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GESTÃO PÚBLICA - PACOTE

AGENTE ESTADUAL DE TRÂNSITO (DETRAN-SP)


PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Aula 4 – Planejamento orçamentário público e seus


instrumentos: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e
Lei Orçamentária Anual. Lei de Responsabilidade Fiscal

Olá pessoal, vamos seguindo? Hoje vou fazer uma inversão de temas. Aquilo
que estava previsto para hoje será ministrado na aula 5. Em contrapartida, o
tema da aula 5 será dado hoje, ok? O tema “Lei de Responsabilidade Fiscal”
também será ministrada na próxima aula. Vamos lá?

A parte de “Vale a Pena Estudar de Novo” volta na próxima aula.

Planejamento orçamentário público e seus instrumentos: Plano


Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária
Anual. Lei de Responsabilidade Fiscal
O orçamento é um importante instrumento de planejamento de todas as ações
governamentais. Trata-se de um documento em que são fixadas as despesas e
previstas (estimadas) as receitas. Guardem isso: fixação de despesas e
previsão de receitas.

O examinador adora trocar essas informações. Às vezes, ele coloca numa


questão que no orçamento são previstas as despesas e fixadas as receitas.
Errado!!! Temos que entender a lógica: como podemos fixar as receitas do
governo? Não há como. O governo não tem certeza de que receberá essas
receitas. Todo mundo vai pagar os seus impostos? E qual o valor exato?
Impossível de saber, não é?

Por outro lado, as despesas devem sim ser fixadas. O governo deve ter um
limite para os seus gastos, como ocorreu no primeiro semestre. No começo do
ano, o governo costuma anunciar um corte de gastos previstos no orçamento
anual. Normalmente, a ideia tem sido a de contenção da inflação.

O orçamento não é um instrumento gerador de recursos. A função dele é


redistribuir as riquezas disponíveis na sociedade e arrecadas pelo Estado por
meio de tributos (impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições
especiais e empréstimos compulsórios).

Vejamos as leis que tratam de matéria orçamentária previstas na Constituição


Federal de 1988.

Plano Plurianual (PPA)

De duração de 4 anos, o PPA estabelece, de forma regionalizada, as Diretrizes,


Objetivos e Metas (DOM) para as despesas de capital e outras delas

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decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. O PPA


deve ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31/08, sendo devolvido até
o dia 22/12 para sanção presidencial.

Sua vigência não se confunde com o mandato do Chefe do Poder Executivo. A


explicação é bem simples. Se acompanhasse o mandato, o PPA teria que ser
enviado por um candidato para poder viger no primeiro ano do seu governo.
Isso é inconcebível. Além disso, a ideia é garantir a continuidade dos projetos.

Sua vigência inicia-se no segundo ano do mandato do governante, perdurando


até o primeiro ano do mandato do seu sucessor ou do próprio mandato, caso
reeleito. Assim, o Presidente, no caso da União, governa no primeiro ano com
o PPA do seu antecessor e envia o Projeto de Lei ao Congresso nesse mesmo
ano.

Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO

Assim como a Lei Orçamentária Anual (que iremos tratar em seguida), a LDO
possui vigência anual, compreendendo as Metas e Prioridades (MP), incluindo
as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientando a
elaboração da LOA, dispondo sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecendo a política de aplicação das agências financeira oficiais de
fomento.

A LDO deve ser enviada ao CN até o dia 15/04, sendo devolvida para sanção
presidencial até o dia 17/07 – encerramento do primeiro período da sessão
legislativa. Caso não seja devolvido o projeto para sanção, os nobres
parlamentares não entrarão de recesso, ao menos na teoria.

Lei Orçamentária Anual - LOA

Nos termos da Constituição, a LOA compreende:

I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e


entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;

II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou


indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e


órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

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Os orçamentos fiscal e de investimento, compatibilizados com o plano


plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais,
segundo critério populacional.

Os prazos da LOA coincidem com os do PPA. Assim, o seu envio é até o dia
31/08, sendo devolvido para sanção em 22/12. A diferença é que a LOA, como
já falamos, é anual.

Um ponto importantíssimo é a hierarquia entre os normativos: a LOA não deve


contrapor a LDO, e essas não devem ser contrárias ao PPA. Na verdade, há um
completo relacionamento entre as leis, sendo que a LDO é um elo de ligação
entre o PPA e a LOA. Mais uma demonstração de que o orçamento está ligado
ao planejamento (Lei Orçamentária Anual segue o Plano Plurianual).

Todas as leis orçamentárias (LOA, LDO e PPA) seguem um ciclo. Vejamos a


figura abaixo.

Elaboração

Avaliação Aprovação

Execução

O orçamento público, à primeira vista, poderia ser pensado, como uma


atividade de duração anual. Entretanto, essa não é realidade. Muito mais
tempo é dedicado ao orçamento, que percorre uma série de etapas.

Para virar lei, o orçamento anual (por exemplo) nasce como uma proposta
elaborada, que se transforma em projeto de lei. Essa é a fase da elaboração. O
produto dessa fase é PLOA – Projeto de Lei Orçamentária Anual.

A partir daí, o Poder Executivo (sob supervisão do Presidente da República),


responsável pela consolidação do projeto, envia o PLOA ao Congresso
Nacional, para a sua apreciação/discussão. Trata-se da fase de aprovação.

Uma vez no Poder Legislativo, a Lei em forma de Projeto será apreciada,


estudada e emendada (se for o caso) e aprovada, passando pelas duas casas

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do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal). Depois


disso, a lei (agora, LOA) é sancionada e publicada na imprensa oficial.

Dentro do Congresso Nacional, várias Comissões funcionam, seja


temporariamente, seja permanentemente. Em matéria orçamentária, temos a
Comissão Mista de Orçamento, que é permanente e funciona sob regimento
comum das duas Casas, daí a explicação da palavra “mista”.

Qualquer emenda ao PLOA deverá ser apresentada à Comissão de


Orçamentos. Para ser aprovada, a emenda deverá, nos ditames
constitucionais, seguir os seguintes preceitos:

• Sejam compatíveis com PPA e LDO;


• Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de
anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
o Dotações para pessoal e seus encargos;
o Serviço da dívida;
o Transferências tributárias constitucionais;
• Sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou com
dispositivos do texto do PLOA.

Ainda segundo a Carta Magna de 88, O Presidente da República poderá enviar


mensagem (é por mensagem que o Presidente “conversa” com o Congresso)
ao CN para propor modificação enquanto não iniciada a votação, na
Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta.

Começa então a famosa fase anual, a execução do orçamento. Esse é o


momento da realização das despesas e a arrecadação das receitas, que
coincide com nosso ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro, o
que já havia sido determinado pela Lei nº 4.320/64 (o exercício financeiro
coincidirá com o ano civil).

Por fim, é preciso acompanhar e avaliar a execução do orçamento. O controle


da execução e parecer final sobre as contas cabem ao Tribunal de Contas da
União – TCU. Embora o TCU tenha essa premissa, o julgamento das contas do
Presidente é de responsabilidade do próprio Congresso Nacional. A Corte de
Contas tem a função de auxiliá-lo no controle externo. Com relação às contas
dos demais gestores de recursos públicos federais, cabe ao TCU julgar.

O Congresso Nacional tem competência para, no caso de recusa das contas,


submeter o Presidente da República e seus Ministros ao impeachment.

Uma boa definição para o ciclo orçamentário é de Cope: “uma série de passos,
que se repetem em períodos pré-fixados, segundo os quais os orçamentos
sucessivos são preparados, votados, executados, os resultados avaliados e as
contas aprovadas.”

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É importante destacar que o ciclo orçamentário também envolve os outros dois


normativos relacionados ao orçamento: Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO
– e Plano Plurianual – PPA.

