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Como disposto nos artigos 33º e 34º da LEO, dia 15 de outubro e considerado o dia final para a
apresentação do Programa de Estabilidade bem como a Lei das grandes opções.
Como disposto no artigo 38º da LEO- a votação da proposta de lei do OE realiza-se no prazo de
50 dias após a data da sua admissão pela AR.
• Controlo Interno:
• Controlo Externo:
O visto não consiste numa mera verificação administrativa, que cabe à administração
financeira do Estado e aos organismos executores do Orçamento. Estamos perante um ato
jurisdicional.
O artigo 59º LOPTC prevê que, nos casos de alcance, desvio de dinheiros públicose ainda
pagamentos indevidos, pode o Tribunal de Contas condenar oresponsável a repor as
importâncias abrangidas pela infração, sem prejuízo de qualquer outro tipo de
responsabilidade em que o mesmo possa incorrer.
Temos situações em que podem não ser referenciadas nos OE sendo que á matérias que são
de entrasse restritivo isto é devem ser mantidas souber segredo de Estado, pela sua
importância, sendo que o orçamento tem um carater publico, esta ao aseço de qualquer
pessoa, pelo que deixa de haver sigilo relativamente a matéria, sendo por isto ha situações
pelo seu carater sigilosos podem se vedar, da sua não presença no orçamento de Estado .
22. Entidades que compõem o sector público admin. central, local e regional, Segurança social
e fundos autónomos
A divida financeira é uma das modalidades de divida pública existentes sendo que a divida
financeira , é relativa a dívida pública ésta geralmente associada a contrção de emprestimos ou
a emissão de dívida pública
32. Quadro plurianual é o documento através do qual são definidos os limites da despesa da
administração central financiada por receitas gerais, os limites de despesa para cada programa
orçamental, para cada agrupamento de programas e para o conjunto de todos os programas
(em contabilidade orçamental).
A Lei das GO é estruturada em duas partes: identificação e planeamento das opções de política
económica e programação orçamental plurianual, para os subsetores da administração central
e segurança social.
Estado presente no art. 34 da LEO, sendo que tem de ser apresentado pelo Governo ate dia 15
de outubro.
34. Impostos VS taxas VS contribuições
Impostos
O imposto tem carácter unilateral, você paga e não recebe nada em troca. Por exemplo
podemos ver o imposto sobre o consumo, o IVA, ao adquirir um produto paga-se o imposto e
não obtemos nada em troca por parte do Estado.
Sober os rendimentos-
Das pessoas singulares- IRS
Das pessoas coletivas- IRC
Sobre o património- IMC
Imposto municipal sobe os imovais- IMI
Sobre o consumo IVA, valor acrescentado –
Especiais sobre o consumo IEC questão do tabacos
Sobre os veículos- ISV
Taxas
As taxas têm carácter bilateral, pagam-se mas recebemos algo em troca. Por exemplo a Taxa
de saneamento básico, ao pagar esta taxa está a receber em troca um serviço prestado pelo
Estado, a recolha de lixo.
Em resumo podemos dizer que as taxas servem para pagar uma percentagem do serviço
público que nos é fornecido, quando pagamos um imposto este não corresponde a nenhuma
actividade específica do Estado em relação ao contribuinte, o IRS também é um bom exemplo
disso, paga-se porque tem que se pagar.
O art 59º LEO que dá alguma competência à AR para revisões orçamentais uma vez que o 161
g) da CRP da Gov exclusividade para a apresentação da proposta.
As Obrigações do Tesouro têm prazo mais longo (entre um e cinquenta anos) e são a principal
fonte de financiamento público de médio e longo prazo.
Pelo contrário, os Bilhetes do Tesouro são financiamento a curto prazo e por isso o seu prazo é
inferior a um ano
A amortização ocorre em exercício orçamental igual a sua contração. Seno que a divida
flutuante corresponde à dívida pública contraída para ser totalmente amortizada até ao final
do exercício orçamental em que foi gerada, destinada sobretudo a apoios de tesouraria.
41. Visto prévio diz respeito à primeira secção do trib de contas, uma fiscalização baseada na
apreciação da legalidade financeira do atos, e contratos
O principio do equilíbrio foi introduzido no séc. XIX do ponto de vista formal. Mas só depois da
1ª Guerra Mundial é que as doutrinas intervencionistas depuraram o seu sentido para
transformá-lo em principio económico substancial.
