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1.

DEFINIÇÃO

O documento orçamentário, proposto por forma de lei, representa apenas um momento de um


processo mais complexo, marcado por etapas que já foram cumpridas e eventos que ainda se darão por
vencidos. O ciclo orçamentário compreende o período em que se processam as atividades típicas do
Orçamento Público, ou seja, a elaboração orçamentária, a aprovação, a execução orçamentária e financeira
e o controle e avaliação. O ciclo orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do
qual se elabora/planeja, aprova, executa, controla/avalia a programação de dispêndios do setor público
nos aspectos físico e financeiro. O ciclo orçamentário é maior que o exercício financeiro: inicia-se com a
elaboração e aprovação (no ano anterior), a execução e o controle (no exercício) e o controle e a avaliação
(no ano seguinte). Além disso, é constituído de quatro fases: elaboração; votação e aprovação; execução
orçamentária/financeira; controle e avaliação (ciclo reduzido).
Não confunda processo (ciclo) com sistema orçamentário. Segundo Giacomoni, assim como
acontece nas demais funções administrativas, a função orçamentária compreende um sistema
orçamentário e um processo orçamentário, que se complementam e que devem ser estudados
concomitantemente, já que a compreensão de um é indispensável para a do outro. O processo
orçamentário compreende as fases de elaboração e execução das leis orçamentárias: Plano Plurianual
(PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). Cada uma dessas leis tem
ritos próprios de elaboração, aprovação e implementação pelos Poderes Legislativo e Executivo. Entender
esses ritos é o primeiro passo para a participação da sociedade no processo decisório, fortalecendo, assim,
o exercício do controle social na aplicação dos recursos públicos. O processo orçamentário não pode ser
visto como autossuficiente, já que a primeira etapa do ciclo que se renova anualmente é, em grande parte,
resultado de definições constantes de uma programação de médio prazo que, por sua vez, detalha planos
de longo prazo. Já o sistema orçamentário é a estrutura composta pelas organizações, recursos humanos,
informações, tecnologia, regras e procedimentos, necessários ao cumprimento das funções definidas no
processo orçamentário. Trago aqui também as definições de sistema orçamentário propostas por James
Giacomoni (2017). Para este autor, o documento orçamentário (LOA com seus anexos) é a expressão
mais clara que se pode denominar de sistema orçamentário. Veja que é um pouco mais restrita do que
a definição dada primordialmente aqui neste mesmo parágrafo. O exercício financeiro coincidirá com o
ano civil, conforme art. 34 da Lei nº 4.320/64. O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-
se em 1º de janeiro e se encerra em31 de dezembro de cada ano.

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1.1 CICLO ORÇAMENTÁRIO AMPLIADO

Segundo Sanches, o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se em oito fases, quais sejam:

1 formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo


2 apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo
3 proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de
recursos pelo Executivo
4 apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo
5 elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo
6 apreciação, adequação e autorização legislativa
7 execução dos orçamentos aprovados
8 avaliação da execução e julgamento das contas

O ciclo orçamentário ampliado ou ciclo de planejamento e orçamento federal corresponde a um


período mais amplo que quatro anos. Ele inicia com a elaboração, discussão, votação e aprovação do PPA;
continua com a elaboração, discussão, votação e aprovação da LDO; e, por fim, a elaboração, discussão,
votação e aprovação, execução, controle e avaliação da LOA. Ainda segundo o autor, tais fases são
insuscetíveis de aglutinação, dado que cada uma possui ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade
definida. O plano plurianual, por exemplo, não pode ser aglutinado à fase de elaboração do orçamento,
porquanto constitui instrumento superordenador daquela, como evidenciado pelo cenário institucional
articulado pela Constituição de 1988. Conforme vimos acima, o ciclo orçamentário inicia-se com a
formulação do planejamento plurianual pelo Poder Executivo e encerra-se com a avaliação da execução e
do julgamento das contas. Atente ao fato de que, no nível federal, o Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão (MPDG) é o órgão do Poder Executivo responsável pela elaboração dos
instrumentos de planejamento e orçamento. Nos estados, Distrito Federal e municípios, como regra geral,
há uma Secretaria do Poder Executivo do ente com a atribuição de elaborar tais leis.

2. FASES DO CICLO ORÇAMENTÁRIO

2.1 INICIATIVA DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO - ELABORAÇÃO

O orçamento anual é um instrumento de nível operacional do Governo, de curto prazo, no qual se


encontram inseridos os créditos orçamentários necessários à realização de políticas públicas de médio e
longo prazos. É na fase de elaboração que os estudos preliminares são feitos, que são definidas prioridades,
fixados objetivos e estimados os recursos financeiros necessários à realização das políticas públicas
inseridas no orçamento sob a forma de programas- e os recursos para investimentos e para a manutenção
e funcionamento da máquina pública.
Conforme vimos acima, o ciclo orçamentário inicia-se com a formulação do planejamento
plurianual pelo Poder Executivo e encerra-se com a avaliação da execução e do julgamento das contas.
Atente ao fato de que, no nível federal, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG) é
o órgão do Poder Executivo responsável pela elaboração dos instrumentos de planejamento e orçamento.
Nos estados, Distrito Federal e municípios, como regra geral, há uma Secretaria do Poder Executivo do ente
com a atribuição de elaborar tais leis.
Já com relação aos demais poderes, Ministério Público e Defensoria Pública, conforme traz a Lei de
Responsabilidade Fiscal - LRF, o Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e
do Ministério Público, no mínimo 30 dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas
orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente

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líquida, e as respectivas memórias de cálculo. Isso ocorre porque todos os Poderes (Legislativo, Judiciário
e mais o Ministério Público) elaboram suas propostas orçamentárias parciais e encaminham para o Poder
Executivo, o qual é o responsável constitucionalmente pelo envio da proposta consolidada ao Legislativo.
Conforme o art. 99 da CF/1988, ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e
financeira. O § 1º ressalta que os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites
estipulados conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Ainda, o
encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete
(§ 2º)
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com
a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de
Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.

Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias dentro


do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de
consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados
de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste artigo (§ 3º).De acordo com o art. 127 da
CF/1988, ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa. O § 3º ressalta que o
Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de
Diretrizes Orçamentárias.

§ 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei
de diretrizes orçamentárias.

De forma semelhante ao Poder Judiciário, se o Ministério Público não encaminhar a respectiva


proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo
considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei
orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na formado § 3º.
Por fim, com base no art. 134, §§ 2º e 3º, da CF/1988, às Defensorias Públicas da União, Estaduais
e do Distrito Federal são asseguradas as autonomias funcional e administrativa e a iniciativa de sua
proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias. O art. 134 não
concedia tal autonomia à Defensoria Pública da União e do Distrito Federal, mas isso foi alterado pela
Emenda Constitucional nº 74, de 6 de agosto de 2013, a qual acrescentou o § 3º ao art. 134, estendendo as
mesmas prerrogativas à Defensoria Pública da União (DPU) e do Distrito Federal.

§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a


iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e
subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Com relação aos prazos, já vistos na aula 1, nos estados e municípios os prazos do ciclo orçamentário
devem estar, respectivamente, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas. Observe que, ao
colocarmos uma data (por exemplo, 31/08) é considerando a legislação atual e, assim, está correto.
Entretanto, repare que não está escrito que, por exemplo, a LOA deve ser enviada até 31 de agosto e sim
quatro meses antes do exercício financeiro. O envio da proposta orçamentária anual ao Poder Legislativo
independe da aprovação e publicação do PPA e da LDO. Assim, podemos tirar algumas conclusões:

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se a legislação alterasse o exercício financeiro (por exemplo, se mudasse para início em 01/08 e término
em 31/07 do ano subsequente), as datas do ciclo também seriam alteradas;
se o mandato presidencial fosse alterado (por exemplo, para cinco anos), o tempo de duração do PPA
também seria alterado (porque a duração é até o final do primeiro exercício financeiro do mandato
presidencial subsequente. se o mandato aumentasse em um ano, a vigência também seria acrescida em
um ano);
em determinado período do ano, poderá haver duas LDO's vigendo simultaneamente. por exemplo,
supondo que os prazos fossem cumpridos, se estivéssemos em setembro de 2018, estaria em vigor a
LDO-2018 (elaborada e sancionada em 2017, para reger a loa-2018) e a LDO- 2019 (elaborada e
sancionada em 2018, para reger a LOA-2019).

Caso não receba a proposta orçamentária no prazo fixado, caberá ao Poder Legislativo apreciar
novamente o orçamento vigente como se fosse uma nova proposta! Ignora que diversos programas se
exaurem ao longo do exercício, mas essa é a única previsão legal, já que a CF/1988 não traz nenhuma
diretriz. Mesmo com todas as tentativas de integração entre PPA, LDO e LOA, vale ressaltar que o
calendário das matérias orçamentárias nos traz problemas em virtude da não edição da lei complementar
sobre o assunto. Temos que no 1º ano do mandato do Executivo é aprovada a LDO para o ano seguinte
antes do envio do PPA! Totalmente contraditório, não? Pois neste primeiro ano não há integração. A LDO
deveria sempre seguir o planejamento do PPA. Ainda, nesse mesmo ano, o PPA é enviado e aprovado nos
mesmos prazos da LOA. Pode ocorrer, inclusive, de a LOA ser aprovada no prazo correto e o PPA não. No
entanto, a LOA do segundo exercício do mandato presidencial poderá ser executada mesmo antes da
aprovação do PPA.

Decreto de programação financeira → só o poder executivo, mediante decreto

Cronograma de desembolso mensal → os três poderes e o ministério público, mediante ato próprio.

Conforme ensinamentos de Sérgio Mendes, desde a Constituição Federal de 1988 está prevista a edição
de uma lei complementar sobre finanças públicas e até o presente momento ela não foi editada, logo, não
existe um modelo legalmente constituído para organização, metodologia e conteúdo dos planos
plurianuais PPAs, leis de diretrizes orçamentárias LDOs e leis orçamentárias anuais LOAs. Assim, é ainda
a Lei4.320/1964, recepcionada com status de lei complementar, que estatui Normas Gerais de Direito
Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e
do Distrito Federal. Porém, ela não atende mais às nossas necessidades. Desta forma, quem cumpre esse
vácuo legislativo e complementa a Lei 4.320/1964 é a LDO, uma lei ordinária, que todo ano acaba tendo,
entre suas diversas atribuições, que legislar como se fosse a lei complementar prevista na CF. Percebam
que A CF/1988 é expressa em seu artigo 165, § 9º, inciso I, no sentido de que cabe à lei complementar de
âmbito nacional dispor sobre a elaboração do plano plurianual, de modo que é incabível ao Tribunal de
Contas de Estado-membro tratar da matéria por meio de ato infralegal. Isso já foi cobrado em prova e já é
objeto de jurisprudência. Portanto, não cabe aos tribunais de contas estaduais regular matéria relativa ao
plano plurianual. Assim, a Constituição Federal de 1988, no que é pertinente ao orçamento público,
estabelece que normas de gestão financeira e patrimonial da Administração direta e indireta devem ser
feitas mediante lei complementar.

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Atente para alguns detalhes do ciclo orçamentário – elaboração da proposta orçamentária, pois estão
expressamente elencados no MTO 2020. De fato, o processo de elaboração da proposta orçamentária para
os Poderes Legislativo e Judiciário, para o Ministério Público da União e Defensoria Pública da União
apresenta as seguintes peculiaridades:

1. O art. 22 do PLDO 2020 determina que o envio da proposta orçamentária desses órgãos à SOF se dará
até 15 de agosto de2019;

2. O Poder Judiciário e o Ministério Público da união deverão encaminhar à CMO parecer de mérito de suas
propostas orçamentárias elaborado pelo CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA e do CONSELHO NACIONAL
DO MINISTÉRIO PÚBLICO, respectivamente, conforme estabelece o § 1º do art. 22 do PLDO 2019; e

3. O art. 23 do PLDO 2020 estabelece os limites orçamentários para a despesa primária para a elaboração
de suas respectivas propostas orçamentárias.

2.2 DISCUSSÃO, ESTUDO E APROVAÇÃO

O chefe do Executivo é quem envia o Projeto de Lei ao Poder Legislativo (protocolado na Câmara dos
Deputados), onde ocorre o processo legislativo. O PL- LOA é imediatamente encaminhado à Comissão
Mista de Planos, Orçamento e Fiscalização, cuja tramitação compreende: audiências públicas, relatórios
preliminares, distribuição por áreas temáticas, apresentação de emendas, discussões e votações,
aprovação do parecer final, encaminhamento ao Plenário do Congresso Nacional e aprovação final em
sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Após a votação/aprovação, o projeto é
novamente enviado ao Presidente da República para sanção e publicação no Diário Oficial da União.As
emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser
aprovadas caso sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias e
indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as
que incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; e transferências tributárias
constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou, além disso, que sejam relacionadas com a
correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do texto do projeto de lei. Logo, não basta
apresentar na CMO e não anular essas despesas apontadas: deve haver compatibilidade com o PPA e LDO
também. A fase de discussão corresponde ao debate entre os parlamentares sobre a proposta. Segundo o
art. 166 da CF/1988:

Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e
aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento
comum.

Ainda, a CF/1988 determina que cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República,
dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre, entre outros, plano
plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamento anual e planos e programas nacionais, regionais e
setoriais de desenvolvimento. Ainda conforme a CF/1988, caberá à Comissão mista permanente de
Senadores e Deputados:

I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA, créditos adicionais e sobre as
contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;
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II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta
Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais
comissões do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988.

O Presidente da República poderá enviar mensagem ao CN para propor modificação nos projetos a que
se refere o art. 166 da CF/1988(PPA, LDO, LOA e crédito adicionais)enquanto não iniciada a votação, na
comissão mista (não é no Plenário),da parte cuja alteração é proposta. Quanto à possibilidade de rejeição
(não aceitação do projeto de lei pelo Poder Legislativo e devolução ao Poder Executivo), apesar de ser uma
medida extrema, permite-se a rejeição da LOA, pois, segundo o § 8º do art. 166:

§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual,
ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais
ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

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2.2.1 EMENDAS

Em relação às emendas, serão apresentadas também na Comissão Mista que emitirá seu parecer, e
apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas casas do Congresso Nacional. As emendas são
prerrogativas constitucionais que o Poder Legislativo possui para aperfeiçoar as propostas dos
instrumentos de planejamento e orçamento enviadas pelo Poder Executivo. A emenda é instrumento
essencial do Poder Legislativo para influenciar a alocação de recursos públicos. Cada parlamentar poderá
apresentar emendas. As Comissões Permanentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, cujas
competências estejam direta e materialmente relacionadas à área de atuação pertinente à estrutura da
Administração Pública Federal, também poderão apresentar emendas. Ainda, as bancadas estaduais no
Congresso Nacional poderão apresentá-las, desde que relativas a matérias de interesse de cada estado ou
Distrito Federal. Assim, as emendas podem ser individuais, de comissão e de bancada estadual.

Segundo o art. 63 da CF/1988, a regra é que não será admitido aumento da despesa prevista nos
projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvadas as emendas ao projeto de lei do
orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem e as emendas ao projeto de lei de diretrizes
orçamentárias. Assim, não será admitido aumento da despesa prevista no projeto de lei do Plano
Plurianual. Seguindo os preceitos da CF, as EMENDAS ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias NÃO
poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o PPA. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual
ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;


indiquem os recursos dotações para pessoal e seus encargos
necessários, admitidos apenas os Excluídas as serviço da dívida
provenientes de anulação que incidam transferências tributárias constitucionais
de despesa sobre para Estados, Municípios e Distrito Federal
com a correção de erros ou omissões
com os dispositivos do texto do projeto de lei (são chamadas de
sejam relacionadas emendas de redação, pois visam melhorar o texto, tornando-lhe
mais claro e preciso)

Além disso, a LRF traz outra possibilidade: o Poder Legislativo poderia tentar, sem embasamento técnico,
reestimar os valores de receitas apresentados pelo Poder Executivo. Para prevenir isso, o § 1º do art. 12
da LRF determina:

§ 1º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão
de ordem técnica ou legal.

