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Índice

1. Introdução..................................................................................................................2

Crédito Orçamentário e Adicional.....................................................................................3

Créditos adicionais.........................................................................................................5

Classificação dos Créditos Adicionais...........................................................................5

Nota................................................................................................................................7

2. Conclusão...................................................................................................................9

3. Bibliografia..............................................................................................................10
1. Introdução
Neste presente trabalho, iremos abordar sobre o seguinte assunto: Crédito Adicional, ou
seja, creditos suplementares, especiais e extraordinarios. Dessa forma, apresentaremos
os principais pontos relacionados aos Creditos Adicionais, de modo que no final da
leitura possam ter uma boa nocao sobre esses creditos e uma melhor base sobre o
assuntos.

Os créditos adicionais são autorização de despesa não computa lizada ou


insuficientemente dotadas na lei do orçamento. Decreto (9181/2013) Regulamento
Sistaf.

Iremos ainda abordas sobre a seguinte estrutura˸

Créditos adicionais, compreendendo definição, modalidade dos créditos, vigência e


fontes de abertura. Procedimento para a abertura de créditos adicionais, definindo
requisitos para formalização tanto de créditos suplementares, como de créditos especiais
Crédito Orçamentário e Adicional
O planeamento da lei orçamentária envolve a estimativa dos recursos financeiros
necessários para a realização dos projectos e actividades programadas. Deste modo,
quando a lei é aprovada pelo poder legislativo, temos o surgimento da autorização para
a realização de gastos dos recursos públicos, de acordo com os montantes programados
e que serão destinados a cada órgão segundo sua finalidade. Essa autorização tem o
nome de crédito orçamentário inicial ou ordinário,

(Segundo Manual de contabilidade aplicada ao sector publico pag.98) crédito


orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária
anual (LOA), constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento
das empresas estatais.

A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais estão


consignadas dotações. O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de categorias
classificatórias e contas que especificam as ações e operações autorizadas pela lei
orçamentária, a fim de que sejam executados os programas de trabalho do Governo,
enquanto a dotação é o montante de recursos financeiros com que conta o crédito
orçamentário.

Assim, o crédito orçamentário é portador de uma dotação e esta constitui o


limite de recurso financeiro autorizado.

Algumas despesas podem apresentar-se insuficientemente dotadas no ano


seguinte. Também pode ocorrer a necessidade de realização de novas despesas,
portanto, que nem foram computadas na LOA. Ainda, podemos nos ver diante de uma
situação imprevisível e urgente, como uma calamidade pública. Em outras situações,
pode ser constatado que algumas despesas não são mais necessárias. A fim de dar
alguma flexibilidade ao gestor público, principalmente devido a esse lapso temporal
entre a elaboração e a execução do orçamento anual, os créditos orçamentários iniciais
podem sofrer alterações qualitativas e quantitativas por meio de créditos adicionais. Por
crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou
insuficientemente dotadas na lei orçamentária.
As alterações qualitativas e quantitativas do orçamento viabilizam a realização
anual dos programas mediante a alocação de recursos para as ações orçamentárias ou
para a criação de novos programas, e são de responsabilidade conjunta dos órgãos
central e setoriais e das unidades orçamentárias (UO).

A necessidade de alteração orçamentária pode ser identificada pela UO ou pelo


Órgão Setorial. Em qualquer caso, a solicitação de alteração deverá ser elaborada de
forma a atender às condições dispostas nas portarias da Secretaria de Orçamento Federal
que estabelecem procedimentos e prazos para solicitação de alterações orçamentárias
para o exercício.

As solicitações de alterações orçamentárias que tiverem início na UO deverão


ser elaboradas em seu momento específico no Sistema Integrado de Planeamento e
Orçamento – SIOP, que, em seguida, deve encaminhar a solicitação para o respectivo
órgão sectorial. O Órgão Sectorial correspondente procederá a uma avaliação global da
necessidade dos créditos solicitados e das possibilidades de oferecer recursos
compensatórios. Após a verificação do crédito e a aprovação da sua consistência, os
Órgãos Setoriais deverão encaminhar à SOF as solicitações de créditos adicionais de
suas unidades.

