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ECF – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL

Professora: Juliana Maurilia Martins


Sumário
1. SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL ................................................. 5
1.1. OBJETIVOS DO SPED ................................................................................................ 6
1.2. BENEFÍCIOS ................................................................................................................ 7
1.3. PROJETOS DO SPED .................................................................................................. 7
2. ESRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF ................................................................ 8
2.1. OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO .............................................................. 9
2.2. DISPENSA DE APRESENTAÇÃO ............................................................................... 10
2.3. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO ................................................................................ 10
2.3.1. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS ......................... 11
2.4. CERTIFICADO DIGITAL ............................................................................................... 2
2.5. INFORMAÇÕES A SEREM PRESTADAS NA ECF ..................................................... 4
2.6. INFORMAÇÕES DISPENSADAS COM A ENTREGA DA ECF.................................. 5
2.7. RECUPERAÇÃO DA ECD DO PERÍODO ATUAL E DA ECF DO PERÍODO
ANTERIOR................................................................................................................................... 6
2.8. PLANO DE CONTAS E MAPEAMENTO ...................................................................... 8
2.8.1. SUBCONTAS CORRELATAS .................................................................................. 10
2.8.2. CONTAS CONTÁBEIS MAPEADAS PARA MAIS DE UM CONTA
REFERENCIAL .......................................................................................................................... 12
2.9. RECUPERAÇÃO DE ECD SEM MAPEAMENTO PARA O PLANO REFERENCIAL
12
2.10. RECUPERAÇÃO DE ECD COM ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO
DIFERENTE DOS ENCERRAMENTOS DA ECF ................................................................... 13
2.11. MUDANÇA DE CONTADOR NO PERÍODO OU MUDANÇA DE PLANOS DE
CONTAS NO PERÍODO ............................................................................................................ 13
2.12. LANÇAMENTOS EXTEMPORÂNEOS NA ECD E SEUS REFLEXOS NA ECF . 14
2.13. ECF DAS PESSOAS JURÍDICAS IMUNES E ISENTAS ........................................ 14
2.14. REGISTRO DO PREJUÍZO FISCAL NA PARTE B DO E-LALUR e da Base de
Cálculo Negativa da CSLL na Parte B do e-Lacs ....................................................................... 15
2.15. PENALIDADES ......................................................................................................... 17
2.15.1. PENALIDADES – LUCRO REAL ........................................................................ 17
2.15.2. PENALIDADES – DEMAIS PESSOAS JURÍDICAS ........................................... 20
2.16. DECLARAÇÃO PAÍS A PAÍS .................................................................................. 21
2.16.1. OBRIGATORIEDADE DE ENTREGA ................................................................. 21
2.16.2. DISPENSA DA ENTREGA ................................................................................... 21
2.16.3. FORMA E PRAZO DE APRESENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO PAÍS-A-PAÍS 22

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2.16.4. INDICAÇÃO DA ENTIDADE DECLARANTE ................................................... 22
2.16.5. DA DECLARAÇÃO PAÍS-A-PAÍS ....................................................................... 23
2.16.6. PENALIDADES ..................................................................................................... 24
2.17. RETIFICAÇÃO DA ECF ........................................................................................... 24
3. MANUAL DE ORIENTAÇÕES DO LEIAUTE ............................................................ 26
3.1. GERAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DO ARQUIVO ................................................... 26
3.2. BLOCOS DO ARQUIVO ............................................................................................... 27
3.3. REGISTROS DO ARQUIVO ......................................................................................... 29
3.3.1. REGISTRO DE ABERTURA DO ARQUIVO, IMPORTAÇÕES E INTEGRAÇÕES
29
3.3.1.1. ABERTURA DO ARQUIVO – BLOCO 0 ............................................................. 29
3.3.1.2. RECUPERAÇÃO DE DADOS DA ECD – BLOCO C .......................................... 48
3.3.1.3. RECUPERAÇÃO DE DADOS DA ECF E CÁLCULO FISCAL DOS DADOS DA
ECD – BLOCO E ........................................................................................................................ 50
3.3.1.4. PLANO DE CONTAS E MAPEAMENTO – BLOCO J ........................................ 51
3.3.1.5. SALDOS DAS CONTAS CONTÁBEIS E REFERENCIAIS – BLOCO K .......... 54
3.3.2. REGISTROS ESPECÍFICOS DO LUCRO REAL ..................................................... 61
3.3.2.1. LUCRO REAL – BLOCO L ................................................................................... 62
3.3.2.2. E-LALUR / E-LACS – BLOCO M ......................................................................... 68
3.3.2.3. CÁLCULO DO IRPJ E CSLL – BLOCO N ........................................................... 88
3.3.3. LUCRO PRESUMIDO – BLOCO P........................................................................... 96
3.3.4. LIVRO CAIXA- BLOCO Q ..................................................................................... 104
3.3.5. LUCRO ARBITRADO – BLOCO T ........................................................................ 105
3.3.6. IMUNES E ISENTAS – BLOCO U ......................................................................... 110
3.3.7. DECLARAÇÃO DEREX - BLOCO V..................................................................... 115
3.3.8. DECLARAÇÃO PAÍS A PAÍS – BLOCO W .......................................................... 119
3.3.9. INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – BLOCO X ..................................................... 121
3.3.10. INFORMAÇÕES GERAIS – BLOCO Y ............................................................. 122
3.3.11. REGISTROS DE ENCERRAMENTO DO ARQUIVO DIGITAL – BLOCO 9 . 122

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A apostila foi elaborada com base na legislação vigente em: 25/04/2021
“Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo. Por isso aprendemos sempre”. (Paulo
Freire)

ECF – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL

1. SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL

Conforme prevê a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, os


tributos podem ser exigidos pela União, Estados e Municípios, podendo o Distrito Federal
exigir os tributos de natureza estaduais e municipais.

Desta forma, para fiscalização destes tributos foram criados procedimentos de


controles específicos, federais, estaduais e municipais, que o contribuinte deve cumprir.
Ao longo da história, criaram-se tantas obrigações acessórias, em leiautes e prazos
distintos, e com informações muitas vezes redundantes que se fez(az) necessário a
uniformização destas obrigações. Esta necessidade é observada não só pelo fisco, que
pretende tornar o processo de fiscalização mais célere e eficiente, mas pelo contribuinte,
que poderá reduzir o número de obrigações acessórias a serem entregues.

Com o ânimo de promover a integração e o compartilhamento de cadastros e de


informações fiscais entre às administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios foi aprovada em 19 de dezembro de 2003, a Emenda
constitucional nº 42, que introduziu o Inciso XXII ao art. 37 da Constituição Federal.

Para atender o disposto Constitucional, foi realizado, em julho de 2004, em


Salvador, o I ENAT - Encontro Nacional de Administradores Tributários, reunindo o
Secretário da Receita Federal, os Secretários de Fazenda dos Estados e Distrito Federal,
e o representante das Secretarias de Finanças dos municípios das Capitais.

No ENAT foram aprovados dois Protocolos de Cooperação Técnica, um


objetivando a construção de um cadastro sincronizado que atendesse aos interesses das
administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e,
outro, de caráter geral, que viabilizasse o desenvolvimento de métodos e instrumentos
que atendessem aos interesses das respectivas Administrações Tributárias.

Em agosto de 2005, no evento do II ENAT - Encontro Nacional de


Administradores Tributários, o Secretário da Receita Federal, os Secretários de Fazenda
dos Estados e Distrito Federal, e os representantes das Secretarias de Finanças dos
municípios das Capitais, buscando dar efetividade aos trabalhos de intercâmbio entre os
mesmos, assinaram os Protocolos de Cooperação nº 02 e nº 03, com o objetivo de
desenvolver e implantar o Sistema Público de Escrituração Digital e a Nota Fiscal
Eletrônica.

O Sped, no âmbito da Receita Federal, faz parte do Projeto de Modernização da


Administração Tributária e Aduaneira (PMATA) que consiste na implantação de novos
processos apoiados por sistemas de informação integrados, tecnologia da informação e
infra-estrutura logística adequados.

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Dentre as medidas anunciadas pelo Governo Federal, em 22 de janeiro de 2007,
para o Programa de Aceleração do Crescimento 2007-2010 (PAC) - programa de
desenvolvimento que tem por objetivo promover a aceleração do crescimento econômico
no país, o aumento de emprego e a melhoria das condições de vida da população brasileira
- constavam, no tópico referente ao Aperfeiçoamento do Sistema Tributário, a
implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e Nota Fiscal Eletrônica
(NF-e) no prazo de dois anos.

Na mesma linha das ações constantes do PAC que se destinam a remover


obstáculos administrativos e burocráticos ao crescimento econômico, pretende-se que o
Sped possa proporcionar melhor ambiente de negócios para o País e a redução do “custo
Brasil”, promovendo a modernização dos processos de interação entre a administração
pública e as empresas em geral, ao contrário do pragmatismo pela busca de resultados,
muito comum nos projetos que têm como finalidade apenas o incremento da arrecadação.

De modo geral, o Sistema Público de Escrituração Digital – SPED, instituído pelo


Decreto n º 6.022, de 22 de janeiro de 2007, consiste na modernização da sistemática atual
do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às
administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital
para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica
dos mesmos apenas na sua forma digital.

1.1. OBJETIVOS DO SPED

O Sistema Público de Escrituração Digital objetiva alterar a forma de


cumprimento das obrigações acessórias realizadas pelos contribuintes. Os documentos
fiscais e contábeis que outrora eram apenas emitidos em papéis estão sendo
gradativamente substituídos pela emissão de forma eletrônica, cuja autoria, integridade e
validade jurídica são reconhecidas através de assinatura digital com uso de certificado.
Observa-se que não há apenas uma alteração na forma do cumprimento das
obrigações acessórias, mas uma mudança de cultura na descontinuação do uso do papel.
Após a implantação definitiva do projeto SPED, não será mais necessário armazenar uma
grande quantidade de papel e nem imprimi-los, uma vez que as obrigações serão
armazenadas digitalmente.

Além de substituir os papéis por arquivos digitais, o Sistema Público de


Escrituração Digital tem como objetivos, entre outros:

a) Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento


das informações contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais de acesso;
b) Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes,
com o estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de
diferentes órgãos fiscalizadores; e
c) Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do
controle dos processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais
efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica.

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1.2. BENEFÍCIOS
A completa implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)
poderá possibilitar os seguintes benefícios:

a) diminuição do consumo de papel, com redução de custos e preservação do meio


ambiente;
b) redução de custos com a racionalização e simplificação das obrigações acessórias;
c) uniformização das informações que o contribuinte presta aos diversos entes
governamentais;
d) redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas;
e) redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais nas instalações
do contribuinte;
f) simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da
administração tributária;
g) fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio de
informações entre as administrações tributárias;
h) rapidez no acesso às informações;
i) aumento da produtividade do auditor através da eliminação dos passos para coleta
dos arquivos;
j) possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes a partir de
um leiaute padrão;
k) redução de custos administrativos;
l) melhoria da qualidade da informação;
m) possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais;
n) disponibilidade de cópias autênticas e válidas da escrituração para usos distintos
e concomitantes;
o) redução do "Custo Brasil"; e
p) aperfeiçoamento do combate à sonegação.

1.3. PROJETOS DO SPED

O Sistema Público de Escrituração Digital possui os seguintes subprojetos em


andamento ou em desenvolvimento:

a) a Escrituração Contábil Digital – ECD ou SPED Contábil;


b) a Escrituração Fiscal Digital – EFD ou SPED Fiscal;
c) a EFD-Contribuições;
d) o Controle Fiscal Contábil de Transição – FCONT (última exigência ocorreu em
relação ao ano-calendário de 2014);
e) ECF – Escrituração Contábil Fiscal;
f) e-Financeira;
g) e-Social;
h) EFD-Reinf;
i) a Nota Fiscal Eletrônica – NF-e;
j) a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e;

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k) o Conhecimento de Transporte eletrônico – CT-e;
l) a Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica – NFC-e;
m) Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais – MDF-e; e
n) Central de Balanços.

NOTA JMM! Não confunda ECD com ECF. A ECD – Escrituração Contábil
Digital, serve para apresentar a escrituração contábil através do Livro Diário e Razão em
forma digital. Já a ECF – Escrituração Contábil Digital, possui a finalidade de demonstrar
a apuração de IRPJ e CSLL de forma detalhada.

2. ESRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL - ECF

Com o objetivo de diminuir redundância de informações existentes na escrituração


contábil, no Lalur e na DIPJ, foi instituído em 2009, através da publicação da Instrução
Normativa nº 989/09 o e-Lalur (Livro Eletrônico de Escrituração e Apuração do IRPJ e
CSLL sobre o Lucro Líquido da Pessoa Jurídica Tributada pelo Lucro Real). Essa
normativa determinava a obrigatoriedade de entrega do e-Lalur apenas para as pessoas
jurídicas sujeitas à apuração do IR pelo regime do lucro real.

Posteriormente, a Instrução Normativa RFB nº 989/2009 foi revogada pela


Instrução Normativa RFB nº 1.353/2013, que instituiu a EFD-IRPJ (Escrituração Fiscal
Digital do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da
Pessoa Jurídica). A EFD-IRPJ seria de apresentação obrigatória para as pessoas jurídicas
sujeitas à apuração do Imposto sobre a Renda pelo regime do lucro real, lucro presumido
ou lucro arbitrado, e também para as pessoas jurídicas imunes e isentas. Nesta ocasião,
portanto, o e-LALUR foi renomeado para EFD-IRPJ.

Porém, a Instrução Normativa RFB nº 1.353/2013 também foi revogada, agora


pela publicação da Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013. Com isso, a EFD-IRPJ teve
seu nome alterado para Escrituração Contábil Fiscal (ECF).

A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) substituiu a Declaração de Informações


Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), a partir do ano-calendário 2014, com
entrega prevista para o último dia útil do mês de setembro de 2015 no ambiente do
Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).

NOTA JMM! Somente no primeiro ano de entrega, ou seja, ano-calendário de


2014, o prazo foi o último dia útil do mês de setembro.

As normas que alicerçam esta declaração atualmente são o Decreto no 6.022, de


22 de janeiro de 2007, que instituiu o Sistema Público de Escrituração Digital – SPED, e
a Instrução Normativa RFB no 1.422, de 19 de dezembro de 2013, e alterações posteriores,
que dispõe sobre a Escrituração Contábil Fiscal (ECF).

NOTA JMM! A partir de 1º de fevereiro de 2021, entrou em vigor a IN RFB nº


2.004/21, sendo revogada a IN RFB nº 1.422/13.

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2.1. OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO

A partir do ano-calendário de 2014, todas as pessoas jurídicas, inclusive as


equiparadas, deverão apresentar a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) de forma
centralizada pela matriz.

NOTA JMM! A partir do ano-calendário de 2015 todas as pessoas jurídicas imunes e


isentas passaram a estar obrigadas a entrega da ECF. Em relação ao ano-calendário de
2014 as pessoas jurídicas imunes e isentas que estivessem dispensadas da EFD-
Contribuições ficavam igualmente dispensadas da ECF.

No caso de pessoas jurídicas que forem sócias ostensivas de Sociedades em Conta


de Participação (SCP), a ECF deverá ser transmitida separadamente, para cada SCP, além
da transmissão da ECF da sócia ostensiva. Neste caso cada SCP deverá preencher e
transmitir sua própria ECF, utilizando o CNPJ da pessoa jurídica que é sócia ostensiva e
um código criado pela própria pessoa jurídica para identificação de cada SCP de forma
unívoca.

NOTA JMM! A identificação da SCP será realizada por meio do registro 0035 da ECF
do sócio ostensivo. Além disso, no registro 0000 da ECF será indicado no campo “Tipo
da ECF” uma das seguintes opções:

0 – ECF de empresa não participante de SCP como sócio ostensivo

1 – ECF de empresa participante de SCP como sócio ostensivo

2 – ECF da SCP

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 5, DE 10.01.2020 (DOU 30.01.2020)


ASSUNTO: Obrigações Acessórias
PESSOAS JURÍDICAS. ENTIDADES IMUNES E ISENTAS. OBRIGATORIEDADE.
APRESENTAÇÃO. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF). ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
DIGITAL (ECD).
As pessoas jurídicas e equiparadas sujeitam-se à apresentação da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) e
da Escrituração Contábil Digital (ECD), inclusive as entidades imunes e isentas. A mera alegação da
incompatibilidade contábil-operacional para com as normas brasileiras não tem aptidão para o sujeito
passivo do cumprimento de obrigações acessórias.
Dispositivos Legais: arts. 2º e 4º, § 3º; IN RFB nº 1.422, de 2013, art. 1º, § 2º; IN RFB nº 1.774, de 2017,
art. 3º, § 1º.

Fundamentação Legal: IN RFB nº 1.422/13, Art. 1º; IN RFB nº 2.004/21, Art. 1º.

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2.2. DISPENSA DE APRESENTAÇÃO

Estão dispensas de apresentação da Escrituração Contábil Fiscal - ECF:

I - as pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação


de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Simples Nacional), de que trata a Lei Complementar nº 123/06;

II - os órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas;

III - às pessoas jurídicas inativas, assim consideradas aquelas que não tenham
efetuado qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira,
inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, durante todo o ano-calendário,
as quais deverão cumprir as obrigações acessórias previstas na legislação específica.

NOTA JMM! No ano-calendário de 2014 às pessoas jurídicas imunes e isentas que não
estavam obrigadas à apresentação da Escrituração EFD-Contribuições, nos termos da
Instrução Normativa RFB nº 1.252/12, também não foram obrigadas apresentação da
ECF. Entretanto a partir do ano-calendário de 2015 todas as pessoas jurídicas imunes e
isentas passaram a estar obrigadas a entrega da ECF (IN RFB nº 1.524/14).

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 133, DE 02.06.2014 (DOU DE 25.06.2014)


ASSUNTO: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
EMENTA: ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL. OBRIGATORIEDADE. FUNDAÇÕES
PÚBLICAS.
A obrigatoriedade de apresentação da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) não se aplica às fundações
públicas.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 8º, IN RFB nº 1.353, de 2013, art. 2º, IN
RFB nº 1.422, de 2013, art. 1º.

Fundamentação Legal: IN RFB nº 1.422/13, Art. 1º, § 2º; IN RFB nº 2.004/21, Art. 1º,
§ 1º.

2.3. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO

A ECF será transmitida anualmente ao Sistema Público de Escrituração Digital


(Sped) até o último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se
refira.

NOTA JMM! A primeira entrega, relativa ao ano-calendário de 2014 teve como prazo
de entrega o último dia útil do mês de setembro de 2015, ou seja, até 30/09/2015.

O prazo para entrega da ECF será encerrado às 23h59min59s (vinte e três horas,
cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do último
dia fixado para entrega da escrituração.

Fundamentação Legal: IN RFB nº 1.422/13, Art. 3º; IN RFB nº 2.004/21, Art. 3º.

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2.3.1. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECF
deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e
incorporadoras, até o último dia útil do terceiro mês subsequente ao do evento.

SITUAÇÕES ESPECIAIS DE 2014 - DIPJ x ECF – Portal SPED 22/04/2014

As situações especiais (cisão, fusão, incorporação, etc.) que ocorrerem em 2014 devem
ser entregues por meio da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa
Jurídica (DIPJ).

A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) somente será utilizada para transmissão de


situações especiais de 2015 em diante.

Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorrido
de janeiro a abril do ano-calendário, o prazo de entrega será até o último dia útil do mês
de julho do referido ano, mesmo prazo da ECF para situações normais relativas ao ano-
calendário anterior.

NOTA JMM! Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação,
ocorrido de janeiro a agosto de 2015, o prazo de entrega foi até o último dia útil do mês
de setembro de 2015.

A obrigatoriedade de entrega da ECF não se aplica à incorporadora, nos casos em


que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle
societário desde o ano-calendário anterior ao do evento.

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Considerando a existência de apenas uma situação especial ou evento no ano, conforme tabela a seguir:

SITUAÇÃO ESPECIAL ESCRITURAÇÕES PRAZO DE ENTREGA EXCEÇÕES


OU EVENTO
1 – Extinção Uma única ECF com data final igual a data da Até o último dia útil do 3º (terceiro) mês Para situações especiais que ocorrerem entre
situação especial. subsequente à data da situação especial. janeiro e abril do ano calendário, a entrega é até o
último dia útil do mês de julho.
2 – Fusão Uma única ECF com data final igual a data da Até o último dia útil do 3º (terceiro) mês Para situações especiais que ocorrerem entre
situação especial. subsequente à data da situação especial. janeiro e abril do ano calendário, a entrega é até o
último dia útil do mês de julho.
3 - Incorporação \ Incorporada Uma única ECF com data final igual a data da Até o último dia útil do 3º (terceiro) mês Para situações especiais que ocorrerem entre
situação especial. subsequente à data da situação especial. janeiro e abril do ano calendário, a entrega é até o
último dia útil do mês de julho.
4 - Incorporação \ Incorporadora Duas ECF: • A primeira deve ser entregue até o • Para situações especiais que ocorrerem entre
• Uma com data final igual a data da situação último dia útil do 3º (terceiro) mês janeiro e abril do ano calendário, a entrega é
especial. subsequente à data da situação até o último dia útil do mês de julho.
• Outra com data inicial igual a data especial. • No caso de incorporada e incorporadora
imediatamente posterior à situação especial. O • A segunda deve ser entregue no prazo estiverem sobre o mesmo controle societário
indicador de início do período deve ser igual a 2 das ECF normais. desde o ano calendário anterior ao evento não
(resultante de cisão/fusão ou remanescente de é necessária a entrega de ECF de situação
cisão, ou realizou incorporação). O campo especial.
situação especial deve ser preenchido com “0”
(Normal).
5 - Cisão total Uma única ECF com data final igual a data da Até o último dia útil do 3º (terceiro) mês Para situações especiais que ocorrerem entre
situação especial. subsequente à data da situação especial. janeiro e abril do ano calendário, a entrega é até o
último dia útil do mês de julho.

6 - Cisão parcial Duas ECF: • A primeira deve ser entregue até o Para situações especiais que ocorrerem entre
• Uma com data final igual a data da situação último dia útil do 3º (terceiro) mês janeiro e abril do ano calendário, a entrega é até o
especial. subsequente à data da situação último dia útil do mês de julho.
• Outra com data inicial igual a data especial.
imediatamente posterior à situação especial. O • A segunda deve ser entregue no prazo
indicador de início do período deve ser igual a das ECF normais.
2 (resultante de cisão/fusão ou remanescente de
cisão, ou realizou incorporação). O campo
situação especial deve ser preenchido com “0”
SITUAÇÃO ESPECIAL ESCRITURAÇÕES PRAZO DE ENTREGA EXCEÇÕES
OU EVENTO
(Normal).
7 – Mudança de Qualificação de Duas ECF: As duas ECF devem ser entregues no
Pessoa Jurídica • Uma com data final igual a data do evento. prazo das ECF normais.
• Outra com data inicial igual a data
Observação: Será utilizado quando imediatamente posterior ao evento. O indicador
a pessoa jurídica mudar a de início do período deve ser igual a 3
qualificação de “PJ em Geral” para (Resultante de mudança de qualificação de
“Financeira”, de “PJ em Geral” pessoa jurídica). O campo situação especial
para “Seguradora”, de “Financeira” deve ser preenchido com “0” (Normal).
para “PJ em Geral”, de
“Financeira” para “Seguradora”, de
“Seguradora” para “PJ em Geral”
ou de “Seguradora” para
“Financeira”.
8 – Desenquadramento de Duas ECF: As duas ECF devem ser entregues no
Imune/Isenta • Uma com data final igual a data do evento. prazo das ECF normais.
• Outra com data inicial igual a data
imediatamente posterior ao evento. O indicador
de início do período deve ser igual a 4 (Início
de obrigatoriedade da entrega no curso do ano
calendário). O campo situação especial deve
ser preenchido com “0” (Normal).
9 – Inclusão no Simples nacional: Uma ECF: A ECF deve ser entregue no prazo das
Esse evento indica que a empresa • Uma com data final igual a data do evento ECF normais.
passou a ser do simples nacional. menos um dia.

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A indicação de existência de situação especial ou de ocorrência de um dos eventos
citados acima será efetuada por meio do campo “situação especial” no registro 0000
(Abertura do Arquivo Digital e Identificação da Pessoa Jurídica) da ECF:

0 – Normal (Sem ocorrência de situação especial ou evento)


1 – Extinção
2 – Fusão
3 – Incorporação \ Incorporada
4 – Incorporação \ Incorporadora
5 – Cisão Total
6 – Cisão Parcial
8 – Desenquadramento de Imune/Isenta;
9 – Inclusão no Simples Nacional

Fundamentação Legal: IN RFB nº 1.422/13, Art. 3º; IN RFB nº 2.004/21, Art. 3º.

2.4. CERTIFICADO DIGITAL

A ECF deverá ser assinada digitalmente mediante utilização de certificado digital


válido.

São obrigatórias duas assinaturas: uma do contabilista e uma da pessoa jurídica.

Para a assinatura do contabilista só podem ser utilizados certificados digitais de


pessoa física (e-PF ou e-CPF), do tipo A1 ou A3.

Para a assinatura da pessoa jurídica, poderá ser utilizado certificado digital válido
(do tipo A1 ou A3), que poderá ser:

I - O e-PJ ou e-CNPJ do estabelecimento que contenha a mesma base do CNPJ (8


primeiros caracteres);

II - O e-PF ou e-CPF do representante legal da pessoa jurídica.

III - Ou poderá ser assinado por meio de procuração:

a) O e-PF ou e-CPF do procurador (outorgado) constituído diretamente


no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento), a partir do e-PJ ou e-CNPJ
da pessoa jurídica (outorgante).

b) O e-PF ou e-CPF do procurador (outorgado) constituído nos termos da


Instrução Normativa RFB no 1.751/2017, por meio de procuração
cadastrada no site da Receita Federal do Brasil e validada em qualquer
uma de suas unidades, tendo como outorgante a pessoa jurídica.

c) O e-PJ ou e-CNPJ do procurador (outorgado) constituído diretamente


no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento), a partir do e-PJ ou e-CNPJ
da pessoa jurídica (outorgante);
d) O e-PJ ou e-CNPJ do procurador (outorgado) constituído nos termos
da Instrução Normativa RFB n.º 1.751/2017, por meio de procuração
cadastrada na página da Receita Federal do Brasil e validada em
qualquer uma de suas unidades, tendo como outorgante a pessoa jurídica.

O contador pode assinar a ECF como contador e procurador. Para assinar como
procurador, é necessária a procuração eletrônica cadastrada no e-CAC. É importante
ressaltar que o serviço ECF – Escrituração Contábil Fiscal – ou a opção para todos os
serviços devem estar explicitamente habilitados na procuração eletrônica. Para o
preenchimento do registro 0930, as duas linhas conterão os dados do contador (Nome e
CPF, conforme e-CPF do contador). Uma linha será com a qualificação “Contabilista” e
a outra linha será com a qualificação “Procurador”.

A assinatura digital será verificada quanto a sua existência, prazo e validade para
a pessoa jurídica identificada na ECF, no início do processo de transmissão do arquivo
digital.

NOTA JMM! No caso de imunes ou isentas sem obrigatoriedade de entrega da


ECD, o sistema somente exigirá a assinatura do representante legal. Não será obrigatória
a assinatura de um contador. Nos demais casos, o sistema exigirá a assinatura do
representante legal e do contador.

Cadastramento de Procuração Eletrônica:

No site da RFB, http://receita.fazenda.gov.br, no quadro “Serviços para a Empresa”, clicar em


“Procuração e-CAC Eletrônica (acesso via Portal e-CAC)” ou opcionalmente
https://cav.receita.fazenda.gov.br/scripts/CAV/login/login.asp.
1. Login com certificado digital de pessoa jurídica ou representante legal/procurador;
2. Selecionar “Procuração eletrônica”;
3. Selecionar “Cadastrar Procuração” ou outra opção, se for o caso;
4. Selecionar “Solicitação de procuração para a Receita Federal do Brasil”;
5. Preencher os dados do formulário apresentado e selecionar a opção “Transmissão de
Declarações/Arquivos, inclusive todos do CNPJ, com Assinatura Digital via Receitanet ”.
6. Para finalizar, clicar em “Cadastrar procuração”, ou “Limpar” ou “Voltar”.
Observação: Na procuração eletrônica, é importante habilitar o serviço “ECF – Escrituração
Contábil Fiscal” ou habilitar a opção para todos os serviços.

Para identificação dos responsáveis pela assinatura da declaração deverá ser


preenchido o registro 0930 que identificará os signatários da ECF conforme um dos
códigos de qualificação do assinante:

Tabela de Signatários da ECF


Código Descrição
203 Diretor
204 Conselheiro de Administração
205 Administrador
206 Administrador do Grupo
207 Administrador de Sociedade Filiada

3
Juliana Maurilia Martins
220 Administrador Judicial – Pessoa Física
222 Administrador Judicial – Pessoa Jurídica - Profissional Responsável
223 Administrador Judicial/Gestor
226 Gestor Judicial
309 Procurador
312 Inventariante
313 Liquidante
315 Interventor
401 Titular Pessoa Física
801 Empresário
900 Contador
900 Contabilista
999 Outros

No registro 0930 serão solicitadas também as seguintes informações:

1 Nome do signatário.
2 CPF/CNPJ

3 Código de qualificação do assinante, conforme tabela do Sped (vide tabela acima)


4 Número de inscrição do contabilista no Conselho Regional de Contabilidade.
5 EMAIL do signatário
6 DDD do telefone do signatário
7 Telefone do signatário

Fundamentação Legal: IN RFB nº 1.422/13, Art. 3º, § 1º; IN RFB nº 2.004/21, Art. 3º,
§ 1º.

2.5. INFORMAÇÕES A SEREM PRESTADAS NA ECF

O sujeito passivo deverá informar, na ECF, todas as operações que influenciem a


composição da base de cálculo e o valor devido do Imposto sobre a Renda da Pessoa
Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), especialmente
quanto:

I - à recuperação do plano de contas contábil e saldos das contas, para pessoas


jurídicas obrigadas a entregar a Escrituração Contábil Digital (ECD) relativa ao
mesmo período da ECF;

II - à recuperação de saldos finais da ECF do período imediatamente anterior,


quando aplicável;

III - à associação das contas do plano de contas contábil recuperado da ECD


com plano de contas referencial, definido pela Coordenação-Geral de
Fiscalização (Cofis), por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE);

4
Juliana Maurilia Martins
IV - ao detalhamento dos ajustes do lucro líquido na apuração do Lucro Real, no
Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur), mediante tabela de
adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de Ato Declaratório Executivo;

V - ao detalhamento dos ajustes da base de cálculo da CSLL, no Livro Eletrônico


de Apuração da Base de Cálculo da CSLL (e-Lacs), mediante tabela de adições e
exclusões definida pela Cofis, por meio de Ato Declaratório Executivo;;

VI - aos registros de controle de todos os valores a excluir, adicionar ou


compensar em exercícios subsequentes, inclusive prejuízo fiscal e base de cálculo
negativa da CSLL;

VII - aos registros, lançamentos e ajustes que forem necessários para a


observância de preceitos da lei tributária relativos à determinação do lucro real
e da base de cálculo da CSLL, quando não devam, por sua natureza
exclusivamente fiscal, constar da escrituração comercial, ou sejam diferentes dos
lançamentos dessa escrituração;

VIII - à apresentação do Demonstrativo de Livro Caixa, a partir do ano-


calendário 2016, para as pessoas jurídicas optantes pela sistemática do lucro
presumido que se utilizem da prerrogativa prevista no parágrafo único do art.
45 da Lei nº 8.981/95, e cuja receita bruta no ano seja superior a R$ 1.200.000,00
(um milhão e duzentos mil reais), ou proporcionalmente ao período a que se
refere.

Fundamentação Legal: IN RFB nº 1.422/13, Art. 2º; IN RFB nº 2.004/21, Art. 2º.

2.6. INFORMAÇÕES DISPENSADAS COM A ENTREGA DA ECF

As pessoas jurídicas ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de


1º de janeiro de 2014, da escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) em
meio físico e da entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa
Jurídica (DIPJ).

