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020301 - ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO


ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

ORÇAMENTÁRIA (/manuais
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Publicado: Quarta, 10 de Setembro de 2008, 09h11 | Última atualização em Sexta, 06 de Novembro de 2020, 11h53 | Acessos: 19786

1 - REFERÊNCIAS

1.1 - RESPONSABILIDADE - Coordenador Geral de Contabilidade da União

1.2 - COMPETÊNCIA - Portaria/STN nº 833, de 16 de dezembro de 2011, que


revogou a IN/STN nº 05, de 06 de novembro de 1996.

1.3 - FUNDAMENTOS

1.3.1 - BASE LEGAL

1.3.1.1 - Art. 165 a 169 da Constituição Federal; art. 35 do Ato das


Disposições Constitucionais Transitórias.

1.3.1.2 - Art. 15 a 18 do Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967;

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1.3.1.3 - Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964;

1.3.1.4 - Lei Complementar nº 101, de 04/05/2000, (Lei de Resp. Fiscal -


LRF);

1.3.1.5 - Lei nº 10.180, de 06 de fevereiro de 2001;

1.3.1.6 - Lei nº 13.080, de 2 de janeiro de 2015, (LDO/2015);

1.3.1.7 - Lei nº 12.593, de 18 de janeiro de 2012, (PPA 2012/2015);

1.3.1.8 - Decreto nº 825, de 28 de maio de 1993;

1.3.1.8 - Decreto nº 8.412, de 26 de fevereiro de 2015.

1.3.2 - BASE ADMINISTRATIVA

Esta Macrofunção detalha os procedimentos mencionados na NE/CCONT nº 10, de


14/11/96 e NE/CCONT nº 03, de 14/11/96.

2 - APRESENTAÇÃO

A Elaboração e a Execução Orçamentária compreendem as fases de compilação,


organização, consolidação, destinação e aplicação dos créditos estabelecidos
pela programação orçamentária para um determinado período.

3 - ELABORAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

3.1.1 - A Elaboração Orçamentária é representada pelas ações de previsão e


aprovação de recursos para um determinado período, a partir das propostas
iniciais das Unidades e Órgãos hierárquicos executores, de modo a fornecer os
parâmetros a serem obedecidos para a adequada gestão dos recursos públicos.

3.1.2 - O orçamento representa, em termos financeiros, os programas e ações


agrupados setorialmente por funções de governo, segundo os grupos de despesa,
ajustando o ritmo de execução ao fluxo de recursos previstos, de modo a
assegurar a contínua e oportuna liberação destes.

3.1.3 - ETAPAS DO ORÇAMENTO - para o governo operacionalizar o processo de


alocação de recursos da gestão pública, ele se utiliza do ciclo da gestão,
que, na Administração Pública Federal, divide-se em seis etapas:

3.1.3.1 - Planejamento - elaboração de PPA, LDO e LOA, fica a cargo da

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Secretaria de Planejamento e Investimento Estratégico do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão - SPI/MP;

3.1.3.2 - Programação - momento em que os órgãos programam suas ações, com


base nos objetivos dos programas de governo, de maneira a contemplar a
solução
de problemas identificados no planejamento, integrando o planejamento e o
orçamento. É de responsabilidade de cada ministério;

3.1.3.3 - Orçamentação - operacionalização da elaboração do orçamento, cuja


responsabilidade, no governo federal, é da Secretaria de Orçamento Federal,
do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - SOF/MP;

3.1.3.4 - Execução - etapa em que atos e fatos são praticados na


administração pública para implementação da ação governamental e na qual
ocorre o processo de operacionalização objetiva e concreta de uma política
pública. Os órgãos que atuam nessa fase são os próprios ministérios, sendo
que o gerenciamento da execução financeira é feito pela Secretaria do Tesouro
Nacional do Ministério da Fazenda - STN/MF;

3.1.3.5 - Controle - é a verificação da execução física e financeira das


ações, que objetiva preservar a probidade do gestor e a eficiência da gestão.
Existem o controle interno administrativo, a cargo do gestor, o sistema de
Controle interno, de responsabilidade da Controladoria Geral da União, da
Presidência da República, por meio da Secretaria Federal de Controle Interno,
e o controle externo, função do Congresso Nacional, por meio do Tribunal de
Contas da União;

3.1.3.6 - Avaliação - diagnóstico e análise dos resultados e da efetividade


da execução das ações de governo, em processo coordenado pela Secretaria de
Planejamento e Investimento Estratégico do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão - SPI/MP. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada -
IPEA/MP também participa desta etapa, no que concerne à avaliação das
políticas públicas, avaliação que exige período de tempo mais longo que um
exercício financeiro.

3.2 - CONCEITO

O processo orçamentário tem sua obrigatoriedade estabelecida na Constituição


Federal, art.165, que determina a necessidade do planejamento das ações de
governo por meio do PLANO PLURIANUAL - PPA, da LEI DE DIRETRIZES
ORÇAMENTÁRIAS - LDO e da LEI DE ORÇAMENTO ANUAL - LOA.

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3.2.1 - PLANO PLURIANUAL - PPA

Na esfera federal, o Governo ordena suas ações com a finalidade de atingir


objetivos e metas por meio do PPA, um plano de médio prazo elaborado no
primeiro ano de mandato do presidente eleito, para execução nos quatro anos
seguintes. O PPA é instituído por lei, estabelecendo, de forma regionalizada,
as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de
capital e outras delas decorrentes e para aquelas referentes a programas de
duração continuada. Os investimentos cuja execução seja levada a efeito por
períodos superiores a um exercício financeiro, só poderão ser iniciados se
previamente incluídos no PPA ou se nele incluídos por autorização legal.
Portanto, o PPA representa a mais abrangente peça de planejamento
governamental, uma vez que promove a convergência do conjunto das ações
públicas e dos meios orçamentários para viabilização dos gastos públicos. A
não observância deste preceito caracteriza crime de responsabilidade.

3.2.2 - LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO

A LDO tem a finalidade precípua de estabelecer as metas e prioridades para o


exercício financeiro subsequente; orientar a elaboração do orçamento; dispõe
sobre alteração na legislação tributária; estabelece a política de aplicação
das agências financeiras de fomento; estabelece os parâmetros necessários à
alocação dos recursos no orçamento anual, de forma a garantir a realização
das metas e objetivos contemplados no PPA.

