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Apresentação do Intensivão do Setor Fiscal

É um evento 100% online, e gratuito, onde é apresentado conteúdo técnico com


altíssimo nível de qualidade, e é dividido em 4 aulas:

• Aula 01 – Apresentação das 6 bases fundamentais para atuar no Setor


Fiscal
• Aula 02 – Ferramentas Práticas: Simples Nacional, ICMS, PIS e COFINS
• Aula 03 – Ferramentas Práticas: Lucro Presumido e Lucro Real + Plano
para tornar-se um Especialista no Setor Fiscal
• Aula 04 – Método + Técnica para se tornar um analista fiscal

Apresentação do Dr. Prof. Fellipe Guerra

O evento foi idealizado e é apresentado pelo Prof. Dr. Fellipe Guerra, considerado
na atualidade como um dos principais influenciadores digitais da contabilidade brasileira, porém
além de ser um atuante em mídias digitais tem os seguintes títulos e reconhecimentos formais:

• Contador e Empresário Contábil


• Doutor em Ciência da Informação, pela UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA
(Porto-Portugal)
• Mestre em Controladoria, pela Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Autor de diversos livros da área contábil
• Professor de graduação e pós-graduação
• Tributarista pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributários (IBPT)
• Coordenador e pós-graduação
• Membro Imortal da Academia Cearense de Ciências Contábeis, ocupando
a cadeira número 22
• Especialista em SPED
1. OPORTUNIDADES DA ÁREA FISCAL

Vamos imaginar o seguinte: você irá acordar numa manhã, chegar para
trabalhar, ligar seu computador e como um passe de mágica, entender tudo sobre a
legislação tributária, saber exatamente o que precisa ser feito para apurar o ICMS,
calcular a Substituição Tributária de qualquer produto, independente do estado de
origem ou de destino. Certo!?

Imagine seu cliente chegando em sua mesa, questionando o cálculo dos


Impostos Federais e você dá um show de conhecimento, explicando em detalhes,
apontando os artigos, citando a legislação de cada IMPOSTO, mostrando que você
domina os cálculos de PIS, COFINS, IRPJ, CSLL e sabe exatamente como chegar no valor
correto dos DARFs e ao final recebe os parabéns por tanto domínio e conhecimento
sobre o assunto.

Imagine agora poder trabalhar com empresas do Lucro Real, ser reconhecido
em seu trabalho pelo seu conhecimento na área, seu domínio do Lalur, Simples
Nacional, ICMS, PIS e COFINS, Apurações dos Impostos e SPEDs.

Por fim imagine você realizando um Planejamento Tributário para o maior


cliente do seu escritório, conseguindo reduzir a carga tributária e vendo a satisfação
deste cliente por poder pagar menos impostos graças ao seu trabalho, imagine esse
cliente falando bem do seu trabalho para outros empresários, imagine receber uma
gratificação ou até mesmo um reajuste de cargo e aumento de salário.

Tudo isso parece muito bom para ser verdade? Pois é, no início também
duvidava disso! Mas hoje posso lhe garantir que nada disso será um problema para você!

As oportunidades que temos no mercado é exatamente necessitando de


todo esse conhecimento, então vamos para o evento e adquirir muito conhecimento.

O cenário na área fiscal no Brasil, é: TEMOS MUITAS OPORTUNIDADES e


pouquíssimos profissionais realmente preparados. Vivemos um verdadeiro apagão de
mão de obra na área fiscal. Ou seja, pessoas com muito potencial... e poucos resultados!
2. COMO SE DESENVOLVER NO SETOR FISCAL?

Aprender toda legislação tributária brasileira é impossível. Porém, é


necessário dizer: VOCÊ NÃO PRECISA APRENDER TUDO!

O profissional inteligente não é aquele quem sabe de tudo, mas aquele


quem saber das coisas certas e necessárias. Logo, precisamos de algumas segmentações
para entender a área fiscal:

• Passo 0: conhecimento das 6 bases do setor fiscal.


• Parte 1: ferramentas do governo para prática.
• Parte 2: priorização de conteúdos + técnica de estudos.
• Parte Final: Prática do Método + Estratégia = Especialista no Setor
Fiscal.

3. QUAL O PRIMEIRO PASSO?

Vamos aprender as 6 FASES fundamentais para DESENVOLVER de VERDADE


a atuação no SETOR FISCAL.

• Fase 1: Conceitos de Pessoa Física x Pessoa Jurídica e os Principais


Tributos:

Para a pessoa física, classificado como pessoa natural, teremos algumas


obrigações tributárias que são extremamente importantes para o desenvolvimento do
entendimento.

