Você está na página 1de 741

1/31

@Quebrandoquestões
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo – Parte II – Questões

Sumário
Detalhamento das Questões por Assunto ............................................................................... 3
Atos Administrativos ................................................................................................................. 4
Questões Sem Comentários .................................................................................................... 5
Gabarito................................................................................................................................. 28
Questões Comentadas ........................................................................................................... 29
Controle .................................................................................................................................. 132
Questões Sem Comentários ................................................................................................ 133
Gabarito............................................................................................................................... 153
Questões Comentadas ......................................................................................................... 154
Responsabilidade Civil do Estado ....................................................................................... 227
Questões Sem Comentários ................................................................................................ 228
Gabarito............................................................................................................................... 238
Questões Comentadas ......................................................................................................... 239
Intervenção do Estado na Propriedade................................................................................ 284
Questões Sem Comentários ................................................................................................ 285
Gabarito............................................................................................................................... 303
Questões Comentadas ......................................................................................................... 304
Bens Públicos ........................................................................................................................ 362
Questões Sem Comentários ................................................................................................ 363
Gabarito............................................................................................................................... 379
Questões Comentadas ......................................................................................................... 380
Agentes Públicos ................................................................................................................... 433
Questões Sem Comentários ................................................................................................ 434
Gabarito............................................................................................................................... 450
Questões Comentadas ......................................................................................................... 451
Lei 8.112/90 ............................................................................................................................. 507
Questões Sem Comentários ................................................................................................ 508
Gabarito............................................................................................................................... 567
Questões Comentadas ......................................................................................................... 570

www.quebrandoquestoes.com
2/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo – Detalhamento das Questões por Assunto

Detalhamento das Questões por Assunto


➢ Atos Administrativos;

➢ Controle

➢ Responsabilidade Civil do Estado;

➢ Intervenção do Estado na Propriedade;

➢ Bens Públicos;

➢ Agentes Públicos;

➢ Lei 8.112/90.

www.quebrandoquestoes.com
3/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Atos Administrativos

www.quebrandoquestoes.com
4/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Questões Sem Comentários

www.quebrandoquestoes.com
5/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

(CESPE/MPC-PA/2019)
01) São atos administrativos somente os atos produzidos pelos poderes do Estado.
(CESPE/MPC-PA/2019)
02) Licença é ato administrativo discricionário, na medida em que ao poder público compete a análise do
preenchimento dos requisitos legais exigidos para o exercício de determinada atividade.
(CESPE/MPC-PA/2019)
03) A imperatividade caracteriza-se pela permissão para a imposição de obrigações a terceiros, ainda que
estas venham a contrariar interesses privados.
(CESPE/MPC-PA/2019)
04) Em virtude da inafastabilidade do interesse público, os atos administrativos devem possuir
destinatários gerais e indeterminados, sendo vedada a edição de atos com destinatários individualizados,
ainda que coletivos.
(CESPE/MPC-PA/2019)
05) São atos administrativos simples somente os atos praticados por agente público de forma isolada.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
06) Os atos administrativos, como manifestações ou declarações de vontade da Administração pública,
para assim serem considerados, são dotados de
A) discricionariedade, porque resultado de juízo de conveniência e oportunidade.
B) autoexecutoriedade, porque podem ser editados independente de expressa previsão legal.
C) tipicidade, ou seja, de características típicas e peculiares, como a impossibilidade de serem objeto de controle
externo.
D) legalidade e veracidade, admitida sua invalidação apenas por meio judicial.
E) imperatividade, porque os atos administrativos unilaterais se impõem aos administrados independentemente da
vontade deles.
(FCC/TRF – 4ª REGIÃO/2019)
07) Os atos praticados pelos administradores de uma sociedade de economia mista, nesta qualidade,
A) podem ter natureza de ato administrativo, a exemplo de decisões indeferindo requerimento de informações,
formulado por particular, sobre os serviços públicos prestados pela empresa.
B) têm natureza de ato administrativo discricionário, a exemplo da decisão que aprova a locação de imóveis da
empresa que estejam desocupados.
C) têm natureza vinculada quando se prestarem a autorizar a alienação de imóveis da empresa que não estejam
sendo utilizados para atividades afetas a seu objeto social.
D) estão sujeitos à revisão administrativa pela Administração direta, sempre que implicarem indeferimento de
pleitos dos empregados públicos ou de particulares.
E) estão sujeitos à hierarquia administrativa da Administração direta, porque praticados por pessoa jurídica
integrante desta estrutura administrativa.
(Quadrix/CREF - 11ª Região (MS-MT)/2019)
08) Não caracteriza ato punitivo a destruição de substâncias ou objetos nocivos ao consumo ou de uso
proibido por lei apreendidos pela Administração Pública.
(Quadrix/CREF - 11ª Região (MS-MT)/2019)
09) Caracteriza ato punitivo a aplicação de sanção ao servidor que infrinja dever funcional.
(VUNESP/Câmara de Piracicaba - SP/2019)
10) Assinale a alternativa correta com relação à competência dos atos administrativos.
A) A competência pode ser renunciada, desde que em favor de órgão superior àquele a que pertence o
renunciante.
B) A edição de atos de caráter normativo e a decisão de recursos administrativos não podem ser objeto de
delegação.
C) O ato de delegação das matérias de competência exclusiva do órgão ou da autoridade dispensa a publicação
no diário oficial.
D) O ato de delegação, uma vez efetivado e publicado no Diário Oficial, não mais poderá ser revogado pela
autoridade delegante.
E) É vedada a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
(CESPE/DPE-DF/2019)
11) Comando ou posicionamento emitido oralmente por agente público, no exercício de função
administrativa e manifestando sua vontade, não pode ser considerado ato administrativo.
(FCC/DETRAN-SP/2019)
12) Considerando os elementos do ato administrativo, para que este seja considerado válido, é
imprescindível que apresente

www.quebrandoquestoes.com
6/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

A) motivo, que são os fundamentos de fato e de direito para a prática do ato administrativo.
B) agente público competente, não podendo ser sanado vício de incompetência.
C) finalidade, que são as razões de fato e de direito para a emissão do ato.
D) forma, admitindo-se ato verbal ou escrito, desde que permita o claro entendimento de seu conteúdo.
E) objeto, que é o resultado a ser produzido com a prática do ato, o que se quer desfazer ou implementar.
(MPE-SC/MPE-SC/2019)
13) Segundo a teoria quaternária, os atos ilegais referem-se aos atos inexistentes, nulos, anuláveis e
irregulares. Para referida teoria, os atos irregulares são os detentores de defeitos leves passíveis de
convalidação.
(MPE-SC/MPE-SC/2019)
14) A aposentadoria compulsória de membro do Ministério Público que completa 75 (setenta e cinco) anos
de idade é um ato administrativo vinculado.
(MPE-SC/MPE-SC/2019)
15) O princípio da autotutela consagra o controle interno que a administração pública exerce sobre seus
próprios atos. Consiste no poder-dever de retirada dos atos administrativos por meio da anulação e da
revogação.
(CESPE/PGM - Campo Grande - MS/2019)
16) A administração pública poderá revogar atos administrativos que possuam vício que os torne ilegais,
ainda que o ato revogatório não tenha sido determinado pelo Poder Judiciário.
(CESPE/PGM - Campo Grande - MS/2019)
17) Ato administrativo vinculado que tenha vício de competência poderá ser convalidado por meio de
ratificação, desde que não seja de competência exclusiva.
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
18) Assinale a alternativa que contém exemplo de um ato administrativo enunciativo.
A) Regimento
B) Portaria
C) Autorização
D) Certidão
E) Ofício
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
19) Atos sancionatórios são as punições aplicadas pela Administração àqueles que, situados fora de sua
esfera, descumprem normas administrativas, excluindo‐se, dessa espécie, as sanções funcionais
aplicadas a agentes públicos.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
20) O ato administrativo imperfeito existe, mas é ineficaz.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
21) Para a doutrina que os admite, os chamados atos administrativos inexistentes são aqueles que,
embora reúnam todos os elementos qualificadores, são praticados com ofensa à legalidade.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
22) O ato administrativo é exequível quando a Administração possui todas as condições necessárias para
dar‐lhe operatividade.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
23) O ato administrativo perfeito é aquele que, tendo concluído seu ciclo de formação, já desencadeou e
exauriu seus efeitos jurídicos.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
24) A admissão é ato administrativo que, mediante preenchimento de certos requisitos legais, permite que
o particular usufrua de determinados serviços públicos em estabelecimentos oficiais, como, por exemplo,
cursar graduação em universidade pública.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
25) A permissão é ato administrativo discricionário e precário que autoriza não apenas a execução de
serviço público, mas também a utilização de bens públicos por particulares.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
26) A licença é ato administrativo discricionário, a partir do qual a Administração, exercendo poder de
polícia, autoriza o desempenho de determinadas atividades pelos particulares.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
27) Sobre a invalidação de um ato administrativo vinculado, praticado por um Secretário Municipal de
Salvador no bojo de um processo administrativo sobre fomento de determinada política pública, é correto
afirmar que, em regra, o ato pode ser

www.quebrandoquestoes.com
7/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

A) revogado, por questão de mérito administrativo, pelo Poder Judiciário, ou anulado, por vício de legalidade, pelo
Poder Legislativo.
B) invalidado e revogado por questão de mérito e de legalidade, respectivamente, pelo próprio Poder Executivo e
pelo Poder Judiciário.
C) revogado e anulado por questão de mérito e legalidade, respectivamente, pelos Poderes Executivo, Judiciário e
Legislativo.
D) invalidado e revogado, por questão de mérito e de legalidade, respectivamente, somente pelo próprio Poder
Executivo.
E) invalidado, por vício de legalidade, pelo próprio Poder Executivo e pelo Poder Judiciário.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
28) Um pequeno hotel localizado no bairro do Pelourinho, no centro histórico de Salvador, decidiu
aproveitar o movimento noturno da região para comercializar bebidas alcoólicas, transformando parte de
sua área de recepção em um bar. Posteriormente, com o sucesso inesperado, o hotel adequou suas
estruturas para funcionar exclusivamente como uma discoteca, encerrando as atividades de hospedagem.
Concernente à situação exposta, tem-se como possível resultado
A) a cassação imediata da licença do hotel pelo poder público, visto que a mudança de ramo de atividade
representa um descumprimento das condições que permitiam a manutenção do ato administrativo que concedeu o
alvará ao estabelecimento.
B) a caducidade do ato administrativo que viabiliza as atividades do hotel, em virtude de administração não mais
julgar oportuno e conveniente o ato administrativo que permitia as atividades do estabelecimento, decorrente da
mudança de ramo.
C) a invalidação dos efeitos jurídicos da atividade hoteleira do estabelecimento, amparado na impossibilidade de
convalidação dos vícios insanáveis do elemento subjetivo, tendo em vista ilegalidade evidente das atividades da
discoteca.
D) a revogação da permissão do estabelecimento, desde que precedido de devido processo legal, obedecendo
aos princípios de ampla defesa e contraditório, sendo imprescindível a provocação do judiciário para a execução
do ato.
E) o decaimento do direito de exercer a atividade de hotelaria, contanto que seja demonstrada motivação
condizente com a retirada da autorização, associada diretamente à violação do estabelecimento ao omitir, do
fisco, alteração cadastral.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
29) O servidor público ocupante do cargo de Guarda Civil Municipal de Salvador, no dia a dia do exercício
de suas funções, exerce diversas atividades, como executar segurança ostensiva, preventiva,
uniformizada e aparelhada na proteção à população, bens, serviços e instalações do Município. Para tal,
esses servidores públicos praticam alguns atos administrativos com o atributo da autoexecutoriedade,
que consiste em
A) ser cogente, obrigando todos que se encontrem em seu círculo de incidência, ainda que o objetivo a ser por
eles alcançado contrarie interesses privados ou públicos.
B) ser de observância e execução vinculantes a todos os administrados, tão logo haja a intimação pessoal das
pessoas que tiverem sua esfera jurídica afetada pelos atos.
C) viabilizar a execução dos atos pela autoridade administrativa por motivos de conveniência e oportunidade, por
serem atos vinculados e obrigatórios.
D) trazerem em si, quando praticados os atos, a presunção de legitimidade, ou seja, a presunção de que
nasceram em conformidade com as devidas normas legais.
E) poder ser o ato, tão logo praticado, em regra, imediatamente executado, e seu objeto imediatamente
alcançado, sem prévia intervenção do Poder Judiciário.
(IESES/TJ-SC/2019)
30) No ato administrativo a teoria dos motivos determinantes significa:
A) A busca da realização do interesse público primário.
B) A conformidade da exteriorização da vontade do administrador aos termos previstos em lei.
C) A vinculação da validade do ato administrativo à situação de fato externada pelo administrador público como
fundamento da emanação de vontade à prática do ato administrativo.
D) A atribuição legislativa concernente à competência para a prática do ato administrativo.
(IESES/TJ-SC/2019)
31) Com relação à convalidação do ato administrativo é correto afirmar:
A) Qualquer ato administrativo é passível de convalidação.
B) Encerra meio de suprimento de vício existente em ato ilegal, passível de saneamento.
C) Os efeitos da convalidação não retroagem.
D) Envolve a retirada de um ato administrativo por razões de conveniência e oportunidade.
(IESES/TJ-SC/2019)

www.quebrandoquestoes.com
8/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

32) A realização de atos concretos pela Administração Pública para o cumprimento de suas
determinações, encerra a seguinte característica ou atributo do ato administrativo:
A) Autoexecutoriedade.
B) Imperatividade.
C) Presunção de legitimidade.
D) Tipicidade ou legalidade.
(CESPE/SLU-DF/2019)
33) De acordo com o princípio da presunção de legitimidade, as decisões administrativas das pessoas
jurídicas de direito público são de execução imediata e têm a possibilidade de criar obrigações para o
particular, independentemente de sua anuência.
(CESPE/MPU/2010)
34) Como consequência do princípio da presunção de legalidade, as decisões administrativas são de
execução imediata, até mesmo aquelas com possibilidade de gerar obrigações para o particular.
(LEGALLE Concursos/Câmara de Vereadores de Guaíba - RS/2017)
35) Diversos são os princípios inerentes à Administração Pública. Entre eles, há o chamado Princípio da
Presunção de Legitimidade, cuja seguinte alternativa não apresenta uma característica correta:
A) Presume-se que a Administração seja verdadeira, com relação à certeza dos fatos apresentados pela mesma.
B) Admite prova em contrário, cujo efeito é a inversão do ônus da prova, por se tratar de presunção em juris
tantum.
C) Em algumas hipóteses a Administração pode executar decisões mediante meios diretos ou indiretos de coação.
D) A consequência da presunção é a execução imediata de decisões administrativas, não podendo, entretanto,
criar obrigações para o particular.
E) Presume-se que a Administração seja legal, pois se submete à lei, e seus atos são praticados em observância
das normas legais pertinentes, até prova em contrário.
(FCC/SEMEF Manaus - AM/2019)
36) Um particular apresentou requerimento a determinado órgão da administração estadual. Passados 60
dias sem que a Administração pública tenha emitido decisão a respeito, o requerente
A) deve pleitear ao Judiciário provimento jurisdicional que supra a ausência de manifestação da Administração
pública.
B) pode considerar deferido seu pedido, independentemente da natureza do ato administrativo pleiteado.
C) pode requerer ao Poder Judiciário o suprimento da decisão administrativa em sendo vinculada a natureza do
ato administrativo pleiteado.
D) deve considerar indeferido seu pedido, não sendo possível ao Judiciário suprir a ausência de decisão
administrativa.
E) pode requerer ao Poder Judiciário que imponha à Administração pública o dever de praticar o ato, não sendo
permitindo que decisão judicial substitua a decisão administrativa.
(CESPE/CGE - CE/2019)
37) O objeto da revogação deve ser
A) um ato administrativo inválido.
B) um ato administrativo vinculado.
C) uma decisão administrativa viciada.
D) um ato administrativo imperfeito.
E) um ato administrativo eficaz.
(Crescer Consultorias/Prefeitura de Uruçuí - PI/2018)
38) Assinale a alternativa que não corresponde à um dos atributos do ato administrativo:
A) impõem-se à terceiros, independentemente de sua concordância;
B) presunção absoluta de legitimidade e veracidade;
C) podem ser postos em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder
Judiciário;
D) são previamente definidos em lei, segundo as finalidades que se pretende alcançar e os resultados capazes de
produzir.
(VUNESP/Câmara de Monte Alto - SP/2018)
39) Revogação se baseia em motivos de mérito e anulação ocorre por razões de ilegalidade. Quanto ao
momento dos efeitos, a revogação produz efeitos futuros e a anulação tem efeitos pretéritos.
(VUNESP/Câmara de Monte Alto - SP/2018)
40) Revogação e anulação ocorrem por razões de ilegalidade. A revogação enseja a supressão do ato
administrativo pela própria Administração e a anulação é determinada pelo Poder Judiciário.
(IBADE/Câmara de Porto Velho - RO/2018)
41) Quanto à extinção do ato administrativo, é correto afirmar que:

www.quebrandoquestoes.com
9/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

A) cassação é a retirada do ato administrativo por ter sobrevindo norma superior que torna incompatível a
manutenção do ato.
B) caducidade do ato é a perda do direito pela Administração de revisão dos seus atos pelo decurso do tempo,
C) sanatoria / convalidação atinge vicio quanto ao elemento finalidade.
D) há possibilidade do Poder Judiciário fazer sanatoria / convalidação do ato do Executivo.
E) podem existir casos em que o ato de revogação gera direitos à indenização ao particular.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
42) A revogação dos atos administrativos pode ser realizada tanto pela Administração Pública quanto pelo
Poder Judiciário.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
43) Em que pese os seus característicos efeitos ex tunc, a anulação de um ato administrativo pode,
excepcionalmente, não acarretar efeitos retroativos plenos.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
44) A legislação de cada ente federativo deve estabelecer como numerus clausus os atos que serão
considerados atos vinculados e aqueles que serão caracterizados como atos vinculados.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
45) Os atos administrativos complexos não podem ser atos discricionários.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
46) É vedada a revogação de atos vinculados segundo a redação expressa da Constituição.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
47) Além dos atos administrativos, os fatos da Administração também podem ser caracterizados como
discricionários.
(CESPE/TJ-DFT/2019)
48) Após fiscalização da execução de contrato de concessão de serviço público, a administração pública
constatou que o serviço estava sendo prestado de forma inadequada. Ato contínuo, a administração
extinguiu o contrato, por meio de portaria do poder cedente, sob o fundamento de caducidade.
Considerando-se essa situação hipotética, é correto afirmar que o ato administrativo que declarou a
caducidade encontra-se eivado de vício quanto
A) ao objeto.
B) à forma.
C) ao motivo.
D) à finalidade.
E) à competência.
(CESPE/TJ-DFT/2019)
49) Indivíduo que possui licença para dirigir veículo automotor foi acometido por doença que o tornou
incapacitado para conduzir o tipo de veículo para o qual era habilitado.
Nessa situação hipotética, caberá ao órgão administrativo competente extinguir o ato administrativo
concessivo da licença para dirigir por meio de
A) anulação.
B) revogação.
C) cassação.
D) convalidação.
E) decadência.
(CESPE/TJ-SC/2019)
50) No âmbito do direito administrativo, segundo a doutrina majoritária, a autoexecutoriedade dos atos
administrativos é caracterizada pela possibilidade de a administração pública
A) anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, sem necessidade de controle
judicial.
B) assegurar a veracidade dos fatos indicados em suas certidões, seus atestados e suas declarações, o que
afasta o controle judicial.
C) impor os atos administrativos a terceiros, independentemente de sua concordância, por meio de ato judicial.
D) executar suas decisões por meios coercitivos próprios, sem a necessidade da interferência do Poder Judiciário.
E) executar ato administrativo por meios coercitivos próprios, o que afasta o controle judicial posterior.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2018)
51) Os requisitos do ato administrativo são competência, objeto, forma, finalidade e motivo.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2018)
52) São atributos do ato administrativo a presunção de legitimidade, a imperatividade e a
autoexecutoriedade.
(Quadrix/CREF - 8ª Região (AM/AC/RO/RR)/2018)

www.quebrandoquestoes.com
10/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

53) É nulo e impossível de ser convalidado o ato administrativo com objeto ilícito, mesmo que praticado de
boa-fé e sem desvio de poder.
(FGV/DPE-RJ/2019)
54) Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador
público que o pratica, o ato de primeira lotação de um Técnico Superior Especializado da Defensoria
Pública aprovado em concurso público em determinado órgão e o ato de remoção por antiguidade de um
Defensor Público são, respectivamente, chamados de atos:
A) simples e de império;
B) discricionário e vinculado;
C) enunciativo e de gestão;
D) declaratório e constitutivo;
E) administrativo e finalístico.
(INSTITUTO AOCP/UFPB/2019)
55) Devido a inúmeros atrasos na entrega de serviços de uma empresa contratados pela Administração
Pública, foi aplicada sanção administrativa de advertência conforme previsto em legislação. Por não ter
sido resolvida a problemática após um período de tempo, a Administração Pública irá valer-se de
aplicação de multa na forma prevista no contrato, de 5 a 10% do valor total contratado. A aplicação dessa
nova sanção pode ser classificada como um ato administrativo
A) vinculado.
B) discricionário.
C) infralegal.
D) penal.
E) desvinculado.
(IADES/CAU-AC/2019)
56) A Administração pode anular os próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, ou
revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação judicial.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
57) De acordo com a Teoria dos Atos Administrativos, o requisito de validade do ato, discricionário e que
consiste na “situação fática ou jurídica cuja ocorrência autoriza ou determina a prática do ato”, denomina-
se
A) Competência
B) Finalidade
C) Objeto
D) Forma
E) Motivo.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
58) A autorização de serviço público pode ser considerada um
A) contrato administrativo por prazo determinado, sendo dispensada prévia licitação.
B) ato administrativo unilateral, vinculado e precário.
C) contrato administrativo por prazo indeterminado, precedido de licitação.
D) ato administrativo unilateral, discricionário e precário.
E) contrato administrativo precário por prazo indeterminado, sendo dispensada prévia licitação.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
59) A aptidão do Ato Administrativo em produzir efeitos denomina-se
A) Objetividade.
B) Tipicidade.
C) Motivação.
D) Validade.
E) Eficácia.
(NC-UFPR/FPMA - PR/2019)
60) Finalidade do ato administrativo é objetivo que se pretende alcançar com a atuação da Administração,
o qual é traçado pela autoridade administrativa que o põe em prática.
(NC-UFPR/FPMA - PR/2019)
61) Motivação do ato administrativo consiste na simples enumeração dos dispositivos legais que dão
fundamento a sua realização pela Administração Pública.
(NC-UFPR/FPMA - PR/2019)
62) Forma é elemento constitutivo do ato administrativo apenas quanto à prática dos atos vinculados.
(NC-UFPR/FPMA - PR/2019)

www.quebrandoquestoes.com
11/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

63) A competência para a prática de atos administrativos pode ser distribuída por órgãos diversos,
configurando as hipóteses de procedimento administrativo ou ato administrativo complexo.
(NC-UFPR/FPMA - PR/2019)
64) Os atos administrativos possuem presunção de legitimidade, quer dizer, considera-se que foram
praticados com a devida observância da lei e dos procedimentos necessários.
(NC-UFPR/FPMA - PR/2019)
65) A característica de imperatividade dos atos administrativos, considerada como a possibilidade de
impor-se perante terceiros, independentemente de sua vontade, configura afronta ao primado da
legalidade.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
66) De acordo com a teoria dos atos administrativos, qual é a diferença entre Decreto e Regulamento?
A) Os decretos têm força jurígena própria, ou seja, vigoram por si mesmos como atos independentes, ao passo
que os regulamentos são atos dependentes e, por isso, não têm força própria que os impulsione para a vigência.
B) Os regulamentos se projetam como atos normativos. Já os decretos, ao contrário, não podem ser normativos,
como é o caso dos decretos de execução.
C) Os regulamentos são caracterizados como atos independentes e podem ser classificados como
regulamentares ou autônomos. Já os decretos, serão considerados atos dependentes quando utilizados para a
complementação e detalhamento das leis.
D) Decretos são atos que possuem natureza autônoma e normalmente representam a vontade de um órgão
colegiado, caracterizando-se como atos simples coletivos. Os regulamentos, de natureza independente,
pressupõem a representação da vontade de uma só pessoa, seja ela um Ministro ou Secretário de Estado.
E) Dentre outras possibilidades, os decretos servirão para que a Administração organize suas atividades e seus
órgãos. Os Regulamentos, por outro lado, possuem como destinatário apenas as pessoas da sociedade.
(AOCP/PM-TO/2018)
67) Os regulamentos têm força jurígena própria, ou seja, vigoram por si mesmos como atos
independentes, ao passo que os decretos são atos dependentes e, por isso, não têm força própria que os
impulsione para a vigência.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
68) Os atos administrativos, quanto ao grau de liberdade da Administração Pública para decidir, podem
ser
A) internos ou externos.
B) individuais ou gerais.
C) vinculados ou discricionários.
D) concretos ou abstratos.
E) simples ou complexos.
(Quadrix/CRA-PR/2019)
69) Se determinado ato administrativo produziu efeitos de modo irregular, não há mecanismo legal para
tornar válidos tais efeitos.
(Quadrix/CRA-PR/2019)
70) Se determinado ato administrativo gerou direito adquirido para terceiros, ele não poderá mais ser
anulado.
(Quadrix/CRA-PR/2019)
71) Todo ato administrativo é também um ato jurídico, mas nem todo ato jurídico é um ato administrativo.
(UFSC/UFSC/2019)
72) Sobre os atos administrativos, relacione a coluna 1 à coluna 2 e assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta, de cima para baixo.

Coluna 1
I. Instruções normativas
II. Regimentos
III. Resoluções
IV. Portarias
V. Deliberações

Coluna 2
( ) São atos administrativos normativos expedidos pelas altas autoridades do Executivo.
( ) São atos administrativos expedidos pelos Ministros de Estado para a execução de leis, decretos e
regulamentos.
( ) São atos administrativos normativos ou decisórios emanados de órgãos colegiados.

www.quebrandoquestoes.com
12/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

( ) São atos administrativos normativos de atuação interna.


( ) São atos administrativos internos pelos quais os chefes de órgãos, repartições ou serviços expedem
determinações gerais ou especiais a seus subordinados ou designam servidores para funções e cargos
secundários.
A) III – II – V – I – IV
B) IV – I – III – II – V
C) V – I – IV – II – III
D) I – II – V – III – IV
E) III – I – V – II – IV
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
73) Ato vinculado por meio do qual a Administração confere ao interessado consentimento para o
desempenho de certa atividade.
O enunciado se refere a
A) ato negocial.
B) fato administrativo.
C) licença.
D) poder discricionário.
E) autorização.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
74) Assinale a alternativa INCORRETA sobre atos administrativos.
A) A certidão é um ato enunciativo.
B) A licença é um ato negocial.
C) O despacho é um ato ordinatório.
D) O memorando é um ato ordinatório.
E) A admissão é um ato enunciativo.
(NC-UFPR/TJ-PR/2019)
75) Atos complexos implicam duas vontades que se fundem em um único ato.
(NC-UFPR/TJ-PR/2019)
76) Atos compostos são aqueles que exigem a presença de pelo menos três partícipes.
(NC-UFPR/TJ-PR/2019)
77) Atos enunciativos são atos administrativos que criam ou modificam direitos.
(NC-UFPR/TJ-PR/2019)
78) O elemento sujeito refere-se ao reconhecimento de competência para a prática do ato administrativo.
(NC-UFPR/TJ-PR/2019)
79) Os elementos dos atos administrativos estão previstos na chamada Lei de Improbidade Administrativa.
(CESPE/TJ-PR/2019)
80) A administração pública pode produzir unilateralmente atos que vinculam os particulares. No entanto,
tal vinculação não é absoluta, devendo o particular, para eximir-se de seus efeitos e anular o ato,
comprovar, em juízo ou perante a própria administração, o defeito do ato administrativo contra o qual se
insurge, por caber-lhe o ônus da prova. Essa descrição refere-se ao atributo do ato administrativo
denominado
A) autoexecutoriedade.
B) imperatividade.
C) presunção de legalidade.
D) exigibilidade.
(COPESE-UFT/Câmara de Palmas - TO/2019)
81) Analise as afirmativas a seguir. São exemplos de atos administrativos:
I. licença conferida a um particular para construir.
II. autorização de porte de arma.
III. nomeação de candidato aprovado em concurso.
IV. contrato firmado entra a administração pública com pessoa privada vencedora de licitação.
Assinale a alternativa CORRETA.
A) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
B) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
C) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
D) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
(CESPE/MPE-PI/2019)
82) O chefe do Poder Executivo estadual baixou resolução pela qual declarou ser de utilidade pública para
fins de desapropriação determinado imóvel particular, situado no território do respectivo ente federado.

www.quebrandoquestoes.com
13/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Nessa situação hipotética, o referido ato administrativo foi eivado de vício quanto
A) à forma.
B) à finalidade.
C) ao objeto.
D) ao motivo.
E) à competência.
(IF-PA/IF-PA/2019)
83) Admissão e aprovação são espécies de atos administrativos:
A) atos normativos.
B) atos ordinatórios.
C) atos negociais.
D) atos enunciativos.
E) atos punitivos.
(IF-PA/IF-PA/2019)
84) Acerca dos atos administrativos, assinale a alternativa que descreve exemplos de atos enunciativos:
A) autorização e homologação.
B) regulamento e regimento.
C) despacho e memorando.
D) atestado e apostila.
E) pareceres e licença.
(IF-PA/IF-PA/2019)
85) No que tange a classificação dos atos administrativos, é correto afirmar que:
A) os atos constitutivos afirmam um direito preexistente, mediante o reconhecimento de situação jurídica
previamente constituída.
B) quanto a situação de terceiros, os atos externos independem de publicidade para terem eficácia.
C) nos atos de gestão a administração atua como prerrogativa de Poder Público.
D) nos atos compostos existem dois atos pelo menos, sendo um principal e outro acessório.
E) os atos concretos definem uma regra genérica que deverá ser aplicada sempre que a situação descrita no ato
ocorrer de fato.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
86) Os atos administrativos têm atributos que os distinguem de outros atos jurídicos. Dentre esses
atributos, a
A) presunção de legitimidade está presente apenas nos atos administrativos vinculados, porque estes são
editados nos estritos termos da lei.
B) imperatividade confere aos atos administrativos a prerrogativa de serem executados independentemente de
decisão judicial, desde que se trate de atos discricionários, pois os atos vinculados são obrigatórios por força de
lei.
C) imperatividade significa que a Administração não depende de ordem judicial para execução de suas decisões,
o que não exclui esses atos do âmbito do controle judicial.
D) tipicidade confere aos atos elencados na legislação o poder de serem executados diretamente pela
Administração, independentemente do tipo e natureza dos mesmos.
E) presunção de veracidade não afasta a possibilidade do ato administrativo que está produzindo efeitos ser
invalidado diante da comprovação de que seu objeto ou conteúdo não são aderentes aos fatos.
(IADES/SEASTER-PA/2019)
87) O ato de investidura em cargo público ou função gratificada é denominado
A) nomeação.
B) exercício.
C) aprovação.
D) promoção.
E) posse.
(FCC/AFAP/2019)
88) Dentre os elementos ou requisitos do ato administrativo, existem aqueles cuja inobservância NÃO é
passível de ser sanada, a exemplo
A) dos atos administrativos praticados por autoridade desprovida de competência privativa para sua edição.
B) das decisões proferidas em situações cujo substrato fático não corresponda à previsão legal expressa.
C) dos atos vinculados editados sem explicitação de motivação.
D) dos atos administrativos que não sejam objeto de publicação na imprensa oficial, em ofensa ao princípio da
publicidade.

www.quebrandoquestoes.com
14/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

E) dos atos proferidos por autoridade pública para a qual tenha sido delegada competência privativa de autoridade
superior.
(Quadrix/CRESS-SC/2019)
89) Autorização é o documento firmado por autoridade competente, certificando, autorizando ou
aprovando atos ou direitos.
(Quadrix/CRESS-SC/2019)
90) Aviso é o instrumento por meio do qual dirigentes de órgãos e entidades da administração direta,
indireta e fundacional declaram um fato ou uma situação com base em dispositivo legal.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2019)
91) Entre os vários tipos de atos administrativos típicos, incluem-se os atos de execução da
Administração Pública, também denominados de fatos administrativos.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2019)
92) São passíveis de delegação os atos administrativos em geral, como a edição de atos de caráter
normativo e a decisão de recursos administrativos.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2019)
93) De acordo com os princípios aplicáveis aos atos administrativos, a Administração tem o ônus de
provar que seus atos são legais e que a situação que gerou a necessidade de sua prática realmente
existiu.
(CESPE/SEFAZ-RS/2019)
94) Caso uma autoridade da administração pública, como forma de punição, determine, de ofício, a
remoção de um agente público com quem tenha tido desavenças anteriormente, o ato administrativo em
questão revelará vício
A) no motivo, sendo passível de convalidação.
B) na competência, sendo passível de convalidação.
C) na forma, sendo inviável a convalidação.
D) na finalidade, sendo inviável a convalidação.
E) na competência, sendo inviável a convalidação.
(CESPE/PRF/2019)
95) Tanto a inexistência da matéria de fato quanto a sua inadequação jurídica podem configurar o vício de
motivo de um ato administrativo.
(IBADE/Câmara de Cacoal - RO /2018)
96) Um dos atributos indispensáveis a todo e qualquer ato administrativo é a imperatividade, uma vez que
os atos administrativos representam uma ordem emanada da Administração Pública que deve ser
cumprida pelo administrado,
(IBADE/Câmara de Cacoal - RO /2018)
97) A renúncia e a recusa são espécies de extinção dos atos administrativos por manifestação de vontade
da própria Administração Pública.
(IF-MS/IF-MS/2019)
98) A administração pública, para atender as necessidades da sociedade, goza de alguns poderes/deveres,
como o Poder Normativo. Por meio do Poder Normativo, a administração pública edita as normas que
disciplinam sua atuação. Nesse contexto, faça a correspondência entre os tipos de atos administrativos e
suas respectivas definições:
I. Decreto
II. Regimento
III. Circular
IV. Atestado
V. Alvará
A) Ato unilateral, normativo, destinado a disciplinar a organização e o funcionamento de órgãos
colegiados.
B) Ato utilizado para comprovar um fato ou situação de que se tenha conhecimento por seus órgãos
competentes.
C) Ato utilizado para formalizar a outorga de uma autorização a um particular para o desempenho de
atividades sujeitas à regulação estatal.
D) Ato unilateral pelo qual o Chefe do Executivo exercita competência administrativa, para a qual não seja
adequada outra forma específica.
E) Ato de que se valem autoridades para transmitir ordens internas uniformes a seus subordinados.
A) I→C - II→B - III→A - IV→E - V→D.
B) I→D - II→E - III→B - IV→A - V→C.
C) I→C - II→E - III→A - IV→B - V→D.

www.quebrandoquestoes.com
15/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

D) I→D - II→E - III→A - IV→C - V→B.


E) I→D - II→A - III→E - IV→B - V→C.
(IDHTEC/CRQ - 19ª Região (PB)/2018)
99) O mérito administrativo apenas existe nos atos administrativos discricionários.
(IDHTEC/CRQ - 19ª Região (PB)/2018)
100) O mérito administrativo não está sujeito ao controle do Poder Judiciário.
(IDHTEC/CRQ - 19ª Região (PB)/2018)
101) O juízo de conveniência e oportunidade realizados pela Administração quando da prática do ato
administrativo compõe o mérito administrativo.
(IDHTEC/CRQ - 19ª Região (PB)/2018)
102) O controle do mérito do ato administrativo somente pode ser realizado pela própria Administração e
se refere ao controle de oportunidade e conveniência do ato.
(IDECAN/AGU/2019)
103) A presunção de veracidade é atributo presente em todos os atos administrativos, gozando de
natureza absoluta (juris tantum).
(IDECAN/AGU/2019)
104) A cobrança de multa aplicada pela Administração Pública é exemplo clássico de ato administrativo
provido de autoexecutoriedade.
(IDECAN/AGU/2019)
105) O ato administrativo simples pode ser expressão da vontade de um órgão colegiado.
(IADES/AL-GO/2019)
106) Da teoria da nulidade, tem-se o respectivo reconhecimento doutrinário da aplicação ao instituto da
sanatória da equiparação dos atos inexistentes aos defeituosos.
(IADES/AL-GO/2019)
107) A diferença entre os institutos da reforma e da conversão, em se tratando de sanatória, reside no fato
de que, naquele, há o aproveitamento dos elementos válidos do ato viciado para que seja produzido um
novo, enquanto, no da conversão, são eliminados os vícios do ato originário, sendo mantida a eficácia da
respectiva parte válida.
(IADES/AL-GO/2019)
108) A teoria da evidência aplicável, quando da edição do ato, afasta o instituto da sanatória.
(IADES/AL-GO/2019)
109) O objeto do ato administrativo poderá ser tanto vinculado pela legislação, impondo, assim, à
Administração um resultado jurídico determinado, quanto discricionário, conferindo ao agente público a
respectiva escolha, sendo, neste último caso, o resultado determinável.
(IADES/AL-GO/2019)
110) Os elementos motivo e objeto apresentam a semelhança de terem conteúdo fático ou jurídico,
podendo, ainda, ambos serem mistos.
(IADES/AL-GO/2019)
111) A teoria dos motivos determinantes, na qual há a vinculação dos atos administrativos à respectiva
fundamentação, ainda que tais atos sejam discricionários, decorreu do aperfeiçoamento da
obrigatoriedade da motivação insculpida na Constituição Federal de 1988.
(Quadrix/CRM-PR/2018)
112) Na hipótese de um primeiro ato administrativo vir a ser revogado por um segundo, a revogação desse
segundo ato por um terceiro não importará, automaticamente, a repristinação do primeiro, sendo
necessário, se assim desejar a Administração, que se faça constar do derradeiro ato, de forma expressa e
inquestionável, a intenção de revigorar o ato original.
(CESPE/TRE-PE/2017)
113) Determinado ato administrativo revogou outro ato. Posteriormente, contudo, um terceiro ato
administrativo foi editado, tendo revogado esse ato revogatório. Nessa situação hipotética, o terceiro ato
renovará os efeitos do primeiro ato somente se dele constar expressamente tal intuito.
(Quadrix/CRM-PR/2018)
114) A convalidação consiste em técnica que permite ao administrador, mesmo diante de ato
administrativo nulo em razão de vício insanável, proceder à sua manutenção, desde que,
fundamentadamente, isso mais bem atenda ao interesse público.
(Quadrix/CRM-PR/2018)
115) A consolidação de situação fática, também conhecida como teoria do fato consumado, representa
relativização do princípio da legalidade na medida em que é capaz de autorizar, por exemplo, a
manutenção de ato administrativo, mesmo se praticado em afronta à lei.

www.quebrandoquestoes.com
16/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

(MPE-PR/MPE-PR/2019)
116) Uma vez constituída situação jurídica a integrar o patrimônio do administrado, a declaração de
nulidade do ato administrativo, ainda que manifesta, pressupõe o contraditório.
(MPE-PR/MPE-PR/2019)
117) A presunção de legitimidade do ato administrativo, quanto à ocorrência ou inocorrência de fatos, não
se aplica quando o particular invocar perante o Judiciário a invalidade do procedimento administrativo
anterior ao ato questionado, apontando vícios na atuação administrativa.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
118) A respeito dos atributos do ato administrativo, é correto afirmar que
A) da presunção de veracidade decorre que são presumidos verdadeiros os fatos alegados pela Administração
Pública para a prática de um ato administrativo.
B) a imperatividade é o atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria
Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
C) são atributos do ato administrativo a competência, a forma, o objeto, o motivo e a finalidade.
D) finalidade é o atributo do ato administrativo que se refere ao efeito jurídico imediato produzido pelo ato.
E) autoexecutoriedade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente
de sua concordância.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
119) O ato administrativo discricionário pode ser objeto de anulação por parte do Poder Judiciário.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
120) Os efeitos produzidos pela revogação do ato administrativo são ex tunc.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
121) Assinale a opção que indica o atributo conforme o qual o ato administrativo deve corresponder a uma
figura definida previamente pela lei como apta a produzir determinados resultados.
A) presunção de legitimidade
B) autoexecutoriedade
C) imperatividade
D) coercibilidade
E) tipicidade
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
122) A revogação de ato administrativo
A) decorre de vício de legalidade.
B) opera efeitos ex tunc.
C) não repristina ato já revogado, salvo se houver disposição expressa em contrário.
D) não pode ser objeto de revisão judicial.
E) não demanda observância ao contraditório e à ampla defesa, caso gere efeitos favoráveis ao administrado.
(CESPE/TCE-PR/2016)
123) Por ser a revogação um ato discricionário, ao se revogar um ato revogado, ocorrerá, por
consequência lógica, a repristinação do ato originário.
(IDECAN/IPC-ES/2018)
124) A autoexecutoriedade é um atributo específico dos atos administrativos, mas pode não estar presente
em determinadas situações.
(CESPE/TCE-PR/2016)
125) A convalidação por ratificação somente pode ser realizada pelo superior hierárquico do agente que
praticou o ato anterior.
(Dédalus Concursos/CORE-BA/2018)
126) A extinção de um ato administrativo em razão da prática de outro ato em sentido contrário ao inicial é
denominada:
A) Extinção natural.
B) Caducidade.
C) Contraposição.
D) Conversão.
(CESPE/PC-SE/2018)
127) A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos requisitos
estabelecidos para a sua execução.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
128) Determinado prefeito exarou ato administrativo autorizando o uso de bem público em favor de um
particular. Pouco tempo depois, lei municipal alterou o plano diretor, no que tange à ocupação do espaço
urbano, tendo proibido a destinação de tal bem público à atividade particular.

www.quebrandoquestoes.com
17/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Nessa situação hipotética, o referido ato administrativo de autorização de uso de bem público extingue-se
por
A) revogação.
B) anulação.
C) contraposição.
D) caducidade.
E) cassação.
(CESPE/TRT - 7ª Região (CE)/2017)
129) A confirmação, que somente é possível quando não há prejuízo para terceiros, implica a renúncia da
administração ao poder de anular ato ilegal.
(FCC/MPE-MA/2013)
130) A confirmação do ato administrativo pode ser definida como renúncia ao poder da administração de
anular um ato ilegal, podendo se dar na hipótese da anulação poder causar prejuízo maior que a
manutenção do mesmo e desde que não haja prejuízo a terceiros.
(CESPE/TJ-AM/2019)
131) Acerca dos atos administrativos, julgue o item a seguir.
São irrevogáveis os atos administrativos que, instituídos por lei, confiram direito adquirido.
(CESPE/TJ-AM/2019)
132) Acerca dos atos administrativos, julgue o item a seguir.
A ab-rogação extingue os efeitos próprios e impróprios do ato administrativo.
(CESPE/TJ-AM/2019)
133) Acerca dos atos administrativos, julgue o item a seguir.
As certidões emitidas pela administração pública possuem fé pública, pois um dos atributos dos atos
administrativos é a sua presunção de veracidade.
(CESPE/TJ-AM/2019)
134) Acerca dos atos administrativos, julgue o item a seguir.
Em razão do exercício da sua prerrogativa de autotutela, a administração poderá revogar seus atos
administrativos válidos, com efeitos ex tunc.
(CESPE/TJ-AM/2019)
135) Acerca dos atos administrativos, julgue o item a seguir.
De acordo com a teoria dos motivos determinantes, a validade de um ato administrativo vincula-se aos motivos
indicados como seus fundamentos, de modo que, se inexistentes ou falsos os motivos, o ato torna-se nulo.
(CESPE/TJ-AM/2019)
136) Acerca dos atos administrativos, julgue o item a seguir.
A homologação é ato administrativo unilateral e vinculado, praticado a posteriori, pelo qual a administração pública
reconhece a legalidade de um ato jurídico, tal como ocorre na homologação de procedimento licitatório.
(CESPE/TJ-PA/2019)
137) De acordo com a doutrina administrativista clássica e majoritária, são atributos dos atos
administrativos
A) o sujeito, o objeto e a tipicidade.
B) a presunção de legitimidade, a imperatividade e a autoexecutoriedade.
C) a autoexecutoriedade, a tipicidade e a finalidade.
D) a imperatividade, a finalidade e a presunção de legitimidade.
E) a finalidade, o sujeito e o objeto.
(CESPE/Prefeitura de Campo Grande - MS/2019)
138) Acerca de atos administrativos, julgue o item que se segue.
Ato administrativo vinculado que tenha vício de competência poderá ser convalidado por meio de ratificação,
desde que não seja de competência exclusiva.
(CESPE/Prefeitura de Campo Grande - MS/2019)
139) Acerca de atos administrativos, julgue o item que se segue.
A administração pública poderá revogar atos administrativos que possuam vício que os torne ilegais, ainda que o
ato revogatório não tenha sido determinado pelo Poder Judiciário.
(CESPE/TJ-BA/2019)
140) Caso a administração pública entenda que determinado ato administrativo, ainda que em
consonância com todas as prescrições legais, não atende adequadamente ao interesse público de fato,
caberá ao órgão ou à autoridade pública competente extinguir esse ato por
A) decadência.
B) invalidação.
C) anulação.

www.quebrandoquestoes.com
18/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

D) cassação.
E) revogação.
(FCC/SANASA Campinas/2019)
141) Um ato que produza efeitos jurídicos de natureza concreta e se consubstancie em exteriorização de
vontade da Administração pública quando esta estiver agindo valendo-se de suas prerrogativas e
restrições, enquadra-se na conceituação de ato
A) da Administração, este que produz efeitos sob regime jurídico administrativo ou está sujeito ao direito comum, a
depender de seu objeto.
B) administrativo, cujo procedimento para sua edição é sempre implementado de forma complexa.
C) material, cujos efeitos se exaurem com a execução da vontade.
D) administrativo, o que não afasta a necessidade de observância de outros requisitos como condição de validade
do mesmo.
E) da Administração, cuja edição por agente incompetente constitui vício insanável de legalidade.
(FCC/TJ-MA/2019)
142) A emissão de licença para obras de construção constitui ato administrativo
A) de natureza discricionária, não sendo, portanto, obrigatória a motivação no caso de indeferimento diante da
ausência de requisitos objetivos legais.
B) de espécie normativa, porque estabelece as condições e termos para a edificação pelo requerente, aspectos
que não constam da legislação e, portanto, não podem ser objeto de controle externo.
C) passível de ser controlado pelo Poder Judiciário no que se refere aos requisitos legais para sua emissão,
porque configura ato administrativo vinculado.
D) que não pode ser objeto de anulação pelo Poder Judiciário, apenas revogação, considerando que cabe apenas
a verificação dos aspectos vinculados do ato.
E) autorizativo e, como tal, discricionário, admitida, portanto, a revogação pela própria Administração,
motivadamente, bem como pelo Poder Judiciário, resguardado o mérito do ato.
(FCC/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/2019)
143) Um município desenvolveu projeto para urbanização de determinado bairro. Dentre os atos e as
medidas previstos, estava a construção de posto de saúde, creche, escola, arruamento, bem como a
definição das quadras onde seria permitido uso não residencial, em especial comércio e serviços. Diante
da apresentação de denúncia anônima, foi apurado que grande parte da área atingida pelo projeto
pertencia ao prefeito e seus familiares, principalmente nos trechos onde foram planejados os usos não
residenciais e de maior potencial econômico. Diante dos fatos descritos, evidencia-se
A) prática de atos, pelo prefeito e familiares, passíveis de responsabilização na esfera criminal, em caráter
prejudicial às demais esferas.
B) ato praticado com desvio de finalidade, considerando que o projeto de urbanização, em verdade, tinha por
objetivo o incremento de liquidez dos imóveis pertencentes ao prefeito.
C) ato de improbidade, para cuja tipificação, independentemente da modalidade, é imprescindível a demonstração
de dolo do servidor.
D) legalidade do projeto, tendo em vista que o favorecimento econômico do prefeito é consequência indireta da
finalidade precípua do ato, qual seja, a urbanização da região.
E) abuso de autoridade, sendo desnecessária a demonstração de culpa por parte do prefeito, considerando que o
agente político é sujeito à responsabilidade objetiva.
(FCC/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/2019)
144) A Administração pública desempenha suas funções representada, em sentido amplo, por agentes
públicos, que praticam atos de diversas naturezas. Dentre eles, está a possibilidade da imposição de
A) condenações criminais, considerando que a apuração de infrações praticadas pelos agentes públicos também
envolve a esfera penal.
B) sanções aos administrados em processos administrativos, os quais não demandam a apresentação de defesa
ou recurso, porque não admitem nomeação de advogado, cabendo questionamentos apenas na esfera judicial.
C) multas, espécies de sanções pecuniárias, mediante instauração de processo judicial específico.
D) multas e sanções administrativas, o que não afasta a necessidade de oportunizar defesa e contraditório
àqueles que sofreram a imposição.
E) sanções de apreensão de bens e recursos financeiros em caráter administrativo e unilateral, cabendo àqueles
que sofreram a imposição questionarem os atos judicialmente.
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
145) Em processo administrativo disciplinar, a Comissão processante tomou o depoimento de
determinada testemunha, porém esqueceu-se de fazê-la assinar o termo lavrado à ocasião. Tal ato
administrativo apresenta vício do elemento
A) sujeito, o que impede sua convalidação.
B) motivo, o que torna possível sua convalidação.

www.quebrandoquestoes.com
19/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

C) forma, o que torna possível sua convalidação.


D) finalidade, o que torna possível sua convalidação.
E) objeto, o que torna impossível sua convalidação.
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
146) Em ato administrativo de nomeação para cargo público, devidamente publicado em Diário Oficial,
constatou-se que o nome do destinatário do ato de provimento saiu grafado incorretamente. Diante de tal
situação e sabendo-se que não há outros vícios no ato administrativo, a Administração deverá promover
sua
A) anulação.
B) convalidação.
C) conversão.
D) revogação.
E) cassação.
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
147) Um servidor federal foi aposentado, tendo sido publicado o ato de sua aposentação em 2011,
seguindo-se a homologação pelo Tribunal de Contas da União em 2012. No corrente ano, constatou-se que
houve incorreta contagem do tempo necessário para o preenchimento dos requisitos da aposentadoria,
sem que se constatasse qualquer atitude de má-fé do servidor beneficiado. À luz da legislação federal, o
ato administrativo que concedeu sua passagem à inatividade é
A) perfeito, inválido e eficaz.
B) imperfeito, inválido e ineficaz.
C) perfeito, inválido e ineficaz.
D) perfeito, válido e eficaz.
E) imperfeito, inválido e eficaz.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2019)
148) Abílio Silva foi empossado em cargo público efetivo e praticou diversos atos administrativos no
exercício de tal cargo. Todavia, o concurso que gerou o provimento do cargo foi anulado, sem que ele
tenha contribuído para a nulidade. Nessa situação, os atos praticados por ele são
A) válidos, visto que atuou como funcionário de fato.
B) nulos, pois praticados com usurpação de poder.
C) anuláveis, pois praticados com vício de motivo.
D) irregulares, por desvio de finalidade.
E) inexistentes, pois praticados com objeto juridicamente impossível.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2019)
149) Um particular apresentou requerimento de licença de funcionamento para seu estabelecimento
comercial. Protocolou o pedido no órgão municipal equivocado, cujo diretor, inadvertidamente, deferiu o
pedido, sem atentar que a natureza da atividade que o particular pretendia realizar se subordinava a
atribuições legalmente previstas para outro órgão municipal. O ato de licença deferido
A) é válido, ainda que contenha impropriedades, tendo em vista que o erro da Administração pública não projeta
efeitos sobre o particular interessado.
B) possui vício de competência, sendo necessário o encaminhamento de pedido para análise pelo órgão
competente, que emitirá licença válida.
C) reputa-se inalterável após o decurso do prazo de 30 dias, o mesmo estabelecido para a interposição de recurso
administrativo pelo particular.
D) está eivado de vício de finalidade, o que enseja a anulação do ato, decisão privativa da autoridade competente.
E) não pode ser questionado sob o aspecto da validade, considerando que a competência é municipal e os órgãos
públicos não têm personalidade jurídica própria.
(FCC/DPE-AM/2019)
150) Determinada empresa obteve licença do órgão ambiental competente para instalação de uma planta
industrial em determinada localidade do Estado. Todavia, fiscais do órgão ambiental constataram que a
referida empresa não adotou nenhuma das providências recomendadas, iniciando a execução das
atividades industriais sem a obtenção da licença de operação necessária. Em vista dessa situação
irregular, os fiscais propõem à chefia do órgão ambiental a extinção da licença de instalação concedida. O
ato administrativo a ser emitido, no caso, é uma
A) cassação.
B) anulação.
C) revogação.
D) perempção.
E) ratificação.
(FCC/DPE-AM/2019)

www.quebrandoquestoes.com
20/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

151) A doutrina do Direito Administrativo distingue duas espécies de atos administrativos: os vinculados e
os discricionários. O que os distingue é a ausência, nos atos vinculados, do seguinte aspecto, presente
nos atos discricionários:
A) competência.
B) mérito.
C) forma.
D) finalidade.
E) motivo.
(FCC/DPE-AM/2019)
152) Dentre os atos praticados pela Administração Pública, há um que decorre da necessidade da revisão
de escolhas previamente manifestadas pela autoridade pública, de maneira a imprimir novos rumos à
atuação administrativa e readequá-la à perseguição do interesse público. Trata-se do ato administrativo de
A) cassação.
B) ratificação.
C) anulação.
D) revogação.
E) retrocessão.
(FCC/DPE-AM/2019)
153) Os atos administrativos, entendidos como as manifestações das vontades da Administração pública,
têm entre suas finalidades resguardar e declarar direitos ou impor obrigações. Para ter validade, um ato
administrativo deve ter determinados elementos ou requisitos em relação à competência, finalidade,
forma, motivo e objeto ou conteúdo. A finalidade é
A) a situação que autoriza ou determina a realização do ato administrativo.
B) o poder, que a lei confere aos agentes públicos para que eles desempenhem suas funções.
C) o objetivo que a Administração busca com a prática do ato administrativo e a sua prática não pode ser diversa
daquela prevista na regra de competência.
D) o efeito jurídico que o ato produz, prescreve ou dispõe, e o resultado do ato nunca pode violar outra lei,
regulamento ou outro ato normativo.
E) o meio pelo qual o ato é exteriorizado, o procedimento previsto em lei ou formalidades indispensáveis à
existência do ato administrativo.
(FCC/METRÔ-SP/2019)
154) Uma vez que tenha sido praticado, o ato administrativo de natureza discricionária pode ser revogado
A) apenas pelo agente público que o praticou.
B) por juiz, desde que provocado por meio de ação judicial adequada.
C) por meio de exame em sede de recurso hierárquico, desde que não haja impedimento legal.
D) ainda que já se tenham exauridos seus efeitos.
E) apenas se houver recurso administrativo.
(FCC/SPPREV/2019)
155) A revogação do ato administrativo demanda, dentre outros requisitos,
A) edição de ato administrativo veiculando a decisão discricionária de revogação, presentes fundamentos de
interesse público que decorram de substrato fático superveniente.
B) autorização da autoridade superior àquela que emanará a decisão, cuja motivação deverá ser discricionária,
por razões de conveniência e de oportunidade.
C) verificação da presença de vícios de legalidade não sanáveis para subsidiar a natureza vinculada da decisão.
D) prévia oitiva dos particulares interessados direta ou indiretamente na decisão, cujos fundamentos poderão ser
de oportunidade, conveniência ou legalidade.
E) demonstração de fatos supervenientes que permitam identificar vícios de legalidade já presentes no ato
administrativo quando de sua edição original.
(FCC/SPPREV/2019)
156) A autoexecutoriedade é o atributo do ato administrativo
A) instituído por meio de contrato administrativo, porque depende de consenso das partes.
B) que possibilita a Administração pública apreender, penhorar e executar administrativamente bens do
administrado devedor, independente de prévio consenso e da natureza da dívida.
C) por meio do qual as decisões da Administração pública são impostas a terceiros, independentemente da
concordância dos mesmos.
D) que autoriza a Administração pública a executar suas próprias decisões, sem autorização do poder judiciário,
observados os limites da legislação pertinente.
E) que decorre do atributo da finalidade, possibilitando a antecipação dos efeitos da decisão final.
(FCC/SPPREV/2019)

www.quebrandoquestoes.com
21/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

157) Considere que, publicada uma lei estadual, para que possa produzir todos os seus efeitos, há a
necessidade de regulamentá-la. Para tanto, faz-se necessário
A) editar decreto regulamentar, ato de competência privativa do Chefe do Executivo.
B) aprovar outra lei, que é de iniciativa exclusiva do Governador do Estado.
C) editar resolução, ato de competência do Secretário de Estado em cuja área de atuação o regulamento incidirá.
D) editar decreto que, nos termos da Lei n° 10.177, de 1998, prescinde de exposição de motivos e pode cuidar de
matéria correlata à lei, mas por ela não tratada.
E) editar regulamento, que pode ser veiculado por resolução ou portaria, a depender do campo de incidência da lei
a ser regulamentada.
(FCC/SPPREV/2019)
158) Um agente público, em regular diligência de fiscalização a estabelecimentos de ensino, constatou
potencial irregularidade no procedimento de matrícula de determinado nível de escolaridade e determinou
a interdição do estabelecimento. Considerando os fatos descritos, uma das possíveis conclusões para a
atuação do agente público é
A) atuação com excesso de poder disciplinar, pois este somente incide na esfera hierárquica do quadro de
servidores de órgão da Administração direta ou pessoa jurídica integrante da Administração indireta.
B) a regularidade da conduta, considerando o princípio da supremacia do interesse público, cabendo ao
responsável pelo estabelecimento regularizar o procedimento apontado e, após, pleitear a reabertura da unidade
de ensino.
C) a viabilidade jurídica da conduta, considerando que será oportunizado contraditório e ampla defesa ao
responsável pela escola, com possibilidade de reposição das aulas no caso de procedência de suas alegações.
D) ter agido com abuso de poder no exercício do poder de polícia inerente à sua atuação, não se mostrando
razoável a medida adotada, que prejudicou o cronograma de aulas de todos os alunos da instituição.
E) que o poder regulamentar confere ao representante da Administração pública o poder de baixar atos
normativos dotados de autoexecutoriedade, protegendo o direito à educação em detrimento do direito individual
dos alunos.
(FCC/SPPREV/2019)
159) A edição de um ato administrativo de natureza vinculada acarreta ou pressupõe, para a Administração
pública, o dever
A) de ter observado o preenchimento dos requisitos legais para a edição, tendo em vista que nos atos vinculados
a legislação indica os elementos constitutivos do direito à prática do ato.
B) subjetivo de emissão do mesmo, este que, em razão da natureza, não admite anulação ou revogação.
C) de observar as opções legalmente disponíveis para decisão do administrador, que deverá fundamentá-la em
razão de conveniência e interesse público.
D) do administrado destinatário do ato exercer o direito que lhe fora concedido, tendo em vista que os atos
administrativos são vinculantes para os particulares, que não têm opção de não realizar o objeto ou finalidade do
mesmo.
E) de submeter o ato ao controle externo do Tribunal de Contas competente e do Poder Judiciário, sob o prisma
da legalidade, conveniência e oportunidade.
(CESPE/TJ-PA/2020)
160) O atributo ou característica do ato administrativo que assegura que o ato é verdadeiro, mesmo que
eivado de vícios ou defeitos, até que se prove o contrário, denomina-se
A) finalidade.
B) exequibilidade.
C) autoexecutoriedade.
D) coercibilidade.
E) presunção de legitimidade.
(CESPE/TJ-PA/2020)
161) A propriedade da administração de, por meios próprios, pôr em execução suas decisões decorre do
atributo denominado
A) exigibilidade.
B) autoexecutoriedade.
C) vinculação.
D) discricionariedade.
E) E medidas preventivas.
(CESPE/SEFAZ-DF/2020)
162) O próximo item apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, acerca de
atos administrativos.
Em um único ato administrativo, foram concedidas férias e licença a um servidor público da Secretaria de Estado
de Economia do Distrito Federal. Na semana seguinte, publicou-se outro ato, que ratificava as férias desse

www.quebrandoquestoes.com
22/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

servidor e retirava-lhe a licença concedida, por ter sido constatado que ele não fazia jus à licença. Nessa situação,
realizou-se a convalidação do ato administrativo, por meio de reforma.
(IBFC/TRE-PA/2020)
163) No que diz respeito aos atos da Administração e aos atos administrativos, analise as afirmativas
abaixo:
I. A expressão "ato da Administração" tem sentido mais amplo do que a expressão "ato administrativo",
que abrange apenas determinada categoria de atos praticados no exercício da função administrativa.
II. Os atos de direito privados exercidos pela Administração Pública são espécies dos chamados "atos da
Administração".
III. É possível definir ato administrativo como a declaração do Estado ou de quem o represente, que
produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita
a controle pelo Poder Judiciário.
Assinale a alternativa correta.
A) As afirmativas I, II e III estão corretas.
B) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
(IBFC/TRE-PA/2020)
164) Acerca dos elementos do ato administrativo e do processo administrativo, assinale a alternativa
incorreta.
A) Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a
exigir.
B) Objeto ou conteúdo é o efeito jurídico imediato que o ato produz.
C) O motivo sucede à prática do ato, porque corresponde a algo que a Administração quer alcançar com a sua
edição.
D) Segundo a teoria dos motivos determinantes, quando a Administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija
a motivação, ele só será válido se os motivos forem verdadeiros.
(IBFC/SAEB-BA/2020)
165) No que se refere aos atributos dos atos administrativos, analise as afirmativas abaixo e dê valores
Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) A imperatividade é um atributo do ato administrativo.
( ) A autoexecutoriedade é um atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela
própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
( ) Para que um ato administrativo esteja em consonância com a lei e seja presumido legítimo é necessário
uma intervenção estatal.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
A) V, V, V.
B) V, V, F.
C) V, F, V.
D) F, F, V.
E) F, V, F.
(IBFC/SAEB-BA/2020)
166) Sobre discricionariedade, vinculação e os elementos do ato administrativo, analise as afirmativas
abaixo.
I. Discricionariedade é sinônimo de arbitrariedade.
II. A discricionariedade é verificada quando a lei deixa certa margem de liberdade de decisão diante do
caso concreto, de tal modo que a autoridade poderá optar por uma dentre várias soluções possíveis, todas
validas perante o direito.
III. O exercício da discricionariedade comumente é verificado nos elementos motivo e objeto do ato
administrativo.
Assinale a alternativa correta.
A) As afirmativas I, II e III estão corretas.
B) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
D) Apenas a afirmativa I está correta.
E) Apenas a afirmativa II está correta.
(IBFC/EBSERH/2020)
167) Ato administrativo é a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos
imediatos, com observância da lei, sob o regime jurídico de direito público e sujeita ao controle pelo Poder
Público. (Di Pietro, 2010). Acerca desse assunto, assinale a alternativa incorreta.

www.quebrandoquestoes.com
23/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

A) São atributos do ato administrativo: clareza, coesão, premissa, autoexecutoriedade, tipicidade, confiabilidade e
individualidade.
B) São requisitos do ato administrativo: sujeito competente ou competência, forma, finalidade, motivo e objeto ou
conteúdo.
C) Atos normativos emanam atos gerais e abstratos visando correta aplicação da lei.
D) Atos vinculados são os praticados de acordo com a vontade da lei.
E) O ato administrativo permanecerá no mundo jurídico até que seja verificada situação que demonstre algum
vício genético de legalidade ou que simplesmente comprove a sua desnecessidade superveniente.
(Quadrix/CREFONO-5° Região/2020)
168) Com relação às normas que regulam o processo administrativo no âmbito da Administração Pública
Federal, julgue o item.
Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, exceto
quando decorram de reexame de ofício.
(FCC/AL-AP/2020)
169) O diretor de um órgão público municipal revogou uma licitação que ele próprio havia autorizado,
sendo que a revogação foi justificada com base em contingenciamento de recursos orçamentários, que
havia sido determinado pelo Prefeito. A empresa vencedora da licitação investigou a questão e descobriu
que não havia nenhuma ordem de contingenciamento determinada pelo Chefe do Poder Executivo
Municipal. Com base nesse relato, conclui-se que a revogação é
A) válida, visto que compete a quem pratica o ato revogá-lo.
B) inválida, pois as licitações não são sujeitas a revogação.
C) inválida, pois constata-se um vício formal no ato.
D) válida, pois sendo um ato discricionário, sequer precisava ser motivado.
E) inválida, o que se constata com base na teoria dos motivos determinantes.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
170) Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade. A
respeito dos atos administrativos, julgue o item.
São requisitos dos atos administrativos: competência; finalidade; forma; motivo; e objeto.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
171) Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade. A
respeito dos atos administrativos, julgue o item.
Competência é requisito vinculado e idêntico para todos os atos administrativos, traduzindo‐se no interesse
público.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
172) Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade. A
respeito dos atos administrativos, julgue o item.
Motivo e motivação do ato administrativo são conceitos que se confundem, uma vez que expressam, unicamente,
a situação de fato e de direito que fundamenta a prática do ato discricionário.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
173) Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade. A
respeito dos atos administrativos, julgue o item.
São atributos dos atos administrativos: presunção de legitimidade; imperatividade; autoexecutoriedade; e
tipicidade.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
174) Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade. A
respeito dos atos administrativos, julgue o item.
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais ou revogá‐los, por
motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial.
(FUNDEP/Câmara de Patrocínio - MG/2020)
175) Baseando-se nos critérios adotados pela maioria dos autores administrativistas, os atos
administrativos seguem uma determinada classificação. Sobre esse tema, analise as afirmativas a seguir,
assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Na execução de atos vinculados, ao agente não é dada liberdade de apreciação da conduta, porque se
limita a repassar para o ato o comando estatuído na lei.

www.quebrandoquestoes.com
24/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

( ) Atos compostos não se compõem de vontades autônomas, embora múltiplas. Há uma só vontade
autônoma, sendo as demais meramente instrumentais, porque se limitam à verificação de legitimidade do
ato de conteúdo próprio.

( ) Atos enunciativos são aqueles que alteram uma relação jurídica, criando, modificando ou extinguindo
direitos, como o fazem a autorização, a sanção disciplinar e o ato de revogação.

( ) Nos atos discricionários, a valoração do agente incidirá sobre o motivo, forma, finalidade e objeto do
ato, de modo que este, na atividade discricionária, resulta essencialmente da liberdade de escolha entre
alternativas igualmente justas.
Assinale a sequência correta.
A) F F F V.
B) V F V F.
C) V V F F.
D) F V V V.
(VUNESP/EBSERH/2020)
176) O revestimento exteriorizador do ato administrativo normal é a escrita, embora existam atos
consubstanciados em ordens verbais e até mesmo em sinais convencionais. Esse requisito do ato é
denominado
A) objeto.
B) motivo.
C) forma.
D) mérito.
E) finalidade.
(FCC/TJ-MS/2020)
177) Não é possível convalidar ato administrativo cujos efeitos já tenham se exaurido.
(FCC/TJ-MS/2020)
178) É possível utilizar-se a revogação, ao invés da anulação, de modo a atribuir efeito ex nunc à revisão
de ato administrativo, quando se afigurar conveniente tal solução, à luz do princípio da confiança legítima.
(FCC/TJ-MS/2020)
179) É vedada a aplicação retroativa de nova orientação geral, para invalidação de situações plenamente
constituídas com base em orientação geral vigente à época do aperfeiçoamento do ato administrativo que
as gerou.
(FCC/TJ-MS/2020)
180) Somente é admissível a cassação de ato administrativo em razão de conduta do beneficiário que
tenha sido antecedente à outorga do ato.
(Instituto Ânima Sociesc/Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC/2020)
181) Os atos administrativos são atos unilaterais produzidos pela Administração Pública no exercício da
atividade administrativa, com o objetivo de criar, modificar ou extinguir direitos, além da possibilidade de
impor obrigações, como, quando a Administração exerce o poder de polícia (MORAIS, 2017). Existem
diversas espécies de atos administrativos. Sobre os atos administrativos normativos é correto afirmar
que:
A) São atos administrativos apenas no sentido formal, pois não expressam a vontade, mas declaram
B) Contêm comandos gerais e comandos abstratos, servindo para regulamentar e detalhar as disposições
contidas na Lei.
C) São atos que objetivam a punição, são internos, como as advertências, suspensões, cassações e destituições.
D) Envolvem o poder disciplinar, por sua vez, são de efeito externo.
E) São atos meramente declaratórios, são, a título de exemplo, as certidões, os atestados e os pareceres.
(VUNESP/AVAREPREV-SP/2020)
182) Assinale a alternativa correta a respeito da convalidação do ato administrativo.
A) A convalidação não terá efeitos retroativos.
B) Os vícios de forma e de procedimento são, em regra, passíveis de convalidação.
C) Se a convalidação não for possível, a Administração não estará obrigada a invalidar o ato.
D) É discricionária a convalidação de ato viciado em relação à sua finalidade ou seu objeto.
E) A questão de eventual existência de má-fé em relação ao ato não interfere na viabilidade da sua convalidação.
(VUNESP/Valiprev-SP/2020)
183) É correto afirmar que o ato administrativo do Analista de Benefícios Previdenciários é dotado de

www.quebrandoquestoes.com
25/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

A) autoexecutoriedade, ante a inevitabilidade de sua execução, porquanto reúne sempre poder de coercibilidade
para aqueles a que se destina, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria Administração e pelo Poder
Judiciário, quando sua manutenção deixar de ser conveniente e oportuna.
B) imperatividade, ante a inevitabilidade de sua execução, porquanto reúne sempre poder de coercibilidade para
aqueles a que se destina, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria Administração quando sua
manutenção deixar de ser conveniente e oportuna.
C) presunção de legitimidade, de legalidade e veracidade, porque se presume legal a atividade administrativa, por
conta da inteira submissão ao princípio da legalidade, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria
Administração e pelo Poder Judiciário, quando sua manutenção deixar de ser conveniente e oportuna.
D) imperatividade, uma vez que será executado, quando necessário e possível, ainda que sem o consentimento
do seu destinatário, havendo a possibilidade de ser revogado pelo Poder Judiciário, em razão de sua eventual
ilegalidade.
E) presunção de legitimidade, de legalidade e veracidade, porque se presume legal a atividade administrativa, por
conta da inteira submissão ao princípio da legalidade, havendo a possibilidade de ser revogado pelo Poder
Judiciário, em razão de sua eventual ilegalidade.
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
184) Considerando as formas de extinção dos atos administrativos, analise as afirmativas a seguir:
I. a caducidade se configura quando o beneficiário do ato administrativo inadimple com as condições
necessárias para usufruir dos benefícios do referido ato administrativo;
II. a Administração Pública pode declarar a nulidade de seus próprios atos;
III. o exaurimento se trata da extinção natural do ato administrativo, ocorre quando o ato administrativo
cumpre o seu objetivo, realizando a sua finalidade;
IV. a revogação do ato administrativo não respeita os direitos adquiridos.
Está (ão) correta(s):
A) somente I e IV.
B) somente II, III e IV.
C) somente II e III.
D) somente II e IV.
E) somente I e III.
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
185) Quando um ato administrativo for exercido com abuso de poder, não precisará, necessariamente, ser
anulado, exceto quando se tratar de desvio de finalidade, inexistência ou inveracidade dos motivos e
omissão indevida (ou silêncio administrativo).
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
186) A competência, um dos elementos dos atos administrativos, é irrenunciável. No entanto, diante de um
ato administrativo com vício em sua competência, o administrador poderá se utilizar da ratificação para
corrigir este ato, desde que não seja um ato exclusivo ou privativo de determinada entidade.
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
187) Se um ato administrativo vinculado apresentar vício em seu objeto, deverá ser revogado de imediato
pela Administração Pública ou por determinação do Poder Judiciário, já que nesse caso não existem
hipóteses de convalidação ou ratificação a este ato.
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
188) Dentre os elementos do ato administrativo, aquele que impõe que o ato administrativo deve se incluir
nas atribuições legais do agente que o praticou, é o(a):
A) forma.
B) objeto.
C) motivo.
D) competência.
E) presunção de legitimidade.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
189) Acerca do princípio administrativo da autotutela, assinale a alternativa correta.
A) Esse princípio permite à Administração Pública a revisão de seus atos, seja por vícios de ilegalidade
(invalidação), seja por motivos de conveniência e oportunidade (revogação).
B) A autotutela repele e abomina favoritismos e restrições indevidas, exigindo tratamento equânime e marcado
pela neutralidade, proibindo que o agente público utilize seu cargo para a satisfação de interesses pessoais.
C) Esse princípio exige que a ação da administração seja ética e respeite os valores jurídicos e morais.
D) A autotutela exige que a atuação do Poder Público seja transparente, com informações acessíveis à sociedade.
E) Segundo tal princípio, os atos administrativos se revestem de uma presunção relativa de que são praticados
legitimamente, de acordo com as normas jurídicas.

www.quebrandoquestoes.com
26/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)


190) São atributos do ato administrativo:
A) objeto e tipicidade.
B) competência e tipicidade.
C) competência e imperatividade.
D) forma e presunção de legitimidade.
E) presunção de legitimidade e autoexecutoriedade.
(IBADE/Prefeitura de São Felipe D`Oeste – RO/2020)
191) É um ato administrativo realizado pelo poder público com o objetivo de preservar, através da
aplicação da lei, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental para a população, impedindo
que venham a ser destruídos ou descaracterizados:
A) aquisição de bens.
B) transferência de bens
C) Guarda de bens.
D) tombamento de bens.
E) adequação ao uso de bens.
(IBADE/Prefeitura de São Felipe D`Oeste – RO/2020)
192) Temos como ato administrativo:
A) a manifestação bilateral do administrador público que agindo nessa qualidade, tenha por finalidade imediata
adquirir , resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a
si próprio.
B) a manifestação unilateral da administração pública que agindo nessa qualidade, tenha por finalidade imediata
adquirir , resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a
si própria.
C) a imposição de obrigações aos administrados.
D) a imposição de obrigações aos administrados e aos administradores.
E) a manifestação de transparência exigida bilateralmente pelos administradores e aos administrados.
(FEPESE/Prefeitura de Itajaí - SC/2020)
193) Assinale a alternativa correta sobre os atos administrativos:
A) Atos administrativos discricionários não estão sujeitos a controle judiciário.
B) A anulação do ato administrativo pela Administração Pública produz efeitos ex tunc.
C) A autoexecutoriedade é atributo do ato que confere o pressuposto de conformidade à lei.
D) O ato administrativo praticado mediante ilegalidade ou desvio de finalidade deverá ser revogado.
E) A finalidade é requisito do ato administrativo que corresponde à situação fática ou jurídica que ampara a
vontade do agente público em sua prática.
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
194) São espécies de atos administrativos, EXCETO:
A) atos enunciativos.
B) atos ordinários.
C) atos inusual.
D) atos negociais.
E) atos normativos.

www.quebrandoquestoes.com
27/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Gabarito
1 E 41 E 81 B 121 E 161 B
2 E 42 E 82 A 122 C 162 C
3 C 43 C 83 C 123 E 163 A
4 E 44 E 84 D 124 C 164 C
5 E 45 E 85 D 125 E 165 B
6 E 46 E 86 E 126 C 166 C
7 A 47 E 87 E 127 C 167 A
8 E 48 B 88 B 128 D 168 E
9 C 49 C 89 E 129 C 169 E
10 B 50 D 90 E 130 C 170 C
11 E 51 C 91 E 131 C 171 E
12 A 52 C 92 E 132 E 172 E
13 E 53 C 93 E 133 C 173 C
14 C 54 B 94 D 134 E 174 C
15 C 55 B 95 C 135 C 175 C
16 E 56 C 96 E 136 C 176 C
17 C 57 E 97 E 137 B 177 E
18 D 58 D 98 E 138 C 178 E
19 E 59 E 99 C 139 E 179 C
20 E 60 E 100 C 140 E 180 E
21 E 61 E 101 C 141 D 181 B
22 C 62 E 102 C 142 C 182 B
23 E 63 C 103 E 143 B 183 B
24 C 64 C 104 E 144 D 184 C
25 C 65 E 105 C 145 C 185 E
26 E 66 A 106 E 146 B 186 C
27 E 67 E 107 E 147 A 187 E
28 A 68 C 108 C 148 A 188 D
29 E 69 E 109 C 149 B 189 A
30 C 70 E 110 E 150 A 190 E
31 B 71 C 111 E 151 B 191 D
32 A 72 E 112 C 152 D 192 B
33 C 73 C 113 C 153 C 193 B
34 C 74 E 114 E 154 C 194 C
35 D 75 C 115 C 155 A 195
36 C 76 E 116 C 156 D 196
37 E 77 E 117 C 157 A 197
38 B 78 C 118 A 158 D 198
39 C 79 E 119 C 159 A 199
40 E 80 C 120 E 160 E 200

www.quebrandoquestoes.com
28/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Questões Comentadas

www.quebrandoquestoes.com
29/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

(CESPE/MPC-PA/2019)
01) São atos administrativos somente os atos produzidos pelos poderes do Estado.
Comentário:

Atos Administrativos - Conceito e entendimentos


Carvalho Filho¹
Exteriorização da vontade de agentes da Administração Pública ou de seus delegatários, nessa
condição, que, sob regime de direito público, vise à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender
ao interesse público.
Di Pietro²
Declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância
da lei, sob o regime jurídico de direito público e sujeito ao controle pelo Poder Público tendo como
elementos a competência, finalidade, forma, motivo, objeto ou conteúdo.
Manifestação unilateral de que tenha vontade ou necessite a Administração pública.
Pode ser praticado por agentes de quaisquer dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem
como integrantes da administração indireta, no exercício de função administrativa.
Fonte¹: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, 17ª edição, Ed.Lumen Juris; p.92.
Fonte²: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2014; p. 205.

Gabarito: Errado.
(CESPE/MPC-PA/2019)
02) Licença é ato administrativo discricionário, na medida em que ao poder público compete a análise do
preenchimento dos requisitos legais exigidos para o exercício de determinada atividade.
Comentário:

A licença é o ato administrativo vinculado e unilateral, por meio do qual a Administração faculta ao interessado
o desempenho de certa atividade, desde que atendidos os requisitos legais exigidos.

Atos negociais
Segundo Hely Lopes Meirelles, a licença, a autorização e a permissão são exemplos de declarações de
vontade da autoridade administrativa apta a concretizar determinados efeitos específicos e individuais
ou a deferir certa faculdade ao particular nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público,
correspondentes a atos administrativos negociais.
Os atos administrativos de licença, permissão, autorização, admissão, visto, aprovação, homologação,
dispensa e renúncia, constituem espécies de Atos negociais.
Os atos administrativos negociais e os enunciativos não têm o atributo da imperatividade.
Admissão
A admissão é o ato vinculado e unilateral pelo qual a administração reconhece ao particular que
preencha os requisitos legais o direito à prestação de um serviço público.
Alvará
É o instrumento formal, expedido pela Administração, que expressa aquiescência no sentido de ser
desenvolvida certa atividade pelo particular.
Autorização
A autorização é o ato administrativo discricionário e unilateral, por meio do qual a Administração
consente na prática de determinada atividade material, tendo, como regra, caráter precário.
Licença e autorização são atos administrativos que representam o consentimento da administração ao
permitir determinada atividade; o alvará é o instrumento que formaliza esses atos.
Homologação
A homologação é o ato administrativo unilateral e vinculado de exame de legalidade de outro ato jurídico
já praticado, a fim de conferir exequibilidade ao ato controlado.
Sua conformidade com a lei é examinada a posteriori, ou seja, depois da execução do ato.
Licença
Ato unilateral, vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a
todos as exigências legais, faculta-lhe o exercício de uma atividade material.
A licença é o ato administrativo vinculado e unilateral, por meio do qual a Administração faculta ao
interessado o desempenho de certa atividade, desde que atendidos os requisitos legais exigidos.
A emissão de uma licença em favor de um particular é ato de outorga, negocial, vinculado, unilateral e
simples.
Permissão

www.quebrandoquestoes.com
30/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

A permissão é o ato unilateral e precário, pelo qual a Administração faculta ao particular a prestação de
um serviço público ou defere a utilização especial de determinado bem público.
Protocolo administrativo
Ato administrativo negocial pelo qual o Poder Público acerta com o particular a realização de
determinado empreendimento ou a abstenção de certa conduta, no interesse recíproco da
Administração é denominado de protocolo administrativo.
Visto
O ato administrativo pelo qual o Poder Público controla outro ato da própria Administração ou do
administrado, aferindo sua legitimidade formal para dar-lhe exequibilidade. (Ato vinculado).
Denomina-se visto o ato administrativo pelo qual a Administração controla outro ato emanado dela
própria ou do administrado aferindo sua legitimidade formal para dar-lhe exequibilidade.
Fonte: MEIRELLES, HELY LOPES. Direito Administrativo Brasileiro. 27ª ed. São Paulo : Malheiros, 2002.
Fonte: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 23. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2010. P 151 e 163.

Gabarito: Errado.
(CESPE/MPC-PA/2019)
03) A imperatividade caracteriza-se pela permissão para a imposição de obrigações a terceiros, ainda que
estas venham a contrariar interesses privados.
Comentário:

Atributos do ato administrativo


Em geral, os atos administrativos são dotados, entre outros, dos atributos de presunção de legitimidade,
imperatividade, autoexecutoriedade e tipicidade.
Segundo a doutrina, os atos administrativos gozam dos atributos da presunção de legitimidade, da
imperatividade, da exigibilidade e da autoexecutoriedade.
Imperatividade
Ao fazer uso de sua supremacia na relação com os administrados, para impor-lhes determinada forma
de agir, o poder público atua com base na imperatividade dos atos administrativos.
A imperatividade é atributo que dota de coercitividade os atos administrativos, mas esse atributo não está
presente em todos os atos.
A imperatividade é atributo dissociável dos atos administrativos, uma vez que não está presente em
todos como os atos enunciativos e negociais.
A imperatividade ocorre naqueles atos em que impõem obrigações a terceiros, independentemente de
sua concordância.
O atributo do ato administrativo decorrente do reconhecimento de que a Administração Pública pode criar,
independentemente da concordância dos particulares, obrigações unilateralmente impostas em razão
de seu poder extroverso é denominado imperatividade.

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPC-PA/2019)
04) Em virtude da inafastabilidade do interesse público, os atos administrativos devem possuir
destinatários gerais e indeterminados, sendo vedada a edição de atos com destinatários individualizados,
ainda que coletivos.
Comentário:

Quanto à destinação: ato individual ou ato geral.


Os atos administrativos classificam-se, quanto ao destinatário: Gerais e Individuais. Exemplos: Edital,
regulamentos e instruções.
Atos gerais
Os atos administrativos gerais são aqueles expedidos sem destinatários determinados, com finalidade
normativa, alcançando os que se encontram na mesma situação.
Ex: Regulamentos, portarias, resoluções, circulares, instruções, deliberações, regimentos.
Atos administrativos gerais têm finalidade normativa.
O ato administrativo que contém determinações gerais e abstratas, que não tem destinatários
determinados e que incide sobre todos os fatos ou situações que se enquadrem nas hipóteses que
abstratamente preveem, denomina-se atos normativos.
Existem atos administrativos expedidos sem destinatário determinado, que têm finalidade normativa e
alcançam todos os sujeitos que se encontram na mesma situação abrangida por seus preceitos. Como

www.quebrandoquestoes.com
31/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

exemplo desse tipo de ato tem-se o regulamento.


Pode ser considerada característica dos atos administrativos gerais:
* Revogabilidade incondicionada.
* Impossibilidade de impugnação direta pela pessoa lesada, restando, somente, a via de arguição de
inconstitucionalidade.
* Aplicabilidade de comandos gerais e abstratos a destinatários indeterminados em quaisquer
situações.
* Prevalência sobre o ato administrativo individual.
* Impossibilidade de impugnação por meio de recursos administrativos.
Atos individuais
Os atos administrativos individuais são aqueles atos que se dirigem a destinatários certos, criando-lhes
situação jurídica particular, podendo abranger um ou vários sujeitos, desde que sejam
individualizados.
Os atos administrativos gerais caracterizam-se por não possuir destinatários determinados, ao passo
que os atos administrativos individuais possuem destinatários determinados.

Gabarito: Errado.
(CESPE/MPC-PA/2019)
05) São atos administrativos simples somente os atos praticados por agente público de forma isolada.
Comentário:

Quanto à formação ou natureza: ato simples, complexo, composto.


Quanto à formação, o ato administrativo, classifica-se em ato administrativo simples, complexo e
composto.
Ato simples
O ato administrativo simples decorre da declaração de vontade de um único órgão, singular ou
colegiado, tal como ocorre na deliberação de um conselho, que se classifica, segundo a doutrina, como ato
administrativo simples.
Os atos administrativos, quanto à intervenção da vontade administrativa, podem ser classificados como
atos simples.
Quanto à formação do ato administrativo, tem-se que a exoneração de um servidor comissionado do
Quadro de Cargos em Comissão da Procuradoria- Geral de Justiça, em decisão do Procurador-Geral de
Justiça, é exemplo de um ato administrativo simples.
Ato complexo
O ato administrativo que necessita para a sua formação da manifestação de vontade de dois ou mais
diferentes órgãos denomina-se ato complexo.
O ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato complexo.
O ato de nomeação de Ministros do STF, em que a vontade final da Administração Pública exige a
intervenção de agentes ou órgãos diversos, havendo autonomia em cada uma das manifestações, pode
ser classificado como ato administrativo complexo.
* Posicionamento Doutrinário em relação à nomeação de Ministro do STF:
- Di Pietro: Considera o ato composto;

- Carvalho Filho: Considera o ato complexo.


Os atos administrativos complexos são os que resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, cujas
vontades se fundem para formar um ato único.
A aposentadoria de servidor público é exemplo de ato administrativo complexo.
Ato composto
Os atos, tais como, aprovação, parecer, homologação, configura a hipótese de um ato administrativo
composto.
Uma autorização que dependa do visto de uma autoridade superior para produzir efeitos, é exemplo de
ato administrativo composto.
O ato administrativo composto é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a
vontade de um é instrumental em relação ao outro que edita o ato principal.
Nos atos compostos existem dois atos pelo menos, sendo um principal e outro acessório.

Gabarito: Errado.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)

www.quebrandoquestoes.com
32/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

06) Os atos administrativos, como manifestações ou declarações de vontade da Administração pública,


para assim serem considerados, são dotados de
A) discricionariedade, porque resultado de juízo de conveniência e oportunidade.
B) autoexecutoriedade, porque podem ser editados independente de expressa previsão legal.
C) tipicidade, ou seja, de características típicas e peculiares, como a impossibilidade de serem objeto de controle
externo.
D) legalidade e veracidade, admitida sua invalidação apenas por meio judicial.
E) imperatividade, porque os atos administrativos unilaterais se impõem aos administrados independentemente da
vontade deles.
Comentário:

A questão deixa a entender que está falando sobre os atributos dos atos administrativos. Em geral, os atos
administrativos são dotados, entre outros, dos atributos de presunção de legitimidade, imperatividade,
autoexecutoriedade e tipicidade. A imperatividade ocorre naqueles atos em que impõem obrigações a
terceiros, independentemente de sua concordância.

Atributos do ato administrativo


Presunção de legitimidade e veracidade;
Autoexecutoriedade;
Tipicidade;
Imperatividade.
Mnemônico: PATI.

Abaixo deixo um resumo sobre os atributos dos Atos Administrativos.

Atributos do ato administrativo


Em geral, os atos administrativos são dotados, entre outros, dos atributos de presunção de legitimidade,
imperatividade, autoexecutoriedade e tipicidade.
Segundo a doutrina, os atos administrativos gozam dos atributos da presunção de legitimidade, da
imperatividade, da exigibilidade e da autoexecutoriedade.
Presunção de legitimidade e veracidade
Os atos administrativos, quando editados, trazem em si uma presunção relativa de legitimidade.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao
princípio da legalidade.
A presunção de legitimidade é relativa ou juris tantum.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos não é absoluta (juris et de jure).
A presunção de veracidade tem o conceito de que os fatos alegados pela Administração supõem-se como
verdadeiros.
Em decorrência do atributo da presunção de legitimidade e do atributo da presunção de veracidade, o
primeiro diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presume-se, até
prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância na lei, em relação ao
segundo presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela administração, tal como se verifica nas
certidões, nos atestados e nas declarações emitidas pela administração.
Por meio dos estudos de Fernanda Marinela, um dos efeitos da presunção de legitimidade é a execução
imediata e a geração de determinadas obrigações ao particular, mesmo este não estando de acordo.
Podendo essas obrigações serem executadas, direta ou indiretamente mediante coação, pelo Poder
Público.
Entre os atributos do ato administrativo, encontra-se a presunção de legitimidade a qual diz respeito à
conformidade do ato com a lei ; em decorrência desse atributo, presume-se, até prova em contrário, que
os atos administrativos foram emitidos com observância da lei.
A presunção de legitimidade e de veracidade do ato administrativo gera a inversão do ônus da prova.
A presunção de legitimidade é uma das características do ato administrativo e produz como efeitos a
presunção relativa de validade e discricionariedade.
Todos os fatos alegados pela administração pública são considerados verdadeiros, bem como todos os
atos administrativos são considerados emitidos conforme a lei, em decorrência das presunções de
veracidade e de legitimidade, respectivamente.
Imperatividade
Ao fazer uso de sua supremacia na relação com os administrados, para impor-lhes determinada forma
de agir, o poder público atua com base na imperatividade dos atos administrativos.

www.quebrandoquestoes.com
33/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

A imperatividade é atributo que dota de coercitividade os atos administrativos, mas esse atributo não está
presente em todos os atos.
A imperatividade é atributo dissociável dos atos administrativos, uma vez que não está presente em
todos como os atos enunciativos e negociais.
A imperatividade ocorre naqueles atos em que impõem obrigações a terceiros, independentemente de
sua concordância.
O atributo do ato administrativo decorrente do reconhecimento de que a Administração Pública pode criar,
independentemente da concordância dos particulares, obrigações unilateralmente impostas em razão
de seu poder extroverso é denominado imperatividade.
Autoexecutoriedade
A autoexecutoriedade do ato administrativo prevê que a administração pública, para executar suas
decisões, não necessita submeter, previamente, a sua pretensão ao Poder Judiciário.
Dentre os atributos dos atos administrativos, a autoexecutoriedade não está sempre presente, assim
como não está presente em todos os atos que configuram expressão do poder de polícia, este que
também pode possuir caráter preventivo.
O lançamento de ofício de um tributo não é ato administrativo negocial nem possui natureza
autoexecutória, porém é um ato vinculado e dotado de presunção de legitimidade.
A demolição de obra acabada ou em andamento, a destruição de bens impróprios ao consumo são
exemplos de atos autoexecutáveis, mas não a cobrança de multas.
A autoexecutoriedade é um atributo do ato administrativo que depende de expressa previsão legal ou se
justifica diante de necessidade urgente.
O contraditório e a ampla defesa não suprimem a autoexecutoriedade dos processos administrativos.
A principal distinção entre o atributo da autoexecutoriedade e da exigibilidade é que o primeiro confere à
administração a faculdade de executar (diretamente) a medida prevista em lei. Nesse sentido, a
administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário. Já o segundo poder de exigir do administrado as
obrigações impostas unilateralmente pela Administração, sob pena de coação indireta.
A Administração pode autoexecutar suas decisões, empregando meios diretos de coerção, utilizando-se
inclusive da força.
A autoexecutoriedade de certos atos de poder de polícia é limitada, não sendo possível que a
administração, por exemplo, condicione a liberação de veículo retido por transporte irregular de
passageiros ao pagamento de multa anteriormente imposta.
No Direito Administrativo, o atributo da executoriedade consiste na possibilidade que tem a Administração
de coagir materialmente o particular a adimplir obrigação que lhe é imposta, nos termos da lei.
A autoexecutoriedade difere da exigibilidade à medida que esta aplica uma punição ao particular (ex.
multa de trânsito) e, mas não desconstitui materialmente a irregularidade (o carro continua parado no
local proibido), representando uma coerção indireta. Enquanto que a autoexecutoriedade, além de punir,
desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.²
É o atributo da exigibilidade o que permite à administração pública aplicar multas de trânsito ao condutor
de um veículo particular.
A multa, como sanção resultante do exercício do poder de polícia administrativa, não possui a
característica da autoexecutoriedade.
Tipicidade
O ato administrativo é dotado de determinados atributos, entre os quais se insere a tipicidade, decorrente
do princípio da legalidade, que afasta a possibilidade de a administração praticar atos inominados,
predicando a utilização de figuras previamente definidas como aptas a produzir determinados resultados.
O ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei como aptas a produzir
determinados efeitos. Essa característica do ato administrativo decorre do atributo da tipicidade.
No que diz respeito ao atributo da tipicidade do ato administrativo, é certo que essa tipicidade só existe
em relação aos atos unilaterais. Tal atributo está previsto em atos unilaterais e nominados (precisam
estar tipificados em lei), não existindo em contratos, sendo estes inominados (não precisam estar
tipificados em lei).
O princípio da legalidade veda à administração a prática de atos inominados (não precisam estar
tipificados em lei), embora estes sejam permitidos aos particulares.
É possível à administração celebrar contratos inominados.
Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo, São Paulo, Atlas, 24. ed., 2011, págs. 199 e 200;
Fonte²: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. Saraiva. 9º ed. 2019. Pag. 292

Gabarito: Letra E.
(FCC/TRF – 4ª REGIÃO/2019)
07) Os atos praticados pelos administradores de uma sociedade de economia mista, nesta qualidade,

www.quebrandoquestoes.com
34/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

A) podem ter natureza de ato administrativo, a exemplo de decisões indeferindo requerimento de informações,
formulado por particular, sobre os serviços públicos prestados pela empresa.
B) têm natureza de ato administrativo discricionário, a exemplo da decisão que aprova a locação de imóveis da
empresa que estejam desocupados.
C) têm natureza vinculada quando se prestarem a autorizar a alienação de imóveis da empresa que não estejam
sendo utilizados para atividades afetas a seu objeto social.
D) estão sujeitos à revisão administrativa pela Administração direta, sempre que implicarem indeferimento de
pleitos dos empregados públicos ou de particulares.
E) estão sujeitos à hierarquia administrativa da Administração direta, porque praticados por pessoa jurídica
integrante desta estrutura administrativa.
Comentário:

Letra A: Correta.

Atos Administrativos - Conceito e entendimentos


Carvalho Filho¹
Exteriorização da vontade de agentes da Administração Pública ou de seus delegatários, nessa
condição, que, sob regime de direito público, vise à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender
ao interesse público.
Di Pietro²
Declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância
da lei, sob o regime jurídico de direito público e sujeito ao controle pelo Poder Público tendo como
elementos a competência, finalidade, forma, motivo, objeto ou conteúdo.
Manifestação unilateral de que tenha vontade ou necessite a Administração pública.
Pode ser praticado por agentes de quaisquer dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem
como integrantes da administração indireta, no exercício de função administrativa.
Fonte¹: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, 17ª edição, Ed.Lumen Juris; p.92.
Fonte²: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2014; p. 205.

Letras B/C: Erradas.

Os atos podem ser tanto discricionários, quanto vinculados, a depender da situação.

Letra D/E: Erradas.

O que existe entre a Administração Direta e Indireta é uma natureza de vínculo e não hierarquia.

Controle por Vinculação ou Finalístico ou de Tutela ou Supervisão Ministerial


- É o controle exercido da Administração Direta sobre a Administração Indireta;
- Não existe hierarquia, mas sim uma vinculação entre a Administração Pública Direta e Indireta;
- É mais restrito, tendo seus limites estabelecidos em lei, sendo considerado um controle externo;
- Segundo Hely Lopes Meirelles¹, “é um controle teleológico, de verificação do enquadramento da
instituição no programa geral no Governo e de seu acompanhamento dos atos de seus dirigentes no
desempenho de suas funções estatuárias, para o atingimento das finalidades da entidade controlada”.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 32 ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2006. p. 664.

Gabarito: Letra A.
(Quadrix/CREF - 11ª Região (MS-MT)/2019)
08) Não caracteriza ato punitivo a destruição de substâncias ou objetos nocivos ao consumo ou de uso
proibido por lei apreendidos pela Administração Pública.
Comentário:

Atos punitivos
Multa administrativa, interdição administrativa de atividade e a destruição de coisas são consideradas
atos punitivos que são os que contêm uma sanção imposta pela Administração aos que porventura
infringirem disposições legais, regulamentares ou ordinárias dos bens ou serviços públicos, a punir e
reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular dos servidores ou dos particulares perante
a Administração. (Âmbito-Jurídico)¹
Os atos punitivos também visam a punir e reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular
dos servidores ou dos particulares perante a Administração. (Hely Lopes Meirelles)

www.quebrandoquestoes.com
35/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Fonte¹: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/atos-administrativos/ Acessado em: 02/08/2019.

Mnemônicos
Atos Negociais Atos Enunciativos Atos Punitivos Atos Normativos Atos Ordinatórios
H = Homologação. Certidão Multa; Decreto Circulares
A = Autorização. Atestado Interdição REsolução Ofício
V = Visto. Parecer Administrativa; DEliberações Portaria
P = Permissão. Apostila Destruição de REgimento Instrução
A = Aprovação. Coisas. INStrução Aviso
R = Renúncia. normativa Despacho
D = Dispensa. Ordem de serviço
A = Admissão.
L = Licença.
H.A.V.
CAPA MID D.RE.D.RE.INS COPIADO
P.A.R.D.A.L.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CREF - 11ª Região (MS-MT)/2019)
09) Caracteriza ato punitivo a aplicação de sanção ao servidor que infrinja dever funcional.
Comentário:

Atos punitivos
Multa administrativa, interdição administrativa de atividade e a destruição de coisas são consideradas
atos punitivos que são os que contêm uma sanção imposta pela Administração aos que porventura
infringirem disposições legais, regulamentares ou ordinárias dos bens ou serviços públicos, a punir e
reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular dos servidores ou dos particulares perante
a Administração. (Âmbito-Jurídico)¹
Os atos punitivos também visam a punir e reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular
dos servidores ou dos particulares perante a Administração. (Hely Lopes Meirelles)
Fonte¹: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/atos-administrativos/

Gabarito: Correto.
(VUNESP/Câmara de Piracicaba - SP/2019)
10) Assinale a alternativa correta com relação à competência dos atos administrativos.
A) A competência pode ser renunciada, desde que em favor de órgão superior àquele a que pertence o
renunciante.
B) A edição de atos de caráter normativo e a decisão de recursos administrativos não podem ser objeto de
delegação.
C) O ato de delegação das matérias de competência exclusiva do órgão ou da autoridade dispensa a publicação
no diário oficial.
D) O ato de delegação, uma vez efetivado e publicado no Diário Oficial, não mais poderá ser revogado pela
autoridade delegante.
E) É vedada a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 9.784/99. Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi
atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

Letra B: Correta.

Lei 9.784/99. Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

I - edição de atos de caráter normativo;

II - a decisão de recursos administrativos;

III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

www.quebrandoquestoes.com
36/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Não Podem ser Objeto de Delegação - Mnemônicos


CENORA NOREX
Competência Exclusiva - CE Atos de Caráter Normativo – NO
Atos de Caráter Normativo - NO Decisão de Recursos Administrativos - R
Decisão de Recursos Administrativos - RA Competência Exclusiva - EX

Letra C: Errada.

Lei 9.784/99. Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

Letra D: Errada.

Lei 9.784/99. Art. 14. § 2º O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

Letra E: Errada.

Lei 9.784/99. Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente
justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/DPE-DF/2019)
11) Comando ou posicionamento emitido oralmente por agente público, no exercício de função
administrativa e manifestando sua vontade, não pode ser considerado ato administrativo.
Comentário:

Características dos Atos Administrativos


Os atos administrativos dividem-se em materiais e jurídicos. (Di Pietro: Todos os atos da administração são
atos administrativos). (Corrente Minoritária).
O ato administrativo pode ser exteriorizado de forma escrita, que é a regra, por sinal luminoso e mesmo
por sons e gestos.
Os atos administrativos são manifestações do desempenho da função administrativa, e como tal:
* Estão submetidos ao controle administrativo (autotutela ou interno) e Judicial (Controle Externo);
* São potencialmente submetidos à revisão do Poder Judiciário, que é uno;
* Estão submetidos à autotutela e ao controle judicial, tanto os atos vinculados e discricionários;
As manifestações administrativas podem se dar por atos administrativos em sentido estrito, que podem ser
emanados pelo Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, nestes dois últimos casos em função atípica,
sendo passíveis tanto de autotutela como de controle judicial.
Atos administrativos: não se confundem com atos políticos ou atos de governo, pois estes são atos da
administração pública em sentido amplo, englobando até mesmo os atos administrativos, praticados em
obediência direta ao dispositivo constitucional.
No exercício da atividade pública, existem três distintas categorias de atos que podem ser reconhecidas,
cada qual sendo ato típico de um dos poderes do Estado:
* Atos legislativos (elaboração de normas primárias);
* Atos judiciais (exercício da jurisdição);
* Atos administrativos (atos típicos do poder executivo no exercício de suas funções próprias).
O ato que decreta o Estado de Sítio, previsto na CF, é ato de natureza política de competência do
presidente da República.
Quando o juiz de direito prolata uma sentença, nada mais faz do que praticar um ato judicial.

Gabarito: Errado.
(FCC/DETRAN-SP/2019)
12) Considerando os elementos do ato administrativo, para que este seja considerado válido, é
imprescindível que apresente
A) motivo, que são os fundamentos de fato e de direito para a prática do ato administrativo.
B) agente público competente, não podendo ser sanado vício de incompetência.
C) finalidade, que são as razões de fato e de direito para a emissão do ato.
D) forma, admitindo-se ato verbal ou escrito, desde que permita o claro entendimento de seu conteúdo.
E) objeto, que é o resultado a ser produzido com a prática do ato, o que se quer desfazer ou implementar.

www.quebrandoquestoes.com
37/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Comentário:

Letra A: Correta.

Motivo (pode ser vinculado ou discricionário)


Um dos requisitos do ato administrativo é o motivo, que consiste na situação de fato ou de direito que
gera a vontade do agente público, quando este pratica o ato administrativo.
Corresponde às razões de fato e de direito que fundamentam a prática do ato, sendo que a ausência de
motivo ou a indicação de motivo falso permitem a invalidação do ato, inclusive judicialmente.
Motivo e Objeto são elementos do ato administrativo que podem ser discricionários.
Dentre os requisitos do ato administrativo, aquele que representa a situação de direito e de fato que
determina sua realização é o motivo.
O motivo do ato administrativo não se confunde com a motivação estabelecida pela autoridade
administrativa.
Motivação x Motivo x Móvel
Motivação Motivo Móvel
É a exposição dos motivos e É o pressuposto de fato e de É a situação subjetiva e
integra a formalização do ato. direito que levaram à prática do psicológica que corresponde à
ato. vontade do agente público.

Letra B: Errada.

Competência ou Sujeito (Vinculada e pode ser convalidada)


Define-se o requisito denominado competência ou sujeito como o poder-dever legal conferido ao agente
público para o desempenho específico das atribuições de seu cargo.
O poder legal conferido ao agente público para o desempenho específico das atribuições de seu cargo
constitui um requisito do ato administrativo, ou seja, o requisito da competência.
Os elementos vinculados de um ato administrativo são sempre a competência, a finalidade e a forma.
É possível a convalidação de atos administrativos quando apresentarem defeitos relativos aos elementos
competência e forma.
O vício sanável em determinado ato administrativo, como por exemplo, vício de competência, quando não
outorgada com exclusividade, pode ser convalidado.
A administração pública pode ratificar atos administrativos que contenham vícios sanáveis. Dentre os
elementos convalidáveis do ato administrativo temos o Sujeito ou competência.
A competência do sujeito é requisito de validade do ato administrativo e, em princípio, irrenunciável,
porém sua irrenunciabilidade poderá ser afastada em razão de delegação ou avocação de competências
legalmente admitidas.
A competência, como um dos requisitos do ato administrativo, é:
* Intransferível.
* Irrenunciável.
* De exercício obrigatório para órgãos e agentes públicos.
* Imodificável por vontade do agente, pois deve obedecer aos limites da lei, sendo modificável apenas
quando a lei estabelecer liberdade relativa.
* Imprescritível, pois a competência não se extingue no caso da não utilização pelo agente.
A competência pública é obrigatória, irrenunciável, intransferível, imodificável e imprescritível.
É intransferível e irrenunciável a competência para praticar ato administrativo.
Dentre os requisitos do ato administrativo, a competência é inderrogável e decorre sempre da lei.
A competência é, em regra, inderrogável e improrrogável.
Quando o vício de competência não pode ser convalidado, caracteriza-se hipótese de nulidade absoluta.

Letra C: Errada.

Finalidade (Vinculada)
Um dos requisitos do ato administrativo é a finalidade, elemento pelo qual todo ato administrativo deve estar
dirigido ao atendimento de um interesse público.
Os elementos vinculados dos atos administrativos são competência, forma e finalidade.
O desvio de finalidade (ou Desvio de Poder) é uma espécie de abuso de poder em que o agente público,
apesar de agir dentro dos limites de sua competência, pratica determinado ato com objetivo diverso
daquele pautado pelo interesse público.

www.quebrandoquestoes.com
38/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Letra D: Errada. A forma em regra é por escrito.

Forma (vinculada e pode ser convalidada)


Sendo um dos requisitos do ato administrativo, a forma consiste no revestimento exteriorizador do ato
administrativo.
A forma é elemento vinculado do ato administrativo, decorrente do princípio da solenidade, podendo ser
exteriorizado de forma escrita, que é a regra, por sinal luminoso e mesmo por sons e gestos.
Ato Administrativo praticado em desrespeito à forma expressa em Lei ou que preteriu solenidade essencial
para sua validade, à luz da Doutrina Majoritária, da Legislação Nacional e da Jurisprudência do STF, é Ato
nulo (Vício de Forma).
O vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades
indispensáveis à existência ou seriedade do ato.
O Vício no elemento “forma” do ato administrativo, que não seja essencial à validade do ato pode ser
convalidado.
O procedimento é, na definição de Maria Sylvia Zanella Di Pietro¹, o conjunto de formalidades que devem
ser observadas para a prática de certos atos administrativos; equivale a rito, a forma de proceder; o
procedimento se desenvolve dentro de um processo administrativo e sua inobservância dos atos
previstos em lei e dos princípios que informam o processo administrativo macula de vício a decisão da
Administração.
Fonte¹: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 14.ed. São Paulo: Atlas, 2002. p. 506.

Letra E: Errada. O resultado a ser alcançado é a finalidade.

Objeto (pode ser vinculado ou discricionário)


Um dos requisitos do ato administrativo é o objeto, que se expressa no conteúdo, na alteração no mundo
jurídico que o ato administrativo se propõe a processar.
O objeto do ato administrativo é o efeito jurídico imediato que o ato produz.
A respeito dos elementos ou requisitos do ato administrativo, o efeito jurídico imediato e prático que se
busca com a sua edição é conceito relativo ao requisito do objeto.
No ato administrativo o objeto é o efeito jurídico imediato; a finalidade, o efeito mediato.
O objeto do ato administrativo assemelha-se com o que ocorre no negócio jurídico de direito privado
podendo ser:
* Natural (efeito jurídico que o ato produz, sem necessidade de expressa menção, ele decorre da
própria natureza do ato, tal como definido na lei);
* Acidental (efeito jurídico que o ato produz em decorrência de cláusulas acessórias apostas ao ato
pelo sujeito que o pratica),.
O objeto acidental não ocorre em atos vinculados, mas apenas em atos discricionários que seja aceita
cláusulas acessórias, já que estas são feitas por quem praticou o ato. Já o objeto natural está previsto
em qualquer ato administrativo.
O vício no elemento objeto do ato administrativo pode ser conceituado como a prática de ato dotado de
conteúdo diverso do que a lei autoriza ou determina.
A usurpação de função e a desapropriação de um bem imóvel da União por um município são,
respectivamente, vícios do ato administrativo relativos à competência e objeto.

Gabarito: Letra A.
(MPE-SC/MPE-SC/2019)
13) Segundo a teoria quaternária, os atos ilegais referem-se aos atos inexistentes, nulos, anuláveis e
irregulares. Para referida teoria, os atos irregulares são os detentores de defeitos leves passíveis de
convalidação.
Comentário:

Teoria Quaternária
Ausência de elemento indispensável para a formação do ato
Atos Inexistentes
administrativo.
Ato administrativo praticado fora dos padrões de legalidade e
Atos Nulos
que exorbite os limites definidos e previstos em lei.
Ato administrativo que possui defeitos leves passíveis de
Atos Anuláveis
convalidação.

www.quebrandoquestoes.com
39/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Atos que possuem defeitos levíssimos e sem relevância para a


Atos Irregulares
sua validade.
Fonte: Celso Antônio Bandeira de Mello

Gabarito: Errado.
(MPE-SC/MPE-SC/2019)
14) A aposentadoria compulsória de membro do Ministério Público que completa 75 (setenta e cinco) anos
de idade é um ato administrativo vinculado.
Comentário:

A aposentadoria compulsória trata-se de um ato vinculado, pois ao serem preenchidos todos os requisitos da
aposentadoria, o membro deverá se aposentar.

Ato vinculado
Ato em que a lei estabelece todos os requisitos e as condições de sua realização, sem deixar qualquer
margem de liberdade para o administrador é o vinculado.
Entre os atributos inerentes aos atos administrativos vinculados, inserem-se Tipicidade, Imperatividade e
Presunção de legitimidade, mas não a Discricionariedade.
O ato vinculado pode ser invalidado por vício de legalidade pela administração pública ou pelo poder
judiciário, mas não pode ser revogado nem pela administração nem pelo judiciário.
Diante de um poder vinculado, o particular tem um direito subjetivo de exigir da autoridade a edição de
determinado ato, sob pena de, não o fazendo, sujeitar-se à correção judicial.
Quanto à discricionariedade e à vinculação é correto afirmar que o particular tem, diante de um poder
vinculado, direito à edição do ato administrativo, sujeitando-se a autoridade omissa à correção judicial.
Atos regrados são aqueles para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização.

Gabarito: Correto.
(MPE-SC/MPE-SC/2019)
15) O princípio da autotutela consagra o controle interno que a administração pública exerce sobre seus
próprios atos. Consiste no poder-dever de retirada dos atos administrativos por meio da anulação e da
revogação.
Comentário:

Autotutela
Ocorre quando uma entidade administrativa pode fiscalizar ou examinar seus próprios atos por
critérios de legalidade ou mérito. Assim, um órgão pode fiscalizar outro inferior que esteja dentro da
mesma pessoa jurídica a fim de corrigi-lo, caracterizando também um controle hierárquico.
STF/Súmula 367
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PGM - Campo Grande - MS/2019)
16) A administração pública poderá revogar atos administrativos que possuam vício que os torne ilegais,
ainda que o ato revogatório não tenha sido determinado pelo Poder Judiciário.
Comentário:

Anulação Revogação
Ocorre por ser um ato que exorbita os limites da Ocorre por não ser mais conveniente ou
legalidade; oportuno, porém é considerado um ato legal;
O ato pode ser discricionário ou vinculado; O ato precisa ser discricionário;
Se sujeita ao exame do Poder Judiciário,
Não se sujeita ao exame do Poder Judiciário, mas
mediante provocação, e também ao da
apenas ao da Administração.
Administração.
Efeito retroativo ou Ex-Tunc. Efeito prospectivo ou Ex-Nunc.

www.quebrandoquestoes.com
40/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Resumo sobre revogação e anulação:

Extinção dos atos administrativos


Revogação
A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal,
simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno.
A revogação de um ato administrativo normativo, quando parcial, denomina-se derrogação. Quando a
revogação for total podemos chamar de Ab-rogação (Revogação Absoluta).
Os atos administrativos sujeitam-se ao exame do Poder Judiciário no que diz respeito aos aspectos de
legalidade, mas não nos critérios de conveniência e oportunidade.
Não podem ser revogados (Ex Nunc) os atos administrativos:
* Que já exauriram seus efeitos.
* Enunciativos, também denominados "meros atos administrativos", como certidões e atestados.
* Vinculados;
* Que geram direitos adquiridos;
* Editados em desconformidade com a lei;
* Integrantes de um procedimento administrativo;
* Que se exauriram as competências relativamente ao objeto do ato;
* Complexos;
A revogação é um ato discricionário que incide apenas sobre atos discricionários.
Anulação
A anulação retira do mundo jurídico atos ilegais e produzem efeitos retroativos ou ex tunc.
Ato administrativo praticado fora dos padrões de legalidade e que exorbite os limites definidos e
previstos em lei é denominado ato ilegal.
Considerando um ato administrativo o qual, contaminado por vício, tornou-se ilegal, ressalvada a
apreciação judicial e respeitados os direitos adquiridos, a Administração pode anulá-lo, porque dele
não se originam direitos.
A administração pública deve anular seus próprios atos quando eivados de vício de legalidade, respeitados
os direitos adquiridos.
O ato discricionário praticado por autoridade incompetente, ou realizado por forma diversa da prevista
em lei é ilegítimo e nulo.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PGM - Campo Grande - MS/2019)
17) Ato administrativo vinculado que tenha vício de competência poderá ser convalidado por meio de
ratificação, desde que não seja de competência exclusiva.
Comentário:

Extinção dos atos administrativos


Convalidação
A convalidação de um ato administrativo é o processo de que se vale a Administração para aproveitar atos
administrativos com vícios superáveis ou sanáveis, de forma a confirmá-los no todo ou em parte.
O aproveitamento dos atos administrativos que apresentem vícios pode se dar por meio de convalidação
que é:
* Aplicável aos atos discricionários e vinculados;
* Feita pela Administração Pública não se deslocando para o Judiciário;
* Considerada um vício sanável para os elementos: forma e competência;
* Inaplicável a atos que tenham exaurido seus efeitos, não produzindo qualquer efeito a sua
convalidação.
A convalidação de um ato administrativo enseja a edição de novo ato administrativo, que produz efeitos
desde a data em que foi editado o ato viciado, salvo disposição expressa em sentido contrário.
A convalidação de um ato administrativo somente é possível para os chamados atos anuláveis.
A convalidação de um ato administrativo é a supressão do vício existente em ato ilegal, com efeitos
retroativos à data em que este foi praticado.
A convalidação de um ato administrativo nem sempre é possível, sendo inviável, por exemplo, quando
presente vício relacionado à finalidade do ato.
A convalidação de um ato administrativo alcança atos que apresentem defeitos sanáveis, desde que não
acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.
Um exemplo de convalidação de um ato administrativo é o saneamento do vício de competência por meio

www.quebrandoquestoes.com
41/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

da ratificação do ato pela autoridade competente.


O ato administrativo praticado por autoridade incompetente pode ser convalidado.
OBS: Saneamento: Convalidação feita por ato de terceiro.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
18) Assinale a alternativa que contém exemplo de um ato administrativo enunciativo.
A) Regimento
B) Portaria
C) Autorização
D) Certidão
E) Ofício
Comentário:

Atos enunciativos
Os atos enunciativos são atos administrativos que declaram, a pedido do interessado, uma situação
jurídica preexistente relativa a um particular, mas não contém uma manifestação de vontade da
Administração Pública.
Certidão
A expedição de uma certidão pela Administração Pública pode ser caracterizada como um ato
administrativo declaratório.
Com relação às espécies de atos administrativos, são considerados atos administrativos enunciativos a
certidão e o parecer.
Atestado
Atestado é o ato que comprova fatos ou situações transitórias que não constem de arquivos públicos.
Entre as espécies de atos administrativos, os atestados são classificados como enunciativos, porque seu
conteúdo expressa a existência de certo fato jurídico.
Parecer
Parecer é o ato pelo qual os órgãos consultivos da administração emitem opinião sobre assuntos técnicos
ou jurídicos de sua competência, podendo ter o caráter vinculante.
Parecer é ato opinativo, podendo ser vinculante pelo qual os órgãos consultivos da administração pública
emitem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência.
Apostila
Apostilas são Atos enunciativos ou declaratórios de uma situação anterior criada por lei. Nesse caso,
não cria um direito, mas reconhece a existência de um direito criado por norma legal.

Mnemônicos
Atos Negociais Atos Enunciativos Atos Punitivos Atos Normativos Atos Ordinatórios
H = Homologação. Certidão Multa; Decreto Circulares
A = Autorização. Atestado Interdição REsolução Ofício
V = Visto. Parecer Administrativa; DEliberações Portaria
P = Permissão. Apostila Destruição de REgimento Instrução
A = Aprovação. Coisas. INStrução Aviso
R = Renúncia. normativa Despacho
D = Dispensa. Ordem de serviço
A = Admissão.
L = Licença.
H.A.V.
CAPA MID D.RE.D.RE.INS COPIADO
P.A.R.D.A.L.

Gabarito: Letra D.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
19) Atos sancionatórios são as punições aplicadas pela Administração àqueles que, situados fora de sua
esfera, descumprem normas administrativas, excluindo‐se, dessa espécie, as sanções funcionais
aplicadas a agentes públicos.
Comentário:

Atos punitivos
Multa administrativa, interdição administrativa de atividade e a destruição de coisas são consideradas

www.quebrandoquestoes.com
42/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

atos punitivos que são os que contêm uma sanção imposta pela Administração aos que porventura
infringirem disposições legais, regulamentares ou ordinárias dos bens ou serviços públicos, a punir e
reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular dos servidores ou dos particulares perante
a Administração. (Âmbito-Jurídico)
Os atos punitivos também visam a punir e reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular
dos servidores ou dos particulares perante a Administração. (Hely Lopes Meirelles)

Mnemônicos
Atos Negociais Atos Enunciativos Atos Punitivos Atos Normativos Atos Ordinatórios
H = Homologação. Certidão Multa; Decreto Circulares
A = Autorização. Atestado Interdição REsolução Ofício
V = Visto. Parecer Administrativa; DEliberações Portaria
P = Permissão. Apostila Destruição de REgimento Instrução
A = Aprovação. Coisas. INStrução Aviso
R = Renúncia. normativa Despacho
D = Dispensa. Ordem de serviço
A = Admissão.
L = Licença.
H.A.V.
CAPA MID D.RE.D.RE.INS COPIADO
P.A.R.D.A.L.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
20) O ato administrativo imperfeito existe, mas é ineficaz.
Comentário:

O ato administrativo que é imperfeito não existe, pois não concluiu o seu ciclo de formação.

Leia abaixo resumo relacionado a exequibilidade do ato administrativo.

Quanto à exequibilidade: ato perfeito, imperfeito, pendente, consumado.


Quanto à exequibilidade, o ato administrativo pode ser perfeito, imperfeito, pendente, consumado.
Ato perfeito
Quanto à exequibilidade, os atos administrativos podem ser perfeito, quando estão em condições de
produzir efeitos jurídicos, porque já completou todo o seu ciclo de formação.
Ato Administrativo Perfeito é aquele que reúne todos os elementos necessários à sua exequibilidade ou
operatividade, apresentando-se apto e disponível para produzir seus regulares efeitos.
Ato imperfeito
Ato Administrativo Imperfeito é aquele se apresenta incompleto na sua formação ou carente de ato
complementar para tornar-se exequível e operante.
Ato consumado
Quanto à exequibilidade, os atos administrativos são considerados consumados, quando já produziram
todos seus efeitos, tornando-se definitivos e irretratáveis.
Ato pendente
Ato Administrativo Pendente é aquele que, embora perfeito, não produz efeitos por não verificado o
termo ou a condição de que depende sua operatividade.
O ato pendente é o que está sujeito à condição ou termo para que comece a produzir seus efeitos.
Ato Perfeito, válido e eficaz
Quando o ato completou o seu ciclo de formação, encontra-se conforme as exigências legais e está
disponível para a produção dos efeitos jurídicos que lhe são típicos.
Ato Perfeito, inválido e eficaz
Quando o ato concluiu todas as etapas do seu ciclo de formação, encontra-se em desconformidade
com a ordem jurídica e está produzindo os efeitos jurídicos que lhe são próprios.
Ato Perfeito, válido e ineficaz
Já completou o seu ciclo de formação, foi editado conforme a lei e ainda não se encontra disponível
para a fruição dos seus efeitos típicos, por depender de uma condição suspensiva, termo inicial, ou
complementação por outro órgão controlador.
Ato Perfeito, inválido e ineficaz
Quando o ato concluiu todas as fases do ciclo de formação, está em desconformidade com o sistema

www.quebrandoquestoes.com
43/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

normativo e ainda não se encontra disponível para a produção de seus efeitos típicos ou próprios,
por depender de uma condição suspensiva, ou a chegada de um termo ou, ainda, a prática de um ato
complementar por outro órgão.
Inválido, eficaz e inexequível
Quando o ato se encontra desconforme a lei, tem disposição para produzir de imediato os seus
efeitos jurídicos e ainda não é exequível ou operante, por estar sujeito a condição ou termo futuro
para sua exequibilidade ou operatividade.
Quando o ato é imperfeito ele não pode ser válido (editado conforme a lei) e eficaz (disposição para
produzir de imediato os seus efeitos jurídicos).

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
21) Para a doutrina que os admite, os chamados atos administrativos inexistentes são aqueles que,
embora reúnam todos os elementos qualificadores, são praticados com ofensa à legalidade.
Comentário:

O ato administrativo que é imperfeito não existe, pois não concluiu o seu ciclo de formação.

Teoria Quaternária
Ausência de elemento indispensável para a formação do ato
Atos Inexistentes
administrativo.
Ato administrativo praticado fora dos padrões de legalidade e
Atos Nulos
que exorbite os limites definidos e previstos em lei.
Ato administrativo que possui defeitos leves passíveis de
Atos Anuláveis
convalidação.
Atos que possuem defeitos levíssimos e sem relevância para a
Atos Irregulares
sua validade.
Fonte: Celso Antônio Bandeira de Mello

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
22) O ato administrativo é exequível quando a Administração possui todas as condições necessárias para
dar‐lhe operatividade.
Comentário:

Ato Exequível = Perfeito (Completou o seu ciclo de formação) + Eficaz (Apto a produzir efeitos).

Exequibilidade
A exequibilidade é a disponibilidade do ato para a produção imediata de efeitos, para a sua
operatividade imediata.
Fonte: https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/20476/limites-a-convalidacao-dos-atos-administrativos-no-processo-
administrativo-brasileiro Acessado em: 29/07/2019.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
23) O ato administrativo perfeito é aquele que, tendo concluído seu ciclo de formação, já desencadeou e
exauriu seus efeitos jurídicos.
Comentário:

Quanto à exequibilidade: ato perfeito, imperfeito, pendente, consumado.


Quanto à exequibilidade, o ato administrativo pode ser perfeito, imperfeito, pendente, consumado.
Ato perfeito
Quanto à exequibilidade, os atos administrativos podem ser perfeito, quando estão em condições de
produzir efeitos jurídicos, porque já completou todo o seu ciclo de formação.
Ato Administrativo Perfeito é aquele que reúne todos os elementos necessários à sua exequibilidade ou
operatividade, apresentando-se apto e disponível para produzir seus regulares efeitos.
Ato imperfeito
Ato Administrativo Imperfeito é aquele se apresenta incompleto na sua formação ou carente de ato
complementar para tornar-se exequível e operante.

www.quebrandoquestoes.com
44/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Ato consumado
Quanto à exequibilidade, os atos administrativos são considerados consumados, quando já produziram
todos seus efeitos, tornando-se definitivos e irretratáveis.
Ato pendente
Ato Administrativo Pendente é aquele que, embora perfeito, não produz efeitos por não verificado o
termo ou a condição de que depende sua operatividade.
O ato pendente é o que está sujeito à condição ou termo para que comece a produzir seus efeitos.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
24) A admissão é ato administrativo que, mediante preenchimento de certos requisitos legais, permite que
o particular usufrua de determinados serviços públicos em estabelecimentos oficiais, como, por exemplo,
cursar graduação em universidade pública.
Comentário:

A admissão é o ato vinculado e unilateral pelo qual a administração reconhece ao particular que preencha os
requisitos legais o direito à prestação de um serviço público.

Revise o resumo sobre Atos negociais:

Atos negociais
Segundo Hely Lopes Meirelles, a licença, a autorização e a permissão são exemplos de declarações de
vontade da autoridade administrativa apta a concretizar determinados efeitos específicos e individuais
ou a deferir certa faculdade ao particular nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público,
correspondentes a atos administrativos negociais.
Os atos administrativos de licença, permissão, autorização, admissão, visto, aprovação, homologação,
dispensa e renúncia, constituem espécies de Atos negociais.
Os atos administrativos negociais e os enunciativos não têm o atributo da imperatividade.
Admissão
A admissão é o ato vinculado e unilateral pelo qual a administração reconhece ao particular que
preencha os requisitos legais o direito à prestação de um serviço público.
Alvará
É o instrumento formal, expedido pela Administração, que expressa aquiescência no sentido de ser
desenvolvida certa atividade pelo particular.
Autorização
A autorização é o ato administrativo discricionário e unilateral, por meio do qual a Administração
consente na prática de determinada atividade material, tendo, como regra, caráter precário.
Licença e autorização são atos administrativos que representam o consentimento da administração ao
permitir determinada atividade; o alvará é o instrumento que formaliza esses atos.
Homologação
A homologação é o ato administrativo unilateral e vinculado de exame de legalidade de outro ato jurídico
já praticado, a fim de conferir exequibilidade ao ato controlado.
Sua conformidade com a lei é examinada a posteriori, ou seja, depois da execução do ato.
Licença
Ato unilateral, vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a
todos as exigências legais, faculta-lhe o exercício de uma atividade material.
A licença é o ato administrativo vinculado e unilateral, por meio do qual a Administração faculta ao
interessado o desempenho de certa atividade, desde que atendidos os requisitos legais exigidos.
A emissão de uma licença em favor de um particular é ato de outorga, negocial, vinculado, unilateral e
simples.
Permissão
A permissão é o ato unilateral, discricionário e precário, pelo qual a Administração faculta ao particular
a prestação de um serviço público ou defere a utilização especial de determinado bem público.
Protocolo administrativo
Ato administrativo negocial pelo qual o Poder Público acerta com o particular a realização de
determinado empreendimento ou a abstenção de certa conduta, no interesse recíproco da
Administração é denominado de protocolo administrativo.
Visto
O ato administrativo pelo qual o Poder Público controla outro ato da própria Administração ou do

www.quebrandoquestoes.com
45/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

administrado, aferindo sua legitimidade formal para dar-lhe exequibilidade. (Ato vinculado).
Denomina-se visto o ato administrativo pelo qual a Administração controla outro ato emanado dela
própria ou do administrado aferindo sua legitimidade formal para dar-lhe exeqüibilidade.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
25) A permissão é ato administrativo discricionário e precário que autoriza não apenas a execução de
serviço público, mas também a utilização de bens públicos por particulares.
Comentário:

A permissão é o ato unilateral, discricionário e precário, pelo qual a Administração faculta ao particular a
prestação de um serviço público ou defere a utilização especial de determinado bem público.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
26) A licença é ato administrativo discricionário, a partir do qual a Administração, exercendo poder de
polícia, autoriza o desempenho de determinadas atividades pelos particulares.
Comentário:

A licença é um ato unilateral, vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado
atendeu a todos as exigências legais, faculta-lhe o exercício de uma atividade material.

Gabarito: Errado.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
27) Sobre a invalidação de um ato administrativo vinculado, praticado por um Secretário Municipal de
Salvador no bojo de um processo administrativo sobre fomento de determinada política pública, é correto
afirmar que, em regra, o ato pode ser
A) revogado, por questão de mérito administrativo, pelo Poder Judiciário, ou anulado, por vício de legalidade, pelo
Poder Legislativo.
B) invalidado e revogado por questão de mérito e de legalidade, respectivamente, pelo próprio Poder Executivo e
pelo Poder Judiciário.
C) revogado e anulado por questão de mérito e legalidade, respectivamente, pelos Poderes Executivo, Judiciário e
Legislativo.
D) invalidado e revogado, por questão de mérito e de legalidade, respectivamente, somente pelo próprio Poder
Executivo.
E) invalidado, por vício de legalidade, pelo próprio Poder Executivo e pelo Poder Judiciário.
Comentário:

O ato será invalidade, por vício de legalidade, pelo próprio Poder Executivo (Autotutela) e pelo Poder Judiciário
mediante provocação.

Extinção dos atos administrativos


Revogação
A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal,
simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno.
A revogação de um ato administrativo normativo, quando parcial, denomina-se derrogação. Quando a
revogação for total podemos chamar de Ab-rogação (Revogação Absoluta).
Os atos administrativos sujeitam-se ao exame do Poder Judiciário no que diz respeito aos aspectos de
legalidade, mas não nos critérios de conveniência e oportunidade.
Não podem ser revogados (Ex Nunc) os atos administrativos:
* Que já exauriram seus efeitos.
* Enunciativos, também denominados "meros atos administrativos", como certidões e atestados.
* Vinculados;
* Que geram direitos adquiridos;
* Editados em desconformidade com a lei;
* Integrantes de um procedimento administrativo;
* Que se exauriram as competências relativamente ao objeto do ato;
* Complexos;
A revogação é um ato discricionário que incide apenas sobre atos discricionários.

www.quebrandoquestoes.com
46/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Anulação
A anulação retira do mundo jurídico atos ilegais e produzem efeitos retroativos ou ex tunc.
Ato administrativo praticado fora dos padrões de legalidade e que exorbite os limites definidos e
previstos em lei é denominado ato ilegal.
Considerando um ato administrativo o qual, contaminado por vício, tornou-se ilegal, ressalvada a
apreciação judicial e respeitados os direitos adquiridos, a Administração pode anulá-lo, porque dele
não se originam direitos.
A administração pública deve anular seus próprios atos quando eivados de vício de legalidade, respeitados
os direitos adquiridos.
O ato discricionário praticado por autoridade incompetente, ou realizado por forma diversa da prevista
em lei é ilegítimo e nulo.

Gabarito: Letra E.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
28) Um pequeno hotel localizado no bairro do Pelourinho, no centro histórico de Salvador, decidiu
aproveitar o movimento noturno da região para comercializar bebidas alcoólicas, transformando parte de
sua área de recepção em um bar. Posteriormente, com o sucesso inesperado, o hotel adequou suas
estruturas para funcionar exclusivamente como uma discoteca, encerrando as atividades de hospedagem.
Concernente à situação exposta, tem-se como possível resultado
A) a cassação imediata da licença do hotel pelo poder público, visto que a mudança de ramo de atividade
representa um descumprimento das condições que permitiam a manutenção do ato administrativo que concedeu o
alvará ao estabelecimento.
B) a caducidade do ato administrativo que viabiliza as atividades do hotel, em virtude de administração não mais
julgar oportuno e conveniente o ato administrativo que permitia as atividades do estabelecimento, decorrente da
mudança de ramo.
C) a invalidação dos efeitos jurídicos da atividade hoteleira do estabelecimento, amparado na impossibilidade de
convalidação dos vícios insanáveis do elemento subjetivo, tendo em vista ilegalidade evidente das atividades da
discoteca.
D) a revogação da permissão do estabelecimento, desde que precedido de devido processo legal, obedecendo
aos princípios de ampla defesa e contraditório, sendo imprescindível a provocação do judiciário para a execução
do ato.
E) o decaimento do direito de exercer a atividade de hotelaria, contanto que seja demonstrada motivação
condizente com a retirada da autorização, associada diretamente à violação do estabelecimento ao omitir, do
fisco, alteração cadastral.
Comentário:

O que ocorre na hipótese narrada é um caso de cassação. A cassação ocorre quando o beneficiado do ato
administrativo deixa de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.

Revise o resumo referente a extinções dos atos administrativos:

Extinção dos atos administrativos


Revogação
A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal,
simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno.
A revogação de um ato administrativo normativo, quando parcial, denomina-se derrogação. Quando a
revogação for total podemos chamar de Ab-rogação (Revogação Absoluta).
Os atos administrativos sujeitam-se ao exame do Poder Judiciário no que diz respeito aos aspectos de
legalidade, mas não nos critérios de conveniência e oportunidade.
Não podem ser revogados (Ex Nunc) os atos administrativos:
* Que já exauriram seus efeitos.
* Enunciativos, também denominados "meros atos administrativos", como certidões e atestados.
* Vinculados;
* Que geram direitos adquiridos;
* Editados em desconformidade com a lei;
* Integrantes de um procedimento administrativo;
* Que se exauriram as competências relativamente ao objeto do ato;
* Complexos;
A revogação é um ato discricionário que incide apenas sobre atos discricionários.

www.quebrandoquestoes.com
47/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Anulação
A anulação retira do mundo jurídico atos ilegais e produzem efeitos retroativos ou ex tunc.
Ato administrativo praticado fora dos padrões de legalidade e que exorbite os limites definidos e
previstos em lei é denominado ato ilegal.
Considerando um ato administrativo o qual, contaminado por vício, tornou-se ilegal, ressalvada a
apreciação judicial e respeitados os direitos adquiridos, a Administração pode anulá-lo, porque dele
não se originam direitos.
A administração pública deve anular seus próprios atos quando eivados de vício de legalidade, respeitados
os direitos adquiridos.
O ato discricionário praticado por autoridade incompetente, ou realizado por forma diversa da prevista
em lei é ilegítimo e nulo.
Cassação
A anulação de ato administrativo fundamenta-se na ilegalidade do ato, enquanto a cassação funciona
como uma espécie de sanção para aqueles que deixaram de cumprir as condições determinadas pelo ato.
A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos requisitos
estabelecidos para a sua execução.
A cassação é um exemplo de ato vinculado e sancionatório praticado em virtude do destinatário do ato ter
desatendido condições que garantiam a sua continuidade.
A retirada é uma das formas de extinção dos atos administrativos e pode dar-se por anulação,
revogação, cassação e caducidade. A cassação ocorre quando o beneficiado do ato administrativo deixa
de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.
Caducidade ou Decaimento
A caducidade decorre da superveniência de norma jurídica que tornou inadmissível situação jurídico-
administrativa anteriormente permitida, tendo significado totalmente distinto da caducidade aplicada
para os contratos de concessão de serviços públicos.
Contraposição
A contraposição é a retirada do ato administrativo em decorrência de ser expedido outro ato fundado
em competência diversa da do primeiro.
Renúncia
A renúncia é uma das formas de extinção do ato que ocorre quando próprio beneficiário abre mão de
uma vantagem que possuía.
Convalidação
A convalidação de um ato administrativo é o processo de que se vale a Administração para aproveitar atos
administrativos com vícios superáveis ou sanáveis, de forma a confirmá-los no todo ou em parte.
O aproveitamento dos atos administrativos que apresentem vícios pode se dar por meio de convalidação
que é:
* Aplicável aos atos discricionários e vinculados;
* Feita pela Administração Pública não se deslocando para o Judiciário;
* Considerada um vício sanável para os elementos: forma e competência;
* Inaplicável a atos que tenham exaurido seus efeitos, não produzindo qualquer efeito a sua
convalidação.
A convalidação de um ato administrativo enseja a edição de novo ato administrativo, que produz efeitos
desde a data em que foi editado o ato viciado, salvo disposição expressa em sentido contrário.
A convalidação de um ato administrativo somente é possível para os chamados atos anuláveis.
A convalidação de um ato administrativo é a supressão do vício existente em ato ilegal, com efeitos
retroativos à data em que este foi praticado.
A convalidação de um ato administrativo nem sempre é possível, sendo inviável, por exemplo, quando
presente vício relacionado à finalidade do ato.
A convalidação de um ato administrativo alcança atos que apresentem defeitos sanáveis, desde que não
acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.
Um exemplo de convalidação de um ato administrativo é o saneamento do vício de competência por meio
da ratificação do ato pela autoridade competente.
O ato administrativo praticado por autoridade incompetente pode ser convalidado.
OBS: Saneamento: Convalidação feita por ato de terceiro.

Gabarito: Letra A.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
29) O servidor público ocupante do cargo de Guarda Civil Municipal de Salvador, no dia a dia do exercício
de suas funções, exerce diversas atividades, como executar segurança ostensiva, preventiva,

www.quebrandoquestoes.com
48/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

uniformizada e aparelhada na proteção à população, bens, serviços e instalações do Município. Para tal,
esses servidores públicos praticam alguns atos administrativos com o atributo da autoexecutoriedade,
que consiste em
A) ser cogente, obrigando todos que se encontrem em seu círculo de incidência, ainda que o objetivo a ser por
eles alcançado contrarie interesses privados ou públicos.
B) ser de observância e execução vinculantes a todos os administrados, tão logo haja a intimação pessoal das
pessoas que tiverem sua esfera jurídica afetada pelos atos.
C) viabilizar a execução dos atos pela autoridade administrativa por motivos de conveniência e oportunidade, por
serem atos vinculados e obrigatórios.
D) trazerem em si, quando praticados os atos, a presunção de legitimidade, ou seja, a presunção de que
nasceram em conformidade com as devidas normas legais.
E) poder ser o ato, tão logo praticado, em regra, imediatamente executado, e seu objeto imediatamente
alcançado, sem prévia intervenção do Poder Judiciário.
Comentário:

A autoexecutoriedade do ato administrativo prevê que a administração pública, para executar suas decisões,
não necessita submeter sua pretensão ao Poder Judiciário.

Revise o resumo referente à autoexecutoriedade:

Autoexecutoriedade
A autoexecutoriedade do ato administrativo prevê que a administração pública, para executar suas
decisões, não necessita submeter, previamente, a sua pretensão ao Poder Judiciário.
Dentre os atributos dos atos administrativos, a autoexecutoriedade não está sempre presente, assim
como não está presente em todos os atos que configuram expressão do poder de polícia, este que
também pode possuir caráter preventivo.
O lançamento de ofício de um tributo não é ato administrativo negocial nem possui natureza
autoexecutória, porém é um ato vinculado e dotado de presunção de legitimidade.
A demolição de obra acabada ou em andamento, a destruição de bens impróprios ao consumo são
exemplos de atos autoexecutáveis, mas não a cobrança de multas.
A autoexecutoriedade é um atributo do ato administrativo que depende de expressa previsão legal ou se
justifica diante de necessidade urgente.
O contraditório e a ampla defesa não suprimem a autoexecutoriedade dos processos administrativos.
A principal distinção entre o atributo da autoexecutoriedade e da exigibilidade é que o primeiro confere à
administração a faculdade de executar (diretamente) a medida prevista em lei. Nesse sentido, a
administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário. Já o segundo poder de exigir do administrado as
obrigações impostas unilateralmente pela Administração, sob pena de coação indireta.
A Administração pode autoexecutar suas decisões, empregando meios diretos de coerção, utilizando-se
inclusive da força.
No Direito Administrativo, o atributo da executoriedade consiste na possibilidade que tem a Administração
de coagir materialmente o particular a adimplir obrigação que lhe é imposta, nos termos da lei.
A autoexecutoriedade difere da exigibilidade à medida que esta aplica uma punição ao particular (ex.
multa de trânsito) e, mas não desconstitui materialmente a irregularidade (o carro continua parado no
local proibido), representando uma coerção indireta. Enquanto que a autoexecutoriedade, além de punir,
desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.
É o atributo da exigibilidade o que permite à administração pública aplicar multas de trânsito ao condutor
de um veículo particular.
A multa, como sanção resultante do exercício do poder de polícia administrativa, não possui a
característica da autoexecutoriedade.

Gabarito: Letra E.
(IESES/TJ-SC/2019)
30) No ato administrativo a teoria dos motivos determinantes significa:
A) A busca da realização do interesse público primário.
B) A conformidade da exteriorização da vontade do administrador aos termos previstos em lei.
C) A vinculação da validade do ato administrativo à situação de fato externada pelo administrador público como
fundamento da emanação de vontade à prática do ato administrativo.
D) A atribuição legislativa concernente à competência para a prática do ato administrativo.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
49/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

A teoria dos motivos determinantes cria para o administrador a necessária vinculação entre os motivos
invocados para a prática de um ato administrativo e a sua validade jurídica.

Revise o resumo referente à Teoria dos Motivos Determinantes:

Teoria dos motivos determinantes


A teoria dos motivos determinantes vincula a validade do ato à motivação nele contida.
A Teoria dos Motivos Determinantes apregoa que o ato administrativo que contar com motivação
expressa passa a ter sua validade aferida com base nesse motivo, além dos demais elementos de sua
formação.
Da aplicação da teoria dos motivos determinantes decorre a invalidação de um ato administrativo, caso
seus motivos explicitados não correspondam à realidade, ainda que não se exigisse, no caso,
motivação.
A teoria dos motivos determinantes cria para o administrador a necessária vinculação entre os motivos
invocados para a prática de um ato administrativo e a sua validade jurídica.
Nem todo ato administrativo necessita ser motivado. No entanto, nesses casos, a explicitação do
motivo que fundamentou o ato passa a integrar a própria validade do ato administrativo como um todo.
Assim, se esse motivo se revelar inválido ou inexistente, o próprio ato administrativo será igualmente
nulo, de acordo com a teoria dos motivos determinantes.
A aplicação da Teoria dos Motivos Determinantes, para fins de controle da atuação da Administração
pública pelo Poder Judiciário, permite a anulação judicial de atos discricionários, quando identificada
inexistência ou falsidade dos pressupostos de fato ou de direito declarados pela Administração para
edição do ato.

Gabarito: Letra C.
(IESES/TJ-SC/2019)
31) Com relação à convalidação do ato administrativo é correto afirmar:
A) Qualquer ato administrativo é passível de convalidação.
B) Encerra meio de suprimento de vício existente em ato ilegal, passível de saneamento.
C) Os efeitos da convalidação não retroagem.
D) Envolve a retirada de um ato administrativo por razões de conveniência e oportunidade.
Comentário:

Letra A: Errada. Os atos administrativos só poderão ser convalidados caso apresentem vícios sanáveis nos
elementos Forma e Competência.

Letra B/C: Correta/Errada.

Convalidação
A convalidação de um ato administrativo é o processo de que se vale a Administração para aproveitar atos
administrativos com vícios superáveis ou sanáveis, de forma a confirmá-los no todo ou em parte.
O aproveitamento dos atos administrativos que apresentem vícios pode se dar por meio de convalidação
que é:
* Aplicável aos atos discricionários e vinculados;
* Feita pela Administração Pública não se deslocando para o Judiciário;
* Considerada um vício sanável para os elementos: forma e competência;
* Inaplicável a atos que tenham exaurido seus efeitos, não produzindo qualquer efeito a sua
convalidação.
A convalidação de um ato administrativo enseja a edição de novo ato administrativo, que produz efeitos
desde a data em que foi editado o ato viciado, salvo disposição expressa em sentido contrário.
A convalidação de um ato administrativo somente é possível para os chamados atos anuláveis.
A convalidação de um ato administrativo é a supressão do vício existente em ato ilegal, com efeitos
retroativos à data em que este foi praticado.
A convalidação de um ato administrativo nem sempre é possível, sendo inviável, por exemplo, quando
presente vício relacionado à finalidade do ato.
A convalidação de um ato administrativo alcança atos que apresentem defeitos sanáveis, desde que não
acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.
Um exemplo de convalidação de um ato administrativo é o saneamento do vício de competência por meio

www.quebrandoquestoes.com
50/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

da ratificação do ato pela autoridade competente.


O ato administrativo praticado por autoridade incompetente pode ser convalidado.
OBS: Saneamento: Convalidação feita por ato de terceiro.

Letra D: Errada. Trata-se da revogação.

Gabarito: Letra B.
(IESES/TJ-SC/2019)
32) A realização de atos concretos pela Administração Pública para o cumprimento de suas
determinações, encerra a seguinte característica ou atributo do ato administrativo:
A) Autoexecutoriedade.
B) Imperatividade.
C) Presunção de legitimidade.
D) Tipicidade ou legalidade.
Comentário:

Trata-se da Autoexecutoriedade, pois tal atributo é utilizado nos casos concretos.

Autoexecutoriedade
A autoexecutoriedade do ato administrativo prevê que a administração pública, para executar suas
decisões, não necessita submeter, previamente, a sua pretensão ao Poder Judiciário.
Dentre os atributos dos atos administrativos, a autoexecutoriedade não está sempre presente, assim
como não está presente em todos os atos que configuram expressão do poder de polícia, este que
também pode possuir caráter preventivo.
O lançamento de ofício de um tributo não é ato administrativo negocial nem possui natureza
autoexecutória, porém é um ato vinculado e dotado de presunção de legitimidade.
A demolição de obra acabada ou em andamento, a destruição de bens impróprios ao consumo são
exemplos de atos autoexecutáveis, mas não a cobrança de multas.
A autoexecutoriedade é um atributo do ato administrativo que depende de expressa previsão legal ou se
justifica diante de necessidade urgente.
O contraditório e a ampla defesa não suprimem a autoexecutoriedade dos processos administrativos.
A principal distinção entre o atributo da autoexecutoriedade e da exigibilidade é que o primeiro confere à
administração a faculdade de executar (diretamente) a medida prevista em lei. Nesse sentido, a
administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário. Já o segundo poder de exigir do administrado as
obrigações impostas unilateralmente pela Administração, sob pena de coação indireta.
A Administração pode autoexecutar suas decisões, empregando meios diretos de coerção, utilizando-se
inclusive da força.
No Direito Administrativo, o atributo da executoriedade consiste na possibilidade que tem a Administração
de coagir materialmente o particular a adimplir obrigação que lhe é imposta, nos termos da lei.
A autoexecutoriedade difere da exigibilidade à medida que esta aplica uma punição ao particular (ex.
multa de trânsito) e, mas não desconstitui materialmente a irregularidade (o carro continua parado no
local proibido), representando uma coerção indireta. Enquanto que a autoexecutoriedade, além de punir,
desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.
É o atributo da exigibilidade o que permite à administração pública aplicar multas de trânsito ao condutor
de um veículo particular.
A multa, como sanção resultante do exercício do poder de polícia administrativa, não possui a
característica da autoexecutoriedade.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/SLU-DF/2019)
33) De acordo com o princípio da presunção de legitimidade, as decisões administrativas das pessoas
jurídicas de direito público são de execução imediata e têm a possibilidade de criar obrigações para o
particular, independentemente de sua anuência.
Comentário:

A questão apresentada traz a doutrina de Fernanda Marinela.

Presunção de legitimidade e veracidade


Os atos administrativos, quando editados, trazem em si uma presunção relativa de legitimidade.

www.quebrandoquestoes.com
51/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao


princípio da legalidade.
A presunção de legitimidade é relativa ou juris tantum.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos não é absoluta (juris et de jure).
A presunção de veracidade tem o conceito de que os fatos alegados pela Administração supõem-se como
verdadeiros.
Em decorrência do atributo da presunção de legitimidade e do atributo da presunção de veracidade, o
primeiro diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presume-se, até
prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância na lei, em relação ao
segundo presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela administração, tal como se verifica nas
certidões, nos atestados e nas declarações emitidas pela administração.
Por meio dos estudos de Fernanda Marinela, um dos efeitos da presunção de legitimidade é a execução
imediata e a geração de determinadas obrigações ao particular, mesmo este não estando de acordo.
Podendo essas obrigações serem executadas, direta ou indiretamente mediante coação, pelo Poder
Público.

(ATENÇÃO NÃO É A PRIMEIRA VEZ QUE A BANCA COBRA ESSE TIPO DE QUESTÃO).

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPU/2010)
34) Como consequência do princípio da presunção de legalidade, as decisões administrativas são de
execução imediata, até mesmo aquelas com possibilidade de gerar obrigações para o particular.
Comentário:

Presunção de legitimidade e veracidade


Os atos administrativos, quando editados, trazem em si uma presunção relativa de legitimidade.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao
princípio da legalidade.
A presunção de legitimidade é relativa ou juris tantum.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos não é absoluta (juris et de jure).
A presunção de veracidade tem o conceito de que os fatos alegados pela Administração supõem-se como
verdadeiros.
Em decorrência do atributo da presunção de legitimidade e do atributo da presunção de veracidade, o
primeiro diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presume-se, até
prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância na lei, em relação ao
segundo presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela administração, tal como se verifica nas
certidões, nos atestados e nas declarações emitidas pela administração.
Por meio dos estudos de Fernanda Marinela, um dos efeitos da presunção de legitimidade é a execução
imediata e a geração de determinadas obrigações ao particular, mesmo este não estando de acordo.
Podendo essas obrigações serem executadas, direta ou indiretamente mediante coação, pelo Poder
Público.

Gabarito: Correto.
(LEGALLE Concursos/Câmara de Vereadores de Guaíba - RS/2017)
35) Diversos são os princípios inerentes à Administração Pública. Entre eles, há o chamado Princípio da
Presunção de Legitimidade, cuja seguinte alternativa não apresenta uma característica correta:
A) Presume-se que a Administração seja verdadeira, com relação à certeza dos fatos apresentados pela mesma.
B) Admite prova em contrário, cujo efeito é a inversão do ônus da prova, por se tratar de presunção em juris
tantum.
C) Em algumas hipóteses a Administração pode executar decisões mediante meios diretos ou indiretos de coação.
D) A consequência da presunção é a execução imediata de decisões administrativas, não podendo, entretanto,
criar obrigações para o particular.
E) Presume-se que a Administração seja legal, pois se submete à lei, e seus atos são praticados em observância
das normas legais pertinentes, até prova em contrário.
Comentário:

Presunção de legitimidade e veracidade


Os atos administrativos, quando editados, trazem em si uma presunção relativa de legitimidade.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao

www.quebrandoquestoes.com
52/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

princípio da legalidade.
A presunção de legitimidade é relativa ou juris tantum.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos não é absoluta (juris et de jure).
A presunção de veracidade tem o conceito de que os fatos alegados pela Administração supõem-se como
verdadeiros.
Em decorrência do atributo da presunção de legitimidade e do atributo da presunção de veracidade, o
primeiro diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presume-se, até
prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância na lei, em relação ao
segundo presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela administração, tal como se verifica nas
certidões, nos atestados e nas declarações emitidas pela administração.
Por meio dos estudos de Fernanda Marinela, um dos efeitos da presunção de legitimidade é a execução
imediata e a geração de determinadas obrigações ao particular, mesmo este não estando de acordo.
Podendo essas obrigações serem executadas, direta ou indiretamente mediante coação, pelo Poder
Público.

Gabarito: Letra D.
(FCC/SEMEF Manaus - AM/2019)
36) Um particular apresentou requerimento a determinado órgão da administração estadual. Passados 60
dias sem que a Administração pública tenha emitido decisão a respeito, o requerente
A) deve pleitear ao Judiciário provimento jurisdicional que supra a ausência de manifestação da Administração
pública.
B) pode considerar deferido seu pedido, independentemente da natureza do ato administrativo pleiteado.
C) pode requerer ao Poder Judiciário o suprimento da decisão administrativa em sendo vinculada a natureza do
ato administrativo pleiteado.
D) deve considerar indeferido seu pedido, não sendo possível ao Judiciário suprir a ausência de decisão
administrativa.
E) pode requerer ao Poder Judiciário que imponha à Administração pública o dever de praticar o ato, não sendo
permitindo que decisão judicial substitua a decisão administrativa.
Comentário:

A questão apresentada trata-se do tema “Silêncio Administrativo”. O silêncio da administração pública pode
significar forma de manifestação de vontade, quando a lei assim o prevê. Em regra, o silêncio da
administração pública, na seara do direito público, não é um ato, mas um fato administrativo. Em relação à
intervenção do Poder Judiciário no que trata o tema Silêncio Administrativo, devemos levar em consideração dois
caminhos, caso o ato administrativo seja:

* Discricionário: O Poder Judiciário fixará prazo para a Administração Responder, não sendo possível sua
intervenção devido à análise do Mérito.

* Vinculado: O Poder Judiciário poderá suprir a decisão administrava, concedendo o ato no lugar da
administração.

Revise o resumo referente ao Silêncio Administrativo:

Silêncio administrativo
Em regra, o silêncio da administração pública, na seara do direito público, não é um ato, mas um fato
administrativo.
O silêncio administrativo consiste na ausência de manifestação da administração nos casos em que ela
deveria manifestar-se. Se a lei não atribuir efeito jurídico em razão da ausência de pronunciamento, o
silêncio administrativo não pode sequer ser considerado ato administrativo.
O silêncio da administração pública pode significar forma de manifestação de vontade, quando a lei
assim o prevê. (Maria Sylvia Zanella Di Pietro)
Maria Sylvia Zanella Di Pietro
Em obediência ao princípio da solenidade da forma, entendida esta como o meio pelo qual se exterioriza
a vontade da administração, o ato administrativo deve ser escrito e manifestado de maneira expressa, se
admitindo, no direito público, o silêncio como forma de manifestação da vontade da administração.
Celso Antônio Bandeira de Mello , Marcelo alexandrino e Vicente Paulo
Em obediência ao princípio da solenidade das formas, o ato administrativo deve ser escrito, registrado e
publicado, não se admitindo no direito público o silêncio como forma de manifestação de vontade da

www.quebrandoquestoes.com
53/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

administração.
O silêncio administrativo, que consiste na ausência de manifestação da administração pública em
situações em que ela deveria se pronunciar, somente produzirá efeitos jurídicos se a lei os previr.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/CGE - CE/2019)
37) O objeto da revogação deve ser
A) um ato administrativo inválido.
B) um ato administrativo vinculado.
C) uma decisão administrativa viciada.
D) um ato administrativo imperfeito.
E) um ato administrativo eficaz.
Comentário:

Extinção dos atos administrativos


Revogação
A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal,
simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno.
A revogação de um ato administrativo normativo, quando parcial, denomina-se derrogação. Quando a
revogação for total podemos chamar de Ab-rogação (Revogação Absoluta).
Os atos administrativos sujeitam-se ao exame do Poder Judiciário no que diz respeito aos aspectos de
legalidade, mas não nos critérios de conveniência e oportunidade.
Não podem ser revogados (Ex Nunc) os atos administrativos:
* Que já exauriram seus efeitos.
* Enunciativos, também denominados "meros atos administrativos", como certidões e atestados.
* Vinculados;
* Que geram direitos adquiridos;
* Editados em desconformidade com a lei;
* Integrantes de um procedimento administrativo;
* Que se exauriram as competências relativamente ao objeto do ato;
* Complexos;
A revogação é um ato discricionário que incide apenas sobre atos discricionários.
Fonte de Estudo: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. Saraiva. Ed. 9º. p. 341-342.

Gabarito: Letra E.
(Crescer Consultorias/Prefeitura de Uruçuí - PI/2018)
38) Assinale a alternativa que não corresponde à um dos atributos do ato administrativo:
A) impõem-se à terceiros, independentemente de sua concordância;
B) presunção absoluta de legitimidade e veracidade;
C) podem ser postos em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder
Judiciário;
D) são previamente definidos em lei, segundo as finalidades que se pretende alcançar e os resultados capazes de
produzir.
Comentário:

Letra A: Correta. Trata-se da Imperatividade.

Letra B: Errada. A presunção não é absoluta (Juris et Juris), mas sim relativa (Juris Tantum).

Letra C: Correta. Trata-se da Autoexecutoriedade.

Letra D: Correta. Trata-se da Tipicidade.

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/Câmara de Monte Alto - SP/2018)
39) Revogação se baseia em motivos de mérito e anulação ocorre por razões de ilegalidade. Quanto ao
momento dos efeitos, a revogação produz efeitos futuros e a anulação tem efeitos pretéritos.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
54/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Extinção dos atos administrativos


Revogação
A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal,
simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno.
A revogação de um ato administrativo normativo, quando parcial, denomina-se derrogação. Quando a
revogação for total podemos chamar de Ab-rogação (Revogação Absoluta).
Os atos administrativos sujeitam-se ao exame do Poder Judiciário no que diz respeito aos aspectos de
legalidade, mas não nos critérios de conveniência e oportunidade.
Não podem ser revogados (Ex Nunc) os atos administrativos:
* Que já exauriram seus efeitos.
* Enunciativos, também denominados "meros atos administrativos", como certidões e atestados.
* Vinculados;
* Que geram direitos adquiridos;
* Editados em desconformidade com a lei;
* Integrantes de um procedimento administrativo;
* Que se exauriram as competências relativamente ao objeto do ato;
* Complexos;
A revogação é um ato discricionário que incide apenas sobre atos discricionários.
Fonte de Estudo: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. Saraiva. Ed. 9º. p. 341-342.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/Câmara de Monte Alto - SP/2018)
40) Revogação e anulação ocorrem por razões de ilegalidade. A revogação enseja a supressão do ato
administrativo pela própria Administração e a anulação é determinada pelo Poder Judiciário.
Comentário:

Extinção dos atos administrativos


Revogação
A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal,
simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno.
A revogação de um ato administrativo normativo, quando parcial, denomina-se derrogação. Quando a
revogação for total podemos chamar de Ab-rogação (Revogação Absoluta).
Os atos administrativos sujeitam-se ao exame do Poder Judiciário no que diz respeito aos aspectos de
legalidade, mas não nos critérios de conveniência e oportunidade.
Não podem ser revogados (Ex Nunc) os atos administrativos:
* Que já exauriram seus efeitos.
* Enunciativos, também denominados "meros atos administrativos", como certidões e atestados.
* Vinculados;
* Que geram direitos adquiridos;
* Editados em desconformidade com a lei;
* Integrantes de um procedimento administrativo;
* Que se exauriram as competências relativamente ao objeto do ato;
* Complexos;
A revogação é um ato discricionário que incide apenas sobre atos discricionários.
Anulação
A anulação retira do mundo jurídico atos ilegais e produzem efeitos retroativos ou ex tunc.
Ato administrativo praticado fora dos padrões de legalidade e que exorbite os limites definidos e
previstos em lei é denominado ato ilegal.
Considerando um ato administrativo o qual, contaminado por vício, tornou-se ilegal, ressalvada a
apreciação judicial e respeitados os direitos adquiridos, a Administração pode anulá-lo, porque dele
não se originam direitos.
A administração pública deve anular seus próprios atos quando eivados de vício de legalidade, respeitados
os direitos adquiridos.
O ato discricionário praticado por autoridade incompetente, ou realizado por forma diversa da prevista
em lei é ilegítimo e nulo.

Gabarito: Errado.
(IBADE/Câmara de Porto Velho - RO/2018)
41) Quanto à extinção do ato administrativo, é correto afirmar que:

www.quebrandoquestoes.com
55/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

A) cassação é a retirada do ato administrativo por ter sobrevindo norma superior que torna incompatível a
manutenção do ato.
B) caducidade do ato é a perda do direito pela Administração de revisão dos seus atos pelo decurso do tempo,
C) sanatoria / convalidação atinge vicio quanto ao elemento finalidade.
D) há possibilidade do Poder Judiciário fazer sanatoria / convalidação do ato do Executivo.
E) podem existir casos em que o ato de revogação gera direitos à indenização ao particular.
Comentário:

Letra A: Errada. Apresenta o conceito de caducidade.

A cassação funciona como uma espécie de sanção para aqueles que deixaram de cumprir as condições
determinadas pelo ato.

Letra B: Errada.

A caducidade decorre da superveniência de norma jurídica que tornou inadmissível situação jurídico-
administrativa anteriormente permitida, tendo significado totalmente distinto da caducidade aplicada para os
contratos de concessão de serviços públicos.

Letra C: Errada.

É possível a convalidação de atos administrativos quando apresentarem defeitos relativos aos elementos
competência e forma.
Convalidação
Forma;
Competência.
Mnemônico: FOCO.

Letra D: Errada. O Judiciário faz apenas o controle da legalidade.

Letra E: Correta.

Indenização por Revogação


Em determinados casos, a revogação de um ato administrativo que afete a relação jurídica mantida entre
o Estado e um particular pode gerar o dever de indenização para o segundo, posto que o ato revogado foi
válido durante algum tempo, e alguém pode ter agido com base nele e sofre alguns prejuízos com sua
revogação. Ressalte-se que, em princípio, não há esse direito de indenização.
Fonte: https://douglascr.jusbrasil.com.br/artigos/136827748/anulacao-revogacao-e-convalidacao-dos-atos-administrativos Acessado em:
03/08/2019.

Gabarito: Letra E.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
42) A revogação dos atos administrativos pode ser realizada tanto pela Administração Pública quanto pelo
Poder Judiciário.
Comentário:

Anulação Revogação
Ocorre por ser um ato que exorbita os limites da Ocorre por não ser mais conveniente ou
legalidade; oportuno, porém é considerado um ato legal;
O ato pode ser discricionário ou vinculado; O ato precisa ser discricionário;
Se sujeita ao exame do Poder Judiciário,
Não se sujeita ao exame do Poder Judiciário, mas
mediante provocação, e também ao da
apenas ao da Administração.
Administração.
Efeito retroativo ou Ex-Tunc. Efeito prospectivo ou Ex-Nunc.

Gabarito: Errado.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
43) Em que pese os seus característicos efeitos ex tunc, a anulação de um ato administrativo pode,
excepcionalmente, não acarretar efeitos retroativos plenos.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
56/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Confirmação
Ocorre quando a própria administração não anula um ato administrativo considerado ilegal por razões de
interesse público, a anulação pode acabar causando um prejuízo maior do que a manutenção do ato.
Com isso, a Administração não corrige o vício do ato; ela o deixa da forma que ele está.
Normalmente, a confirmação se dá pelo decurso do tempo. Já se passou tanto tempo que hoje, se fosse
invalidado o ato, o prejuízo seria maior. É feita por uma autoridade superior àquela que praticou o ato.

Gabarito: Correto.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
44) A legislação de cada ente federativo deve estabelecer como numerus clausus os atos que serão
considerados atos vinculados e aqueles que serão caracterizados como atos vinculados.
Comentário:

Não existe uma exigência de uma lista taxativa dos atos discricionários e vinculados.

Gabarito: Errado.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
45) Os atos administrativos complexos não podem ser atos discricionários.
Comentário:

Os atos complexos podem ser discricionários.

Ato complexo
O ato administrativo que necessita para a sua formação da manifestação de vontade de dois ou mais
diferentes órgãos denomina-se ato complexo.
O ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato complexo.
O ato de nomeação de Ministros do STF, em que a vontade final da Administração Pública exige a
intervenção de agentes ou órgãos diversos, havendo autonomia em cada uma das manifestações, pode
ser classificado como ato administrativo complexo.
* Posicionamento Doutrinário em relação à nomeação de Ministro do STF:
- Di Pietro: Considera o ato composto;

- Carvalho Filho: Considera o ato complexo.


Os atos administrativos complexos são os que resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, cujas
vontades se fundem para formar um ato único.
A aposentadoria de servidor público é exemplo de ato administrativo complexo.

Gabarito: Errado.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
46) É vedada a revogação de atos vinculados segundo a redação expressa da Constituição.
Comentário:

Realmente é vedada a revogação de atos vinculados, porém não existe nada em relação a isso expresso na
CF/88.

Gabarito: Errado.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
47) Além dos atos administrativos, os fatos da Administração também podem ser caracterizados como
discricionários.
Comentário:

Fatos administrativos
Os fatos administrativos produzem efeitos jurídicos, mas não são considerados ato administrativo.
Consistem em atividades materiais, produzidas sem a necessidade de manifestação de vontade do
indivíduo.
Os fatos administrativos voluntários se materializam ou por meio de atos administrativos que exprimam
a manifestação da vontade do administrador ou por meio de condutas administrativas, as quais não
são obrigatoriamente precedidas de um ato administrativo formal; por sua vez, os fatos administrativos

www.quebrandoquestoes.com
57/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

naturais originam-se de fenômenos da natureza com reflexos na órbita administrativa.


Fatos administrativos naturais são aqueles que se originam de fenômenos da natureza, cujos efeitos se
refletem na órbita administrativa.
Exemplos de fatos administrativos:
* Apreensão de mercadorias;
* A desapropriação de bens privados;
* A requisição de serviços ou bens privados, dentre outros.
A construção de uma ponte pela administração pública caracteriza um fato administrativo, pois constitui
uma atividade pública material em cumprimento de alguma decisão administrativa.
Um fato administrativo pode se consumar sem o suporte de um ato administrativo.
Atos Administrativos x Fatos administrativos
A Administração não só produz atos jurídicos, mas também fatos jurídicos.
Atos Administrativos Fatos administrativos
Gozam de presunção de legitimidade. Não gozam de presunção de legitimidade.
Podem ser apresentados por uma declaração e 'falas'
Não são falas, nem pronunciam coisa alguma.
prescritivas.
Podem ser anulados e revogados. Não são revogáveis nem anuláveis.
É considerado um comando jurídico. Ocorre independente da vontade humana.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-DFT/2019)
48) Após fiscalização da execução de contrato de concessão de serviço público, a administração pública
constatou que o serviço estava sendo prestado de forma inadequada. Ato contínuo, a administração
extinguiu o contrato, por meio de portaria do poder cedente, sob o fundamento de caducidade.
Considerando-se essa situação hipotética, é correto afirmar que o ato administrativo que declarou a
caducidade encontra-se eivado de vício quanto
A) ao objeto.
B) à forma.
C) ao motivo.
D) à finalidade.
E) à competência.
Comentário:
A caducidade deve ser exteriorizada mediante decreto. No caso da questão, a caducidade foi formalizada por
meio de portaria, o que trata de um vício de forma.

Lei 8.987/95. Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a
declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições
deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

§ 4 Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por


decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo.

Requisitos ou elementos do ato administrativo


Competência Poder legal conferido ao agente público para o desempenho das suas atribuições.
Finalidade O ato é dirigido ao atendimento do interesse público, tem efeito jurídico mediato.
Forma Modo pelo qual o ato se exterioriza ou deve ser apresentado.
Motivo Pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato.
Objeto É o conteúdo do ato, tendo efeito jurídico imediato.
Mnemônico: COMFIFORMOB

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TJ-DFT/2019)
49) Indivíduo que possui licença para dirigir veículo automotor foi acometido por doença que o tornou
incapacitado para conduzir o tipo de veículo para o qual era habilitado.
Nessa situação hipotética, caberá ao órgão administrativo competente extinguir o ato administrativo
concessivo da licença para dirigir por meio de
A) anulação.
B) revogação.
C) cassação.

www.quebrandoquestoes.com
58/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

D) convalidação.
E) decadência.
Comentário:

Cassação
A anulação de ato administrativo fundamenta-se na ilegalidade do ato, enquanto a cassação funciona
como uma espécie de sanção para aqueles que deixaram de cumprir as condições determinadas pelo ato.
A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos requisitos
estabelecidos para a sua execução.
A cassação é um exemplo de ato vinculado e sancionatório praticado em virtude do destinatário do ato ter
desatendido condições que garantiam a sua continuidade.
A retirada é uma das formas de extinção dos atos administrativos e pode dar-se por anulação,
revogação, cassação e caducidade. A cassação ocorre quando o beneficiado do ato administrativo deixa
de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TJ-SC/2019)
50) No âmbito do direito administrativo, segundo a doutrina majoritária, a autoexecutoriedade dos atos
administrativos é caracterizada pela possibilidade de a administração pública
A) anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, sem necessidade de controle
judicial.
B) assegurar a veracidade dos fatos indicados em suas certidões, seus atestados e suas declarações, o que
afasta o controle judicial.
C) impor os atos administrativos a terceiros, independentemente de sua concordância, por meio de ato judicial.
D) executar suas decisões por meios coercitivos próprios, sem a necessidade da interferência do Poder Judiciário.
E) executar ato administrativo por meios coercitivos próprios, o que afasta o controle judicial posterior.
Comentário:

Letra A: Errada.

Trata-se do Princípio da Autotutela.

Autotutela
Ocorre quando uma entidade administrativa pode fiscalizar ou examinar seus próprios atos por
critérios de legalidade ou mérito. Assim, um órgão pode fiscalizar outro inferior que esteja dentro da
mesma pessoa jurídica a fim de corrigi-lo, caracterizando também um controle hierárquico.
STF/Súmula 367
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Letra B: Errada.

Trata-se da Presunção de Veracidade em que os fatos alegados pela Administração supõem-se como
verdadeiros.

Presunção de legitimidade e veracidade


Os atos administrativos, quando editados, trazem em si uma presunção relativa de legitimidade.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao
princípio da legalidade.
A presunção de legitimidade é relativa ou juris tantum.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos não é absoluta (juris et de jure).
A presunção de veracidade tem o conceito de que os fatos alegados pela Administração supõem-se como
verdadeiros.
Em decorrência do atributo da presunção de legitimidade e do atributo da presunção de veracidade, o
primeiro diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presume-se, até
prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância na lei, em relação ao

www.quebrandoquestoes.com
59/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

segundo presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela administração, tal como se verifica nas
certidões, nos atestados e nas declarações emitidas pela administração.
Por meio dos estudos de Fernanda Marinela, um dos efeitos da presunção de legitimidade é a execução
imediata e a geração de determinadas obrigações ao particular, mesmo este não estando de acordo.
Podendo essas obrigações serem executadas, direta ou indiretamente mediante coação, pelo Poder
Público.
Entre os atributos do ato administrativo, encontra-se a presunção de legitimidade a qual diz respeito à
conformidade do ato com a lei ; em decorrência desse atributo, presume-se, até prova em contrário, que
os atos administrativos foram emitidos com observância da lei.
A presunção de legitimidade e de veracidade do ato administrativo gera a inversão do ônus da prova.
A presunção de legitimidade é uma das características do ato administrativo e produz como efeitos a
presunção relativa de validade e discricionariedade.
Todos os fatos alegados pela administração pública são considerados verdadeiros, bem como todos os
atos administrativos são considerados emitidos conforme a lei, em decorrência das presunções de
veracidade e de legitimidade, respectivamente.

Letra C: Errada.

Trata-se do atributo da imperatividade.

Imperatividade
Ao fazer uso de sua supremacia na relação com os administrados, para impor-lhes determinada forma
de agir, o poder público atua com base na imperatividade dos atos administrativos.
A imperatividade é atributo que dota de coercitividade os atos administrativos, mas esse atributo não está
presente em todos os atos.
A imperatividade é atributo dissociável dos atos administrativos, uma vez que não está presente em
todos como os atos enunciativos e negociais.
A imperatividade ocorre naqueles atos em que impõem obrigações a terceiros, independentemente de
sua concordância.
O atributo do ato administrativo decorrente do reconhecimento de que a Administração Pública pode criar,
independentemente da concordância dos particulares, obrigações unilateralmente impostas em razão
de seu poder extroverso é denominado imperatividade.

Letra D/E: Correta/Errada. O Controle judicial não é afastado, pois é possível o controle posterior.

Autoexecutoriedade
A autoexecutoriedade do ato administrativo prevê que a administração pública, para executar suas
decisões, não necessita submeter, previamente, a sua pretensão ao Poder Judiciário.
Dentre os atributos dos atos administrativos, a autoexecutoriedade não está sempre presente, assim
como não está presente em todos os atos que configuram expressão do poder de polícia, este que
também pode possuir caráter preventivo.
O lançamento de ofício de um tributo não é ato administrativo negocial nem possui natureza
autoexecutória, porém é um ato vinculado e dotado de presunção de legitimidade.
A demolição de obra acabada ou em andamento, a destruição de bens impróprios ao consumo são
exemplos de atos autoexecutáveis, mas não a cobrança de multas.
A autoexecutoriedade é um atributo do ato administrativo que depende de expressa previsão legal ou se
justifica diante de necessidade urgente.
O contraditório e a ampla defesa não suprimem a autoexecutoriedade dos processos administrativos.
A principal distinção entre o atributo da autoexecutoriedade e da exigibilidade é que o primeiro confere à
administração a faculdade de executar (diretamente) a medida prevista em lei. Nesse sentido, a
administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário. Já o segundo poder de exigir do administrado as
obrigações impostas unilateralmente pela Administração, sob pena de coação indireta.
A Administração pode autoexecutar suas decisões, empregando meios diretos de coerção, utilizando-se
inclusive da força.
No Direito Administrativo, o atributo da executoriedade consiste na possibilidade que tem a Administração
de coagir materialmente o particular a adimplir obrigação que lhe é imposta, nos termos da lei.
A autoexecutoriedade difere da exigibilidade à medida que esta aplica uma punição ao particular (ex.
multa de trânsito) e, mas não desconstitui materialmente a irregularidade (o carro continua parado no
local proibido), representando uma coerção indireta. Enquanto que a autoexecutoriedade, além de punir,

www.quebrandoquestoes.com
60/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.


É o atributo da exigibilidade o que permite à administração pública aplicar multas de trânsito ao condutor
de um veículo particular.
A multa, como sanção resultante do exercício do poder de polícia administrativa, não possui a
característica da autoexecutoriedade.

Gabarito: Letra D.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2018)
51) Os requisitos do ato administrativo são competência, objeto, forma, finalidade e motivo.
Comentário:

Requisitos ou elementos do ato administrativo


Competência Poder legal conferido ao agente público para o desempenho das suas atribuições.
Finalidade O ato é dirigido ao atendimento do interesse público, tem efeito jurídico mediato.
Forma Modo pelo qual o ato se exterioriza ou deve ser apresentado.
Motivo Pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato.
Objeto É o conteúdo do ato, tendo efeito jurídico imediato.
Mnemônico: COMFIFORMOB

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2018)
52) São atributos do ato administrativo a presunção de legitimidade, a imperatividade e a
autoexecutoriedade.
Comentário:

Atributos do ato administrativo


Presunção de Presunção de Legitimidade: Os atos são considerados emitidos conforme a lei.
Legitimidade e Presunção de Veracidade: Presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela
Veracidade administração.
Prevê que a administração pública, para executar suas decisões, não necessita
Autoexecutoriedade
submeter, previamente, a sua pretensão ao Poder Judiciário.
O ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei
Tipicidade
como aptas a produzir determinados efeitos.
Ocorre naqueles atos em que impõem obrigações a terceiros, independentemente
Imperatividade
de sua concordância.
Mnemônico: PATI

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CREF - 8ª Região (AM/AC/RO/RR)/2018)
53) É nulo e impossível de ser convalidado o ato administrativo com objeto ilícito, mesmo que praticado de
boa-fé e sem desvio de poder.
Comentário:

A convalidação de um ato administrativo alcança atos que apresentem defeitos sanáveis, desde que não
acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.

Quando a Forma for essencial e ocorrer o vício, não será possível convalidá-la.

Quando a competência for exclusiva ou em relação à matéria, não será possível convalidá-la.

Convalidação
Forma;
Competência.
Mnemônico: FOCO.

Gabarito: Correto.
(FGV/DPE-RJ/2019)

www.quebrandoquestoes.com
61/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

54) Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador
público que o pratica, o ato de primeira lotação de um Técnico Superior Especializado da Defensoria
Pública aprovado em concurso público em determinado órgão e o ato de remoção por antiguidade de um
Defensor Público são, respectivamente, chamados de atos:
A) simples e de império;
B) discricionário e vinculado;
C) enunciativo e de gestão;
D) declaratório e constitutivo;
E) administrativo e finalístico.
Comentário:

Classificação dos atos administrativos


Quanto à liberdade ou regramento: ato discricionário e ato vinculado.
Quanto à liberdade da Administração, os atos administrativos podem ser classificados em os atos
vinculados e atos discricionários.
Os atos administrativos classificam-se, quanto ao regramento: Vinculado (ex: licença; pedido de
aposentadoria) e Discricionário (pedido de autorização).
Ato discricionário
Quando se fala em ato administrativo discricionário, quer dizer que a lei deixa certa margem de liberdade
de decisão para a autoridade, diante do caso concreto, de forma que ela poderá optar por uma dentre
várias soluções possíveis.
Os atos administrativos discricionários são passíveis de controle judicial no que concerne a vícios de
legalidade, o que inclui também a avaliação da inexistência ou falsidade dos motivos declinados pela
Administração para a edição do ato.
Nos atos discricionários, cabe à administração pública a valoração dos motivos e do objeto quanto à sua
oportunidade, conveniência, eficiência e justiça.
O mérito administrativo consiste no poder conferido por lei ao administrador para que ele, nos atos
discricionários, decida sobre a oportunidade e conveniência de sua prática. (Motivo e Objeto podem ser
Discricionários, ou seja, eles possuem MéritO).
Considerando que certos elementos do ato administrativo são sempre vinculados, não há ato
administrativo inteiramente discricionário.
Os atos discricionários sujeitam-se à apreciação judicial, desde que não se invadam os aspectos
reservados à apreciação subjetiva da Administração Pública.
Podem ser considerados atos discricionários aqueles:
* Nos quais o motivo é definido pela lei utilizando noções vagas ou conceitos jurídicos indeterminados.
* Que encontram fundamento e justificativa na complexidade e variedade dos problemas do Poder
Público que a lei não pôde prever.
* Que a Administração pode praticar com liberdade de escolha de seu conteúdo, destinatário, conveniência,
oportunidade e modo.
* Para os quais só pode haver a discricionariedade dos meios e modos de administrar (Objeto e Motivo),
nunca os fins a atingir (Finalidade).
Ato vinculado
Ato em que a lei estabelece todos os requisitos e as condições de sua realização, sem deixar qualquer
margem de liberdade para o administrador é o vinculado.
Entre os atributos inerentes aos atos administrativos vinculados, inserem-se Tipicidade, Imperatividade e
Presunção de legitimidade, mas não a Discricionariedade.
O ato vinculado pode ser invalidado por vício de legalidade pela administração pública ou pelo poder
judiciário, mas não pode ser revogado nem pela administração nem pelo judiciário.
Diante de um poder vinculado, o particular tem um direito subjetivo de exigir da autoridade a edição de
determinado ato, sob pena de, não o fazendo, sujeitar-se à correção judicial.¹
Quanto à discricionariedade e à vinculação é correto afirmar que o particular tem, diante de um poder
vinculado, direito à edição do ato administrativo, sujeitando-se a autoridade omissa à correção judicial.
Atos regrados são aqueles para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização.
Fonte¹: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo 27ª ED., São Paulo: Atlas, 2014. P. 221.

Gabarito: Letra B.
(INSTITUTO AOCP/UFPB/2019)
55) Devido a inúmeros atrasos na entrega de serviços de uma empresa contratados pela Administração
Pública, foi aplicada sanção administrativa de advertência conforme previsto em legislação. Por não ter

www.quebrandoquestoes.com
62/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

sido resolvida a problemática após um período de tempo, a Administração Pública irá valer-se de
aplicação de multa na forma prevista no contrato, de 5 a 10% do valor total contratado. A aplicação dessa
nova sanção pode ser classificada como um ato administrativo
A) vinculado.
B) discricionário.
C) infralegal.
D) penal.
E) desvinculado.
Comentário:

A sanção de multa pela Administração Pública será vinculada, porém forma de aplicação é discricionária, pois
varia de 5 a 10% o valor total de contrato.

Gabarito: Letra B.
(IADES/CAU-AC/2019)
56) A Administração pode anular os próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, ou
revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação judicial.
Comentário:

Autotutela
Ocorre quando uma entidade administrativa pode fiscalizar ou examinar seus próprios atos por
critérios de legalidade ou mérito. Assim, um órgão pode fiscalizar outro inferior que esteja dentro da
mesma pessoa jurídica a fim de corrigi-lo, caracterizando também um controle hierárquico.
STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Gabarito: Correto.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
57) De acordo com a Teoria dos Atos Administrativos, o requisito de validade do ato, discricionário e que
consiste na “situação fática ou jurídica cuja ocorrência autoriza ou determina a prática do ato”, denomina-
se
A) Competência
B) Finalidade
C) Objeto
D) Forma
E) Motivo.
Comentário:

Requisitos ou elementos do ato administrativo


Competência Poder legal conferido ao agente público para o desempenho das suas atribuições.
Finalidade O ato é dirigido ao atendimento do interesse público, tem efeito jurídico mediato.
Forma Modo pelo qual o ato se exterioriza ou deve ser apresentado.
Motivo Pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato.
Objeto É o conteúdo do ato, tendo efeito jurídico imediato.
Mnemônico: COMFIFORMOB

Gabarito: Letra E.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
58) A autorização de serviço público pode ser considerada um
A) contrato administrativo por prazo determinado, sendo dispensada prévia licitação.
B) ato administrativo unilateral, vinculado e precário.
C) contrato administrativo por prazo indeterminado, precedido de licitação.
D) ato administrativo unilateral, discricionário e precário.
E) contrato administrativo precário por prazo indeterminado, sendo dispensada prévia licitação.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
63/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Autorização
A autorização é o ato administrativo discricionário e unilateral, por meio do qual a Administração
consente na prática de determinada atividade material, tendo, como regra, caráter precário.
Licença e autorização são atos administrativos que representam o consentimento da administração ao
permitir determinada atividade; o alvará é o instrumento que formaliza esses atos.

Gabarito: Letra D.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
59) A aptidão do Ato Administrativo em produzir efeitos denomina-se
A) Objetividade.
B) Tipicidade.
C) Motivação.
D) Validade.
E) Eficácia.
Comentário:

Quanto à exequibilidade: ato perfeito, imperfeito, pendente, consumado.


Quanto à exequibilidade, o ato administrativo pode ser perfeito, imperfeito, pendente, consumado.
Ato perfeito
Quanto à exequibilidade, os atos administrativos podem ser perfeito, quando estão em condições de
produzir efeitos jurídicos, porque já completou todo o seu ciclo de formação.
Ato Administrativo Perfeito é aquele que reúne todos os elementos necessários à sua exequibilidade ou
operatividade, apresentando-se apto e disponível para produzir seus regulares efeitos.
Ato imperfeito
Ato Administrativo Imperfeito é aquele se apresenta incompleto na sua formação ou carente de ato
complementar para tornar-se exequível e operante.
Ato consumado
Quanto à exequibilidade, os atos administrativos são considerados consumados, quando já produziram
todos seus efeitos, tornando-se definitivos e irretratáveis.
Ato pendente
Ato Administrativo Pendente é aquele que, embora perfeito, não produz efeitos por não verificado o
termo ou a condição de que depende sua operatividade.
O ato pendente é o que está sujeito à condição ou termo para que comece a produzir seus efeitos.

Gabarito: Letra E.
(NC-UFPR/FPMA - PR/2019)
60) Finalidade do ato administrativo é objetivo que se pretende alcançar com a atuação da Administração,
o qual é traçado pela autoridade administrativa que o põe em prática.
Comentário:

Finalidade do ato administrativo é objetivo que se pretende alcançar com a atuação da Administração, o qual é
traçado pela LEI.

Finalidade (Vinculada)
Um dos requisitos do ato administrativo é a finalidade, elemento pelo qual todo ato administrativo deve estar
dirigido ao atendimento de um interesse público.
Os elementos vinculados dos atos administrativos são competência, forma e finalidade.
O desvio de finalidade (ou Desvio de Poder) é uma espécie de abuso de poder em que o agente público,
apesar de agir dentro dos limites de sua competência, pratica determinado ato com objetivo diverso
daquele pautado pelo interesse público.

Gabarito: Errado.
(NC-UFPR/FPMA - PR/2019)
61) Motivação do ato administrativo consiste na simples enumeração dos dispositivos legais que dão
fundamento a sua realização pela Administração Pública.
Comentário:

Motivação
A respeito da motivação dos atos administrativos, é correto afirmar que em regra, a motivação é requisito

www.quebrandoquestoes.com
64/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

de validade do ato administrativo, devendo envolver, para ser suficiente, o apontamento das razões de
fato e de Direito que o informam;
Pelo significado do princípio da motivação, o administrador tem o dever de explicitar as razões que o
levam a decidir, bem como os fins desejados e a fundamentação legal adotada.
A motivação do ato administrativo se consubstancia na exposição dos motivos, sendo a demonstração
das razões que levaram à prática do ato, fazendo parte do elemento forma.
A motivação não é obrigatória em todos os atos administrativos.
A ausência de motivação em um ato administrativo, que devesse ser motivado, caracteriza o vício
conhecido como vício de forma.
Atos administrativos discricionários não dispensam de motivação para serem válidos;
Não é válida a motivação de caráter genérico;

Gabarito: Errado.
(NC-UFPR/FPMA - PR/2019)
62) Forma é elemento constitutivo do ato administrativo apenas quanto à prática dos atos vinculados.
Comentário:

A forma, sendo um elemento vinculado, deverá estar presente nos atos considerados discricionários, que são
aqueles que possuem discricionariedade nos elementos Objeto e o Motivo e vinculação nos elementos forma,
finalidade e competência.

Ato Vinculado Ato Discricionário


Competência (Vinculada) Competência (Vinculada)
Finalidade (Vinculada) Finalidade (Vinculada)
Forma (Vinculada) Forma (Vinculada)
Motivo (Vinculado) Motivo (Discricionário)
Objeto (Vinculado) Objeto (Discricionário)

Gabarito: Errado.
(NC-UFPR/FPMA - PR/2019)
63) A competência para a prática de atos administrativos pode ser distribuída por órgãos diversos,
configurando as hipóteses de procedimento administrativo ou ato administrativo complexo.
Comentário:

A Competência pode estar direcionada em relação:

- Ao Lugar (Órgãos Públicos);

- À Razão da Matéria (procedimento administrativo ou ato administrativo complexo);

- À Hierarquia (Exoneração de um Ministro pelo Presidente da República);

- Ao Tempo (Agente que adquiriu certo poder-legal devido à pandemia do Covid-19).

