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Americana/SP
2019
Vanessa Cardoso Paviotti
Americana/SP
2019
VANESSA CARDOSO PAVIOTTI
Linha de pesquisa:
Análise histórica da práxis educativa nas
experiências sociocomunitárias e institucionais.
________________________________________
Profa. Dra. Rita de Cássia Cristofoleti – Membro Externo – via Skype
Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
_________________________________________
Prof. Dr. Renato Kraide Soffner – Membro Interno
Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL
______________________________________
Prof. Dr. Antonio Carlos Miranda – Orientador
Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL
Ao
Aos meus filhos Taís e Carlos Fernando pelo incentivo para vencer mais esta
etapa, pelo amor, carinho, dedicação e compreensão.
À Professora Doutora Sueli Maria Pessagno Caro (in memoriam) por toda a
sua atenção, carinho e muito afeto, com a qual iniciei este trabalho, mas diante da
vontade de Deus não foi possível concluir.
The present study addresses the social relationships in Early Childhood Education
and consists of identifying the relevant factors that may interfere in the social
relationships of children of pre-school age from the perspective of Sociocommunity
Education, since it is at the stage of personalism - that it begins from three to six
years old, according to studies by Wallon and mentioned by Dantas (1992) - which
comprises the stage of personality formation, involving the construction of self-
awareness and which develops through social relationships and, thus, seeks to
overcome challenges to relate to individuals who go beyond their family life. Among
the authors researched for the conceptual constitution of this work we have Oliveira
(2002), Caro (2012), Groppo (2010), La Taille (org.) (1992), Galvão (1995). Such
research had a bibliographic review and used the qualitative / quantitative field /
empirical approach in two schools belonging to the municipal education network in
the city of Capivari/SP. The main results point out that, among the factors that
interfere in the child's integration in the school, are the insecurity of the guardians,
arising from the emotional state usually triggered by the perception of their
vulnerability or incapacity in the face of a situation, as well as the lack of stimuli for
the child. child development. Regarding the factors that may make this child's
integration process possible, the following can be observed: play in the child's
development, providing spaces for dialog, such as conversation circles and providing
a stimulating environment for development and coexistence (curiosity and
imagination)
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 14
APÊNDICES ............................................................................................................. 90
APÊNDICE A – Questionário destinado aos pais e/ou responsáveis pelo aluno ....... 90
APÊNDICE B – Questionário destinado aos profissionais atuantes na pré-escola .... 93
APÊNDICE C – Questionário destinado às crianças matriculadas na pré-escola ...... 96
APÊNDICE D – Respostas do Questionário Destinado aos Pais e/ou Responsáveis
pelo Aluno............................................................................................................................ 98
APÊNDICE E – Respostas do Questionário Destinado aos Profissionais atuantes na
Pré-Escola ......................................................................................................................... 100
APÊNDICE F – Respostas do Questionário Destinado as Crianças Matriculadas na
Pré-Escola ......................................................................................................................... 102
APÊNDICE G – Dados Obtidos das Respostas dos Questionários utilizados na Pré-
Análise e para Identificação dos Temas/Categorias .......................................................... 104
APÊNDICE H – Análise Temática do Conteúdo ...................................................... 105
APÊNDICE I – Registro do Debate com os profissionais da Educação atuantes na
Pré-Escola ......................................................................................................................... 124
INTRODUÇÃO
existem entre o organismo e o meio ambiente. Assim, todo ser humano (criança) já
nasce em processo de construção cognitiva para elaborar o conhecimento, sendo
indispensável conhecer as relações que o sujeito estabelece com o meio e como o
meio influencia nesse processo que se desenvolve com os estímulos em suas
relações sociais.
Tais ações desta pesquisa foram investigadas e analisadas com o objetivo de
construir conhecimentos norteadores para construção de ferramentas/técnicas para
o desenvolvimento sociocomunitário de amplo acesso. Segundo Freire (1979, p. 39),
“ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam
entre si, mediatizados pelo mundo”.
Esta pesquisa está alinhada com a Linha 2 do programa de mestrado em
Educação do Unisal, que trata sobre “A intervenção educativa sociocomunitária:
linguagem, intersubjetividade e práxis”, com foco na “investigação das ações e das
formas de intervenção educativa sociocomunitária a partir das articulações das
linguagens como construção do conhecimento, apreensão e transformação do
mundo. A construção do discurso pedagógico na contemporaneidade, como crítica à
coisificação do educando, como desenvolvimento de alteridade e autonomia”.
A Educação Sociocomunitária consiste na transformação da sociedade
através de intervenções comunitárias, possibilitando a transformação dos envolvidos
neste processo por meio da construção do conhecimento.
Segundo Caro (GOMES, 2008, p. 46 apud CARO, 2012, p. 45)
[...] educação sóciocomunitária, a proposta não é feita como hipótese de
resolução de todos os problemas sociais e educativos, mas como
problematização das possibilidades de emancipação de comunidades de
pessoas em constituir articulações políticas, expressas em ações
educativas, que provoquem transformações sociais intencionadas.
Este trabalho buscou, portanto, por meio da questão central que norteou a
pesquisa, responder a seguinte pergunta: quais os fatores que interferem na
integração1 nas relações sociais do ambiente escolar das crianças com idade pré-
escolar em duas escolas da rede municipal de educação de Capivari/SP?
Sendo que o objetivo geral deste trabalho consistiu em buscar identificar os
fatores que interferem na integração nas relações sociais do ambiente escolar das
crianças em idade pré-escolar, em duas escolas da rede municipal de educação de
Capivari/SP.
1
Proporcionar ações para que o aluno/criança possa a vir fazer parte do meio em que está sendo
inserido.
16
No entanto, essa dissertação está focada nas crianças que estão iniciando
sua vida escolar, visto que é no estágio do personalismo, conforme proposto por
Wallon (apud DANTAS, 1992) em sua teoria da “Psicogênese da Pessoa Completa”
(que se inicia dos três até os seis anos), que se compreende o estágio de formação
da personalidade, envolvendo a construção da consciência de si e que se
desenvolve através das relações sociais e, assim, busca superar os desafios de se
relacionarem com indivíduos que vão além do seu convívio familiar. Nesse sentido,
Galvão (1995, p. 44) “re-orienta o interesse da criança para as pessoas, definindo o
retorno da predominância das relações afetivas”.
Portanto, o problema de pesquisa propõe as seguintes questões: (1) Quais
são os fatores que interferem na integração na perspectiva da Educação
Sociocomunitária nas crianças em idade pré-escolar? (2) Qual é o papel dos
envolvidos (pais e/ou responsáveis, professores, escola) neste processo? (3) Como
tornar este processo mais natural para as crianças? A partir dessas questões,
espera-se identificar os limites e desafios dos fatores de interferência na integração
da criança nas relações sociais no ambiente escolar e, assim, propor reflexões para
profissionais e contribuir neste processo.
