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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS E MINERALOGIA

TEMA: Determinação de produto em economia aberta

De:

Assina António Camuendo

Cleyd Goodlife

Lúcia Caliano

Maria Emaculada Tsamba

Rainha Pedro

Trabalho de investigação da cadeira Economia Internacional do Curso de Economia e Gestão,2˚


Ano, Período Diurno, por recomendação do Docente Nixon Vicente

Tete

Setembro, 2021
Índice
Introdução ..................................................................................................................................................... 2
Objectivos ..................................................................................................................................................... 3
Metodologia .................................................................................................................................................. 4
CÂMBIO ...................................................................................................................................................... 5
Taxa de câmbio ............................................................................................................................................. 5
Câmbios flexíveis.......................................................................................................................................... 5
Câmbios fixos ............................................................................................................................................... 9
Como a produção e determinada para a economia aberta no curto prazo ................................................... 10
Equilíbrio de mercado da produção no curto prazo: a curva DD ................................................................ 11
Equilíbrio de curto prazo para uma economia aberta colocando as curvas DD e AA juntas ...................... 11
Factores que deslocam a curva AA ............................................................................................................. 14
Conclusão................................................................................................................................................ 16
Bibliografia ................................................................................................................................................. 18

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Introdução
Neste presente trabalho iremos falar da Determinação de produto na economia aberta: O modelo
DD-AA (câmbios flexíveis) e o modelo DD-AA (câmbios fixos).

Economia aberta é aquela que mantém contactos de carácter comercial e financeiro com o seu
exterior, seja no sentido de aquisição de bens ou entrada de capital, seja no sentido de venda de
bens ou saída de capital. Assim, uma economia aberta realiza operações de comércio e
investimento internacional, ao contrário de uma economia fechada, que não tem relações
comerciais e financeiras com outros países. (David Ricardo)

Objectivos
Geral

Estudar sobre a determinação de produto na economia aberta

Específicos

Estudar o modelo DD-AA

Analisar os câmbios Flexíveis

Analisar os câmbios fixos

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Metodologia
O trabalho foi realizado, através de um estudo de uso de fontes de dados secundários, recorrendo
assim ao levantamento bibliográfico. Sendo feito assim uma colecta de dados a partir de artigos,
livros , site para utilizar como citações.

Para Lima e Mioto (2007), “a pesquisa bibliográfica implica em um conjunto ordenado de


procedimentos de busca por soluções, atento ao objecto de estudo, e que, por isso, não pode ser
aleatório”.

Para Kerlinger (1980, op. cit., p. 335 ) a metodologia significa " maneiras diferentes de fazer
coisas com propósitos diferentes " , ou seja maneiras de formular problemas, hipóteses, métodos
de observação e recolha de dados, medida de variáveis e técnicas de análise de dados

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CÂMBIO
Antes de falarmos da taxa de câmbio primeiramente devemos entender a expressão câmbio. Ora
vejamos:

Câmbio – é uma operação financeira caracterizada pela troca da moeda de um país pela moeda
de um outro. É um elemento do sistema monetário internacional, com o objectivo de facilitar as
transacções entre países.

Taxa de câmbio
A Taxa de câmbio é uma relação entre moedas de dois países que resulta no preço de uma das
medidas em relação a outra. Mas para além de expressar exactamente ou quantitativamente a
condição de troca entre duas moedas, a taxa de câmbio expressa as relações de troca entre dois
países. Ela sobretudo é uma das variáveis mais importante para as relações comerciais e
financeiras de um país com os demais países.

Câmbios flexíveis
Câmbio flutuante (flexível) – é determinado pela oferta e demanda do mercado, portanto o
governo do país permite que o preço flutue. Os bancos centrais permitem que a taxa de câmbio
se ajuste de forma a equacionar a oferta e a demanda por moeda estrangeira através das forças do
mercado. Dentro do câmbio flutuante temos dois tipos de flutuação:

 Flutuação livre( clean float) – é quando o banco central permite que a taxa de
câmbio flutue sem nenhuma intervenção do banco central, ou seja, permite que a
taxa de câmbio seja determinada livremente pelo mercado de divisas. Mas este é
um modelo pouco adoptado no mundo.