NOTA JMM! Para os contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da


Pessoa Jurídica pela sistemática do lucro real, a ECF é o Livro de Apuração do Lucro
Real (Lalur) de que trata o inciso I do art. 8º, do Decreto Lei nº 1.598/77.

Destaca-se que a adoção da Escrituração Fiscal Digital (EFD, mais conhecida


como SPED Fiscal) instituída pelo Ajuste nº 2, de 3 de abril de 2009, do Sistema Nacional
Integrado de Informações Econômico-Fiscais (Sinief), supre:

I - a elaboração, registro e autenticação de livros para registro de inventário e


registro de entradas em relação ao mesmo período, efetuados com base no caput e no §
7º do art. 2º e no art. 3º da Lei nº 154/47, para fins do disposto no art. 48 da Lei nº
8.383/91, desde que informados na EFD na forma prevista nos arts. 276 e 304 a 310 do
Decreto nº 9.580/18 – RIR/18;

5
Juliana Maurilia Martins
II - a exigência contida na Instrução Normativa SRF nº 86/01, e na Instrução
Normativa MPS/SRP nº 12/06, em relação às informações constantes da EFD.

Fundamentação Legal: IN RFB nº 1.422/13, Art. 1º, § 3º, Art. 2º, parágrafo único; IN
RFB nº 2.004/21, Art. 1º § 2º, Art. 2º, parágrafo único.

2.7. RECUPERAÇÃO DA ECD DO PERÍODO ATUAL E DA ECF DO PERÍODO


ANTERIOR

Para todas as pessoas jurídicas obrigadas a entrega da Escrituração Contábil


Digital (ECD), a utilização dos saldos e contas da ECD para preenchimento inicial da
ECF é obrigatória.

O arquivo da ECD não é importado para a ECF e sim recuperado. Primeiramente,


deve ser criada uma ECF no próprio programa ou deve ser importado um arquivo da ECF.
Em seguida deve ser feita a recuperação do arquivo da ECD (recuperação de contas,
saldos e mapeamento, caso este mapeamento tenha sido realizado na ECD).

Neste caso antes de fazer a entrega da ECF é necessário realizar o procedimento


de recuperação da ECD conforme abaixo:

No momento da recuperação da ECD o usuário do PGE da ECF poderá assinalar


ou não a opção “utilizar os dados recuperados da ECD para preenchimento automático
do balanço e/ou DRE”. Caso não marque esta opção, o sistema utilizará as informações

6
Juliana Maurilia Martins
do próprio arquivo da ECF para preenchimento do Bloco J/K da escrituração, entretanto
se optar por marcar essa opção, então bloco J/K serão preenchidos pela informação obtida
através da ECD.

Salienta-se que o PGE da ECF fará o confronto das informações de K155 e K355
com as informações obtidas da ECD (C155 e C355).

NOTA JMM! No momento de recuperação de dados da ECD o programa da ECF


apresenta o seguinte aviso: “As ECDs serão validadas na transmissão. Evite transtornos,
utilize somente as ECDs ativas na base do SPED”. Este aviso é apresentado para que o
usuário do sistema, por descuido ou por desconhecimento, não utilize arquivos diferentes
daqueles que foram enviados ao SPED.

Para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido e imunes ou isentas


obrigadas a entregar a ECD, a recuperação da ECD na ECF é obrigatória. Nesse caso, o
campo escrituração – “TIP_ESC_PRE” – do registro 0010 deve ser preenchido com “C”
(obrigada a entregar a ECD).

O mesmo tratamento é dado para as pessoas jurídicas que tenham entregue a sua
ECD, mesmo sem estar obrigadas, e desejem efetuar a sua recuperação na ECF (o campo
escrituração – “TIP_ESC_PRE” – do registro 0010 deve ser preenchido com “C”).

Para as pessoas jurídicas não obrigadas a entregar a ECD, o campo escrituração –


“TIP_ESC_PRE” – do registro 0010 deve ser preenchido com “L” (não obrigada a
entregar a ECD). Nessa situação, os blocos C, E, J e K não serão preenchidos.

O programa da ECF exige a recuperação de tantos arquivos ECD, quantos forem


os arquivos necessários para abranger todo o período de ECF.

Exemplo: Arquivo da ECF - de 01/01/2020 a 31/12/2020

7
Juliana Maurilia Martins
Arquivos da ECD:

Arquivo 1 da ECD: de 01/01/2020 a 31/03/2020


Arquivo 2 da ECD: de 01/04/2020 a 31/08/2020
Arquivo 3 da ECD: de 01/09/2020 a 31/12/2020

Portanto, o programa da ECF conseguirá recuperar os três arquivos da ECD, pois


eles correspondem ao mesmo período da ECF (de 01/01/2020 a 31/12/2020).

O programa da ECF também permite a recuperação da ECF de período


imediatamente anterior transmitida. A recuperação da ECF do período imediatamente
anterior é obrigatória quando:

1 – Forma de tributação pelo lucro real (0010. FORMA_TRIB = “1”);

2 – A data inicial da ECF (0000.DT_INI) do período atual for diferente de


01/01/2014; e

3 – O indicador de situação de início de período (0000.IND_SIT_INI_PER) for


igual a “0” (Regular – Início no primeiro dia do ano) ou “2” (quando
remanescente de cisão ou realizou incorporação).

A verificação da não recuperação da ECF anterior somente ocorrerá no momento da


transmissão, de acordo com as seguintes regras de erro:

1 - Verifica, quando a forma de tributação for lucro real (0010.FORMA_TRIB =


1), se existe ECF transmitida para a base do Sped de período imediatamente
anterior e com o HASHCODE igual ao que foi informado no campo 0010.
HASH_ECF_ANTERIOR (hashcode da ECF do período imediatamente anterior
a ser recuperado).

2- Verifica, quando a forma de tributação for lucro real (0010.FORMA_TRIB =


1) e não existe ECF transmitida para a base do Sped de período imediatamente
anterior, se o campo 0010. HASH_ECF_ANTERIOR (hashcode da ECF do
período imediatamente anterior a ser recuperado) não está preenchido.

2.8. PLANO DE CONTAS E MAPEAMENTO

A ECF recupera o plano de contas contábil do último período existente na ECD.


No plano de contas devem constar apenas as contas que tenham saldo ou que tiveram
movimento no período completo da ECD (se a empresa transmitir ECD em diversos
arquivos, ainda que a conta termine com saldo zero em um arquivo, deve constar no plano
de contas de todos os arquivos).

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Juliana Maurilia Martins
O mapeamento das contas contábeis da entidade para as contas referenciais é feito
somente em relação às contas analíticas. Contas sintéticas não devem ser mapeadas.

O plano de contas referencial tem por finalidade estabelecer uma relação “de-
para” entre as contas analíticas do plano de contas da empresa e o plano padrão da Receita
Federal do Brasil. Desta forma, o contribuinte deverá indicar para cada conta analítica do
seu plano de contas, uma conta do referencial que a represente.

Salienta-se que somente deverão ser referenciadas as contas analíticas de natureza


patrimonial (contas de ativo, passivo e patrimônio líquido) e de resultado. As contas
transitórias (representada abaixo pelo Código de Natureza = 9) e as contas de
compensação não deverão ser referenciadas.

Desta forma, sempre que uma conta contábil possuir indicação de “código de
natureza” 5 ou 9, na ECD e na ECF, não deverá ocorrer o respectivo referenciamento.
Entretanto, sempre que uma conta contábil analítica possuir “código de natureza” 1, 2, 3
ou 4, deverá haver a respectiva indicação de conta referencial que a represente para fins
de apresentação da ECD e ECF.

NOTA JMM! No plano referencial, a conta “Resultado do Exercício” é sintética, pois


representa o resultado da diferença entre as receitas e despesas do período. Caso a
entidade utilize uma conta transitória analítica “Resultado do Exercício” ou “Apuração
do Resultado Exercício” para realizar os lançamentos de transferência dos saldos das
receitas e despesas do período, essa conta deverá ter no registro I050 da ECD e J050 da

9
Juliana Maurilia Martins
ECF a natureza “09” (Outras) e não deverá ser mapeada. O sistema não permite o
mapeamento de contas com código de natureza “09”.

Embora a utilização do plano de contas referencial seja facultativa para a ECD


(SPED Contábil), para a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) o seu uso será obrigatório.
Portanto, recomenda-se que seja realizado o “de-para” entre as contas contábeis (I050) e
as contas referenciais (I051). Atualmente a ECF possui 10 planos de contas diferentes:

NOTA JMM! Todos os planos de contas referenciais estão disponíveis nas


“Tabelas Dinâmicas e Planos de Contas Referenciais - Leiaute 7 da ECF” e no próprio
diretório do programa do Sped Contábil em C:\Arquivos de Programas RFB\Programas
SPED\SpedContabil\recursos\tabelas.

Caso a pessoa jurídica utilize subcontas auxiliares conforme previsão dos artigos
295, 296, 298 e 299 da Instrução Normativa RFB nº 1.700/17, as subcontas auxiliares
devem ser mapeadas para a conta referencial “pai” da respectiva subconta. Exemplo:

Plano de Contas da Empresa (J050) Mapeamento para o Plano de Contas Referencial (J051)
Veículos 1.02.03.01.08 - Veículos
Veículos – Subconta Auxiliar 1.02.03.01.08 - Veículos
Subconta AVP (Ajuste a Valor Presente) 1.02.03.01.75 - Subconta - Ajuste Valor Presente – Imobilizado

2.8.1. SUBCONTAS CORRELATAS

Assim como o registro J051 (plano de contas referencial) se constitui como


registro filho do registro J050 (plano de contas contábil), o registro J053 (subcontas
correlatas) corresponde a um novo registo filho de J050.

O registro J053 será utilizado para demonstrar os grupos compostos de uma conta
“pai” e uma ou mais subcontas correlatas, conforme exige a Lei nº 12.973/14 e a Instrução
Normativa RFB nº 1.700/17. É possível utilizar o mesmo código de identificação do
grupo para mais de um conjunto de conta “pai” e subconta(s).

10
Juliana Maurilia Martins
As naturezas de subcontas atualmente disponíveis para parametrização da ECD
são as seguintes:

Nº DESCRIÇÃO FUNDAMENTO LEGAL CONTA PRINCIPAL


SUBCONTA TBU - CONTROLADA DIRETA NO PARTICIPAÇÃO
2 EXTERIOR Art. 76, Lei 12.973/14 CONTROLADA NO EXTERIOR
SUBCONTA TBU - CONTROLADA INDIRETA PARTICIPAÇÃO
3 NO EXTERIOR Art. 76, Lei 12.973/14 CONTROLADA NO EXTERIOR
10 SUBCONTA GOODWILL Art. 20, Inc. III, DL 1.598/77 PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
11 SUBCONTA MAIS VALIA Art. 20, Inc. II, DL 1.598/77 PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
12 SUBCONTA MENOS VALIA Art. 20, Inc. II, DL 1.598/77 PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
60 SUBCONTA AVJ REFLEXO Arts. 24A e 24B, DL 1.598/77 PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
65 SUBCONTA AVJ SUBSCRIÇÃO DE CAPITAL Arts. 17 e 18, Lei 12.973/14 PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
SUBCONTA AVJ - VINCULADA
70 ATIVO/PASSIVO Arts 13 e 14, Lei 12.973/14 ATIVO OU PASSIVO
SUBCONTA AVJ - DEPRECIAÇÃO
71 ACUMULADA Arts 13, §1º, e 14, Lei 12.973/14 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
SUBCONTA AVJ - AMORTIZAÇÃO AMORTIZAÇÃO
72 ACUMULADA Arts 13, §1º, e 14, Lei 12.973/14 ACUMULADA
73 SUBCONTA AVJ - EXAUSTÃO ACUMULADA Arts 13, §1º, e 14, Lei 12.973/14 EXAUSTÃO ACUMULADA
75 SUBCONTA AVP - VINCULADA AO ATIVO Art. 5º, § 1º, Lei 12.973/14 ATIVO
SUBCONTA AVP - DEPRECIAÇÃO
76 ACUMULADA Art. 5º, Inc. III, Lei 12.973/14 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
SUBCONTA AVP - AMORTIZAÇÃO AMORTIZAÇÃO
77 ACUMULADA Art. 5º, Inc. III, Lei 12.973/14 ACUMULADA
78 SUBCONTA AVP - EXAUSTÃO ACUMULADA Art. 5º, Inc. III, Lei 12.973/14 EXAUSTÃO ACUMULADA
Art. 37, §3o., Inc. I, Lei
SUBCONTA MAIS VALIA ANTERIOR - 12.973/14, ou Art. 39, §1o., Inc. PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
80 ESTÁGIOS I, Lei 12.973/14 NO PAÍS
Art. 37, §3o., Inc. I, Lei
SUBCONTA MENOS VALIA ANTERIOR - 12.973/14, ou Art. 39, §1o., Inc. PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
81 ESTÁGIOS I, Lei 12.973/14 NO PAÍS
Art. 37, §3o., Inc. I, Lei
SUBCONTA GOODWILL ANTERIOR - 12.973/14, ou Art. 39, §1o., Inc. PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
82 ESTÁGIOS I, Lei 12.973/14 NO PAÍS
Art. 37, §3o., Inc. II, Lei
SUBCONTA VARIAÇÃO MAIS VALIA 12.973/14 ou Art. 39, §1o., Inc. PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
84 ANTERIOR - ESTÁGIOS II, Lei 12.973/14 NO PAÍS
Art. 37, §3o., Inc. II, Lei
SUBCONTA VARIAÇÃO MENOS VALIA 12.973/14 ou Art. 39, §1o., Inc. PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
85 ANTERIOR - ESTÁGIOS II, Lei 12.973/14 NO PAÍS
Art. 37, §3o., Inc. II, Lei
SUBCONTA VARIAÇÃO GOODWILL 12.973/14 ou Art. 39, §1o., Inc. PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
86 ANTERIOR - ESTÁGIOS II, Lei 12.973/14 NO PAÍS
SUBCONTA ADOÇÃO INICIAL - VINCULADA
90 ATIVO/PASSIVO Arts. 66 e 67, Lei 12.973/14 ATIVO OU PASSIVO
SUBCONTA ADOÇÃO INICIAL -
91 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA Arts. 66 e 67, Lei 12.973/14 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
SUBCONTA ADOÇÃO INICIAL - AMORTIZAÇÃO
92 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA Arts. 66 e 67, Lei 12.973/14 ACUMULADA
SUBCONTA ADOÇÃO INICIAL - EXAUSTÃO
93 ACUMULADA Arts. 66 e 67, Lei 12.973/14 EXAUSTÃO ACUMULADA

11
Juliana Maurilia Martins
2.8.2. CONTAS CONTÁBEIS MAPEADAS PARA MAIS DE UM CONTA
REFERENCIAL

Quando uma conta contábil é mapeada para mais de uma conta referencial, esse
mapeamento é relativo ao saldo final (que deve ser preenchido nos registros K156 e
K356), ou seja, o programa da ECF não pode preencher automaticamente o saldo inicial
das contas referenciais nos balanços patrimoniais (L100: Lucro Real, P100: Lucro
Presumido, U100: Imunes e isentas), pois não há como saber qual é a proporção do saldo
inicial da conta contábil que foi mapeado para cada uma dessas contas referenciais.

No caso de contas contábeis de resultado não há problema, pois o saldo inicial no


período de apuração é zero; Contudo, no caso das contas contábeis patrimoniais, o
programa da ECF recupera o mapeamento da ECD, mas deixa o saldo inicial das contas
referenciais em branco nos registros L100, P100 ou U100 para que a pessoa jurídica
preencha com a proporcionalidade correta.

Exemplo: Empresa tributada pelo lucro real.


Conta Contábil Patrimonial (CC1) = R$ 100.000,00
Foi mapeada, na ECD, para as contas referenciais patrimoniais CR1 e CR2. O
mapeamento do saldo final foi:

CC1 ➔ CR1 = R$ 40.000,00 (Saldo Final)


CC1 ➔ CR2 = R$ 60.000,00 (Saldo Final)

No registro L100, a pessoa jurídica deverá definir os saldos iniciais no primeiro


período de apuração, pois, nos períodos de apuração seguintes, o próprio programa faz o
transporte (saldo final do período anterior = saldo inicial do período seguinte).

2.9. RECUPERAÇÃO DE ECD SEM MAPEAMENTO PARA O PLANO


REFERENCIAL

Para que não seja necessário digitar todo o mapeamento para o plano referencial
na ECF, no caso de recuperação de dados da ECD sem o respectivo mapeamento, pode
ser seguido o procedimento abaixo:

1) Importar a ECF.

2) Recuperar ECD, marcando a opção "Utilizar os dados recuperados da ECD para


preenchimento do balanço e/ou DRE". Com essa opção marcada, o programa da ECF
copiará as informações para o bloco J e K, mas não calculará o balanço patrimonial e a
DRE, pois não existe mapeamento. Os dados dos registros K155 e K355 estarão de acordo
com a ECD.

3) A partir de um arquivo txt, que contenha o bloco J devidamente mapeado,


importar deste arquivo, no programa da ECF, somente o bloco J da ECF. O programa da
ECF incluirá o mapeamento nos registros K155/K156 e K355/K356 e, consequentemente,

12
Juliana Maurilia Martins
calculará o balanço patrimonial e a DRE utilizando os saldos da ECD e o mapeamento da
ECF.

2.10. RECUPERAÇÃO DE ECD COM ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO


DIFERENTE DOS ENCERRAMENTOS DA ECF

Os encerramentos do exercício na ECF seguem o período de apuração do tributo.


Por exemplo, se a empresa é do lucro presumido, os encerramentos do exercício da ECF
serão trimestrais.

Caso a ECD recuperada tenha encerramento diferente (por exemplo, a ECD


recuperada tenha apenas um encerramento anual), no momento da validação no programa
da ECF, poderá aparecer uma mensagem com o valor da diferença entre os saldos finais
credores e os saldos iniciais credores. Nesse caso, a pessoa jurídica poderá ajustar os
saldos por meio de alteração nos registros K155 e K355 (alteração de saldo de uma ou
mais contas).

Também há a opção de criar uma nova conta do plano de contas da pessoa jurídica
(J050) para fazer o ajuste. Contudo, neste caso, também será necessário fazer o
mapeamento dessa conta para o plano de contas referencial (J051).

NOTA JMM! A partir do ano calendário de 2018 as diferenças de saldos entre


K155 e E155, ou K355 e E355, deverão ser justificados, respectivamente nos registros
K915 e K935.

2.11. MUDANÇA DE CONTADOR NO PERÍODO OU MUDANÇA DE PLANOS


DE CONTAS NO PERÍODO

Não é possível transmitir duas ou mais ECF caso ocorra mudança de contador no
período ou mudança de plano de contas no período. A ECF deve ser transmitida em
arquivo único, a menos que ocorra alguma das situações especiais previstas no registro
0000.

Caso a entidade tenha que recuperar os dados da ECD, devem ser recuperados os
dois arquivos da ECD transmitidos (um para cada contador ou um para cada plano de
contas).

13
Juliana Maurilia Martins
Contudo, para que a ECF recupere os dados corretamente é necessário que os
saldos finais das contas que aparecem no primeiro arquivo (primeiro contador ou primeiro
plano de contas) sejam iguais aos saldos iniciais dessas mesmas contas que aparecem no
segundo arquivo (segundo contador ou segundo plano de contas). Isso pode ser feito, na
ECD, por meio do preenchimento do registro I157 (transferência de plano de contas) no
segundo arquivo da ECD, conforme instruções do Manual de Orientação do Leiaute da
ECD. Se isso não ocorrer, a ECF recuperará somente os dados do segundo arquivo e os
ajustes necessários deverão ser realizados na própria ECF ou na ECD, por meio de
substituição.

2.12. LANÇAMENTOS EXTEMPORÂNEOS NA ECD E SEUS REFLEXOS NA


ECF

A partir do leiaute 7 da ECD (ano-calendário 2018 e situações especiais de 2019),


foi criado, no registro I200, os lançamentos do tipo “X” (lançamentos extemporâneos),
que abrangem, entre outros, os lançamentos previstos nos itens 31 a 36 da Interpretação
Técnica Geral (ITG) 2000 (R1) - Escrituração Contábil, do Conselho Federal de
Contabilidade, publicada em 12 de dezembro de 2014.

De acordo com o art. 6º-C da Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013, no caso de


lançamentos extemporâneos em ECD que alterem a base de cálculo do IRPJ ou da CSLL
da ECF de ano-calendário anterior, a pessoa jurídica deverá efetuar o ajuste por meio da
apresentação de ECF retificadora relativa ao respectivo ano-calendário, mediante adições
ou exclusões ao lucro líquido. Para isso, foram criadas linhas específicas nos registros
M300 e M350.

Exemplos:

M300A – LINHA 91.40 - Ajustes de Exercícios Anteriores - Lançamentos Extemporâneos

M300A – LINHA 166.35 - (-) Ajustes de Exercícios Anteriores - Lançamentos Extemporâneos

M300A – LINHA 265.40 - Ajustes de Exercícios Anteriores - Lançamentos Extemporâneos

M300A – LINHA 340.35 - (-) Ajustes de Exercícios Anteriores - Lançamentos Extemporâneos

Ressalte-se também que, a pessoa jurídica que entregar ECF retificadora que altere
valores de apuração do IRPJ ou da CSLL que haviam sido informados na Declaração de
Débitos e Créditos de Tributos Federais (DCTF) deverá apresentar DCTF retificadora
elaborada com observância das normas específicas relativas a esta declaração.

Fundamentação Legal: IN RFB 1.422/2013, art 6º-D; IN RFB nº 2.004/21, Art. 10.

2.13. ECF DAS PESSOAS JURÍDICAS IMUNES E ISENTAS

A partir do ano-calendário 2015, todas as pessoas jurídicas imunes ou isentas estão


obrigadas a entregar a ECF.

14
Juliana Maurilia Martins
As imunes/isentas (desobrigadas do IRPJ e da CSLL) e que não estejam obrigadas
a entregar a ECD deverão preencher no mínimo os seguintes registros:

Registro 0000: Abertura do Arquivo Digital e Identificação da Pessoa Jurídica

Registro 0010: Parâmetros de Tributação

Registro 0020: Parâmetros Complementares

Registro 0030: Dados Cadastrais

Registro 0930: Identificação dos Signatários da ECF

Registro X390: Origem e Aplicações de Recursos - Imunes e Isentas

Registro Y612: Identificação e Rendimentos de Dirigentes, Conselheiros, Sócios


ou Titular.

NOTA JMM! No leiaute 3, correspondente ao ano-calendário de 2016, ficou


dispensada a assinatura do contador no registro 0930, para as imunes/isentas que não
estejam obrigadas a entregar a ECD. Neste caso só será exigida a assinatura do
representante legal.

As imunes/isentas (desobrigadas do IRPJ e da CSLL) e que estejam obrigadas a


entregar a ECD, além dos registros acima, também preencherão os blocos C, E, J, K e U
(esses blocos serão preenchidos pelo sistema por meio da recuperação dos dados da
ECD). Nessa situação, a assinatura do contador é obrigatória.

2.14. REGISTRO DO PREJUÍZO FISCAL NA PARTE B DO E-LALUR E DA


BASE DE CÁLCULO NEGATIVA DA CSLL NA PARTE B DO E-LACS

Quando ocorrer um prejuízo fiscal no período (Registro M300), o procedimento a


seguir é:

- Criar uma conta de Prejuízos Fiscais de Períodos Anteriores no registro M010.

- Registrar o saldo do prejuízo fiscal do período no registro M410 (Colocar o


indicador de lançamento como “PF” – Prejuízo do Período).

NOTA JMM! Se houver compensação de prejuízos fiscais em períodos posteriores, deve


ser utilizada essa conta criada na parte B para compensação no registro M300 (Linhas de
código 173, 174, 347 e 348 do M300), com tipo de relacionamento “1” (com conta da
parte B).

Quando ocorrer uma base de cálculo negativa no período (Registro M350), o


procedimento a seguir é:

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Juliana Maurilia Martins
- Criar uma conta de Base de Cálculo Negativa de Períodos Anteriores no
registro M010.

- Registrar o saldo do prejuízo fiscal do período no registro M410 (Colocar o


indicador de lançamento como “BC” – Base de Cálculo Negativa da CSLL).

NOTA JMM! Se houver compensação de base de cálculo negativa da CSLL em períodos


posteriores, deve ser utilizada essa conta criada na parte B para compensação no registro
M350 (Linhas de código 173, 174, 347 e 348 do M350), com tipo de relacionamento “1”
(com conta da parte B).

Para os controles do Prejuízo Fiscal na Parte B do e-Lalur e da Base Negativa na parte B


do e-Lacs (registro M010) deverão ser utilizados os seguintes códigos:

Código Descrição

1.000 Prejuízo Fiscal Operacional - Atividade Geral


1.001 Prejuízo Fiscal - Não Operacional
1.002 Prejuízo Fiscal - Atividade Rural
1.003 Base de Cálculo Negativa da CSLL - Atividade Geral
1.004 Base de Cálculo Negativa da CSLL - Atividade Rural

Para informação de prejuízo fiscal acumulado e da base de cálculo negativa da CSLL em


anos anteriores ao início da ECF, deverá ser seguida a seguinte orientação:

Prejuízos Fiscais Acumulados de Períodos Anteriores

O registro de prejuízos fiscais acumulados de períodos anteriores deve ser feito da seguinte forma no
registro M010:
1 – Código da Conta: Código da conta de prejuízos fiscais acumulados de períodos anteriores,
definido pela própria pessoa jurídica.
2 – Descrição: Descrição da conta, definida pela própria pessoa jurídica.
3 – Data da Criação: Como a ECF inicia em 01/01/2014, pode ser utilizada 31/12/2013, como
data da criação de contas da parte B com saldos antes do ano-calendário 2014.
4 – Código de Lançamento de Origem da Conta: Não há (deixar em branco).
5 – Data Limite para Uso do Saldo da Conta: Não há (deixar em branco).
6 – Tipo de Tributo: I (Imposto de Renda Pessoa Jurídica)
7 – Saldo Inicial: Informar o saldo dos prejuízos acumulados de períodos anteriores.
8 – Indicador do Saldo Inicial: D (Para prejuízos ou valores que reduzam o lucro real ou a base
de cálculo da contribuição social em períodos subsequentes).
9 – CNPJ: Preencher somente no caso da conta Prejuízos Fiscais Acumulados de Períodos
Anteriores estarem relacionados a outra pessoa jurídica.

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Juliana Maurilia Martins
Bases de Cálculo Negativas Acumuladas de Períodos Anteriores

O registro de bases de cálculos negativas acumuladas de períodos anteriores deve ser feito da seguinte
forma no registro M010:
1 – Código da Conta: Código da conta de bases de cálculo negativas de períodos anteriores,
definido pela própria pessoa jurídica.
2 – Descrição: Descrição da conta, definida pela própria pessoa jurídica.
3 – Data da Criação: Como a ECF inicia em 01/01/2014, pode ser utilizada 31/12/2013, como
data da criação de contas da parte B com saldos antes do ano-calendário 2014.
4 – Código de Lançamento de Origem da Conta: Não há (deixar em branco).
5 – Data Limite para Uso do Saldo da Conta: Não há (deixar em branco).
6 – Tipo de Tributo: C (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido)
7 – Saldo Inicial: Informar o saldo de base de cálculo negativa de períodos anteriores.
8 – Indicado do Saldo Inicial: D (Para prejuízos ou valores que reduzam o lucro real ou a base
de cálculo da contribuição social em períodos subsequentes).
9 – CNPJ: Preencher no caso da conta Base de Cálculo Negativa Acumulada de Períodos
Anteriores estar relacionada a outra pessoa jurídica.

2.15. PENALIDADES

A não apresentação da ECF pelas pessoas jurídicas nos prazos fixados no item 2.3
desta apostila, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará a aplicação,
ao infrator:

I - das multas previstas no art. 8º-A do Decreto-Lei nº 1.598/77, para as pessoas


jurídicas que apuram o IRPJ pela sistemática do lucro real; e

II - das multas previstas no art. 12 da Lei nº 8.218/91, para as demais pessoas


jurídicas.

Na aplicação da multa a que se refere o inciso I do caput, quando não houver lucro
líquido, antes do IRPJ e da CSLL, no período de apuração a que se refere a escrituração,
deverá ser utilizado o último lucro líquido informado, antes do IRPJ e da CSLL,
atualizado pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic)
até o termo final de encerramento do período a que se refere a escrituração.

Fundamentação Legal: IN RFB nº 1.422/13, Art. 6º; IN RFB nº 2.004/21, Art. 6º.

2.15.1. PENALIDADES – LUCRO REAL

A não apresentação do Lalur (ECF), por contribuintes que apuram o IRPJ pela
sistemática do lucro real, nos prazos previstos no tópico 2.3 desta apostila, sujeita a multa
equivalente a 0,25% (vinte e cinco centésimos por cento), por mês-calendário ou fração,

17
Juliana Maurilia Martins
do lucro líquido antes da incidência do IRPJ e da CSLL, no período a que se refere a
apuração, limitada a 10% (dez por cento).

NOTA JMM! Para os contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da


Pessoa Jurídica pela sistemática do lucro real, a ECF é o Lalur (Livro de Apuração do
Lucro Real).

A multa será limitada em:

I - R$ 100.000,00 (cem mil reais) para as pessoas jurídicas que no ano-calendário


anterior tiverem auferido receita bruta total, igual ou inferior a R$ 3.600.000,00
(três milhões e seiscentos mil reais);

II - R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) para as pessoas jurídicas que não


se enquadrarem na hipótese de que trata o inciso I (acima).

A multa será reduzida:

I - em 90% (noventa por cento), quando o livro for apresentado em até 30 (trinta)
dias após o prazo;

II - em 75% (setenta e cinco por cento), quando o livro for apresentado em até 60
(sessenta) dias após o prazo;

III - à metade, quando o livro for apresentado depois do prazo, mas antes de
qualquer procedimento de ofício; e

IV - em 25% (vinte e cinco por cento), se houver a apresentação do livro no prazo


fixado em intimação.

Quando não houver lucro líquido, antes da incidência do IRPJ e da CSLL, no


período de apuração a que se refere a escrituração, deverá ser utilizado o lucro líquido
antes da incidência do IRPJ e da CSLL do último período de apuração informado,
atualizado pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic),
até o termo final de encerramento do período a que se refere a escrituração.

O sujeito passivo que apresentar o Lalur (ECF) com inexatidões, incorreções ou


omissões, fica sujeito à multa de 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem
reais), do valor omitido, inexato ou incorreto. A multa:

I - terá como base de cálculo a diferença do valor, inexato, incorreto ou omitido;

II - não será devida se o sujeito passivo corrigir as inexatidões, incorreções ou


omissões antes de iniciado qualquer procedimento de ofício; e

III - será reduzida em 50% (cinquenta por cento) se forem corrigidas as


inexatidões, incorreções ou omissões no prazo fixado em intimação.

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Juliana Maurilia Martins
Sem prejuízo das penalidades previstas neste tópico, aplica-se o disposto no art.
47 da Lei nº 8.981/95, à pessoa jurídica que não escriturar o Lalur de acordo com as
disposições da legislação tributária. O mencionado artigo trata do arbitramento do lucro
para fins do cálculo do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido.

Art. 47 da Lei 8.981/95 - Regime de Tributação com Base no Lucro Arbitrado

Art. 47. O lucro da pessoa jurídica será arbitrado quando:

I - o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real ou submetido ao regime de


tributação de que trata o Decreto-Lei nº 2.397/87, não mantiver escrituração na forma das leis
comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação
fiscal;

II - a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraude ou


contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para:

a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou

b) determinar o lucro real.

III - o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da


escrituração comercial e fiscal, ou o livro Caixa, na hipótese de que trata o art. 45, parágrafo
único;

IV - o contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro presumido;

V - o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de cumprir o disposto


no § 1º do art. 76 da Lei nº 3.470/58;

VII - o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas,
livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos
efetuados no Diário.

VIII – o contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade tributária os livros ou


registros auxiliares de que trata o § 2o do art. 177 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976,
e § 2o do art. 8o do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977. (Redação dada pela Lei
nº 11.941, de 2009)

§ 1º Quando conhecida a receita bruta, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do Imposto de Renda
correspondente com base nas regras previstas nesta seção.

