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REVISÃO DE VÉSPERA

CÂMARA DOS DEPUTADOS


ANALISTA LEGISLATIVO - INFORMÁTICA LEGISLATIVA E
TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO

Prof. Leandro Ravyelle


1. FGV TCM-PA
O Plano Plurianual (PPA)é um dos instrumentos de planejamento e gestão pública do país,
em formato de Lei, que segue um processo de elaboração e aprovação com características
específicas.
A respeito desse processo, é correto afirmar que:
a) o PPA é encaminhado ao Congresso Nacional até 31 de janeiro do primeiro ano do
mandato presidencial;
b) a tramitação ocorre na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que irá examinar e emitir
parecer sobre o PPA, além de exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária;
c) um grupo de parlamentares é designado como relator do PPA na Comissão Mista de
Planos e Orçamentos Públicos (CMO) e deverá emitir Parecer Preliminar;
d) o Parecer Preliminar é submetido à deliberação, em separado, primeiro na Câmara dos
Deputados e depois no Senado Federal;
e) os Congressistas podem solicitar destaque para a votação em separado de emendas, com
o objetivo de modificar os pareceres aprovados na CMO.
GABARITO: E
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REGIMENTO COMUM CN
“Art. 106-D. Até o início da Ordem do Dia, poderá ser apresentado destaque de
dispositivos individuais ou conexos para apreciação no painel eletrônico, a
requerimento de líderes, que independerá de aprovação pelo Plenário (...)”

DESTAQUE
Instrumento regimental que permite a apreciação posterior de parte de
proposição, de emenda ou de subemenda mediante requerimento aprovado pelo
Plenário ou por comissão.

Destaque para Votação em Separado (DVS)


Destaque que visa a votar separadamente parte do texto da proposição principal.

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2. FGV MPE-SC CONTADOR 2022
Uma das funções da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é estabelecer parâmetros para
alocação dos recursos no orçamento anual, de forma a possibilitar a realização das metas e
objetivos contemplados no Plano Plurianual (PPA). O trecho a seguir foi extraído da LDO da União
para o exercício de 2020:
“As prioridades e as metas da administração pública federal para o exercício de 2020, atendidas as
despesas obrigatórias e as de funcionamento dos órgãos e das entidades que integram os Orçamentos
Fiscal e da Seguridade Social, serão estabelecidas no Anexo VIII e na Lei do Plano Plurianual 2020-2023”.
À luz dos objetivos e dos conteúdos a serem definidos na LDO, o trecho destacado evidencia que:
a) a ênfase da LDO se restringe ao acompanhamento de metas e limites fiscais;
b) a LDO não tem cumprido a função de ser instrumento de integração entre planejamento e
orçamento;
c) as metas e prioridades da administração pública para cada exercício financeiro não devem ser
definidas na LDO;
d) há discrepância no ciclo orçamentário que impacta a elaboração da LDO com base no PPA;
e) o conteúdo a ser apresentado na LDO de cada exercício varia, conforme o que for definido no
PPA.
GABARITO: D Revisão de Véspera
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LDO E PRAZOS

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3. FGV SENADO 2022 CONSULTOR
O Orçamento da Seguridade Social é caracterizado, entre outros aspectos, por
a) conter parcela do orçamento que abrange todas as dotações de ações de saúde,
previdência e assistência social, restritas às entidades e órgãos da administração direta e
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
b) ser financiado no âmbito federal por receitas da União e das contribuições sociais,
incluindo a receita de loterias após o repasse do percentual ao agente operador.
c) respeitar a meta de déficit primário definido na Lei de Diretrizes Orçamentárias, em
conjunto com o Orçamento Fiscal.
d) incluir os investimentos (aquisição de bens componentes do ativo imobilizado) das
empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto.
e) ter como prioridades e metas para o exercício de 2022, a agenda para a primeira infância,
o Programa Nacional de Imunização – PNI e os investimentos plurianuais em andamento.
GABARITO: C

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DEFINIÇÕES DA CD
Autorização de despesas expressa em valores monetários pela LOA para atender a
Crédito
uma determinada programação orçamentária.
Orçamentário
Sinônimo: Dotação Orçamentária .
Dotação orçamentária cujos valores são significativamente inferiores aos custos da
Janela
implementação da ação governamental pretendida, motivo pelo qual necessita de
Orçamentária
futuras suplementações.
serão identificadas no Projeto de Lei Orçamentária de 2023, na respectiva Lei e nos
Categorias de créditos adicionais, por programas, projetos, atividades ou operações especiais e
Programação respectivos subtítulos, com indicação, quando for o caso, do produto, da unidade
de medida e da meta física. [LDO 2023 Art. 5º § 1º]
Projeto no O projeto deverá constar de apenas uma esfera orçamentária, sob apenas um
Orçamento programa.
A ação orçamentária, entendida como atividade, projeto ou operação especial, deve
Ação no Orçamento
identificar a função e a subfunção às quais se vincula e referir-se a apenas um produto