 Flutuação dirigida ( dirty float) – é quando o governo através do banco central


intervêm no mercado para tentar evitar oscilações.

O Governo pode decidir não manter a taxa de câmbio da moeda nacional entre limites fixados
oficialmente. Então, o mercado das divisas, a taxa de câmbio flutua em função da procura: as
moedas muito procuradas e compradas em grandes números valoriza-se, mas as que são vendidas

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depreciam-se. Aqui já não é útil desvalorizar ou revalorizar, já que o ajustamento se faz
automaticamente.

De 1944 a 1971, as diversas autoridades monetárias submeteram-se o sistema de taxa de cambio


fixas (sistema de Bretton –Woods ). Pensava-se que as trocas comerciais entre economias de
países diferentes seriam facilitadas, na medida em que os preços podiam ser estabilizados em
bases mais firmes (eliminação do risco cambial).

Caracteristicas dos câmbios flutuantes (flexível)

 O mercado determina a taxa de câmbio;


 BC não é obrigado a disponibilizar reservas cambiais.

Vantagens do câmbio flutuante (flexível)

 Política monetária mais independente do câmbio;


 Reservas cambiais mais protegidas de ataques especulativos.

Desvantagens do câmbio flutuante (flexível)

 A taxa de câmbio fica muito dependente da volatibilidade do mercado financeiro nacional


e internacional;

Maior dificuldade de controlo das pressões inflacionárias, devido às desvalorizações cambiais.

Exemplo:

Considere uma economia aberta, com taxa de câmbio flexível, caracterizada pelas seguintes
equações:

𝐶 = 100 + 0,7 𝑦𝑑

𝑇 = 100

𝐺 = 110

𝐼 = 0,2 𝑦 − 200 𝑖

𝑁𝑥 = 210 − 0,1𝑦 − 100𝐸

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1+𝑖
𝐸= 𝐸 ( 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑖 ∗ = 0 𝑒 𝐸 = 1
1 + 𝑖∗
𝑠
𝑀
= 1000
𝑃

𝑑
𝑀
= 𝑦 − 1000 𝑖
𝑃

E é a taxa de câmbios nominais definidos como dólares por real (US$ * R$)

a) Usando as equações acima, encontre: os valores de equilíbrio de produto, da taxa de


câmbio, os valores do investimento, das exportações líquidas e da poupança privada.

Primeiro, deixamos s taxa de câmbio em função apenas da taxa de juros, ou seja:

𝐸 = 1+𝑖

Depois, podemos equilibrar o mercado de trabalho:

𝑌=𝑍

𝑌 = 𝐶 + 𝐼 + 𝐺 + 𝑁𝑋

Substituindo os valores da equação:

𝑌 = 100 + 0,7 𝑌 − 100 + 0,2𝑌 − 200𝐼 + 110 + 210 − 0,1𝑌 − 100(1 + 𝑖)

𝑌 = 0,8𝑌 + 250 − 300𝑖

0,2𝑌 = 250 − 300𝑖

𝑌 = 1250 − 1500𝑖

Então, para equilibrar o mercado de bens, substituímos o produto achamos a taxa de juros de
equilíbrio.

𝑠 𝑑
𝑀 𝑀
= 1000 = 𝑌 − 100𝑖
𝑃 𝑃

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100 = 1250 − 1500𝑖 − 1000𝑖

250 = 2500𝑖

𝑖 = 0,1

Substituindo a taxa de juros no equilíbrio do produto e na PDJ, achamos o produto e a taxa de


câmbio.

𝑌 = 1250 − 1500 ∗ 0,1

𝑦 = 1100

𝐸 = 0,1 + 1 = 1,1

Com esses resultados podemos achar os valores do investimento, exportação líquida e poupança
privada.