Vejamos como funciona o Ciclo Orçamentário da LOA no tempo.

Atividades do Ciclo Ano 1 Ano 2 Ano 3


Orçamentário
1º tri 2º tri 3º tri 4º tri

Envio da LDO com as metas


e prioridades

Elaboração da proposta
para o ano seguinte, pelo
Poder Executivo

Apreciação, emendas e
aprovação pelo Poder
Legislativo

Programação e execução
governamental; avaliação
parcial pelo Poder
Legislativo

Apreciação e julgamento da
execução orçamentária pelo
Legislativo, depois da
avaliação técnica do TCU

Vejam que, enquanto um ciclo se inicia, o outro ainda está em andamento.


Outro ponto importante no quadro acima é que há uma avaliação que ocorre
dentro da própria execução.

Nesse sentido, o Poder Executivo não só executa no 2º ano. Ele deve “prestar
contas” também. Trinta dias após o encerramento de cada bimestre, o Poder
Executivo publicará relatório resumido da execução orçamentária.

Questão.

1) (FCC TRT 22ª 2010) A Lei Orçamentária Anual compreende o:

a) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento de


investimento das empresas.

b) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de investimento


das empresas.

c) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento fiscal.

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d) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as diretrizes


orçamentárias.

e) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o


orçamento da seguridade social.

Nos termos do §5º do art. 165 da Constituição Federal de 88, fazem parte da
LOA os orçamentos fiscal, de investimentos das empresas e da seguridade
social.

Gabarito: E

Princípios Orçamentários

Esses princípios orçamentários são regras que norteiam o processo de


elaboração, aprovação, execução e controle do orçamento, encontrados na
Constituição Cidadã e em legislação infraconstitucional de forma implícita ou
por meio de interpretações da doutrina. Vejamos os princípios mais
importantes.

Exclusividade: princípio bastante importante. Em uma lei orçamentária, deve


haver apenas matéria orçamentária. Parece óbvio isso, não fossem os
escolados parlamentares que temos.

A lógica desse princípio é evitar que sejam aprovados, junto com a LOA, outros
temas que não guardem nenhuma relação com a matéria. Em outras palavras,
não pode haver matéria penal na LOA. Deve haver exclusividade de matéria
orçamentária: previsão de receita e fixação de despesas.

Esse é um princípio que traz exceção. Vejamos:

Não se inclui na proibição a abertura de créditos suplementares (um dos


créditos adicionais que vimos) e a contratação de operações de crédito, ainda
que por antecipação de receita.

Operações de Crédito são compromissos financeiros em razão de


empréstimo (mútuo), abertura de crédito, emissão e aceite de título,
aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores oriundo de
vendas com fornecimento parcelado, etc.

Equilíbrio: despesa = receita. Esse é um princípio que fica um pouco restrito à


teoria (e à prova do concurso), pois na prática essa igualdade de montante da
despesa com a receita nem sempre ocorre.

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Anualidade (Periodicidade): o orçamento deve ser periódico. O próprio


nome da lei já diz (Lei Orçamentária Anual). Além disso, devemos saber que o
exercício financeiro corresponde ao ano civil, ou seja, seu período inicia-se em
1º de janeiro, findando em 31 de dezembro.

Unidade: a palavra chave aqui é “única”. Embora a LOA compreenda o


orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas, o
orçamento é considerado uma peça única para cada ente da federação.

Alguns autores chamam esse princípio de “totalidade”, representando a


consolidação dos três orçamentos citados.

Universalidade: a palavra-chave nesse caso é “todas”. Cuidado que não tem


nada a ver com o princípio da totalidade (unidade). De acordo com a
universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e todas as
despesas, ou seja, não pode ficar nada de fora.

Legalidade: a base desse princípio está no art 5º da CF/88, em que está


consignado: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa
senão em virtude de lei”.

No artigo 37, também da Carta Magna, estão explicitados 5 princípios da


administração pública: o famoso LIMPE (legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência).

Um ponto importante (derivado dos artigos 5º e 37) é que, no setor público, o


gestor só pode fazer aquilo que está na lei. Isso vale também para a matéria
orçamentária.

Diante desse fato, justifica-se a existência das leis orçamentárias: PPA, LDO e
LOA.

Clareza: trata-se de um princípio voltado para quem tiver contato com o


orçamento. É necessário que o documento seja compreensível, objetivo e claro
por todos, evitando-se que termos técnicos inviabilizem a leitura.

Publicidade: mais um princípio originado no caput do art. 37 da Constituição


Cidadã. Assim, como qualquer ato público não sigiloso, o orçamento também
deverá ser publicado, para que se torne de conhecimento de todos.

Especificação (Discriminação): também chamado de especialização, esse


princípio preconiza que a despesa deverá ser discriminada
(especificada/detalhada), no mínimo, por elementos. As receitas, por sua vez,
também deverão ser especificadas pela categoria econômica, pelas fontes,
pelas funções e pelos programas.

Trata-se de um princípio que objetiva a melhor demonstração de cada


despesa/receita, evitando-se lançamentos globais. Ou seja, mediante esse
princípio, é possível que um leitor, ao ler a LOA, entenda exatamente o que

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será gasto (despesa). Ex.: compra de materiais de escritório para o Ministério


da Saúde. Ao invés de: compra de materiais diversos.

Temos uma exceção a esse princípio: os programas especiais de trabalho que,


por sua natureza, não possuam cumprir-se subordinadamente às normas
gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais.

Programas especiais de trabalho são investimentos em regime de execução


especial.

Não Afetação da Receita (Não vinculação): segundo esse princípio, não se


pode vincular receita de impostos (só impostos, outros tributos podem/devem)
a determinado órgão, fundo ou despesa. Ou seja, não podemos dizer assim:
paguei IPVA, por que as estradas estão assim? Não necessariamente
determinada arrecadação será destinada para o mesmo setor.

Trata-se, mais uma vez, de um princípio com exceções. Vejamos as


possibilidades de vinculação de impostos (receitas):

• Transferências constitucionais de repartição das receitas, bem como o


Fundo de Participação dos Estados e dos Municípios (FPE e FPM);

• Destinação de recursos para aplicação na manutenção e


desenvolvimento do ensino;

• Destinação com aplicação em ações e serviços de saúde;

• Vinculação de impostos estaduais e municipais para prestação de


garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para
com esta.

Orçamento Bruto: segundo esse princípio, as receitas e as despesas deverão


ser lançadas pelos seus valores brutos, sendo proibidas quaisquer deduções.

A explicação para a existência desse princípio é o seguinte: o lançamento pelos


valores líquidos impediria a completa visualização do orçamento. Uma vez que
existem transferências/deduções, os valores originais (antes dessas
transferências) não poderiam ser percebidos.

Reserva Legal: matéria orçamentária é de exclusividade do Poder Executivo,


que terá a iniciativa de envio do projeto de lei, tanto da LOA, quanto da LDO e
do PPA.

Questão.

2) (FCC TRT 9ª 2010) O princípio orçamentário que define que


nenhuma parcela da receita de impostos poderá ser posta em reserva
para cobrir certos e específicos dispêndios, salvo as exceções previstas
em lei, é denominado Princípio da

a) Reserva Legal.

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b) Universalidade e Unidade Orçamentária.

c) Não-afetação e da Quantificação dos Créditos Orçamentários.

d) Legalidade.

e) Vinculação dos Créditos Orçamentários.

Trata-se da Não afetação ou não vinculação, que atinge somente os impostos,


mas que tem exceções constitucionais.

A letra “e” está errada porque não é vinculação de créditos orçamentários


quaisquer, e sim, a vinculação dos impostos.