A dissertação está estruturada da seguinte forma:
17
1 EDUCAÇÃO INFANTIL
Até meados do século XIX, no Brasil, não existiam creches, jardins de infância
tampouco escolas de Educação Infantil, pois, nesta época, pensava-se que era
primordial o vínculo entre a família e os filhos. “Eram considerados prejudiciais à
unidade familiar por tirarem desde cedo à criança de seu ambiente doméstico [...]”
(OLIVEIRA, 2002, p. 93). Mas, na metade do século XX, este pensamento de família
e vínculo com os filhos começa a mudar, pois a mudança de muitas famílias da zona
rural para a zona urbana (êxodo rural), principalmente para as grandes cidades,
além do advento dos avanços tecnológicos e da mudança de cultura, nos remete a
construção de um país moderno. Vindo ao encontro desta modernidade, surge a
ideia de construir “jardins de infância” para atender às crianças carentes. Ideia essa
que não foi aceita pelo poder público, mas, do outro lado, havia um movimento de
proteção à infância, o qual lutava pela abertura do jardim da infância aos mais
necessitados. No âmbito legislativo, debatiam que, se os jardins da infância que
eram para os pobres poderiam ser considerados como uma forma de “caridade”,
então não deveriam os mesmos serem mantidos pelo poder público, “[...] mas ficar
sob a caridade das famílias afortunadas” (OLIVEIRA, 2012, p. 22).
Com o passar do tempo, em 1875, no Rio de Janeiro e em 1877 em São
Paulo são criados os primeiros jardins da infância particulares. Somente alguns anos
após, mais especificamente em 1896, são criados os primeiros jardins de infância
públicos, como o anexo à Escola Caetano de Campos em São Paulo.
No século XX, com a intensa industrialização e urbanização, as mulheres
começaram a trabalhar e a exigir locais para deixarem os seus filhos enquanto
trabalhavam.
19
gênese do conhecimento, não é adequado tentar-se fazer uma “soma” das duas
teorias ou fazer-se uma escolha entre a melhor/pior, e até mesmo um simples
alinhamento de pensamentos ou complementando-as. Esses autores têm pontos de
partida muito diferentes (Piaget enfoca o desenvolvimento biológico como condição
para o desenvolvimento cognitivo, enquanto Vigotski o social), uma simples
combinação das duas propostas pode levar a uma compreensão simplificadora das
duas teorias.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil,
a criança se desenvolve em um mundo social através de interações. Essas
interações, que ocorrem no âmbito escolar, são diversificadas e complementares
com relação ao ambiente familiar, possibilitando grandes aprendizagens e
desenvolvimento social e comunitário.
Segundo Oliveira (2012, p. 36), “nessas condições ela faz amizades, brinca
com água ou terra, faz de conta, deseja, aprende, observa, conversa, experimenta,
questiona, constrói sentidos sobre o mundo e suas identidades pessoal e coletiva
produzindo cultura” (apud Parecer CNE/CEB nº 20/09).
Com o objetivo de atender crianças de faixa etária de zero até cinco anos de
idade e, conforme Oliveira (2002, p. 49), “Educação Infantil, primeira etapa da
Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até
seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade” (apud Lei 9394/96, artigo 29).
Também amparada pela Lei 8069/90, a qual estabelece o Estatuto da Criança e do
Adolescente e alterada pela Lei 13306/2016, que fixa em cinco anos a idade máxima
para o atendimento na Educação Infantil, e a Resolução CNE/CEB 2/2018, que
define Diretrizes Operacionais complementares para a matrícula inicial de crianças
na Educação Infantil aos 4 (quatro) anos.
A primeira infância, a fase de dois a sete anos, evolui com
[...] o aparecimento da linguagem, as condutas são profundamente
modificadas no aspecto afetivo e no intelectual. Além de todas as ações
reais ou materiais que é capaz de efetuar, como no curso do período
precedente, a criança torna-se, graças á linguagem, capaz de reconstituir
suas ações passadas sob forma de narrativas, e de antecipar suas ações
futuras pela representação verbal. (PIAGET, 2001, p. 24)
22
Ou seja, todos nós podemos ouvir uma música, mas escutá-la não é para
todos, pois o escutar envolve emoções, sejam estas de alegria ou tristeza. Além das
emoções, através da escuta de uma música, as crianças da Educação Infantil
podem ser capazes de perceberem através do ritmo da música se a mesma irá
continuar ou terminar, se a música tocada é cantada somente por uma pessoa ou
por várias através das vozes.
De acordo com Pizzato (2013, p. 27), “[...] aprender a escutar, com
concentração e disponibilidade para tal, faz parte do processo de formação dos
seres humanos sensíveis e reflexivos, capazes de perceber, sentir, relacionar-se,
pensar e comunicar-se” (apud BRITO, 2003, p. 187).
A música é essencial na Educação Infantil porque abrange o conhecimento
afetivo, psicomotor e cognitivo. Além disso, as crianças, através da música, podem
criar um mundo de fantasia, imaginação, ou seja, de criatividade. Muitas vezes,
através da sonoridade da música, pode-se possibilitar a expressividade da criança
compartilhando as suas sensações com seus amigos de classe.
Enfim, através da música, pode-se transformar as crianças, tornando-as mais
sensíveis e conduzindo-as a emoção, gerando seres mais sábios que buscam novos
conhecimentos, diferentemente dos que são totalmente voltados à lógica da razão.
Esta fase da primeira infância é marcante para todo o ser humano, pois é
neste período que as crianças começam a se comunicar com o uso da linguagem,
ocorrendo, assim, mudança no aspecto afetivo e intelectual das mesmas e, então,
surge o processo imprescindível e riquíssimo para o desenvolvimento de todo ser
humano: a socialização. Com a socialização, ocorrem as construções de
conhecimentos entre os envolvidos neste processo, que possibilita a transformação
e crescimento do ser, proporcionando a inclusão das crianças no ambiente da
escola.
26
estágio houve um desequilíbrio, pois o nenê está sem o leite, e o choro é resultado
desse desequilíbrio. Quando a criança é alimentada, ela passa a ter um equilíbrio
novamente, chegando a se acomodar na nova situação e atingindo o processo da
equilibração. Esta situação só foi possível devido o processo das operações mentais
da criança, de acordo com a teoria de Piaget.
Piaget define a assimilação como
[...] uma integração à estruturas prévias, que podem permanecer invariáveis
ou são mais ou menos modificadas por esta própria integração, mas sem
descontinuidade com o estado precedente, isto é, sem serem destruídas,
mas simplesmente acomodando-se à nova situação. (PIAGET, 1996, p. 13)
Piaget diz que [...] Aprender é conquistar, por si mesmo, o saber, com a
realização de pesquisas e a partir do esforço espontâneo. Quando o aluno
compreende em vez de memorizar, ele se torna capaz de raciocinar bem
(CÓRIA, 1993, p. 146).
Refletindo sobre o termo “mediação”, esta palavra faz uma ponte entre o
conhecimento (pensamento generalizante) e o indivíduo, havendo, assim, uma ação
mediadora, a qual conduz a “zona de desenvolvimento proximal”.