𝐼 = 0,2 ∗ 1100 − 200 ∗ 0,1

𝐼 = 200

Exportações líquidas são o mesmos que balança comercial, então:

𝑁𝑋 = 210 − 0,1 ∗ 1100 − 100 ∗ 1,1

𝑁𝑋 = −10

Lembrado que a poupança privada de uma economia aberta equivale ao produto menos consumo
e impostos

𝑆𝑝𝑟 = 1100 − 100 − 0,7 1100 − 100 − 100

𝑆𝑝𝑟 = 200

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Câmbios fixos
Consistem em a autoridade monetária ajustar o conjunto da economia a uma dada taxa cambial
fixa. Caso os défices persistam, a perda de reservas projetar-se-á numa punção sobre a massa
monetária, que deflaciona a economia, com baixa de preços e rendimentos ate ao ponto que a
oferta e a procura volta a igualar-se para a taxa de câmbio. Essa situação de política económica
traduz o cenário clássico para debelar um desequilíbrio dos pagamentos.

Como manter a taxa de câmbio fixa

Para o regime de câmbio fixo funcionar integralmente, ou seja, a taxa de câmbio permanecer de
uma moeda local por um moeda estrangeira ancora é preciso colocar em acção um curreny Boor,
que é uma agencia de conversão da moedas.

O PADRÃO-OURO CLÁSSICO

Em um dos extremos está o sistema de taxa de cambio fixas, em que os governos indicam a taxa
exacta a que os dólares sãos convertidas em posos, ienes e outras moedas. Historicamente, o
mais importante sistema de taxa de câmbio fixa foi o padrao-ouro, que funcionou
intermitentemente de 1717 e 1933. Nesse sistema, cada país define o valor da sua moeda em
termos de uma quantidade fixa de ouro, sendo desse modo estabelecida taxas de câmbios fixas
entre os países no padrao-ouro.

O funcionamento de padrao-ouro pode ser facilmente observado em um exemplo simples.


Suponham que as pessoas queiram, em todos os lugares, se pagas com certas quantidades de
ouro puro. Então, a compra de uma bicicleta na Inglaterra exigiria meramente o pagamento de
ouro, a um preço expresso em onças de ouro. Por definição não existe nenhum problema de taxa
de câmbio. O ouro seria a moeda corrente em todo o mundo.

Esse exemplo mostra a essência do padrao-ouro. Desde que o ouro fosse o meio de troca, ou
moeda, o comercio exterior não seria diferente do comercio interno; tudo poderia ser pago de
ouro.

Caracteristicas dos câmbios fixos

 BC fixa a taxa de câmbio;

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 BC é obrigado a disponibilizar reservas cambiais.

Vantagens do câmbio fixo

 Maior controle da inflação( custo das importações)

Desvantagens do câmbio fixo

 Reservas cambiais vulneráveis a ataques especulativos;


 A política monetária (taxa de juros) fica dependente do volume de reservas cambiais.

Existem dois tipos de câmbios fixos:

Câmbio fixo alastrado: é um acordo no qual o governo assume um compromisso explicito de


trocar a moeda domestica por uma moeda estrangeira especificada a uma taxa de cambio fixa.
Um exemplo notável de tal acordo é o de Hong Kong. Em Hong Kong a moeda é apenas emitida
quando suportada por participações de um montante equivalente de dólares dos EUA.

Câmbio fixo convencional: ocorre quando um país classifica sua moeda dentro de margens
contra outra moeda (por exemplo: ± 1%), ou uma sesta que inclui as moedas dos principais
parceiros comerciais ou financeiros. É possível que a autoridade monetária mantenha as taxas de
câmbio dentro da banda comprando ou vendendo moedas estrangeiras nos mercados cambiais
por intercessão directa.

