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Exercícios práticos

1. Considere, para uma dada economia, os seguintes dados relativos à sua estrutura macroeconómica:

● Consumo autónomo: 200 u.m.


● Propensão marginal a consumir: 0,8
● Investimento autónomo: 250 u.m.
● Transferências autónomas: 100 u.m.
● Gastos do Estado: 500 u.m.
● Taxa de imposto: 0,2
● Saldo orçamental para um rendimento de 1000 u.m.: -250 u.m.
● Exportações autónomas: 200 u.m.
● Função importações: Z = 100+0,14Y

a) Determine os valores do nível de impostos autónomos e do rendimento de equilíbrio;

𝑆𝑂 = 𝑇 + 𝑡𝑌 − 𝐺 − 𝑇𝑟

− 250 = 𝑇 + 0, 2×1000 − 500 − 100

350 = 𝑇 + 0, 2×1000

𝑇 = 150

𝐶+𝐼+𝐺−𝑐𝑇+𝑐𝑇𝑟+𝑋−𝑍
𝑌= 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚

200+250+500−0,8×150+0,8×100+200−100
𝑌= 1−0,8×(1−0,2)+0,14
200+250+500−0,8×150+0,8×100+200−100
𝑌= 1−0,8×(1−0,2)+0,14
* 1010
𝑌 = 0,5 = 2020

b) Represente graficamente a função balança corrente, indicando no gráfico os seguintes pontos: (i) saldo da
balança corrente para o nível de rendimento de equilíbrio; (ii) nível de rendimento que equilibra o saldo da
balança corrente;

𝐵𝐶 = 𝑋 − 𝑍 − 𝑚𝑌
𝐵𝐶 = 100 − 0, 14𝑌

𝐵𝐶 = 200 − 100 − 0, 14 * 2020 =− 182, 8

0 = 200 − 100 − 0, 14×𝑌


0, 14×𝑌 = 100
Y=100/0,14=714,3
c) Suponha que os impostos autónomos aumentaram 10 u.m. Qual o impacto desta medida de política sobre o
rendimento e sobre o saldo orçamental? Quantifique. Existe neste caso conflitualidade entre variáveis objetivo?
Justifique.

∆𝑌 −𝑐 −0,8
== 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
= 0,5
=− 1, 6
∆𝑇
∆𝑌
10
=− 1, 6 ↔∆𝑌 =− 16
∆𝑆𝑂 𝑐𝑡 0,8×0,2
= 1− 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
=1 − 0,5
= 1 − 0, 32 = 0, 68
∆𝑇
∆𝑆𝑂
10
= 0, 68↔∆𝑆𝑂 = 6, 8

d) Em alternativa ao valor do investimento autónomo indicado no exercício, considere agora que o


comportamento do investimento é dado pela função I = 250-600 i, com i a taxa de juro. Determine a
expressão da função IS, desenhe-a graficamente e interprete o seu significado.

𝐶+𝐼+𝐺−𝑐𝑇+𝑐𝑇𝑟+𝑋−𝑍 𝑒
𝑌= 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
− 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
𝑖

600
𝑌 = 2020 − 0,5
𝑖
IS: 𝑌 = 2020 − 1200𝑖

2. Considere, para uma dada economia, os seguintes dados relativos à sua estrutura macroeconómica:

● Consumo autónomo: 400 u.m.