A Lei nº 4.320/64 traz mais dispositivos em relação às emendas. Segundo o art.33 da Lei 4.320/1964, NÃO
se admitirão emendas ao projeto de lei de orçamento que visem:

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Alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão da
proposta
Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes
Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado
Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo
para concessão de auxílios e subvenções.

Por fim, com relação à aprovação, em cada uma das Casas do Poder Legislativo, a aprovação dos
instrumentos de planejamento e orçamento se dá por maioria simples, pois são leis ordinárias, apesar
do ciclo diferenciado de uma lei ordinária comum (por isso chamamos de ciclo orçamentário). Entretanto,
o que não estiver previsto de diferente nesse ciclo orçamentário, devem ser aplicadas aos projetos de PPA,
LDO, LOA e de Créditos Adicionais às demais normas relativas ao processo legislativo. A própria CF afirma
que se aplicam aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta seção, as
demais normas relativas ao processo legislativo. Ainda conforme a Carta Magna, a sessão legislativa não
será interrompida sem a aprovação da LDO, ou seja, não haverá recesso parlamentar se a LDO não for
aprovada. Entretanto, como tal regra não se aplica à LOA ou ao PPA, pode haver recesso com a LOA ou com
o PPA pendentes de aprovação. Após a aprovação dos projetos de lei, o próximo passo é o retorno dos
autógrafos (projeto aprovado) para o Poder Executivo, para que ele manifeste a concordância ou não com
o que foi aprovado no Poder Legislativo.

Seguindo para a sanção, próximo ato após a aprovação, temos que esse ato a sanção é a aquiescência
do Chefe do Poder Executivo ao projeto de lei aprovado no Legislativo. Ou seja, corresponde à concordância
do Chefe do Executivo com o que foi discutido e aprovado no Parlamento. Já o veto corresponde à
discordância do Executivo com o projeto aprovado no Legislativo. Essa discordância pode ser de uma parte
do texto (veto parcial) ou com todo o projeto (veto total). Pode ocorrer caso o titular do Executivo
considere o projeto inconstitucional (veto jurídico) ou contrário ao interesse público (veto político). De
qualquer forma, ocorrendo o veto, ele deve ser apreciado pelo Parlamento, podendo ser confirmado ou
rejeitado. O caso de o Legislativo não devolver o PLOA para a sanção é tratado apenas nas LDOs, que
estabelecem regras para a realização de despesas essenciais até que ele seja devolvido ao Executivo. A cada
ano, as LDOs determinam que se o Projeto de Lei Orçamentária PLOA não for sancionado pelo Presidente
da República até 31 de dezembro do ano corrente, parte da programação dele constante poderá ser
executada até o limite de 1/12 do total de cada ação prevista no referido projeto de lei, multiplicado pelo
número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei.

É obrigatória a execução orçamentária e financeira, de forma equitativa, das programações decorrentes


de emendas incluídas ou acrescidas por emendas individuais e de bancada estadual. Além disso, é
obrigatória a execução orçamentária e financeira, de forma equitativa, das programações decorrentes
dessas emendas. Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório que
observe critérios objetivos e imparciais e que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas
apresentadas, independentemente da autoria. (Alterado conforme a EC nº 100 de 26 de junho de 2019)

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2.3 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

A execução orçamentária e financeira ocorrem concomitantemente, por estarem atreladas uma a


outra. Havendo orçamento e não existindo o financeiro, não poderá ocorrer a despesa. Por outro lado, pode
haver recurso financeiro, mas não se poderá gastá-lo, se não houver a disponibilidade orçamentária. Em
consequência, pode-se definir execução orçamentária como sendo a utilização dos créditos consignados
no Orçamento ou Lei Orçamentária Anual - LOA.
Já a execução financeira, por sua vez, representa a utilização de recursos financeiros, visando
atender à realização dos projetos e/ou atividades atribuídas às Unidades Orçamentárias pelo Orçamento.
Todo o processo orçamentário tem sua obrigatoriedade estabelecida na Constituição Federal, art.165, que
determina a necessidade do planejamento das ações de governo. O Poder Executivo publicará, até 30 dias
após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. Segundo o art. 168
da nossa Constituição, os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os
créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em duodécimos, até o dia 20 de cada
mês. O artigo ainda ressalta que será na forma da lei complementar, que ainda não foi editada.
A LRF aborda esse tema nos arts. 8º a 10º. Em até 30 dias após a publicação dos orçamentos, nos
termos em que dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma
de execução mensal de desembolso. Ainda, as receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo,
em metas bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas de
combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa,
bem como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa. Tais
metas bimestrais são utilizadas como parâmetros para a limitação de empenho e movimentação financeira
prevista no art. 9º da LRF. Os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados
exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que
ocorrer o ingresso. Além disso, a execução orçamentária e financeira identificará os beneficiários de
pagamento de sentenças judiciais, por meio de sistema de contabilidade e administração financeira, para
fins de observância da ordem cronológica determinada no art. 100 da Constituição, o qual trata de
Precatórios (pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, estaduais, Distrital e municipal, em
virtude de sentença judicial).
Quando falamos em execução orçamentária, não podemos de deixar de fora as emendas
parlamentares individuais de execução obrigatória, impostas pela Emenda Constitucional nº 86/2015. A
EC 86/2015 recebeu o apelido de EC do Orçamento Impositivo. Na verdade, é apenas uma pequena parte
da dotação da Lei Orçamentária Anual que passou a ser de execução obrigatória(impositiva).Foi aprovada
uma EC que obriga o Poder executivo a cumprir as emendas individuais parlamentares, enquanto que o
conceito de orçamento impositivo tradicionalmente está relacionado a aprovação de uma norma que
obriga o Poder Executivo a cumprir as leis orçamentárias de maneira bem mais ampla. Sendo assim, A
partir de agora, com a EC do Orçamento Impositivo, há a possibilidade de modificação das relações entre
os Poderes Executivo e Legislativo, já que a execução de emendas parlamentares não mais poderá ser
utilizada como moeda de troca. Nota-se que a transformação poderia ser maior, a fim de que realmente os
congressistas tivessem maior possibilidade de participação no projeto de LOA enviado pelo Executivo.
Entretanto, ainda que de forma pontual, a EC traz mais autonomia ao Legislativo. Vejamos os dispositivos
constitucionais:

Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao


orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso
Nacional, na forma do regimento comum.
§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um
inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo

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Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de
saúde.

Assim, enquanto metade da dotação para emendas individuais poderá ter livre alocação (respeitando
todas as demais regras), a outra metade deve ser composta por emendas destinadas exclusivamente a
ações e serviços públicos de saúde. A Emenda Constitucional nº 100/2019 também deu nova redação ao
§10, vejamos:

§ 10. A administração tem o dever de executar as programações orçamentárias, adotando os meios e


as medidas necessários, com o propósito de garantir a efetiva entrega de bens e serviços à sociedade."
(grifo meu)

À primeira vista, suspeita-se que o Congresso Nacional pretende criar a impositividade (a execução
obrigatória) de todo o orçamento público, não apenas das emendas de bancada. Sempre houve, no Brasil,
divergências doutrinárias sobre a natureza do orçamento público: se lei no sentido formal, se lei no sentido
material, se autorizativo, se impositivo (obrigatório). De fato, o orçamento público tem sido, na prática,
autorizativo. Se não o fosse, não haveria necessidade de emenda constitucional para instituir a
obrigatoriedade da execução das emendas individuais (Emenda 86) e de bancada (Emenda 100). E,
também, não surgiriam outras PECs que visavam criar o orçamento impositivo como um todo.
Segundo textos de Rodrigo Luís Kanayama e José Maurício Conti, o “dever” significa “impositividade”?
Observe-se que a Constituição, quando trata da “impositividade”, diz expressamente “execução
obrigatória”. Assim, “dever” e “impositividade” são termos diversos.
Assim, não existem sanções para aplicação ao administrador público que não cumpra seu dever
orçamentário, ou seja, descumpra o novíssimo §10 do art. 165. Não há penas administrativas – como
alguma pena imposta por um Tribunal de Contas – ou criminais. É possível, contudo, que, na esfera política,
no julgamento das contas pelo Legislativo, seja passível de sanção. Resumindo:

Então, o que é o “dever de executar as programações orçamentárias”? À primeira vista, evidencia-


se ser mais que mero compromisso político, porém menos que a impositividade. É a
responsabilidade orçamentária, exigindo entrega de bens e serviços à sociedade. É a necessidade
de justificar e apresentar os motivos dos contingenciamentos (motivos verdadeiros e
fundamentados). É a responsividade, a accountability, a imprescindibilidade de prestar contas do
não cumprimento dos programas orçamentários. E, enfim, ignorar o dever gerará profundo risco
político aos administradores públicos, que terão suas contas apreciadas por Cortes de Contas e pelo
Poder Legislativo.
Orçamento impositivo e a Emenda Constitucional 100/2019
Rodrigo Luís Kanayama e José Maurício Conti*
03 de julho de 2019

Continuando, veja o seguinte:


O SIMPLES FATO DE SER INCLUÍDA UMA VERBA DE AUXÍLIO, NO ORÇAMENTO, QUE DEPENDE DE
APRECIAÇÃO DO GOVERNO, NÃO CRIA DIREITO A SEU RECEBIMENTO. (RE 34581 / DF – STF)

Apesar de o foco da EC nº 100/2019 ser a execução obrigatória das emendas de bancadas estaduais
e distrital (e assim está literalmente ementado no texto publicado no DOU de 27/06/2019, página 1), a
partir de uma leitura mais atenta à redação desta emenda constitucional, percebemos que um de seus
dispositivos – o novo § 10 do artigo 165 – impõe à Administração, sem se limitar às emendas parlamentares
(como originariamente proposto na PEC 02/2015), o dever de executar obrigatoriamente as

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
programações orçamentárias, para garantir a efetiva entrega de bens e serviços à sociedade.
Atente que, para alguns estudiosos, não obstante sempre termos nos manifestado pela
obrigatoriedade da execução orçamentária na sua integralidade desde o texto original da Constituição
Federal de 1988 (exceto nos casos de restrições financeiras, legais, técnicas ou materiais), a nós nos parece
que esta mudança constitucional afasta de vez qualquer dúvida sobre o caráter meramente “autorizativo”
do orçamento público, como muitos sustentavam, e reconhece, de maneira expressa e literal, o modelo de
execução obrigatória integral do orçamento público, tradicionalmente conhecido por “orçamento
impositivo”. Aliás, isso foi exatamente o que manifestou o presidente do Congresso Nacional, Davi
Alcolumbre (DEM-AP), quando da sua promulgação, ao afirmar que “o Orçamento é peça fundamental na
condução da coisa pública e não pode ser uma mera formalidade ou obra de ficção”. Segundo ele, deve
refletir as necessidades das unidades federadas e ser definido em debate aberto e transparente no
Parlamento. A este respeito, importante justificativa da referida Comissão Especial foi assim apresentada:

“(…) O orçamento impositivo permite ao Legislativo e à sociedade exigir dos órgãos de execução as
providências necessárias à viabilização das ações, o que inclui a adoção de cronograma de análise dos
projetos e programas, a identificação de impedimentos e demais medidas saneadoras, inclusive
remanejamentos (…)."Obviamente, não pode ser exigida do gestor a execução de programações com
impedimento de ordem técnica ou legal, ressalvando-se ainda eventual necessidade de limitação fiscal
necessária à manutenção da política fiscal. De outra parte, os órgãos de execução passam a ter o ônus de
executar o programa de trabalho ou justificar a sua impossibilidade. Esse é o diferencial do novo modelo, fato
que valoriza a elaboração e o acompanhamento do orçamento público. No modelo autorizativo o ordenador
não se considerava responsável pela execução, tampouco se via obrigado a justificar a inação, cultura que
favorece a inércia e a falta de eficiência do setor público (…).Não faz sentido, portanto, definir
responsabilidade ou dever de execução apenas para as programações incluídas por emendas, uma vez que,
teoricamente, o interesse público e do próprio Legislativo está na execução de todas as políticas públicas
veiculadas pelo orçamento aprovado, e não apenas de subconjunto incluído pelas emendas (…).”

Posteriormente, já no Senado Federal, como PEC 34/2019, o parecer da Comissão de Constituição e


Justiça (CCJ) já observava a característica da impositividade orçamentária da proposta ao dispor o
seguinte:

“Como se observa pela tramitação da proposta, o escopo inicial foi modificado de tal forma a ampliar o
propósito original. A inclusão das alterações no art. 165 da Constituição Federal transcendem as emendas
parlamentares atingindo todo o orçamento público. Parece-nos trazer à pauta mais uma vez a discussão
sobre a impositividade integral do orçamento público.”
É necessário compreender que o orçamento público impositivo é um instrumento democrático e
fundamental para o desenvolvimento da nação brasileira, e que a execução em sua plenitude, ressalvadas
as limitações legais, financeiras ou técnicas, é um imperativo para a efetivação do princípio da dignidade
da pessoa humana. Do contrário, insistir em ler o novo texto do § 10 do artigo 165 da Emenda
Constitucional nº 100/2019 como “mais do mesmo” – e não como a consagração da impositividade –
configuraria um grande retrocesso de todo o processo evolutivo da ciência orçamentária, segundo Marcus
Abraham.
Continuando, o inciso I do § 2º do art. 198 citado é aquele que determinou o percentual mínimo de
15%9 da RCL do respectivo exercício financeiro para aplicação da União em ações e serviços públicos de
saúde. Assim, o que o parágrafo quer dizer é que não haverá aumento do limite mínimo a ser aplicado em
ações e serviços públicos de saúde. A execução das dotações das emendas individuais obrigatoriamente
relacionadas a ações e serviços públicos de saúde será computada no cálculo do limite mínimo da União,
ou seja, para se chegar ao limite mínimo serão somados aos gastos da União as emendas individuais
relacionadas à saúde. Continuando sobre a execução obrigatória, temos mais dispositivos na CF:

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o § 9º deste artigo,
em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida
realizada no exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos
na lei complementar prevista no § 9º do art. 165.

Aqui está o pulo do gato! Note que enquanto o § 9º dispõe que as emendas serão aprovadas até 1,2%
da RCL prevista no PLOA encaminhado pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, aqui no § 11 está
disposto que é obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações em até 1,2% da RCL,
só que é da RCL realizada no exercício anterior.

Aprovadas 1,2% da RCL prevista no PLOA encaminhado pelo Poder


AS EMENDAS Executivo ao Poder Legislativo
SERÃO Executadas em até 1,2% da RCL, só que é da RCL realizada no
(obrigatória a exercício anterior
execução)

Veja que a EC 86 trouxe o caráter impositivo apenas para as emendas individuais. Porém existem as
chamadas emendas de bancadas, que são apresentadas por uma bancada de determinado Estado da
federação ou do Distrito Federal. Até a promulgação da EC nº 100, apenas as individuais possuíam o caráter
impositivo. Agora, as emendas de bancada também fazem parte. Temos então o seguinte:

EMENDAS INDIVIDUAIS IMPOSITIVAS limite para execução de 1,2% da receita corrente líquida
realizada no exercício anterior;
limite para a execução de 1% da receita corrente líquida
EMENDAS DE BANCADA IMPOSITIVAS realizada no exercício anterior.
*Vale destacar que em 2020 o limite será de 0,8% e, a
partir de 2021, 1%.

