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Introdução........................................................................................................................................................2
6. Implementação do projecto......................................................................................................................7
7. Estrutura lógica........................................................................................................................................9
9. Conclusão..............................................................................................................................................12
Referências Bibliográficas.............................................................................................................................13
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Introdução
O presente trabalho resulta de uma revisão literária cuidadosamente feita no âmbito da disciplina de
Concepção e Gestão de Projectos, com um carácter avaliativo. No processo da distribuição dos
temas aos vários grupos de estudantes, coube ao nosso debruçarmos sobre o tema: "Método do
quadro lógico e a gestão integrada do ciclo dos projectos".
Projecto é uma organização designada para o cumprimento de um objectivo, criada com esse
objectivo e dissolvida após a sua conclusão, Roldão (2003). Durante a elaboração do presente
trabalho, pode-se constatar que uma das principais causas do insucesso de um projecto, reside na
deficiente ou inexistente desenho do quadro lógico, desta forma propomo-nos a abordar este tema,
na tentativa de mostrar a importância do mesmo na gestão de um projecto.
No presente trabalho propomos ao leitor através de um discurso dinâmico e descritivo a
compreender inicialmente o que é o quadro lógico, como é feito o desenho da matriz lógica, que
aplicações a matriz lógica oferece a gestão integrada do ciclo de vida dos projectos, passando numa
segunda fase, a mostrar que factores condicionam a sustentabilidade e a qualidade de um projecto,
assim como propomo-nos a explicar como é construída a estrutura analítica de um projecto (WBS),
e qual seu principal objectivo, numa terceira fase abordar-se-á de forma breve e sintética,
explicando como as principais actividades da fase de implementação de um projecto se desenrolam
e por fim é feita uma breve e condensada apresentação dos processos de monitoria e avaliação de
um projecto.
A metodologia usada para a elaboração do trabalho foi, a revisão da literatura com recurso a livros
físico e artigos online disponíveis na internet e alguns livros fornecidos pelos docentes da cadeira.
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1. Conceito de Quadro Lógico
Segundo Banco Mundial [BM] (2004), o quadro lógico é uma ferramenta para facilitar o processo
de conceptualização, elaboração, execução e avaliação de projectos.
Segundo Rua (S/D), o Quadro lógico é um instrumento utilizado para facilitar o processo de
conceituação, desenho, execução e avaliação de projectos. Para esta autora, o quadro lógico pode
ser usado em todo ciclo do projecto e deve ser elaborado de forma participativa.
Olhando para os conceitos defendidos pelos autores acima citados, faz-se possível perceber que o
quadro lógico é um instrumento auxiliar, na medida em que possibilita a equipa que coordena o
projecto a fazer uma analise lógica sobre cada ciclo do projecto e criar um pensamento estruturado
a quando da planificação, execução, monitoria e avaliação de um projecto
Segundo Comissão das comunidades Europeias [ad hoc] (1993), o principal resultado do quadro
lógico e a matriz de lógica que consiste numa matriz com quatro linhas e quatro colunas que
resume o projecto, reporta os pressupostos que suportam a estratégia do projecto e mostra como
pode ser feita a monitoria do projecto.
Para este autor, a matriz permite com que a equipa apresente de forma sistemática e lógica os
objectivos do projecto, indicar como verificar se os objectivos foram alcançados e definir quais as
hipóteses exteriores ao projecto, que podem influenciar o seu êxito.
Objectivos
específicos
Resultados
Actividades
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2. Fases da construção do quadro lógico
De acordo com ad hoc (1993), um projecto bem formulado, que representa às necessidades reais de
um grupo alvo, deve necessariamente basear-se numa análise correcta e completa da situação.
ad hoc (1993) explica que a construção do quadro lógico obedece duas fases, nomeadamente de
análise e de planeamento, onde na primeira, faz-se:
Análise do problema;
Análise dos objectivos;
Análise das estratégias
Análise S.W.O.T;
Análise dos Stakeholders.
Na segunda fase é feito o planeamento, onde procura-se definir:
De forma a proporcionar uma compreensão genérica ao leitor sobre o que se propõem na primeira
fase da construção do quadro lógico, de seguida são apresentados de forma breve e resumidos, os
três principais pontos, nomeadamente, análise do problema, análise dos objectivos e a análise das
estratégias, que na visão de ad hoc (1993), são vitais para a criação do quadro lógico de qualquer
projecto, com isto não se descarta a importância dos outros pontos da fase de análise, assim como
de planejamento.