● Propensão marginal a consumir: 0,75
● Investimento autónomo: 500 u.m.
● Transferências autónomas: 250 u.m.
● Gastos do Estado: 750 u.m.
● Taxa de imposto: 0,2
● Saldo orçamental para um rendimento de 1000 u.m.: -100 u.m.
● Exportações autónomas: 300 u.m.
● Função importações: Z = 220+0,1Y

a) Determine os valores do nível de impostos autónomos e do rendimento de equilíbrio;

b) Represente graficamente a função balança corrente, indicando no gráfico os seguintes pontos: (i) saldo da
balança corrente para o nível de rendimento de equilíbrio; (ii) nível de rendimento que equilibra o saldo da
balança corrente;

c) Suponha que os impostos autónomos diminuíram 25 u.m.. Qual o impacto desta medida de política sobre o
rendimento e sobre o saldo orçamental? Quantifique. Existe neste caso conflitualidade entre variáveis
objetivo? Justifique.

d) Em alternativa ao valor do investimento autónomo indicado no exercício, considere agora que o


comportamento do investimento é dado pela função I = 500-700i, com i a taxa de juro. Determine a
expressão da função IS, desenhe-a graficamente e interprete o seu significado.

3. Considere, para uma dada economia, os seguintes dados relativos à sua estrutura macroeconómica:

● Consumo autónomo: 80 u.m.


● Propensão marginal a poupar: 0,2
● Investimento autónomo: 150 u.m.
● Transferências autónomas: 30 u.m.
● Impostos autónomos: 60 u.m.
● Taxa de imposto: 0,2
● Saldo orçamental para um rendimento de 1000 u.m.: -70 u.m.
● Exportações autónomas: 100 u.m.
● Propensão marginal a importar: 0,14
● Saldo da balança corrente para um rendimento de 1000 u.m.: -60 u.m.

a) Determine as expressões das funções consumo, impostos e importações;

b) Calcule o valor de equilíbrio do rendimento nesta economia. Determine também os valores de equilíbrio do
saldo orçamental e da balança corrente.

𝑆𝑂 = 𝑇 + 𝑡𝑌 − 𝐺 − 𝑇𝑟

− 70 = 60 + 0, 2×1000 − 𝐺 − 30↔𝐺 = 300

c) Suponha que os impostos autónomos aumentaram 10 u.m. Qual o impacto desta medida de política sobre
o rendimento e sobre o saldo orçamental? Existe neste caso conflitualidade entre variáveis objetivo? Justifique.

d) Suponha agora que, relativamente à alínea anterior, os gastos também aumentam 10 u.m.. Qual o efeito
conjunto destas duas medidas sobre rendimento de equilíbrio e saldo orçamental? Quantifique.
4. Considere, para uma dada economia, os seguintes dados relativos à sua estrutura macroeconómica:

● Consumo autónomo: 150 u.m.


● Propensão marginal a poupar: 0,25
● Investimento autónomo: 300 u.m.
● Transferências autónomas: 50 u.m.
● Impostos autónomos: 75 u.m.
● Taxa de imposto: 0,1
● Saldo orçamental para um rendimento de 1000 u.m.: -150 u.m.
● Exportações autónomas: 250 u.m.
● Propensão marginal a importar: 0,175
● Saldo da balança corrente para um rendimento de 1000 u.m.: -75 u.m.

a) Determine as expressões das funções consumo, impostos e importações;

b) Calcule o valor de equilíbrio do rendimento nesta economia. Determine também os valores de equilíbrio do
saldo orçamental e da balança corrente.

c) Suponha que as transferências autónomas aumentaram 20 u.m.. Qual o impacto desta medida de política
sobre o rendimento e sobre o saldo orçamental? Existe neste caso conflitualidade entre variáveis objetivo?
Justifique.

∆𝑆𝑂 𝑐𝑡 0,75×0,1
= (1−𝑐(1−𝑡)+𝑚)
−1= (1−0,75(1−0,1)+0,175)
− 1 =− 0, 85
∆𝑇𝑅

∆𝑆𝑂 =− 0, 85×20 =− 17

d) Suponha agora que, relativamente à alínea anterior, os gastos também aumentam 20 u.m.. Qual o efeito
conjunto destas duas medidas sobre rendimento de equilíbrio e saldo orçamental? Quantifique.