Gabarito: Correto.
(NC-UFPR/FPMA - PR/2019)
64) Os atos administrativos possuem presunção de legitimidade, quer dizer, considera-se que foram
praticados com a devida observância da lei e dos procedimentos necessários.
Comentário:

Atributos do ato administrativo


Presunção de Presunção de Legitimidade: Os atos são considerados emitidos conforme a lei.
Legitimidade e Presunção de Veracidade: Presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela
Veracidade administração.
Prevê que a administração pública, para executar suas decisões, não necessita
Autoexecutoriedade
submeter, previamente, a sua pretensão ao Poder Judiciário.
O ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei
Tipicidade
como aptas a produzir determinados efeitos.
Imperatividade Ocorre naqueles atos em que impõem obrigações a terceiros, independentemente

www.quebrandoquestoes.com
65/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

de sua concordância.
Mnemônico: PATI

Gabarito: Correto.
(NC-UFPR/FPMA - PR/2019)
65) A característica de imperatividade dos atos administrativos, considerada como a possibilidade de
impor-se perante terceiros, independentemente de sua vontade, configura afronta ao primado da
legalidade.
Comentário:

Não afronta a legalidade.

Gabarito: Errado.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
66) De acordo com a teoria dos atos administrativos, qual é a diferença entre Decreto e Regulamento?
A) Os decretos têm força jurígena própria, ou seja, vigoram por si mesmos como atos independentes, ao passo
que os regulamentos são atos dependentes e, por isso, não têm força própria que os impulsione para a vigência.
B) Os regulamentos se projetam como atos normativos. Já os decretos, ao contrário, não podem ser normativos,
como é o caso dos decretos de execução.
C) Os regulamentos são caracterizados como atos independentes e podem ser classificados como
regulamentares ou autônomos. Já os decretos, serão considerados atos dependentes quando utilizados para a
complementação e detalhamento das leis.
D) Decretos são atos que possuem natureza autônoma e normalmente representam a vontade de um órgão
colegiado, caracterizando-se como atos simples coletivos. Os regulamentos, de natureza independente,
pressupõem a representação da vontade de uma só pessoa, seja ela um Ministro ou Secretário de Estado.
E) Dentre outras possibilidades, os decretos servirão para que a Administração organize suas atividades e seus
órgãos. Os Regulamentos, por outro lado, possuem como destinatário apenas as pessoas da sociedade.
Comentário:

Decretos x Regulamentos - José dos Santos Carvalho Filho


Dois são os aspectos que distinguem os decretos dos regulamentos:
1º) Os decretos têm força jurígena própria, ou seja, vigoram por si mesmos como atos independentes,
ao passo que os regulamentos são atos dependentes e, por isso, não têm força própria que os
impulsione para a vigência;
2º) Os decretos podem ser normativos (como é o caso dos decretos de execução) ou individuais; os
regulamentos, ao contrário, só se projetam como atos normativos.
Fonte: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 18a ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris. 2007. p. 123

Gabarito: Letra A.
(AOCP/PM-TO/2018)
67) Os regulamentos têm força jurígena própria, ou seja, vigoram por si mesmos como atos
independentes, ao passo que os decretos são atos dependentes e, por isso, não têm força própria que os
impulsione para a vigência.
Comentário:

Decretos x Regulamentos - José dos Santos Carvalho Filho


Dois são os aspectos que distinguem os decretos dos regulamentos:
1º) Os decretos têm força jurígena própria, ou seja, vigoram por si mesmos como atos independentes,
ao passo que os regulamentos são atos dependentes e, por isso, não têm força própria que os
impulsione para a vigência;
2º) Os decretos podem ser normativos (como é o caso dos decretos de execução) ou individuais; os
regulamentos, ao contrário, só se projetam como atos normativos.
Fonte: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 18a ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris. 2007. p. 123

Gabarito: Errado.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
68) Os atos administrativos, quanto ao grau de liberdade da Administração Pública para decidir, podem
ser
A) internos ou externos.

www.quebrandoquestoes.com
66/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

B) individuais ou gerais.
C) vinculados ou discricionários.
D) concretos ou abstratos.
E) simples ou complexos.
Comentário:

Quanto à liberdade da Administração, os atos administrativos podem ser classificados em os atos vinculados e
atos discricionários.

Abaixo deixo um super-resumo referente à classificação dos atos administrativo. A leitura é obrigatória.

Classificação dos atos administrativos


Quanto à liberdade ou regramento: ato discricionário e ato vinculado.
Quanto à liberdade da Administração, os atos administrativos podem ser classificados em os atos
vinculados e atos discricionários.
Os atos administrativos classificam-se, quanto ao regramento: Vinculado (ex: licença; pedido de
aposentadoria) e Discricionário (pedido de autorização).
Ato discricionário
Quando se fala em ato administrativo discricionário, quer dizer que a lei deixa certa margem de liberdade
de decisão para a autoridade, diante do caso concreto, de forma que ela poderá optar por uma dentre
várias soluções possíveis.
Os atos administrativos discricionários são passíveis de controle judicial no que concerne a vícios de
legalidade, o que inclui também a avaliação da inexistência ou falsidade dos motivos declinados pela
Administração para a edição do ato.
Nos atos discricionários, cabe à administração pública a valoração dos motivos e do objeto quanto à sua
oportunidade, conveniência, eficiência e justiça.
O mérito administrativo consiste no poder conferido por lei ao administrador para que ele, nos atos
discricionários, decida sobre a oportunidade e conveniência de sua prática. (Motivo e Objeto podem ser
Discricionários, ou seja, eles possuem MéritO).
Considerando que certos elementos do ato administrativo são sempre vinculados, não há ato
administrativo inteiramente discricionário.
Os atos discricionários sujeitam-se à apreciação judicial, desde que não se invadam os aspectos
reservados à apreciação subjetiva da Administração Pública.
Podem ser considerados atos discricionários aqueles:
* Nos quais o motivo é definido pela lei utilizando noções vagas ou conceitos jurídicos indeterminados.
* Que encontram fundamento e justificativa na complexidade e variedade dos problemas do Poder
Público que a lei não pôde prever.
* Que a Administração pode praticar com liberdade de escolha de seu conteúdo, destinatário, conveniência,
oportunidade e modo.
* Para os quais só pode haver a discricionariedade dos meios e modos de administrar (Objeto e Motivo),
nunca os fins a atingir (Finalidade).
Ato vinculado
Ato em que a lei estabelece todos os requisitos e as condições de sua realização, sem deixar qualquer
margem de liberdade para o administrador é o vinculado.
Entre os atributos inerentes aos atos administrativos vinculados, inserem-se Tipicidade, Imperatividade e
Presunção de legitimidade, mas não a Discricionariedade.
O ato vinculado pode ser invalidado por vício de legalidade pela administração pública ou pelo poder
judiciário, mas não pode ser revogado nem pela administração nem pelo judiciário.
Diante de um poder vinculado, o particular tem um direito subjetivo de exigir da autoridade a edição de
determinado ato, sob pena de, não o fazendo, sujeitar-se à correção judicial.
Quanto à discricionariedade e à vinculação é correto afirmar que o particular tem, diante de um poder
vinculado, direito à edição do ato administrativo, sujeitando-se a autoridade omissa à correção judicial.
Atos regrados são aqueles para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização.
Quanto à formação ou natureza: ato simples, complexo, composto.
Quanto à formação, o ato administrativo, classifica-se em ato administrativo simples, complexo e
composto.
Ato simples
O ato administrativo simples decorre da declaração de vontade de um único órgão, singular ou
colegiado, tal como ocorre na deliberação de um conselho, que se classifica, segundo a doutrina, como ato

www.quebrandoquestoes.com
67/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

administrativo simples.
Os atos administrativos, quanto à intervenção da vontade administrativa, podem ser classificados como
atos simples.
Quanto à formação do ato administrativo, tem-se que a exoneração de um servidor comissionado do
Quadro de Cargos em Comissão da Procuradoria- Geral de Justiça, em decisão do Procurador-Geral de
Justiça, é exemplo de um ato administrativo simples.
Ato complexo
O ato administrativo que necessita para a sua formação da manifestação de vontade de dois ou mais
diferentes órgãos denomina-se ato complexo.
O ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato complexo.
O ato de nomeação de Ministros do STF, em que a vontade final da Administração Pública exige a
intervenção de agentes ou órgãos diversos, havendo autonomia em cada uma das manifestações, pode
ser classificado como ato administrativo complexo.
* Posicionamento Doutrinário em relação à nomeação de Ministro do STF:
- Di Pietro: Considera o ato composto;

- Carvalho Filho: Considera o ato complexo.


Os atos administrativos complexos são os que resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, cujas
vontades se fundem para formar um ato único.
A aposentadoria de servidor público é exemplo de ato administrativo complexo.
Ato composto
Os atos, tais como, aprovação, parecer, homologação, configura a hipótese de um ato administrativo
composto.
Uma autorização que dependa do visto de uma autoridade superior para produzir efeitos, é exemplo de
ato administrativo composto.
O ato administrativo composto é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a
vontade de um é instrumental em relação ao outro que edita o ato principal.
Nos atos compostos existem dois atos pelo menos, sendo um principal e outro acessório.
Quanto à destinação: ato individual ou ato geral.
Os atos administrativos classificam-se, quanto ao destinatário: Gerais e Individuais.
Exemplos: Edital, regulamentos e instruções.
Atos gerais
Os atos administrativos gerais são aqueles expedidos sem destinatários determinados, com finalidade
normativa, alcançando os que se encontram na mesma situação.
Ex: Regulamentos, portarias, resoluções, circulares, instruções, deliberações, regimentos.
Atos administrativos gerais têm finalidade normativa.
O ato administrativo que contém determinações gerais e abstratas, que não tem destinatários
determinados e que incide sobre todos os fatos ou situações que se enquadrem nas hipóteses que
abstratamente preveem, denomina-se atos normativos.
Existem atos administrativos expedidos sem destinatário determinado, que têm finalidade normativa e
alcançam todos os sujeitos que se encontram na mesma situação abrangida por seus preceitos. Como
exemplo desse tipo de ato tem-se o regulamento.
Pode ser considerada característica dos atos administrativos gerais:
* Revogabilidade incondicionada.
* Impossibilidade de impugnação direta pela pessoa lesada, restando, somente, a via de arguição de
inconstitucionalidade.
* Aplicabilidade de comandos gerais e abstratos a destinatários indeterminados em quaisquer
situações.
* Prevalência sobre o ato administrativo individual.
* Impossibilidade de impugnação por meio de recursos administrativos.
Atos individuais
Os atos administrativos individuais são aqueles atos que se dirigem a destinatários certos, criando-lhes
situação jurídica particular, podendo abranger um ou vários sujeitos, desde que sejam
individualizados.
Os atos administrativos gerais caracterizam-se por não possuir destinatários determinados, ao passo
que os atos administrativos individuais possuem destinatários determinados.
Quanto à eficácia: atos válidos, nulos, anuláveis e inexistentes.
Ao se classificar o ato administrativo em ato válido, nulo e inexistente, é adotado o critério quanto à
eficácia.

www.quebrandoquestoes.com
68/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Atos válidos
O ato praticado com observância de todos os requisitos legais que possui todos os elementos
(Competência, Forma, Finalidade, Motivo e Objeto) é considerado um ato válido.
Um ato administrativo praticado por agente putativo, ou seja, por aquele que tem a aparência de agente
público, é considerado um ato válido.
Atos nulos
O ato praticado com vício insanável em algum dos seus elementos, não sendo possível sua correção,
devendo ser anulado pela própria administração ou pelo Poder Judiciário é considerado um ato nulo.
Atos anuláveis
O ato praticado com vício sanável nos elementos forma ou competência, sendo possível sua correção,
desde que não cause prejuízo a terceiros ou lesivo a própria administração, é considerado um ato
anulável.
Atos inexistentes
O ato juridicamente impossível ou que possui apenas aparência de manifestação de vontade é
considerado um ato inexistente.
Os atos praticados por um usurpador de Função são considerados atos inexistentes.
Ato Inexistente é o que apresenta aparência de manifestação de vontade da administração pública, mas
que não chegou a aperfeiçoar-se como ato administrativo.
Quanto ao alcance: ato interno ou externo.
Os atos administrativos classificam-se, quanto ao alcance: Externos e Internos. Exemplos: Circulares,
portarias e instruções.
Ato interno
Os atos administrativos internos são todos aqueles destinados a produzir efeitos no recesso das
repartições públicas, incidentes sobre órgão da Administração que os expediram.
Os atos administrativos internos produzem efeitos no órgão a que se destinam e dispensam a
publicação na imprensa oficial como condição de eficácia.
Ato externo
São atos administrativos de efeitos externos todos aqueles que alcançam os administrados, até os
próprios servidores, provendo sobre seus direitos, obrigações, negócios ou conduta perante a
Administração.
Os atos administrativos de efeitos externos são aqueles atos que alcançam os administrados, os
contratantes e, em certos casos, os próprios servidores provendo sobre seus direitos, obrigações,
negócios ou conduta perante a Administração.
Quanto à situação de terceiros, os atos externos dependem de publicidade para terem eficácia.
Quanto ao objeto ou conteúdo: ato de império, ato de gestão e ato de expediente.
Os atos administrativos são classificados quanto ao conteúdo em atos de império, atos de gestão e atos
de expediente.
Ato de império
Os atos administrativos de império são os que a Administração Pública pratica valendo-se de sua
supremacia sobre o particular e lhes impõem obrigatório atendimento.
Os atos administrativos de império são aqueles praticados pela Administração usando dos seus poderes e
prerrogativas de autoridade.
Atos de gestão
Os atos administrativos de gestão são todos aqueles que a Administração Pública pratica sem usar da
supremacia sobre seus destinatários e, em regra, com discricionariedade.
Os atos administrativos puramente de administração dos bens e serviços públicos, e os atos
administrativos que se destinam a dar andamento aos processos e papéis que tramitam pelas repartições
públicas são classificados, respectivamente, como atos de gestão e expediente.
Ato de expediente
Os atos administrativos de expediente são aqueles atos de rotina interna sem caráter decisório, sem
caráter vinculante e sem forma especial, geralmente praticado por servidores subalternos, sem
competência decisória. Destinam-se a dar andamento aos processos que tramitam pelas repartições
públicas.
Quanto à exequibilidade: ato perfeito, imperfeito, pendente, consumado.
Quanto à exequibilidade, o ato administrativo pode ser perfeito, imperfeito, pendente, consumado.
Ato perfeito
Quanto à exequibilidade, os atos administrativos podem ser perfeito, quando estão em condições de
produzir efeitos jurídicos, porque já completou todo o seu ciclo de formação.
Ato Administrativo Perfeito é aquele que reúne todos os elementos necessários à sua exequibilidade ou

www.quebrandoquestoes.com
69/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

operatividade, apresentando-se apto e disponível para produzir seus regulares efeitos.


Ato imperfeito
Ato Administrativo Imperfeito é aquele se apresenta incompleto na sua formação ou carente de ato
complementar para tornar-se exequível e operante.
Ato consumado
Quanto à exequibilidade, os atos administrativos são considerados consumados, quando já produziram
todos seus efeitos, tornando-se definitivos e irretratáveis.
Ato pendente
Ato Administrativo Pendente é aquele que, embora perfeito, não produz efeitos por não verificado o
termo ou a condição de que depende sua operatividade.
O ato pendente é o que está sujeito à condição ou termo para que comece a produzir seus efeitos.
Ato Perfeito, válido e eficaz
Quando o ato completou o seu ciclo de formação, encontra-se conforme as exigências legais e está
disponível para a produção dos efeitos jurídicos que lhe são típicos.
Ato Perfeito, inválido e eficaz
Quando o ato concluiu todas as etapas do seu ciclo de formação, encontra-se em desconformidade
com a ordem jurídica e está produzindo os efeitos jurídicos que lhe são próprios.
Ato Perfeito, válido e ineficaz
Já completou o seu ciclo de formação, foi editado conforme a lei e ainda não se encontra disponível
para a fruição dos seus efeitos típicos, por depender de uma condição suspensiva, termo inicial, ou
complementação por outro órgão controlador.
Ato Perfeito, inválido e ineficaz
Quando o ato concluiu todas as fases do ciclo de formação, está em desconformidade com o sistema
normativo e ainda não se encontra disponível para a produção de seus efeitos típicos ou próprios,
por depender de uma condição suspensiva, ou a chegada de um termo ou, ainda, a prática de um ato
complementar por outro órgão.
Inválido, eficaz e inexequível
Quando o ato se encontra desconforme a lei, tem disposição para produzir de imediato os seus
efeitos jurídicos e ainda não é exequível ou operante, por estar sujeito a condição ou termo futuro
para sua exequibilidade ou operatividade.
Quando o ato é imperfeito ele não pode ser válido (editado conforme a lei) e eficaz (disposição para
produzir de imediato os seus efeitos jurídicos).
Quanto à espécie: atos típicos ou atípicos
Quanto à espécie, os atos administrativos classificam-se em típicos e atípicos.
Atos próprios ou típicos
Os atos típicos ou próprios são os efeitos correspondentes à tipologia específica do ato, à sua função
típica prevista pela lei. Por exemplo, é próprio do ato de nomeação habilitar alguém a assumir um cargo; é
próprio do ato de demissão o desligamento do funcionário do serviço público.¹
Atos impróprios ou atípicos
São considerados atos administrativos impróprios os efeitos decorrentes da produção do ato, sem
resultarem de seu conteúdo específico, ou seja, são os atos materiais de simples execução, como a
reforma de um prédio, um trabalho de digitação, a limpeza das vias públicas; os despachos de
encaminhamento de papéis e processos; os atos enunciativos ou de conhecimento que apenas
atestam ou declaram um direito ou situação, como os atestados, certidões, declarações, informações;
atos de opinião, como os pareceres e laudos.
Efeitos impróprios reflexos
Os efeitos atípicos dos atos administrativos subdividem-se em prodrômicos e reflexos. Os primeiros
existem enquanto perdura a situação de pendência do ato; os segundos atingem terceiros não
objetivados pelo ato.
Efeitos impróprios preliminares ou prodrômicos
Os efeitos prodrômicos do ato administrativo são efeitos atípicos que existem enquanto perdura a
situação de pendência na conclusão desse ato.
Quanto aos efeitos ou fins: ato constitutivo, extintivo, modificativo, declaratório, enunciativo.
Quanto aos efeitos, os atos administrativos se classificam em atos administrativos constitutivos,
extintivos, modificativos, declaratórios e enunciativos.
Ato extintivo
É considerado ato extintivo, aquele que põe termo, provisoriamente, à situações jurídicas individuais.
Ato declaratório (de conteúdo)
Os atos administrativos, podem ser conceituados como, a manifestação de vontade da Administração

www.quebrandoquestoes.com
70/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Pública, que é uma forma da administração exteriorizar o que ela pretende fazer, pensando sempre no
melhor da coletividade (LOPES, 2014, pg. 73)
Visa preservar direitos, reconhecer situações preexistentes ou, mesmo, possibilitar seu exercício.
Os atos declaratórios afirmam um direito preexistente, mediante o reconhecimento de situação jurídica
previamente constituída.
Ato constitutivo
Cria uma nova situação jurídica individual para seus destinatários, em relação à Administração.
O decreto de nomeação de uma centena de servidores públicos é qualificado como ato-condição, de
caráter individual, não ablativo (restritivo) e de efeito ampliativo.
Ato enunciativo
De acordo com o entendimento doutrinário, os atos administrativos que indicam juízo de valor,
dependendo, portanto, de outros atos de caráter decisório classificam-se como atos enunciativos.
Os atos de conhecimento, opinião, juízo ou valor, praticados no exercício da função administrativa, são
considerados atos da administração e atos administrativos em sentido formal.
Ato modificativo
É considerado ato modificativo, o que tem, por fim alterar situações preexistentes, sem suprimir
direitos ou obrigações.
Fonte¹: MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo, 12ª ed., Saraiva Jur, 2018.

Quanto ao conteúdo
Em relação ao ato administrativo, quanto ao seu conteúdo poderá ser um ato:
* Modificativo: Tem a finalidade de alterar situações preexistentes, sem suprimir direitos ou obrigações;
* Declaratório: visa preservar direitos, reconhecer situações preexistentes ou, mesmo, possibilitar seu
exercício;
* Extintivo: como sendo aquele que põe termo, provisoriamente, à situações jurídicas individuais;
* Alienativo: é aquele que opera a transferência de bens ou direitos de um titular a outro;
* Constitutivo: o que cria uma nova situação jurídica individual para seus destinatários, em relação à
Administração.
* Abdicativo: é quando a Administração abre mão ou renuncia a um determinado direito.

Gabarito: Letra C.
(Quadrix/CRA-PR/2019)
69) Se determinado ato administrativo produziu efeitos de modo irregular, não há mecanismo legal para
tornar válidos tais efeitos.
Comentário:

Teoria Quaternária
Ausência de elemento indispensável para a formação do ato
Atos Inexistentes
administrativo.
Ato administrativo praticado fora dos padrões de legalidade e
Atos Nulos
que exorbite os limites definidos e previstos em lei.
Ato administrativo que possui defeitos leves passíveis de
Atos Anuláveis
convalidação.
Atos que possuem defeitos levíssimos e sem relevância para a
Atos Irregulares
sua validade.
Fonte: Celso Antônio Bandeira de Mello

A convalidação de um ato administrativo alcança atos que apresentem defeitos sanáveis, desde que não
acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.

O Vício no elemento “forma” do ato administrativo, que não seja essencial à validade do ato pode ser
convalidado.

O vício sanável em determinado ato administrativo, como por exemplo, vício de competência, quando não
outorgada com exclusividade, pode ser convalidado.

Convalidação
Forma;
Competência.

www.quebrandoquestoes.com
71/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Mnemônico: FOCO.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRA-PR/2019)
70) Se determinado ato administrativo gerou direito adquirido para terceiros, ele não poderá mais ser
anulado.
Comentário:

Poderá ser anulado. Não poderá ser revogado.

STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRA-PR/2019)
71) Todo ato administrativo é também um ato jurídico, mas nem todo ato jurídico é um ato administrativo.
Comentário:

O ato administrativo é espécie do gênero ato jurídico.

Ato Jurídico
É qualquer manifestação unilateral humana voluntária que tenha a finalidade imediata (direta) de
produzir determinada alteração no mundo jurídico.
Fonte: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 25 Ed. Método. 2017, p. 507

Atos Administrativos - Conceito e entendimentos


Carvalho Filho¹
Exteriorização da vontade de agentes da Administração Pública ou de seus delegatários, nessa
condição, que, sob regime de direito público, vise à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender
ao interesse público.
Di Pietro²
Declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância
da lei, sob o regime jurídico de direito público e sujeito ao controle pelo Poder Público tendo como
elementos a competência, finalidade, forma, motivo, objeto ou conteúdo.
Manifestação unilateral de que tenha vontade ou necessite a Administração pública.
Pode ser praticado por agentes de quaisquer dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem
como integrantes da administração indireta, no exercício de função administrativa.
Fonte¹: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, 17ª edição, Ed.Lumen Juris; p.92.
Fonte²: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2014; p. 205.
Características dos Atos Administrativos
Os atos administrativos dividem-se em materiais e jurídicos. (Di Pietro: Todos os atos da administração são
atos administrativos). (Corrente Minoritária).
Os atos administrativos são manifestações do desempenho da função administrativa, e como tal:
* Estão submetidos ao controle administrativo (autotutela ou interno) e Judicial (Controle Externo);
* São potencialmente submetidos à revisão do Poder Judiciário, que é uno;
* Estão submetidos à autotutela e ao controle judicial, tanto os atos vinculados e discricionários;
As manifestações administrativas podem se dar por atos administrativos em sentido estrito, que podem ser
emanados pelo Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, nestes dois últimos casos em função atípica,
sendo passíveis tanto de autotutela como de controle judicial.
Atos administrativos: não se confundem com atos políticos ou atos de governo, pois estes são atos da
administração pública em sentido amplo, englobando até mesmo os atos administrativos, praticados em
obediência direta ao dispositivo constitucional.
No exercício da atividade pública, existem três distintas categorias de atos que podem ser reconhecidas,
cada qual sendo ato típico de um dos poderes do Estado:
* Atos legislativos (elaboração de normas primárias);
* Atos judiciais (exercício da jurisdição);
* Atos administrativos (atos típicos do poder executivo no exercício de suas funções próprias).

www.quebrandoquestoes.com
72/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

O ato que decreta o Estado de Sítio, previsto na CF, é ato de natureza política de competência do
presidente da República.
Quando o juiz de direito prolata uma sentença, nada mais faz do que praticar um ato judicial.

Gabarito: Correto.
(UFSC/UFSC/2019)
72) Sobre os atos administrativos, relacione a coluna 1 à coluna 2 e assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta, de cima para baixo.

Coluna 1
I. Instruções normativas
II. Regimentos
III. Resoluções
IV. Portarias
V. Deliberações

Coluna 2
( ) São atos administrativos normativos expedidos pelas altas autoridades do Executivo.
( ) São atos administrativos expedidos pelos Ministros de Estado para a execução de leis, decretos e
regulamentos.
( ) São atos administrativos normativos ou decisórios emanados de órgãos colegiados.
( ) São atos administrativos normativos de atuação interna.
( ) São atos administrativos internos pelos quais os chefes de órgãos, repartições ou serviços expedem
determinações gerais ou especiais a seus subordinados ou designam servidores para funções e cargos
secundários.
A) III – II – V – I – IV
B) IV – I – III – II – V
C) V – I – IV – II – III
D) I – II – V – III – IV
E) III – I – V – II – IV
Comentário:

(Resoluções) São atos administrativos normativos expedidos pelas altas autoridades do Executivo.

(Instruções normativas) São atos administrativos expedidos pelos Ministros de Estado para a execução de leis,
decretos e regulamentos.

(Deliberações) São atos administrativos normativos ou decisórios emanados de órgãos colegiados.

(Regimentos) São atos administrativos normativos de atuação interna.

(Portarias) São atos administrativos internos pelos quais os chefes de órgãos, repartições ou serviços expedem
determinações gerais ou especiais a seus subordinados ou designam servidores para funções e cargos
secundários.

Espécies de atos administrativos


Atos normativos
O ato administrativo que contém determinações gerais e abstratas, que não tem destinatários
determinados e que incide sobre todos os fatos ou situações que se enquadrem nas hipóteses que
abstratamente preveem, denomina-se atos normativos.
Atos administrativos normativos são aqueles que contêm um comando geral do Executivo visando ao
cumprimento de uma lei.
Exemplos: Decretos, Regimentos, Deliberações, Despacho normativo, Instrução normativa, Regimentos,
Regulamentos, Resoluções.
Decretos
O decreto regulamentar constitui um ato-regra, simples, imperativo e externo.
Decretos são atos administrativos da competência exclusiva do Chefe do Executivo, destinados a prover
situações gerais ou individuais, abstratamente previstas, de modo expresso ou implícito, na lei (Ato
secundário). Esta é a definição clássica (Decreto Regulamentar), a qual, no entanto, é inaplicável aos
decretos Autônomos, pois estes:

www.quebrandoquestoes.com
73/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

* Não dependem de lei, pois são considerados primários;


* Podem Inovar no Ordenamento Jurídico;
* Não podem criar aumento de despesa e nem criar ou extinguir órgãos;
* São editados pelo Presidente da República podendo ser delegados para o Ministro de Estado,
Procurador Geral da República e Advogado Geral da União;
* Podem dispor sobre organização e funcionamento da administração federal e extinguir funções ou
cargos públicos, quando vagos.
Deliberações
Deliberações são atos administrativos normativos ou decisórios emanados de órgãos colegiados.
Quando normativas, são atos gerais; quando decisórias, são atos individuais.
Despacho normativo
Quando, por meio de despacho, é aprovado parecer proferido por órgão técnico sobre assunto de
interesse geral, ele é chamado de despacho normativo, porque se tornará obrigatório para toda a
Administração.
Instrução normativa
As instruções normativas são atos administrativos expedidos pelos Ministros de Estado para a
execução das leis, decretos e regulamentos.
Regimentos
A espécie de ato administrativo normativo de atuação interna, dado que se destina a reger o
funcionamento de órgãos colegiados e de corporações legislativas, destinado aos que devem executar
o serviço ou realizar a atividade funcional normatizada, sem obrigar aos particulares em geral, diz respeito
ao Regimento.
Regulamentos
Regulamentos são atos administrativos postos em vigência por decreto, para especificar os
mandamentos da lei ou prover situações ainda não disciplinadas por lei.
Resoluções
Resoluções são atos administrativos expedidos pelas altas autoridades do Executivo ou pelos
presidentes dos órgãos legislativos e colegiados administrativos, para disciplinar matéria de sua
competência específica.
São atos normativos ou individuais, emanados de autoridades de elevado escalão administrativo,
como, por exemplo, Ministros e Secretários de Estado ou de Município.
Atos ordinatórios (poder hierárquico)
Atos ordinatórios são atos administrativos internos, que visam a disciplinar o funcionamento da
Administração e a conduta funcional dos seus agentes. (PODER HIERÁRQUICO)
Os atos ordinatórios são atos administrativos, endereçados aos servidores públicos, que veiculam
determinações atinentes ao adequado desempenho de suas funções, e não atingem os administrados,
não criando para estes direitos ou obrigações.
Exemplos: Avisos, Circulares, Despacho, Instrução, Ofícios, Ordem de serviço, Portaria, Portaria Conjunta,
Provimentos.
Aviso
Autoridades de mesma hierarquia, como os ministros de Estado, devem utilizar o aviso nas
comunicações para tratar de assuntos oficiais entre si.
Circulares
As circulares são atos administrativos internos pelos quais os chefes de órgãos, repartições ou serviços
expedem determinações gerais ou especiais a seus subordinados.
Despacho
As decisões proferidas em requerimentos e processos administrativos são atos administrativos
ordinatórios.
Instrução
Instrução é fórmula de expedição de normas gerais e abstratas de orientação interna das repartições,
emanadas de seus chefes, a fim de prescrever o modo pelo qual seus subordinados deverão dar
andamento aos seus serviços, não podendo contrariar o regimento ou o estatuto do serviço, uma vez
que são atos inferiores.
Instrução é o ato administrativo editado por superior hierárquico com a finalidade de fixar diretrizes aos
subordinados no tocante ao modo de realização de serviços ou atividades.
Ofícios
Ofício é a Comunicação escrita de autoridades entre si ou a subordinados e seus superiores.
Os Ofícios podem conter tanto matéria administrativa como social.
Ordem de serviço

www.quebrandoquestoes.com
74/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Ordem de serviço é o ato que autoriza ou desautoriza certa e especificamente a pessoas determinadas
da realização de serviço público.
Ordens de serviços são determinações especiais dirigidas aos responsáveis por obras ou serviços
públicos autorizando seu início, ou contendo imposições de caráter administrativo, ou especificações
técnicas sobre o modo e forma de sua realização.
As Ordens de serviços podem conter autorização para a admissão de operários ou artífices (pessoal de
obra), a título precário, desde que haja verba votada para tal fim.
Portaria
Portaria é um ato ordinatório sob a forma de ordens escritas, de caráter uniforme, expedidas a
determinados funcionários ou agentes administrativos incumbidos de certo serviço.
Portaria são atos administrativos internos pelos quais os chefes de órgãos e repartições públicas
expedem determinações gerais ou especiais a seus subordinados, ou designam servidores para funções
e cargos secundários.
O ato administrativo de caráter interno pelo qual se designa comissão de sindicância para apurar faltas
atribuídas a servidores, ex-servidores ou ocupantes de cargo comissionado é a portaria.
A portaria é o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a
organização e funcionamento de serviço, e praticam outros atos de sua competência.
Provimentos
Provimentos são atos administrativos internos, contendo determinações e instruções que a Corregedoria
ou os tribunais expedem para a regularização e uniformização dos serviços, com o objetivo de evitar
erros e omissões na observância da lei. (Hely Lopes Meirelles).

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
73) Ato vinculado por meio do qual a Administração confere ao interessado consentimento para o
desempenho de certa atividade.
O enunciado se refere a
A) ato negocial.
B) fato administrativo.
C) licença.
D) poder discricionário.
E) autorização.
Comentário:

A licença é o ato administrativo vinculado e unilateral, por meio do qual a Administração faculta ao interessado
o desempenho de certa atividade, desde que atendidos os requisitos legais exigidos.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
74) Assinale a alternativa INCORRETA sobre atos administrativos.
A) A certidão é um ato enunciativo.
B) A licença é um ato negocial.
C) O despacho é um ato ordinatório.
D) O memorando é um ato ordinatório.
E) A admissão é um ato enunciativo.
Comentário:

Mnemônicos
Atos Negociais Atos Enunciativos Atos Punitivos Atos Normativos Atos Ordinatórios
H = Homologação. Certidão Multa; Decreto Circulares
A = Autorização. Atestado Interdição REsolução Ofício
V = Visto. Parecer Administrativa; DEliberações Portaria
P = Permissão. Apostila Destruição de REgimento Instrução
A = Aprovação. Coisas. INStrução Aviso
R = Renúncia. normativa Despacho
D = Dispensa. Ordem de serviço
A = Admissão.
L = Licença.
H.A.V. P.A.R.D.A.L. CAPA MID D.RE.D.RE.INS COPIADO

www.quebrandoquestoes.com
75/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Gabarito: Letra E.
(NC-UFPR/TJ-PR/2019)
75) Atos complexos implicam duas vontades que se fundem em um único ato.
Comentário:

Os atos administrativos complexos são os que resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, cujas
vontades se fundem para formar um ato único.

Quanto à formação ou natureza: ato simples, complexo, composto.


Quanto à formação, o ato administrativo, classifica-se em ato administrativo simples, complexo e
composto.
Ato simples
O ato administrativo simples decorre da declaração de vontade de um único órgão, singular ou
colegiado, tal como ocorre na deliberação de um conselho, que se classifica, segundo a doutrina, como ato
administrativo simples.
Os atos administrativos, quanto à intervenção da vontade administrativa, podem ser classificados como
atos simples.
Quanto à formação do ato administrativo, tem-se que a exoneração de um servidor comissionado do
Quadro de Cargos em Comissão da Procuradoria- Geral de Justiça, em decisão do Procurador-Geral de
Justiça, é exemplo de um ato administrativo simples.
Ato complexo
O ato administrativo que necessita para a sua formação da manifestação de vontade de dois ou mais
diferentes órgãos denomina-se ato complexo.
O ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato complexo.
O ato de nomeação de Ministros do STF, em que a vontade final da Administração Pública exige a
intervenção de agentes ou órgãos diversos, havendo autonomia em cada uma das manifestações, pode
ser classificado como ato administrativo complexo.
* Posicionamento Doutrinário em relação à nomeação de Ministro do STF:
- Di Pietro: Considera o ato composto;

- Carvalho Filho: Considera o ato complexo.


Os atos administrativos complexos são os que resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, cujas
vontades se fundem para formar um ato único.
A aposentadoria de servidor público é exemplo de ato administrativo complexo.
Ato composto
Os atos, tais como, aprovação, parecer, homologação, configura a hipótese de um ato administrativo
composto.
Uma autorização que dependa do visto de uma autoridade superior para produzir efeitos, é exemplo de
ato administrativo composto.
O ato administrativo composto é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a
vontade de um é instrumental em relação ao outro que edita o ato principal.
Nos atos compostos existem dois atos pelo menos, sendo um principal e outro acessório.

Gabarito: Correto.
(NC-UFPR/TJ-PR/2019)
76) Atos compostos são aqueles que exigem a presença de pelo menos três partícipes.
Comentário:

O ato administrativo composto é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a vontade de
um é instrumental em relação ao outro que edita o ato principal.

Quanto à formação ou natureza: ato simples, complexo, composto.


Quanto à formação, o ato administrativo, classifica-se em ato administrativo simples, complexo e
composto.
Ato composto
Os atos, tais como, aprovação, parecer, homologação, configura a hipótese de um ato administrativo
composto.
Uma autorização que dependa do visto de uma autoridade superior para produzir efeitos, é exemplo de

www.quebrandoquestoes.com
76/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

ato administrativo composto.


O ato administrativo composto é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a
vontade de um é instrumental em relação ao outro que edita o ato principal.
Nos atos compostos existem dois atos pelo menos, sendo um principal e outro acessório.

Gabarito: Errado.
(NC-UFPR/TJ-PR/2019)
77) Atos enunciativos são atos administrativos que criam ou modificam direitos.
Comentário:

A questão traz o conceito de ato constitutivo.

Ato enunciativo
De acordo com o entendimento doutrinário, os atos administrativos que indicam juízo de valor,
dependendo, portanto, de outros atos de caráter decisório classificam-se como atos enunciativos.
Os atos de conhecimento, opinião, juízo ou valor, praticados no exercício da função administrativa, são
considerados atos da administração e atos administrativos em sentido formal.

Ato constitutivo
Cria uma nova situação jurídica individual para seus destinatários, em relação à Administração.
O decreto de nomeação de uma centena de servidores públicos é qualificado como ato-condição, de
caráter individual, não ablativo (restritivo) e de efeito ampliativo.

Gabarito: Errado.
(NC-UFPR/TJ-PR/2019)
78) O elemento sujeito refere-se ao reconhecimento de competência para a prática do ato administrativo.
Comentário:

Competência ou Sujeito (Vinculada e pode ser convalidada)


Define-se o requisito denominado competência ou sujeito como o poder-dever legal conferido ao agente
público para o desempenho específico das atribuições de seu cargo.
O poder legal conferido ao agente público para o desempenho específico das atribuições de seu cargo
constitui um requisito do ato administrativo, ou seja, o requisito da competência.
Os elementos vinculados de um ato administrativo são sempre a competência, a finalidade e a forma.
É possível a convalidação de atos administrativos quando apresentarem defeitos relativos aos elementos
competência e forma.
O vício sanável em determinado ato administrativo, como por exemplo, vício de competência, quando não
outorgada com exclusividade, pode ser convalidado.
A administração pública pode ratificar atos administrativos que contenham vícios sanáveis. Dentre os
elementos convalidáveis do ato administrativo temos o Sujeito ou competência.
A competência do sujeito é requisito de validade do ato administrativo e, em princípio, irrenunciável,
porém sua irrenunciabilidade poderá ser afastada em razão de delegação ou avocação de competências
legalmente admitidas.
A competência, como um dos requisitos do ato administrativo, é:
* Intransferível.
* Irrenunciável.
* De exercício obrigatório para órgãos e agentes públicos.
* Imodificável por vontade do agente, pois deve obedecer aos limites da lei, sendo modificável apenas
quando a lei estabelecer liberdade relativa.
* Imprescritível, pois a competência não se extingue no caso da não utilização pelo agente.
A competência pública é obrigatória, irrenunciável, intransferível, imodificável e imprescritível.
É intransferível e irrenunciável a competência para praticar ato administrativo.
Dentre os requisitos do ato administrativo, a competência é inderrogável e decorre sempre da lei.
A competência é, em regra, inderrogável e improrrogável.
Quando o vício de competência não pode ser convalidado, caracteriza-se hipótese de nulidade absoluta.

Gabarito: Correto.
(NC-UFPR/TJ-PR/2019)

www.quebrandoquestoes.com
77/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

79) Os elementos dos atos administrativos estão previstos na chamada Lei de Improbidade Administrativa.
Comentário:

Os elementos dos atos administrativos encontram-se expressos na Lei de Ação Popular no Art. 2º.

Lei 4.717/65. Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos
casos de:

a) incompetência;

b) vício de forma;

c) ilegalidade do objeto;

d) inexistência dos motivos;

e) desvio de finalidade.

Requisitos ou elementos do ato administrativo


Competência Poder legal conferido ao agente público para o desempenho das suas atribuições.
Finalidade O ato é dirigido ao atendimento do interesse público, tem efeito jurídico mediato.
Forma Modo pelo qual o ato se exterioriza ou deve ser apresentado.
Motivo Pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato.
Objeto É o conteúdo do ato, tendo efeito jurídico imediato.
Mnemônico: COMFIFORMOB

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-PR/2019)
80) A administração pública pode produzir unilateralmente atos que vinculam os particulares. No entanto,
tal vinculação não é absoluta, devendo o particular, para eximir-se de seus efeitos e anular o ato,
comprovar, em juízo ou perante a própria administração, o defeito do ato administrativo contra o qual se
insurge, por caber-lhe o ônus da prova. Essa descrição refere-se ao atributo do ato administrativo
denominado
A) autoexecutoriedade.
B) imperatividade.
C) presunção de legalidade.
D) exigibilidade.
Comentário:

Presunção de legitimidade e veracidade


Os atos administrativos, quando editados, trazem em si uma presunção relativa de legitimidade.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao
princípio da legalidade.
A presunção de legitimidade é relativa ou juris tantum.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos não é absoluta (juris et de jure).
A presunção de veracidade tem o conceito de que os fatos alegados pela Administração supõem-se como
verdadeiros.
Em decorrência do atributo da presunção de legitimidade e do atributo da presunção de veracidade, o
primeiro diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presume-se, até
prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância na lei, em relação ao
segundo presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela administração, tal como se verifica nas
certidões, nos atestados e nas declarações emitidas pela administração.
Por meio dos estudos de Fernanda Marinela, um dos efeitos da presunção de legitimidade é a execução
imediata e a geração de determinadas obrigações ao particular, mesmo este não estando de acordo.
Podendo essas obrigações serem executadas, direta ou indiretamente mediante coação, pelo Poder
Público.

Gabarito: Letra C.

www.quebrandoquestoes.com
78/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

(COPESE-UFT/Câmara de Palmas - TO/2019)


81) Analise as afirmativas a seguir. São exemplos de atos administrativos:
I. licença conferida a um particular para construir.
II. autorização de porte de arma.
III. nomeação de candidato aprovado em concurso.
IV. contrato firmado entra a administração pública com pessoa privada vencedora de licitação.
Assinale a alternativa CORRETA.
A) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
B) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
C) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
D) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
Comentário:

Item I/II/III: Corretos.

Atos negociais
Segundo Hely Lopes Meirelles, a licença, a autorização e a permissão são exemplos de declarações de
vontade da autoridade administrativa apta a concretizar determinados efeitos específicos e individuais
ou a deferir certa faculdade ao particular nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público,
correspondentes a atos administrativos negociais.
Os atos administrativos de licença, permissão, autorização, admissão, visto, aprovação, homologação,
dispensa e renúncia, constituem espécies de Atos negociais.
Os atos administrativos negociais e os enunciativos não têm o atributo da imperatividade.
Autorização
A autorização é o ato administrativo discricionário e unilateral, por meio do qual a Administração
consente na prática de determinada atividade material, tendo, como regra, caráter precário.
Licença e autorização são atos administrativos que representam o consentimento da administração ao
permitir determinada atividade; o alvará é o instrumento que formaliza esses atos.
Homologação
A homologação é o ato administrativo unilateral e vinculado de exame de legalidade de outro ato jurídico
já praticado, a fim de conferir exequibilidade ao ato controlado.
Sua conformidade com a lei é examinada a posteriori, ou seja, depois da execução do ato.
Licença
Ato unilateral, vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a
todos as exigências legais, faculta-lhe o exercício de uma atividade material.
A licença é o ato administrativo vinculado e unilateral, por meio do qual a Administração faculta ao
interessado o desempenho de certa atividade, desde que atendidos os requisitos legais exigidos.
A emissão de uma licença em favor de um particular é ato de outorga, negocial, vinculado, unilateral e
simples.

Item IV: Errado.

Ato Administrativo X Contrato


Enquanto o Ato administrativo é considerado uma manifestação unilateral da administração pública, o
contrato é um ato da administração bilateral.
O contrato de financiamento ou mútuo firmado pelo Estado constitui ato de direito privado, não sendo,
portanto, considerado ato administrativo.

Ato Administrativo Contrato Administrativo


Manifestação unilateral da Administração Pública Manifestação bilateral entre órgãos ou entidades
que tem por fim imediato adquirir, resguardar, da Administração Pública e particulares,
transferir, modificar, extinguir e declarar existindo um acordo de vontades para a formação
direitos, ou impor obrigações aos administrados de vínculo e a estipulação de obrigações
ou a si própria. recíprocas.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/MPE-PI/2019)
82) O chefe do Poder Executivo estadual baixou resolução pela qual declarou ser de utilidade pública para
fins de desapropriação determinado imóvel particular, situado no território do respectivo ente federado.

www.quebrandoquestoes.com
79/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Nessa situação hipotética, o referido ato administrativo foi eivado de vício quanto
A) à forma.
B) à finalidade.
C) ao objeto.
D) ao motivo.
E) à competência.
Comentário:

A declaração de utilidade pública deve ser exteriorizada mediante decreto. No caso da questão, a declaração
de utilidade pública foi formalizada por meio de resolução, o que trata de um vício de forma.

DL. nº 3.365/41, Art. 6º. A declaração de utilidade pública far-se-á por decreto do Presidente da República,
Governador, Interventor ou Prefeito.

Requisitos ou elementos do ato administrativo


Competência Poder legal conferido ao agente público para o desempenho das suas atribuições.
Finalidade O ato é dirigido ao atendimento do interesse público, tem efeito jurídico mediato.
Forma Modo pelo qual o ato se exterioriza ou deve ser apresentado.
Motivo Pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato.
Objeto É o conteúdo do ato, tendo efeito jurídico imediato.
Mnemônico: COMFIFORMOB

Gabarito: Letra A.
(IF-PA/IF-PA/2019)
83) Admissão e aprovação são espécies de atos administrativos:
A) atos normativos.
B) atos ordinatórios.
C) atos negociais.
D) atos enunciativos.
E) atos punitivos.
Comentário:

Mnemônicos
Atos Negociais Atos Enunciativos Atos Punitivos Atos Normativos Atos Ordinatórios
H = Homologação. Certidão Multa; Decreto Circulares
A = Autorização. Atestado Interdição REsolução Ofício
V = Visto. Parecer Administrativa; DEliberações Portaria
P = Permissão. Apostila Destruição de REgimento Instrução
A = Aprovação. Coisas. INStrução Aviso
R = Renúncia. normativa Despacho
D = Dispensa. Ordem de serviço
A = Admissão.
L = Licença.
H.A.V. P.A.R.D.A.L. CAPA MID D.RE.D.RE.INS COPIADO

Gabarito: Letra C.
(IF-PA/IF-PA/2019)
84) Acerca dos atos administrativos, assinale a alternativa que descreve exemplos de atos enunciativos:
A) autorização e homologação.
B) regulamento e regimento.
C) despacho e memorando.
D) atestado e apostila.
E) pareceres e licença.
Comentário:

Mnemônicos
Atos Negociais Atos Enunciativos Atos Punitivos Atos Normativos Atos Ordinatórios

www.quebrandoquestoes.com
80/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

H = Homologação. Certidão Multa; Decreto Circulares


A = Autorização. Atestado Interdição REsolução Ofício
V = Visto. Parecer Administrativa; DEliberações Portaria
P = Permissão. Apostila Destruição de REgimento Instrução
A = Aprovação. Coisas. INStrução Aviso
R = Renúncia. normativa Despacho
D = Dispensa. Ordem de serviço
A = Admissão.
L = Licença.
H.A.V. P.A.R.D.A.L. CAPA MID D.RE.D.RE.INS COPIADO

Gabarito: Letra D.
(IF-PA/IF-PA/2019)
85) No que tange a classificação dos atos administrativos, é correto afirmar que:
A) os atos constitutivos afirmam um direito preexistente, mediante o reconhecimento de situação jurídica
previamente constituída.
B) quanto a situação de terceiros, os atos externos independem de publicidade para terem eficácia.
C) nos atos de gestão a administração atua como prerrogativa de Poder Público.
D) nos atos compostos existem dois atos pelo menos, sendo um principal e outro acessório.
E) os atos concretos definem uma regra genérica que deverá ser aplicada sempre que a situação descrita no ato
ocorrer de fato.
Comentário:

Letra A: Errada. O conceito apresentado é dos atos declaratórios.

Quanto ao conteúdo
Em relação ao ato administrativo, quanto ao seu conteúdo poderá ser um ato:
* Modificativo: Tem a finalidade de alterar situações preexistentes, sem suprimir direitos ou obrigações;
* Declaratório: visa preservar direitos, reconhecer situações preexistentes ou, mesmo, possibilitar seu
exercício;
* Extintivo: como sendo aquele que põe termo, provisoriamente, à situações jurídicas individuais;
* Alienativo: é aquele que opera a transferência de bens ou direitos de um titular a outro;
* Constitutivo: o que cria uma nova situação jurídica individual para seus destinatários, em relação à
Administração.
* Abdicativo: é quando a Administração abre mão ou renuncia a um determinado direito.

Letra B: Errada. Dependem de publicidade.

Quanto ao alcance: ato interno ou externo.


Os atos administrativos classificam-se, quanto ao alcance: Externos e Internos. Exemplos: Circulares,
portarias e instruções.
Ato interno
Os atos administrativos internos são todos aqueles destinados a produzir efeitos no recesso das
repartições públicas, incidentes sobre órgão da Administração que os expediram.
Os atos administrativos internos produzem efeitos no órgão a que se destinam e dispensam a
publicação na imprensa oficial como condição de eficácia.
Ato externo
São atos administrativos de efeitos externos todos aqueles que alcançam os administrados, até os
próprios servidores, provendo sobre seus direitos, obrigações, negócios ou conduta perante a
Administração.
Os atos administrativos de efeitos externos são aqueles atos que alcançam os administrados, os
contratantes e, em certos casos, os próprios servidores provendo sobre seus direitos, obrigações,
negócios ou conduta perante a Administração.
Quanto à situação de terceiros, os atos externos dependem de publicidade para terem eficácia.

Letra C: Errada. Nos atos de gestão a administração atua em pé de igualdade com o particular.

Quanto ao objeto ou conteúdo: ato de império, ato de gestão e ato de expediente.


Os atos administrativos são classificados quanto ao conteúdo em atos de império, atos de gestão e atos

www.quebrandoquestoes.com
81/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

de expediente.
Ato de império
Os atos administrativos de império são os que a Administração Pública pratica valendo-se de sua
supremacia sobre o particular e lhes impõem obrigatório atendimento.
Os atos administrativos de império são aqueles praticados pela Administração usando dos seus poderes e
prerrogativas de autoridade.
Atos de gestão
Os atos administrativos de gestão são todos aqueles que a Administração Pública pratica sem usar da
supremacia sobre seus destinatários e, em regra, com discricionariedade.
Os atos administrativos puramente de administração dos bens e serviços públicos, e os atos
administrativos que se destinam a dar andamento aos processos e papéis que tramitam pelas repartições
públicas são classificados, respectivamente, como atos de gestão e expediente.
Ato de expediente
Os atos administrativos de expediente são aqueles atos de rotina interna sem caráter decisório, sem
caráter vinculante e sem forma especial, geralmente praticado por servidores subalternos, sem
competência decisória. Destinam-se a dar andamento aos processos que tramitam pelas repartições
públicas.

Letra D: Correta.

Ato composto
Os atos, tais como, aprovação, parecer, homologação, configura a hipótese de um ato administrativo
composto.
Uma autorização que dependa do visto de uma autoridade superior para produzir efeitos, é exemplo de
ato administrativo composto.
O ato administrativo composto é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a
vontade de um é instrumental em relação ao outro que edita o ato principal.
Nos atos compostos existem dois atos pelo menos, sendo um principal e outro acessório.

Letra E: Errada.

Os atos abstratos definem uma regra genérica que deverá ser aplicada sempre que a situação descrita no ato
ocorrer de fato.

Gabarito: Letra D.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
86) Os atos administrativos têm atributos que os distinguem de outros atos jurídicos. Dentre esses
atributos, a
A) presunção de legitimidade está presente apenas nos atos administrativos vinculados, porque estes são
editados nos estritos termos da lei.
B) imperatividade confere aos atos administrativos a prerrogativa de serem executados independentemente de
decisão judicial, desde que se trate de atos discricionários, pois os atos vinculados são obrigatórios por força de
lei.
C) imperatividade significa que a Administração não depende de ordem judicial para execução de suas decisões,
o que não exclui esses atos do âmbito do controle judicial.
D) tipicidade confere aos atos elencados na legislação o poder de serem executados diretamente pela
Administração, independentemente do tipo e natureza dos mesmos.
E) presunção de veracidade não afasta a possibilidade do ato administrativo que está produzindo efeitos ser
invalidado diante da comprovação de que seu objeto ou conteúdo não são aderentes aos fatos.
Comentário:

Letra A: Errada.

A presunção de legitimidade está presente nos atos administrativos vinculados e discricionários.

Letra B: Errada.

A autoexecutoriedade confere aos atos administrativos a prerrogativa de serem executados independentemente


de decisão judicial.

www.quebrandoquestoes.com
82/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Letra C: Errada.

Autoexecutoriedade significa que a Administração não depende de ordem judicial para execução de suas
decisões, o que não exclui esses atos do âmbito do controle judicial.

Letra D: Errada.

Tipicidade
O ato administrativo é dotado de determinados atributos, entre os quais se insere a tipicidade, decorrente
do princípio da legalidade, que afasta a possibilidade de a administração praticar atos inominados,
predicando a utilização de figuras previamente definidas como aptas a produzir determinados resultados.
O ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei como aptas a produzir
determinados efeitos. Essa característica do ato administrativo decorre do atributo da tipicidade.
No que diz respeito ao atributo da tipicidade do ato administrativo, é certo que essa tipicidade só existe
em relação aos atos unilaterais. Tal atributo está previsto em atos unilaterais e nominados (precisam
estar tipificados em lei), não existindo em contratos, sendo estes inominados (não precisam estar
tipificados em lei).
O princípio da legalidade veda à administração a prática de atos inominados (não precisam estar
tipificados em lei), embora estes sejam permitidos aos particulares.
É possível à administração celebrar contratos inominados.

Letra E: Correta.

Presunção de legitimidade e veracidade


Os atos administrativos, quando editados, trazem em si uma presunção relativa de legitimidade.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao
princípio da legalidade.
A presunção de legitimidade é relativa ou juris tantum.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos não é absoluta (juris et de jure).
A presunção de veracidade tem o conceito de que os fatos alegados pela Administração supõem-se como
verdadeiros.
Em decorrência do atributo da presunção de legitimidade e do atributo da presunção de veracidade, o
primeiro diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presume-se, até
prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância na lei, em relação ao
segundo presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela administração, tal como se verifica nas
certidões, nos atestados e nas declarações emitidas pela administração.
Por meio dos estudos de Fernanda Marinela, um dos efeitos da presunção de legitimidade é a execução
imediata e a geração de determinadas obrigações ao particular, mesmo este não estando de acordo.
Podendo essas obrigações serem executadas, direta ou indiretamente mediante coação, pelo Poder
Público.
Entre os atributos do ato administrativo, encontra-se a presunção de legitimidade a qual diz respeito à
conformidade do ato com a lei ; em decorrência desse atributo, presume-se, até prova em contrário, que
os atos administrativos foram emitidos com observância da lei.
A presunção de legitimidade e de veracidade do ato administrativo gera a inversão do ônus da prova.
A presunção de legitimidade é uma das características do ato administrativo e produz como efeitos a
presunção relativa de validade e discricionariedade.
Todos os fatos alegados pela administração pública são considerados verdadeiros, bem como todos os
atos administrativos são considerados emitidos conforme a lei, em decorrência das presunções de
veracidade e de legitimidade, respectivamente.

Gabarito: Letra E.
(IADES/SEASTER-PA/2019)
87) O ato de investidura em cargo público ou função gratificada é denominado
A) nomeação.
B) exercício.
C) aprovação.
D) promoção.
E) posse.

www.quebrandoquestoes.com
83/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Comentário:

A nomeação é uma forma de provimento.

A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

Gabarito: Letra E.
(FCC/AFAP/2019)
88) Dentre os elementos ou requisitos do ato administrativo, existem aqueles cuja inobservância NÃO é
passível de ser sanada, a exemplo
A) dos atos administrativos praticados por autoridade desprovida de competência privativa para sua edição.
B) das decisões proferidas em situações cujo substrato fático não corresponda à previsão legal expressa.
C) dos atos vinculados editados sem explicitação de motivação.
D) dos atos administrativos que não sejam objeto de publicação na imprensa oficial, em ofensa ao princípio da
publicidade.
E) dos atos proferidos por autoridade pública para a qual tenha sido delegada competência privativa de autoridade
superior.
Comentário:

Letra A: Convalida.

É possível convalidar, pois se trata de competência.

Letra B: Não Convalida.

As decisões proferidas, em situações cujo substrato fático (Elemento: motivo) não corresponda à previsão legal
expressa, não convalida, pois a convalidação só é possível nos elementos Forma e Competência.

Letra C: Convalida.

Atos vinculados editados sem explicitação de motivação (Consiste no elemento Forma).

Letra D: Convalida.

A publicidade é requisito de eficácia e moralidade e não de forma. Embora não haja uma menção expressa quanto
ao assunto na doutrina, se um ato administrativo legal não for publicado, sua posterior publicação pode convalidar
um eventual vício que a não publicidade desse ato possa vir a causar. (Fonte: André Aguiar)

Letra E: Convalida.

Consiste em um vício de competência, sendo assim, é possível convalidá-lo.

Convalidação
A convalidação de um ato administrativo é o processo de que se vale a Administração para aproveitar atos
administrativos com vícios superáveis ou sanáveis, de forma a confirmá-los no todo ou em parte.
O aproveitamento dos atos administrativos que apresentem vícios pode se dar por meio de convalidação
que é:
* Aplicável aos atos discricionários e vinculados;
* Feita pela Administração Pública não se deslocando para o Judiciário;
* Considerada um vício sanável para os elementos: forma e competência;
* Inaplicável a atos que tenham exaurido seus efeitos, não produzindo qualquer efeito a sua
convalidação.
A convalidação de um ato administrativo enseja a edição de novo ato administrativo, que produz efeitos
desde a data em que foi editado o ato viciado, salvo disposição expressa em sentido contrário.
A convalidação de um ato administrativo somente é possível para os chamados atos anuláveis.
A convalidação de um ato administrativo é a supressão do vício existente em ato ilegal, com efeitos
retroativos à data em que este foi praticado.
A convalidação de um ato administrativo nem sempre é possível, sendo inviável, por exemplo, quando
presente vício relacionado à finalidade do ato.
A convalidação de um ato administrativo alcança atos que apresentem defeitos sanáveis, desde que não

www.quebrandoquestoes.com
84/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.


Um exemplo de convalidação de um ato administrativo é o saneamento do vício de competência por meio
da ratificação do ato pela autoridade competente.
O ato administrativo praticado por autoridade incompetente pode ser convalidado.
OBS: Saneamento: Convalidação feita por ato de terceiro.

Gabarito: Letra B.
(Quadrix/CRESS-SC/2019)
89) Autorização é o documento firmado por autoridade competente, certificando, autorizando ou
aprovando atos ou direitos.
Comentário:

O conceito apresentado é de Alvará.

Alvará
É o instrumento formal, expedido pela Administração, que expressa aquiescência no sentido de ser
desenvolvida certa atividade pelo particular.
Autorização
A autorização é o ato administrativo discricionário e unilateral, por meio do qual a Administração
consente na prática de determinada atividade material, tendo, como regra, caráter precário.
Licença e autorização são atos administrativos que representam o consentimento da administração ao
permitir determinada atividade; o alvará é o instrumento que formaliza esses atos.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRESS-SC/2019)
90) Aviso é o instrumento por meio do qual dirigentes de órgãos e entidades da administração direta,
indireta e fundacional declaram um fato ou uma situação com base em dispositivo legal.
Comentário:

Aviso
Autoridades de mesma hierarquia, como os ministros de Estado, devem utilizar o aviso nas
comunicações para tratar de assuntos oficiais entre si.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2019)
91) Entre os vários tipos de atos administrativos típicos, incluem-se os atos de execução da
Administração Pública, também denominados de fatos administrativos.
Comentário:

Os fatos administrativos não se confundem com os atos administrativos.

Fatos administrativos
Os fatos administrativos produzem efeitos jurídicos, mas não são considerados ato administrativo.
Consistem em atividades materiais, produzidas sem a necessidade de manifestação de vontade do
indivíduo.
Os fatos administrativos voluntários se materializam ou por meio de atos administrativos que exprimam
a manifestação da vontade do administrador ou por meio de condutas administrativas, as quais não
são obrigatoriamente precedidas de um ato administrativo formal; por sua vez, os fatos administrativos
naturais originam-se de fenômenos da natureza com reflexos na órbita administrativa.
Fatos administrativos naturais são aqueles que se originam de fenômenos da natureza, cujos efeitos se
refletem na órbita administrativa.
Exemplos de fatos administrativos:
* Apreensão de mercadorias;
* A desapropriação de bens privados;
* A requisição de serviços ou bens privados, dentre outros.
A construção de uma ponte pela administração pública caracteriza um fato administrativo, pois constitui
uma atividade pública material em cumprimento de alguma decisão administrativa.
Um fato administrativo pode se consumar sem o suporte de um ato administrativo.
Atos Administrativos x Fatos administrativos

www.quebrandoquestoes.com
85/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

A Administração não só produz atos jurídicos, mas também fatos jurídicos.


Atos Administrativos Fatos administrativos
Gozam de presunção de legitimidade. Não gozam de presunção de legitimidade.
Podem ser apresentados por uma declaração e 'falas'
Não são falas, nem pronunciam coisa alguma.
prescritivas.
Podem ser anulados e revogados. Não são revogáveis nem anuláveis.
É considerado um comando jurídico. Ocorre independente da vontade humana.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2019)
92) São passíveis de delegação os atos administrativos em geral, como a edição de atos de caráter
normativo e a decisão de recursos administrativos.
Comentário:

Lei 9.784/99. Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

I - edição de atos de caráter normativo;

II - a decisão de recursos administrativos;

III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

Não Podem ser Objeto de Delegação - Mnemônicos


CENORA NOREX
Competência Exclusiva - CE Atos de Caráter Normativo – NO
Atos de Caráter Normativo - NO Decisão de Recursos Administrativos - R
Decisão de Recursos Administrativos - RA Competência Exclusiva - EX

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2019)
93) De acordo com os princípios aplicáveis aos atos administrativos, a Administração tem o ônus de
provar que seus atos são legais e que a situação que gerou a necessidade de sua prática realmente
existiu.
Comentário:

Presunção de legitimidade e veracidade


Os atos administrativos, quando editados, trazem em si uma presunção relativa de legitimidade.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao
princípio da legalidade.
A presunção de legitimidade é relativa ou juris tantum.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos não é absoluta (juris et de jure).
A presunção de veracidade tem o conceito de que os fatos alegados pela Administração supõem-se como
verdadeiros.
Em decorrência do atributo da presunção de legitimidade e do atributo da presunção de veracidade, o
primeiro diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presume-se, até
prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância na lei, em relação ao
segundo presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela administração, tal como se verifica nas
certidões, nos atestados e nas declarações emitidas pela administração.
Por meio dos estudos de Fernanda Marinela, um dos efeitos da presunção de legitimidade é a execução
imediata e a geração de determinadas obrigações ao particular, mesmo este não estando de acordo.
Podendo essas obrigações serem executadas, direta ou indiretamente mediante coação, pelo Poder
Público.
Entre os atributos do ato administrativo, encontra-se a presunção de legitimidade a qual diz respeito à
conformidade do ato com a lei ; em decorrência desse atributo, presume-se, até prova em contrário, que
os atos administrativos foram emitidos com observância da lei.
A presunção de legitimidade e de veracidade do ato administrativo gera a inversão do ônus da prova.
A presunção de legitimidade é uma das características do ato administrativo e produz como efeitos a
presunção relativa de validade e discricionariedade.
Todos os fatos alegados pela administração pública são considerados verdadeiros, bem como todos os

www.quebrandoquestoes.com
86/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

atos administrativos são considerados emitidos conforme a lei, em decorrência das presunções de
veracidade e de legitimidade, respectivamente.

Gabarito: Errado.
(CESPE/SEFAZ-RS/2019)
94) Caso uma autoridade da administração pública, como forma de punição, determine, de ofício, a
remoção de um agente público com quem tenha tido desavenças anteriormente, o ato administrativo em
questão revelará vício
A) no motivo, sendo passível de convalidação.
B) na competência, sendo passível de convalidação.
C) na forma, sendo inviável a convalidação.
D) na finalidade, sendo inviável a convalidação.
E) na competência, sendo inviável a convalidação.
Comentário:

Abuso de Poder
- O Abuso de poder é o exercício das prerrogativas da administração pública além dos limites legais
permitidos, ou seja, é uma atuação ilegal;
- Pode ocorrer de forma comissiva ou omissiva do agente;
- O Abuso de poder é gênero de duas espécies:
* Desvio de Poder ou finalidade;
* Excesso de Poder.
Desvio de Poder ou finalidade
Vício de finalidade, ou seja, o agente atua com uma finalidade diversa da que deveria exercer;
Excesso de Poder
Vício de competência, ou seja, a pessoa excede os limites de suas competências;

Abuso de Poder Mnemônico


Competência Excesso de Poder CEP
Finalidade Desvio de Poder FDP (Filho Do Padeiro)

É possível a convalidação de atos administrativos quando apresentarem defeitos relativos aos elementos
competência e forma.
Convalidação
Forma;
Competência.
Mnemônico: FOCO.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/PRF/2019)
95) Tanto a inexistência da matéria de fato quanto a sua inadequação jurídica podem configurar o vício de
motivo de um ato administrativo.
Comentário:

Tanto a inexistência da matéria de fato (Sem pressuposto de fato) quanto a sua inadequação jurídica (Sem
pressuposto de direito) podem configurar o vício de motivo de um ato administrativo.

Requisitos ou elementos do ato administrativo


Competência Poder legal conferido ao agente público para o desempenho das suas atribuições.
Finalidade O ato é dirigido ao atendimento do interesse público, tem efeito jurídico mediato.
Forma Modo pelo qual o ato se exterioriza ou deve ser apresentado.
Motivo Pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato.
Objeto É o conteúdo do ato, tendo efeito jurídico imediato.
Mnemônico: COMFIFORMOB

Gabarito: Correto.
(IBADE/Câmara de Cacoal - RO /2018)

www.quebrandoquestoes.com
87/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

96) Um dos atributos indispensáveis a todo e qualquer ato administrativo é a imperatividade, uma vez que
os atos administrativos representam uma ordem emanada da Administração Pública que deve ser
cumprida pelo administrado,
Comentário:

Os atos administrativos negociais e os enunciativos não têm o atributo da imperatividade.

Gabarito: Errado.
(IBADE/Câmara de Cacoal - RO /2018)
97) A renúncia e a recusa são espécies de extinção dos atos administrativos por manifestação de vontade
da própria Administração Pública.
Comentário:

A renúncia e a recusa são espécies de extinção dos atos administrativos por manifestação de vontade do
particular.

Gabarito: Errado.
(IF-MS/IF-MS/2019)
98) A administração pública, para atender as necessidades da sociedade, goza de alguns poderes/deveres,
como o Poder Normativo. Por meio do Poder Normativo, a administração pública edita as normas que
disciplinam sua atuação. Nesse contexto, faça a correspondência entre os tipos de atos administrativos e
suas respectivas definições:
I. Decreto
II. Regimento
III. Circular
IV. Atestado
V. Alvará
A) Ato unilateral, normativo, destinado a disciplinar a organização e o funcionamento de órgãos
colegiados.
B) Ato utilizado para comprovar um fato ou situação de que se tenha conhecimento por seus órgãos
competentes.
C) Ato utilizado para formalizar a outorga de uma autorização a um particular para o desempenho de
atividades sujeitas à regulação estatal.
D) Ato unilateral pelo qual o Chefe do Executivo exercita competência administrativa, para a qual não seja
adequada outra forma específica.
E) Ato de que se valem autoridades para transmitir ordens internas uniformes a seus subordinados.
A) I→C - II→B - III→A - IV→E - V→D.
B) I→D - II→E - III→B - IV→A - V→C.
C) I→C - II→E - III→A - IV→B - V→D.
D) I→D - II→E - III→A - IV→C - V→B.
E) I→D - II→A - III→E - IV→B - V→C.
Comentário:

A) Regimento

B) Atestado

C) Alvará

D) Decreto

E) Circular

Gabarito: Letra E.
(IDHTEC/CRQ - 19ª Região (PB)/2018)
99) O mérito administrativo apenas existe nos atos administrativos discricionários.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
88/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

O mérito administrativo consiste no poder conferido por lei ao administrador para que ele, nos atos
discricionários, decida sobre a oportunidade e conveniência de sua prática. (Motivo e Objeto podem ser
Discricionários, ou seja, eles possuem MéritO).

Gabarito: Correto.
(IDHTEC/CRQ - 19ª Região (PB)/2018)
100) O mérito administrativo não está sujeito ao controle do Poder Judiciário.
Comentário:

Controle Judicial
- É o controle exercido pelo Poder Judiciário, sendo feito por meio de ações judiciais, como mandado de
segurança, ação popular, mandado de injunção, dentre outros remédios constitucionais.
- O Poder Judiciário pode anular os atos administrativos da administração pública quando provocado
para analisar a legalidade e legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito administrativo, que é o
juízo de conveniência e oportunidade.
- Alexandrino e Paulo estabelecem que “o Judiciário não pode invalidar, devido ao acima explicado, a
escolha pelo administrador (resultado de sua valoração de oportunidade e conveniência administrativas)
dos elementos motivo e objeto desses atos, que formam o chamado mérito administrativo, desde que
feita, essa escolha, dentro dos limites da lei”,
- De acordo com Di Pietro, “não há invasão de mérito quando o Judiciário aprecia os motivos, ou seja, os
fatos que precedem a elaboração; a ausência ou falsidade do motivo caracteriza ilegalidade,
suscetível de invalidação pelo Poder Judiciário”

Gabarito: Correto.
(IDHTEC/CRQ - 19ª Região (PB)/2018)
101) O juízo de conveniência e oportunidade realizados pela Administração quando da prática do ato
administrativo compõe o mérito administrativo.
Comentário:

O mérito administrativo consiste no poder conferido por lei ao administrador para que ele, nos atos
discricionários, decida sobre a oportunidade e conveniência de sua prática. (Motivo e Objeto podem ser
Discricionários, ou seja, eles possuem MéritO).

Gabarito: Correto.
(IDHTEC/CRQ - 19ª Região (PB)/2018)
102) O controle do mérito do ato administrativo somente pode ser realizado pela própria Administração e
se refere ao controle de oportunidade e conveniência do ato.
Comentário:

O mérito administrativo consiste no poder conferido por lei ao administrador para que ele, nos atos
discricionários, decida sobre a oportunidade e conveniência de sua prática. (Motivo e Objeto podem ser
Discricionários, ou seja, eles possuem MéritO).

Gabarito: Correto.
(IDECAN/AGU/2019)
103) A presunção de veracidade é atributo presente em todos os atos administrativos, gozando de
natureza absoluta (juris tantum).
Comentário:

A presunção de veracidade é atributo presente em todos os atos administrativos, gozando de natureza relativa
(juris tantum). Não é possível ser absoluta (Juris et Juris)

Gabarito: Errado.
(IDECAN/AGU/2019)
104) A cobrança de multa aplicada pela Administração Pública é exemplo clássico de ato administrativo
provido de autoexecutoriedade.
Comentário:

A cobrança de multa precisa da intervenção do Poder Judiciário.

www.quebrandoquestoes.com
89/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Autoexecutoriedade
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independente de autorização judicial;
- O atributo da autoexecutoriedade não se aplica em todos os casos do poder de polícia;
- É necessária a ação judicial, no caso de cobrança de multa, na hipótese do particular não ter pagado a
multa, não podendo a Administração cobrar, mas apenas impor a multa; (Adm. Impõe a multa, mas é o
Judiciário que cobra);
- Di Pietro entende que a Autoexecutoriedade é dividida em duas espécies:
* Exigibilidade: Aplicação de meios indiretos de coação pela Administração Pública.
* Executoriedade: se confunde com a Autoexecutoriedade, exercendo meios diretos do poder de
polícia, salvo nos casos de transferência de patrimônio do particular para o Estado, pois existe a
necessidade do poder judiciário;
Macete
Aplicação de multa Exigibilidade ou coercibilidade
Guinchamento de veículo Autoexecutoriedade
Cobrança de multa Intervenção do poder judiciário.
Coercibilidade
- É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;
OBS: Certos atos de poder de polícia não possuem a autoexecutoriedade, como no caso dos atos
preventivos (Licença para construção) e certos atos repressivos (cobrança de multa não paga pelo
particular)

Gabarito: Errado.
(IDECAN/AGU/2019)
105) O ato administrativo simples pode ser expressão da vontade de um órgão colegiado.
Comentário:

Ato simples
O ato administrativo simples decorre da declaração de vontade de um único órgão, singular ou
colegiado, tal como ocorre na deliberação de um conselho, que se classifica, segundo a doutrina, como ato
administrativo simples.
Os atos administrativos, quanto à intervenção da vontade administrativa, podem ser classificados como
atos simples.
Quanto à formação do ato administrativo, tem-se que a exoneração de um servidor comissionado do
Quadro de Cargos em Comissão da Procuradoria- Geral de Justiça, em decisão do Procurador-Geral de
Justiça, é exemplo de um ato administrativo simples.

Gabarito: Correto.
(IADES/AL-GO/2019)
106) Da teoria da nulidade, tem-se o respectivo reconhecimento doutrinário da aplicação ao instituto da
sanatória da equiparação dos atos inexistentes aos defeituosos.
Comentário:

Não é possível sanar ou convalidar um ato que nunca existiu.

Teoria Quaternária
Ausência de elemento indispensável para a formação do ato
Atos Inexistentes
administrativo.
Ato administrativo praticado fora dos padrões de legalidade e
Atos Nulos
que exorbite os limites definidos e previstos em lei.
Ato administrativo que possui defeitos leves passíveis de
Atos Anuláveis
convalidação.
Atos que possuem defeitos levíssimos e sem relevância para a
Atos Irregulares
sua validade.
Fonte: Celso Antônio Bandeira de Mello

Gabarito: Errado.
(IADES/AL-GO/2019)

www.quebrandoquestoes.com
90/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

107) A diferença entre os institutos da reforma e da conversão, em se tratando de sanatória, reside no fato
de que, naquele, há o aproveitamento dos elementos válidos do ato viciado para que seja produzido um
novo, enquanto, no da conversão, são eliminados os vícios do ato originário, sendo mantida a eficácia da
respectiva parte válida.
Comentário:

A questão inverteu os conceitos.

Reforma: Ocorre quando são eliminados os vícios do ato originário, sendo mantida a eficácia da respectiva parte
válida.

Conversão: Ocorre quando há o aproveitamento dos elementos válidos do ato viciado para que seja produzido
um novo.

Formas de convalidação
Ratificação, reforma ou conversão são meios de convalidação de atos administrativos viciados.
Ratificação
Ratificação é a convalidação da forma ou competência do ato administrativo, sendo realizada pela própria
autoridade que praticou o ato.
Conversão
Trata-se de instituto utilizado pela Administração Pública para converter um ato inválido em ato de outra
categoria, sendo aproveitado, possuindo efeitos retroativos à data do ato original.
A conversão é o ato administrativo pelo qual a Administração converte um ato inválido em ato de outra
categoria, de maneira a torná-lo válido, com efeitos retroativos à data do ato original.
Reversão ou reforma
Reforma: Quando novo ato administrativo suprime a parte inválida de ato anterior, mantendo sua parte
válida, ou seja, é a alteração/transformação de um ato administrativo originariamente ilegal em outro ato de
grau inferior, porém que atinge os requisitos de legalidade.
Possui a finalidade de retirar a parte inválida de determinado ato administrativo e manter a parte válida.
A ratificação, a reforma e a conversão são formas em que podemos verificar a convalidação do ato
administrativo.

Gabarito: Errado.
(IADES/AL-GO/2019)
108) A teoria da evidência aplicável, quando da edição do ato, afasta o instituto da sanatória.
Comentário:

Impossibilidade de Convalidação – Alexandre Mazza¹


Quanto aos limites, não podem ser objeto de convalidação os atos administrativos:
* Com vícios no objeto, motivo e finalidade;
* Cujo defeito já tenha sido impugnado perante a Administração Pública ou o Poder Judiciário;
* Com defeitos na competência ou na forma, quando insanáveis;
* Portadores de vícios estabilizados por força de prescrição ou decadência;
* Cuja convalidação possa causar lesão ao interesse público;
* Em que a convalidação pode ilegitimamente prejudicar terceiros;
* Se a existência do vício invalidante for imputada à parte que presumidamente se beneficiará do ato;
* Se o defeito for grave e manifesto (teoria da evidência)
Fonte¹: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. Saraiva. 9º ed. 2019. Pag. 350.

Gabarito: Correto.
(IADES/AL-GO/2019)
109) O objeto do ato administrativo poderá ser tanto vinculado pela legislação, impondo, assim, à
Administração um resultado jurídico determinado, quanto discricionário, conferindo ao agente público a
respectiva escolha, sendo, neste último caso, o resultado determinável.
Comentário:

Objeto (pode ser vinculado ou discricionário)


Um dos requisitos do ato administrativo é o objeto, que se expressa no conteúdo, na alteração no mundo
jurídico que o ato administrativo se propõe a processar.

www.quebrandoquestoes.com
91/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

O objeto do ato administrativo é o efeito jurídico imediato que o ato produz.


A respeito dos elementos ou requisitos do ato administrativo, o efeito jurídico imediato e prático que se
busca com a sua edição é conceito relativo ao requisito do objeto.
No ato administrativo o objeto é o efeito jurídico imediato; a finalidade, o efeito mediato.
O objeto do ato administrativo assemelha-se com o que ocorre no negócio jurídico de direito privado
podendo ser:
* Natural (efeito jurídico que o ato produz, sem necessidade de expressa menção, ele decorre da
própria natureza do ato, tal como definido na lei);
* Acidental (efeito jurídico que o ato produz em decorrência de cláusulas acessórias apostas ao ato
pelo sujeito que o pratica),.
O objeto acidental não ocorre em atos vinculados, mas apenas em atos discricionários que seja aceita
cláusulas acessórias, já que estas são feitas por quem praticou o ato. Já o objeto natural está previsto
em qualquer ato administrativo.
O vício no elemento objeto do ato administrativo pode ser conceituado como a prática de ato dotado de
conteúdo diverso do que a lei autoriza ou determina.
A usurpação de função e a desapropriação de um bem imóvel da União por um município são,
respectivamente, vícios do ato administrativo relativos à competência e objeto.

Gabarito: Correto.
(IADES/AL-GO/2019)
110) Os elementos motivo e objeto apresentam a semelhança de terem conteúdo fático ou jurídico,
podendo, ainda, ambos serem mistos.
Comentário:

Quem possui pressuposto de fato e de direito é o elemento motivo, já o objeto é o conteúdo do ato, é aquilo que o
ato anuncia ou prescreve.

Requisitos ou elementos do ato administrativo


Competência Poder legal conferido ao agente público para o desempenho das suas atribuições.
Finalidade O ato é dirigido ao atendimento do interesse público, tem efeito jurídico mediato.
Forma Modo pelo qual o ato se exterioriza ou deve ser apresentado.
Motivo Pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato.
Objeto É o conteúdo do ato, tendo efeito jurídico imediato.
Mnemônico: COMFIFORMOB

Gabarito: Errado.
(IADES/AL-GO/2019)
111) A teoria dos motivos determinantes, na qual há a vinculação dos atos administrativos à respectiva
fundamentação, ainda que tais atos sejam discricionários, decorreu do aperfeiçoamento da
obrigatoriedade da motivação insculpida na Constituição Federal de 1988.
Comentário:

Encontra-se na Lei de Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

Teoria dos motivos determinantes


A teoria dos motivos determinantes vincula a validade do ato à motivação nele contida.
A Teoria dos Motivos Determinantes apregoa que o ato administrativo que contar com motivação
expressa passa a ter sua validade aferida com base nesse motivo, além dos demais elementos de sua
formação.
Da aplicação da teoria dos motivos determinantes decorre a invalidação de um ato administrativo, caso
seus motivos explicitados não correspondam à realidade, ainda que não se exigisse, no caso,
motivação.
A teoria dos motivos determinantes cria para o administrador a necessária vinculação entre os motivos
invocados para a prática de um ato administrativo e a sua validade jurídica.
Nem todo ato administrativo necessita ser motivado. No entanto, nesses casos, a explicitação do
motivo que fundamentou o ato passa a integrar a própria validade do ato administrativo como um todo.
Assim, se esse motivo se revelar inválido ou inexistente, o próprio ato administrativo será igualmente
nulo, de acordo com a teoria dos motivos determinantes.
A aplicação da Teoria dos Motivos Determinantes, para fins de controle da atuação da Administração

www.quebrandoquestoes.com
92/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

pública pelo Poder Judiciário, permite a anulação judicial de atos discricionários, quando identificada
inexistência ou falsidade dos pressupostos de fato ou de direito declarados pela Administração para
edição do ato.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRM-PR/2018)
112) Na hipótese de um primeiro ato administrativo vir a ser revogado por um segundo, a revogação desse
segundo ato por um terceiro não importará, automaticamente, a repristinação do primeiro, sendo
necessário, se assim desejar a Administração, que se faça constar do derradeiro ato, de forma expressa e
inquestionável, a intenção de revigorar o ato original.
Comentário:

Repristinação do Ato Administrativo


Ocorre quando um determinado ato (Ato B) administrativo revoga outro ato (Ato A) e posteriormente
surge um terceiro ato (Ato C) revogando o ato (Ato B) que revogou o primeiro (Ato A). Desta forma, é
possível que o terceiro ato renove os efeitos do primeiro ato, desde que conste expressamente no Ato
(Ato C) tal intuição.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-PE/2017)
113) Determinado ato administrativo revogou outro ato. Posteriormente, contudo, um terceiro ato
administrativo foi editado, tendo revogado esse ato revogatório. Nessa situação hipotética, o terceiro ato
renovará os efeitos do primeiro ato somente se dele constar expressamente tal intuito.
Comentário:

Repristinação do Ato Administrativo


Ocorre quando um determinado ato (Ato B) administrativo revoga outro ato (Ato A) e posteriormente
surge um terceiro ato (Ato C) revogando o ato (Ato B) que revogou o primeiro (Ato A). Desta forma, é
possível que o terceiro ato renove os efeitos do primeiro ato, desde que conste expressamente no Ato
(Ato C) tal intuição.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRM-PR/2018)
114) A convalidação consiste em técnica que permite ao administrador, mesmo diante de ato
administrativo nulo em razão de vício insanável, proceder à sua manutenção, desde que,
fundamentadamente, isso mais bem atenda ao interesse público.
Comentário:

Sendo o vício insanável não será possível a convalidação e sim a nulidade do ato.

Teoria Quaternária
Ausência de elemento indispensável para a formação do ato
Atos Inexistentes
administrativo.
Ato administrativo praticado fora dos padrões de legalidade e
Atos Nulos
que exorbite os limites definidos e previstos em lei.
Ato administrativo que possui defeitos leves passíveis de
Atos Anuláveis
convalidação.
Atos que possuem defeitos levíssimos e sem relevância para a
Atos Irregulares
sua validade.
Fonte: Celso Antônio Bandeira de Mello

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRM-PR/2018)
115) A consolidação de situação fática, também conhecida como teoria do fato consumado, representa
relativização do princípio da legalidade na medida em que é capaz de autorizar, por exemplo, a
manutenção de ato administrativo, mesmo se praticado em afronta à lei.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
93/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Regra:
STJ/REsp 709.934/RJ
Impõe-se, no caso, a aplicação da Teoria do Fato Consumado, segundo a qual as situações jurídicas
consolidadas pelo decurso do tempo, amparadas por decisão judicial, não devem ser desconstituídas,
em razão do princípio da segurança jurídica e da estabilidade das relações sociais.

Exceção:
STJ/Súmula 613
Não se admite a aplicação da teoria do fato consumado em tema de Direito Ambiental.

Gabarito: Correto.
(MPE-PR/MPE-PR/2019)
116) Uma vez constituída situação jurídica a integrar o patrimônio do administrado, a declaração de
nulidade do ato administrativo, ainda que manifesta, pressupõe o contraditório.
Comentário:

STF/AI n. 587.487
Uma vez constituída situação jurídica a integrar o patrimônio do administrado ou do servidor, o
desfazimento pressupõe o contraditório.

Gabarito: Correto.
(MPE-PR/MPE-PR/2019)
117) A presunção de legitimidade do ato administrativo, quanto à ocorrência ou inocorrência de fatos, não
se aplica quando o particular invocar perante o Judiciário a invalidade do procedimento administrativo
anterior ao ato questionado, apontando vícios na atuação administrativa.
Comentário:

Correto. Texto tirado do doutrinador Marçal Justen Filho.

Gabarito: Correto.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
118) A respeito dos atributos do ato administrativo, é correto afirmar que
A) da presunção de veracidade decorre que são presumidos verdadeiros os fatos alegados pela Administração
Pública para a prática de um ato administrativo.
B) a imperatividade é o atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria
Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
C) são atributos do ato administrativo a competência, a forma, o objeto, o motivo e a finalidade.
D) finalidade é o atributo do ato administrativo que se refere ao efeito jurídico imediato produzido pelo ato.
E) autoexecutoriedade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente
de sua concordância.
Comentário:

Atributos do ato administrativo


Presunção de Presunção de Legitimidade: Os atos são considerados emitidos conforme a lei.
Legitimidade e Presunção de Veracidade: Presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela
Veracidade administração.
Prevê que a administração pública, para executar suas decisões, não necessita
Autoexecutoriedade
submeter, previamente, a sua pretensão ao Poder Judiciário.
O ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei
Tipicidade
como aptas a produzir determinados efeitos.
Ocorre naqueles atos em que impõem obrigações a terceiros, independentemente
Imperatividade
de sua concordância.
Mnemônico: PATI

Gabarito: Letra A.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)

www.quebrandoquestoes.com
94/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

119) O ato administrativo discricionário pode ser objeto de anulação por parte do Poder Judiciário.
Comentário:

O Mérito e a Discricionariedade não se confundem, sendo os atos discricionários analisados pelo


Judiciário para verificar se estão sendo aplicados dentro dos limites da lei.

Gabarito: Correto.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
120) Os efeitos produzidos pela revogação do ato administrativo são ex tunc.
Comentário:

Anulação Revogação
Ocorre por ser um ato que exorbita os limites da Ocorre por não ser mais conveniente ou
legalidade; oportuno, porém é considerado um ato legal;
O ato pode ser discricionário ou vinculado; O ato precisa ser discricionário;
Se sujeita ao exame do Poder Judiciário,
Não se sujeita ao exame do Poder Judiciário, mas
mediante provocação, e também ao da
apenas ao da Administração.
Administração.
Efeito retroativo ou Ex-Tunc. Efeito prospectivo ou Ex-Nunc.

Gabarito: Errado.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
121) Assinale a opção que indica o atributo conforme o qual o ato administrativo deve corresponder a uma
figura definida previamente pela lei como apta a produzir determinados resultados.
A) presunção de legitimidade
B) autoexecutoriedade
C) imperatividade
D) coercibilidade
E) tipicidade
Comentário:

Atributos do ato administrativo


Presunção de Presunção de Legitimidade: Os atos são considerados emitidos conforme a lei.
Legitimidade e Presunção de Veracidade: Presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela
Veracidade administração.
Prevê que a administração pública, para executar suas decisões, não necessita
Autoexecutoriedade
submeter, previamente, a sua pretensão ao Poder Judiciário.
O ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei
Tipicidade
como aptas a produzir determinados efeitos.
Ocorre naqueles atos em que impõem obrigações a terceiros, independentemente
Imperatividade
de sua concordância.
Mnemônico: PATI

Gabarito: Letra E.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
122) A revogação de ato administrativo
A) decorre de vício de legalidade.
B) opera efeitos ex tunc.
C) não repristina ato já revogado, salvo se houver disposição expressa em contrário.
D) não pode ser objeto de revisão judicial.
E) não demanda observância ao contraditório e à ampla defesa, caso gere efeitos favoráveis ao administrado.
Comentário:

Letra A: Errada.

O ato deve ser legal.

Letra B: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
95/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Efeitos ex nunc.

Letra C: Correta.

Repristinação do Ato Administrativo


Ocorre quando um determinado ato (Ato B) administrativo revoga outro ato (Ato A) e posteriormente
surge um terceiro ato (Ato C) revogando o ato (Ato B) que revogou o primeiro (Ato A). Desta forma, é
possível que o terceiro ato renove os efeitos do primeiro ato, desde que conste expressamente no Ato
(Ato C) tal intuição.

Letra D: Errada.

O Judiciário pode analisar o critério quanto a legalidade do ato.

Letra E: Errada.

STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TCE-PR/2016)
123) Por ser a revogação um ato discricionário, ao se revogar um ato revogado, ocorrerá, por
consequência lógica, a repristinação do ato originário.
Comentário:

Repristinação do Ato Administrativo


Ocorre quando um determinado ato (Ato B) administrativo revoga outro ato (Ato A) e posteriormente
surge um terceiro ato (Ato C) revogando o ato (Ato B) que revogou o primeiro (Ato A). Desta forma, é
possível que o terceiro ato renove os efeitos do primeiro ato, desde que conste expressamente no Ato
(Ato C) tal intuição.

Gabarito: Errado.
(IDECAN/IPC-ES/2018)
124) A autoexecutoriedade é um atributo específico dos atos administrativos, mas pode não estar presente
em determinadas situações.
Comentário:

A autoexecutoriedade é um atributo do ato administrativo que para estar presente no ato depende de expressa
previsão legal ou se justifica diante de necessidade urgente. Dessa forma, a autoexecutoriedade não se
encontra em todos os atos administrativos.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCE-PR/2016)
125) A convalidação por ratificação somente pode ser realizada pelo superior hierárquico do agente que
praticou o ato anterior.
Comentário:

A ratificação ocorre quando a própria autoridade que emanou o ato viciado o convalida.

Formas de convalidação
Ratificação, reforma ou conversão são meios de convalidação de atos administrativos viciados.
Ratificação
Ratificação é a convalidação da forma ou competência do ato administrativo, sendo realizada pela própria
autoridade que praticou o ato.
Conversão
Trata-se de instituto utilizado pela Administração Pública para converter um ato inválido em ato de outra
categoria, sendo aproveitado, possuindo efeitos retroativos à data do ato original.

www.quebrandoquestoes.com
96/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

A conversão é o ato administrativo pelo qual a Administração converte um ato inválido em ato de outra
categoria, de maneira a torná-lo válido, com efeitos retroativos à data do ato original.
Reversão ou reforma
Reforma: Quando novo ato administrativo suprime a parte inválida de ato anterior, mantendo sua parte
válida, ou seja, é a alteração/transformação de um ato administrativo originariamente ilegal em outro ato de
grau inferior, porém que atinge os requisitos de legalidade.
Possui a finalidade de retirar a parte inválida de determinado ato administrativo e manter a parte válida.
A ratificação, a reforma e a conversão são formas em que podemos verificar a convalidação do ato
administrativo.

Gabarito: Errado.
(Dédalus Concursos/CORE-BA/2018)
126) A extinção de um ato administrativo em razão da prática de outro ato em sentido contrário ao inicial é
denominada:
A) Extinção natural.
B) Caducidade.
C) Contraposição.
D) Conversão.
Comentário:

A contraposição é a retirada do ato administrativo em decorrência de ser expedido outro ato fundado em
competência diversa da do primeiro.

Extinção dos atos administrativos


Revogação
A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal,
simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno.
A revogação de um ato administrativo normativo, quando parcial, denomina-se derrogação. Quando a
revogação for total podemos chamar de Ab-rogação (Revogação Absoluta).
Os atos administrativos sujeitam-se ao exame do Poder Judiciário no que diz respeito aos aspectos de
legalidade, mas não nos critérios de conveniência e oportunidade.
Não podem ser revogados (Ex Nunc) os atos administrativos:
* Que já exauriram seus efeitos.
* Enunciativos, também denominados "meros atos administrativos", como certidões e atestados.
* Vinculados;
* Que geram direitos adquiridos;
* Editados em desconformidade com a lei;
* Integrantes de um procedimento administrativo;
* Que se exauriram as competências relativamente ao objeto do ato;
* Complexos;
A revogação é um ato discricionário que incide apenas sobre atos discricionários.
Anulação
A anulação retira do mundo jurídico atos ilegais e produzem efeitos retroativos ou ex tunc.
Ato administrativo praticado fora dos padrões de legalidade e que exorbite os limites definidos e
previstos em lei é denominado ato ilegal.
Considerando um ato administrativo o qual, contaminado por vício, tornou-se ilegal, ressalvada a
apreciação judicial e respeitados os direitos adquiridos, a Administração pode anulá-lo, porque dele
não se originam direitos.
A administração pública deve anular seus próprios atos quando eivados de vício de legalidade, respeitados
os direitos adquiridos.
O ato discricionário praticado por autoridade incompetente, ou realizado por forma diversa da prevista
em lei é ilegítimo e nulo.
Cassação
A anulação de ato administrativo fundamenta-se na ilegalidade do ato, enquanto a cassação funciona
como uma espécie de sanção para aqueles que deixaram de cumprir as condições determinadas pelo ato.
A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos requisitos
estabelecidos para a sua execução.
A cassação é um exemplo de ato vinculado e sancionatório praticado em virtude do destinatário do ato ter
desatendido condições que garantiam a sua continuidade.

www.quebrandoquestoes.com
97/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

A retirada é uma das formas de extinção dos atos administrativos e pode dar-se por anulação,
revogação, cassação e caducidade. A cassação ocorre quando o beneficiado do ato administrativo deixa
de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.
Caducidade ou Decaimento
A caducidade decorre da superveniência de norma jurídica que tornou inadmissível situação jurídico-
administrativa anteriormente permitida, tendo significado totalmente distinto da caducidade aplicada
para os contratos de concessão de serviços públicos.
Contraposição
A contraposição é a retirada do ato administrativo em decorrência de ser expedido outro ato fundado
em competência diversa da do primeiro.
Renúncia
A renúncia é uma das formas de extinção do ato que ocorre quando próprio beneficiário abre mão de
uma vantagem que possuía.
Convalidação
A convalidação de um ato administrativo é o processo de que se vale a Administração para aproveitar atos
administrativos com vícios superáveis ou sanáveis, de forma a confirmá-los no todo ou em parte.
O aproveitamento dos atos administrativos que apresentem vícios pode se dar por meio de convalidação
que é:
* Aplicável aos atos discricionários e vinculados;
* Feita pela Administração Pública não se deslocando para o Judiciário;
* Considerada um vício sanável para os elementos: forma e competência;
* Inaplicável a atos que tenham exaurido seus efeitos, não produzindo qualquer efeito a sua
convalidação.
A convalidação de um ato administrativo enseja a edição de novo ato administrativo, que produz efeitos
desde a data em que foi editado o ato viciado, salvo disposição expressa em sentido contrário.
A convalidação de um ato administrativo somente é possível para os chamados atos anuláveis.
A convalidação de um ato administrativo é a supressão do vício existente em ato ilegal, com efeitos
retroativos à data em que este foi praticado.
A convalidação de um ato administrativo nem sempre é possível, sendo inviável, por exemplo, quando
presente vício relacionado à finalidade do ato.
A convalidação de um ato administrativo alcança atos que apresentem defeitos sanáveis, desde que não
acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.
Um exemplo de convalidação de um ato administrativo é o saneamento do vício de competência por meio
da ratificação do ato pela autoridade competente.
O ato administrativo praticado por autoridade incompetente pode ser convalidado.
OBS: Saneamento: Convalidação feita por ato de terceiro.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/PC-SE/2018)
127) A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos requisitos
estabelecidos para a sua execução.
Comentário:

Extinção dos atos administrativos


Cassação
A anulação de ato administrativo fundamenta-se na ilegalidade do ato, enquanto a cassação funciona
como uma espécie de sanção para aqueles que deixaram de cumprir as condições determinadas pelo ato.
A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos requisitos
estabelecidos para a sua execução.
A cassação é um exemplo de ato vinculado e sancionatório praticado em virtude do destinatário do ato ter
desatendido condições que garantiam a sua continuidade.
A retirada é uma das formas de extinção dos atos administrativos e pode dar-se por anulação,
revogação, cassação e caducidade. A cassação ocorre quando o beneficiado do ato administrativo deixa
de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.

Gabarito: Correto.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)

www.quebrandoquestoes.com
98/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

128) Determinado prefeito exarou ato administrativo autorizando o uso de bem público em favor de um
particular. Pouco tempo depois, lei municipal alterou o plano diretor, no que tange à ocupação do espaço
urbano, tendo proibido a destinação de tal bem público à atividade particular.
Nessa situação hipotética, o referido ato administrativo de autorização de uso de bem público extingue-se
por
A) revogação.
B) anulação.
C) contraposição.
D) caducidade.
E) cassação.
Comentário:

Extinção dos atos administrativos


Cassação
A anulação de ato administrativo fundamenta-se na ilegalidade do ato, enquanto a cassação funciona
como uma espécie de sanção para aqueles que deixaram de cumprir as condições determinadas pelo ato.
A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos requisitos
estabelecidos para a sua execução.
A cassação é um exemplo de ato vinculado e sancionatório praticado em virtude do destinatário do ato ter
desatendido condições que garantiam a sua continuidade.
A retirada é uma das formas de extinção dos atos administrativos e pode dar-se por anulação,
revogação, cassação e caducidade. A cassação ocorre quando o beneficiado do ato administrativo deixa
de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.
Caducidade ou Decaimento
A caducidade decorre da superveniência de norma jurídica que tornou inadmissível situação jurídico-
administrativa anteriormente permitida, tendo significado totalmente distinto da caducidade aplicada
para os contratos de concessão de serviços públicos.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TRT - 7ª Região (CE)/2017)
129) A confirmação, que somente é possível quando não há prejuízo para terceiros, implica a renúncia da
administração ao poder de anular ato ilegal.
Comentário:

Confirmação
Ocorre quando a própria administração não anula um ato administrativo considerado ilegal por razões de
interesse público, a anulação pode acabar causando um prejuízo maior do que a manutenção do ato.
Com isso, a Administração não corrige o vício do ato; ela o deixa da forma que ele está.
Normalmente, a confirmação se dá pelo decurso do tempo. Já se passou tanto tempo que hoje, se fosse
invalidado o ato, o prejuízo seria maior. É feita por uma autoridade superior àquela que praticou o ato.

Gabarito: Correto.
(FCC/MPE-MA/2013)
130) A confirmação do ato administrativo pode ser definida como renúncia ao poder da administração de
anular um ato ilegal, podendo se dar na hipótese da anulação poder causar prejuízo maior que a
manutenção do mesmo e desde que não haja prejuízo a terceiros.
Comentário:

Confirmação
Ocorre quando a própria administração não anula um ato administrativo considerado ilegal por razões de
interesse público, a anulação pode acabar causando um prejuízo maior do que a manutenção do ato.
Com isso, a Administração não corrige o vício do ato; ela o deixa da forma que ele está.
Normalmente, a confirmação se dá pelo decurso do tempo. Já se passou tanto tempo que hoje, se fosse
invalidado o ato, o prejuízo seria maior. É feita por uma autoridade superior àquela que praticou o ato.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-AM/2019)
131) Acerca dos atos administrativos, julgue o item a seguir.
São irrevogáveis os atos administrativos que, instituídos por lei, confiram direito adquirido.

www.quebrandoquestoes.com
99/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Comentário:

Extinção dos atos administrativos


Revogação
A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal,
simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno.
A revogação de um ato administrativo normativo, quando parcial, denomina-se derrogação. Quando a
revogação for total podemos chamar de Ab-rogação (Revogação Absoluta).
Os atos administrativos sujeitam-se ao exame do Poder Judiciário no que diz respeito aos aspectos de
legalidade, mas não nos critérios de conveniência e oportunidade.
Não podem ser revogados (Ex Nunc) os atos administrativos:
* Que já exauriram seus efeitos.
* Enunciativos, também denominados "meros atos administrativos", como certidões e atestados.
* Vinculados;
* Que geram direitos adquiridos;
* Editados em desconformidade com a lei;
* Integrantes de um procedimento administrativo;
* Que se exauriram as competências relativamente ao objeto do ato;
* Complexos;
A revogação é um ato discricionário que incide apenas sobre atos discricionários.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-AM/2019)
132) Acerca dos atos administrativos, julgue o item a seguir.
A ab-rogação extingue os efeitos próprios e impróprios do ato administrativo.
Comentário:

A Ab-rogação é a revogação absoluta ou total do ato administrativo. A ab-rogação extingue apenas os efeitos
próprios, que são aqueles que correspondem à tipologia específica do ato, à sua função típica prevista pela lei.

Os efeitos impróprios não são revogáveis.

Quanto à espécie: atos típicos ou atípicos


Quanto à espécie, os atos administrativos classificam-se em típicos e atípicos.
Atos próprios ou típicos
Os atos típicos ou próprios são os efeitos correspondentes à tipologia específica do ato, à sua função
típica prevista pela lei. Por exemplo, é próprio do ato de nomeação habilitar alguém a assumir um cargo; é
próprio do ato de demissão o desligamento do funcionário do serviço público.
Atos impróprios ou atípicos
São considerados atos administrativos impróprios os efeitos decorrentes da produção do ato, sem
resultarem de seu conteúdo específico, ou seja, são os atos materiais de simples execução, como a
reforma de um prédio, um trabalho de digitação, a limpeza das vias públicas; os despachos de
encaminhamento de papéis e processos; os atos enunciativos ou de conhecimento que apenas
atestam ou declaram um direito ou situação, como os atestados, certidões, declarações, informações;
atos de opinião, como os pareceres e laudos.
Efeitos impróprios reflexos
Os efeitos atípicos dos atos administrativos subdividem-se em prodrômicos e reflexos. Os primeiros
existem enquanto perdura a situação de pendência do ato; os segundos atingem terceiros não
objetivados pelo ato.
Efeitos impróprios preliminares ou prodrômicos
Os efeitos prodrômicos do ato administrativo são efeitos atípicos que existem enquanto perdura a
situação de pendência na conclusão desse ato.

Extinção dos atos administrativos


Revogação
A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal,
simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno.
A revogação de um ato administrativo normativo, quando parcial, denomina-se derrogação. Quando a
revogação for total podemos chamar de Ab-rogação (Revogação Absoluta).

www.quebrandoquestoes.com
100/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Os atos administrativos sujeitam-se ao exame do Poder Judiciário no que diz respeito aos aspectos de
legalidade, mas não nos critérios de conveniência e oportunidade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-AM/2019)
133) Acerca dos atos administrativos, julgue o item a seguir.
As certidões emitidas pela administração pública possuem fé pública, pois um dos atributos dos atos
administrativos é a sua presunção de veracidade.
Comentário:

Presunção de legitimidade e veracidade


Os atos administrativos, quando editados, trazem em si uma presunção relativa de legitimidade.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao
princípio da legalidade.
A presunção de legitimidade é relativa ou juris tantum.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos não é absoluta (juris et de jure).
A presunção de veracidade tem o conceito de que os fatos alegados pela Administração supõem-se como
verdadeiros.
Em decorrência do atributo da presunção de legitimidade e do atributo da presunção de veracidade, o
primeiro diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presume-se, até
prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância na lei, em relação ao
segundo presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela administração, tal como se verifica nas
certidões, nos atestados e nas declarações emitidas pela administração.
Por meio dos estudos de Fernanda Marinela, um dos efeitos da presunção de legitimidade é a execução
imediata e a geração de determinadas obrigações ao particular, mesmo este não estando de acordo.
Podendo essas obrigações serem executadas, direta ou indiretamente mediante coação, pelo Poder
Público.
Entre os atributos do ato administrativo, encontra-se a presunção de legitimidade a qual diz respeito à
conformidade do ato com a lei ; em decorrência desse atributo, presume-se, até prova em contrário, que
os atos administrativos foram emitidos com observância da lei.
A presunção de legitimidade e de veracidade do ato administrativo gera a inversão do ônus da prova.
A presunção de legitimidade é uma das características do ato administrativo e produz como efeitos a
presunção relativa de validade e discricionariedade.
Todos os fatos alegados pela administração pública são considerados verdadeiros, bem como todos os
atos administrativos são considerados emitidos conforme a lei, em decorrência das presunções de
veracidade e de legitimidade, respectivamente.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-AM/2019)
134) Acerca dos atos administrativos, julgue o item a seguir.
Em razão do exercício da sua prerrogativa de autotutela, a administração poderá revogar seus atos
administrativos válidos, com efeitos ex tunc.
Comentário:

Anulação Revogação
Ocorre por ser um ato que exorbita os limites da Ocorre por não ser mais conveniente ou
legalidade; oportuno, porém é considerado um ato legal;
O ato pode ser discricionário ou vinculado; O ato precisa ser discricionário;
Se sujeita ao exame do Poder Judiciário,
Não se sujeita ao exame do Poder Judiciário, mas
mediante provocação, e também ao da
apenas ao da Administração.
Administração.
Efeito retroativo ou Ex-Tunc. Efeito prospectivo ou Ex-Nunc.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-AM/2019)
135) Acerca dos atos administrativos, julgue o item a seguir.
De acordo com a teoria dos motivos determinantes, a validade de um ato administrativo vincula-se aos motivos
indicados como seus fundamentos, de modo que, se inexistentes ou falsos os motivos, o ato torna-se nulo.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
101/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Teoria dos motivos determinantes


A teoria dos motivos determinantes vincula a validade do ato à motivação nele contida.
A Teoria dos Motivos Determinantes apregoa que o ato administrativo que contar com motivação
expressa passa a ter sua validade aferida com base nesse motivo, além dos demais elementos de sua
formação.
Da aplicação da teoria dos motivos determinantes decorre a invalidação de um ato administrativo, caso
seus motivos explicitados não correspondam à realidade, ainda que não se exigisse, no caso,
motivação.
A teoria dos motivos determinantes cria para o administrador a necessária vinculação entre os motivos
invocados para a prática de um ato administrativo e a sua validade jurídica.
Nem todo ato administrativo necessita ser motivado. No entanto, nesses casos, a explicitação do
motivo que fundamentou o ato passa a integrar a própria validade do ato administrativo como um todo.
Assim, se esse motivo se revelar inválido ou inexistente, o próprio ato administrativo será igualmente
nulo, de acordo com a teoria dos motivos determinantes.
A aplicação da Teoria dos Motivos Determinantes, para fins de controle da atuação da Administração
pública pelo Poder Judiciário, permite a anulação judicial de atos discricionários, quando identificada
inexistência ou falsidade dos pressupostos de fato ou de direito declarados pela Administração para
edição do ato.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-AM/2019)
136) Acerca dos atos administrativos, julgue o item a seguir.
A homologação é ato administrativo unilateral e vinculado, praticado a posteriori, pelo qual a administração pública
reconhece a legalidade de um ato jurídico, tal como ocorre na homologação de procedimento licitatório.
Comentário:

Atos negociais
Segundo Hely Lopes Meirelles, a licença, a autorização e a permissão são exemplos de declarações de
vontade da autoridade administrativa apta a concretizar determinados efeitos específicos e individuais
ou a deferir certa faculdade ao particular nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público,
correspondentes a atos administrativos negociais.
Os atos administrativos de licença, permissão, autorização, admissão, visto, aprovação, homologação,
dispensa e renúncia, constituem espécies de Atos negociais.
Os atos administrativos negociais e os enunciativos não têm o atributo da imperatividade.
Homologação
A homologação é o ato administrativo unilateral e vinculado de exame de legalidade de outro ato jurídico
já praticado, a fim de conferir exequibilidade ao ato controlado.
Sua conformidade com a lei é examinada a posteriori, ou seja, depois da execução do ato.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-PA/2019)
137) De acordo com a doutrina administrativista clássica e majoritária, são atributos dos atos
administrativos
A) o sujeito, o objeto e a tipicidade.
B) a presunção de legitimidade, a imperatividade e a autoexecutoriedade.
C) a autoexecutoriedade, a tipicidade e a finalidade.
D) a imperatividade, a finalidade e a presunção de legitimidade.
E) a finalidade, o sujeito e o objeto.
Comentário:

Atributos do ato administrativo


Presunção de Presunção de Legitimidade: Os atos são considerados emitidos conforme a lei.
Legitimidade e Presunção de Veracidade: Presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela
Veracidade administração.
Prevê que a administração pública, para executar suas decisões, não necessita
Autoexecutoriedade
submeter, previamente, a sua pretensão ao Poder Judiciário.
O ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei
Tipicidade
como aptas a produzir determinados efeitos.

www.quebrandoquestoes.com
102/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Ocorre naqueles atos em que impõem obrigações a terceiros, independentemente


Imperatividade
de sua concordância.
Mnemônico: PATI

Gabarito: Letra B.
(CESPE/Prefeitura de Campo Grande - MS/2019)
138) Acerca de atos administrativos, julgue o item que se segue.
Ato administrativo vinculado que tenha vício de competência poderá ser convalidado por meio de ratificação,
desde que não seja de competência exclusiva.
Comentário:

A convalidação pode ocorrer nos elementos: Forma e Competência.

Quando a Forma for essencial e ocorrer o vício, não será possível convalidá-la.

Quando a competência for exclusiva ou em relação à matéria, não será possível convalidá-la.

Extinção dos atos administrativos


Convalidação
A convalidação de um ato administrativo é o processo de que se vale a Administração para aproveitar atos
administrativos com vícios superáveis ou sanáveis, de forma a confirmá-los no todo ou em parte.
O aproveitamento dos atos administrativos que apresentem vícios pode se dar por meio de convalidação
que é:
* Aplicável aos atos discricionários e vinculados;
* Feita pela Administração Pública não se deslocando para o Judiciário;
* Considerada um vício sanável para os elementos: forma e competência;
* Inaplicável a atos que tenham exaurido seus efeitos, não produzindo qualquer efeito a sua
convalidação.
A convalidação de um ato administrativo enseja a edição de novo ato administrativo, que produz efeitos
desde a data em que foi editado o ato viciado, salvo disposição expressa em sentido contrário.
A convalidação de um ato administrativo somente é possível para os chamados atos anuláveis.
A convalidação de um ato administrativo é a supressão do vício existente em ato ilegal, com efeitos
retroativos à data em que este foi praticado.
A convalidação de um ato administrativo nem sempre é possível, sendo inviável, por exemplo, quando
presente vício relacionado à finalidade do ato.
A convalidação de um ato administrativo alcança atos que apresentem defeitos sanáveis, desde que não
acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.
Um exemplo de convalidação de um ato administrativo é o saneamento do vício de competência por meio
da ratificação do ato pela autoridade competente.
O ato administrativo praticado por autoridade incompetente pode ser convalidado.
OBS: Saneamento: Convalidação feita por ato de terceiro.

Gabarito: Correto.
(CESPE/Prefeitura de Campo Grande - MS/2019)
139) Acerca de atos administrativos, julgue o item que se segue.
A administração pública poderá revogar atos administrativos que possuam vício que os torne ilegais, ainda que o
ato revogatório não tenha sido determinado pelo Poder Judiciário.
Comentário:

Anulação Revogação
Ocorre por ser um ato que exorbita os limites da Ocorre por não ser mais conveniente ou
legalidade; oportuno, porém é considerado um ato legal;
O ato pode ser discricionário ou vinculado; O ato precisa ser discricionário;
Se sujeita ao exame do Poder Judiciário,
Não se sujeita ao exame do Poder Judiciário, mas
mediante provocação, e também ao da
apenas ao da Administração.
Administração.
Efeito retroativo ou Ex-Tunc. Efeito prospectivo ou Ex-Nunc.

Gabarito: Errado.

www.quebrandoquestoes.com
103/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

(CESPE/TJ-BA/2019)
140) Caso a administração pública entenda que determinado ato administrativo, ainda que em
consonância com todas as prescrições legais, não atende adequadamente ao interesse público de fato,
caberá ao órgão ou à autoridade pública competente extinguir esse ato por
A) decadência.
B) invalidação.
C) anulação.
D) cassação.
E) revogação.
Comentário:

Anulação Revogação
Ocorre por ser um ato que exorbita os limites da Ocorre por não ser mais conveniente ou
legalidade; oportuno, porém é considerado um ato legal;
O ato pode ser discricionário ou vinculado; O ato precisa ser discricionário;
Se sujeita ao exame do Poder Judiciário,
Não se sujeita ao exame do Poder Judiciário, mas
mediante provocação, e também ao da
apenas ao da Administração.
Administração.
Efeito retroativo ou Ex-Tunc. Efeito prospectivo ou Ex-Nunc.

Gabarito: Letra E.
(FCC/SANASA Campinas/2019)
141) Um ato que produza efeitos jurídicos de natureza concreta e se consubstancie em exteriorização de
vontade da Administração pública quando esta estiver agindo valendo-se de suas prerrogativas e
restrições, enquadra-se na conceituação de ato
A) da Administração, este que produz efeitos sob regime jurídico administrativo ou está sujeito ao direito comum, a
depender de seu objeto.
B) administrativo, cujo procedimento para sua edição é sempre implementado de forma complexa.
C) material, cujos efeitos se exaurem com a execução da vontade.
D) administrativo, o que não afasta a necessidade de observância de outros requisitos como condição de validade
do mesmo.
E) da Administração, cuja edição por agente incompetente constitui vício insanável de legalidade.
Comentário:

Atos Administrativos - Conceito e entendimentos


Carvalho Filho¹
Exteriorização da vontade de agentes da Administração Pública ou de seus delegatários, nessa
condição, que, sob regime de direito público, vise à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender
ao interesse público.
Di Pietro²
Declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância
da lei, sob o regime jurídico de direito público e sujeito ao controle pelo Poder Público tendo como
elementos a competência, finalidade, forma, motivo, objeto ou conteúdo.
Manifestação unilateral de que tenha vontade ou necessite a Administração pública.
Pode ser praticado por agentes de quaisquer dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem
como integrantes da administração indireta, no exercício de função administrativa.
Fonte¹: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, 17ª edição, Ed.Lumen Juris; p.92.
Fonte²: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2014; p. 205.

Atos da Administração
Consiste em qualquer forma de manifestação da vontade humana realizada no ambiente da
Administração Pública. Produz efeitos jurídicos.
É gênero da espécie Atos Administrativos.
Todo ato administrativo é considerado um Ato da Administração.
São considerados Atos da Administração:
- Ato político: Nomeação de Ministro;
- Ato de Juízo;
- Ato de execução material: Construção de um edifício;
- Ato Legislativo: Aprovação de Lei pelo Congresso;

www.quebrandoquestoes.com
104/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

- Ato Administrativo.

Gabarito: Letra D.
(FCC/TJ-MA/2019)
142) A emissão de licença para obras de construção constitui ato administrativo
A) de natureza discricionária, não sendo, portanto, obrigatória a motivação no caso de indeferimento diante da
ausência de requisitos objetivos legais.
B) de espécie normativa, porque estabelece as condições e termos para a edificação pelo requerente, aspectos
que não constam da legislação e, portanto, não podem ser objeto de controle externo.
C) passível de ser controlado pelo Poder Judiciário no que se refere aos requisitos legais para sua emissão,
porque configura ato administrativo vinculado.
D) que não pode ser objeto de anulação pelo Poder Judiciário, apenas revogação, considerando que cabe apenas
a verificação dos aspectos vinculados do ato.
E) autorizativo e, como tal, discricionário, admitida, portanto, a revogação pela própria Administração,
motivadamente, bem como pelo Poder Judiciário, resguardado o mérito do ato.
Comentário:

Caso a Licença seja ilegal, o Poder Judiciário poderá anulá-la, desde que provocado.

Atos negociais
Segundo Hely Lopes Meirelles, a licença, a autorização e a permissão são exemplos de declarações de
vontade da autoridade administrativa apta a concretizar determinados efeitos específicos e individuais
ou a deferir certa faculdade ao particular nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público,
correspondentes a atos administrativos negociais.
Os atos administrativos de licença, permissão, autorização, admissão, visto, aprovação, homologação,
dispensa e renúncia, constituem espécies de Atos negociais.
Os atos administrativos negociais e os enunciativos não têm o atributo da imperatividade.
Licença
Ato unilateral, vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a
todos as exigências legais, faculta-lhe o exercício de uma atividade material.
A licença é o ato administrativo vinculado e unilateral, por meio do qual a Administração faculta ao
interessado o desempenho de certa atividade, desde que atendidos os requisitos legais exigidos.
A emissão de uma licença em favor de um particular é ato de outorga, negocial, vinculado, unilateral e
simples.

Gabarito: Letra C.
(FCC/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/2019)
143) Um município desenvolveu projeto para urbanização de determinado bairro. Dentre os atos e as
medidas previstos, estava a construção de posto de saúde, creche, escola, arruamento, bem como a
definição das quadras onde seria permitido uso não residencial, em especial comércio e serviços. Diante
da apresentação de denúncia anônima, foi apurado que grande parte da área atingida pelo projeto
pertencia ao prefeito e seus familiares, principalmente nos trechos onde foram planejados os usos não
residenciais e de maior potencial econômico. Diante dos fatos descritos, evidencia-se
A) prática de atos, pelo prefeito e familiares, passíveis de responsabilização na esfera criminal, em caráter
prejudicial às demais esferas.
B) ato praticado com desvio de finalidade, considerando que o projeto de urbanização, em verdade, tinha por
objetivo o incremento de liquidez dos imóveis pertencentes ao prefeito.
C) ato de improbidade, para cuja tipificação, independentemente da modalidade, é imprescindível a demonstração
de dolo do servidor.
D) legalidade do projeto, tendo em vista que o favorecimento econômico do prefeito é consequência indireta da
finalidade precípua do ato, qual seja, a urbanização da região.
E) abuso de autoridade, sendo desnecessária a demonstração de culpa por parte do prefeito, considerando que o
agente político é sujeito à responsabilidade objetiva.
Comentário:

A Hipótese apresentada trata-se de um caso de desvio de finalidade.

www.quebrandoquestoes.com
105/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

O desvio de finalidade (ou Desvio de Poder) é uma espécie de abuso de poder em que o agente público,
apesar de agir dentro dos limites de sua competência, pratica determinado ato com objetivo diverso daquele
pautado pelo interesse público.

Gabarito: Letra B.
(FCC/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/2019)
144) A Administração pública desempenha suas funções representada, em sentido amplo, por agentes
públicos, que praticam atos de diversas naturezas. Dentre eles, está a possibilidade da imposição de
A) condenações criminais, considerando que a apuração de infrações praticadas pelos agentes públicos também
envolve a esfera penal.
B) sanções aos administrados em processos administrativos, os quais não demandam a apresentação de defesa
ou recurso, porque não admitem nomeação de advogado, cabendo questionamentos apenas na esfera judicial.
C) multas, espécies de sanções pecuniárias, mediante instauração de processo judicial específico.
D) multas e sanções administrativas, o que não afasta a necessidade de oportunizar defesa e contraditório
àqueles que sofreram a imposição.
E) sanções de apreensão de bens e recursos financeiros em caráter administrativo e unilateral, cabendo àqueles
que sofreram a imposição questionarem os atos judicialmente.
Comentário:

Letra A: Errada.

As condenações criminais são impostas pelo poder judiciário, sendo uma atribuição típica deste.

Letra B: Errada.

As sanções aos administrados em processos administrativos, demandam a apresentação de defesa ou recurso,


sendo possível nomeação de advogado, cabendo questionamentos na esfera judicial ou administrativa.

Letra C: Errada.

É necessária a ação judicial, no caso de cobrança de multa, na hipótese do particular não ter pagado a multa,
não podendo a Administração cobrar, mas apenas impor a multa; (Adm. Impõe a multa, mas é o Judiciário
que cobra);

Letra D: Correta.

Letra E: Errada.

A apreensão de bens exige processo judicial.

Gabarito: Letra D.
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
145) Em processo administrativo disciplinar, a Comissão processante tomou o depoimento de
determinada testemunha, porém esqueceu-se de fazê-la assinar o termo lavrado à ocasião. Tal ato
administrativo apresenta vício do elemento
A) sujeito, o que impede sua convalidação.
B) motivo, o que torna possível sua convalidação.
C) forma, o que torna possível sua convalidação.
D) finalidade, o que torna possível sua convalidação.
E) objeto, o que torna impossível sua convalidação.
Comentário:

É possível a convalidação de atos administrativos quando apresentarem defeitos relativos aos elementos
competência e forma.
Convalidação
Forma;
Competência.
Mnemônico: FOCO.

Quando a Forma for essencial e ocorrer o vício, não será possível convalidá-la.

www.quebrandoquestoes.com
106/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Quando a competência for exclusiva ou em relação à matéria, não será possível convalidá-la.

Gabarito: Letra C.
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
146) Em ato administrativo de nomeação para cargo público, devidamente publicado em Diário Oficial,
constatou-se que o nome do destinatário do ato de provimento saiu grafado incorretamente. Diante de tal
situação e sabendo-se que não há outros vícios no ato administrativo, a Administração deverá promover
sua
A) anulação.
B) convalidação.
C) conversão.
D) revogação.
E) cassação.
Comentário:

O caso narrado apresenta um vício sanável no elemento forma, sendo possível a convalidação.

É possível a convalidação de atos administrativos quando apresentarem defeitos relativos aos elementos
competência e forma.
Convalidação
Forma;
Competência.
Mnemônico: FOCO.

Quando a Forma for essencial e ocorrer o vício, não será possível convalidá-la.

Quando a competência for exclusiva ou em relação à matéria, não será possível convalidá-la.

Gabarito: Letra B.
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
147) Um servidor federal foi aposentado, tendo sido publicado o ato de sua aposentação em 2011,
seguindo-se a homologação pelo Tribunal de Contas da União em 2012. No corrente ano, constatou-se que
houve incorreta contagem do tempo necessário para o preenchimento dos requisitos da aposentadoria,
sem que se constatasse qualquer atitude de má-fé do servidor beneficiado. À luz da legislação federal, o
ato administrativo que concedeu sua passagem à inatividade é
A) perfeito, inválido e eficaz.
B) imperfeito, inválido e ineficaz.
C) perfeito, inválido e ineficaz.
D) perfeito, válido e eficaz.
E) imperfeito, inválido e eficaz.
Comentário:

Ato Perfeito, inválido e eficaz


Quando o ato concluiu todas as etapas do seu ciclo de formação, encontra-se em desconformidade
com a ordem jurídica e está produzindo os efeitos jurídicos que lhe são próprios.

Gabarito: Letra A.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2019)
148) Abílio Silva foi empossado em cargo público efetivo e praticou diversos atos administrativos no
exercício de tal cargo. Todavia, o concurso que gerou o provimento do cargo foi anulado, sem que ele
tenha contribuído para a nulidade. Nessa situação, os atos praticados por ele são
A) válidos, visto que atuou como funcionário de fato.
B) nulos, pois praticados com usurpação de poder.
C) anuláveis, pois praticados com vício de motivo.
D) irregulares, por desvio de finalidade.
E) inexistentes, pois praticados com objeto juridicamente impossível.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
107/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Agentes de Fato
- São pessoas que prestam serviço público ao Estado sem estarem investidas de forma regular,
exercendo a função pública de forma excepcional e sem presunção de legitimidade.
- São divididos em duas categorias:
* Agentes Necessários;
* Agentes Putativos.
Agentes Necessários
Pessoas que se enquadram como agentes públicos em situações excepcionais, como em uma
calamidade pública ou em uma situação emergencial, ajudando o poder público, com aparência de
agentes de direito.
Agentes Putativos
São agentes que desempenham atividade pública com presunção de legitimidade, porém, sua
investidura não ocorreu por meio de um procedimento legal.
Ex: Técnico atuando nas atribuições de um Analista Judiciário.
- Os atos praticados pelos agentes de fato são considerados válidos, pois, de acordo com a teoria da
aparência, os administrados, em regra, acreditam que o agente público está investido de forma legal no
cargo, emprego ou função que está atuando.
- Mesmo sendo investido de forma irregular, o agente de fato possui direito à remuneração pelo seu
serviço prestado, sendo considerado enriquecimento ilícito da Administração, caso esta venha pedir
devolução.

Gabarito: Letra A.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2019)
149) Um particular apresentou requerimento de licença de funcionamento para seu estabelecimento
comercial. Protocolou o pedido no órgão municipal equivocado, cujo diretor, inadvertidamente, deferiu o
pedido, sem atentar que a natureza da atividade que o particular pretendia realizar se subordinava a
atribuições legalmente previstas para outro órgão municipal. O ato de licença deferido
A) é válido, ainda que contenha impropriedades, tendo em vista que o erro da Administração pública não projeta
efeitos sobre o particular interessado.
B) possui vício de competência, sendo necessário o encaminhamento de pedido para análise pelo órgão
competente, que emitirá licença válida.
C) reputa-se inalterável após o decurso do prazo de 30 dias, o mesmo estabelecido para a interposição de recurso
administrativo pelo particular.
D) está eivado de vício de finalidade, o que enseja a anulação do ato, decisão privativa da autoridade competente.
E) não pode ser questionado sob o aspecto da validade, considerando que a competência é municipal e os órgãos
públicos não têm personalidade jurídica própria.
Comentário:

Trata-se de um vício de competência, pois a atribuição de deferir o pedido não era do diretor.

Gabarito: Letra B.
(FCC/DPE-AM/2019)
150) Determinada empresa obteve licença do órgão ambiental competente para instalação de uma planta
industrial em determinada localidade do Estado. Todavia, fiscais do órgão ambiental constataram que a
referida empresa não adotou nenhuma das providências recomendadas, iniciando a execução das
atividades industriais sem a obtenção da licença de operação necessária. Em vista dessa situação
irregular, os fiscais propõem à chefia do órgão ambiental a extinção da licença de instalação concedida. O
ato administrativo a ser emitido, no caso, é uma
A) cassação.
B) anulação.
C) revogação.
D) perempção.
E) ratificação.
Comentário:

Cassação
A anulação de ato administrativo fundamenta-se na ilegalidade do ato, enquanto a cassação funciona
como uma espécie de sanção para aqueles que deixaram de cumprir as condições determinadas pelo ato.
A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos requisitos

www.quebrandoquestoes.com
108/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

estabelecidos para a sua execução.


A cassação é um exemplo de ato vinculado e sancionatório praticado em virtude do destinatário do ato ter
desatendido condições que garantiam a sua continuidade.
A retirada é uma das formas de extinção dos atos administrativos e pode dar-se por anulação,
revogação, cassação e caducidade. A cassação ocorre quando o beneficiado do ato administrativo deixa
de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.

Gabarito: Letra A.
(FCC/DPE-AM/2019)
151) A doutrina do Direito Administrativo distingue duas espécies de atos administrativos: os vinculados e
os discricionários. O que os distingue é a ausência, nos atos vinculados, do seguinte aspecto, presente
nos atos discricionários:
A) competência.
B) mérito.
C) forma.
D) finalidade.
E) motivo.
Comentário:

O que diferencia o ato discricionário do ato vinculado é o Mérito.

O mérito administrativo consiste no poder conferido por lei ao administrador para que ele, nos atos
discricionários, decida sobre a oportunidade e conveniência de sua prática. (Motivo e Objeto podem ser
Discricionários, ou seja, eles possuem MéritO).

Gabarito: Letra B.
(FCC/DPE-AM/2019)
152) Dentre os atos praticados pela Administração Pública, há um que decorre da necessidade da revisão
de escolhas previamente manifestadas pela autoridade pública, de maneira a imprimir novos rumos à
atuação administrativa e readequá-la à perseguição do interesse público. Trata-se do ato administrativo de
A) cassação.
B) ratificação.
C) anulação.
D) revogação.
E) retrocessão.
Comentário:

Trata-se da revogação.

Gabarito: Letra D.
(FCC/DPE-AM/2019)
153) Os atos administrativos, entendidos como as manifestações das vontades da Administração pública,
têm entre suas finalidades resguardar e declarar direitos ou impor obrigações. Para ter validade, um ato
administrativo deve ter determinados elementos ou requisitos em relação à competência, finalidade,
forma, motivo e objeto ou conteúdo. A finalidade é
A) a situação que autoriza ou determina a realização do ato administrativo.
B) o poder, que a lei confere aos agentes públicos para que eles desempenhem suas funções.
C) o objetivo que a Administração busca com a prática do ato administrativo e a sua prática não pode ser diversa
daquela prevista na regra de competência.
D) o efeito jurídico que o ato produz, prescreve ou dispõe, e o resultado do ato nunca pode violar outra lei,
regulamento ou outro ato normativo.
E) o meio pelo qual o ato é exteriorizado, o procedimento previsto em lei ou formalidades indispensáveis à
existência do ato administrativo.
Comentário:

Letra A: Errada.

Conceito de Motivo.

www.quebrandoquestoes.com
109/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Letra B: Errada.

Conceito de Competência.

Letra C: Correta.

Letra D: Errada.

Conceito de Objeto.

Letra E: Errada.

Conceito de Forma.

Gabarito: Letra C.
(FCC/METRÔ-SP/2019)
154) Uma vez que tenha sido praticado, o ato administrativo de natureza discricionária pode ser revogado
A) apenas pelo agente público que o praticou.
B) por juiz, desde que provocado por meio de ação judicial adequada.
C) por meio de exame em sede de recurso hierárquico, desde que não haja impedimento legal.
D) ainda que já se tenham exauridos seus efeitos.
E) apenas se houver recurso administrativo.
Comentário:

Letra A: Errada.

É possível a revogação por órgão dentro da mesma entidade.

Letra B: Errada.

O poder judiciário não pode revogar os atos administrativos da Administração Pública.

Letra C: Correta.

Letra D: Errada.

Não é possível revogar o ato administrativo que já exauriu seus efeitos.

Letra E: Errada.

Não existe essa necessidade.

Gabarito: Letra C.
(FCC/SPPREV/2019)
155) A revogação do ato administrativo demanda, dentre outros requisitos,
A) edição de ato administrativo veiculando a decisão discricionária de revogação, presentes fundamentos de
interesse público que decorram de substrato fático superveniente.
B) autorização da autoridade superior àquela que emanará a decisão, cuja motivação deverá ser discricionária,
por razões de conveniência e de oportunidade.
C) verificação da presença de vícios de legalidade não sanáveis para subsidiar a natureza vinculada da decisão.
D) prévia oitiva dos particulares interessados direta ou indiretamente na decisão, cujos fundamentos poderão ser
de oportunidade, conveniência ou legalidade.
E) demonstração de fatos supervenientes que permitam identificar vícios de legalidade já presentes no ato
administrativo quando de sua edição original.
Comentário:

Letra A: Correta.

Letra B: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
110/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Não há essa necessidade de autorização da autoridade superior.

Letra C: Errada.

Ocorrendo vício de legalidade, ocorrerá a anulação.

Letra D: Errada.

Ocorrendo vício de legalidade, ocorrerá a anulação.

Letra E: Errada.

Ocorrendo vício de legalidade, ocorrerá a anulação.

Gabarito: Letra A.
(FCC/SPPREV/2019)
156) A autoexecutoriedade é o atributo do ato administrativo
A) instituído por meio de contrato administrativo, porque depende de consenso das partes.
B) que possibilita a Administração pública apreender, penhorar e executar administrativamente bens do
administrado devedor, independente de prévio consenso e da natureza da dívida.
C) por meio do qual as decisões da Administração pública são impostas a terceiros, independentemente da
concordância dos mesmos.
D) que autoriza a Administração pública a executar suas próprias decisões, sem autorização do poder judiciário,
observados os limites da legislação pertinente.
E) que decorre do atributo da finalidade, possibilitando a antecipação dos efeitos da decisão final.
Comentário:

Autoexecutoriedade
A autoexecutoriedade do ato administrativo prevê que a administração pública, para executar suas
decisões, não necessita submeter, previamente, a sua pretensão ao Poder Judiciário.
Dentre os atributos dos atos administrativos, a autoexecutoriedade não está sempre presente, assim
como não está presente em todos os atos que configuram expressão do poder de polícia, este que
também pode possuir caráter preventivo.
O lançamento de ofício de um tributo não é ato administrativo negocial nem possui natureza
autoexecutória, porém é um ato vinculado e dotado de presunção de legitimidade.
A demolição de obra acabada ou em andamento, a destruição de bens impróprios ao consumo são
exemplos de atos autoexecutáveis, mas não a cobrança de multas.
A autoexecutoriedade é um atributo do ato administrativo que depende de expressa previsão legal ou se
justifica diante de necessidade urgente.
O contraditório e a ampla defesa não suprimem a autoexecutoriedade dos processos administrativos.
A principal distinção entre o atributo da autoexecutoriedade e da exigibilidade é que o primeiro confere à
administração a faculdade de executar (diretamente) a medida prevista em lei. Nesse sentido, a
administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário. Já o segundo poder de exigir do administrado as
obrigações impostas unilateralmente pela Administração, sob pena de coação indireta.
A Administração pode autoexecutar suas decisões, empregando meios diretos de coerção, utilizando-se
inclusive da força.

Gabarito: Letra D.
(FCC/SPPREV/2019)
157) Considere que, publicada uma lei estadual, para que possa produzir todos os seus efeitos, há a
necessidade de regulamentá-la. Para tanto, faz-se necessário
A) editar decreto regulamentar, ato de competência privativa do Chefe do Executivo.
B) aprovar outra lei, que é de iniciativa exclusiva do Governador do Estado.
C) editar resolução, ato de competência do Secretário de Estado em cuja área de atuação o regulamento incidirá.
D) editar decreto que, nos termos da Lei n° 10.177, de 1998, prescinde de exposição de motivos e pode cuidar de
matéria correlata à lei, mas por ela não tratada.
E) editar regulamento, que pode ser veiculado por resolução ou portaria, a depender do campo de incidência da lei
a ser regulamentada.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
111/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

CF/88. Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel
execução;

Gabarito: Letra A.
(FCC/SPPREV/2019)
158) Um agente público, em regular diligência de fiscalização a estabelecimentos de ensino, constatou
potencial irregularidade no procedimento de matrícula de determinado nível de escolaridade e determinou
a interdição do estabelecimento. Considerando os fatos descritos, uma das possíveis conclusões para a
atuação do agente público é
A) atuação com excesso de poder disciplinar, pois este somente incide na esfera hierárquica do quadro de
servidores de órgão da Administração direta ou pessoa jurídica integrante da Administração indireta.
B) a regularidade da conduta, considerando o princípio da supremacia do interesse público, cabendo ao
responsável pelo estabelecimento regularizar o procedimento apontado e, após, pleitear a reabertura da unidade
de ensino.
C) a viabilidade jurídica da conduta, considerando que será oportunizado contraditório e ampla defesa ao
responsável pela escola, com possibilidade de reposição das aulas no caso de procedência de suas alegações.
D) ter agido com abuso de poder no exercício do poder de polícia inerente à sua atuação, não se mostrando
razoável a medida adotada, que prejudicou o cronograma de aulas de todos os alunos da instituição.
E) que o poder regulamentar confere ao representante da Administração pública o poder de baixar atos
normativos dotados de autoexecutoriedade, protegendo o direito à educação em detrimento do direito individual
dos alunos.
Comentário:

No caso narrado, ocorreu por parte do agente público excesso de poder (espécie de Abuso de poder) no exercício
do poder de polícia, pois acabou agindo de forma desproporcional às medidas cabíveis.

Gabarito: Letra D.
(FCC/SPPREV/2019)
159) A edição de um ato administrativo de natureza vinculada acarreta ou pressupõe, para a Administração
pública, o dever
A) de ter observado o preenchimento dos requisitos legais para a edição, tendo em vista que nos atos vinculados
a legislação indica os elementos constitutivos do direito à prática do ato.
B) subjetivo de emissão do mesmo, este que, em razão da natureza, não admite anulação ou revogação.
C) de observar as opções legalmente disponíveis para decisão do administrador, que deverá fundamentá-la em
razão de conveniência e interesse público.
D) do administrado destinatário do ato exercer o direito que lhe fora concedido, tendo em vista que os atos
administrativos são vinculantes para os particulares, que não têm opção de não realizar o objeto ou finalidade do
mesmo.
E) de submeter o ato ao controle externo do Tribunal de Contas competente e do Poder Judiciário, sob o prisma
da legalidade, conveniência e oportunidade.
Comentário:

Ato vinculado
Ato em que a lei estabelece todos os requisitos e as condições de sua realização, sem deixar qualquer
margem de liberdade para o administrador é o vinculado.
Entre os atributos inerentes aos atos administrativos vinculados, inserem-se Tipicidade, Imperatividade e
Presunção de legitimidade, mas não a Discricionariedade.
O ato vinculado pode ser invalidado por vício de legalidade pela administração pública ou pelo poder
judiciário, mas não pode ser revogado nem pela administração nem pelo judiciário.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TJ-PA/2020)
160) O atributo ou característica do ato administrativo que assegura que o ato é verdadeiro, mesmo que
eivado de vícios ou defeitos, até que se prove o contrário, denomina-se
A) finalidade.
B) exequibilidade.
C) autoexecutoriedade.

www.quebrandoquestoes.com
112/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

D) coercibilidade.
E) presunção de legitimidade.
Comentário:

A presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo,
presume-se, até prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância na lei.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TJ-PA/2020)
161) A propriedade da administração de, por meios próprios, pôr em execução suas decisões decorre do
atributo denominado
A) exigibilidade.
B) autoexecutoriedade.
C) vinculação.
D) discricionariedade.
E) E medidas preventivas.
Comentário:

A propriedade da administração de, por meios próprios, pôr em execução suas decisões decorre do atributo da
autoexecutoriedade.

Autoexecutoriedade
A autoexecutoriedade do ato administrativo prevê que a administração pública, para executar suas
decisões, não necessita submeter, previamente, a sua pretensão ao Poder Judiciário.
Dentre os atributos dos atos administrativos, a autoexecutoriedade não está sempre presente, assim
como não está presente em todos os atos que configuram expressão do poder de polícia, este que
também pode possuir caráter preventivo.
O lançamento de ofício de um tributo não é ato administrativo negocial nem possui natureza
autoexecutória, porém é um ato vinculado e dotado de presunção de legitimidade.
A demolição de obra acabada ou em andamento, a destruição de bens impróprios ao consumo são
exemplos de atos autoexecutáveis, mas não a cobrança de multas.
A autoexecutoriedade é um atributo do ato administrativo que depende de expressa previsão legal ou se
justifica diante de necessidade urgente.
O contraditório e a ampla defesa não suprimem a autoexecutoriedade dos processos administrativos.
A principal distinção entre o atributo da autoexecutoriedade e da exigibilidade é que o primeiro confere à
administração a faculdade de executar (diretamente) a medida prevista em lei. Nesse sentido, a
administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário. Já o segundo poder de exigir do administrado as
obrigações impostas unilateralmente pela Administração, sob pena de coação indireta.
A Administração pode autoexecutar suas decisões, empregando meios diretos de coerção, utilizando-se
inclusive da força.
No Direito Administrativo, o atributo da executoriedade consiste na possibilidade que tem a Administração
de coagir materialmente o particular a adimplir obrigação que lhe é imposta, nos termos da lei.
A autoexecutoriedade difere da exigibilidade à medida que esta aplica uma punição ao particular (ex.
multa de trânsito) e, mas não desconstitui materialmente a irregularidade (o carro continua parado no
local proibido), representando uma coerção indireta. Enquanto que a autoexecutoriedade, além de punir,
desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.
É o atributo da exigibilidade o que permite à administração pública aplicar multas de trânsito ao condutor
de um veículo particular.
A multa, como sanção resultante do exercício do poder de polícia administrativa, não possui a
característica da autoexecutoriedade.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/SEFAZ-DF/2020)
162) O próximo item apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, acerca de
atos administrativos.
Em um único ato administrativo, foram concedidas férias e licença a um servidor público da Secretaria de Estado
de Economia do Distrito Federal. Na semana seguinte, publicou-se outro ato, que ratificava as férias desse
servidor e retirava-lhe a licença concedida, por ter sido constatado que ele não fazia jus à licença. Nessa situação,
realizou-se a convalidação do ato administrativo, por meio de reforma.

www.quebrandoquestoes.com
113/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Comentário:

Reversão ou reforma
Reforma: Quando novo ato administrativo suprime a parte inválida de ato anterior, mantendo sua parte
válida, ou seja, é a alteração/transformação de um ato administrativo originariamente ilegal em outro ato de
grau inferior, porém que atinge os requisitos de legalidade.
Possui a finalidade de retirar a parte inválida de determinado ato administrativo e manter a parte válida.

Formas de convalidação
Ratificação, reforma ou conversão são meios de convalidação de atos administrativos viciados.
Ratificação
Ratificação é a convalidação da forma ou competência do ato administrativo, sendo realizada pela própria
autoridade que praticou o ato.
Conversão
Trata-se de instituto utilizado pela Administração Pública para converter um ato inválido em ato de outra
categoria, sendo aproveitado, possuindo efeitos retroativos à data do ato original.
A conversão é o ato administrativo pelo qual a Administração converte um ato inválido em ato de outra
categoria, de maneira a torná-lo válido, com efeitos retroativos à data do ato original.
Reversão ou reforma
Reforma: Quando novo ato administrativo suprime a parte inválida de ato anterior, mantendo sua parte
válida, ou seja, é a alteração/transformação de um ato administrativo originariamente ilegal em outro ato de
grau inferior, porém que atinge os requisitos de legalidade.
Possui a finalidade de retirar a parte inválida de determinado ato administrativo e manter a parte válida.
A ratificação, a reforma e a conversão são formas em que podemos verificar a convalidação do ato
administrativo.

Gabarito: Correto.
(IBFC/TRE-PA/2020)
163) No que diz respeito aos atos da Administração e aos atos administrativos, analise as afirmativas
abaixo:
I. A expressão "ato da Administração" tem sentido mais amplo do que a expressão "ato administrativo",
que abrange apenas determinada categoria de atos praticados no exercício da função administrativa.
II. Os atos de direito privados exercidos pela Administração Pública são espécies dos chamados "atos da
Administração".
III. É possível definir ato administrativo como a declaração do Estado ou de quem o represente, que
produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita
a controle pelo Poder Judiciário.
Assinale a alternativa correta.
A) As afirmativas I, II e III estão corretas.
B) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
Comentário:

Item I e II: Corretos.

Atos da Administração
Consiste em qualquer forma de manifestação da vontade humana realizada no ambiente da
Administração Pública. Produz efeitos jurídicos.
É gênero da espécie Atos Administrativos.
Todo ato administrativo é considerado um Ato da Administração.
São considerados Atos da Administração:
- Ato político: Nomeação de Ministro;
- Ato de Juízo;
- Ato de execução material: Construção de um edifício;
- Ato Legislativo: Aprovação de Lei pelo Congresso;
- Ato Administrativo.

Item III: Correto.

www.quebrandoquestoes.com
114/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Atos Administrativos - Conceito e entendimentos


Carvalho Filho¹
Exteriorização da vontade de agentes da Administração Pública ou de seus delegatários, nessa
condição, que, sob regime de direito público, vise à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender
ao interesse público.
Di Pietro²
Declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância
da lei, sob o regime jurídico de direito público e sujeito ao controle pelo Poder Público tendo como
elementos a competência, finalidade, forma, motivo, objeto ou conteúdo.
Manifestação unilateral de que tenha vontade ou necessite a Administração pública.
Pode ser praticado por agentes de quaisquer dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem
como integrantes da administração indireta, no exercício de função administrativa.
Fonte¹: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, 17ª edição, Ed.Lumen Juris; p.92.
Fonte²: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2014; p. 205.

Gabarito: Letra A.
(IBFC/TRE-PA/2020)
164) Acerca dos elementos do ato administrativo e do processo administrativo, assinale a alternativa
incorreta.
A) Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a
exigir.
B) Objeto ou conteúdo é o efeito jurídico imediato que o ato produz.
C) O motivo sucede à prática do ato, porque corresponde a algo que a Administração quer alcançar com a sua
edição.
D) Segundo a teoria dos motivos determinantes, quando a Administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija
a motivação, ele só será válido se os motivos forem verdadeiros.
Comentário:

Letra A: Correta.

Lei 9.784/99. Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a
lei expressamente a exigir.

Letra B: Correta.

Objeto (pode ser vinculado ou discricionário)


Um dos requisitos do ato administrativo é o objeto, que se expressa no conteúdo, na alteração no mundo
jurídico que o ato administrativo se propõe a processar.
O objeto do ato administrativo é o efeito jurídico imediato que o ato produz.
A respeito dos elementos ou requisitos do ato administrativo, o efeito jurídico imediato e prático que se
busca com a sua edição é conceito relativo ao requisito do objeto.
No ato administrativo o objeto é o efeito jurídico imediato; a finalidade, o efeito mediato.
O objeto do ato administrativo assemelha-se com o que ocorre no negócio jurídico de direito privado
podendo ser:
* Natural (efeito jurídico que o ato produz, sem necessidade de expressa menção, ele decorre da
própria natureza do ato, tal como definido na lei);
* Acidental (efeito jurídico que o ato produz em decorrência de cláusulas acessórias apostas ao ato
pelo sujeito que o pratica),.
O objeto acidental não ocorre em atos vinculados, mas apenas em atos discricionários que seja aceita
cláusulas acessórias, já que estas são feitas por quem praticou o ato. Já o objeto natural está previsto
em qualquer ato administrativo.
O vício no elemento objeto do ato administrativo pode ser conceituado como a prática de ato dotado de
conteúdo diverso do que a lei autoriza ou determina.
A usurpação de função e a desapropriação de um bem imóvel da União por um município são,
respectivamente, vícios do ato administrativo relativos à competência e objeto.

Letra C: Errada.

Motivo (pode ser vinculado ou discricionário)

www.quebrandoquestoes.com
115/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Um dos requisitos do ato administrativo é o motivo, que consiste na situação de fato ou de direito que
gera a vontade do agente público, quando este pratica o ato administrativo.
Corresponde às razões de fato e de direito que fundamentam a prática do ato, sendo que a ausência de
motivo ou a indicação de motivo falso permitem a invalidação do ato, inclusive judicialmente.
Motivo e Objeto são elementos do ato administrativo que podem ser discricionários.
Dentre os requisitos do ato administrativo, aquele que representa a situação de direito e de fato que
determina sua realização é o motivo.
O motivo do ato administrativo não se confunde com a motivação estabelecida pela autoridade
administrativa.
Motivação x Motivo x Móvel
Motivação Motivo Móvel
É a exposição dos motivos e É o pressuposto de fato e de É a situação subjetiva e
integra a formalização do ato. direito que levaram à prática do psicológica que corresponde à
ato. vontade do agente público.

Letra D: Correta.

Teoria dos motivos determinantes


A teoria dos motivos determinantes vincula a validade do ato à motivação nele contida.
A Teoria dos Motivos Determinantes apregoa que o ato administrativo que contar com motivação
expressa passa a ter sua validade aferida com base nesse motivo, além dos demais elementos de sua
formação.
Da aplicação da teoria dos motivos determinantes decorre a invalidação de um ato administrativo, caso
seus motivos explicitados não correspondam à realidade, ainda que não se exigisse, no caso,
motivação.
A teoria dos motivos determinantes cria para o administrador a necessária vinculação entre os motivos
invocados para a prática de um ato administrativo e a sua validade jurídica.
Nem todo ato administrativo necessita ser motivado. No entanto, nesses casos, a explicitação do
motivo que fundamentou o ato passa a integrar a própria validade do ato administrativo como um todo.
Assim, se esse motivo se revelar inválido ou inexistente, o próprio ato administrativo será igualmente
nulo, de acordo com a teoria dos motivos determinantes.
A aplicação da Teoria dos Motivos Determinantes, para fins de controle da atuação da Administração
pública pelo Poder Judiciário, permite a anulação judicial de atos discricionários, quando identificada
inexistência ou falsidade dos pressupostos de fato ou de direito declarados pela Administração para
edição do ato.

Gabarito: Letra C.
(IBFC/SAEB-BA/2020)
165) No que se refere aos atributos dos atos administrativos, analise as afirmativas abaixo e dê valores
Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) A imperatividade é um atributo do ato administrativo.
( ) A autoexecutoriedade é um atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela
própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
( ) Para que um ato administrativo esteja em consonância com a lei e seja presumido legítimo é necessário
uma intervenção estatal.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
A) V, V, V.
B) V, V, F.
C) V, F, V.
D) F, F, V.
E) F, V, F.
Comentário:

Item I e II: Corretos.

Atributos do ato administrativo


Presunção de Presunção de Legitimidade: Os atos são considerados emitidos conforme a lei.
Legitimidade e Presunção de Veracidade: Presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela
Veracidade administração.

www.quebrandoquestoes.com
116/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Prevê que a administração pública, para executar suas decisões, não necessita
Autoexecutoriedade
submeter, previamente, a sua pretensão ao Poder Judiciário.
O ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei
Tipicidade
como aptas a produzir determinados efeitos.
Ocorre naqueles atos em que impõem obrigações a terceiros, independentemente
Imperatividade
de sua concordância.
Mnemônico: PATI

Item III: Errado.

Presunção de legitimidade e veracidade


Os atos administrativos, quando editados, trazem em si uma presunção relativa de legitimidade.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao
princípio da legalidade.
A presunção de legitimidade é relativa ou juris tantum.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos não é absoluta (juris et de jure).
A presunção de veracidade tem o conceito de que os fatos alegados pela Administração supõem-se como
verdadeiros.
Em decorrência do atributo da presunção de legitimidade e do atributo da presunção de veracidade, o
primeiro diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presume-se, até
prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância na lei, em relação ao
segundo presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela administração, tal como se verifica nas
certidões, nos atestados e nas declarações emitidas pela administração.
Por meio dos estudos de Fernanda Marinela, um dos efeitos da presunção de legitimidade é a execução
imediata e a geração de determinadas obrigações ao particular, mesmo este não estando de acordo.
Podendo essas obrigações serem executadas, direta ou indiretamente mediante coação, pelo Poder
Público.
Entre os atributos do ato administrativo, encontra-se a presunção de legitimidade a qual diz respeito à
conformidade do ato com a lei ; em decorrência desse atributo, presume-se, até prova em contrário, que
os atos administrativos foram emitidos com observância da lei.
A presunção de legitimidade e de veracidade do ato administrativo gera a inversão do ônus da prova.
A presunção de legitimidade é uma das características do ato administrativo e produz como efeitos a
presunção relativa de validade e discricionariedade.
Todos os fatos alegados pela administração pública são considerados verdadeiros, bem como todos os
atos administrativos são considerados emitidos conforme a lei, em decorrência das presunções de
veracidade e de legitimidade, respectivamente.

Gabarito: Letra B.
(IBFC/SAEB-BA/2020)
166) Sobre discricionariedade, vinculação e os elementos do ato administrativo, analise as afirmativas
abaixo.
I. Discricionariedade é sinônimo de arbitrariedade.
II. A discricionariedade é verificada quando a lei deixa certa margem de liberdade de decisão diante do
caso concreto, de tal modo que a autoridade poderá optar por uma dentre várias soluções possíveis, todas
validas perante o direito.
III. O exercício da discricionariedade comumente é verificado nos elementos motivo e objeto do ato
administrativo.
Assinale a alternativa correta.
A) As afirmativas I, II e III estão corretas.
B) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
D) Apenas a afirmativa I está correta.
E) Apenas a afirmativa II está correta.
Comentário:

Item I: Errado.

Arbitrariedade: Ocorre quando o agente age sem justificativa.

www.quebrandoquestoes.com
117/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Discricionariedade: Consiste na atuação do agente por conveniência e oportunidade, no caso concreto, dentro dos
limites que a lei determina.

Itens II e III: Corretos.

O mérito administrativo consiste no poder conferido por lei ao administrador para que ele, nos atos
discricionários, decida sobre a oportunidade e conveniência de sua prática. (Motivo e Objeto podem ser
Discricionários, ou seja, eles possuem MéritO).

Gabarito: Letra C.
(IBFC/EBSERH/2020)
167) Ato administrativo é a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos
imediatos, com observância da lei, sob o regime jurídico de direito público e sujeita ao controle pelo Poder
Público. (Di Pietro, 2010). Acerca desse assunto, assinale a alternativa incorreta.
A) São atributos do ato administrativo: clareza, coesão, premissa, autoexecutoriedade, tipicidade, confiabilidade e
individualidade.
B) São requisitos do ato administrativo: sujeito competente ou competência, forma, finalidade, motivo e objeto ou
conteúdo.
C) Atos normativos emanam atos gerais e abstratos visando correta aplicação da lei.
D) Atos vinculados são os praticados de acordo com a vontade da lei.
E) O ato administrativo permanecerá no mundo jurídico até que seja verificada situação que demonstre algum
vício genético de legalidade ou que simplesmente comprove a sua desnecessidade superveniente.
Comentário:

Letra A: Errada.

Atributos do ato administrativo


Presunção de legitimidade e veracidade;
Autoexecutoriedade;
Tipicidade;
Imperatividade.
Mnemônico: PATI.

Letra B: Correta.

Requisitos ou elementos do ato administrativo


Competência Poder legal conferido ao agente público para o desempenho das suas atribuições.
Finalidade O ato é dirigido ao atendimento do interesse público, tem efeito jurídico mediato.
Forma Modo pelo qual o ato se exterioriza ou deve ser apresentado.
Motivo Pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato.
Objeto É o conteúdo do ato, tendo efeito jurídico imediato.
Mnemônico: COMFIFORMOB

Letra C: Correta.

O ato administrativo que contém determinações gerais e abstratas, que não tem destinatários determinados e
que incide sobre todos os fatos ou situações que se enquadrem nas hipóteses que abstratamente preveem,
denomina-se atos normativos.

Letra D: Correta.

Ato vinculado
Ato em que a lei estabelece todos os requisitos e as condições de sua realização, sem deixar qualquer
margem de liberdade para o administrador é o vinculado.
Entre os atributos inerentes aos atos administrativos vinculados, inserem-se Tipicidade, Imperatividade e
Presunção de legitimidade, mas não a Discricionariedade.
O ato vinculado pode ser invalidado por vício de legalidade pela administração pública ou pelo poder
judiciário, mas não pode ser revogado nem pela administração nem pelo judiciário.
Diante de um poder vinculado, o particular tem um direito subjetivo de exigir da autoridade a edição de

www.quebrandoquestoes.com
118/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

determinado ato, sob pena de, não o fazendo, sujeitar-se à correção judicial.
Quanto à discricionariedade e à vinculação é correto afirmar que o particular tem, diante de um poder
vinculado, direito à edição do ato administrativo, sujeitando-se a autoridade omissa à correção judicial.
Atos regrados são aqueles para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização.

Letra E: Correta.

Gabarito: Letra A.
(Quadrix/CREFONO-5° Região/2020)
168) Com relação às normas que regulam o processo administrativo no âmbito da Administração Pública
Federal, julgue o item.
Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, exceto
quando decorram de reexame de ofício.
Comentário:

Motivação x Motivo x Móvel


Motivação Motivo Móvel
É a exposição dos motivos e É o pressuposto de fato e de É a situação subjetiva e
integra a formalização do ato. direito que levaram à prática do psicológica que corresponde à
ato. vontade do agente público.

Lei 9.784/99. Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando:

I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

V - decidam recursos administrativos;

VI - decorram de reexame de ofício;

VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e
relatórios oficiais;

VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

STJ/RMS 40.427-DF
O vício por falta de indicação dos fatos e fundamentos jurídicos (motivação) pode ser sanado
posteriormente à edição dos atos administrativos impugnados.
ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EM MANDADO DE SEGURANÇA. REMOÇÃO EX OFFICIO.
MOTIVAÇÃO A POSTERIORI. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES DO STJ. DILAÇÃO PROBATÓRIA.
EXAME. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. Trata-se na origem de mandado de segurança impetrado por servidores ocupantes dos cargos públicos
de Cirurgião-Dentista do quadro de pessoal da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, em que
impugnam os atos administrativos que importaram em sua remoção ex officio da Administração
Central da Secretaria da Saúde para o Centro de saúde nº 08 da Diretoria-Geral de Saúde de Ceilândia e
para o Hospital de Base do Distrito Federal, respectivamente e, posteriormente, destas unidades para a
Diretoria-Geral de Saúde da Asa Norte e para o Hospital Regional da Asa Sul, ambos em Brasília/DF.

2. "Nos termos da jurisprudência pacífica do STJ, o ato administrativo de remoção deve ser motivado"
(AgRg no REsp 1.376.747/PE, Rel. Min. HUMBERTO MARTINS, Segunda Turma, DJe 5/6/13).

3. Os atos de remoção ex officio dos servidores restam convalidados pela demonstração, ainda que
postergada, dos motivos que levaram o agente público à prática daqueles atos. Nesse sentido, mutatis

www.quebrandoquestoes.com
119/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

mutandis: MS 11.862/DF, Rel. p/ Ac. Min. LUIZ FUX, Primeira Seção, DJe 25/5/09; REsp 1.331.224/MG, Rel.
Min. MAURO CAMPBELL MARQUES, Segunda Turma, DJe 26/2/13.

4. A possibilidade de motivação ulterior dos atos administrativos discricionários encontra respaldo,


ainda, na lição de Celso Antônio Bandeira de Mello, in verbis: "[...] nos casos em que a lei não exija
motivação, não se pode, consoante dito, descartar alguma hipótese excepcional em que seja possível à
Administração demonstrar e de maneira absolutamente inquestionável que (a) o motivo extemporaneamente
alegado preexistia; (b) que era idôneo para justificar o ato e (c) que tal motivo foi a razão determinante da
prática do ato. Se estes três fatores concorrem há de se entender, igualmente, que o ato se convalida com a
motivação ulterior" (In "Curso de Direito Administrativo", 25.ª Ed., São Paulo: Malheiros Editores, 2008, p.
395).

5. No mérito, a eventual averiguação de que as motivações apontadas pela Administração Pública -


necessidade de transferência dos servidores de atividades burocráticas para a atividade fim, em virtude da
carência de servidores nas diversas unidades regionais de saúde - demandaria dilação probatória, uma vez
que:
(i) o fato de que novos servidores públicos terem sido nomeados para o mesmo cargo dos
Impetrantes/agravantes não é suficiente para se inferir a inexistência da carência de pessoal;

(ii) não compete ao Poder Judiciário aferir se um determinado órgão ou unidade de saúde possui ou não
maior carência de pessoal do que outro;

(iii) o fechamento temporário da unidade de saúde para onde foi deslocada a primeira agravante, por si só,
não afasta a presunção de legalidade do ato administrativo impugnado, haja vista se tratar de situação
temporária.
6. Agravo regimental não provido.

Gabarito: Errado.
(FCC/AL-AP/2020)
169) O diretor de um órgão público municipal revogou uma licitação que ele próprio havia autorizado,
sendo que a revogação foi justificada com base em contingenciamento de recursos orçamentários, que
havia sido determinado pelo Prefeito. A empresa vencedora da licitação investigou a questão e descobriu
que não havia nenhuma ordem de contingenciamento determinada pelo Chefe do Poder Executivo
Municipal. Com base nesse relato, conclui-se que a revogação é
A) válida, visto que compete a quem pratica o ato revogá-lo.
B) inválida, pois as licitações não são sujeitas a revogação.
C) inválida, pois constata-se um vício formal no ato.
D) válida, pois sendo um ato discricionário, sequer precisava ser motivado.
E) inválida, o que se constata com base na teoria dos motivos determinantes.
Comentário:

Procedimento Licitatório - Desfazimento


* Pode ser realizado por meio de anulação (ilegalidade) ou Revogação (conveniência ou oportunidade);
* A pessoa física ou jurídica terá direito ao contraditório e à ampla defesa, no entanto, em se tratando de
Revogação antes da homologação e adjudicação, o STJ entende não ser necessário;
* É preciso de despacho fundamentado circunstanciadamente;
* É cabível recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata.
Revogação da Licitação Anulação
A revogação ocorrerá:

* Por razões de interesse público, quando for


Ocorre por motivo de ilegalidade, induzindo
considerada inoportuna ou inconveniente,
também a nulidade do contrato, não exonerando a
decorrente de fato superveniente (após a licitação);
Administração de indenizar o contratado, quando
este tiver obtido prejuízo.
* Quando o convocado não assinar o termo de
contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento
equivalente no prazo e condições estabelecidos.
O procedimento será revogado totalmente, sem a
A anulação pode ser total ou parcial.
possibilidade de revogação parcial.
Não é possível a revogação após a assinatura do É possível a anulação até mesmo após a

www.quebrandoquestoes.com
120/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

contrato. assinatura do contrato.

A Teoria dos Motivos Determinantes apregoa que o ato administrativo que contar com motivação expressa
passa a ter sua validade aferida com base nesse motivo, além dos demais elementos de sua formação.

A teoria dos motivos determinantes cria para o administrador a necessária vinculação entre os motivos
invocados para a prática de um ato administrativo e a sua validade jurídica.

A aplicação da Teoria dos Motivos Determinantes, para fins de controle da atuação da Administração pública
pelo Poder Judiciário, permite a anulação judicial de atos discricionários, quando identificada inexistência ou
falsidade dos pressupostos de fato ou de direito declarados pela Administração para edição do ato.

Gabarito: Letra E.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
170) Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade. A
respeito dos atos administrativos, julgue o item.
São requisitos dos atos administrativos: competência; finalidade; forma; motivo; e objeto.
Comentário:

Requisitos ou elementos do ato administrativo


Competência Poder legal conferido ao agente público para o desempenho das suas atribuições.
Finalidade O ato é dirigido ao atendimento do interesse público, tem efeito jurídico mediato.
Forma Modo pelo qual o ato se exterioriza ou deve ser apresentado.
Motivo Pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato.
Objeto É o conteúdo do ato, tendo efeito jurídico imediato.
Mnemônico: COMFIFORMOB

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
171) Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade. A
respeito dos atos administrativos, julgue o item.
Competência é requisito vinculado e idêntico para todos os atos administrativos, traduzindo‐se no interesse
público.
Comentário:

A competência é o poder legal conferido ao agente público para o desempenho das atribuições! Já a finalidade é
requisito vinculado e idêntico que se traduz no atendimento do interesse público.

Requisitos ou elementos do ato administrativo


Competência Poder legal conferido ao agente público para o desempenho das suas atribuições.
Finalidade O ato é dirigido ao atendimento do interesse público, tem efeito jurídico mediato.
Forma Modo pelo qual o ato se exterioriza ou deve ser apresentado.
Motivo Pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato.
Objeto É o conteúdo do ato, tendo efeito jurídico imediato.
Mnemônico: COMFIFORMOB

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
172) Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade. A
respeito dos atos administrativos, julgue o item.
Motivo e motivação do ato administrativo são conceitos que se confundem, uma vez que expressam, unicamente,
a situação de fato e de direito que fundamenta a prática do ato discricionário.
Comentário:

Motivação x Motivo x Móvel


Motivação Motivo Móvel
É a exposição dos motivos e É o pressuposto de fato e de É a situação subjetiva e
integra a formalização do ato. direito que levaram à prática do psicológica que corresponde à
ato. vontade do agente público.

www.quebrandoquestoes.com
121/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
173) Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade. A
respeito dos atos administrativos, julgue o item.
São atributos dos atos administrativos: presunção de legitimidade; imperatividade; autoexecutoriedade; e
tipicidade.
Comentário:

Atributos do ato administrativo


Presunção de legitimidade e veracidade;
Autoexecutoriedade;
Tipicidade;
Imperatividade.
Mnemônico: PATI.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
174) Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade. A
respeito dos atos administrativos, julgue o item.
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais ou revogá‐los, por
motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial.
Comentário:

STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Gabarito: Correto.
(FUNDEP/Câmara de Patrocínio - MG/2020)
175) Baseando-se nos critérios adotados pela maioria dos autores administrativistas, os atos
administrativos seguem uma determinada classificação. Sobre esse tema, analise as afirmativas a seguir,
assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Na execução de atos vinculados, ao agente não é dada liberdade de apreciação da conduta, porque se
limita a repassar para o ato o comando estatuído na lei.

( ) Atos compostos não se compõem de vontades autônomas, embora múltiplas. Há uma só vontade
autônoma, sendo as demais meramente instrumentais, porque se limitam à verificação de legitimidade do
ato de conteúdo próprio.

( ) Atos enunciativos são aqueles que alteram uma relação jurídica, criando, modificando ou extinguindo
direitos, como o fazem a autorização, a sanção disciplinar e o ato de revogação.

( ) Nos atos discricionários, a valoração do agente incidirá sobre o motivo, forma, finalidade e objeto do
ato, de modo que este, na atividade discricionária, resulta essencialmente da liberdade de escolha entre
alternativas igualmente justas.
Assinale a sequência correta.
A) F F F V.
B) V F V F.
C) V V F F.
D) F V V V.
Comentário:

Item I: Correto.

Conceito de ato vinculado.

www.quebrandoquestoes.com
122/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Item II: Correto.

Ato composto
Os atos, tais como, aprovação, parecer, homologação, configura a hipótese de um ato administrativo
composto.
Uma autorização que dependa do visto de uma autoridade superior para produzir efeitos, é exemplo de
ato administrativo composto.
O ato administrativo composto é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a
vontade de um é instrumental em relação ao outro que edita o ato principal.
Nos atos compostos existem dois atos pelo menos, sendo um principal e outro acessório.

Item III: Errado.

Atos CONSTITUTIVOS são aqueles que alteram uma relação jurídica, criando, modificando ou extinguindo
direitos, como o fazem a autorização, a sanção disciplinar e o ato de revogação.

Atos enunciativos
Os atos enunciativos são atos administrativos que declaram, a pedido do interessado, uma situação
jurídica preexistente relativa a um particular, mas não contém uma manifestação de vontade da
Administração Pública.
Certidão
A expedição de uma certidão pela Administração Pública pode ser caracterizada como um ato
administrativo declaratório.
Com relação às espécies de atos administrativos, são considerados atos administrativos enunciativos a
certidão e o parecer.
Atestado
Atestado é o ato que comprova fatos ou situações transitórias que não constem de arquivos públicos.
Entre as espécies de atos administrativos, os atestados são classificados como enunciativos, porque seu
conteúdo expressa a existência de certo fato jurídico.
Parecer
Parecer é o ato pelo qual os órgãos consultivos da administração emitem opinião sobre assuntos técnicos
ou jurídicos de sua competência, podendo ter o caráter vinculante.
Parecer é ato opinativo, podendo ser vinculante pelo qual os órgãos consultivos da administração pública
emitem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência.
Apostila
Apostilas são Atos enunciativos ou declaratórios de uma situação anterior criada por lei. Nesse caso,
não cria um direito, mas reconhece a existência de um direito criado por norma legal.

Item IV: Errado.

Os elementos competência, finalidade e forma são vinculados, não sendo possível a discricionariedade.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/EBSERH/2020)
176) O revestimento exteriorizador do ato administrativo normal é a escrita, embora existam atos
consubstanciados em ordens verbais e até mesmo em sinais convencionais. Esse requisito do ato é
denominado
A) objeto.
B) motivo.
C) forma.
D) mérito.
E) finalidade.
Comentário:

Forma (vinculada e pode ser convalidada)


Sendo um dos requisitos do ato administrativo, a forma consiste no revestimento exteriorizador do ato
administrativo.
A forma é elemento vinculado do ato administrativo, decorrente do princípio da solenidade, podendo ser

www.quebrandoquestoes.com
123/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

exteriorizado de forma escrita, que é a regra, por sinal luminoso e mesmo por sons e gestos.
Ato Administrativo praticado em desrespeito à forma expressa em Lei ou que preteriu solenidade essencial
para sua validade, à luz da Doutrina Majoritária, da Legislação Nacional e da Jurisprudência do STF, é Ato
nulo (Vício de Forma).
O vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades
indispensáveis à existência ou seriedade do ato.
O Vício no elemento “forma” do ato administrativo, que não seja essencial à validade do ato pode ser
convalidado.
O procedimento é, na definição de Maria Sylvia Zanella Di Pietro¹, o conjunto de formalidades que devem
ser observadas para a prática de certos atos administrativos; equivale a rito, a forma de proceder; o
procedimento se desenvolve dentro de um processo administrativo e sua inobservância dos atos
previstos em lei e dos princípios que informam o processo administrativo macula de vício a decisão da
Administração.
Fonte¹: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 14.ed. São Paulo: Atlas, 2002. p. 506.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TJ-MS/2020)
177) Não é possível convalidar ato administrativo cujos efeitos já tenham se exaurido.
Comentário:

O que não é possível é a revogação do ato que já foi consumado ou exauriu seus efeitos, sendo admissível a
convalidação.

Gabarito: Errado.
(FCC/TJ-MS/2020)
178) É possível utilizar-se a revogação, ao invés da anulação, de modo a atribuir efeito ex nunc à revisão
de ato administrativo, quando se afigurar conveniente tal solução, à luz do princípio da confiança legítima.
Comentário:

Os efeitos da revogação e da anulação não se confundem!

Confirmação
Ocorre quando a própria administração não anula um ato administrativo considerado ilegal por razões de
interesse público, a anulação pode acabar causando um prejuízo maior do que a manutenção do ato.
Com isso, a Administração não corrige o vício do ato; ela o deixa da forma que ele está.
Normalmente, a confirmação se dá pelo decurso do tempo. Já se passou tanto tempo que hoje, se fosse
invalidado o ato, o prejuízo seria maior. É feita por uma autoridade superior àquela que praticou o ato.

Gabarito: Errado.
(FCC/TJ-MS/2020)
179) É vedada a aplicação retroativa de nova orientação geral, para invalidação de situações plenamente
constituídas com base em orientação geral vigente à época do aperfeiçoamento do ato administrativo que
as gerou.
Comentário:

LINDB. Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato,
ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações
gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas
situações plenamente constituídas.

Gabarito: Correto.
(FCC/TJ-MS/2020)
180) Somente é admissível a cassação de ato administrativo em razão de conduta do beneficiário que
tenha sido antecedente à outorga do ato.
Comentário:

A cassação ocorre, normalmente, após a outorga do ato.

Cassação

www.quebrandoquestoes.com
124/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

A anulação de ato administrativo fundamenta-se na ilegalidade do ato, enquanto a cassação funciona


como uma espécie de sanção para aqueles que deixaram de cumprir as condições determinadas pelo ato.
A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos requisitos
estabelecidos para a sua execução.
A cassação é um exemplo de ato vinculado e sancionatório praticado em virtude do destinatário do ato ter
desatendido condições que garantiam a sua continuidade.
A retirada é uma das formas de extinção dos atos administrativos e pode dar-se por anulação,
revogação, cassação e caducidade. A cassação ocorre quando o beneficiado do ato administrativo deixa
de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.

Gabarito: Errado.
(Instituto Ânima Sociesc/Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC/2020)
181) Os atos administrativos são atos unilaterais produzidos pela Administração Pública no exercício da
atividade administrativa, com o objetivo de criar, modificar ou extinguir direitos, além da possibilidade de
impor obrigações, como, quando a Administração exerce o poder de polícia (MORAIS, 2017). Existem
diversas espécies de atos administrativos. Sobre os atos administrativos normativos é correto afirmar
que:
A) São atos administrativos apenas no sentido formal, pois não expressam a vontade, mas declaram
B) Contêm comandos gerais e comandos abstratos, servindo para regulamentar e detalhar as disposições
contidas na Lei.
C) São atos que objetivam a punição, são internos, como as advertências, suspensões, cassações e destituições.
D) Envolvem o poder disciplinar, por sua vez, são de efeito externo.
E) São atos meramente declaratórios, são, a título de exemplo, as certidões, os atestados e os pareceres.
Comentário:

O ato administrativo que contém determinações gerais e abstratas, que não tem destinatários determinados e
que incide sobre todos os fatos ou situações que se enquadrem nas hipóteses que abstratamente preveem,
denomina-se atos normativos.

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/AVAREPREV-SP/2020)
182) Assinale a alternativa correta a respeito da convalidação do ato administrativo.
A) A convalidação não terá efeitos retroativos.
B) Os vícios de forma e de procedimento são, em regra, passíveis de convalidação.
C) Se a convalidação não for possível, a Administração não estará obrigada a invalidar o ato.
D) É discricionária a convalidação de ato viciado em relação à sua finalidade ou seu objeto.
E) A questão de eventual existência de má-fé em relação ao ato não interfere na viabilidade da sua convalidação.
Comentário:

Letra A: Errada.

A convalidação terá efeitos retroativos (Ex-tunc);

Letra B: Correta.

Autotutela
“TRIBUTÁRIO. TERMO DE INFRAÇÃO NO TRÂNSITO. INCOMPETÊNCIA DO AGENTE. VÍCIO SANÁVEL
DO AUTO DE INFRAÇÃO. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO PELO PODER JUDICIÁRIO.
IMPOSSIBILIDADE. ANÁLISE DE DIREITO LOCAL. SÚMULA Nº 280 DO STF. JUROS DE MORA.
APRECIAÇÃO PREJUDICADA.

(...)

II - A doutrina moderna do direito administrativo tem admitido, mutatis mutandis, a aplicação das regras
sobre nulidade dos atos jurídicos do direito privado nas relações de direito público, definindo os atos
inválidos em nulos e anuláveis, a depender do grau de irregularidade. No caso da primeira espécie (nulos), o
ato é insanável, não permitindo convalidação, podendo o vício ser reconhecido de ofício pelo Juiz. Quanto
aos atos anuláveis, admite-se a convalidação, sendo possível o reconhecimento da invalidade apenas por
provocação do interessado.

www.quebrandoquestoes.com
125/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

III - Na hipótese dos autos, de ato expedido por sujeito incompetente, a doutrina classifica como ato anulável,
permitindo sua convalidação, que é o suprimento da invalidade do ato com efeitos retroativos, de sorte que o
Tribunal de origem não poderia ter reconhecido de ofício a sua invalidade.

IV - Segundo o magistério de José dos Santos Carvalho Filho: "Nem todos os vícios do ato permitem seja
este convalidado. Os vícios insanáveis impedem o aproveitamento do ato, ao passo que os vícios sanáveis
possibilitam a convalidação. São convalidáveis os atos que tenham vício de competência e de forma,
nesta incluindo-se os aspectos formais dos procedimentos administrativos".

V - Tendo o Tribunal estadual reconhecido, de ofício, vício que deveria ter sido argüido pela parte
interessada, merece ser anulado o julgado recorrido, afastando-se a invalidação decretada. Os autos devem
retornar àquela Corte, para que prossiga o julgamento da apelação interposta pela ora recorrida.

(...)

VII - Recurso especial parcialmente conhecido e, nesta parte, provido.” (Grifo nosso).

Letra C: Errada.

Se o ato for nulo, será obrigação da Administração Anular o ato.

Letra D: Errada.

Os elementos convalidáveis dos Atos Administrativos são: Forma e Competência.

Letra E: Errada.

A questão de eventual existência de má-fé em relação ao ato interfere na viabilidade da sua convalidação.

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/Valiprev-SP/2020)
183) É correto afirmar que o ato administrativo do Analista de Benefícios Previdenciários é dotado de
A) autoexecutoriedade, ante a inevitabilidade de sua execução, porquanto reúne sempre poder de coercibilidade
para aqueles a que se destina, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria Administração e pelo Poder
Judiciário, quando sua manutenção deixar de ser conveniente e oportuna.
B) imperatividade, ante a inevitabilidade de sua execução, porquanto reúne sempre poder de coercibilidade para
aqueles a que se destina, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria Administração quando sua
manutenção deixar de ser conveniente e oportuna.
C) presunção de legitimidade, de legalidade e veracidade, porque se presume legal a atividade administrativa, por
conta da inteira submissão ao princípio da legalidade, havendo a possibilidade de ser revogado pela própria
Administração e pelo Poder Judiciário, quando sua manutenção deixar de ser conveniente e oportuna.
D) imperatividade, uma vez que será executado, quando necessário e possível, ainda que sem o consentimento
do seu destinatário, havendo a possibilidade de ser revogado pelo Poder Judiciário, em razão de sua eventual
ilegalidade.
E) presunção de legitimidade, de legalidade e veracidade, porque se presume legal a atividade administrativa, por
conta da inteira submissão ao princípio da legalidade, havendo a possibilidade de ser revogado pelo Poder
Judiciário, em razão de sua eventual ilegalidade.
Comentário:

O poder judiciário não possui competência de revogar os atos da administração pública. Sendo assim, a única
correta é a alternativa B.

Gabarito: Letra B.
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
184) Considerando as formas de extinção dos atos administrativos, analise as afirmativas a seguir:
I. a caducidade se configura quando o beneficiário do ato administrativo inadimple com as condições
necessárias para usufruir dos benefícios do referido ato administrativo;
II. a Administração Pública pode declarar a nulidade de seus próprios atos;
III. o exaurimento se trata da extinção natural do ato administrativo, ocorre quando o ato administrativo
cumpre o seu objetivo, realizando a sua finalidade;

www.quebrandoquestoes.com
126/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

IV. a revogação do ato administrativo não respeita os direitos adquiridos.


Está (ão) correta(s):
A) somente I e IV.
B) somente II, III e IV.
C) somente II e III.
D) somente II e IV.
E) somente I e III.
Comentário:

Item I: Errado.

A CASSAÇÃO se configura quando o beneficiário do ato administrativo inadimple com as condições necessárias
para usufruir dos benefícios do referido ato administrativo;

Item II: Correto.

STF/Súmula 367
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

Item III: Correto.

Ato consumado
Quanto à exequibilidade, os atos administrativos são considerados consumados, quando já produziram
todos seus efeitos, tornando-se definitivos e irretratáveis.

Item IV: Errado.

STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Gabarito: Letra C.
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
185) Quando um ato administrativo for exercido com abuso de poder, não precisará, necessariamente, ser
anulado, exceto quando se tratar de desvio de finalidade, inexistência ou inveracidade dos motivos e
omissão indevida (ou silêncio administrativo).
Comentário:

O abuso de poder consiste em um ato viciado ou no elemento competência (Excesso de Poder) ou no elemento
finalidade (Desvio de Finalidade). Em regra, o abuso de poder é nulo.

Gabarito: Errado.
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
186) A competência, um dos elementos dos atos administrativos, é irrenunciável. No entanto, diante de um
ato administrativo com vício em sua competência, o administrador poderá se utilizar da ratificação para
corrigir este ato, desde que não seja um ato exclusivo ou privativo de determinada entidade.
Comentário:

O poder judiciário não possui competência de revogar os atos da administração pública.

Gabarito: Errado.
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
187) Se um ato administrativo vinculado apresentar vício em seu objeto, deverá ser revogado de imediato
pela Administração Pública ou por determinação do Poder Judiciário, já que nesse caso não existem
hipóteses de convalidação ou ratificação a este ato.
Comentário:

No caso de vício, o ato deverá ser anulado!

www.quebrandoquestoes.com
127/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Gabarito: Errado.
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
188) Dentre os elementos do ato administrativo, aquele que impõe que o ato administrativo deve se incluir
nas atribuições legais do agente que o praticou, é o(a):
A) forma.
B) objeto.
C) motivo.
D) competência.
E) presunção de legitimidade.
Comentário:

Trata-se do conceito de competência.

Requisitos ou elementos do ato administrativo


Competência Poder legal conferido ao agente público para o desempenho das suas atribuições.
Finalidade O ato é dirigido ao atendimento do interesse público, tem efeito jurídico mediato.
Forma Modo pelo qual o ato se exterioriza ou deve ser apresentado.
Motivo Pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato.
Objeto É o conteúdo do ato, tendo efeito jurídico imediato.
Mnemônico: COMFIFORMOB

Gabarito: Letra D.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
189) Acerca do princípio administrativo da autotutela, assinale a alternativa correta.
A) Esse princípio permite à Administração Pública a revisão de seus atos, seja por vícios de ilegalidade
(invalidação), seja por motivos de conveniência e oportunidade (revogação).
B) A autotutela repele e abomina favoritismos e restrições indevidas, exigindo tratamento equânime e marcado
pela neutralidade, proibindo que o agente público utilize seu cargo para a satisfação de interesses pessoais.
C) Esse princípio exige que a ação da administração seja ética e respeite os valores jurídicos e morais.
D) A autotutela exige que a atuação do Poder Público seja transparente, com informações acessíveis à sociedade.
E) Segundo tal princípio, os atos administrativos se revestem de uma presunção relativa de que são praticados
legitimamente, de acordo com as normas jurídicas.
Comentário:

Letra A: Correta.

Autotutela
Ocorre quando uma entidade administrativa pode fiscalizar ou examinar seus próprios atos por
critérios de legalidade ou mérito. Assim, um órgão pode fiscalizar outro inferior que esteja dentro da
mesma pessoa jurídica a fim de corrigi-lo, caracterizando também um controle hierárquico.
STF/Súmula 367
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Letra B: Errada.

Trata-se da impessoalidade.

Letra C: Errada.

Princípio da Moralidade.

Letra D: Errada.

Princípio da Publicidade.

www.quebrandoquestoes.com
128/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Letra E: Errada.

Princípio da Legalidade.

Gabarito: Letra A.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
190) São atributos do ato administrativo:
A) objeto e tipicidade.
B) competência e tipicidade.
C) competência e imperatividade.
D) forma e presunção de legitimidade.
E) presunção de legitimidade e autoexecutoriedade.
Comentário:

Atributos do ato administrativo


Presunção de legitimidade e veracidade;
Autoexecutoriedade;
Tipicidade;
Imperatividade.
Mnemônico: PATI.

Gabarito: Letra E.
(IBADE/Prefeitura de São Felipe D`Oeste – RO/2020)
191) É um ato administrativo realizado pelo poder público com o objetivo de preservar, através da
aplicação da lei, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental para a população, impedindo
que venham a ser destruídos ou descaracterizados:
A) aquisição de bens.
B) transferência de bens
C) Guarda de bens.
D) tombamento de bens.
E) adequação ao uso de bens.
Comentário:

Trata-se do conceito de tombamento.

Gabarito: Letra D.
(IBADE/Prefeitura de São Felipe D`Oeste – RO/2020)
192) Temos como ato administrativo:
A) a manifestação bilateral do administrador público que agindo nessa qualidade, tenha por finalidade imediata
adquirir , resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a
si próprio.
B) a manifestação unilateral da administração pública que agindo nessa qualidade, tenha por finalidade imediata
adquirir , resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a
si própria.
C) a imposição de obrigações aos administrados.
D) a imposição de obrigações aos administrados e aos administradores.
E) a manifestação de transparência exigida bilateralmente pelos administradores e aos administrados.
Comentário:

Atos Administrativos - Conceito e entendimentos


Carvalho Filho¹
Exteriorização da vontade de agentes da Administração Pública ou de seus delegatários, nessa
condição, que, sob regime de direito público, vise à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender
ao interesse público.
Di Pietro²
Declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância
da lei, sob o regime jurídico de direito público e sujeito ao controle pelo Poder Público tendo como
elementos a competência, finalidade, forma, motivo, objeto ou conteúdo.

www.quebrandoquestoes.com
129/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

Manifestação unilateral de que tenha vontade ou necessite a Administração pública.


Pode ser praticado por agentes de quaisquer dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem
como integrantes da administração indireta, no exercício de função administrativa.
Fonte¹: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, 17ª edição, Ed.Lumen Juris; p.92.
Fonte²: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2014; p. 205.

Gabarito: Letra B.
(FEPESE/Prefeitura de Itajaí - SC/2020)
193) Assinale a alternativa correta sobre os atos administrativos:
A) Atos administrativos discricionários não estão sujeitos a controle judiciário.
B) A anulação do ato administrativo pela Administração Pública produz efeitos ex tunc.
C) A autoexecutoriedade é atributo do ato que confere o pressuposto de conformidade à lei.
D) O ato administrativo praticado mediante ilegalidade ou desvio de finalidade deverá ser revogado.
E) A finalidade é requisito do ato administrativo que corresponde à situação fática ou jurídica que ampara a
vontade do agente público em sua prática.
Comentário:

Letra A: Errada.

Os atos administrativos discricionários são passíveis de controle judicial no que concerne a vícios de
legalidade, o que inclui também a avaliação da inexistência ou falsidade dos motivos declinados pela
Administração para a edição do ato.

Letra B: Correta.

Anulação Revogação
Ocorre por ser um ato que exorbita os limites da Ocorre por não ser mais conveniente ou
legalidade; oportuno, porém é considerado um ato legal;
O ato pode ser discricionário ou vinculado; O ato precisa ser discricionário;
Se sujeita ao exame do Poder Judiciário,
Não se sujeita ao exame do Poder Judiciário, mas
mediante provocação, e também ao da
apenas ao da Administração.
Administração.
Efeito retroativo ou Ex-Tunc. Efeito prospectivo ou Ex-Nunc.

