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Contabilidade

Tributária
Material Teórico
Tributos Diretos – Simples Nacional

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.a Esp. Nair Moretti Baradel

Revisão Técnica:
Prof.a Me..Graziela de Faria Santos Soares

Revisão Textual:
Prof.a Me. Rosemary Toffoli
Tributos Diretos – Simples Nacional

• Introdução
• Definição do Porte da Empresa
• Simples Nacional

·· Conhecimento, análise e aplicação da tributação do Simples Nacional nas


empresas, entendendo a viabilidade, vantagens e desvantagens e contabilização.

Nesta unidade, será apresentada a forma de tributação simplificada, destinada às


Microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte – EPP.
O objetivo principal é compreender como funciona a lei, quem pode optar pela tributação
simplificada, como são feitos os enquadramentos, a utilização das tabelas de alíquotas e o
cálculo do imposto.
A legislação tributária no Brasil é bastante dinâmica e vive em constante mudança e
atualização, e não é diferente no caso do Simples Nacional, em que é necessário a atualização
constante para que possa aplicar a legislação da melhor forma possível.

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Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional

Contextualização

Tributos Diretos – Simples Nacional


Tributos diretos? O que vem a ser isso? São tributos que incidem sobre o contribuinte
diretamente, ou seja, a empresa, a pessoa física que, teoricamente, não tem como repassar o
ônus tributário.
Entre esses tributos diretos, um dos principais é o Imposto de Renda de pessoas Jurídicas.
O que vamos estudar nesta unidade é a forma de tributação simplificada, ou pelo menos assim
deveria ser, de recolhimentos de tributos que as microempresas e empresas de pequeno porte
podem optar, segundo as normas e restrições, de forma que a sua tributação ocorra de forma
simplificada e que seja diferenciada das demais empresas.
O fato de ter o nome de Simples Nacional, não significa que a forma de tributação seja
simples, não, realmente não é, pois é bastante complexo o processo, iniciando com o
enquadramento correto nos anexos, que servirá de base para cálculo do imposto.
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 179, determina que a União, os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios devem dispensar às microempresas e às empresas de
pequeno porte, conforme definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, com o objetivo de
incentivá-las pela simplificação de suas obrigações, administrativas, tributárias, previdenciárias
e creditícias, ou também pela redução ou eliminação de tais obrigações.
Com base neste artigo, as microempresas e empresas de pequeno porte têm tratamento
simplificado na arrecadação dos impostos.
A Receita Federal do Brasil disponibiliza diversas orientações, é muito importante o
aprofundamento da matéria, para se obter melhor resultado como estudante e futuro profissional.

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Introdução

Thinkstock/Getty Images

Assustador não?
Pois bem, este animal, apesar de assustador, é o símbolo da prestação de contas do Imposto
de Renda no Brasil. Tudo começou com uma campanha publicitária, em 1979, quando o
governo teve o objetivo de mostrar à população que a Receita Federal estava investindo
fortemente em tecnologia e que poderia checar individualmente cada declaração de imposto de
renda. “A ideia foi criar uma metáfora para deixar bem claro que, se o contribuinte declarasse
tudo direitinho, não haveria nenhum problema, mas, se tentasse enganar o fisco, aí, sim,
as coisas se complicariam”, conta o publicitário Neil Ferreira, responsável pelo projeto na
agência DPZ.
A campanha foi tão eficiente, que, ainda hoje, após mais de 20 anos, ainda temos essa
associação da imagem do Leão ao Imposto de Renda.
Com relação às empresas, temos diversos tipos de tributação, o Lucro Real, o Lucro
Arbitrado, o Lucro Presumido e o Simples Nacional.
O que vamos tratar nesta unidade é o sistema de tributação SIMPLES NACIONAL, que é
uma forma simplificada dispensada às microempresas e empresas de pequeno porte.
Para podermos entender melhor, vamos iniciar com algumas definições que facilitarão o
entendimento de microempresas e empresas de pequeno porte, que são atributos necessários
para que se possa optar por este sistema de tributação, pois, dependendo dos objetivos sociais,
as empresas podem enquadrar-se para fins de tributação, em microempresas, empresas de
pequeno porte que podem ser tributadas pelo lucro presumido e lucro real, sendo estes dois
últimos matéria de próximas unidades.