Zona de desenvolvimento proximal é um espaço interativo de mediação entre
o adulto e a criança, incentivando-a para que aconteça o processo de
aprendizagem, como pode-se inferir do excerto abaixo.
Vygotski (1985), ao postular o conceito de zona de desenvolvimento
proximal define-a como sendo “a diferença entre o nível de resolução de
problemas sob a direção e com a ajuda dos adultos [...] (MACHADO, 2008.
p.30).
Entre os três aos seis anos de idade é o momento em que ocorre o estágio do
personalismo2, sendo este a formação da personalidade da criança, que se constitui
através das interações com outros indivíduos, sejam estes adultos ou crianças. É
relevante destacar que a formação da personalidade da criança ocorre por meio de
conflitos internos, sendo estes essenciais para o desenvolvimento e
amadurecimento das crianças.
Neste estágio, por volta dos três anos, as crianças começam a confrontar os
indivíduos com os quais ela convive, no intuito de revelar sua independência - esse
momento denomina-se oposição. Além da oposição, ocorre no estágio de
personalismo o momento da sedução e da imitação.
Assim, entende-se sedução – a criança tenta agradar à todos, para ser
admirada e ter atenção e; imitação – nesta fase, para a criança não é mais suficiente
ser admirada, a mesma necessita imitar as atitudes de indivíduos que se encontram
em seu meio.
Portanto, o momento de imitação é riquíssimo para a construção da
aprendizagem, além de objetivar a criança se identificar como um ser individual,
capaz de construir a sua própria personalidade, período este denominado de estágio
do personalismo, que compreende o período de formação da personalidade,
envolvendo a construção da consciência de si e que se desenvolve através das
relações sociais e, assim, busca superar os desafios de se relacionarem com
indivíduos que vão além do seu convívio familiar.
2
Na teoria de Wallon, há cinco estágios, sendo estes: impulsivo-emocional, sensório-motor e projetivo,
personalismo, categorial e da adolescência.
32
Para muitos pais, a entrada de seu filho na escola é um momento muito difícil,
devido ao forte laço afetivo existente entre estes. Sendo este um fator bem diferente
de antigamente, pois segundo Ariès (1981) “as trocas afetivas e as comunicações
sociais eram realizadas, portanto, fora da família, num “meio” muito denso e quente,
composto de vizinhos, amigos, amos e criados, crianças e velhos [...]”. (ARIÈS,
1981, p. 11).
Atualmente, muitos pais ficam angustiados por ter chegado o momento de
colocar o seu filho na escola. Isso ocorre principalmente quando deixa o mesmo na
escola sem conhecer a professora. A insegurança surge por não saber como a
professora irá cuidar de seu filho. Nesse sentido:
A adaptação é um processo contínuo de mudança, crescimento,
desenvolvimento e amadurecimento marcado por encontros e
desencontros, é o momento em que a criança e seus pais passam a criar
novas relações afetivas com um novo grupo que se encontra na sociedade:
o início da vida escolar da criança. Acontece a partir de então novos
relacionamentos e favorece que a criança construa um mundo social mais
amplo. (BALABAN, 1988, p. 25).
Sendo assim, os pais, com ao passar do tempo, deixam de lado tal angústia,
quando os mesmos iniciam uma relação de conversa e de escuta com a professora,
estando sempre presentes nas reuniões de pais e nos eventos realizados pela
escola, podendo, assim, sempre dialogar com a professora de seu filho, passando a
conhecê-la melhor enquanto educadora.
Ao proporcionar à criança a vivência na escola maternal, os pais devem ter
consciência de que:
A função da escola maternal não é ser um substituto para uma mãe
ausente, mas suplementar e ampliar o papel que, nos primeiros anos da
criança, só a mãe desempenha. Uma escola maternal, ou jardim de
infância, será possivelmente considerada, de um modo mais correto, uma
ampliação da família “para cima” [...]. (WINNICOTT, 2008, p. 214).
É na Educação Infantil que a criança percebe que a escola não é igual a sua
casa, onde as pessoas atendiam ao seu pedido no momento em que solicitava. No
ambiente escolar, aprende-se a esperar para ser atendido, provocando, muitas
vezes, irritações na criança. Pode-se notar, então, que o processo de adaptação
escolar para a criança não é tão simples.
A pré-escola divide com a família a tarefa de auxiliar a criança em seu
processo de desenvolvimento social. Neste sentido não se pode esquecer
que a escola seleciona e transmite valores e normas. Para a professora é
fundamental a compreensão de que seu aluno não é uma criança neutra ou
abstrata, desprovida de valores e desejos, mas uma criança que, através de
suas relações familiares, desenvolveu vínculos afetivos que se encontram
em estreita relação com os valores de seu grupo familiar, por sua vez,
influenciados pela classe social a que pertencem. (PEREZ, 2005, p. 98).
quando o seu filho for para à escola, pois no ambiente escolar estarão inseridas
muitas crianças cada qual com uma cultura diferente.
Na escola, as crianças terão regras para serem seguidas, podendo ser
diferentes da sua casa, surgindo as frustrações. Frustrações essas que serão
superadas com a ajuda dos pais, dos amigos e da docente, mas serão através
destas frustrações e da interação com as outras crianças que o aluno poderá se
desenvolver plenamente e de forma sadia.
No ambiente escolar, para haver uma prática pedagógica mais democrática,
em que a criança seja valorizada, haverá a comunicação do professor com a criança
e da criança com outras crianças, havendo espaços para trocas afetivas e diálogos,
através dos quais a criança poderá compartilhar e construir novos conhecimentos
sobre os outros e sobre si. Mediante estes diálogos, a professora estará contribuindo
para o desenvolvimento individual e social de seus alunos.
No início da vida escolar, a adaptação escolar é muito difícil para as crianças
e para alguns pais, mas esta é de grande relevância para a vida da criança devido
aos fatos mencionados anteriormente e porque é um dos objetivos da pré-escola
que a criança aprenda ir em busca do novo constantemente, estimule a curiosidade
e amplie a sua criatividade, através de jogos, histórias e brincadeiras (faz de conta).
Há ampliação de sua criatividade através de jogos, pois a mesma precisa estar
atenta nas regras do jogo e ser criativa para conseguir ganhar, elaborando
estratégias.
Mas a professora, principalmente a da pré-escola, só conseguirá atingir estes
objetivos se criar laços de amizade com as crianças, além de transmitir confiança e
carinho que são essenciais na vida do ser humano, principalmente no início da sua
vida escolar.
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Nº de Intervenções a serem
ID Grupo
Indivíduos realizadas
Com base nas respostas, os dados obtidos foram registrados em uma planilha
eletrônica e tabulados, divididos em temas e sistematizados para que constituíssem
categorias de análises hermenêuticas-dialéticas para compreensão, avaliação e
reflexão.
Os dados obtidos da aplicação destes questionários foram analisados com
base em seu conteúdo que, conforme Minayo (2008, p. 199), consiste em um
conjunto de técnicas diversificadas “usadas para representar o tratamento dos dados
de uma pesquisa qualitativa”.