∆𝑆𝑂 0,1
= 0,5
− 1 =− 0, 8
∆𝐺

∆𝑆𝑂 =− 0, 8×20 =− 16

5. Considere a seguinte informação relativa ao mercado real de uma dada economia:

● Consumo autónomo: 100 u.m.;


● Propensão marginal a poupar: 0,2;
● Investimento autónomo: 200 u.m.;
● Propensão marginal a investir: 150;
● Impostos autónomos: 250 u.m.;
● Taxa de imposto: 20%;
● Gastos do Estado: 400 u.m.;
● Transferências do Estado para as famílias: 200 u.m.;
● Exportações autónomas: 300 u.m.;
● Balança corrente: BC = 200 - 0,14 Y

a) Encontre as expressões das funções consumo e importações.

b) Encontre, para os valores apresentados, a expressão da função IS. Determine o valor do rendimento nesta
economia, para as seguintes taxas de juro: 7% e 12%. Represente graficamente esta função IS e explique o seu
significado.

c) Admita uma diminuição no valor das transferências autónomas de 20 u.m.. Calcule o impacto da referida
variação sobre saldo orçamental e balança corrente. Justifique os resultados obtidos.

d) Considere que impostos autónomos e gastos autónomos variam no mesmo sentido e no mesmo montante.
Tendo em conta os valores do exercício, prove que a ideia subjacente ao Teorema de Haavelmo se aplica neste
caso concreto. Explique o que entende por incompatibilidade entre variáveis objetivo e como esta
incompatibilidade é abordada no caso em análise.

∆𝐺 = ∆𝑇 = 20
Impacto em Y:

∆𝑌 1 1
= (1−𝑐(1−𝑡)+𝑚)
= (1−0,8(1−0,2)+0,14)
=2
∆𝐺

∆𝑌 −𝑐 −0,8
= (1−𝑐(1−𝑡)+𝑚)
= 0,5
=− 1, 6
∆𝑇

∆𝑌 = 2×20 − 1, 6×20 = 8
Impacto no SO:

∆𝑆𝑂 𝑡
= (1−𝑐(1−𝑡)+𝑚)
− 1 =− 0, 6
∆𝐺
∆𝑆𝑂 𝑐𝑡
= 1− (1−𝑐(1−𝑡)+𝑚)
= 0, 68
∆𝑇

∆𝑆𝑂 =− 0, 6×20 + 0, 68×20 = 1, 6


O aumento dos gastos e dos impostos autónomos no mesmo valor levou a uma melhoria do SO e
um aumento do rendimento, eliminando a incompatibilidade (isolada) destas duas variáveis sobre Y e
SO. Tal é consistente com o suportado pelo Teorema de Haavelmo.

6. Para determinada economia, conhecem-se as seguintes equações de comportamento:

T=200+0,2Y
Z=300+0,1Y
Conhecem-se também os seguintes valores autónomos: I=500; G=1000; TR=100; X=700. Sabe-se ainda que a
propensão marginal a consumir é 0,75 e que o consumo autónomo é igual a 150 u.m.

a) Determine o valor do rendimento de equilíbrio desta economia.

150+500+1000−0,75×200+0,75×100+700−300 1975
𝑌= 1−0,75×(1−0,2)+0,1
= 0,5
= 3950
b) Suponha que o Estado aumentou os gastos públicos em 50 u.m. Calcule o impacto desta variação sobre o
rendimento e sobre o saldo orçamental. Interprete o resultado.

∆𝑌 1 1
= 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
= 0,5
=2
∆𝐺
∆𝑌
50
= 2 ↔∆𝑌 = 100
0,2
− 1=
∆𝑆𝑂 𝑡
∆𝐺
= 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚 0,5
− 1 =− 0, 6
∆𝑆𝑂
50
=− 0, 6 ↔∆𝑆𝑂 =− 30

∆𝑇 = 20
c) Considere que o rendimento aumentou 100 u.m. em função da variação conjunta das importações
autónomas e das exportações autónomas. Se as exportações autónomas aumentaram 40 u.m., quanto terão
variado as importações autónomas para produzir o efeito no rendimento mencionado?

