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I. Introdução
A seguinte síntese tem por objetivo promover uma visão analítica da estrutura social e
seu funcionamento no mundo moderno, especificamente sobre a razão da indústria
japonesa de animações (animes) ter se expandindo rapidamente no ocidente.
Pretendo próximo ao final, analisar a razão das personagens femininas (popularmente
chamadas de “waifus”, termo esse que é uma variação da palavra do inglês para esposa
(wife) serem tão amadas por todos.
O movimento feminista por sua vez visa subverter a figura feminina a tornar-se
masculina, alterando a naturalidade social tal qual foi estabelecida divinamente.
Notase que desde o crescimento desse movimento (dado o apoio de um certo lobby
que não pretendo citar) que a cultura ocidental, seja em seus filmes, jogos, desenhos,
obras de literatura e arte, pensamento filosófico (praticamente morto) ou em
quaisquer outras áreas de grande relevância social foi tragada ao poço subversivo do
feminismo e tem-se que esse nunca foi de fato, aprovado por qualquer apoio popular.
O resultado disso foi o desgosto generalizado a nova “cultura” ocidental, que é nada
mais senão uma projeção de Satanás para lograr os homens. Além disso, são óbvias as
outras desgraças causadas por isso, como por exemplo a tendência moderna de
desacreditar na castidade, modéstia ou em quaisquer outras virtudes tão simples
quanto.
III. A juventude
A juventude do mundo moderno não tem, em sua grande parte, tradição para se
inspirar. Isso se deve aos fatos citados na Parte Segunda. Vejamos aqui o seguinte:
muitos dos jovens, ainda que de fato minoria, entendem o mundo moderno como de
alguma forma uma idealização falsaria de sociedade. Por sua vez, essa perspectiva tem
se demonstrado a favor do tradicionalismo, ao qual esses mesmos jovens são levados
uma hora ou outra. Todavia, a nova “cultura” ocidental não tem exemplos de tradição,
ela constantemente desacredita nos valores naturais aos homens e os vê como
problemas a serem superados. No mundo moderno não há espaço para uma família
tradicional, de espírito reto, de santidade, há espaço para o erro.
É fato, a própria mídia é infinitamente mais progressista que seus próprios
consumidores. Ao verem a tamanha imposição de padrões tão não naturais as
mulheres a juventude foge, e foge muito, do ocidente. Mesmo nos meios mais
tradicionais do ocidente pode-se achar finalmente, um indivíduo que consome um ou
mais (aqui entendem-se por “mais” um grau menor ao de otaku, que é de certo uma
falha e altamente subversivo) conteúdos ligados a indústria de animação japonesa.
Deus criou as mulheres para serem esposas submissas, mães virtuosas e donas de casa
alegres em Cristo, para serem em seu ambiente propício, santas.
Essa fuga do mundo ocidental decadente até as obras japonesas é em ultima análise o
anseio que o homem tem de Deus. O pastor de Hipona (Santo Agostinho de Hipona)
deixa claro nas suas obras que o ser humano é composto pela união da alma e do
corpo. Segundo esta linha de pensamento agostiniana, o homem não pode ser
estudado e nem compreendido na sua totalidade sem estas duas dimensões. Este
ponto é frisado por Santo Agostinho no diálogo com Navígio, onde explicita sua
doutrina acerca desse assunto:
“Parece-vos evidente que somos compostos de uma alma e de um corpo? Como todos
concordam, exceto Navígio que declarou ignorar esse assunto, eu disse-lhe: Não sabes
nada, absolutamente... Sabes igualmente que tens um corpo? Concordou. Já sabes,
portanto, que és composto de um corpo e de uma alma”.
O doutor de Hipona, quando define o homem, faz questão de distingui-lo das outras
criaturas pela racionalidade, ou seja, capacidade intelectiva. Santo Agostinho afirma
que o ser humano é portador de uma alma imortal. Para ele, esta é responsável pelo
governo das faculdades humanas.
Na sua explanação sobre a origem do homem, o teólogo hiponense assegura que o ser
humano teve sua origem em Deus, único capaz de preencher as expectativas terrenas e
celestes que todo homem traz consigo. Isso o exímio teólogo sempre ensinou. Ele tinha
como base sua própria história pessoal. O santo pastor depois de sua conversão ao
cristianismo passou a assegurar que somente em Deus está a autêntica felicidade.
Observando a vasta obra da criação, nela sobressai o homem que ocupa um lugar
singular no plano de Deus. O ser humano e o universo inteiro tiveram sua origem na
bondade do Criador.
Ao fato, o anseio de amor perfeito do homem pode sim, levar a indústria de animação
japonesa. Os animes expressão as virtudes cristãs querendo ou não quando o fazem
acidentalmente e isso inflama a alma de quem assiste, sabendo ou não. Essa chama,
que vê no anime alguma parte da perfeição de Deus, anseia por mais. Quando
licitamente direcionada, leva quem assiste a se atrair naturalmente ate as obras
certamente levianas, mas que expressam com maior exatidão as virtudes lícitas ao
cristão. Quando ilicitamente direcionada, o espírito orgulhoso do pecado se sobressai a
naturalidade das coisas e então ou se vê obras tendencialmente pecaminosas
(destaque para a luxúria) ou de fato, obras pecaminosas.
VII. Considerações.
Para finalizar, numa perspectiva tradicional sim, animes deveriam ser criminalizados ou
simplesmente proibidos (aqui falo de censura), pois tudo deve caminhar a Deus. É fato,
o pecado é proibido por Deus e por tanto devem os homens em concordância com a
vontade divina proibirem a liberdade ao pecado. Os animes que eu citei anteriormente
(Azumanga Daioh e Overlord) são pecaminosos em algum nível e deveriam ser evitados
(principalmente Overlord, essa obra é ridícula de ruim). Pessoalmente, apoiaria uma
re-animação de Azumanga Daioh sob os princípios católicos, onde provavelmente o
maior público fosse feminino, já que evidentemente a obra se destaca pela presença
das protagonistas. Admito que poderia escrever mais em cada uma das partes, mas
não vejo o porque despender tempo para isso. Salve Maria.