1) O documento discute o livro "A Imaginação de Marketing" e conceitos como diferenciação de produtos, ciclo de vida do produto e industrialização de serviços.
2) Ele argumenta que o propósito de uma empresa deve ser criar e manter clientes através de satisfazer suas necessidades, e não apenas buscar lucro.
3) Também aborda como a globalização e padronização levam empresas a venderem produtos semelhantes em mercados em todo o mundo para obter economias de escala.
1) O documento discute o livro "A Imaginação de Marketing" e conceitos como diferenciação de produtos, ciclo de vida do produto e industrialização de serviços.
2) Ele argumenta que o propósito de uma empresa deve ser criar e manter clientes através de satisfazer suas necessidades, e não apenas buscar lucro.
3) Também aborda como a globalização e padronização levam empresas a venderem produtos semelhantes em mercados em todo o mundo para obter economias de escala.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia online no Scribd
1) O documento discute o livro "A Imaginação de Marketing" e conceitos como diferenciação de produtos, ciclo de vida do produto e industrialização de serviços.
2) Ele argumenta que o propósito de uma empresa deve ser criar e manter clientes através de satisfazer suas necessidades, e não apenas buscar lucro.
3) Também aborda como a globalização e padronização levam empresas a venderem produtos semelhantes em mercados em todo o mundo para obter economias de escala.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Centro Sócio-Econômico Departamento de Ciências da Administração Estratégia Mercadológica - 2010-2
Position Paper
“A Imaginação de Marketing”
Examina estratégias que renderam excelentes resultados para a IBM,
General Motors, Revlon, McDonald's, Xerox e outros gigantes empresariais. Trata-se de obra de consulta obrigatória aos que desejam utilizar o marketing como uma poderosa ferramenta de análise para o desenvolvimento de novos negócios. O livro aborda inclusive o famoso artigo "Miopia em marketing", além de outros temas como: a industrialização de serviços, diferenciação, ciclo de vida do produto, imitação inovativa, marketing e seus dissabores, entre outros. Todo administrado busca soluções rápidas e mágicas para problemas perturbadores, buscando o alívio rápido das aflições e a redução dos riscos do futuro incerto, eles também acabam sendo vulneráveis as alegações das pessoas “de fora”. Diante deste cenário “A imaginação de marketing”, por meio dos cases, busca refletir que a maneira de lidar com “quais são as novidades”, é principalmente estar bem informado e pensar direito. No mundo dos negócios há uma variedade de fórmulas conflitantes de sucesso oferecido por seus profissionais e professores. No caso dos profissionais, são explicações de “como fazemos”, transformam-se em filósofos para indicar como os outros deveriam agir. Por outro lado, os professores vão além das explicações, abordando conceitos, análises, teorias, as quais acabam nos convertendo em consultores na maioria das vezes inconsistentes. Estas profissões são muito respeitáveis e possuem suas verdades, porém acabam diminuindo sua reputação quando, quando um invade demasiadamente a área da outra. De acordo com os professores os requisitos de sucesso competitivo são: 1. O propósito de uma empresa é criar e manter clientes. 2. Para isso é necessário produzir e entregar os bens/serviços que eles querem e valorizam, a preço razoável e condições atrativas, ao número de clientes suficientemente grande. 3. Para dar continuidade as receitas produzidas deverão exceder os custos, e as quantidades produzidas deverão ser suficientes e regulares, a fim de atrais e manter investidores. 4. Nada do que foi citado até então deve ser feito por instinto ou acidente. 5. Em todos os casos deve haver um sistema de recompensar, auditorias e controles, para garantir que o que foi intencionado seja feito com qualidade.