Os principais tributos e obrigações envolvidos para a pessoa física são:

✓ IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte


✓ Declaração de Imposto de Renda das Pessoas Físicas
✓ INSS
✓ FGTS

Já para a pessoa jurídica teremos algumas obrigações tributárias que são


extremamente importantes para o desenvolvimento do entendimento.

Os principais tributos e obrigações envolvidos para a pessoa jurídica são, no


âmbito:

✓ Municipal;
✓ Estadual;
✓ Federal;

No entanto, para o entendimento adequado relacionado as pessoas


jurídicas, é necessário alinhar o âmbito com os principais tributos, e teremos:

✓ Municipal >> Imposto Sobre os Serviços de Qualquer Natureza (ISS);


✓ Estadual >> Imposto sobre Circulação das Mercadorias e Serviços
(ICMS);
✓ Federal >> Imposto de Rendas das Pessoas Jurídicas (IRPJ),
Contribuições Sociais (CSLL, PIS e COFINS);

Logo, para evoluir no setor fiscal, é prioritariamente conforme a Lei de


Pareto (ou Princípio de Pareto), ou seja: 80% dos resultados são derivados de 20% das
causas. Assim, podemos aplicar a nossa realidade facilmente, apesar de termos mais de
95 tributos existentes no Brasil, não precisamos estudar todos, mas sim priorizar os 6
principais, esses sim geram o RESULTADO.

• Fase 2: Porte Econômico, Regimes Tributários e Principais


Atividades:

Para entender o fluxo relacionado as diferenças entre PORTE ECONÔMICO


X REGIMES TRIBUTÁRIOS X PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONOMICAS, necessitamos
fundamentar as limitações de cada situação.
O Microempreendedor individual (MEI), poderá faturar até R$ 81.000,00 no
ano calendário, bem como deverá apurar os tributos no ambiente do Simples Nacional,
porém em caso específico conhecido como SIMEI. E nesse caso, poderá ser enquadrado
com uma atividade específica, economicamente (INDÚSTRI, COMERCIO e SERVIÇO).

Já quando o MEI evolui, e começa a faturar mais que R$ 81.000,00, o seu


porte econômico também evolui, e assim será caracterizada como MICROEMPRESA
(ME), ou seja, nesse caso para ser enquadrado como tal, o faturamento deverá,
anualmente, ser entre R$ 81.000,00 e R$ 360.000,00. Para tanto, a modalidade
tributária será opcionalmente SIMPLES NACIONAL, LUCRO PRESUMIDO ou, até mesmo,
caso queira, LUCRO REAL.

Assim, a ME evoluiu, e tão logo o faturamento superou os R$ 360.000,00 e,


agora, será caracterizado como EMPRESA de PEQUENO PORTE (EPP), para tal, o
faturamento limite é de R$ 4.800.000,00. Desta forma, a modalidade tributária segue o
mesmo rito, ou seja, opcionalmente SIMPLES NACIONAL, LUCRO PRESUMIDO ou, até
mesmo, caso queira, LUCRO REAL.

Por fim, com a evolução, as demais empresas classificadas como não


enquadradas como ME ou EPP, serão empresas de médio porte, e assim poderão optar
pelo Lucro Presumido ou Lucro Real, e desta forma, o faturamento será superior a R$
4.800.000,00.

• Fase 3: Principais Normas e Obrigações Tributárias

As principais normas quando se refere ao Regime Tributário, temos alguns


direcionamentos:

✓ MEI >> Lei Complementar 128/2008 >>> DASMEI >>> SIMEI;


✓ SIMPLES NACIONAL >> Lei Complementar 123/2006 e Resolução
140/2018 >>> DAS e ICMS ST >>> PGDAS, DEFIS, DASN-SIMEI e SPED
Contábil;
✓ LUCRO PRESUMIDO >> Decreto 9.580/2018, Lei 9.718/1998, Lei
Complementar 87/1996 e Lei Complementar 116/2003 >>> IRPJ,
CSLL, PIS, COFINS, ICMS e ISS >>> SPED ECF, SPED Contribuições,
SPED Fiscal e Escrituração do ISS;
✓ LUCRO REAL >> Decreto 9.580/2018, Lei 10.637/2002, Lei
10.833/2003, Lei Complementar 87/1996, Decreto 7.212/2010 e Lei
Complementar 116/2003 >>> IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, ICMS, IPI e ISS
>>> SPED ECF, SPED Contribuições, SPED Fiscal, DCTF e Escrituração
do ISS;