Para ad hoc (1993), nesta primeira etapa, procura-se analisar a imagem da realidade actual onde se
propõem desenvolver o projecto. De acordo com este autor, existem varias possibilidades de
analisar a imagem da realidade, entretanto a auscultação dos representantes dos grupos,
organizações e populações, tem se mostrado a técnica mais comum usada nesta fase. Porém
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existem outras técnicas tais como, a aplicação de entrevistas, questionários aos representantes dos
grupos, todas estas técnicas permitem conhecer as percepções dos mesmos, e com isto identificar a
concepção partilhada e aceite por todos sobre o problema (causas, sub-causas, consequências).
Para Had Doc (1993) uma análise do problema bem elaborada, permite formular objectivos
aceitáveis e apoiados por todas as partes interessadas.
Para ad hoc (1993), Após concluído os diversos estudos e análises do problema na etapa anterior,
procede-se a formulação dos objectivos a alcançar com projecto, segundo o autor, nesta etapa
procura-se descrever a futura situação após a solução dos problemas, nomeadamente:
Identificando e hierarquizando os objectivos;
Visualizando as relações meios-fins num diagrama;
Analisando o quão realístico os objectivos são.
Segundo ad hoc (1993), nesta etapa, procura-se identificar as diferentes estratégias possíveis tendo
em vista um objectivo específico, o autor também mostra-nos que nesta fase a selecção da
estratégias a adoptar durante a intervenção faz-se mediante um certo número de critérios a
obedecer, tais como:
Segundo ad hoc (1993), a abordagem integrada é um método para a gestão das diferentes fases do
ciclo de projectos. Para este autor, nesta abordagem toma-se em consideração as seis fases de ciclo
de um projecto, onde é feita a análise do conjunto de elementos mais importantes a observar em
cada fase, assim como a análise dos critérios de coerência e de viabilidade ao longo do ciclo do
projecto.
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3.1. Fases do ciclo de vida do projecto
De acordo com Roldão (2003), o projecto atravessa deferentes fases, onde actividades e recursos
vão sendo diferenciados ao longo dessas fases, segundo este autor os projectos apresentam ciclos
de vida com quatro fases, nomeadamente:
Concepção
Desenvolvimento
Implementação
Conclusão
Para ad hoc (1993), o quadro lógico é utilizado aquando da preparação de um projecto, isto é desde
a sua concepção, desenvolvimento, implementação, bem como aquando da sua avaliação. Ou seja o
quadro lógico na visão deste autor, é utilizado em cada ciclo de vida de um projecto, isto pois, este
instrumento permite a equipa coordenadora do projecto, analisar permanentemente em cada uma
das fases do ciclo assim como em cada etapa de cada ciclo, a lógica estabelecida pelo grupo que
coordena o projecto na definição inicial do problema, os objectivos previamente traçados, os
resultados esperados, as hipóteses definidas e a correspondência das fontes de verificação.
Segundo Loures (2008) citado por Gayer; Mukai e Viera (S/D), projectos sustentáveis são aqueles
capazes de criar valor económico-social sem causar danos ao meio ambiente ou a terceiros.
Silvius (2012) citado por Gayer; Mukai e Viera (S/D) define seis princípios de sustentabilidade
como guias para integrar a sustentabilidade a gestão de projectos. A seguir são descritos os
princípios sugeridos por Silvius (2012).
Para Carvalho e Rabechini Jr. (2011) citados por Gayer; Mukai e Viera (S/D), Projectos com gestão
da sustentabilidade geram aumento da qualidade de seus produtos, serviços no atendimento aos
consumidores mais exigentes com preocupações ambientais.
6. Implementação do projecto
De acordo com Bartle (2007), a implementação é a fase do projecto onde todas actividades
planeadas são colocadas em acção.
De acordo com Conselho nacional de Justiça [CNJ] (2008), esta fase tem por objectivo executar o
plano do projecto no intuito de entregar os produtos planejados. De igual forma a CNJ (2008),
considera que nesta fase é feito o acompanhamento e controlo das acções previstas no plano do
projecto.
Para CNJ (2008), a fase de implementação de um projecto é constituído por oito passos ou
actividades principais, nomeadamente:
De acordo com CNJ (2008) neste passo cabe ao titular da unidade autorizar o inicio da
implementação do projecto, por meio da assinatura do termo de iniciação da fase.
Segundo CNJ (2008), neste passo o gestor do projecto, devidamente autorizado (passo 1), deve
inicialmente, registar no sistema de gerenciamento do projecto a data efectiva de inicio do projecto.
Após isso as demais actividades inerentes a esta fase, consistem na realização das actividades
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previstas na sequência e nos prazos estabelecidos pelo plano do projecto, consistem ainda, em
solucionar conflitos, negociar, realizar e entregar os produtos do projecto.
3.Revisar produtos
Para CNJ (2008) as actividades nesta fase consistem na busca da conformidade dos produtos
elaborados, por meio de um processo de controlo de qualidade. De acordo com CNJ (2008) este
passo pressupõe que um membro da equipa valide o produto feito por outro e vice-versa.
