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Volta Redonda, RJ
02 de dezembro de 2023
1. FLUXO DE CAIXA
• Este fluxo de caixa diz respeito a gastos contínuos necessários para manter e
operar os investimentos realizados anteriormente. Após o investimento inicial,
muitas vezes há custos regulares associados à manutenção e operação dos
ativos.
Valor Residual:
𝐹𝐶𝐿 = 𝐹𝐶𝑂 𝑎𝑝ó𝑠 𝐼𝑅 + 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 − 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑙ê𝑑𝑖𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝. (±) 𝑀𝑢𝑑𝑎𝑛ç𝑎𝑠 𝑛𝑜 𝑐𝑎𝑝. 𝑑𝑒 𝑔𝑖𝑟𝑜
Algumas coisas são validas de ressaltar nesse caso:
• Após ser considerada a Depreciação, ela deverá ser somada novamente, por
se tratar do valor estimado de um ativo, e não de um desembolso de caixa.
• As mudanças no capital de giro se tratam de variações nos ativos e passivos
circulantes de uma empresa, contas a receber e contas a pagar, de maneira
resumida.
• Os encargos de financiamento não são incluídos no cálculo.
O VPL, como o nome já diz, calcula o valor presente do fluxo de caixa gerado,
sendo capaz de definir o impacto de eventos futuros em determinada alternativa de
investimento:
𝑛
𝐹𝐶𝑡
𝑉𝑃𝐿 = −𝐼 + ∑
(1 + 𝐾)𝑡
𝑡=1
Em que:
I = Investimento Inicial
K = Custo do capital
Σ = Soma da data t=1 até n, dos descontos de fluxo de caixa
FC = Fluxo de Caixa por ano
t = tempo em anos
𝑛
𝐹𝐶𝑡
𝑉𝑃𝐿 = −𝐼 + ∑
(1 + 𝑖 ∗ )𝑡
𝑡=1
Em que:
I = Investimento Inicial
K = Custo do capital
Σ = Soma da data t=1 até n, dos descontos de fluxo de caixa
FC = Fluxo de Caixa por ano
t = tempo em anos
i* = Taxa intrínseca de rendimento
A chamada, regra básica do TIR, diz que o projeto deve ser aceito caso a TIR
seja superior a taxa de desconto.
Um dos problemas do método TIR, é denominado de problema do
reinvestimento. Em um determinado exemplo, um projeto com menor retorno
financeiro, poderia ser escolhido por ter uma TIR maior, problema esse que pode ser
resolvido considerando o método da VPL em conjunto com o TIR, pois o método VPL
considera efetivamente a taxa incremental de Fisher.
Podemos definir então que, baseado nas suposições feitas sobre
reinvestimento, que o VPL é um método mais adequado que a TIR, pois utiliza melhor
as suposições de fluxo de caixa.
𝑛
𝐹𝐶𝑡
𝐼= ∑
(1 + 𝐾)𝑡
𝑡=1
𝑛 𝐵𝑡
𝐵 ∑𝑡=1 (1 + 𝐾)𝑡
=
𝐶 ∑𝑛 𝐶𝑡
𝑡=1 (1 + 𝐾)𝑡
É nesse ponto que entra o AE, esse indicador, é capaz de distribuir o VPL ao
longo da vida útil do projeto, considerando o investimento ao longo prazo que o projeto
pode render. Sua fórmula é:
𝑉𝑃𝐿
𝐴𝐸 =
1 − (1 + 𝐾)−𝑛
[ ]
𝐾
Em que:
AE = Anuidade Equivalente
VPL = Valor Presente Líquido
K = Custo do Capital
n = Prazo da Alternativa
𝐶
𝐶𝐴𝐸 =
1 − (1 + 𝐾)𝑛
[ ]
𝐾
Para entender melhor a aplicação, vamos utilizar um exemplo de dois
equipamentos a serem comprados.
Equipamento 1: Custa R$ 26.000,00 e tem vida útil de 12 anos.
Equipamento 2: Custa R$ 22.000,00 e tem vida útil de 8 anos.
26.000
𝐶𝐴𝐸1 = = 𝑅$ 2.770,37 / 𝑎𝑛𝑜
1 − (1,04)−12
[ ]
0,04
22.000
𝐶𝐴𝐸2 = = 𝑅$ 3.267,97 / 𝑎𝑛𝑜
1 − (1,04)−8
[ ]
0,04