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Execução Orçamentária
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Descrição
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Sumário
Introdução
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Passaremos, agora, à etapa da execução, ou seja, da alocação dos recursos, esperando que, ao final do módulo,
você identifique a operacionalização do orçamento e as normas que disciplinam o processo.
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No módulo anterior, conhecemos aspectos importantes da execução do orçamento. Agora, vamos verificar que o
orçamento é flexível e que pode sofrer alterações durante a execução; e ao final, você será capaz de identificar
com facilidade os tipos de mudanças que podem ser feitas. Vamos lá!
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Introdução
A execução do orçamento é tema de maior relevância dentro da administração pública, posto que é a etapa em que são efetivamente aplicados os
recursos programados.
Após a aprovação pelo Congresso Nacional, a sanção do Presidente da República e publicação noDiário Oficial da União, o orçamento está apto a ser
executado. O processo é semelhante nos Estados e municípios.
A execução orçamentária é regida por normas constitucionais, por dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF e pela LDO do exercício a que se
refere.
Como você já sabe, não é permitido iniciar a execução de programas e ações que não constem doPPA e que não estejam autorizadas no orçamento.
A partir da publicação do orçamento, o governo dispõe do prazo de trinta dias para editar odecreto de programação orçamentária e financeira, visando
ajustar a realização da despesa ao fluxo da entrada dos recursos.
É uma medida necessária para manter o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada. Por outro lado, permite às
unidades orçamentárias saber, de antemão, o volume de recursos que poderão comprometer mensalmente.
Porque os recursos não entram de uma só vez e ao mesmo tempo nos cofres do governo.
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A partir da edição do decreto, as unidades orçamentárias estão aptas a executar a programação, ou seja, dar cumprimento ao que está estabelecido na
lei orçamentária. A execução pode ser feita diretamente pela unidade orçamentária ou através de convênios com outras entidades, Estados e
municípios.
Invariavelmente, todos os anos, ouvem-se críticas e reclamações dos parlamentares a respeito da execução do orçamento. Ou melhor, acusam o
governo de não executar, ou seja, de não liberar os recursos para as emendas que foram incluídas no orçamento.
Para responder, sugerimos que você leia, novamente, a Unidade III, que trata do caráter autorizativo do orçamento.
Saiba que a LRF autoriza o governo a editar decreto contingenciando as despesas se, ao
final de um bimestre, for verificado que a receita arrecadada está menor que o valor
estimado e que pode comprometer o atingimento das metas fiscais estabelecidas.
Atente que não se trata de “corte” na programação e sim do estabelecimento de um limite temporário para a efetivação da despesa. Esse limite será
modificado, e até revogado, quando a receita apresentar o desempenho esperado.
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Exatamente aquelas que não têm caráter obrigatório, ou seja, as discricionárias, nas quais se incluem as emendas de parlamentares. Daí a revolta e os
pronunciamentos inflamados de deputados e senadores com afirmativas do tipo “o orçamento no Brasil é uma peça de mera ficção”, “de que adianta
apresentar e aprovar as emendas se elas não são executadas?”.
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Na unidade anterior, conhecemos aspectos importantes da execução do orçamento. Agora, vamos verificar que o
orçamento é flexível e que pode sofrer alterações durante a execução; ao final, você será capaz de identificar
com facilidade os tipos de mudanças que podem ser feitas.
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19/04/2020 Execução Orçamentária
Introdução
Conforme já estudamos, a lei orçamentária fixa o limite máximo para o gasto da administração pública. Podem ocorrer, entretanto, omissões de ações
necessárias, falhas na previsão de gastos ou na arrecadação da receita que requeiram do governo medidas visando adequar cada situação.
O que fazer então? Existe solução para atender ao pedido do prefeito? Como?
A alteração da lei orçamentária é feita por meio da abertura de crédito adicional, cujas normas são iguais para a União, Estados, Distrito Federal e
municípios.
A Lei n° 4.320 de 1964, define créditos adicionais como as despesas não computadas
ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento, sendo que as modalidades são:
suplementares, especiais e extraordinárias.
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Os créditos suplementares são destinados ao reforço de dotação orçamentária existente, enquanto os créditos especiais são destinados a despesas
para as quais não haja previsão orçamentária específica.
A Constituição Federal proíbe a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem a indicação dos recursos
correspondentes. Portanto, a abertura do crédito depende da existência de recursos disponíveis para atender à despesa.
O mais comum é obter os recursos por meio do cancelamento do valor de outra programação. Contudo, podem ser utilizados, também, o excesso de
arrecadação, se houver, os recursos oriundos de operação de crédito, ou o superávit financeiro apurado em exercício anterior (ou seja, saldos livres de
caixa deixados pela execução do ano anterior).
A Constituição prevê ainda em seu art. 166, parágrafo oitavo, que se uma parcela das receitas da lei orçamentária anual ficar sem despesas
correspondentes (por estas terem sido vetadas ou canceladas por emendas), esse valor pode ser oferecido também como fonte para créditos
suplementares e especiais.
Tanto a Lei nº 4.320, de 1964, quanto a Constituição Federal permitem que a própria lei orçamentária anual possa ser utilizada para autorizar o Poder
Executivo a abrir, durante o exercício, créditos suplementares até determinada importância.
Significa que o governante não necessita pedir ao Poder Legislativo a alteração, ou seja, ele mesmo pode alterar o orçamento por decreto.
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Os créditos extraordinários destinam-se a atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou
calamidade pública. A Constituição Federal determina que os créditos dessa natureza sejam abertos por meio de medidas provisórias.
E se, ao examinar o orçamento, você verificar que não existe a autorização para a obra em questão?
O procedimento, nesse caso, é recorrer ao crédito especial, já que a obra não está prevista, trata-se de programação nova. O encaminhamento é o
mesmo.
No caso da União, compete à CMO a apreciação dos pedidos de crédito adicional encaminhados pelo Poder Executivo. O processo é semelhante ao da
apreciação da LOA, porém, em versão simplificada. É definido um relator, os parlamentares podem apresentar emendas, e o projeto, depois de
aprovado pela Comissão, é encaminhado ao Plenário do Congresso Nacional para apreciação.
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Nos últimos anos, o próprio Congresso Nacional vem editando normas na LDO, de forma a coibir excessos na apresentação de emendas e impedir que
os créditos encaminhados pelo Poder Executivo sejam desvirtuados em seu objetivo original.
Finalmente, se for aprovado, o projeto de lei é enviado ao Poder Executivo para sanção, publicação e incorporação ao orçamento vigente.
Observa-se, entretanto, que o Poder Executivo, há bastante tempo, vem utilizando esse instrumento de maneira excessiva e sem observar os
pressupostos constitucionais a respeito.
Essa situação foi objeto de manifestação do Supremo Tribunal Federal, conforme leitura
indicada: "STF suspende medida provisória sobre crédito extraordinário de R$ 1,65 bi".
Para compreender melhor a participação do Judiciário, direta e indiretamente, na elaboração, execução e fiscalização das políticas
públicas, sugerimos o texto 'Orçamento Público e Relações entre os Poderes', do Professor Pederiva (2010), disponível na
Biblioteca deste curso, em 'Textos complementares'.
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Como parte do processo de aprendizagem, sugerimos que você faça uma releitura do mesmo e resolva os Exercícios de Fixação, cujo resultado
não influenciará na sua nota final, mas servirá como oportunidade de avaliar o seu domínio do conteúdo. Lembramos ainda que a plataforma
de ensino faz a correção imediata das suas respostas!
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