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3. FGV TJ-SC ANALISTA JUDICIÁRIO 2018
Após solicitação do Presidente da República, o Congresso Nacional editou decreto legislativo
delegando, ao referido agente, competência para editar a lei orçamentária anual, cujo teor
seria o mais adequado à superação da situação de crise econômica, devendo observar os
balizamentos estabelecidos pela lei de diretrizes orçamentárias.
Considerando os balizamentos a serem observados no processo legislativo, a referida narrativa:
a) apresenta irregularidades, pois, apesar de a delegação de competência ser possível, ela
deve ser feita mediante resolução e não pode ter por objeto o orçamento;
b) não apresenta irregularidades, já que o Congresso Nacional pode delegar suas
competências legislativas, excetuando apenas aquelas reservadas à lei complementar;
c) apresenta uma única irregularidade, pois, apesar de a delegação ser possível, ela não pode
ser feita mediante decreto legislativo;
d) apresenta uma única irregularidade, pois, apesar de a delegação ser possível, ela não pode
ter por objeto o orçamento;
e) apresenta uma irregularidade estrutural, já que o Congresso Nacional não pode delegar a
sua competência legislativa.
GABARITO: A
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que
deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso
Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado
Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia
de seus membros;
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
§ 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do
Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional,
este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.
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4. FGV AUDITOR TCU 2022
Apesar dos esforços que têm aperfeiçoado o processo de planejamento orçamentário na
administração pública brasileira, há previsão da realização de alterações orçamentárias ao
longo do exercício financeiro. Tais alterações são limitadas, entre outros fatores, por
imposições legais e restrições de recursos.
Um desafio para o controle externo analisar o montante e o impacto da abertura de créditos
adicionais no orçamento é a:
a) falta de controle da edição de medidas provisórias com abertura de créditos
extraordinários;
b) impossibilidade de alterar um atributo de um crédito orçamentário, tal como modalidade de
aplicação;
c) ocorrência de reabertura de créditos adicionais do exercício anterior no orçamento vigente;
d) possibilidade de alterações orçamentárias não incluídas no limite de créditos suplementares;
e) recorrência de situações emergenciais que flexibilizam as regras de alterações
orçamentárias.
GABARITO: D
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5. FGV CM Recife/2014
As receitas públicas representam ingressos de recursos financeiros nos cofres públicos que,
dependendo das suas características, são classificadas como ingressos orçamentários ou
extraorçamentários (Texto).
Com base no Texto, analise as afirmativas relativas às receitas extraorçamentárias.
I) Constituem passivos exigíveis;
II) São recursos financeiros de caráter transitório e devolutivo;
III) São contabilizadas em contas patrimoniais não financeiras;
IV) Em alguns casos, sua arrecadação depende de autorização legislativa.
É correto apenas o que se afirma em:
a) I e II;
b) II e III;
c) II e IV;
d) I, II e III;
e) I, II e IV.
GABARITO: E
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6. FGV SUDENE/Área 6/2013
A respeito da Receita Pública, analise as afirmativas a seguir.
I. Todo ingresso de recursos nos cofres públicos, como na hipótese de depósitos ou
empréstimos, é receita pública.
II. As compensações financeiras são receitas derivadas recebidas pelos Estados pela
exploração de recursos naturais em seu território.
III. As receitas públicas são ingressos permanentes no patrimônio estatal, não sujeitos à
devolução ou baixa patrimonial.
IV. Doações, legados e indenizações são receitas públicas de caráter extraordinário, não
integrando permanentemente o orçamento.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
GABARITO: B Revisão de Véspera
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7. FGV ALEMA CONTADOR 2023
As receitas do Governo Federal podem ser divididas em primárias e
financeiras.
Assinale a opção que indica, respectivamente, uma receita primária e uma
receita financeira.
a) Receitas de juros e transferências de capital.
b) Receitas provenientes de doações e transferências de capital.
c) Receitas decorrentes de tributos e dos dividendos recebidos pela União.
d) Receitas decorrentes de alienação de bens e de aplicações financeiras da
União.
e) Receitas decorrentes das privatizações e da amortização de empréstimos
concedidos.
GABARITO: D
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INDICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO
O identificador de resultado primário, de caráter indicativo, tem
como finalidade auxiliar a apuração do resultado primário
previsto na LDO, devendo constar no PLOA e na respectiva Lei
em todos os GNDs, identificando, de acordo com a metodologia
de cálculo das necessidades de financiamento do governo
central, cujo demonstrativo constará anexo à LOA. De acordo
com o estabelecido na LDO, nenhuma ação conterá,
simultaneamente, dotações destinadas a despesas financeiras
e primárias, ressalvada a Reserva de Contingência.

