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Modalidades de licitações:

12 mapas mentais para você nunca mais esquecer


este assunto
Oi! Carol Alvarenga, aqui, para falar sobre modalidades de licitações. Hoje, vou diferenciar três
modalidades de licitações que confundem muito o candidato na hora da prova: a concorrência, a
tomada de preços e o convite. Este é um tema campeão de provas em concursos públicos!
Aliás, Licitações e Contratos é matéria obrigatória para a grande maioria dos concurseiros. 

Veja, a seguir, todos os detalhes que podem cair em sua prova. Não se esqueça de adicionar
este post ao seu material de estudos e voltar a ele, quando precisar fazer uma revisão,
combinado? A revisão pode ser feita, também, com a releitura espaçada no tempo dos mapas
mentais deste post, disponibilizados para download, lá embaixo. Qualquer dúvida, é só
comentar que eu respondo.

Continue lendo este artigo para saber mais sobre:

1. Normativos utilizados e conhecimentos prévios


2. Quais são as modalidades de licitações existentes
3. Modalidades de licitações que levam em conta preços fixos: uma
comparação entre a concorrência, a tomada de preços e o convite
4. Características de cada modalidade
5. Como conseguir o download dos mapas mentais da aula

1. Normativos utilizados e conhecimentos prévios

Para você, vai ser importante ter acesso a dois normativos usados para o
estudo dessas matérias. Online, você vai encontrá-los nos seguintes links:

 Lei 8.666/1993 (Lei Geral de Licitações e Contratos Administrativos)


 Lei 10.520/2002 (Lei Geral que instituiu o Pregão)

As modalidades de licitações da Lei 8.666/1993 são tratadas,


principalmente, em seus arts. 22 e 23. É muito importante acompanhar os
normativos sempre que eu fizer alguma alusão a eles.

Além disso, a leitura deste artigo exige conhecimento prévio dos seguintes
conceitos:

 Entes federativos: os entes federativos são a União, os Estados, o


Distrito Federal e os Municípios.
 Diferença entre Lei Nacional e Lei Federal: Lei Federal é aquela
aprovada apenas para o campo federal, ou seja, suas proposituras são
válidas no âmbito da União. Já a Lei Nacional é geral. Abrange todos
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os entes federativos (União, Estados, DF e Municípios). A Lei
8.666/1993 é Nacional, com normas gerais acerca de licitações e
contratos administrativos. Já a Lei 8.112/1990, por exemplo, é
Federal, aplicável apenas ao contexto da União, e dispõe sobre o
regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias
e das fundações públicas federais.

2. Quais são as modalidades de licitações existentes?

A Lei 8.666/1993 trata da parte geral das licitações públicas, e ela diz o
seguinte, acerca das modalidades de licitações (art. 22, § 8º):

§ 8º É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a


combinação das referidas neste artigo.

Ou seja, a lei não permite que sejam criadas novas modalidades de


licitações, a não ser as que já existem na própria 8.666/1993. Ela também
não permite que sejam combinadas essas modalidades, isto é, eu não
posso pegar características de duas ou mais modalidades para realizar uma
licitação.

Eu tenho que explicar essa parte: outras leis de âmbito federal podem, sim,
criar novas modalidades de licitações, desde que sejam leis gerais
(nacionais). Só não podem ser criadas novas modalidades dentro da Lei
8.666/1993, que possui uma lista exaustiva, nesse tema. Tranquilo, né?

As modalidades previstas na Lei 8.666/1993 são:

1. Concorrência;
2. Tomada de Preços;
3. Convite;
4. Concurso;
5. Leilão.

Uma medida provisória foi criada para disciplinar outra modalidade de


licitações, o nosso queridinho PREGÃO. Depois, essa MP foi
regulamentada, transformando-se na Lei 10.520/2002 (a Lei do Pregão).
Então, até agora, nós temos seis modalidades de licitação, tá beleza?

Acontece que a Lei 9.472/1997 (mais conhecida como a lei que criou a
Anatel) fez a previsão de uma outra modalidade de licitações, a
CONSULTA. Mais abaixo, vou falar mais de todas as modalidades, “tim tim
por tim tim”, mas, por enquanto, você tem que saber o seguinte: os
detalhes desta modalidade caem apenas em concursos de agências
reguladoras. Para os demais concursos, basta dizer que esta modalidade é
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esquecida, e que é considerada, pela doutrina, como inconstitucional. Na
verdade, mesmo em concursos de agências reguladoras, se esta
modalidade não for citada expressamente, esqueçam dela. Daqui a pouco
veremos por quê!

