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SISTAFE

Orçamento do Estado
• O Orçamento do Estado - OE é o documento no qual
estão previstas as receitas a arrecadar e fixadas as
despesas a realizar num determinado exercício
económico e tem por objecto a prossecução da
política económica do Estado.

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PRINCÍPIOS E REGRAS
• Anualidade
• Unidade
• Universalidade
• Especificação
• Não Compensação
• Não Consignação
• Equilíbrio
• Publicidade

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Anualidade

•Período de validade e execução anual,


sem prejuízo da existência de
programas que impliquem encargos
por mais de um exercício económico.

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Unidade

•O Orçamento do Estado é apenas um.

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SISTAFEOrçamento
Orçamento do Estado
Universalidade

• Devem ser inscritas obrigatoriamente no Orçamento do Estado


todas as receitas e todas as despesas que determinem alterações ao
património do Estado

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SISTAFE
Especificação

• Cada receita e cada despesa deve ser suficientemente


individualizada no Orçamento do Estado, constituindo excepção
a inscrição no Orçamento do Estado de uma dotação provisional,
sob gestão do Ministro que superintende a área das Finanças,
por forma a permitir a sua afectação, em momento oportuno e
atempado.

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SISTAFEOrçamento
Orçamento do Estado
Não Compensação

• As despesas e as receitas devem ser inscritas de forma ilíquida.

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Não Consignação

• O produto de quaisquer receitas não pode ser afectado à cobertura


de determinadas despesas específicas, salvo casos ressalvados na
legislação vigente.

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Equilíbrio

• Todas as despesas previstas no Orçamento devem ser


efectivamente cobertas por receitas nele inscritas.

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Publicidade

• Devem ser publicadas no Boletim da República a Lei Orçamental,


as tabelas de receitas e as tabelas de despesas e bem assim
informações económicas e financeiras julgadas pertinentes.

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ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO DA
PROPOSTA ORÇAMENTAL

Governo elabora a Até 30 de Setembro Assembleia da


Proposta República
Orçamental e Até
encaminha, ainda: 15
Dez
. Mapas, PES,
Balanços. Deliberação da AR sobre o OE

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RECEITA PÚBLICA
Constituem receitas públicas todos os recursos monetários, seja
qual for a sua fonte ou natureza, postos à disposição do Estado,
com ressalva daquelas em que o Estado seja mero depositário
temporário.

Nenhuma receita pode ser estabelecida, inscrita no O.E. ou


cobrada senão em virtude de lei e, ainda que estabelecidas por lei,
as receitas só podem ser cobradas se estiverem previstas no O.E.
aprovado.
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DESPESA PÚBLICA
Constitui despesa pública todo o dispêndio de recursos
monetários, seja qual for a sua proveniência ou natureza, gastos
pelo Estado, com ressalvas daqueles em que o benefício se
encontra obrigado à reposição dos mesmos.
Nenhuma despesa pode ser assumida, ordenada ou realizada
sem que, sendo legal, se encontre inscrita devidamente no
Orçamento do Estado aprovado, tenha cabimento na
correspondente verba orçamental e seja justificada quanto à sua
economicidade, eficiência e eficácia.
As despesas só podem ser assumidas durante o ano económico
para o qual tiverem sido orçamentadas.

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SISTAFE
CLASSIFICADORES ORÇAMENTAIS

 Têm o objectivo de qualificar as informações quantitativas do


Orçamento, permitindo que o registo contabilístico dos actos e
factos da sua gestão contenha informações precisas e necessárias
à transparência desejada.

 Os Classificadores Orçamentais, no âmbito do SISTAFE,


padronizam as informações qualitativas do Orçamento, bem
como garantem ligação entre o Plano e o Orçamento.

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CLASSIFICADORES ORÇAMENTAIS
COMUNS À RECEITA E À DESPESA

 Gestão;
 Unidade Orçamental – UO;
 Fonte de Recursos – FR.

