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CONTÁBIL FISCAL
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Sumário
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................................4
7. PENALIDADES.....................................................................................................................................................11
10.6 PER/DCOMP...............................................................................................................................................19
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PROFESSOR MAURICIO BARROS
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
1. INTRODUÇÃO
Instituído pelo governo federal por meio do Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, o Sistema Público de
Escrituração Digital (Sped) abrange as três esferas do Governo: federal, estadual e municipal e têm por
objetivo a construção de um cadastro sincronizado de forma a atender os interesses das Administrações
Tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em conjunto com as empresas em
geral, promovendo maior integração administrativa, padronização e melhor qualidade das informações;
racionalização de custos e da carga de trabalho operacional no atendimento; maior eficácia da fiscalização;
maior possibilidade de realização de ações fiscais coordenadas e integradas; maior possibilidade de
intercâmbio de informações fiscais entre as diversas esferas governamentais; cruzamento de informações em
larga escala com dados padronizados e uniformização de procedimentos.
2. O QUE É O SPED?
Instituído pelo Decreto nº 6.022/2007, o Sistema Publico de Escrituração Digital – SPED, consiste na
modernização da sistemática do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às
administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, com a utilização de certificação digital para fins de
assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo sua validade jurídica apenas na forma digital.
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NF-e
NFS-e
CT-e
EFD ICMS/IPI
EFD CONTRIBUIÇÕES
ECD
ECF
e-SOCIAL
EFD-REINF
e-FINANCEIRA
O Sistema Público de Escrituração Digital – SPED prevê que os livros e documentos que integram a
escrituração comercial e fiscal das pessoas jurídicas serão emitidos totalmente em forma digital.
3. CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES
O Projeto Fiscalizações de Alta Performance – FAPE, iniciado em 2017, consiste em um processo de seleção e
lançamento automatizados que visa ao incremento da presença fiscal de maior número possível de
contribuintes e, assim, induzir o aumento de arrecadação, além de otimizar o trabalho do Auditor-Fiscal em
atividades estratégicas que demandem mais planejamento e produção intelectual, liberando-os da execução
atividades e procedimentos passíveis de automação.
A adesão ao SPED como principal fonte de informação entre o Fisco e os contribuintes se consolida ano após
ano. Vejam os números do SPED:
Escrituração ECF: Abrange a apuração do IRPJ e da CSLL, além de diversas informações econômicas e gerais.
EFD Contribuições: É utilizada para a escrituração da contribuição para o PIS/Pasep e Cofins, com base no
conjunto de documentos e operações representativos das receitas auferidas, bem como dos custos, despesas,
encargos e aquisições geradores de créditos.
Escrituração Contábil Digital – ECD: Existe desde 2008 e é a escrituração contábil utilizada pelas empresas. Em
2018, foi publicado o Decreto nº 9.555/2018, que estendeu a autenticação no momento da transmissão de
ECD também para empresas não registradas em Juntas Comerciais.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
EFD ICMS IPI: Tem por objetivo reunir, em meio digital, a totalidade das informações necessárias à apuração
do ICMS e do IPI referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte.
Em relação aos documentos fiscais, no ano de 2018 foram emitidas mais de 2,6 bilhões de Notas Fiscais
eletrônicas (NF-e) e cerca de 500 milhões de Conhecimentos de Transporte eletrônicos (CT-e).
A Escrituração Contábil Fiscal é uma obrigação acessória de caráter fiscal, imposta às pessoas jurídicas
estabelecidas no Brasil e passou a ser exigida em relação aos fatos geradores ocorridos a partir do ano-
calendário de 2014.
As informações da ECF são submetidas à validação do Programa Gerador da Escrituração (PGE) da ECF, que são
geradas a partir do leiaute definido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), órgão responsável pela
aprovação e divulgação do Manual de Orientação do Leiaute da ECF.
Na ECF, a pessoa jurídica deverá informar todas as operações que influenciarem a composição da base de
cálculo e o valor devido do IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL) especialmente quanto:
a) à recuperação do plano de contas contábil (registro I050 da ECD) e saldos das contas (registro I350 da ECD),
para pessoas jurídicas obrigadas a entregar a ECD, relativa ao mesmo período da ECF;
b) à recuperação de saldos finais da ECF do período imediatamente anterior, quando aplicável (Bloco E da ECF);
c) à associação das contas do plano de contas contábil recuperado da ECD com plano de contas referencial,
definido pela Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis), por meio de Ato Declaratório Executivo - ADE (Bloco J
da ECF);
d) ao detalhamento dos ajustes do lucro líquido na apuração do Lucro Real, mediante tabela de adições e
exclusões definidas, respectivamente, nos Anexos I e II da IN RFB nº 1.700/2017;
e) ao detalhamento dos ajustes da base de cálculo da CSL, mediante tabela de adições e exclusões definida
pela Cofis, por meio de ADE (bloco M da ECF; registro M350);
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
f) aos registros de controle de todos os valores a excluir, adicionar ou compensar em exercícios subsequentes,
inclusive prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSL (bloco M da ECF, registros M305 e M355);
g) aos registros, lançamentos e ajustes que forem necessários para a observância de preceitos da lei tributária
relativos à determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL, quando não devam, por sua natureza
exclusivamente fiscal, constar da escrituração comercial, ou sejam diferentes dos lançamentos dessa
escrituração;
h) à apresentação do Demonstrativo de Livro Caixa (bloco Q), a partir do ano-calendário 2016, para as pessoas
jurídicas optantes pela sistemática do lucro presumido que escriturarem o livro Caixa, e cuja receita bruta no
ano seja superior a R$ 1.200.000,00, ou proporcionalmente ao período a que se refere a escrituração.
A ECF é um dos subprojetos que compõem o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e substitui a
extinta DIPJ.
Leiaute são as regras de validação do arquivo digital ECF. Para o ano calendário 2018, e tais regras estão
previstas no Manual de Orientação do Leiaute da ECF, aprovado pelo Ato Declaratório Executivo Cofis n°
09/2019.
Leiaute ECF:
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Uma das inovações da ECF corresponde, para as empresas obrigadas a entrega da Escrituração Contábil Digital
(ECD), à utilização dos saldos e contas da ECD para preenchimento inicial da ECF. Ademais, a ECF também
recuperará os saldos finais das ECF anterior, a partir do ano-calendário 2015.
São obrigadas ao preenchimento da ECF, de forma centralizada pela matriz, todas as pessoas jurídicas
e equiparadas, entidades públicas e privadas, inclusive as imunes e isentas, independentemente de serem
tributadas pelo lucro real, presumido ou arbitrado.