Mapa mental 1: as 7 modalidades de licitações.

Muito importante: não confunda MODALIDADES de licitações com TIPOS


de licitações. As modalidades são essas que vimos. Os tipos são menor
preço, melhor técnica, técnica e preço e maior lance ou oferta. Isso é um
outro assunto, mas confunde muito os concurseiros. Preste atenção!

Agora, vou te mostrar os detalhes das três modalidades que quero te


ensinar (ou te fazer relembrar): Concorrência, Tomada de Preços e Convite.

3. Modalidades de licitações que levam em conta preços fixos: uma compa-


ração entre a Concorrência, a Tomada de Preços e o Convite

Essas três primeiras modalidades de licitações têm algumas características


a serem comparadas entre si. Elas se diferenciam, no geral, pelo valor
estimado da contratação, conforme art. 23 da Lei 8.666/1993:

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I – para obras e serviços de engenharia:
a) convite – até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);
b) tomada de preços – até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil
reais);
c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil
reais);

II – para compras e serviços não referidos no inciso anterior:


a) convite – até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);
b) tomada de preços – até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil
reais);
c) concorrência – acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil
reais).

Se o seu edital cobrar também o tema “consórcios públicos”, aí vai a


dica (art. 23, § 8º da Lei 8.666/1993):

 Multiplicam-se os valores acima por 2 para consórcios formados por


ATÉ 3 entes da federação;
 Multiplicam-se os valores acima por 3 para consórcios formados por
MAIS DE 3 entes da federação.

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Mapa mental 2: comparação entre Concorrência, Tomada de Preços e
Convite.

Há, ainda, uma coisinha, no art. 23, § 4º:

§ 4º Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar


a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

Faz sentido, né? Isso significa que se pode ser utilizada a modalidade
convite, pode ser utilizada a tomada de preços e a concorrência, porque
elas cobrem o valor máximo do convite. Da mesma forma, se pode ser
utilizada a tomada de preços, pode ser utilizada a concorrência. Só para o
caso de concorrência que não pode ser utilizada nenhuma das outras duas.

Mapa mental 3: se pode fazer convite, pode fazer tomada de preços e


concorrência. Se pode fazer tomada de preços, pode fazer concorrência.
Perceba que existe uma hierarquia entre as três modalidades de licitações.
4. Características de cada modalidade
4.1 Concorrência

A Concorrência é aquela modalidade que serve para contratações de


qualquer valor. Por isso, nos procedimentos licitatórios, ela deve ser muito
bem elaborada e deve ser tratada com bastante cautela. Lembrando que
para as contratações acima de R$ 1,5 milhão (obras e serviços de
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engenharia) e de R$ 650 mil (demais casos), é obrigatório o uso desta
modalidade, como você viu acima.

Via de regra, a Concorrência é utilizada nas seguintes situações (qualquer


que seja o valor do contrato):

 compra de imóveis;
 alienação de imóveis públicos;
 concessão de direito real de uso;
 licitações internacionais;
 celebração de contratos de concessão de serviços públicos;
 celebração de contrados de parcerias público-privadas (PPP).

Mapa mental 4: situações que, em regra, cabe Concorrência.

A fase de habilitação dos interessados, na concorrência, é preliminar.


Bem, essa é a regra. Entretanto, existem algumas exceções:

 nos contratos de concessão de serviços públicos e de parcerias


público-privadas, PODERÁ haver inversão da ordem das fases (ou
seja, pode haver primeiramente o julgamento das propostas, depois a
habilitação do vencedor);
 nos contratos de serviços de publicidade prestados por intermédio de
agências de propaganda, DEVERÁ haver a inversão da ordem das

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fases, ou seja, sempre vem, em primeiro lugar, o julgamento, depois
a habilitação.

Considerando tudo isso, fica fácil entender o conceito de Concorrência,


decorrente da Lei 8.666/1993, art. 22, § 1º:

§ 1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer


interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem
possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para
execução de seu objeto.

Os interessados em participar da Concorrência independem de serem


cadastrados previamente no órgão. Veja que a lei diz que é uma
modalidade entre QUAISQUER interessados que possuam os requisitos
mínimos exigidos no edital.

Mapa mental 6: quem pode participar da modalidade de licitação


Concorrência.