Equilíbrio formal: que postula a estrita igualdade entre as receitas e as despesas, o que
traduz a interdição dos défices e excedentes de receita. A interdição dos défices pressupõe
que nunca a totalidade das despesas exceda a totalidade das receitas (tributárias,
patrimoniais). Caso assim sucedesse, os referidos défices só poderiam ser financiados pelo
recurso ao empréstimo, o que viria a agravar as dificuldades financeiras do Estado ou pela
criação de um imposto suplementar, ou pelas manipulações financeiras – as despesas publicas
vêm agravar um mal que é a inflação, que conduz à desvalorização da moeda nacional.
A interdição dos excedentes é mais difícil de compreender já que o aumento das receitas,
poderia, em teoria, contribuir para o aumento da poupança estadual. Para o compreender é
preciso recordar que o equilíbrio formal foi pensado para o Estado liberal, no qual havia que
garantir a intervenção mínima do Estado, por um lado e que os impostos apenas seriam
criados de acordo com a sua indispensabilidade, por outro. Para além disso, considerava-se
que o excedente de receite de hoje é o défice de amanhã, porque o excedente de receitas
permite a perduração das receitas.
O conceito de equilíbrio formal foi sendo abandoado quando a unidade orçamental sofreu
algumas inflexões e em virtude do consequente aumento da intervenção do Estado,
fundamentalmente após a 2ª Guerra Mundial.
Equilíbrio substancial: baseia-se nas teorias do défice sistemático e dos orçamentos cíclicos.
A teoria do défice sistemático baseia-se no facto de o desemprego ser um mal social que não
desaparece espontaneamente, sendo que, para esta teoria funcionar, é preciso que o Estado
saiba com rigor qual a situação conjuntural da economia e qual a eficácia dos estabilizadores,
porque estão em causa as expetativas dos sujeitos económicos que as políticas do Estado
procuram condicionar, revertendo o clássico jogo da oferta e da procura. A teoria dos
orçamentos cíclicos diz que as receitas aumentam em períodos expansionistas (em períodos
de vacas gordas) e as receitas diminuem em períodos de recessão (em períodos de vacas
magras)
Artigo 14 LEO
A regra da anualidade envolve uma dupla exigência: votação anual do Orçamento pelo
Parlamento e execução anual do Orçamento pelo Governo e Administração Pública.
O sistema de gerência tem vantagens, porquanto torna fácil e clara a execução orçamental. No
entanto dificulta a responsabilização de cada Governo pela elaboração e execução dos
orçamentos que lhe são imputáveis.
Nota: No entanto, alerta-se para o facto de, mesmo quando a lei prevê a existência de mapas
plurianuais, as verbas neles incluídas devem ser inscritas no OE de cada ano, sob pena de não
poderem ser realizadas por falta de cabimento orçamental (art.106º/1 CRP).
Cabe apurar se o período anual coincidente com o ano civil consiste na consagração de um
período mínimo ou máximo de duração do orçamento: o período anual é o período mínimo de
vigência orçamental, sendo o período máximo definido pelo poder executivo, através da
existência, ou não, de período complementar (é essencial não confundir anualidade com o
período complementar, já que este é apenas um período para fechos de caixa – arts.4º e 5º
LEO – ou seja, as contas fecham dia 7de Janeiro, apesar do Orçamento cessar a 31 de
Dezembro).
A Reter…
▪ O período anual a que se refere este principio é o ano civil: o Orçamento vigorado dia 1 de
janeiro ao dia 31 de dezembro, embora por Decreto-lei da execução orçamental se possa
determinar a existência de um período complementar, de forma a facilitar o fecho de contas.
48. Accountability
52. Saldos
53. Equilíbrio formal rigorosa igualdade entre as receitas e as despesas, não abrindo qualquer
possibilidade para a existência de défices ou de superávits
54. Peculato é embezzlement desvio de dinheiros públicos por quem o tinha a seu cargo
58. Equidade inter-geracional as leis orçamentais de hoje devem ter em conta o seu impacto
nas futuras gerações
· Como é que o governo consegue contrariar a decisão do tribunal de contas quando este
recusa o visto?
· Tipos de dívida
· Na CRP qual é o artigo que temos obrigatoriamente de citar quanto à conta geral do estado?
· Controlo feito pela AR vs controlo feito pelo tribunal de contas (partindo do art.107º)
· Se num determinado ano a AR decidir que é ela a apresentar um chamado projeto lei do OE.
Quid iuris?
· Uma autarquia local decide aprovar em assembleia um imposto municipal, uma alteração ao
IMI, e publica-a. Quid iuris?
· Situação em que a execução do OE supere o ano económico, ou seja, seja superior a 1 ano