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REVISÃO DE VÉSPERA
CÂMARA DOS DEPUTADOS
CARGO: ANALISTA LEGISLATIVO - CONTADOR E CONSULTORIA LEGISLATIVA
(DIVERSAS ÁREAS)

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
E ORÇAMENTÁRIA
Profª. Luciana Marinho

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

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Orçamento Público: conceitos e princípios. Orçamento-programa: fundamentos e
técnicas. O orçamento na Constituição de 1988. Processo de planejamento
orçamentário: plano plurianual, lei de diretrizes orçamentárias e lei orçamentária anual.
Leis de créditos adicionais. 2 Ciclo orçamentário: elaboração, discussão, votação,
aprovação, execução e avaliação. 3 Classificações orçamentárias: conceituação,
classificação e estágios da receita e da despesa públicas. 4 Dívida ativa. Regime de
adiantamento (suprimento de fundo). Restos a pagar. Despesas de exercícios
anteriores. Dívida pública. Descentralização de créditos. Conta única do Tesouro
Nacional. 5 Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI):
conceito, objetivos, usuários e segurança do sistema (princípios e instrumentos).

FGV - Cont (CGM RJ)/Pref RJ/2023


O planejamento é uma atividade importante para possibilitar a execução de políticas públicas bem formuladas que
geram benefícios a toda a sociedade. Por isso, a Constituição da República de 1988 prevê instrumentos que
formalizam esse processo para todas as esferas governamentais.

O instrumento que estima a receita e fixa a despesa de um ente para um determinado exercício também:
a) deve apresentar a despesa fixada por poder e órgãos, que em geral reflete a estrutura administrativa do ente.
b) deve instituir fundos para a cobertura de despesas extraordinárias.
c) deve vincular a aplicação de receitas de capital em investimentos em atividades finalísticas.
d) pode autorizar a concessão de garantias a órgãos e entidades da sua estrutura.
e) pode autorizar percentual da despesa fixada para a abertura de créditos adicionais especiais.

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FGV /TCE ES/2023
No processo de planejamento da ação pública, os entes precisam definir seus objetivos e
metas para um determinado período. Um servidor recém-empossado, que foi designado
para a instância de planejamento de um ente público, estava em dúvida sobre onde os
objetivos e metas da administração do ente para as despesas relativas aos programas de
duração continuada deveriam constar.

Um servidor mais experiente o orientou que deveriam ser inicialmente apresentados no(a):
a) plano plurianual.
b) anexo de metas fiscais.
c) lei orçamentária anual.
d) lei de diretrizes orçamentárias.
e) relatório da execução orçamentária.

FGV/TCE ES/2023

Os princípios orçamentários oferecem diretrizes norteadoras básicas para as etapas do


processo orçamentário. Assim, a definição de que o projeto de Lei Orçamentária Anual do
exercício seguinte deve ser submetido à apreciação do Poder Legislativo até quatro meses
antes do encerramento do exercício corrente atende ao princípio da:

a) anualidade.
b) legalidade.
c) transparência.
d) unidade.
e) universalidade.

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FGV/CGM RJ/2023

Durante um treinamento sobre os princípios e as normas que regem o processo orçamentário dos
entes públicos, um dos alunos apresentou um questionamento acerca da abrangência do orçamento
anual. Segundo ele, se há um balanço do setor público nacional que inclui todos os entes anualmente,
deveria haver também um orçamento geral que englobasse os orçamentos de todos os entes
federativos.

Porém, esse raciocínio do aluno em treinamento não tem base nos princípios orçamentários e pode ser
refutado pelo princípio do(a):
a) anualidade.
b) exclusividade.
c) não vinculação.
d) orçamento bruto.
e) unidade.

FGV /SEN/2022

Cinco professores de uma universidade federal situada no Estado de São Paulo foram
nomeados, em setembro de 2021, para assumir elevados cargos de direção em outra
universidade federal, situada no Estado de Minas Gerais. Em razão da necessidade de
terem que passar a residir em Minas Gerais, faziam jus, como servidores federais, ao
auxílio-moradia. Contudo, não havia previsão dos gastos para atender a essa nova
categoria de programação (pagamento de tais auxílios) na Lei Orçamentária Anual (LOA)
da União. Por isso, foi enviado ao Congresso Nacional um projeto de lei, em outubro do
mesmo ano, prevendo autorização para fazer frente a tais gastos.
Diante desse cenário, tal autorização por lei deverá ser para abertura de crédito adicional:
a) especial, permitida sua reabertura no exercício financeiro seguinte.
b) especial, vedada sua reabertura no exercício financeiro seguinte.
c) suplementar, permitida sua reabertura no exercício financeiro seguinte.
d) suplementar, vedada sua reabertura no exercício financeiro seguinte.
e) extraordinário, vedada sua reabertura no exercício financeiro seguinte.

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FGV/SEN/2022

Após regular votação e aprovação no âmbito do Poder Legislativo, foi encaminhado para a
sanção do Presidente da República o projeto de Lei Orçamentária Anual. O chefe do Poder
Executivo, no entanto, vetou parcialmente o projeto.
Nesse caso, considerando a sistemática vigente, é correto afirmar que os recursos que
ficaram sem despesa correspondente, em razão do veto:

a) poderão ser utilizados mediante decreto do Poder Executivo.


b) serão automaticamente incorporados a programa de trabalho congênere.
c) serão reservados para a apresentação de emendas individuais ou de bancada no próximo
ciclo orçamentário.
d) não poderão ser utilizados, acarretando a correlata redução da receita estimada de modo a
preservar o equilíbrio do orçamento.
e) somente poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

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FGV/SEN/2022
Na apreciação das matérias orçamentárias, os integrantes das casas Legislativas cumprem variada agenda que envolve
estudos e análises, discussões e consultas, solicitações de informações e participação em audiências públicas
realizadas com autoridades e especialistas com o objetivo de esclarecer a matéria em apreciação. A Constituição
Federal de 1988 restabeleceu a capacidade legislativa de emendar o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA),
particularmente com relação ao aumento ou à criação de novas despesas.

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem podem ser aprovadas caso
a) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que
incidem sobre dotações para pessoal e seus encargos, serviço da dívida e transferências tributárias constitucionais para
Estados, Municípios e Distrito Federal.
b) decorra aumento de despesa global ou de cada órgão, fundo, projeto ou programa.
c) anulem dotações que envolvem gastos com pessoal e encargos, serviço da dívida e transferências tributárias
intergovernamentais.
d) sejam compatíveis com o plano plurianual ou com a lei de diretrizes orçamentárias.
e) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, incluídas as que
incidem sobre dotações para pessoal e seus encargos, serviço da dívida e transferências tributárias constitucionais para
Estados, Municípios e Distrito Federal.

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FGV/Pref RJ/2023

Conforme disposições constitucionais, as emendas parlamentares individuais


apresentadas ao projeto de lei orçamentária anual (PLOA) serão aprovadas em termos de
percentual da receita corrente líquida (RCL), de acordo com a seguinte configuração:
a) 1,0% da RCL arrecadada no exercício anterior, sendo 50% destinados a ações e serviços
públicos de saúde;
b) 1,2% da RCL prevista no PLOA, sendo 0,6% destinado a ações e serviços públicos de
saúde;
c) 1,2% da RCL do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto, sendo 50%
destinados a ações e serviços públicos de saúde;
d) 2,0% da RCL prevista no PLOA, sendo 0,6% destinado a ações e serviços públicos de
saúde;
e) 2,0% da RCL do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto, sendo 50%
destinados a ações e serviços públicos de saúde.

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FGV/TCE ES/2023
O orçamento-programa constitui um marco na evolução dos modelos orçamentários que
estão no contexto das medidas de aperfeiçoamento da gestão pública à luz de modelos
empresariais.

Um diferencial do orçamento-programa em relação aos modelos mais tradicionais de


orçamento é:
a) adoção facultativa pelos entes públicos.
b) alocação dos recursos baseada em valores históricos.
c) diagnóstico prévio para definição da ação pública.
d) ênfase nos controles contábeis e financeiros.
e) simplicidade para definição de medidas de desempenho.

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FGV /CGM RJ/2023

Sob a perspectiva da receita, o orçamento deve, a partir do preceito da universalidade,


prever o fluxo de ingressos com o qual o ente poderá contar ao longo de um exercício
financeiro.

A despeito disso, há ingressos de recursos que não compõem a receita pública e, portanto,
não podem custear as ações orçamentárias, como é o caso de:
a) multas e juros de mora de tributos vencidos;
b) receitas de depósitos em garantia;
c) receitas de permissão de uso;
d) rendimentos de aplicações financeiras;
e) taxa de licenciamento de projetos sociais.

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FGV/TCE ES/2023
Em relação ao Orçamento, temos as receitas públicas correntes e as de capital.

São receitas de capital:


a) receita agropecuária;
b) receita industrial;
c) receitas tributária e de contribuições;
d) as provenientes da conversão, em espécie, de bens e direitos;
e) as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes.

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FGV/SEFAZ-ES /2021
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, assinale a opção que
indica a etapa da receita orçamentária que antecede a fixação do montante de despesas que
irão constar nas leis de orçamento e que serve como base para se estimar as necessidades
de financiamento do governo.
a) Empenho.
b) Previsão.
c) Lançamento.
d) Arrecadação.
e) Recolhimento.

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lucianadepaulamarinho

t.me/afoparaconcursos

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OBRIGADA!
Profª. Luciana Marinho

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CONTABILIDADE GERAL E
CUSTOS
Prof. Marcondes Fortaleza

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

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PROVA

Prof. Marcondes Fortaleza

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DIA 03-12-23 – tarde

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01. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO TJ SE 2023) Uma empresa comercial decidiu


mudar seu método de avaliação de estoque de "PEPS" para "UEPS" em um
período de alta de custos.

Nesse sentido, considerando-se as informações apresentadas, o resultado da


mudança no estoque final e no lucro líquido são:

a) mesmo valor do estoque final e aumento do lucro líquido;

b) aumento do estoque final e diminuição do lucro líquido;

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c) diminuição do estoque final e aumento do lucro líquido;

d) aumento do estoque final e aumento do lucro líquido;

e) diminuição do estoque final e diminuição do lucro líquido.

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02. (FGV/CONTADOR FHEMIG 2023) Em janeiro de 2023, uma loja de balas
tinha R$50.000 em estoque. Em fevereiro do mesmo ano, a loja vendeu todo
o estoque por R$ 100.000, para recebimento em março. A loja estimava uma
taxa de inadimplência de 4%.

Em março, a loja recebeu R$ 96.000 de seus clientes, referentes às vendas de


fevereiro.

Assinale a opção que indica os fatos contabilizados na Demonstração do


Resultado da loja, em março de 2023.

a) Não há lançamentos.

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b) Reversão das Perdas estimadas com crédito de liquidação duvidosa: R$


4.000.

c) Receita de Vendas: R$ 96.000; Custo das Mercadorias vendidas: R$


50.000.

d) Receita de Vendas: R$ 100.000; Custo das Mercadorias vendidas: R$R$


50.000; Despesa com Perdas estimadas com crédito de liquidação
duvidosa: R$ 4.000.

e) Receita de Vendas: R$ 96.000; Custo das Mercadorias vendidas: R$


50.000; Reversão das Perdas estimadas com crédito de liquidação
duvidosa: R$ 4.000.
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03. (FGV/FISCAL DE RENDAS ISS RJ 2023) Uma empresa de estacionamento


aluga vagas específicas no seu terreno. Todas as vagas do estacionamento
são alugadas por meio de um contrato padrão.

Pelo contrato, o cliente obtém o direito exclusivo de estacionar em uma vaga


específica durante todo o período do contrato. A empresa não pode alterar o
espaço designado ao cliente. A vaga no estacionamento atribuída é
identificada por um número pintado no chão e os custos de manutenção não
são significativos.

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Nesse caso, considerando-se as informações apresentadas, o
estacionamento deve ser contabilizado como:

a) imobilizado;

b) propriedade para investimento;

c) estoque;

d) ativo circulante mantido para venda;

e) intangível.

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04. (FGV/ANALISTA DE PLANEJAMENTO ISS RJ 2023) Uma empresa S/A


apresentou em seu relatório de auditoria as seguintes informações no
parágrafo de opinião do auditor: o passivo circulante da Companhia excedeu
o total do ativo circulante, apresenta prejuízo no exercício, a margem bruta é
negativa, há prejuízos acumulados e passivo a descoberto.

Além disso, a empresa depende da obtenção de capital para cumprir com os


compromissos.

Considerando as informações apresentadas e conforme os preceitos do CPC


26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis, esse relato indica que:

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a) a utilização do regime de caixa deve ser a base de mensuração, dada a
existência de incerteza relevante;

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CPC 26 (R1) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Regime de competência

27. A entidade deve elaborar as suas demonstrações contábeis, exceto para a


demonstração dos fluxos de caixa, utilizando-se do regime de competência.

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b) a entidade deve apresentar separadamente nas demonstrações
contábeis cada classe material de itens semelhantes;

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CPC 26 (R1) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Materialidade e agregação

29. A entidade deve apresentar separadamente nas demonstrações contábeis cada


classe material de itens semelhantes. A entidade deve apresentar separadamente
os itens de natureza ou função distinta, a menos que sejam imateriais.

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c) a base de mensuração das demonstrações contábeis deve ser a custo
histórico, dada a existência de incerteza relevante;

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CPC 00 (R2) – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO

Premissa de continuidade operacional

3.9 As demonstrações contábeis são normalmente elaboradas com base na suposição de que a
entidade que reporta está em continuidade operacional e continuará em operação no futuro
previsível. Assim, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar
em liquidação ou deixar de negociar. Se existe essa intenção ou necessidade, as demonstrações
contábeis podem ter que ser elaboradas em base diferente. Em caso afirmativo, as
demonstrações contábeis descrevem a base utilizada.

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d) as demonstrações contábeis fornecem informações sob o ponto de vista
de um grupo específico de investidores e credores;

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CPC 00 (R2) – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO

Perspectiva adotada nas demonstrações contábeis

3.8 As demonstrações contábeis fornecem informações sobre transações e outros eventos


observados do ponto de vista da entidade que reporta como um todo e, não, do ponto de vista
de qualquer grupo específico de investidores, credores por empréstimos e outros credores,
existentes ou potenciais, da entidade.

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e) a existência de incerteza relevante pode levantar dúvidas significativas
quanto à premissa de continuidade operacional.

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CPC 26 (R1) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Continuidade
25. Quando da elaboração das demonstrações contábeis, a administração deve
fazer a avaliação da capacidade da entidade continuar em operação no futuro
previsível. As demonstrações contábeis devem ser elaboradas no pressuposto da
continuidade, a menos que a administração tenha intenção de liquidar a entidade
ou cessar seus negócios, ou ainda não possua uma alternativa realista senão a
descontinuidade de suas atividades. Quando a administração tiver ciência, ao fazer
a sua avaliação, de incertezas relevantes relacionadas com eventos ou condições
que possam lançar dúvidas significativas acerca da capacidade da entidade
continuar em operação no futuro previsível, essas incertezas devem ser divulgadas.
Quando as demonstrações contábeis não forem elaboradas no pressuposto da
continuidade, esse fato deve ser divulgado, juntamente com as bases sobre as quais
as demonstrações contábeis foram elaboradas e a razão pela qual não se pressupõe
a continuidade da entidade.

