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Engenharia

Econômica
AULA nº 02

Construção de um Fluxo
de Caixa
Número do
Curriculo Lattes: 4232311608079141
E-mail: calr.1949@gmail.com
Ao investir num projeto, a empresa espera que seus resultados
futuros sejam melhores que os resultados que conseguiria sem o
novo investimento.

Nesse caminho são apresentados os conceitos de depreciação, ganho de


capital, capital de giro.
Conceitos
Iniciais
Qualquer projeto individual que venha a ser proposto, hoje em dia,
quer seja a uma empresa potencialmente interessada no mesmo,
quer seja órgão possivelmente financiador do projeto, terá um
estudo de Viabilidade Técnico Econômico a respaldá-lo.

Deve-se prever as receitas correspondentes, associando-as a


instantes futuros, no tempo.

O objetivo de prever receitas, é a geração futura de caixa.


Podemos dizer que um projeto de investimento é gerado a
partir de um objetivo da empresa:

✓Aumentar a receita;
✓Aumentar o lucro;
✓Diminuir custo;
✓Manter o lucro, etc.
Ainda podemos destacar:

Aplicação Financeira: é o emprego de dinheiro em alguma


opção financeira para receber um retorno, conforme prazos e
juros acordados.

Empréstimo: é o recebimento de dinheiro, sem fim específico de


aplicação, para ser devolvido conforme prazos e juros acordados.

Financiamento: é o recebimento de dinheiro, com fim específico de


aplicação, para ser devolvido conforme prazos e juros acordados.
Classificação dos
Projetos
de Investimento
Quando classificamos um projeto temos a intenção de
facilitar a construção do fluxo de caixa.

Como já foi visto, podemos apresentar os seguintes tipos de


projetos:

✓ Projetos para substituição;


✓ Projetos para expansão;
✓ Projetos para lançamento de novos produtos;
✓ Projetos obrigatórios.
✓ Projetos para substituição.
São projetos orientados para a substituição de equipamentos,
sistemas, etc.
Algumas vezes, essas substituições podem-se tornar obrigatórias
para a empresa continuar no mercado.

✓ Projetos para expansão.


São projetos orientados para aumento de vendas das linhas existentes
de produtos. É o caso de iniciar as vendas de um produto existente em
áreas ainda não atendidas dentro e fora do pais.
✓ Projetos para lançamento de novos produtos.
São projetos orientados para o lançamento de um novo
produto, seja no mercado regularmente atendido ou em novos
mercados.

✓ Projetos obrigatórios.
São projetos orientados para atender exigências legais, como:

• Exigências derivadas de novas regras de controle ambiental como


é o caso de poluição sonora, do ar, das águas etc.
Ainda podemos analisar projetos para aumentar o lucro ou
projetos para manter o lucro.
✓Projetos para aumentar o lucro:
• Projetos de expansão;
• Projetos para melhorar os produtos existente;
• Redução dos custos atuais.

✓Projetos para manter o lucro:


• Substituição de equipamentos ou instalações;
• Atendimento de acordos ou leis.
Os executivos de uma empresa e de algumas áreas da empresa
tem duas premissas que ajudam a orientar seu desempenho:

✓Manter os padrões existentes;


✓Criar e implantar melhores padrões.
✓Manter padrões existentes:
• Controlar as atividades correntes conforme planejamento:
previsões de vendas atendidas conforme as metas
traçadas; manter ou minimizar custos; quantidade e
qualidade dos recursos mantidos, etc.

✓Criar e implantar melhores padrões:


• Esses padrões podem ser originados de uma mudança indesejável
nos padrões estabelecidos; ou

• Uma atitude sistemática do administrador.


Fluxo de Caixa
Incremental
O fluxo de caixa de um projeto de um investimento permite
que se estimem os valores de entradas e saídas previstas de
caixa.

Entende-se também como fluxo de caixa a diferença entre as entradas e


saídas de caixa associada a um projeto ou empreendimento, durante um
determinado período de tempo.

As entradas de caixa representam os valores estimados das vendas a


vista, dos recebimentos das vendas a prazo realizadas em períodos
anteriores e outros recebimentos não provenientes de vendas, como:
• Recebimento de dividendos, recebimentos de juros;
• Venda de ativo fixo;
• Venda de ações ou títulos da empresa;
• Alugueis etc.

As saídas de caixa representam os valores estimados dos


pagamentos realizados no período considerado.

Entre estes, os mais comuns são:


• Compras a vista;
• Pagamento de duplicatas;
• Pagamento de salários;
• Impostos, juros e dividendos;
• Amortização de empréstimos;
• Recompra de ações;
• Pagamento de alugueis e de leasing ;
• Aquisição de ativo fixo etc.
Podemos destacar a fase importante na análise de uma
oportunidade potencial de investimento é a construção de seu
fluxo de caixa.
Devem-se estimar os resultados futuros da empresa a partir de
um investimento inicial.

Como já foi dito, é bom ter presente que durante essa análise o
investimento ainda não aconteceu, são puramente estimativas.

Sabemos que nessa fase participam os departamentos da empresa


diretamente envolvidos com o projeto.
Existem duas formas de obtenção do fluxo de caixa:

✓Direta;
• O fluxo de caixa na forma direta, tem como base a
estimativa dos valores previstos para recebimento e
pagamento futuros.

A única restrição deste método é a necessidade de estimar a


Demonstração de Resultado do Exercício para obtenção
de Imposto de Renda.
✓Indireta.
• Enquanto o fluxo de caixa na forma indireto, será
estimado partindo-se da Demonstração do Resultado
do Exercício - DRE.

De uma forma ou de outra – direta ou indireta – para estimação do


fluxo de caixa deverão ser levadas em consideração as observações
apresentadas a seguir, entre outras:
• Quando necessário a utilização de preços de transferências, deve-se adotar,
preferencialmente, preços baseados em valores de mercado;

• O Imposto de Renda - IR somente deverá ser considerado para o fluxo de caixa


somente quando ocorrer o pagamento, dado que a apuração do imposto não
representa o efetivo desembolso;
✓ Na prática, observa-se com frequência estimativas do fluxo
de caixa efetuadas de forma enviesada;

✓ Deverão ser consideradas as variações no capital de giro


ocorridas em cada período;

✓ Os custos indiretos somente devem ser considerados no projeto


quando decorrente do investimento proposto. Desta forma, somente
os custos indiretos incrementais serão considerados.
Na fase preliminar do projeto, participam alguns departamentos
envolvido com o projeto:

✓Marketing;
✓Vendas;
✓Produção;
✓Compras;
✓Projeto & Desenvolvimento, etc.
Temos que estar ciente que, quanto maior for o tamanho do
projeto e a sua complexidade, maiores serão as dificuldades de
realizar as estimativas e, portanto, maiores serão as fontes de
erro dessas estimativas.