Letra C: Errada.

A Presunção de Legitimidade é atributo do ato que confere o pressuposto de conformidade à lei.

Letra D: Errada.

O ato administrativo praticado mediante ilegalidade ou desvio de finalidade deverá ser ANULADO.

Letra E: Errada.

O MOTIVO é requisito do ato administrativo que corresponde à situação fática ou jurídica que ampara a vontade
do agente público em sua prática.

Gabarito: Letra B.
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
194) São espécies de atos administrativos, EXCETO:
A) atos enunciativos.
B) atos ordinários.
C) atos inusual.
D) atos negociais.
E) atos normativos.
Comentário:

Mnemônicos
Atos Negociais Atos Enunciativos Atos Punitivos Atos Normativos Atos Ordinatórios

www.quebrandoquestoes.com
130/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Atos Administrativos) - Questões

H = Homologação. Certidão Multa; Decreto Circulares


A = Autorização. Atestado Interdição REsolução Ofício
V = Visto. Parecer Administrativa; DEliberações Portaria
P = Permissão. Apostila Destruição de REgimento Instrução
A = Aprovação. Coisas. INStrução Aviso
R = Renúncia. normativa Despacho
D = Dispensa. Ordem de serviço
A = Admissão.
L = Licença.
H.A.V. P.A.R.D.A.L. CAPA MID D.RE.D.RE.INS COPIADO

Gabarito: Letra C.

www.quebrandoquestoes.com
131/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Controle

www.quebrandoquestoes.com
132/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Questões Sem Comentários

www.quebrandoquestoes.com
133/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

(ESAF/Receita Federal/2005)
01) Não inclui na finalidade do sistema de controle interno federal, constitucionalmente previsto, a
atividade de:
A) avaliar os resultados, quanto à eficácia, eficiência e efetividade, da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial dos órgãos e entidades da Administração.
B) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias da União.
C) comprovar a legalidade da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.
D) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
E) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual.
(CESPE/ANATEL/2006)
02) Na atividade de controle interno, a avaliação da execução de orçamentos visa a comprovar a legalidade
e a legitimidade dos atos e a examinar os resultados quanto a economicidade, eficiência e eficácia da
gestão orçamentária, financeira, patrimonial, de pessoal e demais sistemas administrativos e
operacionais.
(NCE-UFRJ/PC-DF/2005)
03) O Poder Judiciário não pode controlar o uso correto da discricionariedade administrativa.
(NCE-UFRJ/PC-DF/2005)
04) O controle judicial dos atos administrativos praticados pelo Poder Executivo pode ser exercido de
ofício ou mediante provocação do interessado.
(NCE-UFRJ/PC-DF/2005)
05) Quando houver na lei a previsão de recurso administrativo, a parte interessada somente poderá
acionar o Poder Judiciário após o prévio esgotamento da esfera administrativa.
(FCC/DPE-SP/2011)
06) Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma independente, sistema de controle
interno, com a finalidade de apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
(FCC/DPE-SP/2011)
07) Os responsáveis pelo controle externo, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas competente, sob pena de responsabilidade
subsidiária.
(FCC/DPE-SP/2011)
08) O controle externo exercerá a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
da administração, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia
de receitas.
(CESPE/TRE-ES/2011)
09) O controle externo da câmara municipal, exercido com o auxílio do tribunal de contas do estado
quando inexistente o conselho ou tribunal de contas municipal, mediante decisões da respectiva corte de
contas que resultem em imputação de débito e multa com eficácia de título executivo, legitima o
ressarcimento de verba pública municipal para competência fiscal do estado-membro, diante de decisão
proferida pelo tribunal de contas estadual.
(CESPE/TJ-SE/2008)
10) O juiz de direito de Sergipe tem competência para julgar ação pelo rito ordinário proposta para anular
decisão do TCE/SE, na medida em que esta tem natureza jurídica de ato administrativo.
(CESPE/TJ-SE/2008)
11) O TC, dentro do poder geral de cautela, tem competência para determinar a quebra de sigilo bancário
do administrador público ordenador de despesa.
(CESPE/TJ-SE/2008)
12) Os nomeados para cargos de secretários de estado devem ter a legalidade de sua nomeação
apreciada, para fins de registro, no TC do respectivo estado.
(CESPE/TJ-SE/2008)
13) As decisões do TC que imputem multa têm natureza de título executivo judicial.
(FGV/BADESC/2010)
14) No âmbito da Administração Direta, o controle é pleno e ilimitado em função da hierarquia.
(FGV/BADESC/2010)
15) O controle das empresas estatais, como órgãos descentralizados, é de natureza finalística.
(FGV/BADESC/2010)
16) O controle é exercitável em todos e por todos os Poderes de Estado, estendendo-se a toda a
administração.
(FMP Concursos/TCE-RS/2011)

www.quebrandoquestoes.com
134/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

17) O controle judicial é o poder de fiscalização que os órgãos do Poder Judiciário exercem sobre os atos
do Executivo, do Legislativo e do próprio Judiciário.
(FMP Concursos/TCE-RS/2011)
18) O controle legislativo da Administração Pública é exercido por meio de instrumentos, dentre os quais
se destacam: pedido de informação; convocação de autoridades; fiscalização contábil, financeira e
orçamentária; e reclamação administrativa.
(FMP Concursos/TCE-RS/2011)
19) As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer
contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
(FMP Concursos/TCE-RS/2011)
20) A respeito do controle social, assinale a alternativa INCORRETA:
A) Controle social é o conjunto de meios de intervenção, quer positivos quer negativos, acionados por sociedade
ou grupo social, a fim de induzir os próprios membros a se conformarem às normas que a caracterizam de impedir
e desestimular os comportamentos contrários às mencionadas normas, de restabelecer condições de
conformação, também em relação a uma mudança no sistema normativo .
B) O controle social é um dos princípios que regula a prestação dos serviços públicos de saneamento básico no
Brasil.
C) A iniciativa popular pode ser caracterizada como uma quebra do monopólio dos poderes do Estado,
contemplada na Constituição Federal de 1988, no que se refere à apresentação de projetos de lei.
D) O controle social é uma forma de controle endógeno do Poder Público nascido das diversas demandas dos
grupos sociais.
E) Consultas públicas e audiências públicas são instrumentos relevantes de controle social.
(FMP Concursos/TCE-RS/2011)
21) O direito ao recurso na esfera administrativa encontra-se constitucionalmente consagrado. A esse
respeito, veja-se o disposto no art. 5º, LV, da Constituição Federal: “Aos litigantes, em processo judicial
ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os
meios e recursos a ela inerentes”. NÃO constitui instrumento e meio de controle administrativo:
A) controle ministerial;
B) hierarquia orgânica;
C) direito de petição;
D) revisão recursal;
E) revisão judicial.
(MS CONCURSOS/TRE-SC/2009)
22) O controle judicial dos poderes administrativos não se afigura tão somente nos atos de natureza
vinculada, podendo recair sobre aqueles discricionários.
(MS CONCURSOS/TRE-SC/2009)
23) Atentando-se aos interesses coletivos, podemos afirmar que o controle judicial poderá recair sobre
avaliação da conveniência e oportunidade dos atos do administrador.
(CESPE/AL-ES/2011)
24) A juridicidade administrativa não se adapta às mudanças da realidade social, mas há possibilidade de
ela ser restaurada por
A) confirmação de um ato saneável.
B) convalidação pelo Poder Judiciário e revogação pela administração pública.
C) invalidação e convalidação, ambas exercidas pela administração pública.
D) invalidação e revogação, ambas pelo Poder Judiciário.
E) invalidação pelo Poder Judiciário e revogação pela administração pública.
(CESPE/AL-ES/2011)
25) É atribuição constitucional do tribunal de contas apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos
de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as nomeações para
cargos de provimento em comissão.
(CESPE/AL-ES/2011)
26) Os atos que concedam benefícios tributários estão sujeitos ao controle externo da assembleia
legislativa.
(CESPE/AL-ES/2011)
27) O parecer prévio do tribunal de contas do estado sobre as contas que o prefeito deve anualmente
prestar só deixará de prevalecer por decisão de três quintos dos votos dos membros da câmara municipal.
(FCC/TCE-PR/2011)
28) Considere os princípios e funcionamento do Controle da Administração Pública:

www.quebrandoquestoes.com
135/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

I. O controle externo da administração tem por finalidade comprovar a probidade da administração e é


exercido pelo legislativo e Tribunal de Contas.
II. No exercício dos Tribunais de Contas, são avaliados, entre outros, a obediência da gestão em relação às
políticas públicas, o cumprimento de princípios constitucionais e da administração pública e o
cumprimento de metas orçamentárias.
III. O controle técnico exercido em Tribunais de Contas vincula-se aos atos administrativos que geram
despesas ou receitas, enfocando sua legalidade, finalidade, eficiência, legitimidade, economicidade e
efetividade.
IV. A extensão do controle da administração dá-se quando este ocorre previamente, concomitantemente
ou subsequentemente ao ato administrativo.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I, II e IV.
B) I, II e III.
C) II, III e IV.
D) I, III e IV.
E) II e III.
(NC-UFPR/PC-PR/2007)
29) O Poder Judiciário poderá exercer amplo controle sobre os atos administrativos, quando o
administrador utilizar-se de seu poder discricionário para atingir fim diverso daquele que a lei fixou, ou
seja, ao utilizar-se indevidamente dos critérios de conveniência e oportunidade, desviando-se da
finalidade de persecução do interesse público.
(NC-UFPR/PC-PR/2007)
30) O exame, pelo Poder Judiciário, da legalidade do ato administrativo compreende os aspectos formal e
material, neste incluindo-se os motivos e pressupostos que o determinaram.
(NC-UFPR/PC-PR/2007)
31) O controle jurisdicional se restringe ao exame da legalidade do ato administrativo, mas, por legalidade
ou legitimidade, se entende não só a conformação do ato com a lei, como também com a moral
administrativa e com o interesse coletivo.
(NC-UFPR/PC-PR/2007)
32) Estão excluídas de controle jurisdicional as nomeações políticas em que se exigem requisitos
altamente subjetivos, como “notório saber jurídico”, “reputação ilibada” e “idoneidade moral”, devido à
discricionariedade do Poder Executivo em efetivá-las, segundo critérios de conveniência e oportunidade
administrativas.
(UEPA/PGE-PA/2012)
33) Segundo o entendimento do STF, o TCU possui competência para fiscalizar licitações, porém a
expedição de medidas cautelares para prevenir lesões ao erário são privativas do Judiciário, que nos
sistema jurídico brasileiro detém o monopólio da atividade jurisdicional. Cabe ao Tribunal de Contas, à
vista de irregularidade, assinar prazo para que o órgão ou entidade interessada adote as providências
legais ou, na omissão desses últimos, representar ao poder competente sobre as irregularidades ou
abusos perpetrados.
(UEPA/PGE-PA/2012)
34) Diz-se controle administrativo interno aquele praticado no âmbito de cada Poder ou Ente, objetivando
aferir a legalidade, regularidade e a adequação da atividade administrativa. Nesse contexto, um ato
administrativo praticado por um magistrado submete-se ao controle administrativo interno do Judiciário
assim como ao controle jurisdicional, se for o caso. Já o Governador do Estado não é competente para
exercer o controle interno em uma autarquia estadual, por exemplo, revogando atos próprios dessa última,
assim como não lhe cabe exercer a competência para conhecer de recursos hierárquicos próprios,
interpostos contra atos emanados da entidade autárquica.
(UEPA/PGE-PA/2012)
35) O STF firmou entendimento no sentido de que, se o registro de aposentadorias e pensões ultrapassar
cinco anos, deve o TCU, no exercício do controle externo de legalidade, assegurar o direito de à ampla
defesa e ao contraditório aos beneficiários, em respeito ao princípio da confiança e da segurança jurídica.
Nesse caso, o prazo de cinco anos será contado a partir da chegada do processo na Corte de Contas para
julgamento da legalidade do ato concessivo de aposentadoria ou pensão.
(UEPA/PGE-PA/2012)
36) É entendimento sumulado no âmbito do TCU a dispensa de reposição de importâncias percebidas de
boa-fé por servidores ativos, inativos e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação de lei
por parte do órgão ou entidade, ou de autoridade legalmente investida em função de orientação e

www.quebrandoquestoes.com
136/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

supervisão, à vista da presunção de legalidade do ato administrativo e do caráter alimentar das parcelas
salariais.
(CESPE/TJ-AL/2012)
37) Ajuizada a ação competente pelo Ministério Público, no exercício do controle externo, para discutir
conduta de servidor que configure ato de improbidade, não poderá ser instaurado processo administrativo
disciplinar contra esse servidor, em decorrência da vedação ao bis in idem.
(CESPE/TJ-AL/2012)
38) Tanto o Poder Legislativo quanto o Poder Judiciário exercem controle dos atos da administração
pública, mas, devido à garantia constitucional de independência entre os poderes, a apreciação desses
atos por esses poderes restringe-se aos aspectos de legalidade.
(CESPE/TJ-AL/2012)
39) A apreciação, pelo Senado Federal, da escolha de magistrado realizada pelo Poder Executivo, é
exemplo de controle externo e posterior de ato administrativo.
(CESPE/TJ-AL/2012)
40) O poder de autotutela da administração pública pode ser exercido de ofício apenas no que se refere à
análise da legalidade, devendo, no caso de insurgência referente ao mérito do ato administrativo, ser
provocado pelo interessado, mediante recurso.
(ESAF/RFB/2012)
41) A possibilidade jurídica de submeter-se efetivamente qualquer lesão de direito e, por extensão, as
ameaças de lesão de direito a algum tipo de controle denomina-se
A) Princípio da legalidade.
B) Princípio da sindicabilidade.
C) Princípio da responsividade.
D) Princípio da sancionabilidade.
E) Princípio da subsidiariedade.
(FGV/PC-RJ/2008)
42) A respeito do tema controle da Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.
I. O controle legislativo abrange os atos do Poder Executivo e alguns do Poder Judiciário.
II. O controle político relaciona-se com os aspectos da legalidade, não apreciando as decisões
administrativas sob o aspecto da discricionariedade.
III. O controle financeiro compreende, entre outros, o controle de resultados de cumprimento dos
programas de trabalho e de metas.
IV. A fiscalização inclui o sistema de controle externo exercido por cada um dos Poderes em relação aos
outros.
Assinale:
A) se somente a afirmativa II estiver correta.
B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
C) se somente a afirmativa I, II e IV estiverem corretas.
D) se somente a afirmativa I, III e IV estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(ACAFE/PC-SC/2008)
43) A ação popular é o meio constitucional posto à disposição de organização sindical ou entidade de
classe para obter a anulação de atos administrativos lesivos aos direitos de seus membros ou associados
ou ao patrimônio público, à moralidade administrativa e ao meio ambiente natural ou cultural.
(ACAFE/PC-SC/2008)
44) O Judiciário examina a legalidade, a oportunidade e a conveniência de um ato administrativo para
aferir sua conformação com a lei e com os princípios gerais do Direito, preservando direitos individuais ou
públicos.
(CESPE/TRF - 2ª REGIÃO/2013)
45) Prescreve em cinco anos, contados da data do ilícito ambiental, a pretensão da administração pública
de promover a execução de multa por infração ambiental.
(MPE-SC/MPE-SC/2013)
46) A ação de improbidade (destinada à aplicação de sanções civis a agentes públicos, àqueles que
induzirem, concorrem ou se beneficiarem de práticas ímprobas), diferentemente da ação popular
(concebida para anulação ou declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio público), pode servir de
instrumento legal à busca de reparação ao erário lesado.
(CESPE/TC-DF/2013)

www.quebrandoquestoes.com
137/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

47) Em relação ao controle externo exercido pelo Congresso Nacional, a fiscalização financeira diz
respeito ao acompanhamento da execução do orçamento e da verificação dos registros adequados nas
rubricas orçamentárias.
(FCC/AL-PB/2013)
48) Trata-se de ato administrativo que NÃO depende de prévia manifestação de vontade do Poder
Legislativo para ser praticado:
A) alienação de um imóvel pertencente à Administração Direta Estadual.
B) encampação de um serviço público concedido a um particular, pelo respectivo poder concedente.
C) celebração de um convênio de colaboração entre Estado e Município, pelos respectivos Chefes do Poder
Executivo, em que não haja gravame ao patrimônio dos partícipes.
D) desapropriação de um bem público pertencente ao Município pelo Estado-Membro em que ele se situa.
E) nomeação para o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas Estadual, por indicação do Chefe do Poder
Executivo.
(UEPA/PC-PA/2013)
49) O controle externo da Administração é o controle exercido por órgãos alheios à Administração, como o
controle parlamentar direto, o controle pelo Tribunal de Contas e o controle judicial. O controle externo, a
cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
administração direta e indireta, incluídas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem
como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões.
(UEPA/PC-PA/2013)
50) O controle externo da Administração pode ser exercido por meio das comissões parlamentares de
inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos
nos regimentos das respectivas Casas, e serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado
Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a
apuração de fato ou pessoas determinadas e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso,
encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
(UEPA/PC-PA/2013)
51) Do ato administrativo que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá
reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, determinará que a Administração
anule seu próprio ato.
(UEPA/PC-PA/2013)
52) Compete ao Tribunal de Contas da União julgar as contas dos administradores e demais responsáveis
por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e
sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a
perda, extravio ou outra irregularidade qualquer, mesmo que não resulte prejuízo ao erário público.
(UEPA/PC-PA/2013)
53) Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude
de sentença judicial, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e os
débitos de natureza alimentícia decorrentes de indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em
responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, serão pagos com preferência
sobre todos os demais débitos, admitindo exceções.
(UEPA/PC-PA/2013)
54) Nos termos da Constituição Federal, o controle externo será exercido pelo Tribunal de Contas da
União, competindo-lhe apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.
(UEPA/PC-PA/2013)
55) Cabe ao Tribunal de Contas realizar o controle da legalidade dos atos administrativos, aplicando as
normas legais que regem a atuação administrativa, contudo, não é cabível a realização de controle de
constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.
(UEPA/PC-PA/2013)
56) As decisões do Tribunal de Contas que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título
executivo. A ação de cobrança de multa imposta por Tribunal de Contas Estadual a responsáveis por
irregularidades no uso de bens públicos somente pode ser proposta pelo ente público beneficiário da
condenação.
(UEPA/PC-PA/2013)
57) O Tribunal de Contas da União tem competência para fiscalizar procedimentos de licitação, determinar
suspensão cautelar, examinar editais de licitação publicados e possui legitimidade para a expedição de
medidas cautelares para prevenir lesão ao erário e garantir a efetividade de suas decisões, apenas após
instar o órgão público a superar as ilegalidades encontradas.

www.quebrandoquestoes.com
138/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

(UEPA/PC-PA/2013)
58) O Tribunal de Contas, no julgamento da legalidade de concessão de aposentadoria ou pensão, exercita
o controle externo que lhe atribui a Constituição Federal, art. 71, III, podendo negar registro a ato
administrativo que repute ilegal. Todavia, em homenagem aos princípios constitucionais que regem a
Administração Pública, sua atuação está jungida, como regra, a um processo contraditório ou
contestatório.
(CESPE/TJ-PA/2012)
59) O CNJ qualifica-se como instituição de caráter eminentemente administrativo, não dispondo de
atribuições funcionais que lhe permitam fiscalizar, reexaminar, interferir e(ou) suspender os efeitos
decorrentes de atos de conteúdo jurisdicional emanados de magistrados e tribunais em geral, sob pena
de, em tais hipóteses, a atuação administrativa do órgão — por traduzir comportamento ultra vires —
revelar-se arbitrária e destituída de legitimidade jurídico-constitucional.
(CESPE/TJ-ES/2013)
60) O controle externo não é uma decorrência da titularidade da competência administrativa, mas sim uma
competência específica e diferenciada cuja instituição concreta decorre diretamente da CF.
(CESPE/TJ-ES/2013)
61) O descumprimento das decisões proferidas em mandado de segurança configura crime de
desobediência, podendo configurar, ainda, crime de responsabilidade.
(CESPE/TJ-ES/2013)
62) A reclamação dirigida contra ato de autoridade administrativa por inobservância de súmula vinculante
não constitui meio de controle judicial de ato administrativo, uma vez que versa sobre ato jurisdicional.
(CESPE/TJ-ES/2013)
63) O demandante pode pleitear mediante um mesmo habeas data o conhecimento de informações sobre
ele existentes em registros governamentais ou acessíveis ao público bem como a retificação de eventuais
incorreções constantes desses registros.
(CESPE/Prefeitura de Fortaleza - CE/2017)
64) Um servidor da Procuradoria-Geral do Município de Fortaleza, ocupante exclusivamente de cargo em
comissão, foi preso em flagrante, em operação da Polícia Federal, por fraudar licitação para favorecer
determinada empresa.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente tendo como fundamento o controle
da administração pública e as disposições da Lei de Improbidade Administrativa e da Lei Municipal n.º
6.794/1990, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores do Município de Fortaleza.
Caso o referido servidor seja demitido por decisão de processo administrativo disciplinar, poderá o Poder
Judiciário revogar esse ato administrativo se ficar comprovado o cerceamento de defesa, ainda que exista recurso
administrativo pendente de decisão.
(FGV/ALERJ/2017)
65) Determinada agência de fomento estadual, enquadrada como instituição financeira, é instada pelo
competente Tribunal de Contas a apresentar dados relativos aos financiamentos públicos por ela
concedidos.

Diante da requisição, deve a agência:


A) se recusar a fornecer os dados relativos ao financiamento público, considerando que estão protegidos pelo
sigilo bancário;
B) se recusar a fornecer os dados relativos ao financiamento público, porquanto apenas o Poder Judiciário poderia
requisitar essas informações;
C) fornecer os dados requisitados pelo Tribunal de Contas, considerando o fato de que operações financeiras que
envolvam recursos públicos não estão submetidas ao sigilo bancário;
D) fornecer os dados requisitados pelo Tribunal de Contas, considerando o fato de que a Constituição Federal
ressalva expressamente o direito ao sigilo nos casos de requisições efetivadas pelas Cortes de Contas;
E) se recusar a fornecer os dados relativos ao financiamento público, porquanto restaria violado o direito à
intimidade dos beneficiários dos financiamentos públicos.
(FCC/TRE-SP/2017)
66) O controle exercido pela Administração direta sobre a Administração indireta denomina-se
A) poder de tutela e permite a substituição de atos praticados pelos entes que integram a Administração indireta
que não estejam condizentes com o ordenamento jurídico.
B) poder de revisão dos atos, decorrente da análise de mérito do resultado, bem como em relação aos estatutos
ou legislação que criaram os entes que integram a Administração indireta.
C) controle finalístico, pois a Administração direta constitui a instância final de apreciação, para fins de aprovação
ou homologação, dos atos e recursos praticados e interpostos no âmbito da Administração indireta.

www.quebrandoquestoes.com
139/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

D) poder de tutela, que não pressupõe hierarquia, mas apenas controle finalístico, que analisa a aderência da
atuação dos entes que integram a Administração indireta aos atos ou leis que os constituíram.
E) poder de autotutela, tendo em vista que a Administração indireta integra a Administração direta e, como tal,
compreende a revisão dos atos praticados pelos entes que a compõem quando não guardarem fundamento com o
escopo institucional previsto em seus atos constitutivos.
(FCC/TRE-SP/2017)
67) Os atos da Administração pública estão sujeitos a controle externo e interno. O controle exercido pelo
Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas,
A) dá-se sobre atos e contratos firmados pela Administração pública, não sendo exercido, contudo, antes da
celebração dos referidos instrumentos.
B) inclui a análise dos editais de licitação publicados, permitindo a modificação da redação daqueles instrumentos,
especialmente no que se refere à habilitação, a fim de preservar a igualdade entre os participantes do certame.
C) autoriza a suspensão de atos e contratos celebrados pela Administração pública quando, instada a revogá-los
ou anulá- los, não o fizer no prazo fixado.
D) possibilita a sustação de atos pelo Tribunal de Contas, quando a Administração pública não sanar os vícios
indicados pelo mesmo.
E) permite a sindicância das licitações realizadas pela Administração direta e indireta, com a anulação de editais e
contratos deles decorrentes sempre que houver vício de legalidade insanável.
(VUNESP/Prefeitura de Várzea Paulista - SP/2016)
68) No que concerne ao controle judicial dos atos administrativos, é correto afirmar que o Brasil adota o
Sistema
A) do Contencioso Administrativo, podendo ser preventivo ou corretivo e decorrente de ações constitucionais:
habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção, ação popular e ação civil pública.
B) do Contencioso Administrativo, podendo ser unicamente corretivo e decorrente de ações constitucionais:
habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção, ação popular e ação civil pública.
C) Misto (Contencioso Administrativo e Unidade de Jurisdição), podendo ser preventivo ou corretivo e decorrente
de ações constitucionais: habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção, ação
popular e ação civil pública.
D) da Unidade de Jurisdição, podendo ser preventivo ou corretivo e decorrente de ações constitucionais: habeas
corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção, ação popular e ação civil pública.
E) da Unidade de Jurisdição, podendo ser unicamente corretivo e decorrente de ações constitucionais: habeas
corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção, ação popular e ação civil pública.
(CESPE/FUB/2016)
69) O princípio fundamental do controle determina que o controle das atividades da administração federal
seja exercido em todos os seus níveis e órgãos, sem exceções.
(VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos - SP/2015)
70) O poder de fiscalização e correção sobre a Administração Pública, exercido pelos órgãos dos Poderes
Judiciário, Legislativo e Executivo, com o objetivo de garantir a conformidade de sua atuação com os
princípios que lhe são impostos pelo ordenamento jurídico, é a definição de
A) poder de polícia.
B) princípio da moralidade administrativa.
C) poder discricionário.
D) teoria dos motivos determinantes.
E) controle da Administração Pública.
(CESPE/PGE-AM/2016)
71) O CNJ é órgão externo de controle administrativo, financeiro e disciplinar do Poder Judiciário.
(CESPE/DPE-MA/2011)
72) O CNJ não integra nenhum dos três poderes da República, constituindo órgão autônomo cuja função é
exercer o controle externo do Poder Judiciário.
(CESPE/PGE-AM/2016)
73) O controle administrativo interno é cabível apenas em relação a atividades de natureza administrativa,
mesmo quando exercido no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário.
(CESPE/PGE-AM/2016)
74) A CF atribui ao TCU a competência para a apreciação dos atos de concessão e renovação de
concessão de emissoras de rádio e televisão.
(FCC/SEGEP-MA/2016)
75) O Poder Judiciário exerce o controle
A) interno da Administração pública, podendo controlar tanto o mérito do ato administrativo, quanto a sua forma.

www.quebrandoquestoes.com
140/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

B) externo da Administração pública, podendo decidir sobre o mérito do ato administrativo, mas não sobre sua
legalidade.
C) administrativo da Administração pública, podendo controlar tanto o mérito do ato administrativo, quanto a sua
forma.
D) externo da Administração pública, podendo decidir sobre a legalidade do ato administrativo, mas não sobre o
seu mérito.
E) interno da Administração pública, podendo decidir sobre a legalidade do ato administrativo, mas não sobre o
seu mérito.
(CESPE/FUNPRESP-JUD/2016)
76) Na administração pública, uma forma de controle é o sistema de freios e contrapesos, cuja principal
característica é a divisão e a independência dos poderes da União.
(CESPE/PC-GO/2016)
77) O exercício da autotutela, poder-dever da administração, é amplo e dispensa a instauração de
procedimento administrativo, ainda que potenciais interesses individuais sejam atingidos.
(CESPE/PC-GO/2016)
78) Assinale a opção correta a respeito do controle da administração pública.
A) O ato regulamentar que extrapola os limites da lei regulamentada acaba por vulnerá-la, podendo resultar em
controle judicial quanto à sua constitucionalidade por afronta aos princípios da legalidade e da reserva legal.
B) O poder de fiscalização de uma pessoa jurídica integrante da administração indireta por ente da administração
direta consagra a chamada tutela administrativa, verdadeiro controle por vinculação que se dá pelas vias política,
institucional, administrativa e financeira.
C) A vedação ao controle judicial do mérito dos atos administrativos não impede que o Poder Judiciário reavalie de
forma ampla os critérios de correção de banca examinadora em concurso público.
D) Em razão dos princípios da continuidade do serviço público e da eficiência o controle administrativo deve ser
exercido de forma prévia/preventiva ou posterior/repressiva, sendo descabida a sua realização concomitantemente
com a prática do ato.
E) A discricionariedade administrativa somente é cabível na hipótese de o administrador se deparar com conceitos
jurídicos indeterminados.
(CESPE/PC-GO/2016)
79) Acerca do controle da administração, assinale a opção correta.
A) O controle por vinculação possui caráter externo, pois é atribuído a uma pessoa e se exerce sobre os atos
praticados por pessoa diversa.
B) Controle interno é o que se consuma pela verificação da conveniência e oportunidade da conduta
administrativa.
C) O controle de legalidade é controle externo na medida em que é necessariamente processado por órgão
jurisdicional.
D) Controle administrativo é a prerrogativa que a administração pública possui de fiscalizar e corrigir a sua própria
atuação, restrita a critérios de mérito.
E) O controle que a União exerce sobre a FUNAI caracteriza-se como controle por subordinação, uma vez que
esta é uma fundação pública federal.
(CESPE/MPE-SE/2010)
80) O controle por vinculação tem caráter externo, pois, nesse caso, o poder de fiscalização e de revisão é
atribuído a uma pessoa e é exercido sobre os atos praticados por pessoa diversa.
(CESPE/ANTAQ/2014)
81) O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, é exercido na fiscalização da administração direta
e indireta da União, incluindo-se as sociedades de economia mista, em que há gestão de recursos
privados.
(FCC/Prefeitura de Teresina - PI/2016)
82) Concernentes ao controle judicial, considere:
I. Alguns atos da Administração pública não podem ser examinados pelo Poder Judiciário, como, por
exemplo, os gerais e os unilaterais.
II. Haverá invasão do mérito do ato administrativo, quando o Poder Judiciário apreciar os motivos de tal
ato, isto é, os fatos que precederam a elaboração do ato.
III. Os Regimentos dos órgãos públicos, em regra, não são apreciados pelo Poder Judiciário, exceto se
ferirem direitos individuais e coletivos. Está correto o que consta em
A) II, apenas.
B) I, II e III.
C) I, apenas.
D) III, apenas.

www.quebrandoquestoes.com
141/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

E) II e III, apenas.
(FCC/SEGEP-MA/2016)
83) São finalidades do controle interno da Administração pública, EXCETO:
A) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos
orçamentos da União.
B) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União.
C) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado.
D) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
E) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Chefe do Executivo, mediante parecer prévio que deverá ser
elaborado em sessenta dias a contar do seu recebimento.
(CESPE/TCE-PA/2016)
84) Caso o ato administrativo apresente vício, o Poder Judiciário, quando for provocado, poderá anulá-lo,
com efeitos ex tunc, ou revogá-lo, com efeitos ex nunc.
(VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP/2016)
85) Com relação aos atos discricionários, pode-se afirmar corretamente que o controle judicial
A) é possível, mas terá que respeitar a discricionariedade administrativa.
B) é possível somente nas hipóteses em que se verifica um excesso de poder.
C) é possível, não existindo qualquer restrição ao Poder Judiciário.
D) não é possível, pois se alicerçam na oportunidade e conveniência da Administração.
E) é possível somente nas hipóteses em que se verifica um desvio de poder.
(CESPE/TCE-PA/2016)
86) A ação civil pública é instrumento válido de controle judicial da atividade administrativa.
(CESPE/TCE-PA/2016)
87) O controle exercido pelos tribunais de contas sobre as casas legislativas é considerado controle
interno, haja vista a posição dos tribunais de contas no âmbito do Poder Legislativo.
(CESPE/TCE-PA/2016)
88) A função fiscalizatória exercida pelos tribunais de contas dos estados constitui uma expressão de
controle do Poder Legislativo sobre os atos da administração pública.
(CESPE/TCE-PA/2016)
89) O Poder Legislativo, por exercer, nos limites da Constituição Federal de 1988, controle sobre os
demais Poderes, inclusive sobre o Poder Judiciário, quando este executa função administrativa, tem a
prerrogativa de sustar atos normativos do Executivo e do Judiciário, quando exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites da delegação legislativa.
(CESPE/TCE-PA/2016)
90) O controle interno situa-se no âmbito do controle administrativo e é exercido, em cada Poder, sobre
seus próprios órgãos e entidades. Qualquer irregularidade que seja detectada e não comunicada ao
respectivo tribunal de contas acarreta pena de responsabilidade solidária.
(CESPE/TCE-PA/2016)
91) O tribunal de contas que executar atividades de fiscalização sobre os atos de gestão financeira da
administração pública exercerá sua função jurisdicional.
(CESPE/TCE-PA/2016)
92) Recursos administrativos constituem meios hábeis para propiciar o reexame de decisão interna de um
órgão da administração por órgão correspondente de outro Poder ou de outra esfera.
(CESPE/TCE-PA/2016)
93) O sistema de contencioso administrativo ocorre no âmbito de tribunais de competência especializada
que não integram a estrutura do Poder Judiciário, cujas sentenças são dotadas de força de coisa julgada.
(CESPE/PC-PE/2016)
94) No Brasil, por não existir o modelo da dualidade de jurisdição do sistema francês, o ingresso de ação
judicial no Poder Judiciário para questionar ato do poder público é condicionado ao prévio exaurimento da
instância administrativa.
(CESPE/PC-PE/2016)
95) É vedado ao Poder Judiciário realizar o controle de mérito de atos discricionários que não
contrariarem qualquer princípio administrativo.
(CESPE/PC-PE/2016)
96) No controle de legalidade ou de legitimidade, o ato administrativo ilegal só pode ser revogado.
(CESPE/TCE-PB/2018)

www.quebrandoquestoes.com
142/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

97) Sob o aspecto da iniciativa, a revisão de conduta da administração pública ocorrida em atenção a
requerimento ou recurso dirigido à autoridade administrativa por um servidor público caracteriza um
exemplo de
A) controle por vinculação.
B) controle por subordinação.
C) controle interno.
D) controle de ofício.
E) controle provocado.
(CESPE/TCM-BA/2018)
98) O exercício direto do controle parlamentar pode ser exercido
A) pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU).
B) pelo Poder Judiciário, com a autorização do Senado.
C) pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Ministério Público.
D) pelo Poder Judiciário, com o apoio da Controladoria Geral da República.
E) pelos próprios órgãos do Congresso Nacional, a exemplo das comissões parlamentares.
(CESPE/TCM-BA/2018)
99) O controle da administração pública pelos tribunais de contas
A) compreende, para fins de registro, a apreciação da legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer
título, salvo os de nomeações para os cargos em comissão, bem como os atos de concessões de aposentadorias,
reformas e pensões.
B) alcança os órgãos integrantes da administração direta, exceto aqueles que executem atividades meio do Poder
Legislativo e do Judiciário.
C) abrange o julgamento anual das contas prestadas pelo presidente da República e a apreciação dos relatórios
sobre a execução dos planos de governo.
D) envolve a aplicação de sanções em casos de ilegalidades ou irregularidades de contas, à exceção das multas,
que devem ser aplicadas pelo Judiciário.
E) compreende a legalidade dos atos de que resultem a previsão da receita e a fixação da despesa.
(CESPE/STJ/2018)
100) Acerca dos princípios e dos poderes da administração pública, da organização administrativa, dos
atos e do controle administrativo, julgue o item a seguir, considerando a legislação, a doutrina e a
jurisprudência dos tribunais superiores.
Cabe ao Poder Legislativo o poder-dever de controle financeiro das atividades do Poder Executivo, o que implica a
competência daquele para apreciar o mérito do ato administrativo sob o aspecto da economicidade.
(CESPE/DPE-ES/2009)
101) O controle financeiro realizado pelo Poder Legislativo em face da administração pública envolve o
denominado controle de economicidade, de modo a permitir o exame do mérito, com a finalidade de
verificar se o órgão procedeu da forma mais econômica na aplicação da despesa pública, atendendo à
relação custo-benefício.
(CESPE/PC-ES/2011)
102) O controle que o Poder Legislativo exerce sobre a administração pública limita-se às hipóteses
previstas na Constituição Federal de 1988 (CF) e abrange aspectos de legalidade e de mérito do ato
administrativo.
(VUNESP/Câmara de Indaiatuba -SP/2018)
103) Acerca do controle da Administração Pública, é correto afirmar que
A) uma das atribuições do controle interno é servir como órgão de assessoramento da autoridade administrativa,
visando assegurar a legalidade e a eficiência da gestão.
B) o controle administrativo consiste no acompanhamento e na fiscalização dos atos administrativos, sendo
prerrogativa privativa do Poder Executivo.
C) a representação é a forma pela qual o servidor público, exclusivamente, pode levar ao conhecimento da
Administração qualquer irregularidade de que tenha conhecimento.
D) o controle externo apoia o controle interno por meio da realização de auditorias nas contas dos responsáveis
pelo órgão ou pela entidade a que esteja vinculado.
E) os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade,
dela darão ciência ao Ministério Público, sob pena de responsabilidade solidária.
(VUNESP/TJ-RJ/2018)
104) O chamado “ativismo judicial” sofre críticas de diversas origens baseadas principalmente na ideia de
que comprometeria a separação de poderes, representando uma interferência indevida do Poder Judiciário
sobre o mérito administrativo e sobre a ação política. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

www.quebrandoquestoes.com
143/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

A) A legitimidade do Poder Judiciário para a realização do controle judicial de políticas públicas decorre de ser o
único poder da República constituído exclusivamente por agentes selecionados mediante concurso de provas e
títulos, o que assegura a sua neutralidade e imparcialidade.
B) Caso o Poder Executivo aja de modo irrazoável ou proceda com a clara intenção de neutralizar a eficácia dos
direitos sociais, econômicos e culturais, justifica-se a possibilidade de intervenção do Poder Judiciário sobre a
ação administrativa.
C) A Constituição Federal de 1988 não admite a interferência do Poder Judiciário no mérito administrativo, de
maneira que não merece prosperar ação judicial que pretende invalidar ato administrativo sob o argumento de não
ser razoável a escolha do Administrador.
D) Os atos administrativos gozam de presunção de legitimidade, motivo pelo qual não podem ser objeto de
controle judicial, salvo em caso de flagrante ilegalidade.
E) A impossibilidade, definida pela Constituição Federal de 1988, de controle judicial de atos administrativos é
decorrência da máxima “the king can do no wrong”, introduzida no direito brasileiro por meio do pensamento
positivista de Benjamin Constant.
(CESPE/PF/2018)
105) A administração pública, além de estar sujeita ao controle dos Poderes Legislativo e Judiciário,
exerce controle sobre seus próprios atos. Tendo como referência inicial essas informações, julgue o item
a seguir, acerca do controle da administração pública.
O Poder Judiciário tem competência para apreciar o mérito dos atos discricionários exarados pela administração
pública, devendo, no entanto, restringir-se à análise da legalidade desses atos.
(FCC/SEFAZ-GO/2018)
106) Assemelha-se em características ou extensão o controle exercido pelos Tribunais de Contas com o
exercido pela própria Administração pública sobre os atos por esta praticados porque
A) configura forma de controle externo, permitindo análise de mérito das decisões tomadas pelos agentes
públicos, inclusive para fins de revogação.
B) configura forma de controle interno, abrangendo o poder de revisão dos atos diante de constatação de vício de
legalidade ou de juízo de conveniência e oportunidade em prol do interesse público.
C) não abrange o poder de rever referidos atos, apenas de anular, sob fundamento em vício de legalidade ou de
economicidade.
D) compreende, com limites, a possibilidade de verificação da adequação e pertinência da discricionariedade dos
referidos atos.
E) pode suspender os atos e contratos ilegais ou inconstitucionais, mas demanda intervenção de terceiros a
depender da natureza do ato.
(CESPE/MPU/2018)
107) No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item seguinte.
Controle interno se refere, sempre, a atos de natureza administrativa.
(CESPE/PGE-AM/2016)
108) Acerca do controle administrativo interno e externo, julgue o item a seguir.
O controle administrativo interno é cabível apenas em relação a atividades de natureza administrativa, mesmo
quando exercido no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário.
(FCC/SP Parcerias/2018)
109) As prerrogativas e poderes conferidos à Administração direta e indireta para a consecução de suas
funções, tipicamente executivas,
A) admitem a prática de atos que exteriorizam o exercício de parcela de funções atípicas, a exemplo da edição de
decreto que extingue cargos vagos em determinado órgão cujas funções foram absorvidas por outro departamento
da estrutura administrativa.
B) não se exteriorizam de forma equânime, considerando que o controle exercido pelo Legislativo e Tribunais de
Contas sobre os atos e negócios realizados pelos entes que integram a Administração indireta e que possuem
natureza jurídica de direito privado restringe-se ao exame do cumprimento da legalidade.
C) não excluem o exercício de funções atípicas pelos seus diversos entes, como judicante e normativa, esta última
que abrange a edição de decretos autônomos pelo Chefe do Executivo, Superintendentes de autarquias e de
fundações integrantes da Administração indireta.
D) incluem o exercício do poder de polícia, função tipicamente atribuída ao Poder Judiciário, para, em caráter
excepcional, limitar os direitos dos administrados com vistas à garantia da segurança pública.
E) restringem a incidência de controle externo sobre seus atos, cabendo, exclusivamente, ao Judiciário o exame
de legalidade e ao Legislativo, por meio do Tribunal de Contas, o exame da discricionariedade e de seus limites.
(CESPE/TCE-MG/2018)
110) Mais de 450 obras executadas com recursos públicos foram interrompidas em um estado. Foi
constatado desrespeito às regras licitatórias, o que possibilitou a emissão de notas fiscais falsas e a
participação de empresas não atuantes no ramo e de empresas inexistentes. Devido a essa situação

www.quebrandoquestoes.com
144/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

preocupante, o Tribunal de Contas da União (TCU) fixou prazo para que se adotassem as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei.
A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) Havendo débito, o TCU ou o relator, tendo verificado irregularidades, determinará audiência para que o
responsável apresente as devidas justificativas.
B) Detectada a prática de ilegalidade, cabe ao TCU determinar, de forma autônoma, a sustação imediata dos
contratos firmados.
C) Compete ao TCU averiguar o mau uso de recursos públicos e determinar a quebra do sigilo bancário dos
envolvidos.
D) Mesmo que parte dos processos licitatórios tenha sido regular, o TCU pode indicar irregularidades na execução
contratual, como as relativas à forma de pagamento acordada.
E) Para realizar exame de regularidade, o TCU poderá solicitar, até o final do processo licitatório, cópia dos editais
de licitação já publicados e sugerir medidas corretivas pertinentes.
(CESPE/TCE-MG/2018)
111) O controle externo da administração pública
A) avalia o cumprimento das metas previstas no plano plurianual bem como a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União.
B) é hierarquicamente superior ao controle interno de cada órgão.
C) pode ser realizado de forma ampla e irrestrita.
D) pode invalidar atos produzidos que infrinjam a legislação.
E) é competência do Poder Executivo, com auxílio dos tribunais de contas.
(CESPE/TCE-MG/2018)
112) Conforme a classificação das formas de controle administrativo, ao realizar auditoria de despesas
efetuadas pelo Poder Executivo durante a execução do orçamento, o tribunal de contas exerce controle
A) externo e posterior.
B) interno e prévio.
C) interno e concomitante.
D) interno e posterior.
E) externo e concomitante.
(CESPE/TCE-MG/2018)
113) No controle administrativo, o meio utilizado para se expressar oposição a atos da administração que
afetam direitos ou interesses legítimos do interessado é denominado
A) representação.
B) fiscalização hierárquica.
C) pedido de reconsideração.
D) reclamação.
E) recurso administrativo.
(FCC/SEAD-AP/2018)
114) A desconcentração e descentralização, como formas de organização administrativa, interferem na
conclusão acerca da incidência do controle interno e externo porque
A) somente os órgãos administrativos, unidades de execução que são criadas quando da utilização do modelo de
descentralização, estão sujeitos a controle externo e interno em igualdade de extensão e consequências.
B) o controle exercido pela Administração pública central é mais rigoroso sobre as entidades que integram a
Administração pública indireta, em especial no que se refere à possibilidade de anulação de atos e contratos
praticados.
C) os Tribunais de Contas exercem controle externo sobre os atos praticados pela Administração pública indireta
exclusivamente no que se refere à legalidade, não lhes sendo autorizada análise de economicidade ou de outros
parâmetros de aspecto discricionário.
D) o exame realizado pelo Poder Judiciário abrange poderes revisionais, anulatórios e revogatórios para os atos e
contratos realizados pelas pessoas jurídicas de direito público que integram a Administração indireta.
E) o controle interno realizado pela própria Administração inclui a inerente possibilidade de revogação de seus
atos, o que não se estende aos entes integrantes da Administração indireta, que ficam sujeitos aos limites do
poder de tutela exercido pela Administração central.
(FCC/MPE-PE/2018)
115) O controle externo exercido pelo Poder Judiciário e pelos Tribunais de Contas envolve a
possibilidade de desfazimento ou de determinação para desfazimento de atos ou contratos firmados pela
Administração pública, conforme o caso. Essa atuação
A) inclui os negócios jurídicos firmados por entes da Administração indireta, desde que sujeitos ao regime jurídico
de direito público, o que exclui as empresas estatais.

www.quebrandoquestoes.com
145/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

B) abrange os atos firmados por consórcio público, constituído por meio de autarquia, sujeita a regime jurídico de
direito público, desde que seja resultado da deliberação de pessoas jurídicas de mesma natureza.
C) não autoriza a sustação ou desfazimento de atos e contratos pelos Tribunais de Contas, que podem, nesses
casos, apenas suspender a vigência dos mesmos até que os vícios identificados sejam sanados.
D) autoriza o desfazimento de contratos nos casos de comprovada ilegalidade, tais como vício de motivo ou
desvio de finalidade.
E) também incide sobre os contratos celebrados por consórcios públicos, como, por exemplo, a contratação da
referida associação pública pelos Municípios titulares para prestação de serviço público à comunidade.
(VUNESP/TJ-SP/2019)
116) O controle interno dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, mantido de forma integrada, tem
como finalidade
A) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado.
B) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou
outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.
C) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão.
D) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano de diretrizes orçamentárias e a execução da lei
orçamentária anual.
E) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário público.
(FCC/AFAP/2019)
117) A atuação da Administração pública direta e indireta está sujeita a diversas formas e dimensões de
controle, exercidas por distintos atores, tanto do âmbito público, quanto da iniciativa privada, sendo
comum a todas as atuações
A) a finalidade de proteção do patrimônio público, o que confere aos órgãos externos, tais como Tribunal de
Contas, Poder Judiciário e Ministério Público, a possibilidade de anulação e revogação de atos administrativos que
representem prejuízo ao erário.
B) o controle formal, que diz respeito à observância de requisitos e procedimentos legalmente previstos, tanto no
que diz respeito a atos discricionários, quanto vinculados.
C) a possibilidade de exercerem controle material sobre os atos praticados pela Administração pública, o que
envolve análise de conveniência, oportunidade, bem como de eficiência dos resultados.
D) o exercício de controle a posteriori dos atos praticados pelos agentes públicos, sendo permitido apenas ao
Poder Judiciário a verificação de legalidade no exercício do controle prévio à prática de atos e contratos
administrativos.
E) o controle à semelhança do poder de tutela exercido pela Administração Central em relação aos entes que
integram a Administração pública indireta, cingindo-se a aspectos finalísticos e de resultado, para garantir o
atendimento do interesse público.
(CESPE/TJ-PR/2019)
118) Determinado magistrado, no exercício regular de suas funções, proferiu decisão em processo judicial
e, em outra ocasião, exarou ato administrativo regulando a organização do trabalho dos servidores
lotados na vara de sua competência.
A respeito do controle de tais atos, assinale a opção correta.
A) O primeiro ato do magistrado não é passível de controle administrativo interno.
B) Tanto o primeiro ato quanto o segundo são passíveis de controle administrativo interno.
C) Primeiro ato é passível de controle jurisdicional e controle administrativo interno pelo CNJ.
D) O segundo ato é passível de controle jurisdicional e controle administrativo externo pelo CNJ.
(CESPE/MPC-PA/2019)
119) A respeito do controle da administração pública, assinale a opção correta.
A) Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão sistemas de controle, de forma independente, com a
finalidade de avaliar a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.
B) O sistema de controle deve ser mantido pelos três poderes de forma integrada, tendo como um dos seus
principais objetivos elaborar e executar a programação financeira da União.
C) Ao Tribunal de Contas da União (TCU) cabe apreciar a legalidade não só das nomeações para os cargos de
provimento em comissão, mas também das concessões de aposentadorias, reformas e pensões.
D) A competência do Congresso Nacional para sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa é uma hipótese de controle de legalidade.

www.quebrandoquestoes.com
146/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

E) Os tribunais de contas atuam de forma independente, exercendo o controle externo e o produto dessa ação
destina-se a auxiliar o Poder Legislativo em sua incumbência constitucional.
(CESPE/MPC-PA/2019)
120) À luz da legislação pertinente e da jurisprudência dominante dos tribunais superiores, assinale a
opção correta a respeito do controle da administração pública.
A) O papel do TCU no controle financeiro e orçamentário, como órgão eminentemente técnico, impede que o
Poder Legislativo, exercitando o controle externo, aprecie as contas daquele que, no particular, situa-se como
órgão auxiliar.
B) É inconstitucional norma local que estabeleça a competência do TCU para realizar exame prévio de validade de
contratos firmados com o poder público.
C) Há direito líquido e certo à prorrogação de contratos celebrados pelos tribunais de contas com o poder público.
D) É vedado ao TCU, no exercício de suas atribuições, apreciar a constitucionalidade de leis e de atos do poder
público.
E) Cabe aos tribunais de contas julgar as contas daqueles que derem causa a perda ou extravio mesmo que não
resulte prejuízo ao erário público.
(CESPE/MPC-PA/2019)
121) Acerca dos controles interno e externo da administração pública, assinale a opção correta.
A) Cabe ao controle interno auxiliar o Poder Legislativo no julgamento das contas prestadas anualmente pelo
presidente da República.
B) No controle interno, ao verificar se a administração tem respeitado disposições imperativas no exercício de
suas atribuições, dispensa-se a realização do controle de mérito.
C) Os atos administrativos do Poder Executivo, do Legislativo e do Judiciário bem como os atos de gestão de bens
e valores públicos são objetos do controle externo.
D) O controle externo é efetivado por órgão pertencente à mesma estrutura do órgão ou do poder responsável
pela atividade controlada.
E) Hierarquicamente superior ao controle externo, o controle interno é único e atua sobre toda a administração
pública.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
122) A Administração pública de determinado Município editou decreto instituindo obrigação dos
administrados submeterem seus estabelecimentos comerciais e de serviços a mais um procedimento de
licenciamento para funcionamento. A medida
A) poderá ser anulada ou revogada pela própria Administração pública ou pelo Poder Judiciário, tendo em vista
que o decreto editado abordou matéria reservada à lei, excedendo o poder normativo do Executivo.
B) deve ser cumprida pelos administrados porque configura regular exercício do poder normativo pela
Administração pública, que pode ter natureza originária quando se tratar de matéria típica de poder de polícia.
C) pode ser sustada ou convalidada pelo Poder Legislativo, pois cabe ao Tribunal de Contas o controle dos atos
praticados pelo Executivo no exercício do poder normativo originário.
D) é regular expressão do poder discricionário da Administração pública, mas não poderá haver negativa na
expedição da licença ao administrado caso preencha os requisitos constantes do decreto autônomo editado.
E) pode ser questionada no Poder Judiciário sob o fundamento de ter exorbitado os limites do poder normativo do
Executivo ao instituir obrigação aos administrados.
(VUNESP/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/2019)
123) O controle jurisdicional dos atos administrativos:
A) pode recair sobre atos administrativos vinculados e discricionários, relativamente ao mérito e a quaisquer de
seus elementos.
B) pode incidir sobre atos administrativos vinculados, mas não sobre atos administrativos discricionários.
C) tendo em vista o princípio da deferência, limita-se à verificação da autoridade competente, da adoção da forma
prescrita em lei e do trâmite regular do respectivo procedimento administrativo, não podendo recair sobre o mérito
administrativo ou a finalidade do ato.
D) pode recair sobre atos administrativos vinculados e discricionários, desde que, em qualquer caso, esgotadas as
instâncias de controle administrativo.
E) pode recair sobre atos administrativos vinculados e discricionários, não cabendo ao Poder Judiciário,
entretanto, o controle do juízo de oportunidade e conveniência exercido com razoabilidade e motivação pela
Administração Pública dentro dos parâmetros legais.
(VUNESP/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/2019)
124) Acerca do controle externo da Administração Pública, é correto afirmar:
A) dentre outras atribuições, o Tribunal de Contas da União poderá, se verificar ilegalidade, assinar prazo para que
o órgão ou entidade fiscalizada adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei; não atendido o
referido prazo, poderá desde logo sustar contrato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e
ao Senado Federal.

www.quebrandoquestoes.com
147/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

B) dentre outras atribuições, compete ao Tribunal de Contas da União aplicar aos responsáveis, em caso de
ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras
cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário, a ser ratificada no Poder Judiciário, após
assegurados, às partes assim apenadas, a ampla defesa e o direito ao contraditório.
C) o controle externo da União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercido pelo Tribunal de
Contas da União e supletivamente pelo Congresso Nacional.
D) dentre outras atribuições, compete ao Tribunal de Contas da União, em auxílio ao controle externo a cargo do
Congresso Nacional, apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente, julgar as contas dos
administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da Administração direta e indireta, e
realizar inspeções e auditorias de diversas naturezas nas unidades administrativas de quaisquer dos poderes da
União.
E) a organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal serão
estabelecidas pelas Constituições estaduais, podendo ou não, conforme opção do constituinte estadual, orientar-
se pelas normas aplicáveis ao Tribunal de Contas da União.
(CESPE/PGE-PE/2019)
125) No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item que se segue.
O controle judicial dos atos administrativos é restrito a aspectos de legalidade, sendo vedada a análise do mérito
administrativo pelo Poder Judiciário.
(CESPE/PGE-PE/2019)
126) No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item que se segue.
Tribunais de contas estaduais têm competência para julgar as contas do governador do respectivo estado.
(FCC/MPE-PE/2018)
127) As decisões do Tribunal de Contas
A) perfazem coisa julgada, prejudicando a rediscussão da questão no âmbito do Poder Judiciário, ainda que
acerca de vício no devido processo.
B) que imputem débito têm força de título executivo, podendo ser executadas em juízo.
C) que determinem diretamente a sustação de execução contratual não necessitam de comunicação ao Poder
Legislativo.
D) podem ser revistas por apelação dirigida ao Poder Legislativo.
E) podem ser revistas por apelação dirigida ao Superior Tribunal de Justiça.
(CESPE/TCE-PB/2018)
128) Os sistemas de controle são o conjunto de instrumentos contemplados no ordenamento jurídico que
têm por objetivo a fiscalização da legalidade dos atos da administração pública. No Brasil, a CF consagra
o sistema de controle
A) contencioso-administrativo, em vista da previsão expressa das competências dos TCs.
B) uno de jurisdição, haja vista que a lei não pode excluir da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito.
C) inglês, tendo em vista a possibilidade de exercício de função jurisdicional pela administração pública somente
em determinadas matérias.
D) dual de jurisdição, tendo em vista que o Poder Legislativo exerce competência jurisdicional e profere decisões
com caráter terminativo sobre algumas matérias.
E) francês, diante da possibilidade de revisão de qualquer ato da administração pelo Poder Judiciário.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
129) No que se refere a tipos e formas de controle, julgue o item a seguir.
Quanto ao órgão que o exerce, o controle pode ser administrativo, legislativo ou judicial.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
130) No que se refere a tipos e formas de controle, julgue o item a seguir.
O controle administrativo deriva do poder-dever de autotutela que a administração pública tem sobre seus próprios
atos e agentes.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
131) No que se refere a tipos e formas de controle, julgue o item a seguir.
A competência do Poder Judiciário quanto ao controle restringe-se ao mérito e à legalidade do ato impugnado.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
132) No que se refere a tipos e formas de controle, julgue o item a seguir.
A competência do Congresso Nacional para sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar constitui hipótese de controle parlamentar.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)

www.quebrandoquestoes.com
148/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

133) Acerca do controle da atividade financeira do Estado e do controle exercido pelos tribunais de
contas, julgue o próximo item.
Compete ao Tribunal de Contas da União, entre outras atribuições, representar ao poder competente sobre
irregularidades ou abusos apurados.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
134) Julgue o item a seguir, referente a conceitos, tipos e formas de controle na administração pública.
Quanto ao aspecto controlado, o controle classifica-se em controle de legalidade ou de correção.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
135) Julgue o item a seguir, referente a conceitos, tipos e formas de controle na administração pública.
No caso das autarquias e das empresas estatais em geral, o controle é pleno e ilimitado.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
136) Julgue o item a seguir, referente a conceitos, tipos e formas de controle na administração pública.
A administração pública, no exercício de suas funções, controla seus próprios atos e se sujeita ao controle dos
Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
137) Acerca dos controles externo e interno na administração pública, julgue o item subsequente.
O controle externo é exercido mediante provocação, ao passo que o controle interno é exercido apenas por
iniciativa própria.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
138) Acerca dos controles externo e interno na administração pública, julgue o item subsequente.
O controle externo é efetivado por órgão pertencente à estrutura do órgão responsável pela atividade controlada e
abrange a fiscalização e a correção de atos ilegais.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
139) Acerca dos controles externo e interno na administração pública, julgue o item subsequente.
Compete ao controle interno auxiliar o Poder Legislativo no julgamento das contas prestadas anualmente pelo
presidente da República.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
140) Acerca dos controles externo e interno na administração pública, julgue o item subsequente.
Cabe ao controle interno apoiar o controle externo na sua missão institucional de zelar pela regular aplicação dos
recursos públicos.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
141) Julgue o próximo item, relativo ao controle parlamentar.
O controle parlamentar caracteriza-se como um controle de mérito que visa apreciar a oportunidade ou a
conveniência dos atos praticados pelo Poder Executivo.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
142) Julgue o próximo item, relativo ao controle parlamentar.
Cabe ao TCU fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, excetuados aqueles
repassados mediante convênio.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
143) Julgue o próximo item, relativo ao controle parlamentar.
Compete ao TCU acompanhar, por meio de auditorias, inspeções e análises, a arrecadação da receita a cargo das
entidades da administração indireta.
(FCC/DPE-AM/2018)
144) Determinada Secretaria de Estado instaurou procedimento licitatório para a contratação de obras de
grande vulto. Publicado o edital da concorrência pública, um potencial interessado em participar do
certame apresentou impugnação perante o Tribunal de Contas do Estado, sustentando que as condições
de qualificação técnica fixadas não seriam aderentes ao objeto licitado, apresentando-se restritivas e
deliberadamente direcionadas para viabilizar a participação de determinado grupo de empreiteiras.
Considerando as disposições constitucionais que disciplinam a atuação dos Tribunais de Contas e as
disposições da Lei n° 8.666/1993 a respeito do papel de tal órgão no controle das despesas públicas
decorrentes de contratos administrativos e con-gêneres, a impugnação apresentada
A) não poderá ser processada, eis que invade competência própria e restrita aos órgãos de controle interno,
cabendo ao Tribunal de Contas efetuar o correspondente encaminhamento.
B) é juridicamente inviável, eis que o controle externo a cargo do Tribunal de Contas somente alcança contratos já
firmados, no que concerne à sua execução.
C) é descabida, eis que ao Tribunal de Contas não é atribuído o controle preventivo de legalidade, que fica a
cargo dos órgãos jurídicos da Administração.

www.quebrandoquestoes.com
149/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

D) é juridicamente cabível, podendo o Tribunal de Contas sustar a licitação, solicitando informações à


Administração e somente autorizando o prosseguimento após sanadas irregularidades eventualmente
constatadas.
E) somente será processada se houver procedimento em curso no âmbito do Tribunal de Contas para exame, ex
officio, do edital impugnado, descabendo o processamento autônomo de impugnação de terceiros interessados.
(CESPE/STM/2018)
145) A respeito dos poderes administrativos, da contratação com a administração pública e do processo
administrativo — Lei n.º 9.784/1999 —, julgue o item seguinte.

Situação hipotética: O Poder Legislativo sustou decreto editado pelo presidente da República, sob o
entendimento de que houve exorbitância do poder regulamentar.
Assertiva: Nesse caso, o Poder Legislativo agiu errado, haja vista que a competência para sustar atos do Poder
Executivo é exercida pelo Poder Judiciário, mediante provocação.
(CESPE/TCM-BA/2018)
146) O controle destinado a investigar a atividade administrativa bem como o resultado alcançado pelo ato
praticado de acordo com a conveniência e oportunidade da administração é denominado controle
A) administrativo.
B) legislativo.
C) de legalidade.
D) de mérito.
E) interno.
(CESPE/TCM-BA/2018)
147) No que concerne ao controle administrativo, o meio utilizado para denunciar irregularidades feitas na
própria administração é denominado
A) pedido de reconsideração.
B) representação.
C) recurso administrativo.
D) revisão.
E) reclamação administrativa.
(CESPE/TCM-BA/2018)
148) O controle jurisdicional da administração pública
A) ocorre apenas em relação aos atos e contratos realizados pela própria administração.
B) reavalia os critérios de conveniência e oportunidade dos atos que sejam privativos do administrador público.
C) pode ser realizado de forma ampla e irrestrita.
D) desencadeia-se por provocação e é realizado por juízes dotados de independência.
E) acompanha a realização do ato para verificar a regularidade da formação deste.
(CESPE/STJ/2018)
149) No tocante ao controle da administração pública, julgue o item seguinte.
O mandado de segurança e o habeas data são remédios constitucionais utilizados para a realização do controle
judicial da administração pública, controle esse que pode ocorrer por provocação ou de ofício.
(CESPE/STJ/2018)
150) No tocante ao controle da administração pública, julgue o item seguinte.
O Poder Judiciário deverá manter sistema de controle interno com a finalidade, entre outras, de comprovar a
legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência, da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial de seus órgãos.
(CESPE/STJ/2018)
151) No tocante ao controle da administração pública, julgue o item seguinte.
A supervisão ministerial exercida sobre as autarquias é exemplo de controle administrativo hierárquico.
(FADESP/UEPA/2020)
152) O controle da administração pública é realizado por meio de um conjunto de mecanismos que
permitem a vigilância, a orientação e a correção da atuação administrativa. Esse controle pode ser
classificado como interno ou externo. É considerado um tipo de controle interno
A) análises do Tribunal de Contas da União – TCU.
B) apuração de irregularidades em Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI.
C) controle administrativo por autotutela.
D) controle judicial mediante provocação.
(CESPE/TJ-PA/2020)
153) Acerca do controle da administração pública, julgue os itens a seguir.

www.quebrandoquestoes.com
150/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

I Em nenhuma hipótese é possível a revogação, pelo Poder Judiciário, de atos praticados pelo Poder
Executivo.

II A reclamação para anulação de ato administrativo em desconformidade com súmula vinculante é uma
modalidade de controle externo da atividade administrativa.

III Nenhuma lei pode criar uma modalidade inovadora de controle externo não prevista
constitucionalmente.
Assinale a opção correta.
A) Apenas o item I está certo.
B) Apenas o item II está certo.
C) Apenas os itens I e III estão certos.
D) Apenas os itens II e III estão certos.
E) Todos os itens estão certos.
(SELECON/Prefeitura de Boa Vista - RR/2020)
154) Julius recebe a comunicação da autoridade competente de que seu requerimento de providências da
administração fora indeferido. Nos termos do controle da atividade administrativa usualmente aceitos, o
administrado poderá requerer à autoridade competente:
A) ação popular.
B) pedido de reconsideração.
C) tutela de evidência.
D) mandado de urgência.
(IBFC/TRE-PA/2020)
155) O controle administrativo pode ser conceituado como "o conjunto de instrumentos definidos pelo
ordenamento jurídico a fim de permitir a fiscalização da atuação estatal por órgãos e entidades da própria
Administração Pública, dos Poderes Legislativos e Judiciário, assim como pelo povo". Nesse sentido,
analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) O Brasil adota o sistema de jurisdição única quanto ao controle da Administração Pública, razão pela
qual não é possível a provocação do Poder Judiciário para análise de controvérsias antes do esgotamento
das instâncias administrativas.
( ) O controle administrativo decorre do poder de autotutela conferido à Administração Pública que deve
efetivar a fiscalização e revisão de seus atos, mediante provocação ou de ofício, com a finalidade de
verificar os aspectos de ilegalidade ou inconveniência do ato.
( ) O controle legislativo, realizado no âmbito do parlamento e dos órgãos auxiliares do Poder Legislativo,
inclui o controle político sobre o próprio exercício da função administrativa e o controle financeiro sobre a
gestão dos gastos públicos dos três poderes.
( ) A ação popular é considerada pela doutrina como remédio constitucional que pode ser utilizado por
pessoas físicas ou jurídicas para provocar o controle judicial, visando a anulação de ato lesivo ao
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
Assinale a alternativa que representa a sequência correta de cima para baixo:
A) V, F, V, F.
B) V, V, V, F.
C) F, V, V, F.
D) F, F, F, V.
(IBFC/TRE-PA/2020)
156) O controle administrativo pode ser conceituado como "o conjunto de instrumentos definidos pelo
ordenamento jurídico a fim de permitir a fiscalização da atuação estatal por órgãos e entidades da própria
Administração Pública, dos Poderes Legislativos e Judiciário, assim como pelo povo". Nesse sentido,
analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) O Brasil adota o sistema de jurisdição única quanto ao controle da Administração Pública, razão pela
qual não é possível a provocação do Poder Judiciário para análise de controvérsias antes do esgotamento
das instâncias administrativas.
( ) O controle administrativo decorre do poder de autotutela conferido à Administração Pública que deve
efetivar a fiscalização e revisão de seus atos, mediante provocação ou de ofício, com a finalidade de
verificar os aspectos de ilegalidade ou inconveniência do ato.
( ) O controle legislativo, realizado no âmbito do parlamento e dos órgãos auxiliares do Poder Legislativo,
inclui o controle político sobre o próprio exercício da função administrativa e o controle financeiro sobre a
gestão dos gastos públicos dos três poderes.

www.quebrandoquestoes.com
151/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

( ) A ação popular é considerada pela doutrina como remédio constitucional que pode ser utilizado por
pessoas físicas ou jurídicas para provocar o controle judicial, visando a anulação de ato lesivo ao
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
Assinale a alternativa que representa a sequência correta de cima para baixo:
A) V, F, V, F.
B) V, V, V, F.
C) F, V, V, F.
D) F, F, F, V.
(VUNESP/FITO/2020)
157) O controle pelo Tribunal de Contas abrange, em relação às fundações públicas,
A) a apreciação das contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos, a
elaboração de parecer prévio e o encaminhamento para julgamento pelo Poder Legislativo.
B) a apreciação, para fins de registro, da legalidade dos atos de admissão de pessoal a qualquer título, inclusive
as nomeações para cargo de provimento em comissão.
C) a apreciação, para fins de registro, da legalidade dos atos de concessão de aposentadorias e pensões,
inclusive melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.
D) a realização de inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial,
nas unidades administrativas das entidades.
E) em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas de contrato, a sustação da execução do ato ou
contrato, e a aplicação, ao responsável, das sanções de multa e ressarcimento ao erário.
(FUNDEP/Câmara de Patrocínio - MG/2020)
158) Sobre os tipos e formas de controle da atividade administrativa, numere a COLUNA II de acordo com
a COLUNA I, relacionando os nomes dos controles aos seus respectivos conceitos.

COLUNA I
1. Controle finalístico
2. Controle de mérito
3. Controle prévio
4. Controle concomitante

COLUNA II
( ) É todo aquele que visa à comprovação da eficiência, do resultado, da conveniência ou oportunidade do
ato controlado.
( ) É o que a norma legal estabelece para as entidades autônomas, indicando a autoridade controladora, as
faculdades a serem exercitadas e as finalidades objetivadas.
( ) É o que antecede a conclusão ou operatividade do ato, como requisito para sua eficácia.
( ) É todo aquele que acompanha a realização do ato para verificar a regularidade de sua formação.
Assinale a sequência correta.
A) 1 2 3 4.
B) 4 3 2 1.
C) 2 1 3 4.
D) 3 1 4 2.
(FEPESE/ Prefeitura de Itajaí - SC/2020)
159) Assinale a alternativa correta a respeito das formas de controle da Administração Pública.
A) O controle poderá ser judicial e administrativo, sendo vedado o controle legislativo.
B) O controle externo não atinge os atos administrativos vinculados.
C) O controle jurisdicional é exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas.
D) O Poder Judiciário exerce o controle interno, analisando o mérito do ato administrativo.
E) O controle interno decorre do poder de autotutela da Administração sobre os seus atos e agentes.

www.quebrandoquestoes.com
152/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Gabarito
1 A 41 B 81 C 121 C
2 E 42 B 82 D 122 E
3 C 43 E 83 E 123 E
4 E 44 E 84 E 124 D
5 E 45 E 85 A 125 C
6 E 46 E 86 C 126 E
7 E 47 E 87 E 127 B
8 C 48 C 88 C 128 B
9 E 49 E 89 E 129 C
10 C 50 E 90 C 130 C
11 E 51 E 91 E 131 E
12 E 52 E 92 E 132 C
13 E 53 C 93 C 133 C
14 C 54 E 94 E 134 E
15 C 55 E 95 C 135 E
16 C 56 C 96 E 136 C
17 C 57 E 97 E 137 E
18 E 58 E 98 E 138 E
19 C 59 C 99 A 139 E
20 D 60 E 100 C 140 C
21 E 61 C 101 C 141 E
22 C 62 E 102 C 142 E
23 E 63 E 103 A 143 C
24 C 64 E 104 B 144 D
25 E 65 C 105 E 145 E
26 C 66 D 106 D 146 D
27 E 67 D 107 C 147 B
28 B 68 D 108 C 148 D
29 C 69 C 109 A 149 E
30 C 70 E 110 D 150 C
31 C 71 E 111 D 151 E
32 E 72 E 112 E 152 C
33 E 73 C 113 D 153 E
34 C 74 E 114 E 154 B
35 C 75 D 115 E 155 C
36 C 76 C 116 A 156 C
37 E 77 E 117 B 157 D
38 E 78 B 118 A 158 C
39 E 79 A 119 E 159 E
40 E 80 C 120 B 160

www.quebrandoquestoes.com
153/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Questões Comentadas

www.quebrandoquestoes.com
154/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

(ESAF/Receita Federal/2005)
01) Não inclui na finalidade do sistema de controle interno federal, constitucionalmente previsto, a
atividade de:
A) avaliar os resultados, quanto à eficácia, eficiência e efetividade, da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial dos órgãos e entidades da Administração.
B) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias da União.
C) comprovar a legalidade da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.
D) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
E) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual.
Comentário:

Controle Interno
O Controle Interno consiste no controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e
agentes em relação a sua função administrativa (Controle por subordinação ou hierárquico).
- CF/88. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema
de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade
solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei,
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/ANATEL/2006)
02) Na atividade de controle interno, a avaliação da execução de orçamentos visa a comprovar a legalidade
e a legitimidade dos atos e a examinar os resultados quanto a economicidade, eficiência e eficácia da
gestão orçamentária, financeira, patrimonial, de pessoal e demais sistemas administrativos e
operacionais.
Comentário:

A avaliação da gestão dos administradores públicos federais visa a comprovar a legalidade e a legitimidade
dos atos e a examinar os resultados quanto à economicidade, à eficiência e à eficácia da gestão
orçamentária, financeira, patrimonial, de pessoal e demais sistemas administrativos e operacionais.

A avaliação da execução dos orçamentos da União visa a comprovar a conformidade da execução com os
limites e destinações estabelecidos na legislação pertinente.

Gabarito: Errado.
(NCE-UFRJ/PC-DF/2005)
03) O Poder Judiciário não pode controlar o uso correto da discricionariedade administrativa.
Comentário:

Quando a Administração Pública utiliza-se corretamente da discricionariedade por meio do mérito, o Poder
Judiciário em nada pode controlar, existindo apenas a sua influência quando a discricionariedade for utilizada de
forma ilegal.

Controle Judicial
- É o controle exercido pelo Poder Judiciário, sendo feito por meio de ações judiciais, como mandado de
segurança, ação popular, mandado de injunção, dentre outros remédios constitucionais.
- O Poder Judiciário deve anular os atos administrativos da administração pública, quando provocado,
e o ato apresentar vício de legalidade ou legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito

www.quebrandoquestoes.com
155/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

administrativo, que é o juízo de conveniência e oportunidade.


Quando a Administração Pública utiliza-se corretamente da discricionariedade por meio do mérito, o
Poder Judiciário em nada pode controlar, existindo apenas a sua influência quando a discricionariedade for
utilizada de forma ilegal.

Gabarito: Correto.
(NCE-UFRJ/PC-DF/2005)
04) O controle judicial dos atos administrativos praticados pelo Poder Executivo pode ser exercido de
ofício ou mediante provocação do interessado.
Comentário:

O correto seria controle administrativo e não judicial.

Controle Administrativo
O controle administrativo é aquele realizado da função administrativa do órgão.
Pode ser dividido em um controle de:
* Autotutela;
* Tutela.
Autotutela
Ocorre quando uma entidade administrativa pode fiscalizar ou examinar seus próprios atos por
critérios de legalidade ou mérito. Assim, um órgão pode fiscalizar outro inferior que esteja dentro da
mesma pessoa jurídica a fim de corrigi-lo, caracterizando também um controle hierárquico.
STF/Súmula 367
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Tutela
Consiste no controle feito por um ente político (U/E/DF/M) a uma entidade criada por aquele por meio
da vinculação existente. Não existe hierarquia, mas sim vinculação.
- De acordo com MEIRELLES¹, é todo aquele que o Executivo e os órgãos de administração dos demais
Poderes exercem sobre suas próprias atividades, visando a mantê-las dentro da lei, segundo as
necessidades do serviço e as exigências técnicas e econômicas de sua realização, pelo quê é um
controle de legalidade e de mérito.
- O controle administrativo está embasado no exercício da autotutela.
- Pode ser exercido de ofício ou mediante provocação do interessado.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 34. ed. atual. São Paulo: Malheiros, 2008, p. 678.

Gabarito: Errado.
(NCE-UFRJ/PC-DF/2005)
05) Quando houver na lei a previsão de recurso administrativo, a parte interessada somente poderá
acionar o Poder Judiciário após o prévio esgotamento da esfera administrativa.
Comentário:

Em regra, não existe a necessidade de esgotar as instâncias da esfera administrativa. Conforme o princípio
da Inafastabilidade do Poder Judiciário, a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito.

Gabarito: Errado.
(FCC/DPE-SP/2011)
06) Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma independente, sistema de controle
interno, com a finalidade de apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Comentário:

Controle Interno
- CF/88. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema
de controle interno com a finalidade de:
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

www.quebrandoquestoes.com
156/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Gabarito: Errado.
(FCC/DPE-SP/2011)
07) Os responsáveis pelo controle externo, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas competente, sob pena de responsabilidade
subsidiária.
Comentário:

Controle Interno
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade
solidária.

Gabarito: Errado.
(FCC/DPE-SP/2011)
08) O controle externo exercerá a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
da administração, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia
de receitas.
Comentário:

CF/88. Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e
pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-ES/2011)
09) O controle externo da câmara municipal, exercido com o auxílio do tribunal de contas do estado
quando inexistente o conselho ou tribunal de contas municipal, mediante decisões da respectiva corte de
contas que resultem em imputação de débito e multa com eficácia de título executivo, legitima o
ressarcimento de verba pública municipal para competência fiscal do estado-membro, diante de decisão
proferida pelo tribunal de contas estadual.
Comentário:

STJ/REsp 1.117.685
O controle externo da Câmara Municipal exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados,
quando inexistentes os Conselhos ou Tribunais de Contas Municipais (CF, art. 31, § 1º) e suas decisões
que resultem em imputação de débito e multa tenham eficácia de título executivo (CF, art. 71, § 3º, II), não
legitimam o ressarcimento de verba pública municipal (remuneração de ex-vereador) para competência
fiscal do Estado-membro, diante de decisão proferida pelo seu Tribunal de Contas, sem afrontar, de forma
imediata, às condições da ação executiva (art. 1º da LEF e art. 3º do CPC) e, mediata, os princípios da
autonomia orçamentária e financeira municipal.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-SE/2008)
10) O juiz de direito de Sergipe tem competência para julgar ação pelo rito ordinário proposta para anular
decisão do TCE/SE, na medida em que esta tem natureza jurídica de ato administrativo.
Comentário:

As decisões dos Tribunais de Contas são decisões de natureza administrativa, estando o Poder Judiciário com a
competência de anular tais decisões no caso de ilegalidade, desde que provocado.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-SE/2008)
11) O TC, dentro do poder geral de cautela, tem competência para determinar a quebra de sigilo bancário
do administrador público ordenador de despesa.
Comentário:

STF/MS 22.801

www.quebrandoquestoes.com
157/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

A Lei Complementar 105, de 10-1-2001, não conferiu ao Tribunal de Contas da União poderes para
determinar a quebra do sigilo bancário de dados constantes do Banco Central do Brasil. O legislador
conferiu esses poderes ao Poder Judiciário (art. 3º), ao Poder Legislativo Federal (art. 4º), bem como às
comissões parlamentares de inquérito, após prévia aprovação do pedido pelo Plenário da Câmara dos
Deputados, do Senado Federal ou do plenário de suas respectivas Comissões Parlamentares de Inquérito (§
1º e 2º do art. 4º). Embora as atividades do TCU, por sua natureza, verificação de contas e até mesmo o
julgamento das contas das pessoas enumeradas no art. 71, II, da CF, justifiquem a eventual quebra de sigilo,
não houve essa determinação na lei específica que tratou do tema, não cabendo a interpretação
extensiva, mormente porque há princípio constitucional que protege a intimidade e a vida privada, art. 5º, X,
da CF, no qual está inserida a garantia ao sigilo bancário.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-SE/2008)
12) Os nomeados para cargos de secretários de estado devem ter a legalidade de sua nomeação
apreciada, para fins de registro, no TC do respectivo estado.
Comentário:

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias,
reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-SE/2008)
13) As decisões do TC que imputem multa têm natureza de título executivo judicial.
Comentário:

CF/88. Art.71. § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de
título executivo.

Gabarito: Errado.
(FGV/BADESC/2010)
14) No âmbito da Administração Direta, o controle é pleno e ilimitado em função da hierarquia.
Comentário:

Conforme Meirelles, “o controle no âmbito da Administração direta ou centralizada decorre da subordinação


hierárquica, e no campo da Administração indireta ou descentralizada, resulta da vinculação administrativa,
nos termos da lei instituidora das entidades que a compõem. Daí porque o controle hierárquico é pleno e
ilimitado...”

Fonte: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. Ed. 29. São Paulo: Malheiros Editores, 2004.

Gabarito: Correto.
(FGV/BADESC/2010)
15) O controle das empresas estatais, como órgãos descentralizados, é de natureza finalística.
Comentário:

Controle por Vinculação ou Finalístico ou de Tutela ou Supervisão Ministerial


- É o controle exercido da Administração Direta sobre a Administração Indireta;
- Não existe hierarquia, mas sim uma vinculação entre a Administração Pública Direta e Indireta;
- É mais restrito, tendo seus limites estabelecidos em lei, sendo considerado um controle externo;
- Segundo Hely Lopes Meirelles, “é um controle teleológico, de verificação do enquadramento da
instituição no programa geral no Governo e de seu acompanhamento dos atos de seus dirigentes no
desempenho de suas funções estatuárias, para o atingimento das finalidades da entidade controlada”.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29ª Ed.; São Paulo; Malheiros, 2005. P. 641.

www.quebrandoquestoes.com
158/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Gabarito: Correto.
(FGV/BADESC/2010)
16) O controle é exercitável em todos e por todos os Poderes de Estado, estendendo-se a toda a
administração.
Comentário:

Gabarito: Correto.
(FMP Concursos/TCE-RS/2011)
17) O controle judicial é o poder de fiscalização que os órgãos do Poder Judiciário exercem sobre os atos
do Executivo, do Legislativo e do próprio Judiciário.
Comentário:

Controle Judicial
- É o controle exercido pelo Poder Judiciário, sendo feito por meio de ações judiciais, como mandado de
segurança, ação popular, mandado de injunção, dentre outros remédios constitucionais.
- O Poder Judiciário deve anular os atos administrativos da administração pública, quando provocado,
e o ato apresentar vício de legalidade ou legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito
administrativo, que é o juízo de conveniência e oportunidade.
Quando a Administração Pública utiliza-se corretamente da discricionariedade por meio do mérito, o
Poder Judiciário em nada pode controlar, existindo apenas a sua influência quando a discricionariedade for
utilizada de forma ilegal.

Gabarito: Correto.
(FMP Concursos/TCE-RS/2011)
18) O controle legislativo da Administração Pública é exercido por meio de instrumentos, dentre os quais
se destacam: pedido de informação; convocação de autoridades; fiscalização contábil, financeira e
orçamentária; e reclamação administrativa.
Comentário:

A reclamação administrativa faz parte do controle administrativo.

Controle Legislativo
- O controle Legislativo é feito por meio da função Típica do poder legislativo, não se confundido com
sua função atípica de administrar, ou seja, com o controle administrativo do legislativo.
- O controle do poder legislativo sobre os demais poderes é feito por meio da fiscalização. Esse controle
pode se apresentar de duas formas:
* Controle Parlamentar Direto;
* Controle Parlamentar Indireto;
Controle Parlamentar Direto
- É aquele exercido diretamente pelo Congresso Nacional através de suas Casas, comissões
parlamentares e seus próprios membros;
Controle Parlamentar Indireto
- É aquele exercido pelo TCU;
Controle Administrativo
- De acordo com MEIRELLES¹, é todo aquele que o Executivo e os órgãos de administração dos demais
Poderes exercem sobre suas próprias atividades, visando a mantê-las dentro da lei, segundo as
necessidades do serviço e as exigências técnicas e econômicas de sua realização, pelo quê é um
controle de legalidade e de mérito.
- O controle administrativo está embasado no exercício da autotutela.
STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais,
porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Instrumentos do Controle Administrativo
- O controle administrativo pode ser feito mediante:
* Direito de Petição;
* Fiscalização hierárquica;
* Processo Administrativo;

www.quebrandoquestoes.com
159/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

* Arbitragem;
* Recurso Administrativo.
Direito de Petição
- É um direito que uma pessoa tem de peticionar e obter uma resposta de uma autoridade
administrativa. Caso a administração seja omissa poderá recorrer ao Judiciário.
Fiscalização hierárquica
Ocorre quando os órgãos superiores fiscalizam os inferiores;
Processo Administrativo
Conjunto de atos ordenados de forma lógica e formal com uma finalidade de praticar uma decisão final.
Arbitragem
Solução de conflitos feita por um terceiro que é escolhido pelas partes, sem necessidade de processo
judicial.
Recurso Administrativo
- É a possibilidade do reexame das decisões internas da Administração pública.
São considerados recursos administrativos:
* Recurso hierárquico Próprio;
* Recurso hierárquico Impróprio;
* Revisão;
* Representação;
* Reclamação;
* Reconsideração.
Recurso hierárquico Próprio
É o reexame do ato feito pela autoridade hierarquicamente superior, dentro do mesmo órgão;
Recurso hierárquico Impróprio
É o recurso que é feito a uma autoridade que não possui hierarquia sobre aquela que editou o ato,
sendo possível esse tipo de recurso apenas quando previsto em lei.
Revisão
São os atos revistos após surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
decisão tomada.
Representação
Denúncia apresentada por qualquer pessoa devido às irregularidades ou ilegalidades apresentadas por
algum ato.
Reclamação
É feita por um particular ou servidor público que possui seus direitos afetados diretamente.
Reconsideração
Pedido feito a mesma autoridade que indeferiu o ato, pedindo uma nova apreciação.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 34. ed. atual. São Paulo: Malheiros, 2008, p. 678.

Gabarito: Errado.
(FMP Concursos/TCE-RS/2011)
19) As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer
contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
Comentário:

CF/88. Art. 31. § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de
qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da
lei.

Gabarito: Correto.
(FMP Concursos/TCE-RS/2011)
20) A respeito do controle social, assinale a alternativa INCORRETA:
A) Controle social é o conjunto de meios de intervenção, quer positivos quer negativos, acionados por sociedade
ou grupo social, a fim de induzir os próprios membros a se conformarem às normas que a caracterizam de impedir
e desestimular os comportamentos contrários às mencionadas normas, de restabelecer condições de
conformação, também em relação a uma mudança no sistema normativo .
B) O controle social é um dos princípios que regula a prestação dos serviços públicos de saneamento básico no
Brasil.
C) A iniciativa popular pode ser caracterizada como uma quebra do monopólio dos poderes do Estado,
contemplada na Constituição Federal de 1988, no que se refere à apresentação de projetos de lei.

www.quebrandoquestoes.com
160/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

D) O controle social é uma forma de controle endógeno do Poder Público nascido das diversas demandas dos
grupos sociais.
E) Consultas públicas e audiências públicas são instrumentos relevantes de controle social.
Comentário:

O Controle social é uma forma de controle exógeno.

Controle Interno, Externo e Popular


Controle Interno
O Controle Interno consiste no controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e
agentes em relação a sua função administrativa (Controle por subordinação ou hierárquico).
- CF/88. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema
de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade
solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei,
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
Controle Externo
- É o controle que existe de um Poder sobre o outro em relação aos atos administrativos praticados,
assim como, o da Administração Direta sobre a Indireta (Controle Ministerial ou de Tutela ou Vinculado).
- O controle da Administração Direta sobre a indireta é considerado um controle interno externo
(Bandeira de Mello) por parte da doutrina, e também é considerado por outra parte como controle Interno
(Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo). A banca CESPE já considerou CONTROLE EXTERNO e
INTERNO EXTERNO.
- São exemplos de controle externo:
* Sustação dos atos normativos do Poder Executivo pelo Congresso Nacional quando exorbitar os
limites de delegação legislativa;
* Julgamento pelo Congresso Nacional das contas do Presidente da República;
* Anulação de um ato administrativo do Poder executivo pelo poder Judiciário;
Controle Popular
- É o controle da sociedade perante a administração pública;
- Conforme Carvalho Filho: é o que se configura como controle social, assim denominado justamente por
ser uma forma de controle exógeno do Poder Público nascido das diversas demandas dos grupos
sociais.
- CF/88. Art.37. § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de
serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos
serviços;
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo,
observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;
III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou
função na administração pública.
- CF/88. Art. 74. § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para,
na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
- CF/88. Art.5º. LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de
custas judiciais e do ônus da sucumbência;
- CF/88. Art. 31. § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de

www.quebrandoquestoes.com
161/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos
termos da lei.

Gabarito: Letra D.
(FMP Concursos/TCE-RS/2011)
21) O direito ao recurso na esfera administrativa encontra-se constitucionalmente consagrado. A esse
respeito, veja-se o disposto no art. 5º, LV, da Constituição Federal: “Aos litigantes, em processo judicial
ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os
meios e recursos a ela inerentes”. NÃO constitui instrumento e meio de controle administrativo:
A) controle ministerial;
B) hierarquia orgânica;
C) direito de petição;
D) revisão recursal;
E) revisão judicial.
Comentário:

O único que não é considerado um instrumento de controle administrativo é a revisão judicial.

Gabarito: Letra E.
(MS CONCURSOS/TRE-SC/2009)
22) O controle judicial dos poderes administrativos não se afigura tão somente nos atos de natureza
vinculada, podendo recair sobre aqueles discricionários.
Comentário:

Controle de Legalidade e Mérito


Controle de Legalidade
- É a atuação da Administração pública de acordo com as normas do ordenamento jurídico.
- Tal controle pode ser feito pela própria administração de ofício ou por provocação, no caso do Poder
Legislativo, quando previsto na CF/88 e o Poder judiciário pode exercer o controle sobre outro Poder
quando provocado e for passível de vício;
Controle de Mérito
- A Administração Pública age sobre os aspectos de conveniência e oportunidade quando exerce a
atividade administrativa.
- O Mérito não é passível de anulação por parte do Poder Judiciário, uma vez que é um válido da
administração pública. Com isso, o Poder Judiciário não pode interferir no mérito da decisão, ou seja, no
juízo de conveniência e oportunidade, mas pode interferir na legalidade e legitimidade do ato.
- O Mérito e a Discricionariedade não se confundem, sendo os atos discricionários analisados pelo
Judiciário para verificar se estão sendo aplicados dentro dos limites da lei.
- O Poder Legislativo pode realizar o controle de mérito da função administrativa do Poder Judiciário
ou do Executivo, sendo esse controle considerado excepcional e nos casos expressamente
apresentados na CF/88. (Controle Político);
- Exemplos do Controle de Mérito exercido pelo Poder Legislativo:
* Competência exclusiva de o Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer
de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

Gabarito: Correto.
(MS CONCURSOS/TRE-SC/2009)
23) Atentando-se aos interesses coletivos, podemos afirmar que o controle judicial poderá recair sobre
avaliação da conveniência e oportunidade dos atos do administrador.
Comentário:

Controle de Legalidade e Mérito


Controle de Legalidade
- É a atuação da Administração pública de acordo com as normas do ordenamento jurídico.
- Tal controle pode ser feito pela própria administração de ofício ou por provocação, no caso do Poder
Legislativo, quando previsto na CF/88 e o Poder judiciário pode exercer o controle sobre outro Poder
quando provocado e for passível de vício;
Controle de Mérito
- A Administração Pública age sobre os aspectos de conveniência e oportunidade quando exerce a

www.quebrandoquestoes.com
162/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

atividade administrativa.
- O Mérito não é passível de anulação por parte do Poder Judiciário, uma vez que é um válido da
administração pública. Com isso, o Poder Judiciário não pode interferir no mérito da decisão, ou seja, no
juízo de conveniência e oportunidade, mas pode interferir na legalidade e legitimidade do ato.
- O Mérito e a Discricionariedade não se confundem, sendo os atos discricionários analisados pelo
Judiciário para verificar se estão sendo aplicados dentro dos limites da lei.
- O Poder Legislativo pode realizar o controle de mérito da função administrativa do Poder Judiciário
ou do Executivo, sendo esse controle considerado excepcional e nos casos expressamente
apresentados na CF/88. (Controle Político);
- Exemplos do Controle de Mérito exercido pelo Poder Legislativo:
* Competência exclusiva de o Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer
de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

Gabarito: Errado.
(CESPE/AL-ES/2011)
24) A juridicidade administrativa não se adapta às mudanças da realidade social, mas há possibilidade de
ela ser restaurada por
A) confirmação de um ato saneável.
B) convalidação pelo Poder Judiciário e revogação pela administração pública.
C) invalidação e convalidação, ambas exercidas pela administração pública.
D) invalidação e revogação, ambas pelo Poder Judiciário.
E) invalidação pelo Poder Judiciário e revogação pela administração pública.
Comentário:

Como a questão trata de Juridiciadade administrativa e o ato administrativo foi praticado em desconformidade
com a ordem jurídica, será possível a restauração ser feita mediante invalidação e convalidação.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/AL-ES/2011)
25) É atribuição constitucional do tribunal de contas apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos
de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as nomeações para
cargos de provimento em comissão.
Comentário:

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias,
reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;

Gabarito: Errado.
(CESPE/AL-ES/2011)
26) Os atos que concedam benefícios tributários estão sujeitos ao controle externo da assembleia
legislativa.
Comentário:

Controle Legislativo
- É o controle exercido pelo poder legislativo, tendo a função típica a de fiscalização, por meio do
Congresso Nacional, auxiliado pelo TCU.
- CF/88. Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e
das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
- CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do
Tribunal de Contas da União, ao qual compete.

www.quebrandoquestoes.com
163/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Gabarito: Correto.
(CESPE/AL-ES/2011)
27) O parecer prévio do tribunal de contas do estado sobre as contas que o prefeito deve anualmente
prestar só deixará de prevalecer por decisão de três quintos dos votos dos membros da câmara municipal.
Comentário:

CF/88. Art. 31. § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de
qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da
lei.

Gabarito: Errado.
(FCC/TCE-PR/2011)
28) Considere os princípios e funcionamento do Controle da Administração Pública:
I. O controle externo da administração tem por finalidade comprovar a probidade da administração e é
exercido pelo legislativo e Tribunal de Contas.
II. No exercício dos Tribunais de Contas, são avaliados, entre outros, a obediência da gestão em relação às
políticas públicas, o cumprimento de princípios constitucionais e da administração pública e o
cumprimento de metas orçamentárias.
III. O controle técnico exercido em Tribunais de Contas vincula-se aos atos administrativos que geram
despesas ou receitas, enfocando sua legalidade, finalidade, eficiência, legitimidade, economicidade e
efetividade.
IV. A extensão do controle da administração dá-se quando este ocorre previamente, concomitantemente
ou subsequentemente ao ato administrativo.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I, II e IV.
B) I, II e III.
C) II, III e IV.
D) I, III e IV.
E) II e III.
Comentário:

CF/88. Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação
das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e
pelo sistema de controle interno de cada Poder.

O único item errado é o número IV, pois quanto à extensão o controle administrativo pode ser externo, interno ou
popular.

Quanto à Extensão: Controle Interno, Externo e Popular


Controle Interno
O Controle Interno consiste no controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e
agentes em relação a sua função administrativa (Controle por subordinação ou hierárquico).
- CF/88. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema
de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade
solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei,
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
Controle Externo

www.quebrandoquestoes.com
164/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

- É o controle que existe de um Poder sobre o outro em relação aos atos praticados, assim como, o da
Administração Direta sobre a Indireta (Controle Ministerial ou de Tutela ou Vinculado).
- O controle da Administração Direta sobre a indireta é considerado um controle interno externo
(Bandeira de Mello) por parte da doutrina, e também é considerado por outra parte como controle Interno
(Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo). A banca CESPE já considerou CONTROLE EXTERNO e
INTERNO EXTERNO.
- São exemplos de controle externo:
* Sustação dos atos normativos do Poder Executivo pelo Congresso Nacional quando exorbitar os
limites de delegação legislativa;
* Julgamento pelo Congresso Nacional das contas do Presidente da República;
* Anulação de um ato administrativo do Poder executivo pelo poder Judiciário;

Quanto ao Momento: Controle Prévio, Concomitante e Posterior


Controle Prévio
Controle realizado antes de o ato acontecer; Pode ser exercido por qualquer dos poderes;
Controle Concomitante
Ocorre durante a realização do ato, verificando sua regularidade;
Controle Posterior
Ocorre após o ato ter finalizado, tem por finalidade corrigir ou anular algo que foi feito de maneira
incorreta;

Gabarito: Letra B.
(NC-UFPR/PC-PR/2007)
29) O Poder Judiciário poderá exercer amplo controle sobre os atos administrativos, quando o
administrador utilizar-se de seu poder discricionário para atingir fim diverso daquele que a lei fixou, ou
seja, ao utilizar-se indevidamente dos critérios de conveniência e oportunidade, desviando-se da
finalidade de persecução do interesse público.
Comentário:

Controle Judicial
- É o controle exercido pelo Poder Judiciário, sendo feito por meio de ações judiciais, como mandado de
segurança, ação popular, mandado de injunção, dentre outros remédios constitucionais.
- O Poder Judiciário deve anular os atos administrativos da administração pública, quando provocado,
e o ato apresentar vício de legalidade ou legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito
administrativo, que é o juízo de conveniência e oportunidade.
- O Mérito não é passível de anulação por parte do Poder Judiciário, uma vez que é um válido da
administração pública. Com isso, o Poder Judiciário não pode interferir no mérito da decisão, ou seja, no
juízo de conveniência e oportunidade, mas pode interferir na legalidade e legitimidade do ato.
- O Mérito e a Discricionariedade não se confundem, sendo os atos discricionários analisados pelo
Judiciário para verificar se estão sendo aplicados dentro dos limites da lei.

Gabarito: Correto.
(NC-UFPR/PC-PR/2007)
30) O exame, pelo Poder Judiciário, da legalidade do ato administrativo compreende os aspectos formal e
material, neste incluindo-se os motivos e pressupostos que o determinaram.
Comentário:

Controle Judicial
- É o controle exercido pelo Poder Judiciário, sendo feito por meio de ações judiciais, como mandado de
segurança, ação popular, mandado de injunção, dentre outros remédios constitucionais.
- O Poder Judiciário deve anular os atos administrativos da administração pública, quando provocado,
e o ato apresentar vício de legalidade ou legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito
administrativo, que é o juízo de conveniência e oportunidade.
- O Mérito não é passível de anulação por parte do Poder Judiciário, uma vez que é um válido da
administração pública. Com isso, o Poder Judiciário não pode interferir no mérito da decisão, ou seja, no
juízo de conveniência e oportunidade, mas pode interferir na legalidade e legitimidade do ato.
- O Mérito e a Discricionariedade não se confundem, sendo os atos discricionários analisados pelo
Judiciário para verificar se estão sendo aplicados dentro dos limites da lei.
Quando a Administração Pública utiliza-se corretamente da discricionariedade por meio do mérito, o

www.quebrandoquestoes.com
165/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Poder Judiciário em nada pode controlar, existindo apenas a sua influência quando a discricionariedade for
utilizada de forma ilegal.

Gabarito: Correto.
(NC-UFPR/PC-PR/2007)
31) O controle jurisdicional se restringe ao exame da legalidade do ato administrativo, mas, por legalidade
ou legitimidade, se entende não só a conformação do ato com a lei, como também com a moral
administrativa e com o interesse coletivo.
Comentário:

Controle Judicial
- É o controle exercido pelo Poder Judiciário, sendo feito por meio de ações judiciais, como mandado de
segurança, ação popular, mandado de injunção, dentre outros remédios constitucionais.
- O Poder Judiciário deve anular os atos administrativos da administração pública, quando provocado,
e o ato apresentar vício de legalidade ou legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito
administrativo, que é o juízo de conveniência e oportunidade.
- O Mérito não é passível de anulação por parte do Poder Judiciário, uma vez que é um válido da
administração pública. Com isso, o Poder Judiciário não pode interferir no mérito da decisão, ou seja, no
juízo de conveniência e oportunidade, mas pode interferir na legalidade e legitimidade do ato.
- O Mérito e a Discricionariedade não se confundem, sendo os atos discricionários analisados pelo
Judiciário para verificar se estão sendo aplicados dentro dos limites da lei.
Quando a Administração Pública utiliza-se corretamente da discricionariedade por meio do mérito, o
Poder Judiciário em nada pode controlar, existindo apenas a sua influência quando a discricionariedade for
utilizada de forma ilegal.

Gabarito: Correto.
(NC-UFPR/PC-PR/2007)
32) Estão excluídas de controle jurisdicional as nomeações políticas em que se exigem requisitos
altamente subjetivos, como “notório saber jurídico”, “reputação ilibada” e “idoneidade moral”, devido à
discricionariedade do Poder Executivo em efetivá-las, segundo critérios de conveniência e oportunidade
administrativas.
Comentário:

STF/Rcl 28.024
Agente político e nepotismo
Direito Administrativo. Agravo interno em reclamação. Nepotismo. Súmula Vinculante 13. 1. O Supremo
Tribunal Federal tem afastado a aplicação da Súmula Vinculante 13 a cargos públicos de natureza
política, ressalvados os casos de inequívoca falta de razoabilidade, por manifesta ausência de
qualificação técnica ou inidoneidade moral. Precedentes. 2. Não há nos autos qualquer elemento que
demonstre a ausência de razoabilidade da nomeação.

Gabarito: Errado.
(UEPA/PGE-PA/2012)
33) Segundo o entendimento do STF, o TCU possui competência para fiscalizar licitações, porém a
expedição de medidas cautelares para prevenir lesões ao erário são privativas do Judiciário, que nos
sistema jurídico brasileiro detém o monopólio da atividade jurisdicional. Cabe ao Tribunal de Contas, à
vista de irregularidade, assinar prazo para que o órgão ou entidade interessada adote as providências
legais ou, na omissão desses últimos, representar ao poder competente sobre as irregularidades ou
abusos perpetrados.
Comentário:

STF/MS 24.510
"PROCEDIMENTO LICITATÓRIO. IMPUGNAÇÃO. COMPETÊNCIA DO TCU. CAUTELARES.
CONTRADITÓRIO. AUSÊNCIA DE INSTRUÇÃO.
1 - Os participantes de licitação têm direito à fiel observância do procedimento estabelecido na lei e
podem impugná-lo administrativa ou judicialmente. Preliminar de ilegitimidade ativa rejeitada.
2 - Inexistência de direito líquido e certo. O Tribunal de Contas da União tem competência para fiscalizar
procedimentos de licitação, determinar suspensão cautelar (artigos 4º e 113, § 1º e 2º da Lei nº
8.666/93), examinar editais de licitação publicados e, nos termos do art. 276 do seu Regimento Interno,

www.quebrandoquestoes.com
166/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

possui legitimidade para a expedição de medidas cautelares para prevenir lesão ao erário e garantir a
efetividade de suas decisões).

Gabarito: Errado.
(UEPA/PGE-PA/2012)
34) Diz-se controle administrativo interno aquele praticado no âmbito de cada Poder ou Ente, objetivando
aferir a legalidade, regularidade e a adequação da atividade administrativa. Nesse contexto, um ato
administrativo praticado por um magistrado submete-se ao controle administrativo interno do Judiciário
assim como ao controle jurisdicional, se for o caso. Já o Governador do Estado não é competente para
exercer o controle interno em uma autarquia estadual, por exemplo, revogando atos próprios dessa última,
assim como não lhe cabe exercer a competência para conhecer de recursos hierárquicos próprios,
interpostos contra atos emanados da entidade autárquica.
Comentário:

Cada ente político ou administrativo possui o seu controle interno, sendo possível o Poder Judiciário, por meio do
seu controle administrativo interno, analisar um ato administrativo praticado por um juiz.

O Poder Judiciário pode realizar o controle externo em outra entidade, desde que o ato seja ilegítimo ou ilegal.
Assim como o Governador do Estado, que não pode exercer o controle interno de uma autarquia estadual por não
existir hierarquia.

Recurso hierárquico Próprio


É o reexame do ato feito pela autoridade hierarquicamente superior, dentro do mesma entidade;
Recurso hierárquico Impróprio
É o recurso que é feito a uma autoridade que não possui hierarquia sobre aquela que editou o ato,
sendo possível esse tipo de recurso apenas quando previsto em lei.

Gabarito: Correto.
(UEPA/PGE-PA/2012)
35) O STF firmou entendimento no sentido de que, se o registro de aposentadorias e pensões ultrapassar
cinco anos, deve o TCU, no exercício do controle externo de legalidade, assegurar o direito de à ampla
defesa e ao contraditório aos beneficiários, em respeito ao princípio da confiança e da segurança jurídica.
Nesse caso, o prazo de cinco anos será contado a partir da chegada do processo na Corte de Contas para
julgamento da legalidade do ato concessivo de aposentadoria ou pensão.
Comentário:

STF/MS 24.781
"A recente jurisprudência consolidada do STF passou a se manifestar no sentido de exigir que o TCU
assegure a ampla defesa e o contraditório nos casos em que o controle externo de legalidade exercido
pela Corte de Contas, para registro de aposentadorias e pensões, ultrapassar o prazo de cinco anos,
sob pena de ofensa ao princípio da confiança – face subjetiva do princípio da segurança jurídica.
Precedentes. Nesses casos, conforme o entendimento fixado no presente julgado, o prazo de cinco anos
deve ser contado a partir da data de chegada ao TCU do processo administrativo de aposentadoria ou
pensão encaminhado pelo órgão de origem para julgamento da legalidade do ato concessivo de
aposentadoria ou pensão e posterior registro pela Corte de Contas.”

Gabarito: Correto.
(UEPA/PGE-PA/2012)
36) É entendimento sumulado no âmbito do TCU a dispensa de reposição de importâncias percebidas de
boa-fé por servidores ativos, inativos e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação de lei
por parte do órgão ou entidade, ou de autoridade legalmente investida em função de orientação e
supervisão, à vista da presunção de legalidade do ato administrativo e do caráter alimentar das parcelas
salariais.
Comentário:

TCU/Súmula 249
É dispensada a reposição de importâncias indevidamente percebidas, de boa-fé, por servidores ativos
e inativos, e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação de lei por parte do
órgão/entidade, ou por parte de autoridade legalmente investida em função de orientação e supervisão,

www.quebrandoquestoes.com
167/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

à vista da presunção de legalidade do ato administrativo e do caráter alimentar das parcelas salariais.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-AL/2012)
37) Ajuizada a ação competente pelo Ministério Público, no exercício do controle externo, para discutir
conduta de servidor que configure ato de improbidade, não poderá ser instaurado processo administrativo
disciplinar contra esse servidor, em decorrência da vedação ao bis in idem.
Comentário:

STF/RMS 24.194/DF
À luz do disposto no art. 12 da Lei 8.429/90 e nos arts. 37, § 4º e 41 da CF/88, as sanções disciplinares
previstas na Lei 8.112/90 são independentes em relação às penalidades previstas na LIA, daí porque
não há necessidade de aguardar-se o trânsito em julgado da ação por improbidade administrativa para que
seja editado o ato de demissão com base no art. 132, IV, do Estatuto do Servidor Público Federal.

Lei 8.429/92. Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação
específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser
aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-AL/2012)
38) Tanto o Poder Legislativo quanto o Poder Judiciário exercem controle dos atos da administração
pública, mas, devido à garantia constitucional de independência entre os poderes, a apreciação desses
atos por esses poderes restringe-se aos aspectos de legalidade.
Comentário:

Em regra, é o Poder Judiciário que exerce o controle externo dos atos administrativos da Administração
Pública (Poder Executivo) quanto aos aspectos de legalidade. Porém, o Poder Legislativo (exceção) pode
exercer tanto o controle de legalidade, quanto o Controle Político (mérito) da Administração Pública nos casos
apresentados na CF/88. Com isso, afirmar que o Poder Legislativo restringe-se aos aspectos de legalidade está
errado.

Controle de Mérito
- A Administração Pública age sobre os aspectos de conveniência e oportunidade quando exerce a
atividade administrativa.
- O Mérito não é passível de anulação por parte do Poder Judiciário, uma vez que é um válido da
administração pública. Com isso, o Poder Judiciário não pode interferir no mérito da decisão, ou seja, no
juízo de conveniência e oportunidade, mas pode interferir na legalidade e legitimidade do ato.
- O Mérito e a Discricionariedade não se confundem, sendo os atos discricionários analisados pelo
Judiciário para verificar se estão sendo aplicados dentro dos limites da lei.
- O Poder Legislativo pode realizar o controle de mérito da função administrativa do Poder Judiciário
ou do Executivo, sendo esse controle considerado excepcional e nos casos expressamente
apresentados na CF/88. (Controle Político);
- Exemplos do Controle de Mérito exercido pelo Poder Legislativo:
* Competência exclusiva de o Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer
de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

Ato Político Ato Administrativo


É o ato que leva em conta um
É o ato que leva em conta a
parâmetro de norma
Constituição Federal
infraconstitucional
É discricionário É vinculado ou discricionário

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-AL/2012)
39) A apreciação, pelo Senado Federal, da escolha de magistrado realizada pelo Poder Executivo, é
exemplo de controle externo e posterior de ato administrativo.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
168/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

O Senado aprova antes da nomeação do Presidente da República.

CF/88. Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal (Controle Externo Prévio), os Ministros do Supremo
Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o
presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-AL/2012)
40) O poder de autotutela da administração pública pode ser exercido de ofício apenas no que se refere à
análise da legalidade, devendo, no caso de insurgência referente ao mérito do ato administrativo, ser
provocado pelo interessado, mediante recurso.
Comentário:

STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Gabarito: Errado.
(ESAF/RFB/2012)
41) A possibilidade jurídica de submeter-se efetivamente qualquer lesão de direito e, por extensão, as
ameaças de lesão de direito a algum tipo de controle denomina-se

A) Princípio da legalidade.
B) Princípio da sindicabilidade.
C) Princípio da responsividade.
D) Princípio da sancionabilidade.
E) Princípio da subsidiariedade.
Comentário:

Princípios¹
Princípio da Sindicabilidade (Controle Judicial)
É a competência que o Poder Judiciário possui para analisar a legitimidade dos atos administrativos
exercidos pela Administração Pública, anulando-os em caso de ilegalidade.
Princípio da Responsividade
A reação da Administração Pública deve ser adequada às demandas da sociedade.
A teoria da accountability – ou da responsividade – de origem norte-americana, incorpora à função do
administrador público o dever subjetivo de prestar contas pela legitimidade das suas escolhas fiscais.
Princípio da Sancionabilidade
O Direito Administrativo reforça o cumprimento de comandos jurídicos por meio da previsão de sanções
para encorajar ou desencorajar determinadas condutas, utilizando sanções premiais (benefícios) ou
sanções aflitivas (punitivas) em resposta à violação das normas.
Princípio da Subsidiariedade
Prescreve o escalonamento de atribuições entre os indivíduos e órgãos político-sociais. Em princípio,
cabe aos indivíduos decidir e agir na defesa de seus interesses pessoais, restando ao Estado a proteção
precípua dos interesses coletivos.
Fonte¹: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo - 9ª edição - 2019 - Saraiva - pág.161.

Gabarito: Letra B.
(FGV/PC-RJ/2008)
42) A respeito do tema controle da Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.
I. O controle legislativo abrange os atos do Poder Executivo e alguns do Poder Judiciário.
II. O controle político relaciona-se com os aspectos da legalidade, não apreciando as decisões
administrativas sob o aspecto da discricionariedade.
III. O controle financeiro compreende, entre outros, o controle de resultados de cumprimento dos
programas de trabalho e de metas.

www.quebrandoquestoes.com
169/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

IV. A fiscalização inclui o sistema de controle externo exercido por cada um dos Poderes em relação aos
outros.
Assinale:
A) se somente a afirmativa II estiver correta.
B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
C) se somente a afirmativa I, II e IV estiverem corretas.
D) se somente a afirmativa I, III e IV estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentário:

Item I: Correto.

Conforme José dos Santos Carvalho Filho, "o controle legislativo abrange basicamente os atos do Poder
Executivo e alguns atos do Poder Judiciário. É lógico que o Legislativo exerce também o controle sobre sua
administração, mas esse controle é interno, diversamente do que exerce sobre os demais Poderes, que é
externo."

Fonte: CARVALHO FILHO, Jose dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32º ed. São Paulo: Editora Atlas Ltda, 2018. P. 1145.

Item II: Errado.

O Poder Legislativo (exceção) pode exercer tanto o controle de legalidade, quanto o Controle Político (mérito)
da Administração Pública nos casos apresentados na CF/88. Com isso, afirmar que o Poder Legislativo restringe-
se aos aspectos de legalidade está errado.

Ato Político Ato Administrativo


É o ato que leva em conta um
É o ato que leva em conta a
parâmetro de norma
Constituição Federal
infraconstitucional
É discricionário É vinculado ou discricionário

Item III: Correto.

Item IV: Errado.

Controle Legislativo
- É o controle exercido pelo poder legislativo, tendo a função típica a de fiscalização, por meio do
Congresso Nacional, auxiliado pelo TCU.
- CF/88. Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e
das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
- CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do
Tribunal de Contas da União, ao qual compete.

Gabarito: Letra B.
(ACAFE/PC-SC/2008)
43) A ação popular é o meio constitucional posto à disposição de organização sindical ou entidade de
classe para obter a anulação de atos administrativos lesivos aos direitos de seus membros ou associados
ou ao patrimônio público, à moralidade administrativa e ao meio ambiente natural ou cultural.
Comentário:

CF/88. Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo
ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas
judiciais e do ônus da sucumbência;

STF/Súmula 365
Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular.

www.quebrandoquestoes.com
170/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Gabarito: Errado.
(ACAFE/PC-SC/2008)
44) O Judiciário examina a legalidade, a oportunidade e a conveniência de um ato administrativo para
aferir sua conformação com a lei e com os princípios gerais do Direito, preservando direitos individuais ou
públicos.
Comentário:

Controle Judicial
- É o controle exercido pelo Poder Judiciário, sendo feito por meio de ações judiciais, como mandado de
segurança, ação popular, mandado de injunção, dentre outros remédios constitucionais.
- O Poder Judiciário deve anular os atos administrativos da administração pública, quando provocado,
e o ato apresentar vício de legalidade ou legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito
administrativo, que é o juízo de conveniência e oportunidade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRF - 2ª REGIÃO/2013)
45) Prescreve em cinco anos, contados da data do ilícito ambiental, a pretensão da administração pública
de promover a execução de multa por infração ambiental.
Comentário:

STJ/Súmula 467
Prescreve em cinco anos, contados do término do processo administrativo, a pretensão da
Administração Pública de promover a execução da multa por infração ambiental.

Gabarito: Errado.
(MPE-SC/MPE-SC/2013)
46) A ação de improbidade (destinada à aplicação de sanções civis a agentes públicos, àqueles que
induzirem, concorrem ou se beneficiarem de práticas ímprobas), diferentemente da ação popular
(concebida para anulação ou declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio público), pode servir de
instrumento legal à busca de reparação ao erário lesado.
Comentário:

Tanto a ação de improbidade, quanto a ação popular podem servir de instrumento legal à busca de reparação ao
erário lesado.

Lei 4.717/65. "Art. 11. A sentença que, julgando procedente a ação popular, decretar a invalidade do ato
impugnado, condenará ao pagamento de perdas e danos os responsáveis pela sua prática e os
beneficiários dele, ressalvada a ação regressiva contra os funcionários causadores de dano, quando incorrerem
em culpa."

Gabarito: Errado.
(CESPE/TC-DF/2013)
47) Em relação ao controle externo exercido pelo Congresso Nacional, a fiscalização financeira diz
respeito ao acompanhamento da execução do orçamento e da verificação dos registros adequados nas
rubricas orçamentárias.
Comentário:

A fiscalização Orçamentária diz respeito ao acompanhamento da execução do orçamento e da verificação dos


registros adequados nas rubricas orçamentárias.

A fiscalização Financeira ocorre por meio do acompanhamento dos depósitos bancários, dos empenhos de
despesas, dos pagamentos efetuados, dos ingressos de valores;

A fiscalização Contábil está mais focada na preocupação com a correção da formalização dos registros das
receitas e despesas;

A fiscalização Operacional controla-se a execução das atividades administrativas em geral, verificando-se a


observância dos procedimentos legais e a sua adequação à maior eficiência e economicidade;

www.quebrandoquestoes.com
171/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

A fiscalização Patrimonial incide sobre os bens do patrimônio público, móveis e imóveis, constantes de
almoxarifados, de estoques ou que estejam em uso pela Administração;

Gabarito: Errado.
(FCC/AL-PB/2013)
48) Trata-se de ato administrativo que NÃO depende de prévia manifestação de vontade do Poder
Legislativo para ser praticado:
A) alienação de um imóvel pertencente à Administração Direta Estadual.
B) encampação de um serviço público concedido a um particular, pelo respectivo poder concedente.
C) celebração de um convênio de colaboração entre Estado e Município, pelos respectivos Chefes do Poder
Executivo, em que não haja gravame ao patrimônio dos partícipes.
D) desapropriação de um bem público pertencente ao Município pelo Estado-Membro em que ele se situa.
E) nomeação para o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas Estadual, por indicação do Chefe do Poder
Executivo.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 8.666/93. Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse
público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades
autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de
licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

Letra B: Errada.

Lei 8.987. Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da
concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da
indenização, na forma do artigo anterior.

Letra C: Correta.

Lei 8.666/93. Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e
outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

§ 2º Assinado o convênio, a entidade ou órgão repassador dará ciência do mesmo à Assembleia Legislativa
ou à Câmara Municipal respectiva.

Letra D: Errada.

Decreto 3.365 - Art. 2º Mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão ser desapropriados pela
União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios.

§ 1º A desapropriação do espaço aéreo ou do subsolo só se tornará necessária, quando de sua utilização resultar
prejuizo patrimonial do proprietário do solo.

§ 2º Os bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios poderão ser desapropriados pela
União, e os dos Municípios pelos Estados, mas, em qualquer caso, ao ato deverá preceder autorização
legislativa.

Letra E: Errada. Levando em consideração o princípio da simetria constitucional depende de prévia aprovação do
legislativo.

CF/88. Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

www.quebrandoquestoes.com
172/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Gabarito: Letra C.
(UEPA/PC-PA/2013)
49) O controle externo da Administração é o controle exercido por órgãos alheios à Administração, como o
controle parlamentar direto, o controle pelo Tribunal de Contas e o controle judicial. O controle externo, a
cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
administração direta e indireta, incluídas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem
como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões.
Comentário:

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias,
reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;

Gabarito: Errado.
(UEPA/PC-PA/2013)
50) O controle externo da Administração pode ser exercido por meio das comissões parlamentares de
inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos
nos regimentos das respectivas Casas, e serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado
Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a
apuração de fato ou pessoas determinadas e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso,
encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
Comentário:

CF/88. Art. 58. § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das
autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara
dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de
seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso,
encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

Gabarito: Errado.
(UEPA/PC-PA/2013)
51) Do ato administrativo que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá
reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, determinará que a Administração
anule seu próprio ato.
Comentário:

É o próprio STF que anulará o ato e não a Administração.

CF/88. Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois
terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de
sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à
administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua
revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a
aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato
administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a
aplicação da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Gabarito: Errado.
(UEPA/PC-PA/2013)
52) Compete ao Tribunal de Contas da União julgar as contas dos administradores e demais responsáveis
por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e

www.quebrandoquestoes.com
173/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a
perda, extravio ou outra irregularidade qualquer, mesmo que não resulte prejuízo ao erário público.
Comentário:

É o próprio STF que anulará o ato e não a Administração.

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público
federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário público;

Gabarito: Errado.
(UEPA/PC-PA/2013)
53) Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude
de sentença judicial, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e os
débitos de natureza alimentícia decorrentes de indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em
responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, serão pagos com preferência
sobre todos os demais débitos, admitindo exceções.
Comentário:

Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em
virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos
precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações
orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62,
de 2009).

§ 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos,


pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez,
fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos
com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) anos de idade ou mais na data de
expedição do precatório, ou sejam portadores de doença grave, definidos na forma da lei, serão pagos com
preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do
disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na
ordem cronológica de apresentação do precatório.

Gabarito: Correto.
(UEPA/PC-PA/2013)
54) Nos termos da Constituição Federal, o controle externo será exercido pelo Tribunal de Contas da
União, competindo-lhe apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.
Comentário:

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que
deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

Gabarito: Errado.
(UEPA/PC-PA/2013)
55) Cabe ao Tribunal de Contas realizar o controle da legalidade dos atos administrativos, aplicando as
normas legais que regem a atuação administrativa, contudo, não é cabível a realização de controle de
constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
174/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

STF/Súmula 347
O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e
dos atos do Poder Público.

Gabarito: Errado.
(UEPA/PC-PA/2013)
56) As decisões do Tribunal de Contas que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título
executivo. A ação de cobrança de multa imposta por Tribunal de Contas Estadual a responsáveis por
irregularidades no uso de bens públicos somente pode ser proposta pelo ente público beneficiário da
condenação.
Comentário:

CF/88. Art. 71. § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de
título executivo.

STF/RE: 510.034 AC
Em caso de multa imposta por Tribunal de Contas Estadual a responsáveis por irregularidades no uso
de bens públicos, a ação de cobrança somente pode ser proposta pelo ente público beneficiário da
condenação do TC.

Gabarito: Correto.
(UEPA/PC-PA/2013)
57) O Tribunal de Contas da União tem competência para fiscalizar procedimentos de licitação, determinar
suspensão cautelar, examinar editais de licitação publicados e possui legitimidade para a expedição de
medidas cautelares para prevenir lesão ao erário e garantir a efetividade de suas decisões, apenas após
instar o órgão público a superar as ilegalidades encontradas.
Comentário:

STF/MS 24.510
"PROCEDIMENTO LICITATÓRIO. IMPUGNAÇÃO. COMPETÊNCIA DO TCU. CAUTELARES.
CONTRADITÓRIO. AUSÊNCIA DE INSTRUÇÃO.
1 - Os participantes de licitação têm direito à fiel observância do procedimento estabelecido na lei e
podem impugná-lo administrativa ou judicialmente. Preliminar de ilegitimidade ativa rejeitada.
2 - Inexistência de direito líquido e certo. O Tribunal de Contas da União tem competência para fiscalizar
procedimentos de licitação, determinar suspensão cautelar (artigos 4º e 113, § 1º e 2º da Lei nº
8.666/93), examinar editais de licitação publicados e, nos termos do art. 276 do seu Regimento Interno,
possui legitimidade para a expedição de medidas cautelares para prevenir lesão ao erário e garantir a
efetividade de suas decisões).

Gabarito: Errado.
(UEPA/PC-PA/2013)
58) O Tribunal de Contas, no julgamento da legalidade de concessão de aposentadoria ou pensão, exercita
o controle externo que lhe atribui a Constituição Federal, art. 71, III, podendo negar registro a ato
administrativo que repute ilegal. Todavia, em homenagem aos princípios constitucionais que regem a
Administração Pública, sua atuação está jungida, como regra, a um processo contraditório ou
contestatório.
Comentário:

STF/MS 25.440
O Tribunal de Contas, no julgamento da legalidade de concessão de aposentadoria ou pensão, exercita o
controle externo que lhe atribui a Constituição Federal , art. 71 , III , no qual não está jungido a um processo
contraditório ou contestatório.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-PA/2012)
59) O CNJ qualifica-se como instituição de caráter eminentemente administrativo, não dispondo de
atribuições funcionais que lhe permitam fiscalizar, reexaminar, interferir e(ou) suspender os efeitos
decorrentes de atos de conteúdo jurisdicional emanados de magistrados e tribunais em geral, sob pena

www.quebrandoquestoes.com
175/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

de, em tais hipóteses, a atuação administrativa do órgão — por traduzir comportamento ultra vires —
revelar-se arbitrária e destituída de legitimidade jurídico-constitucional.
Comentário:

STF/MS 28.598/DF
O Conselho Nacional de Justiça, embora integrando a estrutura constitucional do Poder Judiciário como
órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura - excluídos, no entanto, do
alcance de referida competência, o próprio Supremo Tribunal Federal e os seus Ministros (ADI 3.367/DF) -,
qualifica-se como instituição de caráter eminentemente administrativo, não dispondo de atribuições
funcionais que lhe permitam, quer colegialmente, quer mediante atuação monocrática de seus
Conselheiros ou, ainda, do Corregedor Nacional de Justiça, fiscalizar, reexaminar, interferir e/ou
suspender os efeitos decorrentes de atos de conteúdo jurisdicional emanados de magistrados e Tribunais
em geral, sob pena de, em tais hipóteses, a atuação administrativa de referido órgão estatal - por traduzir
comportamento “ultra vires” - revelar-se arbitrária e destituída de legitimidade jurídico-constitucional.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-ES/2013)
60) O controle externo não é uma decorrência da titularidade da competência administrativa, mas sim uma
competência específica e diferenciada cuja instituição concreta decorre diretamente da CF.
Comentário:

O controle externo em sentido amplo decorre da lei, porém, o controle legislativo, diferentemente do
judiciário, deve decorrer diretamente da Constituição Federal e não da lei.

O Poder Legislativo pode realizar o controle de mérito da função administrativa do Poder Judiciário ou do
Executivo, sendo esse controle considerado excepcional e nos casos expressamente apresentados na CF/88.
(Controle Político);

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-ES/2013)
61) O descumprimento das decisões proferidas em mandado de segurança configura crime de
desobediência, podendo configurar, ainda, crime de responsabilidade.
Comentário:

Lei 12.016/2009, Art. 26. Constitui crime de desobediência, nos termos do art. 330 do Decreto-Lei no 2.848, de
7 de dezembro de 1940, o não cumprimento das decisões proferidas em mandado de segurança, sem
prejuízo das sanções administrativas e da aplicação da Lei no 1.079, de 10 de abril de 1950, quando cabíveis.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-ES/2013)
62) A reclamação dirigida contra ato de autoridade administrativa por inobservância de súmula vinculante
não constitui meio de controle judicial de ato administrativo, uma vez que versa sobre ato jurisdicional.
Comentário:

A reclamação dirigida contra ato de autoridade administrativa por inobservância de súmula vinculante constitui
meio de controle judicial de ato administrativo.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-ES/2013)
63) O demandante pode pleitear mediante um mesmo habeas data o conhecimento de informações sobre
ele existentes em registros governamentais ou acessíveis ao público bem como a retificação de eventuais
incorreções constantes desses registros.
Comentário:

STJ/HD 160
Em razão da necessidade de comprovação de plano do direito do demandante, mostra-se inviável a
pretensão de que, em um mesmo habeas data, se assegure o conhecimento de informações e se
determine a sua retificação. É logicamente impossível que o impetrante tenha, no momento da propositura
da ação, demonstrado a incorreção desses dados se nem ao menos sabia o seu teor. Por isso, não há como

www.quebrandoquestoes.com
176/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

conhecer do habeas data no tocante ao pedido de retificação de eventual incorreção existente na base de
dados do Banco Central do Brasil.

Gabarito: Errado.
(CESPE/Prefeitura de Fortaleza - CE/2017)
64) Um servidor da Procuradoria-Geral do Município de Fortaleza, ocupante exclusivamente de cargo em
comissão, foi preso em flagrante, em operação da Polícia Federal, por fraudar licitação para favorecer
determinada empresa.

Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente tendo como fundamento o controle
da administração pública e as disposições da Lei de Improbidade Administrativa e da Lei Municipal n.º
6.794/1990, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores do Município de Fortaleza.
Caso o referido servidor seja demitido por decisão de processo administrativo disciplinar, poderá o Poder
Judiciário revogar esse ato administrativo se ficar comprovado o cerceamento de defesa, ainda que exista recurso
administrativo pendente de decisão.
Comentário:

O Poder Judiciário não tem competência para revogar ato administrativo de outro poder.

Controle Judicial
- É o controle exercido pelo Poder Judiciário, sendo feito por meio de ações judiciais, como mandado de
segurança, ação popular, mandado de injunção, dentre outros remédios constitucionais.
- O Poder Judiciário deve anular os atos administrativos da administração pública, quando provocado,
e o ato apresentar vício de legalidade ou legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito
administrativo, que é o juízo de conveniência e oportunidade.

Gabarito: Errado.
(FGV/ALERJ/2017)
65) Determinada agência de fomento estadual, enquadrada como instituição financeira, é instada pelo
competente Tribunal de Contas a apresentar dados relativos aos financiamentos públicos por ela
concedidos.

Diante da requisição, deve a agência:


A) se recusar a fornecer os dados relativos ao financiamento público, considerando que estão protegidos pelo
sigilo bancário;
B) se recusar a fornecer os dados relativos ao financiamento público, porquanto apenas o Poder Judiciário poderia
requisitar essas informações;
C) fornecer os dados requisitados pelo Tribunal de Contas, considerando o fato de que operações financeiras que
envolvam recursos públicos não estão submetidas ao sigilo bancário;
D) fornecer os dados requisitados pelo Tribunal de Contas, considerando o fato de que a Constituição Federal
ressalva expressamente o direito ao sigilo nos casos de requisições efetivadas pelas Cortes de Contas;
E) se recusar a fornecer os dados relativos ao financiamento público, porquanto restaria violado o direito à
intimidade dos beneficiários dos financiamentos públicos.
Comentário:

STF/MS 33.340-DF
Operações financeiras que envolvam recursos públicos não estão abrangidas pelo sigilo bancário a
que alude a Lei Complementar nº 105/2001, visto que as operações dessa espécie estão submetidas aos
princípios da administração pública insculpidos no art. 37 da Constituição Federal. Em tais situações, é
prerrogativa constitucional do Tribunal [TCU] o acesso a informações relacionadas a operações
financiadas com recursos públicos.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TRE-SP/2017)
66) O controle exercido pela Administração direta sobre a Administração indireta denomina-se
A) poder de tutela e permite a substituição de atos praticados pelos entes que integram a Administração indireta
que não estejam condizentes com o ordenamento jurídico.
B) poder de revisão dos atos, decorrente da análise de mérito do resultado, bem como em relação aos estatutos
ou legislação que criaram os entes que integram a Administração indireta.

www.quebrandoquestoes.com
177/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

C) controle finalístico, pois a Administração direta constitui a instância final de apreciação, para fins de aprovação
ou homologação, dos atos e recursos praticados e interpostos no âmbito da Administração indireta.
D) poder de tutela, que não pressupõe hierarquia, mas apenas controle finalístico, que analisa a aderência da
atuação dos entes que integram a Administração indireta aos atos ou leis que os constituíram.
E) poder de autotutela, tendo em vista que a Administração indireta integra a Administração direta e, como tal,
compreende a revisão dos atos praticados pelos entes que a compõem quando não guardarem fundamento com o
escopo institucional previsto em seus atos constitutivos.
Comentário:

Letra A: Errada.

Não é possível a Administração Direta substituir ou anular os atos da administração indireta, pois não existe
hierarquia, salvo em situações excepcionais.

Letra B e C: Erradas.

A revisão é feita quando existe uma hierarquia e a Administração direta não possui uma hierarquia com a
administração indireta, e sim uma vinculação.

Instrumentos do Controle Administrativo


- O controle administrativo pode ser feito mediante:
* Direito de Petição;
* Fiscalização hierárquica;
* Processo Administrativo;
* Arbitragem;
* Recurso Administrativo.
Direito de Petição
- É um direito que uma pessoa tem de peticionar e obter uma resposta de uma autoridade
administrativa. Caso a administração seja omissa poderá recorrer ao Judiciário.
Fiscalização hierárquica
Ocorre quando os órgãos superiores fiscalizam os inferiores;
Processo Administrativo
Conjunto de atos ordenados de forma lógica e formal com uma finalidade de praticar uma decisão final.
Arbitragem
Solução de conflitos feita por um terceiro que é escolhido pelas partes, sem necessidade de processo
judicial.
Recurso Administrativo
- É a possibilidade do reexame das decisões internas da Administração pública.
São considerados recursos administrativos:
* Recurso hierárquico Próprio;
* Recurso hierárquico Impróprio;
* Revisão;
* Representação;
* Reclamação;
* Reconsideração.
Recurso hierárquico Próprio
É o reexame do ato feito pela autoridade hierarquicamente superior, dentro do mesmo órgão;
Recurso hierárquico Impróprio
É o recurso que é feito a uma autoridade que não possui hierarquia sobre aquela que editou o ato,
sendo possível esse tipo de recurso apenas quando previsto em lei.
Revisão
São os atos revistos após surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
decisão tomada.
Representação
Denúncia apresentada por qualquer pessoa devido às irregularidades ou ilegalidades apresentadas por
algum ato.
Reclamação
É feita por um particular ou servidor público que possui seus direitos afetados diretamente.
Reconsideração

www.quebrandoquestoes.com
178/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Pedido feito a mesma autoridade que indeferiu o ato, pedindo uma nova apreciação.

Letra D/E: Correta/Errada.

Controle Administrativo
O controle administrativo é aquele realizado da função administrativa do órgão.
Pode ser dividido em um controle de:
* Autotutela;
* Tutela.
Autotutela
Ocorre quando uma entidade administrativa pode fiscalizar ou examinar seus próprios atos por
critérios de legalidade ou mérito. Assim, um órgão pode fiscalizar outro inferior que esteja dentro da
mesma pessoa jurídica a fim de corrigi-lo, caracterizando também um controle hierárquico.
STF/Súmula 367
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Tutela
Consiste no controle feito por um ente político (U/E/DF/M) a uma entidade criada por aquele por meio
da vinculação existente. Não existe hierarquia, mas sim vinculação.

Gabarito: Letra D.
(FCC/TRE-SP/2017)
67) Os atos da Administração pública estão sujeitos a controle externo e interno. O controle exercido pelo
Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas,
A) dá-se sobre atos e contratos firmados pela Administração pública, não sendo exercido, contudo, antes da
celebração dos referidos instrumentos.
B) inclui a análise dos editais de licitação publicados, permitindo a modificação da redação daqueles instrumentos,
especialmente no que se refere à habilitação, a fim de preservar a igualdade entre os participantes do certame.
C) autoriza a suspensão de atos e contratos celebrados pela Administração pública quando, instada a revogá-los
ou anulá- los, não o fizer no prazo fixado.
D) possibilita a sustação de atos pelo Tribunal de Contas, quando a Administração pública não sanar os vícios
indicados pelo mesmo.
E) permite a sindicância das licitações realizadas pela Administração direta e indireta, com a anulação de editais e
contratos deles decorrentes sempre que houver vício de legalidade insanável.
Comentário:

Letra A: Errada.

STF/MS 24.510
"PROCEDIMENTO LICITATÓRIO. IMPUGNAÇÃO. COMPETÊNCIA DO TCU. CAUTELARES.
CONTRADITÓRIO. AUSÊNCIA DE INSTRUÇÃO.
1 - Os participantes de licitação têm direito à fiel observância do procedimento estabelecido na lei e
podem impugná-lo administrativa ou judicialmente. Preliminar de ilegitimidade ativa rejeitada.
2 - Inexistência de direito líquido e certo. O Tribunal de Contas da União tem competência para fiscalizar
procedimentos de licitação, determinar suspensão cautelar (artigos 4º e 113, § 1º e 2º da Lei nº
8.666/93), examinar editais de licitação publicados e, nos termos do art. 276 do seu Regimento Interno,
possui legitimidade para a expedição de medidas cautelares para prevenir lesão ao erário e garantir a
efetividade de suas decisões).

Letra B: Errada.

O TCU pode examinar os editais de licitação, porém não pode fazer modificações na redação dos editais.

Letra C: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
179/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

CF/88. Art. 71, § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso
Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas
previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

Letra D: Correta.

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:

X - sustar, se não atendido, a execução do ATO impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos
Deputados e ao Senado Federal;

Letra E: Errada.

O TCU não tem competência para anular editais e contratos da administração pública.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/Prefeitura de Várzea Paulista - SP/2016)
68) No que concerne ao controle judicial dos atos administrativos, é correto afirmar que o Brasil adota o
Sistema
A) do Contencioso Administrativo, podendo ser preventivo ou corretivo e decorrente de ações constitucionais:
habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção, ação popular e ação civil pública.
B) do Contencioso Administrativo, podendo ser unicamente corretivo e decorrente de ações constitucionais:
habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção, ação popular e ação civil pública.
C) Misto (Contencioso Administrativo e Unidade de Jurisdição), podendo ser preventivo ou corretivo e decorrente
de ações constitucionais: habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção, ação
popular e ação civil pública.
D) da Unidade de Jurisdição, podendo ser preventivo ou corretivo e decorrente de ações constitucionais: habeas
corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção, ação popular e ação civil pública.
E) da Unidade de Jurisdição, podendo ser unicamente corretivo e decorrente de ações constitucionais: habeas
corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção, ação popular e ação civil pública.
Comentário:

Nas palavras de Di Pietro:

“O direito brasileiro adotou o sistema da jurisdição una, pelo qual o Poder Judiciário tem o monopólio da
função jurisdicional, ou seja, do poder de apreciar, com força de coisa julgada, a lesão ou ameaça de lesão a
direitos individuais e coletivos. Afastou, portanto, o sistema de dualidade de jurisdição em que,
paralelamente ao Poder Judiciário, existem órgãos do Contencioso Administrativo que exercem, como aquele,
função jurisdicional sobre lides de que a Administração Pública seja parte interessada”

Controle Judicial
- É o controle exercido pelo Poder Judiciário, sendo feito por meio de ações judiciais, como mandado de
segurança, ação popular, mandado de injunção, dentre outros remédios constitucionais.
- O Poder Judiciário deve anular os atos administrativos da administração pública, quando provocado,
e o ato apresentar vício de legalidade ou legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito
administrativo, que é o juízo de conveniência e oportunidade.
- Alexandrino e Paulo estabelecem que “o Judiciário não pode invalidar, devido ao acima explicado, a
escolha pelo administrador (resultado de sua valoração de oportunidade e conveniência administrativas)
dos elementos motivo e objeto desses atos, que formam o chamado mérito administrativo, desde que
feita, essa escolha, dentro dos limites da lei”,
- De acordo com Di Pietro, “não há invasão de mérito quando o Judiciário aprecia os motivos, ou seja, os
fatos que precedem a elaboração; a ausência ou falsidade do motivo caracteriza ilegalidade,
suscetível de invalidação pelo Poder Judiciário”
Instrumentos de Controle Judicial
- São considerados instrumentos de controle judicial:
* Mandado de Segurança;
* Mandado de Segurança Coletivo;

www.quebrandoquestoes.com
180/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

* Ação Civil Pública;


* Ação Popular;
* Mandado de Injunção;
* Habeas Data;
* Ação de Improbidade Administrativa.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/FUB/2016)
69) O princípio fundamental do controle determina que o controle das atividades da administração federal
seja exercido em todos os seus níveis e órgãos, sem exceções.
Comentário:

DL 200/67. Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios


fundamentais:

I - Planejamento.

II - Coordenação.

III - Descentralização.

IV - Delegação de Competência.

V - Controle.
Art. 13 O controle das atividades da Administração Federal deverá exercer-se em todos os níveis e em todos
os órgãos, compreendendo, particularmente:

a) o controle, pela chefia competente, da execução dos programas e da observância das normas que governam a
atividade específica do órgão controlado;

b) o controle, pelos órgãos próprios de cada sistema, da observância das normas gerais que regulam o exercício
das atividades auxiliares;

c) o controle da aplicação dos dinheiros públicos e da guarda dos bens da União pelos órgãos próprios do sistema
de contabilidade e auditoria.

O controle da Administração Federal (União), realmente, deve ser exercido em todos os níveis (Entidades da
Administração Indireta – por meio do controle de tutela) e órgãos (Controle de Interno).

Gabarito: Correto.
(VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos - SP/2015)
70) O poder de fiscalização e correção sobre a Administração Pública, exercido pelos órgãos dos Poderes
Judiciário, Legislativo e Executivo, com o objetivo de garantir a conformidade de sua atuação com os
princípios que lhe são impostos pelo ordenamento jurídico, é a definição de
A) poder de polícia.
B) princípio da moralidade administrativa.
C) poder discricionário.
D) teoria dos motivos determinantes.
E) controle da Administração Pública.
Comentário:

Controle
Conceito
- De acordo com José dos Santos Carvalho Filho¹, controle é o conjunto de mecanismos jurídicos e
administrativos por meio dos quais se exerce o poder de fiscalização e de revisão da atividade
administrativa em qualquer das esferas de Poder;
Classificação
- O controle pode ser classificado em:
* Controle Administrativo, Legislativo e Judicial;
* Controle por Subordinação e Vinculação;

www.quebrandoquestoes.com
181/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

* Controle Interno, Externo e Popular;


* Controle de Legalidade e Mérito;
* Controle Prévio, Concomitante e Posterior;
* Controle de Ofício e Provocado;
Fonte¹: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 27. ed. rev., ampl. e atual. São Paulo: Atlas, 2014.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/PGE-AM/2016)
71) O CNJ é órgão externo de controle administrativo, financeiro e disciplinar do Poder Judiciário.
Comentário:

CNJ: Órgão de Controle Interno do Poder Judiciário.

STF/MS 28.598/DF
O Conselho Nacional de Justiça, embora integrando a estrutura constitucional do Poder Judiciário como
órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura - excluídos, no entanto, do
alcance de referida competência, o próprio Supremo Tribunal Federal e os seus Ministros (ADI 3.367/DF) -,
qualifica-se como instituição de caráter eminentemente administrativo, não dispondo de atribuições
funcionais que lhe permitam, quer colegialmente, quer mediante atuação monocrática de seus
Conselheiros ou, ainda, do Corregedor Nacional de Justiça, fiscalizar, reexaminar, interferir e/ou
suspender os efeitos decorrentes de atos de conteúdo jurisdicional emanados de magistrados e Tribunais
em geral, sob pena de, em tais hipóteses, a atuação administrativa de referido órgão estatal - por traduzir
comportamento “ultra vires” - revelar-se arbitrária e destituída de legitimidade jurídico-constitucional.

CGU: Órgão de Controle Interno do Poder Executivo.

Gabarito: Errado.
(CESPE/DPE-MA/2011)
72) O CNJ não integra nenhum dos três poderes da República, constituindo órgão autônomo cuja função é
exercer o controle externo do Poder Judiciário.
Comentário:

CNJ: Órgão de Controle Interno do Poder Judiciário.

STF/MS 28.598/DF
O Conselho Nacional de Justiça, embora integrando a estrutura constitucional do Poder Judiciário como
órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura - excluídos, no entanto, do
alcance de referida competência, o próprio Supremo Tribunal Federal e os seus Ministros (ADI 3.367/DF) -,
qualifica-se como instituição de caráter eminentemente administrativo, não dispondo de atribuições
funcionais que lhe permitam, quer colegialmente, quer mediante atuação monocrática de seus
Conselheiros ou, ainda, do Corregedor Nacional de Justiça, fiscalizar, reexaminar, interferir e/ou
suspender os efeitos decorrentes de atos de conteúdo jurisdicional emanados de magistrados e Tribunais
em geral, sob pena de, em tais hipóteses, a atuação administrativa de referido órgão estatal - por traduzir
comportamento “ultra vires” - revelar-se arbitrária e destituída de legitimidade jurídico-constitucional.

CGU: Órgão de Controle Interno do Poder Executivo.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PGE-AM/2016)
73) O controle administrativo interno é cabível apenas em relação a atividades de natureza administrativa,
mesmo quando exercido no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário.
Comentário:

Controle Interno
O Controle Interno consiste no controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e
agentes em relação a sua função administrativa (Controle por subordinação ou hierárquico).

www.quebrandoquestoes.com
182/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Gabarito: Correto.
(CESPE/PGE-AM/2016)
74) A CF atribui ao TCU a competência para a apreciação dos atos de concessão e renovação de
concessão de emissoras de rádio e televisão.
Comentário:

CF/88. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;

Gabarito: Errado.
(FCC/SEGEP-MA/2016)
75) O Poder Judiciário exerce o controle
A) interno da Administração pública, podendo controlar tanto o mérito do ato administrativo, quanto a sua forma.
B) externo da Administração pública, podendo decidir sobre o mérito do ato administrativo, mas não sobre sua
legalidade.
C) administrativo da Administração pública, podendo controlar tanto o mérito do ato administrativo, quanto a sua
forma.
D) externo da Administração pública, podendo decidir sobre a legalidade do ato administrativo, mas não sobre o
seu mérito.
E) interno da Administração pública, podendo decidir sobre a legalidade do ato administrativo, mas não sobre o
seu mérito.
Comentário:

Controle Judicial
- É o controle exercido pelo Poder Judiciário, sendo feito por meio de ações judiciais, como mandado de
segurança, ação popular, mandado de injunção, dentre outros remédios constitucionais.
- O Poder Judiciário deve anular os atos administrativos da administração pública, quando provocado,
e o ato apresentar vício de legalidade ou legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito
administrativo, que é o juízo de conveniência e oportunidade.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/FUNPRESP-JUD/2016)
76) Na administração pública, uma forma de controle é o sistema de freios e contrapesos, cuja principal
característica é a divisão e a independência dos poderes da União.
Comentário:

O Sistema de Freios e Contrapesos consiste no controle do poder pelo próprio poder, sendo que cada Poder
teria autonomia para exercer sua função, mas seria controlado pelos outros poderes. Isso serviria para evitar
que houvesse abusos no exercício do poder por qualquer dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).

Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/artigos-discursos-e-entrevistas/artigos/2018/consideracoes-sobre-a-teoria-dos-freios-e-
contrapesos-checks-and-balances-system-juiza-oriana-piske Acessado em: 18/11/2019.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PC-GO/2016)
77) O exercício da autotutela, poder-dever da administração, é amplo e dispensa a instauração de
procedimento administrativo, ainda que potenciais interesses individuais sejam atingidos.
Comentário:

O exercício da autotutela, poder-dever da administração, é limitado por lei e depende da instauração de


procedimento administrativo.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PC-GO/2016)
78) Assinale a opção correta a respeito do controle da administração pública.
A) O ato regulamentar que extrapola os limites da lei regulamentada acaba por vulnerá-la, podendo resultar em
controle judicial quanto à sua constitucionalidade por afronta aos princípios da legalidade e da reserva legal.

www.quebrandoquestoes.com
183/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

B) O poder de fiscalização de uma pessoa jurídica integrante da administração indireta por ente da administração
direta consagra a chamada tutela administrativa, verdadeiro controle por vinculação que se dá pelas vias política,
institucional, administrativa e financeira.
C) A vedação ao controle judicial do mérito dos atos administrativos não impede que o Poder Judiciário reavalie de
forma ampla os critérios de correção de banca examinadora em concurso público.
D) Em razão dos princípios da continuidade do serviço público e da eficiência o controle administrativo deve ser
exercido de forma prévia/preventiva ou posterior/repressiva, sendo descabida a sua realização concomitantemente
com a prática do ato.
E) A discricionariedade administrativa somente é cabível na hipótese de o administrador se deparar com conceitos
jurídicos indeterminados.
Comentário:

Letra A: Errada.

O ato regulamentar que extrapola os limites da lei regulamentada acaba por vulnerá-la, podendo resultar em
controle judicial quanto à sua legalidade.

Letra B: Correta.

Controle por Vinculação ou Finalístico ou de Tutela ou Supervisão Ministerial


- É o controle exercido da Administração Direta sobre a Administração Indireta;
- Não existe hierarquia, mas sim uma vinculação entre a Administração Pública Direta e Indireta;
- É mais restrito, tendo seus limites estabelecidos em lei, sendo considerado um controle externo;
- Segundo Hely Lopes Meirelles, “é um controle teleológico, de verificação do enquadramento da
instituição no programa geral no Governo e de seu acompanhamento dos atos de seus dirigentes no
desempenho de suas funções estatuárias, para o atingimento das finalidades da entidade controlada”.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29ª Ed.; São Paulo; Malheiros, 2005. P. 641.
Tutela
Consiste no controle feito por um ente político (U/E/DF/M) a uma entidade criada por aquele por meio
da vinculação existente. Não existe hierarquia, mas sim vinculação.

Letra C: Errada.

STF/RE 632.853
Os critérios adotados por banca examinadora de concurso não podem ser revistos pelo Poder Judiciário.

Letra D: Errada.

Quanto ao Momento: Controle Prévio, Concomitante e Posterior


Controle Prévio
Controle realizado antes de o ato acontecer; Pode ser exercido por qualquer dos poderes;
Controle Concomitante
Ocorre durante a realização do ato, verificando sua regularidade;
Controle Posterior
Ocorre após o ato ter finalizado, tem por finalidade corrigir ou anular algo que foi feito de maneira
incorreta;

Letra E: Errada. É possível também quando a lei estabelece certa margem de liberdade.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/PC-GO/2016)
79) Acerca do controle da administração, assinale a opção correta.
A) O controle por vinculação possui caráter externo, pois é atribuído a uma pessoa e se exerce sobre os atos
praticados por pessoa diversa.
B) Controle interno é o que se consuma pela verificação da conveniência e oportunidade da conduta
administrativa.
C) O controle de legalidade é controle externo na medida em que é necessariamente processado por órgão
jurisdicional.

www.quebrandoquestoes.com
184/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

D) Controle administrativo é a prerrogativa que a administração pública possui de fiscalizar e corrigir a sua própria
atuação, restrita a critérios de mérito.
E) O controle que a União exerce sobre a FUNAI caracteriza-se como controle por subordinação, uma vez que
esta é uma fundação pública federal.
Comentário:

Letra A: Correta.

Controle por Vinculação ou Finalístico ou de Tutela ou Supervisão Ministerial


- É o controle exercido da Administração Direta sobre a Administração Indireta;
- Não existe hierarquia, mas sim uma vinculação entre a Administração Pública Direta e Indireta;
- É mais restrito, tendo seus limites estabelecidos em lei, sendo considerado um controle externo;
- Segundo Hely Lopes Meirelles, “é um controle teleológico, de verificação do enquadramento da
instituição no programa geral no Governo e de seu acompanhamento dos atos de seus dirigentes no
desempenho de suas funções estatuárias, para o atingimento das finalidades da entidade controlada”.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29ª Ed.; São Paulo; Malheiros, 2005. P. 641.
Controle Externo
- É o controle que existe de um Poder sobre o outro em relação aos atos administrativos praticados,
assim como, o da Administração Direta sobre a Indireta (Controle Ministerial ou de Tutela ou Vinculado).
- O controle da Administração Direta sobre a indireta é considerado um controle interno externo
(Bandeira de Mello) por parte da doutrina, e também é considerado por outra parte como controle Interno
(Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo). A banca CESPE já considerou CONTROLE EXTERNO e
INTERNO EXTERNO.
- São exemplos de controle externo:
* Sustação dos atos normativos do Poder Executivo pelo Congresso Nacional quando exorbitar os
limites de delegação legislativa;
* Julgamento pelo Congresso Nacional das contas do Presidente da República;
* Anulação de um ato administrativo do Poder executivo pelo poder Judiciário;

Letra B: Errada.

Controle Interno
O Controle Interno consiste no controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e
agentes em relação a sua função administrativa (Controle por subordinação ou hierárquico).
Controle de Mérito
- A Administração Pública age sobre os aspectos de conveniência e oportunidade quando exerce a
atividade administrativa.

Letra C: Errada.

Controle de Legalidade
- É a atuação da Administração pública de acordo com as normas do ordenamento jurídico.
- Tal controle pode ser feito pela própria administração de ofício ou por provocação, no caso do Poder
Legislativo, quando previsto na CF/88 e o Poder judiciário pode exercer o controle sobre outro Poder
quando provocado e for passível de vício;

Letra D: Errada.

Controle Administrativo
O controle administrativo é aquele realizado da função administrativa do órgão.
Pode ser dividido em um controle de:
* Autotutela;
* Tutela.
Autotutela
Ocorre quando uma entidade administrativa pode fiscalizar ou examinar seus próprios atos por
critérios de legalidade ou mérito. Assim, um órgão pode fiscalizar outro inferior que esteja dentro da
mesma pessoa jurídica a fim de corrigi-lo, caracterizando também um controle hierárquico.
STF/Súmula 367
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

www.quebrandoquestoes.com
185/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Tutela
Consiste no controle feito por um ente político (U/E/DF/M) a uma entidade criada por aquele por meio
da vinculação existente. Não existe hierarquia, mas sim vinculação.

Letra E: Errada. Controle por vinculação.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/MPE-SE/2010)
80) O controle por vinculação tem caráter externo, pois, nesse caso, o poder de fiscalização e de revisão é
atribuído a uma pessoa e é exercido sobre os atos praticados por pessoa diversa.
Comentário:

Controle por Vinculação ou Finalístico ou de Tutela ou Supervisão Ministerial


- É o controle exercido da Administração Direta sobre a Administração Indireta;
- Não existe hierarquia, mas sim uma vinculação entre a Administração Pública Direta e Indireta;
- É mais restrito, tendo seus limites estabelecidos em lei, sendo considerado um controle externo;
- Segundo Hely Lopes Meirelles, “é um controle teleológico, de verificação do enquadramento da
instituição no programa geral no Governo e de seu acompanhamento dos atos de seus dirigentes no
desempenho de suas funções estatuárias, para o atingimento das finalidades da entidade controlada”.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29ª Ed.; São Paulo; Malheiros, 2005. P. 641.
Controle Externo
- É o controle que existe de um Poder sobre o outro em relação aos atos administrativos praticados,
assim como, o da Administração Direta sobre a Indireta (Controle Ministerial ou de Tutela ou Vinculado).
- O controle da Administração Direta sobre a indireta é considerado um controle interno externo
(Bandeira de Mello) por parte da doutrina, e também é considerado por outra parte como controle Interno
(Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo). A banca CESPE já considerou CONTROLE EXTERNO e
INTERNO EXTERNO.
- São exemplos de controle externo:
* Sustação dos atos normativos do Poder Executivo pelo Congresso Nacional quando exorbitar os
limites de delegação legislativa;
* Julgamento pelo Congresso Nacional das contas do Presidente da República;
* Anulação de um ato administrativo do Poder executivo pelo poder Judiciário;

Gabarito: Correto.
(CESPE/ANTAQ/2014)
81) O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, é exercido na fiscalização da administração direta
e indireta da União, incluindo-se as sociedades de economia mista, em que há gestão de recursos
privados.
Comentário:

Controle por Vinculação ou Finalístico ou de Tutela ou Supervisão Ministerial


- É o controle exercido da Administração Direta sobre a Administração Indireta;
- Não existe hierarquia, mas sim uma vinculação entre a Administração Pública Direta e Indireta;
- É mais restrito, tendo seus limites estabelecidos em lei, sendo considerado um controle externo;
- Segundo Hely Lopes Meirelles, “é um controle teleológico, de verificação do enquadramento da
instituição no programa geral no Governo e de seu acompanhamento dos atos de seus dirigentes no
desempenho de suas funções estatuárias, para o atingimento das finalidades da entidade controlada”.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29ª Ed.; São Paulo; Malheiros, 2005. P. 641.
Controle Externo
- É o controle que existe de um Poder sobre o outro em relação aos atos administrativos praticados,
assim como, o da Administração Direta sobre a Indireta (Controle Ministerial ou de Tutela ou Vinculado).
- O controle da Administração Direta sobre a indireta é considerado um controle interno externo
(Bandeira de Mello) por parte da doutrina, e também é considerado por outra parte como controle Interno
(Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo). A banca CESPE já considerou CONTROLE EXTERNO e
INTERNO EXTERNO.

www.quebrandoquestoes.com
186/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

- São exemplos de controle externo:


* Sustação dos atos normativos do Poder Executivo pelo Congresso Nacional quando exorbitar os
limites de delegação legislativa;
* Julgamento pelo Congresso Nacional das contas do Presidente da República;
* Anulação de um ato administrativo do Poder executivo pelo poder Judiciário;

Gabarito: Correto.
(FCC/Prefeitura de Teresina - PI/2016)
82) Concernentes ao controle judicial, considere:
I. Alguns atos da Administração pública não podem ser examinados pelo Poder Judiciário, como, por
exemplo, os gerais e os unilaterais.
II. Haverá invasão do mérito do ato administrativo, quando o Poder Judiciário apreciar os motivos de tal
ato, isto é, os fatos que precederam a elaboração do ato.
III. Os Regimentos dos órgãos públicos, em regra, não são apreciados pelo Poder Judiciário, exceto se
ferirem direitos individuais e coletivos. Está correto o que consta em
A) II, apenas.
B) I, II e III.
C) I, apenas.
D) III, apenas.
E) II e III, apenas.
Comentário:

Item I: Errado.

- O Poder Judiciário deve anular os atos administrativos da administração pública, quando provocado, e o
ato apresentar vício de legalidade ou legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito administrativo, que é o
juízo de conveniência e oportunidade.

Item II: Errado.

De acordo com Di Pietro, “não há invasão de mérito quando o Judiciário aprecia os motivos, ou seja, os fatos
que precedem a elaboração; a ausência ou falsidade do motivo caracteriza ilegalidade, suscetível de
invalidação pelo Poder Judiciário”

Item III: Correto.

De acordo com Di Pietro, os atos normativos do Poder Executivo, como Regulamentos, Resoluções, Portarias,
não podem ser invalidados pelo Poder Judiciário a não ser por via de ação direta de inconstitucionalidade e ação
direta de constitucionalidade.

Gabarito: Letra D.
(FCC/SEGEP-MA/2016)
83) São finalidades do controle interno da Administração pública, EXCETO:
A) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos
orçamentos da União.
B) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União.
C) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado.
D) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
E) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Chefe do Executivo, mediante parecer prévio que deverá ser
elaborado em sessenta dias a contar do seu recebimento.
Comentário:

Controle Interno
O Controle Interno consiste no controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e
agentes em relação a sua função administrativa (Controle por subordinação ou hierárquico).
- CF/88. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema
de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de

www.quebrandoquestoes.com
187/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

governo e dos orçamentos da União;


II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas
da União, ao qual compete:

I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que
deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TCE-PA/2016)
84) Caso o ato administrativo apresente vício, o Poder Judiciário, quando for provocado, poderá anulá-lo,
com efeitos ex tunc, ou revogá-lo, com efeitos ex nunc.
Comentário:

O Poder Judiciário não poderá revogar atos administrativos de outros poderes, mas apenas anular quando
eivados de vício.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP/2016)
85) Com relação aos atos discricionários, pode-se afirmar corretamente que o controle judicial
A) é possível, mas terá que respeitar a discricionariedade administrativa.
B) é possível somente nas hipóteses em que se verifica um excesso de poder.
C) é possível, não existindo qualquer restrição ao Poder Judiciário.
D) não é possível, pois se alicerçam na oportunidade e conveniência da Administração.
E) é possível somente nas hipóteses em que se verifica um desvio de poder.
Comentário:

O Mérito e a discricionariedade não se confundem, sendo os atos discricionários analisados pelo


Judiciário para verificar se estão sendo aplicados dentro dos limites da lei.

O Mérito não é passível de anulação por parte do Poder Judiciário, uma vez que é um válido da administração
pública. Com isso, o Poder Judiciário não pode interferir no mérito da decisão, ou seja, no juízo de
conveniência e oportunidade, mas pode interferir na legalidade e legitimidade do ato.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TCE-PA/2016)
86) A ação civil pública é instrumento válido de controle judicial da atividade administrativa.
Comentário:

Instrumentos de Controle Judicial


- São considerados instrumentos de controle judicial:
* Mandado de Segurança;
* Mandado de Segurança Coletivo;
* Ação Civil Pública;
* Ação Popular; * Mandado de Injunção;
* Habeas Data;
* Ação de Improbidade Administrativa.

A ação civil pública é o instrumento processual, previsto na Constituição Federal brasileira e em leis
infraconstitucionais, de que podem se valer o Ministério Público e outras entidades legitimadas para a defesa de
interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos. Em outras palavras, a ação civil pública não pode
ser utilizada para a defesa de direitos e interesses disponíveis nem para interesses propriamente privados,

www.quebrandoquestoes.com
188/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

salvo se, pela sua abrangência e dispersão, puderem interessar a grupos, classes ou categorias de pessoas
que se encontrem na mesma situação de fato e de direito (como no caso dos interesses individuais homogêneos).

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_civil_p%C3%BAblica Acessado em: 23/11/2019.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCE-PA/2016)
87) O controle exercido pelos tribunais de contas sobre as casas legislativas é considerado controle
interno, haja vista a posição dos tribunais de contas no âmbito do Poder Legislativo.
Comentário:

É um controle externo e não interno.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TCE-PA/2016)
88) A função fiscalizatória exercida pelos tribunais de contas dos estados constitui uma expressão de
controle do Poder Legislativo sobre os atos da administração pública.
Comentário:

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União.

Controle Legislativo
- O controle Legislativo é feito por meio da função Típica do poder legislativo, não se confundido com
sua função atípica de administrar, ou seja, com o controle administrativo do legislativo.
- O controle do poder legislativo sobre os demais poderes é feito por meio da fiscalização. Esse controle
pode se apresentar de duas formas:
* Controle Parlamentar Direto (C.N, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Comissões);
* Controle Parlamentar Indireto (TCU);

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCE-PA/2016)
89) O Poder Legislativo, por exercer, nos limites da Constituição Federal de 1988, controle sobre os
demais Poderes, inclusive sobre o Poder Judiciário, quando este executa função administrativa, tem a
prerrogativa de sustar atos normativos do Executivo e do Judiciário, quando exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites da delegação legislativa.
Comentário:

CF/88. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de
delegação legislativa;

Gabarito: Errado.
(CESPE/TCE-PA/2016)
90) O controle interno situa-se no âmbito do controle administrativo e é exercido, em cada Poder, sobre
seus próprios órgãos e entidades. Qualquer irregularidade que seja detectada e não comunicada ao
respectivo tribunal de contas acarreta pena de responsabilidade solidária.
Comentário:

CF/88. Art. 74, § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade
ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCE-PA/2016)
91) O tribunal de contas que executar atividades de fiscalização sobre os atos de gestão financeira da
administração pública exercerá sua função jurisdicional.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
189/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

A função jurisdicional é competência do poder judiciário.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TCE-PA/2016)
92) Recursos administrativos constituem meios hábeis para propiciar o reexame de decisão interna de um
órgão da administração por órgão correspondente de outro Poder ou de outra esfera.
Comentário:

A questão apresenta a regra do recurso administrativo. Porém, em casos excepcionais, é possível o recurso
impróprio.

Recurso hierárquico Próprio


É o reexame do ato feito pela autoridade hierarquicamente superior, dentro do mesmo órgão;
Recurso hierárquico Impróprio
É o recurso que é feito a uma autoridade que não possui hierarquia sobre aquela que editou o ato,
sendo possível esse tipo de recurso apenas quando previsto em lei.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCE-PA/2016)
93) O sistema de contencioso administrativo ocorre no âmbito de tribunais de competência especializada
que não integram a estrutura do Poder Judiciário, cujas sentenças são dotadas de força de coisa julgada.
Comentário:

Sistema Francês ou Contencioso Administrativo


- O BR NÃO ADOTA;
- Nesse sistema o poder judiciário não pode intervir nas funções administrativas do estado, estando
essas funções apenas à jurisdição administrativa do Estado.
- Os atos da Administração são anulados ou julgados dentro da própria, sem ser possível o Poder
Judiciário julgar.
- Com isso, é chamado também de Dualidade de Jurisdição em que existe a Jurisdição Administrativa,
que julga apenas matérias administrativas, e Jurisdição Comum, que abrange o Poder Judiciário para
julgar as demais matérias.

A questão está correta, pois apresenta as características do contencioso administrativo. Lembrando que no Brasil,
tal sistema não é adotado, mas sim o de Jurisdição Una ou Inglês. A questão não fez referência a qual sistema o
Brasil adota, apresentando apenas o conceito do Contencioso Administrativo.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PC-PE/2016)
94) No Brasil, por não existir o modelo da dualidade de jurisdição do sistema francês, o ingresso de ação
judicial no Poder Judiciário para questionar ato do poder público é condicionado ao prévio exaurimento da
instância administrativa.
Comentário:

Sistema Inglês ou Judiciário ou de Jurisdição Una


- BR ADOTA;
- Nesse sistema, o Poder Judiciário possui a palavra final em todas as matérias, com isso, apesar de a
matéria administrativa ser julgada no âmbito administrativo, é possível o Poder Judiciário apreciar, caso seja
provocado, possuindo a força de decisão final, fazendo a matéria transitar em julgado;
- É expressamente previsto na CF/88.
- CF/88, Art. 5º. XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
(Princípio da Inafastabilidade de Jurisdição)
- Apesar de não existir decisão definitiva dos órgãos da Administração Pública, existem alguns casos em que
será preciso utilizar primeiramente a via administrativa para depois acionar o Poder Judiciário, como
no caso:
* Da Justiça Desportiva;
* De ato administrativo ou omissão da Administração Pública que contrarie Súmula Vinculante;
* De Habeas Data;
* De mandado de segurança;

www.quebrandoquestoes.com
190/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

* De concessões de benefícios previdenciários.


- Os atos políticos, em regra, não estão sujeitos ao controle do Judiciário, pois é preciso respeitar o
princípio da separação dos poderes, porém quando se tratar de ofensa a direitos individuais e
coletivos; e de atos políticos com vícios de constitucionalidade e legalidade é possível o controle do
Judiciário;
- O Judiciário não possui o controle do mérito administrativo da Administração Pública, ou seja, o
Poder Judiciário pode dar a decisão final, mas não pode interferir na Administração Pública e fazer o que
ela deveria fazer.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PC-PE/2016)
95) É vedado ao Poder Judiciário realizar o controle de mérito de atos discricionários que não
contrariarem qualquer princípio administrativo.
Comentário:

O Mérito não é passível de anulação por parte do Poder Judiciário, uma vez que é um válido da administração
pública. Com isso, o Poder Judiciário não pode interferir no mérito da decisão, ou seja, no juízo de
conveniência e oportunidade, mas pode interferir na legalidade e legitimidade do ato.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PC-PE/2016)
96) No controle de legalidade ou de legitimidade, o ato administrativo ilegal só pode ser revogado.
Comentário:

Será anulado.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TCE-PB/2018)
97) Sob o aspecto da iniciativa, a revisão de conduta da administração pública ocorrida em atenção a
requerimento ou recurso dirigido à autoridade administrativa por um servidor público caracteriza um
exemplo de
A) controle por vinculação.
B) controle por subordinação.
C) controle interno.
D) controle de ofício.
E) controle provocado.
Comentário:

Trata-se de um exemplo de controle provocado.

Controle
De Ofício Provocado
Controle feito por iniciativa do próprio órgão Ocorre quando a parte interessada, por sua
responsável pela ação a ser tomada. iniciativa, provoca determinado órgão pleiteando
seus direitos.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TCM-BA/2018)
98) O exercício direto do controle parlamentar pode ser exercido
A) pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU).
B) pelo Poder Judiciário, com a autorização do Senado.
C) pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Ministério Público.
D) pelo Poder Judiciário, com o apoio da Controladoria Geral da República.
E) pelos próprios órgãos do Congresso Nacional, a exemplo das comissões parlamentares.
Comentário:

Controle Legislativo
- O controle Legislativo é feito por meio da função Típica do poder legislativo, não se confundido com
sua função atípica de administrar, ou seja, com o controle administrativo do legislativo.

www.quebrandoquestoes.com
191/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

- O controle do poder legislativo sobre os demais poderes é feito por meio da fiscalização. Esse controle
pode se apresentar de duas formas:
* Controle Parlamentar Direto;
* Controle Parlamentar Indireto;
Controle Parlamentar Direto
- É aquele exercido diretamente pelo Congresso Nacional através de suas Casas, comissões
parlamentares e seus próprios membros;
Controle Parlamentar Indireto
- É aquele exercido pelo TCU;

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TCM-BA/2018)
99) O controle da administração pública pelos tribunais de contas
A) compreende, para fins de registro, a apreciação da legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer
título, salvo os de nomeações para os cargos em comissão, bem como os atos de concessões de aposentadorias,
reformas e pensões.
B) alcança os órgãos integrantes da administração direta, exceto aqueles que executem atividades meio do Poder
Legislativo e do Judiciário.
C) abrange o julgamento anual das contas prestadas pelo presidente da República e a apreciação dos relatórios
sobre a execução dos planos de governo.
D) envolve a aplicação de sanções em casos de ilegalidades ou irregularidades de contas, à exceção das multas,
que devem ser aplicadas pelo Judiciário.
E) compreende a legalidade dos atos de que resultem a previsão da receita e a fixação da despesa.
Comentário:

Letra A: Correta.

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias,
reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;

Letra B: Errada.

Alcança os órgãos integrantes da administração direta e indireta na maioria dos casos.

Letra C: Errada.

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:

I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que
deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

CF/88. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a
execução dos planos de governo;

Contas do Presidente da República - Competências


TCU Congresso Nacional
Apreciar as contas prestadas anualmente Julgar anualmente as contas prestadas
pelo Presidente da República pelo Presidente da República

Letra D: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
192/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções
previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

Letra E: Errada.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/STJ/2018)
100) Acerca dos princípios e dos poderes da administração pública, da organização administrativa, dos
atos e do controle administrativo, julgue o item a seguir, considerando a legislação, a doutrina e a
jurisprudência dos tribunais superiores.
Cabe ao Poder Legislativo o poder-dever de controle financeiro das atividades do Poder Executivo, o que implica a
competência daquele para apreciar o mérito do ato administrativo sob o aspecto da economicidade.
Comentário:

O Poder Legislativo pode realizar o controle de mérito da função administrativa do Poder Judiciário ou do
Executivo, sendo esse controle considerado excepcional e nos casos expressamente apresentados na CF/88.
(Controle Político);

Exemplos do Controle de Mérito exercido pelo Poder Legislativo:

* Competência exclusiva de o Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de


suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

Gabarito: Correto.
(CESPE/DPE-ES/2009)
101) O controle financeiro realizado pelo Poder Legislativo em face da administração pública envolve o
denominado controle de economicidade, de modo a permitir o exame do mérito, com a finalidade de
verificar se o órgão procedeu da forma mais econômica na aplicação da despesa pública, atendendo à
relação custo-benefício.
Comentário:

O Poder Legislativo pode realizar o controle de mérito da função administrativa do Poder Judiciário ou do
Executivo, sendo esse controle considerado excepcional e nos casos expressamente apresentados na CF/88.
(Controle Político);

Exemplos do Controle de Mérito exercido pelo Poder Legislativo:

* Competência exclusiva de o Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de


suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

Gabarito: Correto.
(CESPE/PC-ES/2011)
102) O controle que o Poder Legislativo exerce sobre a administração pública limita-se às hipóteses
previstas na Constituição Federal de 1988 (CF) e abrange aspectos de legalidade e de mérito do ato
administrativo.
Comentário:

O Poder Legislativo pode realizar o controle de mérito da função administrativa do Poder Judiciário ou do
Executivo, sendo esse controle considerado excepcional e nos casos expressamente apresentados na CF/88.
(Controle Político);

Exemplos do Controle de Mérito exercido pelo Poder Legislativo:

* Competência exclusiva de o Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de


suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

www.quebrandoquestoes.com
193/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Gabarito: Correto.
(VUNESP/Câmara de Indaiatuba -SP/2018)
103) Acerca do controle da Administração Pública, é correto afirmar que
A) uma das atribuições do controle interno é servir como órgão de assessoramento da autoridade administrativa,
visando assegurar a legalidade e a eficiência da gestão.
B) o controle administrativo consiste no acompanhamento e na fiscalização dos atos administrativos, sendo
prerrogativa privativa do Poder Executivo.
C) a representação é a forma pela qual o servidor público, exclusivamente, pode levar ao conhecimento da
Administração qualquer irregularidade de que tenha conhecimento.
D) o controle externo apoia o controle interno por meio da realização de auditorias nas contas dos responsáveis
pelo órgão ou pela entidade a que esteja vinculado.
E) os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade,
dela darão ciência ao Ministério Público, sob pena de responsabilidade solidária.
Comentário:

Letra A: Correta.

CF/88. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de
controle interno com a finalidade de:

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,


financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de
recursos públicos por entidades de direito privado;

Letra B: Errada.

O controle administrativo é exercido por todos os Poderes quando estiverem usufruindo da função administrativa.

Letra C: Errada.

Recurso Administrativo
- É a possibilidade do reexame das decisões internas da Administração pública.
São considerados recursos administrativos:
* Recurso hierárquico Próprio;
* Recurso hierárquico Impróprio;
* Revisão;
* Representação;
* Reclamação;
* Reconsideração.
Recurso hierárquico Próprio
É o reexame do ato feito pela autoridade hierarquicamente superior, dentro do mesmo órgão;
Recurso hierárquico Impróprio
É o recurso que é feito a uma autoridade que não possui hierarquia sobre aquela que editou o ato,
sendo possível esse tipo de recurso apenas quando previsto em lei.
Revisão
São os atos revistos após surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
decisão tomada.
Representação
Denúncia apresentada por qualquer pessoa devido às irregularidades ou ilegalidades apresentadas por
algum ato.
Reclamação
É feita por um particular ou servidor público que possui seus direitos afetados diretamente.
Reconsideração
Pedido feito a mesma autoridade que indeferiu o ato, pedindo uma nova apreciação.

Letra D: Errada.

CF/88. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de
controle interno com a finalidade de:

www.quebrandoquestoes.com
194/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Letra E: Errada.

CF/88. Art. 74. § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de
responsabilidade solidária.

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/TJ-RJ/2018)
104) O chamado “ativismo judicial” sofre críticas de diversas origens baseadas principalmente na ideia de
que comprometeria a separação de poderes, representando uma interferência indevida do Poder Judiciário
sobre o mérito administrativo e sobre a ação política. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
A) A legitimidade do Poder Judiciário para a realização do controle judicial de políticas públicas decorre de ser o
único poder da República constituído exclusivamente por agentes selecionados mediante concurso de provas e
títulos, o que assegura a sua neutralidade e imparcialidade.
B) Caso o Poder Executivo aja de modo irrazoável ou proceda com a clara intenção de neutralizar a eficácia dos
direitos sociais, econômicos e culturais, justifica-se a possibilidade de intervenção do Poder Judiciário sobre a
ação administrativa.
C) A Constituição Federal de 1988 não admite a interferência do Poder Judiciário no mérito administrativo, de
maneira que não merece prosperar ação judicial que pretende invalidar ato administrativo sob o argumento de não
ser razoável a escolha do Administrador.
D) Os atos administrativos gozam de presunção de legitimidade, motivo pelo qual não podem ser objeto de
controle judicial, salvo em caso de flagrante ilegalidade.
E) A impossibilidade, definida pela Constituição Federal de 1988, de controle judicial de atos administrativos é
decorrência da máxima “the king can do no wrong”, introduzida no direito brasileiro por meio do pensamento
positivista de Benjamin Constant.
Comentário:

Letra A: Errada.

O Poder Judiciário não é composto somente por agentes selecionados mediante concurso público. Um exemplo
simples é o próprio STF. Os Ministros do STF não precisam de concurso público.

Letra B: Correta.

Sendo o Poder Executivo incorrerá em ilegalidade quando não for razoável e desproporcional em seus atos,
gerando, assim, abuso de poder. Com isso, o Poder Judiciário poderá intervir sobre a ilegalidade.

Letra C: Errada.

É possível ação judicial que pretenda invalidar ato administrativo sob o argumento de não ser razoável a escolha
do Administrador, pois estamos diante de um caso ilegal.

Letra D: Errada.

A presunção de legitimidade é relativa (Juris Tantum), sendo assim, é possível ser objeto de controle judicial
quando existir algum vício insanável.

Letra E: Errada.

O termo “The king can do no wrong” trata-se da Teoria da Irresponsabilidade do Estado, também conhecida como
Teoria Regaliana. Essa teoria foi exercida no período dos regimes absolutistas.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/PF/2018)
105) A administração pública, além de estar sujeita ao controle dos Poderes Legislativo e Judiciário,
exerce controle sobre seus próprios atos. Tendo como referência inicial essas informações, julgue o item
a seguir, acerca do controle da administração pública.

www.quebrandoquestoes.com
195/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

O Poder Judiciário tem competência para apreciar o mérito dos atos discricionários exarados pela administração
pública, devendo, no entanto, restringir-se à análise da legalidade desses atos.
Comentário:

O Poder Judiciário não tem competência para apreciar o mérito dos atos discricionários da Administração Pública,
mas sim a legalidade dos atos discricionários.

Gabarito: Errado.
(FCC/SEFAZ-GO/2018)
106) Assemelha-se em características ou extensão o controle exercido pelos Tribunais de Contas com o
exercido pela própria Administração pública sobre os atos por esta praticados porque
A) configura forma de controle externo, permitindo análise de mérito das decisões tomadas pelos agentes
públicos, inclusive para fins de revogação.
B) configura forma de controle interno, abrangendo o poder de revisão dos atos diante de constatação de vício de
legalidade ou de juízo de conveniência e oportunidade em prol do interesse público.
C) não abrange o poder de rever referidos atos, apenas de anular, sob fundamento em vício de legalidade ou de
economicidade.
D) compreende, com limites, a possibilidade de verificação da adequação e pertinência da discricionariedade dos
referidos atos.
E) pode suspender os atos e contratos ilegais ou inconstitucionais, mas demanda intervenção de terceiros a
depender da natureza do ato.
Comentário:

Letra A: Errada.

Apesar dos Tribunais de Contas exercerem o controle externo, a análise da discricionariedade é limitada, sendo
assim, falar que ele pode analisar o mérito das decisões tomadas pelos agentes públicos é errado. Além disso, o
Tribunal de Contas pode sustar a execução do ato impugnado, mas não pode anular ou revogar.

Letra B: Errada.

O Tribunal de Contas exerce controle externo.

Letra C: Errada.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados
e ao Senado Federal;

Letra D: Correta.

STF/MS 23.550/DF
O Tribunal de Contas da União - embora não tenha poder para anular ou sustar contratos administrativos
- tem competência, conforme o art. 71, IX, para determinar à autoridade administrativa que promova a
anulação do contrato e, se for o caso, da licitação de que se originou.

Letra E: Errada.

O Tribunal de Contas não possui competência para sustar contrato, apenas ato.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/MPU/2018)
107) No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item seguinte.
Controle interno se refere, sempre, a atos de natureza administrativa.
Comentário:

O Controle Interno consiste no controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e agentes
em relação a sua função administrativa (Controle por subordinação ou hierárquico).

www.quebrandoquestoes.com
196/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Gabarito: Correto.
(CESPE/PGE-AM/2016)
108) Acerca do controle administrativo interno e externo, julgue o item a seguir.
O controle administrativo interno é cabível apenas em relação a atividades de natureza administrativa, mesmo
quando exercido no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário.
Comentário:

O Controle Interno consiste no controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e agentes
em relação a sua função administrativa (Controle por subordinação ou hierárquico).

Gabarito: Correto.
(FCC/SP Parcerias/2018)
109) As prerrogativas e poderes conferidos à Administração direta e indireta para a consecução de suas
funções, tipicamente executivas,
A) admitem a prática de atos que exteriorizam o exercício de parcela de funções atípicas, a exemplo da edição de
decreto que extingue cargos vagos em determinado órgão cujas funções foram absorvidas por outro departamento
da estrutura administrativa.
B) não se exteriorizam de forma equânime, considerando que o controle exercido pelo Legislativo e Tribunais de
Contas sobre os atos e negócios realizados pelos entes que integram a Administração indireta e que possuem
natureza jurídica de direito privado restringe-se ao exame do cumprimento da legalidade.
C) não excluem o exercício de funções atípicas pelos seus diversos entes, como judicante e normativa, esta última
que abrange a edição de decretos autônomos pelo Chefe do Executivo, Superintendentes de autarquias e de
fundações integrantes da Administração indireta.
D) incluem o exercício do poder de polícia, função tipicamente atribuída ao Poder Judiciário, para, em caráter
excepcional, limitar os direitos dos administrados com vistas à garantia da segurança pública.
E) restringem a incidência de controle externo sobre seus atos, cabendo, exclusivamente, ao Judiciário o exame
de legalidade e ao Legislativo, por meio do Tribunal de Contas, o exame da discricionariedade e de seus limites.
Comentário:

Letra A: Correta.

Todos os Poderes possuem funções típicas e atípicas. A função típica do Poder Executivo é Administrar, no
entanto, pode atuar de forma atípica legislando mediante a edição de decreto autônomo. Vale destacar que as
funções atípicas do Poder Executivo estão previstas na CF.

CF/88. Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

VI – dispor, mediante decreto, sobre:

a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação
ou extinção de órgãos públicos;

b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

Letra B: Errada.

O controle que o Poder Legislativo exerce sobre a administração pública limita-se às hipóteses previstas na
Constituição Federal de 1988 (CF) e abrange aspectos de legalidade e de mérito do ato administrativo.

Letra C: Errada.

Os decretos autônomos são de competência privativa do Chefe do Executivo.

Letra D: Errada.

O Poder de Polícia é função típica do Poder Executivo.

Letra E: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
197/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

A Administração Pública por meio da autotutela pode anular seus próprios atos quando eivados de vício.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TCE-MG/2018)
110) Mais de 450 obras executadas com recursos públicos foram interrompidas em um estado. Foi
constatado desrespeito às regras licitatórias, o que possibilitou a emissão de notas fiscais falsas e a
participação de empresas não atuantes no ramo e de empresas inexistentes. Devido a essa situação
preocupante, o Tribunal de Contas da União (TCU) fixou prazo para que se adotassem as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei.
A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) Havendo débito, o TCU ou o relator, tendo verificado irregularidades, determinará audiência para que o
responsável apresente as devidas justificativas.
B) Detectada a prática de ilegalidade, cabe ao TCU determinar, de forma autônoma, a sustação imediata dos
contratos firmados.
C) Compete ao TCU averiguar o mau uso de recursos públicos e determinar a quebra do sigilo bancário dos
envolvidos.
D) Mesmo que parte dos processos licitatórios tenha sido regular, o TCU pode indicar irregularidades na execução
contratual, como as relativas à forma de pagamento acordada.
E) Para realizar exame de regularidade, o TCU poderá solicitar, até o final do processo licitatório, cópia dos editais
de licitação já publicados e sugerir medidas corretivas pertinentes.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 8.443/92. Art. 12. Verificada irregularidade nas contas, o Relator ou o Tribunal:

III - se não houver débito, determinará a audiência do responsável para, no prazo estabelecido no Regimento
Interno, apresentar razões de justificativa;

Letra B: Errada.

CF/88. Art. 71. § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso
Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

Letra C: Errada.

O TCU não tem competência para quebrar o sigilo bancário.

Letra D: Correta.

Letra E: Errada.

Controle Contratual – Tribunal de Contas


Lei 8.666/93. Art. 113. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos
regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente,
ficando os órgãos interessados da Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e
regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle
interno nela previsto.

§ 1º. Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá representar ao Tribunal de
Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação
desta Lei, para os fins do disposto neste artigo.

§ 2º. Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar
para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data de recebimento das propostas, cópia de edital de
licitação já publicado, obrigando-se os órgãos ou entidades da Administração interessada à adoção de
medidas corretivas pertinentes que, em função desse exame, lhes forem determinadas.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TCE-MG/2018)

www.quebrandoquestoes.com
198/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

111) O controle externo da administração pública


A) avalia o cumprimento das metas previstas no plano plurianual bem como a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União.
B) é hierarquicamente superior ao controle interno de cada órgão.
C) pode ser realizado de forma ampla e irrestrita.
D) pode invalidar atos produzidos que infrinjam a legislação.
E) é competência do Poder Executivo, com auxílio dos tribunais de contas.
Comentário:

Letra A: Errada.

Controle Interno
- Consiste no controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e agentes (Controle
por subordinação ou hierárquico).
- CF/88. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema
de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade
solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei,
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

Letra B: Errada.

Não há que se falar em hierarquia entre Controle Externo e Interno.

Letra C: Errada.

Não pode ser realizado de forma ampla e irrestrita. Um dos exemplo que podemos citar está no Poder Judiciário
que exerce controle externo quanto a legalidade dos atos administrativos do Poder executivo, não sendo
possível o controle em relação ao mérito do ato.

Letra D: Correta.

Quando um ato da Administração Pública estiver com vício insanável, o Poder Judiciário, mediante provocação,
poderá apreciar a legalidade do ato e anulá-lo caso realmente esteja ilegal.

Letra E: Errada.

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TCE-MG/2018)
112) Conforme a classificação das formas de controle administrativo, ao realizar auditoria de despesas
efetuadas pelo Poder Executivo durante a execução do orçamento, o tribunal de contas exerce controle
A) externo e posterior.
B) interno e prévio.
C) interno e concomitante.
D) interno e posterior.
E) externo e concomitante.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
199/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Questão confusa! Vamos por partes!

O controle exercido pelo Tribunal de Contas sobre o Executivo é o externo! OK!

Quando a auditoria é realizada sobre despesas já efetuadas, teremos um controle posterior. Já em se tratando de
auditoria durante a execução do orçamento, teremos controle concomitante.

A questão acaba misturando os dois tipos de controle e considera o último como resposta.

No meu ponto de vista, a questão deveria ter sido anulada.

Quanto ao Momento: Controle Prévio, Concomitante e Posterior


Controle Prévio
Controle realizado antes de o ato acontecer; Pode ser exercido por qualquer dos poderes;
Controle Concomitante
Ocorre durante a realização do ato, verificando sua regularidade;
Controle Posterior
Ocorre após o ato ter finalizado, tem por finalidade corrigir ou anular algo que foi feito de maneira
incorreta;

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TCE-MG/2018)
113) No controle administrativo, o meio utilizado para se expressar oposição a atos da administração que
afetam direitos ou interesses legítimos do interessado é denominado
A) representação.
B) fiscalização hierárquica.
C) pedido de reconsideração.
D) reclamação.
E) recurso administrativo.
Comentário:

Recurso Administrativo
- É a possibilidade do reexame das decisões internas da Administração pública.
São considerados recursos administrativos:
* Recurso hierárquico Próprio;
* Recurso hierárquico Impróprio;
* Revisão;
* Representação;
* Reclamação;
* Reconsideração.
Recurso hierárquico Próprio
É o reexame do ato feito pela autoridade hierarquicamente superior, dentro do mesmo órgão;
Recurso hierárquico Impróprio
É o recurso que é feito a uma autoridade que não possui hierarquia sobre aquela que editou o ato,
sendo possível esse tipo de recurso apenas quando previsto em lei.
Revisão
São os atos revistos após surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
decisão tomada.
Representação
Denúncia apresentada por qualquer pessoa devido às irregularidades ou ilegalidades apresentadas por
algum ato.
Reclamação
É feita por um particular ou servidor público que possui seus direitos afetados diretamente.
Reconsideração
Pedido feito a mesma autoridade que indeferiu o ato, pedindo uma nova apreciação.