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Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional

Definição do Porte da Empresa

A lei que deu origem ao Simples Nacional foi a Lei Complementar nº 123 de 14/12/2006,
segundo a qual as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte poderiam aderir ao regime de
tributação do Simples Nacional, que é um regime de tributação diferenciado e simplificado e
teve sua aplicação a partir de 01 de julho de 2007. Porém, em 2011, houve uma atualização
da lei através da Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011, quando, a partir de
janeiro de 2012, os limites foram atualizados e, em 2014, houve uma abrangência maior de
atividades, através da LC 147/2014.

Em 2017 e 2018 houveram novas atualização sendo


introduzidas pela Resolução CGSN nº 135/2017 Resolução
Importante! CGSN Nº 140, DE 22 DE MAIO DE 2018.

Para gerir o Simples Nacional, existe um Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), instituído
pelo Decreto nº 6.038, de 07 de fevereiro de 2007, vinculado ao Ministério da Fazenda e composto
por representantes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Microempresa - ME
Conforme determinado no Art. 3º. Da LC 123/2006 Incisos I, considera-se microempresa,
para efeito do Simples Nacional, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada
ano calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).

Empresa de Pequeno Porte – EPP


Conforme determinado no Art. 3º. da LC 123/2006 Inciso II, considera-se empresa de
pequeno porte, para efeito do Simples Nacional, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que
aufira, em cada ano calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta
mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).

Microempreendedor Individual –MEI


Conforme Art. 18 A da LC 123/06, para efeitos da Lei Complementar, considera-se MEI,
o empresário individual que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até
R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), optante pelo Simples Nacional e que não esteja
impedido de fazer a opção pela sistemática.

Sublimites
Conforme art.19 da LC 123/2006, alterado pela Resolução CGSN nº 135/2017
existe a possibilidade dos Estados optarem pela aplicação de sublimites, para efeito de
recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional em seus territórios, conforme
seus incisos:

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I - os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro seja
de até 1% (um por cento) poderão optar pela aplicação de sublimite de receita
bruta anual de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais) no mercado
interno e, adicionalmente, igual sublimite para exportação de mercadorias ou
serviços para o exterior, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS relativos
aos estabelecimentos localizados em seus respectivos territórios.
II - os Estados que não tenham adotado sublimites na forma prevista no caput
e para aqueles cuja participação no PIB brasileiro seja superior a 1% (um
por cento), deverá ser observado, para fins de recolhimento do ICMS e do
ISS, o sublimite no valor de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil
reais) no mercado interno e, adicionalmente, igual sublimite para exportação
de mercadorias ou serviços para o exterior.
III - A Resolução CGSN nº 136/2017 divulgou os sublimites vigentes para
efeito de recolhimento de ICMS e ISS no Simples Nacional no ano-calendário
de 2018, com os seguintes valores:
- R$ 1.800.000,00: Acre, Amapá e Roraima;
- R$ 3.600.000,00: demais estados e Distrito Federal.
O limite anual de faturamento para figurar na condição de optante pelo Simples
Nacional a partir de 2018 será de R$ 4.800.000,00. No entanto, para fins
de recolhimento do ICMS e ISS terão vigência os sublimites acima descritos.
A empresa que superar esses sublimites deverá quitar referidos impostos
diretamente junto ao Estado, Distrito Federal ou Município.

Simples Nacional

Conforme Art. 1º, da Lei Complementar No. 123/2006, são estabelecidas as normas
relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e
empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios.
A LC 123/06, atualmente, está vigente com as atualizações pela LC 147/2014.

A LC 123/06, atualmente, está vigente com as atualizações


pela LC 147/2014, e pela Resolução CGSN 135/2017,
Importante! 136/2017, 137/2017 e 140 de 2018.

Opção pelo Simples Nacional


Como é feita a opção para a sistema do Simples Nacional? As microempresas e empresas de
pequeno porte poderão aderir ao sistema de tributação do Simples Nacional, exclusivamente,
por meio da Internet, no Portal do Simples Nacional, sendo irretratável para todo o ano-
calendário e somente no mês de janeiro, até o seu último dia útil, produzindo efeitos a partir
do primeiro dia do ano-calendário da opção.