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CLASSIFICADOR DE GESTÃO
 Tem como objecto permitir o registo contabilístico
individualizado do Orçamento do Estado, de forma a
atender a sua abrangência – órgãos e instituições do
Estado, autarquias e empresas do Estado - permitindo o
controlo da sua execução e a elaboração de
demonstrações contabilísticas específicas.
O Classificador de Gestão tem quatro níveis.

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NÍVEIS DO CLASSIFICADOR DE GESTÃO

1000 – Orçamento Central e Local


1º - Abrangência 2000 – Orçamento das Autarquias
3000 – Orçamento das Empresas do Estado

2º - Classif. Territorial Codificação Identificadora da Gestão Central e


de cada Província.

3º - Reg. Financeiro G - Regime Financeiro Geral;


E - Regime Financeiro Excepcional.

4º - Fonte de Financiamento Identifica a origem de financiamento.

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CLASSIFICADOR DE GESTÃO
EXEMPLO:

1000010000G000000000

Orçamento Central e Local

Orçamento Provincial de Niassa

Regime Financeiro Geral

Fonte de Financiamento –
Recursos do Tesouro
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CLASSIFICADOR DA UNIDADE
ORÇAMENTAL
 Tem por objecto identificar o órgão ou instituição do
Estado responsável pela elaboração orçamental e pela
sua administração na fase de execução de uma parcela
do Orçamento.
A Unidade Orçamental da Célula de Receita é a
Unidade Intermédia de Receita do Subsistema do
Tesouro Público.
A Unidade Orçamental da Célula de Despesa é a
Unidade Intermédia do Subsistema do Orçamento do
Estado.
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CLASSIFICADOR DA UNIDADE
ORÇAMENTAL
O Classificador de Unidade Orçamental é estruturado de acordo
com a identificação dos órgãos e instituições do Estado que
compõem o Classificador Orgânico.

Exemplos de Classificador Orgânico:


 272201110 – UI do STP - Receita – Serviços Locais da
Adm. Tributária dos Impostos de Lichinga
 270101200 – DNPO - UI do SOE

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CLASSIFICADOR DA FONTE DE
RECURSOS

 Tem como objectivo identificar a origem dos recursos

financeiros, permitindo a sua gestão a nível de


programação e execução do Orçamento do Estado, e está
estruturado em três níveis.

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CLASSIFICADOR DA FONTE DE
RECURSOS 1º NÍVEL

Grupo das Fontes de Recursos que identifica o trânsito dos


recursos pelo Tesouro Nacional.
 1 – Recursos do Tesouro (Transita pela CUT)
 2 – Recursos de Outras Fontes (Não transita pela CUT)
 3 – Recursos do Tesouro de Exercícios Anteriores
 4 – Recursos de Outras Fontes de Exercícios Anteriores
 5 – Recursos Vinculados Originários de Fontes do Tesouro
 6 – Recursos Vinculados Originários de Outras Fontes.
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CLASSIFICADOR DA FONTE DE
RECURSOS – 2º NÍVEL
Sub-grupo das Fontes de Recursos que identifica o detalhe do
Grupo por tipo de origem de recursos .
 01 – Recurso Fiscal
 02 – Recurso Não Fiscal
 03 – Recurso Consignado
 04 – Recurso Oriundo de Reembolso de Acordo de Retrocessão
 05 – Recurso Oriundo de Alívio da Dívida — HIPC
 11 – Recurso Próprio
 2x – Donativos Internos
 3x – Donativos Externos
 4x – Créditos Internos
 5x – Créditos Externos
 6x – Acordos
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CLASSIFICADOR DA FONTE DE
RECURSOS – 2º NÍVEL
Para Donativos e Créditos haverá ainda a diferenciação
conforme abaixo:
onde x é o modo de financiamento:
• x = 1 em Moeda – Apoio ao OE
• x = 2 em Espécie para Conversão em Moeda
• x = 3 em Moeda – Fundo Comum
• x = 4 em Moeda – Ordenado pelo MPF
• x = 5 em Moeda – Ordenado pelo Sector
• x = 6 em Moeda – Acordo de Retrocessão
• x = 7 em Espécie – Aplicação Direta a Projectos
• x = 8 em Serviços

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CLASSIFICADOR DA FONTE DE
RECURSOS – 3º NÍVEL

Identifica a Fonte de Financiamento, sendo que


000000000 identifica a fonte de financiamento
“Não Detalhada”.

