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Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto-ESNEC

Licenciatura em Finanças

Cadeira: Analise Financeira

Tema: Resolução de aulas praticas

IIo Semestre/IIIo Nível-PL

Discentes:

Óscar Muhate Docente:

Amâncio Benedito

Chibuto, Agosto de 2023


AULA PRATICA I

Nro 1

a) Rivalidade entre os concorrentes


A partir do momento em que uma ou mais empresas deteta alguma oportunidade para
melhorar a sua posição dentro de um sector, ou quando sentem uma pressão competitiva
vindo de outras empresas, passa a existir então rivalidade. A intensidade da rivalidade
depende da interação de vários fatores estruturais. São eles: concorrentes numerosos ou
equilibrados; crescimento lento do sector; custos fixos ou de armazenamento altos; ausência
de diferenciação ou custo de mudança; capacidade aumentada em grandes incrementos;
concorrentes divergentes, ou seja, diferentes quanto a suas origens, a sua personalidade, a
suas estratégias; grandes interesses estratégicos; barreiras de saídas elevadas, as quais podem
ser fatores económicos, estratégicos ou emocionais.

Ameaça de produtos substitutos


Todas as empresas componentes de um sector estão a competir, em termos amplos, com
sectores que produzem bens substitutos, os quais representam alternativas satisfatórias às
necessidades semelhantes dos consumidores, diferindo em características específicas. Os
substitutos diminuem os retornos potenciais de um sector, estabelecendo um teto nos preços
que as empresas podem cobrar. Quanto mais atrativa a alternativa de preço-desempenho
oferecida pelos produtos substitutos, mais intensa será a pressão sobre a rentabilidade do
sector.

Poder de negociação dos fornecedores


O poder de negociação dos fornecedores refere-se ao poder de negociação que estes têm
sobre os participantes de um sector ameaçando reduzir a qualidade ou aumentar o preço dos
produtos ou serviços fornecidos. Quanto maior o poder dos fornecedores, mais eles são
capazes de extrair a rentabilidade de um sector que é incapaz de repassar os aumentos de
custos em seus próprios negócios. Um grupo fornecedor é poderoso quando ocorre o
seguinte: é dominado por poucas companhias e é mais concentrado do que a indústria a qual
fornece; não está obrigado a enfrentar fornecedores de produtos substitutos; o sector não é um
cliente relevante para o grupo fornecedor; o produto fornecido constitui um importante
insumo para o negócio do comprador; os produtos fornecidos pelo grupo são diferenciados ou
o grupo desenvolveu custos de mudança a serem enfrentados pelos compradores; o grupo de
fornecedores constitui uma ameaça de integração para frente, ou seja, são capazes de
tornarem-se seus próprios clientes.

Ameaça de novas empresas entrantes

A ameaça de novas empresas entrantes existe do desejo que estas possuem em abocanhar
uma parcela do mercado e frequentemente recursos substanciais. O resultado disto são as
quedas nos preços de determinado produto ou serviço comercializado pelos concorrentes já
estabelecidos, e também os custos destes participantes pode ser inflacionado, reduzindo
assim, a rentabilidade. A ameaça de entrada depende das barreiras à entrada imposta pelos
concorrentes do sector, e também da reação que o novo concorrente espera da parte destes
antigos concorrentes. Quando as barreiras são altas, provavelmente o recém-ingresso no
sector sofrerá retaliação acirrada dos concorrentes como maneira de se defenderem, e logo, a
ameaça de entrada torna-se pequena.
Poder de negociação dos compradores
O poder de negociação dos compradores influencia a rentabilidade de um sector à medida que
os compradores jogam os preços para baixo, barganhando por mais serviços ou uma melhor
qualidade e, fazendo com que os concorrentes fiquem uns contra os outros.

b) Na minha opinião posso dizer que não atuam da mesma forma em todas industrias porque
uma indústria não atrativa possui poucas barreiras à entrada de novos concorrentes,
fornecedores e compradores com sólidas posições de negociação, intensas ameaças
competitivas de produtos substitutos, e uma intensa rivalidade entre concorrentes já
existentes, ao passo que sectores mais atrativos geralmente possuem características
opostas a estas descritas.
c) Para um analista e relevante conhecer essas forcas porque através delas o analista pode de
uma certa forma analisar como criar barreira entre novos concorrentes, analisar o poer de
barganha dos fornecedores, etc. Para com isso saber a situação de uma determinada
empresa independentemente do tamanho desta empresa.

Nro 2

a) O risco de negócio, também designado de risco operacional, tem que ver com aquele
conjunto de riscos que a empresa assume voluntariamente com o intuito de obter uma
vantagem competitiva face aos concorrentes e, assim, criar valor para os seus acionistas ao
passo que o risco financeiro está associado a perdas decorrentes de alterações nos mercados
financeiros. Movimentos em variáveis financeiras como as taxas de juro ou as taxas de
câmbio criam riscos para a maior parte das empresas, uma vez que afetam o valor dos seus
ativos e passivos.

b) Os fatores que originam o risco de negócio são:

Controles governamentais;

Sectores em estagnação;

Sazonalidade;

Monopólio;

Efeitos económicos, etc.

d) Risco específico da empresa, Risco de mercado, Risco contínuo, Risco ocasional e Risco
estratégico.