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INDICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO

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8. FGV CGU AUDITOR FEDERAL 2022
A tabela a seguir apresenta a execução de despesas orçamentárias da União em diversos
exercícios (2016 a 2020), fazendo, ainda, um comparativo com os estágios do ciclo
orçamentário de 2021, que inclui o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) encaminhado
pelo presidente da República, as consequentes alterações promovidas pelo Congresso
Nacional (autógrafo) e, finalmente, a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) após os
vetos ao projeto de lei e posteriores contingenciamentos efetuados, por meio de decreto,
pelo chefe do Poder Executivo.

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8. FGV CGU AUDITOR FEDERAL 2022
Considerando os dados apresentados na tabela acima, é correto afirmar que:
a) a baixa execução orçamentária das despesas discricionárias ao longo dos exercícios pode
conduzir a um risco elevado de ocorrer “shutdown” e prejuízos à execução de políticas públicas
essenciais;
b) os identificadores RP 8 e RP 9, referentes a emendas de comissão e emendas de relator-geral,
não poderiam ter sido vetados ou contingenciados pelo chefe do Poder Executivo, por se tratar de
dotações de execução obrigatória;
c) a ausência de vetos e contingenciamentos aos indicadores RP 6 e RP 7 (emendas individuais e
de bancada) traduz um privilégio injustificável, considerando as disposições constitucionais e
legais relativas a esses tipos de dotação;
d) o Congresso Nacional, ao alterar o PLOA encaminhado pelo chefe do Poder Executivo no
exercício de 2021, ultrapassou os limites percentuais máximos permitidos pelo ordenamento
jurídico;
e) a denominada “emenda de relator- geral” está expressamente prevista na Constituição da
República de 1988, tendo em vista recente aprovação de emenda à Constituição que promoveu a
sua inclusão.
GABARITO: A Revisão de Véspera
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9. FGV ALEMA CONTADOR 2023
No Balanço Orçamentário de uma entidade do setor público, no quadro
principal, são apresentados créditos adicionais autorizados nos últimos
quatro meses do exercício anterior ao de referência e reabertos no
exercício de referência.
Tais créditos devem ser classificados, no Balanço Orçamentário, como
A) Refinanciamento.
B) Receitas Correntes.
C) Receitas de Capital.
D) Operações de Crédito.
E) Saldos de Exercícios Anteriores.
GABARITO: E

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BALANÇO ORÇAMENTÁRIO (MCASP)
O Balanço Orçamentário é composto por:

 Quadro Principal;

 Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não


Processados;

 Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.

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BALANÇO ORÇAMENTÁRIO (MCASP)
O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e
origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita
realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou insuficiência de arrecadação.
Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da
despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas
empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação. É importante
destacar que em decorrência da utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores
para abertura de créditos adicionais, apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior
ao de referência, o Balanço Orçamentário demonstrará uma situação de desequilíbrio entre
a previsão atualizada da receita e a dotação atualizada. Essa situação também pode ser
causada pela reabertura de créditos adicionais, especificamente os créditos especiais e
extraordinários que tiveram o ato de autorização promulgado nos últimos quatro meses do
ano anterior, caso em que esses créditos serão reabertos nos limites de seus saldos e
incorporados ao orçamento do exercício financeiro em referência.

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BALANÇO ORÇAMENTÁRIO (MCASP)
Esse desequilíbrio ocorre porque o superávit financeiro de exercícios anteriores,
quando utilizado como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais, não
pode ser demonstrado como parte da receita orçamentária do Balanço
Orçamentário que integra o cálculo do resultado orçamentário. O superávit
financeiro não é receita do exercício de referência, pois já o foi em exercício
anterior, mas constitui disponibilidade para utilização no exercício de referência.
Por outro lado, as despesas executadas à conta do superávit financeiro são
despesas do exercício de referência, por força legal, visto que não foram
empenhadas no exercício anterior. Esse desequilíbrio também ocorre pela
reabertura de créditos adicionais porque aumentam a despesa fixada sem
necessidade de nova arrecadação. Tanto o superávit financeiro utilizado quanto a
reabertura de créditos adicionais estão detalhados no campo Saldo de Exercícios
Anteriores, do Balanço Orçamentário.
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DEFINIÇÕES – MDF 13ª Ed.
Identifica os valores da previsão inicial das receitas, constantes na Lei Orçamentária
PREVISÃO Anual. Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o
INICIAL exercício, pois deverão refletir a posição inicial do orçamento constante da Lei
Orçamentária Anual
Identifica os valores da previsão atualizada das receitas para o exercício de referência,
que deverão refletir a parcela da reestimativa da receita utilizada para abertura de
PREVISÃO créditos adicionais, as novas naturezas de receita não previstas na LOA e o
ATUALIZADA remanejamento entre naturezas de receita, ou ainda as
atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas após a data da publicação da
LOA.
Identifica as receitas realizadas no período. Consideram-se realizadas as receitas
RECEITAS
arrecadadas diretamente pelo órgão, ou por meio de outras instituições como, por
REALIZADAS
exemplo, a rede bancária.
Identifica as receitas a realizar, representadas pela diferença entre a previsão
SALDO
atualizada (coluna “a”) e a realizada até o final do bimestre de referência (coluna “c”)