§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior:

a) a apuração do Imposto de Renda com base no lucro arbitrado abrangerá todo o ano-
calendário, assegurada a tributação com base no lucro real relativa aos meses não submetidos
ao arbitramento, se a pessoa jurídica dispuser de escrituração exigida pela legislação
comercial e fiscal que demonstre o lucro real dos períodos não abrangido por aquela
modalidade de tributação, observado o disposto no § 5º do art. 37;

b) o imposto apurado com base no lucro real, na forma da alínea anterior, terá por vencimento
o último dia útil do mês subseqüente ao de encerramento do referido período.

Fundamentação Legal: IN RFB nº 1.422/13, Art. 6º; IN RFB nº 2.004/21, Art. 6º;
Decreto-Lei nº 1.598/77, Art. 8º-A, incluído pela Lei nº 12.973/14.

19
Juliana Maurilia Martins
2.15.2. PENALIDADES – DEMAIS PESSOAS JURÍDICAS

A Lei nº 13.670/18, deu nova redação aos artigos 11 e 12 da Lei nº 8.218/91, que
dispõe sobre a utilização de sistemas de processamento eletrônico de dados para registrar
negócios e atividades econômicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar
documentos de natureza contábil ou fiscal, e a manter, à disposição da Secretaria da
Receita Federal, os respectivos arquivos digitais e sistemas.

De acordo com a nova redação do art. 12 da Lei nº 8.218/91, a inobservância das


regras da ECF, pelas pessoas jurídicas não enquadradas como Lucro Real, acarretará a
imposição das seguintes penalidades:

I - multa equivalente a 0,5% (meio por cento) do valor da receita bruta da pessoa
jurídica no período a que se refere a escrituração aos que não atenderem aos
requisitos para a apresentação dos registros e respectivos arquivos;

II - multa equivalente a 5% (cinco por cento) sobre o valor da operação


correspondente, limitada a 1% (um por cento) do valor da receita bruta da pessoa
jurídica no período a que se refere a escrituração, aos que omitirem ou prestarem
incorretamente as informações referentes aos registros e respectivos arquivos; e

III - multa equivalente a 0,02% (dois centésimos por cento) por dia de atraso,
calculada sobre a receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a
escrituração, limitada a 1% (um por cento) desta, aos que não cumprirem o prazo
estabelecido para apresentação dos registros e respectivos arquivos.

As multas serão reduzidas:

I - à metade, quando a obrigação for cumprida após o prazo, mas antes de


qualquer procedimento de ofício; e

II - a 75% (setenta e cinco por cento), se a obrigação for cumprida no prazo


fixado em intimação.

Os códigos de receita das multas são:

3624/2 – Multa por Atraso na Entrega da ECF – Demais PJ


3624/3 – Multa por Atraso na Entrega da ECF – PJ Lucro Real

Em qualquer situação de forma de tributação, a Multa por Atraso na Entrega da


Declaração – MAED será calculada, gerada e cientificada à empresa no momento da
transmissão extemporânea da ECF.

Fundamentação Legal: IN RFB nº 1.422/13, Art. 6º; IN RFB nº 2.004/21, Art. 6º; Lei nº
8.218/91, Arts. 11 e 12.

20
Juliana Maurilia Martins
2.16. DECLARAÇÃO PAÍS A PAÍS

A Instrução Normativa RFB nº 1.681, de 28 de dezembro de 2016, dispõe sobre a


obrigatoriedade de prestação das informações da Declaração País-a-País a ser apresentada
por meio do Bloco W da ECF.

2.16.1. OBRIGATORIEDADE DE ENTREGA

Está obrigada à entrega da Declaração País-a-País toda entidade integrante


residente para fins tributários no Brasil que seja a controladora final de um grupo
multinacional.

Uma entidade integrante residente para fins tributários no Brasil que não seja a
controladora final de um grupo multinacional será obrigada a entregar a Declaração País-
a-País do grupo do qual faz parte, em relação a determinado ano fiscal de declaração, caso
se verifique pelo menos 1 (uma) das seguintes situações:

I - o controlador final do grupo multinacional do qual faz parte não seja obrigado
a entregar a Declaração País-a-País em sua jurisdição de residência para fins
tributários;

II - a jurisdição de residência para fins tributários do controlador final tenha


firmado acordo internacional com o Brasil, mas não tenha acordo de autoridades
competentes com o País até o prazo final de entrega da Declaração País-a-País,
para o ano fiscal de declaração; ou

III - tenha ocorrido falha sistêmica da jurisdição de residência para fins


tributários do controlador final do grupo multinacional que tenha sido notificada
pela RFB à entidade integrante residente para fins tributários no Brasil.

2.16.2. DISPENSA DA ENTREGA

Estão dispensadas da entrega da Declaração País-a-País as entidades integrantes


residentes no Brasil cuja receita consolidada total do grupo multinacional no ano fiscal
anterior ao ano fiscal de declaração, conforme refletido nas demonstrações financeiras
consolidadas do controlador final, seja menor que:

I - R$ 2.260.000.000,00 (dois bilhões, duzentos e sessenta milhões de reais), se o


controlador final for residente no Brasil para fins tributários; ou

II - € 750.000.000,00 (setecentos e cinquenta milhões de euros), ou o equivalente


convertido pela cotação de 31 de janeiro de 2015 para a moeda local da
jurisdição de residência para fins tributários do controlador final.

Toda entidade residente no Brasil integrante de grupo multinacional que esteja


enquadrado nessa situação de dispensa deve informar à Receita Federal do Brasil por

21
Juliana Maurilia Martins
meio do Registro W100. O campo 7 do Registro (W100.IND_ENTREGA), o qual
informa a entidade responsável pela entrega da DPP, deve ser preenchido com a opção “1
– Grupo multinacional dispensado da entrega da Declaração País-a-País. Além disso, a
entidade deve fornecer uma breve descrição do motivo da dispensa no Registro W300
(Observações Adicionais).

2.16.3. FORMA E PRAZO DE APRESENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO PAÍS-A-


PAÍS

A Declaração País-a-País será prestada anualmente, em relação ao ano fiscal


encerrado imediatamente anterior, mediante preenchimento da Escrituração Contábil
Fiscal (ECF) e sua transmissão ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), nos
termos da Instrução Normativa RFB nº 1.422/13.

A geração e o armazenamento anual da ECF e sua transmissão ao Sped não


dispensam os declarantes da guarda dos documentos que deram origem às informações
neles constantes, na forma e nos prazos estabelecidos pela legislação aplicável.

A primeira Declaração País-a-País terá como ano fiscal de declaração o ano fiscal
iniciado a partir de janeiro de 2016.

O prazo para entrega da Declaração País-a-País será aquele estabelecido para


preenchimento da ECF e sua transmissão ao Sped.

2.16.4. INDICAÇÃO DA ENTIDADE DECLARANTE

Toda entidade integrante residente para fins tributários no Brasil deve indicar à
RFB:

I - se é a controladora final do grupo multinacional;

II - se é a entidade substituta; ou

III - quando não se enquadrar nos incisos I e II, a identificação e a jurisdição de


residência para fins tributários da entidade declarante.

Serão aceitos como entidades declarantes controladores finais de grupos


multinacionais residentes no exterior em jurisdições que estejam em fase de
implementação da Declaração País-a-País e não exijam o documento em relação ao ano
fiscal de declaração de 2016, desde que essas entidades realizem a entrega voluntária da
Declaração País-a-País às suas respectivas administrações tributárias e sejam satisfeitas
as seguintes condições:

I - o controlador final do grupo multinacional entregue à administração tributária


de sua jurisdição de residência para fins tributários uma Declaração País-a-País
em conformidade com a declaração estabelecida nesta Instrução Normativa e em
até 12 (doze) meses a contar do último dia do ano fiscal de declaração do grupo
multinacional;

22
Juliana Maurilia Martins
II - a jurisdição de residência para fins tributários do controlador final do grupo
disponha do sistema normativo necessário para a exigência da Declaração País-
a-País em vigor no momento do prazo final de entrega da Declaração, mesmo
que o cumprimento da obrigação para o ano fiscal de declaração em questão não
seja exigido;

III - a jurisdição de residência para fins tributários do controlador final do grupo


multinacional tenha celebrado acordo de autoridades competentes com o Brasil
até o prazo final de entrega da Declaração País-a-País; e

IV - a jurisdição de residência para fins tributários do controlador final do grupo


não tenha sido enquadrada pelo Brasil na situação de falha sistêmica nem tenha
enquadrado o País nessa situação.

NOTA JMM! A falta de indicação, se é controladora final, se é entidade substituta, ou


no caso de não se enquadrar, conforme previsto no art. 7º da Instrução Normativa RFB nº
1.681/16, implicará o impedimento de transmissão da ECF.

2.16.5. DA DECLARAÇÃO PAÍS-A-PAÍS

A Declaração País-a-País consiste:

I - em informações agregadas por jurisdição na qual o grupo multinacional opera relativas:

a) aos montantes de receitas total e das obtidas de partes relacionadas e não


relacionadas;

b) ao lucro ou prejuízo antes do imposto sobre a renda;

c) ao imposto sobre a renda pago;

d) ao imposto sobre a renda devido;

e) ao capital social;

f) aos lucros acumulados;

g) ao número de empregados, trabalhadores e demais colaboradores; e

h) aos ativos tangíveis diversos de caixa e equivalentes de caixa;

II - na identificação de cada entidade integrante do grupo multinacional, mediante a


indicação:

a) da sua jurisdição de residência para fins tributários e, quando diferente desta,


da jurisdição sob cujas leis a entidade integrante está estabelecida; e

23
Juliana Maurilia Martins
b) da natureza de suas principais atividades econômicas; e

III - em informações em texto livre, para prestação de esclarecimentos adicionais, a


critério do grupo multinacional.

2.16.6. PENALIDADES

A entidade integrante residente para fins tributários no Brasil que deixar de


cumprir as obrigações previstas na Instrução Normativa RFB nº 1.681/16 ou que as
cumprir com incorreções ou omissões será intimada para cumpri-las ou para prestar
esclarecimentos relativos a elas nos prazos estipulados pela autoridade fiscal e sujeitar-
se-á às seguintes multas:

I - por apresentação extemporânea:

a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, se estiver em início


de atividade ou que, na última ECF apresentada, tenha apurado lucro presumido;
ou

b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, nas demais


situações;

II - por não atender à intimação da RFB para cumprir obrigação prevista nesta Instrução
Normativa ou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados pela autoridade fiscal:
R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário; e

III - pela omissão de informação relativa a obrigação prevista nesta Instrução Normativa
ou fornecimento de informação inexata ou incompleta: 3% (três por cento), não inferior
a R$ 100,00 (cem reais), do valor omitido, inexato ou incompleto.

Para fins do disposto no inciso I acima, em relação à entidade que, na última ECF,
tenha utilizado mais de uma forma de apuração do lucro ou tenha realizado algum evento
de reorganização societária, deverá ser aplicada a multa de que trata a alínea “b” desse
mesmo dispositivo.

A multa prevista no inciso I acima será reduzida à metade quando a obrigação


prevista nesta Instrução Normativa for cumprida antes de qualquer procedimento de
ofício.

2.17. RETIFICAÇÃO DA ECF

A retificação da ECF anteriormente entregue dar-se-á mediante apresentação de


nova ECF, independentemente de autorização da autoridade administrativa, e pode ser
realizada em relação a ECF entregues nos últimos cinco anos. Por exemplo, em 2021, é
possível retificar ECF do ano-calendário 2015 em diante.

24
Juliana Maurilia Martins
A ECF retificadora terá a mesma natureza da ECF retificada, substituindo-a
integralmente para todos os fins e direitos, e passará a ser a ativa na base de dados do
Sped.

Não será admitida retificação de ECF que tenha por objetivo mudança do regime
de tributação, salvo para fins de adoção do lucro arbitrado, nos casos determinados pela
legislação.

Caso a ECF retificadora altere os saldos das contas da parte B do e-Lalur ou do e-


Lacs, a pessoa jurídica deverá retificar as ECF dos anos-calendário posteriores, quando
necessário para a adequação dos saldos.

A pessoa jurídica deverá entregar a ECF retificadora sempre que apresentar ECD
substituta alterando contas ou saldos contábeis recuperados na ECF ativa na base de dados
do Sped.

No caso de lançamentos extemporâneos em ECD que alterem a base de cálculo


do IRPJ ou da CSLL da ECF de ano calendário anterior, a pessoa jurídica deverá efetuar
o ajuste apresentando ECF retificadora relativa ao respectivo ano-calendário, mediante
adições ou exclusões ao lucro líquido, ainda que a ECD recuperada na ECF retificada não
tenha sido alterada.

A pessoa jurídica que entregar ECF retificadora alterando valores de apuração do


IRPJ ou da CSLL que haviam sido informados na Declaração de Débitos e Créditos de
Tributos Federais (DCTF) deverá apresentar a DCTF retificadora, seguindo suas normas
específicas.

Exemplo: Em 01/01/2021, a empresa retificou a ECF do ano-calendário 2018.


Nesse caso, a empresa pode ter que retificar as ECF dos anos-calendário 2019 e 2020.

Para retificação da ECF, é necessário que o campo 12 do registro 0000


(0000.RETIFICADORA) deve estar preenchido com “S” (ECF Retificadora).

No programa em edição, janela de “Dados Iniciais”, “0000 - Identificação da


Entidade”, alterar o campo “Escrituração Retificadora?” para a opção “ECF
Retificadora”. Nesse caso, será exigido informar o “Número do Recibo Anterior”
(número do recibo da ECF que está sendo retificada).

Observação: Há campos dos registros do bloco 0000 que não são editáveis no
programa da ECF. Para alterá-los, no caso de uma ECF retificadora, é necessário seguir
o roteiro abaixo:

1. Se o arquivo é o que foi assinado, remova a assinatura. A assinatura é um


conjunto de caracteres "estranhos" que fica após o registro 9999. Basta apagar tudo que
fica após tal registro. Para fazer isso, edite a escrituração com algum editor de texto do
tipo “Bloco de Notas”.

2. Altere as informações necessárias no bloco 0000, salve o arquivo e importe no


programa da ECF.

25
Juliana Maurilia Martins
A ECF retificadora não produzirá efeitos quanto aos elementos da escrituração,
quando tiver por objeto:

I - a redução dos valores apurados do IRPJ ou da CSLL:

a) cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à Procuradoria-Geral da


Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União (DAU), nos
casos em que importe alteração desses saldos;

b) em procedimentos de auditoria interna, relativos às informações indevidas ou


não comprovadas prestadas na Declaração de Débitos e Créditos Tributários
Federais (DCTF), sobre pagamento, parcelamento, dedução, compensação,
exclusão ou suspensão de exigibilidade, que já tenham sido enviados à PGFN
para inscrição em DAU;

c) que tenham sido objeto de exame em procedimento fiscal; ou

d) que tenham sido objeto de pedido de parcelamento deferido; ou

II - a alteração os valores apurados do IRPJ ou da CSLL em relação aos quais a


pessoa jurídica tenha sido intimada do início de procedimento fiscal desses
tributos.

Na hipótese prevista no inciso II acima, a pessoa jurídica poderá apresentar ECF


retificadora para atender à intimação fiscal e, nos termos desta, para sanar erro de fato.

Fundamentação Legal: IN RFB nº 1.422/13, Arts. 7º a 10; IN RFB nº 2.004/21, Arts. 7º


a 10.

3. MANUAL DE ORIENTAÇÕES DO LEIAUTE

O Manual de Orientação do Leiaute da ECF, contendo informações de leiaute do


arquivo de importação, regras de validação aplicáveis aos campos, registros e arquivos,
tabelas de códigos utilizadas e regras de retificação da ECF, consta Anexo ao Declaratório
Executivo Cofis nº 86/2020.

3.1. GERAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DO ARQUIVO

É possível o preenchimento da ECF no próprio programa gerador da ECF, em


virtude da funcionalidade de edição de campos. No entanto, a empresa poderá gerar o
arquivo da ECF com recursos próprios. O arquivo será obrigatoriamente submetido ao
programa gerador da ECF para validação de conteúdo, assinatura digital, transmissão e
visualização.

A recuperação de dados da ECD é obrigatória para empresas que são obrigadas a


entregar a ECD.

26
Juliana Maurilia Martins
Em relação ao arquivo a ser importado para o programa gerador da ECF, este deve
ser no formato texto, codificado em ASCII - ISO 8859-1 (Latin-1), não sendo aceitos
campos compactados (packed decimal), zonados, binários, ponto flutuante (float point),
etc., ou quaisquer outras codificações de texto, tais como EBCDIC.

3.2. BLOCOS DO ARQUIVO

Entre o registro inicial e o registro final, o arquivo digital é constituído de blocos,


referindo-se cada um deles a um agrupamento de informações. Atualmente a ECF
apresenta um total de 17 blocos (contado com abertura e encerramento).

Dentre os blocos existentes, destaca-se que não haverá blocos ou registros para
apresentação das informações de IPI e de Informações Previdenciárias a exemplo do que
ocorria com a DIPJ. A ficha 70 da extinta DIPJ não teve a criação de Bloco e/ou registro
equivalente na ECF. Da mesma forma não foram criados Blocos e Registros para
apresentação do IPI, uma vez que o mesmo já faz parte da EFD (SPED Fiscal). Esta é
uma diferença bem relevante entre a extinta DIPJ e a sua substituta ECF.

Relação de Blocos:

Bloco Nome do Bloco Descrição do Bloco

Abre o arquivo, identifica a pessoa jurídica e referência o período da


0 Abertura e Identificação
ECF.

Armazena as informações do plano de contas e dos saldos mensais das


ECD recuperadas. As ECD recuperadas devem corresponder ao
período da ECF.
Os seguintes registros da ECD são recuperados na ECF:
- I050 – Plano de Contas
- I051 – Mapeamento para o Plano de Contas Referencial
Informações Recuperadas das ECD - I053 – Subcontas Correlatas
(Bloco recuperado pelo sistema – - I100 – Centro de Custos
C
Não é importado e não é editado no - I150 – Data dos Saldos Periódicos
programa) - I155 – Saldos Periódicos
- I157 - Transferência de Saldos de Plano de Contas Anterior
- I350 – Data da Apuração do Resultado
- I355 – Saldos das Contas de Resultado Antes do Encerramento
Estão obrigadas a efetuar a recuperação da ECD todas as pessoas
jurídicas obrigadas a entregar a ECD, conforme Instrução Normativa
RFB nº 1.420/2013 e alterações.

Informações Recuperadas da ECF


Armazena, da ECF recuperada do período imediatamente anterior, os
Anterior e Cálculo Fiscal dos Dados
saldos finais das contas referenciais e da parte B (do e-LALUR e e-
Recuperados da ECD (Bloco
E LACS).
recuperado pelo sistema – Não é
Calcula os saldos contábeis de acordo com o período de apuração do
importado e não é editado no
tributo.
programa)

27
Juliana Maurilia Martins
Bloco Nome do Bloco Descrição do Bloco

Apresenta o mapeamento do plano de contas contábil para o plano de


contas referencial.
J Plano de Contas e Mapeamento Caso a ECD recuperada possua o mapeamento para o plano de contas
referencial válido na ECF, o bloco J pode ser construído
automaticamente e é permitida a sua edição.

Apresenta os saldos das contas contábeis patrimoniais e de resultado


por período de apuração e o seu mapeamento para as contas
referenciais.
Saldos das Contas Contábeis e
K Caso haja recuperação da ECD, o bloco K pode ser construído
Referenciais
automaticamente e é permitida a sua edição.
O bloco K também pode ser importado, independentemente da
recuperação da ECD.

Apresenta o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do


L Lucro Líquido – Lucro Real exercício e apura o lucro líquido da pessoa jurídica tributada pelo
lucro real.

Apresenta os livros eletrônicos de escrituração e apuração do IRPJ (e-


M e-LALUR e e-LACS – Lucro Real LALUR) e da CSLL (e-LACS) da pessoa jurídica tributada pelo lucro
real - partes A e B.

Cálculo do IRPJ e da CSLL – Lucro Calcula o IRPJ e a CSLL com base no lucro real (estimativas mensais
N
Real e ajuste anual ou valores trimestrais).

Apresenta o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do


P Lucro Presumido
exercício e apura o IRPJ e a CSLL com base no lucro presumido.

Apresenta o demonstrativo do livro caixa para os casos previstos na


Q Demonstrativo do Livro Caixa
legislação - A partir do leiaute 2.

T Lucro Arbitrado Apura o IRPJ e a CSLL com base no lucro arbitrado.

Apresenta o balanço patrimonial e a demonstração do resultado das


U Imunes e Isentas
imunes ou isentas. Apura o IRPJ e a CSLL quando forem obrigadas.

Apresenta a declaração sobre utilização dos recursos em moeda


V DEREX estrangeira decorrentes do recebimento de exportações (DEREX) - A
partir do leiaute 4

Apresenta o Country by Country Report (Relatório País-a-País) - A


W Relatório País-a-País
partir do leiaute 3

X Informações Econômicas Apresenta informações econômicas da pessoa jurídica.

Y Informações Gerais Apresenta informações gerais da pessoa jurídica.

9 Encerramento do Arquivo Digital Encerra o arquivo digital.

28
Juliana Maurilia Martins
Portanto, o arquivo digital é composto por blocos de informação e cada bloco terá
um registro de abertura, registros de dados e um registro de encerramento.

Após o bloco inicial (Bloco 0), a ordem de apresentação dos demais blocos é a
sequência constante na tabela de blocos acima.

Salvo quando houver especificação em contrário, todos os blocos são obrigatórios


e o respectivo registro de abertura indicará a presença ou a ausência de dados informados.

3.3. REGISTROS DO ARQUIVO

O Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital traz o


detalhamento dos Blocos, Registros que compõem o arquivo, bem como o leiaute de cada
registro.

Nesta apostila será exposto de forma resumida todos os registros que compõem
os Blocos da ECF. Para acompanhamento integral do leiaute vide o Manual disponível
no link da Receita Federal do Brasil: http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1644

A ordem de apresentação dos registros é sequencial e ascendente.

São obrigatórios os registros de abertura e de encerramento do arquivo e os


registros de abertura e encerramento de cada um dos blocos que compuserem o arquivo
digital relacionado na tabela de blocos.

Um registro "Registro Pai" pode ocorrer mais de uma vez no arquivo. Por outro
lado, um registro dependente ("Registro Filho") detalha o registro principal e poderá
haver um único registro filho para o respectivo registro pai, ou poderão haver vários
registros filhos para o respectivo registro pai, quando for o caso.

A geração do arquivo requer a existência de pelo menos um "Registro Pai" quando


houver um "Registro Filho".

3.3.1. REGISTRO DE ABERTURA DO ARQUIVO, IMPORTAÇÕES E


INTEGRAÇÕES

Este tópico apresentará informações sobre os Blocos 0, C, E, J e K, que


representam os registros de abertura do arquivo e suas integrações.

3.3.1.1. ABERTURA DO ARQUIVO – BLOCO 0

Os registros de abertura de quaisquer declarações do SPED representam a base de


toda a declaração, uma vez que é neste momento que serão definidos os parâmetros
básicos para abertura ou não dos demais registros, a depender por exemplo, de

29
Juliana Maurilia Martins
informações sobre o regime tributário. Portanto, uma empresa que informe nos registros
de abertura ser do lucro presumido, não terá habilitado os registros L, M e N, que são
exclusivos do lucro real.

Desta forma, é de suma importância que o usuário esteja atento para o correto
preenchimento dos registros de abertura.

Com exceção dos campos “nome empresarial”, “escrituração retificadora” e “tipo


da ECF”, todos os demais campos dos registros 0000, 0001 e 0010 não poderão ser
editáveis após a criação do arquivo da ECF. Isto reforça a importância do correto
preenchimento inicial de todos os campos de abertura para que o usuário não tenha
retrabalho, principalmente se estiver efetuando o preenchimento manual.

Os registros do Bloco 0 são os seguintes:

Nivel
Registro Nome do Registro
Hierárq
0000 0 Abertura do Arquivo Digital e Identificação da Pessoa Jurídica
0001 1 Abertura do Bloco 0
0010 2 Parâmetros de Tributação
0020 2 Parâmetros Complementares
0021 2 Parâmetros de Identificação dos Tipos de Programa
0030 2 Dados Cadastrais
0035 2 Identificação das SCP
0930 2 Identificação dos Signatários da ECF
0990 1 Encerramento do Bloco 0

Os registros 0000, 0001, 0010 e 0020 da ECF são equivalentes a ficha 1 da DIPJ.

30
Juliana Maurilia Martins
O registro 0000 identificará:

Campo Descrição

Preencher este campo com o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa


Jurídica (CNPJ) do declarante.
CNPJ Observação: No caso de arquivo de Sociedade em Conta de Participação (SCP), deve
ser informado neste campo o CNPJ do sócio ostensivo. O CNPJ da SCP, no caso de
arquivo da SCP, será informado no campo 0000.COD_SCP.
Nome empresarial da pessoa jurídica ou da Sociedade em Conta de Participação
NOME
(SCP).
Indicador do Início do Período:
0 – Regular (Início no primeiro dia do ano).
1 – Abertura (Início de atividades no ano-calendário).
INDICADOR DO
2 – Resultante de cisão/fusão ou remanescente de cisão, ou realizou incorporação.
INÍCIO DO PERÍODO
3 – Resultante de Mudança de Qualificação da Pessoa Jurídica.
4 – Início de obrigatoriedade da entrega no curso do ano calendário. (Exemplo:
Exclusão do Simples Nacional ou desenquadramento como imune ou isenta do IRPJ)
Indicador de Situação Especial e Outros Eventos:
0 – Normal (Sem ocorrência de situação especial ou evento)
1 – Extinção
2 – Fusão
SITUAÇÃO 3 – Incorporação \ Incorporada
ESPECIAL 4 – Incorporação \ Incorporadora
5 – Cisão Total
6 – Cisão Parcial
8 – Desenquadramento de Imune/Isenta;
9 – Inclusão no Simples Nacional
PATRIMÔNIO
Patrimônio Remanescente em Caso de Cisão (%).
REMANESCENTE
Observação: Necessário para o controle de saldos na conta da parte B do LALUR.
EM CASO DE CISÃO
DATA DA
Data da Situação Especial ou Evento: Informar a data da deliberação do evento ou, em
SITUAÇÃO
caso de extinção da pessoa jurídica, a data em que se ultimou a sua liquidação.
ESPECIAL
Data do Início do Período: Data inicial das informações contidas no arquivo. Este
DATA DO INÍCIO DO
campo deve ser preenchido com a data inicial do período correspondente ao ano-
PERÍODO
calendário a que se referir a ECF.
Data do Fim do Período: Data final das informações contidas no arquivo. A data
correspondente ao período final é 31 de dezembro, no caso de situação normal. Nos
demais casos, o período final é deve ser com base na data do evento.
Atenção: Considera-se período final, nos casos de situação especial, as seguintes
DATA DO FIM DO
datas:
PERÍODO
a) Extinção: A data em que se ultimou a liquidação da pessoa jurídica;
b) Fusão, Incorporação/Incorporada, Incorporação/Incorporadora, Cisão Total, Cisão
Parcial e Inclusão no Simples Nacional: A data da deliberação do evento de
incorporação, fusão ou cisão.

31
Juliana Maurilia Martins
Campo Descrição

A pessoa jurídica deve assinalar este campo no caso de escrituração retificadora ou


escrituração com mudança de forma de tributação:
S – ECF retificadora
N – ECF original
F – ECF original com mudança de forma de tributação (Art. 6º, § 2º, da Instrução
Normativa RFB nº 1.422/2013).
RETIFICADORA A pessoa jurídica poderá efetuar a remessa de arquivo em retificação ao arquivo
anteriormente remetido, observando-se a permissão, as regras e prazos estabelecidos
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
Atenção: A substituição das ECF já transmitidas deverá ser feita na sua íntegra, pois a
ECF não aceita arquivos complementares para o mesmo período informado. Como há
controle de saldos, se houver substituição de uma ECF, pode haver a necessidade de
substituição de ECF já transmitidas de anos posteriores.

Número do Recibo da ECF Anterior (hashcode): Este campo deve ser preenchido com
NÚMERO DO
o número constante no recibo de entrega da última ECF transmitida, nos casos de
RECIBO
0000.RETIFICADORA = “S” ou “F”.
Indicador do Tipo da ECF:
0 – ECF de empresa não participante de SCP como sócio ostensivo.
TIPO DA ECF
1 – ECF de empresa participante de SCP como sócio ostensivo.
2 – ECF da SCP.
CNPJ da SCP (Art. 4º, XVII, da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 6 de maio de
2016).
CNPJ DA SCP
Observação: Só deve ser preenchido pela própria SCP (Não é preenchido pelo sócio
ostensivo).

Após o preenchimento do Registro 0000, o usuário deverá preencher o Registro 0010:

32
Juliana Maurilia Martins
A ECF do ano-calendário de 2014, no registro 0010 questionará ao usuário se
houve ou não a opção pela extinção do RTT. Esta opção está diretamente
vinculada com a opção manifestada na DCTF de competência agosto de 2014 e
confirmada e/ou alterada na DCTF competência dezembro de 2014.

Para os contribuintes que assinalaram as opções “aplicação das disposições


contidas nos arts. 1º e 2º e 4º a 70 da Lei nº 12.973/14” ou “aplicação das
disposições contidas nos arts. 1º e 2º e 4º a 70 e 76 a 92 da Lei nº 12.973/14”,
significa que houve a extinção do RTT.

Já os contribuintes que assinalaram as opções “aplicação das disposições


contidas nos arts. 76 a 92 da Lei nº 12.973/14” ou “não optante”, significa que
NÃO houve a extinção do RTT.

O registro 0010 identificará:

Campo Descrição
Hashcode da ECF do período imediatamente anterior a ser recuperado
HASH DA ECF
(Escrituração da qual os saldos da parte B do e-LALUR foram recuperados).
ANTERIOR
Campo preenchido automaticamente pelo sistema.
Indicador de Optante pelo Refis:
S - Sim
N – Não
A pessoa jurídica deve assinalar este campo quando for optante pelo Programa
de Recuperação Fiscal (Refis).
OPTANTE PELO
Atenção: Este campo só deve ser assinalado pela pessoa jurídica optante pelo
REFIS
Programa de Recuperação Fiscal (Refis), instituído pela Lei nº 9.964, de 10 de
abril de 2000, e que dele não tenha sido excluída. A pessoa jurídica que for
apenas optante pelo Parcelamento Especial (Paes) de que trata a Lei nº 10.684,
de 30 de maio de 2003, e outros reparcelamentos não deve assinalar este
campo.
Forma de Tributação:
1 – Lucro Real.
2 – Lucro Real/Arbitrado.
3 – Lucro Presumido/Real.
4 – Lucro Presumido/Real/Arbitrado.
5 – Lucro Presumido.
6 – Lucro Arbitrado.
7 – Lucro Presumido/Arbitrado.
FORMA DE 8 – Imune do IRPJ.
TRIBUTAÇÃO 9 – Isenta do IRPJ.
A forma de tributação do IRPJ (Imposto de Renda Sobre a Renda da Pessoa
Jurídica) e, consequentemente, da CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro
Líquido) adotada, indica que a pessoa jurídica tributada com base no:
1) Lucro Real: Apurou imposto de renda com base no lucro real.
2) Lucro Real/Arbitrado: Apurou imposto de renda com base no lucro real,
com arbitramento da base de cálculo em algum trimestre do ano-calendário.
3) Lucro Presumido/Real:
- Optou pelo lucro presumido por força de ingresso no Refis e, no decorrer do

33
Juliana Maurilia Martins
Campo Descrição
ano-calendário, foi excluída do Programa e passou a ser obrigatoriamente
tributada com base no lucro real.
- Iniciou o ano-calendário pagando o imposto com base no lucro presumido e,
em relação ao mesmo ano, incorreu em situação de obrigatoriedade de
apuração pelo lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de
capital oriundos do exterior.
4) Lucro Presumido/Real/Arbitrado: Além da tributação com base no lucro
presumido e no lucro real, foi tributada pelo lucro arbitrado em algum trimestre
do ano-calendário.
5) Lucro Presumido: Apurou imposto de renda com base no lucro presumido.
6) Lucro Arbitrado: Apurou imposto de renda com base no lucro arbitrado em
todos os trimestres do ano-calendário.
7) Lucro Presumido/Arbitrado: Apurou imposto de renda com base no lucro
presumido, com arbitramento da base de cálculo em algum trimestre do ano-
calendário.
8) Imune do IRPJ: É imune do imposto de renda.
9) Isenta do IRPJ: É isenta do imposto de renda.

