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• DIREITO CONSTITUCIONAL
• DIREITO PROCESSUAL CIVIL
• DIREITO TRIBUTÁRIO
• DIREITO FINANCEIRO
Um olhar sobre os aspectos gerais do Direito Financeiro no Brasil.
Lei
1.Plano Plurianual (PPA)
Orçamentária
Lei Orçamentária
1. Orçamento Fiscal
Anual
2. Orçamento de Investimentos
3. Orçamento de Seguridade
Social
Em primeiro lugar, destaque-se que não existe um orçamento nacional consolidado para todos os
entes da federação (União, Estados, DF e Municípios). Cada ente da federação tem o dever de
elaborar sozinho suas próprias leis orçamentárias.
Existem três leis orçamentárias (plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamento anual art.
165 da CF ), de iniciativa do Presidente da República e que devem ser apreciadas pelas duas Casas
do Congresso ( art. 166 da CF ). Pode haver emendas pelo Congresso, mas há restrições do art. 166,
§3º da CF.
O plano plurianual (PPA) estabelece programas e metas governamentais de longo prazo (art.
165,§1°).
Características:
- Vigência: 04 (quatro) anos, começa a produzir efeitos a partir do segundo exercício financeiro do
mandado do chefe do executivo até o final do primeiro exercício do mandado subseqüente. Isto
ocorre para evitar que haja descontinuidade dos programas governamentais.
- Orienta as demais leis orçamentárias.
- Todo investimento que ultrapasse mais de um ano deve estar no PPA, sob pena de crime de
responsabilidade. Pode haver a inclusão de um novo investimento (não previsto inicialmente no
PPA) após a sua aprovação, por meio de uma lei específica.
- Prazo para envio: Na União, o envio deve se dar até quatro meses antes do encerramento do
exercício financeiro (31 de agosto) do primeiro mandato do presidente e o Congresso deverá
devolver para a sanção do Presidente até o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro).
A lei de diretrizes orçamentárias (LDO) é um instrumento de planejamento de curto prazo.
Características:
- Elaborado em harmonia com o PPA e orientará a elaboração da LOA.
- Estabelece as metas e prioridades da Administração, incluindo as despesas de capital, para o
exercício subseqüente.
- Disporá sobre as alterações na legislação tributária.
- Fixará as política de aplicação das agencias financeiras oficiais de fomento (políticas prioritárias
para o Banco do Brasil, BNDES, CEF, etc)
- Autorizará a concessão de qualquer vantagem ou aumento da remuneração de servidores, bem
como a admissão e contratação de pessoal a qualquer título na administração. Exceção: Empresa
Pública e Sociedade de Economia Mista não precisam desta autorização (art. 169 §1º da CF).
- Prazo para envio: Na União, O Presidente deve enviar ao Congresso Nacional a proposta da LDO
até 15 de abril (oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro) e o Congresso
devolverá para sanção do presidente até o fim do 1º período da sessão legislativa (17 de julho).
- A Lei de Responsabilidade Fiscal ( LC 101/01 ) exige que a LDO contenha anexo de metas fiscais
em que serão estabelecidas as metas anuais e serem implementadas no exercício financeiro a que se
refere a lei e nos dois seguintes.
A lei orçamentária anual corresponde, na verdade, a 3 sub-orçamentos:
a) Orçamento fiscal – de toda administração pública, direta e indireta (todos os poderes, MP,
TC, Autarquias, Fundações, EP e SEM) englobando a despesa e a receita de toda a União
para um exercício financeiro, menos os investimentos de empresas de empresas estatais e as
receitas e despesas relativas à seguridade social.
b) Orçamento de investimentos - das empresas em que o Poder Público, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto (EP e SEM).
c) Orçamento da seguridade social (saúde, previdência e assistência social) – a existência de
um sub-orçamento específico é a garantia de que os recursos da seguridade não serão
desviados para qualquer fim.
Características:
- Tem que ser compatível com o PPA e a LDO.
- O governo só pode iniciar qualquer programa ou projeto se houver autorização específica na Lei
Orçamentária Anual (LOA).
- A CF exige que devem acompanhar a LOA um demonstrativo regionalizado sobre os efeitos da
concessão de anistia, isenção, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
credentícia. (visa manter o equilíbrio nas contas públicas).
- A lei do orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa de forma a evidenciar a política
econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios da
Universalidades, Unidade e Anualidade.
- - Prazo para envio: Na União, o envio deve se dar até quatro meses antes do encerramento do
exercício financeiro (31 de agosto) do primeiro mandato do presidente e o Congresso deverá
devolver para a sanção do Presidente até o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro) –
Idêntico ao PPA.