• Fase 4: Documentos Fiscais, Escriturações Digitais e Contabilidade

Quanto aos documentos fiscais envolvidos nas operações fiscais podemos


contemplar os seguintes:

✓ Nota Fiscal Eletrônica – NF-e;


✓ Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica – NFC-e;
✓ Cupom Fiscal Eletrônica – CF-e;
✓ Conhecimento de Transporte Eletrônico – CT-e;
✓ Bilhete de Passagem Eletrônico – BP-e;
✓ Manifesto de Documento Fiscal Eletrônico – MDF-e;
✓ Nota Fiscal de Serviço Eletrônico – NFS-e;

Quanto as escriturações fiscais envolvidas nas operações fiscais podemos


contemplar as seguintes:

✓ EFD-REINF (Em relação as RETENÇÕES DE TRIBUTOS FEDERAIS);


✓ EFD ICMS-IPI (Escriturações Fiscais Digitais relacionadas ao ICMS e
IPI);
✓ EFD Contribuições (Escriturações Fiscais Digitais relacionadas a PIS e
COFINS);
Quanto as escriturações contábeis envolvidas nas operações fiscais e
contábeis, podemos contemplar as seguintes:

✓ SPED Contábil – Escrituração Contábil Digital


✓ SPED ECF – Escrituração Contábil Fiscal

• Fase 5: Tributos Diretos e Tributos Indiretos

O tributo direto é aquele que incide diretamente sobre a renda da pessoa:


quanto maior a renda, maior o tributo, isto é, há uma relação direta entre a quantidade
de tributo paga e a renda.

Esse tipo de tributo incide basicamente sobre patrimônios (ativos, bens e


direitos do proprietário) e receitas obtidas ao longo de um determinado período
(salários, receitas de aluguel etc.).

A grande diferença é que, ao contrário do imposto indireto, esse tipo de


tributo não pode ser transferido para terceiros.

Ele estará diretamente ligado ao seu CPF (ou CNPJ, no caso de Pessoa
Jurídica) e é de total responsabilidade do contribuinte.

Entre os principais tipos de imposto direto, temos:

✓ IRPJ – Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas;


✓ CSLL – Contribuições Sobre o Lucro Líquido;

O tributo indireto é aquele que incide sobre o produto e não sobre a renda.
Ele é indireto porque ele não leva em conta quanto a pessoa ganha, mas apenas o
quanto ela consome.

Em outras palavras, o foco são as transações de mercadoria e serviços, ou


seja, esse imposto é cobrado sobre as mercadorias que consumimos (alimentos, roupas,
aparelhos eletrônicos etc.), por isso é que dizem que é cobrado indiretamente.

O ICMS, por exemplo, é um imposto indireto, pois o tributo incide apenas


sobre a parcela da renda que é utilizada para o consumo.
Entre os principais tipos de imposto indireto, temos:

✓ PIS/PASEP;
✓ COFINS;
✓ ICMS;
✓ IPI;
✓ ISS-QN;

• Fase 6: Reforma Tributária, uma grande oportunidade!

A Reforma Tributária vai simplificar e modernizar o sistema tributário


brasileiro, gerando impactos positivos na produtividade e no crescimento econômico do
país. A meta é substituir o atual modelo, que é caro e complexo, por mecanismos
modernos e mais eficazes.

Sob o lema de que “quando todos pagam, todos pagam menos”, a proposta
de Reforma Tributária do Governo está sendo conduzida em fases distintas. Novas
etapas serão apresentadas ao Congresso em breve.

Os princípios da reforma, propostos inicialmente, temos:

✓ Simplificação e menos custos


✓ Segurança Jurídica e Transparência
✓ Redução de distorções e fim de privilégios
✓ Manutenção da carga tributária global
✓ Combate à sonegação
✓ Neutralidade nas decisões econômicas
✓ Mais investimento e emprego

Precisamos deixar claro, uma coisa simples, nossos alunos NÃO TÊM MEDO
DE REFORMA TRIBUTÁRIA.
4. QUAL O PRÓXIMO PASSO?

Vamos para a próxima aula, iremos tratar sobre:

✓ Prática da Apuração do DAS – Simples Nacional;


✓ Apuração do ICMS no SPED Fiscal;
✓ Apuração do PIS e COFINS no SPED Contribuições;
✓ Apuração do Lucro Presumido e Lucro Real no SPED ECF;

“Sabemos QUE NÃO HÁ MAIS ESPAÇO PARA AMADORES NA ÁREA


FISCAL, o dia a dia destes profissionais está cada vez mais corrido,
devido às atualizações constantes das legislações tributárias.”

Prof. Dr. Fellipe Guerra

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