Atenção: Na hipótese de obrigatoriedade de apuração pelo lucro real por ter


auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior, a
pessoa jurídica deve apurar o IRPJ e a CSLL sob o regime de apuração pelo
lucro real trimestral a partir, inclusive, do trimestre da ocorrência do fato.
Indicador do Período de Apuração do IRPJ e da CSLL:
FORMA DE
T – Trimestral
APURAÇÃO
A – Anual
Qualificação da Pessoa Jurídica:
01 – PJ em Geral
02 – PJ Componente do Sistema Financeiro
QUALIFICAÇÃO DA
03 – Sociedades Seguradoras, de Capitalização ou Entidade Aberta de
PESSOA JURÍDICA
Previdência Complementar
Atenção: Não preencher no caso de imunes e isentas (preencher o
0010.TIP_ENT).
Forma de Tributação no Período: Forma de tributação no período considerando
para cada trimestre no formato XXXX onde X é igual a:
0 – ZERO – Não informado – trimestre não compreendido no período de
apuração.
R – Real
P – Presumido
FORMA DE A – Arbitrado
TRIBUTAÇÃO NO E – Real Estimativa
PERÍODO Observação: Caso 0010.FORMA_TRIB seja igual “3” (Presumido/Real) ou
“4” (Presumido/Real/Arbitrado) e houver opção pelo REFIS
(0010.OPT_REFIS), o período tributado pelo lucro real deve ter somente a
forma de apuração trimestral (Caso em que deve ser utilizado “R” em
0010.FORMA_TRIB_PER) ou somente a forma de apuração correspondente à
anual/estimativa (Caso em que deve ser utilizado “E” em
0010.FORMA_TRIB_PER)

34
Juliana Maurilia Martins
Campo Descrição
Forma de Apuração da Estimativa Mensal: Indicação da forma de apuração da
estimativa mensal, quando 0010.FORMA_APUR = “A”, considerando o
formato XXXXXXXXXXXX onde X é referente a um mês e é igual a:
0 – Fora do Período: Fora do período de apuração/ Forma de tributação
diferente de “R” ou “E”.
FORMA DE E – Receita Bruta: Estimativa com base na receita bruta e acréscimos.
APURAÇÃO DA B – Balanço ou Balancete: Estimativa com base no balanço ou balancete de
ESTIMATIVA suspensão/redução.
MENSAL Os meses correspondentes a trimestres marcados em
0010.FORMA_TRIB_PER como diferente de “R” e “E” devem estar
preenchidos com zero “0”.
Os meses correspondentes a trimestres marcados em
0010.FORMA_TRIB_PER iguais a “R” ou “E” devem estar preenchidos com
“E” ou “B”.
Escrituração:
C – Obrigada a entregar a ECD ou entrega facultativa (haverá recuperação dos
dados).
L – Não obrigada a entregar a ECD/Livro Caixa (Opção do Lucro Presumido -
parágrafo único do art. 45 da Lei nº 8.981, de 1995).
TIPO DE
ESCRITURAÇÃO
Atenção:
- Este campo deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro
presumido e as imunes ou isentas.
- Caso a pessoa jurídica entregue a ECD facultativamente e não queira
recuperar os dados da ECD, deve utilizar a opção “L”.
Tipo de Pessoa Jurídica Imune ou Isenta:
01 – Assistência Social
02 – Educacional
03 – Sindicato de Trabalhadores
04 – Associação Civil
05 – Cultural
06 – Entidade Fechada de Previdência Complementar
07 – Filantrópica
08 – Sindicato
TIPO DE ENTIDADE
09 – Recreativa
IMUNE OU ISENTA
10 – Científica
11 – Associação de Poupança e Empréstimo
12 – Entidade Aberta de Previdência Complementar (Sem Fins Lucrativos)
13 – Fifa e Entidades Relacionadas
14 – CIO e Entidades Relacionadas
15 – Partidos Políticos
99 – Outras.
Observação: Este campo é obrigatório para 0010.FORMA_TRIB igual a “8”
(Imune do IRPJ) ou “9” (Isenta do IRPJ).

35
Juliana Maurilia Martins
Campo Descrição
Apuração do IRPJ para Imunes ou Isentas: Existência ou não de atividade não
FORMA DE
abrangida pela imunidade ou isenção e tributada pelo IRPJ (para imunes ou
APURAÇÃO DO IRPJ
isentas):
DAS ENTIDADES
A – Anual
IMUNES OU
T – Trimestral
ISENTAS
D – Desobrigada

Apuração da CSLL para Imunes ou Isentas:


A – Anual, se optou pela apuração da CSLL sobre a base de cálculo estimada,
facultada a opção pelo levantamento de balanço ou balancete de suspensão ou
redução.
T – Trimestral, no caso de ter adotado a apuração trimestral da CSLL.
D – Desobrigada, na hipótese de pessoa jurídica imune ou isenta da CSLL.
FORMA DE Atenção:
APURAÇÃO DA 1) As entidades sem fins lucrativos de que trata o inciso I do art. 12 do Decreto
CSLL DAS nº 3.048, de 6 de maio de 1999, que não se enquadram na imunidade e isenção
ENTIDADES da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, estão sujeitas à CSLL, devendo
IMUNES OU apurar a base de cálculo e a contribuição devida nos termos da legislação
ISENTAS comercial.
2) As associações de poupança e empréstimo devem apurar a contribuição
social sobre o lucro líquido.
3) São isentas da CSLL as entidades fechadas de previdência complementar,
relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2002.
Observação: Este campo é obrigatório para 0010.FORMA_TRIB igual a “8”
(Imune do IRPJ) ou “9” (Isenta do IRPJ).

Critério de reconhecimento de receitas para empresas tributadas pelo Lucro


INDICADOR DE
Presumido (Art. 215, § 9º, Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017):
RECONHECIMENTO
1. Regime de caixa
DA RECEITA
2. Regime de competência

Na sequência do registro 0010 é apresentado o registro 0020, conforme tela de


visualização abaixo:

36
Juliana Maurilia Martins
O registro 0020 solicitará a indicação de informações econômicas e fiscais:

Rótulo Descrição
Tipo de Registro Texto fixo contendo “0020”.
PJ Sujeita à Alíquota da CSLL PJ Sujeita à Alíquota da CSLL de 9% ou 17% ou 20% em 31/12/2015:
de 15%
1 – 9%
2 – 17% (não habilitado para o ano-calendário de 2020)
3 – 20%
4 – 15%
De acordo com o art. 1o da Lei no 13.169, de 6 de outubro de 2015:

A Lei no 7.689, de 15 de dezembro de 1988, passa a vigorar com as seguintes alterações:


“Art. 3o ........................................................................
I - 20% (vinte por cento), no período compreendido entre 1 o de setembro de 2015 e 31 de
dezembro de 2018, e 15% (quinze por cento) a partir de 1o de janeiro de 2019, no caso das
pessoas jurídicas de seguros privados, das de capitalização e das referidas nos incisos I a
VII e X do § 1o do art. 1o da Lei Complementar no 105, de 10 de janeiro de 2001;
II - 17% (dezessete por cento), no período compreendido entre 1 o de outubro de 2015 e 31
de dezembro de 2018, e 15% (quinze por cento) a partir de 1 o de janeiro de 2019, no caso
das pessoas jurídicas referidas no inciso IX do § 1º do art. 1º da Lei Complementar nº 105,
de 10 de janeiro de 2001;
III - 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas jurídicas.

Quantidade de SCP da PJ Quantidade de SCP da PJ - Sócio Ostensivo de SCP - Total de SCP


Administradora de Fundos e Administradora de Fundos e Clubes de Investimento
Clubes de Investimento
S – Sim
N – Não

37
Juliana Maurilia Martins
Participações em Consórcios Participações em Consórcios de Empresas:
de Empresas
S – Sim
N – Não
A pessoa jurídica participante de consórcio constituído nos termos do
disposto nos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976,
deve assinalar este campo.
Atenção: Somente deve ser assinalado este campo quando houver
receita de pelo menos uma consorciada.
Operações com o Exterior A pessoa jurídica, inclusive instituição financeira ou companhia
seguradora, conforme relacionadas no § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de
1991, e no inciso II do art. 14 da Lei nº 9.718, de 1998, que realizou
exportação/importação de bens, serviços ou direitos ou auferiu receitas
financeiras ou incorreu em despesas financeiras em operações efetuadas
com pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, ainda
que essas operações não tenham sido realizadas com pessoa vinculada ou
com pessoa residente ou domiciliada em país ou dependência com
tributação favorecida ou cuja legislação interna oponha sigilo relativo à
composição societária de pessoas jurídicas ou a sua titularidade, deve
assinalar este campo.
Deve também assinalar este campo a pessoa jurídica, inclusive instituição
financeira ou companhia seguradora, que realizar as operações acima
referidas por intermédio de interposta pessoa.

Operações com o Exterior


S – Sim
N – Não
Operações com Pessoa Deve assinalar este campo, a pessoa jurídica, inclusive instituição
Vinculada/Interposta Pessoa / financeira ou companhia seguradora, conforme relacionadas no § 1º do
País com Tributação art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, e no inciso II do art. 14 da Lei nº 9.718,
Favorecida de 1998, que realizou exportação/importação de bens, serviços ou direitos
ou auferiu receitas financeiras ou incorreu em despesas financeiras em
operações efetuadas com pessoa física ou jurídica residente ou
domiciliada no exterior, considerada pela legislação brasileira:
a) pessoa vinculada;
b) pessoa residente ou domiciliada em países com tributação favorecida
ou cuja legislação interna oponha sigilo relativo à composição societária
de pessoas jurídicas ou a sua titularidade; e
c) a partir de 1º de janeiro de 2009, pessoa residente ou domiciliada no
exterior, que goze, nos termos da legislação, de regime fiscal privilegiado
(Art. 24-A da Lei nº 9.430, de 1996, instituído pela Lei nº 11.727, de
2008).
Deve também assinalar este campo a pessoa jurídica, inclusive instituição
financeira ou companhia seguradora, que realizar as operações acima
referidas por intermédio de interposta pessoa.

Operações com Pessoa Vinculada/Interposta Pessoa / País com


Tributação Favorecida.
S – Sim

38
Juliana Maurilia Martins
N – Não
PJ Enquadrada nos artigos 48 PJ Enquadrada nos artigos 48 ou 49 da IN RFB n o 1.312/2012
ou 49 da IN RFB no
S – Sim
1.312/2012
N – Não
Participações no Exterior Participações no Exterior
S – Sim
N – Não
Atividade Rural Existência de atividade rural
S – Sim
N – Não
Lucro da Exploração Este campo deve ser assinalado pelas pessoas jurídicas que adotam a
forma de tributação pelo lucro real, inclusive se optantes pelo Refis, que
gozem de benefícios fiscais calculados com base no lucro da exploração.
Existência de lucro da exploração
S – Sim
N – Não
Isenção e Redução do Imposto A pessoa jurídica tributada pelo lucro presumido e optante pelo Refis deve
para Lucro Presumido assinalar este campo caso usufrua benefícios fiscais relativos a isenção ou
redução do imposto de renda.
Isenção e redução do imposto para lucro presumido
S – Sim
N – Não
FINOR/FINAM/FUNRES Este campo deve ser assinalado pelas pessoas jurídicas ou grupos de
empresas coligadas de que trata o art. 9º da Lei nº 8.167, de 1991, alterado
pela Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, titulares de
empreendimento de setor da economia considerado, em ato do Poder
Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, aprovado ou
protocolizado até 2 de maio de 2001 nas áreas da Sudam e da Sudene ou
do Grupo Executivo para Recuperação Econômica do Estado do Espírito
Santo (Geres) (MP nº 2.199-14, de 2001, art. 4º, e MP nº 2.145, de 2 de
maio de 2001, art. 50, XX, atuais MP nº 2.156-5, de 2001, art. 32, XVIII,
e nº 2.157-5, de 2001, art. 32, IV).
Indicativo da existência de FINOR/FINAM/FUNRES
S – Sim
N – Não
Participação Avaliada pelo A pessoa jurídica domiciliada no Brasil, que teve participações
Método de Equivalência permanentes, no ano-calendário, em capital de pessoa jurídica domiciliada
Patrimonial no Brasil ou no exterior, considerada, pela legislação brasileira, avaliada
pelo método de equivalência patrimonial, deve assinalar este campo.

Participação Avaliada pelo Método de Equivalência Patrimonial:


S – Sim
N – Não

39
Juliana Maurilia Martins
Rendimentos do Exterior ou Recebimentos do exterior ou de não residentes: Deve assinalar este
de Não Residentes campo, a pessoa jurídica que recebeu, durante o ano-calendário, de
pessoas físicas ou jurídicas, residentes ou domiciliadas no exterior ou de
não-residentes:
- quaisquer valores mediante operações de câmbio de qualquer natureza;
- quaisquer valores por intermédio de transferências internacionais em
reais (TIR), ou seja, provenientes de conta bancária em reais (R$) titulada
por não-residente;
- valores iguais ou superiores a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais),
equivalentes a R$ 10.000,00 por mês, por intermédio de cartões de crédito;
- quaisquer valores por intermédio de depósitos em contas bancárias
mantidas no exterior.

Rendimentos do exterior ou de não residentes


S – Sim
N – Não
Ativos no Exterior Preenchida por todas as pessoas jurídicas (Sim), salvo quando o valor
contábil total dos ativos a declarar, convertido para Reais no final do
período abrangido pela ECF, for inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais)
(Não).

Ativos no exterior
S – Sim
N – Não
Pagamentos ao Exterior ou a Pagamentos ao exterior ou a não residentes: Deve assinalar este campo, a
Não Residentes pessoa jurídica que tiver pagado, creditado, entregado, empregado ou
remetido, durante o ano-calendário, a pessoas físicas ou jurídicas,
residentes ou domiciliadas no exterior ou a não-residentes:
- quaisquer valores mediante operações de câmbio de qualquer natureza;
- quaisquer valores por intermédio de transferências internacionais em
reais (TIR), ou seja, pela utilização de reais (R$) para crédito de conta
bancária titulada por não-residentes;
- valores iguais ou superiores a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais),
equivalentes a R$ 10.000,00 por mês, por intermédio de cartões de crédito;
- quaisquer valores mediante a utilização de recursos mantidos no exterior.

Pagamentos ao exterior ou a não residentes


S – Sim
N – Não
Comércio Eletrônico e Comércio eletrônico e tecnologia da informação: A pessoa jurídica que
Tecnologia da Informação efetuou durante o ano-calendário vendas de bens (tangíveis ou intangíveis)
ou tiver prestado serviços, por meio da Internet, para pessoas físicas e
jurídicas, residentes ou domiciliadas no Brasil ou no exterior, deve
assinalar este campo. Ao assinalar este campo, são disponibilizados os

40
Juliana Maurilia Martins
registros X400 (Comércio Eletrônico e Tecnologia da Informação) e X410
(Comércio Eletrônico).
Comércio eletrônico e tecnologia da informação
S – Sim
N – Não
Royalties Recebidos do Brasil Royalties recebidos do Brasil e do exterior: A pessoa jurídica que tiver
e do Exterior recebido, durante o ano-calendário, de pessoas físicas ou jurídicas,
residentes ou domiciliadas no Brasil ou no exterior, rendimentos a título
de royalties relativos a: exploração econômica dos direitos patrimoniais
do autor, de marcas, de patentes e de desenho industrial; exploração de
know-how; exploração de franquias e exploração dos direitos relativos à
propriedade intelectual referente a cultivares, deve preencher este campo
com “Sim”.
Royalties recebidos do Brasil e do exterior
S – Sim
N – Não
Royalties Pagos a Royalties pagos a beneficiários do Brasil e do exterior: A pessoa jurídica
Beneficiários do Brasil e do que tiver efetuado pagamento ou remessa, durante o ano-calendário, a
Exterior pessoas físicas ou jurídicas, residentes ou domiciliadas no Brasil ou no
exterior, a título de royalties relativos a: exploração econômica dos
direitos patrimoniais do autor, de marcas, de patentes e de desenho
industrial; exploração de know-how; exploração de franquias e exploração
dos direitos relativos à propriedade intelectual referente a cultivares, deve
preencher este campo com “Sim”.
Royalties pagos a beneficiários do Brasil e do exterior
S – Sim
N – Não
Rendimentos Relativos a Rendimentos relativos a serviços, juros e dividendos recebidos do Brasil
Serviços, Juros e Dividendos e do exterior: A pessoa jurídica que tiver recebido, durante o ano-
Recebidos do Brasil e do calendário, de pessoas físicas ou jurídicas, residentes ou domiciliadas no
Exterior Brasil ou no exterior, rendimentos relativos a: serviços de assistência
técnica, científica, administrativa e semelhantes que impliquem
transferência de tecnologia; serviços técnicos e de assistência que não
impliquem transferência de tecnologia; juros sobre capital próprio, bem
como juros decorrentes de contratos de mútuo entre empresas ligadas e
juros decorrentes de contratos de financiamento; dividendos decorrentes
de participações em outras empresas, deve preencher este campo com
“Sim”.

Rendimentos relativos a serviços, juros e dividendos recebidos do Brasil


e do exterior
S – Sim
N – Não
Pagamentos ou Remessas a Pagamentos ou remessas a título de serviços, juros e dividendos a
Título de Serviços, Juros e beneficiários do Brasil e do exterior: A pessoa jurídica que tiver pagado
Dividendos a Beneficiários do ou remetido, durante o ano-calendário, a pessoas físicas ou jurídicas,
Brasil e do Exterior residentes ou domiciliadas no Brasil ou no exterior, valores relativos a:
serviços de assistência técnica, científica, administrativa e semelhantes
que impliquem transferência de tecnologia; serviços técnicos e de

41
Juliana Maurilia Martins
assistência que não impliquem transferência de tecnologia; juros sobre
capital próprio, bem como juros decorrentes de contratos de mútuo entre
empresas ligadas e juros decorrentes de contratos de financiamento;
dividendos decorrentes de participações em outras empresas, deve
preencher este campo com “Sim”.

Pagamentos ou remessas a título de serviços, juros e dividendos a


beneficiários do Brasil e do exterior
S – Sim
N – Não
Inovação Tecnológica e Inovação tecnológica e desenvolvimento tecnológico: A pessoa jurídica
Desenvolvimento Tecnológico beneficiária de incentivos fiscais relativos às atividades de pesquisa
tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica de que tratam os
arts. 17 a 26 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, ou a pessoa
jurídica executora dos programas de desenvolvimento tecnológico
industrial ou agropecuário (PDTI/PDTA) de que trata a Lei nº 8.661, de
1993, aprovados até 31 de dezembro de 2005, que não tenha migrado para
o regime estabelecido nos arts. 17 a 26 da Lei nº 11.196, de 2005, deve
preencher este campo com “Sim”.

Inovação tecnológica e desenvolvimento tecnológico


S – Sim
N – Não
Capacitação de Informática e Capacitação de informática e inclusão digital: A pessoa jurídica que tiver
Inclusão Digital investido em atividades de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da
informação no âmbito dos programas de capacitação e competitividade
dos setores de informática e automação e tecnologias da informação de
que trata a Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, a Lei nº 10.176, de 11
de janeiro de 2001, e a Lei nº 11.077, de 30 de dezembro de 2004,
regulamentadas pelo Decreto nº 5.906, de 26 de setembro de 2006, ou tiver
efetuado venda a varejo nos termos dos arts. 28 a 30 da Lei nº 11.196, de
2005, que dispõem sobre o programa de inclusão digital, deve preencher
este campo com “Sim”.

Capacitação de informática e inclusão digital


S – Sim
N – Não
PJ Habilitada no Repes, PJ habilitada no Repes, Recap, Padis, PATVD, Reidi, Repenec, Reicomp,
Recap, Padis, PATVD, Reidi, Retaero, Recine, Resíduos Sólidos, Recopa, Copa do Mundo, Retid,
Repenec, Reicomp, Retaero, REPNBL-Redes, Reif e Olimpíadas: A pessoa jurídica habilitada no
Recine, Resíduos Sólidos, Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de
Recopa, Copa do Mundo, Serviços de Tecnologia da Informação (Repes) ou no Regime Especial de
Retid, REPNBL-Redes, Reif e Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap)
Olimpíadas instituídos pela Lei nº 11.196, de 2005, regulamentados pelos Decretos nº
5.712, de 2 de março de 2006, e nº 5.649, de 29 de dezembro de 2005,
respectivamente, deve assinalar este campo. Também deve assinalar este
campo a pessoa jurídica executora de projeto aprovado no âmbito do
Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de
Semicondutores (Padis) ou do Programa de Apoio ao Desenvolvimento
Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD),

42
Juliana Maurilia Martins
instituídos pela Lei nº 11.484, de 2007. Este campo deve também ser
assinalado pela pessoa jurídica habilitada ou co-habilitada no Regime
Especial de Incentivos e Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi),
instituído pela Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007, e regulamentado
pelo Decreto nº 6.144, de 3 de julho de 2007, com alterações introduzidas
pelo Decreto nº 6.167, de 24 de julho de 2007. Habilitada ou co-habilitada
no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da
Infraestrutura da Indústria Petrolífera das Regiões Norte, Nordeste e
Centro-Oeste (Repenec), instituído pela Lei nº 12.249, de 2010,
regulamentado pelo Decreto nº 7.320, de 28 de setembro de 2010.
Habilitada no Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso
Educacional (REICOMP), instituído pela Lei nº 12.715, de 17 de setembro
de 2012. Habilitada no Regime Especial para a Indústria Aeronáutica
Brasileira (Retaero), instituído pela Lei nº 12.249, de 2010. Detentora de
projeto de exibição cinematográfica aprovado no âmbito do Regime
Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição
Cinematográfica (Recine), instituído Lei nº 12.599, de 23 de março de
2012. Os estabelecimentos industriais que adquirirem resíduos sólidos
utilizados como matérias-primas ou produtos intermediários na fabricação
de seus produtos, de acordo com o art. 5º da Lei nº 12.375, de 30 de
dezembro de 2010, devem assinalar este campo. Habilitada ou co-
habilitada no Regime Especial de Tributação para construção, ampliação,
reforma ou modernização de estádios de futebol (Recopa), instituído pela
Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010. Habilitada para fins dos
benefícios fiscais previstos na Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010,
relativos à realização, no Brasil, da Copa das Confederações FIFA 2013 e
da Copa do Mundo FIFA 2014. Habilitada no Regime Especial Tributário
para a Indústria de Defesa (Retid), instituído pela Lei nº 12.598, de 22 de
março de 2012. Habilitada no Regime Especial de Tributação do
Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de
Telecomunicações (REPNBL-Redes), instituído pela Lei nº 12.715, de 17
de setembro de 2012, regulamentado pelo Decreto nº 7.921, de 15 de
fevereiro de 2013. Habilitada ou co-habilitada no Regime Especial de
Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de
Fertilizantes (REIF), instituído pela Lei nº 12.794, de 02 de abril de 2013,
arts. 5º a 11. Habilitada para fins de fruição dos benefícios fiscais,
relativos à realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos
Paraolímpicos de 2016, de que trata a Lei nº 12.780, de 2013.

PJ habilitada no Repes, Recap, Padis, PATVD, Reidi, Repenec,


Reicomp, Retaero, Recine, Resíduos Sólidos, Recopa, Copa do Mundo,
Retid, REPNBL-Redes, Reif e Olimpíadas
S – Sim
N – Não
Pólo Industrial de Manaus e Pólo industrial de Manaus e Amazônia Ocidental: A pessoa jurídica que
Amazônia Ocidental estiver localizada na área de atuação da Superintendência da Zona Franca
de Manaus (Suframa) que seja beneficiária dos incentivos de que trata o
Decreto-lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, e alterações posteriores; a
Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e alterações posteriores; ou o
Decreto-lei nº 356, de 15 de agosto de 1968, e alterações posteriores
(Amazônia Ocidental), deve preencher este campo com “Sim”.

Pólo industrial de Manaus e Amazônia Ocidental

43
Juliana Maurilia Martins
S – Sim
N – Não
Zonas de Processamento de Zonas de processamento de exportação: A pessoa jurídica autorizada a
Exportação operar em Zonas de Processamento de Exportação, voltadas para a
produção de bens a serem comercializados no exterior, de acordo com o
estabelecido pela Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007 e pela Lei nº
11.732, de 30 de junho de 2008, deve preencher este campo com “Sim”.
Zonas de processamento de exportação
S – Sim
N – Não
Áreas de Livre Comércio Áreas de Livre Comércio: A pessoa jurídica autorizada a operar nas Áreas
de Livre Comércio de Boa Vista, Bonfim, Tabatinga, Macapá e Santana,
Brasiléia, Cruzeiro do Sul ou Guajará-Mirim, beneficiária dos incentivos
de que tratam a Lei nº 8.256, de 25 de novembro de 1991, a Lei nº 11.732,
de 30 de junho de 2008, a Lei nº 7.965, de 22 de dezembro de 1989, a Lei
nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, o Decreto nº 517, de 8 de maio de
1992, a Lei nº 8.857, de 8 de março de 1994, e a Lei nº 8.210, de 19 de
julho de 1991, e alterações posteriores, deve preencher este campo com
“Sim”.
Áreas de livre comércio
S – Sim
N – Não
Indicador País a País A pessoa jurídica é entidade integrante de grupo multinacional, nos termos
da Instrução Normativa RFB nº 1.681/2016?
S - Sim
N - Não
DEREX Declaração sobre utilização dos recursos em moeda estrangeira
decorrentes do recebimento de exportações (DEREX)
S – Sim
N – Não

No caso de assinalar a opção “PJ Habilitada no Repes, Recap, Padis, PATVD,


Reidi, Repenec, Reicomp, Retaero, Recine, Resíduos Sólidos, Recopa, Copa do Mundo,
Retid, REPNBL-Redes, Reif e Olimpíadas” será habilitado o registro 0021:

44
Juliana Maurilia Martins
Após a abertura do arquivo o programa validador perguntará ao usuário se deseja
recuperar dados da ECD. O usuário poderá recuperar as informações neste momento ou
poderá deixar para importar os dados da ECD posteriormente.

45
Juliana Maurilia Martins
Após completa abertura da ECF o usuário deverá providenciar o preenchimento
do registro 0030 – Dados Cadastrais, caso esteja efetuando preenchimento manual da sua
escrituração.

O registro 0030 apresenta as seguintes informações:

Rótulo Descrição
Tipo de Registro Texto fixo contendo “0030”
Natureza Jurídica Código da natureza jurídica, conforme tabela do Sped (será
disponibilizada no programa da ECF).
Código da Atividade Econômica Código da atividade econômica (CNAE-Fiscal), conforme tabela
(CNAE-Fiscal) do Sped (será disponibilizada no programa ECF).
Atenção: Se houver mais de uma atividade, indicar a de maior
faturamento.
Endereço Endereço
Número Número
Complemento Complemento
Bairro/Distrito Bairro/Distrito
UF UF, conforme do tabela do Sped.
Código do Município Município, conforme tabela do Sped.
CEP CEP
Telefone DDD + número de telefone
Correio Eletrônico Correio eletrônico

Ao retornar para visualização da escrituração, o usuário deverá clicar no registro


0930 para informar os signatários da escrituração.

46
Juliana Maurilia Martins
As informações solicitadas no registro 0930 compreendem, nome do signatário da
escrituração, CPF ou CNPJ, qualificação do assinante (vide tópico 2.4 desta apostila),
número de inscrição do contador no CRC, email e telefone do signatário.

NOTA JMM! No caso de imunes ou isentas sem obrigatoriedade de entrega da


ECD, o sistema somente exigirá a assinatura do representante legal. Não será obrigatória
a assinatura de um contador. Nos demais casos, o sistema exigirá a assinatura do
representante legal e do contador.

47
Juliana Maurilia Martins
3.3.1.2. RECUPERAÇÃO DE DADOS DA ECD – BLOCO C

O bloco C não é preenchido pela empresa. O sistema preencherá o bloco C no


momento da recuperação das Escriturações Contábeis Digitais (ECD). Somente poderão
ser recuperadas as ECD do tipo “G”,” R” ou “B”.

G - Livro Diário (Completo sem escrituração auxiliar).


R - Livro Diário com Escrituração Resumida (Com escrituração auxiliar).
B - Livro Balancetes Diários e Balanços.

Este Bloco recupera as informações do plano de contas e saldos mensais da(s)


ECD(s) do mesmo período da escrituração da ECF.

Nivel
Registro Nome do Registro
Hierárq
C001 1 Abertura do Bloco C – Informações Recuperadas da ECD
C040 2 Identificador da ECD
C050 3 Plano de Contas da ECD
C051 4 Plano de Contas Referencial
C053 4 Subcontas Correlatas
C100 3 Centro de Custos
C150 3 Identificação do Período dos Saldos Periódicos das Contas Patrimoniais
C155 4 Detalhes dos Saldos Contábeis das Contas Patrimoniais
C157 5 Transferência de Saldos do Plano de Contas Anterior
C350 3 Identificação da Data dos Saldos das Contas de Resultado Antes do Encerramento
C355 4 Detalhes dos Saldos das Contas de Resultado Antes do Encerramento
C990 1 Encerramento do Bloco C

O primeiro registro, após o registro de abertura C001, a ser apresentado pelo


validador é o C040:

48
Juliana Maurilia Martins
O registro C040 apresenta como registros filhos os registros C050, C100, C150 e
C350. Cada um destes registros também possui seus próprios registros filhos.

O registro C050 da ECF equivale ao registro I050 do SPED Contábil (ECD), ou


seja, representa o plano de contas contábil da empresa. Já o registro C051 (filho de C050
na ECF) equivale ao registro I051 que representa o plano de contas referencial, e o
registro C053(filho de C050) corresponde ao registro I053 na ECD que demonstra as
Subcontas Correlatas de que trata a Lei nº 12.973/14.

NOTA JMM! Embora o uso plano de contas referencial seja facultativo para o
SPED Contábil, para fins de entrega da ECF ele é obrigatório.

49
Juliana Maurilia Martins
O registro C100 representa o centro de custo e é equivalente ao registro I100 da
ECD. O registro C150 identifica os saldos periódicos das contas patrimoniais e equivale
ao registro I150 da ECD, que é utilizado para confronto com os saldos do Balanço
Patrimonial.

Por fim o registro C350 da ECF representa os saldos das contas de resultado antes
do encerramento, equivale ao registro I350 da ECD, e é utilizado para confronto com os
saldos da Demonstração do Resultado do Exercício.

3.3.1.3. RECUPERAÇÃO DE DADOS DA ECF E CÁLCULO FISCAL DOS


DADOS DA ECD – BLOCO E

O bloco E não é preenchido pela empresa. O sistema preencherá o bloco E no


momento da recuperação da ECF no período imediatamente anterior e efetuará os
cálculos fiscais relativos aos dados recuperados da ECD.

NOTA JMM! Em relação ao ano-calendário de 2014 não haverá o preenchimento


deste bloco por se tratar do primeiro ano desta declaração.

O Bloco E apresenta os seguintes registros:

Nivel
Registro Nome do Registro
Hierárq
Abertura do Bloco E – Informações Recuperadas da ECF Anterior e Cálculo Fiscal dos
E001 1
Dados Recuperados da ECD
E010 2 Saldos Finais Recuperados da ECF Anterior
E015 3 Contas Contábeis Mapeadas
E020 2 Saldos Finais das Contas da Parte B do e-Lalur da ECF Imediatamente Anterior
E030 2 Identificação do Período
E155 3 Detalhes dos Saldos Contábeis Calculados com Base nas ECD
E355 3 Detalhes dos Saldos das Contas de Resultado Antes do Encerramento
E990 1 Encerramento do Bloco E

O registro E010 apresentará as informações provenientes dos registros L100/L300


(Balanço Patrimonial Lucro Real / DRE Lucro Real) ou P100 (Balanço Lucro Presumido)
ou U100 (Balanço Entidades Imunes ou Isentas) da ECF do período imediatamente
anterior. O usuário solicitará a recuperação dos dados através da funcionalidade
“Recuperar Saldos da ECF anterior”.