Como a produção e determinada para a economia aberta no curto prazo


Nesta sessão, mostraremos que o mercado de produção esta em equilíbrio quando a produção
real domestica, y, e igual a demanda agregada pela produção inteira

𝑦 = 𝐷 𝐸𝑃 ∗ 𝐼𝑃𝑃, 𝑌 − 𝑇, 𝐼, 𝐺

A igualdade da oferta agregada e da demanda agregada determina portanto, o nível de produção


de equilíbrio no curto prazo.

Nossa análise da determinação da produção real se aplica ao curto prazo porque supomos que os
preços nominais de bens e serviços sejam temporariamente fixos.

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Como veremos neste capitulo quando os preços são temporariamente fixos, as mudanças de curto
prazo na produção real acabam causando mudanças no nível de preços que levam a economia ao
equilíbrio de longo prazo. No equilíbrio de longos prazo, os factores de produção são plenamente
empregados, o nível real de produção é completamente determinados pelas ofertas de factores, e
a taxa real de câmbio se ajustou para igualar á produção real de longo prazo a demanda agregada.

Equilíbrio de mercado da produção no curto prazo: a curva DD


Agora que compreendemos como a produção é determinada a dada taxa real de câmbio 𝐸𝑃 ∗ 𝐼𝑃,
vamos examinar com a taxa de câmbio e a producao são determinadas de modo simultâneo no
curto prazo. Para compreender esse processo, precisamos de dois elementos. O primeiro
desenvolvido nesta sessão, é a relação entre a produção e a taxa de câmbio(a curva DD) que deve
ser válida quando o mercado de produção está em equilíbrio. O segundo, a ser desenvolvido na
próxima sessão, é a relação entre a produção a taxa de câmbio que deve ser válida quando o
mercado monetário câmbio (os mercados de activos) estão em equilíbrio. Como veremos, ambos
os elementos são necessários porque a economia como um todo está em equilíbrio apenas
quando o mercado de produção e os mercados de activos estão em equilíbrios.

A demanda agregada é expressa como:

• D = C (Y – T ) + I + G + TC (EP*/P, Y – T )

O consumo é função da renda disponível I e G são exógenos TC é uma função do câmbio real e
renda disponível.

Ou • D = D (EP*/P, Y – T, I, G )

Equilíbrio de curto prazo para uma economia aberta colocando as curvas DD e AA juntas
Equilíbrio de curto prazo: intersecção entre DD e AA.

O equilíbrio de curto prazo da economia ocorre no ponto 1, onde o mercado de produção (cujos
pontos de equilíbrios são resumidos pela curva DD) e o mercado de activos (cujos pontos de
equilíbrio são resumidos pela curva AA) estão simultaneamente equilibrados.

Figura 1 Equilíbrio do curto prazo na intersecção DD e AA

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Taxa de câmbio, E

DD

AA

𝑌1 Produção, Y

Figura 2

Como a economia alcança seu equilíbrio do curto prazo.

Como os mercados de activos ajustam-se rapidamente, a taxa de câmbio salta imediatamente do


ponto 2 para o ponto 3 em AA, ao passo que a produção aumenta para satisfazer a demanda
agregada.

Taxa de Câmbio, E

𝐸2 DD

𝐸3

𝐸1

AA

𝑌1 Produção, Y

Supondo que os preços de produção sejam temporariamente fixos, acabamos de obter duas
curvas separadas para a taxa de câmbio e os níveis de produção: a curva DD, ao longo da qual o

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mercado de produção estão em equilíbrio, e a curva AA, ao longo da simultaneamente nos
mercados de produção de activos. Encontraremos, portanto, o equilíbrio do curto prazo da
economia quando localizarmos a intersecção entre as curvas DD e AA. Uma vez mais, é a
hipótese de que os preços de produção sãos temporariamente fixos que nota essa intersecção um
equilíbrio do curto prazo. Nesta secção, continuaremos a supor que a taxa de cambio futura
esperada 𝐸 𝑒 Também sejam fixas.

