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Engenharia

Econômica
Número do
Curriculo Lattes: 4232311608079141
E-mail: calr.1949@gmail.com
Formação Acadêmica/Titulação
• Formação em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de
Pernambuco (1973)

• Especialização em Capacitação Pedagógica de Professores pela


Universidade Federal Rural de Pernambuco (1998)

• Especialização em Engenharia da Produção pela Universidade


Federal de Pernambuco (2002)
• Mestre em Engenharia Mineral pela Universidade Federal de
Pernambuco (2007)
Título: O Gesso na Indústria da Construção Civil: Considerações Econômicas sobre
Utilização de Blocos de Gesso.
Orientador: Profº. Dorival Carvalho Pinto – Ph.D

• MBA Administração Financeira e Controladoria


Faculdade de Ciencias Humanas ESUDA – (Em andamento)
• Faculdade Maurício de Nassau – UNINASSAU
Atividades: Graduação Engenharia. 2012 - 2019
Disciplinas: Probabilidade e Estatística. Economia e Gestão. Engenharia Econômica.
Custo de Produção.
• Faculdade da Escada – FAESC
Atividades: Graduação Administração. 2005/2012
Disciplinas: Mercado Financeiro. Administração Financeira. Administração da Produção.
Economia.
• Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Caruarú - FAFICA
Atividades: Graduação Ciências Contábeis. 2005/2009
Disciplinas: Mercado de Capitais. Administração Financeira. Métodos Quantitativos.

• Universidade Federal de Pernambuco - UFPE


Atividades: Graduação Engenharia. 1997/1999 – 2001/2003
Disciplinas: Engenharia Econômica. Economia Mineral.

• Faculdade de Ciências Humanas ESUDA


Atividades: Graduação Ciências Econômicas. 1988/2005
Disciplinas: Introdução a Estatística. Matemática Financeira. Estatística Econômica.
Introdução a Econometria. Econometria.
Coordenador do Curso de Economia. 1993/2002
Experiência Profissional/Orientação/Banca
Orientação e Supervisão
• Romero de Moura Gançalo. Utilização dos Incentivos Fiscais - PRODEPE
Aplicabilidade na Indústria Seg. Alimentício – Monografia. MBA Administração
Financeira e Controladoria – Faculdade de Ciências Humanas ESUDA - 2010

Bancas
• ROCHA, C. A. L.; FLORENCIO, L. A.; LEMOS, R.P.
Avaliação de Apartamento com Base em Modelos Especiais – TCC. Engenharia Civil.
Centro Universitário Maurício de Nassau – 2016

• ROCHA, C. A. L.; NEGRÃO, P. R. S.


Equipamento Elétricos em Atmosfera Explosiva de uma Petroquímica – TCC. Engenharia Elétrica.
Centro Universitário Maurício de Nassau – 2016
• Em atividades profissionais interagiu com empresas de vários
segmentos de médio e grande porte, dentro e fora do Estado de
Pernambuco.
• BORLEM DO NORDETE S/A. (PE)
Cargo: Sub-contador – 1988/1989

• FUNDAÇÃO RUBEN BERTA (PE)


Cargo: Assistente da Gerência – 1986/1987

• TRANSPORTE RÁPIDO LTDA – TRANSRAP (PE)


Cargo: Gerente Administrativo – 1985/1986

• AVON COMÉSTICOS S.A. (SP)


Cargo: Analista de Custo de Frota– 1985/1985

• HENKEL PRODUTOS QUÍMICOS S.A. (SP)


Cargo: Analista de Despesa de Frota– 1975/1985
Aula 01

Engenharia Econômica
Apresentação da Disciplina

Prof. Carlos A. Laranjeira da Rocha


Objetivos Específicos

Transmitir aos docentes a sua aplicação dos


conhecimentos básicos necessários para compreensão de
uma estrutura de investimento de um determinado bem:
produto ou serviço. Desenvolver o espírito crítico
mediante a aplicação prática dos conhecimentos
adquiridos.
Ementa

