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CASP – PCASP, Princípios Orçamentários,

Receitas e Despesas Públicas e Princípios


Contábeis Aplicados ao Setor Público.

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SUMÁRIO
Contabilidade Aplicada ao Setor Público - CASP. ........................................ 3
Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP ............................... 3
Subsistemas da Informação Contábil ...................................................... 4
Princípios Orçamentários .......................................................................... 12
Receita e Despesa Pública ......................................................................... 19
Receita Pública ........................................................................................ 19
Despesa Pública ...................................................................................... 27
Princípios Contábeis Aplicados ao Setor Público ................................... 37
LISTA DE QUESTÕES ................................................................................. 44
GABARITO ................................................................................................... 54
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 55

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Contabilidade Aplicada ao Setor
Público - CASP.
Esta é mais uma aula do Professor Geovanni Silva onde serão
abordados assuntos relacionados à Contabilidade Pública de uma forma
simples, direta e de fácil compreensão e, é claro, com resolução de diversas
questões, o que possibilitará a você melhor entendimento sobre os assuntos
aqui expostos. Esta é a 2ª apostila da sequência de CASP.

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público -


PCASP
Plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por
uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil
dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e
sistematizada, bem como a elaboração de relatórios gerenciais e
demonstrações contábeis de acordo com as necessidades de informações dos
usuários.
A ciência contábil tem como finalidade geral o fornecimento de informações aos
diversos usuários da informação contábil.
O PCASP alinha-se a esta finalidade por meio da padronização da forma de
registro contábil para a extração de informações para estes usuários.
Os objetivos do PCASP são:
✓ Padronizar os registros contábeis das entidades do setor público;
✓ Distinguir os registros de natureza patrimonial, orçamentária e de
controle;
✓ Atender à administração direta e à administração indireta das três
esferas de governo, inclusive quanto às peculiaridades das empresas
estatais dependentes e dos Regimes Próprios de Previdência Social
(RPPS);
✓ Permitir o detalhamento das contas contábeis, a partir do nível mínimo
estabelecido pela STN, de modo que possa ser adequado às
peculiaridades de cada ente;
✓ Permitir a consolidação nacional das contas públicas;
✓ Permitir a elaboração das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao
Setor Público (DCASP) e dos demonstrativos do Relatório Resumido
de Execução Orçamentária (RREO) e do Relatório de Gestão Fiscal
(RGF);

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✓ Permitir à adequada prestação de contas, o levantamento das
estatísticas de finanças públicas, a elaboração de relatórios nos
padrões adotados por organismos internacionais – a exemplo do
Government Finance Statistics Manual (GFSM) do Fundo Monetário
Internacional (FMI), bem como o levantamento de outros relatórios
úteis à gestão;
✓ Contribuir para a adequada tomada de decisão e para a racionalização
de custos no setor público; e
✓ Contribuir para a transparência da gestão fiscal e para o controle
social.

Seu alcance pode ser resumido da seguinte maneira:

Todos os Poderes de cada ente da


Federação, seus órgãos e entidades
OBRIGATÓRIO da administração direta e da
administração indireta, incluindo
fundos, autarquias, fundações e
empresas estatais dependentes.

FACULTATIVO Empresas estatais independentes.

Subsistemas da Informação Contábil

Os subsistemas são:
➢ Orçamentário: Registra, processa e evidencia os atos e os fatos
relacionados ao planejamento e à execução orçamentária;
➢ Patrimonial: Registra, processa e evidencia os fatos financeiros e
não financeiros relacionados com as variações qualitativas e
quantitativas do patrimônio público;
➢ Custos: Registra, processa e evidencia os custos dos bens e
serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública;
➢ Compensação: Registra, processa e evidencia os atos de gestão
cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da
entidade do setor público, bem como aqueles com funções
específicas de controle.

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Como forma de estruturar o PCASP, a STN utilizou uma metodologia na qual
as contas contábeis foram segregadas em três grandes grupos de acordo com
as características dos atos e fatos nelas registrados.
Assim, o PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das
informações contábeis:
➢ Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos
relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
➢ Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não
financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas
do patrimônio público.
➢ Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos
efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do
setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

O PCASP divide-se em 8 classes, que se classificam em 9 dígitos e 7 níveis:

Patrimonial D 1 Ativo

Patrimonial C 2 Passivo e PL

Patrimonial D 3 Variação Patrimonial Diminutiva

Patrimonial C 4 Variação Patrimonial Aumentativa

Controle da Aprovação do Planejamento


Orçamentária D 5
e Orçamento – CAPO

Controle da Execução do Planejamento


Orçamentária C 6
e Orçamento – CEPO

Controle D 7 Controle de Devedoras

Controle C 8 Controle de Credoras

Os lançamentos devem
ser dentro da mesma
natureza da informação.

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Atributos legais aplicados ao Ativo e Passivo (Dívida Fundada):

➢ Financeiro: Independe de autorização orçamentária (Ativo) e


legislativa (Passivo)
➢ Permanente: Depende de autorização orçamentária (Ativo) e
legislativa (Passivo)

FCC - Analista em Gestão (DPE AM)/Especializado de Defensoria/Ciências


Contábeis/2018
Para o registro contábil da previsão inicial da receita orçamentária, são
utilizadas contas do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público das classes
a) 5 e 6.
b) 1 e 2.
c) 6 e 8.
d) 3 e 4.
e) 4 e 5.

RESOLUÇÃO
O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) relacionou as
classes do PCASP com a natureza da informação:

As classes 5 e 6 do PCASP referem-se à natureza da informação


orçamentária e são as classes que registram a previsão inicial de receita
orçamentária.
A classe 5 controla a aprovação do orçamento, que é baseada na previsão
inicial de receitas. Já a classe 6 controla a execução do orçamento e a
compara com a previsão inicial.

GABARITO: A

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FCC - Analista Legislativo (ALESE)/Apoio Técnico Administrativo/2018
Em janeiro de 2018, uma entidade pública reconheceu R$ 3.000,00 referentes
a Ajuste de Perdas de Estoques. Para o registro contábil de tal fato, a entidade
pública utilizou contas do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público das
classes:
a) 1 e 3, sendo ambas as classes pertencentes à natureza da informação
patrimonial.
b) 1 e 3, sendo a primeira classe de natureza da informação patrimonial e a
segunda de resultado.
c) 2 e 3, sendo a primeira classe de natureza da informação patrimonial e a
segunda de resultado.
d) 2 e 4, sendo ambas as classes pertencentes à natureza da informação
patrimonial.
e) 2 e 4, sendo a primeira classe de natureza da informação patrimonial e a
segunda de resultado.

RESOLUÇÃO
O ajuste de perdas de estoques corresponde a um crédito no ativo circulante
contra uma variação patrimonial diminutiva. Vamos identificar agora no PCASP
os códigos das classes e a natureza da informação deste lançamento contábil:

“O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das


informações contábeis:
a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os
atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os
fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do
patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.
c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos
de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da
entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de
controle. (MCASP 7ª Edição, pág. 342)”
De acordo com a natureza dos lançamentos supramencionados, verificamos
que a natureza da informação é patrimonial. O PCASP divide cada uma dessas
naturezas em classes de informação, conforme a tabela abaixo (adaptada).

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Natureza da Classes
Informação Devedoras Credoras
1. Ativo 2. Passivo
Patrimonial 3. Variações Patrimoniais 4. Variações Patrimoniais
Diminutivas Aumentativas
5. Controles da Aprovação do 6. Controles da Execução do
Orçamentária
Planejamento e Orçamento Planejamento e Orçamento
Controle 7. Controles Devedores 8. Controles Credores

Consultando a tabela, podemos ver que as classes que foram alteradas foram
a 1 (Ativo), pois houve lançamento no Ativo Circulante e a 3 (Variações
Patrimoniais Diminutivas). A resposta, portanto, é a alteração nas classes de
informação 1 e 3, cuja natureza da informação é patrimonial. Essa resposta
corresponde à letra A.

GABARITO: A

FGV - Analista Legislativo Municipal (CM Salvador)/Financeira/Registros


Contábeis e Orçamento, e Registros Contábeis, Liquidação, Financeiro/2018

Para garantir a integridade dos procedimentos contábeis, o PCASP dispõe


sobre algumas regras de integridade.

Com relação a lançamentos contábeis, é correto afirmar que:


a) os de natureza patrimonial apenas debitam e creditam contas das classes 1,
2, 3 e 4;
b) os de natureza de controle apenas debitam e creditam contas das classes 5
e 6;
c) os de natureza patrimonial apenas debitam e creditam contas das classes 1
e 2;
d) os de natureza orçamentária apenas debitam e creditam contas das classes
7 e 8;
e) os de natureza orçamentária apenas debitam e creditam contas das classes
1, 2, 3 e 4.

RESOLUÇÃO

Com relação a lançamentos contábeis, o registro contábil deve ser feito pelo
método das partidas dobradas e os lançamentos devem debitar e creditar
contas que apresentem a mesma natureza de informação. Assim, os

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lançamentos estarão fechados dentro das classes 1 a 4 ou das classes 5 e 6
ou das classes 7 e 8, da seguinte forma:
A. Lançamentos de natureza patrimonial: apenas debitam e creditam contas
das classes 1, 2, 3 e 4.
B. Lançamentos de natureza orçamentária: apenas debitam e creditam
contas das classes 5 e 6.
C. Lançamentos de natureza de controle: apenas debitam e creditam contas
das classes 7 e 8.

