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Macroeconomia I 2022

1 - De acordo com o modelo keynesiano simples, em uma economia fechada e sem governo, a
função consumo é linear, estabelecendo-se que a relação entre consumo e renda seja dada
pela propensão média a consumir mais o consumo autônomo não negativo.

Falso, não é a propensão média a consumir e sim a marginal

2 - Para uma renda familiar de R$ 600,00, o consumo observado foi de R$ 660,00, e para uma
renda familiar de R$ 1.000,00, o consumo observado foi de R$ 900,00. Assumindo-se um modelo
linear de previsão do consumo em função da renda, qual o valor estimado, em reais, para o
consumo quando a renda for igual a zero?

C = a + bY
900 = a + b1.000

660 = a + b600

𝑎 = 300
𝑏 = 0,6
3 - O consumo independente da renda, também chamado de consumo autônomo, determina
o ponto em que a curva de consumo agregado corta o eixo das ordenadas de um gráfico do
tipo consumo versus nível de renda nacional.

Verdadeiro

Observe o gráfico:

4 - A função consumo é linear e crescente em relação à renda da economia. Se o consumo


autônomo for maior que zero,

a) a propensão média a consumir é uma função crescente da renda.


b) o nível de renda de equilíbrio independe do valor do consumo autônomo.
c) o aumento da propensão marginal a consumir, tudo o mais constante, diminui a renda
de equilíbrio da economia.
d) a propensão média a poupar é sempre maior que a propensão marginal a poupar.
e) a propensão média a poupar é sempre menor que a propensão marginal a poupar.

5 - Partindo da função consumo abaixo descrita pode-se determinar o equilíbrio de uma


economia simples.
Função consumo: 𝐶 = 100 + 0,85𝑌

Sabemos que o Equilíbrio é: Y = C

Onde: Y = renda e C = consume

Qual o valor de equilíbrio entre renda e consumo?

Resposta

Y=C

𝑌 = 100 + 0,85𝑌

𝑌 = 𝐶 = 𝑅$ 666,67
6 - A função consumo da sociedade é: C = 200 + 0,8Y

Onde: Y = renda e C = consumo

O nível de investimento planejado foi: I = $100, O Equilíbrio é: Y = C + I

Qual será a renda e o consumo de equilíbrio com Investimento para esta sociedade?

Y = 200 + 0,8Y + 100

Renda = R$1.500 e Consumo = R$1.400

7 - Dados:
3
𝐶 = 600 + 𝑌; 𝐼 = 400
4
Pede-se:
a) Calcule a renda de equilíbrio.
b) Calcule o consumo e a poupança em equilíbrio.
c) Caso a renda seja igual a 1.000 qual o tipo de desequilíbrio será observado no mercado
de bens e serviços? Qual será o investimento realizado pelas empresas?
d) Caso a renda seja igual a 10.000 qual o tipo de desequilíbrio será observado no
mercado de bens e serviços? Qual será o investimento realizado pelas empresas?
e) No mesmo gráfico represente a reta de 45º, a função consumo e a despesa planejada.
f) Calcule o multiplicador de investimentos.
g) Caso o investimento aumente para I = 900 qual será a nova renda de equilíbrio.
h) Represente graficamente o equilíbrio inicial e o novo equilíbrio

a)
3
𝑌 = 600 + 𝑌 + 𝟒𝟎𝟎
4
3
𝑌 − 𝑌 = 1000
4
0,25 𝑌 = 1000
1000
𝑌= = 4.000
0,25
b)
3
𝐶 = 600 + 𝟒. 𝟎𝟎𝟎
4
No equilíbrio, o investimento planejado é igual a poupança (Ip=S). Esta condição só se aplica a
uma economia em que não h¨¢ governo nem comércio exterior.

