O documento discute transferências voluntárias entre entes da federação de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ele explica que as transferências voluntárias envolvem a entrega de recursos entre governos sem obrigação legal, e descreve os requisitos, processos, fiscalização e situações que podem impedir um ente de receber tais transferências.
O documento discute transferências voluntárias entre entes da federação de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ele explica que as transferências voluntárias envolvem a entrega de recursos entre governos sem obrigação legal, e descreve os requisitos, processos, fiscalização e situações que podem impedir um ente de receber tais transferências.
O documento discute transferências voluntárias entre entes da federação de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ele explica que as transferências voluntárias envolvem a entrega de recursos entre governos sem obrigação legal, e descreve os requisitos, processos, fiscalização e situações que podem impedir um ente de receber tais transferências.
Docente: Professora, Dra. Marlene Arenas Discente: Marina Nunes Transferência voluntária As transferências voluntárias, para efeitos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), compreendem a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. Na prática corresponde a transferência financeira de recursos de um ente da Federação para outro, geralmente de Estados para Municípios e da União para Estados e Municípios. Transferência voluntária A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece determinadas exigências para a realização de transferência voluntária entre entes da federação além daquelas que vierem ser estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. ● Existência de dotação específica. Ente da Federação deve dispor em seu orçamento anual de dotação específica para realização das transferências voluntárias. ● Observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição Federal o qual estabelece que é vedada a transferência voluntária de recursos pelos Governos Federal e Estaduais para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Fluxo processual das transferências voluntárias O fluxo processual das transferências compreende três grandes etapas (processos), quais sejam: 1. Celebração - Compreende o cadastramento e divulgação dos Programas, o envio das propostas, as quais serão objeto de análise pelo Concedente. 2. Execução - Inicia-se após a publicação do Termo, quando é liberada a 1ª parcela para a conta específica do convênio/contrato de repasse, que será realizada nos termos do cronograma de desembolso firmado. 3. Prestação de contas – Verifica o efetivo cumprimento do objeto, a realização de todos os objetivos pactuados por meio da inserção de todos os documentos relacionados à contratação na plataforma. Fiscalização ● A fiscalização dos órgãos federais de controle baseia-se nas informações do plano de trabalho para fixar critérios de avaliação do alcance das metas propostas. ● os atos de fiscalização deverão gerar relatórios, notas técnicas , quando for o caso, diligências solicitando ajustes e estabelecendo prazo para regularização, a serem inseridos nos autos do processo e no módulo de acompanhamento e fiscalização. Impedimento de recebimento da transferência voluntária são várias as situações em que um ente da Federação pode ficar impedido de receber transferências voluntárias dentre as quais podemos destacar: ● Caso o ente da Federação não institua, preveja e arrecade os impostos de sua competência; ● Em relação à despesa com pessoal caso o ente da Federação não consiga alcançar a redução no prazo e enquanto perdurar o excesso em relação aos limites de gastos estabelecidos na LRF. ● Vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o excesso o ente da Federação também fica impedido de receber transferências voluntárias. Impedimento de recebimento da transferência voluntária ● Não remeter à Secretaria do tesouro Nacional informações contábeis e fiscais para a consolidação das contas públicas no prazo estabelecido na LRF. ● Não atingir os limites mínimos com a aplicação de recursos nas ações do serviço público de saúde. ● Não atingir os limites mínimos com a aplicação de recursos na manutenção e desenvolvimento do ensino. ● Existem ainda outros requisitos que devem ser levados em consideração para que o ente da Federação esteja apto a receber recursos através de transferências voluntárias.