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Diferença entre gestão pública e gestão

privada
Para quem deseja entender como funciona a gestão, é fundamental que se procure
entender quais são as diferenças entre gestão pública e privada.

Para quem deseja entender melhor como funciona a gestão nos dias de hoje, é
fundamental que se procure entender quais são as diferenças entre os dois modelos
existentes: a gestão pública e a gestão privada.

Portanto, nas próximas linhas nós vamos procurar explicar estas diferenças, para que
você entenda de uma vez por todas como elas funcionam e como cada uma delas pode
servir de parâmetro para a outra em algum momento.

Gestão pública

Esta é a forma de gestão que é aplicada em empresas públicas e também em instituições


públicas e governamentais de um modo geral, e se caracteriza por algumas diferenças
importantes em relação ao modelo de gestão privada.

O principal tem a ver com a adequação de praticamente tudo às políticas


governamentais vigentes e aos projetos de governo, o que faz com que seu orçamento,
seu direcionamento de verbas e seu tema de atuação estejam perfeitamente alinhados
com o que o governo pretende.
Além disto, também haverá a pressão política, que sempre se faz presente neste tipo de
situação, especialmente no Brasil, onde há forte presença de lideranças políticas nas
decisões de empresas públicas, por exemplo.

Gestão privada

Já a gestão privada, como o próprio nome sugere, é o tipo de gestão visto em empresas
privadas, que são geridas de modo mais profissional e que sempre visam os melhores
resultados possíveis.

A gestão privada não apresenta a interferência de políticos e não leva em conta planos e
projetos de governo, sendo mais independente neste sentido do que a gestão pública.

No entanto, dependendo do tamanho da empresa, é possível que problemas relacionados


aos gestores, que em empresas pequenas quase sempre são os fundadores.

Em empresas maiores, os problemas enfrentados pela gestão privada têm mais a ver
com a falta de profissionais que sejam devidamente qualificados para exercerem a
função de gestores do negócio.

A gestão privada, diferentemente do que ocorre na gestão pública, quase sempre deve
ser feita por profissionais devidamente qualificados, o que nem sempre ocorre, já que
em muitos casos, há falta de mão de obra que seja realmente bem qualificada para a
função.
Mas diferentemente do que ocorre na gestão pública, na gestão privada, é possível que
por meio de um projeto empresarial, que tenha planejamento estratégico e que foque na
chamada governança corporativa, se consiga ter sucesso.

Na gestão pública, este tipo de situação é praticamente inviável, especialmente por


conta dos fatores já colocados.

Aprenda um pouco mais sobre esse assunto com o curso de Gestão Pública do iPED.

Gestão pública e privada: convergências


e diferenças
   As gestões pública e privada se assemelham na medida que necessitam de
planejamento, organização, aplicação e controle das ações, mas a forma de aplicação
desses processos são diferentes.

   Na gestão pública, a receita é proveniente dos tributos. Deve-se levar em conta os


interesses da coletividade, o controle é feito pelo cidadão através de eleições, as
tomadas de decisões são mais lentas e influenciadas pelos fatores políticos e pelas
necessidades do povo.

   Na gestão privada a receita é proveniente do pagamento dos clientes, os interesses são


individualizados, o controle é feito pela concorrência e as tomadas de decisões são
rápidas, racionais e algumas vezes unilaterais.

   É inegável que em todo início de gestão, mais especificamente a gestão municipal,


que é o foco dos noticiários da semana, haja pontos críticos e problemas a resolver que
se mostram mesmo após o novo gestor ter o cuidado de ter instaurado uma equipe de
transição para tomar pé da situação. Sabemos também, como munícipes, que não existe
um toque de mágica que transforma uma cidade cheia de problemas em um paraíso
celeste, e esta é a fala em uníssono que ouço no meu trabalho diário atendendo a
população.