Ip=S=400

c)
3
𝐶 = 600 + 𝟏. 𝟎𝟎𝟎
4
C=1350

C+I=1350+400=1750

1.000<1750 excesso de demanda


15.000
Despesa planejada e consumo

10.000

5.000

0
0 5.000 10.000 15.000
Renda
45º Despesa planejada

3
d) 10.000 = 600 + 10.000 + 𝑰
4

Isolar I

10.000 = 600 + 7.500 + 𝑰


10.000 = 8.100 + 𝑰

𝑰 = 𝟏. 𝟗𝟎𝟎

1
f) 𝑘𝐼 ≡
1−𝑏
1
𝑘𝐼 ≡
1 − 3/4
Termine a conta...

g) 900𝑥𝐾𝐼
3
𝑌 = 600 + 𝑌 + 𝟗𝟎𝟎
4

Termine a conta...

h)

8 - Considere uma função consumo C = 1.000 + 0,8(Y − T) e uma variação dos gastos do
governo ∆G = 80. Qual o aumento de renda via multiplicador keynesiano?
𝜕𝑌 ∗ 1
𝑘𝐺 = =
𝜕𝐺 [1 − 𝑏(1 − 𝑡)]
𝐶 = 𝟏. 𝟎𝟎𝟎 + 𝟎, 𝟖𝑌𝑑
𝑇 = 100 + 𝟎, 𝟎𝟓𝑌
𝑌𝑑 = 𝑌 − 𝑇
𝜕𝑌 ∗ 1
𝑘𝐺 = =
𝜕𝐺 [1 − 0,8(1 − 0,05)]
𝜕𝑌 ∗ 1
𝑘𝐺 = = = 4,16
𝜕𝐺 [0,24]

𝑑𝐺 = 80 ⇒ 𝑑𝑌 * = 80 × 𝑘𝑔 ≈ 333,3

9 - Represente graficamente a função poupança sabendo que: 𝐶 = 500 + 0,8𝑌

S = Y − C = Y − C (Y )

S = Y − a − bY

𝑺 = 𝒀 − 𝟓𝟎𝟎 − 𝟎, 𝟖𝒀

𝑺 = −𝟓𝟎𝟎 + 𝟎, 𝟐𝒀
S

𝑆 = −500 + 0,2𝑌

Y
−500

10 - Considere que a condição de equilíbrio da economia é dada pela equação OA = DA, onde
OA é a Oferta Agregada e a DA é a Demanda Agregada. Suponha uma economia que o nível de
investimento planejado seja de R$ 50,00 e que a função consumo seja C = R$ 200,00 + 0,90 Y.
Suponha ainda que o nível de investimento planejado passe para R$ 60,00. Sobre o consumo e
renda de equilíbrio dessa economia, considere as assertivas abaixo, assinalando V, se
verdadeiras, ou F, se falsas.

(v) Com investimento planejado de R$ 50,00, a renda de equilíbrio é de 2.500,00 e o consumo


de equilíbrio da economia é de R$ 2.450,00.
(v) Com investimento planejado de R$ 60,00, a renda de equilíbrio é de 2.600,00 e o consumo
de equilíbrio da economia é de R$ 2.540,00.
(F) Com investimento planejado de R$ 50,00, a renda de equilíbrio é de 3.500,00 e o consumo
de equilíbrio da economia é de R$ 3.450,00.

11 - Usando as informações contidas neste capítulo, diga se cada afirmação a seguir é


verdadeira, falsa ou incerta. Explique brevemente. Cada uma precisa colocar a sua justificativa.
a. O maior componente do PIB é o consumo. Verdadeiro
b. A propensão a consumir tem de ser positiva, mas, por outro lado, pode adotar
qualquer valor positivo. Falso. A propensão a consumir deve ser menor que um para
que nosso modelo faça sentido
c. A política fiscal descreve a escolha do governo sobre gastos e impostos e é tratada
como exógena em nosso modelo do mercado de bens. Verdadeiro
d. Uma das contribuições de Keynes foi mostrar que gastos do governo têm um efeito
multiplicador. Se o aumento do gasto de governo, não financiado por aumento de
tributos, for $100, e a propensão marginal a consumir for 0,75, o aumento da
demanda agregada será de $400. Verdadeiro
e. Considere uma economia com consumo C = 18 + 0,5 Yd, em que Yd seja a renda
disponível, o investimento seja igual a R$ 12, os gastos autônomos do governo sejam
de R$ 8 e os tributos cobrados, iguais a R$ 5. Se ocorrer, nessa economia, um aumento
de R$ 6 nos gastos do governo, o efeito do multiplicador keynesiano será um aumento,
na renda de equilíbrio, igual a cinco vezes o aumento nos gastos do governo. Falso
12 - Considere as seguintes equações comportamentais para a equação IS em uma economia
fechada, descrevendo os determinantes do consumo agregado C e da tributação T, sendo o
investimento I e o gasto do governo G exógenos. Co e To representam o componente autônomo
das variáveis.