É evasivo dizer que o propósito de uma empresa é ganhar dinheiro, pois
é como afirmar que o propósito da vida é comer, e o lucro deve ser visto como um requisito, e não como um propósito, pois pode ser obtido até mesmo de forma ilícita. A visão de marketing do processo empresarial mais coerente é: que o propósito de uma empresa é criar e manter clientes, por levar a necessidade de descobrir o que elas realmente desejam, e assim, tentar atender a estes desejos e valores. Isto proporciona uma orientação específica e tem mérito moral. Após a divulgação do artigo Miopia de Marketing, as estratégias de marketing foram vistas de forma que todas as energias deveriam ser dirigidas à satisfação do consumidor, e nada mais. O resto seria feito de acordo com o bom senso. Anos mais tarde o autor propôs “a matriz de marketing”, uma proposta mais sensata, onde se focava nos objetivos empresariais, estabelecendo um equilíbrio necessário, com algum nível aceitável de risco, das condições do ambiente externo com as condições do ambiente interno. Um dos grandes fatores que levaram à globalização é a tecnologia que é uma poderosa força que impele o mundo a um púnico ponto convergente. O resultado é uma nova realidade comercial - o surgimento explosivo de mercados globais para produtos globalmente padronizados, mercados gigantescos em escala mundial. As empresas orientadas para esta realidade, geralmente são as multinacionais, as quais têm presença operacional nos mercados de outros países. Estas geram enormes economias de escala em produção, distribuição, marketing e administração. Pois traduzem essas coisas em preços mundialmente reduzidos, devastando a concorrência. A corporação multinacional difere da global, sendo que a primeira opera em numerosos países, ajustando-se com especiais cuidados, o que aumenta relativamente os custos. Por outro lado a segunda opera com constância, por isso seus custos são mais baixos, enxerga o mundo como uma única entidade idêntica, ela sempre faz e vende a mesmas coisas, da mesma forma. As empresas possuem linhas de produtos direcionados a determinados segmentos, com isso elas padronizam o que fazem dentro do seu mercado escolhido. O sucesso dessas empresas, em um mundo cujas carências se tornam mais homogeneizadas, está no estilo estratégico e operacional, o qual deve buscar oportunidades de vender a segmentos semelhantes no mundo inteiro. Assim a estratégia de padronização busca a economia de escala expandindo seu mercado com preços agressivamente baixos. Assim, dois vetores operam simultaneamente para impelir o mundo: o vetor da tecnologia e o da globalização. O primeiro ajuda poderosamente a moldar as preferências humanas. O segundo molda as realidades econômicas. Com as preferências convergindo os mercados são moldados em magnitudes que permitam grandes economias de escala. O autor aborda a industrialização dos serviços, sendo os supermercados o seu maior representante, em substituição das antigas modalidades, deslocadas por novas eficiências, custos mais baixos, e maior satisfação do cliente. O serviço pode ser industrializado por três maneiras: via tecnologias duras, tecnologias moles, e tecnologias híbridas. Nas tecnologias duras as pessoas são substituídas por maquinários, ferramentas e outros artefatos tangíveis. As tecnologias moles substituem os serviços individuais por sistemas organizados e preparados de antemão, como os estabelecimentos de auto- serviço, venda de pacotes de viagens, etc. Tecnologias hibridas combinam equipamentos duros com sistemas de industriais cuidadosamente planejados, a fim de aumentar a eficiência e eficácia na prestação do serviço, como: itinerário e entrega de caminhões de concreto já misturado, controlado por rádio. O autor afirma que a racionalidade gerencial incorporada na imaginação prática, que vemos exercida tão efetivamente em todas as áreas de fabricação, pode, ser houver esforços, ser aplicada com resultados igualmente generosos nas indústrias de serviços. Quanto à diferenciação o autor coloca que todos os bens e serviços podem ser diferenciados. Sendo que nos bens de consumo e nos industriais, a distinção competitiva é visivelmente procurada através de características distintivas do produto, algumas visuais, cosmeticamente implicadas, ou que prometem resultados ou valores diferentes daqueles