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São Luís
2020
LEONADO MARQUES DE ALMEIDA SILVA
LUIZA GABRIELLA DOS SANTOS PINTO
MAYANI KATLEN CASTRO CARNEIRO
Trabalho apresentado à
disciplina de macroeconomia
ministrada pelo professor
Ludgard Ricc, para obtenção
de nota.
São Luís
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................... 4
2. ORIGEM DA CRISE DE 2008.................................................................. 4
3. FATORES DA SEGUNDA-FEIRA NEGRA............................................. 4
4. IMPACTOS DA CRISE............................................................................. 5
4.1 Redução do crédito no mercado....................................................... 5
4.2 Alta do dólar....................................................................................... 5
4.3 Estímulos do governo........................................................................ 6
4.4 Redução dos juros no país................................................................ 6
4.5 Crescimento do Brasil....................................................................... 6
4.6 Inflação............................................................................................... 6
4.7 Valorização do real............................................................................. 7
4.8 Emprego............................................................................................. 7
4.9 Desigualdade e renda....................................................................... 7
4.10 Comércio Exterior........................................................................... 7
5. CONSEQUÊNCIAS EM EMPRESAS ..................................................... 8
6. CONCLUSÃO .......................................................................................... 8
7. REFERÊNCIAS........................................................................................ 9
1. INTRODUÇÃO
Através deste trabalho foi possível fazer uma viagem de volta a um passado
recente, onde aconteceu uma das mais fortes crises financeiras que colocou
em xeque a estrutura do capitalismo: a crise financeira de 2008.
Inicia-se entendendo o que foi essa crise, depois como tudo aconteceu e o que
a causou e em seguida, quais foram suas principais consequências,
principalmente para o nosso país, que apesar de não ter sido atingido em
cheio, também sentiu seus efeitos.
A crise de 2008 foi uma crise que se deu devido ao aumento nos valores
imobiliários que não foi acompanhado pelo aumento da renda da população.
Esse fato ficou conhecido como bolha imobiliária e essa crise é considerada,
por muitos especialistas, como a pior desde a Grande Depressão de 1929. E
apesar dos esforços do Federal Reserve (banco central dos USA) e do
Departamento do Tesouro dos Estados Unidos para evitá-la, ela devastou a
economia mundial.
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Havia empréstimos em grande escala para financiar o que parecia um aumento
dos preços dos imóveis. Mas o boom tornou-se insustentável porque, por volta
de 2005, a diferença entre renda e dívida começou a aumentar. Isso foi
causado pelo aumento dos preços da energia nos mercados globais, levando
também ao aumento na taxa de inflação.
Esse desenvolvimento apertou os tomadores de empréstimos, muitos dos
quais lutaram para pagar as hipotecas. Os preços dos imóveis começaram a
cair, levando a um colapso nos valores dos ativos mantidos por muitas
instituições financeiras.
Nos primeiros dias após a segunda-feira negra, as principais influências da
crise de 2008 na economia brasileira foram na queda no valor das
ações e aumento no preço do dólar.
Em seguida, houve uma diminuição do crédito e redução dos investimentos
internacionais. As expectativas de crescimento econômico também diminuíram,
com previsões menos otimistas para o PIB, a soma de todas as riquezas do
país.
4. IMPACTOS DA CRISE
A recessão terminou oficialmente em 2009, mas muitos países continuaram
sofrendo por um longo tempo, principalmente os Estados Unidos. A princípio, a
crise fez os governos injetarem bilhões de dólares nos bancos afetados, o que
evitou um colapso completo do sistema financeiro. No longo prazo, o impacto
da crise foi enorme, levando a redução de salários, austeridade e profunda
instabilidade política.
