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PATOS-PB
2016
ESCOLA E FAMÍLIA: A IMPOETÂNCIA DESSA RELAÇÃO NO DESENPENHO
EDUCACIONAL
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo discutir a importância da relação entre escola
e família como ferramenta facilitadora no processo ensino-aprendizagem da
educação, bem como suas atribuições, já que o objetivo de estudo remete a
participação da família no ambiente escolar. A pesquisa é de naturezabibliográfica e
explorou assuntos pertinentes como: a relação da família na escola, a função da
escola, e a responsabilidade da família. Sendo assim podemos constatar que a
educaçãodas crianças e adolescente nasce dentro do ambiente familiar e na escola
onde constrói seus conhecimentos e busca oportunidades de uma vida melhor. Para
isso se faz necessário que a família compreenda o valar de educar e de participar da
vida de seu filho na escola, promovendo parcerias entre a escola, a família, a
criança e o adolescente a fim de explicitar os benefícios do ato de educar para as
desenvolturas, físicas, cognitivas, efetivas, culturais e profissionais. Acredita-se que
esse trabalho contribuirá para a mudança da consciência de todos os envolvidos
com a educação por meio da participação dos pais e disposição para entender as
dificuldades encontradas na escola e família. Desta forma entende-se que a família
e a escolacompartilham funções sociais, politicas e educacionais, na medida em que
contribuem e influencia o desenvolvimento do cidadão.
ABSTRACT
The present work aims to discuss the importance of the relationship between school
and family as a facilitating method in the education teaching-learning process, as well
as its assignments, because the objective of the study refers to family involvement in
the school environment. The research is bibliographical and explored relevant
subjects such as: family relation in the school, school function, and family
responsibility. Thus we can see that the education of children and adolescents born
in the family environment and at school where they build their knowledge and seek
opportunities for a better life. For this it is necessary that the family understand the
value to educate and to participate in your child's life at school, promoting
partnerships between the school, family, children and adolescents in order to explain
the benefits of the act of educating for nimbleness, physical, cognitive, effective,
cultural and professional. It is believed that this work will contribute to changing the
consciousness of everyone involved with education through parental participation
and willingness to understand the difficulties encountered in school and family.Thus it
is understood that the family and the school share social, political and educational
functions, as they contribute and influence the development of the citizen.
2. MARCO TEÓRICO
A família exerce uma função decisiva na educação formal e informal dos filhos, são
observados também os valores éticos e humanitários, aondeas raízes vêm dos laços
de solidariedade, efetividade, valores culturais e valores morais.
De acordo com Ackerman, (1986,p 29) a “família é a unidade básica de
desenvolvimento e experiência, realização e fracasso, saúde e enfermidade”. É o 1º
grupo a que pertence um individuo e onde ele tem a oportunidade de aprender
através de experiências positivas (afeto,estímulo, apoio, respeito, sentir-se útil) e
negativas (frustações, limites, tristezas, perdas), todos esses fatores são de grande
importância para a formação de sua personalidade.
A participação quando existe de fato, é necessariamente educativa, pois
educa e propiciaum nível cada vez mais elevados de consciência e
organicidade, que se darão ações concretas de transformação social, e,
dessa maneira, consegue-se influir, direta ou indiretamente, na
transformação da realidade (GADOTTI; GUTIERREZ, 2005, p.27).
É imprescindível que os pais atuem na educação dos filhos, iniciandoo seu processo
de educar dentro de casa, onde aprendemos a ouvir, falar, andar e respeitar.
Com Sarti (2004), compreendemos que a família, enquanto primeira instituição por
meio da qual se começa a ver e a significar no mundo, adquire papel primordial no
desenvolvimento dos sujeitos, processo este que se inicia ao nascer e se estende ao
longo da vida. Ou seja, é na família que as crianças e jovens começam a
compreender o mundo no qual estão chegando e é neste espaço que recebem as
primeiras instruções e as noções básicas no que é considerado certo e no que é tido
como equivocado na vida em sociedade, neste momento histórico e cultural.
A família como célula mãe, instituição responsável pela educação dos filhos e
transmissora de valores, necessários para formação do individuo deve ter
compromisso com a educação formal, o que implica numa ação participativa na vida
escolar.
A escola como instituição formal é responsável pela formação cidadão. É na escola
que se estimula a construção sistemática do conhecimento. O professor tem a
função de criar oportunidades e dar condição do aluno construir o conhecimento,
assim como, conduzir o aluno de forma crítica e participativa á vida.
