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ESCOLA:PADRE JOSE DE ANCHIETA-PJA

DIRETOS: EDINILSON SANTOS

PROFESSORA: ROSANGELA

A Crise de 2008

Weverton Barros Rodrigues

Itaituba - PA
19 Maio de 2022
Weverton Barros Rodrigues

A Crise de 2008

Trabalho submetido à avaliação, como requisito


parcial, para a obtenção de nota na disciplina de
geografia, ministrada pelo professor(a) rosangela .

ESCOLA:PADRE JOSE DE ANCHIETA-PJA


DIRETOS: EDINILSON SANTOS
PROFESSORA: ROSANGELA

Itaituba - PA
19 Maio de 2022
S UMÁRIO

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2 DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1 o que foi e como ocorreu a crise de 2008? . . . . . . . . . . . . 4
2.1.1 As causas e consequência da crise de 2008. . . . . . . . . . . . . 5
2.1.2 Como os Estados Unidos foram afetados pela crise? . . . . . . . 6
2.1.3 como essa crise afetou o Brasil? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

3 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
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I NTRODUÇÃO

neste trabalho de pesquisa sobre a crise de 2008, falaremos como ocorreu a crise, como
essa crise afetou o Brasil e os, brasileiro. falaremos também sobre as Consequências
para os Estados Unidos.e suas consequências para o mundo.
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D ESENVOLVIMENTO

2.1 o que foi e como ocorreu a crise de 2008?


Considerada por muitos economistas como a pior crise econômica desde a Grande
Depressão,
A crise de 2008 começou em razão da especulação imobiliária nos Estados Unidos.
Foi a chamada bolha, causada por um aumento abusivo nos valores dos imóveis.
Ao atingir preços bem acima do mercado, o setor acabou entrando em colapso,
pois a supervalorização não foi acompanhada pela capacidade financeira dos cidadãos
de arcar com os custos.
Assim, as hipotecas acabaram não tendo a liquidez esperada, ou seja, houve uma
quebra econômica em razão do aumento dos juros e da inflação.
Tudo isso por conta dos ativos financeiros, isto são meios pelos quais as empre-
sas credoras negociam as dívidas com bancos, empresários e instituições financeiras.
Entretanto, no caso dos Estados Unidos, a falta de liquidez trouxe riscos de calote, o
chamado suprime. Eram os financiamentos de segunda linha.
Para piorar a situação, o governo adotou medidas para combater a inflação, como
redução dos créditos, ou seja, a compra e venda de imóveis tão atraente no passado
acabou entrando em colapso, com uma considerável desvalorização.
Com uma situação bem delicada, o mercado financeiro mundial ficou totalmente
desconfiado, tendo em vista que os Estados Unidos são referência no empréstimo de
dinheiro a outros países. Dessa maneira, os bancos criaram barreiras e limitaram o
crédito, reduzindo o poder de investimento das empresas.
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Foi um verdadeiro efeito “bola de neve”, resultando em queda do consumo,


diminuição dos lucros e demissões em massa. A quebra do banco Lehman Brothers
levou a crise ao auge. Ações despencaram, títulos foram desvalorizados e a população
ficou à mercê dos esforços governamentais para mudar a situação.
Dois anos depois, a crise financeira atingiu a União Europeia, com impactos na
desvalorização do euro e aumento das dívidas de alguns países, como Grécia, Portugal,
Espanha e Itália.

2.1.1 As causas e consequência da crise de 2008.


As causas da crise de 2008 foram:
Liberação de crédito sem grandes exigências; Queda na produtividade; Falta de
liquidez; Aumento dos juros.
Junto a isso, podemos citar ainda a má avaliação das agências de classificação de
riscos, que deram notas elevadas para o investimento de compra dos conhecidos ODG
(obrigações de dívida com garantia) vendidos pelos bancos norte-americanos.
Para você ter uma ideia do tamanho do rombo, as dívidas hipotecárias chegaram
a atingir 12 trilhões de dólares De olho no montante, inúmeros investidores sonharam
em lucrar com a compra dos títulos.
Além disso, a construção civil norte-americana teve uma expansão em razão
da facilidade na conquista de créditos. O problema é que a bolha estourou e ninguém
conseguiu administrar a inadimplência.
Assim, os papéis da dívida comprados pelos investidores (títulos) já não tinham
grandes garantias, ou seja, as promessas de altos ganhos endossadas pelas agências de
classificação de riscos foram nocauteadas.
A consequência desse desastre econômico que colocou em xeque o capitalismo
foi desemprego em massa, retração financeira internacional, principalmente na Europa.
Com isso, houve o aumento da dívida pública externa por conta da necessidade de
empréstimos junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
Somado a isso, outro fato que prejudicou a produtividade foi a queda no valor e
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nas demandas por commodities (matérias-primas que podem ser estocadas sem perda
da qualidade). Uma delas é o petróleo.