3.2.2.1 - Uma das inovações trazidas pela constituição de 1988, a Lei de


Diretrizes Orçamentárias - LDO submete à soberania popular, por meio de seus
representantes, a definição das prioridades para aplicação dos recursos
públicos. Vale ressaltar que anteriormente, o estabelecimento das prioridades
não transitava pelo parlamento sendo definidas unilateralmente pelo Poder
Executivo.

3.2.2.2 - Assim, a LDO tem o objetivo de estabelecer um elo entre o Plano


Plurianual - PPA e os orçamentos anuais, compatibilizando as metas do Plano à
estimativa das disponibilidades financeiras para determinado exercício. O que
possibilita ajustar as ações de governo, previstas no PPA, às reais
possibilidades de caixa.

3.2.2.3 - Além de estabelecer regras substantivas, traçar as metas anuais e


indicar os rumos a serem priorizados no decorrer do exercício a que se
refere, de acordo com a LRF, a LDO deverá ainda publicar o Anexo de Metas
Fiscais, onde serão estabelecidas metas anuais em valores correntes e

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constantes para um período de três anos, o que correspondem às previsões de
receitas e despesas, resultado nominal e resultado primário, além do montante
da dívida pública para três anos, ou seja, o exercício a que se referir a LDO
e os dois seguintes.

3.2.2.4 - Dessa forma, a LRF imputou à LDO um elemento de planejamento para a


realização de receitas e o controle das despesas públicas, com o objetivo de
alcançar e manter o equilíbrio fiscal. Trata-se, portanto de instrumento que
funciona como elo entre o PPA e os Orçamentos Anuais, compatibilizando as
diretrizes do plano à estimativa das disponibilidades financeiras para
determinado exercício.

3.2.2.5 - Além do mérito de submeter à soberania popular a definição das


prioridades para a aplicação dos recursos públicos é, ainda, elemento de
planejamento para a realização receitas e o controle de despesas públicas,
como objetivo de alcançar e manter o equilíbrio fiscal (LRF).

3.2.3 - LEI DE ORÇAMENTO ANUAL – LOA, ou Lei de Meios.

3.2.3.1 - O Orçamento Anual visa concretizar os objetivos e metas propostas


no PPA, segundo as diretrizes estabelecidas pela LDO.

3.2.3.2 - Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social discriminarão a despesa


por unidade orçamentária, detalhada por categoria de programação em seu menor
nível, com suas respectivas dotações, especificando a esfera orçamentária, o
grupo de natureza de despesa, o identificador de resultado primário, a
modalidade de aplicação, o identificador de uso e a fonte de recursos.

3.2.3.3 - O Poder Executivo enviará ao Congresso Nacional os projetos de lei


orçamentária e de créditos adicionais, em meio eletrônico, inclusive na forma
de banco de dados, com sua despesa regionalizada e discriminada, no caso do
projeto de lei orçamentária.

3.2.3.4 - A proposta da LOA compreende os três tipos distintos de orçamentos


da União a saber:

a) Orçamento Fiscal: compreende os poderes da União, os Fundos, Órgãos,


Autarquias, inclusive as especiais e Fundações instituídas e mantidas pela
União; abrange, também, as empresas públicas e sociedades de economia mista
em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social
com direito a voto e que recebam desta quaisquer recursos que não sejam
provenientes de participação acionária, pagamentos de serviços prestados,

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transferências para aplicação em programas de financiamento atendendo ao
disposto na alínea "c" do inciso I do art. 159 da CF, e refinanciamento da
dívida externa;

b) Orçamento de Seguridade Social: compreende todos os órgãos e entidades a


quem compete executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência
social, quer sejam da Administração Direta ou Indireta, bem como os fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; compreende, ainda, as
demais ações orçamentárias, não integrantes do Programa de Trabalho dos
Órgãos e Entidades acima relacionados, mas que se relacionem com as referidas
ações, tendo em vista o disposto no art. 194 da CF; e

c) Orçamento de Investimento das Empresas Estatais: previsto no inciso II,


parágrafo 5º do art. 165 da CF, abrange as empresas públicas e sociedades de
economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto.

3.3 - PROCESSO OU CICLO ORÇAMENTÁRIO PARA ELABORAÇÃO DA LOA

O processo de elaboração da LOA inicia-se com a formulação das propostas


orçamentárias pelas UG, observados o PPA e a LDO. As propostas são enviadas
para consolidação setorial de cada Ministério ou órgão equivalente, seguindo
para a consolidação geral pela SOF/MP formando, então, a Proposta
Orçamentária que o Chefe do Poder Executivo encaminha ao Congresso na forma
de Projeto de Lei.

3.4 - SIOP - SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

A elaboração do orçamento é processada pelo SIOP, que trata as informações de


cunho orçamentário inseridas pelas UO no sistema. O acesso ao SIOP é
exclusivo das Unidades e Órgãos envolvidos na elaboração da Proposta
Orçamentária. O Órgão Central de Orçamento é o Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão - MP.

3.5 - PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA

As instruções para elaboração da Proposta Orçamentária da União encontram-se


dispostas no Manual Técnico Orçamentário - MTO, desde a utilização do sistema
informatizado até as informações complementares devidas ao Órgão Central de
Orçamento.

3.6 - O PROJETO DE LEI E SUA TRAMITAÇÃO

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3.6.1 - A Proposta Orçamentária é encaminhada pelo Poder Executivo ao
Congresso Nacional até 31 de agosto onde passa a ser examinada pela Comissão
Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

3.6.2 - Ao final do mês de setembro, a Comissão Mista acolhe as emendas aos


projetos de lei.

3.6.3 - As emendas são publicadas em avulsos para divulgação e apreciação.

3.6.4 - Depois da votação no Congresso Nacional, o PLOA é encaminhado ao


Presidente da República até dia final da sessão legislativa, 22 de dezembro,
para sanção e promulgação, dentro dos prazos estabelecidos pelo art. 66 da
CF.

3.6.5 - O fluxo a seguir representa a tramitação do projeto de LOA:

3.7 - EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

3.7.1 - A execução orçamentária e a programação financeira da despesa


autorizada na Lei Orçamentária Anual serão, anualmente, definidas em Decreto,
que deverá ser estabelecido até trinta dias após a publicação da Lei de Meios
(Artigo 8º da LRF).