A essência do fluxo de caixa incremental é quando os dirigentes


da empresa analisam a possibilidade de investir, esperam que os
resultados futuros da empresa investindo num novo projeto sejam
melhores que os resultados teriam sem realizar esse novo
investimento.
Essa ideia podemos representá-la nas duas fases seguintes:

✓ A diferença entre o fluxo de caixa da empresa com investimento


e o fluxo de caixa sem investimento em cada período durante a
duração do projeto, gerará o fluxo de caixa incremental
causado pelo projeto em cada período, isto é:

 FC t = FC t com investimento − FC t sem investimento

Já conhecemos como funciona um fluxo de caixa incremental em


modos práticos.
✓ O VPL do fluxo de caixa incremental deve ser positivo.
n
VPL (ik ; n) =   FCt  (1 + ik )  0
−t

t =0
Como já foi visto anteriormente:

✓ O capital investido será recuperado e remunerado uma taxa igual a


do custo de capital;
✓ Ainda o projeto gerará um lucro extra igual, na data zero, ao valor
do VPL.
A obtenção do fluxo de caixa incremental pode ser realizado
por dois procedimento diferente, devendo-se obter nos dois
casos o mesmo resultado:

✓ A partir dos fluxos de caixa da empresa com e sem investimento. Após a


elaboração dos dois fluxo de caixa, calcula-se o fluxo de caixa
incremental;

✓ Desenvolvendo os fluxos de capitais relevantes. Este procedimento é


mais simples, considera apenas os fluxos de capitais relevantes do
próprio investimento que realmente impactam os resultados da
empresa;
✓ O fluxo de caixa incremental do projeto é influenciado
pela contribuição de dois grandes grupos:

• As atividades operacionais;
• Atividades dos investimentos.
Fluxo de Caixa
Relevante
Um fluxo de caixa incremental pode ser obtido a partir dos
fluxos de caixa relevantes do projeto de investimento.

Este procedimento é mais simples de realizar, pois é necessário coletar,


apenas, as informações dos fluxos de caixa decorrentes do próprio
projeto de investimento que contribuem de forma positiva ou
negativa, que denominamos como fluxo de capitais relevantes.

Para facilitar a compreensão, a seguir apresentaremos as características


dos fluxos de capitais relevantes de acordo com a sua origem.
Resumindo, os tipos de fluxos de caixa relevantes,
podem ser:

✓Fluxo de capitais positivos:

• Receitas incrementais;
• Redução de custos;
• Valor residual;
• Recuperação de capital de giro.
✓Fluxo de capitais negativos:

• Investimento inicial;
• Investimento de capital de giro;
• Despesas de manutenção;
• Custo de manufatura e operação;
• Tributação.
Investimento e
Valor Residual
Os investimentos se referem à compra de terrenos,
equipamentos, construção de prédios, etc, e
necessidade de capital de giro.

Portanto, os itens de investimento são:

✓ Investimento para compra de ativos, em geral, acontecendo na


data 0;
✓ Valor residual do investimento, acontecendo na data terminal n
do projeto;
✓ Investimento em capital de giro, em geral, acontecendo na data 0
e permanecendo constante durante toda a duração do projeto;
✓ Recuperação de capital de giro, acontecendo na data terminal n
do projeto.
Investimento
Geralmente, em um projeto de investimento direcionado para o
aumento de lucro da empresa, existirá uma saída de capital
inicial para compra de equipamento ou outros ativos, incluindo
as despesas de frete, seguro e instalação.

De uma forma geral, investimento é todo dispêndio de capital que pode ser
recuperado, usando normas: por exemplo: as regras de depreciação; modelo de
amortização.

Resumindo, o investimento relevante estará formado pela soma de


todos os pagamentos que serão realizados para deixar o equipamento
em condições corretas de começar a produzir.
Fluxo de Caixa do Investimento na data 0
(-) Valor do(s) novo(s) ativo(s), incluindo: frete, seguro, etc.
(-) Instalação (materiais, mão-de-obra, etc.)
(-) Despesas de treinamento, etc.
(+) Venda do(s) equipamento(s) substituídos(s).
(-/+) Tributação da venda do(s) equipament(s) substituído(s)
(=) Investimento relevante na data 0
Algumas características:
✓ Se o investimento está relacionado à substituição de um
equipamento, o valor recebido pela venda do equipamento
substituído ajudará na formação do capital necessário para o
investimento inicial.

✓ Há casos, que surge algumas despesas, como:


• Desmontagem do equipamento;
• Pequenos reparos, afim de melhorar a aparência
do equipamento;
• Frete, etc.
• Equipamento substituído tem valor residual contábil e um
valor de mercado, isto é, para continuar realizando o mesmo
serviço ou simples sucata.

A Receita Federal exige que a empresa adicione custos de instalação ao


preço de compra de um ativo para determinar seu valor depreciável, que é
lançado na despesa por um período de anos.
AULA nº 02

Teste de Aprendizagem
Sistemática
de Cálculo.
Uma empresa realiza um projeto de investimento que exige que
sejam realizados investimentos em diversos equipamentos no valor
total igual R$1.000.000,00. Para instalação desses ativos será
necessário desembolsar em materiais e mão de obra os valores
R$250.000,00 e R$100.000,00, respectivamente.

Por se tratar de uma instalação que inclui tecnologia de ponta, o


pessoal de operação e manutenção deverá receber um treinamento
especial no valor total de R$85.000,00. Considerando que todas essas
atividades acontecem na data 0 do fluxo de caixa, pede-se obter o
valor do investimento relevante na data inicial.
Fluxo de Caixa do Investimento na data 0 Valor (R$)
(-) Valor do(s) novo(s) ativo(s), incluindo: frete, seguro, etc. 1.000.000,00
(-) Instalação - Materiais 250.000,00
(-) Instalação - Mão de Obra 100.000,00
(-) despesa de treinamento 85.000,00
(+) Venda do(s) equipamento(s) substituídos(s).
(-/+) Tributação da venda do(s) equipament(s) substituído(s)
(=) Investimento relevante na data 0 1.435.000,00
Proposta para Elaboração
de um Projeto de
Investimento
Custo e Lucros Gerais

Discriminação Valor (R$)


Empreendimento (X) Empreendimento (Y)

Custo de estudo do projeto 25.000,00 20.000,00


Construção e edificações 100.000,00 100.000,00
Estrada de acesso 100.000,00 70.000,00
Prep. de frente de serviço 60.000,00 40.000,00
Custo de manutenção* 15,00% 15,00%
Preço por ton. do minério 9.500,00 9.500,00
Despesa de Venda** 10,00% 10,00%
Despesa Administrativa*** 2,50% 2,50%

* Ao ano do valor dos equipamentos utilizados.


** A alíquota de despesa de venda incide sobre a receita comercial menos as perdas.
*** Alíquota de despesa administrativa incide sobre a receita comercial menos a perda
Obs. O preço deste minério será inflacionado conforme a variação do dólar.
EMPRESA: CM Consultoria Matemática
RESUMO DO QUADRO DE USO E FONTES

EMPREENDIMENTO X

DISCRIMINAÇÃO INVESTIMENTO INICIAL


USOS 1 Trimestre 2 Trimestre 3 Trimestre 4 Trimestre Total %

INVERSÕES FIXAS 285.000,00 100% 1.252.750,00 100% 515.000,00 100% 1.250.000,00 3.302.750,00 100%
Investimento Financiáveis
Custo de Estudo do Projeto 25.000,00 8,77% 25.000,09 0,76%
Construção e Edificações 100.000,00 35,09% 100.000,35 3,03%
Estrada de Acesso 100.000,00 35,09% 100.000,35 3,03%
Prep. de Frente de Serviço 60.000,00 21,05% 60.000,21 1,82%
Máquinas e Equipamentos 1.112.750,00 88,82% 500.000,00 97,09% 1.612.750,89 48,83%
Material para Escritório 60.000,00 4,79% 60.000,05 1,82%
Central Telefônica 15.000,00 2,91% 15.000,00 0,45%
0,00%
Investimentos Não-Financiáveis 0,00%
Terrenos
Veículos 80.000,00 6,39% 80.000,00 2,42%

INVERSÕES FINANCEIRAS 1.250.000,00 100% 1.250.000,00 37,85%


Capital de Giro 1.250.000,00 100% 1.250.000,00 37,85%

FONTES 1 Trimestre 2 Trimestre 3 Trimestre 4 Trimestre Total %

285.000,00 1.252.750,00 100% 515.000,00 100% 1.250.000,00 100% 3.302.750,00 100%


Recursos Próprios 236.019,00 18,84% 500.000,00 97,09% 1.250.000,00 100% 1.986.019,00 60%