Gabarito: Letra D.
(FCC/SEAD-AP/2018)

www.quebrandoquestoes.com
200/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

114) A desconcentração e descentralização, como formas de organização administrativa, interferem na


conclusão acerca da incidência do controle interno e externo porque
A) somente os órgãos administrativos, unidades de execução que são criadas quando da utilização do modelo de
descentralização, estão sujeitos a controle externo e interno em igualdade de extensão e consequências.
B) o controle exercido pela Administração pública central é mais rigoroso sobre as entidades que integram a
Administração pública indireta, em especial no que se refere à possibilidade de anulação de atos e contratos
praticados.
C) os Tribunais de Contas exercem controle externo sobre os atos praticados pela Administração pública indireta
exclusivamente no que se refere à legalidade, não lhes sendo autorizada análise de economicidade ou de outros
parâmetros de aspecto discricionário.
D) o exame realizado pelo Poder Judiciário abrange poderes revisionais, anulatórios e revogatórios para os atos e
contratos realizados pelas pessoas jurídicas de direito público que integram a Administração indireta.
E) o controle interno realizado pela própria Administração inclui a inerente possibilidade de revogação de seus
atos, o que não se estende aos entes integrantes da Administração indireta, que ficam sujeitos aos limites do
poder de tutela exercido pela Administração central.
Comentário:

Letra A: Errada.

Os órgãos administrativos são criados pelo processo de desconcentração.

Letra B: Errada.

O controle exercido pela Administração pública central é mais rigoroso sobre os seus próprios órgãos.

Letra C: Errada.

Os Tribunais de Contas exercem controle externo sobre os atos praticados pela Administração pública indireta no
que se refere à legalidade, sendo autorizada análise de economicidade ou de outros parâmetros de aspecto
discricionário.

Letra D: Errada.

O Poder Judiciário não pode revogar os atos da Administração Pública, apenas anulá-lo.

Letra E: Correta.

Gabarito: Letra E.
(FCC/MPE-PE/2018)
115) O controle externo exercido pelo Poder Judiciário e pelos Tribunais de Contas envolve a
possibilidade de desfazimento ou de determinação para desfazimento de atos ou contratos firmados pela
Administração pública, conforme o caso. Essa atuação
A) inclui os negócios jurídicos firmados por entes da Administração indireta, desde que sujeitos ao regime jurídico
de direito público, o que exclui as empresas estatais.
B) abrange os atos firmados por consórcio público, constituído por meio de autarquia, sujeita a regime jurídico de
direito público, desde que seja resultado da deliberação de pessoas jurídicas de mesma natureza.
C) não autoriza a sustação ou desfazimento de atos e contratos pelos Tribunais de Contas, que podem, nesses
casos, apenas suspender a vigência dos mesmos até que os vícios identificados sejam sanados.
D) autoriza o desfazimento de contratos nos casos de comprovada ilegalidade, tais como vício de motivo ou
desvio de finalidade.
E) também incide sobre os contratos celebrados por consórcios públicos, como, por exemplo, a contratação da
referida associação pública pelos Municípios titulares para prestação de serviço público à comunidade.
Comentário:

Letra A: Errada.

Não exclui as empresas estatais.

www.quebrandoquestoes.com
201/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público
federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário público;

Letra B: Errada.

Não precisa ser resultado da deliberação de pessoas jurídicas de mesma natureza.

Letra C: Errada.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados
e ao Senado Federal;

Letra D: Errada.

CF/88. Art. 71, § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso
Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

Letra E: Correta.

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/TJ-SP/2019)
116) O controle interno dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, mantido de forma integrada, tem
como finalidade
A) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado.
B) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou
outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.
C) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão.
D) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano de diretrizes orçamentárias e a execução da lei
orçamentária anual.
E) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário público.
Comentário:

Controle Interno
O Controle Interno consiste no controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e
agentes em relação a sua função administrativa (Controle por subordinação ou hierárquico).
- CF/88. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema
de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade

www.quebrandoquestoes.com
202/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei,
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

Gabarito: Letra A.
(FCC/AFAP/2019)
117) A atuação da Administração pública direta e indireta está sujeita a diversas formas e dimensões de
controle, exercidas por distintos atores, tanto do âmbito público, quanto da iniciativa privada, sendo
comum a todas as atuações
A) a finalidade de proteção do patrimônio público, o que confere aos órgãos externos, tais como Tribunal de
Contas, Poder Judiciário e Ministério Público, a possibilidade de anulação e revogação de atos administrativos que
representem prejuízo ao erário.
B) o controle formal, que diz respeito à observância de requisitos e procedimentos legalmente previstos, tanto no
que diz respeito a atos discricionários, quanto vinculados.
C) a possibilidade de exercerem controle material sobre os atos praticados pela Administração pública, o que
envolve análise de conveniência, oportunidade, bem como de eficiência dos resultados.
D) o exercício de controle a posteriori dos atos praticados pelos agentes públicos, sendo permitido apenas ao
Poder Judiciário a verificação de legalidade no exercício do controle prévio à prática de atos e contratos
administrativos.
E) o controle à semelhança do poder de tutela exercido pela Administração Central em relação aos entes que
integram a Administração pública indireta, cingindo-se a aspectos finalísticos e de resultado, para garantir o
atendimento do interesse público.
Comentário:

Letra A: Errada.

O Poder Judiciário não tem competência para revogar os atos da Administração Pública.

Letra B: Correta.

Letra C: Errada.

A Análise da conveniência e oportunidade dos atos da administração pública é feita pela própria administração e
não pelo âmbito privado.

Letra D: Errada.

A Administração Pública poderá anular seus próprios atos.

Letra E: Errada.

A iniciativa privada não tem o poder de tutela sobre a administração indireta.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TJ-PR/2019)
118) Determinado magistrado, no exercício regular de suas funções, proferiu decisão em processo judicial
e, em outra ocasião, exarou ato administrativo regulando a organização do trabalho dos servidores
lotados na vara de sua competência.
A respeito do controle de tais atos, assinale a opção correta.
A) O primeiro ato do magistrado não é passível de controle administrativo interno.
B) Tanto o primeiro ato quanto o segundo são passíveis de controle administrativo interno.
C) Primeiro ato é passível de controle jurisdicional e controle administrativo interno pelo CNJ.
D) O segundo ato é passível de controle jurisdicional e controle administrativo externo pelo CNJ.
Comentário:

A decisão em processo judicial consiste em um ato típico do Poder Judiciário, não sendo passível de controle
administrativo.

O CNJ não possui competência jurisdicional, apenas administrativa.

www.quebrandoquestoes.com
203/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Gabarito: Letra A.
(CESPE/MPC-PA/2019)
119) A respeito do controle da administração pública, assinale a opção correta.
A) Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão sistemas de controle, de forma independente, com a
finalidade de avaliar a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.
B) O sistema de controle deve ser mantido pelos três poderes de forma integrada, tendo como um dos seus
principais objetivos elaborar e executar a programação financeira da União.
C) Ao Tribunal de Contas da União (TCU) cabe apreciar a legalidade não só das nomeações para os cargos de
provimento em comissão, mas também das concessões de aposentadorias, reformas e pensões.
D) A competência do Congresso Nacional para sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa é uma hipótese de controle de legalidade.
E) Os tribunais de contas atuam de forma independente, exercendo o controle externo e o produto dessa ação
destina-se a auxiliar o Poder Legislativo em sua incumbência constitucional.
Comentário:

Letra A: Errada.

CF/88. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de
controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e
dos orçamentos da União;

Letra B: Errada.

Controle Interno
O Controle Interno consiste no controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e
agentes em relação a sua função administrativa (Controle por subordinação ou hierárquico).
- CF/88. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema
de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade
solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei,
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

Letra C: Errada.

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias,
reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;

Letra D: Errada.

A competência do Congresso Nacional para sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa é uma hipótese de controle de CONSTITUCIONALIDADE.

www.quebrandoquestoes.com
204/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Letra E: Correta.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/MPC-PA/2019)
120) À luz da legislação pertinente e da jurisprudência dominante dos tribunais superiores, assinale a
opção correta a respeito do controle da administração pública.
A) O papel do TCU no controle financeiro e orçamentário, como órgão eminentemente técnico, impede que o
Poder Legislativo, exercitando o controle externo, aprecie as contas daquele que, no particular, situa-se como
órgão auxiliar.
B) É inconstitucional norma local que estabeleça a competência do TCU para realizar exame prévio de validade de
contratos firmados com o poder público.
C) Há direito líquido e certo à prorrogação de contratos celebrados pelos tribunais de contas com o poder público.
D) É vedado ao TCU, no exercício de suas atribuições, apreciar a constitucionalidade de leis e de atos do poder
público.
E) Cabe aos tribunais de contas julgar as contas daqueles que derem causa a perda ou extravio mesmo que não
resulte prejuízo ao erário público.
Comentário:

Letra A: Errada.

STF/ADI 2.597
Não obstante o relevante papel do Tribunal de Contas no controle financeiro e orçamentário, como órgão
eminentemente técnico, nada impede que o Poder Legislativo, exercitando o controle externo, aprecie
as contas daquele que, no particular, situa-se como órgão auxiliar.

Letra B: Correto.

STF/ADI 916
Nos termos do art. 75 da Constituição, as normas relativas à organização e fiscalização do TCU se aplicam
aos demais tribunais de contas. O art. 71 da Constituição não insere na competência do TCU a aptidão
para examinar, previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo poder público.
Atividade que se insere no acervo de competência da função executiva. É inconstitucional norma local que
estabeleça a competência do tribunal de contas para realizar exame prévio de validade de contratos
firmados com o poder público.

Letra C: Errada.

STF/MS 26.250/DF
1. Não há direito líquido e certo à prorrogação de contrato celebrado com o Poder Público. Existência
de mera expectativa de direito, dado que a decisão sobre a prorrogação do ajuste se inscreve no âmbito
da discricionariedade da Administração Pública.

2. Sendo a relação jurídica travada entre o Tribunal de Contas e a Administração Pública, não há que se
falar em desrespeito às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa.

Letra D: Errada.

STF/Súmula 347
O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e
dos atos do poder público.

Letra E: Errada.

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público

www.quebrandoquestoes.com
205/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário público;

Gabarito: Letra B.
(CESPE/MPC-PA/2019)
121) Acerca dos controles interno e externo da administração pública, assinale a opção correta.
A) Cabe ao controle interno auxiliar o Poder Legislativo no julgamento das contas prestadas anualmente pelo
presidente da República.
B) No controle interno, ao verificar se a administração tem respeitado disposições imperativas no exercício de
suas atribuições, dispensa-se a realização do controle de mérito.
C) Os atos administrativos do Poder Executivo, do Legislativo e do Judiciário bem como os atos de gestão de bens
e valores públicos são objetos do controle externo.
D) O controle externo é efetivado por órgão pertencente à mesma estrutura do órgão ou do poder responsável
pela atividade controlada.
E) Hierarquicamente superior ao controle externo, o controle interno é único e atua sobre toda a administração
pública.
Comentário:

Letra A: Errada.

É de competência exclusiva do Congresso Nacional julgar as contas do Presidente da República.

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que
deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

Contas do Presidente da República - Competências


TCU Congresso Nacional
Apreciar as contas prestadas anualmente Julgar anualmente as contas prestadas
pelo Presidente da República pelo Presidente da República

Letra B: Errada.

Não dispensa a realização do controle de mérito.

Letra C: Correta.

Letra D: Errada.

O Controle Externo é realizado por órgão pertencente de outra entidade. Já o controle interno é efetivado por
órgão pertencente à mesma estrutura do órgão ou do poder responsável pela atividade controlada.

Letra E: Errada.

Não há hierarquia entre controle interno e externo.

Gabarito: Letra C.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
122) A Administração pública de determinado Município editou decreto instituindo obrigação dos
administrados submeterem seus estabelecimentos comerciais e de serviços a mais um procedimento de
licenciamento para funcionamento. A medida
A) poderá ser anulada ou revogada pela própria Administração pública ou pelo Poder Judiciário, tendo em vista
que o decreto editado abordou matéria reservada à lei, excedendo o poder normativo do Executivo.
B) deve ser cumprida pelos administrados porque configura regular exercício do poder normativo pela
Administração pública, que pode ter natureza originária quando se tratar de matéria típica de poder de polícia.
C) pode ser sustada ou convalidada pelo Poder Legislativo, pois cabe ao Tribunal de Contas o controle dos atos
praticados pelo Executivo no exercício do poder normativo originário.

www.quebrandoquestoes.com
206/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

D) é regular expressão do poder discricionário da Administração pública, mas não poderá haver negativa na
expedição da licença ao administrado caso preencha os requisitos constantes do decreto autônomo editado.
E) pode ser questionada no Poder Judiciário sob o fundamento de ter exorbitado os limites do poder normativo do
Executivo ao instituir obrigação aos administrados.
Comentário:

Letra A: Errada.

O Poder Judiciário não pode revogar atos da Administração Pública

Letra B: Errada.

A Administração Pública não pode inovar no ordenamento jurídico, sendo esse papel do Poder Legislativo.

Letra C: Errada.

O Poder Legislativo não pode convalidar atos da Administração Pública.

Letra D: Errada.

A Administração Pública não pode inovar no ordenamento jurídico, sendo esse papel do Poder Legislativo.

Letra E: Correta.

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/2019)
123) O controle jurisdicional dos atos administrativos:
A) pode recair sobre atos administrativos vinculados e discricionários, relativamente ao mérito e a quaisquer de
seus elementos.
B) pode incidir sobre atos administrativos vinculados, mas não sobre atos administrativos discricionários.
C) tendo em vista o princípio da deferência, limita-se à verificação da autoridade competente, da adoção da forma
prescrita em lei e do trâmite regular do respectivo procedimento administrativo, não podendo recair sobre o mérito
administrativo ou a finalidade do ato.
D) pode recair sobre atos administrativos vinculados e discricionários, desde que, em qualquer caso, esgotadas as
instâncias de controle administrativo.
E) pode recair sobre atos administrativos vinculados e discricionários, não cabendo ao Poder Judiciário,
entretanto, o controle do juízo de oportunidade e conveniência exercido com razoabilidade e motivação pela
Administração Pública dentro dos parâmetros legais.
Comentário:

Letra A: Errada.

O Controle judiciário não interfere no mérito dos atos da Administração Pública.

Letra B: Errada.

O Controle judiciário pode incidir tanto na legalidade dos atos discricionários e vinculados.

Letra C: Errada.

O Controle judiciário pode recair sobre a finalidade do ato. Ocorrendo desvio de poder (finalidade), o ato se torna
viciado, sendo possível ser anulado pelo judiciário.

Letra D: Errada.

Não existe a necessidade de se esgotar as instâncias administrativas para provocar o judiciário para atuar no
controle de legalidade do ato.

Letra E: Correta.

www.quebrandoquestoes.com
207/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/2019)
124) Acerca do controle externo da Administração Pública, é correto afirmar:
A) dentre outras atribuições, o Tribunal de Contas da União poderá, se verificar ilegalidade, assinar prazo para que
o órgão ou entidade fiscalizada adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei; não atendido o
referido prazo, poderá desde logo sustar contrato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e
ao Senado Federal.
B) dentre outras atribuições, compete ao Tribunal de Contas da União aplicar aos responsáveis, em caso de
ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras
cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário, a ser ratificada no Poder Judiciário, após
assegurados, às partes assim apenadas, a ampla defesa e o direito ao contraditório.
C) o controle externo da União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercido pelo Tribunal de
Contas da União e supletivamente pelo Congresso Nacional.
D) dentre outras atribuições, compete ao Tribunal de Contas da União, em auxílio ao controle externo a cargo do
Congresso Nacional, apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente, julgar as contas dos
administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da Administração direta e indireta, e
realizar inspeções e auditorias de diversas naturezas nas unidades administrativas de quaisquer dos poderes da
União.
E) a organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal serão
estabelecidas pelas Constituições estaduais, podendo ou não, conforme opção do constituinte estadual, orientar-
se pelas normas aplicáveis ao Tribunal de Contas da União.
Comentário:

Letra A: Errada.

CF/88. Art. 71, § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso
Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

Sustar Ato x Sustar Contrato


TCU Congresso Nacional
Sustar, se não atendido, a execução do ato No caso de contrato, o ato de sustação
impugnado, comunicando a decisão à será adotado diretamente pelo Congresso
Câmara dos Deputados e ao Senado Nacional, que solicitará, de imediato, ao
Federal; Poder Executivo as medidas cabíveis.
Exceção: Se o Congresso Nacional ou o
Poder Executivo, no prazo de noventa dias,
não efetivar as medidas previstas no
parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a
respeito.

Letra B: Errada.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções
previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

Não existe necessidade de ratificação do Poder Judiciário.

Letra C: Errada.

CF/88. Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e
pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Letra D: Correta.

www.quebrandoquestoes.com
208/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:

I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que
deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que
resulte prejuízo ao erário público;

Contas do Presidente da República - Competências


TCU Congresso Nacional
Apreciar as contas prestadas anualmente Julgar anualmente as contas prestadas
pelo Presidente da República pelo Presidente da República

Letra E: Errada.

Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e
fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e
Conselhos de Contas dos Municípios.

Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão
integrados por sete Conselheiros.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/PGE-PE/2019)
125) No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item que se segue.
O controle judicial dos atos administrativos é restrito a aspectos de legalidade, sendo vedada a análise do mérito
administrativo pelo Poder Judiciário.
Comentário:

O Controle Judiciário pode recair sobre atos administrativos vinculados e discricionários, não cabendo ao Poder
Judiciário, entretanto, o controle do juízo de oportunidade e conveniência (Mérito).

Gabarito: Correto.
(CESPE/PGE-PE/2019)
126) No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item que se segue.
Tribunais de contas estaduais têm competência para julgar as contas do governador do respectivo estado.
Comentário:

Os Tribunais de Contas não possuem competência para julgar as contas do Chefe do Executivo. A competência
para julgamento de conta do Chefe do Executivo é do Poder Legislativo.

Contas do Chefe do Executivo - Competências


TC Poder Legislativo
Apreciar as contas prestadas anualmente Julgar anualmente as contas prestadas
pelo Chefe do Executivo. pelo Chefe do Executivo.

Gabarito: Errado.
(FCC/MPE-PE/2018)
127) As decisões do Tribunal de Contas
A) perfazem coisa julgada, prejudicando a rediscussão da questão no âmbito do Poder Judiciário, ainda que
acerca de vício no devido processo.
B) que imputem débito têm força de título executivo, podendo ser executadas em juízo.
C) que determinem diretamente a sustação de execução contratual não necessitam de comunicação ao Poder
Legislativo.
D) podem ser revistas por apelação dirigida ao Poder Legislativo.
E) podem ser revistas por apelação dirigida ao Superior Tribunal de Justiça.

www.quebrandoquestoes.com
209/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Comentário:

Letra A: Errada.

A competência para fazer coisa julgada é exclusiva do Poder Judiciário.

Letra B: Correta.

CF/88. Art. 71. § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de
título executivo.

Letra C: Errada.

CF/88. Art. 71, § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso
Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

Letra D/E: Erradas.

As decisões do Tribunal de Contas, quanto aos aspectos legais e formais, podem ser revistas pelo Poder
Judiciário mediante recurso. Vale destacar que quanto ao mérito, caberá recurso para o próprio tribunal de contas.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TCE-PB/2018)
128) Os sistemas de controle são o conjunto de instrumentos contemplados no ordenamento jurídico que
têm por objetivo a fiscalização da legalidade dos atos da administração pública. No Brasil, a CF consagra
o sistema de controle
A) contencioso-administrativo, em vista da previsão expressa das competências dos TCs.
B) uno de jurisdição, haja vista que a lei não pode excluir da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito.
C) inglês, tendo em vista a possibilidade de exercício de função jurisdicional pela administração pública somente
em determinadas matérias.
D) dual de jurisdição, tendo em vista que o Poder Legislativo exerce competência jurisdicional e profere decisões
com caráter terminativo sobre algumas matérias.
E) francês, diante da possibilidade de revisão de qualquer ato da administração pelo Poder Judiciário.
Comentário:

Sistema Inglês ou Judiciário ou de Jurisdição Una


- BR ADOTA;
- Nesse sistema, o Poder Judiciário possui a palavra final em todas as matérias, com isso, apesar de a
matéria administrativa ser julgada no âmbito administrativo, é possível o Poder Judiciário apreciar, caso seja
provocado, possuindo a força de decisão final, fazendo a matéria transitar em julgado;
- É expressamente previsto na CF/88.
- CF/88, Art. 5º. XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
(Princípio da Inafastabilidade de Jurisdição)

Sistema Francês ou Contencioso Administrativo


- O BR NÃO ADOTA;
- Nesse sistema o poder judiciário não pode intervir nas funções administrativas do estado, estando
essas funções apenas à jurisdição administrativa do Estado.
- Os atos da Administração são anulados ou julgados dentro da própria, sem ser possível o Poder
Judiciário julgar.
- Com isso, é chamado também de Dualidade de Jurisdição em que existe a Jurisdição Administrativa,
que julga apenas matérias administrativas, e Jurisdição Comum, que abrange o Poder Judiciário para
julgar as demais matérias.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
129) No que se refere a tipos e formas de controle, julgue o item a seguir.
Quanto ao órgão que o exerce, o controle pode ser administrativo, legislativo ou judicial.

www.quebrandoquestoes.com
210/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Comentário:

Controle Legislativo
- O controle Legislativo é feito por meio da função Típica do poder legislativo, não se confundido com
sua função atípica de administrar, ou seja, com o controle administrativo do legislativo.
- O controle do poder legislativo sobre os demais poderes é feito por meio da fiscalização. Esse controle
pode se apresentar de duas formas:
* Controle Parlamentar Direto;
* Controle Parlamentar Indireto;
Controle Parlamentar Direto
- É aquele exercido diretamente pelo Congresso Nacional através de suas Casas, comissões
parlamentares e seus próprios membros;
Controle Parlamentar Indireto
- É aquele exercido pelo TCU;

Controle Administrativo
O controle administrativo é aquele realizado da função administrativa do órgão.
Pode ser dividido em um controle de:
* Autotutela;
* Tutela.
Autotutela
Ocorre quando uma entidade administrativa pode fiscalizar ou examinar seus próprios atos por
critérios de legalidade ou mérito. Assim, um órgão pode fiscalizar outro inferior que esteja dentro da
mesma pessoa jurídica a fim de corrigi-lo, caracterizando também um controle hierárquico.
STF/Súmula 367
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Tutela
Consiste no controle feito por um ente político (U/E/DF/M) a uma entidade criada por aquele por meio
da vinculação existente. Não existe hierarquia, mas sim vinculação.
- De acordo com MEIRELLES¹, é todo aquele que o Executivo e os órgãos de administração dos demais
Poderes exercem sobre suas próprias atividades, visando a mantê-las dentro da lei, segundo as
necessidades do serviço e as exigências técnicas e econômicas de sua realização, pelo quê é um
controle de legalidade e de mérito.
- O controle administrativo está embasado no exercício da autotutela.
- Pode ser exercido de ofício ou mediante provocação do interessado.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 34. ed. atual. São Paulo: Malheiros, 2008, p. 678.

Controle Judicial
- É o controle exercido pelo Poder Judiciário, sendo feito por meio de ações judiciais, como mandado de
segurança, ação popular, mandado de injunção, dentre outros remédios constitucionais.
- O Poder Judiciário deve anular os atos administrativos da administração pública, quando provocado,
e o ato apresentar vício de legalidade ou legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito
administrativo, que é o juízo de conveniência e oportunidade.
Quando a Administração Pública utiliza-se corretamente da discricionariedade por meio do mérito, o
Poder Judiciário em nada pode controlar, existindo apenas a sua influência quando a discricionariedade for
utilizada de forma ilegal.

Gabarito: Correto.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
130) No que se refere a tipos e formas de controle, julgue o item a seguir.
O controle administrativo deriva do poder-dever de autotutela que a administração pública tem sobre seus próprios
atos e agentes.
Comentário:

Controle Administrativo

www.quebrandoquestoes.com
211/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

O controle administrativo é aquele realizado da função administrativa do órgão.


Pode ser dividido em um controle de:
* Autotutela;
* Tutela.
Autotutela
Ocorre quando uma entidade administrativa pode fiscalizar ou examinar seus próprios atos por
critérios de legalidade ou mérito. Assim, um órgão pode fiscalizar outro inferior que esteja dentro da
mesma pessoa jurídica a fim de corrigi-lo, caracterizando também um controle hierárquico.
STF/Súmula 367
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Tutela
Consiste no controle feito por um ente político (U/E/DF/M) a uma entidade criada por aquele por meio
da vinculação existente. Não existe hierarquia, mas sim vinculação.
- De acordo com Lopes Meireles¹, é todo aquele que o Executivo e os órgãos de administração dos
demais Poderes exercem sobre suas próprias atividades, visando a mantê-las dentro da lei, segundo as
necessidades do serviço e as exigências técnicas e econômicas de sua realização, pelo quê é um
controle de legalidade e de mérito.
- O controle administrativo está embasado no exercício da autotutela.
- Pode ser exercido de ofício ou mediante provocação do interessado.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 34. ed. atual. São Paulo: Malheiros, 2008, p. 678.

Gabarito: Correto.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
131) No que se refere a tipos e formas de controle, julgue o item a seguir.
A competência do Poder Judiciário quanto ao controle restringe-se ao mérito e à legalidade do ato impugnado.
Comentário:

Controle Judicial
- É o controle exercido pelo Poder Judiciário, sendo feito por meio de ações judiciais, como mandado de
segurança, ação popular, mandado de injunção, dentre outros remédios constitucionais.
- O Poder Judiciário deve anular os atos administrativos da administração pública, quando provocado,
e o ato apresentar vício de legalidade ou legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito
administrativo, que é o juízo de conveniência e oportunidade.
Quando a Administração Pública utiliza-se corretamente da discricionariedade por meio do mérito, o
Poder Judiciário em nada pode controlar, existindo apenas a sua influência quando a discricionariedade for
utilizada de forma ilegal.

Gabarito: Errado.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
132) No que se refere a tipos e formas de controle, julgue o item a seguir.
A competência do Congresso Nacional para sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar constitui hipótese de controle parlamentar.
Comentário:

Consiste em um controle político exercido pelos parlamentares (Poder Legislativo) sobre os atos do Poder
Executivo.

CF/88. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de
delegação legislativa;

Gabarito: Correto.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)

www.quebrandoquestoes.com
212/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

133) Acerca do controle da atividade financeira do Estado e do controle exercido pelos tribunais de
contas, julgue o próximo item.
Compete ao Tribunal de Contas da União, entre outras atribuições, representar ao poder competente sobre
irregularidades ou abusos apurados.
Comentário:

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:

XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

Gabarito: Correto.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
134) Julgue o item a seguir, referente a conceitos, tipos e formas de controle na administração pública.
Quanto ao aspecto controlado, o controle classifica-se em controle de legalidade ou de correção.
Comentário:

Quanto ao aspecto, o controle pode ser legal ou de mérito.

Controle de Legalidade e Mérito


Controle de Legalidade
- É a atuação da Administração pública de acordo com as normas do ordenamento jurídico.
- Tal controle pode ser feito pela própria administração de ofício ou por provocação, no caso do Poder
Legislativo, quando previsto na CF/88 e o Poder judiciário pode exercer o controle sobre outro Poder
quando provocado e for passível de vício;
Controle de Mérito
- A Administração Pública age sobre os aspectos de conveniência e oportunidade quando exerce a
atividade administrativa.
- O Mérito não é passível de anulação por parte do Poder Judiciário, uma vez que é um válido da
administração pública. Com isso, o Poder Judiciário não pode interferir no mérito da decisão, ou seja, no
juízo de conveniência e oportunidade, mas pode interferir na legalidade e legitimidade do ato.
- O Mérito e a Discricionariedade não se confundem, sendo os atos discricionários analisados pelo
Judiciário para verificar se estão sendo aplicados dentro dos limites da lei.
- O Poder Legislativo pode realizar o controle de mérito da função administrativa do Poder Judiciário
ou do Executivo, sendo esse controle considerado excepcional e nos casos expressamente
apresentados na CF/88. (Controle Político);
- Exemplos do Controle de Mérito exercido pelo Poder Legislativo:
* Competência exclusiva de o Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer
de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

Gabarito: Errado.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
135) Julgue o item a seguir, referente a conceitos, tipos e formas de controle na administração pública.
No caso das autarquias e das empresas estatais em geral, o controle é pleno e ilimitado.
Comentário:

Conforme Meirelles, “o controle no âmbito da Administração direta ou centralizada decorre da subordinação


hierárquica, e no campo da Administração indireta ou descentralizada, resulta da vinculação administrativa,
nos termos da lei instituidora das entidades que a compõem. Daí porque o controle hierárquico é pleno e
ilimitado...”

Fonte: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. Ed. 29. São Paulo: Malheiros Editores, 2004.

Controle Pleno e Ilimitado Controle Restrito e Limitado


Característica do Controle Hierárquico. Ocorre quando não há hierarquia.

Controle por Vinculação ou Finalístico ou de Tutela ou Supervisão Ministerial


- É o controle exercido da Administração Direta sobre a Administração Indireta;
- Não existe hierarquia, mas sim uma vinculação entre a Administração Pública Direta e Indireta;

www.quebrandoquestoes.com
213/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

- É mais restrito, tendo seus limites estabelecidos em lei, sendo considerado um controle externo;
- Segundo Hely Lopes Meirelles, “é um controle teleológico, de verificação do enquadramento da
instituição no programa geral no Governo e de seu acompanhamento dos atos de seus dirigentes no
desempenho de suas funções estatuárias, para o atingimento das finalidades da entidade controlada”.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29ª Ed.; São Paulo; Malheiros, 2005. P. 641.

Gabarito: Errado.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
136) Julgue o item a seguir, referente a conceitos, tipos e formas de controle na administração pública.
A administração pública, no exercício de suas funções, controla seus próprios atos e se sujeita ao controle dos
Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo.
Comentário:

A Administração está sujeita ao controle interno e ao controle externo realizado por outros poderes.

O Poder Judiciário exerce o controle externo sobre a legalidade dos atos administrativos do Poder Executivo. Já o
Poder Legislativo exerce o controle externo sobre a fiscalização dos gastos do Poder Executivo com o auxílio do
Tribunal de Contas.

Gabarito: Correto.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
137) Acerca dos controles externo e interno na administração pública, julgue o item subsequente.
O controle externo é exercido mediante provocação, ao passo que o controle interno é exercido apenas por
iniciativa própria.
Comentário:

O Controle interno pode ser exercido de ofício ou mediante provocação.

O Controle Externo pode ser, em determinados casos, exercido mediante provocação e de ofício, como é o caso
do Controle Externo do Poder Legislativo sobre o executivo.

Já o Controle Externo do Poder Judiciário deve ser provocado, não sendo possível ser iniciado de ofício.

Gabarito: Errado.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
138) Acerca dos controles externo e interno na administração pública, julgue o item subsequente.
O controle externo é efetivado por órgão pertencente à estrutura do órgão responsável pela atividade controlada e
abrange a fiscalização e a correção de atos ilegais.
Comentário:

Controle Interno: É realizado por um órgão que se encontra dentro do próprio poder ou entidade.

Controle Externo: É o controle realizado por um órgão que se encontra fora da entidade ou poder que será
fiscalizado.

Gabarito: Errado.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
139) Acerca dos controles externo e interno na administração pública, julgue o item subsequente.
Compete ao controle interno auxiliar o Poder Legislativo no julgamento das contas prestadas anualmente pelo
presidente da República.
Comentário:

O controle do Poder Legislativo no julgamento das contas do Presidente da República é externo.

CF/88. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a
execução dos planos de governo;

www.quebrandoquestoes.com
214/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:

I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que
deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

Contas do Presidente da República - Competências


TCU Congresso Nacional
Apreciar as contas prestadas anualmente Julgar anualmente as contas prestadas
pelo Presidente da República pelo Presidente da República

Gabarito: Errado.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
140) Acerca dos controles externo e interno na administração pública, julgue o item subsequente.
Cabe ao controle interno apoiar o controle externo na sua missão institucional de zelar pela regular aplicação dos
recursos públicos.
Comentário:

Controle Interno
O Controle Interno consiste no controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e
agentes em relação a sua função administrativa (Controle por subordinação ou hierárquico).
- CF/88. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema
de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade
solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei,
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

Gabarito: Correto.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
141) Julgue o próximo item, relativo ao controle parlamentar.
O controle parlamentar caracteriza-se como um controle de mérito que visa apreciar a oportunidade ou a
conveniência dos atos praticados pelo Poder Executivo.
Comentário:

O Controle parlamentar pode, excepcionalmente, adentrar no mérito do Poder Executivo. No entanto, a regra é
que o controle de mérito é exercido pela própria Administração, pois foi esta que produziu o ato.

Gabarito: Errado.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
142) Julgue o próximo item, relativo ao controle parlamentar.
Cabe ao TCU fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, excetuados aqueles
repassados mediante convênio.
Comentário:

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste
ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

www.quebrandoquestoes.com
215/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Gabarito: Errado.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
143) Julgue o próximo item, relativo ao controle parlamentar.
Compete ao TCU acompanhar, por meio de auditorias, inspeções e análises, a arrecadação da receita a cargo das
entidades da administração indireta.
Comentário:

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público
federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário público;

Gabarito: Correto.
(FCC/DPE-AM/2018)
144) Determinada Secretaria de Estado instaurou procedimento licitatório para a contratação de obras de
grande vulto. Publicado o edital da concorrência pública, um potencial interessado em participar do
certame apresentou impugnação perante o Tribunal de Contas do Estado, sustentando que as condições
de qualificação técnica fixadas não seriam aderentes ao objeto licitado, apresentando-se restritivas e
deliberadamente direcionadas para viabilizar a participação de determinado grupo de empreiteiras.
Considerando as disposições constitucionais que disciplinam a atuação dos Tribunais de Contas e as
disposições da Lei n° 8.666/1993 a respeito do papel de tal órgão no controle das despesas públicas
decorrentes de contratos administrativos e con-gêneres, a impugnação apresentada
A) não poderá ser processada, eis que invade competência própria e restrita aos órgãos de controle interno,
cabendo ao Tribunal de Contas efetuar o correspondente encaminhamento.
B) é juridicamente inviável, eis que o controle externo a cargo do Tribunal de Contas somente alcança contratos já
firmados, no que concerne à sua execução.
C) é descabida, eis que ao Tribunal de Contas não é atribuído o controle preventivo de legalidade, que fica a
cargo dos órgãos jurídicos da Administração.
D) é juridicamente cabível, podendo o Tribunal de Contas sustar a licitação, solicitando informações à
Administração e somente autorizando o prosseguimento após sanadas irregularidades eventualmente
constatadas.
E) somente será processada se houver procedimento em curso no âmbito do Tribunal de Contas para exame, ex
officio, do edital impugnado, descabendo o processamento autônomo de impugnação de terceiros interessados.
Comentário:

A licitação consiste em um ato administrativo da administração pública. Sendo assim, o TCU poderá sustar a
licitação.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados
e ao Senado Federal;

Controle Contratual – Tribunal de Contas


Lei 8.666/93. Art. 113. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos
regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente,
ficando os órgãos interessados da Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e
regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle
interno nela previsto.

§ 1º. Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá representar ao Tribunal de
Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação
desta Lei, para os fins do disposto neste artigo.

§ 2º. Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar

www.quebrandoquestoes.com
216/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data de recebimento das propostas, cópia de edital de
licitação já publicado, obrigando-se os órgãos ou entidades da Administração interessada à adoção de
medidas corretivas pertinentes que, em função desse exame, lhes forem determinadas.

Já a sustação de contrato é competência do Legislativo.

CF/88. Art. 71, § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso
Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/STM/2018)
145) A respeito dos poderes administrativos, da contratação com a administração pública e do processo
administrativo — Lei n.º 9.784/1999 —, julgue o item seguinte.

Situação hipotética: O Poder Legislativo sustou decreto editado pelo presidente da República, sob o
entendimento de que houve exorbitância do poder regulamentar.
Assertiva: Nesse caso, o Poder Legislativo agiu errado, haja vista que a competência para sustar atos do Poder
Executivo é exercida pelo Poder Judiciário, mediante provocação.
Comentário:

O Poder Legislativo por meio de controle político (Parlamentar) externo poderá sustar os atos do Poder Executivo
que exorbitarem o poder regulamentar.

CF/88. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de
delegação legislativa;

Gabarito: Errado.
(CESPE/TCM-BA/2018)
146) O controle destinado a investigar a atividade administrativa bem como o resultado alcançado pelo ato
praticado de acordo com a conveniência e oportunidade da administração é denominado controle
A) administrativo.
B) legislativo.
C) de legalidade.
D) de mérito.
E) interno.
Comentário:

Controle de Legalidade e Mérito


Controle de Legalidade
- É a atuação da Administração pública de acordo com as normas do ordenamento jurídico.
- Tal controle pode ser feito pela própria administração de ofício ou por provocação, no caso do Poder
Legislativo, quando previsto na CF/88 e o Poder judiciário pode exercer o controle sobre outro Poder
quando provocado e for passível de vício;
Controle de Mérito
- A Administração Pública age sobre os aspectos de conveniência e oportunidade quando exerce a
atividade administrativa.
- O Mérito não é passível de anulação por parte do Poder Judiciário, uma vez que é um válido da
administração pública. Com isso, o Poder Judiciário não pode interferir no mérito da decisão, ou seja, no
juízo de conveniência e oportunidade, mas pode interferir na legalidade e legitimidade do ato.
- O Mérito e a Discricionariedade não se confundem, sendo os atos discricionários analisados pelo
Judiciário para verificar se estão sendo aplicados dentro dos limites da lei.
- O Poder Legislativo pode realizar o controle de mérito da função administrativa do Poder Judiciário
ou do Executivo, sendo esse controle considerado excepcional e nos casos expressamente
apresentados na CF/88. (Controle Político);
- Exemplos do Controle de Mérito exercido pelo Poder Legislativo:
* Competência exclusiva de o Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer
de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

www.quebrandoquestoes.com
217/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TCM-BA/2018)
147) No que concerne ao controle administrativo, o meio utilizado para denunciar irregularidades feitas na
própria administração é denominado
A) pedido de reconsideração.
B) representação.
C) recurso administrativo.
D) revisão.
E) reclamação administrativa.
Comentário:

Recurso Administrativo
- É a possibilidade do reexame das decisões internas da Administração pública.
São considerados recursos administrativos:
* Recurso hierárquico Próprio;
* Recurso hierárquico Impróprio;
* Revisão;
* Representação;
* Reclamação;
* Reconsideração.
Recurso hierárquico Próprio
É o reexame do ato feito pela autoridade hierarquicamente superior, dentro do mesmo órgão;
Recurso hierárquico Impróprio
É o recurso que é feito a uma autoridade que não possui hierarquia sobre aquela que editou o ato,
sendo possível esse tipo de recurso apenas quando previsto em lei.
Revisão
São os atos revistos após surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
decisão tomada.
Representação
Denúncia apresentada por qualquer pessoa devido às irregularidades ou ilegalidades apresentadas por
algum ato.
Reclamação
É feita por um particular ou servidor público que possui seus direitos afetados diretamente.
Reconsideração
Pedido feito a mesma autoridade que indeferiu o ato, pedindo uma nova apreciação.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TCM-BA/2018)
148) O controle jurisdicional da administração pública
A) ocorre apenas em relação aos atos e contratos realizados pela própria administração.
B) reavalia os critérios de conveniência e oportunidade dos atos que sejam privativos do administrador público.
C) pode ser realizado de forma ampla e irrestrita.
D) desencadeia-se por provocação e é realizado por juízes dotados de independência.
E) acompanha a realização do ato para verificar a regularidade da formação deste.
Comentário:

Controle Judicial
- É o controle exercido pelo Poder Judiciário, sendo feito por meio de ações judiciais, como mandado de
segurança, ação popular, mandado de injunção, dentre outros remédios constitucionais.
- O Poder Judiciário deve anular os atos administrativos da administração pública, quando provocado,
e o ato apresentar vício de legalidade ou legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito
administrativo, que é o juízo de conveniência e oportunidade.
- O Mérito não é passível de anulação por parte do Poder Judiciário, uma vez que é um válido da
administração pública. Com isso, o Poder Judiciário não pode interferir no mérito da decisão, ou seja, no
juízo de conveniência e oportunidade, mas pode interferir na legalidade e legitimidade do ato.
- O Mérito e a Discricionariedade não se confundem, sendo os atos discricionários analisados pelo
Judiciário para verificar se estão sendo aplicados dentro dos limites da lei.
Quando a Administração Pública utiliza-se corretamente da discricionariedade por meio do mérito, o

www.quebrandoquestoes.com
218/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Poder Judiciário em nada pode controlar, existindo apenas a sua influência quando a discricionariedade for
utilizada de forma ilegal.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/STJ/2018)
149) No tocante ao controle da administração pública, julgue o item seguinte.
O mandado de segurança e o habeas data são remédios constitucionais utilizados para a realização do controle
judicial da administração pública, controle esse que pode ocorrer por provocação ou de ofício.
Comentário:

Apenas quando provocado.

Controle Judicial
- É o controle exercido pelo Poder Judiciário, sendo feito por meio de ações judiciais, como mandado de
segurança, ação popular, mandado de injunção, dentre outros remédios constitucionais.
- O Poder Judiciário deve anular os atos administrativos da administração pública, quando provocado,
e o ato apresentar vício de legalidade ou legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito
administrativo, que é o juízo de conveniência e oportunidade.
- O Mérito não é passível de anulação por parte do Poder Judiciário, uma vez que é um válido da
administração pública. Com isso, o Poder Judiciário não pode interferir no mérito da decisão, ou seja, no
juízo de conveniência e oportunidade, mas pode interferir na legalidade e legitimidade do ato.
- O Mérito e a Discricionariedade não se confundem, sendo os atos discricionários analisados pelo
Judiciário para verificar se estão sendo aplicados dentro dos limites da lei.
Quando a Administração Pública utiliza-se corretamente da discricionariedade por meio do mérito, o
Poder Judiciário em nada pode controlar, existindo apenas a sua influência quando a discricionariedade for
utilizada de forma ilegal.

Gabarito: Errado.
(CESPE/STJ/2018)
150) No tocante ao controle da administração pública, julgue o item seguinte.
O Poder Judiciário deverá manter sistema de controle interno com a finalidade, entre outras, de comprovar a
legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência, da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial de seus órgãos.
Comentário:

CF/88. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de
controle interno com a finalidade de:

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,


financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de
recursos públicos por entidades de direito privado;

Gabarito: Correto.
(CESPE/STJ/2018)
151) No tocante ao controle da administração pública, julgue o item seguinte.
A supervisão ministerial exercida sobre as autarquias é exemplo de controle administrativo hierárquico.
Comentário:

A supervisão ministerial exercida sobre as autarquias é exemplo de controle administrativo FINALÍSTICO.

Gabarito: Errado.
(FADESP/UEPA/2020)
152) O controle da administração pública é realizado por meio de um conjunto de mecanismos que
permitem a vigilância, a orientação e a correção da atuação administrativa. Esse controle pode ser
classificado como interno ou externo. É considerado um tipo de controle interno
A) análises do Tribunal de Contas da União – TCU.
B) apuração de irregularidades em Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI.
C) controle administrativo por autotutela.
D) controle judicial mediante provocação.

www.quebrandoquestoes.com
219/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Comentário:

Letra A: Errada.

As análises do Tribunal de Contas da União – TCU fazem parte do controle externo.

Letra B: Errada.

A apuração de irregularidades em Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI faz parte do controle externo.

Letra C: Correta.

Letra D: Errada.

O Controle judicial mediante provocação é um controle externo.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TJ-PA/2020)
153) Acerca do controle da administração pública, julgue os itens a seguir.
I Em nenhuma hipótese é possível a revogação, pelo Poder Judiciário, de atos praticados pelo Poder
Executivo.

II A reclamação para anulação de ato administrativo em desconformidade com súmula vinculante é uma
modalidade de controle externo da atividade administrativa.

III Nenhuma lei pode criar uma modalidade inovadora de controle externo não prevista
constitucionalmente.
Assinale a opção correta.
A) Apenas o item I está certo.
B) Apenas o item II está certo.
C) Apenas os itens I e III estão certos.
D) Apenas os itens II e III estão certos.
E) Todos os itens estão certos.
Comentário:

Item I: Correto.

O Poder judiciário não pode revogar os atos da Administração Pública, podendo apenas, mediante provocação,
anular quando eivados de vício.

Item II: Correto.

A reclamação é uma forma de controle externo da atividade administrativa, possuindo previsão na CF/88.

CF/88. Art. 103-A. §3º. Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que
indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente,
anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida
com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

Item III: Correto.

Não é possível lei complementar ou ordinária criar um novo tipo de controle externo que não tenha previsão na
Constituição Federal, pois ofenderia o princípio da separação de poderes. A criação de um novo controle externo
só possui legitimidade mediante emenda constitucional.

Gabarito: Letra E.
(SELECON/Prefeitura de Boa Vista - RR/2020)
154) Julius recebe a comunicação da autoridade competente de que seu requerimento de providências da
administração fora indeferido. Nos termos do controle da atividade administrativa usualmente aceitos, o
administrado poderá requerer à autoridade competente:

www.quebrandoquestoes.com
220/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

A) ação popular.
B) pedido de reconsideração.
C) tutela de evidência.
D) mandado de urgência.
Comentário:

Recurso Administrativo
- É a possibilidade do reexame das decisões internas da Administração pública.
São considerados recursos administrativos:
* Recurso hierárquico Próprio;
* Recurso hierárquico Impróprio;
* Revisão;
* Representação;
* Reclamação;
* Reconsideração.
Recurso hierárquico Próprio
É o reexame do ato feito pela autoridade hierarquicamente superior, dentro do mesmo órgão;
Recurso hierárquico Impróprio
É o recurso que é feito a uma autoridade que não possui hierarquia sobre aquela que editou o ato,
sendo possível esse tipo de recurso apenas quando previsto em lei.
Revisão
São os atos revistos após surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
decisão tomada.
Representação
Denúncia apresentada por qualquer pessoa devido às irregularidades ou ilegalidades apresentadas por
algum ato.
Reclamação
É feita por um particular ou servidor público que possui seus direitos afetados diretamente.
Reconsideração
Pedido feito a mesma autoridade que indeferiu o ato, pedindo uma nova apreciação.

Gabarito: Letra B.
(IBFC/TRE-PA/2020)
155) O controle administrativo pode ser conceituado como "o conjunto de instrumentos definidos pelo
ordenamento jurídico a fim de permitir a fiscalização da atuação estatal por órgãos e entidades da própria
Administração Pública, dos Poderes Legislativos e Judiciário, assim como pelo povo". Nesse sentido,
analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) O Brasil adota o sistema de jurisdição única quanto ao controle da Administração Pública, razão pela
qual não é possível a provocação do Poder Judiciário para análise de controvérsias antes do esgotamento
das instâncias administrativas.
( ) O controle administrativo decorre do poder de autotutela conferido à Administração Pública que deve
efetivar a fiscalização e revisão de seus atos, mediante provocação ou de ofício, com a finalidade de
verificar os aspectos de ilegalidade ou inconveniência do ato.
( ) O controle legislativo, realizado no âmbito do parlamento e dos órgãos auxiliares do Poder Legislativo,
inclui o controle político sobre o próprio exercício da função administrativa e o controle financeiro sobre a
gestão dos gastos públicos dos três poderes.
( ) A ação popular é considerada pela doutrina como remédio constitucional que pode ser utilizado por
pessoas físicas ou jurídicas para provocar o controle judicial, visando a anulação de ato lesivo ao
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
Assinale a alternativa que representa a sequência correta de cima para baixo:
A) V, F, V, F.
B) V, V, V, F.
C) F, V, V, F.
D) F, F, F, V.
Comentário:

Item I: Errado.

www.quebrandoquestoes.com
221/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

O Brasil adota o sistema de jurisdição única quanto ao controle da Administração Pública, no entanto, em regra,
é possível a provocação do Poder Judiciário para análise de controvérsias antes do esgotamento das instâncias
administrativas.

Item II: Correto.

Autotutela
Ocorre quando uma entidade administrativa pode fiscalizar ou examinar seus próprios atos por
critérios de legalidade ou mérito. Assim, um órgão pode fiscalizar outro inferior que esteja dentro da
mesma pessoa jurídica a fim de corrigi-lo, caracterizando também um controle hierárquico.
STF/Súmula 367
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Item III: Correto.

O Poder legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas, possui o controle externo de fiscalizar a gestão de gastos
de todos os poderes, até dele mesmo.

Item IV: Errado.

A ação popular é considerada pela doutrina como remédio constitucional que pode ser utilizado por todo cidadão
para provocar o controle judicial, visando a anulação de ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

Gabarito: Letra C.
(IBFC/TRE-PA/2020)
156) O controle administrativo pode ser conceituado como "o conjunto de instrumentos definidos pelo
ordenamento jurídico a fim de permitir a fiscalização da atuação estatal por órgãos e entidades da própria
Administração Pública, dos Poderes Legislativos e Judiciário, assim como pelo povo". Nesse sentido,
analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) O Brasil adota o sistema de jurisdição única quanto ao controle da Administração Pública, razão pela
qual não é possível a provocação do Poder Judiciário para análise de controvérsias antes do esgotamento
das instâncias administrativas.
( ) O controle administrativo decorre do poder de autotutela conferido à Administração Pública que deve
efetivar a fiscalização e revisão de seus atos, mediante provocação ou de ofício, com a finalidade de
verificar os aspectos de ilegalidade ou inconveniência do ato.
( ) O controle legislativo, realizado no âmbito do parlamento e dos órgãos auxiliares do Poder Legislativo,
inclui o controle político sobre o próprio exercício da função administrativa e o controle financeiro sobre a
gestão dos gastos públicos dos três poderes.
( ) A ação popular é considerada pela doutrina como remédio constitucional que pode ser utilizado por
pessoas físicas ou jurídicas para provocar o controle judicial, visando a anulação de ato lesivo ao
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
Assinale a alternativa que representa a sequência correta de cima para baixo:
A) V, F, V, F.
B) V, V, V, F.
C) F, V, V, F.
D) F, F, F, V.
Comentário:

Item I: Errado.

O Brasil adota o sistema de jurisdição única quanto ao controle da Administração Pública, no entanto, em regra,
é possível a provocação do Poder Judiciário para análise de controvérsias antes do esgotamento das instâncias
administrativas.

www.quebrandoquestoes.com
222/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Item II: Correto.

Autotutela
Ocorre quando uma entidade administrativa pode fiscalizar ou examinar seus próprios atos por
critérios de legalidade ou mérito. Assim, um órgão pode fiscalizar outro inferior que esteja dentro da
mesma pessoa jurídica a fim de corrigi-lo, caracterizando também um controle hierárquico.
STF/Súmula 367
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Item III: Correto.

O Poder legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas, possui o controle externo de fiscalizar a gestão de gastos
de todos os poderes, até dele mesmo.

Item IV: Errado.

A ação popular é considerada pela doutrina como remédio constitucional que pode ser utilizado por todo cidadão
para provocar o controle judicial, visando a anulação de ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/FITO/2020)
157) O controle pelo Tribunal de Contas abrange, em relação às fundações públicas,
A) a apreciação das contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos, a
elaboração de parecer prévio e o encaminhamento para julgamento pelo Poder Legislativo.
B) a apreciação, para fins de registro, da legalidade dos atos de admissão de pessoal a qualquer título, inclusive
as nomeações para cargo de provimento em comissão.
C) a apreciação, para fins de registro, da legalidade dos atos de concessão de aposentadorias e pensões,
inclusive melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.
D) a realização de inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial,
nas unidades administrativas das entidades.
E) em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas de contrato, a sustação da execução do ato ou
contrato, e a aplicação, ao responsável, das sanções de multa e ressarcimento ao erário.
Comentário:

Letra A: Errada.

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público
federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário público;

Letra B e C: Erradas.

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias,
reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;

www.quebrandoquestoes.com
223/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

Letra D: Correta.

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou
de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial,
nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no
inciso II;

Letra E: Errada.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções
previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

Gabarito: Letra D.
(FUNDEP/Câmara de Patrocínio - MG/2020)
158) Sobre os tipos e formas de controle da atividade administrativa, numere a COLUNA II de acordo com
a COLUNA I, relacionando os nomes dos controles aos seus respectivos conceitos.

COLUNA I
1. Controle finalístico
2. Controle de mérito
3. Controle prévio
4. Controle concomitante

COLUNA II
( ) É todo aquele que visa à comprovação da eficiência, do resultado, da conveniência ou oportunidade do
ato controlado.
( ) É o que a norma legal estabelece para as entidades autônomas, indicando a autoridade controladora, as
faculdades a serem exercitadas e as finalidades objetivadas.
( ) É o que antecede a conclusão ou operatividade do ato, como requisito para sua eficácia.
( ) É todo aquele que acompanha a realização do ato para verificar a regularidade de sua formação.
Assinale a sequência correta.
A) 1 2 3 4.
B) 4 3 2 1.
C) 2 1 3 4.
D) 3 1 4 2.
Comentário:

(Controle de mérito) É todo aquele que visa à comprovação da eficiência, do resultado, da conveniência ou
oportunidade do ato controlado.

(Controle finalístico) É o que a norma legal estabelece para as entidades autônomas, indicando a
autoridade controladora, as faculdades a serem exercitadas e as finalidades objetivadas.

(Controle prévio) É o que antecede a conclusão ou operatividade do ato, como requisito para sua eficácia.

(Controle concomitante) É todo aquele que acompanha a realização do ato para verificar a regularidade de
sua formação.

Gabarito: Letra C.
(FEPESE/ Prefeitura de Itajaí - SC/2020)
159) Assinale a alternativa correta a respeito das formas de controle da Administração Pública.
A) O controle poderá ser judicial e administrativo, sendo vedado o controle legislativo.
B) O controle externo não atinge os atos administrativos vinculados.
C) O controle jurisdicional é exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas.

www.quebrandoquestoes.com
224/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

D) O Poder Judiciário exerce o controle interno, analisando o mérito do ato administrativo.


E) O controle interno decorre do poder de autotutela da Administração sobre os seus atos e agentes.
Comentário:

Letra A: Errada.

O Controle pode ser judicial, administrativo e legislativo.

Controle Legislativo
- O controle Legislativo é feito por meio da função Típica do poder legislativo, não se confundido com
sua função atípica de administrar, ou seja, com o controle administrativo do legislativo.
- O controle do poder legislativo sobre os demais poderes é feito por meio da fiscalização. Esse controle
pode se apresentar de duas formas:
* Controle Parlamentar Direto;
* Controle Parlamentar Indireto;
Controle Parlamentar Direto
- É aquele exercido diretamente pelo Congresso Nacional através de suas Casas, comissões
parlamentares e seus próprios membros;
Controle Parlamentar Indireto
- É aquele exercido pelo TCU;
Controle Administrativo
- De acordo com MEIRELLES, é todo aquele que o Executivo e os órgãos de administração dos demais
Poderes exercem sobre suas próprias atividades, visando a mantê-las dentro da lei, segundo as
necessidades do serviço e as exigências técnicas e econômicas de sua realização, pelo quê é um
controle de legalidade e de mérito.
- O controle administrativo está embasado no exercício da autotutela.
Controle Judicial
- É o controle exercido pelo Poder Judiciário, sendo feito por meio de ações judiciais, como mandado de
segurança, ação popular, mandado de injunção, dentre outros remédios constitucionais.
- O Poder Judiciário deve anular os atos administrativos da administração pública, quando provocado,
e o ato apresentar vício de legalidade ou legitimidade. Porém, não pode analisar o mérito
administrativo, que é o juízo de conveniência e oportunidade.
Quando a Administração Pública utiliza-se corretamente da discricionariedade por meio do mérito, o
Poder Judiciário em nada pode controlar, existindo apenas a sua influência quando a discricionariedade for
utilizada de forma ilegal.

Letra B: Errada.

O Controle externo atinge tanto os atos vinculados, quanto os discricionários.

Letra C: Errada.

O controle legislativo é exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas.

Letra D: Errada.

O Controle do Poder Judiciário é quanto à legalidade.

Letra E: Correta.

Gabarito: Letra E.

www.quebrandoquestoes.com
225/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Controle) - Questões

www.quebrandoquestoes.com
226/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Responsabilidade Civil do Estado

www.quebrandoquestoes.com
227/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Questões Sem Comentários

www.quebrandoquestoes.com
228/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

(IBFC/CGE - RN/2019)
01) Apresenta-se como atenuante da responsabilidade civil do Estado:
A) a força maior
B) o caso fortuito
C) conduta culposa do agente público
D) a culpa concorrente
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
02) Um particular que sofreu danos morais e materiais em razão de acidente de trânsito causado por
agente público, que estava conduzindo viatura pública durante período de licença-saúde,
A) não pode demandar o servidor público diretamente para pleitear indenização, considerando que no momento
do acidente este não se enquadraria no conceito formal de agente público, em razão do afastamento a que estava
sujeito.
B) deve demandar o servidor em caráter pessoal e integral, tendo em vista que este, além da responsabilidade
civil que se lhe imputa, agia em desacordo com as normas disciplinares.
C) deve representar o servidor por infração disciplinar, bem como seu superior hierárquico imediato, em razão do
desempenho de função pública em período de afastamento, somente após o que poderá haver apuração de
responsabilidade civil.
D) pode demandar diretamente o servidor público causador do acidente, que responde objetivamente em razão da
prática flagrante de infração disciplinar.
E) pode demandar a Administração pública para pleitear indenização pelos danos sofridos, sem prejuízo de poder
processar diretamente o servidor público, ainda que este estivesse exercendo suas funções irregularmente.
(CESPE/DPE-DF/2019)
03) É possível responsabilizar a administração pública por ato omissivo do poder público, desde que seja
inequívoco o requisito da causalidade, em linha direta e imediata, ou seja, desde que exista o nexo de
causalidade entre a ação omissiva atribuída ao poder público e o dano causado a terceiro.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
04) Subespécies da teoria do risco, a teoria do risco integral diferencia‐se da teoria do risco administrativo
por admitir, a primeira, excludentes de responsabilidade, enquanto a segunda não os admite.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
05) A teoria do risco passa a admitir a responsabilidade objetiva a partir da premissa de que, se os
benefícios oriundos dos serviços públicos são partilhados por todos, os prejuízos que gerem
desequilíbrio em desfavor de alguém individualmente prejudicado também deverão ser partilhados por
todos, mediante reparação pelo erário.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
06) A teoria da culpa do serviço surge sob o viés publicista, deixando de lado a culpa individual do
funcionário para impor a responsabilidade da Administração quando o serviço público não funcionou,
funcionou atrasado ou funcionou mal.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
07) Em superação à teoria da irresponsabilidade, a teoria civilista da culpa, em um primeiro momento,
separou os atos de império, insuscetíveis de responsabilização civil, dos atos de gestão, regidos pelo
direito comum e, portanto, passíveis de ensejar a responsabilidade civil do Estado.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
08) Dois empregados da sociedade empresária concessionária do serviço público municipal de coleta e
tratamento de esgotamento sanitário realizavam reparo em uma estação de tratamento de esgoto de
Salvador.
Durante o serviço, rompeu-se uma manilha e a casa vizinha à estação ficou inundada de esgoto, causando
diversos prejuízos à proprietária Joana.
Sobre o caso em tela, em matéria de responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
A) Não cabe indenização a Joana, pois não há comprovação de que os funcionários agiram com culpa ou dolo.
B) Não cabe indenização a Joana, pois os funcionários não praticaram ato ilícito, pois estavam no estrito
cumprimento de seu dever contratual.
C) Cabe indenização pelo Município, diretamente, na qualidade de poder concedente, por sua responsabilidade
civil subjetiva.
D) Cabe indenização pela sociedade empresária concessionária, por sua responsabilidade civil subjetiva,
mediante a comprovação da culpa ou dolo de seus funcionários.
E) Cabe indenização pela sociedade empresária concessionária, que tem responsabilidade civil objetiva, sendo
prescindível a comprovação da culpa ou dolo de seus funcionários.
(CESPE/Prefeitura de Boa Vista - RR/2019)

www.quebrandoquestoes.com
229/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

09) Um município poderá ser condenado ao pagamento de indenização por danos causados por conduta
de agentes de sua guarda municipal, ainda que tais danos tenham decorrido de conduta amparada por
causa excludente de ilicitude penal expressamente reconhecida em sentença transitada em julgado.
(CESPE/PGM - Manaus - AM/2018)
10) A existência de causa excludente de ilicitude penal não impede a responsabilidade civil do Estado
pelos danos causados por seus agentes.
(CESPE/PF/2018)
11) O Estado não será civilmente responsável pelos danos causados por seus agentes sempre que estes
estiverem amparados por causa excludente de ilicitude penal.
(IESES/TJ-SC/2019)
12) A responsabilidade civil do Estado somente se configura no caso de conduta culposa do Estado.
(IESES/TJ-SC/2019)
13) O Estado tem responsabilidade civil pelos danos que seus servidores públicos, nessa qualidade,
causarem a terceiros.
(IESES/TJ-SC/2019)
14) No caso de responsabilidade civil do Estado, este poderá promover ação de regresso em face do
servidor público responsável pelo dano, cuja responsabilidade civil será objetiva, independentemente de
culpa, perante o Estado.
(IESES/TJ-SC/2019)
15) O caso fortuito ou de força maior não permitem a exclusão da responsabilidade civil do Estado em
nenhuma hipótese.
(FUNDEP/DPE-MG/2019)
16) Fulano sofreu danos materiais decorrentes de uma ação estatal. Nesse caso, a ação de reparação de
danos, fundada no art. 37, §6º, CR/88 pode ser ajuizada conjuntamente contra a pessoa jurídica de direito
público e o agente público envolvido.
(FUNDEP/DPE-MG/2019)
17) O servidor público não pode ser punido na esfera administrativa se foi absolvido no juízo criminal.
(FUNDEP/DPE-MG/2019)
18) Pela má execução da obra, a administração pública responde objetivamente, ao passo que, pelo “só
fato da obra”, a responsabilidade é subjetiva.
(FUNDEP/DPE-MG/2019)
19) A responsabilidade civil de um servidor público e a de um empregado de empresa privada
concessionária de serviço público, ambos no exercício de suas funções, é objetiva e subjetiva,
respectivamente.
(FCC/SEMEF Manaus-AM/2019)
20) A responsabilidade extracontratual prevista constitucionalmente para a Administração pública
A) destina-se a regular os serviços públicos prestados exclusivamente pela Administração direta ou pelas pessoas
jurídicas de direito público que integram a Administração indireta.
B) sujeita-se à modalidade subjetiva no caso de atos omissivos ou comissivos lícitos praticados por agentes
públicos.
C) abrange as pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração indireta, não se estendendo aos
demais entes, porque sujeitos ao regime jurídico de direito privado.
D) é sempre objetiva, tanto para a Administração direta, quanto para a Administração indireta, salvo hipóteses em
que não se comprovar a ocorrência de culpa de agente público para os danos causados.
E) se estende às pessoas jurídicas prestadoras de serviços públicos, mesmo que não integrantes da
Administração indireta, comprovada a ocorrência de danos concretos e o nexo causal destes com a conduta de
seus empregados.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
21) O sistema jurídico brasileiro não admite a responsabilização civil do Estado pela prática de ato
jurisdicional.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
22) Segundo o Superior Tribunal de Justiça, o notário responde exclusivamente pelos danos que, no
exercício da função pública, causem a terceiros.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
23) A responsabilidade civil das pessoas jurídicas privadas prestadoras de serviços públicos será
subjetiva, quando o dano for causado a terceiro não usuário do serviço.
(VUNESP/TJ-RS/2019)

www.quebrandoquestoes.com
230/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

24) A responsabilidade civil do Estado por danos de natureza contratual é da modalidade objetiva,
baseada na teoria do risco administrativo.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
25) A responsabilidade civil extracontratual do Estado por atos lícitos ocorrerá quando expressamente
prevista em lei ou a conduta estatal cause sacrifício desproporcional ao particular.
(Instituto Consulplan/TJ-CE/2019)
26) Nas ações em que se discute a responsabilidade civil do Estado, o ônus probante recai sobre o
particular lesado ou quem o represente.
(Instituto Consulplan/TJ-CE/2019)
27) A morte de detento em presídio atrai a responsabilidade subjetiva do Estado, pois implica provar o
dolo ou a culpa do agente penitenciário.
(Instituto Consulplan/TJ-CE/2019)
28) A responsabilidade objetiva, pela teoria do risco administrativo, admite, como tese de contestação do
Estado, a alegação de culpa exclusiva da vítima.
(Instituto Consulplan/TJ-CE/2019)
29) No caso de responsabilidade civil por omissão genérica, tratada pela doutrina como teoria da culpa
anônima, a responsabilidade estatal é, em regra, objetiva.
(IADES/CRN - 3ª Região (SP e MS)/2019)
30) A respeito da Responsabilidade Civil do Estado, prevista no art. 37, § 6° , da Constituição Federal,
quanto à teoria, em regra, é adotada atualmente no Brasil, assinale a alternativa correta.
A) Teoria da responsabilidade subjetiva para todas as hipóteses existentes.
B) Teoria do risco administrativo, sem causas excludentes, para os danos nucleares e ambientais.
C) Teoria do risco administrativo que reconhece uma única hipótese de excludente de responsabilidade, ou seja,
quando houver culpa exclusiva da vítima.
D) Teoria do risco integral, quando o serviço atrasou ou funcionou mal.
E) Teoria do risco administrativo que admite duas hipóteses de excludente de responsabilidade, ou seja, quando
houver culpa exclusiva da vítima e caso de força maior ou caso fortuito.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
31) Tanto a doutrina como a jurisprudência não estão pacificadas, no Brasil, no tocante ao
estabelecimento do regime jurídico da responsabilidade civil estatal por omissão, que ora é entendida
como objetiva, ora como subjetiva.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
32) A responsabilidade civil do Estado no Brasil é matéria tradicionalmente regulada tanto pela
Constituição da República quanto pela Lei Nacional de Responsabilidade Civil do Estado.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
33) A teoria do risco administrativo não foi recepcionada pela Constituição da República de 1988.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
34) O texto da Constituição da República veda expressamente a responsabilidade civil do Estado por atos
legislativos.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
35) As pessoas jurídicas prestadoras de serviços públicos respondem subjetivamente por suas ações se
tiverem personalidade de Direito privado.
(CESPE/TJ-SC/2019)
36) De acordo com o entendimento majoritário e atual do STJ, a responsabilidade civil do Estado por
condutas omissivas é
A) objetiva, bastando que sejam comprovadas a existência do dano, efetivo ou presumido, e a existência de nexo
causal entre conduta e dano.
B) objetiva, bastando a comprovação da culpa in vigilando e do dano efetivo.
C) subjetiva, sendo necessário comprovar negligência na atuação estatal, o dano causado e o nexo causal entre
ambos.
D) subjetiva, sendo necessário comprovar a existência de dolo e dano, mas sendo dispensada a verificação da
existência de nexo causal entre ambos.
E) objetiva, bastando que seja comprovada a negligência estatal no dever de vigilância, admitindo-se, assim, a
responsabilização por dano efetivo ou presumido.
(SELECON/Prefeitura de Niterói - RJ/2019)
37) Na hipótese de existir uma relação de causa e de efeito entre a ação e a omissão administrativa e o
dano sofrido por determinada vítima, configurar-se-á o chamado nexo causal. Assim, em sendo
comprovada a existência do respectivo nexo de causalidade, tem-se que, para fins de ressarcimento
integral do dano pelo Estado, independe a existência ou não de dolo ou de culpa do agente e a licitude ou

www.quebrandoquestoes.com
231/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

ilicitude da conduta praticada pelo agente causador desse dano. Nesse caso, conclui-se que o Estado
responderá por tais danos:
A) objetivamente
B) subjetivamente
C) subsidiariamente
D) apenas parcialmente
E) apenas de forma excludente
(FGV/DPE-RJ/2019)
38) Antônio, empregado de uma sociedade empresária privada, que atua como concessionária do serviço
público de conservação de rodovias, no exercício de suas funções, atropelou João, motociclista que
trafegava pela rodovia. Em razão do ocorrido, João sofreu sérios danos.

Considerando a sistemática vigente na ordem jurídica, é correto afirmar que:


A) somente Antônio pode ser responsabilizado, sendo necessário provar a sua culpa;
B) a concessionária será civilmente responsabilizada em caráter objetivo;
C) somente a concessionária será responsabilizada, mas será preciso provar a culpa de Antônio;
D) somente o ente federado concedente será responsabilizado, o que ocorrerá em caráter objetivo;
E) Antônio e a concessionária serão solidariamente responsabilizados em caráter objetivo.
(FGV/DPE-RJ/2019)
39) Policiais militares, em operação de combate ao tráfico de entorpecentes, trocaram disparos de arma de
fogo com criminosos em comunidade do Rio de Janeiro. Durante a troca de tiros, um projétil de arma de
fogo atingiu a cabeça da criança João, de 6 anos, que estava de uniforme a caminho da escola e faleceu
imediatamente. Câmeras de vigilância e perícia de confronto balístico comprovaram que o disparo que
vitimou o menor se originou da arma do PM José.
A família de João buscou assistência jurídica da Defensoria Pública, que:
A) informou da impossibilidade de ajuizar ação indenizatória contra o Estado do Rio de Janeiro, pois a Defensoria
integra o Poder Executivo estadual;
B) informou da impossibilidade de ajuizar ação indenizatória contra o Estado do Rio de Janeiro, pois o policial agiu
no estrito cumprimento de seu dever legal;
C) ajuizou ação indenizatória em face do PM José, com base em sua responsabilidade civil objetiva, devendo ser
comprovado que o policial agiu com culpa ou dolo;
D) ajuizou ação indenizatória em face do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua responsabilidade civil
objetiva, sendo desnecessária a comprovação de que o policial agiu com culpa ou dolo;
E) ajuizou ação indenizatória em face do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua responsabilidade civil
subjetiva, sendo necessária a comprovação de que o policial agiu com culpa ou dolo.
(FGV/DPE-RJ/2019)
40) João, Técnico Médio da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, no exercício da função,
caminhava carregando em seus braços uma enorme pilha de autos de processos, quando tropeçou e caiu
em cima da particular Maria, que estava sendo atendida pela Defensoria, quebrando-lhe o braço e
danificando o aparelho de telefone celular que estava na mão da lesada.
Em razão dos danos que lhe foram causados, Maria ajuizou ação indenizatória em face:
A) da Defensoria Pública-Geral do Estado, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a
comprovação do dolo ou culpa de João;
B) da Defensoria Pública-Geral do Estado, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária
a comprovação do dolo ou culpa de João;
C) do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a
comprovação do dolo ou culpa de João;
D) do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a
comprovação do dolo ou culpa de João;
E) da Defensoria Pública-Geral do Estado e do Estado do Rio de Janeiro, com base na responsabilidade civil
solidária entre ambos, sendo necessária a comprovação do dolo ou culpa de João.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
41) A teoria do risco integral obriga o Estado a reparar todo e qualquer dano, independentemente de a
vítima ter concorrido para o seu aperfeiçoamento.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
42) A responsabilidade civil do Estado é subjetiva, podendo o cidadão propor ação diretamente contra o
servidor que tenha lhe provocado prejuízo.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)

www.quebrandoquestoes.com
232/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

43) Em caso de responsabilidade decorrente de ato praticado por servidor público, a obrigação de reparar
o dano limita-se ao próprio servidor público.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
44) As entidades da administração indireta responderão objetivamente pelos danos que nessa qualidade
causarem a terceiros, mesmo quando os danos por elas provocados decorrerem da atividade econômica
de natureza privada.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
45) O servidor público somente responde regressivamente ao Estado pela indenização que este tiver que
pagar a terceiros por danos que aquele tiver causado por dolo.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
46) Em relação à Responsabilidade Civil do Estado, o art. 37, §6º, da Constituição Federal deixa claro que,
no Brasil, foi adotada a
A) Teoria do Risco Administrativo.
B) Teoria da Culpa Administrativa.
C) Teoria da Responsabilidade Subjetiva.
D) Teoria do Dolo Eventual.
E) Teoria do Risco Integral.
(UPENET/IAUPE/UPE/2019)
47) A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem admitido a responsabilidade integral do Estado
por ato comissivo de agente público, que causa dano ambiental.
(UPENET/IAUPE/UPE/2019)
48) É possível o afastamento da responsabilidade do Estado por dano nuclear causado por agente público,
quando da verificação concreta de caso fortuito ou força maior.
(UPENET/IAUPE/UPE/2019)
49) A responsabilidade civil por risco administrativo não admite excludente do nexo de causalidade.
(UPENET/IAUPE/UPE/2019)
50) A responsabilidade regressiva do agente público será objetiva em regra.
(CESPE/TJ-PR/2019)
51) O Estado responde civilmente por danos decorrentes de atos praticados por seus agentes, mesmo que
eles tenham agido sob excludente de ilicitude penal.
(CESPE/TJ-PR/2019)
52) A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser comprovados
concomitantemente a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade entre o evento
danoso e o comportamento ilícito do poder público.
(CESPE/TJ-PR/2019)
53) Uma determinada empresa pública que desenvolve atividade econômica em sentido estrito praticou
um ato que provocou danos. Via de regra, pode-se afirmar que a responsabilidade extracontratual da
referida estatal será
A) integral.
B) subjetiva.
C) objetiva, fundada na teoria da culpa anônima.
D) imprescritível.
E) objetiva, fundada na culpa do serviço.
(CESPE/PRF/2019)
54) A responsabilidade civil do Estado por ato comissivo é subjetiva e baseada na teoria do risco
administrativo, devendo o particular, que foi a vítima, comprovar a culpa ou o dolo do agente público.
(IADES/AL-GO/2019)
55) A responsabilidade civil do Estado pela morte de detento em delegacia, presídio ou cadeia pública é
objetiva, pois deve o Estado prestar vigilância e segurança aos presos sob a respectiva custódia.
(IADES/AL-GO/2019)
56) Nas ações de indenização fundadas na responsabilidade civil objetiva do Estado, com base no § 6º do
art. 37 da Constituição Federal de 1988, é inadmitida a denunciação da lide do agente público
supostamente responsável pelo ato lesivo.
(CESPE/TJ-BA/2019)
57) O Estado é responsável pela morte de detento causada por disparo de arma de fogo portada por
visitante do presídio, salvo se comprovada a realização regular de revista no público externo.
(CESPE/TJ-BA/2019)

www.quebrandoquestoes.com
233/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

58) O Estado necessariamente será responsabilizado em caso de suicídio de pessoa presa, em razão do
seu dever de plena vigilância.
(CESPE/TJ-BA/2019)
59) A responsabilidade do Estado, em regra, será afastada quando se tratar da obrigação de pagamento de
encargos trabalhistas de empregados terceirizados que tenham deixado de receber salário da empresa de
terceirização.
(FCC/DPE-PR/2017)
60) Conforme o estudo da responsabilidade civil do estado e dos agentes públicos, afastada a
responsabilidade criminal do servidor por inexistência daquele fato ou de sua autoria, restará
automaticamente repelida a responsabilidade administrativa.
(TJ-AC/TJ-AC/2014)
61) Igor, servidor público estatutário e regularmente investido no cargo de motorista da Secretária de
Saúde do Estado do Acre, ao dirigir alcoolizado carro oficial em serviço, atropelou particular que
atravessava, com prudência, uma faixa de pedestres no centro de Rio Branco/AC, ferindo-o gravemente.
Tomando por base essa situação hipotética, os preceitos, a doutrina e a jurisprudência da
responsabilidade civil, assinale a alternativa CORRETA:
A) é caso de aplicação da teoria do risco integral;
B) a vítima não pode ingressar com ação de ressarcimento do dano contra o Estado, apenas contra Igor;
C) no âmbito da ação indenizatória pertinente e após o trânsito em julgado, Igor não poderá ser responsabilizado,
regressivamente, caso receba menos de dois salários mínimos;
D) na teoria do risco administrativo, há hipóteses em que, mesmo com a responsabilização objetiva, o Estado não
será passível de responsabilização.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2016)
62) João, servidor público, ao dirigir veículo automotor pertencente à frota de seu órgão de lotação, no
exercício de sua função, bateu em veículo automotor de particular.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) Poderia haver responsabilização do Estado por culpa in eligendo e culpa in vigilando caso João estivesse
atuando fora de suas funções mas a pretexto de exercê-las.
B) A responsabilidade civil do Estado pela omissão se pauta pelos mesmos fundamentos da responsabilidade civil
do Estado por atos comissivos.
C) Caso seja apurada culpa exclusiva de João, ele responderá diretamente ao particular pelo prejuízo causado,
excluindo a responsabilidade civil do Estado.
D) Ainda que se apure culpa exclusiva do particular, o Estado se responsabilizará por eventuais danos, dada a
teoria do risco administrativo.
E) Para que seja ressarcido dos danos experimentados, o particular deverá provar a culpa de João pelo acidente.
(CESPE/FUB/2016)
63) Servidores públicos responderão pessoalmente por danos causados a terceiros em decorrência de ato
comissivo doloso praticado no desempenho do cargo.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2015)
64) Os princípios que informam a atuação da Administração pública, embora possam ser isoladamente
identificados como parâmetros para controle das funções executivas, na maior parte das vezes
expressam-se por meio de normas que não lhes fazem alusão direta. Como exemplo da presença implícita
do princípio que se destaca nas diversas atribuições e obrigações da Administração pública pode-se
mencionar a
A) responsabilidade civil do Estado sob a modalidade objetiva, em decorrência da prática de atos lícitos, que bem
representa o conteúdo do princípio da isonomia, de forma a evitar a distribuição desigual dos ônus entre os
administrados.
B) responsabilidade civil do Estado sob a modalidade objetiva, como forma de expressão do princípio da
moralidade, na medida em que seria excessivo exigir do administrado demonstrar culpa do agente público em
determinado evento.
C) ação regressiva cabível em face dos agentes públicos causadores de danos que tenham sido ressarcidos pelo
Estado sob a modalidade da responsabilidade objetiva, como forma de manifestação do princípio da eficiência, na
medida em que permite o atingimento de dupla finalidade, financeira e disciplinar.
D) modalidade objetiva de responsabilização do Estado, em que não há culpa nem é necessário demonstrar o
nexo causal, como expressão do princípio da impessoalidade, visto que independe da identificação do agente
público.
E) ação regressiva em face do agente público causador dos danos, sob a modalidade objetiva, como expressão
do princípio da legalidade, na medida em que a atuação ilícita deve ser sancionada e o prejuízo reparado.
(FGV/TCE-RJ/2015)

www.quebrandoquestoes.com
234/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

65) Há responsabilidade do Estado por danos causados a particulares decorrentes de lei declarada
inconstitucional pelo Poder Judiciário;
(CESPE/Instituto Rio Branco/2009)
66) O Estado responde pelo dano causado em virtude de ato praticado com fundamento em lei declarada
inconstitucional. Entretanto, o dever de indenizar o lesado por dano oriundo de ato legislativo ou de ato
administrativo decorrente de seu estrito cumprimento depende da declaração prévia e judicial da
inconstitucionalidade da lei correlata.
(FGV/TCE-RJ/2015)
67) O direito de regresso é exercido pelo Estado contra seus agentes que, agindo no horário de trabalho,
tenham intencionalmente dado causa a danos a terceiros;
(FCC/TJ-PE/2015)
68) Dalva era passageira de ônibus intermunicipal que fazia a linha entre Vitória de Santo Antão e Jaboatão
dos Guararapes, linha essa explorada em regime de concessão pela Empresa Expresso Caramuru S/A,
quando referido ônibus envolveu-se em acidente, sem a participação de outros veículos. Em virtude dos
ferimentos, Dalva acabou se submetendo a cirurgias reparadoras, remanescendo todavia sequelas
funcionais e estéticas decorrentes do acidente. Do relato, deve-se concluir que
A) a empresa concessionária deve ser responsabilizada de forma objetiva; o Estado de Pernambuco, na qualidade
de poder concedente, deve ser responsabilizado de forma subjetiva, em virtude da culpa in vigilando.
B) a empresa concessionária e o poder concedente respondem objetivamente pelos danos materiais sofridos pela
usuária, este último, deforma subsidiária; os danos morais, todavia, são de natureza personalíssima, portanto
somente a causadora direta é que responderá por eles.
C) não se aplica à situação o disposto no art. 37, § 6 o da CF/88, que dispõe sobre a responsabilidade objetiva
pelos danos causados a terceiros, sendo que a responsabilidade em face dos usuários do serviço público é de
natureza subjetiva, regulada pela Lei n o 8.987/95 e pelo código de defesa do consumidor.
D) devem ser responsabilizadas de forma objetiva e solidária a empresa concessionária de serviço público e o
Estado de Pernambuco, na qualidade de poder concedente.
E) em caso de extinção do contrato de concessão, outra empresa que venha a assumir a prestação do serviço
público, após regular seleção licitatória, não responde pelos danos causados à usuária pela prestadora anterior.
(FGV/Prefeitura de Recife - PE/2014)
69) Durante uma viagem de ônibus público, o veículo tem seu pneu estourado e vem a colidir com um
poste. Vários passageiros sofrem lesões. Nesse caso, o fato causador do acidente – a explosão do pneu,
que levou à colisão – é categorizada, em termos de responsabilidade civil do prestador do serviço público,
como
A) fortuito externo.
B) força maior.
C) fortuito interno.
D) fato de terceiro.
E) fato da vítima.
(CESPE/DPU/2010)
70) A teoria que considera que a responsabilidade civil do Estado depende da comprovação de culpa de
seus agentes denomina-se teoria da
A) culpa anônima.
B) responsabilidade integral.
C) irresponsabilidade.
D) responsabilidade civilística.
E) responsabilidade objetiva.
(FGV/AL-MT/2013)
71) Os atos legislativos em regra não geram responsabilidade civil para o Estado.
(FGV/AL-MT/2013)
72) É possível a responsabilização civil do Estado por omissão legislativa.
(FGV/AL-MT/2013)
73) Lei em sentido formal, que tenha efeito concreto, pode gerar a responsabilidade civil estatal.
(FGV/AL-MT/2013)
74) O Estado não pode, em nenhuma hipótese, ser responsabilizado por atos tipicamente legislativos, uma
vez que esses atos são praticados no exercício da soberania estatal.
(FGV/AL-MT/2013)
75) Os atos do poder legislativo, materialmente administrativos e de natureza comissiva, estão sujeitos à
teoria do risco administrativo.
(FADESP/UEPA/2020)

www.quebrandoquestoes.com
235/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

76) A responsabilidade civil do Estado é decorrente de ação ou omissão estatal lícita ou ilícita que cause
dano a alguém. São considerados excludentes de responsabilização civil do Estado
A) força maior e caso fortuito.
B) culpa exclusiva da vítima e danos exclusivamente morais.
C) dano não intencional e culpa exclusiva de terceiros.
D) força maior e culpa de agentes públicos terceirizados.
(CESPE/TJ-PA/2020)
77) Acerca da responsabilidade civil do Estado, assinale a opção correta.
A) É vedado ao Estado realizar pagamento administrativo de dano causado a terceiro, devendo aguardar eventual
condenação em ação judicial para proceder ao pagamento mediante precatório.
B) O Estado não deve indenizar prejuízos oriundos de alteração de política econômico-tributária caso não se
tenha comprometido previamente por meio de planejamento específico.
C) A nomeação tardia de candidatos aprovados em concurso público gera direito a indenização caso se comprove
cabalmente erro da administração pública.
D) A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva
relativamente a terceiros usuários, mas subsidiária para não usuários.
E) O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados de empresa terceirizada não gera
responsabilidade solidária do poder público, mas tão somente subsidiária.
(CESPE/TJ-PA/2020)
78) Quanto à responsabilidade civil por danos causados por seus agentes a terceiros, uma entidade da
administração indireta, dotada de personalidade jurídica de direito privado e exploradora de atividade
econômica estará sujeita
A) ao regime da responsabilidade civil objetiva do Estado.
B) ao regime jurídico da responsabilidade civil privada.
C) à teoria do risco administrativo.
D) à teoria da falta do serviço
E) à teoria do risco integral.
(CESPE/SEFAZ-DF/2020)
79) Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.
Uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro adota a teoria da responsabilidade objetiva do Estado, com base
no risco administrativo, a mera ocorrência de ato lesivo causado pelo poder público à vítima gera o dever de
indenização pelo dano pessoal e(ou) patrimonial sofrido, independentemente da caracterização de culpa dos
agentes estatais ou da demonstração de falta do serviço público. Não obstante, em caso fortuito ou de força maior,
a responsabilidade do Estado pode ser mitigada ou afastada.
(IBFC/TRE-PA/2020)
80) A responsabilidade civil do Estado brasileiro pelos danos causados a terceiros encontra-se
disciplinada no artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal de 1988 (CF/88). Sobre o tema, assinale a
alternativa correta.
A) Segundo a teoria do risco integral, o ente público deve ser responsabilizado objetivamente pelos danos que
seus agentes causarem a terceiros, sendo, contudo, admitida a exclusão da responsabilidade em determinadas
situações, tais como culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior, haja vista ser o Estado garantidor
universal de seus subordinados.
B) A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de direito privado
prestadoras de serviços públicos não depende da comprovação de elementos subjetivos ou da ilicitude do ato.
C) A Constituição Federal de 1988 admite ação de regresso do Estado em face do agente público que, nessa
qualidade, causar danos a terceiros, cujo direito ao ressarcimento será aferido por meio da responsabilidade
objetiva do agressor.
D) As empresas públicas e sociedades de economia mista, enquanto exploradoras de atividade econômica, estão
submetidas aos ditames da responsabilidade objetiva prevista no artigo 37, parágrafo 6º, da CF/88, uma vez que
gozam das prerrogativas e sujeições inerentes ao regime jurídico administrativo.
(CESPE/SEFAZ-AL/2020)
81) Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.
Historicamente, a responsabilidade civil do Estado evoluiu a partir da teoria da irresponsabilidade civil do Estado,
passando por um período no qual predominaram teorias de responsabilidade subjetiva. Atualmente, encontra-se
sedimentada e prevalecente a teoria da responsabilidade objetiva do Estado.
(CESPE/SEFAZ-AL/2020)
82) Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.
As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos respondem pelos seus atos que
causarem danos a particulares somente se verificado que a conduta tenha sido dolosa ou culposa.

www.quebrandoquestoes.com
236/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

(CESPE/SEFAZ-AL/2020)
83) Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.
O Estado é civilmente responsável por dano causado a particular em decorrência de má conservação de rodovia
que se encontra sob responsabilidade pública.
(CESPE/SEFAZ-AL/2020)
84) Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.
A culpa recíproca da vítima é causa excludente da responsabilidade do Estado.
(CESPE/SEFAZ-AL/2020)
85) Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.
A condenação do Estado em ação indenizatória ajuizada em razão de dano causado por servidor público enseja a
responsabilização do servidor em ação regressiva, independentemente da configuração de dolo ou culpa na
conduta.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
86) Quanto à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
A responsabilidade civil do Estado por danos nucleares independe da existência de culpa.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
87) Quanto à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
A Constituição Federal de 1988 estabelece que a responsabilidade do Estado e do agente público que causar o
dano, durante o exercício de suas funções, é objetiva.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
88) Quanto à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
As pessoas jurídicas de privado prestadoras de serviços públicos respondem de forma objetiva.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
89) Quanto à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
O caso fortuito, o caso de força maior e o caso de culpa exclusiva da vítima não excluem a responsabilidade do
Estado, uma vez que ele adota a teoria do risco integral.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
90) Quanto à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
Quando o Estado possui o dever legal de impedir a ocorrência do dano e fica omisso, poderá ser responsabilizado
civilmente e deverá reparar os prejuízos.
(FCC/TJ-MS/2020)
91) Em conhecido acórdão proferido em regime de repercussão geral, versando sobre a morte de detento
em presídio − Recurso Extraordinário n° 841.526 (Tema 592) – o Supremo Tribunal Federal confirmou
decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, calcada em doutrina que, no tocante ao regime de
responsabilização estatal em condutas omissivas, distingue-a conforme a natureza da omissão. Segundo
tal doutrina, em caso de omissão específica, deve ser aplicado o regime de responsabilização
A) integral; em caso de omissão genérica, aplica-se o regime de responsabilização objetiva.
B) objetiva; em caso de omissão genérica, aplica-se o regime de responsabilização subjetiva.
C) subjetiva; em caso de omissão genérica, aplica-se o regime de responsabilização objetiva.
D) objetiva; em caso de omissão genérica, não há possibilidade de responsabilização.
E) subjetiva apenas em relação ao agente, exonerado o ente estatal de qualquer responsabilidade; em caso de
omissão genérica, aplica-se o regime de responsabilização objetiva do ente estatal.
(CESPE/MPE-CE/2020)
92) Acerca da responsabilidade civil do Estado e de improbidade administrativa, julgue o item seguinte.
A responsabilidade civil da pessoa jurídica de direito público pelos atos causados por seus agentes é objetiva,
enquanto a responsabilidade civil dos agentes públicos é subjetiva.
(VUNESP/Valiprev-SP/2020)
93) Considere que um Analista de Benefícios Previdenciários, durante a sua atuação profissional na
fiscalização dos benefícios concedidos, venha a causar um dano a um dos beneficiários. No que concerne
à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
A) A responsabilidade civil pelo dano é objetiva e independe da comprovação de culpa do Analista de Benefícios
Previdenciários.
B) O Analista de Benefícios Previdenciários somente poderá ser responsabilizado civilmente se for comprovado o
dolo.
C) A responsabilidade civil pelo dano é objetiva e dependerá da comprovação de dolo do Analista de Benefícios
Previdenciários.
D) O Analista de Benefício Previdenciário sempre será responsabilizado, comprovando-se ou não a sua culpa.
E) A responsabilidade civil pelo dano é subjetiva e dependerá da comprovação de dolo do Analista de Benefícios
Previdenciários.

www.quebrandoquestoes.com
237/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Gabarito
1 D 41 C 81 C
2 E 42 E 82 E
3 C 43 E 83 C
4 E 44 E 84 E
5 C 45 E 85 E
6 C 46 A 86 C
7 C 47 C 87 E
8 E 48 E 88 C
9 C 49 E 89 E
10 C 50 E 90 C
11 E 51 C 91 B
12 E 52 C 92 C
13 C 53 B 93 A
14 E 54 E 94
15 E 55 C 95
16 E 56 E 96
17 E 57 E 97
18 E 58 E 98
19 E 59 C 99
20 E 60 E 100
21 E 61 D 101
22 E 62 A 102
23 E 63 C 103
24 E 64 A 104
25 C 65 C 105
26 E 66 C 106
27 E 67 E 107
28 C 68 E 108
29 E 69 C 109
30 E 70 D 110
31 C 71 C 111
32 E 72 C 112
33 E 73 C 113
34 E 74 E 114
35 E 75 C 115
36 C 76 A 116
37 A 77 B 117
38 B 78 B 118
39 D 79 C 119
40 C 80 B 120

www.quebrandoquestoes.com
238/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Questões Comentadas

www.quebrandoquestoes.com
239/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

(IBFC/CGE - RN/2019)
01) Apresenta-se como atenuante da responsabilidade civil do Estado:
A) a força maior
B) o caso fortuito
C) conduta culposa do agente público
D) a culpa concorrente
Comentário:

Excludentes da Responsabilidade Civil do Estado


É possível a não responsabilidade civil do Estado nos casos de:
* Caso Fortuito ou Força Maior;
* Culpa exclusiva da vítima;
* Fato exclusivo de terceiro;
Caso Fortuito ou Força Maior
- São eventos humanos ou da natureza dos quais não se podem prever ou evitar.
- Excluem a responsabilidade objetiva do Estado, mas não a subjetiva que pode ocorrer por omissão do
Poder Público, devendo o particular comprovar a omissão culposa da administração pública;
- Ocorrendo omissão culposa do Estado e Fato imprevisível ao mesmo tempo ocorrerá a atenuação da
responsabilidade do Estado, e não sua exclusão;
Culpa exclusiva da vítima
- O Estado não possui responsabilidade alguma, porém deverá comprovar que o particular deu causa ao
dano;
- Ocorrendo culpa dos dois a responsabilidade apenas atenuará para a administração pública;
Fato exclusivo de terceiro
- O Estado não é responsabilizado de forma objetiva, porém pode ser de forma subjetiva, devendo o
particular comprovar a omissão;
Ex: No caso de Multidões;
Culpa Concorrente
Ocorre quando as duas partes (Vítima e Agente do Estado) contribuem para o resultado lesivo, ou seja, as
duas estão erradas, acarretando atenuação ou diminuição na indenização.

Gabarito: Letra D.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
02) Um particular que sofreu danos morais e materiais em razão de acidente de trânsito causado por
agente público, que estava conduzindo viatura pública durante período de licença-saúde,
A) não pode demandar o servidor público diretamente para pleitear indenização, considerando que no momento
do acidente este não se enquadraria no conceito formal de agente público, em razão do afastamento a que estava
sujeito.
B) deve demandar o servidor em caráter pessoal e integral, tendo em vista que este, além da responsabilidade
civil que se lhe imputa, agia em desacordo com as normas disciplinares.
C) deve representar o servidor por infração disciplinar, bem como seu superior hierárquico imediato, em razão do
desempenho de função pública em período de afastamento, somente após o que poderá haver apuração de
responsabilidade civil.
D) pode demandar diretamente o servidor público causador do acidente, que responde objetivamente em razão da
prática flagrante de infração disciplinar.
E) pode demandar a Administração pública para pleitear indenização pelos danos sofridos, sem prejuízo de poder
processar diretamente o servidor público, ainda que este estivesse exercendo suas funções irregularmente.
Comentário:

Enquanto o STF (STF/RE 327.904/SP) entende que o servidor não pode responder diretamente, mas sim o
Estado, sendo aquele sujeito a ação de regresso deste, o STJ (STJ/REsp: 1325862 PR) admite a teoria da
dupla garantia, em que a ação do lesado pode ser promovida diretamente contra o Estado e o agente público.

As questões costumam adotar o entendimento do STF. Acredito que o entendimento do STJ possa ser cobrado,
quando expressamente apresentado na questão.

STF/RE 327.904/SP
"O § 6º do art. 37 da Magna Carta autoriza a proposição de que somente as pessoas jurídicas de direito
público, ou as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos, é que poderão

www.quebrandoquestoes.com
240/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

responder, objetivamente, pela reparação de danos a terceiros. Isto por ato ou omissão dos respectivos
agentes, agindo estes na qualidade de agentes públicos, e não como pessoas comuns. Esse mesmo
dispositivo constitucional consagra, ainda, dupla garantia: uma, em favor do particular, possibilitando-lhe
ação indenizatória contra a pessoa jurídica de direito público, ou de direito privado que preste serviço
público, dado que bem maior, praticamente certa, a possibilidade de pagamento do dano objetivamente
sofrido. Outra garantia, no entanto, em prol do servidor estatal, que somente responde administrativa e
civilmente perante a pessoa jurídica a cujo quadro funcional se vincular." (RE 327.904, Rel. Min. Ayres
Britto, julgamento em 15-8-2006, Primeira Turma, DJ de 8-9-2006).

STJ/REsp: 1325862 PR
2. Assim, há de se franquear ao particular a possibilidade de ajuizar a ação diretamente contra o
servidor, suposto causador do dano, contra o Estado ou contra ambos, se assim desejar. A avaliação
quanto ao ajuizamento da ação contra o servidor público ou contra o Estado deve ser decisão do suposto
lesado. Se, por um lado, o particular abre mão do sistema de responsabilidade objetiva do Estado, por outro
também não se sujeita ao regime de precatórios. Doutrina e precedentes do STF e do STJ.

Deixo abaixo um resumo sobre Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro, a leitura é importante e obrigatória!

Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro


- Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo;
Quem participa dessa responsabilidade?
* Administração direta, Autarquias, Fundações Públicas de direito Público;
* Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (APENAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS
PÚBLICOS);
* Pessoas privadas com contrato com a Administração Pública que prestam SERVIÇO PÚBLICO
através de delegação.
- A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista
(entidades da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem
exploradoras de atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;
- Decorre da Responsabilidade Subjetiva o direito de regresso, que é a possibilidade de o Agente ou
responsável, no caso de dolo ou culpa, indenizar a Administração Pública o que esta indenizou ao
particular.
CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
A responsabilidade do agente público é subjetiva, ou seja, depende de comprovação de dolo ou culpa.
A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de comprovação de dolo ou culpa.
STF/RE 591874/MS
A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é
objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º,
da Constituição Federal.
II - A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao
terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade
objetiva da pessoa jurídica de direito privado.
- A Teoria do Risco Administrativo não alcança os danos decorrentes de omissão da Administração
Pública, pois estes danos serão indenizados utilizando a teoria da culpa administrativa;
.
Gabarito: Letra E.
(CESPE/DPE-DF/2019)
03) É possível responsabilizar a administração pública por ato omissivo do poder público, desde que seja
inequívoco o requisito da causalidade, em linha direta e imediata, ou seja, desde que exista o nexo de
causalidade entre a ação omissiva atribuída ao poder público e o dano causado a terceiro.
Comentário:

STF/ ARE 754.778-AgR/RS


1. A jurisprudência da Corte firmou-se no sentido de que as pessoas jurídicas de direito público
respondem objetivamente pelos danos que causarem a terceiros, com fundamento no art. 37, § 6º, da
Constituição Federal, tanto por atos comissivos quanto por atos omissivos, desde que demonstrado o
nexo causal entre o dano e a omissão do Poder Público.

www.quebrandoquestoes.com
241/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

2. O Tribunal de origem concluiu, com base nos fatos e nas provas dos autos, que restaram devidamente
demonstrados os pressupostos necessários à configuração da responsabilidade extracontratual do Estado.
3. Inadmissível, em recurso extraordinário, o reexame de fatos e provas dos autos. Incidência da Súmula nº
279/STF. 4. Agravo regimental não provido.

Abaixo deixo um resumo sobre Responsabilidade por Omissão do Estado. A leitura será essencial para
diferenciarmos Omissão Genérica ou imprópria e Omissão Específica ou própria.

Responsabilidade por Omissão do Estado


- A omissão pode ser:
* Genérica ou imprópria; (Aplica-se a Teoria da Culpa Administrativa – Responsabilidade Subjetiva)
* Específica ou própria. (Aplica-se a Teoria do Risco Administrativo – Responsabilidade Objetiva)
Genérica ou imprópria
Está relacionada à responsabilidade subjetiva;
Conforme o STJ, a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessário,
dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre ambos.
O lesado deve comprovar a omissão do Estado quando deveria ter agido;
Tal omissão deverá ser ilícita, ilegal, ou seja, o serviço do estado não funcionou ou funcionou mal, não
existiu; (Faute Du Servisse);
A omissão do Estado, embora não seja causa direta e imediata, concorre para o resultado - concausa
juntamente com força maior, fato de terceiro ou da própria vítima.
Ex: Negligência em segurança de balneário público, queda de ciclista em bueiro aberto há muito tempo em
péssimo estado de conservação, poste de ferro que cai sobre idoso no calçadão por estar enferrujado.
- Ex.1: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento não funciona por causa da falta de
manutenção do Município e prejudica diversas pessoas. (Responsabilidade Subjetiva)
- Ex.2: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento está funcionando normalmente e
prejudica diversas pessoas. (Não existe Responsabilidade Subjetiva)
Específica ou própria
Existe uma determinação jurídica de o Estado atuar e este se omite. A omissão será causa direta e
imediata do resultado. (Responsabilidade Objetiva)
Está presente quando o Estado mantém pessoas em custódia.
Ex: Morte de detento em rebelião, acidente com aluno nas dependências da escola, paciente de emergência
que recebe alta sem realizar exames e vem a falecer.
Ex: Um cidadão é assaltado, em rua movimentada, em frente à delegacia, onde havia policiais na entrada,
que nada fizeram.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
04) Subespécies da teoria do risco, a teoria do risco integral diferencia‐se da teoria do risco administrativo
por admitir, a primeira, excludentes de responsabilidade, enquanto a segunda não os admite.
Comentário:

Teoria do Risco
- Responsabilidade Objetiva do Estado;
- A culpa do Estado é presumida, não sendo questionado o dolo ou culpa do agente, nem se foi lícito
ou ilícito, ou se o serviço funcionou ou não;
- O Estado pode atuar licitamente, porém ainda poderá ser responsabilizado civilmente;
- Para se configurar a responsabilidade objetiva é necessário três requisitos:
* Dano;
* Conduta Administrativa;
* Nexo de Causalidade entre a ação do Estado e o dano sofrido pelo terceiro;
- Se um particular for prejudicado pela atuação estatal, os danos deverão ser compartilhados por toda a
sociedade;
- Teoria do Risco é dividida em:
* Teoria do Risco Administrativo;
* Teoria do Risco Integral.
Teoria do Risco Administrativo
O Estado terá a responsabilidade, porém com excludentes de responsabilidade, ou seja, caso a culpa
seja exclusiva da vítima, o Estado não se responsabilizará, ou caso seja dos dois (concorrente), o

www.quebrandoquestoes.com
242/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Estado terá o dever de reparação atenuado (diminuído);


Teoria do Risco Integral
- Nessa, o Estado não possui excludentes de responsabilidade, sendo considerado um segurador
universal, suportando os danos sofridos por terceiros em qualquer hipótese;
- É admissível, no Brasil, em situações excepcionais, como:
* Acidentes Nucleares;
* Atos terroristas e atos de guerra contra aeronaves brasileiras;
* Responsabilidade por danos ambientais;

Teoria do Risco
Teoria do Risco Administrativo Teoria do Risco Integral
O Estado não possui excludentes de
O Estado terá a responsabilidade, porém com responsabilidade, sendo considerado um
excludentes de responsabilidade, ou seja, caso segurador universal;
a culpa seja exclusiva da vítima, o Estado não É admissível em situações excepcionais, como:
se responsabilizará, ou caso seja dos dois * Acidentes Nucleares;
(concorrente), o Estado terá o dever de * Atos terroristas e atos de guerra contra
reparação atenuado (diminuído); aeronaves brasileiras;
* Responsabilidade por danos ambientais;

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
05) A teoria do risco passa a admitir a responsabilidade objetiva a partir da premissa de que, se os
benefícios oriundos dos serviços públicos são partilhados por todos, os prejuízos que gerem
desequilíbrio em desfavor de alguém individualmente prejudicado também deverão ser partilhados por
todos, mediante reparação pelo erário.
Comentário:

José dos Santos Carvalho Filho


Em tempos atuais, tem-se desenvolvido a teoria do risco social, segundo a qual o foco da
responsabilidade civil é a vítima, e não o autor do dano, de modo que a reparação estaria a cargo de
toda a coletividade, dando ensejo ao que se denomina de socialização dos riscos – sempre com o intuito
de que o lesado não deixe de merecer a justa reparação pelo dano sofrido.
Fonte: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 32ª ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 594.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
06) A teoria da culpa do serviço surge sob o viés publicista, deixando de lado a culpa individual do
funcionário para impor a responsabilidade da Administração quando o serviço público não funcionou,
funcionou atrasado ou funcionou mal.
Comentário:

Teoria da Culpa Administrativa


- Pode ser chamada de culpa do serviço ou culpa anônima ou Faute Du Servisse.
- Primeira Teoria Publicista;
- A responsabilização do Estado independe de qualquer culpa do agente, ou seja, a culpa é do Estado e
não do agente público;
- Quem deve comprovar a responsabilidade é o particular prejudicado;
Aplicação da Culpa Administrativa
- A culpa administrativa é aplicada quando:
* O serviço não existiu ou não funcionou, quando deveria funcionar;
* O serviço funcionou mal;
* O serviço atrasou.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
07) Em superação à teoria da irresponsabilidade, a teoria civilista da culpa, em um primeiro momento,
separou os atos de império, insuscetíveis de responsabilização civil, dos atos de gestão, regidos pelo
direito comum e, portanto, passíveis de ensejar a responsabilidade civil do Estado.

www.quebrandoquestoes.com
243/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Comentário:

Teoria da Irresponsabilidade do Estado


- É também conhecida como Teoria Regaliana;
- Exercida no Período dos regimes absolutistas;
- O Estado era personificado na pessoa do rei;
- As ações do rei não eram responsabilizadas;
- “The king can do no wrong”, para os ingleses, e, “le roi ne peut mal faire” para os franceses;
- O Estado Democrático de Direito já foi considerado um Estado irresponsável civilmente. (Regimes
Absolutistas);

Teoria Civilista ou da Responsabilidade por Atos de Gestão


- Conhecida como Intermediária ou mista;
- O Estado é obrigado a indenizar os danos causados a terceiros nas mesmas hipóteses que os
indivíduos teriam de indenizar;
- É possível a responsabilização do agente público que, mediante culpa ou dolo, causar dano a terceiro;
- São aplicadas as regras do Direito Civil;
- Nessa teoria o Estado se responsabilizará apenas pelos atos de gestão, em que está em condições de
igualdade com o particular, mas não nos atos de império em que atua com soberania;

Maria Sylvia Zanella Di Pietro


Numa primeira fase, distinguia-se, para fins de responsabilidade, os atos de império e os atos de
gestão. Os primeiros seriam os praticados pela Administração com todas as prerrogativas e
privilégios de autoridade e impostos unilateral e coercitivamente ao particular independentemente de
autorização judicial, sendo regidos por um direito especial, exorbitante do direito comum, porque os
particulares não podem praticar atos semelhantes; os segundos seriam praticados pela Administração
em situação de igualdade com os particulares, para a conservação e desenvolvimento do patrimônio
público e para a gestão de seus serviços; como não difere a posição da Administração e a do particular,
aplica-se a ambos o direito comum.
Fonte: DI PIETRO. Maria Sylvio Zanella. Direito Administrativo. 29 ed. São Paulo, SP: Editora Atlas, 2016. P. 789.

Gabarito: Correto.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
08) Dois empregados da sociedade empresária concessionária do serviço público municipal de coleta e
tratamento de esgotamento sanitário realizavam reparo em uma estação de tratamento de esgoto de
Salvador.
Durante o serviço, rompeu-se uma manilha e a casa vizinha à estação ficou inundada de esgoto, causando
diversos prejuízos à proprietária Joana.
Sobre o caso em tela, em matéria de responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
A) Não cabe indenização a Joana, pois não há comprovação de que os funcionários agiram com culpa ou dolo.
B) Não cabe indenização a Joana, pois os funcionários não praticaram ato ilícito, pois estavam no estrito
cumprimento de seu dever contratual.
C) Cabe indenização pelo Município, diretamente, na qualidade de poder concedente, por sua responsabilidade
civil subjetiva.
D) Cabe indenização pela sociedade empresária concessionária, por sua responsabilidade civil subjetiva,
mediante a comprovação da culpa ou dolo de seus funcionários.
E) Cabe indenização pela sociedade empresária concessionária, que tem responsabilidade civil objetiva, sendo
prescindível a comprovação da culpa ou dolo de seus funcionários.
Comentário:

Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro


- Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo;
Quem participa dessa responsabilidade?
* Administração direta, Autarquias, Fundações Públicas de direito Público;
* Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (APENAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS
PÚBLICOS);
* Pessoas privadas com contrato com a Administração Pública que prestam SERVIÇO PÚBLICO
através de delegação.
- A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista

www.quebrandoquestoes.com
244/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

(entidades da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem
exploradoras de atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;
- Decorre da Responsabilidade Subjetiva o direito de regresso, que é a possibilidade de o Agente ou
responsável, no caso de dolo ou culpa, indenizar a Administração Pública o que esta indenizou ao
particular.
CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
A responsabilidade do agente público é subjetiva, ou seja, depende de comprovação de dolo ou culpa.
A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de comprovação de dolo ou culpa.
STF/RE 591874/MS
A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é
objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º,
da Constituição Federal.
II - A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao
terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade
objetiva da pessoa jurídica de direito privado.
- A Teoria do Risco Administrativo não alcança os danos decorrentes de omissão da Administração
Pública, pois estes danos serão indenizados utilizando a teoria da culpa administrativa;

Gabarito: Letra E.
(CESPE/Prefeitura de Boa Vista - RR/2019)
09) Um município poderá ser condenado ao pagamento de indenização por danos causados por conduta
de agentes de sua guarda municipal, ainda que tais danos tenham decorrido de conduta amparada por
causa excludente de ilicitude penal expressamente reconhecida em sentença transitada em julgado.
Comentário:

STJ/REsp. 1266517/PR
Segundo a orientação jurisprudencial do STJ, a Administração Pública pode ser condenado ao pagamento
de indenização pelos danos cíveis causados por uma ação de seus agentes , mesmo que
consequentes de causa excludente de ilicitude penal: REsp 884.198/RO, 2º Turma, Rel. Min. Humberto
Martins, DJ 23.4.2007; REsp 111.843/PR, 1º, Rel. Min. José Delgado, DJ 9.6.1997.
Logo, apesar da não responsabilização penal dos agentes públicos envolvidos no evento danoso, deve-
se concluir pela manutenção do acórdão origem, já que eventual causa de justificação (Legitima defesa)
reconhecida em âmbito penal não é capaz de excluir indevidamente a ora recorrida.
Recurso especial não provido.

STJ/Edição 61
A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que
estes estejam amparados por causa excludente de ilicitude penal.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PGM - Manaus - AM/2018)
10) A existência de causa excludente de ilicitude penal não impede a responsabilidade civil do Estado
pelos danos causados por seus agentes.
Comentário:

STJ/REsp. 1266517/PR
Segundo a orientação jurisprudencial do STJ, a Administração Pública pode ser condenado ao pagamento
de indenização pelos danos cíveis causados por uma ação de seus agentes , mesmo que
consequentes de causa excludente de ilicitude penal: REsp 884.198/RO, 2º Turma, Rel. Min. Humberto
Martins, DJ 23.4.2007; REsp 111.843/PR, 1º, Rel. Min. José Delgado, DJ 9.6.1997.
Logo, apesar da não responsabilização penal dos agentes públicos envolvidos no evento danoso, deve-
se concluir pela manutenção do acórdão origem, já que eventual causa de justificação (Legitima defesa)
reconhecida em âmbito penal não é capaz de excluir indevidamente a ora recorrida.
Recurso especial não provido.

STJ/Edição 61
A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que

www.quebrandoquestoes.com
245/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

estes estejam amparados por causa excludente de ilicitude penal.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PF/2018)
11) O Estado não será civilmente responsável pelos danos causados por seus agentes sempre que estes
estiverem amparados por causa excludente de ilicitude penal.
Comentário:

STJ/REsp. 1266517/PR
Segundo a orientação jurisprudencial do STJ, a Administração Pública pode ser condenado ao pagamento
de indenização pelos danos cíveis causados por uma ação de seus agentes , mesmo que
consequentes de causa excludente de ilicitude penal: REsp 884.198/RO, 2º Turma, Rel. Min. Humberto
Martins, DJ 23.4.2007; REsp 111.843/PR, 1º, Rel. Min. José Delgado, DJ 9.6.1997.
Logo, apesar da não responsabilização penal dos agentes públicos envolvidos no evento danoso, deve-
se concluir pela manutenção do acórdão origem, já que eventual causa de justificação (Legitima defesa)
reconhecida em âmbito penal não é capaz de excluir indevidamente a ora recorrida.
Recurso especial não provido.

STJ/Edição 61
A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que
estes estejam amparados por causa excludente de ilicitude penal.

Gabarito: Errado.
(IESES/TJ-SC/2019)
12) A responsabilidade civil do Estado somente se configura no caso de conduta culposa do Estado.
Comentário:

A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de comprovação de dolo ou culpa.

Requisitos para Responsabilidade Civil do Estado


Requisitos para ocorrer a responsabilidade civil do estado:
* Conduta;
* Dano;
* Nexo de Causalidade.
Conduta
- É a ação do agente público que faz com que prejudique o particular
- A conduta do agente público ocorre quando:
* “Estiver no exercício das funções Públicas;”
* “Ainda que não esteja no exercício da função pública, proceda como se estivesse a exercê-la;”
* “O agente atue na qualidade de agente público.”
- O Estado será responsabilizado, no caso do agente de fato, desde que o Estado permita a atuação
deste, não consentido o estado não terá responsabilidade.
Dano
- Pode ser de natureza patrimonial ou moral;
- Ocorre quando a ação do estado atinge um direito do particular devendo indenizá-lo;
- O dano deve ser um direito juridicamente tutelado, não sendo não existe dano;
- O dano pode ocorrer de uma conduta lícita do Estado.
Nexo de Causalidade
- É relação entre a conduta estatal e o dano sofrido pelo terceiro;

Gabarito: Errado.
(IESES/TJ-SC/2019)
13) O Estado tem responsabilidade civil pelos danos que seus servidores públicos, nessa qualidade,
causarem a terceiros.
Comentário:

Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro


- Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo;

www.quebrandoquestoes.com
246/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Quem participa dessa responsabilidade?


* Administração direta, Autarquias, Fundações Públicas de direito Público;
* Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (APENAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS
PÚBLICOS);
* Pessoas privadas com contrato com a Administração Pública que prestam SERVIÇO PÚBLICO
através de delegação.
- A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista
(entidades da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem
exploradoras de atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;
- Decorre da Responsabilidade Subjetiva o direito de regresso, que é a possibilidade de o Agente ou
responsável, no caso de dolo ou culpa, indenizar a Administração Pública o que esta indenizou ao
particular.
CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
A responsabilidade do agente público é subjetiva, ou seja, depende de comprovação de dolo ou culpa.
A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de comprovação de dolo ou culpa.

Requisitos para Responsabilidade Civil do Estado


Requisitos para ocorrer a responsabilidade civil do estado:
* Conduta;
* Dano;
* Nexo de Causalidade.
Conduta
- É a ação do agente público que faz com que prejudique o particular
- A conduta do agente público ocorre quando:
* “Estiver no exercício das funções Públicas;”
* “Ainda que não esteja no exercício da função pública, proceda como se estivesse a exercê-la;”
* “O agente atue na qualidade de agente público.”
- O Estado será responsabilizado, no caso do agente de fato, desde que o Estado permita a atuação
deste, não consentido o estado não terá responsabilidade.
Dano
- Pode ser de natureza patrimonial ou moral;
- Ocorre quando a ação do estado atinge um direito do particular devendo indenizá-lo;
- O dano deve ser um direito juridicamente tutelado, não sendo não existe dano;
- O dano pode ocorrer de uma conduta lícita do Estado.
Nexo de Causalidade
- É relação entre a conduta estatal e o dano sofrido pelo terceiro;

Gabarito: Correto.
(IESES/TJ-SC/2019)
14) No caso de responsabilidade civil do Estado, este poderá promover ação de regresso em face do
servidor público responsável pelo dano, cuja responsabilidade civil será objetiva, independentemente de
culpa, perante o Estado.
Comentário:

Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro


- Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo;
Quem participa dessa responsabilidade?
* Administração direta, Autarquias, Fundações Públicas de direito Público;
* Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (APENAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS
PÚBLICOS);
* Pessoas privadas com contrato com a Administração Pública que prestam SERVIÇO PÚBLICO
através de delegação.
- A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista
(entidades da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem
exploradoras de atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;
- Decorre da Responsabilidade Subjetiva o direito de regresso, que é a possibilidade de o Agente ou
responsável, no caso de dolo ou culpa, indenizar a Administração Pública o que esta indenizou ao

www.quebrandoquestoes.com
247/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

particular.
CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
A responsabilidade do agente público é subjetiva, ou seja, depende de comprovação de dolo ou culpa.
A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de comprovação de dolo ou culpa.

Gabarito: Errado.
(IESES/TJ-SC/2019)
15) O caso fortuito ou de força maior não permitem a exclusão da responsabilidade civil do Estado em
nenhuma hipótese.
Comentário:

Excludentes da Responsabilidade Civil do Estado


É possível a não responsabilidade civil do Estado nos casos de:
* Caso Fortuito ou Força Maior;
* Culpa exclusiva da vítima;
* Fato exclusivo de terceiro;
Caso Fortuito ou Força Maior
- São eventos humanos ou da natureza dos quais não se podem prever ou evitar.
- Excluem a responsabilidade objetiva do Estado, mas não a subjetiva que pode ocorrer por omissão do
Poder Público, devendo o particular comprovar a omissão culposa da administração pública;
- Ocorrendo omissão culposa do Estado e Fato imprevisível ao mesmo tempo ocorrerá a atenuação da
responsabilidade do Estado, e não sua exclusão;
Culpa exclusiva da vítima
- O Estado não possui responsabilidade alguma, porém deverá comprovar que o particular deu causa ao
dano;
- Ocorrendo culpa dos dois a responsabilidade apenas atenuará para a administração pública;
Fato exclusivo de terceiro
- O Estado não é responsabilizado de forma objetiva, porém pode ser de forma subjetiva, devendo o
particular comprovar a omissão;
Ex: No caso de Multidões;

Gabarito: Errado.
(FUNDEP/DPE-MG/2019)
16) Fulano sofreu danos materiais decorrentes de uma ação estatal. Nesse caso, a ação de reparação de
danos, fundada no art. 37, §6º, CR/88 pode ser ajuizada conjuntamente contra a pessoa jurídica de direito
público e o agente público envolvido.
Comentário:

Enquanto o STF (STF/RE 327.904/SP) entende que o servidor não pode responder diretamente, mas sim o
Estado, sendo aquele sujeito a ação de regresso deste, o STJ (STJ/REsp: 1325862 PR) admite a teoria da
dupla garantia, em que a ação do lesado pode ser promovida diretamente contra o Estado e o agente público.

As questões costumam adotar o entendimento do STF. Acredito que o entendimento do STJ possa ser cobrado,
quando expressamente apresentado na questão.

STF/RE 327.904/SP
"O § 6º do art. 37 da Magna Carta autoriza a proposição de que somente as pessoas jurídicas de direito
público, ou as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos, é que poderão
responder, objetivamente, pela reparação de danos a terceiros. Isto por ato ou omissão dos respectivos
agentes, agindo estes na qualidade de agentes públicos, e não como pessoas comuns. Esse mesmo
dispositivo constitucional consagra, ainda, dupla garantia: uma, em favor do particular, possibilitando-lhe
ação indenizatória contra a pessoa jurídica de direito público, ou de direito privado que preste serviço
público, dado que bem maior, praticamente certa, a possibilidade de pagamento do dano objetivamente
sofrido. Outra garantia, no entanto, em prol do servidor estatal, que somente responde administrativa e
civilmente perante a pessoa jurídica a cujo quadro funcional se vincular." (RE 327.904, Rel. Min. Ayres
Britto, julgamento em 15-8-2006, Primeira Turma, DJ de 8-9-2006).

www.quebrandoquestoes.com
248/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

STJ/REsp: 1325862 PR
2. Assim, há de se franquear ao particular a possibilidade de ajuizar a ação diretamente contra o
servidor, suposto causador do dano, contra o Estado ou contra ambos, se assim desejar. A avaliação
quanto ao ajuizamento da ação contra o servidor público ou contra o Estado deve ser decisão do suposto
lesado. Se, por um lado, o particular abre mão do sistema de responsabilidade objetiva do Estado, por outro
também não se sujeita ao regime de precatórios. Doutrina e precedentes do STF e do STJ.

Gabarito: Errado.
(FUNDEP/DPE-MG/2019)
17) O servidor público não pode ser punido na esfera administrativa se foi absolvido no juízo criminal.
Comentário:

STJ/REsp. 1266517/PR
Segundo a orientação jurisprudencial do STJ, a Administração Pública pode ser condenado ao pagamento
de indenização pelos danos cíveis causados por uma ação de seus agentes , mesmo que
consequentes de causa excludente de ilicitude penal: REsp 884.198/RO, 2º Turma, Rel. Min. Humberto
Martins, DJ 23.4.2007; REsp 111.843/PR, 1º, Rel. Min. José Delgado, DJ 9.6.1997.
Logo, apesar da não responsabilização penal dos agentes públicos envolvidos no evento danoso, deve-
se concluir pela manutenção do acórdão origem, já que eventual causa de justificação (Legitima defesa)
reconhecida em âmbito penal não é capaz de excluir indevidamente a ora recorrida.
Recurso especial não provido.

STJ/Edição 61
A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que
estes estejam amparados por causa excludente de ilicitude penal.

Gabarito: Errado.
(FUNDEP/DPE-MG/2019)
18) Pela má execução da obra, a administração pública responde objetivamente, ao passo que, pelo “só
fato da obra”, a responsabilidade é subjetiva.
Comentário:

Responsabilidade do Estado – Obras Públicas


Dano – Fato da Obra Dano – Falha na Execução da Obra
Fato da obra constitui o problema causado pela
simples execução da obra, decorrido,
inevitavelmente, da construção em si, sendo em
geral uma ação licita. A impossibilidade parcial ou
total de entrada na propriedade dos administrados,
bloqueio de vias, a diminuição de vista, trepidações, Existindo falha na execução da obra devido a erros,
cheiro desagradável, excesso de poeira são algumas caso a obra seja executada pela própria
hipóteses de transtornos oriundos do fato da obra. administração, a responsabilidade será objetiva,
Isso ocorre em razão de as obras causarem uma com ação de regresso contra o funcionário que
modificação no mundo fático. Quando finalizadas, causou o dano; em se tratando de obra executada
via de regra, causam mudanças positivas e por construtora contratada, esta responde de
favoráveis, mas, às vezes, geram repercussão forma primária e subjetiva pelos danos causados e
negativa à população da região. Nesses casos, o Estado poderá responder de forma subsidiária.
persiste a modalidade objetiva da culpa, pois as
ações decorrem do risco administrativo, isto é,
advêm, unicamente, de uma atividade administrativa
ordenada pelo Estado visando ao interesse público
(MEIRELLES, 2005. p. 309).
Fonte: Conteúdo da Revista Digital de Direito Administrativo.

Gabarito: Errado.
(FUNDEP/DPE-MG/2019)
19) A responsabilidade civil de um servidor público e a de um empregado de empresa privada
concessionária de serviço público, ambos no exercício de suas funções, é objetiva e subjetiva,
respectivamente.

www.quebrandoquestoes.com
249/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Comentário:

Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro


A responsabilidade do agente público é subjetiva, ou seja, depende de comprovação de dolo ou culpa.
A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de comprovação de dolo ou culpa.

Gabarito: Errado.
(FCC/SEMEF Manaus-AM/2019)
20) A responsabilidade extracontratual prevista constitucionalmente para a Administração pública
A) destina-se a regular os serviços públicos prestados exclusivamente pela Administração direta ou pelas pessoas
jurídicas de direito público que integram a Administração indireta.
B) sujeita-se à modalidade subjetiva no caso de atos omissivos ou comissivos lícitos praticados por agentes
públicos.
C) abrange as pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração indireta, não se estendendo aos
demais entes, porque sujeitos ao regime jurídico de direito privado.
D) é sempre objetiva, tanto para a Administração direta, quanto para a Administração indireta, salvo hipóteses em
que não se comprovar a ocorrência de culpa de agente público para os danos causados.
E) se estende às pessoas jurídicas prestadoras de serviços públicos, mesmo que não integrantes da
Administração indireta, comprovada a ocorrência de danos concretos e o nexo causal destes com a conduta de
seus empregados.
Comentário:

Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro


- Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo;
Quem participa dessa responsabilidade?
* Administração direta, Autarquias, Fundações Públicas de direito Público;
* Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (APENAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS
PÚBLICOS);
* Pessoas privadas com contrato com a Administração Pública que prestam SERVIÇO PÚBLICO
através de delegação.
- A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista
(entidades da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem
exploradoras de atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;
- Decorre da Responsabilidade Subjetiva o direito de regresso, que é a possibilidade de o Agente ou
responsável, no caso de dolo ou culpa, indenizar a Administração Pública o que esta indenizou ao
particular.
CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
A responsabilidade do agente público é subjetiva, ou seja, depende de comprovação de dolo ou culpa.
A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de comprovação de dolo ou culpa.
STF/RE 591874/MS
A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é
objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º,
da Constituição Federal.
II - A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao
terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade
objetiva da pessoa jurídica de direito privado.
- A Teoria do Risco Administrativo não alcança os danos decorrentes de omissão da Administração
Pública, pois estes danos serão indenizados utilizando a teoria da culpa administrativa;

De modo excepcional, a Administração Pública pode, nos casos de omissão Genérica ou imprópria, ser
responsabilizada de forma subjetiva.

Responsabilidade por Omissão do Estado


- A omissão pode ser:
* Genérica ou imprópria; (Aplica-se a Teoria da Culpa Administrativa – Responsabilidade Subjetiva)
* Específica ou própria. (Aplica-se a Teoria do Risco Administrativo – Responsabilidade Objetiva)
Genérica ou imprópria

www.quebrandoquestoes.com
250/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Está relacionada à responsabilidade subjetiva;


Conforme o STJ, a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessário,
dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre ambos.
O lesado deve comprovar a omissão do Estado quando deveria ter agido;
Tal omissão deverá ser ilícita, ilegal, ou seja, o serviço do estado não funcionou ou funcionou mal, não
existiu; (Faute Du Servisse);
A omissão do Estado, embora não seja causa direta e imediata, concorre para o resultado - concausa
juntamente com força maior, fato de terceiro ou da própria vítima.
Ex: Negligência em segurança de balneário público, queda de ciclista em bueiro aberto há muito tempo em
péssimo estado de conservação, poste de ferro que cai sobre idoso no calçadão por estar enferrujado.
- Ex.1: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento não funciona por causa da falta de
manutenção do Município e prejudica diversas pessoas. (Responsabilidade Subjetiva)
- Ex.2: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento está funcionando normalmente e
prejudica diversas pessoas. (Não existe Responsabilidade Subjetiva)
Específica ou própria
Existe uma determinação jurídica de o Estado atuar e este se omite. A omissão será causa direta e
imediata do resultado. (Responsabilidade Objetiva)
Está presente quando o Estado mantém pessoas em custódia.
Ex: Morte de detento em rebelião, acidente com aluno nas dependências da escola, paciente de emergência
que recebe alta sem realizar exames e vem a falecer.
Ex: Um cidadão é assaltado, em rua movimentada, em frente à delegacia, onde havia policiais na entrada,
que nada fizeram.

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
21) O sistema jurídico brasileiro não admite a responsabilização civil do Estado pela prática de ato
jurisdicional.
Comentário:

Responsabilidade Civil por Ato Jurisdicional


- Em regra, o Estado não responde pelos atos do Judiciário, exceto quando:
* Ocorrer erro do Judiciário na esfera penal;
* O condenado ficar preso além do tempo fixado na sentença;
* Há condutas dolosas praticadas pelo juiz que causem prejuízos à parte ou a terceiros;
- O STF entende que não é cabível indenização por prisões temporárias ou preventivas, caso o réu seja
absolvido ao final do processo, salvo se não tiverem sido observada a parte legal;
- O Juiz responde ao Estado por meio e ação regressiva;
- Nos atos administrativos do Poder Judiciário, este responderá com as mesmas regras típicas da
Administração Pública;

Gabarito: Errado.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
22) Segundo o Superior Tribunal de Justiça, o notário responde exclusivamente pelos danos que, no
exercício da função pública, causem a terceiros.
Comentário:

STF/RE 842.846
O Estado responde, objetivamente, pelos atos dos tabeliães e registradores oficiais que, no exercício
de suas funções, causem dano a terceiros, assentado o dever de regresso contra o responsável, nos
casos de dolo ou culpa, sob pena de improbidade administrativa. Essa foi a tese fixada pelo Plenário,
ao negar provimento, por votação majoritária, a recurso extraordinário, com repercussão geral reconhecida
(tema 777), interposto pelo estado de Santa Catarina contra acórdão que o condenou ao pagamento de
indenização por danos decorrentes de erro na elaboração de certidão de óbito, que impediu viúvo de obter
benefício previdenciário. (...) A maioria dos ministros reafirmou entendimento jurisprudencial do Supremo
Tribunal Federal (STF) quanto à responsabilidade direta, primária e objetiva do Estado, contida na regra
prevista no art. 37, § 6º, da Constituição Federal (CF/1988), pelos danos que tabeliães e oficiais de
registro, no exercício de serviço público por delegação, causem a terceiros. Também fixou orientação
no sentido do dever estatal de acionar regressivamente o agente público causador do dano, por dolo
ou culpa, considerado o fato de a indenização ser paga com dinheiro público. Prevaleceu o voto do

www.quebrandoquestoes.com
251/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

ministro Luiz Fux (relator), que rememorou a jurisprudência da Corte sobre a matéria e afastou a
possibilidade de se extrair a responsabilidade objetiva dos notários e registradores do art. 37, § 6º, da
CF/1988. Salientou a natureza estatal das atividades exercidas pelos tabeliães e registradores oficiais. Essas
atividades são munidas de fé pública e se destinam a conferir autenticidade, publicidade, segurança e
eficácia às declarações de vontade. Ademais, consoante expressa determinação constitucional, o ingresso
na atividade notarial e de registro depende de concurso público, e os atos de seus agentes estão sujeitos à
fiscalização estatal (CF/1988, art. 236). Segundo o ministro Fux, não obstante os serviços notariais e de
registro sejam exercidos em caráter privado, por delegação do poder público, a responsabilidade civil desses
agentes públicos está disciplinada, de forma expressa, em norma de eficácia limitada, na qual definida a
competência do legislador ordinário para regular a matéria (CF/1988, art. 236, § 1º). Isto é, a própria
Constituição Federal retirou o assento constitucional da regulação da responsabilidade civil e criminal dos
notários, relegando-a à autoridade legislativa. Frisou, no ponto, que o art. 22 da Lei 8.935/1994, na redação
dada pela Lei 13.286/2016, regulamenta o art. 236 da CF/1988 e prevê que os notários e oficiais de registro
são civilmente responsáveis por todos os prejuízos que causarem a terceiros, por culpa ou dolo,
pessoalmente, pelos substitutos que designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o direito de
regresso. A disciplina conferida à matéria pelo legislador consagra a responsabilidade civil subjetiva dos
notários e oficiais de registro. Portanto, não compete ao STF fazer interpretação analógica e extensiva, a fim
de equiparar o regime jurídico da responsabilidade civil de notários ao das pessoas jurídicas de direito
privado prestadoras de serviços públicos (CF, art. 37, § 6º). Ademais, ressaltou que o art. 37, § 6º, da
CF/1988 se refere a ‘pessoas jurídicas’ prestadoras de serviços públicos, ao passo que notários e tabeliães
respondem civilmente como ‘pessoas naturais’ delegatárias de serviço público, nos termos do referido
dispositivo legal.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
23) A responsabilidade civil das pessoas jurídicas privadas prestadoras de serviços públicos será
subjetiva, quando o dano for causado a terceiro não usuário do serviço.
Comentário:

Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro


- Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo;
Quem participa dessa responsabilidade?
* Administração direta, Autarquias, Fundações Públicas de direito Público;
* Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (APENAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS
PÚBLICOS);
* Pessoas privadas com contrato com a Administração Pública que prestam SERVIÇO PÚBLICO
através de delegação.
- A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista
(entidades da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem
exploradoras de atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;
- Decorre da Responsabilidade Subjetiva o direito de regresso, que é a possibilidade de o Agente ou
responsável, no caso de dolo ou culpa, indenizar a Administração Pública o que esta indenizou ao
particular.
CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
A responsabilidade do agente público é subjetiva, ou seja, depende de comprovação de dolo ou culpa.
A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de comprovação de dolo ou culpa.
STF/RE 591874/MS
A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é
objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º,
da Constituição Federal.
II - A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao
terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade
objetiva da pessoa jurídica de direito privado.
- A Teoria do Risco Administrativo não alcança os danos decorrentes de omissão da Administração
Pública, pois estes danos serão indenizados utilizando a teoria da culpa administrativa;

Gabarito: Errado.

www.quebrandoquestoes.com
252/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

(VUNESP/TJ-RS/2019)
24) A responsabilidade civil do Estado por danos de natureza contratual é da modalidade objetiva,
baseada na teoria do risco administrativo.
Comentário:

A responsabilidade civil do Estado por danos de natureza EXTRAcontratual é da modalidade objetiva, baseada
na teoria do risco administrativo.

Na responsabilidade contratual a modalidade é subjetiva, já na extracontratual é objetiva.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
25) A responsabilidade civil extracontratual do Estado por atos lícitos ocorrerá quando expressamente
prevista em lei ou a conduta estatal cause sacrifício desproporcional ao particular.
Comentário:

STF/RE 113.587-SP
I - A responsabilidade civil do Estado, responsabilidade objetiva, com base no risco administrativo, que
admite pesquisa em torno da culpa do particular, para o fim de abrandar ou mesmo excluir a
responsabilidade estatal, ocorre, em síntese, diante dos seguintes requisitos:
a) do dano;
b) da ação administrativa;
c) e desde que haja nexo causal entre o dano e a ação administrativa.
A consideração no sentido da licitude da ação administrativa é irrelevante, pois o que interessa, é
isto: sofrendo o particular um prejuízo, em razão da atuação estatal, regular ou irregular, no interesse
da coletividade, é devida a indenização, que se assenta no princípio da igualdade dos ônus e
encargos sociais.

Gabarito: Correto.
(Instituto Consulplan/TJ-CE/2019)
26) Nas ações em que se discute a responsabilidade civil do Estado, o ônus probante recai sobre o
particular lesado ou quem o represente.
Comentário:

Nas ações em que se discute a responsabilidade civil objetiva do Estado, o ônus probante recai sobre a própria
administração pública.

Gabarito: Errado.
(Instituto Consulplan/TJ-CE/2019)
27) A morte de detento em presídio atrai a responsabilidade subjetiva do Estado, pois implica provar o
dolo ou a culpa do agente penitenciário.
Comentário:

Responsabilidade Objetiva do Estado.

Responsabilidade por Omissão do Estado


- A omissão pode ser:
* Genérica ou imprópria; (Aplica-se a Teoria da Culpa Administrativa – Responsabilidade Subjetiva)
* Específica ou própria. (Aplica-se a Teoria do Risco Administrativo – Responsabilidade Objetiva)
Genérica ou imprópria
Está relacionada à responsabilidade subjetiva;
Conforme o STJ, a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessário,
dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre ambos.
O lesado deve comprovar a omissão do Estado quando deveria ter agido;
Tal omissão deverá ser ilícita, ilegal, ou seja, o serviço do estado não funcionou ou funcionou mal, não
existiu; (Faute Du Servisse);
A omissão do Estado, embora não seja causa direta e imediata, concorre para o resultado - concausa
juntamente com força maior, fato de terceiro ou da própria vítima.
Ex: Negligência em segurança de balneário público, queda de ciclista em bueiro aberto há muito tempo em

www.quebrandoquestoes.com
253/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

péssimo estado de conservação, poste de ferro que cai sobre idoso no calçadão por estar enferrujado.
- Ex.1: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento não funciona por causa da falta de
manutenção do Município e prejudica diversas pessoas. (Responsabilidade Subjetiva)
- Ex.2: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento está funcionando normalmente e
prejudica diversas pessoas. (Não existe Responsabilidade Subjetiva)
Específica ou própria
Existe uma determinação jurídica de o Estado atuar e este se omite. A omissão será causa direta e
imediata do resultado. (Responsabilidade Objetiva)
Está presente quando o Estado mantém pessoas em custódia.
Ex: Morte de detento em rebelião, acidente com aluno nas dependências da escola, paciente de emergência
que recebe alta sem realizar exames e vem a falecer.
Ex: Um cidadão é assaltado, em rua movimentada, em frente à delegacia, onde havia policiais na entrada,
que nada fizeram.

Gabarito: Errado.
(Instituto Consulplan/TJ-CE/2019)
28) A responsabilidade objetiva, pela teoria do risco administrativo, admite, como tese de contestação do
Estado, a alegação de culpa exclusiva da vítima.
Comentário:

O Estado pode alegar excludentes de responsabilidade como:

* Caso Fortuito ou Força Maior;

* Culpa exclusiva da vítima;

* Fato exclusivo de terceiro;

Excludentes da Responsabilidade Civil do Estado


É possível a não responsabilidade civil do Estado nos casos de:
* Caso Fortuito ou Força Maior;
* Culpa exclusiva da vítima;
* Fato exclusivo de terceiro;
Caso Fortuito ou Força Maior
- São eventos humanos ou da natureza dos quais não se podem prever ou evitar.
- Excluem a responsabilidade objetiva do Estado, mas não a subjetiva que pode ocorrer por omissão do
Poder Público, devendo o particular comprovar a omissão culposa da administração pública;
- Ocorrendo omissão culposa do Estado e Fato imprevisível ao mesmo tempo ocorrerá a atenuação da
responsabilidade do Estado, e não sua exclusão;
Culpa exclusiva da vítima
- O Estado não possui responsabilidade alguma, porém deverá comprovar que o particular deu causa ao
dano;
- Ocorrendo culpa dos dois a responsabilidade apenas atenuará para a administração pública;
Fato exclusivo de terceiro
- O Estado não é responsabilizado de forma objetiva, porém pode ser de forma subjetiva, devendo o
particular comprovar a omissão;
Ex: No caso de Multidões;
Culpa Concorrente
Ocorre quando as duas partes (Vítima e Agente do Estado) contribuem para o resultado lesivo, ou seja, as
duas estão erradas, acarretando atenuação ou diminuição na indenização.

Gabarito: Correto.
(Instituto Consulplan/TJ-CE/2019)
29) No caso de responsabilidade civil por omissão genérica, tratada pela doutrina como teoria da culpa
anônima, a responsabilidade estatal é, em regra, objetiva.
Comentário:

Responsabilidade por Omissão do Estado


- A omissão pode ser:

www.quebrandoquestoes.com
254/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

* Genérica ou imprópria; (Aplica-se a Teoria da Culpa Administrativa – Responsabilidade Subjetiva)


* Específica ou própria. (Aplica-se a Teoria do Risco Administrativo – Responsabilidade Objetiva)
Genérica ou imprópria
Está relacionada à responsabilidade subjetiva;
Conforme o STJ, a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessário,
dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre ambos.
O lesado deve comprovar a omissão do Estado quando deveria ter agido;
Tal omissão deverá ser ilícita, ilegal, ou seja, o serviço do estado não funcionou ou funcionou mal, não
existiu; (Faute Du Servisse);
A omissão do Estado, embora não seja causa direta e imediata, concorre para o resultado - concausa
juntamente com força maior, fato de terceiro ou da própria vítima.
Ex: Negligência em segurança de balneário público, queda de ciclista em bueiro aberto há muito tempo em
péssimo estado de conservação, poste de ferro que cai sobre idoso no calçadão por estar enferrujado.
- Ex.1: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento não funciona por causa da falta de
manutenção do Município e prejudica diversas pessoas. (Responsabilidade Subjetiva)
- Ex.2: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento está funcionando normalmente e
prejudica diversas pessoas. (Não existe Responsabilidade Subjetiva)
Específica ou própria
Existe uma determinação jurídica de o Estado atuar e este se omite. A omissão será causa direta e
imediata do resultado. (Responsabilidade Objetiva)
Está presente quando o Estado mantém pessoas em custódia.
Ex: Morte de detento em rebelião, acidente com aluno nas dependências da escola, paciente de emergência
que recebe alta sem realizar exames e vem a falecer.
Ex: Um cidadão é assaltado, em rua movimentada, em frente à delegacia, onde havia policiais na entrada,
que nada fizeram.

Gabarito: Errado.
(IADES/CRN - 3ª Região (SP e MS)/2019)
30) A respeito da Responsabilidade Civil do Estado, prevista no art. 37, § 6° , da Constituição Federal,
quanto à teoria, em regra, é adotada atualmente no Brasil, assinale a alternativa correta.
A) Teoria da responsabilidade subjetiva para todas as hipóteses existentes.
B) Teoria do risco administrativo, sem causas excludentes, para os danos nucleares e ambientais.
C) Teoria do risco administrativo que reconhece uma única hipótese de excludente de responsabilidade, ou seja,
quando houver culpa exclusiva da vítima.
D) Teoria do risco integral, quando o serviço atrasou ou funcionou mal.
E) Teoria do risco administrativo que admite duas hipóteses de excludente de responsabilidade, ou seja, quando
houver culpa exclusiva da vítima e caso de força maior ou caso fortuito.
Comentário:

Letra A: Errada.

Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo;

Letra B/D: Erradas.

Teoria do Risco Administrativo


O Estado terá a responsabilidade, porém com excludentes de responsabilidade, ou seja, caso a culpa
seja exclusiva da vítima, o Estado não se responsabilizará, ou caso seja dos dois (concorrente), o
Estado terá o dever de reparação atenuado (diminuído);
Teoria do Risco Integral
- Nessa, o Estado não possui excludentes de responsabilidade, sendo considerado um segurador
universal, suportando os danos sofridos por terceiros em qualquer hipótese;
- É admissível, no Brasil, em situações excepcionais, como:
* Acidentes Nucleares;
* Atos terroristas e atos de guerra contra aeronaves brasileiras;
* Responsabilidade por danos ambientais;

Letra C/E: Errada/Correta.

www.quebrandoquestoes.com
255/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Excludentes da Responsabilidade Civil do Estado


É possível a não responsabilidade civil do Estado nos casos de:
* Caso Fortuito ou Força Maior;
* Culpa exclusiva da vítima;
* Fato exclusivo de terceiro;
Caso Fortuito ou Força Maior
- São eventos humanos ou da natureza dos quais não se podem prever ou evitar.
- Excluem a responsabilidade objetiva do Estado, mas não a subjetiva que pode ocorrer por omissão do
Poder Público, devendo o particular comprovar a omissão culposa da administração pública;
- Ocorrendo omissão culposa do Estado e Fato imprevisível ao mesmo tempo ocorrerá a atenuação da
responsabilidade do Estado, e não sua exclusão;
Culpa exclusiva da vítima
- O Estado não possui responsabilidade alguma, porém deverá comprovar que o particular deu causa ao
dano;
- Ocorrendo culpa dos dois a responsabilidade apenas atenuará para a administração pública;
Fato exclusivo de terceiro
- O Estado não é responsabilizado de forma objetiva, porém pode ser de forma subjetiva, devendo o
particular comprovar a omissão;
Ex: No caso de Multidões;

Gabarito: Letra E.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
31) Tanto a doutrina como a jurisprudência não estão pacificadas, no Brasil, no tocante ao
estabelecimento do regime jurídico da responsabilidade civil estatal por omissão, que ora é entendida
como objetiva, ora como subjetiva.
Comentário:

Responsabilidade do Estado por Atos Omissivos


STJ - Regra STF - Exceção
Responsabilidade Objetiva, desde que o Estado
Responsabilidade Subjetiva – Adota teoria da culpa
tenha a obrigação legal de agir para impedir que o
administrativa ou culpa anônima.
dano aconteça. Omissão Específica.
STJ/ REsp 1345620/RS STF/RE 677139

Responsabilidade por Omissão do Estado


- A omissão pode ser:
* Genérica ou imprópria; (Aplica-se a Teoria da Culpa Administrativa – Responsabilidade Subjetiva)
* Específica ou própria. (Aplica-se a Teoria do Risco Administrativo – Responsabilidade Objetiva)
Genérica ou imprópria
Está relacionada à responsabilidade subjetiva;
Conforme o STJ, a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessário,
dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre ambos.
O lesado deve comprovar a omissão do Estado quando deveria ter agido;
Tal omissão deverá ser ilícita, ilegal, ou seja, o serviço do estado não funcionou ou funcionou mal, não
existiu; (Faute Du Servisse);
A omissão do Estado, embora não seja causa direta e imediata, concorre para o resultado - concausa
juntamente com força maior, fato de terceiro ou da própria vítima.
Ex: Negligência em segurança de balneário público, queda de ciclista em bueiro aberto há muito tempo em
péssimo estado de conservação, poste de ferro que cai sobre idoso no calçadão por estar enferrujado.
- Ex.1: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento não funciona por causa da falta de
manutenção do Município e prejudica diversas pessoas. (Responsabilidade Subjetiva)
- Ex.2: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento está funcionando normalmente e
prejudica diversas pessoas. (Não existe Responsabilidade Subjetiva)
Específica ou própria
Existe uma determinação jurídica de o Estado atuar e este se omite. A omissão será causa direta e
imediata do resultado. (Responsabilidade Objetiva)
Está presente quando o Estado mantém pessoas em custódia.
Ex: Morte de detento em rebelião, acidente com aluno nas dependências da escola, paciente de emergência
que recebe alta sem realizar exames e vem a falecer.

www.quebrandoquestoes.com
256/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Ex: Um cidadão é assaltado, em rua movimentada, em frente à delegacia, onde havia policiais na entrada,
que nada fizeram.

Gabarito: Correto.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
32) A responsabilidade civil do Estado no Brasil é matéria tradicionalmente regulada tanto pela
Constituição da República quanto pela Lei Nacional de Responsabilidade Civil do Estado.
Comentário:

A responsabilidade civil do Estado Brasileiro é tratada diretamente pela CF/88. Não existe Lei Nacional de
Responsabilidade Civil.
CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Gabarito: Errado.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
33) A teoria do risco administrativo não foi recepcionada pela Constituição da República de 1988.
Comentário:

O Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo, sendo esta
recepciona desde a CF/46.

Gabarito: Errado.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
34) O texto da Constituição da República veda expressamente a responsabilidade civil do Estado por atos
legislativos.
Comentário:

Responsabilidade Civil por Ato Legislativo


- Em regra, o Estado não responde pelos atos do legislativo, exceto quando a atividade legislativa:
* Editar Lei inconstitucional e com isso ocorra danos a terceiros;
* Editar Leis de Efeitos Concretos, ou seja, lei aplicada diretamente a um indivíduo;
* Omissão legislativa;

Gabarito: Errado.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
35) As pessoas jurídicas prestadoras de serviços públicos respondem subjetivamente por suas ações se
tiverem personalidade de Direito privado.
Comentário:

Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro


- Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo;
Quem participa dessa responsabilidade?
* Administração direta, Autarquias, Fundações Públicas de direito Público;
* Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (APENAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS
PÚBLICOS);
* Pessoas privadas com contrato com a Administração Pública que prestam SERVIÇO PÚBLICO
através de delegação.
- A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista
(entidades da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem
exploradoras de atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-SC/2019)
36) De acordo com o entendimento majoritário e atual do STJ, a responsabilidade civil do Estado por
condutas omissivas é
A) objetiva, bastando que sejam comprovadas a existência do dano, efetivo ou presumido, e a existência de nexo
causal entre conduta e dano.

www.quebrandoquestoes.com
257/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

B) objetiva, bastando a comprovação da culpa in vigilando e do dano efetivo.


C) subjetiva, sendo necessário comprovar negligência na atuação estatal, o dano causado e o nexo causal entre
ambos.
D) subjetiva, sendo necessário comprovar a existência de dolo e dano, mas sendo dispensada a verificação da
existência de nexo causal entre ambos.
E) objetiva, bastando que seja comprovada a negligência estatal no dever de vigilância, admitindo-se, assim, a
responsabilização por dano efetivo ou presumido.
Comentário:

Responsabilidade do Estado por Atos Omissivos


STJ - Regra STF - Exceção
Responsabilidade Objetiva, desde que o Estado
Responsabilidade Subjetiva – Adota teoria da culpa
tenha a obrigação leal de agir para impedir que o
administrativa ou culpa anônima.
dano aconteça. Omissão Específica.
STJ/ REsp 1345620/RS STF/RE 677139

Responsabilidade por Omissão do Estado


- A omissão pode ser:
* Genérica ou imprópria; (Aplica-se a Teoria da Culpa Administrativa – Responsabilidade Subjetiva)
* Específica ou própria. (Aplica-se a Teoria do Risco Administrativo – Responsabilidade Objetiva)
Genérica ou imprópria
Está relacionada à responsabilidade subjetiva;
Conforme o STJ, a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessário,
dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre ambos.
O lesado deve comprovar a omissão do Estado quando deveria ter agido;
Tal omissão deverá ser ilícita, ilegal, ou seja, o serviço do estado não funcionou ou funcionou mal, não
existiu; (Faute Du Servisse);
A omissão do Estado, embora não seja causa direta e imediata, concorre para o resultado - concausa
juntamente com força maior, fato de terceiro ou da própria vítima.
Ex: Negligência em segurança de balneário público, queda de ciclista em bueiro aberto há muito tempo em
péssimo estado de conservação, poste de ferro que cai sobre idoso no calçadão por estar enferrujado.
- Ex.1: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento não funciona por causa da falta de
manutenção do Município e prejudica diversas pessoas. (Responsabilidade Subjetiva)
- Ex.2: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento está funcionando normalmente e
prejudica diversas pessoas. (Não existe Responsabilidade Subjetiva)
Específica ou própria
Existe uma determinação jurídica de o Estado atuar e este se omite. A omissão será causa direta e
imediata do resultado. (Responsabilidade Objetiva)
Está presente quando o Estado mantém pessoas em custódia.
Ex: Morte de detento em rebelião, acidente com aluno nas dependências da escola, paciente de emergência
que recebe alta sem realizar exames e vem a falecer.
Ex: Um cidadão é assaltado, em rua movimentada, em frente à delegacia, onde havia policiais na entrada,
que nada fizeram.

Gabarito: Letra C.
(SELECON/Prefeitura de Niterói - RJ/2019)
37) Na hipótese de existir uma relação de causa e de efeito entre a ação e a omissão administrativa e o
dano sofrido por determinada vítima, configurar-se-á o chamado nexo causal. Assim, em sendo
comprovada a existência do respectivo nexo de causalidade, tem-se que, para fins de ressarcimento
integral do dano pelo Estado, independe a existência ou não de dolo ou de culpa do agente e a licitude ou
ilicitude da conduta praticada pelo agente causador desse dano. Nesse caso, conclui-se que o Estado
responderá por tais danos:
A) objetivamente
B) subjetivamente
C) subsidiariamente
D) apenas parcialmente
E) apenas de forma excludente
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
258/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

- Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo;

CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Gabarito: Letra A.
(FGV/DPE-RJ/2019)
38) Antônio, empregado de uma sociedade empresária privada, que atua como concessionária do serviço
público de conservação de rodovias, no exercício de suas funções, atropelou João, motociclista que
trafegava pela rodovia. Em razão do ocorrido, João sofreu sérios danos.

Considerando a sistemática vigente na ordem jurídica, é correto afirmar que:


A) somente Antônio pode ser responsabilizado, sendo necessário provar a sua culpa;
B) a concessionária será civilmente responsabilizada em caráter objetivo;
C) somente a concessionária será responsabilizada, mas será preciso provar a culpa de Antônio;
D) somente o ente federado concedente será responsabilizado, o que ocorrerá em caráter objetivo;
E) Antônio e a concessionária serão solidariamente responsabilizados em caráter objetivo.
Comentário:

CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Gabarito: Letra B.
(FGV/DPE-RJ/2019)
39) Policiais militares, em operação de combate ao tráfico de entorpecentes, trocaram disparos de arma de
fogo com criminosos em comunidade do Rio de Janeiro. Durante a troca de tiros, um projétil de arma de
fogo atingiu a cabeça da criança João, de 6 anos, que estava de uniforme a caminho da escola e faleceu
imediatamente. Câmeras de vigilância e perícia de confronto balístico comprovaram que o disparo que
vitimou o menor se originou da arma do PM José.
A família de João buscou assistência jurídica da Defensoria Pública, que:
A) informou da impossibilidade de ajuizar ação indenizatória contra o Estado do Rio de Janeiro, pois a Defensoria
integra o Poder Executivo estadual;
B) informou da impossibilidade de ajuizar ação indenizatória contra o Estado do Rio de Janeiro, pois o policial agiu
no estrito cumprimento de seu dever legal;
C) ajuizou ação indenizatória em face do PM José, com base em sua responsabilidade civil objetiva, devendo ser
comprovado que o policial agiu com culpa ou dolo;
D) ajuizou ação indenizatória em face do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua responsabilidade civil
objetiva, sendo desnecessária a comprovação de que o policial agiu com culpa ou dolo;
E) ajuizou ação indenizatória em face do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua responsabilidade civil
subjetiva, sendo necessária a comprovação de que o policial agiu com culpa ou dolo.
Comentário:

A ação ocorre contra o Estado.

CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro


- Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo;
Quem participa dessa responsabilidade?
* Administração direta, Autarquias, Fundações Públicas de direito Público;
* Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (APENAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS
PÚBLICOS);
* Pessoas privadas com contrato com a Administração Pública que prestam SERVIÇO PÚBLICO
através de delegação.
- A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista
(entidades da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem

www.quebrandoquestoes.com
259/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

exploradoras de atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;


- Decorre da Responsabilidade Subjetiva o direito de regresso, que é a possibilidade de o Agente ou
responsável, no caso de dolo ou culpa, indenizar a Administração Pública o que esta indenizou ao
particular.
CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
A responsabilidade do agente público é subjetiva, ou seja, depende de comprovação de dolo ou culpa.
A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de comprovação de dolo ou culpa.

Gabarito: Letra D.
(FGV/DPE-RJ/2019)
40) João, Técnico Médio da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, no exercício da função,
caminhava carregando em seus braços uma enorme pilha de autos de processos, quando tropeçou e caiu
em cima da particular Maria, que estava sendo atendida pela Defensoria, quebrando-lhe o braço e
danificando o aparelho de telefone celular que estava na mão da lesada.
Em razão dos danos que lhe foram causados, Maria ajuizou ação indenizatória em face:
A) da Defensoria Pública-Geral do Estado, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a
comprovação do dolo ou culpa de João;
B) da Defensoria Pública-Geral do Estado, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária
a comprovação do dolo ou culpa de João;
C) do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a
comprovação do dolo ou culpa de João;
D) do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a
comprovação do dolo ou culpa de João;
E) da Defensoria Pública-Geral do Estado e do Estado do Rio de Janeiro, com base na responsabilidade civil
solidária entre ambos, sendo necessária a comprovação do dolo ou culpa de João.
Comentário:

A ação ocorre contra o Estado.

CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro


- Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo;
Quem participa dessa responsabilidade?
* Administração direta, Autarquias, Fundações Públicas de direito Público;
* Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (APENAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS
PÚBLICOS);
* Pessoas privadas com contrato com a Administração Pública que prestam SERVIÇO PÚBLICO
através de delegação.
- A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista
(entidades da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem
exploradoras de atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;
- Decorre da Responsabilidade Subjetiva o direito de regresso, que é a possibilidade de o Agente ou
responsável, no caso de dolo ou culpa, indenizar a Administração Pública o que esta indenizou ao
particular.
CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
A responsabilidade do agente público é subjetiva, ou seja, depende de comprovação de dolo ou culpa.
A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de comprovação de dolo ou culpa.

Gabarito: Letra C.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
41) A teoria do risco integral obriga o Estado a reparar todo e qualquer dano, independentemente de a
vítima ter concorrido para o seu aperfeiçoamento.

www.quebrandoquestoes.com
260/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Comentário:

Teoria do Risco Integral


- Nessa, o Estado não possui excludentes de responsabilidade, sendo considerado um segurador
universal, suportando os danos sofridos por terceiros em qualquer hipótese;
- É admissível, no Brasil, em situações excepcionais, como:
* Acidentes Nucleares;
* Atos terroristas e atos de guerra contra aeronaves brasileiras;
* Responsabilidade por danos ambientais;

Gabarito: Correto.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
42) A responsabilidade civil do Estado é subjetiva, podendo o cidadão propor ação diretamente contra o
servidor que tenha lhe provocado prejuízo.
Comentário:

- Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo; O cidadão entrará
com ação contra o Estado.

Gabarito: Errado.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
43) Em caso de responsabilidade decorrente de ato praticado por servidor público, a obrigação de reparar
o dano limita-se ao próprio servidor público.
Comentário:

A culpa do Estado é presumida, não sendo questionado o dolo ou culpa do agente, nem se foi lícito ou
ilícito, ou se o serviço funcionou ou não.

Gabarito: Errado.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
44) As entidades da administração indireta responderão objetivamente pelos danos que nessa qualidade
causarem a terceiros, mesmo quando os danos por elas provocados decorrerem da atividade econômica
de natureza privada.
Comentário:

- A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista (entidades
da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem exploradoras de
atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;

Gabarito: Errado.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
45) O servidor público somente responde regressivamente ao Estado pela indenização que este tiver que
pagar a terceiros por danos que aquele tiver causado por dolo.
Comentário:

Ação Regressiva
- Possui Natureza Cível;
- Responsabilidade do agente público que causou o dano perante o Estado é subjetiva, devendo ser
comprovado o dolo ou culpa;
- Requisitos para o Estado entrar com ação regressiva contra o agente público:
* Indenização a vítima pelo dano causado;
* Culpa ou Dolo do agente público;
- Transmissível aos sucessores do agente público até o limite do valor do patrimônio transferido;
- A ação regressiva pode ser ajuizada mesmo após ter ocorrido alteração ou extinção do vínculo do
servidor com a Administração;
- As ações de ressarcimento, no caso de dolo, são imprescritíveis;
- A ação regressiva contra o agente é uma obrigação do Estado em virtude do princípio da
indisponibilidade do interesse público;

www.quebrandoquestoes.com
261/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Gabarito: Errado.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
46) Em relação à Responsabilidade Civil do Estado, o art. 37, §6º, da Constituição Federal deixa claro que,
no Brasil, foi adotada a
A) Teoria do Risco Administrativo.
B) Teoria da Culpa Administrativa.
C) Teoria da Responsabilidade Subjetiva.
D) Teoria do Dolo Eventual.
E) Teoria do Risco Integral.
Comentário:

CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

- Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo;

Gabarito: Letra A.
(UPENET/IAUPE/UPE/2019)
47) A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem admitido a responsabilidade integral do Estado
por ato comissivo de agente público, que causa dano ambiental.
Comentário:

Teoria do Risco Integral


- Nessa, o Estado não possui excludentes de responsabilidade, sendo considerado um segurador
universal, suportando os danos sofridos por terceiros em qualquer hipótese;
- É admissível, no Brasil, em situações excepcionais, como:
* Acidentes Nucleares;
* Atos terroristas e atos de guerra contra aeronaves brasileiras;
* Responsabilidade por danos ambientais;

STJ/REsp 769.753/SC
Pacífica a jurisprudência do STJ de que, nos termos do art. 14, § 1°, da Lei 6.938/1981, o degradador, em
decorrência do princípio do poluidor-pagador, previsto no art. 4°, VII (primeira parte), do mesmo estatuto, é
obrigado, independentemente da existência de culpa, a reparar - por óbvio que às suas expensas - todos
os danos que cause ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade, sendo prescindível
perquirir acerca do elemento subjetivo, o que, consequentemente, torna irrelevante eventual boa ou má-
fé para fins de acertamento da natureza, conteúdo e extensão dos deveres de restauração do status quo
ante ecológico e de indenização.

Gabarito: Correto.
(UPENET/IAUPE/UPE/2019)
48) É possível o afastamento da responsabilidade do Estado por dano nuclear causado por agente público,
quando da verificação concreta de caso fortuito ou força maior.
Comentário:

Teoria do Risco Integral


- Nessa, o Estado não possui excludentes de responsabilidade, sendo considerado um segurador
universal, suportando os danos sofridos por terceiros em qualquer hipótese;
- É admissível, no Brasil, em situações excepcionais, como:
* Acidentes Nucleares;
* Atos terroristas e atos de guerra contra aeronaves brasileiras;
* Responsabilidade por danos ambientais;

Gabarito: Errado.
(UPENET/IAUPE/UPE/2019)
49) A responsabilidade civil por risco administrativo não admite excludente do nexo de causalidade.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
262/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Teoria do Risco Administrativo


O Estado terá a responsabilidade, porém com excludentes de responsabilidade, ou seja, caso a culpa
seja exclusiva da vítima, o Estado não se responsabilizará, ou caso seja dos dois (concorrente), o
Estado terá o dever de reparação atenuado (diminuído);

Gabarito: Errado.
(UPENET/IAUPE/UPE/2019)
50) A responsabilidade regressiva do agente público será objetiva em regra.
Comentário:

Ação Regressiva
- Possui Natureza Cível;
- Responsabilidade do agente público que causou o dano perante o Estado é subjetiva, devendo ser
comprovado o dolo ou culpa;
- Requisitos para o Estado entrar com ação regressiva contra o agente público:
* Indenização a vítima pelo dano causado;
* Culpa ou Dolo do agente público;
- Transmissível aos sucessores do agente público até o limite do valor do patrimônio transferido;
- A ação regressiva pode ser ajuizada mesmo após ter ocorrido alteração ou extinção do vínculo do
servidor com a Administração;
- As ações de ressarcimento, no caso de dolo, são imprescritíveis;
- A ação regressiva contra o agente é uma obrigação do Estado em virtude do princípio da
indisponibilidade do interesse público;

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-PR/2019)
51) O Estado responde civilmente por danos decorrentes de atos praticados por seus agentes, mesmo que
eles tenham agido sob excludente de ilicitude penal.
Comentário:

STJ/REsp. 1266517/PR
Segundo a orientação jurisprudencial do STJ, a Administração Pública pode ser condenado ao pagamento
de indenização pelos danos cíveis causados por uma ação de seus agentes , mesmo que
consequentes de causa excludente de ilicitude penal: REsp 884.198/RO, 2º Turma, Rel. Min. Humberto
Martins, DJ 23.4.2007; REsp 111.843/PR, 1º, Rel. Min. José Delgado, DJ 9.6.1997.
Logo, apesar da não responsabilização penal dos agentes públicos envolvidos no evento danoso, deve-
se concluir pela manutenção do acórdão origem, já que eventual causa de justificação (Legitima defesa)
reconhecida em âmbito penal não é capaz de excluir indevidamente a ora recorrida.
Recurso especial não provido.

STJ/Edição 61
A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que
estes estejam amparados por causa excludente de ilicitude penal.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-PR/2019)
52) A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser comprovados
concomitantemente a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade entre o evento
danoso e o comportamento ilícito do poder público.
Comentário:

Responsabilidade do Estado por Atos Omissivos


STJ - Regra STF - Exceção
Responsabilidade Objetiva, desde que o Estado
Responsabilidade Subjetiva – Adota teoria da culpa
tenha a obrigação leal de agir para impedir que o
administrativa ou culpa anônima.
dano aconteça. Omissão Específica.
STJ/ REsp 1345620/RS STF/RE 677139

Responsabilidade por Omissão do Estado

www.quebrandoquestoes.com
263/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

- A omissão pode ser:


* Genérica ou imprópria; (Aplica-se a Teoria da Culpa Administrativa – Responsabilidade Subjetiva)
* Específica ou própria. (Aplica-se a Teoria do Risco Administrativo – Responsabilidade Objetiva)
Genérica ou imprópria
Está relacionada à responsabilidade subjetiva;
Conforme o STJ, a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessário,
dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre ambos.
O lesado deve comprovar a omissão do Estado quando deveria ter agido;
Tal omissão deverá ser ilícita, ilegal, ou seja, o serviço do estado não funcionou ou funcionou mal, não
existiu; (Faute Du Servisse);
A omissão do Estado, embora não seja causa direta e imediata, concorre para o resultado - concausa
juntamente com força maior, fato de terceiro ou da própria vítima.
Ex: Negligência em segurança de balneário público, queda de ciclista em bueiro aberto há muito tempo em
péssimo estado de conservação, poste de ferro que cai sobre idoso no calçadão por estar enferrujado.
- Ex.1: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento não funciona por causa da falta de
manutenção do Município e prejudica diversas pessoas. (Responsabilidade Subjetiva)
- Ex.2: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento está funcionando normalmente e
prejudica diversas pessoas. (Não existe Responsabilidade Subjetiva)
Específica ou própria
Existe uma determinação jurídica de o Estado atuar e este se omite. A omissão será causa direta e
imediata do resultado. (Responsabilidade Objetiva)
Está presente quando o Estado mantém pessoas em custódia.
Ex: Morte de detento em rebelião, acidente com aluno nas dependências da escola, paciente de emergência
que recebe alta sem realizar exames e vem a falecer.
Ex: Um cidadão é assaltado, em rua movimentada, em frente à delegacia, onde havia policiais na entrada,
que nada fizeram.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-PR/2019)
53) Uma determinada empresa pública que desenvolve atividade econômica em sentido estrito praticou
um ato que provocou danos. Via de regra, pode-se afirmar que a responsabilidade extracontratual da
referida estatal será
A) integral.
B) subjetiva.
C) objetiva, fundada na teoria da culpa anônima.
D) imprescritível.
E) objetiva, fundada na culpa do serviço.
Comentário:

- A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista (entidades
da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem exploradoras de
atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;

Gabarito: Letra B.
(CESPE/PRF/2019)
54) A responsabilidade civil do Estado por ato comissivo é subjetiva e baseada na teoria do risco
administrativo, devendo o particular, que foi a vítima, comprovar a culpa ou o dolo do agente público.
Comentário:

A responsabilidade civil por ato comissivo é objetiva, baseada na teoria do risco administrativo, devendo a
administração pública responder independente de dolo ou culpa do agente público.

Responsabilidade do Estado
Atos Comissivos Atos Omissivos
Responsabilidade Objetiva Responsabilidade Subjetiva
Necessário comprovar negligência na atuação
Independe de Dolo ou Culpa estatal, o dano causado e o nexo causal entre
ambos.

www.quebrandoquestoes.com
264/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Gabarito: Errado.
(IADES/AL-GO/2019)
55) A responsabilidade civil do Estado pela morte de detento em delegacia, presídio ou cadeia pública é
objetiva, pois deve o Estado prestar vigilância e segurança aos presos sob a respectiva custódia.
Comentário:

Responsabilidade do Estado por Atos Omissivos


STJ - Regra STF - Exceção
Responsabilidade Objetiva, desde que o Estado
Responsabilidade Subjetiva – Adota teoria da culpa
tenha a obrigação leal de agir para impedir que o
administrativa ou culpa anônima.
dano aconteça. Omissão Específica.
STJ/ REsp 1345620/RS STF/RE 677139

Responsabilidade por Omissão do Estado


- A omissão pode ser:
* Genérica ou imprópria; (Aplica-se a Teoria da Culpa Administrativa – Responsabilidade Subjetiva)
* Específica ou própria. (Aplica-se a Teoria do Risco Administrativo – Responsabilidade Objetiva)
Genérica ou imprópria
Está relacionada à responsabilidade subjetiva;
Conforme o STJ, a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessário,
dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre ambos.
O lesado deve comprovar a omissão do Estado quando deveria ter agido;
Tal omissão deverá ser ilícita, ilegal, ou seja, o serviço do estado não funcionou ou funcionou mal, não
existiu; (Faute Du Servisse);
A omissão do Estado, embora não seja causa direta e imediata, concorre para o resultado - concausa
juntamente com força maior, fato de terceiro ou da própria vítima.
Ex: Negligência em segurança de balneário público, queda de ciclista em bueiro aberto há muito tempo em
péssimo estado de conservação, poste de ferro que cai sobre idoso no calçadão por estar enferrujado.
- Ex.1: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento não funciona por causa da falta de
manutenção do Município e prejudica diversas pessoas. (Responsabilidade Subjetiva)
- Ex.2: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento está funcionando normalmente e
prejudica diversas pessoas. (Não existe Responsabilidade Subjetiva)
Específica ou própria
Existe uma determinação jurídica de o Estado atuar e este se omite. A omissão será causa direta e
imediata do resultado. (Responsabilidade Objetiva)
Está presente quando o Estado mantém pessoas em custódia.
Ex: Morte de detento em rebelião, acidente com aluno nas dependências da escola, paciente de emergência
que recebe alta sem realizar exames e vem a falecer.
Ex: Um cidadão é assaltado, em rua movimentada, em frente à delegacia, onde havia policiais na entrada,
que nada fizeram.

STJ/AREsp 779.043
No que se refere à morte de detento sob custódia do Estado, a jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça assenta-se no sentido de que a responsabilidade civil do ente público é objetiva.

Gabarito: Correto.
(IADES/AL-GO/2019)
56) Nas ações de indenização fundadas na responsabilidade civil objetiva do Estado, com base no § 6º do
art. 37 da Constituição Federal de 1988, é inadmitida a denunciação da lide do agente público
supostamente responsável pelo ato lesivo.
Comentário:

STJ/AREsp 63.018/RJ
A jurisprudência deste Tribunal Superior é firme no entendimento de que, nas ações de indenização
fundadas na responsabilidade civil objetiva do Estado (CF/88, art. 37, § 6o.), não é obrigatória a
denunciação da lide do agente público supostamente responsável pelo ato lesivo.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-BA/2019)

www.quebrandoquestoes.com
265/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

57) O Estado é responsável pela morte de detento causada por disparo de arma de fogo portada por
visitante do presídio, salvo se comprovada a realização regular de revista no público externo.
Comentário:

STF/RE 841.526
Em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da
Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte de detento.

Responsabilidade do Estado – Morte de Detento


Regra Exceção
A responsabilidade do Estado é objetiva, sendo este Não existindo possibilidade alguma da morte do
obrigado a indenizar, adotando a Teoria do Risco detento ser evitada, o Estado está dispensado de
Administrativo. indenizar família.
Fonte: STF/RE 841.526

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-BA/2019)
58) O Estado necessariamente será responsabilizado em caso de suicídio de pessoa presa, em razão do
seu dever de plena vigilância.
Comentário:

STF/RE 841.526
Em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da
Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte de detento.

Responsabilidade do Estado – Morte de Detento


Regra Exceção
A responsabilidade do Estado é objetiva, sendo este Não existindo possibilidade alguma da morte do
obrigado a indenizar, adotando a Teoria do Risco detento ser evitada, o Estado está dispensado de
Administrativo. indenizar família.
Fonte: STF/RE 841.526

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-BA/2019)
59) A responsabilidade do Estado, em regra, será afastada quando se tratar da obrigação de pagamento de
encargos trabalhistas de empregados terceirizados que tenham deixado de receber salário da empresa de
terceirização.
Comentário:

STF/RE 760931/DF
O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere
automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter
solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

Gabarito: Correto.
(FCC/DPE-PR/2017)
60) Conforme o estudo da responsabilidade civil do estado e dos agentes públicos, afastada a
responsabilidade criminal do servidor por inexistência daquele fato ou de sua autoria, restará
automaticamente repelida a responsabilidade administrativa.
Comentário:

STJ/REsp. 1266517/PR
Segundo a orientação jurisprudencial do STJ, a Administração Pública pode ser condenado ao pagamento
de indenização pelos danos cíveis causados por uma ação de seus agentes , mesmo que
consequentes de causa excludente de ilicitude penal: REsp 884.198/RO, 2º Turma, Rel. Min. Humberto
Martins, DJ 23.4.2007; REsp 111.843/PR, 1º, Rel. Min. José Delgado, DJ 9.6.1997.
Logo, apesar da não responsabilização penal dos agentes públicos envolvidos no evento danoso, deve-
se concluir pela manutenção do acórdão origem, já que eventual causa de justificação (Legitima defesa)
reconhecida em âmbito penal não é capaz de excluir indevidamente a ora recorrida.

www.quebrandoquestoes.com
266/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Recurso especial não provido.

STJ/Edição 61
A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que
estes estejam amparados por causa excludente de ilicitude penal.

Gabarito: Errado.
(TJ-AC/TJ-AC/2014)
61) Igor, servidor público estatutário e regularmente investido no cargo de motorista da Secretária de
Saúde do Estado do Acre, ao dirigir alcoolizado carro oficial em serviço, atropelou particular que
atravessava, com prudência, uma faixa de pedestres no centro de Rio Branco/AC, ferindo-o gravemente.
Tomando por base essa situação hipotética, os preceitos, a doutrina e a jurisprudência da
responsabilidade civil, assinale a alternativa CORRETA:
A) é caso de aplicação da teoria do risco integral;
B) a vítima não pode ingressar com ação de ressarcimento do dano contra o Estado, apenas contra Igor;
C) no âmbito da ação indenizatória pertinente e após o trânsito em julgado, Igor não poderá ser responsabilizado,
regressivamente, caso receba menos de dois salários mínimos;
D) na teoria do risco administrativo, há hipóteses em que, mesmo com a responsabilização objetiva, o Estado não
será passível de responsabilização.
Comentário:

Letra A/D: Errada/Correta. Aplicação da Teoria do Risco Administrativo.

Teoria do Risco
Teoria do Risco Administrativo Teoria do Risco Integral
O Estado não possui excludentes de
O Estado terá a responsabilidade, porém com responsabilidade, sendo considerado um
excludentes de responsabilidade, ou seja, caso segurador universal;
a culpa seja exclusiva da vítima, o Estado não É admissível em situações excepcionais, como:
se responsabilizará, ou caso seja dos dois * Acidentes Nucleares;
(concorrente), o Estado terá o dever de * Atos terroristas e atos de guerra contra
reparação atenuado (diminuído); aeronaves brasileiras;
* Responsabilidade por danos ambientais;

Letra B: Errada. A vítima deve entrar contra o Estado.

Letra C: Errada. É cabível ação regressiva.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2016)
62) João, servidor público, ao dirigir veículo automotor pertencente à frota de seu órgão de lotação, no
exercício de sua função, bateu em veículo automotor de particular.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) Poderia haver responsabilização do Estado por culpa in eligendo e culpa in vigilando caso João estivesse
atuando fora de suas funções mas a pretexto de exercê-las.
B) A responsabilidade civil do Estado pela omissão se pauta pelos mesmos fundamentos da responsabilidade civil
do Estado por atos comissivos.
C) Caso seja apurada culpa exclusiva de João, ele responderá diretamente ao particular pelo prejuízo causado,
excluindo a responsabilidade civil do Estado.
D) Ainda que se apure culpa exclusiva do particular, o Estado se responsabilizará por eventuais danos, dada a
teoria do risco administrativo.
E) Para que seja ressarcido dos danos experimentados, o particular deverá provar a culpa de João pelo acidente.
Comentário:

Letra A: Correta.

Nessa questão a banca CESPE utiliza a doutrina de José dos Santos Carvalho Filho.

José dos Santos Carvalho Filho

www.quebrandoquestoes.com
267/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Para configurar-se esse tipo de responsabilidade, bastam três pressupostos. O primeiro deles é a
ocorrência do fato administrativo, assim considerado como qualquer forma de conduta, comissiva ou
omissiva, legítima ou ilegítima, singular ou coletiva, atribuída ao Poder Público. Ainda que o agente estatal
atue fora de suas funções, mas a pretexto de exercê-las, o fato é tido como administrativo, no mínimo
pela má escolha do agente (culpa in eligendo) ou pela má fiscalização de sua conduta (culpa in vigilando).
Fonte: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 11. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009, p. 531.

Letra B: Errada.

A responsabilidade civil do Estado pela omissão não se pauta pelos mesmos fundamentos da responsabilidade
civil do Estado por atos comissivos, pois aquela é, em regra, subjetiva, esta objetiva.

Letra C: Errada. O Estado responderá e não João.

Letra D: Errada. Em regra, sendo a culpa exclusiva da vítima o Estado não se responsabilizará.

Letra E: Errada. O particular não precisa comprovar a culpa, pois o Estado adota a Teoria do Risco Administrativo,
sendo a responsabilidade objetiva, independente de dolo ou culpa do agente.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/FUB/2016)
63) Servidores públicos responderão pessoalmente por danos causados a terceiros em decorrência de ato
comissivo doloso praticado no desempenho do cargo.
Comentário:

No caso de dolo ou culpa, o servidor responde subjetivamente mediante ação regressiva.

Ação Regressiva
- Possui Natureza Cível;
- Responsabilidade do agente público que causou o dano perante o Estado é subjetiva, devendo ser
comprovado o dolo ou culpa;
- Requisitos para o Estado entrar com ação regressiva contra o agente público:
* Indenização a vítima pelo dano causado;
* Culpa ou Dolo do agente público;
- Transmissível aos sucessores do agente público até o limite do valor do patrimônio transferido;
- A ação regressiva pode ser ajuizada mesmo após ter ocorrido alteração ou extinção do vínculo do
servidor com a Administração;
- As ações de ressarcimento, no caso de dolo, são imprescritíveis;
- A ação regressiva contra o agente é uma obrigação do Estado em virtude do princípio da
indisponibilidade do interesse público;

Gabarito: Correto.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2015)
64) Os princípios que informam a atuação da Administração pública, embora possam ser isoladamente
identificados como parâmetros para controle das funções executivas, na maior parte das vezes
expressam-se por meio de normas que não lhes fazem alusão direta. Como exemplo da presença implícita
do princípio que se destaca nas diversas atribuições e obrigações da Administração pública pode-se
mencionar a
A) responsabilidade civil do Estado sob a modalidade objetiva, em decorrência da prática de atos lícitos, que bem
representa o conteúdo do princípio da isonomia, de forma a evitar a distribuição desigual dos ônus entre os
administrados.
B) responsabilidade civil do Estado sob a modalidade objetiva, como forma de expressão do princípio da
moralidade, na medida em que seria excessivo exigir do administrado demonstrar culpa do agente público em
determinado evento.
C) ação regressiva cabível em face dos agentes públicos causadores de danos que tenham sido ressarcidos pelo
Estado sob a modalidade da responsabilidade objetiva, como forma de manifestação do princípio da eficiência, na
medida em que permite o atingimento de dupla finalidade, financeira e disciplinar.
D) modalidade objetiva de responsabilização do Estado, em que não há culpa nem é necessário demonstrar o
nexo causal, como expressão do princípio da impessoalidade, visto que independe da identificação do agente
público.

www.quebrandoquestoes.com
268/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

E) ação regressiva em face do agente público causador dos danos, sob a modalidade objetiva, como expressão
do princípio da legalidade, na medida em que a atuação ilícita deve ser sancionada e o prejuízo reparado.
Comentário:

Letra A: Correta.

STF/RE 113.587-SP
I - A responsabilidade civil do Estado, responsabilidade objetiva, com base no risco administrativo, que
admite pesquisa em torno da culpa do particular, para o fim de abrandar ou mesmo excluir a
responsabilidade estatal, ocorre, em síntese, diante dos seguintes requisitos:
a) do dano;
b) da ação administrativa;
c) e desde que haja nexo causal entre o dano e a ação administrativa.
A consideração no sentido da licitude da ação administrativa é irrelevante, pois o que interessa, é
isto: sofrendo o particular um prejuízo, em razão da atuação estatal, regular ou irregular, no interesse
da coletividade, é devida a indenização, que se assenta no princípio da igualdade dos ônus e
encargos sociais.

Celso Antônio Bandeira de Mello


No caso de comportamentos ilícitos comissivos ou omissivos, jurídicos ou materiais, o dever de
reparar o dano é a contrapartida do princípio da legalidade. Porém, no caso de comportamentos ilícitos
comissivos, o dever de reparar já é, além disso, imposto também pelo princípio da igualdade.

Celso Antônio Bandeira de Mello


No caso de comportamentos lícitos, assim como na hipótese de danos ligados a situação criada pelo
Poder Público – mesmo que não seja o Estado o próprio autor do ato danoso - , entendemos que o
fundamento da responsabilidade estatal é garantir uma equânime repartição dos ônus provenientes
de atos ou efeitos lesivos, evitando que alguns suportem prejuízos ocorridos por ocasião ou por causa de
atividades desempenhadas no interesse de todos. De conseguinte, seu fundamento é o princípio da
igualdade, noção básica do Estado de Direito.

Letra B: Errada. A responsabilidade civil do Estado é expressão dos princípios da legalidade e igualdade.

Letra C: Errada.

Ação Regressiva
- Possui Natureza Cível;
- Responsabilidade do agente público que causou o dano perante o Estado é subjetiva, devendo ser
comprovado o dolo ou culpa;
- Requisitos para o Estado entrar com ação regressiva contra o agente público:
* Indenização a vítima pelo dano causado;
* Culpa ou Dolo do agente público;
- Transmissível aos sucessores do agente público até o limite do valor do patrimônio transferido;
- A ação regressiva pode ser ajuizada mesmo após ter ocorrido alteração ou extinção do vínculo do
servidor com a Administração;
- As ações de ressarcimento, no caso de dolo, são imprescritíveis;
- A ação regressiva contra o agente é uma obrigação do Estado em virtude do princípio da
indisponibilidade do interesse público;

Letra D: Errada.

Requisitos para Responsabilidade Civil do Estado


Requisitos para ocorrer a responsabilidade civil do estado:
* Conduta;
* Dano;
* Nexo de Causalidade.
Conduta
- É a ação do agente público que faz com que prejudique o particular

www.quebrandoquestoes.com
269/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

- A conduta do agente público ocorre quando:


* “Estiver no exercício das funções Públicas;”
* “Ainda que não esteja no exercício da função pública, proceda como se estivesse a exercê-la;”
* “O agente atue na qualidade de agente público.”
- O Estado será responsabilizado, no caso do agente de fato, desde que o Estado permita a atuação
deste, não consentido o estado não terá responsabilidade.
Dano
- Pode ser de natureza patrimonial ou moral;
- Ocorre quando a ação do estado atinge um direito do particular devendo indenizá-lo;
- O dano deve ser um direito juridicamente tutelado, não sendo não existe dano;
- O dano pode ocorrer de uma conduta lícita do Estado.
Nexo de Causalidade
- É relação entre a conduta estatal e o dano sofrido pelo terceiro;

Letra E: Errada.

Responsabilidade do agente público que causou o dano perante o Estado é subjetiva, devendo ser
comprovado o dolo ou culpa;

Gabarito: Letra A.
(FGV/TCE-RJ/2015)
65) Há responsabilidade do Estado por danos causados a particulares decorrentes de lei declarada
inconstitucional pelo Poder Judiciário;
Comentário:

Responsabilidade Civil por Ato Legislativo


- Em regra, o Estado não responde pelos atos do legislativo, exceto quando a atividade legislativa:
* Editar Lei inconstitucional e com isso ocorra danos a terceiros;
* Editar Leis de Efeitos Concretos, ou seja, lei aplicada diretamente a um indivíduo;
* Omissão legislativa;

Gabarito: Correto.
(CESPE/Instituto Rio Branco/2009)
66) O Estado responde pelo dano causado em virtude de ato praticado com fundamento em lei declarada
inconstitucional. Entretanto, o dever de indenizar o lesado por dano oriundo de ato legislativo ou de ato
administrativo decorrente de seu estrito cumprimento depende da declaração prévia e judicial da
inconstitucionalidade da lei correlata.
Comentário:

Responsabilidade Civil por Ato Legislativo


- Em regra, o Estado não responde pelos atos do legislativo, exceto quando a atividade legislativa:
* Editar Lei inconstitucional e com isso ocorra danos a terceiros;
* Editar Leis de Efeitos Concretos, ou seja, lei aplicada diretamente a um indivíduo;
* Omissão legislativa;

Gabarito: Correto.
(FGV/TCE-RJ/2015)
67) O direito de regresso é exercido pelo Estado contra seus agentes que, agindo no horário de trabalho,
tenham intencionalmente dado causa a danos a terceiros;
Comentário:

Responsabilidade do agente público que causou o dano perante o Estado é subjetiva, devendo ser
comprovado o dolo (intencionalmente) ou culpa;

Gabarito: Errado.
(FCC/TJ-PE/2015)
68) Dalva era passageira de ônibus intermunicipal que fazia a linha entre Vitória de Santo Antão e Jaboatão
dos Guararapes, linha essa explorada em regime de concessão pela Empresa Expresso Caramuru S/A,
quando referido ônibus envolveu-se em acidente, sem a participação de outros veículos. Em virtude dos

www.quebrandoquestoes.com
270/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

ferimentos, Dalva acabou se submetendo a cirurgias reparadoras, remanescendo todavia sequelas


funcionais e estéticas decorrentes do acidente. Do relato, deve-se concluir que
A) a empresa concessionária deve ser responsabilizada de forma objetiva; o Estado de Pernambuco, na qualidade
de poder concedente, deve ser responsabilizado de forma subjetiva, em virtude da culpa in vigilando.
B) a empresa concessionária e o poder concedente respondem objetivamente pelos danos materiais sofridos pela
usuária, este último, deforma subsidiária; os danos morais, todavia, são de natureza personalíssima, portanto
somente a causadora direta é que responderá por eles.
C) não se aplica à situação o disposto no art. 37, § 6 o da CF/88, que dispõe sobre a responsabilidade objetiva
pelos danos causados a terceiros, sendo que a responsabilidade em face dos usuários do serviço público é de
natureza subjetiva, regulada pela Lei n o 8.987/95 e pelo código de defesa do consumidor.
D) devem ser responsabilizadas de forma objetiva e solidária a empresa concessionária de serviço público e o
Estado de Pernambuco, na qualidade de poder concedente.
E) em caso de extinção do contrato de concessão, outra empresa que venha a assumir a prestação do serviço
público, após regular seleção licitatória, não responde pelos danos causados à usuária pela prestadora anterior.
Comentário:

Letra A/B/D: Erradas. O Estado responde objetivamente, sendo que de forma subsidiária. Podemos apresentar
como exemplo similar a Responsabilidade do Estado em Obras Públicas.