Isso posto, passemos à análise das alternativas.

a) os de natureza patrimonial apenas debitam e creditam contas das


classes 1, 2, 3 e 4. CORRETO. De fato, os lançamentos de natureza
patrimonial apenas debitam e creditam contas das classes 1, 2, 3 e 4.

b) os de natureza de controle apenas debitam e creditam contas das


classes 5 e 6. ERRADO. Os lançamentos de natureza de controle apenas
debitam e creditam contas das classes 7 e 8.

c) os de natureza patrimonial apenas debitam e creditam contas das


classes 1 e 2. ERRADO. Os lançamentos de natureza patrimonial apenas
debitam e creditam contas das classes 1, 2, 3 e 4.

d) os de natureza orçamentária apenas debitam e creditam contas das


classes 7 e 8. ERRADO. Os lançamentos de natureza orçamentária apenas
debitam e creditam contas das classes 5 e 6.

e) os de natureza orçamentária apenas debitam e creditam contas das


classes 1, 2, 3 e 4. ERRADO. Os lançamentos de natureza orçamentária
apenas debitam e creditam contas das classes 5 e 6.

GABARITO: A

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FCC - Especialista em Regulação de Transporte (ARTESP)/Ciências
Contábeis/I/2017
O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP é dividido em classes,
sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações
que evidenciam em:

a) Patrimonial: Ativo e Passivo.


Resultado: Variações Patrimoniais Diminutivas e Variações Patrimoniais
Aumentativas.
Orçamentária: Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento,
Controles da Execução do Planejamento e Orçamento, Controles Devedores e
Controles Credores.

b) Patrimonial: Ativo e Passivo.


Resultado: Variações Patrimoniais Diminutivas e Variações Patrimoniais
Aumentativas.
Orçamentária: Receitas Orçamentárias e Despesas Orçamentárias.
Controle: Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento, Controles
da Execução do Planejamento e Orçamento, Controles Devedores e Controles
Credores.

c) Patrimonial: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.


Resultado: Variações Patrimoniais Diminutivas e Variações Patrimoniais
Aumentativas.
Orçamentária: Receitas Orçamentárias e Despesas Orçamentárias.
Controle: Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento, Controles
da Execução do Planejamento e Orçamento, Controles Devedores e Controles
Credores.

d) Patrimonial: Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Variações Patrimoniais


Diminutivas e Variações Patrimoniais Aumentativas.
Orçamentária: Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento e
Controles da Execução do Planejamento e Orçamento.
Controle: Controles Devedores e Controles Credores.

e) Patrimonial: Ativo, Passivo, Variações Patrimoniais Diminutivas e Variações


Patrimoniais Aumentativas.
Orçamentária: Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento e
Controles da Execução do Planejamento e Orçamento.
Controle: Controles Devedores e Controles Credores.

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RESOLUÇÃO

O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) 2017 detalhou


as naturezas da informação contábil do PCASP:
O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das
informações contábeis:

a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os


atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os


fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do
patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os


atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da
entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de
controle.

Conforme destacado no trecho transcrito, as naturezas das informações


são: Orçamentária, Patrimonial e de Controle. Apenas com essa
informação já eliminamos as alternativas A, B e C, uma vez que a natureza
de Resultado não existe.

A divisão do PCASP em classes também consta no MCASP:

O único erro da alternativa D foi incluir a classe Patrimônio Líquido na


natureza patrimonial.

A alternativa E elencou corretamente as classes em suas respectivas


naturezas da informação.

GABARITO: E

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Princípios Orçamentários

Os princípios são diretrizes norteadoras da elaboração e execução do


orçamento público. Dentre os mais cobrados, estão:

Unidade: O orçamento é uma peça única para cada ente federativo. A Lei
Orçamentária Anual - LOA compreenderá 3 suborçamentos: orçamento fiscal,
de investimento e seguridade social dentro de um único documento legal.
Exceção: Autorização para créditos adicionais.
Universalidade: A LOA compreenderá todas as receitas e despesas do
Poder Público. Exceção: Tributos criados após o orçamento, receitas e
despesas das Empresas Estatais Independentes, receitas e despesas extra
orçamentárias.
Exclusividade: Somente as receitas e despesas devem estar presentes no
orçamento governamental. Pois se trata de uma peça exclusiva de
planejamento governamental. Caso haja material estranho, a receita e despesa
pública deve ser excluída e vetado esse artigo da lei.
Exceção: Autorização de créditos suplementares e contratação de operações
de créditos, ainda que por antecipação de Receita (Art. 67, CF – dá mais força
com as vedações).
Legalidade: Cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo
que a lei expressamente autorizar.
A administração pública obedecerá aos princípios da LIMPE (Legalidade,
Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência). Lei Formal, autorizativa,
periódica.
Anualidade: O orçamento (execução) deve ter vigência limitada a um
exercício financeiro, que coincidirá com o ano civil (1º de Janeiro a 31 de
Dezembro).
A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF vem reforçar o princípio ao estabelecer
que as obrigações assumidas no exercício sejam compatíveis com os recursos
financeiros obtidos no mesmo exercício.
Publicidade: Garantia da transparência e pleno acesso a qualquer
interessado as informações necessárias ao exercício da fiscalização sobre a
utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes.
➢ Art.165 § 3º, CF – O poder executivo publicará, até 30 dias após o
encerramento de cada bimestre (RREO).

Não afetação: Nenhuma parcela da receita poderá ser reservada ou


comprometida para atender a certos ou determinados gastos.

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➢ Art. 167, IV, CF – A constituição veda apenas a receita de impostos a
órgãos, fundos e despesa.

Exceções: a vinculação de impostos à transferências tributárias


constitucionais; despesa com saúde; educação; administração tributária;
garantia as operações de crédito.

Especificação: Deve-se detalhar as receitas e despesas. Lei 4.320/64 Art.


15 – Na LOA a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elemento, ou
seja, a despesa deve ser descrita, especificada, desdobrada.
Exceção: Reserva de Contingência (Decreto Lei 200/67, Art. 91).
Equilíbrio: Os valores autorizados para realização das despesas sejam
compatíveis com os valores previstos da receita. O objetivo é não ter mais
despesas que receitas.
Orçamento Bruto: Todas as parcelas da receita e da despesa devem
aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de
dedução.
A intenção é a de impedir a inclusão de valores líquidos ou de saldos
resultantes do confronto entre receitas e as despesas de determinado serviço
público.
Clareza: O orçamento público deve ser apresentado em linguagem clara e
compreensível a todas pessoas que, por força do ofício ou interesse, precisam
manipulá-lo.

FGV - Contador (SEFIN RO)/2018


Os princípios orçamentários asseguram o cumprimento dos fins a que se
propõe o orçamento.
Sobre os princípios orçamentários, assinale a afirmativa correta.
a) De acordo com o princípio da universalidade, todas as receitas e despesas
devem estar contidas em uma só lei orçamentária.
b) De acordo com o princípio da unidade, o orçamento deve compreender
todas as receitas e os gastos necessários para a manutenção do serviço
público.
c) De acordo com o princípio da especificação, a lei não poderá conter
dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas.
d) De acordo com o princípio da clareza, o orçamento, como instrumento de
controle prévio, deve chegar ao conhecimento dos representantes do povo e da
comunidade.
e) De acordo com o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e
autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano.

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RESOLUÇÃO

Vamos às alternativas:

a) O princípio da unidade que determina a existência de apenas uma lei


orçamentária para todo o ente. Errado
b) O princípio da universalidade que determina que o orçamento deve
compreender todas as receitas e despesas de todos os Poderes, Órgãos e
Entidades. Errado
c) O princípio da exclusividade que determina que a lei não poderá conter
dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas. Errado
d) O princípio da transparência que determina que o orçamento deve ser
divulgado e chegar ao conhecimento dos representantes do povo e da
comunidade. Errado
e) A alternativa conceituou corretamente o princípio da anualidade. Certo

GABARITO: E

FCC - Analista em Gestão (DPE AM)/Especializado de


Defensoria/Administração/2018
Suponha que o Chefe do Executivo do Estado do Amazonas tenha
encaminhado à Assembleia Legislativa projeto da lei orçamentária relativa ao
exercício de 2018 e que o mesmo contenha, entre as dotações consignadas,
uma de caráter global destinada a suportar possíveis majorações de custos em
contratos de infraestrutura em curso. Considerando os preceitos constitucionais
e legais que regem o orçamento público, bem como os princípios que o
informam, tal circunstância afigura-se:

a) adequada, eis que se alinha com o princípio do equilíbrio, na medida em que


objetiva evitar déficit corrente.
b) inadequada, pois afronta o princípio da discriminação ou especialização, que
veda o estabelecimento de dotações inespecíficas.
c) inadequada, pois viola o princípio da anualidade ao inserir despesa cujo fato
gerador pertence a outro exercício.
d) adequada, pois respeita o princípio da unicidade, o qual determina que para
cada despesa deve haver uma fonte de receita, ainda que genérica.
e) inadequada, pois afronta o princípio da anterioridade, segundo o qual as
receitas só podem estar vinculadas a despesas já materializadas juridicamente.

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RESOLUÇÃO
A questão refere-se ao disposto no art. 5º da Lei 4.320/64:
Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo
20 e seu parágrafo único.
Portanto, a proposta afigura-se inadequada.
O princípio orçamentário afrontado é o princípio da discriminação
(especialização ou especificação), que foi assim conceituado pelo Autor
Augustinho Paludo no livro Orçamento Público (AFO e LRF) 4ª edição:
1.5.7. Princípio da especificação, especialização ou discriminação
Essa regra opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica,
ilimitados e sem discriminação, e ainda, o início de programas ou projetos não
incluídos na LOA.
Esse princípio está consagrado no § 1o do art. 15 da Lei no 4.320/1964: “Na lei
de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos; §
1º. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal,
material, serviços, obras e outros meios de que se serve a Administração
Pública para consecução dos seus fins.”
Também encontra amparo legal no art. 5o da Lei no 4.320/1964: “... a lei de
orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender
indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no art. 20 e seu
parágrafo único”.