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CLASSIFICADORES DA
FONTE DE RECURSOS
EXEMPLO:

103RADIO

1º Nível – Grupo: Recursos do Tesouro

2º Nível – Sub-grupo: Receitas Consignadas

3º Nível – Fonte de Financiamento: Taxas de


Utilização de Receptores e Radiodifusão

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CLASSIFICADOR ESPECÍFICO DA RECEITA

Classificador Económico da Receita - CER

Tem o objectivo de identificar a natureza da


receita e é estruturado em cinco níveis.

Lembrete:
Classificadores Comuns:
Gestão
UO
FR 27
SISTAFE
CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
RECEITA - CER

NÍVEIS

1º 2º 3º 4º e 5º
Categoria Origem Fiscal ou Tipo de
Económica Não Fiscal da Imposto ou
Receita Taxa
Desagregação
1 – Imp. s/ em cada
Rendimentos; Imposto ou
1 - Correntes 1 – Fiscal;
2 – Imp. s/ Bens Taxa.
2 – Não Fiscal;
2 - Capital 3 – Consignada; e Serviços;
4 – Donativos. 3 – Outros
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Impostos.
SISTAFE
CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
RECEITA - CER
EXEMPLO:Natureza da Receita: 1 . 1 . 2 . 0 . 03

1 . 1 . 2 . 0 . 03
Receita Corrente

Receita Fiscal

Imposto s/ Bens e Serviços

Imposto sobre Consumos Específicos


Produtos Importados 29
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CLASSIFICADORES ESPECÍFICOS DA
DESPESA

Constituem Classificadores Específicos da Despesa:


 Orgânico (Unidade Gestora Beneficiária – UGB);
 Funcional;
 Programático;
 Económico da Despesa – CED;
Lembrete:
 Sectorial; Classificadores Comuns:
Gestão
 Seccional. UO
FR 30
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CLASSIFICADOR ORGÂNICO OU DE
UNIDADE GESTORA BENEFICIÁRIA – UGB

Tem como objectivo identificar o órgão ou


instituição do Estado beneficiário de uma parcela
do Orçamento do Estado ou de uma parcela do
Património do Estado.

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SISTAFE
CLASSIFICADOR ORGÂNICO OU DE UNIDADE
GESTORA BENEFICIÁRIA – UGB

É estruturado de acordo com a identificação dos


órgãos e instituições do Estado.
Exemplos:
010500000 – Casa Militar;
012209020 – Distrito de Bilene;
012210080 – Cidade de Matola.
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CLASSIFICADOR FUNCIONAL

Tem como objectivo agregar os gastos públicos por áreas


de acção governamental, sendo estruturado em dois
níveis:

1º NÍVEL – FUNÇÃO

2º NÍVEL – SUB-FUNÇÃO

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SISTAFE
CLASSIFICADOR FUNCIONAL
1º NÍVEL – FUNÇÃO
01 – Serviços Públicos Gerais
02 – Defesa
03 – Segurança e Ordem Pública
04 – Assuntos Económicos
05 – Protecção Ambiental
06 – Habitação e Desenvolvimento Colectivo
07 – Saúde
08 – Recreação, Cultura e Religião
09 – Educação
10 – Segurança e Acção Social 34
SISTAFE
CLASSIFICADOR FUNCIONAL
2º NÍVEL – SUB-FUNÇÃO
Cada função possui várias sub-funções.
Sub-funções:
Exemplo 1: -021 – Defesa Militar
-022 – Defesa Civil
Função: 02 – Defesa -023 – Ajuda Militar Externa
-024 – Pesquisa e Desenvolvimento na área
de Defesa
025 – Defesa n.e.
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SISTAFE
CLASSIFICADOR FUNCIONAL
2º NÍVEL – SUB-FUNÇÃO
Sub-funções:
071 – Medicamentos, Aparelhos e
Equipamentos Médicos
Exemplo 2:
072 – Clínicas e Consultórios
Função: 07 – Saúde 073 – Hospitais e Serviços Hospitalares
074 – Saúde Pública
075 – Pesquisa e Desenvolvimento em
Saúde
076 – Saúde n.e. 36
SISTAFE

CLASSIFICADOR PROGRAMÁTICO

Tem como objectivo indicar a organização de


actuação governamental, mediante a transformação
das actividades-fim do Governo em programas
orçamentais estruturados, evidenciando os
objectivos.
O Classificador Programático é organizado em três
níveis.