O novo regime fiscal (PEC dos Gastos) trouxe alguns dispositivos sobre essa temática, vejamos:

Art. 111. A partir do exercício financeiro de 2018, até o último exercício de vigência do Novo Regime
Fiscal, a aprovação e a execução previstas nos §§ 9º e 11 do art. 166 da Constituição Federal
corresponderão ao montante de execução obrigatória para o exercício de 2017, corrigido na forma
estabelecida pelo inciso II do § 1º do art. 107 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Art. 107 (...)
§ 1º Cada um dos limites a que se refere o caput deste artigo equivalerá:
(...)
II - para os exercícios posteriores, ao valor do limite referente ao exercício imediatamente
anterior, corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, publicado
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ou de outro índice que vier a substituí-lo, para o
período de doze meses encerrado em junho do exercício anterior a que se refere a lei orçamentária.

Concluímos então que, a partir de 2018 até o fim do Novo Regime Fiscal, a aprovação e execução das
emendas individuais de execução obrigatória terão como limite o valor do exercício anterior acrescido do
IPCA de 12 meses (com término dos doze meses em junho do ano de elaboração da LOA). Entretanto, nem
sempre será possível executar essas emendas obrigatórias. Mas como assim, professor? Vejamos:

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
§ 12. A garantia de execução de que trata o § 11 deste artigo aplica-se também às programações
incluídas por todas as emendas de iniciativa de bancada de parlamentares de Estado ou do Distrito
Federal, no montante de até 1% (um por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício
anterior. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 100, de 2019)

Além da imposição da execução das emendas de bancada, tivemos a revogação dos incisos I a IV do §
14, que tratavam das medidas a serem tomadas em caso de impedimento de ordem técnica que
inviabilizassem a execução das emendas. Agora, para fins de cumprimento do disposto nos §§ 11 e 12 deste
artigo, os órgãos de execução deverão observar, nos termos da lei de diretrizes orçamentárias, cronograma
para análise e verificação de eventuais impedimentos das programações e demais procedimentos
necessários à viabilização da execução dos respectivos montantes.

§ 13. As programações orçamentárias previstas nos §§ 11 e 12 deste artigo não serão de execução
obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 100, de 2019)

Quando os recursos para emendas individuais forem destinados a Estados, ao Distrito Federal e a
Municípios, a transferência independerá de adimplência do ente que receberá os recursos, ou seja, tal
transferência poderá ocorrer ainda que o ente esteja inadimplente. Atente para o seguinte, pois já foi
cobrado em provas e o índice de erros foi alto: esses recursos não integrarão a base de cálculo da RCL para
fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata a Lei de Responsabilidade Fiscal, a qual é
a lei complementar prevista no caput do art. 169. Assim, da RCL deve haver o abatimento das
transferências decorrentes de emendas individuais na apuração dos limites das despesas com pessoal
previstos na LRF. Seguindo, vamos concluir este artigo:

§ 14. Para fins de cumprimento do disposto nos §§ 11 e 12 deste artigo, os órgãos de execução deverão
observar, nos termos da lei de diretrizes orçamentárias, cronograma para análise e verificação de
eventuais impedimentos das programações e demais procedimentos necessários à viabilização da
execução dos respectivos montantes. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 100, de 2019)

§ 16. Quando a transferência obrigatória da União para a execução da programação prevista nos §§ 11
e 12 deste artigo for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, independerá da
adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a base de cálculo da receita corrente
líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 100, de 2019)

§ 17. Os restos a pagar provenientes das programações orçamentárias previstas nos §§ 11 e 12 poderão
ser considerados para fins de cumprimento da execução financeira até o limite de 0,6% (seis décimos
por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, para as programações das
emendas individuais, e até o limite de 0,5% (cinco décimos por cento), para as programações das
emendas de iniciativa de bancada de parlamentares de Estado ou do Distrito Federal. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 100, de 2019)

É praticamente a constituicionalização do termo "restos a pagar", que somente existia na legislação


infraconstitucional antes da Emenda Constitucional 86/2015 Consideram-se restos a pagar ou resíduos
passivos as despesas empenhadas (formalmente comprometidas), mas não pagas dentro do exercício
financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. A origem dos restos a pagar está ligada ao princípio da
continuidade dos serviços públicos, pois visa adequar o fim do exercício financeiro ao pagamento de
despesas que extrapolem esse período, de forma a não prejudicar o bom andamento da Administração

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
Pública, tampouco causar interrupções nos serviços públicos. Os restos a pagar poderão ser
considerados para fins de cumprimento da execução financeira obrigatória de emendas
individuais, desde que no limite de 0,6% da RCL do exercício anterior. Esquematizando:

para as programações das 0,6 % da receita


emendas individuais corrente líquida
Os restos a pagar provenientes das realizada no exercício
programações orçamentárias que envolverem anterior
emendas parlamentares poderão ser as programações das
para 0,5% da receita
considerados para fins de cumprimento emendas
da de iniciativa de corrente líquida
execução financeira até o limite bancada de parlamentares de realizada no exercício
Estado ou do Distrito Federal anterior

Além disso, tivemos a inclusão do § 17 do art. 165 que trata dos restos a pagar. Ele diz que os restos
a pagar provenientes das programações orçamentárias previstas nos §§ 11 e 12 (emendas impositivas
individuais e de bancada) poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução financeira até
o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da RCL realizada no exercício anterior, para as
programações das emendas individuais, e até o limite de 0,5% (cinco décimos por cento), para as
programações das emendas bancada. Veja que metade das emendas impositivas podem ser destinadas
para o pagamento de restos a pagar. É importante destacar que as emendas impositivas podem ser
contingenciadas, conforme estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Concluindo, as emendas impositivas, a partir do 3º ano da promulgação (2022), até o último exercício
de vigência do regime de teto de gastos públicos (EC nº 95), o limite para a execução das emendas
impositivas de bancada será o montante do exercício anterior corrigido pela inflação.

§ 18. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não cumprimento
da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, os montantes previstos nos
§§ 11 e 12 deste artigo poderão ser reduzidos em até a mesma proporção da limitação incidente sobre
o conjunto das demais despesas discricionárias. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
100, de 2019)

O parágrafo acima busca proteger os parlamentares do contingenciamento total de suas emendas.


Além disso, também demonstra que as emendas podem ser contingenciadas, desde que na mesma
proporção das demais despesas discricionárias da LOA. Se for verificado que a reestimativa da receita e da
despesa poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes
orçamentárias, o montante previsto para as emendas individuais poderá ser reduzido em até a mesma
proporção da limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias.

§ 19. Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório que observe critérios
objetivos e imparciais e que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas,
independentemente da autoria. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 100, de 2019)

O parágrafo acima impõe que deva ser considerada equitativa a execução das programações de
caráter obrigatório que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas,
independentemente da autoria. Não importa se o parlamentar é da base governista ou da oposição, pois a
execução das emendas deve ocorrer de forma igualitária e impessoal.

§ 20. As programações de que trata o § 12 deste artigo, quando versarem sobre o início de investimentos
com duração de mais de 1 (um) exercício financeiro ou cuja execução já tenha sido iniciada, deverão ser

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
objeto de emenda pela mesma bancada estadual, a cada exercício, até a conclusão da obra ou do
empreendimento. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 100, de 2019)

No dia 13 de dezembro de 2019 tivemos a publicação da Emenda Constitucional nº 105, que


acrescenta o art.166-A, autorizando a transferência direta a estados, municípios e ao Distrito Federal, de
recursos de emendas parlamentares individuais ao Orçamento. O novo artigo entrará em vigor em 1° de
janeiro de 2020. Conforme o site do Senado, de acordo com a nova emenda, os repasses podem ser feitos
sem necessidade de convênio. As transferências são de dois tipos: transferência especial, quando o
parlamentar encaminha recursos para o governo ou a prefeitura sem destinação específica; e transferência
com finalidade definida, quando a verba vai “carimbada” para um uso determinado. Como sabem, as
emendas parlamentares são indicações feitas por deputados e senadores, no Orçamento, sobre como
devem ser destinados recursos para seus estados de origem.
A fiscalização dessas transferências diretas será feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela
Controladoria-Geral da União (CGU) e pelos órgãos de controle interno e tribunais de contas dos
respectivos entes. De acordo com a EC 105/2019, 70% das transferências especiais devem ser destinadas
a investimentos e apenas 30% a custeio. Será proibida a utilização da transferência especial para o
pagamento de despesas com pessoal (salários, aposentadorias e pensões) ou encargos referentes ao
serviço da dívida pública. O texto também estabelece que 60% das transferências especiais realizadas no
primeiro ano de vigência da emenda constitucional devem ser executadas até o mês de junho, de modo a
evitar que, em um ano eleitoral, haja contingenciamento dos recursos como forma de pressão político-
partidária.
Fonte: Agência Senado

Esquematizando:

os recursos serão repassados diretamente ao estado ou município


TRANSFERÊNCIA beneficiado, independente de celebração de convênio; pertencerão ao ente
ESPECIAL federado no ato da efetiva transferência financeira; e serão aplicados em
programações finalísticas das áreas de competência do governo local.
TRANSFERÊNCIA COM os recursos serão vinculados à programação estabelecida na emenda
FINALIDADE parlamentar; e aplicados nas áreas de competência constitucional da União.
DEFINIDA
pelo menos 70% das transferências especiais deverão ser destinadas a investimentos
no máximo 30% dos recursos dessas transferências poderão ser destinados ao custeio

2.4 AVALIAÇÃO E CONTROLE

2.4.1 AVALIAÇÃO

Segundo Sérgio Mendes, a avaliação orçamentária é a parte do controle orçamentário que analisa a
eficácia e a eficiência dos cursos de ação cumpridos, e proporciona elementos de juízo aos responsáveis da
gestão administrativa para adotar as medidas tendentes à consecução de seus objetivos e à otimização do
uso dos recursos colocados à sua disposição, o que contribui para realimentar o processo de Administração
Orçamentária. O propósito da avaliação é de contribuir para a qualidade da elaboração de uma nova
proposta orçamentária, reiniciando um novo ciclo orçamentário. Esta definição traz dois critérios de
análise, o de eficiência e o de eficácia. Vejamos:

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é a medida da relação entre os recursos efetivamente utilizados para a realização de
ANÁLISE DA uma meta para um projeto, atividade ou programa frente a padrões estabelecidos. O
EFICIÊNCIA teste da eficiência na avaliação das ações governamentais busca considerar os
resultados em face dos recursos disponíveis
é a medida do grau de atingimento das metas fixadas para um determinado projeto,
ANÁLISE DA atividade ou programa em relação ao previsto. Procura considerar o grau em que os
EFICÁCIA objetivos e as finalidades do progresso foram alcançados dentro da programação de
realizações governamentais

Pelas formas modernas de estruturação dos orçamentos são possíveis as análises da eficácia e da
eficiência. A explicitação das metas físicas orçamentárias e a classificação por programas e ações viabilizam
os testes de eficácia, enquanto a incorporação de custos estimativos no orçamento e custos efetivos
durante a execução auxilia as avaliações da eficiência. Já a efetividade é a dimensão do desempenho que
representa a relação entre os resultados alcançados (impactos observados) e os objetivos (impactos
esperados) que motivaram a atuação institucional. É a medida do grau de atingimento dos objetivos que
orientaram a constituição deum determinado programa, expressa pela sua contribuição à variação
alcançada dos indicadores estabelecidos. Permite verificar se um dado programa produziu efeitos no
ambiente externo em que interveio, em termos econômicos, técnicos, socioculturais, institucionais ou
ambientais. Assim, define-se como a capacidade de se transformar uma realidade a partir do objetivo
estabelecido e sua continuidade ao longo do tempo.

2.4.2 CONTROLE

O orçamento surge como um instrumento de controle. Tradicionalmente, é uma forma de assegurar


ao Executivo (controle interno) e ao Legislativo (controle externo) que os recursos serão aplicados
conforme previstos e segundo as leis. Atualmente, além desse controle legal, busca-se o controle de
resultados, em uma visão mais completa da efetividade das ações governamentais. A CF/1988 e a Lei
4320/1964 determinam a coexistência de dois sistemas de controle: interno e externo. O controle interno
é aquele realizado pelo órgão no âmbito da própria Administração, do próprio Poder, dentro de sua
estrutura. O controle externo é aquele realizado por uma instituição independente e autônoma.
A CF/1988 dispõe que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. De forma resumida: o aspecto
orçamentário está relacionado à arrecadação e à aplicação dos recursos públicos, conforme os
instrumentos de planejamento e orçamento previstos na Constituição Federal; o aspecto operacional está
relacionado à verificação do cumprimento de metas, aos resultados, à eficácia e à eficiência da gestão dos
recursos públicos; o aspecto patrimonial está relacionado ao controle, à salvaguarda, à conservação e à
alienação de bens públicos; o aspecto financeiro está relacionado ao fluxo de recursos administrados pelo
gestor; e o aspecto contábil está relacionado à aplicação dos recursos públicos conforme as técnicas
contábeis. Além disso, prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. Passando agora para a Lei
nº 4.320/64, temos alguns dispositivos sobre o controle, vejamos:

Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:


I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o
nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores
públicos;
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização
de obras e prestação de serviços.

Já em relação ao controle interno, a CF traz o seguinte:

Art. 74
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei,
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. Os responsáveis pelo
controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência
ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. A Lei nº 4.320/64 ainda traz mais
conceitos sobre o controle. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo 75
sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente. A verificação da legalidade dos
atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subsequente. Além da prestação ou tomada de
contas anual, quando instituída em lei, ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo,
levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.
Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a exata observância dos limites
das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária, dentro do sistema que for instituído para
esse fim. Sendo assim, como exemplo, podemos citar a análise, por parte do Tribunal de Contas, dos
documentos relativos aos processos licitatórios de despesas públicas para avaliar a adequação dos
instrumentos, constitui um ato de controle da execução orçamentária sob a perspectivada legalidade dos
atos. Ainda segundo a Lei nº 4.320/64, o controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá
por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o
cumprimento da Lei de Orçamento.

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
ASPECTOS DO CONTROLE RELACIONA-SE COM
ORÇAMENTÁRIO

ORÇAMENTÁRIO à arrecadação e à aplicação dos recursos públicos, conforme os


instrumentos de planejamento e orçamento previstos na
Constituição Federal
OPERACIONAL à verificação do cumprimento de metas, aos resultados, à eficácia
e à eficiência da gestão dos recursos públicos
PATRIMONIAL ao controle, à salvaguarda, à conservação e à alienação de bens
públicos
FINANCEIRO ao fluxo de recursos administrados pelo gestor
CONTÁBIL à aplicação dos recursos públicos conforme as técnicas contábeis

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
QUESTÕES FCC

ELABORAÇÃO, DISCUSSÃO E EXECUÇÃO

1) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRE/SP - 2017)


O Plano Plurianual é um instrumento de planejamento governamental de médio prazo, previsto na
Constituição Federal. No âmbito da União, o projeto do Plano Plurianual será encaminhado ao Congresso
Nacional
(A) pelo Poder Executivo, em até oito meses e meio antes do encerramento do mandato presidencial.
(B) pelo Ministro do Planejamento e Orçamento, até três meses antes do encerramento do primeiro
exercício financeiro do mandato presidencial.
(C) pelo Poder Executivo, no prazo máximo de quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício
financeiro do mandato presidencial.
(D) pelos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no prazo máximo de quatro meses antes
do encerramento de cada exercício financeiro.
(E) pelo Ministro da Fazenda, no prazo máximo de dois meses antes do encerramento do mandato
presidencial.

2) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TST – 2017)


A Constituição Federal dita a tramitação de projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, Lei de Diretrizes
Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e créditos adicionais e dispõe que
(A) cabe ao Senado examinar e emitir parecer sobre esses projetos.
(B) as emendas devem ser apresentadas no Plenário das duas casas do Congresso Nacional e serão
apreciadas na Comissão Mista permanente de Senadores e Deputados.
(C) o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação
nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
(D) as emendas aos projetos somente podem ser aprovadas com a indicação dos recursos necessários,
requisito dispensado no caso de despesa para educação e saúde.
(E) a anulação de despesa não é considerada fonte de recursos para fins de aprovação de emendas.

3) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/11 - 2017)


Com a finalidade de aperfeiçoar os serviços prestados por um Tribunal Regional do Trabalho, está sendo
pleiteada a construção de um prédio, cujo prazo de execução será três anos. Para isso, uma emenda ao
Projeto de Lei Orçamentária Anual poderá ser aprovada desde que
a) indique os recursos necessários para a construção do prédio que podem ser provenientes da anulação
da dotação de despesas com pessoal e seus encargos.
b) indique os recursos necessários para construção do prédio que podem ser provenientes da anulação
das despesas com serviços da dívida.
c) seja compatível com o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) seja proposta pelo Poder Judiciário e atenda ao limite de 1,5% da Receita Corrente Líquida prevista no
projeto encaminhado pelo Poder Executivo.
e) seja proposta pelo Poder Legislativo e indique que os recursos necessários para a construção do prédio
serão provenientes de operações de crédito.

4) (FCC – Analista em Gestão Previdenciária – FUNAPE – 2017)


A Emenda Constitucional nº 86, de 2015, introduziu o caráter equitativo para a execução orçamentária e
financeira, segundo critérios a serem definidos em lei complementar, consolidando o que se convencionou

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
chamar de “orçamento impositivo”, que, entre outros aspectos, contempla
(A) a inviabilidade de apresentação de emendas parlamentares ao projeto de lei orçamentária
encaminhado pelo Poder Executivo, salvo se respaldadas na revisão das estimativas das projeções de
receita constantes do anexo de metas fiscais que integra a Lei de Diretrizes Orçamentárias ou para ações
destinadas à área da saúde.
(B) a obrigatoriedade de destinar ao menos um terço do valor da estimativa de receitas prevista na Lei
Orçamentária Anual para emendas individuais de parlamentares, das quais 50% deverão,
necessariamente, ser destinadas a ações e serviços públicos na área da educação e saúde.
(C) a vedação à apresentação de emendas individuais de parlamentares ao projeto de lei orçamentária
anual encaminhado pelo Poder Executivo, salvo para correção de erros e inexatidões, ou para assegurar a
aplicação dos limites mínimos previstos na Constituição Federal para programas e ações nas áreas da
saúde e educação.
(D) a obrigatoriedade do estrito cumprimento da execução orçamentária e financeira dos programas
consignados na Lei Orçamentária Anual, inclusive os oriundos de emendas individuais de qualquer
natureza, salvo na hipótese de revisão das metas fiscais ou materialização de passivos contingentes.
(E) a obrigatoriedade da execução orçamentária e financeira das emendas individuais ao projeto de lei
orçamentária, aprovadas no limite de 1,2% da receita corrente líquida do exercício anterior, das quais 50%
deverão, necessariamente, ser destinadas à ações e serviços públicos na área da saúde, afastada a
obrigatoriedade no caso de impedimentos de ordem técnica.

5) (FCC - Analista Judiciário – Administrativa – TRF/3 – 2016)


Quanto ao processo de elaboração, discussão, votação e aprovação da proposta orçamentária, a
Constituição Federal estabelece que
a) em qualquer momento o Presidente da República pode enviar mensagem ao Congresso Nacional para
propor modificações no projeto da lei orçamentária anual.
b) o projeto de lei relativo ao orçamento anual será apreciado pela Câmara dos Deputados, cabendo ao
Senado apenas o acompanhamento do atendimento aos limites constitucionais.
c) uma das fontes de recursos admitida para emendas ao projeto de lei do orçamento anual é a anulação
de despesa que incida sobre dotações de pessoal e encargos.
d) no caso de emendas ao projeto da lei do orçamento anual, somente são admitidas as indicações de
recursos advindos de anulação de despesa.
e) as emendas ao projeto da lei do orçamento anual serão apresentadas ao Presidente da República,
responsável por sua apreciação.

6) (FCC - Analista Judiciário – Oficial de Justiça – TRT/14ª – 2016)


Em relação à iniciativa e aos prazos de tramitação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO na
esfera federal, a iniciativa é
(A) do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até o dia15 de abril de cada ano.
(B) do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de cada ano.
(C) compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve ser votado até o dia 31 de agosto
de cada ano.
(D) do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de cada ano.
(E) do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de
agosto de cada ano.

7) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/3 – 2016)


A Constituição Federal de 1988, no que é pertinente ao orçamento público, estabelece que
a) o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais devem ser elaborados mediante
lei de iniciativa dos Poderes Executivo e Legislativo.

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
b) o relatório resumido da execução orçamentária será publicado pelo respectivo Poder trinta dias após o
encerramento do bimestre.
c) normas de gestão financeira e patrimonial da Administração direta e indireta devem ser feitas mediante
lei complementar.
d) emendas ao projeto de lei do orçamento anual devem ser apreciadas pela Câmara dos Deputados,
cabendo ao Senado sua homologação.
e) emendas ao projeto de lei do orçamento anual que indiquem recursos provenientes de anulação de
despesa que incida sobre o serviço da dívida podem ser aprovadas desde que compatíveis com o plano
plurianual e com alei de diretrizes orçamentárias.

8) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/3 – 2016)


De acordo com a Constituição Federal de 1988, em relação às emendas ao projeto de lei do orçamento
anual que indiquem recursos provenientes de anulação de despesa, considere:

I. Dotação para pessoal e seus encargos.


II. Transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios ou Distrito Federal.
III. Dotação para construção de fóruns.
IV. Dotação para aquisição de computadores pelo Poder Judiciário.

Entre outros requisitos, as emendas somente podem ser aprovadas se a anulação da despesa incidir sobre
o que consta APENAS em
(A) III e IV.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II, III e IV.
(E) I, II e IV.

9) (FCC – Analista Ministerial – Auditor de Contas Públicas – MP/PB - 2015)


Considere as seguintes hipóteses:

I. Alterar dotação solicitada para despesa de custeio com proposta inexata.


II. Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes.
III. Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado.
IV. Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo
para concessão de auxílios e subvenções.

Dessas hipóteses, pode ser objeto de emenda ao projeto da lei do orçamento o que consta APENAS em
(A) II.
(B) I.
(C) III e IV.
(D) I e II.
(E) III.

10) (FCC – Analista – Gestão Pública - CNMP-2015)


A teor do que a Constituição da República estabelece em matéria orçamentária, o Ministério Público:

I) elaborará sua proposta orçamentária dentro de prazo e limites estabelecidos na Lei de Diretrizes
Orçamentárias, sob pena de o Poder Executivo considerar, para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
referidos.
II. poderá, observados os limites de despesa de pessoal estabelecidos em lei complementar, propor ao
Poder Executivo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso
público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira.
III. não poderá, durante a execução orçamentária do exercício, realizar despesas que extrapolem os limites
estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, exceto mediante a abertura de créditos suplementares
ou especiais, sujeitos a prévia autorização legislativa e indicação dos recursos correspondentes.
IV. receberá os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos
suplementares e especiais, até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma estipulada na lei
complementar que estabelece normas de gestão financeira e patrimonial da Administração direta e
indireta.

Está correto o que consta APENAS em


(A) II e III.
(B) I e III.
(C) I, II e III.
(D) II e IV.
(E) I, III e IV.

11) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015)


O orçamento é uma das principais peças de planejamento de políticas públicas. A sequência das etapas
para a elaboração e execução do orçamento é denominada
(A) contabilidade orçamentária.
(B) ciclo orçamentário.
(C) desenvolvimento orçamentário.
(D) orçamento programa.
(E) técnica orçamentária.

12) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -TCM/GO –2015)
De acordo com a Constituição Federal, em matéria orçamentária, cabe à lei complementar,
a) estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da Administração direta e indireta, bem como
condições para a instituição e funcionamento de fundos e estabelecer o Plano Plurianual.
b) dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do Plano
Plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.
c) de iniciativa do Poder Executivo ou Legislativo, estabelecer o Plano Plurianual, as diretrizes
orçamentárias e os orçamentos anuais.
d) de iniciativa do Poder Legislativo, estabelecer o Plano Plurianual.
e) de iniciativa do Poder Legislativo, estabelecer o Plano Plurianual e as diretrizes orçamentárias.

13) (FCC – Analista Judiciário – Contadoria - TRF/3 – 2014)


Durante os trabalhos de revisão do planejamento orçamentário do TRF da 3ª Região para2014, o analista
judiciário da especialidade contadoria percebeu que não havia agrupamento de serviços subordinados ao
mesmo órgão ou repartição consignados em dotação própria. Em razão desse fato, determinou que o
estudo fosse refeito de forma a respeitar esse agrupamento evidenciando
(A) os programas orçamentários.
(B) os elementos orçamentários.
(C) as unidades orçamentárias.
(D) os grupos orçamentários.
(E) as funções orçamentárias.

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
14) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo – 2014)
Após o envio do Projeto de Lei Orçamentária Anual da União pelo Poder Executivo para discussão e votação
pelo Poder Legislativo, a inclusão de uma obra, compatível com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes
Orçamentárias, no Projeto de Lei Orçamentária Anual poderá ocorrer por meio
a) do envio de mensagem pelo Presidente da República ao Congresso Nacional para propor modificações
no Projeto de Lei enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta.
b) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário para a execução da obra seja
decorrente de anulação de despesa com pessoal e seus encargos.
c) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário para a execução da obra seja
decorrente de anulação de despesa com serviço da dívida.
d) de Emenda proposta pelo Poder Executivo, cujo recurso necessário para a execução da obra seja
decorrente de anulação de despesa com aquisição de imóveis.
e) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário para execução da obra seja
decorrente de anulação de despesa com transferências tributárias constitucionais para municípios.

15) (FCC – Analista – Todos os Cargos – Assembleia Legislativa/PE – 2014)


Ao disciplinar os projetos de leis orçamentárias, a Constituição da República estabelece, relativamente ao
poder de emenda parlamentar, que
a) as emendas serão apresentadas perante Comissão mista permanente, que sobre elas emitirá parecer, e
apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
b) não poderá haver emendas ao projeto de lei do orçamento anual que indiquem como recursos
necessários os provenientes de anulação de despesa.
c) não poderão ser aprovadas emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias.
d) o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação
nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Câmara dos Deputados, da parte cuja alteração é
proposta.
e) as emendas ao projeto de lei do plano plurianual não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com
a lei de diretrizes orçamentárias.

16) (FCC – Consultor Legislativo – Tributário, Financeiro e Cidadania –Assembleia Legislativa/PE –


2014)
A proposta orçamentária é matéria relevante dentre as disposições constantes da lei do orçamento. De
acordo com a Lei Federal nº 4.320/1964, essa proposta, que será encaminhada ao Poder Legislativo pelo
Poder Executivo, nos prazos previstos pela legislação, terá dentre seus componentes,
a) uma mensagem, que conterá estimativas de receita e despesa do ano a que se refere a proposta e do ano
imediatamente anterior.
b) necessariamente, um Projeto de Lei de Orçamento, exposição circunstanciada da situação econômico-
financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais,
restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis.
c) a Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em termos de
metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar,
acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.
d) tabelas explicativas, com a exposição e justificação da política econômico-financeira do governo e
justificação da receita e despesa, particularmente no que diz respeito ao orçamento de capital.
e) a justificativa política econômico-financeiras da proposta, na qual devem ser apresentadas as razões
políticas da proposta orçamentária, com o objetivo dedar consistência aos aspectos econômicos e
financeiros da proposta.
17) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRT/16 - Maranhão – 2014)

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
Entendendo o ciclo orçamentário como a sequência das etapas desenvolvidas pelo processo orçamentário,
com relação ao projeto de lei orçamentária, nos termos da Constituição Federal, no âmbito da União, é
correto afirmar que
a) será elaborado pelo Poder Legislativo e apreciado até quatro meses antes do encerramento do exercício
financeiro e remetido ao Executivo para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
b) será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa.
c) será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa.
d) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada.
e) os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual,
ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, para atender somente as despesas
imprevisíveis e urgentes.

18) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013)


De acordo com a Lei Federal nº 4.320/64, o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou
repartição a que serão consignadas dotações próprias, constitui:
(A) um órgão orçamentário.
(B) uma unidade orçamentária.
(C) um programa de trabalho do governo.
(D) uma unidade administrativa.
(E) uma categoria de despesas orçamentárias.

19) (FCC – Técnico em Contabilidade – FHEMIG - 2013)


A existência de dotação própria de órgão ou repartição, da gestão pública, que apresente
agrupamento de serviços, por definição legal especifica a existência de:
(A) um centro de responsabilidade.
(B) uma unidade administrativa.
(C) uma unidade orçamentária.
(D) uma rubrica orçamentária.
(E) uma operação especial.

20) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/5 – 2013)


A previsão das receitas que serão destinadas para que o TRT/BA possa realizar suas despesas para o
exercício de sua competência constitucional integra a proposta do orçamento da União. É regra atinente
às emendas para a alteração dessa proposta a
a) compatibilidade com o Plano Plurianual ou com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
b) indicação dos recursos necessários, não sendo admitidos os provenientes de anulação de despesa.
c) análise por uma comissão mista permanente de Senadores e Deputados.
d) possibilidade de alteração limitada a 40% do orçamento inicialmente previsto.
e) possibilidade única de alteração ser para dotação de pessoal e encargos.

21) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013)


No ciclo orçamentário, a programação financeira e o cronograma mensal de desembolso são definidos na
etapa de
(A) avaliação.
(B) controle externo.

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
(C) elaboração.
(D) estudo e aprovação.
(E) execução.

22) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013)


De acordo com a Constituição Federal de 1988, a Lei Orçamentária Anual
a) poderá ser alterada por emendas parlamentares, cujos recursos de cobertura sejam oriundos da
anulação parcial da dotação para despesa com pessoal e seus encargos.
b) conterá a fixação da despesa referente à função saúde no orçamento da seguridade social.
c) estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
d) compreenderá o orçamento de investimentos das empresas em que a União detenha, direta ou
indiretamente, a maioria das ações preferenciais.
e) conterá dispositivo que estabeleça condições para a instituição e funcionamento de fundos.

23) (FCC – Agente de Defensoria – Contador –DPE/SP - 2013)


De acordo com a Lei nº 4.320/64, o Projeto de Lei do Orçamento, Tabelas Explicativas referentes a receitas
e despesas e Especificações dos Programas Especiais de Trabalho custeados por dotações globais são itens
que compõem:
(A) o relatório de execução orçamentária.
(B) o relatório de avaliação de metas fiscais.
(C) a proposta orçamentária.
(D) o relatório de controle interno.
(E) o parecer de auditoria externa.

24) (FCC – Analista – Administração –MPE/RN - 2012)


A proposta orçamentária, nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, será encaminhada ao
Poder Legislativo
(A) pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo até quatro meses antes do encerramento do
exercício financeiro.
(B) pelo Órgão de Assessoramento e Planejamento Orçamentário do Poder Executivo até quatro meses
antes do encerramento do exercício financeiro.
(C) pelo Poder Executivo, nos prazos estabelecidos na respectiva Constituição ou na Lei Orgânica do
Município.
(D) por qualquer um dos Poderes nos prazos estabelecidos no âmbito de cada ente da federação.
(E) pela Administração Direta compreendendo demais órgãos da administração, até quatro meses antes
do encerramento do exercício financeiro.

25) (FCC – Analista de Controle Externo – Orçamento e Finanças - TCE/AP -2012) Segundo o artigo
48 da Constituição Federal, “Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República [...]
dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre” os instrumentos de gestão
pública em que se inclui
(A) o Sistema Integrado de Administração Financeira.
(B) as Diretrizes Contábeis Internacionais.
(C) as Diretrizes Curriculares dos Congressistas.
(D) o Sistema de Prestação de Contas de Partidos.
(E) as Diretrizes Orçamentárias.