Gabarito: C

Créditos Adicionais

Além dos normativos orçamentários citados, temos os créditos adicionais, que


são mecanismos retificadores do orçamento. Vejamos as suas espécies:

Suplementar: reforço de dotação orçamentária já existente, mas que se


tornou insuficiente.

Especial: atende a despesas para as quais não haja dotação específica.

Extraordinário: destinado a atender a despesas imprevisíveis e urgentes,


como as decorrentes de guerra, comoção interna e calamidade pública.

Os créditos, em regra geral, têm a sua vigência adstrita ao exercício financeiro.


Entretanto, os créditos especiais e os extraordinários possuem uma
peculiaridade: se o ato de autorização desses dois créditos for promulgado nos
últimos 4 meses do exercício, os créditos poderão ser reabertos nos limites de
seus saldos, sendo incorporados ao exercício subsequente.

Vedações

Vejamos, agora, algumas vedações constitucionais em matéria orçamentária:

• O início de programas ou projetos não incluídos na LOA;


• A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização
legislativa;
• A concessão ou utilização de créditos ilimitados;
• Iniciar qualquer investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que
autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

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Conceitos Importantes

Dívida Ativa: representa os créditos da Fazenda Pública (também chamada de


Erário) que constituem direitos a receber oriundos de receitas não
arrecadadas. São as dívidas que terceiros possuem para com o Estado.

Despesas de Exercícios Anteriores: primeiro, devemos enfatizar que o


exercício financeiro refere-se ao ano civil, ou seja, vai de 1/1 até 31/12. Desse
modo, despesas de exercícios anteriores (ou despesas de exercícios
encerrados) estão relacionadas a anos passados, ok?

E qual o significado das despesas de exercícios anteriores (DEA)? Trata-se de


despesa que foi fixada no orçamento (LOA) atual, que é oriunda de
compromissos assumidos durante exercícios anteriores ao ano em que deva
ocorrer o pagamento.

Uma vez que o pagamento ocorre à custa do orçamento que está vigente,
essas despesas são consideradas orçamentárias.

Suprimento de Fundos: também conhecido como um adiantamento, o


suprimento de fundos representa a entrega de valores a um servidor público
para realização de despesa precedida de empenho em dotação própria de
despesa a realizar. Pelo sua natureza e seu caráter de urgência, esse tipo de
despesa não se subordina ao processo habitual de execução orçamentária
anual.

Restos a pagar: são despesas empenhadas, mas não pagas dentro do


exercício financeiro, ou seja, não pagas até 31/12.

Segundo o regime chamado regime de competência, as despesas devem ser


contabilizadas conforme o exercício (ano) a que pertençam ou no exercício em
que foram empenhadas. Assim, se uma despesa for empenhada no ano 2012 e
for paga em 2013, a contabilização irá ser feita para 2012. Essa despesa
realizada no ano anterior e paga depois é considerada extra-orçamentária.

Conta única do Tesouro: apesar do nome, essa conta é mantida no Banco


Central do Brasil e operacionalizada pelo Banco do Brasil (ou,
excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério
da Fazenda), acolhendo as disponibilidades financeiras de todos os órgãos da
União, integrantes do orçamento fiscal e do orçamento da seguridade social.

A criação da conta única foi fundamental, pois permitiu o encerramento de


milhares de contas bancárias que existiam no Banco do Brasil.

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Receita pública: categorias, fontes, estágios

Categorias e Fontes

Bom, para entrar neste tópico, vamos começar definindo receita dentro do
contexto público.

Receita: qualquer ingresso de recursos arrecadados para atender as despesas


públicas.

Dentro desse conceito, podemos classificar a receita quanto à categoria


econômica. Antes de detalharmos, vejamos o desenho abaixo com a
classificação que será explicada:

Categoria Receitas Receitas de


Econômica Correntes Capital

Fonte Operações de
Tributária
Crédito
(Origem)

Alienação de
Contribuições
Bens

Amortização de
Patrimonial
Empréstimos

Transferências
Agropecuária
de Capital

Outras Receitas
Industrial
de Capital

Serviços

Transferências
Correntes

Outras Receitas
Correntes

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Quando eu aprendi, achei um pouco estranho, mas até hoje não esqueci. As
receitas correntes, pelo seu grande número de fontes, podem ser decoradas da
seguinte forma: TCPAISTO, que são as iniciais das receitas.

Agora vamos detalhar essa classificação.

A primeira divisão que vamos fazer reflete as categorias econômicas, também


chamadas de natureza da receita. Essa classificação é oriunda da Lei nº
4.320/64, dividindo as receitas em correntes e de capital. Após o normativo, o
Decreto Lei nº 1.939/82. Vejamos como aparece na Lei, com redação dada
pelo Decreto:

“Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas:


Receitas Correntes e Receitas de Capital.”

Após essa classificação, temos a classificação por origem ou fontes. Vamos


começar pelas receitas correntes (possuem código 1), para falarmos de suas
fontes.

Mas o que são essas receitas correntes? São recursos recebidos que são
destinados aos gastos correntes ou de consumo, obtidos nas transações
efetivadas pelas entidades que não resultem em “sacrifício de patrimônio”.

Em outras palavras, são recursos recebidos por meio de receitas efetivas, que
são aquelas que contribuem para o aumento do patrimônio líquido, tendo em
vista que não há contrapartidas. Trata-se de um elemento novo e positivo no
patrimônio.

Vamos recorrer novamente à Lei:

§ 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições,


patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito
público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em
Despesas Correntes.

Vamos às fontes das receitas correntes em separado. Vamos falar do


TCPAISTO.

Receita Tributária (código 1): também chamada de receita derivada,


corresponde aos impostos, taxas e contribuições de melhoria. Receita corrente
tributária tem código 11.

Se estivéssemos estudando direito tributário, poderíamos estranhar a ausência


de outros dois tributos: contribuições sociais e empréstimos compulsórios.
Entretanto, o que peço para vocês é “dançar conforme a música”. A matéria
aqui é administração financeira e orçamentária, devemos “aceitar” essa divisão
das receitas tributárias em três tipos.

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Na verdade, a divisão em três ocorria antes também no direito tributário. Hoje


é uma divisão em cinco tipos.

Vejamos o conceito de tributo, presente na Lei nº 5.172/66, que dispõe sobre


o Sistema Tributário Nacional:

Tributo é toda prestação pecuniária (em dinheiro) compulsória (obrigatória),


em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de
ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.

Receita de Contribuições (código 2): são as contribuições que eu estava


falando acima, sendo consideradas como tributo também. Trata-se de
contribuições compulsórias de ordem social, profissional ou econômicas. Ex.:
para a previdência social, salário-educação, cotas de contribuição para a
exportação, prêmios das loterias, contribuição para o SENAC. Receita corrente
de contribuições tem código 12.

Receitas Patrimoniais (código 3): são resultantes da utilização, por


terceiros, de algum dos elementos presentes no patrimônio, como os aluguéis,
os arrendamentos, os foros (taxa paga pelo domínio útil de uma propriedade),
os laudêmios (taxa a ser paga à União quando de uma transação com escritura
definitiva de compra e venda, em terrenos de marinha), as taxas de ocupação
de imóveis, juros de título de renda, dividendos e outras participações em
capital de outras empresas.

Receita Agropecuária (código 4): oriunda da exploração de atividades


agropecuárias, como a venda de produtos agrícolas e pecuários.

Receita Industrial (código 5): oriundas da extração mineral, da


transformação, da construção e de serviços industriais de ordem pública.

Receita de Serviços (código 6): referente as receitas decorrentes de


prestações de serviços. Ex.: comércio, transporte, comunicação, serviços
hospitalares, armazenagem, etc.

