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Unilurio Business School – UBS

Cadeira: Gestao Financeira

Tema: Tecnicas de orçamento de Capital

Docente: Yobe José

Discente: Saddam Janfar

1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de gestão financeira que tem como tema “Técnicas de orçamento
de capital” O processo de orçamento de capital para novos investimentos tem uma enorme
importância para uma organização, pois através do mesmo se diminui os riscos do investimento,
gerando mais segurança para os investidores. De acordo com Pindyck (1988), é vital para a
sobrevivência a longo prazo das empresas que elas utilizem seus recursos da melhor maneira
possível, alocando-os aos investimentos de forma eficaz e eficiente de maneira a maximizar seu
valor no futuro. A utilização das ferramentas da administração financeira relativas à análise de
viabilidade económica e financeira de novos investimentos realizados pela empresa, tais como:
Período de Recuperação do Investimento (Payback), Valor Actual líquido (VAL); Interna de
Retorno (TIR); Taxa Média de Retorno (TMR);

1.2 Objectivos

1.2.1 Geral
O objectivo geral é de dar a conhecer as ferramentas utilizadas para calcular a viabilidade
económica e financeira de um determinado investimento numa empresa.

1.2.2 Específico
 Conceituar as técnicas de orçamento de capital;
 Apresentar os métodos de orçamento de capital;
 Demonstrar as fórmulas usadas nos cálculos de orçamento de capital.
2.1 Técnicas de Orçamento de Capital
O orçamento de capital, define a alocação dos recursos para o investimento, detalhando as
entradas e saídas previstas em um determinado período futuro. Segundo (Rego et al, 2006, p.30)

Diversas são as técnicas de orçamento de capital utilizada para nortear a tomada de decisões em
novos projectos, a sua principal função é seleccionar os projectos com o melhor custo benefício
possível. Essas técnicas são utilizadas em vários lugares do mundo para analisar a viabilidade e
lucratividade de investimentos em novos projectos das mais diferentes naturezas.

Para Gitman (2010, p.364) As abordagens mais comuns envolvem a integração de procedimentos
de valor do dinheiro no tempo, considerações quanto a risco e retorno e conceitos de avaliação
para seleccionar investimentos de capital condizentes com o objectivo da empresa de maximizar
a riqueza dos proprietários.

2.1.1 Período de recuperação do investimento (payback)


Para uma empresa investir em um novo projecto, é necessário realizar um desembolso de capital,
por esse motivo quanto mais rapidamente o novo projecto retornar para a empresa o valor
investido, mais atraente será a sua implantação para a organização, mesmo porque o capital que
está sendo investido tem um custo, sendo ele de terceiros a empresa pagará juros, quanto mais
demorado for o período de retorno do investimento mais juros serão pagos e mais caro será o
custo do novo projecto, se o capital for próprio existe o custo de oportunidade, ou seja, a empresa
está deixando de investir em outro projecto que poderia gerar mais lucro para continuar
investindo no projecto que já foi implantado.

Segundo Gitman (2010, p.366), o payback é o tempo necessário para que a empresa recupere o
investimento inicial em um projecto, calculando a partir das entradas de caixa. Esse tempo pode
ser maior ou menor, esse factor é levado em consideração na tomada de decisão.

Investimento incial
Payback= de renda ¿
Fluxo de CX depois do impos ¿

2.1.1.1 Critérios de decisão - PAYBACK


Segundo Gitman (2010, p. 366) quando usamos o período de payback para tomar decisões de
aceitação ou rejeição, aplicam-se os seguintes critérios de decisão:

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 Se o período de payback for menor do que o período máximo aceitável de payback, deve-
se aceitar o projecto;
 Se o período de payback for maior do que o período máximo aceitável de payback, deve-
se rejeitar o projecto.

A duração do período máximo aceitável de payback é definida pela direcção da empresa. E esse
valor é fixado subjectivamente, com base em uma série de factores.

2.1.2 Valor Actual Líquido (VAL)

Segundo Gitman (2010, p. 369) o valor presente líquido (VPL) é uma técnica sofisticada de
análise de orçamento de capital, obtida subtraindo-se o investimento inicial de um projeto do
valor presente das entradas de caixas, descontadas a uma taxa igual ao custo de capital da
empresa. Considera-se ainda a técnica do valor actual líquido sofisticada por considerar o valor
do dinheiro no tempo descontando os fluxos de caixa da empresa a uma taxa de custo desse
capital, onde será fornecido o valor do retorno mínimo adquirido ao final de um projecto de
investimento.

O valor actual líquido (VAL) é encontrado subtraindo-se o investimento inicial de um projecto


(FC0) do valor actual de suas entradas de caixa (FCt), descontadas à taxa de custo de capital da
empresa (r)

VAL=Valor actual das entradas de caixa−Investimentoinicial

n
FC t
VAL=∑ −FC 0
t=1 (1+r )t

2.1.2.1 Critérios de decisão - VAL


Segundo Gitman (2010, p. 370) Quando usamos o VAL para tomar decisões de aceitação ou
rejeição, os critérios são os seguintes:

 Se o VAL for maior que 0 (zero) meticais, deve-se aceitar o projecto;


 Se o VAL for menor que 0 (zero) meticais, deve-se rejeitar o projecto.

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Se o VAL for maior que 0 (zero) a empresa obterá um retorno maior do que o custo de seu
capital. Isso aumentaria o valor de mercado da empresa e, portanto, a riqueza de seus
proprietários, em um valor correspondente ao VAL.

2.1.3 Taxa Interna de Retorno (TIR)


De acordo com Gitman (2010, p. 371) comprovam que a TIR é uma das técnicas sofisticadas
mais usadas para avaliação de alternativas de investimentos. É a taxa de desconto que iguala o
valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial referente a um projecto, resultando,
desse modo em um VAL nulo. (Isso porque o valor actual das entradas de caixa iguala-se ao
investimento anual inicial). É a taxa de retorno anual composta que a empresa obterá, se aplicar
recursos em um projecto e receber as entradas de caixa previstas. Matematicamente, a TIR é o
valor de r na equação VAL que faz com que o VAL seja igual a 0 (zero).

n
FC
∑ (1+ TIR)
t
t
=FC 0
t =1

2.1.3.1 Critérios de decisão - TIR


Segundo Gitman (2010, p. 371) Quando usamos a TIR para tomar decisões de aceitação ou
rejeição, os critérios são:

 Se a TIR for maior do que o custo de capital, deve-se aceitar o projecto;


 Se a TIR for menor do que o custo de capital, deve-se rejeitar o projecto.

3. Considerações finais
Após a elaboração do trabalho da cadeira de Gestão financeira I, como o tema de técnicas de
orçamento de capital, pode se concluir que estas técnicas servem para determinar se um projecto
é aceitável usando critérios de decisão. Há diversas técnicas para realizar essas análises, as
abordagens mais comuns envolvem a integração de procedimentos de valor do dinheiro no
tempo, considerações quanto a risco de retorno e conceitos de avaliação para seleccionar
investimentos de capital que vão de encontro com os objectivo da empresa de maximizar a
riqueza dos proprietários.

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4. Referências Bibliográficas
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12ª,ed. São Paulo: Pearson, 2010.

RÊGO, R. B. & PAULO, G. P. & SPRITZER, I. M. P. A. & ZOTES, L. P. – Viabilidade


económico-financeira de projectos. 4ª,ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

PINDYCK, R. S. Irreversible investment, capacity choice, and the value of the firm. American
Economic Review, 1988.

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