26) (FCC – Analista – Administração –MPE/RN - 2012)

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
Sendo um instrumento de planejamento da administração pública, o período de vigência da Lei
Orçamentária corresponde a
(A) um exercício financeiro, que se inicia em 1º de janeiro e termina em 31 de dezembro.
(B) um ano, a contar da data de sua publicação.
(C) dois anos, a contar de 1º de janeiro do ano que se referir.
(D) quatro anos, a contar do segundo ano de mandato do governante.
(E) um período anual, desde que seja publicada até o 1º dia de janeiro do ano que se referir.

27) (FCC – Analista – Contabilidade –MPE/RN - 2012)


Nos termos da Constituição Federal, as emendas ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias somente
poderão ser aprovadas pelo Poder Legislativo quando
(A) indicarem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, exceto
pessoal.
(B) forem compatíveis com o Plano Plurianual.
(C) forem relacionadas com despesas com pessoal ou serviço da dívida.
(D) tiverem parecer favorável da Comissão que analisa o orçamento.
(E) autorizadas pelo Poder Executivo.

28) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012)


Em relação à elaboração e aprovação da proposta orçamentária, analise:

I. O projeto da lei das diretrizes orçamentárias, que é o elo entre o Plano Plurianual e a proposta de lei
orçamentária, será encaminhado ao Poder Legislativo até dois meses antes do encerramento do exercício
financeiro.
II. Ao Ministério Público é assegurada autonomia administrativa e financeira em matéria orçamentária.
III. A consolidação das propostas das unidades orçamentárias, que constituirá o embrião do projeto de lei
orçamentária, será efetuada pelo Poder Legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas respectivo.
IV. O Poder Legislativo pode apresentar emendas ao projeto de lei orçamentária que somente podem ser
aprovadas desde que compatíveis com o Plano Plurianual e indiquem os recursos necessários para o seu
financiamento.

É correto o que consta APENAS em


(A) I e II.
(B) II e III.
(C) I e IV.
(D) II e IV.
(E) I, II e III.

29) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/11 - 2012)


Em relação à elaboração, discussão, votação e aprovação da proposta orçamentária, é
correto afirmar que
(A) os órgãos do Poder Judiciário, por terem assegurada a sua autonomia administrativa e financeira pela
Constituição Federal, não precisam elaborar suas propostas orçamentárias dentro dos limites fixados pela
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(B) o projeto da lei orçamentária anual deve ser elaborado pelos órgãos técnicos do Poder Legislativo, a
partir das propostas que lhe forem encaminhadas pelas unidades orçamentárias do Poder Executivo e do
Poder Judiciário.
(C) a lei orçamentária anual poderá conter dispositivo que autorize a utilização de recursos dos orçamento
fiscal e do orçamento da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas,

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
fundações e fundos, desde que seja sancionada pelo chefe do poder Executivo.
(D) as emendas ao projeto de lei do orçamento anual somente podem ser aprovadas caso sejam
compatíveis com o plano plurianual e com a lei das diretrizes orçamentárias e indiquem os recursos
necessários para a implementação da despesa correspondente.
(E) a lei orçamentária anual deverá conter Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas para
os resultados nominal e primário e Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes
capazes de afetar as contas públicas.

30) (FCC – Técnico Ministerial – Contabilidade - MPE/PE - 2012)


Em relação à elaboração, aprovação e execução da Lei Orçamentária Anual da União, é correto afirmar:
(A) A proposta orçamentária do Ministério Público Federal, em virtude desse órgão possuir autonomia
administrativa e financeira, independe dos limites fixados pela Lei das Diretrizes Orçamentárias, que
somente são aplicáveis à proposta do Poder Executivo.
(B) O projeto de lei orçamentária anual será apreciado em separado pela Câmara dos Deputados e pelo
Senado Federal e sua aprovação depende de ¾dos votos de cada casa do Congresso Nacional.
(C) As emendas ao projeto da Lei Orçamentária Anual podem ser aprovadas, mesmo que incompatíveis
com o Plano Plurianual e com a Lei das Diretrizes Orçamentárias, desde que os parlamentares indiquem
os recursos necessários para sua consecução.
(D) Aprovada a Lei Orçamentária Anual, os créditos orçamentários e suas dotações serão registrados em
sistema específico do Tribunal de Contas da União, que é o órgão encarregado de supervisionar a execução
orçamentária.
(E) A fase de elaboração do projeto da Lei Orçamentária da União deve ser coordenada pelo Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão.

31) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRE/PR - 2012)


Em relação à elaboração, discussão, votação e aprovação da proposta orçamentária, é correto afirmar que
(A) as emendas ao projeto de lei do orçamento anual somente podem ser aprovadas caso sejam
compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei das Diretrizes Orçamentárias.
(B) a Lei Orçamentária Anual deverá conter Anexo de Riscos Fiscais, no qual serão avaliados os passivos
contingentes capazes de afetar as contas públicas.
(C) o Ministério Público, por ter assegurada a sua autonomia administrativa e financeira pela Constituição
Federal, não precisa respeitar os limites fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias na elaboração de sua
proposta orçamentária.
(D) a utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidades ou cobrir
déficit de empresas é permitida, desde que autorizada por decreto do Chefe do Poder Executivo.
(E) o projeto de Lei Orçamentária Anual para o exercício seguinte deve ser apresentado pelo Poder
Executivo para apreciação do Poder Legislativo até o último dia útil do mês de abril do exercício corrente.

32) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011)


O Plano Plurianual é um instrumento que expressa o planejamento para quatro anos. Assim, no âmbito
federal, o projeto do Plano Plurianual será encaminhado até
(A) quatro meses antes do encerramento do segundo exercício financeiro de mandato presidencial e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
(B) três meses antes do encerramento do segundo exercício financeiro de mandato presidencial e
devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa.
(C) quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presidencial e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
(D) cento e oito dias antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presidencial e
devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa.

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(E) quatro meses antes do encerramento do último ano de mandato presidencial e devolvido para sanção
até o encerramento da sessão legislativa.

33) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011)


Na esfera federal, o projeto de lei orçamentária será encaminhado até
(A) noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento da sessão legislativa.
(B) dois meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento
da sessão legislativa.
(C) noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até trinta dias do
encerramento da sessão legislativa.
(D) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até dois meses
do encerramento do exercício.
(E) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento da sessão legislativa.

34) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011)


Em relação ao Plano Plurianual, é correto afirmar que tem vigência de
(A) 5 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no
segundo exercício financeiro do mandato subsequente.
(B) 4 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no
primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.
(C) 5 anos, iniciando no primeiro exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no
primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.
(D) 4 anos, iniciando no primeiro exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no
último exercício financeiro do mesmo mandato.
(E) 3 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no
último exercício financeiro do mesmo mandato.

35) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011)


Considerado um instrumento de planejamento da administração pública, de médio prazo, no âmbito
federal, a lei que instituir o plano plurianual terá vigência
(A) até o final do último ano de mandato presidencial e compreenderá as metas e prioridades da
administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
(B) até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente e estabelecerá, de
forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital
e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
(C) até o final do último ano de mandato presidencial e estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada.
(D) de quatro anos, com início no dia 1o janeiro do segundo ano de mandato presidencial e compreenderá
o orçamento fiscal, de investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.
(E) de quatro anos, com início no dia 1o de julho do primeiro ano de mandato presidencial e compreenderá
o orçamento fiscal, de investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.

36) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011)


Em relação ao ciclo orçamentário,
(A) o Poder Judiciário goza de autonomia administrativa e financeira e suas propostas orçamentárias não

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estão sujeitas à qualquer limite para preservar a independência desse poder em relação ao Executivo.
(B) a consolidação de todas as propostas orçamentárias, no âmbito da União, é efetuada pela Secretaria do
Tesouro Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda.
(C) o projeto de Lei Orçamentária Anual da União será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional
em sessão conjunta.
(D) as emendas ao projeto de lei do orçamento anual podem ser aprovadas independentemente da
existência de recursos necessários à sua execução.
(E) não há prazos para que o Poder Judiciário e o Ministério Público encaminhem suas propostas
orçamentárias para consolidação pelo Poder Executivo.

37) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 4ª – 2011)


Uma importante inovação introduzida pela Constituição Federal de 1988 no processo
orçamentário foi a
(A) prerrogativa exclusiva do Legislativo para proposição de lei em matéria orçamentária.
(B) modernização do processo orçamentário, através da criação dos orçamentos Monetário, Fiscal e Social.
(C) unificação de todo o ciclo orçamentário na Lei Orçamentária Anual (LOA).
(D) eliminação das peças orçamentárias setoriais, unificando-as no Orçamento Fiscal.
(E) integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano Plurianual(PPA) e da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO).

38) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011)


Definindo o orçamento como um ato de previsão da receita e fixação da despesa, a elaboração do Projeto
de Lei Orçamentária é de iniciativa
(A) do Poder Executivo.
(B) da Administração Direta e Indireta do ente público.
(C) do Poder Legislativo.
(D) do Poderes Executivo e Legislativo.
(E) do Poder Executivo e da Administração Direta e Indireta do ente público.

39) (FCC - Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2010)


Admitir-se-ão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem
(A) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes.
(B) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado.
(C) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo
para concessão de auxílios e subvenções.
(D) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto, a inexatidão
da proposta.
(E) aperfeiçoar a redação constante do projeto.

40) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010)


Sobre o calendário para elaboração das leis orçamentárias, é correto afirmar que
(A) a Lei Complementar nº 101/2000 dispõe que o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será
encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção
até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa.
(B) a Constituição Federal dispõe que compete à lei ordinária disciplinar o calendário para elaboração das
leis orçamentárias, sendo esta a Lei nº4.320/64 recepcionada pela Constituição de 1988.
(C) o projeto de lei orçamentária anual será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa, conforme disposto
no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
(D) a sessão legislativa não será encerrada enquanto não votado o projeto de lei orçamentária anual,
segundo a Constituição Federal.
(E) o plano plurianual tem seu prazo disciplinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, com vigência até o
final do último exercício financeiro do mandato do Chefe do Executivo, sendo encaminhado o projeto até
seis meses antes do encerramento do último exercício financeiro do mandato do Chefe do Executivo
anterior.

AVALIAÇÃO E CONTROLE

41) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/3 – 2016)


Nos termos definidos pela Constituição Federal de 1988, o Poder Judiciário Federal, que
inclui o TRF da 3ª Região, está submetido a uma fiscalização contábil, financeira e orçamentária. Se, nesse
contexto, um determinado ato de despesa for impugnado pelo controle externo, sua execução poderá ser
sustada
(A) pela Câmara dos Deputados, que comunicará a decisão ao Senado.
(B) pela Câmara dos Deputados, que comunicará a decisão ao Presidente da República.
(C) pelo Tribunal de Contas da União, que comunicará a decisão ao Presidente da República.
(D) pelo Tribunal de Contas da União, que comunicará a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado.
(E) pelo Senado, que comunicará a decisão ao Presidente da República.

42) (FCC – Analista Ministerial – Auditor de Contas Públicas – MP/PB - 2015)


Nos termos da Constituição Federal de 1988, a fiscalização externa da execução dos orçamentos, inclusive
do Ministério Público, deve ser feita pelo Poder Legislativo com o auxílio(A) do Poder Executivo.
(B) do Poder Judiciário.
(C) do Conselho Nacional de Justiça.
(D) dos Tribunais de Contas.
(E) da Procuradoria Geral do Estado.

43) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/MG - 2015)


O controle da execução orçamentária compreenderá, entre outros, a legalidade dos atos de que resultem a
arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações.
Assim, a verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária, segundo a Lei Federal nº4.320/1964,
será
(A) de ofício ou por solicitação de autoridade competente.
(B) prévia, concomitante e subsequente.
(C) por iniciativa do Tribunal de Contas, mediante autorização do Poder
Legislativo.
(D) de ofício para apurar denúncia formulada pelo Ministério Público.
(E) por iniciativa do Poder Legislativo ou Comissão de Inquérito para apurar
denúncia.

44) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/MG - 2015)


Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional, segundo a Constituição Federal, é uma
das finalidades
(A) da auditoria interna.
(B) do Tribunal de Contas.
(C) da auditoria externa.
(D) do Ministério Público.
(E) do sistema do controle interno.

31
@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
45) (FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015)
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da
Administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, de acordo com a Constituição Federal será exercida

I. pelo Congresso Nacional, mediante controle externo.


II. pela Controladoria Geral da União, mediante auditorias internas.
III. pelo sistema de controle interno de cada Poder.
IV. pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, mediante controle externo.
V. pelo Tribunal de Contas da União, mediante auditorias externas.

Está correto o que se afirma APENAS em


(A) II e V.
(B) I, II e V.
(C) III e IV.
(D) I e III.
(E) I, III e IV.

46) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Jurídica -TCM/GO – 2015)


O controle da execução do orçamento, de acordo com a Lei nº 4.320/1964, compreenderá,
a) apenas, a análise da legalidade dos atos de que resultem a arrecadação dareceita ou a realização da
despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações, sendo que a verificação da legalidade dos
atos de execução orçamentária será sempre subsequente à prática do ato.
b) entre outros procedimentos legais, a análise do cumprimento do programa de trabalho expresso em
termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços e será exercido,
internamente, de modo preferencial e privativo, pelo Poder Legislativo.
c) unicamente, o exame da fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e
valores públicos, podendo haver, a qualquer tempo, como forma de controle externo, levantamento,
prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.
d) entre outros procedimentos legais, a análise do cumprimento do programa de trabalho expresso em
termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços, e será exercido,
internamente, pelo Poder Executivo.
e) exclusivamente, o exame da fidelidade funcional dos agentes da
administração, responsáveis por bens e valores públicos, podendo haver, a qualquer tempo, como forma
de controle interno, levantamento, prestação ou tomada de contas do principal responsável legal por bens
ou valores públicos.

47) (FCC – Analista – Controle Interno - CNMP-2015)


Servidores responsáveis pelo setor de controle interno de determinado órgão da Administração direta
federal identificam irregularidades na execução financeira de contrato de prestação de serviços, ainda em
vigor, celebrado em decorrência de processo licitatório e contratação considerados oportunamente
regulares pelos órgãos de controle externo. Nessa hipótese, à luz da disciplina constitucional da matéria,
os servidores responsáveis pelo controle interno
(A) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das irregularidades ao Tribunal de Contas
da União, cabendo ao Congresso Nacional determinar a suspensão da execução contratual e solicitar, de
imediato, ao Executivo as medidas cabíveis.
(B) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das irregularidades ao Tribunal de Contas
da União, ao qual compete determinar, de imediato, a suspensão da execução contratual e solicitar ao

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
Executivo a adoção das medidas cabíveis.
(C) estarão dispensados de dar ciência das irregularidades ao Tribunal de Contas da União, em virtude de
processo licitatório e contrato já terem sido analisados e considerados regulares pelo órgão de controle
externo, cuja jurisdição sobre a contratação assim se encerrou.
(D) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das irregularidades aos dirigentes do
órgão para que estes, comuniquem o Tribunal de Contas da União, ao qual compete requerer ao Poder
Judiciário a suspensão da execução contratual e solicitar, de imediato, ao Executivo as medidas cabíveis.
(E) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das irregularidades aos dirigentes do
órgão para que estes, comuniquem o Tribunal de Contas da União, ao qual compete determinar, de
imediato, a suspensão da execução contratual e solicitar ao Executivo a adoção das medidas cabíveis.

48) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -TCM/GO –2015)
A Constituição Federal estabeleceu um elenco de competências ao controle externo que abrange a sustação
de contratos. Nos termos do que dispõem tais normas constitucionais, o ato de sustação de contrato
(A) será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará ao Poder Executivo as medidas
cabíveis.
(B) é de competência do Tribunal de Contas, desde que esteja previamente autorizado pela Câmara dos
Deputados ou pelo Senado Federal.
(C) será adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados.
(D) será efetivado pelo Congresso Nacional ou pelo Poder Executivo no prazo de 180 dias ou então exaurir-
se-á a competência.
(E) será adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a decisão ao Senado Federal.

49) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014)


Na Administração pública, a Constituição Federal adotou dois sistemas de controle, o interno e o externo.
Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno
que tem, dentre outras, a finalidade de
(A) representar ao poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados, a partir da realização de
auditoria nos órgãos públicos.
(B) denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Ministério Público, quando constatadas nas
transações realizadas por entidades da Administração pública.
(C) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado.
(D) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
Administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
(E) prestar as informações solicitadas pelo Poder Legislativo, sobre a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.

50) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/16 - Maranhão – 2014)


Nos termos estabelecidos pela Constituição federal NÃO é atribuição constitucional do Tribunal de Contas
da União
(A) julgar as contas as contas dos administradores e demais responsáveis por recursos públicos.
(B) julgar as contas do Presidente da República.
(C) sustar, se não atendido, a execução de ato impugnado, comunicando à Câmara dos Deputados e ao
Senado Federal.
(D) apreciar, em regra, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título,
na administração direta.

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
(E) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de
forma direta ou indireta, nos termos do tratado consultivo.

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
GABARITO FCC

1 2 3 4 5 6

C C C E D A

7 8 9 10 11 12

C A B E B B

13 14 15 16 17 18

C A A C B B

19 20 21 22 23 24

C C E B C C

25 26 27 28 29 30

E A B D D E

31 32 33 34 35 36

A C E B B C

37 38 39 40 41 42

E A E C D D

43 44 45 46 47 48

B E D D A A

49 50

C B

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
QUESTÕES CESPE

ELABORAÇÃO, DISCUSSÃO E EXECUÇÃO

1) (CESPE à Técnico Municipal de Controle Interno - CGM/JP à 2018)


O ciclo orçamentário inicia-se com a elaboração do projeto de lei orçamentária e se encerra com a
publicação da lei do orçamento pelo Poder Executivo, após sua aprovação pelo Poder Legislativo.

2) (CESPE - Analista Judiciário à Área Administrativa à STM à 2018)


Se o Congresso Nacional não receber a proposta orçamentária elaborada pelo Poder Executivo no prazo
fixado pela Constituição Federal, ele deverá elaborar sua própria proposta orçamentária, sem prejuízo da
imposição de sanções cabíveis.

3) (CESPE à Auditor de Contas Públicas - TCE/PB à 2018)


O envio de projeto de LDO compete ao TCU, que o encaminha ao Congresso Nacional.

4) (CESPE à Auditor de Contas Públicas - TCE/PB à 2018)


Ao presidente da República é vedado o envio de mensagem modificativa dos projetos relativos às leis
orçamentárias subsequente ao parecer da comissão mista de deputados e senadores.

5) (CESPE à Auditor de Contas Públicas - TCE/PB à 2018)


Se o Poder Judiciário não encaminhar a proposta orçamentária no prazo previsto na LDO, o Poder
Executivo deverá enviar para o Poder Legislativo o projeto da LOA sem contemplar os recursos destinados
a esse poder.

6) (CESPE à Analista de Gestão - Administração - TCE/PE - 2017)


Constituído por diversas etapas, desde a proposta orçamentária até a aprovação da lei orçamentária, o
ciclo orçamentário é, ao longo de todo exercício, um processo intermitente no que diz respeito a análises
e decisões.

7) (CESPE - Auditor - Contas Públicas e Obras - TCE/PE - 2017)


Para que determinada emenda ao projeto de lei orçamentária seja aprovada, é suficiente que ela tenha sido
apresentada na Comissão Mista de Orçamentos e não anule despesas de pessoal e encargos sociais, do
serviço da dívida ou de transferências constitucionais.

8) (CESPE à Analista de Controle Externo - Contas Públicas - TCE/PE - 2017)


Não cabe aos tribunais de contas estaduais regular matéria relativa ao plano plurianual.

9) (CESPE à Analista de Gestão à Julgamento à TCE/PE à 2017)


A elaboração do projeto de lei orçamentária é condicionada à aprovação do plano plurianual do exercício
de referência.

10) (CESPE à Analista Judiciário à Judiciária à TRT/8 à 2016)


Ao aprovar a LOA, o Poder Legislativo autoriza que o Poder Executivo aplique os recursos financeiros em
gastos necessários à manutenção dos serviços públicos ao longo do exercício financeiro, o qual não
coincide com o ano civil.

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
11) (CESPE à Analista Judiciário à Judiciária à TRT/8 à 2016)
O legislador tem a prerrogativa de apresentar qualquer tipo de modificação à lei orçamentária anual,
quando essa é submetida à aprovação do Congresso Nacional.
12) (CESPE à Agente Administrativo - DPU à 2016)
Para efeitos da LOA, o exercício financeiro tem início com a aprovação da lei, não coincidindo este com o
ano civil.

13) (CESPE à Analista Judiciário à Administrativa à TRE/PI à 2016)


As expressões sistema orçamentário e processo orçamentário são utilizadas indistintamente para se
referir ao documento orçamentário.

14) (CESPE à Economista e Contador - DPU à 2016)


O ciclo orçamentário pode ser definido como um rito legalmente estabelecido, com etapas que se repetem
periodicamente e que envolvem elaboração, discussão, votação, controle e avaliação do orçamento.

15) (CESPE à Técnico Judiciário à Administrativa à TRT/8 à 2016)


De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), cabe ao Poder Executivo estabelecer o plano
plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais, bem como publicar um relatório resumido
da execução orçamentária após o encerramento de cada bimestre no prazo de até trinta dias.

16) (CESPE à Técnico Judiciário à Administrativa à TRT/8 à 2016)


Conforme a CF, os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais deverão ser apreciados, na forma do regimento comum, pela Câmara
Federal e pelo Tribunal de Contas da União.

17) (CESPE à Agente Administrativo - DPU à 2016)


O período de vigência do PPA compreende o início do segundo ano de mandato do presidente da República
até o final do primeiro ano financeiro do mandato presidencial subsequente.

18) (CESPE à Auditor - Conselheiro Substituto à TCE/PR à 2016)


No nível federal, o Ministério da Fazenda é o órgão federal responsável pela elaboração do orçamento.

19) (CESPE à Auditor Fiscal de Controle Externo à TCE/SC à 2016)


A revisão da estrutura programática do projeto da lei orçamentária anual deve ser feita após a definição e
a divulgação dos limites das propostas setoriais.

20) (CESPE à Analista Judiciário à Contabilidade à TRT/8 à 2016)


Considera-se unidade administrativa o agrupamento de serviços a que são consignadas dotações
orçamentárias próprias.

21) (CESPE à Analista Judiciário à Contabilidade à TRT/8 à 2016)


Cabe ao órgão setorial de orçamento estabelecer as classificações orçamentárias da receita e da despesa.

22) (CESPE à Analista Judiciário à Administrativo - TRE/GO à 2015)


Caso o processo orçamentário de determinado ente público se encontre na fase de definição dos limites
para as propostas setoriais, a fase de revisão da estrutura programática já terá sido executada.

23) (CESPE à Administrador à MPOG - 2015)

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
Durante o processo de elaboração orçamentária, a revisão da estrutura programática do orçamento
depende da definição prévia das macro diretrizes.

24) (CESPE à Administrador à MPOG - 2015)


Compete ao órgão setorial de planejamento e orçamento estabelecer as classificações orçamentárias da
receita e da despesa das unidades orçamentárias sob sua jurisdição.

25) (CESPE à Analista à Finanças e Controle - MPU à 2015)


Os órgãos setoriais integram o Sistema de Planejamento e Orçamento Federal e atuam verticalmente no
processo decisório, integrando os produtos gerados no nível subsetorial, coordenado pelas unidades. Esses
órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão.

26) (CESPE à Auditor Federal de Controle Externo à TCU - 2015)


Ainda que não esteja compatível com o plano plurianual, a emenda ao projeto de lei orçamentária que
pretender consignar recursos para transferência a empresa estatal com o objetivo de financiar a
construção de uma usina hidrelétrica poderá ser apresentada na Comissão Mista de Orçamento por
qualquer parlamentar.

27) (CESPE à Agente Penitenciário Nacional à DEPEN - 2015)


Compete ao Poder Legislativo propor, no ciclo orçamentário, as metas e as prioridades para a
administração pública.

28) (CESPE à Agente Penitenciário Nacional à DEPEN - 2015)


As fases do ciclo orçamentário podem ser aglutinadas de acordo com suas finalidades e periodicidades.

29) (CESPE à Analista à Finanças e Controle - MPU à 2015)


O PPA possui duração de quatro anos, com vigência até o final do mandato presidencial subsequente,
devendo ser encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido
para a sanção até o encerramento da sessão legislativa.

30) (CESPE à Agente Penitenciário Nacional à DEPEN - 2015)


SITUAÇÃO HIPOTÉTICA: Um deputado apresentou proposta de emenda a projeto de lei de orçamento
indicando como recurso quantia proveniente de anulação de despesa incidente sobre serviço da dívida.
ASSERTIVA: Nessa situação, a proposta de emenda é inconstitucional, e a despesa não deverá ser
executada.

31) (CESPE à Agente Penitenciário Nacional à DEPEN - 2015)


Em observância ao princípio da separação de poderes, o presidente da República não poderá propor
modificações no projeto de lei relativo ao PPA.

32) (CESPE à Auditor Governamental à CGE/PI - 2015)


O projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame por uma
comissão mista de deputados e senadores em até seis meses antes do encerramento do exercício
financeiro, de modo que sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa, pois,
caso contrário, não haverá o recesso legislativo.

33) (CESPE à Agente Penitenciário Nacional à DEPEN - 2015)

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
O ciclo orçamentário inicia-se com a formulação do planejamento plurianual pelo Poder Executivo e
encerra-se com a avaliação da execução e do julgamento das contas.

34) (CESPE à Auditor Governamental à CGE/PI - 2015)


As emendas ao projeto de lei orçamentária anual que tenham por propósito a modificação das despesas
nele previstas deverão demonstrar a sua compatibilidade com o plano plurianual e a lei de diretrizes
orçamentárias e, ainda, indicar os recursos necessários à sua satisfação, admitindo-se, nessa hipótese, a
adoção de medidas para aumento permanente de receita.

35) (CESPE à Técnico Administrativo à ANTAQ à 2014)


O projeto de lei do plano plurianual da União deve ser encaminhado até quatro meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro de cada mandato do chefe do executivo e devolvido, para
sanção, até o encerramento da sessão legislativa. Esse prazo não é obrigatório para os demais entes da
Federação.

36) (CESPE à Agente Administrativo à Polícia Federal à 2014)


No Brasil, o ciclo orçamentário é definido como processo contínuo, dinâmico e flexível, em que são
avaliados os aspectos físicos e financeiros dos programas do setor público.

37) (CESPE à Agente Administrativo à MDIC à 2014)


A duração do ciclo orçamentário é superior a um exercício financeiro, ou seja, o ciclo orçamentário não
coincide com o ano civil.

38) (CESPE à Analista Administrativo à ANTAQ à 2014)


Cabe exclusivamente ao presidente do STF, no âmbito da União, encaminhar as propostas orçamentárias
dos tribunais superiores ao Poder Executivo.

39) (CESPE à Consultor de Orçamentos à Câmara dos Deputados à 2014)


Na LDO, constam os limites para a elaboração das propostas orçamentárias do Ministério Público.

40) (CESPE à Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA à 2014)


Se determinado órgão do Poder Judiciário não encaminhar sua proposta orçamentária dentro do prazo
estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo estará autorizado a definir os valores
da referida proposta de acordo com seus próprios critérios.

41) (CESPE à Agente Administrativo à MDIC à 2014)


O envio, pelo Poder Executivo, da proposta orçamentária anual ao Poder Legislativo independe da
aprovação e publicação da lei de diretrizes orçamentárias.

42) (CESPE à Contador - MTE à 2014)


O projeto de lei do plano plurianual é de iniciativa do chefe do Poder Executivo e deve ser enviado ao
Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano do mandato presidencial.

43) (CESPE à Agente Administrativo à MDIC à 2014)


A compatibilidade com o plano plurianual e com alei de diretrizes orçamentárias é condição necessária
para a aprovação de emendas ao projeto de lei orçamentária anual.

44) (CESPE à Agente Administrativo à Polícia Federal à 2014)

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
Dada a importância da integração entre planejamento e orçamento para o bom funcionamento da
administração pública, é previsto na CF um ciclo de planejamento e execução do plano orçamentário
integralmente constituído pelo PPA e pela LDO.

45) (CESPE à Analista Administrativo - ICMBio à 2014)


O período do plano plurianual (PPA) coincide com o período do mandato do chefe do Poder Executivo.

46) (CESPE à Consultor de Orçamentos à Câmara dos Deputados à 2014)


É imprescindível que a emenda a projeto de lei do orçamento anual que o modifique seja compatível com
o plano plurianual (PPA)e com as leis de diretrizes orçamentárias (LDOs).

47) (CESPE à Analista Técnico-Administrativo à MDIC à 2014)


Se o Poder Executivo não apresentar o projeto de lei de diretrizes orçamentárias no prazo estabelecido
pela legislação pertinente, será vedado ao Poder Legislativo ou a qualquer de seus membros a elaboração
e apresentação de projeto de lei que trate desse assunto.

48) (CESPE à Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA à 2014)


O fechamento, a compatibilização e a consolidação da proposta orçamentária da União devem ser feitos
pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF), em conjunto com os órgãos setoriais do sistema de
planejamento e orçamento.

49) (CESPE à Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA à 2014)


Entre as responsabilidades da SOF está incluída a realização de estudos e pesquisas concernentes ao
desenvolvimento e ao aperfeiçoamento do processo orçamentário federal.

50) (CESPE à Consultor de Orçamentos à Câmara dos Deputados à 2014)


A atuação do órgão setorial no processo orçamentário envolve formalizar as alterações orçamentárias do
órgão.

51) (CESPE à Técnico Administrativo à ANTT à 2013)


No processo de elaboração da proposta orçamentária, a Secretaria de Orçamento Federal coordena,
consolida e supervisiona a elaboração da LDO e da proposta orçamentária da União, compreendendo o
orçamento fiscal e o orçamento da seguridade social.

52) (CESPE à Analista - Planejamento e Orçamento - MPU à 2013)


De acordo com a legislação vigente, é objeto da LDO instituir normas de gestão financeira e patrimonial da
administração direta e indireta bem como estabelecer condições para a instauração e o funcionamento de
fundos.

53) (CESPE à Analista Judiciário - Administrativa à STF à 2013)


Nos termos da CF, o ciclo orçamentário desdobra-se em oito fases, cada uma com ritmo próprio, finalidade
distinta e periodicidade definida.

54) (CESPE à Analista - Planejamento e Orçamento - MPU à 2013)


Cabe ao Tribunal de Contas da União emitir parecer sobre as emendas apresentadas ao projeto de Lei
Orçamentária Anual.

(CESPE à Técnico Administrativo à ANTT à 2013)

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
O ciclo orçamentário corresponde ao período de tempo em que se processam as atividades típicas do
orçamento público, desde sua concepção até a apreciação final. Com relação ao processo do ciclo
orçamentário, julgue os itens a seguir.

55) O presidente da República deve encaminhar o PPA e a LDO ao Congresso Nacional até quatro meses
antes do encerramento do primeiro exercício financeiro. A devolução do PPA e da LDO para sanção deverá
ocorrer até o encerramento da sessão legislativa.