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Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional

Para as empresas que estejam iniciando suas atividades, a opção poderá se dar após 30
dias da obtenção da obtenção da última inscrição do estabelecimento ou até 180 dias da
obtenção do CNPJ.
No momento da opção, o contribuinte deverá optar pelo regime de reconhecimento da
receita bruta, regime de caixa ou regime de competência. O regime escolhido será irretratável
para todo o ano-calendário.

Pessoas Jurídicas excluídas da Opção


Para se optar ao Simples Nacional, existem restrições legais. Não são todas as empresas
que podem optar pelo SIMPLES NACIONAL. Não podem optar as empresas que tenham
auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou mesmo no ano-calendário em curso,
receita bruta superior a R$ 4.800.000,00, ou ao limite adicional de igual valor para exportação
de mercadorias.
Também não poderão optar pelo Simples Nacional as empresas que, no ano-calendário
do início da sua atividade, tenha auferido receita bruta superior ao limite proporcional de
R$ 400.000,00 por mês, multiplicados pelo número de meses em funcionamento no
período, inclusive, considerando as frações de meses, ou ao limite adicional de igual valor para
exportação de mercadorias.
No Art. 17º, da LC 123/2006, está claramente explícito que não poderão recolher os
impostos na forma do Simples Nacional as microempresas e empresas de pequeno porte
que explorem atividades cumulativas e contínuas de assessoria creditícias, e outras tais como
factoring; que tenha sócio domiciliado no exterior; de cujo capital participe entidade de
administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; com atividades de
produção ou venda no atacado de cigarros, bebidas alcoólicas, armas de fogo, munições;
atividades de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas, entre outros.
Conforme § 2º, do mesmo artigo, poderão optar pelo Simples Nacional a microempresa e
empresa de pequeno porte que se dediquem a prestações de outros serviços não mencionados
como expressamente vedados, desde que não incorram em nenhuma hipótese de vedação
prevista na referida lei complementar.

Pessoas Jurídicas que podem optar pelo Simples Nacional


Atualmente, pode optar pelo Simples Nacional a firma individual ou sociedade que não se
enquadre em nenhuma das vedações da LC 123 de 2006 elencados no item anterior. Com
a publicação da Lei Complementar 147/2014, foram ampliadas as atividades permitidas a
ingressar ao sistema do Simples Nacional, e portanto, além de poucas atividades impeditivas,
o que deve ser considerado, também, são os limites estabelecidos para a receita bruta.
Podem optar pelo Simples Nacional as empresas que, no caso de microempresa, aufira,
em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta
mil) e no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta
superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00
(quatro milhões e oitocentos mil reais).

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Para fins de determinação da receita bruta, considera-se o produto da venda de bens e serviços
nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações
em conta alheia, não devendo ser incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais.
Conforme a Lei Complementa No. 147/2014, a partir de janeiro de 2015, algumas
atividades, anteriormente impedidas de ingressar no Simples Nacional, puderam optar pelo
regime simplificado, porém recolhendo sobre o Anexo VI, tais como a medicina, veterinária,
odontologia, psicologia, acupuntura, comissária de despachos; arquitetura, engenharia,
medição; representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços
de terceiros; auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração
entre outras atividades de prestação de serviços que empregam o exercício de atividade
intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, constituída ou não
como profissão regulamentada ou não, desde que não estejam sujeitas à tributação na forma
dos Anexos III, IV ou V da referida Lei Complementar.
Ficou, ainda, estabelecido nesta LC 147/2014, que as atividades, anteriormente impedidas
de serviços advocatícios, deverão recolher os impostos com base no anexo IV, com isso os
escritórios de advocacia poderão optar pelo Simples Nacional e terão o recolhimento de seus
impostos através do Anexo IV que não contempla a Contribuição Previdenciária Patronal -
CPP, que deverá ser recolhida em separado, em guia própria.

