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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Orçamento → ferramenta voltada para o lançamento de receitas e despesas com ênfase puramente nos gastos.

Orçamento no Brasil
 Orçamento público tradicional
 Orçamento de desempenho (de realizações)
 Orçamento-programa

Princípios orçamentários
Anualidade ou Periodicidade Equilíbrio orçamentário
Unidade ou Totalidade Exclusividade
Universalidade Não afetação de receitas
Legalidade Orçamento bruto
Publicidade Clareza
Especificação Programação

PPA → Não pode ser rejeitado!


Instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que contém Diretrizes, Objetivos e Metas de
forma regionalizada para os programas de duração continuada e despesas de capital e outras delas decorrentes.
Carta de intenções porque não há obrigação de executar tudo que está no planejamento.
O planejamento idealiza, o orçamento realiza.

Encaminhamento ao legislativo: até 4 meses antes do fim do exc. financeiro (31/ago).


Devolução do Legislativo: até o encerramento do segundo período da sessão legislativa (22/dez).

Estrutura fundamental
1) Base estratégica
2) Programas: conj. de Ações (Projetos, Atividades ou Operações Especiais)
Programa finalístico (primários).
Programa de apoio à gestão e políticas públicas (instrumentais, secundários).

LDO
Metas e prioridades para a execução do exercício financeiro subsequente

Encaminhamento ao legislativo: até 8,5 meses antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril).
Devolução da proposta: até o encerramento do 1º período da sessão legislativa (17/jul).
O legislativo não poderá entrar em recesso enquanto não devolver a proposta de LDO.

Conteúdo
 Constitucional
 Metas e prioridades;
 Alterações na legislação tributária (somente alterar alíquotas);
 Política de aplicações de recursos em agências financeiras oficiais de fomento;
 Concessão de aumento de vantagem ou remuneração;
 Criação de cargos, provimentos, etc.
 Orientação para elaboração do OGU (Orçamento Geral da União, que é a LOA);
 Fiscalizações pelo Legislativo sobre obras e serviços com indícios de irregularidades graves.
 Legal
Critérios de limitação de empenho;
Critérios de transferências voluntárias (entrega facultativa de recursos).
AMF (Anexo de Metas Fiscais).
1) Equilíbrio entre receitas e despesas;
2) Metas de resultado (primárias e nominais); metodologia de cálculo detalhada.
3) Montante da dívida (montante máximo no exercício seguinte).
ARF (Anexo de Riscos Fiscais)
1) Passivo contingente: despesas imprevistas.
2) Outros riscos: restos a pagar (calote da Administração Pública → contrata uma despesa e não paga
na hora, portanto quando pagar é um resto a pagar).

LOA
Instrumento de realização das ações governam. que apresenta a real possibilidade de caixa de um ente federativo.

Compreende: Orçamento Fiscal, Orçamento de Investimento, Orçamento de Seguridade Social.


Orçamento FISCAL e de INVESTIMENTO têm como função a redução de DESIGUALDADES SOCIAIS.

Encaminhamento ao legislativo: 4 meses antes do EF (31/ago).


Se não encaminhar, o Legislativo considerará como proposta aquela recebida no exercício anterior.
Devolução da proposta: fim do segundo período da sessão legislativa (22/dez).
Sanção: 15 dias úteis do recebimento. (Caso vete, 48h para devolver)
O Legislativo tem 30 dias para analisar se mantém ou derruba os vetos.

A cada mês do exercício sem orçamento aprovado, serão executados 1/12 da LDO anteriormente aprovada.
Despesas que não podem receber emendas do Legislativo (o Executivo pode):
 Pessoal e encargos sociais;
 Juros e serviços da dívida;
 Transferências Constitucionais.

Processo de Elaboração
a) Qualitativo (Meta física)
b) Quantitativo (Meta financeira)

Movimentação (Descentralização de Créditos e Recursos)


Sistema de planejamento e orçamento
 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Órgão central);
 Órgãos setoriais;
 Órgãos específicos.

Créditos Adicionais (retificadores do orçamento)

 Suplementares (Autorizados por lei. Abertos por decreto do Poder Executivo)


Fontes de Financiamento:
1)Saldo do orçamento
2)Excesso de arrecadação
3)Superávit financeiro
4)Doações
5)Reserva de contingência
6)Operação de crédito: última alternativa
Vigência: um exercício financeiro (da lei que está sendo alterada).

 Especiais (Autorizados por lei. Abertos por decreto)


Fontes de Financiamento: mesmas.
Vigência: a priori é de um exercício financeiro. Exceção: os autorizados e abertos nos 4
últimos meses do exercício poderão ser reabertos no seguinte.

 Extraordinários (Autorizados e abertos por decreto)


Fontes de Financiamento: qualquer dotação! (menos as que não podem ser alt. pelo Legislativo)
Vigência: a priori é de um exercício financeiro. Exceção: msm do anterior, mas caso a
finalidade não tenha sido cumprida, são anulados e volta para o órgão de onde saiu.

RECEITA PÚBLICA (Ingressos que podem ser agregados ao domínio público)


 Ordinárias e Não ordinárias (extraordinárias)
 Efetivas e Não Efetivas

 Originárias: patrimônio do Estado. (receitas de economia privada ou de direito privado).


Patrimoniais ou Empresariais
 Derivadas: Tributos, multas, penalidades, etc.
Categoria Econômica: Correntes e de Capital
Estágios da Receita

DESPESAS PÚBLICAS
Classificação econômica
 Correntes
 Despesas de custeio
 Transferências correntes
 Capital
 Investimentos
 Inversões financeiras
 Transferências de capital

Funcional programática (orçamento-programa)

 Institucional (xx.yyy – xx: órgão / yyy: UO)


 Funcional: funções e subfunções
 Programática: programas e ações
 Natureza da despesa: CGMED classificação de acordo com:
 Categoria econômica:
1) Correntes.
 Pessoal e encargos sociais;
 Juros e serviços da dívida;
 Outras despesas correntes.
2) Capital.
 Investimentos;
 Inversões financeiras;
 Amortização da dívida.
 Grupo de despesa: citados acima.
 Modalidade de aplicação: direta (pela instituição q recebe) ou indireta.
 Elemento da despesa

Na LOA só pode classificar a despesa até a modalidade de aplicação!

Estágios da despesa

Restos a Pagar (resíduos passivos): despesas empenhadas, mas não pagas até o último dia do EF:
processadas (liquidadas) e não processadas (ainda não liquidadas).
Despesas de exercícios anteriores

INSTRUMENTOS E RECURSOS UTILIZADOS PELO GOVERNO PARA INTERFERIR NA ECONOMIA


 Política Fiscal, Política Regulatória, Política Monetária

FUNÇÕES DO ORÇAMENTO PÚBLICO


 Função Alocativa: proteção e manutenção do mercado e corrigir efeitos negativos das externalidades.
 Função Distributiva: reduzir desigualdade social por meio da tributação, incentivos fiscais, etc.
 Função Estabilizadora: para estabilizar a economia. Ajustar o nível de preços, estabilizar moeda, etc.

Federalismo Fiscal: É a forma pela qual a economia pública é repartida em esferas de competência.

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