Responsabilidade do Estado – Obras Públicas


Dano – Fato da Obra Dano – Falha na Execução da Obra
Fato da obra constitui o problema causado pela
simples execução da obra, decorrido,
inevitavelmente, da construção em si, sendo em
geral uma ação licita. A impossibilidade parcial ou
total de entrada na propriedade dos administrados,
bloqueio de vias, a diminuição de vista, trepidações, Existindo falha na execução da obra devido a erros,
cheiro desagradável, excesso de poeira são algumas caso a obra seja executada pela própria
hipóteses de transtornos oriundos do fato da obra. administração, a responsabilidade será objetiva,
Isso ocorre em razão de as obras causarem uma com ação de regresso contra o funcionário que
modificação no mundo fático. Quando finalizadas, causou o dano; em se tratando de obra executada
via de regra, causam mudanças positivas e por construtora contratada, esta responde de
favoráveis, mas, às vezes, geram repercussão forma primária e subjetiva pelos danos causados e
negativa à população da região. Nesses casos, o Estado poderá responder de forma subsidiária.
persiste a modalidade objetiva da culpa, pois as
ações decorrem do risco administrativo, isto é,
advêm, unicamente, de uma atividade administrativa
ordenada pelo Estado visando ao interesse público
(MEIRELLES, 2005. p. 309).
Fonte: Conteúdo da Revista Digital de Direito Administrativo.

Letra C: Errada.

CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Letra E: Correta.

STJ/REsp 738.026-RJ
Um automóvel pertencente à companhia prestadora de serviços públicos que então explorava o metrô
estadual acabou por atropelar a ora recorrida. Proposta a respectiva ação indenizatória, essa foi julgada
procedente, transitando em julgado. Não paga a indenização nem nomeados bens à penhora, a recorrida
requereu a penhora do numerário da própria bilheteria da estação do metrô, sem atentar que era outra
sociedade que agora prestava aquele serviço público, apesar de a primeva companhia, em liquidação, ainda
existir e possuir patrimônio próprio. Daí os embargos de terceiro, rechaçados pelas instâncias ordinárias.
Diante disso, a Turma, ao prosseguir o julgamento, entendeu, por maioria, dar provimento ao recurso
especial ao fundamento de que o dano em questão foi estranho ao serviço de transporte prestado, o que
descaracteriza a responsabilidade por fato do serviço, assentando-se na teoria do risco administrativo, pela
qual o Estado responde pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causem a terceiros. Frisou que, se

www.quebrandoquestoes.com
271/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

não há responsabilidade por risco do serviço, a tese da sucessão de sociedades na qualidade de


exploradoras do serviço público não serve ao fim de sustentar o entendimento de que a sucessora arcaria
com o cumprimento das obrigações contraídas pela sucedida. Asseverou que não se trata de sucessão
empresarial, pois a ora recorrente foi investida na categoria de concessionária pública mediante
licitação, em investidura originária, não por uma cessão, daí que, salvo previsão contratual, não cabe
a ela responder por aqueles danos.

Gabarito: Letra E.
(FGV/Prefeitura de Recife - PE/2014)
69) Durante uma viagem de ônibus público, o veículo tem seu pneu estourado e vem a colidir com um
poste. Vários passageiros sofrem lesões. Nesse caso, o fato causador do acidente – a explosão do pneu,
que levou à colisão – é categorizada, em termos de responsabilidade civil do prestador do serviço público,
como
A) fortuito externo.
B) força maior.
C) fortuito interno.
D) fato de terceiro.
E) fato da vítima.
Comentário:

Fortuito
Fortuito Interno Fortuito Externo
Fato inevitável e imprevisível Fato inevitável e imprevisível,
vinculado aos riscos da atividade mas que não estão
desenvolvida, envolvendo a pessoa, relacionados à organização do
a coisa a empresa do agente. negócio.

Não Exonera o dever de indenizar. Exclui a responsabilidade


Ex: Estouro de Pneu, Quebra da
Ex: Fatos da Natureza.
suspensão do transporte.
Fonte: https://jus.com.br/artigos/6297/contrato-de-transporte-e-responsabilidade-
civil-a-luz-do-novo-codigo-civil Acessado em: 19/06/2020.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/DPU/2010)
70) A teoria que considera que a responsabilidade civil do Estado depende da comprovação de culpa de
seus agentes denomina-se teoria da
A) culpa anônima.
B) responsabilidade integral.
C) irresponsabilidade.
D) responsabilidade civilística.
E) responsabilidade objetiva.
Comentário:

Maria Sylvia Zanella Di Pietro


Numa primeira fase, distinguia-se, para fins de responsabilidade, os atos de império e os atos de
gestão. Os primeiros seriam os praticados pela Administração com todas as prerrogativas e
privilégios de autoridade e impostos unilateral e coercitivamente ao particular independentemente de
autorização judicial, sendo regidos por um direito especial, exorbitante do direito comum, porque os
particulares não podem praticar atos semelhantes; os segundos seriam praticados pela Administração
em situação de igualdade com os particulares, para a conservação e desenvolvimento do patrimônio
público e para a gestão de seus serviços; como não difere a posição da Administração e a do particular,
aplica-se a ambos o direito comum.
Fonte: DI PIETRO. Maria Sylvio Zanella. Direito Administrativo. 29 ed. São Paulo, SP: Editora Atlas, 2016. P. 789.

Evolução da Responsabilidade Civil do Estado


Teoria da Irresponsabilidade do Estado
- É também conhecida como Teoria Regaliana;
- Exercida no Período dos regimes absolutistas;

www.quebrandoquestoes.com
272/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

- O Estado era personificado na pessoa do rei;


- As ações do rei não eram responsabilizadas;
- “The king can do no wrong”, para os ingleses, e, “le roi ne peut mal faire” para os franceses;
- O Estado Democrático de Direito já foi considerado um Estado irresponsável civilmente. (Regimes
Absolutistas);
Teoria Civilista ou da Responsabilidade por Atos de Gestão
- Conhecida como Intermediária ou mista;
- O Estado é obrigado a indenizar os danos causados a terceiros nas mesmas hipóteses que os
indivíduos teriam de indenizar;
- É possível a responsabilização do agente público que, mediante culpa ou dolo, causar dano a terceiro;
- São aplicadas as regras do Direito Civil;
- Nessa teoria o Estado se responsabilizará apenas pelos atos de gestão, em que está em condições de
igualdade com o particular, mas não nos atos de império em que atua com soberania;
Teoria da Culpa Administrativa
- Pode ser chamada de culpa do serviço ou culpa anônima ou Faute Du Servisse.
- Primeira Teoria Publicista;
- A responsabilização do Estado independe de qualquer culpa do agente, ou seja, a culpa é do Estado e
não do agente público;
- Quem deve comprovar a responsabilidade é o particular prejudicado;
Aplicação da Culpa Administrativa
- A culpa administrativa é aplicada quando:
* O serviço não existiu ou não funcionou, quando deveria funcionar;
* O serviço funcionou mal;
* O serviço atrasou.
Teoria do Risco
- Responsabilidade Objetiva do Estado;
- A culpa do Estado é presumida, não sendo questionado o dolo ou culpa do agente, nem se foi lícito
ou ilícito, ou se o serviço funcionou ou não;
- O Estado pode atuar licitamente, porém ainda poderá ser responsabilizado civilmente;
- Para se configurar a responsabilidade objetiva é necessário três requisitos:
* Dano;
* Conduta Administrativa;
* Nexo de Causalidade entre a ação do Estado e o dano sofrido pelo terceiro;
- Se um particular for prejudicado pela atuação estatal, os danos deverão ser compartilhados por toda a
sociedade;
- Teoria do Risco é dividida em:
* Teoria do Risco Administrativo;
* Teoria do Risco Integral.
Teoria do Risco Administrativo
O Estado terá a responsabilidade, porém com excludentes de responsabilidade, ou seja, caso a culpa
seja exclusiva da vítima, o Estado não se responsabilizará, ou caso seja dos dois (concorrente), o
Estado terá o dever de reparação atenuado (diminuído);
Teoria do Risco Integral
- Nessa, o Estado não possui excludentes de responsabilidade, sendo considerado um segurador
universal, suportando os danos sofridos por terceiros em qualquer hipótese;
- É admissível, no Brasil, em situações excepcionais, como:
* Acidentes Nucleares;
* Atos terroristas e atos de guerra contra aeronaves brasileiras;
* Responsabilidade por danos ambientais;

Gabarito: Letra D.
(FGV/AL-MT/2013)
71) Os atos legislativos em regra não geram responsabilidade civil para o Estado.
Comentário:

Responsabilidade Civil por Ato Legislativo


- Em regra, o Estado não responde pelos atos do legislativo, exceto quando a atividade legislativa:
* Editar Lei inconstitucional e com isso ocorra danos a terceiros;
* Editar Leis de Efeitos Concretos, ou seja, lei aplicada diretamente a um indivíduo;

www.quebrandoquestoes.com
273/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

* Omissão legislativa;

Gabarito: Correto.
(FGV/AL-MT/2013)
72) É possível a responsabilização civil do Estado por omissão legislativa.
Comentário:

Responsabilidade Civil por Ato Legislativo


- Em regra, o Estado não responde pelos atos do legislativo, exceto quando a atividade legislativa:
* Editar Lei inconstitucional e com isso ocorra danos a terceiros;
* Editar Leis de Efeitos Concretos, ou seja, lei aplicada diretamente a um indivíduo;
* Omissão legislativa;

Gabarito: Correto.
(FGV/AL-MT/2013)
73) Lei em sentido formal, que tenha efeito concreto, pode gerar a responsabilidade civil estatal.
Comentário:

Responsabilidade Civil por Ato Legislativo


- Em regra, o Estado não responde pelos atos do legislativo, exceto quando a atividade legislativa:
* Editar Lei inconstitucional e com isso ocorra danos a terceiros;
* Editar Leis de Efeitos Concretos, ou seja, lei aplicada diretamente a um indivíduo;
* Omissão legislativa;

Gabarito: Correto.
(FGV/AL-MT/2013)
74) O Estado não pode, em nenhuma hipótese, ser responsabilizado por atos tipicamente legislativos, uma
vez que esses atos são praticados no exercício da soberania estatal.
Comentário:

Responsabilidade Civil por Ato Legislativo


- Em regra, o Estado não responde pelos atos do legislativo, exceto quando a atividade legislativa:
* Editar Lei inconstitucional e com isso ocorra danos a terceiros;
* Editar Leis de Efeitos Concretos, ou seja, lei aplicada diretamente a um indivíduo;
* Omissão legislativa;

Gabarito: Errado.
(FGV/AL-MT/2013)
75) Os atos do poder legislativo, materialmente administrativos e de natureza comissiva, estão sujeitos à
teoria do risco administrativo.
Comentário:

Responsabilidade Civil por Ato Legislativo


- Em regra, o Estado não responde pelos atos do legislativo, exceto quando a atividade legislativa:
* Editar Lei inconstitucional e com isso ocorra danos a terceiros;
* Editar Leis de Efeitos Concretos, ou seja, lei aplicada diretamente a um indivíduo;
* Omissão legislativa;

Gabarito: Correto.
(FADESP/UEPA/2020)
76) A responsabilidade civil do Estado é decorrente de ação ou omissão estatal lícita ou ilícita que cause
dano a alguém. São considerados excludentes de responsabilização civil do Estado
A) força maior e caso fortuito.
B) culpa exclusiva da vítima e danos exclusivamente morais.
C) dano não intencional e culpa exclusiva de terceiros.
D) força maior e culpa de agentes públicos terceirizados.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
274/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Excludentes da Responsabilidade Civil do Estado


É possível a não responsabilidade civil do Estado nos casos de:
* Caso Fortuito ou Força Maior;
* Culpa exclusiva da vítima;
* Fato exclusivo de terceiro;
Caso Fortuito ou Força Maior
- São eventos humanos ou da natureza dos quais não se podem prever ou evitar.
- Excluem a responsabilidade objetiva do Estado, mas não a subjetiva que pode ocorrer por omissão do
Poder Público, devendo o particular comprovar a omissão culposa da administração pública;
- Ocorrendo omissão culposa do Estado e Fato imprevisível ao mesmo tempo ocorrerá a atenuação da
responsabilidade do Estado, e não sua exclusão;
Culpa exclusiva da vítima
- O Estado não possui responsabilidade alguma, porém deverá comprovar que o particular deu causa ao
dano;
- Ocorrendo culpa dos dois a responsabilidade apenas atenuará para a administração pública;
Fato exclusivo de terceiro
- O Estado não é responsabilizado de forma objetiva, porém pode ser de forma subjetiva, devendo o
particular comprovar a omissão;
Ex: No caso de Multidões;
Culpa Concorrente
Ocorre quando as duas partes (Vítima e Agente do Estado) contribuem para o resultado lesivo, ou seja, as
duas estão erradas, acarretando atenuação ou diminuição na indenização.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TJ-PA/2020)
77) Acerca da responsabilidade civil do Estado, assinale a opção correta.
A) É vedado ao Estado realizar pagamento administrativo de dano causado a terceiro, devendo aguardar eventual
condenação em ação judicial para proceder ao pagamento mediante precatório.
B) O Estado não deve indenizar prejuízos oriundos de alteração de política econômico-tributária caso não se
tenha comprometido previamente por meio de planejamento específico.
C) A nomeação tardia de candidatos aprovados em concurso público gera direito a indenização caso se comprove
cabalmente erro da administração pública.
D) A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva
relativamente a terceiros usuários, mas subsidiária para não usuários.
E) O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados de empresa terceirizada não gera
responsabilidade solidária do poder público, mas tão somente subsidiária.
Comentário:

Letra A: Errada.

É possível o Estado realizar pagamento administrativo de dano causado a terceiro, não precisando aguardar
eventual condenação em ação judicial para proceder ao pagamento mediante precatório.

Letra B: Correta.

STJ/REsp 1.492.832/DF
Não se verifica o dever do Estado de indenizar eventuais prejuízos financeiros do setor privado
decorrentes da alteração de política econômico-tributária, no caso de o ente público não ter se
comprometido, formal e previamente, por meio de determinado planejamento específico.

Letra C: Errada.

STJ/REsp 1.581.173
Na hipótese dos autos, extrai-se do acórdão vergastado que o entendimento do Tribunal de origem está em
conformidade com o do Superior Tribunal de Justiça de que candidatos aprovados em concurso
público que tiveram suas nomeações tardiamente efetivadas não têm direito à indenização ou
contagem de tempo para efeitos previdenciários.

Letra D: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
275/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

STF/RE 591874/MS
A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é
objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º,
da Constituição Federal.

Letra E: Errada.

STF/RE 760.931
O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere
automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter
solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TJ-PA/2020)
78) Quanto à responsabilidade civil por danos causados por seus agentes a terceiros, uma entidade da
administração indireta, dotada de personalidade jurídica de direito privado e exploradora de atividade
econômica estará sujeita
A) ao regime da responsabilidade civil objetiva do Estado.
B) ao regime jurídico da responsabilidade civil privada.
C) à teoria do risco administrativo.
D) à teoria da falta do serviço
E) à teoria do risco integral.
Comentário:

A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista (entidades
da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem exploradoras de
atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;

Com isso, as entidades de personalidade jurídica de direito privado e exploradora de atividade econômica estarão
sujeitas ao regime jurídico da responsabilidade civil privada.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/SEFAZ-DF/2020)
79) Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.
Uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro adota a teoria da responsabilidade objetiva do Estado, com base
no risco administrativo, a mera ocorrência de ato lesivo causado pelo poder público à vítima gera o dever de
indenização pelo dano pessoal e(ou) patrimonial sofrido, independentemente da caracterização de culpa dos
agentes estatais ou da demonstração de falta do serviço público. Não obstante, em caso fortuito ou de força maior,
a responsabilidade do Estado pode ser mitigada ou afastada.
Comentário:

Teoria do Risco Administrativo


O Estado terá a responsabilidade, porém com excludentes de responsabilidade, ou seja, caso a culpa
seja exclusiva da vítima, o Estado não se responsabilizará, ou caso seja dos dois (concorrente), o
Estado terá o dever de reparação atenuado (diminuído);

Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro


- Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo;
Quem participa dessa responsabilidade?
* Administração direta, Autarquias, Fundações Públicas de direito Público;
* Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (APENAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS
PÚBLICOS);
* Pessoas privadas com contrato com a Administração Pública que prestam SERVIÇO PÚBLICO
através de delegação.
- A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista
(entidades da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem
exploradoras de atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;
- Decorre da Responsabilidade Subjetiva o direito de regresso, que é a possibilidade de o Agente ou

www.quebrandoquestoes.com
276/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

responsável, no caso de dolo ou culpa, indenizar a Administração Pública o que esta indenizou ao
particular.
CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
A responsabilidade do agente público é subjetiva, ou seja, depende de comprovação de dolo ou culpa.
A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de comprovação de dolo ou culpa.

Gabarito: Correto.
(IBFC/TRE-PA/2020)
80) A responsabilidade civil do Estado brasileiro pelos danos causados a terceiros encontra-se
disciplinada no artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal de 1988 (CF/88). Sobre o tema, assinale a
alternativa correta.
A) Segundo a teoria do risco integral, o ente público deve ser responsabilizado objetivamente pelos danos que
seus agentes causarem a terceiros, sendo, contudo, admitida a exclusão da responsabilidade em determinadas
situações, tais como culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior, haja vista ser o Estado garantidor
universal de seus subordinados.
B) A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de direito privado
prestadoras de serviços públicos não depende da comprovação de elementos subjetivos ou da ilicitude do ato.
C) A Constituição Federal de 1988 admite ação de regresso do Estado em face do agente público que, nessa
qualidade, causar danos a terceiros, cujo direito ao ressarcimento será aferido por meio da responsabilidade
objetiva do agressor.
D) As empresas públicas e sociedades de economia mista, enquanto exploradoras de atividade econômica, estão
submetidas aos ditames da responsabilidade objetiva prevista no artigo 37, parágrafo 6º, da CF/88, uma vez que
gozam das prerrogativas e sujeições inerentes ao regime jurídico administrativo.
Comentário:

Letra A: Errada.

Teoria do Risco Integral


- Nessa, o Estado não possui excludentes de responsabilidade, sendo considerado um segurador
universal, suportando os danos sofridos por terceiros em qualquer hipótese;
- É admissível, no Brasil, em situações excepcionais, como:
* Acidentes Nucleares;
* Atos terroristas e atos de guerra contra aeronaves brasileiras;
* Responsabilidade por danos ambientais;

Letra B: Correta.

Teoria do Risco
- Responsabilidade Objetiva do Estado;
- A culpa do Estado é presumida, não sendo questionado o dolo ou culpa do agente, nem se foi lícito
ou ilícito, ou se o serviço funcionou ou não;
- O Estado pode atuar licitamente, porém ainda poderá ser responsabilizado civilmente;
- Teoria Publicista.
- Para se configurar a responsabilidade objetiva é necessário três requisitos:
* Dano;
* Conduta Administrativa;
* Nexo de Causalidade entre a ação do Estado e o dano sofrido pelo terceiro;
- Se um particular for prejudicado pela atuação estatal, os danos deverão ser compartilhados por toda a
sociedade;

Letra C: Errada.

A Constituição Federal de 1988 admite ação de regresso do Estado em face do agente público que, nessa
qualidade, causar danos a terceiros, cujo direito ao ressarcimento será aferido por meio da responsabilidade
SUBJETIVA do agressor.

Letra D: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
277/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista (entidades
da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem exploradoras de
atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;

Gabarito: Letra B.
(CESPE/SEFAZ-AL/2020)
81) Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.
Historicamente, a responsabilidade civil do Estado evoluiu a partir da teoria da irresponsabilidade civil do Estado,
passando por um período no qual predominaram teorias de responsabilidade subjetiva. Atualmente, encontra-se
sedimentada e prevalecente a teoria da responsabilidade objetiva do Estado.
Comentário:

Teoria da
Teorias Civilistas Teorias Publicistas
Irresponsabilidade

Teoria da Irresponsabilidade do Estado


- É também conhecida como Teoria Regaliana;
- Exercida no Período dos regimes absolutistas;
- O Estado era personificado na pessoa do rei;
- As ações do rei não eram responsabilizadas;
- “The king can do no wrong”, para os ingleses, e, “le roi ne peut mal faire” para os franceses;
- O Estado Democrático de Direito já foi considerado um Estado irresponsável civilmente. (Regimes
Absolutistas);

Teoria Civilista ou da Responsabilidade por Atos de Gestão


- Conhecida como Intermediária ou mista;
- O Estado é obrigado a indenizar os danos causados a terceiros nas mesmas hipóteses que os
indivíduos teriam de indenizar;
- É possível a responsabilização do agente público que, mediante culpa ou dolo, causar dano a terceiro;
- São aplicadas as regras do Direito Civil;
- Nessa teoria o Estado se responsabilizará apenas pelos atos de gestão, em que está em condições de
igualdade com o particular, mas não nos atos de império em que atua com soberania;

Teoria da Culpa Administrativa


- Pode ser chamada de culpa do serviço ou culpa anônima ou Faute Du Servisse.
- Primeira Teoria Publicista;
- A responsabilização do Estado independe de qualquer culpa do agente, ou seja, a culpa é do Estado e
não do agente público;
- Quem deve comprovar a responsabilidade é o particular prejudicado;
Aplicação da Culpa Administrativa
- A culpa administrativa é aplicada quando:
* O serviço não existiu ou não funcionou, quando deveria funcionar;
* O serviço funcionou mal;
* O serviço atrasou.

Teoria do Risco
- Responsabilidade Objetiva do Estado;
- A culpa do Estado é presumida, não sendo questionado o dolo ou culpa do agente, nem se foi lícito
ou ilícito, ou se o serviço funcionou ou não;
- O Estado pode atuar licitamente, porém ainda poderá ser responsabilizado civilmente;
- Teoria Publicista.
- Para se configurar a responsabilidade objetiva é necessário três requisitos:
* Dano;

www.quebrandoquestoes.com
278/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

* Conduta Administrativa;
* Nexo de Causalidade entre a ação do Estado e o dano sofrido pelo terceiro;
- Se um particular for prejudicado pela atuação estatal, os danos deverão ser compartilhados por toda a
sociedade;

Gabarito: Correto.
(CESPE/SEFAZ-AL/2020)
82) Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.
As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos respondem pelos seus atos que
causarem danos a particulares somente se verificado que a conduta tenha sido dolosa ou culposa.
Comentário:

Conforme a teoria do risco administrativo, a responsabilidade das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras
de serviços públicos é objetiva, ou seja, estas respondem por seus atos que causarem danos a particulares
independentemente de dolo ou culpa do agente.

Gabarito: Errado.
(CESPE/SEFAZ-AL/2020)
83) Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.
O Estado é civilmente responsável por dano causado a particular em decorrência de má conservação de rodovia
que se encontra sob responsabilidade pública.
Comentário:

O Estado é civilmente responsável.

Gabarito: Correto.
(CESPE/SEFAZ-AL/2020)
84) Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.
A culpa recíproca da vítima é causa excludente da responsabilidade do Estado.
Comentário:

Culpa Concorrente
Ocorre quando as duas partes (Vítima e Agente do Estado) contribuem para o resultado lesivo, ou seja, as
duas estão erradas, acarretando atenuação ou diminuição na indenização.

Gabarito: Errado.
(CESPE/SEFAZ-AL/2020)
85) Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.
A condenação do Estado em ação indenizatória ajuizada em razão de dano causado por servidor público enseja a
responsabilização do servidor em ação regressiva, independentemente da configuração de dolo ou culpa na
conduta.
Comentário:

Decorre da Responsabilidade Subjetiva o direito de regresso, que é a possibilidade de o Agente ou


responsável, no caso de dolo ou culpa, indenizar a Administração Pública o que esta indenizou ao particular.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
86) Quanto à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
A responsabilidade civil do Estado por danos nucleares independe da existência de culpa.
Comentário:

Teoria do Risco Integral


- Nessa, o Estado não possui excludentes de responsabilidade, sendo considerado um segurador
universal, suportando os danos sofridos por terceiros em qualquer hipótese;
- É admissível, no Brasil, em situações excepcionais, como:
* Acidentes Nucleares;
* Atos terroristas e atos de guerra contra aeronaves brasileiras;
* Responsabilidade por danos ambientais;

www.quebrandoquestoes.com
279/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
87) Quanto à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
A Constituição Federal de 1988 estabelece que a responsabilidade do Estado e do agente público que causar o
dano, durante o exercício de suas funções, é objetiva.
Comentário:

Estado: Responsabilidade Objetiva, independente de dolo ou culpa, de o ato ser lícito ou ilícito.

Agente Público: Responsabilidade subjetiva, dependendo de dolo ou culpa.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
88) Quanto à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
As pessoas jurídicas de privado prestadoras de serviços públicos respondem de forma objetiva.
Comentário:

Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro


- Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo;
Quem participa dessa responsabilidade?
* Administração direta, Autarquias, Fundações Públicas de direito Público;
* Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (APENAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS
PÚBLICOS);
* Pessoas privadas com contrato com a Administração Pública que prestam SERVIÇO PÚBLICO
através de delegação.
- A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista
(entidades da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem
exploradoras de atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;
- Decorre da Responsabilidade Subjetiva o direito de regresso, que é a possibilidade de o Agente ou
responsável, no caso de dolo ou culpa, indenizar a Administração Pública o que esta indenizou ao
particular.
CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
A responsabilidade do agente público é subjetiva, ou seja, depende de comprovação de dolo ou culpa.
A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de comprovação de dolo ou culpa.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
89) Quanto à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
O caso fortuito, o caso de força maior e o caso de culpa exclusiva da vítima não excluem a responsabilidade do
Estado, uma vez que ele adota a teoria do risco integral.
Comentário:

Teoria do Risco Administrativo


O Estado terá a responsabilidade, porém com excludentes de responsabilidade, ou seja, caso a culpa
seja exclusiva da vítima, o Estado não se responsabilizará, ou caso seja dos dois (concorrente), o
Estado terá o dever de reparação atenuado (diminuído);

Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro


- Brasil adota a Responsabilidade Objetiva que faz parte da Teoria do Risco Administrativo;
Quem participa dessa responsabilidade?
* Administração direta, Autarquias, Fundações Públicas de direito Público;
* Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (APENAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS
PÚBLICOS);
* Pessoas privadas com contrato com a Administração Pública que prestam SERVIÇO PÚBLICO
através de delegação.
- A responsabilidade civil objetiva não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista

www.quebrandoquestoes.com
280/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

(entidades da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado) que forem
exploradoras de atividade econômica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva;
- Decorre da Responsabilidade Subjetiva o direito de regresso, que é a possibilidade de o Agente ou
responsável, no caso de dolo ou culpa, indenizar a Administração Pública o que esta indenizou ao
particular.
CF/88, Art.37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
A responsabilidade do agente público é subjetiva, ou seja, depende de comprovação de dolo ou culpa.
A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de comprovação de dolo ou culpa.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
90) Quanto à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
Quando o Estado possui o dever legal de impedir a ocorrência do dano e fica omisso, poderá ser responsabilizado
civilmente e deverá reparar os prejuízos.
Comentário:

Responsabilidade por Omissão do Estado


- A omissão pode ser:
* Genérica ou imprópria; (Aplica-se a Teoria da Culpa Administrativa – Responsabilidade Subjetiva)
* Específica ou própria. (Aplica-se a Teoria do Risco Administrativo – Responsabilidade Objetiva)
Genérica ou imprópria
Está relacionada à responsabilidade subjetiva;
Conforme o STJ, a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessário,
dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre ambos.
O lesado deve comprovar a omissão do Estado quando deveria ter agido;
Tal omissão deverá ser ilícita, ilegal, ou seja, o serviço do estado não funcionou ou funcionou mal, não
existiu; (Faute Du Servisse);
A omissão do Estado, embora não seja causa direta e imediata, concorre para o resultado - concausa
juntamente com força maior, fato de terceiro ou da própria vítima.
Ex: Negligência em segurança de balneário público, queda de ciclista em bueiro aberto há muito tempo em
péssimo estado de conservação, poste de ferro que cai sobre idoso no calçadão por estar enferrujado.
- Ex.1: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento não funciona por causa da falta de
manutenção do Município e prejudica diversas pessoas. (Responsabilidade Subjetiva)
- Ex.2: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento está funcionando normalmente e
prejudica diversas pessoas. (Não existe Responsabilidade Subjetiva)
Específica ou própria
Existe uma determinação jurídica de o Estado atuar e este se omite. A omissão será causa direta e
imediata do resultado. (Responsabilidade Objetiva)
Está presente quando o Estado mantém pessoas em custódia.
Ex: Morte de detento em rebelião, acidente com aluno nas dependências da escola, paciente de emergência
que recebe alta sem realizar exames e vem a falecer.
Ex: Um cidadão é assaltado, em rua movimentada, em frente à delegacia, onde havia policiais na entrada,
que nada fizeram.

Gabarito: Correto.
(FCC/TJ-MS/2020)
91) Em conhecido acórdão proferido em regime de repercussão geral, versando sobre a morte de detento
em presídio − Recurso Extraordinário n° 841.526 (Tema 592) – o Supremo Tribunal Federal confirmou
decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, calcada em doutrina que, no tocante ao regime de
responsabilização estatal em condutas omissivas, distingue-a conforme a natureza da omissão. Segundo
tal doutrina, em caso de omissão específica, deve ser aplicado o regime de responsabilização
A) integral; em caso de omissão genérica, aplica-se o regime de responsabilização objetiva.
B) objetiva; em caso de omissão genérica, aplica-se o regime de responsabilização subjetiva.
C) subjetiva; em caso de omissão genérica, aplica-se o regime de responsabilização objetiva.
D) objetiva; em caso de omissão genérica, não há possibilidade de responsabilização.
E) subjetiva apenas em relação ao agente, exonerado o ente estatal de qualquer responsabilidade; em caso de
omissão genérica, aplica-se o regime de responsabilização objetiva do ente estatal.

www.quebrandoquestoes.com
281/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Comentário:

Responsabilidade por Omissão do Estado


- A omissão pode ser:
* Genérica ou imprópria; (Aplica-se a Teoria da Culpa Administrativa – Responsabilidade Subjetiva)
* Específica ou própria. (Aplica-se a Teoria do Risco Administrativo – Responsabilidade Objetiva)
Genérica ou imprópria
Está relacionada à responsabilidade subjetiva;
Conforme o STJ, a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessário,
dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre ambos.
O lesado deve comprovar a omissão do Estado quando deveria ter agido;
Tal omissão deverá ser ilícita, ilegal, ou seja, o serviço do estado não funcionou ou funcionou mal, não
existiu; (Faute Du Servisse);
A omissão do Estado, embora não seja causa direta e imediata, concorre para o resultado - concausa
juntamente com força maior, fato de terceiro ou da própria vítima.
Ex: Negligência em segurança de balneário público, queda de ciclista em bueiro aberto há muito tempo em
péssimo estado de conservação, poste de ferro que cai sobre idoso no calçadão por estar enferrujado.
- Ex.1: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento não funciona por causa da falta de
manutenção do Município e prejudica diversas pessoas. (Responsabilidade Subjetiva)
- Ex.2: Ocorre uma tempestade na cidade e o serviço de saneamento está funcionando normalmente e
prejudica diversas pessoas. (Não existe Responsabilidade Subjetiva)
Específica ou própria
Existe uma determinação jurídica de o Estado atuar e este se omite. A omissão será causa direta e
imediata do resultado. (Responsabilidade Objetiva)
Está presente quando o Estado mantém pessoas em custódia.
Ex: Morte de detento em rebelião, acidente com aluno nas dependências da escola, paciente de emergência
que recebe alta sem realizar exames e vem a falecer.
Ex: Um cidadão é assaltado, em rua movimentada, em frente à delegacia, onde havia policiais na entrada,
que nada fizeram.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/MPE-CE/2020)
92) Acerca da responsabilidade civil do Estado e de improbidade administrativa, julgue o item seguinte.
A responsabilidade civil da pessoa jurídica de direito público pelos atos causados por seus agentes é objetiva,
enquanto a responsabilidade civil dos agentes públicos é subjetiva.
Comentário:

Estado: Responsabilidade Objetiva, independente de dolo ou culpa, de o ato ser lícito ou ilícito.

Agente Público: Responsabilidade subjetiva, dependendo de dolo ou culpa.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/Valiprev-SP/2020)
93) Considere que um Analista de Benefícios Previdenciários, durante a sua atuação profissional na
fiscalização dos benefícios concedidos, venha a causar um dano a um dos beneficiários. No que concerne
à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
A) A responsabilidade civil pelo dano é objetiva e independe da comprovação de culpa do Analista de Benefícios
Previdenciários.
B) O Analista de Benefícios Previdenciários somente poderá ser responsabilizado civilmente se for comprovado o
dolo.
C) A responsabilidade civil pelo dano é objetiva e dependerá da comprovação de dolo do Analista de Benefícios
Previdenciários.
D) O Analista de Benefício Previdenciário sempre será responsabilizado, comprovando-se ou não a sua culpa.
E) A responsabilidade civil pelo dano é subjetiva e dependerá da comprovação de dolo do Analista de Benefícios
Previdenciários.
Comentário:

Conforme a Teoria do Risco Administrativo, a entidade responderá objetivamente, independente de dolo ou culpa
do agente.

www.quebrandoquestoes.com
282/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Responsabilidade Civil do Estado) - Questões

Já se comprovado o dolo ou a culpa do agente, este responderá subjetivamente à Entidade mediante ação de
regresso.

Gabarito: Letra A.

www.quebrandoquestoes.com
283/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Intervenção do Estado na
Propriedade

www.quebrandoquestoes.com
284/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Questões Sem Comentários

www.quebrandoquestoes.com
285/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

(CESPE/PC-MA/2018)
01) A seguir são apresentadas ações realizadas pelo Estado.

I Alocação provisória de determinadas máquinas e equipamentos utilizados em execução de obra pública


em propriedade privada desocupada.

II Instalação de redes elétricas em determinada propriedade privada para fins de execução de serviço
público.

III Determinação de ordem urbanística de proibição de construção além de determinada altura em região
do município.

As hipóteses apresentadas correspondem, respectivamente, às seguintes modalidades de intervenção do


Estado na propriedade
A) ocupação temporária, servidão administrativa e limitação administrativa.
B) requisição administrativa, servidão administrativa e ocupação temporária.
C) requisição administrativa, ocupação temporária e limitação administrativa.
D) servidão administrativa, requisição administrativa e limitação administrativa.
E) ocupação temporária, limitação administrativa e servidão administrativa.
(CONSULPLAN/Câmara de Belo Horizonte - MG/2018)
02) Sobre a desapropriação, analise as afirmativas a seguir.
I. É forma originária de aquisição da propriedade.
II. Decorre do poder administrativo disciplinar.
III. Pode se dar por razões de interesse social.
IV. É espécie de requisição administrativa.
V. É direito real assim como as ocupações temporárias. Assinale a alternativa que aponta a quantidade de
afirmativas corretas.
A) Um.
B) Dois.
C) Três
D) Quatro.
(FGV/Câmara de Salvador - BA/2018)
03) Determinado Município do Estado da Bahia, mediante lei específica para área incluída no seu plano
diretor, exigiu de José, particular proprietário do solo urbano não edificado e não utilizado, que
promovesse seu adequado aproveitamento. Diante da inércia do particular, já lhe foram aplicadas as
medidas administrativas da edificação compulsória e do imposto sobre a propriedade predial e territorial
urbana progressivo no tempo, mas José continua omisso.
De acordo com o texto constitucional, o próximo passo será o Município promover a:
A) servidão administrativa, para conferir ao imóvel utilização que se compatibilize com sua função social, mediante
justa e prévia indenização;
B) desapropriação especial urbana, com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente
aprovada pelo Senado Federal;
C) ocupação temporária do imóvel, que será utilizado de acordo com o interesse público local, mediante
indenização ulterior para não haver locupletamento ilícito do Município;
D) requisição administrativa, de maneira que o imóvel passe a ter dupla destinação, atendendo ao interesse do
particular proprietário e também da comunidade, sem indenização;
E) limitação administrativa, para que o imóvel passe a ter dupla destinação, atendendo ao interesse do particular
proprietário e também da comunidade, com prévia e proporcional indenização.
(FCC/DPE-AM/2018)
04) Suponha que o Estado do Amazonas pretenda construir um anel viário interligando diversas rodovias.
A obra em questão importa intervenção em terrenos de particulares e, também, em uma área de
propriedade de Município, que se encontra ocupada irregularmente. Diante de tal cenário, afigura-se
juridicamente viável a
A) desapropriação dos imóveis particulares e também daquele pertencente ao Município, este último dependendo
de autorização legislativa, ambos condicionados à prévia indenização.
B) desapropriação dos imóveis privados apenas, eis que o de propriedade do Município é protegido pelo regime
público ainda que não afetado a finalidade específica.
C) requisição das áreas, tanto públicas como privadas, e a subsequente desapropriação, com pagamento de
indenização apenas ao final do processo.

www.quebrandoquestoes.com
286/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

D) imediata desocupação e imissão na posse da área municipal, independente de indenização, e a


desapropriação das áreas privadas, mediante edição de decreto de utilidade pública.
E) doação, independente de autorização legislativa, do imóvel municipal ao Estado, e a desapropriação dos
imóveis particulares, vedada a imissão na posse antes da concordância destes com o valor da indenização fixada
judicialmente.
(CS-UFG/SANEAGO-GO/2018)
05) A palavra tombamento significa fazer um registro do patrimônio de alguém em livros específicos em
um órgão de Estado que cumpre tal função. Ou seja, a palavra é utilizada no sentido de registrar algo que
é de valor para uma comunidade, protegendo-o por meio de legislação específica. Acerca dos livros em
que são descritos os tombos, considera-se o seguinte:
A) o Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico refere-se às coisas pertencentes às categorias de
arte arqueológica, etnográfica, ameríndia e popular, bem como os monumentos naturais.
B) O Livro do Tombo Histórico compreende as coisas de arte erudita, nacional ou estrangeira.
C) O Livro do Tombo das Belas Artes refere-se às coisas de interesse histórico e às obras de arte histórica.
D) O Livro do Tombo das Artes Aplicadas é específico de obras que se incluem na categoria das artes nacionais e
estrangeiras.
(CS-UFG/SANEAGO-GO/2018)
06) O instituto da intervenção do Estado na propriedade privada serve para diminuir os problemas sociais
existentes no Brasil, além de dar acesso a melhor qualidade de vida aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País. “É ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade particular para
assegurar a realização e conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante
indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário, incide sobre bens imóveis e tem
caráter de definitividade” (Maria S. Di Pietro, 2016). Neste sentido, que modalidade de intervenção é
abordada no texto?
A) Servidão administrativa.
B) Desapropriação.
C) Requisição.
D) Ocupação temporária.
(FUNDATEC/AL-RS/2018)
07) Suponha que, no ano de 2005, o Estado do Rio Grande do Sul, por necessidade pública, interviu na
propriedade particular desapropriando-a. O bem, incorporado ao patrimônio estatal, não foi utilizado pelo
poder público até o ano de 2017. Em razão do tempo decorrido, o antigo proprietário do imóvel
desapropriado solicitou o desfazimento do ato administrativo, promovendo o depósito do valor recebido a
título de indenização. Nesse caso, é possível afirmar que se está diante do instituto da:
A) Expropriação.
B) Retrocessão.
C) Tredestinação lícita.
D) Tredestinação ilícita.
E) Repristinação.
(CESPE/STJ/2018)
08) Tendo como referência a jurisprudência dos tribunais superiores relativa a desapropriação,
improbidade administrativa e processo administrativo, julgue o seguinte item.
Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o ente público desapropriante responderá pelos tributos
incidentes sobre o imóvel desapropriado, mesmo que o período de ocorrência do fato gerador seja anterior ao ato
de aquisição originária da propriedade.
(VUNESP/PC-BA/2018)
09) O direito do proprietário de exigir que na desapropriação se inclua a parte restante do bem
expropriado, que se tornou inútil ou de difícil utilização, é denominado de
A) Retrocessão.
B) Desapropriação indireta.
C) Direito de extensão.
D) Indenização de benfeitorias.
E) Direito de acrescer.
(FUNDEP/MPE-MG/2018)
10) Assinale a alternativa INCORRETA:
A) O patrimônio cultural brasileiro é constituído pelos bens de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade brasileira.
B) São formas de promoção e de proteção do patrimônio cultural brasileiro o inventário, o registro, a vigilância, o
tombamento e a desapropriação, sem prejuízo de outras formas de acautelamento e preservação.

www.quebrandoquestoes.com
287/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

C) O tombamento, a desapropriação, a ocupação temporária e a limitação administrativa são formas de


intervenção do Estado na propriedade privada, que se perfazem mediante prévia e justa indenização ao
proprietário.
D) A servidão administrativa é ônus real de uso, imposto pela Administração Pública à propriedade privada, para
assegurar a realização de obra ou serviço de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente
suportados pelo proprietário.
(FUNDEP/MPE-MG/2018)
11) Assinale a alternativa CORRETA:
A) O inventário e o tombamento são instrumentos que auxiliam a preservação do patrimônio cultural, sendo que
quando há o tombamento definitivo do bem, o proprietário fica impedido de locá-lo.
B) O proprietário de coisa tombada, que não possuir recursos para proceder às obras de conservação e reparação
necessárias ao bem, mandará executar tais medidas, de imediato, com posterior direito de regresso contra o
poder público.
C) O tombamento de coisa pertencente à pessoa física ou jurídica de direito privado se fará voluntária ou
compulsoriamente, somente podendo ser cancelado em caso de perecimento do bem protegido.
D) Não se poderá, na vizinhança da coisa tombada, fazer construção que lhe impeça ou reduza a visibilidade, nem
nela colocar anúncios ou cartazes, sob pena de ser mandada destruir a obra ou retirar o objeto, salvo se houver
autorização do órgão competente.
(CESPE/EBSERH/2018)
12) A administração pública promoveu a desapropriação de dois imóveis. No primeiro, o ato expropriatório
previa a construção de uma escola. No entanto, após três anos, construiu-se no local um abrigo para
moradores de rua. Quanto ao segundo, que já contava com edificação, a previsão era de que o imóvel
fosse aproveitado para servir de unidade de saúde pública, porém, nada foi feito e a edificação
permaneceu fechada.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue.
Na situação relacionada ao segundo imóvel, o particular que teve seu bem desapropriado poderá pleitear somente
revisão do valor da indenização.
(IESES/TJ-AM/2018)
13) O tombamento é imposto por ato administrativo unilateral, de cunho singular, incidente sobre bens
imóveis particulares, que uma vez tombados não poderão ser alienados pelo respectivo proprietário,
ressalvada a hipótese de reversão administrativa ou judicial do ato de tombamento.
(IESES/TJ-AM/2018)
14) A desapropriação indireta ocorre nos casos em que o Poder Público apreende bens ilegalmente
comercializados, e também nos casos de expropriações de terras utilizadas para o cultivo de substâncias
ilegais, situações em que a respectiva indenização ocorrerá mediante títulos da dívida pública.
(IESES/TJ-AM/2018)
15) Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não
esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com
cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de
sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
(IBFC/Câmara de Feira de Santana - BA/2018)
16) Assinale a alternativa correta sobre a desapropriação.
A) Se o bem desapropriado for usado para interesses particulares dar-se-á a tresdestinação, que pode levar à
retrocessão da desapropriação, com o retorno do bem ao expropriado.
B) Se o bem desapropriado for usado para interesses particulares dar-se-á a destinação, que pode levar à
homologação da desapropriação, com o retorno do bem ao expropriado.
C) Se o bem desapropriado for usado para interesses particulares dar-se-á a tresdestinação, que pode levar à
homologação da desapropriação, com o retorno do bem ao expropriado.
D) Se o bem desapropriado for usado para interesses particulares dar-se-á a redestinação, que pode levar à
realização da desapropriação, com o retorno do bem ao poder público.
(NUCEPE/PC-PI/2018)
17) A proibição de construir além de determinado número de pavimentos e a passagem de fios da rede
elétrica em um sítio de propriedade particular, correspondem, respectivamente, às seguintes modalidades
de intervenção do Estado na propriedade:
A) servidão e aquisição administrativa.
B) requisição administrativa e limitação administrativa.
C) limitação administrativa e servidão administrativa.
D) limitação administrativa e ocupação temporária.
E) servidão e ocupação temporária.
(CESPE/TJ-CE/2018)

www.quebrandoquestoes.com
288/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

18) Conforme entendimento jurisprudencial do STJ, a limitação administrativa sobre determinado bem
constitui modalidade de intervenção restritiva na propriedade de caráter
A) exclusivo e pode dar ensejo a indenização de natureza jurídica de direito real em favor do proprietário, ainda
que não seja demonstrada a efetiva redução do valor econômico do bem em função da referida limitação.
B) geral e condição inerente ao exercício do direito de propriedade, inexistindo hipóteses de indenização.
C) geral, mas que pode dar ensejo a indenização em favor do proprietário na hipótese de a limitação causar
redução do valor econômico do bem, independentemente do momento em que tenha sido instituída a restrição.
D) exclusivo e pode dar ensejo a indenização de natureza jurídica de direito real em favor do proprietário, desde
que a aquisição do bem tenha ocorrido anteriormente à instituição da restrição.
E) geral, mas que pode dar ensejo a indenização de natureza jurídica de direito pessoal, se a limitação causar
redução do valor econômico do bem e a sua aquisição tiver ocorrido anteriormente à instituição da restrição.
(FCC/PGE-AP/2018)
19) O tombamento, em suas várias modalidades, constitui ato administrativo que sempre ostenta a
característica de
A) compulsoriedade
B) provisoriedade.
C) imperatividade.
D) irretratabilidade.
E) indenizabilidade.
(VUNESP/UNICAMP/2018)
20) Na situação em que o particular seja prejudicado por ação da Administração Pública que resulte na
ocupação de imóvel de sua propriedade, como resultado da implantação de equipamento público, sem o
adequado procedimento de desapropriação e pagamento de indenização, poderá o interessado:
A) ingressar com interdito proibitório, como forma de retomar a posse do seu imóvel, a qual foi perdida em favor
da Administração Pública.
B) ingressar com ação direta de desapropriação, para que a Administração Pública apresente oferta de compra do
imóvel, considerando-se a perda da posse.
C) apresentar reclamação ao Supremo Tribunal Federal, com base na alegação de descumprimento das regras
constitucionais relativas ao respeito à propriedade privada e às espécies de desapropriação.
D) valer-se do seu poder de autotutela, deixando de pagar os tributos incidentes sobre o imóvel em questão, como
forma de compensar as perdas decorrentes da ação da Administração Pública.
E) promover ação de desapropriação indireta, desde que se afigure impossibilidade fática de reversão da
ocupação, tornando ineficaz tutela judicial específica.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
21) O proprietário de uma fazenda foi procurado por uma concessionária de serviço público de
distribuição de gás natural para que autorizasse a instalação de tubulação subterrânea em determinado
trecho de sua propriedade, equipamento que integraria a rede pública de distribuição operada por aquela
empresa. A instalação dessa tubulação
A) deve ser instituída mediante desapropriação, considerando que configura intervenção direta na propriedade
privada de terceiro, dispensando, dessa forma, a concordância do mesmo.
B) pode se dar desde que haja concordância do proprietário, na medida que somente a desapropriação autoriza a
imposição forçada.
C) deve ser instituída mediante servidão de passagem, vigente pelo prazo fixado no contrato em execução pela
concessionária de serviço público.
D) depende de autorização legal e desapropriação do trecho objeto das instalações pretendidas.
E) se dá em favor do serviço público, constituindo uma utilidade a todos administrados servidos pela rede pública,
razão pela qual é instituída mediante servidão administrativa.
(FCC/SEAD-AP/2018)
22) Para interligação do sistema de esgoto de uma unidade prisional com a rede pública, mostrou-se
necessário fazer um prolongamento do emissário, que perpassaria duas propriedades privadas. A solução
para a instalação do equipamento
A) pode ser a instituição de servidão administrativa, que admite a passagem de tubulação subterrânea pelas
propriedades privadas, mediante indenização, sem, contudo, inviabilizar o uso das mesmas.
B) deve ser a desapropriação das áreas vizinhas por onde passará a tubulação do emissário de esgoto, para que
seja possível indenizar os proprietários pela impossibilidade de uso das propriedades.
C) depende da concordância dos proprietários dos imóveis por onde passará a tubulação, tanto em relação ao
equipamento, quanto em relação ao valor de indenização pela restrição.
D) depende do poder público titular do serviço público instituir servidão administrativa, instituto que não admite
indenização, dada a compatibilização com a manutenção da propriedade.
E) pode ser a instituição de limitação administrativa, não indenizável por natureza, que depende de concordância
do proprietário para sua instalação.

www.quebrandoquestoes.com
289/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

(FCC/SEAD-AP/2018)
23) Diante de uma situação em que um particular tenha desistido de alienar seu terreno ao poder público e
que este precise de um imóvel naquelas imediações para construir uma unidade de saúde diante de
estudos que demonstram alta demanda pelo serviço, a Administração pública
A) deverá localizar outro terreno que se preste às finalidades pretendidas, procedida nova avaliação, e apresentar
proposta de compra ao proprietário.
B) poderá, conforme previsto na legislação, ocupar o terreno do particular, independentemente de autorização,
providenciando, após, a edição de decreto de declaração de utilidade pública.
C) poderá desapropriar o terreno do particular, pelo valor de mercado apurado em regular avaliação, sem prejuízo
de poder optar por outro imóvel para alienação voluntária pelo proprietário.
D) poderá instituir servidão administrativa para instalação da unidade de saúde, esta que exige destituição da
titularidade do domínio do proprietário original.
E) deverá instituir servidão administrativa ou limitação administrativa, institutos que permitem a intervenção na
propriedade privada, mas não ensejam destituição de domínio por parte do poder público.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
24) Em relação à desapropriação, é correto afirmar que a desapropriação por utilidade pública deve ser
efetivada mediante acordo ou intentada judicialmente, no prazo de cinco anos, contados da data da
expedição do decreto.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
25) Em relação à desapropriação, é correto afirmar que por se tratar de matéria administrativa, compete a
cada ente da Federação legislar sobre desapropriação.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
26) Em relação à desapropriação, é correto afirmar que na desapropriação por descumprimento da função
social da propriedade rural, de competência dos Estados, o pagamento é feito em títulos da dívida agrária,
resgatáveis em até vinte anos, sendo as benfeitorias úteis e necessárias pagas em dinheiro.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
27) Na desapropriação:
A) da sentença que fixar o preço da indenização caberá apelação com efeito devolutivo e suspensivo, seja o
apelante o expropriado ou o expropriante, fixados honorários, quando o valor indenizatório for superior ao valor
oferecido, entre 5 e 15% do valor da diferença.
B) poderá o Judiciário examinar e decidir, no processo correspondente, se estão verificados ou não os casos de
utilidade pública, salvo quando disser respeito à segurança nacional.
C) sua efetivação deverá ocorrer mediante acordo ou intentar-se judicialmente dentro de 10 anos, a partir da data
de expedição do decreto respectivo, findos os quais este prescreverá.
D) a instância interrompe-se com o falecimento do réu, suspendendo-se em caso de perda de sua capacidade
civil, hipótese na qual o juiz nomeará Curador Especial para que o represente e prossiga no feito.
E) a citação far-se-á por mandado na pessoa do proprietário dos bens; a do marido dispensa a da mulher; a de um
sócio, ou administrador, a dos demais, quando o bem pertencer à sociedade; a do administrador da coisa no caso
de condomínio, exceto o de edifício de apartamento constituindo cada um propriedade autônoma, a dos demais
condôminos e a do inventariante, e, se não houver, a do cônjuge, herdeiro, ou legatário, detentor da herança, a
dos demais interessados, quando o bem pertencer a espólio.
(CESPE/TJ-BA/2019)
28) O Estado, no exercício do poder de polícia, pode restringir o uso da propriedade particular por meio de
obrigações de caráter geral, com base na segurança, na salubridade, na estética, ou em outro fim público,
o que, em regra, não é indenizável. Essa forma de exercício do poder de polícia pelo Estado corresponde a
A) uma servidão administrativa.
B) uma ocupação temporária.
C) uma requisição.
D) uma limitação administrativa.
E) um tombamento.
(CESPE/SEFAZ-RS/2019)
29) Se, na instalação de uma passagem de fios com a finalidade de distribuição de energia elétrica para a
população local, apresentar-se como uma necessidade pública a utilização de parte de um terreno privado,
caberá, sobre essa propriedade privada, a intervenção estatal na modalidade
A) servidão civil.
B) desapropriação.
C) servidão administrativa.
D) tombamento.
E) requisição.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)

www.quebrandoquestoes.com
290/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

30) Na hipótese de ter sido efetivada a desapropriação de um imóvel de um particular pelo Município, e
incorporado o bem ao patrimônio público, mas depois se descobrir alguma nulidade no processo
expropriatório, é correto afirmar que
A) o Município perde o direito ao imóvel, que deverá ir a leilão judicial.
B) o proprietário anterior nada mais poderá fazer.
C) a Administração deve invalidar o ato e devolver o imóvel ao particular.
D) o antigo proprietário terá o direito de receber duas vezes o valor do imóvel.
E) a questão deverá ser resolvida em eventual ação judicial de perdas e danos.
(CESPE/TJ-PR/2019)
31) Assinale a opção que indica a denominação dada ao ônus real de uso instituído pela administração
pública sobre determinado imóvel privado para atendimento do interesse público, mediante indenização
dos prejuízos efetivamente suportados.
A) limitação administrativa.
B) tombamento.
C) servidão administrativa.
D) ocupação temporária.
(CESPE/PGE-PE/2019)
32) À luz das normas pertinentes à administração pública e com relação a atos e contratos
administrativos, serviços públicos, improbidade administrativa e intervenção do Estado na propriedade,
julgue o item seguinte.
Somente bens imóveis de valor histórico e cultural brasileiro são passíveis de tombamento, sendo essa
modalidade de intervenção restritiva ao uso da propriedade.
(CESPE/PGE-PE/2019)
33) À luz das súmulas do STF e do STJ acerca de honorários advocatícios e juros moratórios, julgue o
item seguinte.
Nas ações de desapropriação, os juros de mora são devidos desde a concessão da ordem liminar de
desocupação do imóvel.
(FGV/DPE-RJ/2019)
34) A Administração Pública, com o objetivo de tutelar o patrimônio histórico nacional, impôs algumas
restrições de ordem parcial ao uso do bem imóvel “A”, sem qualquer indenização, impossibilitando o
proprietário de alterar as suas características. Além disso, utilizou o bem imóvel “B”, em caráter
temporário, para atender a necessidade coletiva, decorrente de perigo público iminente, indenizando o
proprietário, pelos danos causados, em momento posterior.
À luz da sistemática vigente, o bem imóvel “A” foi objeto de:
A) registro, enquanto o “B” foi objeto de tombamento;
B) servidão, enquanto o “B” foi objeto de desapropriação;
C) inventário, enquanto o “B” foi objeto de vigilância;
D) desapropriação, enquanto o “B” foi objeto de servidão;
E) tombamento, enquanto o “B” foi objeto de requisição.
(VUNESP/TJ-AC/2019)
35) Assinale a alternativa correta a respeito do processo judicial de desapropriação.
A) Os juros compensatórios são devidos, na desapropriação direta, desde a imissão antecipada na posse e, na
indireta, da efetiva ocupação do imóvel.
B) A ação, quando a União for autora, será proposta no foro da Capital do Estado onde for domiciliado o réu;
sendo outro o autor, no foro do seu domicílio.
C) Na hipótese de urgência, o expropriante poderá ser emitido provisoriamente na posse do bem, que será
autorizada mediante o depósito da quantia oferecida na inicial.
D) A imissão provisória poderá ser feita mediante o depósito, exigida, contudo, a prévia citação do réu.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
36) A Prefeitura de um determinado Município desapropriou terrenos próximos ao aeroporto, com o intuito
de expandi-lo. Para tanto, indenizou os proprietários dos bens. Contudo, por questões políticas, a obra
acabou não se realizando e os terrenos não foram utilizados. Diante da situação exposta, assinale a
afirmativa correta.
A) Os expropriados têm direito de preferência sobre os imóveis desapropriados, podendo readquiri-los pagando
seu preço atual.
B) Os expropriados têm direito de preferência sobre os imóveis desapropriados, podendo readquiri-los bastando,
para tanto, que devolvam o mesmo valor que receberam a título de indenização.
C) Como já receberam a indenização, os expropriados não têm qualquer direito sobre os imóveis.
D) Os expropriados poderão readquirir o imóvel em procedimento de concorrência pública, desde que ofereçam
ao Município o melhor preço, independentemente de preferência.

www.quebrandoquestoes.com
291/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

E) O Município devolverá os bens aos expropriados, que deverão devolver parte da indenização, considerando de
modo proporcional o tempo em que permaneceram desapropriados.
(CESPE/MPC-PA/2019)
37) Conforme o entendimento do STJ, o valor da indenização deve ser contemporâneo à avaliação.
(CESPE/MPC-PA/2019)
38) A CF previu o tombamento de todos os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos
quilombos.
(CESPE/MPC-PA/2019)
39) Os bens expropriados, uma vez incorporados à fazenda pública, não podem ser objeto de
reivindicação, salvo no caso de esta ser fundada em nulidade do processo de desapropriação.
(CESPE/MPC-PA/2019)
40) Constitui exemplo de requisição administrativa a hipótese de o Estado, para a realização de eleições
municipais, utilizar escola privada somente durante o dia das eleições.
(CESPE/DPE-PE/2015)
41) Julgue o item abaixo, com relação à intervenção do Estado na propriedade.
Salvo as impossibilidades jurídicas e materiais, mediante declaração de utilidade pública, formalizada por meio de
decreto do chefe do Poder Executivo, todos os bens podem ser desapropriados pelos entes que compõem a
Federação. Poderá também o Poder Legislativo tomar a iniciativa da desapropriação.
(FUNIVERSA/PC-DF/2015)
42) Suponha-se que Pedro seja proprietário de um bem tombado como patrimônio histórico e deseje
vendê-lo. Nesse caso, o município terá direito de preferência na compra desse bem com relação ao estado
ou ao Distrito Federal, e esses, por sua vez, com relação à União.
(FUNIVERSA/PC-DF/2015)
43) Limitações administrativas são determinações de caráter geral que impõem aos particulares
obrigações positivas, negativas ou permissivas para condicionar as propriedades ao atendimento da sua
função social, mediante prévia e justa indenização, mesmo que não haja prejuízo.
(FUNIVERSA/PC-DF/2015)
44) Servidão administrativa é o direito real do poder público de usar imóvel particular para permitir a
execução de obras ou de serviços de interesse coletivo, sendo vedada indenização, mesmo se houver
prejuízo, diante do seu caráter de interesse público.
(FUNIVERSA/PC-DF/2015)
45) A requisição é o direito real da administração de utilizar bem móvel, mas não imóvel ou serviço,
quando houver perigo público iminente, havendo indenização ulterior, se houver prejuízo.
(FUNIVERSA/PC-DF/2015)
46) De acordo com a CF, a ocupação ou o uso temporário pode incidir sobre bens e serviços, em caso de
calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
(FUNIVERSA/PC-DF/2015)
47) De acordo com a CF, a ocupação ou o uso temporário pode incidir sobre bens e serviços, em caso de
calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
(CONSULPLAN/TJ-MG/2015)
48) Consideram-se casos de interesse social para a desapropriação
A) a proteção do solo e a preservação de cursos e mananciais de água e de reservas florestais.
B) a criação e melhoramento de centros de população e seu abastecimento regular de meios de subsistência.
C) a assistência pública, as obras de higiene e decoração, casas de saúde, clínicas, estações de clima e fontes
medicinais.
D) a construção de edifícios públicos, monumentos comemorativos e cemitérios.
(FCC/DPE-MA/2015)
49) A Constituição Brasileira estabeleceu modalidade especial de desapropriação, pelo descumprimento
da função social da propriedade urbana, estatuindo, a propósito, que a indenização será paga mediante
títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de
até vinte anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os
juros legais.
(FCC/DPE-MA/2015)
50) A Constituição Brasileira estabeleceu modalidade especial de desapropriação, pelo descumprimento
da função social da propriedade urbana, estatuindo, a propósito, que são insuscetíveis de desapropriação
a pequena propriedade urbana, qual seja, a área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados.
(FCC/DPE-MA/2015)
51) A Constituição Brasileira estabeleceu modalidade especial de desapropriação, pelo descumprimento
da função social da propriedade urbana, estatuindo, a propósito, que para exigir o adequado

www.quebrandoquestoes.com
292/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

aproveitamento de área urbana em seu território, não basta que o Município tenha incluído tal área em seu
plano diretor.
(FCC/DPE-SP/2015)
52) Relativamente à intervenção do Estado na propriedade privada, as limitações administrativas se
consubstanciam em atos administrativos de caráter individual, mediante os quais o Poder Público impõe
posturas positivas, negativas ou, ainda, permissivas, com a finalidade de adequar o dado imóvel à sua
função social.
(FCC/DPE-SP/2015)
53) Relativamente à intervenção do Estado na propriedade privada, por não ensejar a perda da
propriedade e em vista da supremacia do interesse público sobre o particular, a servidão administrativa
não comporta a possibilidade de indenização ao proprietário do imóvel, mesmo no caso de esse suportar
prejuízos.
(FCC/DPE-SP/2015)
54) Relativamente à intervenção do Estado na propriedade privada, o instituto da ocupação temporária
recairá sobre bem imóvel com a finalidade de permitir ao poder público executar serviços, existindo ou
não perigo público iminente a ser confrontado. A exemplo da servidão administrativa, a ocupação
temporária é direito real e, assim, deverá ser levada a registro no cartório de registro de imóveis para gerar
efeitos.
(FCC/DPE-SP/2015)
55) Relativamente à intervenção do Estado na propriedade privada, ao contestar ação de desapropriação,
o Defensor Público somente poderá versar sobre vícios do processo judicial ou impugnar o preço
apresentado pelo expropriante, vedada a reconvenção.
(FGV/Câmara Municipal de Caruaru - PE/2015)
56) O proprietário deve tolerar a ação administrativa e, para tanto, permite o ingresso, em seus domínios,
de agentes para fins de vigilância sanitária.
A hipótese acima apresenta um exemplo de
A) servidão administrativa.
B) tombamento.
C) limitação administrativa.
D) ocupação temporária.
E) intervenção cautelar.
(VUNESP/SAEG/2015)
57) Com relação ao instituto da desapropriação, é correto afirmar que
A) tredestinação é o direito que tem o expropriado de exigir de volta o seu imóvel caso o mesmo não tenha o
destino para que se desapropriou.
B) os honorários de advogado em desapropriação direta não são calculados sobre a diferença entre a indenização
e a oferta, corrigida monetariamente.
C) retrocessão ocorre quando há a destinação de um bem expropriado a finalidade diversa da que se planejou
inicialmente.
D) pela demora no pagamento do preço da desapropriação não cabe indenização complementar além dos juros.
E) o ato de desapropriação não poderá ser anulado pelo Poder Judiciário em sede de mandado de segurança.
(VUNESP/SAEG/2015)
58) O Decreto-Lei n° 3.365/41 dispõe sobre as desapropriações por utilidade pública e em seu bojo traz os
ditames do processo judicial para concretizar essa expropriação. Sobre esse tema, assinale a alternativa
correta.
A) Somente os juízes que tiverem garantia de vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos
poderão conhecer dos processos de desapropriação.
B) A citação far-se-á por mandado na pessoa do proprietário dos bens. Se casados os proprietários, ambos
deverão ser citados de forma independente.
C) Feita a citação na ação de desapropriação, a causa seguirá com o rito sumário.
D) No valor da indenização, que será contemporâneo da avaliação, se incluirão os direitos de terceiros contra o
expropriado.
E) Da sentença que fixar o preço da indenização caberá apelação com efeito simplesmente devolutivo, quando
interposta pelo expropriante, e com ambos os efeitos, quando o for pelo expropriado.
(CESPE/TCE-RN/2015)
59) A respeito dos atos administrativos em espécie e da intervenção do Estado na propriedade privada,
julgue o item seguinte.
O tombamento é a via mais indicada quando a intervenção do Estado na propriedade particular tiver por objeto a
restrição total sobre bem de reconhecido valor histórico.
(FCC/TJ-PI/2015)

www.quebrandoquestoes.com
293/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

60) Considere a seguinte afirmação:


O tombamento é constituído mediante ato do Poder Executivo que, observada a legislação pertinente,
estabelece o alcance da limitação ao direito de propriedade, ato emanado do Poder Legislativo não
podendo alterar essas restrições.
De acordo com o ordenamento jurídico brasileiro vigente, tal como compreendido pelo Supremo Tribunal
Federal, a afirmação está
A) incorreta, eis que o tombamento é um ato misto, cabendo ao Poder Executivo decretá-lo após o Poder
Legislativo haver fixado as limitações a incidirem sobre o bem no caso concreto.
B) incorreta, eis que, em face do princípio da legalidade, o Poder Legislativo pode interferir em qualquer matéria.
C) correta, eis que ao Poder Legislativo não cabe praticar atos que, em caráter individual e concreto, digam
respeito a limitações ao exercício do direito de propriedade.
D) incorreta, eis que o tombamento, em regra, é veiculado por ato do Poder Legislativo.
E) correta, eis que o ato do Poder Legislativo, alterando tombamento concretamente fixado por ato do Poder
Executivo, seria incompatível com o princípio da harmonia entre os Poderes.
(CAIP-IMES/Câmara Municipal de Atibaia - SP/2016)
61) Analise as afirmações abaixo e responda o que se pede.
A limitação administrativa:
I- é uma relação entre dois prédios, o dominante e o dominado, ambos particulares, em que o segundo tem
o dever de suportar restrições em favor do primeiro.
II- prevê a imposição de um ônus a determinados imóveis que deverão suportá-los em favor de legítimo
interesse público.
III- é atividade derivada do poder de polícia que se apresenta como um comando unilateral e imperativo da
Administração que edita normas de caráter geral e gratuito que recaem sobre a propriedade imóvel dos
particulares em prol da coletividade.
IV- se apresenta sob tríplice modalidade: positiva (fazer), negativa (não fazer) ou permissiva (deixar de
fazer), sendo que o particular é obrigado a realizar a determinação que Administração lhe impõe, devendo
permitir algo em sua propriedade.
É correto o que se afirma apenas em:
A) I, II e III.
B) III e IV.
C) II e III.
D) IV, III e I.
(Planejar Consultoria/Prefeitura de Lauro de Freitas - BA/2016)
62) A desapropriação por interesse social será decretada para promover a justa distribuição da
propriedade ou condicionar o seu uso ao bem estar social. Julgue os itens a seguir e assinale a alternativa
correta:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4132.htm. Lei n° 4.132, de 10 de setembro de 1962. Define os casos de desapropriação por
interesse social e dispõe sobre sua aplicação.

I. o aproveitamento de todo bem improdutivo ou explorado sem correspondência com as necessidades de


habitação, trabalho e consumo dos centros de população a que deve ou possa suprir por seu destino
econômico;
II. o expropriante tem o prazo de 5 (cinco) anos, a partir da decretação da desapropriação por interesse
social, para efetivar a aludida desapropriação
III. estabelecimento e a Manutenção de colônias ou cooperativas de povoamento e trabalho agrícola:
IV. a manutenção de posseiros em terrenos urbanos onde, com a tolerância expressa ou tácita do
proprietário, tenham construído sua habilitação, formando núcleos residenciais de mais de 15 (quinze)
famílias;
V. a construção de casa populares;
A) II, III, IV.
B) I, III, V.
C) I, II, III.
D) III, IV, V.
E) I, II, V.
(TRF - 4ª REGIÃO/TRF - 4ª–REGIÃO/2016)
63) Assinale a alternativa que corretamente completa, pela ordem, a seguinte afirmação:

As ferrovias são assentadas sobre ____ que é margeada por uma ____ cuja natureza jurídica (desta última)
é de ____.
A) faixa de domínio – área non aedificandi – limitação administrativa.
B) área non aedificandi – faixa de domínio – servidão administrativa.
C) faixa de domínio – área non aedificandi – servidão administrativa.

www.quebrandoquestoes.com
294/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

D) área non aedificandi – faixa de domínio – limitação administrativa.


E) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
(AOCP/Sercomtel S.A Telecomunicações/2016)
64) São pressupostos da desapropriação a necessidade pública, a utilidade pública e o interesse social.
Assinale a alternativa correspondente ao principal aspecto caracterizador da utilidade pública.
A) Emergência.
B) Utilização ilícita.
C) Conveniência.
D) Desigualdade.
E) Interesse.
(FCC/PGE-MT/2016)
65) O tombamento, regido no âmbito federal pelo Decreto-lei no 25/37, é uma das formas admitidas pelo
direito brasileiro de intervenção na propriedade. A propósito de tal instituto,
A) não é aplicável aos bens públicos, pois incide somente sobre propriedades de particulares.
B) toda e qualquer obra de origem estrangeira está imune ao tombamento, por não pertencer ao patrimônio
histórico e artístico nacional.
C) não mais subsiste no direito vigente o direito de preferência, previsto no texto original do Decreto-lei no 25/37 e
estatuído em favor da União, dos Estados e Municípios.
D) uma vez efetuado o tombamento definitivo, ele é de caráter perpétuo, somente podendo ser cancelado em
caso de perecimento do bem protegido.
E) a alienação do bem imóvel tombado depende de prévia anuência do órgão protetivo que procedeu à inscrição
do bem no respectivo livro de tombo.
(Instituto Legatus/Câmara Municipal de Bertolínia - PI/2016)
66) Sobre Desapropriação, julgue as afirmações a seguir:

I - A ação, quando a União for autora, será proposta no Distrito Federal ou no foro da Capital do Estado
onde for domiciliado o réu, perante o juízo privativo, se houver.

II - A alegação de urgência, que não poderá ser renovada, obrigará o expropriante a requerer a imissão
provisória dentro do prazo improrrogável de 180 (cento e oitenta) dias.

III - A petição inicial conterá apenas os requisitos previstos no Código de Processo Civil.

IV - O prazo de caducidade do decreto expropriatório nas desapropriações por utilidade pública é de cinco
anos, contado da data de sua expedição.

Marque a alternativa correta:


A) As afirmações I, II e III estão corretas.
B) Todas as afirmações estão corretas.
C) Apenas as afirmações II e IV estão corretas.
D) Todas as afirmações estão incorretas.
E) Apenas as afirmações I e IV.
(VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP/2016)
67) Na desapropriação indireta, os juros compensatórios são devidos desde a antecipada imissão na
posse, e na desapropriação direta, a partir da efetiva ocupação do imóvel.
(VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP/2016)
68) A incidência dos juros moratórios sobre os compensatórios, nas ações expropriatórias, constitui
anatocismo vedado em lei.
(VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP/2016)
69) Os honorários de advogado em desapropriação direta e indireta são calculados sobre a diferença entre
a indenização e a oferta, corrigidas monetariamente.
(VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP/2016)
70) Nas ações de desapropriação incluem-se no cálculo da verba advocatícia as parcelas relativas aos
juros compensatórios e moratórios, devidamente corrigidas.
(FCC/DPE-BA/2016)
71) A chamada “desapropriação para política urbana” é uma espécie de desapropriação de competência
dos municípios, conforme artigo 182 da Constituição Federal de 1998 e a Lei nº 10.257 de 2001. São
condições para a utilização do instrumento de desapropriação nessa modalidade:
A) O ato administrativo reconhecendo a utilidade e necessidade pública, o interesse social naquele imóvel,
especificação no plano diretor da área em que o imóvel está inscrito, o pagamento de indenização prévia, justa e
em dinheiro.

www.quebrandoquestoes.com
295/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

B) Especificação no plano diretor da área em que o imóvel está inscrito, lei municipal autorizando tal medida, e
que o proprietário não atenda às medidas anteriores que a lei determina.
C) O ato administrativo reconhecendo a utilidade e necessidade pública e o interesse social naquele imóvel.
D) O ato administrativo reconhecendo a utilidade e necessidade pública, o interesse social naquele imóvel e o
pagamento de indenização prévia, justa e em dinheiro.
E) Especificação no plano diretor da área em que o imóvel está inscrito, lei federal autorizando tal medida, o
pagamento de indenização prévia, justa e em dinheiro.
(VUNESP/Prefeitura de Registro - SP/2016)
72) A desapropriação realizada para a proteção do solo e a preservação de cursos e mananciais de água e
de reservas florestais está alicerçada no pressuposto
A) da utilidade pública, pois a transferência do bem se afigura conveniente para a Administração.
B) da utilidade pública, pois decorre de situação emergencial que exige a transferência da propriedade à
Administração.
C) da necessidade pública, pois a transferência do bem se afigura conveniente para a Administração.
D) do interesse social, pois objetiva a distribuição da propriedade ou condiciona o seu uso ao bem-estar social.
E) da necessidade pública, pois objetiva a distribuição da propriedade ou condiciona o seu uso ao bem-estar
social.
(IBFC/TCM-RJ/2016)
73) Acerca da aquisição de bens pela administração, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa
correta.
I. A desapropriação é procedimento administrativo pelo qual o Poder Público ou delegatário autorizado
visa alcançar a transferência compulsória da propriedade de alguém, mediante prévia e justa indenização,
paga em dinheiro, salvo os casos que a própria Constituição enumera, em que o pagamento é feito com
títulos da dívida pública ou da dívida agrária.
II. A desapropriação é forma originária de aquisição de propriedade, sendo capaz de gerar o título
constitutivo de propriedade por força própria, ou seja, independentemente de título jurídico anterior.
Mesmo na desapropriação amigável tem-se igual entendimento, dado que, neste caso, o expropriante e o
expropriado ajustam seus interesses apenas em relação à indenização, às condições de pagamento e à
transferência do bem.
III. Na desapropriação indireta, também chamada de apossamento administrativo, o Estado apropria-se de
um bem imóvel particular, e sua consequente integração ao patrimônio público, sem a observância das
formalidades do procedimento expropriatório previsto na legislação de regência. Estão corretas as
afirmativas:
A) I e II, apenas
B) II e III , apenas
C) I e III , apenas
D) I, II e III
(CESPE/PGE-AM/2016)
74) Acerca da intervenção do Estado no direito de propriedade, julgue o item subsequente.
A limitação administrativa é instituída pela administração pública sobre determinado imóvel privado, para
atendimento do interesse público, sem operar transferência de domínio, nem de posse, nem do uso total do bem a
terceiros ou ao poder público.
(IDECAN/Câmara Municipal de Aracruz - ES/2016)
75) “Dentre as formas de intervenção na propriedade, destacam-se as limitações administrativas que
afetam a característica _____________ da propriedade.” Assinale a alternativa que completa corretamente
a afirmativa anterior.
A) relativa.
B) objetiva.
C) absoluta.
D) exclusiva.
(FCC/PGE-MT/2016)
76) A respeito das chamadas “desapropriação-sanção”, por descumprimento da função social da
propriedade, é INCORRETO afirmar:
A) Prescindem de pagamento de indenização ao proprietário do imóvel desapropriado, visto que têm, justamente,
caráter sancionador.
B) Aplicam-se a propriedades rurais ou urbanas.
C) Demandam pagamento de justa indenização, embora não em dinheiro.
D) Pressupõem, dentre outros requisitos, o inadequado aproveitamento da propriedade.
E) São executadas mediante devido processo legal.
(VUNESP/Prefeitura de Andradina - SP/2017)
77) A respeito da desapropriação, é correto afirmar que

www.quebrandoquestoes.com
296/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

A) é forma derivada de aquisição da propriedade.


B) a ação expropriatória não pode ser intentada se o proprietário do bem não puder ser identificado.
C) mesmo se anulado o processo expropriatório, o bem expropriado, uma vez incorporado à Fazenda Pública, não
pode ser reivindicado.
D) se o poder expropriante requerer urgência, a imissão provisória na posse poderá ser efetivada sem o depósito
do preço inicial.
E) o expropriado pode requerer o levantamento de noventa por cento do valor inicial depositado, desde que
apresente prova de domínio do bem.
(FADESP/COSANPA/2017)
78) Sobre a desapropriação, é possível afirmar que
A) as hipóteses de desapropriação do artigo 5º do Decreto-lei n. 3.365, de 21 de junho de 1941, serão, segundo a
doutrina, de necessidade ou utilidade pública a depender somente do critério de urgência que caracteriza o
primeiro.
B) a desapropriação de bens do domínio dos Municípios só será realizada pelos Estados ou pela União em
Municípios integrantes de Território Federal.
C) os bens desapropriados por interesse social revertem à Administração Pública que o desapropriou para a
instalação de novos prédios públicos, visando abrigar a administração fazendária.
D) o contrato de concessão não é instrumento jurídico apto a garantir às concessionárias de serviços públicos a
desapropriação por utilidade pública.
(VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos - SP/2017)
79) Sobre a desapropriação, assinale a alternativa correta.
A) O prazo de caducidade da declaração de utilidade pública para desapropriação realizada com fundamento em
necessidade ou utilidade pública é de dois anos.
B) União, Estados, Município e Distrito Federal podem promover desapropriação por interesse social para fins de
reforma agrária.
C) As hipóteses legais de desapropriação são taxativas, ou seja, somente é possível desapropriar nas hipóteses
previstas em lei.
D) Toda desapropriação deve ser precedida de pagamento de indenização prévia, justa e em dinheiro.
E) As obras de higiene e decoração não podem ser hipóteses de desapropriação por utilidade pública.
(FUNDEP/TCE-MG/2018)
80) Analise as afirmativas a seguir, relativas à distinção, adotada na doutrina, entre tredestinação lícita e
tredestinação ilícita.

I. A ocorrência da tredestinação significa que não se deu ao bem expropriado a destinação para a qual se
desapropriou.

II. A hipótese de retrocessão relaciona-se apenas com a tredestinação ilícita.

III. A tredestinação lícita é cabível em todas as hipóteses em que se desapropria validamente um bem e
posteriormente se utiliza o bem expropriado para qualquer outra finalidade legalmente prevista.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):


A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I, II e III.
E) III, apenas.
(FCC/PGE-TO/2018)
81) O Governo do Estado decidiu construir um conjunto habitacional popular em área urbana, situada na
região metropolitana de Palmas. Para tanto, verificou-se a existência de um terreno de dimensão
adequada, situado em área incluída no plano diretor e declarada passível de edificação compulsória por lei
municipal. Embora notificado há dez anos para promover a edificação no terreno, o proprietário quedou-se
inerte, sendo que há mais de cinco anos vem sendo aplicado o IPTU progressivo no tempo. Nesse caso, o
Governo do Estado
A) deve encaminhar pedido de autorização à Assembleia Legislativa para a desapropriação do terreno, visto que
se trata de bem sob domínio municipal.
B) poderá promover desapropriação por interesse social do imóvel, todavia mediante justa e prévia indenização,
em dinheiro.
C) está impedido de promover a desapropriação do terreno, em vista da exclusiva competência municipal para
promover a desapropriação de áreas urbanas destinadas à habitação popular.

www.quebrandoquestoes.com
297/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

D) poderá promover a desapropriação-sanção do terreno, com o pagamento de indenização em títulos da dívida


pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em
parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais, por se tratar de
terreno situado em região metropolitana.
E) poderá editar decreto de desapropriação por interesse social, em benefício do município em que está situado o
imóvel, que ficará responsável pelo pagamento da indenização em títulos da dívida pública de emissão
previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até 10 anos, em parcelas anuais, iguais e
sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
(FAUEL/Prefeitura de Paranavaí - PR/2018)
82) Assinale a alternativa correta a respeito da intervenção do Estado na propriedade privada.
A) A servidão administrativa consiste em direito real público, por meio do qual o dono do prédio dominante se
obriga a tolerar o uso de seu imóvel pelo dono do prédio serviente.
B) De acordo com a Constituição Federal, no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá se
valer da requisição administrativa a fim de usar de propriedade particular, sendo sempre assegurada ao
proprietário retribuição financeira pelo uso do bem.
C) No âmbito do Sistema Único de Saúde, poderão as autoridades competentes dos entes federativos, para
atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de
calamidade pública ou de irrupção de epidemias, requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de
jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização.
D) Tanto na requisição administrativa, quanto na servidão administrativas, mostra-se imprescindível a presença de
perigo público iminente.
E) A limitação administrativa caracteriza-se como determinações de caráter individual, por meio das quais o Poder
Público impõe a proprietário de bem imóvel obrigações positivas, negativas ou permissivas, para o fim de
condicionar o direito de propriedade ao atendimento da função social.
(VUNESP/TJ-RS/2018)
83) A respeito do tombamento, é correto afirmar que
A) o Supremo Tribunal Federal já afirmou que a hierarquia verticalizada dos entes federados prevista
expressamente na Lei de Desapropriação (Decreto-lei no 3.365/41) não se estende ao tombamento, não havendo
vedação a que Estado possa tombar bem da União, tampouco que Município possa tombar bem estadual ou
federal.
B) se constitui mediante decreto expedido pelo Poder Legislativo Federal, Estadual, Distrital ou Municipal,
reconhecendo o valor histórico, artístico, paisagístico, turístico, cultural ou científico de um bem ou bens, individual
ou coletivamente considerados, culminando com ato administrativo de registro em livro próprio.
C) se recair sobre bem particular, sua instituição pelo Poder Público, em regra, admite pagamento de indenização
por limitação de uso da propriedade.
D) se recair sobre bem público, poderá ser provisório ou definitivo, conforme a fase do procedimento
administrativo, que se conclui com a inscrição do bem no competente Livro do Tombo.
E) se recair sobre bem público, poderá se dar de ofício pela autoridade competente e a prévia notificação do ente
proprietário constitui condição de validade do ato administrativo de tombamento.
(IESES/TJ-CE/2018)
84) Consideram-se casos de utilidade pública, para fins de desapropriação pela União, pelos Estados,
Municípios, Distrito Federal e Territórios as seguintes situações:

I. A defesa do Estado.

II. O aproveitamento industrial das minas e das jazidas minerais, das águas e da energia hidráulica.

III. A segurança nacional.

IV. O funcionamento dos meios de transporte coletivo.

A sequência correta é:
A) Apenas a assertiva II está incorreta.
B) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
C) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
D) Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
(FEPESE/CELESC/2018)
85) A imissão provisória na posse, quando determinada judicialmente, dispensa a anotação no registro de
imóveis competente.
(FEPESE/CELESC/2018)

www.quebrandoquestoes.com
298/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

86) A alegação de urgência, que não poderá ser renovada, obrigará o expropriante a requerer a imissão
provisória dentro do prazo improrrogável de cento e vinte dias.
(FEPESE/CELESC/2018)
87) Somente após a citação do réu poderá ser feita a imissão provisória na posse.
(VUNESP/PGE-SP/2018)
88) Município expediu notificação ao Estado a fim de comunicar a inscrição, pelo Prefeito, no livro do
tombo próprio, de bem imóvel de valor histórico, de propriedade estadual e situado no território municipal.
O ato municipal de tombamento, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é
A) ilegal, porque o ato de tombamento é de competência do Chefe do Poder Executivo de cada ente da
Federação, após aprovação do ato por meio de lei específica.
B) lícito e produz efeitos a partir do recebimento da notificação pelo Estado proprietário do bem.
C) lícito, porém provisório, condicionada a produção de efeitos à autorização do Poder Legislativo por lei
específica de efeitos concretos.
D) ilegal, porque o tombamento de bem público é de competência exclusiva do Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional.
E) ilegal, nos termos do artigo 2° , § 2° , do Decreto-Lei n° 3.365/41 (Desapropriação), aplicável ao caso descrito
por analogia, que dispõe que bens de domínio dos Estados poderão ser desapropriados apenas pela União.
(UEG/PC-GO/2018)
89) A União detém competência privativa para legislar sobre requisições civis e militares, mas lei
complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas relacionadas ao instituto.
(UEG/PC-GO/2018)
90) De acordo com o Supremo Tribunal Federal, a Lei 8.080, de 1990, permite que a União requisite bens
públicos dos Estados e Municípios para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias,
na área da saúde, independentemente da decretação de estado de defesa ou estado de sítio.
(CONSULPLAN/TJ-MG/2018)
91) Quanto à intervenção do Estado na propriedade, analise as afirmativas a seguir.
I. A servidão administrativa é, via de regra, permanente e constitui direito real sobre a propriedade alheia
em favor da Administração Pública.
II. Na requisição o Estado utiliza bens móveis, imóveis e serviços particulares em situação de perigo
público iminente.
III. O tombamento só alcança bens imóveis, podendo ser voluntário ou compulsório.
IV. Na desapropriação todos os bens poderão ser expropriados, incluindo coisas móveis e imóveis,
corpóreas e incorpóreas, públicas ou privadas.
Estão corretas apenas as afirmativas
A) I e II.
B) II e IV.
C) I, II e III.
D) I, II e IV.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
92) Um Município declarou de interesse social um terreno urbano para fins de implantação de um conjunto
habitacional de baixa renda. Após, deu início aos estudos e levantamentos técnicos e documentais
necessários para o ajuizamento da ação de desapropriação, o que ocorreu 3 anos depois da edição do
decreto. Quando do ajuizamento da desapropriação,
A) caberá ao expropriado impugnar apenas o preço expropriado, não lhe sendo permitido deduzir outros
questionamentos de ordem formal ou material.
B) o expropriado poderá alegar a desnecessidade da aquisição, indicando outro terreno mais adequado à
edificação, o que autorizaria a suspensão da ação.
C) o decreto de declaração de interesse social terá caducado, pois tem validade de três anos, não sendo possível
republicá-lo, sendo obrigatório identificar outro imóvel.
D) o expropriado poderá impugnar o decreto de declaração de interesse social, porque já decorrido o prazo
decadencial de 2 anos desde a sua edição para o ajuizamento da ação de desapropriação.
E) não será mais possível ao expropriante alegar urgência e requerer a imissão provisória na posse, considerando
o decurso de prazo superior a 1 ano desde a edição do decreto de declaração de interesse social.
(IBFC/Câmara Municipal de Araraquara – SP/2017)
93) No que diz respeito ao tema da desapropriação, assinale a alternativa incorreta:
A) O Poder Executivo poderá tomar a iniciativa da desapropriação, cumprindo, neste caso, ao Legislativo, praticar
os atos necessários à sua efetivação.
B) Os bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios poderão ser desapropriados pela
União, e os dos Municípios pelos Estados, mas, em qualquer caso, ao ato deverá preceder autorização legislativa.

www.quebrandoquestoes.com
299/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

C) Os concessionários de serviços públicos e os estabelecimentos de caráter público ou que exerçam funções


delegadas de poder público poderão promover desapropriações mediante autorização expressa, constante de lei
ou contrato.
D) Se houver concordância, reduzida a termo, do expropriado, a decisão concessiva da imissão provisória na
posse implicará a aquisição da propriedade pelo expropriante com o consequente registro da propriedade na
matrícula do imóvel.
(Fundação CEFETBAHIA/MPE-BA/2018)
94) A proteção ao patrimônio cultural imaterial dá-se com o tombamento voluntário sempre que o
interessado o pedir e a coisa se revestir dos requisitos necessários para constituir parte integrante do
patrimônio histórico e artístico nacional a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional.
(Fundação CEFETBAHIA/MPE-BA/2018)
95) A proteção ao patrimônio cultural imaterial dá-se pelo Registro, cuja finalidade precípua é identificar,
reconhecer e valorizar o patrimônio cultural em sua dimensão imaterial, sendo esse patrimônio cultural de
natureza dinâmica, transitória, constantemente formado, reformado e transformado.
(VUNESP/TJ-SP/2018)
96) É correto afirmar que a chamada desapropriação indireta
A) não dispensa o cumprimento das exigências previstas no artigo 34 do Decreto-lei n° 3.365/41 para o
levantamento do valor indenizatório depositado em juízo.
B) decorre da aplicação do princípio da intangibilidade da obra pública a uma situação originada de ato ilícito
indenizável praticado pela Administração contra o proprietário ou possuidor.
C) decorre de apossamento administrativo cuja licitude se funda no princípio da intangibilidade da obra pública e
na supremacia do interesse público.
D) difere da desapropriação por utilidade pública, embora também fundada em decreto da entidade expropriante,
por ser a respectiva ação judicial promovida pelo proprietário ou possuidor e não pelo Poder Público.
(FCC/DPE-MA/2018)
97) A desapropriação para fins de reforma agrária
A) pode ser realizada por qualquer dos entes federados, a fim de promover a justa distribuição de terras.
B) depende de prévia indenização em dinheiro em valores referente à área desapropriada e às benfeitorias úteis e
necessárias.
C) se destina aos imóveis urbanos ou rurais que não estejam cumprindo com a sua função social.
D) pode incidir sobre a média ou a grande propriedade rural, bastando que sejam improdutivas.
E) isenta as operações de transferência do imóvel desapropriado de impostos federais, estaduais e municipais.
(CESPE/FUB/2018)
98) No que diz respeito à administração pública, julgue o item a seguir.
Requisição é o instrumento correto a ser usado no caso de a polícia ter de ocupar as instalações de determinado
estabelecimento no curso de operação policial.
(IADES/AL-GO/2019)
99) Uma das diferenças gerais entre os institutos da ocupação temporária e da requisição é que, naquele,
o caráter é de onerosidade, enquanto, neste, de regra, impõe-se a gratuidade.
(IADES/AL-GO/2019)
100) As servidões administrativas e o tombamento são permanentes, ao passo que as limitações
administrativas são temporárias.
(IADES/AL-GO/2019)
101) As limitações administrativas, com assento somente em lei, por imporem limitações gerais e,
também, trazerem benefícios a todos por igual, apresentam-se com caráter gratuito.
(IADES/AL-GO/2019)
102) As servidões administrativas, por apresentarem características de parcial expropriação, ao serem
instituídas, assim também instituem um direito de preferência à aquisição do bem em favor do Poder
instituidor.
(NC-UFPR/ITAIPU BINACIONAL/2019)
103) O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural
brasileiro, por meio de, entre outros instrumentos, o tombamento. Sobre o tema, assinale a alternativa
correta.
A) O tombamento de coisa pertencente a pessoa jurídica de direito privado será sempre feito compulsoriamente.
B) O tombamento constitui espécie de intervenção estatal na propriedade, na modalidade restritiva, e que
transfere compulsoriamente a preservação do bem tombado ao ente instituidor do tombamento.
C) As coisas tombadas que pertençam à União, aos Estados ou aos Municípios poderão ser alienadas a pessoa
jurídica de direito privado, desde que se assegure direito de preferência a cada um dos demais entes de direito
público.

www.quebrandoquestoes.com
300/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

D) Os Estados não podem tombar bens da União.


E) A coisa tombada não poderá sair do país em caráter definitivo.
(FCC/AFAP/2019)
104) A necessidade de implantação de unidades habitacionais destinadas a população de baixa renda e a
edificação de uma unidade hospitalar para atendimento da população em geral justifica, por parte do
Município, a
A) edição de decreto de declaração de interesse social para a implantação das unidades habitacionais e para
construção da unidade hospitalar, porque este também se destina a baixa renda.
B) desapropriação de áreas públicas ou particulares para instalação da unidade hospitalar e das unidades
habitacionais, em razão da prevalência da finalidade pública da medida.
C) declaração de utilidade pública das áreas necessárias para as obras, precedida da comprovação da existência
da integralidade de recursos financeiros para edificação das obras indicadas, mesmo que estas ultrapassem mais
de um exercício.
D) a desapropriação dos terrenos necessários à implantação das obras, cuja indenização, devido ao interesse
social que fundamenta a atuação do poder público, poderá ser paga em títulos da dívida pública após a conclusão
das obras.
E) edição de decreto de declaração de interesse social, que justifica a implantação das unidades habitacionais,
bem como de declaração de utilidade pública, para implantação do equipamento público destinado à unidade
hospitalar.
(CESPE/MPE-PI/2019)
105) Na hipótese de rescisão unilateral de contrato administrativo, a administração pública poderá
promover a apropriação provisória dos bens e do serviço vinculado ao objeto do contrato para evitar a
interrupção de sua execução. Essa medida representa uma cláusula exorbitante que se materializa em
intervenção do Estado na propriedade privada na modalidade denominada
A) limitação administrativa.
B) requisição administrativa.
C) ocupação temporária.
D) servidão administrativa.
E) retrocessão.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
106) A respeito da desapropriação, é correto afirmar que
A) é forma secundária de aquisição da propriedade.
B) a desapropriação indireta enseja juros compensatórios desde a perda da posse.
C) é vedada por lei a desapropriação por zona.
D) a declaração de utilidade pública deve ser feita, em regra, por meio de lei.
E) a imissão provisória na posse é concedida com o depósito de 50% do valor da avaliação provisória.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
107) É inconstitucional o tombamento de bens da União pelos Estados, ainda que haja autorização
legislativa.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
108) As requisições administrativas são limitações impostas por atos normativos à propriedade, que
impõe ao proprietário obrigações de ordem positiva ou negativa, a fim de atender o interesse público.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
109) As servidões administrativas podem ser realizadas sobre bens móveis e imóveis, sendo devida a
indenização somente se houver comprovação de dano pelo particular.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
110) Segundo o Superior Tribunal de Justiça, por envolver a prática de atos de império, os
concessionários de serviços público, mesmo que autorizados por contrato, não podem promover
desapropriações.
(VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019)
111) O Supremo Tribunal Federal sumulou entendimento segundo o qual, pela demora no pagamento do
preço da desapropriação,
A) cabe indenização complementar além dos juros, assim como pelos danos morais e materiais.
B) não são cumuláveis juros moratórios, mas tão somente os danos morais.
C) não cabe indenização complementar além dos juros.
D) são cumuláveis juros compensatórios e moratórios, além dos danos morais.
E) não são cumuláveis juros compensatórios, mas tão somente os danos morais.
(VUNESP/Câmara de Sertãozinho - SP/2019)
112) Ao Poder Judiciário é permitido, no processo de desapropriação, decidir se se verificam ou não os
casos de utilidade pública.

www.quebrandoquestoes.com
301/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

(VUNESP/Câmara de Sertãozinho - SP/2019)


113) Declarada a utilidade pública, ficam as autoridades administrativas autorizadas a penetrar nos
prédios compreendidos na declaração, podendo recorrer, em caso de oposição, ao auxílio de força
policial.
(FMP/MPE-AM/2015)
114) A desapropriação indireta trata-se de um ato administrativo pelo qual o Estado se apropria de bem
particular, sem a observância dos requisitos constitucionais da declaração e da indenização prévia.
(IESES/TJ-SC/2019)
115) A desapropriação de área contígua necessária ao desenvolvimento da obra a que se destina,
caracteriza:
A) Desapropriação por zona.
B) Desapropriação por interesse social.
C) Desapropriação urbanística.
D) Desapropriação indireta.

www.quebrandoquestoes.com
302/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Gabarito
1 A 41 C 81 B
2 B 42 E 82 C
3 B 43 E 83 A
4 A 44 E 84 C
5 A 45 E 85 E
6 A 46 C 86 C
7 B 47 C 87 E
8 E 48 A 88 B
9 C 49 E 89 C
10 C 50 E 90 E
11 D 51 C 91 D
12 E 52 E 92 D
13 E 53 E 93 A
14 E 54 E 94 E
15 C 55 C 95 C
16 A 56 C 96 B
17 C 57 D 97 E
18 E 58 A 98 C
19 C 59 E 99 E
20 E 60 E 100 E
21 E 61 B 101 C
22 A 62 B 102 E
23 C 63 A 103 E
24 C 64 C 104 E
25 E 65 C 105 C
26 E 66 E 106 B
27 E 67 E 107 E
28 D 68 E 108 E
29 C 69 E 109 E
30 E 70 C 110 E
31 C 71 B 111 C
32 E 72 D 112 E
33 E 73 D 113 C
34 E 74 E 114 E
35 A 75 C 115 A
36 A 76 A 116
37 C 77 C 117
38 C 78 A 118
39 E 79 C 119
40 E 80 A 120

www.quebrandoquestoes.com
303/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Questões Comentadas

www.quebrandoquestoes.com
304/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

(CESPE/PC-MA/2018)
01) A seguir são apresentadas ações realizadas pelo Estado.

I Alocação provisória de determinadas máquinas e equipamentos utilizados em execução de obra pública


em propriedade privada desocupada.

II Instalação de redes elétricas em determinada propriedade privada para fins de execução de serviço
público.

III Determinação de ordem urbanística de proibição de construção além de determinada altura em região
do município.

As hipóteses apresentadas correspondem, respectivamente, às seguintes modalidades de intervenção do


Estado na propriedade
A) ocupação temporária, servidão administrativa e limitação administrativa.
B) requisição administrativa, servidão administrativa e ocupação temporária.
C) requisição administrativa, ocupação temporária e limitação administrativa.
D) servidão administrativa, requisição administrativa e limitação administrativa.
E) ocupação temporária, limitação administrativa e servidão administrativa.
Comentário:

Item I: Ocupação Temporária.

Ocupação Temporária
Forma de intervenção do Estado na propriedade privada de caráter pessoal que se caracteriza pela
utilização temporária, gratuita ou remunerada, de imóvel de propriedade particular, com a finalidade de
atender ao interesse público.

Item II: Servidão Administrativa.

Servidão Administrativa - Características


A servidão administrativa, direito real público que autoriza o poder público a usar a propriedade imóvel
para a execução de obras e serviços de interesse coletivo, pode incidir tanto sobre bem privado quanto
público.
Independe da concordância do particular proprietário do imóvel onde é instituída.
Não pode ser objeto de alienação ou penhora.
Por encerrar apenas o uso da propriedade alheia para possibilitar a execução de serviços públicos, a
servidão não enseja, ao contrário da desapropriação, a perda da propriedade.
Poderá ser instituída por acordo, lei ou por sentença judicial, não se exigindo autoexecutoriedade;
Em regra, não exige prévia indenização, apenas quando houver dano à propriedade.
A servidão administrativa não possui caráter provisório, e sim caráter perpétuo ou definitivo. Sendo
assim, a servidão administrativa é imperativa, perpetua e de natureza real.
Ex: Instalação de redes elétricas e a implantação de oleodutos e gasodutos em áreas privadas para a
execução de serviços públicos.

Item III: Limitação Administrativa.

Limitação Administrativa - Características


Consiste em uma imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública a propriedades
indeterminadas. Caso a propriedade seja determinada, utiliza-se a servidão administrativa ou a
desapropriação, mediante indenização;
A limitação administrativa ocorre por meio de norma geral e abstrata.
Condiciona os direitos dos particulares às exigências de interesse público (abstrato);
Não exige a indenização do bem e tem caráter de definidade.
Ex: Vistorias em restaurantes da vigilância sanitária, Proibição de construir em determinada região do
Município.

Gabarito: Letra A.
(CONSULPLAN/Câmara de Belo Horizonte - MG/2018)

www.quebrandoquestoes.com
305/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

02) Sobre a desapropriação, analise as afirmativas a seguir.


I. É forma originária de aquisição da propriedade.
II. Decorre do poder administrativo disciplinar.
III. Pode se dar por razões de interesse social.
IV. É espécie de requisição administrativa.
V. É direito real assim como as ocupações temporárias. Assinale a alternativa que aponta a quantidade de
afirmativas corretas.
A) Um.
B) Dois.
C) Três
D) Quatro.
Comentário:

Item I e III: Corretos.

Desapropriação Direta ou Ordinária ou Comum (Regra)


* Consiste na desapropriação realizada pelo poder público alegando necessidade pública, utilidade
pública ou interesse social, recebendo o proprietário prévia e justa indenização em dinheiro.
Fase Declaratória: Expressa a necessidade de interesse público.
Amigável (Há Acordo
Fase Executória: Ocorre a indenização e transferência do bem ao Poder
entre as Partes)
Público.

Judicial (Não há Acordo Fase Declaratória: Expressa a necessidade de interesse público.


entre as Partes) Fase Judicial: Discussão do valor da indenização.

Item II: Errado.

O Poder Disciplinar está relacionado ao âmbito interno do ente político ou administrativo.

Item IV: Errado.

Intervenção do Estado na Propriedade


- Desapropriação;
- Requisição Administrativa;
- Servidão Administrativa;
- Limitação Administrativa;
- Ocupação Temporária;
- Tombamento.

Desapropriação - Conceito
Consiste no ato (para alguns doutrinadores (Carvalho Filho e Di Pietro), trata-se de um procedimento) de
direito público que o Estado, por meio do interesse público, transfere para si determinado bem ou
propriedade de particular, mediante prévia e justa indenização em dinheiro.
Promove-se a transferência da propriedade por razões de utilidade pública ou interesse social; pode
recair sobre bens móveis ou imóveis dotados de valoração patrimonial; em regra, enseja indenização.
Requisição Administrativa - Características
A requisição administrativa é direito pessoal da administração pública, incidindo sobre bens móveis,
imóveis e serviços.
Pressuposto da Requisição Administrativa: Situação de perigo público iminente.
CF/88. Art. 5º. XXV. no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

Item V: Errado.

As ocupações temporárias não possuem direito real.

Gabarito: Letra B.
(FGV/Câmara de Salvador - BA/2018)

www.quebrandoquestoes.com
306/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

03) Determinado Município do Estado da Bahia, mediante lei específica para área incluída no seu plano
diretor, exigiu de José, particular proprietário do solo urbano não edificado e não utilizado, que
promovesse seu adequado aproveitamento. Diante da inércia do particular, já lhe foram aplicadas as
medidas administrativas da edificação compulsória e do imposto sobre a propriedade predial e territorial
urbana progressivo no tempo, mas José continua omisso.
De acordo com o texto constitucional, o próximo passo será o Município promover a:
A) servidão administrativa, para conferir ao imóvel utilização que se compatibilize com sua função social, mediante
justa e prévia indenização;
B) desapropriação especial urbana, com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente
aprovada pelo Senado Federal;
C) ocupação temporária do imóvel, que será utilizado de acordo com o interesse público local, mediante
indenização ulterior para não haver locupletamento ilícito do Município;
D) requisição administrativa, de maneira que o imóvel passe a ter dupla destinação, atendendo ao interesse do
particular proprietário e também da comunidade, sem indenização;
E) limitação administrativa, para que o imóvel passe a ter dupla destinação, atendendo ao interesse do particular
proprietário e também da comunidade, com prévia e proporcional indenização.
Comentário:

Desapropriação Sancionatória ou Extraordinária


* Acontece quando o proprietário particular não utiliza seu bem móvel ou imóvel conforme a sua função
social.
* A desapropriação sancionatória pode ser:
- Urbana;
- Rural;

Desapropriação Sancionatória Urbana


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade urbana,
descumprindo o plano diretor do município.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida pública.
CF/88. Art. 182. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado
ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsórios;

II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada
pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação
Município Competência Privativa da União

Desapropriação Sancionatória Rural


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade rural.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida agrária.
CF/88. Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel
rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da
dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir
do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação
União Competência Privativa da União

Gabarito: Letra B.
(FCC/DPE-AM/2018)
04) Suponha que o Estado do Amazonas pretenda construir um anel viário interligando diversas rodovias.
A obra em questão importa intervenção em terrenos de particulares e, também, em uma área de
propriedade de Município, que se encontra ocupada irregularmente. Diante de tal cenário, afigura-se
juridicamente viável a

www.quebrandoquestoes.com
307/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

A) desapropriação dos imóveis particulares e também daquele pertencente ao Município, este último dependendo
de autorização legislativa, ambos condicionados à prévia indenização.
B) desapropriação dos imóveis privados apenas, eis que o de propriedade do Município é protegido pelo regime
público ainda que não afetado a finalidade específica.
C) requisição das áreas, tanto públicas como privadas, e a subsequente desapropriação, com pagamento de
indenização apenas ao final do processo.
D) imediata desocupação e imissão na posse da área municipal, independente de indenização, e a
desapropriação das áreas privadas, mediante edição de decreto de utilidade pública.
E) doação, independente de autorização legislativa, do imóvel municipal ao Estado, e a desapropriação dos
imóveis particulares, vedada a imissão na posse antes da concordância destes com o valor da indenização fixada
judicialmente.
Comentário:

CF/88. Art. 5º. XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade
pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos
previstos nesta Constituição;

D.L. 3.365/41. Art. 2. § 2º Os bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios poderão ser
desapropriados pela União, e os dos Municípios pelos Estados, mas, em qualquer caso, ao ato deverá
preceder autorização legislativa.

Gabarito: Letra A.
(CS-UFG/SANEAGO-GO/2018)
05) A palavra tombamento significa fazer um registro do patrimônio de alguém em livros específicos em
um órgão de Estado que cumpre tal função. Ou seja, a palavra é utilizada no sentido de registrar algo que
é de valor para uma comunidade, protegendo-o por meio de legislação específica. Acerca dos livros em
que são descritos os tombos, considera-se o seguinte:
A) o Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico refere-se às coisas pertencentes às categorias de
arte arqueológica, etnográfica, ameríndia e popular, bem como os monumentos naturais.
B) O Livro do Tombo Histórico compreende as coisas de arte erudita, nacional ou estrangeira.
C) O Livro do Tombo das Belas Artes refere-se às coisas de interesse histórico e às obras de arte histórica.
D) O Livro do Tombo das Artes Aplicadas é específico de obras que se incluem na categoria das artes nacionais e
estrangeiras.
Comentário:

DL. 25/37. Art. 4º O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional possuirá quatro Livros do Tombo, nos
quais serão inscritas as obras a que se refere o art. 1º desta lei, a saber:

1) no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, as coisas pertencentes às categorias de arte


arqueológica, etnográfica, ameríndia e popular, e bem assim as mencionadas no § 2º do citado art. 1º.

2) no Livro do Tombo Histórico, as coisas de interesse histórico e as obras de arte histórica;

3) no Livro do Tombo das Belas Artes, as coisas de arte erudita, nacional ou estrangeira;

4) no Livro do Tombo das Artes Aplicadas, as obras que se incluírem na categoria das artes aplicadas, nacionais
ou estrangeiras.

Gabarito: Letra A.
(CS-UFG/SANEAGO-GO/2018)
06) O instituto da intervenção do Estado na propriedade privada serve para diminuir os problemas sociais
existentes no Brasil, além de dar acesso a melhor qualidade de vida aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País. “É ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade particular para
assegurar a realização e conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante
indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário, incide sobre bens imóveis e tem
caráter de definitividade” (Maria S. Di Pietro, 2016). Neste sentido, que modalidade de intervenção é
abordada no texto?
A) Servidão administrativa.
B) Desapropriação.
C) Requisição.

www.quebrandoquestoes.com
308/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

D) Ocupação temporária.
Comentário:

Intervenção do Estado na Propriedade


- Desapropriação;
- Requisição Administrativa;
- Servidão Administrativa;
- Limitação Administrativa;
- Ocupação Temporária;
- Tombamento.
Desapropriação - Conceito
Consiste no ato (para alguns doutrinadores (Carvalho Filho e Di Pietro), trata-se de um procedimento) de
direito público que o Estado, por meio do interesse público, transfere para si determinado bem ou
propriedade de particular, mediante prévia e justa indenização em dinheiro.
Promove-se a transferência da propriedade por razões de utilidade pública ou interesse social; pode
recair sobre bens móveis ou imóveis dotados de valoração patrimonial; em regra, enseja indenização.
Requisição Administrativa - Características
A requisição administrativa é direito pessoal da administração pública, incidindo sobre bens móveis,
imóveis e serviços.
Pressuposto da Requisição Administrativa: Situação de perigo público iminente.
CF/88. Art. 5º. XXV. no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
Servidão Administrativa - Características
A servidão administrativa, direito real público que autoriza o poder público a usar a propriedade imóvel
para a execução de obras e serviços de interesse coletivo, pode incidir tanto sobre bem privado quanto
público.
Independe da concordância do particular proprietário do imóvel onde é instituída.
Não pode ser objeto de alienação ou penhora.
Por encerrar apenas o uso da propriedade alheia para possibilitar a execução de serviços públicos, a
servidão não enseja, ao contrário da desapropriação, a perda da propriedade.
Poderá ser instituída por acordo, lei ou por sentença judicial, não se exigindo autoexecutoriedade;
Em regra, não exige prévia indenização, apenas quando houver dano à propriedade.
A servidão administrativa não possui caráter provisório, e sim caráter perpétuo ou definitivo. Sendo
assim, a servidão administrativa é imperativa, perpetua e de natureza real.
Ex: Instalação de redes elétricas e a implantação de oleodutos e gasodutos em áreas privadas para a
execução de serviços públicos.
Limitação Administrativa - Características
Consiste em uma imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública a propriedades
indeterminadas. Caso a propriedade seja determinada, utiliza-se a servidão administrativa ou a
desapropriação, mediante indenização;
A limitação administrativa ocorre por meio de norma geral e abstrata.
Condiciona os direitos dos particulares às exigências de interesse público (abstrato);
Não exige a indenização do bem e tem caráter de definidade.
Ex: Vistorias em restaurantes da vigilância sanitária, Proibição de construir em determinada região do
Município.
Ocupação Temporária
Forma de intervenção do Estado na propriedade privada de caráter pessoal que se caracteriza pela
utilização temporária, gratuita ou remunerada, de imóvel de propriedade particular, com a finalidade de
atender ao interesse público.
Tombamento
Tem por finalidade proteger o patrimônio cultural brasileiro; constitui uma restrição parcial da propriedade;
e, em regra, não gera direito à indenização.
Consiste em um ato privativo do Poder Executivo. Não é possível o tombamento por meio de lei,
Recai em bens móveis ou imóveis, materiais ou imateriais, públicos ou privados.
A doutrina majoritária entende que o tombamento possui natureza de direito pessoal.

Gabarito: Letra A.
(FUNDATEC/AL-RS/2018)

www.quebrandoquestoes.com
309/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

07) Suponha que, no ano de 2005, o Estado do Rio Grande do Sul, por necessidade pública, interviu na
propriedade particular desapropriando-a. O bem, incorporado ao patrimônio estatal, não foi utilizado pelo
poder público até o ano de 2017. Em razão do tempo decorrido, o antigo proprietário do imóvel
desapropriado solicitou o desfazimento do ato administrativo, promovendo o depósito do valor recebido a
título de indenização. Nesse caso, é possível afirmar que se está diante do instituto da:
A) Expropriação.
B) Retrocessão.
C) Tredestinação lícita.
D) Tredestinação ilícita.
E) Repristinação.
Comentário:

Tredestinação x Retrocessão
Tredestinação Retrocessão
Ocorre quando o Poder Público faz a desapropriação
de certo imóvel e dá a este uma finalidade diversa
da inicial.
É o direito que tem o antigo proprietário do bem de
* Tredestinação Lícita: Ocorre quando há a
exigir de volta o seu imóvel caso o mesmo não
destinação de um bem expropriado a finalidade
tenha o destino para o qual se desapropriou.
diversa da prevista inicialmente, porém continua
atendendo o interesse público.
Quando a tredestinação for ilícita, poderá ocorrer a
retrocessão.
* Tredestinação Ilícita: O Poder público desvia a
finalidade pública do bem expropriado dá prevista
incialmente, no entanto, neste caso não atende ao
interesse público ou destina o bem a terceiro.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/STJ/2018)
08) Tendo como referência a jurisprudência dos tribunais superiores relativa a desapropriação,
improbidade administrativa e processo administrativo, julgue o seguinte item.
Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o ente público desapropriante responderá pelos tributos
incidentes sobre o imóvel desapropriado, mesmo que o período de ocorrência do fato gerador seja anterior ao ato
de aquisição originária da propriedade.
Comentário:

STJ/REsp. 1.668.058 ES
Considerando o período de ocorrência do fato gerador de tais tributos, e, levando-se em consideração
que a desapropriação é ato de aquisição originária de propriedade, não há a transferência de
responsabilidade tributária prevista no artigo 130 do CTN ao ente expropriante.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/PC-BA/2018)
09) O direito do proprietário de exigir que na desapropriação se inclua a parte restante do bem
expropriado, que se tornou inútil ou de difícil utilização, é denominado de
A) Retrocessão.
B) Desapropriação indireta.
C) Direito de extensão.
D) Indenização de benfeitorias.
E) Direito de acrescer.
Comentário:

Trata-se do direito de extensão.

Gabarito: Letra C.
(FUNDEP/MPE-MG/2018)
10) Assinale a alternativa INCORRETA:

www.quebrandoquestoes.com
310/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

A) O patrimônio cultural brasileiro é constituído pelos bens de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade brasileira.
B) São formas de promoção e de proteção do patrimônio cultural brasileiro o inventário, o registro, a vigilância, o
tombamento e a desapropriação, sem prejuízo de outras formas de acautelamento e preservação.
C) O tombamento, a desapropriação, a ocupação temporária e a limitação administrativa são formas de
intervenção do Estado na propriedade privada, que se perfazem mediante prévia e justa indenização ao
proprietário.
D) A servidão administrativa é ônus real de uso, imposto pela Administração Pública à propriedade privada, para
assegurar a realização de obra ou serviço de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente
suportados pelo proprietário.
Comentário:

Letra A: Correta.

CF/88. Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes
grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem...

Letra B: Correta.

CF/88. Art. 216. § 1º O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio
cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas
de acautelamento e preservação.

Letra C: Errada.

O tombamento e a limitação administrativa em regra não geram indenização.

Letra D: Correta.

Servidão Administrativa - Características


A servidão administrativa, direito real público que autoriza o poder público a usar a propriedade imóvel
para a execução de obras e serviços de interesse coletivo, pode incidir tanto sobre bem privado quanto
público.
Independe da concordância do particular proprietário do imóvel onde é instituída.
Não pode ser objeto de alienação ou penhora.
Por encerrar apenas o uso da propriedade alheia para possibilitar a execução de serviços públicos, a
servidão não enseja, ao contrário da desapropriação, a perda da propriedade.
Poderá ser instituída por acordo, lei ou por sentença judicial, não se exigindo autoexecutoriedade;
Em regra, não exige prévia indenização, apenas quando houver dano à propriedade.
A servidão administrativa não possui caráter provisório, e sim caráter perpétuo ou definitivo. Sendo
assim, a servidão administrativa é imperativa, perpetua e de natureza real.
Ex: Instalação de redes elétricas e a implantação de oleodutos e gasodutos em áreas privadas para a
execução de serviços públicos.

Gabarito: Letra C.
(FUNDEP/MPE-MG/2018)
11) Assinale a alternativa CORRETA:
A) O inventário e o tombamento são instrumentos que auxiliam a preservação do patrimônio cultural, sendo que
quando há o tombamento definitivo do bem, o proprietário fica impedido de locá-lo.
B) O proprietário de coisa tombada, que não possuir recursos para proceder às obras de conservação e reparação
necessárias ao bem, mandará executar tais medidas, de imediato, com posterior direito de regresso contra o
poder público.
C) O tombamento de coisa pertencente à pessoa física ou jurídica de direito privado se fará voluntária ou
compulsoriamente, somente podendo ser cancelado em caso de perecimento do bem protegido.
D) Não se poderá, na vizinhança da coisa tombada, fazer construção que lhe impeça ou reduza a visibilidade, nem
nela colocar anúncios ou cartazes, sob pena de ser mandada destruir a obra ou retirar o objeto, salvo se houver
autorização do órgão competente.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
311/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Letra A: Errada.

D.L 25/37. Art. 13. O tombamento definitivo dos bens de propriedade particular será, por iniciativa do órgão
competente do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, transcrito para os devidos efeitos em livro
a cargo dos oficiais do registro de imóveis e averbado ao lado da transcrição do domínio.

§ 1º No caso de transferência de propriedade dos bens de que trata este artigo, deverá o adquirente, dentro do
prazo de trinta dias, sob pena de multa de dez por cento sobre o respectivo valor, fazê-la constar do registro,
ainda que se trate de transmissão judicial ou causa mortis.

Letra B e C: Erradas.

D.L 25/37. Art. 19. O proprietário de coisa tombada, que não dispuser de recursos para proceder às obras de
conservação e reparação que a mesma requerer, levará ao conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional a necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente ao dobro da
importância em que for avaliado o dano sofrido pela mesma coisa.

§ 2º À falta de qualquer das providências previstas no parágrafo anterior, poderá o proprietário requerer que seja
cancelado o tombamento da coisa.

Letra D: Correta.

Art. 18. Sem prévia autorização do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, não se poderá, na
vizinhança da coisa tombada, fazer construção que lhe impeça ou reduza a visibilidade, nem nela colocar
anúncios ou cartazes, sob pena de ser mandada destruir a obra ou retirar o objeto, impondo-se neste caso a multa
de cinquenta por cento do valor do mesmo objeto.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/EBSERH/2018)
12) A administração pública promoveu a desapropriação de dois imóveis. No primeiro, o ato expropriatório
previa a construção de uma escola. No entanto, após três anos, construiu-se no local um abrigo para
moradores de rua. Quanto ao segundo, que já contava com edificação, a previsão era de que o imóvel
fosse aproveitado para servir de unidade de saúde pública, porém, nada foi feito e a edificação
permaneceu fechada.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue.
Na situação relacionada ao segundo imóvel, o particular que teve seu bem desapropriado poderá pleitear somente
revisão do valor da indenização.
Comentário:

A hipótese apresentada faz com que o expropriado tenha direito de preferência na aquisição da coisa, mas não
a retrocessão.

Adestinação x Desdestinação
Adestinação Desdestinação
Ocorre quando Poder Público não destina o bem
desapropriado para nenhuma finalidade, não O Poder público destina o bem desapropriado para
fazendo nada com este. determinada finalidade pública, no entanto,
posteriormente, desafeta o bem público, não
A corrente majoritária entende que não gera o direito tendo mais finalidade pública.
a retrocessão.

Gabarito: Errado.
(IESES/TJ-AM/2018)
13) O tombamento é imposto por ato administrativo unilateral, de cunho singular, incidente sobre bens
imóveis particulares, que uma vez tombados não poderão ser alienados pelo respectivo proprietário,
ressalvada a hipótese de reversão administrativa ou judicial do ato de tombamento.
Comentário:

Os bens tombados de particulares podem ser alienados.

www.quebrandoquestoes.com
312/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

D.L 25/37. Art. 12. A alienabilidade das obras históricas ou artísticas tombadas, de propriedade de pessoas
naturais ou jurídicas de direito privado sofrerá as restrições constantes da presente lei.
Gabarito: Errado.
(IESES/TJ-AM/2018)
14) A desapropriação indireta ocorre nos casos em que o Poder Público apreende bens ilegalmente
comercializados, e também nos casos de expropriações de terras utilizadas para o cultivo de substâncias
ilegais, situações em que a respectiva indenização ocorrerá mediante títulos da dívida pública.
Comentário:

O caso tratado é da Desapropriação Confiscatória!

Desapropriação - Tipos
* Desapropriação Direta;
* Desapropriação Indireta;
* Desapropriação Sancionatória;
* Desapropriação Confiscatória;

Desapropriação Direta ou Ordinária ou Comum(Regra)


* Consiste na desapropriação realizada pelo poder público alegando necessidade pública, utilidade
pública ou interesse social, recebendo o proprietário prévia e justa indenização em dinheiro.
Fase Declaratória: Expressa a necessidade de interesse público.
Amigável (Há Acordo
Fase Executória: Ocorre a indenização e transferência do bem ao Poder
entre as Partes)
Público.

Judicial (Não há Acordo Fase Declaratória: Expressa a necessidade de interesse público.


entre as Partes) Fase Judicial: Discussão do valor da indenização.

Desapropriação Indireta
* Ocorre quando o Poder Pública acaba se apossando irregularmente de certa propriedade particular, não
levando em conta os procedimentos legais, nem indenizando previamente o particular.
* A desapropriação indireta pode ser impedida mediante ação possessória, alegando-se esbulho (ato de
usurpação).
* Ressalta-se que a partir do momento que o Estado destina a propriedade para determinada finalidade
pública, esta passa a fazer parte do patrimônio público, não sendo possível sua reintegração.
* Trata-se de um Fato, e não de um ato.

Desapropriação Sancionatória ou Extraordinária


* Acontece quando o proprietário particular não utiliza seu bem móvel ou imóvel conforme a sua função
social.
* A desapropriação sancionatória pode ser:
- Urbana;
- Rural;

Desapropriação Sancionatória Urbana


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade urbana,
descumprindo o plano diretor do município.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida pública.
CF/88. Art. 182. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado
ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsórios;

II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada
pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

www.quebrandoquestoes.com
313/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação


Município Competência Privativa da União

Desapropriação Sancionatória Rural


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade rural.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida agrária.
CF/88. Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel
rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da
dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir
do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação
União Competência Privativa da União

Desapropriação Confiscatória
* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade urbana ou rural e as
utilizam para o cultivo ilegal de plantas psicotrópicas ou para exploração do trabalho escravo.
* Não existe indenização.
* O Proprietário está sujeito a outras sanções previstas em lei.
CF/88. Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas
culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão
expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer
indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o
disposto no art. 5º.
Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo
especial com destinação específica, na forma da lei.

Gabarito: Errado.
(IESES/TJ-AM/2018)
15) Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não
esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com
cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de
sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Comentário:

Desapropriação Sancionatória Rural


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade rural.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida agrária.
CF/88. Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel
rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da
dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir
do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação
União Competência Privativa da União

Gabarito: Correto.
(IBFC/Câmara de Feira de Santana - BA/2018)
16) Assinale a alternativa correta sobre a desapropriação.
A) Se o bem desapropriado for usado para interesses particulares dar-se-á a tresdestinação, que pode levar à
retrocessão da desapropriação, com o retorno do bem ao expropriado.
B) Se o bem desapropriado for usado para interesses particulares dar-se-á a destinação, que pode levar à
homologação da desapropriação, com o retorno do bem ao expropriado.
C) Se o bem desapropriado for usado para interesses particulares dar-se-á a tresdestinação, que pode levar à
homologação da desapropriação, com o retorno do bem ao expropriado.
D) Se o bem desapropriado for usado para interesses particulares dar-se-á a redestinação, que pode levar à
realização da desapropriação, com o retorno do bem ao poder público.
Comentário:

Tredestinação x Retrocessão

www.quebrandoquestoes.com
314/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Tredestinação Retrocessão
Ocorre quando o Poder Público faz a desapropriação
de certo imóvel e dá a este uma finalidade diversa
da inicial.
É o direito que tem o antigo proprietário do bem de
* Tredestinação Lícita: Ocorre quando há a
exigir de volta o seu imóvel caso o mesmo não
destinação de um bem expropriado a finalidade
tenha o destino para o qual se desapropriou.
diversa da prevista inicialmente, porém continua
atendendo o interesse público.
Quando a tredestinação for ilícita, poderá ocorrer a
retrocessão.
* Tredestinação Ilícita: O Poder público desvia a
finalidade pública do bem expropriado dá prevista
incialmente, no entanto, neste caso não atende ao
interesse público ou destina o bem a terceiro.

Gabarito: Letra A.
(NUCEPE/PC-PI/2018)
17) A proibição de construir além de determinado número de pavimentos e a passagem de fios da rede
elétrica em um sítio de propriedade particular, correspondem, respectivamente, às seguintes modalidades
de intervenção do Estado na propriedade:
A) servidão e aquisição administrativa.
B) requisição administrativa e limitação administrativa.
C) limitação administrativa e servidão administrativa.
D) limitação administrativa e ocupação temporária.
E) servidão e ocupação temporária.
Comentário:

Limitação Administrativa - Características


Consiste em uma imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública a propriedades
indeterminadas. Caso a propriedade seja determinada, utiliza-se a servidão administrativa ou a
desapropriação, mediante indenização;
A limitação administrativa ocorre por meio de norma geral e abstrata.
Condiciona os direitos dos particulares às exigências de interesse público (abstrato);
Não exige a indenização do bem e tem caráter de definidade.
Ex: Vistorias em restaurantes da vigilância sanitária, Proibição de construir em determinada região do
Município.

Servidão Administrativa - Características


A servidão administrativa, direito real público que autoriza o poder público a usar a propriedade imóvel
para a execução de obras e serviços de interesse coletivo, pode incidir tanto sobre bem privado quanto
público.
Independe da concordância do particular proprietário do imóvel onde é instituída.
Não pode ser objeto de alienação ou penhora.
Por encerrar apenas o uso da propriedade alheia para possibilitar a execução de serviços públicos, a
servidão não enseja, ao contrário da desapropriação, a perda da propriedade.
Poderá ser instituída por acordo, lei ou por sentença judicial, não se exigindo autoexecutoriedade;
Em regra, não exige prévia indenização, apenas quando houver dano à propriedade.
A servidão administrativa não possui caráter provisório, e sim caráter perpétuo ou definitivo. Sendo
assim, a servidão administrativa é imperativa, perpetua e de natureza real.
Ex: Instalação de redes elétricas e a implantação de oleodutos e gasodutos em áreas privadas para a
execução de serviços públicos.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TJ-CE/2018)
18) Conforme entendimento jurisprudencial do STJ, a limitação administrativa sobre determinado bem
constitui modalidade de intervenção restritiva na propriedade de caráter
A) exclusivo e pode dar ensejo a indenização de natureza jurídica de direito real em favor do proprietário, ainda
que não seja demonstrada a efetiva redução do valor econômico do bem em função da referida limitação.
B) geral e condição inerente ao exercício do direito de propriedade, inexistindo hipóteses de indenização.

www.quebrandoquestoes.com
315/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

C) geral, mas que pode dar ensejo a indenização em favor do proprietário na hipótese de a limitação causar
redução do valor econômico do bem, independentemente do momento em que tenha sido instituída a restrição.
D) exclusivo e pode dar ensejo a indenização de natureza jurídica de direito real em favor do proprietário, desde
que a aquisição do bem tenha ocorrido anteriormente à instituição da restrição.
E) geral, mas que pode dar ensejo a indenização de natureza jurídica de direito pessoal, se a limitação causar
redução do valor econômico do bem e a sua aquisição tiver ocorrido anteriormente à instituição da restrição.
Comentário:

Limitação Administrativa - Características


Consiste em uma imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública a propriedades
indeterminadas. Caso a propriedade seja determinada, utiliza-se a servidão administrativa ou a
desapropriação, mediante indenização;
A limitação administrativa ocorre por meio de norma geral e abstrata.
Condiciona os direitos dos particulares às exigências de interesse público (abstrato);
Não exige a indenização do bem e tem caráter de definidade.
Ex: Vistorias em restaurantes da vigilância sanitária, Proibição de construir em determinada região do
Município.

Gabarito: Letra E.
(FCC/PGE-AP/2018)
19) O tombamento, em suas várias modalidades, constitui ato administrativo que sempre ostenta a
característica de
A) compulsoriedade
B) provisoriedade.
C) imperatividade.
D) irretratabilidade.
E) indenizabilidade.
Comentário:

Letra A: Errada.

D.L 25/37. Art. 6º O tombamento de coisa pertencente à pessoa natural ou à pessoa jurídica de direito privado se
fará voluntária ou compulsoriamente.

Letra B: Errada.

D.L 25/37. Art. 10. O tombamento dos bens, a que se refere o art. 6º (Bens Privados) desta lei, será considerado
provisório ou definitivo, conforme esteja o respectivo processo iniciado pela notificação ou concluído pela
inscrição dos referidos bens no competente Livro do Tombo.

Letra C: Correta.

O tombamento sempre terá o atributo da imperatividade.

Letra D e E: Erradas.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/UNICAMP/2018)
20) Na situação em que o particular seja prejudicado por ação da Administração Pública que resulte na
ocupação de imóvel de sua propriedade, como resultado da implantação de equipamento público, sem o
adequado procedimento de desapropriação e pagamento de indenização, poderá o interessado:
A) ingressar com interdito proibitório, como forma de retomar a posse do seu imóvel, a qual foi perdida em favor da
Administração Pública.
B) ingressar com ação direta de desapropriação, para que a Administração Pública apresente oferta de compra do
imóvel, considerando-se a perda da posse.
C) apresentar reclamação ao Supremo Tribunal Federal, com base na alegação de descumprimento das regras
constitucionais relativas ao respeito à propriedade privada e às espécies de desapropriação.
D) valer-se do seu poder de autotutela, deixando de pagar os tributos incidentes sobre o imóvel em questão, como
forma de compensar as perdas decorrentes da ação da Administração Pública.

www.quebrandoquestoes.com
316/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

E) promover ação de desapropriação indireta, desde que se afigure impossibilidade fática de reversão da
ocupação, tornando ineficaz tutela judicial específica.
Comentário:

Desapropriação Indireta
* Ocorre quando o Poder Pública acaba se apossando irregularmente de certa propriedade particular, não
levando em conta os procedimentos legais, nem indenizando previamente o particular.
* A desapropriação indireta pode ser impedida mediante ação possessória, alegando-se esbulho (ato de
usurpação).
* Ressalta-se que a partir do momento que o Estado destina a propriedade para determinada finalidade
pública, esta passa a fazer parte do patrimônio público, não sendo possível sua reintegração.
* Trata-se de um Fato, e não de um ato.

Gabarito: Letra E.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
21) O proprietário de uma fazenda foi procurado por uma concessionária de serviço público de
distribuição de gás natural para que autorizasse a instalação de tubulação subterrânea em determinado
trecho de sua propriedade, equipamento que integraria a rede pública de distribuição operada por aquela
empresa. A instalação dessa tubulação
A) deve ser instituída mediante desapropriação, considerando que configura intervenção direta na propriedade
privada de terceiro, dispensando, dessa forma, a concordância do mesmo.
B) pode se dar desde que haja concordância do proprietário, na medida que somente a desapropriação autoriza a
imposição forçada.
C) deve ser instituída mediante servidão de passagem, vigente pelo prazo fixado no contrato em execução pela
concessionária de serviço público.
D) depende de autorização legal e desapropriação do trecho objeto das instalações pretendidas.
E) se dá em favor do serviço público, constituindo uma utilidade a todos administrados servidos pela rede pública,
razão pela qual é instituída mediante servidão administrativa.
Comentário:

Servidão Administrativa - Características


A servidão administrativa, direito real público que autoriza o poder público a usar a propriedade imóvel
para a execução de obras e serviços de interesse coletivo, pode incidir tanto sobre bem privado quanto
público.
Independe da concordância do particular proprietário do imóvel onde é instituída.
Não pode ser objeto de alienação ou penhora.
Por encerrar apenas o uso da propriedade alheia para possibilitar a execução de serviços públicos, a
servidão não enseja, ao contrário da desapropriação, a perda da propriedade.
Poderá ser instituída por acordo, lei ou por sentença judicial, não se exigindo autoexecutoriedade;
Em regra, não exige prévia indenização, apenas quando houver dano à propriedade.
A servidão administrativa não possui caráter provisório, e sim caráter perpétuo ou definitivo. Sendo
assim, a servidão administrativa é imperativa, perpetua e de natureza real.
Ex: Instalação de redes elétricas e a implantação de oleodutos e gasodutos em áreas privadas para a
execução de serviços públicos.

Gabarito: Letra E.
(FCC/SEAD-AP/2018)
22) Para interligação do sistema de esgoto de uma unidade prisional com a rede pública, mostrou-se
necessário fazer um prolongamento do emissário, que perpassaria duas propriedades privadas. A solução
para a instalação do equipamento
A) pode ser a instituição de servidão administrativa, que admite a passagem de tubulação subterrânea pelas
propriedades privadas, mediante indenização, sem, contudo, inviabilizar o uso das mesmas.
B) deve ser a desapropriação das áreas vizinhas por onde passará a tubulação do emissário de esgoto, para que
seja possível indenizar os proprietários pela impossibilidade de uso das propriedades.
C) depende da concordância dos proprietários dos imóveis por onde passará a tubulação, tanto em relação ao
equipamento, quanto em relação ao valor de indenização pela restrição.
D) depende do poder público titular do serviço público instituir servidão administrativa, instituto que não admite
indenização, dada a compatibilização com a manutenção da propriedade.

www.quebrandoquestoes.com
317/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

E) pode ser a instituição de limitação administrativa, não indenizável por natureza, que depende de concordância
do proprietário para sua instalação.
Comentário:

Servidão Administrativa - Características


A servidão administrativa, direito real público que autoriza o poder público a usar a propriedade imóvel
para a execução de obras e serviços de interesse coletivo, pode incidir tanto sobre bem privado quanto
público.
Independe da concordância do particular proprietário do imóvel onde é instituída.
Não pode ser objeto de alienação ou penhora.
Por encerrar apenas o uso da propriedade alheia para possibilitar a execução de serviços públicos, a
servidão não enseja, ao contrário da desapropriação, a perda da propriedade.
Poderá ser instituída por acordo, lei ou por sentença judicial, não se exigindo autoexecutoriedade;
Em regra, não exige prévia indenização, apenas quando houver dano à propriedade.
A servidão administrativa não possui caráter provisório, e sim caráter perpétuo ou definitivo. Sendo
assim, a servidão administrativa é imperativa, perpetua e de natureza real.
Ex: Instalação de redes elétricas e a implantação de oleodutos e gasodutos em áreas privadas para a
execução de serviços públicos.

Gabarito: Letra A.
(FCC/SEAD-AP/2018)
23) Diante de uma situação em que um particular tenha desistido de alienar seu terreno ao poder público e
que este precise de um imóvel naquelas imediações para construir uma unidade de saúde diante de
estudos que demonstram alta demanda pelo serviço, a Administração pública
A) deverá localizar outro terreno que se preste às finalidades pretendidas, procedida nova avaliação, e apresentar
proposta de compra ao proprietário.
B) poderá, conforme previsto na legislação, ocupar o terreno do particular, independentemente de autorização,
providenciando, após, a edição de decreto de declaração de utilidade pública.
C) poderá desapropriar o terreno do particular, pelo valor de mercado apurado em regular avaliação, sem prejuízo
de poder optar por outro imóvel para alienação voluntária pelo proprietário.
D) poderá instituir servidão administrativa para instalação da unidade de saúde, esta que exige destituição da
titularidade do domínio do proprietário original.
E) deverá instituir servidão administrativa ou limitação administrativa, institutos que permitem a intervenção na
propriedade privada, mas não ensejam destituição de domínio por parte do poder público.
Comentário:

Desapropriação Direta ou Ordinária ou Comum (Regra)


* Consiste na desapropriação realizada pelo poder público alegando necessidade pública, utilidade
pública ou interesse social, recebendo o proprietário prévia e justa indenização em dinheiro.
Fase Declaratória: Expressa a necessidade de interesse público.
Amigável (Há Acordo
Fase Executória: Ocorre a indenização e transferência do bem ao Poder
entre as Partes)
Público.

Judicial (Não há Acordo Fase Declaratória: Expressa a necessidade de interesse público.


entre as Partes) Fase Judicial: Discussão do valor da indenização.

Gabarito: Letra C.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
24) Em relação à desapropriação, é correto afirmar que a desapropriação por utilidade pública deve ser
efetivada mediante acordo ou intentada judicialmente, no prazo de cinco anos, contados da data da
expedição do decreto.
Comentário:

Não Confundir – Prazo de Caducidade para Desapropriação


Necessidade ou Utilidade Pública Interesse Social
05 Anos. 02 Anos.
D.L. 3.365/41. Art. 10. A desapropriação deverá Lei 4.132/62. Art. 3º O expropriante tem o prazo de 2
efetivar-se mediante acordo ou intentar-se (dois) anos, a partir da decretação da

www.quebrandoquestoes.com
318/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

judicialmente, dentro de cinco anos, contados da desapropriação por interesse social, para efetivar a
data da expedição do respectivo decreto e findos os aludida desapropriação e iniciar as providências de
quais este caducará. aproveitamento do bem expropriado.

Gabarito: Correto.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
25) Em relação à desapropriação, é correto afirmar que por se tratar de matéria administrativa, compete a
cada ente da Federação legislar sobre desapropriação.
Comentário:

Poder Legislativo – Iniciativa de Desapropriação


D.L. 3.365/41. O Poder Legislativo poderá tomar a iniciativa da desapropriação, cumprindo, neste caso, ao
Executivo, praticar os atos necessários à sua efetivação.
CF/88. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

II - desapropriação;

Gabarito: Errado.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
26) Em relação à desapropriação, é correto afirmar que na desapropriação por descumprimento da função
social da propriedade rural, de competência dos Estados, o pagamento é feito em títulos da dívida agrária,
resgatáveis em até vinte anos, sendo as benfeitorias úteis e necessárias pagas em dinheiro.
Comentário:

Desapropriação Sancionatória Rural


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade rural.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida agrária.
CF/88. Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel
rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da
dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir
do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação
União Competência Privativa da União

Gabarito: Errado.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
27) Na desapropriação:
A) da sentença que fixar o preço da indenização caberá apelação com efeito devolutivo e suspensivo, seja o
apelante o expropriado ou o expropriante, fixados honorários, quando o valor indenizatório for superior ao valor
oferecido, entre 5 e 15% do valor da diferença.
B) poderá o Judiciário examinar e decidir, no processo correspondente, se estão verificados ou não os casos de
utilidade pública, salvo quando disser respeito à segurança nacional.
C) sua efetivação deverá ocorrer mediante acordo ou intentar-se judicialmente dentro de 10 anos, a partir da data
de expedição do decreto respectivo, findos os quais este prescreverá.
D) a instância interrompe-se com o falecimento do réu, suspendendo-se em caso de perda de sua capacidade
civil, hipótese na qual o juiz nomeará Curador Especial para que o represente e prossiga no feito.
E) a citação far-se-á por mandado na pessoa do proprietário dos bens; a do marido dispensa a da mulher; a de um
sócio, ou administrador, a dos demais, quando o bem pertencer à sociedade; a do administrador da coisa no caso
de condomínio, exceto o de edifício de apartamento constituindo cada um propriedade autônoma, a dos demais
condôminos e a do inventariante, e, se não houver, a do cônjuge, herdeiro, ou legatário, detentor da herança, a
dos demais interessados, quando o bem pertencer a espólio.
Comentário:

Letra A: Errada.

DL. 3.365/41. Art. 28. Da sentença que fixar o preço da indenização caberá apelação com efeito simplesmente
devolutivo, quando interposta pelo expropriado, e com ambos os efeitos, quando o for pelo expropriante.

Letra B: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
319/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

D.L. 3.365/41. Art. 9 Ao Poder Judiciário é vedado, no processo de desapropriação, decidir se se verificam ou
não os casos de utilidade pública.

Letra C: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 10. A desapropriação deverá efetivar-se mediante acordo ou intentar-se judicialmente,
dentro de cinco anos, contados da data da expedição do respectivo decreto e findos os quais este caducará.

Letra D: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 21. A instância não se interrompe. No caso de falecimento do réu, ou perda de sua
capacidade civil, o juiz, logo que disso tenha conhecimento, nomeará curador à lide, ate que se lhe habilite o
interessado.

Letra E: Correta.

D.L. 3.365/41. Art. 16. A citação far-se-á por mandado na pessoa do proprietário dos bens; a do marido
dispensa a dá mulher; a de um sócio, ou administrador, a dos demais, quando o bem pertencer a sociedade; a
do administrador da coisa no caso de condomínio, exceto o de edifício de apartamento constituindo cada um
propriedade autônoma, a dos demais condôminos e a do inventariante, e, se não houver, a do cônjuge, herdeiro,
ou legatário, detentor da herança, a dos demais interessados, quando o bem pertencer a espólio.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TJ-BA/2019)
28) O Estado, no exercício do poder de polícia, pode restringir o uso da propriedade particular por meio de
obrigações de caráter geral, com base na segurança, na salubridade, na estética, ou em outro fim público,
o que, em regra, não é indenizável. Essa forma de exercício do poder de polícia pelo Estado corresponde a
A) uma servidão administrativa.
B) uma ocupação temporária.
C) uma requisição.
D) uma limitação administrativa.
E) um tombamento.
Comentário:

Limitação Administrativa - Características


Consiste em uma imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública a propriedades
indeterminadas. Caso a propriedade seja determinada, utiliza-se a servidão administrativa ou a
desapropriação, mediante indenização;
A limitação administrativa ocorre por meio de norma geral e abstrata.
Condiciona os direitos dos particulares às exigências de interesse público (abstrato);
Não exige a indenização do bem e tem caráter de definidade.
Ex: Vistorias em restaurantes da vigilância sanitária, Proibição de construir em determinada região do
Município.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/SEFAZ-RS/2019)
29) Se, na instalação de uma passagem de fios com a finalidade de distribuição de energia elétrica para a
população local, apresentar-se como uma necessidade pública a utilização de parte de um terreno privado,
caberá, sobre essa propriedade privada, a intervenção estatal na modalidade
A) servidão civil.
B) desapropriação.
C) servidão administrativa.
D) tombamento.
E) requisição.
Comentário:

Servidão Administrativa - Características


A servidão administrativa, direito real público que autoriza o poder público a usar a propriedade imóvel

www.quebrandoquestoes.com
320/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

para a execução de obras e serviços de interesse coletivo, pode incidir tanto sobre bem privado quanto
público.
Independe da concordância do particular proprietário do imóvel onde é instituída.
Não pode ser objeto de alienação ou penhora.
Por encerrar apenas o uso da propriedade alheia para possibilitar a execução de serviços públicos, a
servidão não enseja, ao contrário da desapropriação, a perda da propriedade.
Poderá ser instituída por acordo, lei ou por sentença judicial, não se exigindo autoexecutoriedade;
Em regra, não exige prévia indenização, apenas quando houver dano à propriedade.
A servidão administrativa não possui caráter provisório, e sim caráter perpétuo ou definitivo. Sendo
assim, a servidão administrativa é imperativa, perpetua e de natureza real.
Ex: Instalação de redes elétricas e a implantação de oleodutos e gasodutos em áreas privadas para a
execução de serviços públicos.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
30) Na hipótese de ter sido efetivada a desapropriação de um imóvel de um particular pelo Município, e
incorporado o bem ao patrimônio público, mas depois se descobrir alguma nulidade no processo
expropriatório, é correto afirmar que
A) o Município perde o direito ao imóvel, que deverá ir a leilão judicial.
B) o proprietário anterior nada mais poderá fazer.
C) a Administração deve invalidar o ato e devolver o imóvel ao particular.
D) o antigo proprietário terá o direito de receber duas vezes o valor do imóvel.
E) a questão deverá ser resolvida em eventual ação judicial de perdas e danos.
Comentário:

D.L. 3.365/41. Art. 35. Os bens expropriados, uma vez incorporados à Fazenda Pública, não podem ser
objeto de reivindicação, ainda que fundada em nulidade do processo de desapropriação. Qualquer ação,
julgada procedente, resolver-se-á em perdas e danos.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TJ-PR/2019)
31) Assinale a opção que indica a denominação dada ao ônus real de uso instituído pela administração
pública sobre determinado imóvel privado para atendimento do interesse público, mediante indenização
dos prejuízos efetivamente suportados.
A) limitação administrativa.
B) tombamento.
C) servidão administrativa.
D) ocupação temporária.
Comentário:

Servidão Administrativa - Características


A servidão administrativa, direito real público que autoriza o poder público a usar a propriedade imóvel
para a execução de obras e serviços de interesse coletivo, pode incidir tanto sobre bem privado quanto
público.
Independe da concordância do particular proprietário do imóvel onde é instituída.
Não pode ser objeto de alienação ou penhora.
Por encerrar apenas o uso da propriedade alheia para possibilitar a execução de serviços públicos, a
servidão não enseja, ao contrário da desapropriação, a perda da propriedade.
Poderá ser instituída por acordo, lei ou por sentença judicial, não se exigindo autoexecutoriedade;
Em regra, não exige prévia indenização, apenas quando houver dano à propriedade.
A servidão administrativa não possui caráter provisório, e sim caráter perpétuo ou definitivo. Sendo
assim, a servidão administrativa é imperativa, perpetua e de natureza real.
Ex: Instalação de redes elétricas e a implantação de oleodutos e gasodutos em áreas privadas para a
execução de serviços públicos.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/PGE-PE/2019)

www.quebrandoquestoes.com
321/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

32) À luz das normas pertinentes à administração pública e com relação a atos e contratos
administrativos, serviços públicos, improbidade administrativa e intervenção do Estado na propriedade,
julgue o item seguinte.
Somente bens imóveis de valor histórico e cultural brasileiro são passíveis de tombamento, sendo essa
modalidade de intervenção restritiva ao uso da propriedade.
Comentário:

Os bens móveis podem ser objeto de tombamento. O tombamento pode ser realizado em bem material ou
imaterial, público ou privado.

Tombamento
Tem por finalidade proteger o patrimônio cultural brasileiro; constitui uma restrição parcial da propriedade;
e, em regra, não gera direito à indenização.
Consiste em um ato privativo do Poder Executivo. Não é possível o tombamento por meio de lei,
Recai em bens móveis ou imóveis, materiais ou imateriais, públicos ou privados.
A doutrina majoritária entende que o tombamento possui natureza de direito pessoal.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PGE-PE/2019)
33) À luz das súmulas do STF e do STJ acerca de honorários advocatícios e juros moratórios, julgue o
item seguinte.
Nas ações de desapropriação, os juros de mora são devidos desde a concessão da ordem liminar de
desocupação do imóvel.
Comentário:

STJ/Súmula 70
Os juros moratórios, na desapropriação direta ou indireta, conta-se desde o trânsito em julgado da
sentença.

Gabarito: Errado.
(FGV/DPE-RJ/2019)
34) A Administração Pública, com o objetivo de tutelar o patrimônio histórico nacional, impôs algumas
restrições de ordem parcial ao uso do bem imóvel “A”, sem qualquer indenização, impossibilitando o
proprietário de alterar as suas características. Além disso, utilizou o bem imóvel “B”, em caráter
temporário, para atender a necessidade coletiva, decorrente de perigo público iminente, indenizando o
proprietário, pelos danos causados, em momento posterior.
À luz da sistemática vigente, o bem imóvel “A” foi objeto de:
A) registro, enquanto o “B” foi objeto de tombamento;
B) servidão, enquanto o “B” foi objeto de desapropriação;
C) inventário, enquanto o “B” foi objeto de vigilância;
D) desapropriação, enquanto o “B” foi objeto de servidão;
E) tombamento, enquanto o “B” foi objeto de requisição.
Comentário:

Bem Imóvel A: Tombamento;

Bem Imóvel B: Requisição Administrativa.

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/TJ-AC/2019)
35) Assinale a alternativa correta a respeito do processo judicial de desapropriação.
A) Os juros compensatórios são devidos, na desapropriação direta, desde a imissão antecipada na posse e, na
indireta, da efetiva ocupação do imóvel.
B) A ação, quando a União for autora, será proposta no foro da Capital do Estado onde for domiciliado o réu;
sendo outro o autor, no foro do seu domicílio.
C) Na hipótese de urgência, o expropriante poderá ser emitido provisoriamente na posse do bem, que será
autorizada mediante o depósito da quantia oferecida na inicial.
D) A imissão provisória poderá ser feita mediante o depósito, exigida, contudo, a prévia citação do réu.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
322/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Letra A: Correta.

STJ/Súmula 69
Na desapropriação direta, os juros compensatórios são devidos desde a antecipada imissão na posse
e, na desapropriação indireta, a partir da efetiva ocupação do imóvel.

Letra B: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 11. A ação, quando a União for autora, será proposta no Distrito Federal ou no foro da Capital
do Estado onde for domiciliado o réu, perante o juízo privativo, se houver; sendo outro o autor, no foro da
situação dos bens.

Letra C: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 15. Se o expropriante alegar urgência e depositar quantia arbitrada de conformidade com o
art. 685 do Código de Processo Civil, o juiz mandará imiti-lo provisoriamente na posse dos bens;

Letra D: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 15. Se o expropriante alegar urgência e depositar quantia arbitrada de conformidade com o
art. 685 do Código de Processo Civil, o juiz mandará imiti-lo provisoriamente na posse dos bens;

§ 1º A imissão provisória poderá ser feita, independente da citação do réu, mediante o depósito...

Gabarito: Letra A.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
36) A Prefeitura de um determinado Município desapropriou terrenos próximos ao aeroporto, com o intuito
de expandi-lo. Para tanto, indenizou os proprietários dos bens. Contudo, por questões políticas, a obra
acabou não se realizando e os terrenos não foram utilizados. Diante da situação exposta, assinale a
afirmativa correta.
A) Os expropriados têm direito de preferência sobre os imóveis desapropriados, podendo readquiri-los pagando
seu preço atual.
B) Os expropriados têm direito de preferência sobre os imóveis desapropriados, podendo readquiri-los bastando,
para tanto, que devolvam o mesmo valor que receberam a título de indenização.
C) Como já receberam a indenização, os expropriados não têm qualquer direito sobre os imóveis.
D) Os expropriados poderão readquirir o imóvel em procedimento de concorrência pública, desde que ofereçam ao
Município o melhor preço, independentemente de preferência.
E) O Município devolverá os bens aos expropriados, que deverão devolver parte da indenização, considerando de
modo proporcional o tempo em que permaneceram desapropriados.
Comentário:

CC/02. Art. 519. Se a coisa expropriada para fins de necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social,
não tiver o destino para que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá ao
expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/MPC-PA/2019)
37) Conforme o entendimento do STJ, o valor da indenização deve ser contemporâneo à avaliação.
Comentário:

DL. 3.365/41. Art. 26. No valor da indenização, que será contemporâneo da avaliação, não se incluirão os
direitos de terceiros contra o expropriado.

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPC-PA/2019)
38) A CF previu o tombamento de todos os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos
quilombos.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
323/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

CF/88. Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes
grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem...

§ 5º Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos
quilombos.

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPC-PA/2019)
39) Os bens expropriados, uma vez incorporados à fazenda pública, não podem ser objeto de
reivindicação, salvo no caso de esta ser fundada em nulidade do processo de desapropriação.
Comentário:

DL. 3.365/41. Art. 35. Os bens expropriados, uma vez incorporados à Fazenda Pública, não podem ser objeto de
reivindicação, ainda que fundada em nulidade do processo de desapropriação. Qualquer ação, julgada
procedente, resolver-se-á em perdas e danos.

Gabarito: Errado.
(CESPE/MPC-PA/2019)
40) Constitui exemplo de requisição administrativa a hipótese de o Estado, para a realização de eleições
municipais, utilizar escola privada somente durante o dia das eleições.
Comentário:

Trata-se de uma ocupação temporária.

Gabarito: Errado.
(CESPE/DPE-PE/2015)
41) Julgue o item abaixo, com relação à intervenção do Estado na propriedade.
Salvo as impossibilidades jurídicas e materiais, mediante declaração de utilidade pública, formalizada por meio de
decreto do chefe do Poder Executivo, todos os bens podem ser desapropriados pelos entes que compõem a
Federação. Poderá também o Poder Legislativo tomar a iniciativa da desapropriação.
Comentário:

Desapropriação - Conceito
Consiste no ato (para alguns doutrinadores (Carvalho Filho e Di Pietro), trata-se de um procedimento) de
direito público que o Estado, por meio do interesse público, transfere para si determinado bem ou
propriedade de particular, mediante prévia e justa indenização em dinheiro.
Promove-se a transferência da propriedade por razões de utilidade pública ou interesse social; pode
recair sobre bens móveis ou imóveis dotados de valoração patrimonial; em regra, enseja indenização.

Desapropriação – Procedimento Administrativo e Judicial


A princípio, a desapropriação inicia-se por meio do procedimento administrativo, quando a Administração
Pública mostra seu interesse em desapropriar um bem particular, mediante acordo, para determinada
finalidade pública. A desapropriação passa a seguir o procedimento judicial, quando o particular da
propriedade não aceita o acordo imposto pelo Estado, devendo este entrar com ação judicial.

Poder Legislativo – Iniciativa de Desapropriação


D.L. 3.365/41. O Poder Legislativo poderá tomar a iniciativa da desapropriação, cumprindo, neste caso, ao
Executivo, praticar os atos necessários à sua efetivação.
CF/88. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

II - desapropriação;

Propriedade – Impossibilidades Jurídicas e Materiais


Consiste nos bens em que a norma jurídica diz ser insuscetível qualquer
Impossibilidades forma de desapropriação.
Jurídicas
Ex: CF/88. Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de

www.quebrandoquestoes.com
324/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

reforma agrária:

I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que


seu proprietário não possua outra;

II - a propriedade produtiva.

Parágrafo único. A lei garantirá tratamento especial à propriedade produtiva e


fixará normas para o cumprimento dos requisitos relativos a sua função social.
Consiste em bens que devido a sua natureza acabam sendo impossíveis de
Impossibilidades serem desapropriados.
Materiais
Ex: Moeda Corrente do País; Margens dos Rios Navegáveis;

STF/Súmula 479
As margens dos rios navegáveis são de domínio público, insuscetíveis de expropriação e, por isso
mesmo, excluídas de indenização.

Gabarito: Correto.
(FUNIVERSA/PC-DF/2015)
42) Suponha-se que Pedro seja proprietário de um bem tombado como patrimônio histórico e deseje
vendê-lo. Nesse caso, o município terá direito de preferência na compra desse bem com relação ao estado
ou ao Distrito Federal, e esses, por sua vez, com relação à União.
Comentário:

De acordo com o Novo Código de Processo Civil, o direito de preferência na compra de bem tombado foi
revogado expressamente (DL nº 25/37, Art. 22). Com isso, a doutrina considerou que tal direito foi extinto na
alienação extrajudicial de bens tombados. Já, na alienação judicial, essa preferência continua existindo.

NCPC. Art. 889. Serão cientificados da alienação judicial, com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência:

VIII - a União, o Estado e o Município, no caso de alienação de bem tombado.

NCPC. Art. 892. Salvo pronunciamento judicial em sentido diverso, o pagamento deverá ser realizado de imediato
pelo arrematante, por depósito judicial ou por meio eletrônico.

§ 3º No caso de leilão de bem tombado, a União, os Estados e os Municípios terão, nessa ordem, o direito de
preferência na arrematação, em igualdade de oferta.

Gabarito: Errado.
(FUNIVERSA/PC-DF/2015)
43) Limitações administrativas são determinações de caráter geral que impõem aos particulares
obrigações positivas, negativas ou permissivas para condicionar as propriedades ao atendimento da sua
função social, mediante prévia e justa indenização, mesmo que não haja prejuízo.
Comentário:

Limitação Administrativa - Características


Consiste em uma imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública a propriedades
indeterminadas. Caso a propriedade seja determinada, utiliza-se a servidão administrativa ou a
desapropriação, mediante indenização;
A limitação administrativa ocorre por meio de norma geral e abstrata.
Condiciona os direitos dos particulares às exigências de interesse público (abstrato);
Não exige a indenização do bem e tem caráter de definidade.
Ex: Vistorias em restaurantes da vigilância sanitária, Proibição de construir em determinada região do
Município.

Gabarito: Errado.
(FUNIVERSA/PC-DF/2015)

www.quebrandoquestoes.com
325/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

44) Servidão administrativa é o direito real do poder público de usar imóvel particular para permitir a
execução de obras ou de serviços de interesse coletivo, sendo vedada indenização, mesmo se houver
prejuízo, diante do seu caráter de interesse público.
Comentário:

Servidão Administrativa - Características


A servidão administrativa, direito real público que autoriza o poder público a usar a propriedade imóvel
para a execução de obras e serviços de interesse coletivo, pode incidir tanto sobre bem privado quanto
público.
Independe da concordância do particular proprietário do imóvel onde é instituída.
Não pode ser objeto de alienação ou penhora.
Por encerrar apenas o uso da propriedade alheia para possibilitar a execução de serviços públicos, a
servidão não enseja, ao contrário da desapropriação, a perda da propriedade.
Poderá ser instituída por acordo, lei ou por sentença judicial, não se exigindo autoexecutoriedade;
Em regra, não exige prévia indenização, apenas quando houver dano à propriedade.
A servidão administrativa não possui caráter provisório, e sim caráter perpétuo ou definitivo. Sendo
assim, a servidão administrativa é imperativa, perpetua e de natureza real.
Ex: Instalação de redes elétricas e a implantação de oleodutos e gasodutos em áreas privadas para a
execução de serviços públicos.

Gabarito: Errado.
(FUNIVERSA/PC-DF/2015)
45) A requisição é o direito real da administração de utilizar bem móvel, mas não imóvel ou serviço,
quando houver perigo público iminente, havendo indenização ulterior, se houver prejuízo.
Comentário:

Requisição Administrativa - Características


A requisição administrativa é direito pessoal da administração pública, incidindo sobre bens móveis,
imóveis e serviços.
Pressuposto da Requisição Administrativa: Situação de perigo público iminente.
CF/88. Art. 5º. XXV. no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

Gabarito: Errado.
(FUNIVERSA/PC-DF/2015)
46) De acordo com a CF, a ocupação ou o uso temporário pode incidir sobre bens e serviços, em caso de
calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
Comentário:

CF/88. Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e
determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou
atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

§ 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a
serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo
a União pelos danos e custos decorrentes.

Gabarito: Correto.
(FUNIVERSA/PC-DF/2015)
47) De acordo com a CF, a ocupação ou o uso temporário pode incidir sobre bens e serviços, em caso de
calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
Comentário:

CF/88. Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e

www.quebrandoquestoes.com
326/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou
atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

§ 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a
serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo
a União pelos danos e custos decorrentes.

Gabarito: Correto.
(CONSULPLAN/TJ-MG/2015)
48) Consideram-se casos de interesse social para a desapropriação
A) a proteção do solo e a preservação de cursos e mananciais de água e de reservas florestais.
B) a criação e melhoramento de centros de população e seu abastecimento regular de meios de subsistência.
C) a assistência pública, as obras de higiene e decoração, casas de saúde, clínicas, estações de clima e fontes
medicinais.
D) a construção de edifícios públicos, monumentos comemorativos e cemitérios.
Comentário:

Letra A: Correta.

Lei 4.132/62. Art. 2º Considera-se de interesse social:

VII - a proteção do solo e a preservação de cursos e mananciais de água e de reservas florestais.

Letra B: Errada.

D.L 3.365. Art. 5°. Consideram-se casos de utilidade pública:

e) a criação e melhoramento de centros de população, seu abastecimento regular de meios de subsistência;

Letra C: Errada.

D.L 3.365. Art. 5°. Consideram-se casos de utilidade pública:

g) a assistência pública, as obras de higiene e decoração, casas de saude, clínicas, estações de clima e fontes
medicinais;

Letra D: Errada.

D.L 3.365. Art. 5°. Consideram-se casos de utilidade pública:

m) a construção de edifícios públicos, monumentos comemorativos e cemitérios;

Gabarito: Letra A.
(FCC/DPE-MA/2015)
49) A Constituição Brasileira estabeleceu modalidade especial de desapropriação, pelo descumprimento
da função social da propriedade urbana, estatuindo, a propósito, que a indenização será paga mediante
títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de
até vinte anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os
juros legais.
Comentário:

CF/88. Art. 182. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo
Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados
o valor real da indenização e os juros legais.

www.quebrandoquestoes.com
327/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Gabarito: Errado.
(FCC/DPE-MA/2015)
50) A Constituição Brasileira estabeleceu modalidade especial de desapropriação, pelo descumprimento
da função social da propriedade urbana, estatuindo, a propósito, que são insuscetíveis de desapropriação
a pequena propriedade urbana, qual seja, a área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados.
Comentário:

CF/88. Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:

I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra;

Gabarito: Errado.
(FCC/DPE-MA/2015)
51) A Constituição Brasileira estabeleceu modalidade especial de desapropriação, pelo descumprimento
da função social da propriedade urbana, estatuindo, a propósito, que para exigir o adequado
aproveitamento de área urbana em seu território, não basta que o Município tenha incluído tal área em seu
plano diretor.
Comentário:

CF/88. Art. 182. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsórios;

II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;


III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo
Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados
o valor real da indenização e os juros legais.

Gabarito: Correto.
(FCC/DPE-SP/2015)
52) Relativamente à intervenção do Estado na propriedade privada, as limitações administrativas se
consubstanciam em atos administrativos de caráter individual, mediante os quais o Poder Público impõe
posturas positivas, negativas ou, ainda, permissivas, com a finalidade de adequar o dado imóvel à sua
função social.
Comentário:

Limitação Administrativa - Características


Consiste em uma imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública a propriedades
indeterminadas. Caso a propriedade seja determinada, utiliza-se a servidão administrativa ou a
desapropriação, mediante indenização;
A limitação administrativa ocorre por meio de norma geral e abstrata.
Condiciona os direitos dos particulares às exigências de interesse público (abstrato);
Não exige a indenização do bem e tem caráter de definidade.
Ex: Vistorias em restaurantes da vigilância sanitária, Proibição de construir em determinada região do
Município.

Gabarito: Errado.
(FCC/DPE-SP/2015)
53) Relativamente à intervenção do Estado na propriedade privada, por não ensejar a perda da propriedade
e em vista da supremacia do interesse público sobre o particular, a servidão administrativa não comporta
a possibilidade de indenização ao proprietário do imóvel, mesmo no caso de esse suportar prejuízos.
Comentário:

Servidão Administrativa - Características


A servidão administrativa, direito real público que autoriza o poder público a usar a propriedade imóvel
para a execução de obras e serviços de interesse coletivo, pode incidir tanto sobre bem privado quanto

www.quebrandoquestoes.com
328/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

público.
Independe da concordância do particular proprietário do imóvel onde é instituída.
Não pode ser objeto de alienação ou penhora.
Por encerrar apenas o uso da propriedade alheia para possibilitar a execução de serviços públicos, a
servidão não enseja, ao contrário da desapropriação, a perda da propriedade.
Poderá ser instituída por acordo, lei ou por sentença judicial, não se exigindo autoexecutoriedade;
Em regra, não exige prévia indenização, apenas quando houver dano à propriedade.
A servidão administrativa não possui caráter provisório, e sim caráter perpétuo ou definitivo. Sendo
assim, a servidão administrativa é imperativa, perpetua e de natureza real.
Ex: Instalação de redes elétricas e a implantação de oleodutos e gasodutos em áreas privadas para a
execução de serviços públicos.

Gabarito: Errado.
(FCC/DPE-SP/2015)
54) Relativamente à intervenção do Estado na propriedade privada, o instituto da ocupação temporária
recairá sobre bem imóvel com a finalidade de permitir ao poder público executar serviços, existindo ou
não perigo público iminente a ser confrontado. A exemplo da servidão administrativa, a ocupação
temporária é direito real e, assim, deverá ser levada a registro no cartório de registro de imóveis para gerar
efeitos.
Comentário:

Servidão Administrativa - Características


A servidão administrativa, direito real público que autoriza o poder público a usar a propriedade imóvel
para a execução de obras e serviços de interesse coletivo, pode incidir tanto sobre bem privado quanto
público.
Independe da concordância do particular proprietário do imóvel onde é instituída.
Não pode ser objeto de alienação ou penhora.
Por encerrar apenas o uso da propriedade alheia para possibilitar a execução de serviços públicos, a
servidão não enseja, ao contrário da desapropriação, a perda da propriedade.
Poderá ser instituída por acordo, lei ou por sentença judicial, não se exigindo autoexecutoriedade;
Em regra, não exige prévia indenização, apenas quando houver dano à propriedade.
A servidão administrativa não possui caráter provisório, e sim caráter perpétuo ou definitivo. Sendo
assim, a servidão administrativa é imperativa, perpetua e de natureza real.
Ex: Instalação de redes elétricas e a implantação de oleodutos e gasodutos em áreas privadas para a
execução de serviços públicos.

Ocupação Temporária
Forma de intervenção do Estado na propriedade privada de caráter pessoal que se caracteriza pela
utilização temporária, gratuita ou remunerada, de imóvel de propriedade particular, com a finalidade de
atender ao interesse público.

Gabarito: Errado.
(FCC/DPE-SP/2015)
55) Relativamente à intervenção do Estado na propriedade privada, ao contestar ação de desapropriação,
o Defensor Público somente poderá versar sobre vícios do processo judicial ou impugnar o preço
apresentado pelo expropriante, vedada a reconvenção.
Comentário:

D.L. 3.365/41. Art. 20. A contestação só poderá versar sobre vício do processo judicial ou impugnação do preço;
qualquer outra questão deverá ser decidida por ação direta.

Gabarito: Correto.
(FGV/Câmara Municipal de Caruaru - PE/2015)
56) O proprietário deve tolerar a ação administrativa e, para tanto, permite o ingresso, em seus domínios,
de agentes para fins de vigilância sanitária.
A hipótese acima apresenta um exemplo de
A) servidão administrativa.
B) tombamento.
C) limitação administrativa.

www.quebrandoquestoes.com
329/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

D) ocupação temporária.
E) intervenção cautelar.
Comentário:

Limitação Administrativa - Características


Consiste em uma imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública a propriedades
indeterminadas. Caso a propriedade seja determinada, utiliza-se a servidão administrativa ou a
desapropriação, mediante indenização;
A limitação administrativa ocorre por meio de norma geral e abstrata.
Condiciona os direitos dos particulares às exigências de interesse público (abstrato);
Não exige a indenização do bem e tem caráter de definidade.
Ex: Vistorias em restaurantes da vigilância sanitária, Proibição de construir em determinada região do
Município.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/SAEG/2015)
57) Com relação ao instituto da desapropriação, é correto afirmar que
A) tredestinação é o direito que tem o expropriado de exigir de volta o seu imóvel caso o mesmo não tenha o
destino para que se desapropriou.
B) os honorários de advogado em desapropriação direta não são calculados sobre a diferença entre a indenização
e a oferta, corrigida monetariamente.
C) retrocessão ocorre quando há a destinação de um bem expropriado a finalidade diversa da que se planejou
inicialmente.
D) pela demora no pagamento do preço da desapropriação não cabe indenização complementar além dos juros.
E) o ato de desapropriação não poderá ser anulado pelo Poder Judiciário em sede de mandado de segurança.
Comentário:

Letra A e C: Erradas.

Conceitos invertidos.

Tredestinação x Retrocessão
Tredestinação Retrocessão
Ocorre quando o Poder Público faz a desapropriação
de certo imóvel e dá a este uma finalidade diversa
da inicial.
É o direito que tem o antigo proprietário do bem de
* Tredestinação Lícita: Ocorre quando há a
exigir de volta o seu imóvel caso o mesmo não
destinação de um bem expropriado a finalidade
tenha o destino para o qual se desapropriou.
diversa da prevista inicialmente, porém continua
atendendo o interesse público.
Quando a tredestinação for ilícita, poderá ocorrer a
retrocessão.
* Tredestinação Ilícita: O Poder público desvia a
finalidade pública do bem expropriado dá prevista
incialmente, no entanto, neste caso não atende ao
interesse público ou destina o bem a terceiro.

Letra B: Errada.

STJ/Súmula 408
Os honorários de advogado em desapropriação direta são calculados sobre a diferença entre a
indenização e a oferta, corrigidas monetariamente desde a elaboração do laudo pericial.

STF/Súmula 617
A base de cálculo dos honorários de advogado em desapropriação é a diferença entre a oferta e a
indenização, corrigidas ambas monetariamente.

Letra D: Correta.

www.quebrandoquestoes.com
330/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

STJ/Súmula 416
Pela demora no pagamento do preço da desapropriação não cabe indenização complementar além dos
juros.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/SAEG/2015)
58) O Decreto-Lei n° 3.365/41 dispõe sobre as desapropriações por utilidade pública e em seu bojo traz os
ditames do processo judicial para concretizar essa expropriação. Sobre esse tema, assinale a alternativa
correta.
A) Somente os juízes que tiverem garantia de vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos
poderão conhecer dos processos de desapropriação.
B) A citação far-se-á por mandado na pessoa do proprietário dos bens. Se casados os proprietários, ambos
deverão ser citados de forma independente.
C) Feita a citação na ação de desapropriação, a causa seguirá com o rito sumário.
D) No valor da indenização, que será contemporâneo da avaliação, se incluirão os direitos de terceiros contra o
expropriado.
E) Da sentença que fixar o preço da indenização caberá apelação com efeito simplesmente devolutivo, quando
interposta pelo expropriante, e com ambos os efeitos, quando o for pelo expropriado.
Comentário:

Letra A: Correta.

D.L. 3.365/41. Art. 12. Somente os juízes que tiverem garantia de vitaliciedade, inamovibilidade e
irredutibilidade de vencimentos poderão conhecer dos processos de desapropriação.

Letra B: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 16. A citação far-se-á por mandado na pessoa do proprietário dos bens; a do marido
dispensa a dá mulher; a de um sócio, ou administrador, a dos demais, quando o bem pertencer a sociedade; a
do administrador da coisa no caso de condomínio, exceto o de edificio de apartamento constituindo cada um
propriedade autônoma, a dos demais condôminos e a do inventariante, e, se não houver, a do cônjuge, herdeiro,
ou legatário, detentor da herança, a dos demais interessados, quando o bem pertencer a espólio.

Letra C: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 19. Feita a citação, a causa seguirá com o rito ordinário.

Letra D: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 26. No valor da indenização, que será contemporâneo da avaliação, não se incluirão os
direitos de terceiros contra o expropriado.

Letra E: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 28. Da sentença que fixar o preço da indenização caberá apelação com efeito simplesmente
devolutivo, quando interposta pelo expropriado, e com ambos os efeitos, quando o for pelo expropriante.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TCE-RN/2015)
59) A respeito dos atos administrativos em espécie e da intervenção do Estado na propriedade privada,
julgue o item seguinte.
O tombamento é a via mais indicada quando a intervenção do Estado na propriedade particular tiver por objeto a
restrição total sobre bem de reconhecido valor histórico.
Comentário:

A restrição total ocorre no caso de desapropriação, quando o Estado transfere para si a propriedade do particular
devido ao interesse público.

TJ-RS
O tombamento não afeta, à íntegra, todos os atributos dominiais; nesse sentido, por exemplo, se, em

www.quebrandoquestoes.com
331/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

razão do reconhecido ou notório valor histórico do bem, for de melhor escolha, para fins de proteção, a
privação total do domínio, a administração optará pela medida mais gravosa, a desapropriação.

Tombamento
Tem por finalidade proteger o patrimônio cultural brasileiro; constitui uma restrição parcial da propriedade;
e, em regra, não gera direito à indenização.
Consiste em um ato privativo do Poder Executivo. Não é possível o tombamento por meio de lei,
Recai em bens móveis ou imóveis, materiais ou imateriais, públicos ou privados.
A doutrina majoritária entende que o tombamento possui natureza de direito pessoal.

Gabarito: Errado.
(FCC/TJ-PI/2015)
60) Considere a seguinte afirmação:
O tombamento é constituído mediante ato do Poder Executivo que, observada a legislação pertinente,
estabelece o alcance da limitação ao direito de propriedade, ato emanado do Poder Legislativo não
podendo alterar essas restrições.
De acordo com o ordenamento jurídico brasileiro vigente, tal como compreendido pelo Supremo Tribunal
Federal, a afirmação está
A) incorreta, eis que o tombamento é um ato misto, cabendo ao Poder Executivo decretá-lo após o Poder
Legislativo haver fixado as limitações a incidirem sobre o bem no caso concreto.
B) incorreta, eis que, em face do princípio da legalidade, o Poder Legislativo pode interferir em qualquer matéria.
C) correta, eis que ao Poder Legislativo não cabe praticar atos que, em caráter individual e concreto, digam
respeito a limitações ao exercício do direito de propriedade.
D) incorreta, eis que o tombamento, em regra, é veiculado por ato do Poder Legislativo.
E) correta, eis que o ato do Poder Legislativo, alterando tombamento concretamente fixado por ato do Poder
Executivo, seria incompatível com o princípio da harmonia entre os Poderes.
Comentário:

STF/ADI 1.706
Lei distrital 1.713, de 3-9-1997. Quadras residenciais do Plano Piloto da Asa Norte e da Asa Sul. (...)
Tombamento. Competência do Poder Executivo para estabelecer as restrições do direito de
propriedade. (...) O tombamento é constituído mediante ato do Poder Executivo que estabelece o alcance
da limitação ao direito de propriedade. Incompetência do Poder Legislativo no que toca a essas
restrições, pena de violação ao disposto no art. 2º da Constituição do Brasil.

Gabarito: Letra E.
(CAIP-IMES/Câmara Municipal de Atibaia - SP/2016)
61) Analise as afirmações abaixo e responda o que se pede.
A limitação administrativa:
I- é uma relação entre dois prédios, o dominante e o dominado, ambos particulares, em que o segundo tem
o dever de suportar restrições em favor do primeiro.
II- prevê a imposição de um ônus a determinados imóveis que deverão suportá-los em favor de legítimo
interesse público.
III- é atividade derivada do poder de polícia que se apresenta como um comando unilateral e imperativo da
Administração que edita normas de caráter geral e gratuito que recaem sobre a propriedade imóvel dos
particulares em prol da coletividade.
IV- se apresenta sob tríplice modalidade: positiva (fazer), negativa (não fazer) ou permissiva (deixar de
fazer), sendo que o particular é obrigado a realizar a determinação que Administração lhe impõe, devendo
permitir algo em sua propriedade.
É correto o que se afirma apenas em:
A) I, II e III.
B) III e IV.
C) II e III.
D) IV, III e I.
Comentário:

Itens III e IV: Limitação Administrativa.

Limitação Administrativa - Características

www.quebrandoquestoes.com
332/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Consiste em uma imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública a propriedades


indeterminadas. Caso a propriedade seja determinada, utiliza-se a servidão administrativa ou a
desapropriação, mediante indenização;
A limitação administrativa ocorre por meio de norma geral e abstrata.
Condiciona os direitos dos particulares às exigências de interesse público (abstrato);
Não exige a indenização do bem e tem caráter de definidade.
Ex: Vistorias em restaurantes da vigilância sanitária, Proibição de construir em determinada região do
Município.

Gabarito: Letra B.
(Planejar Consultoria/Prefeitura de Lauro de Freitas - BA/2016)
62) A desapropriação por interesse social será decretada para promover a justa distribuição da
propriedade ou condicionar o seu uso ao bem estar social. Julgue os itens a seguir e assinale a alternativa
correta:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4132.htm. Lei n° 4.132, de 10 de setembro de 1962. Define os casos de desapropriação por
interesse social e dispõe sobre sua aplicação.

I. o aproveitamento de todo bem improdutivo ou explorado sem correspondência com as necessidades de


habitação, trabalho e consumo dos centros de população a que deve ou possa suprir por seu destino
econômico;
II. o expropriante tem o prazo de 5 (cinco) anos, a partir da decretação da desapropriação por interesse
social, para efetivar a aludida desapropriação
III. estabelecimento e a Manutenção de colônias ou cooperativas de povoamento e trabalho agrícola:
IV. a manutenção de posseiros em terrenos urbanos onde, com a tolerância expressa ou tácita do
proprietário, tenham construído sua habilitação, formando núcleos residenciais de mais de 15 (quinze)
famílias;
V. a construção de casa populares;
A) II, III, IV.
B) I, III, V.
C) I, II, III.
D) III, IV, V.
E) I, II, V.
Comentário:

Item I: Correto.

Lei 4.132/62. Art. 2º Considera-se de interesse social:

I - o aproveitamento de todo bem improdutivo ou explorado sem correspondência com as necessidades de


habitação, trabalho e consumo dos centros de população a que deve ou possa suprir por seu destino econômico;

Item II: Errado.

Lei 4.132/62. Art. 3º O expropriante tem o prazo de 2 (dois) anos, a partir da decretação da desapropriação por
interesse social, para efetivar a aludida desapropriação e iniciar as providências de aproveitamento do bem
expropriado.

Item III: Correto.

Lei 4.132/62. Art. 2º Considera-se de interesse social:

III - o estabelecimento da manutenção de colônias ou cooperativas de povoamento e trabalho agrícola;

Itens IV: Errado.

Lei 4.132/62. Art. 2º Considera-se de interesse social:

IV - a manutenção de posseiros em terrenos urbanos onde, com a tolerância expressa ou tácita do proprietário,
tenham construído sua habilitação, formando núcleos residenciais de mais de 10 (dez) famílias;

www.quebrandoquestoes.com
333/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Item V: Correto.

Lei 4.132/62. Art. 2º Considera-se de interesse social:

V - a construção de casa populares;

Gabarito: Letra B.
(TRF - 4ª REGIÃO/TRF - 4ª–REGIÃO/2016)
63) Assinale a alternativa que corretamente completa, pela ordem, a seguinte afirmação:

As ferrovias são assentadas sobre ____ que é margeada por uma ____ cuja natureza jurídica (desta última)
é de ____.
A) faixa de domínio – área non aedificandi – limitação administrativa.
B) área non aedificandi – faixa de domínio – servidão administrativa.
C) faixa de domínio – área non aedificandi – servidão administrativa.
D) área non aedificandi – faixa de domínio – limitação administrativa.
E) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Comentário:

TJ-MS
O Decreto nº 2.089/63 definiu como "faixa de domínio fe“roviária" a faixa mínima de ”erreno necessária à
perfeita segurança do tráfego dos trens, correspondente a uma linha distante 06 (seis) metros do trilho
exterior. Considere-se, ainda, a existência de uma faixa non aedificandi de 15 (quinze) metros de cada
lado, prevista no inciso III, art. 4º, da Lei nº 6.766 /79, em que se impossibilitam construções a menos de 15
metros da faixa de domínio. Referida área consiste em limitação administrativa que impõe ao
particular/administrado o dever de não fazer.

Gabarito: Letra A.
(AOCP/Sercomtel S.A Telecomunicações/2016)
64) São pressupostos da desapropriação a necessidade pública, a utilidade pública e o interesse social.
Assinale a alternativa correspondente ao principal aspecto caracterizador da utilidade pública.
A) Emergência.
B) Utilização ilícita.
C) Conveniência.
D) Desigualdade.
E) Interesse.
Comentário:

Desapropriação - Pressupostos
* Nenessidade Pública: Ocorre quando passa a existir uma situação de urgência, sendo a transferência
de bem ao poder público a melhor opção.
* Utilidade Pública: Existe quando a propriedade for considerada conveniente e oportuna ao interesse
público;
* Interesse Social: Ocorre quando a propriedade é utilizada para um melhor aproveitamento perante a
sociedade.

Desapropriação - Tipos
* Desapropriação Direta;
* Desapropriação Indireta;
* Desapropriação Sancionatória;
* Desapropriação Confiscatória;

Desapropriação Direta ou Ordinária ou Comum(Regra)


* Consiste na desapropriação realizada pelo poder público alegando necessidade pública, utilidade
pública ou interesse social, recebendo o proprietário prévia e justa indenização em dinheiro.
Fase Declaratória: Expressa a necessidade de interesse público.
Amigável (Há Acordo
Fase Executória: Ocorre a indenização e transferência do bem ao Poder
entre as Partes)
Público.

www.quebrandoquestoes.com
334/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Judicial (Não há Acordo Fase Declaratória: Expressa a necessidade de interesse público.


entre as Partes) Fase Judicial: Discussão do valor da indenização.

Desapropriação Indireta
* Ocorre quando o Poder Pública acaba se apossando irregularmente de certa propriedade particular, não
levando em conta os procedimentos legais, nem indenizando previamente o particular.
* A desapropriação indireta pode ser impedida mediante ação possessória, alegando-se esbulho (ato de
usurpação).
* Ressalta-se que a partir do momento que o Estado destina a propriedade para determinada finalidade
pública, esta passa a fazer parte do patrimônio público, não sendo possível sua reintegração.
* Trata-se de um Fato, e não de um ato.

Desapropriação Sancionatória ou Extraordinária


* Acontece quando o proprietário particular não utiliza seu bem móvel ou imóvel conforme a sua função
social.
* A desapropriação sancionatória pode ser:
- Urbana;
- Rural;

Desapropriação Sancionatória Urbana


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade urbana,
descumprindo o plano diretor do município.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida pública.
CF/88. Art. 182. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado
ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsórios;

II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada
pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação
Município Competência Privativa da União

Desapropriação Sancionatória Rural


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade rural.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida agrária.
CF/88. Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel
rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da
dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir
do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação
União Competência Privativa da União

Desapropriação Confiscatória
* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade urbana ou rural e as
utilizam para o cultivo ilegal de plantas psicotrópicas ou para exploração do trabalho escravo.
* Não existe indenização.
* O Proprietário está sujeito a outras sanções previstas em lei.
CF/88. Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas
culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão
expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer
indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o
disposto no art. 5º.
Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de

www.quebrandoquestoes.com
335/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo
especial com destinação específica, na forma da lei.

Direito de Propriedade
O indivíduo tem direito de propriedade, no entanto trata-se de um direito relativo, pois a propriedade deve
exercer sua função social e mesmo a exercendo é possível a desapropriação nos casos de:
* Necessidade Pública;
* Utilidade Pública;
* Interesse Social.
Formas de Indenização
Desapropriação Indenização
Por necessidade pública, Utilidade pública e
Justa e prévia em dinheiro.
interesse social.
No caso de iminente perigo público Ulterior, se existir dano.
Imóvel urbano devido ao não cumprimento da
Mediante títulos da dívida pública.
função social.
Imóvel rural devido ao não cumprimento da função
Mediante títulos da dívida agrária.
social.
OBS: Não existe indenização no caso de desapropriação confiscatória ou expropriação. Tal
desapropriação ocorre em propriedades urbanas e rurais que fazem culturas ilegais de plantas
psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo.

Gabarito: Letra C.
(FCC/PGE-MT/2016)
65) O tombamento, regido no âmbito federal pelo Decreto-lei no 25/37, é uma das formas admitidas pelo
direito brasileiro de intervenção na propriedade. A propósito de tal instituto,
A) não é aplicável aos bens públicos, pois incide somente sobre propriedades de particulares.
B) toda e qualquer obra de origem estrangeira está imune ao tombamento, por não pertencer ao patrimônio
histórico e artístico nacional.
C) não mais subsiste no direito vigente o direito de preferência, previsto no texto original do Decreto-lei no 25/37 e
estatuído em favor da União, dos Estados e Municípios.
D) uma vez efetuado o tombamento definitivo, ele é de caráter perpétuo, somente podendo ser cancelado em
caso de perecimento do bem protegido.
E) a alienação do bem imóvel tombado depende de prévia anuência do órgão protetivo que procedeu à inscrição
do bem no respectivo livro de tombo.
Comentário:

Letra A: Errada.

D.L 25/37. Art. 2º A presente lei se aplica às coisas pertencentes às pessoas naturais, bem como às pessoas
jurídicas de direito privado e de direito público interno.

Letra B: Errada.

Nem toda obra de origem estrangeira está imune.

Letra B: Errada.

D.L 25/37. Art. 3º Excluem-se do patrimônio histórico e artístico nacional as obras de origem estrangeira:

1) que pertençam às representações diplomáticas ou consulares acreditadas no país;

2) que adornem quaisquer veículos pertencentes a empresas estrangeiras, que façam carreira no país;

3) que se incluam entre os bens referidos no art. 10 da Introdução do Código Civil, e que continuam sujeitas à
lei pessoal do proprietário;

4) que pertençam a casas de comércio de objetos históricos ou artísticos;

5) que sejam trazidas para exposições comemorativas, educativas ou comerciais:

www.quebrandoquestoes.com
336/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

6) que sejam importadas por empresas estrangeiras expressamente para adorno dos respectivos
estabelecimentos.

Letra C: Correta.

De acordo com o Novo Código de Processo Civil, o direito de preferência na compra de bem tombado foi
revogado expressamente (DL nº 25/37, Art. 22). Com isso, a doutrina considerou que tal direito foi extinto na
alienação extrajudicial de bens tombados. Já, na alienação judicial, essa preferência continua existindo.

NCPC. Art. 889. Serão cientificados da alienação judicial, com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência:

VIII - a União, o Estado, o Município, no caso de alienação de bem tombado.

NCPC. Art. 892. Salvo pronunciamento judicial em sentido diverso, o pagamento deverá ser realizado de imediato
pelo arrematante, por depósito judicial ou por meio eletrônico.

§ 3º No caso de leilão de bem tombado, a União, os Estados e os Municípios terão, nessa ordem, o direito de
preferência na arrematação, em igualdade de oferta.

Letra D: Errada.

D.L 25/37. Art. 19. O proprietário de coisa tombada, que não dispuser de recursos para proceder às obras de
conservação e reparação que a mesma requerer, levará ao conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional a necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente ao dobro da
importância em que for avaliado o dano sofrido pela mesma coisa.