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CPC 26 (R1) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

26. Ao avaliar se o pressuposto de continuidade é apropriado, a administração deve


levar em consideração toda a informação disponível sobre o futuro, que é o período
mínimo (mas não limitado a esse período) de doze meses a partir da data do
balanço. O grau de consideração depende dos fatos de cada caso. Quando a
entidade tiver histórico de operações lucrativas e pronto acesso a recursos
financeiros, a conclusão acerca da adequação do pressuposto da continuidade pode
ser atingida sem análise pormenorizada. Em outros casos, a administração pode
necessitar da análise de vasto conjunto de fatores relacionados com a rentabilidade
corrente e esperada, cronogramas de liquidação de dívidas e potenciais fontes
alternativas de financiamentos para que possa suportar sua conclusão de que o
pressuposto de continuidade no futuro previsível é adequado para essa entidade.

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05. (FGV/CONTADOR ALEMA 2023) As despesas com propaganda podem ser


contabilizadas, na Demonstração do Resultado do Exercício, como despesas
de venda ou como despesas administrativas. Em relação à diferenciação na
contabilização, assinale a afirmativa correta.

a) Quando a propaganda é de um produto, será despesa de venda, quando


diz respeito a vários produtos, será despesa administrativa.

b) Quando a propaganda é vinculada a um exercício social, será despesa de


venda, quando a mais de um exercício, será despesa administrativa.

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c) Quando a propaganda é direcionada a um meio de comunicação, será
despesa de venda, quando a vários meios digitais , será despesa
administrativa.

d) Quando a propaganda é vinculada à promoção de vendas de produtos


será despesa de venda, quando representa propaganda institucional,
será despesa administrativa.

e) Quando a propaganda é realizada após do lançamento do produto, será


despesa de venda , quando é realizada antes do lançamento do produto,
é despesa administrativa.

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06. (FGV/ANALISTA DPE RS 2023) Uma empresa comercial


apresentou as seguintes informações, que foram extraídas da
demonstração do resultado e do balanço patrimonial ao fim
do período de reporte X1:

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Considerando as informações apresentadas e assumindo os juros pagos
como atividades operacionais, o caixa líquido gerado pelas atividades
operacionais é de:

(A) R$ 400,00;

(B) R$ 500,00;

(C) R$ 600,00;

(D) R$ 850,00;

(E) R$ 900,00.
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07. (FGV/FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS SEFAZ MT 2023) Em 31/12/X0,
uma sociedade empresária apresentava a seguinte composição em seu
patrimônio líquido:

• Capital Social: R$ 200.000;


• Reserva de Capital: R$ 50.000;
• Reserva Legal: R$ 40.000.

O capital social da sociedade empresária era composto por 200.000 ações


ordinárias, com valor nominal de R$1. Em X1, a sociedade adquiriu 10.000
ações para manter em tesouraria, por R$ 12.000.

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Além disso, em X1, a sociedade empresária constituiu reservas de


contingências e de expansão no valor de R$ 8.000 e R$ 14.000,
respectivamente.

Ainda, a sociedade empresária apurou lucro líquido de R$ 50.000 e declarou


distribuição de dividendos de 25% sobre o lucro ajustado, conforme o seu
estatuto. O valor será transferido aos sócios no início de X2.

Assinale a opção que indica, em 31/12/X1, o saldo do patrimônio líquido da


sociedade empresária.

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(A) R$315.500.

(B) R$317.500.

(C) R$319.500.

(D) R$321.000.

(E) R$323.000.

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08. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO TJ RN 2023) Uma empresa adquiriu em
janeiro de X1 um ativo a custo de R$ 1.000 que será depreciado
contabilmente em 4 anos e, para fins fiscais, será depreciado em 10 anos.

Assume-se que as receitas tributáveis são de R$ 1.200 e as despesas


dedutíveis de R$ 400 (os R$ 400 não consideram a depreciação contábil e
fiscal) no primeiro ano (X1).

Considerando-se somente as informações apresentadas e uma alíquota de


34% de imposto de renda, ao fim do primeiro ano (X1):

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a) o imposto de renda corrente totaliza R$ 51 e o imposto de renda diferido


de R$ 187;

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b) 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜𝑐𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙< 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜𝑓𝑖𝑠𝑐𝑎𝑙, gerando uma diferença temporária
dedutível de R$ 150 e, portanto, um ativo fiscal diferido de R$ 51;

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c) o lucro líquido do período totalizou um valor de R$ 200;

d) 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜𝑐𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙> 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜𝑓𝑖𝑠𝑐𝑎𝑙 e a diferença temporária dedutível de R$


150 e, portanto, um passivo fiscal diferido de R$ 51;

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e) o EBITDA (earnings before interest, taxes, depreciation and amortization)
totalizou um valor de R$ 1.600.

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09. (FGV/ANALISTA CONTÁBIL PGM NITERÓI 2023) Uma empresa


apresentou as seguintes informações quanto a diversos processos
trabalhistas similares, mas com riscos e mensurações distintos.

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Considerando-se apenas as informações apresentadas, a empresa é
requerida a divulgar em notas explicativas uma breve descrição da natureza,
as incertezas sobre o valor e um montante total de:

(A) R$ 178.000,00;

(B) R$ 350.000,00;

(C) R$ 378.000,00;

(D) R$ 628.000,00;

(E) R$ 650.000,00.
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10. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO SENADO FEDERAL 2022) Uma sociedade


empresária comercializa computadores. Cada computador é vendido por R$
4.000 e não possui garantia em caso de problemas técnicos.

A sociedade empresária oferece aos compradores a possibilidade de


comprar o direito de garantia de dois anos por R$ 600, sendo que o valor não
é restituível.

É estimado que 20% dos computadores deverão apresentar problemas e irão


requerer serviços, sendo que o conserto terá custo de R$ 200 à sociedade
empresária.

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Além disso, se ela não conseguir realizar o conserto de forma adequada, terá
de pagar ao cliente uma indenização. É estimado que a indenização deverá
ser paga a 10% dos computadores vendidos. Em 02/01/X0, foram vendidos
10 computadores, sendo que quatro deles foram adquiridos junto com o
direito de garantia.

Assinale a opção que indica a receita bruta de vendas da sociedade


empresária no mês de janeiro de X0.
(A) R$ 36.100.
(B) R$ 38.400.
(C) R$ 40.000.
(D) R$ 40.100.
(E) R$ 42.400.
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11. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO SENADO FEDERAL 2022) As Companhias


Alfa e Beta apresentavam os seguintes balanços patrimoniais em 31/12/X0:

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Na data, os terrenos da Cia. Beta tinham valor justo de R$ 20.000.

Assinale a opção que indica, respectivamente, a ocorrência de compra


vantajosa e qual é o valor que deve ser contabilizado na Demonstração do
Resultado do Exercício referente a ela.

(A) A Cia. Alfa compra 70% da Cia. Beta por R$15.000 / R$2.500.
(B) A Cia. Alfa compra 80% da Cia. Beta por R$20.000 / R$1.500.
(C) A Cia. Alfa compra 85% da Cia. Beta por R$19.000 / R$3.000.
(D) A Cia. Alfa compra 90% da Cia. Beta por R$22.000 / R$1.000.
(E) A Cia. Alfa compra 100% da Cia. Beta por R$25.000 / zero.

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12. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO SENADO FEDERAL 2022) Em 31/12/X0,
uma sociedade empresária apresentava os seguintes saldos em suas
demonstrações contábeis:

• Juros incorridos de financiamentos: R$12.000;


• Juros recebidos por atraso de pagamento de seus clientes: R$16.000;
• Descontos concedidos incondicionalmente sobre o preço de venda: R$
5.000;
• Descontos concedidos a clientes por pagamentos antecipados de
duplicatas: R$ 8.000;
• Descontos obtidos por pagamento antecipado de duplicatas: R$ 7.000;

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• Despesas financeiras nominais de valores prefixados: R$ 14.000;


• Prêmio de resgate de títulos e debêntures emitidos: R$ 24.000;
• Receitas de títulos vinculados ao mercado aberto: R$ 15.000.

Assinale a opção que indica o resultado financeiro contabilizado na


Demonstração do Resultado do Exercício da sociedade empresária em
31/12/X0.

(A) R$11.000.
(B) R$21.000.
(C) R$27.000.
(D) R$28.000.
(E) R$29.000.
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Custo: conceito, nomenclaturas aplicáveis à


contabilidade de custos.

GASTO: sacrifício patrimonial

INVESTIMENTO: gasto ativado

CUSTO: gasto na produção de produtos ou serviços

DESPESA: consumo de bens ou serviços buscando receita

PERDA NORMAL: esperada; faz parte do custo

PERDA ANORMAL: não esperada; é despesa

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Classificação dos custos e despesas.

DIRETOS: apropriados diretamente aos produtos

INDIRETOS: apropriados mediante rateio

FIXOS: não sofrem variação em função da quantidade produzida


podem ser repetitivos ou não repetitivos

VARIÁVEIS: valores se alteram em função da quantidade produzida

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Classificação dos custos e despesas.

TIPOS DE CUSTOS COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO À


VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO

FIXO TOTAL Não varia


FIXO UNITÁRIO Diminui se produção aumentar
VARIÁVEL TOTAL Aumenta se produção aumentar
VARIÁVEL UNITÁRIO Não varia

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Classificação dos custos e despesas.

Custos Diretos: associados diretamente à produção

Custos Primários: MP + MOD

Custos de Transformação: MOD + CIF

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TEM QUE SABER ESSAS 3 FÓRMULAS!!!

Custo da Produção do Período: MP + MOD + CIF

Custo da Produção Acabada: Ei PE + CPP – Ef PE

Custo dos Produtos Vendidos: Ei PA + CPA – Ef PA

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Custeio por absorção e custeio variável.

ABSORÇÃO VARIÁVEL
Custos Fixos e Variáveis Apenas Custos Variáveis
Legislação Societária Fins Gerenciais
Princípios Contraria regime de competência,
pois custos fixos são considerados
como despesa, independente de
venda.
Custo Fixo é custo Custo Fixo é despesa

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Coprodutos, subprodutos e sucatas.

Coprodutos:

 Originários de um mesmo processo de produção conjunta


 Produtos principais.
 Importantes para o faturamento global.
 Recebem custos, os quais são apurados com o uso de critérios de
apropriação de custos conjuntos.
 Ficam no Estoque.

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Coprodutos, subprodutos e sucatas.

Subprodutos:

 Assim como os coprodutos, também fazem parte do processo normal


de produção.
 Importância secundária no faturamento.
 São avaliados pelo valor líquido de realização.
 A receita originária de sua venda é considerada uma redução do custo
do período.

75

Coprodutos, subprodutos e sucatas.

Sucatas:

 Não têm mercado garantido.


 Venda realizada esporadicamente por valor não previsível no
momento em que surgem na produção.
 Não são contabilizados como estoques.
 Não recebem custos.
 Quando vende, a receita é considerada ‘Outras Receitas Operacionais’.

76
• Margem de Contribuição.

MC un = PV un – CV un – DV un

77

O ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro.

Contábil (PEC) = CF + DF
MC un

Econômico (PEE) = CF + DF + Custo de Oport.


MC un

Financeiro (PEF) = CF + DF – Gastos ñ Desemb.


MC un

78
13. (FGV/ANALISTA DE CUSTOS IMBEL 2021) Um hotel que funciona durante o ano
todo (365 dias) possui duzentos quartos. A diária de cada quarto é de R$ 120, sendo
que os custos variáveis unitários são de R$ 20 por dia. Além disso, os custos fixos do
hotel são de R$ 4,8 milhões ao ano.
Assinale a opção que indica a taxa de ocupação do hotel no ponto de equilíbrio
contábil.
A) 5%
B) 27%
C) 53%
D) 55%
E) 66%

79

14. (FGV/AFRE SEFAZ ES 2021) A sociedade empresária M produz e vende


cadeiras. O preço de venda unitário da cadeira é de R$ 60,00, enquanto seus custos
variáveis são de R$ 20,00.

Além disso, a sociedade M paga a seus funcionários uma comissão de 10% sobre o
preço de venda, quando a cadeira é vendida.

Em X0, os custos fixos da sociedade empresária foram de R$ 300.000 e, suas


despesas fixas, de R$ 200.000. Ainda, os sócios de M exigem um lucro líquido
mensal de R$ 10.000.

80
Assinale a opção que indica o ponto de equilíbrio econômico da sociedade
empresária M em X0, em unidades, considerando a alíquota de imposto sobre a
renda e de contribuição social de 34%.
A) 14.705 cadeiras.
B) 15.500 cadeiras.
C) 17.046 cadeiras.
D) 18.236 cadeiras.
E) 20.054 cadeiras.

81

82
• Margem Segurança

Vendas reais – Vendas no ponto de Equilíbrio

83

15. (FGV/AFRE SEFAZ MG 2023 – Avançada e Custos) Uma indústria produz


e vende canecas. No ano de X5, foram vendidas 45.000 canecas.

Nesse ano, a Receita Líquida de Vendas foi de R$ 900.000, enquanto os


custos e as despesas fixas foram, respectivamente, de R$ 330.000 e R$
120.000.

Ainda, os custos variáveis totais foram de R$ 360.000.

84
Assinale a opção que indica a margem de segurança da indústria em X5.

(A) 16,67%.

(B) 20,00%.

(C) 36,40%.

(D) 38,89%.

(E) 63,64%.

85

Amanhã: Calma e Confiança!

Faça a melhor prova possível!