Processo Legislativo Orçamentário:
- A iniciativa do Processo Legislativo Orçamentário é privativa e indelegável do chefe do Poder
Executivo. A apreciação das leis orçamentárias pelo Poder Legislativo é também indelegável (não
pode ser alvo de lei delegada).
- Na União, a apreciação dos referidos projetos de leis orçamentárias, bem como dos projetos
relativos aos créditos adicionais (suplementares e especiais) será feita CONJUNTAMENTE pelas
duas casas do Congresso Nacional. A sessão é CONJUNTA, a apuração dos votos porém se darão
de forma SEPARADA (exige a aprovação em cada uma das casas por maioria simples)[4].
- Emendas às leis orçamentárias – devem ser apresentadas à Comissão Mista Permanente[5] de
Deputados e Senadores que emitirá um parecer e após remeterá ao plenário das duas casas[6].
- No transcurso da apreciação, pode o Presidente encaminhar mensagem retificadora da proposta,
ela, porém, só será apreciada se não iniciada a votação, na comissão mista, da parte que se pretende
alterar. De resto, as leis orçamentárias obedecem ao processo comum (sanção, veto, etc).
- Não-envio da Lei Orçamentária{C}[7]:Se na receber a proposta orçamentária no prazo fixado, o
Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente.
- Rejeição das Leis Orçamentárias: é praticamente um consenso na doutrina que O PPA e a LDO
não podem ser rejeitados porque a CF não previu esta possibilidade (art. 35 do ADCT).
Quanto à LOA há possibilidade expressa de rejeição pela CF (art. 166§8º). Neste caso a aplicação
de recursos públicos se dará por créditos suplementares (rejeição parcial) ou especiais
(rejeição parcial ou total).
- Não-devolução da Lei Orçamentária: é situação não regulada pelo ordenamento
jurídico atual. A CF antiga indicava que o executivo promulgaria o seu projeto como se fosse lei.
Hoje, as LDOs vem tratando do assunto, indicando que o executivo fica autorizado a gastar 1/12 da
proposta que está tramitando.
CF (Art. 166)
Comissão Mista
Projetos de Lei -> Plenário do Congresso Nacional
Permantente ->
Suplementares
Créditos
" "
Especiais
CF (Art. 62)
Medida
Comissão Plenári
Provisória Plenári
Mista o da
*Crédito CCJ Câmara-> CCJ Senado -> o do
Permanent Câmar
Extraordinário- Senado
e -> a ->
>
Exame da Exame da
Parecer Constitucionalidad Constitucionalidad
e e
Créditos Adicionais:
INDICAR A
AUTORIZAÇÃO ABERTURA E
TIPOS FINALIDADE VIGÊNCIA PRORROGAÇÃO FONTE DE
LEGISLATIVA INCORPORAÇÃO
RECURSOS
Necessidade de No
Decreto do Executivo:
Reforçar autorização exercício
incorporam-se ao
despesas já legislativa; em que
SUPLEMENTARES orçamento , adicionando-se Improrrogável SIM
previstas em autorização na foi aberto
à dotação orçamentária a
orçamento própria LOA ou (até
que se destinou reforçar.
em lei específica 31/12)
Só para o exercício
seguinte quando o ato
de autorização tiver
Decreto do Executivo:
No sido promulgado nos
Atender a incorporam-se ao
exercício últimos 04 (quatro)
despesas Necessidade de orçamento, mas conservam
e que foi meses do exercício.
ESPECIAIS NÃO autorização em sua especificidade, SIM
aberto Nesse caso, os saldos
previstas em lei específica demnstrando-se a conta
(até são incorporados, por
orçamento dos mesmos
31/12) decreto, ao orçamento
separadamente.
seguinte (créditos
com vigência
plurianual).
1.5 Fiscalização e controle interno e externo dos orçamentos
- Dispõe o artigo 70 da CF: “a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo controle interno de cada Poder.”
-Características:
- a fiscalização abrange entidades da administração direta e indireta;
- legitimidade: abrange a análise se foi atingido o real atendimento das necessidades públicas: passa
a ser admitido o exame do mérito, se as práticas utilizadas alcançaram o seu fim.
- subvenções: são auxílios prestados a entidades públicas ou privadas sem finalidade lucrativa para
a consecução de atividades de interesse relevante ou público.
- Tipos de controle:
a) Controle Interno: está previsto no artigo 74 da CF: “Os Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário, manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I-
avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas
de governo e dos orçamentos da União; II- comprovar a legalidade e avaliar os resultados,
quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como o da aplicação de recursos públicos por
entidades de direito privado; III- exercer o controle das operações de crédito, avais e
garantias, bem como dos direitos e haveres da União, IV – apoiar o controle externo no
exercício da sua missão constitucional.
Características:
- Incube, internamente, a cada um dos poderes constituídos.
