FISCAL
CONTABILIDADE GERAL
Professor
Igor Cintra
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SEMANA DA CARREIRA FISCAL
CONTABILIDADE GERAL
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Prof. Igor Cintra
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no
mínimo:
I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e
equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos:
a) das operações;
b) dos financiamentos; e
c) dos investimentos
CPC 03 – DFC
Definições
6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento Técnico, com os significados abaixo especificados:
Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente
conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança
de valor.
Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades
que não são de investimento e tampouco de financiamento.
Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros
investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.
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10. A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por
atividades operacionais, de investimento e de financiamento.
01. (CESPE – Analista – FUNPRESP – 2016) A conta de aplicação financeira de liquidez imediata em moeda
corrente, constante no grupo do ativo circulante, é exemplo de equivalente de caixa componente da DFC.
GABARITO: CORRETO
02. (CESPE – Contador – DPU – 2016) São denominados equivalentes de caixa os investimentos
conversíveis em moeda e que apresentam alto risco de alteração de valor, sendo necessária a exposição, no
relatório de administração, dos critérios adotados para identificar as aplicações em equivalente de caixa.
GABARITO: ERRADO
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; (d) pagamentos de caixa a empregados
ou por conta de empregados;
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios
da apólice; (...)
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente
identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para
venda futura.
(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo.
Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos
imobilizados de construção própria;
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(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo
prazo;
(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras
entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos
considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); (...)
(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos
feitos por instituição financeira);
(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem
mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de
financiamento; e
(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos
forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como
atividades de financiamento.
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida,
hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil
financeiro.
03. (CESPE – Analista – SEDF – 2017) A conversão de dívida da entidade em instrumentos patrimoniais
dessa mesma entidade tem de ser representada, na demonstração dos fluxos de caixa, como um fluxo de
caixa relacionado com as atividades de financiamento.
GABARITO: ERRADO
04. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2017) Uma Sociedade Empresária comercial apresentou os
seguintes dados para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa relativa ao ano de 2016:
Entradas de Caixa
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Saídas de Caixa
05. (FCM – Técnico – IF – 2017) A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) passou a ser obrigatória a
partir de 2008 com a adoção das IFRS. No último ano, a JMig Mineração e Siderurgia apresentou o seguinte
papel de trabalho para a elaboração da DFC pelo método direto.
Pagamento a Fornecedores 50
Pagamentos de Empréstimos 10
Recebimento de Clientes 140
Pagamento de Obrigações Tributárias 15
Recebimento de Aumento de Capital dos Sócios 30
Recebimento de dividendos 5
Pagamento de dividendos 10
Pagamento de Obrigações Sociais e Trabalhistas 25
Aquisição de Imobilizado 15
Novas Participações Societárias Permanentes 30
a) 45 / (35) / 15 milhões.
b) 45 / (40) / 20 milhões.
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c) 50 / (30) / 20 milhões.
d) 50 / (40) / 10 milhões.
e) 55 / (45) / 10 milhões.
GABARITO: D
06. (CESPE – Analista Judiciário – TRE-PE – 2017) Considerando que a demonstração dos fluxos de caixa
(DFC) apresenta informações relevantes sobre a capacidade das entidades na geração de caixa, assinale a
opção correta.
b) O valor da venda de ativos de longo prazo não incluídos nos equivalentes de caixa deve ser classificado
na DFC como fluxo das atividades de investimento.
c) O fluxo de caixa de uma entidade é representado pelo cálculo de entradas de caixa ou equivalentes de
caixa em determinado espaço de tempo.
d) Uma entidade comercial, tendo adquirido mercadorias para revenda no valor de R$ 80.000, pagando 50%
no ato, deverá registrar na DFC uma atividade de financiamento que consumiu caixa no valor de R$ 40.000.
e) Caso uma sociedade empresária tenha sido constituída com capital de R$ 200.000, dos quais R$ 100.000
tenham sido integralizados em dinheiro e R$ 60.000 em terrenos, com o saldo restante em capital a
integralizar, a DFC deverá apresentar atividades de financiamento que geraram caixa no valor de R$ 140.000.
GABARITO: B
07. (ESAF – ANAC – 2016) Em relação à Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), é correto afirmar que:
c) esta deve refletir todas as despesas incorridas pela empresa, a exemplo de Variações Cambiais Passivas.
08. (CESPE – Analista – FUNPRESP – 2016) O aumento do capital social, que se inclui entre as mudanças
na composição do capital próprio da empresa, é uma entrada de caixa que deve ser apresentada na DFC
como fluxo das atividades de investimento.
GABARITO: ERRADO
CPC 03 – DFC
Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é
incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de
caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou a
aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos, conforme
descrito no item 68A do Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, são fluxos de caixa advindos
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das atividades operacionais. Os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos são
também fluxos de caixa das atividades operacionais.
09. (FGV – Contador – Paulínia-SP – 2016) Uma empresa efetuou as seguintes transações em julho de
2015:
Com base nas informações acima, assinale a opção que indica a geração de caixa pela atividade operacional,
apresentada na Demonstração dos Fluxos de Caixa, em 31/07/2015.
(A) R$ 219.000,00.
(B) R$ 299.000,00.
(C) R$ 772.000,00.
(D) R$ 819.000,00.
(E) R$ 899.000,00.
GABARITO: E
10. (FGV – ISS-Cuiabá – 2016) Em janeiro de 2015 uma entidade realizou as seguintes operações.
• Venda de mercadorias por R$ 100.000, sendo metade à vista e metade para recebimento em 2016.
As mercadorias estavam avaliadas por R$ 60.000.
• Reconhecimento de despesas de salários no valor de R$ 12.000, que serão pagas no mês seguinte.
Assinale a opção que indica o fluxo de caixa gerado ou consumido pela entidade operacional e evidenciado
na Demonstração dos Fluxos de Caixa, em 31/01/2015.
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CPC 03 – DFC
34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e
os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e
os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento.
Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato.
11. (CESPE – Contador – FUB – 2015) Segundo recomendação do CPC, o pagamento de juros sobre o
capital próprio deve integrar, preferencialmente, o fluxo de atividades de financiamento.
GABARITO: CORRETO
12. (CESPE – Auditor – TCE-RN – 2015) É recomendável que os juros sobre o capital próprio e os dividendos
pagos sejam classificados, na demonstração dos fluxos de caixa, como fluxo das atividades de financiamento.
GABARITO: CORRETO
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13. (CESPE – Analista – ANTAQ – 2014) Os juros pagos, os dividendos e os juros sobre o capital próprio
devem integrar, por determinação do CPC, o fluxo de atividades de financiamento.
GABARITO: ERRADO
18. A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando alternativamente:
(a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são
divulgadas; ou
(b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações
que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre
recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens
de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.
20. De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais é
determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:
(a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar;
(b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas
cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando aplicável; e
(c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de
financiamento.
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Informações Adicionais:
− O saldo de Contas a Receber se refere exclusivamente à parte da venda do terreno que não foi recebida;
− O aumento de capital foi realizado com os seguintes recursos: R$ 30.000,00 em dinheiro e o restante com
reservas de lucros;
14. (FCC – Especialista – ARTESP – 2017) O fluxo de caixa decorrente das Atividades Operacionais apurado
no ano de 2016 foi, em reais,
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15. (FCC – Especialista – ARTESP – 2017) O fluxo de caixa decorrente das Atividades de Financiamento
apurado no ano de 2016 foi, em reais,
16. (FCC – Especialista – ARTESP – 2017) O fluxo de caixa decorrente das Atividades de Investimento
apurado no ano de 2016 foi, em reais,
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