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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

NÚCLEO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS FINANÇAS PÚBLICAS NO ESTADO DE


RONDÔNIA ANTES E DURANTE A PANDEMIA

Marina Nunes Pereira

Porto Velho-RO
2022
Marina Nunes Pereira

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS FINANÇAS PÚBLICAS NO ESTADO DE


RONDÔNIA ANTES E DURANTE A PANDEMIA

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como requisito básico para aprovação
na disciplina de Projeto de Pesquisa em Ciências
Contábeis/Controladoria.

Orientador (a):

Porto Velho-RO
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO..............................................3


2 OBJETIVOS.................................................................................................................4
2.1 Geral...........................................................................................................................4
2.2 Específicos..................................................................................................................4
3 PRESSUPOSTOS/HIPÓTESES.................................................................................5
4 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................7
5 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................8
6 METODOLOGIA DA PESQUISA...........................................................................11
7 CRONOGRAMA........................................................................................................12
REFERÊNCIAS............................................................................................................13
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1 INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO


A doença de coronavírus 2019 (Covid-19) é uma doença infecciosa causada por um
novo coronavírus (SARS-CoV-2), registrado pela primeira vez em dezembro de 2019 em
Wuhan, China. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou a
contaminação do Covid-19 a uma pandemia em resposta à sua rápida disseminação
geográfica.
Antes mesmo dessa medida, o governo brasileiro havia declarado estado de
emergência de saúde pública em 3 de fevereiro de 2020 (Decreto nº 188 do Ministério da
Saúde) e no dia 6 do mesmo mês editou a Lei Federal nº. de preocupação internacional.
Governos de todo o mundo adotaram o distanciamento social como medida de
segurança em busca de soluções para mitigar a propagação do vírus. No entanto, as
quarentenas têm consequências econômicas ao não permitir que certas atividades ocorram.
Assim, uma crise de saúde estabelecida leva a uma crise econômica. Segundo o IBGE
(2021), o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu 4,1% em 2020, a maior queda anual de
uma série histórica iniciada em 1996, interrompendo a retomada do crescimento econômico
nos últimos três anos. Ao analisar o PIB per capita, a queda é ainda mais acentuada, de 4,8%,
queda recorde nos últimos 25 anos (IBGE, 2021a).
Nesse sentido, a pandemia reacendeu o debate sobre o funcionamento do Estado ao
exigir ações imediatas para ampliar os serviços de saúde para atender o aumento do número
de casos e adotar uma série de medidas para minimizar o impacto econômico, social e
econômico . saudável.
Nesse contexto, as finanças públicas assumem papel relevante, pois para que o Estado
desempenhe suas funções e garanta o bem-estar da sociedade, necessita de gastos públicos,
que por sua vez devem ser financiados por receitas públicas.
Assim, por um lado, a contração da atividade econômica tem impactado na capacidade
de arrecadação e, por outro, os gastos têm sido forçados a se expandir para aumentar a
capacidade instalada do sistema público de saúde, bem como para prover assistência
financeira a empresas e negócios. A classe baixa, grupos socialmente desfavorecidos.
Em um sistema federal como o brasileiro, essa resposta à pandemia ainda requer
coordenação entre diferentes entidades, respeitando as restrições de capacidade de cada
entidade.
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2 OBJETIVOS

2.1 Geral
O objetivo geral deste trabalho é, portanto, analisar o comportamento das finanças
públicas diante da pandemia de Covid-19 entre os anos de 2019 a 2022 no Estado de
Rondônia.

