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Tema 01 – Avaliação dos Custos em

Projetos
Paulo Romaro
Objetivo
Apresentar os conceitos e critérios para
avaliação da viabilidade financeira dos
projetos, com os conceitos de juros, valor do
dinheiro no tempo e os critérios de avaliação
de investimentos.
Objetivos
Entender que um projeto é uma sequência
temporal de atividades que consomem recursos
ao longo do tempo.
Saber que um projeto necessita de obtenção de
recursos financeiros e que o dinheiro tem seu
custo ao longo do tempo.
Conhecer os principais conceitos de cálculo das
taxas de juros.
Compreender a importância dos métodos de
análise financeira dos projetos.
Entender os princípios da comparação de projetos
de investimento.
Decisão de investimento

A principal decisão financeira é a decisão de


investimento. Como um projeto é um investimento,
este se caracteriza também como uma decisão
financeira.
Esta decisão envolve, em linhas gerais, um
planejamento do negócio a ser investido e as
expectativas do retorno financeiro que este negócio
trará nos períodos futuros, que seja suficiente para
cobrir o capital aplicado mais um rendimento mínimo
desejado.
Assim, a decisão de investimento incorpora a variável
tempo. Investe-se hoje para recuperar o valor
investido, com rendimentos adicionais, no futuro.
Decisão de consumo intertemporal:
Um indivíduo pode ter uma preferência de
consumo, de tal forma que deseja consumir algo
imediatamente. E não tendo dinheiro, toma um
empréstimo, ajustando seu desejo de consumo
imediato. Para tanto, paga juros ao emprestador.
Outro indivíduo, naquele momento que está
emprestando, cede seu desejo de consumo
imediato em troca do recebimento de juros pelo
período que dispõe do dinheiro. Assim, ele
transfere seu desejo de consumo para o futuro.
O conceito da decisão de consumo intertemporal
fundamenta o conceito do valor do dinheiro no
tempo.
Fundação de uma empresa
Expansão
Investimentos

Substituição de equipamentos
Modernização
Outras finalidades
Análise de investimentos
Desenvolver e construir os Fluxos de Caixa
relevantes para um projeto de Investimento.
Entender e aplicar os métodos de análise de
viabilidade econômica de projetos de
investimento.
Introduzir noções de risco e retorno no
contexto de análise de viabilidade econômica
de projetos de investimento
Análise de investimentos
Tema 02 – Cálculo dos Fluxos de Caixa
Incrementais
Paulo Romaro
Análise de investimentos
Consiste em avaliar e selecionar dispêndios a
longo prazo
Dispêndio de capital: desembolso de fundos,
com a expectativa de gerar benefícios no
longo prazo
Por quê?
Como identificar fluxos de caixa das
Fluxo de caixa
alternativas de investimento?
Componentes dos fluxos de caixa relevantes:
FluxoInvestimento
de caixa inicial
Entradas de caixa operacionais
Valor residual
Fluxo de caixa incremental
Fluxo de caixa incremental
Saída de caixa relevante no instante
Investimento inicial
zero:
Custo do novo ativo instalado
Venda de ativos velhos (substituição)
Variações no capital circulante líquido
(expansão de vendas)
Fluxo de caixa a partir da d. R. E.

= Lucro antes da depreciação


- Depreciação
= Lucro antes do I. R.
(-) I. R.
= Lucro líquido
+ Depreciação
= Fluxo de caixa do período
Benefícios operacionais atuais

Receitas 2.200
Despesas exceto Depr. 1.990
Lucro Antes Depr. e IR 210
Depreciação 29
Lucro Antes IR 181
Imposto de Renda 40% 72
Lucro Após IR 109
Entrada de caixa operacionais 138
Benefícios operacionais com o projeto
Entradas operacionais

Receitas 2.520
Despesas exceto Depr. 2.300
Lucro Antes Depr.. e IR 220
Depreciação 80
Lucro Antes IR 140
Imposto de Renda 40% 56
Lucro Após IR 84
Entrada de caixa operacionais 164
Benefício operacional incremental
Entradas operacs

Com o projeto 164


Sem o projeto (atual) 138
Incremental 26
Valor residual

Fluxo de caixa não operacional decorrente da


liquidação do projeto:
Resultado com a venda de ativos
Devolução do capital circulante líquido
empregado no projeto
Tema 03 – Métodos de avaliação
Paulo Romaro
Métodos de avaliação
Pay-back
Valor Presente Líquido
Taxa Interna de Retorno
PAY - BACK
• Tempo necessário para recuperar o
investimento inicial
• Compara-se o “pay-back” com o
período-limite
PAY-BACK

ANO 0 1 2 3 4

Projeto A -100 10 90 10 10
Projeto B -100 60 30 10 50

Pay-Back A 2 anos
Pay-Back B 3 anos
PAY - BACK - Críticas
• Inexiste fundamentação econômica para a
determinação do período-limite
• Desconsidera o valor do dinheiro no tempo
• Ignora fluxos de caixa que ocorrem após o
período de “pay-back” (ou após o período-
limite)
PAY - BACK - Por que é usado?
• Simplicidade: projetos pouco importantes
ou com retorno rápido
• Privilegia a liquidez: importante para
pequenas empresas
• Privilegia o risco: fluxos mais distantes
têm menos importância (ou nenhuma) na
avaliação
VPL -Valor presente líquido
Consiste em comparar:
• O valor do investimento
• Com o valor presente das entradas de
caixa
Valor presente líquido

ANO 0 1 2 3 4

Projeto A -100 10 90 10 10
Projeto B -100 60 30 10 50

Pr. A Pr. B TMA 5%


VP Entradas 108,02 134,13
Investimentos (100,00) (100,00)
VP Líquido 8,02 34,13
T I R - TAXA INTERNA DE RETORNO

ANO 0 1

Fluxo de Caixa -100 110

TMA 9% 10% 11%


VP Entradas 100,92 100,00 99,10
Investimento -100 -100 - 100
VP Líquido 0,92 0,00 -0,90

Taxa de desconto que anula o Valor Presente Líquido


TIR - Taxa interna de retorno

ANO 0 1 2 3 4

Fluxo de Caixa -1000 301,92 301,92 301,92 301,92

TMA 7% 8% 9%
VP Entradas 1022,67 1000,00 978,14
Investimento -1000 -1000 - 1000
VP Líquido 22,67 0,00 -21,86

Taxa de desconto que anula o Valor Presente Líquido


Tema 04 – Custo do Capital
Paulo Romaro
Custo médio ponderado
CMP = wi Ki (1 - T) + wps Kps +ws ks

Participação determinada
(Estrutura de Capital Objetivo)
Estrutura de Capital
N% Cap. De Terceiros
N% Ações Preferenciais
N% Capital Próprio
NCada $1 deve manter as participações
acima
Custo de Capital Próprio
Custo de Capital de Terceiros
Taxa Básica Determinada Complemento Complemento pelo
pelo Banco Central Interbancário risco da empresa
CDI - LIBOR - Prime Rate - Spread
Risco Financeiro Risco Operacional

Risco da Empresa
Bibliografia

ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e


valor. São Paulo: Atlas, 2003.
ROSS, Stephen A., WESTERFIELD, Randolph W. e
JORDAN, Bradford D. Princípios de administração
financeira. São Paulo, Atlas, 2000.
GITMAN, Lawrence. Princípios de Administração
Financeira. São Paulo. 7a Edição Harbra. 1997.

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