Na figura 1 combina as curvas AA e DD para localizar o equilíbrio de curto prazo. A intersecção


de DD e AA no ponto 1 é a única combinação na taxa de câmbio e produção consiste com a
igualdade da demanda agregada e com equilíbrio do mercado de activos. Os níveis de equilíbrio
de curto prazo da taxa de câmbio e da produção são, portanto, 𝐸1 𝑒 𝑌1 .

A economia realmente chegara no ponto 1, suponhamos que ela esteja em outra posição
qualquer, como no ponto 2 da figura 2. No ponto 2, que se situa acima de AA e DD, tanto o
mercado de produção como o mercado de activos estão fora do equilíbrio. Como E é muito alta
em relação a AA, a taxa à qual se espera que E caia no futuro é também alta em relação a à taxa
que manteria a paridade dos juros. A alta taxa de apreciação futura esperada da moeda doméstica
implica que o retorno esperado em moeda doméstica dos depósitos estrangeiros esta abaixo do
retorno esperado em moeda doméstica dos depósitos domésticos, de modo que há um excesso de
demanda por moeda doméstica no mercado de câmbios. O nível elevado de E no ponto 2
também torna os bens domésticos baratos para os compradores estrangeiros (dados os preços em
moeda domesticas de bens), causando um excesso de demanda por produção naquele ponto.

O excesso da demanda da moeda doméstica leva a uma queda imediata na taxa de câmbio, de 𝐸 2
para 𝐸 3 . Essa expressão iguala os retornos esperados dos domésticos e estrangeiros e coloca a
economia no ponto 3, sobre a curva de equilíbrio do mercado de activos AA. Mas, como o ponto
3 esta acima da curva DD, ainda a um excesso de demanda pela produção interna. Á em que as
empresas elevam sua produção para evitar a diminuição dos estoques, a economia segue ao
longo de AA na direcção do ponto 1, onde a demanda agregada e a oferta agregada são iguais.
Como os preços de activos pode dar um salto na hora, e as mudanças nos planos de produção
levam algum tempo, os mercados de activos permanecem em um equilíbrio contínuo mesmo
quando a produção esta mudando.

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A taxa de câmbio cai a medida em que a economia se aproxima do ponto 1, ao longo de AA,
porque a produção nacional crescentes faz com que a demanda por moeda aumente pressionando
a taxa de juros constantes para cima. (para diminuir a taxa esperada de apreciação e moeda
domestica futura e manter a paridade dos juros, a moeda deve se apreciar de forma constante).
Uma vez que a economia tenha atingido o ponto 1 sobre DD, a demanda agregada é igual a
produção e os produtores não se defrontaram com a diminuição involuntária de estoques. Assim,
a economia chega ao equilíbrio no ponto 1, o único ponto no qual os mercados de produção de
activos atingem o equilíbrio.

Factores que deslocam a curva AA


Cinco factores fazem com que a curva AA se desloquem:

1. Mudanças na oferta de moeda doméstica;𝑀𝑂


2. Mudanças no nível de preço doméstico, p;
3. Mudanças na taxa de câmbio futura esperada𝐸 𝑒 ;
4. Mudanças na taxa de juros estrangeiras𝑅 ∗
5. Alterações na linha da demanda agregada por moeda real.

1.Uma mudança em 𝑀𝑜 . Para um nivel de produção fixo, um aumento em 𝑀𝑜 faz com que a
moeda doméstica se deprecie no mercado de câmbio, permanecendo tudo mais constante (isto é,
E aumenta). Como em qualquer nível de produção a taxa de câmbio E, é maior após o aumento
em 𝑀𝑜 , o aumento em 𝑀𝑜 faz com que AA se desloque para cima. De forma semelhante, uma
queda em 𝑀𝑜 faz com que AA se desloque para baixo.