∆𝑌 = 100
∆𝑌 1 1
= 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
= 0,5
= 2
∆𝑋
∆𝑌 −1
= 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
=− 2
∆𝑍

∆𝑌
40
= 2↔∆𝑌 = 80

20
=− 2↔∆𝑍 =− 10
∆𝑍

7. Para determinada economia, conhecem-se as seguintes equações de comportamento:

T=75+0,2Y
Z=200+0,1Y

Conhecem-se também os seguintes valores autónomos: I=200; G=600; TR=100; X=400. Sabe-se ainda que a
propensão marginal a poupar é 0,25 e que o consumo autónomo é igual a 75 u.m

a) Determine o valor do rendimento de equilíbrio desta economia.


b) Suponha que o Estado aumentou os gastos públicos em 100 u.m. Calcule o impacto desta variação sobre o
rendimento e sobre o saldo orçamental. Interprete o resultado.

c) Considere que o rendimento aumentou 20 u.m. em função da variação conjunta das importações
autónomas e das exportações autónomas. Se as exportações autónomas aumentaram 12 u.m., quanto terão
variado as importações autónomas para produzir o efeito no rendimento mencionado?

8. Para determinada economia, conhecem-se as seguintes equações de comportamento:

C=500+0,8YD
T=50+0,2Y
Z=250+0,14Y

Conhecem-se também os seguintes valores autónomos: I=250; G=800; TR=100; X=600.

a) Encontre o valor do rendimento de equilíbrio desta economia.

* 𝐶+𝐼+𝐺−𝑐𝑇+𝑐𝑇𝑟+𝑋−𝑍
𝑌 = 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
* 500+250+800−0,8×50+0,8×100+600−250
𝑌 = 1−0,8×(1−0,2)+0,14
* 1940
𝑌 = 0,5
= 3880
b) Suponha que o Estado aumentou as transferências autónomas em 25 u.m. Calcule o impacto desta variação
sobre o rendimento e sobre o saldo orçamental. Interprete o resultado.

∆𝑌 𝑐 0,8
= 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
= 0,5
= 1, 6
∆𝑇𝑟

∆𝑌 ∆𝑌
= 25
= 1, 6 ↔∆𝑌 = 40
∆𝑇𝑟

∆𝑆𝑂 𝑐𝑡
= 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
−1
∆𝑇𝑟

∆𝑆𝑂 𝑐𝑡 0,8×0,2
= 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
−1= 0,5
− 1 =− 0, 68
∆𝑇𝑟

∆𝑆𝑂
25
=− 0, 68 ↔∆𝑆𝑂 =− 17

*
𝑆𝑂 = 𝑇 + 𝑡𝑌 − 𝐺 − 𝑇𝑟
8 − 25

𝑆𝑂 = 50 + 0, 2×3880 − 800 − 100 =− 74

𝑆𝑂 = 50 + 0, 2×3920 − 800 − 125 =− 91

c) Considere que o rendimento aumentou 120 u.m. em função da variação conjunta do investimento autónomo e
das exportações autónomas. Se o investimento aumentou 50 u.m., quanto terão variado as exportações
autónomas para produzir o efeito no rendimento mencionado?

∆𝑌 1
= 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
=2
∆𝐼

∆𝑌 = 120
∆𝑌 1 1
= 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
= 0,5
= 2
∆𝑋
∆𝑌 1
= 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
=2
∆𝐼

∆𝑌
50
= 2 ↔∆𝑌 = 100
20
= 2 ↔ ∆𝑋 = 10
∆𝑋

d) Apresente a expressão da função balança corrente. Represente-a graficamente indicando nela o valor do
rendimento que equilibra o saldo da balança corrente.