O registro E015 armazena as informações provenientes dos registros K155/K156


da ECF do período imediatamente anterior. O usuário solicitará a recuperação dos dados
através da funcionalidade “Recuperar Saldos da ECF anterior”.

Já o registro E020 recupera dos saldos finais das contas da parte B do e-LALUR
que serão replicados automaticamente pelo sistema para o registro M010/M500.

50
Juliana Maurilia Martins
O registro E030 preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de
recuperar ECD. Calculado de acordo com os períodos fiscais determinados no Bloco 0:

- Trimestral;
- Anual; ou
- Mensal (para balanços de suspensão e redução).

O registro E155 é preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de


recuperar ECD. Calculado a partir dos registros recuperados C155 de acordo com os
períodos fiscais. Já o registro E355 é preenchido pelo sistema ao executar a
funcionalidade de recuperar ECD. Calculado a partir dos registros recuperados C355 de
acordo com os períodos fiscais.

3.3.1.4. PLANO DE CONTAS E MAPEAMENTO – BLOCO J

Apresenta o mapeamento do plano de contas contábil para o plano de contas


referencial. Os registros deste bloco podem ser:

I – Digitados;

II – Importados;

III – Replicados a partir do Bloco E; ou

IV – Recuperados da ECF do período imediatamente anterior ao período da


escrituração atual, transmitida via Sped.

NOTA JMM! Na versão 3.1.7 da Escrituração Contábil Digital (ECD), publicada no dia
12 de fevereiro de 2015, e nas versões posteriores, os planos referenciais são os mesmos
utilizados na Escrituração Contábil Fiscal (ECF), de forma a facilitar a recuperação dos
dados da ECD na ECF, para as empresas obrigadas a entregar a ECD.

Registro Nome do Registro

J001 Abertura do Bloco J – Plano de Contas e Mapeamento


J050 Plano de Contas do Contribuinte
J051 Plano de Contas Referencial
J053 Subcontas Correlatas
J100 Centro de Custos
J990 Encerramento do Bloco J

51
Juliana Maurilia Martins
No registro J050 deve ser informado o plano de contas da empresa. Neste registro serão
solicitadas as seguintes informações:

Data de Atualização Data de atualização do Plano de Contas (inclusão/ alteração).


Código da Natureza Código natureza da conta/grupo de contas:
01 – Contas do Ativo
02 – Contas do Passivo
03 – Contas do Patrimônio Líquido
04 – Contas de Resultado
05 – Contas de Compensação
09 – Outras
Tipo de Conta Indicador do tipo de conta:
S - Sintética (grupo de contas)
A - Analítica (conta)
Nível da Conta Nível da conta analítica/grupo de contas: Número crescente a partir da
conta/grupo de menor detalhamento (Ativo, Passivo, etc). Deve ser acrescido
de “1” a cada mudança de nível.

Exemplo:
Nível 1 = Ativo
Nível 2 = Ativo Circulante
Nível 3 = Disponível
Nível 4 = Caixa Geral
Nível 5 = Caixa
Código da Conta Código da conta analítica/grupo de contas
Código da Conta Código da conta sintética /grupo de contas de nível imediatamente superior
Superior
Nome da Conta Nome da conta analítica/grupo de contas.

NOTA JMM! No leiaute 3 da ECF foi incluída uma nova regra de validação de
campos na qual o programa verifica se a conta informada no registro J050 existe no

52
Juliana Maurilia Martins
registro C050 e se possui a mesma natureza. Se esta regra não for atendida o programa
gera erro.

O registro J051 é destinado a informar o plano de contas referencial da instituição


gestora, referenciando com as respectivas contas do plano de contas da pessoa jurídica.
Somente devem ser referenciadas as contas analíticas do plano de contas contábil (registro
J050 da ECF) com natureza de conta igual a “01” (contas de ativo), “02” (contas de
passivo), “03” (patrimônio líquido) e “04” (contas de resultado).

O registro J053 apresentará as “subcontas correlatas” de que trata a Lei 12.973/14


e a IN RFB 1.515/14. Para natureza da subconta igual 01 a 16 poderá existir mais de uma
subconta (campo 3 = COD_CNT_CORR) e poderá existir mais de um J053. Já para
natureza da subconta igual a 90 somente poderá haver uma subconta (campo 3 =
COD_CNT_CORR), e não poderá existir mais de um J053.

As subcontas a serem utilizadas no registro J053 são as seguintes:

NUM DESCRIÇÃO FUNDAMENTO LEGAL CONTA PRINCIPAL


SUBCONTA TBU - CONTROLADA DIRETA NO PARTICIPAÇÃO CONTROLADA
2 Art. 76, Lei 12.973/14
EXTERIOR NO EXTERIOR
SUBCONTA TBU - CONTROLADA INDIRETA NO PARTICIPAÇÃO CONTROLADA
3 Art. 76, Lei 12.973/14
EXTERIOR NO EXTERIOR

10 SUBCONTA GOODWILL Art. 20, Inc. III, DL 1.598/77 PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA


11 SUBCONTA MAIS VALIA Art. 20, Inc. II, DL 1.598/77 PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
12 SUBCONTA MENOS VALIA Art. 20, Inc. II, DL 1.598/77 PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
60 SUBCONTA AVJ REFLEXO Arts. 24A e 24B, DL 1.598/77 PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
65 SUBCONTA AVJ SUBSCRIÇÃO DE CAPITAL Arts. 17 e 18, Lei 12.973/14 PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
70 SUBCONTA AVJ - VINCULADA ATIVO/PASSIVO Arts 13 e 14, Lei 12.973/14 ATIVO OU PASSIVO
71 SUBCONTA AVJ - DEPRECIAÇÃO ACUMULADA Arts 13, §1º, e 14, Lei 12.973/14 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
72 SUBCONTA AVJ - AMORTIZAÇÃO ACUMULADA Arts 13, §1º, e 14, Lei 12.973/14 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
73 SUBCONTA AVJ - EXAUSTÃO ACUMULADA Arts 13, §1º, e 14, Lei 12.973/14 EXAUSTÃO ACUMULADA
75 SUBCONTA AVP - VINCULADA AO ATIVO Art. 5º, § 1º, Lei 12.973/14 ATIVO
76 SUBCONTA AVP - DEPRECIAÇÃO ACUMULADA Art. 5º, Inc. III, Lei 12.973/14 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
77 SUBCONTA AVP - AMORTIZAÇÃO ACUMULADA Art. 5º, Inc. III, Lei 12.973/14 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
78 SUBCONTA AVP - EXAUSTÃO ACUMULADA Art. 5º, Inc. III, Lei 12.973/14 EXAUSTÃO ACUMULADA

53
Juliana Maurilia Martins
Art. 37, §3o., Inc. I, Lei 12.973/14, PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA NO
80 SUBCONTA MAIS VALIA ANTERIOR - ESTÁGIOS
ou Art. 39, §1o., Inc. I, Lei 12.973/14 PAÍS
SUBCONTA MENOS VALIA ANTERIOR - Art. 37, §3o., Inc. I, Lei 12.973/14, PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA NO
81
ESTÁGIOS ou Art. 39, §1o., Inc. I, Lei 12.973/14 PAÍS
Art. 37, §3o., Inc. I, Lei 12.973/14, PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA NO
82 SUBCONTA GOODWILL ANTERIOR - ESTÁGIOS
ou Art. 39, §1o., Inc. I, Lei 12.973/14 PAÍS
Art. 37, §3o., Inc. II, Lei 12.973/14
SUBCONTA VARIAÇÃO MAIS VALIA ANTERIOR PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA NO
84 ou Art. 39, §1o., Inc. II, Lei
- ESTÁGIOS PAÍS
12.973/14
Art. 37, §3o., Inc. II, Lei 12.973/14
SUBCONTA VARIAÇÃO MENOS VALIA PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA NO
85 ou Art. 39, §1o., Inc. II, Lei
ANTERIOR - ESTÁGIOS PAÍS
12.973/14
Art. 37, §3o., Inc. II, Lei 12.973/14
SUBCONTA VARIAÇÃO GOODWILL ANTERIOR - PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA NO
86 ou Art. 39, §1o., Inc. II, Lei
ESTÁGIOS PAÍS
12.973/14
SUBCONTA ADOÇÃO INICIAL - VINCULADA
90 Arts. 66 e 67, Lei 12.973/14 ATIVO OU PASSIVO
ATIVO/PASSIVO

SUBCONTA ADOÇÃO INICIAL - DEPRECIAÇÃO


91 Arts. 66 e 67, Lei 12.973/14 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
ACUMULADA

SUBCONTA ADOÇÃO INICIAL - AMORTIZAÇÃO


92 Arts. 66 e 67, Lei 12.973/14 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
ACUMULADA

SUBCONTA ADOÇÃO INICIAL - EXAUSTÃO


93 Arts. 66 e 67, Lei 12.973/14 EXAUSTÃO ACUMULADA
ACUMULADA

3.3.1.5. SALDOS DAS CONTAS CONTÁBEIS E REFERENCIAIS – BLOCO K

Apresenta os saldos das contas contábeis patrimoniais e de resultado por período


de apuração e o seu mapeamento para as contas referenciais. Os registros deste bloco
podem ser:

I – Digitados;

II – Importados; ou

III – Replicados a partir do Bloco E.

O Bloco K é composto pelos seguintes registros:

Registro Nome do Registro

K001 Abertura do Bloco K – Saldos das Contas Contábeis e Referenciais


K030 Identificação dos Períodos e Formas de Apuração do IRPJ e da CSLL no Ano-Calendário
K155 Detalhes dos Saldos Contábeis (Depois do Encerramento do Resultado do Período)
K156 Mapeamento Referencial do Saldo Final
K355 Saldos Finais das Contas Contábeis de Resultado Antes do Encerramento
K356 Mapeamento Referencial dos Saldos Finais das Contas de Resultado Antes do
Encerramento
Justificativa para Divergência de Saldos Contábeis das Contas Patrimoniais Recuperados
K915
da ECD
Justificativa para Divergência de Saldos Contábeis das Contas de Resultado Recuperados
K935
da ECD
Encerramento do Bloco K
K990

54
Juliana Maurilia Martins
O registro K030 efetua a identificação dos períodos da escrituração necessários
conforme definições de parâmetros do Bloco 0 (registros de abertura do arquivo).

NOTA JMM! Caso o registro 0000 tenha sido preenchido com a forma de
tributação incorreta, por exemplo, a montagem do registro K030 ficará prejudicada. Por
este motivo é muito importante que o usuário do sistema preste muita atenção nos dados
solicitados no momento da criação dos primeiros registros da ECF, uma vez que os
registros de “Dados Iniciais” (Registro 0000, 0010 e 0020) não são passíveis de alteração
no validador da ECF.

O registro K030 conterá as seguintes informações:

Data do Saldo Inicial Data de início do período


Data do Saldo Final Data de fim do período
Período de Apuração Período de apuração caso o contribuinte tenha assinalado no registro 0010
como período de apuração Anual (Lucro Real Anual):
A00 – Anual
A01 – Rec. Bruta de janeiro /Balanço suspensão redução até janeiro
A02 – Rec. Bruta de fevereiro /Balanço suspensão redução até fevereiro
A03 – Rec. Bruta de março /Balanço suspensão redução até março
A04 – Rec. Bruta de abril /Balanço suspensão redução até abril
A05 – Rec. Bruta de maio /Balanço suspensão redução até maio
A06 – Rec. Bruta de junho /Balanço suspensão redução até junho
A07 – Rec. Bruta de julho /Balanço suspensão redução até julho
A08 – Rec. Bruta de agosto /Balanço suspensão redução até agosto
A09 – Rec. Bruta de setembro /Balanço suspensão redução até setembro
A10 – Rec. Bruta de outubro/Balanço suspensão redução até outubro
A11 – Rec. Bruta de novembro /Balanço suspensão redução até novembro
A12 – Rec. Bruta de dezembro/Balanço suspensão redução até dezembro

Período de apuração caso o contribuinte tenha assinalado no registro 0010


como período de apuração “Trimestral” (Real Trimestral ou Presumido):
T01 – 1º Trimestre
T02 – 2º Trimestre
T03 – 3º Trimestre
T04 – 4º Trimestre

O registro K155 demonstrará os saldos do balanço (depois do encerramento do


Resultado do Período) de forma anual/mensal ou trimestral dependendo do regime de
tributação e período de apuração informado no registro 0010. Vide abaixo o registro K155
para empresa tributada pelo lucro real anual:

55
Juliana Maurilia Martins
No caso de empresa tributada pelo lucro presumido será apresentado o registro
K155 da seguinte forma:

No registro K155 devem ser informados os saldos iniciais, os saldos finais, os


totais de débitos e os totais de créditos de todas as contas patrimoniais da escrituração
societária da pessoa jurídica (Ativo, Passivo e Patrimonio Liquido), no período de
apuração. Este registro poderá ser preenchido das seguintes formas:

- Edição pelo programa da ECF;

- Calculado pelo sistema através da funcionalidade de recuperar ECD; e

- Importado de arquivo digital.

56
Juliana Maurilia Martins
NOTA JMM! O programa deverá apresentar registros, dentro do K155, para todas as
contas analíticas que tenham saldo (societário) ou movimento no período. Os valores
devem ser apurados e informados considerando todos os lançamentos (inclusive os de
encerramento).

O registro K155 demonstrará mês a mês (no caso de empresa lucro real anual) ou
trimestre a trimestre (no caso de lucro real trimestral ou presumido) as seguintes
informações:

Código da Conta Código da conta analítica


Código Centro Custos Código do centro de custos
Valor do Saldo Inicial Valor do saldo inicial do período
Situação do Saldo Inicial Indicador da situação do saldo inicial:
D - Devedor
C – Credor
Valor do Total de Débitos Valor total dos débitos no período
Valor do Total de Créditos Valor total dos créditos no período
Valor do Saldo Final Valor do saldo final do período
Situação do Saldo Final Indicador da situação do saldo final:
D - Devedor
C – Credor

O registro K155 efetua o mapeamento dos saldos finais para apresentação do


Balanço Patrimonial conforme escrituração societária. O registro K156, por sua vez,
efetua o mapeamento dos saldos finais por conta referencial (conforme “de-para” com o
plano de contas referencial efetuado pelo próprio contribuinte).

O registro K156 poderá ser preenchido das seguintes formas:

- Edição pelo programa da ECF;

- Calculado pelo sistema através da funcionalidade de recuperar ECD; e

- Importado de arquivo digital.

NOTA JMM! Se houver somente uma conta referencial no registro J051 mapeada
a partir de uma conta contábil (plano de contas da pessoa jurídica), o próprio sistema
preencherá o registro K156 (mapeamento de uma conta contábil para uma conta
referencial). Caso contrário, ou seja, a conta contábil foi mapeada para mais de uma conta
referencial, o registro K156 deverá ser preenchido pela pessoa jurídica.

57
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58
Juliana Maurilia Martins
Da mesma forma o registro K355 demonstra os saldos finais das contas de
resultado (Demonstração do Resultado do Exercício) conforme escrituração societária, e
o registro K356 efetua este mesmo mapeamento, porém com base nas contas referenciais.

Os registros K355 e K 356 podem ser preenchidos das seguintes formas:

- Edição pelo programa da ECF;

- Calculado pelo sistema através da funcionalidade de recuperar ECD; e

- Importado de arquivo digital.

Os registros K355 e K356 serão apresentados de forma mensal (além da DRE


Anual) no caso de lucro real anual.

Já no caso de lucro presumido ou real trimestral os registros K355 e K356 serão


apresentados de forma trimestral:

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Juliana Maurilia Martins
No caso de diferenças entre os registros K155 e E155 deverá ocorrer a justificativa no
registro K915:

No caso de diferenças entre os registros K355 e E355 deverá ocorrer a justificativa no


registro K915:

60
Juliana Maurilia Martins
3.3.2. REGISTROS ESPECÍFICOS DO LUCRO REAL

A ECF apresenta três Blocos que são destinados exclusivamente para as pessoas
jurídicas tributadas pelo lucro real: Bloco L, Bloco M e N, que são apresentados dentro
da ECF na seguinte ordem:

61
Juliana Maurilia Martins
3.3.2.1. LUCRO REAL – BLOCO L

Apresenta o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício, e


apura o lucro líquido.

Registro Nome do Registro

L001 Abertura do Bloco L – Lucro Real


L030 Identificação dos Períodos e Formas de Apuração do IRPJ e da CSLL no Ano-Calendário
L100 Balanço Patrimonial
L200 Método de Avaliação do Estoque Final
L210 Informativo da Composição de Custos
L300 Demonstração do Resultado do Exercício
L990 Encerramento do Bloco L

O registro L030 efetua a identificação dos períodos da escrituração necessários


conforme definições de parâmetros do Bloco 0 (trimestral o anual com apurações
mensais). Desta forma, não há como alterar esta informação dentro do validador, uma vez
que está diretamente vinculada ao registro de abertura. Caso o período da escrituração
esteja incorreto o usuário deverá abrir novamente o arquivo da ECD (criar um novo).

O registro L100 apresenta o balanço patrimonial com base nas contas referenciais
para o período de apuração. O saldo inicial pode ser replicado do registro E010/E015 ou
preenchido. O saldo final será recuperado do registro K155/K156. Caso o bloco K não
possua dados e for SCP (0000.TIP_ECF = 2), o saldo final poderá ser preenchido.

O balanço patrimionial será montado com base nas contas referenciais editadas
pela RFB.

62
Juliana Maurilia Martins
O plano de contas referencial que será utilizado como base para montagem do
Balanço Patrimonial conforme registro L100 está separado em três tipos: “L100A – PJ
em Geral”, “L100-B – Financeiras”, L100C – Seguradoras ou Entidades Abertas de
Previdência Complementar” e está disponível no Manual de Orientação do Leiaute da
ECF.

Caso alguma conta não tenha sido mapeada ou tenha sido mapeada de forma
errada poderá ser alterado pelo usuário do programa conforme tela abaixo:

63
Juliana Maurilia Martins
Por sua vez, o registro L200 será utilizado para determinar o método de avaliação
de estoques.

NOTA JMM! Os registros L200 e L210 poderão ser utilizados para cruzamento
de dados como “Bloco K” da EFD Fiscal (SPED FISCAL – ICMS/IPI).

Serão 8 (oito) opções conforme pode ser conferido abaixo:

64
Juliana Maurilia Martins
1 – Custo Médio Ponderado
2 – PEPS (Primeiro que entra, primeiro que sai)
3 – Arbitramento - art. 296, Inc. I e II, do RIR/99
4 – Custo Específico
5 – Valor Realizável Líquido
6 – Inventário Periódico
7 – Outros
8 – Não há (Exemplo: Empresas Prestadoras de Serviços)

O registro L210 apresenta a composição dos custos dos produtos fabricação


própria vendidos e custo dos serviços prestados no período para as empresas que utilizam
o inventário permanente.

R = Rótulo; E = Editável; CA = Cálculo Alterável; CNA = Cálculo Não Alterável

CÓD DESCRIÇÃO
1 CUSTO DOS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO PRÓPRIA VENDIDOS
2 Estoques no Início do Período de Apuração
3 Compras de Insumos no Mercado Interno
4 Compras de Insumos no Mercado Externo
5 Remuneração a Dirigentes de Ligados à Produção
6 Planos de Poupança e Investimentos de Empregados Ligados à Produção
7 Fundo de Aposentadoria Programada Individual de Empregados Ligados à Produção
8 Plano de Previdência Privada de Empregados Ligados à Produção

65
Juliana Maurilia Martins
CÓD DESCRIÇÃO
9 Outros Gastos com Pessoal Ligado à Produção
10 Prestação de Serviços por Pessoa Física sem Vínculo Empregatício
11 Prestação de Serviço Pessoa Jurídica
12 Serviços Prestados por Cooperativa de Trabalho
13 Locação de Mão-de-obra
14 Outros Custos do Pessoal Aplicado na Produção
15 Encargos Sociais - Previdência Social
16 Encargos Sociais – FGTS
17 Encargos Sociais – Outros
18 Alimentação do Trabalhador
19 Manutenção e Reparo de Bens Aplicados na Produção
20 Arrendamento Mercantil
21 Encargos de Depreciação de Imobilizados Objeto de Arrendamento Mercantil Financeiro
22 Encargos de Amortização de Intangível Oriundo de Direitos de Exploração de Serviços
23 Públicos de Depreciação
Encargos
24 Encargos de Amortização
25 Encargos de Exaustão
26 Constituição de Provisões
27 Royalties e Assistência Técnica - PAÍS
28 Royalties e Assistência Técnica - EXTERIOR
29 Outros Custos
30 (-) Estoques no Final do Período de Apuração
31 CUSTO DOS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO PRÓPRIA VENDIDOS
32 CUSTO DAS MERCADORIAS REVENDIDAS
33 Estoques no Início do Período de Apuração
34 Compras de Mercadorias no Mercado Interno
35 Compras de Mercadorias no Mercado Externo
36 (-)Estoques no Final do Período de Apuração
37 CUSTO DAS MERCADORIAS REVENDIDAS
38 CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS
39 Saldo Inicial de Serviços em Andamento
40 Material Aplicado na Produção de Serviços
41 Remuneração a Dirigentes ligados à Produção de Serviços
42 Planos de Poupança e Investimentos de Empregados Ligados à Produção de Serviços
43 Fundo de Aposentadoria Programada Individual de Empregados Ligados à Produção de
Serviços
44 Plano de Previdência Privada de Empregados Ligados à Produção de Serviços
45 Outros Custos do Pessoal Aplicado na Produção de Serviços
46 Prestação de Serviços por Pessoa Física sem Vínculo Empregatício
47 Prestação de Serviço Pessoa Jurídica
48 Serviços Prestados por Cooperativa de Trabalho
49 Locação de Mão-de-obra
50 Encargos Sociais - Previdência Social
51 Encargos Sociais – FGTS
52 Encargos Sociais – Outros
53 Alimentação do Trabalhador

66
Juliana Maurilia Martins
CÓD DESCRIÇÃO
54 Manutenção e Reparo de Bens Aplicados na Produção de Serviços
55 Arrendamento Mercantil
56 Encargos de Depreciação de Imobilizados Objeto de Arrendamento Mercantil Financeiro
57 Encargos de Amortização de Intangível Oriundo de Direitos de Exploração de Serviços
58 Públicos de Depreciação
Encargos
59 Encargos de Amortização
60 Encargos de Exaustão
61 Constituição de Provisões
62 Royalties e Assistência Técnica – PAÍS
63 Royalties e Assistência Técnica – EXTERIOR
64 Outros Custos
65 (-)Saldo Final de Serviços em Andamento
66 CUSTO DOS SERVIÇOS VENDIDOS
67 Custo das Unidades Imobiliárias Vendidas
68 Ajustes de Estoques Decorrentes de Arbitramento
69 TOTAL DOS CUSTOS DAS ATIVIDADES EM GERAL
70 CUSTO DOS PRODUTOS DA ATIVIDADE RURAL VENDIDOS
71 Estoques Iniciais de Insumos Agropecuários
72 Estoques Iniciais de Produtos Agropecuários em Formação
73 Estoques Iniciais de Produtos Agropecuários Acabados
74 Compras de Insumos Agropecuários no Mercado Interno
75 Compras de Insumos Agropecuários no Mercado Externo
76 Planos de Poupança e Investimentos de Empregados Ligados à Produção
77 Fundo de Aposentadoria Programada Individual de Empregados Ligados à Produção
78 Plano de Previdência Privada de Empregados Ligados à Produção
79 Outros Custos de Pessoal Aplicado na Produção Agropecuária
80 Encargos Sociais - Previdência Social
81 Encargos Sociais – FGTS
82 Encargos Sociais – Outros
83 Remuneração de Dirigentes
84 Serviços Prestados por Terceiros
85 Manutenção e Reparo de Bens Aplicados na Produção
86 Arrendamento Mercantil
87 Encargos de Depreciação de Imobilizados Objeto de Arrendamento Mercantil Financeiro
88 Encargos de Amortização de Intangível Oriundo de Direitos de Exploração de Serviços
Públicos
89 Encargos de Depreciação
90 Encargos de Amortização
91 Encargos de Exaustão
92 Constituição de Provisões
93 Outros Custos Aplicados na Formação dos Produtos Agropecuários
94 (-)Estoques Finais de Insumos Agropecuários
95 (-)Estoques Finais de Produtos Agropecuários em Formação
96 (-)Estoques Finais de Produtos Agropecuários Acabados
97 Ajustes de Estoques Decorrentes de Arbitramento
98 CUSTO DOS PRODUTOS DA ATIVIDADE RURAL VENDIDOS

67
Juliana Maurilia Martins
CÓD DESCRIÇÃO
99 CUSTOS DE PRODUÇÃO

Após o registro L210 é apresentado o registro L300 que representa a


Demonstração do Resultado do Exercício para o período de apuração.

O plano de contas referencial, com as contas de receitas e despesas, que será


utilizado como base para montagem da DRE conforme registro L300 esta separado em
três tipos: “L300A – PJ em Geral”, “L300-B – Financeiras”, L300C – Seguradoras ou
Entidades Abertas de Previdência Complementar” e esta disponível no Manual de
Orientação do Leiaute da ECF.

3.3.2.2. E-LALUR / E-LACS – BLOCO M

Apresenta os livros eletrônicos de escrituração e apuração do IRPJ (e-LALUR) e


da CSLL (e-LACS) da Pessoa Jurídica Tributada pelo Lucro Real - partes A e B.

Registro Nome do Registro


Abertura do Bloco M – Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur) e Licro
M001 Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da CSLL (e-Lacs)
M010 Identificação da Conta na Parte B e-Lalur e do e-Lacs

68
Juliana Maurilia Martins
Identificação do Período e Forma de Apuração do IRPJ e da CSLL das Empresas Tributadas
M030
pelo Lucro Real
M300 Lançamentos da Parte A do e-Lalur
M305 Conta da Parte B do e-Lalur
M310 Contas Contábeis Relacionadas ao Lançamento da Parte A do e-Lalur.
M312 Números dos Lançamentos Relacionados à Conta Contábil
M315 Identificação de Processos Judiciais e Administrativos Referentes ao Lançamento
M350 Lançamentos da Parte A do e-Lacs
M355 Conta da Parte B do e-Lacs
M360 Contas Contábeis Relacionadas ao Lançamento da Parte A do e-Lacs.
M362 Números dos Lançamentos Relacionados à Conta Contábil
M365 Identificação de Processos Judiciais e Administrativos Referentes ao Lançamento
M410 Lançamentos na Conta da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs Sem Reflexo na Parte A
M415 Identificação de Processos Judiciais e Administrativos Referentes ao Lançamento
M500 Controle de Saldos das Contas da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs
M990 Encerramento do Bloco M

Após o registro de abertura do Bloco (registro M001) é apresentado o registro


M010. Este registro cadastra os saldos iniciais no período da escrituração das contas da
parte B utilizadas no e-LALUR e no e-LACS, e pode ser replicado da ECF anterior,
importado e/ou editado.

69
Juliana Maurilia Martins
O registro M010 solicitará as seguintes informações:

Código da conta da Parte B Código unívoco atribuído pelo contribuinte à conta no e-Lalur e e-Lacs
Descrição Descrição da conta
Data de Criação Data final do período de apuração em que a conta foi criada
Código Padrão da RFB Código da tabela padrão da Parte B. Vide planilha PARTEB_PADRAO do
arquivo “Tabelas_Dinamicas_ECF_Leiaute_7_AC2020_SIT_ESP_2021.xlsx”
a partir do link http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1644.

Os relacionamentos possíveis das contas padrão da Parte B do e-Lalur e do e-


Lacs com as linhas da Parte A constam da planilha PARTEB_PARTEA do
mesmo arquivo.
Data Limite para a Data limite para a exclusão, adição ou compensação do valor controlado, se
Exclusão, Adição ou houver.
Compensação do Valor
Controlado.
Tipo de Tributo Indicador de tributo da adição/exclusão:
I – Imposto de Renda Pessoa Jurídica
C – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
Saldo Inicial Saldo inicial no período inicial desta escrituração.
Se DT_AP_LAL (Campo 04) for no período da escrituração, então o valor deve
ser zero
Indicador do Saldo Inicial Indicador de saldo inicial:
D – para prejuízos ou valores que reduzam o lucro real ou a base de cálculo da
contribuição social em períodos subseqüentes.
C – para valores que aumentem o lucro real ou a base de cálculo da contribuição
social em períodos subseqüentes.
Código da Situação CNPJ da outra pessoa jurídica relacionada com evento originário da conta.
Especial
Exemplos:
1- Identificar a investida no caso de valores (ganhos/perdas no novo AVJ) da
participação societária anterior, nos caso de aquisições em estágios.
2- Identificar a investida no caso de amortização de mais-valia e menos-valia.
3- Identificar a investida no caso de impairment de goodwill, mais-valia e
menos-valia.
4- Identificar a investida no caso de ganho por compra vantajosa.
5- Identificar a investida no caso registro do ágio gerado na aquisição de
participação societária ocorrida até 31/12/2009.

70
Juliana Maurilia Martins
6 - Identificar a investida no caso de ágio gerado pela sistemática de transição
disciplinada no art. 65, Lei Nº 12.973/14.
7 - Identificar a pessoa jurídica antecessora no caso de conta incorporada devido
a evento societário.

O Bloco M apresenta também o registro M300 para Lançamentos na Parte A do


e-Lalur. Este registro demonstrará a apuração da base de cálculo da IRPJ anual, trimestral
e nos meses com estimativa apurada com base no balanço/balancete.

Livro da Saldo da Conta Sinal do Utilização


Parte A da Parte B Lançamento na
Parte B
Adição Credor Devedor Utilização de saldo para adição
Adição Devedor Devedor Constituição de saldo para posterior exclusão
Exclusão Devedor Credor Utilização de saldo para exclusão
Exclusão Credor Credor Constituição de saldo para posterior adição

Livro da Parte A Sinal no Indicador no Indicador no M310 Indicador no M310


M300 M305 Conta de Resultado Conta Patrimonial
(Sinal do (Sinal do saldo da (Sinal do saldo da
lançamento na conta contábil de conta contábil
conta da Parte B) resultado) patrimonial)
Adição ou Lucro + (positivo) D – Devedor D – Devedor C – Credor
Adição ou Lucro - (negativo) C – Credor C – Credor D - Devedor
Exclusão ou Compensação + (positivo) C – Credor C – Credor D - Devedor
de Prejuízo
Exclusão ou Compensação - (negativo) D - Devedor D - Devedor C – Credor
de Prejuízo

No programa validador da ECF o registro aparece dentro do LALUR:

71
Juliana Maurilia Martins
O registro M300 solicita as seguintes informações:

Código do Lançamento Código do lançamento no e-Lalur, conforme tabela publicada no Sped.


Descrição Descrição do tipo de lançamento no e-Lalur, conforme tabela publicada no
Sped.
Tipo de Lançamento Indicador do Tipo de Lançamento:
A- Adição
E - Exclusão.
P - Compensação de Prejuízo
L - Lucro

Observação: O tipo “R” (Rótulo) é para linhas de títulos, que aparecem na


interface do programa. Portanto, não deve ser utilizado neste campo.
Tipo de Relacionamento Indicador de relacionamento do lançamento da parte A:
1 - Com Conta da Parte B
2 - Com Conta Contábil
3 – Com Conta da parte B e Conta Contábil
4 - Sem Relacionamento
Observação: O valor do lançamento do tipo 3 pode considerar o saldo contas
da parte B ou somatório dos saldos das contas da parte B com os saldos das
contas contábeis. Para isso, o valor do lançamento correto na parte A deve ser
preenchido pela empresa.
Valor Valor do lançamento no e-Lalur
Histórico Histórico do lançamento no e-Lalur

Quanto aos códigos de lançamentos na parte A do LALUR o programa


disponibiliza, para as PJs em Geral (Tabela M300-A), o equivalente a 348 códigos (vide
abaixo).

NOTA JMM! As pessoas jurídicas caracterizadas como instituições financeiras


deverão utilizar os códigos da tabela M300B (vide Manual da ECF).