GABARITO: B

FCC - Analista Judiciário (TRT 6ª Região)/Administrativa/2018


Os princípios orçamentários, extraídos da Constituição Federal e da legislação
infraconstitucional que disciplina a matéria, contemplam, entre outros, o

a) da universalidade, de acordo com o qual o orçamento deve compreender


obrigatoriamente as despesas e receitas relativas a todos os Poderes, órgãos,
fundos, tanto da administração direta quanto da indireta, excluídas apenas as
entidades que não recebam subvenções ou transferências à conta do
orçamento.
b) da não afetação, de acordo com o qual o orçamento não pode consignar
destinação de tributos, incluídas taxas, a fundos de despesa, vedando também
a vinculação de produto de imposto a garantias perante a União.
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c) do equilíbrio, que proíbe a aprovação de orçamento com previsão de déficit,
salvo em comprovada situação de constrição econômica, condicionada a
realizações de operações de antecipação de receita orçamentária;
d) da exclusividade, que proíbe a inclusão no orçamento de matéria estranha à
previsão de receita e fixação de despesas para o exercício, determinando,
assim, que as operações de crédito e receitas extraordinárias estejam previstas
em peça autônoma.
e) da discriminação, que determina a alocação das receitas orçamentárias às
despesas correspondentes, mediante empenho previsto na peça orçamentária,
realizado de acordo com a categoria funcional correspondente.

RESOLUÇÃO

Vamos analisar as alternativas:

a) A alternativa definiu corretamente o princípio da universalidade. Correto


MTO - 3.2.2. UNIVERSALIDADE

Segundo este princípio, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as
receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Este princípio é
mencionado no caput do art. 2o da Lei no 4.320, de 1964, recepcionado e
normatizado pelo § 5o do art. 165 da CF.
b) O princípio da não afetação veda a vinculação apenas dos impostos, não de
todos os tributos. Errado

c) Nos últimos exercícios os orçamentos federais foram aprovados com déficit


primário, o princípio do equilíbrio, que determina a não fixação de despesas em
montante superior às receitas, foi atendido com a inclusão de receitas de
operações de crédito. Errado

d) As operações de créditos são uma das exceções ao princípio da


exclusividade. Errado
CF/88 - Art. 165 - § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo
estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na
proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação
de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da
lei.
e) O princípio da discriminação determina que a Lei Orçamentária não pode
conter dotações globais e genéricas. Não se relaciona com a alocação das
receitas às despesas correspondentes. Errado

GABARITO: A
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FCC - Analista Judiciário (TRE SP)/Administrativa/Contabilidade/2017
Na Lei Orçamentária Anual − LOA, para o exercício de 2017, de determinado
ente público, as receitas e despesas foram discriminadas de forma a evidenciar
a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo
obedecendo aos princípios orçamentários. Com relação aos princípios
orçamentários é correto afirmar:

a) Unidade − o orçamento deve ser uno, ou seja, cada Poder (Executivo,


Legislativo e Judiciário) deve ter sua Lei Orçamentária Anual específica.
b) Universalidade − determina que a LOA de cada ente federado deverá conter
todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
c) Exclusividade − estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a
autorização para contratação de pessoal, para área da saúde e educação.
d) Orçamento Bruto − obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo
valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Ressalvam-se dessa
proibição os valores que se referirem às transferências constitucionais.
e) Anualidade − delimita a execução das receitas e despesas de capital a um
período de doze meses, a contar da aprovação da LOA pelo Poder Legislativo.

RESOLUÇÃO

Vamos analisar as alternativas:

a) Segundo o princípio da unidade, o orçamento é uma peça única que inclui


todos os poderes do Ente. Alternativa Incorreta

MCASP 2017 - Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no


4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos
entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a
finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma
pessoa política.
Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada
exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada
esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA).
b) A alternativa definiu corretamente o princípio da universalidade. Alternativa
Correta

MCASP 2017 - Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no


4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição
Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas
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as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
c) As ressalvas ao princípio da exclusividade são a autorização para abertura
de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito. Alternativa
Incorreta

MCASP 2017 - Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece


que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de
crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos
da lei.
d) Não há exceções ao princípio do orçamento bruto. Alternativa Incorreta
MCASP 2017 - Previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, obriga registrarem-
se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer
deduções.
e) O princípio da anualidade não delimita a validade da LOA a doze meses
contados da aprovação no Legislativo, o exercício financeiro é de 01/jan até
31/dez independentemente da data de aprovação pelo Legislativo. Alternativa
Incorreta
MCASP 2017 - Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no
4.320/1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao
qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão
se referir.
Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá
com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

GABARITO: B

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Receita e Despesa Pública
Receita Pública
São recursos financeiros que ingressam e aumentam o saldo financeiro
pertencente ao Estado. Sendo utilizados em programas e ações cuja finalidade
precípua é atender as necessidades públicas e demandas da sociedade.

Classificações Doutrinárias:
➢ Coercitividade (Procedência):
- Originária: A administração pública usa o próprio patrimônio.
- Derivada: A administração pública usa de coercitividade, poder de
império.

➢ Regularidade (Frequência):
- Ordinária: Com frequência.
- Extraordinária: Esporadicamente.

➢ Efetividade (Afetação):
- Efetiva: Altera qualitativa e quantitativamente o patrimônio e altera o
patrimônio líquido.
- Não efetiva: Não altera quantitativamente o patrimônio e não afeta o
PL. Fato Permutativo.

Ingressos da Receita:
• Orçamentários: Receitas orçamentárias são aquelas que entram de
forma definitiva no patrimônio, são recursos próprios que poderão
financiar políticas públicas e os programas de governo. Podem estar
previstas no orçamento público LOA ou não. O fato de estar ou não
estar prevista na LOA ou em Lei de Crédito Adicional não serve de
parâmetro para a diferenciação de receita orçamentária e
extraorçamentária.

• Extraorçamentários: Receitas extraorçamentárias são aquelas que não


fazem parte do orçamento público. Como exemplos temos as cauções,
fianças, depósitos para garantia, consignações em folha de
pagamento, retenções na fonte, salários não reclamados, operações de
crédito por antecipação de receita (ARO) e outras operações
assemelhadas.

Sua arrecadação não depende de autorização legislativa e sua


realização não se vincula à execução do orçamento. Tais receitas

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também não constituem renda para o Estado, uma vez que este é
apenas depositário de tais valores. Contudo tais receitas somam-se às
disponibilidades financeiras do Estado, porém tem em contrapartida um
passivo exigível que será resgatado quando da realização da
correspondente despesa extraorçamentária.

Em casos especiais, a receita extraorçamentária pode converter-se em


receita orçamentária. É o caso de quando alguém perde, em favor do
Estado, o valor de uma caução por inadimplência ou quando perde o
valor depositado em garantia. O mesmo acontece quando os restos a
pagar têm sua prescrição administrativa decorrida. É importante frisar
que cauções, fianças, e depósitos efetuados em títulos e
assemelhados quando em moeda estrangeira são registrados em
contas de compensação, não sendo, portanto considerados receitas
extraorçamentárias.

Os ingressos orçamentários dividem-se por categoria econômica em:


1. Receita Corrente ➩ Quanto à origem ➩ Tributos;
Contribuições;
Patrimonial;
Agropecuária;
Industrial;
Serviços;
Transferências Correntes;
Outras Receitas Correntes.

Receita tributária: é a proveniente de impostos, taxas e contribuições de


melhorias.
Receita de Contribuições: é a proveniente das seguintes contribuições
sociais (previdência social, saúde e assistência social), de intervenção domínio
econômico (tarifas de telecomunicações) e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas (órgãos representativos de categorias de
profissionais), como instrumentos de intervenção nas respectivas áreas.
Receita patrimonial: rendas obtidas pelo Estado quando este aplica recursos
em inversões financeiras, ou as rendas provenientes de bens de propriedade
do Estado, tais como aluguéis.
Receita agropecuária: é a proveniente da exploração de atividades
agropecuárias de origem vegetal ou animal.
20
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Receita industrial: resultante da ação direta do Estado em atividades
comerciais, industriais ou agropecuárias.
Receita de serviços: é a proveniente de atividades caracterizadas pelas
prestações de serviços financeiros, transporte, saúde, comunicação, portuário,
armazenagem, de inspeção e fiscalização, judiciário, processamento de dados,
vendas de mercadorias e produtos inerentes a atividades da entidade entre
outros.
Transferências correntes: recursos financeiros recebidos de outras entidades
públicas ou privadas e que se destinam a cobrir despesas correntes.
Outras receitas correntes: provenientes de multas, cobrança da dívida
ativa, indenizações e outras receitas de classificação específica.

2. Receita de Capital ➩ Quanto à origem ➩ Operação de créditos;


Alienação de bens;
Amortização de empréstimos;
Transferências de capital;
Outras receitas de capital.

Lembre-se: os ingressos
extraorçamentáros são
recursos de natureza
transitória, onde o estado
é mero agente
depositário.

Operações de crédito: oriundas da constituição de dívidas (empréstimos e


financiamentos).
Alienação de bens: provenientes da venda de bens móveis e imóveis e de
alienação de direitos.
Amortização de empréstimos: retorno de valores anteriormente emprestados
a outras entidades de direito público.