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3.7.1.1 - Cabe ao Órgão Central do Sistema de Programação Financeira a


aprovação do limite global de pagamentos de cada Ministério ou Órgão
equivalente, tendo em vista o montante de dotações e a previsão do fluxo de
caixa do Tesouro Nacional.

3.7.1.2 - Após a publicação da Lei de Meios e a decretação das diretrizes de


programação financeira, tem início a execução orçamentária, a partir de 1º de
janeiro. As Unidades Orçamentárias podem, a partir daí, efetuar a
movimentação dos créditos, independentemente da existência de saldos
bancários ou recursos financeiros.

3.7.1.3 - Quando da alteração dos limites globais de pagamentos, deverão ser


observados o quantitativo das dotações orçamentárias e o comportamento da
execução orçamentária;

3.7.1.4 - Na execução da programação financeira serão considerados, além das


despesas autorizadas na Lei Orçamentária:

a) os créditos adicionais;
b) as restituições de receitas;
c) o ressarcimento em espécie a título de incentivo ou benefício fiscal; e
d) os Restos a Pagar.

3.7.1.5 - Os Ministérios, os Órgãos da Presidência da República e dos Poderes


Legislativo e Judiciário, observados os limites de pagamentos fixados e de
acordo com fluxo de recursos do Tesouro Nacional, aprovarão os limites de
pagamentos de cada uma das suas unidades orçamentárias tendo como base os
programas de trabalho autorizados na Lei Orçamentária Anual e os cronogramas
de execução dos projetos e atividades a elas pertinentes (art.10 do Decreto
nº 93.872/86);

3.7.1.6 - Cada Unidade Orçamentária, quando conveniente e necessário, poderá


partilhar seu limite financeiro entre as suas Unidades Administrativas
Gestoras;

3.7.1.7 - Toda atividade deverá ajustar-se à programação governamental e ao


orçamento anual. Os compromissos financeiros, mesmo os financiados por
operações de crédito internas e externas, ficam subordinados aos limites
fixados na programação financeira de desembolso aprovada pela STN (art. 11,
Decreto nº 93.872/86);

3.7.1.8 - As transferências para entidades supervisionadas, inclusive quando


decorrentes de receitas vinculadas ou com destinação específica em legislação
vigente, constarão dos limites de saques aprovados para a Unidade
Orçamentária detentora dos créditos orçamentários;

3.7.1.9 - Os saques só poderão ser efetuados, mesmo aqueles relativos a


receitas próprias, após a arrecadação e recolhimento da respectiva receita à
conta do Tesouro Nacional. Isto se deve ao que preceitua os artigos 1º do
Decreto nº 93.872/86; 56 da Lei nº 4.320/64; e 74 do Decreto-Lei 200/67;

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3.7.1.10 - Os Restos a Pagar constituirão item específico da programação
financeira, devendo o seu pagamento efetuar-se dentro do limite de saques
fixado;

3.7.1.11 - Revertem à dotação a importância da despesa anulada no exercício.


Quando a anulação ocorrer após o encerramento do exercício, será considerada
como receita do ano em que se efetivar; e

3.7.1.12 - Somente manterão contas correntes bancárias no exterior as


unidades sediadas fora do país. Os limites financeiros para atender despesas
no exterior constarão da programação financeira de forma destacada (art.13 do
Decreto nº93.872/86).

3.7.2 - Sistema de Programação Financeira - A programação financeira se


realiza em três níveis distintos: Órgão Central de Programação Financeira,
Órgãos Setoriais de Programação Financeira - OSPF, e Unidades Gestoras - UG.

3.7.2.1 - O Sistema tem como órgão central a Secretaria do Tesouro Nacional,


cabendo-lhe orientar o estabelecimento de diretrizes para a elaboração e
reformulação da programação financeira anual, bem como adotar os
procedimentos necessários à sua execução.

3.7.2.2 - Os órgãos setoriais do sistema são as Secretarias de Administração


Geral dos Ministérios Civis e os órgãos equivalentes nos Ministérios
Militares e na Presidência da República, cabendo-lhes consolidar as propostas
das Unidades Gestoras distribuir os recursos entregues pela Secretaria do
Tesouro Nacional.

3.7.2.3 - As UG realizam a despesa em todas as suas fases, ou seja, a


licitação, a contratação, o empenho, a liquidação e o pagamento, cabendo-lhes
encaminhar aos OSPF a proposta de cronograma de desembolso para os projetos e
atividades a seu cargo.

3.7.2.4 - Os decretos de programação financeira constituem instrumento do


processo de execução financeira e têm por finalidade a formulação de
diretrizes para:

a) elaboração das propostas de cronogramas de desembolso;


b) estabelecimento do fluxo de caixa;
c) fixação de limites de saques periódicos contra a conta única do Tesouro
Nacional;
d) assegurar às unidades, em tempo oportuno, a soma de recursos necessários e
suficientes à melhor execução do seu programa anual de trabalho; e
e) manter, durante o exercício, o equilíbrio entre receita arrecadada e a
despesa realizada, de modo a reduzir eventuais insuficiências financeiras.

3.7.2.5 - Pode o governo, ainda, editar decretos fixando, se necessário,


limites ou percentuais de contenção de despesa, objetivando ajustar o fluxo
de caixa do tesouro à execução orçamentária, e também ao atendimento de
programas prioritários e a redução do déficit público.

3.7.2 6 - Elaboração da programação financeira - Após a aprovação e a


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publicação da Lei Orçamentária Anual, a STN por meio de arquivo magnético
elaborado pela Secretaria de Orçamento Federal - SOF, registra no SIAFI os
créditos orçamentários iniciais em contas de natureza de informação
orçamentária dos órgãos integrantes do sistema de programação financeira.
Também são registrados no SIAFI, pelo órgão central do Sistema de Programação
Financeira, os limites estabelecidos aos valores da Lei Orçamentária Anual
fixados pelo Decreto de Programação Financeira do exercício.

3.7.2.7 - A Proposta de Programação Financeira - PPF, constitui o registro


pelo qual as Unidades Gestoras, mediante o seu registro no SIAFI, solicitam
os correspondentes recursos financeiros para o pagamento de suas despesas aos
respectivos órgãos setoriais e estes ao Órgão Central Do Sistema De
Programação Financeira, sendo as PPF apresentadas com as seguintes
informações:

a) categoria de gasto;
b) tipo de despesa (do exercício ou RP);
c) código de vinculação de pagamento;
d) fonte de recursos;
e) mês de referência; e
f) valor.