   Imagino o grande desafio que é gerir uma cidade como Cuiabá, que sediará um evento
mundial como a Copa do Mundo, e que sofre com problemas de infraestrutura, saúde,
segurança, transporte. Tenho certeza de que o maior e mais precioso aliado nesta
cruzada é o povo, o controle social deve ser ouvido e levado em consideração.
Mudanças e adequações podem e devem acontecer para que a cidade tome os rumos do
desenvolvimento, mas, quando o povo não é consultado, com certeza este caminho é
muito mais difícil e tortuoso que o necessário.

   Pois bem, digo isto tudo para solicitar ao nosso prefeito e seus secretários, assim como
aos vereadores eleitos, que governem pensando na população, e que não deixem que
picuinhas políticas sejam o fiel da balança na tomada de decisões. Vimos o prefeito
visitar unidades de saúde e constatar in loco as dificuldades vivenciadas pelos
profissionais e pelos usuários, vimos também este mesmo prefeito tomando medidas
para resolver a situação, que é o Plano Emergencial para a Saúde. Louvável! Queremos
a sua visita em todas as policlínicas, clínicas odontológicas e demais unidades para que
conheça de perto a realidade. Queremos que veja como necessitamos de mais
profissionais, melhores condições de trabalho, melhor estrutura para acolhimento do
usuário, equipamentos que funcionem e insumos que não faltem.

   Pedimos ainda que reveja o aumento das passagens do transporte coletivo atendendo a
uma reivindicação da sociedade, e chame para si a responsabilidade do aumento do
IPTU e não simplesmente diga que sem aumento não haverá construção de novo
Pronto-Socorro. O povo tem memória, e o que ouço é que em sua campanha esta
promessa não dependia de aumento de tributos. Penso que existem outras formas de
fomentar esta obra de importância ímpar para os munícipes. A nossa Cuiabá necessita
de gestores que trabalhem para o povo e principalmente com o apoio do povo.
Precisamos de eficiência, eficácia, transparência e honestidade.

   Jackelyne Pontes é cirurgiã-dentista, filiada ao Sinodonto-MT (Sindicato dos


Odontologistas do Estado de Mato Grosso) e escreve exclusivamente para este blog
todo domingo - jackelynepontes@gmail.com

#FalaProfessor: Qual a diferença entre


Administração Pública e Gestão Pública?
14 de fevereiro de 2017
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A palavra administração, segundo Idalberto Chiavenato, autor reconhecido da área, é o


processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da
organização e utilizar todos os recursos organizacionais disponíveis para alcançar
objetivos organizacionais definidos, ou seja, a administração é a responsável pelo
desempenho eficaz e eficiente das organizações. A profissão encarregada do exercício
da administração é o Administrador de Empresas, cujo exercício profissional é
regulamentado pelo Conselho Federal de Administração e a sua formação acontece em
cursos de bacharelado com quatro anos de duração, em média.

A Administração pode ser pública ou privada. A Administração Pública está


direcionada atender os órgãos e as organizações do Estado. Os procedimentos,
metodologias e técnicas administrativas das administrações públicas e das
administrações privadas são diferentes em função do interesse público e da legislação
que envolve a Administração Pública.

Retornando a Chiavenato, encontramos que: “o administrador pode ser um supervisor,


gerente, diretor ou presidente de uma empresa. Em cada nível hierárquico ele assume
determinadas responsabilidades e suas atividades são necessariamente diferentes – não
em termos de natureza, mas de intensidade. Enquanto o supervisor trabalha no nível
operacional e dá conta do cotidiano e das rotinas e procedimentos de trabalho, o
gestor trabalha no nível intermediário ou tático e dá conta da articulação interna da
empresa, dos recursos básicos e das competências funcionais…. Ao ler a obra de
Chiavenato verificamos que gestor está posto como um determinado tipo e nível de
administração, inclusive pode ser percebido claramente no texto citado.
Esta visão é defendida por vários administradores que inclusive alegam que a utilização
da expressão gestor em lugar de administrador é realizada por profissionais que tem um
sentido de desvalorizar a própria profissão de administrador, abrindo espaço para outros
profissionais exercerem a administração. Entretanto, é importante destacar que outras
versões dão o significado à palavra Administração de exercício das tarefas de planejar,
comandar, controlar, coordenar e organizar, enquanto na visão atual à Administração
Pública seria ligada a administrar a estrutura dos órgãos e também ao setor público. Em
essência, A Administração Pública  na concepção técnica racional e com o enfoque no
processo em si.