• às pessoas jurídicas inativas, assim consideradas aquelas que não tenham efetuado qualquer
atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado
financeiro ou de capitais, durante todo o ano-calendário, as quais deverão cumprir as obrigações
acessórias previstas na legislação específica.
As microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) optantes pela sistemática do Simples Nacional
deverão apresentar a DEFIS.
A Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais – Defis, deverá ser entregue à RFB até 31 de março do
ano-calendário subsequente ao da ocorrência dos fatos geradores dos tributos previstos no Simples Nacional.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Após a extinção da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (ou DSPJ – Inativa), tornou-se obrigatório que
pessoas com empreendimentos inativos emitissem a “DCTF inativa”. A transmissão de competência Janeiro
deve ser feita até o 15º dia útil do segundo mês subsequente. Ou seja, em 2019, o prazo final para entrega da
inativa vai até o dia 21/03.
As pessoas jurídicas sem movimento não são consideradas inativas por NÃO se enquadrarem nessa condição.
Embora a pessoa jurídica SEM MOVIMENTO não aufiram receitas, tais empresas podem ter algum tipo de
movimentação, tais como: pagamento de custas, energia elétrica, água, etc. Nessa hipótese, a pessoa jurídica
sem movimento deve entregar todas as obrigações acessórias exigidas pelo fisco, inclusive a ECF.
Caso a pessoa jurídica tenha Sociedades em Conta de Participação (SCP), cada SCP deverá preencher e
transmitir sua própria ECF, utilizando o CNPJ da pessoa jurídica que é sócia ostensiva e o CNPJ/Código de cada
SCP.
Segundo o artigo 1º da IN RFB nº 1.422/2013, para empresas que mantem filiais, o arquivo deverá ser
apresentado de forma centralizada pela matriz.
Para o SPED ECF a matriz será identificada através da parametrização na filial ou em seu agrupamento. A
rotina de apuração do IRPJ/CSLL e a de geração do SPED ECF faz a “consolidação” automática das informações
na matriz.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
6. PRAZO DE ENTREGA
De acordo com o artigo 3° da Instrução Normativa RFB n° 1.422/2013, a ECF para situações normais deverá ser
transmitida anualmente ao SPED até às 23h59min59s, horário de Brasília, DO ULTIMO DIA UTIL DO MÊS DE
JULHO do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração.
Para situações especiais (Cisão, Fusão, Incorporação e Extinção), o prazo será conforme a seguir:
Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECF deverá ser entregue até o último
dia útil do 3º (TERCEIRO) mês subsequente ao do evento, observando-se que:
Nos casos de situações especiais ocorridas de janeiro a abril do ano-calendário, o prazo de entrega será até o
último dia útil do mês de julho do referido ano (mesmo prazo da ECF para situações normais relativas ao ano-
calendário anterior).
SITUAÇÃO
ESPECIAL OU ESCRITURAÇÕES PRAZO DE ENTREGA EXCEÇÕES
EVENTO
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
SITUAÇÃO
ESPECIAL OU ESCRITURAÇÕES PRAZO DE ENTREGA EXCEÇÕES
EVENTO
Duas ECF:
A primeira deve ser
Uma com data final igual a data da situação
entregue até o
especial. Para situações especiais
último dia útil do 3º
Outra com data inicial igual a data que ocorrerem entre
mês subsequente à
6 - Cisão imediatamente posterior à situação especial. O janeiro e abril do ano
data da situação
parcial indicador de início do período deve ser igual a 2 calendário, a entrega é até
especial.
(resultante de cisão/fusão ou remanescente de o último dia útil do mês de
A segunda deve ser
cisão, ou realizou incorporação). O campo julho.
entregue no prazo
situação especial deve ser preenchido com “0”
das ECF normais.
(Normal).
7. PENALIDADES
A não apresentação da ECF nos prazos fixados, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões,
acarretará aplicação, ao infrator, de multas aplicadas, conforme o caso, às pessoas jurídicas tributadas pelo
lucro real e às demais pessoas jurídicas (lucro presumido, arbitrado ou imunes e isentas).
I – LUCRO REAL:
A não apresentação da ECF pelos contribuintes que apuram o IRPJ pelo LUCRO REAL, nos prazos fixados ou a
sua apresentação com incorreções ou omissões acarretará a aplicação, ao infrator, das seguintes multas:
1) equivalente a 0,25%, por mês-calendário ou fração, do lucro líquido do IRPJ e da CSLL, no período a
que se refere a apuração, limitada a 10%, relativamente às pessoas jurídicas que deixarem de apresentar a
escrituração ou apresentá-la em atraso; e
NOTA: A aplicação da multa prevista na forma mencionada, quando não houver lucro líquido, antes do IRPJ e CSL, no
período de apuração a que se refere a escrituração, deverá ser utilizado o último lucro líquido, antes do IRPJ e CSLL
informados, atualizado pela Taxa Selic, até o termo final de encerramento do período a que se refere a escrituração.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
I - R$ 100.000,00 (cem mil reais) para as pessoas jurídicas que no ano-calendário anterior tiverem receita bruta
total, igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais);
II - R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) para as pessoas jurídicas que não se enquadrarem na hipótese do
item anterior.
I - em 90% (noventa por cento), quando o livro for apresentado em até 30 (trinta) dias após o prazo;
II - em 75% (setenta e cinco por cento), quando o livro for apresentado em até 60 (sessenta) dias após o
prazo;
III - à metade, quando o livro for apresentado depois do prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício;
e
IV - em 25% (vinte e cinco por cento), se houver a apresentação do livro no prazo fixado em intimação.
I - não será devida se o sujeito passivo corrigir as inexatidões, incorreções ou omissões antes de iniciado
qualquer procedimento de ofício; e
II - será reduzida em 50% (cinquenta por cento) se forem corrigidas as inexatidões, incorreções ou omissões
no prazo fixado em intimação.
De acordo com o art. 12 da Lei nº 8.218/1991, a não apresenta da ECF, ou a apresentação com incorreções,
acarretará a imposição das seguintes penalidades:
I - multa equivalente a 0,5% (meio por cento) do valor da receita bruta da pessoa jurídica no período a que se
refere a escrituração aos que não atenderem aos requisitos para a apresentação dos registros e respectivos
arquivos;
II - multa equivalente a 5% (cinco por cento) sobre o valor da operação correspondente, limitada a 1% (um por
cento) do valor da receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração, aos que omitirem
ou prestarem incorretamente as informações referentes aos registros e respectivos arquivos; e
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
III - multa equivalente a 0,02% (dois centésimos por cento) por dia de atraso, calculada sobre a receita bruta
da pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração, limitada a 1% (um por cento) desta, aos que não
cumprirem o prazo estabelecido para apresentação dos registros e respectivos arquivos.