3.7.2.8 - A totalização dos valores apresentados nas PPF não pode exceder as
dotações aprovadas no Orçamento Geral da União - OGU, sendo o controle
realizado por meio do SIAFI, em contas contábeis específicas, sendo as PPF
apresentadas nas seguintes categorias de gastos:

a) pessoal e encargos sociais;


b) juros da dívida;
c) outras despesas correntes;
d) investimento;
e) inversão financeira;
f) amortização da dívida;
g) passivo financeiro;
h) reserva de contingência.

3.7.2.9 - A COFIN/STN, de posse das PPF dos órgãos setoriais, elaboram a


Proposta de Programação Financeira, com observância dos critérios indicados a
seguir, por ordem de prioridade:

a) volume de arrecadação dos recursos, de forma que o montante a ser liberado


fique limitado ao efetivo ingresso dos recursos no caixa do Tesouro Nacional;
b) existência de dotação orçamentária nas categorias de gasto, para
utilização dos recursos nos órgãos setoriais;
c) vinculações constitucionais e legais das receitas arrecadadas, bem como os
respectivos prazos legais de repasse dos recursos;
d) prioridades de gasto, previamente estabelecidas por Decreto do Presidente
da República;
e) demanda apresentada pelos órgãos;
f) sazonalidades específicas de alguns gastos; e
g) política fiscal estabelecida para o período (déficit ou superávit fiscal).

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3.7.2.10 - A STN, após as considerações e os ajustes necessários, registra a
Programação Financeira Aprovada - PFA. Os OSPF, em função do teto fixado na
PFA, estabelecerão os limites para suas unidades gestoras.

3.7.3 - Operacionalização da programação financeira no SIAFI é administrada


pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda (Órgão Central),
tendo ainda em sua composição os Órgãos Setoriais de Programação Financeira
(OSPF) que são as Subsecretarias de Planejamento e Orçamento (SPOA) dos
Ministérios Civis e órgãos equivalentes da Presidência da República e
ministérios militares e, finalmente, as unidades executoras. Esses órgãos têm
atribuições específicas.

3.7.3.1 - A primeira etapa da programação financeira, caracteriza-se pela


SOLICITAÇÃO de recursos financeiros, documentada na PPF - Proposta de
Programação Financeira registradas pelas Unidades Executoras aos órgãos
setoriais e, também, estes ao órgão central.

3.7.3.2 - A segunda etapa da programação financeira, caracteriza-se pela


APROVAÇÃO dos valores a serem liberados aos órgãos setoriais pelo órgão
Central. Cabendo aos órgãos setoriais aprovarem os valores a liberar às UG
executoras, dentro do limite estabelecido pelo órgão central, por meio do
Subsistema CPR - Contas a Pagar e a Receber, por intermédio de PFA -
Programação Financeira Aprovada.

3.8 - CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL-PROGRAMÁTICA

3.8.1 - A Função, Subfunção, Programa, Ação e Localização, compõem a


classificação Funcional-Programática que tem o propósito de identificar as
áreas de atuação do Estado, mediante a fixação de objetivos e as ações para
alcance de tais objetivos.

3.8.2 - Na composição dessa estrutura funcional, cada um dos elementos assume


a capacidade de dígitos suficientes para representar sua utilidade no
contexto, da seguinte forma:

- Função: XX
- Subfunção: XXX
- Programa: XXXX
- Ação: XXXX
- Localização: XXXX

3.8.3 - Por meio da Função, que representa o maior nível de agregação, das
diversas áreas de despesa que competem ao setor público Governo busca atingir
os objetivos nacionais.

3.8.4 - A Subfunção representa uma partição da Função, visando agregar


determinado subconjunto de despesas do setor público e identifica a natureza
básica das ações que se aglutinam em torno das funções de Governo.

3.8.5 - Os Programas representam os meios e instrumentos de ações,


articulados pelo processo decisório orientado por objetivos comuns dos
diversos escalões governamentais.
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3.8.6 - As Ações são, de três naturezas diferentes as ações de governo que


podem ser classificadas como categorias de programação orçamentária:
atividades, projeto e operação especial:

3.8.6 1 – Atividade é um instrumento de programação para alcançar o objetivo


de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo
contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção
da ação de governo;

3.8.6 2 – Projeto é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de


um programa, envolvendo um conjunto de operações, que se realizam num período
limitado de tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão
ou o aperfeiçoamento da ação de governo; e

3.8.6.3 - Operação Especial são ações que não contribuem para a manutenção
das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Porém um grupo
importante de ações com a natureza de operações especiais quando associadas a
programas finalísticos podem apresentar uma medição correspondente a volume
ou carga de trabalho.

3.8.7 – Localização de Gastos: as atividades, projetos e operações especiais


são complementadas por localizadores de gasto. A localização do gasto
corresponde ao menor nível de detalhamento da estrutura programática, sendo o
produto, o mesmo da ação.

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EXEMPLIFICANDO:

4 - EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

4.1 – Após sanção da LOA e publicação do Decreto de programação financeira no


DOU, com dados do orçamento detalhado em nível de UO, PT e Valor, são
efetuados registros orçamentários no SIAFI. A partir de então, as UG Poderão
adotar as providências para utilização ou descentralização dos créditos.

4.2 - Após a publicação da Lei de Meios e a decretação das diretrizes de


programação financeira, tem início a execução orçamentária, a partir de 1º de
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janeiro. As Unidades Orçamentárias podem, a partir daí, efetuar a
movimentação dos créditos, independentemente da existência de saldos
bancários ou recursos financeiros.

4.2.1 - É importante ressaltar que as Unidades Orçamentárias para efetuar


movimentação de crédito ou emissão de Nota de Empenho deve fazê-los dentro
dos limites de empenho estabelecido no Decreto de Programação Financeira.

4.3 - Quando da alteração dos limites globais de pagamentos, deverão ser


observados o quantitativo das dotações orçamentárias e o comportamento da
execução orçamentária;

4.4 - Respeitados os limites consignados no Orçamento Anual, o Decreto de


programação financeira pode ser modificado pela SOF/MP mediante solicitação
efetivada até 31 de outubro do exercício financeiro pelo Ministro de Estado
interessado, no âmbito do Poder Executivo.