Abrangência dos Impostos


No simples Nacional, diversos impostos são abrangidos e recolhidos através de um único
documento. Os impostos que a Lei Complementar 123/06 abrange estão listados no Art. 13
da referida Lei, e são:
I- Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ
II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no
inciso XII do § 1º deste artigo;
III – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL
IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS,
observado o disposto no inciso XII do § 1º deste artigo;
V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do §
1º deste artigo;
VI - Contribuição Patronal Previdenciária – CPP, para a Seguridade Social, a
cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho
de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte
que se dedique às atividades de prestação de serviços referidas no § 5º-C do
art. 18 desta Lei Complementar
VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação – ICMS
VIII – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS

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Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional

Não abrangência
Apesar da lista constante no item 2.2 mencionar os impostos abrangidos, diversos outros
não estão abrangidos pelo Simples Nacional, e constam do § 1º, do referido art. 13 da LC
123/06, os quais podemos destacar:
• Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviços – FGTS;
• Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações
de renda fixa ou variável;
• Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativo
permanente;
• INSS parte do empregado;
• Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros – II;
• Imposto sobre a Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados – IE
• Contribuição para o PIS/Pasep, COFINS e IPI incidentes na importação de bens e serviço.

Base de Cálculo
Para determinação do valor devido pela microempresa e empresas de pequeno porte optante
pelo Simples Nacional no mês, a base de cálculo a ser utilizada será a receita bruta mensal,
podendo ser a auferida (regime de competência) ou a recebida (regime de caixa), conforme
opção feita pelo contribuinte, no momento do ingresso ao sistema do Simples Nacional.
As receitas de exportação não são computadas na apuração do montante devido no mês,
as empresas que apurem receitas de exportação terão o direito de reduzir do valor a ser
recolhido, conforme determinação da lei.
Não poderão ser excluídas da tributação as receitas imunes, isentas, não tributadas e
submetidas à alíquota zero, dessa forma, as empresas industriais, ao aplicar a tabela do
Anexo II, pagam o IPI; ainda que a totalidade de suas receitas estejam classificadas como
não tributadas. As milhares de livrarias existentes no Brasil têm imunidade de ICMS e
isenção de PIS e COFINS, mas no SIMPLES Nacional pagam esses tributos, cabendo
questionamento no judiciário.
As receitas líquidas de aplicações de renda fixa ou variável não são computadas como
receita bruta, para efeitos de tributação do Simples Nacional.

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Alíquotas
A determinação da alíquota a ser utilizada não é uma tarefa muito fácil. O valor devido
mensalmente pela microempresa - ME ou empresa de pequeno porte – EPP é determinado
pela aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I ao VI, sobre as receitas
apuradas conforme determinação da LC 123/06.
Anexo I – Partilha do Simples Nacional - Comércio
Anexo II – Partilha do Simples Nacional - Indústria
Anexo III – Partilha do Simples Nacional – Serviços e Locação de Bens Móveis
Anexo IV - Partilha do Simples Nacional – Receitas decorrentes da prestação
de serviços relacionados no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar.
Anexo V - Partilha do Simples Nacional – Receitas decorrentes da prestação
de serviços relacionados no § 5o-D do art. 18 LC 123/06

Conforme § 1º, do Art. 18, da LC 123/06, “para efeito de determinação da alíquota,


o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do
período de apuração.”
Ou seja, deve-se segregar as receitas mensais de comércio, indústria, serviços etc., conforme
os anexos de I a VI. Após a segregação das receitas, deverá obter a receita bruta total dos 12
meses anteriores ao mês de apuração.
Feito isso, deverá achar a Alíquota Efetiva para proceder o cálculo do DAS.

Exemplo prático

Uma empresa, no ramo de indústria e comércio, auferiu receitas no mês de julho de 2014, no valor
de R$ 50.000,00 referente à atividade de indústria e R$ 32.000,00 referente à atividade de comércio,
totalizando no mês R$ 82.000,00. Nesses valores, não há receitas de exportação e também não há
substituição tributária.

Para apurar o valor do DAS (Documento de Arrecadação do Simples) referente ao mês de julho de
2014, com vencimento em 20/08/2014, primeiramente, devemos segregar as receitas do mês de
Julho/2014 de Industria e Comércio.

1º passo - Segregar as receitas no mês de apuração:

Julho/2014 – Comércio = R$ 50.000,00

Julho/2014 – Indústria = R$ 32.000,00

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Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional

Posteriormente, teremos que encontrar a Receita Bruta Total dos 12 meses anteriores ao mês da
apuração, chamado de RBT12. Para isso vamos admitir os seguintes valores.