Para as pessoas jurídicas que utilizarem o Sistema Público de Escrituração Digital, as multas acima serão
reduzidas:
I - à metade, quando a obrigação for cumprida após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; e
II - a 75% (setenta e cinco por cento), se a obrigação for cumprida no prazo fixado em intimação.
A empresa deverá gerar o arquivo da ECF através do seu sistema de contabilidade, o qual será
obrigatoriamente submetido ao programa gerador (PGE) para validação de conteúdo, assinatura digital,
transmissão e visualização.
A ECF deverá ser assinada digitalmente através de certificado digital válido do Tipo A1 ou A3.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Pode ser utilizado somente certificado digital da pessoa física (e-PF ou e-CPF), tipo A1 ou A3.
4. O e-PF ou e-CPF do procurador (outorgado) constituído nos termos da IN RFB nº 944/09, por meio de
procuração cadastrada no site da Receita Federal do Brasil.
6. O e-PJ ou e-CNPJ do procurador (outorgado) constituído nos termos da Instrução Normativa RFB n.º
944/2.009, por meio de procuração cadastrada na página da Receita Federal do Brasil .
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Para efeitos da ECF serão utilizados dois planos de contas: o societário e o referencial.
O Plano de Contas Societário é aquele utilizado na contabilidade societária das empresas (em acordo com as
Leis 11.638/2007 e Lei 11.941/09).
Este Plano de Contas é informado no Registro I050 da Escrituração Contábil Digital (ECD) e, portanto, é
baseada no plano de contas que a empresa utiliza para o registro habitual dos fatos contábeis.
A ECF recupera o plano de contas do último período existente na ECD. O plano de contas deve retratar o
conjunto e a estrutura de todas as contas passíveis de utilização na contabilidade da entidade.
No plano de contas devem constar apenas as contas que tenham saldo ou que tiveram movimento no período
completo da ECD (se a empresa transmitir ECD em diversos arquivos, ainda que a conta termine com saldo
zero em um arquivo, deve constar no plano de contas de todos os arquivos).
O mapeamento das contas contábeis da entidade para as contas referenciais é feito somente em relação às
contas analíticas. Contas sintéticas não devem ser mapeadas.
O plano de contas referencial tem por finalidade estabelecer uma relação (DE-PARA) entre as contas analíticas
do plano de contas da empresa e um plano de contas padrão da Receita Federal.
Na ECF o plano de contas referencial é obrigatório e pode ser recuperado através da ECD do período.
NOTA: No Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal - ECF foram divulgados os modelos
de Plano de Contas Referencial, aplicáveis de acordo com o regime de apuração do IRPJ e da CSLL, ou, ainda,
conforme a atividade exercida pela pessoa jurídica (instituições financeiras, seguradoras, entidades de
previdência complementar, etc.).
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
O fato de uma conta não possuir saldos ou movimentação em um período não implica que a conta não deve
ser informada no plano de contas.
O mapeamento das contas contábeis da entidade para as contas referenciais é feito somente em relação às
contas analíticas. Contas sintéticas não devem ser mapeadas.
No plano referencial, a conta “Resultado do Exercício” é sintética, pois representa o resultado da diferença
entre as receitas e despesas do período. Caso a entidade utilize uma conta transitória “Resultado do Exercício”
ou “Apuração do Resultado Exercício” para realizar os lançamentos de transferência dos saldos das receitas e
despesas do período, essa conta deverá ter J050.COD_NAT = “09” (Outras) e não deverá ser mapeadas.
Para as empresas tributadas pelo Lucro Real, o programa da ECF exige a recuperação da ECF do período
imediatamente anterior (transmitida ao SPED – ativa).
3 – O indicador de situação de início de período (0000.IND_SIT_INI_PER) for igual a “0” (Regular – Início no
primeiro dia do ano) ou “2” (quando remanescente de cisão ou realizou incorporação).
A retificação da ECF poderá ocorrer em até 5 anos e dar-se-á mediante apresentação de nova ECF. A ECF
retificadora terá a mesma natureza da ECF retificada, substituindo-a integralmente para todos os fins e
direitos, e passará a ser a ativa na base de dados do SPED.
Não será admitida retificação de ECF que tenha por objetivo mudança do regime de tributação, salvo para fins
de adoção do lucro arbitrado, nos casos determinados pela legislação.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Caso a ECF retificadora altere os saldos das contas da Parte B do e-Lalur ou do e-Lacs, a pessoa jurídica deverá
verificar a necessidade de retificar as ECF dos anos-calendário posteriores.
A pessoa jurídica deverá entregar a ECF retificadora sempre que apresentar ECD substituta alterando contas
ou saldos contábeis recuperados na ECF ativa na base de dados do SPED.
No caso de lançamentos extemporâneos em ECD que alterem a base de cálculo do IRPJ ou da CSLL da ECF de
ano calendário anterior, a pessoa jurídica deverá efetuar o ajuste apresentando ECF retificadora relativa ao
respectivo ano-calendário, mediante adições ou exclusões ao lucro líquido, ainda que a ECD recuperada na ECF
retificada não tenha sido alterada.
A pessoa jurídica que entregar ECF retificadora alterando valores de apuração do IRPJ ou da CSLL que haviam
sido informados na Declaração de Débitos e Créditos de Tributos Federais (DCTF) deverá apresentar a DCTF
retificadora, seguindo suas normas específicas.
Exemplo: Em 01/01/2018, a empresa retificou a ECF do ano-calendário 2014. Nesse caso, a empresa pode
ter que retificar as ECF dos anos-calendário 2015 e 2016.
A ECD a ser recuperada na ECF deve ser a ECD transmitida ao SPED (ECD Ativa na base).
Primeiramente, deve ser criada uma ECF através da importação do arquivo da ECF, gerado no sistema de
contabilidade, posteriormente, recuperar o arquivo da ECD.
O PGE da ECF consegue recuperar mais de um arquivo da ECD, desde que o períodos dos arquivos da ECD seja
equivalente ao período do arquivo da ECF.
Arquivos da ECD:
Portanto, o programa da ECF conseguirá recuperar os três arquivos da ECD, pois eles correspondem ao mesmo
período da ECF (de 01/01 a 31/12).
Para recuperar a ECD é necessário que o período da escrituração seja referente ao mesmo ano-calendário (ano
calendário 2018) e contenha o mesmo CNPJ.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
De acordo com o art. 3° da Instrução Normativa RFB n° 1.774/2017, deverão apresentar a Escrituração
Contábil Digital (ECD) todas as pessoas jurídicas obrigadas a manter escrituração contábil nos termos da
legislação comercial, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas.