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SISTAFE

CLASSIFICADOR PROGRAMÁTICO
NÍVEIS:
1º Nível – define o Plano Nacional que tem relação
directa com o Programa Quinquenal do Governo;
2º Nível – define o Programa Orçamental como uma
desagregação do Plano Nacional;
3º Nível – define a medida que estabelece as metas a
serem atingidas pelo Programa Orçamental no
exercício económico.

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CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
DESPESA - CED

Tem como objectivo identificar a natureza das


despesas, sendo estruturado em cinco níveis.

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SISTAFE
CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
DESPESA - CED
NÍVEIS

1º 2º 3º, 4º e 5º
Categoria Grupo Agregado de
Económica Despesas

Indicam
1 – Pessoal; Desagregações
2 – Bens e Serviços; das Despesas
1 - Correntes
3 – Enc. da Dívida;
4 – Tranf. Correntes;
2 - Capital
5 – Subsídios;
6 – Outras Desp. Cor. 40
SISTAFE
CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
DESPESA - CED
EXEMPLO:Natureza da Despesa: 1 . 4 . 3 . 1 . 01

1 . 4 . 3 . 1 . 01
Despesa Corrente

Transferências Correntes

Transferências a Famílias

Pensões Civis

Aposentação 41
SISTAFE
CLASSIFICADOR SECTORIAL

É uma extensão do Classificador Programático e tem como


objectivo evidenciar os projectos ou acções do Plano necessários
ao nível sectorial de âmbito provincial ou local, mediante o
detalhe da visão programática do Governo, de âmbito nacional.

O Classificador Sectorial é opcional e é estabelecido para cada


Sector de forma individualizada mas, uma vez definido, torna-se
obrigatório para todas as Unidade Funcionais do Sector.

É de responsabilidade da Unidade Intermédia Sectorial do


Subsistema do Orçamento do Estado a administração42 do
SISTAFE
CLASSIFICADOR SECCIONAL

É uma extensão do Classificador Sectorial e tem como objectivo


evidenciar ao nível de Unidade Gestora Executora, mediante o
detalhamento da visão sectorial do Governo, de âmbito nacional.
O Classificador Seccional também é opcional e é estabelecido
para cada Unidade Gestora Executora de forma individualizada
mas, uma vez definido, torna-se obrigatório para todas as
Unidades Gestoras Beneficiárias.
É de responsabilidade da Unidade Intermédia Sectorial do
Subsistema de Orçamento do Estado a administração do
Classificador Seccional.

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SISTAFE

CÉLULA ORÇAMENTAL

É o conjunto de Classificadores Orçamentais que


qualificam uma rubrica do Orçamento de receita
ou de despesa.

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SISTAFE
CÉLULA ORÇAMENTAL DA RECEITA
COR

COMPOSIÇÃO

Unidade Fonte de Classificador


Orçamental UO Recursos - FR Económico da
Gestão Receita CER

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SISTAFE
CÉLULA ORÇAMENTAL DA RECEITA
COR
EXEMPLO
CÉLULA ORÇAMENTAL DA RECEITA - COR
Gestão UO Fonte de Recurso CER
1000000000G000000000 272201110 101000000000 111001
Âmbito: Central e Local
IMPOSTO SOBRE
Território: Central UI do STP - Receita - Serviços
1-Recursos do Tesouro O RENDIMENTO
Locais da Adm. Tributária dos
Regime: Geral 01- Recursos Fiscais DE PESSOAS
Impostos de Lichinga
Fonte de Financiamento: Rec. COLECTIV AS
do Tesouro 46
SISTAFE

