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05 1. Introdução
14 3. Declaração simplificada
ou completa
16 4. Declaração em conjunto ou
em separado
17 5. Previdência privada
34 7. Pró-labore
37 8. Aposentadoria de maiores
de 65 anos
39 9. Profissionais liberais
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Outro fato importante a ser destacado, antes de se adentrar
especificamente nos detalhes, é que a gestão tributária, ou o
planejamento tributário, como é denominado por alguns, não deve
se restringir às pessoas jurídicas, ou seja, principalmente às
empresas com fins lucrativos, mas, da mesma maneira, deve
contemplar
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as pessoas físicas, as quais também podem e devem
aplicar a gestão tributária em seus rendimentos, como forma de
reduzir legalmente seus encargos fiscais. Importante salientar que
quando se fala em gestão tributária ou planejamento tributário
trata-se sempre de ser dentro da legalidade, o que implica em
risco zero.
2. Carga tributária e
alíquotas legal e efetiva
Não resta dúvida, por tudo que já foi publicado, de que a carga
tributária no Brasil se encontra em patamares superiores aos
existentes em países com níveis de desenvolvimento
semelhantes, sendo que há até países com desenvolvimento
superior ao nosso e que apresentam índices menores de carga
tributária. É o caso dos Estados Unidos, que, em 2016, apresentou
uma carga de 26%, conforme dados da OCDE (MINISTÉRIO DA
FAZENDA, 2018).
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ANO CARGA TRIBUTÁRIA EM %
2007 33,7
2008 33,5
2009 32,3
2010 32,5
2011 33,4
2012 32,6
2013 32,6
2014 31,9
2015 32,1
2016 32,3
2017 32,43
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Fazenda (2018) correspondente ao ano de 2017, que foi de 32,43%,
pode-se inferir que as pessoas trabalham 118 dias do ano em
média somente para pagar tributos, ou seja, aproximadamente
quatro meses.
Onde:
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da carga tributária bruta, primeiramente deve-se salientar que a
contabilidade pública dos diversos órgãos governamentais
registra a arrecadação pelo chamado regime de caixa, isto é,
somente contabiliza o que foi recebido efetivamente em cada
esfera do governo.
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Dessa forma, com relação ao Imposto sobre a Propriedade de
Veículos Automotores – IPVA, fica claro que, de todo o montante
lançado pelos Estados e pelo Distrito Federal, o valor que não
tenha sido pago por alguma das razões anteriormente expostas
não foi computado no cálculo da carga tributária bruta. O mesmo
ocorre com o Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana –
IPTU, cujos carnês foram lançados pelas prefeituras dos diversos
municípios brasileiros e pelo Distrito Federal, ou seja, os valores
não pagos pelos contribuintes também não integraram o cálculo
da CTB, podendo ter ocorrido o mesmo inclusive com outros
impostos e taxas estaduais e municipais.
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ano-calendário poderão ser recebidos em outro ano no futuro,
porém, da mesma forma, estaria sendo distorcida a informação de
quanto é o real montante de carga tributária bruta que os governos
impõem à sociedade brasileira, pois há valores que nunca serão
pagos e nem por isso deixariam de compor a carga tributária.
Por outro lado, com base nos montantes das autuações fiscais por
omissão de receitas ou outros tipos que tenham reduzido os
valores dos tributos devidos, além de outros tributos tais como
ICMS, IPI, PIS e COFINS, os órgãos de fiscalização poderiam
utilizar-se do ferramental estatístico para poder ao menos efetuar
uma estimativa dos montantes sonegados pelos agentes
econômicos, o que possibilitaria a obtenção de um índice de carga
tributária bruta ainda com maior acurácia.
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Como, no caso, estamos tratando de pessoa física, vamos
exemplificar com o IRPF do exercício 2020, ano-calendário 2019. É
muito comum uma pessoa dizer que seus rendimentos situam-se
na faixa de 27,5% do imposto, como se realmente pagasse essa
alíquota de IRPF, a qual é denominada de alíquota legal ou nominal,
porém, a seguir, vamos demonstrar o cálculo da alíquota efetiva
que iria compor sua carga tributária efetiva:
RENDIMENTO % DEDUÇÃO
Até 1.903,98 - -
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
Acima de 4.664,68 27,5 869,36
Fonte: Receita Federal do Brasil (2020).