21
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Transferência de capital: recursos recebidos de outras pessoas de direito
público ou privado, destinados à aquisição de bens.
Outras receitas de capital: classificação genérica para receitas não
especificadas na lei; também classifica-se aqui o superávit do orçamento
corrente (diferença entre receitas e despesas correntes), embora este não
constitua item orçamentário.

Codificação da Receita
𝐶 O E D D D D T
· · · · · · ·
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

Possui código numérico com 8 dígitos, onde são classificadas por:


1) Categoria Econômica
2) Origem
3) Espécies
4 - 7) Desdobramentos/ Detalhamentos
8) Tipo: Receita Inicial; Juros e Multa da Receita Inicial; Dívida Ativa
Receita; Juros e Multa da Dívida Ativa.

Etapas da Receita

Planejamento ➩ PREVISÃO: é o planejamento e estimativa da arrecadação


das receitas que constarão na LOA.
Execução ➩ LANÇAMENTO: É a individualização e o relacionamento dos
contribuintes, discriminando a espécie, o valor e o vencimento do tributo de
cada um. Realizado para os casos de impostos diretos (os que recaem sobre a
propriedade e a renda) e outras receitas que também dependem de
lançamento prévio (aluguéis, arrendamentos, foros, etc.). É de se observar que
não são todas as receitas que passam por esta fase.
Ou seja, é a existência do crédito fiscal, identificação da pessoa que lhe é
devedora e inscrição do débito.

ARRECADAÇÃO: Pagamento em qualquer instituição financeira autorizada


pelo ente.

RECOLHIMENTO: Transferência do recurso à conta única do Tesouro. É


importante observar que nenhum agente arrecadador pode utilizar o produto da
arrecadação para realizar pagamentos. Os pagamentos devem ser feitos com
recursos específicos para este fim.

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FCC - Analista Judiciário (TRE SP)/Administrativa/"Sem
Especialidade"/2017
Atenção: Para responder à questão, considere as seguintes informações
relativamente à execução da Lei Orçamentária de determinado ente público, no
exercício de 2016, segundo a Lei Federal nº 4.320/1964.

Informações complementares:
- Não havendo dotação orçamentária específica, no mês de outubro de 2016,
foi aberto um crédito adicional no valor de R$ 120.000, destinado à aquisição
de dois veículos novos, utilizando recursos por anulação parcial de dotação
orçamentária.
- Do total das despesas correntes empenhadas no exercício de 2016 foi pago
no próprio exercício o valor de R$ 480.000.
- O total das Receitas de Capital previstas na Lei Orçamentária para o exercício
de 2016 foi de R$ 650.000.
As receitas correntes arrecadadas somam, em R$,
a) 555.000.
b) 510.000.
c) 540.000.
d) 530.000.
e) 480.000.

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RESOLUÇÃO

A Lei 4.320/64 classificou as receitas segundo a categoria econômica em


corrente e de capital.

Art. 11 A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas:


Receitas Correntes e Receitas de Capital.
§ 1º São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições,
patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito
público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em
Despesas Correntes.
§ 2º São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos
financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de
bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital
e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

Vamos classificar as receitas arrecadadas apresentadas pela tabela do


enunciado.
• Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados - 180.000 - Corrente
• Transferência de Capital destinada à construção de hospitais públicos -
160.000 - Capital
• Rendimentos de Aplicações Financeiras - 45.000 - Corrente
• Aluguel de Imóvel de Propriedade do ente público - 15.000 - Corrente
• Operações de Crédito de Longo Prazo - 320.000 - Capital
• Alienação de Bens Imóveis - 210.000 - Capital
• Cota-Parte do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural - 75.000 -
Corrente
• Indenizações e Restituições - 25.000 - Corrente
• Multas e Juros de Mora - 10.000 - Corrente
• Dívida Ativa do ICMS - 110.000 - Corrente
• Impostos e Taxas - 95.000 - Corrente
Total de receitas correntes arrecadadas = 555.000

GABARITO: A

FCC - Analista Judiciário (TRE SP)/Administrativa/Contabilidade/2017


No âmbito da União, quando o imposto de renda pessoa física é recolhido,
aloca-se a receita pública correspondente na natureza de receita código
“1.1.1.3.01.1.1”. No que tange o código de classificação da receita
orçamentária, os três primeiros dígitos: “1.1.1.”, referem-se, respectivamente, à:
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a) categoria econômica, rubrica e alínea.
b) receita corrente, tributária e imposto sobre a produção e a circulação.
c) categoria econômica, origem e alínea.
d) categoria econômica, origem e espécie.
e) receita corrente, tributária e imposto sobre ganhos de capital.

RESOLUÇÃO

𝐶 O E D D D D T
· · · · · · ·
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

Classificação:
1) Categoria Econômica
2) Origem
3) Espécies
4-7) Desdobramentos/ Detalhamentos
8) Tipo: Receita Inicial; Juros e Multa da Receita Inicial; Dívida Ativa Receita;
Juros e Multa da Dívida Ativa.

Diante da estrutura da codificação, verificamos que os três primeiros dígitos


referem-se à Categoria Econômica, Origem e Espécie, respectivamente.

GABARITO: D

FCC - Contador (ALMS)/2016


Acerca das etapas das receitas orçamentárias, a previsão implica planejar e
estimar a arrecadação que constará da proposta orçamentária. Na execução, a
realização da receita se dá em três estágios:

a) o lançamento, a arrecadação e o recolhimento.


b) a aprovação, a arrecadação e a contabilização.
c) o lançamento, a arrecadação e a aplicação.
d) a aprovação, a arrecadação e o recolhimento.
e) o lançamento, o recebimento e a contabilização.

RESOLUÇÃO

Na fase da execução ocorrem os estágios do lançamento, da arrecadação e


do recolhimento.

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O Manual Técnico de Orçamento (MTO) 2017 conceituou os estágios da
receita:
LANÇAMENTO
O art. 53 da Lei no 4.320, de 1964, define o lançamento como ato da
repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a
pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez,
conforme o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que
verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a
matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito
passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível.
(...)
ARRECADAÇÃO
Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro Nacional pelos
contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou
instituições financeiras autorizadas pelo ente.
(...)
RECOLHIMENTO
Consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do
Tesouro Nacional, responsável pela administração e controle da arrecadação
e pela programação financeira, observando-se o princípio da unidade de
tesouraria ou de caixa.

GABARITO: A

FCC - Analista Legislativo (ALESE)/Apoio Técnico Administrativo/2018


Após deliberação da Mesa da Assembleia Legislativa, um espaço foi destacado
para exploração, pela iniciativa privada, de operação de restaurante para servir
parlamentares, servidores e visitantes. O serviço foi objeto de uma licitação de
concessão administrativa de uso a título oneroso do tipo maior lance. O
recolhimento do lance vencedor, no valor de R$ 100.000,00, classifica-se como
receita:
a) orçamentária, corrente e derivada.
b) extraorçamentária, de capital e originária.
c) orçamentária, corrente e originária.
d) extraorçamentária, corrente e derivada.
e) orçamentária, de capital e originária.

RESOLUÇÃO

A receita com o lance vencedor relativo à concessão do espaço ao restaurante


é orçamentária, uma vez que pertence ao Estado sem obrigação de devolução
e pode, assim, custear despesas orçamentárias.

26
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Conforme conceituado pelo Manual Técnico de Orçamento (MTO), a receita é
classificada como patrimonial, uma origem da categoria de
receitas correntes:
Receita Patrimonial: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao
ente público, tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações
financeiras/royalties, concessões, entre outras.

O MTO também diferenciou as receitas originárias e as derivadas:


Receitas públicas originárias, segundo a doutrina, são as arrecadadas por
meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública.
Resultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e
imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de
serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.

Receitas públicas derivadas, segundo a doutrina, são as obtidas pelo poder


público por meio da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional ou
legal e, por isso, são auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as
receitas tributárias e as de contribuições especiais.

A concessão do espaço ao restaurante é uma renda decorrente do patrimônio


imobiliário, classificada como receita originária.

GABARITO: C

Despesa Pública
É o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o
financiamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade.
As despesas públicas devem obedecer aos seguintes requisitos:

• Utilidade: atender a um número significativo de pessoas;


• Legitimidade: atender a uma necessidade pública real;
• Discussão pública: ser discutida e aprovada pelo Poder Legislativo
e pelo Tribunal de Contas do respectivo ente;
• Possibilidade contributiva: possibilidade de a população atender
à carga tributária decorrente da despesa;
• Oportunidade;
• Hierarquia de gastos; e
• Ser estipulada (prevista) em lei.
No Brasil, se divide em despesa orçamentária e despesa extraorçamentária.

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Despesa orçamentária é aquela que depende de autorização legislativa para
ser realizada e que não pode ser efetivada sem a existência de crédito
orçamentário que a corresponda suficientemente.
Classificam-se em categorias econômicas, também chamadas de natureza da
despesa e tem como objetivo responder à sociedade o que será adquirido e
qual o efeito econômico do gasto público. Dividem-se, de acordo com o art. 12
da Lei 4.320/1964, conforme o esquema abaixo:

a) Despesa Corrente: Quanto ao grupo de Natureza da Despesa


1) Pessoal e Encargos Sociais
2) Juros e Encargos da Dívida
3) Outras Despesas Correntes

b) Despesa de Capital: Quanto ao grupo de Natureza da Despesa:


4) Investimentos: despesas necessárias ao planejamento e execução de obras,
aquisição de instalações, equipamentos e material permanente, constituição ou
aumento do capital do Estado que não sejam de caráter comercial ou
financeiro, incluindo-se as aquisições de imóveis considerados necessários à
execução de tais obras.
5) Inversões Financeiras: são despesas com aquisição de imóveis, bens de
capital já em utilização, títulos representativos de capital de entidades já
constituídas (desde que a operação não importe em aumento de capital),
constituição ou aumento de capital de entidades comerciais ou financeiras
(inclusive operações bancárias e de seguros). Em suma, são operações que
importem a troca de dinheiro por bens.
6) Amortização da Dívida: transferência de numerário a entidades para que
estas realizem investimentos ou inversões financeiras. Nessas despesas,
incluem-se as destinadas à amortização da dívida pública.