III - às pessoas jurídicas inativas, assim consideradas aquelas que não tenham realizado, durante o ano-
calendário, atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado
financeiro ou de capitais as quais devem cumprir as obrigações acessórias previstas na legislação específica;
NOTA: A dispensa do envio da ECD não se aplica às pessoas jurídicas do Simples Nacional que tenha recebido
aporte de capital de Investidor Anjo (artigos 61-A a 61-D da Lei Complementar nº 123/2006).
IV - às pessoas jurídicas imunes e isentas que auferiram, no ano-calendário, receitas, doações, incentivos,
subvenções, contribuições, auxílios, convênios e ingressos assemelhados cuja soma seja inferior a R$
4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) ou ao valor proporcional ao período a que se refere a
escrituração contábil; e
V - às pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido que não distribuíram, a título de lucro, sem
incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela de lucros ou dividendos superior ao valor
da base de cálculo do imposto sobre a renda, diminuída dos impostos e contribuições a que estiver sujeita.
Existem dois tipos de escrituração da ECF, informadas no Campo 10 – Registro 0010 da Escrituração Contábil
Fiscal.
TIPO DE ESCRITURAÇÃO “C”: PJ obrigadas a entregar a ECD; ou Entrega facultativa (Com recuperação de
dados na ECF).
TIPO DE ESCRITURAÇÃO “L”: Livro Caixa; ou Não obrigadas a entregar a ECD (Não haverá Recuperação de
dados).
A pessoa jurídica que mantiver escrituração contábil completa utilizará a opção “C” Contábil que corresponde
às pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Presumido ou Imunes ou Isentas que estão obrigadas a entregar a
ECD (Escrituração Contábil Digital), além de todas as pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real (Instrução
Normativa nº 1.774/17).
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Caso a empresa não seja obrigada a entregar a ECD, mas enviou facultativamente para recuperação dos dados
na ECF, deve também preencher a opção “C” Contábil.
Para que não seja necessário digitar todo o mapeamento para o plano referencial na ECF, no caso de
recuperação de dados da ECD sem o respectivo mapeamento, pode ser seguido o procedimento abaixo:
1) Importar a ECF.
2) Recuperar ECD, marcando a opção "Utilizar os dados recuperados da ECD para preenchimento do balanço
e/ou DRE". Com essa opção marcada, o programa da ECF copiará as informações para o BLOCO J e K, mas não
calculará o Balanço Patrimonial e a DRE, pois não existe mapeamento. Os dados dos Registros K155 e K355
estarão de acordo com a ECD.
3) Importar somente o Bloco J da ECF com o mapeamento correto. O programa da ECF incluirá o mapeamento
nos registros K155 e K355 e, consequentemente, calculará o Balanço Patrimonial e a DRE utilizando os saldos
da ECD e o mapeamento da ECF.
10.6 PER/DCOMP
De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1.717/2017, o PER/Dcomp, quando tratar de crédito proveniente
de “saldo negativo de IRPJ ou de CSLL” somente serão recepcionados pela RFB depois da transmissão da ECF,
na qual se encontre demonstrado o direito creditório, de acordo com o período de apuração.
No caso de saldo negativo de IRPJ ou de CSLL apurado trimestralmente, a restrição referida acima será
aplicada somente depois do encerramento do respectivo ano-calendário.
Esta restrição poderia trazer diversas discussões sobre o momento em que as empresas poderiam compensar
saldos negativos de IRPJ e CSLL quando o programa da ECF era liberado somente a partir de maio do ano
subsequente, contudo com a possibilidade da entrega da ECF a partir de janeiro de 2018, os contribuintes que
tiverem saldo negativo de IRPJ e de CSLL deverão se apressar na entrega da ECF para que seus PER/DCOMP´s
sejam recepcionados pela RFB.
Vale lembrar que se a empresa efetuou compensação apenas contabilmente e não transmitiu o programa
Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimento e da Declaração de Compensação (PER/Dcomp), perante a
RFB o débito não foi compensado e continua em aberto (Manual PER/Dcomp).
Observe, se não foi efetuado o procedimento fiscal para compensação o mesmo não reflete na contabilidade
estando o mesmo ainda na condição de débito pendente no patrimônio da pessoa jurídica.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
O arquivo digital da ECF é constituído de blocos, entre o registro inicial e o registro final, referindo-se cada um
deles a um agrupamento de informações composto por registros e campos.
O arquivo digital da ECF é composto por blocos de informação, e cada bloco terá um registro de abertura,
registros de dados e um registro de encerramento.
Após o Bloco inicial (Bloco 0), a ordem de apresentação dos demais blocos será na sequência constante na
tabela de blocos a seguir. Salvo quando houver especificação em contrário, todos os blocos são obrigatórios, e
o respectivo registro de abertura indicará a presença ou a ausência de dados informados.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Deverão ser apresentadas informações referentes à identificação da pessoa jurídica e parâmetros sobre a
tributação da empresa.
Na ECF, algumas informações como a escolha dos blocos a serem preenchidos, são definidos no
preenchimento no Bloco 0 (Abertura, Identificação e Referências).
Este registro identifica unicamente uma escrituração no PVA por meio dos seguintes campos:
O Registro 0010 apresenta os parâmetros fiscais que identificam quais blocos e registros serão preenchidos.
Exemplo de Preenchimento:
|0010||N|N|1|T|01|RRRR||||||S|S|
|0010|: Identificação do tipo do registro.
||: Hashcode da ECF do período imediatamente anterior (Não há).
|N|: Indicador de optante pelo Refis (N = Não).
|N|: Indicador de optante pelo Paes (N = Não).
|1|: Forma de tributação do lucro (1 = Lucro Real).
|T|: Forma de apuração do IRPJ e da CSLL (T = Trimestral).
|01|: Qualificação da pessoa jurídica (01 = PJ em Geral).
|RRRR|: Forma de tributação no período (RRRR = Lucro Real nos quatro trimestres).
||: Forma de apuração da estimativa (Não há).
||: Tipo de escrituração (não obrigatório para o lucro real).
||: Tipo de pessoa jurídica imune ou isenta (não obrigatório para o lucro real).
||: Apuração da CSLL para imunes ou isentas (não obrigatório para o lucro real).