86
OBRIGADO!
Prof. Marcondes Fortaleza

87

CONTABILIDADE APLICADA AO
SETOR PÚBLICO
Prof. Gilmar Possati

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

88
(FGV/ALEMA/2023)
De acordo com a Lei nº 4.320/64, as receitas podem ser classificadas em correntes e de capital.
Assinale a opção que contém exemplos de receita classificadas, respectivamente, como corrente e
como de capital.
a) Tributária e industrial.
b) Industrial e de serviços.
c) De serviços e tributária.
d) Patrimonial e alienação de bens.
e) Amortização de empréstimos e agropecuária.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

89

(FGV/ALEMA/2023)
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), as características
qualitativas são atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumprimento
dos objetivos da informação contábil. Em relação às características qualitativas, assinale a afirmativa
correta.
a) A representação fidedigna é a qualidade da informação que permite que os usuários
compreendam o seu significado.
b) A comparabilidade é a qualidade da informação que possibilita aos usuários identificar
semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos.
c) A tempestividade é a qualidade da informação que influencia significativamente o cumprimento dos
objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil.
d) A relevância é a qualidade da informação que aprimora a sua utilidade como insumo para
processos de avaliação da prestação de contas e responsabilização e a sua capacidade de informar
os processos decisórios.
e) A compreensibilidade é a qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a
informação contida nas demonstrações contábeis representa fielmente os fenômenos econômicos ou de
outra natureza que se propõe a representar.
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

90
(FGV/CGM-RJ/2023)
As entidades do setor público possuem características que as diferem das demais entidades. Uma
dessas diferenças está nos objetivos da elaboração das demonstrações contábeis, que têm foco no
fornecimento de informações úteis, tendo em vista o processo de prestação de contas e
responsabilização. A elaboração de tais demonstrações de acordo com as normas definidas no MCASP
é facultativa para:
a) conselhos profissionais;
b) consórcios públicos;
c) empresas estatais dependentes;
d) fundações públicas;
e) fundos públicos.
As normas estabelecidas no MCASP aplicam-se, obrigatoriamente, às entidades do setor público. Estão compreendidos no conceito de entidades do setor
público: os governos nacional (União), estaduais, distrital (Distrito Federal) e municipais e seus respectivos poderes (abrangidos os tribunais de contas, as
defensorias e o Ministério Público), órgãos, secretarias, departamentos, agências, autarquias, fundações (instituídas e mantidas pelo poder
público), fundos, consórcios públicos e outras repartições públicas congêneres das administrações direta e indireta (inclusive as empresas estatais
dependentes).
Os Conselhos Profissionais e as demais entidades não compreendidas no conceito de entidades do setor público, incluídas as empresas estatais
independentes, poderão aplicar as normas estabelecidas no MCASP de maneira facultativa ou por determinação dos respectivos órgãos reguladores,
fiscalizadores e congêneres.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

91

(FGV/CGM-RJ/2023)
No processo de implantação de procedimentos contábeis patrimoniais, um ente público
municipal promoveu uma avaliação dos itens incluídos em seu ativo imobilizado há mais de
cinco anos e que em geral não são negociados em um mercado ativo. O gestor patrimonial
solicitou um relatório detalhado de tais ativos, a partir de uma base de mensuração a
valores de entrada.
Para atender a solicitação do gestor, o referido relatório pode ser apresentado
considerando:
a) custo de liberação;
b) custo de reposição;
c) preço líquido de venda;
d) preço presumido;
e) valor em uso.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

92
Bases de Mensuração

Bases do Ativo Bases do Passivo


Custo Histórico (E, GO, Es) Custo Histórico (E, GO, Es)
Valor de Mercado (E/S, O, N)* Valor de Mercado (E/S, O, N)*
Custo de reposição/substituição (E, O, Es) Preço Presumido (E, O, Es)
Preço líquido de venda (S, O, Es) “lisões” Custo de liberação (S, O, Es) “lisões”
Valor em uso (S, NO, Es) “Só nóis” Custo de cumprimento (E, NO, Es) “é nóis”

E – Entrada; S – Saída; GO – Geralmente Observável; Es – Específica; O – Observável; NO – Não observável


* quando o mercado é aberto, ativo e organizado

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

93

(FGV/CGM-RJ/2023)
Os estoques de materiais e suprimentos constituem um recurso importante para as entidades
públicas que, em grande parte, os emprega na prestação de serviços. Ao tratar da
mensuração desses recursos, o MCASP indica como regra geral que deve ser pelo custo
histórico ou pelo:
a) custo corrente de reposição, dos dois o maior;
b) preço médio ponderado, dos dois o menor;
c) preço presumido, conforme política da entidade;
d) seu valor justo na data da aquisição;
e) valor realizável líquido, dos dois o menor.
Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo histórico ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor,
exceto:
a. Os estoques adquiridos por meio de transação sem contraprestação, que devem ser mensurados pelo seu valor
justo na data da aquisição;
b. Os bens de almoxarifado, que devem ser mensurados pelo preço médio ponderado das compras, em
conformidade com o inciso III do art. 106 da Lei nº 4.320/1964.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

94
(FGV/CGM-RJ/2023)
Uma entidade pública possui um edifício histórico que já foi utilizado como cadeia pública e funciona
atualmente como espaço de memória da cidade e também como sede administrativa da Secretaria
Municipal de Cultura. Assim, a entidade entende que o imóvel tem potencial de serviços além de seu
valor cultural.
À luz do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), esse imóvel:
a) deve ser registrado separadamente de acordo com os potenciais de uso;
b) deve ser reconhecido e mensurado na mesma base de outros ativos imobilizados;
c) deve ser tratado contabilmente sob a condição de propriedade para investimento;
d) é de difícil mensuração, a qual carece de normatização específica;
e) não está sujeito a depreciação em decorrência da sua vida útil indefinida.

Um prédio histórico utilizado como escritório, pode possuir benefício econômico ou


potencial de serviços além de seu valor cultural, neste caso, o ativo deve ser reconhecido e
mensurado na mesma base de outros ativos imobilizados.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

95

(FGV/CGM-RJ/2023)
O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público define ativos contingentes como usualmente
decorrentes de eventos não planejados ou não esperados que não estejam totalmente sob o controle da
entidade e que acarretam a possibilidade de um ingresso de recursos sob a forma de benefícios econômicos
ou potencial de serviços. Uma entidade pública acionou judicialmente uma empresa que fraudou informações
durante o processo licitatório, pleiteando indenização pelos danos ao erário e à prestação do serviço público.
À luz dos procedimentos contábeis patrimoniais descritos no MCASP, a entidade pública deve considerar que:
a) a divulgação em notas explicativas deve ser feita caso se avalie que a probabilidade de êxito é remota;
b) como se trata de uma receita possível, o ativo contingente deverá ser reconhecido quando o recurso for
arrecadado;
c) se a entrada de recursos for considerada provável, o ativo contingente deverá ser registrado em contas
de controle;
d) uma contingência ativa deverá ser reconhecida se o êxito no processo for considerado possível;
e) uma VPA deve ser reconhecida quando o jurídico considerar que há probabilidade de ganho do processo.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

96
(FGV/CGM-RJ/2023)
O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) padroniza a definição das contas
contábeis para três naturezas de informação distintas, cujos registros dão origem ao
conjunto das demonstrações contábeis. Além disso, o PCASP aborda lançamentos
padronizados em operações típicas realizadas pelas entidades públicas.
Pelas regras do PCASP, um lançamento relativo ao reconhecimento por competência de
perdas com aplicações financeiras deve:
a) ser registrado somente em contas de controle;
b) se processar como informação de natureza patrimonial;
c) guardar compatibilidade com ativo e passivo financeiros;
d) envolver somente contas da classe 3;
e) contemplar todas as naturezas de informação.

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97

(FGV/TCE-ES/2023)
No âmbito das entidades da administração pública, o objetivo da elaboração e divulgação da
informação contábil é fornecer informação para fins de prestação de contas, responsabilização e
tomada de decisão. Para que a informação contábil seja útil, ela precisa apresentar algumas
características qualitativas. Quando se diz que uma informação apresenta relevância, isso significa
que:
a) foi gerada considerando a primazia da essência sobre a forma;
b) foi gerada para se atingir um resultado particular predeterminado;
c) não contém erros ou omissões relevantes na descrição do fenômeno;
d) é capaz de exercer influência em razão de seu valor confirmatório e/ou preditivo;
e) possui materialidade e custo-benefício compatíveis com os objetivos da entidade.
3.6 As informações financeiras e não financeiras são relevantes caso sejam capazes de
influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da
divulgação da informação contábil. As informações financeiras e não financeiras são
capazes de exercer essa influência quando têm valor confirmatório, preditivo ou
ambos. A informação pode ser capaz de influenciar e, desse modo, ser relevante, mesmo se
alguns usuários decidirem não considerá-la ou já estiverem cientes dela.
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

98
(FGV/TCE-ES/2023)
Uma entidade pública recebeu um lote de equipamentos de informática (computadores e periféricos)
por meio de uma doação, e assumiu a responsabilidade pela retirada, transporte e instalação. No
reconhecimento contábil do lote de equipamentos, deve-se fazer um lançamento a débito na conta de
ativo imobilizado e a crédito em conta de:
a) ajustes de avaliação patrimonial – classe 2;
b) receita extraorçamentária – classe 1;
c) receita sem contraprestação – classe 6;
d) variação patrimonial aumentativa – classe 4;
e) variação patrimonial diminutiva – classe 3.

14.6.3. Doações

As doações são reconhecidas como ativos e variações patrimoniais aumentativas


quando for provável que os benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços fluam
para a entidade e que o valor justo dos ativos possa ser mensurado de maneira confiável.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

99

(FGV/TCE-ES/2023)
No contexto da convergência às normas internacionais de contabilidade aplicadas ao setor público, o
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) dispõe sobre orientações para
reconhecimento de elementos patrimoniais e de resultado, com reflexo nas demonstrações contábeis.
Conforme tais orientações, em consonância com a natureza da informação patrimonial, uma despesa
deve ser reconhecida:
a) quando da ocorrência do seu fato gerador;
b) quando cumprir as etapas da execução orçamentária;
c) quando for autorizada pelo ordenador de despesa;
d) se houver uma contrapartida em termos de receita gerada;
e) se a execução orçamentária tiver a devida cobertura financeira.

As variações patrimoniais aumentativas (VPA) e as variações patrimoniais diminutivas


(VPD) registram as transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido,
devendo ser reconhecidas nos períodos a que se referem, segundo seu fato gerador,
sejam elas dependentes ou independentes da execução orçamentária.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

100
(FGV/TCE-ES/2023)
Com o objetivo principal de fornecer subsídios à gestão pública, muitos governos produzem dois tipos
de informações financeiras ex-post: as estatísticas de finanças públicas e as demonstrações contábeis
de propósito geral. Ao avaliar relatórios baseados nesses dois tipos de informações, deve-se
considerar que:
a) a tomada de decisão ao nível da entidade tem como fonte principal as estatísticas de finanças
públicas;
b) as estatísticas de finanças públicas devem ser baseadas no regime de caixa;
c) ativos e passivos governamentais estão fora do escopo das estatísticas de finanças públicas;
d) não é recomendada a utilização de um único sistema para gerar os dois tipos de informação;
e) eles podem gerar interpretações diferentes para o mesmo fenômeno.

20A. Os objetivos das informações contábeis e das estatísticas de finanças públicas são
distintos e podem ocasionar interpretações diferentes para o mesmo fenômeno, mas
deve-se buscar, sempre que possível, o alinhamento entre essas informações.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

101

(FGV/TCE-ES/2023)
Após o encerramento de um dado exercício financeiro, o gestor de um ente público solicitou
uma avaliação do montante de pagamentos de restos a pagar processados e não
processados nos últimos cinco anos. Para atender a essa solicitação, um servidor deve
buscar tais informações na estrutura do(a):
a) balanço financeiro;
b) balanço orçamentário;
c) balanço patrimonial;
d) demonstração dos fluxos de caixa;
e) programação financeira e cronograma de desembolso.

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102
O Balanço Financeiro (BF) evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os
ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício
anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.

Recebimentos Extraorçamentários
Compreendem os ingressos não previstos no orçamento, por exemplo:
a. ingressos de recursos relativos a consignações em folha de pagamento, fianças, cauções,
dentre outros; e
b. inscrição de restos a pagar.
Pagamentos Extraorçamentários
Compreendem os pagamentos que não precisam se submeter ao processo de execução
orçamentária, por exemplo: a. relativos a obrigações que representaram ingressos
extraorçamentárias (ex. devolução de depósitos); e b. restos a pagar inscritos em exercícios
anteriores e pagos no exercício.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

103

(FGV/TCE-ES/2023)
Na realização de lançamentos contábeis, uma das regras de integridade, previstas no Plano de Contas
Aplicado ao Setor Público, a ser observada por um servidor refere-se a que os lançamentos:
a) de natureza de controle têm o objetivo de subsidiar a elaboração de notas explicativas;
b) de natureza patrimonial devem se circunscrever às classes 1 (ativo) e 2 (passivo);
c) devem debitar e creditar contas da mesma natureza de informação;
d) pelo método das partidas dobradas não se aplicam às informações de natureza orçamentária;
e) relativos à execução do orçamento são processados em contas da classe 5.

A fim de garantir a integridade dos procedimentos contábeis, assim como a qualidade,


consistência e transparência das informações geradas, este Manual dispõe sobre algumas
regras de integridade relativas ao PCASP:

O registro contábil deve ser feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos
devem debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

104
(FGV/TCE-ES/2023)
Ao proceder o registro contábil de uma perda por redução do valor recuperável de itens
registrados como ativo imobilizado, um profissional contábil deve realizar o lançamento a
débito em conta de:
a) ajustes de avaliação patrimonial;
b) despesa extraorçamentária;
c) perdas patrimoniais a apropriar;
d) resultados de exercícios futuros;
e) variação patrimonial diminutiva.

A perda por redução ao valor recuperável do ativo não gerador de caixa deve ser reconhecida no
resultado patrimonial, podendo ter como contrapartida diretamente o bem ou uma conta retificadora.
Supondo que o valor contábil do bem esteja superior ao seu valor recuperável, o ente procederá à redução
ao valor recuperável do ativo. O lançamento patrimonial dessa perda é o seguinte:
Natureza da informação: patrimonial
D 3.6.1.5.x.xx.xx VPD com Redução ao Valor Recuperável de Ativo Imobilizado
C 1.2.3.9.x.xx.xx (-) Redução ao Valor Recuperável de Ativo Imobilizado

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

105

(FGV/TCE-ES/2023)
Embora haja uma definição legal de que o exercício financeiro coincida com o calendário
civil, um mecanismo previsto no ciclo de execução orçamentária refere-se à inscrição de
despesas em restos a pagar para o exercício seguinte. Um requisito para que uma despesa
seja inscrita em restos a pagar é que:
a) tenha sido empenhada no exercício de referência;
b) não se refira a créditos adicionais extraordinários;
c) o material tenha sido entregue ou o serviço prestado;
d) seja enquadrada como despesa de exercícios anteriores;
e) não decorra de emendas parlamentares ao orçamento.

Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não


pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não
processadas.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

106
(FGV/TCE-ES/2023)
Ao considerar a estruturação de um sistema de controle de custos em uma entidade pública
prestadora de serviços, à luz das normas de referência, gastos como energia elétrica,
depreciação, aluguel, internet e salários, incorridos ao longo do exercício, devem ser
considerados:
a) custos indiretos;
b) custos operacionais;
c) despesas administrativas;
d) despesas correntes;
e) gastos pré-operacionais.