I) 𝑌 = 𝐶 + 𝐼 + 𝐺
II) 𝐶 = 𝐶𝑜 + 𝑎(𝑌 − 𝑇)
III) 𝑇 = 𝑇𝑜 + 𝑏𝑌 Sob tais condições, qual é o multiplicador de gastos do governo?

Na prova cobrarei o desenvolvimento da conta

𝟏 / (𝟏 − 𝒂 + 𝒂𝒃)

11- quais das alternativas estão corretas?

I - O gasto autônomo sempre será positivo, caso a propensão a consumir seja maior que 1, uma
vez que o primeiro depende diretamente da segunda.

II – O gasto autônomo pode ser negativo, apenas no caso de um governo possuir um superávit
orçamentário muito grande.

III – Quanto maior for a propensão a consumir, menor será o multiplicador do gasto autônomo.
IV – Em equilíbrio, o produto é igual ao gasto autônomo vezes o multiplicador dividido por 1
menos o multiplicador.

Apenas a afirmativa II está correta.

13 – Suponhamos que a economia seja caracterizada pelas

seguintes equações comportamentais:

𝐶 = 160 + 0,6 𝑌𝑑
I = 150

G = 150

T = 100

Resolva para as seguintes variáveis:

a) O PIB de equilíbrio (Y)


b) A renda disponível (YD).
c) Os gastos de consumo (C).

Y = 160 + (0,6) (Y – T) + 150 + 150

Y = (0,6) Y + 400

= 1.000
Renda disponível YD = 1000 – 100 = 900

Consumo de equilíbrio C = 160 + (0,6) (900)

C = 700

14. Considere o modelo keynesiano simples de uma economia fechada com tributação de (0,01,
alíquota, t=0,01). A função consumo é dada por:

C = 10 + 0,5*Y

Considere uma variação positiva dos investimentos de 2 unidades.


Qual o valor do multiplicador de gastos de investimentos e a variação da renda de equilíbrio
frente a variação dos investimentos supramencionada?

Y * 1
kI = =
I 1 − b (1 − t ) 

Como a variação positiva dos investimentos de 2 unidades

15 - Em uma economia fechada, e com governo, com a função consumo definida por C= 1000 +
0,8 (Y - T) , com tributação de (0,01, alíquota t=0,01). qual o multiplicador keynesiano dos gastos
do governo?

1
𝑘𝑔 = = 4,8
0,208
R: 4,8

Você deve interpretar esse valor na prova. O que ele quer dizer?

16 - Uma das contribuições de Keynes foi mostrar que gastos do governo têm um efeito
multiplicador. Analise as seguintes assertivas sobre esse tema:

I. Se o aumento do gasto de governo, não financiado por aumento de tributos, for $100, e a
propensão marginal a consumir for 0,75, o aumento da demanda agregada será de $400.
II. Se o aumento de gastos de governo for integralmente financiado por aumento de tributos, o
multiplicador keynesiano será igual a 1.

III. Se o aumento do gasto de governo, não financiado por aumento de tributos, for $100, e a
propensão marginal a consumir for 0,75, o aumento da demanda agregada será inferior a $150.

Quais estão corretas?

Apenas I e II.

17 - Considere o modelo keynesiano simples dado pela seguinte função consumo: C = 100 + 0,2Y,
em que C é o nível de Consumo e Y é a renda. Considere uma economia fechada, no caso do
investimento autônomo e gasto do governo autônomo serem iguais a 10 cada. Se a propensão
marginal a consumir for igual a 40% da renda, a renda de equilíbrio do modelo e a alíquota
tributária aplicada sobre a renda serão, respectivamente, iguais a:

Alternativas

30 e 0,5%;

150 e 40%;

150 e 50%;

300 e 50%;

600 e 40%.

18 - Por motivos tanto políticos quanto macroeconômicos, os governos frequentemente


relutam em incorrer em déficits orçamentários. Aqui examinamos se mudanças de política
econômica em G e T que mantêm um orçamento equilibrado são neutras do ponto de vista
macroeconômico. Dito de outro modo, verificamos se é possível afetar o produto por meio de
mudanças em G e T de modo que o orçamento do governo se mantenha equilibrado.