4.5 - No âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário, são processados por ato
dos respectivos Presidentes, e no do Ministério Público da União pelo
Procurador-Geral da República.

4.6 - MECANISMOS RETIFICADORES (CRÉDITOS ADICIONAIS)

4.6.1 - Durante a execução do orçamento, os recursos podem revelar-se


insuficientes para a realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a
necessidade da realização de despesa não autorizada inicialmente.

4.6.2 - Assim, com base no art. 40 da Lei nº 4.320/64, a Lei Orçamentária


poderá ser alterada no decorrer de sua execução por meio dos créditos
adicionais, que são autorizações de despesas não computadas ou
insuficientemente dotadas na lei orçamentária. Essas autorizações podem ser
de três tipos:

4.6.2.1 - créditos suplementares - para atender casos em que a dotação já


existe na Lei de Orçamento, necessitando ser reforçada para atender despesas
exigidas no interesse da Administração;

4.6.2.2 - créditos especiais - para atender despesas novas, para as quais não
haja dotação orçamentária específica; e

4.6.2.3 - créditos extraordinários - para atender casos de despesas urgentes


e imprevisíveis, características da situação de guerra, comoção interna ou
calamidade pública.

4.6.3 - O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie


do mesmo e a classificação da despesa.

4.6.4 - Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por Lei e


abertos por Decreto do Executivo, sendo que no caso dos créditos
suplementares, a autorização poderá estar contida na própria Lei

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Orçamentária. Os créditos suplementares e especiais dependem da existência de
recursos disponíveis para ocorrer a despesa, devendo ser procedidos de
exposição justificada. Para este fim, são considerados recursos, desde que
não comprometidos:

4.6.4.1 - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício


anterior;

4.6.4.2 - os provenientes do excesso de arrecadação;

4.6.4.3 - os resultados de anulação parcial ou total de dotações


orçamentárias ou de créditos adicionais autorizados por lei;

4.6.4.4 - o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que


juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las; e

4.6.4.5 - recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição ao projeto


de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes.

4.6.5 - No que se refere a créditos extraordinários, em razão do caráter de


urgência que envolve essas situações, poderão ser abertos por medida
provisória nos termos do artigo 62 da CF.

4.6.6 - Os créditos especiais e extraordinários não poderão ter vigência além


do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos
nos limites de saldos, poderão vigorar até o término do exercício financeiro
subsequente.

4.6.7 - Os créditos suplementares, sendo destinados a atender insuficiência


do orçamento, a estes se vinculam, acompanhando a sua vigência e extinguindo-
se no término do exercício.

4.6.8 - Os créditos extraordinários independem de recursos para a abertura,


dada a natureza de suas operações.

4.6.9 - A solicitação de crédito suplementar ou especial deve partir da UO


interessada, sendo a seguir encaminhada pela Secretaria de Administração
Geral, ou órgão equivalente, à Secretaria de Orçamento Federal.

4.6.10 - A abertura de créditos adicionais apresenta consequências em duas


programações: financeira e a orçamentária.

4.5.11 - No que se refere à primeira, o efeito se fará sentir na medida em


que a alteração efetuada interfira no esquema de desembolso do exercício.

4.6.12 - Quanto à programação orçamentária, a influência dos créditos se faz


sentir quando interfere na concretização dos objetivos e metas a serem
alcançados pela Administração, e que são dispostas na forma dos diferentes
programas, projetos e atividades.

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4.6.13 - Desta forma, ainda que em segmentos diferentes da Administração, as


duas análises se completam no sentido de dimensionar em sua totalidade as
implicações de uma abertura de crédito adicional.

4.6.14 - Evidenciada a validade e oportunidade da abertura do crédito


solicitado, a SOF providenciará o ato necessário à sua formalização (Minuta
de Decreto ou Projeto de lei).

4.7 - DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS

4.7.1 - DESCENTRALIZAÇÃO EXTERNA (QUADRO I)

4.7.1.1 - É a movimentação de créditos orçamentários iniciais ou adicionais


entre UO integrantes de Ministérios/Órgãos distintos, realizada por meio de
NOTA DE MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITO-NC, utilizando eventos da classe 30.0.XXX.

4.7.1.2 - A anulação de Descentralização Externa de Créditos será efetuada


pela UNIDADE CONCEDENTE, utilizando NC com o evento de anulação 30.0.XXX ou
por devolução pela UNIDADE BENEFICIADORA utilizando o evento de devolução
30.0.XXX.

4.7.2 - DESCENTRALIZAÇÃO INTERNA (QUADRO I)

4.7.2.1 - É a movimentação de créditos orçamentários ou adicionais entre UG


do próprio Ministério/Órgão/Entidade, realizada por meio de NC, utilizando
eventos da classe 30.0.XXX.

4.7.2.2 - A Descentralização Interna de Créditos poderá ser anulada, no todo


ou em parte, nos seguintes casos:

a) quando houver engano no valor do crédito descentralizado ou necessidade de


reduzi-lo;
b) quando houver alterações no Orçamento, envolvendo crédito descentralizado;
c) quando se tornar necessária redução de despesa;
d) quando houver cancelamento do ato que deu origem à descentralização; e
e) quando a descentralização interna tiver sido feita inadequada ou
indevidamente.

4.7.2.3 - A anulação da Descentralização Interna de Créditos será efetuada


pela UNIDADE CONCEDENTE, utilizando NC com o evento de anulação 30.0.XXX ou
por devolução pela UNIDADE BENEFICIADORA utilizando o evento de devolução
30.0.XXX.

4.8 - ESTÁGIOS DA EXECUÇÃO DA DESPESA

4.8.1 - EMPENHO

4.8.1.1 - O Empenho é o primeiro estágio da despesa, sendo assim conceituado


conforme o art. 58 da Lei nº 4.320/64: "O empenho da despesa é o ato emanado

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de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento
pendente ou não de implemento de condição".

4.8.1.2 - O Empenho é prévio, ou seja, precede a realização da despesa e está


restrito ao limite do crédito orçamentário, na forma do art. 59 da Lei nº
4.320/64: "O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos
concedidos". Em complemento, o art. 60 da Lei nº 4.320/64 define que: "É
vedada a realização de despesa sem prévio empenho".