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Exemplo de Preenchimento:
O registro só deve ser utilizado nas ECF das pessoas jurídicas sócias ostensivas que possuem SCP, para
identificação das SCP da pessoa jurídica no período da escrituração.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Para assinar como procurador é necessária a procuração eletrônica cadastrada no e-CAC. É importante
ressaltar que o serviço ECF – Escrituração Contábil Fiscal – ou a opção para todos os serviços devem estar
explicitamente habilitados na procuração eletrônica.
Para o preenchimento do Registro 0930, as duas linhas conterão os dados do contador (Nome e CPF, conforme
e-CPF do contador). Uma linha será com a qualificação “Contabilista” e a outra linha será com a qualificação
“Procurador”.
No site da RFB, na aba Empresa, clicar em “Todos os serviços”, selecionar “Procuração Eletrônica e Senha para
pesquisa via Internet”, “procuração eletrônica” e “continuar”.
A assinatura digital será verificada quanto a sua existência, prazo e validade para a pessoa jurídica identificada
na ECF, no início do processo de transmissão do arquivo digital.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
O PGE da ECF irá preencherá o Bloco C no momento da recuperação da ECD (Escrituração Contábil Digital).
A ECF irá transportar informações sobre o plano de contas societário da organização e o detalhamento da
conta do plano de contas referencial, bem como resgatará os saldos das contas, inclusive das contas de
resultado.
NOTA: Se a Pessoa Jurídica não apresentou a ECD devido a não obrigatoriedade, os saldos não serão
resgatados.
Somente poderão ser recuperadas as ECD do tipo “G”,” R”, “B” ou “S”.
Registro preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperação da ECD. Recupera os registros
I050 (plano de contas societário) das ECD do período.
Registro preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperação da ECD. Recupera os registros
I051 (mapeamento para o plano de conta referencial) das ECD do período.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
O PGE da ECF preencherá o Bloco E no momento da recuperação da ECF no período imediatamente anterior e
efetuará os cálculos fiscais relativos aos dados recuperados do SPED ECD.
Transportando informações dos saldos finais, recuperados do SPED ECF do período anterior com o respectivo
mapeamento das contas e os saldos finais das contas na Parte B do LALUR/LACS do SPED ECF imediatamente
anterior. Também serão transportados detalhes dos saldos contábeis das contas patrimoniais e saldo das
contas de resultados antes do encerramento.
Este registro armazena as informações provenientes dos registros L100/L300 ou P100/P150 ou U100/U150 da
ECF do período imediatamente anterior. O usuário solicitará a recuperação dos dados através da
funcionalidade “Recuperar Saldos da ECF anterior”.
Este registro armazena as informações provenientes dos registros K155/K156 da ECF do período
imediatamente anterior. O usuário solicitará a recuperação dos dados através da funcionalidade “Recuperar
Saldos da ECF anterior”.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Será apresentado o mapeamento do plano de contas contábil com o plano de contas referencial.
I – Digitados;
II – Importados;
III – Replicados a partir do Bloco C; ou
IV – Recuperados da ECF do período imediatamente anterior ao período da escrituração atual, transmitida via
Sped.
Informa o plano de contas referencial da instituição gestora, referenciando com as respectivas contas do plano
de contas da pessoa jurídica. Somente devem ser referenciadas as contas analíticas.
Serão apresentados os saldos das contas contábeis e referenciais, detalhando os saldos iniciais e finais, os
totais de débitos e créditos de todas as contas patrimoniais do período. Também serão listados os saldos finais
de todas as contas de resultado antes do encerramento.
I – Digitados;
II – Importados; ou
III – Replicados a partir do Bloco E.
Registro K155: Detalhes dos Saldos Contábeis (Depois do Encerramento do Resultado do Período)
Informação sobre os saldos iniciais, os saldos finais, os totais de débitos e os totais de créditos de todas as
contas patrimoniais da escrituração societária da pessoa jurídica (Ativo, Passivo e Patrimônio Liquido), no
período de apuração. Poderá ser preenchido das seguintes formas:
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Conforme o artigo 1º da Instrução Normativa RFB nº 1.422/2015, para os contribuintes que apuram o IRPJ pela
sistemática do Lucro Real, a ECF é o Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR.
A pessoa jurídica deverá informar, na ECF, todas as operações que influenciem a composição da base de
cálculo e o valor devido do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido (CSLL).
As pessoas jurídicas que apuram os tributos pelo regime tributário do Lucro Real devem preencher os
seguintes registros:
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
A. O registro do balanço patrimonial com base nas contas referenciais para o período de apuração;
C. O saldo final será recuperado do registro K 155/K 156. Caso o bloco K não possua dados e seja SCP
(0000.T IP_ECF = 2), o saldo final poderá ser preenchido;
Este registro identifica o método de avaliação do estoque final adotado pela empresa:
Apresenta a composição dos custos dos produtos de fabricação própria vendidos e os custos dos serviços
prestados no período para as empresas que utilizam o inventário permanente.
Este registro apresenta o demonstrativo do resultado líquido no período fiscal de apuração (os planos
referenciais correspondentes ao registro L300 estão no anexo ao Manual de Orientação do Leiaute da
Escrituração Contábil Fiscal ECF).
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
No Bloco M foram introduzidos o Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (eLalur) e o Livro Eletrônico de
Apuração da Base de Cálculo da CSLL (eLacs). No registro M300, são demonstradas as adições e exclusões para
efeito da determinação da base de cálculo do IRPJ e da CSLL.
De acordo com a legislação do Imposto de Renda (RIR/18), o Lucro Real deve ser apurado a partir do resultado
obtido pela DRE (lucro ou prejuízo contábil).
A ECF segue a mesma regra, a apuração do lucro real será demonstrada no Bloco M, o qual será gerado a
partir dos dados informados no Bloco L (Lucro Líquido Lucro Real):
Cadastra os saldos iniciais no período da escrituração das contas da Parte B utilizadas no e-LALUR e no e-LACS.
Registro M030: Identificação dos Períodos e Formas de Apuração do IRPJ e da CSLL das Empresas Tributadas
pelo Lucro Real
Este registro identifica os períodos da escrituração necessários conforme definições de parâmetros do Bloco 0.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Este registro apresenta os lançamentos da parte A do e-LALUR. Este registro demonstrará a apuração da base
de cálculo da IRPJ anual, trimestral e nos meses com estimativa apurada com base no balanço/balancete. São
93 Adições.
Apresenta a visão sintética do controle de saldos das contas da parte B do e-LALUR e e-LACS. Registro gerado
pelo sistema a partir do saldo inicial e das movimentações. Nesse caso, os campos SD_FIM_LAL e IND_SD_FIM
do último período serão transportados para o E020 da próxima ECF, observando-se que:
a) quando a escrituração for trimestral, o saldo final do período será transportado para o saldo inicial do
período seguinte;
A pessoa jurídica tributada pelo Lucro Real deve demonstrar através do Bloco N a base de cálculo do IRPJ e da
CSLL, devendo informar, ainda, todos os componentes que de alguma forma influenciaram na base de cálculo
do imposto ou da contribuição.