2.2 Específicos
a) Discutir o papel do Estado na economia e as nuances do federalismo fiscal brasileiro;
b) Apresentar as principais medidas tomadas pelo Estado de Rondônia para o enfrentamento
da epidemia;
c) Análise do desempenho e composição das receitas e despesas do Estado de Rondônia, entre
os anos que seguiram, antes e durante a pandemia.
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3 PRESSUPOSTOS/HIPÓTESES
Segundo Giambiagi e Além (2011, p. 9), “a presença do governo é necessária para
orientar, corrigir e complementar o sistema de mercado, que sozinho não consegue realizar
todas as funções econômicas”. Para que o mercado funcione, ele depende de uma série de
contratos que, por sua vez, requerem proteção e estruturas legais implementadas pelo Estado
(GIAMBIAGI E ALÉM, 2011).
Além disso, certos bens e serviços são produzidos ou consumidos de forma que não
podem ser fornecidos pelos mercados, e o livre funcionamento dos mercados não pode
garantir altos níveis de emprego, estabilidade de preços, taxas de crescimento do PIB e renda
distribuída. As rendas atingem níveis socialmente desejáveis, desencadeando ações
governamentais para tentar minimizar e solucionar tais problemas (GIAMBIAGI E ALÉM,
2011).
Nesse sentido, a teoria das finanças públicas postula a existência de falhas de mercado
que impedem a economia de alcançar o bem-estar social por meio do livre funcionamento dos
mercados, justificando a intervenção do Estado (GADELHA, 2017a). Os exemplos mais
comuns dessas falhas são: a existência de bens públicos, externalidades, assimetrias de
informação, forças de mercado, ocorrência de desemprego e inflação (GIAMBIAGI E ALÉM,
2011; REZENDE, 2006).
Os bens públicos possuem duas características básicas, a saber: a não rivalidade e a
impossibilidade de excluir o consumo (REZENDE, 2006). Isso significa que o consumo dos
indivíduos não afeta o consumo dos demais, assim como é impossível impedir alguém de
usufruir dos bens públicos (GIAMBIAGI E ALÉM, 2011). Consequentemente, o mercado
desses bens é subofertado, o que, dada a impossibilidade de determinar os benefícios efetivos
que todos recebem no consumo de bens públicos, faz com que as empresas não tenham
incentivo para fornecê-los, cabendo esse papel aos governos (GIAMBIAGI E ALÉM, 2011;
REZENDE, ano 2006). Exemplos de bens públicos são: ruas, iluminação pública, justiça,
segurança pública e defesa nacional (GIAMBIAGI E ALÉM, 2011).
Existem também alguns bens semipúblicos ou valiosos, como saúde e educação, que
embora sejam produzidos pelo setor privado, é razoável que sejam fornecidos total ou
parcialmente pelo estado porque geram altos benefícios sociais e externalidades positivas,
justamente pelos méritos associados às suas obras (GIAMBIAGI E ALÉM, 2011; REZENDE,
2006).
Por outro lado, quando os agentes econômicos não recebem indicações adequadas do
mercado sobre os custos ou benefícios de suas ações” (ANDRADE, 2005, p. 17) Temos
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externalidades positivas quando os benefícios sociais superam os benefícios individuais, como