Custo operacional é o que ocorre durante o ciclo de produção dos bens e


serviços e outros objetos de custos, como energia elétrica, salários, etc.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

107

(FGV/TCE-ES/2023)
As entidades públicas necessitam de informações contábeis que auxiliem os gestores na tomada de
decisões que envolvem uma diversidade de aplicações de recursos públicos. Uma parte dos recursos
aplicados se converte em despesa de imediato e outra parte colabora para a formação e manutenção
do patrimônio público.
No que tange aos ativos imobilizados e outros ativos que integram o patrimônio público, é correto
afirmar que:
a) com a convergência, a capacidade de gerar fluxos de caixa ganhou hegemonia;
b) o foco da sua manutenção está no potencial de serviços de tais ativos;
c) o valor de mercado passou a ser a base de mensuração de referência;
d) os itens especializados como os ativos de infraestrutura são de contabilização facultativa;
e) os novos critérios de mensuração não são aplicáveis a ativos já em utilização.

14. No setor público, a principal razão de se manterem ativos imobilizados e outros ativos é
voltada para o potencial de serviços desses ativos e, não, para a sua capacidade de gerar
fluxos de caixa.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

108
(FGV/TCE-ES/2023)
Na perspectiva da convergência aos padrões internacionais de contabilidade, o MCASP traz
aprimoramentos na estrutura de apresentação das demonstrações contábeis. Em se tratando do
Balanço Financeiro, a sua estrutura permite:
a) apurar o superávit ou déficit financeiro do exercício para conferir com o valor do balanço
patrimonial;
b) assegurar o equilíbrio entre as transações de natureza extraorçamentária;
c) garantir a compatibilidade com os fluxos de recursos constantes na programação financeira;
d) projetar a necessidade de realização de operações de crédito no exercício seguinte;
e) segregar receitas e despesas orçamentárias quanto à destinação em ordinárias e vinculadas.

As receitas e despesas orçamentárias deverão ser segregadas quanto à destinação em


ordinárias e vinculadas. Deverão ser detalhadas, no mínimo, as vinculações à educação,
saúde, previdência social (RPPS e RGPS) e assistência social. A classificação por
fonte/destinação de recursos deve ter uma linha para cada fonte/ destinação de recursos
existente.
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

109

(FGV/TCE-ES/2023)
O MCASP dispõe sobre algumas regras a fim de garantir a integridade dos procedimentos contábeis,
assim como a qualidade, consistência e transparência das informações geradas. Uma dessas regras diz
respeito aos lançamentos contábeis e estabelece que:
a) os totais lançados a débito e a crédito em contas de mesma natureza de informação devem
apresentar valores iguais;
b) o método das partidas dobradas é aplicável somente para lançamentos de natureza patrimonial;
c) os lançamentos a débito e a crédito não devem envolver contas da mesma natureza de informação;
d) os lançamentos possíveis de uma transação não devem ser restringidos, de modo a afetar o registro
de peculiaridades;
e) as contas das classes relativas a variações patrimoniais (VPA e VPD) devem ser lançadas somente
entre si.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

110
(FGV/TCE-ES/2023)
Há situações em que as entidades públicas se deparam com o desafio de registrar de forma
apropriada itens individualmente insignificantes, como o acervo de livros, revistas e periódicos de uma
biblioteca escolar. Para esses casos, o MCASP dispõe sobre o critério do valor do conjunto, o qual:
a) não é aplicável a ativos construídos pela entidade;
b) deve ser aplicado exclusivamente no reconhecimento inicial de um ativo;
c) deve considerar eventuais encargos financeiros decorrentes de pagamentos a prazo;
d) permite o reconhecimento de um ativo a partir da agregação dos custos incorridos;
e) requer o uso de custo corrente de reposição nas mensurações subsequentes.

Critério do Valor do Conjunto


Pode ser apropriado agregar itens individualmente insignificantes, tais como livros de biblioteca,
periféricos de computadores e pequenos itens de equipamentos. Ao aplicar o critério do valor do conjunto,
é necessário exercer julgamento em relação ao reconhecimento das circunstâncias específicas da
entidade.
Aplicando o critério do valor do conjunto, a entidade avalia todos os seus custos de ativos imobilizados
no momento em que eles são incorridos. Esses custos incluem custos incorridos inicialmente para
adquirir ou construir um item do ativo imobilizado e os custos incorridos posteriormente para renová-los e
substituir suas partes.
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

111

(FGV/TCE-ES/2023)
Uma entidade pública deseja apurar os custos individuais dos serviços que presta para
avaliar a necessidade de ajustes no processo de gestão desses serviços. Porém, a entidade
se depara com diversos custos indiretos, a exemplo do aluguel do imóvel usado para
prestar os serviços. Se a entidade adotar o método de custeio por absorção, custos dessa
natureza:
a) devem ser acumulados como ajustes de avaliação patrimonial;
b) devem ser tratados como despesa do período quando incorridos;
c) podem ser alocados a partir da definição de critérios de rateio;
d) quando incorridos, reduzem a margem de contribuição individual;
e) são acumulados da mesma forma que no método de custeio variável.

Custo indireto é o custo que não pode ser identificado diretamente ao objeto do custo,
devendo sua apropriação ocorrer por meio da utilização de bases de rateio ou
direcionadores de custos.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

112
(FGV/TCE-ES/2023)
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) aborda tópicos que têm relevância crucial para o equilíbrio das
contas públicas. A dívida pública constitui um desses tópicos que são objeto de conceituações e
imposição de vedações. Para fins de controle e acompanhamento da dívida pública, um ente público
deve considerar que:
a) a prerrogativa de refinanciamento da dívida pública é exclusiva da União;
b) o limite máximo da dívida consolidada de um ente público é definido na LDO como percentual da
RCL;
c) o relatório resumido da execução orçamentária apresenta bimestralmente a apuração da dívida
consolidada;
d) operações de crédito de prazo inferior a doze meses não podem ser consideradas como dívida
pública;
e) para fins de aplicação dos limites, há casos em que precatórios judiciais podem integrar a
dívida consolidada.
Art. 30, § 7o Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que
houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos
limites.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

113

(FGV/TCE-ES/2023)
Um analista contábil estava desempenhando uma atividade de análise e conferência do Relatório Resumido da
Execução Orçamentária (RREO) de um ente estadual antes do envio para o órgão de controle e publicação oficial. Ao
avaliar o anexo referente ao Demonstrativo da Receita Corrente Líquida (RCL) do terceiro bimestre do exercício, o
analista encontrou uma inconsistência que precisa ser corrigida à luz das orientações do Manual de Demonstrativos
Fiscais (MDF). Uma possível inconsistência na apuração da RCL apontada no MDF refere-se à:
a) ausência das contribuições para o PIS/Pasep no rol de deduções;
b) ausência de informações sobre a previsão do desempenho da RCL no exercício;
c) exclusão das receitas intraorçamentárias (contrapartida da modalidade 91) por caracterizarem duplicidades;
d) inclusão de receitas arrecadadas nos últimos seis meses do exercício anterior;
e) omissão de receitas arrecadadas por meio de convênio, destinadas à aquisição de equipamentos permanentes.

Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua
evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício;

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

114
(FGV/Agenersa/2023)
O ativo é um item com potencial de serviços, ou com a capacidade de gerar benefícios econômicos,
controlado pela entidade como resultado de evento passado. Os benefícios econômicos correspondem
às entradas de caixa ou às reduções das saídas de caixa. As entradas de caixa ou as reduções das
saídas de caixa podem derivar da (o)
a) amortização do ativo intangível.
b) baixa de ativo totalmente depreciado.
c) reconhecimento de lucro por meio do método da equivalência patrimonial.
d) utilização do ativo na produção e na venda de serviços.
e) apropriação ao resultado de uma despesa paga antecipadamente.

5.10 Os benefícios econômicos correspondem a entradas de caixa ou a reduções das saídas


de caixa. As entradas de caixa (ou as reduções das saídas de caixa) podem derivar, por
exemplo:
a) da utilização do ativo na produção e na venda de serviços; ou
b) da troca direta do ativo por caixa ou por outros recursos.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

115

(FGV/Agenersa/2023)
Sobre o passivo em uma entidade do setor público, assinale a afirmativa correta.
a) deve ocorrer por força de lei.
b) deve ter como origem um evento futuro.
c) deve ter seu valor ajustado a valor presente.
d) deve ter como contrapartida um aumento no ativo.
e) deve envolver uma saída de recursos para ser liquidado ou extinto.

5.16 Um passivo deve envolver uma saída de recursos da entidade para ser liquidado ou
extinto. A obrigação que pode ser liquidada ou extinta sem a saída de recursos da entidade
não é um passivo.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

116
(FGV/Agenersa/2023)
Entre as características qualitativas da informação incluída no Relatório Contábil de
Propósito Geral das Entidades do Setor Público está a relevância. Para a informação ser
relevante, ela deve
a) apresentar valor confirmatório.
b) referir-se a aspectos financeiros e/ou monetários.
c) ser considerada pelo usuário em sua tomada de decisão.
d) apresentar novidade para o usuário, que não estava ciente da informação.
e) ser capaz de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da
elaboração e da divulgação da informação contábil.
3.6 As informações financeiras e não financeiras são relevantes caso sejam capazes de
influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da
divulgação da informação contábil. As informações financeiras e não financeiras são
capazes de exercer essa influência quando têm valor confirmatório, preditivo ou ambos. A
informação pode ser capaz de influenciar e, desse modo, ser relevante, mesmo se alguns
usuários decidirem não considerá-la ou já estiverem cientes dela.
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

117

(FGV/Agenersa/2023)
A compreensibilidade é a qualidade da informação que permite que os usuários compreendam o seu
significado. Alguns fenômenos econômicos são particularmente complexos e difíceis de serem
representados nos relatórios contábeis. Frente a esta complexidade, estas informações devem ser
a) ignoradas na apresentação dos relatórios.
b) excluídas das demonstrações contábeis e ser apresentadas em notas explicativas.
c) excluídas das demonstrações contábeis e ser apresentadas no relatório da administração.
d) incluídas nas demonstrações contábeis, sendo que os usuários podem utilizar a ajuda de
assistente para auxiliá-los em sua compreensão, se necessário.
e) incluídas nas demonstrações contábeis, uma vez que não é necessário que os usuários compreendam
todas as informações divulgadas.

3.18 Espera-se que os usuários dos RCPGs tenham conhecimento razoável das atividades da entidade e do
ambiente no qual ela funciona, além de serem capazes e preparados para lerem os RCPGs e revisar e analisar a
informação apresentada com a diligência apropriada. Alguns fenômenos econômicos e de outra natureza
são particularmente complexos e difíceis de serem representados nos RCPGs, e alguns usuários podem
precisar de ajuda de assistente para auxiliá-los em sua compreensão. Todos os esforços devem ser realizados
para representar os fenômenos econômicos e de outra natureza incluídos nos RCPGs de maneira que seja
compreensível para a grande quantidade de usuários. Contudo, a informação não deve ser excluída dos RCPGs
somente pelo fato de ser muito complexa ou ser difícil para alguns usuários compreenderem sem a devida
@profgilmarpossati @canalcontabilizando
assistência.

118
(FGV/Agenersa/2023)
Em relação às despesas de exercícios anteriores, analise as afirmativas a seguir.
I. Despesas que não foram processadas na época própria, como aquelas cujo empenho tenha sido
considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do
prazo estabelecido, o credor cumpriu sua obrigação.
II. Restos a pagar com prescrição interrompida, são aqueles em que a despesa cuja inscrição como
restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor.
III. Compromissos reconhecidos antes do encerramento do exercício, são aqueles cuja obrigação de
pagamento foi criada em virtude de lei, e reconhecido o direito do reclamante antes do encerramento
do exercício correspondente.
Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se o que se afirma em
a) I, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

119

(FGV/Agenersa/2023)
Uma entidade do setor público produz cartilhas educativas para distribuir ao público. No processo
produtivo de 1.000 cartilhas, por um erro de impressão, foram desperdiçadas 200 folhas de papel.
Ainda, após concluída a impressão, as cartilhas foram armazenadas em um local alugado para esta
finalidade. Assinale a opção que indica a contabilização do valor do desperdício de material e do
aluguel do local de armazenamento, respectivamente.
a) Despesa e Despesa.
b) Perda e Custo do Estoque.
c) Despesa e Custo do Estoque.
d) Custo do Estoque e Despesa.
e) Custo do Estoque e Custo do Estoque.
25. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que
são incorridos:
a) valor anormal de desperdício de materiais, mão de obra ou outros insumos de produção;
b) gastos de armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo, como entre uma ou outra
fase de produção;
c) despesas administrativas que não contribuem para trazer os estoques ao seu local e condição atuais; e
d) despesas de comercialização.
Logo, tanto o valor do desperdício como o valor do aluguel serão reconhecidos como despesas do período.
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

120
(FGV/Agenersa/2023)
Uma entidade do setor público realiza manutenções preventivas mensais em seus elevadores. Para isso
são gastos, mensalmente, R$2.000 em material e R$5.000 em honorários aos técnicos que realizam o
serviço. Assinale a opção que indica a contabilização dos gastos com a manutenção mensal nas
demonstrações contábeis da entidade.
a) R$7.000 em despesas.
b) R$7.000 em investimentos.
c) R$7.000 em ativo imobilizado.
d) R$2.000 em ativo imobilizado e R$5.000 em despesas.
e) R$5.000 em ativo imobilizado e R$2.000 em despesas.

23. [...] a entidade não deve reconhecer no valor contábil de item do ativo imobilizado os gastos de
manutenção usual. Pelo contrário, esses gastos devem ser reconhecidos no resultado do período
assim que incorridos. Gastos de manutenção usual são principalmente gastos de mão de obra e produtos
consumíveis e podem incluir os gastos de pequenas peças. A finalidade desses gastos é, muitas vezes,
descrita como sendo para “reparos e manutenção” de item do ativo imobilizado.

Portanto, tanto os materiais como os honorários serão reconhecidos como despesas do período.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

121

(FGV/Agenersa/2023)
O Governo do Estado Sigma adquiriu um terreno pelo exercício de poderes de confisco. O terreno
será utilizado para a construção de moradias populares. Assinale a opção que indica,
respectivamente, a contabilização e a mensuração do terreno na data da aquisição.
a) Ativo Imobilizado / Valor Justo.
b) Ativo Imobilizado / Valor Realizável Líquido.
c) Ativo realizável a Longo Prazo / Valor Justo.
d) Propriedade para Investimento / Valor Justo.
e) Propriedade para Investimento / Valor Realizável Líquido.

28. O item do ativo imobilizado pode ser adquirido por meio de transação sem
contraprestação. Por exemplo, terrenos podem ser doados ao governo sem pagamento
ou por valor irrisório, para possibilitar ao governo local desenvolver estacionamentos,
estradas e outros pavimentos em construção. O ativo também pode ser adquirido por
meio de transação sem contraprestação pelo exercício de poderes de confisco. Sob
essas circunstâncias, o custo do item deve ser o seu valor justo na data da aquisição.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

122
(FGV/Agenersa/2023)
Uma entidade do setor público adquiriu aparelhos de ar condicionado para as salas de atendimento
ao público por R$50.000. Além disso, incorreu em R$10.000 por conta da instalação. A entidade
estimou que a vida útil dos aparelhos será de 5 anos e, o valor residual, de 20% do custo. Assinale a
opção que indica o valor base depreciável destes ativos no início do reconhecimento da depreciação.
a) R$40.000.
b) R$48.000.
c) R$50.000.
d) R$60.000.
e) R$72.000.