(1) Apenas recursos de natureza remuneratória, tanto para ativos quanto


inativos. Caso seja indenizatória passa a ser outras despesas correntes (3).
(4) Novo – aplicação de recursos para algo novo, para construir.
(5) Usado – compra de algo existente/usado, já pronto.

Constituem despesas extraorçamentárias os pagamentos que não dependem


de autorização legislativa, ou seja, não integram o orçamento público.
Resumem-se à devolução de valores arrecadados sob título de receitas
extraorçamentárias.

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Restos a pagar: São despesas empenhadas e não pagas até o término do
exercício financeiro, distinguindo-se os processados, dos não processados.

Restos a pagar: Despesa Empenhada – Despesa Paga

Processados: Despesa Liquidada – Despesa Paga

Não Processados: Despesa Empenhada – Despesa Liquidada

Codificação da Despesa

O código da despesa deverá ser discriminado por no mínimo seis dígitos


(obrigatório) ou por oito (facultativo). São estes:
1) Categoria Econômica
2) Grupos de Natureza da Despesa
3-4) Modalidades de Aplicação
5-6) Elementos da Despesa.
7-8) Desdobramento dos Elementos da Despesa

Etapas da Despesa

Planejamento ➩ FIXAÇÃO: processo de planejamento, limitando gastos com


base nas receitas previstas a serem efetuadas pela entidade.
Execução ➩ EMPENHO: compromisso, consiste na reserva de dotações para
um fim específico. Ou seja, É o ato emanado da autoridade competente que
cria para o Poder Público a obrigação de pagamento. Empenhar uma despesa
consiste na emissão de uma Nota de Empenho. Divide-se em:

• Autorização;
• Emissão;
• Assinatura;
• Controle interno; e
• Contabilização.

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LIQUIDAÇÃO: entrega do material ou prestação de serviço. Ou seja, Consiste
na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base documentos
comprobatórios do crédito, com o fim de apurar a origem e o objeto do
pagamento, a importância a ser paga e a quem ela deve ser paga a fim de que
a obrigação seja extinguida.
A liquidação terá por base o contrato, o ajuste ou acordo, a nota de empenho e
os comprovantes de entrega do material ou da prestação do serviço. Divide-se
em:

• Recebimento da mercadoria ou dos serviços;


• Inspeção e liberação;
• Laudo de medição;
• Atestado de prestação de serviço;
• Requisição de pagamento;
• Controle interno;
• Autorização de pagamento; e
• Cheque.

PAGAMENTO: entrega numerária ao credor. Fase derradeira da despesa.


Divide-se em:

• Liquidação da obrigação;
• Quitação do credor; e
• Contabilização.

Obs: Não existe despesa orçamentária sem prévio empenho. Despesas de


exercícios anteriores requerem direito de exercícios anteriores, afetando o
exercício financeiro atual.

CONSULPLAN - Bacharel em Ciências Contábeis (CFC)/1º Exame de


Suficiência/2018
As despesas do setor público podem ser classificadas como despesas de
capital e despesas correntes. De acordo com a Lei nº 4.320/1964, as dotações
destinadas à aquisição de imóveis ou de bens de capital que estão em
utilização devem ser classificadas como:

a) Despesas de capital – investimentos.


b) Despesas correntes – despesas de custeio.
c) Despesas de capital – inversões financeiras.
d) Despesas correntes – transferências correntes.

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RESOLUÇÃO

O art. 12 da Lei 4.320/64 trata da classificação da despesa.

Art. 12 – A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:


DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Transferências Correntes
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital
(...)
§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
I aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
II aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital;
III constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a
objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de
seguros.
Conforme destacado no trecho transcrito da Lei, as dotações destinadas à
aquisição de imóveis ou de bens de capital que estão em utilização devem ser
classificadas como Despesas de capital – inversões financeiras.

GABARITO: C

CONSULPLAN - Procurador (CM BH)/2018


Considere a seguinte definição: “Ato emanado da autoridade competente que
cria para o estado a obrigação de pagamento e constitui reserva de dotação
orçamentária”. Assinale a qual figura da contabilidade pública ela se refere.

a) Dotação.
b) Alocação.
c) Empenho.
d) Liquidação.

RESOLUÇÃO

A questão versa sobre a literalidade Lei nº 4.320/64, a respeito dos estágios da


Despesa Pública. Conforme dispõe a referida Lei nº 4.320/64:
31
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Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente
que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de
implemento de condição.

Quando implementada a condição, haverá a liquidação da despesa, estágio


precedente do efetivo pagamento.

Complementando, o empenho pode ser:


Ordinário – utilizado quando sabe-se o valor exato do montante a ser pago e
este será realizado em uma única vez.
Global – segundo leciona Paludo (2017, pg. 244) é utilizado para despesas
contratuais e outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento. O montante
da despesa é conhecido previamente, mas o pagamento é realizado em
parcelas.
Estimativo – utilizado quando não se sabe previamente o montante total a ser
pago, normalmente usado em despesas variáveis, como contas de consumo
(água, luz, telefone).

GABARITO: C

IBFC - Analista Judiciário (TJ PE)/Apoio Especializado/Contador/2017


De acordo com o MCASP – edição 2.017, a Lei Orçamentária fixa a Despesa
Pública autorizada para um exercício financeiro. A Despesa Orçamentária
Pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o
funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade.

Sobre esse assunto, analise as afirmativas abaixo:

I. Despesa Orçamentária é toda transação que depende de autorização


legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser
efetivada.
II. Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária
anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de
depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por
antecipação de receita e recursos transitórios.
III. Para fins contábeis, a Despesa Orçamentária pode ser classificada quanto
ao impacto na situação patrimonial líquida em: Despesa Orçamentária Efetiva,
Despesa Orçamentária Não Efetiva e Despesa Mista.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas a afirmativa III está correta
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

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c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas
e) Apenas a afirmativa II está correta

RESOLUÇÃO

Vamos avaliar os itens em comparação com as disposições do MCASP.

I – O item está de acordo com o MCASP. Correta


Dessa forma, despesa orçamentária é toda transação que depende de
autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária,
para ser efetivada.

II - O item está de acordo com o MCASP. Correta


Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária
anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de
depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por
antecipação de receita e recursos transitórios.

III – Em relação à situação líquida patrimonial, não existe a classificação de


despesa mista, apenas efetiva e não efetiva. Incorreta
Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao
impacto na situação patrimonial líquida em:

a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, em geral, o comprometimento


do orçamento
(empenho) não é constitui o reconhecimento de um bem, um direito ou uma
obrigação correspondente.

b. Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, em geral, o


comprometimento do orçamento (empenho) é constitui o reconhecimento de
um bem, um direito ou uma obrigação correspondente.

GABARITO: B

FCC - Analista Judiciário (TRE SP)/Administrativa/Contabilidade/2017


A Lei Orçamentária, para o exercício de 2017, de determinado ente da
federação fixou despesas correntes e de capital, respectivamente, nos valores
de R$ 1.649.677.500 e R$ 988.780.000. São classificadas, respectivamente,
como despesas correntes e de capital, os empenhos que se referirem:

a) aos juros de operações de crédito internas de longo prazo; e aos serviços de


manutenção em imóveis públicos.

33
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b) à aquisição de pneus para veículos; e à alienação de bens imóveis.
c) ao uso de material de almoxarifado; e aos serviços de manutenção de
escolas públicas.
d) à depreciação de bens móveis; e à aquisição de equipamentos de
informática.
e) aos serviços de conservação de rodovias; e à amortização de dívidas de
longo prazo.

RESOLUÇÃO

Conforme detalhado no Manual Técnico de Orçamento (MTO) as despesas


correntes são formadas pelos seguintes Grupos de Natureza da Despesa
(GND):
1 - Pessoal e Encargos Sociais

Despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas, relativas a


mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros
de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e
vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e
pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais
de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas
pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18
da Lei Complementar 101, de 2000.

2 - Juros e Encargos da Dívida

Despesas orçamentárias com o pagamento de juros, comissões e outros


encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como
da dívida pública mobiliária.

3 - Outras Despesas Correntes

Despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento


de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte,
além de outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não
classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.
Já as despesas de capital pelas GNDs:

4 – Investimentos

Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução


de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à
realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e
material permanente.
34
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5 - Inversões Financeiras

Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em


utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe
aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas,
além de outras despesas classificáveis neste grupo.

6 - Amortização da Dívida

Despesas orçamentárias com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e


da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa,
contratual ou mobiliária.

a) Despesa corrente (GND 2) / Despesa corrente (GND 3). Errado


b) Despesa de capital (GND 4) / Despesa de capital (GND 4 ou 5). Errado
c) Despesa corrente (GND 3) / Despesa corrente (GND 3). Errado
d) Depreciação não é despesa / Despesa de capital (GND 4). Errado
e) Despesa corrente (GND 3) / Despesa de capital (GND 6). Correto

GABARITO: E

CESPE - Auditor Estadual (TCM-BA)/Controle Externo/2018


Durante um mês de um exercício financeiro, um ente registrou as seguintes
operações relativas ao caixa.