A análise de conteúdo é uma abordagem analítica de dados em investigação
com métodos qualitativos. Baseada na contagem da frequência da aparição de
características nos conteúdos das mensagens, busca a descrição objetiva,
sistemática e quantitativa do conteúdo manifesto da comunicação. Assim, consiste
em um conjunto de técnicas de análise de comunicação que visa obter, por
procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens,
indicadores (quantitativos ou não) que permitem a inferência de conhecimentos
relativos às condições de produção/recepção destas mensagens (BARDIN, 1979).
As categorias construídas pela análise de conteúdo são achados mudos, cabendo
ao pesquisador fazer a discussão/interpretação dos resultados. Portanto, podemos
dizer que a análise de conteúdo está para a pesquisa qualitativa como a estatística
está para a quantitativa.
A hermenêutica-dialética consiste na descrição de um método de análise de
abordagem qualitativa, então, proposta como um “caminho do pensamento”
(MINAYO, 2008) que abarque tanto o “como fazer”, quanto o “como pensar” a
análise dos dados. Assim, enquanto a hermenêutica procura atingir o sentido do
texto, a dialética dá ênfase às contradições, à ruptura de sentido, porque crê na
possibilidade da crítica social do tempo presente (MINAYO, 2008). Portanto, quando
propõe a hermenêutico-dialética como um método de análise de abordagem
qualitativa, Minayo (2008) argumenta que esta visa a transcender os aspectos
apenas procedimentais ligados às técnicas usuais em pesquisa qualitativa, como a
análise de conteúdo e análise de discurso, e a propõe como um caminho do
pensamento, para além de um “mecanicismo” metodológico não reflexivo.
Assim, com base nas respostas oriundas dos instrumentos de coleta de
dados, em especial pelos questionários, foram realizadas as análises e classificação
dos dados obtidos pelas respostas, identificando situações inerentes aos fatores de
46
sucesso (ou não) da integração da criança nas relações sociais no ambiente escolar,
além de possibilitar a próxima etapa, a qual compreendeu viabilizar possíveis
discussões e/ou reflexões com os profissionais envolvidos neste processo
(professores, diretores, coordenadores pedagógicos e psicólogos) e, assim, refletir
sobre as ações que minimizassem os impactos indesejáveis no processo de
integração da criança nas relações sociais no ambiente escolar.
Os dados coletados serviram também para revelar quais são os perfis, as
preferências, as opiniões, o conhecimento dos participantes sobre esta pesquisa e o
impacto e percepções sobre sua execução com os diversos segmentos envolvidos,
de modo a identificar os limites e possibilidades dos fatores de interferência na
integração da criança nas relações sociais no ambiente escolar e, assim, propor
reflexões com profissionais para contribuir neste processo.
O desfecho primário foi a resposta ao problema da pesquisa e a averiguação
dos seguintes itens:
− Os fatores que interferem na integração na perspectiva da Educação
Sociocomunitária das crianças em idade pré-escolar;
− O papel dos envolvidos (pais e/ou responsáveis, professores, escola)
neste processo;
− Como tornar este processo mais natural para as crianças.
Por fim, diante da identificação dos fatores, sendo estes rotulados como
“fatores de sucesso na integração nas relações sociais no ambiente escolar” ou em
“fatores de dificuldades para este sucesso na integração nas relações sociais no
ambiente escolar”, foram realizadas discussões em âmbito pedagógico e/ou
psicológico, a fim de propor ações que visassem minimizar os impactos indesejáveis
no processo de integração da criança nas relações sociais no ambiente escolar.
Também foram declarados, pela ótica desta pesquisadora, quais os desafios
e as oportunidades para o aperfeiçoamento desta pesquisa e de suas futuras
implementações.
É de importância ressaltar que todas as interações foram realizadas com
respeito a procedimentos éticos e que todos os envolvidos, conforme descrito na
Ilustração 1, tiveram seus direitos respeitados e foram coletadas as assinaturas nos
Termos de Consentimento Livre e Esclarecido (para os maiores, segundo a
legislação vigente) e os Termos de Assentimento Livre e Esclarecido (para os
47
menores, segundo a legislação vigente) que foram escritos com linguagem clara e
compreensível.
48
muitos pais em alguns momentos não sabem lidar e nem cuidar de seus filhos.
Outros foram abandonados por seus pais e mães, alguns têm o pai ou mãe presos
por tráfico de drogas.” (PPP da Escola 2, p.43)
Participantes
PAIS E/OU RESPONSÁVEIS
PELO ALUNO
25,0%
37,5% CRIANÇAS
MATRICULADAS NA PRÉ-
ESCOLA
PROFISSIONAIS
37,5%
ATUANTES NA PRÉ-
ESCOLA
Quesitos Qtde %
Grau de Relação com a Criança
Pai/Mãe 12 80,0%
Tio/Tia 1 6,7%
Vô/Vó 2 13,3%
Gênero
Masculino 1 6,7%
Feminino 14 93,3%
Idade
Entre 18 e 22 anos 1 6,7%
Entre 23 e 27 anos 6 40,0%
Entre 28 e 32 anos 5 33,3%
Entre 33 e 42 anos 1 6,7%
Acima de 53 anos 2 13,3%
Situação Afetiva e/ou Estado Civil
Casado(a) 6 40,0%
Morando junto com outra pessoa (união estável) 5 33,3%
Solteiro(a) 3 20,0%
Viúvo(a) 1 6,7%
Trabalha
Não 10 66,7%
Sim 5 33,3%
Pessoas que residem na casa
Acima de 7 1 6,7%
Entre 3 e 4 9 60,0%
Entre 5 e 6 5 33,3%
Escolaridade
Ensino Fundamental Incompleto 4 26,7%
Ensino Fundamental 1 6,7%
Ensino Médio Incompleto 3 20,0%
Ensino Médio 6 40,0%
Pós-Graduação 1 6,7%
Quesitos Qtde %
A criança é pessoa com deficiência (PcD)
Sim 0 0,0%
Não 15 100,0%
Com essa pesquisa, foi coletado dado a respeito do perfil dos entrevistados
Profissionais da Educação que atuam na Pré-Escola, mediante a parte do
Questionário – “Dados do Respondente”. A Ilustração 3 e a Tabela 3 mostram essas
informações.