É importante que a família tenha conhecimento, dos serviços de saúde, educação, programas social
e OGSe que crie parcerias com esses serviços para ajuda suas crianças no
processo de humanização e socialização. A família não é o único canal pelo qual se
pode tratar a questão da socialização, mais é o ponto de partida responsável pela a
tarefa socializadora entre a sociedade, o homem e modelos de relação criados e
recriados dentro do próprio grupo, (CARVALHO,2006).
Aescola precisa ser ativa nas ações,procurarconversar, aproximar, criar vínculos
entre si e comunidade, a participação de todos pode transformar os objetivos
desejados, pois juntos constituam uma escola mais democrática e participativa para
unidos preparar as criança e os adolescentes para a cidadania.
A escoladeve está preparada para fazer a diferença, visandouma educação que valorize o
conhecimento do aluno, fortalecendo a relação entre ensino e aprendizagem,
envolvendo toda a equipe da instituição e a família para juntos oferecer serviços de
qualidade.
A educação é um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma
criança, é através do conhecimento que se faz crescer.
Essa parceria família e escola são tãoimportantes que o Ministério da Educação
criou no ano de 2001 “O Dia Nacional da Família na Escola” a fim de conscientizar
pais, educadores e a sociedade em geral sobre a importância da união entre as
duas instituições. A ideia é que as escolas criem uma serie de atividades durante
esse dia e que os pais também possam sugerir maneiras para entregar melhor a
escola e a comunidade.
No dia 24 de abril de 2001 ocorreu o primeiro dia Nacional da Família na Escola,
assim essa proposta surge após a divulgação dos resultados do Sistema de
Avaliação de Educação Básica (SAEB), que mostraram progressos nas notas e
redução da evasão escolar de alunos. A campanha do Dia Nacional da Família na
Escola conta com o apoio das secretarias estaduais e municipais de educação,
clubes de mães, centros de voluntários, além das associações de pais e mestres.
A educação apresenta vários desafios aos que nela trabalham e aos que dedicam a
sua causa. Muito já se discutiu sobre a educação, mas o tema é sempre atual e
indispensável, pois seu enfoco fundamental é o homem. Então, pensar em educação
é pensar no ser humano, em sua totalidade, em suas relações vivenciadas entre
outras.
Alunos desejando mais aprendizagem, não tendo vontade de sair da sala de aula,
alunos querendo voltar à escola porque lá e um ambiente bom para passar o dia.
Esta é uma realidade desejada por muitos educadores. Será que os educadores
estão fazendo algo que proporcione este prazer de aprender nos alunos?
De acordo com Resende (1999, p.42-43),
Não queremos uma escola cuja aprendizagem esteja centrada nos homens de
“talentos”, nem nos gênios, já rotulados. O mundo está cheio de talentos
fracassados e de gênio incompreendidos, abandonados à própria sorte. Precisamos
de uma escola que forme homens, que possam usar seu conhecimento para o
enriquecimento pessoal, atendendo os anseios de uma sociedade em busca de
igualdade de oportunidade para todos.
É necessário que exista um espaço bem montado e com muitos recursos, que
garantam a potencialização das crianças. Pra que isso aconteça, o professor tem
umpapel fundamental como incentivador das atividades pedagógicas, as
brincadeiras também ganham espaço no aprendizado. O envolvimentodas crianças
nas brincadeiras e jogos é de grande valia, pois proporciona uma atividade mental e
um sentimento de participação. Mas é preciso considerar que a criança tem um
tempo curto de interesse e concentração e o educador precisa ser criativo e propor
diversas atividades, à medida que vai conhecendo melhor as crianças, conforme
afirma (FRIEDMANN, 2012).
O brinquedo tem uma finalidade que servir como facilitador da brincadeira. Além
disso, deve favorecer a imaginação e a criatividade. Assim brincar é fundamental
para o desenvolvimento integral da criança, com os brinquedos ela desenvolve o
raciocínio, a criatividade e a compreensão do mundo, é na infância que ser humano
tem seu desenvolvimento interno, sua sensibilidade visual, auditiva, suas habilidades
motoras e cognitivas.
A escola é um espaço privilegiado de educação, que visa estimular o encanto de
ensinar, inspirando alunos e educadores em ter prazer de aprender, com um
processo de ensino-aprendizagem, ondeo espirito de brincar torna tudo mais
significativo, rico e fértil.
A literatura mostra que durante muito tempo, a criança viveu unicamente sob os
cuidados eencargo da família, queno convívio diário com os pais ensinaram-lhes
normas e tradição da sua cultura. Na sociedade atual, as crianças após novas
compreensões e diferenciações passaram a frequentar diversos espaços de
socialização, convivendo e aprendendo sobre sua cultura mediante diferentes
conhecimentos que lhes proporciona condições ajustada as suasnecessidades,
desenvolvimento físico, intelectual, psicológico e social.A educação infantil teve
alguns progressos e retrocessos, e hoje se busca a qualidade na organização do
trabalho pedagógico.