𝐵𝐶 = 𝑋 − 𝑍 − 𝑚𝑌
𝐵𝐶 = 350 − 0, 14𝑌

𝐵𝐶 = 350 − 0, 14 * 3880 =− 193, 2


0 = 350 − 0, 14×𝑌
0, 14×𝑌 = 350
Y=350/0,14=2500

9. Para determinada economia, conhecem-se as seguintes equações de comportamento:

C=400+0,8YD
T=50+0,2Y
Z=100+0,14Y

Conhecem-se também os seguintes valores autónomos: I=400; G=900; TR=50; X=300.

a) Encontre o valor do rendimento de equilíbrio desta economia.

b) Suponha que o Estado aumentou as transferências autónomas em 20 u.m. Calcule o impacto desta variação
sobre o rendimento e sobre o saldo orçamental. Interprete o resultado.

c) Considere que o rendimento aumentou 100 u.m. em função da variação conjunta do investimento
autónomo e das exportações autónomas. Se o investimento aumentou 20 u.m., quanto terão variado as
exportações autónomas para produzir o efeito no rendimento mencionado?

d) Apresente a expressão da função balança corrente. Represente-a graficamente indicando nela o valor do
rendimento que equilibra o saldo da balança corrente.

10. Considere a seguinte informação, relativa ao mercado real,

- Propensão marginal a poupar: 0,2;


- Consumo autónomo: 200 u.m.;
- Investimento autónomo: 600 u.m.;
- Propensão marginal a investir: 200;
- Impostos autónomos: 200 u.m.;
- Taxa de imposto: 0,15;
- Gastos do Estado: 500 u.m.;
- Transferências do Estado para as famílias: 300 u.m.;
- Exportações autónomas: 500 u.m.;
- Propensão marginal a importar: 0,18;
- Saldo da balança corrente para um rendimento de 1.000 u.m.: 70 u.m.

a) Apresente as expressões das funções consumo, poupança, investimento, impostos e importações.

* 𝐶+𝐼+𝐺−𝑐𝑇+𝑐𝑇𝑟+𝑋−𝑍
𝑌 = 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚

𝐶 = 𝐶 + 𝑐𝑌
𝐶 = 200 + 0, 8𝑌

𝑆 =− 𝐶 + (1 − 𝑐)𝑌
𝑆 =− 200 + 0, 2𝑌

𝐼 = 𝐼 − 𝑒𝑖
𝐼 = 600 − 200𝑖

𝑇 = 𝑇 + 𝑡𝑌
𝑇 = 200 + 0, 15𝑌
𝑍 = 250 + 0, 18𝑌

70 = 500 − 𝑍 − 0, 18×1000

𝑍 = 500 − 70 − 180 = 250


b) Escreva a expressão da função IS, para os dados fornecidos, e interprete-a.
𝐶+𝐼+𝐺−𝑐𝑇+𝑐𝑇𝑟+𝑋−𝑍 𝑒
𝑌= 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
− 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
𝑖
200+600+500−0,8×200+0,8×300+500−250 200
𝑌= 1−0,8(1−0,15)+0,18
− 1−0,8(1−0,15)+0,18
𝑖

1630 200
𝑌= 0,5
− 0,5
𝑖
𝑌 = 3260 − 400𝑖
Representa os pares rendimento-taxa de juro que equilibram o
mercado real (ou de bens e serviços).
c) Suponha que os impostos autónomos sofreram uma variação positiva de 20 u.m. Calcule o impacto desta
medida de política sobre o rendimento de equilíbrio e sobre o saldo orçamental. Interprete os resultados
obtidos.

