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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CÂMPUS CALDAS NOVAS


ADMINISTRAÇÃO
JULIANA COTIAN DA ROCHA

ATIVIDADE

CALDAS NOVAS
2018
JULIANA COTIAN DA ROCHA

ATIVIDADE

Trabalho apresentado ao Curso de Administração


como requisito parcial para a obtenção de nota na
disciplina Economia Brasileira.

Orientador: Prof. Eduardo Augusto da Silva.

CALDAS NOVAS
2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2 SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS DO BRASIL..................................................
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................8
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1 INTRODUÇÃO

A economia brasileira encontra-se, desde há muito, equilibrando-se em


situações reais de insatisfação onde os problemas são inúmeros que se agravam
constantemente. Porém no último bimestre do ano de 2018, dados do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) calculam avanços consideráveis, mesmo diante
do cenário caótico que o país se encontra. De acordo o instituto, O PIB (Produto
Interno Bruto), que é a soma de todas os bens e serviços produzidos pelo Brasil,
cresceu 0,2% no segundo trimestre de 2018 em relação ao primeiro do mesmo ano.
Essa realidade foi o sexto resultado positivo do PIB depois de oito variações
negativas nesta comparação onde o crescimento do PIB foi impulsionado pelo
desempenho do setor de serviços, com alta de 0,3%(IBGE,2018)
Muitos são os desafio encontraos na economia brasileira, o padrão de
desenvolvimento que se afirmou na economia nacional baseia-se em alguns critérios
consiedrados limites críticos que impedem seu crescimento. Dentre esses limites
estão o baixo nível de investimentos e o aumento considerável do deficit nas
transações correntes do balanço de pagamento.
O salário real é outro fator que demosntra o quanto a economia brasileira é
frágil, pois para aumentá-lo comprometeria a competitividade da indústria. Assim, a
economia necessita de uma política cambial, tarifária, tributária reformulada, bem
como devia haver uma reajuste nos investimentos voltados ao aumento da
produtividade e redução dos custos dos bens não comercializáveis, particularmente
importantes em habitação, transporte urbano e saúde (MEDEIROS,2015)
Baseado nessa premissa, o presente estudo trata de temas voltados á
economia nacional apresentando soluções viáveis para os problemas originados na
mesma como a dívida pública, carga tributária, custo Brasil e reforma previdenciária.
O mesmo justifica-se na ideia de que a economia embora se encontre em
emergência onde os anavços são notórios, muito ainda precisa ser revisto para
garantir a possui muito a ser revisto para alavancar o padrão de cresciemnto da
economia oportunizando aos cidadãos brasileiros uma vida no mínimo digna.
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2 SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS DO BRASIL

Atualmente a principal crise que permeia a economia brasileira é a financeira,


que acarreta nas inúmeras dificuldades vivenciadas por todos os brasileiros. Assim,
as empresas privadas perdem o interesse em investir capital em países que estejam
passando por sérias dificuldades, em parte em razão do arrocho no crédito bancário,
mas principalmente em função de retornos econômicos inconsistentes, resultante da
redução do consumo (ANDRADE, MORAIS,2017).
No que se refere à crise da Dívida externa, o problema se agrava
consubstancialmente, necessitando de soluções imediatas. Ignorá-la seria aumentar
sua potencialidade para os próximos anos onde provavelmente virá acompanhada
de inflação fora do controle.
O autor supramencionado afirma que a solução via aumento de impostos não
seriam adequadas ao passo que a carga tributária brasileira é alta pelo fato do país
ser emergente, onde o caminho trilhado é baseado na redução de gastos. O autor
complementa que essa ação de reduzir os gastos ocasiona em problemas como a
possibilidade de não ter aumento no próximo ou de pagar mais para a previdência.
Assim, a questão do ajuste é que este deverá ser realizado de qualquer modo
afetando sem dúvida alguma, a população mais pobre (INSTITUTO LIBERAL,2018 1).
No Brasil, as causas estruturais de toda a conjuntura aliada ao desemprego
possibilitam o desencadeamento de elevados encargos sociais, acarretando em
diferenças sociais, cambiais, altas taxas de juros, e a falta de investimentos
direcionados às soluções imediatas para os problemas econômicos do Brasil
(FRANCO FILHO,1998).
Outro fator que merece notoriedade quando se considera resolução dos
problemas econômicos do Brasil são as causas estruturais como a globalização da
economia onde todos os seus efeitos recaem sobre a competitividade dos
mercados, inclusive a dos produtos importados entrados, regularmente ou não no
mercado interno de consumo; falência do Estado que não conseguiu reduzir, sua
imensa e, geralmente, ineficaz máquina; rigidez da legislação trabalhista e
obsolescência do Direito, com excesso de normas de pouco eficácia e recente