Transferências Correntes (código 7): recursos recebidos de outras


pessoas, seja de direito público ou privado, em que não haja algum tipo de
contraprestação.

Outras Receitas Correntes (código 9 – é 9 mesmo): são as multas, as


indenizações, as restituições, juros de empréstimos, as receitas da dívida ativa
(que explicaremos logo mais), etc.

*Receitas Correntes Intra-Orçamentárias: de acordo com a Portaria


lnterministerial nº 338/2206 (SOF/STN), essas receitas são operações que
resultem de despesas de órgãos, fundos, autarquias, fundações, empresas
estatais dependentes e outras entidades integrantes dos orçamentos fiscal e
da seguridade social decorrentes da aquisição de materiais, bens e serviços,

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pagamento de impostos, taxas e contribuições, quando o recebedor dos


recursos também for órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal
dependente ou outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da
mesma esfera de governo.

Agora vamos falar da outra categoria econômica, que são as receitas de capital
(código 2): destinadas à aplicação e cobertura de despesas com investimentos
e decorrem de um fato que causa permuta no patrimônio, ou seja, exigem um
“sacrifício patrimonial”.

Vejamos os termos da Lei:

“§ 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos


financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de
bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital
e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.”

O superávit do orçamento corrente é a diferença entre as receitas correntes e


as despesas correntes. Vejam que, embora tenha esse nome, trata-se de uma
receita de capital. Em outros termos, aquilo que sobre dos gastos correntes
deve ser utilizado para investimentos.

Vamos às fontes (origens) da receita de capital.

Operações de Crédito (código 1): referente à colocação de títulos públicos


ou obtenção de empréstimos e financiamentos. Receita de capital de operações
de crédito possui código 21.

Alienação de Bens (código 2): trata-se da conversão, em espécie, de (por


meio da venda) bens (móveis e imóveis) e direitos (de uso).

Amortização de Empréstimos Concedidos (código 3): relativo ao


recebimento de parte de empréstimos ou financiamentos

Transferências de Capital (código 4): recursos oriundos de outros entes ou


empresas privadas destinados à aquisição de bens que devem ser classificados
em investimentos ou inversões financeiras, ou ao pagamento do principal de
dívida cuja liquidação dependa de autorização legislativa.

Outras Receitas de Capital (código 5): integralização do capital social e


outras receitas, remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional,
resultado do Banco Central.

Da mesma forma que nas receitas correntes, temos também as receitas intra-
orçamentárias de capital.

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Receitas Correntes Receitas de Capital

1. Tributária 1. Operações de Crédito

2. Receita de Contribuições 2. Alienações de Bens

3. Patrimonial 3. Amortização de Empréstimos

4. Agropecuária 4. Transferências de Capital

5. Industrial 5. Outras Receitas de Capital

6. Serviços

7. Transferências Correntes

9. Outras Receitas Correntes

Questão.

3) (FGV SEFAZ 2010) Considere o seguinte demonstrativo financeiro


hipotético:

Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das receitas
correntes.

a) R$ 75,00.

b) R$ 154,00.

c) R$ 369,00.

d) R$ 430,00.

e) R$ 458,00.

Como vimos, são receitas correntes: TCPAISTO. Na questão, temos a receita


tributária (100), a patrimonial (39) e a industrial (15), perfazendo R$ 154,00.

Gabarito: B

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Estágios da Receita

Vejamos a figura abaixo, antes de falarmos dos estágios.

Previsão Arrecadação Recolhimento


(1º estágio) (2º estágio) (3º estágio)

As receitas passam por etapas pré-definidas, com nomes padronizados. Nos


termos do Decreto Legislativo nº 4.536/22 (isso mesmo, 1922), a receita
orçamentária percorre três estágios até que a entrada do recurso nos cofres
públicos seja efetivada, na conta chamada de “Conta Única do Tesouro
Nacional”.

Vejamos cada um dos estágios em separado:

Previsão: trata-se da estimativa, da projeção do que o Governo espera


arrecadar durante o exercício financeiro (ano civil). É a partir dessa previsão
que as despesas são fixadas no orçamento, para garantir o equilíbrio
orçamentário.

Arrecadação: trata-se do recebimento da receita pelo agente que foi


autorizado para tal, podendo a arrecadação ocorrer mediante estabelecimentos
bancários oficiais ou privados, desde que credenciados.

Recolhimento: aqui ocorre a efetiva entrega, pelos arrecadadores, do produto


da arrecadação para o Caixa Único: a Conta Única do Tesouro Nacional, no
Banco Central do Brasil, no caso da União. Aqui que se considere que os
recursos entraram nos cofres públicos.

Importante fazer uma observação quando falamos de estágio: alguns autores


colocam um 4º estágio de receita. Trata-se do lançamento, que ocorre entre a
previsão e a arrecadação. Entretanto, a Lei nº 4.320 define o lançamento como
um mero ato da repartição competente, ou seja, um procedimento
administrativo realizado pelo Fisco, não sendo um estágio.

Podemos classificar a receita quanto à natureza:

• Receitas orçamentárias: recursos que se incorporam, de forma definitiva,


ao patrimônio do ente. Trata-se da arrecadação de recursos financeiros
necessários ao atendimento dos programas de governo estabelecidos na
Lei Orçamentária Anual;

o Exemplos: receitas tributárias, de contribuições, patrimonial,


agropecuária, industrial, de serviços, operações de crédito,

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alienação de bens, amortização de empréstimos concedidos e as


transferências correntes e de capital.

• Receitas extraorçamentárias: simples ingresso financeiro ou de caixa;


trata-se de recursos que serão restituídos no futuro na forma de
despesas extraorçamentárias, provocando o surgimento de passivos
financeiros (já que não se incorporam ao patrimônio; são créditos de
terceiros). As receitas extraorçamentárias possuem caráter transitório
(temporário);

o Exemplos: cauções em dinheiro, fianças, depósitos de terceiros em


garantia, salários não-reclamados, operações de créditos por
antecipação da receita orçamentária*, retenções em folha de
pagamento que dependam de repasses aos credores dos recursos,
inscrições em restos a pagar e o serviço da dívida a pagar, saldos
em poder dos fundos especiais e quaisquer outros valores obtidos
em caráter temporário.

*reparem que as operações de crédito são orçamentárias e as operações de


crédito por antecipação de receita são extraorçamentárias.

Na despesa, temos a mesma classificação quanto à natureza:

• Despesas Orçamentárias: são aquelas fixadas e especificadas na LOA ou


na lei de créditos adicionais, devendo obedecer às fases da despesa
(fixação, empenho, liquidação e pagamento);

o Exemplos: pessoal e encargos, juros e encargos da dívida,


investimentos, inversões financeiras, amortização da dívida e
outras despesas correntes ou de capital.

• Despesas Extraorçamentárias: trata-se da saída de recursos financeiros


transitórios, ou seja, uma receita extraorçamentária vira, no futuro, uma
despesa extraorçamentária. São despesas que não estão consignadas na
LOA nem nos créditos adicionais, sendo assim, não necessitam de
autorização orçamentária. São devoluções de recursos financeiros que
pertencem a terceiros;

o Exemplos: restituição de depósitos e de cauções, pagamento de


restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação da
receita orçamentária (ARO).

Classificação dos Restos a Pagar:

• Processados: despesas liquidadas, em que as obrigações já


foram cumpridas, ou seja, o material foi entregue ou o
serviço foi prestado. Há um direito líquido e certo, faltando
apenas o pagamento.

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• Não-Processados: despesas não-liquidadas ou aquelas que


dependem da prestação do serviço ou fornecimento do
material. O direito do credor ainda não foi apurado.