- O controle interno poderá ser prévio, concomitante ou subseqüente em relação aos atos
praticados.
- Estão obrigadas as prestações de contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada que
utilize, arrecade, gerencia, administre dinheiro, bens e valores públicos da União ou que esta
responda pela sua utilização.”
b) Controle externo: o controle externo é feito pelo Poder Legislativo, com o auxílio do
Tribunal de Contas.
2. Despesa pública. Conceito e classificação. Disciplina constitucional dos Precatórios
-Conceito: A despesa pública corresponde aos desembolsos efetuados pelo Estado para fazer face às
suas diversas responsabilidades junto à sociedade.
- Classificações:
1. Orçamentária e Extra-orçamentária
a) Orçamentária é a despesa que decorre da lei orçamentária e dos créditos adicionais.
b) Extra-orçamentária é a despesa que não decorre da lei orçamentária e dos créditos
adicionais, corresponde à saídas de numerários resultantes de depósitos, cauções,
pagamentos de restos a pagar, consignações, resgate de operações de crédito por antecipação
de receita (ARO), tem como característica principal a transitoriedade.
2. Segundo à categoria econômica (Classificação da Lei 4.320/64):
a) {C}Despesas correntes: são os gastos de natureza operacional que se destinam à
manutenção e ao funcionamento dos serviços públicos, que em regra são realizados pela
Administração Pública. Via de regra, não trazem acréscimos ao patrimônio público.
b) {C}Despesas de Capital: são os gastos realizados pela Administração Pública em
investimentos, inversões financeiras e transferências de capital. Implicam, via de regra, em
acréscimo do patrimônio público.
Estágios da Despesa Pública: Empenho à Liquidação à Pagamento.
Disciplina constitucional dos Precatórios:
- Precatórios: são requisições de pagamentos decorrentes de dívidas do poder público reconhecidas
por decisão judicial com trânsito em julgado.
- Ante o princípio da impenhorabilidade dos bens públicos[10], existirá todo um procedimento
especial para se efetuar a execução contra a Fazenda Pública. A este procedimento se deu o nome de
precatórios.
- O pagamento se dará por meio de duas listas, em que o pagamento se dá na ordem cronológica de
apresentação dos precatórios (quem ganha a ação antes, fica “primeiro” na fila)
- A primeira lista é a convencional. A segunda lista abrange os créditos de natureza alimentícia., ou
seja se o seu crédito for decorrente de obrigação alimentar (ex: pagamento de salários de
funcionários públicos) irá para uma lista especial, em que por ser teoricamente menor, se terá uma
vantagem.
- A Constituição Federal indica que é obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito
público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas em
julgado, constantes de precatórios judiciais, apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento
até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.
- Só caberá seqüestro de quantia se houver preterição na lista de pagamento (pagar pessoa que esteja
situada em lugar pior na lista).
- Cometerá crime de responsabilidade, o Presidente do Tribunal que por ato omissivo ou comissivo
retardar ou tentar frustrar a liquidação regular do precatório.
- o STF já decidiu que o ente político que atrasa ou suspende o pagamento de precatório (ou seja
descumprimento de decisão judicial oriunda do Presidente do Tribunal) não terá procedente contra
si o pedido de intervenção federal, pois o descumprimento não é voluntário, mas sim fruto da
inexistência de recursos.
3. Receita pública. Conceito. Ingressos e receitas. Classificação: receitas originárias e receitas
derivadas
Conceito: O Estado para fazer face as suas obrigações, necessita de recursos que podem ser obtidos
junto à coletividade ou através do endividamento público. O conjunto destes recursos é que nos
chamamos de receita pública. É através dela que o Estado poderá atender às diversas demandas da
sociedade, como saúde, educação e segurança.
Ingressos e Receitas: Todo e qualquer dinheiro que ingressa para os cofres públicos seja a que
título for, denomina-se entrada ou ingresso (ex: empréstimos compulsórios, operações de crédito
por antecipação de receita, cauções como garantia da proposta de licitação). Ao ingresso definitivo
do dinheiro nos cofres públicos, como acréscimo permanente ao patrimônio público, não estando
sujeito à devolução, dá-se o nome de receita (ex: impostos, taxas, contribuições de melhoria,
multas).
Classificação: receitas originárias e receitas derivadas.
Receitas originárias (ou de economia privada ou de direito privado): a receita originária
decorre da exploração pelo Estado, de seus próprios bens. O Estado participa da atividade
econômica através da cobrança de preço ou tarifa, que é a contraprestação paga pelos
serviços prestados pelo Estado ou decorrente da exploração do seu patrimônio (inclusive
alienação de bens públicos). É uma receita voluntária, espontânea e volitiva.