(+) preço de aquisição 50.000,00

(+) instalação 10.000,00

(=) Custo de aquisição 60.000,00

(-) Valor residual (12.000,00)

(=) Valor depreciável 48.000,00


@profgilmarpossati @canalcontabilizando

123

(FGV/Agenersa/2023)
Uma entidade do setor público adquiriu móveis para utilizar em sua atividade fim. Estes têm vida útil
estimada em dez anos e são depreciados pelo método da linha reta. Assinale a opção que indica,
respectivamente, o momento em que se inicia e o momento em que cessa a depreciação dos móveis,
quando estes ainda não estão totalmente depreciados.
a) O ativo está disponível para uso / O ativo se torna ocioso.
b) O ativo está em posse da entidade / O ativo se torna ocioso.
c) O ativo está disponível para uso / O ativo é desreconhecido.
d) O ativo está em posse da entidade / O ativo é desreconhecido.
e) O ativo está disponível para uso / O ativo é retirado de uso e mantido à disposição.

71. A depreciação do ativo se inicia quando esse está disponível para uso, ou seja, quando está no local
e em condição de funcionamento, na forma pretendida pela administração. A depreciação do ativo
cessa quando o ativo é desreconhecido. Consequentemente, a depreciação não cessa quando o ativo
se torna ocioso ou é retirado de uso e mantido à disposição, a menos que o ativo esteja totalmente
depreciado. Entretanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a taxa de depreciação pode
ser zero enquanto não houver produção.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

124
(FGV/Agenersa/2023)
De acordo com a NBC TSP 08 – Ativo Intangível em entidades do setor público, alguns ativos
intangíveis são definidos como patrimônio cultural intangível devido à sua relevância cultural,
ambiental ou histórica. As opções a seguir apresentam algumas características desse tipo de ativo, à
exceção de uma. Assinale-a.
a) seu valor pode aumentar ao longo do tempo.
b) devem ser reavaliados periodicamente.
c) pode ser difícil estimar a sua vida útil, que, em alguns casos, pode ser de centenas de anos.
d) as obrigações legais e/ou estatutárias podem impor proibições ou severas restrições à sua
alienação por venda.
e) seu valor em termos cultural, ambiental e histórico é improvável de ser totalmente refletido em
valor financeiro baseado a preços de mercado.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

125

12. Alguns ativos intangíveis são definidos como patrimônio cultural intangível devido a sua
relevância cultural, ambiental ou histórica. Exemplos de patrimônio cultural intangível
incluem gravações de eventos históricos significativos e direitos de uso da imagem de
pessoa pública em selos postais ou moedas comemorativas. Certas características, incluindo
as seguintes, são geralmente apresentadas por itens do patrimônio cultural intangível
(apesar de que essas características não são exclusivas de tais itens):

a) seu valor em termos cultural, ambiental e histórico é improvável de ser totalmente


refletido em valor financeiro baseado a preços de mercado; (opção E)

b) obrigações legais e/ou estatutárias podem impor proibições ou severas restrições à


sua alienação por venda; (opção D)

c) seu valor pode aumentar ao longo do tempo; e (opção A)

d) pode ser difícil estimar sua vida útil, que, em alguns casos, pode ser de centenas de
anos. (opção C)

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

126
(FGV/Agenersa/2023)
A amortização de um ativo intangível deve ser, normalmente, reconhecida no resultado do período.
Assinale a opção que indica quando a contabilização tem um tratamento diferenciado.
a) há mudança na estimativa da vida útil.
b) há mudança na estimativa do valor residual.
c) há mudança na estimativa do método de depreciação.
d) os benefícios econômicos futuros esperados apresentam aumento.
e) os benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços incorporados no ativo são
absorvidos para a produção de outros ativos.

98. A amortização deve normalmente ser reconhecida no resultado do período. No


entanto, por vezes, os benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços
incorporados no ativo são absorvidos para a produção de outros ativos. Nesses casos, o
encargo de amortização deve fazer parte do custo de outro ativo, devendo ser incluído
no seu valor contábil. Por exemplo, a amortização de ativos intangíveis utilizados em
processo de produção deve fazer parte do valor contábil dos estoques.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

127

(FGV/Agenersa/2023)
As receitas recebidas pelas entidades do setor público têm origem tanto das transações com
contraprestração, quanto das sem contraprestração. Em relação às receitas, analise as afirmativas a
seguir.
I. Multas
II. Tributos
III. Prestação de serviços
IV. Perdão de dívidas
V. Uso, por parte de terceiros, de ativos que geram juros
São exemplos de receitas sem contraprestração, o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) I e IV, apenas.
c) I, II e IV, apenas.
d) I, II e V, apenas.
e) III, IV e V, apenas.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

128
NBC TSP 01 – Receita de Transação sem Contraprestação:
Embora as receitas recebidas pelas entidades do setor público se originem tanto das
transações com contraprestação, quanto das sem contraprestação, a maioria das receitas
dos governos e de outras entidades do setor público é derivada, tipicamente, de transações
sem contraprestação, como:
a) tributos; e
b) transferências (monetárias ou não monetárias), incluindo subsídios, perdão de
dívidas, multas, heranças, presentes e doações.

NBC TSP 02 – Receita de Transação com Contraprestação:


A entidade que elabore e apresente suas demonstrações contábeis conforme o regime de
competência deve aplicar esta norma na contabilização de receitas decorrentes das
seguintes transações e eventos com contraprestação:
a) prestação de serviços;
b) venda de bens; e
c) uso, por parte de terceiros, de outros ativos que gerem juros, royalties e dividendos
ou distribuições assemelhadas.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

129

(FGV/Agenersa/2023)
De acordo com a NBC TSP Estrutura Conceitual - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação
de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público, assinale a opção que
indica uma restrição na informação incluída no Relatório Contábil de Propósito Geral.
a) Tempo.
b) Objetividade.
c) Materialidade.
d) Valores monetários.
e) Falta de profissionais capacitados.

3.34 De acordo com esta estrutura conceitual, a materialidade é classificada como uma
restrição na informação incluída nos RCPGs. Ao se desenvolver as NBCs TSP e outras
disposições, deve-se considerar a materialidade dos efeitos da aplicação de uma política
contábil específica. Sujeitas aos requisitos de quaisquer NBCs TSP, a entidade, ao elaborar
os RCPGs, deve considerar também a materialidade, por exemplo, da aplicação de uma
política contábil específica e da evidenciação em separado de determinados itens da
informação.
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

130
(FGV/Agenersa/2023)
Em uma entidade do setor público, a demonstração que evidencia as alterações verificadas no
patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e que indica o resultado
patrimonial do exercício, é denominada
a) Balanço Financeiro.
b) Balanço Patrimonial.
c) Balanço Orçamentário.
d) Demonstração das Variações Patrimoniais.
e) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) evidenciará as alterações


verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução
orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

131

SLIDES PARA REVISÃO


(COMPLEMENTAR)

Prof. Gilmar Possati

132
Acesse a revisão em vídeo!

https://youtu.be/4t8bsruDgXc

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

133

#1 Reconhecimento Inicial
Saiba o que entra no custo dos estoques, imobilizado e intangível adquirido separadamente!

O custo inclui: preço de compra; tributos não recuperáveis; Frete (transporte); Seguro;
Manuseio; Outros custos diretamente atribuíveis (honorários, preparação do local, remoção)

Não entra no custo (é VPD): descontos comerciais, abatimentos, custos administrativos,


perdas anormais...

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

134
(FGV/CGE-SC/2023)

Em 01/01/X0, uma escola do setor público adquiriu aparelhos de ar condicionado para as salas de
aula por R$20.000. Na ocasião, foram incorridos os seguintes gastos:
• Frete para entrega: R$400
• Material para instalação: R$600
• Honorários para instalação: R$3.000
Os custos de remoção dos aparelhos ao final de sua vida útil foram estimados em R$2.000, a valor
presente. Na data, o valor justo dos aparelhos de ar condicionado era de R$28.000.
Assinale a opção que indica o valor contabilizado relativo aos aparelhos de ar condicionado em
01/01/X0.
a) R$20.000
b) R$21.000
c) R$24.000
d) R$26.000
e) R$28.000.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

135

#2 Bases de Mensuração

Bases do Ativo Bases do Passivo


Custo Histórico (E, GO, Es) Custo Histórico (E, GO, Es)
Valor de Mercado (E/S, O, N)* Valor de Mercado (E/S, O, N)*
Custo de reposição/substituição (E, O, Es) Preço Presumido (E, O, Es)
Preço líquido de venda (S, O, Es) “lisões” Custo de liberação (S, O, Es) “lisões”
Valor em uso (S, NO, Es) “Só nóis” Custo de cumprimento (E, NO, Es) “é nóis”

E – Entrada; S – Saída; GO – Geralmente Observável; Es – Específica; O – Observável; NO – Não observável


* quando o mercado é aberto, ativo e organizado

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

136
(Inédita/FGP)
Acerca da NBC TSP – Estrutura Conceitual, assinale a opção correta:
a) o preço líquido de venda é uma base de mensuração do ativo a valor de saída, observável no
mercado e não específica à entidade.
b) Para satisfazer a definição de passivo, é necessário que a obrigação presente surja como
resultado de um evento passado e necessite da saída de recursos da entidade para ser extinta.
c) O preço presumido é uma base de mensuração de passivo a valor de saída, observável no mercado
e específica para a entidade.
d) As características qualitativas se aplicam a todas as informações financeiras e não financeiras
apresentadas nas demonstrações contábeis, exceto às informações históricas, considerando que os
movimentos prospectivos acabam se sobrepondo nas decisões dos usuários das demonstrações
contábeis.
e) Os Relatórios Contábeis de Propósito Geral (RCPGs) fornecem diversos tipos de informações, entre
as quais a situação patrimonial da entidade, a qual inclui a informação sobre os custos da prestação
de serviços e os montantes e fontes de recuperação desses custos durante o exercício.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

137

#3 Definições das Normas


Exemplos:
Equivalentes de Caixa = aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, prontamente
conversíveis em valor e sujeitas a insignificante risco de mudança de valor.
Propriedade p/ Investimento = propriedade mantida para auferir receitas de aluguel ou para
valorização do capital, ou para ambas, e, não para uso ou venda.
Estoques são ativos:
a) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção;
b) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou distribuídos na prestação de
serviços;
c) mantidos para venda ou distribuição no curso normal das operações; ou
d) em processo de produção para venda ou distribuição.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

138
#4 Reconhecimento de VPAs/VPDs

Sempre no momento do fato gerador.


Fato gerador da VPA Tributária = lançamento da receita orçamentária
Fato gerador da VPD = regra geral na liquidação da despesa orçamentária corrente
(efetiva)

VPD antes da liquidação = 13º Salário;


VPD após a liquidação = Suprimento de fundos (prestação de contas); Uso de material de
consumo.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

139

#5 Transações Sem/Com Contraprestação

Transação Sem Contraprestação Transação Com Contraprestação


“Estado Soberano” “Estado Empresa”
Tributos, Multas, Doações, Venda de bens, prestação de serviços,
Transferências Voluntárias royalties, dividendos

Mensuração:
Regra = valor justo
Maior parte das VPAs Incertezas = gera VPD (não ajuste)

Mensuração:
Regra = valor justo
Tributos = melhor estimativa (enquanto não efetivamente
arrecadados)

Receitas Derivadas Receitas Originárias

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

140
(Inédita/FGP)
A respeito das Transações sem Contraprestação (NBC TSP 01) e Transações com Contraprestação
(NBC TSP 02), analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta.

I - a maior parte das variações patrimoniais aumentativas (VPA) das entidades do setor público
decorrem de transações com contraprestação.
II - uma transação sem contraprestação com entrada de recursos para o governo, via de regra, gera
variação patrimonial aumentativa (VPA) para o ente ou órgão recebedor. Em contrapartida, a
entrada de recursos provoca a contabilização de um ativo.
III - o ativo obtido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser inicialmente mensurado
pelo seu valor justo na data de aquisição.

Está(ão) correto(s):
a) II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I, II e III.
e) nenhuma assertiva @profgilmarpossati @canalcontabilizando

141

#6 Provisões
 Definição: Provisão é um passivo de prazo e/ou valor incerto;
 Mensuração: melhor estimativa da saída de recursos;

Saída de recursos
Provável Possível Remoto
Reconhecimento Contábil (BP) Sim Não Não
Divulgação em Notas Explicativas Sim Sim Não

 Passivos Contingentes e Ativos Contingentes não são reconhecidos no BP!


 São alvo de registro em contas de controle do PCASP (classes 7 e 8).

Reconhecimento Reversão
D – VPD Provisão X (-PL) D – Provisão X (-P)
C – Provisão X (+P) C – VPA Provisão X (+PL)

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

142
#7 PCASP

! OS LANÇAMENTOS DEVEM DEBITAR E CREDITAR CONTAS QUE APRESENTEM


A MESMA NATUREZA DE INFORMAÇÃO.

1 - Ativo 2 - Passivo

PATRIMONIAL D C
3 - Variações Patrimoniais 4 - Variações Patrimoniais
Diminutivas (VPD) Aumentativas (VPA)

5 - Controles da Aprovação do 6 - Controles da Execução do


ORÇAMENTÁRIA Planejamento e Orçamento Planejamento e Orçamento

D C

CONTROLE 7 - Controles Devedores 8 - Controles Credores

D C
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

143

#8 Demonstrações Contábeis
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor
Público (DCASP)

Demonstração dos Fluxos de Caixa


(DFC)
Balanço Orçamentário (BO)
Demonstração da Mutação no
Patrimônio Líquido (DMPL)
Balanço Financeiro (BF)
Informações Comparativas
Balanço Patrimonial (BP)

Demonstração das Variações Notas Explicativas (NE)


Patrimoniais (DVP)
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

144
(Inédita/FGP)

Segundo a NBC TSP 11 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, o conjunto completo de


demonstrações contábeis inclui, exceto:
a) demonstração das mutações do patrimônio líquido
b) demonstração do resultado
c) demonstração dos fluxos de caixa
d) balanço patrimonial
e) balanço financeiro

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

145

#9 Balanço Orçamentário

Resultado Orçamentário Empenhada


Arrecadado
= Realizado Arrecadado x Empenhado = Realizada
= Executado A > E = Superávit Orçamentário = Executada
E > A = Déficit Orçamentário

Resultado Execução Despesa Resultado Execução Receita


Fixada/Atualizada x Empenhada Prevista/Atualizada x Arrecadada
F > E = Economia P > A = Insuficiência
F < E = Excesso * Despesa P < A = Excesso arrecadação
F = E = Equilíbrio * Situação impossível P = A = Equilíbrio

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

146
#10 Balanço Financeiro
Resultado Financeiro
Ingressos x Dispêndios ou confronto dos saldos

RP INscrito = INgresso Extraorçamentário


RP Pago = Dispêndio Extraorçamentário
I > D = Resultado Financeiro Positivo

Atenção! Não é Superávit Financeiro


O SF é calculado no balanço patrimonial

PCASP! Classes 1, 2, 3, 4, 5 e 6

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

147

#11 Balanço Patrimonial

Saldo Patrimonial

• Estrutura da Lei 4.320 (ênfase nos aspectos orçamentário)


Financeiro x Permanente
Financeiro = independe de autorização orçamentária
Permanente = depende de autorização legislativa

• Estrutura das Normas (ênfase nos aspectos patrimonial)


Circulante x Não Circulante

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

148
#12 Demonstração das Variações Patrimoniais

Resultado Patrimonial
VPAs x VPDs
VPAs > VPDs = Superávit Patrimonial
VPDs > VPAs = Déficit Patrimonial

• PCASP! Classes 3 e 4
• Resultado Patrimonial não é um indicador de desempenho
• NBC TSP 11: forma de apresentação das VPDs = natureza ou função.
• Estrutura do PCASP detalha VPDs conforme a abordagem da natureza (obrigatório)

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

149

#13 Demonstração dos Fluxos de Caixa

Atividades Operacionais: Ingressos e desembolsos relacionados com a ação pública


Receitas Correntes; Remuneração Disponibilidades; Outras Receitas Derivadas/Originárias; Transferências
recebidas/concedidas; VPD Pessoal; Juros e Encargos da Dívida.