A Lei 8.666/1993 também traz outros assuntos importantes em relação à


Concorrência:

Art. 42. Nas concorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-


se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às
exigências dos órgãos competentes.
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Art. 114. O sistema instituído nesta Lei não impede a pré-qualificação de
licitantes nas concorrências, a ser procedida sempre que o objeto da
licitação recomende análise mais detida da qualificação técnica dos
interessados.

Quanto à pré-qualificação: mesmo que haja essa pré-qualificação técnica,


não significa que não tenha de haver a habilitação preliminar dos
interessados. São dois conceitos distintos!

Na Concorrência, o instrumento do contrato é obrigatório (art. 62 da Lei


8.666/1993). Ou seja, não é cabível usar outros instrumentos que não
sejam contrato, tais como carta contrato, nota de empenho de despesa,
autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

A Comissão de Licitação da Concorrência deverá ser formada por no


MÍNIMO três pessoas (ou seja, a comissão poderá ser maior), sendo pelo
menos dois servidores pertencentes aos quadros permanentes do órgão
responsável pela licitação.

Mapa mental 7: comissão de licitação da Concorrência.

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Disso tudo, quais assuntos mais caem em prova, sobre a modalidade de
licitações CONCORRÊNCIA?

 A concorrência serve para contratações de qualquer valor.


 A habilitação dos licitantes e o julgamento das propostas são feitos por
uma comissão de no MÍNIMO 3 membros. Pelo menos dois membros
devem ser servidores qualificados pertencentes aos quadros
permanentes do órgão.
 O instrumento do contrato é obrigatório.
 A fase de habilitação da concorrência, em regra, é preliminar.

 
4.2 Tomada de Preços

Como sabemos, a Tomada de Preços fica naquela situação intermediária,


servindo para contratos de até R$ 1.5 milhão (obras e serviços de engenha-
ria) e até R$ 650 mil (demais casos).

Mas existem outras particularidades, é claro. Para começar, as provas


adoram cobrar o conceito exato de Tomada de Preços dado pela Lei
8.666/1993 (art. 22, § 2º):

§ 2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados


devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas
para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das
propostas, observada a necessária qualificação.

Ou seja, Tomada de Preços (TP) é modalidade para quem já esteja


cadastrado. Isso é muito importante. Também podem participar de uma TP
quem atenda a todas as condições exigidas para cadastramento até o
terceiro dia antes de as propostas serem recebidas.

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Mapa mental 8: conceito de Tomada de Preços (assunto campeão em
provas de concursos públicos).

Lá em cima, eu disse o seguinte: “em regra, licitações internacionais são


feitas pela modalidade CONCORRÊNCIA”. Pois bem. Pode haver licitação
internacional realizada por Tomada de Preços, também. É o caso do
art. 23, § 3º da Lei 8.666/1993:

§ 3º A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja


o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis,
ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de
uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso,
observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão
ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o
convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.

Percebe? A Concorrência é a regra para licitações internacionais. Para que


seja realizada a Tomada de Preços, o órgão ou entitdade (que realizará a
licitação) deve dispor de cadastro internacional de fornecedores. E,
obviamente, os limites máximos de valores da Tomada de Preços devem
ser observados.

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4.3 Convite

Você já sabe que o convite é uma modalidade de licitação para contratos de


menor valor (até R$ 150.000,00 para obras e serviços de engenharia e até
R$ 80.000,00 para os demais casos de contratação).

O conceito desta modalidade é o mais abrangente da Lei 8.666/1993. Ele


estão no art. 22, § 3º:

§ 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo


pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em
número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em
local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos
demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu
interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da
apresentação das propostas.

Como você pode ver, é um conceito enorme. Então vamos vê-lo por partes:

“Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente


ao seu objeto, cadastrados ou não”

Ou seja, não é preciso cadastro prévio no órgão para participar de licitações


cuja modalidade é o convite.

Os cadastrados são:

“escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três)  pela unidade


administrativa”

Sendo assim, a unidade administrativa responsável pela licitação do órgão


em questão deve convidar, no mínimo, três interessados. Podem ser mais
convidados, desde que haja o mínimo de três. Entretanto, se houver
300 interessados cadastrados, o órgão não é obrigado a enviar o convite a
todo mundo. A obrigação, vou repetir, é de ter no mínimo 3 convidados,
sejam eles cadastrados ou não.

Há uma exceção lá no art. 22, § 7º, acerca do mínimo obrigatório de


convidados:

§ 7o  Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos


convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes

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exigidos no § 3o deste artigo, essas circunstâncias deverão ser devidamente
justificadas no processo, sob pena de repetição do convite.