Matemática Financeira e Introdução à Engenharia


Econômica: Alternativas e decisões. Eficiência técnica e
financeira da engenharia. Fluxo de caixa. Diagrama de fluxo de
caixa. Convenções. Engenharia Econômica: Valor Presente
Líquido. Outros Métodos de Valor Equivalente. Taxa Interna de
Retorno. Outros Métodos de Avaliação com Taxa de Retorno.
Prazo de Recuperação do Investimento. Análise da Sensibilidade.
Análise do Ponto de Equilíbrio. Condição de Certeza e de Risco.
Objetivo
• Dotar os discentes quanto ao conhecimento que
regem o Mercado Financeiro no contexto acadêmico;
• Tornar conhecedores do raciocínio lógico, crítico e
analítico que regem a tomada de decisão;

• Demonstrar algumas técnicas de curto, médio e longo


prazo para tomada de decisão;
• Desenvolver o espírito para o trabalho de equipe, ética
em prol do crescimento e desenvolvimento da
empresa;
• Relacionar valores financeiros com as fórmulas
matemática, bem como, interagir com os fenômenos
econômicos.
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Código da turma 8N ouewtzq

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Código da turma 8M 453xkf5


AULA nº 01

Conceitos Gerais

Prof. Carlos A. Laranjeira da


Rocha
A Matemática Financeira pertence a família da matemática
aplicada. Tem como objetivo estudar o dinheiro ao longo do
tempo, isto é, a ciência que procura aliar métodos
matemáticos aos fenômenos econômicos - financeiros.

A Engenharia Econômica, aplica conceitos de matemática


financeira, o qual dá grande contribuição na avaliação sistemática
dos custos e benefícios que fazem parte de empreendimento de
negócios em geral, sejam de empresas privadas, entidades
governamentais como pessoais.
A Engenharia Econômica ajuda na decisão de aceitar um
projeto de investimento, visando a maximização de retorno
do capital investido.

Avaliação de Alternativas de Investimento também


denominado de Economia para Engenharia ou Engenharia
Econômica.

Inicialmente, podemos afirmar que o investimento pode ser


visto sob dois aspectos:
Inicialmente, podemos afirmar que o investimento pode ser
visto sob dois aspectos:

Microeconomia

Macroeconomia
Microeconomia
É o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento
do mercado de um determinado produto ou grupo de
produtos, ou seja, o comportamento dos compradores
(demandantes) e vendedores (ofertantes), de tais bens.

A Teoria Micro indica a decomposição das variáveis composta na


teoria da macroeconomia como consumo, investimento, poupança,
etc. A Teoria Microeconômica explica a composição e alocação da
produção total.
Macroeconomia
É o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento
da economia como um todo, procurando identificar e mediar
as variáveis que determinam o volume da produção total, o
nível de emprego e o nível geral de preços do sistema
econômico, bem como a inserção do mesmo na economia
mundial.
Os setores da economia podem ser classificados em:

Primário Secundário Terciário


Quanto a finalidade do estudo, ele pode ser
simplesmente:

Investimento Exclusivo

Investimento Independente
Investimento Exclusivo
É aquele que frente a uma análise de rentabilidade, o
escolhido ou o mais rentável exclui todos os demais.

Investimento Independente
É aquele que frente a uma análise de rentabilidade, os mais rentáveis
serão executados numa escala de prioridade decrescente e até o
limite fornecido pelas restrições orçamentárias.
O Processo de Decisão
As fases do processo de decisão para avaliação de projetos
de investimento podem ser definidas conforme:
•Reconhecimento da existência de uma oportunidade (este processo
pode-se iniciar, também, a partir de um problema).
•Análise dos projetos selecionados.
•Avaliação do risco do projeto e determinação da taxa de desconto.
•Escolha do melhor projeto.
•Implantação e acompanhamento do melhor projeto.
•Cálculo dos indicadores econômicos, especialmente o Valor
Presente Líquido.

