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AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE PROJETOS

DE MINERAÇÃO - EMN039

FLUXO DE CAIXA
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA
Prof. Michel Melo Oliveira
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO
Antigamente: uso de tabelas

Antigamente: uso de calculadoras Atualmente: planilhas eletrônicas


AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

Métodos de Avaliação Econômica


AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

Métodos de Avaliação Econômica


AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

Métodos de Avaliação Econômica

Existem vários métodos de avaliação econômica,


contudo, os mais utilizados na mineração são:

• Payback
• VPL: Valor Presente Líquido
• TIR: Taxa Interna de Retorno
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Payback

• é o tempo decorrido entre o investimento


inicial e o momento no qual o lucro líquido
acumulado se iguala ao valor desse
investimento.
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Payback
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

Payback
Vantagens:

O payback é uma medida de liquidez do projeto e é simples de


ser calculado.
Quanto menor o payback, menor é o risco associado ao projeto.

Desvantagens:

Utiliza valores históricos do FC e não leva em conta valores


posteriores ao prazo de retorno.
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

Como usar a taxa de juros na avaliação de


projetos?
O papel da taxa de juros na avaliação econômica de
projetos está devidamente relacionado à:

• TMA: Taxa Mínima de Atratividade (Custo de


Oportunidade) do investidor/empreendedor

• TIR: Taxa Interna de Retorno (Taxa de Rentabilidade


do empreendimento).
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

• Para o investidor decidir aceitar/rejeitar (critério de


aceitação) uma alternativa isolada de investimento é
necessário que ele tenha à sua disposição uma
Alternativa Comparativa.

• Dessa forma, o investidor poderá aplicar a sua


disponibilidade de recursos à taxa de juros TMA (taxa
mínima de atratividade), também conhecida como
taxa de atratividade, taxa de corte, custo de capital
ou custo de oportunidade.
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

Três investidores com taxas mínimas de


atratividade de 8, 10 e 12% ao mês foram
colocados a frente da seguinte alternativa:

“Aplique R$ 5.645,00 e receba após seis meses


R$ 10.000,00.”
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

Calculando o Valor Atual (de um montante de R$


10.000,00) para cada investidor, tem-se:

VA (8%, 6) = R$ 6.302,00
VA (10%, 6) = R$ 5.645,00
VA (12%, 6) = R$ 5.067,00
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO
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PROJETOS DE MINERAÇÃO
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PROJETOS DE MINERAÇÃO
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

VPL: Valor Presente Líquido

É a fórmula matemático-financeira capaz de


determinar o valor presente de pagamentos
futuros descontados a uma taxa de juros
apropriada, menos o custo do investimento
inicial.

Fonte: Wikipedia
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

VPL: Valor Presente Líquido


𝑛
𝐹𝐶𝑡
𝑉𝑃𝐿 = −𝐼 + 𝑡
1+𝑖
𝑡=1

• I = é o investimento do projeto
• FCt = é o fluxo de caixa no período t
• t = é o enésimo período no tempo em que o dinheiro será
investido no projeto (começa no período 1, quando há
efetivamente o primeiro fluxo de dinheiro)
• n = é o número de períodos t
• i = é o custo do capital Fonte: Wikipedia
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

VPL: Valor Presente Líquido


• Basicamente, é o calculo de quanto os futuros
pagamentos somados a um custo inicial
estariam valendo atualmente.
• Temos que considerar o conceito de valor do
dinheiro no tempo, pois, exemplificando, R$ 1
milhão hoje não valeriam R$ 1 milhão daqui a
um ano, devido ao custo de oportunidade se
colocar, por exemplo, tal montante de
dinheiro na poupança para render juros.
Fonte: Wikipedia
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

VPL: Valor Presente Líquido

VPL > 0. Significa que, à taxa de juros considerada, o


valor na data de hoje, dos retornos de caixa futuros, é
superior ao valor do investimento.
VPL < 0. Significa que o valor dos retornos de caixa
futuros, na data de hoje, é inferior ao investimento
inicial, sendo economicamente inviável. Quanto mais
negativo o VPL, mais inviável é o investimento.
VPL = 0. Se trata da Taxa Interna de Retorno do
investimento.
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

TIR: Taxa Interna de Retorno

• Por definição, a TIR de um projeto é a taxa de


juros para a qual o valor presente das receitas
torna-se igual aos desembolsos.

• Isto significa dizer que a TIR é aquela que


torna nulo o valor presente líquido do projeto.
Pode ainda ser entendida como a taxa de
remuneração do capital.
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

TIR: Taxa Interna de Retorno

• A TIR deve ser comparada com a TMA para a


conclusão a respeito da aceitação ou não do
projeto.