2016 32,43
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c) dessa forma, uma renda tributável de R$ 14.328,88 enquadra-se
na faixa de alíquota legal ou nominal de 27,5%, por ser um
rendimento superior a R$ 4.664,68, conforme tabela progressiva
do IRPF;
R$ 3.071,08
2) Alíquota efetiva do IRRF = R$ 15.000,00
x 100=20,47%
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3. Declaração simplificada
ou completa
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É possível saber em que casos é mais interessante apresentar a
declaração simplificada ou a completa. Supondo-se o caso de
uma pessoa solteira, sem dependente, que não esteja estudando,
que tenha um plano de saúde pelo qual pagou R$ 200,00 por mês,
totalizando R$ 2.400,00 no ano de 2019 e que obteve de renda
tributável no ano R$ 48.000,00, com retenção de INSS de R$
5.280,00, a seguinte situação se apresentaria:
DIRPF DIRPF
ITENS
COMPLETA SIMPLIFICADA
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4. Declaração em conjunto ou
em separado
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em um item que deve ser analisado quanto a efetuar DIRPF em
conjunto ou em separado, pois é permitido declarar 50% desses
valores para cada cônjuge ou 100% para um deles apenas. Assim
sendo, caso um deles não possua renda, ou mesmo possua um
nível de renda que esteja em faixa mais baixa na tabela
progressiva, pode-se declarar 100% em seu nome, sendo que isso
pode ser alterado a cada ano sem nenhum problema, como será
visto mais adiante.
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considerando 50% de suas despesas; caso o casal possua mais de
um(a) filho(a), os cônjuges podem decidir qual filho será incluído
nas DIRPFs do pai e da mãe, como, por exemplo, dois filhos com o
pai e um com a mãe, ou vice-versa.
ITENS VALORES EM R$
Rendimentos tributáveis 84.000,00
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Caso o mesmo casal efetuasse as DIRPFs em separado, a seguinte
situação se apresentaria:
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5. Previdência privada
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podem ser válidas para as previdências privadas fechadas, assim,
quem necessitar pode analisar por similaridade e entender melhor
o seu caso em questão.
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Com relação à aposentadoria, é sempre útil pensar na previdência
privada como um complemento da aposentadoria oficial, que é
limitada a R$ 6.101,06 pelo INSS. Muitos profissionais têm renda
superior a esse limite quando em atividade e, como seus
recolhimentos ao INSS são baseados no limite estabelecido em lei,
em contrapartida irão conseguir, no máximo, uma aposentadoria e
pensão para seu cônjuge dentro do referido limite, lembrando,
ainda, que será muito difícil alcançar esse limite máximo, tendo em
conta que a nova formula de cálculo reduz o recebimento, bem
como a redução das pensões para quem não possui dependentes
menores.
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60.000,00 de rendimentos de todo o período), a tributação do IRPF
incidirá somente sobre esse valor do rendimento.
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5.2. Plano Gerador de
Benefício Livre – PGBL
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Supondo-se, então, um rendimento tributável bruto anual de R$
100.000,00, que compreenda, por exemplo, salários e aluguéis, a
seguinte situação se apresentaria, tendo a pessoa efetuado ou não
depósitos em um plano PGBL de previdência privada:
ECONOMIA
ITENS SEM PGBL COM PGBL
TRIBUTÁRIA
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Como mencionado anteriormente, a tributação no resgate de
qualquer dos planos, PGBL ou VGBL, pode ocorrer de duas
maneiras – progressiva ou regressiva –, conforme opção no
momento de contratação do plano. No caso da tributação
progressiva, será a mesma adotada na tabela anual do IRPF,
havendo no momento do resgate a retenção na fonte de IRRF com
a alíquota de 15%.
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QUANTIDADE DE ANOS
ALÍQUOTA FINAL
ATÉ O RESGATE
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Somente esse aspecto gera uma redução de 17,5 pontos
percentuais na alíquota do IRPF (27,5% - 10,0%), o que representa
um benefício de 63,6%, devendo ser adicionados a isso, ainda, os
rendimentos do período, os quais também serão tributados pela
alíquota de 10% de IRPF. Portanto, tanto o valor do principal
(depósito) quanto os rendimentos são classificados como
tributáveis exclusivamente na fonte, sem que esses rendimentos
sejam incluídos na tabela progressiva.