CÓDIGO DESCRIÇÃO
1 ATIVIDADE GERAL
2 Lucro Líquido Antes do IRPJ
3 Ajuste do Regime Tributário de Transição – RTT
4 Lucro Líquido Após ajustes do RTT
5 ADIÇÕES
6 Provisões Não Dedutíveis
7 Custos Não Dedutíveis
8 Despesas Operacionais - Parcelas Não Dedutíveis
8.01 Realização de Ativos Indedutíveis
8.10 Assistência Médica, Odontológica e Farmacêutica – Parcelas Não Dedutíveis
8.11 PRONAC – Despesa Operacional – Parcelas Não Dedutíveis
8.12 Pesquisas Científicas e Tecnológicas – Parcelas Não Dedutíveis
8.13 Doações a Entidades Civis – Parcelas Não Dedutíveis
8.14 Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa – Parcelas Não Dedutíveis
8.15 Vale Cultura – Parcelas Não Dedutíveis
8.16 Planos de Poupança e Investimento – PAIT – Parcelas Não Dedutíveis
8.17 Benefícios Previdenciários a Empregados – Parcelas Não Dedutíveis
8.18 Fundo de Aposentadoria Individual – FAPI – Parcelas Não Dedutíveis
9 Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido

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Juliana Maurilia Martins
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10 Lucros Disponibilizados no Exterior
11 Rendimentos e Ganhos de Capital Auferidos no Exterior
12 Ajustes Decorrentes de Métodos - Preços de Transferência
13 Ajustes Decorrentes de Empréstimos com Pessoas Vinculadas ou Situadas em País com
Tributação Favorecida (Lei nº 12.249/2010, arts. 24 e 25)
14 Ajustes Decorrentes de Operações com Pessoas Situadas em País com Tributação Favorecida
(Lei nº 12.1249/2010, art. 26)
15 Variações Cambiais Passivas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
16 Variações Cambiais Ativas - Operações Liquidadas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
17 Ajustes por Diminuição no Valor de Investimentos Avaliados pelo Patrimônio Líquido
18 Amortização de Ágio nas Aquisições de Investimentos Avaliados pelo Patrimônio Líquido
19 Perdas em Operações Realizadas no Exterior
20 Excesso de Juros sobre o Capital Próprio Pago ou Creditado
21 Juros sobre Capital Próprio Recebido - Investimento Avaliado pelo Método da Equivalência
Patrimonial
22 Reserva Especial - Realização (Lei nº 8.200/1991, art. 2º)
23 Dispêndios em Pesquisa Científica e Tecnológica e de Inovação Tecnológica por ICT ou
Entidades Científicas e Tecnológicas Privadas, sem Fins Lucrativos (Lei nº 11.196/2005,
art.19-A)
24 Dispêndios com Pesquisa Tecnológica e Desenvolvimento de Inovação Tecnológica -
Reversão da Amortização/Depreciação (Lei nº 11.196/2005, art. 26, § 3º)
25 Realização de Reserva de Reavaliação
26 Perdas de Capital por Variação Percentual em Participação Societária Avaliada pelo
Patrimônio Líquido
27 Deságio Amortizado Anteriormente à Alienação ou Baixa de Investimentos
28 Prêmios da Emissão de Debêntures - Destinação Diversa
29 Doações e Subvenções para Investimento - Destinação Diversa
30 Realização de Receitas Originárias de Planos de Benefícios Administrados por Entidades
Fechadas de Previdência Complementar (Lei nº 11.948/2009, art.5º)
31 Remuneração da Prorrogação da Licença-Maternidade (Lei nº 11.770/2008, art. 5º)
32 Despesas e Custos com Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos e Processos Inovadores em
Empresas e Entidades Nacionais Realizados com Recursos de Subvenções Governamentais
(Lei nº 10.973/2004, art.19)
33 Despesas e Custos com Remuneração de Pesquisadores Empregados em Atividades de
Inovação Tecnológica em Empresas no País Realizados com Recursos de Subvenções
Governamentais (Lei nº 11.196/2005, art.21)
34 Tributos com Exigibilidade Suspensa
35 Resultados Negativos com Atos Cooperativos
36 Custos e Despesas Vinculados às Receitas da Atividade Imobiliária Tributadas pelo RET
37 Custos e Despesas Vinculados às Receitas da Atividade de construção no âmbito do PMCMV
38 Custos e Despesas Vinculados às Receitas da Atividade de construção ou reforma de
estabelecimentos de educação infantil
39 Parcela dos Lucros de Contratos de Construção por Empreitada ou Fornecimento, Celebrados
com Pessoa Jurídica de Direito Público
40 Parcela do Aporte de Recursos nos Contratos de Parceria Público-Privada para a Construção
ou Aquisição de Bens Reversíveis - Reversão (Lei nº 11.079/2004, art. 6º, §§ 2º a 4º)
41 Participações Não Dedutíveis
42 Depreciação/Amortização Incentivada - Reversão (Lei nº 11.196/2005, art. 17, III e IV e art.
20)
43 Depreciação Acelerada Incentivada - Reversão (Lei nº 11.196/2005, art. 31)
44 Depreciação Acelerada Incentivada - Atividade de Hotelaria - Reversão (Lei nº 11.727/2008,
art. 1°, § 3°)
45 Depreciação Acelerada - Fabricante de Veículos e de Autopeças - Reversão (Lei nº
11.774/2008, art. 11, § 3°)

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Juliana Maurilia Martins
CÓDIGO DESCRIÇÃO
46 Depreciação Acelerada - Fabricante de Bens de Capital - Reversão (Lei nº 11.774/2008, art.
12, § 3°)
47 Depreciação Acelerada - Veículos Automóveis Adquiridos para Transporte de Mercadorias -
Reversão (Lei nº 12.788/2013, art. 1º, I)
48 Depreciação Acelerada - Vagões, Locomotivas, Locotratores e Tênderes - Reversão (Lei nº
12.788/2013, art. 1º, II)
49 Depreciação Acelerada - Máquinas, Equipamentos, Aparelhos e Instrumentos - Reversão (Lei
n° 12.794/2013, art. 4º, § 4º)
50 Depreciação/Amortização Acelerada Incentivada - Demais Hipóteses de Reversão
51 Perdas Incorridas no Mercado de Renda Variável no Período de Apuração, exceto Day-Trade
52 Perdas em Operações Day-Trade no Período de Apuração
53 Encargos de depreciação, amortização e exaustão gerados por bem objeto de arrendamento
mercantil, na pessoa jurídica arrendatária (art. 13, § 3º, do Decreto-Lei nº 1.598/78, com redação
dada pelo art. 2º, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014 e art. 13, VIII da Lei n o 9.249/95, com
redação dada pelo art. 9o da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
54 Ajustes ao lucro líquido decorrente de operações de arrendamento mercantil financeiro na
arrendadora (art. 46, § 1º, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
55 Despesas financeiras incorridas pela arrendatária em contratos de arrendamento mercantil (art.
48, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
56 Valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso III do caput do art. 184 da
Lei no 6.404, de 1976 (art. 48, parágrafo único, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
57 Juros e outros encargos para financiar a aquisição de ativos qualificados, quando o respectivo
ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa
(art. 17, § 3o, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação dada pelo art. 2 o, Lei nº 12.973, de 13
de maio de 2014).
58 Mais valia de investimentos avaliados pelo patrimônio líquido em sociedades estrangeiras que
não funcionem no país (art. 23, parágrafo único, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação dada
pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
59 Ágio por rentabilidade futura (goodwill) de investimentos avaliados pelo patrimônio líquido em
sociedades estrangeiras que não funcionem no país (art. 23, parágrafo único, do Decreto-Lei no
1.598/78, com redação dada pelo art. 2 o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
60 Realização do ganho decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo (art.
13, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
61 Perda decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo (art. 14, Lei nº 12.973,
de 13 de maio de 2014).
62 Ajuste negativo decorrente de avaliação a valor justo na investida, em investimento mensurado
pelo patrimônio líquido (art. 24-B, § 1o, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação dada pelo art.
2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
63 Realização de ajuste positivo decorrente de avaliação a valor justo na investida, em investimento
mensurado pelo patrimônio líquido (art. 24-A, § 3º, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação
dada pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
64 Ajuste a valor presente de elementos do ativo (art. 4º, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
65 Ajuste a valor presente de elementos do passivo (art. 5º, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
66 Diferença positiva de ativo ou negativa de passivo não controlada em subconta (art. 66, Lei nº
12.973, de 13 de maio de 2014).
66.01 Realização da diferença positiva de ativo ou negativa de passivo controlada em subconta (art.
66, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
67 Redução de mais valia (art. 25, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação dada pelo art. 2 o, Lei
nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
68 Redução do ágio por rentabilidade futura (goodwill) (art. 25, do Decreto-Lei no 1.598/78, com
redação dada pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
69 Lucro bruto decorrente da avaliação a valor justo das unidades permutadas (art. 27, § 3 o, do
Decreto-Lei no 1.598/78, com redação dada pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
70 Ajustes pertinentes ao reconhecimento do lucro bruto (art. 29, do Decreto-Lei nº 1.598/78, com
redação dada pelo art. 2º, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
71 Despesas pré-operacionais ou pré-industriais (art. 11, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).

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Juliana Maurilia Martins
CÓDIGO DESCRIÇÃO
72 Variação cambial passiva - ajuste a valor presente (art. 12, Lei nº 12.973, de 13 de maio de
2014).
73 Ajuste a valor justo – realização ganho de capital subscrição de ações (art. 17, Lei nº 12.973, de
13 de maio de 2014).
74 Ajuste a valor justo – perda de capital subscrição de ações (art. 18, Lei nº 12.973, de 13 de maio
de 2014).
75 Menos valia de bem ou direito não transferido para o patrimônio da sucessora no caso de cisão
(art. 21, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
76 Tributação do ganho por compra vantajosa na incorporação, fusão ou cisão (art. 23, Lei nº
12.973, de 13 de maio de 2014).
77 Tributação do ganho por compra vantajosa (art. 27, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
78 Contrapartida da redução do ágio por rentabilidade futura (goodwill) (art. 28, Lei nº 12.973, de
13 de maio de 2014).
79 Ajuste da diferença dos critérios adotados no § 1º do art. 10 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977
em contratos de longo prazo (art. 29, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
80 Perdas estimadas por redução ao valor recuperável (art. 32, Lei nº 12.973, de 13 de maio de
2014).
81 Pagamento baseado em ações apropriado como despesa ou custo (art. 33, Lei nº 12.973, de 13
de maio de 2014).
82 Realização nos contratos de concessão (arts. 35 ou 36, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
83 Ajustes na aquisição de participação societária em estágios (art. 37, Lei nº 12.973, de 13 de maio
de 2014).
84 Ajustes na aquisição de participação societária em estágios – incorporação, fusão e cisão (art.
38, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
85 Ajustes na aquisição de participação societária em estágios – incorporação, fusão e cisão de
empresa não controlada (art. 39, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
86 Ajustes referentes a cota de depreciação divergente do § 3 o do art. 57 da Lei no 4.506, de 30 de
novembro de 1964 (art. 57, § 15, da Lei n o 4.506, de 30 de novembro de 1964, com redação
dada pelo art. 40, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
87 Realização dos gastos com desenvolvimento de inovação tecnológica quando registrados no
ativo não circulante intangível, inclusive por amortização, alienação ou baixa (art. 42, parágrafo
único, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
88 Ajustes referentes à provisão para gastos de desmontagens (art. 45, Lei nº 12.973, de 13 de maio
de 2014).
89 Ajustes decorrentes de modificação de métodos e critérios contábeis por meio de lei comercial
ainda não regulamentados pela Secretaria da Receita da Federal do Brasil (art. 58, Lei nº 12.973,
de 13 de maio de 2014).
90 Ajustes decorrentes de diferença entre os resultados apurados em moeda diferente da moeda
nacional e a moeda nacional (art. 62, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
91 Ajustes decorrentes de contratos de concessão de serviços públicos existentes em 31 de
dezembro de 2013 (art. 69, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
91.01 Parcela de depreciação anteriormente excluída do lucro líquido na apuração do lucro real (art.
31, § 6º, do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977).
91.02 Estorno da remuneração, dos encargos, das despesas e demais custos, ainda que contabilizados
no patrimônio líquido, referentes a instrumentos de capital ou de dívida subordinada, emitidos
pela pessoa jurídica (art. 38-B, § 3º, do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977).
91.03 Resultado tributável na alienação de bem ou direito objeto de arrendamento mercantil cujo valor
contábil já tiver sido computado na determinação do lucro real da arrendatária (art. 91 da
Instrução Normativa no 1.515, de 24 de novembro de 2014).
92 Outras Adições – Com Indicador de Relacionamento
92.01 Outras Adições – Sem Indicador de Relacionamento
93 SOMA DAS ADIÇÕES (IRPJ)
94 EXCLUSÕES
95 (-) Reversão dos Saldos das Provisões Não Dedutíveis
96 (-) Lucros e Dividendos Derivados de Investimentos Avaliados pelo Custo de Aquisição

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Juliana Maurilia Martins
CÓDIGO DESCRIÇÃO
97 (-) Ajustes por Aumento no Valor de Investimentos Avaliados pelo Patrimônio Líquido
98 (-) Amortização de Deságio nas Aquisições de Investimentos Avaliados pelo Patrimônio
Líquido
99 (-) Ágio Amortizado Anteriormente à Alienação ou Baixa de Investimentos
100 (-) Rendimentos e Ganhos de Capital Auferidos no Exterior
101 (-) Variações Cambiais Ativas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
102 (-) Variações Cambiais Passivas - Operações Liquidadas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
103 (-) Dispêndios com Pesquisa Tecnológica e Desenvolvimento de Inovação Tecnológica (Lei nº
11.196/2005, art. 26, § 1º)
104 (-) Ganhos de Capital por Variação Percentual em Participação Societária Avaliada pelo
Patrimônio Líquido
105 (-) Prêmio da Emissão de Debêntures
106 (-) Doações e Subvenções para Investimento
107 (-) Receitas Originárias de Planos de Benefícios Administrados por Entidades Fechadas de
Previdência Complementar (Lei nº 11.948/2009, art.5º)
108 (-) Receitas de Subvenções Governamentais para Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos e
Processos Inovadores em Empresas e Entidades Nacionais (Lei nº 10.973/2004, art.19)
109 (-) Receitas de Subvenções Governamentais para Remuneração de Pesquisadores Empregados
em Atividades de Inovação Tecnológica em Empresas no País (Lei nº 11.196/2005, art. 21)
110 (-) Rendimentos Tributados Exclusivamente na Fonte (Lei nº 12.431/2011, arts. 2º e 3º)
111 (-) Resultados Não Tributáveis de Sociedades Cooperativas
112 (-) Receitas da Atividade Imobiliária Tributadas pelo RET
113 (-) Receitas da Atividade de Construção no Âmbito do PMCMV
114 (-) Receitas da Atividade de Construção ou Reforma de Estabelecimentos de Educação Infantil
115 (-) Parcela dos Lucros de Contratos de Construção por Empreitada ou Fornecimento,
Celebrados com Pessoa Jurídica de Direito Público
116 (-) Aporte de Recursos nos Contratos de Parceria Público-Privada para a Construção ou
Aquisição de Bens Reversíveis (Lei nº 11.079/2004, art. 6º, §§ 2º a 4º)
117 (-) Juros Produzidos por NTN (Lei nº 10.179/2001, art. 1º, Inc. III)
118 (-) Dispêndios com Inovação Tecnológica (Lei nº 11.196/2005, art. 19)
119 (-) Dispêndios em Pesquisa Científica e Tecnológica e de Inovação Tecnológica por ICT ou
Entidades Científicas e Tecnológicas Privadas, sem Fins Lucrativos (Lei nº 11.196/2005,
art.19-A)
120 (-) Atividade Audiovisual (Decreto nº 3.000/1999, art. 372)
121 (-) Depreciação Integral/Amortização Acelerada (Lei nº 11.196/2005, art. 17, III e IV e art. 20)
122 (-) Depreciação Acelerada Incentivada (Lei nº 11.196/2005, art. 31)
123 (-) Depreciação Acelerada Incentivada - Atividade de Hotelaria (Lei nº 11.727/2008, art. 1°)
124 (-) Depreciação Acelerada - Fabricante de Veículos e de Autopeças (Lei nº 11.774/2008, art.
11, § 1°)
125 (-) Depreciação Acelerada - Fabricante de Bens de Capital (Lei nº 11.774/2008, art. 12, § 1°)
126 (-) Depreciação Acelerada - Veículos Automóveis Adquiridos para Transporte de Mercadorias
(Lei nº 12.788/2013, art. 1º, I)
127 (-) Depreciação Acelerada - Vagões, Locomotivas, Locotratores e Tênderes (Lei nº
12.788/2013, art. 1º, II)
128 (-) Depreciação Acelerada - Máquinas, Equipamentos, Aparelhos e Instrumentos (Lei n°
12.794/2013, art. 4°)
129 (-) Depreciação/Amortização Acelerada Incentivada - Demais Hipóteses
130 (-) Exaustão Incentivada
131 (-) Perdas Incorridas no Mercado de Renda Variável - Períodos de Apuração Anteriores
132 (-) Divulgação Eleitoral Gratuita
133 (-) Custos e Despesas com Capacitação de Pessoal - TI e TIC (Lei nº 11.774/2008, art. 13-A)
134 (-) Ajustes ao lucro líquido decorrente de operações de arrendamento mercantil financeiro na
arrendadora (art. 46, § 1º, da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
134.01 (-) Contraprestações pagas ou creditadas pela arrendatária por força de contrato de arrendamento
mercantil financeiro, referentes a bens móveis ou imóveis intrinsecamente relacionados com a

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CÓDIGO DESCRIÇÃO
produção ou comercialização dos bens e serviços, inclusive as despesas financeiras nelas
consideradas (art. 47, da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
135 (-) Juros e outros encargos para financiar a aquisição de ativos qualificados, quando incorridos
(art. 17, § 3o, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação dada pelo art. 2 o, Lei nº 12.973, de 13
de maio de 2014).
136 (-) Menos valia de investimentos avaliados pelo patrimônio líquido em sociedades estrangeiras
que não funcionem no país (art. 23, parágrafo único, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação
dada pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
137 (-) Ganho decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo (art. 13, Lei nº
12.973, de 13 de maio de 2014).
138 (-) Realização da perda decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo (art.
14, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
139 (-) Realização de ajuste negativo decorrente de avaliação a valor justo na investida, em
investimento mensurado pelo patrimônio líquido (art. 24-B, § 3º, do Decreto-Lei no 1.598/78,
com redação dada pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
140 (-) Ajuste positivo decorrente de avaliação a valor justo na investida, em investimento
mensurado pelo patrimônio líquido (art. 24-A, § 1o, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação
dada pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
141 (-) Ajuste a valor presente de elementos do ativo, já oferecidos à tributação (art. 4º, Lei nº
12.973, de 13 de maio de 2014).
142 (-) Ajuste a valor presente de elementos do passivo (art. 5º, Lei nº 12.973, de 13 de maio de
2014).
143 (-) Realização da diferença negativa de ativo ou positiva de passivo controlada em subcontas
(art. 67, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
144 (-) Redução de menos valia (art. 25, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação dada pelo art. 2o,
Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
145 (-) Ajustes pertinentes ao reconhecimento do lucro bruto (art. 29, do Decreto-Lei no 1.598/78,
com redação dada pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
146 (-) Custos incorridos associados às transações destinadas à distribuição primária de ações ou
bônus de subscrição contabilizados no patrimônio líquido (art. 38-A, do Decreto-Lei no
1.598/78, com redação dada pelo art. 2 o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
146.01 (-) Remuneração, encargos, despesas e demais custos, ainda que contabilizados no patrimônio
líquido, referentes a instrumentos de capital ou de dívida subordinada, quando incorridos (art.
38-B, do Decreto-Lei nº 1.598/78, com redação dada pelo art. 2º, Lei nº 12.973, de 13 de maio
de 2014).
147 (-) Despesas pré-operacionais ou pré-industriais (art. 11, parágrafo único, Lei nº 12.973, de 13
de maio de 2014).
148 (-) Variação cambial ativa - ajuste a valor presente (art. 12, Lei nº 12.973, de 13 de maio de
2014).
149 (-) Ajuste a valor justo - ganho de capital subscrição de ações (art. 17, Lei nº 12.973, de 13 de
maio de 2014).
150 (-) Ajuste a valor justo – perda realizada de capital subscrição de ações (art. 18, Lei nº 12.973,
de 13 de maio de 2014).
151 (-) Mais valia de bem ou direito não transferido para o patrimônio da sucessora no caso de cisão
(art. 20, § 1o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
152 (-) Ágio por rentabilidade futura (goodwill) decorrente de participação societária entre partes
não dependentes, em casos de incorporação, fusão ou cisão (art. 22, Lei nº 12.973, de 13 de
maio de 2014).
153 (-) Ganho por compra vantajosa (art. 20, § 6º, do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977).
154 (-) Ajuste da diferença dos critérios adotados no § 1º do art. 10 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977
em contratos de longo prazo (art. 29, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
155 (-) Realização de perdas estimadas por redução ao valor recuperável por alienação ou baixa do
bem correspondente (art. 32, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
156 (-) Pagamento baseado em ações apropriado – liquidação da operação (art. 33, § 1o Lei nº 12.973,
de 13 de maio de 2014).

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Juliana Maurilia Martins
CÓDIGO DESCRIÇÃO
157 (-) Receita reconhecida nos contratos de concessão (art. 35 ou 36, Lei nº 12.973, de 13 de maio
de 2014).
158 (-) Ajustes na aquisição de participação societária em estágios (art. 37, Lei nº 12.973, de 13 de
maio de 2014).
159 (-) Ajustes na aquisição de participação societária em estágios – incorporação, fusão e cisão (art.
38, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
160 (-) Ajustes na aquisição de participação societária em estágios – incorporação, fusão e cisão de
empresa não controlada (art. 39, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
161 (-) Ajustes referentes a cota de depreciação divergente do § 3o do art. 57 da Lei no 4.506, de 30
de novembro de 1964 (art. 57, § 16, da Lei n o 4.506, de 30 de novembro de 1964, com redação
dada pelo art. 40, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
162 (-) Gastos com desenvolvimento de inovação tecnológica quando registrados no ativo não
circulante intangível (art. 42, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
163 (-) Ajustes referentes à realização da provisão para gastos de desmontagens (art. 43, Lei nº
12.973, de 13 de maio de 2014).
164 (-) Ajustes decorrentes de modificação de métodos e critérios contábeis por meio de lei
comercial ainda não regulamentados pela Secretaria da Receita da Federal do Brasil (art. 54, Lei
nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
165 (-) Ajustes decorrentes de diferença entre os resultados apurados em moeda diferente da moeda
nacional e a moeda nacional (art. 58, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
166 (-) Ajustes decorrentes de contratos de concessão de serviços públicos existentes em 31 de
dezembro de 2013 (art. 69, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
167 (-) Outras Exclusões – Com Indicador de Relacionamento
167.01 (-) Outras Exclusões – Sem Indicador de Relacionamento
168 SOMA DAS EXCLUSÕES (IRPJ)
169 LUCRO REAL ANTES DA COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS DO PRÓPRIO PERÍODO
DE APURAÇÃO
170 (-) Compensação de Prejuízo do Próprio Período - Atividade Rural
171 LUCRO REAL APÓS A COMPENSAÇÃO DOS PREJUÍZOS DO PRÓPRIO PERÍODO DE
APURAÇÃO
172 COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS DE PERÍODOS DE APURAÇÃO
ANTERIORES
173 (-) Compensação de Prejuízos Fiscais de Períodos Anteriores - Atividades em Geral
174 (-) Compensação de Prejuízos Fiscais de Períodos Anteriores - Atividade Rural
175 LUCRO REAL
176 LUCRO REAL POSTERGADO DE PERÍODOS DE APURAÇÃO ANTERIORES
177 ATIVIDADE RURAL
178 Lucro Líquido Antes do IRPJ
179 Ajuste do Regime Tributário de Transição – RTT
180 Lucro Líquido após ajustes do RTT
181 ADIÇÕES
182 Custos Não Dedutíveis
182.01 Provisões Não Dedutíveis
183 Despesas Operacionais - Soma das Parcelas Não Dedutíveis
183.01 Realização de ativos indedutíveis
184 Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido
185 Lucros Disponibilizados no Exterior
186 Rendimentos e Ganhos de Capital Auferidos no Exterior
187 Ajustes Decorrentes de Métodos - Preços de Transferência
188 Ajustes Decorrentes de Empréstimos com Pessoas Vinculadas ou Situadas em País com
Tributação Favorecida (Lei nº 12.249/2010, arts. 24 e 25)
189 Ajustes Decorrentes de Operações com Pessoas Situadas em País com Tributação Favorecida
(Lei nº 12.1249/2010, art. 26)
190 Variações Cambiais Passivas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
191 Variações Cambiais Ativas - Operações Liquidadas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)

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Juliana Maurilia Martins
CÓDIGO DESCRIÇÃO
192 Ajustes por Diminuição no Valor de Investimentos Avaliados pelo Patrimônio Líquido
193 Amortização de Ágio nas Aquisições de Investimentos Avaliados pelo Patrimônio Líquido
194 Perdas em Operações Realizadas no Exterior
195 Excesso de Juros sobre o Capital Próprio Pago ou Creditado
196 Juros sobre Capital Próprio Recebido - Investimento Avaliado pelo Método da Equivalência
Patrimonial
197 Reserva Especial - Realização (Lei nº 8.200/1991, art. 2º)
198 Dispêndios em Pesquisa Científica e Tecnológica e de Inovação Tecnológica por ICT ou
Entidades Científicas e Tecnológicas Privadas, sem Fins Lucrativos (Lei nº 11.196/2005,
art.19-A)
199 Dispêndios com Pesquisa Tecnológica e Desenvolvimento de Inovação Tecnológica -
Reversão da Amortização/Depreciação (Lei nº 11.196/2005, art. 26, § 3º)
200 Realização de Reserva de Reavaliação
201 Perdas de Capital por Variação Percentual em Participação Societária Avaliada pelo
Patrimônio Líquido
202 Deságio Amortizado Anteriormente à Alienação ou Baixa de Investimentos
203 Prêmios da Emissão de Debêntures - Destinação Diversa
204 Doações e Subvenções para Investimento - Destinação Diversa
205 Realização de Receitas Originárias de Planos de Benefícios Administrados por Entidades
Fechadas de Previdência Complementar (Lei nº 11.948/2009, art.5º)
206 Remuneração da Prorrogação da Licença-Maternidade (Lei nº 11.770/2008, art. 5º)
207 Despesas e Custos com Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos e Processos Inovadores em
Empresas e Entidades Nacionais Realizados com Recursos de Subvenções Governamentais
(Lei nº 10.973/2004, art.19)
208 Despesas e Custos com Remuneração de Pesquisadores Empregados em Atividades de
Inovação Tecnológica em Empresas no País Realizados com Recursos de Subvenções
Governamentais (Lei nº 11.196/2005, art.21)
209 Tributos com Exigibilidade Suspensa
210 Resultados Negativos com Atos Cooperativos
211 Custos e Despesas Vinculados às Receitas da Atividade Imobiliária Tributadas pelo RET
212 Custos e Despesas Vinculados às Receitas da Atividade de Construção no Âmbito do
PMCMV
213 Custos e Despesas Vinculados às Receitas da Atividade de Construção ou Reforma de
Estabelecimentos de Educação Infantil
214 Parcela dos Lucros de Contratos de Construção por Empreitada ou Fornecimento, Celebrados
com Pessoa Jurídica de Direito Público
215 Parcela do Aporte de Recursos nos Contratos de Parceria Público-Privada para a Construção
ou Aquisição de Bens Reversíveis - Reversão (Lei nº 11.079/2004, art. 6º, §§ 2º a 4º)
216 Participações Não Dedutíveis
217 Depreciação/Amortização Incentivada - Reversão (Lei nº 11.196/2005, art. 17, III e IV e art.
20)
218 Depreciação Acelerada Incentivada - Reversão (Lei nº 11.196/2005, art. 31)
219 Depreciação Acelerada Incentivada - Atividade de Hotelaria - Reversão (Lei nº 11.727/2008,
art. 1°, § 3°)
220 Depreciação Acelerada - Fabricante de Veículos e de Autopeças - Reversão (Lei nº
11.774/2008, art. 11, § 3°)
221 Depreciação Acelerada - Fabricante de Bens de Capital - Reversão (Lei nº 11.774/2008, art.
12, § 3°)
222 Depreciação Acelerada - Veículos Automóveis Adquiridos para Transporte de Mercadorias -
Reversão (Lei nº 12.788/2013, art. 1º, I)
223 Depreciação Acelerada - Vagões, Locomotivas, Locotratores e Tênderes - Reversão (Lei nº
12.788/2013, art. 1º, II)
224 Depreciação Acelerada - Máquinas, Equipamentos, Aparelhos e Instrumentos - Reversão (Lei
n° 12.794/2013, art. 4º, § 4º)
225 Depreciação/Amortização Acelerada Incentivada - Demais Hipóteses de Reversão

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CÓDIGO DESCRIÇÃO
226 Perdas Incorridas no Mercado de Renda Variável no Período de Apuração, exceto Day-Trade
227 Perdas em Operações Day-Trade no Período de Apuração
228 Encargos de depreciação, amortização e exaustão gerados por bem objeto de arrendamento
mercantil, na pessoa jurídica arrendatária (art. 13, § 3º, do Decreto-Lei nº 1.598/78, com redação
dada pelo art. 2º, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014 e art. 13, VIII da Lei n o 9.249/95, com
redação dada pelo art. 9o da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
229 Ajustes ao lucro líquido decorrente de operações de arrendamento mercantil financeiro na
arrendadora (art. 46, § 1º, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
230 Despesas financeiras incorridas pela arrendatária em contratos de arrendamento mercantil (art.
48, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
231 Valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso III do caput do art. 184 da
Lei no 6.404, de 1976 (art. 48, parágrafo único, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
232 Juros e outros encargos para financiar a aquisição de ativos qualificados, quando o respectivo
ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa
(art. 17, § 3o, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação dada pelo art. 2 o, Lei nº 12.973, de 13
de maio de 2014).
233 Mais valia de investimentos avaliados pelo patrimônio líquido em sociedades estrangeiras que
não funcionem no país (art. 23, parágrafo único, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação dada
pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
234 Ágio por rentabilidade futura (goodwill) de investimentos avaliados pelo patrimônio líquido em
sociedades estrangeiras que não funcionem no país (art. 23, parágrafo único, do Decreto-Lei no
1.598/78, com redação dada pelo art. 2 o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
235 Realização do ganho decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo (art.
13, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
236 Perda decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo (art. 14, Lei nº 12.973,
de 13 de maio de 2014).
237 Ajuste negativo decorrente de avaliação a valor justo na investida, em investimento mensurado
pelo patrimônio líquido (art. 24-B, § 1o, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação dada pelo art.
2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
238 Realização de ajuste positivo decorrente de avaliação a valor justo na investida, em investimento
mensurado pelo patrimônio líquido (art. 24-A, § 3º, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação
dada pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
239 Ajuste a valor presente de elementos do ativo (art. 4º, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
240 Ajuste a valor presente de elementos do passivo (art. 5º, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
241 Diferença positiva de ativo ou negativa de passivo não controlada em subconta (art. 66, Lei nº
12.973, de 13 de maio de 2014).
241.01 Realização da diferença positiva de ativo ou negativa de passivo controlada em subconta (art.
66, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
241.02 Redução de mais valia (art. 25, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação dada pelo art. 2 o, Lei
nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
242 Redução do ágio por rentabilidade futura (goodwill) (art. 25, do Decreto-Lei no 1.598/78, com
redação dada pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
243 Lucro bruto decorrente da avaliação a valor justo das unidades permutadas (art. 27, § 3 o, do
Decreto-Lei no 1.598/78, com redação dada pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
244 Ajustes pertinentes ao reconhecimento do lucro bruto (art. 29, V, do Decreto-Lei no 1.598/78,
com redação dada pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
245 Despesas pré-operacionais ou pré-industriais (art. 11, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
246 Variação cambial passiva - ajuste a valor presente (art. 12, Lei nº 12.973, de 13 de maio de
2014).
247 Ajuste a valor justo – realização ganho de capital subscrição de ações (art. 17, Lei nº 12.973, de
13 de maio de 2014).
248 Ajuste a valor justo – perda de capital subscrição de ações (art. 18, Lei nº 12.973, de 13 de maio
de 2014).
249 Menos valia de bem ou direito não transferido para o patrimônio da sucessora no caso de cisão
(art. 21, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).

