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Tema: Formas de organização da sociedade para o enfrentamento de problemas econômicos

no Brasil

A partir de 1930 até o final da década de 1980, o Brasil obteve expressivas mudanças
na sua estrutura produtiva, passando por um processo de industrialização e gerando grandes
taxas de crescimento econômico. Contudo, esse desenvolvimento ocorreu com grande
desigualdade e não proporcionou condições mínimas de vida para boa parte da população.
Desde a Constituição de 1988, há a tentativa de criar um Estado de bem-estar social no país, o
que caminha a passos lentos tendo em vista a desaceleração do crescimento da economia
brasileira nas últimas três décadas. Assim, o cenário atual é de um país heterogêneo - com
muita informalidade no mercado de trabalho e com a atuação insuficiente do Estado em
muitas áreas. Por isso, é importante analisar formas de organização social para o
enfrentamento dos problemas financeiros.
Em primeira análise, é importante ressaltar que a desigualdade está muito presente no
país, o que configura-se como o maior problema econômico enfrentado na atualidade. Isso
pode ser explicado ao observar que a riqueza produzida coletivamente é apropriada de forma
desigual. De acordo com o G1, os 10% mais ricos no Brasil ganham quase 59% da renda
nacional, enquanto os 50% mais pobres possuem apenas 0,4% do total. Desse modo, fica
evidente a necessidade de uma política de valorização da mão de obra do trabalhador.
Ademais, cabe citar que um fator que irá aumentar ainda mais a heterogeneidade é o
emprego informal. Nesse serviço, o funcionário é contratado para uma tarefa de forma mais
flexível, todavia, esse profissional – por não ter carteira de trabalho assinada - não possui
direitos trabalhistas, como aposentadoria. Logo, no futuro, será expressiva a quantidade de
idosos que não terão estabilidade financeira. Assim, como forma de organizar a sociedade
brasileira para enfrentar os problemas econômicos, faz-se necessário um programa de renda
universal.
Portando, diante dos problemas econômicos no Brasil, cabe ao Governo Federal, por
meio do Ministério da Economia, diminuir a desigualdade. Na prática, isso pode ser feito com a
valorização do salário mínimo. Dessa forma, as diferenças seriam menores no país e, assim, os
problemas econômicos serão minimizados. Além disso, cabe ao Estado, por meio do Ministério
da Economia, elaborar um programa de renda básica universal. Na prática, esse sistema deve
assistir também a população que trabalhe de modo informal. Então, esses profissionais terão
certa estabilidade no futuro. Assim, as adversidades financeiras serão reduzidas.

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