Sistema BNDES 285.000,00 1.016.731,00 81,16% 15.000,00 2,91% 1.316.731,00 40%


Empresa; CM Consultoria Matemática

RESUMO DO QUADRO DE USO E FONTES

EMPREENDIMENTO Y

DISCRIMINAÇÃO INVESTIMENTO INICIAL


USOS 1 Trimestre 2 Trimestre 3 Trimestre 4 Trimestre Total %

INVERSÕES FIXAS 230.000,00 100% 1.252.750,00 100% 515.000,00 100% 1.500.000,00 3.497.750,00 100%
Investimentos Financiáveis
Custo de Estudo do Projeto 20.000,00 8,70% 20.000,09 0,57%
Construção e Edificações 100.000,00 43,48% 100.000,43 2,86%
Estrada de Acesso 70.000,00 30,43% 70.000,30 2,00%
Prep. de Frente de Serviço 40.000,00 17,39% 40.000,17 1,14%
Máquinas e Equipamentos 1.112.750,00 88,82% 500.000,00 97,09% 1.612.750,89 46,11%
Material para Escritório 60.000,00 4,79% 60.000,05 1,72%
Central Telefônica 15.000,00 2,91% 15.000,00 0,43%
0,00%
Investimentos Não-Financiáveis
Terrenos
Veículos 80.000,00 6,39% 80.000,06 2,29%

INVERSÕES FINANCEIRAS 1.500.000,00 100% 1.500.000,00 42,88%


Capital de Giro 1.500.000,00 100% 1.500.000,00 42,88%

FONTES 1 Trimestre 2 Trimestre 3 Trimestre 4 Trimestre Total %

230.000,00 100% 1.252.750,00 100% 515.000,00 100% 1.500.000,00 100% 3.497.750,00 100%
Recursos Próprios 583.650,00 46,59% 15.000,00 2,91% 1.500.000,00 100% 2.098.650,00 60%

Sistema BNDES 230.000,00 100% 669.100,00 53,41% 500.000,00 97,09% 1.399.100,00 40%
AULA nº 02

Teste de Aprendizagem
Uma empresa está sendo planejada para fabricar brinquedos
eletrônicos. Os investimentos iniciais relacionados são: terrenos:
R$1.000.000,00; construções R$3.000.000,00; 20 equipamentos
de valor unitário: R$100.000,00; móveis utensílios:
R$500.000,00; 10 veículos de valor médios unitários:
R$50.000,00.

A empresa tenciona ter um custo operacional mensal com empregado,


materiais, administração, propaganda etc., igual a R$1.000.000,00; a
pesquisa de mercado revelou que existe probabilidade de um faturamento
que proporcione uma receita mensal no valor de R$2.000.000,00.

Considerando que a taxa nominal de juros é de 48% a.a.c.c.m


e que o período de capitalização é mensal, pergunta-se: qual o
prazo a partir do qual o empreendimento é viável?
Investimento = 1.000.000,00 + 3.000.000.00 + 2.000.000,00 +
+ 500.000,00 + 500.000,00
Investimento = R$ 7.000.000,00

Custo Operacional = R$ 1.000.000,00

Receita Anual = R$ 2.000.000,00


VP
R = R$2.000.000,00

0 1 n

C = R$1.000.000,00

-I = R$ 7.000.000,00
 0,48  
Taxa Efetiva=  1 +  − 1  100 = 4,00 % a.m.
 12  

Sabemos que o empreendimento é viável a partir do instante em que


VPL > 0
 (1 + 0,04 )n − 1 
VPL(4,0 %; n ) = −7.000.000,00 − 1.000.000,00   +
 (1 + 0,04 )  0,4 
n

 (1 + 0,04 )n − 1 
+ 2.000.000,00    =0
 (1 + 0,04 )  0,4 
n

 (1 + 0,04 )n − 1 
VPL(4,0 %; n ) = −7.000.000,00 + 1.000.000,00    = 0
 (1 + 0,04 )  0,4 
n

 (1 + 0,04 )n − 1 
FRP(4,0 %; n ) =   = 7 ,00
 (1 + 0,04 )  0,4 
n
Usando tentativa e erros ou tabelas que consta
coeficientes:

 (1 + 0,04 )8 − 1 
FRP(4,0%;8 ) =   = 6 ,7327
 (1 + 0,04 )  0,4 
8

 (1 + 0,04 )9 − 1 
FRP(4,0%;9 ) =   = 7 ,4353
 (1 + 0,04 )  0,4 
9
7,4353

0,7026
7,0000
0,2673
6,7327
n-8

0 8 n 9 Prazo
9-8=1
Usando uma regra de três:

7,4353 − 6,7327 9 − 8
= ∴
7,000 − 6,7323 𝑛−8
0,7026 1
= ⇒ 0,7026 × 𝑛 − 8 = 0,2673 ∴
0,2673 𝑛 − 8
0,7026. 𝑛 − 5,6208 = 0,2673 ⇔ 0,7026. 𝑛
= 5,6208 + 0,2673 ∴
5,8881
0,7026. 𝑛 = 5.8881 ⇒ 𝑛 = = 8,3758
0,7026
𝑛 = 8 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 e 11dias
Outra maneira
1 − (1 + 𝑖)−𝑛
𝑉𝑃𝐿 4,0 %; 𝑛 =
𝑖

𝑉𝑃𝐿 4,0 %; 𝑛
1+0,04 𝑛 −1 1−(1+0,04)−𝑛
𝐹𝑅𝑃 4,0 %; 𝑛 = = 7,00 ⟹ = 7,0 ∴
1+0,04 𝑛 ×0,4 0,04

𝑉𝑃𝐿 4,0 %; 𝑛
1−(1+0,04)−𝑛
= 7,0 ∴ 1 − (1 + 0,04)−𝑛 = 7,0𝑥0,04 ⟹ 1 − (1,04)−𝑛 = 0,28
0,04

𝑉𝑃𝐿 4,0 %; 𝑛
7,0𝑥0,04 ⟹ −(1,04)−𝑛 = 0,28 − 1 ⟹ −(1,04)−𝑛 =−0,72 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑟 − 1

𝑉𝑃𝐿 4,0 %; 𝑛
7,0𝑥0,04 ⟹ −(1,04)−𝑛 = 0,28 − 1 ⟹ +(1,04)−𝑛 =+0,72
𝑉𝑃𝐿 4,0 %; 𝑛
7,0𝑥0,04 ⟹ −(1,04)−𝑛 = 0,28 − 1 ⟹ +(1,04)−𝑛 =+0,72

Aplicando logaritmo
𝑉𝑃𝐿 4,0 %; 𝑛
7,0𝑥0,04 ⟹ +(1,04)−𝑛 = 0,28 − 1 ⟹ −𝑛𝑙𝑛(1,04)=𝑙𝑛0,72 ⟺ −𝑛0,0392 = −0,3285 𝑥. (−1)

𝑉𝑃𝐿 4,0 %; 𝑛
0,3285
+𝑛0,0392 = +0.3285 ∴ 𝑛 = = 8,3758 𝒏 = 𝟖 𝒎𝒆𝒔𝒆𝒔 𝒆 𝟏𝟏 𝒅𝒊𝒂𝒔.
0,0392
Valor Residual
O fluxo de caixa residual é o fluxo de caixa relevante, resultante
da liquidação de um investimento a longo prazo no final de
sua vida.

Durante a vida útil do projeto, todo equipamento ou instalação


tem um determinado valor monetário.