Registro N500: Base de cálculo do IRPJ sobre o Lucro Real após as compensações de prejuízos
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Apresenta o cálculo do IRPJ mensal por estimativa. Este registro é habilitado para a pessoa jurídica que apurou
o IRPJ com base no lucro real anual que optou por apurar pela estimativa mensal, devendo ser efetuado com
base nas orientações contidas na Tabela Dinâmica disposta no Manual de Orientação da Escrituração Contábil
Fiscal.
Apresenta o cálculo do IRPJ com base no lucro real trimestral ou anual, de forma definitiva, a ser efetuado com
base nas orientações contidas na Tabela Dinâmica disposta no Manual de Orientação da Escrituração Contábil
Fiscal (ECF).
Registro N650: Base de Cálculo da CSLL Após as Compensações da Base de Cálculo Negativa
Este registro é habilitado para a pessoa jurídica que apurou o imposto de renda com base no lucro real anual
que optou por apurar a CSLL por estimativa mensal.
Conforme o artigo 45 da Lei nº 8.981/1995, a pessoa jurídica que optar pela tributação com base no Lucro
Presumido deve manter:
1. Escrituração Contábil ou Livro Caixa*, no qual deve estar escriturada toda a movimentação financeira,
inclusive bancária;
3. Livro de Apuração do Lucro Real, quando tiver lucros diferidos de períodos de apuração anteriores.
NOTA: A opção pelo LIVRO CAIXA é exclusivamente para fins tributários. Para fins contábeis e societários é
OBRIGATÓRIO elaborar a escrituração contábil completa (Lei nº 10.406/02 C.C., Resolução CFC 1.255/10,
entre outros).
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
As pessoas jurídicas que apuram os tributos pelo regime tributário Lucro Presumido devem preencher na ECF
os seguintes registros:
Na ECF, o BLOCO P é exclusivo para preenchimento das pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido e
contém os seguintes registros:
Apresenta o Balanço Patrimonial com base nas contas referenciais para o período de apuração. O saldo inicial
pode ser replicado do registro E010/E015 ou preenchido. O saldo final será recuperado do registro K155/K156.
Apresenta a apuração da demonstração do resultado do exercício. Os valores serão recuperados com base nos
registros J051, K355 e K356 se 0010. TIP_ESC_PRE for igual a “C” (contábil) e calculados pela própria ECF.
Atenção: Caso 0010. TIP_ESC_PRE for igual a “L” (livro caixa), este registro não será preenchido.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Observação: Os valores informados neste registro devem considerar os ajustes específicos da Lei no
12.973/2014
Este registro é habilitado para a pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, optante ou não pelo
Refis.
Registro P400: Apuração da Base de Cálculo da CSLL com Base no Lucro Presumido
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica que apurou a CSLL com base no lucro presumido, em um
ou mais trimestres do ano-calendário, inclusive se optante pelo Refis.
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica que apurou a CSLL com base no lucro presumido, em um
ou mais trimestres do ano-calendário, inclusive se optante pelo Refis.
O demonstrativo do Livro Caixa, previsto no BLOCO Q da ECF, é destinado para as pessoas jurídicas tributadas
com base no Lucro Presumido que se utilizem da prerrogativa prevista no parágrafo único do art. 45 da Lei nº
8.981/1995, e cuja receita bruta no ano seja superior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), ou
proporcionalmente ao período a que se refere.
O Bloco Q (Livro Caixa) deve ser preenchido quando o registro 0010.TIP_ESC_PRE for igual a "L" (livro Caixa) da
pessoa jurídica.
No Livro Caixa são registrados todos os recebimentos e pagamentos em dinheiro, lançados de forma
cronológica (dia, mês e ano). O Livro Caixa se destina ao controle dos lançamentos exclusivos de entrada e
saída, da conta Caixa da empresa.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
O demonstrativo do Livro Caixa deverá conter todos os registros constantes no Livro Caixa da pessoa jurídica.
Não haverá edição deste registro no programa da ECF.
Somente será possível importar um arquivo da ECF já com os dados do Livro Caixa.
O arbitramento de lucro é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda utilizada pela
autoridade tributária ou pelo contribuinte. É aplicável pela autoridade tributária quando a pessoa jurídica
deixar de cumprir as obrigações acessórias relativas à determinação do lucro real ou presumido, conforme o
caso.
a) a pessoa jurídica, obrigada à tributação com base no lucro real, não mantiver escrituração na forma das leis
comerciais e fiscais, deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal, ou que a
escrituração mantida contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para determinar o lucro
real ou, ainda, revelar evidentes indícios de fraude;
b) a pessoa jurídica deixar de apresentar à autoridade tributária, quando solicitado, os livros e documentos da
escrituração comercial e fiscal ou o Livro Caixa com toda a movimentação financeira e não manter em boa
ordem o Livro Razão utilizado para resumir e totalizar por os lançamentos efetuados no Livro Diário;
c) o contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro presumido, estando obrigada à
tributação com base no lucro real;
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
As pessoas jurídicas que apuram os tributos com base no Lucro Arbitrado devem preencher na ECF os
seguintes registros:
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
os partidos políticos, inclusive suas fundações, e as entidades sindicais de trabalhadores, sem fins
lucrativos (CF/88, art. 150, VI, "c"), desde que observado o disposto no art. 169 do Decreto nº
3.000/99.
Consideram-se isentas do imposto sobre a renda as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e
científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem
à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos (Lei nº 9.532, de 1997).
As pessoas jurídicas nas posições de Imunes ou Isentas, devem preencher na ECF os seguintes registros:
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
As Imunes ou Isentas (desobrigadas do IRPJ e da CSLL) e que não estejam obrigadas a entregar a ECD deverão
preencher os seguintes registros:
As imunes/isentas (desobrigadas do IRPJ e da CSLL) e que estejam obrigadas a entregar a ECD, além dos
registros acima, também preencherão os Blocos C, E, J, K e U (esses blocos serão preenchidos pelo sistema por
meio da recuperação dos dados da ECD).
A Instrução Normativa nº 726/2007 , instituiu a Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda
Estrangeira Decorrentes do Recebimento de Exportações (Derex).
As pessoas físicas e jurídicas exportadoras deverão informar anualmente à Receita Federal a origem e a
utilização dos recursos movimentados no exterior durante o ano-calendário imediatamente anterior.