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Vale mencionar que a tributação regressiva também vale para
resgates por meio de saques parciais ou mesmo com
recebimentos mensais a título de aposentadoria.
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6. Pensão alimentícia
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declarado somente em nome dela, pode representar uma faixa de
renda passível de ser tributada pela alíquota legal ou nominal de
27,5%, e, como os valores a descontar seriam baixos, mesmo
incluindo o(s) filho(s) como dependente(s), isso poderia gerar um
valor significativo de IRPF a pagar.
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Para comparação, suponha-se que seja elaborada somente a
DIRPF simplificada, por não ser um caso de grande volume de
despesas dedutíveis. Considerando-se que toda a pensão fosse
declarada em nome da ex-esposa, teríamos a seguinte situação:
ITENS VALORES EM R$
Rendimentos tributáveis 100.000,00
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Para verificar a diferença de carga tributária da pensão alimentícia
no caso do IRPF da ex-esposa e dos dois filhos do casal, segue a
visualização dos cálculos, comparando-se a declaração
elaborada em conjunto e em separado:
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7. Pró-labore
Porém, pelo lado da empresa, esta deverá pagar 20% sobre o valor
bruto do pró-labore, independentemente de qualquer limite, ou
seja, no caso de um valor de R$ 25.000,00 mensais, implicaria um
recolhimento de INSS pela empresa no valor de R$ 5.000,00 por
mês. O pior, porém, é que o futuro rendimento da aposentadoria do
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sócio ficará limitado ao valor de R$ 6.101,06, que é o teto
estabelecido pelo INSS, o que significaria que todo o recolhimento
por parte da empresa não proporcionaria, em contrapartida,
nenhum benefício a esse sócio.
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A redução da carga tributária demonstrada no quadro anterior
ocorreria desde que a empresa fosse tributada pelo lucro
presumido, ou seja, as despesas de pró-labore e INSS patronal não
provocariam redução no IRPJ e na CSLL a serem recolhidos pela
empresa, pois em ambas situações o IRPJ e a CSLL a serem
recolhidos pela empresa apresentariam o mesmo valor.
Dessa forma, fica claro que uma boa gestão tributária deverá ter
muita atenção, no sentido de que o pró-labore de cada sócio da
empresa não ultrapasse o limite do que terá direito como
remuneração da aposentadoria ou pensão. Também é importante
considerar que, no caso de a pessoa ser sócia de mais de uma
empresa, o seu pró-labore total deve ser estabelecido de forma
dividida entre as empresas, sem que a soma deles ultrapasse os
R$ 6.101,06 – neste ano de 2020.
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Além disso, considerou-se que a diferença entre o pró-labore bruto
anual de uma para outra opção em ambos os casos poderia ser
distribuída como lucro ao sócio, o que seria isento tanto de IR
como de INSS, tanto para o sócio como para a empresa.
8. Aposentadoria de maiores
de 65 anos
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Porém, quanto aos demais rendimentos tributáveis recebidos
pelas pessoas físicas, será aplicada sobre eles a tabela
progressiva do IRPF, considerando novamente a faixa de isenção
mensal de R$ 1.903,98. Esses rendimentos citados compreendem:
remuneração salarial por ter continuado a trabalhar; pró-labore
por trabalhar na empresa em que tem participação societária;
aluguéis; honorários e parcela da aposentadoria ou pensão que
supere a faixa de isenção, dentre outros.
APOSENTADO APOSENTADO
ITENS
COM 63 ANOS COM 66 ANOS
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Comparando a carga tributária do aposentado com mais de 65
anos, em termos de IRPF, haveria uma redução nesse caso de
86,91%. Pode-se também considerar o caso de aposentados que
tenham o total da renda como isenta serem incluídos como
dependentes de um de seus filhos na declaração de IRPF para
reduzir a tributação do filho.
9. Profissionais liberais
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recolhimento do “carnê leão” no respectivo mês, ele deve ser pago
até o último dia útil do mês subsequente.