56) No Brasil, o ciclo orçamentário se divide em duas etapas: a elaboração/planejamento da proposta


orçamentária e a execução orçamentária/financeira.

57) (CESPE - Delegado - Polícia Federal à 2013)


Cabe à comissão mista permanente de senadores e deputados federais examinar e emitir parecer sobre as
contas apresentadas pelo presidente da República.

58) (CESPE à Analista Administrativo - IBAMA à 2013)


O projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) deve ser aprovado em sessões ordinárias ou extraordinárias
separadas, primeiramente no plenário da Câmara dos Deputados, em seguida no plenário do Senado
Federal.

59) (CESPE à Analista Judiciário à Contabilidade à CNJ - 2013)


Assegurado pela autonomia administrativa do Poder Judiciário, o presidente do CNJ poderá enviar
mensagem ao Congresso Nacional contendo proposta de alterações no projeto de Lei Orçamentária Anual,
na parte relativa às despesas previstas para o pagamento de pessoal da instituição, desde que não tenha
sido iniciada a votação, na comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

60) (CESPE à Analista Administrativo - IBAMA à 2013)


De acordo com a legislação vigente, se o mandato do presidente da República fosse alterado, o prazo de
vigência do plano plurianual da União (PPA) também seria alterado na mesma proporção.

61) (CESPE à Analista Técnico-Administrativo à Ministério da Integração - 2013)


O processo orçamentário é visto como autossuficiente, já que a primeira etapa do ciclo se renova
anualmente a partir de resultados e definições constantes de uma programação de longo prazo.

62) (CESPE - Analista Administrativo à Administrador - ANP à 2013)


O processo orçamentário, com duração de um exercício financeiro, evidencia as etapas de elaboração,
discussão e aprovação da Lei Orçamentária Anual.

63) (CESPE à Administrador à Ministério da Integração - 2013)


Consoante o atual ordenamento jurídico brasileiro, em determinado período do ano, duas leis de diretrizes
orçamentárias vigem simultaneamente.

64) (CESPE - Analista Administrativo à Administrador - TRE/MS à 2013)


O exercício financeiro, no Brasil, não coincide com o ano civil: os orçamentos anuais são executados no
período de 1.º de fevereiro a 31 de dezembro de cada ano.

65) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial à Gestão

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
Financeira - INPI à 2013)
Para garantir a continuidade dos programas governamentais, a Constituição Federal de 1988 determina
que o PPA tenha duração de cinco anos, um ano a mais que o mandato presidencial.

66) (CESPE à Técnico Judiciário à Administrativa à TRT/10 - 2013)


As emendas orçamentárias, que só podem ser aprovadas caso estejam de acordo com o PPA e a LDO,
constituem um importante instrumento do Poder Legislativo para influenciar a alocação de recursos
públicos.

67) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial à Gestão


Financeira - INPI à 2013)
Caso o Poder Executivo julgue necessária a realização de alteração no projeto de lei do PPA, tendo este já
sido enviado ao Congresso Nacional e iniciada a votação na comissão mista, o presidente poderá enviar
mensagem à comissão solicitando que sejam realizadas as mudanças pretendidas.

68) (CESPE - Delegado - Polícia Federal à 2013)


Exige-se, para a aprovação de emendas que acrescentem despesas a projeto de lei orçamentária anual,
além da compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias, a indicação dos
recursos necessários para custeá-las, que podem provir, por exemplo, da anulação de despesas,
independentemente de sua natureza.

69) (CESPE - Analista Judiciário à Contabilidade à TRT/10 à Prova cancelada - 2013)


A Câmara dos Deputados deve analisar, na forma do regimento comum, os projetos de lei relativos ao plano
plurianual, as diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual, que são elaborados pelo Senado Federal.

70) (CESPE - Analista Judiciário à Contabilidade à TRT/10 à Prova cancelada - 2013)


Se a votação de determinado item do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias ainda não tiver sido
iniciada na comissão mista do Congresso Nacional, o presidente da República poderá enviar mensagem
para propor modificação desse item.

71) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo à Ministério da Integração - 2013)


O projeto de lei do plano plurianual (PPA) é elaborado anualmente e encaminhado pelo presidente da
República ao Congresso Nacional para aprovação até o final da última sessão legislativa do ano.

72) (CESPE - Especialista à Contabilidade - ANTT à 2013)


A execução financeira representa o fluxo de recursos financeiros necessários para a realização efetiva dos
gastos públicos, com vistas a permitir a realização dos programas de trabalho definidos.

73) (CESPE - Analista Judiciário - Contabilidade à TRT/17 à 2013)


Se o projeto de lei orçamentária anual não for sancionado até 31 de dezembro, será possível adotar a
prática, autorizada em cada lei de diretrizes orçamentárias, de execução contínua de algumas despesas
constantes da proposta, o que, no caso de despesas correntes consideradas inadiáveis, não poderá exceder,
a cada mês, um duodécimo do valor previsto de cada ação.

74) (CESPE - Técnico Judiciário - Administrativa à STF à 2013)


Caso o MP deixe de elaborar e encaminhar sua proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei
de diretrizes orçamentárias, caberá ao Poder Legislativo considerar, para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual, a média dos valores destinados ao MP nos últimos cinco anos.

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
75) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia Contabilidade à CAPES - 2012)
A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

76) (CESPE - Advogado à AGU à 2012)


Após o envio dos projetos de lei relativos ao PPA, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual ao
Congresso Nacional, o presidente da República não poderá apresentar proposta de modificação desses
projetos.

77) (CESPE - Analista Judiciário à Contabilidade - TRE/RJ à 2012)


A execução de investimentos sem sua prévia inclusão no plano plurianual não poderá ser realizada após o
período correspondente a um ciclo orçamentário.

78) (CESPE - Técnico Científico à Administração à Banco da Amazônia - 2012)


Dada a autonomia financeira e administrativa conferida ao Banco da Amazônia, o presidente dessa
instituição poderá encaminhar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificações no orçamento
de investimento do banco enquanto não for iniciada a votação da proposta de lei orçamentária na Comissão
Mista do Orçamento.

79) (CESPE -Auditor Substituto de Conselheiro à TCE/ES à 2012)


A não aprovação do plano plurianual até o final do primeiro exercício do mandato do titular do Poder
Executivo impede o recesso do Poder Legislativo.

80) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia Contabilidade à CAPES - 2012)


Cabe à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização examinar e emitir parecer sobre o
projeto de lei do orçamento, do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e de créditos adicionais.

81) (CESPE - Promotor à MPE/RR à 2012)


Antes de ser apreciado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, o projeto de lei relativo ao
orçamento anual, entre outros projetos, será objeto de exame por uma comissão mista permanente de
senadores e deputados, à qual caberá a emissão de parecer.

82) (CESPE - Promotor à MPE/RR à 2012)


A CF admite emendas ao projeto de lei orçamentária anual ou aos projetos que o modifiquem, desde que
provenientes da anulação de despesas relacionadas ao serviço da dívida e às transferências tributárias
para os estados, o DF e os municípios, mas não da anulação de despesas que incidam sobre dotações para
pessoal e respectivos encargos.

83) (CESPE - Analista Judiciário à Administrativa - TRE/RJ à 2012)


Se o presidente da República desejar alterar a proposta orçamentária enquanto ela estiver em tramitação
no Congresso Nacional, ele não precisará utilizar nenhum dos créditos adicionais previstos na legislação
vigente.

84) (CESPE - Auditor de Controle Externo à Direito - TCE/ES à 2012)


Cabe aos tribunais, órgãos do Poder Judiciário, no exercício de sua autonomia administrativa e financeira,
elaborar suas propostas orçamentárias, observados os limites estipulados conjuntamente com os demais
poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
85) (CESPE - Promotor à MPE/TO à 2012)
Em razão de sua autonomia funcional e administrativa, assegurada pela CF, o MP não é obrigado a elaborar
sua proposta orçamentária dentro dos parâmetros definidos pela lei de diretrizes orçamentárias.

86) (CESPE - Defensor Público à DPE/AC à 2012)


Às DPEs e à DPU é assegurada a iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária, observados os
limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

87) (CESPE - Promotor à MPE/TO à 2012)


O Congresso Nacional se reúne, anualmente, na capital federal. Cada legislatura tem a duração de quatro
anos, compreendendo oito sessões legislativas, que podem ser interrompidas, ainda que esteja pendente
a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

88) (CESPE - Técnico - FNDE à 2012)


A Lei de Orçamento vigente para determinado exercício poderá ser tomada, pelo Poder Legislativo, como
proposta para o exercício subsequente.

89) (CESPE - Juiz - TJ/BA à 2012)


O presidente da República dispõe de competência para enviar mensagem ao Congresso Nacional propondo
modificação nos projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento
anual enquanto não iniciada a votação, no plenário das duas casas legislativas, da parte do projeto a ser
alterada.

90) (CESPE - Auditor de Controle Externo à TCE/ES à 2012)


Se a lei orçamentária anual não for aprovada até o final do exercício anterior ao da sua vigência, o Poder
Executivo estará autorizado a executar as dotações constantes da proposta apresentada ao Poder
Legislativo, até o limite de um doze avos por mês.

AVALIAÇÃO E CONTROLE

91) (CESPE - Técnico Municipal de Controle Interno - CGM/JP à 2018)


Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário devem manter, de forma integrada, sistema de controle
interno, com a finalidade de avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual e a execução
dos programas de governo e dos orçamentos da União.

92) (CESPE - Auditor de Contas Públicas - TCE/PB à 2018)


O TCU, quando busca promover ao aperfeiçoamento da gestão pública por meio do exame da
economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais,
atua, quanto ao controle da atividade financeira do Estado, na fiscalização patrimonial.

93) (CESPE - Analista Judiciário à Administrativa à TRE/PI à 2016)


Caso seja constatada irregularidade de natureza contábil em contrato celebrado pelo poder público
federal, o Tribunal de Contas da União deverá sustar o contrato imediatamente, a fim de evitar lesão ao
erário.

94) (CESPE - Técnico Federal de Controle Externo à TCU - 2015)


O TCU dispõe de competência para sustar diretamente a execução de um contrato cuja irregularidade seja
verificada.

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
95) (CESPE - Técnico Federal de Controle Externo à TCU - 2015)
Compete ao TCU julgar as contas do presidente da República.

96) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo à SPU/MPOG - 2015)


O produto final de um programa é o seu resultado e não simplesmente as ações-meio que ele gera. Assim,
em um programa de combate a determinada doença que possa levar à incapacidade temporária para o
trabalho e ao óbito, o que efetivamente se deve esperar é o atingimento de uma meta de indivíduos
vacinados e de regiões abrangidas.

97) (CESPE - Auditor Federal de Controle Externo à TCU - 2015)


A despeito do seu papel constitucional de auxiliar o Poder Legislativo, o TCU não depende de autorização
ou provocação desse poder para exercer suas atribuições constitucionais, podendo exercê-las até mesmo
contra ele.

98) (CESPE - Técnico Federal de Controle Externo à TCU - 2015)


Compete ao TCU julgar, administrativamente, as contas dos administradores e demais responsáveis por
recursos públicos, no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

99) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA à 2014)


A avaliação do cumprimento das metas previstas no plano plurianual é atribuição conjunta e integrada dos
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

100) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo à MDIC à 2014)


É de competência exclusiva do Congresso Nacional o julgamento das contas prestadas anualmente pelo
presidente da República, cabendo ao Tribunal de Contas da União emitir parecer prévio sobre essas contas.

101) (CESPE - TFCE à TCU à 2012)


As propostas parciais de orçamento das unidades administrativas devem ser acompanhadas de tabelas
explicativas da despesa, com a devida justificativa de cada dotação solicitada, incluindo a indicação dos
atos de aprovação de projetos e orçamento de obras públicas.

102) (CESPE - Auditor de Controle Externo à Direito - TCE/ES à 2012)


Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento previstos na CF devem ser
compatíveis com o plano plurianual e ainda, ser apreciados pela comissão do Poder Legislativo competente
para deliberar sobre as leis orçamentárias.

103) (CESPE - Técnico Administrativo à IBAMA - 2012)


O projeto de lei de diretrizes orçamentárias do governo federal para o exercício de 2013, elaborado em
2012, só poderá ser submetido à análise da Comissão Mista de Orçamento em janeiro de 2013.

104) (CESPE - Auditor Substituto de Conselheiro à TCE/ES à 2012)


A proposta de alteração de procedimento de elaboração, discussão, aprovação e execução do orçamento
público no Brasil deve ser apresentada por meio de projeto de lei complementar.

105) (CESPE - Auditor de Controle Externo à TCE/ES à 2012)


Em virtude da independência dos poderes, o orçamento do Poder Judiciário é incorporado a Lei
Orçamentária Anual sem que haja fixação anterior delimites para a elaboração da proposta.

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
106) (CESPE - Contador - TJ/RR à 2012)
De acordo com a Constituição Federal de 1988, o projeto de lei do Plano Plurianual (PPA) da União será
encaminhado ao Congresso Nacional até quatro meses antes do encerramento do exercício de sua
elaboração, prazo que também deve ser observado pelos estados para a remessa de seus PPAs às
respectivas assembleias legislativas.

107) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia Contabilidade à CAPES - 2012)


A iniciativa de elaboração da proposta orçamentária anual é do Poder Executivo.

108) (CESPE - Promotor à MPE/RR à 2012)


O PPA e os orçamentos anuais serão estabelecidos por leis de iniciativa do Poder Executivo; as diretrizes
orçamentárias, por sua vez, podem ser determinadas por decreto do Poder Executivo, atendidos os
critérios definidos na lei que estabelece o PPA.

109) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia Contabilidade à CAPES - 2012)


O Congresso Nacional só poderá entrar em recesso após a aprovação da lei de diretrizes orçamentárias, ao
final de cada exercício financeiro.

110) (CESPE Técnico Administrativo à ANCINE à 2012)


Incumbe à ANCINE, na qualidade de unidade orçamentária, consolidar e formalizar proposta orçamentária
em seu âmbito de atuação.

111) (CESPE Técnico Administrativo à IBAMA - 2012)


O IBAMA é uma das unidades orçamentárias do MMA.

112) (CESPE Procurador à ALES à 2011)


A CF não estabelece limites ao Congresso Nacional no que se refere à aprovação de emendas ao projeto de
LDO, já que referida lei, por sua própria natureza, admite alteração independentemente do conteúdo do
PPA.

113) (CESPE Analista Legislativo à Contabilidade à ALCE à 2011)


De acordo com o disposto na Lei n.º4.320/1964, julgue os itens a seguir acerca da elaboração da proposta
orçamentária.
Desde que aprovada pelos órgãos competentes, é admitida emenda ao projeto de lei de orçamento para
conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo para
a concessão de auxílios e subvenções.

114) (CESPE Técnico Legislativo à ALES à 2011)


Se o Poder Executivo não apresentar a proposta orçamentária no prazo legal, a prerrogativa de iniciativa
legal é transferida ao Poder Legislativo.

115) (CESPE Procurador à ALES à 2011)


Não será admitido aumento da despesa prevista nos projetos de iniciativa de governador, salvo se
aprovado por maioria absoluta da assembleia legislativa estadual.

116) (CESPE Procurador à ALES à 2011)


Emendas ao projeto de LOA terão de ser apresentadas pelo parlamentar no plenário da assembleia
legislativa estadual.

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
117) (CESPE Analista Legislativo à Administração à ALCE à 2011)
Após iniciada a análise do projeto de lei orçamentária anual na comissão mista de orçamento, o presidente
da República não poderá mais enviar mensagem ao Congresso Nacional propondo modificações no projeto.

118) (CESPE Administrador - Correios - 2011)


O plano plurianual é um modelo de planejamento estratégico utilizado pelo governo federal. Sua duração,
por este motivo, coincide com o mandato do presidente da República.