Esse valor monetário pode ser seu valor contábil ou seu valor de
mercado para continuar realizando o mesmo serviço.
Nem sempre o valor recebido pela venda do bem é o valor
líquido recebido pela empresa.

Como já foi dito, em alguns casos será necessário incluir as


despesas necessárias para deixar o equipamento em
condições de venda. Esse valor terá quer ser diminuindo do
valor conseguindo pela venda.

Ao realizar a venda de um ativo da empresa, terá que ter


cuidado com o impacto tributário.

Este impacto tributário poderá gerar um ganho de capital


líquido ou não.
Ganho de capital é a diferença monetária entre o valor de
mercado (venda do bem) e o valor contábil do um
equipamento.

Este ganho de capital poderá ser positivo ou negativo.

✓ Se o ganho de capital for positivo, a empresa deverá pagar imposto


sobre esse ganho de capital, portanto, o valor recebido pela venda será
menor.
✓ Se o ganho de capital for negativo, a empresa poderá lançar esse
prejuízo como despesa.
• Se empresa tiver imposto a pagar, poderá diminuir desse imposto a
pagar do valor do imposto devido ao prejuízo pela venda do ativo.
Comparando o valor da venda de um equipamento com o
seu correspondente valor contábil, temos as duas
seguintes situações que interessam devido aos seus
impactos tributários.
✓ Ativo totalmente depreciado, valor contábil igual a zero;
✓ Ativo parcialmente depreciado, valor contábil diferente de zero:
• Valor de venda maior que o valor contábil;
• Valor de venda menor que o valor contábil.

O valor residual relevante de um ativo na data terminal do projeto, será


igual ao preço de venda desse ativo menos todos os custos decorrentes da
venda.
Veja o seguinte modelo:

Fluxo de Caixa do Valor residual na data n


Valor contábil dos ativos
(+) Venda do(s) equipamento(s)
(-) Despesa da Venda
(=) Ganho de Capital
(-) Tributação da venda
(=) Valor residual na data terminal
AULA nº 02

Teste de Aprendizagem
O valor total do investimento em equipamento foi igual a R$900.000,00.
Se na data terminal do projeto, toda a instalação é vendida pelo valor
igual a R$155.000,00, pede-se obter o valor residual do investimento,
considerando que o valor contábil desses ativos é igual a R$100.000,00,
alíquota do IR igual a 35% e as despesas para recuperação igual a
R$5.000,00.
Fluxo de Caixa do Valor residual na data n Valor (R$)
Valor Contábil dos ativos 100.000,00
(+) Venda dos equipamentos 155.000,00
(-) Despesa com venda 5.000,00
(=) Ganho de Capital 50.000,00
35,00% Alíquota do Imposto de Renda 17.500,00
(-) Tributação da venda 17.500,00
(=) Valor residual na data terminal n 132.500,00
Fluxo de Caixa do Valor residual na data n Valor (R$)
Valor Contábil dos ativos 100.000,00
(+) Venda dos equipamentos 100.000,00
(-) Despesa com venda 5.000,00
(=) Ganho de Capital -5.000,00
35,00% Alíquota do Imposto de Renda -1.750,00
(-) Tributação da venda( Crédito) -1.750,00
(=) Valor residual na data terminal n 96.750,00
Método algébrico:

GC = VE − DV − VC
T = GC  Aliquota do IR
VR = VE − DV − T
GC = Ganho de capital
VE = Venda do equipamento
DV = Despesa da venda
VC = Valor contábil
T = Tributação da venda
VR = Valor residual na data ter min al
Considerando que toda a instalação foi vendida
pelo valor igual a R$85.000,00; pede-se obter o
valor residual do investimento, considerando que os
restantes dados permanecem inalterados.
Fluxo de Caixa do Valor residual na data n Valor (R$)
Valor Contábil dos ativos 100.000,00
(+) Venda dos equipamentos 85.000,00
(-) despesa com venda 5.000,00
(=) Ganho de Capital 20.000,00
35,00% Alíquota do Imposto de Renda 7.000,00
(+) Tributação da venda (Crédito) 7.000,00
(=) Valor residual na data terminal n 87.000,00
Comparando os dois exemplos, neste caso o
ganho de capital será, igual a R$20.000,00,
gerando uma tributação do IR (crédito) no
valor de R$7.000,00.
Proposta para Elaboração
de um Projeto de
Investimento
Por se tratar de recursos minerais e considerados bens primários não-
renováveis e caracterizados pela limitação de sua vida útil, exigido em
geral somas significativas de custos iniciais, sem expectativas de
retorno a curto prazo.
Capital de Giro
É o investimento necessário para atender às operações de
produção e comercialização dos bens produzidos assim
como sua mais diversas atividades operacionais e financeiras.

Em sentido amplo, o capital de giro representa o valor total dos


recursos demandados pela empresa, as necessidades circulantes
identificadas desde a aquisição de matérias-primas até a venda e o
recebimento dos produtos elaborados.
O Capital de Giro é também denominado de Ativo
Circulante ou Capital de Trabalho.

Nessa abrangência, coloca-se de forma nítida que administração


do capital de giro deve garantir a empresa:

✓Uma política de estocagem;


✓Compra de materiais;
✓Produção;
✓Venda de produtos e mercadorias;
✓Prazo de recebimento.
Em geral, um novo investimento de capital, aumenta o nível das
atividades da empresa, isto é, origina um aumento:

✓Contas a receber;
✓Estoque de matérias de primas;
✓Despesas de mão-de-obra;
✓Contas a pagar;
✓Produtos em processo, etc.
Com a implantação do novo projeto, a empresa deverá aumentar
o capital de giro para atender às novas necessidades.

Assim o capital de giro exigido pelo novo projeto deverá ser


adicionado ao investimento de capital inicial.
Entretanto, o capital de giro será recuperado na data terminal
do projeto.

O capital de giro é um investimento que não sofre depreciação nem


tributação, apenas o projeto de investimento deverá assumir o custo
de alocação desse dinheiro.
O capital de giro pode ser obtido pela diferença entre o ativo
circulante e o passivo circulante.

Para obter o capital de giro (projeto de investimento) deveríamos


projetar os balanço patrimoniais da empresa desde a data inicial até
a data terminal.

Os conjuntos fundamentais que compõe os componentes de um Ativo


Circulante são:
✓Estoques;
✓Adiantamentos;
✓Reservas.
✓ Estoque

• Estoque de Matérias-primas;
• Estoque de Matérias Secundários;
• Estoque de Materiais de Reposição;
• Estoque de Produtos em Elaboração;
• Estoque de Produtos Acabados.
✓Adiantamento
• Adiantamento a Fornecedores;
• Adiantamento para Suporte de Títulos
em Carteira.

✓Reservas
• Reservas para Despesas Mensais;
• Reservas em Caixa e Bancos;
• Reservas para Despesas Sazonais.
Os conjuntos fundamentais que compõe os componentes de
um Passivo Circulante são:

✓ Fornecedores;
✓ Ordenados e Contribuições a Pagar;
✓ Financiamentos.

O valor do capital de giro pode ser estimado também a partir do fluxo


comercial do produto, considerando os seguintes itens:
✓ Contas a receber: definidas as vendas e os prazos de
faturamento dessas vendas, obteremos os valores que
empresa estará financiando por mês;
✓ Estoque mínimo de produtos acabados;

✓Estoque mínimo de matérias primas;

✓ Produtos em Processos: Como o processo de produção não é


instantâneos; isto é, existe um determinado tempo de processo para
obter uma unidade de produto.
Recursos
Estoque de
Aplicados no Disponível
Materiais
Ativo Circulante

Realizável

Fluxo do Ativo Venda a


Vista
Venda a
Prazo

Circulante
Estoque de
Produtos
Acabados

Produção
Esse processo ocorre de maneira ininterrupta na atividade
operacional de uma empresa, e toda vez que os recursos
retornam, alguns imediatamente e outros em curto prazo ao
disponível da empresa, dando-se início novamente ao ciclo
operacional descrito.