Atividades Investimento: aquisição e à alienação de ativo não circulante, adiantamentos ou


amortização de empréstimos concedidos.

Atividades Financiamento: recursos relacionados à captação e à amortização de empréstimos e


financiamentos (obtidos); Integralização capital social (empresas dependentes)

Juros e Dividendos Métodos


Juros pagos ou recebidos: atividades operacionais MCASP = Direto
Dividendos recebidos: atividades de investimento NBC TSP 12 = Direto ou Indireto
Dividendos pagos: fluxo das atividades de financiamento (incentiva o direto)

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

150
(Inédita/FGP)

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) de uma entidade do setor público, nos termos da NBC TSP
12, os pagamentos para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras
entidades, os recebimentos de caixa decorrentes de royalties e o caixa recebido proveniente da emissão
de debêntures são classificados, respectivamente, como fluxos de caixa das atividades

a) operacionais, operacionais e de investimentos.

b) de investimentos, de investimentos e de financiamentos.

c) de financiamentos, de investimentos e de financiamentos.

d) de investimentos, operacionais e de financiamentos.

e) operacionais, de financiamentos e de investimentos.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

151

X . X . X . X . X . XX . XX

#14 Consolidação 1º Nível – Classe (1 dígito)


2º Nível – Grupo (1 dígito)
3º Nível – Subgrupo (1 dígito)
4º Nível – Título (1 dígito)
5º Nível – Subtítulo (1 dígito)
6º Nível – Item (2 dígitos)
7º Nível – Subitem (2 dígitos)
5º Nível (Subtítulo) – Consolidação
Compreende os saldos que não serão excluídos nos demonstrativos consolidados do
x.x.x.x.1.xx.xx CONSOLIDAÇÃO OFSS.
Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do
x.x.x.x.2.xx.xx INTRA OFSS OFSS do mesmo ente.
Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do OFSS
x.x.x.x.3.xx.xx INTER OFSS – UNIÃO de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e a União.

Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do OFSS


x.x.x.x.4.xx.xx INTER OFSS – ESTADO de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um estado.

Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do OFSS


x.x.x.x.5.xx.xx INTER OFSS – MUNICÍPIO de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um município.

Consolidação Nacional: inclui 1; exclui “tudão” (INTER e INTRA)!


Consolidação do Ente: inclui 1, 3, 4, 5; exclui dígito 2 (INTRA)

152
(Inédita/FGP)

Conforme o mecanismo para consolidação das contas previsto no Plano de Contas Aplicado ao Setor
Público (PCASP), as contas das operações que compreendem os saldos a serem excluídos dos
demonstrativos consolidados do orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS) de um mesmo ente
devem ser identificadas pelo dígito
a) 1 (consolidação)
b) 2 (intra OFSS)
c) 3 (inter OFSS – União)
d) 4 (inter OFSS – Estado)
e) 5 (inter OFSS – Município)

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153

#15 RREO x RGF


Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO)
 é BIMESTRAL!
 não é inovação da LRF, pois já estava previsto desde 1988 pela CF!
 elaborado e publicado pelo Poder Executivo da U, E, DF e M;
 Composição:
Balanço Orçamentário;
Demonstrativos:
o Execução das Despesas por Função/Subfunção;
o Receita Corrente Líquida;
o Receitas e Despesas Previdenciárias;
o Resultado Nominal;
o Resultado Primário;
o Restos a Pagar por Poder e Órgão;
o Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino;
o Receitas e Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde;
o Simplificado do RREO.
Último Bimestre: Demonstrativos
o Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital;
o Projeção Atuarial do Regime de Previdência;
o Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos; e
o Parcerias Público-Privadas.
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

154
#15 RREO x RGF

Relatório de Gestão Fiscal (RGF)


 demonstrativo fiscal que evidencia se os Poderes/órgãos estão dentro dos LIMITES de despesa com
pessoal, de dívida consolidada e mobiliária, de concessão de garantia e de operações de crédito. Indica,
ainda, as medidas corretivas caso esses limites tenham sido ultrapassados.
 é QUADRIMESTRAL!
 Objetivo: Dar transparência à gestão fiscal do titular do Poder/órgão realizada no período,
principalmente por meio da verificação do cumprimento dos limites.
 emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos (todos descritos no art. 20, LRF).
 Composição: conterá demonstrativos comparativos com os limites de que trata a LRF, dos seguintes
montantes: a) despesa total com pessoal, evidenciando as despesas com ativos, inativos e pensionistas;
b) dívida consolidada; c) concessão de garantias e contragarantias; e d) operações de crédito.

Último quadrimestre, a) do montante da disponibilidade de caixa em 31/12; b) da inscrição em Restos a


Pagar [...]; c) do cumprimento do disposto na LRF, no que se refere à operação de crédito por antecipação de
receita [...]

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155

#16 Dicas Extras NBC TSP


• NBC TSP 06 (Propriedade p/ Investimentos): saber definição + exemplos

Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edificação – ou parte da edificação – ou


ambos) mantida para auferir receitas de aluguel ou para valorização do capital, ou para ambas, e,
não para:
a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou
b) venda no curso normal das operações.
As propriedades para investimento são classificadas no subgrupo Investimentos, dentro do Ativo
Não Circulante.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

156
Exemplos de Propriedades para Investimento
Terrenos mantidos para valorização do capital a longo prazo e, não, para venda no curso normal das operações.

Terrenos mantidos para uso futuro ainda não definido.


Edifício de propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em arrendamento mercantil financeiro) e que seja
arrendado sob um ou mais arrendamentos mercantis operacionais com fins comerciais.
Edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais arrendamentos mercantis
operacionais com fins comerciais a terceiros; e
Propriedade em construção ou desenvolvimento para uso futuro como propriedade para investimento.
Exemplos de itens que não são propriedades para investimento
Propriedade mantida para venda no curso normal das operações ou em processo de construção ou
desenvolvimento para tal venda;
Propriedade em construção ou desenvolvimento por conta de terceiros;
Propriedade ocupada pelo proprietário;
Propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento mercantil financeiro;
Propriedade mantida para fornecer serviço social e que também gera entradas de caixa; e
Propriedade mantida para propósitos estratégicos.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

157

(FGV/CGU/2022)
Uma agência governamental possuía os seguintes imóveis, com seus respectivos valores contábeis:
• Propriedade ocupada em suas atividades operacionais: R$ 400.000;
• Propriedade mantida para valorização do capital a longo prazo: R$ 300.000;
• Propriedade mantida para uso futuro ainda não definido: R$ 150.000;
• Propriedade em processo de construção com a finalidade de venda: R$ 200.000.
Com base nos dados acima, o saldo do grupo Propriedade para Investimento da agência
governamental era de:
a) R$ 300.000; b) R$ 450.000; c) R$ 500.000; d) R$ 650.000; e) R$ 900.000.

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158
#17 Dicas Extras NBC TSP
NBC TSP 14 – Custos dos Empréstimos

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

159

#17 Dicas Extras NBC TSP


NBC TSP 14 – Custos dos Empréstimos
Custos dos Empréstimos: São os juros e outros custos em que a entidade incorre relacionados com o empréstimo de
recursos. Esses custos podem incluir:

 Juros de empréstimos obtidos em curto e longo prazos e de saldo bancário a descoberto;

 Amortização de descontos ou prêmios relacionados com empréstimos obtidos;

 Amortização de custos adicionais relacionados com empréstimos obtidos;

 Encargos financeiros relativos a arrendamentos mercantis financeiros e contratos de concessão de serviços


públicos; e

 Variações cambiais decorrentes de empréstimos em moeda estrangeira, na extensão em que elas sejam
consideradas como ajuste do custo dos juros.

Ativo Qualificável: É o ativo que, necessariamente, leva um período substancial para ficar pronto para seu uso ou
venda pretendidos.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

160
(FGV/DPE-RJ/2019)
Considere os dados do quadro a seguir, relativos a duas contratações de empréstimos:
A - para construção de edifício para instalação de um hospital; e Ativo Qualificável
B - para aquisição de equipamentos de diagnóstico por imagem.

Os valores que devem ser capitalizados no custo do edifício para instalação de um hospital A e dos equipamentos de
diagnóstico por imagem B, nos termos da NBC TSP 14, são, respectivamente:
a) R$ 12.000.000,00 e R$ 2.500.000,00;
b) R$ 12.000.000,00 e R$ 3.175.000,00;
c) R$ 15.360.000,00 e R$ 3.100.000,00;
d) R$ 15.720.000,00 e R$ 2.500.000,00;
e) R$ 15.720.000,00 e R$ 3.175.000,00.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

161

#17 Dicas Extras NBC TSP


NBC TSP 21 – Combinações no Setor Público

As combinações no setor público podem ser de dois tipos: fusão ou aquisição.

Fusão dá origem a uma entidade resultante e é:

a) a combinação em que nenhuma das partes da combinação obtém o controle de uma ou mais
operações; ou

b) a combinação em que uma das partes da combinação obtém o controle de uma ou mais operações
e em que há evidências de que a combinação tem a essência econômica de fusão.

A combinação em que uma das partes obtém o controle de uma ou mais operações deve ser
classificada como aquisição, a menos que tenha a essência econômica de fusão.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

162
#17 Dicas Extras NBC TSP
Contabilização Fusão

 A entidade resultante deve contabilizar cada fusão aplicando o método modificado da união de
participações., o qual exige:

a) identificar a entidade resultante; b) determinar a data da fusão; c) reconhecer e mensurar os ativos


identificáveis recebidos, os passivos assumidos e qualquer participação de não controladores nas
operações da combinação; e d) reconhecer e mensurar os componentes do patrimônio líquido e
outros ajustes da fusão.

 Os efeitos de todas as transações entre as operações da combinação devem ser eliminados na


elaboração das demonstrações contábeis da entidade resultante.

 A fusão não dá origem ao ágio por expectativa de rentabilidade futura.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

163

Contabilização Aquisição

• A adquirente deve contabilizar cada aquisição aplicando o método de contabilização da


aquisição, o qual exige: a) identificação do adquirente; b) determinação da data da aquisição; c)
reconhecimento e mensuração dos ativos identificáveis adquiridos, dos passivos assumidos e
qualquer participação de não controladores na operação adquirida; e d) reconhecimento e
mensuração do ágio por expectativa de rentabilidade futura, o ganho ou a perda na aquisição.

• A adquirente deve identificar a data da aquisição como aquela em que se obtém o controle da
operação adquirida.

• A partir da data da aquisição, a adquirente deve reconhecer, separadamente, de qualquer ágio


por expectativa de rentabilidade futura, os ativos identificáveis adquiridos, os passivos assumidos
e qualquer participação de não controladores na operação adquirida.

• A adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos em seus


valores justos na data da aquisição.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

164
(FGV/PC-AM/2022)
De acordo com a NBC TSP 21 – Combinações no Setor Público, se nenhuma das partes da combinação
obtiver o controle de uma ou mais operações como resultado da combinação, esta deve ser
classificada como
a) fusão.
b) cisão.
c) aquisição.
d) Incorporação.
e) compra vantajosa

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

165

#17 Dicas Extras NBC TSP


NBC TSP 22 – Partes Relacionadas

SÃO PARTES RELACIONADAS NÃO SÃO PARTES RELACIONADAS

 Controladoras e controladas  Entidades que proporcionam financiamento no


exercício de seus negócios
 Coligadas  Sindicatos

 Indivíduos que direta ou indiretamente possuem  Entidade cujo relacionamento é apenas de agente
influência significativa (intermediário)
 Membros próximos da família

 Pessoas-chave da administração

 Departamentos

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

166
(FGV/PC-AM/2022)
Assinale a opção que indica exemplos que, em geral, são considerados partes relacionadas, de acordo
com a NBC TSP 22 –Divulgação sobre Partes Relacionadas.
a) Sindicato e cônjuge ou companheiro de filho.
b) Entidade cujo relacionamento é de agente e sindicato.
c) Parente que vive na mesma residência e entidade cujo relacionamento é de agente.
d) Entidade que pertence ao pessoal-chave da administração e membro próximo da família de
acionista majoritário.
e) Entidade que proporciona financiamento no exercício de seus negócios e entidade que pertence ao
pessoal- chave da administração.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

167

#17 Dicas Extras NBC TSP


NBC TSP 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativas e Retificação de Erros

Políticas contábeis: são os princípios, as bases, as convenções, as regras e as práticas específicas aplicados pela
entidade na elaboração e na apresentação de demonstrações contábeis.

Mudança na estimativa contábil: é um ajuste nos saldos contábeis de ativo ou passivo, ou nos montantes relativos ao
consumo periódico de ativo, que resulta da avaliação da situação atual dos ativos e passivos e das obrigações e dos
benefícios futuros esperados a eles associados.

Erros de períodos anteriores: são omissões e incorreções nas demonstrações contábeis da entidade, de um ou mais
períodos anteriores, decorrentes de falhas no uso ou uso incorreto de informação confiável. Podem ocorrer no
reconhecimento, na mensuração, na apresentação ou na divulgação de elementos das demonstrações contábeis.

A entidade deve mudar a política contábil apenas se a mudança for exigida por NBC TSP; ou resultar em informação
confiável e mais relevante.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

168
#17 Dicas Extras NBC TSP
 A mudança do regime contábil é uma mudança de política contábil.

 A mudança de tratamento contábil, reconhecimento ou mensuração de transação, evento ou condição,


de acordo com um regime contábil, é considerada uma mudança de política contábil.