Receitas derivadas: a receita derivada provém do constrangimento sobre o patrimônio do
particular. É o jus imperium em ação. Ex: multas, impostos, taxas, contribuições de
melhoria, reparações de guerra, confisco e perdimento de bens.
[1] No mesmo sentido o STF (RExt 75.908-PR) tem se posicionado: “O simples fato de ser
incluída, no orçamento uma verba de auxílio a esta ou aquela instituição não gera, de pronto, direito
a esse auxílio. A previsão de despesa, em lei orçamentária, não gera direito subjetivo a ser
assegurado pela via judicial.” Observe-se, porém, que as despesas previstas no orçamento em razão
de norma constitucional, legal ou contratual, denominadas de fixas, podem ser exigidas
judicialmente ou administrativamente. É o caso da remuneração dos servidores públicos ou as
obrigações da dívida pública.
[2] Operações de crédito por antecipação de receita – ARO (Tipo de Empréstimo), cauções,
depósitos e consignações são receitas extra-orçamentárias.
[3] Pode haver a vinculação de taxa, contribuição de melhoria, contribuições sociais e empréstimos
compulsórios.
- Os créditos extraordinários têm tramitação diferente, já que o instrumento formal que autoriza a
abertura dos referidos é a MEDIDA PROVISÓRIA. Neste caso, a MP é encaminhada inicialmente a
Comissão Mista de Deputados e Senadores. Em seguida a MP submete-se a exame acerca da sua
constitucionalidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Após a deliberação se dá de
maneira SEPARADA E SUBSEQUENCIAL em cada uma das casas legislativas.
[5] Emite pareceres sobre as emendas dos parlamentares, acompanha a fiscalização e execução
orçamentária, emite parecer sobre as contas do presidente, planos e programas nacionais, regionais
e setoriais.
[6] As emendas deverão ser compatíveis com o PPA e com a LDO e terão de indicar os recursos
necessários, admitidos APENAS os provenientes de anulação de outras despesas (dotações),
excluídas as despesas que incidam sobre pessoal e seus encargos, serviço da dívida, e transferências
tributárias constitucionais (Ex:FPM). As emendas de simples correção por erros e omissões não
precisam obedecer estas disposições.
[7] É crime de responsabilidade do Presidente da República.
[8] Aprofundando, abrangem despesas de custeio que implicam em manutenção de serviços
anteriormente criados (pagamento de servidores, p. ex) e transferências correntes que são as
contribuições a outras entidades de direito público ou privado, subvenções sociais, econômicas,
pagamento de inativos, pensionistas, etc. Veja que no último caso sequer há contraprestação de bens
ou serviços.
[9] Para aprofundar: Investimentos: são gastos para o planejamento e execução de obras e
aquisição de imóveis para as últimas, aquisição de material permanente e constituição de aumento
de capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. Inversões
Financeiras são as dotações destinada á aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização
(hospital que estava em imóvel locado), aquisição de títulos representativos do capital de empresas
ou entidades de qualquer espécie já constituídas ou aumento de capital de empresa com fins
comerciais ou financeiros. Transferências de Capital são as dotações para investimentos ou
inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar sem
contraprestação de bens ou serviços.
[10] Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista podem ter seus bens penhorados, desde
que não estejam vinculados as suas atividades essenciais e desde que não exerçam atividades típicas
de Estado.
[11] É uma divida ativa dos particulares em favor da Administração Pública.
[12] Por força do próprio dispositivo legal, os empréstimos compulsórios são vistos como dívida
ativa não tributária.
[13] Veja-se que quando vamos a um banco fazer um empréstimo, o gerente pergunta se temos
“crédito”.
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• Assuntos relacionados
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• Orçamento
• Administração Tributária
• Direito Financeiro
• Direito Tributário
• Direito Constitucional
Autor
• Sérgio Ricardo Freire de Sousa Pepeu
Comentários
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Regras de uso
•
Sarah0Fadanelli 25/10/2016 10:05
Acho que faltou falar sobre as funções do orçamento (alocativa, distributiva e estabilizadora).
Mas, fora isso, agradeço a disponibilidade do conteúdo.
DISTRIBUTIVA – Visa a promoção de ajustamentos na distribuição de renda. Os instrumentos mais usados para
o ajustamento são os sistemas de tributos e as transferências.
Ex.: IR(progressivo de acordo com a renda) compra de bens de consumo com valor reduzido e aumento no preço
dos bens de luxo
ESTABILIZADORA – visa manter a estabilidade econômica, diferenciando-se das outras funções por não ter
como objeto a destinação de recursos.
Campo de atuação: manutenção do elevado nível de emprego(combate ao desemprego) e estabiliodade dos níveis
de preço(combate a inflação)