4.8.1.3 - A formalização do Empenho será precedida da criação de uma Lista de


Itens, por meio da transação ATULI. Emitida a NE, torna-se o crédito
empenhado e indisponível para nova aplicação. É, portanto, a forma de
comprometimento de recursos orçamentários diretamente dotados no orçamento ou
recebidos por meio de Descentralização Externa ou Interna (02.12.15 - Roteiro
para emissão da NE).

4.8.1.4 - MODALIDADES DE EMPENHOS

a) Os empenhos, de acordo com a sua natureza e finalidade, podem ser


classificados em:

- EMPENHO ORDINÁRIO, que é utilizado para realizar despesas com montante


previamente conhecido e cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

- EMPENHO GLOBAL, que atende despesas com montante também previamente


conhecido, tais como as contratuais, mas de pagamento parcelado (art. 60, §
3º da Lei nº 4.320/64). Exemplos: aluguéis, prestação de serviços por
terceiros, vencimentos, salários, proventos e pensões, inclusive as
obrigações patronais decorrentes; e

- EMPENHO POR ESTIMATIVA, que acolhe despesas de valor não previamente


identificável e geralmente de base periodicamente não homogênea. Exemplo:
água, luz, telefone, diárias.

4.8.1.5 - CARACTERÍSTICAS DO EMPENHO

a) O empenho para compras, obras e serviços só pode ser efetuado de acordo


com a licitação ultimada, salvo no caso de sua dispensa, cabendo às
repartições observar as instruções específicas, ou a justificação para sua
dispensa ou inexigibilidade.

b) As despesas só podem ser empenhadas até o limite dos créditos


orçamentários iniciais e créditos orçamentários adicionais, e de acordo com o
cronograma de desembolso da UG, devidamente aprovado.

c) Nenhuma despesa poderá ser realizada sem prévio empenho. Admite-se,


todavia, quando a despesa não decorrer de contrato, que a extração da NE seja
concomitante ao ato que autorizar o pagamento ou a inscrição em Restos a
Pagar.

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d) O empenho será formalizado através da NE, onde se indicarão, entre outros
itens requeridos no formulário, a classificação orçamentária e a importância
da despesa, o nome, CNPJ ou CPF e endereço do credor, a especificação dos
bens ou serviços a adquirir, e o número do processo da licitação ou, no caso
de sua dispensa, o dispositivo legal autorizativo.

e) Para o empenho de despesa relativa a produtos de origem externa observar-


se-á o limite para o exercício financeiro e os registros específicos que a UG
deve organizar.

f) O empenho para aquisição de bens mediante permuta limita-se à diferença a


ser paga, quando não sejam coincidentes os valores dos bens permutados.

g) As despesas com diárias e ajudas de custo são empenhadas à conta da


dotação própria relativa ao exercício financeiro em que forem concedidas, e
realizadas. É vedada a concessão de diárias, ajudas de custo e suprimento de
fundos para pagamento em exercício posterior, bem como a inscrição em Restos
a Pagar do saldo de empenhos correspondentes a tais despesas.

h) A despesa correspondente à cobertura cambial para as importações


autorizadas é empenhada em nome do próprio fornecedor, à taxa vigente.
Havendo diferença de variação cambial, esta ocorrerá à conta da mesma
dotação. Já os gastos relativos à comissão bancária e demais despesas
operacionais com a remessa ocorrerão, do mesmo modo, à conta da dotação
original, mas empenhadas por estimativa em nome do Banco do Brasil S.A.

4.8.1.6 - ANULAÇÃO DO EMPENHO

a) A anulação do empenho é efetuada, no decorrer do exercício, por meio da


NE, da seguinte forma:

- parcialmente - quando seu valor exceder o montante da despesa realizada; e


- totalmente - quando:

- o serviço contratado não tiver sido prestado;


- o material encomendado não tiver sido entregue; ou
- a NE tiver sido emitida incorretamente.

b) O valor correspondente ao empenho anulado reverte ao crédito, tornando-se


disponível para novo empenho ou descentralização, respeitado o regime de
exercício.

c) No encerramento do exercício, os empenhos são anulados ou, quando couber,


inscritos em conta de Restos a Pagar, onde poderão permanecer até 31 de
dezembro do ano seguinte.

d) No caso de anulação de empenho ordinário, a UG deve diligenciar no sentido


de obter, se for o caso, a primeira via da NE em poder do respectivo credor.

4.8.1.7 - REFORÇO DE EMPENHO

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A UG emitente deve reforçar o empenho que se revelar insuficiente para


atender a um determinado compromisso ao longo do exercício financeiro. Neste
caso emite-se nova NE, devendo constar em campo específico o número da NE
objeto do reforço.

4.8.1.8 - PRÉ-EMPENHO

a) O Pré-empenho é utilizado para registrar o crédito orçamentário pré-


compromissado, para atender objetivo específico, nos casos em que a despesa a
ser realizada, por suas características, cumpre etapas com intervalos de
tempo
desde a decisão até a efetivação da emissão da NE. A transação correspondente
ao Pré-empenho é denominada PE - EFETUA PRÉ-EMPENHO.

b) Todos os saldos de Pré-Empenhos não utilizados até 31 de dezembro de cada


ano serão automaticamente cancelados naquela data.

c) Os eventos utilizados nesta rotina são automaticamente preenchidos pelo


Sistema, quando da indicação da Espécie de Empenho, na transação NE.

d) Não existe transação específica para impressão do Pré-Empenho. As cópias


eventualmente necessárias deverão ser obtidas pelo mesmo comando de impressão
de uma consulta no SIAFI.

4.8.2 - LIQUIDAÇÃO

Estágio que representa o ponto divisor entre as execuções orçamentária e


financeira, consistindo na verificação do direito adquirido pelo credor com
base nos títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito (art. 63,
Lei nº 4.320/64). Esse estágio se concretiza com a emissão de NL ou NS,
utilizando eventos da classe 51.0.XXX ou 51.1.XXX, com complementares da
classe 40.0.XXX ou 40.1.XXX, combinados com os de classe 52.0.XXX ou 52.1.XXX
no caso de pagamento posterior, que será realizado por OB, por meio de evento
da classe 53.0.XXX.