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Juliana Maurilia Martins
CÓDIGO DESCRIÇÃO
250 Tributação do ganho por compra vantajosa na incorporação, fusão ou cisão (art. 23, Lei nº
12.973, de 13 de maio de 2014).
251 Tributação do ganho por compra vantajosa (art. 27, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
252 Contrapartida da redução do ágio por rentabilidade futura (goodwill) (art. 28, Lei nº 12.973, de
13 de maio de 2014).
253 Ajuste da diferença dos critérios adotados no § 1º do art. 10 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977
em contratos de longo prazo (art. 29, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
254 Perdas estimadas por redução ao valor recuperável (art. 32, Lei nº 12.973, de 13 de maio de
2014).
255 Pagamento baseado em ações apropriado como despesa ou custo (art. 33, Lei nº 12.973, de 13
de maio de 2014).
256 Realização nos contratos de concessão (arts. 35 ou 36, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
257 Ajustes na aquisição de participação societária em estágios (art. 37, Lei nº 12.973, de 13 de maio
de 2014).
258 Ajustes na aquisição de participação societária em estágios – incorporação, fusão e cisão (art.
38, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
259 Ajustes na aquisição de participação societária em estágios – incorporação, fusão e cisão de
empresa não controlada (art. 39, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
260 Ajustes referentes a cota de depreciação divergente do § 3 o do art. 57 da Lei no 4.506, de 30 de
novembro de 1964 (art. 57, § 15, da Lei n o 4.506, de 30 de novembro de 1964, com redação
dada pelo art. 40, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
261 Realização dos gastos com desenvolvimento de inovação tecnológica quando registrados no
ativo não circulante intangível, inclusive por amortização, alienação ou baixa (art. 42, parágrafo
único, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
262 Ajustes referentes à provisão para gastos de desmontagens (art. 45, Lei nº 12.973, de 13 de maio
de 2014).
263 Ajustes decorrentes de modificação de métodos e critérios contábeis por meio de lei comercial
ainda não regulamentados pela Secretaria da Receita da Federal do Brasil (art. 58, Lei nº 12.973,
de 13 de maio de 2014).
264 Ajustes decorrentes de diferença entre os resultados apurados em moeda diferente da moeda
nacional e a moeda nacional (art. 62, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
265 Ajustes decorrentes de contratos de concessão de serviços públicos existentes em 31 de
dezembro de 2013 (art. 69, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
265.01 Parcela de depreciação anteriormente excluída do lucro líquido na apuração do lucro real (art.
31, § 6º, do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977).
265.02 Estorno da remuneração, dos encargos, das despesas e demais custos, ainda que contabilizados
no patrimônio líquido, referentes a instrumentos de capital ou de dívida subordinada, emitidos
pela pessoa jurídica (art. 38-B, § 3º, do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977).
265.03 Resultado tributável na alienação de bem ou direito objeto de arrendamento mercantil cujo valor
contábil já tiver sido computado na determinação do lucro real da arrendatária (art. 91 da
Instrução Normativa no 1.515, de 24 de novembro de 2014).
266 Outras Adições – Com Indicador de Relacionamento
266.01 Outras Adições – Sem Indicador de Relacionamento
267 SOMA DAS ADIÇÕES (IRPJ)
268 EXCLUSÕES
269 (-) Reversão dos Saldos das Provisões Não Dedutíveis
270 (-) Lucros e Dividendos Derivados de Investimentos Avaliados pelo Custo de Aquisição
271 (-) Ajustes por Aumento no Valor de Investimentos Avaliados pelo Patrimônio Líquido
272 (-) Amortização de Deságio nas Aquisições de Investimentos Avaliados pelo Patrimônio
Líquido
273 (-) Ágio Amortizado Anteriormente à Alienação ou Baixa de Investimentos
274 (-) Rendimentos e Ganhos de Capital Auferidos no Exterior
275 (-) Variações Cambiais Ativas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
276 (-) Variações Cambiais Passivas - Operações Liquidadas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)

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Juliana Maurilia Martins
CÓDIGO DESCRIÇÃO
277 (-) Dispêndios com Pesquisa Tecnológica e Desenvolvimento de Inovação Tecnológica (Lei nº
11.196/2005, art. 26, § 1º)
278 (-) Ganhos de Capital por Variação Percentual em Participação Societária Avaliadas pelo
Patrimônio Líquido
279 (-) Prêmio da Emissão de Debêntures
280 (-) Doações e Subvenções para Investimento
281 (-) Receitas Originárias de Planos de Benefícios Administrados por Entidades Fechadas de
Previdência Complementar (Lei nº 11.948/2009, art.5º)
282 (-) Receitas de Subvenções Governamentais para Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos e
Processos Inovadores em Empresas e Entidades Nacionais (Lei nº 10.973/2004, art.19)
283 (-) Receitas de Subvenções Governamentais para Remuneração de Pesquisadores Empregados
em Atividades de Inovação Tecnológica em Empresas no País (Lei nº 11.196/2005, art. 21)
284 (-) Rendimentos Tributados Exclusivamente na Fonte (Lei nº 12.431/2011, arts. 2º e 3º)
285 (-) Resultados Não Tributáveis de Sociedades Cooperativas
286 (-) Receitas da Atividade Imobiliária Tributadas pelo RET
287 (-) Receitas da Atividade de Construção no Âmbito do PMCMV
288 (-) Receitas da Atividade de Construção ou Reforma de Estabelecimentos de Educação Infantil
289 (-) Parcela dos Lucros de Contratos de Construção por Empreitada ou Fornecimento,
Celebrados com Pessoa Jurídica de Direito Público
290 (-) Aporte de Recursos nos Contratos de Parceria Público-Privada para a Construção ou
Aquisição de Bens Reversíveis (Lei nº 11.079/2004, art. 6º, §§ 2º a 4º)
291 (-) Juros Produzidos por NTN (Lei nº 10.179/2001, art. 1º, Inc. III)
292 (-) Dispêndios com Inovação Tecnológica (Lei nº 11.196/2005, art. 19)
293 (-) Dispêndios em Pesquisa Científica e Tecnológica e de Inovação Tecnológica por ICT ou
Entidades Científicas e Tecnológicas Privadas, sem Fins Lucrativos (Lei nº 11.196/2005,
art.19-A)
294 (-) Atividade Audiovisual (Decreto nº 3.000/1999, art. 372)
295 (-) Depreciação Integral/Amortização Acelerada (Lei nº 11.196/2005, art. 17, III e IV e art. 20)
296 (-) Depreciação Acelerada Incentivada (Lei nº 11.196/2005, art. 31)
297 (-) Depreciação Acelerada Incentivada - Atividade de Hotelaria (Lei nº 11.727/2008, art. 1°)
298 (-) Depreciação Acelerada - Fabricante de Veículos e de Autopeças (Lei nº 11.774/2008, art.
11, § 1°)
299 (-) Depreciação Acelerada - Fabricante de Bens de Capital (Lei nº 11.774/2008, art. 12, § 1°)
300 (-) Depreciação Acelerada - Veículos Automóveis Adquiridos para Transporte de Mercadorias
(Lei nº 12.788/2013, art. 1º, I)
301 (-) Depreciação Acelerada - Vagões, Locomotivas, Locotratores e Tênderes (Lei nº
12.788/2013, art. 1º, II)
302 (-) Depreciação Acelerada - Máquinas, Equipamentos, Aparelhos e Instrumentos (Lei n°
12.794/2013, art. 4°)
303 (-) Depreciação/Amortização Acelerada Incentivada - Demais Hipóteses
304 (-) Exaustão Incentivada
305 (-) Perdas Incorridas no Mercado de Renda Variável – Períodos de Apuração Anteriores
306 (-) Divulgação Eleitoral Gratuita
307 (-) Custos e Despesas com Capacitação de Pessoal - TI e TIC (Lei nº 11.774/2008, art. 13-A)
308 (-) Ajustes ao lucro líquido decorrente de operações de arrendamento mercantil financeiro na
arrendadora (art. 46, § 1º, da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
308.01 (-) Contraprestações pagas ou creditadas pela arrendatária por força de contrato de arrendamento
mercantil financeiro, referentes a bens móveis ou imóveis intrinsecamente relacionados com a
produção ou comercialização dos bens e serviços, inclusive as despesas financeiras nelas
consideradas (art. 47, da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
309 (-) Juros e outros encargos para financiar a aquisição de ativos qualificados, quando incorridos
(art. 17, § 3o, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação dada pelo art. 2 o, Lei nº 12.973, de 13
de maio de 2014).

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Juliana Maurilia Martins
CÓDIGO DESCRIÇÃO
310 (-) Menos valia de investimentos avaliados pelo patrimônio líquido em sociedades estrangeiras
que não funcionem no país (art. 23, parágrafo único, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação
dada pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
311 (-) Ganho decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo (art. 13, Lei nº
12.973, de 13 de maio de 2014).
312 (-) Realização da perda decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo (art.
14, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
313 (-) Realização de ajuste negativo decorrente de avaliação a valor justo na investida, em
investimento mensurado pelo patrimônio líquido (art. 24-B, § 3º, do Decreto-Lei no 1.598/78,
com redação dada pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
314 (-) Ajuste positivo decorrente de avaliação a valor justo na investida, em investimento
mensurado pelo patrimônio líquido (art. 24-A, § 1o, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação
dada pelo art. 2o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
315 (-) Ajuste a valor presente de elementos do ativo, já oferecidos à tributação (art. 4º, Lei nº
12.973, de 13 de maio de 2014).
316 (-) Ajuste a valor presente de elementos do passivo (art. 5º, Lei nº 12.973, de 13 de maio de
2014).
317 (-) Realização da diferença negativa de ativo ou positiva de passivo controlada em subcontas
(art. 67, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
318 (-) Redução de menos valia (art. 25, do Decreto-Lei no 1.598/78, com redação dada pelo art. 2o,
Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
319 (-) Ajustes pertinentes ao reconhecimento do lucro bruto (art. 29, V, do Decreto-Lei no 1.598/78,
com redação dada pelo art. 2º, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
320 (-) Custos incorridos associados às transações destinadas à distribuição primária de ações ou
bônus de subscrição contabilizados no patrimônio líquido (art. 38-A, do Decreto-Lei no
1.598/78, com redação dada pelo art. 2 o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
320.01 (-) Remuneração, encargos, despesas e demais custos, ainda que contabilizados no patrimônio
líquido, referentes a instrumentos de capital ou de dívida subordinada, quando incorridos (art.
38-B, do Decreto-Lei nº 1.598/78, com redação dada pelo art. 2º, Lei nº 12.973, de 13 de maio
de 2014).
321 (-) Despesas pré-operacionais ou pré-industriais (art. 11, parágrafo único, Lei nº 12.973, de 13
de maio de 2014).
322 (-) Variação cambial ativa - ajuste a valor presente (art. 12, Lei nº 12.973, de 13 de maio de
2014).
323 (-) Ajuste a valor justo - ganho de capital subscrição de ações (art. 17, Lei nº 12.973, de 13 de
maio de 2014).
324 (-) Ajuste a valor justo – perda realizada de capital subscrição de ações (art. 18, Lei nº 12.973,
de 13 de maio de 2014).
325 (-) Mais valia de bem ou direito não transferido para o patrimônio da sucessora no caso de cisão
(art. 20, § 1o, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
326 (-) Ágio por rentabilidade futura (goodwill) decorrente de participação societária entre partes
não dependentes, em casos de incorporação, fusão ou cisão (art. 22, Lei nº 12.973, de 13 de
maio de 2014).
327 (-) Ganho por compra vantajosa (art. 20, § 6º, do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977).
328 (-) Ajuste da diferença dos critérios adotados no § 1º do art. 10 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977
em contratos de longo prazo (art. 29, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
329 (-) Realização de perdas estimadas por redução ao valor recuperável por alienação ou baixa do
bem correspondente (art. 32, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
330 (-) Pagamento baseado em ações apropriado – liquidação da operação (art. 33, § 1o Lei nº 12.973,
de 13 de maio de 2014).
331 (-) Receita reconhecida nos contratos de concessão (art. 35 ou 36, Lei nº 12.973, de 13 de maio
de 2014).
332 (-) Ajustes na aquisição de participação societária em estágios (art. 37, Lei nº 12.973, de 13 de
maio de 2014).
333 (-) Ajustes na aquisição de participação societária em estágios – incorporação, fusão e cisão (art.
38, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).

83
Juliana Maurilia Martins
CÓDIGO DESCRIÇÃO
334 (-) Ajustes na aquisição de participação societária em estágios – incorporação, fusão e cisão de
empresa não controlada (art. 39, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
335 (-) Ajustes referentes a cota de depreciação divergente do § 3o do art. 57 da Lei no 4.506, de 30
de novembro de 1964 (art. 57, § 16, da Lei n o 4.506, de 30 de novembro de 1964, com redação
dada pelo art. 40, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
336 (-) Gastos com desenvolvimento de inovação tecnológica quando registrados no ativo não
circulante intangível (art. 42, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
337 (-) Ajustes referentes à realização da provisão para gastos de desmontagens (art. 43, Lei nº
12.973, de 13 de maio de 2014).
338 (-) Ajustes decorrentes de modificação de métodos e critérios contábeis por meio de lei
comercial ainda não regulamentados pela Secretaria da Receita da Federal do Brasil (art. 54, Lei
nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
339 (-) Ajustes decorrentes de diferença entre os resultados apurados em moeda diferente da moeda
nacional e a moeda nacional (art. 58, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
340 (-) Ajustes decorrentes de contratos de concessão de serviços públicos existentes em 31 de
dezembro de 2013 (art. 69, Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).
341 (-) Outras Exclusões – Com Indicador de Relacionamento
341.01 (-) Outras Exclusões – Sem Indicador de Relacionamento
342 SOMA DAS EXCLUSÕES (IRPJ)
343 LUCRO REAL ANTES DA COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS DO PRÓPRIO PERÍODO
DE APURAÇÃO
344 (-) Compensação do Prejuízo do Próprio Período - Atividades em Geral
345 LUCRO REAL APÓS A COMPENSAÇÃO DOS PREJUÍZOS DO PRÓPRIO PERÍODO DE
APURAÇÃO
346 COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS DE PERÍODOS DE APURAÇÃO
ANTERIORES
347 (-) Compensação de Prejuízos Fiscais de Períodos Anteriores - Atividades em Geral
348 (-) Compensação de Prejuízos Fiscais de Períodos Anteriores - Atividade Rural
349 LUCRO REAL

Os registros M305, M310, M312 e M315, são registros filhos do M300, e juntos
compõem a tela para registo dos lançamentos na Parte A.

M305 Conta da Parte B do e-Lalur


M310 Contas Contábeis Relacionadas ao Lançamento da Parte A do e-Lalur.
M312 Números dos Lançamentos Relacionados à Conta Contábil
M315 Identificação de Processos Judiciais e Administrativos Referentes ao Lançamento

Para acesso a esses registros basta dar duplo clique em uma das mais de 300 contas
do registro M300 para efetuar o lançamento na parte A. Exemplo:

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Juliana Maurilia Martins
O registro M350 é apresenta os lançamentos da parte A do e-Lacs. Este registro
demonstrará a apuração da base de cálculo da CSLL anual, trimestral e nos meses com
estimativa apurada com base no balanço/balancete.

Livro da Parte Saldo da Conta da Sinal do Utilização


A Parte B Lançamento na
Parte B
Adição Credor Devedor Utilização de saldo para adição
Adição Devedor Devedor Constituição de saldo para posterior
exclusão
Exclusão Devedor Credor Utilização de saldo para exclusão
Exclusão Credor Credor Constituição de saldo para posterior
adição

Livro da Parte A Sinal no Indicador no Indicador no M360 Indicador no M360


M350 M355 Conta de Resultado Conta Patrimonial
(Sinal do (Sinal do saldo da (Sinal do saldo da
lançamento na conta contábil de conta contábil
conta da Parte B) resultado) patrimonial)
Adição ou Lucro + (positivo) D – Devedor D – Devedor C – Credor
Adição ou Lucro - (negativo) C – Credor C – Credor D - Devedor
Exclusão ou Compensação + (positivo) C – Credor C – Credor D - Devedor
de Prejuízo
Exclusão ou Compensação - (negativo) D - Devedor D - Devedor C – Credor
de Prejuízo

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Juliana Maurilia Martins
Este registro funciona de forma similar ao registro M300 (Parte A do e-Lalur). Os
registros M355, M3560, M362 e M365 serão acessados por meio de duplo clique em uma
das contas do registro M350 (e-Lacs).

Ainda no mesmo bloco temos o registro M410 que apresenta os lançamentos em


contas da parte B sem reflexos na parte A.

Temos também o registro M500 que apresenta a visão sintética do controle de


saldos das contas da parte B do e-LALUR e e-LACS. Registro gerado pelo sistema a
partir do saldo inicial e das movimentações.

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Juliana Maurilia Martins
Além disso há o registro M510 que traz também os saldos das contas da Parte B,
porém, demonstradas pelo código padrão da RFB.

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Juliana Maurilia Martins
3.3.2.3. CÁLCULO DO IRPJ E CSLL – BLOCO N

Este Bloco, calcula o IRPJ e a CSLL com base no lucro real (estimativas mensais
e ajuste anual ou valores trimestrais).

Os registros do Bloco N são os seguintes:

Registro Nome do Registro

N001 Abertura do bloco N – Cálculo do IRPJ e da CSLL


Identificação do Período e Forma de Apuração do IRPJ e da CSLL das Empresas Tributadas
N030 pelo Lucro Real
N500 Base de Cálculo do IRPJ Sobre o Lucro Real Após as Compensações de Prejuízos
N600 Demonstração do Lucro da Exploração
N610 Cálculo da Isenção e Redução do Imposto sobre Lucro Real
N615 Informações da Base de Cálculo de Incentivos Fiscais
N620 Cálculo do IRPJ Mensal por Estimativa
N630 Cálculo do IRPJ Com Base no Lucro Real
N650 Base de Cálculo da CSLL Após Compensações das Bases de Cálculo Negativa
N660 Cálculo da CSLL Mensal por Estimativa
N670 Cálculo da CSLL Com Base no Lucro Real
N990 Encerramento do Bloco N

NOTA JMM! Os registros N600 e N610 só vai existir no caso da PJ ter assinalado
possuir apuração pelo lucro da exploração no registro 0020 da ECF.

Dentro do validador estes registros são apresentados dentro de “IRPJ e CSLL”,


em “Cálculo do IRPJ”:

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Juliana Maurilia Martins
Os registros N500 (Base de Cálculo do IRPJ) e N650 (Base de Cálculo da CSLL)
serão gerados automaticamente pelo sistema com base, respectivamente, nos registros
M300 (antiga ficha 09 da DIPJ) e M350 (antiga ficha 17 da DIPJ).

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Juliana Maurilia Martins
O Bloco N apresenta o registro N600 para demonstração do Lucro da Exploração.
Porém, caso o usuário não tenha assinalado nos registros de abertura (0000, 0010 e 0020)
as condições corretas, a ficha não será habilitada. Este registro disponibilizará as
informações de código e descrição da conta (conforme tabela abaixo) e o respectivo valor.

CÓD DESCRIÇÃO
1 RECEITA LÍQUIDA POR ATIVIDADE
2 Receita Líquida da Atividade de Ensino Superior Isenta - Prouni
3 Receita Líquida da Atividade Isenta - Projeto Industrial ou Agrícola - Sudam/Sudene
Receita Líquida da Atividade Isenta - Projeto de Tecnologia Digital Integrante de Programa de
4 Inclusão Digital - Sudam/Sudene
5 Receita Líquida da Atividade Isenta - Transporte Internacional
6 Receita Líquida da Atividade Isenta - Eventos da Fifa
7 Receita Líquida da Atividade Isenta - SPE Prestadoras de Serviços a Eventos da Fifa
8 Receita Líquida da Atividade Isenta - Eventos do CIO
9 Receita Líquida da Atividade Isenta - SPE Prestadoras de Serviços a Eventos do CIO
10 Receita Líquida da Atividade com Redução de 100% - Padis
11 Receita Líquida da Atividade com Redução de 75%
12 Receita Líquida da Atividade com Redução de 70%
13 Receita Líquida da Atividade com Redução de 50%
14 Receita Líquida da Atividade com Redução de 33,33%
15 Receita Líquida da Atividade com Redução de 25%
16 Receita Líquida da Atividade com Redução de 12,5%
17 Receita Líquida da Atividade com Redução por Reinvestimento
18 Receita Líquida das Demais Atividades
19 TOTAL DA RECEITA LÍQUIDA
20 CÁLCULO DO LUCRO DA EXPLORAÇÃO

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Juliana Maurilia Martins
CÓD DESCRIÇÃO
21 Lucro Líquido antes do IRPJ
22 Ajuste do Regime Tributário de Transição – RTT
23 Lucro Líquido Após Ajuste do RTT
24 Outras Despesas (Lei nº 6.404/1976, art. 187, IV)
25 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
Prejuízos na Alienação de Participações Integrantes do Ativo Circulante ou do Ativo Realizável
26 a Longo Prazo
27 Resultados Negativos em Participações Societárias e em SCP
28 Variações Cambiais Passivas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
29 Variações Cambiais Ativas - Operações Liquidadas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
30 Perdas em Operações Realizadas no Exterior
31 Tributos com Exigibilidade Suspensa
32 Ajuste de Receitas de Exportação - Preços de Transferências
33 Ajustes: Reservas de Reavaliação e Especial
Despesas e Custos com Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos e Processos Inovadores em
Empresas e Entidades Nacionais Realizados com Recursos de Subvenções Governamentais (Lei
34 nº 10.973/2004, art. 19)
Despesas e Custos com Remuneração de Pesquisadores Empregados em Atividades de Inovação
Tecnológica em Empresas no País Realizados com Recursos de Subvenções Governamentais
35 (Lei nº 11.196/2005, art. 21)
Perdas Decorrentes de Avaliação de Ativos ou Passivos com Base no Valor Justo (Decreto nº
35.01 1.598/77, art. 19, VI).
36 (-) Outras Receitas (Lei nº 6.404/1976, art. 187, IV)
(-) Ganhos na Alienação de Participações Integrantes do Ativo Circulante ou do Ativo Realizável
37 a Longo Prazo
38 (-) Resultados Positivos em Participações Societárias e em SCP
39 (-) Rendimentos e Ganhos de Capital Auferidos no Exterior
40 (-) Variações Cambiais Ativas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
41 (-) Variações Cambiais Passivas - Operações Liquidadas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
42 (-)Prêmios na Emissão de Debêntures
43 (-) Doações e Subvenções para Investimento
(-) Receitas de Subvenções Governamentais para Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos e
44 Processos Inovadores em Empresas e Entidades Nacionais. (Lei nº 10.973/2004, art. 19)
(-) Receitas de Subvenções Governamentais para Remuneração de Pesquisadores Empregados
45 em Atividades de Inovação Tecnológica em Empresas no País. (Lei nº 11.196/2005, art. 21)
46 (-) Receitas Financeiras Excedentes das Despesas Financeiras
(-) Ganhos Decorrentes de Avaliação de Ativos ou Passivos com Base no Valor Justo (Decreto
46.01 nº 1.598/77, art. 19, VI).
47 (-) Outras Exclusões
48 LUCRO DA EXPLORAÇÃO
49 DISTRIBUIÇÃO POR ATIVIDADE
50 Parcela Isenta Correspondente à Atividade de Ensino Superior – Prouni
51 Parcela Isenta Correspondente a Projeto Industrial ou Agrícola - Sudam/Sudene
Parcela Isenta Correspondente à Atividade Integrante de Programa de Inclusão Digital -
52 Sudam/Sudene
53 Parcela Isenta Correspondente à Atividade de Transporte Internacional
54 Parcela Isenta Correspondente à Eventos da Fifa
55 Parcela Isenta Correspondente à Atividade de Serviços - SPE - Eventos da Fifa

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Juliana Maurilia Martins
CÓD DESCRIÇÃO
56 Parcela Isenta Correspondente à Eventos do CIO
57 Parcela Isenta Correspondente à Atividade de Serviços - SPE - Eventos do CIO
58 Parcela Correspondente à Atividade com Redução de 100% - Padis
59 Parcela Correspondente à Atividade com Redução de 75%
60 Parcela Correspondente à Atividade com Redução de 70%
61 Parcela Correspondente à Atividade com Redução de 50%
62 Parcela Correspondente à Atividade com Redução de 33,33%
63 Parcela Correspondente à Atividade com Redução de 25%
64 Parcela Correspondente à Atividade com Redução de 12,5%
65 Parcela Correspondente à Atividade com Redução por Reinvestimento
66 Parcela Correspondente às Demais Atividades

Após o registro N600 será apresentado o registro N610 para Cálculo da Isenção e
Redução do Imposto Sobre o Lucro Real e o registro N615 para Informações da Base de
Cálculo dos Incentivos Fiscais.

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Juliana Maurilia Martins
Também é apresentado o registro N620 para o cálculo do IRPJ mensal por
estimativa.

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Juliana Maurilia Martins
O Registro N630 para apuração anual do IRPJ:

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Juliana Maurilia Martins
Também é apresentado o registro N630 para o cálculo da CSLL mensal por
estimativa.

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Juliana Maurilia Martins
E por fim, o registro N670 para apuração anual da CSLL:

NOTA JMM! No caso de Lucro Real trimestral as apurações serão demonstradas


no registro N630 e N670 da ECF, que serão preparados um para cada trimestre.

3.3.3. LUCRO PRESUMIDO – BLOCO P

O Bloco P apresenta o balanço patrimonial e apura o IRPJ e a CSLL com base no


lucro presumido.

Os registros do Bloco P são os seguintes:

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Registro Nome do Registro

P001 Abertura do Bloco P – Lucro Presumido


Identificação dos Período e Forma de Apuração do IRPJ e da CSLL das Empresas Tributadas
P030 pelo Lucro Presumido
P100 Balanço Patrimonial
P130 Demonstração das Receitas Incentivadas do Lucro Presumido
P150 Demosntração do Resultado do Exercício
P200 Apuração da Base de Cálculo do Lucro Presumido
P230 Cálculo da Isenção e Redução do Lucro Presumido
P300 Cálculo do IRPJ com Base no Lucro Presumido
P400 Apuração da Base de Cálculo da CSLL com Base no Lucro Presumido
P500 Cálculo da CSLL com Base no Lucro Líquido
P990 Encerramento do Bloco P

No programa validador o Bloco P estará dentro da opção “IRPJ e CSLL” e será


apresentado da seguinte forma:

O registro P100 apresenta o balanço patrimonial com base nas contas referenciais
para o período de apuração. O saldo inicial pode ser replicado do registro E010/E015 ou
preenchido. O saldo final será recuperado do registro K155/K156. Caso o bloco K não
possua dados e for SCP (0000.TIP_ECF = 2), o saldo final poderá ser preenchido.

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Juliana Maurilia Martins
Já o registro P150 apresenta as informações relativas a Demonstração do
Resultado do Exercício:

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Juliana Maurilia Martins
Na sequência é apresentada a ficha P200 que demonstra a apuração da base de
cálculo do lucro presumido. Os valores serão recuperados do registro K356 se no registro
de abertura 0010 o usuário tiver assinalado como que possui escrituração contábil (ECD).
Porém, se o usuário informou que apenas escritura “livro caixa” os valores deverão ser
preenchidos no sistema.

CÓD. DESCRIÇÃO
1 DISCRIMINAÇÃO DA RECEITA BRUTA
2 Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 1,6%
4 Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 8%
6 Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 16%
8 Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 32%
9 Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 38,4%
RESULTADO DA APLICAÇÃO DOS PERCENTUAIS SOBRE A RECEITA BRUTA
10
AJUSTADO
11 Rendimentos e Ganhos Líquidos de Aplicações de Renda Fixa e Renda Variável
12 Juros sobre o Capital Próprio
13 Realização de Valores cuja Tributação Tenha Sido Diferida
14 Recuperação de Custos e Despesas

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Juliana Maurilia Martins
15 Ajustes Decorrentes de Métodos - Preços de Transferências
16 Multas e Vantagens Decorrentes de Rescisão Contratual
17 Lucros Disponibilizados no Exterior
18 Rendimentos e Ganhos de Capital Auferidos no Exterior
19 Variações Cambiais Ativas - Operações Liquidadas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
20 Demais Receitas e Ganhos de Capital
20.01 Valor da Contraprestação de Arrendamento Mercantil (Art. 46, § 4º, da Lei nº 12.973/2014).
22 (-) Excedente de Variação Cambial (MP nº 1.858-10/1999, art. 31)
23 (-) Variações Cambiais Ativas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
24 (-) Resultados Não Tributáveis de Sociedades Cooperativas
25 (-) Divulgação Eleitoral e Partidária Gratuita
(-) Receitas Financeiras Relativas às Variações Monetárias dos Direitos de Crédito e
25.01 Obrigações do Contribuinte Decorrentes de Ajuste a Valor Presente (Art. 8º da Lei nº
12.973/2014)
(-) Receita Reconhecida pela Construção, Recuperação, Reforma, Ampliação ou
25.02 Melhoramento da Infraestrutura, cuja Contrapartida Seja Ativo Intangível Representativo do
Direito de Exploração (Art. 44 da Lei nº 12.973/2014)
26 BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO SOBRE O LUCRO PRESUMIDO

Após o registro temos o registro P300 que apresenta o cálculo do IRPJ com base
no lucro presumido.

100
Juliana Maurilia Martins
O registro P300 apresenta a seguinte estrutura:

CÓD DESCRIÇÃO
1 BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO SOBRE O LUCRO PRESUMIDO
2 IMPOSTO APURADO COM BASE NO LUCRO PRESUMIDO
3 À Alíquota de 15%
4 Adicional
5 Diferença de IR Devida pela Mudança de Coeficiente sobre a Receita Bruta
6 DEDUÇÕES
7 (-) Isenção de Empresas Estrangeiras de Transporte
8 (-) Isenção e Redução do Imposto
9 (-) Redução por Reinvestimento
10 (-) Imposto de Renda Retido na Fonte
11 (-) Imposto Pago no Exterior sobre Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital
12 (-) Imposto de Renda Retido na Fonte por Órgãos, Autarquias e Fundações Federais (Lei nº
13 9.430/1996,
(-) art.Renda
Imposto de 64) Retido na Fonte pelas Demais Entidades da Administração Pública
14 Federal
(-) (LeiPago
Imposto n° 10.833/2003, art. 34)
Incidente sobre Ganhos no Mercado de Renda Variável
15 IMPOSTO DE RENDA A PAGAR
16 RECEITAS DA ATIVIDADE IMOBILIÁRIA TRIBUTADAS PELO RET
17 IMPOSTO DE RENDA POSTERGADO DE PERÍODOS DE APURAÇÃO ANTERIORES

Na sequência é apresentado o registro P400 demonstra a apuração da base de


cálculo da CSLL com base no lucro presumido.

