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FACULDADE DE ECONOMIA
Departamento de Gestão
Finanças Publicas
Indice
1 Breve introdução ......................................................................................................... 4
1.1 Contextualização .................................................................................................. 4
2.2.4 Município...................................................................................................... 7
2.11 Príncipios que devem vigorar nos processos do orçamento participativo a nível
dos Municípios ..................................................................................................................... 12
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4 Conclusão .................................................................................................................. 20
5 Referências bibliográficas ......................................................................................... 21
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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1 Breve introdução
O presente capítulo preconiza logo a prior, uma breve contextualização do tema que
termina com a sua enunciação, de seguida a sua delimitação temporal e espacial, a justificativa
(a pertinência científica teórica e prática), a problematização, os objectivos (geral e específicos)
subjacentes a ele e por fim teremos as perguntas de pesquisa e a estrutura da estrutura do
presente ensaio.
1.1 Contextualização
Actualmente, a maioria dos países de regimes democráticos, como é o caso de
Moçambique vêm buscando mecanismos de incentivo à participação dos cidadãos na tomada
de medidas para solução das necessidades locais através da descentralização, (Dias, 2015
& Nguenha, 2009). No entanto, a descentralização democrática ou devolução aos municípios,
cede a autoridade de decisão e influência as instituições eleitas democraticamente garantindo
de forma mais directa o acesso do cidadão ao processo decisório local, através de mecanismos
de participação, dentre eles o orçamento participativo que doravante passaremos a designar por
(OP).
Importa clarificar que este processo é visto como uma gestão partilhada, isto é, a
gestão dos municípios passa a ser partilhada entre a comunidade e os gestores públicos,
entretanto a planificação do desenvolvimento dos municípios, a definição das prioridades
e as necessidades que a comunidade tem, passa a ser definida em processo participativo,
isto é, a comunidade acompanha o financiamento, fiscaliza a execução das actividades
municipais
1.2 Objectivos
1.2.1 Objectivo geral
• Analisar o Orçamento Participativo no Contexto do Desenvolvimento do Município da
Cidade de Maputo no período de 2012 à 2018.
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1.3 Justificativa
O desejo em desenvolver este tema, nasce de algumas curiosidades, que abordam assuntos
tais como a descentralização administrativa, gestão participativa. Deve-se ainda ao facto de o
orçamento participativo ser o processo que pode levar ao desenvolvimento local, através da
participação da comunidade nos debates que o município tem feito para a definição de
prioridades, entretanto, importa ressaltar que, ao se implementarem essas prioridades melhora-
se a qualidade de vida da comunidade
1.4 Problematização
Orçamento participativo (OP) é um dos processos que garante a forma mais directa de
acesso da comunidade ao processo decisório local, é neste âmbito que um dos principais
objectivos é aproximação do cidadão na tomada de decisões e na definição de prioridades,
(Nguenha, 2009). Ė nessa óptica que OP deve ser visto como uma nova forma de governação
baseada, não apenas, na participação directa dos cidadãos, em amplos processos de consulta ou
decisão partilhada, mas, particularmente, na definição de prioridades de investimentos do
orçamento participativo municipal.
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2 Conceitos básicos
2.1 Descentralização
Araújo (2005, citado em Passos, 2005) define descentralização como sendo pessoas
jurídicas distintas, sem vínculo de subordinação de uma perante a outra.
2.2.1 Local
Segundo Zavale (2011, p.28), local “associa-se á ideia do lugar geográfico do
mundo, a um espaço mais pequeno do que adimensão global, nacional, regional, onde
contracenam diversas relações sócioculturais, politicas, económicas”.
Pena (2016) define o local como sendo um sitio em que uma determinada pessoa
possui certa familiaridade ou intimidade, como uma rua, uma praça ou a própria casa.
Depois de ter discutido os conceitos acima referenciados pode se concluir que, local torna-
se uma realidade, a partir da convivência, familiaridade com o mesmo, visto que as actividades
sociais realizam-se no local onde estão inseridas.
Por outro lado Zavale (2011, p.35), define poder local como sendo “a necessidade
que as populações de um determinado território, têm de auto-administrarem e gerirem,
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Depois de ter discutido os conceitos acima referenciados conclui-se que o poder local é
o poder que os chefes locais tem exercido, de tomar decisões para o bem da comunidade ou
para o bem comum. Ė nesse contexto que iremos abordar em seguida o conceito de autarquias
locais.
Na vertente de Louro (2014, p.1), autarquias locais “são instituições públicas onde
existe uma grande interação entre o Estado e o cidadão, nesse sentido, as instituições
autárquicas devem empenhar-se na qualidade de prestação dos serviços públicos, através da
procura de uma melhoria contínua na prestação de serviços”.
2.2.4 Município
Na óptica de Moreno (2013, p.20), município é definido como “pessoas, entidades
territoriais colectivas, como órgão representativo (deliberativo e executivo) emanado das
suas respectivas populações, dotado de autonomia administrativa, financeira, patrimonial,
normativa e organizativa, e que define os interesses das suas populações”
2.4 Orçamento
Angélico (1995, p.19, citado em Vieira, 2011, p.5), define o orçamento “como um
plenejamento de aplicação de recursos esperados, em programas de custeios, inversões e
tranferência durante um período financeiro”.
2.4.1 Participação
Na concepção de Grosselli e Mezzaroba (2011), a participação é vista como forma,
acções colectivas ou individuais, de apoio ou de pressão, que são direcionadas a seleccionar
governos e a influênciar as decisões tomadas por eles.
Por um lado Lousão (2009), diz que participação é uma forma de distinguir as
dificuldades que afligem os cidadãos, isto é, uma forma de identificação de problemas e
formulação de propostas.
Por um lado Azevedo (1994, p.44), define o OP como sendo “um mecanismo
governamental da democrácia participativa que permite aos cidadãos influênciar ou decidir
sobre o orçamento público, geralmente o orçamento de investimentos municipais, através
de processos da participação da comunidade”.
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• Participação directa dos cidadãos locais, nas suas diversas formas de organização;
• Definição de prioridades do investimento público, respeitando as reais necessidades dos
munícipes;
• Um debate aberto sobre o orçamento disponível para o financiamento do
investimento público acordado;
• Ser um processo continuado e repetido ao longo dos anos, para sua consolidação
e apropriação pelos intervenientes;
• Garantir publicamente a prestação de contas, para o conhecimento dos munícipes sobre
os resultados do processo.
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2.11 Príncipios que devem vigorar nos processos do orçamento participativo a nível dos
Municípios
Segundo Dias (2014), existem seis princípios que devem vigorar nos processos de OP a nível
dos Municípios:
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informação a comunidade, relacionada com adata, hora, local em que a reunião irá decorrer,
de forma a ampliar acapacidade de mobilização dos munícipes para a participação nas reuniões
dos bairros, (Dias, 2015).
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4 Conclusão
Da pesquisa feita constatou-se que o município possue um papel muito importante,
para o desenvolvimento local, visto que, o governo local deve se preocupar em satisfazer as
necessidades prioritàrias da comunidade, procurando dar satisfações relacionadas com o
orçamento participativo e criando mecanismos para que a participação dos munícipes
seja sempre activa. Contudo conclui-se o seguinte:
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5 Referências bibliográficas
Almeida, M.R. & Dantes, L.C. (2009). Políticas Públicas, Orçamento Participativo e
Desenvolvimento Local em Campina Grande-PB.
Legislação
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