• Uma TIR maior que a TMA indica projeto


atrativo. Se a TIR é menor que a TMA, o
projeto analisado passa a não ser mais
interessante.
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PROJETOS DE MINERAÇÃO
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PROJETOS DE MINERAÇÃO
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Encargos de Capital:

• Depreciação
• Amortização
• Exaustão Mineral
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Depreciação
O sentido econômico da depreciação é recuperar a
desvalorização de um bem (físico ou corpóreo) do ativo
permanente operacional da empresa pelo uso ou
obsolescência.

Incide sobre os valores dos bens físicos (corpóreos).


AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

Depreciação
Aparece no FC sob duas formas:

• depreciação física ou técnica, que está implícita ao


considerar para cada bem um valor de aquisição,
uma vida útil e um valor residual (ou do salvado) ao
final da mesma;

• depreciação fiscal ou contábil, explícita na forma de


encargo de capital.
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

Depreciação
• A depreciação física é estimada em função da vida
física (tempo em que o ativo operacional pode ser
mantido em condições normais de uso) e dos valores
de aquisição e residual.

• A depreciação fiscal é calculada pelo método linear


com base em percentuais anuais de depreciação,
aceitos pelos órgãos da Receita Federal, sem
considerar valor residual.
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Depreciação Fiscal:
• Por exemplo, um equipamento com um percentual
anual de depreciação de 20%, tem uma vida útil,
para efeito fiscal, de cinco anos.

• Para facilidade de administração do IR, o fisco não


considera valor residual. No entanto, exige que o
valor do salvado ou residual do bem seja considerado
"receita não operacional", quando o mesmo é
desativado contabilmente.
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Depreciação
O fisco fixou, pela Instrução Normativa SRF nº. 072 de
27.07.1984, os prazos de vida útil para os seguintes
ativos:

• tratores, caminhões fora-de-estrada e motociclos:


quatro anos, que corresponde a taxa anual de
depreciação de 25%;

• veículos de passageiros e de cargas: cinco anos,


correspondente a 20% a.a. de depreciação.
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

Depreciação
• A Secretaria da Receita Federal pela Instrução
Normativa nº 162 de 31-12-1998 (D.O.U. de
07.01.1999) fixou o prazo de vida útil e a quota anual
de depreciação a ser registrada na escrituração da
pessoa jurídica para os bens relacionados na
Nomenclatura Comum do MERCOSUL – NCM e
demais bens.
• A publicação desta relação vem atender
substancialmente a todos os setores produtivos da
economia, inclusive à mineração.
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Depreciação

• Construções e prédios que não fazem parte do ativo


operacional da empresa, bem como, terrenos, obras de
artes e antiguidades (bens que normalmente
aumentam de valor com o tempo) não são admitidos
como bens depreciáveis para efeito fiscal.
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Depreciação

• A empresa de mineração, opcionalmente, poderá


registrar em cada ano a quota de depreciação dos
bens, usados exclusivamente na explotação de minas
de duração inferior à vida útil do bem, em função do
prazo contratual de arrendamento ou da relação
produção anual/reserva.
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

Depreciação
• No Regulamento do Imposto de Renda (RIR) está
prevista a depreciação acelerada, que consiste em
multiplicar por 1,5 a taxa anual de depreciação,
quando ficar comprovado, para cada bem, o regime
de trabalho de dois turnos/dia de 8 horas de
operação; e, por 2 quando for três turnos/dia de 8
horas.
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/anexo1-in-srf-162-1998.htm

http://www.normaslegais.com.br/legislacao/anexo2-in-srf-162-1998.htm
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Depreciação

Soma dos algarismos dos anos


Exemplo:
Bem  Veículo
Custo  R$ 55.000,00
Valor Residual  R$ 5.000,00
Vida Útil  R$ 5 anos
Valor a ser depreciado: R$ 50.000,00
Soma dos anos: 1+2+3+4+5=15
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Depreciação
Determinação das Quotas:
1º ano: 5/15 x 50.000,00 = 16.670,00
2º ano: 4/15 x 50.000,00 = 13.330,00
3º ano: 3/15 x 50.000,00 = 10.000,00
4º ano: 2/15 x 50.000,00 = 6.670,00
5º ano: 1/15 x 50.000,00 = 3.330,00
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Depreciação
Método da Depreciação Linear

10.000,00
1º ano
50.000,00 10.000,00
2º ano
X 10.000,00
3º ano
20% 10.000,00
4º ano
10.000,00
5º ano
50.000,00
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Depreciação

