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Serviços Autónomos – são aqueles cuja importância e a sua autonomia justifica-se, em princípio,
para além de carecerem de agilidade e rapidez de gestão, eles dispõe de receitas próprias geradas
pela venda de bens e prestação serviços. Por exemplo, notários e funcionários de justiça, o cofre
dos tribunais e outros «cofre», as administrações regionais de saúde, o Instituto de Acção Social
Escolar e os Serviços Médicos-Sociais das Universidades, as unidades e estabelecimentos
militares.
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Fundos – são entidades autónomas com competência fundamentalmente financeira, por exemplo,
Fundo Nacional do Turismo, e Fundo Nacional de Estradas, Fundo de Desenvolvimento Agrário,
Fundo de Fomento de Habitação e outros. Não têm independência orçamental, mas o orçamento
próprio é publicado separadamente dentro do Orçamento do Estado.
a) Receitas Patrimoniais (efectivas) – são valores que o estado recebe pela prestação de serviços,
venda de bens e produtos sob o seu domínio ou pela utilização individual do património público.
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As receitas patrimoniais são voluntárias, pois surgem da manifestação de vontade de um
determinado indivíduo em usufruir de um produto, bem ou serviço que esteja sob domínio do
estado.
As receitas patrimoniais podem ser Mobiliários (dividendos, lucros e Juros) e imobiliários (Domínio
Rural, Explorações de utilidade pública)
Os impostos – são prestações coativas, unilaterais, sem fins de punição, que são impostas aos
indivíduos em relação aos quais se verificam certos pressupostos, previstos na lei e que exprimem
determinadas situações de riqueza.
As taxas – são prestações do mesmo tipo que os impostos mas que se diferem daqueles pelo facto
de que os particulares a quem são exigidas auferem uma determinada utilidade relacionada com o
funcionamento de um serviço ou utilização de um bem.
c) Receitas Creditícias (Não-efectivas) – são resultantes dos empréstimos contraídos pelo estado
para cobrir défices orçamentais ou de tesouraria, ou ainda para esterilizar o poder de compra e
combater a inflação. Podem ser portanto, receitas voluntárias ou coativas.
A Perspectiva Económica do Fenómeno Financeiro – compreende (a) economia privada, social e pública,
(b) o poder e a economia, ordenação económica, intervenção económica e actuação económica do Estado.
RECEITA PÚBLICA
RECEITAS são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contabilístico sob a forma de
entrada de recursos ou aumento de activos ou diminuição de passivos, que resultem em aumento do
patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade. (IPSAS 2010)
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Constituem receita pública todos os recursos monetários, seja qual for a sua fonte ou natureza, postos à
disposição do Estado, com ressalva daquelas em que o Estado seja mero depositário temporário.
Nenhuma receita pode ser estabelecida, inscrita no Orçamento do Estado ou cobrada senão em virtude de
lei e, ainda que estabelecidas por lei, as receitas só podem ser cobradas se estiverem previstas no
Orçamento do Estado aprovado.
A receita orçamental quanto a categoria económica classifica-se em: Receitas Correntes e Receitas de
Capital.
Os montantes de receita inscritos no Orçamento do Estado constituem limites mínimos a serem cobrados
no correspondente exercício.
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a) Lançamento – A 1ª fase compreende o procedimento administrativo de verificação da ocorrência
do facto gerador da obrigação correspondente (Inscrição do Débito);
DESPESAS são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contabilístico sob a forma de
saída de recursos ou redução de activos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do
patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade. (IPSAS
2010)
DESPESA PÚBLICA: São todas as saídas de recursos, desembolsos, dispêndios que ficam a cargo de
uma entidade pública, seja para ocorrer aos compromissos da dívida pública, seja para atender às
necessidades dos serviços públicos criados no interesse e beneficio da colectividade, seja para acrescer
bens ao domínio público ou patrimonial;
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É todo o dispêndio de recursos financeiros, seja qual for a sua proveniência ou natureza, gastos pelo
Estado, com ressalva daqueles em que o beneficiário se encontra obrigado à reposição dos mesmos (art.:
15, nr. 1, Lei nr. 09/02, de 12 de Fevereiro).
Despesas Correntes (Funcionamento) – são os gastos que o Estado faz em bens e serviços consumíveis
durante o período financeiro, ou que se vão traduzir na compra/aquisição de bens de consumo.
Investimentos: despesas com a criação de um bem público novo, de um programa novo, aquisição
de imóveis ainda não utilizados pela Administração.
Inversões financeiras: importam a troca de dinheiro por bens, como aquisição de imóveis ou bens
de capital já em utilização pela Administração Pública e aquisição de ações de entidades já
constituídas.
Transferências de capital: valores repassados pelo ente público a outra entidade para utilização
em despesas de capital.
Cabimento: O Cabimento representa a 1ª fase da despesa pública. É definido como acto administrativo de
verificação, registo e comprometimento do valor do encargo a assumir pelo Estado. Este acto só pode ser
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efectuado pelo gestor público se a Unidade Gestora possuir saldo suficiente nas contas denominadas
Dotação Disponível e Quota de Limite Orçamental a Utilizar.
Pagamento: O Pagamento da Despesa representa a 3ª fase da despesa pública e significa a entrega de uma
importância em dinheiro ao titular do documento de despesa
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