Ao receber a solicitação de crédito adicional, a SOF elabora o pleito de créditos


e, por meio de uma análise criteriosa da solicitação, decide por atendê-la ou não. Os
Analistas de Planeamento e Orçamento da SOF verificam se a solicitação está em
conformidade com a metodologia utilizada e se atende aos parâmetros legais vigentes,
fazem os ajustes necessários e avaliam a viabilidade de atendimento da solicitação.
Caso seja aprovado o pedido de crédito adicional, serão preparados os atos legais
necessários à formalização da alteração no orçamento. Por exemplo, caso se trate de um
crédito suplementar dependente de autorização legislativa, caberá à SOF a elaboração
do projecto de lei correspondente.
Créditos adicionais
Durante o exercício financeiro, o poder executivo pode solicitar ao legislativo o
acréscimo das dotações orçamentárias. Esses acréscimos quando autorizados pelo
legislativo, serão, então, adicionados ao orçamento corrente. Por isso são chamados
créditos adicionais.

Por se tratar de aumento de despesas do orçamento corrente, cada solicitação de crédito


adicional deve ser acompanhada da fonte de recursos. A lei orçamental anual pode
incluir autorização para abertura de créditos adicionais até determinado montante, a fim
de tornar mais rápido a gestão orçamental e financeira.

São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou


insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

Classificação dos Créditos Adicionais


Os créditos adicionais classificam-se em:

 Suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;


 Especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica;
 Extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de
guerra, comoção interna ou calamidade pública.

O crédito suplementar destinam-se a reforcar dotacao ja existente no oracamento


em vigor. Sua vigencia acompanha a da dotacao suplementada, ou seja, expira em 31 de
dezembro sao autorizados por lei e aberto por decreto. A finalidade desta
processualistica ee a de permitir ao chefe do poder esxecutivo a abertura dos creditos
suplementares ate o limite concedidoaos poucos, na medida exacta de suas
necessidades. Este ee o espirito da lei segundo,

os créditos especiais destinam-se a amparar programas novos que nao figuram no


orcamento. Geralmente, a autorizacao para a abertura de um credito especial consta da
propria lei, que autoriza a inclusao no orcamento de um novo programa. Art para
salientar

os creditos extraordinarios destinam-se a atender despesas imprevisiveis e urgentes


como as decorrentes de guerra, subversao interna ou calamidade publica. Sao abertos
por Decreto do poder executivoindependentemente da previa autorizacao legislativa.
( ANGELICO., Joao, contabilidade Publica, pag30)

Contabilizacao

Os creditos adicionais sao sao contabilizados de modo adequado em contas orcamentais


e financeiras, tanto na contabilidade analitica commmo na sintectica.
(ANGELICO.Joao, Contabilidade Publica Pag31)

Nota
Vedado a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de
capital, ressalvadas as autorizadas mediantes créditos suplementares ou especiais com
finalidade precisa, aprovados pelo poder legislativo por maioria absoluta.
Os creditos adicionais, sao ferramentas indispensaveis para a conducao orcamentaria, os
creditos suplementares, especiais e extraordinarios aplicam-se a situacoes distintas ,
com suas particularidades.

O credito suplementar suplementa ou reforca uma dotacao orcamentaria ja existente na


LOA, com excepcao ao principio da exclusividade.

O credito especial, ee destinado a despesa para a qual nao hajadotacao orcamentaria


especifica na LOA, com excepcao ao principio da anualidade

O crédito extraordinario ee destinado para situacoes urgentes e imprevistas


2. Conclusão
Como a LOA ee uma peca inicial encaminhada ao poder Legislativo no ano anterior a
sua vigencia, ela esta sujeita a diversos ajustes posteriores, sem os quais a execucao
orcamentaria seria demasiadamente rigida e muitas vezes impraticavel. Ee neste ponto
que surgem os creditos adicionais.

O sistema de créditos adicionais foi criado para auxiliar os órgãos do estado na


elaboração de Decretos que suplementam dotações nas classificações orçamentais sob
suas respectivas responsabilidades. É de ressaltar que ao longo do exercício financeiro e
no decorrer da execução do orçamento, podem ocorrer factos novos ou imprevisíveis
que ampliam ou reduzem as necessidades colectivas já planejadas, gerando com isso a
necessidade de se rectificar o orçamento em vigor. Essa rectificação é viabilizada por
intermédio da utilização dos créditos adicionais.

Assim sendo, os Creditos Adicionais sao autorizacoes de despesas nao computadas ou


insuficientemente dotadas na LOA.
3. Bibliografia
Manual técnico de orçamento (crédito adicional) 2007
Decreto 181/2013 regulamento do SISTAF

ANGELICO, J. Contabilidade Publica.8.ed.Sao Paulo: Atlas,2008.

BRASIL. Ministerio da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de


Contabilidade Aplicada ao Sector Publico. 8ed.

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