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CONTEXTO HISTÓRICO
Governo Lula:
Governo Dilma:
Escândalo Pasadena-Petrobras:
Lava Jato:
A Operação Lava Jato foi uma iniciativa contra a corrupção e lavagem de direito
ocorrida no Brasil inicialmente em 2014. Representa um conjunto de investigações com
mais de mil mandados judiciais expedidos contra organizações criminosas formadas por
agentes públicos, empresários e doleiros. As organizações criminosas tinham esquemas
complexos de corrupção e lavagem de dinheiro, com envolvimento massivo na política
brasileira, que levaram a investigação a apontar irregularidades até mesmo na Petrobras,
maior estatal do país, e em diversas obras de infraestrutura que o governo vinha realizando.
Além disso, pela forte influência da Petrobras e das grandes construtoras envolvidas
neste escândalo no PIB nacional, além da paralisação de obras, corte geral de
investimentos e demissões em larga escala nos setores de óleo, gás e construção civil, é
estimado um impacto de 2.5% negativo no PIB nacional devido às consequências da
operação.
CAUSA EXTERNA
Crise de 2008:
CAUSAS INTERNAS
Desvalorização do real:
Inicialmente, a partir da alta do dólar o fator mais visível para grande parte da
população são as altas dos preços. Primeiramente, por um motivo óbvio: a desvalorização
do real ocasiona o cenário em que para a compra daquele determinado produto que detém
um valor específico, será necessária uma maior quantidade da moeda para compor esse
determinado valor, que antes uma quantidade menor já atingiria. Porém, esse é um fator
robusto, o descaso é muito maior: a importação de insumos e peças utilizadas nas
indústrias, que propiciam o funcionamento de grande parte da economia, fica mais alto,
resultando numa alta nos preços que influencia desde a precificação da matéria-prima até o
produto final que chega ao consumidor; a partir da valorização do dólar, os commodities
produzidos em território nacional passam a ter seu valor reduzido internacionalmente, pela
consequente desvalorização da moeda brasileira, sendo assim, os países que detém a
moeda americana, conseguem importar uma quantia maior, pelo mesmo preço que
anteriormente importavam uma quantia reduzida, o que gera uma demanda muito mais alta
de exportação dentro do mercado brasileiro, resultando em uma fartura para os países
importadores, e carestia de produtos no mercado nacional, ocasionando uma menor
concorrência e diminuição da oferta com a alta de preços no mercado interno. Ademais, a
desvalorização do real proporciona uma barreira contra investidores estrangeiros, deixando
o mercado nacional à deriva dos investidores brasileiros. Nesse momento, os investidores
não se sentem confortáveis em investir no mercado brasileiro, primeiro pela população não
deter o poder de compra para gerar lucro ao seu investimento, que precisa ser altíssimo
para converter em algum lucro em escala internacional, segundo pela alta taxa de risco dos
investimentos nacionais com a instabilidade da moeda. Não há caminho alternativo, a
desvalorização cambial impõe um aumento da precificação de todo e qualquer serviço
prestado ou produto adquirido dentro do mercado econômico interno, cenário vivenciado
pelo país durante os últimos anos que se propagou a crise.
Derretimento de preço internacional das commodities em 2015:
A taxa de juros (quantia que um tomador de empréstimo paga ao credor para usar
seu capital) do país é estabelecida pelo banco central em conjunto com o ministério da
fazenda. A redução das taxas de juros adotada pelo governo brasileiro, tendo em vista o
incentivo do crescimento econômico e a oferta de crédito no país poderia ter tido bons
resultados. Contudo, a estratégia foi utilizada em excesso pelo governo brasileiro, gerando
inflação e aumento nas taxas de inadimplência, assim, contribuindo para a crise econômica.
O reajuste dessas consequências por meio do aumento dos juros demora para fazer
efeito na economia, aumentando ainda mais seus impactos negativos.
A seletividade do controle inflacionário era notável durante o governo PT, visto que
os governantes optavam pelo controle específico daqueles bens cuja atuação era direta no
dia a dia dos trabalhadores: eram os casos de setores como da alimentação, água, energia,
etc. Devido a isso, ambientes como o industrial, sofreram carência desse controle
inflacionário, o que propiciava naquele momento um grande aumento na precificação, com
taxas de juros altas, e mantinha o interesse dos investidores distante, pela não atratividade
das taxas, desestimulando a inovação e dificultando o empreendedorismo.
Quando a crise estoura, o controle seletivo da inflação, que mantinha uma visão boa
do governo, teve fim, dando início a um cenário de caos econômico: a sociedade via seu
poder de compra deixando de existir, as taxas inflacionárias sobem em todos os setores,
produtos e serviços sobem seus preços. As dívidas surgem e a sociedade passa a
compreender as consequências de todo aquele processo vivenciado na economia.
CONSEQUÊNCIAS
A eleição presidencial de 2018 no Brasil oferece um cenário ideal para estudar como
esses diferentes tipos de atitudes moldam o comportamento do eleitor. Contra todas as
probabilidades, o populista de extrema direita Jair Bolsonaro derrotou os principais partidos
do Brasil, capitalizando o descontentamento dos eleitores com o baixo desempenho
econômico e corrupção generalizada da nação. Embora os analistas políticos tenham
enfatizado o antipetismo - a disposição cada vez mais negativa dos eleitores em relação ao
maior partido de esquerda do Brasil, o PT (Partido dos Trabalhadores), como um fator
importante por trás do tsunami eleitoral de 2018, é crível que o partidarismo negativo conta
apenas uma parte da história. De fato, pesquisas anteriores baseadas no Estudo Eleitoral
Brasileiro e nas pesquisas LAPOP (Latin american Public Opinion Project) indicam que o
antipartidarismo generalizado aumentou nos últimos anos, e esse grupo constitui uma
parcela considerável dos eleitores do Brasil. Os estudiosos muitas vezes não conseguiram
separar o antipetismo dessas atitudes anti-sistema mais amplas, o que levou à suposição
questionável de que a competição partidária no Brasil se estruturou em torno da
bipolaridade PT / anti-PT.