Um investimento alto demais em ativos circulante reduz a


lucratividade, enquanto um investimento baixo demais aumenta o
risco de a empresa não poder honrar suas obrigações nos prazos
estipulados. Ambas as situações levam à redução do valor da empresa.
AULA nº 02

Teste de Aprendizagem
Conhecido os dados que participam do cálculo do capital de giro
incremental do novo produto registrados na tabela a seguir, pede-
se calcular o valor do capital de giro incremental, mostrando a
participação de cada item.
R$ 1,00
DADOS - Valores Monetários para 30 dias
Vendas 450.000,00
Estoque de Matéria Primas 85.000,00
Mão de Obra Direta 25.000,00
Despesas Gerais 35.000,00
DADOS - Prazos em dias
Prazo de faturamento 28
Estoque mínimo de produtos acabados 30
Estoque mínimo de Matérias Primas 30
Prazo para pagamento de fornecedores 45
Tempo de processo 15
Composição do Capital de Giro
Contas a receber 420.000,00 70,59%
Estoque produtos acabados 145.000,00 24,37%
Estoque de Matérias Primas 42.500,00 -7,14%
Produtos em Processo 72.500,00 12,18%
Capital de Giro 595.000,00 100,00%
Devemos ter presente:

✓ Contas a receber. Como o faturamento mensal (30 dias) da empresa é igual a


$450.000,00 e o prazo de faturamento é igual a 28 dias, o valor das contas a
receber será igual a 28/30 do faturamento mensal; isto é, $420.000,00.

✓ Estoque mínimo de produtos acabados. Na obtenção do produto acabado


foram alocados os recursos: matéria prima e despesas de mão de obra e despesas
gerais. Como o estoque mínimo de produto acabado é igual a 30 dias, o valor desse
estoque será a 30/30 da soma dos itens mencionados; isto é, $145.000,00.

✓ Estoque de matérias primas. Como o estoque mínimo de matérias primas é


igual a 30 dias, e o prazo de pagamento igual a 45 dias, o valor desse estoque será
igual ao produto da diferença (30-45) vezes o valor mensal das matérias primas;
isto é, ($42.500,00). O valor negativo deve-se entender como um financiamento
recebido pelo fornecedor, sem nenhum custo aparente.
✓ Produtos em Processo. Este cálculo é similar ao realizado na obtenção do valor
do estoque mínimo de produtos acabados. No valor dos produtos em processos
foram alocados os recursos: matéria prima e despesas de mão de obra e gerais.
Como o tempo de processo é igual 15 dias, o valor dos produtos em processo será
igual a 15/30 da soma dos 3 itens mencionados; isto é, $75.500,00.

✓ Capital de Giro. O valor está formado pela soma dos quatro itens apresentados
acima; isto é, $595.000,00.
Método algébrico:
DADOS - Valores Monetários para 30 dias
Vendas 450.000,00
Estoque de Matéria Primas 85.000,00
Mão de Obra Direta 25.000,00
Despesas Gerais 35.000,00
DADOS - Prazos em dias
Contas a receber Prazo de faturamento 28
Estoque mínimo de produtos acabados 30
Estoque mínimo de Matérias Primas 30
28
= 450.000,00  = R$ 420.000,00 Prazo para pagamento de fornecedores
Tempo de processo
45
15
30

Estoque mínimo de produtos acabados

= (85.000,00 + 25.000,00 + 35.000,00) 


30
30
= R$145.000,00
DADOS - Valores Monetários para 30 dias
Vendas 450.000,00
Estoque de Matéria Primas 85.000,00
Mão de Obra Direta 25.000,00
Despesas Gerais 35.000,00
Estoque de matérias primas
DADOS - Prazos em dias
− 15 Prazo de faturamento 28
= 85.000,00  = − R$ 42.500 Estoque mínimo de produtos acabados 30
30 Estoque mínimo de Matérias Primas 30
Prazo para pagamento de fornecedores 45
Tempo de processo 15
Pr odutos em Pr ocessos Composição do Capital de Giro
15 Contas a receber 420.000,00 70,59%
= 145.000,00  = R$ 72.500,00 Estoque produtos acabados 145.000,00 24,37%
30
Estoque de Matérias Primas 42.500,00 -7,14%
Produtos em Processo 72.500,00 12,18%
Capital de Giro Capital de Giro 595.000,00 100,00%
= 420.000,00 + 145.000,00 + (− 42.500,00 ) + 72.500,00 =
= R$ 595.000,00
Resumindo, devemos ter presente:

✓ O capital de giro relevante deve ser sempre incluído como


investimento relevante;

✓ O capital de giro é totalmente recuperado na data terminal


do projeto;

✓ Da data inicial até a data terminal do projeto, as atividades anuais


podem mudar:
• Pode haver aumento nas vendas, resultando aumento de capital de
giro, como também pode haver redução de capital de giro;
• No caso de haver uma redução no capital de giro, deverão ser
incluídas as recuperações desses investimentos em capital de giro.
AULA nº 02

Teste de Aprendizagem
Conhecido os dados que participam do cálculo do capital de giro
incremental do novo produto registrados na tabela a seguir, pede-se
calcular o valor do capital de giro incremental, mostrando a participação de
cada item.
DADOS - Valores Monetários para (dias) 360
Venda Anual R$ 10.000,00
Estoque de Matérias Primas R$ 25.000,00
Mão de Obra Direta R$ 50.000,00
Despesas Gerais R$ 35.000,00
DADOS - Prazos em dias
Prazo de faturamento 30
Estoque mínimo de produtos acabados 30
Estoque mínimo de Matérias Primas 30
Prazo para pagamento de fornecedores 28
Tempo de processo 10
𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑎 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑒𝑟
30
= 10.000,00 × = 𝑅$ 10.000,00
30

𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑎𝑐𝑎𝑏𝑎𝑑𝑜𝑠


30
= 25.000,00 + 50.000,00 + 35.000,00 × Composição do Capital de Giro 30 % 360 %
30
= 𝑅$110.000,00 Contas a receber 833,33 0,00% 10.000,00 0,00%
Estoque de produtos acabados 9.166,67 0,02% 110.000,00 0,02%
Estoque de Matérias Primas 138,89 0,00% 1.666,67 0,00%
Produtos em Processo 3.055,56 0,01% 36.666,67 0,01%
Capital de Giro 13.194,44 0,04% 158.333,33 0,04%
Capital de Giro (%) 1583,33%
Composição do Capital de Giro 30 % 360 %
𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑡é𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑎𝑠 Contas a receber 833,33 0,00% 10.000,00 0,00%
(30 − 28) Estoque de produtos acabados 9.166,67 0,02% 110.000,00 0,02%
= 25.000,00 × = 𝑅$ 1.666,66667
30 Estoque de Matérias Primas 138,89 0,00% 1.666,67 0,00%
Produtos em Processo 3.055,56 0,01% 36.666,67 0,01%
Pr 𝑜 𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 Pr 𝑜 𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜𝑠
10 Capital de Giro 13.194,44 0,04% 158.333,33 0,04%
= 110.000,00 × = 𝑅$ 36.666,66667 Capital de Giro (%) 1583,33%
30

𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐺𝑖𝑟𝑜
= 10.000,00 + 110.000,00 + 1.666,66667 + 36.666,66667 =
= 𝑅$ 158.333,3334 ≅ 𝑅$158.333,33
Receitas
Representam os volumes periódicos de recebimentos de vendas
operacionais diretamente a um projeto de investimento, que
serão acrescidos aos resultados operacionais da empresa.