1; 10,0%
Função na Escola
Diretora de Escola
2; 20,0% Coordenadora
Vice-Diretora
2; 20,0%
1; 10,0% Psicóloga Escolar
Professora - Pré II
2; 20,0% 1; Professora - Pré I
10,0% 1; 10,0% Auxilio Direção
Quesitos Qtde %
Formação
Pedagogia 5 50,0%
Formação e Licenciatura em Psicologia 1 10,0%
Pós-Graduada em Gestão Escolar 1 10,0%
Superior com Pós-Graduação em Direito Educacional
1 10,0%
e Gestão
Pós Psicopedagogia 1 10,0%
Magistério, Letras, Pós-Graduação em Gestão
1 10,0%
Escolar
Faixa Etária
de 36 a 46 anos 5 50,0%
Acima de 47 anos 3 30,0%
de 25 a 35 anos 2 20,0%
Tempo na Função
Entre 1 a 5 anos 3 30,0%
Entre 6 a 10 anos 2 20,0%
Entre 11 a 15 anos 2 20,0%
A mais de 16 anos 2 20,0%
Menos de 1 ano 1 10,0%
Quesitos Qtde %
Estuda no:
Pré I 8 53,3%
Pré II 7 46,7%
Idade
4 anos 6 40,0%
5 anos 6 40,0%
6 anos 3 20,0%
Gênero
Masculino 8 53,3%
Feminino 7 46,7%
4.3.1 Análise dos Dados dos Pais e/ou Responsáveis pelas Crianças
matriculadas na Pré Escola
Na análise das respostas referente aos questionários aplicados aos Pais e/ou
responsáveis pelo aluno (vide em Apêndice D), quando perguntado aos mesmos
sobre as alternativas existentes para recreação em seu bairro, em 5 respostas foram
assinaladas o parque, e é postulado por Pinto (2015, p. 43) com relação ao parque
que“[...] surge a necessidade de se pensar em um local lúdico-pedagógico
apropriado para as crianças [...] que precisava de cuidados e estímulos sensoriais
através de atividades lúdicas, com a finalidade de evoluir de forma sadia” (apud
NIEMEYER, 2005).
Para esta pergunta, também foi respondida a “Casa da Criança”, e ao buscar
informações sobre esta instituição constatamos que Casa da Criança é a Central de
Educação e Atendimento da Criança-CEAC, conforme descrito em Capivari Social
(2019), localizada em Capivari/SP e existente desde 1994. É uma associação civil
voltada ao atendimento moral e educacional de adolescentes, crianças e de suas
famílias, tendo como objetivo promover educação física, profissional, intelectual,
social, cívica e sexual; proporcionar para estes adolescentes e crianças a colocação
como estagiários em empresas privadas e públicas; orientar as famílias dos
adolescentes e crianças atendidas na Casa da Criança para que se obtenha o seu
ajustamento social e sua reorganização.
A Casa da Criança trabalha com adolescentes, crianças e adultos da periferia,
se preocupando com os problemas da comunidade, esta de alta vulnerabilidade
social e que se encontra em situação de risco. Assim, trata-se do sentido da
Educação Sociocomunitária que, no parecer de Gomes (2009, p. 05), “é, assim,
numa primeira visão, o estudo de uma tática pela qual a comunidade
intencionalmente busca mudar algo na sociedade por meio de processos
educativos”.
A instituição promove orientação através de grupos terapêuticos que, às
vezes, acontece com visitas domiciliares e, quando possível, os familiares destes
adolescentes e crianças atendidos são inseridos no mercado de trabalho.
Diariamente, são oferecidas cerca de 80 refeições (café da manhã, almoço e café da
tarde) para adolescentes, crianças e gestantes.
58
4.3.2 Análise dos Dados dos Profissionais da Educação que atuam na Pré-
Escola
No entanto, há muitas situações que são relevantes, entre estas “Conversando com
elas, olhando nos olhos, mostrando para ela que ela é amada usando palavras de
carinho” (QE2), “Ser atenciosa, abaixar para falar, olhar nos olhos” (QE5, “[...] As
estratégias são variáveis, de acordo com a idade, comportamento, personalidade de
cada um” (QE4), “Transmitir confiança ao aluno, despertando vínculos com
afetividade” (QE7), “Carisma, carinho e interagindo com brincadeiras e acolhimento”
(QE1). Assim, várias ações foram encontradas, como o ato de conversar, abaixar
para estar na mesma altura, olhar nos olhos, o brincar, as ações realizadas com
carinho, o respeitar a personalidade, a ação de segurança, o transmitir confiança, o
ato de saber acolher, a empatia, entre outras ações.
De acordo com o primeiro volume do Referencial Curricular Nacional para
Educação Infantil (MEC, 1998, p. 23):
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e
aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para
o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser,
e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito,
confiança, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.
Embora a maioria das crianças em idade pré-escolar ainda não saibam ler,
ouvir a narrativa de um texto já é uma forma de leitura. É por meio da leitura que a
criança começa a desenvolver a criatividade, a imaginação e adquire cultura,
conhecimentos e valores, além de favorecer familiaridade com o mundo da escrita.
[...] a leitura realizada em voz alta, em situações que permitem a atenção e
a escuta das crianças, seja na sala de aula, no parque debaixo de uma
árvore, antes de dormir, numa atividade específica para tal fim etc., fornece
às crianças um repertório rico em oralidade (1998, vol. 3, p. 135).
“a professora manda” (QC9), “tem que aprender ler e escrever” (QC14) e “a gente
aprende” (QC15), percebendo que os mesmos percebem a necessidade em fazer a
lição para aprender.
E quanto a artes, os apontamentos foram “a gente pinta com tinta” (QC15),
“professor dá massinha, dá palito, dá desenho” (QC12), “a prô dá muito desenho
para pintar” (QC5), “recorta papel, desenha e pinta” (QC2), “professor é bonzinho e
dá coisas para nós pintar e desenhar” (QC1). Na Arte, segundo o Referencial
Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI) há:
A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, intuitivos, estéticos e
cognitivos, assim como a promoção de interação e comunicação social,
conferem caráter significativo às artes visuais. Tal como a música, as Artes
visuais são linguagens e, portanto, uma das formas importantes de
expressão e comunicação humanas, o que, por si só, justifica sua presença
no contexto da educação, de um modo geral, e na educação infantil,
particularmente (p. 85).
resposta de QC4 e QC10 em que “Ana Clara, João - não tenho amigo fora da
escola” e “Mateus, Luan, Sofia, Lara na escola. Não tenho amigo fora da escola”
respectivamente. . Há casos em que a criança brinca apenas com outras crianças na
escola, como citado por QC13 em que “Pedro e Miguel na escola, e fora da escola
brinco sozinho não vou na casa de ninguém”. Ao relacionar a forma de um ambiente
formal (escola), é muito importante ressaltar os ambientes onde ocorrem a educação
não formal, que:
Aprendemos que o tempo de escola não é o único espaço de formação, de
aprendizado e de cultura. O fenômeno educativo acontece em outros
espaços e tempos sociais, em outras instituições, nas fábricas, nas igrejas e
terreiros, nas famílias e empresas, na rua e nos tempos de lazer, de
celebrações e comemorações, no trabalho. (ARROYO, 1998, apud
FRIGOTTO, 2002, p. 147).
− Brincadeira
“A criança, na brincadeira, entra em conflito, em harmonia. Ela cresce
como indivíduo numa experiência emocional, ela evolui
emocionalmente através das experiências das brincadeiras, por isso é
tão importante e ela aprende, ela amadurece e aprende com essas
experiências [...] porque consigo aprender através do conflito, através
da decepção do conflito, através da superação desse conflito, me
reorganizo para viver em sociedade, em harmonia novamente” (E1), e
também que “A brincadeira é importante para a relação social,
cognitiva, afetiva e para aprender regras, esperar a vez do outro. A
brincadeira é fundamental seja na idade que for” (E3).