quando uma pessoa planta uma árvore ou um Invenções. Temos externalidades negativas
como poluição e desmatamento quando os custos sociais são maiores que os custos
individuais (ANDRADE, 2005). O Estado tem o dever de intervir para estimular
externalidades positivas por meio de produção direta e subsídios, e por meio de Impostos,
multas e regulamentação para prevenir externalidades negativas (GIAMBIAGI E ALÉM,
2011).
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4 JUSTIFICATIVA
A assimetria de informação também é comum em mercados, onde os produtores ou
vendedores têm mais informações sobre produtos e serviços do que os consumidores. O papel
dos governos é tentar mitigar essa assimetria, promulgando legislação e censurando as
informações às quais os consumidores devem ter acesso (por exemplo, rótulos de alimentos,
medicamentos, produtos de higiene e limpeza) (REZENDE, 2006).
Por sua vez, surge uma situação de poder de mercado quando os agentes econômicos
têm a capacidade de manter os preços de seus produtos acima dos níveis competitivos e em
detrimento dos consumidores (GADELHA, 2017a). É o caso, por exemplo, de mercados
incompletos, monopólios e oligopólios. Os mercados são incompletos quando bens ou
serviços não são fornecidos porque o setor privado não quer correr riscos, portanto, o Estado
desempenha um papel importante na concessão de crédito de longo prazo para financiar o
investimento no setor produtivo (GIAMBIAGI E ALÉM, 2011). Por outro lado, quando um
único fornecedor ou um pequeno grupo de fornecedores pode fornecer um produto ou serviço,
nos casos de monopólio e oligopólio, o papel do governo é justamente limitar o poder de
mercado dessas empresas por meio da regulação econômica (GADELHA , 2017a;
REZENDE, 2006).
A ação do Estado também deve se concentrar na implementação de políticas que
visem o funcionamento do sistema econômico o mais próximo possível do pleno emprego e
da estabilidade de preços (GIAMBIAGI E ALÉM, 2011).
Em outras palavras, a atribuição econômica do governo será: promover o ajuste da
alocação de recursos, promover o ajuste da distribuição de renda e manter a estabilidade
econômica (REZENDE, 2006). Em outras palavras, as três funções clássicas do governo são:
alocação, distribuição e estabilização (GIAMBIAGI E ALÉM, 2011).
Para Oliveira (2007), o Estado desempenha determinados papéis na sociedade que
variam de acordo com sua inserção na realidade histórica. Dessa forma, as funções do Estado
mudaram historicamente com o desenvolvimento do próprio capitalismo.
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5 REFERENCIAL TEÓRICO
Crises de saúde, como as desencadeadas pela pandemia de Covid-19, exigem forte
coordenação governamental em países federalizados. No caso do Brasil, o enfrentamento da
pandemia tem sido marcado pelo enfrentamento e atuação descoordenada dos entes
federativos, ocasionada pela ausência de arranjos federativos próprios e de lideranças de
coligações (ABRUCIO et al., 2020).
Foi declarada por decreto no Brasil emergência de saúde pública de importância
nacional devido à infecção humana pelo coronavírus
Ministério da Saúde nº 188 de 3 de fevereiro de 2020. O primeiro caso no país foi
confirmado em 26 de fevereiro. Antes disso, a Lei Federal nº 13.979, de 6 de fevereiro de
2020, regulamentou as medidas para o enfrentamento da emergência de saúde pública causada
pelo coronavírus (TERRAZAS, 2021).
Em 20 de março de 2020, a Assembleia Nacional editou o Decreto Legislativo nº 6
reconhecendo, para fins artísticos, o estado de calamidade pública até 31 de dezembro de
2020. Art. 65 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade
Fiscal - LRF). Essa constatação permitiu que o Executivo federal gastasse mais do que o
esperado, mas aquém das metas fiscais estabelecidas para apoiar os esforços de financiamento
para combater a pandemia. Esse privilégio também foi estendido aos governos estaduais e
municipais, que editaram suas próprias portarias reconhecendo situações de calamidade
pública.
Desde então, os entes federativos compilaram uma série de leis, decretos e normas
ilegais para tratar de diversas questões relacionadas ao combate à pandemia (TERRAZAS,
2021). Uma das razões pelas quais as normas são tão ricas, além da complexidade e novidade
das situações a serem enfrentadas em termos de arte, é que as capacidades relacionadas à
saúde são comuns a todas as entidades. 23, II da Constituição Federal, legislação paralela
entre a Comunidade e os estados. 24, XII e legislação complementar dos municípios do art.
30, II, conforme descrito na seção anterior (SARLET, 2021).
Como resultado, há considerável variação e diversidade de atitudes em relação às
medidas tomadas pelos governos nacional, estadual e municipal, principalmente no que diz
respeito à diferença entre a necessidade de distanciamento social (seguindo evidências
científicas e orientações da OMS) e a flexibilização das atividades Evitar o colapso
econômico e o desemprego, que pode levar a conflitos políticos e falta de coordenação entre
os governos (SARLET, 2021; ABRUCIO et al., 2020).
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Nesse caso, o Supremo Tribunal Federal (STF) foi chamado a se pronunciar sobre o
emergente conflito de competência entre as autoridades federais, estaduais e municipais, com
foco nas decisões inconstitucionais da Ação Direta (ADI) 6341 e 6343, que concederam todas
as etapas os entes federativos podem adotar para respeitar poderes constitucionais sem
autorização prévia da União (SARLET, 2021).
Assim, reafirma-se a competência constitucional paralela e suplementar dos governos
estaduais, distritais e municipais de legislar sobre questões de proteção e defesa da saúde para
decidir, em seus territórios, adotar ou manter medidas restritivas durante a pandemia de
Covid-19 (HERMANY E MACHADO , 2021).
No entanto, por conta dessa competência concorrente, permitindo que todos os entes
tomem medidas relacionadas à pandemia, surgem desafios ao incorporar portarias municipais
mais liberais do que a legislação federal e estadual, resultando em muitas judicializações para
decidir em cada caso quais medidas prevalecerão (Hermani e Machado, 2021).
Ressalte-se que a Lei Federal 13.979/2020 e suas alterações posteriores constituem o
principal marco legal para o enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Brasil (TERRAZAS,
2021). As medidas previstas incluem: quarentena; isolamento; controlos de identificação,
exames laboratoriais, recolha de amostras clínicas, vacinação, profilaxia e aplicação de
tratamentos médicos específicos; uso obrigatório de máscaras; estudos epidemiológicos;
gestão de cadáveres; restrição de circulação e entrada e saída ; regras básicas de atividade;
expropriação de bens e serviços e regras mais flexíveis para isentar bens e serviços de
licitação, aquisição ou contratação e importação (Brasil, 2020a).
Por outro lado, no que diz respeito às ações que visam mitigar o impacto econômico
da pandemia, destacam-se as seguintes medidas do Governo Federal: Atendimento
emergencial a grupos vulneráveis da sociedade de acordo com a Lei Federal nº 13.982, de 2
de abril de 2020 , 2020 O pagamento anual é de 293,11 bilhões de reais; o plano emergencial
de manutenção do emprego e da renda instituído pela Lei Federal nº 14.020, de 6 de julho de
2020, o governo arca com os custos decorrentes da suspensão ou redução da jornada de
trabalho, e as despesas é de 33,5 bilhões de reais em 2020; O fundo de garantia operacional
(FGO) custa cerca de R$ 58,09 bilhões e tem como objetivo fornecer crédito às micro e
pequenas empresas (SENADO FEDERAL, 2020; Brasil, 2021a).
Ainda sob prisma financeiro, coalizão oferece ajuda a estados, o Distrito Federal e os
municípios, por meio da promulgação da Lei Complementar (LC) nº 173, de 27 de maio de
2020, elaboraram um plano federal de combate ao coronavírus. As medidas do regime se
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apresentam em duas modalidades: repasse de recursos e suspensão do pagamento de dívidas


