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Limitações do método:
Opayback não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo. Ou seja, o
payback apenas soma os fluxos de caixa sem aplicar qualquer taxa de desconto.
Não leva em consideração as diferenças de risco nos projectos. Calculamos o
payback de um projecto muito arriscado e de um projecto pouco arriscado
exactamente da mesma maneira.
Opayback ignora os fluxos de caixa posteriores ao período limite de
recuperação do investimento.
PB=2,5 Anos
Payback descontado
Este método é semelhante ao payback simples, mas com o adicional de usar uma taxa
de desconto antes de se proceder à soma dos fluxos de caixa. Em geral essa taxa de
desconto será a TMA.
Neste método, todos os fluxos de caixa futuro deverão ser descontados por esta taxa em
relação ao período ao qual o fluxo está atrelado. Por exemplo, se desejássemos trazer a
valor presente (VP) um fluxo que estivesse a 5 períodos futuros, o procedimento seria o
seguinte:
Suponha que o valor desse fluxo é 500 e a TMA é 12%, então:
Onde:
VPL = Valor Presente Líquido
FC = fluxo de caixa
t = momento em que o fluxo de caixa ocorreu
i = taxa de desconto (ou taxa mínima de atractividade)
n = período de tempo
Interpretando o resultado do cálculo de VPL
VPL> 0 aceita-se o projecto porque Projecto cria valor económico. Aumenta a riqueza
dos accionistas.
VPL <0 rejeita-se o projecto porque o Projecto destrói valor económico. Reduz a
riqueza dos accionistas.
VPL=0 aceita-se o projecto porque Projecto não cria valor económico. Remunera
somente o custo de oportunidade. Não altera a riqueza dos accionistas.
Exemplo:
Confira agora o que ocorre com VPL aplicado ao mesmo fluxo de caixa utilizado para
exemplificar os payback, agora utilizando uma TMA de 10%:
Anos Fluxo de caixa Factor de Fluxos de caixa Investimento
desconto actualizados inicial
0 (1+TMA) ^n 45000
1 28 000,00 1,10 25454,55
2 12 000,00 1,21 9917,355
3 10 000,00 1,33 7513,148
4 10 000,00 1,46 6830,135
5 10 000,00 1,61 6209,213
VPL Retorno exigido =10% 10924,4
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
Uma análise de sensibilidade é uma avaliação que procura estimar o resultado final de
acordo com oscilações das variáveis determinantes. Ou seja, na análise de
sensibilidade, são testadas diversas variáveis diferentes para se entender o efeito que
cada uma produz no final do processo.
Exemplo de análise de sensibilidade
Para exemplificar, suponha a seguinte situação: Um empresário busca estimar qual o
lucro que ele terá com a sua empresa em um determinado ano. O seu lucro depende
obviamente de inúmeras variáveis. Tais como a sua receita total, o seu custo total, o
investimento em propaganda, as margens da empresa, o valor do imposto de renda entre
outros fatores.
A análise busca então determinar quanto que o seu lucro irá se alterar conforme cada
variável mudar. Imagine, por exemplo, que este empresário tem como cenário base um
lucro de R$ 1 milhão no ano. E ele levou em conta neste cenário que seu custo total
seria de R$ 500 mil. Mas o empresário precisa se preparar para outros cenários, tais
como se o seu custo for maior do que o esperado. Ou ainda, ele pode querer saber qual
seria o seu lucro se os custos fossem menores que os esperados.
É para isso, então, que serve a análise da sensibilidade das variáveis. Se o seu custo
fosse de R$ 400 mil, por exemplo, o seu lucro seria de R$ 1,1 milhão. Já se os custos
fosse de R$ 600 mil o seu lucro seria de R$ 900 mil. Obviamente, isto leva em conta
que as demais variáveis são constantes (ceteris paribus).