Sendo assim, caso seja impossível obter o número mínimo de


interessados, pelas razões acima expostas, é possível enviar menos
convites do que os três exigidos pelo § 3º do art. 22.

O instrumento convocatório enviado a cada convidado é a “carta convite”.


Ou seja, enquanto todas as outras modalidades utilizam o edital, como
instrumento convocatório, o convite usa a carta convite.

Agora, imagine que o órgão tenha feito uma licitação para a compra de um


determinado objeto utilizando a modalidade Convite quatro anos atrás,
convidado três interessados, na época. Este ano, o órgão vê a necessidade
de realização de licitação na mesma modalidade (Convite), para o mesmo
tipo de objeto, sendo que há 10 cadastrados possivelmente interessados
em participar da licitação. O órgão pode enviar convite para as mesmas
três entidades de quatro anos atrás?

Pode. Contudo, a Lei 8.666/1993 diz o seguinte, no art. 22, § 6º:

§ 6o  Na hipótese do § 3o deste artigo, existindo na praça mais de 3


(três) possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto
idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um
interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas
licitações.

Isso significa que pelo menos mais um interessado deve ser diferente dos
que foram convidados 4 anos atrás, no exemplo que mostrei acima. Por
isso a Lei diz que a cada novo convite realizado para objeto idêntico ou
assemelhado é obrigatório convidar, no mínimo, mais um interessado,
se ainda houver cadastrados não convidados nas últimas licitações.

Tranquilo até aqui, né? Vamos continuar a explicação do conceito, então.

A unidade administrativa:

“afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o


estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que
manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e
quatro)  horas da apresentação das propostas.”

Esta parte do conceito serve para assegurar o princípio da publicidade nas


licitações públicas. Apesar de não ser obrigatório publicar a carta convite no

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respectivo diário oficial, é obrigatório fixá-la em local apropriado. Este local
apropriado pode ser um mural físico dentro do órgão público, por exemplo.

Os interessados em participar da licitação que não forem convidados podem


manifestar o interesse de participação até 24h antes de começar a
apresentação das propostas. Este prazo é válido apenas para interessados
que sejam cadastrados.

Este enorme conceito de convite pode ser expressado nos dois mapas


mentais a seguir:

Mapa mental 9: conceito de Convite.

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Mapa mental 10: detalhes sobre o instrumento convocatório do Convite (a
carta convite).

Licitações internacionais

Mais uma vez, vale lembrar que, via de regra, as licitações internacionais


são feitas pela modalidade Concorrência. Mas também pode haver
licitação internacional realizada por Tomada de Preços. Vamos rever
o art. 23, § 3º da Lei 8.666/1993:

§ 3º A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja


o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis,
ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de
uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso,
observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou
entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite,
quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.

Agora vai uma ficha de estudos sobre este assunto:

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Mapa mental 11: regra e exceções sobre modalidades de licitações
internacionais.

Comissão de licitação do Convite

As regras valem do mesmo jeito: a Comissão deve ser formada por três
pessoas, sendo, pelo menos duas delas, pertencentes ao quadro
permanente do órgão. Só que há uma pequena exceção. Você deve ter
percebido que o Convite é uma modalidade de licitação para
situações com objetos mais baratos, que necessitam de menos burocracia
para serem comprados. Órgãos menores utilizam muito esta modalidade.
Muitas vezes, são órgãos sem condições de ter pessoal próprio para
formação de uma comissão de licitação. Para estes pequenos órgãos, há a
possibilidade de trocar a usual comissão de licitação por apenas um
servidor designado por autoridade competente (art. 51, § 1º da Lei
8.666/1993). Veja diretamente na lei:

§ 1o  No caso de convite, a Comissão de licitação, excepcionalmente, nas


pequenas unidades administrativas e em face da exigüidade de pessoal
disponível, poderá ser substituída por servidor formalmente designado pela
autoridade competente.

Perceba que é uma exceção dada pela Lei Geral de Licitações e Contratos.
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Mapa mental 12: comissão do convite (regra e exceção).

Disso tudo, quais assuntos mais caem em prova, sobre a modalidade de


licitações CONVITE?

 O convite serve para valores estimados de contratação de até R$


150.000,00 (obras e serviços de engenharia) e R$ 80.000, (demais
casos).
 O instrumento convocatório do Convite é a carta convite.
 Devem ser enviadas cartas convite para, no mínimo, 3 possivelmente
interessados, a não ser que seja impossível chegar a esse número.

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