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DEFINIÇÕES – MDF 13ª Ed.
DOTAÇÃO
Identifica o valor dos créditos iniciais constantes da Lei Orçamentária Anual.
INICIAL
Identifica o valor da dotação inicial mais os créditos adicionais abertos ou
reabertos durante o exercício, deduzidas as anulações/cancelamentos
DOTAÇÃO
correspondentes.
ATUALIZADA
A limitação de empenho, se ocorrer, não afetará a dotação autorizada, mas
apenas restringirá a emissão de empenho.
DESPESAS Identifica os valores das despesas empenhadas no bimestre e as acumuladas até o
EMPENHADAS bimestre de referência.
Identifica a dotação que não foi empenhada, representada pela diferença entre a
SALDO dotação atualizada (coluna “e”) e as despesas empenhadas até o bimestre (coluna
“f”).

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10. FGV ALEMA CONTADOR 2023
Em uma entidade do setor público, as despesas orçamentárias com o
pagamento de diárias, auxílio-alimentação e auxílio-transporte são
classificadas como
A) Investimentos.
B) Inversões Financeiras.
C) Pessoal e Encargos Sociais.
D) Outras Despesas Correntes.
E) Auxílios para Inversões Financeiras.
GABARITO: D

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OUTRAS DESPESAS CORRENTES

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OUTRAS DESPESAS CORRENTES

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OUTRAS DESPESAS CORRENTES

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11. FGV ALEMA CONTADOR 2023
Não devem ser reconhecidos como receita orçamentária os recursos
financeiros oriundos de
A) superávit financeiro e cancelamento de despesas inscritas em restos a
pagar.
B) ressarcimento e restituição de despesas pagas em exercícios anteriores.
C) operações de crédito e ressarcimento de despesas pagas em exercícios
anteriores.
D) superávit financeiro e restituição de despesas pagas em exercícios
anteriores.
E) cancelamento de despesas inscritas em restos a pagar e operações de
crédito.
GABARITO: A
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NÃO SE RECONHECE COMO RECEITA

RECONHECIDOS COMO RECEITA


a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos
adicionais transferidos e as operações de créditos neles
NÃO DEVEM SER

Superávit Financeiro vinculadas. Portanto, trata-se de saldo financeiro e não de nova


receita a ser registrada. O superávit financeiro pode ser
utilizado como fonte para abertura de créditos suplementares
e especiais

consiste na baixa da obrigação constituída em exercícios


anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de
disponibilidade comprometida, originária de receitas
Cancelamento de Despesas arrecadadas em exercícios anteriores e não de uma nova
receita a ser registrada. O cancelamento de restos a pagar não
Inscritas em Restos a Pagar se confunde com o recebimento de recursos provenientes do
ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em
exercícios anteriores que devem ser reconhecidos como receita
orçamentária do exercício.

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12. FGV ALEMA CONTADOR 2023
Nos termos da Lei de Diretrizes Orçamentárias, assinale a afirmativa correta
em relação ao dever da administração em executar as programações
orçamentárias, adotando os meios e as medidas necessários, com o
propósito de garantir a efetiva entrega de bens e serviços à sociedade.
A) É restrito ao início do exercício social vigente.
B) Aplica-se exclusivamente às despesas primárias discricionárias.
C) Impede o cancelamento necessário à abertura de créditos adicionais.
D) Aplica-se aos casos de impedimento de ordem técnica, independente de
justificativas.
E) Não é subordinado ao cumprimento de dispositivos constitucionais e
legais que estabelecem metas fiscais ou limites de despesas
GABARITO: B
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 165
§ 10. A administração tem o dever de executar as programações orçamentárias,
adotando os meios e as medidas necessários, com o propósito de garantir a efetiva
entrega de bens e serviços à sociedade.
§ 11. O disposto no § 10 deste artigo, nos termos da lei de diretrizes
orçamentárias:
I - subordina-se ao cumprimento de dispositivos constitucionais e legais que
estabeleçam metas fiscais ou limites de despesas e não impede o cancelamento
necessário à abertura de créditos adicionais;
II - não se aplica nos casos de impedimentos de ordem técnica devidamente
justificados;
III - aplica-se exclusivamente às despesas primárias discricionárias.