(BRASIL, 2020d).
O artigo 5º da carta de crédito nº 173/2020 determina que, de junho de 2020 a
setembro de 2020 (Brasil, 2020d), recursos de até R$ 60,154 bilhões sejam entregues a
entidades locais em quatro parcelas, observada a seguinte divisão:
a) R$ 7.000.000.000, previstos na alínea a) do inciso I, destinados a ações de saúde e
assistência social dos estados e do Distrito Federal, 60% proporcionais à população
e 40% proporcionais à incidência de covid-19 (art. 5°, §1°);
b) R$ 3.000.000.000, ver inciso I, alínea b), destinados aos municípios na proporção
da população, para ações de saúde e assistência social, excluídos os municípios do
Distrito Federal (art. 5°, §2°);
c) 30 bilhões de reais, previstos na alínea a) do inciso II, a serem destinados aos
estados e ao Distrito Federal de acordo com o valor especificado no Anexo I da Lei
(art. 5º, §3°);
d) 20 bilhões de reais, especificados na alínea II, b), para os municípios, distribuídos
nas proporções estabelecidas no Anexo I da Lei, excluído o Distrito Federal, e com
base nas transferências populacionais (art. 5º, § 4º);
e) R$ 154,6 milhões para o Distrito Federal, conforme definido no art. 1º. 5º, § 5º,
corresponde ao “equivalente ao valor efetivamente recebido no exercício de 2019 a
título de cota-parte no Fundo de Participação dos Municípios”, uma vez que não são
considerados os recursos destinados à área municipal (inciso b incisos I e II).

