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CADERNO AFO 3631 QUESTÕES

1. Uma unidade orçamentária na classificação institucional não corresponde necessariamente a um


órgão da estrutura administrativa. Pode haver unidades orçamentárias que abranjam vários órgãos
administrativos, assim como um único órgão pode conter diversas unidades orçamentárias.

2. O lançamento por homologação (uma das etapas da receita) ocorre quando a autoridade tributária,
tomando conhecimento da antecipação do pagamento pelo sujeito passivo, verifica sua legalidade e
expressamente homologa a operação.

3. I - ERRADO, investimentos que superem um exercício financeiro DEVERÃO constar no PPA.

II - CORRETO, a LRF dispõe que operações de crédito externo deverão ter autorização específica do
Senado

III - ERRADO, ldo não contém orçamento

IV - CORRETO, é o que a doutrina chama de equilíbrio orçamentário Formal, na qual a LOA autoriza a
contratação de operações de crédito (em respeito a exclusividade). É possível, dessa maneira, que o
orçamento preveja a autorização de execução acima do que estiver sido originalmente autorizado.

4. a) Orçamento Tradicional:

Características:

1.Controle Político.

2.Objeto do gasto.

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b) Orçamento-Desempenho:
Características:

1.Instrumento da Organização.

2.Objeto do gasto e programa de trabalho.

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c) Orçamento-Programa:

Características:

1.Planejamento, Programação e Orçamentação.

2. Objetivos e propósitos; programas; custos dos programas; Medidas de desempenho.

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d) Orçamento Base-zero:

Características:

1.Planejamento, Priorização, Redução do Orçamento.


2.Revisão sistemática e sem direitos adquiridos.

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e) Orçamento incremental:

Características:

1. Ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa.

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5. No processo orçamentário, durante a execução da despesa pública, são observados três estágios,
sendo considerada realizada a despesa no primeiro deles.

6. LRF

Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um
quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente
em pelo menos 25% no primeiro.

§ 1 Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido:

I - estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de
receita, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária;

II - obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite [...]

A
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Art. 42. É vedado ao titular de Poder [...], nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair
obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a
serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

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Art. 23. Se a despesa total com pessoal [...]

§ 3 Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:

I - receber transferências voluntárias;

II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;

III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e


as que visem à redução das despesas com pessoal.

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Art. 25. § 1 São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de
diretrizes orçamentárias:

IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente
transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por
antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

Obs.: O limite é conforme a LRF e não conforme a CF/88.

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Art. 4 § 3 A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os
passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a
serem tomadas, caso se concretizem.

7. Lançamento

O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a
procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o
art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador
da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido,
identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido
o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em
contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.

8. LRF Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o
cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os
Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias
subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de
diretrizes orçamentárias.

9. Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e
efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o
disposto no caput, no que se refere aos impostos.

Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa CORRENTE derivada de lei, medida
provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por
um período superior a dois exercícios.

Sobre o item I, estabelecer normas relativas ao sistema de custos do setor público é uma atribuição do
órgão central do sistema de custos, a Secretaria do Tesouro Nacional, de acordo com a portaria STN/MF
n° 716

10. LRF, Art. 1° Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal.

11. Programação Qualitativa (MTO - 2020, 4.1.1 - Pág. 30)

Classificação:

Por Esfera ---------> Em qual orçamento? O Fiscal, de Investimento ou da Seguridade Social.

Institucional --------> Quem é o responsável? Órgão(XX)/Unidade Orçamentária(XXX). São cinco dígitos.


Programática ------> Qual a finalidade? Programa, ação, subtítulo.

Funcional -----------> Em que área? Indica as funções e subfunções (é possível combinar as subfunções a
funções diferentes daquelas a elas diretamente relacionadas, o que se denomina matricialidade).

12. MCASP - Gabarito letra B

Item I - O crédito tributário do ente público decorre da obrigação tributária principal e é constituído por
meio do procedimento previsto no art. 142 do CTN – o lançamento:

Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

Item III - Receita de aluguel é uma receita corrente patrimoniai.

13. Competência -> Momento em que ocorre fato gerador (LANÇAMENTO).

Caixa -------------> Momento em que ocorre o pagamento/ recebimento (ARRECADAÇÃO).

14. Receitas em sentido amplo --> todas as entradas a qualquer título que o estado utiliza, podendo ou
não se incorporar ao patrimônio do estado.

Receitas em sentido estrito --> todas as entradas que se incorporam ao patrimônio público sem
compromisso de devolução posterior

15. Ciclo Orçamentário

--> Elaboração (Executivo)


--> Discussão/Estudo/Aprovação (Legislativo)

--> Execução (Executivo)

--> Avaliação/Controle (Legislativo)

16. DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS

Transferência orçamentária entre órgãos e/ou entidades que integram o orçamento fiscal e da
seguridade social, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica.

17. A classificação institucional é a mais antiga classificação da despesa utilizada e tem como finalidade
evidenciar as Unidades Administrativas responsáveis pela execução da despesa, ou seja, quais os órgãos
que são incumbidos de executar a programação orçamentária. Sua principal vantagem está em permitir
a identificação da instituição responsável pela execução e prestação de contas de determinado programa
ou ação governamental.

A classificação institucional é aquela que representa a estrutura orgânica e administrativa


governamental, correspondendo a dois níveis hierárquicos: órgão e Unidade Orçamentária.

O órgão é a unidade institucional que, a título de subordinação ou supervisão, agrega determinadas


Unidades Orçamentárias e Unidades Administrativas. As Unidades Orçamentárias são agrupamentos de
serviços subordinados ao mesmo órgão a que são consignadas dotações orçamentárias próprias.

18. Art. 25, § 3o Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias
constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e
assistência social

19. Sob o ponto de vista orçamentário, o regime de contabilização das receitas é o de caixa, e o de
competência para as despesas.

Do ponto de vista patrimonial, o regime adotado tanto para as receitas como para as receitas é o de
competência.

20. Não precisa obedecer as regras de renúncia de receita estabelecidas na LRF para alterar alíquota dos
seguintes impostos:
I - importação de produtos estrangeiros;

II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

IV - produtos industrializados;

V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

Ou seja, quando o imposto envolver o exterior (importação ou exportação), industrializados e


mobiliários não precisa obedecer regras da LRF para renunciar. Eu guardo só as palavras chaves pra ficar
menos difícil rs.

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