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13. FGV ALEMA CONTADOR 2023
Assinale a opção que indica corretamente o princípio orçamentário e sua respectiva
explicação.
A) Orçamento Bruto: determina que o orçamento de cada ente deverá conter todas as suas
receitas e despesas.
B) Legalidade: estabelece que todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento
pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
C) Universalidade: estabelece que a Lei Orçamentária Anual, com algumas ressalvas, não
deverá contar dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.
D) Exclusividade: estabelece que cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente
aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da lei.
E) Unidade: determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados,
com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa
política.
GABARITO: E

Revisão de Véspera
Prof. Leandro Ravyelle
PRINCÍPIO DA UNIDADE
"Trata-se, com efeito, de um princípio orçamentário concebido em um contexto
anterior à Constituição Federal de 1988, como, aliás, ocorre com boa parte dos
princípios orçamentários clássicos. Todavia, com as novas disposições trazidas pela
CF/1988, o princípio da unidade poderá também ser entendido numa outra
concepção. A rigor, considerando a previsão das três leis orçamentárias (PPA, LDO e
LOA – art. 165) e dos três suborçamentos (OF, OI e OSS) que formam a Lei
Orçamentária Anual (§ 5o), confeccionadas em diferentes documentos legais, o
princípio da unidade orçamentária, diante desse novo panorama constitucional,
também pode ser entendido como a necessidade de haver harmonia
(compatibilidade) entre a LOA, a LDO e o PPA (ver arts. 165, I, II e III, §§ 2o, 7o, 166,
§§ 3o, I, e 4o, da CF)."
Pascoal, Valdecir. Série Provas & Concursos - Direito Financeiro e Controle Externo. (10th edição). Grupo GEN, 2019.

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Prof. Leandro Ravyelle
PRINCÍPIO DA UNIDADE
Ricardo Lobo Torres, apud Marcus Abraham (Curso de
Direito Financeiro Brasileiro, 5ª edição – pág. 316) esclarece
que “o princípio da unidade já não significa a existência de
um único documento, mas a integração finalística e a
harmonização entre os diversos orçamentos”.

Revisão de Véspera
Prof. Leandro Ravyelle
14. FGV TJ-RN ANALISTA 2023
O orçamento de um dado ente federativo dava autorização para o início de um
programa de manutenção e expansão das instalações físicas da rede pública de
educação básica.
À luz das orientações do Manual Técnico de Orçamento (MTO), para a classificação
programática da despesa:
a) todas as ações do programa serão classificadas como um projeto;
b) se parte das ações do projeto forem custeadas com recursos de operações de
crédito, será uma operação especial;
c) por se tratar de um programa autorizado na lei orçamentária do ente, os
recursos do tesouro são a única fonte;
d) não é permitida a existência de um mesmo projeto em mais de uma esfera
orçamentária ou em programas diferentes;
e) os recursos serão destinados às ações do programa na modalidade aplicação
direta.
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GABARITO: D Prof. Leandro Ravyelle
CLASSIFICAÇÃO PROGRAMÁTICA
Programa
é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um
conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum
preestabelecido, visando à solução de um problema ou ao atendimento de
determinada necessidade ou demanda da sociedade. O orçamento Federal está
organizado em programas, a partir dos quais são relacionadas às ações sob a
forma de atividades, projetos ou operações especiais, especificando os
respectivos valores e metas e as unidades orçamentárias responsáveis pela
realização da ação. A cada projeto ou atividade só poderá estar associado um
produto, que, quantificado por sua unidade de medida, dará origem à meta. As
informações mais detalhadas sobre os programas da União constam no Plano
Plurianual.
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CLASSIFICAÇÃO PROGRAMÁTICA
AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS
Conjunto de operações das quais resultam produtos (bens ou
serviços) que contribuem para atender ao objetivo de um
programa. Incluem-se também no conceito de ação as
transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes da
Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios,
subvenções, auxílios, contribuições, entre outros, os
financiamentos e as reservas de contingência. As ações
orçamentárias podem ser tipificadas como “projetos”,
“atividades” ou “operações especiais”. Revisão de Véspera
Prof. Leandro Ravyelle
CLASSIFICAÇÃO PROGRAMÁTICA
PROJETO
Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo
um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre
para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo no âmbito da União. As ações do
tipo Projeto expandem a produção pública ou criam infraestrutura para novas atividades, ou,
ainda, implementam ações inéditas num prazo determinado.
Ressalta-se que não é permitida a existência de um mesmo projeto em mais de uma esfera
orçamentária ou em programas diferentes, ou seja, o projeto deve constar de uma única
esfera orçamentária, sob um único programa.
Para uma ação ser classificada como Projeto, deve atender, cumulativamente, os seguintes
critérios:
 Suas operações são delimitadas no tempo; e
 Sua produção incorpora ao patrimônio da União ou aperfeiçoa ou expande a ação de
governo no âmbito da União. Revisão de Véspera
Prof. Leandro Ravyelle
CLASSIFICAÇÃO PROGRAMÁTICA
ATIVIDADE
Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo
de um programa, envolvendo um conjunto de operações que
se realizam de modo contínuo e permanente, das quais
resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da
ação de Governo. Logo, as ações do tipo atividade mantêm o
nível da produção pública, ou seja, sua produção não
incorpora ao patrimônio da União nem contribui para o
aperfeiçoamento da ação de governo no âmbito da União,
como as ações do tipo projeto. Revisão de Véspera
Prof. Leandro Ravyelle
CLASSIFICAÇÃO PROGRAMÁTICA
OPERAÇÕES ESPECIAIS
As operações especiais caracterizam-se por não retratar a
atividade produtiva no âmbito da União, podendo,
entretanto, contribuir para a produção de bens ou serviços à
sociedade, quando caracterizada por transferências a outros
entes. Ações de fomento ou apoio da União a projetos de
outros entes, por exemplo, são característicos das operações
especiais.