Além dessas transferências, a LC nº 173/2020 concede aos cantões e municípios a


prerrogativa de suspender o pagamento de suas dívidas com a União no período de 1º a 31 de
março (Lei nº 9.496/97, 2.185 de 2001 e 2.192 Deputado Federal ). Em dezembro de 2020, o
valor não pago só é adicionado ao saldo devedor correspondente em janeiro de 2022 (Brasil,
2020b).
As referidas leis também flexibilizam algumas das restrições da LRF do que as já
previstas no art. Art. 65 da LC nº 101/2000 (art. 7º)4, e como forma de compensação vedando
a todos os entes federados a limitação de despesas com pessoal até 31 de dezembro de 2021
(art. 8º) (BRASIL, 2020b).
Ao mesmo tempo, em decorrência da Medida Provisória (MP) nº 938, a União aos
estados, territórios federais e municípios visa reestruturar a variação nominal negativa no
valor dos repasses do FPE e do FPM de março a novembro de 2020 relativos a o valor
creditado no mesmo período de 2019, o total não deve ultrapassar R$ 16 bilhões (Brasil,
2020c).
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6 METODOLOGIA DA PESQUISA
Quanto à natureza, trata-se de um trabalho teórico, pois não se trata de um estudo de
caso em particular, mas sim de analisar determinado assunto, visando enriquecer o
conhecimento científico sobre o assunto tratado.
O objetivo maior do pesquisador pode ser desenvolver novas teorias, criar novos
modelos teóricos ou estabelecer novas hipóteses de trabalho nos diversos campos do
conhecimento humano, seja por dedução, seja por indução, seja por analogia. Quanto aos
objetivos, trata-se de uma pesquisa exploratória, que segundo Gil (2018, p. 41), “visa
conhecer melhor o problema, a fim de torná-lo mais explícito ou construir hipóteses”.
Quanto à abordagem, utilizou-se a pesquisa qualitativa, que pode ser caracterizada
pela falta de dados quantitativos em suas análises.
Na pesquisa qualitativa, são desenhadas análises mais aprofundadas em relação ao
fenômeno em estudo. A abordagem qualitativa visa evidenciar características não observadas
por meio de um estudo quantitativo, dada a natureza superficial deste último.
Quanto à abordagem, recorrer-se-á também à pesquisa documental, que se realiza com
base em documentos, contemporâneos ou retrospectivos, considerados cientificamente
autênticos.
Quanto aos procedimentos técnicos, esta pesquisa adotou dados bibliográficos e
análise documental, uma vez que o trabalho foi elaborado a partir de material já publicado,
composto principalmente de livros, pareceres, artigos, periódicos e material disponibilizado
via internet.
Este trabalho, que não visa o uso prático dos resultados, mas o enriquecimento do
conhecimento científico, é definido como pesquisa teórica. É importante ressaltar que a base
teórica é fundamental para o desenvolvimento de qualquer tipo de pesquisa e o avanço de
qualquer campo científico.
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7 CRONOGRAMA

2022 2023
Atividades se out nov dez jan fev mar abri mai jun
t

Pesquisa do tema

Definição do tema

Pesquisa bibliográfica

Apresentação do
Projeto

Coleta de Dados

Análise e discussão
dos dados

Elaboração da
redação final do TCC

Defesa final do TCC


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REFERÊNCIAS
ABRÚCIO, F.L.; GRIN, E.J.; FRANZESE, C.; SEGATTO, C.I.; COUTO, C. G. Combate à
COVID-19 sob o federalismo bolsonarista: um caso de desarticulação intergovernamental.
Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, RJ, c. 54, nº. 4, pág. 663-677, 2020.

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coronavírus responsável pela epidemia de 2019. Brasília, DF: Presidência da República,
2020a. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l13979.htm>. Consultado em:
30 de novembro de 2022.

BRASIL. Lei Complementar nº 173, de 27 de maio de 2020. Institui o Programa Unificador


de Combate ao Coronavírus SARS-CoV-2 (Covid-19), Altera a Lei Complementar nº 101, de
4 de maio de 2000, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2020b.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp173.htm>. Consultado em:
30 de outubro de 2022.

BRASIL. Lei nº 14.041, de 18 de agosto de 2020. Dispõe sobre a concessão de apoio


financeiro pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a fim de amenizar as
dificuldades financeiras decorrentes do estado de calamidade pública reconhecido pelo
Decreto Legislativo nº. 6, de 20 de março de 2020, e a emergência de saúde pública de âmbito
internacional decorrente da pandemia de Covid-19. Brasília, DF: Presidência da República,
2020c. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp173.htm>.
Consultado em: 20 de novembro de 2022.

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Disponível em: <https://repositorio.enap.gov.br/handle/1/3240>. Consultado em: 21 de
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