MÊS Comércio Indústria Total mês


Julho/13 R$ 54.000,00 R$ 57.000,00 R$ 111.000,00
Agosto/13 R$ 67.900,00 R$ 45.670,00 R$ 113.570,00
Setembro/13 R$ 26.500,00 R$ 35.600,00 R$ 62.100,00
Outubro/13 R$ 17.600,00 R$ 57.800,00 R$ 75.400,00
Novembro/13 R$ 45.230,00 R$ 42.300,00 R$ 87.530,00
Dezembro/13 R$ 23.780,00 R$ 34.650,00 R$ 58.430,00
Janeiro/14 R$ 63.400,00 R$ 78.690,00 R$ 142.090,00
Fevereiro/14 R$ 54.890,00 R$ 11.540,00 R$ 66.430,00
Março/14 R$ 9.870,00 R$ 33.678,00 R$ 43.548,00
Abril/14 R$ 32.456,00 R$ 22.670,00 R$ 55.126,00
Maio/14 R$ 11.750,00 R$ 76.560,00 R$ 88.310,00
Junho/14 R$ 25.660,00 R$ 55.650,00 R$ 81.310,00
TOTAL R$ 984.844,00

2º Passo - Apurar o RBT12:

R$ 984.844,00

Posteriormente, devemos localizar na tabela do Anexo apropriado para as atividades


empresariais desenvolvidas a faixa de faturamento do RBT12.

As alíquotas para cálculo do imposto a ser pago no Simples Nacional não são fixas.
Elas variam a cada mês em função do RBT12, da aplicação das faixas dos Anexos
Atenção de I a V, e do cálculo da Alíquota Efetiva.

Anexo I - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio


(vigência a partir de 1º. 01.2018)

Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (EM R$)
1º Faixa Até 180.000,00 4,00% -
2º Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3º Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
4º Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00
5º Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
6º Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,000

PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS


FAIXAS
IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep CPP ICMS (*)
1º Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
2º Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%

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3º Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
4º Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
5º Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
6º Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -
(*) Com relação ao ICMS, quando o valor da receita bruta total do últimos 12 meses (RBT12) for
superior ao limite da 5º faixa, para a parcela que não ultrapassar o sublimite, o percentual efetivo
desse imposto será calculado conforme segue: {[(RBT x 14,30%) - R$ 87.300,00/RBT12} x 33,5%
(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, § 1º, I; Resolução CGSN nº 135/2017)

Anexo II - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Indústria


(vigência a partir de 1º. 01.2018)

Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (EM R$)
1º Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2º Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00
3º Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00
4º Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00
5º Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00
6º Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00

Faixas PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS


IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep CPP IPI ICMS (*)
1º Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
2º Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
3º Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
4º Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
5º Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
6º Faixa 8,50% 7,50% 20,96% 4,54% 23,50% 35,00% -
Para atividade com incidência simultânea de IPI e ISS: (inciso VIII do art. 25-A)

Com relação ao ISS, quando o percentual efetivo do imposto for superior a 5%, o resultado limitar-se á a 5%,
transferindo-se a diferença para os tributos federais, de forma proporcional aos percentuais a seguir especificados.
Os percentuais redistribuídos serão acrescentados aos percentuais efetivos de cada tributo federal da respectiva faixa.

Quando o valor da RBT12 for superior ao limite da 5º faixa, para a parcela que não ultrapassar o sublimite, o
percentual efetivo do ISS será calculado conforme segue:{[(RBT12 x 21%) - R$ 125.640,00]/RBT12} x 33,5%
O percentual efetivo resultante também ficará limitado a 5%, redistríbuindo-se eventual diferença para os tributos
federais, na forma anteriormente prevista, de acordo com os seguintes percentuais:
REDISTRIBUIÇÃO DO IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP IPI TOTAL
ISS EXCEDENTE 8,09% 5,15% 16,93% 3,66% 55,14% 11,03% 100%
(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, § 1º, I; Resolução CGSN nº 135/2017)

3º Passo – Encontrar a faixa de faturamento do RBT12:


Comércio: 4ª faixa com alíquota nominal de 10,70% e Parcela a deduzir de R$ 22.500,00.
Indústria: 4ª faixa com alíquota nominal de 11,20% e Parcela a deduzir de R$ 22.500,00.
Em seguida, deve-se calcular a Alíquota Efetiva para o cálculo do DAS.