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CLASSIFICAÇÃO PROGRAMÁTICA

Revisão de Véspera
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15. FGV TCU AUDITOR 2022
A classificação da despesa pública é estruturada para atender às exigências de informação
demandadas por todos os interessados nas questões de finanças públicas, tais como os
poderes públicos, as organizações públicas e privadas e a sociedade em geral.
A classificação da despesa por identificador de resultado primário é de caráter indicativo e
tem como finalidade auxiliar a apuração do resultado primário, pelo confronto com as
receitas primárias.
Ao avaliar a meta de resultado primário e o resultado alcançado ao final de um exercício,
deve-se considerar que:
a) é facultada a vinculação com a meta de resultado nominal;
b) as despesas discricionárias não devem afetar o resultado primário;
c) todas as despesas primárias devem ser incluídas na meta de resultado primário;
d) as despesas que devem ser incluídas no resultado primário são de caráter obrigatório;
e) há classificação específica para despesas decorrentes de emendas parlamentares
impositivas.
GABARITO: E
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CLASSIFICAÇÃO PROGRAMÁTICA

Revisão de Véspera
Prof. Leandro Ravyelle
16. FGV ISS-RJ 2023
No segundo ano do seu mandato, conforme compromisso assumido em sua
plataforma de campanha, o governador de um Estado da federação obteve
aprovação legislativa para a criação de uma empresa pública para promoção do
turismo no território do Estado, que conta com grande riqueza natural e
cultural.
Os gastos necessários para a criação da referida empresa, incluindo a
constituição do seu capital, devem ser classificados no grupo de natureza da
despesa:
a) investimentos;
b) inversões financeiras;
c) transferências de capital;
d) transferências intragovernamentais;
e) transferências setoriais.
GABARITO: B Revisão de Véspera
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DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL
NA LEI Nº 4.320/64
DESPESAS DE CUSTEIO INVESTIMENTOS INVERSÕES FINANCEIRAS
pessoa civil
obras públicas aquisição de imóveis
participação em constituição ou aumento de
serviços em regime de programação especial capital de empresas ou entidades comerciais ou
pessoal militar financeiras

equipamentos e instalações aquisição de títulos representativos de capital de


material de consumo empresa em funcionamento

serviços de terceiros material permanente


constituição de fundos rotativos
participação em constituição ou aumento de concessão de empréstimos
capital de empresas ou entidades industriais ou
encargos diversos agrícolas diversas inversões financeiras

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL


subvenções sociais amortização da dívida pública
subvenções econômicas auxílios para obras públicas
auxílios para equipamentos e instalações
inativos
auxílios para inversões financeiras
pensionistas
salário família e abono familiar
Reta Final TJBA
juros da dívida pública outras contribuições.
contribuições
Prof. Leandro Ravyelle de previdência social
diversas transferências correntes.
CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA
AQUISIÇÃO DE TÍTULOS
CONSTITUIÇÃO/
LEI 4.320/64 QUE NÃO IMPORTEM
AUMENTO DE CAPITAL DE EMPRESAS
AUMENTO DE CAPITAL

COM CARÁTER COMERCIAL


OU FINANCEIRO
INVERSÃO FINANCEIRA INVERSÃO FINANCEIRA

SEM CARÁTER COMERCIAL


OU FINANCEIRO
INVERSÃO FINANCEIRA INVESTIMENTOS

MCASP 9ª ED. INVERSÕES - Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou


bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de
empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não
importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas,
além de outras despesas classificáveis neste grupo. Revisão de Véspera
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GRUPO DE NATUREZA DE DESPESA
CÓDIGO GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA

1 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

2 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA

3 OUTRAS DESPESAS CORRENTES

4 INVESTIMENTOS

5 INVERSÕES FINANCEIRAS

6 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA

9 RESERVA DE CONTINGÊNCIA

Revisão de Véspera
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17. FGV CGU AUDITOR 2022
No arcabouço conceitual-normativo do orçamento público há muitos conceitos associados à
contabilidade. Quando se fala de despesa contábil, por exemplo, tem-se a ideia de consumo
de recursos, com consequente redução patrimonial. Porém, no orçamento público, a
concepção de despesa tem uma perspectiva diversa.
Esse entendimento é importante principalmente para a avaliação do impacto e dos
desdobramentos da execução de despesas no patrimônio público.
Uma despesa orçamentária cujo reconhecimento diverge do conceito contábil de despesa
pode ser ilustrada por:
a) amortização da dívida;
b) arrendamento mercantil;
c) concessão de benefícios sociais;
d) juros e encargos da dívida;
e) subvenções econômicas.
GABARITO: A

Revisão de Véspera
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18. FGV SEFAZ-AM 2022
De acordo com o Manual Técnico de Orçamento, o orçamento
público está organizado em programas de trabalho, que contêm
informações qualitativas e quantitativas, sejam físicas ou financeiras.
Em relação à classificação quantitativa, a dimensão física busca
responder à seguinte pergunta:
a) De que forma serão aplicados os recursos?
b) Quais insumos se pretende utilizar ou adquirir?
c) Em qual classe de gasto será realizada a despesa?
d) Qual o efeito econômico da realização da despesa?
e) Quanto se pretende entregar no exercício?
GABARITO: E
Revisão de Véspera
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ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO
Classificação por esfera orçamentária
PROGRAMAÇÃO QUALITATIVA

o programa de trabalho define


Classificação institucional
qualitativamente a programação
Classificação funcional
orçamentária e deve responder, de
Estrutura programática
maneira clara e objetiva, às perguntas
Ação, descrição,
clássicas que caracterizam o ato de
Informações sobre os forma de
orçar, sendo, do ponto de vista
programas, iniciativas, implementação,
operacional, composto dos seguintes
ações e subtítulos produto, unidade de
blocos de informação
medida e subtítulo.
 A programação física define quanto se pretende desenvolver do produto por meio da
PROGRAMAÇÃO

meta física, que corresponde à quantidade de produto a ser ofertado por ação, de
QUANTITATIVA

forma regionalizada, se for o caso, num determinado período e instituída para cada ano.
 Já a programação financeira define o que adquirir e com quais recursos, por meio da
natureza da despesa, identificador de uso, fonte de recursos, identificador de operações
de crédito, identificador de resultado primário, dotação e justificativa.
ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO
19. FGV TCE-TO 2022
O processo de programação da despesa orçamentária está estruturado na realização
sequencial de etapas qualitativas e quantitativas que resultam na especificação dos
programas de trabalho constantes da Lei Orçamentária Anual.
Nesse sentido, identificam-se as seguintes classificações que devem ser consideradas pelos
técnicos da área de planejamento e orçamento da Prefeitura de Beta do Sul:
a) qualitativas: institucional, funcional, programática e operação especial; quantitativas:
Iduso, natureza da despesa e ação;
b) qualitativas: institucional, funcional e programática; quantitativas: Iduso, grupo e
especificação da destinação de recursos, natureza da despesa;
c) qualitativas: institucional, funcional e grupo de natureza; quantitativas: Iduso, grupo e
especificação da destinação de recursos;
d) qualitativas: institucional, funcional e programática; quantitativas: grupo e especificação
da destinação de recursos, projeto/atividade;
e) qualitativas: Iduso, grupo e especificação da destinação de recursos; quantitativas:
institucional, funcional e programática.
GABARITO: B Revisão de Véspera
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20. FGV TCE-TO 2022
O governador do Estado Alfa foi cientificado de que o Município Beta, situado
em seu território, não pagava, há três anos, a dívida decorrente de contratos de
financiamento com instituições financeiras governamentais, que tinham por
objetivo viabilizar a realização de obras públicas. A ausência de pagamento não
decorria de força maior, mas, sim, de opção política do prefeito municipal.
Considerando a narrativa, essa espécie de dívida é considerada:
a) flutuante e pode ensejar a decretação da intervenção espontânea;
b) fundada e pode ensejar a decretação da intervenção espontânea;
c) fundada e somente pode ensejar a decretação da intervenção provocada;
d) flutuante e somente pode ensejar a decretação da intervenção provocada;
e) mobiliária e somente pode ensejar a decretação da intervenção provocada.
GABARITO: B

