CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS x CRÉDITOS ADICIONAIS • CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS – São aqueles já previstos na Lei Orçamentária Anual como necessários para custeio de despesas previstas e previsíveis. • Créditos Adicionais são aqueles destinados à realização de ajustes orçamentários, eles podem ser classificados em: I – Suplementares II – Especiais III - Extraordinários CRÉDITOS SUPLEMENTARES • Os chamados créditos suplementares são os créditos destinados a um reforço na dotação orçamentária. O objetivo aqui é aumentar a quantidade de recursos para determinada categoria de despesa, caso a previsão orçamentária inicial não tenha sido suficiente para a satisfação do objetivo. • São créditos concedidos com o fim EXCLUSIVE de aumentar a dotação de um crédito orçamentário já previsto na LOA. • Sua vigência é LIMITADA ao exercício em que ocorreu a sua autorização. CRÉDITOS ESPECIAIS • Os créditos especiais são aqueles ainda não previstos na lei orçamentária anual e que trazem inovação à LOA, adicionando programações de gastos inéditas em determinado exercício, sendo a sua natureza qualitativa, e não apenas quantitativa como nos créditos suplementares. Os créditos especiais são abertos por decreto do poder executivo, com a finalidade de criar um programa ou elemento de despesa com vistas a atender objetivo não previsto no orçamento. CRÉDITO ESPECIAIS
• Art. 167. São vedados: § 2o Os créditos especiais e extraordinários
terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS
• Segundo a Constituição Federal, a abertura de créditos
extraordinários somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. DE ONDE VEM OS RECURSOS PARA ESSES CRÉDITOS ADICIONAIS? • De acordo com o ordenamento pátrio, os créditos suplementares e especiais só poderão ser abertos e houver recursos disponíveis para ocorrer a despesa, que deve ser devidamente justificada. Apenas os créditos extraordinários não necessitam comprovar recursos disponíveis para a sua abertura. • Existem quatro modos previstos no artigo 43 da Lei 4.320/64 RECEITAS PÚBLICAS.
• Para a sua existência e o funcionamento, o Estado precisa de recursos.
Com base nas necessidades públicas e demandas da sociedade, o Estado democrático moderno necessita de recursos para absolutamente todas as suas necessidades – até mesmo a observação das liberdades dos cidadãos. Entradas e Receitas Públicas • “denominam-se entradas públicas todas as espécies de ingressos financeiros nos cofres públicos. Essas entradas possuem naturezas distintas, sendo classificadas de diversas maneiras, especialmente sob a ótica da sua transitoriedade no patrimônio público, da sua periodicidade, da sua origem e da sua contrapartida.” • Basicamente temos 2 tipos de entradas: • Provisórias – São denominadas de ingressos públicos (cauções, fianças depósitos recolhidos ao tesouro, empréstimos contraídos). • Definitivas – São denominadas de receitas públicas (valores originados dos tributos, penalidades financeiras e renda decorrente do patrimônio do Estado). ORIGEM DAS RECEITAS. As receitas podem ser provenientes das seguintes fontes: • a) Do patrimônio estatal: da exploração de atividades econômicas por entidades estatais ou do seu próprio patrimônio, tais como as rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado, receitas de aluguel e arrendamento dos seus bens, de preços públicos, compensações financeiras da exploração de recursos naturais e minerais (royalties), de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários; • b) Do patrimônio do particular: pela tributação, aplicação de multas e penas de perdimento, recebimento de doações, legados, heranças vacantes etc.; • c) Das transferências intergovernamentais: relativa à repartição das receitas tributárias transferidas de um ente diretamente para outro ou por meio de fundos de investimento ou de participação; • d) Dos ingressos temporários: mediante empréstimos públicos, ou da utilização de recursos transitórios em seus cofres, como os depósitos em caução, fianças, operações de crédito por antecipação de receitas etc. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES DE RECEITAS OUTRAS CLASSIFICAÇÕES DE RECEITAS Ordinárias Extraordinárias Fiscais Extrafiscais Originárias Derivadas Orçamentárias Extra-orçamentárias Efetivas Não Efetivas Processamento da RECEITA PÚBLICA • Lançamento - É a individualização e o relacionamento dos contribuintes, discriminando a espécie, o valor e o vencimento do tributo de cada um. Realizado para os casos de impostos diretos (os que recaem sobre a propriedade e a renda) e outras receitas que também dependem de lançamento prévio (aluguéis, arrendamentos, foros, etc.). É de se observar que não são todas as receitas que passam por esta fase. • Arrecadação - É o momento onde os contribuintes comparecem perante os agentes arrecadadores a fim de liquidarem suas obrigações para com o Estado. • Recolhimento - É o ato pelo qual os agentes arrecadadores entregam diariamente o produto da arrecadação ao Tesouro Público. É importante observar que nenhum agente arrecadador pode utilizar o produto da arrecadação para realizar pagamentos. Os pagamentos devem ser feitos com recursos específicos para este fim.