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Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional

4º passo – Calcular a Alíquota Efetiva:


Fórmula: [(RBT12 x Aliq. Nominal) – PD] / RBT12
Sendo que:
RBT12 – é a Receita Bruta acumulada no 12 meses anteriores ao período de apuração;
Aliq. Nominal – é a porcentagem constante na Tabela do Anexo de I a V;
PD – é o a parcela a deduzir constante na Tabela do Anexo I a V;

Calculo para a atividade de Comércio


[(984.844,00 x 10,70%) - 22.500,00] / 984.844 =
[105.378,31 - 22.500,00] / 984.844 =
82.878,31 / 984.844 =
0,0841 X 100 = 8,41 % Alíquota Efetiva

Calculo para a atividade de Indústria


[(984.844,00 x 11,20%) - 22.500,00] / 984.844 =
[110.302,53 - 22.500,00] / 984.844 =
87.802,53 / 984.844 =
0,0891 X 100 = 8,91 % Alíquota Efetiva
E por fim devemos efetuar o Cálculo do DAS.
5º Passo – Calcular o DAS devido:
Fórmula = RBT mensal x Aliq. Efetiva
Sendo que, o RBT mensal representa o faturamento do mês de apuração, que
no nosso exemplo será Julho/2014.
Cálculo para a atividade de Comércio
50.000,00 x 8,41% = 4.2015,00
Cálculo para a atividade de Indústria
32.000,00 x 8,91% = 2.851,12

As alíquotas para cálculo do imposto a ser pago no Simples Nacional não são fixas.
Elas variam a cada mês em função da aplicação dos Anexos de I a VI, conforme LC
Atenção 123/06 e do montante de faturamento da empresa, nos doze últimos meses.

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Anexos do Simples Nacional

Os anexos que devem ser utilizados no cálculo do Simples Nacional, como já dito
anteriormente, é uma tarefa bastante complexa quando se trata da aplicação ddo Anexo IV
e V. Esses anexos têm suas particularidades como, por exemplo, o anexo IV , no qual a
alíquota não abrange o CPP, que é a parte da Previdência de responsabilidade da empresa,
cujo recolhimento deverá ser feito através de guia própria (GPS).
Outra particularidade também é o Anexo V que leva em conta a relação do valor da folha
de salários incluídos os encargos dos últimos 12 (doze) meses, dividido pela receita bruta dos
últimos 12 (doze) meses.
Ainda quanto à aplicação das tabelas dos Anexos de I a V, deve –se verificar a condição
da empresa participante do Simples Nacional, quanto à sua condição ou não de substituição
tributária, que pode ocorrer de acordo com o seu ramo de atividade e produto, em qualquer
modalidade de tributo, ou seja, substituição tributária do IPI, ICMS, PIS, COFINS, ISS e
outros tributos. Existem, aproximadamente, 59 tabelas aplicáveis a todas as possibilidades
de tributação.

Empresa em início de atividade


Quando uma empresa estiver iniciando suas atividades no próprio ano-calendário da opção
pelo Simples Nacional, para determinação da receita bruta nos últimos doze meses, a empresa
deverá considerar como receita acumulada a receita do próprio mês de início de suas atividades,
multiplicada por 12 meses.
Ou seja, se a empresa iniciou suas atividades no mês de setembro de 2014, para calcular o
DAS a ser recolhido no mês de outubro, ela deverá usar a receita bruta do mês de setembro/2014
e multiplicar por 12 meses, que resultará no valor a ser utilizado como receita bruta dos 12
meses anteriores ao do mês de apuração.