Que tipo de investimentos que geralmente determinam


elevações nas receitas operacionais da empresa?

✓ São aqueles implementados com a finalidade de promover o


lançamento de um novo produto;

✓ Ou a empresa que tem a finalidade de expandir a atual capacidade


física de produção.
Em geral, no nível do Estudo de Viabilidade Técnico –
Econômico, trabalha-se com valores agregados, representando
grandes itens, como “Receitas”, apenas um valor por período
(ano).
O departamento de marketing prepara as estimativas das receitas de
um novo projeto de investimento.

Alguns estudos ou pesquisas podem ser desenvolvidos, como:


✓ Estimativa do tamanho de mercado;
✓ Participação da empresa nesse mercado;
✓ Quantidade que deverá ser demandada por esse mercado;
✓ Levantamento e projeções sobre preço do produto;
Essas estimativas são suportadas, também, por sólidos
conhecimentos do comportamento da relação preço-volume, dos
estados possíveis da economia, da relação dos concorrentes, dos
efeitos da publicidade, das tendências de consumo etc.

Portanto, definido o volume de vendas e o preço do produto,


temos condições de estimar as vendas anuais do novo produto.

As receitas anuais serão obtidas dos valores das vendas após a dedução
de todos os fatores decorrentes do ato dessas vendas: por exemplo:
impostos, comissões etc.
O que poderá ser caracterizados nos estudos?

✓ Podemos estabelecer o volume de vendas, e abrangerá o


horizonte de planejamento estabelecido pelo projeto.

✓ Poderá ser feito estudos econométricos, colocando a demanda


pelo bem produzido em função de variáveis macroeconômicas

✓ As vezes, a inflação também é levada em conta, de modo que se


podem ter estimativas da receita em temos correntes ou, descontada a
inflação, em termos constantes, além de efeitos das taxas cambiais.
As receitas dependem da quantidade de unidades vendidas e
de seus preços unitário; isto é, se a quantidade de unidades
vendidas for zero, a receita também é zero.

Quando trabalhamos com um só produto, utilizamos a seguinte


simbologia:

✓ R, Receita total.
✓ p, Preço unitário ou médio.
✓ q, Quantidade vendida
Sendo o valor da receita, calculado da seguinte maneira:

R = pq
Devemos ter sempre em mente que:
✓A receita é um valor variável que depende do binômio preço -
quantidade.

✓ A equação acima é uma equação de uma reta (linear) que passa


pela origem, portanto, com um intercepto y igual a 0
Podemos representa da seguinte forma:
$
RT

0 Anos
Como nosso objetivo é formar o fluxo de receitas relevantes,
devemos analisar se o lançamento do novo produto poderá
afetar o fluxo de caixa sem investimento da empresa.
Vejamos o seguinte exemplo:
Suponhamos que a empresa vende seu refrigerante carro-chefe com embalagens descartáveis de 1
e 1,5 litros. Seguindo o que atualmente está fazendo a concorrência, a empresa está estudando o
lançamento do mesmo refrigerante em embalagem descartável de 2 litros. Embora a pesquisa de
mercado mostre que exista espaço para esse refrigerante com embalagem de 2 litros, parte dos
compradores dessa nova embalagem deixarão de comprar as embalagens existente de 1 e 1,5 litros.

Portanto, parte das vendas da nova embalagem serão vendas perdidas das embalagens existentes.
Como tratar esta situação? Devemos ter presente que estamos elaborando o fluxo de caixa
incremental, definido como fluxo de caixa obtido da diferença entre o fluxo de caixa com
investimento e o fluxo de caixa sem investimento, e que escolhemos o caminho de obtenção do
fluxo de receitas relevantes da empresa. Portanto, do valor das vendas da nova embalagem
deveremos deduzir o valor das vendas perdidas nas embalagens existentes. Ou seja, o lançamento
da nova embalagem gera um impacto no fluxo de caixa sem investimento da empresa.
Receita

Mercado 10.000.000 unidades/ano


Fatia do mercado 10,00%
Volume 1.000.000 unidades/ano
*Preço Médio p/unid. Receita Bruta
Intervalo Quant. Média R$* Média Máxima
0 300.000 150.000 10,00 1.500.000,00 3.000.000,00
301.000 500.000 400.500 8,00 3.204.000,00 4.000.000,00
501.000 1.000.000 750.500 6,00 4.503.000,00 6.000.000,00
Custos
Os custos operacionais, também conhecidos como Opex
(Operacional Expenditures, ou Custos Operacionais), são custos
relativos à produção dos itens fabricados.

Os custos podem ser tratados de forma agregada, ou, ao contrário,


detalhando cada um de seus subcomponentes, como:

✓ Custos sobre as vendas;


✓ Custos das matérias primas;
✓ Custos de transformação;
✓ Custos de manutenção periódica do(s) equipamento(s);
✓Pessoal;
✓Insumos;
✓Transporte;
✓Energia;
✓Gerenciamento e administração;
✓Impostos e tributos;
✓Gastos diversos.
Os custos podem ser classificados ou agrupados de diferentes
maneiras:

✓ Custos de manutenção e Outros Custos Operacionais;


✓ Custos Diretos e Custos Indiretos;
✓ Custos Variáveis e Custos Fixos.
Na construção de um fluxo de caixa, daremos preferências ao
agrupamentos, em que poderá ser dividido em dois grupos:

✓Custos Variáveis;
✓Custos Fixos.
Numa substituição de equipamentos ou instalações com o objetivo de
reduzir custos, entenderemos que os custos com o novo equipamento
serão menores que os custos com o equipamento existente.
A diferença anual desses custos gerarão o fluxo de caixa das economias
que serão consideradas como receitas desse investimento. Em geral,
neste tipo de projeto de investimento estaremos tentando manter o lucro
da empresa.
Resultado
Operacional
A SPECTO ECONÔMICO - FINA NCEIRO

Lucratividade Total por A no - Resutado Operacional EMPREENDIMENTO X

DISCRIMINA ÇÃ O A no 1 A no 2 A no 3 A no 4 A no 5

A . RECEITA OPERACIONAL BRUTA 1.0 6 8 .7 5 0 .0 0 0 ,0 0 1.3 3 5 .9 3 7 .5 0 0 ,0 0 1.6 6 9 .9 2 1.8 7 5 ,0 0 2 .0 8 7 .4 0 2 .3 4 3 ,7 5 2 .6 0 9 .2 5 2 .9 2 9 ,6 9


1 Receita Comercial 1.068.750.000,00 1.335.937.500,00 1.669.921.875,00 2.087.402.343,75 2.609.252.929,69
B . DESPESA OPERACIONAL
2 Matéria Prima
3 Salário e Encargos Sociais 1.362.423,60 1.362.423,60 1.362.423,60 1.362.423,60 1.362.423,60
4 Depreciação 292.900,00 292.900,00 292.900,00 292.900,00 278.025,00
5 Manutenção 295.162,50 295.162,50 295.162,50 295.162,50 295.162,50
6 Despesas de Vendas/Comissões 106.875.000,00 133.593.750,00 166.992.187,50 208.740.234,38 260.925.292,97
7 Despesas Administrativas 21.375.000,00 21.375.000,00 21.375.000,00 21.375.000,00 21.375.000,00
8 Despesas Financeiras 197.509,65 197.509,65 197.509,65 197.509,65 158.007,72
9 Impostos e Taxas 220.696.875,00 275.871.093,75 344.838.867,19 431.048.583,98 538.810.729,98
10 Compensação Financeira 21.375.000,00 26.718.750,00 33.398.437,50 41.748.046,88 52.185.058,59
11 Diversos
Despesa Total 372.469.870,75 459.706.589,50 568.752.487,94 705.059.860,98 875.389.700,36
C . LUCROS
12 Lucro antes do IR - LAIR 696.280.129,25 696.280.129,25 696.280.129,25 696.280.129,25 696.280.129,25
13 Provisão para IR 173.996.807,31 173.996.807,31 173.996.807,31 173.996.807,31 174.000.526,06
14 Depreciação 292.900,00 292.900,00 292.900,00 292.900,00 278.025,00