Já a gestão tem um sentido maior que administrar, pois se refere à utilização de técnicas
contemporâneas como empreendedorismo e eficiência, oriundas da iniciativa privada
para a pública. Ou seja, a Gestão Pública corresponde a modelos de gestão privados
aplicados ao setor público com concepção gerencial, político-administrativo,
participação, autonomia e de responsabilidade. Visão que posta o gestor como superior
ao administrador.

A nosso ver, os termos são semelhantes e, na verdade, tudo é administrar.

A criação recente dos cursos superiores de tecnologia obriga a utilização da expressão


Gestão Pública em sua denominação tendo em vista que Administrador só pode ser
usado em cursos superiores de Administração, pois é uma profissão regulamentada. Em
função disto o número de cursos com a denominação de Gestão Pública é crescente por
atender aos cursos de tecnólogo.

O curso superior de tecnologia de Gestão Pública da UnYleYa está preparado para um


novo modelo de Gestão Pública que tem se configurado como o paradigma do futuro,
onde o homem não pode ser considerado apenas como um recurso, mas, antes, deverá
ser visto como um gerador de recursos. Assim, o profissional de Gestão Pública deverá
desenvolver as competências necessárias para utilizar-se dos recursos organizacionais
com o objetivo de agregar mais valor comercial à organização e valor social ao percurso
profissional dos empregados em todos os níveis organizacionais.

Para tal, o Tecnólogo em Gestão Pública baseado nas competências, habilidades e


atitudes desenvolvidas ao longo do curso, deve estar capacitado para:

 Conhecer os princípios e normas que regem a gestão pública;


 Conhecer os procedimentos técnicos de gestão que podem ser implementados na
gestão pública;
 Identificar os modelos de gestão pública conhecidos no Brasil, bem como aquelas
difundidas por instituições públicas e universitárias internacionais;
 Planejar os serviços e os processos de gestão pública;
 Desenvolver sistemas e processos de monitoração de serviços e atividades públicas;
 Planejar e implantar inovações na gestão pública;
 Conhecer a economia brasileira, bem como desenvolver estudos e cenários para
aplicação no serviço público;
 Conhecer a legislação e o modelo de gerenciamento de recursos humanos da
administração pública;
 Conhecer as ferramentas de gestão, comunicação e marketing na gestão pública;
 Entender os princípios que regem a Contabilidade Pública, as finanças públicas, o
planejamento e o controle dos recursos, bem como o orçamento público;
 Conhecer a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de Contratos e Licitações, e os
princípios constitucionais e administrativos da gestão pública;
 Conhecer e analisar as políticas públicas nas diversas esferas da gestão pública;
 Conhecer e aplicar os princípios de gestão da qualidade total na gestão pública;
 Conhecer a legislação previdenciária e da administração pública, bem como ser capaz
de aplicá-la no serviço público;
 Utilizar as potencialidades do empreendedorismo na gestão pública;
 Elaborar projetos direcionados ao serviço público;
 Ter atitudes e comportamentos éticos, morais e sociais responsáveis.

Em suma o aluno aqui formado tem condições de trabalhar com qualquer situação da
administração pública ou gestão pública.

TEXTO:

Antonio Fernando Vieira Ney, professor e coordenador de cursos da Faculdade


UnYLeYa.

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Pública

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