CÉLULA ORÇAMENTAL DA DESPESA


COD
COMPOSIÇÃO

Gestão U Funcional Programático F C Sectorial Seccional Orgânico ou


O R E UGB
D

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SISTAFE
CÉLULA ORÇAMENTAL DA DESPESA COD

EXEMPLO
CÉLULA ORÇAMENTAL DA DESPESA - COD
GESTÃO UO FUNÇÃO PROGRAMA FONTE DE RECURSO CED Sectoria l Seccio nal UGB
1000000000G000000000 270101200 6063 ABA-1982-0001 1 01 000000000 1 1002 475600000
Âmbito : Centra l e Local 06- Hab. e Reabilita ção Grupo: Rec. do Tes.
Venc. Base
Desev. da Barra gem Campo Não Obrigató rio . A Adminis tr.
Territó rio : Centra l DNPO - UI do Subgrupo: Rec. Fis cal do Pessoal
Cole tivo063 – dos ser pre enchido pelo s Regio nal das
SOE fo ra do
Regim e: Gera l Abast. de Pequenos Fonte de Financ.: Rec. do Tesouro Pro gra mas Secto ria is Águas do Sul
Quadro
Fonte de Financia mento : Rec. do Tesouro Água Libombos
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SISTAFE

DOTAÇÃO PROVISIONAL

• Inscrição no Orçamento do Estado de uma dotação


provisional, sob gestão do Ministro que superintende a
área das Finanças, para utilização em momento oportuno
e atempado para cobrir despesas não previsíveis e
inadiáveis.

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SISTAFE

DOTAÇÃO PROVISIONAL
•Classificadores Económicos da Despesa
da Dotação Provisional:
• 1.6.0.0.01 - Dotação Provisional de Despesas Correntes;
• 2.3.0.0.01 - Dotação Provisional de Despesas de Capital.

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SISTAFE
CATIVO OBRIGATÓRIO

Por determinação legal, é definida a percentagem da dotação
orçamental que deve ser cativada nas dotações relativas às
seguintes despesas :
Salários e Remunerações;
Outras Despesas com Pessoal;
Bens e Serviços;
Outras Despesas Correntes;
Componente Interna das Despesas de Investimento.

Obs: As despesas a serem efectuadas com receitas consignadas e receitas


próprias não são abrangidas pelo cativo .

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SISTAFE
MOVIMENTAÇÃO DE DOTAÇÃO

É a transferência de saldos da Dotação Disponível


da UI do SOE, para as Unidades Gestoras
Executoras, a fim de possibilitá-las a executar o
orçamento sob sua responsabilidade, ou seja, iniciar
as fases da Despesa Pública.

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SISTAFE
MOVIMENTAÇÃO DE DOTAÇÃO

Dotação UI do SOE
Disponível
Movimentação da
Dotação Disponível

ORÇAMENTO

UGE 1 UGE 2 UGE n


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SISTAFE

ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS

•Aquela que depende de aprovação da


Assembleia da República.
•Aquelas que, sendo previstas na Lei do
Orçamento, não dependem de aprovação da
Assembleia da República.

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SISTAFE
ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS

•Aquela que depende de aprovação da Assembleia


da República:
Reforço de Dotação - Consiste no aumento das
dotações orçamentais, quer seja em célula orçamental
existente ou nova célula orçamental;
Anulação de Dotação – Consiste na diminuição das
dotações aprovadas no OE decorrentes da não
realização da receita prevista.