Sob o ponto de vista da CNJ (2008) esta prática propicia que o projecto seja desenvolvido com um
melhor padrão de qualidade, minimizando a possibilidade de retrabalhos e de surpresas futuras
quanto á qualidade dos produtos.
4.Actualizar cronograma
Segundo CNJ (2008), neste passo é feito a actualização do cronograma, para estes autores,
actualizar o cronograma não significa alterar a data de término acordada com o cliente, por outro
lado, a actualização permite ao gestor do projecto a providenciar o realinhamento da sua execução
ou seja, caso uma actividade não seja executada ou seja executada em um momento posterior ao
previsto, a actualização permitira realinhar todo o processo.
De acordo com CNJ (2008), se durante a actualização do cronograma, ficar evidente, que não mais
será possível atingir as datas previstas na linha de base, o gestor deve analisar a necessidade de
renegociar novos prazos com os interessados.
5.Actualizar custos
De acordo CNJ (2008), a planilha orçamentaria deve ser actualizada, mensalmente, de forma a
demonstrar o orçamento planejado e realizado, os recursos previstos e alocados ao projecto, bem
como os desvios que porventura possam existir.
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6.Gerar relatório de acompanhamento mensal
Segundo CNJ (2008), cabe ao gestor do projecto elaborar o relatório na periodicidade e na base de
dados estabelecida pela unidade titular, para fornecer aos interessados, informações sobre a
situação actual, progresso e as previsões do projecto.
Segundo CNJ (2008) cabe ao gestor do projecto a elaboração do termo de encerramento da fase,
buscando registar as experiencias obtidas na condução do trabalho, enfatizando as lições
aprendidas, a efectividade das práticas realizadas e os resultados
7. Estrutura lógica
De acordo com Cassiolato e Gueresi (2010), a estrutura lógica é uma ferramenta que tem o
propósito de auxiliar no desenho de programas e organizar a sua avaliação ex-antes.
Para Cassiolato e Gueresi (2010), diferentemente da matriz do quadro lógico, a estrutura lógica
auxilia a organização de referências para avaliação, com ênfase maior à explicação da teoria do
programa. A seguir é apresentado o formato de diagrama da estrutura lógica.
Recursos
Acções Produtos Resultados Resultado Impactos
intermediários final
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8. Monitoria e avaliação de projectos
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De acordo com CNJ (2008), a avaliação de um projecto deve procurar responder as seguintes
perguntas:
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9. Conclusão
Findo o trabalho pode perceber-se que falar método do quadro lógico e a gestão integrada do ciclo
dos projectos, é na verdade, uma tentativa de compreender como e porque deve ser considerado
pelo gestor de um projecto a utilização de uma matriz lógica, aquando da execução de todas as
fases de um projecto. Durante a nossa abordagem sobre o tema em estudo, o grupo pode perceber
que a matriz do quadro lógico é indispensável na gestão do ciclo de um projecto, na medida em que
este permite ao gestor do projecto estar constantemente atento as principais directrizes (objectivo
geral, objectivos específicos, lógica de intervenção, indicadores de verificação) que orientam seu
trabalho como gestor e que o garantiram maior probabilidade de obter êxito com seu projecto.
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Referências Bibliográficas
Banco Mundial. (2004). Matriz de marco lógico: uma ferramenta de elaboração de projectos.
Recuperado em 23, Fevereiro, 2016, em www.disaster-info.net/...marco_%20logico
Bishop, C. (2002). Guia técnica da gestão do ciclo de projecto. Recuperado em 24, Fevereiro, 2016
em www.scielo.com.br/pdf/9009-acod/php?
Cassiolato, M.; & Gueresi, S. (2010). Como elaborar Modelo Lógico: roteiro para formular
programas e organizar avaliação. Recuperado em 20, Fevereiro, 2016 em
www.Scielo.com.br/pdf/php?
Comissão das comunidades Europeias. (1993). Gestão do ciclo do projecto: Abordagem integrada
e quadro lógico. Recuperado em 24, Fevereiro, 2016 em www.redalyc.com.pt/kj098/pdf
Gayer, F; Muaki, I.N; & Viera, P. (S/D). Sustentabilidade e gestão de projectos: Um estudo de
caso exploratório. Recuperado em 25, Fevereiro, 2016, em www. Scielo.com.br/pdf/php?
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Santos, L.A; Marin, M. de F.; Marques, I.R & Cunha, I.C.K. (2007). Aplicação da técnica de
estrutura analítica de projecto para sub-projecto do Catálogo de Sites da Biblioteca Virtual em
Saúde- Enfermagem. Recuperado em 26, Fevereiro, 2016 em www. Scielo.com.br/0988-ved/pdf
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