5
Neste trabalho por questão de prazos, não foi realizada a análise das falas das profissionais
atuantes na Pré Escola.
76
− Rodas de conversa
“A troca também é muito importante [...] para experiência, porque é
trocar, então você fala e você escuta, é na troca nessa roda de
conversa [...] para que todos deem a sua opinião que eles conversem
que eles coloquem para fora o que eles trazem com ele, que é a
bagagem que ele tem.” (E2), e também “Momentos de ouvir, não só de
falar. [...] então é um momento onde a criança pode falar, questionar,
pode colocar as coisas que ela gosta de falar, relacionar com aquele
assunto.” (E3).
− Cantar/Música
“A música é uma expressão de sentimento, [...] mistura de sentimentos,
dessa emoção, [...] traz harmonia, acalma, muda o comportamento dos
indivíduos, até no relacionamento.” (E2) e também “E nessa emoção
pode trabalhar a empatia, pensar no outro, entendeu, olhar no outro de
outra forma, porque às vezes as pessoas estão cobertas por escudos e
a música consegue ultrapassar esses limites. E dentro da criança e
com a criança é mais fácil ainda porque ela não tem preconceito, ela
não tem experiência que machucou.” (E1)
adultos. Estar em outro tipo de lugar diferente da onde ela mora que
tem o vizinho que conhece. Para o amadurecimento e crescimento
deles mesmos, eu acho que essa interação é ótima para eles.” (E3)
− Falta de estímulos
“[...] tem uma colega que é professora que eu vejo que toda a sala que
ela dá aula, de tanto que ela fala das histórias que ela leu, dos livros
que ela leu, as crianças se interessam por ler. Todas as salas dela
você vê as crianças com livros grossos, é criança de fundamental
maior, porque parte do estímulo da professora. Ela conta das
experiências dela para as crianças, faz disso uma história de fantasia
que estimula a criança. E na educação infantil é a mesma coisa.” (E1)
− Desestrutura familiar
“Os estímulos são primordiais para o ser humano querer evoluir, os
desafios e os estímulos servem como desafio para a criança querer
evoluir, [...] uma criança que não é estimulada fica com grande
defasagem, e isso aparece na idade de escola na hora da
alfabetização. O que faltou lá traz, desde nenê, o engatinhar, a mãe
que contava histórias, a mãe que brincava com a criança no chão, e
monta isso e monta aquilo, você vê nitidamente a criança que não teve
aquilo e teve aquilo. Por isso que hoje, nas creches, existem as
professoras, porque só cuidar, alimentar, dar banho e por para dormir
não é suficiente. Se a criança não recebe este estímulo, não tem uma
mãe presente porque ela sai de casa para trabalhar, não tem alguém
que brinque, estimule, o que acontece com essa criança? [...] a criança
78
− Ambiente estimulante
“Um ambiente sadio, onde a criança possa ter estímulos, crescer, ter
uma vida saudável, ter pensamentos saudáveis” (E2) e também que “A
criança aprende no decorrer da vida como se portar nas relações e
como se portar em alguns ambientes” (E1)
− Confiança
“As crianças têm mais facilidade de confiar, em ser verdadeiras do que
o adulto. Então elas vão ter mais confiança em brincar com o
amiguinho, afinidade com o amigo. [...] A confiança é fundamental.”
(E3)
− Histórias (contos)
80
“A fábula tem uma moral, então eles conversam o porquê disso. [...] as
crianças menores ficam encantadas porque parece que elas estão
viajando.” (E2) e também que “Inconscientemente traz para gente
instruções de que fazer e não fazer e a gente aprende com as
histórias. Às vezes, as crianças não têm consciência disso, [...]
transmitir uma experiência, um valor, uma moral da história para que
elas usem na vida delas. No início da pré-escola, até mais para o
mundo da fantasia, para aumentar o repertório e ter maior imaginação
para que elas consigam escrever futuramente, ter mais ideias para
escreverem.” (E1)
− Religião
“É a relação da criança com o professor, com o amigo, lógico que
ajuda no comportamento, na integração dela na escola, na educação,
no respeito, no amor, no carinho.” (E2) e também que “Ir à igreja é tão
importante, seja que religião for, ensinar o bem, Deus, o temor, o
respeito e o amor ao próximo e toda essa interação que tem com os
outros além do que estar aprendendo na religião é sensacional na vida
da criança.” (E3)
Denota-se que muito do que foi discutido e registrado tem um viés escolar e
pedagógico, mas não podemos esquecer que a Educação faz parte de uma
sociedade. Nas palavras de Freire (1996, p. 12), "a educação é o caminho
fundamental para transformar a sociedade". E, nesta perspectiva, nos dias atuais, a
Educação na nossa sociedade envolve a relação entre escola, família e comunidade
em geral.
81
CONSIDERAÇÕES FINAIS
− Quanto as crianças
− Possuem entre 4 a 6 anos;
− Não há nenhuma criança com deficiência (PcD), bem como não há
no convívio familiar da criança com pessoas com deficiência;
− Em sua maioria, possuem irmãos. No entanto, há um número
expressivo os quais não moram juntos dos irmãos (muitos destes
classificados como “meio-irmão”);
− Em sua totalidade, possuem primos. No entanto, nem todos têm a
possibilidade de “brincar” com os primos.
− Quanto aos profissionais que atuam na pré-escola
− Em sua ampla maioria possuem pelo menos um curso de pós-
graduação;
− Possuem experiência profissional, visto que a maioria apresenta
mais de 6 anos de tempo na função em que desempenha;
− A experiência de vida é um diferencial, sendo que a maioria possui
idade acima de 36 anos.
REFERÊNCIAS
ABUCHAIM, Beatriz de Oliveira [et al.] (Orgs) Importância dos vínculos familiares
na primeira infância: estudo II. Organização Comitê Científico do Núcleo Pela
Primeira Infância. São Paulo: Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal – FMCSV, 2016.
ALVES, Rubem. Sobre Jequitibás e Eucaliptos. in: Conversas com Quem Gosta
de Ensinar. São Paulo: Cortez, 1989.
CARO, Sueli Maria Pessagno. & GUZZO, Raquel de Souza Lobo. Educação Social
e Psicologia. Campinas: Alínea, 2004.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa de Souza Pinto.
...
MOURA, Jannayny Maria de. MATOS, Jessica Michelli. PIRES, Maria da Conceição.
OLIVEIRA, Maria Antonia Cavalcante de. ALENCAR, Ticiane Maria Santos. A
escola como espaço de interação social: uma análise a partir das vivências do
PIBID no Curso de Pedagogia. Anais eletrônicos do V FIPED – Fórum Internacional
de Pedagogia. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Campus de Vitória da
Conquista: 26 a 28 de junho de 2013. Disponível em:
<http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Trabalho_Comunicacao_or
al_idinscrito_218_a29857eb346f1da39114d14f69421a48.pdf>. Acesso em 23 set
2019.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de, et al. Creches: crianças, faz-de-conta e cia.