101
Juliana Maurilia Martins
O registro P400 apresenta as seguintes informações:

CÓD DESCRIÇÃO
1 CÁLCULO DA CSLL
2 Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 12%
4 Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 32%
5 Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 38,4%
RESULTADO DA APLICAÇÃO DOS PERCENTUAIS SOBRE A RECEITA BRUTA
6
AJUSTADO
7 Rendimentos e Ganhos Líquidos de Aplicações de Renda Fixa e Renda Variável
8 Juros sobre o Capital Próprio
9 Realização de Valores cuja Tributação Tenha Sido Diferida
10 Recuperação de Custos e Despesas
11 Ajustes Decorrentes de Métodos - Preços de Transferências
12 Multas e Vantagens Decorrentes de Rescisão Contratual
13 Lucros Disponibilizados no Exterior
14 Rendimentos e Ganhos de Capital Auferidos no Exterior
15 Variações Cambiais Ativas - Operações Liquidadas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
16 Demais Receitas e Ganhos de Capital
16.01 Valor da Contraprestação de Arrendamento Mercantil (Art. 46, § 4º, da Lei nº 12.973/2014)
18 (-) Excedente de Variação Cambial (MP nº 1.858-10/1999, art. 31)
19 (-) Variações Cambiais Ativas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)

102
Juliana Maurilia Martins
(-) Receitas Financeiras Relativas às Variações Monetárias dos Direitos de Crédito e Obrigações
19.01
do Contribuinte Decorrentes de Ajuste a Valor Presente (Art. 8º da Lei nº 12.973/2014)
(-) Receita Reconhecida pela Construção, Recuperação, Reforma, Ampliação ou Melhoramento da
19.02 Infraestrutura, cuja Contrapartida Seja Ativo Intangível Representativo do Direito de Exploração
(Art. 44 da Lei nº 12.973/2014)
20 (-) Resultados Não Tributáveis de Sociedades Cooperativas
21 BASE DE CÁLCULO DA CSLL

E por fim o Bloco P apresenta o registro P500 que demonstra o cálculo da CSLL
com base no lucro presumido.

103
Juliana Maurilia Martins
O registro P500 apresenta as seguintes informações:

CÓD DESCRIÇÃO
1 BASE DE CÁLCULO DA CSLL
2 CSLL Apurada
Adição de Créditos de CSLL sobre Depreciação Utilizados no Regime de Lucro Real (Lei
3
nº 11.051/2004, art. 1º, § 9º)
4 TOTAL DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO
5 DEDUÇÕES
6 (-) Bônus de Adimplência Fiscal (Lei nº 10.637/2002, art. 38)

7 (-) Isenção sobre o Lucro Relativo ao Prouni


(-) Imposto Pago no Exterior sobre Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital (MP nº
8
1.858-6/1999, art. 19)
(-) CSLL Retida na Fonte por Órgãos, Autarquias e Fundações Federais (Lei nº 9.430/1996,
9
art. 64)
(-) CSLL Retida na Fonte pelas Demais Entidades da Administração Pública Federal (Lei
10
n° 10.833/2003, art. 34)
(-) CSLL Retida na Fonte por Pessoas Jurídicas de Direito Privado (Lei n° 10.833/2003,
11
art. 30)
(-) CSLL Retida na Fonte por Órgãos, Autarquias e Fundações dos Estados, Distrito
12
Federal e Municípios (Lei n° 10.833/2003, art. 33)
13 CSLL A PAGAR
14 RECEITAS DA ATIVIDADE IMOBILIÁRIA TRIBUTADAS PELO RET
15 CSLL POSTERGADA DE PERÍODOS DE APURAÇÃO ANTERIORES

3.3.4. LIVRO CAIXA- BLOCO Q

Este bloco deverá estar preenchido quando no registro 0010 for assinalado no
campo “tipo de escrituração” igual a “L” (Livro Caixa).

NOTA JMM! Este bloco é facultativo para o ano-calendário 2015.

Registro Nivel Nome do Registro


Q001 1 Abertura do Bloco Q – Livro Caixa
Q100 2 Demonstrativo do Livro Caixa
(FACULTATIVO NO ANO-CALENDÁRIO 2015)
Q990 1 Encerramento do Bloco Q

O Registro Q100, Demonstrativo do Livro Caixa, deverá conter todos os registros


constantes no livro caixa da pessoa jurídica. Não haverá edição deste registro no programa
da ECF. Somente será possível importar um arquivo da ECF já com este registro no
leiaute ou um arquivo .csv com os dados do Livro Caixa, com os campos definidos
abaixo (exceto P020.REG) e ordenado por data.

Este registro conterá:

Campo Descrição
REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Q100).

104
Juliana Maurilia Martins
DATA Data da entrada ou da saída dos recursos.
NUM_DOC Número do documento.
HIST Histórico
VL_ENTRADA Valor de entrada dos recursos.
VL_SAIDA Valor de saída dos recursos.
SLD_FIN Saldo Final.

3.3.5. LUCRO ARBITRADO – BLOCO T

O Bloco T demonstra a apuração do IRPJ e a CSLL com base no lucro arbitrado.


Os registros que compõem o Bloco T são os seguintes:

Registro Nome do Registro

T001 Abertura do Bloco T – Lucro Arbitrado


Identificação dos Período e Forma de Apuração do IRPJ e CSLL das Empresas Tributadas
T030 pelo Lucro Arbitrado
T120 Apuração da Base de Cálculo do IRPJ com Base no Lucro Arbitrado
T150 Cálculo do Imposto de Renda com Base no Lucro Arbitrado
T170 Apuração da Base de Cálculo da CSLL com Base no Lucro Arbitrado
T181 Cálculo da CSLL com Base no Lucro Arbitrado
T990 Encerramento do Bloco T

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Juliana Maurilia Martins
Os registros do Bloco T são apresentados no validador da ECF dentro de “IRPJ e
CSLL”, conforme demonstrado abaixo:

O primeiro registro a ser visualizado pelo usuário é o T120 que apresenta a


apuração da base de cálculo do IRPJ com base no lucro arbitrado.

O registro T120 solicita as seguintes informações:

CÓD DESCRIÇÃO
1 DISCRIMINAÇÃO DA RECEITA BRUTA
2 Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 1,92%
3 Ajuste Referente ao RTT - Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 1,92%
4 Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 9,6%
5 Ajuste Referente ao RTT - Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 9,6%
6 Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 19,2%
7 Ajuste Referente ao RTT - Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 19,2%

106
Juliana Maurilia Martins
8 Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 38,4%
9 Ajuste Referente ao RTT - Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 38,4%
10 Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 45%
11 Ajuste Referente ao RTT - Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 45%
12 RESULTADO DA APLICAÇÃO DOS PERCENTUAIS SOBRE A RECEITA BRUTA
13 Rendimentos e Ganhos Líquidos de Aplicações de Renda Fixa e Renda Variável
14 Juros sobre o Capital Próprio
15 Saldo dos Valores Cuja Tributação Tenha Sido Diferida
16 Recuperação de Custos e Despesas
17 Ajustes Decorrentes de Métodos - Preços de Transferências
18 Multas e Vantagens Decorrentes de Rescisão Contratual
19 Lucros Disponibilizados no Exterior
20 Rendimentos e Ganhos de Capital Auferidos no Exterior
21 Variações Cambiais Ativas - Operações Liquidadas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
21.01 Valor da Contraprestação de Arrendamento Mercantil (Art. 46, § 4º, da Lei nº 12.973/2014).
22 Demais Receitas e Ganhos de Capital
23 Ajuste Referente ao RTT - Demais Receitas
24 (-) Excedente de Variação Cambial (MP nº 1.858-10/1999, art. 31)
(-) Receitas Financeiras Relativas às Variações Monetárias dos Direitos de Crédito e Obrigações do
24.01
Contribuinte Decorrentes de Ajuste a Valor Presente (Art. 8º da Lei nº 12.973/2014)
(-) Receita Reconhecida pela Construção, Recuperação, Reforma, Ampliação ou Melhoramento da
24.02 Infraestrutura, cuja Contrapartida Seja Ativo Intangível Representativo do Direito de Exploração (Art.
44 da Lei nº 12.973/2014)
25 (-) Variações Cambiais Ativas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
26 BASE DE CÁLCULO

O registro T150 trará as seguintes informações:

CÓD DESCRIÇÃO
1 BASE DE CÁLCULO
2 IMPOSTO APURADO COM BASE NO LUCRO ARBITRADO
3 Receita da Atividade Imobiliária
4 (-) Custo da Atividade Imobiliária
5 BASE DE CÁLCULO – ATIVIDADE IMOBILIÁRIA
6 BASE DE CÁLCULO TOTAL
7 À Alíquota de 15%
8 Adicional
9 Diferença de Imposto de Renda Devida pela Mudança de Coeficiente sobre a Receita Bruta
10 DEDUÇÕES
11 (-) Imposto de Renda Retido na Fonte
12 (-) Imposto Pago no Exterior sobre Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital
(-) Imposto de Renda Retido na Fonte por Órgãos, Autarquias e Fundações Federais (Lei nº
13
9.430/1996, art. 64)
(-) Imposto de Renda Retido na Fonte pelas Demais Entidades da Administração Pública Federal
14
(Lei n° 10.833/2003, art. 34)
15 (-) Imposto Pago Incidente sobre Ganhos no Mercado de Renda Variável
16 IMPOSTO DE RENDA A PAGAR

107
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CÓD DESCRIÇÃO
17 RECEITAS DA ATIVIDADE IMOBILIÁRIA TRIBUTADAS PELO RET
18 IMPOSTO DE RENDA POSTERGADO DE PERÍODOS DE APURAÇÃO ANTERIORES

Na sequência temos o registro T170 que apresenta a apuração da base de cálculo


da CSLL com base no lucro arbitrado.

O registro T170 solicita as seguintes informações:

CÓD DESCRIÇÃO
1 CÁLCULO DA CSLL
2 Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 12%
3 Ajuste Referente ao RTT - Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 12%
4 Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 32%
5 Ajuste Referente ao RTT - Receita Bruta Sujeita ao Percentual de 32%
6 RESULTADO DA APLICAÇÃO DOS PERCENTUAIS SOBRE A RECEITA BRUTA
7 AJUSTADO
Rendimentos e Ganhos Líquidos de Aplicações de Renda Fixa e Renda Variável
8 Juros sobre o Capital Próprio
9 Realização de Valores cuja Tributação Tenha Sido Diferida
10 Recuperação de Custos e Despesas
11 Ajustes Decorrentes de Métodos - Preços de Transferências
12 Multas e Vantagens Decorrentes de Rescisão Contratual
13 Lucros Disponibilizados no Exterior
14 Rendimentos e Ganhos de Capital Auferidos no Exterior
15 Variações Cambiais Ativas - Operações Liquidadas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)

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Juliana Maurilia Martins
CÓD DESCRIÇÃO
15.01Valor da Contraprestação de Arrendamento Mercantil (Art. 46, § 4º, da Lei nº 12.973/2014).
16 Demais Receitas e Ganhos de Capital
17 Ajuste Referente ao RTT - Demais Receitas
18 (-) Excedente de Variação Cambial (MP nº 1.858-10/1999, art. 31)
19 (-) Variações Cambiais Ativas (MP nº 1.858-10/1999, art. 30)
(-) Receitas Financeiras Relativas às Variações Monetárias dos Direitos de Crédito e
19.01 Obrigações do Contribuinte Decorrentes de Ajuste a Valor Presente (Art. 8º da Lei nº
12.973/2014)
(-) Receita Reconhecida pela Construção, Recuperação, Reforma, Ampliação ou
19.02 Melhoramento da Infraestrutura, cuja Contrapartida Seja Ativo Intangível Representativo do
Direito de Exploração (Art. 44 da Lei nº 12.973/2014)
20 (-) Resultados Não Tributáveis de Sociedades Cooperativas
21 BASE DE CÁLCULO

E por fim, temos o registro T181 que apresenta o cálculo da CSLL com base no
lucro arbitrado.

O registro T181 solicita as seguintes informações:

CÓD DESCRIÇÃO
1 BASE DE CÁLCULO DA CSLL
2 Receita da Atividade Imobiliária
3 (-) Custo da Atividade Imobiliária
4 BASE DE CÁLCULO – ATIVIDADE IMOBILIÁRIA

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Juliana Maurilia Martins
CÓD DESCRIÇÃO
5 BASE DE CÁLCULO TOTAL
6 CSLL Apurada
7 Adição de Créditos de CSLL sobre Depreciação Utilizados no Regime de Lucro Real (Lei nº
8 11.051/2004, art. 1º, § 9º)
TOTAL DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO
9 DEDUÇÕES
10 (-) Imposto Pago no Exterior sobre Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital (MP nº 1.858-
11 6/1999,
(-) CSLLart. 19) na Fonte por Órgãos, Autarquias e Fundações Federais (Lei nº 9.430/1996, art.
Retida
12 64)
(-) CSLL Retida na Fonte pelas Demais Entidades da Administração Pública Federal (Lei n°
13 10.833/2003, art.na
(-) CSLL Retida 34)Fonte por Pessoas Jurídicas de Direito Privado (Lei n° 10.833/2003, art. 30)
14 (-) CSLL Retida na Fonte por Órgãos, Autarquias e Fundações dos Estados, Distrito Federal e
15 Municípios (Lei n° 10.833/2003, art. 33)
CSLL A PAGAR
16 RECEITAS DA ATIVIDADE IMOBILIÁRIA TRIBUTADAS PELO RET
17 CSLL POSTERGADA DE PERÍODOS DE APURAÇÃO ANTERIORES

3.3.6. IMUNES E ISENTAS – BLOCO U

Apresenta o balanço patrimonial das imunes ou isentas. Apura, quando for o caso,
o IRPJ e a CSLL com base no lucro real.

Nivel
Registro Nome do Registro
Hierárq
U001 1 Abertura do Bloco U – Imunes e Isentas
2 Identificação dos Períodos e Formas de Apuração do IPRJ e da CSLL das Pessoas
U030
Jurídicas Imunes e Isentas
U100 3 Balanço Patrimonial
U150 3 Demonstração do Resultado
U180 3 Cálculo do IRPJ das Empresas Imunes ou Isentas
U182 3 Cálculo da CSLL das Empresas Imunes ou Isentas
U990 1 Encerramento do Bloco U

As informações das entidades imunes e isentas serão apresentadas dentro de “IRPJ


e CSLL”, e serão compostos por registros do Bloco U:

O registro U030 efetua a identificação dos períodos da escrituração necessários


conforme definições de parâmetros do Bloco 0 (registros de abertura do arquivo).

110
Juliana Maurilia Martins
NOTA JMM! Caso o registro 0000 tenha sido preenchido com a forma de
tributação incorreta, por exemplo, a montagem do registro U030 ficará prejudicada. Por
este motivo é muito importante que o usuário do sistema preste muita atenção nos dados
solicitados no momento da criação dos primeiros registros da ECF, uma vez que os
registros de “Dados Iniciais” (Registro 0000 e 0010) não são passíveis de alteração no
validador da ECF.

O primeiro registro apresentado dentro do validador da ECF para o Bloco U é o


registro U 100 que apresenta o balanço patrimonial com base nas contas referenciais para
o período de apuração. O saldo inicial pode ser replicado do registro E010/E015 ou
preenchido. O saldo final será recuperado do registro K155/K156.

O registro U100 – Balanço Patrimonial e U150 - DRE apresentam tabelas


dinâmicas que representam o plano de contas a ser utilizado pelas entidades imunes e
isentas do IRPJ. São quatro tipo de plano de contas:

1) U100A/U150B – Imunes e Isentas;


2) U100B/U150B - Associação de Poupança e Empréstimo;
3) U100C/U150C - Entidades Abertas de Previdência Complementar;
4) U100D/U150D - Entidades Fechadas de Previdência Complementar;
5) U100E/U150E - Partidos Políticos
O
registro U150 apresenta a demonstração do resultado das empresas imunes e
isentas. No caso de entidades fechadas de previdência complementar, será apresentado o
plano de gestão administrativa (PGA).

111
Juliana Maurilia Martins
O registro U180 apresenta o cálculo do IRPJ das empresas imunes e isentas,
quando aplicável.

112
Juliana Maurilia Martins
O registro U180 apresenta os seguintes campos:

CÓD. DESCRIÇÃO
1 Base de Cálculo do IRPJ
2 IMPOSTO SOBRE O LUCRO
3 À Alíquota de 15%
4 Adicional
5 DEDUÇÕES
6 (-) Imposto de Renda Mensal Pago por Estimativa
7 (-) Parcelamento Formalizado de IR sobre a Base de Cálculo Estimada
8 (-) Imposto de Renda Retido na Fonte por Órgãos, Autarquias e Fundações Federais (Lei nº
9.430/1996, art. 64)
9 (-) Imposto de Renda Retido na Fonte pelas Demais Entidades da Administração Pública
Federal (Lei n° 10.833/2003, art. 34)
10 (-) Imposto de Renda Retido na Fonte (demais)
11 (-) Demais Deduções
12 IMPOSTO DE RENDA A PAGAR

Por fim, o registro U182 apresenta o cálculo da CSLL das empresas imunes e
isentas. Este registro deve ser preenchido pelas:

a) entidades sem fins lucrativos de que trata o inciso I do art. 12 do Decreto nº


3.048/99, que não se enquadrem na imunidade ou isenção da Lei nº 9.532/97;
b) as associações de poupança e empréstimo.

Atenção: As entidades sujeitas a planificação contábil própria apuram a CSLL de


acordo com essa planificação. Nesses casos, a contribuição social sobre o lucro líquido
pode ser apurada anualmente ou trimestralmente. A pessoa jurídica imune ou isenta de
IRPJ pode optar pela apuração anual da CSLL, que está sujeita ao pagamento da CSLL
apurada sobre a base de cálculo estimada mensalmente ou sobre balanço ou balancete de
suspensão ou redução.

113
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O registro U182 solicita as seguintes informações:

CÓD. DESCRIÇÃO
RECEITAS BRUTAS UTILIZADAS NO CÁLCULO DA CSLL POR
0.50
PROPORCIONALIDADE
0.51 Total das Receitas Brutas Computadas no Trimestre
0.52 Total das Receitas Brutas do Mês de Setembro
0.53 Total das Receitas Brutas Computadas no Balanço do Período
0.54 Total das Receitas Brutas do Mês de Setembro até o Final do Período
0.55 Total das Receitas Brutas do Mês de Outubro até o Final do Período
1 Base de Cálculo da CSLL
2 CSLL Apurada
3 DEDUÇÕES
4 (-) Recuperação de Crédito de CSLL (MP nº 1.807/1999, art. 8º)
5 (-) CSLL Mensal Paga por Estimativa
6 (-) Parcelamento Formalizado de CSLL sobre a Base de Cálculo Estimada
(-) CSLL Retida na Fonte por Órgãos, Autarquias e Fundações Federais (Lei nº 9.430/1996,
7
art. 64)
(-) CSLL Retida na Fonte pelas Demais Entidades da Administração Pública Federal (Lei n°
8
10.833/2003, art. 34)
(-) CSLL Retida na Fonte por Pessoas Jurídicas de Direito Privado (Lei n° 10.833/2003, art.
9
30)
(-) CSLL Retida na Fonte por Órgãos, Autarquias e Fundações dos Estados, Distrito Federal e
10
Municípios (Lei n° 10.833/2003, art. 33)
11 CSLL A PAGAR

114
Juliana Maurilia Martins
3.3.7. DECLARAÇÃO DEREX - BLOCO V

A Medida Provisória nº 315/2006, convertida na Lei nº 11.371/2006, introduziu


novas regras para o mercado de câmbio brasileiro. Visando reduzir o custo nas transações
cambiais, a sistemática de controle foi simplificada. No âmbito do Banco Central do
Brasil, foram extintos os controles de exportação, baseados na vinculação entre os
contratos de câmbio e os Registros de Exportação. Ao mesmo tempo, deixam de existir o
ilícito de sonegação de cobertura cambial e a respectiva sanção, ambos previstos no antigo
Decreto nº 23.258/1933.

A exigência de cobertura cambial nas exportações foi flexibilizada, ficando o


Conselho Monetário Nacional (CMN) encarregado de disciplinar a matéria, possuindo
autonomia para estabelecer o percentual dos recursos de exportação que deve
efetivamente ingressar no País. Assim, inicialmente, por meio da Resolução nº 3.389, de
4 de agosto de 2006, o CMN estabeleceu que os exportadores brasileiros de mercadorias
e serviços poderiam manter no exterior o valor correspondente a, no máximo, 30% da
receita de suas exportações, devendo a parcela restante (70%) ingressar no Brasil, porém,
sob regras mais flexíveis e mais adequadas, sem a incidência dos mecanismos de
controles anteriores.

A partir da Resolução nº 3.548, de 12 de março de 2008, foi autorizada a


manutenção no exterior da totalidade dos recursos relativos ao recebimento de
exportações. Esta regra também é aplicável, a partir de 1º de março de 2007, para os
despachos averbados em registro de exportação constante do Sistema Integrado de
Comércio Exterior (Siscomex) e para os serviços prestados a residentes no exterior. A
partir desta data, não vigora qualquer limite para manutenção de recursos no exterior,
decorrentes do recebimento de exportações.

Ao regulamentar as novas disposições, o Banco Central estabeleceu que o


recebimento do valor em moeda estrangeira decorrente de exportações deve ocorrer
mediante crédito do correspondente valor em conta no exterior, mantida em banco pelo
próprio exportador ou, a critério das partes, mediante crédito em conta mantida no exterior
por banco autorizado a operar no mercado de câmbio do País, conforme as normas em
vigor. Os exportadores brasileiros, portanto, poderão optar por uma das formas para
manter os recursos no exterior, devendo, contudo conservar todos os comprovantes das
movimentações efetuadas.

Com a Resolução nº 3.417, de 27 de outubro de 2006, o CMN ampliou o prazo


máximo entre a contratação e a liquidação dos contratos de câmbio para 750 dias. No
caso das operações de câmbio de exportação, o prazo máximo para liquidação do contrato
de câmbio é o último dia útil do 12º mês subseqüente ao do embarque da mercadoria ou
da prestação dos serviços, ficando a contratação prévia mantida em 360 dias. Esta
Resolução disciplinou, ainda, a obrigatoriedade às instituições financeiras de fornecerem
mensalmente ao Banco Central, por meio eletrônico, as liquidações processadas de seus
clientes, com acesso exclusivo pelos sistemas da Secretaria da Receita Federal.

115
Juliana Maurilia Martins
No contexto das alterações promovidas pela nova Lei, a Receita Federal recebeu
a atribuição de acompanhar a comprovação do ingresso da receita de exportação, por meio
da liquidação dos contratos de câmbio. A partir das liquidações dos contratos de câmbio
relativos às exportações, será verificado se os ingressos efetivados observam o limite e os
prazos estabelecidos pelo CMN. Em relação ao período de vigência da Resolução nº
3.389/2006, será efetuado, para cada mês calendário, o cruzamento com as informações
do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), para apurar se ocorreu ingresso
mínimo de 70% da receita de exportação, dentro do prazo estipulado. Quando cabível, a
RFB adotará os procedimentos administrativos pertinentes para aplicação das penalidades
instituídas pela Lei. A partir da Resolução nº 3.548/2008, a qual permitiu a manutenção
da totalidade dos recursos no exterior, esta verificação não será realizada.

Cabe à Receita Federal verificar também se os recursos mantidos no exterior


receberam as destinações permitidas (investimentos, aplicações financeiras ou
pagamentos de obrigações próprios do exportador). A Lei vedou expressamente a
realização de empréstimo ou mútuo de qualquer natureza. A manutenção ou utilização de
recursos no exterior em desacordo com o disposto nas novas regras acarretará a aplicação
de multa de 10%, incidente sobre estes recursos, sem prejuízo da cobrança dos tributos
devidos.

OBRIGATORIEDADE

As pessoas físicas e jurídicas exportadoras deverão informar anualmente à Receita


Federal a origem e a utilização dos recursos movimentados no exterior durante o ano-
calendário imediatamente anterior.

A declaração compreende os recursos relativos ao recebimento de exportações


não ingressados no Brasil, as operações simultâneas de compra e venda de moeda
estrangeira, contratadas na forma da Lei nº 11.371/2006, e os rendimentos auferidos no
exterior decorrentes da utilização dos recursos mantidos fora do País.

INFORMAÇÕES A SEREM PRESTADAS

As informações serão prestadas discriminando as aplicações financeiras, os


investimentos e os pagamentos de obrigações próprias do exportador, no caso de
utilização dos recursos mantidos em instituição financeira no exterior e especificando os
valores destinados à aquisição de bens e de serviços, inclusive juros e a remuneração de
direitos, no caso de pagamentos de obrigações no exterior. As movimentações deverão
ser acumuladas mês a mês, por país, moeda e instituição financeira. Os dados referentes
à instituição financeira compreenderão a identificação das contas bancárias e os
respectivos procuradores, representantes ou agentes no exterior, responsáveis pela sua
movimentação.

A Receita Federal verificará a correta aplicação dos recursos, devendo os


exportadores manter à disposição do Fisco toda documentação hábil e idônea que
comprove as operações realizadas no exterior. Os exportadores podem, observados os

116
Juliana Maurilia Martins
critérios da Lei, destinar os recursos mantidos no exterior sem qualquer restrição,
cuidando da retenção e guarda dos documentos comprobatórios das referidas transações.

Os pagamentos efetuados no exterior estão sujeitos às regras vigentes sobre o


Imposto de Renda na Fonte, dispostas no Regulamento do Imposto de Renda (Decreto nº
9.580/2018), com as alterações posteriores. A Lei que alterou os controles cambiais nas
exportações não criou nova hipótese de incidência do imposto e tampouco promoveu
alterações na legislação até então vigente. Os contribuintes que efetuarem pagamentos a
pessoas físicas ou jurídicas não residentes, devem observar as normas pertinentes ao
Imposto de Renda que incide sobre os pagamentos efetuados por fonte situada no País,
independentemente da localização dos recursos. A Receita Federal, neste caso,
cumprindo suas atribuições normais, verificará o correto cumprimento das obrigações
tributárias pela fonte situada no País, sujeitando-se o contribuinte, além do imposto
devido, às penalidades cabíveis, constantes da legislação em vigor.

O bloco W contém os seguintes registros:

Registro Nível Nome do Registro


Hierárquico
V001 1 Abertura do Bloco V - DEREX

V010 2 DEREX - Instituição

V020 3 DEREX - Responsável pela Movimentação

V030 3 DEREX - Período - Mês

V100 4 Demonstrativo dos recursos em moeda estrangeira decorrentes do


recebimento de exportações
V990 1 Encerramento do Bloco V

Abaixo são apresentadas as fichas que correspondem a DEREX:

117
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118
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3.3.8. DECLARAÇÃO PAÍS A PAÍS – BLOCO W

Nivel
Registro Nome do Registro
Hierárq
W001 1 Abertura do Bloco W - Declaração País-a-País
W100 2 Informações Sobre o Grupo Multinacional e a Entidade Declarante
W200 3 Declaração País a País
W250 4 Declaração País a País - Entidades Integrantes
W300 2 Observações Adicionais
W990 1 Encerramento do Bloco W

119
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120
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3.3.9. INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – BLOCO X

O Bloco X apresenta as informações econômicas da pessoa jurídica conforme


configurado nos registros de abertura (0000, 0010 e 0020).

Nível
Registro Nome do Registro
Hierárq

X001 1 Abertura do Bloco X – Informações Econômicas


X280 2 Atividades Incentivadas - PJ em Geral
Operações com o Exterior - Pessoa Vinculada/Interposta/País com Tributação
X291 2
Favorecida
Operações com o Exterior - Pessoa Não Vinculada/ Não Interposta/País sem Tributação
X292 2
Favorecida
X300 2 Operações com o Exterior - Exportações (Entradas de Divisas)
X305 3 Tipos de Ajustes do Preço Parâmetro da Exportação
X310 3 Operações com o Exterior - Contratantes das Exportações
X320 2 Operações com o Exterior - Importações (Saídas de Divisas)
X325 3 Tipos de Ajustes do Preço Parâmetro da Importação
X330 3 Operações com o Exterior - Contratantes das Importações
X340 2 Identificação da Participação no Exterior
X350 3 Participações no Exterior - Resultado do Período de Apuração
X351 3 Demonstrativo de Resultados e de Imposto a Pagar no Exterior
Demonstrativo de Resultados no Exterior Auferidos por Intermédio de Coligadas em
X352 3
Regime de Caixa
X353 3 Demonstrativo de Consolidação
X354 3 Demonstrativo de Prejuízos Acumulados
X355 3 Demonstrativo de Rendas Ativas e Passivas
X356 3 Demonstrativo de Estrutura Societária
X357 3 Investidoras Diretas
X390 2 Origem e Aplicação de Recursos - Imunes ou Isentas
X400 2 Comércio Eletrônico e Tecnologia da Informação – Informações das Vendas
X410 2 Comércio Eletrônico – Informação de Homepage/Servidor
X420 2 Royalties Recebidos ou Pagos a Beneficiários do Brasil e do Exterior
Rendimentos Relativos a Serviços, Juros e Dividendos Recebidos do Brasil e do
X430 2
Exterior
Pagamentos ou Remessas Relativos a Serviços, Juros e Dividendos a Beneficiários do
X450 2
Brasil e do Exterior
X460 2 Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Tecnológico
X470 2 Capacitação de Informática e Inclusão Digital
Repes, Recap, Padis, PATVD, Reidi, Repenec, Reicomp, Retaero, Recine, Resíduos
X480 2
Sólidos, Recopa, Copa do Mundo, Retid, REPNBL-Redes, Reif e Olimpíadas
X490 2 Polo Industrial de Manaus e Amazônia Ocidental
X500 2 Zonas de Processamento de Exportação (ZPE)
X510 2 Áreas de Livre Comércio (ALC)
X990 1 Encerramento do Bloco X

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3.3.10. INFORMAÇÕES GERAIS – BLOCO Y

O Bloco Y apresenta as informações econômicas da pessoa jurídica conforme


configurado nos registros de abertura (0000, 0010 e 0020).

Nível
Registro Nome do Registro
Hierárq

Y001 1 Abertura do Bloco Y – Informações Gerais


Y520 2 Pagamentos/Recebimentos do Exterior ou de Não Residentes
Y570 2 Demonstrativo do Imposto de Renda e CSLL Retidos na Fonte
Y590 2 Ativos no Exterior
Y600 2 Identificação e Remuneração de Sócios, Titulares, Dirigentes e Conselheiro
Y612 2 Identificação e Rendimentos de Dirigentes e Conselheiros - Imunes ou Isentas
Y620 2 Participações Avaliadas pelo Método de Equivalência Patrimonial
Y630 2 Fundos/Clubes de Investimento
Y640 2 Participações em Consórcios de Empresas
Y650 2 Participantes do Consórcio
Y660 2 Dados de Sucessoras
Y672 2 Outras Informações (Lucro Presumido ou Lucro Arbitrado)
Y680 2 Mês das Informações de Optantes pelo Refis (Lucro Real, Presumido e Arbitrado)
Y681 3 Informações de Optantes pelo Refis (Lucro Real, Presumido e Arbitrado)
Y682 2 Informações de Optantes pelo Refis - Imunes ou Isentas
Y720 2 Informações de Períodos Anteriores
Y800 2 Outras Informações
Y990 1 Encerramento do Bloco Y

3.3.11. REGISTROS DE ENCERRAMENTO DO ARQUIVO – BLOCO 9

O último Bloco da ECF é o Bloco 9, que efetua o encerramento do arquivo e é


gerado pelo próprio sistema.

O Bloco 9 possui os seguintes registros:

Nivel
Registro Nome do Registro
Hierárq
9001 1 Abertura do Bloco 9
9100 2 Avisos da Escrituração
9900 2 Registros do Arquivo
9099 1 Encerramento do Bloco 9
9999 0 Encerramento do Arquivo Digital

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Juliana Maurilia Martins
Juliana Maurilia Martins, Contadora, registrada
no CRC/SC sob o nº 031022/O-0, formada pela
UFSC, e pós-graduada do curso MBA em
Planejamento Tributário pela UCAM.

Palestrante convidada pelo CRC/SC desde


janeiro de 2011 para o Projeto Educação
Continuada, promovido em parceria com as
demais entidades contábeis de Santa Catarina, e
atualmente coordenado pela Federação dos
Contabilistas do Estado de Santa Catarina
(Fecontesc).

Também convidada como palestrante pelo


Conselho Federal de Contabilidade para
ministrar workshop para os Conselheiros do
CFC, e como moderadora do Painel da Lei nº
12.973/14 na XXIX CONTESC.

Professora de Pós-graduação na FURB,


UNIDAVI, Excelsu Educacional e BSSP.

Cofundadora da Plataforma SMR, idealizada


para o estudo contínuo na área fiscal, com aulas
semanais sobre PIS, COFINS, IRPJ, CSLL,
ICMS, IPI e ISS.

Consultora na área Contábil e Tributária, com


enfoque em Impostos e Contribuições Federais e
suas obrigações acessórias desde 2009.

Para saber mais sobre o meu trabalho ou seguir nas redes sociais acesse o Link:

https://linktr.ee/juliana.m.martins

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