2.1.2 Como os Estados Unidos foram afetados pela crise?


Sendo o causador da crise financeira de 2008, os Estados Unidos foram palco da segunda
maior quebra da história, ficando atrás somente da vivenciada em 1929, conhecida como
a Grande Depressão.
Além da bolha imobiliária e dos índices elevadíssimos de inadimplência, o
governo norte-americano estava desarmado financeiramente em razão dos gastos com
as Guerras do Afeganistão, em 2001, e do Iraque, em 2003.
Antes de chegar a uma situação insustentável, o governo até segurou a onda.
Primeiramente, o governo de George W. Bush liberou ajuda financeira às instituições
do setor hipotecário, bancos e seguradoras. No entanto, pressões políticas rejeitaram
garantias para ajudar na compra do Lehman Brothers pelo banco inglês Barclays.
Com a falência, as ações entraram em queda livre nas bolsas de valores de todo
o mundo. Houve pânico generalizado, desemprego, perdas de imóveis e uma freada
brusca na produtividade da maior economia mundial.a crise se espalhou e atingiu
empresas consideradas sólidas até o momento, como a General Motors e a Crysler. A
renda coletiva das famílias norte-americanas teve uma queda de mais de 25 por cento
entre 2007 e 2008. O índice SP 500, composto pelos ativos das 500 maiores empresas
dos EUA listadas nas bolsas, caiu cerca de 45. O desemprego subiu para 10,1, maior
percentual desde 1983. Ao final, os bancos — principais responsáveis pela crise —
mantiveram os grandes lucros que conseguiram nos tempos de bonança e, quando o
prejuízo veio, este foi socializado para a população.

2.1.3 como essa crise afetou o Brasil?


Em geral, os países emergentes — dentre eles o Brasil — sentiram menos os efeitos da
crise. Ainda, entretanto, houve de fato uma forte queda no índice BOVESPA — que mede
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o valor das ações negociadas na bolsa de valores do país — e um aumento no preço do


dólar. Isso porque os investidores ao redor do mundo estavam resgatando as aplicações
devido à quebra de confiança no mercado. Assim, as expectativas de crescimento
econômico foram reduzidas e em consequência houve redução nas previsões para o PIB
do país.Apesar do discurso otimista do presidente Lula e de um impacto menor do que
o ocorrido nas economias americana e europeia, a crise teve um impacto significativo
no país.
Em outubro, a Sadia reportou prejuízo milionário com investimentos em deriva-
tivos tóxicos (títulos comprados por um valor muito maior do que o real) que levaram a
um prejuízo trimestral de mais de R 2 bilhões. Esses prejuízos culminaram na fusão da
companhia com sua maior concorrente, a Perdigão, o que originou a BRF.
Outra grande empresa brasileira, a Aracruz, também perdeu dinheiro com de-
rivativos e teve mais de R 3 bilhões de prejuízos no último quarto de 2018 e fez um
acordo de aquisição com a VCP, criando a Fibrina.
Após esses acontecimentos, o governo viu ser necessário agir e baixou a taxa
básica de juros, SELIC, de 13,75. para 8,75 ao ano em 2009, diminuindo os juros pagos
para empréstimos tanto de pessoas físicas quanto de empresas, visando aumentar o
dinheiro em circulação.
Além disso, diminuiu a alíquota de impostos (principalmente IPI) para produtos
da linha branca, materiais de construção e automóveis e liberou bilhões de reais em
depósitos compulsórios para os bancos, para aumentar a liquidez no mercado, ou seja,
estimular a produção das indústrias e aumentar o dinheiro em circulação para que as
pessoas consumissem mais.
Apesar de no ano de 2008 o PIB nacional ter aumentado 5,2, com o impacto da
crise, em 2009, obteve uma retração de 0,3. Ainda, a bolsa de valores, Bovespa, teve
uma queda em 2008 de 4, a maior desde a década de 70.
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C ONCLUSÃO

Portanto, a crise de 2008 ocorreu por consequência do aumento do valor dos imoves
dos Estados Unidos, que afetou diversos países incluindo o Brasil, Alemanha, e Rússia.
Isso nos mostra que os países globalizados estão conectados, para o bem ou para o mal,
se um, pais de primeiro mundo sofre uma crise, como ocorreu na crise de 2008, todos
os países serão afetados indireta ou diretamente. Os países afetados poderão ter a sua
moeda desvalorizada, isso poderá acarretar aumento do valor dos alimentos, produtos
e imoveis comercializados nos anos da crise financeira.
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R EFERÊNCIAS

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