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Com base nas informações constantes na tabela apresentada, é correto afirmar
que os valores referentes às despesas correntes e às receitas de capital são,
respectivamente,
a) 272.000 e 265.000.
b) 202.000 e 240.000.
c) 192.000 e 225.000.
d) 122.000 e 190.000.
e) 112.000 e 140.000.

RESOLUÇÃO

Sabemos que as Receitas e Despesas Orçamentárias, quanto à classificação


por Categoria Econômica, podem ser: Corrente e de Capital.

Vamos, inicialmente, classificar cada uma das contas apresentadas na tabela


como Receitas e Despesas Correntes ou de Capital.

Despesas:
1. Salários e encargos – corrente
2. Aquisição de impressoras – capital
3. Aquisição de papel para impressora – corrente
4. Aquisição de software – capital
5. Obras – capital
6. Amortização de empréstimos obtidos – capital

Receitas:
1. Transferências correntes – corrente
2. Juros de empréstimos concedidos – corrente
3. Operações de crédito – capital
4. Arrecadação tributária – corrente
5. Alienação de imóveis – capital

No comando, fora solicitado o total das Despesas Correntes e das Receitas de


Capital.

Para as Despesas Correntes teremos:


Salários e encargos + Aquisição de papel para impressora = 100.000 + 12.000
Despesas Correntes = 112.000

Já para as Receitas de Capital:


Operações de crédito + Alienação de imóveis = 100.000 + 40.000
Receitas de Capital = 140.000

GABARITO: E
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Princípios Contábeis Aplicados ao Setor
Público

Entidade: O patrimônio da entidade pública, afirma-se pela autonomia. O


governante não pode usar em benefício próprio e possuir o dever de prestar
contas.
Continuidade: Está vinculada ao estrito cumprimento da destinação social do
seu patrimônio. Sua continuidade se dá enquanto perdurar sua finalidade.
Oportunidade: É base indispensável à integridade e fidedignidade para o
reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil.
Reconhecendo sua totalidade, independentemente do cumprimento das
formalidades, visando sua essência.
Registro pelo Valor Original: Na aquisição deve-se registrar pelo valor
sacrificado para obtenção do bem, ou seja, seu valor original. E esse valor irá
sofrer ajustes ao longo do tempo.
Competência: As receitas e despesas devem ser reconhecidas
independentemente do recebimento ou pagamento, o importante é o fato
gerador. (Enfoque Patrimonial)
Prudência: Quando houver duas hipóteses igualmente válidos, por prudência
deve-se registrar o menor valor para o ativo e o maior valor para o passivo.

FGV - Analista de Políticas Públicas e Gestão Governamental (CGM


Niterói)/Gestão Governamental/2018
Leia o fragmento a seguir.
Tem gênese contábil: entre ativos e passivos, o administrador deve, em
eventual escolha para seus valores, optar pelos menores para os ativos e
maiores para os passivos.

Esta definição se refere ao princípio da (o):


a) razoabilidade fiscal.
b) eficiência na Administração Pública.
c) responsabilidade fiscal.
d) equilíbrio orçamentário.
e) prudência na Contabilidade Pública.

RESOLUÇÃO

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Princípio DA PRUDÊNCIA - Determina a adoção do menor valor para os
compromissos do Ativo e do maior valor para os do Passivo, sempre que
se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das
mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

O Princípio da Prudência impõe a escolha da hipótese de que resulte menor


patrimônio líquido, quando se apresentarem opções aceitáveis diante dos
demais Princípios Fundamentais de Contabilidade.

Observado o disposto no Princípio do Registro pelo Valor Original, o Princípio


da Prudência somente se aplica a mutações posteriores, constituindo-se
ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da Competência. A
aplicação do Princípio da Prudência ganha ênfase quando, para definição dos
valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que
envolvam incertezas de graus variáveis.

GABARITO: E

CESPE - Analista Judiciário (TRT 8ª Região)/Contabilidade/2016


De acordo com a Resolução n.º 750/1993, atualizada pela Resolução n.º
1.282/2010, ambas do Conselho Federal de Contabilidade, assinale a opção
correta, a respeito dos princípios de contabilidade.

a) O princípio da competência compreende o processo de mensuração e


apresentação dos componentes patrimoniais relevantes para que a entidade
continue em operação.
b) O princípio da prudência determina a adoção do menor valor para os
componentes do ativo e do maior valor para os do passivo, sempre que
existam alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações
patrimoniais.
c) O princípio da oportunidade determina que os efeitos das transações e
outros eventos sejam reconhecidos em seus respectivos períodos,
independentemente de recebimento ou pagamento.
d) O princípio do registro pelo valor original determina que, ao longo do tempo,
os componentes patrimoniais sejam registrados pelos valores originais das
transações, expressos em moeda nacional.
e) O princípio da continuidade refere-se ao processo de mensuração e
apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações
íntegras e tempestivas.

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RESOLUÇÃO

Vamos analisar as alternativas:

a) O princípio da competência compreende o processo de mensuração e


apresentação dos componentes patrimoniais relevantes para que a
entidade continue em operação.

A Resolução CFC Nº. 1.111/07, que aprova o Apêndice II da Resolução CFC


nº. 750/93 sobre os Princípios de Contabilidade. (Redação dada pela
Resolução CFC nº. 1.367/11) diz sobre o citado princípio o seguinte:

1.5. O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA


1.5.1. O enunciado do Princípio da Competência
“Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e
outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem,
independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da


confrontação de receitas e de despesas correlatas.” (Redação dada pela
Resolução CFC nº. 1.367/11)

Perspectivas do Setor Público


O Princípio da Competência aplica-se integralmente ao Setor Público.
(Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.367/11)

Ocorre que na verdade a alternativa se refere ao princípio da continuidade:

1.2. O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE


1.2.1. O enunciado do Princípio da Continuidade
“Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em
operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos
componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.” (Redação
dada pela Resolução CFC nº. 1.367/11)

Perspectivas do Setor Público


No âmbito da entidade pública, a continuidade está vinculada ao estrito
cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade
da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade.

b) O princípio da prudência determina a adoção do menor valor para os


componentes do ativo e do maior valor para os do passivo, sempre que
existam alternativas igualmente válidas para a quantificação das
mutações patrimoniais.
39
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Vamos ver o que diz a RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.111/07, que aprova o
Apêndice II da Resolução CFC nº. 750/93 sobre os Princípios de Contabilidade.
(Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.367/11) sobre o citado princípio:

1.6. O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA


1.6.1. O enunciado do Princípio da Prudência
“Art. 10 O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor
para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre
que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação
das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau


de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em
certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam
superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados,
atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação
dos componentes patrimoniais.” (Redação dada pela Resolução CFC nº.
1.367/11)

Perspectivas do Setor Público


As estimativas de valores que afetam o patrimônio devem refletir a aplicação
de procedimentos de mensuração que prefiram montantes, menores para
ativos, entre alternativas igualmente válidas, e valores maiores para passivos.

A prudência deve ser observada quando, existindo um ativo ou um passivo já


escriturado por determinados valores, segundo os Princípios do Valor Original,
surgirem possibilidades de novas mensurações. (Redação dada pela
Resolução CFC nº. 1.367/11)

A aplicação do Princípio da Prudência não deve levar a excessos ou a


situações classificáveis como manipulação do resultado, ocultação de
passivos, super ou subavaliação de ativos. Pelo contrário, em consonância
com os Princípios Constitucionais da Administração Pública, deve constituir
garantia de inexistência de valores fictícios, de interesses de grupos ou
pessoas, especialmente gestores, ordenadores e controladores.

Observe que a alternativa trata do princípio da prudência, tal como mostra a


parte citada em negrito.

c) O princípio da oportunidade determina que os efeitos das transações e


outros eventos sejam reconhecidos em seus respectivos períodos,
independentemente de recebimento ou pagamento.

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Vamos ver o que diz a RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.111/07, que aprova o
Apêndice II da Resolução CFC nº. 750/93 sobre os Princípios de Contabilidade.
(Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.367/11) sobre o citado princípio:

1.3. O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE


1.3.1. O enunciado do Princípio da Oportunidade
“Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e
apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações
íntegras e tempestivas.

Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na


divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância,
por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a
confiabilidade da informação.” (Redação dada pela Resolução CFC nº.
1.367/11)

Perspectivas do Setor Público


O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à
fidedignidade dos processos de reconhecimento, mensuração e evidenciação
da informação contábil, dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o
patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de
Contabilidade aplicadas ao Setor Público. (Redação dada pela Resolução CFC
nº. 1.367/11)

A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações


serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento
das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo atendimento
da essência sobre a forma.

Veja que conforme o comentário da alternativa A na verdade essa alternativa


trata do princípio da competência e não da oportunidade.

d) O princípio do registro pelo valor original determina que, ao longo do


tempo, os componentes patrimoniais sejam registrados pelos valores
originais das transações, expressos em moeda nacional.

Observe que a norma citada diz expressamente que serão registrados pelos
valores originais "no início" e não "ao longo do tempo":

1.4. O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL


1.4.1. O enunciado do Princípio do Registro pelo Valor Original
“Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os
componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores
originais das transações, expressos em moeda nacional”.
41
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Com fatores como depreciação, impairment, inflação, etc. não é cabível dizer
que os bens serão registrados ao longo do tempo pelo valor original.

e) O princípio da continuidade refere-se ao processo de mensuração e


apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações
íntegras e tempestivas.

Na verdade a alternativa trata do princípio da oportunidade (ver alternativa C) e


não do princípio da continuidade (alternativa A).

GABARITO: B.