Revisão de Véspera
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INTERVENÇÃO NA CF
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios
localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a
dívida fundada; (INTERVENÇÃO ESPONTÂNEA)
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; (INTERVENÇÃO
ESPONTÂNEA)
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na
manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de
saúde; (INTERVENÇÃO ESPONTÂNEA)
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a
observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a
execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. (INTERVENÇÃO PROVOCADA)
Revisão de Véspera
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INTERVENÇÃO ESPONTÊNEA
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal,
exceto para:
I – manter a integridade nacional;
II – repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em
outra;
III – pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
V – reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos
consecutivos, salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta
Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
Revisão de Véspera
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21. FGV 2018
O Quadro apresenta os valores, em milhares de reais, extraídos dos registros contábeis de
uma entidade pública municipal ao final de um exercício.
Considerando os dados do Quadro, e que não havia disponibilidades de caixa, aplicações
financeiras nem outros haveres financeiros, para que a entidade não ultrapassasse o limite
máximo da Dívida Consolidada Líquida no período, a Receita Corrente Líquida não poderia
ser inferior a:
a) 4.115,00;
b) 6.858,33;
c) 7.267,50;
d) 11.216,67;
e) 12.112,50.
GABARITO: B
Revisão de Véspera
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ENDIVIDAMENTO
CONGRESSO montante da dívida mobiliária
NACIONAL federal
limites globais para o montante da
dívida consolidada da União, estados
e municípios
limites globais e condições para as
operações de crédito externa e
SENADO
interna de todos os entes da
FEDERAL
Federação, e ainda, autarquias e
entidades controladas
limites globais pela para
e condições Uniãoa
dívida mobiliária dos estados, do
Distrito Federal e dos municípios.
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ENDIVIDAMENTO

Revisão de Véspera
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DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA
O Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida – DCL
compõe apenas o Relatório de Gestão Fiscal do Poder
Executivo e abrange todos os Poderes da União, dos Estados,
Distrito Federal e dos Municípios. O Demonstrativo contém
informações sobre a Dívida Consolidada (detalhada em Dívida
Mobiliária, Dívida Contratual, Precatórios Posteriores a
05/05/2000 e Outras Dívidas), as Deduções (detalhadas em
Disponibilidade de Caixa e Demais Haveres Financeiros), a
Dívida Consolidada Líquida e o percentual apurado com base
na Receita Corrente Líquida.
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ENDIVIDAMENTO
“Ressalte-se que os limites das dívidas Consolidada Líquida e
Mobiliária para a União ainda não foram regulamentados
pelo Senado Federal e Congresso Nacional, respectivamente,
estando em tramitação o Projeto de Resolução do Senado nº
84/2007 e o Projeto de Lei nº 3.431/2000 (PLC nº 54/2009),
que tratam da matéria. Na ausência desse limite legal, o TCU
vem considerando como limite indicativo o referencial de
350% da RCL para a Dívida Consolidada Líquida da União e
de 650% da RCL para a Dívida Mobiliária, conforme proposto
pelo Poder Executivo.” Orientação CGU.
https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202310/cgu-publica-relatorio-de-gestao-fiscal-do-segundo-quadrimestre-de-2023 Revisão de Véspera
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ENDIVIDAMENTO
“Nesse 2ºQ2023, a Dívida Mobiliária voltou a ser
descumprida, atingindo o valor de 702,08%, acima do limite
de 650%, assim como o valor da DCL, que foi de 466,24% em
relação a RCL, portanto acima do referencial de 350%.”

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DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA

Reta Final ISS-RJ (APO)


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DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA
Para efeito de apuração da Dívida Consolidada Líquida, não serão considerados como haveres
financeiros:
 Os créditos tributários e não-tributários (exceto os empréstimos e financiamentos concedidos)
reconhecidos segundo o princípio da competência, por meio de variações ativas;
 Os valores inscritos em Dívida Ativa;
 Outros valores que não representem créditos a receber, tais como Estoques e contas do Ativo
Imobilizado;
 Os adiantamentos concedidos a fornecedores de bens e serviços, a pessoal e a terceiros;
 Depósitos restituíveis e valores vinculados;
 Participações permanentes da unidade em outras entidades em forma de ações ou cotas.

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22. FGV 2017
Os dados apresentados no quadro a seguir foram retirados do Relatório de Gestão Fiscal de
um ente estadual relativo ao segundo quadrimestre de 2016 e estão expressos em milhares
de reais. De acordo com as disposições da LRF quanto à dívida consolidada líquida (DCL), é
correto afirmar que, no quadrimestre:
a) a DCL do ente é de 95,5 bilhões de reais;
b) a DCL ultrapassou o limite máximo em menos de 2%;
c) a DCL ultrapassou o limite máximo em mais de 10%;
d) a DCL está abaixo do limite prudencial;
e) a DCL está 4,4% abaixo do limite máximo.
GABARITO: B

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OBRIGADO
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USP Analista
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