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Esse imposto também poderá ter incidência de um valor fixo por
mês, trimestre ou ano, ou, ainda, um percentual que pode variar de
2 a 5%, com base nos rendimentos recebidos pelo profissional
liberal, dependendo da legislação específica do município.
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Porém, há casos em que o profissional liberal executa seus
serviços na própria residência, utilizando-se de uma sala
específica ou não, podendo a residência ser própria ou alugada.
Nesses casos, como ocorre uma mescla entre as despesas
residenciais e operacionais do profissional liberal, a legislação do
Imposto de Renda permite que, ao efetuar o Livro-Caixa, além das
despesas operacionais específicas da prestação de serviços, tais
como folha de pagamento dos funcionários registrados, os
correspondentes encargos sociais e despesas com materiais de
escritório ou necessários para os serviços prestados, a pessoa
possa deduzir 20% correspondentes às despesas que são
conjuntas com as residenciais, tais como condomínio, IPTU, luz,
água, internet, telefone e aluguel, no caso de não ser imóvel
próprio.
DESPESAS VALORES EM R$
Funcionário 12.000,00
Encargos sociais sobre funcionário 3.360,00
TOTAL DE DESPESAS 100% DEDUTÍVEL (1) 15.360,00
Aluguel 8.400,00
IPTU 150,00
Telefone 1.200,00
Luz 960,00
Água 480,00
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Partindo desses dados, resultaria a seguinte situação:
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contabilidade e encargos tributários. Fica, então, sujeito somente
ao pagamento de IRPF, INSS e ISS, situando-se muito
provavelmente na faixa de isenção do IRPF, ou mesmo tendo uma
carga tributária inferior do que se operasse como uma empresa.
EMPRESA PROFISSIONAL
ITENS
LUCRO PRESUMIDO LIBERAL
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10. Rendimentos de aluguéis
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por R$ 1.500,00 por mês, com o total da renda de aluguel de R$
18.000,00 no ano. Considera-se somente para efeito de
demonstração que as despesas dedutíveis de ambos sejam
pequenas, o que torna as DIRPFs simplificadas mais
interessantes.
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Logicamente, a escolha pela opção mais interessante, ou seja,
aquela em que se pague menos Imposto de Renda, deve ser
considerada em conjunto com as duas declarações, pois há casos
em que a companheira ou o companheiro naquele determinado
ano não tenha obtido outros rendimentos tributáveis e o valor total
– 100% ou parcial – 50% dos aluguéis pode se constituir em
rendimentos da faixa de isenção do IRPF, ou pelo menos com
tributação de uma faixa mais baixa, tal como 7,5% ou 15%. Essa
escolha deve valer para todo o ano-calendário, podendo ser
diferente em cada ano a ser declarado.
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Contudo, não se constitui essa a única forma de reduzir a carga
tributária sobre o recebimento de rendimentos de aluguéis. Há
também a possibilidade de passar os rendimentos de aluguéis a
serem recebidos para uma pessoa jurídica (empresa), o que pode
tornar bem menor a carga tributária sobre tais rendimentos,
mesmo considerando que tenha que pagar IRPJ, CSLL, PIS e
Cofins.
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Como pode ser verificado, na empresa a carga tributária diminuiria
em 42,75% ao ano, o que, sem dúvida, em curto prazo de tempo,
cobriria os custos de transferência dos imóveis porventura
incidentes.
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11. Venda de imóvel
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Por outro lado, há também a isenção sobre o ganho de capital
quando a pessoa for possuidora de um único imóvel e não tenha
efetuado nenhuma venda de imóvel nos últimos cinco anos. Essa
isenção será concedida para imóvel vendido até o valor máximo de
R$ 440.000,000; caso supere esse valor, deverá ser pago IR sobre
o ganho de capital, calculado com base no total da venda e não
somente no montante que superar o limite de R$ 440.000,00.
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b) no caso da compra, poderão ser incluídos no custo do imóvel o
valor pago a título de ITBI, bem como todos os gastos efetuados
com reforma do imóvel, desde que o comprador possua as
respectivas notas fiscais, faturas, folha de pagamento dos
empregados registrados para efetuar a reforma, tudo em seu nome
e CPF e no endereço do imóvel como obra.