Rio de Janeiro: Vozes, 2001.
PEREZ, Carmem Lúcia Vidal. Revisitando a pré-escola. São Paulo: Cortez, 2005.
______. Para onde vai à educação? Tradução de Ivette Braga, 14ª ed. Rio de
Janeiro: José Olympio, 2007.
REGO, Teresa Cristina. Ensino e Constituição do Sujeito. Viver mente & cérebro.
São Paulo: Segmento-Duetto, v.2, n.2, p. 58-67, 2005.
APÊNDICES
O Programa de Mestrado em Educação do UNISAL convida você para participar da pesquisa “A Educação
Sociocomunitária e os fatores que interferem nas relações sociais de crianças em idade Pré-Escolar”
Este questionário é parte de uma investigação de mestrado sob a responsabilidade de Vanessa Cardoso
Paviotti mestranda do Programa de Mestrado em Educação do UNISAL, e convida você para participar da
pesquisa “A Educação Sociocomunitária e os fatores que interferem nas relações sociais de crianças em idade
Pré-Escolar”.
Trata-se de estudo empírico em que busca subsídios para construir indicadores acerca de identificar os fatores
que possam vir a interferir (positivos e negativos) na integração das crianças na vida escolar. Sua colaboração
é muito significativa.
Ressaltamos que as suas declarações serão tratadas de maneira confidencial e para isso, os dados serão
apresentados de maneira a não permitir qualquer identificação dos respondentes deste questionário.
Agradecemos sua participação.
DADOS DO RESPONDENTE
i) Qual é o seu grau de relação com o aluno matriculado:
[ ] Pai/Mãe [ ] Vô/Vó [ ] Tio/Tia [ ] Tutor [ ] Outros: ______________________________
ii) Qual é o seu Gênero?
[ ] Masculino [ ] Feminino [ ] Prefiro não dizer [ ] Outro: ______________________________
iii) Qual é a sua idade?
[ ] Entre 18 e 22 anos [ ] Entre 23 e 27 anos [ ] Entre 28 e 32 anos [ ] Entre 33 anos e 42 anos
[ ] Entre 43 anos e 47 anos [ ] Entre 48 anos e 52 anos [ ] Acima de 53 anos
iv) Qual sua condição afetiva e/ou estado civil?
[ ] Solteiro(a) [ ] Casado(a) [ ] Viúvo(a) [ ] Morando junto com outra pessoa (união estável)
[ ] Está noivo(a) [ ] Namorando [ ] Não quero declarar
v) Você está trabalhando?
[ ] Sim [ ] Não
vi) Quantas pessoas residem na sua casa?
[ ] Entre 1 e 2 [ ] Entre 3 e 4 [ ] Entre 5 e 6 [ ] Acima de 7 [ ] Moro sozinho(a)
vii) Qual é a sua escolaridade?
[ ] Ensino Fundamental Incompleto [ ] Ensino Fundamental
[ ] Ensino Médio Incompleto [ ] Ensino Médio
[ ] Ensino Superior Incompleto [ ] Ensino Superior
[ ] Pós Graduação Incompleta [ ] Pós Graduação
DADOS SOBRE A CRIANÇA DO RESPONDENTE
i) A criança está matriculada no: ii) Qual é a idade da criança?
[ ] Pré I [ ] Pré II [ ] Outros: ___________________ [ ] 3 anos [ ] 4 anos [ ] 5 anos [ ] 6 anos
iii) Qual é o Gênero da criança? iv) A criança é portadora de necessidade especial?
[ ] Masculino [ ] Feminino [ ] Não [ ] Sim – Qual? _____________________
v) A criança matriculada possui irmão(s)?
[ ] Não
[ ] Sim Quantos?__________________ Moram juntos? [ ] Sim [ ] Não
91
A seguir assinale com um “X” a(s) alternativa(s) que lhe parece(m) mais apropriada(s) a sua opinião
1) Quais as alternativas abaixo existem para recreação e interação em seu bairro?
[ ] Parque [ ] Jardim [ ] Quadra esportiva [ ] Escola [ ] Clube [ ] Igreja
Outros: ______________________________________________
2) Quais as dificuldades para a criança não interagir com outras pessoas?
[ ] Tempo dos responsáveis [ ] Segurança Pública [ ] Transporte [ ] Insegurança dos responsáveis
Outros: ______________________________________________
3) Quais espaços de socialização você frequenta com a criança?
[ ] Parque [ ] Jardim [ ] Quadra esportiva [ ] Escola [ ] Clube [ ] Igreja
Outros: ______________________________________________
A seguir assinale com um “X” apenas uma alternativa que lhe parece mais apropriada
e justifique a sua opinião
4) Você realiza leitura para o(a) seu(sua) filho(a)?
[ ] Sim. Por quê?
[ ] Não. Por quê?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
5) Você canta para o(a) seu(sua) filho(a)?
[ ] Sim. Por quê?
[ ] Não. Por quê?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
A seguir responda as questões abaixo. Caso as linhas sejam insuficientes, favor utilizar o verso desta folha
6) Em sua opinião, qual é a importância da Escola em fazer com que a criança faça parte da convivência com
outras pessoas?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
7) Você considera que o papel de pai/mãe é importante para o desenvolvimento em sociedade da criança?
Por quê?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
8) O ambiente estimulante e voltado à participação ativa da criança contribui para sua transformação? Por
quê?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
9) Qual(is) hábito(s) diário com relação ao(a) seu(sua) filho(a) você participa?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
92
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
O Programa de Mestrado em Educação do UNISAL convida você para participar da pesquisa “A Educação
Sociocomunitária e os fatores que interferem nas relações sociais de crianças em idade Pré-Escolar”
Este questionário é parte de uma investigação de mestrado sob a responsabilidade de Vanessa Cardoso
Paviotti mestranda do Programa de Mestrado em Educação do UNISAL, e convida você para participar da
pesquisa “A Educação Sociocomunitária e os fatores que interferem nas relações sociais de crianças em idade
Pré-Escolar”.
Trata-se de estudo empírico em que busca subsídios para construir indicadores acerca de identificar os fatores
que possam vir a interferir (positivos e negativos) na integração das crianças na vida escolar. Sua colaboração
é muito significativa.
Ressaltamos que as suas declarações serão tratadas de maneira confidencial e para isso, os dados serão
apresentados de maneira a não permitir qualquer identificação dos respondentes deste questionário.
Agradecemos sua participação.
DADOS DO RESPONDENTE
i) Você atua com o: [ ] Pré I [ ] Pré II Outros: ________________________________
ii) Qual é a sua função nesta escola? iii) Qual é a sua formação?
_____________________________________ _____________________________________
iv) Em qual faixa etária você se inclui? v) Quanto tempo você está nesta função?