15 Lucro Líquido ou Capacidade de


Pagamento 5 2 2 .2 8 3 .3 2 1,9 4 5 2 2 .2 8 3 .3 2 1,9 4 5 2 2 .2 8 3 .3 2 1,9 4 5 2 2 .2 8 3 .3 2 1,9 4 5 2 2 .2 7 9 .6 0 3 ,19
D. INDICADORES ECONÔMICOS
Ponto de Nivelamento
Margem de Lucro
Taxa de Retorno de Capital (ano)
A no 6 A no 7 A no 8 A no 9 A no 10

4 .8 9 2 .3 4 9 .2 4 3 ,16 6 .115 .4 3 6 .5 5 3 ,9 6 7 .6 4 4 .2 9 5 .6 9 2 ,4 4 9 .5 5 5 .3 6 9 .6 15 ,5 5 11.9 4 4 .2 12 .0 19 ,4 4


4.892.349.243,16 6.115.436.553,96 7.644.295.692,44 9.555.369.615,55 11.944.212.019,44

1.362.423,60 1.362.423,60 1.362.423,60 1.362.423,60 1.362.423,60


182.025,00 182.025,00 32.025,00 32.025,00 32.025,00
295.162,50 295.162,50 295.162,50 295.162,50 295.162,50
489.234.924,32 611.543.655,40 764.429.569,24 955.536.961,56 1.194.421.201,94
32.062.500,00 32.062.500,00 32.062.500,00 32.062.500,00 32.062.500,00
118.505,79 79.003,86 39.501,93
1.010.270.118,71 1.262.837.648,39 1.578.547.060,49 1.973.183.825,61 2.466.479.782,02
97.846.984,86 122.308.731,08 152.885.913,85 191.107.392,31 238.884.240,39

1.631.372.644,78 2.030.671.149,83 2.529.654.156,61 3.153.580.290,58 3.933.537.335,45

696.280.129,25 696.280.129,25 696.280.129,25 696.280.129,25 696.280.129,25


174.024.526,06 174.024.526,06 174.062.026,06 174.062.026,06 174.062.026,06
182.025,00 182.025,00 32.025,00 32.025,00 32.025,00

5 2 2 .2 5 5 .6 0 3 ,19 5 2 2 .2 5 5 .6 0 3 ,19 5 2 2 .2 18 .10 3 ,19 5 2 2 .2 18 .10 3 ,19 5 2 2 .2 18 .10 3 ,19


ESTRUTURA DE RECEITA E CUSTO

DISCRIMINAÇÃO Ano 1 Ano 2

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 1. 0 6 8 . 7 5 0 . 0 0 0 , 0 0 1. 3 3 5 . 9 3 7 . 5 0 0 , 0 0


Receita Bruta 1.187.500.000,00 1.484.375.000,00
Perda 118.750.000,00 148.437.500,00

CUSTOS TOTAIS 22.795.044,50 22.795.044,50


1 CUSTOS FIXOS 22.047.561,70 22.047.561,70

D es pes as A dm inis t rat iv as 21.375.000,00 21.375.000,00


P ró -Labo re
Enc ago s So c iais s / P ró -Labo re
D eprec iaç ão 292.900,00 292.900,00
M anunt enç ão 295.162,50 295.162,50
M ão - de - Obra Indiret a 46.944,00 46.944,00
Enc argo s So c iais 37.555,20 37.555,20
2 CUSTOS VARIÁVEIS 747.482,80 747.482,80

M at éria - P rim a 273.730,68 273.730,68


M ào - de - Obra D iret a 72.600,00 72.600,00
Enc argo s So c iais 58.080,00 58.080,00
Energia 48.000,00 48.000,00
Á gua 7.800,00 7.800,00
T elef o ne 5.400,00 5.400,00
A lim ent aç ão 18.000,00 18.000,00
Im po s t o s e T axas 173.938,25 173.938,25
C o m is s ão de Vendas 23.561,94 23.561,94
Serv iç o de T erc eiro 25.200,00 25.200,00
Out ro s C us t o s Variáv eis 41.171,93 41.171,93
Depreciação
A depreciação é amplamente utilizada em projetos industriais,
acarretando uma maior taxa interna de retorno.

Entendemos como depreciação a diminuição do valor de um bem


resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência
normal.

Em qualquer processo produtivo onde se verifica a interação entre os


elementos que compõem o capital físico da empresa produtora – máquina,
equipamento, instalação, veículos, etc., ocorre a depreciação.

Observamos que ao longo da elaboração dos bens e/ ou serviços há uma


gradual perda do valor inicial (PV) do fator de produção.
A legislação tributária (artº. 186 do Decreto nº 58.400, de 10 de
maio de 1966) permite que o valor atribuído à depreciação no
período seja computado como um custo, isto é para fins de
pagamento de imposto de renda.

A depreciação de um bem se dá durante um prazo chamado vida útil, a


qual pode ser real ou contábil.

A depreciação poderá ser analisada sobre três diferentes óticas ou ponto


de vista.
✓Analisada pelo estado físico;
✓Analisada pelo ponto de vista contábil;
✓Analisada pelo ponto de vista econômico.
Porém o conceito de depreciação que nos interessa é o
contábil que estabelece uma dedução anual dos resultados da
empresa antes do imposto de renda.

Pela legislação em vigor, as taxas de depreciação a considerar para


alguns fatores foram fixadas em:

✓ 10% para máquinas e acessórios industriais, correspondente a


vida útil de 10 anos.
✓ 20% para veículos, correspondente a vida útil de 5 anos.
✓ 4% para edifícios e outros, correspondente a vida útil de 25
anos
✓ 10% para móveis e utensílios, correspondente a vida útil de 10
anos
Possivelmente existe vários modelos de depreciação como:

✓ Método Linear;
✓ Método de Soma dos Dígitos ou Método de Cole;
✓ Método do Declínio em Dobro;
✓ Método Exponencial;
✓ Método da Produção, etc.
Não são depreciáveis:

✓ Terrenos, salvo em relação ao melhoramento ou construções;


✓ Prédios ou construções, não alugados nem utilizados pelo proprietário
na produção de seus rendimentos ou destinados à revenda.
✓ Bens que normalmente aumenta de valor com o tempo como obras - de
- arte ou antiguidades.

✓ Bens para os quais exista exaustão (perda de valor por exploração mineral
ou florestal).
Quando é feito um investimento cujo valor estimado apresente
uma vida útil estimada em (n) períodos, no fim desta vida útil
supõe-se que apresente valor residual (VR).
O valor residual real sempre deve ser comparado com o valor
residual contábil.
n
VRR = VI −  Di
i =1
O investimento realizado em ativos é depreciado na forma de custo
adicional não monetário que, na tentativa de recuperar esse capital
investido, pode ser deduzido do lucro bruto para fins de tributação.
O resultado de subtrair a
depreciação do lucro bruto dá
como resultado o lucro tributável.
Custos de
Financiamentos
No fluxo de caixa relevante de qualquer projeto de investimento não
devem ser incluídos os custos de financiamento, juros pagos
aos financiadores, dividendos pagos aos acionistas da
empresa, etc, nem a devolução do valor financiado.