Nos 11 (onze) meses posteriores ao do início da atividade, deverá ser utilizado a média
aritmética da receita bruta total dos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicado
por 12 (doze), exemplo:

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Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional

mês Receita
out/13 12.500,00
nov/13 8.650,00
133.370,00 dividido por 11 meses=
dez/13 13.600,00
jan/14 8.500,00 12.124,55 (média mensal)
fev/14 13.400,00
mar/14 2.360,00
Média mensal da Receita
abr/14 11.340,00
mai/14 12.600,00 12.124,55 multiplicado por 12 meses=
jun/14 9.980,00
145.494,55
jul/14 28.540,00
ago/14 11.900,00
total da receita bruta 133.370,00

Portanto, para a receita bruta total dos 12 meses anteriores deverá ser considerado o valor
de R$ 145.494,55.
No caso de uma empresa iniciar as suas atividades em ano-calendário imediatamente
anterior ao da opção pelo Simples Nacional, a empresa utilizará a mesma regra proporcional
prevista no parágrafo anterior, até alcançar 13 (treze) meses de atividade, quando adotará a
regra geral prevista na legislação que é a utilização da receita bruta total acumulada nos últimos
12 (doze) meses.
Quanto às tabelas do Simples Nacional por ramo de atividades, as mesmas, atualmente,
encontram-se na Resolução CGSN nº 135/2017..

Retenções e Crédito de Impostos no Simples Nacional


Outros aspectos relevantes relacionados às empresas participantes do Simples Nacional são
as retenções ou não de diversos impostos.

Retenção do IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte


Devido ao fato das pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional recolherem os impostos
e as contribuições em único documento de arrecadação, o DAS não tem como compensar o
imposto retido na fonte. Sendo assim, não estão sujeitas à retenção do imposto de renda sobre
as receitas decorrentes da prestação de serviços.

A Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil nº 765/2007 dispensou a


retenção do imposto de renda na fonte sobre as importâncias pagas ou creditadas
Importante! à pessoa jurídica inscrita no Simples Nacional.

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Retenção do ISS
Somente poderá haver retenção do ISS sobre os serviços prestados pelas microempresas
ou das empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, quando observado as
disposições do art. 3º da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, quanto aos tipos
de serviços prestados.
Na prestação de serviços pela empresa participante do Simples Nacional, quando houver a
obrigatoriedade de retenção do ISS pelo tomador, o prestador de serviços deverá informar, no
documento fiscal, a alíquota correspondente ao percentual de ISS prevista nos anexos III, IV
e V da lei 123/2006, para a faixa da receita bruta que a microempresa ou empresa de
pequeno porte estiver sujeita no mês anterior ao da prestação do serviço, objeto da retenção.
O valor retido e devidamente recolhido aos cofres municipais de direito será definitivo,
não sendo partilhado com os municípios, e sobre a receita da prestação de serviços que
sofreu a retenção, no Simples Nacional, não ocorrerá a incidência do ISS a ser recolhido
no Simples Nacional.
No caso de o serviço ser prestado no mesmo mês de início das atividades, o percentual a
ser informado pelo prestador é a alíquota correspondente ao percentual do ISS constando na
menor alíquota prevista nos anexos II, IV e V..
Será responsabilidade do prestador de serviços promover o recolhimento, em guia própria
do município, da diferença do valor retido, quando a alíquota do ISS informada no respectivo
documento fiscal for inferior à alíquota devida.
Não caberá às microempresas ou empresa de pequeno porte, quando estiverem sujeitas à
tributação do ISS no Simples Nacional por valores fixos mensais, a retenção do ISS.

No caso de o participante do Simples Nacional não informar, no documento fiscal,


a alíquota de ISS que deverá ser retido, o tomador deverá aplicar o percentual
Atenção
correspondente ao ISS da maior alíquota prevista nos Anexos do Simples Nacional.

PIS e COFINS e CSLL


A empresas participantes do Simples Nacional não retêm e não sofrem retenção das
contribuições federais para PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para
o Financiamento da Seguridade Social) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).
Para isso, no documento fiscal, deverá ter a informação da opção pelo Simples Nacional.

Crédito de ICMS
As empresas pessoas jurídicas e aquelas equiparadas pela legislação tributária, tributadas
pelos demais regimes, Lucro Presumido, Lucro Arbitrado e Lucro Real, quando adquirirem
mercadorias de empresas optantes pelo Simples Nacional, poderão tomar o crédito do ICMS
calculado na operação.