Nro 3

Os fatores que afetam a variabilidade dos resultados operacionais são:

 Rentabilidade dos capitais;


 Valor criado pela gestão;
 Equilíbrio Financeiro;
 Crescimento; e
 Risco.

Nro 4

Matriz de atratividade da indústria e posição concorrencial


A matriz GE é dividida em três áreas; UNs fortes, nas quais a empresa deveria investir,
fazendo-as crescer; UNs médias em termos de atratividade geral, onde empresa deverá
manter seu nível de investimentos nestas UNs. E as Uns com um nível geral de atratividade
baixo, onde a empresa deveria pensar seriamente em descarta-las. A administração também
deveria planejar as posições projetadas das UNs com e sem mudanças de estratégia.
Comparando as matrizes de negócios atuais e as projetadas, a administração pode identificar
os principais problemas estratégicos e oportunidades que tem de enfrentar.

Nro 5

Em economia, a teoria das vantagens comparativas (ou princípio da vantagens comparativas)


explica porque o comércio entre dois países, regiões ou pessoas pode ser benéfico, mesmo
quando um deles é mais produtivo na fabricação de todos os bens. O que importa aqui não é o
custo absoluto de produção, mas a razão de produtividade que cada país possui. O conceito
é muito importante para a teoria do comércio internacional moderno.

Pela teoria das vantagens comparativas, mesmo que um país não possua vantagem absoluta,
ele pode especializar-se nos setores em que apresenta vantagem comparativa.

Nro 6

Cadeia de valores e o conjunto de atividades desenvolvidas ao longo do processo de conceção


e produção de modo que o produto chegue ao cliente de melhor forma possível.

PARTE II
1. R: A alta direção da empresa precisa de informações resumidas que possibilitem as
tomadas de decisão mais rápidas e eficazes, enquanto as gerências intermediárias
necessitarão de informações detalhadas sobre áreas que estão sob sua responsabilidade.
Assim, o principal usuário das informações contábeis é, ou pelo menos deveria ser, a
própria empresa.
Há ainda vários outros usuários externos como os acionistas, investidores, bancos e
instituições financeiras, fornecedores e clientes, governo e órgãos governamentais,
sindicatos e associações de classe. Sobre o meu grau de interesse pela análise financeira
posso dizer que tenho um interesse elevado porque pretendo futuramente avaliar a
rentabilidade das empresas, olhando para a situação atual e futura da empresa.

2. R: Os documentos chaves para a análise financeira de uma empresa são:


 Balanco Patrimonial;
 Demonstração de resultados líquidos; e
 Demonstração dos fluxos de caixa.
3. R: Características desejáveis de informação financeira:
 Relevância;
 Compreensibilidade;
 Fiabilidade; e
 Comparabilidade.
4. Diferença entre balanco patrimonial, financeiro e contabilístico:
Balanço Patrimonial, uma das principais peças de análise financeira, no entendimento
de Pereira da Silva (2010, p. 74), retrata a posição patrimonial da empresa em
determinado momento, composta por bens, direitos e obrigações.
Balanco Financeiro e um relatório também conhecido como “Balanco Patrimonial” que
compara as receitas, despesas, recebimentos, pagamentos e saldo dentro de um
determinado período.
Balanco contabilístico e um recurso extremamente importante para saber a situação
financeira de uma empresa.
5. Os ciclos financeiros de uma empresa incluem o ciclo operacional e ciclo de caixa:
Ciclo Operacional – E o período de tempo necessário para que a empresa converta seus
recursos em produtos ou serviços acabados, vende esses produtos ou serviços e recebe o
pagamento dos clientes. Inicia-se com a compra de matérias-primas e termina com a
cobrança das vendas.
Ciclo de Caixa – E o período de tempo entre o desembolso para pagar fornecedores e
recebimento dos valores das vendas. Inicia-se com a saída para pagar as despesas
operacionais e termina com a entrada de caixa proveniente das vendas.

6. Formas de análise de Balanco:

Análise Vertical

Segundo Pereira da Silva (2010, p. 199), o primeiro propósito da análise vertical (AV) é
mostrar a participação relativa de cada item de uma demonstração contábil em relação a
determinado referencial. O percentual de cada conta revela sua real importância no conjunto.
No entendimento de Iudícibus (2010, p. 86), este tipo de análise é importante para avaliar a
estrutura da composição de itens e sua evolução no tempo.

Análise Horizontal

Já na análise horizontal (AH), no entendimento de Pereira da Silva (2010, p. 205), o


propósito é permitir o exame da evolução histórica de cada uma das contas de uma série que
compõe as demonstrações financeiras em relação à demonstração anterior e/ou em relação a
uma demonstração financeira básica, geralmente a mais antiga da série. A evolução de cada
conta mostra os caminhos trilhados pela empresa e as possíveis tendências.

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