Em geral, os países emergentes – dentre eles o Brasil – sentiram menos os
efeitos da crise. Ainda, entretanto, houve de fato uma forte queda no índice
BOVESPA – que mede o valor das ações negociadas na bolsa de valores do
país – e um aumento no preço do dólar. Isso porque os investidores ao redor
do mundo estavam resgatando as aplicações devido à quebra de confiança no
mercado. Assim, as expectativas de crescimento econômico foram reduzidas e
em consequência houve redução nas previsões para o PIB do país.
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ano. A alta do dólar, somada à falta de crédito no Brasil, prejudicou
principalmente algumas empresas que tinham passivos (dívidas) em dólar e
não estavam protegidas para oscilações tão grandes da moeda. Além disso, o
dólar alto também prejudicou consumidores que pretendiam viajar para o
exterior, além de quem queria adquirir produtos importados.
4.3 Estímulos do governo
Diante da escassez de crédito disponível no mercado, o governo injetou uma
série de estímulos na economia com o intuito de aumentar o consumo no país.
O pacote de estímulo do governo foi importante para manter a economia
aquecida, fazendo com que economia começasse a se reerguer.
Medidas:
Redução da alíquota do depósito compulsório dos bancos (parcela de
recursos que os bancos precisam recolher no Banco Central e não
podem emprestar aos clientes).
Redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para
automóveis, construção civil e eletrodomésticos.
A criação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
Redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
Alterações no formato de cobrança do Imposto de Renda Pessoa Física
(IRPF) e estímulo ao crédito em bancos públicos.
A redução dos juros foi mais uma forma de estímulo ao crédito no país e ao
investimento por parte das empresas, aumentando o consumo.
De setembro a dezembro de 2008, a taxa básica de juros (Selic) parou de subir,
mas foi mantida em 13,75% ao ano, até cair para a mínima de 8,75% entre o final
de 2009 e o início de 2010. Com a retomada do crescimento, os juros voltaram a
subir, até o patamar de 12,5% ao ano até agosto deste ano. No dia 31 de agosto, o
Comitê de Política Monetária (Copom) do BC voltou a reduzir os juros a 12% ao
ano, por conta da expectativa de desaquecimento da economia por conta da crise
internacional.
4.5 Crescimento do Brasil
As medidas de estímulo do governo na economia ajudaram o Brasil a atravessar a
crise sem sentir muito impacto. Mesmo assim, em 2009 a economia do país
registrou recuo de 0,6%. Em 2010, contudo, o país cresceu 7,5%. O alto nível de
crescimento do país em 2010 possibilitou a manutenção e criação de postos de
trabalho. A população brasileira foi estimulada ao consumo, garantido a
sobrevivência das empresas e, consequentemente, de investimentos.
4.6 Inflação
O pacote de estímulo ao consumo no país, contudo, acabou colaborando para o
aumento dos preços. Nesse caso, a influência aconteceu pela chamada inflação de
demanda, ou seja, quando há mais consumidores interessados em comprar do
que produtos existentes no mercado. Um outro fator da alta da inflação não está
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tanto atrelado à crise de 2008, mas sim ao alto crescimento de países em
desenvolvimento e pela demanda de commodities no mundo.
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O setor teve de lidar ainda com a redução do consumo mundial, diante da
possibilidade de uma recessão generalizada. O comércio internacional foi
fortemente afetado pela crise. A crise não só diminuiu o volume das vendas,
mas também mudou o perfil dos produtos exportados: os industrializados vêm
perdendo espaço para os produtos básicos (commodities) – o que alguns
economistas descrevem como um "empobrecimento" das exportações
brasileiras.
5. EFEITOS EM EMPRESAS
6. CONCLUSÃO
No ano de 2008 a economia brasileira se viu influenciada negativamente pela
situação de instabilidade econômica iniciada nos Estados Unidos que se
convencionou chamar de crise imobiliária. Portanto, os Estados Unidos têm
forte importância na economia global, principalmente na globalização comercial
e financeira, fazendo com que a crise tomasse grandes proporções.
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7. REFERÊNCIAS