Situações que não constituem mudanças nas políticas contábeis:

a) a adoção de política contábil para transações, outros eventos ou condições que sejam diferentes, em essência,
daqueles que ocorriam anteriormente; e

b) a adoção de nova política contábil para transações, outros eventos ou condições que não ocorriam
anteriormente ou que eram imateriais.

A mudança na base de mensuração é uma mudança na política contábil e, não, na estimativa contábil. Quando
for difícil determinar se a mudança ocorre na política contábil ou na estimativa contábil, deve ser tratada como
na estimativa contábil.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

169

#17 Dicas Extras NBC TSP

Os erros materiais devem ser ajustados de forma retrospectiva;

Os erros decorrentes de fraudes, ou seja, os erros intencionais (materiais ou imateriais) devem ter aplicação retrospectiva.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

170
#17 Dicas Extras NBC TSP
NBC TSP 25 – Eventos Subsequentes

Eventos que originam ajustes: eventos subsequentes que evidenciem condições que já existiam na data das demonstrações
contábeis.

Eventos que não originam ajustes: eventos subsequentes que são indicadores de condições que surgiram após a data das
demonstrações contábeis.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

171

Eventos que originam ajustes


a) decisão em processo judicial após a data das demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação
presente ao final daquele período contábil.
b) obtenção de informação, após a data das demonstrações contábeis, indicando que um ativo teve seu valor reduzido ao final
daquele período ou que o montante da perda por redução ao valor recuperável do ativo previamente reconhecido precisa ser
ajustado.

Exemplo:

i) a falência de devedor ocorrida após a data das demonstrações contábeis geralmente confirma que a perda já existia em contas
a receber naquela data, e que a entidade necessita ajustar o valor contábil dessa conta a receber; e

ii) a venda de estoque após a data das demonstrações contábeis pode proporcionar evidências sobre seus valores realizáveis
líquidos naquela data.

c) determinação, após a data das demonstrações contábeis, do custo dos ativos adquiridos ou do valor recebido pela venda de
ativos, antes da data das demonstrações contábeis;
d) determinação, após a data das demonstrações contábeis, de que o montante da receita arrecadada durante o período precisa
ser compartilhado com outro governo, em razão de acordo de compartilhamento estabelecido durante o período;

e) determinação, após a data das demonstrações contábeis, dos pagamentos de bonificação por desempenho a serem efetuados
aos funcionários, no caso de a entidade ter, na data das demonstrações contábeis, uma obrigação presente legal ou construtiva
de fazer tais pagamentos em decorrência de eventos ocorridos antes daquela data; e

f) descoberta de fraude ou erros que demonstram que as demonstrações contábeis estavam incorretas.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

172
Eventos que não originam ajustes e devem ser divulgados em notas explicativas
a) declínio do valor justo de propriedade ocorrido no período compreendido entre a data das demonstrações
e a data de autorização para emissão dessas demonstrações, quando a entidade adota uma política em que
regularmente avalia a propriedade a valor justo;
b) quando a entidade, que opera programas de serviços comunitários, decidir, após a data das demonstrações
contábeis, mas antes da autorização para emissão das demonstrações contábeis, distribuir benefícios
adicionais, diretamente ou indiretamente, aos participantes do programa.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

173

(FCC/TCE-GO/2022)
Considere:

I. Evento subsequente é aquele evento, seja favorável ou desfavorável, que ocorre entre a data das demonstrações
contábeis e a data na qual é autorizada a emissão dessas demonstrações.
II. Eventos subsequentes que dão origem a ajustes são aqueles que evidenciam condições já existentes na data das
demonstrações contábeis e, portanto, a entidade deve ajustar o valor reconhecido em suas demonstrações
contábeis para refletir tais eventos.
III. Eventos subsequentes que não dão origem a ajustes são aqueles com indicativos de condições que surgiram
após a data das demonstrações contábeis e, portanto, a entidade não deve ajustar o valor reconhecido em suas
demonstrações contábeis para refletir tais eventos.

De acordo com a NBC TSP 25, está certo o que se afirma em


(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

174
(FGV/SEAD-AP/2022)
De acordo com a NBC TSP 25 – Evento Subsequente, no período entre a data das demonstrações contábeis e a data
da autorização para emissão, agentes públicos nomeados ou eleitos podem anunciar as intenções governamentais
em relação a determinados assuntos. Essas intenções podem exigir, ou não, o reconhecimento como ajustes.
Assinale a opção que indica um evento subsequente à data das demonstrações contábeis que não exige que a
entidade ajuste o montante reconhecido nas suas demonstrações.
a) Descoberta de fraude ou erros que mostram que as demonstrações contábeis estavam incorretas.
b) Decisão em processo judicial, após a data das demonstrações contábeis, confirmando que uma entidade já tinha
a obrigação presente naquela data.
c) Ocorrência, após a data das demonstrações contábeis, de falência de devedor e confirmação de que a perda já
existia em contas a receber naquela data.
d) Decisão, após a data das demonstrações contábeis, mas antes da autorização para a sua emissão, de
distribuição de benefícios adicionais por uma entidade que opera programas de serviços comunitários aos
participantes do programa.
e) Determinação, após a data das demonstrações contábeis, dos pagamentos de bonificação por desempenho a
serem efetuados aos funcionários, sendo que a entidade já tinha, na data das demonstrações contábeis, uma
obrigação presente legal ou construtiva de fazer tais pagamentos em decorrência de eventos ocorridos antes
daquela data.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

175

“Não é inteligência, não é sorte, não é


destino! As nossas conquistas são frutos
de muito esforço e determinação!”
~Possati
@profgilmarpossati

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

176
OBRIGADO!
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Prof. Gilmar Possati

177

AUDITORIA E CONTROLE

Prof. Guilherme Santanna

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

178
Noções Gerais - Conceituação e objetivos
• Objetivos gerais da Auditoria Independente

• Objetivos gerais do Auditor Independente

• Segurança razoável

• O que não é objetivo da auditoria/auditor

• Definições importantes: info. contábil histórica, demonstrações contábeis, distorção,


ceticismo e julgamento profissionais, adm/resp. governança, risco de auditoria

• Princípios éticos (C3.O.I)

Prof. Guilherme Sant’Anna

179

Estrutura Conceitual
 NBC TA: é uma norma? Não
 Trabalho de Asseguração
Trabalho no qual o auditor independente visa obter evidências apropriadas e suficientes
para expressar sua conclusão, de forma a aumentar o grau de confiança dos usuários
previstos sobre o resultado da mensuração ou avaliação do objeto, de acordo com os
critérios que sejam aplicáveis.

 Princípios fundamentais de ética profissional (C3OI)


 Elementos do trabalho de asseguração
Relação de 3 partes Evidências apropriadas e suficientes
Objeto apropriado Relatório de asseguração
Critérios aplicáveis
Prof. Guilherme Sant’Anna

180
Asseguração razoável vs. limitada
 Trabalho de Asseguração Razoável

No trabalho de asseguração razoável, o auditor independente reduz o risco do trabalho


para um nível aceitavelmente baixo nas circunstâncias do trabalho como base para a sua
conclusão. Opinião do tipo positiva.

 Trabalho de Asseguração Limitada


No trabalho de asseguração limitada, o auditor independente reduz o risco do trabalho
para um nível que é aceitável nas circunstâncias do trabalho, mas que ainda é maior do
que para um trabalho de asseguração razoável.

Prof. Guilherme Sant’Anna

181

Trab. Atestação vs. Rel. Direto


 Trabalho de Atestação
Profissional, que não seja o auditor independente, deve mensurar ou avaliar o objeto de
acordo com os critérios aplicáveis. O referido profissional também deve apresentar,
frequentemente, a informação resultante do objeto no relatório ou afirmação. Em alguns
casos, contudo, a informação do objeto pode ser apresentada pelo auditor independente
no relatório de asseguração.

 Trabalho de Relatório Direto


Auditor deve mensurar ou avaliar o objeto de acordo com os critérios aplicáveis.
Adicionalmente, o auditor deve aplicar as habilidades e técnicas de asseguração para
obter evidências apropriadas e suficientes sobre o resultado da mensuração ou avaliação
do objeto, de acordo com os critérios aplicáveis.

Prof. Guilherme Sant’Anna

182
Classificação (NAT)
 Quanto à natureza:
– Auditorias de Regularidade
• Exame da legalidade e legitim. dos atos de gestão (CFOP);
• Auditorias de conformidade e contábeis

– Auditorias Operacionais
• Objetivam examinar 4 E’s c/ finalidade de…
• (…) Av. de desempenho p/ aperf. da gestão

Prof. Guilherme Sant’Anna

183

Classificação (NBASP 100)


 Auditoria Financeira: determinar se a informação financeira é
apresentada em conformidade com a estrutura de relatório financeiro
e o marco regulatório aplicável.

 Auditoria Operacional: determinar se intervenções, programas e


instituições estão operando em conformidade com os princípios de
economicidade, eficiência e efetividade, bem como se há espaço para
aperfeiçoamento. Objetivo: responder a questões-chave de auditoria
e apresentar recomendações para aperfeiçoamento.

Prof. Guilherme Sant’Anna

184
Classificação (NBASP 100)
 Auditoria de Conformidade: determinar se um objeto está em
conformidade com normas identificadas como critérios. É realizada
para avaliar se atividades, transações financeiras e informações
cumprem, em todos os aspectos relevantes, as normas que regem a
entidade auditada.

Prof. Guilherme Sant’Anna

185

Classificação (NBASP 100)

Prof. Guilherme Sant’Anna

186
NBASP / ISSAI
 A auditoria é um processo cumulativo e iterativo. No entanto, para
fins de apresentação, os princípios fundamentais são agrupados por
princípios relacionados aos requisitos organizacionais das EFS,
princípios gerais que o auditor deve considerar antes do início e em
mais de um momento durante a auditoria e princípios relacionados
com as etapas específicas do processo de auditoria.

Prof. Guilherme Sant’Anna

187

Prof. Guilherme Sant’Anna

188
As 3 partes da auditoria (NBASP)
 Auditor

 Parte responsável

 Usuários previstos

Prof. Guilherme Sant’Anna

189

Tipos de trabalhos (NBASP)


 Trabalho de certificação
– Parte resposável mensura e avalia o objeto

 Trabalho de relatório direto


– Auditor mensura e avalia o objeto

Prof. Guilherme Sant’Anna

190
Níveis de asseguração (NBASP)
 Razoável
– Trabalha-se p/ reduzir o risco a um nível aceitavelmente baixo
– Opinião na forma positiva

 Limitada
– Trabalha-se p/ reduzir o risco a um nível aceitavel (> asseg. raz.)
– Opinião na forma “negativa”

Prof. Guilherme Sant’Anna

191

Código de Ética (NBASP)


 Integridade – agir honestamente, confiavelmente, de boa fé e no interesse
público;
 Independência e objetividade – ser livre de circunstâncias ou influências que
afetem ou possam ser vistas como capazes de afetar o julgamento profissional e
de agir de maneira imparcial e sem viés;
 Competência – adquirir e manter conhecimentos e habilidades adequados ao
papel, agir de acordo com as normas aplicáveis e com o devido zelo;
 Comportamento profissional – cumprir as leis, os regulamentos e as convenções
aplicáveis, e evitar qualquer conduta que possa desacreditar a EFS;
 Confidencialidade e transparência – proteger adequadamente a informação,
equilibrando isso com a necessidade de transparência e accountability.

Prof. Guilherme Sant’Anna

192
Planejamento (NBASP)

Prof. Guilherme Sant’Anna

193

Planejamento e Execução (NAT)


 Desenvolvimento dos achados: durante a fase de execução, a equipe
de auditoria deve aplicar os procedimentos previstos na matriz de
planejamento em busca de achados, desenvolvendo-os na matriz de
achados

 Achado: qualquer fato significativo, digno de relato, constituído de 4


atributos essenciais. Decorre da comparação da situação encontrada
com o critério e deve ser devidamente comprovado por evidências.

Prof. Guilherme Sant’Anna

194
Planejamento e Execução (NAT)
 Achados podem envolver:

– Impropriedade (nat. formal)

– Irregularidade (resulta em dano ao erário)

Prof. Guilherme Sant’Anna

195

Planejamento e Execução (NAT)


 Atributos essenciais / Aspectos dos achados.

– Situação encontrada
– Critério de auditoria
– Causa
– Efeito (real ou potencial)
– Evidências (*)

Prof. Guilherme Sant’Anna

196
Planejamento e Execução (NAT)
 Evidências:
– Elementos essenciais e comprobatórios do achado
– Suficientes, adequadas, relevantes e em bases razoáveis para
comprovar os achados e sustentar suas opiniões e conclusões.
– Atributos:
• Validade
• Confiabilidade
• Relevância
• Suficiência

Prof. Guilherme Sant’Anna

197

Materialidade, Relevância e Risco


 Critérios de seleção de objetos de auditoria

– Materialidade: levar em consideração os valores envolvidos no objeto


de auditoria;

– Relevância: as auditorias devem responder questões de interesse da


sociedade.

– Vulnerabilidades (riscos) são situações associadas à ocorrência de


eventos adversos.
Prof. Guilherme Sant’Anna

198
Materialidade (NBASP 100)
 Os auditores devem considerar a materialidade durante todo o
processo de auditoria. A materialidade é relevante em todas as
auditorias. Uma questão pode ser julgada materialmente relevante se
o seu conhecimento é suscetível de influenciar as decisões dos
usuários previstos. Determinar a materialidade é uma questão de
julgamento profissional e depende da interpretação do auditor acerca
das necessidades dos usuários.
 A materialidade é muitas vezes considerada em termos de valor, mas
também tem aspectos quantitativos, bem como qualitativos.

Prof. Guilherme Sant’Anna

199

Modelo de Risco de Auditoria


Risco de auditoria é classificado em:
– Risco Inerente: é a possibilidade de o erro acontecer em face da não
existência de controle (antes da consideração de quaisquer controles).
– Risco de Controle: é a possibilidade de o erro acontecer, mas não ser
detectado pelos controles existentes, em face das limitações desses controles.
– Risco de Detecção: é a possibilidade de o erro acontecer, mas não ser
detectado pelo profissional de auditoria governamental.