CENTUAL DE REDUÇÃO
DA COMPRA DO IMÓVEL
DO GANHO DE CAPITAL
1969 100%
1970 95%
1971 90%
1972 85%
1973 80%
1974 75%
1975 70%
52
1976 65%
1977 60%
1978 55%
1979 50%
1980 45%
1981 40%
1982 35%
1983 30%
1984 25%
1985 20%
1986 15%
1987 10%
1988 5%
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sobre o ganho de capital será baseada no ano da compra do
terreno, o que, sem dúvida, é um benefício na redução da carga
tributária sobre o ganho de capital. Isso ocorrerá desde que tudo
tenha sido devidamente declarado na Declaração de Imposto de
Renda de Pessoa Física – DIRPF, de acordo com os documentos
hábeis comprobatórios.
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No quadro a seguir, pode-se observar a comparação entre a
tributação do ganho de capital com a ocorrência da compra dos
dois imóveis residenciais e sem a compra deles. Não foram
considerados os fatores de redução FR1 e FR2 em ambos os
casos, para deixar bem claros os efeitos tributários nessas
situações.
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12. Operações com ações
na Bolsa de Valores
b) mercado a termo;
c) mercado de opções;
d) operações de day-trade.
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Quanto aos tipos de operações nos respectivos mercados,
destacam-se os seguintes:
b) operações de day-trade.
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Nas operações no mercado de day-trade, somente ocorre a
incidência do Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF, pela
alíquota de 1%, quando há lucro na operação no dia, tendo em
conta que a compra e venda das ações ocorrem no mesmo dia.
Porém, no caso de operações de ações no mercado comum à
vista, a incidência do IRRF é pela alíquota de 0,005% sobre o valor
da venda, desde que no mês a totalidade de vendas supere R$
20.000,00. Caso esse valor não seja superado, não ocorrerá a
incidência do IRRF.
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ocorridos nas negociações no mesmo mês. Se o resultado final do
mês for positivo (lucro), deve incidir sobre ele a alíquota de 15% de
IR sobre o ganho de renda variável; caso o total das vendas
somente no mercado comum à vista supere no mês o valor de R$
20.000,00, do valor de IR devido pode-se descontar o “dedo duro”,
ou seja, o IRRF de 0,005%, e o valor a recolher deverá ser pago até
o último dia útil do mês subsequente.
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A apuração do resultado em cada operação deve considerar o
custo médio de compras, adicionado das despesas de corretagem
e outras constantes das notas de corretagem e cobradas do
comprador, conforme demonstrado a seguir:
PETROBRAS PN – PETR4
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Cada operação de venda realizada deve ter seu resultado
devidamente apurado, sendo necessário verificar a cada mês o
resultado total mensal para poder analisar se há ou não a
incidência do IR sobre ganho de renda variável devido.
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13. Atividade rural
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apuração de seus resultados pela forma contábil, devendo efetuar
os lançamentos nos livros contábeis (Diário, Razão etc.), de
acordo com as normas contábeis e fiscais.
c) apuração contábil.
Além disso, o produtor rural poderá optar por uma das seguintes
formas de tributação na DIRPF:
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Nesse tipo de apuração, as receitas da atividade rural referem-se à
venda de produtos agropecuários, devendo-se destacar que, se
uma pessoa física possuir terra com pasto e alugá-la para outros,
o rendimento do aluguel não se constitui em receita de atividade
rural, devendo ser tributado como os demais rendimentos
tributáveis normais, ou seja, da mesma maneira que seria o
recebimento de aluguel de um imóvel urbano residencial ou
comercial.
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uma delas, seja das despesas de custeio ou de investimento.
Porém, no caso de compras com financiamento, estas serão
consideradas como despesa no mês do pagamento da compra e
não no mês do pagamento das parcelas do financiamento.
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APURAÇÃO DO RESULTADO – BRASIL
Resultado I - 13.800,00
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Não resta dúvida de que, em muitos casos, a tributação pelo limite
de 20% sobre a receita bruta pode ser mais interessante do que a
tributação pelo resultado.
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Referências bibliográficas
Crepaldi, Silvio A. Planejamento tributário – Teoria e prática. São
Paulo: Saraiva, 2012.