CESPE - Analista Judiciário (TRE MT)/Administrativa/Contabilidade/2015


Assinale a opção correta acerca dos princípios de contabilidade aplicados ao
setor público.

a) Em atendimento ao princípio do registro pelo valor original, o registro dos


componentes patrimoniais deve basear-se em seu custo histórico.
b) O princípio da entidade se afirma para o ente público pela identificação do
patrimônio existente em cada entidade governamental.
c) Para atender ao princípio da oportunidade, as variações patrimoniais devem
ser reconhecidas em sua totalidade, mesmo que as formalidades legais para
sua ocorrência não sejam cumpridas.
d) Para atender ao princípio da continuidade, uma entidade pública,
independentemente da destinação social do seu patrimônio, deverá continuar
em operação mesmo após o término da sua finalidade.
e) Segundo o princípio da prudência, na aplicação de procedimentos de
mensuração devem ser considerados valores que causem o menor impacto
possível no patrimônio da entidade pública.

RESOLUÇÃO

O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (6ª ed) - MCASP - traz


em seu conteúdo a interpretação dos princípios da contabilidade sob a
perspectiva do setor público.

São princípios da contabilidade ("ECOPRC):


- Entidade
- Continuidade
- Oportunidade
- Prudência
- Registro pelo valor original

42
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- Competência

a) Errado. Em atendimento ao princípio do registro pelo valor original, o


registro dos componentes patrimoniais deve basear-se em seu custo
histórico valor original das transações, ou seja, o registro no ativo, por
exemplo, deve ser feito pelo valor de aquisição. A mensuração ao longo do
tempo é que pode ser feitas pelo custo histórico, e não o registro.

b) Errado. O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela


autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente. E valor
lembrar que a autonomia patrimonial tem origem na destinação social do
patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas
pelos agentes públicos.

c) Certo. O reconhecimento das variações patrimoniais deve ser em sua


totalidade, mesmo que as formalidades legais não sejam cumpridas. Isso se
deve para que a contabilidade reconheça a essência sobre a forma dos fatos
contábeis.

d) Errado. A continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da


destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se
dá enquanto perdurar sua finalidade.

e) Errado. Segundo o princípio da prudência, na aplicação de procedimentos


de mensuração devem ser considerados valores que causem o menor impacto
possível no patrimônio LÍQUIDO da entidade pública.

GABARITO: C

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LISTA DE QUESTÕES
(1º) FCC - Analista em Gestão (DPE AM)/Especializado de
Defensoria/Ciências Contábeis/2018
Para o registro contábil da previsão inicial da receita orçamentária, são
utilizadas contas do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público das classes
a) 5 e 6.
b) 1 e 2.
c) 6 e 8.
d) 3 e 4.
e) 4 e 5.

(2º) FCC - Analista Legislativo (ALESE)/Apoio Técnico Administrativo/2018


Em janeiro de 2018, uma entidade pública reconheceu R$ 3.000,00 referentes
a Ajuste de Perdas de Estoques. Para o registro contábil de tal fato, a entidade
pública utilizou contas do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público das
classes:
a) 1 e 3, sendo ambas as classes pertencentes à natureza da informação
patrimonial.
b) 1 e 3, sendo a primeira classe de natureza da informação patrimonial e a
segunda de resultado.
c) 2 e 3, sendo a primeira classe de natureza da informação patrimonial e a
segunda de resultado.
d) 2 e 4, sendo ambas as classes pertencentes à natureza da informação
patrimonial.
e) 2 e 4, sendo a primeira classe de natureza da informação patrimonial e a
segunda de resultado.

(3º) FGV - Contador (SEFIN RO)/2018


Os princípios orçamentários asseguram o cumprimento dos fins a que se
propõe o orçamento.

Sobre os princípios orçamentários, assinale a afirmativa correta.


a) De acordo com o princípio da universalidade, todas as receitas e despesas
devem estar contidas em uma só lei orçamentária.
b) De acordo com o princípio da unidade, o orçamento deve compreender
todas as receitas e os gastos necessários para a manutenção do serviço
público.
c) De acordo com o princípio da especificação, a lei não poderá conter
dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas.

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d) De acordo com o princípio da clareza, o orçamento, como instrumento de
controle prévio, deve chegar ao conhecimento dos representantes do povo e da
comunidade.
e) De acordo com o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e
autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano.

(4º) FCC - Analista em Gestão (DPE AM)/Especializado de


Defensoria/Administração/2018
Suponha que o Chefe do Executivo do Estado do Amazonas tenha
encaminhado à Assembleia Legislativa projeto da lei orçamentária relativa ao
exercício de 2018 e que o mesmo contenha, entre as dotações consignadas,
uma de caráter global destinada a suportar possíveis majorações de custos em
contratos de infraestrutura em curso. Considerando os preceitos constitucionais
e legais que regem o orçamento público, bem como os princípios que o
informam, tal circunstância afigura-se:

a) adequada, eis que se alinha com o princípio do equilíbrio, na medida em que


objetiva evitar déficit corrente.
b) inadequada, pois afronta o princípio da discriminação ou especialização, que
veda o estabelecimento de dotações inespecíficas.
c) inadequada, pois viola o princípio da anualidade ao inserir despesa cujo fato
gerador pertence a outro exercício.
d) adequada, pois respeita o princípio da unicidade, o qual determina que para
cada despesa deve haver uma fonte de receita, ainda que genérica.
e) inadequada, pois afronta o princípio da anterioridade, segundo o qual as
receitas só podem estar vinculadas a despesas já materializadas juridicamente.

(5º) FCC - Analista Judiciário (TRE SP)/Administrativa/"Sem


Especialidade"/2017
Atenção: Para responder à questão, considere as seguintes informações
relativamente à execução da Lei Orçamentária de determinado ente público, no
exercício de 2016, segundo a Lei Federal nº 4.320/1964.

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Informações complementares:
- Não havendo dotação orçamentária específica, no mês de outubro de 2016,
foi aberto um crédito adicional no valor de R$ 120.000, destinado à aquisição
de dois veículos novos, utilizando recursos por anulação parcial de dotação
orçamentária.
- Do total das despesas correntes empenhadas no exercício de 2016 foi pago
no próprio exercício o valor de R$ 480.000.
- O total das Receitas de Capital previstas na Lei Orçamentária para o exercício
de 2016 foi de R$ 650.000.
As receitas correntes arrecadadas somam, em R$,
a) 555.000.
b) 510.000.
c) 540.000.
d) 530.000.
e) 480.000.

(6º) FCC - Analista Judiciário (TRE SP)/Administrativa/Contabilidade/2017


No âmbito da União, quando o imposto de renda pessoa física é recolhido,
aloca-se a receita pública correspondente na natureza de receita código
“1.1.1.3.01.1.1”. No que tange o código de classificação da receita
orçamentária, os três primeiros dígitos: “1.1.1.”, referem-se, respectivamente, à:

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a) categoria econômica, rubrica e alínea.
b) receita corrente, tributária e imposto sobre a produção e a circulação.
c) categoria econômica, origem e alínea.
d) categoria econômica, origem e espécie.
e) receita corrente, tributária e imposto sobre ganhos de capital.

(7º) CONSULPLAN - Bacharel em Ciências Contábeis (CFC)/1º Exame de


Suficiência/2018
As despesas do setor público podem ser classificadas como despesas de
capital e despesas correntes. De acordo com a Lei nº 4.320/1964, as dotações
destinadas à aquisição de imóveis ou de bens de capital que estão em
utilização devem ser classificadas como:

a) Despesas de capital – investimentos.


b) Despesas correntes – despesas de custeio.
c) Despesas de capital – inversões financeiras.
d) Despesas correntes – transferências correntes.

(8º) CONSULPLAN - Procurador (CM BH)/2018


Considere a seguinte definição: “Ato emanado da autoridade competente que
cria para o estado a obrigação de pagamento e constitui reserva de dotação
orçamentária”. Assinale a qual figura da contabilidade pública ela se refere.

a) Dotação.
b) Alocação.
c) Empenho.
d) Liquidação.

(9º) FGV - Analista de Políticas Públicas e Gestão Governamental (CGM


Niterói)/Gestão Governamental/2018
Leia o fragmento a seguir.
Tem gênese contábil: entre ativos e passivos, o administrador deve, em
eventual escolha para seus valores, optar pelos menores para os ativos e
maiores para os passivos.

Esta definição se refere ao princípio da (o):


a) razoabilidade fiscal.
b) eficiência na Administração Pública.
c) responsabilidade fiscal.
d) equilíbrio orçamentário.
e) prudência na Contabilidade Pública.

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(10º) FGV - Analista Legislativo Municipal (CM
Salvador)/Financeira/Registros Contábeis e Orçamento, e Registros
Contábeis, Liquidação, Financeiro/2018

Para garantir a integridade dos procedimentos contábeis, o PCASP dispõe


sobre algumas regras de integridade.

Com relação a lançamentos contábeis, é correto afirmar que:


a) os de natureza patrimonial apenas debitam e creditam contas das classes 1,
2, 3 e 4;
b) os de natureza de controle apenas debitam e creditam contas das classes 5
e 6;
c) os de natureza patrimonial apenas debitam e creditam contas das classes 1
e 2;
d) os de natureza orçamentária apenas debitam e creditam contas das classes
7 e 8;
e) os de natureza orçamentária apenas debitam e creditam contas das classes
1, 2, 3 e 4.