[ ] de 18 a 24 anos [ ] Menos de 1 ano
[ ] de 25 a 35 anos [ ] Entre 1 a 5 anos
[ ] de 36 a 46 anos [ ] Entre 6 a 10 anos
[ ] acima de 47 anos [ ] Entre 11 a 15 anos
[ ] A mais de 16 anos
Enumere a(s) alternativa(s) que lhe parece(m) mais apropriada(s) a sua opinião (em ordem crescente
conforme o grau de importância)
1) Na fase da Educação Infantil, como você classifica a importância da integração da criança na vivência em
comunidade:
[ ] É uma fase importante a qual não deve ser negligenciada.
[ ] É uma fase fundamental na formação social do ser.
[ ] É uma fase na qual o importante é trabalhar os números e as letras.
[ ] É uma fase em que naturalmente surgem as relações sociais.
[ ] É a fase em que se inicia o trabalho com a comunidade, mas o foco ainda é a recreação.
[ ] É a fase em que o foco é o inicio da alfabetização e a interação surge naturalmente.
[ ] Desconheço.
2) No seu dia-dia no ambiente escolar, assinale quais são as ações de estímulo para a integração da criança no
ambiente social:
[ ]Jogos simbólicos (brincadeiras de faz de conta).
[ ]Rodas de conversa.
[ ]Atividades artísticas (desenho, música, dança etc).
[ ]Brincadeiras (pega pega, esconde esconde, passa anel etc).
Outras: ___________________________________
94
A seguir assinale com um “X” a alternativa (UMA) que lhe parece mais apropriada a sua opinião
3) O meio social ajuda no desenvolvimento intelectual da criança com o qual ela já nasceu. Dentre essa
afirmação relacionada ao dia-a-dia em seu trabalho:
[ ] É totalmente aplicável, fazendo parte do meu dia-a-dia no ambiente escolar.
[ ] É totalmente aplicável, no entanto não faz parte do meu dia-a-dia no ambiente escolar.
[ ] É totalmente aplicável, mas impossível de realizar no meu ambiente escolar.
[ ] Não é aplicável no ambiente escolar.
[ ] Desconheço.
4) A inteligência é construída no meio social, ou seja, através de trocas de conhecimentos há transformação
dos indivíduos. Dentre essa afirmação relacionada ao dia-a-dia em seu trabalho:
[ ] É totalmente aplicável, fazendo parte do meu dia-a-dia no ambiente escolar.
[ ] É totalmente aplicável, no entanto não faz parte do meu dia-a-dia no ambiente escolar.
[ ] É totalmente aplicável, mas impossível de realizar no meu ambiente escolar.
[ ] Não é aplicável no ambiente escolar.
[ ] Desconheço.
5) As aprendizagens que ocorrem entre crianças e adultos, crianças com crianças de diferentes grupos sociais
são essenciais para o desenvolvimento infantil. Dentre essa afirmação relacionada ao dia-a-dia em seu
trabalho:
[ ] É totalmente aplicável, fazendo parte do meu dia-a-dia no ambiente escolar.
[ ] É totalmente aplicável, no entanto não faz parte do meu dia-a-dia no ambiente escolar.
[ ] É totalmente aplicável, mas impossível de realizar no meu ambiente escolar.
[ ] Não é aplicável no ambiente escolar.
[ ] Desconheço.
A seguir responda as questões abaixo. Caso as linhas sejam insuficientes, favor utilizar o verso desta folha.
6) Quais são as estratégias que você utiliza para se aproximar das crianças?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
7) Diante da sua vivência no ambiente escolar, quais são os fatores que favorecem na integração da criança
em idade pré-escolar no ambiente social?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
8) Diante da sua vivência no ambiente escolar, quais são os fatores que desfavorecem na integração da
criança em idade pré-escolar no ambiente social?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
9) Como tornar “mais natural” o processo de integração das crianças de idade pré–escolar no ambiente
social?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
10) Você considera que o papel de pai/mãe é essencial para o desenvolvimento social da criança? Por quê?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
11) O ambiente estimulante e voltado à participação ativa da criança contribui para sua integração no
ambiente social? Por quê?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
95
12) As atividades de leitura e música podem contribuir para integração no ambiente social da criança? Por
quê?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
13) O afeto do adulto influencia no crescimento cognitivo da criança? Por quê?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
14) O afeto do adulto influencia no crescimento social da criança? Por quê?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
O Programa de Mestrado em Educação do UNISAL convida você para participar da pesquisa “A Educação
Sociocomunitária e os fatores que interferem nas relações sociais de crianças em idade Pré-Escolar”
Este questionário é parte de uma investigação de mestrado sob a responsabilidade de Vanessa Cardoso
Paviotti mestranda do Programa de Mestrado em Educação do UNISAL, e convida você para participar da
pesquisa “A Educação Sociocomunitária e os fatores que interferem nas relações sociais de crianças em idade
Pré-Escolar”.
Trata-se de estudo empírico em que busca subsídios para construir indicadores acerca de identificar os fatores
que possam vir a interferir (positivos e negativos) na integração das crianças na vida escolar. Sua colaboração
é muito significativa.
Ressaltamos que as suas declarações serão tratadas de maneira confidencial e para isso, os dados serão
apresentados de maneira a não permitir qualquer identificação dos respondentes deste questionário.
Agradecemos sua participação.
DADOS DO RESPONDENTE
i) Você estuda no: [ ] Pré I [ ] Pré II Outros: ________________________________
ii) Qual é a idade da criança?
[ ] 3 anos [ ] 4 anos [ ] 5 anos [ ] 6 anos
iii) Qual é o Gênero da criança?
[ ] Masculino [ ] Feminino
A seguir responda as questões abaixo. Caso as linhas sejam insuficientes, favor utilizar o verso desta folha
1) Na escola, você gosta ou não?
Recreio [ ] sim [ ] não Por quê? _____________________________________________
Ouvir Música [ ] sim [ ] não Por quê? _____________________________________________
Cantar [ ] sim [ ] não Por quê? _____________________________________________
Amigos [ ] sim [ ] não Por quê? _____________________________________________
Professor(a) [ ] sim [ ] não Por quê? _____________________________________________
Parque [ ] sim [ ] não Por quê? _____________________________________________
Brincar [ ] sim [ ] não Por quê? _____________________________________________
Lição [ ] sim [ ] não Por quê? _____________________________________________
Oficinas [ ] sim [ ] não Por quê? _____________________________________________
Artes [ ] sim [ ] não Por quê? _____________________________________________
__________________ [ ] sim [ ] não Por quê? _____________________________________________
__________________ [ ] sim [ ] não Por quê? _____________________________________________
__________________ [ ] sim [ ] não Por quê? _____________________________________________
2) Com quem você conversa quando não está na escola?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
3) Quem cuida de você quando você não está na escola?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
4) Quem são seus amigos?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
UTILIZANDO O VERBO “BRINCAR” COM O SENTIDO DE “RELACIONAR”
responda as questões abaixo. Caso as linhas sejam insuficientes, favor utilizar o verso desta folha
97
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
ANEXOS