Prof. Guilherme Sant’Anna

200
Testes e Procedimentos -
Categorias
Efetivo funcionamento dos
Testes de observância
controles int.

Testes substantivos S.E.V. dos dados contábeis

Testes de detalhes (transações e


saldo)

Proced. analíticos substantivos


(rev. analítica)
Prof. Guilherme Sant’Anna

201

Técnicas de Auditoria
 Exame documental – análise de documentos relacionados ao objeto
da auditoria em busca de dados ou informações que poderão servir de
subsídio ao planejamento da auditoria ou como evidências dos
achados;

 Observação direta – método de coleta de informação contextualizada


sobre a forma de funcionamento do objeto auditado (utiliza os
sentidos)
– Identificada / Não identificada / Sistemática / Assistemática

Prof. Guilherme Sant’Anna

202
Técnicas de Auditoria
 Inspeção física – constatação in loco da existência física de um objeto,
bem como de seus atributos.;

 Conferência de cálculos – revisão das memórias de cálculos


relacionados ao objeto da auditoria com o fim de verificar a correção
das operações matemáticas e dos insumos utilizados nas operações;

Prof. Guilherme Sant’Anna

203

Técnicas de Auditoria
 Indagação (escrita) / Entrevista – elaboração de perguntas
objetivando a obtenção de respostas para quesitos previamente
definidos;

 Circularização – confirmação, por parte de fontes externas à unidade


auditada, de informações obtidas junto ao auditado. A resposta, que
deve ser formalizada, pode vir no formato de uma declaração escrita
ou de uma ou mais cópias de documentos;

Prof. Guilherme Sant’Anna

204
Técnicas de Auditoria
 Conciliações – cotejo do registro da movimentação de contas
bancárias ou contábeis entre si, ou com elementos, fatos ou
ocorrências que devam guardar correspondência com a
movimentação;

 Cruzamento eletrônico de dados – comparação automática dos dados


extraídos a partir de um campo comum parametrizado especificado
pelo auditor (software específico)

Prof. Guilherme Sant’Anna

205

Técnicas de Auditoria
 Revisão analítica – utilização de inferências lógicas ou estruturação de
raciocínio que permita chegar a determinada conclusão sobre o objeto
auditado.
– Objetiva verificar o comportamento de valores significativos,
mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros
meios, com vistas à identificação de situações ou tendências
atípicas.

 Reexecução – execução independente, pela auditoria, de


procedimento já aplicado pelo controle interno da entidade auditada

Prof. Guilherme Sant’Anna

206
Comunicação de Resultados (NAT)
 Relatório de Auditoria:
– Instrumento formal e técnico por intermédio do qual a equipe de
auditoria comunica aos leitores o objetivo e as questões de
auditoria, o escopo e as limitações de escopo, a metodologia
utilizada, os achados de auditoria, as conclusões e as propostas de
encaminhamento.
– Sempre por escrito, impessoal, conteúdo objetivo, fácil
compreensão, etc.

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207

Comunicação de Resultados (NAT)


 Relatório de Auditoria:
– Requisitos de Qualidade:

• Clareza • Relevância
• Convicção • Tempestividade
• Concisão • Objetividade
• Completude
• Exatidão

Prof. Guilherme Sant’Anna

208
Comunicação de Resultados
 Auditoria Financeira:
– Opinião não modificada
– Opinião Modificada
• Conclui c/ base em evidências que as DC têm distorções relevantes
• NÃO consegue evidência p/ concluir que as DC NÃO têm distorção
relevante

Prof. Guilherme Sant’Anna

209

Documentação
 O auditor deve preparar documentação de auditoria suficientemente
detalhada para fornecer uma compreensão clara do trabalho
realizado, da evidência obtida e das conclusões alcançadas.
 O auditor deve preparar a documentação de auditoria em tempo
hábil, mantê-la atualizada durante a auditoria e completar a
documentação das evidências que fundamentam os achados de
auditoria antes do relatório de auditoria ser emitido.

Prof. Guilherme Sant’Anna

210
Matrizes
 Matriz de Achados : estrutura o desenvolvimento dos achados,
explicitando, para cada um, a situação encontrada, o critério adotado,
as causas, os efeitos, as evidências e as propostas de
encaminhamento.
 Matriz de Planejamento: organiza o planejamento. Relaciona, a partir
do enunciado do objetivo da fiscalização, as diversas questões de
auditoria e, para responder a cada uma, quais as informações
requeridas, as fontes de informações, os procedimentos e os possíveis
achados, além da indicação do membro da equipe responsável pela
execução do procedimento, do período em que os procedimentos
deverão ser aplicados e da estimativa de custo da fiscalização.

Prof. Guilherme Sant’Anna

211

Matrizes
 Matriz de Responsabilização - Documento que permite a verificação
da responsabilidade pelo achado. Apresenta, para cada achado, o
nome e a função ou a razão social do responsável, a conduta por ele
praticada, o nexo de causalidade entre a conduta e o achado, e a
análise da culpabilidade.
– Deve ser preenchida sempre que houver achados que se
constituam em irregularidades e somente para esses achados.

Prof. Guilherme Sant’Anna

212
SCI – Finalidades
 CF/88 / Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário
manterão, de forma integrada, sistema de controle interno
com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à
eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial
nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

Prof. Guilherme Sant’Anna

213

SCI – Finalidades
 CF/88 / Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário
manterão, de forma integrada, sistema de controle interno
com a finalidade de:
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias,
bem como dos direitos e haveres da União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão
institucional.

Prof. Guilherme Sant’Anna

214
OBRIGADO!
» @profguilhermesantanna
» t.me/profguilhermesantanna
Prof. Guilherme Santanna

215

DIREITO TRIBUTÁRIO

Prof. Fernando Maurício

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

216
@proffernandom

Tributário FM

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

217

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Prof. Fernando Maurício

218
Competência Tributária
 Competência Tributária: Poder para instituir tributos

 Competência Tributária é atribuída pela Constituição Federal


aos Entes Federados;

 Competência Tributária é indelegável;

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

219

Competência Tributária
Capacidade Tributária Ativa: atribuição das funções de arrecadar, fiscalizar,
cobrar ou executar (leis, atos, serviços, decisões)

 É delegável a outra pessoa jurídica de Direito Público (CTN);


 A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que
competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.
Não constitui delegação de competência o cometimento, a
pessoas de direito privado, do encargo ou da função de
arrecadar tributos.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

220
Competência Tributária
Porém, segundo entendimento dos Tribunais Superiores, é
possível a delegação das funções de fiscalizar, cobrar e arrecadar a
Pessoa Jurídica de Direito Privado, no caso em que tal arrecadação
é voltada ao custeio de suas próprias atividades.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

221

Competência Tributária

Entendimento importante do STJ sobre o Assunto:

REsp 735.278/PR
O SENAI, como pessoa jurídica titular da competência para exigir o pagamento
da contribuição social de interesse das categorias profissionais ou econômicas
prevista nos arts. 4º do Decreto-lei 4.048/42 e 1º do Decreto-lei 6.246/44, a par
da atribuição de arrecadação e fiscalização cometida ao INSS com fulcro no art.
94 da Lei 8.212/91, tem legitimidade ativa ad causam para promover
diretamente a ação de cobrança da respectiva contribuição, como previsto no
art. 6º, parágrafo único, do seu Regimento Interno. (REsp 735.278/PR).

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

222
Competência Tributária

Entendimento importante do STJ sobre o Assunto:

Súmula STJ nº 396:

A Confederação Nacional da Agricultura tem legitimidade ativa para


a cobrança da contribuição sindical rural.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

223

TAXAS

Prof. Fernando Maurício

224
Taxas

Entendimento importante do STF sobre o Assunto:

ADI 2.551
“A taxa, enquanto contraprestação a uma atividade do Poder
Público, não pode superar a relação de razoável equivalência que
deve existir entre o custo real da atuação estatal referida ao
contribuinte e o valor que o Estado pode exigir de cada
contribuinte, considerados, para esse efeito, os elementos
pertinentes às alíquotas e à base de cálculo fixadas em lei.”
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

225

Taxas

Entendimento importante do STF sobre o Assunto:

ADI 2.551
....“Se o valor da taxa, no entanto, ultrapassar o custo do serviço prestado
ou posto à disposição do contribuinte, dando causa, assim, a uma situação
de onerosidade excessiva, que descaracterize essa relação de equivalência
entre os fatores referidos (o custo real do serviço, de um lado, e o valor
exigido do contribuinte, de outro), configurar-se-á, então, quanto a essa
modalidade de tributo, hipótese de ofensa à cláusula vedatória inscrita no
art. 150, IV, da Constituição da República. (vedação ao confisco)”
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

226
LIMITAÇÕES AO PODER DE
TRIBUTAR - PRINCÍPIOS

Prof. Fernando Maurício

227

Princípio da Legalidade
Exceções ao Princípio da Legalidade (Em relação exclusivamente à
alteração de alíquotas):
 II, IE, IPI, IOF
 CIDE-Combustíveis (Redução e restabelecimento por decreto);
 ICMS-Combustível (alíquotas fixadas por convênio).

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

228
Princípio da Legalidade
Não se submetem ao Princípio da Legalidade:

 Atualização do valor monetário da Base de Cálculo do Tributo dentro


dos índices oficiais de correção monetária;

 Fixação do Prazo para recolhimento.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

229

Princípio da Anterioridade
Exceções ao Princípio da Anterioridade Anual:
 II, IE, IPI, IOF
 Impostos Extraordinários de Guerra;
 Empréstimos Compulsórios (somente nos casos de Guerra externa e/ou
calamidade);
 Contribuições para o financiamento da Seguridade Social;
 CIDE-Combustíveis*;
 ICMS-Combustíveis*. * Somente redução e
restabelecimento de Alíquota
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

230
Princípio da Noventena
Exceções ao Princípio da Noventena:
 II, IE, IR, IOF
 Impostos Extraordinários de Guerra;
 Empréstimos Compulsórios (somente nos casos de Guerra externa e/ou
calamidade);
 Base de Cálculo do IPTU;
 Base de Cálculo do IPVA.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

231

Entendimento importante do STF sobre o Assunto:

Súmula Vinculante nº 50
Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação
tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

232
LIMITAÇÕES AO PODER DE
TRIBUTAR - IMUNIDADES

Prof. Fernando Maurício

233

Imunidade Tributária
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir
impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros (Imunidade
Recíproca).

 Imunidade Recíproca é extensiva às autarquias e às fundações públicas,


no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas
finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

234
Imunidade Recíproca
 Imunidade Recíproca em regra não se estende às SEM e EP.

 Excepcionalmente o STF pode estender a Imunidade Recíproca às


SEM e EP que forem prestadoras de serviços públicos de prestação
obrigatória, exclusiva do Estado, e que não tenham por objetivo a
distribuição de lucros aos seus acionistas.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

235

Imunidade Tributária

 Imunidade Religiosa – Alcança apenas os impostos.


No caso de imóvel pertencente a entidade religiosa que se encontrar
alugado a terceiros, a imunidade permanece, na hipótese de os recursos
gerados estarem sendo vertidos para as finalidades essenciais da
entidade.

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

236
Imunidade Tributária
 Imunidade Cultural – Alcança apenas os impostos – é do tipo objetiva –
protege os livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão
(não protege as livrarias e as editoras)

Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

237

ELISÃO FISCAL; EVASÃO FISCAL

E ELUSÃO FISCAL

Prof. Fernando Maurício

238
Elisão Fiscal

Elisão Fiscal:
Na Elisão Fiscal o contribuinte utiliza um meio permitido na
legislação com o objetivo de pagar menos tributos.
Por regra, os atos praticados pelo sujeito passivo ocorrem antes
do fato gerador, ou seja, antes do nascimento da obrigação
tributária.
Desta forma, não há que se falar em sonegação. Esse instituto
também é chamado de Planejamento Tributário Lícito.

239

Evasão Fiscal

Evasão Fiscal:
Na Evasão Fiscal, o contribuinte utiliza um meio ilícito para pagar
menos tributos.
Por regra, os atos praticados pelo sujeito passivo ocorrem após o
Fato Gerador, tendo por objetivo evitar que o Fisco tenha
conhecimento do nascimento da obrigação tributária.
Assim, neste caso, há sonegação. Esse instituto também é
chamado de Planejamento Tributário Ilícito.
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio

240
Elusão Fiscal

Elusão Fiscal:
Na Elusão Fiscal, o contribuinte simula um negócio jurídico
aparentemente lícito para se beneficiar de um pagamento menor
de tributo.
Nesse caso há, portanto, sonegação! Esse instituto também é
chamado de Abuso de Forma, Elisão Ineficaz ou Elisão Abusiva.

241

Norma Geral Antielisão Fiscal

Art. 116. Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá


desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de
dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos
elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os
procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.

Direito Tributário
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242
Elisão x Evasão
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:

ADI 2.446
“A despeito dos alegados motivos que resultaram na inclusão do
parágrafo único ao art. 116 do CTN, a denominação “norma
antielisão” é de ser tida como inapropriada, cuidando o dispositivo
de questão de norma de combate à evasão fiscal.”

Direito Tributário
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243

Elisão x Evasão
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:

ADI 2.446
“Assim, a desconsideração autorizada pelo dispositivo está
limitada aos atos ou negócios jurídicos praticados com intenção de
dissimulação ou ocultação desse fato gerador.”

Direito Tributário
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244
EXTINÇÃO DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Prof. Fernando Maurício

245

Extinção do Crédito Tributário


Modalidade de Extinção do Crédito Tributário

 Pagamento;
 Compensação;
 Transação;
 Remissão;
 Prescrição e a Decadência;

Direito Tributário
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246
Extinção do Crédito Tributário
Modalidade de Extinção do Crédito Tributário
 Conversão de depósito em renda;
 Pagamento antecipado e a homologação do lançamento;
 Consignação em pagamento;
 Decisão administrativa irreformável;
 Decisão judicial passada em julgado;
 Dação em pagamento em bens imóveis.

Direito Tributário
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247

Decadência
Prazo que o Fisco tem para Constituir o Crédito através do Lançamento.
Prazo de 5 anos, contados:

Regra Geral: do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o


lançamento poderia ter sido efetuado.

Direito Tributário
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248
Decadência
Nos casos de Tributos Lançados por Homologação:

 Se o sujeito passivo Declara e Paga o crédito tributário, mas apenas de


forma parcial, a regra é que o prazo será de 5 anos a partir da data do
Fato Gerador.

Direito Tributário
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249

Decadência
Nos casos de Tributos Lançados por Homologação:

 Se o sujeito passivo não declara nem paga qualquer valor até a data do
vencimento, o prazo de decadência será de 5 anos contado a partir do 1º dia
do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado. (Súmula STJ 555)

 No caso de dolo, fraude ou simulação, a decadência começa a contar a partir


do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado.

Direito Tributário
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250
Decadência
Nos casos de Tributos Lançados por Homologação:

 E se o sujeito passivo Declara, mas Não Paga, o STJ entende que a


própria declaração do sujeito passivo constitui o crédito tributário, não
sendo mais caso de decadência, e sim de prescrição.

Direito Tributário
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251

Lançamento por Homologação

Declara e paga A partir do Fato Gerador


parcialmente

Não Declara e nem A partir do 1º dia do


paga exercício seguinte

Dolo, Fraude ou A partir do 1º dia do


Simulação exercício seguinte

Declara mas não paga Não é caso de decadência

Direito Tributário
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252
Prescrição
Prazo que o Poder Público tem para Cobrar os valores devidos através de
Ação de Execução Fiscal.

A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 5 anos, contados


da data da sua constituição definitiva.

Direito Tributário
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253

@proffernandom

Tributário FM

Direito Tributário
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254
OBRIGADO!
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255

256

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