1
Instituto liberal,2018. Disponível em: www.institutoliberal.org.br/blog/a-divida-publica-continua-
ameacando-nossa-economia-e-nossa-politica.
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utilização de novas técnicas, incluindo a automação e a informatização (ANDRADE,


MORAIS,2017).
O Custo Brasil constitui-se em um conjunto de ações responsável pela
competitividade baixa e também a ineficiência adas empresas. Isso se dá devido, a
falta de infraestrutura adequada, e devido às dificuldades de mão-de-obra, dos
incontáveis gargalos que afetam a produtividade da indústria e dos serviços que,
ressalte-se, não dependem das empresas (REVISTA CUSTO BRASIL,20182)
De acordo Aragão (2009) o custo Brasil necessita urgentemente de
intermediação financeira, pois, de acordo o estudioso político o governo no ano em
que foi realizado esta entrevista se posicionava favoravelmente no combate à crise:
O governo, evidentemente preocupado com a profundidade da
crise, vem se desdobrando para irrigar o sistema financeiro, pondo sua
formidável máquina estatal de crédito à disposição do setor privado. No
entanto, isso não é suficiente. Temos que atacar o custo Brasil. O primeiro
deles é a intermediação financeira. Não basta reclamar dos juros. A
sociedade deve agir para que o spread bancário também seja reduzido
(ARAGÃO,20093)

Os caminhos apontados para as possíveis soluções dos problemas


econômicos do Brasil se constituem em um conjunto de ações que visem a garantia
de direitos e a redução de impostos e contribuições que incidem sobre as empresas,
o custo do governo deve ser menor para que a contratação seja mais barata.
(ANDRADE, MORAIS.2017)
No que se refere à questão tributária, outro emblemático problema encontra-
se na Reforma Tributária que está no Congresso, seria um grande avanço, porém,
diante da situação econômica do Brasil, é um tanto insuficiente para reduzir os
problemas. De acordo o especialista em educação Aragão, falta gestão privada e
sobra burocracia estatal (ARAGÃO,2009).

2
Revista Custo Brasil,2018. Disponível em:
http://www.insightnet.com.br/revistacustobrasil/conceito.htm. Acesso em 10/12;2018
3
ARAGÃO,2009. DISPONÍVEL EM: https://perspectivapolitica.wordpress.com/2009/03/06/como-
reduzir-o-custo-brasil/. Acesso em 09/12;2018
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CONCLUSÃO

Conclui-se através das pesquisas realizadas que a economia do Brasil,


mesmo diante dos avanços vistos no PIB desse ano de 2018, requer mudanças
drásticas e urgentes.
O Governo deve primar em realizar políticas públicas que visem sanar os
problemas da crise econômica, dívida externa, altas cargas tributárias, sempre
levando e consideração o princípio da dignidade da pessoa humana onde exista a
valorização do trabalho com a implantação de um salário digno e redução de juros e
impostos.
Com a reformulação das políticas monetárias e fiscais, haverá sem dúvida,
produtividade em todas as esferas econômicas, financeira, industrial, social, cultural.
As reformas devem ser imediatas, onde haja incentivo da classe menos
favorecida para garantia de participação dos direitos previstos em lei que caucionem
uma boa qualidade de vida, moradia, alimentação.
Entre as sugestões feitas para as reais mudanças no cenário econômico
brasileiro, os investimentos devem primar pelos caminhos que privilegiem a melhoria
na qualidade da educação, da saúde e infraestrutura nos países em
desenvolvimento como o Brasil.
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3 REFERÊNCIAS

BRASIL – IBG- INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.


Disponível em:
https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/economicas/servicos/9229-pesquisa-
mensal-de-servicos.html?=&t=o-que-e. Acesso em: 10/Dezembro de 2018

BRASIL- I L- Instituto liberal,2018. Disponível em: www.institutoliberal.org.br/blog/a-


divida-publica-continua-ameacando-nossa-economia-e-nossa-politica.

Entrevista ao estudioso político ARAGÃO,2009. Disponível em:


https://perspectivapolitica.wordpress.com/2009/03/06/como-reduzir-o-custo-brasil/.
Acesso em 09/12;2018

FRANCO FILHO, Geogenor de Souza. Desemprego: mudanças nas relações de


trabalho. 1 ed. São Paulo: LTr, 1998

MEDEIROS, C. A. Inserção Externa, Crescimento e Padrões de Consumo na


Economia Brasileira. IPEA. Brasília, 2015

MORAIS, F. F.; ANDRADE R.L.M.M.A Reforma das Normas Trabalhistas em


meio à Crise Econômica No Brasil. Saberes da Amazônia | Porto Velho, vol. 02, nº
05, Jul-Dez 2017

Revista Custo Brasil,2018. Disponível em:


http://www.insightnet.com.br/revistacustobrasil/conceito.htm. Acesso em 10/12;2018
trabalho. 1 ed. São Paulo: LTr, 1998.

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