Despesa pública: categorias, estágios

Categorias

Trata-se do conjunto de dispêndios com o intuito de saldar gastos fixados na


lei do orçamento ou em lei especial, visando à realização e ao funcionamento
dos serviços públicos.

Da mesma forma que as receitas, as despesas também são classificadas em


correntes (código 3) e de capital (código 4), com raciocínio análogo. Vejamos.

Despesas correntes: despesas que não contribuem, diretamente, para a


formação ou aquisição de um bem de capital.

• Ex.: despesas com pessoal e encargos sociais (código 1), juros e


encargos da dívida (código 2) e outras despesas correntes (código 3).

Despesas de capital: contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição


de um bem de capital.

• Ex.: investimentos (código 4), inversões financeiras (código 5),


amortização da dívida (código 6), reserva de contingência (código 9).

Diferença entre investimentos e inversões:

Investimentos: despesas com softwares e com o planejamento e a execução


de obras, inclusive com a aquisição de imóveis tidos como necessários à
realização das obras, e com a aquisição de instalações, equipamentos e
material permanente.

Inversões: despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital, em


utilização, aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou
entidades de qualquer espécie, constituídas, quando a operação não gere
aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas.

3. Despesas Correntes 4. Despesas de Capital

1. Pessoal e Encargos Sociais 4. Investimentos

2. Juros e Encargos da Dívida 5. Inversões financeiras

3. Outras Despesas Correntes 6. Amortização da Dívida

9. Reserva de Contingência

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Estágios

Vejamos a figura.

Empenho Liquidação Pagamento


(1º estágio) (2º estágio) (3º estágio)

Assim como a receita, a despesa também atravessa um rito específico.


Vejamos cada estágio em separado.

Empenho: trata-se do mecanismo de controle da execução da despesa. Nos


termos da Lei nº 4.320/64, o empenho é o ato emanado de autoridade
competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento pendente ou
não de implemento de condição.

O empenho possui três modalidades. Vejamos.

• Ordinário: quando o valor é previamente conhecido, ocorrendo o


pagamento de uma única vez. Trata-se da modalidade mais utilizada.

• Estimativo: quando os valores não são previamente conhecidos, tendo


base periódica. Exemplo: conta de água e de luz.

• Global: trata-se de um misto das duas modalidades. O montante é


conhecido, mas o pagamento é realizado em parcelas. Ex.: obras
públicas.

Liquidação: após a legitimidade do empenho, essa fase cuida da apuração da


documentação existente, descrevendo o total a pagar.

Pagamento: é exatamente a entrega ao Credor do valor relativo ao crédito


com o intuito de quitar a obrigação contraída.

Alguns autores consideram que há dois estágios antes do empenho: fixação da


despesa e a programação.

Questões.

4) (FCC TRT 22ª 2010) A exclusividade concedida ao Poder Executivo


para propor a Lei do Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias
e a Lei Orçamentária Anual é garantida pelo princípio da

a) legalidade.

b) exclusividade.

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c) não-afetação e quantificação dos créditos orçamentários.

d) reserva legal.

e) discriminação ou da especificação.

Está reservada lei, em matéria orçamentária, ao Poder Executivo. Trata-se da


reserva legal.

Gabarito: D

5) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos princípios orçamentários, é


correto afirmar:

a) o princípio da anualidade estabelece que o orçamento deve ter


vigência de um ano, que não necessariamente precisa coincidir com o
ano civil.

b) como o princípio da exclusividade estatui que a lei orçamentária


anual não poderá conter dispositivo estranho à previsão de receita e
fixação da despesa, a peça orçamentária não poderá conter
autorização para créditos suplementares.

c) o fato de a lei orçamentária anual brasileira ser decomposta em três


orçamentos (fiscal, da seguridade social e de investimentos) implica
que ela não atende ao princípio da universalidade orçamentária
previsto na Lei no 4.320/1964 e na Constituição Federal/ 1988.

d) segundo o princípio da não afetação de receitas, é vedada a


vinculação de impostos à órgão, fundo ou despesa, sendo que a
Constituição Federal de 1988 fortaleceu esse princípio, ao impedir
quaisquer exceções ao mesmo.

e) o princípio do orçamento bruto tem seu cerne no art. 6o da Lei no


4.320/1964, que estatui que as receitas e despesas constarão da lei
orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

Vejamos item por item.

a) Atualmente, o exercício financeiro coincide sim com o ano civil (1/1 a


31/12). Item errado.

b) Como falamos, há duas exceções quando falamos no princípio da


exclusividade: abertura de créditos suplementares e contratação de operações
de crédito, mesmo que seja por antecipação de receita. Item errado.

c) Como falamos, embora haja as três peças citadas, o orçamento é


considerado uma peça única, com a compilação dos documentos. Trata-se do
princípio da unidade. A universalidade é outra coisa: o orçamento deve conter
todas as receitas e despesas. Item errado.

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d) Na verdade, a Carta Magna concedeu exceções, como vimos. Item errado.

e) Esse é o nosso gabarito. As receitas e despesas não podem vir líquidas,


devem figurar de forma bruta.

Gabarito: E

6) (FCC PGE-RJ 2009) Em relação aos princípios orçamentários que


estão incorporados à legislação brasileira sobre o orçamento público,
considere:

I. A Lei Orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da


receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para abertura de
créditos especiais e para contratação de operação de crédito.

II. A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de


operações de crédito autorizadas em lei, bem como as entradas
compensatórias no ativo e passivo financeiros.

III. A Lei Orçamentária discriminará os valores de receitas e despesas


para um período anual, inclusive para as despesas de capital.

IV. A Lei de Orçamento compreenderá os investimentos nas empresas


em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital
social com direito a voto.

V. Todas as receitas e despesas serão discriminadas na lei


orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) III, IV e V.

b) I, II e III.

c) I, III e IV.

d) I, III e V.

e) II, III e IV.

Vejamos item por item.

I) Não são os créditos especiais, são os créditos suplementares. Item errado.

II) Somente operações de crédito e créditos suplementares entram na exceção


do princípio da exclusividade. Item errado.

III) Trata-se do princípio da anualidade ou periodicidade. Item certo.

IV) Trata-se de um dos documentos que compõem a peça única do orçamento.


Item certo.

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V) Trata-se do princípio do orçamento bruto. Item certo.

Gabarito: A

7) (FCC TCM-CE 2010) O contador da Prefeitura Municipal de Verde foi


indagado sobre a possibilidade de ser incluída no projeto de lei de
orçamento uma autorização para a contratação de operação de crédito
por antecipação de receita. Ao analisar o assunto, ele verificou que
isso era perfeitamente possível em razão de uma exceção
constitucional ao princípio da

a) legalidade.

b) exclusividade.

c) unidade.

d) especificação.

e) universalidade.

Princípio da exclusividade, que também traz como exceção a abertura de


créditos suplementares.

Gabarito: B

8) (FCC TCM-PA 2010) A Lei nº 4.320/64 determina que a Lei do


Orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa, de forma
a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho
do governo, obedecendo, entre outros, o princípio da universalidade.
Isso significa que a lei orçamentária

a) compreenderá todas as receitas e todas as despesas próprias dos


órgãos do governo ou da administração centralizada ou que por
intermédio deles se devam realizar.

b) discriminará as receitas e despesas pelos seus totais, vedadas


quaisquer deduções, inclusive aquelas referentes às transferências
intergovernamentais.

c) não consignará dotações globais destinadas a atender


indiferentemente a qualquer elemento de despesa, exceções podendo
ser feitas aos programas especiais de trabalho.

d) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação


da despesa, exceto a autorização para abertura de créditos adicionais
e a contratação de operações de crédito.

e) discriminará os valores de receitas e despesas para um período


anual, inclusive para as despesas de capital.