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Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional

Para que seja tomado o crédito, as alíquotas aplicáveis, conforme Anexos I e II, devem estar
destacadas no documento fiscal pela empresa optante pelo Simples Nacional.
Essa norma não poderá ser aplicada, quando a empresa optante pelo Simples Nacional for
tributada com ICMS, por valores fixos mensais.
A empresa adquirente também não poderá tomar crédito, quando a empresa enquadrada
no Simples Nacional deixar de informar a alíquota de ICMS relativa ao mês anterior, no
respectivo documento fiscal.

INSS
Caberá a retenção do INSS, quando a pessoa jurídica, optante pelo Simples Nacional,
prestar serviços mediante a cessão de mão-de-obra ou empreitada. Nesse caso, sujeitar-se-á à
retenção de 11% sobre o valor bruto do documento fiscal.
Na apuração do valor devido em cada mês, a título de Simples Nacional apurado com os
Anexos IV e V, não está incluído o valor correspondente ao INSS patronal. Esse encargo deverá
ser recolhido em separado, na respectiva guia de recolhimento, conforme determinação legal.
Na aplicação do Anexo V, a empresa deverá apurar a relação percentual entre os salários e
encargos dos doze meses com a receita bruta do mesmo período. De acordo com a relação
obtida, será aplicada a alíquota.

Recolhimento dos Impostos


O valor apurado, conforme as normas o Simples Nacional, deverá ser recolhido em um
único Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). O recolhimento do valor devido
deverá ser efetuado até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao período de apuração. Quando
não houver expediente bancário no dia 20, o recolhimento deverá ser efetuado até o dia útil
imediatamente posterior.

Ganhos de Capital no Simples Nacional


De acordo com a Lei nº 13.259/2016, o ganho de Capital na alienação de Ativo não
Circulante não está abrangido no recolhimento unificado previsto para o Simples Nacional.
Assim, será tributado mediante a tabela abaixo:

Ganho de Capital Alíquota (%)


Até R$ 5.000.000,00 15%
De R$ 5.000.000,01 a R$ 10.000.000,00 17,5%
De R$ 10.000.000,01 a R$ 30.000.000,00 20%
Acima de R$ 30.000.000,00 22,5%

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O ganho de capital é a diferença positiva entre o valor da alienação e o custo da aquisição
do bem, após subtraída a depreciação, amortização ou exaustão acumulada, mesmo sendo
optante pelo Simples Nacional e não mantenha escrituração contábil, deverá ser calculado.
Para comprovação dos valores adotados, as empresas optantes pelo Simples Nacional,
que não mantiverem escrituração contábil, deverão manter documentos hábeis que possam
comprovar a aquisição e os respectivos valores utilizados e demonstrar o cálculo da depreciação,
amortização ou exaustão acumulada.

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Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional

Material Complementar

Caro(a) aluno, para aprofundar seu conhecimento sobre o conteúdo desta unidade, sugiro
o material abaixo, ok?
Livros:
AVILA, H. Sistema constitucional tributário. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
(e-book).
BOMFIM, D. Tributação e livre concorrência. São Paulo: Saraiva, 2010. (e-book).
CHIMENTI, R. C.; TOLEDO, A. Teoria e prática do direito tributário. 2. ed. São
Paulo: Saraiva, 2007. (e-book).
LUZ, E. E. Contabilidade tributária. Curitiba: IBPEX, 2010. (e-book).
POLONIO, W. A. Terceirização: aspectos legais, trabalhistas e tributários. São Paulo:
Atlas, 2001. (e-book).

Sites:
Acesso a legislação do SIMPLES NACIONAL no site da Receita Federal
• http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/

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Referências

Livros
FABRETTI, L. C. Contabilidade tributária. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
OLIVEIRA, L. M.; CHIEREGATO, R.; PEREZ JUNIOR, J. H.; GOMES, M. B. Manual de
contabilidade tributária. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
PEGAS, P. H. Manual de contabilidade tributária. 7. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos,
2011.

Sites
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1598.htm#art12> acesso em
20/10/2014
Lei complementar 123/2006
<http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leiscomplementares/2006/leicp123.htm >
acesso em 19/10;2014
Decreto 6038/2007
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6038.htm>
acesso em 17/10;2014
Resolução CGSN/SE nº 115/2014
<http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2014/CGSN/Resol115.htm>
acesso em 02/10/2014

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Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional

Anotações

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