•Reconhecimento das limitações do modelo, estimativas, valoração


e incorporação na análise dos intangíveis associados ao projeto.
Classificação de um Projeto

•Seu horizonte econômico (curto e longo prazo).

•Sua natureza (substituição, expansão, etc).

•Os tipos de incerteza (técnica, econômica).

•Sua dependência em relação a outros projetos.


Finalidade do Projeto
•De reposição.
•De redução de custo.
•Ambientais.
•De coleta de informação.
•De expansão.
Tipos de Projetos
•De substituição.
•De redução.
•Ambientais.
•De expansão.
Método de Avaliação de Projeto de Investimento

• Valor de uma empresa depende de seu fluxo de caixa futuro.

• Parte da geração do lucro futuro da empresa será proveniente de novos


projetos de investimento.

• Fluxo de caixa futuro é gerado pelos ativos existentes e pelos novos ativos
que serão adicionados à empresa aproveitando novas oportunidades de
investimentos.

• Não é o suficiente que novos projetos de investimentos gerem apenas


retorno positivo e sim bons resultados.
Procedimentos para avaliar projetos de investimento
Inúmeros são os métodos utilizados para avaliar um investimento,
variando desde a pura intuição do empresário aos mais sofisticados
modelos matemáticos.

Vejamos alguns deles:


• Critério do Valor Presente Atual ou Valor Presente Líquido.

•Critério da Taxa Externa e Interna de Retorno.

•Critério do "Payback Períod“.


•Critério da Série Equivalente Uniforme.

•Critério da Razão Benefício/Custo.

•Critério da Sensibilidade.

•Critério de Certeza e Risco.


Em um projeto de investimento, há diversos fatores que
exercem certa influência na escolha da melhor alternativa.
Receita Despesa

Vida Útil

Valor Residual

Taxa de Atratividade
Conceito de Taxa Mínima de Atratividade

A taxa mínima de atratividade (TMA) é uma taxa de desconto,


que faz com que seu fluxo de caixa futuro seja descontado para
data zero e comparado ao investimento.

A TMA também serve para fazer um confronto com a taxa interna de


retorno.

A TMA não pode ser inferior ao custo do dinheiro para empresa e nem
maior que a taxa interna de retorno.
A TMA é também conhecida como:

•Taxa de Expectativa.

•Taxa de Equivalência.

•Taxa de Interesse.
•Taxa Equivalente de Juros.
Seleção da Melhor Alternativa

Se tivermos várias alternativas:

• Se o problema for escolher um equipamento, deverá ser escolhido


aquele que oferecer o menor custo.

• Se o problema for selecionar um investimento, deverá ser escolhido


aquele que oferecer a maior rentabilidade.
Entre os vários objetivos a serem alcançados existem:

•Benefícios Tangíveis

•Estudo de Viabilidade de Empreendimento


•Alternativas Econômicas
•Decisão
• Risco
Benefícios Tangíveis
São aqueles que podem ser expressos em valores
econômicos com relativa facilidade.

Benefício Intangíveis
São aqueles que não podem ser expressos em valores econômicos
com relativa facilidade, visto suas determinações serem objetos de
apresentação subjetivas que necessitam embasamento bem
estruturados para não serem refutados.
Estudo de Viabilidade de Empreendimento
É o exame de um projeto a ser executado a fim de verificar na
sua justificativa, tomando-se em consideração os aspectos
jurídicos, administrativos, comerciais, técnicos e financeiros.

Alternativas Econômicas
É a avaliação em termos econômicos de uma das concepções planejadas.
Se existirem várias alternativas econômicas é necessário haver uma
classificação destas com algum critério econômico.
Decisão
É alocação de recursos a uma das alternativas econômicas,
possibilitando sua execução.