∆𝑌 −𝑐 −0,8
= 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
= 0,5
=− 1, 6
∆𝑇

∆𝑌
20
=− 1, 6 ↔∆𝑌 =− 32

∆𝑆𝑂 𝑐𝑡
=1− 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
∆𝑇
∆𝑆𝑂 𝑐𝑡 0,8×0,15
=1− 1−𝑐(1−𝑡)+𝑚
=1− 0,5
= 0, 76
∆𝑇

∆𝑆𝑂
20
= 0, 76 ↔∆𝑆𝑂 = 15, 2

20 + 0, 15×(− 32) = 15, 2

*
𝑆𝑂 = 𝑇 + 𝑡𝑌 − 𝐺 − 𝑇𝑟

11. Considere a seguinte informação, relativa ao mercado real,

- Propensão marginal a poupar: 0,25;


- Consumo autónomo: 160 u.m.;
- Investimento autónomo: 500 u.m.;
- Propensão marginal a investir: 100;
- Impostos autónomos: 140 u.m.;
- Taxa de imposto: 0,2;
- Gastos do Estado: 350 u.m.;
- Transferências do Estado para as famílias: 220 u.m.;
- Exportações autónomas: 400 u.m.;
- Propensão marginal a importar: 0,1;
- Saldo da balança corrente para um rendimento de 600 u.m.: 140 u.m.

a) Apresente as expressões das funções consumo, poupança, investimento, impostos e importações.

b) Escreva a expressão da função IS, para os dados fornecidos, e interprete-a.

c) Suponha que as importações autónomas sofreram uma variação positiva de 20 u.m. Calcule o impacto desta
medida de política sobre o rendimento de equilíbrio e sobre o saldo da balança corrente. Interprete os
resultados obtidos.

12. Considere a seguinte informação, sobre o mercado real, relativa a uma dada economia.

- Consumo autónomo: 60 u.m.;


- Propensão marginal a consumir: 0,75;
- Investimento autónomo: 100 u.m.;
- Propensão marginal a investir: 50;
- Taxa de imposto: 0,2;
- Impostos autónomos: 50 u.m.;
- Transferências do Estado para as famílias: 100 u.m.;
- Saldo orçamental para um nível de rendimento de 1000 u.m.: -50 u.m.;
- Exportações autónomas: 100 u.m.;
- Importações autónomas: 25 u.m.;
- Propensão marginal a importar: 0,1.

a) Efectue os cálculos necessários para confirmar que o montante de gastos do Estado é 200 u.m. Apresente a
expressão da função IS, para o caso em apreço.

b) Apresente a expressão da função balança corrente, represente-a graficamente e determine o nível de


rendimento que equilibra a balança corrente.

c) Considere um aumento dos gastos do Estado em 20 u.m., ceteris paribus. Quantifique o impacto desta
medida de política sobre o rendimento e sobre o saldo orçamental. Refaça o cálculo, considerando agora uma
diminuição dos impostos autónomos em 20 u.m. Compare os resultados obtidos.

13. Considere a seguinte informação, sobre o mercado real, relativa a uma dada economia.

- Consumo autónomo: 500 u.m.;


- Propensão marginal a poupar: 0,25;
- Investimento autónomo: 300 u.m.;
- Propensão marginal a investir: 1000;
- Taxa de imposto: 0,1;
- Impostos autónomos: 200 u.m.;
- Transferências do Estado para as famílias: 500 u.m.;
- Saldo orçamental para um nível de rendimento de 10000 u.m.: -100 u.m.;
- Exportações autónomas: 300 u.m.;
- Importações autónomas: 200 u.m.;
- Propensão marginal a importar: 0,175.

a) Efectue os cálculos necessários para confirmar que o montante de gastos do Estado é 800 u.m. Apresente a
expressão da função IS, para o caso em apreço.

b) Apresente a expressão da função balança corrente, represente-a graficamente e determine o nível de


rendimento que equilibra a balança corrente.

c) Considere um aumento das transferências do Estado em 100 u.m., ceteris paribus. Quantifique o impacto
desta medida de política sobre o rendimento e sobre o saldo orçamental. Refaça o cálculo, considerando agora
uma diminuição dos impostos autónomos em 100 u.m. Compare os resultados obtidos.

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