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Vejamos item por item.

a) Esse é o nosso gabarito. Tudo de matéria orçamentária deve estar presente.

b) Princípio do valor bruto.

c) Princípio da discriminação (especificação).

d) Exclusividade, com um erro: não são todos os créditos adicionais. Somente


os suplementares entram na exceção.

e) Anualidade.

Gabarito: A

9) (FCC SEFAZ-SP 2010) A lei que instituir o Plano Plurianual


estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas
da administração pública federal para as despesas

a) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos


programas de duração continuada.

b) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos


programas de duração predeterminada.

c) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos


programas de duração continuada.

d) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos


programas-meio do governo.

e) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos


projetos de investimentos.

Essa é uma transcrição da Constituição. Vejamos.

A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as


diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada.

Gabarito: C

10) (FCC TRT 22ª 2010) O instrumento que compreende as metas e


prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração
da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação
tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento, denomina- se

a) Parceria Público-Privada.

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b) Plano Plurianual.

c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.

d) Lei de Responsabilidade Fiscal.

e) Fundo de Participação.

Embora o nome seja Lei de Diretrizes Orçamentárias, devemos sempre lembra


que a LDO lida com MP (metas e prioridades). Trata-se do §2º do art. 165 da
Carta Magna.

Gabarito: C

11) (FCC MPE-RS 2010) A lei que compreende as metas e prioridades


da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para
o exercício financeiro subsequente, é

a) a Lei de Responsabilidade Fiscal.

b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

c) a Lei de Improbidade Administrativa.

d) o Plano Plurianual.

e) a Lei Orçamentária anual.

Vejam como as questões vão se repetindo. MP é LDO.

Gabarito: B

12) (FCC TRT 22ª 2010) O plano plurianual, as diretrizes


orçamentárias e os orçamentos anuais são estabelecidos por leis de
iniciativa do Poder

a) Executivo.

b) Legislativo.

c) Judiciário.

d) Executivo e do Legislativo.

e) Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

Em matéria orçamentária, a iniciativa é sempre do Poder Executivo,


independente da matéria (judiciária ou legislativa), é o Executivo que
compilará um documento e enviará ao Congresso Nacional.

Gabarito: A

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13) (FCC TCE-RO 2010) Considere as afirmações a seguir, relativas ao


processo de planejamento e orçamento previsto na Constituição de
1988 e regulamentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei
Complementar nº 101/2000):

I. O Plano Plurianual de Investimentos deverá estabelecer as


diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal
para as despesas de capital de forma centralizada.

II. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na legislação


tributária a viger durante o exercício a que se referir.

III. A Lei das Diretrizes Orçamentárias tem, entre suas atribuições, a


de estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento.

IV. O Plano Plurianual tem a vigência de quatro anos, iniciando-se no


segundo ano do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando
no primeiro ano do mandato de seu sucessor.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

Item por item.

I) O PPI existia até a CF/88. Agora, temos o Plano Plurianual apenas. Item
errado.

II) Essa é função da LDO. Item errado.

III) Item certo.

IV) Item certo.

Gabarito: E

14) (CESPE DPU 2010) A legislação e a doutrina classificam as


receitas sob diversos critérios. Do ponto de vista das categorias
econômicas, classifica-se como receita corrente

a) o resultado do Banco Central do Brasil.

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b) a amortização de empréstimo concedido para financiamento de


despesas correntes.

c) o superávit do orçamento corrente.

d) a contribuição patronal para o plano de seguridade social do


servidor público.

e) a remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional.

Vejamos item por item.

a) outras receitas de capital.

b) receita de capital.

c) receita de capital.

d) resposta.

e) outras receitas de capital.

Gabarito: D

15) (UFPR Contador 2010) Escolha a alternativa que apresenta


corretamente os estágios da despesa.

a) Fixação - programação - empenho - lançamento - pagamento.

b) Programação - empenho - liquidação - pagamento - registro.

c) Fixação - programação - empenho - liquidação - pagamento.

d) Empenho - liquidação - licitação - lançamento - pagamento.

e) Empenho - lançamento - programação - créditos orçamentários -


pagamento.

Como falamos, há autores que colocam a fixação e a programação também


como estágios, antes do empenho.

Gabarito: C

16) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos créditos adicionais, é correto


afirmar:

a) a abertura de créditos especiais somente é permitida para atender


despesas imprevisíveis e urgentes, tais como as decorrentes de
calamidade pública.

b) a iniciativa da criação dos créditos adicionais é do Poder Legislativo


e sua aprovação depende da chancela do Poder Executivo.

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c) os créditos especiais e suplementares podem ser abertos sem


indicação da fonte dos recursos correspondentes que os financiarão.

d) os créditos extraordinários são aqueles que se destinam ao reforço


de dotação orçamentária específica.

e) os créditos suplementares têm vigência adstrita ao exercício


financeiro em que foram abertos.

Vejamos item por item.

a) Trata-se dos créditos extraordinários.

b) A iniciativa, em matéria orçamentária, é sempre do Poder Executivo.

c) É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia


autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

d) Trata-se dos créditos suplementares.

e) Esse é o nosso gabarito.

Gabarito: E

17) (FGV SEFAZ-RJ 2010) Considere o seguinte demonstrativo


financeiro hipotético:

Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das despesas
de capital.

a) R$ 28,00.

b) R$ 30,00.

c) R$ 33,00.

d) R$ 78,00.

e) R$ 89,00.

São despesas de capital: investimentos (2), inversões (3), amortização (73) e


reserva de contingência, perfazendo R$78,00.

Gabarito: D

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18) (VUNESP CETESB 2009) Estabelecerá as diretrizes, objetivos e


metas da Administração Federal, Estadual ou Municipal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas continuados. Deve ser elaborado pelo Executivo durante o
primeiro ano do mandato do seu chefe, encaminhado, discutido e
aprovado pelo Poder Legislativo até o fim desse primeiro ano. Esta
definição refere-se

a) ao Plano Plurianual.

b) à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

c) ao Orçamento Participativo.

d) à Parceria Público-Privada.

e) ao Tribunal de Contas.

O governante envia no primeiro ano o PPA. Daí, ele governa o primeiro ano
com o PPA do governante anterior. E, a partir do segundo ano ele governa com
o seu PPA.

Gabarito: A

19) (VUNESP CETESB 2009) Por força da Constituição Federal de 1988,


o Brasil adota uma estrutura orçamentária baseada em três
documentos. Entre eles está

a) o Orçamento Cambial e Monetário.

b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

c) o Plano Bienal.

d) Política de Metas Inflacionárias.

e) a Ata da Reunião do Conselho de Política Monetária.

Os três documentos são: PPA, LDO e LOA.

Gabarito: B

20) (VUNESP ITESP 2008) Entre os princípios orçamentários, no Brasil,


encontra-se o da

(A) Moralidade.

(B) Impessoalidade.

(C) Exclusividade.

(D) Hierarquia.

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(E) Indisponibilidade

Veja bem. Os princípios elencados não estão errados. São princípios da


administração pública. No entanto, um deles é um princípio orçamentário,
envolve-se com o orçamento. É o princípio da exclusividade.

Exclusividade: princípio bastante importante. Em uma lei orçamentária, deve


haver apenas matéria orçamentária. Parece óbvio isso, não fossem os
escolados parlamentares que temos.

A lógica desse princípio é evitar que sejam aprovados, junto com a LOA, outros
temas que não guardem nenhuma relação com a matéria. Em outras palavras,
não pode haver matéria penal na LOA. Deve haver exclusividade de matéria
orçamentária: previsão de receita e fixação de despesas.

Esse é um princípio que traz exceção. Vejamos:

Não se inclui na proibição a abertura de créditos suplementares (um dos


créditos adicionais que vimos) e a contratação de operações de crédito, ainda
que por antecipação de receita.