119) (CESPE AUFC à TCU - 2011)


Considerando que o orçamento público se tornou peça fundamental no planejamento da ação dos governos
em todo o mundo, particularmente no Brasil, após a promulgação da CF, julgue o item subsequente.
A exigência de compatibilidade entre o PPA e a LOA não se aplica ao primeiro ano de mandato do chefe do
Poder Executivo, quando os respectivos projetos são analisados simultaneamente pelo Poder Legislativo.

120) (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência à Administração - ABIN à 2010)


Ao Poder Executivo é permitido propor modificações no projeto de lei orçamentária, enquanto não iniciada
a votação, pela comissão mista de senadores e deputados a que se refere o art. 166 da Constituição Federal,
da parte cuja alteração é proposta.

121) (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência à Administração - ABIN à 2010)


A comissão mista permanente de senadores e deputados a que se refere o art. 166 da CF encerra sua
participação no ciclo orçamentário com a aprovação de parecer ao projeto de lei orçamentária e seu
encaminhamento ao plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

122) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010)


O ciclo orçamentário compreende um período de tempo que se inicia antes do exercício correspondente
àquele em que o orçamento deve entrar em vigor, sendo necessariamente superior a um ano.

123) (CESPE à Oficial Técnico de Inteligência à Administração - ABIN à 2010)


O Poder Executivo deve encaminhar ao Poder Legislativo, até 31 de agosto de cada ano, o projeto de lei
orçamentária para exercício financeiro seguinte e, nos termos da Lei n.º 4.320/1964, caso o Poder
Executivo não cumpra o prazo fixado, o Poder Legislativo considerará, como proposta, a lei orçamentária
em vigor.

124) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010)


O PPA da União será elaborado em um mandato presidencial e terá sua vigência estendida até o primeiro
ano do mandato subsequente.

125) (CESPE - Analista de Contabilidade - MPU - 2010)


A vedação da aprovação de emendas ao projeto de LOA sem a indicação dos recursos necessários,
admitindo os provenientes de anulação de despesas, reforça o princípio do equilíbrio.

126) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010)


As leis orçamentárias podem ser de iniciativa do Poder Legislativo.

127) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010)


O projeto de lei contendo a proposta orçamentária para o próximo ano deve ser encaminhado até três
meses antes do encerramento do exercício corrente.

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
128) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010)
As principais etapas do ciclo orçamentário são: elaboração da proposta orçamentária; discussão, votação
e aprovação da lei orçamentária; execução orçamentária e controle e avaliação da execução orçamentária.

129) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010)


De acordo com a Constituição Federal de 1988, o Congresso Nacional pode entrar em recesso sem que
tenha sido aprovado o projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

130) (CESPE - Consultor do Executivo à SEFAZ/ES à 2010)


Ao examinar o projeto de lei relativo ao orçamento anual da União, os deputados federais podem
apresentar emendas modificando os recursos destinados de dotações para pessoal e serviço da dívida. Já
os senadores podem aprovar emendas modificando a dotação orçamentária referente às transferências
tributárias constitucionais para estados, municípios e Distrito Federal.

131) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010)


O controle da execução orçamentária, como item do ciclo orçamentário, é executado apenas pelo controle
interno, consoante previsão constitucional.

132) (CESPE à Contador à IPAJM à 2010)


O orçamento do segundo exercício do mandato presidencial só pode ser executado após a aprovação do
plano plurianual (PPA).

133) (CESPE à Analista Judiciário à Administração - TRE/BA à 2010)


O processo orçamentário é autossuficiente: cada etapa do ciclo orçamentário envolve elaboração e
aprovação de leis independentes umas das outras.

134) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010)


As emendas ao projeto de lei do orçamento anual somente serão aprovadas se forem compatíveis com o
PPA e com a LDO.

135) (CESPE - Analista Administrativo - MPU à 2010)


O projeto de lei orçamentária deve ser encaminhado, pelo Congresso Nacional, para sanção presidencial,
até o dia 31 de agosto do ano anterior à sua aplicação.

136) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010)


De acordo com a LRF, o projeto de lei do PPA deve ser enviado ao Poder Legislativo até oito meses e meio
antes do término do exercício financeiro.

137) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010)


Em caráter excepcional e mediante decreto do presidente da República, o exercício financeiro para a
administração pública pode ser diferente do ano civil.
138) (CESPE à Analista Técnico Administrativo à DPU à 2010)
A competência para rejeição do projeto de lei de diretrizes orçamentárias é do Congresso Nacional, que
pode entrar em recesso por ocasião da sua aprovação ou rejeição.

139) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010)


A elaboração do orçamento anual da União ocorre no âmbito do sistema de planejamento e de orçamento
federal, que tem como órgão central o Ministério da Fazenda.

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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
140) (CESPE à Analista Técnico Administrativo à DPU à 2010)
A rejeição ao projeto de lei orçamentária anual é inadmissível, devendo as deliberações continuar até a sua
aprovação.

141) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010)


Durante o processo de apreciação do plano plurianual (PPA), devem ser observadas as mesmas regras de
alteração do projeto pelo Poder Executivo válidas para a Lei Orçamentária Anual (LOA), que somente
permitem modificação por meio de mensagem presidencial enquanto não iniciada a votação, na Comissão
Mista de Orçamento, da parte cuja alteração é proposta.

142) (CESPE - Analista Técnico - Administrativo à Min Saúde à 2010)


A competência para propor o orçamento anual é concorrente do chefe do poder executivo e do presidente
do congresso nacional.

143) CESPE à Contador à IPAJM à 2010)


Caberá ao Poder Legislativo elaborar o projeto de lei orçamentária, na hipótese de o Poder Executivo não
enviá-lo ao Poder Legislativo.
144) (CESPE Procurador Federal à AGU à 2010)
Nos projetos orçamentários de iniciativa exclusiva do presidente da República são admitidas, em caráter
excepcional, emendas parlamentares que impliquem aumento de despesas.

145) (CESPE Analista Administrativo à ANEEL à 2010)


O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Ministério da Fazenda e envolve um
conjunto articulado de tarefas complexas, compreendendo a participação dos Poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário, o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões nos seus vários
níveis.

146) (CESPE Inspetor de Controle Externo - TCE/RN à 2009)


A primeira etapa do processo de elaboração orçamentária deve ser sempre o estabelecimento da meta de
resultado fiscal.

147) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009)


As diretrizes setoriais para a elaboração da proposta de lei orçamentária anual devem ser definidas no
âmbito da Secretaria de Orçamento Federal.

148) (CESPE Especialista em Regulação - ANATEL à 2009)


O estabelecimento de limites a serem observados pelos órgãos e entidades da administração na elaboração
de suas propostas orçamentárias setoriais é necessário para o atendimento das despesas obrigatórias e
demais despesas destinadas à manutenção de seus níveis atuais de funcionamento, além da conveniência
de dar continuidade aos projetos já iniciados.

149) (CESPE Técnico Administrativo à ANTAQ à 2009)


Cada unidade gestora, no seu âmbito de atuação, desempenha papel de coordenadora do processo de
alterações orçamentárias.

150) (CESPE Administrador à IBRAM/DF - 2009)


Caso julgue que a peça orçamentária da situação em questão não ficou muito boa, o Ministério Público
pode ter a iniciativa de elaborar nova lei sobre matéria orçamentária.

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151) (CESPE Analista Administrativo à IBRAM/DF - 2009)
A incompatibilidade com o Plano Plurianual(PPA) e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) impede
a aprovação de emendas ao projeto de LOA ou aos projetos que o modifiquem.

152) (CESPE Auditor à FUB à 2009)


O orçamento público no Brasil é uma lei de iniciativa vinculada do chefe do Poder Executivo, aprovada pelo
Poder Legislativo, para determinado exercício financeiro.

153) (CESPE Analista Administrativo à ANTAQ à 2009)


Antes mesmo da vigência da Constituição de 1988e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a legislação
orçamentária à Lei n.º 4.320, de 1964 à já restringia a admissibilidade de emendas ao projeto de lei
orçamentária, de forma até mais rigorosa, como, por exemplo, no caso de alteração de dotação para
investimento, ressalvada a hipótese de comprovação de inexatidão da proposta.

154) (CESPE Contador à UNIPAMPA à 2009)


Com o objetivo de aumentar a dotação orçamentária para a educação, os deputados podem apresentar
emendas ao PLOA, cancelando recursos destinados ao serviço da dívida e alocando-os na função Educação.
155) (CESPE Procurador de Contas à TCE/ES à 2009)
O Poder Legislativo municipal deve elaborar lei orçamentária provisória, caso não receba a proposta
orçamentária no prazo fixado na lei orgânica do respectivo município.

156) (CESPE Administrador à IBRAM/DF - 2009)


O orçamento da União será composto pelas peças orçamentárias enviadas por cada um dos poderes ao
Poder Legislativo, que o consolidará para elaboração da lei orçamentária.

157) (CESPE Procurador de Contas à TCE/ES à 2009)


São lícitas emendas ao projeto de lei de orçamento que visem alterar a dotação solicitada para despesa de
custeio.

158) (CESPE Especialista em Regulação - ANATEL à 2009)


Em face da independência, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário elaboram suas próprias propostas
orçamentárias, de acordo com os critérios e limites estabelecidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. O
Ministério Público integra a proposta do Executivo. As agências reguladoras, por sua autonomia,
encaminham suas propostas diretamente ao Congresso Nacional.

159) (CESPE AUFC à TCU à 2009)


Cabe a uma comissão mista permanente de senadores e deputados o exercício do acompanhamento e da
fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas
casas.

160) (CESPE Promotor à MPE/RN à 2009)


O MP, apesar de dotado de autonomia financeira, não é obrigado a elaborar sua proposta orçamentária
dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

161) (CESPE AUFC - TCU - 2008)


A execução financeira dos programas do PPA pode apresentar um descompasso entre o desempenho de
metas físicas e a execução orçamentária e financeira. Em geral, a apresentação de resultados inferiores de
metas físicas, em relação à execução financeira, pode decorrer de deficiência no planejamento, dificuldades
na condução de licitações ou na celebração de convênios e contratos, pendências ambientais e efeitos do

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contingenciamento orçamentário sobre a programação das despesas.

162) (CESPE Analista Judiciário à TST à 2008)


Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias destinadas ao Poder Judiciário ser-lhe-ão
entregues até o dia 20 de cada mês, na proporção das liberações efetuadas pelo Poder Executivo às suas
próprias unidades orçamentárias.

163) (CESPE - Analista Judiciário à STF - 2008)


Tem-se observado, no Brasil, que o calendário das matérias orçamentárias e a falta de rigor no
cumprimento dos prazos comprometem a integração entre planos plurianuais e leis orçamentárias anuais.

164) (CESPE Agente Administrativo à MDIC à 2014)


O controle externo da execução orçamentária realizada pelo MDIC constitui atribuição da Controladoria-
Geral da União, conforme previsão constitucional.

165) (CESPE Analista Administrativo à Direito - ANTT à 2013)


Ao analisar as contas da ANTT, o Tribunal de Contas da União pratica ato de controle interno.

166) (CESPE Analista Técnico-Administrativo à Ministério da Integração - 2013)


Cabe ao Poder Legislativo exercer o controle da execução orçamentária com o objetivo de verificar a
probidade da administração, a guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da lei de
orçamento.

167) (CESPE Analista Judiciário à Contabilidade à TRT/10 à 2013)


A execução orçamentária está sujeita a controle interno e externo. Uma das atribuições do controle externo
é verificar a exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária,
no sistema instituído para tal fim.

168) (CESPE TFCE à TCU à 2012)


O controle interno realizado pelo Poder Executivo será feito sem prejuízo das atribuições do TCU, devendo
o Poder Legislativo, na realização do controle externo da execução orçamentária, verificar a probidade da
administração e o cumprimento da lei orçamentária.

169) (CESPE Analista Legislativo à Arquiteto e Engenheiro à Câmara dos Deputados à 2012)
O controle interno deve, entre outras finalidades, comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à
eficácia e eficiência, não apenas da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas
entidades da administração federal, mas também da aplicação de recursos públicos por entidades de
direito privado.

170) (CESPE - Advogado à AGU à 2012)


Os cidadãos são partes legítimas para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de
Contas da União.

171) (CESPE - Advogado à AGU à 2012)


O controle interno da execução orçamentária é exercido pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário,
com o auxílio do tribunal de contas.

172) (CESPE Analista Legislativo à Material e Patrimônio à Câmara dos Deputados à 2012)
Cabe ao Congresso Nacional, como órgão titular do controle externo, julgar, em caráter definitivo, as contas

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dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos.

173) (CESPE Analista Legislativo à Arquiteto e Engenheiro à Câmara dos Deputados à 2012)
O Tribunal de Contas da União (TCU) poderá realizar à por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados,
do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito à inspeções e auditorias de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário.

174) (CESPE Procurador à ALES à 2011)


De acordo com a CF, os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, devem comunicá-la ao tribunal de contas, sob pena de responsabilidade
subsidiária.

175) (CESPE - Especialista à Contador - SESA/ES - 2011)


O Poder Judiciário exerce o controle da legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a
realização da despesa, ficando a cargo do Poder Executivo o controle da fidelidade funcional dos agentes
da administração, responsáveis por bens e valores públicos.
176) (CESPE à Procurador à ALES à 2011)
É atribuição constitucional do tribunal de contas apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de
admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as nomeações para
cargos de provimento em comissão.

177) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010)


A CF estabelece que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário devem manter, de forma integrada, o
sistema de controle interno da execução orçamentária e financeira.

178) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010)


Segundo a Lei n.º 4.320/1964, o controle da execução orçamentária compreende as seguintes modalidades
de controle: legalidade, fidelidade funcional dos agentes da administração e cumprimento do programa de
trabalho.

179) (CESPE à Contador à Ministério dos Esportes - 2008)


O controle da execução orçamentária deve compreender, simultaneamente, a legalidade dos atos de que
resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e
obrigações; a fidelidade funcional dos agentes da administração responsáveis por bens e valores públicos;
e o cumprimento do programa de
trabalho, expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
180) (CESPE à Contador à Ministério dos Esportes - 2008)
No primeiro momento, a proposta é feita pelos órgãos setoriais no SIDOR net e, em seguida, encaminhada
às suas respectivas unidades orçamentárias para análise, revisão e ajustes.

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GABARITO CESPE

1 2 3 4 5 6

E E E E E E

7 8 9 10 11 12

E C E E E E

13 14 15 16 17 18

E C C E C E

19 20 21 22 23 24

E E E C C E

25 26 27 28 29 30

C C E E E C

31 32 33 34 35 36

E E C E C C

37 38 39 40 41 42

C E C E C C

43 44 45 46 47 48

C E E C C E

49 50 51 52 53 54

C C C E C E

55 56 57 58 59 60

E E C E E C

61 62 63 64 65 66

E E C E E C

67 68 69 70 71 72

E E E C E C

73 74 75 76 77 78

C E C E E E

79 80 81 82 83 84

E C C E C C

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85 86 87 88 89 90

E C E C E E

91 92 93 94 95 96

C E E E E E

97 98 99 100 101 102

C C C C C C

103 104 105 106 107 108

E C E E C E

109 110 111 112 113 114

E C C E E E

115 116 117 118 119 120

E E E E E C

121 122 123 124 125 126

E C C C C E

127 128 129 130 131 132

E C E E E E

133 134 135 136 137 138

E C E E E E

139 140 141 142 143 144

E E C E E C

145 146 147 148 149 150

E C E C E E

151 152 153 154 155 156

C C E E E E

157 158 159 160 161 162

E E C E E E

163 164 165 166 167 168

C E C C E C

169 170 171 172 173 174

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C C E E C E

175 176 177 178 179 180

E E C C C E

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