§ 1º Recebida a comunicação, e consideradas necessárias as obras, o diretor do Serviço do Patrimônio Histórico


e Artístico Nacional mandará executá-las, a expensas da União, devendo as mesmas ser iniciadas dentro do
prazo de seis meses, ou providenciará para que seja feita a desapropriação da coisa.

§ 2º À falta de qualquer das providências previstas no parágrafo anterior, poderá o proprietário requerer que
seja cancelado o tombamento da coisa.

Letra E: Errada.

D.L 25/37. Art. 13. O tombamento definitivo dos bens de propriedade particular será, por iniciativa do órgão
competente do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, transcrito para os devidos efeitos em livro
a cargo dos oficiais do registro de imóveis e averbado ao lado da transcrição do domínio.

§ 1º No caso de transferência de propriedade dos bens de que trata este artigo, deverá o adquirente, dentro do
prazo de trinta dias, sob pena de multa de dez por cento sobre o respectivo valor, fazê-la constar do registro,
ainda que se trate de transmissão judicial ou causa mortis.

Gabarito: Letra C.
(Instituto Legatus/Câmara Municipal de Bertolínia - PI/2016)
66) Sobre Desapropriação, julgue as afirmações a seguir:

I - A ação, quando a União for autora, será proposta no Distrito Federal ou no foro da Capital do Estado
onde for domiciliado o réu, perante o juízo privativo, se houver.

II - A alegação de urgência, que não poderá ser renovada, obrigará o expropriante a requerer a imissão
provisória dentro do prazo improrrogável de 180 (cento e oitenta) dias.

III - A petição inicial conterá apenas os requisitos previstos no Código de Processo Civil.

IV - O prazo de caducidade do decreto expropriatório nas desapropriações por utilidade pública é de cinco
anos, contado da data de sua expedição.

Marque a alternativa correta:

www.quebrandoquestoes.com
337/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

A) As afirmações I, II e III estão corretas.


B) Todas as afirmações estão corretas.
C) Apenas as afirmações II e IV estão corretas.
D) Todas as afirmações estão incorretas.
E) Apenas as afirmações I e IV.
Comentário:

Item I: Correto.

D.L. 3.365/41. Art. 11. A ação, quando a União for autora, será proposta no Distrito Federal ou no foro da Capital
do Estado onde for domiciliado o réu, perante o juízo privativo, se houver; sendo outro o autor, no foro da
situação dos bens.

Item II: Errado.

D.L. 3.365/41. Art. 15. § 2º A alegação de urgência, que não poderá ser renovada, obrigará o expropriante a
requerer a imissão provisória dentro do prazo improrrogável de 120 (cento e vinte) dias.

Item III: Errado.

D.L. 3.365/41. Art. 13. A petição inicial, além dos requisitos previstos no Código de Processo Civil, conterá a
oferta do preço e será instruída com um exemplar do contrato, ou do jornal oficial que houver publicado o
decreto de desapropriação, ou cópia autenticada dos mesmos, e a planta ou descrição dos bens e suas
confrontações.

Item IV: Correto.

D.L. 3.365/41. Art. 10. A desapropriação deverá efetivar-se mediante acordo ou intentar-se judicialmente,
dentro de cinco anos, contados da data da expedição do respectivo decreto e findos os quais este caducará.

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP/2016)
67) Na desapropriação indireta, os juros compensatórios são devidos desde a antecipada imissão na
posse, e na desapropriação direta, a partir da efetiva ocupação do imóvel.
Comentário:

STJ/Súmula 69
Na desapropriação direta, os juros compensatórios são devidos desde a antecipada imissão na posse
e, na desapropriação indireta, a partir da efetiva ocupação do imóvel.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP/2016)
68) A incidência dos juros moratórios sobre os compensatórios, nas ações expropriatórias, constitui
anatocismo vedado em lei.
Comentário:

STJ/Súmula 102
A incidência dos juros moratórios sobre os compensatórios, nas ações expropriatórias, não constitui
anatocismo vedado em lei. Referências: CF/1988, art. 5º, XXIV.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP/2016)
69) Os honorários de advogado em desapropriação direta e indireta são calculados sobre a diferença entre
a indenização e a oferta, corrigidas monetariamente.
Comentário:

STF/Súmula 617
A base de cálculo dos honorários de advogado em desapropriação é a diferença entre a oferta e a
indenização, corrigidas ambas monetariamente.

www.quebrandoquestoes.com
338/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

STF/Súmula 141
Os honorários de advogado em desapropriação direta são calculados sobre a diferença entre a
indenização e a oferta, corrigidas monetariamente.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP/2016)
70) Nas ações de desapropriação incluem-se no cálculo da verba advocatícia as parcelas relativas aos
juros compensatórios e moratórios, devidamente corrigidas.
Comentário:

STJ/Súmula 131
Nas ações de desapropriação incluem-se no cálculo da verba advocatícia as parcelas relativas aos juros
compensatórios e moratórios, devidamente corrigidas.

Gabarito: Correto.
(FCC/DPE-BA/2016)
71) A chamada “desapropriação para política urbana” é uma espécie de desapropriação de competência
dos municípios, conforme artigo 182 da Constituição Federal de 1998 e a Lei nº 10.257 de 2001. São
condições para a utilização do instrumento de desapropriação nessa modalidade:
A) O ato administrativo reconhecendo a utilidade e necessidade pública, o interesse social naquele imóvel,
especificação no plano diretor da área em que o imóvel está inscrito, o pagamento de indenização prévia, justa e
em dinheiro.
B) Especificação no plano diretor da área em que o imóvel está inscrito, lei municipal autorizando tal medida, e
que o proprietário não atenda às medidas anteriores que a lei determina.
C) O ato administrativo reconhecendo a utilidade e necessidade pública e o interesse social naquele imóvel.
D) O ato administrativo reconhecendo a utilidade e necessidade pública, o interesse social naquele imóvel e o
pagamento de indenização prévia, justa e em dinheiro.
E) Especificação no plano diretor da área em que o imóvel está inscrito, lei federal autorizando tal medida, o
pagamento de indenização prévia, justa e em dinheiro.
Comentário:

Consiste na desapropriação sancionatória, que é aquela que ocorre quando o proprietário não cumpre a função
social de sua propriedade conforme o plano diretor de seu município. A indenização será feita mediante títulos da
dívida pública e não por dinheiro.

Desapropriação Sancionatória ou Extraordinária


* Acontece quando o proprietário particular não utiliza seu bem móvel ou imóvel conforme a sua função
social.
* A desapropriação sancionatória pode ser:
- Urbana;
- Rural;

Desapropriação Sancionatória Urbana


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade urbana,
descumprindo o plano diretor do município.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida pública.
CF/88. Art. 182. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado
ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsórios;

II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada
pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação

www.quebrandoquestoes.com
339/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Município Competência Privativa da União

Desapropriação Sancionatória Rural


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade rural.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida agrária.
CF/88. Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel
rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da
dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir
do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação
União Competência Privativa da União

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/Prefeitura de Registro - SP/2016)
72) A desapropriação realizada para a proteção do solo e a preservação de cursos e mananciais de água e
de reservas florestais está alicerçada no pressuposto
A) da utilidade pública, pois a transferência do bem se afigura conveniente para a Administração.
B) da utilidade pública, pois decorre de situação emergencial que exige a transferência da propriedade à
Administração.
C) da necessidade pública, pois a transferência do bem se afigura conveniente para a Administração.
D) do interesse social, pois objetiva a distribuição da propriedade ou condiciona o seu uso ao bem-estar social.
E) da necessidade pública, pois objetiva a distribuição da propriedade ou condiciona o seu uso ao bem-estar
social.
Comentário:

Lei 4.132/62. Art. 2º Considera-se de interesse social:

VII - a proteção do solo e a preservação de cursos e mananciais de água e de reservas florestais.

Gabarito: Letra D.
(IBFC/TCM-RJ/2016)
73) Acerca da aquisição de bens pela administração, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa
correta.
I. A desapropriação é procedimento administrativo pelo qual o Poder Público ou delegatário autorizado
visa alcançar a transferência compulsória da propriedade de alguém, mediante prévia e justa indenização,
paga em dinheiro, salvo os casos que a própria Constituição enumera, em que o pagamento é feito com
títulos da dívida pública ou da dívida agrária.
II. A desapropriação é forma originária de aquisição de propriedade, sendo capaz de gerar o título
constitutivo de propriedade por força própria, ou seja, independentemente de título jurídico anterior.
Mesmo na desapropriação amigável tem-se igual entendimento, dado que, neste caso, o expropriante e o
expropriado ajustam seus interesses apenas em relação à indenização, às condições de pagamento e à
transferência do bem.
III. Na desapropriação indireta, também chamada de apossamento administrativo, o Estado apropria-se de
um bem imóvel particular, e sua consequente integração ao patrimônio público, sem a observância das
formalidades do procedimento expropriatório previsto na legislação de regência. Estão corretas as
afirmativas:
A) I e II, apenas
B) II e III , apenas
C) I e III , apenas
D) I, II e III
Comentário:

Item I: Correto.

Desapropriação Direta ou Ordinária ou Comum (Regra)


* Consiste na desapropriação realizada pelo poder público alegando necessidade pública, utilidade
pública ou interesse social, recebendo o proprietário prévia e justa indenização em dinheiro.
Amigável (Há Acordo Fase Declaratória: Expressa a necessidade de interesse público.
entre as Partes) Fase Executória: Ocorre a indenização e transferência do bem ao Poder

www.quebrandoquestoes.com
340/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Público.

Judicial (Não há Acordo Fase Declaratória: Expressa a necessidade de interesse público.


entre as Partes) Fase Judicial: Discussão do valor da indenização.

Desapropriação Sancionatória ou Extraordinária


* Acontece quando o proprietário particular não utiliza seu bem móvel ou imóvel conforme a sua função
social.
* A desapropriação sancionatória pode ser:
- Urbana;
- Rural;

Desapropriação Sancionatória Urbana


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade urbana,
descumprindo o plano diretor do município.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida pública.
CF/88. Art. 182. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado
ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsórios;

II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada
pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação
Município Competência Privativa da União

Desapropriação Sancionatória Rural


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade rural.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida agrária.
CF/88. Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel
rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da
dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir
do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação
União Competência Privativa da União

Item II: Correto.

Item III: Correto.

Desapropriação Indireta
* Ocorre quando o Poder Pública acaba se apossando irregularmente de certa propriedade particular, não
levando em conta os procedimentos legais, nem indenizando previamente o particular.
* A desapropriação indireta pode ser impedida mediante ação possessória, alegando-se esbulho (ato de
usurpação).
* Ressalta-se que a partir do momento que o Estado destina a propriedade para determinada finalidade
pública, esta passa a fazer parte do patrimônio público, não sendo possível sua reintegração.
* Trata-se de um Fato, e não de um ato.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/PGE-AM/2016)
74) Acerca da intervenção do Estado no direito de propriedade, julgue o item subsequente.
A limitação administrativa é instituída pela administração pública sobre determinado imóvel privado, para
atendimento do interesse público, sem operar transferência de domínio, nem de posse, nem do uso total do bem a
terceiros ou ao poder público.

www.quebrandoquestoes.com
341/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Comentário:

A limitação administrativa é instituída pela administração pública sobre determinado imóvel privado, para
atendimento do interesse público, sem operar transferência de domínio, nem de posse, nem do uso total do bem a
terceiros ou ao poder público.

Limitação Administrativa - Características


C–nsiste em uma imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública a propriedades
indeterminadas. Caso a propriedade seja determinada, utiliza-se a servidão administrativa ou a
desapropriação, mediante indenização;
A limitação administrativa ocorre por meio de norma geral e abstrata.
Condiciona os direitos dos particulares às exigências de interesse público (abstrato);
Não exige a indenização do bem e tem caráter de definidade.
Ex: Vistorias em restaurantes da vigilância sanitária, Proibição de construir em determinada região do
Município.

Gabarito: Errado.
(IDECAN/Câmara Municipal de Aracruz - ES/2016)
75) “Dentre as formas de intervenção na propriedade, destacam-se as limitações administrativas que
afetam a característica _____________ da propriedade.” Assinale a alternativa que completa corretamente
a afirmativa anterior.
A) relativa.
B) objetiva.
C) absoluta.
D) exclusiva.
Comentário:

A limitação administrativa afeta a característica absoluta da propriedade.

A servidão administrativa afeta a característica exclusiva da propriedade.

Gabarito: Letra C.
(FCC/PGE-MT/2016)
76) A respeito das chamadas “desapropriação-sanção”, por descumprimento da função social da
propriedade, é INCORRETO afirmar:
A) Prescindem de pagamento de indenização ao proprietário do imóvel desapropriado, visto que têm, justamente,
caráter sancionador.
B) Aplicam-se a propriedades rurais ou urbanas.
C) Demandam pagamento de justa indenização, embora não em dinheiro.
D) Pressupõem, dentre outros requisitos, o inadequado aproveitamento da propriedade.
E) São executadas mediante devido processo legal.
Comentário:

Desapropriação Sancionatória ou Extraordinária


* Acontece quando o proprietário particular não utiliza seu bem móvel ou imóvel conforme a sua função
social.
* A desapropriação sancionatória pode ser:
- Urbana;
- Rural;

Desapropriação Sancionatória Urbana


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade urbana,
descumprindo o plano diretor do município.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida pública.
CF/88. Art. 182. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado
ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsórios;

www.quebrandoquestoes.com
342/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada
pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação
Município Competência Privativa da União

Desapropriação Sancionatória Rural


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade rural.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida agrária.
CF/88. Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel
rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da
dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir
do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação
União Competência Privativa da União

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/Prefeitura de Andradina - SP/2017)
77) A respeito da desapropriação, é correto afirmar que
A) é forma derivada de aquisição da propriedade.
B) a ação expropriatória não pode ser intentada se o proprietário do bem não puder ser identificado.
C) mesmo se anulado o processo expropriatório, o bem expropriado, uma vez incorporado à Fazenda Pública, não
pode ser reivindicado.
D) se o poder expropriante requerer urgência, a imissão provisória na posse poderá ser efetivada sem o depósito
do preço inicial.
E) o expropriado pode requerer o levantamento de noventa por cento do valor inicial depositado, desde que
apresente prova de domínio do bem.
Comentário:

Letra A: Errada.

É uma forma originária de aquisição da propriedade.

Letra B: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 18. A citação far-se-á por edital se o citando não for conhecido, ou estiver em lugar
ignorado, incerto ou inacessível, ou, ainda, no estrangeiro, o que dois oficiais do juízo certificarão.

Letra C: Correta.

D.L. 3.365/41. Art. 35. Os bens expropriados, uma vez incorporados à Fazenda Pública, não podem ser
objeto de reivindicação, ainda que fundada em nulidade do processo de desapropriação. Qualquer ação,
julgada procedente, resolver-se-á em perdas e danos.

Letra D: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 15. Se o expropriante alegar urgência e depositar quantia arbitrada de conformidade com o
art. 685 do Código de Processo Civil, o juiz mandará imiti-lo provisoriamente na posse dos bens;

Letra E: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 33. O depósito do preço fixado por sentença, à disposição do juiz da causa, é considerado
pagamento prévio da indenização.

§ 2º O desapropriado, ainda que discorde do preço oferecido, do arbitrado ou do fixado pela sentença, poderá
levantar até 80% (oitenta por cento) do depósito feito para o fim previsto neste e no art. 15, observado o
processo estabelecido no art. 34.

www.quebrandoquestoes.com
343/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Art. 34. O levantamento do preço será deferido mediante prova de propriedade, de quitação de dívidas fiscais
que recaiam sobre o bem expropriado, e publicação de editais, com o prazo de 10 dias, para conhecimento de
terceiros.

Gabarito: Letra C.
(FADESP/COSANPA/2017)
78) Sobre a desapropriação, é possível afirmar que
A) as hipóteses de desapropriação do artigo 5º do Decreto-lei n. 3.365, de 21 de junho de 1941, serão, segundo a
doutrina, de necessidade ou utilidade pública a depender somente do critério de urgência que caracteriza o
primeiro.
B) a desapropriação de bens do domínio dos Municípios só será realizada pelos Estados ou pela União em
Municípios integrantes de Território Federal.
C) os bens desapropriados por interesse social revertem à Administração Pública que o desapropriou para a
instalação de novos prédios públicos, visando abrigar a administração fazendária.
D) o contrato de concessão não é instrumento jurídico apto a garantir às concessionárias de serviços públicos a
desapropriação por utilidade pública.
Comentário:

Letra A: Correta.

O Art. 5º do D.L 3.365/41 utiliza de forma ampla a palavra “utilidade pública”, sendo possível encaixarmos casos
de “necessidade pública” por meio do critério de urgência. Tudo que é necessário é de utilidade pública, mas a
nem tudo que é de utilidade pública é uma necessidade pública.

Letra B: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 2. § 2º Os bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios poderão ser
desapropriados pela União, e os dos Municípios pelos Estados, mas, em qualquer caso, ao ato deverá
preceder autorização legislativa.

Letra C: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 5º Consideram-se casos de utilidade pública:

m) a construção de edifícios públicos, monumentos comemorativos e cemitérios;

Letra D: Errada.

O contrato de concessão é instrumento jurídico apto a garantir às concessionárias de serviços públicos a


desapropriação por utilidade pública.

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos - SP/2017)
79) Sobre a desapropriação, assinale a alternativa correta.
A) O prazo de caducidade da declaração de utilidade pública para desapropriação realizada com fundamento em
necessidade ou utilidade pública é de dois anos.
B) União, Estados, Município e Distrito Federal podem promover desapropriação por interesse social para fins de
reforma agrária.
C) As hipóteses legais de desapropriação são taxativas, ou seja, somente é possível desapropriar nas hipóteses
previstas em lei.
D) Toda desapropriação deve ser precedida de pagamento de indenização prévia, justa e em dinheiro.
E) As obras de higiene e decoração não podem ser hipóteses de desapropriação por utilidade pública.
Comentário:

Letra A: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 10. A desapropriação deverá efetivar-se mediante acordo ou intentar-se judicialmente, dentro
de cinco anos, contados da data da expedição do respectivo decreto e findos os quais este caducará.

www.quebrandoquestoes.com
344/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Letra B: Errada.

Desapropriação Sancionatória Rural


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade rural.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida agrária.
CF/88. Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel
rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da
dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir
do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação
União Competência Privativa da União

Letra C: Correta.

O rol de hipóteses de desapropriação é taxativo, não podendo existir interpretação extensiva.

Letra D: Errada.

As Desapropriações sancionatórias possuem como forma de pagamento a indenização mediante Títulos da dívida
pública (quando o imóvel for urbano) ou agrária (quando o imóvel for rural).

Letra E: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 5º. Consideram-se casos de utilidade pública:

g) a assistência pública, as obras de higiene e decoração, casas de saúde, clínicas, estações de clima e fontes
medicinais;

Gabarito: Letra C.
(FUNDEP/TCE-MG/2018)
80) Analise as afirmativas a seguir, relativas à distinção, adotada na doutrina, entre tredestinação lícita e
tredestinação ilícita.

I. A ocorrência da tredestinação significa que não se deu ao bem expropriado a destinação para a qual se
desapropriou.

II. A hipótese de retrocessão relaciona-se apenas com a tredestinação ilícita.

III. A tredestinação lícita é cabível em todas as hipóteses em que se desapropria validamente um bem e
posteriormente se utiliza o bem expropriado para qualquer outra finalidade legalmente prevista.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):


A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I, II e III.
E) III, apenas.
Comentário:

Item I e II: Corretos.

Tredestinação x Retrocessão
Tredestinação Retrocessão
Ocorre quando o Poder Público faz a desapropriação
É o direito que tem o antigo proprietário do bem de
de certo imóvel e dá a este uma finalidade diversa
exigir de volta o seu imóvel caso o mesmo não
da inicial.
tenha o destino para o qual se desapropriou.
* Tredestinação Lícita: Ocorre quando há a
Quando a tredestinação for ilícita, poderá ocorrer a
destinação de um bem expropriado a finalidade
retrocessão.
diversa da prevista inicialmente, porém continua

www.quebrandoquestoes.com
345/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

atendendo o interesse público.

* Tredestinação Ilícita: O Poder público desvia a


finalidade pública do bem expropriado dá prevista
incialmente, no entanto, neste caso não atende ao
interesse público ou destina o bem a terceiro.

STJ/REsp 968.414/SP
Apenas a tredestinação ilícita acarreta a retrocessão, pois na tredestinação lícita o Poder Público
concede destinação pública ao bem, ainda que diversa da inicialmente programada

Item III: Errado.

Não é cabível em outras hipóteses.

Gabarito: Letra A.
(FCC/PGE-TO/2018)
81) O Governo do Estado decidiu construir um conjunto habitacional popular em área urbana, situada na
região metropolitana de Palmas. Para tanto, verificou-se a existência de um terreno de dimensão
adequada, situado em área incluída no plano diretor e declarada passível de edificação compulsória por lei
municipal. Embora notificado há dez anos para promover a edificação no terreno, o proprietário quedou-se
inerte, sendo que há mais de cinco anos vem sendo aplicado o IPTU progressivo no tempo. Nesse caso, o
Governo do Estado
A) deve encaminhar pedido de autorização à Assembleia Legislativa para a desapropriação do terreno, visto que
se trata de bem sob domínio municipal.
B) poderá promover desapropriação por interesse social do imóvel, todavia mediante justa e prévia indenização,
em dinheiro.
C) está impedido de promover a desapropriação do terreno, em vista da exclusiva competência municipal para
promover a desapropriação de áreas urbanas destinadas à habitação popular.
D) poderá promover a desapropriação-sanção do terreno, com o pagamento de indenização em títulos da dívida
pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em
parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais, por se tratar de
terreno situado em região metropolitana.
E) poderá editar decreto de desapropriação por interesse social, em benefício do município em que está situado o
imóvel, que ficará responsável pelo pagamento da indenização em títulos da dívida pública de emissão
previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até 10 anos, em parcelas anuais, iguais e
sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Comentário:

A hipótese apresentada traz como ente desapropriador o Governo do Estado. Em se tratando de desapropriação
por sanção urbana, a competência para desapropriar é do Município.

Desapropriação Sancionatória Urbana


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade urbana,
descumprindo o plano diretor do município.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida pública.
CF/88. Art. 182. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado
ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsórios;

II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada
pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação
Município Competência Privativa da União

www.quebrandoquestoes.com
346/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Sendo assim, o tipo de desapropriação aplicada no caso é a ordinária ou comum.

Desapropriação Direta ou Ordinária ou Comum(Regra)


* Consiste na desapropriação realizada pelo poder público alegando necessidade pública, utilidade
pública ou interesse social, recebendo o proprietário prévia e justa indenização em dinheiro.
Fase Declaratória: Expressa a necessidade de interesse público.
Amigável (Há Acordo
Fase Executória: Ocorre a indenização e transferência do bem ao Poder
entre as Partes)
Público.

Judicial (Não há Acordo Fase Declaratória: Expressa a necessidade de interesse público.


entre as Partes) Fase Judicial: Discussão do valor da indenização.

Gabarito: Letra B.
(FAUEL/Prefeitura de Paranavaí - PR/2018)
82) Assinale a alternativa correta a respeito da intervenção do Estado na propriedade privada.
A) A servidão administrativa consiste em direito real público, por meio do qual o dono do prédio dominante se
obriga a tolerar o uso de seu imóvel pelo dono do prédio serviente.
B) De acordo com a Constituição Federal, no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá se
valer da requisição administrativa a fim de usar de propriedade particular, sendo sempre assegurada ao
proprietário retribuição financeira pelo uso do bem.
C) No âmbito do Sistema Único de Saúde, poderão as autoridades competentes dos entes federativos, para
atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de
calamidade pública ou de irrupção de epidemias, requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de
jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização.
D) Tanto na requisição administrativa, quanto na servidão administrativas, mostra-se imprescindível a presença de
perigo público iminente.
E) A limitação administrativa caracteriza-se como determinações de caráter individual, por meio das quais o Poder
Público impõe a proprietário de bem imóvel obrigações positivas, negativas ou permissivas, para o fim de
condicionar o direito de propriedade ao atendimento da função social.
Comentário:

Letra A: Errada.

Trata-se do Conceito de Servidão apresentado no CC/02.

CC/02. Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que
pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e
subsequente registro no Cartório de Registro de Imóveis.

Letra B: Errada.

A indenização ocorre apenas se houver dano.

CF88. Art. 5°.XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

Letra C: Correta.

Lei 8.080/90. Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito
administrativo, as seguintes atribuições:

XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo
iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera
administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas,
sendo-lhes assegurada justa indenização;

Letra D: Errada.

A servidão administrativa não tem como pressuposto a situação de perigo público iminente.

www.quebrandoquestoes.com
347/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Letra E: Errada.

Limitação Administrativa - Características


Consiste em uma imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública a propriedades
indeterminadas. Caso a propriedade seja determinada, utiliza-se a servidão administrativa ou a
desapropriação, mediante indenização;
A limitação administrativa ocorre por meio de norma geral e abstrata.
Condiciona os direitos dos particulares às exigências de interesse público (abstrato);
Não exige a indenização do bem e tem caráter de definidade.
Ex: Vistorias em restaurantes da vigilância sanitária, Proibição de construir em determinada região do
Município.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/TJ-RS/2018)
83) A respeito do tombamento, é correto afirmar que
A) o Supremo Tribunal Federal já afirmou que a hierarquia verticalizada dos entes federados prevista
expressamente na Lei de Desapropriação (Decreto-lei no 3.365/41) não se estende ao tombamento, não havendo
vedação a que Estado possa tombar bem da União, tampouco que Município possa tombar bem estadual ou
federal.
B) se constitui mediante decreto expedido pelo Poder Legislativo Federal, Estadual, Distrital ou Municipal,
reconhecendo o valor histórico, artístico, paisagístico, turístico, cultural ou científico de um bem ou bens, individual
ou coletivamente considerados, culminando com ato administrativo de registro em livro próprio.
C) se recair sobre bem particular, sua instituição pelo Poder Público, em regra, admite pagamento de indenização
por limitação de uso da propriedade.
D) se recair sobre bem público, poderá ser provisório ou definitivo, conforme a fase do procedimento
administrativo, que se conclui com a inscrição do bem no competente Livro do Tombo.
E) se recair sobre bem público, poderá se dar de ofício pela autoridade competente e a prévia notificação do ente
proprietário constitui condição de validade do ato administrativo de tombamento.
Comentário:

Letra A: Correta.

STF/ACO nº 1208
O Supremo Tribunal Federal já afirmou que a hierarquia verticalizada dos entes federados prevista
expressamente na Lei de Desapropriação (Decreto-lei no 3.365/41) não se estende ao tombamento,
não havendo vedação a que Estado possa tombar bem da União, tampouco que Município possa tombar
bem estadual ou federal.
A União pode desapropriar bens dos Estados e Municípios, no entanto, os dois últimos não podem fazer o
processo inverso.

A União pode usufruir da servidão administrativa nos Estados e Municípios, no entanto, os dois últimos
não podem fazer o processo inverso.

Os Estados e Municípios podem tombar bens da União, assim como, a União pode fazer o mesmo
procedimento com os Dois.

Letra B: Errada.

O entendimento majoritário é que o tombamento é considerado um procedimento administrativo realizado pelo


Poder Executivo.

Letra C: Errada.

Em regra, não exige indenização.

Letra D: Errada.

O tombamento provisório ou definitivo se refere aos bens privados!

www.quebrandoquestoes.com
348/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

D.L 25/37. Art. 10. O tombamento dos bens, a que se refere o art. 6º (Bens Privados) desta lei, será considerado
provisório ou definitivo, conforme esteja o respectivo processo iniciado pela notificação ou concluído pela
inscrição dos referidos bens no competente Livro do Tombo.

D.L 25/37. Art. 6º O tombamento de coisa pertencente à pessoa natural ou à pessoa jurídica de direito privado
se fará voluntária ou compulsoriamente.

Letra E: Errada.

Se recair sobre bem público, poderá se dar de ofício pela autoridade competente e a prévia notificação do ente
proprietário constitui condição de validade (efeito) do ato administrativo de tombamento.

D.L 25/37. Art. 5º O tombamento dos bens pertencentes à União, aos Estados e aos Municípios se fará de ofício,
por ordem do diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, mas deverá ser notificado à entidade
a quem pertencer, ou sob cuja guarda estiver a coisa tombada, a fim de produzir os necessários efeitos.

Gabarito: Letra A.
(IESES/TJ-CE/2018)
84) Consideram-se casos de utilidade pública, para fins de desapropriação pela União, pelos Estados,
Municípios, Distrito Federal e Territórios as seguintes situações:

I. A defesa do Estado.

II. O aproveitamento industrial das minas e das jazidas minerais, das águas e da energia hidráulica.

III. A segurança nacional.

IV. O funcionamento dos meios de transporte coletivo.

A sequência correta é:
A) Apenas a assertiva II está incorreta.
B) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
C) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
D) Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
Comentário:

D.L. 3.365/41. Art. 5º. Consideram-se casos de utilidade pública:

a) a segurança nacional;

b) a defesa do Estado;

c) o socorro público em caso de calamidade;

d) a salubridade pública;

e) a criação e melhoramento de centros de população, seu abastecimento regular de meios de subsistência;

f) o aproveitamento industrial das minas e das jazidas minerais, das águas e da energia hidráulica;

g) a assistência pública, as obras de higiene e decoração, casas de saúde, clínicas, estações de clima e fontes
medicinais;

h) a exploração ou a conservação dos serviços públicos;

i) a abertura, conservação e melhoramento de vias ou logradouros públicos; a execução de planos de


urbanização; o parcelamento do solo, com ou sem edificação, para sua melhor utilização econômica, higiênica
ou estética; a construção ou ampliação de distritos industriais;

j) o funcionamento dos meios de transporte coletivo;

www.quebrandoquestoes.com
349/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

k) a preservação e conservação dos monumentos históricos e artísticos, isolados ou integrados em conjuntos


urbanos ou rurais, bem como as medidas necessárias a manter-lhes e realçar-lhes os aspectos mais valiosos ou
característicos e, ainda, a proteção de paisagens e locais particularmente dotados pela natureza;

l) a preservação e a conservação adequada de arquivos, documentos e outros bens moveis de valor histórico ou
artístico;

m) a construção de edifícios públicos, monumentos comemorativos e cemitérios;

n) a criação de estádios, aeródromos ou campos de pouso para aeronaves;

o) a reedição ou divulgação de obra ou invento de natureza científica, artística ou literária;

p) os demais casos previstos por leis especiais.

Gabarito: Letra C.
(FEPESE/CELESC/2018)
85) A imissão provisória na posse, quando determinada judicialmente, dispensa a anotação no registro de
imóveis competente.
Comentário:

D.L. 3.365/41. Art. 15. Se o expropriante alegar urgência e depositar quantia arbitrada de conformidade com o
art. 685 do Código de Processo Civil, o juiz mandará imiti-lo provisoriamente na posse dos bens;

§ 4º. A imissão provisória na posse será registrada no registro de imóveis competente.

Gabarito: Errado.
(FEPESE/CELESC/2018)
86) A alegação de urgência, que não poderá ser renovada, obrigará o expropriante a requerer a imissão
provisória dentro do prazo improrrogável de cento e vinte dias.
Comentário:

D.L. 3.365/41. Art. 15. Se o expropriante alegar urgência e depositar quantia arbitrada de conformidade com o
art. 685 do Código de Processo Civil, o juiz mandará imiti-lo provisoriamente na posse dos bens;

§ 2º A alegação de urgência, que não poderá ser renovada, obrigará o expropriante a requerer a imissão
provisória dentro do prazo improrrogável de 120 (cento e vinte) dias.

Gabarito: Correto.
(FEPESE/CELESC/2018)
87) Somente após a citação do réu poderá ser feita a imissão provisória na posse.
Comentário:

D.L. 3.365/41. Art. 15. Se o expropriante alegar urgência e depositar quantia arbitrada de conformidade com o
art. 685 do Código de Processo Civil, o juiz mandará imiti-lo provisoriamente na posse dos bens;

§ 1º A imissão provisória poderá ser feita, independente da citação do réu, mediante o depósito...

Gabarito: Errado.
(VUNESP/PGE-SP/2018)
88) Município expediu notificação ao Estado a fim de comunicar a inscrição, pelo Prefeito, no livro do
tombo próprio, de bem imóvel de valor histórico, de propriedade estadual e situado no território municipal.
O ato municipal de tombamento, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é
A) ilegal, porque o ato de tombamento é de competência do Chefe do Poder Executivo de cada ente da
Federação, após aprovação do ato por meio de lei específica.
B) lícito e produz efeitos a partir do recebimento da notificação pelo Estado proprietário do bem.
C) lícito, porém provisório, condicionada a produção de efeitos à autorização do Poder Legislativo por lei
específica de efeitos concretos.

www.quebrandoquestoes.com
350/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

D) ilegal, porque o tombamento de bem público é de competência exclusiva do Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional.
E) ilegal, nos termos do artigo 2° , § 2° , do Decreto-Lei n° 3.365/41 (Desapropriação), aplicável ao caso descrito
por analogia, que dispõe que bens de domínio dos Estados poderão ser desapropriados apenas pela União.
Comentário:

STF/ACO nº 1208
O Supremo Tribunal Federal já afirmou que a hierarquia verticalizada dos entes federados prevista
expressamente na Lei de Desapropriação (Decreto-lei no 3.365/41) não se estende ao tombamento,
não havendo vedação a que Estado possa tombar bem da União, tampouco que Município possa tombar
bem estadual ou federal.
A União pode desapropriar bens dos Estados e Municípios, no entanto, os dois últimos não podem fazer o
processo inverso.

A União pode usufruir da servidão administrativa nos Estados e Municípios, no entanto, os dois últimos
não podem fazer o processo inverso.

Os Estados e Municípios podem tombar bens da União, assim como, a União pode fazer o mesmo
procedimento com os Dois.
Sintetizando
A hierarquia verticalizada ocorrerá no caso da desapropriação e da servidão administrativa. Já no caso
do tombamento, não existe tal instituto.

Gabarito: Letra B.
(UEG/PC-GO/2018)
89) A União detém competência privativa para legislar sobre requisições civis e militares, mas lei
complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas relacionadas ao instituto.
Comentário:

CF/88. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das
matérias relacionadas neste artigo.

Gabarito: Correto.
(UEG/PC-GO/2018)
90) De acordo com o Supremo Tribunal Federal, a Lei 8.080, de 1990, permite que a União requisite bens
públicos dos Estados e Municípios para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias,
na área da saúde, independentemente da decretação de estado de defesa ou estado de sítio.
Comentário:

STF/MS 25.295
A União pode requisitar bens públicos dos Estados e Municípios para atendimento de necessidades
coletivas, urgentes e transitórias, na área da saúde, desde que exista a decretação de estado de
defesa ou estado de sítio.

Gabarito: Errado.
(CONSULPLAN/TJ-MG/2018)
91) Quanto à intervenção do Estado na propriedade, analise as afirmativas a seguir.
I. A servidão administrativa é, via de regra, permanente e constitui direito real sobre a propriedade alheia
em favor da Administração Pública.
II. Na requisição o Estado utiliza bens móveis, imóveis e serviços particulares em situação de perigo
público iminente.
III. O tombamento só alcança bens imóveis, podendo ser voluntário ou compulsório.
IV. Na desapropriação todos os bens poderão ser expropriados, incluindo coisas móveis e imóveis,
corpóreas e incorpóreas, públicas ou privadas.
Estão corretas apenas as afirmativas

www.quebrandoquestoes.com
351/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

A) I e II.
B) II e IV.
C) I, II e III.
D) I, II e IV.
Comentário:

Item I: Correto.

Servidão Administrativa - Características


A servidão administrativa, direito real público que autoriza o poder público a usar a propriedade imóvel
para a execução de obras e serviços de interesse coletivo, pode incidir tanto sobre bem privado quanto
público.
Independe da concordância do particular proprietário do imóvel onde é instituída.
Não pode ser objeto de alienação ou penhora.
Por encerrar apenas o uso da propriedade alheia para possibilitar a execução de serviços públicos, a
servidão não enseja, ao contrário da desapropriação, a perda da propriedade.
Poderá ser instituída por acordo, lei ou por sentença judicial, não se exigindo autoexecutoriedade;
Em regra, não exige prévia indenização, apenas quando houver dano à propriedade.
A servidão administrativa não possui caráter provisório, e sim caráter perpétuo ou definitivo. Sendo
assim, a servidão administrativa é imperativa, perpetua e de natureza real.
Ex: Instalação de redes elétricas e a implantação de oleodutos e gasodutos em áreas privadas para a
execução de serviços públicos.

Item II: Correto.

Requisição Administrativa - Características


A–requisição administrativa é direito pessoal da administração pública, incidindo sobre bens móveis,
imóveis e serviços.
Pressuposto da Requisição Administrativa: Situação de perigo público iminente.
CF/88. Art. 5º. XXV. no caso de iminente Perigo público, a autoridade competente poderá usar de
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

Item III: Errado.

O tombamento pode alcançar bens móveis e imóveis.

Item IV: Correto.

Não concordo com a afirmação do item. A palavra “todos” não cabe ao caso. Existem bens que não podem ser
desapropriados.

Propriedade – Impossibilidades Jurídicas e Materiais


Consiste nos bens em que a norma jurídica diz ser insuscetível qualquer
forma de desapropriação.

Ex: CF/88. Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de


reforma agrária:
Impossibilidades
I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que
Jurídicas
seu proprietário não possua outra;

II - a propriedade produtiva.

Parágrafo único. A lei garantirá tratamento especial à propriedade produtiva e


fixará normas para o cumprimento dos requisitos relativos a sua função social.
Consiste em bens que devido a sua natureza acabam sendo impossíveis de
Impossibilidades serem desapropriados.
Materiais
Ex: Moeda Corrente do País; Margens dos Rios Navegáveis;

www.quebrandoquestoes.com
352/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Gabarito: Letra D.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
92) Um Município declarou de interesse social um terreno urbano para fins de implantação de um conjunto
habitacional de baixa renda. Após, deu início aos estudos e levantamentos técnicos e documentais
necessários para o ajuizamento da ação de desapropriação, o que ocorreu 3 anos depois da edição do
decreto. Quando do ajuizamento da desapropriação,
A) caberá ao expropriado impugnar apenas o preço expropriado, não lhe sendo permitido deduzir outros
questionamentos de ordem formal ou material.
B) o expropriado poderá alegar a desnecessidade da aquisição, indicando outro terreno mais adequado à
edificação, o que autorizaria a suspensão da ação.
C) o decreto de declaração de interesse social terá caducado, pois tem validade de três anos, não sendo possível
republicá-lo, sendo obrigatório identificar outro imóvel.
D) o expropriado poderá impugnar o decreto de declaração de interesse social, porque já decorrido o prazo
decadencial de 2 anos desde a sua edição para o ajuizamento da ação de desapropriação.
E) não será mais possível ao expropriante alegar urgência e requerer a imissão provisória na posse, considerando
o decurso de prazo superior a 1 ano desde a edição do decreto de declaração de interesse social.
Comentário:

Não Confundir – Prazo de Caducidade para Desapropriação


Necessidade ou Utilidade Pública Interesse Social
05 Anos. 02 Anos.
D.L. 3.365/41. Art. 10. A desapropriação deverá Lei 4.132/62. Art. 3º O expropriante tem o prazo de 2
efetivar-se mediante acordo ou intentar-se (dois) anos, a partir da decretação da
judicialmente, dentro de cinco anos, contados da desapropriação por interesse social, para efetivar a
data da expedição do respectivo decreto e findos os aludida desapropriação e iniciar as providências de
quais este caducará. aproveitamento do bem expropriado.

Gabarito: Letra D.
(IBFC/Câmara Municipal de Araraquara – SP/2017)
93) No que diz respeito ao tema da desapropriação, assinale a alternativa incorreta:
A) O Poder Executivo poderá tomar a iniciativa da desapropriação, cumprindo, neste caso, ao Legislativo, praticar
os atos necessários à sua efetivação.
B) Os bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios poderão ser desapropriados pela
União, e os dos Municípios pelos Estados, mas, em qualquer caso, ao ato deverá preceder autorização legislativa.
C) Os concessionários de serviços públicos e os estabelecimentos de caráter público ou que exerçam funções
delegadas de poder público poderão promover desapropriações mediante autorização expressa, constante de lei
ou contrato.
D) Se houver concordância, reduzida a termo, do expropriado, a decisão concessiva da imissão provisória na
posse implicará a aquisição da propriedade pelo expropriante com o consequente registro da propriedade na
matrícula do imóvel.
Comentário:

Letra A: Errada.

D.L. 3.365/41. Art. 8º. O Poder Legislativo poderá tomar a iniciativa da desapropriação, cumprindo, neste
caso, ao Executivo, praticar os atos necessários à sua efetivação.

Letra B: Correta.

D.L. 3.365/41. Art. 2. § 2º Os bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios poderão ser
desapropriados pela União, e os dos Municípios pelos Estados, mas, em qualquer caso, ao ato deverá
preceder autorização legislativa.

Letra C: Correta.

D.L. 3.365/41. Art. 3º. Os concessionários de serviços públicos e os estabelecimentos de caráter público ou que
exerçam funções delegadas de poder público poderão promover desapropriações mediante autorização
expressa, constante de lei ou contrato.

www.quebrandoquestoes.com
353/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Letra D: Correta.

D.L. 3.365/41. Art. 34-A. Se houver concordância, reduzida a termo, do expropriado, a decisão concessiva da
imissão provisória na posse implicará a aquisição da propriedade pelo expropriante com o consequente
registro da propriedade na matrícula do imóvel.

Gabarito: Letra A.
(Fundação CEFETBAHIA/MPE-BA/2018)
94) A proteção ao patrimônio cultural imaterial dá-se com o tombamento voluntário sempre que o
interessado o pedir e a coisa se revestir dos requisitos necessários para constituir parte integrante do
patrimônio histórico e artístico nacional a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional.
Comentário:

A proteção ao patrimônio cultural imaterial (material) dá-se com o tombamento voluntário sempre que o
interessado o pedir e a coisa se revestir dos requisitos necessários para constituir parte integrante do patrimônio
histórico e artístico nacional a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional.

D.L. 25/37. Art. 7º Proceder-se-á ao tombamento voluntário sempre que o proprietário o pedir e a coisa se
revestir dos requisitos necessários para constituir parte integrante do patrimônio histórico e artístico nacional, a
juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ou sempre que o mesmo
proprietário anuir, por escrito, à notificação, que se lhe fizer, para a inscrição da coisa em qualquer dos Livros do
Tombo.

Gabarito: Errado.
(Fundação CEFETBAHIA/MPE-BA/2018)
95) A proteção ao patrimônio cultural imaterial dá-se pelo Registro, cuja finalidade precípua é identificar,
reconhecer e valorizar o patrimônio cultural em sua dimensão imaterial, sendo esse patrimônio cultural de
natureza dinâmica, transitória, constantemente formado, reformado e transformado.
Comentário:

Decreto. Nº. 3.551/00. Art. 1º. Fica instituído o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que
constituem patrimônio cultural brasileiro.

Decreto. Nº. 3.551/00. Art. 8º. Fica instituído, no âmbito do Ministério da Cultura, o "Programa Nacional do
Patrimônio Imaterial", visando à implemetação de política específica de inventário, referenciamento e
valorização desse patrimônio.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/TJ-SP/2018)
96) É correto afirmar que a chamada desapropriação indireta
A) não dispensa o cumprimento das exigências previstas no artigo 34 do Decreto-lei n° 3.365/41 para o
levantamento do valor indenizatório depositado em juízo.
B) decorre da aplicação do princípio da intangibilidade da obra pública a uma situação originada de ato ilícito
indenizável praticado pela Administração contra o proprietário ou possuidor.
C) decorre de apossamento administrativo cuja licitude se funda no princípio da intangibilidade da obra pública e
na supremacia do interesse público.
D) difere da desapropriação por utilidade pública, embora também fundada em decreto da entidade expropriante,
por ser a respectiva ação judicial promovida pelo proprietário ou possuidor e não pelo Poder Público.
Comentário:

Desapropriação Indireta
* Ocorre quando o Poder Pública acaba se apossando irregularmente de certa propriedade particular, não
levando em conta os procedimentos legais, nem indenizando previamente o particular.
* A desapropriação indireta pode ser impedida mediante ação possessória, alegando-se esbulho (ato de
usurpação).
* Ressalta-se que a partir do momento que o Estado destina a propriedade para determinada finalidade
pública, esta passa a fazer parte do patrimônio público, não sendo possível sua reintegração.

www.quebrandoquestoes.com
354/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

* Trata-se de um Fato, e não de um ato.

Gabarito: Letra B.
(FCC/DPE-MA/2018)
97) A desapropriação para fins de reforma agrária
A) pode ser realizada por qualquer dos entes federados, a fim de promover a justa distribuição de terras.
B) depende de prévia indenização em dinheiro em valores referente à área desapropriada e às benfeitorias úteis e
necessárias.
C) se destina aos imóveis urbanos ou rurais que não estejam cumprindo com a sua função social.
D) pode incidir sobre a média ou a grande propriedade rural, bastando que sejam improdutivas.
E) isenta as operações de transferência do imóvel desapropriado de impostos federais, estaduais e municipais.
Comentário:

Letras A, B e C: Erradas.

Desapropriação Sancionatória Rural


* Ocorre quando o proprietário deixa de cumprir a função social de sua propriedade rural.
* Forma de Pagamento da Indenização: Títulos da dívida agrária.
CF/88. Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel
rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da
dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir
do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Competência para Desapropriar Competência para Legislar sobre Desapropriação
União Competência Privativa da União

Letra D: Errada.

CF/88. Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:

I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra;

II - a propriedade produtiva.

Letra E: Correta.

CF/88. Art. 185. § 5º São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência
de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/FUB/2018)
98) No que diz respeito à administração pública, julgue o item a seguir.
Requisição é o instrumento correto a ser usado no caso de a polícia ter de ocupar as instalações de determinado
estabelecimento no curso de operação policial.
Comentário:

Requisição Administrativa - Características


A requisição administrativa é direito pessoal da administração pública, incidindo sobre bens móveis,
imóveis e serviços.
Pressuposto da Requisição Administrativa: Situação de perigo público iminente.
CF/88. Art. 5º. XXV. no caso de iminente Perigo público, a autoridade competente poderá usar de
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

Gabarito: Correto.
(IADES/AL-GO/2019)
99) Uma das diferenças gerais entre os institutos da ocupação temporária e da requisição é que, naquele,
o caráter é de onerosidade, enquanto, neste, de regra, impõe-se a gratuidade.
Comentário:

Em ambas, a onerosidade ocorrerá apenas se existir dano na propriedade particular.

www.quebrandoquestoes.com
355/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Gabarito: Errado.
(IADES/AL-GO/2019)
100) As servidões administrativas e o tombamento são permanentes, ao passo que as limitações
administrativas são temporárias.
Comentário:

As limitações administrativas têm o caráter de definitividade.

Gabarito: Errado.
(IADES/AL-GO/2019)
101) As limitações administrativas, com assento somente em lei, por imporem limitações gerais e,
também, trazerem benefícios a todos por igual, apresentam-se com caráter gratuito.
Comentário:

A banca considerou a alternativa correta, porém, há divergência doutrinária! Para Carvalho Filho e Vicente Paulo e
Marcelo Alexandrino, as limitações administrativas podem ser feitas mediante atos legislativos ou administrativos.
Di Pietro menciona que tal instituto somente poderá ser realizado mediante lei.

Gabarito: Correto.
(IADES/AL-GO/2019)
102) As servidões administrativas, por apresentarem características de parcial expropriação, ao serem
instituídas, assim também instituem um direito de preferência à aquisição do bem em favor do Poder
instituidor.
Comentário:

As servidões administrativas não instituem um direito de preferência à aquisição do bem em favor do Poder
instituidor.

Gabarito: Errado.
(NC-UFPR/ITAIPU BINACIONAL/2019)
103) O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural
brasileiro, por meio de, entre outros instrumentos, o tombamento. Sobre o tema, assinale a alternativa
correta.
A) O tombamento de coisa pertencente a pessoa jurídica de direito privado será sempre feito compulsoriamente.
B) O tombamento constitui espécie de intervenção estatal na propriedade, na modalidade restritiva, e que
transfere compulsoriamente a preservação do bem tombado ao ente instituidor do tombamento.
C) As coisas tombadas que pertençam à União, aos Estados ou aos Municípios poderão ser alienadas a pessoa
jurídica de direito privado, desde que se assegure direito de preferência a cada um dos demais entes de direito
público.
D) Os Estados não podem tombar bens da União.
E) A coisa tombada não poderá sair do país em caráter definitivo.
Comentário:

Letra A: Errada.

D.L 25/37. Art. 6º O tombamento de coisa pertencente à pessoa natural ou à pessoa jurídica de direito privado se
fará voluntária ou compulsoriamente.

Letra B: Errada.

Trata-se da desapropriação.

Letra C: Errada.

D.L. 25/37. Art. 11. As coisas tombadas, que pertençam à União, aos Estados ou aos Municípios, inalienáveis
por natureza, só poderão ser transferidas de uma à outra das referidas entidades.

www.quebrandoquestoes.com
356/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Parágrafo único. Feita a transferência, dela deve o adquirente dar imediato conhecimento ao Serviço do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Letra D: Errada.

STF/ACO nº 1208
O Supremo Tribunal Federal já afirmou que a hierarquia verticalizada dos entes federados prevista
expressamente na Lei de Desapropriação (Decreto-lei no 3.365/41) não se estende ao tombamento,
não havendo vedação a que Estado possa tombar bem da União, tampouco que Município possa tombar
bem estadual ou federal.
A União pode desapropriar bens dos Estados e Municípios, no entanto, os dois últimos não podem fazer o
processo inverso.

A União pode usufruir da servidão administrativa nos Estados e Municípios, no entanto, os dois últimos
não podem fazer o processo inverso.

Os Estados e Municípios podem tombar bens da União, assim como, a União pode fazer o mesmo
procedimento com os Dois.
Sintetizando
A hierarquia verticalizada ocorrerá no caso da desapropriação e da servidão administrativa. Já no caso
do tombamento, não existe tal instituto.

Letra E: Correta.

D.L. 25/37. Art. 14. A. coisa tombada não poderá sair do país, senão por curto prazo, sem transferência de
domínio e para fim de intercâmbio cultural, a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional.

Gabarito: Letra E.
(FCC/AFAP/2019)
104) A necessidade de implantação de unidades habitacionais destinadas a população de baixa renda e a
edificação de uma unidade hospitalar para atendimento da população em geral justifica, por parte do
Município, a
A) edição de decreto de declaração de interesse social para a implantação das unidades habitacionais e para
construção da unidade hospitalar, porque este também se destina a baixa renda.
B) desapropriação de áreas públicas ou particulares para instalação da unidade hospitalar e das unidades
habitacionais, em razão da prevalência da finalidade pública da medida.
C) declaração de utilidade pública das áreas necessárias para as obras, precedida da comprovação da existência
da integralidade de recursos financeiros para edificação das obras indicadas, mesmo que estas ultrapassem mais
de um exercício.
D) a desapropriação dos terrenos necessários à implantação das obras, cuja indenização, devido ao interesse
social que fundamenta a atuação do poder público, poderá ser paga em títulos da dívida pública após a conclusão
das obras.
E) edição de decreto de declaração de interesse social, que justifica a implantação das unidades habitacionais,
bem como de declaração de utilidade pública, para implantação do equipamento público destinado à unidade
hospitalar.
Comentário:

Vamos por partes!

“ A necessidade de implantação de unidades habitacionais destinadas a população de baixa renda...”

Lei 4.132/62. Art. 2º Considera-se de interesse social:

V - a construção de casa populares;

Lei 4.132/62. Art. 1º A desapropriação por interesse social será decretada para promover a justa distribuição da
propriedade ou condicionar o seu uso ao bem estar social, na forma do art. 147 da Constituição Federal.

“edificação de uma unidade hospitalar para atendimento da população em geral”

www.quebrandoquestoes.com
357/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

D.L 3.365/41. Art. 5º. Consideram-se casos de utilidade pública:

g) a assistência pública, as obras de higiene e decoração, casas de saúde, clínicas, estações de clima e fontes
medicinais;

Gabarito: Letra E.
(CESPE/MPE-PI/2019)
105) Na hipótese de rescisão unilateral de contrato administrativo, a administração pública poderá
promover a apropriação provisória dos bens e do serviço vinculado ao objeto do contrato para evitar a
interrupção de sua execução. Essa medida representa uma cláusula exorbitante que se materializa em
intervenção do Estado na propriedade privada na modalidade denominada
A) limitação administrativa.
B) requisição administrativa.
C) ocupação temporária.
D) servidão administrativa.
E) retrocessão.
Comentário:

Ocupação Temporária
Forma de intervenção do Estado na propriedade privada de caráter pessoal que se caracteriza pela
utilização temporária, gratuita ou remunerada, de imóvel de propriedade particular, com a finalidade de
atender ao interesse público.

Lei nº 8.666/93, Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à
Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

V - nos casos de servi–os essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços
vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas
contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
106) A respeito da desapropriação, é correto afirmar que
A) é forma secundária de aquisição da propriedade.
B) a desapropriação indireta enseja juros compensatórios desde a perda da posse.
C) é vedada por lei a desapropriação por zona.
D) a declaração de utilidade pública deve ser feita, em regra, por meio de lei.
E) a imissão provisória na posse é concedida com o depósito de 50% do valor da avaliação provisória.
Comentário:

Letra A: Errada.

É uma forma originária de aquisição da propriedade.

Letra B: Correta.

STJ/Súmula 114
Os juros compensatórios, na desapropriação indireta, incidem a partir da ocupação, calculados sobre o
valor da indenização, corrigido monetariamente.

Letra C: Errada.

D.L 3.365/41. Art. 4º. A desapropriação poderá abranger a área contígua necessária ao desenvolvimento da
obra a que se destina, e as zonas que se valorizarem extraordinariamente, em consequência da realização do
serviço. Em qualquer caso, a declaração de utilidade pública deverá compreendê-las, mencionando-se quais as
indispensáveis à continuação da obra e as que se destinam à revenda.

Letra D: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
358/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

D.L 3.365/41. Art. 6º. A declaração de utilidade pública far-se-á por decreto do Presidente da República,
Governador, Interventor ou Prefeito.

Letra E: Errada.

Será sobre o valor total.

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
107) É inconstitucional o tombamento de bens da União pelos Estados, ainda que haja autorização
legislativa.
Comentário:

STF/ACO nº 1208
O Supremo Tribunal Federal já afirmou que a hierarquia verticalizada dos entes federados prevista
expressamente na Lei de Desapropriação (Decreto-lei no 3.365/41) não se estende ao tombamento,
não havendo vedação a que Estado possa tombar bem da União, tampouco que Município possa tombar
bem estadual ou federal.
A União pode desapropriar bens dos Estados e Municípios, no entanto, os dois últimos não podem fazer o
processo inverso.

A União pode usufruir da servidão administrativa nos Estados e Municípios, no entanto, os dois últimos
não podem fazer o processo inverso.

Os Estados e Municípios podem tombar bens da União, assim como, a União pode fazer o mesmo
procedimento com os Dois.
Sintetizando
A hierarquia verticalizada ocorrerá no caso da desapropriação e da servidão administrativa. Já no caso
do tombamento, não existe tal instituto.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
108) As requisições administrativas são limitações impostas por atos normativos à propriedade, que
impõe ao proprietário obrigações de ordem positiva ou negativa, a fim de atender o interesse público.
Comentário:

Limitação Administrativa - Características


Consiste em uma imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública a propriedades
indeterminadas. Caso a propriedade seja determinada, utiliza-se a servidão administrativa ou a
desapropriação, mediante indenização;
A limitação administrativa ocorre por meio de norma geral e abstrata.
Condiciona os direitos dos particulares às exigências de interesse público (abstrato);
Não exige a indenização do bem e tem caráter de definidade.
Ex: Vistorias em restaurantes da vigilância sanitária, Proibição de construir em determinada região do
Município.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
109) As servidões administrativas podem ser realizadas sobre bens móveis e imóveis, sendo devida a
indenização somente se houver comprovação de dano pelo particular.
Comentário:

As servidões administrativas são realizadas em bens imóveis.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
110) Segundo o Superior Tribunal de Justiça, por envolver a prática de atos de império, os
concessionários de serviços público, mesmo que autorizados por contrato, não podem promover
desapropriações.

www.quebrandoquestoes.com
359/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

Comentário:

D.L. 3.365/41. Art. 3º. Os concessionários de serviços públicos e os estabelecimentos de caráter público ou que
exerçam funções delegadas de poder público poderão promover desapropriações mediante autorização
expressa, constante de lei ou contrato.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019)
111) O Supremo Tribunal Federal sumulou entendimento segundo o qual, pela demora no pagamento do
preço da desapropriação,
A) cabe indenização complementar além dos juros, assim como pelos danos morais e materiais.
B) não são cumuláveis juros moratórios, mas tão somente os danos morais.
C) não cabe indenização complementar além dos juros.
D) são cumuláveis juros compensatórios e moratórios, além dos danos morais.
E) não são cumuláveis juros compensatórios, mas tão somente os danos morais.
Comentário:

STJ/Súmula 416
Pela demora no pagamento do preço da desapropriação não cabe indenização complementar além dos
juros.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/Câmara de Sertãozinho - SP/2019)
112) Ao Poder Judiciário é permitido, no processo de desapropriação, decidir se se verificam ou não os
casos de utilidade pública.
Comentário:

D.L. 3.365/41. Art. 9 Ao Poder Judiciário é vedado, no processo de desapropriação, decidir se se verificam ou
não os casos de utilidade pública.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Câmara de Sertãozinho - SP/2019)
113) Declarada a utilidade pública, ficam as autoridades administrativas autorizadas a penetrar nos
prédios compreendidos na declaração, podendo recorrer, em caso de oposição, ao auxílio de força
policial.
Comentário:

D.L. 3.365/41. Art. 7. Declarada a utilidade pública, ficam as autoridades administrativas autorizadas a penetrar
nos prédios compreendidos na declaração, podendo recorrer, em caso de oposição, ao auxílio de força policial.

Gabarito: Correto.
(FMP/MPE-AM/2015)
114) A desapropriação indireta trata-se de um ato administrativo pelo qual o Estado se apropria de bem
particular, sem a observância dos requisitos constitucionais da declaração e da indenização prévia.
Comentário:

Desapropriação Indireta
* Ocorre quando o Poder Pública acaba se apossando irregularmente de certa propriedade particular, não
levando em conta os procedimentos legais, nem indenizando previamente o particular.
* A desapropriação indireta pode ser impedida mediante ação possessória, alegando-se esbulho (ato de
usurpação).
* Ressalta-se que a partir do momento que o Estado destina a propriedade para determinada finalidade
pública, esta passa a fazer parte do patrimônio público, não sendo possível sua reintegração.
* Trata-se de um Fato, e não de um ato.

Gabarito: Errado.
(IESES/TJ-SC/2019)
115) A desapropriação de área contígua necessária ao desenvolvimento da obra a que se destina,
caracteriza:

www.quebrandoquestoes.com
360/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Intervenção do Estado na Propriedade) - Questões

A) Desapropriação por zona.


B) Desapropriação por interesse social.
C) Desapropriação urbanística.
D) Desapropriação indireta.
Comentário:

Trata-se da desapropriação por zona.

Gabarito: Letra A.

www.quebrandoquestoes.com
361/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Bens Públicos

www.quebrandoquestoes.com
362/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Questões Sem Comentários

www.quebrandoquestoes.com
363/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

(CESPE/SEFAZ-RS/2019)
01) Um terreno pertencente ao Estado e anteriormente sem utilização passou a ser usado por um órgão
público para o desempenho de determinadas tarefas. Trata-se de bem público que era de uso
A) dominical e, após afetação, passou a ser bem de uso especial.
B) especial e, após desafetação, passou a ser bem de uso comum do povo.
C) especial e, após afetação, passou a ser bem dominical.
D) dominical e, após desafetação, passou a ser bem de uso comum do povo.
E) especial e, após afetação, passou a ser bem de uso comum do povo.
(NUCEPE/Prefeitura de Teresina - PI/2019)
02) Os bens públicos de acordo com a doutrina são tradicionalmente classificados quanto à titularidade,
quanto à destinação e disponibilidade. O prédio do Hospital de Urgência de Teresina é considerado quanto
à sua destinação:
A) bem de uso comum do povo;
B) bem de uso especial;
C) bem dominical;
D) concessão de uso;
E) permissão de uso.
(INAZ do Pará/CORE-PE/2019)
03) Várias são as classificações dos bens públicos. Algumas são oferecidas pelos autores e outras, pela
legislação. A classificação embasada pela legislação, considerada de maior utilidade, é indicada pelo Art.
99 do Código Civil e diz que:

I - “São bens que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito
pessoal, ou real, de cada uma das entidades”.

II - “São bens tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração
federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias”.
Os bens públicos apontados nas assertivas I e II são, respectivamente:
A) De uso comum; e de uso público.
B) De uso exclusivo; e territoriais.
C) Extraordinários; e de uso público.
D) Dominicais; e de uso especial.
E) Patrimoniais; e territoriais.
(INAZ do Pará/CORE-PE/2019)
04) Alguns doutrinadores consideram bens públicos os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito
público (União, Estados, Distrito Federal, Municípios, suas autarquias e fundações), sendo que estes bens
públicos apresentam determinadas características. Quanto a caraterística de imprescritibilidade,
analisando a discretiva das alternativas abaixo, qual afirmativa está correta?
A) Os bens públicos não podem ser gravados, ou seja, não podem ser oferecidos como garantia de penhor.
B) Com esta característica, os bens públicos são insuscetíveis de aquisição por usucapião.
C) O administrador público não dispõe livremente dos bens públicos.
D) A regra é que os bens públicos não possam ser vendidos, doados ou permutados.
E) São desafetados e ainda obedecem aos devidos trâmites legais como prévia avaliação e interesse público.
(INAZ do Pará/CORE-PE/2019)
05) Bens Públicos são todos aqueles que integram o patrimônio da Administração Pública direta e indireta.
Quanto ao termo Afetação, que resposta melhor condiz com esta definição?
A) É a manutenção de um bem público.
B) É a forma em que o bem é registrado.
C) Está relacionado com o tempo de uso do bem.
D) Consiste em conferir ao bem público uma destinação.
E) O bem está destinado ao uso exclusivo de determinada função.
(CESPE/MPE-PI/2019)
06) O poder público estadual instalou escola em determinado imóvel público abandonado. Após a
instalação e o efetivo uso público do bem, o imóvel será caracterizado como bem público
A) dominical, tacitamente desafetado.
B) de uso especial, tacitamente afetado.
C) de uso comum do povo, tacitamente afetado.
D) de uso especial, expressamente desafetado.
E) de uso comum do povo, expressamente desafetado.
(INAZ do Pará/CORE-PE/2019)

www.quebrandoquestoes.com
364/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

07) Bens públicos são aqueles que pertencem às pessoas jurídicas de direito público interno, à
administração direta ou indireta. Enfim, são os que pertencem a uma entidade de direito público, como
bens pertencentes à União, ao Estado, aos Municípios. No que diz respeito aos Bens Públicos, pode-se
afirmar:
A) Bens dominicais: Estão destinados a uma finalidade comum e especial, constituem o patrimônio das pessoas
jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou real, de cada uma dessas entidades.
B) Bens de uso especial: São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população.
C) Bens de uso comum: São aqueles destinados a uma finalidade específica.
D) Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado por dação em pagamento, poderão ser
alienados por ato da autoridade competente, através do procedimento licitatório na modalidade de concorrência ou
leilão.
E) Impenhorabilidade é a característica dos bens públicos que impedem que sejam adquiridos por usucapião. Os
imóveis públicos, urbanos ou rurais, não podem ser adquiridos por usucapião.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
08) Suponha que determinado indivíduo, por onze anos, tenha ocupado um terreno de propriedade do
Município, construído nele a sua residência e um galpão, em que funciona uma oficina mecânica, local
onde exerce a sua profissão de mecânico e retira os recursos necessários a sua subsistência. A
Administração, após notar o uso do espaço pelo particular sem seu consentimento, notifica-o, solicitando
a desocupação da área. Diante da situação hipotética, assinale a alternativa correta.
A) O particular tem o direito à propriedade do local, dado que o bem é dominical, não estando afetado a uma
finalidade pública específica.
B) O particular deve desocupar o espaço, tendo o direito de ser indenizado pelas benfeitorias úteis, necessárias e
fundo de comércio.
C) O particular tem o direito real de uso do imóvel, caso o terreno ocupado não seja superior a 1000 m2 (mil
metros quadrados).
D) O particular tem o direito de permanecer na posse do local, por estar dando ao espaço uma finalidade
socialmente útil.
E) O particular não tem o direito de permanecer no imóvel e não possui o direito de ser indenizado pelas
benfeitorias existentes no local.
(FCC/SEMEF/2019)
09) Uma autarquia municipal desprovida de receitas próprias, porque atuante essencialmente no setor
fiscalizatório, é proprietária de dois imóveis. Em um dos imóveis funciona a sede da autarquia; o outro
está locado para um estacionamento, a fim de gerar receitas para investimento. Um credor da autarquia
pleiteou judicialmente a penhora do imóvel onde funciona o estacionamento, sob o fundamento de que
não estaria afetado a serviço público nenhum. O pedido
A) não pode ser deferido, pois a destinação para o estacionamento configura afetação a serviço público, ainda que
em sentido amplo.
B) pode ser deferido, considerando que o imóvel não se presta ao atendimento do escopo institucional da
autarquia.
C) não pode ser deferido, tendo em vista que os bens públicos das autarquias são protegidos pelo regime de bens
públicos, sendo impenhoráveis, ainda que os de natureza dominical.
D) pode ser deferido, pois o imóvel penhorado não configura bem público de uso comum do povo, sendo que os
de uso especial, natureza do bem, não são protegidos pela impenhorabilidade.
E) não deve ser deferido, por razões de isonomia em relação aos demais credores, tendo em vista que a autarquia
é proprietária de apenas um imóvel passível de garantir dívidas assumidas.
(IESES/TJ-SC/2019)
10) O prédio ocupado como sede de uma Câmara Municipal, considerada a destinação dos bens públicos,
é:
A) Bem predial.
B) Bem de uso comum do povo.
C) Bem de uso especial.
D) Bem dominical.
(FURB/Prefeitura de Timbó - SC/2019)
11) A pessoa jurídica de direito público não pode oferecer um bem público como garantia real dos débitos
contraídos por ela diante da não onerabilidade dos bens públicos. Assim, tais bens não são suscetíveis de
penhor ou anticrese, mas podem ser gravados com hipoteca.
(FURB/Prefeitura de Timbó - SC/2019)
12) São públicos os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno. Contudo, os bens
das empresas públicas que prestam serviços públicos podem ser penhorados desde que tais bens não

www.quebrandoquestoes.com
365/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

estejam diretamente afetados à consecução da atividade-fim (serviço público) ou, ainda que afetados, a
penhora não comprometa a execução dessa atividade.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
13) Em relação aos bens públicos municipais do Município de Salvador, de acordo com o Código Civil e a
doutrina de Direito Administrativo, assinale a opção que apresenta exemplos de bens de uso especial.
A) Correios e garagem de veículos de transporte coletivo privado.
B) Postos de saúde, creches e cemitérios municipais.
C) Estabelecimentos privados que prestam serviços de educação.
D) Praças, estradas e ruas municipais.
E) Lagoas, rios e mares que banham a cidade.
(MPE-SC/MPE-SC/2019)
14) O atual entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no que pertine aos bens integrantes do acervo
patrimonial de sociedade de economia mista, ainda que sujeitos a uma destinação pública, é de que não
são considerados bens públicos.
(VUNESP/IPREMM-SP/2019)
15) Acerca dos bens públicos, pode-se corretamente afirmar que
A) todos bens públicos são inalienáveis.
B) somente os bens de uso comum do povo são alienáveis, observadas as exigências da lei.
C) somente os bens dominicais são alienáveis, observadas as exigências da lei.
D) somente os bens de uso especial são inalienáveis, observadas as exigências da lei.
E) todos os bens públicos são alienáveis, observadas as exigências da lei.
(FCC/TJ-AL/2019)
16) Suponha que uma autarquia estadual pretenda alienar alguns imóveis de sua propriedade, objetivando
a obtenção de receitas para a aquisição de um imóvel situado em região mais central da cidade e no qual
pretende concentrar suas atividades. Considerando o regime jurídico aplicável aos bens públicos, bem
como as disposições da Lei federal n° 8.666/1993,
A) as alienações e as aquisições prescindem de autorização legislativa, devendo, contudo, haver despacho
motivado do dirigente da autarquia, avaliação prévia dos imóveis e adoção de procedimento licitatório para cada
um dos negócios jurídicos, na modalidade leilão ou concorrência.
B) a aquisição do novo imóvel depende de prévia autorização legislativa para afetação às finalidades da autarquia,
devendo ser efetuada por procedimento licitatório na modalidade concorrência, aplicando-se as mesmas
exigências em relação às alienações.
C) o caráter de inalienabilidade dos imóveis pertencentes à entidade de direito público impede a sua venda, salvo
em se tratando de aquisição por meio de desapropriação.
D) as alienações dependem de prévia autorização legislativa, admitindo-se a permuta de imóvel(is) que se
pretende alienar por outro que atenda às necessidades atuais de instalação e localização da autarquia, com
dispensa de licitação, observados os valores de mercado.
E) a autarquia poderá vender ou permutar os imóveis em questão, mediante autorização legislativa específica para
o negócio jurídico escolhido, afastando-se, em ambos os casos, a necessidade de prévio procedimento licitatório.
(CESPE/DPE-PE/2018)
17) À exceção dos bens dominiais não afetados a qualquer finalidade pública, os bens públicos são
impenhoráveis.
(CESPE/DPE-PE/2018)
18) A ocupação irregular de bem público não impede que o particular retenha o imóvel até que lhe seja
paga indenização por acessões ou benfeitorias por ele realizadas, conforme entendimento do Superior
Tribunal de Justiça.
(CESPE/DPE-PE/2018)
19) Aos municípios pertencem as terras devolutas não compreendidas entre aquelas pertencentes à União.
(CESPE/DPE-PE/2018)
20) As terras tradicionalmente reservadas aos índios são consideradas bens públicos de uso especial da
União.
(CESPE/DPE-PE/2018)
21) Bens de uso comum do povo, destinados à coletividade em geral, não podem, em nenhuma hipótese,
ser privativamente utilizados por particulares.
(FCC/DPE-AM/2018)
22) Autarquia estadual foi condenada em ação trabalhista movida por seus empregados públicos. O
advogado dos referidos empregados pleiteou, em execução, a penhora de dois imóveis da entidade para
fazer frente à dívida. O pedido é
A) inadmissível, por se tratar de bens pertencentes à pessoa jurídica de direito público, insuscetíveis de penhora.

www.quebrandoquestoes.com
366/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

B) admissível, por se tratar de débito para com servidores públicos, hipótese em que ocorre a automática
desafetação dos referidos bens.
C) inadmissível, por se tratar de bens do patrimônio indisponível de pessoa jurídica integrante da Administração
indireta, sujeita a regime jurídico de direito privado.
D) admissível, por se tratar de crédito alimentar e de bens pertencentes à Administração pública indireta, sujeitos a
regime privado.
E) admissível, por se tratar de bens do patrimônio disponível da entidade, não afetos à finalidade pública.
(FCC/PGE-TO/2018)
23) O Governo do Estado pretende que a iniciativa privada administre, mediante contrato, os terminais de
ônibus intermunicipais existentes no Estado, sendo que, em contrapartida dos gastos de manutenção, os
empresários possam explorar, por prazo determinado, a área dos terminais com a construção de lojas,
escritórios, hotéis etc. Pelas características anunciadas, o negócio deve ser enquadrado como
A) autorização de uso de bem público.
B) concessão de uso de bem público.
C) permissão de uso de bem público.
D) direito de superfície.
E) outorga onerosa de potencial construtivo.
(CONSULPLAN/Câmara de Belo Horizonte - MG/2018)
24) Ao regulamentar os bens públicos, o legislador constituinte elencou a relação daqueles que pertencem
à União, indicando, ainda, bens pertencentes aos Estados. Assinale a alternativa cujos bens descritos
NÃO pertençam à União.
A) Os terrenos da Marinha.
B) As terras devolutas em geral.
C) Os potenciais de energia hidráulica.
D) Os recursos naturais da plataforma continental.
(CESPE/PGE-PE/2018)
25) De acordo com a conceituação dada pela doutrina pertinente, o ato administrativo unilateral,
discricionário e precário pelo qual a administração consente na utilização privativa de bem público para
fins de interesse público é denominado
A) permissão de uso de bem público.
B) autorização de uso de bem público.
C) concessão de direito real de uso de bem público.
D) concessão de uso de bem público.
E) cessão de uso de bem público.
(FCC/TRT - 6ª Região (PE)/2018)
26) Um Município pretende se desfazer de um prédio onde funciona uma unidade escolar, mediante
alienação por meio de licitação, pois ela se insere em região que se tornou bastante valorizada para
empreendimentos imobiliários. Editou decreto autorizando a licitação. Esse ato
A) é ilegal, considerando que a alienação depende de lei autorizando a alienação e desafetando o bem de uso
especial.
B) é válido e regular, ficando condicionado à prévia desocupação do imóvel.
C) é inválido, não podendo ser considerado o resultado da licitação, independentemente de anulação.
D) é aderente ao princípio da eficiência, tendo em vista que o interesse público será mais e melhor atendido com a
receita oriunda da alienação e destinada a outras políticas públicas.
E) deve ser revogado, pois viola a norma legal que exige avaliação prévia e desafetação para somente então o
bem poder ser alienado.
(FUNDEP/MPE-MG/2018)
27) As terras devolutas são bens públicos destinados à proteção de fronteiras, fortificações e construções
militares, razão por que são afetadas como bens de uso especial da União.
(FUNDEP/MPE-MG/2018)
28) Os bens públicos, quanto à sua destinação, podem ser classificados como de uso comum do povo, de
uso especial e bens dominicais.
(FUNDEP/MPE-MG/2018)
29) O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente
pela entidade a cuja administração pertencem.
(FUNDEP/MPE-MG/2018)
30) Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências legais.
(VUNESP/PauliPrev-SP/2018)

www.quebrandoquestoes.com
367/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

31) Alienação de bens imóveis, como regra, dependerá de autorização legislativa, de avaliação prévia e de
licitação, realizada na modalidade de concorrência.
(VUNESP/PauliPrev-SP/2018)
32) A afetação de bem a uso comum dependerá de avaliação prévia, assim como de autorização legislativa
ou decreto.
(VUNESP/PauliPrev-SP/2018)
33) A afetação e a desafetação de qualquer bem sempre dependerão de lei.
(VUNESP/PauliPrev-SP/2018)
34) A alienação poderá decorrer de concessão de domínio, que ocorre sempre que a Administração não
mais necessita do bem expropriado, e o particular o aceita em retorno.
(UERR/SETRABES/2018)
35) Instrumento pelo qual o Poder Público outorga ao particular, mediante prévia licitação, a utilização
privativa de um bem público, por prazo determinado, de forma remunerada ou não, no interesse
predominantemente público:
A) permissão de serviço público.
B) contrato de gestão.
C) contrato de gerenciamento.
D) concessão de uso de bem público.
E) termo de parceria.
(UERR/SETRABES/2018)
36) São bens da União, exceto:
A) os terrenos de marinha e seus acrescidos.
B) as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos.
C) o mar territorial.
D) as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito.
E) os potenciais de energia hidráulica.
(FCC/DPE-RS/2018)
37) A desafetação suprime a finalidade pública de um bem, eliminando algum de seus atributos, como o da
disponibilidade, transformando, assim, um bem de uso comum do povo em um bem de uso especial.
(FCC/DPE-RS/2018)
38) A afetação de um bem a um serviço público somente pode ser feita por meio de lei, não podendo ser
feita por ato administrativo nem pelo mero uso do bem.
(FCC/DPE-RS/2018)
39) É possível haver sequestro de valores nas contas de ente público, por meio de comando judicial,
quando a pretensão visa a assegurar direitos fundamentais, como educação e saúde.
(FCC/DPE-RS/2018)
40) A alienação de bens públicos móveis inservíveis, embora dispensada a autorização legislativa e a
demonstração do interesse público a justificar o ato, está condicionada à modalidade licitatória de
concorrência.
(VUNESP/FAPESP/2018)
41) A FAPESP deseja transferir alguns bens móveis para uma Faculdade de Medicina Federal, pois eles
são necessários ao desenvolvimento de projetos de pesquisa dessa instituição. A transferência desses
bens é pura e simples, não estando sujeita a qualquer encargo. Sobre a transferência, é correto afirmar
que
A) por se tratar de alienação gratuita de bens móveis depende de autorização legislativa específica.
B) será realizada por doação e não depende da realização de licitação, porque inexiste competição sendo
formalizada por contrato de doação, sem previsão de qualquer encargo.
C) deverá ser precedida de licitação na modalidade pregão e somente poderá ser formalizada por meio de termo
de transferência.
D) está subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, podendo a avaliação do bem ser
realizada após a efetivação da alienação.
E) não poderá ser realizada, pois a lei somente permite a transferência de bens entre órgãos ou entidades da
Administração Pública da mesma esfera de governo.
(FCC/DPE-AM/2018)
42) Considerando a definição trazida pelo artigo 98 do Código Civil brasileiro, segundo a qual são públicos
os “bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno”, estão
submetidos a regime jurídico de direito público os bens dos entes federativos,
A) de suas autarquias e de empresas públicas, prestadoras de serviço público e exploradoras de atividade
econômica.

www.quebrandoquestoes.com
368/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

B) das entidades pertencentes à Administração indireta, inclusive os das pessoas jurídicas de direito privado
qualificadas pelo Poder Público como Organizações Sociais.
C) de suas autarquias, fundações, de empresas públicas e de sociedades de economia mista, estas quando
sujeitas a regime jurídico de direito público
D) de suas fundações privadas e autarquias, sendo que em relação a estas, apenas os afetados à prestação de
serviços públicos.
E) de suas autarquias e de fundações públicas.
(FCC/DPE-AM/2018)
43) Considere que determinado Estado da federação tenha construído rodovia interligando diversos
Municípios localizados em seu território, cujo traçado atravessou trechos de propriedades privadas, sem
que tenha havido prévio procedimento de desapropriação. A rodovia intermunicipal construída,
incorporada ao uso e gozo da comunidade,
A) integra o que se denomina bem de domínio privado do estado e de uso especial.
B) somente será integrada ao patrimônio público após afetação e integral pagamento das indenizações aos
proprietários dos imóveis.
C) não se integra ao patrimônio público do estado, permanecendo como bem dominical, em razão da origem ilícita
da afetação.
D) caracteriza-se como bem de uso comum do povo, estando, por isso, o estado dispensado do pagamento das
indenizações pelas áreas ocupadas.
E) integra o patrimônio público, constituindo-se bem de domínio público da categoria de uso comum do povo, sem
prejuízo de eventuais indenizações devidas aos proprietários.
(VUNESP/TJ-SP/2018)
44) Com relação aos bens públicos, assinale a alternativa correta.
A) Os móveis das instalações físicas destinadas à prestação do serviço delegado extrajudicial de notas e registro
são bens públicos.
B) Os bens públicos não comportam a possibilidade de uso privativo por particulares.
C) A inalienabilidade do bem público é absoluta.
D) Os bens públicos de uso especial não permitem oneração por meio de hipoteca.
(FCC/DPE-AM/2018)
45) Tendo o Estado desapropriado diversos terrenos para a construção de rodovia, constatou, ao final das
obras, a existência de algumas áreas remanescentes que não se mostraram necessárias ou úteis para a
instalação de equipamento público, estando, assim, sem destinação específica. Referidos terrenos
A) podem ser alienados, mediante prévia autorização legislativa, observado o direito de preempção dos
expropriados.
B) são considerados bens de uso comum do povo, somente perdendo tal condição mediante destinação por lei
específica.
C) constituem bens de uso especial, mantendo tal natureza enquanto não atrelados a finalidade específica.
D) não possuem natureza de bem público, eis que não afetados a serviço ou atividade específica.
E) perdem, após 5 anos sem uso efetivo, a condição de bens indisponíveis, passando ao patrimônio privado.
(FUNRIO/AL-RR/2018)
46) Por conceito, os Bens públicos são todos aqueles que, de qualquer natureza e a qualquer título,
pertencem às pessoas jurídicas de direito público, sejam elas federativas, como a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, sejam da Administração descentralizada, como as autarquias, nelas
incluindo-se as fundações de direito público e as associações públicas. No âmbito da classificação, os
bens públicos que são de uso comum do povo, de uso especial e os dominicais são reconhecidos quanto
ao critério da
A) titularidade.
B) destinação.
C) disponibilidade.
D) exceção.
(CESPE/EMAP/2018)
47) Acerca das modalidades de licitação, julgue o item seguinte.
Bens imóveis da administração pública adquiridos em função de procedimentos judiciais ou de dação em
pagamento poderão, por ato da autoridade competente, ser alienados mediante procedimento licitatório na
modalidade leilão.
(FCC/TRT - 2ª REGIÃO (SP)/2018)
48) O regime jurídico aplicável aos imóveis públicos se presta à proteção dos mesmos, especialmente
porque estes devem se destinar ao atingimento do interesse público e à prestação de utilidades em favor
dos administrados. Nesse sentido, dentre as prerrogativas e proteções impostas aos bens públicos,

www.quebrandoquestoes.com
369/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

A) a inalienabilidade não permite venda ou doação de bens de uso comum do povo, de bens especiais ou de bens
dominicais, independentemente de o titular integrar a Administração pública direta ou indireta.
B) a impenhorabilidade impede que os bens públicos sejam compulsoriamente penhorados, admitindo essa
garantia apenas quando em caráter voluntário por parte da Administração pública.
C) a inalienabilidade protege os bens públicos afetados a uma finalidade pública, inclusive aqueles pertencentes a
autarquias.
D) não se incluem os bens pertencentes às autarquias, salvo quando expressamente previstos em lei.
E) não se inclui a inalienabilidade dos bens de uso especial, tendo em vista que somente os bens de uso comum
do povo são indisponíveis.
(FGV/TJ-SC/2018)
49) Maria e João obtiveram do poder público consentimento para realizar seu casamento numa bela praia
de Santa Catarina.
No caso em tela, de acordo com a doutrina de Direito Administrativo, a utilização especial ou anormal do
bem público deve ser instrumentalizada por meio da:
A) permissão de uso, que é ato discricionário, precário e independe de licitação prévia;
B) concessão de uso, que é ato discricionário, precário e depende de licitação prévia;
C) autorização de uso, que é ato discricionário, precário e independe de licitação prévia;
D) permissão de uso, que é contrato administrativo precário e independe de licitação prévia;
E) autorização de uso, que é ato vinculado, oneroso e depende de licitação prévia.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2018)
50) A utilização de um terreno público pela iniciativa privada para construção de um espaço destinado a
atividades de lazer e cultura para a população, mediante cobrança de valores razoáveis dos usuários,
compatibilizando a política pública de disponibilização dessas atividades com a finalidade de
percebimento de receitas pelo utente do terreno, pode se dar
A) mediante permissão de uso por prazo indeterminado, devido a natureza contratual desse instrumento, que
confere estabilidade para que o privado realize os investimentos necessários para a realização da política pública
pretendida.
B) com a celebração de autorização de uso por meio de inexigibilidade de licitação, tendo em vista que somente a
celebração de contratos demanda a obrigatoriedade de prévia licitação.
C) por meio de concessão de uso, celebrada mediante inexigibilidade de licitação, tendo em vista a especificidade
e natureza da destinação pretendida, que não admitiria competição.
D) por meio de permissão ou autorização de uso, não se adequando a concessão de uso, pois o objeto da
exploração não constitui serviço público, não se justificando a adoção desse regime jurídico.
E) mediante concessão de uso, cuja natureza é contratual, precedida de licitação, considerando que o objeto do
contrato é passível de ser prestado por mais de um interessado.
(FGV/AL-RO/2018)
51) De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, os bens usados para a prestação de serviço
público pela Administração, são classificados como
A) bens de uso especial, como o automóvel oficial de um Deputado Estadual.
B) bens de uso comum do povo, como o prédio onde funciona a Assembleia Legislativa.
C) bens de uso coletivo, como as praias marítimas.
D) bens dominicais, como uma via pública expressa estadual.
E) bens dominiais, como um hospital estadual.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
52) O regime jurídico incidente sobre os bens de propriedade das pessoas jurídicas de direito público
predica que os mesmos
A) somente podem ser utilizados por particulares em caráter precário, sem prazo determinado, mediante outorga
de permissão de uso, a título gratuito ou oneroso.
B) são inalienáveis, salvo os de uso comum do povo, os quais, contudo, são também impenhoráveis como os
demais.
C) são impenhoráveis, salvo no processo de execução judicial de dívidas contra a entidade pública que detém o
seu domínio.
D) não são passíveis de utilização por particulares, salvo mediante concessão de direito real, com a necessária
autorização legislativa e em caráter oneroso.
E) são imprescritíveis, independentemente de sua natureza dominical, que afasta, contudo, a inalienabilidade.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
53) A construção de um prédio e sua destinação ao funcionamento do Fórum Estadual da Comarca em
terreno de propriedade do município e anteriormente vago
A) configura afetação irreversível, passando de bem de uso público especial para bem de uso comum do povo.

www.quebrandoquestoes.com
370/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

B) passa a ensejar a inalienabilidade do imóvel, considerando que essa condição só afeta os bens de uso especial
e de uso comum do povo edificados.
C) passa a depender de autorização legislativa para ser alienado, considerando que os bens públicos dominicais
se submetem ao regime jurídico de direito privado.
D) configura afetação a uso especial, mantendo as prerrogativas da impenhorabilidade e da imprescritibilidade que
já tutelavam o terreno municipal quando desocupado.
E) determina a irreversibilidade da afetação, o que enseja a inalienabilidade do bem público de uso especial.
(TRF - 2ª Região/TRF - 2ª Região/2018)
54) Os bens imóveis da União não afetados à atividade pública podem ser objeto de uso privativo por
particular até mesmo para fins residenciais. Nesse caso, no entanto, não há que se falar em locação,
instituto exclusivo de direito privado, mas em concessão, instituto de direito público.
(TRF - 2ª Região/TRF - 2ª Região/2018)
55) É possível a alienação de bens públicos de uso comum ou de uso especial, desde que ocorra
previamente a desafetação do bem.
(TRF - 2ª Região/TRF - 2ª Região/2018)
56) O bem público de uso comum é utilizado por todos da coletividade em igualdade de condições e de
forma gratuita.
(TRF - 2ª Região/TRF - 2ª Região/2018)
57) As terras devolutas, são terras privadas, porém inalienáveis, remanescentes no território brasileiro,
não afetadas a qualquer uso público.
(VUNESP/MPE-SP/2018)
58) Prefeito municipal está interessado em privatizar sociedade de economia mista de capital aberto
controlada pelo Município de modo a investir os recursos levantados com a venda das ações em políticas
públicas sociais consideradas prioritárias.
A respeito dessa situação, considerando a legislação brasileira e o regime jurídico dos bens públicos, é
correto afirmar que
A) é necessária a realização de prévia avaliação das ações a serem vendidas e da apresentação de justificativa
de interesse público na alienação, podendo esta se dar por meio de negociação em bolsa de valores, na forma da
legislação específica do mercado de capitais.
B) a alienação das ações deverá ser realizada necessariamente mediante leilão em bolsa de valores, após
aprovação do valor mínimo de venda pela Câmara de Vereadores e realização de audiência pública.
C) a alienação das ações deverá ocorrer após fechamento do capital da empresa, com posterior realização de
procedimento licitatório na modalidade concorrência, sem necessidade de aprovação da alienação pela Câmara
de Vereadores.
D) não é possível a alienação de lote parcial de ações por parte do poder público municipal, caso a alienação
resulte na perda do controle da companhia, considerando que a ordem jurídica nacional não permite que o poder
público seja acionista minoritário de empresas privadas.
E) por se tratar de bem de uso comum do povo, a alienação das ações apenas poderá ocorrer após desafetação
do bem mediante decreto do Chefe do Poder Executivo, seguido de avaliação do bem por comissão
especialmente nomeada no Poder Legislativo municipal.
(CESPE/PGM - João Pessoa - PB/2018)
59) Prédio sede de prefeitura, creches municipais e postos de saúde são bens
A) de uso especial, pois são destinados a uma finalidade pública específica.
B) dominicais e dependem de autorização específica para o seu uso.
C) públicos destinados à prestação de serviços ou à realização de atividade econômica.
D) de uso comum do povo e destinados ao uso livre e gratuito da população.
E) insuscetíveis de alienação.
(FCC/SP Parcerias/2018)
60) Em um determinado imóvel público do Município funciona uma escola municipal onde os pais dos
alunos solicitaram a instalação de uma lanchonete para atendimento nos dias regulares de aulas e aos
finais de semana, o que
A) é incompatível com a destinação de uso especial, tendo em vista que demandará a outorga de uso privativo
daquele destinado à exploração da lanchonete.
B) não é admissível em razão da natureza de bem de uso comum do povo que predica o imóvel, porque destinado
a uma unidade de ensino público.
C) é compatível com a destinação dada ao bem de uso especial, porque preserva a finalidade principal da unidade
de ensino, configurando uso privativo de parcela restrita da área para fins de suporte aos frequentadores do
equipamento público.

www.quebrandoquestoes.com
371/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

D) depende de prévia desafetação do bem público, considerando que a destinação pretendida depende do imóvel
municipal estar na categoria de dominical, o que não é aderente a uma unidade de ensino.
E) demanda afetação do imóvel para bem de uso comum do povo, considerando que a nova destinação de
interesse público deve franquear acesso a todos os administrados do Município.
(FCC/MPE-PE/2018)
61) Uma praça pública localizada na periferia de determinado município está sendo utilizada como área de
lazer exclusiva de um grupo de moradores de um condomínio horizontal vizinho. Providenciaram a
construção de muro em volta da praça e a instalação de um acesso próprio para os moradores. A
associação de moradores conserva o local, que está preservado. Durante fiscalização regular, a Prefeitura
identificou essa ocupação, tendo noticiado no local, a um representante da associação, a necessidade de
reversão do uso irregular. Os moradores vizinhos que estão utilizando o terreno
A) deverão reverter as obras que impediram o uso público do bem, considerando que se trata de bem de uso
comum do povo, não cabendo exclusividade de uso a eles na forma como ocorrido.
B) podem regularizar sua situação, pleiteando ao Município a outorga de contrato de permissão de uso
remunerado, considerando que a destinação do local foi mantida.
C) precisam pleitear um instrumento que legitime sua ocupação, desde que demonstrado que o uso é compatível
com a finalidade do imóvel e que se enquadram em hipótese de inexigibilidade de licitação.
D) podem continuar a utilizar, dado que se trata de bem de uso comum do povo, disponível a eles, devendo,
portanto, ser formalizado procedimento de dispensa de licitação.
E) devem solicitar a outorga de concessão de uso ou de permissão de uso remuneradas, na medida em que
despendem recursos para a conservação da área, o que lhes conferirá caráter oneroso.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
62) Anualmente uma prefeitura celebra o aniversário do município na principal praça municipal,
oferecendo atividades de cultura e lazer a toda a população local.
Nesse caso, a praça do local do evento constitui
A) bem público de uso especial, uma vez que sua utilização é restrita a indivíduos especificamente selecionados
para isso.
B) bem público de uso especial, tal como imóveis onde estão instaladas repartições públicas.
C) bem público de uso comum do povo, por ser aberta à utilização de todos os membros da coletividade.
D) bem público de uso comum do povo, tal como os veículos oficiais da administração pública.
E) bem público de uso especial, porque se destina à utilização por toda a coletividade.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
63) Os bens públicos imóveis poderão ser alienados mediante autorização legislativa prévia, salvo no caso
dos bens dominicais.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
64) Os bens dominicais são aqueles utilizados diretamente para a execução dos serviços administrativos e
serviços públicos em geral.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
65) Os bens de uso comum do povo, por sua natureza, não permitem a cobrança de valores pecuniários
para a sua utilização.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
66) Embora os bens públicos sejam dotados de impenhorabilidade, o regime jurídico público permite que
os bens públicos afetados sejam gravados com direitos reais de garantia.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
67) Afetação é o fato administrativo pelo qual se atribui ao bem público uma destinação pública especial
de interesse direto ou indireto da Administração.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
68) Assinale a alternativa que corretamente apresenta apenas exemplos de bens dominicais:
A) prédios públicos desativados e terras devolutas.
B) rios e mares.
C) avenidas e ruas.
D) parques e museus.
E) universidades e praças.
(IADES/AL-GO/2019)
69) Os bens públicos compõem o elemento físico da caracterização do próprio Estado que, ao final,
remetem aos necessários requisitos da soberania deste. Nesse sentido, os bens públicos fazem parte do
regime jurídico administrativo com forma específica de tratamento. A respeito desse tema, assinale a
alternativa correta.

www.quebrandoquestoes.com
372/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

A) A partilha constitucional contempla explicitamente o exercício do domínio sobre as terras devolutas, rios e lagos
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
B) A disposição do Estado sobre tais bens é definida substancialmente pela normatividade civil.
C) Afetação é a forma exclusiva pela qual há a passagem de um bem privado ao patrimônio público, para o
atendimento do interesse público.
D) A outorga legislativa para alienação de bens imóveis de uso comum do povo, de uso especial e dominicais é
requisito obrigatório legalmente previsto que reconhece a juridicidade da desafetação.
E) A alienação de bens públicos, atendidos os requisitos necessários para tal, não se realiza, necessariamente,
pelas formas civis contratuais usuais, sendo possível a utilização de formas não contratuais.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
70) A respeito dos bens públicos, assinale a alternativa correta.
A) As hipóteses de dispensa de licitação para a alienação de bens imóveis estão previstas na Lei nº 8.666/93,
devendo o rol ser observado por Estados e Municípios.
B) São características da autorização para o uso privativo de bem público a precariedade, a discricionariedade e a
prevalência do interesse do Estado em face do interesse do particular.
C) Os bens dominicais, em regra, podem ser concedidos em garantia pelo Estado, sendo dispensada a
autorização legal.
D) O domínio eminente refere-se ao direito de propriedade do Estado, compreendendo os bens das pessoas
jurídicas de direito público, submetidos ao regime jurídico especial de Direito Administrativo.
E) Os bens das concessionárias de serviços públicos, que estejam afetados à execução da atividade estatal, são
impenhoráveis.
(FCC/SEMEF/2019)
71) Uma empresa pública pretende se desfazer de bens públicos adquiridos enquanto prestava serviço
público regular e formalmente por delegação do poder concedente cuja organização administrativa
integra. Para tanto,
A) poderá demonstrar já ter havido amortização dos investimentos para aquisição do bem, bem como que este
não está mais afetado ao serviço público, sendo, assim, inservível e passível de alienação.
B) deverá promover prévia alienação ao poder concedente e, este, por meio de decisão discricionária, decide pela
alienação onerosa ou não do bem.
C) pode promover alienação direta, na forma da lei, não sendo necessária prévia submissão a certame de
nenhuma natureza.
D) poderá realizar licitação, com fundamento na Lei nº 8.666/1993, cabendo a escolha da modalidade com base
no valor do bem a ser alienado.
E) caberá alienar o bem ao poder concedente, ao qual pertencem os bens afetados ao serviço público, ainda que
essa condição fática não mais proceda.
(FCC/PGE-TO/2018)
72) Uma gleba de terras devolutas estaduais foi arrecadada por ação discriminatória e o Governo do
Estado, por meio de lei, declarou-a como indispensável à proteção de um relevante ecossistema local,
incluindo-a na área de parque estadual já constituído para esse fim. Tal gleba deve ser considerada bem
A) privado sob domínio estatal.
B) público dominical.
C) público de uso comum do povo.
D) público de uso especial.
E) privado sob regime especial de proteção.
(FAUEL/Prefeitura de Paranavaí - PR/2018)
73) Apesar de o Código Civil de 2002 não incluir no conceito de bens públicos aqueles pertencentes às
pessoas jurídicas de direito privado e atrelados à prestação de serviços públicos, o Superior Tribunal de
Justiça reconhece a impenhorabilidade desses bens.
(FAUEL/Prefeitura de Paranavaí - PR/2018)
74) Os bens públicos não estão sujeitos à usucapião, modalidade de aquisição derivada da propriedade,
mas é plenamente possível bens particulares serem usucapidos pelo Poder Público.
(FAUEL/Prefeitura de Paranavaí - PR/2018)
75) Os potenciais de energia hidroelétrica pertencem à União, mesmo se localizados em rios estaduais.
(FAUEL/Prefeitura de Paranavaí - PR/2018)
76) As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, ressalvadas as terras que eram possuídas pelos
nativos no passado remoto, são de propriedade da União.
(FAUEL/Prefeitura de Paranavaí - PR/2018)
77) O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente
pela entidade a cuja administração pertencer.

www.quebrandoquestoes.com
373/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

(FUNDATEC/AL-RS/2018)
78) O regime da dominialidade pública se traduz por um vínculo específico de natureza administrativa que
impõe ao poder público assegurar a continuidade e a regularidade da destinação dos bens.
(FEPESE/CELESC/2018)
79) Assinale a alternativa que indica corretamente a característica do bem público que consiste na
impossibilidade de o bem público ser gravado ou ofertado em garantia em favor de terceiro.
A) inalienabilidade
B) não onerabilidade
C) imprescritibilidade
D) impenhorabilidade
E) indisponibilidade
(FUNRIO/AL-RR/2018)
80) A impossibilidade de aquisição de bens públicos por meio de usucapião é uma característica
denominada
A) onerabilidade.
B) inabilidade
C) imprescritibilidade.
D) impenhorabilidade.
(CESPE/EMAP/2018)
81) Acerca das modalidades de exploração dos portos, das instalações portuárias brasileiras e de
aspectos relacionados a esses assuntos, julgue o item a seguir.
A exploração de área e a infraestrutura pública em portos organizados deverão ser precedidas de licitação, a partir
da qual serão celebrados contratos de concessão entre a administração portuária e a pessoa jurídica de direito
privado vencedora do certame.
(FGV/MPE-AL/2018)
82) O Chefe do Poder Executivo do Município Alfa decidiu construir um restaurante popular com o objetivo
de facilitar o acesso, da população de baixa renda, ao direito social à alimentação. Sua assessoria, para
viabilizar a realização do projeto, identificou a existência das seguintes áreas pertencentes ao Poder
Público:
(1) uma praça pública;
(2) um edifício que abriga uma repartição pública estadual em funcionamento;
(3) um edifício abandonado, que décadas atrás abrigava uma repartição pública estadual;
(4) um cemitério público; e
(5) uma grande loja alugada para uma revendedora de automóveis.
Ao ser informado do levantamento realizado por sua assessoria, o chefe do Poder Executivo determinou
que fosse anunciado à população que o restaurante popular funcionaria em um dos bens de uso especial
indicados, sendo que o Município adotaria as medidas de adaptação e desafetação necessárias.
Considerando a classificação dos bens públicos e a determinação do Chefe do Poder Executivo, o
restaurante somente poderá, teoricamente, funcionar nas áreas
A) 2 ou 3.
B) 2, 3 ou 5.
C) 1 ou 4.
D) 3 ou 5.
E) 2 ou 4.
(FCC/Prefeitura de São Luís - MA/2018)
83) Uma autarquia estadual responsável pela exploração de serviços rodoviários realizou auditoria interna
para identificação do número de imóveis de sua titularidade que não estavam afetados e sendo utilizados
para a prestação dos serviços públicos. Como estratégia de redução de despesas, a autarquia pretende
alienar os imóveis adquiridos e não utilizados integral ou parcialmente. Para tanto,
A) deve alienar os referidos imóveis à Administração Central, considerando que foram adquiridos para prestação
de serviços públicos estaduais.
B) pode alienar diretamente referidos imóveis a outro ente da Administração pública, sem prejuízo de poder optar
por licitar os referidos bens.
C) deverá licitar a venda por meio de pregão ou concorrência, esta última aplicável para imóveis de valor superior
a R$ 1.000.000,00.
D) depende de autorização legislativa para alienação dos imóveis, mas não depende de licitação, imprescindível
apenas para venda de bens pertencentes a Administração direta.
E) será necessária autorização legal específica, salvo para alienação direta para a Administração Central,
considerando a relação de subordinação a que se sujeita referida pessoa jurídica.
(UECE-CEV/Funceme/2018)

www.quebrandoquestoes.com
374/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

84) Autorização legislativa, caracterização do interesse público, avaliação prévia e licitação são requisitos
indispensáveis à alienação de bens públicos considerados
A) de uso especial.
B) dominicais.
C) móveis e semoventes.
D) imóveis, somente.
(INSTITUTO AOCP/IPM-SP/2018)
85) Os bens das empresas públicas prestadoras de serviços públicos se sujeitam à penhora, desde que
eles não estejam diretamente ligados à prestação de serviços e desde que a penhora não comprometa a
execução dessa atividade.
(INSTITUTO AOCP/IPM-SP/2018)
86) No tocante aos bens das empresas estatais exploradoras de atividades econômicas, seus bens gozam
de todas as garantias conferidas aos bens públicos.
(INSTITUTO AOCP/IPM-SP/2018)
87) Os bens públicos estão sujeitos a usucapião, contanto que sejam de uso especial.
(INSTITUTO AOCP/IPM-SP/2018)
88) São bens públicos os dominicais, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças.
(INSTITUTO AOCP/IPM-SP/2018)
89) Incluem-se entre os bens dos Estados membros, dentre outros, os potenciais de energia hidráulica.
(INSTITUTO AOCP/IPM-SP/2018)
90) Consubstanciam-se em bens de uso comum do povo os bens que a Administração Pública mantém
para o uso normal da população, de uso livre ou gratuito, sendo vedada a cobrança de taxas pelo seu uso.
(INSTITUTO AOCP/IPM-SP/2018)
91) São características dos bens públicos a impenhorabilidade, a imprescritibilidade e a onerabilidade.
(Fundação CEFETBAHIA/MPE-BA/2018)
92) Para a alienação de bem público imóvel, anteriormente adquirido pelo poder público por meio de dação
em pagamento, a modalidade concorrência não é a única possível, admitindo-se a utilização do leilão,
ficando dispensada a avaliação do bem.
(Fundação CEFETBAHIA/MPE-BA/2018)
93) Uma das características dos bens públicos, inclusive os dominiais, é a imprescritibilidade, pelo que o
Superior Tribunal de Justiça entende que a sua ocupação não induz posse em face do poder público, mas
mera detenção pelo particular, o qual, entretanto, poderá se valer dos interditos possessórios contra outro
particular, em litígio sobre o bem público dominial.
(Fundação CEFETBAHIA/MPE-BA/2018)
94) A doação de bens públicos móveis é possível exclusivamente para fim e uso de interesse social após
avaliação de sua oportunidade e conveniência socioeconômica quanto à escolha de outra forma de
alienação, dispensada a licitação, mas exigindo-se avaliação prévia do bem.
(VUNESP/TJ-SP/2018)
95) É correto afirmar, com relação aos bens públicos, que
A) os de uso comum podem ser objeto de uso exclusivo por particular a título oneroso ou gratuito e, desde que
previamente desafetados, podem ser alienados.
B) o uso exclusivo por particular só pode ter por objeto os dominicais e os de uso especial.
C) o uso exclusivo por particular pode ter por objeto os de uso comum, desde que a título oneroso e mediante
prévia desafetação.
D) os de uso comum podem ser objeto de uso exclusivo por particular a título gratuito ou oneroso, mas não podem
perder o caráter de inalienabilidade.
(INAZ do Pará/CREFITO-16ª Região (MA)/2018)
96) O ordenamento brasileiro classifica os bens públicos como: bens de uso comum do povo, bens de uso
especial e bens dominicais. A respeito desta classificação, pode-se afirmar:
A) Os bens de uso comum do povo e bens dominicais são inalienáveis.
B) Os bens de uso dominicais são alienáveis, observadas as exigências das leis.
C) Os bens de uso especial são penhoráveis e passíveis de usucapião.
D) Os bens de uso especial das Autarquias são alienáveis incondicionalmente, porém dos órgãos públicos são
inalienáveis.
E) Os bens públicos, como estradas e ruas, podem ser alienados, ainda que usufruindo da qualificação de bens
públicos de uso comum, desde que observadas as exigências da lei.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)

www.quebrandoquestoes.com
375/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

97) Com relação à alienação de bens públicos, é correto afirmar que as terras devolutas ou arrecadadas
por meio de ação discriminatória e necessárias à proteção dos ecossistemas naturais conservam a
absoluta inalienabilidade.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
98) Com relação à alienação de bens públicos, é correto afirmar que a alienação de bens imóveis
dependerá de autorização legislativa, de avaliação prévia e de licitação, realizada na modalidade de leilão.
(VUNESP/Câmara de Nova Odessa - SP/2018)
99) É possível a cobrança de taxas pela utilização de bens de uso comum do povo, quando se tratar de
utilização anormal.
(VUNESP/Câmara de Nova Odessa - SP/2018)
100) Para que ocorra a desafetação de bem de uso comum do povo é imprescindível a edição de lei
específica.
(VUNESP/Câmara de Nova Odessa - SP/2018)
101) Os bens dominicais, que são aqueles destituídos de finalidade pública, não gozam da garantia da
impenhorabilidade.
(VUNESP/Câmara de Nova Odessa - SP/2018)
102) O poder público não pode usucapir bens privados, tendo em vista a adoção no ordenamento jurídico
brasileiro do princípio da boa-fé e seus desdobramentos, em especial o venire contra factum proprium.
(IBADE/Câmara de Porto Velho - RO/2018)
103) No que tange às características de abrangência do Regime Jurídico dos Bens Públicos, quando se
afirma que os bens públicos, móveis ou imóveis, não podem ser adquiridos pelo particular por usucapião,
independentemente da categoria a que pertencem, faz-se referência à:
A) executoriedade.
B) alienabilidade condicionada.
C) imprescritibilidade.
D) não onerabilidade.
E) impenhorabilidade.
(UTFPR/UTFPR/2018)
104) Sobre os bens públicos, analise os conceitos abaixo:
I) Bens de uso comum: são os destinados ao uso indistinto de todos, como os mares, ruas, estradas,
praças etc.

II) Bens de uso especial: são os próprios do Estado como objeto de direito real, tais como os terrenos ou
terras em geral.

III) Bens dominicais, também chamados dominiais: são os afetados a um serviço ou estabelecimento
público, como as repartições públicas, isto é, locais onde se realiza a atividade pública ou onde está à
disposição dos administrados um serviço público, como teatros, universidades, museus e outros abertos
à visitação pública.
Está(ão) correta(s) apenas:
A) I e II.
B) I e III.
C) I.
D) II.
E) III.
(IBADE/Câmara de Porto Velho - RO/2018)
105) No que tange às características de abrangência do Regime Jurídico dos Bens Públicos, quando se
afirma que os bens públicos, móveis ou imóveis, não podem ser adquiridos pelo particular por usucapião,
independentemente da categoria a que pertencem, faz-se referência à:
A) executoriedade.
B) alienabilidade condicionada.
C) imprescritibilidade.
D) não onerabilidade.
E) impenhorabilidade.
(CESPE/TJ-PR/2017)
106) O ordenamento jurídico brasileiro permite que pertençam a particulares algumas áreas nas ilhas
oceânicas e costeiras.
(CESPE/TJ-PR/2017)

www.quebrandoquestoes.com
376/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

107) Por serem abertos a uma utilização universal, o mercado municipal e o cemitério público são
considerados bens de uso comum do povo.
(CESPE/TJ-PR/2017)
108) Em face do atributo da inalienabilidade, os bens públicos dominicais não podem ser alienados.
(CESPE/TJ-PR/2017)
109) Quando o tribunal de justiça consente o uso gratuito de determinada sala do prédio do foro para uso
institucional da defensoria pública local, efetiva-se o instituto da permissão de uso de bem público.
(FUNDEP/MPE-MG/2017)
110) A venda de bens públicos imóveis será obrigatoriamente precedida de licitação e depende também de
autorização legislativa, interesse público devidamente justificado e avaliação prévia.
(FUNDEP/MPE-MG/2017)
111) A doação de bens móveis públicos é admissível exclusivamente para fins de interesse social e
depende de avaliação prévia e autorização legal.
(FUNDEP/MPE-MG/2017)
112) A alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas com área superior a dois mil e
quinhentos hectares a pessoa física ou jurídica, ainda que por interposta pessoa, dependerá de prévia
aprovação do Congresso Nacional, exceto quando a alienação ou concessão de terras públicas tiver por
finalidade reforma agrária.
(CONSULPLAN/TJ-MG/2017)
113) Os bens dominicais, não estando afetados à finalidade pública específica, podem ser alienados por
meio de institutos do direito privado (compra e venda, doação, permuta) ou do direito público (investidura,
legitimação de posse e retrocessão).
(CONSULPLAN/TJ-MG/2017)
114) São classificados como bens de uso comum do povo aqueles de utilização pública a exemplo dos
imóveis onde se encontram instaladas as repartições públicas da Administração municipal, estadual ou
federal e os museus.
(FCC/DPE-RS/2017)
115) Em razão da crise financeira derivada, dentre outros fatores, da sensível queda de arrecadação,
determinado município colocou em execução programa de alienação de imóveis que não estavam
efetivamente destinados a finalidades públicas. Em se tratando de bens dominicais e estando devidamente
justificada a medida,
A) inexiste vedação legal à alienação, observada a necessidade de lei autorizativa para as vendas, bem como
prévia avaliação, vedada a destinação da receita obtida com os negócios jurídicos para custeio de despesas
correntes.
B) é viável o programa, mediante previsão legal autorizando a alienação onerosa dos bens, desde que o seja pelo
valor de mercado e que a receita da venda se destine a investimentos ou, excepcionalmente, a despesas de
pessoal no caso de já configurada mora do ente.
C) admite-se a alienação dos bens exclusivamente para outros entes públicos, em razão da impenhorabilidade,
imprescritibilidade e inalienabilidade que grava o patrimônio público imobiliário, o que ficaria preservado na
titularidade de outra pessoa jurídica de direito público.
D) não guarda fundamento legal a medida proposta, tendo em vista que não é permitido o emprego da receita de
alienação de imóveis em despesas correntes ou previdenciárias, o que descontrói a motivação do ato pretendido.
E) estabelece-se escala de preferências para emprego da receita de capital oriunda da venda dos imóveis, sendo
prioridade o pagamento da folha de pessoal, ativos e inativos, bem como a aplicação em novos investimentos.
(CESPE/PJC-MT/2017)
116) O prédio onde funciona a delegacia de polícia de determinado município é de propriedade do
respectivo estado da Federação.
Nessa situação hipotética,
A) a desafetação do prédio resultará em sua reversão para bem de uso comum.
B) se for abandonado, o prédio poderá ser objeto de usucapião, desde que pro misero.
C) o prédio poderá ser adquirido por terceiros.
D) o prédio poderá ser objeto de hipoteca legal.
E) o prédio está na categoria de bem dominical.
(CESPE/DPE-AC/2017)
117) Com referência à disciplina constitucional dos bens públicos, assinale a opção correta.
A) As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são exemplos de bens de uso especial e pertencem aos
estados.
B) As terras devolutas, não se encontrando afetadas a nenhuma finalidade pública específica, são bens públicos
dominiais.

www.quebrandoquestoes.com
377/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

C) Salvo a hipótese de usucapião especial para fins de moradia prevista na CF, não é permitido usucapião de
bens públicos.
D) A utilização dos bens de uso comum do povo, os quais são destinados à utilização geral pelos indivíduos, não
pode sofrer restrições por ato do poder público.
E) Os bens de uso especial são aqueles que, por ato formal da administração pública, são destinados à execução
dos serviços administrativos e serviços públicos em geral.

www.quebrandoquestoes.com
378/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Gabarito
1 A 41 B 81 E
2 B 42 E 82 E
3 D 43 E 83 B
4 B 44 D 84 D
5 D 45 A 85 C
6 B 46 B 86 E
7 D 47 C 87 E
8 E 48 C 88 E
9 C 49 C 89 E
10 C 50 E 90 E
11 E 51 A 91 E
12 C 52 E 92 E
13 B 53 D 93 C
14 E 54 E 94 C
15 C 55 E 95 A
16 D 56 E 96 B
17 E 57 E 97 C
18 E 58 A 98 E
19 E 59 A 99 C
20 C 60 C 100 E
21 E 61 A 101 E
22 A 62 C 102 E
23 B 63 E 103 C
24 B 64 E 104 C
25 A 65 E 105 C
26 A 66 E 106 C
27 E 67 C 107 E
28 C 68 A 108 E
29 C 69 E 109 E
30 C 70 E 110 E
31 C 71 A 111 E
32 E 72 D 112 C
33 E 73 C 113 C
34 E 74 E 114 E
35 D 75 C 115 A
36 D 76 C 116 C
37 E 77 C 117 B
38 E 78 C 118
39 C 79 B 119
40 E 80 C 120

www.quebrandoquestoes.com
379/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Questões Comentadas

www.quebrandoquestoes.com
380/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

(CESPE/SEFAZ-RS/2019)
01) Um terreno pertencente ao Estado e anteriormente sem utilização passou a ser usado por um órgão
público para o desempenho de determinadas tarefas. Trata-se de bem público que era de uso
A) dominical e, após afetação, passou a ser bem de uso especial.
B) especial e, após desafetação, passou a ser bem de uso comum do povo.
C) especial e, após afetação, passou a ser bem dominical.
D) dominical e, após desafetação, passou a ser bem de uso comum do povo.
E) especial e, após afetação, passou a ser bem de uso comum do povo.
Comentário:

Um bem público sem utilização é classificado como um bem dominical. Quando o bem dominical passa a ter uma
determinada finalidade pública para a Administração ele passa a ser afetado.

Bens Públicos – Afetação e Desafetação


A doutrina majoritária (MEIRELLES e DI PIETRO) entende que a afetação e a desafetação de um bem
podem se dar mediante lei ou ato administrativo.
A banca FCC já considerou que a afetação e a desafetação dos bens públicos são de competência do
Poder Executivo e dependem de autorização legislativa.
A competência para afetar ou desafetar um bem é exclusiva da pessoa política proprietária do bem.
- Ocorre quando um bem público passa a ter uma determinada destinação
pública, tornando-se um bem de uso comum ou especial.
Afetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;
Ocorre quando um bem público de uso comum ou especial deixa de ter finalidade
pública, tornando-se em um bem dominical.
Desafetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;

Bens Públicos – Classificação Quanto a Destinação


Os bens públicos podem ser de uso:
* Comum;
* Especial;
* Dominical.
Mnemônico: CED.
Os bens públicos podem ser classificados em:
- Bens de Domínio Público: bens de uso especial e de uso comum;
- Bens de Domínio Privado: bens dominicais.
CC/02. Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis,
enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

Bens de Uso Comum


São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
O uso pode ser oneroso ou gratuito.
Não são contabilizados como ativo, embora as obrigações decorrentes sejam incluídas no passivo.
Não são inventariados ou avaliados.
Não podem ser alienados.
São impenhoráveis e imprescritíveis.
Estão excluídos do patrimônio da instituição.
Ex: Logradouros Públicos, rios, mares, estradas, ruas e praças, praias.

Bens de Uso Especial


Consiste em bens móveis e imóveis que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços
públicos em geral, constituindo o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da

www.quebrandoquestoes.com
381/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;


São inalienáveis e impenhoráveis.
Ex: Hospitais públicos, Universidades Públicas, Fórum, Automóveis Públicos, Cemitérios Públicos.

Bens Dominicais
São bens sem qualquer destinação específica, não integrando a classe dos bens comuns, nem à dos
bens de uso especial.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de
direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
CC/02. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Integram o domínio privado do Estado, ou seja, seu patrimônio disponível.
São imprescritíveis, impenhoráveis e não oneráveis. No entanto, podem ser alienados.
Ex: Prédios públicos desativados, Terras da União sem qualquer destinação pública específica.

Gabarito: Letra A.
(NUCEPE/Prefeitura de Teresina - PI/2019)
02) Os bens públicos de acordo com a doutrina são tradicionalmente classificados quanto à titularidade,
quanto à destinação e disponibilidade. O prédio do Hospital de Urgência de Teresina é considerado quanto
à sua destinação:
A) bem de uso comum do povo;
B) bem de uso especial;
C) bem dominical;
D) concessão de uso;
E) permissão de uso.
Comentário:

Bens de Uso Especial


Consiste em bens móveis e imóveis que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços
públicos em geral, constituindo o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
São inalienáveis e impenhoráveis.
Ex: Hospitais públicos, Universidades Públicas, Fórum, Automóveis Públicos, Cemitérios Públicos.

Gabarito: Letra B.
(INAZ do Pará/CORE-PE/2019)
03) Várias são as classificações dos bens públicos. Algumas são oferecidas pelos autores e outras, pela
legislação. A classificação embasada pela legislação, considerada de maior utilidade, é indicada pelo Art.
99 do Código Civil e diz que:

I - “São bens que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito
pessoal, ou real, de cada uma das entidades”.

II - “São bens tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração
federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias”.
Os bens públicos apontados nas assertivas I e II são, respectivamente:
A) De uso comum; e de uso público.
B) De uso exclusivo; e territoriais.
C) Extraordinários; e de uso público.
D) Dominicais; e de uso especial.
E) Patrimoniais; e territoriais.
Comentário:

CC/02. Art. 99. São bens públicos:

www.quebrandoquestoes.com
382/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de
direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

Gabarito: Letra D.
(INAZ do Pará/CORE-PE/2019)
04) Alguns doutrinadores consideram bens públicos os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito
público (União, Estados, Distrito Federal, Municípios, suas autarquias e fundações), sendo que estes bens
públicos apresentam determinadas características. Quanto a caraterística de imprescritibilidade,
analisando a discretiva das alternativas abaixo, qual afirmativa está correta?
A) Os bens públicos não podem ser gravados, ou seja, não podem ser oferecidos como garantia de penhor.
B) Com esta característica, os bens públicos são insuscetíveis de aquisição por usucapião.
C) O administrador público não dispõe livremente dos bens públicos.
D) A regra é que os bens públicos não possam ser vendidos, doados ou permutados.
E) São desafetados e ainda obedecem aos devidos trâmites legais como prévia avaliação e interesse público.
Comentário:

Bens Públicos - Características


São características dos bens públicos a:
- Alienabilidade Condicionada (dos bens de uso comum do povo e dos bens de uso especial, enquanto
afetados a fins públicos);
- Impenhorabilidade;
- Imprescritibilidade;
- Impossibilidade de oneração;
Alienabilidade Condicionada
Em regra, os bens públicos são inalienáveis, ou seja, não podem ser objetos de transferência para
terceiros. No entanto (exceção), é possível a sua alienação desde que:
- Tenham sido desafetados;
- Passem por prévia avaliação do Poder Público;
- No caso de bens imóveis, ocorra autorização legislativa;
- No caso de bens móveis, ocorra procedimento administrativo;
- Haja Procedimento licitatório (Bens Imóveis: Concorrência);

Imprescritibilidade
Insuscetibilidade de o proprietário perder o domínio, em razão de usucapião. A imprescritibilidade é
aplicável aos bens de natureza jurídica de direito público e aos bens das empresas estatais que prestam
serviço público.

Impenhorabilidade
O bem público não pode ser constrangido, judicialmente, para a dívida ser quitada. A execução da dívida
pública se dá mediante precatórios.

Não-onerabilidade
O bem público não pode ser gravado ou ofertado em garantia em favor de terceiro.

Gabarito: Letra B.
(INAZ do Pará/CORE-PE/2019)
05) Bens Públicos são todos aqueles que integram o patrimônio da Administração Pública direta e indireta.
Quanto ao termo Afetação, que resposta melhor condiz com esta definição?
A) É a manutenção de um bem público.
B) É a forma em que o bem é registrado.
C) Está relacionado com o tempo de uso do bem.
D) Consiste em conferir ao bem público uma destinação.
E) O bem está destinado ao uso exclusivo de determinada função.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
383/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Bens Públicos – Afetação e Desafetação


A doutrina majoritária (MEIRELLES e DI PIETRO) entende que a afetação e a desafetação de um bem
podem se dar mediante lei ou ato administrativo.
A banca FCC já considerou que a afetação e a desafetação dos bens públicos são de competência do
Poder Executivo e dependem de autorização legislativa.
A competência para afetar ou desafetar um bem é exclusiva da pessoa política proprietária do bem.
- Ocorre quando um bem público passa a ter uma determinada destinação
pública, tornando-se um bem de uso comum ou especial.
Afetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;
Ocorre quando um bem público de uso comum ou especial deixa de ter finalidade
pública, tornando-se em um bem dominical.
Desafetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;

Gabarito: Letra D.
(CESPE/MPE-PI/2019)
06) O poder público estadual instalou escola em determinado imóvel público abandonado. Após a
instalação e o efetivo uso público do bem, o imóvel será caracterizado como bem público
A) dominical, tacitamente desafetado.
B) de uso especial, tacitamente afetado.
C) de uso comum do povo, tacitamente afetado.
D) de uso especial, expressamente desafetado.
E) de uso comum do povo, expressamente desafetado.
Comentário:

A afetação tácita ocorre quando a Administração Pública atua de forma direta, sem a utilização de lei ou ato
administrativo. Já afetação expressa ocorre mediante lei ou ato administrativo. O imóvel era considerado um bem
público dominical. Com a instalação da escola, passou a ser um bem público de uso especial.

Bens Públicos – Afetação e Desafetação


A doutrina majoritária (MEIRELLES e DI PIETRO) entende que a afetação e a desafetação de um bem
podem se dar mediante lei ou ato administrativo.
A banca FCC já considerou que a afetação e a desafetação dos bens públicos são de competência do
Poder Executivo e dependem de autorização legislativa.
A competência para afetar ou desafetar um bem é exclusiva da pessoa política proprietária do bem.
- Ocorre quando um bem público passa a ter uma determinada destinação
pública, tornando-se um bem de uso comum ou especial.
Afetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;
Ocorre quando um bem público de uso comum ou especial deixa de ter finalidade
pública, tornando-se em um bem dominical.
Desafetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;

Bens de Uso Especial


Consiste em bens móveis e imóveis que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços
públicos em geral, constituindo o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
São inalienáveis e impenhoráveis.
Ex: Hospitais públicos, Universidades Públicas, Fórum, Automóveis Públicos, Cemitérios Públicos.

Gabarito: Letra B.
(INAZ do Pará/CORE-PE/2019)

www.quebrandoquestoes.com
384/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

07) Bens públicos são aqueles que pertencem às pessoas jurídicas de direito público interno, à
administração direta ou indireta. Enfim, são os que pertencem a uma entidade de direito público, como
bens pertencentes à União, ao Estado, aos Municípios. No que diz respeito aos Bens Públicos, pode-se
afirmar:
A) Bens dominicais: Estão destinados a uma finalidade comum e especial, constituem o patrimônio das pessoas
jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou real, de cada uma dessas entidades.
B) Bens de uso especial: São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população.
C) Bens de uso comum: São aqueles destinados a uma finalidade específica.
D) Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado por dação em pagamento, poderão ser
alienados por ato da autoridade competente, através do procedimento licitatório na modalidade de concorrência ou
leilão.
E) Impenhorabilidade é a característica dos bens públicos que impedem que sejam adquiridos por usucapião. Os
imóveis públicos, urbanos ou rurais, não podem ser adquiridos por usucapião.
Comentário:

Letra A: Errada.

Bens Dominicais
São bens sem qualquer destinação específica, não integrando a classe dos bens comuns, nem à dos
bens de uso especial.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de
direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
CC/02. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Integram o domínio privado do Estado, ou seja, seu patrimônio disponível.
São imprescritíveis, impenhoráveis e não oneráveis. No entanto, podem ser alienados.
Ex: Prédios públicos desativados, Terras da União sem qualquer destinação pública específica.

Letra B: Errada.

Bens de Uso Especial


Consiste em bens móveis e imóveis que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços
públicos em geral, constituindo o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
São inalienáveis e impenhoráveis.
Ex: Hospitais públicos, Universidades Públicas, Fórum, Automóveis Públicos, Cemitérios Públicos.

Letra C: Errada.

Bens de Uso Comum


São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
O uso pode ser oneroso ou gratuito.
Não são contabilizados como ativo, embora as obrigações decorrentes sejam incluídas no passivo.
Não são inventariados ou avaliados.
Não podem ser alienados.
São impenhoráveis e imprescritíveis.
Estão excluídos do patrimônio da instituição.
Ex: Logradouros Públicos, rios, mares, estradas, ruas e praças, praias.

Letra D: Correta.

Alienação de Bens Imóveis e Bens Móveis da Administração Pública - Requisitos

www.quebrandoquestoes.com
385/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Bens Imóveis Bens Móveis


* Existência de interesse público devidamente * Existência de interesse público devidamente
justificado. justificado.
* Dependerá de autorização legislativa para
órgãos da administração direta e entidades * Dependerá de avaliação prévia.
autárquicas e fundacionais.
* Dependerá de avaliação prévia para todos da
* Licitação (normalmente Leilão ou Concorrência),
Administração direta e indireta, inclusive
salvo quando dispensada.
paraestatais.
* Licitação, salvo quando dispensada, realizada por
concorrência (regra), sendo possível o leilão
(exceção) no caso de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado
de procedimentos judiciais ou de dação em
pagamento.
OBS: As entidades paraestatais para alienação de bens imóveis não precisam de autorização
legislativa.

Letra E: Errada.

Imprescritibilidade
Insuscetibilidade de o proprietário perder o domínio, em razão de usucapião. A imprescritibilidade é
aplicável aos bens de natureza jurídica de direito público e aos bens das empresas estatais que prestam
serviço público.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
08) Suponha que determinado indivíduo, por onze anos, tenha ocupado um terreno de propriedade do
Município, construído nele a sua residência e um galpão, em que funciona uma oficina mecânica, local
onde exerce a sua profissão de mecânico e retira os recursos necessários a sua subsistência. A
Administração, após notar o uso do espaço pelo particular sem seu consentimento, notifica-o, solicitando
a desocupação da área. Diante da situação hipotética, assinale a alternativa correta.
A) O particular tem o direito à propriedade do local, dado que o bem é dominical, não estando afetado a uma
finalidade pública específica.
B) O particular deve desocupar o espaço, tendo o direito de ser indenizado pelas benfeitorias úteis, necessárias e
fundo de comércio.
C) O particular tem o direito real de uso do imóvel, caso o terreno ocupado não seja superior a 1000 m2 (mil
metros quadrados).
D) O particular tem o direito de permanecer na posse do local, por estar dando ao espaço uma finalidade
socialmente útil.
E) O particular não tem o direito de permanecer no imóvel e não possui o direito de ser indenizado pelas
benfeitorias existentes no local.
Comentário:

STJ/Súmula 619
A ocupação indevida de bem público configura mera detenção, de natureza precária, insuscetível de
retenção ou indenização por acessões e benfeitorias.

Gabarito: Letra E.
(FCC/SEMEF/2019)
09) Uma autarquia municipal desprovida de receitas próprias, porque atuante essencialmente no setor
fiscalizatório, é proprietária de dois imóveis. Em um dos imóveis funciona a sede da autarquia; o outro
está locado para um estacionamento, a fim de gerar receitas para investimento. Um credor da autarquia
pleiteou judicialmente a penhora do imóvel onde funciona o estacionamento, sob o fundamento de que
não estaria afetado a serviço público nenhum. O pedido
A) não pode ser deferido, pois a destinação para o estacionamento configura afetação a serviço público, ainda que
em sentido amplo.
B) pode ser deferido, considerando que o imóvel não se presta ao atendimento do escopo institucional da
autarquia.

www.quebrandoquestoes.com
386/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

C) não pode ser deferido, tendo em vista que os bens públicos das autarquias são protegidos pelo regime de bens
públicos, sendo impenhoráveis, ainda que os de natureza dominical.
D) pode ser deferido, pois o imóvel penhorado não configura bem público de uso comum do povo, sendo que os
de uso especial, natureza do bem, não são protegidos pela impenhorabilidade.
E) não deve ser deferido, por razões de isonomia em relação aos demais credores, tendo em vista que a autarquia
é proprietária de apenas um imóvel passível de garantir dívidas assumidas.
Comentário:

As autarquias possuem o regime jurídico de direito público. Sendo assim, os bens da autarquia são
impenhoráveis, ainda que de natureza dominical.

Gabarito: Letra C.
(IESES/TJ-SC/2019)
10) O prédio ocupado como sede de uma Câmara Municipal, considerada a destinação dos bens públicos,
é:
A) Bem predial.
B) Bem de uso comum do povo.
C) Bem de uso especial.
D) Bem dominical.
Comentário:

Bens de Uso Especial


Consiste em bens móveis e imóveis que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços
públicos em geral, constituindo o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
São inalienáveis e impenhoráveis.
Ex: Hospitais públicos, Universidades Públicas, Fórum, Automóveis Públicos, Cemitérios Públicos.

Gabarito: Letra C.
(FURB/Prefeitura de Timbó - SC/2019)
11) A pessoa jurídica de direito público não pode oferecer um bem público como garantia real dos débitos
contraídos por ela diante da não onerabilidade dos bens públicos. Assim, tais bens não são suscetíveis de
penhor ou anticrese, mas podem ser gravados com hipoteca.
Comentário:

Imprescritibilidade
Insuscetibilidade de o proprietário perder o domínio, em razão de usucapião. A imprescritibilidade é
aplicável aos bens de natureza jurídica de direito público e aos bens das empresas estatais que prestam
serviço público.

Impenhorabilidade
O bem público não pode ser constrangido, judicialmente, para a dívida ser quitada. A execução da dívida
pública se dá mediante precatórios.

Não-onerabilidade
O bem público não pode ser gravado ou ofertado em garantia em favor de terceiro.

Gabarito: Errado.
(FURB/Prefeitura de Timbó - SC/2019)
12) São públicos os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno. Contudo, os bens
das empresas públicas que prestam serviços públicos podem ser penhorados desde que tais bens não
estejam diretamente afetados à consecução da atividade-fim (serviço público) ou, ainda que afetados, a
penhora não comprometa a execução dessa atividade.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
387/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

CC/02. Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público
interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

STJ/REsp 521.047 SP
No que tange à questão da impenhorabilidade dos bens afetados ao serviço público, o julgado recorrido
não diverge da orientação do STJ, segundo a qual são impenhoráveis os bens de sociedade de
economia mista prestadora de serviço público, desde que destinados à prestação do serviço ou que o
ato constritivo possa comprometer a execução da atividade de interesse público.

STJ/REsp 1.070.735/RS
Esta Corte Superior vem admitindo a penhora de bens de empresas públicas (em sentido lato)
prestadoras de serviço público apenas se estes não estiverem afetados à consecução da atividade-fim
(serviço público) ou se, ainda que afetados, a penhora não comprometer o desempenho da atividade.
Essa lógica se aplica às empresas privadas que sejam concessionárias ou permissionárias de serviços
públicos.

Gabarito: Correto.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
13) Em relação aos bens públicos municipais do Município de Salvador, de acordo com o Código Civil e a
doutrina de Direito Administrativo, assinale a opção que apresenta exemplos de bens de uso especial.
A) Correios e garagem de veículos de transporte coletivo privado.
B) Postos de saúde, creches e cemitérios municipais.
C) Estabelecimentos privados que prestam serviços de educação.
D) Praças, estradas e ruas municipais.
E) Lagoas, rios e mares que banham a cidade.
Comentário:

Bens de Uso Especial


Consiste em bens móveis e imóveis que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços
públicos em geral, constituindo o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
São inalienáveis e impenhoráveis.
Ex: Hospitais públicos, Universidades Públicas, Fórum, Automóveis Públicos, Cemitérios Públicos.

Gabarito: Letra B.
(MPE-SC/MPE-SC/2019)
14) O atual entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no que pertine aos bens integrantes do acervo
patrimonial de sociedade de economia mista, ainda que sujeitos a uma destinação pública, é de que não
são considerados bens públicos.
Comentário:

STJ/REsp 521.047 SP
No que tange à questão da impenhorabilidade dos bens afetados ao serviço público, o julgado recorrido
não diverge da orientação do STJ, segundo a qual são impenhoráveis os bens de sociedade de
economia mista prestadora de serviço público, desde que destinados à prestação do serviço ou que o
ato constritivo possa comprometer a execução da atividade de interesse público.

STJ/REsp 1.070.735/RS
Esta Corte Superior vem admitindo a penhora de bens de empresas públicas (em sentido lato)
prestadoras de serviço público apenas se estes não estiverem afetados à consecução da atividade-fim
(serviço público) ou se, ainda que afetados, a penhora não comprometer o desempenho da atividade.
Essa lógica se aplica às empresas privadas que sejam concessionárias ou permissionárias de serviços
públicos.

Gabarito: Errado.

www.quebrandoquestoes.com
388/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

(VUNESP/IPREMM-SP/2019)
15) Acerca dos bens públicos, pode-se corretamente afirmar que
A) todos bens públicos são inalienáveis.
B) somente os bens de uso comum do povo são alienáveis, observadas as exigências da lei.
C) somente os bens dominicais são alienáveis, observadas as exigências da lei.
D) somente os bens de uso especial são inalienáveis, observadas as exigências da lei.
E) todos os bens públicos são alienáveis, observadas as exigências da lei.
Comentário:

CC/02. Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto
conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

CC/02. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TJ-AL/2019)
16) Suponha que uma autarquia estadual pretenda alienar alguns imóveis de sua propriedade, objetivando
a obtenção de receitas para a aquisição de um imóvel situado em região mais central da cidade e no qual
pretende concentrar suas atividades. Considerando o regime jurídico aplicável aos bens públicos, bem
como as disposições da Lei federal n° 8.666/1993,
A) as alienações e as aquisições prescindem de autorização legislativa, devendo, contudo, haver despacho
motivado do dirigente da autarquia, avaliação prévia dos imóveis e adoção de procedimento licitatório para cada
um dos negócios jurídicos, na modalidade leilão ou concorrência.
B) a aquisição do novo imóvel depende de prévia autorização legislativa para afetação às finalidades da autarquia,
devendo ser efetuada por procedimento licitatório na modalidade concorrência, aplicando-se as mesmas
exigências em relação às alienações.
C) o caráter de inalienabilidade dos imóveis pertencentes à entidade de direito público impede a sua venda, salvo
em se tratando de aquisição por meio de desapropriação.
D) as alienações dependem de prévia autorização legislativa, admitindo-se a permuta de imóvel(is) que se
pretende alienar por outro que atenda às necessidades atuais de instalação e localização da autarquia, com
dispensa de licitação, observados os valores de mercado.
E) a autarquia poderá vender ou permutar os imóveis em questão, mediante autorização legislativa específica para
o negócio jurídico escolhido, afastando-se, em ambos os casos, a necessidade de prévio procedimento licitatório.
Comentário:

Lei 8.666/93. Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse
público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades
autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de
licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;

Alienação de Bens Imóveis e Bens Móveis da Administração Pública - Requisitos


Bens Imóveis Bens Móveis
* Existência de interesse público devidamente * Existência de interesse público devidamente
justificado. justificado.
* Dependerá de autorização legislativa para
órgãos da administração direta e entidades * Dependerá de avaliação prévia.
autárquicas e fundacionais.
* Dependerá de avaliação prévia para todos da
* Licitação (normalmente Leilão ou Concorrência),
Administração direta e indireta, inclusive
salvo quando dispensada.
paraestatais.
* Licitação, salvo quando dispensada, realizada por
concorrência (regra), sendo possível o leilão
(exceção) no caso de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado
de procedimentos judiciais ou de dação em
pagamento.

www.quebrandoquestoes.com
389/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

OBS: As entidades paraestatais para alienação de bens imóveis não precisam de autorização
legislativa.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/DPE-PE/2018)
17) À exceção dos bens dominiais não afetados a qualquer finalidade pública, os bens públicos são
impenhoráveis.
Comentário:

Os bens públicos são impenhoráveis, mesmo sendo bens dominicais ou dominiais. O que é possível é a alienação
dos bens dominicais.

CC/02. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

Gabarito: Errado.
(CESPE/DPE-PE/2018)
18) A ocupação irregular de bem público não impede que o particular retenha o imóvel até que lhe seja
paga indenização por acessões ou benfeitorias por ele realizadas, conforme entendimento do Superior
Tribunal de Justiça.
Comentário:

STJ/Súmula 619
A ocupação indevida de bem público configura mera detenção, de natureza precária, insuscetível de
retenção ou indenização por acessões e benfeitorias.

STJ/REsp 1.310.458/ DF
Configurada a ocupação indevida de bem público, não há falar em posse, mas em mera detenção, de
natureza precária, o que afasta o direito à indenização por benfeitorias.

Gabarito: Errado.
(CESPE/DPE-PE/2018)
19) Aos municípios pertencem as terras devolutas não compreendidas entre aquelas pertencentes à União.
Comentário:

Bens Públicos dos Estados


CF/88. Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste


caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob
domínio da União, Municípios ou terceiros;

III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

Gabarito: Errado.
(CESPE/DPE-PE/2018)
20) As terras tradicionalmente reservadas aos índios são consideradas bens públicos de uso especial da
União.
Comentário:

Bens Públicos da União


CF/88. Art. 20. São bens da União:

I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;

II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções

www.quebrandoquestoes.com
390/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de
um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele
provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas
oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas
áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)

V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;

VI - o mar territorial;

VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

VIII - os potenciais de energia hidráulica;

IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;

XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

Gabarito: Correto.
(CESPE/DPE-PE/2018)
21) Bens de uso comum do povo, destinados à coletividade em geral, não podem, em nenhuma hipótese,
ser privativamente utilizados por particulares.
Comentário:

Independentemente da classificação do bem público, é possível o Poder Público delegar a particular para o seu
uso privativo.

Gabarito: Errado.
(FCC/DPE-AM/2018)
22) Autarquia estadual foi condenada em ação trabalhista movida por seus empregados públicos. O
advogado dos referidos empregados pleiteou, em execução, a penhora de dois imóveis da entidade para
fazer frente à dívida. O pedido é
A) inadmissível, por se tratar de bens pertencentes à pessoa jurídica de direito público, insuscetíveis de penhora.
B) admissível, por se tratar de débito para com servidores públicos, hipótese em que ocorre a automática
desafetação dos referidos bens.
C) inadmissível, por se tratar de bens do patrimônio indisponível de pessoa jurídica integrante da Administração
indireta, sujeita a regime jurídico de direito privado.
D) admissível, por se tratar de crédito alimentar e de bens pertencentes à Administração pública indireta, sujeitos a
regime privado.
E) admissível, por se tratar de bens do patrimônio disponível da entidade, não afetos à finalidade pública.
Comentário:

Os bens públicos das entidades com personalidade jurídica de direito público são impenhoráveis.

Gabarito: Letra A.
(FCC/PGE-TO/2018)
23) O Governo do Estado pretende que a iniciativa privada administre, mediante contrato, os terminais de
ônibus intermunicipais existentes no Estado, sendo que, em contrapartida dos gastos de manutenção, os
empresários possam explorar, por prazo determinado, a área dos terminais com a construção de lojas,
escritórios, hotéis etc. Pelas características anunciadas, o negócio deve ser enquadrado como
A) autorização de uso de bem público.
B) concessão de uso de bem público.
C) permissão de uso de bem público.

www.quebrandoquestoes.com
391/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

D) direito de superfície.
E) outorga onerosa de potencial construtivo.
Comentário:

As características apresentadas na situação narrada é referente a modalidade de Concessão de uso.

Modalidades de Delegação
* Celebrada por Contrato Administrativo (Contrato de Adesão);
* Tempo determinado, com prorrogação;
Concessão * Licitação na modalidade concorrência, salvo nos casos de leilão e inexigibilidade;
* Pessoas Jurídicas e Consórcio de Empresas;
* Exige lei autorizativa prévia, com exceções;
* Contrato de Adesão; Caráter Precário; Revogação a qualquer tempo.
* Tempo determinado, com prorrogação;
Permissão * Licitação;
* Pessoas Físicas ou Jurídicas;
* Exige lei autorizativa prévia, com exceções;
* Ato administrativo, unilateral, precário, revogável a qualquer tempo;
* Prazo indeterminado;
Autorização * Não exige licitação;
* Pessoas Físicas ou Jurídicas;
* Sem lei autorizativa prévia;

Gabarito: Letra B.
(CONSULPLAN/Câmara de Belo Horizonte - MG/2018)
24) Ao regulamentar os bens públicos, o legislador constituinte elencou a relação daqueles que pertencem
à União, indicando, ainda, bens pertencentes aos Estados. Assinale a alternativa cujos bens descritos
NÃO pertençam à União.
A) Os terrenos da Marinha.
B) As terras devolutas em geral.
C) Os potenciais de energia hidráulica.
D) Os recursos naturais da plataforma continental.
Comentário:

A União só possui as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções
militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

CF/88. Art. 20. São bens da União:

II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares,
das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;

VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

VIII - os potenciais de energia hidráulica;

CF/88. Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/PGE-PE/2018)
25) De acordo com a conceituação dada pela doutrina pertinente, o ato administrativo unilateral,
discricionário e precário pelo qual a administração consente na utilização privativa de bem público para
fins de interesse público é denominado
A) permissão de uso de bem público.
B) autorização de uso de bem público.
C) concessão de direito real de uso de bem público.

www.quebrandoquestoes.com
392/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

D) concessão de uso de bem público.


E) cessão de uso de bem público.
Comentário:

São características da autorização para o uso privativo de bem público a precariedade, a discricionariedade e a
prevalência do interesse particular.

Já a permissão de uso de bem público é considerada discricionária, precária e possui prevalência do interesse
público.

Permissão Autorização
Na permissão de serviço público, o poder público A autorização de uso de bem público por particular
transfere a outrem, pessoa física ou jurídica, a caracteriza-se como ato administrativo unilateral,
execução de serviço público, para que o exerça discricionário e precário, para o atendimento de
em seu próprio nome e por sua conta e risco, interesse predominantemente do próprio
mediante tarifa paga pelo usuário. particular.

Gabarito: Letra A.
(FCC/TRT - 6ª Região (PE)/2018)
26) Um Município pretende se desfazer de um prédio onde funciona uma unidade escolar, mediante
alienação por meio de licitação, pois ela se insere em região que se tornou bastante valorizada para
empreendimentos imobiliários. Editou decreto autorizando a licitação. Esse ato
A) é ilegal, considerando que a alienação depende de lei autorizando a alienação e desafetando o bem de uso
especial.
B) é válido e regular, ficando condicionado à prévia desocupação do imóvel.
C) é inválido, não podendo ser considerado o resultado da licitação, independentemente de anulação.
D) é aderente ao princípio da eficiência, tendo em vista que o interesse público será mais e melhor atendido com a
receita oriunda da alienação e destinada a outras políticas públicas.
E) deve ser revogado, pois viola a norma legal que exige avaliação prévia e desafetação para somente então o
bem poder ser alienado.
Comentário:

Alienação de Bens Imóveis e Bens Móveis da Administração Pública - Requisitos


Bens Imóveis Bens Móveis
* Existência de interesse público devidamente * Existência de interesse público devidamente
justificado. justificado.
* Dependerá de autorização legislativa para
órgãos da administração direta e entidades * Dependerá de avaliação prévia.
autárquicas e fundacionais.
* Dependerá de avaliação prévia para todos da
* Licitação (normalmente Leilão ou Concorrência),
Administração direta e indireta, inclusive
salvo quando dispensada.
paraestatais.
* Licitação, salvo quando dispensada, realizada por
concorrência (regra), sendo possível o leilão
(exceção) no caso de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado
de procedimentos judiciais ou de dação em
pagamento.
OBS: As entidades paraestatais para alienação de bens imóveis não precisam de autorização
legislativa.

Gabarito: Letra A.
(FUNDEP/MPE-MG/2018)
27) As terras devolutas são bens públicos destinados à proteção de fronteiras, fortificações e construções
militares, razão por que são afetadas como bens de uso especial da União.
Comentário:

Terras Devolutas
As terras devolutas são terras públicas não incorporadas a patrimônio particular e que não estejam

www.quebrandoquestoes.com
393/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

afetadas a qualquer uso público.


Em regra, as terras devolutas pertencem aos Estados. Pertencem, excepcionalmente, à União quando
forem indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias
federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
CF/88. Art. 20. São bens da União:

II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções


militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

CF/88. Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

Gabarito: Errado.
(FUNDEP/MPE-MG/2018)
28) Os bens públicos, quanto à sua destinação, podem ser classificados como de uso comum do povo, de
uso especial e bens dominicais.
Comentário:

Bens Públicos – Classificação Quanto a Destinação


Os bens públicos podem ser de uso:
* Comum;
* Especial;
* Dominical.
Mnemônico: CED.
Os bens públicos podem ser classificados em:
- Bens de Domínio Público: bens de uso especial e de uso comum;
- Bens de Domínio Privado: bens dominicais.
CC/02. Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis,
enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

Gabarito: Correto.
(FUNDEP/MPE-MG/2018)
29) O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente
pela entidade a cuja administração pertencem.
Comentário:

CC/02. Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido
legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.

Gabarito: Correto.
(FUNDEP/MPE-MG/2018)
30) Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências legais.
Comentário:

CC/02. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/PauliPrev-SP/2018)
31) Alienação de bens imóveis, como regra, dependerá de autorização legislativa, de avaliação prévia e de
licitação, realizada na modalidade de concorrência.
Comentário:

Alienação de Bens Imóveis e Bens Móveis da Administração Pública - Requisitos


Bens Imóveis Bens Móveis
* Existência de interesse público devidamente * Existência de interesse público devidamente
justificado. justificado.
* Dependerá de autorização legislativa para
* Dependerá de avaliação prévia.
órgãos da administração direta e entidades

www.quebrandoquestoes.com
394/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

autárquicas e fundacionais.
* Dependerá de avaliação prévia para todos da
* Licitação (normalmente Leilão ou Concorrência),
Administração direta e indireta, inclusive
salvo quando dispensada.
paraestatais.
* Licitação, salvo quando dispensada, realizada por
concorrência (regra), sendo possível o leilão
(exceção) no caso de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado
de procedimentos judiciais ou de dação em
pagamento.
OBS: As entidades paraestatais para alienação de bens imóveis não precisam de autorização
legislativa.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/PauliPrev-SP/2018)
32) A afetação de bem a uso comum dependerá de avaliação prévia, assim como de autorização legislativa
ou decreto.
Comentário:

Afetação
Expressa Tácita
Ocorre por meio da atuação do poder público sem
Ocorre por meio de lei ou ato administrativo. manifestar expressamente sua vontade ou por
fenômeno natural.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/PauliPrev-SP/2018)
33) A afetação e a desafetação de qualquer bem sempre dependerão de lei.
Comentário:

Bens Públicos – Afetação e Desafetação


A doutrina majoritária (MEIRELLES e DI PIETRO) entende que a afetação e a desafetação de um bem
podem se dar mediante lei ou ato administrativo.
A banca FCC já considerou que a afetação e a desafetação dos bens públicos são de competência do
Poder Executivo e dependem de autorização legislativa.
A competência para afetar ou desafetar um bem é exclusiva da pessoa política proprietária do bem.
- Ocorre quando um bem público passa a ter uma determinada destinação
pública, tornando-se um bem de uso comum ou especial.
Afetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;
Ocorre quando um bem público de uso comum ou especial deixa de ter finalidade
pública, tornando-se em um bem dominical.
Desafetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;

Gabarito: Errado.
(VUNESP/PauliPrev-SP/2018)
34) A alienação poderá decorrer de concessão de domínio, que ocorre sempre que a Administração não
mais necessita do bem expropriado, e o particular o aceita em retorno.
Comentário:

Tredestinação x Retrocessão
Tredestinação Retrocessão
Ocorre quando o Poder Público faz a desapropriação É o direito que tem o antigo proprietário do bem de
de certo imóvel e dá a este uma finalidade diversa exigir de volta o seu imóvel caso o mesmo não
da inicial. tenha o destino para o qual se desapropriou.

* Tredestinação Lícita: Ocorre quando há a Quando a tredestinação for ilícita, poderá ocorrer a
destinação de um bem expropriado a finalidade retrocessão.

www.quebrandoquestoes.com
395/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

diversa da prevista inicialmente, porém continua


atendendo o interesse público.

* Tredestinação Ilícita: O Poder público desvia a


finalidade pública do bem expropriado dá prevista
incialmente, no entanto, neste caso não atende ao
interesse público ou destina o bem a terceiro.

Gabarito: Errado.
(UERR/SETRABES/2018)
35) Instrumento pelo qual o Poder Público outorga ao particular, mediante prévia licitação, a utilização
privativa de um bem público, por prazo determinado, de forma remunerada ou não, no interesse
predominantemente público:
A) permissão de serviço público.
B) contrato de gestão.
C) contrato de gerenciamento.
D) concessão de uso de bem público.
E) termo de parceria.
Comentário:

Modalidades de Delegação
* Celebrada por Contrato Administrativo (Contrato de Adesão);
* Tempo determinado, com prorrogação;
Concessão * Licitação na modalidade concorrência, salvo nos casos de leilão e inexigibilidade;
* Pessoas Jurídicas e Consórcio de Empresas;
* Exige lei autorizativa prévia, com exceções;
* Contrato de Adesão; Caráter Precário; Revogação a qualquer tempo.
* Tempo determinado, com prorrogação;
Permissão * Licitação;
* Pessoas Físicas ou Jurídicas;
* Exige lei autorizativa prévia, com exceções;
* Ato administrativo, unilateral, precário, revogável a qualquer tempo;
* Prazo indeterminado;
Autorização * Não exige licitação;
* Pessoas Físicas ou Jurídicas;
* Sem lei autorizativa prévia;

Gabarito: Letra D.
(UERR/SETRABES/2018)
36) São bens da União, exceto:
A) os terrenos de marinha e seus acrescidos.
B) as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos.
C) o mar territorial.
D) as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito.
E) os potenciais de energia hidráulica.
Comentário:

Bens Públicos dos Estados


CF/88. Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste


caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob
domínio da União, Municípios ou terceiros;

III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

www.quebrandoquestoes.com
396/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Gabarito: Letra D.
(FCC/DPE-RS/2018)
37) A desafetação suprime a finalidade pública de um bem, eliminando algum de seus atributos, como o da
disponibilidade, transformando, assim, um bem de uso comum do povo em um bem de uso especial.
Comentário:

A desafetação faz com que um bem público que possuía uma destinação, deixe de tê-la, passando a ser um bem
dominical, ou seja, sem nenhuma destinação pública.

Gabarito: Errado.
(FCC/DPE-RS/2018)
38) A afetação de um bem a um serviço público somente pode ser feita por meio de lei, não podendo ser
feita por ato administrativo nem pelo mero uso do bem.
Comentário:

Bens Públicos – Afetação e Desafetação


A doutrina majoritária (MEIRELLES e DI PIETRO) entende que a afetação e a desafetação de um bem
podem se dar mediante lei ou ato administrativo.
A banca FCC já considerou que a afetação e a desafetação dos bens públicos são de competência do
Poder Executivo e dependem de autorização legislativa.
A competência para afetar ou desafetar um bem é exclusiva da pessoa política proprietária do bem.
- Ocorre quando um bem público passa a ter uma determinada destinação
pública, tornando-se um bem de uso comum ou especial.
Afetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;
Ocorre quando um bem público de uso comum ou especial deixa de ter finalidade
pública, tornando-se em um bem dominical.
Desafetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;

Afetação
Expressa Tácita
Ocorre por meio da atuação do poder público sem
Ocorre por meio de lei ou ato administrativo. manifestar expressamente sua vontade ou por
fenômeno natural.

Gabarito: Errado.
(FCC/DPE-RS/2018)
39) É possível haver sequestro de valores nas contas de ente público, por meio de comando judicial,
quando a pretensão visa a assegurar direitos fundamentais, como educação e saúde.
Comentário:

STJ/REsp 1.069.810-RS
É possível haver sequestro de valores nas contas de ente público, por meio de comando judicial, quando a
pretensão visa a assegurar direitos fundamentais, como educação e saúde.

Gabarito: Correto.
(FCC/DPE-RS/2018)
40) A alienação de bens públicos móveis inservíveis, embora dispensada a autorização legislativa e a
demonstração do interesse público a justificar o ato, está condicionada à modalidade licitatória de
concorrência.
Comentário:

Alienação de Bens Imóveis e Bens Móveis da Administração Pública - Requisitos


Bens Imóveis Bens Móveis
* Existência de interesse público devidamente * Existência de interesse público devidamente
justificado. justificado.
* Dependerá de autorização legislativa para * Dependerá de avaliação prévia.

www.quebrandoquestoes.com
397/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

órgãos da administração direta e entidades


autárquicas e fundacionais.
* Dependerá de avaliação prévia para todos da
* Licitação (normalmente Leilão ou Concorrência),
Administração direta e indireta, inclusive
salvo quando dispensada.
paraestatais.
* Licitação, salvo quando dispensada, realizada por
concorrência (regra), sendo possível o leilão
(exceção) no caso de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado
de procedimentos judiciais ou de dação em
pagamento.
OBS: As entidades paraestatais para alienação de bens imóveis não precisam de autorização
legislativa.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/FAPESP/2018)
41) A FAPESP deseja transferir alguns bens móveis para uma Faculdade de Medicina Federal, pois eles
são necessários ao desenvolvimento de projetos de pesquisa dessa instituição. A transferência desses
bens é pura e simples, não estando sujeita a qualquer encargo. Sobre a transferência, é correto afirmar
que
A) por se tratar de alienação gratuita de bens móveis depende de autorização legislativa específica.
B) será realizada por doação e não depende da realização de licitação, porque inexiste competição sendo
formalizada por contrato de doação, sem previsão de qualquer encargo.
C) deverá ser precedida de licitação na modalidade pregão e somente poderá ser formalizada por meio de termo
de transferência.
D) está subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, podendo a avaliação do bem ser
realizada após a efetivação da alienação.
E) não poderá ser realizada, pois a lei somente permite a transferência de bens entre órgãos ou entidades da
Administração Pública da mesma esfera de governo.
Comentário:

Lei 8.666/93. Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse
público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua
oportunidade e conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação;

Gabarito: Letra B.
(FCC/DPE-AM/2018)
42) Considerando a definição trazida pelo artigo 98 do Código Civil brasileiro, segundo a qual são públicos
os “bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno”, estão
submetidos a regime jurídico de direito público os bens dos entes federativos,
A) de suas autarquias e de empresas públicas, prestadoras de serviço público e exploradoras de atividade
econômica.
B) das entidades pertencentes à Administração indireta, inclusive os das pessoas jurídicas de direito privado
qualificadas pelo Poder Público como Organizações Sociais.
C) de suas autarquias, fundações, de empresas públicas e de sociedades de economia mista, estas quando
sujeitas a regime jurídico de direito público
D) de suas fundações privadas e autarquias, sendo que em relação a estas, apenas os afetados à prestação de
serviços públicos.
E) de suas autarquias e de fundações públicas.
Comentário:

CC/02. Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público
interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

Administração Indireta
As entidades da administração indireta são formadas por:

www.quebrandoquestoes.com
398/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Autarquias: Personalidade Jurídica de direito público.


Fundações: Personalidade Jurídica de direito público ou Privado.
Sociedade de Economia Mista: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Empresa Pública: Personalidade Jurídica de direito Privado.

Gabarito: Letra E.
(FCC/DPE-AM/2018)
43) Considere que determinado Estado da federação tenha construído rodovia interligando diversos
Municípios localizados em seu território, cujo traçado atravessou trechos de propriedades privadas, sem
que tenha havido prévio procedimento de desapropriação. A rodovia intermunicipal construída,
incorporada ao uso e gozo da comunidade,
A) integra o que se denomina bem de domínio privado do estado e de uso especial.
B) somente será integrada ao patrimônio público após afetação e integral pagamento das indenizações aos
proprietários dos imóveis.
C) não se integra ao patrimônio público do estado, permanecendo como bem dominical, em razão da origem ilícita
da afetação.
D) caracteriza-se como bem de uso comum do povo, estando, por isso, o estado dispensado do pagamento das
indenizações pelas áreas ocupadas.
E) integra o patrimônio público, constituindo-se bem de domínio público da categoria de uso comum do povo, sem
prejuízo de eventuais indenizações devidas aos proprietários.
Comentário:

Bens de Uso Comum


São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
O uso pode ser oneroso ou gratuito.
Não são contabilizados como ativo, embora as obrigações decorrentes sejam incluídas no passivo.
Não são inventariados ou avaliados.
Não podem ser alienados.
São impenhoráveis e imprescritíveis.
Estão excluídos do patrimônio da instituição.
Ex: Logradouros Públicos, rios, mares, estradas, ruas e praças, praias.

A hipótese apresentada um caso de desapropriação indireta!

Desapropriação Indireta
* Ocorre quando o Poder Pública acaba se apossando irregularmente de certa propriedade particular, não
levando em conta os procedimentos legais, nem indenizando previamente o particular.
* A desapropriação indireta pode ser impedida mediante ação possessória, alegando-se esbulho (ato de
usurpação).
* Ressalta-se que a partir do momento que o Estado destina a propriedade para determinada finalidade
pública, esta passa a fazer parte do patrimônio público, não sendo possível sua reintegração.
* Trata-se de um Fato, e não de um ato.

D.L. 3.365/41. Art. 35. Os bens expropriados, uma vez incorporados à Fazenda Pública, não podem ser
objeto de reivindicação, ainda que fundada em nulidade do processo de desapropriação. Qualquer ação,
julgada procedente, resolver-se-á em perdas e danos.

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/TJ-SP/2018)
44) Com relação aos bens públicos, assinale a alternativa correta.
A) Os móveis das instalações físicas destinadas à prestação do serviço delegado extrajudicial de notas e registro
são bens públicos.
B) Os bens públicos não comportam a possibilidade de uso privativo por particulares.
C) A inalienabilidade do bem público é absoluta.
D) Os bens públicos de uso especial não permitem oneração por meio de hipoteca.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
399/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Letra A: Errada.

Os móveis das instalações físicas destinadas à prestação do serviço delegado extrajudicial de notas e registro são
bens PRIVADOS.

Letra B: Errada.

Os bens públicos comportam a possibilidade de uso privativo por particulares.

Letra C: Errada.

Alienabilidade Condicionada
Em regra, os bens públicos são inalienáveis, ou seja, não podem ser objetos de transferência para
terceiros. No entanto (exceção), é possível a sua alienação desde que:
- Tenham sido desafetados;
- Passem por prévia avaliação do Poder Público;
- No caso de bens imóveis, ocorra autorização legislativa;
- No caso de bens móveis, ocorra procedimento administrativo;
- Haja Procedimento licitatório (Bens Imóveis: Concorrência);

Letra D: Correta.

Não-onerabilidade
O bem público não pode ser gravado ou ofertado em garantia em favor de terceiro.

Gabarito: Letra D.
(FCC/DPE-AM/2018)
45) Tendo o Estado desapropriado diversos terrenos para a construção de rodovia, constatou, ao final das
obras, a existência de algumas áreas remanescentes que não se mostraram necessárias ou úteis para a
instalação de equipamento público, estando, assim, sem destinação específica. Referidos terrenos
A) podem ser alienados, mediante prévia autorização legislativa, observado o direito de preempção dos
expropriados.
B) são considerados bens de uso comum do povo, somente perdendo tal condição mediante destinação por lei
específica.
C) constituem bens de uso especial, mantendo tal natureza enquanto não atrelados a finalidade específica.
D) não possuem natureza de bem público, eis que não afetados a serviço ou atividade específica.
E) perdem, após 5 anos sem uso efetivo, a condição de bens indisponíveis, passando ao patrimônio privado.
Comentário:

CC/02. Art. 519. Se a coisa expropriada para fins de necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, não
tiver o destino para que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá ao
expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa.

Tredestinação x Retrocessão
Tredestinação Retrocessão
Ocorre quando o Poder Público faz a desapropriação
de certo imóvel e dá a este uma finalidade diversa
da inicial.
É o direito que tem o antigo proprietário do bem de
* Tredestinação Lícita: Ocorre quando há a
exigir de volta o seu imóvel caso o mesmo não
destinação de um bem expropriado a finalidade
tenha o destino para o qual se desapropriou.
diversa da prevista inicialmente, porém continua
atendendo o interesse público.
Quando a tredestinação for ilícita, poderá ocorrer a
retrocessão.
* Tredestinação Ilícita: O Poder público desvia a
finalidade pública do bem expropriado dá prevista
incialmente, no entanto, neste caso não atende ao
interesse público ou destina o bem a terceiro.

www.quebrandoquestoes.com
400/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Gabarito: Letra A.
(FUNRIO/AL-RR/2018)
46) Por conceito, os Bens públicos são todos aqueles que, de qualquer natureza e a qualquer título,
pertencem às pessoas jurídicas de direito público, sejam elas federativas, como a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, sejam da Administração descentralizada, como as autarquias, nelas
incluindo-se as fundações de direito público e as associações públicas. No âmbito da classificação, os
bens públicos que são de uso comum do povo, de uso especial e os dominicais são reconhecidos quanto
ao critério da
A) titularidade.
B) destinação.
C) disponibilidade.
D) exceção.
Comentário:

Bens Públicos – Classificação Quanto a Destinação


Os bens públicos podem ser de uso:
* Comum;
* Especial;
* Dominical.
Mnemônico: CED.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/EMAP/2018)
47) Acerca das modalidades de licitação, julgue o item seguinte.
Bens imóveis da administração pública adquiridos em função de procedimentos judiciais ou de dação em
pagamento poderão, por ato da autoridade competente, ser alienados mediante procedimento licitatório na
modalidade leilão.
Comentário:

Lei 8.666/93. Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de
procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade
competente, observadas as seguintes regras:

I - avaliação dos bens alienáveis;

II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

Gabarito: Correto.
(FCC/TRT - 2ª REGIÃO (SP)/2018)
48) O regime jurídico aplicável aos imóveis públicos se presta à proteção dos mesmos, especialmente
porque estes devem se destinar ao atingimento do interesse público e à prestação de utilidades em favor
dos administrados. Nesse sentido, dentre as prerrogativas e proteções impostas aos bens públicos,
A) a inalienabilidade não permite venda ou doação de bens de uso comum do povo, de bens especiais ou de bens
dominicais, independentemente de o titular integrar a Administração pública direta ou indireta.
B) a impenhorabilidade impede que os bens públicos sejam compulsoriamente penhorados, admitindo essa
garantia apenas quando em caráter voluntário por parte da Administração pública.
C) a inalienabilidade protege os bens públicos afetados a uma finalidade pública, inclusive aqueles pertencentes a
autarquias.
D) não se incluem os bens pertencentes às autarquias, salvo quando expressamente previstos em lei.
E) não se inclui a inalienabilidade dos bens de uso especial, tendo em vista que somente os bens de uso comum
do povo são indisponíveis.
Comentário:

CC/02. Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto
conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

CC/02. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

www.quebrandoquestoes.com
401/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Gabarito: Letra C.
(FGV/TJ-SC/2018)
49) Maria e João obtiveram do poder público consentimento para realizar seu casamento numa bela praia
de Santa Catarina.
No caso em tela, de acordo com a doutrina de Direito Administrativo, a utilização especial ou anormal do
bem público deve ser instrumentalizada por meio da:
A) permissão de uso, que é ato discricionário, precário e independe de licitação prévia;
B) concessão de uso, que é ato discricionário, precário e depende de licitação prévia;
C) autorização de uso, que é ato discricionário, precário e independe de licitação prévia;
D) permissão de uso, que é contrato administrativo precário e independe de licitação prévia;
E) autorização de uso, que é ato vinculado, oneroso e depende de licitação prévia.
Comentário:

São características da autorização para o uso privativo de bem público a precariedade, a discricionariedade e a
prevalência do interesse particular.

Já a permissão de uso de bem público é considerada discricionária, precária e possui prevalência do interesse
público.

Permissão Autorização
Na permissão de serviço público, o poder público A autorização de uso de bem público por particular
transfere a outrem, pessoa física ou jurídica, a caracteriza-se como ato administrativo unilateral,
execução de serviço público, para que o exerça discricionário e precário, para o atendimento de
em seu próprio nome e por sua conta e risco, interesse predominantemente do próprio
mediante tarifa paga pelo usuário. particular.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2018)
50) A utilização de um terreno público pela iniciativa privada para construção de um espaço destinado a
atividades de lazer e cultura para a população, mediante cobrança de valores razoáveis dos usuários,
compatibilizando a política pública de disponibilização dessas atividades com a finalidade de
percebimento de receitas pelo utente do terreno, pode se dar
A) mediante permissão de uso por prazo indeterminado, devido a natureza contratual desse instrumento, que
confere estabilidade para que o privado realize os investimentos necessários para a realização da política pública
pretendida.
B) com a celebração de autorização de uso por meio de inexigibilidade de licitação, tendo em vista que somente a
celebração de contratos demanda a obrigatoriedade de prévia licitação.
C) por meio de concessão de uso, celebrada mediante inexigibilidade de licitação, tendo em vista a especificidade
e natureza da destinação pretendida, que não admitiria competição.
D) por meio de permissão ou autorização de uso, não se adequando a concessão de uso, pois o objeto da
exploração não constitui serviço público, não se justificando a adoção desse regime jurídico.
E) mediante concessão de uso, cuja natureza é contratual, precedida de licitação, considerando que o objeto do
contrato é passível de ser prestado por mais de um interessado.
Comentário:

Modalidades de Delegação
* Celebrada por Contrato Administrativo (Contrato de Adesão);
* Tempo determinado, com prorrogação;
Concessão * Licitação na modalidade concorrência, salvo nos casos de leilão e inexigibilidade;
* Pessoas Jurídicas e Consórcio de Empresas;
* Exige lei autorizativa prévia, com exceções;
* Contrato de Adesão; Caráter Precário; Revogação a qualquer tempo.
* Tempo determinado, com prorrogação;
Permissão * Licitação;
* Pessoas Físicas ou Jurídicas;
* Exige lei autorizativa prévia, com exceções;
* Ato administrativo, unilateral, precário, revogável a qualquer tempo;
Autorização * Prazo indeterminado;
* Não exige licitação;

www.quebrandoquestoes.com
402/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

* Pessoas Físicas ou Jurídicas;


* Sem lei autorizativa prévia;

Gabarito: Letra E.
(FGV/AL-RO/2018)
51) De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, os bens usados para a prestação de serviço
público pela Administração, são classificados como
A) bens de uso especial, como o automóvel oficial de um Deputado Estadual.
B) bens de uso comum do povo, como o prédio onde funciona a Assembleia Legislativa.
C) bens de uso coletivo, como as praias marítimas.
D) bens dominicais, como uma via pública expressa estadual.
E) bens dominiais, como um hospital estadual.
Comentário:

Bens de Uso Especial


Consiste em bens móveis e imóveis que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços
públicos em geral, constituindo o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
São inalienáveis e impenhoráveis.
Ex: Hospitais públicos, Universidades Públicas, Fórum, Automóveis Públicos, Cemitérios Públicos.

Letra B: Errada.

Bens de uso Especial.

Letra C: Errada.

Bens de uso comum.

Letra D: Errada

Bens de uso comum.

Letra E: Errada.

Bens de Uso especial.

Gabarito: Letra A.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
52) O regime jurídico incidente sobre os bens de propriedade das pessoas jurídicas de direito público
predica que os mesmos
A) somente podem ser utilizados por particulares em caráter precário, sem prazo determinado, mediante outorga
de permissão de uso, a título gratuito ou oneroso.
B) são inalienáveis, salvo os de uso comum do povo, os quais, contudo, são também impenhoráveis como os
demais.
C) são impenhoráveis, salvo no processo de execução judicial de dívidas contra a entidade pública que detém o
seu domínio.
D) não são passíveis de utilização por particulares, salvo mediante concessão de direito real, com a necessária
autorização legislativa e em caráter oneroso.
E) são imprescritíveis, independentemente de sua natureza dominical, que afasta, contudo, a inalienabilidade.
Comentário:

Letra A e D: Erradas.

Modalidades de Delegação
Concessão * Celebrada por Contrato Administrativo (Contrato de Adesão);

www.quebrandoquestoes.com
403/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

* Tempo determinado, com prorrogação;


* Licitação na modalidade concorrência, salvo nos casos de leilão e inexigibilidade;
* Pessoas Jurídicas e Consórcio de Empresas;
* Exige lei autorizativa prévia, com exceções;
* Contrato de Adesão; Caráter Precário; Revogação a qualquer tempo.
* Tempo determinado, com prorrogação;
Permissão * Licitação;
* Pessoas Físicas ou Jurídicas;
* Exige lei autorizativa prévia, com exceções;
* Ato administrativo, unilateral, precário, revogável a qualquer tempo;
* Prazo indeterminado;
Autorização * Não exige licitação;
* Pessoas Físicas ou Jurídicas;
* Sem lei autorizativa prévia;

Letra B: Errada.

CC/02. Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto
conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

Letra C: Errada.

Impenhorabilidade
O bem público não pode ser constrangido, judicialmente, para a dívida ser quitada. A execução da dívida
pública se dá mediante precatórios.

Letra D: Errada

Bens de uso comum.

Letra E: Correta.

Alienabilidade Condicionada
Em regra, os bens públicos são inalienáveis, ou seja, não podem ser objetos de transferência para
terceiros. No entanto (exceção), é possível a sua alienação desde que:
- Tenham sido desafetados;
- Passem por prévia avaliação do Poder Público;
- No caso de bens imóveis, ocorra autorização legislativa;
- No caso de bens móveis, ocorra procedimento administrativo;
- Haja Procedimento licitatório (Bens Imóveis: Concorrência);

Imprescritibilidade
Insuscetibilidade de o proprietário perder o domínio, em razão de usucapião. A imprescritibilidade é
aplicável aos bens de natureza jurídica de direito público e aos bens das empresas estatais que prestam
serviço público.

Gabarito: Letra E.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
53) A construção de um prédio e sua destinação ao funcionamento do Fórum Estadual da Comarca em
terreno de propriedade do município e anteriormente vago
A) configura afetação irreversível, passando de bem de uso público especial para bem de uso comum do povo.
B) passa a ensejar a inalienabilidade do imóvel, considerando que essa condição só afeta os bens de uso especial
e de uso comum do povo edificados.
C) passa a depender de autorização legislativa para ser alienado, considerando que os bens públicos dominicais
se submetem ao regime jurídico de direito privado.
D) configura afetação a uso especial, mantendo as prerrogativas da impenhorabilidade e da imprescritibilidade que
já tutelavam o terreno municipal quando desocupado.
E) determina a irreversibilidade da afetação, o que enseja a inalienabilidade do bem público de uso especial.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
404/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Quando o terreno do município era vago, sua classificação era de bem dominical, que é aquele que não possui
nenhum tipo de destinação ao interesse público.

Os bens dominicais ou dominiais são impenhoráveis e imprescritíveis, no entanto, podem ser alienados.

Com a destinação de uma determinada finalidade pública ao terreno, este passou a ser afetado, tornando-se um
bem de uso especial.

Bens Dominicais
São bens sem qualquer destinação específica, não integrando a classe dos bens comuns, nem à dos
bens de uso especial.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de
direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
CC/02. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Integram o domínio privado do Estado, ou seja, seu patrimônio disponível.
São imprescritíveis, impenhoráveis e não oneráveis. No entanto, podem ser alienados.
Ex: Prédios públicos desativados, Terras da União sem qualquer destinação pública específica.

Gabarito: Letra D.
(TRF - 2ª Região/TRF - 2ª Região/2018)
54) Os bens imóveis da União não afetados à atividade pública podem ser objeto de uso privativo por
particular até mesmo para fins residenciais. Nesse caso, no entanto, não há que se falar em locação,
instituto exclusivo de direito privado, mas em concessão, instituto de direito público.
Comentário:

DL 9.760/46. Art. 64. Os bens imóveis da União não utilizados em serviço público poderão, qualquer que seja a
sua natureza, ser alugados, aforados ou cedidos.

Gabarito: Errado.
(TRF - 2ª Região/TRF - 2ª Região/2018)
55) É possível a alienação de bens públicos de uso comum ou de uso especial, desde que ocorra
previamente a desafetação do bem.
Comentário:

CC/02. Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto
conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

Gabarito: Errado.
(TRF - 2ª Região/TRF - 2ª Região/2018)
56) O bem público de uso comum é utilizado por todos da coletividade em igualdade de condições e de
forma gratuita.
Comentário:

CC/02. Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido
legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.

Gabarito: Errado.
(TRF - 2ª Região/TRF - 2ª Região/2018)
57) As terras devolutas, são terras privadas, porém inalienáveis, remanescentes no território brasileiro,
não afetadas a qualquer uso público.
Comentário:

CF/88. Art. 20. São bens da União:

II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares,
das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

www.quebrandoquestoes.com
405/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

CF/88. Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/MPE-SP/2018)
58) Prefeito municipal está interessado em privatizar sociedade de economia mista de capital aberto
controlada pelo Município de modo a investir os recursos levantados com a venda das ações em políticas
públicas sociais consideradas prioritárias.
A respeito dessa situação, considerando a legislação brasileira e o regime jurídico dos bens públicos, é
correto afirmar que
A) é necessária a realização de prévia avaliação das ações a serem vendidas e da apresentação de justificativa
de interesse público na alienação, podendo esta se dar por meio de negociação em bolsa de valores, na forma da
legislação específica do mercado de capitais.
B) a alienação das ações deverá ser realizada necessariamente mediante leilão em bolsa de valores, após
aprovação do valor mínimo de venda pela Câmara de Vereadores e realização de audiência pública.
C) a alienação das ações deverá ocorrer após fechamento do capital da empresa, com posterior realização de
procedimento licitatório na modalidade concorrência, sem necessidade de aprovação da alienação pela Câmara
de Vereadores.
D) não é possível a alienação de lote parcial de ações por parte do poder público municipal, caso a alienação
resulte na perda do controle da companhia, considerando que a ordem jurídica nacional não permite que o poder
público seja acionista minoritário de empresas privadas.
E) por se tratar de bem de uso comum do povo, a alienação das ações apenas poderá ocorrer após desafetação
do bem mediante decreto do Chefe do Poder Executivo, seguido de avaliação do bem por comissão
especialmente nomeada no Poder Legislativo municipal.
Comentário:

Lei 8.666/93. Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse
público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;

Gabarito: Letra A.
(CESPE/PGM - João Pessoa - PB/2018)
59) Prédio sede de prefeitura, creches municipais e postos de saúde são bens
A) de uso especial, pois são destinados a uma finalidade pública específica.
B) dominicais e dependem de autorização específica para o seu uso.
C) públicos destinados à prestação de serviços ou à realização de atividade econômica.
D) de uso comum do povo e destinados ao uso livre e gratuito da população.
E) insuscetíveis de alienação.
Comentário:

Bens de Uso Especial


Consiste em bens móveis e imóveis que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços
públicos em geral, constituindo o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
São inalienáveis e impenhoráveis.
Ex: Hospitais públicos, Universidades Públicas, Fórum, Automóveis Públicos, Cemitérios Públicos.

Gabarito: Letra A.
(FCC/SP Parcerias/2018)
60) Em um determinado imóvel público do Município funciona uma escola municipal onde os pais dos
alunos solicitaram a instalação de uma lanchonete para atendimento nos dias regulares de aulas e aos
finais de semana, o que

www.quebrandoquestoes.com
406/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

A) é incompatível com a destinação de uso especial, tendo em vista que demandará a outorga de uso privativo
daquele destinado à exploração da lanchonete.
B) não é admissível em razão da natureza de bem de uso comum do povo que predica o imóvel, porque destinado
a uma unidade de ensino público.
C) é compatível com a destinação dada ao bem de uso especial, porque preserva a finalidade principal da unidade
de ensino, configurando uso privativo de parcela restrita da área para fins de suporte aos frequentadores do
equipamento público.
D) depende de prévia desafetação do bem público, considerando que a destinação pretendida depende do imóvel
municipal estar na categoria de dominical, o que não é aderente a uma unidade de ensino.
E) demanda afetação do imóvel para bem de uso comum do povo, considerando que a nova destinação de
interesse público deve franquear acesso a todos os administrados do Município.
Comentário:

É compatível.

Gabarito: Letra C.
(FCC/MPE-PE/2018)
61) Uma praça pública localizada na periferia de determinado município está sendo utilizada como área de
lazer exclusiva de um grupo de moradores de um condomínio horizontal vizinho. Providenciaram a
construção de muro em volta da praça e a instalação de um acesso próprio para os moradores. A
associação de moradores conserva o local, que está preservado. Durante fiscalização regular, a Prefeitura
identificou essa ocupação, tendo noticiado no local, a um representante da associação, a necessidade de
reversão do uso irregular. Os moradores vizinhos que estão utilizando o terreno
A) deverão reverter as obras que impediram o uso público do bem, considerando que se trata de bem de uso
comum do povo, não cabendo exclusividade de uso a eles na forma como ocorrido.
B) podem regularizar sua situação, pleiteando ao Município a outorga de contrato de permissão de uso
remunerado, considerando que a destinação do local foi mantida.
C) precisam pleitear um instrumento que legitime sua ocupação, desde que demonstrado que o uso é compatível
com a finalidade do imóvel e que se enquadram em hipótese de inexigibilidade de licitação.
D) podem continuar a utilizar, dado que se trata de bem de uso comum do povo, disponível a eles, devendo,
portanto, ser formalizado procedimento de dispensa de licitação.
E) devem solicitar a outorga de concessão de uso ou de permissão de uso remuneradas, na medida em que
despendem recursos para a conservação da área, o que lhes conferirá caráter oneroso.
Comentário:

Bens de Uso Comum


São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
O uso pode ser oneroso ou gratuito.
Não são contabilizados como ativo, embora as obrigações decorrentes sejam incluídas no passivo.
Não são inventariados ou avaliados.
Não podem ser alienados.
São impenhoráveis e imprescritíveis.
Estão excluídos do patrimônio da instituição.
Ex: Logradouros Públicos, rios, mares, estradas, ruas e praças, praias.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
62) Anualmente uma prefeitura celebra o aniversário do município na principal praça municipal,
oferecendo atividades de cultura e lazer a toda a população local.
Nesse caso, a praça do local do evento constitui
A) bem público de uso especial, uma vez que sua utilização é restrita a indivíduos especificamente selecionados
para isso.
B) bem público de uso especial, tal como imóveis onde estão instaladas repartições públicas.
C) bem público de uso comum do povo, por ser aberta à utilização de todos os membros da coletividade.
D) bem público de uso comum do povo, tal como os veículos oficiais da administração pública.
E) bem público de uso especial, porque se destina à utilização por toda a coletividade.

www.quebrandoquestoes.com
407/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Comentário:

Bens de Uso Comum


São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
O uso pode ser oneroso ou gratuito.
Não são contabilizados como ativo, embora as obrigações decorrentes sejam incluídas no passivo.
Não são inventariados ou avaliados.
Não podem ser alienados.
São impenhoráveis e imprescritíveis.
Estão excluídos do patrimônio da instituição.
Ex: Logradouros Públicos, rios, mares, estradas, ruas e praças, praias.

Gabarito: Letra C.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
63) Os bens públicos imóveis poderão ser alienados mediante autorização legislativa prévia, salvo no caso
dos bens dominicais.
Comentário:

Os bens públicos imóveis poderão ser alienados mediante autorização legislativa prévia, inclusive no caso dos
bens dominicais.

Gabarito: Errado.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
64) Os bens dominicais são aqueles utilizados diretamente para a execução dos serviços administrativos e
serviços públicos em geral.
Comentário:

Bens de Uso Especial


Consiste em bens móveis e imóveis que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços
públicos em geral, constituindo o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
São inalienáveis e impenhoráveis.
Ex: Hospitais públicos, Universidades Públicas, Fórum, Automóveis Públicos, Cemitérios Públicos.

Gabarito: Errado.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
65) Os bens de uso comum do povo, por sua natureza, não permitem a cobrança de valores pecuniários
para a sua utilização.
Comentário:

CC/02. Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido
legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.

Gabarito: Errado.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
66) Embora os bens públicos sejam dotados de impenhorabilidade, o regime jurídico público permite que
os bens públicos afetados sejam gravados com direitos reais de garantia.
Comentário:

Não-onerabilidade
O bem público não pode ser gravado ou ofertado em garantia em favor de terceiro.

www.quebrandoquestoes.com
408/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Gabarito: Errado.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
67) Afetação é o fato administrativo pelo qual se atribui ao bem público uma destinação pública especial
de interesse direto ou indireto da Administração.
Comentário:

- Ocorre quando um bem público passa a ter uma determinada destinação


pública, tornando-se um bem de uso comum ou especial.
Afetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;
Ocorre quando um bem público de uso comum ou especial deixa de ter finalidade
pública, tornando-se em um bem dominical.
Desafetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;

Gabarito: Correto.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
68) Assinale a alternativa que corretamente apresenta apenas exemplos de bens dominicais:
A) prédios públicos desativados e terras devolutas.
B) rios e mares.
C) avenidas e ruas.
D) parques e museus.
E) universidades e praças.
Comentário:

Bens Dominicais
São bens sem qualquer destinação específica, não integrando a classe dos bens comuns, nem à dos
bens de uso especial.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de
direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
CC/02. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Integram o domínio privado do Estado, ou seja, seu patrimônio disponível.
São imprescritíveis, impenhoráveis e não oneráveis. No entanto, podem ser alienados.
Ex: Prédios públicos desativados, Terras da União sem qualquer destinação pública específica.

Gabarito: Letra A.
(IADES/AL-GO/2019)
69) Os bens públicos compõem o elemento físico da caracterização do próprio Estado que, ao final,
remetem aos necessários requisitos da soberania deste. Nesse sentido, os bens públicos fazem parte do
regime jurídico administrativo com forma específica de tratamento. A respeito desse tema, assinale a
alternativa correta.
A) A partilha constitucional contempla explicitamente o exercício do domínio sobre as terras devolutas, rios e lagos
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
B) A disposição do Estado sobre tais bens é definida substancialmente pela normatividade civil.
C) Afetação é a forma exclusiva pela qual há a passagem de um bem privado ao patrimônio público, para o
atendimento do interesse público.
D) A outorga legislativa para alienação de bens imóveis de uso comum do povo, de uso especial e dominicais é
requisito obrigatório legalmente previsto que reconhece a juridicidade da desafetação.
E) A alienação de bens públicos, atendidos os requisitos necessários para tal, não se realiza, necessariamente,
pelas formas civis contratuais usuais, sendo possível a utilização de formas não contratuais.
Comentário:

Letra A: Errada.

A CF/88 não apresenta de forma explicita os bens dos Municípios, mas apenas os bens da União e dos Estados.
Sendo assim, podemos considerar que os bens dos Municípios são definidos pelo critério residual, que é aquele
que sobrar, ou seja, não sendo o bem público da União, nem dos Estados, serão estes bens dos Municípios.

www.quebrandoquestoes.com
409/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

CF/88. Art. 20. São bens da União:

II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares,
das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um
Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham,
bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

CF/88. Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

Bens Públicos da União


CF/88. Art. 20. São bens da União:

I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;

II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções


militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de
um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele
provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas
oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas
áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)

V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;

VI - o mar territorial;

VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

VIII - os potenciais de energia hidráulica;

IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;

XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

Bens Públicos dos Estados


CF/88. Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste


caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob
domínio da União, Municípios ou terceiros;

III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

Letra B: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
410/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

A disposição do Estado sobre tais bens é definida substancialmente pela normatividade civil (Constituição
Federal).

Bens Públicos dos Estados


CF/88. Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste


caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob
domínio da União, Municípios ou terceiros;

III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

Letra C: Errada.

A afetação não é a passagem de um bem privado ao patrimônio público, e sim a utilização de um bem público
para uma determinada finalidade pública.

Bens Públicos – Afetação e Desafetação


A doutrina majoritária (MEIRELLES e DI PIETRO) entende que a afetação e a desafetação de um bem
podem se dar mediante lei ou ato administrativo.
A banca FCC já considerou que a afetação e a desafetação dos bens públicos são de competência do
Poder Executivo e dependem de autorização legislativa.
A competência para afetar ou desafetar um bem é exclusiva da pessoa política proprietária do bem.
- Ocorre quando um bem público passa a ter uma determinada destinação
pública, tornando-se um bem de uso comum ou especial.
Afetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;
Ocorre quando um bem público de uso comum ou especial deixa de ter finalidade
pública, tornando-se em um bem dominical.
Desafetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;

Letra D: Errada.