Quem está obrigado a apresentar a Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira
Decorrentes do Recebimento de Exportações (DEREX)?
R.: A apresentação da DEREX é obrigatória para as pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no
Brasil, que mantiverem no exterior recursos em moeda estrangeira na forma do art. 1º da Lei nº 11.371/2006.
R.: A DEREX deve conter informações sobre a origem e a utilização dos recursos relativos ao recebimento de
exportações não ingressados no Brasil, às operações simultâneas de compra e venda de moeda estrangeira,
contratadas na forma prevista no art. 2º da Lei nº 11.371/2006, e aos rendimentos auferidos no exterior
decorrentes da utilização dos recursos mantidos fora do País.
As informações deverão ser segregadas, mês a mês, por país, moeda e instituição financeira.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
A Declaração País-a-País (DPP) foi instituída pela Instrução Normativa RFB 1.681/2016 , em cumprimento ao
compromisso acordado em âmbito internacional na Ação 131 do Projeto BEPS2, sigla em inglês para Base
Erosion and Profit Shifting (Erosão da Base Tributável e Transferência de Lucros), coordenado conjuntamente
pelos países-membros do G-20 e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A DPP consiste em um relatório anual por meio do qual grupos multinacionais deverão fornecer à
administração tributária da jurisdição de residência para fins tributários de seu controlador final diversas
informações e indicadores relacionados à localização de suas atividades, à alocação global de renda e aos
impostos pagos e devidos.
Também deverão ser identificadas todas as jurisdições nas quais os grupos multinacionais operam, bem como
todas as entidades integrantes do grupo (incluindo estabelecimentos permanentes) localizadas nessas
jurisdições e as atividades econômicas que desempenham.
Estão obrigados à entrega da DPP, grupos multinacionais cuja receita consolidada total no ano fiscal anterior
ao ano fiscal de declaração seja igual ou maior do que R$ 2.260.000.000,00 (ou 750 milhões de Euros, ou o
equivalente na moeda local da jurisdição de residência para fins tributários do controlador final do grupo,
tendo como data base para conversão 31 de janeiro de 2015).
Os demais grupos multinacionais estão dispensados do cumprimento da obrigação (art. 4º, IN 1.681/2016).
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
No Bloco X da Escrituração Contábil Fiscal, a pessoa jurídica deve apresentar as informações econômicas
ocorridas durante o ano-calendário.
Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas imunes ou isentas do imposto de renda. Neste
registro, a pessoa jurídica discrimina a origem (receitas e demais entradas) e a aplicação
Discriminar os valores, em Reais, conforme melhor se enquadrarem entre os títulos apresentados, utilizando
as linhas X390/7 (Outros Recursos) e X390/15 (Outras Despesas) somente em caso de impossibilidade de
melhor classificação.
São declaradas as informações gerais ocorridas com a pessoa jurídica, tais como:
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
4. domiciliada no Brasil que teve participações avaliadas pelo método de equivalência patrimonial, no
período de apuração, em capital de pessoa jurídica domiciliada no Brasil ou no exterior;
5. outras informações da empresa que apurou o Imposto de Renda com base no lucro presumido.
Este registro será habilitado para todas as pessoas jurídicas, para discriminação da receita de vendas dos
estabelecimentos por atividade econômica, quando for o caso.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Este registro é obrigatório por ocasião da entrega da escrituração em atraso. Caso contrário o seu
preenchimento é opcional. A obrigatoriedade será verificada na hora da transmissão.
A empresa deverá gerar o arquivo da ECF com recursos próprios, o qual será obrigatoriamente submetido ao
PVA - Programa Validador e Assinador da ECF para validação, assinatura digital, transmissão e visualização.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Pessoa Jurídica na situação cadastral inapta é aquela omissa de declarações e demonstrativos, e que, estando
obrigada, deixar de apresentar, em 2 exercícios consecutivos, qualquer das declarações a seguir:
No entanto, vale lembrar que a entidade que, estando obrigada, não tiver apresentado, por 5 ou mais
exercícios, nenhuma das declarações e demonstrativos supramencionados e que, embora intimada por
edital, não tiver regularizado sua situação no prazo de 60 dias contados da publicação da intimação, pode ser
baixada de ofício a inscrição no CNPJ.
A partir do leiaute 7 da ECD (ano-calendário 2018 e situações especiais de 2019), foi criado, no Registro I200,
os lançamentos do tipo “X” (lançamentos extemporâneos), que abrangem, entre outros, os lançamentos
previstos nos itens 31 a 36 da Interpretação Técnica Geral (ITG) 2000 (R1) - Escrituração Contábil.
De acordo com o art. 6º-C da Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013, no caso de lançamentos extemporâneos
em ECD que alterem a base de cálculo do IRPJ ou da CSLL da ECF de ano-calendário anterior, a pessoa jurídica
deverá efetuar o ajuste por meio da apresentação de ECF retificadora relativa ao respectivo ano-calendário,
mediante adições ou exclusões ao lucro líquido. Para isso, foram criadas linhas específicas nos registros M300
e M350.
Os encerramentos do exercício na ECF seguem o período de apuração do tributo. Por exemplo, se a empresa é
do lucro presumido, os encerramentos do exercício da ECF serão trimestrais.
Caso a ECD recuperada tenha encerramento diferente (por exemplo, a ECD recuperada tenha apenas um
encerramento anual), no momento da validação no programa da ECF, poderá aparecer uma mensagem de
advertência, com o valor da diferença entre os saldos finais credores e os saldos iniciais credores. Nesse caso,
a pessoa jurídica poderá ajustar os saldos por meio de alteração no registro K155 (alteração de saldo de uma
ou mais contas).
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Também há a opção de criar uma nova conta do plano de contas da pessoa jurídica (J050) para fazer o ajuste.
Contudo, neste caso, também será necessário fazer o mapeamento desse conta para o plano de contas
referencial (J051).
Não é possível transmitir duas ou mais ECF no caso de mudança de contador no período. A ECF deve ser
transmitida em arquivo único, a menos que ocorra alguma das situações especiais previstas no Registro 0000.
Caso a entidade tenha que recuperar os dados da ECD, devem ser recuperados os dois arquivos da ECD
transmitidos (um para cada contador). Contudo, para que a ECF recupere os dados corretamente é necessário
que os saldos finais das contas que aparecem no primeiro arquivo (primeiro contador) sejam iguais aos saldos
iniciais dessas mesmas contas que aparecem no segundo arquivo (segundo contador).