(11º) FCC - Analista Judiciário (TRT 6ª Região)/Administrativa/2018


Os princípios orçamentários, extraídos da Constituição Federal e da legislação
infraconstitucional que disciplina a matéria, contemplam, entre outros, o

a) da universalidade, de acordo com o qual o orçamento deve compreender


obrigatoriamente as despesas e receitas relativas a todos os Poderes, órgãos,
fundos, tanto da administração direta quanto da indireta, excluídas apenas as
entidades que não recebam subvenções ou transferências à conta do
orçamento.
b) da não afetação, de acordo com o qual o orçamento não pode consignar
destinação de tributos, incluídas taxas, a fundos de despesa, vedando também
a vinculação de produto de imposto a garantias perante a União.
c) do equilíbrio, que proíbe a aprovação de orçamento com previsão de déficit,
salvo em comprovada situação de constrição econômica, condicionada a
realizações de operações de antecipação de receita orçamentária;
d) da exclusividade, que proíbe a inclusão no orçamento de matéria estranha à
previsão de receita e fixação de despesas para o exercício, determinando,
assim, que as operações de crédito e receitas extraordinárias estejam previstas
em peça autônoma.
e) da discriminação, que determina a alocação das receitas orçamentárias às
despesas correspondentes, mediante empenho previsto na peça orçamentária,
realizado de acordo com a categoria funcional correspondente.

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(12º) FCC - Analista Judiciário (TRE SP)/Administrativa/Contabilidade/2017
Na Lei Orçamentária Anual − LOA, para o exercício de 2017, de determinado
ente público, as receitas e despesas foram discriminadas de forma a evidenciar
a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo
obedecendo aos princípios orçamentários. Com relação aos princípios
orçamentários é correto afirmar:

a) Unidade − o orçamento deve ser uno, ou seja, cada Poder (Executivo,


Legislativo e Judiciário) deve ter sua Lei Orçamentária Anual específica.
b) Universalidade − determina que a LOA de cada ente federado deverá conter
todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
c) Exclusividade − estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a
autorização para contratação de pessoal, para área da saúde e educação.
d) Orçamento Bruto − obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo
valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Ressalvam-se dessa
proibição os valores que se referirem às transferências constitucionais.
e) Anualidade − delimita a execução das receitas e despesas de capital a um
período de doze meses, a contar da aprovação da LOA pelo Poder Legislativo.

(13º) FCC - Contador (ALMS)/2016


Acerca das etapas das receitas orçamentárias, a previsão implica planejar e
estimar a arrecadação que constará da proposta orçamentária. Na execução, a
realização da receita se dá em três estágios:

a) o lançamento, a arrecadação e o recolhimento.


b) a aprovação, a arrecadação e a contabilização.
c) o lançamento, a arrecadação e a aplicação.
d) a aprovação, a arrecadação e o recolhimento.
e) o lançamento, o recebimento e a contabilização.

(14º) IBFC - Analista Judiciário (TJ PE)/Apoio


Especializado/Contador/2017
De acordo com o MCASP – edição 2.017, a Lei Orçamentária fixa a Despesa
Pública autorizada para um exercício financeiro. A Despesa Orçamentária
Pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o
funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade.

Sobre esse assunto, analise as afirmativas abaixo:

I. Despesa Orçamentária é toda transação que depende de autorização


legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser
efetivada.
49
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II. Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária
anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de
depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por
antecipação de receita e recursos transitórios.
III. Para fins contábeis, a Despesa Orçamentária pode ser classificada quanto
ao impacto na situação patrimonial líquida em: Despesa Orçamentária Efetiva,
Despesa Orçamentária Não Efetiva e Despesa Mista.

Assinale a alternativa correta.


a) Apenas a afirmativa III está correta
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas
c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas
e) Apenas a afirmativa II está correta

(15º) CESPE - Analista Judiciário (TRT 8ª Região)/Contabilidade/2016


De acordo com a Resolução n.º 750/1993, atualizada pela Resolução n.º
1.282/2010, ambas do Conselho Federal de Contabilidade, assinale a opção
correta, a respeito dos princípios de contabilidade.

a) O princípio da competência compreende o processo de mensuração e


apresentação dos componentes patrimoniais relevantes para que a entidade
continue em operação.
b) O princípio da prudência determina a adoção do menor valor para os
componentes do ativo e do maior valor para os do passivo, sempre que
existam alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações
patrimoniais.
c) O princípio da oportunidade determina que os efeitos das transações e
outros eventos sejam reconhecidos em seus respectivos períodos,
independentemente de recebimento ou pagamento.
d) O princípio do registro pelo valor original determina que, ao longo do tempo,
os componentes patrimoniais sejam registrados pelos valores originais das
transações, expressos em moeda nacional.
e) O princípio da continuidade refere-se ao processo de mensuração e
apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações
íntegras e tempestivas.

(16º) CESPE - Analista Judiciário (TRE MT)/Contabilidade/2015


Assinale a opção correta acerca dos princípios de contabilidade aplicados ao
setor público.

a) Em atendimento ao princípio do registro pelo valor original, o registro dos


componentes patrimoniais deve basear-se em seu custo histórico.

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b) O princípio da entidade se afirma para o ente público pela identificação do
patrimônio existente em cada entidade governamental.
c) Para atender ao princípio da oportunidade, as variações patrimoniais devem
ser reconhecidas em sua totalidade, mesmo que as formalidades legais para
sua ocorrência não sejam cumpridas.
d) Para atender ao princípio da continuidade, uma entidade pública,
independentemente da destinação social do seu patrimônio, deverá continuar
em operação mesmo após o término da sua finalidade.
e) Segundo o princípio da prudência, na aplicação de procedimentos de
mensuração devem ser considerados valores que causem o menor impacto
possível no patrimônio da entidade pública.

(17º) FCC - Especialista em Regulação de Transporte (ARTESP)/Ciências


Contábeis/I/2017
O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP é dividido em classes,
sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações
que evidenciam em:

a) Patrimonial: Ativo e Passivo.


Resultado: Variações Patrimoniais Diminutivas e Variações Patrimoniais
Aumentativas.
Orçamentária: Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento,
Controles da Execução do Planejamento e Orçamento, Controles Devedores
e Controles Credores.

b) Patrimonial: Ativo e Passivo.


Resultado: Variações Patrimoniais Diminutivas e Variações Patrimoniais
Aumentativas.
Orçamentária: Receitas Orçamentárias e Despesas Orçamentárias.
Controle: Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento, Controles
da Execução do Planejamento e Orçamento, Controles Devedores e
Controles Credores.

c) Patrimonial: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.


Resultado: Variações Patrimoniais Diminutivas e Variações Patrimoniais
Aumentativas.
Orçamentária: Receitas Orçamentárias e Despesas Orçamentárias.
Controle: Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento, Controles
da Execução do Planejamento e Orçamento, Controles Devedores e
Controles Credores.

d) Patrimonial: Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Variações Patrimoniais


Diminutivas e Variações Patrimoniais Aumentativas.

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Orçamentária: Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento e
Controles da Execução do Planejamento e Orçamento.
Controle: Controles Devedores e Controles Credores.

e) Patrimonial: Ativo, Passivo, Variações Patrimoniais Diminutivas e Variações


Patrimoniais Aumentativas.
Orçamentária: Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento e
Controles da Execução do Planejamento e Orçamento.
Controle: Controles Devedores e Controles Credores.

(18º) FCC - Analista Legislativo (ALESE)/Apoio Técnico


Administrativo/2018
Após deliberação da Mesa da Assembleia Legislativa, um espaço foi destacado
para exploração, pela iniciativa privada, de operação de restaurante para servir
parlamentares, servidores e visitantes. O serviço foi objeto de uma licitação de
concessão administrativa de uso a título oneroso do tipo maior lance. O
recolhimento do lance vencedor, no valor de R$ 100.000,00, classifica-se como
receita:
a) orçamentária, corrente e derivada.
b) extraorçamentária, de capital e originária.
c) orçamentária, corrente e originária.
d) extraorçamentária, corrente e derivada.
e) orçamentária, de capital e originária.

(19º) FCC - Analista Judiciário (TRE SP)/Administrativa/Contabilidade/2017


A Lei Orçamentária, para o exercício de 2017, de determinado ente da
federação fixou despesas correntes e de capital, respectivamente, nos valores
de R$ 1.649.677.500 e R$ 988.780.000. São classificadas, respectivamente,
como despesas correntes e de capital, os empenhos que se referirem:

a) aos juros de operações de crédito internas de longo prazo; e aos serviços de


manutenção em imóveis públicos.
b) à aquisição de pneus para veículos; e à alienação de bens imóveis.
c) ao uso de material de almoxarifado; e aos serviços de manutenção de
escolas públicas.
d) à depreciação de bens móveis; e à aquisição de equipamentos de
informática.
e) aos serviços de conservação de rodovias; e à amortização de dívidas de
longo prazo.

(20º) CESPE - Auditor Estadual (TCM-BA)/Controle Externo/2018


Durante um mês de um exercício financeiro, um ente registrou as seguintes
operações relativas ao caixa.

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Com base nas informações constantes na tabela apresentada, é correto afirmar
que os valores referentes às despesas correntes e às receitas de capital são,
respectivamente,

a) 272.000 e 265.000.
b) 202.000 e 240.000.
c) 192.000 e 225.000.
d) 122.000 e 190.000.
e) 112.000 e 140.000.

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GABARITO

1. A 8. C 15. B
2. A 9. E 16. C
3. E 10. A 17. E
4. B 11. A 18. C
5. A 12. B 19. E
6. D 13. A 20. E
7. C 14. B

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REFERÊNCIAS

https://www.tecconcursos.com.br
www.tesouro.fazenda.gov.br
https://www.qconcursos.com/
www.portaleducacao.com.br
www.estrategiaconcursos.com.br
www.exponencialconcursos.com.br
www.cfc.org.br
www.pontodosconcursos.com.br
https://pt.wikipedia.org/wiki/Despesa_p%C3%BAblica

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