4.8.3 - PAGAMENTO

Terceiro estágio da execução da despesa, o Pagamento é tratado com maiores


detalhes na Macrofunção 02.03.03 - PROGRAMAÇÃO e EXECUÇÃO FINANCEIRA.

4.9 - PROCEDIMENTOS PARA REGISTRO DE ALTERAÇÕES DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS.

4.9.1 – No caso de modalidade de aplicação, as alterações deverão ser


previamente autorizadas por portaria do dirigente máximo de cada órgão a que
estiver subordinada ou vinculada a unidade orçamentária, desde que verificada
a inviabilidade técnica, operacional ou econômica da execução do crédito na
modalidade prevista na lei orçamentária e em seus créditos adicionais.

4.9.1.1 – Não se aplica a exigência estabelecida no item 4.8.1. para

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definição da modalidade de aplicação 99 e para redução da modalidade 90, que
serão realizadas diretamente no SIAFI pela unidade orçamentária.

4.9.1.2 - Somente podem ser alteradas as naturezas de despesas classificadas


nos grupos:

a) 3 - Outras Despesas Correntes;


b) 4 - Investimentos; e
c) 5 - Inversões Financeiras.

4.9.2 - Os registros das alterações do IDOC no SIAFI serão efetuados pelas


Unidades Setoriais de Orçamento de cada Órgão ou Entidades, por meio da
transação >DETAIDOC.

4.9.3 - As alterações em nível de Fonte de Recursos e Grupo de Despesa serão


efetuadas pela SOF/MP, que as encaminhará à STN/MF, para fins de atualização
dos dados no SIAFI.

4.9.3.1 - As alterações em nível ou Fonte de Recursos e Grupo de Despesas


deverão tramitar obrigatoriamente pelo SIOP.

4.9.4 - A STN publicará, juntamente com as demonstrações e balanços, a que se


referem os incisos I e II do art. 24 do Decreto nº 825, de 28 de maio de
1993, as alterações e detalhamento efetivados no mês imediatamente anterior,
no SIAFI.

5 - CONTABILIZAÇÃO DO SUBITEM DO EMPENHO

5.1 - NOVA ROTINA


5.1.1 - LOA – NDSOF - A NDSOF não sofrerá alterações. A contabilização do
subitem (00) será automática e só aparecerá no espelho contábil. No indicador
51 – Conta Corrente, será utilizado o detalhamento 31.

5.1.2 - ND DA DETAORC

5.1.2.1 - Para tratamento do subitem da despesa, deverá ser informado no


campo próprio do Documento ND da DETAORC;

5.1.2.2 - O subitem informado tem que existir no plano de contas ou ser os


valores “ES” para Essencial=SIM ou “EN” para Essencial = NÃO;

5.1.2.3 - Nas operações de R/A podem ser informados subitens de diferentes


tipos de despesa (essencial, não essencial). Verificar se o total de
reduções/ acréscimos para cada tipo de despesa são iguais;

5.1.2.4 - Para órgãos com DETACRED centralizado, as suas UGS poderão fazer
DETAORC relativo a subitem, não devendo permitir a troca de subitem essencial
para subitem não essencial;

5.1.2.5 - As UG da UO poderão alterar os subitens sem qualquer crítica quanto

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ao tipo de despesa (essencial ou não);

5.1.2.6 - O sistema deverá permitir o detalhamento de ES para qualquer


subitem que esteja marcado no plano de contas como essencial = sim; o mesmo
vale para a letra EN;

5.1.2.7 - A ND pode ser feita com o elemento 00, porém deve ser informado no
subitem o tipo de despesa (EN ou ES);

5.1.2.8 - A UG poderá detalhar por elemento e por subitem, não devendo


permitir a troca de subitem essencial para subitem não essencial.

5.1.3 - NOTA DE BLOQUEIO – NB

5.1.3.1 - A ND de bloqueio não sofrerá alterações. A contabilização do


subitem (00) será automática e só aparecerá no espelho contábil.

5.1.4 - IMPACTO NA NC

5.1.4.1 - Será obrigatória a informação do subitem tanto para a célula


orçamentária que estiver marcada na CONINDORC como “exceção ao decreto=NÃO”,
como para a que tiver marcada como “exceção ao decreto=”SIM”;

5.1.4.2 - O subitem informado tem que existir no plano de contas ou ser os


valores “ES” para Essencial=SIM ou “EN” para Essencial = NÃO;

5.1.4.3 - A NC pode ser feita com o elemento 00, porém deve ser informado no
subitem o tipo de despesa (EN ou ES);

5.1.5 - Controle do Limite Orçamentário na Emissão do Empenho “Conta Corrente


51 – Detalhamento 17”;

5.1.5.1 - Formação Atual: Grupo de despesa (3 = C; 4 ou 5 = I) + Grupo Fonte


(CONGFRONTE = A ou B ou C);e

5.1.5.2 - Nova Formação: Tipo subitem (E=Essencial SIM; N= Essencial NÂO) +


Grupo de despesa (3 = C; 4 ou 5 = I) + Grupo Fonte (CONGRFONTE = A ou B ou C)

5.1.6 - IMPACTO NA LISTA DE ITENS

5.1.6.1 – ATULI - Cria opção de reforço/anulação de lista, conforme ocorre


com empenho;

5.1.6.2 - O sistema deve verificar se a conta formada (ND + subitem), consta


no plano de contas e se é de escrituração;

5.1.6.3 - Uma vez associada a um empenho, a lista não poderá mais ser
alterada/excluída;

5.1.6.4 - A anulação é possível até o valor atual (original + reforço –

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anulação) do item;

5.1.6.5 - Em caso de reforço pode haver inclusão de novo subitem;

5.1.6.6 - Em uma mesma lista pode haver subitem de tipo de despesa diferente;

5.1.6.7 - Permitir que o usuário escolha excluir, ou alterar uma lista


existente desde que não tenha sido associada a um empenho. Se ao entrar para
alterar a lista, o usuário terminar por zerar todos os itens, o sistema não
deve permitir: enviar MSG que a lista deve ser excluída;

5.1.6.8 - O reforço ou a anulação de uma lista só será permitido se a lista a


ser reforçada/anulada já estiver associada a um empenho;

5.1.6.9 - Uma lista reforço/anulação associada a outra poderá, mas ainda não
associada a um empenho, poderá ser alterada ou excluída;