prometidos pelos concorrentes. Em casos de produtos genéricos é indiferenciável que o produto “oferecido” faça a diferença na conquista do cliente e o produto “entregue” na manutenção dessa clientela. Habitualmente supõe-se que a mercadoria indiferenciada seja extremamente sensível ao preço, porém isso raramente é verdade, pois nada está isento de outras considerações. O preço pode até ser poderoso, mas não é automaticamente suficiente. Um produto pode possuir diferentes gamas de possibilidade, que são: • Produto genérico – é a “coisa” substantiva, rudimentar. Sem o qual não existe a possibilidade de entrar no mercado. Ex: para o produtor de aço é o aço em si. • Produto esperado – abrange também o anterior, representa as expectativas mínimas do cliente, pois cada cliente tem as condições mínimas para comprar que excedem o produto genérico em si. • Produto aumentado – Abrange todos os anteriores. A diferenciação não se esgota dando-se ao cliente o que ele espera, pois o que ele espera pode ser aumentado, oferecendo mais. É uma condição única de mercados relativamente maduros ou de clientes sofisticados. • Produto potencial – consiste em tudo potencialmente viável e capaz de atrair e manter clientes, diferentemente do produto aumentado que indica tudo que está sendo feito, o potencial refere-se ao que resta ser feito, dentro do possível. A imaginação de marketing é o ponto de partida do êxito em marketing, pois foca na capacidade especial que tem de entender clientes e seus problemas, e pelos meios de empolgar sua atenção e seus hábitos. Afirma que as pessoas não compram coisas, mas soluções para problemas. A imaginação salta do óbvio para o significativo que está na sugestão do que fazer, neste caso busca descobrir quais problemas as pessoas estão tentando resolver. A diferenciação representa uma resposta imaginativa à existência de clientes potenciais, diferençar eficazmente uma oferta implica saber efetivamente o que impulsiona e atrai clientes e como essas diferenças podem ser reunidas em segmentos comercialmente significativos. Pois o truque é saber converter oportunidades em resultados oportunos, ou seja, conseguir vantagem sobre os demais concorrentes. Se o propósito da empresa está definido em termos de marketing, voltado em conseguir e manter clientes, por conseguinte, instala o marketing no centro do planejamento estratégico da empresa. O planejamento estratégico implica em definir o que deve ser feito e a alocação de recursos para sua maximização. Ele está enraizado em questões de marketing, na necessidade de responder àquelas realidades que são requisitos intransigentes do mercado. A miopia em marketing é a visão curta de muitas empresas, que as impede de definir adequadamente suas possibilidades de mercado. Em todos os casos, a razão pela qual o desenvolvimento é ameaçado, retardado ou detido não é porque o mercado está saturado. É porque houve uma falha administrativa. A razão desta falha ocorre na definição equivocada de seu ramo de atividade e na demasiada preocupação com o cliente em relação ao produto/serviços. As empresas bem sucedidas buscam a excelência em seus produtos/serviços, procuram fidelizar os seus clientes; ou seja, se preocupam intensamente em satisfazer as suas necessidades e desejos. Por ora talvez seja interessante mostrar o que uma administração com o espírito totalmente voltado para o cliente pode fazer para manter em desenvolvimento um setor de rápida expansão, mesmo depois de esgotadas as oportunidades óbvias e a quantidade prodigiosa de novos produtos que colocam êxito no mercado. Em resumo, a organização precisa aprender a considerar sua função, não a produção de bens ou serviços, mas a aquisição de clientes, a realização de coisas que levarão as pessoas a querer trabalhar com ela. Ao próprio dirigente máximo cabe obrigatoriamente a responsabilidade pela criação deste ambiente, deste ponto de vista, desta atitude, desta aspiração. Ele próprio deve lançar o estilo da companhia, sua orientação e suas metas. Isto significa que ele precisa saber exatamente para onde ele mesmo deseja ir, assegurando-se de que a organização toda esteja entusiasmadamente ciente disso.
O Manual do Evangelista de Marketing: Como promover os seus produtos, as suas ideias ou a sua empresa utilizando os princípios do evangelista de marketing