A educação infantil no Brasil, são recentemente compreendidas como acolhimento
institucional as crianças de 0 a 5 anos em creches e pré-escola, é a faseprimária da
educação básica onde é assegurada perante as leis brasileiras, se apresenta hoje
como um avanço conquistado nesta área. A busca por progressos acarretou em
novo paradigma educacional, permitindo que muitos profissionais começassem a
lutar por seus direitos. Passando a ser reconhecida como dever do estado de cada
município. (NISTA – PICCOLO, 2012).
Conforme a Lei de Diretrizes e Bases, Lei de Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996
em seu artigo 31 disse que.
Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e
registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o
acesso ao ensino fundamental.
ucação Infantil tem um papel social e educacional importante no desenvolvimento humano integral, o
atendimento de qualidade nesta face da vida, tem um impacto extremamente
positivo onde gera benefícios para o crescimentoda criança. Os primeiros 6 anos de
vida de uma criança se constituem em um momento de intenso aprendizado, em que
se ajustam no sentido de aprender a conhecer, a viver junto, a fazer e a ser,
favorecendo as relações pessoais, o respeito e a valorização do ser como gente,
permitindo que as crianças trabalhem com diversos conhecimentos.
Assim diante deste contexto observa-se que o sistema educacional brasileiro
encontra-se legalmente regulamentado segundo afirma o autor:
O sistema educacional brasileiro está legalmente regulamentado pela Constituição
Federal de 1988, pela Emenda Constitucional nº 14 e na Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional – LDB 9.394 de dezembro de 1996, entre outra. (DOURADO,
2005, p.8).
No ensino fundamental, é em torno dos sete anos de idade, a educação
torna-se obrigatória. O estado não pode deixar de atender á demanda por vagas de
toda a população infantil que nele ingressa e nem os pais devem deixar o filho sem
frequentar a escola, estando ambos os sujeitos á penalidade legal.
Não é fácil conceituar educação, pois ela envolve uma serie de opiniões e se
expande em várias áreas como antropologia, sociologia, economia, psicologia,
biologia, historia e pedagogia. Libânio(2002, p.70), especifica essa amplitude
quando diz que- para uns importa mais a educação como instituição social: para
outros, a educação como processo de escolarização. Portanto, é possível dizer que
cada um conceitua educação de acordo com sua área de atuação.
4 RESULTADOS E DISCURSSÃO
QUADRO 1 - Artigos e Monografias analisados com Tema: Escola e Família: A
Importância Dessa Relação no Desempenho Educacional.
Segundoanalise feita dos autores acima aludidos, pode se observar pontos positivos
na relação família e escola.
Mostra-se que a família e a escola tem grande importância na formação do ser
social,embora distintas se completem. Aparticipação da família é uma necessidade
contemporânea e desejada por todos que fazem parte do contexto escolar.
A família e a escola precisam uma da outra, é uma parceria que ainda vale á pena,
pois é essencial para o desenvolvimento do individuo, é no meio familiar que o
individuo tem seus primeiros valores e hábitos. Tal convivência é fundamental para
que a criança se insira no meio escolar, sem problemas de relacionamentos,
disciplinas, entre elas e os outros.
A formação ética para a cidadania da criança e do jovem épromovida pela escola,
onde éumdesafio da escola contemporânea, visto que educar não é apenas instruir,
mas também oferecer experiências significativas que preparem crianças e jovens
para a vida em sociedade.
Observa-se também que a escola não é o único meio de educar, pois cabe
a ela o trabalho com os conhecimentos historicamente construídos pela a
humanidade e também os trabalhos com a formação ética das futuras gerações,
pois o ata de educar é construído também dentro do ceio família.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
ABRAMOVAY, Miriam: RUA, Maria das Graças – Violência nas escolas. Ed.
UNESCO, doações institucionais. ET ali- Gangues, galeras, chegados, e rappers.
RJ, Ed. Garamond, 1999.
ARROYO, Miguel G. da. Escola coerente á Escola possível. São Paulo: Loyola
1997 ( Coleção Educação popular-nº 8).
Berger, C., & Lisboa, C. ( 2009). Violência escolar: estúdios y possibilidades de
intervención em Latinoamérica. Santiago: Editorial Universitária.
GODOI, Sueli; SANTINI, Maria Angela; FERREIRA, Claudia Maria; FEIJÓ, Claudia
Cristina Ciappina. Politica sociais II. São Paulo: Pearson Educationa do Brasil,
2009.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez,
2002.