2. Uma mudança em 𝑝 . Um aumento em 𝑝 reduz a oferta de moeda real e eleva a taxa de juros.
Permanecendo tudo o mais constate (inclusive y), esse aumento na taxa de juros faz que 𝐸 caia.
O efeito de um aumento em 𝑝 é, portanto, um deslocamento de AA para baixo. Já uma queda em
𝑝 resulta em um deslocamente de AA para cima.

3. Uma mudança em 𝐸 𝑒 . Suponha que os participantes do mercado de câmbio de repente


revisem suas expectativas sobre o valor futuro da taxa de câmbio, de modo que 𝐸 𝑒 aumente.
Essa mudança desloca a curva da parte superior da figura 3 (que mede o retorno esperado em
moeda doméstica dos depósitos em moedas estrangeiras) para a direita. O aumento em

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𝐸 𝑒 portanto faz com que, permanecendo tudo mais constante, a moeda doméstica se deprecie.
Com a taxa de câmbio que produz o equilíbrio do mercado de câmbio é maior após um aumento
em 𝐸 𝑒 dada a produção AA se desloca para cima quando ocorre um aumento na taxa de câmbio
futura esperada. Em compartida, ela se desloca para baixo quando a taxa de câmbio futura
esperada cai.

4. Uma mudança em 𝑅 ∗ . Um aumento em 𝑅 ∗ eleva o retorno esperado dos depósitos em moedas


estrangeiras é, portanto, desloca a curva negativamente inclinada da parte superior da figura 3
para a direita. Dada a produção, a moeda doméstica deve se depreciar para restaurar a paridade
dos juros. Um aumento em 𝑅 ∗ tem, portanto, o mesmo efeito sobre AA de um aumento em 𝐸 𝑒
causa um deslocamento para cima. Uma queda em 𝑅 ∗ resulta em um deslocamento de AA para
baixo.

5. Uma mudança na demanda por moeda real. Suponha que os residentes domésticos prefiram
reter saldos em moeda real mais baixos, para cada nível de produção e taxa de juros. (essa
mudança nas preferências quanto a reter activos representam uma redução na demanda por
moeda). Uma redução na demanda por moeda implica um deslocamento para dentro da função
de demanda agregada por moeda real L (R,Y) para qualquer nível fixo de y e , dessa forma,
resulta em uma taxa de juros mais baixas e um aumento em E . Uma redução na demanda por
moeda tem, portanto, o mesmo efeito de um aumento na oferta de moeda pois desloca AA para
cima. A perturbação oposta, de um aumento na demanda por moeda, deslocaria AA para baixo.

Figura 3

Para que os mercados de activos (mercados de cambio e mercados monetários) permaneçam em


equilibrio, um elevacao da produção deve ser aconpanhada de uma apreciacao da moeda,
permanecendo tudo mais constante

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𝐸1 1

Mercado de 𝐸2 2

Cambio estran- retorno em moeda domestica de

géiro depósitos estrangeiros

0 𝑅1 𝑅2 taxa de juros domestica, R

𝐿(𝑅, 𝑌1 ) curvas da demanda

Por moeda 𝐿(𝑅, 𝑌 2 )

Mercado aumentos de produção

𝑀1
Monetário oferta de moeda real
𝑃

1 2

Saldos reais

Domésticos de moeda

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Conclusão
Concluímos nesse trabalho que para que seja feita a análise como a produção é determinada no
curto prazo, em que os preços dos produtos são rígidos, introduzimos o conceito da demanda
agregada para a produção num país. A demanda agregada é a quantidade de bens e serviços de
um país demandada por famílias em todo mundo. Assim como a produção de um bem ou serviço
individual depende em parte da demanda, o nível de produção total a curto prazo de um país
depende da demanda agregada por seus produtos.

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Bibliografia
JAYME DE MARIZ MAIA, economia internacional e comércio exterior, 13ᵃ edição.

EDUARDO RAPOSO DE MEDEIROS, economia internacional 3ᵃ edição .Lisboa, 1992

KRUGMAN. OBSTFELD, economia internacional, 8ᵃ edição.

Www.Estudar.com.vc

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