Suponha que o governo tenha um orçamento equilibrado — impostos iguais a gastos


governamentais. Se T = G e a propensão a consumir (c1) é menor do que 1 (de acordo com nossa
hipótese), então (G − c1T) é positivo e assim também será o gasto autônomo. Apenas se o
governo tivesse um superávit orçamentário muito grande — se os impostos fossem muito

maiores do que os gastos do governo — é que o gasto autônomo poderia ser negativo. Podemos
seguramente ignorar este caso aqui. Se T = G, então Observe que: (𝐺 − 𝑐1𝑇) = (𝑇 −
𝑐1𝑇) = (1 − 𝑐1)𝑇 > 0
a. Quanto Y aumenta quando G aumenta em uma unidade?

b. Quanto Y diminui quando T aumenta em uma unidade?

c. Por que as respostas de (a) e (b) são diferentes?


Suponhamos que a economia comece com um orçamento equilibrado: T = G. Se o aumento de
G for igual ao aumento de T, então o orçamento se mantém em equilíbrio. Calculemos agora o
multiplicador do orçamento equilibrado.

d. Suponhamos que tanto G quanto T aumentem exatamente em uma unidade. Com base em
suas respostas aos itens (a) e (b), qual é a mudança do PIB de equilíbrio? As mudanças em G e
T, mantendo o orçamento equilibrado, são neutras do ponto de vista macroeconômico?

e. Como o valor específico da propensão a consumir afeta sua resposta de (a)? Por quê?

a. Y aumenta em 1/(1 − c1)

b. Y diminui em c1/(1 − c1)

c. As respostas diferem porque os gastos afetam diretamente a demanda, mas os impostos


afetam a demanda indiretamente através do consumo, e a propensão a consumir é menor que
um.

d. A mudança em Y é igual a 1/(1 − c1) − c1/(1− c1) = 1. Mudanças orçamentárias equilibradas


em G e T não são macroeconomicamente neutros.

e. A propensão a consumir não tem efeito porque o aumento do imposto orçamentário


equilibrado aborta processo multiplicador. Y e T aumentam em uma unidade, então a renda
disponível e portanto, o consumo, não mudam.

19 - Com relação aos conceitos de déficit e dívida pública, assinale V para a afirmativa verdadeira
e F para a falsa.

a) O financiamento do déficit público pode ser feito via venda de títulos públicos ao setor
privado ou ao Banco Central, o que leva ao endividamento do Tesouro Nacional.
Verdadeiro
b) Quando o déficit é maior que zero, o governo estará contribuindo para a demanda, ou
seja, realizando uma política fiscal expansionista. Verdadeiro
c) Quanto maior for o déficit público, maior será o gasto com juros, o que aumenta a
diferença entre a carga tributária bruta e líquida. Falso
d) O conceito operacional de déficit público inclui todos os gastos do setor público sem
nenhuma correção monetária ou cambial. Falso
e) Um aumento do investimento público em relação a poupança pública reduz a
necessidade de financiamento do setor público. Falso
f) O déficit da previdência social não é compreendido no cálculo do superávit primário.
Falso

20 - O aumento, ou corte nas despesas de investimentos, ou correntes, e/ou aumento, ou


redução no nível dos impostos, alteram a demanda agregada da economia do país. Dentre as
alternativas, marque a que define o que é demanda agregada.
a) É a demanda total de bens e serviços numa dada economia para um determinado
momento e nível de preços.
b) Consiste nas receitas das famílias, às quais são determinadas, além dos preços, pelo
rendimento disponível, pelas tendências demográficas e pela riqueza acumulada.
c) Corresponde às despesas realizadas pelas empresas em equipamentos, instalações e
acumulação de estoques, bem como às despesas bancárias das famílias.
d) É o meio pelo qual são efetuadas as transações monetárias.

A seguir temos um diagrama do fluxo circular simplificado para uma determinada economia

a. Qual é o valor do PIB desta economia?

b. Qual o valor das exportações liquidas?

c. Qual o valor da renda disponível 𝑌𝑑

d. fluxo total de dinheiro saindo dos comícios, a soma de impostos pagos. gastos de consumo e
poupança privada, e igual ao fluxo total que entra nos domicílios?

e. Como o governo desta economia financia suas compras de bens e serviços?

A:

Y=C+I+G+(X-M)

𝑌 + 𝑅 ≡ 𝑇′ + 𝐶 + 𝑆

𝑆𝐺 ≡ (𝑇′ − 𝑅) − 𝐺𝑐

𝑌𝑑 ≡ 𝑌 − (𝑇′ − 𝑅) ≡ 𝑌 − 𝑇
X-M=exportação liquida

Agora é só substituir....

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