Se isso não ocorrer, a ECF recuperará somente os dados do segundo arquivo e os ajustes necessários deverão
ser realizados na própria ECF ou na ECD, por meio de substituição.
5. TRANSFORMAÇÃO
A transformação não é um evento que represente interrupção do período para cálculo dos tributos.
Portanto, as opções “Resultante de Transformação” (Código 3 do 0000.IND_SIT_INI_PER) e “Transformação”
(Código 7 do 0000.SIT_ESPECIAL) foram excluídas do registro 0000.
Exemplo: No caso de transformação no período (por exemplo: a empresa passa de Ltda. para S.A.), a ECF deve
ser transmitida em arquivo único para todo o período. Portanto, se não houve situação especial e nem
abertura ou início de obrigatoriedade no período, os campos 0000.IND_SIT_INI_PER e 0000.SIT_ESPECIAL
serão preenchidos da seguinte forma:
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
Apresentamos neste capitulo um Quadro Sinótico com um resumo dos principais tópicos do curso de
Escrituração Contábil Fiscal - ECF. Lembrando que na ECF, são informadas todas as operações inerentes e que
influenciem na apuração da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição
Social sobre o Lucro (CSL). Tais informações são submetidas à validação do Programa Validador e Autenticador
(PVA) da ECF, que são geradas a partir do leiaute definido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB),
órgão responsável pela aprovação e divulgação do Manual de Orientação do Leiaute da ECF.
Relacionamos, no quadro a seguir, as principais informações que envolvem a pessoa jurídica tributada pelo
lucro real em relação à ECF:
A ECF deve ser transmitida anualmente ao Sped até as 23h59min59s, horário de Brasília,
Prazo de entrega do último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a
escrituração.
A ECF deve ser assinada digitalmente mediante certificado (do tipo A1 ou A3) emitido por
entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de
Assinatura digital
garantir a autoria, a autenticidade, a integridade e a validade jurídica do documento
digital.
A não apresentação da ECF pelos contribuintes que apuram o IRPJ pela sistemática do
lucro real, nos prazos fixados ou a sua apresentação com incorreções ou omissões,
Penalidades acarretará a aplicação, ao infrator, das seguintes multas:
a) equivalente a 0,25%, por mês-calendário ou fração, do lucro líquido antes do IRPJ e da
CSLL, no período a que se refere a apuração, limitada a 10% relativamente às pessoas
jurídicas que deixarem de apresentar ou apresentarem em atraso o livro, observando-se,
ainda, o limite de:
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
A retificação da ECF anteriormente entregue poderá ser realizada em até 5 anos e dar-se-á
mediante apresentação de nova ECF, independentemente de autorização pela autoridade
administrativa.
A ECF retificadora terá a mesma natureza da ECF retificada, substituindo-a integralmente
para todos os fins e direitos, e passará a ser a ativa na base de dados do Sped.
Não será admitida retificação de ECF que tenha por objetivo mudança do regime de
tributação, salvo para fins de adoção do lucro arbitrado, nos casos determinados pela
legislação.
Caso a ECF retificadora altere os saldos das contas da parte B do e-Lalur ou do e-Lacs, a
pessoa jurídica deverá verificar a necessidade de retificar as ECF dos anos-calendário
posteriores.
A pessoa jurídica deverá entregar a ECF retificadora sempre que apresentar ECD substituta
alterando contas ou saldos contábeis recuperados na ECF ativa na base de dados do Sped.
Retificação
No caso de lançamentos extemporâneos em ECD que alterem a base de cálculo do IRPJ ou
da CSL da ECF de ano calendário anterior, a pessoa jurídica deverá efetuar o ajuste
apresentando ECF retificadora relativa ao respectivo ano-calendário, mediante adições ou
exclusões ao lucro líquido, ainda que a ECD recuperada na ECF retificada não tenha sido
alterada.
A pessoa jurídica que entregar ECF retificadora alterando valores de apuração do IRPJ ou
da CSL que haviam sido informados na Declaração de Débitos e Créditos de Tributos
Federais (DCTF) deverá apresentar a DCTF retificadora, seguindo suas normas específicas.
Para retificação da ECF, é necessário que o campo 12 do registro 0000
(0000.RETIFICADORA) deve estar preenchido com "S" (ECF Retificadora).
No programa em edição, janela de "Dados Iniciais", "0000 - Identificação da Entidade",
alterar o campo "Escrituração Retificadora?" para a opção "ECF Retificadora". Nesse caso,
será exigido informar o "Número do Recibo Anterior" (número do recibo da ECF que está
sendo retificada).
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF
CPC. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento técnico CPC 13. Adoção Inicial da Lei no
11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08. Brasília, 2008. Disponível em:
<http://www.cpc.org.br/pdf/CPC_13.pdf>.
BRASIL. Regulamento do Imposto de Renda. Física e jurídica – Decreto no. 9.580 de 26/11/2018. Acesso em:
12.mar. 2018
Resolução CFC nº 1.255/2009, que aprovou a NBC TG 1000, que disciplina a Contabilidade para as Pequenas e
Médias empresas;
Resolução CFC nº 1.299/2010, que aprovou o Comunicado Técnico CTG 2001 que define as formalidades da
escrituração contábil em forma digital para fins de atendimento ao Sistema Público de Escrituração Digital
(SPED).
BRASIL, Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976. Lex: Legislação Federal. Disponível em: <www.planalto.gov.br>.
Acesso em: 20 mar. 2017.
BRASIL, Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Lex: Legislação Federal. Disponível em: <www.planalto.gov.br>.
Acesso em: 20 mar. 2017.
BRASIL, Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007. Lex: Legislação Federal. Disponível em:
<www.planalto.gov.br>. Acesso em: 20 mar. 2017.
BRASIL, Lei 11.941 de 27 de maio de 2009. Lex: Legislação Federal. Disponível em: <www.planalto.gov.br>.
Acesso em: 20 mar. 2017.
BRASIL, Lei 12.249 de 11 de junho de 2010. Lex: Legislação Federal. Disponível em: <www.planalto.gov.br>.
Acesso em: 20 mar. 2017.
BRASIL, Resolução CFC 1.700 de 14 de março de 2017. Dispõe sobre a determinação e o pagamento do
imposto sobre a renda e da contribuição social sobre o lucro líquido das pessoas jurídicas e disciplina o
tratamento tributário da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no que se refere às alterações introduzidas
pela Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014. Acesso em: 06 jul. 2017.
BRASIL, Instrução Normativa RFB n° 1.774 de 19 de dezembro de 2017. Dispõe sobre a Escrituração Contábil
Digital (ECD). Acesso em: 05 de mar. 2019.
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