Gabarito: C

21) (VUNESP ITESP 2008) Segundo a hierarquia das leis


orçamentárias, a de vigência quadrienal é

(A) o Plano Plurianual.

(B) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

(C) a Lei do Orçamento Anual.

(D) o Orçamento de Investimentos das Empresas Estatais.

(E) o Orçamento da Seguridade Social.

Plurianual = mais de um ano. LDO e LOA são 1 ano apenas. Assim, cabe ao
PPA dispor sobre um horizonte maior, no caso, de quatro anos.

Gabarito: A

22) (VUNESP ITESP 2008) O prazo para envio da lei do orçamento


anual, do poder executivo ao legislativo, antes do encerramento do
exercício financeiro é até

(A) 10 de janeiro.

(B) 15 de abril.

(C) 30 de junho.

(D) 31 de agosto.

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(E) 15 de dezembro.

Envia 31 de agosto e espera receber aprovado até 22 de dezembro.

Gabarito: D

23) (IADES EBSERH 2013) A receita arrecadada mediante a exploração


econômica do patrimônio da entidade como juros, aluguéis,
dividendos, constitui-se uma receita

a) de capital.

b) tributária.

c) corrente.

d) de contribuições.

e) de serviços.

Essa é uma receita patrimonial corrente. É o P do TCPAISTO.

Gabarito: C

24) (ESAF DNIT 2013) De acordo com a Constituição Federal, o


principal objetivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias é:

a) orientar as unidades orçamentárias e administrativas na formulação


do seu planejamento anual e na elaboração da proposta orçamentária,
bem como estabelecer as metas a serem alcançadas no exercício
subsequente.

b) estabelecer as diretrizes, prioridades e metas para a organização


das entidades com vistas à definição da proposta orçamentária anual a
ser enviada ao Congresso Nacional.

c) criar as condições necessárias ao estabelecimento de um sistema de


planejamento integrado com vistas à elaboração e aprovação do
orçamento.

d) estabelecer as metas de despesas correntes e de capital para o


exercício seguinte, as prioridades da administração e orientar a
elaboração da proposta orçamentária.

e) estabelecer as metas e prioridades da administração pública


federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente e orientar a elaboração da lei orçamentária.

Assim como a Lei Orçamentária Anual (que iremos tratar em seguida), a LDO
possui vigência anual, compreendendo as Metas e Prioridades (MP), incluindo
as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientando a

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elaboração da LOA, dispondo sobre as alterações na legislação tributária e


estabelecendo a política de aplicação das agências financeira oficiais de
fomento.

A LDO deve ser enviada ao CN até o dia 15/04, sendo devolvida para sanção
presidencial até o dia 17/07 – encerramento do primeiro período da sessão
legislativa. Caso não seja devolvido o projeto para sanção, os nobres
parlamentares não entrarão de recesso, ao menos na teoria.

Gabarito: E

25) (ESAF DNIT 2013) Segundo a Constituição Federal, os orçamentos


que têm entre suas funções a de reduzir as desigualdades regionais
são:

a) Orçamento de investimentos e orçamento da seguridade social.

b) Orçamento monetário e orçamento de investimentos.

c) Orçamento das estatais e orçamento da seguridade social.

d) Orçamento monetário e orçamento da seguridade social.

e) Orçamento fiscal e orçamento de investimentos.

Os orçamentos fiscal e de investimento, compatibilizados com o plano


plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais,
segundo critério populacional.

Gabarito: E

Vale a Pena Estudar de Novo e Questões Vunesp


Esta parte volta na próxima aula.

Bibliografia
Orçamento Público – James Giacomoni

Exercícios Trabalhados
1) (FCC TRT 22ª 2010) A Lei Orçamentária Anual compreende o:

a) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento de investimento


das empresas.

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b) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das


empresas.

c) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento fiscal.

d) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as diretrizes


orçamentárias.

e) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o orçamento


da seguridade social.

2) (FCC TRT 9ª 2010) O princípio orçamentário que define que nenhuma


parcela da receita de impostos poderá ser posta em reserva para cobrir certos
e específicos dispêndios, salvo as exceções previstas em lei, é denominado
Princípio da

a) Reserva Legal.

b) Universalidade e Unidade Orçamentária.

c) Não-afetação e da Quantificação dos Créditos Orçamentários.

d) Legalidade.

e) Vinculação dos Créditos Orçamentários.

3) (FGV SEFAZ 2010) Considere o seguinte demonstrativo financeiro


hipotético:

Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das receitas
correntes.

a) R$ 75,00.

b) R$ 154,00.

c) R$ 369,00.

d) R$ 430,00.

e) R$ 458,00.

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4) (FCC TRT 22ª 2010) A exclusividade concedida ao Poder Executivo para


propor a Lei do Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei
Orçamentária Anual é garantida pelo princípio da

a) legalidade.

b) exclusividade.

c) não-afetação e quantificação dos créditos orçamentários.

d) reserva legal.

e) discriminação ou da especificação.

5) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos princípios orçamentários, é correto


afirmar:

a) o princípio da anualidade estabelece que o orçamento deve ter vigência de


um ano, que não necessariamente precisa coincidir com o ano civil.

b) como o princípio da exclusividade estatui que a lei orçamentária anual não


poderá conter dispositivo estranho à previsão de receita e fixação da despesa,
a peça orçamentária não poderá conter autorização para créditos
suplementares.

c) o fato de a lei orçamentária anual brasileira ser decomposta em três


orçamentos (fiscal, da seguridade social e de investimentos) implica que ela
não atende ao princípio da universalidade orçamentária previsto na Lei no
4.320/1964 e na Constituição Federal/ 1988.

d) segundo o princípio da não afetação de receitas, é vedada a vinculação de


impostos à órgão, fundo ou despesa, sendo que a Constituição Federal de 1988
fortaleceu esse princípio, ao impedir quaisquer exceções ao mesmo.

e) o princípio do orçamento bruto tem seu cerne no art. 6o da Lei no


4.320/1964, que estatui que as receitas e despesas constarão da lei
orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

6) (FCC PGE-RJ 2009) Em relação aos princípios orçamentários que estão


incorporados à legislação brasileira sobre o orçamento público, considere:

I. A Lei Orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e


à fixação da despesa, exceto a autorização para abertura de créditos especiais
e para contratação de operação de crédito.

II. A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de


operações de crédito autorizadas em lei, bem como as entradas
compensatórias no ativo e passivo financeiros.

III. A Lei Orçamentária discriminará os valores de receitas e despesas para um


período anual, inclusive para as despesas de capital.

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IV. A Lei de Orçamento compreenderá os investimentos nas empresas em que


a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto.

V. Todas as receitas e despesas serão discriminadas na lei orçamentária pelos


seus totais, vedadas quaisquer deduções.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) III, IV e V.

b) I, II e III.

c) I, III e IV.

d) I, III e V.

e) II, III e IV.

7) (FCC TCM-CE 2010) O contador da Prefeitura Municipal de Verde foi


indagado sobre a possibilidade de ser incluída no projeto de lei de orçamento
uma autorização para a contratação de operação de crédito por antecipação de
receita. Ao analisar o assunto, ele verificou que isso era perfeitamente possível
em razão de uma exceção constitucional ao princípio da

a) legalidade.

b) exclusividade.

c) unidade.

d) especificação.

e) universalidade.