5.1.7 – CONLI;

5.1.7.1 - Só aparece na coluna lista, as originais (semelhante à CONNE);

5.1.7.2 - REF: preencher com <S> quando a lista tiver sido reforçada/anulada;

5.1.8 - IMPACTO NO EMPENHO

5.1.8.1 - Na emissão do empenho, ler a lista de itens e gerar lançamento para


cada total de subitem (somatório dos itens do mesmo subitem);

5.1.8.2 - A cada empenho de reforço/anulação deverá estar associada uma lista


de item da mesma espécie;

5.1.8.3 - Para contabilizar valor total do empenho, seguir as regras


existentes;

5.1.8.4 - O evento de contabilização do subitem estará no programa;

5.1.9 - IMPACTO NA CPR

5.1.9.1 - Verificar se o subitem informado na tela de Dados Contábeis, na


janela de encargos e na janela de multa/juros, por culpa da UG, está na lista
de itens do empenho respectivo.

5.1.10 - IMPACTO SIASG X SIAFI

5.1.10.1 - Deve gerar uma lista original no momento em que recebe do SIASG um
empenho original (já é feito hoje);

5.1.10.2 - Deve gerar uma lista de anulação/reforço, conforme o empenho de


origem seja de anulação/reforço. Fazer o link entre a lista original e as de
anulação/reforço e devolver para o SIASG o número da lista de

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reforço/anulação gerada.

5.1.11 - As alterações no que tange o orçamento aprovado, LDO e IDOC devem


ser efetuadas com a utilização dos eventos indicados no QUADRO II.
QUADRO I

EVENTOS E SITUAÇÕES PARA REGISTRO DAS DESCENTRALIZAÇÕES DE


CRÉDITO/TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS ENTRE ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO
DIRETA E INDIRETA

NOTAS:

a) Devolução: pela beneficiada


b) Anulação: pelo emitente
c) A descentralização de crédito entre órgãos do mesmo tipo de esfera
administrativa (CONUG) poderá ser efetivada sem formalização de convênio.
Desta forma, não será necessário o detalhamento da fonte de recursos com o
número do convênio no momento da emissão do empenho, pelo Convenente.
d) Os órgãos que tenham convênios cadastrados, cujos concedentes e
convenentes sejam da mesma esfera administrativa, deverão executá-los até sua
finalização.
e) A descentralização deverá ser realizada para a gestão própria do órgão
recebedor do crédito, não podendo vincular gestões de um órgão em outro.

(1) DETALHAMENTO DE UNIDADE ORÇAMENTÁRIA – Indicador existente na tabela de


UO - CONUO, com os seguintes parâmetros para definição do detalhamento do
crédito, em decorrência de descentralização de crédito entre órgãos:
SIM – (OBRIGATÓRIO) - quando o Tipo de Detalhamento SOF for 1 ou 4,

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observando ainda, as condições mencionadas no Quadro.
NÃO – (OPCIONAL) – quando a UG Responsável pela UO determina que o
detalhamento do crédito descentralizado é opcional. Também aplicável para os
Tipos de Detalhamento SOF 1 ou 4.

(2) TIPOS DE DETALHAMENTOS SOF – transação CONFONTE:


1 – Convênio ou Obrigação;
2 – Convênio;
3 – Obrigação;
4 – Cadastro (tabela de fonte); e
5 – Não detalha.

QUADRO II
Alteração de Créditos Orçamentários

Observações:
a) Os eventos informados são acionados automaticamente uma vez informadas as
letras R ou A, na coluna REDUÇÃO/ACRÉSCIMO.
b) Os eventos de redução e acréscimo deverão ser utilizados de forma
conjugada, ou seja, no mesmo documento.
c) Quando se utilizar a Espécie 1, deve-se preencher o IDOC e a ND da linha
de redução deve ser diferente da ND da linha de acréscimo; quando se utilizar
a Espécie 2, não se pode preencher o IDOC e a ND da linha de redução deve ser
igual à ND da linha de acréscimo.

QUADRO III

TABELA DE CÓDIGOS PARA REGISTRO DE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

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(1) NC – A geração do documento NC automática, ocorre quando os créditos em


questão referirem-se a precatório.

Obs.:
- Para realização de estorno de registros deverá incluir o mesmo evento

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utilizado anteriormente, substituindo a terceira posição por 5.
- Nos tipos de alterações orçamentárias que inclui a “Receita” dentre os
blocos a serem atualizados, será obrigatória a observação das normas
pertinentes à receita.
- Nos tipos de alterações orçamentárias de n. 200, 350 e 500, caso existam
projetos/atividades, subprojetos / subatividades ou metas novos, o usuário
deverá proceder ao cadastramento prévio (vide MTO-02).

6 - ASSUNTOS RELACIONADOS

TIPO
IDENTIFICAÇÃO
------------------------------------------------------------------------------
Documento NOTA DE EMPENHO –
NE
Documento NOTA DE MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITO -
NC
Documento NOTA DE PRÉ-EMPENHO -
PE
Documento ORDEM BANCÁRIA -
OB
Macrofunção PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO
FINANCEIRA
Transação CONSULTA PRÉ-EMPENHO -
CONPE
Transação MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITO -
NC
Transação NATUREZA DE DOTAÇÃO –
ND
Transação EFETUA EMPENHO -
NE
Transação DETALHAMENTO ORÇAMENTÁRIO -
DETAORC
Transação NOTA DE LANÇAMENTO POR EVENTO -
NL
Transação REGISTRA ORDEM BANCÁRIA -
OB
Transação EFETUA PRÉ-EMPENHO - PE

7 - NOME DA COORDENAÇÃO RESPONSÁVEL


CCONT – COORDENAÇÃO GERAL DE CONTABILIDADE DA UNIÃO

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020301 - ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA https://conteudo.tesouro.gov.br/manuais/index.php?opt...
Manual SIAFI (/manuais/index.php?option=com_content&view=category&id=721&Itemid=700) ,

020000 - SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO GOVERNO FEDERAL - SIAFI (/manuais

/index.php?option=com_content&view=category&id=746&Itemid=700)

, 020300 - MACROFUNÇÕES (/manuais/index.php?option=com_content&view=category&id=749&Itemid=700)

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(http://www.acessoainformacao.gov.br/)

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla (http://www.joomla.org)

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