Risco
É a probabilidade de obter resultados insatisfatórios mediante uma
decisão.
Eficiência Técnica e Financeira da
Engenharia
O engenheiro deve conseguir a máxima eficiência técnica de um
empreendimento, porém somente se torna viável se for demonstrada a
máxima eficiência financeira. Deve-se procurar a eficiência técnica da
Engenharia compatível com a eficiência Financeira.

Fluxo de Caixa
Os métodos quantitativos são aplicados com base em fluxos de caixa e
seu dimensionamento é considerado como aspecto mais importante da
decisão.
Os valores que não representam efetivamente entrada e saída de caixa
devem ser desprezados.
Em relação à capacidade aquisitiva da moeda, os fluxos de caixa
das alternativas de investimento podem apresentar-se expressos
sob diferentes formas:

• Fluxo de Caixa Nominais

• Fluxo de Caixa Constante

• Fluxo de Caixa Descontado


Fluxo de Caixa Nominais:
Encontra-se expresso em valores correntes da época de
sua realização.

Fluxo de Caixa Constante:


Os valores são apresentados no mesmo padrão monetário, ou seja, estão
referenciado em moeda de mesma capacidade aquisitiva.

Fluxo de Caixa Descontado:


Os valores encontram-se todos descontados para data presente por meio de
uma taxa de desconto definida no investimento.
No Fluxo de Caixa Descontado o valor presente é feito algumas
vezes pela taxa de inflação, mas também pela taxa de atratividade
que contém outras parcelas como a própria expectativa inflacionária,
juros reais, risco etc.

Para facilidade ou não dos métodos quantitativos, os fluxos de caixa


podem ser “convencionais” ou “não convencionais”:
Fluxo de Caixa Convencionais:
O padrão convencional de fluxo de caixa consiste numa saída inicial
(-I) de caixa seguida por uma série de entrada (+R), ou apenas uma
inversão de sinais.
Exemplo

R R R R R R

-I
Fluxo de Caixa não Convencional
Um padrão não convencional de fluxo de caixa ocorre quando
uma saída de caixa inicial não é seguida por uma série de
entrada, mas de forma alternada e não uniforme, com várias
entradas e/ou saídas.
Exemplo

R1 R2 R3 R4

-I C1 C2
1. Método do Valor Presente - VPL
• Alternativas e Decisões;
• Eficiência Técnica e Financeira da Engenharia;
• Taxa Mínima de Atratividade;
• Custo de Oportunidade;
• Seleção da Melhor Alternativa;
• Análise Incremental;
• Análise Exaustiva – Alternativa Mutuamente Exclusiva.
2. Outros Métodos de Valor Equivalente

• Método do Valor Futuro Líquido;


• Método do Valor Uniforme Líquido.
3. Método da Taxa Interna e Externa

• Taxa Interna de Retorno;


• Taxa Externa de Retorno;
• Método da Determinação Aproximada da Taxa de Retorno;
• Método pro Tentativa;
• Seleção da Melhor Alternativa;
• Determinação do Número de TIR`s - Multiplas;
4. Prazo de Retorno ou Recuperação
do Capital Investido
• A Validade do Método;
• Comparação do Prazo de Retorno com a Vida Útil do Bem;
• Método da Determinação Aproximada da Taxa de Retorno;
• Vida Útil Real – vida Útil Contábil – Vida de Serviço;
• Custo Uniforme em lugar de Valores Uniforme.
5. Análise da Sensibilidade

• Sensibilidade de uma Alternativa;


• Sensibilidade de várias Alternativas;
• Análise do Ponto de Equilíbrio;
6. Condição de Certeza e Risco

• Fluxo de Caixa sob Condição de Certeza;


• Fluxo de Caixa sob Condição de Incerteza;
• Tipos de Curvas de Frequência de Ocorrência;
• Probabilidade de Viabilidade de um Empreendimento.
Referência.
AULA nº 02

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