Máquina-Hora
Utiliza o critério das horas de operação da máquina determinada pelo
fabricante.
Máquina  R$ 440.000,00
Capacidade de operação (horas)  20.000 horas
Utilização anual  4.000 horas
Custo (gasto)/ hora = 440.000/20.000 = R$ 22,00/hora
Depreciação por ano = 4000 x 22 = R$ 88.000,00
R$ 440.000,00/ R$ 88.000,00 = 5 anos de vida útil
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Depreciação
Depreciação Acelerada
É calculada em percentuais maiores que os
normais, em função do número de turnos de
operação:
1 turno  depreciação normal
2 turnos  1,5 x depreciação normal
3 turnos  2 x depreciação normal
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PROJETOS DE MINERAÇÃO
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Amortização
• Em princípio incide sobre o valor dos bens
incorpóreos (direitos) com prazo legal ou
contratualmente limitado:
patentes de invenção,
fórmulas e processos de fabricação,
direitos autorais, licenças, autorizações,
concessões, etc.
• A concessão de lavra não faz parte do rol de direitos
sujeitos à amortização por não ter prazo legalmente
limitado.
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Amortização
O Regulamento do Imposto de Renda - RIR estendeu a
amortização para:
• as despesas de organização pré-operacionais ou pré-
industriais.
• despesas científicas e tecnológicas para criação ou
aperfeiçoamento de produtos, processos, fórmulas e
técnicas de produção, administração ou venda, ou
com prospecção e cubagem de jazidas minerais e
juros pagos no período de pré-operação se o
contribuinte optar por sua capitalização.
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Amortização
O Regulamento do Imposto de Renda - RIR estendeu a
amortização para:
• A partir do início da explotação da mina, as despesas
de desenvolvimento ou de expansão de atividades
industriais, são classificadas como ativo diferido até o
término da construção ou preparação para lavra.

• O prazo de amortização dessas despesas não poderá


ser inferior a cinco anos.
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Amortização
• Do ponto de vista econômico, a amortização é a
redução de valor do direito devida à extinção
gradativa do mesmo com o decurso do tempo, de
uma vez que o direito obrigatoriamente tem duração
limitada por lei ou contrato.

• A quota anual de amortização é calculada em função


do custo de aquisição e do número de anos de
existência ou uso do direito.
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Exaustão
A Lei nº 4.506/64 - art. 59 instituiu a exaustão mineral,
de modo a permitir a empresa computar, como custo ou
encargo em cada exercício, a importância
correspondente à diminuição do valor dos recursos
minerais devida ao seu aproveitamento.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm
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Exaustão
• O cálculo da quota anual de exaustão é função da
relação entre a produção/reserva, o que equivale a
um percentual a ser aplicado sobre o custo de
aquisição/obtenção do direito minerário.

• O sentido econômico da exaustão é o de recuperar o


valor aplicado na aquisição/obtenção do direito
minerário em virtude da diminuição física (depleção)
das reservas minerais como decorrência da lavra.
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Exaustão
• A legislação tributária não permite que os dispêndios
com prospecção e cubagem de jazidas minerais, que
forem capitalizados para posterior amortização,
possam compor a quota anual de exaustão, ou seja, a
exaustão e amortização relativas ao mesmo ativo não
são encargos cumulativos.
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Exaustão
Exemplo:
Custo de aquisição: R$ 150.000.000,00
Reserva Medida: 20.000t
Quantidade a ser explotada por ano: 1.000t
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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Exaustão
Exemplo:
Custo de aquisição: R$ 150.000.000,00
Reserva Medida: 20.000t
Quantidade a ser explotada por ano: 1.000t
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO

Exaustão
Temos:

20.000t/ 1.000t = 20 anos


100%/ 20 anos = 5%

R$ 150.000.000,00 x 5% = R$ 7.500.000,00/ ano


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PROJETOS DE MINERAÇÃO

Encargos de Capital (Resumo):


Encargos de Capital
Natureza do Investimento Sentido Econômico Prazo de Recuperação
/ Aspecto
Fixado em função do tipo
do bem. Opcionalmente,
Recuperar o valor dos em função da relação
Bens físicos constantes do
bens devido à produção/reserva ou do
Depreciação ativo operacional da
desvalorização pelo uso contrato de
empresa.
ou obsolescência. arrendamento, quando a
vida do bem é superior ao
prazo de lavra.
Dispêndios para Recuperar o valor aplicado
obtenção/aquisição de devido à gradativa Limitado por lei ou
Amortização
direitos com prazo legal extinção do direito pelo contrato
/contratual limitado. decurso do tempo.
Recuperar o valor aplicado Em função da relação
Dispêndio para
em virtude da diminuição produção /reservas, até a
Exaustão obter/adquirir direitos de
física das reservas com a exaustão total das
lavra.
operação de lavra. reservas.
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
PROJETOS DE MINERAÇÃO
Fonte:
Petain Ávila de Souza, Métodos de Avaliação Econômica
de Projetos de Explotação Mineral, Dissertação de
Mestrado, Unicamp, 1994.

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