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CENTRO PAULA SOUZA

ETEC DE PORTO FELIZ

CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Melissa de Almeida Correa

Monise Lopes de Oliveira

Natalia Sgariboldi de Souza

Raissa de Souza Silva

Estudos de Economia e Mercado

Economia Brasileira

Porto Feliz

2021
Economia Brasileira dos anos 60/70/80

Durante o período conhecido como milagre econômico, que ocorreu no final dos
anos 60 e no início de 1970, houve um forte crescimento da economia do país
devido ao crescimento pelo PIB na época, porém havia uma grande concentração
de renda nas mãos de pequena parte da população.
Com as reformas econômicas realizadas nesses primeiros anos de ditadura militar
(1964-1968), como a criação do Banco Central e o Sistema Financeiro Nacional, a
visão que se tinha era de que a economia só iria crescer, no entanto, após esse
período houve uma decadência principalmente em relação ao poder de compra
relacionado ao salário mínimo da época.
Enquanto na década de 70 houve um grande aumento do PIB, fazendo a economia
brasileira decolar, a década de 80 ficou marcada como “década perdida”, pois os
países latinos americanos passaram por uma crise econômica que impactou toda a
população. É comum se referir aos anos 80 como o enterro da expressão Milagre
Econômico, que era usada para se referir ao desenvolvimento econômico brasileiro
na década de 70.
No Brasil, durante a década de 80, o PIB sofreu uma forte redução. Anteriormente, o
crescimento médio do PIB era de 7%, durante os anos 70. Porém, nos anos 80 esse
crescimento foi de 2%.
Enquanto o PIB brasileiro derretia, a desigualdade aumentava e a inflação subia,
algumas medidas foram tomadas, na tentativa de estabilizar a economia. Portanto,
durante a década de 80, ocorreram tentativas de reformas monetárias e vários
planos foram adotados, como, por exemplo, Plano Verão, Plano Bresser e Plano
Cruzado.
Tivemos ainda um aumento da dívida interna brasileira, causada pela política fiscal
expansionista do governo. No entanto, a década de 80 não foi totalmente ruim para
o Brasil, já que a pressão em cima do governo militar aumentou até atingir um ponto
em que a manutenção da ditadura estava insustentável.
Desse modo, em 1985 iniciou-se a retomada da democracia brasileira, por meio da
eleição de um presidente civil através de voto indireto.
Posteriormente, em 1988 uma nova instituição foi estabelecida, o que contribuiu
para o avanço do Brasil do ponto de vista cívico.
Economia Brasileira dos anos 90 até a atualidade

Os anos 90 foram marcados pelo início das privatizações das empresas, iniciando
as mudanças no mundo empresarial e produtivo em vários setores no Brasil. As
mudanças estruturais ocorridas na década de 90 geraram a eliminação de
empregos, causando prejuízo, pois não foram criadas novas vagas de trabalho. Isso
ocorreu por conta do aumento de empregos informais e as terceirizações.
No início dos anos 2000, o Brasil cresceu 3% no primeiro trimestre e passou por
uma fase muito positiva, com a indústria aquecida, o saldo das exportações positivo
e os preços normais.
Em 2002, após as eleições do presidente Lula, o mercado criou uma grande
expectativa de quebra das políticas econômicas, o que acabou não se confirmando,
já que em seu governo, Lula permaneceu com a mesma conduta. Os anos seguintes
foram de desaceleração da inflação. Nesse período a economia brasileira era
controlada.

Alguns fatores que contribuíram para a queda do desemprego:


• Aumento na desvalorização do Dólar em relação ao Real;
• Inflação controlada, aumentou a oferta de emprego;
• Aumento dos funcionários públicos, contribuindo para os índices de aumento da
renda da população, reduzindo o desemprego de uma maneira geral.

Nos últimos 10 anos, o Brasil sofreu a maior queda da história, com o PIB caindo
3,8% em 2015 e 3,6% em 2016. O desemprego disparou, o endividamento das
famílias cresceu e o investimento na economia diminuiu.

O principal problema econômico do Brasil hoje são as contas públicas, que estão
negativas desde 2014. Todo ano, o governo gasta mais do que arrecada,
aumentando a dívida pública.

Enquanto as despesas do governo federal cresceram quase 30% de 2014 para


2018, o custo com o pagamento de benefícios previdenciários avançou 49%. Esses
gastos têm consumido a maior parte do orçamento federal, reduzindo o investimento
em outras áreas, como educação e infraestrutura. Por conta disso, há cada vez
menos dinheiro para investimentos públicos, o que também contribui para o
desaquecimento da economia.

Com poucos empresários interessados a investir e consumidores evitando os


gastos, a economia não avança. Se o empresário não investe, não há empregos, a
renda das famílias fica comprometida e o consumidor não compra.

A renda do brasileiro vem se recuperando de forma muito lenta. Apenas no final de


2017, ela voltou aos patamares anteriores à recessão de 2014. O desemprego ainda
atinge mais de 13 milhões de brasileiros e o consumidor vem enfrentando
dificuldades para pagar suas contas. O país soma hoje mais de 60 milhões de
endividados.

Apesar disso, o Brasil é o maior país em extensão territorial do mundo, e possui


diversas possibilidades de desenvolver variadas atividades que podem contribuir
para o desenvolvimento financeiro do país. Sendo que, com sua vasta extensão de
terra, a agricultura se torna mais favorável para o país.
O Brasil é um grande exportador de muitos produtos, o que ajuda no
desenvolvimento econômico. Com alto potencial exportador, a economia brasileira
gira em torno dos principais produtos de exportação do país, dentre eles estão
o minério de ferro, aço, soja, automóveis, peças automotivas, cana-de-açúcar,
aviões, carne bovina, café e frango.

O auxílio emergencial e a permissão do saque emergencial do FGTS ajudaram a


recompor parte das perdas de renda da população com a pandemia.
Com isso, algumas famílias mais vulneráveis puderam aumentar o consumo,
sobretudo de bens de consumo não duráveis, como alimentos, material de limpeza e
produtos de higiene pessoal.
As famílias de maior renda aumentaram a poupança, seja por precaução, ou pela
impossibilidade de consumir em razão do fechamento do comércio.
Para 2022, os pesquisadores acreditam em um crescimento de 4,8% do PIB,
“A economia deve desacelerar no ano que vem. Vamos passar por um período ruim
e ainda demora vários meses para voltarmos para um patamar anterior à pandemia”.

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