8) (FCC TCM-PA 2010) A Lei nº 4.320/64 determina que a Lei do Orçamento


conterá a discriminação da receita e da despesa, de forma a evidenciar a
política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo,
obedecendo, entre outros, o princípio da universalidade. Isso significa que a lei
orçamentária

a) compreenderá todas as receitas e todas as despesas próprias dos órgãos do


governo ou da administração centralizada ou que por intermédio deles se
devam realizar.

b) discriminará as receitas e despesas pelos seus totais, vedadas quaisquer


deduções, inclusive aquelas referentes às transferências intergovernamentais.

c) não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a


qualquer elemento de despesa, exceções podendo ser feitas aos programas
especiais de trabalho.

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d) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da


despesa, exceto a autorização para abertura de créditos adicionais e a
contratação de operações de crédito.

e) discriminará os valores de receitas e despesas para um período anual,


inclusive para as despesas de capital.

9) (FCC SEFAZ-SP 2010) A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de


forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública
federal para as despesas

a) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de


duração continuada.

b) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de


duração predeterminada.

c) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de


duração continuada.

d) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas-meio


do governo.

e) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos projetos de


investimentos.

10) (FCC TRT 22ª 2010) O instrumento que compreende as metas e


prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração da lei
orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e
estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento,
denomina- se

a) Parceria Público-Privada.

b) Plano Plurianual.

c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.

d) Lei de Responsabilidade Fiscal.

e) Fundo de Participação.

11) (FCC MPE-RS 2010) A lei que compreende as metas e prioridades da


administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, é

a) a Lei de Responsabilidade Fiscal.

b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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c) a Lei de Improbidade Administrativa.

d) o Plano Plurianual.

e) a Lei Orçamentária anual.

12) (FCC TRT 22ª 2010) O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os


orçamentos anuais são estabelecidos por leis de iniciativa do Poder

a) Executivo.

b) Legislativo.

c) Judiciário.

d) Executivo e do Legislativo.

e) Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

13) (FCC TCE-RO 2010) Considere as afirmações a seguir, relativas ao


processo de planejamento e orçamento previsto na Constituição de 1988 e
regulamentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº
101/2000):

I. O Plano Plurianual de Investimentos deverá estabelecer as diretrizes, os


objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de
capital de forma centralizada.

II. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na legislação


tributária a viger durante o exercício a que se referir.

III. A Lei das Diretrizes Orçamentárias tem, entre suas atribuições, a de


estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.

IV. O Plano Plurianual tem a vigência de quatro anos, iniciando-se no segundo


ano do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando no primeiro ano do
mandato de seu sucessor.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

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14) (CESPE DPU 2010) A legislação e a doutrina classificam as receitas sob


diversos critérios. Do ponto de vista das categorias econômicas, classifica-se
como receita corrente

a) o resultado do Banco Central do Brasil.

b) a amortização de empréstimo concedido para financiamento de despesas


correntes.

c) o superávit do orçamento corrente.

d) a contribuição patronal para o plano de seguridade social do servidor


público.

e) a remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional.

15) (UFPR Contador 2010) Escolha a alternativa que apresenta corretamente


os estágios da despesa.

a) Fixação - programação - empenho - lançamento - pagamento.

b) Programação - empenho - liquidação - pagamento - registro.

c) Fixação - programação - empenho - liquidação - pagamento.

d) Empenho - liquidação - licitação - lançamento - pagamento.

e) Empenho - lançamento - programação - créditos orçamentários -


pagamento.

16) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos créditos adicionais, é correto afirmar:

a) a abertura de créditos especiais somente é permitida para atender despesas


imprevisíveis e urgentes, tais como as decorrentes de calamidade pública.

b) a iniciativa da criação dos créditos adicionais é do Poder Legislativo e sua


aprovação depende da chancela do Poder Executivo.

c) os créditos especiais e suplementares podem ser abertos sem indicação da


fonte dos recursos correspondentes que os financiarão.

d) os créditos extraordinários são aqueles que se destinam ao reforço de


dotação orçamentária específica.

e) os créditos suplementares têm vigência adstrita ao exercício financeiro em


que foram abertos.

17) (FGV SEFAZ-RJ 2010) Considere o seguinte demonstrativo financeiro


hipotético:

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Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das despesas de
capital.

a) R$ 28,00.

b) R$ 30,00.

c) R$ 33,00.

d) R$ 78,00.

e) R$ 89,00.

18) (VUNESP CETESB 2009) Estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da


Administração Federal, Estadual ou Municipal para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas continuados. Deve
ser elaborado pelo Executivo durante o primeiro ano do mandato do seu chefe,
encaminhado, discutido e aprovado pelo Poder Legislativo até o fim desse
primeiro ano. Esta definição refere-se

a) ao Plano Plurianual.

b) à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

c) ao Orçamento Participativo.

d) à Parceria Público-Privada.

e) ao Tribunal de Contas.

19) (VUNESP CETESB 2009) Por força da Constituição Federal de 1988, o Brasil
adota uma estrutura orçamentária baseada em três documentos. Entre eles
está

a) o Orçamento Cambial e Monetário.

b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

c) o Plano Bienal.

d) Política de Metas Inflacionárias.

e) a Ata da Reunião do Conselho de Política Monetária.

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20) (VUNESP ITESP 2008) Entre os princípios orçamentários, no Brasil,


encontra-se o da

(A) Moralidade.

(B) Impessoalidade.

(C) Exclusividade.

(D) Hierarquia.

(E) Indisponibilidade

21) (VUNESP ITESP 2008) Segundo a hierarquia das leis orçamentárias, a de


vigência quadrienal é

(A) o Plano Plurianual.

(B) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

(C) a Lei do Orçamento Anual.

(D) o Orçamento de Investimentos das Empresas Estatais.

(E) o Orçamento da Seguridade Social.

22) (VUNESP ITESP 2008) O prazo para envio da lei do orçamento anual, do
poder executivo ao legislativo, antes do encerramento do exercício financeiro é
até

(A) 10 de janeiro.

(B) 15 de abril.

(C) 30 de junho.

(D) 31 de agosto.

(E) 15 de dezembro.

23) (IADES EBSERH 2013) A receita arrecadada mediante a exploração


econômica do patrimônio da entidade como juros, aluguéis, dividendos,
constitui-se uma receita

a) de capital.

b) tributária.

c) corrente.

d) de contribuições.

e) de serviços.

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24) (ESAF DNIT 2013) De acordo com a Constituição Federal, o principal


objetivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias é:

a) orientar as unidades orçamentárias e administrativas na formulação do seu


planejamento anual e na elaboração da proposta orçamentária, bem como
estabelecer as metas a serem alcançadas no exercício subsequente.

b) estabelecer as diretrizes, prioridades e metas para a organização das


entidades com vistas à definição da proposta orçamentária anual a ser enviada
ao Congresso Nacional.

c) criar as condições necessárias ao estabelecimento de um sistema de


planejamento integrado com vistas à elaboração e aprovação do orçamento.

d) estabelecer as metas de despesas correntes e de capital para o exercício


seguinte, as prioridades da administração e orientar a elaboração da proposta
orçamentária.

e) estabelecer as metas e prioridades da administração pública federal,


incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente e
orientar a elaboração da lei orçamentária.

25) (ESAF DNIT 2013) Segundo a Constituição Federal, os orçamentos que


têm entre suas funções a de reduzir as desigualdades regionais são:

a) Orçamento de investimentos e orçamento da seguridade social.

b) Orçamento monetário e orçamento de investimentos.

c) Orçamento das estatais e orçamento da seguridade social.

d) Orçamento monetário e orçamento da seguridade social.

e) Orçamento fiscal e orçamento de investimentos.

Gabarito:
1) E 2) C 3) B 4) D 5) E 6) A 7) B

8) A 9) C 10) C 11) B 12) A 13) E 14) D

15) C 16) E 17) D 18) A 19) B 20) C 21) A

22) D 23) C 24) E 25) E

Abração e bons estudos!!!

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