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SISTAFE
ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS
•Aquelas que, sendo previstas na Lei do Orçamento, não dependem da
aprovação da Assembleia da República:
Reforço pela libertação da dotação provisional;
Reforço por excesso de arrecadação;
 Redistribuição/ Transferência de Dotações Orçamentais;
Alterações de Classificadores Orçamentais:
FR
UGB
Programa/Função
Sectorial/Seccional
CED
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SISTAFE
ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS
• Redistribuição/Transferência de Dotações Orçamentais
Consiste em alterações de dotações de um órgão e instituição do Estado,
para outro e é autorizada nos seguintes casos:
Transferência de dotações dos órgãos ou instituições do Estado que sejam
extintos, integrados ou separados, para outros ou novos que venham a
exercer essas funções;
Nos casos devidamente fundamentados, em que se verifique a não
utilização total da dotação orçamental de um órgão ou instituição do estado,
é autorizado ao Governo proceder a transferência das verbas em causa para
outras instituições que delas careçam;
Quando as circunstâncias assim o determinarem, é autorizado ao Governo
transferir dotações orçamentais de um órgão ou instituição de âmbito Central
para o mesmo órgão ou instituição de âmbito Provincial e vice-versa. 57
SISTAFE
EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO

A execução do OE consiste na adopção de


medidas pelos órgãos e instituições do Estado
visando a arrecadação das receitas previstas,
bem como a realização das despesas fixadas.

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SISTAFE
EXECUÇÃO DA RECEITA
FASES

A execução da receita compreende três fases:


Procedimento administrativo de verificação da
1ª Lançamento ocorrência do facto gerador da obrigação
correspondente.

2ª Cálculo do montante da receita devida e


Liquidação identificação do respectivo sujeito passivo.

Acção de cobrar, receber ou tomar posse da receita


e subsequente entrega ao Tesouro Público.
3ª Em função da adopção do regime de caixa para o
Cobrança
lançamento da receita pública, somente essa fase
ocasiona registos contabilísticos. 59
SISTAFE
ANULAÇÃO DA RECEITA

Quando ocorre no exercício em que foi arrecadada:

Em função da adopção do regime de caixa para o registo da


receita pública, a restituição da receita arrecadada
indevidamente, quando ocorra no respectivo exercício da sua
arrecadação, deve ser efectuada nesse exercício, mediante
anulação do valor na rubrica orçamental respectiva.
Quando ocorre em exercícios posteriores ao que foi
arrecadada
Deverá ser realizada em rubrica orçamental de despesa
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SISTAFE
DÍVIDA ACTIVA

Constituem Dívida Activa os valores relativos a


contribuições e impostos e demais créditos fiscais do
Estado liquidados e não cobrados dentro do exercício
financeiro de origem, sendo incorporados pela
contabilidade pública, em conta própria, findo o
exercício.

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SISTAFE
EXECUÇÃO DA DESPESA
FASES

A execução da despesa compreende três fases:


Acto administrativo de verificação, registo e
1ª Cabimento comprometimento do valor do encargo a assumir
pelo Estado.

Apuramento do valor que efectivamente há a pagar


2ª Liquidação e emissão da competente autorização para
pagamento.

Pagamento ou entrega de importância em dinheiro


3ª Pagamento ao titular do documento de despesa ou favorecido
da obrigação assumida pelo órgão ou instituição.
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SISTAFE
EXECUÇÃO DA DESPESA
3ª FASE - Pagamento

Pagamento ou entrega de importância em dinheiro ao


titular do documento de despesa ou favorecido da
obrigação assumida pelo órgão ou instituição.

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SISTAFE
FUNDO DE MANEIO

Pode ser autorizada a realização de despesas sob o


regime de adiantamentos em numerário, denominado
fundo de maneio, para atender despesas cujos valores
seja de pequena monta e para as quais se dispense o
cumprimento do normal processo de realização de
despesas.

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SISTAFE
DESPESAS POR PAGAR

Constituem despesas por pagar as despesas liquidadas e


não pagas até 31 de Dezembro do exercício económico
em curso, sendo que as despesas por pagar devem ser
anuladas, caso não sejam pagas, decorrido um ano.

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SISTAFE
ANULAÇÃO DA DESPESA

Quando ocorre no exercício em que foi realizada:


Em função da adopção do regime de compromissos para
o registo da despesa pública, os valores das despesas
anuladas no exercício deverão ser revertidos à dotação.
Quando ocorre após o encerramento do exercício em
que foi realizada:
O valor anulado deverá ser considerado receita do ano
em que a anulação se efectivar.
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