Os custos financeiros devem ser analisados de forma separada do


projeto de investimento.

O objetivo de ignorar é separar a decisão do investimento da


decisão financeira.
Com isto devemos verificar:

✓ Primeiro se o projeto é viável, isto é, se seu VPL é positivo;


✓ Depois devemos analisar os recursos financeiros.

No exemplo seguinte mostra o que acontece com o valor do VPL,


quando os custos de financiamento (juros +principal) são incluídos
no fluxo de caixa relevante de um projeto.
Sistemática de
Cálculo
O novo projeto de investimento para o
aumento do lucro da empresa tem um
fluxo de caixa incremental anual FCI
apresentado a seguir:

Suponha que que 70% do investimento seja financiado, o


custo de capital é de 10 % a.a.. A vida útil é de 5 anos.
VP=$18.953,93

VPL=$8.953,93
RL = 5.000,00

0
1 5
TMA = 10% a.a.

I = R$ 10.000,00
𝑉𝑃𝐿 10 %; 5
1 + 0,10 5 − 1
= −10.000,00 + 5.000,00 × 5

1 + 0,10 × 0,10
𝑉𝑃𝐿 10 %; 5
= −10.000,00 + 5.000,00 × 3,790787
𝑉𝑃𝐿 10 %; 5 = −10.000,00 + 18.953,93
𝑉𝑃𝐿 10 %; 5 = 𝑅$ 8.953,93
Como 70% do projeto é financiado por 5 anos com
prestações constantes:
Planilha de Amortização – Método Francês
Anos Saldo Devedor Juros Amortização Prestação
0 7.000,00
1 5.853,42 700,00 1.146,58 1.846,58
2 4.592,18 585,34 1.261,24 1.846,58
3 3.204,81 459,22 1.387,36 1.846,58
4 1.678,71 320,48 1.526,10 1.846,58
5 0,00 167,87 1.678,71 1.846,58
Total 2.232,91 7.000,00 9.232,91

𝑅 = 𝐹𝑅𝐶. 𝑉𝐸 = 0,263797.7000 = 1.846,58


Fluxo com capital próprio

RL = 5.000,00

0
1 5
TMA = 10% a.a.

I = R$3.000,00
 (1 + 0,10 )5 − 1 
VPL (10 %;5 ) = −3.000,00 + 5.000,00   
 (1 + 0,10 )  0,10 
5

VPL (10 %;5 ) = −3.000,00 + 5.000,00  3.790787


VPL (10 %;5 ) = −3.000,00 + 18.953,93
VPL (10 %;5 ) = R$ 15.953,93
R = 5.000,00

0
1 5

C = R$1.846,58

TMA = 10% a.a.


I = R$3.000,00
RL =3.153,42

0
1 5
TMA = 10% a.a.

I = R$3.000,00
𝑉𝑃𝐿 10 %; 5
1 + 0,10 5 − 1
= −3.000,00 + 3.153,48 × 5

1 + 0,10 × 0,10
𝑉𝑃𝐿 10 %; 5
= −3.000,00 + 3.153,48 × 3.790787
𝑉𝑃𝐿 10 %; 5 = −3.000,00 + 11.954,173
𝑉𝑃𝐿 10 %; 5 = 𝑅$ 8.954,17
Suponha outro investimento a seguir:

O investimento total foi de R$2,050 milhões e valor


financiado foi de 60% do investimento.

Todas as planilhas estão em milhões.


Planilha de Amortização-Método Françês
Financiamento
Ano Escala Saldo Amortiz. Juros Valor da Saldo
Devedor Parcela Final
2000 0 1.230,00 1.028,53
2001 1 1.028,53 201,47 123,00 324,47 806,91
2002 2 806,91 221,62 102,85 324,47 563,13
2003 3 563,13 243,78 80,69 324,47 294,97
2004 4 294,97 268,16 56,31 324,47 0,00
2005 5 0,00 294,97 29,50 324,47
Total 1.230,00 392,35 1.622,35
Financiamento

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
Discriminação 2000 2001 2002 2003 2004 2005

1. Receita Comercial Bruta 1.750,00 1.750,00 1.750,00 1.750,00 1.750,00


2. Tributos 308,88 308,88 308,88 308,88 308,88
PIS/Confins 63,88 63,88 63,88 63,88 63,88
ICMS 245,00 245,00 245,00 245,00 245,00

3. Receita Operacional Bruta 1.441,13 1.441,13 1.441,13 1.441,13 1.441,13


4. Receita Comercial Líquida 1.041,13 1.041,13 1.041,13 1.041,13 1.041,13
5.Custo do Produto Vendido 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00
6. Leasing
7. Despesa Operacional 533,00 512,85 490,69 466,31 439,50
8. Outras Despesas
9. Amortização de Desp. Pré-operacionais
10. Depreciação 410,00 410,00 410,00 410,00 410,00
11. Juros 123,00 102,85 80,69 56,31 29,50
12. Lucro antes do IR (LAIR) 918,13 938,27 960,43 984,81 1.011,63
13. Lucro Tributável 508,13 528,27 550,43 574,81 601,63
14. Provisão para Imposto de Renda(30%) 152,44 158,48 165,13 172,44 180,49
13. Lucro após IR ou Cap. de Pag. 765,69 779,79 795,30 812,37 831,14
Súmula de Cálculo
Lucro antes do Imposto de Renda

𝐿𝐴𝐼𝑅 = 𝑅𝑒𝑐. 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑑. 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜 − 𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠 = 1441,13 − 400,00 − 123,00 = 918,13

Lucro Tributável
𝐿𝑇 = 𝐿𝐴𝐼𝑅 − 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 = 918,13 − 410,00 = 508,13

Provisão para Imposto de Renda


𝑃𝑟𝑜𝑣. 𝐼𝑅 = 𝑡. 𝐿𝑇 = 0,30.508,13 = 152,44

Lucro após Imposto de Renda

𝐿𝐴𝑝ó𝑠𝐼𝑅 = 𝐿𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠𝐼𝑅 − 𝑃𝑟𝑜𝑣. 𝐼𝑅 = 918,13 − 152,44 = 765,69


Financiamento

FLUXO DE CAIXA
Discriminação 2000 2001 2002 2003 2004 2005

1. Entradas 1.230,00 1.175,69 1.189,79 1.205,30 1.222,37 1.826,14


1.1. Lucro após IR 765,69 779,79 795,30 812,37 831,14
1.2. Emprétimos 1.230,00
1.3. Amortização se Desp. Pré-operacional
1.4. Depreciação 410,00 410,00 410,00 410,00 410,00
1.5. Valor Residual 410,00
1.6. Recuperação do Capital de Giro 175,00

2. Saídas 2.225,00 201,47 221,62 243,78 268,16 417,97


2.1. Investimento 2.050,00
2.2. Amortização do Débito 201,47 221,62 243,78 268,16 294,97
2.3. Capital de Giro 175,00
2.4. Reposição Investimento
1.7. I. de R. s/ Valor Residual 123,00

3. Fluxo de Caixa Líquido 0 1 2 3 4 5


3.1. Fluxo de Caixa Nominal 995,00 974,22 968,17 961,52 954,21 1.408,17
3.2. Fluxo de Caixa Descontado 995,00 885,65 800,14 722,41 651,74 874,36
3.3. Valor Presente Líquido 2.939,30
3.4. Taixa Interna de Retorno 95,4945%
3.5. Payback-PBS (anos) 995,00 20,78 947,39 1.908,91 2.863,12 4.271,29
3.6. Payback-PBD (anos) 995,00 120,28 835,86 1.880,97 3.023,28 4.733,77
Custo do Capital 10,00%
AULA nº 03

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