Bens Públicos – Afetação e Desafetação


A doutrina majoritária (MEIRELLES e DI PIETRO) entende que a afetação e a desafetação de um bem
podem se dar mediante lei ou ato administrativo.
A banca FCC já considerou que a afetação e a desafetação dos bens públicos são de competência do
Poder Executivo e dependem de autorização legislativa.
A competência para afetar ou desafetar um bem é exclusiva da pessoa política proprietária do bem.
- Ocorre quando um bem público passa a ter uma determinada destinação
pública, tornando-se um bem de uso comum ou especial.
Afetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;
Ocorre quando um bem público de uso comum ou especial deixa de ter finalidade
pública, tornando-se em um bem dominical.
Desafetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;

Letra E: Correta.

Podemos citar como exemplo a venda de bens imóveis da União por concorrência ou leilão.

Lei 9.626/98. Art. 24. A venda de bens imóveis da União será feita mediante concorrência ou leilão público,
observadas as seguintes condições:

www.quebrandoquestoes.com
411/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
70) A respeito dos bens públicos, assinale a alternativa correta.
A) As hipóteses de dispensa de licitação para a alienação de bens imóveis estão previstas na Lei nº 8.666/93,
devendo o rol ser observado por Estados e Municípios.
B) São características da autorização para o uso privativo de bem público a precariedade, a discricionariedade e a
prevalência do interesse do Estado em face do interesse do particular.
C) Os bens dominicais, em regra, podem ser concedidos em garantia pelo Estado, sendo dispensada a
autorização legal.
D) O domínio eminente refere-se ao direito de propriedade do Estado, compreendendo os bens das pessoas
jurídicas de direito público, submetidos ao regime jurídico especial de Direito Administrativo.
E) Os bens das concessionárias de serviços públicos, que estejam afetados à execução da atividade estatal, são
impenhoráveis.
Comentário:

Letra A: Errada.

STF/ADI 927 RS
Interpretação conforme dada ao art. 17, I, "b" (doação de bem imóvel) e art. 17, II, "b" (permuta de bem
móvel), para esclarecer que a vedação tem aplicação no âmbito da União Federal, apenas. Idêntico
entendimento em relação ao art. 17, I, "c" e par. 1. do art. 17. Vencido o Relator, nesta parte.
As hipóteses de dispensa de licitação para a alienação de bens imóveis estão previstas na Lei nº 8.666/93,
devendo o rol ser observado apenas pela União, podendo os Estados e Municípios estabelecerem
normas específicas, desde que obedeçam as normas gerais de licitação.

Letra B: Errada.

São características da autorização para o uso privativo de bem público a precariedade, a discricionariedade e a
prevalência do interesse particular.

Letra C: Errada.

Alienabilidade Condicionada
Em regra, os bens públicos são inalienáveis, ou seja, não podem ser objetos de transferência para
terceiros. No entanto (exceção), é possível a sua alienação desde que:
- Tenham sido desafetados;
- Passem por prévia avaliação do Poder Público;
- No caso de bens imóveis, ocorra autorização legislativa;
- No caso de bens móveis, ocorra procedimento administrativo;
- Haja Procedimento licitatório (Bens Imóveis: Concorrência);

Letra D: Errada.

Domínio Eminente
O chamado domínio eminente, como expressão da soberania nacional, é o poder político, pelo qual o
Estado submete à sua vontade todas as coisas de seu território.
O domínio eminente é o poder geral do Estado quanto a tudo que esteja nas suas linhas territoriais,
em virtude da sua soberania. Inclui: bens públicos, privados e não sujeitos ao regime normal da
propriedade, como o espaço aéreo.
O domínio eminente é a prerrogativa decorrente da soberania que autoriza o Estado a intervir em todos
os bens localizados em seu território.

Letra E: Correta.

STJ/AREsp 439.718/AL
Os bens das concessionárias de serviços públicos, que estejam afetados à execução da atividade
estatal, são impenhoráveis.

Bens Públicos

www.quebrandoquestoes.com
412/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Consiste em bens móveis e imóveis utilizados pelo Poder Público e pela coletividade, direta ou
indiretamente, conforme o interesse público.
Tais bens estão sob o regime jurídico de direito público.
OBS: Os bens móveis e imóveis das empresas públicas e sociedades de economia mista não são
considerados bens públicos, pois se submetem ao regime jurídico de direito privado. No entanto, caso
sejam empresas estatais que prestem serviços públicos, os bens afetados a essa modalidade serão
considerados públicos.

Gabarito: Letra E.
(FCC/SEMEF/2019)
71) Uma empresa pública pretende se desfazer de bens públicos adquiridos enquanto prestava serviço
público regular e formalmente por delegação do poder concedente cuja organização administrativa
integra. Para tanto,
A) poderá demonstrar já ter havido amortização dos investimentos para aquisição do bem, bem como que este
não está mais afetado ao serviço público, sendo, assim, inservível e passível de alienação.
B) deverá promover prévia alienação ao poder concedente e, este, por meio de decisão discricionária, decide pela
alienação onerosa ou não do bem.
C) pode promover alienação direta, na forma da lei, não sendo necessária prévia submissão a certame de
nenhuma natureza.
D) poderá realizar licitação, com fundamento na Lei nº 8.666/1993, cabendo a escolha da modalidade com base
no valor do bem a ser alienado.
E) caberá alienar o bem ao poder concedente, ao qual pertencem os bens afetados ao serviço público, ainda que
essa condição fática não mais proceda.
Comentário:

Alienabilidade Condicionada
Em regra, os bens públicos são inalienáveis, ou seja, não podem ser objetos de transferência para
terceiros. No entanto (exceção), é possível a sua alienação desde que:
- Tenham sido desafetados;
- Passem por prévia avaliação do Poder Público;
- No caso de bens imóveis, ocorra autorização legislativa;
- No caso de bens móveis, ocorra procedimento administrativo;
- Haja Procedimento licitatório (Bens Imóveis: Concorrência);

Gabarito: Letra A.
(FCC/PGE-TO/2018)
72) Uma gleba de terras devolutas estaduais foi arrecadada por ação discriminatória e o Governo do
Estado, por meio de lei, declarou-a como indispensável à proteção de um relevante ecossistema local,
incluindo-a na área de parque estadual já constituído para esse fim. Tal gleba deve ser considerada bem
A) privado sob domínio estatal.
B) público dominical.
C) público de uso comum do povo.
D) público de uso especial.
E) privado sob regime especial de proteção.
Comentário:

Uma gleba de terras devolutas estaduais foi arrecadada por ação discriminatória e o Governo do Estado, por meio
de lei, declarou-a como indispensável à proteção de um relevante ecossistema local, incluindo-a na área de
parque estadual já constituído para esse fim.

Bens de Uso Especial


Consiste em bens móveis e imóveis que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços
públicos em geral, constituindo o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
São inalienáveis e impenhoráveis.
Ex: Hospitais públicos, Universidades Públicas, Fórum, Automóveis Públicos, Cemitérios Públicos.

www.quebrandoquestoes.com
413/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Gabarito: Letra D.
(FAUEL/Prefeitura de Paranavaí - PR/2018)
73) Apesar de o Código Civil de 2002 não incluir no conceito de bens públicos aqueles pertencentes às
pessoas jurídicas de direito privado e atrelados à prestação de serviços públicos, o Superior Tribunal de
Justiça reconhece a impenhorabilidade desses bens.
Comentário:

STJ/REsp 521.047 SP
No que tange à questão da impenhorabilidade dos bens afetados ao serviço público, o julgado recorrido
não diverge da orientação do STJ, segundo a qual são impenhoráveis os bens de sociedade de
economia mista prestadora de serviço público, desde que destinados à prestação do serviço ou que o
ato constritivo possa comprometer a execução da atividade de interesse público.

STJ/REsp 1.070.735/RS
Esta Corte Superior vem admitindo a penhora de bens de empresas públicas (em sentido lato)
prestadoras de serviço público apenas se estes não estiverem afetados à consecução da atividade-fim
(serviço público) ou se, ainda que afetados, a penhora não comprometer o desempenho da atividade.
Essa lógica se aplica às empresas privadas que sejam concessionárias ou permissionárias de serviços
públicos.

Gabarito: Correto.
(FAUEL/Prefeitura de Paranavaí - PR/2018)
74) Os bens públicos não estão sujeitos à usucapião, modalidade de aquisição derivada da propriedade,
mas é plenamente possível bens particulares serem usucapidos pelo Poder Público.
Comentário:

A usucapião é uma modalidade originária da propriedade.

Os bens públicos não estão sujeitos à usucapião, modalidade de aquisição derivada (originária) da propriedade,
mas é plenamente possível bens particulares serem usucapidos pelo Poder Público.

É possível a aquisição de bens por usucapião por parte da União, Estados, DF e Municípios.

Formas de Aquisição de uma Propriedade Imóvel


A forma de aquisição pode ser:
* Originária: Não existe qualquer tipo de vinculação com o titular anterior da propriedade, não ocorrendo
relação jurídica de transmissão.

* Derivada: Existe algum tipo de vinculação com o titular anterior da propriedade.

Gabarito: Errado.
(FAUEL/Prefeitura de Paranavaí - PR/2018)
75) Os potenciais de energia hidroelétrica pertencem à União, mesmo se localizados em rios estaduais.
Comentário:

CF/88. Art. 20. São bens da União:

VIII - os potenciais de energia hidráulica;

Gabarito: Correto.
(FAUEL/Prefeitura de Paranavaí - PR/2018)
76) As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, ressalvadas as terras que eram possuídas pelos
nativos no passado remoto, são de propriedade da União.
Comentário:

CF/88. Art. 20. São bens da União:

I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;

www.quebrandoquestoes.com
414/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

STF/Súmula 650
Os incisos I e XI do art. 20 da Constituição Federal não alcançam terras de aldeamentos extintos, ainda
que ocupadas por indígenas em passado remoto.

Gabarito: Correto.
(FAUEL/Prefeitura de Paranavaí - PR/2018)
77) O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente
pela entidade a cuja administração pertencer.
Comentário:

Bens Públicos – Classificação Quanto a Destinação


Os bens públicos podem ser de uso:
* Comum;
* Especial;
* Dominical.
Mnemônico: CED.
Os bens públicos podem ser classificados em:
- Bens de Domínio Público: bens de uso especial e de uso comum;
- Bens de Domínio Privado: bens dominicais.
CC/02. Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis,
enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Bens de Uso Comum
São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
O uso pode ser oneroso ou gratuito.
Não são contabilizados como ativo, embora as obrigações decorrentes sejam incluídas no passivo.
Não são inventariados ou avaliados.
Não podem ser alienados.
São impenhoráveis e imprescritíveis.
Estão excluídos do patrimônio da instituição.
Ex: Logradouros Públicos, rios, mares, estradas, ruas e praças, praias.
Bens de Uso Especial
Consiste em bens móveis e imóveis que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços
públicos em geral, constituindo o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
São inalienáveis e impenhoráveis.
Ex: Hospitais públicos, Universidades Públicas, Fórum, Automóveis Públicos, Cemitérios Públicos.
Bens Dominicais
São bens sem qualquer destinação específica, não integrando a classe dos bens comuns, nem à dos
bens de uso especial.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de
direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
CC/02. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Integram o domínio privado do Estado, ou seja, seu patrimônio disponível.
Ex: Prédios públicos desativados, Terras da União sem qualquer destinação pública específica.

Gabarito: Correto.
(FUNDATEC/AL-RS/2018)

www.quebrandoquestoes.com
415/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

78) O regime da dominialidade pública se traduz por um vínculo específico de natureza administrativa que
impõe ao poder público assegurar a continuidade e a regularidade da destinação dos bens.
Comentário:

Consiste na afetação do bem público.

- Ocorre quando um bem público passa a ter uma determinada destinação


pública, tornando-se um bem de uso comum ou especial.
Afetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;

Gabarito: Correto.
(FEPESE/CELESC/2018)
79) Assinale a alternativa que indica corretamente a característica do bem público que consiste na
impossibilidade de o bem público ser gravado ou ofertado em garantia em favor de terceiro.
A) inalienabilidade
B) não onerabilidade
C) imprescritibilidade
D) impenhorabilidade
E) indisponibilidade
Comentário:

Bens Públicos - Características


São características dos bens públicos a:
- Alienabilidade Condicionada (dos bens de uso comum do povo e dos bens de uso especial, enquanto
afetados a fins públicos);
- Impenhorabilidade;
- Imprescritibilidade;
- Impossibilidade de oneração;
Alienabilidade Condicionada
Em regra, os bens públicos são inalienáveis, ou seja, não podem ser objetos de transferência para
terceiros. No entanto (exceção), é possível a sua alienação desde que:
- Tenham sido desafetados;
- Passem por prévia avaliação do Poder Público;
- No caso de bens imóveis, ocorra autorização legislativa;
- No caso de bens móveis, ocorra procedimento administrativo;
- Haja Procedimento licitatório (Bens Imóveis: Concorrência);
Imprescritibilidade
Insuscetibilidade de o proprietário perder o domínio, em razão de usucapião. A imprescritibilidade é
aplicável aos bens de natureza jurídica de direito público e aos bens das empresas estatais que prestam
serviço público.
Impenhorabilidade
O bem público não pode ser constrangido, judicialmente, para a dívida ser quitada. A execução da dívida
pública se dá mediante precatórios.
Não-onerabilidade
O bem público não pode ser gravado ou ofertado em garantia em favor de terceiro.

Gabarito: Letra B.
(FUNRIO/AL-RR/2018)
80) A impossibilidade de aquisição de bens públicos por meio de usucapião é uma característica
denominada
A) onerabilidade.
B) inabilidade
C) imprescritibilidade.
D) impenhorabilidade.
Comentário:

Bens Públicos - Características


São características dos bens públicos a:

www.quebrandoquestoes.com
416/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

- Alienabilidade Condicionada (dos bens de uso comum do povo e dos bens de uso especial, enquanto
afetados a fins públicos);
- Impenhorabilidade;
- Imprescritibilidade;
- Impossibilidade de oneração;
Alienabilidade Condicionada
Em regra, os bens públicos são inalienáveis, ou seja, não podem ser objetos de transferência para
terceiros. No entanto (exceção), é possível a sua alienação desde que:
- Tenham sido desafetados;
- Passem por prévia avaliação do Poder Público;
- No caso de bens imóveis, ocorra autorização legislativa;
- No caso de bens móveis, ocorra procedimento administrativo;
- Haja Procedimento licitatório (Bens Imóveis: Concorrência);
Imprescritibilidade
Insuscetibilidade de o proprietário perder o domínio, em razão de usucapião. A imprescritibilidade é
aplicável aos bens de natureza jurídica de direito público e aos bens das empresas estatais que prestam
serviço público.
Impenhorabilidade
O bem público não pode ser constrangido, judicialmente, para a dívida ser quitada. A execução da dívida
pública se dá mediante precatórios.
Não-onerabilidade
O bem público não pode ser gravado ou ofertado em garantia em favor de terceiro.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/EMAP/2018)
81) Acerca das modalidades de exploração dos portos, das instalações portuárias brasileiras e de
aspectos relacionados a esses assuntos, julgue o item a seguir.
A exploração de área e a infraestrutura pública em portos organizados deverão ser precedidas de licitação, a partir
da qual serão celebrados contratos de concessão entre a administração portuária e a pessoa jurídica de direito
privado vencedora do certame.
Comentário:

“A exploração de área e a infraestrutura pública em portos organizados deverão ser precedidas de licitação”

CF/88. Art. 21. Compete à União:

XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

“a partir da qual serão celebrados contratos de concessão (autorização, concessão ou permissão) entre a
administração portuária e a pessoa jurídica de direito privado vencedora do certame.”

CF/88. Art. 21. Compete à União:

XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;

Gabarito: Errado.
(FGV/MPE-AL/2018)
82) O Chefe do Poder Executivo do Município Alfa decidiu construir um restaurante popular com o objetivo
de facilitar o acesso, da população de baixa renda, ao direito social à alimentação. Sua assessoria, para
viabilizar a realização do projeto, identificou a existência das seguintes áreas pertencentes ao Poder
Público:
(1) uma praça pública;
(2) um edifício que abriga uma repartição pública estadual em funcionamento;
(3) um edifício abandonado, que décadas atrás abrigava uma repartição pública estadual;
(4) um cemitério público; e
(5) uma grande loja alugada para uma revendedora de automóveis.
Ao ser informado do levantamento realizado por sua assessoria, o chefe do Poder Executivo determinou
que fosse anunciado à população que o restaurante popular funcionaria em um dos bens de uso especial

www.quebrandoquestoes.com
417/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

indicados, sendo que o Município adotaria as medidas de adaptação e desafetação necessárias.


Considerando a classificação dos bens públicos e a determinação do Chefe do Poder Executivo, o
restaurante somente poderá, teoricamente, funcionar nas áreas
A) 2 ou 3.
B) 2, 3 ou 5.
C) 1 ou 4.
D) 3 ou 5.
E) 2 ou 4.
Comentário:

Questão capciosa! Quem não leu com atenção dançou bonito! Vamos ao ponto fundamental da questão!

“Ao ser informado do levantamento realizado por sua assessoria, o chefe do Poder Executivo determinou que
fosse anunciado à população que o restaurante popular funcionaria em um dos bens de uso especial indicados,
sendo que o Município adotaria as medidas de adaptação e desafetação necessárias.”

(1) uma praça pública; (Bem de Uso Comum)

(2) um edifício que abriga uma repartição pública estadual em funcionamento; (Bem de Uso Especial)

(3) um edifício abandonado, que décadas atrás abrigava uma repartição pública estadual; (Bem Dominical)

(4) um cemitério público; e (Bem de Uso Especial)

(5) uma grande loja alugada para uma revendedora de automóveis. (Bem Dominical)

Gabarito: Letra E.
(FCC/Prefeitura de São Luís - MA/2018)
83) Uma autarquia estadual responsável pela exploração de serviços rodoviários realizou auditoria interna
para identificação do número de imóveis de sua titularidade que não estavam afetados e sendo utilizados
para a prestação dos serviços públicos. Como estratégia de redução de despesas, a autarquia pretende
alienar os imóveis adquiridos e não utilizados integral ou parcialmente. Para tanto,
A) deve alienar os referidos imóveis à Administração Central, considerando que foram adquiridos para prestação
de serviços públicos estaduais.
B) pode alienar diretamente referidos imóveis a outro ente da Administração pública, sem prejuízo de poder optar
por licitar os referidos bens.
C) deverá licitar a venda por meio de pregão ou concorrência, esta última aplicável para imóveis de valor superior
a R$ 1.000.000,00.
D) depende de autorização legislativa para alienação dos imóveis, mas não depende de licitação, imprescindível
apenas para venda de bens pertencentes a Administração direta.
E) será necessária autorização legal específica, salvo para alienação direta para a Administração Central,
considerando a relação de subordinação a que se sujeita referida pessoa jurídica.
Comentário:

Lei 8.666/93. Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse
público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades
autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de
licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo;

Alienação de Bens Imóveis e Bens Móveis da Administração Pública - Requisitos


Bens Imóveis Bens Móveis
* Existência de interesse público devidamente * Existência de interesse público devidamente
justificado. justificado.
* Dependerá de autorização legislativa para
órgãos da administração direta e entidades * Dependerá de avaliação prévia.
autárquicas e fundacionais.

www.quebrandoquestoes.com
418/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

* Dependerá de avaliação prévia para todos da


* Licitação (normalmente Leilão ou Concorrência),
Administração direta e indireta, inclusive
salvo quando dispensada.
paraestatais.
* Licitação, salvo quando dispensada, realizada por
concorrência (regra), sendo possível o leilão
(exceção) no caso de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado
de procedimentos judiciais ou de dação em
pagamento.
OBS: As entidades paraestatais para alienação de bens imóveis não precisam de autorização
legislativa.

Gabarito: Letra B.
(UECE-CEV/Funceme/2018)
84) Autorização legislativa, caracterização do interesse público, avaliação prévia e licitação são requisitos
indispensáveis à alienação de bens públicos considerados
A) de uso especial.
B) dominicais.
C) móveis e semoventes.
D) imóveis, somente.
Comentário:

Alienação de Bens Imóveis e Bens Móveis da Administração Pública - Requisitos


Bens Imóveis Bens Móveis
* Existência de interesse público devidamente * Existência de interesse público devidamente
justificado. justificado.
* Dependerá de autorização legislativa para
órgãos da administração direta e entidades * Dependerá de avaliação prévia.
autárquicas e fundacionais.
* Dependerá de avaliação prévia para todos da
* Licitação (normalmente Leilão ou Concorrência),
Administração direta e indireta, inclusive
salvo quando dispensada.
paraestatais.
* Licitação, salvo quando dispensada, realizada por
concorrência (regra), sendo possível o leilão
(exceção) no caso de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado
de procedimentos judiciais ou de dação em
pagamento.
OBS: As entidades paraestatais para alienação de bens imóveis não precisam de autorização
legislativa.

Gabarito: Letra D.
(INSTITUTO AOCP/IPM-SP/2018)
85) Os bens das empresas públicas prestadoras de serviços públicos se sujeitam à penhora, desde que
eles não estejam diretamente ligados à prestação de serviços e desde que a penhora não comprometa a
execução dessa atividade.
Comentário:

STJ/REsp 1.070.735/RS
Esta Corte Superior vem admitindo a penhora de bens de empresas públicas (em sentido lato)
prestadoras de serviço público apenas se estes não estiverem afetados à consecução da atividade-fim
(serviço público) ou se, ainda que afetados, a penhora não comprometer o desempenho da atividade.
Essa lógica se aplica às empresas privadas que sejam concessionárias ou permissionárias de serviços
públicos.

Gabarito: Correto.
(INSTITUTO AOCP/IPM-SP/2018)
86) No tocante aos bens das empresas estatais exploradoras de atividades econômicas, seus bens gozam
de todas as garantias conferidas aos bens públicos.

www.quebrandoquestoes.com
419/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Comentário:

Bens Públicos
Consiste em bens móveis e imóveis utilizados pelo Poder Público e pela coletividade, direta ou
indiretamente, conforme o interesse público.
Tais bens estão sob o regime jurídico de direito público.
OBS: Os bens móveis e imóveis das empresas públicas e sociedades de economia mista não são
considerados bens públicos, pois se submetem ao regime jurídico de direito privado. No entanto, caso
sejam empresas estatais que prestem serviços públicos, os bens afetados a essa modalidade serão
considerados públicos.

Gabarito: Errado.
(INSTITUTO AOCP/IPM-SP/2018)
87) Os bens públicos estão sujeitos a usucapião, contanto que sejam de uso especial.
Comentário:

Bens Públicos – Código Civil


Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público
interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

Art. 99. São bens públicos:

I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de
direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às
pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto
conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido
legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.

Gabarito: Errado.
(INSTITUTO AOCP/IPM-SP/2018)
88) São bens públicos os dominicais, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças.
Comentário:

Bens Públicos – Código Civil


Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público
interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

Art. 99. São bens públicos:

I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

www.quebrandoquestoes.com
420/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de
direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às
pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto
conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido
legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.

Gabarito: Errado.
(INSTITUTO AOCP/IPM-SP/2018)
89) Incluem-se entre os bens dos Estados membros, dentre outros, os potenciais de energia hidráulica.
Comentário:

Bens Públicos da União


CF/88. Art. 20. São bens da União:

I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;

II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções


militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de
um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele
provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas
oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas
áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)

V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;

VI - o mar territorial;

VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

VIII - os potenciais de energia hidráulica;

IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;

XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

Gabarito: Errado.
(INSTITUTO AOCP/IPM-SP/2018)
90) Consubstanciam-se em bens de uso comum do povo os bens que a Administração Pública mantém
para o uso normal da população, de uso livre ou gratuito, sendo vedada a cobrança de taxas pelo seu uso.
Comentário:

É possível a cobrança de taxas.

www.quebrandoquestoes.com
421/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Bens de Uso Comum


São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
O uso pode ser oneroso ou gratuito.
Não são contabilizados como ativo, embora as obrigações decorrentes sejam incluídas no passivo.
Não são inventariados ou avaliados.
Não podem ser alienados.
São impenhoráveis e imprescritíveis.
Estão excluídos do patrimônio da instituição.
Ex: Logradouros Públicos, rios, mares, estradas, ruas e praças, praias.

Gabarito: Errado.
(INSTITUTO AOCP/IPM-SP/2018)
91) São características dos bens públicos a impenhorabilidade, a imprescritibilidade e a onerabilidade.
Comentário:

Bens Públicos - Características


São características dos bens públicos a:
- Alienabilidade Condicionada (dos bens de uso comum do povo e dos bens de uso especial, enquanto
afetados a fins públicos);
- Impenhorabilidade;
- Imprescritibilidade;
- Impossibilidade de oneração;
Alienabilidade Condicionada
Em regra, os bens públicos são inalienáveis, ou seja, não podem ser objetos de transferência para
terceiros. No entanto (exceção), é possível a sua alienação desde que:
- Tenham sido desafetados;
- Passem por prévia avaliação do Poder Público;
- No caso de bens imóveis, ocorra autorização legislativa;
- No caso de bens móveis, ocorra procedimento administrativo;
- Haja Procedimento licitatório (Bens Imóveis: Concorrência);

Imprescritibilidade
Insuscetibilidade de o proprietário perder o domínio, em razão de usucapião. A imprescritibilidade é
aplicável aos bens de natureza jurídica de direito público e aos bens das empresas estatais que prestam
serviço público.

Impenhorabilidade
O bem público não pode ser constrangido, judicialmente, para a dívida ser quitada. A execução da dívida
pública se dá mediante precatórios.

Não-onerabilidade
O bem público não pode ser gravado ou ofertado em garantia em favor de terceiro.

Gabarito: Errado.
(Fundação CEFETBAHIA/MPE-BA/2018)
92) Para a alienação de bem público imóvel, anteriormente adquirido pelo poder público por meio de dação
em pagamento, a modalidade concorrência não é a única possível, admitindo-se a utilização do leilão,
ficando dispensada a avaliação do bem.
Comentário:

Alienação de Bens Imóveis e Bens Móveis da Administração Pública - Requisitos


Bens Imóveis Bens Móveis
* Existência de interesse público devidamente * Existência de interesse público devidamente
justificado. justificado.
* Dependerá de autorização legislativa para
* Dependerá de avaliação prévia.
órgãos da administração direta e entidades

www.quebrandoquestoes.com
422/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

autárquicas e fundacionais.
* Dependerá de avaliação prévia para todos da
* Licitação (normalmente Leilão ou Concorrência),
Administração direta e indireta, inclusive
salvo quando dispensada.
paraestatais.
* Licitação, salvo quando dispensada, realizada por
concorrência (regra), sendo possível o leilão
(exceção) no caso de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado
de procedimentos judiciais ou de dação em
pagamento.
OBS: As entidades paraestatais para alienação de bens imóveis não precisam de autorização
legislativa.

Gabarito: Errado.
(Fundação CEFETBAHIA/MPE-BA/2018)
93) Uma das características dos bens públicos, inclusive os dominiais, é a imprescritibilidade, pelo que o
Superior Tribunal de Justiça entende que a sua ocupação não induz posse em face do poder público, mas
mera detenção pelo particular, o qual, entretanto, poderá se valer dos interditos possessórios contra outro
particular, em litígio sobre o bem público dominial.
Comentário:

STJ/REsp 1.296.964/DF
A jurisprudência do STJ é sedimentada no sentido de que o particular tem apenas detenção em relação ao
Poder Público, não se cogitando de proteção possessória.

É possível o manejo de interditos possessórios em litígio entre particulares sobre bem público dominical,
pois entre ambos a disputa será relativa à posse.

Gabarito: Correto.
(Fundação CEFETBAHIA/MPE-BA/2018)
94) A doação de bens públicos móveis é possível exclusivamente para fim e uso de interesse social após
avaliação de sua oportunidade e conveniência socioeconômica quanto à escolha de outra forma de
alienação, dispensada a licitação, mas exigindo-se avaliação prévia do bem.
Comentário:

Lei 8.666/93. Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse
público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua
oportunidade e conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação;

Gabarito: Correto.
(VUNESP/TJ-SP/2018)
95) É correto afirmar, com relação aos bens públicos, que
A) os de uso comum podem ser objeto de uso exclusivo por particular a título oneroso ou gratuito e, desde que
previamente desafetados, podem ser alienados.
B) o uso exclusivo por particular só pode ter por objeto os dominicais e os de uso especial.
C) o uso exclusivo por particular pode ter por objeto os de uso comum, desde que a título oneroso e mediante
prévia desafetação.
D) os de uso comum podem ser objeto de uso exclusivo por particular a título gratuito ou oneroso, mas não podem
perder o caráter de inalienabilidade.
Comentário:

Bens de Uso Comum


São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

www.quebrandoquestoes.com
423/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
O uso pode ser oneroso ou gratuito.
Não são contabilizados como ativo, embora as obrigações decorrentes sejam incluídas no passivo.
Não são inventariados ou avaliados.
Não podem ser alienados.
São impenhoráveis e imprescritíveis.
Estão excluídos do patrimônio da instituição.
Ex: Logradouros Públicos, rios, mares, estradas, ruas e praças, praias.

Alienabilidade Condicionada
Em regra, os bens públicos são inalienáveis, ou seja, não podem ser objetos de transferência para
terceiros. No entanto (exceção), é possível a sua alienação desde que:
- Tenham sido desafetados;
- Passem por prévia avaliação do Poder Público;
- No caso de bens imóveis, ocorra autorização legislativa;
- No caso de bens móveis, ocorra procedimento administrativo;
- Haja Procedimento licitatório (Bens Imóveis: Concorrência);

Gabarito: Letra A.
(INAZ do Pará/CREFITO-16ª Região (MA)/2018)
96) O ordenamento brasileiro classifica os bens públicos como: bens de uso comum do povo, bens de uso
especial e bens dominicais. A respeito desta classificação, pode-se afirmar:
A) Os bens de uso comum do povo e bens dominicais são inalienáveis.
B) Os bens de uso dominicais são alienáveis, observadas as exigências das leis.
C) Os bens de uso especial são penhoráveis e passíveis de usucapião.
D) Os bens de uso especial das Autarquias são alienáveis incondicionalmente, porém dos órgãos públicos são
inalienáveis.
E) Os bens públicos, como estradas e ruas, podem ser alienados, ainda que usufruindo da qualificação de bens
públicos de uso comum, desde que observadas as exigências da lei.
Comentário:

Letra A: Errada.

CC/02. Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto
conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

Letra B: Correta.

CC/02. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

Letra C: Errada.

CC/02. Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

Letra D: Errada.

Letra E: Errada.

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
97) Com relação à alienação de bens públicos, é correto afirmar que as terras devolutas ou arrecadadas
por meio de ação discriminatória e necessárias à proteção dos ecossistemas naturais conservam a
absoluta inalienabilidade.
Comentário:

CF/88. Art. 225, § 5º. São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações
discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

www.quebrandoquestoes.com
424/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

CC/02. Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto
conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
98) Com relação à alienação de bens públicos, é correto afirmar que a alienação de bens imóveis
dependerá de autorização legislativa, de avaliação prévia e de licitação, realizada na modalidade de leilão.
Comentário:

Alienação de Bens Imóveis e Bens Móveis da Administração Pública - Requisitos


Bens Imóveis Bens Móveis
* Existência de interesse público devidamente * Existência de interesse público devidamente
justificado. justificado.
* Dependerá de autorização legislativa para
órgãos da administração direta e entidades * Dependerá de avaliação prévia.
autárquicas e fundacionais.
* Dependerá de avaliação prévia para todos da
* Licitação (normalmente Leilão ou Concorrência),
Administração direta e indireta, inclusive
salvo quando dispensada.
paraestatais.
* Licitação, salvo quando dispensada, realizada por
concorrência (regra), sendo possível o leilão
(exceção) no caso de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado
de procedimentos judiciais ou de dação em
pagamento.
OBS: As entidades paraestatais para alienação de bens imóveis não precisam de autorização
legislativa.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Câmara de Nova Odessa - SP/2018)
99) É possível a cobrança de taxas pela utilização de bens de uso comum do povo, quando se tratar de
utilização anormal.
Comentário:

CC/02. Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido
legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/Câmara de Nova Odessa - SP/2018)
100) Para que ocorra a desafetação de bem de uso comum do povo é imprescindível a edição de lei
específica.
Comentário:

Bens Públicos – Afetação e Desafetação


A doutrina majoritária (MEIRELLES e DI PIETRO) entende que a afetação e a desafetação de um bem
podem se dar mediante lei ou ato administrativo.
A banca FCC já considerou que a afetação e a desafetação dos bens públicos são de competência do
Poder Executivo e dependem de autorização legislativa.
A competência para afetar ou desafetar um bem é exclusiva da pessoa política proprietária do bem.
- Ocorre quando um bem público passa a ter uma determinada destinação
pública, tornando-se um bem de uso comum ou especial.
Afetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;
Ocorre quando um bem público de uso comum ou especial deixa de ter finalidade
pública, tornando-se em um bem dominical.
Desafetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;

Gabarito: Errado.

www.quebrandoquestoes.com
425/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

(VUNESP/Câmara de Nova Odessa - SP/2018)


101) Os bens dominicais, que são aqueles destituídos de finalidade pública, não gozam da garantia da
impenhorabilidade.
Comentário:

Os bens dominicais, que são aqueles destituídos de finalidade pública, gozam da garantia da impenhorabilidade,
mas podem ser alienados.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Câmara de Nova Odessa - SP/2018)
102) O poder público não pode usucapir bens privados, tendo em vista a adoção no ordenamento jurídico
brasileiro do princípio da boa-fé e seus desdobramentos, em especial o venire contra factum proprium.
Comentário:

O poder público pode usucapir bens privados, no entanto, os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

Gabarito: Errado.
(IBADE/Câmara de Porto Velho - RO/2018)
103) No que tange às características de abrangência do Regime Jurídico dos Bens Públicos, quando se
afirma que os bens públicos, móveis ou imóveis, não podem ser adquiridos pelo particular por usucapião,
independentemente da categoria a que pertencem, faz-se referência à:
A) executoriedade.
B) alienabilidade condicionada.
C) imprescritibilidade.
D) não onerabilidade.
E) impenhorabilidade.
Comentário:

Imprescritibilidade
Insuscetibilidade de o proprietário perder o domínio, em razão de usucapião. A imprescritibilidade é
aplicável aos bens de natureza jurídica de direito público e aos bens das empresas estatais que prestam
serviço público.

Gabarito: Letra C.
(UTFPR/UTFPR/2018)
104) Sobre os bens públicos, analise os conceitos abaixo:
I) Bens de uso comum: são os destinados ao uso indistinto de todos, como os mares, ruas, estradas,
praças etc.

II) Bens de uso especial: são os próprios do Estado como objeto de direito real, tais como os terrenos ou
terras em geral.

III) Bens dominicais, também chamados dominiais: são os afetados a um serviço ou estabelecimento
público, como as repartições públicas, isto é, locais onde se realiza a atividade pública ou onde está à
disposição dos administrados um serviço público, como teatros, universidades, museus e outros abertos
à visitação pública.
Está(ão) correta(s) apenas:
A) I e II.
B) I e III.
C) I.
D) II.
E) III.
Comentário:

Item I: Correto.

Bens de Uso Comum


São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

www.quebrandoquestoes.com
426/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
O uso pode ser oneroso ou gratuito.
Não são contabilizados como ativo, embora as obrigações decorrentes sejam incluídas no passivo.
Não são inventariados ou avaliados.
Não podem ser alienados.
São impenhoráveis e imprescritíveis.
Estão excluídos do patrimônio da instituição.
Ex: Logradouros Públicos, rios, mares, estradas, ruas e praças, praias.

Item II: Errado.

Bens de Uso Especial


Consiste em bens móveis e imóveis que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços
públicos em geral, constituindo o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
São inalienáveis e impenhoráveis.
Ex: Hospitais públicos, Universidades Públicas, Fórum, Automóveis Públicos, Cemitérios Públicos.

Item III: Errado.

Bens Dominicais
São bens sem qualquer destinação específica, não integrando a classe dos bens comuns, nem à dos
bens de uso especial.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de
direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
CC/02. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Integram o domínio privado do Estado, ou seja, seu patrimônio disponível.
Ex: Prédios públicos desativados, Terras da União sem qualquer destinação pública específica.

Gabarito: Letra C.
(IBADE/Câmara de Porto Velho - RO/2018)
105) No que tange às características de abrangência do Regime Jurídico dos Bens Públicos, quando se
afirma que os bens públicos, móveis ou imóveis, não podem ser adquiridos pelo particular por usucapião,
independentemente da categoria a que pertencem, faz-se referência à:
A) executoriedade.
B) alienabilidade condicionada.
C) imprescritibilidade.
D) não onerabilidade.
E) impenhorabilidade.
Comentário:

Imprescritibilidade
Insuscetibilidade de o proprietário perder o domínio, em razão de usucapião. A imprescritibilidade é
aplicável aos bens de natureza jurídica de direito público e aos bens das empresas estatais que prestam
serviço público.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TJ-PR/2017)
106) O ordenamento jurídico brasileiro permite que pertençam a particulares algumas áreas nas ilhas
oceânicas e costeiras.
Comentário:

CF/88. Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

www.quebrandoquestoes.com
427/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da
União, Municípios ou terceiros;

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-PR/2017)
107) Por serem abertos a uma utilização universal, o mercado municipal e o cemitério público são
considerados bens de uso comum do povo.
Comentário:

Bens de Uso Especial


Consiste em bens móveis e imóveis que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços
públicos em geral, constituindo o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
São inalienáveis e impenhoráveis.
Ex: Hospitais públicos, Universidades Públicas, Fórum, Automóveis Públicos, Cemitérios Públicos.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-PR/2017)
108) Em face do atributo da inalienabilidade, os bens públicos dominicais não podem ser alienados.
Comentário:

CC/02. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-PR/2017)
109) Quando o tribunal de justiça consente o uso gratuito de determinada sala do prédio do foro para uso
institucional da defensoria pública local, efetiva-se o instituto da permissão de uso de bem público.
Comentário:

Cessão de Uso
Ocorre quando a posse de um bem público é transferida, gratuitamente, para um órgão do mesmo ente
ou para entidade pública diversa. Sendo este bem público utilizado nos termos condicionados, por
determinado período ou tempo indeterminado.
Consiste em um ato de colaboração. Normalmente é firmado por meio de convênio ou termo de
cooperação.

Gabarito: Errado.
(FUNDEP/MPE-MG/2017)
110) A venda de bens públicos imóveis será obrigatoriamente precedida de licitação e depende também de
autorização legislativa, interesse público devidamente justificado e avaliação prévia.
Comentário:

Lei 8.666/93. Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse
público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades
autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de
licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

Gabarito: Errado.
(FUNDEP/MPE-MG/2017)
111) A doação de bens móveis públicos é admissível exclusivamente para fins de interesse social e
depende de avaliação prévia e autorização legal.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
428/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Alienação de Bens Imóveis e Bens Móveis da Administração Pública - Requisitos


Bens Imóveis Bens Móveis
* Existência de interesse público devidamente * Existência de interesse público devidamente
justificado. justificado.
* Dependerá de autorização legislativa para
órgãos da administração direta e entidades * Dependerá de avaliação prévia.
autárquicas e fundacionais.
* Dependerá de avaliação prévia para todos da
* Licitação (normalmente Leilão ou Concorrência),
Administração direta e indireta, inclusive
salvo quando dispensada.
paraestatais.
* Licitação, salvo quando dispensada, realizada por
concorrência (regra), sendo possível o leilão
(exceção) no caso de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado
de procedimentos judiciais ou de dação em
pagamento.
OBS: As entidades paraestatais para alienação de bens imóveis não precisam de autorização
legislativa.

Gabarito: Errado.
(FUNDEP/MPE-MG/2017)
112) A alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas com área superior a dois mil e
quinhentos hectares a pessoa física ou jurídica, ainda que por interposta pessoa, dependerá de prévia
aprovação do Congresso Nacional, exceto quando a alienação ou concessão de terras públicas tiver por
finalidade reforma agrária.
Comentário:

CF/88. Art. 188. A destinação de terras públicas e devolutas será compatibilizada com a política agrícola e com
o plano nacional de reforma agrária.

§ 1º A alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas com área superior a dois mil e
quinhentos hectares a pessoa física ou jurídica, ainda que por interposta pessoa, dependerá de prévia
aprovação do Congresso Nacional.

§ 2º Excetuam-se do disposto no parágrafo anterior as alienações ou as concessões de terras públicas para


fins de reforma agrária.

Gabarito: Correto.
(CONSULPLAN/TJ-MG/2017)
113) Os bens dominicais, não estando afetados à finalidade pública específica, podem ser alienados por
meio de institutos do direito privado (compra e venda, doação, permuta) ou do direito público (investidura,
legitimação de posse e retrocessão).
Comentário:

Bens Dominicais
São bens sem qualquer destinação específica, não integrando a classe dos bens comuns, nem à dos
bens de uso especial.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de
direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
CC/02. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Integram o domínio privado do Estado, ou seja, seu patrimônio disponível.
Ex: Prédios públicos desativados, Terras da União sem qualquer destinação pública específica.

Gabarito: Correto.
(CONSULPLAN/TJ-MG/2017)

www.quebrandoquestoes.com
429/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

114) São classificados como bens de uso comum do povo aqueles de utilização pública a exemplo dos
imóveis onde se encontram instaladas as repartições públicas da Administração municipal, estadual ou
federal e os museus.
Comentário:

Bens de Uso Especial


Consiste em bens móveis e imóveis que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços
públicos em geral, constituindo o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins.
CC/02. Art. 99. São bens públicos:

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da


administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
São inalienáveis e impenhoráveis.
Ex: Hospitais públicos, Universidades Públicas, Fórum, Automóveis Públicos, Cemitérios Públicos.

Gabarito: Errado.
(FCC/DPE-RS/2017)
115) Em razão da crise financeira derivada, dentre outros fatores, da sensível queda de arrecadação,
determinado município colocou em execução programa de alienação de imóveis que não estavam
efetivamente destinados a finalidades públicas. Em se tratando de bens dominicais e estando devidamente
justificada a medida,
A) inexiste vedação legal à alienação, observada a necessidade de lei autorizativa para as vendas, bem como
prévia avaliação, vedada a destinação da receita obtida com os negócios jurídicos para custeio de despesas
correntes.
B) é viável o programa, mediante previsão legal autorizando a alienação onerosa dos bens, desde que o seja pelo
valor de mercado e que a receita da venda se destine a investimentos ou, excepcionalmente, a despesas de
pessoal no caso de já configurada mora do ente.
C) admite-se a alienação dos bens exclusivamente para outros entes públicos, em razão da impenhorabilidade,
imprescritibilidade e inalienabilidade que grava o patrimônio público imobiliário, o que ficaria preservado na
titularidade de outra pessoa jurídica de direito público.
D) não guarda fundamento legal a medida proposta, tendo em vista que não é permitido o emprego da receita de
alienação de imóveis em despesas correntes ou previdenciárias, o que descontrói a motivação do ato pretendido.
E) estabelece-se escala de preferências para emprego da receita de capital oriunda da venda dos imóveis, sendo
prioridade o pagamento da folha de pessoal, ativos e inativos, bem como a aplicação em novos investimentos.
Comentário:

Lei 8.666/93. Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse
público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades
autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de
licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

LC 101. Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que
integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos
regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/PJC-MT/2017)
116) O prédio onde funciona a delegacia de polícia de determinado município é de propriedade do
respectivo estado da Federação.
Nessa situação hipotética,
A) a desafetação do prédio resultará em sua reversão para bem de uso comum.
B) se for abandonado, o prédio poderá ser objeto de usucapião, desde que pro misero.
C) o prédio poderá ser adquirido por terceiros.
D) o prédio poderá ser objeto de hipoteca legal.
E) o prédio está na categoria de bem dominical.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
430/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

Letra A: Errada.

Bens Públicos – Afetação e Desafetação


A doutrina majoritária (MEIRELLES e DI PIETRO) entende que a afetação e a desafetação de um bem
podem se dar mediante lei ou ato administrativo.
A banca FCC já considerou que a afetação e a desafetação dos bens públicos são de competência do
Poder Executivo e dependem de autorização legislativa.
A competência para afetar ou desafetar um bem é exclusiva da pessoa política proprietária do bem.
- Ocorre quando um bem público passa a ter uma determinada destinação
pública, tornando-se um bem de uso comum ou especial.
Afetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;
Ocorre quando um bem público de uso comum ou especial deixa de ter finalidade
pública, tornando-se em um bem dominical.
Desafetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;

Letra B: Errada.

CC/02. Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

Letra C: Correta.

É possível, desde que siga as regras da alienação condicionada.

Alienabilidade Condicionada
Em regra, os bens públicos são inalienáveis, ou seja, não podem ser objetos de transferência para
terceiros. No entanto (exceção), é possível a sua alienação desde que:
- Tenham sido desafetados;
- Passem por prévia avaliação do Poder Público;
- No caso de bens imóveis, ocorra autorização legislativa;
- No caso de bens móveis, ocorra procedimento administrativo;
- Haja Procedimento licitatório (Bens Imóveis: Concorrência);

Letra D: Errada.

Não-onerabilidade
O bem público não pode ser gravado ou ofertado em garantia em favor de terceiro.

Letra E: Errada.

Está na categoria de uso especial.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/DPE-AC/2017)
117) Com referência à disciplina constitucional dos bens públicos, assinale a opção correta.
A) As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são exemplos de bens de uso especial e pertencem aos
estados.
B) As terras devolutas, não se encontrando afetadas a nenhuma finalidade pública específica, são bens públicos
dominiais.
C) Salvo a hipótese de usucapião especial para fins de moradia prevista na CF, não é permitido usucapião de
bens públicos.
D) A utilização dos bens de uso comum do povo, os quais são destinados à utilização geral pelos indivíduos, não
pode sofrer restrições por ato do poder público.
E) Os bens de uso especial são aqueles que, por ato formal da administração pública, são destinados à execução
dos serviços administrativos e serviços públicos em geral.
Comentário:

Letra A: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
431/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Bens Públicos) - Questões

CF/88. Art. 20. São bens da União:

XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

Letra B: Correta.

Terras Devolutas
As terras devolutas são terras públicas não incorporadas a patrimônio particular e que não estejam
afetadas a qualquer uso público.
Em regra, as terras devolutas pertencem aos Estados. Pertencem, excepcionalmente, à União quando
forem indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias
federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
CF/88. Art. 20. São bens da União:

II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções


militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

Letra C: Errada.

CC/02. Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

CF/88. Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos
ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva
por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

Letra D: Errada.

CC/02. Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido
legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.

Letra E: Errada.

Não precisam de ato formal.

Gabarito: Letra B.

www.quebrandoquestoes.com
432/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Agentes Públicos

www.quebrandoquestoes.com
433/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Questões Sem Comentários

www.quebrandoquestoes.com
434/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

(VUNESP/Prefeitura de Campinas - SP/2019)


01) O exercício da função pública, que é cometida ao órgão ou à própria entidade, é realizado por pessoas
físicas: agentes públicos. Assim, considera-se ______ toda __________vinculada, ________ , ao exercício
de função pública.
Assinale a alternativa que, correta e respectivamente, preenche as lacunas.
A) servidor público … pessoa física ou jurídica … definitivamente
B) órgão público … pessoa física ou jurídica … definitivamente
C) agente público … pessoa física … definitiva ou transitoriamente
D) agente público … pessoa jurídica … definitivamente
E) órgão público … pessoa jurídica … transitoriamente
(VUNESP/Prefeitura de Campinas - SP/2019)
02) Um prefeito de um pequeno município paulista com larga experiência na área privada, mas recém-
chegado no setor público, se deparou com uma situação de calamidade social e econômica local e que
exigia uma ação de excepcional interesse público para reverter esse quadro. Nesse sentido, propôs ao seu
Secretário de Gestão a contratação, por tempo determinado, de professores visitantes, com ampla
experiência executiva, e especialistas em empreendedorismo e criação de novos negócios. O Secretário
de Gestão gostou da ideia do prefeito, mas, por precaução, consultou o setor jurídico que indicou, com
base na Constituição Federal de 1988:
A) Não se recomenda esse tipo de contratação, pois embora se trate de um caso excepcional, deve-se lançar um
concurso público para provimento de novos cargos.
B) Reprovar esse tipo de contratação, por tempo determinado no setor público, pois não há amparo legal para
isso.
C) No setor público é vedada a contratação por tempo determinado e, portanto, deve-se vetar a proposta do
prefeito.
D) Aprovar esse tipo de contratação, por tempo determinado, dado que se trata de necessidade temporária de
excepcional interesse público.
E) Aprovar esse tipo de contratação por tempo determinado, pois o prefeito foi eleito para solucionar os problemas
relevantes da população.
(VUNESP/Prefeitura de Ribeirão Preto - SP/2019)
03) Assinale a alternativa que apresenta condição(ões) constitucional(is) indispensável(is) à aquisição de
estabilidade em cargo público efetivo.
A) Decurso de três anos de efetivo exercício no cargo; transcorrido o prazo mínimo, a estabilidade independe de
manifestação favorável à confirmação do servidor, emitida por comissão instituída para realizar avaliação especial
de desempenho.
B) Decurso de três anos de efetivo exercício e manifestação favorável à confirmação do servidor, emitida por
comissão instituída para realizar avaliação especial de desempenho.
C) Decurso de dois anos de efetivo exercício; transcorrido o prazo, a estabilidade independe de manifestação
favorável à confirmação do servidor, emitida por comissão instituída para realizar avaliação especial de
desempenho.
D) Decurso de dois anos de efetivo exercício e manifestação favorável à confirmação do servidor, emitida por
comissão instituída para realizar avaliação especial de desempenho.
E) Decurso de trinta meses de efetivo exercício e manifestação favorável à confirmação do servidor, emitida por
comissão instituída para realizar avaliação especial de desempenho.
(VUNESP/Prefeitura de Cerquilho - SP/2019)
04) A Prefeitura Municipal de “X” abriu concurso para provimento de cargos técnicos. Houve aprovação de
candidatos além do número de vagas ofertadas no edital. Houve vacância de novos cargos após a
abertura do certame. O prazo de validade do concurso encontra-se prorrogado até 10.06.2020. O município
pretende deflagrar novo concurso. Consultado sobre a dúvida jurídica, na qualidade de procurador
jurídico do município, assinale a alternativa correta.
A) Há inviabilidade de abertura de novo certame até que sejam convocados os excedentes de concurso anterior.
B) A pretensão de deflagrar novo concurso público, no prazo de validade do anterior, é viável desde que os
aprovados no concurso precedente sejam convocados com prioridade sobre os novos aprovados.
C) A Administração é obrigada a nomear candidato aprovado fora do número de vagas previsto no edital,
simplesmente pelo surgimento de vaga em decorrência de vacância.
D) Independentemente do prazo de validade do concurso, todos os aprovados têm direito líquido e certo à
nomeação, mesmo para as novas vagas que forem surgindo, cujo preenchimento não está sujeito a juízo de
conveniência e oportunidade da Administração.
E) A Administração é obrigada a nomear candidato aprovado fora do número de vagas previsto no edital, sempre
que a vaga é criada por Lei.
(CESPE/MPC-PA/2019)

www.quebrandoquestoes.com
435/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

05) Se um servidor em disponibilidade reingressa no serviço público, em cargo de natureza e padrão de


vencimento correspondentes ao que ocupava, então, nesse caso, ocorre o que se denomina
A) redistribuição.
B) aproveitamento.
C) readaptação.
D) recondução.
E) remoção.
(VUNESP/Prefeitura de Poá - SP/2019)
06) Ao tratar da acessibilidade aos cargos públicos, a Administração pública direta e indireta dos
Municípios obedecerá ao seguinte princípio:
A) os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, mas não aos estrangeiros.
B) as nomeações para cargo em comissão dependem de aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei.
C) as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos
em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
D) o percentual dos cargos e empregos públicos reservados para as pessoas portadoras de deficiência e a
definição dos critérios de admissão decorrem diretamente da Constituição e independem de lei.
E) é vedada contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse
público.
(VUNESP/PC-BA/2018)
07) Servidores da Secretaria da Fazenda pretendem a ascensão do cargo de Técnico, posteriormente
reestruturado para Analista Tributário, para o cargo de Agente Fiscal, sob o argumento de que ambos os
cargos pertencem à mesma carreira. Tal pretensão é
A) constitucional, porque constitui mera transposição de servidor concursado de um cargo para outro dentro da
mesma pessoa jurídica de direito público.
B) inconstitucional, porque tal alteração é de competência privativa do chefe do poder executivo e somente pode
ocorrer por remoção ou permuta.
C) constitucional, porque os dois cargos possuem natureza e complexidade semelhantes, e os servidores já foram
previamente aprovados em concurso público.
D) inconstitucional, por constituir modalidade de provimento derivado, que propicia ao servidor a investidura, sem
prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual
foi anteriormente investido.
E) constitucional, porque a Constituição Federal somente prevê a necessidade de concurso público para ingresso
na administração pública e não para transposição, transformação ou ascensão funcional.
(FCC/DETRAN-SP/2019)
08) Uma autarquia titular de determinado serviço público tem seu quadro de servidores composto por
empregados públicos. A contratação e a demissão desses servidores, em comparação com os
funcionários públicos estatutários,
A) são semelhantes, porque a contratação depende de concurso público e a demissão de processo administrativo
disciplinar, considerando a estabilidade que rege o vínculo funcional dos mesmos.
B) são mais flexíveis, considerando que os empregados públicos não dependem de prévio concurso público para
admissão, bastando decisão administrativa para contratação de pessoal.
C) guardam semelhanças, porque são admitidos mediante prévia aprovação em concurso público de provas ou de
provas e títulos, mas se distinguem por não exigirem processo administrativo disciplinar para demissão.
D) apresentam maior rigor para admissão, que depende de autorização legislativa específica para contratação,
mas o desligamento se dá mediante demissão imediata.
E) apresentam vantagens para o servidor, pois este adquire estabilidade após 3 anos de efetivo exercício, mas
não depende de prévio concurso público para ser contratado.
(VUNESP/Câmara de Sertãozinho - SP/2019)
09) O Poder Executivo Municipal realiza concurso público para o provimento de cargos de fiscal tributário.
O concurso demora um ano para ser finalizado, com a publicação da lista de aprovados, em março de
2017. No mês de abril de 2017, quando ia ser dada posse aos novos fiscais, o Poder Executivo verifica que
o limite prudencial da lei de responsabilidade fiscal foi atingido, impedindo a nomeação e a posse.
Paralelamente, a Municipalidade enfrenta uma redução de arrecadação de impostos em razão da grave
crise econômica que aflige o país. Nesse caso, os aprovados no concurso
A) possuem direito subjetivo à nomeação, independentemente do prazo de duração da situação impeditiva de sua
nomeação e posse.

www.quebrandoquestoes.com
436/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

B) cessada a situação impeditiva, poderão ser nomeados, desde que dentro do prazo de validade do concurso
público, que é de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.
C) possuem direito subjetivo à nomeação, que deverá ocorrer no prazo máximo de três anos.
D) deverão ser nomeados no prazo improrrogável previsto no edital de convocação, independentemente da
cessação da situação impeditiva.
E) perdem o direito à nomeação, devendo prestar novo concurso após a cessação da situação impeditiva,
independentemente do prazo.
(VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019)
10) Considere o seguinte caso hipotético: A Lei Complementar Municipal nº XXX/2018, criada em virtude
de orientação emanada pelo Tribunal de Contas, que verificou o excesso de gastos com pessoal, extinguiu
cargos de servidores em estágio probatório, exonerando-os.
Com relação ao contido no enunciado, é correto afirmar que o assunto foi sumulado pelo Supremo
Tribunal Federal, na seguinte conformidade:
A) O estágio probatório protege o funcionário contra a extinção do cargo, que nessa condição, mesmo não se
equiparando ao estável, adquire direito a indenização.
B) No estágio probatório o funcionário já se equipara ao estável.
C) Pode o Município extinguir os cargos, mas deverá criar outros para os servidores em estágio probatório que
gozam de direito subjetivo ao cargo.
D) O estágio probatório não protege o funcionário contra a extinção do cargo.
E) Pode o Município extinguir os cargos, mas deverá obrigatoriamente aguardar o término do estágio probatório,
implementando a remoção.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
11) Suponha que determinado servidor ocupe um cargo de juiz de direito e um cargo de professor
universitário. Embora haja a compatibilidade de horários para a prestação dos serviços, a carga horária
relativa a cada cargo é de 40 horas semanais e as remunerações, quando cumuladas, ultrapassam o
subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com base na jurisprudência do STF e na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.
A) A cumulação de cargos e de remunerações é válida, pois o teto constitucional deve ser avaliado em relação a
cada vínculo e a Constituição não fixa carga horária limite para os casos de cumulação.
B) Embora cumulação de cargos seja possível, dada a compatibilidade de horários, o teto de remuneração deverá
ser aplicado considerando a soma das remunerações.
C) A cumulação dos cargos não será possível, pois é necessário que as cargas horárias semanais, quando
somadas, não ultrapassem 60 (sessenta) horas.
D) A Constituição Federal não admite a cumulação do cargo de juiz com outra função pública, devendo a atividade
ser prestada em regime de exclusividade.
E) O teto constitucional não deverá ser aplicado caso o vinculo relativo ao cargo de professor seja celetista.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
12) A respeito dos agentes públicos, assinale a alternativa correta.
A) A previsão constante exclusivamente no Edital pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a
cargo público, desde que compatível com as atribuições do cargo e atendam ao interesse público.
B) É constitucional a remarcação do teste de aptidão física de candidata que esteja grávida à época de sua
realização, independentemente da previsão expressa em edital do concurso público.
C) O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de
validade do certame anterior, gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das
vagas previstas no edital.
D) A nomeação tardia de candidatos aprovados em concurso público, por meio de ato judicial, à qual atribuída
eficácia retroativa, gera direito às promoções ou progressões funcionais que alcançariam houvesse ocorrido, a
tempo e modo, a nomeação.
E) Os empregados públicos celetistas não gozam de estabilidade e podem ser demitidos por decisão imotivada.
(VUNESP/Prefeitura de Pontal - SP/2018)
13) Na situação hipotética de determinado sujeito aprovado em concurso público para a carreira de
assessor jurídico de uma Autarquia municipal, é correto afirmar:
A) haverá responsabilidade objetiva pela prática dos seus atos, devendo ele, analista administrativo, responder
diretamente pelos danos e prejuízos causados a terceiros, independentemente de dolo ou culpa.
B) aplicar-se-á a regra da proibição de nepotismo, não sendo possível que o assessor jurídico, ao assumir função
de chefia, realize a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, para exercer cargo em
comissão.
C) terá estabilidade após 03 (três) anos de efetivo exercício, podendo perder o cargo em virtude de sentença
judicial proferida por decisão de 2ª instância ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada
ampla defesa.

www.quebrandoquestoes.com
437/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

D) a limitação da idade para o cargo em que foi aprovado poderá ser um impeditivo para a sua nomeação, pois de
acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, tal regra editalícia não viola o direito do trabalhador.
E) poderá acumular cargos públicos ou privados, desde que compatíveis os horários, sendo que sua remuneração
poderá exceder o subsídio mensal do Prefeito, não podendo ser inferior ao salário-mínimo vigente.
(CESPE/CGE - CE/2019)
14) Com observância do contraditório e da ampla defesa e com a autorização judicial competente, é
possível que a prova seja emprestada do processo penal para o processo administrativo disciplinar. Nesse
sentido, o empréstimo de provas
A) restringe-se a processos em que figurem partes idênticas.
B) exige o trânsito em julgado do processo penal.
C) é cabível quando envolver prova produzida de interceptação telefônica.
D) restringe-se às provas testemunhais.
E) é vedado quando envolver o empréstimo de prova produzida em inquérito policial.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
15) Segundo o direito brasileiro, na hipótese de um servidor público responder a um processo-crime por
conduta que também seria uma falta funcional, é correto afirmar que, na esfera de responsabilidade
administrativa, o servidor
A) não responderá administrativamente na hipótese de a sentença criminal o absolver por insuficiência de provas.
B) terá afastada a sua responsabilidade administrativa se a sentença criminal decretou a ausência de
culpabilidade penal.
C) responderá na esfera de responsabilidade administrativa independentemente da decisão do juízo criminal.
D) não responderá na esfera administrativa seja qual for o fundamento da decisão criminal.
E) não responderá na esfera administrativa se a sentença penal o absolveu por fundamento de ausência de
materialidade.
(FGV/DPE-RJ/2019)
16) Professores municipais ocupantes de cargo efetivo da rede pública de educação realizaram greve, pelo
período de duas semanas, pleiteando aumento salarial. Após o retorno às atividades, o Município propôs
aos grevistas a compensação, por acordo, dos dias de paralisação. Um grupo de professores grevistas
procurou assistência jurídica na Defensoria Pública, indagando sobre a conveniência de aceitarem o
acordo.
Tendo em vista que a greve não foi provocada por conduta ilícita do Poder Público, o Defensor Público,
com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, orientou os professores a:
A) aceitarem o acordo de compensação, pois é cabível a compensação dos dias de paralisação decorrentes do
exercício do direito de greve pelos servidores públicos por meio de acordo, sob pena de imediata demissão dos
servidores grevistas;
B) aceitarem o acordo de compensação, pois a administração pública deve proceder ao desconto dos dias de
paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do
vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo;
C) aceitarem o acordo de compensação, pois é cabível a compensação dos dias de paralisação decorrentes do
exercício do direito de greve pelos servidores públicos por meio de acordo, haja vista que o direito de greve não se
estende ao serviço público;
D) não aceitarem o acordo de compensação, pois a administração pública não pode proceder ao desconto dos
dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, independentemente da
greve não ter sido provocada por conduta ilícita do Poder Público;
E) não aceitarem o acordo de compensação, pois, apesar de a administração pública dever descontar os dias de
paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do
vínculo funcional que dela decorre, não é permitida a compensação por meio de acordo.
(CESPE/PGE-PE/2019)
17) Na administração pública, a remuneração abrange o ressarcimento por dispêndios havidos pelo
servidor em razão da execução de atividades laborais.
(VUNESP/Câmara de Nova Odessa - SP/2018)
18) A respeito dos servidores públicos, assinale a alternativa correta.
A) Os conceitos de agentes públicos e servidores públicos se confundem, sendo tratados na doutrina como
sinônimos.
B) Os empregados públicos comissionados podem ser demitidos ad nutum, não possuindo a garantia da
estabilidade.
C) Enquanto não regulado o exercício do direito de greve pelos servidores públicos, a normatização é realizada
casuisticamente pelo Poder Judiciário, em sede de dissídio coletivo.
D) Possui direito subjetivo à nomeação o candidato aprovado em concurso público que componha o cadastro de
reserva.

www.quebrandoquestoes.com
438/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

E) O Edital é o meio adequado e suficiente para sujeitar candidato a cargo público a exame psicotécnico.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
19) Dentro da classificação dos Agentes Públicos, os Concessionários Públicos e os Mesários Eleitorais
são considerados, respectivamente:
A) Agentes Delegados e Agentes Políticos.
B) Agentes Administrativos e Agentes Políticos.
C) Agentes Credenciados e Agentes Honoríficos.
D) Agentes Delegados e Agentes Honoríficos.
E) Agentes Honoríficos e Agentes Credenciados.
(VUNESP/Câmara de Altinópolis - SP/2017)
20) No que tange aos servidores públicos, especialmente quanto ao teto remuneratório, assinale a
alternativa correta.
A) É um limite máximo de remuneração, que sempre se aplica aos servidores da Administração direta, autárquica,
fundacional, de empresas públicas e sociedade de economia mista.
B) As parcelas de caráter indenizatório são computadas para fins do limite de remuneração (teto).
C) Teto é um limite máximo para a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos
púbicos.
D) Empresas privadas que gozem de incentivo fiscal devem aplicar o teto remuneratório aos pagamentos de seus
empregados.
E) O teto remuneratório não se aplica ao pagamento de proventos e pensões.
(CESPE/TJ-BA/2019)
21) Se os servidores estatutários de uma autarquia ambiental deflagrarem greve e pararem de trabalhar,
A) a greve será, de pronto, ilegal, visto que ainda não foi editada lei que regulamente a greve no serviço público.
B) a greve poderá ser considerada legal se o Estado der causa à deflagração, assim como ocorreria no caso de
servidores policiais civis.
C) a administração pública poderá agir discricionariamente para escolher se desconta da remuneração dos
servidores os dias parados.
D) a greve poderá ser declarada legal, porém a administração pública deverá, em regra, descontar da
remuneração dos servidores os dias parados.
E) a administração pública será obrigada, caso haja requerimento de sindicato ou associação, a promover uma
compensação pelas horas não trabalhadas, evitando o desconto na remuneração dos servidores.
(VUNESP/TJ-SP/2018)
22) De acordo com a jurisprudência do STF e do STJ, é correto afirmar que o servidor em desvio de função
A) tem direito ao reenquadramento para o cargo exercido de fato e à remuneração correspondente a partir
daquele ato.
B) tem direito ao reenquadramento para o cargo exercido de fato, se houver previsão legal, além da remuneração
correspondente a partir daquele ato e indenização correspondente às diferenças remuneratórias relativas ao
período pretérito.
C) não tem direito às diferenças de vencimentos de um e outro cargo, porque vedado ao Judiciário conceder
equiparação ou aumento de vencimentos com base na isonomia.
D) tem direito às diferenças de vencimentos de um e outro cargo a título de indenização, mantido, porém, no cargo
efetivo.
(VUNESP/TJ-SP/2018)
23) Com relação ao processo disciplinar, é correto afirmar:
A) a Administração tem discricionariedade para eleger entre duas ou mais penas legalmente previstas, e o
Judiciário pode substituir por outra a pena aplicada, caso demonstrada a prática de abuso de poder ou desvio de
finalidade.
B) demonstrado em juízo o abuso de poder ou o desvio de finalidade, a pena aplicada pela Administração não
pode ser substituída, mas anulada por decisão judicial.
C) é vedado à Administração, diante do princípio da legalidade estrita e da tipicidade do ilícito disciplinar, eleger
uma pena aplicável dentre duas ou mais cominadas para determinada infração.
D) a pena aplicável pela Administração é aquela prevista em lei e só pode ser substituída por decisão judicial.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
24) Ato judicial determinou a nomeação de aprovados em concurso público estadual por ter sido preterida
a ordem classificatória.
Nesse caso, a promoção funcional
A) retroagirá à última nomeação.
B) retroagirá à data final de validade do concurso.
C) retroagirá à data em que o servidor deveria ter sido nomeado.
D) retroagirá à data do ajuizamento da ação.

www.quebrandoquestoes.com
439/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

E) terá efeitos ex nunc.


(CESPE/PGM - João Pessoa - PB/2018)
25) Considerando o entendimento dos tribunais superiores, assinale a opção correta, no que diz respeito a
agentes públicos.
A) Para o STJ, em processo disciplinar que apure infração administrativa que configura ação penal, o prazo
prescricional será determinado pela pena em abstrato cominada na condenação penal transitada em julgado.
B) Para o STJ, é vedado a banca examinadora de concurso público exigir em questão da prova conhecimento de
legislação superveniente à publicação do edital.
C) Para o STF, não será devido o abono de permanência ao policial civil que permanecer em atividade após o
preenchimento dos requisitos para a concessão da aposentadoria voluntária especial.
D) Para o STJ, candidato aprovado em concurso público fora do número de vagas ofertadas em edital terá direito
subjetivo à nomeação caso comprove o surgimento de vagas durante a validade do certame.
E) Para o STF, processo administrativo disciplinar é válido mesmo quando a defesa técnica da parte não é
efetivada por advogado, desde que assegurados a ampla defesa e o contraditório.
(VUNESP/Câmara de Nova Odessa - SP/2018)
26) Suponha-se que uma determinada pessoa é aprovada em concurso público realizado pelo Poder
Executivo, preenche todos os demais requisitos legais – como comprovação de sanidade física e mental –,
sendo, então, nomeada para o cargo em questão. No entanto, no prazo legal em que a pessoa deveria
tomar posse, a nomeação é revogada, por motivos de conveniência e oportunidade. Nesse caso, a conduta
do Poder Executivo está
A) incorreta; como se tratavam de motivos de conveniência e oportunidade, já que, por exemplo, poderia haver
insuficiência de recursos para remunerar o candidato nomeado, o ato deveria ter sido anulado.
B) correta; o poder de revogar atos administrativos encontra limites, mas não basta que se trate de direitos
adquiridos, o ato deve ter se consumado e exaurido todos os efeitos para não se submeter ao poder revogatório
da Administração Pública.
C) incorreta; o poder de revogar atos administrativos não é ilimitado, pois, uma vez praticado o ato administrativo
de nomeação, não é mais possível sua revogação, porque o nomeado adquire direito à investidura no cargo
correspondente.
D) correta; o poder de revogar atos administrativos decorre da verificação de vícios de ilegalidade o que, portanto,
permite que a Administração Pública, a qualquer tempo, reveja o teor dos atos praticados.
E) incorreta; o ato administrativo somente pode ser revogado pelo Poder Judiciário, razão pela qual a
Administração Pública deveria ter anulado a nomeação, o que afastaria qualquer possibilidade de questionamento
da conduta.
(CESPE/PF/2018)
27) Pedro, após ter sido investido em cargo público de determinado órgão sem a necessária aprovação em
concurso público, praticou inúmeros atos administrativos internos e externos.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item que segue.
Pedro é considerado agente putativo e, ainda que não tenha sido investido legalmente, deverá receber
remuneração pelo serviço prestado no órgão público.
(VUNESP/UNICAMP/2018)
28) Segundo estabelece a Constituição Federal, a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos,
funções e empregos públicos da Administração direta, autárquica e fundacional, incluídas as vantagens
pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder:
A) nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo.
B) nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, nos três Poderes,
no Ministério Público, na Procuradoria e na Defensoria Pública.
C) nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, apenas no Poder
Legislativo e no Poder Judiciário, no Ministério Público, na Procuradoria e na Defensoria Pública.
D) setenta e cinco por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no
âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos
Defensores Públicos.
E) nos Municípios, o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça.
(FGV/AL-RO/2018)
29) Priscila de Souza prestou concurso para o cargo público de agente de fiscalização de transportes. O
edital referia a existência de duas vagas e ela foi aprovada na 3ª colocação. Ocorre que, ainda durante o
prazo do certame, os dois primeiros colocados desistiram do concurso, por meio de termo expresso
lavrado em cartório.
Priscila pretende ser nomeada para o cargo, que permanece aberto na estrutura administrativa, mas a
Administração Pública se opõe, registrando que grande parte das funções previstas para o cargo de

www.quebrandoquestoes.com
440/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

agente de fiscalização foi transferida para a Agência de Regulação dos Serviços Públicos, que faz parte da
mesma estrutura administrativa, não havendo mais interesse público no preenchimento do cargo.
Sobre a hipótese narrada, assinale a afirmativa correta.
A) A Administração Pública tem o dever de perseguir o interesse público, pelo que Priscila não tem direito à
nomeação.
B) A Administração Pública tem o poder discricionário de efetivar ou não a nomeação. Entretanto, se esta ocorrer,
deve obedecer à ordem de aprovação no certame.
C) Priscila tem mera expectativa de direito à nomeação, visto que não foi aprovada dentro do número de vagas.
D) Priscila tem direito subjetivo a ser nomeada, ante a desistência dos dois primeiros colocados, estando vigente o
prazo do certame, obedecida a ordem de classificação.
E) Como houve o remanejamento das principais funções de agente de fiscalização de transportes, não há mais
direito à nomeação.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2018)
30) É característica comum aos servidores ocupantes de cargos públicos efetivos e de empregos
públicos:
A) a necessidade de processo administrativo disciplinar e fundadas razões para exoneração do serviço público.
B) a submissão a prévio concurso público de provas ou de provas e títulos e a necessidade de estágio probatório
para estabilização no cargo e no emprego.
C) a necessidade de se submeter a estágio probatório, reduzido em um ano no caso de empregos públicos junto à
Administração indireta.
D) enquadramento no conceito de agente público para fins de tipificação de ato de improbidade.
E) responsabilidade pessoal e objetiva por danos causados a terceiros em razão do exercício de suas funções
públicas.
(FCC/TRT - 2ª REGIÃO (SP)/2018)
31) Tendo em vista a necessidade de atender a um aumento exponencial na demanda pelos serviços de
saúde em algumas unidades da rede pública municipal, o Prefeito de determinado Município estabeleceu,
mediante Decreto, as hipóteses de contratação emergencial, independentemente de concurso público,
para prestação de serviços nos locais determinados, pelo prazo de seis meses, prorrogável uma única vez
pelo mesmo período. Certo agente de saúde, contratado nessas condições, permaneceu prestando
serviços para a administração municipal por oito meses além do período máximo estabelecido no Decreto,
sem que lhe tenham sido pagas verbas rescisórias ou autorizado o levantamento dos depósitos efetuados
no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), quando do término do vínculo com a administração.
Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a
contratação do referido agente de saúde é
A) válida, produzindo todos os efeitos jurídicos relativamente aos primeiros doze meses, durante os quais a
prestação dos serviços se deu em conformidade com os preceitos constitucionais autorizadores da contratação
por tempo determinado para atendimento a excepcional interesse público, embora seja nula em relação aos oito
meses adicionais, período em relação ao qual somente lhe é reconhecido o direito à percepção dos salários
respectivos.
B) válida, desde o princípio, por ter sido efetivada e prorrogada em conformidade com os preceitos constitucionais
autorizadores da contratação por tempo determinado para atendimento a excepcional interesse público, ensejando
o direito ao recebimento de verbas rescisórias por tratar-se de hipótese equiparada à dispensa imotivada, sob
pena de locupletamento ilícito da Administração municipal.
C) válida, relativamente aos primeiros doze meses, durante os quais a prestação dos serviços se deu em
conformidade com os preceitos constitucionais autorizadores da contratação por tempo determinado para
atendimento a excepcional interesse público, razão pela qual não lhe são devidas verbas de natureza
indenizatória, ao passo que a contratação é nula em relação aos oito meses adicionais, período em relação ao
qual somente lhe são reconhecidos o direito à percepção dos salários respectivos e ao levantamento dos
depósitos efetuados no FGTS.
D) nula, desde o princípio, por ter sido efetivada em desconformidade com os preceitos constitucionais
autorizadores da contratação por tempo determinado para atendimento a excepcional interesse público, fazendo
jus, no entanto, ao pagamento de verbas rescisórias por tratar-se de hipótese equiparada à dispensa imotivada,
sob pena de locupletamento ilícito da Administração municipal.
E) nula, desde o princípio, por ter sido efetivada em desconformidade com os preceitos constitucionais
autorizadores da contratação por tempo determinado para atendimento a excepcional interesse público, sendo-lhe
reconhecidos tão somente os direitos à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e ao
levantamento dos depósitos efetuados no FGTS.
(FCC/TRT - 2ª REGIÃO (SP)/2018)
32) Empregado admitido, por meio de concurso público, para exercer funções administrativas em empresa
pública federal prestadora de serviço público é dispensado no início do ano em curso por decisão

www.quebrandoquestoes.com
441/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

unilateral da empregadora. Pretende questionar judicialmente a dispensa, que foi imotivada e se deu mais
de três anos após sua admissão. Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal, o empregado
A) não faz jus à estabilidade assegurada aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo, sendo
admissível a rescisão unilateral do contrato de trabalho, embora o ato de dispensa devesse ser motivado, sendo
competente à Justiça Federal para conhecer da ação.
B) não faz jus à estabilidade assegurada aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo, sendo
admissível a rescisão unilateral do contrato de trabalho, embora o ato de dispensa devesse ser motivado, sendo
competente à Justiça do Trabalho para conhecer da ação.
C) faz jus à estabilidade assegurada aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo, não sendo
admissível a rescisão unilateral do contrato de trabalho, ainda que motivada, sendo competente à Justiça Federal
para conhecer da ação.
D) faz jus à estabilidade assegurada aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo, não sendo
admissível a rescisão unilateral do contrato de trabalho, ainda que motivada, sendo competente à Justiça do
Trabalho para conhecer da ação.
E) não faz jus à estabilidade assegurada aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo, mas, por se
tratar de empresa prestadora de serviço público, não é admissível a rescisão unilateral do contrato de trabalho,
ainda que motivada, sendo competente à Justiça Federal para conhecer da ação.
(FGV/Câmara de Salvador - BA/2018)
33) João, servidor público estadual, foi eleito vereador no Município em que reside. O horário de trabalho
na repartição em que exercia as suas funções se estendia, diariamente, das 8h00 às 18h00, enquanto as
sessões na Câmara Municipal eram realizadas, também diariamente, das 8h00 às 12h00.
À luz da sistemática constitucional e da narrativa acima, João, a partir da posse:
A) será afastado do cargo que ocupa no Estado e poderá optar entre esta remuneração e o subsídio
correspondente ao exercício das funções de vereador;
B) passará a cumprir meio expediente em sua repartição de origem e receberá remuneração proporcional, que
será somada ao subsídio de vereador;
C) será afastado do cargo que ocupa no Estado e receberá exclusivamente o subsídio correspondente ao
exercício das funções de vereador;
D) será afastado do cargo que ocupa no Estado, mas receberá a respectiva remuneração juntamente com o
subsídio correspondente ao exercício das funções de vereador;
E) terá que optar entre o cargo que ocupa no Estado e o mandato de vereador, pois é vedada a acumulação de
cargos públicos.
(VUNESP/TJ-SP/2018)
34) De acordo com a Constituição Federal, a respeito da Administração Pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, assinale a alternativa
correta.
A) A investidura em cargo ou emprego público se dá exclusivamente por aprovação prévia em concursos públicos
de provas ou de provas e títulos.
B) Para efeito de remuneração de pessoal do serviço público, é garantida a vinculação e equiparação dos cargos
do Poder Executivo, do Poder Judiciário e do Poder Legislativo para quaisquer espécies remuneratórias.
C) O prazo de validade do concurso público é de dois anos, podendo ser prorrogado, pelo mesmo período, por
duas vezes.
D) A vedação de acumulação de cargo público, bem como suas exceções, estende-se a empregos e funções e
abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e
sociedades controladas, direta e indiretamente, pelo poder público.
(VUNESP/FAPESP/2018)
35) Os particulares em colaboração com o Poder Público são as pessoas físicas
A) que concorrem para o direcionamento dos fins da ação do Estado mediante a fixação de metas, diretrizes ou
planos que pressupõem decisões governamentais.
B) contratadas por tempo determinado para atenderem as necessidades temporárias de excepcional interesse
público, exercendo função de regime jurídico especial, fixado em lei por cada unidade da federação.
C) sujeitas a regime contratual pautado na legislação trabalhista, submetendo-se às normas constitucionais
referentes à investidura e à proibição de acumulação de empregos e vencimentos.
D) que exercem função pública, em seu próprio nome, sem vínculo empregatício, porém sob fiscalização do Poder
Público, podendo receber remuneração paga por terceiros.
E) que ocupam cargos públicos efetivos ou em comissão, sujeitos ao regime estatutário fixado em lei, podendo
adquirir estabilidade, recebendo remuneração paga pela Administração Pública.
(VUNESP/FAPESP/2018)

www.quebrandoquestoes.com
442/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

36) O servidor ocupante de cargo temporário do quadro da Administração Pública Direta do Estado de São
Paulo vincula-se
A) ao regime jurídico único estatutário de pessoal e ao regime geral de previdência social.
B) ao regime jurídico único celetista de pessoal e ao regime próprio de previdência social.
C) ao regime jurídico de pessoal estabelecido na lei que autoriza a contratação temporária e ao regime geral de
previdência social.
D) ao regime jurídico de pessoal estabelecido na lei que autoriza a contratação temporária e ao regime próprio de
previdência social.
E) ao regime jurídico-disciplinar celetista e ao regime complementar de previdência social.
(VUNESP/FAPESP/2018)
37) Diretoria de Recursos Humanos de uma empresa pública, em procedimento regular de controle de
pessoal, constatou que um empregado público, aprovado em concurso seletivo ocorrido em 2014 e
integrante de seu quadro de pessoal desde aquele ano, a partir de janeiro de 2018 apresenta desempenho
insuficiente. Propôs, então, ao Diretor Presidente da empresa, a dispensa desse empregado. A autoridade
máxima da entidade, em dúvida quanto à providência correta a ser adotada, consultou o procurador
jurídico que, observando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, orientou o consulente a
A) demitir o empregado público, expondo as razões de fato e de direito que fundamentam sua decisão.
B) determinar a instauração de processo administrativo disciplinar a fim de apurar a prática de infração disciplinar
apenada, nos termos do estatuto da entidade, com demissão, nomeando comissão processante.
C) determinar apuração da prática de procedimento irregular de natureza grave, o que poderá ser feito por
procedimento simplificado, respeitado o regulamento interno da empresa, porque o ocupante de emprego público
há mais de três anos goza de estabilidade, nos termos do artigo 19, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias.
D) exonerar o empregado público cuja avaliação de desempenho tenha sido insuficiente, vez que a exoneração
em estágio probatório não constitui sanção disciplinar.
E) determinar, nos termos do artigo 41, § 4° , da Constituição Federal, a instauração de comissão multidisciplinar
para realização de avaliação especial de desempenho, cujo relatório final terá efeito vinculante para a autoridade
máxima da empresa.
(IESES/Prefeitura de São José - SC/2019)
38) Sobre a Constituição Federal, quando a mesma estabelece o ordenamento para o serviço público, é
correto afirmar:
A) São estáveis após quatro anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
B) O servidor público estável só perderá o cargo: em virtude de sentença judicial; mediante processo
administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; ou mediante procedimento de avaliação periódica de
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
C) A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e
sustentabilidade.
D) A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará: a
natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; os requisitos
para a investidura; as peculiaridades dos cargos.
(IF-MT/IF-MT/2019)
39) Para Hely Lopes Meirelles (2004), os agentes públicos são "todas as pessoas físicas incumbidas,
definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal. Os agentes normalmente
desempenham funções do órgão, distribuídas entre os cargos de que são titulares, mas excepcionalmente
podem exercer funções sem cargo." Os agentes públicos se subdividem em agentes públicos políticos,
agentes públicos honoríficos; agentes públicos delegados; agentes públicos credenciados; agentes
públicos administrativos; agentes públicos administrativos especiais e militares.
Com relação à classificação dos agentes públicos, um mesário eleitoral é classificado como:
A) Servidor Público Temporário.
B) Agente Delegado.
C) Agente Credenciado.
D) Empregado Público.
E) Agente Honorífico.
(CESPE/TJ-AM/2019)
40) Emprego público é aquele exercido por vínculo estatutário na administração pública por empregados
temporários ou interinos.
(Colégio Pedro II/Colégio Pedro II/2017)

www.quebrandoquestoes.com
443/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

41) No que se refere às disposições gerais sobre a Administração Pública estabelecidas pela Constituição
Federal de 1988, é correto afirmar que
A) durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público será
convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
B) os cargos, em comissão ou não, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei complementar.
C) o prazo de validade do concurso público será de até três anos, prorrogável por até dois períodos, iguais e
sucessivos, a critério da administração pública, ou por ordem judicial.
D) é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical, nos termos estabelecidos em lei
complementar.
(IESES/IGP-SC/2017)
42) No que se refere às disposições gerais sobre a Administração Pública estabelecidas pela Constituição
Federal de 1988, é correto afirmar que
A) durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público será
convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
B) os cargos, em comissão ou não, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei complementar.
C) o prazo de validade do concurso público será de até três anos, prorrogável por até dois períodos, iguais e
sucessivos, a critério da administração pública, ou por ordem judicial.
D) é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical, nos termos estabelecidos em lei
complementar.
(IESES/IGP-SC/2017)
43) Sobre a Administração Pública na Constituição Federal, é correto afirmar:
A) A vedação à acumulação remunerada de cargos públicos, ressalvadas as exceções constitucionais e a situação
da compatibilidade de horários, não se estende aos empregos e funções públicas.
B) Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, vedado o acesso aos estrangeiros, ressalvados os casos previstos em tratados
internacionais, casos em que fica dispensada a regulamentação em lei específica.
C) As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.
D) É garantido a todos os servidores públicos o direito à livre associação sindical, sendo que o seu direito de greve
será exercido nos termos e limites definidos em lei específica.
(CPCON/Prefeitura de Patos - PB/2017)
44) Segundo o artigo 37 da Constituição Federal de 1988, “A administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte”:
A) o prazo de validade do concurso público será de até quatro anos, prorrogável uma vez, por igual período.
B) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas, de
acordo com a natureza do cargo, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão.
C) os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
D) durante o prazo prorrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas
será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir o cargo.
E) durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de
provas será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir o cargo.
(Quadrix/CRMV-DF /2017)
45) Os mesários eleitorais, os jurados convocados pela justiça para o tribunal de júri e os membros dos
conselhos tutelares criados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente não poderão ser considerados
como agentes públicos, já que não prestaram concurso público para desempenhar essas funções.
(Quadrix/CRMV-DF /2017)
46) Os agentes políticos não possuem vinculação com o Estado e desempenham funções que não
interferem nas diretrizes do País.
(Quadrix/CRMV-DF /2017)
47) Considera-se como agente público todo aquele que exerça, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades da administração direta, indireta ou
fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios ou dos
Territórios.

www.quebrandoquestoes.com
444/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

(Quadrix/COFECI/2017)
48) Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades, previstas na estrutura organizacional
de uma empresa pública, de um empregado público, sendo criado mediante portaria.
(Quadrix/COFECI/2017)
49) Os agentes públicos detentores de mandato eletivo e os secretários e ministros de Estado são
considerados como agentes políticos.
(Quadrix/COFECI/2017)
50) Aqueles que, mesmo não possuindo qualquer vínculo de natureza administrativa ou política com o
ente estatal, atuem no exercício de funções públicas, como, por exemplo, o jurado, no dia em que presta o
serviço de atuação no júri popular, são considerados como agentes públicos.
(FEPESE/PC-SC/2017)
51) A respeito da classificação dos agentes públicos, aqueles que se caracterizam por exercerem funções
de direção e orientação estabelecidas na Constituição, sendo normalmente transitório o exercício de tais
funções, são chamados:
A) Agentes políticos.
B) Agentes particulares.
C) Funcionários públicos.
D) Servidores de carreira.
E) Servidores públicos.
(FEPESE/PC-SC/2017)
52) A respeito da classificação dos agentes públicos, aqueles que se caracterizam por exercerem funções
de direção e orientação estabelecidas na Constituição, sendo normalmente transitório o exercício de tais
funções, são chamados:
A) Agentes políticos.
B) Agentes particulares.
C) Funcionários públicos.
D) Servidores de carreira.
E) Servidores públicos.
(FCC/TRF - 5ª REGIÃO/2017)
53) O Ministro da Saúde entendeu por bem substituir seu Chefe de Gabinete, que é servidor público de
carreira da União, ocupante de cargo em comissão na Chefia de Gabinete do referido ministério. Para
tanto,
A) deverá, após processo administrativo com direito à ampla defesa, demiti-lo, desde que fique comprovada a
atuação insuficiente.
B) poderá, após processo administrativo com direito a ampla defesa, exonerá-lo, desde que fique comprovada
prática de ilícito administrativo apenável com demissão simples ou agravada.
C) poderá exonerá-lo do cargo em comissão, sem a necessidade de prévio processo administrativo, devendo, no
entanto, obrigatoriamente motivar o ato.
D) poderá exonerá-lo do cargo em comissão, sem a necessidade de prévio processo administrativo e
independentemente de motivação.
E) poderá exonerá-lo do cargo efetivo, independentemente de prévio processo administrativo, com o que o vínculo
comissionado e a relação funcional se extinguem.
(VUNESP/IPRESB - SP/2017)
54) De acordo com o que estabelece a Constituição Federal, assinale a alternativa que contempla um
exemplo que pode ser considerado como cargo em confiança de livre nomeação e exoneração.
A) Coordenadora de creche.
B) Procurador do Estado.
C) Assessor de Vereador.
D) Guarda Municipal.
E) Defensor Público.
(FGV/SEPOG - RO/2017)
55) Os agentes públicos – agentes administrativos – representam a grande maioria dos agentes e
subdividem-se em no mínimo três categorias, a saber:
A) agentes honoríficos, empregados públicos e servidores temporários.
B) servidores públicos, empregados públicos e servidores temporários.
C) servidores comissionados, empregados públicos e servidores temporários.
D) agentes comissionados, empregados públicos e servidores temporários.
E) agentes de confiança, empregados públicos e servidores temporários.
(CESPE/TRT - 7ª Região (CE)/2017)

www.quebrandoquestoes.com
445/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

56) Caso determinado cargo público seja extinto, o servidor estável ocupante desse cargo ficará em
disponibilidade
A) com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até serem preenchidas as condições necessárias para o
seu adequado aproveitamento em outro cargo.
B) com remuneração integral, até serem preenchidas as condições necessárias para a sua aposentadoria.
C) com remuneração integral, até o seu adequado aproveitamento em outro cargo.
D) sem remuneração, até o seu adequado aproveitamento em outro cargo.
(CESPE/PGE-SE/2017)
57) A nomeação, por governador, de um irmão dele para o cargo de secretário de Estado de turismo
tipificaria caso de nepotismo e violaria a CF.
(CESPE/PGE-SE/2017)
58) A contratação temporária de pessoal por tempo determinado é possível, desde que sejam
demonstrados o interesse público profissional e a imprescindibilidade da contratação, ainda que a
excepcionalidade dos casos não esteja prevista em lei.
(CESPE/PGE-SE/2017)
59) Norma estadual que preveja a redução de vencimentos de servidores públicos afastados de suas
funções enquanto estes responderem a processo criminal não violará a cláusula constitucional de
irredutibilidade de vencimentos.
(CESPE/PGE-SE/2017)
60) Ocorre, em cinco anos, a prescrição do fundo do direito quanto à pretensão do servidor público de
pleitear a cobrança de remuneração não paga pelo poder público.
(CESPE/PGE-SE/2017)
61) O candidato aprovado em concurso público cuja classificação entre as vagas oferecidas no edital se
der em razão da desistência de candidatos mais bem classificados no certame não terá direito subjetivo à
nomeação.
(CESPE/TCE-PE/2017)
62) A respeito das disposições da CF e da legislação que instituiu o regime jurídico dos funcionários
públicos civis do estado de Pernambuco, julgue o próximo item.
Os cargos públicos podem ser providos somente mediante nomeação em concurso público.
(FAURGS/TJ-RS/2017)
63) Em relação aos agentes públicos, assinale a alternativa correta.
A) As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos
em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
B) Os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público serão definidos em decreto, que especificará a causa, o prazo e a causa de excepcionalidade
para a contratação, bem como o procedimento seletivo para a admissão.
C) Embora a Constituição da República Federativa do Brasil garanta ao servidor público civil o direito à livre
associação sindical, ela restringe o exercício do direito de greve aos casos previstos em lei complementar.
D) Para a garantia da efetividade da regra constitucional que afirma que os vencimentos dos cargos do Poder
Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo, é resguardada a
equiparação das espécies remuneratórias para efeito de remuneração de pessoal no serviço público.
E) A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, sem
exceções, tendo em vista os princípios da impessoalidade e da isonomia.
(UTFPR/UTFPR/2017)
64) Sobre a estabilidade do servidor público, é correto afirmar, em conformidade com a Constituição
Federal vigente, que o servidor não estável poderá perder o cargo se não for habilitado em avaliação
especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
(Quadrix/CFO-DF/2017)
65) A respeito dos agentes públicos, julgue o item que se segue.
Agente putativo é aquele que exerce uma atividade pública na presunção de que haja legitimidade de
investidura, embora esta tenha violado a lei.
(Quadrix/CRESS-SC/2019)
66) A respeito dos agentes públicos, julgue o item que se segue.
Agente putativo é aquele que exerce uma atividade pública na presunção de que haja legitimidade de investidura,
embora esta tenha violado a lei.
(Quadrix/CREF - 20ª Região (SE)/2019)

www.quebrandoquestoes.com
446/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

67) À luz da Constituição Federal, da legislação de regência, da doutrina e da jurisprudência acerca do


direito administrativo, julgue o item.
É dever da Administração efetuar o desconto dos dias não trabalhados por servidor que haja aderido à greve,
sendo vedado o decote, porém, se a paralisação decorrer de conduta ilícita do Poder Público.
(IBADE/Prefeitura de Cujubim - RO/2018)
68) São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público. O servidor público estável só perderá o cargo:
I. em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

II. mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

III. mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,


assegurada ampla defesa.
Estão corretos os itens:
A) II e III, apenas.
B) II, apenas.
C) I, apenas.
D) I, II e III.
E) l e II, apenas.
(CESPE/TRE-BA/2010)
69) Os cargos podem ser agrupados em três categorias: vitalícios, efetivos e em comissão. Após a
aquisição da estabilidade, o cargo de técnico judiciário é considerado vitalício, pois a sua perda somente
ocorre por meio de sentença judicial ou processo administrativo, nos quais sejam observados a ampla
defesa e o contraditório.
(FCC/AL-AP/2020)
70) De acordo com a Constituição Federal, o servidor público da Administração Direta que for eleito
Governador de determinado Estado, no exercício do seu mandato,
A) ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo que seu tempo de serviço será contado para todos os
efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.
B) não ficará afastado de seu cargo, emprego ou função sempre que houver compatibilidade de horário, sendo
que o tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento.
C) ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo que seu tempo de serviço não será contado para
qualquer efeito legal, inclusive para a promoção por merecimento.
D) ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo que seu tempo de serviço será contado para todos os
efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento.
E) não ficará afastado de seu cargo, emprego ou função sempre que houver compatibilidade de horário, não
sendo contado, porém, o tempo de serviço para qualquer efeito legal.
(Quadrix/CREFONO-5° Região/2020)
71) Acerca da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item conforme o texto
constitucional.
A investidura em cargo ou emprego público independe de aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
exceto para nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
(Quadrix/CREFONO-5° Região/2020)
72) Acerca da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item conforme o texto
constitucional.
A investidura em cargo ou emprego público independe de aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
exceto para nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
(Quadrix/CREFONO-5° Região/2020)
73) Acerca da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item conforme o texto
constitucional.
O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e
responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental,
enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o
cargo de destino, mantida a remuneração do cargo de origem.
(Quadrix/CREFONO-5° Região/2020)
74) Acerca da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item conforme o texto
constitucional.

www.quebrandoquestoes.com
447/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Em qualquer caso que exija o afastamento do servidor público para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de
serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento, progressão automática
de carreira e promoção vertical ou cruzada.
(FCC/AL-AP/2020)
75) Ricardo Reis, servidor público, foi acusado, em processo disciplinar, de haver subtraído da repartição
um aparelho de ar condicionado, falta que ensejaria sua demissão a bem do serviço público. Em processo
criminal instaurado concomitantemente, o juiz absolveu Ricardo, concluindo que Bernardo Soares, pessoa
totalmente estranha à repartição, era o verdadeiro responsável pelo furto. Constatou-se, todavia, que
Ricardo Reis havia se ausentado da repartição sem acionar os alarmes antifurto, providência de sua
exclusiva responsabilidade. Tal comportamento não gerou punição na esfera criminal, por se tratar de
conduta criminalmente atípica.
Diante do relato hipotético, conclui-se que Ricardo Reis
A) será absolvido da conduta que lhe foi inicialmente imputada, mas ainda poderá ser punido pela conduta
omissiva, pois, embora considerada criminalmente atípica, pode configurar falta disciplinar residual.
B) deve pedir a inclusão de Bernardo Soares no processo disciplinar, na qualidade de corréu, de maneira a
diminuir sua responsabilidade no incidente.
C) não sofrerá punições em âmbito administrativo, visto que a decisão criminal é vinculante na esfera
administrativa.
D) pode ser demitido pela subtração do equipamento, visto que as conclusões da decisão proferida na esfera
criminal não vinculam a Administração.
E) será indenizado pela injusta submissão a processo disciplinar, o que é suficiente para configurar dano moral.
(VUNESP/Prefeitura de São Roque - SP/2020)
76) A estabilidade garante ao agente público a permanência no serviço público, de modo que o vínculo
somente poderá ser desconstituído por decisão judicial com trânsito em julgado.
(VUNESP/Prefeitura de São Roque - SP/2020)
77) É constitucional lei que propicie ao servidor investir-se em cargo que não integra a carreira na qual
anteriormente investido, sem prévia aprovação em concurso público.
(VUNESP/Prefeitura de São Roque - SP/2020)
78) O candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previstos no edital possui
expectativa de direito à nomeação.
(Quadrix/ CRN - 2° Região (RS)/2020)
79) Considera‐se como agente público aquele que, mesmo que por período determinado e sem
remuneração, exerce mandato, cargo, emprego ou função pública.

Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito administrativo descomplicado. 16.ª ed. 2008. p. 122.

Com relação aos agentes públicos, julgue o item.


Emprego público é aquele exercido por agentes que mantêm relação em regime estatutário com o Estado.
(Quadrix/ CRN - 2° Região (RS)/2020)
80) Considera‐se como agente público aquele que, mesmo que por período determinado e sem
remuneração, exerce mandato, cargo, emprego ou função pública.

Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito administrativo descomplicado. 16.ª ed. 2008. p. 122.

Com relação aos agentes públicos, julgue o item.


Agentes políticos têm sua competência extraída da Constituição Federal e normalmente são investidos em seus
cargos por eleição, nomeação ou designação.
(Quadrix/ CRN - 2° Região (RS)/2020)
81) Considera‐se como agente público aquele que, mesmo que por período determinado e sem
remuneração, exerce mandato, cargo, emprego ou função pública.

Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito administrativo descomplicado. 16.ª ed. 2008. p. 122.

Com relação aos agentes públicos, julgue o item.


Os agentes públicos podem ser classificados em agentes políticos, agentes administrativos, agentes honoríficos,
agentes delegados e agentes credenciados.
(Quadrix/ CRN - 2° Região (RS)/2020)
82) Considera‐se como agente público aquele que, mesmo que por período determinado e sem
remuneração, exerce mandato, cargo, emprego ou função pública.

www.quebrandoquestoes.com
448/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito administrativo descomplicado. 16.ª ed. 2008. p. 122.

Com relação aos agentes públicos, julgue o item.


Agentes administrativos consistem naqueles agentes públicos que exercem funções de alta direção e orientação
da Administração Pública e, por isso, possuem prerrogativas pessoais para garantir liberdade para suas tomadas
de decisão.
(FCC/TJ-MS/2020)
83) Juan Mesquita é brasileiro naturalizado, tem 55 anos de idade e acaba de se aposentar. Antes da
aposentadoria, ocupava emprego público de fisioterapeuta em Hospital Municipal. Candidatou-se em
concurso público para o cargo efetivo de fiscal de rendas do Estado e foi aprovado. Sabe-se que dispõe da
escolaridade exigida para o cargo, goza de boa saúde física e mental, está em dia com suas obrigações
militares e eleitorais e em pleno gozo de seus direitos políticos. Considerando a situação descrita, é
correto concluir que Juan
A) poderá tomar posse no cargo público, desde que requeira a desaposentação em relação ao vínculo anterior.
B) não poderá tomar posse no cargo público, pois se trata de cargo privativo de brasileiro nato.
C) não poderá tomar posse no cargo público, pois a percepção da aposentadoria com os vencimentos do cargo
implica acúmulo vedado pela Constituição Federal.
D) poderá tomar posse no cargo público, pois não há nenhum impedimento para tanto.
E) não poderá tomar posse no cargo público, pois ultrapassou a idade máxima exigida para vincular-se ao regime
próprio de previdência dos servidores públicos.
(Quadrix/CREFONO - 1ª Região/2020)
84) Julgue o item no que se refere à Administração Pública.
Os requisitos para acesso a cargos públicos mediante concurso devem estar claramente estabelecidos na lei e(ou)
no edital.
(CESPE/MPE-CE/2020)
85) No que diz respeito à administração pública direta, à administração pública indireta e aos agentes
públicos, julgue o item que se segue.
Ministros e secretários estaduais e municipais são agentes políticos cujos vínculos funcionais não têm natureza
permanente, mas que, com base no seu poder político, traçam e implementam políticas públicas constitucionais e
políticas públicas de governo.
(IBFC/TRE-PA/2020)
86) No tocante às normas relativas aos agentes públicos, considere a jurisprudência aplicada pelos
tribunais superiores e assinale a alternativa incorreta.
A) O não encaminhamento de projeto de lei de revisão anual dos vencimentos dos servidores públicos, previsto no
inciso X do art. 37 da CF/88, não gera direito subjetivo a indenização.
B) Nas situações jurídicas em que a Constituição Federal autoriza a acumulação de cargos, o teto remuneratório é
considerado em relação à remuneração de cada um deles, e não ao somatório do que recebido.
C) A acumulação de cargos públicos de profissionais da área de saúde, prevista no artigo 37, inciso XVI, da
Constituição Federal de 1988, está sujeita ao limite de 60 horas semanais, desde que previsto em norma
infraconstitucional regulamentadora.
D) Lei estadual pode prever o pagamento de gratificação para servidores mesmo que estes já recebam subsídio,
caso essa gratificação sirva para remunerar atividades que extrapolem aquelas que são normais do cargo.
(IBFC/Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO/2020)
87) Agente Público é aquele que:
A) exerce permanentemente, com remuneração, por vontade do Estado, as funções estatais.
B) exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública.
C) exerce função pública, remunerada ou não, a qualquer título, com ou sem nomeação.
D) representa o Estado mesmo sem autorização judicial.
E) ocupa cargo em comissão, ingressam através de concurso público, por meio de nomeação. Só pode ser
exonerado se houver motivação.

www.quebrandoquestoes.com
449/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Gabarito
1 C 41 A 81 C
2 D 42 A 82 E
3 B 43 C 83 D
4 B 44 C 84 E
5 B 45 E 85 C
6 C 46 E 86 C
7 D 47 C 87 B
8 C 48 E 88
9 B 49 C 89
10 D 50 C 90
11 A 51 A 91
12 B 52 A 92
13 B 53 D 93
14 C 54 C 94
15 E 55 B 95
16 B 56 A 96
17 E 57 E 97
18 B 58 E 98
19 D 59 E 99
20 C 60 E 100
21 D 61 E 101
22 D 62 E 102
23 B 63 A 103
24 E 64 C 104
25 E 65 C 105
26 C 66 C 106
27 C 67 C 107
28 A 68 D 108
29 D 69 E 109
30 D 70 A 110
31 E 71 E 111
32 B 72 C 112
33 A 73 C 113
34 D 74 E 114
35 D 75 A 115
36 C 76 E 116
37 A 77 E 117
38 D 78 E 118
39 E 79 E 119
40 E 80 C 120

www.quebrandoquestoes.com
450/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Questões Comentadas

www.quebrandoquestoes.com
451/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

(VUNESP/Prefeitura de Campinas - SP/2019)


01) O exercício da função pública, que é cometida ao órgão ou à própria entidade, é realizado por pessoas
físicas: agentes públicos. Assim, considera-se ______ toda __________vinculada, ________ , ao exercício
de função pública.
Assinale a alternativa que, correta e respectivamente, preenche as lacunas.
A) servidor público … pessoa física ou jurídica … definitivamente
B) órgão público … pessoa física ou jurídica … definitivamente
C) agente público … pessoa física … definitiva ou transitoriamente
D) agente público … pessoa jurídica … definitivamente
E) órgão público … pessoa jurídica … transitoriamente
Comentário:

Agentes Públicos
Conceito
- Justen Filho estabelece que agente público é “toda pessoa física que atua como órgão estatal,
produzindo ou manifestando a vontade do Estado”.
- Hely Lopes Meirelles conceitua agentes públicos como “todas as pessoas físicas incumbidas, definitiva
ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal”.
- Lei 8.429/92. Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda
que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades
mencionadas no artigo anterior.
Fonte: JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005. 863 p.
Fonte: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro.34º ed. São Paulo, Malheiros Editores, 2008, p. 418.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/Prefeitura de Campinas - SP/2019)
02) Um prefeito de um pequeno município paulista com larga experiência na área privada, mas recém-
chegado no setor público, se deparou com uma situação de calamidade social e econômica local e que
exigia uma ação de excepcional interesse público para reverter esse quadro. Nesse sentido, propôs ao seu
Secretário de Gestão a contratação, por tempo determinado, de professores visitantes, com ampla
experiência executiva, e especialistas em empreendedorismo e criação de novos negócios. O Secretário
de Gestão gostou da ideia do prefeito, mas, por precaução, consultou o setor jurídico que indicou, com
base na Constituição Federal de 1988:
A) Não se recomenda esse tipo de contratação, pois embora se trate de um caso excepcional, deve-se lançar um
concurso público para provimento de novos cargos.
B) Reprovar esse tipo de contratação, por tempo determinado no setor público, pois não há amparo legal para
isso.
C) No setor público é vedada a contratação por tempo determinado e, portanto, deve-se vetar a proposta do
prefeito.
D) Aprovar esse tipo de contratação, por tempo determinado, dado que se trata de necessidade temporária de
excepcional interesse público.
E) Aprovar esse tipo de contratação por tempo determinado, pois o prefeito foi eleito para solucionar os problemas
relevantes da população.
Comentário:

CF/88. Art. 37. IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público;

Lei 8.745/93. Art. 2º. Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse público:

IV - admissão de professor substituto e professor visitante;

Contratação Temporária
- A Contratação temporária é uma forma excepcional de contratar pessoas para determinado serviço.
- A pessoa não exerce nem cargo nem emprego público, mas apenas função pública;
- Possuem um regime especial, não fazendo parte do regime jurídico único nem celetista. O Vínculo do
contrato temporário é feito por contrato de direito público, sendo seu regime previdenciário o RGPS;
- CF/88. Art. 37. IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público;

www.quebrandoquestoes.com
452/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

- O STF entende que para a contratação temporária acontecer são necessários os seguintes requisitos:
* Deve existir previsão legal nos casos excepcionais, apresentando situações fáticas, sendo
inconstitucional lei que apresente hipóteses genéricas;
* O prazo de contratação deve ser predeterminado;
* A Necessidade do serviço deve ser temporária;
* O interesse público deve ser excepcional;
* Necessidade de contratação indispensável, vedada a contratação para serviços permanentes do
Estado;

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/Prefeitura de Ribeirão Preto - SP/2019)
03) Assinale a alternativa que apresenta condição(ões) constitucional(is) indispensável(is) à aquisição de
estabilidade em cargo público efetivo.
A) Decurso de três anos de efetivo exercício no cargo; transcorrido o prazo mínimo, a estabilidade independe de
manifestação favorável à confirmação do servidor, emitida por comissão instituída para realizar avaliação especial
de desempenho.
B) Decurso de três anos de efetivo exercício e manifestação favorável à confirmação do servidor, emitida por
comissão instituída para realizar avaliação especial de desempenho.
C) Decurso de dois anos de efetivo exercício; transcorrido o prazo, a estabilidade independe de manifestação
favorável à confirmação do servidor, emitida por comissão instituída para realizar avaliação especial de
desempenho.
D) Decurso de dois anos de efetivo exercício e manifestação favorável à confirmação do servidor, emitida por
comissão instituída para realizar avaliação especial de desempenho.
E) Decurso de trinta meses de efetivo exercício e manifestação favorável à confirmação do servidor, emitida por
comissão instituída para realizar avaliação especial de desempenho.
Comentário:

CF/88. Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.

§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por
comissão instituída para essa finalidade.

Servidor Efetivo - Requisitos para Estabilidade


* Aprovação em Concurso Público;
* Cargo deve ser de provimento efetivo;
* Três anos de efetivo exercício;
* Aprovação em avaliação especial de desempenho.

Servidor Efetivo x Estável x Vitalício


Servidor Estável
- A estabilidade é dada aos servidores públicos que passam em concurso público para cargo efetivo,
não sendo aplicada aos cargos comissionados.
- A estabilidade é um direito de permanência do servidor público, dando-lhe autonomia para exercer seu
cargo.
- A estabilidade não se confunde com o estágio probatório, sendo este o período de avaliação do
servidor no cargo.
Requisitos para Estabilidade
- São requisitos para adquirir a estabilidade:
* Aprovação em Concurso Público;
* Cargo deve ser de provimento efetivo;
* Três anos de efetivo exercício;
* Aprovação em avaliação especial de desempenho.
- CF/88. Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,

www.quebrandoquestoes.com
453/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

assegurada ampla defesa.


§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual
ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de
serviço.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade,
com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
Avaliação Especial de Desempenho Avaliação Periódica de Desempenho
Condição para o servidor adquirir a estabilidade Avaliação feita após a estabilidade do servidor.
- A Exoneração do servidor público não se confunde com a demissão, sendo esta é uma punição.
Hipóteses de Perda do Cargo Público
- O servidor público poderá perder o cargo:
* Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
* Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
* Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.
* Excesso de despesa com pessoal.
- Conforme o Art. 19. ADCT. Os servidores admitidos sem concurso público há pelo menos 05 anos
antes da promulgação da Constituição possuem estabilidade, mas não possuem caráter efetivo, ou
seja, não possuem progressão funcional.
Servidor Efetivo
- A efetividade é um atributo do cargo público, não se confundindo com a estabilidade que é adquirida
após preencher os requisitos apresentados pela CF/88 e a Lei.
Servidor Vitalício
- É uma forma de autonomia e permanência no serviço público.
- Não é aplicável a todos os agentes públicos;
- O servidor vitalício só perderá o cargo por sentença judicial transitada em julgado, não se aplicando
as demais hipóteses aplicáveis aos servidores estáveis.
- A vitaliciedade é adquirida após 02 anos (regra) para os juízes, no primeiro grau, e promotores, sendo
a perda do cargo nesse período feita por deliberação do tribunal que o juiz esteja vinculado.
- No caso de nomeação direta (exceção), que ocorre, por exemplo, através do quinto constitucional, a
vitaliciedade é adquirida automaticamente no ato da posse, assim como na nomeação pelo P.R e
aprovação do S.F para os Ministros do STF, STJ.
Ex: Ministros do STF, STJ, Quinto Constitucional para membros do TST, TRT, TRF e TJ.
- Possuem direito a vitaliciedade:
* Membros da Magistratura;
* Membros do MP;
* Ministros e Conselheiros dos Tribunais de Contas;

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/Prefeitura de Cerquilho - SP/2019)
04) A Prefeitura Municipal de “X” abriu concurso para provimento de cargos técnicos. Houve aprovação de
candidatos além do número de vagas ofertadas no edital. Houve vacância de novos cargos após a
abertura do certame. O prazo de validade do concurso encontra-se prorrogado até 10.06.2020. O município
pretende deflagrar novo concurso. Consultado sobre a dúvida jurídica, na qualidade de procurador
jurídico do município, assinale a alternativa correta.
A) Há inviabilidade de abertura de novo certame até que sejam convocados os excedentes de concurso anterior.
B) A pretensão de deflagrar novo concurso público, no prazo de validade do anterior, é viável desde que os
aprovados no concurso precedente sejam convocados com prioridade sobre os novos aprovados.
C) A Administração é obrigada a nomear candidato aprovado fora do número de vagas previsto no edital,
simplesmente pelo surgimento de vaga em decorrência de vacância.
D) Independentemente do prazo de validade do concurso, todos os aprovados têm direito líquido e certo à
nomeação, mesmo para as novas vagas que forem surgindo, cujo preenchimento não está sujeito a juízo de
conveniência e oportunidade da Administração.
E) A Administração é obrigada a nomear candidato aprovado fora do número de vagas previsto no edital, sempre
que a vaga é criada por Lei.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
454/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

CF/88. Art. 37. IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados
para assumir cargo ou emprego, na carreira;

STF/RE 837.311
O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo
de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos
aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e
imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder
Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de
validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à
nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses:
I – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;
II – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;
III – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame
anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da
administração nos termos acima.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/MPC-PA/2019)
05) Se um servidor em disponibilidade reingressa no serviço público, em cargo de natureza e padrão de
vencimento correspondentes ao que ocupava, então, nesse caso, ocorre o que se denomina
A) redistribuição.
B) aproveitamento.
C) readaptação.
D) recondução.
E) remoção.
Comentário:

CF/88. Art. 41. § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de
serviço.

CF/88. Art. 41. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em
outro cargo.

Lei 8.112. Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento
obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/Prefeitura de Poá - SP/2019)
06) Ao tratar da acessibilidade aos cargos públicos, a Administração pública direta e indireta dos
Municípios obedecerá ao seguinte princípio:
A) os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, mas não aos estrangeiros.
B) as nomeações para cargo em comissão dependem de aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei.
C) as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos
em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
D) o percentual dos cargos e empregos públicos reservados para as pessoas portadoras de deficiência e a
definição dos critérios de admissão decorrem diretamente da Constituição e independem de lei.
E) é vedada contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse
público.
Comentário:

Letra A: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
455/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Acesso a Funções, Cargos e Empregos Públicos


- CF/88. Art. 37. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em lei, (Norma de Eficácia Condicionada) assim como aos
estrangeiros, na forma da lei; (Norma de eficácia limitada).
- Os estrangeiros dependem de lei, já os brasileiros possuem amplo acesso, desde que preencham os
requisitos estabelecidos em lei.
- CF/88. Art. 207. § 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas
estrangeiros, na forma da lei.
- Lei 8.112/90. Art. 5º. § 3º As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais
poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas
e os procedimentos desta Lei.
- CF/88. Art. 12. § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados,
salvo nos casos previstos nesta Constituição.
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa.

Letra B: Errada.

CF/88. Art. 37. II - a investidura em cargo (regime estatutário) ou emprego (regime celetista) público depende
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

Concurso Público
- Procedimento administrativo que tem o objetivo de aferir as aptidões das pessoas e selecionar os
melhores candidatos ao provimento dos cargos públicos.
- Está embasado nos princípios da impessoalidade ou isonomia, da moralidade e da competição.
- CF/88. Art. 37. II - a investidura em cargo (regime estatutário) ou emprego (regime celetista) público
depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a
natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
- Entidades administrativas da Administração Pública Indireta de direito privado exploradoras de
atividade econômica devem realizar concursos públicos.
- Os Conselhos de Fiscalização Profissional (CREA/CRM/CFO/CAU) por serem autarquias devem adotar
o Regime Estatutário e devem realizar concursos públicos para o preenchimento de cargos. Tal dever
não se aplica a OAB por esta não fazer parte da Administração Pública.
STF/Súmula Vinculante 43
É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia
aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na
qual anteriormente investido.
- O STF entende que embora o servidor não possa ser reenquadrado no cargo, ele possui um direito ao
recebimento da diferença remuneratória entre os vencimentos do cargo efetivo e os daquele exercido de
fato.
- Conforme o STF, é inconstitucional a conversão de cargo temporário em permanente.
- De acordo com a CF/88, a atividade notarial e de registro (cartórios) será prestada em caráter privado,
por delegação do Poder público, sendo a seleção feita mediante concurso público de provas e títulos.
(CF/88. Art. 236, § 3º).
- Concursos para Cargos Públicos e Empregos públicos: Provas ou Provas e Títulos.
- Concursos para Juiz Substituto, Membro do MP, Advogado da União, Procuradores dos Estados e
DF, Defensor Público da União, Territórios e DF, Profissionais da Educação Escolar e Notários e
Registradores: Provas e Títulos.
- A Prova de títulos possui caráter classificatório, nunca podendo ser eliminatório.

www.quebrandoquestoes.com
456/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

- É possível a ocorrência de regras restritivas em concursos públicos como as:


* Cláusulas Eliminatórias;
* Cláusulas de Barreira.
Cláusulas Eliminatórias
É a fixação de uma certa pontuação ou desempenho para o candidato passar de fase;
Cláusulas de Barreira
É a fixação de uma nota de corte entre os concorrentes que não foram eliminados pelas cláusulas
eliminatórias.
- O STF admite a utilização das cláusulas eliminatórias e de barreira, desde que fundadas em critérios
objetivos direcionados ao desempenho do mérito do candidato, concretizando o princípio da igualdade no
âmbito do concurso público.
STF/Súmula Vinculante 44
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.
- Para que seja válida a realização de Exame Psicotécnico em concurso é necessário:
* Previsão em Lei e no Edital;
* Compatibilidade com as atribuições normais do cargo;
* Exame deve possuir um grau mínimo de objetividade, rigor científico e critérios explícitos;
* Ter direito a recurso de eventual resultado negativo para o candidato.
- Não há necessidade de realizar concursos públicos no caso de:
* Função Pública;
* Cargos em Comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
* Função Temporária: casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária
de excepcional interesse público; Normalmente é feito um processo seletivo simplificado.
* Cargos Eletivos: Prefeitos, governadores, Presidente da República, senadores, deputados, vereadores;
* Ministros de Tribunais Superiores, TCU e conselheiros de tribunais de contas. Todos são indicações
políticas.
* Cargos preenchidos pelo Quinto Constitucional;
* Ex-combatentes de operações bélicas na Segunda guerra mundial: ADCT, Art. 53. Ao ex-combatente
que tenha efetivamente participado de operações bélicas durante a Segunda Guerra Mundial, nos termos da
Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, serão assegurados o aproveitamento no serviço público, sem a
exigência de concurso, com estabilidade;
* Agentes Comunitários de Saúde e Endemias: Contratados por processo seletivo público. (CF/88 Art.198,
§ 4º)
* Serviços Sociais Autônomos (Sistema “S”);
* Organizações Sociais.

Letra C: Correta.

Função de Confiança
Exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, destinadas apenas às atribuições
de direção, chefia e assessoramento.
- CF/88. Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de
cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos,
condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e
assessoramento;
- Conforme o STF, a criação de cargo em comissão deve respeitar os princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, pois é uma exceção à regra do concurso público.
- A nomeação para cargo em comissão deve ser feita mediante indicação discricionária pela autoridade
competente.
STF/Súmula Vinculante 13
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o
terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em
cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança
ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas, viola a Constituição Federal. (Vedação ao Nepotismo)
- A vedação ao nepotismo não alcança a nomeação para cargos políticos.
Fonte: MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo, SP: Malheiros, 2013.

www.quebrandoquestoes.com
457/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Letra D: Errada.

Reserva de Vagas
- CF/88. Art. 37. VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas
portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
- As atribuições do cargo ou emprego devem ser compatíveis com a deficiência.
- Na Esfera Federal (Lei 8.112/90), o percentual de vagas para pessoas portadoras de deficiência será de
até 20%. Já o limite mínimo, conforme o Decreto 3.298/1999, é de 5% do total de vagas.
- Se a pessoa com deficiência obtiver pontuação suficiente para ser classificado na lista geral, deverá
concorrer com os candidatos da ampla concorrência, deixando a vaga para outra pessoa com
deficiência.
- A Lei 12.990/14 reserva aos negros 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos federais dos três
poderes e da administração pública federal direta e indireta durante um prazo de 10 anos.
- Poderão concorrer as vagas os candidatos que se autodeclararem pretos ou pardos no ato da inscrição
no concurso público.
- É legitima a utilização, além da autodeclaração, de critérios subsidiários de heteroidentificação, desde
que respeitada a dignidade da pessoa humana e garantidos o contraditório e ampla defesa.
STJ/Súmula 377
O portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso público, às vagas reservadas aos
deficientes.
- O STF entende que os editais de concurso público não podem estabelecer restrição a pessoas com
tatuagem, salvo em situações excepcionais em razão do conteúdo que viole valores constitucionais.

Letra E: Errada.

CF/88. Art. 37. IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público;

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/PC-BA/2018)
07) Servidores da Secretaria da Fazenda pretendem a ascensão do cargo de Técnico, posteriormente
reestruturado para Analista Tributário, para o cargo de Agente Fiscal, sob o argumento de que ambos os
cargos pertencem à mesma carreira. Tal pretensão é
A) constitucional, porque constitui mera transposição de servidor concursado de um cargo para outro dentro da
mesma pessoa jurídica de direito público.
B) inconstitucional, porque tal alteração é de competência privativa do chefe do poder executivo e somente pode
ocorrer por remoção ou permuta.
C) constitucional, porque os dois cargos possuem natureza e complexidade semelhantes, e os servidores já foram
previamente aprovados em concurso público.
D) inconstitucional, por constituir modalidade de provimento derivado, que propicia ao servidor a investidura, sem
prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual
foi anteriormente investido.
E) constitucional, porque a Constituição Federal somente prevê a necessidade de concurso público para ingresso
na administração pública e não para transposição, transformação ou ascensão funcional.
Comentário:

STF/Súmula Vinculante 43
É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia
aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na
qual anteriormente investido.

Gabarito: Letra D.
(FCC/DETRAN-SP/2019)
08) Uma autarquia titular de determinado serviço público tem seu quadro de servidores composto por
empregados públicos. A contratação e a demissão desses servidores, em comparação com os
funcionários públicos estatutários,
A) são semelhantes, porque a contratação depende de concurso público e a demissão de processo administrativo
disciplinar, considerando a estabilidade que rege o vínculo funcional dos mesmos.

www.quebrandoquestoes.com
458/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

B) são mais flexíveis, considerando que os empregados públicos não dependem de prévio concurso público para
admissão, bastando decisão administrativa para contratação de pessoal.
C) guardam semelhanças, porque são admitidos mediante prévia aprovação em concurso público de provas ou de
provas e títulos, mas se distinguem por não exigirem processo administrativo disciplinar para demissão.
D) apresentam maior rigor para admissão, que depende de autorização legislativa específica para contratação,
mas o desligamento se dá mediante demissão imediata.
E) apresentam vantagens para o servidor, pois este adquire estabilidade após 3 anos de efetivo exercício, mas
não depende de prévio concurso público para ser contratado.
Comentário:

CF/88. Art. 37. II - a investidura em cargo (regime estatutário) ou emprego (regime celetista) público depende
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

Regime Estatutário X Celetista


Regime Estatutário
- Possui Natureza legal, sendo considerado um regime obrigatório para as funções típicas do Estado;
- Cada ente político possui seu próprio regime estatutário, existindo assim a pluralidade normativa;
- Abrange a Administração Direta, Autárquica e Fundações Públicas de Direito Público.
- Os Servidores Públicos de cargo público efetivo fazem parte do regime estatutário.
- O Regime Estatutário, apresenta também a estabilidade do servidor público, dando mais autonomia a
este.
- Lei 8.112/90. Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das
autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.
STF/MS 28.433
- O servidor público não tem direito adquirido a regime jurídico, o que, consequentemente, significa que
não há violação a direito quando se altera a jornada de trabalho anteriormente fixada.
- Quando o servidor público já tiver preenchido os requisitos de algum benefício, este será considerado
direito adquirido.
- No caso de servidores estatutários, ação deles deve ser impetrada na Justiça Comum, podendo ser
Federal ou Estadual;
Regime Celetista
- Possui Natureza Contratual, sendo um contrato de trabalho bilateral, ocorrendo alteração do contrato por
acordo entre as partes, diferente do estatutário;
- Regime de Direito predominantemente Privado regido pela CLT.
- Abrange os empregados públicos, os quais não possuem estabilidade.
- Nas entidades da Administração Indireta, usa-se regras de direito público, como nos casos de
concursos públicos para Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.
- No caso dos empregados públicos a ação será perante a Justiça do Trabalho.
STF/RE 589.998/PI
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT tem o dever jurídico de motivar, em ato formal, a
demissão de seus empregados.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/Câmara de Sertãozinho - SP/2019)
09) O Poder Executivo Municipal realiza concurso público para o provimento de cargos de fiscal tributário.
O concurso demora um ano para ser finalizado, com a publicação da lista de aprovados, em março de
2017. No mês de abril de 2017, quando ia ser dada posse aos novos fiscais, o Poder Executivo verifica que
o limite prudencial da lei de responsabilidade fiscal foi atingido, impedindo a nomeação e a posse.
Paralelamente, a Municipalidade enfrenta uma redução de arrecadação de impostos em razão da grave
crise econômica que aflige o país. Nesse caso, os aprovados no concurso
A) possuem direito subjetivo à nomeação, independentemente do prazo de duração da situação impeditiva de sua
nomeação e posse.
B) cessada a situação impeditiva, poderão ser nomeados, desde que dentro do prazo de validade do concurso
público, que é de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.
C) possuem direito subjetivo à nomeação, que deverá ocorrer no prazo máximo de três anos.
D) deverão ser nomeados no prazo improrrogável previsto no edital de convocação, independentemente da
cessação da situação impeditiva.

www.quebrandoquestoes.com
459/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

E) perdem o direito à nomeação, devendo prestar novo concurso após a cessação da situação impeditiva,
independentemente do prazo.
Comentário:

Cessando a situação excepcionalíssima de não nomeação pela Administração Pública, os aprovados poderão ser
nomeados, desde que esteja dentro do prazo de validade do concurso público.

CF/88. Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período;

Administração Pública - Situações Excepcionalíssimas de Não Nomeação


STF/RE 598.099/MS
Quando se afirma que a Administração Pública tem a obrigação de nomear os aprovados dentro do
número de vagas previsto no edital, deve-se levar em consideração a possibilidade de situações
excepcionalíssimas que justifiquem soluções diferenciadas, devidamente motivadas de acordo com o
interesse público.

Não se pode ignorar que determinadas situações excepcionais podem exigir a recusa da Administração
Pública de nomear novos servidores. Para justificar o excepcionalíssimo não cumprimento do dever
de nomeação por parte da Administração Pública, é necessário que a situação justificadora seja dotada
das seguintes características:

a) Superveniência: os eventuais fatos ensejadores de uma situação excepcional devem ser


necessariamente posteriores à publicação do edital do certame público;

b) Imprevisibilidade: a situação deve ser determinada por circunstâncias extraordinárias, imprevisíveis


à época da publicação do edital;

c) Gravidade: os acontecimentos extraordinários e imprevisíveis devem ser extremamente graves,


implicando onerosidade excessiva, dificuldade ou mesmo impossibilidade de cumprimento efetivo das
regras do edital;

d) Necessidade: a solução drástica e excepcional de não cumprimento do dever de nomeação deve ser
extremamente necessária, de forma que a Administração somente pode adotar tal medida quando
absolutamente não existirem outros meios menos gravosos para lidar com a situação excepcional e
imprevisível.
De toda forma, a recusa de nomear candidato aprovado dentro do número de vagas deve ser devidamente
motivada e, dessa forma, passível de controle pelo Poder Judiciário.

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019)
10) Considere o seguinte caso hipotético: A Lei Complementar Municipal nº XXX/2018, criada em virtude
de orientação emanada pelo Tribunal de Contas, que verificou o excesso de gastos com pessoal, extinguiu
cargos de servidores em estágio probatório, exonerando-os.
Com relação ao contido no enunciado, é correto afirmar que o assunto foi sumulado pelo Supremo
Tribunal Federal, na seguinte conformidade:
A) O estágio probatório protege o funcionário contra a extinção do cargo, que nessa condição, mesmo não se
equiparando ao estável, adquire direito a indenização.
B) No estágio probatório o funcionário já se equipara ao estável.
C) Pode o Município extinguir os cargos, mas deverá criar outros para os servidores em estágio probatório que
gozam de direito subjetivo ao cargo.
D) O estágio probatório não protege o funcionário contra a extinção do cargo.
E) Pode o Município extinguir os cargos, mas deverá obrigatoriamente aguardar o término do estágio probatório,
implementando a remoção.
Comentário:

STF/Súmula 22
O estágio probatório não protege o funcionário contra a extinção do cargo.

Hipóteses de Perda do Cargo Público

www.quebrandoquestoes.com
460/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

- O servidor público poderá perder o cargo:


* Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
* Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
* Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.
* Excesso de despesa com pessoal.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
11) Suponha que determinado servidor ocupe um cargo de juiz de direito e um cargo de professor
universitário. Embora haja a compatibilidade de horários para a prestação dos serviços, a carga horária
relativa a cada cargo é de 40 horas semanais e as remunerações, quando cumuladas, ultrapassam o
subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com base na jurisprudência do STF e na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.
A) A cumulação de cargos e de remunerações é válida, pois o teto constitucional deve ser avaliado em relação a
cada vínculo e a Constituição não fixa carga horária limite para os casos de cumulação.
B) Embora cumulação de cargos seja possível, dada a compatibilidade de horários, o teto de remuneração deverá
ser aplicado considerando a soma das remunerações.
C) A cumulação dos cargos não será possível, pois é necessário que as cargas horárias semanais, quando
somadas, não ultrapassem 60 (sessenta) horas.
D) A Constituição Federal não admite a cumulação do cargo de juiz com outra função pública, devendo a atividade
ser prestada em regime de exclusividade.
E) O teto constitucional não deverá ser aplicado caso o vinculo relativo ao cargo de professor seja celetista.
Comentário:

Realmente, a Constituição Federal não prevê um limite de carga horária para os casos de acumulação de cargo
público, mas apenas a compatibilidade de horários.

STF/RE 612.975/MT
Nas situações jurídicas em que a Constituição Federal autoriza a acumulação de cargos, o teto
remuneratório é considerado em relação à remuneração de cada um deles, e não ao somatório do que
recebido.

STJ/REsp 1767955/RJ
Contudo, ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal, reiteradamente, posicionam-se "[...] no sentido de
que a acumulação de cargos públicos de profissionais da área de saúde, prevista no art. 37, XVI, da CF/88,
não se sujeita ao limite de 60 horas semanais previsto em norma infraconstitucional, pois inexiste tal
requisito na Constituição Federal" (RE 1.094.802 AgR, Relator Min. Alexandre de Moraes, Primeira
Turma, julgado em 11/5/2018, DJe 24/5/2018).

Acumulação de Cargos, Empregos e Funções Públicos


XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade
de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI (Respeito ao Teto Constitucional do
STF em cada cargo):
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas,
direta ou indiretamente, pelo poder público;
OBS: A proibição de acumular se estende ao Cargo em comissão.
OBS: O servidor público não é impedido de exercer atividades privadas, desde que não afetem o
exercício no cargo público.
OBS: O cargo técnico e científico é aquele em que tem como requisito um conhecimento específico da
área do cargo. Não é considerado cargo técnico ou científico aquele meramente burocrático, típico da
área-meio (Analista e Técnico da Área Administrativa).
Ex: Técnico em Enfermagem, Médico, Técnico em Construções, Engenheiro Civil.
- Outras hipóteses de acumulação de cargos, empregos ou funções:
* CF/88. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de

www.quebrandoquestoes.com
461/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:


III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens
de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo
compatibilidade, ocorrerá o afastamento e a faculdade em escolher a remuneração;
* Permissão para os juízes e os membros do MP exercerem o magistério;
* Permissão para os profissionais de saúde das Forças Armadas acumularem outro cargo ou emprego
na área da saúde, na forma da lei e com prevalência da atividade militar.
- CF/88. Art. 37. § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do
art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os
cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão
declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
STF/RE 612975/MT
- O STF estabelece que o teto remuneratório deva ser aplicado de forma isolada para cada cargo
público, ou seja, a soma dos dois cargos exercidos pela pessoa pode ultrapassar o teto remuneratório.

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
12) A respeito dos agentes públicos, assinale a alternativa correta.
A) A previsão constante exclusivamente no Edital pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a
cargo público, desde que compatível com as atribuições do cargo e atendam ao interesse público.
B) É constitucional a remarcação do teste de aptidão física de candidata que esteja grávida à época de sua
realização, independentemente da previsão expressa em edital do concurso público.
C) O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de
validade do certame anterior, gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das
vagas previstas no edital.
D) A nomeação tardia de candidatos aprovados em concurso público, por meio de ato judicial, à qual atribuída
eficácia retroativa, gera direito às promoções ou progressões funcionais que alcançariam houvesse ocorrido, a
tempo e modo, a nomeação.
E) Os empregados públicos celetistas não gozam de estabilidade e podem ser demitidos por decisão imotivada.
Comentário:

Letra A: Errada.

STF/Súmula Vinculante 44
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.
- Para que seja válida a realização de Exame Psicotécnico em concurso é necessário:
* Previsão em Lei e no Edital;
* Compatibilidade com as atribuições normais do cargo;
* Exame deve possuir um grau mínimo de objetividade, rigor científico e critérios explícitos;
* Ter direito a recurso de eventual resultado negativo para o candidato.

Letra B: Correta.

Segunda Chamada em Testes Físicos


Regra Exceção
STF/RE 630.733/DF STF/RE 1.058.333/PR
Os candidatos em concurso público não têm direito
É constitucional a remarcação do teste de aptidão
à prova de segunda chamada nos testes de
física de candidata que esteja grávida à época de
aptidão física em razão de circunstâncias pessoais,
sua realização, independentemente da previsão
ainda que de caráter fisiológico ou de força
expressa em edital do concurso público.
maior, salvo contrária disposição editalícia.

Letra C: Errada.

STF/RE 837.311
O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo
de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos
aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e
imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder

www.quebrandoquestoes.com
462/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de


validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à
nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses:
I – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;
II – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;
III – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame
anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da
administração nos termos acima.

Letra D: Errada.

STF/RE 629.392
A nomeação tardia de candidatos aprovados em concurso público, por meio de ato judicial, à qual
atribuída eficácia retroativa, não gera direito às promoções ou progressões funcionais que alcançariam
caso houvesse ocorrido, a tempo e modo, a nomeação.

Letra E: Errada.

STF/RE 589.998/PI
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT tem o dever jurídico de motivar, em ato formal, a
demissão de seus empregados.

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/Prefeitura de Pontal - SP/2018)
13) Na situação hipotética de determinado sujeito aprovado em concurso público para a carreira de
assessor jurídico de uma Autarquia municipal, é correto afirmar:
A) haverá responsabilidade objetiva pela prática dos seus atos, devendo ele, analista administrativo, responder
diretamente pelos danos e prejuízos causados a terceiros, independentemente de dolo ou culpa.
B) aplicar-se-á a regra da proibição de nepotismo, não sendo possível que o assessor jurídico, ao assumir função
de chefia, realize a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, para exercer cargo em
comissão.
C) terá estabilidade após 03 (três) anos de efetivo exercício, podendo perder o cargo em virtude de sentença
judicial proferida por decisão de 2ª instância ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada
ampla defesa.
D) a limitação da idade para o cargo em que foi aprovado poderá ser um impeditivo para a sua nomeação, pois de
acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, tal regra editalícia não viola o direito do trabalhador.
E) poderá acumular cargos públicos ou privados, desde que compatíveis os horários, sendo que sua remuneração
poderá exceder o subsídio mensal do Prefeito, não podendo ser inferior ao salário-mínimo vigente.
Comentário:

Letra A: Errada.

Responsabilidade Civil
Estado - Regra Servidor
A responsabilidade do agente público é subjetiva,
A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja,
ou seja, depende de comprovação de dolo ou
independe de comprovação de dolo ou culpa.
culpa.

Letra B: Correta.

STF/Súmula Vinculante 13
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o
terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em
cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança
ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas, viola a Constituição Federal. (Vedação ao Nepotismo)
- A vedação ao nepotismo não alcança a nomeação para cargos políticos.

www.quebrandoquestoes.com
463/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Letra C: Errada.

Hipóteses de Perda do Cargo Público


- O servidor público poderá perder o cargo:
* Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
* Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
* Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.
* Excesso de despesa com pessoal.

Letra D: Errada.

Restrições para acesso aos Cargos e Empregos Públicos


- Qualquer condição ou limitação para o acesso aos cargos, empregos e funções públicas deve possuir
previsão legal, além de ter que respeitar os princípios da razoabilidade, isonomia e impessoalidade.
- CF/88. Art. 39. § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII,
IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de
admissão quando a natureza do cargo o exigir.
STF/Súmula 14
Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para
cargo público.
STF/Súmula 683
O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da
Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
STF/Recurso Extraordinário n.º 898.450
1. Os requisitos do edital para o ingresso em cargo, emprego ou função pública devem ter por
fundamento lei em sentido formal e material.

2. Editais de concurso público não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem, salvo
situações excepcionais em razão de conteúdo que viole valores constitucionais.
- O STJ entende que é possível o limite máximo e mínimo de idade, sexo e altura para ingresso na
carreira militar, desde que exista lei específica impondo as restrições.
- O STF entende que a idade máxima para concursos de carreiras militares depende de lei em sentido
formal, não sendo possível outra espécie normativa estabelecer tal regra.
- As limitações de sexo para concurso público só serão admitidas quando fundamentadas em lei e no
edital do concurso.
STF/RE 528.684/MS
“A imposição de discrímen de gênero, para fins de concurso público, só é compatível com a Constituição
nos excepcionais casos em que reste inafastável a fundamentação proporcional e a legalidade da
imposição. A simples restrição, sem motivação e independentemente de qualquer critério, para afastar
a participação de mulheres dos quadros da polícia militar, retira a sua admissibilidade constitucional,
em face do princípio da igualdade”.

Letra E: Errada.

STF/RE 612.975/MT
Nas situações jurídicas em que a Constituição Federal autoriza a acumulação de cargos, o teto
remuneratório é considerado em relação à remuneração de cada um deles, e não ao somatório do que
recebido.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/CGE - CE/2019)
14) Com observância do contraditório e da ampla defesa e com a autorização judicial competente, é
possível que a prova seja emprestada do processo penal para o processo administrativo disciplinar. Nesse
sentido, o empréstimo de provas
A) restringe-se a processos em que figurem partes idênticas.
B) exige o trânsito em julgado do processo penal.
C) é cabível quando envolver prova produzida de interceptação telefônica.
D) restringe-se às provas testemunhais.

www.quebrandoquestoes.com
464/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

E) é vedado quando envolver o empréstimo de prova produzida em inquérito policial.


Comentário:

STJ/Súmula 591
É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente
autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.
STJ/RMS 33.628-PE
É possível a utilização, em processo administrativo disciplinar, de prova emprestada produzida
validamente em processo criminal, mesmo que ainda não tenha ocorrido o trânsito em julgado da
sentença penal condenatória.
STJ/MS 17.472/DF
A jurisprudência do STJ e do STF é firme no sentido de que é admitida a utilização no processo
administrativo de “prova emprestada” do inquérito policial ou do processo penal, desde que autorizada
pelo juízo criminal e respeitados o contraditório e a ampla defesa.
STJ/MS 14.140-DF
É possível utilizar, em processo administrativo disciplinar, na qualidade de “prova emprestada”, a
interceptação telefônica produzida em ação penal, desde que devidamente autorizada pelo juízo
criminal e com observância das diretrizes da Lei 9.296/1996.
Fonte: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Validade da prova emprestada no PAD. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.dizerodireito.com.br/2014/03/mpac-2014-questao-comentada-sobre.html>. Acesso em: 16/11/2019

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
15) Segundo o direito brasileiro, na hipótese de um servidor público responder a um processo-crime por
conduta que também seria uma falta funcional, é correto afirmar que, na esfera de responsabilidade
administrativa, o servidor
A) não responderá administrativamente na hipótese de a sentença criminal o absolver por insuficiência de provas.
B) terá afastada a sua responsabilidade administrativa se a sentença criminal decretou a ausência de
culpabilidade penal.
C) responderá na esfera de responsabilidade administrativa independentemente da decisão do juízo criminal.
D) não responderá na esfera administrativa seja qual for o fundamento da decisão criminal.
E) não responderá na esfera administrativa se a sentença penal o absolveu por fundamento de ausência de
materialidade.
Comentário:

Sanções Civis, Penais e Administrativas - Regra


As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.
STJ/HC 412.743 RJ - Exceção
É firme o entendimento no âmbito do STJ no sentido de que a absolvição na esfera penal apenas
repercute no âmbito administrativo se estiver baseada na negativa da autoria ou na inexistência do
fato.
Lei 8.112/90. Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de
absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
CC/02. Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais
sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem
decididas no juízo criminal.
Caso o servidor seja absolvido por insuficiência de provas no âmbito penal, continuará respondendo
por seus atos no âmbito administrativo.

Gabarito: Letra E.
(FGV/DPE-RJ/2019)
16) Professores municipais ocupantes de cargo efetivo da rede pública de educação realizaram greve, pelo
período de duas semanas, pleiteando aumento salarial. Após o retorno às atividades, o Município propôs
aos grevistas a compensação, por acordo, dos dias de paralisação. Um grupo de professores grevistas
procurou assistência jurídica na Defensoria Pública, indagando sobre a conveniência de aceitarem o
acordo.
Tendo em vista que a greve não foi provocada por conduta ilícita do Poder Público, o Defensor Público,
com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, orientou os professores a:

www.quebrandoquestoes.com
465/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

A) aceitarem o acordo de compensação, pois é cabível a compensação dos dias de paralisação decorrentes do
exercício do direito de greve pelos servidores públicos por meio de acordo, sob pena de imediata demissão dos
servidores grevistas;
B) aceitarem o acordo de compensação, pois a administração pública deve proceder ao desconto dos dias de
paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do
vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo;
C) aceitarem o acordo de compensação, pois é cabível a compensação dos dias de paralisação decorrentes do
exercício do direito de greve pelos servidores públicos por meio de acordo, haja vista que o direito de greve não se
estende ao serviço público;
D) não aceitarem o acordo de compensação, pois a administração pública não pode proceder ao desconto dos
dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, independentemente da
greve não ter sido provocada por conduta ilícita do Poder Público;
E) não aceitarem o acordo de compensação, pois, apesar de a administração pública dever descontar os dias de
paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do
vínculo funcional que dela decorre, não é permitida a compensação por meio de acordo.
Comentário:

Direito de greve e Associação Sindical dos Servidores Públicos


- CF/88. Art.37. VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
- A sindicalização e a greve são vedadas aos militares.
STF/Súmula 679
A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva.
- CF/88. Art.37. VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
(Norma de Eficácia Limitada)
- Tal dispositivo aplica-se apenas aos servidores públicos estatutários.
- O STF, em sede de mandado de injunção, determinou a aplicação temporária, ao setor público a lei de
greve vigente no setor privado, até o Congresso editar a norma regulamentadora.
STF/ARE 654.432/GO
- O STF entende que é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atue na área de
segurança pública o direito de greve.
STF/RE 226.966/RS
- Não é fundamento para a demissão do servidor público em estágio probatório sua participação em
movimento grevista por período superior a trinta dias.
STF/RE 693.456/RJ
- A Administração Pública deve descontar os dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de
greve pelos servidores públicos, sendo permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será
incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Pública.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/PGE-PE/2019)
17) Na administração pública, a remuneração abrange o ressarcimento por dispêndios havidos pelo
servidor em razão da execução de atividades laborais.
Comentário:

Remuneração dos Agentes Públicos


A Remuneração em Sentido Amplo é dividida em:
* Remuneração em sentido estrito: Vencimentos e Salários.
* Subsídio.
Vencimentos (Plural) ou Remuneração
Vencimento + Vantagens Pecuniárias permanentes previstas em lei.
Aplicável aos servidores públicos estatutários.
- Vantagens: Adicionais e gratificações que o servidor recebe em razão de situações previstas em lei.
- Vencimento (Singular): é a retribuição pecuniária que o servidor público recebe pelo exercício de seu
cargo, ou seja, é o vencimento básico.
- Dispêndios: São indenizações (Ajuda de Custo, Diárias, Transporte, Auxílio-moradia), não integrando a
remuneração, nem incidindo em imposto de renda e nem contribuição social.
Salário
É o pagamento de serviços profissionais prestados em uma relação de emprego regido pela CLT.
Subsídio

www.quebrandoquestoes.com
466/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

É o pagamento fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional,


abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória.
- O subsídio é aplicado:
* Obrigatoriamente aos agentes políticos;
* Obrigatoriamente a alguns servidores públicos;
* Facultativamente aos servidores públicos organizados em carreira.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Câmara de Nova Odessa - SP/2018)
18) A respeito dos servidores públicos, assinale a alternativa correta.
A) Os conceitos de agentes públicos e servidores públicos se confundem, sendo tratados na doutrina como
sinônimos.
B) Os empregados públicos comissionados podem ser demitidos ad nutum, não possuindo a garantia da
estabilidade.
C) Enquanto não regulado o exercício do direito de greve pelos servidores públicos, a normatização é realizada
casuisticamente pelo Poder Judiciário, em sede de dissídio coletivo.
D) Possui direito subjetivo à nomeação o candidato aprovado em concurso público que componha o cadastro de
reserva.
E) O Edital é o meio adequado e suficiente para sujeitar candidato a cargo público a exame psicotécnico.
Comentário:

Letra A: Errado. Não se confundem.

Classificação de Agentes Públicos


- O gênero agentes públicos se divide nas seguintes espécies:
* Agentes Políticos;
* Agentes Administrativos;
* Agentes Honoríficos; (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Agentes Delegados; (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Agentes Credenciados. (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Militares.
Servidores Públicos em Sentido Amplo ou Agentes Administrativos
- São pessoas naturais que exercem funções públicas, cargos públicos e empregos públicos nas
administrações direta e indireta, sendo pagas mediante remuneração (cargos públicos) ou salário
(empregos públicos) pela administração pública.
- São enquadrados como funcionários públicos para efeitos penais, conforme o C.P.
- CP/40. Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
- Podem ser:
* Servidores Públicos;
* Celetistas;
* Temporários;
Servidores Públicos em Sentido Estrito ou Estatutário
- São aqueles que possuem cargo público, podendo ser em comissão ou efetivo, sendo este último
mediante concurso público;
- Submetem-se ao Regime Jurídico Estatutário; (Vinculo Legal).
Ex. Técnico Judiciário, Analista Judiciário, Auditor de Controle Externo do TCU.
- Fazem parte da Administração Direta, Autárquica ou Fundação Pública de Direito Público.
Celetistas ou Empregados Públicos
- São aqueles que possuem emprego público;
- Submetidos a CLT, ou seja, a Legislação Trabalhista;
- Vínculo de natureza contratual;
- Predomina as regras de direito privado;
- Fazem parte da Administração Indireta, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista;
EX. CEF, BB;
Servidores Temporários
- CF/88. Art. 37. IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público;
- Não possuem cargo ou emprego público, mas apenas função pública.

www.quebrandoquestoes.com
467/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

- Vínculo contratual, porém por meio de regime jurídico especial, e não celetista;

Letra B: Correta.

Letra C: Errada.

O STF, em sede de mandado de injunção, determinou a aplicação temporária, ao setor público a lei de greve
vigente no setor privado, até o Congresso editar a norma regulamentadora.

Letra D: Errada.

STF/RE 837.311
O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo
de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos
aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e
imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder
Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de
validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à
nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses:
I – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;
II – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;
III – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame
anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da
administração nos termos acima.

Letra E: Errada.

STF/Súmula Vinculante 44
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

Gabarito: Letra B.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
19) Dentro da classificação dos Agentes Públicos, os Concessionários Públicos e os Mesários Eleitorais
são considerados, respectivamente:
A) Agentes Delegados e Agentes Políticos.
B) Agentes Administrativos e Agentes Políticos.
C) Agentes Credenciados e Agentes Honoríficos.
D) Agentes Delegados e Agentes Honoríficos.
E) Agentes Honoríficos e Agentes Credenciados.
Comentário:

Classificação de Agentes Públicos


O gênero agentes públicos se divide nas seguintes espécies:
* Agentes Políticos;
* Agentes Administrativos;
* Agentes Honoríficos; (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Agentes Delegados; (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Agentes Credenciados. (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Militares
Agentes Honoríficos
- São também classificados como Particulares que atuam por convocação, nomeação ou designação;
- São particulares designados, convocados ou nomeados pelo Estado para prestar de forma transitória,
serviços cívicos (serviços públicos relevantes ou múnus público).
- Não possuem vínculo celetista nem estatutário e normalmente não recebem remuneração;
- Não existe proibição em relação à acumulação de cargos, funções ou empregos públicos.
- São considerados agentes honoríficos: conciliadores, jurados do tribunal do júri e mesários.
- São considerados funcionários públicos para efeitos criminais;
Agentes Delegados ou Particulares por Delegação
- São pessoas físicas ou jurídicas que recebem do Estado alguma atividade para realizar por sua conta

www.quebrandoquestoes.com
468/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

e risco, mas sobre a fiscalização do Estado.


- São considerados agentes delegados: os concessionários, permissionários, tradutores, leiloeiros, os
bancários, titulares de cartórios;
- Tais agentes possuem responsabilidade civil objetiva, autoridade para impetrar mandado de
segurança e são considerados funcionários públicos para efeitos penais.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/Câmara de Altinópolis - SP/2017)
20) No que tange aos servidores públicos, especialmente quanto ao teto remuneratório, assinale a
alternativa correta.
A) É um limite máximo de remuneração, que sempre se aplica aos servidores da Administração direta, autárquica,
fundacional, de empresas públicas e sociedade de economia mista.
B) As parcelas de caráter indenizatório são computadas para fins do limite de remuneração (teto).
C) Teto é um limite máximo para a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos
púbicos.
D) Empresas privadas que gozem de incentivo fiscal devem aplicar o teto remuneratório aos pagamentos de seus
empregados.
E) O teto remuneratório não se aplica ao pagamento de proventos e pensões.
Comentário:

Teto Constitucional
- O Teto Constitucional obedece ao subsídio mensal dos ministros do STF.
- Todas as categorias, da Administração Direta, Autárquica ou fundacional, de todos os poderes e
esferas de governo, estão sujeitas ao teto.
- As Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Subsidiárias são alcançadas pelo teto se
receberem recursos do ente federado para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em
geral.
- Excluem-se do teto as parcelas de natureza indenizatória previstas em lei.
- Teto Remuneratório dos Municípios: Subsídio do Prefeito.
- Teto Remuneratório dos Estados e D.F:
* Poder Executivo: Subsídio do governador;
* Poder Legislativo: Subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais (Limitado a 75% do subsídio dos
deputados federais);
* Poder Judiciário: Subsídio (até 90,25% do subsídio do STF) dos Desembargadores do TJ. Aplicável
também aos membros do MP, Procuradores e aos Defensores Públicos.
- Os subsídios dos Deputados Federais, governadores e Prefeitos podem ser iguais ao do STF.
STF/ADI 3.854/DF
Os membros da magistratura estadual, desembargadores do TJ e demais juízes estaduais, não se
submetem ao subteto remuneratório de 90,25% e sim ao teto geral, pois, conforme o STF, o Poder
Judiciário possui caráter nacional e unitário.
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores
aos pagos pelo Poder Executivo;
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de
remuneração de pessoal do serviço público;

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TJ-BA/2019)
21) Se os servidores estatutários de uma autarquia ambiental deflagrarem greve e pararem de trabalhar,
A) a greve será, de pronto, ilegal, visto que ainda não foi editada lei que regulamente a greve no serviço público.
B) a greve poderá ser considerada legal se o Estado der causa à deflagração, assim como ocorreria no caso de
servidores policiais civis.
C) a administração pública poderá agir discricionariamente para escolher se desconta da remuneração dos
servidores os dias parados.
D) a greve poderá ser declarada legal, porém a administração pública deverá, em regra, descontar da
remuneração dos servidores os dias parados.
E) a administração pública será obrigada, caso haja requerimento de sindicato ou associação, a promover uma
compensação pelas horas não trabalhadas, evitando o desconto na remuneração dos servidores.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
469/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

STF/ARE 654.432/GO
- O STF entende que é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atue na área de
segurança pública o direito de greve.

STF/RE 693.456/RJ
A Administração Pública deve descontar os dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de
greve pelos servidores públicos, sendo permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será
incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Pública.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/TJ-SP/2018)
22) De acordo com a jurisprudência do STF e do STJ, é correto afirmar que o servidor em desvio de função
A) tem direito ao reenquadramento para o cargo exercido de fato e à remuneração correspondente a partir
daquele ato.
B) tem direito ao reenquadramento para o cargo exercido de fato, se houver previsão legal, além da remuneração
correspondente a partir daquele ato e indenização correspondente às diferenças remuneratórias relativas ao
período pretérito.
C) não tem direito às diferenças de vencimentos de um e outro cargo, porque vedado ao Judiciário conceder
equiparação ou aumento de vencimentos com base na isonomia.
D) tem direito às diferenças de vencimentos de um e outro cargo a título de indenização, mantido, porém, no cargo
efetivo.
Comentário:

STF/AI 339.234-AgR
Servidor público: firmou-se o entendimento do Supremo Tribunal, no sentido de que o desvio de função
ocorrido em data posterior à Constituição de 1988 não pode dar ensejo ao reenquadramento. No
entanto, tem o servidor direito de receber a diferença das remunerações, como indenização, sob pena
de enriquecimento sem causa do Estado: precedentes.

Agentes de Fato
- São pessoas que prestam serviço público ao Estado sem estarem investidas de forma regular,
exercendo a função pública de forma excepcional e sem presunção de legitimidade.
- São divididos em duas categorias:
* Agentes Necessários;
* Agentes Putativos.
Agentes Necessários
Pessoas que se enquadram como agentes públicos em situações excepcionais, como em uma
calamidade pública ou em uma situação emergencial, ajudando o poder público, com aparência de
agentes de direito.
Agentes Putativos
São agentes que desempenham atividade pública com presunção de legitimidade, porém, sua
investidura não ocorreu por meio de um procedimento legal.
Ex: Técnico atuando nas atribuições de um Analista Judiciário.
- Os atos praticados pelos agentes de fato são considerados válidos, pois, de acordo com a teoria da
aparência, os administrados, em regra, acreditam que o agente público está investido de forma legal no
cargo, emprego ou função que está atuando.
- Mesmo sendo investido de forma irregular, o agente de fato possui direito à remuneração pelo seu
serviço prestado, sendo considerado enriquecimento ilícito da Administração, caso esta venha pedir
devolução.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/TJ-SP/2018)
23) Com relação ao processo disciplinar, é correto afirmar:
A) a Administração tem discricionariedade para eleger entre duas ou mais penas legalmente previstas, e o
Judiciário pode substituir por outra a pena aplicada, caso demonstrada a prática de abuso de poder ou desvio de
finalidade.
B) demonstrado em juízo o abuso de poder ou o desvio de finalidade, a pena aplicada pela Administração não
pode ser substituída, mas anulada por decisão judicial.

www.quebrandoquestoes.com
470/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

C) é vedado à Administração, diante do princípio da legalidade estrita e da tipicidade do ilícito disciplinar, eleger
uma pena aplicável dentre duas ou mais cominadas para determinada infração.
D) a pena aplicável pela Administração é aquela prevista em lei e só pode ser substituída por decisão judicial.
Comentário:

O Poder Judiciário não pode interferir no mérito de outros poderes, com isso, demonstrado em juízo o abuso de
poder ou o desvio de finalidade, a pena aplicada pela Administração não pode ser substituída, mas poderá ser
anulada.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
24) Ato judicial determinou a nomeação de aprovados em concurso público estadual por ter sido preterida
a ordem classificatória.
Nesse caso, a promoção funcional
A) retroagirá à última nomeação.
B) retroagirá à data final de validade do concurso.
C) retroagirá à data em que o servidor deveria ter sido nomeado.
D) retroagirá à data do ajuizamento da ação.
E) terá efeitos ex nunc.
Comentário:

STF/RE 629.392
A nomeação tardia de candidatos aprovados em concurso público, por meio de ato judicial, à qual
atribuída eficácia retroativa, não gera direito às promoções ou progressões funcionais que alcançariam
caso houvesse ocorrido, a tempo e modo, a nomeação (Não ocorrerá a retroação – Efeitos Ex nunc).

Gabarito: Letra E.
(CESPE/PGM - João Pessoa - PB/2018)
25) Considerando o entendimento dos tribunais superiores, assinale a opção correta, no que diz respeito a
agentes públicos.
A) Para o STJ, em processo disciplinar que apure infração administrativa que configura ação penal, o prazo
prescricional será determinado pela pena em abstrato cominada na condenação penal transitada em julgado.
B) Para o STJ, é vedado a banca examinadora de concurso público exigir em questão da prova conhecimento de
legislação superveniente à publicação do edital.
C) Para o STF, não será devido o abono de permanência ao policial civil que permanecer em atividade após o
preenchimento dos requisitos para a concessão da aposentadoria voluntária especial.
D) Para o STJ, candidato aprovado em concurso público fora do número de vagas ofertadas em edital terá direito
subjetivo à nomeação caso comprove o surgimento de vagas durante a validade do certame.
E) Para o STF, processo administrativo disciplinar é válido mesmo quando a defesa técnica da parte não é
efetivada por advogado, desde que assegurados a ampla defesa e o contraditório.
Comentário:

Letra A: Errada.

STJ/AREsp. 155.697/MS
A jurisprudência desta Corte entende que o prazo da prescrição no âmbito administrativo disciplinar,
havendo sentença penal condenatória, deve ser computado pela pena em concreto aplicada na esfera
penal, nos termos dos arts. 109 e 110 do Código Penal.

Letra B: Errada.

STJ/RMS 22.730/ES
De acordo com a jurisprudência desta Corte é cabível a exigência, pela banca examinadora de concurso
público, de legislação superveniente à publicação do edital, quando este não veda expressamente tal
cobrança. Desse modo, previsto no edital o tema alusivo ao “Poder Judiciário”, é possível o questionamento
sobre a Emenda Constitucional 45/2004, promulgada justamente com o objetivo de alterar a estrutura do
Judiciário pátrio.

Letra C: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
471/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

STF/ARE 923.565-AgR
1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que o art. 1º, inciso I, da Lei Complementar
nº 51/85 foi recebido pela Constituição Federal.
2. A Corte já se pronunciou no sentido de que a Constituição não veda a extensão do direito ao abono
de permanência para servidores públicos que se aposentam com fundamento no art. 40, § 4º, da CF.
3. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise da legislação infraconstitucional e o reexame de fatos e
provas dos autos.

Letra D: Errada.

STF/RE 837.311
O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo
de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos
aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e
imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder
Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de
validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à
nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses:
I – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;
II – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;
III – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame
anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da
administração nos termos acima.

Letra E: Correta.

STF/Súmula Vinculante 05
A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/Câmara de Nova Odessa - SP/2018)
26) Suponha-se que uma determinada pessoa é aprovada em concurso público realizado pelo Poder
Executivo, preenche todos os demais requisitos legais – como comprovação de sanidade física e mental –,
sendo, então, nomeada para o cargo em questão. No entanto, no prazo legal em que a pessoa deveria
tomar posse, a nomeação é revogada, por motivos de conveniência e oportunidade. Nesse caso, a conduta
do Poder Executivo está
A) incorreta; como se tratavam de motivos de conveniência e oportunidade, já que, por exemplo, poderia haver
insuficiência de recursos para remunerar o candidato nomeado, o ato deveria ter sido anulado.
B) correta; o poder de revogar atos administrativos encontra limites, mas não basta que se trate de direitos
adquiridos, o ato deve ter se consumado e exaurido todos os efeitos para não se submeter ao poder revogatório
da Administração Pública.
C) incorreta; o poder de revogar atos administrativos não é ilimitado, pois, uma vez praticado o ato administrativo
de nomeação, não é mais possível sua revogação, porque o nomeado adquire direito à investidura no cargo
correspondente.
D) correta; o poder de revogar atos administrativos decorre da verificação de vícios de ilegalidade o que, portanto,
permite que a Administração Pública, a qualquer tempo, reveja o teor dos atos praticados.
E) incorreta; o ato administrativo somente pode ser revogado pelo Poder Judiciário, razão pela qual a
Administração Pública deveria ter anulado a nomeação, o que afastaria qualquer possibilidade de questionamento
da conduta.
Comentário:

Impossibilidade de Revogação
Não podem ser revogados (Ex Nunc) os atos administrativos:
* Que já exauriram seus efeitos.
* Enunciativos, também denominados "meros atos administrativos", como certidões e atestados.
* Vinculados;
* Que geram direitos adquiridos;
* Editados em desconformidade com a lei;

www.quebrandoquestoes.com
472/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

* Integrantes de um procedimento administrativo;


* Que se exauriram as competências relativamente ao objeto do ato;
* Complexos;
STF/Súmula 473
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/PF/2018)
27) Pedro, após ter sido investido em cargo público de determinado órgão sem a necessária aprovação em
concurso público, praticou inúmeros atos administrativos internos e externos.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item que segue.
Pedro é considerado agente putativo e, ainda que não tenha sido investido legalmente, deverá receber
remuneração pelo serviço prestado no órgão público.
Comentário:

Agentes de Fato
- São pessoas que prestam serviço público ao Estado sem estarem investidas de forma regular,
exercendo a função pública de forma excepcional e sem presunção de legitimidade.
- São divididos em duas categorias:
* Agentes Necessários;
* Agentes Putativos.
Agentes Necessários
Pessoas que se enquadram como agentes públicos em situações excepcionais, como em uma
calamidade pública ou em uma situação emergencial, ajudando o poder público, com aparência de
agentes de direito.
Agentes Putativos
São agentes que desempenham atividade pública com presunção de legitimidade, porém, sua
investidura não ocorreu por meio de um procedimento legal.
Ex: Técnico atuando nas atribuições de um Analista Judiciário.
- Os atos praticados pelos agentes de fato são considerados válidos, pois, de acordo com a teoria da
aparência, os administrados, em regra, acreditam que o agente público está investido de forma legal no
cargo, emprego ou função que está atuando.
- Mesmo sendo investido de forma irregular, o agente de fato possui direito à remuneração pelo seu
serviço prestado, sendo considerado enriquecimento ilícito da Administração, caso esta venha pedir
devolução.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/UNICAMP/2018)
28) Segundo estabelece a Constituição Federal, a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos,
funções e empregos públicos da Administração direta, autárquica e fundacional, incluídas as vantagens
pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder:
A) nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo.
B) nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, nos três Poderes,
no Ministério Público, na Procuradoria e na Defensoria Pública.
C) nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, apenas no Poder
Legislativo e no Poder Judiciário, no Ministério Público, na Procuradoria e na Defensoria Pública.
D) setenta e cinco por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no
âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos
Defensores Públicos.
E) nos Municípios, o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça.
Comentário:

Teto Constitucional
- O Teto Constitucional obedece ao subsídio mensal dos ministros do STF.
- Todas as categorias, da Administração Direta, Autárquica ou fundacional, de todos os poderes e
esferas de governo, estão sujeitas ao teto.
- As Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Subsidiárias são alcançadas pelo teto se

www.quebrandoquestoes.com
473/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

receberem recursos do ente federado para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em


geral.
- Excluem-se do teto as parcelas de natureza indenizatória previstas em lei.
- Teto Remuneratório dos Municípios: Subsídio do Prefeito.
- Teto Remuneratório dos Estados e D.F:
* Poder Executivo: Subsídio do governador;
* Poder Legislativo: Subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais (Limitado a 75% do subsídio dos
deputados federais);
* Poder Judiciário: Subsídio (até 90,25% do subsídio do STF) dos Desembargadores do TJ. Aplicável
também aos membros do MP, Procuradores e aos Defensores Públicos.
- Os subsídios dos Deputados Federais, governadores e Prefeitos podem ser iguais ao do STF.
STF/ADI 3.854/DF
Os membros da magistratura estadual, desembargadores do TJ e demais juízes estaduais, não se
submetem ao subteto remuneratório de 90,25% e sim ao teto geral, pois, conforme o STF, o Poder
Judiciário possui caráter nacional e unitário.
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores
aos pagos pelo Poder Executivo;
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de
remuneração de pessoal do serviço público;

Gabarito: Letra A.
(FGV/AL-RO/2018)
29) Priscila de Souza prestou concurso para o cargo público de agente de fiscalização de transportes. O
edital referia a existência de duas vagas e ela foi aprovada na 3ª colocação. Ocorre que, ainda durante o
prazo do certame, os dois primeiros colocados desistiram do concurso, por meio de termo expresso
lavrado em cartório.
Priscila pretende ser nomeada para o cargo, que permanece aberto na estrutura administrativa, mas a
Administração Pública se opõe, registrando que grande parte das funções previstas para o cargo de
agente de fiscalização foi transferida para a Agência de Regulação dos Serviços Públicos, que faz parte da
mesma estrutura administrativa, não havendo mais interesse público no preenchimento do cargo.
Sobre a hipótese narrada, assinale a afirmativa correta.
A) A Administração Pública tem o dever de perseguir o interesse público, pelo que Priscila não tem direito à
nomeação.
B) A Administração Pública tem o poder discricionário de efetivar ou não a nomeação. Entretanto, se esta ocorrer,
deve obedecer à ordem de aprovação no certame.
C) Priscila tem mera expectativa de direito à nomeação, visto que não foi aprovada dentro do número de vagas.
D) Priscila tem direito subjetivo a ser nomeada, ante a desistência dos dois primeiros colocados, estando vigente o
prazo do certame, obedecida a ordem de classificação.
E) Como houve o remanejamento das principais funções de agente de fiscalização de transportes, não há mais
direito à nomeação.
Comentário:

STF/RE 837.311
O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo
de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos
aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e
imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder
Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de
validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à
nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses:
I – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;
II – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;
III – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame
anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da
administração nos termos acima.

STF/ARE 1.058.317 AGR/MG


O acórdão recorrido está alinhado com a jurisprudência desta Corte no sentido de que o direito à
nomeação se estende ao candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital, mas que

www.quebrandoquestoes.com
474/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

passe a figurar entre as vagas em decorrência da desistência de candidatos classificados em


colocação superior. Precedente.

Gabarito: Letra D.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2018)
30) É característica comum aos servidores ocupantes de cargos públicos efetivos e de empregos
públicos:
A) a necessidade de processo administrativo disciplinar e fundadas razões para exoneração do serviço público.
B) a submissão a prévio concurso público de provas ou de provas e títulos e a necessidade de estágio probatório
para estabilização no cargo e no emprego.
C) a necessidade de se submeter a estágio probatório, reduzido em um ano no caso de empregos públicos junto à
Administração indireta.
D) enquadramento no conceito de agente público para fins de tipificação de ato de improbidade.
E) responsabilidade pessoal e objetiva por danos causados a terceiros em razão do exercício de suas funções
públicas.
Comentário:

Letra A: Errada.

A Exoneração do servidor público não se confunde com a demissão, sendo esta é uma punição, e aquela
não.

Letra B: Errada.

Os empregados públicos não passam por estágio probatório, pois não possuem o direito à estabilidade.

STF/RE 589.998
Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da CF, salvo aqueles admitidos
em período anterior ao advento da EC nº 19/1998.

Letra C: Errada.

Os empregados públicos não passam por estágio probatório, pois não possuem o direito à estabilidade.

Letra D: Correta.

Lei 8.429/1992, art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a
administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja
criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da
receita anual, serão punidos na forma desta lei.

Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente
ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

Letra E: Errada.

Responsabilidade Civil
Estado - Regra Servidor
A responsabilidade do agente público é subjetiva,
A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja,
ou seja, depende de comprovação de dolo ou
independe de comprovação de dolo ou culpa.
culpa.

Gabarito: Letra D.
(FCC/TRT - 2ª REGIÃO (SP)/2018)
31) Tendo em vista a necessidade de atender a um aumento exponencial na demanda pelos serviços de
saúde em algumas unidades da rede pública municipal, o Prefeito de determinado Município estabeleceu,
mediante Decreto, as hipóteses de contratação emergencial, independentemente de concurso público,

www.quebrandoquestoes.com
475/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

para prestação de serviços nos locais determinados, pelo prazo de seis meses, prorrogável uma única vez
pelo mesmo período. Certo agente de saúde, contratado nessas condições, permaneceu prestando
serviços para a administração municipal por oito meses além do período máximo estabelecido no Decreto,
sem que lhe tenham sido pagas verbas rescisórias ou autorizado o levantamento dos depósitos efetuados
no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), quando do término do vínculo com a administração.
Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a
contratação do referido agente de saúde é
A) válida, produzindo todos os efeitos jurídicos relativamente aos primeiros doze meses, durante os quais a
prestação dos serviços se deu em conformidade com os preceitos constitucionais autorizadores da contratação
por tempo determinado para atendimento a excepcional interesse público, embora seja nula em relação aos oito
meses adicionais, período em relação ao qual somente lhe é reconhecido o direito à percepção dos salários
respectivos.
B) válida, desde o princípio, por ter sido efetivada e prorrogada em conformidade com os preceitos constitucionais
autorizadores da contratação por tempo determinado para atendimento a excepcional interesse público, ensejando
o direito ao recebimento de verbas rescisórias por tratar-se de hipótese equiparada à dispensa imotivada, sob
pena de locupletamento ilícito da Administração municipal.
C) válida, relativamente aos primeiros doze meses, durante os quais a prestação dos serviços se deu em
conformidade com os preceitos constitucionais autorizadores da contratação por tempo determinado para
atendimento a excepcional interesse público, razão pela qual não lhe são devidas verbas de natureza
indenizatória, ao passo que a contratação é nula em relação aos oito meses adicionais, período em relação ao
qual somente lhe são reconhecidos o direito à percepção dos salários respectivos e ao levantamento dos
depósitos efetuados no FGTS.
D) nula, desde o princípio, por ter sido efetivada em desconformidade com os preceitos constitucionais
autorizadores da contratação por tempo determinado para atendimento a excepcional interesse público, fazendo
jus, no entanto, ao pagamento de verbas rescisórias por tratar-se de hipótese equiparada à dispensa imotivada,
sob pena de locupletamento ilícito da Administração municipal.
E) nula, desde o princípio, por ter sido efetivada em desconformidade com os preceitos constitucionais
autorizadores da contratação por tempo determinado para atendimento a excepcional interesse público, sendo-lhe
reconhecidos tão somente os direitos à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e ao
levantamento dos depósitos efetuados no FGTS.
Comentário:

Contratação Temporária
- A Contratação temporária é uma forma excepcional de contratar pessoas para determinado serviço.
- A pessoa não exerce nem cargo nem emprego público, mas apenas função pública;
- Possuem um regime especial, não fazendo parte do regime jurídico único nem celetista. O Vínculo do
contrato temporário é feito por contrato de direito público, sendo seu regime previdenciário o RGPS;
- CF/88. Art. 37. IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público;
- O STF entende que para a contratação temporária acontecer são necessários os seguintes requisitos:
* Deve existir previsão legal nos casos excepcionais, apresentando situações fáticas, sendo
inconstitucional lei que apresente hipóteses genéricas;
* O prazo de contratação deve ser predeterminado;
* A Necessidade do serviço deve ser temporária;
* O interesse público deve ser excepcional;
* Necessidade de contratação indispensável, vedada a contratação para serviços permanentes do
Estado;

Gabarito: Letra E.
(FCC/TRT - 2ª REGIÃO (SP)/2018)
32) Empregado admitido, por meio de concurso público, para exercer funções administrativas em empresa
pública federal prestadora de serviço público é dispensado no início do ano em curso por decisão
unilateral da empregadora. Pretende questionar judicialmente a dispensa, que foi imotivada e se deu mais
de três anos após sua admissão. Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal, o empregado
A) não faz jus à estabilidade assegurada aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo, sendo
admissível a rescisão unilateral do contrato de trabalho, embora o ato de dispensa devesse ser motivado, sendo
competente à Justiça Federal para conhecer da ação.

www.quebrandoquestoes.com
476/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

B) não faz jus à estabilidade assegurada aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo, sendo
admissível a rescisão unilateral do contrato de trabalho, embora o ato de dispensa devesse ser motivado, sendo
competente à Justiça do Trabalho para conhecer da ação.
C) faz jus à estabilidade assegurada aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo, não sendo
admissível a rescisão unilateral do contrato de trabalho, ainda que motivada, sendo competente à Justiça Federal
para conhecer da ação.
D) faz jus à estabilidade assegurada aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo, não sendo
admissível a rescisão unilateral do contrato de trabalho, ainda que motivada, sendo competente à Justiça do
Trabalho para conhecer da ação.
E) não faz jus à estabilidade assegurada aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo, mas, por se
tratar de empresa prestadora de serviço público, não é admissível a rescisão unilateral do contrato de trabalho,
ainda que motivada, sendo competente à Justiça Federal para conhecer da ação.
Comentário:

Regime Celetista
- Possui Natureza Contratual, sendo um contrato de trabalho bilateral, ocorrendo alteração do contrato por
acordo entre as partes, diferente do estatutário;
- Regime de Direito predominantemente Privado regido pela CLT.
- Abrange os empregados públicos, os quais não possuem estabilidade.
- Nas entidades da Administração Indireta, usa-se regras de direito público, como nos casos de
concursos públicos para Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.
- No caso dos empregados públicos a ação será perante a Justiça do Trabalho.

STF/RE 589.998/PI
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT tem o dever jurídico de motivar, em ato formal, a
demissão de seus empregados.

Gabarito: Letra B.
(FGV/Câmara de Salvador - BA/2018)
33) João, servidor público estadual, foi eleito vereador no Município em que reside. O horário de trabalho
na repartição em que exercia as suas funções se estendia, diariamente, das 8h00 às 18h00, enquanto as
sessões na Câmara Municipal eram realizadas, também diariamente, das 8h00 às 12h00.
À luz da sistemática constitucional e da narrativa acima, João, a partir da posse:
A) será afastado do cargo que ocupa no Estado e poderá optar entre esta remuneração e o subsídio
correspondente ao exercício das funções de vereador;
B) passará a cumprir meio expediente em sua repartição de origem e receberá remuneração proporcional, que
será somada ao subsídio de vereador;
C) será afastado do cargo que ocupa no Estado e receberá exclusivamente o subsídio correspondente ao
exercício das funções de vereador;
D) será afastado do cargo que ocupa no Estado, mas receberá a respectiva remuneração juntamente com o
subsídio correspondente ao exercício das funções de vereador;
E) terá que optar entre o cargo que ocupa no Estado e o mandato de vereador, pois é vedada a acumulação de
cargos públicos.
Comentário:

Mandato de Vereador + Cargo Público


Com Compatibilidade de Horários Sem Compatibilidade de Horários
Perceberá as vantagens de seu cargo, emprego
Será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-
ou função, sem prejuízo da remuneração do
lhe facultado optar pela sua remuneração.
cargo eletivo.

Mandatos Eletivos
- CF/88. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou
função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de

www.quebrandoquestoes.com
477/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço
será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como
se no exercício estivesse.

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/TJ-SP/2018)
34) De acordo com a Constituição Federal, a respeito da Administração Pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, assinale a alternativa
correta.
A) A investidura em cargo ou emprego público se dá exclusivamente por aprovação prévia em concursos públicos
de provas ou de provas e títulos.
B) Para efeito de remuneração de pessoal do serviço público, é garantida a vinculação e equiparação dos cargos
do Poder Executivo, do Poder Judiciário e do Poder Legislativo para quaisquer espécies remuneratórias.
C) O prazo de validade do concurso público é de dois anos, podendo ser prorrogado, pelo mesmo período, por
duas vezes.
D) A vedação de acumulação de cargo público, bem como suas exceções, estende-se a empregos e funções e
abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e
sociedades controladas, direta e indiretamente, pelo poder público.
Comentário:

Letra A: Errada.

CF/88. Art. 37. II - a investidura em cargo (regime estatutário) ou emprego (regime celetista) público depende
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

Não Realização de Concursos Públicos


Não há necessidade de realizar concursos públicos no caso de:
* Função Pública;
* Cargos em Comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
* Função Temporária: casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária
de excepcional interesse público; Normalmente é feito um processo seletivo simplificado.
* Cargos Eletivos: Prefeitos, governadores, Presidente da República, senadores, deputados, vereadores;
* Ministros de Tribunais Superiores, TCU e conselheiros de tribunais de contas. Todos são indicações
políticas.
* Cargos preenchidos pelo Quinto Constitucional;
* Ex-combatentes de operações bélicas na Segunda guerra mundial: ADCT, Art. 53. Ao ex-combatente
que tenha efetivamente participado de operações bélicas durante a Segunda Guerra Mundial, nos termos da
Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, serão assegurados o aproveitamento no serviço público, sem a
exigência de concurso, com estabilidade;
* Agentes Comunitários de Saúde e Endemias: Contratados por processo seletivo público. (CF/88 Art.198,
§ 4º)
* Serviços Sociais Autônomos (Sistema “S”);
* Organizações Sociais.

Letra B: Errada.

Equiparação de Espécies Remuneratórias


CF/88. Art. 37. XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para
o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;
STF/Súmula Vinculante 4
Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de
base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão
judicial.
STF/Súmula 681
É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a

www.quebrandoquestoes.com
478/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

índices federais de correção monetária.


OBS: A proibição estende-se a quaisquer espécies remuneratórias (Vencimentos, subsídios, salários ou
outras).
- Existem casos previstos na CF/88 que é possível a equiparação e vinculação das espécies
remuneratórias, como no caso dos Ministros do TCU que são equiparados aos Ministros do STJ. Com
isso, a vedação à vinculação e equiparações é aplicável a criação de leis com essa finalidade, mas não
nos casos previstos diretamente na CF/88.
Efeito Repique ou em Cascata
É vedado o cálculo cumulativo de uma vantagem pecuniária sobre a outra.
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;

Letra C: Errada.

Concurso Público – Prazo de Validade


- CF/88. Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez,
por igual período;
- A não observância da regra do concurso público e do seu prazo de validade implicará a nulidade do ato
e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.
- Caso a pessoa já esteja empossada e trabalhando, no caso de nulidade do concurso, a remuneração
recebida pelo serviço prestado não precisará ser devolvida, sob pena de enriquecimento sem causa do
Estado.
- O prazo do concurso começa a contar da data da homologação.
- A prorrogação do prazo do concurso público é uma decisão discricionária. Tal prorrogação deve ocorrer
dentro do prazo de validade inicial do concurso.
- O STF entende que o edital é a “Lei do Concurso”, sendo de observância obrigatória para todos, só se
admitindo alteração das regras do concurso se houver modificação na legislação que disciplina a
respectiva carreira, desde que o concurso não esteja concluído e homologado.
- Conforme o STF, o edital de concurso público pode estabelecer que a classificação seja feita por regiões
ou por áreas de especialização.

Letra D: Correta.

Acumulação de Cargos, Empregos e Funções Públicos


XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade
de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI (Respeito ao Teto Constitucional do
STF em cada cargo):
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas,
direta ou indiretamente, pelo poder público;
OBS: A proibição de acumular se estende ao Cargo em comissão.
OBS: O servidor público não é impedido de exercer atividades privadas, desde que não afetem o
exercício no cargo público.
OBS: O cargo técnico e científico é aquele em que tem como requisito um conhecimento específico da
área do cargo. Não é considerado cargo técnico ou científico aquele meramente burocrático, típico da
área-meio (Analista e Técnico da Área Administrativa).
Ex: Técnico em Enfermagem, Médico, Técnico em Construções, Engenheiro Civil.
- Outras hipóteses de acumulação de cargos, empregos ou funções:
* CF/88. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens
de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo
compatibilidade, ocorrerá o afastamento e a faculdade em escolher a remuneração;
* Permissão para os juízes e os membros do MP exercerem o magistério;
* Permissão para os profissionais de saúde das Forças Armadas acumularem outro cargo ou emprego
na área da saúde, na forma da lei e com prevalência da atividade militar.

www.quebrandoquestoes.com
479/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

- CF/88. Art. 37. § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do
art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os
cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão
declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
STF/RE 612975/MT
- O STF estabelece que o teto remuneratório deva ser aplicado de forma isolada para cada cargo
público, ou seja, a soma dos dois cargos exercidos pela pessoa pode ultrapassar o teto remuneratório.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/FAPESP/2018)
35) Os particulares em colaboração com o Poder Público são as pessoas físicas
A) que concorrem para o direcionamento dos fins da ação do Estado mediante a fixação de metas, diretrizes ou
planos que pressupõem decisões governamentais.
B) contratadas por tempo determinado para atenderem as necessidades temporárias de excepcional interesse
público, exercendo função de regime jurídico especial, fixado em lei por cada unidade da federação.
C) sujeitas a regime contratual pautado na legislação trabalhista, submetendo-se às normas constitucionais
referentes à investidura e à proibição de acumulação de empregos e vencimentos.
D) que exercem função pública, em seu próprio nome, sem vínculo empregatício, porém sob fiscalização do Poder
Público, podendo receber remuneração paga por terceiros.
E) que ocupam cargos públicos efetivos ou em comissão, sujeitos ao regime estatutário fixado em lei, podendo
adquirir estabilidade, recebendo remuneração paga pela Administração Pública.
Comentário:

Classificação de Agentes Públicos


O gênero agentes públicos se divide nas seguintes espécies:
* Agentes Políticos;
* Agentes Administrativos;
* Agentes Honoríficos; (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Agentes Delegados; (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Agentes Credenciados. (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Militares
Particulares em colaboração com o Poder Público
Os particulares em colaboração com o Poder Público são as pessoas físicas que exercem função pública,
em seu próprio nome, sem vínculo empregatício, porém sob fiscalização do Poder Público, podendo ou
não receber remuneração paga por terceiros.
Agentes Honoríficos
- São também classificados como Particulares que atuam por convocação, nomeação ou designação;
- São particulares designados, convocados ou nomeados pelo Estado para prestar de forma transitória,
serviços cívicos (serviços públicos relevantes ou múnus público).
- Não possuem vínculo celetista nem estatutário e normalmente não recebem remuneração;
- Não existe proibição em relação à acumulação de cargos, funções ou empregos públicos.
- São considerados agentes honoríficos: conciliadores, jurados do tribunal do júri e mesários.
- São considerados funcionários públicos para efeitos criminais;
Agentes Delegados ou Particulares por Delegação
- São pessoas físicas ou jurídicas que recebem do Estado alguma atividade para realizar por sua conta
e risco, mas sobre a fiscalização do Estado.
- São considerados agentes delegados: os concessionários, permissionários, tradutores, leiloeiros, os
bancários, titulares de cartórios;
- Tais agentes possuem responsabilidade civil objetiva, autoridade para impetrar mandado de
segurança e são considerados funcionários públicos para efeitos penais.
Agentes Credenciados
- São os que recebem a incumbência da administração para representá-la em determinado ato ou
praticar certa atividade especifica, mediante remuneração do poder público credenciante.
Ex: Representar o Brasil nas Olimpíadas;

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/FAPESP/2018)
36) O servidor ocupante de cargo temporário do quadro da Administração Pública Direta do Estado de São
Paulo vincula-se

www.quebrandoquestoes.com
480/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

A) ao regime jurídico único estatutário de pessoal e ao regime geral de previdência social.


B) ao regime jurídico único celetista de pessoal e ao regime próprio de previdência social.
C) ao regime jurídico de pessoal estabelecido na lei que autoriza a contratação temporária e ao regime geral de
previdência social.
D) ao regime jurídico de pessoal estabelecido na lei que autoriza a contratação temporária e ao regime próprio de
previdência social.
E) ao regime jurídico-disciplinar celetista e ao regime complementar de previdência social.
Comentário:

Contratação Temporária
- A Contratação temporária é uma forma excepcional de contratar pessoas para determinado serviço.
- A pessoa não exerce nem cargo nem emprego público, mas apenas função pública;
- Possuem um regime especial, não fazendo parte do regime jurídico único nem celetista. O Vínculo do
contrato temporário é feito por contrato de direito público, sendo seu regime previdenciário o RGPS;
- CF/88. Art. 37. IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público;
- O STF entende que para a contratação temporária acontecer são necessários os seguintes requisitos:
* Deve existir previsão legal nos casos excepcionais, apresentando situações fáticas, sendo
inconstitucional lei que apresente hipóteses genéricas;
* O prazo de contratação deve ser predeterminado;
* A Necessidade do serviço deve ser temporária;
* O interesse público deve ser excepcional;
* Necessidade de contratação indispensável, vedada a contratação para serviços permanentes do
Estado;

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/FAPESP/2018)
37) Diretoria de Recursos Humanos de uma empresa pública, em procedimento regular de controle de
pessoal, constatou que um empregado público, aprovado em concurso seletivo ocorrido em 2014 e
integrante de seu quadro de pessoal desde aquele ano, a partir de janeiro de 2018 apresenta desempenho
insuficiente. Propôs, então, ao Diretor Presidente da empresa, a dispensa desse empregado. A autoridade
máxima da entidade, em dúvida quanto à providência correta a ser adotada, consultou o procurador
jurídico que, observando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, orientou o consulente a
A) demitir o empregado público, expondo as razões de fato e de direito que fundamentam sua decisão.
B) determinar a instauração de processo administrativo disciplinar a fim de apurar a prática de infração disciplinar
apenada, nos termos do estatuto da entidade, com demissão, nomeando comissão processante.
C) determinar apuração da prática de procedimento irregular de natureza grave, o que poderá ser feito por
procedimento simplificado, respeitado o regulamento interno da empresa, porque o ocupante de emprego público
há mais de três anos goza de estabilidade, nos termos do artigo 19, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias.
D) exonerar o empregado público cuja avaliação de desempenho tenha sido insuficiente, vez que a exoneração
em estágio probatório não constitui sanção disciplinar.
E) determinar, nos termos do artigo 41, § 4° , da Constituição Federal, a instauração de comissão multidisciplinar
para realização de avaliação especial de desempenho, cujo relatório final terá efeito vinculante para a autoridade
máxima da empresa.
Comentário:

STF/RE 589.998
I - Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da CF, salvo aqueles
admitidos em período anterior ao advento da EC nº 19/1998. Precedentes.

II - Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão por
concurso publico, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista
que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados
no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa.

III – A motivação do ato de dispensa, assim, visa a resguardar o empregado de uma possível quebra do
postulado da impessoalidade por parte do agente estatal investido do poder de demitir.

IV - Recurso extraordinário parcialmente provido para afastar a aplicação, ao caso, do art. 41 da CF,

www.quebrandoquestoes.com
481/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

exigindo-se, entretanto, a motivação para legitimar a rescisão unilateral do contrato de trabalho.

Gabarito: Letra A.
(IESES/Prefeitura de São José - SC/2019)
38) Sobre a Constituição Federal, quando a mesma estabelece o ordenamento para o serviço público, é
correto afirmar:
A) São estáveis após quatro anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
B) O servidor público estável só perderá o cargo: em virtude de sentença judicial; mediante processo
administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; ou mediante procedimento de avaliação periódica de
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
C) A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e
sustentabilidade.
D) A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará: a
natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; os requisitos
para a investidura; as peculiaridades dos cargos.
Comentário:

Letra A: Errada.

CF/88. Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
Letra B: Errada.

CF/88. Art. 41. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,


assegurada ampla defesa.

Letra C: Errada.

A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e
sustentabilidade.

Letra D: Correta.

CF/88. Art. 39. § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema
remuneratório observará:

I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;

II - os requisitos para a investidura;

III - as peculiaridades dos cargos.

Gabarito: Letra D.
(IF-MT/IF-MT/2019)
39) Para Hely Lopes Meirelles (2004), os agentes públicos são "todas as pessoas físicas incumbidas,
definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal. Os agentes normalmente
desempenham funções do órgão, distribuídas entre os cargos de que são titulares, mas excepcionalmente
podem exercer funções sem cargo." Os agentes públicos se subdividem em agentes públicos políticos,
agentes públicos honoríficos; agentes públicos delegados; agentes públicos credenciados; agentes
públicos administrativos; agentes públicos administrativos especiais e militares.
Com relação à classificação dos agentes públicos, um mesário eleitoral é classificado como:

www.quebrandoquestoes.com
482/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

A) Servidor Público Temporário.


B) Agente Delegado.
C) Agente Credenciado.
D) Empregado Público.
E) Agente Honorífico.
Comentário:

Classificação de Agentes Públicos


O gênero agentes públicos se divide nas seguintes espécies:
* Agentes Políticos;
* Agentes Administrativos;
* Agentes Honoríficos; (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Agentes Delegados; (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Agentes Credenciados. (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Militares
Particulares em colaboração com o Poder Público
Os particulares em colaboração com o Poder Público são as pessoas físicas que exercem função pública,
em seu próprio nome, sem vínculo empregatício, porém sob fiscalização do Poder Público, podendo ou
não receber remuneração paga por terceiros.
Agentes Honoríficos
- São também classificados como Particulares que atuam por convocação, nomeação ou designação;
- São particulares designados, convocados ou nomeados pelo Estado para prestar de forma transitória,
serviços cívicos (serviços públicos relevantes ou múnus público).
- Não possuem vínculo celetista nem estatutário e normalmente não recebem remuneração;
- Não existe proibição em relação à acumulação de cargos, funções ou empregos públicos.
- São considerados agentes honoríficos: conciliadores, jurados do tribunal do júri e mesários.
- São considerados funcionários públicos para efeitos criminais;
Agentes Delegados ou Particulares por Delegação
- São pessoas físicas ou jurídicas que recebem do Estado alguma atividade para realizar por sua conta
e risco, mas sobre a fiscalização do Estado.
- São considerados agentes delegados: os concessionários, permissionários, tradutores, leiloeiros, os
bancários, titulares de cartórios;
- Tais agentes possuem responsabilidade civil objetiva, autoridade para impetrar mandado de
segurança e são considerados funcionários públicos para efeitos penais.
Agentes Credenciados
- São os que recebem a incumbência da administração para representá-la em determinado ato ou
praticar certa atividade especifica, mediante remuneração do poder público credenciante.
Ex: Representar o Brasil nas Olimpíadas;

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TJ-AM/2019)
40) Emprego público é aquele exercido por vínculo estatutário na administração pública por empregados
temporários ou interinos.
Comentário:

Regime Estatutário X Celetista


Regime Estatutário
- Possui Natureza legal, sendo considerado um regime obrigatório para as funções típicas do Estado;
- Cada ente político possui seu próprio regime estatutário, existindo assim a pluralidade normativa;
- Abrange a Administração Direta, Autárquica e Fundações Públicas de Direito Público.
- Os Servidores Públicos de cargo público efetivo fazem parte do regime estatutário.
- O Regime Estatutário, apresenta também a estabilidade do servidor público, dando mais autonomia a
este.
- Lei 8.112/90. Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das
autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.
STF/MS 28.433
- O servidor público não tem direito adquirido a regime jurídico, o que, consequentemente, significa que
não há violação a direito quando se altera a jornada de trabalho anteriormente fixada.
- Quando o servidor público já tiver preenchido os requisitos de algum benefício, este será considerado

www.quebrandoquestoes.com
483/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

direito adquirido.
- No caso de servidores estatutários, ação deles deve ser impetrada na Justiça Comum, podendo ser
Federal ou Estadual;
Regime Celetista
- Possui Natureza Contratual, sendo um contrato de trabalho bilateral, ocorrendo alteração do contrato por
acordo entre as partes, diferente do estatutário;
- Regime de Direito predominantemente Privado regido pela CLT.
- Abrange os empregados públicos, os quais não possuem estabilidade.
- Nas entidades da Administração Indireta, usa-se regras de direito público, como nos casos de
concursos públicos para Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.
- No caso dos empregados públicos a ação será perante a Justiça do Trabalho.
STF/RE 589.998/PI
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT tem o dever jurídico de motivar, em ato formal, a
demissão de seus empregados.

Gabarito: Errado.
(Colégio Pedro II/Colégio Pedro II/2017)
41) No que se refere às disposições gerais sobre a Administração Pública estabelecidas pela Constituição
Federal de 1988, é correto afirmar que
A) durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público será
convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
B) os cargos, em comissão ou não, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei complementar.
C) o prazo de validade do concurso público será de até três anos, prorrogável por até dois períodos, iguais e
sucessivos, a critério da administração pública, ou por ordem judicial.
D) é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical, nos termos estabelecidos em lei
complementar.
Comentário:

Letra A: Correta.

CF/88. Art. 37. IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados
para assumir cargo ou emprego, na carreira;

Letra B: Errada.

CF/88. Art. 37. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, (Norma de Eficácia Condicionada) assim como aos estrangeiros, na forma
da lei; (Norma de eficácia limitada).

Letra C: Errada.

CF/88. Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período;

Letra D: Errada.
CF/88. Art.37. VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

Gabarito: Letra A.
(IESES/IGP-SC/2017)
42) No que se refere às disposições gerais sobre a Administração Pública estabelecidas pela Constituição
Federal de 1988, é correto afirmar que
A) durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público será
convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
B) os cargos, em comissão ou não, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei complementar.
C) o prazo de validade do concurso público será de até três anos, prorrogável por até dois períodos, iguais e
sucessivos, a critério da administração pública, ou por ordem judicial.

www.quebrandoquestoes.com
484/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

D) é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical, nos termos estabelecidos em lei
complementar.
Comentário:

Letra A: Correta.

CF/88. Art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste
último caso, definir as áreas de sua atuação;

Letra B: Errada.

CF/88. Art. 37. IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados
para assumir cargo ou emprego, na carreira;

Letra C: Errada.

CF/88. Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período;

Letra D: Errada.

Função de Confiança
Exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, destinadas apenas às atribuições
de direção, chefia e assessoramento.
- CF/88. Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de
cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos,
condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e
assessoramento;
- Conforme o STF, a criação de cargo em comissão deve respeitar os princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, pois é uma exceção à regra do concurso público.
- A nomeação para cargo em comissão deve ser feita mediante indicação discricionária pela autoridade
competente.
STF/Súmula Vinculante 13
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o
terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em
cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança
ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas, viola a Constituição Federal. (Vedação ao Nepotismo)
- A vedação ao nepotismo não alcança a nomeação para cargos políticos.
Fonte: MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo, SP: Malheiros, 2013.

Gabarito: Letra A.
(IESES/IGP-SC/2017)
43) Sobre a Administração Pública na Constituição Federal, é correto afirmar:
A) A vedação à acumulação remunerada de cargos públicos, ressalvadas as exceções constitucionais e a situação
da compatibilidade de horários, não se estende aos empregos e funções públicas.
B) Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, vedado o acesso aos estrangeiros, ressalvados os casos previstos em tratados
internacionais, casos em que fica dispensada a regulamentação em lei específica.
C) As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.
D) É garantido a todos os servidores públicos o direito à livre associação sindical, sendo que o seu direito de greve
será exercido nos termos e limites definidos em lei específica.
Comentário:

Letra A: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
485/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

CF/88. Art. 37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades
controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

Letra B: Errada.

CF/88. Art. 37. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, (Norma de Eficácia Condicionada) assim como aos estrangeiros, na forma
da lei; (Norma de eficácia limitada).

Letra C: Correta.

CF/88. Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Letra D: Errada.

CF/88. Art.37. VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

Gabarito: Letra C.
(CPCON/Prefeitura de Patos - PB/2017)
44) Segundo o artigo 37 da Constituição Federal de 1988, “A administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte”:
A) o prazo de validade do concurso público será de até quatro anos, prorrogável uma vez, por igual período.
B) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas, de
acordo com a natureza do cargo, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão.
C) os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
D) durante o prazo prorrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas
será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir o cargo.
E) durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de
provas será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir o cargo.
Comentário:

Letra A: Errada.

CF/88. Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período;

Letra B: Errada.

CF/88. Art. 37. II - a investidura em cargo (regime estatutário) ou emprego (regime celetista) público depende
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

Letra C: Correta.

CF/88. Art. 37. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, (Norma de Eficácia Condicionada) assim como aos estrangeiros, na forma
da lei; (Norma de eficácia limitada).

Letra D/E: Erradas.

CF/88. Art. 37. IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados
para assumir cargo ou emprego, na carreira;

www.quebrandoquestoes.com
486/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Gabarito: Letra C.
(Quadrix/CRMV-DF /2017)
45) Os mesários eleitorais, os jurados convocados pela justiça para o tribunal de júri e os membros dos
conselhos tutelares criados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente não poderão ser considerados
como agentes públicos, já que não prestaram concurso público para desempenhar essas funções.
Comentário:

Classificação de Agentes Públicos


O gênero agentes públicos se divide nas seguintes espécies:
* Agentes Políticos;
* Agentes Administrativos;
* Agentes Honoríficos; (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Agentes Delegados; (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Agentes Credenciados. (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Militares
Particulares em colaboração com o Poder Público
Os particulares em colaboração com o Poder Público são as pessoas físicas que exercem função pública,
em seu próprio nome, sem vínculo empregatício, porém sob fiscalização do Poder Público, podendo ou
não receber remuneração paga por terceiros.
Agentes Honoríficos
- São também classificados como Particulares que atuam por convocação, nomeação ou designação;
- São particulares designados, convocados ou nomeados pelo Estado para prestar de forma transitória,
serviços cívicos (serviços públicos relevantes ou múnus público).
- Não possuem vínculo celetista nem estatutário e normalmente não recebem remuneração;
- Não existe proibição em relação à acumulação de cargos, funções ou empregos públicos.
- São considerados agentes honoríficos: conciliadores, jurados do tribunal do júri e mesários.
- São considerados funcionários públicos para efeitos criminais;
Agentes Delegados ou Particulares por Delegação
- São pessoas físicas ou jurídicas que recebem do Estado alguma atividade para realizar por sua conta
e risco, mas sobre a fiscalização do Estado.
- São considerados agentes delegados: os concessionários, permissionários, tradutores, leiloeiros, os
bancários, titulares de cartórios;
- Tais agentes possuem responsabilidade civil objetiva, autoridade para impetrar mandado de
segurança e são considerados funcionários públicos para efeitos penais.
Agentes Credenciados
- São os que recebem a incumbência da administração para representá-la em determinado ato ou
praticar certa atividade especifica, mediante remuneração do poder público credenciante.
Ex: Representar o Brasil nas Olimpíadas;

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRMV-DF /2017)
46) Os agentes políticos não possuem vinculação com o Estado e desempenham funções que não
interferem nas diretrizes do País.
Comentário:

Agentes Políticos
- Agentes políticos são aqueles investidos para o exercício das atribuições constitucionais, sendo dotados
de plena liberdade funcional no desempenho de suas funções, com prerrogativas próprias e legislação
específica.
- É o agente que está no topo da pirâmide da organização da administração publica, a CF/88 apresenta
tais agentes e suas atribuições.
- Possui regime jurídico próprio, independência funcional nas suas atribuições.
- São considerados agentes políticos:
* Chefes do Poder Executivo;
* Auxiliares imediatos do chefe do Poder Executivo;
* Membros do Poder Legislativo;
* Membros do Poder Judiciário;
* Membros do Ministério Público;

www.quebrandoquestoes.com
487/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

* Representantes Diplomáticos;
* Autoridades que possuem independência funcional;
- OBS: Os membros do Tribunal de Contas da União, segundo o STF, não são considerados agentes
políticos.
- Forma de pagamento dos Agentes Políticos: Subsídio;

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRMV-DF /2017)
47) Considera-se como agente público todo aquele que exerça, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades da administração direta, indireta ou
fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios ou dos
Territórios.
Comentário:

Lei 8.429/1992, art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a
administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja
criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da
receita anual, serão punidos na forma desta lei.

Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo
anterior.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/COFECI/2017)
48) Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades, previstas na estrutura organizacional
de uma empresa pública, de um empregado público, sendo criado mediante portaria.
Comentário:

Cargo X Emprego X Função Pública


Cargo Público
- Lei 8.112/90. Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com
denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou
em comissão.
- Para Bandeira de Mello¹, os cargos públicos são as mais simples e indivisíveis unidades de
competência a serem expressas por um agente, prevista em número certo, com denominação própria,
retribuídas por pessoas jurídicas de direito público e criadas por lei, salvo os serviços auxiliares do
legislativo.
- Possuem Cargo Público: Servidores Efetivos (aprovados por concurso público) e os Comissionados.
- O Cargo Público abrange: Administração Direta, Autarquias e Fundações Públicas de Direito Público.
Emprego Público
- Abrange as entidades da Administração Indireta (Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista)
que possuem vínculo regido pela CLT, possuindo natureza contratual, e não legal.
- OBS: Os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias integram a
Administração Direta, mas possuem um regime celetista, sendo considerada uma exceção de emprego
público.
- Lei 11.350. Art. 8º Os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às Endemias admitidos
pelos gestores locais do SUS e pela Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, na forma do disposto no § 4o
do art. 198 da Constituição, submetem-se ao regime jurídico estabelecido pela Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, salvo se, no caso dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, lei local dispuser
de forma diversa.
Função Pública
- Conjunto de atribuições às quais não corresponde nem a cargo nem a emprego, ou seja, trata-se de
um conceito residual.

www.quebrandoquestoes.com
488/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

- A função pode existir com cargo ou emprego público, mas também ser apenas uma função autônoma
como é o caso da:
* Função Temporária;
* Função de Confiança.
Função Temporária
Exercida de forma temporária e excepcional ao interesse público. O agente exerce apenas função
pública.
- CF/88. Art. 37. IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público;
Função de Confiança
Exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, destinadas apenas às atribuições
de direção, chefia e assessoramento.
- CF/88. Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de
cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos,
condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e
assessoramento;
- Conforme o STF, a criação de cargo em comissão deve respeitar os princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, pois é uma exceção à regra do concurso público.
- A nomeação para cargo em comissão deve ser feita mediante indicação discricionária pela autoridade
competente.
STF/Súmula Vinculante 13
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o
terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em
cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança
ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas, viola a Constituição Federal. (Vedação ao Nepotismo)
- A vedação ao nepotismo não alcança a nomeação para cargos políticos.
Fonte: MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo, SP: Malheiros, 2013.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/COFECI/2017)
49) Os agentes públicos detentores de mandato eletivo e os secretários e ministros de Estado são
considerados como agentes políticos.
Comentário:

Agentes Políticos
- Agentes políticos são aqueles investidos para o exercício das atribuições constitucionais, sendo dotados
de plena liberdade funcional no desempenho de suas funções, com prerrogativas próprias e legislação
específica.
- É o agente que está no topo da pirâmide da organização da administração publica, a CF/88 apresenta
tais agentes e suas atribuições.
- Possui regime jurídico próprio, independência funcional nas suas atribuições.
- São considerados agentes políticos:
* Chefes do Poder Executivo;
* Auxiliares imediatos do chefe do Poder Executivo;
* Membros do Poder Legislativo;
* Membros do Poder Judiciário;
* Membros do Ministério Público;
* Representantes Diplomáticos;
* Autoridades que possuem independência funcional;
- OBS: Os membros do Tribunal de Contas da União, segundo o STF, não são considerados agentes
políticos.
- Forma de pagamento dos Agentes Políticos: Subsídio;

Gabarito: Correto.
(Quadrix/COFECI/2017)

www.quebrandoquestoes.com
489/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

50) Aqueles que, mesmo não possuindo qualquer vínculo de natureza administrativa ou política com o
ente estatal, atuem no exercício de funções públicas, como, por exemplo, o jurado, no dia em que presta o
serviço de atuação no júri popular, são considerados como agentes públicos.
Comentário:

Classificação de Agentes Públicos


O gênero agentes públicos se divide nas seguintes espécies:
* Agentes Políticos;
* Agentes Administrativos;
* Agentes Honoríficos; (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Agentes Delegados; (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Agentes Credenciados. (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Militares
Particulares em colaboração com o Poder Público
Os particulares em colaboração com o Poder Público são as pessoas físicas que exercem função pública,
em seu próprio nome, sem vínculo empregatício, porém sob fiscalização do Poder Público, podendo ou
não receber remuneração paga por terceiros.
Agentes Honoríficos
- São também classificados como Particulares que atuam por convocação, nomeação ou designação;
- São particulares designados, convocados ou nomeados pelo Estado para prestar de forma transitória,
serviços cívicos (serviços públicos relevantes ou múnus público).
- Não possuem vínculo celetista nem estatutário e normalmente não recebem remuneração;
- Não existe proibição em relação à acumulação de cargos, funções ou empregos públicos.
- São considerados agentes honoríficos: conciliadores, jurados do tribunal do júri e mesários.
- São considerados funcionários públicos para efeitos criminais;

Gabarito: Correto.
(FEPESE/PC-SC/2017)
51) A respeito da classificação dos agentes públicos, aqueles que se caracterizam por exercerem funções
de direção e orientação estabelecidas na Constituição, sendo normalmente transitório o exercício de tais
funções, são chamados:
A) Agentes políticos.
B) Agentes particulares.
C) Funcionários públicos.
D) Servidores de carreira.
E) Servidores públicos.
Comentário:

Agentes Políticos
- Agentes políticos são aqueles investidos para o exercício das atribuições constitucionais, sendo dotados
de plena liberdade funcional no desempenho de suas funções, com prerrogativas próprias e legislação
específica.
- É o agente que está no topo da pirâmide da organização da administração publica, a CF/88 apresenta
tais agentes e suas atribuições.
- Possui regime jurídico próprio, independência funcional nas suas atribuições.
- São considerados agentes políticos:
* Chefes do Poder Executivo;
* Auxiliares imediatos do chefe do Poder Executivo;
* Membros do Poder Legislativo;
* Membros do Poder Judiciário;
* Membros do Ministério Público;
* Representantes Diplomáticos;
* Autoridades que possuem independência funcional;
- OBS: Os membros do Tribunal de Contas da União, segundo o STF, não são considerados agentes
políticos.
- Forma de pagamento dos Agentes Políticos: Subsídio;

Gabarito: Letra A.
(FEPESE/PC-SC/2017)

www.quebrandoquestoes.com
490/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

52) A respeito da classificação dos agentes públicos, aqueles que se caracterizam por exercerem funções
de direção e orientação estabelecidas na Constituição, sendo normalmente transitório o exercício de tais
funções, são chamados:
A) Agentes políticos.
B) Agentes particulares.
C) Funcionários públicos.
D) Servidores de carreira.
E) Servidores públicos.
Comentário:

Agentes Políticos
- Agentes políticos são aqueles investidos para o exercício das atribuições constitucionais, sendo dotados
de plena liberdade funcional no desempenho de suas funções, com prerrogativas próprias e legislação
específica.
- É o agente que está no topo da pirâmide da organização da administração publica, a CF/88 apresenta
tais agentes e suas atribuições.
- Possui regime jurídico próprio, independência funcional nas suas atribuições.
- São considerados agentes políticos:
* Chefes do Poder Executivo;
* Auxiliares imediatos do chefe do Poder Executivo;
* Membros do Poder Legislativo;
* Membros do Poder Judiciário;
* Membros do Ministério Público;
* Representantes Diplomáticos;
* Autoridades que possuem independência funcional;
- OBS: Os membros do Tribunal de Contas da União, segundo o STF, não são considerados agentes
políticos.
- Forma de pagamento dos Agentes Políticos: Subsídio;

Gabarito: Letra A.
(FCC/TRF - 5ª REGIÃO/2017)
53) O Ministro da Saúde entendeu por bem substituir seu Chefe de Gabinete, que é servidor público de
carreira da União, ocupante de cargo em comissão na Chefia de Gabinete do referido ministério. Para
tanto,
A) deverá, após processo administrativo com direito à ampla defesa, demiti-lo, desde que fique comprovada a
atuação insuficiente.
B) poderá, após processo administrativo com direito a ampla defesa, exonerá-lo, desde que fique comprovada
prática de ilícito administrativo apenável com demissão simples ou agravada.
C) poderá exonerá-lo do cargo em comissão, sem a necessidade de prévio processo administrativo, devendo, no
entanto, obrigatoriamente motivar o ato.
D) poderá exonerá-lo do cargo em comissão, sem a necessidade de prévio processo administrativo e
independentemente de motivação.
E) poderá exonerá-lo do cargo efetivo, independentemente de prévio processo administrativo, com o que o vínculo
comissionado e a relação funcional se extinguem.
Comentário:

CF/88. Art. 37. II - a investidura em cargo (regime estatutário) ou emprego (regime celetista) público depende
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/IPRESB - SP/2017)
54) De acordo com o que estabelece a Constituição Federal, assinale a alternativa que contempla um
exemplo que pode ser considerado como cargo em confiança de livre nomeação e exoneração.
A) Coordenadora de creche.
B) Procurador do Estado.
C) Assessor de Vereador.
D) Guarda Municipal.
E) Defensor Público.

www.quebrandoquestoes.com
491/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Comentário:

A) Coordenadora de creche. (Emprego regido pela CLT)


B) Procurador do Estado. (Cargo Público mediante Concurso Público)
C) Assessor de Vereador. (Cargo Comissionado)
D) Guarda Municipal. (Cargo Público mediante Concurso Público)
E) Defensor Público. (Cargo Público mediante Concurso Público)

CF/88. Art. 37. II - a investidura em cargo (regime estatutário) ou emprego (regime celetista) público depende
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

Gabarito: Letra C.
(FGV/SEPOG - RO/2017)
55) Os agentes públicos – agentes administrativos – representam a grande maioria dos agentes e
subdividem-se em no mínimo três categorias, a saber:
A) agentes honoríficos, empregados públicos e servidores temporários.
B) servidores públicos, empregados públicos e servidores temporários.
C) servidores comissionados, empregados públicos e servidores temporários.
D) agentes comissionados, empregados públicos e servidores temporários.
E) agentes de confiança, empregados públicos e servidores temporários.
Comentário:

Servidores Públicos em Sentido Amplo ou Agentes Administrativos


- São pessoas naturais que exercem funções públicas, cargos públicos e empregos públicos nas
administrações direta e indireta, sendo pagas mediante remuneração (cargos públicos) ou salário
(empregos públicos) pela administração pública.
- São enquadrados como funcionários públicos para efeitos penais, conforme o C.P.
- CP/40. Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
- Podem ser:
* Servidores Públicos;
* Celetistas;
* Temporários;

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TRT - 7ª Região (CE)/2017)
56) Caso determinado cargo público seja extinto, o servidor estável ocupante desse cargo ficará em
disponibilidade
A) com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até serem preenchidas as condições necessárias para o
seu adequado aproveitamento em outro cargo.
B) com remuneração integral, até serem preenchidas as condições necessárias para a sua aposentadoria.
C) com remuneração integral, até o seu adequado aproveitamento em outro cargo.
D) sem remuneração, até o seu adequado aproveitamento em outro cargo.
Comentário:

CF/88. Art. 41. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em
outro cargo.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/PGE-SE/2017)
57) A nomeação, por governador, de um irmão dele para o cargo de secretário de Estado de turismo
tipificaria caso de nepotismo e violaria a CF.
Comentário:

STF/Súmula Vinculante 13
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o

www.quebrandoquestoes.com
492/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em
cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança
ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas, viola a Constituição Federal. (Vedação ao Nepotismo)
- A vedação ao nepotismo não alcança a nomeação para cargos políticos (secretários municipais, que
correspondem a secretários de Estado, no âmbito dos Estados, e ministros de Estado, no âmbito
federal.).

Gabarito: Errado.
(CESPE/PGE-SE/2017)
58) A contratação temporária de pessoal por tempo determinado é possível, desde que sejam
demonstrados o interesse público profissional e a imprescindibilidade da contratação, ainda que a
excepcionalidade dos casos não esteja prevista em lei.
Comentário:

CF/88. Art. 37. IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público;

STF/ADI 3.237
Nos casos em que a CF atribui ao legislador o poder de dispor sobre situações de relevância
autorizadoras da contratação temporária de servidores públicos, exige-se o ônus da demonstração e da
adequada limitação das hipóteses de exceção ao preceito constitucional da obrigatoriedade do concurso
público.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PGE-SE/2017)
59) Norma estadual que preveja a redução de vencimentos de servidores públicos afastados de suas
funções enquanto estes responderem a processo criminal não violará a cláusula constitucional de
irredutibilidade de vencimentos.
Comentário:

STF/ADI 3.237
A redução de vencimentos de servidores públicos processados criminalmente colide com o disposto nos
arts. 5º, LVII, e 37, XV, da Constituição, que abrigam, respectivamente, os princípios da presunção de
inocência e da irredutibilidade de vencimentos.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PGE-SE/2017)
60) Ocorre, em cinco anos, a prescrição do fundo do direito quanto à pretensão do servidor público de
pleitear a cobrança de remuneração não paga pelo poder público.
Comentário:

STJ/Súmula 85
Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não
tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes
do quinquênio anterior à propositura da ação.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PGE-SE/2017)
61) O candidato aprovado em concurso público cuja classificação entre as vagas oferecidas no edital se
der em razão da desistência de candidatos mais bem classificados no certame não terá direito subjetivo à
nomeação.
Comentário:

STF/ARE 956.521
O direito à nomeação também se estende ao candidato aprovado fora do número de vagas previstas no
edital, mas que passe a figurar entre as vagas em decorrência da desistência de candidatos
classificados em colocação superior.

www.quebrandoquestoes.com
493/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Gabarito: Errado.
(CESPE/TCE-PE/2017)
62) A respeito das disposições da CF e da legislação que instituiu o regime jurídico dos funcionários
públicos civis do estado de Pernambuco, julgue o próximo item.
Os cargos públicos podem ser providos somente mediante nomeação em concurso público.
Comentário:

Os servidores comissionados não precisam passar em concurso público.

Cargo X Emprego X Função Pública


Cargo Público
- Lei 8.112/90. Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com
denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou
em comissão.
- Para Bandeira de Mello¹, os cargos públicos são as mais simples e indivisíveis unidades de
competência a serem expressas por um agente, prevista em número certo, com denominação própria,
retribuídas por pessoas jurídicas de direito público e criadas por lei, salvo os serviços auxiliares do
legislativo.
- Possuem Cargo Público: Servidores Efetivos (aprovados por concurso público) e os Comissionados.
- O Cargo Público abrange: Administração Direta, Autarquias e Fundações Públicas de Direito Público.

Gabarito: Errado.
(FAURGS/TJ-RS/2017)
63) Em relação aos agentes públicos, assinale a alternativa correta.
A) As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos
em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
B) Os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público serão definidos em decreto, que especificará a causa, o prazo e a causa de excepcionalidade
para a contratação, bem como o procedimento seletivo para a admissão.
C) Embora a Constituição da República Federativa do Brasil garanta ao servidor público civil o direito à livre
associação sindical, ela restringe o exercício do direito de greve aos casos previstos em lei complementar.
D) Para a garantia da efetividade da regra constitucional que afirma que os vencimentos dos cargos do Poder
Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo, é resguardada a
equiparação das espécies remuneratórias para efeito de remuneração de pessoal no serviço público.
E) A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, sem
exceções, tendo em vista os princípios da impessoalidade e da isonomia.
Comentário:

Letra A: Correta.

Função de Confiança
Exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, destinadas apenas às atribuições
de direção, chefia e assessoramento.
- CF/88. Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de
cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos,
condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e
assessoramento;
- Conforme o STF, a criação de cargo em comissão deve respeitar os princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, pois é uma exceção à regra do concurso público.
- A nomeação para cargo em comissão deve ser feita mediante indicação discricionária pela autoridade
competente.
Fonte: MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo, SP: Malheiros, 2013.

Letra B: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
494/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

CF/88. Art. 37. IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público;

Letra C: Errada.

Direito de greve e Associação Sindical dos Servidores Públicos


- CF/88. Art.37. VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
- A sindicalização e a greve são vedadas aos militares.
STF/Súmula 679
A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva.
- CF/88. Art.37. VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
(Norma de Eficácia Limitada)
- Tal dispositivo aplica-se apenas aos servidores públicos estatutários.
- O STF, em sede de mandado de injunção, determinou a aplicação temporária, ao setor público a lei de
greve vigente no setor privado, até o Congresso editar a norma regulamentadora.
STF/ARE 654.432/GO
- O STF entende que é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atue na área de
segurança pública o direito de greve.
STF/RE 226.966/RS
- Não é fundamento para a demissão do servidor público em estágio probatório sua participação em
movimento grevista por período superior a trinta dias.
STF/RE 693.456/RJ
- A Administração Pública deve descontar os dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de
greve pelos servidores públicos, sendo permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será
incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Pública.

Letra D: Errada.

CF/88. Art.37. XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

CF/88. Art.37. XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o
efeito de remuneração de pessoal do serviço público;

Letra E: Errada.

CF/88. Art. 37. II - a investidura em cargo (regime estatutário) ou emprego (regime celetista) público depende
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

Gabarito: Errado.
(UTFPR/UTFPR/2017)
64) Sobre a estabilidade do servidor público, é correto afirmar, em conformidade com a Constituição
Federal vigente, que o servidor não estável poderá perder o cargo se não for habilitado em avaliação
especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
Comentário:

Requisitos para Estabilidade


- São requisitos para adquirir a estabilidade:
* Aprovação em Concurso Público;
* Cargo deve ser de provimento efetivo;
* Três anos de efetivo exercício;
* Aprovação em avaliação especial de desempenho.
- CF/88. Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

www.quebrandoquestoes.com
495/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;


III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual
ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de
serviço.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade,
com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
Avaliação Especial de Desempenho Avaliação Periódica de Desempenho
Condição para o servidor adquirir a estabilidade Avaliação feita após a estabilidade do servidor.
- A Exoneração do servidor público não se confunde com a demissão, sendo esta é uma punição.
Hipóteses de Perda do Cargo Público
- O servidor público poderá perder o cargo:
* Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
* Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
* Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.
* Excesso de despesa com pessoal.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CFO-DF/2017)
65) A respeito dos agentes públicos, julgue o item que se segue.
Agente putativo é aquele que exerce uma atividade pública na presunção de que haja legitimidade de
investidura, embora esta tenha violado a lei.
Comentário:

Agentes de Fato
- São pessoas que prestam serviço público ao Estado sem estarem investidas de forma regular,
exercendo a função pública de forma excepcional e sem presunção de legitimidade.
- São divididos em duas categorias:
* Agentes Necessários;
* Agentes Putativos.
Agentes Necessários
Pessoas que se enquadram como agentes públicos em situações excepcionais, como em uma
calamidade pública ou em uma situação emergencial, ajudando o poder público, com aparência de
agentes de direito.
Agentes Putativos
São agentes que desempenham atividade pública com presunção de legitimidade, porém, sua
investidura não ocorreu por meio de um procedimento legal.
Ex: Técnico atuando nas atribuições de um Analista Judiciário.
- Os atos praticados pelos agentes de fato são considerados válidos, pois, de acordo com a teoria da
aparência, os administrados, em regra, acreditam que o agente público está investido de forma legal no
cargo, emprego ou função que está atuando.
- Mesmo sendo investido de forma irregular, o agente de fato possui direito à remuneração pelo seu
serviço prestado, sendo considerado enriquecimento ilícito da Administração, caso esta venha pedir
devolução.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRESS-SC/2019)
66) A respeito dos agentes públicos, julgue o item que se segue.
Agente putativo é aquele que exerce uma atividade pública na presunção de que haja legitimidade de investidura,
embora esta tenha violado a lei.
Comentário:

Direito de greve e Associação Sindical dos Servidores Públicos


- CF/88. Art.37. VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

www.quebrandoquestoes.com
496/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

- A sindicalização e a greve são vedadas aos militares.


STF/Súmula 679
A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva.
- CF/88. Art.37. VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
(Norma de Eficácia Limitada)
- Tal dispositivo aplica-se apenas aos servidores públicos estatutários.
- O STF, em sede de mandado de injunção, determinou a aplicação temporária, ao setor público a lei de
greve vigente no setor privado, até o Congresso editar a norma regulamentadora.
STF/ARE 654.432/GO
- O STF entende que é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atue na área de
segurança pública o direito de greve.
STF/RE 226.966/RS
- Não é fundamento para a demissão do servidor público em estágio probatório sua participação em
movimento grevista por período superior a trinta dias.
STF/RE 693.456/RJ
- A Administração Pública deve descontar os dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de
greve pelos servidores públicos, sendo permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será
incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Pública.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CREF - 20ª Região (SE)/2019)
67) À luz da Constituição Federal, da legislação de regência, da doutrina e da jurisprudência acerca do
direito administrativo, julgue o item.
É dever da Administração efetuar o desconto dos dias não trabalhados por servidor que haja aderido à greve,
sendo vedado o decote, porém, se a paralisação decorrer de conduta ilícita do Poder Público.
Comentário:

Direito de greve e Associação Sindical dos Servidores Públicos


- CF/88. Art.37. VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
- A sindicalização e a greve são vedadas aos militares.
STF/Súmula 679
A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva.
- CF/88. Art.37. VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
(Norma de Eficácia Limitada)
- Tal dispositivo aplica-se apenas aos servidores públicos estatutários.
- O STF, em sede de mandado de injunção, determinou a aplicação temporária, ao setor público a lei de
greve vigente no setor privado, até o Congresso editar a norma regulamentadora.
STF/ARE 654.432/GO
- O STF entende que é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atue na área de
segurança pública o direito de greve.
STF/RE 226.966/RS
- Não é fundamento para a demissão do servidor público em estágio probatório sua participação em
movimento grevista por período superior a trinta dias.
STF/RE 693.456/RJ
- A Administração Pública deve descontar os dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de
greve pelos servidores públicos, sendo permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será
incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Pública.

Gabarito: Correto.
(IBADE/Prefeitura de Cujubim - RO/2018)
68) São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público. O servidor público estável só perderá o cargo:
I. em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

II. mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

III. mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,


assegurada ampla defesa.
Estão corretos os itens:

www.quebrandoquestoes.com
497/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

A) II e III, apenas.
B) II, apenas.
C) I, apenas.
D) I, II e III.
E) l e II, apenas.
Comentário:

Hipóteses de Perda do Cargo Público


- O servidor público poderá perder o cargo:
* Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
* Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
* Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.
* Excesso de despesa com pessoal.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TRE-BA/2010)
69) Os cargos podem ser agrupados em três categorias: vitalícios, efetivos e em comissão. Após a
aquisição da estabilidade, o cargo de técnico judiciário é considerado vitalício, pois a sua perda somente
ocorre por meio de sentença judicial ou processo administrativo, nos quais sejam observados a ampla
defesa e o contraditório.
Comentário:

Servidor Efetivo x Estável x Vitalício


Servidor Estável
- A estabilidade é dada aos servidores públicos que passam em concurso público para cargo efetivo,
não sendo aplicada aos cargos comissionados.
- A estabilidade é um direito de permanência do servidor público, dando-lhe autonomia para exercer seu
cargo.
- A estabilidade não se confunde com o estágio probatório, sendo este o período de avaliação do
servidor no cargo.
Servidor Efetivo
- A efetividade é um atributo do cargo público, não se confundindo com a estabilidade que é adquirida
após preencher os requisitos apresentados pela CF/88 e a Lei.
Servidor Vitalício
- É uma forma de autonomia e permanência no serviço público.
- Não é aplicável a todos os agentes públicos;
- O servidor vitalício só perderá o cargo por sentença judicial transitada em julgado, não se aplicando
as demais hipóteses aplicáveis aos servidores estáveis.
- A vitaliciedade é adquirida após 02 anos (regra) para os juízes, no primeiro grau, e promotores, sendo
a perda do cargo nesse período feita por deliberação do tribunal que o juiz esteja vinculado.
- No caso de nomeação direta (exceção), que ocorre, por exemplo, através do quinto constitucional, a
vitaliciedade é adquirida automaticamente no ato da posse, assim como na nomeação pelo P.R e
aprovação do S.F para os Ministros do STF, STJ.
Ex: Ministros do STF, STJ, Quinto Constitucional para membros do TST, TRT, TRF e TJ.
- Possuem direito a vitaliciedade:
* Membros da Magistratura;
* Membros do MP;
* Ministros e Conselheiros dos Tribunais de Contas;

Gabarito: Errado.
(FCC/AL-AP/2020)
70) De acordo com a Constituição Federal, o servidor público da Administração Direta que for eleito
Governador de determinado Estado, no exercício do seu mandato,
A) ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo que seu tempo de serviço será contado para todos os
efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.
B) não ficará afastado de seu cargo, emprego ou função sempre que houver compatibilidade de horário, sendo
que o tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento.

www.quebrandoquestoes.com
498/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

C) ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo que seu tempo de serviço não será contado para
qualquer efeito legal, inclusive para a promoção por merecimento.
D) ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo que seu tempo de serviço será contado para todos os
efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento.
E) não ficará afastado de seu cargo, emprego ou função sempre que houver compatibilidade de horário, não
sendo contado, porém, o tempo de serviço para qualquer efeito legal.
Comentário:

CF/88. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou
função;

IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

Mandato de Vereador + Cargo Público


Com Compatibilidade de Horários Sem Compatibilidade de Horários
Perceberá as vantagens de seu cargo, emprego
Será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-
ou função, sem prejuízo da remuneração do
lhe facultado optar pela sua remuneração.
cargo eletivo.

Mandatos Eletivos
- CF/88. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou
função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de
seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço
será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como
se no exercício estivesse.

Gabarito: Letra A.
(Quadrix/CREFONO-5° Região/2020)
71) Acerca da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item conforme o texto
constitucional.
A investidura em cargo ou emprego público independe de aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
exceto para nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
Comentário:

CF/88. Art. 37. II - a investidura em cargo (regime estatutário) ou emprego (regime celetista) público depende
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CREFONO-5° Região/2020)
72) Acerca da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item conforme o texto
constitucional.
A investidura em cargo ou emprego público independe de aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
exceto para nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

www.quebrandoquestoes.com
499/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Comentário:

CF/88. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou
função;

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CREFONO-5° Região/2020)
73) Acerca da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item conforme o texto
constitucional.
O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e
responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental,
enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o
cargo de destino, mantida a remuneração do cargo de origem.
Comentário:

CF/88. Art. 37,§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo
cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade
física ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de
escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a remuneração do cargo de origem. (Incluído pela
Emenda Constitucional no 103, de 2019)

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CREFONO-5° Região/2020)
74) Acerca da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item conforme o texto
constitucional.
Em qualquer caso que exija o afastamento do servidor público para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de
serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento, progressão automática
de carreira e promoção vertical ou cruzada.
Comentário:

CF/88. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

Gabarito: Errado.
(FCC/AL-AP/2020)
75) Ricardo Reis, servidor público, foi acusado, em processo disciplinar, de haver subtraído da repartição
um aparelho de ar condicionado, falta que ensejaria sua demissão a bem do serviço público. Em processo
criminal instaurado concomitantemente, o juiz absolveu Ricardo, concluindo que Bernardo Soares, pessoa
totalmente estranha à repartição, era o verdadeiro responsável pelo furto. Constatou-se, todavia, que
Ricardo Reis havia se ausentado da repartição sem acionar os alarmes antifurto, providência de sua
exclusiva responsabilidade. Tal comportamento não gerou punição na esfera criminal, por se tratar de
conduta criminalmente atípica.
Diante do relato hipotético, conclui-se que Ricardo Reis
A) será absolvido da conduta que lhe foi inicialmente imputada, mas ainda poderá ser punido pela conduta
omissiva, pois, embora considerada criminalmente atípica, pode configurar falta disciplinar residual.
B) deve pedir a inclusão de Bernardo Soares no processo disciplinar, na qualidade de corréu, de maneira a
diminuir sua responsabilidade no incidente.
C) não sofrerá punições em âmbito administrativo, visto que a decisão criminal é vinculante na esfera
administrativa.
D) pode ser demitido pela subtração do equipamento, visto que as conclusões da decisão proferida na esfera
criminal não vinculam a Administração.
E) será indenizado pela injusta submissão a processo disciplinar, o que é suficiente para configurar dano moral.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
500/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Conforme o entendimento do STJ, na REsp 1.012.647, afastada a responsabilidade criminal do servidor, por
inexistência do fato ou negativa de sua autoria, afastada também estará a responsabilidade administrativa, exceto
se verificada falta disciplinar residual, não abrangida pela sentença penal absolutória.

Com isso, Ricardo Reis será absolvido da conduta que lhe foi inicialmente imputada, mas ainda poderá ser punido
pela conduta omissiva, pois, embora considerada criminalmente atípica, pode configurar falta disciplinar residual.

STJ/REsp 1.012.647 RJ
DIREITO ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. INFRAÇÃO DISCIPLINAR. RESPONSABILIDADE
ADMINISTRATIVA E PENAL. INDEPENDÊNCIA DE INSTÂNCIAS. ABSOLVIÇÃO PENAL. INEXISTÊNCIA
DO FATO. FALTA RESIDUAL. INEXISTÊNCIA.

1. “As responsabilidades disciplinar, civil e penal são independentes entre si e as sanções correspondentes
podem se cumular (art. 125); entretanto, a absolvição criminal, que negue a existência do fato ou de sua
autoria, afasta a responsabilidade administrativa (art. 126)”. MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de
Direito Administrativo. 14. ed. São Paulo: Malheiros, 2001.

2. O artigo 23 da Lei 8.935/94 não resta violado quando o fato imputado ao agente, que fundamentou a
aplicação da pena de suspensão por 90 (noventa) dias, restou declarado inexistente, não havendo conduta
outra, cometida pelo servidor, capaz de configurar-se como infração disciplinar, a justificar a aplicação
daquela penalidade.

3. É que a responsabilidade administrativa deve ser afastada nos casos em que declarada a inexistência
do fato imputado ao servidor ou negada sua autoria pela instância penal.

4. Destarte, afastada a responsabilidade criminal do servidor, por inexistência do fato ou negativa de sua
autoria, afastada também estará a responsabilidade administrativa, exceto se verificada falta disciplinar
residual, não abrangida pela sentença penal absolutória. Inteligência, a contrario sensu, da Súmula 18
do STF, verbis: “Pela falta residual, não compreendida na absolvição pelo juízo criminal, é admissível a
punição administrativa do servidor público”. REsp 1199083/SP, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA
TURMA, julgado em 24/08/2010, DJe 08/09/2010; MS 13.599/DF, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA
FILHO, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 12/05/2010, DJe 28/05/2010; Rcl .611/DF, Rel. Ministro
WALDEMAR ZVEITER, CORTE ESPECIAL, julgado em 18/10/2000, DJ 04/02/2002.

5. In casu, consta do acórdão recorrido, que o fato imputado ao agente, que fundamentou a aplicação da
pena de suspensão por 90 (noventa) dias, restou declarado inexistente, não havendo conduta outra,
cometida pelo servidor, capaz de configurar-se como infração disciplinar, a justificar a aplicação daquela
penalidade.

6. O recurso especial não é servil ao exame de questões que demandam o revolvimento do contexto fático-
probatório dos autos, Documento: 13117543 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJe: 03/12/2010
Página 1 de 2 Superior Tribunal de Justiça em face do óbice erigido pela Súmula 07/STJ.

7. Restando assentado pelo acórdão recorrido que, “(...) o funcionário só pode ser punido pela
administração, se, além daquele fato pelo qual foi absolvido, houver alguma outra irregularidade que
constitua infração administrativa, aquilo que se convencionou chamar de 'falta residual'. No caso, a infração
administrativa traz, em sua definição, o mesmo objeto da imputação criminal, já reconhecido inexistente” (fl.
143), afigura-se incontestável que o conhecimento do apelo extremo importa o reexame fático-probatório da
questão versada nos autos, insindicável nesta via especial, em face da incidência do verbete sumular n.º 07
deste Superior Tribunal de Justiça.

8. Recurso especial não conhecido.

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/Prefeitura de São Roque - SP/2020)
76) A estabilidade garante ao agente público a permanência no serviço público, de modo que o vínculo
somente poderá ser desconstituído por decisão judicial com trânsito em julgado.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
501/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Hipóteses de Perda do Cargo Público


- O servidor público poderá perder o cargo:
* Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
* Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
* Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.
* Excesso de despesa com pessoal.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de São Roque - SP/2020)
77) É constitucional lei que propicie ao servidor investir-se em cargo que não integra a carreira na qual
anteriormente investido, sem prévia aprovação em concurso público.
Comentário:

STF/Súmula Vinculante 43
É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia
aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na
qual anteriormente investido.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de São Roque - SP/2020)
78) O candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previstos no edital possui
expectativa de direito à nomeação.
Comentário:

STF/RE 598.099
O candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previsto no edital possui direito
subjetivo à nomeação.

STF/RE 837.311
O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo
de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos
aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e
imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder
Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de
validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à
nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses:
I – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;
II – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;
III – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame
anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da
administração nos termos acima.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/ CRN - 2° Região (RS)/2020)
79) Considera‐se como agente público aquele que, mesmo que por período determinado e sem
remuneração, exerce mandato, cargo, emprego ou função pública.

Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito administrativo descomplicado. 16.ª ed. 2008. p. 122.

Com relação aos agentes públicos, julgue o item.


Emprego público é aquele exercido por agentes que mantêm relação em regime estatutário com o Estado.
Comentário:

Emprego público é aquele exercido por agentes que mantêm relação em regime celetista (Regime de Direito
Privado).

Gabarito: Errado.
(Quadrix/ CRN - 2° Região (RS)/2020)

www.quebrandoquestoes.com
502/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

80) Considera‐se como agente público aquele que, mesmo que por período determinado e sem
remuneração, exerce mandato, cargo, emprego ou função pública.

Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito administrativo descomplicado. 16.ª ed. 2008. p. 122.

Com relação aos agentes públicos, julgue o item.


Agentes políticos têm sua competência extraída da Constituição Federal e normalmente são investidos em seus
cargos por eleição, nomeação ou designação.
Comentário:

Agentes Políticos
- Agentes políticos são aqueles investidos para o exercício das atribuições constitucionais, sendo dotados
de plena liberdade funcional no desempenho de suas funções, com prerrogativas próprias e legislação
específica.
- É o agente que está no topo da pirâmide da organização da administração publica, a CF/88 apresenta
tais agentes e suas atribuições.
- Possui regime jurídico próprio, independência funcional nas suas atribuições.
- São considerados agentes políticos:
* Chefes do Poder Executivo;
* Auxiliares imediatos do chefe do Poder Executivo;
* Membros do Poder Legislativo;
* Membros do Poder Judiciário;
* Membros do Ministério Público;
* Representantes Diplomáticos;
* Autoridades que possuem independência funcional;
- OBS: Os membros do Tribunal de Contas da União, segundo o STF, não são considerados agentes
políticos.
- Forma de pagamento dos Agentes Políticos: Subsídio;

Gabarito: Correto.
(Quadrix/ CRN - 2° Região (RS)/2020)
81) Considera‐se como agente público aquele que, mesmo que por período determinado e sem
remuneração, exerce mandato, cargo, emprego ou função pública.

Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito administrativo descomplicado. 16.ª ed. 2008. p. 122.

Com relação aos agentes públicos, julgue o item.


Os agentes públicos podem ser classificados em agentes políticos, agentes administrativos, agentes honoríficos,
agentes delegados e agentes credenciados.
Comentário:

Classificação de Agentes Públicos


- O gênero agentes públicos se divide nas seguintes espécies:
* Agentes Políticos;
* Agentes Administrativos;
* Agentes Honoríficos; (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Agentes Delegados; (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Agentes Credenciados. (Particulares em colaboração com o Poder Público)
* Militares.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/ CRN - 2° Região (RS)/2020)
82) Considera‐se como agente público aquele que, mesmo que por período determinado e sem
remuneração, exerce mandato, cargo, emprego ou função pública.

Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito administrativo descomplicado. 16.ª ed. 2008. p. 122.

Com relação aos agentes públicos, julgue o item.

www.quebrandoquestoes.com
503/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

Agentes administrativos consistem naqueles agentes públicos que exercem funções de alta direção e orientação
da Administração Pública e, por isso, possuem prerrogativas pessoais para garantir liberdade para suas tomadas
de decisão.
Comentário:

Agentes POLÍTICOS consistem naqueles agentes públicos que exercem funções de alta direção e orientação da
Administração Pública e, por isso, possuem prerrogativas pessoais para garantir liberdade para suas tomadas de
decisão.

Gabarito: Errado.
(FCC/TJ-MS/2020)
83) Juan Mesquita é brasileiro naturalizado, tem 55 anos de idade e acaba de se aposentar. Antes da
aposentadoria, ocupava emprego público de fisioterapeuta em Hospital Municipal. Candidatou-se em
concurso público para o cargo efetivo de fiscal de rendas do Estado e foi aprovado. Sabe-se que dispõe da
escolaridade exigida para o cargo, goza de boa saúde física e mental, está em dia com suas obrigações
militares e eleitorais e em pleno gozo de seus direitos políticos. Considerando a situação descrita, é
correto concluir que Juan
A) poderá tomar posse no cargo público, desde que requeira a desaposentação em relação ao vínculo anterior.
B) não poderá tomar posse no cargo público, pois se trata de cargo privativo de brasileiro nato.
C) não poderá tomar posse no cargo público, pois a percepção da aposentadoria com os vencimentos do cargo
implica acúmulo vedado pela Constituição Federal.
D) poderá tomar posse no cargo público, pois não há nenhum impedimento para tanto.
E) não poderá tomar posse no cargo público, pois ultrapassou a idade máxima exigida para vincular-se ao regime
próprio de previdência dos servidores públicos.
Comentário:

Juan Mesquita se aposentou como empregado público, este segue o RGPS. Então, Juan poderá exercer o cargo
público de Fiscal de Rendas do Estado, pois se trata de um outro Regime de contribuição. Com isso, podemos
entender que é possível a acumulação simultânea de aposentadorias de regimes diferentes (RGPS + RPPS).

CF/88. Art. 40. § 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta
Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência
social, aplicando-se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários
estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social.

Gabarito: Letra D.
(Quadrix/CREFONO - 1ª Região/2020)
84) Julgue o item no que se refere à Administração Pública.
Os requisitos para acesso a cargos públicos mediante concurso devem estar claramente estabelecidos na lei e(ou)
no edital.
Comentário:

Os requisitos para acesso a cargos públicos mediante concurso devem estar claramente estabelecidos na lei
e(ou) no edital.

STF/Súmula Vinculante 44
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.
STF/Súmula 14
Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para
cargo público.
STF/Súmula 683
O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da
Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
STF/Recurso Extraordinário n.º 898.450
1. Os requisitos do edital para o ingresso em cargo, emprego ou função pública devem ter por
fundamento lei em sentido formal e material.

2. Editais de concurso público não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem, salvo
situações excepcionais em razão de conteúdo que viole valores constitucionais.

www.quebrandoquestoes.com
504/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

- O STJ entende que é possível o limite máximo e mínimo de idade, sexo e altura para ingresso na
carreira militar, desde que exista lei específica impondo as restrições.
- O STF entende que a idade máxima para concursos de carreiras militares depende de lei em sentido
formal, não sendo possível outra espécie normativa estabelecer tal regra.
- As limitações de sexo para concurso público só serão admitidas quando fundamentadas em lei e no
edital do concurso.

Gabarito: Errado.
(CESPE/MPE-CE/2020)
85) No que diz respeito à administração pública direta, à administração pública indireta e aos agentes
públicos, julgue o item que se segue.
Ministros e secretários estaduais e municipais são agentes políticos cujos vínculos funcionais não têm natureza
permanente, mas que, com base no seu poder político, traçam e implementam políticas públicas constitucionais e
políticas públicas de governo.
Comentário:

Os Ministros e secretários estaduais e municipais são agentes políticos e auxiliares do Chefe do Executivo.

CF/88. Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no
exercício dos direitos políticos.

Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e
na lei:

I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área
de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;

II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;

III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;

IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da
República.

Gabarito: Correto.
(IBFC/TRE-PA/2020)
86) No tocante às normas relativas aos agentes públicos, considere a jurisprudência aplicada pelos
tribunais superiores e assinale a alternativa incorreta.
A) O não encaminhamento de projeto de lei de revisão anual dos vencimentos dos servidores públicos, previsto no
inciso X do art. 37 da CF/88, não gera direito subjetivo a indenização.
B) Nas situações jurídicas em que a Constituição Federal autoriza a acumulação de cargos, o teto remuneratório é
considerado em relação à remuneração de cada um deles, e não ao somatório do que recebido.
C) A acumulação de cargos públicos de profissionais da área de saúde, prevista no artigo 37, inciso XVI, da
Constituição Federal de 1988, está sujeita ao limite de 60 horas semanais, desde que previsto em norma
infraconstitucional regulamentadora.
D) Lei estadual pode prever o pagamento de gratificação para servidores mesmo que estes já recebam subsídio,
caso essa gratificação sirva para remunerar atividades que extrapolem aquelas que são normais do cargo.
Comentário:

Letra A: Correta.

STF/RE 565.089
O não encaminhamento de projeto de lei de revisão anual dos vencimentos dos servidores públicos,
previsto no inciso X do art. 37 da CF/1988, não gera direito subjetivo a indenização. Deve o Poder
Executivo, no entanto, pronunciar-se de forma fundamentada acerca das razões pelas quais não propôs a
revisão.

Letra B: Correta.

www.quebrandoquestoes.com
505/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Agentes Públicos) - Questões

STF/RE 612.975/MT
Nas situações jurídicas em que a Constituição Federal autoriza a acumulação de cargos, o teto
remuneratório é considerado em relação à remuneração de cada um deles, e não ao somatório do que
recebido.

Letra C: Errada.

STF/RMS 34.257
A existência de norma infraconstitucional que estipula limitação de jornada semanal não constitui
óbice ao reconhecimento do direito à acumulação prevista no art. 37, XVI, c, da Constituição, desde que
haja compatibilidade de horários para o exercício dos cargos a serem acumulados.

STJ/REsp 1767955/RJ
Contudo, ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal, reiteradamente, posicionam-se "[...] no sentido de
que a acumulação de cargos públicos de profissionais da área de saúde, prevista no art. 37, XVI, da CF/88,
não se sujeita ao limite de 60 horas semanais previsto em norma infraconstitucional, pois inexiste tal
requisito na Constituição Federal" (RE 1.094.802 AgR, Relator Min. Alexandre de Moraes, Primeira
Turma, julgado em 11/5/2018, DJe 24/5/2018).

Letra D: Correta.

STF/ADI 4.941/AL
Lei estadual pode prever o pagamento de gratificação para servidores mesmo que estes já recebam
subsídio, caso essa gratificação sirva para remunerar atividades que extrapolem aquelas que são normais do
cargo.

Gabarito: Letra C.
(IBFC/Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO/2020)
87) Agente Público é aquele que:
A) exerce permanentemente, com remuneração, por vontade do Estado, as funções estatais.
B) exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública.
C) exerce função pública, remunerada ou não, a qualquer título, com ou sem nomeação.
D) representa o Estado mesmo sem autorização judicial.
E) ocupa cargo em comissão, ingressam através de concurso público, por meio de nomeação. Só pode ser
exonerado se houver motivação.
Comentário:

Agentes Públicos
Conceito
- Justen Filho estabelece que agente público é “toda pessoa física que atua como órgão estatal,
produzindo ou manifestando a vontade do Estado”.
- Hely Lopes Meirelles conceitua agentes públicos como “todas as pessoas físicas incumbidas, definitiva
ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal”.
- Lei 8.429/92. Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda
que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades
mencionadas no artigo anterior.
Fonte: JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005. 863 p.
Fonte: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro.34º ed. São Paulo, Malheiros Editores, 2008, p. 418.

Gabarito: Letra B.

www.quebrandoquestoes.com
506/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90

www.quebrandoquestoes.com
507/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Questões Sem Comentários

www.quebrandoquestoes.com
508/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90
(CESPE/ICMBIO/2014)
01) No que concerne ao regime jurídico dos servidores públicos civis federais, julgue os seguintes itens.
A Lei n.º 8.112/1990 se aplica a todos os indivíduos que trabalham no serviço público federal, incluindo os servidores
da administração federal, os militares e os empregados públicos.
(CESPE/PC-BA/2013)
02) No que se refere ao que dispõe a Lei n.º 8.112/1990 e aos princípios que regem a administração pública,
julgue o item subsecutivo.
As empresas públicas são submetidas ao regime jurídico instituído pela Lei n.º 8.112/1990.
(CESPE/STF/2013)
03) Julgue o item a seguir, a respeito do regime jurídico estabelecido pela Lei n.º 8.112/1990
Submetem-se ao referido regime jurídico apenas os servidores civis ocupantes de cargos na administração direta
federal, aí incluídos os servidores do Ministério Público da União, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e
do Tribunal de Contas da União.
(CESPE/TJ-BA/2013)
04) Aos notários e aos oficiais de registro, delegatários de serviços públicos, não são aplicadas algumas das
disposições da Lei n.º 8.112/1990, quanto ao regime disciplinar, por dispor tal norma sobre regime jurídico
único dos servidores públicos federais.
(CESPE/MPE-PI/2012)
05) Acerca da investidura dos agentes administrativos e de seu regime jurídico, julgue o item a seguir.
A Constituição Federal determina a obrigatoriedade de a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios
instituírem, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da
administração direta e de todas as entidades da administração indireta.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
06) Com base nas normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens a seguir.
O regime jurídico instituído pela Lei n.o 8.112/1990 aplica-se aos servidores civis da União e das autarquias,
fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
(CESPE/TCU/2012)
07) Apesar de, em decisão liminar, o Supremo Tribunal Federal (STF) ter reconhecido a existência de vícios
na emenda constitucional que alterou o art. 39 da CF, e de ter restabelecido o regime jurídico único, foram
mantidas as contratações de agentes pelo regime trabalhista, por parte da administração pública direta,
autárquica e fundacional, no período compreendido entre a promulgação desta emenda constitucional e
aquela decisão da Corte.
(CESPE/PRF/2012)
08) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
O regime estatutário, como o instituído pela Lei n.º 8.112/1990, abrange somente os servidores titulares de cargos
efetivos.
(CESPE/DPU/2016)
09) Com base nas disposições da Lei n.º 8.112/1990, que trata do regime jurídico dos servidores públicos
federais, julgue o item a seguir.
Somente nos casos previstos em lei poderá haver a prestação gratuita de serviços ao poder público.
(CESPE/FUB/2014)
10) Com base na lei n.º 8.112/1990 e em outros dispositivos que tratem dos direitos, dos deveres e das
responsabilidades dos servidores públicos civis, julgue o item que se segue.
O direito adquirido garante a imutabilidade de regime jurídico e busca proteger os direitos dos cidadãos contra as
alterações que o Estado realiza nas leis que regem o serviço público.
(CESPE/FUB/2016)
11) Com base nas disposições da Lei n.º 8.112/1990, julgue o item seguinte, a respeito de provimento de
vagas no serviço público e direitos e vantagens do servidor público.
Nos concursos para provimento de vagas no serviço público, no mínimo, 25% das vagas oferecidas são reservadas
às pessoas portadoras de deficiência.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
12) Considerando o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis Federais, julgue o item.
Considere que, em janeiro de 2012, João tenha completado dezessete anos de idade e começado a cursar Direito,
sua primeira graduação. Considere, ainda, que, no fim do mesmo ano, ele tenha sido aprovado em concurso público

www.quebrandoquestoes.com
509/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

para um cargo de nível superior. Nessa situação, João estava habilitado para tomar posse no referido cargo em
fevereiro de 2013.
(VUNESP/DCTA/2013)
13) Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para
provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais
pessoas, das vagas oferecidas no concurso, a Lei n.º 8.112/90 estabelece que serão reservadas até
A) cinco por cento das vagas.
B) dez por cento das vagas.
C) vinte por cento das vagas.
D) trinta por cento das vagas.
E) trinta e cinco por cento das vagas.
(VUNESP/Câmara de São José do Rio Preto - SP/2015)
14) Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado, pelo Estatuto dos Servidores Públicos, o direito de
se inscrever em concurso público para a investidura de emprego cujas atribuições sejam compatíveis com a
deficiência de que são portadoras, para as quais serão reservadas até
A) 20% das vagas oferecidas no concurso.
B) 20% dos cargos existentes no quadro.
C) 10% das vagas oferecidas no concurso
D) 10% dos cargos existentes no quadro.
E) 5% das vagas oferecidas no concurso.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
15) Com base nas normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens a seguir.
Considera-se a remoção uma espécie de provimento de cargo público.
(VUNESP/UFABC/2019)
16) A respeito do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações
públicas federais, assinale a alternativa correta, conforme a Lei n° 8.112/1990.
A) Servidor é a pessoa legalmente investida do serviço público.
B) Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser
cometidas a um servidor.
C) Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros natos, são criados por lei complementar, com denominação
própria e vencimento pago pelos cofres públicos.
D) É absolutamente proibida a prestação de serviços gratuitos.
E) O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente do Poder Executivo, ainda que
se trate de cargo da estrutura de outro Poder.
(VUNESP/UFABC/2019)
17) É requisito básico para investidura em cargo público, segundo a Lei n° 8.112/1990,
A) a nacionalidade originária brasileira.
B) o gozo dos direitos sociais.
C) quitação com as obrigações militares e eleitorais.
D) ensino médio completo, no mínimo.
E) idade mínima de dezesseis anos.
(CESPE/TRE-MS/2013)
18) Considere que Lucas tenha tomado posse no seu primeiro cargo efetivo no serviço público federal e que
esteja em exercício há seis meses. Com relação à situação funcional de Lucas, assinale a opção correta à luz
da Lei n.º 8.112/1990.
Enquanto estiver no período de estágio probatório, Lucas não poderá ocupar cargos em comissão.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
19) Considerando o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis Federais, julgue o item.
Considere que Paula, servidora ocupante de cargo de natureza especial de um tribunal regional do trabalho há cinco
anos tenha sido nomeada, em outubro de 2013, para o exercício interino de outro cargo de confiança, sem prejuízo
das atribuições do cargo que ocupava até então. Nessa situação, mesmo que opte por apenas um dos salários ao
longo do período de interinidade, Paula não poderá acumular esses cargos, visto que a acumulação não é permitida
pela legislação brasileira.
(CESPE/TCE-RS/2013)
20) Em relação ao Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado do Rio Grande do Sul, julgue os
itens seguintes.
A posse de servidor público no cargo para o qual tenha sido nomeado pode ocorrer mediante procuração específica.

www.quebrandoquestoes.com
510/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)


21) Considerando o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis Federais, julgue o item.
Se a publicação do ato de provimento de determinado indivíduo em cargo público federal tiver ocorrido em 29 de abril
de 2013, mas sua posse, somente no dia 15 do mês seguinte, a posse será considerada sem efeito, por ter ocorrido
fora do prazo previsto na legislação em vigor.
(CESPE/ANAC/2012)
22) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Aquele que será empossado em cargo público deve estar presente, perante a autoridade competente, no momento
da posse, que é considerada ato pessoal.
(VUNESP/UFABC/2016)
23) Assinale a alternativa que apresenta afirmação que está de acordo com a Lei n° 8.112/90.
A) Para os efeitos dessa lei, servidor é pessoa legalmente investida em emprego público.
B) Um dos requisitos para a investidura em cargo público é a idade mínima de dezesseis anos.
C) A reintegração e a reversão são formas de transferência de cargos públicos.
D) Não será aceita a posse em cargo público por meio de procuração.
E) A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.
(FGV/AL-MA/2013)
24) O regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial,
e das fundações públicas federais é determinado em lei específica.
Em relação à posse no serviço público, analise as afirmativas a seguir.
I. A posse do servidor ocorrerá após a investidura em cargo público.
II. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo.
III. A posse dar-se-á após ser julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.
Assinale:
A) se somente a afirmativa II estiver correta.
B) se somente a afirmativa I estiver correta.
C) se somente a afirmativa III estiver correta.
D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(CESPE/TRE-MT/2015)
25) A posse corresponde ao efetivo desempenho das atribuições, tanto do cargo público quanto da função de
confiança.
(FCC/TRT - 16ª REGIÃO (MA)/2014)
26) Poliana, após tomar posse em determinado cargo público, não entrou em exercício no prazo estabelecido.
Nos termos da Lei nº 8.112/90, a conduta de Poliana acarretará sua
A) demissão.
B) exoneração de ofício.
C) cassação de disponibilidade.
D) suspensão por noventa dias, até que regularize a falta cometida.
E) advertência, compelindo-a a regularizar a falta cometida.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
27) Considerando o regime jurídico dos servidores públicos federais e o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir.
Suponha que o ato de designação de determinada servidora para o exercício de função de confiança em um TRT
tenha sido publicado em 30/4/2013 e que ela tenha se apresentado em 15/5/2013 para entrar em exercício. Nessa
situação hipotética, a apresentação da servidora ocorreu dentro do prazo determinado pela legislação em vigor.
(VUNESP/DCTA/2013)
28) Aristeu Fáraco foi aprovado em concurso público para cargo regido pela Lei n.º 8.112/90, tendo tomado
posse regularmente no respectivo cargo. Nesse caso, o prazo para Aristeu entrar em exercício no serviço
público, contado da data da posse, é de:
A) 10 dias
B) 15 dias
C) 20 dias
D) 40 dias
E) 45 dias
(VUNESP/DCTA/2013)

www.quebrandoquestoes.com
511/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

29) Assinale a alternativa correta a respeito da posse e do exercício do servidor público no regime jurídico da
Lei n.º 8.112/90.
A) É vedada a posse por meio de procuração.
B) O servidor entra em exercício no cargo no momento da edição do ato de provimento.
C) O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de parcial dedicação ao serviço.
D) À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe
exercício.
E) Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório
pelo período de cinco anos.
(FCC/TRT - 24ª REGIÃO (MS)/2017)
30) Adriana, servidora pública federal, deverá ter exercício em outro Município em razão de ter sido removida.
Nos termos da Lei n° 8.112/1990, o prazo para Adriana retomar efetivamente o desempenho das atribuições
de seu cargo, considerando que não pretende declinar de tal prazo, e que não está de licença ou gozando de
afastamento será, contado da publicação do ato, de, no mínimo,
A) dez e, no máximo, trinta dias, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.
B) cinco e, no máximo, sessenta dias, excluído desse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova
sede.
C) cinco e, no máximo, trinta dias, excluído desse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.
D) dez e, no máximo, sessenta dias, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova
sede.
E) dez e, no máximo, noventa dias, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.
(FCC/TRT - 19ª Região (AL)/2014)
31) Caterina, servidora pública federal, deverá ter exercício em outro Município em razão de ter sido
removida. Nos termos da Lei no 8.112/90, a servidora terá um prazo mínimo, contado da publicação do ato,
para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário
para o deslocamento para a nova sede. O prazo mínimo a que se refere o enunciado é de:
A) dez dias.
B) um mês.
C) cinco dias.
D) setenta e duas horas.
E) quinze dias.
(CESPE/TRT - 7ª Região (CE)/2017)
32) De acordo com a legislação vigente, durante o estágio probatório, o servidor nomeado para cargo de
provimento efetivo será avaliado quanto a sua capacidade com relação a
A) disciplina, aptidão mental, capacidade de iniciativa e assiduidade.
B) assiduidade, disciplina, produtividade, capacidade de iniciativa e responsabilidade.
C) aptidão mental e física, disciplina, produtividade e capacidade de iniciativa.
D) assiduidade, disciplina, saúde física, capacidade de iniciativa e produtividade.
(CESPE/FUB/2015)
33) Julgue o próximo item , relativo ao regime dos servidores públicos federais.
Um servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório pelo período de vinte e
quatro meses.
(CESPE/TRE-MS/2013)
34) Considere que Lucas tenha tomado posse no seu primeiro cargo efetivo no serviço público federal e que
esteja em exercício há seis meses. Com relação à situação funcional de Lucas, assinale a opção correta à luz
da Lei n.º 8.112/1990.
Lucas irá adquirir estabilidade após dois anos de efetivo exercício no cargo.
(CESPE/TJ-AC/2012)
35) Julgue os itens seguintes, acerca do regime disciplinar previsto na Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações.
De acordo com recente pronunciamento do Supremo Tribunal Federal, é inconstitucional qualquer prazo de estágio
probatório inferior a três anos.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
36) Um servidor público recém nomeado para cargo efetivo na Administração direta foi convidado para
representar o Brasil em conselho internacional situado no exterior, com competência deliberativa em matéria
comercial. O servidor, que conta apenas com 15 meses de cargo público, mas possui notório conhecimento
na área, o que motivou o convite,

www.quebrandoquestoes.com
512/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

A) não poderá representar o Brasil para a finalidade indicada, o que é permitido apenas aos servidores titulares de
cargos efetivos que já tenham sido devidamente confirmados.
B) não poderá aceitá-lo, pois o estágio probatório em curso não permite ao servidor a concessão de nenhuma licença
ou afastamento, privativos de servidores efetivos.
C) poderá assumir a representação do Brasil, ficando antecipadamente concluído o período de estágio probatório em
razão da superioridade das funções a serem desempenhadas em nível internacional.
D) poderá pleitear afastamento, prosseguindo com o cumprimento do estágio probatório na localidade onde se situa o
organismo internacional que passará a integrar, sendo de rigor adaptação dos critérios de avaliação às novas
atividades desenvolvidas.
E) poderá ser afastado para desempenhar as funções no organismo internacional, operando-se a suspensão do
estágio probatório, que voltará a transcorrer após o encerramento da representação no exterior.
(CESPE/STJ/2018)
37) Com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990, julgue o item seguinte.
O servidor em estágio probatório não poderá afastar-se para servir em organismo internacional de que o Brasil
participe ou com o qual coopere, ainda que com a perda total da remuneração.
(CESPE/STJ/2018)
38) Julgue o item seguinte, relativo ao regime dos servidores públicos federais e à ética no serviço público.
Em caso de licença por motivo de doença de enteado de servidor público em estágio probatório, este ficará
suspenso, sendo retomado ao término do período da licença.
(CESPE/FUB/2015)
39) Com referência às disposições do regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei n.º
8.112/1990), julgue o item que se segue.
Mesmo em estágio probatório, o servidor público tem direito a licença para tratar de interesses particulares, desde
que sem remuneração.
(CESPE/TRE-RS/2015)
40) Conforme o disposto na Lei n.º 8.112/1990, ao servidor em estágio probatório é vedada a concessão de
licença
A) para capacitação.
B) para o serviço militar.
C) por motivo de afastamento do cônjuge.
D) por motivo de doença em pessoa da família.
E) para atividade política.
(CESPE/TJ-DFT/2015)
41) Com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990, especificamente no que concerne aos direitos, aos deveres e
às responsabilidades dos servidores públicos civis, julgue o seguinte item.
O servidor em estágio probatório pode exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção,
chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação.
(CESPE/ICMBIO/2014)
42) Com base na Lei n.º 8.112/1990 e na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens subsecutivos.
Caso um técnico do ICMBio tenha tomado posse no seu cargo em 2013 e entre em gozo de licença para atividade
política em 2014, o estágio probatório deverá ser suspenso durante o período de afastamento.
(CESPE/FUB/2014)
43) Com base no que dispõem o Código de Ética da Administração Pública Federal, a Lei de Improbidade
Administrativa e a Lei n.º 8.112/1990, julgue o item a seguir.
Ao servidor público em estágio probatório é garantida a licença para tratar de assuntos particulares. Concedida a
licença, o período avaliativo ficará suspenso, sendo retomado a partir do término do impedimento.
(CESPE/ANATEL/2014)
44) No que diz respeito aos direitos e deveres do servidor público, previstos na Lei n.º 8.112/1990, julgue o
item subsecutivo.
Licenças para tratamento de assuntos particulares poderão ser concedidas, por discricionariedade da administração
pública, a servidor ocupante de cargo efetivo, ainda que esteja cumprindo o estágio probatório, pelo prazo de até três
anos consecutivos, desde que sem remuneração.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2013)
45) Ao entrar em exercício, todo servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio
probatório, período em que será avaliado para o desempenho do cargo sob os fatores da assiduidade,
disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade. Durante o estágio probatório poderá
ser concedida ao servidor a licença

www.quebrandoquestoes.com
513/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

A) para capacitação.
B) por prêmio de assiduidade.
C) para atividade política.
D) para tratar de interesses particulares.
E) para desempenho de mandato classista.
(CESPE/TRE-MS/2013)
46) A prestação de serviço militar nas Forças Armadas suspende a contagem de tempo de serviço e o
período não será considerado para efeito de aquisição de direitos e benefícios previstos na Lei n.º 8.112/1990.
(CESPE/TRE-MS/2013)
47) O servidor em estágio probatório não poderá licenciar-se para fins de atividade política.
(CESPE/CPRM/2013)
48) No que concerne ao regime jurídico do servidor público federal, julgue os próximos itens.
A licença para tratar de interesses particulares não poderá ser concedida a ocupante de cargo efetivo que esteja em
estágio probatório.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
49) O estágio probatório deve ser interrompido durante a licença para atividade política e será reiniciado a
partir do término do impedimento.
(CESPE/FUB/2013)
50) No que se refere ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das
fundações públicas federais, julgue os itens seguintes.
Se determinado servidor público, em estágio probatório, requerer ao órgão a que esteja vinculado autorização para
realizar estudo no exterior, a direção desse órgão agirá corretamente caso indefira o pedido sob a justificativa de
inviabilidade do deferimento durante o período de estágio probatório, já que a lei pertinente veda ao servidor em
estágio probatório o deferimento da referida licença.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
51) Considerando o regime jurídico dos servidores públicos federais e o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir.
Servidor de determinado TRT, ainda em estágio probatório, não pode ser cedido a órgão do Poder Executivo federal
para ocupar cargo de provimento em comissão do grupo direção e assessoramento superiores (DAS) de nível 4.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
52) Considerando o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis Federais, julgue o item.
O pedido de afastamento feito por servidor em estágio probatório de um tribunal regional do trabalho, para estudos no
exterior, poderá ser concedido, já que essa é uma das modalidades de afastamento a que faz jus o servidor público
federal.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
53) Sabendo que o regime jurídico dispõe limites e parâmetros para regular as atividades do servidor público
civil, julgue os itens que se seguem.
Não poderá ser concedida licença a servidor em estágio probatório, exceto para capacitação pessoal.
(CESPE/ANCINE/2012)
54) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Ao servidor civil que esteja cumprindo estágio probatório é vedado exercer função de direção; no entanto, ele poderá
ocupar cargo de assessoramento superior em qualquer nível.
(CESPE/ANAC/2012)
55) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
A licença para tratar de interesses particulares não poderá ser concedida ao servidor que estiver em estágio
probatório.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
56) Paulo ocupa seu primeiro cargo público em uma autarquia federal. Tendo entrado em exercício há apenas
vinte dias, ele ainda não é estável, estando em estágio probatório.
Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens subsecutivos.
Durante o estágio probatório, Paulo não poderá requerer licença para tratar de assuntos particulares.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
57) Paulo ocupa seu primeiro cargo público em uma autarquia federal. Tendo entrado em exercício há apenas
vinte dias, ele ainda não é estável, estando em estágio probatório.
Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens subsecutivos.

www.quebrandoquestoes.com
514/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Enquanto estiver em estágio probatório, Paulo não poderá exercer funções de direção, chefia ou assessoramento na
autarquia onde é lotado.
(CESPE/TJ-AC/2012)
58) Paulo ocupa seu primeiro cargo público em uma autarquia federal. Tendo entrado em exercício há apenas
vinte dias, ele ainda não é estável, estando em estágio probatório.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsecutivo.
Durante o estágio probatório, Paulo não poderá requerer licença para tratar de assuntos particulares.
(CESPE/TRE-BA/2017)
59) Anderson, servidor do TRE/BA, sofreu grave acidente no exercício de suas funções, o que resultou na
amputação total de seu braço esquerdo. Após avaliação da equipe médica, constatou-se que ele não poderia
exercer as funções anteriormente exigidas pelo cargo que ocupava. Diante disso, Anderson passou a exercer
outra função, compatível com sua limitação.
Conforme a Lei n.º 8.112/1990, a situação apresentada configura hipótese de
A) aproveitamento.
B) readaptação.
C) reintegração.
D) recondução.
E) reversão.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2016)
60) Conforme a Lei n.º 8.112/1990, o servidor que sofrer acidente que limite sua capacidade física de forma a
inviabilizar o exercício pleno das atribuições do cargo por ele ocupado deverá
A) ser mantido no mesmo cargo que ocupa, com eliminação das atribuições para as quais não mais tiver capacidade.
B) ser exonerado de ofício.
C) ser revertido por invalidez.
D) ser posto em disponibilidade.
E) desempenhar suas funções como excedente em cargo de atribuições afins, com mesmo nível de escolaridade e
equivalência de vencimentos, até a ocorrência de vaga disponível.
(FCC/TRT - 19ª Região (AL)/2014)
61) Jéssica, servidora pública federal, aposentou-se por invalidez em 2011. Decorridos dois anos, a junta
médica oficial declarou insubsistentes os motivos de sua aposentadoria. Cumpre salientar que Jéssica, no
início de 2013, completou 70 (setenta) anos de idade. A propósito do tema e nos termos da Lei nº 8.112/90,
A) aplica-se, no caso, o instituto da recondução.
B) aplica-se, no caso, o instituto da readaptação.
C) é possível a reversão, independentemente da idade, devendo Jéssica, posteriormente, requerer sua
aposentadoria por idade.
D) não é possível a reversão, uma vez que Jéssica completou setenta anos de idade.
E) é possível a recondução de Jéssica, independentemente da idade, devendo, posteriormente, requerer sua
aposentadoria por idade.
(VUNESP/DCTA/2013)
62) Segundo a Lei n.º 8.112/90, a Reversão é:
A) o retorno de servidor aposentado à atividade.
B) o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado depois de finda a pena de indisponibilidade.
C) a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação,
quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial
D) a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha
sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.
E) o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
(FGV/IBGE/2017)
63) Osmar, servidor público e detentor de cargo efetivo, tinha 67 anos quando se aposentou. O fato ocorreu
em janeiro de 2009, de modo que Osmar requereu sua reversão à atividade pública em fevereiro de 2017.
A partir da análise do prontuário do servidor, é correto afirmar que Osmar:
A) pode voltar à atividade pública por meio de reversão, caso seja de interesse da administração e haja cargo vago,
desde que com atribuições semelhantes;
B) pode voltar à atividade pública por meio de reversão, fazendo jus à acumulação de vencimentos e proventos
decorrentes de sua aposentadoria prévia;
C) não pode voltar à atividade pública por meio de reversão, uma vez que a reinvestidura de servidor aposentado
somente ocorre por meio de reintegração;

www.quebrandoquestoes.com
515/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

D) não pode voltar à atividade pública por meio de reversão, uma vez que transcorreu o período temporal autorizador
desta hipótese;
E) pode voltar à atividade pública por meio de reversão, sabendo que, em substituição aos proventos da
aposentadoria, receberá a remuneração do cargo que voltar a exercer.
(CESPE/DEPEN/2013)
64) Considerando que os servidores públicos, em razão da especificidade das funções que exercem, estão
submetidos a regime jurídico diferenciado daquele dos demais trabalhadores, julgue os próximos itens.
É assegurado ao servidor público federal o direito a licença, sem prejuízo da remuneração, para o desempenho de
mandato em sindicato representativo da categoria.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
65) Considere que, em ação judicial, tenha sido determinada a reintegração de servidor público após o
reconhecimento de que este fora coagido a celebrar termo de adesão a desligamento voluntário do serviço.
Nessa situação, o servidor não terá direito ao pagamento de parcelas remuneratórias que deixou de receber
no período de afastamento, sob pena de configuração de enriquecimento ilícito.
(CESPE/ANAC/2012)
66) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Reintegração consiste na reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de
sua transformação.
(FCC/TRE-PR/2017)
67) A Lei n° 8.112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das
autarquias e das fundações públicas federais, estabelece que a
A) investidura em cargo público ocorre com a nomeação.
B) ascensão é forma de provimento de cargo público.
C) posse ocorrerá nos casos de nomeação, promoção e reintegração.
D) recondução é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua
transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial.
E) reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
68) Constitui penalidade administrativa a decisão que conclui pela inabilitação do servidor em razão do não
preenchimento dos requisitos do estágio probatório.
(CESPE/ANAC/2012)
69) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Recondução consiste no retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.
(CESPE/EBSERH/2018)
70) Acerca do regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue o item a seguir.
A promoção não constitui forma de provimento em cargo público.
(VUNESP/DCTA/2013)
71) Nos termos do que, expressamente, dispõe a Lei n.º 8.112/90, na hipótese de o servidor público não
satisfazer as condições do estágio probatório para cargo efetivo, dar-se-á sua:
A) demissão
B) demissão a bem do serviço público.
C) exoneração a pedido.
D) dispensa legal
E) exoneração de ofício.
(CESPE/TRE-BA/2017)
72) Carlos, servidor do TRE/BA, foi removido de ofício, no interesse da administração pública, para exercer
suas funções em nova sede, razão por que teve de mudar de domicílio em caráter permanente. Carlos é
casado com Maria, também servidora do TRE/BA.
Nessa situação hipotética, conforme disposição da Lei n.º 8.112/1990, a remoção de Maria
A) deverá ser concedida pela administração se Maria a solicitar.
B) garantirá a ela o direito ao recebimento de ajuda de custo, ainda que Carlos já a tenha recebido.
C) será automática, independentemente de solicitação.
D) será automaticamente desfeita se Carlos falecer no novo domicílio.
E) dependerá de análise de viabilidade pela administração pública.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016)

www.quebrandoquestoes.com
516/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

73) Débora, servidora pública do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, solicitou remoção para outra
localidade, para acompanhar seu cônjuge, também servidor público federal, que foi deslocado no interesse
da Administração. Nos termos da Lei n° 8.112/1990, a remoção de Débora
A) ocorre sempre de ofício, isto é, não se dá a pedido do servidor.
B) pode se dar no âmbito do mesmo quadro de servidores ou em quadro diverso.
C) independe do interesse da Administração.
D) ocorre a critério da Administração.
E) ocorre, obrigatoriamente, sem mudança de sede.
(CESPE/TCU/2015)
74) Depois de realizado concurso de remoção em razão da abertura de processo seletivo para provimento de
cargos públicos, a administração pública deve efetivar as remoções homologadas antes de qualquer ato de
nomeação dos novos candidatos aprovados em concurso público.
(CESPE/TRE-MT/2015)
75) A remoção, que pode ser de ofício, no interesse da administração, consiste no deslocamento do servidor
no âmbito do mesmo quadro, com a necessária mudança de sede.
(FCC/TRT - 18ª Região (GO)/2014)
76) No tocante à disciplina da remoção dos servidores públicos, nos termos da Lei Federal nº 8.112/1990, é
INCORRETO afirmar:
A) Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem
mudança de sede.
B) A remoção a pedido, para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado de ofício, é
concedida independentemente do interesse da Administração.
C) A remoção a pedido, por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas
expensas e conste do seu assentamento funcional, pode ser concedida mediante declaração firmada por médico de
confiança do interessado.
D) Na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, a remoção a pedido se dará
mediante processo seletivo, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles
estejam lotados.
E) A remoção a pedido não gera direito à percepção de ajuda de custo pelo servidor removido.
(FCC/TRT - 9ª REGIÃO (PR)/2013)
77) Carlos, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, estável, é casado com Ana, também servidora
pública, e ambos possuem a mesma localidade de exercício funcional. Ocorre que Ana foi deslocada para
outra cidade, no interesse da Administração. De acordo com as disposições da Lei no 8.112/90, Carlos
A) pode ser removido a pedido, no interesse da Administração, desde que Ana tenha ingressado no serviço público
antes dele.
B) possui direito à remoção a pedido, a critério da Administração, desde que Ana seja servidora federal.
C) pode ser removido de ofício, independentemente do interesse da Administração.
D) possui direito à remoção a pedido, mesmo que Ana seja servidora estadual ou municipal.
E) não pode ser removido a pedido, mas apenas de ofício e desde que conte com mais de cinco anos de serviço
público.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
78) A licença para o acompanhamento de cônjuge constitui direito assegurado ao servidor público e a sua
concessão independe do juízo de discricionariedade da administração, bastando, para tanto, o
preenchimento dos requisitos legais.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
79) Considerando o regime jurídico dos servidores públicos federais e o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir.
Considere que Roberta, empregada pública concursada da Caixa Econômica Federal, tenha solicitado remoção para
acompanhar seu cônjuge, servidor público de um TRT, que havia sido removido no interesse da administração para
localidade diferente da que vivia com sua esposa. Em face dessa situação hipotética, é correto afirmar que o pedido
de Roberta não encontra amparo legal na Lei n.º 8.112/1990.
(CESPE/AGU/2012)
80) Com base na legislação atinente à investidura e ao exercício da função pública e aos direitos e deveres
dos funcionários públicos, julgue os itens que se seguem.
Considere a seguinte situação hipotética.

www.quebrandoquestoes.com
517/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Uma servidora pública em estágio probatório solicitou remoção para acompanhar seu cônjuge, também servidor
público, removido, em decorrência de aprovação em concurso de remoção, para unidade de lotação em outro estado
da Federação. Nessa situação hipotética, a servidora não preenche os requisitos legais necessários à obtenção da
remoção, visto que ainda cumpre estágio probatório, circunstância essa que condiciona sua remoção ao interesse da
administração pública.
(CESPE/ANAC/2012)
81) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
A remoção e a reintegração de pessoal no setor público ocorrem apenas em caso de interesse da administração,
conforme legislação pertinente.
(CESPE/ANAC/2012)
82) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Mesmo não havendo mudança de sede, considera-se removido o servidor deslocado no âmbito do mesmo quadro.
(VUNESP/Prefeitura de Caieiras - SP/2015)
83) Antonio Silveira dos Passos é servidor público e foi deslocado, no interesse da Administração, no âmbito
do mesmo quadro, sem mudança de sede. O instrumento utilizado pelo órgão em que Antonio está lotado é:
A) remoção de ofício.
B) deslocamento.
C) remoção a pedido.
D) deslocamento a pedido.
E) remoção por promoção.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2016)
84) Conforme a Lei n.º 8.112/1990, o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago, no
âmbito do quadro geral de pessoal para outro órgão ou entidade do mesmo poder denomina-se
A) redistribuição.
B) remoção.
C) reintegração.
D) transferência.
E) substituição.
(CESPE/INSS/2016)
85) Considerando que determinado servidor público federal tenha sido removido para outra sede, situada em
outro município, para acompanhar sua esposa, que também é servidora pública federal e foi removida no
interesse da administração, julgue o item seguinte à luz do disposto na Lei n.º 8.112/1990.
A referida remoção pressupõe o deslocamento do cargo ocupado pelo servidor para outro órgão ou entidade do
mesmo poder.
(FCC/TRT - 9ª REGIÃO (PR)/2013)
86) Saulo, ocupante de cargo efetivo do Poder Executivo federal, foi informado que seu cargo fora deslocado
para outro órgão da Administração direta federal, no qual deveria passar a atuar. De acordo com as
disposições da Lei no 8.112/90, trata-se do instituto da
A) remoção, que somente pode ocorrer de ofício por inequívoca necessidade de serviço e observada a equivalência
de vencimentos.
B) remoção de ofício, que pressupõe, entre outros requisitos, o mesmo nível de escolaridade, especialidade ou
habilitação profissional.
C) redistribuição, que pressupõe, entre outros requisitos, a manutenção da essência das atribuições do cargo.
D) redistribuição, que, todavia, somente pode ser aplicada em relação a cargos vagos, assegurando a Saulo o direito
de permanecer no órgão de origem.
E) redistribuição do servidor, que pode ser a pedido ou de ofício, pressupondo, entre outros requisitos, a
compatibilidade de atribuições.
(CESPE/ANTT/2013)
87) Com relação ao regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue os itens subsecutivos.
A reintegração, a recondução e a remoção são formas de manejo do servidor público federal. A reintegração consiste
na reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão
administrativa ou judicial. A recondução, por sua vez, refere-se ao retorno do servidor estável ao cargo anteriormente
ocupado, em razão de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou reintegração do anterior ocupante.
A remoção, por fim, é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem
mudança de sede.
(CESPE/ANAC/2012)
88) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.

www.quebrandoquestoes.com
518/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

A redistribuição de um servidor público do poder executivo para o poder judiciário ocorrerá sempre que houver
interesse da administração pública.
(IDECAN/IF-RR/2020)
89) Com base nas disposições da Lei nº 8.112/90 sobre a redistribuição, assinale a alternativa correta.
A) Redistribuição é o deslocamento do servidor, de ofício, no âmbito do mesmo quadro, sem mudança de sede.
B) A redistribuição ocorrerá sempre a pedido para ajustamento da força de trabalho às necessidades dos serviços,
inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.
C) A redistribuição independe do nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional.
D) O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do
órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento.
E) A redistribuição independe da equivalência de vencimentos.
(FCC/TST/2017)
90) De acordo com a Lei n° 8.112/1990, um cargo público fica vago em razão de
A) readaptação, que consiste no retorno do servidor ao cargo anteriormente ocupado.
B) exoneração, que se dá exclusivamente em razão de pedido do servidor público comissionado ou titular de cargo
efetivo.
C) aposentadoria, desde que por idade e a pedido, tendo em vista que quando por invalidez a vacância do cargo só
ocorre quando do atingimento da idade mínima.
D) promoção, quando precedida de concurso interno, hipótese em que o servidor passa a ocupar outro cargo efetivo.
E) posse em outro cargo público não passível de ser acumulável com o anteriormente ocupado pelo servidor.
(CESPE/ANCINE/2013)
91) Com base na Lei n.º 8.112/1990 e no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal (Decreto n.º 1.171/1994), julgue o item seguinte.
Servidor público federal substituto que assumir automaticamente, sem prejuízo do exercício do cargo que ocupa,
função de direção, em situações de impedimentos legais ou regulamentares do titular desse cargo, receberá o
vencimento previsto para essa função, pelo período em que durar a substituição.
(FCC/TRT - 24ª REGIÃO (MS)/2017)
92) Luciana, servidora pública federal, faltou justificadamente ao serviço em razão de forte enchente que
atingiu local próximo à sua residência, impedindo-a de se deslocar até seu local de seu trabalho. Nos termos
da Lei no 8.112/1990, a falta de Luciana
A) poderá ser compensada a critério da chefia imediata, mas não será considerada como efetivo exercício.
B) poderá ser compensada a critério da chefia imediata, sendo assim considerada como efetivo exercício.
C) não poderá ser compensada, haja vista a natureza da falta.
D) poderá ser compensada a critério da chefia mediata e não será considerada como efetivo exercício.
E) poderá ser compensada a critério da chefia mediata, sendo assim considerada como efetivo exercício.
(FCC/TRT - 21ª Região (RN)/2017)
93) Tendo sido aprovado em concurso público de provas e títulos, Jorge passou a ocupar cargo de
provimento efetivo. Após alguns anos de efetivo exercício do cargo, Jorge recebe R$ 800,00 a título de
vencimentos básicos e R$ 400,00 a título de adicionais temporais. Considerando um salário mínimo legal
hipotético de R$ 1.100,00
A) não há que se falar em ofensa à Constituição da República, uma vez que o valor total da remuneração recebida
por Jorge é superior ao salário mínimo legal.
B) Jorge recebe mensalmente quantia menor que a que lhe seria devida, uma vez que seus vencimentos básicos são
inferiores ao salário mínimo legal, fazendo jus a uma diferença de R$ 300,00 por mês.
C) conquanto receba vencimentos básicos inferiores ao salário mínimo, Jorge não faz jus a nenhuma diferença, uma
vez que está submetido a regime estatutário e os direitos elencados na Constituição, inclusive o salário mínimo,
somente se aplicam aos empregados públicos.
D) Jorge recebe mensalmente quantia menor que a que lhe seria devida, já que seus vencimentos básicos são
inferiores ao salário mínimo legal, porém, apenas faz jus a uma diferença de R$ 100,00 por mês, pois os adicionais
temporais podem ser computados para fins de análise do respeito ao salário mínimo até um limite de 25% dos
vencimentos básicos.
E) Jorge não faz jus a nenhuma diferença, uma vez que os direitos elencados na Constituição somente se aplicam
aos empregados do setor privado.
(FCC/TRT - 3ª Região (MG)/2015)
94) Justina, técnica do Tribunal Regional do Trabalho da 3a Região, saiu antecipadamente do serviço em dois
dias no mês de maio de 2015. Ambas as saídas antecipadas ocorreram para levar suas filhas, Amanda e
Larissa, ao médico, em consultas de rotina. Seu horário de saída é 17 h, porém, em ambas as oportunidades,

www.quebrandoquestoes.com
519/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

saiu às 16 h do serviço. Justina não perderá a parcela de remuneração diária, proporcional às saídas
antecipadas, se houver compensação de horário, a ser estabelecida pela chefia imediata. Nos termos da Lei
no 8.112/1990, deverá compensar as duas horas até o
A) mês de julho de 2015.
B) último dia útil de maio de 2015.
C) mês de junho de 2015.
D) último dia útil do ano de 2015.
E) mês de agosto de 2015.
(FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013)
95) O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente e de parcelas
indenizatórias, é irredutível.
(CESPE/STF/2013)
96) Com relação a dispositivos da Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não deve incidir sobre o abono utilizado para se
atingir o salário mínimo, pois tal prática equivaleria à utilização do salário mínimo como indexador automático de
remuneração.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
97) Considerando o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis Federais, julgue o item.
Não poderão ser consideradas como efetivo exercício as faltas de servidor público federal decorrentes de motivo de
força maior, ainda que justificadas e compensadas a critério de sua chefia imediata.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
98) Com base nas normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens a seguir.
As faltas justificadas do servidor decorrentes de caso fortuito ou força maior podem, a critério da chefia, ser
compensadas, sendo consideradas como efetivo exercício.
(CESPE/TJ-AC/2012)
99) Julgue os itens seguintes, acerca do regime disciplinar previsto na Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações.
Não se pode reduzir a remuneração do servidor público, mesmo em situações de recessão ou deflação.
(CESPE/INPI/2013)
100) Acerca de agentes públicos e servidores públicos, julgue o item
subsequente.
Considere que um servidor público, em débito com o erário, foi exonerado do cargo que ocupava. Nesse caso, ele
terá o prazo de sessenta dias para quitar seu débito, sob pena de ter sua inscrição em dívida ativa.
(FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013)
101) Caso haja pagamento indevido ao servidor, ocorrido no mês imediatamente anterior, a Administração
tem a prerrogativa de efetuar a reposição na folha de pagamento seguinte, em uma única parcela.
(CESPE/MI/2013)
102) Com relação a agentes administrativos, julgue os próximos itens.
Os vencimentos dos servidores públicos podem ser objeto de arresto, sequestro e penhora para pagamento de
dívidas comerciais.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
103) Com base na Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações, julgue os itens seguintes, referentes aos direitos e
vantagens do servidor.
O vencimento, a remuneração ou o provento de servidor público podem ser objeto de penhora nos casos de
prestação de alimentos decorrente de decisão judicial.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
104) As indenizações previstas na Lei n° 8.112/1990
A) são espécies de vantagens passíveis de serem pagas aos servidores de forma recorrente e reiterada,
incorporando-se aos vencimentos devidos mensalmente.
B) não se incorporam aos vencimentos recebidos pelos servidores, porque constituem espécies de vantagens e,
como tal, não podem ser pagas por prazo indeterminado.
C) são espécies de gratificações devidas aos servidores, podendo, em alguns casos, ser incorporadas à
remuneração mensal.
D) são adicionais devidos aos servidores em situações episódicas, mediante comprovação de despesa prévia, não se
incorporando à remuneração mensal.
E) e as gratificações são pagamentos devidos aos servidores em casos de comprovação de despesas
extraordinárias, podendo ser incorporadas aos vencimentos, mas não aos proventos.
(CESPE/TRE-GO/2015)

www.quebrandoquestoes.com
520/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

105) Acerca do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, cada um do próximo item apresenta
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Pablo, técnico judiciário do TRE/GO, recebe mensalmente adicional de qualificação por ter concluído curso de
mestrado na sua área de atuação. Nessa situação, os valores recebidos por Pablo pela referida qualificação
incorporam-se ao seu vencimento.
(FCC/TRT - 5ª Região (BA)/2013)
106) O vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei. Além
do vencimento, poderão ser pagas ao servidor vantagens. Os servidores do Tribunal Regional do Trabalho da
5a Região – TRT/BA receberam as seguintes vantagens: gratificações, ajuda de custo, diárias e adicionais.
Dessas vantagens, incorporam-se aos vencimentos, nos casos e condições indicados em lei,
A) gratificações e diárias.
B) ajuda de custo e diárias.
C) gratificações e adicionais.
D) adicionais e ajuda de custo.
E) gratificações, diárias e adicionais.
(CESPE/TRE-MS/2013)
107) A remuneração do servidor público, incluindo-se as gratificações, adicionais e indenizações, é
irredutível.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
108) As gratificações, os adicionais e as indenizações incorporam-se ao vencimento, nos casos e condições
indicados em lei.
(CESPE/FUB/2016)
109) Com base nas disposições da Lei n.º 8.112/1990, julgue o item seguinte, a respeito de provimento de
vagas no serviço público e direitos e vantagens do servidor público.
Ajuda de custo, diárias, transporte e auxílio-moradia constituem indenizações ao servidor.
(CESPE/FUB/2016)
110) Em conformidade com a Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações, julgue o item que se segue.
O valor referente ao pagamento de ajuda de custo, diárias, transporte e auxílio-moradia incorpora-se ao vencimento
do servidor público para todos os efeitos.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
111) Considerando o regime jurídico dos servidores públicos federais e o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir.
Constituem indenizações ao servidor público ajuda de custo, diárias, alimentação, transporte e auxílio-moradia.
(FGV/FUNARTE/2014)
112) Determinado ente da Administração Pública concede aos membros integrantes de seus Quadros as
seguintes Vantagens Remuneratórias:
I. Vencimento Base;
II. Jeton (gratificação por comparecimento a sessão);
III. Gratificação de Desempenho de Atividade Cultural-GDAC;
IV. Gratificação por Nível Universitário;
V. Vale Transporte;
As vantagens sobre as quais NÃO incide contribuição social previdenciária são somente:
A) I e II;
B) I e V;
C) II e IV;
D) II e V;
E) III e IV.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
113) Tendo como referência o Código de Conduta da Justiça Federal de Primeiro e Segundo Graus, as regras
para provimento e vacância de cargos públicos, direitos e vantagens bem como o regime disciplinar dos
servidores públicos, julgue o item a seguir.
Quando um servidor público federal é removido a pedido, com mudança de sede, independentemente do interesse da
administração e por motivo de saúde própria, ele faz jus à ajuda de custo no valor de uma remuneração.
(CESPE/TRE-GO/2015)
114) A respeito da Lei n.º 8.112/1990, cada um dos próximos itens apresenta uma situação hipotética, seguida
de uma assertiva a ser julgada.

www.quebrandoquestoes.com
521/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Paulo, técnico judiciário em exercício na capital do estado de jurisdição de um TRE, pediu sua remoção para outra
cidade, na mesma jurisdição desse tribunal. Nessa situação, se for removido, Paulo não terá direito a ajuda de custo.
(CESPE/SUFRAMA/2014)
115) Considerando que, no interesse da administração, um servidor efetivo da SUFRAMA tenha sido
removido de ofício para outra localidade, julgue os itens a seguir, considerando que CF corresponde à
Constituição Federal de 1988.
Cabem à administração as despesas de transporte do servidor e de sua família para a nova localidade de exercício,
incluídos os gastos com passagem, bagagem e bens pessoais.
(FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013)
116) A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do
serviço, passar a ter exercício em nova sede; se o cônjuge ou companheiro também for servidor e vier a ter
exercício na mesma sede, será a ajuda de custo acrescida de 1/3 (um terço).
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
117) A ajuda de custo consiste em vantagem indenizatória que se destina a compensar as despesas de
instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de
domicílio em caráter transitório ou permanente.
(CESPE/IFF/2018)
118) Constitui indenização ao servidor o(a)
A) pagamento de serviço prestado em horário compreendido entre vinte e duas horas de um dia e cinco horas do dia
seguinte.
B) verba paga a servidor que trabalhe habitualmente em local insalubre ou em contato permanente com substâncias
tóxicas, radioativas.
C) verba paga ao servidor que atue como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento
regularmente instituído no âmbito da administração pública federal.
D) pagamento ao servidor de percentual de 1/12 da remuneração a que fizer jus no mês de dezembro, por mês de
exercício no respectivo ano.
E) verba destinada a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter
exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente.
(FCC/TRT - 2ª REGIÃO (SP)/2018)
119) Lara, servidora pública federal, no interesse do serviço, passou a ter exercício em nova sede, ocorrendo
mudança de domicílio em caráter permanente. Neste caso, dispõe a Lei no 8.112/1990, que a ajuda de custo
A) será calculada sobre a remuneração de Lara, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a
importância correspondente a três meses.
B) não será devida à família de Lara se esta vier a falecer na nova sede, uma vez que esta vantagem é paga
exclusivamente ao servidor.
C) será devida, correndo por conta da Administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, não
compreendendo bagagem e bens pessoais.
D) será devida inclusive na hipótese de o cônjuge de Lara, que detém também a condição de servidor, vier a ter
exercício na mesma sede, uma vez que é uma vantagem personalíssima perfeitamente acumulável.
E) não é devida, uma vez que o direito ao recebimento da ajuda de custo está condicionado à transferência
temporária.
(CESPE/TRT - 7ª Região (CE)/2017)
120) Matilde, servidora pública federal do TRT 7.ª Região, será removida, por interesse do serviço, da 1.ª Vara
do Trabalho da Região do Cariri para a 1.ª Vara do Trabalho de Sobral. Sendo a mudança de caráter
permanente, caberá ao tribunal compensar as despesas de instalação da servidora na nova sede.
Nessa situação, de acordo com a Lei n.º 8.112/1990, Matilde terá o direito à percepção da indenização
denominada
A) diárias.
B) transporte.
C) auxílio-moradia.
D) ajuda de custo.
(CESPE/TRT - 5ª Região (BA)/2013)
121) Assinale a opção correta em relação à ajuda de custo no âmbito da Lei n.º 8.112/1990.
A) É vedada a concessão de ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado para cargo em
comissão, com mudança de domicílio.
B) O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede
no prazo de quinze dias.

www.quebrandoquestoes.com
522/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

C) A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço,
passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter eventual.
D) É vedado o duplo pagamento de indenização a título de ajuda de custo, a qualquer tempo, no caso de o servidor
passar a ter exercício na mesma sede de seu cônjuge ou companheiro, também servidor, anteriormente agraciado
com o benefício.
E) Cabe ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.
(FGV/IBGE/2016)
122) Em relação à indenização na modalidade ajuda de custo a um servidor de fundação pública federal, a Lei
nº 8.112/90 estabelece que:
A) não será concedida na hipótese de remoção a pedido do servidor para outra localidade, independentemente do
interesse da Administração;
B) não será concedida àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado para cargo em comissão, com
mudança de domicílio;
C) terá como teto o valor correspondente a cinco vezes a remuneração do servidor;
D) será concedida ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo;
E) ficará o servidor obrigado a restituí-la quando não se apresentar na nova sede no prazo de 5 (cinco) dias.
(FCC/TRT - 2ª REGIÃO (SP)/2018)
123) De acordo com a Lei n° 8.112/1990, o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou
transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior
A) terá direito ao recebimento de diária, sendo que, na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que
o previsto para o seu afastamento, não terá obrigatoriedade de restituir o que recebeu em excesso, uma vez que a
diária é devida em razão do deslocamento e não do tempo de permanência, recebendo o excesso a título de
indenização.
B) não terá direito ao recebimento de diária, uma vez que a diária só é devida nos casos em que o deslocamento da
sede constituir exigência permanente do cargo e não eventual ou temporária.
C) terá direito ao recebimento de diária, sendo que, na hipótese de o servidor receber diárias e não se afastar da
sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de sessenta dias.
D) terá direito ao recebimento de diária somente na hipótese de afastamento dentro do território nacional, sendo
indevida por expressa vedação legal quando o deslocamento ocorrer para o exterior.
E) terá direito ao recebimento de diária que será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade
quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas
extraordinárias cobertas por diárias.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016)
124) Considere três situações:
(I) Claudio, servidor público federal, afastou-se da sua sede de trabalho, em caráter eventual e transitório,
para outro ponto do território nacional, entretanto, o mencionado deslocamento não exige pernoite fora da
sede.
(II) Já Manoela, também servidora pública federal, afastou-se da sua sede de trabalho, em caráter eventual e
transitório, para o exterior.
(III) Por fim, Rômulo, também servidor público federal, afastou-se da sua sede de trabalho, em caráter
eventual e transitório, sendo o mencionado deslocamento dentro da mesma região metropolitana e não
exigindo pernoite fora da sede. Nos termos da Lei no 8.112/1990, as diárias são devidas
A) em nenhum dos casos narrados.
B) apenas nos itens II e III, sendo em ambos os casos devidas integralmente.
C) nos itens I, II e III, sendo em todos os casos devidas integralmente.
D) apenas nos itens I e III, sendo no item III, devidas pela metade.
E) apenas nos itens I e II, sendo no item I, devidas pela metade.
(FCC/CNMP/2015)
125) De acordo com a Lei n o 8.112/90, o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou
transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias
destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção
urbana, conforme dispuser em regulamento. Quando o deslocamento NÃO exigir pernoite fora da sede,
A) só será devido o pagamento de diária, ainda que não integral, se o afastamento superar 20 quilômetros.
B) não é devido o pagamento de diária.
C) só será devido o pagamento de diária, ainda que não integral, se o afastamento superar 30 quilômetros.
D) a diária é devida em 70%.
E) a diária é devida pela metade.
(CESPE/TRE-MT/2015)

www.quebrandoquestoes.com
523/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

126) Se receber diárias e não se afastar da sede por motivo de força maior, o servidor público ficará obrigado
a restituir integralmente o valor recebido, no prazo de cinco dias.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
127) Maria, servidora pública da Câmara dos Deputados, ocupante de cargo de provimento efetivo, afastou-se
de Brasília, onde desempenha suas funções, para acompanhar uma missão de parlamentares pelo período de
cinco dias, em que recebeu diárias, em estado da região Nordeste.
Com base nessa situação hipotética, e considerando que o deslocamento da servidora de sua sede não
constitui exigência permanente do cargo por ela ocupado, julgue os itens a seguir.
Se a missão, inicialmente prevista para cinco dias, for abreviada, Maria não estará obrigada a restituir as diárias
recebidas em excesso.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
128) Maria, servidora pública da Câmara dos Deputados, ocupante de cargo de provimento efetivo, afastou-se
de Brasília, onde desempenha suas funções, para acompanhar uma missão de parlamentares pelo período de
cinco dias, em que recebeu diárias, em estado da região Nordeste.
Com base nessa situação hipotética, e considerando que o deslocamento da servidora de sua sede não
constitui exigência permanente do cargo por ela ocupado, julgue os itens a seguir.
As diárias recebidas por Maria têm caráter indenizatório, visto que se destinam ao custeio de despesas
extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção urbana durante o período da viagem.
(VUNESP/IPRESB-SP/2017)
129) O servidor que, a serviço, afastar-se da sede, em caráter eventual ou transitório, para outro ponto do
território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e valor destinado a indenizar as parcelas de
despesas com pousada, alimentação e locomoção urbana. Esse valor é denominado:
A) compensação.
B) adiantamento.
C) indenização.
D) diária.
E) reembolso.
(FCC/TRE-AP/2015)
130) Considere os itens relacionados aos servidores públicos civis da União.
I. Servidor teve despesas com sua instalação por ter mudado de domicílio em caráter permanente, no
interesse público, passando a ter exercício em nova sede.
II. Servidor teve despesas com locomoção urbana por ter se afastado de sua sede para outro ponto do
território nacional, a serviço, em caráter transitório.
III. Servidor teve despesas por utilizar meio próprio de locomoção para execução de serviços externos, por
força das atribuições próprias do cargo.
Nos termos da Lei n° 8.112/90, esses servidores farão jus, respectivamente, a
A) diária, diária e ajuda de custo.
B) ajuda de custo, diária e indenização de transporte.
C) indenização de transporte, indenização de transporte e indenização de transporte.
D) ajuda de custo, ajuda de custo e indenização de transporte.
E) diária, diária e indenização de transporte.
(CESPE/MJSP/2013)
131) Acerca dos agentes públicos, julgue os itens que se seguem.
Se um servidor público federal tiver realizado despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a
execução de serviços externos por força das atribuições próprias do cargo, ele terá direito ao recebimento de
indenização de transporte, que se incorporará ao seu vencimento.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2019)
132) A Lei n° 8.112/1990, que estabelece o regime jurídico aplicável aos servidores públicos federais, estatui
uma série de normas relacionadas à parcela denominada Auxílio-Moradia, que “consiste no ressarcimento
das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de
hospedagem administrado por empresa hoteleira” (art. 60-A).
Tal vantagem
A) não mais vigora, pois foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.
B) será paga, ainda que o deslocamento tenha sido realizado por força de alteração de lotação ou nomeação para
cargo efetivo.
C) será paga, mesmo que o servidor ou seu cônjuge ou companheiro tenha sido proprietário, promitente comprador,
cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município aonde for exercer o cargo.

www.quebrandoquestoes.com
524/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

D) não será paga, caso o deslocamento ocorra dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou
microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, da qual faça parte o local de residência
ou domicílio do servidor.
E) é limitada ao valor correspondente a 50% do valor do cargo em comissão, função comissionada ou cargo de
Ministro de Estado ocupado.
(CESPE/IPHAN/2018)
133) Com base nas disposições da Lei n.º 8.112/1990, julgue o item a seguir.
Nos casos de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de
imóvel pelo servidor, o auxílio-moradia será pago por ainda um mês.
(FCC/TRE-SP/2017)
134) Considere a seguinte situação hipotética: Pedro é servidor público federal há vinte e cinco anos e, em
janeiro de 2016, foi nomeado para exercer o cargo de Ministro de Estado, razão pela qual mudou-se, pela
primeira vez, da cidade de São Paulo, onde residia, para morar em Brasília com sua companheira Joana.
Cumpre salientar que, em dezembro de 2015, a companheira de Pedro adquiriu um imóvel em Brasília com o
objetivo de alugá-lo e assim obter uma renda extra, no entanto, o imóvel ainda não foi locado. Nos termos da
Lei n° 8.112/1990, Pedro
A) terá direito ao auxílio-moradia se a companheira de Pedro vender o imóvel.
B) não terá direito ao auxílio-moradia, vez que o imóvel de Joana representa impeditivo legal ao aludido benefício.
C) terá direito ao auxílio-moradia, desde que a companheira de Pedro não ocupe imóvel funcional em Brasília.
D) terá direito ao auxílio-moradia, independentemente de qualquer outro requisito legal.
E) não terá direito ao auxílio-moradia, vez que a lei veda tal benefício para o cargo de Ministro de Estado.
(CESPE/TRE-TO/2017)
135) Conforme disposição da Lei n.º 8.112/1990, a ajuda de custo tem por finalidade
A) indenizar o servidor que efetuou pagamento com recursos próprios para participar de curso comprovadamente de
interesse do serviço.
B) indenizar o servidor pelo afastamento da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território
nacional.
C) indenizar o servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de
serviços externos próprios do cargo.
D) ressarcir as despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de
hospedagem administrado por empresa hoteleira.
E) compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova
sede, com mudança de domicílio em caráter permanente.
(FCC/CNMP/2015)
136) O auxílio moradia
A) será concedido ao servidor mesmo na hipótese de outra pessoa que resida com o servidor esteja recebendo o
referido auxílio, exceto se cônjuge.
B) cessará imediatamente no caso de falecimento ou exoneração.
C) cessará imediatamente no caso de colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel.
D) começará a ser pago no prazo mínimo de três meses após a comprovação da despesa pelo servidor.
E) possui valor mensal limitado a 25% do valor do cargo em comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de
Estado ocupado.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2013)
137) A Lei prevê, além do vencimento que poderão ser pagos ao servidor, indenizações, gratificações e
adicionais. É regra atinente a essas vantagens o
A) pagamento de auxílio-moradia ser uma espécie de gratificação.
B) cabimento de ajuda de custo a servidor afastado em virtude de mandato eletivo.
C) não cabimento de diárias se o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo.
D) cabimento de auxílio-moradia se o deslocamento do servidor ocorrer por força de nomeação para cargo efetivo.
E) cálculo da ajuda de custo feito sobre a remuneração do servidor, não podendo exceder a importância
correspondente a 2 meses.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
137) É possível a concessão de auxílio-moradia para o servidor cujo deslocamento tenha ocorrido por força
de alteração de lotação resultante de concurso de remoção a pedido.
(CESPE/TRE-PI/2016)
138) Com relação aos direitos e vantagens dos servidores públicos federais regidos pela Lei n.º 8.112/1990,
assinale a opção correta.

www.quebrandoquestoes.com
525/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

A) Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em cargo de provimento em comissão é devido o pagamento de
gratificação pelo seu exercício.
B) O servidor em débito com o erário que for exonerado e não quitar o débito no prazo de sessenta dias terá seu
débito inscrito em dívida ativa.
C) Integram os vencimentos do cargo efetivo as vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.
D) A ajuda de custo tem a finalidade de compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do
serviço, passar a ter exercício em nova sede, excluídas as despesas com bagagem e bens pessoais.
E) Na hipótese de o servidor receber diárias sem se afastar da sede, haverá a obrigatoriedade da restituição integral
do valor recebido, salvo se apresentar documentação que comprove a impossibilidade do deslocamento.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
139) Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de chefia é devido o pagamento de adicional
pelo seu exercício.
(FCC/TRT - 19ª Região (AL)/2014)
140) Lara, servidora pública federal do Tribunal Regional do Trabalho da 19a Região, está ansiosa para
receber sua gratificação natalina, a fim de comprar presentes para seus familiares e quitar alguns débitos que
ainda possui. A propósito da gratificação narrada e nos termos da Lei no 8.112/90, é INCORRETO afirmar que
A) a gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.
B) a gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de
dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.
C) a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.
D) a gratificação natalina será considerada para o cálculo de toda e qualquer vantagem pecuniária.
E) o servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada
sobre a remuneração do mês da exoneração.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016)
141) Dentre as vantagens expressamente previstas na Lei n° 8.112/1990 para os servidores, além dos
vencimentos já previstos para remuneração,
A) a gratificação natalina é a única vantagem que integra os vencimentos para fins de cálculo de outras vantagens e
adicionais.
B) o fato gerador do adicional de insalubridade, em razão de sua distinção, não elide que o servidor perceba também
o adicional de periculosidade, mas somente este último pode integrar a remuneração dos servidores.
C) tanto o adicional de insalubridade, quando o adicional de periculosidade integram a remuneração dos servidores
quando configurada habitualidade por tempo superior ao previsto para o estágio probatório definido para o cargo
ocupado.
D) o adicional por serviço extraordinário é obrigatoriamente remunerado com acréscimo em relação à hora normal de
trabalho, não admitindo integração à remuneração, em razão de sua natureza indenizatória.
E) a gratificação natalina não é considerada para fins de cálculo de outras vantagens pecuniárias, mas não afasta o
pagamento do adicional de insalubridade ou de periculosidade, cabendo ao servidor, entretanto, optar por um dentre
esses últimos.
(CESPE/TJ-DFT/2015)
142) Com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990, especificamente no que concerne aos direitos, aos deveres
e às responsabilidades dos servidores públicos civis, julgue o seguinte item.
A servidora gestante tem garantido seu direito de afastamento das operações e locais considerados penosos,
insalubres ou perigosos durante os períodos da gestação e da lactação.
(CESPE/TRE-MS/2013)
143) Considere que Luísa tenha sido aprovada em concurso público para o cargo de auditora da Receita
Federal, tendo sido nomeada para assumir o cargo em outro estado da federação. Com base nessa situação
hipotética, assinale a opção correta.
A) Na hipótese de Luísa trabalhar horas extras, além da jornada regular de trabalho, no período noturno, ela terá
direito ao acréscimo do adicional noturno que incidirá sobre a remuneração do adicional por serviço extraordinário.
B) Luísa poderá tirar férias após doze meses de exercício e converter um terço das férias em abono pecuniário.
C) Após cinco anos de efetivo exercício, Luísa fará jus ao adicional por tempo de serviço.
D) Caso Luísa não possua imóvel no local de lotação, ela terá direito a auxílio-moradia.
E) Se por necessidade do serviço Luísa trabalhar além da jornada de quarenta horas semanais, ela deve ser
remunerada com acréscimo de cem por cento em relação à hora normal de trabalho.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
144) Durante o período de férias e licenças, o servidor público não terá direito ao recebimento de auxílio-
alimentação, dado não estar em efetivo exercício no período.

www.quebrandoquestoes.com
526/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)


145) A gratificação por encargo de curso ou concurso será devida ao servidor que, em caráter eventual,
participar de banca examinadora para exames orais e somente será paga se a referida atividade for exercida
sem prejuízo das atribuições de seu cargo, ou mediante compensação de carga horária, quando
desempenhada durante a jornada de trabalho.
(CESPE/STF/2013)
146) Com relação a dispositivos da Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Caso um servidor público atue frequentemente como instrutor em cursos de formação periódicos devidamente
instituídos para a preparação dos novos servidores admitidos por concurso para seu órgão de lotação, as
gratificações por encargo de curso ou concurso pagas periodicamente a esse servidor deverão ser utilizadas como
base de cálculo de proventos e aposentadoria, haja vista a frequência com que ele presta esse serviço e o fato de
que o valor pago pela gratificação é devidamente descontado para fins de contribuição previdenciária.
(FGV/IBGE/2016)
147) Além do vencimento e das vantagens previstas na Lei nº 8.112/90, são deferidos aos servidores diversas
retribuições, gratificações e adicionais, como:
A) os adicionais de insalubridade e de periculosidade, que podem ser recebidos cumulativamente pelo servidor que
fizer jus e que cessam com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão;
B) o adicional por serviço extraordinário, que é remunerado com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em relação
à hora normal de trabalho e somente é permitido para atender a situações excepcionais e temporárias;
C) o adicional noturno, que é devido ao servidor que prestar serviço em horário compreendido entre 24 (vinte e
quatro) horas de um dia e 6 (seis) horas do dia seguinte e terá o valor-hora acrescido de 50% (cinquenta por cento);
D) a gratificação por encargo de curso ou concurso, que é devida ao servidor que, em caráter permanente, atuar
como instrutor em curso de formação ou de treinamento instituído no âmbito da administração pública federal;
E) a gratificação natalina, que corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês
de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano e é considerada para cálculo de todas as vantagens
pecuniárias.
(CESPE/TRT - 7ª Região (CE)/2017)
148) Inácio, analista judiciário de determinado tribunal, entrará de férias em outubro de 2017: ele preencheu
todos os requisitos legais exigidos pela Lei n.º 8.112/1990.
Tendo como referência essa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) As faltas ao serviço, ainda que devidamente justificadas, serão consideradas para o cálculo da quantidade de dias
de férias de Inácio.
B) As férias não poderão ser interrompidas, salvo única e exclusivamente por motivo de necessidade do serviço
declarada pela autoridade máxima do órgão ou da entidade.
C) Se Inácio for exonerado do cargo efetivo, ele deve receber, a título de indenização pela exoneração, o período das
férias a que tiver direito e ao período incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou
fração superior a quatorze dias.
D) Se Inácio for o chefe de sua repartição, ele deve receber adicional correspondente a dois terços da remuneração
do período das férias.
(FCC/TRT - 9ª REGIÃO (PR)/2015)
149) Quanto ao direito de férias do servidor público federal submetido ao regime da Lei nº 8.112/1990, é
correto afirmar:
A) O servidor titular de cargo efetivo fará jus a trinta dias de férias, que não poderão ser acumuladas, mesmo no caso
de necessidade do serviço, por se tratar de direito constitucional, atribuído aos trabalhadores urbanos e rurais,
extensível ao servidor público.
B) A pedido do servidor as férias poderão ser parceladas em até, no máximo, duas etapas de 15 dias, desde que não
haja prejuízo à continuidade do serviço público.
C) O servidor exonerado do cargo efetivo ou em comissão perceberá indenização relativa ao período das férias a que
tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior a
quatorze dias.
D) Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 meses de exercício, razão porque o servidor
exonerado antes de completar referido período não terá direto à indenização, qualquer que seja a razão do seu
desligamento.
E) Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor adicional previsto no inciso XVII do artigo 7º da Constituição
Federal quando da utilização do último período.
(FCC/AL-PB/2013)
150) Nos termos da Lei no 8.112/90, o servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou
substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por

www.quebrandoquestoes.com
527/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

A) trimestre de atividade profissional, permitida a acumulação.


B) bimestre de atividade profissional, permitida a acumulação.
C) trimestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.
D) semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.
E) semestre de atividade profissional, permitida a acumulação.
(FCC/TRT - 5ª Região (BA)/2013)
151) O TRT/BA elaborou a escala de férias de seus servidores. É regra atinente às férias, nos termos do
Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, que
A) não podem ser acumuladas.
B) para o primeiro período aquisitivo são exigidos 12 meses de exercício.
C) só podem ser levadas à conta de férias, as faltas justificadas.
D) podem ser parceladas em até 2 etapas.
E) o pagamento da remuneração das férias será efetuado até 5 dias antes do início do respectivo período.
(CESPE/PC-DF/2013)
152) Considerando o regime jurídico dos servidores públicos federais e o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir.
A convocação para júri constitui hipótese de interrupção das férias de servidor público.
(FGV/IBGE/2016)
153) Servidor público federal responsável pelo controle de férias do Quadro de Pessoal do IBGE recebe
pedido de esclarecimento quanto à possibilidade de que um dos servidores responsáveis pela operação
estatística não usufrua de período de férias entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016. Dentre os servidores
considerados para não usufruir do período de férias, está Raul, que tirou 30 dias de férias no início de julho
de 2015, relativos ao período de exercício de 2014, visto que este mesmo servidor não pôde gozar de férias
no período de 2014 por motivo de necessidade de serviço. Nesse contexto, Raul:
A) terá, impreterivelmente, que gozar suas férias até dezembro de 2015, visto que já ultrapassou o limite de
acúmulos;
B) poderá ficar em atividade e aguardar o gozo de suas férias, visto que a acumulação compreende até o máximo de
2 períodos;
C) terá suas faltas no serviço computadas para efeito de contabilização de férias, devendo permanecer em atividade
pelo período almejado pela Administração;
D) poderá ficar em atividade e aguardar o gozo de suas férias, visto que a acumulação compreende até o máximo de
3 períodos;
E) terá, impreterivelmente, que gozar suas férias em janeiro de 2016, visto que o servidor se encontra no período
aquisitivo.
(FGV/IBGE/2016)
154) Marcelo, servidor público, entra em contato com a unidade responsável pela gestão da folha de
pagamentos. Reclama que seu holerite está em desconformidade com o total de horas extras trabalhadas no
mês. Ele teria recebido pagamento referente a 50 horas extraordinárias e alega que faria jus a 100 horas
extraordinárias, as quais, inclusive, teriam sido autorizadas por sua chefia. Ressalta, ademais, a
habitualidade do pagamento do quantitativo de 100 horas, a título de serviço extraordinário. Seu cargo possui
jornada de 40 horas semanais, em jornada administrativa de 8 horas diárias. Nesse caso, é correto afirmar
que:
A) Marcelo está correto e a diferença deverá ser paga no próximo mês, afinal a chefia autorizou o pagamento de
horas extraordinárias;
B) Marcelo está correto e a diferença deverá ser paga imediatamente, afinal a chefia autorizou o pagamento de horas
extraordinárias;
C) Marcelo somente deverá ser pago caso o Tribunal de Contas da União autorize o pagamento devido a título de
horas extraordinárias;
D) a situação narrada por Marcelo, nada obstante a autorização pela chefia, viola limite estabelecido em face da
jornada do servidor;
E) Marcelo deve receber a diferença, tendo em vista a habitualidade em seu pagamento, caracterizando o valor em
salários do servidor.
(FGV/IBGE/2017)
155) Ronaldo e Lucas, dois servidores efetivos do quadro de pessoal do IBGE, questionaram o setor de RH
sobre diferentes situações afetas à concessão de férias. Ronaldo está com dois períodos de férias
acumulados em razão de necessidade de serviço. Informa que deseja adiar mais um período para poder
usufruir de 90 (noventa) dias consecutivos de férias no próximo ano. Lucas cumprirá seu primeiro ano de
efetivo exercício em outubro de 2017, mas deseja antecipar suas férias para julho de 2017.

www.quebrandoquestoes.com
528/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Nesse contexto, é correto afirmar que:


A) Lucas e Ronaldo podem ter seus pedidos aceitos pela Administração, desde que não haja necessidade de serviço
por motivo de excepcional interesse público;
B) Ronaldo não pode acumular os 2 (dois) períodos de férias, enquanto Lucas pode, a critério da sua chefia,
antecipar o gozo de suas férias;
C) Ronaldo pode acumular mais de 2 (dois) períodos de férias, cabendo-lhe perceber o adicional de 1/3 e mais uma
bonificação pela acumulação;
D) Lucas poderá gozar, de forma antecipada, as suas férias, a qual, porém, terá período de usufruto proporcional ao
período trabalhado;
E) Ronaldo não pode acumular mais de 2 (dois) períodos de férias, enquanto Lucas deve aguardar o período de 12
(doze) meses de efetivo exercício para usufruir de suas primeiras férias.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2016)
156) Considerando a Lei n.º 8.112/1990 e a Lei n.º 8.213/1999, assinale a opção que apresenta corretamente a
previsão legal de licença, após perícia médica, a servidora pública, mas não a empregada pública.
A) licença para acompanhamento de pessoa da família.
B) auxílio-acidente.
C) invalidez.
D) pensão por morte.
E) auxílio-maternidade.
(FCC/TRE-RR/2015)
157) Dentre os direitos previstos no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, Autarquias e
das Fundações Públicas Federais está o gozo de licenças. É vedado o exercício de atividade remunerada
durante o período de licença
A) por motivo de doença em pessoa da família.
B) para atividade política
C) para tratar de interesses particulares
D) para capacitação.
E) por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro.
(CESPE/PC-DF/2013)
158) No que concerne ao regime jurídico único dos servidores públicos federais e a ética no serviço público,
julgue o próximo item.
É concedida licença ao servidor por motivo de doença em pessoa da família, desde que precedida de exame dessa
pessoa por médico ou junta médica oficial.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
159) Considerando o regime jurídico dos servidores públicos federais e o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir.
É vedado ao servidor o exercício de atividade remunerada durante o período de licença para capacitação.
(CESPE/MPE-PI/2012)
160) Considerando que o trabalho dos servidores públicos federais é regido por uma legislação própria, com
regras claras e específicas, julgue os itens subsecutivos de acordo com o regime jurídico dos servidores
públicos federais.
Considere a seguinte situação hipotética.
Carlos, servidor público federal, requereu licença por motivo de doença, pois sua esposa fora diagnosticada com uma
rara doença, cujo tratamento demanda cuidados intensos e de alto custo. Para que não ficasse sem recursos
financeiros durante o período de sua licença, ele aceitou uma oferta remunerada para trabalhar em casa.
Nessa situação, Carlos não está amparado pela lei.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
161) Sabendo que o regime jurídico dispõe limites e parâmetros para regular as atividades do servidor
público civil, julgue os itens que se seguem.
Suponha que um servidor esteve licenciado por quinze dias e, decorrido esse prazo, solicitou outro afastamento da
mesma espécie após quarenta dias de seu retorno. Nesse caso, para fins de cômputo, a segunda licença será
considerada prorrogação da primeira.
(CESPE/IFF/2018)
162) João, Pedro e Lucas são servidores públicos federais. A madrasta de João está doente; o enteado de
Pedro está doente; e a companheira de Lucas está doente.

www.quebrandoquestoes.com
529/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 8.112/1990, se a assistência direta dos enfermos for
indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício dos cargos ou mediante
compensação de horário, a licença por motivo de doença em pessoa da família, poderá ser concedida a
A) Lucas, apenas.
B) Lucas e Pedro, apenas.
C) João e Lucas, apenas.
D) João e Pedro, apenas.
E) João, Pedro e Lucas.
(FCC/TRT - 14ª Região (RO e AC)/2016)
163) No que concerne à licença por motivo de doença em pessoa da família, prevista na Lei n° 8.112/1990,
considere:
I. Referida licença é sempre concedida sem prejuízo da remuneração.
II. O prazo máximo de sua concessão, a cada período de doze meses, é de sessenta dias, não podendo, em
qualquer hipótese, ultrapassar tal período.
III. Somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada
simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário.
IV. Será concedida a cada período de doze meses, sendo o início do interstício dos doze meses contado a
partir da data do deferimento da última licença concedida.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I e II.
B) IV.
C) I e III.
D) III.
E) II e IV.
(CESPE/FUB/2016)
164) Em conformidade com a Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações, julgue o item que se segue.
É lícito ao servidor público requerer licença por motivo de doença do seu enteado, desde que este conste de seu
assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.
(FCC/TRT - 20ª REGIÃO (SE)/2016)
165) Joana, servidora pública do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região, é casada com Augusto há
cinco anos. Com eles, vive seu sobrinho Gabriel que possui nove anos. Há quinze dias, Gabriel foi acometido
por uma grave doença, razão pela qual Joana pretende requerer licença por motivo de doença em pessoa da
família. No que concerne à mencionada licença e nos termos da Lei nº 8.112/1990,
A) Joana não tem direito à licença, pois a doença deve recair apenas sobre cônjuge ou companheiro, pais ou filhos.
B) desde que preenchidos os requisitos legais, a licença será deferida ainda que a assistência direta de Joana não
seja indispensável, mas se mostre de grande relevância sobretudo para a parte psicológica de Gabriel.
C) Joana tem direito à licença, desde que, dentre outros requisitos, Gabriel viva às suas expensas e conste do seu
assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.
D) ainda que a assistência direta de Joana possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou
mediante compensação de horário, isso não inviabiliza o seu direito à licença pretendida, desde que preenchidos os
demais requisitos legais.
E) desde que preenchidos os requisitos legais, referida licença poderá ser concedida por até 90 (noventa) dias,
consecutivos ou não, mantida a remuneração de Joana.
(CESPE/TRE-RS/2015)
166) A licença por motivo de doença em pessoa da família poderá ser concedida pelo prazo máximo de seis
meses, sendo assegurada ao servidor licenciado a remuneração pelo período integral.
(CESPE/ANTT/2013)
167) Com relação ao regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue os itens subsecutivos.
A licença para servidor público federal por motivo de doença de pessoa da família, devidamente comprovada por
perícia médica oficial, poderá ser concedida a cada período de doze meses, por até noventa dias, consecutivos ou
não, mantida a remuneração do servidor.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
168) Considerando o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis Federais, julgue o item.
O prazo máximo, incluídas as prorrogações, para concessão de licença a um servidor público por motivo de doença
de seu enteado é de até 90 dias, consecutivos ou não, sem remuneração.
(CESPE/TRE-RJ/2012)

www.quebrandoquestoes.com
530/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

169) Sabendo que o regime jurídico dispõe limites e parâmetros para regular as atividades do servidor
público civil, julgue os itens que se seguem.
A licença por motivo de doença de pessoa da família pode ser concedida, a cada período de doze meses, por até
noventa dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor.
(FGV/TRE-PA/2011)
170) Marilda da Silva, servidora pública federal com estabilidade, requereu licença para acompanhar seu
enteado, Antônio, em um tratamento para leucemia que envolve transplante de medula óssea.
Com base nessa situação específica e na Lei 8.112/90, é correto afirmar que
A) a Administração Pública pode conceder licença remunerada a Marilda por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou
não, a cada período de 12 (doze) meses.
B) Marilda não tem direito à licença pois não se trata de seu filho, mas de seu enteado.
C) Marilda pode se licenciar sem remuneração por um período de até 120 (cento e vinte) dias, consecutivos ou não, a
cada período de 12 (doze) meses.
D) a licença por motivo de doença em pessoa da família inclui, além do enteado, o padrasto e a madrasta do
servidor.
E) o período de 12 meses a que alude a lei coincide com o ano civil.
(FGV/IBGE/2016)
171) Em relação à licença por motivo de doença em pessoa da família, a Lei nº 8.112/90 dispõe que:
A) será concedida ao servidor por motivo de doença de dependente que viva a suas expensas, independentemente
de constar do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial;
B) poderá ser concedida, incluídas as prorrogações, a cada período de doze meses por até 60 (sessenta) dias,
consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor e por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem
remuneração;
C) será concedida, incluídas as prorrogações, a cada período de doze meses por até 90 (noventa) dias, consecutivos
ou não, mantida a remuneração do servidor e mediante comprovação a ser renovada mensalmente por perícia
médica oficial;
D) poderá ser concedida, incluídas as prorrogações, a cada período de doze meses por até 60 (sessenta) dias,
consecutivos ou não, sem remuneração e somente será deferida se a assistência do servidor for indispensável e não
puder ser prestada junto com o exercício do cargo;
E) será concedida ao servidor por motivo de doença de parente até o segundo grau civil, que conste do seu
assentamento funcional, independentemente de comprovação por perícia médica oficial que só é exigível quando se
tratar de licença para tratamento da saúde do próprio servidor.
(FCC/TRT - 23ª REGIÃO (MT)/2016)
172) Mara, servidora pública federal, pleiteou licença de seu cargo público para acompanhar seu
companheiro Mauro, também servidor público federal e que fora deslocado do Mato Grosso para o Estado do
Acre. Nos termos da Lei n°8.112/1990, a licença pleiteada
A) caso concedida, será por prazo determinado e sem remuneração.
B) não é cabível, por ausência de previsão legal.
C) caso concedida, será por prazo indeterminado e sem remuneração.
D) caso concedida, será por prazo determinado e com remuneração.
E) não é cabível, pois só se aplica entre cônjuges.
(CESPE/TRE-RS/2015)
173) Caso a companheira de determinado servidor, também servidora federal, seja deslocada para
desempenhar suas funções em outro estado, o servidor poderá tirar licença para acompanhá-la por período
indeterminado, mas sem perceber remuneração.
(CESPE/CPRM/2013)
174) No que concerne ao regime jurídico do servidor público federal, julgue os próximos itens.
Se o cônjuge de determinado servidor público for deslocado para outra localidade do território nacional para exercício
de mandato eletivo do Poder Executivo, circunstância que levou o servidor a requerer à administração pública a
concessão de licença para acompanhamento de cônjuge, a concessão de licença ao servidor será admitida por prazo
indeterminado, sem direito à remuneração.
(CESPE/TJ-AL/2012)
175) Considere que a determinado servidor público estatutário tenha sido concedida licença sem
remuneração e por prazo indeterminado. Nesse caso, conclui-se ao servidor foi concedida licença
A) para atividade política.
B) para serviço militar.
C) por motivo de afastamento do cônjuge.

www.quebrandoquestoes.com
531/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

D) por motivo de doença em pessoa da família.


E) de capacitação profissional.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016)
176) João, servidor público federal, foi convocado para o serviço militar, razão pela qual lhe foi concedida
licença, na forma e condições previstas na legislação específica. Nos termos da Lei nº 8.112/1990, concluído
o serviço militar, João
A) terá quinze dias com remuneração para reassumir o exercício do cargo.
B) deverá imediatamente reassumir o exercício do cargo.
C) terá somente quinze dias sem remuneração para reassumir o exercício do cargo.
D) terá quarenta e cinco dias sem remuneração para reassumir o exercício do cargo.
E) terá até trinta dias sem remuneração para reassumir o exercício do cargo.
(FCC/ TRT - 12ª Região (SC)/2013)
177) Bento, servidor público federal, foi convocado para o serviço militar. Em razão de tal fato, foi concedida
licença de seu cargo público. Concluído o serviço militar, Bento terá alguns dias sem remuneração para
reassumir o exercício do cargo. Nos termos da Lei no 8.112/90, o prazo a que se refere o enunciado é, em
dias, de até
A) 5.
B) 15.
C) 90.
D) 30.
E) 60.
(CESPE/TRE-MS/2013)
178) O servidor público convocado para o serviço militar obrigatório deverá, para que não fique configurado
o abandono de cargo, requerer licença para tratar de assuntos particulares, devendo retornar ao serviço no
prazo máximo de trinta dias após o término do período do serviço obrigatório.
(CESPE/IPHAN/2018)
179) Com base no disposto na legislação administrativa, julgue o item a seguir.
Segundo a Lei n.º 8.112/1990, o servidor público que deseje candidatar-se a um cargo eletivo terá direito a licença,
com remuneração, durante o período entre a sua escolha em convenção partidária como candidato e a véspera do
registro de sua candidatura perante a justiça eleitoral.
(CESPE/TRE-MS/2013)
180) Carlos, servidor público federal há onze meses, pretende disputar eleições para uma vaga de deputado
federal. Para tanto, protocolou no órgão em que está lotado um pedido de licença do cargo para o exercício
de atividade política.

Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta quanto à disciplina da licença requerida por
Carlos.
A) O período em que Carlos estiver licenciado deve ser computado para fins de aposentadoria e estágio probatório.
B) Carlos tem direito à licença com remuneração durante o período que mediar entre sua escolha como candidato,
em convenção partidária, e o registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.
C) Carlos não poderá obter essa modalidade de licença, porque ele está em estágio probatório.
D) Caso Carlos exerça cargo de direção, chefia ou assessoramento na localidade onde pretende se candidatar, ele
deverá ser afastado, a partir do dia imediato ao da sua escolha como candidato em convenção partidária.
E) Carlos tem direito a licença com vencimentos integrais, a partir do registro da candidatura na Justiça Eleitoral até o
décimo dia seguinte ao pleito, desde que esse período não ultrapasse três meses.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
181) Com base nas normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens a seguir.
O servidor público faz jus licença remunerada para o desempenho de atividade político-partidária por um período de
três meses, compreendido entre o registro de sua candidatura e o décimo dia seguinte ao da eleição.
(FCC/TRT - 23ª REGIÃO (MT)/2016)
182) No que concerne à licença para capacitação profissional, prevista na Lei n°8.112/1990, considere:
I. Só é admissível, dentre outros requisitos, após cada quinquênio de efetivo exercício.
II. Trata-se de licença concedida no interesse da Administração.
III. Trata-se de licença concedida sem prejuízo da remuneração.
IV. O afastamento do cargo se dará pelo período máximo de dois meses.
Está correto o que consta APENAS em
A) II e IV.

www.quebrandoquestoes.com
532/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

B) I, III e IV.
C) I e III.
D) I, II e III.
E) II, III e IV.
(CESPE/INSS/2016)
183) Julgue o item subsecutivo conforme o disposto na Lei n.º 8.112/1990.
Como medida que contribui para a melhoria da qualidade de vida do servidor público, é-lhe facultado optar pela
acumulação de períodos de licença-capacitação, caso não seja possível usufruí-los após cada período aquisitivo.
(FCC/TRT - 20ª REGIÃO (SE)/2016)
184) Júlia é servidora pública federal há cinco anos, no entanto, nos últimos três anos, Júlia esteve em
licença para tratar de interesses particulares, tendo retornado ao serviço há um mês. Júlia pretende obter
licença para participar de curso de capacitação profissional. Nos termos da Lei nº 8.112/1990, neste
momento, Júlia
A) não tem direito, pois, apenas, a cada triênio de efetivo exercício é que fará jus à licença, licença esta que
independe do interesse da Administração.
B) tem direito à licença, que se dará no interesse da Administração e desde que preenchidos os demais requisitos
legais.
C) tem direito à licença, independentemente do interesse da Administração, ressaltando-se que, no período da
licença, ficará sem remuneração.
D) não tem direito à licença, pois, apenas, a cada quinquênio de efetivo exercício é que fará jus à licença, licença
esta que depende do interesse da Administração.
E) tem direito à licença, que independe do interesse da Administração, podendo gozar do afastamento pelo período
máximo de dois meses.
(CESPE/TCU/2015)
185) O direito do servidor à conversão em pecúnia de licença-prêmio não usufruída ou não utilizada para a
contagem de tempo de serviço pode ser postulado judicialmente pelo servidor público até o registro da sua
aposentadoria pelo tribunal de contas.
(CESPE/ICMBIO/2014)
186) No que concerne ao regime jurídico dos servidores públicos civis federais, julgue os seguintes itens.
A licença para capacitação tem natureza discricionária, é remunerada e pode ser solicitada mesmo durante o período
de estágio probatório.
(FCC/TRT - 16ª REGIÃO (MA)/2014)
187) Vinicius, servidor público federal, pretende tirar licença para capacitação profissional. A propósito de tal
licença e nos termos da Lei no 8.112/90, é INCORRETO afirmar que
A) é concedida sem prejuízo da respectiva remuneração do servidor.
B) se pode dar após cada quinquênio de efetivo exercício.
C) é concedida no interesse da Administração.
D) se dá com o afastamento do exercício do cargo efetivo.
E) tem, como prazo máximo, o período de dois meses.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
188) Acerca da capacitação de pessoal, julgue o próximo item.
É possível ao servidor, ainda que fora do interesse da administração, afastar-se, após cinco anos de efetivo exercício,
para gozar de licença remunerada com vistas à capacitação no período de vinte dias.
(CESPE/TJ-AC/2012)
189) Julgue os itens seguintes, acerca do regime disciplinar previsto na Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações.
A licença para capacitação concedida dentro do prazo de sessenta dias após o término de outra licença da mesma
espécie deve ser considerada como prorrogação.
(FGV/IBGE/2017)
190) Marcos é servidor público efetivo do quadro de pessoal do IBGE. Recentemente, solicitou a concessão
de determinada licença remunerada e teve seu pedido negado pelo setor responsável, sob alegação de que
precisará cumprir 5 (cinco) anos de efetivo exercício para obter a respectiva licença.
Com base nas informações mencionadas, é correto concluir que Marcos solicitou licença:
A) paternidade;
B) para o serviço militar;
C) para capacitação;
D) por motivo de doença em pessoa da família;
E) para atividade política.

www.quebrandoquestoes.com
533/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

(FCC/TRT - 2ª REGIÃO (SP)/2018)


191) Suponha que determinado servidor público federal tenha solicitado licença para tratar de interesses
particulares, a qual, contudo, restou negada pela Administração. Entre os possíveis motivos legalmente
previstos para negativa, nos termos disciplinados pela Lei n° 8.112/1990, se insere(m):
I. Estar o servidor no curso de estágio probatório.

II. Ser o servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão.

III. Razões de conveniência da Administração.


Está correto o que se afirma em
A) I, II e III.
B) II, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I e III, apenas.
E) I e II, apenas.
(FCC/TRT - 20ª REGIÃO (SE)/2016)
192) Joaquim é Técnico de Enfermagem no Tribunal Regional do Trabalho da 20a Região. Há um ano,
Joaquim está afastado de seu cargo por motivo de licença para tratar de assuntos particulares. Nos termos
da Lei no 8.112/1990, a mencionada licença poderá ser
A) interrompida a qualquer tempo, não se exigindo um prazo mínimo para tanto.
B) renovada, no entanto, não comporta interrupção, devendo transcorrer seu prazo integral, para então ser declarada
encerrada
C) interrompida apenas no interesse do serviço e não a pedido do servidor.
D) concedida pelo prazo máximo de dois anos consecutivos.
E) usufruída, mantendo o servidor a sua remuneração.
(CESPE/FUB/2015)
193) Com base nas disposições contidas nas Leis n.º 8.112/1990 e n.º 8.429/1992, julgue os itens
subsequentes.
A licença de um servidor para tratar de assuntos particulares, desde que preenchidos os requisitos previstos em lei,
dependerá da concessão da administração. No entanto, a interrupção da licença somente ocorrerá com o
consentimento do servidor licenciado.
(CESPE/TRE-GO/2015)
194) Acerca do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, cada um do próximo item apresenta
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Caio, analista judiciário do TRE/GO, está em gozo de licença para tratar de interesses particulares. Nessa situação, a
referida licença pode ser interrompida, a qualquer tempo, se for de interesse do tribunal.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2015)
195) Magda é servidora pública efetiva do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região há dez anos. Sua mãe,
Glória, foi diagnosticada com Alzheimer e Magda terá que se afastar do seu serviço para tratar deste assunto
particular. Neste caso, considerando que Glória não é dependente de Magda, de acordo com a Lei n°
8.112/1990,
A) não poderá ser concedida licença, uma vez que não está prevista na referida lei a hipótese de licença para
tratamento de assuntos particulares.
B) a critério da Administração, poderá ser concedida a Magda licença pelo prazo de até dois anos consecutivos, sem
remuneração.
C) a critério da Administração, poderá ser concedida a Magda licença pelo prazo de até três anos consecutivos, sem
remuneração.
D) deverá ser concedida a Magda licença pelo prazo de até um ano consecutivo, com remuneração, havendo
expresso dispositivo legal neste sentido.
E) deverá ser concedida a Magda licença pelo prazo de até seis meses consecutivos, com remuneração, havendo
expresso dispositivo legal neste sentido.
(CESPE/TRE-RS/2015)
196) Se for concedida licença sem remuneração ao servidor para ele tratar de assuntos particulares, será
vedado ao órgão concedente interrompê-la antes do prazo fixado.
(FCC/TRT - 18ª Região (GO)/2014)

www.quebrandoquestoes.com
534/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

197) A Lei Federal nº 8.112/1990 prevê, dentre as hipóteses de licenciamento do servidor, a concessão de
licença para atividade política (art. 86); e licença para tratar de interesses particulares (art. 91). Sobre tais atos
administrativos, é correto afirmar que
A) o primeiro é ato discricionário e revogável; o segundo é ato vinculado e irrevogável.
B) o primeiro é ato vinculado e irrevogável; o segundo é ato discricionário e revogável.
C) ambos são atos discricionários e revogáveis.
D) ambos são atos vinculados e irrevogáveis.
E) o primeiro é ato vinculado e revogável; o segundo é ato discricionário e irrevogável.
(CESPE/MPOG/2013)
198) Tendo como referência a Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens subsecutivos.
Para tratar de interesses particulares por um período de até três anos, o servidor público tem direito à licença, que
deverá ser concedida obrigatoriamente pela administração desde que ele já tenha cumprido o estágio probatório.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
199) A concessão de licença não remunerada para tratar de interesse particular não é considerada uma
faculdade da administração, mas um direito do servidor, razão pela qual, ao ser postulada, não pode ser
indeferida pelo órgão a que se encontra vinculado o servidor.
(CESPE/ANAC/2012)
200) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Para tratar de assunto de interesse particular, qualquer servidor pode afastar-se por prazo indeterminado do exercício
em cargo efetivo, desde que sem remuneração.
(CESPE/PRF/2012)
201) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
A licença para tratar de interesses particulares, prevista na Lei n.º 8.112/1990, exemplo de ato discricionário, pode ser
revogada pela administração pública.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
202) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
A licença concedida a servidor para tratamento de interesse particular poderá, a qualquer tempo, ser interrompida,
tanto a pedido do próprio servidor quanto no interesse do serviço.
(FGV/Prefeitura de Cuiabá - MT/2015)
203) Há situações em que se pode conceder licença ao servidor público, algumas remuneradas e outras não.
Assinale a opção em que o servidor licenciado não recebe remuneração.
A) Por motivo de doença em pessoa da família.
B) Para capacitação.
C) Para tratar de interesses particulares.
D) Para tratamento da saúde.
E) Para gestante, puérpera, adotante e paternidade.
(FCC/TRE-SP/2017)
204) Miguel é servidor público federal e pretende licenciar-se do cargo para o desempenho de mandato
classista em sindicato representativo da categoria do qual faz parte e que conta com 5.000 associados.
Cumpre salientar que o servidor foi eleito para cargo de representação no mencionado sindicato. Nos termos
da Lei nº 8.112/1990,
A) o mencionado sindicato comportará até quatro servidores licenciados para o desempenho de mandato classista.
B) a licença perdurará pelo mesmo prazo do mandato, não podendo ser renovada.
C) será assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho do respectivo mandato.
D) não constitui requisito para a mencionada licença que o sindicato seja cadastrado no órgão competente.
E) o mencionado sindicato comportará apenas um servidor licenciado para o desempenho de mandato classista.
(CESPE/DEPEN/2013)
205) Considerando que os servidores públicos, em razão da especificidade das funções que exercem, estão
submetidos a regime jurídico diferenciado daquele dos demais trabalhadores, julgue os próximos itens.
É assegurado ao servidor público federal o direito a licença, sem prejuízo da remuneração, para o desempenho de
mandato em sindicato representativo da categoria.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
206) É assegurado ao servidor o direito a licença, sem prejuízo da remuneração, para o desempenho de
mandato classista.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
207) Com base nas normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens a seguir.

www.quebrandoquestoes.com
535/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

A licença concedida ao servidor público federal para o desempenho de mandato classista constitui exemplo de
licença não remunerada.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2018)
208) Um servidor da Administração direta federal foi convidado para ocupar cargo em comissão na
Administração indireta estadual, como superintendente da autarquia responsável por ditar a política
ambiental, inclusive realizar os licenciamentos naquela unidade federativa. O ente interessado na cessão do
servidor formalizou o pedido e o servidor apresentou a seu superior pedido de afastamento, que
A) não poderá ser deferido, considerando que os pedidos de afastamento para ocupar cargo em comissão somente
podem ser acolhidos dentro da mesma esfera da Administração.
B) não poderá ser acolhido porque os pedidos de afastamento somente podem ser deferidos para ocupar cargo em
comissão no âmbito da Administração direta.
C) poderá ser deferido, ficando a remuneração do servidor a cargo do ente cessionário.
D) poderá ser deferido, mantendo-se o ônus da remuneração para a Administração pública cedente, considerando o
dever de colaboração entre os entes federados.
E) será ou não deferido, conforme decisão discricionária da autoridade competente, cabendo ao servidor optar pela
remuneração na Administração pública cedente ou cessionária.
(CESPE/TRT - 7ª Região (CE)/2017)
209) Hermes, servidor público efetivo de determinado tribunal, foi cedido à Caixa Econômica Federal.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão poderá modificar a lotação de Hermes, desde que a Caixa
Econômica Federal autorize.
B) A cessão de Hermes far-se-á mediante despacho publicado no Diário Oficial da União.
C) Caso Hermes opte pela remuneração do cargo efetivo, a entidade cessionária efetuará o reembolso das despesas
realizadas pelo órgão ou entidade de origem.
D) Se Hermes for requisitado pela União, o ônus da remuneração será do órgão ou da entidade cedente.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016)
210) Aristides, Analista do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, foi cedido ao Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo, para o exercício de cargo em comissão. No caso narrado, nos termos da Lei
n°8.112/1990, o ônus da remuneração será
A) compartilhado por ambos os Tribunais; no entanto, o Tribunal de Justiça arcará com um terço da remuneração e o
Tribunal Regional Federal com o restante.
B) do Tribunal Regional Federal da 3a Região.
C) compartilhado por ambos os Tribunais, arcando cada um com metade da remuneração.
D) compartilhado por ambos os Tribunais; no entanto, o Tribunal de Justiça arcará com dois terços da remuneração e
o Tribunal Regional Federal com o restante.
E) do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
(FCC/TRT - 20ª REGIÃO (SE)/2016)
211) João é servidor público do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região e foi cedido para o Estado de
Sergipe, a fim de exercer cargo em comissão no Tribunal de Justiça do Estado. Magda é servidora do
Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região e foi cedida para autarquia federal, também para exercer cargo
em comissão. Nos termos da Lei nº 8.112/1990, o ônus da remuneração será do
A) Tribunal de Justiça no caso de João e do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região no caso de Magda.
B) Tribunal de Justiça no caso de João e da autarquia federal no caso de Magda.
C) Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região em ambos os casos.
D) Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região no caso de João e da autarquia federal no caso de Magda.
E) cessionário e do cedente em ambos os casos, ou seja, os entes repartirão as despesas com a remuneração dos
servidores.
(CESPE/TRE-RS/2015)
212) Caso um servidor público federal seja cedido para o exercício de cargo em comissão em determinado
estado da Federação, o ônus da remuneração desse servidor será do órgão cedente.
(FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013)
213) Na hipótese de o servidor estatutário ser cedido a empresa pública ou sociedade de economia mista,
perceberá somente o valor da remuneração do cargo efetivo, sendo que a entidade cessionária efetuará o
reembolso das despesas realizadas pelo órgão ou entidade de origem.
(FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013)
214) Havendo cessão de servidor para outro órgão ou entidade, compete sempre ao órgão ou entidade
cessionário o ônus da remuneração.

www.quebrandoquestoes.com
536/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

(VUNESP/Prefeitura de Caieiras - SP/2015)


215) Um servidor público de um Ministério Federal foi cedido para a Prefeitura Municipal de Caieiras.
Assinale a alternativa que indica corretamente de qual órgão é o ônus da remuneração do servidor.
A) Continua sendo remunerado pelo Ministério.
B) Há uma divisão do ônus, em partes iguais, entre os dois órgãos.
C) Há ônus para os dois órgãos, porém o órgão cessionário tem um ônus maior do que o cedente.
D) O ônus da remuneração é da Prefeitura Municipal, como órgão cessionário.
E) Há ônus para os dois órgãos, porém o órgão cedente tem um ônus maior do que o cessionário.
(FGV/TRT - 12ª Região (SC)/2017)
216) O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina enviou ofício ao Presidente do Tribunal
Regional do Trabalho da 12ª Região, solicitando a cessão de Rodrigo, ocupante estável do cargo efetivo de
Técnico Judiciário daquele TRT, para exercer cargo em comissão na Justiça Estadual.
De acordo com as disposições legais que regem a matéria, em especial a Lei nº 8.112/90, o pleito:
A) não pode ser deferido, eis que o servidor está vinculado ao órgão de origem para o qual prestou concurso público,
somente podendo ser afastado nas hipóteses legais, dentre as quais não se inclui o caso em tela;
B) não pode ser deferido, em regra, para que se atenda à Lei de Responsabilidade Fiscal e o limite de gasto com
pessoal, com exceção dos casos de permuta, em que o órgão cessionário também cede um servidor para
compensação;
C) pode ser deferido, mediante ato discricionário do Presidente do TRT, e o ônus da remuneração do agente será do
órgão cessionário, isto é, Tribunal de Justiça Estadual;
D) pode ser deferido, mediante ato discricionário do Presidente do TRT, e o ônus da remuneração do agente será do
órgão cedente de origem, isto é, Justiça do Trabalho;
E) deve ser deferido, eis que se trata de ato administrativo vinculado, e o ônus da remuneração do agente recairá
necessariamente sobre órgão cessionário, isto é, Tribunal de Justiça Estadual.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2019)
217) No tocante às licenças e afastamentos dos servidores públicos, a Lei n° 8.112/1990, que estabelece o
regime jurídico aplicável aos servidores públicos federais, dispõe que
A) a licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro, que foi deslocado para outro ponto do território
nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo, será por prazo
indeterminado e com proventos proporcionais.
B) o servidor investido em mandato eletivo ou classista poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade
diversa daquela onde exerce o mandato, desde que justificadamente.
C) a licença por motivo de doença em pessoa da família somente será deferida se a assistência direta do servidor for
indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de
horário.
D) o servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção,
chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de
sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, somente a ele retornando no ano seguinte ao pleito.
E) após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, a seu exclusivo critério, afastar-se do exercício do
cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para tratar de interesses particulares.
(FCC/TRT - 20ª REGIÃO (SE)/2016)
218) Alberto, servidor público federal, foi eleito vereador do Município de Lagarto/SE. O citado vereador
pretendia conciliar seu cargo com o cargo eletivo, no entanto, inexiste compatibilidade de horário para tanto,
razão pela qual ficará afastado do cargo efetivo. Nos termos da Lei no 8.112/1990, Alberto
A) poderá optar pela sua remuneração.
B) poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
C) não deverá contribuir para a seguridade social no período do afastamento.
D) ficaria afastado do cargo efetivo, ainda que houvesse compatibilidade de horário, vez que a lei veda o exercício
cumulativo de cargos nessa hipótese.
E) receberá obrigatoriamente a remuneração do cargo eletivo.
(FCC/TRT - 4ª REGIÃO (RS)/2015)
219) Considere as seguintes situações, relacionadas a licenças tiradas por servidor federal:
I. Por motivo de doença do cônjuge, comprovada por perícia médica oficial e com a necessidade de sua
assistência direta, por trinta dias não consecutivos.
II. Para acompanhar cônjuge que foi deslocado para outro ponto do território nacional por tempo
indeterminado.
III. Para atividade política, no período que mediou entre a sua escolha em convenção partidária, como
candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

www.quebrandoquestoes.com
537/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

IV. Para participar de curso de capacitação profissional por sessenta dias, no interesse da Administração,
após ter completado um quinquênio de efetivo exercício.
Nos termos da Lei n° 8.112/90, será mantida a remuneração do servidor APENAS em
A) IV.
B) I e IV.
C) II e III.
D) I e III.
E) I, II e III.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
220) O servidor público federal investido em mandato de deputado federal será afastado do cargo, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração.
(FGV/IBGE/2016)
221) Ricardo, servidor estável de fundação pública federal, valendo-se de sua excelente fama como
administrador na cidade onde nasceu, conseguiu eleger-se Prefeito nas últimas eleições municipais. De
acordo com os ditames da Lei nº 8.112/90, Ricardo:
A) poderá acumular o exercício do cargo efetivo com o cargo eletivo, se houver compatibilidade de horário, auferindo
ambas as remunerações;
B) poderá acumular o exercício do cargo efetivo com o cargo eletivo, se houver compatibilidade de horário, mas
optará por uma das remunerações;
C) não poderá acumular o exercício de ambos os cargos, se não houver compatibilidade de horário, e receberá o
subsídio do Prefeito somadas as vantagens pessoais do cargo efetivo;
D) será afastado do cargo efetivo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração do cargo efetivo ou do cargo
eletivo;
E) será afastado do cargo efetivo, sendo-lhe obrigatório auferir o subsídio e as respectivas vantagens do cargo
eletivo.
(FCC/TRT - 24ª REGIÃO (MS)/2017)
222) Considere a seguinte situação hipotética: Julia, servidora pública federal, pretende afastar-se de seu
cargo para servir em organismo internacional de que o Brasil participa. Nos termos da Lei n°8.112/1990, o
aludido afastamento
A) permitirá à Julia optar entre ficar ou não com sua remuneração, e, escolhendo a primeira hipótese, deverá declinar
de qualquer montante remuneratório oferecido pelo organismo internacional.
B) dar-se-á com perda total da remuneração.
C) dar-se-á obrigatoriamente sem prejuízo da remuneração.
D) não está previsto na referida Lei.
E) dar-se-á com perda parcial da remuneração.
(FCC/TST/2017)
223) Considere que um servidor público da União tenha sido convidado para integrar, com mandato de
quatro anos, um organismo internacional do qual o Brasil faz parte como membro, sediado nos Estados
Unidos, e pretenda obter afastamento de seu cargo para desempenhar tal mister. De acordo com as
disposições aplicáveis da Lei federal n° 8.112/90, que estabelece o regime jurídico dos servidores públicos
civis federais, tal pretensão afigura-se
A) descabida, salvo se o servidor em questão for integrante de carreira diplomática, podendo o afastamento ser
concedido com duração correspondente ao mandato.
B) cabível, exclusivamente em se tratando de missão oficial, nos termos definidos em tratado ou acordo internacional.
C) descabida, eis que o afastamento para atuar no exterior somente é permitido para missão ou estudo, com prazo
máximo de 3 anos.
D) cabível, porém o afastamento deverá, obrigatoriamente, se dar com prejuízo da remuneração.
E) cabível, excepcionalmente, com anuência do Ministério de Relações Exteriores, não contando o tempo de
afastamento como exercício no serviço público.
(FCC/TRT - 14ª Região (RO e AC)/2016)
224) Claudio, servidor público do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, ausentou-se do País para
missão oficial no exterior. O mencionado afastamento observou todos os trâmites legais e perdurou por
quatro anos, tendo Claudio regressado ao Brasil em 2012, assumindo suas atividades. Em 2014, Claudio
pleiteou novo afastamento para estudo no exterior. Nos termos da Lei n° 8.112/1990, o afastamento pleiteado
A) não será possível, pois somente decorrido o período de três anos contados do término do anterior afastamento é
que se admite a nova ausência.
B) é possível.

www.quebrandoquestoes.com
538/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

C) não será possível, pois somente decorrido o período de quatro anos contados do término do anterior afastamento
é que se admite a nova ausência.
D) não é cabível, pois trata-se da mesma espécie de afastamento concedido anteriormente, sendo necessário o
transcurso de dez anos para que o servidor tenha direito.
E) não se aplica a servidores que já fizeram jus a benefício semelhante, como é o caso de Claudio.
(CESPE/INSS/2016)
225) Julgue o item subsecutivo conforme o disposto na Lei n.º 8.112/1990.
Em conformidade com a Lei n.º 8.112/1990, o servidor público poderá ser afastado do Brasil para missão oficial por
tempo indeterminado.
(FCC/TRT - 6ª Região (PE)/2013)
226) Considere as seguintes afirmações a respeito dos afastamentos de servidores públicos, na forma
prevista pela Lei no 8.112/90, que disciplina o regime jurídico dos servidores públicos civis da União:
I. O afastamento de servidor investido em mandato de vereador dar-se-á quando houver incompatibilidade de
horário, sendo-lhe facultado optar pela remuneração.
II. Ao servidor para o qual tenha sido concedido afastamento para estudo ou missão oficial no exterior não
será concedida exoneração antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de
ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.
III. O afastamento para o exercício em cargo em comissão ou função de confiança deverá ocorrer com ônus
para a entidade cessionária, quando a cessão for para outro órgão ou entidade dos Poderes da União.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) II.
B) II e III.
C) I.
D) I e III.
E) I e II.
(CESPE/TRE-MS/2013)
227) O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o
qual coopere dar-se-á sem prejuízo da remuneração do cargo.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
228) Sabendo que o regime jurídico dispõe limites e parâmetros para regular as atividades do servidor
público civil, julgue os itens que se seguem.
Para realizar estudos no exterior, o servidor poderá ausentar-se do país por prazo que não exceda dois anos,
mediante expressa autorização concedida pelo presidente da República.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
229) Com base na Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações, julgue os itens seguintes, referentes aos direitos e
vantagens do servidor.
Considere que determinado servidor público se ausente do país, devidamente autorizado, para realizar estudo no
exterior pelo período de quatro anos e que, no mês seguinte ao de seu regresso, sem ressarcir as despesas
decorrentes de seu afastamento, requeira licença para tratar de interesse particular. Nessa situação, se não houver
inconveniência para o serviço, o referido servidor fará jus à licença, ficando dispensado do ressarcimento, o que não
ocorreria caso requeresse exoneração.
(FGV/IBGE/2016)
230) Em relação à licença para capacitação, à licença para tratar de interesses particulares e à licença para o
desempenho de mandato classista, considerando (V) para a(s) verdadeira(s) e (F) para a(s) falsa(s), analise as
afirmativas a seguir:

( ) A licença para capacitação e a licença para tratar de interesses particulares são cedidas pelo prazo de até
3 (três) anos consecutivos, sem remuneração.

( ) A licença para desempenho de mandato classista é assegurada, sem remuneração, ao servidor público,
para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional,
sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão.

( ) Um dos requisitos para concessão da licença para capacitação é que o servidor não tenha se afastado
para tratar de assuntos particulares nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento para a
capacitação.

www.quebrandoquestoes.com
539/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

( ) A licença para tratar de assuntos particulares é cedida com remuneração, haja vista o princípio de
irredutibilidade remuneratória do servidor público.
A sequência correta é:
A) F, V, V, F;
B) F, F, V, V;
C) V, V, V, F;
D) F, V, F, F;
E) V, V, F, V.
(VUNESP/UNIFESP/2016)
231) Dispõe a Lei Federal n° 8.112/90 que o afastamento de servidor para servir em organismo internacional
de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á
A) com perda total da remuneração.
B) com perda de metade da remuneração.
C) com pagamento integral da remuneração.
D) por um período máximo de oito meses.
E) independentemente de autorização do Presidente da República.
(FCC/TRT - 11ª Região (AM e RR)/2017)
232) Zeus é servidor público titular de cargo efetivo no Tribunal há cinco anos, incluído, nesse lapso
temporal, o período de estágio probatório. Zeus pretende afastar-se de seu cargo para a realização de
programa de pós-doutorado. Hércules é servidor público titular de cargo efetivo no mesmo Tribunal há três
anos e meio, incluído, nesse lapso temporal, o período de estágio probatório e pretende afastar-se de seu
cargo para a realização de programa de doutorado. Nos termos da Lei n° 8.112/1990 e, desde que
preenchidos os demais requisitos legais, poderão afastar-se, com a respectiva remuneração,
A) ambos os servidores.
B) apenas Zeus, pois o afastamento pretendido por Hércules exige que o servidor seja titular de cargo efetivo há pelo
menos quatro anos, incluído o período de estágio probatório.
C) apenas Hércules, pois o afastamento pretendido por Zeus exige que o servidor seja titular de cargo efetivo há pelo
menos seis anos, incluído o período de estágio probatório.
D) nenhum dos servidores.
E) apenas Zeus, pois o afastamento pretendido por Hércules exige que o servidor seja titular de cargo efetivo há pelo
menos cinco anos, incluído o período de estágio probatório.
(CESPE/TRE-RS/2015)
233) O afastamento do servidor para participação em programa de pós-graduação stricto sensu em
instituição de ensino superior no país somente poderá ser concedido mediante a possibilidade de
compensação de horário.
(CESPE/ICMBIO/2014)
234) O servidor beneficiado por afastamento para realizar programa de mestrado ou de doutorado no país
deverá permanecer no exercício de suas funções após seu retorno por período igual ao do afastamento
concedido, ficando impedido de solicitar exoneração ou aposentadoria antes de cumprido o período de
permanência no exercício de sua função.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
235) Acerca da capacitação de pessoal, julgue o próximo item.
O programa de pós-graduação lato sensu no país é considerado evento de capacitação, sendo o tempo de
afastamento do servidor público em virtude de participação no mencionado programa considerado tempo de efetivo
exercício.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
236) Acerca da capacitação de pessoal, julgue o próximo item.
O servidor titular de cargo efetivo em seu órgão de lotação há cinco anos poderá, no interesse da administração,
afastar-se para realizar programa de pós-doutorado no exterior, desde que não se tenha afastado por licença para
tratar de assuntos particulares ou para participar de programa de pós-graduação stricto sensu, nos quatro anos
anteriores à data da solicitação de afastamento.
(FCC/ TRT - 12ª Região (SC)/2013)
237) Acerca do afastamento para participação em programa de pós-graduação stricto sensu no país,
considere:
I. Tal afastamento dar-se-á ainda que a participação no curso possa ocorrer simultaneamente com o exercício
do cargo.

www.quebrandoquestoes.com
540/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

II. O servidor afastar-se-á do exercício do cargo efetivo com a respectiva remuneração.

III. Ocorre no interesse da Administração.


De acordo com a Lei no 8.112/90, está correto o que consta APENAS em
A) II e III.
B) I.
C) I e II.
D) II.
E) III.
(CESPE/TRE-MS/2013)
238) A licença-prêmio por assiduidade será concedida apenas aos servidores aprovados no estágio
probatório.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
239) Um dos requisitos necessários para a autorização de afastamento de servidor público, para estudo no
exterior, destinado à realização de programa de doutorado, consiste na exigência de que o servidor titular de
cargo efetivo esteja no respectivo órgão há pelo menos quatro anos, incluído o período de estágio
probatório.
(FGV/IBGE/2016)
240) Felipe e Adriana desejam obter concessão de afastamento para realização de ações de capacitação.
Felipe é servidor efetivo do IBGE há 2 (dois) anos, contado o período de estágio probatório, e deseja obter
concessão de afastamento para realização de mestrado. Adriana é servidora efetiva do IBGE há 5 (cinco)
anos, contado o período de estágio probatório, e deseja obter concessão de afastamento para realização de
doutorado. Nesse caso, é correto afirmar que:
A) Felipe poderá obter licença imediatamente, de até 24 (vinte e quatro) meses, com ônus para o IBGE, e Adriana
poderá fazer seu doutorado sem percepção de sua remuneração;
B) Felipe terá que trabalhar por mais 3 (três) anos, no mínimo, caso queira ingressar em programa de mestrado, e
Adriana poderá participar do doutorado;
C) Felipe poderá obter licença imediatamente, com ônus para o IBGE, e Adriana terá seu direito ao afastamento
percebido por ato do Conselho Diretor do IBGE;
D) Felipe terá que trabalhar por mais 1 (um) ano, no mínimo, para obter a licença, com ônus para o IBGE, e Adriana
poderá participar do programa de doutorado;
E) Felipe e Adriana terão direito ao afastamento, desde que respeitado o limite de 48 (quarenta e oito) meses de
licença para o programa de capacitação.
(FGV/IBGE/2017)
241) Laura é servidora efetiva investida no quadro permanente do IBGE. Luiz ingressou no IBGE, por meio de
processo seletivo simplificado, para fins de realização de recenseamento, sendo que ambos ingressaram em
2015.
Eles poderão solicitar a concessão de afastamento para realização de mestrado em:
A) 2015, a ser destinada apenas para Laura;
B) 2017, passível de concessão a ambos;
C) 2018, a ser destinada apenas para Laura;
D) 2019, passível de concessão a ambos;
E) 2021, após o decurso de aquisição de estabilidade.
(FGV/TRT - 12ª Região (SC)/2017)
242) Bruno, ocupante estável do cargo de Técnico Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho de Santa
Catarina, pretende participar de programa de pós-graduação stricto sensu (mestrado) na Universidade de
Brasília. Ocorre que, diante da carga horária do curso, não é possível que a participação ocorra
simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário.
De acordo com a Lei nº 8.112/90, Bruno:
A) poderá, no interesse do próprio servidor, afastar-se do exercício das funções de seu cargo efetivo, sem qualquer
remuneração, para frequentar o curso pretendido, caso preenchidos os demais requisitos legais;
B) poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício das funções de seu cargo efetivo, sem qualquer
remuneração, para frequentar o curso pretendido, caso preenchidos os demais requisitos legais;
C) poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício das funções de seu cargo efetivo, com a respectiva
remuneração, para frequentar o curso pretendido, caso preenchidos os demais requisitos legais;
D) não poderá afastar-se do exercício das funções, pois tal afastamento apenas seria possível se houvesse
compatibilidade do horário do curso com sua jornada de trabalho ou possibilidade de compensação de horário;

www.quebrandoquestoes.com
541/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

E) não poderá afastar-se do exercício das funções, diante da ausência de norma dispondo sobre afastamento para
participação em programa de pós-graduação stricto sensu no país, mas pode requerer licença para tratar de
interesses particulares.
(CESPE/TRE-MS/2013)
243) É permitido ao servidor ausentar-se do serviço por oito dias em razão de morte dos pais, madrasta,
padrasto, enteados e irmãos.
(CESPE/TRE-MS/2013)
244) O servidor pode ausentar-se do serviço por dois dias para votar em outro estado da Federação.
(CESPE/TRE-MS/2013)
245) Ao servidor estudante será concedido horário especial, quando comprovada a incompatibilidade entre o
horário escolar e o da repartição, independentemente de compensação de horário.
(FCC/TRE-SP/2017)
246) Joaquim é servidor público federal e está cursando o terceiro ano da faculdade de Direito da sua cidade.
Ocorre que Joaquim terá que mudar de sede, no interesse da Administração pública. Nos termos da Lei n°
8.112/90, desde que preenchidos os demais requisitos legais, será assegurada matrícula em instituição de
ensino congênere,
A) apenas no início do próximo ano letivo e desde que exista vaga, arcando a Administração com eventual prejuízo
pelo período em que eventualmente fique sem estudar.
B) na localidade da nova residência ou na mais próxima e em qualquer época do ano, independentemente de vaga.
C) exclusivamente na localidade da nova residência, independentemente de vaga.
D) em qualquer época do ano, mas desde que exista vaga, arcando a Administração com eventual prejuízo pelo
período em que eventualmente fique sem estudar.
E) apenas no início do próximo ano letivo, independentemente de vaga.
(FCC/TRT - 14ª Região (RO e AC)/2016)
247) Marlene é servidora pública do Tribunal Regional do Trabalho da 14a Região e pretende doar sangue.
Gilberto, também servidor público do Tribunal Regional do Trabalho da 14a Região, irá se casar nos
próximos dias. Nos termos da Lei nº 8.112/1990, poderão os citados servidores ausentar-se do serviço, sem
qualquer prejuízo, respectivamente, por
A) 1 dia e 10 dias consecutivos.
B) 2 dias e 10 dias consecutivos.
C) 1 dia e 9 dias consecutivos.
D) 2 dias e 7 dias consecutivos.
E) 1 dia e 8 dias consecutivos.
(CESPE/FUB/2016)
248) Ainda de acordo com a Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações, julgue o item subsequente.
Sem qualquer prejuízo, o servidor público poderá se afastar do serviço por oito dias consecutivos em razão de licença
gala e licença nojo.
(CESPE/TRE-MS/2013)
249) Considere que Lucas tenha tomado posse no seu primeiro cargo efetivo no serviço público federal e que
esteja em exercício há seis meses. Com relação à situação funcional de Lucas, assinale a opção correta à luz
da Lei n.º 8.112/1990.
Caso Lucas esteja cursando faculdade e tenha de mudar de localidade no interesse da administração, ele terá direito
a matrícula em instituição de ensino congênere, em qualquer época, independentemente de vaga.
(FGV/IBGE/2016)
250) Consoante dispõe a Lei nº 8.112/90, sem qualquer prejuízo, poderá um servidor civil de fundação pública
federal ausentar-se do serviço:
A) por 3 (três) dias, para alistamento ou recadastramento eleitoral fora da sede onde está lotado;
B) por 15 (quinze) dias, em razão de falecimento de parente até o segundo grau;
C) por 3 (três) dias, para manifestação sindical de greve;
D) por 5 (cinco) dias consecutivos, em razão de casamento;
E) por 1 (um) dia, para doação de sangue.
(VUNESP/UFABC/2019)
251) Com base na Lei n° 8.112/1990, é correto afirmar que poderá o servidor ausentar-se do serviço por
A) uma manhã ou uma tarde, para doação de sangue.
B) 8 (oito) dias consecutivos em razão de casamento.
C) 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor.
D) 8 (oito) dias úteis em razão de falecimento do cônjuge.

www.quebrandoquestoes.com
542/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

E) 2 (dois) dias, em caso de divórcio ou separação judicial.


(FCC/TRE-SP/2017)
252) Considere:

I. Exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte do território nacional, por
nomeação do Presidente da República.

II. Desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, inclusive para
promoção por merecimento.

III. Participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar representação desportiva
nacional, no País ou no exterior, conforme disposto em lei específica.

IV. Licença por motivo de acidente em serviço.

Nos termos da Lei n° 8.112/1990, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos constantes
APENAS em
A) I, II e III.
B) I e III.
C) I, II e IV.
D) I, III e IV.
E) II e IV.
(CESPE/DPU/2016)
253) Com base nas disposições da Lei n.º 8.112/1990, que trata do regime jurídico dos servidores públicos
federais, julgue o item a seguir.
O tempo de serviço público prestado a estado, a município ou ao Distrito Federal será contado, para todos os efeitos,
no âmbito federal.
(CESPE/INSS/2016)
254) Considerando que determinado servidor público federal tenha sido removido para outra sede, situada
em outro município, para acompanhar sua esposa, que também é servidora pública federal e foi removida no
interesse da administração, julgue o item seguinte à luz do disposto na Lei n.º 8.112/1990.
O período de afastamento do servidor para o deslocamento e para a retomada do exercício do cargo no novo
município, observados os limites legais, é considerado como de efetivo exercício.
(CESPE/TRE-MS/2013)
255) O afastamento do servidor por motivo de doença profissional é considerado como efetivo exercício.
(CESPE/MPU/2013)
256) Considerando as disposições da Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
O período em que o servidor estiver de licença para desempenhar mandato classista conta como tempo de serviço,
sendo considerado de efetivo exercício, salvo para efeito de promoção por merecimento.
(CESPE/MPOG/2013)
257) Tendo como referência a Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens subsecutivos.
Um sargento que contava com 12 anos de serviço no Exército, quando conseguiu aprovação em concurso público e
tomou posse em outro cargo como servidor civil no Ministério do Planejamento, terá o tempo de serviço anterior como
militar computado para fins de aposentadoria como funcionário público civil.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
258) O tempo de serviço prestado por servidor público na administração indireta no período em que esteve
cedido à sociedade de economia mista não pode ser computado para fins de disponibilidade.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
259) Sabendo que o regime jurídico dispõe limites e parâmetros para regular as atividades do servidor
público civil, julgue os itens que se seguem.
O afastamento de servidor em razão de licença para exercício de atividade política não é contabilizado para fins de
aposentadoria.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
260) Sabendo que o regime jurídico dispõe limites e parâmetros para regular as atividades do servidor
público civil, julgue os itens que se seguem.
O mandato eletivo municipal exercido por servidor público é considerado afastamento de efetivo exercício, que não
computa tempo para promoção por merecimento.

www.quebrandoquestoes.com
543/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

(IF-CE/IF-CE/2017)
261) De acordo com o art. 103 da Lei n. 8112/90, que trata do tempo de serviço público, conta-se para efeito
de aposentadoria e disponibilidade:
A) o tempo de licença para tratamento da própria saúde do servidor, que exceder a 18 meses ao longo do seu tempo
de serviço prestado à União.
B) o tempo de licença para tratamento de saúde em pessoa da família do servidor que exceder a 30 dias, num
período de 12 meses.
C) o período de participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar representação
desportiva nacional.
D) o período de licença para administração em sociedade cooperativa constituída por servidores para prestar
serviços a seus membros.
E) o tempo de serviço público concomitante prestado ao Estado, Município, Distrito Federal ou em atividade privada,
vinculada à Previdência Social.
(IDECAN/IF-RR/2020)
262) Sobre o tempo de serviço na Lei nº 8.112/90, assinale a afirmativa incorreta.
A) É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, inclusive o prestado às Forças Armadas.
B) O tempo em que o servidor esteve aposentado não será contado para fins de nova aposentadoria.
C) A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de
trezentos e sessenta e cinco dias.
D) Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações de guerra.
E) São considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de férias e por convocação para o serviço
militar.
(FCC/TRT - 9ª REGIÃO (PR)/2013)
263) Marco Antonio, servidor público celetista, requereu que lhe fosse concedido determinado descanso
remunerado, em analogia a direito reconhecidamente conferido aos servidores estatutários. O pedido foi
indeferido. Independentemente de fazer jus ou não ao benefício, conforme conduta expressamente prevista
na Lei no 8.112/90, o servidor pode atacar a decisão administrativa por meio de
A) representação diretamente à autoridade superior, para reconsideração da decisão que lhe indeferiu o pedido
inicial.
B) apresentação às autoridades superiores, em grau ascendente e sucessivamente, de pedidos de reconsideração
da decisão da autoridade que lhe indeferiu o pedido.
C) mandado de segurança contra ato da autoridade, pleiteando o desfazimento do ato e a concessão do benefício.
D) ação judicial para defesa de seu direito, pleiteando a concessão de liminar em seu favor.
E) pedido de reconsideração à autoridade que proferiu a decisão, que deverá ser apreciado no prazo de 30 (trinta)
dias.
(FCC/TRT - 11ª Região (AM e RR)/2017)
264) Apolo, Analista do Tribunal, exerceu seu direito de petição em defesa de interesse legítimo, observando
os comandos da Lei n° 8.112/1990. Seu requerimento foi indeferido, razão pela qual ingressou com pedido de
reconsideração. Sendo provido o pedido de reconsideração, os efeitos dessa decisão
A) não retroagem, isto é, os efeitos serão ex tunc; no entanto, será garantida indenização pelos prejuízos
eventualmente sofridos.
B) não retroagem, produzindo efeitos ex nunc.
C) retroagirão à data da decisão que foi objeto do pedido de reconsideração.
D) retroagirão à data em que exercido o direito de petição.
E) retroagirão à data do ato impugnado.
(CESPE/TRE-PI/2016)
265) Quanto ao direito de petição, assinale a opção correta nos termos do regime jurídico dos servidores
públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.
A) Assim como ocorre com o recurso tempestivo, o pedido de reconsideração interrompe a prescrição.
B) Caso tenha sido excluída vantagem do contracheque, o requerimento para a defesa do direito deverá ser dirigido à
autoridade a que estiver subordinado o servidor.
C) Recurso interposto contra decisão que aplicar penalidade de suspensão ao servidor deverá ser recebido com
efeito suspensivo.
D) O recurso será cabível contra ato decisório praticado, sendo inadmissível a sua interposição contra decisão que
indeferir o pedido de reconsideração.
E) O prazo para a interposição de pedido de reconsideração de ato que aplicar a penalidade de demissão não poderá
ser relevado pela administração.
(FCC/TRT - 9ª REGIÃO (PR)/2015)

www.quebrandoquestoes.com
544/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

266) O direito de petição previsto na Lei n° 8.112/90


A) assiste somente aos servidores titulares de cargo efetivo, tendo em vista que os servidores comissionados e os
ocupantes de emprego público não se submetem ao princípio do concurso público para ingresso no serviço público.
B) deve ser sempre dirigido à autoridade imediatamente superior ao servidor, em razão do poder hierárquico e
disciplinar dos quais é dotado, o que abrange análise de legalidade e de conveniência e oportunidade sobre o
requerimento pretendido.
C) deve ser encaminhado pela autoridade imediatamente superior ao requerente, que não pode emitir juízo de valor
sobre o pedido, vedado, no entanto, pedido de reconsideração ou recurso em face da decisão da autoridade
competente, posto que não se trata de processo administrativo, onde presente o princípio do contraditório e da ampla
defesa.
D) deve ser exercido sem que o requerente tenha vista do processo a que se refere o pedido, salvo se diante de
processo disciplinar, em que esse direito é garantido aos servidores desde a instauração.
E) é direito do servidor e admite interposição de pedido de reconsideração e de recurso contra a decisão proferida
pela autoridade competente, correndo, no entanto, prescrição para exercício do direito de petição.
(CESPE/EBSERH/2018)
267) No que concerne a direitos, deveres e responsabilidades dos servidores públicos, julgue o próximo item.
É dever dos servidores públicos atender ao público com presteza, disponibilizando todas as informações por ele
requeridas.
(CESPE/EBSERH/2018)
268) No que concerne a direitos, deveres e responsabilidades dos servidores públicos, julgue o próximo item.
Nos termos da Lei n.º 8.112/1990, os deveres do servidor público incluem representar contra ilegalidade, omissão ou
abuso de poder e promover manifestação de apreço no recinto da repartição.
(CESPE/MPU/2018)
269) PARECER AUDIN – MPU n.º XXX

Referência: Procedimento de Gestão Administrativa – XXXX

Assunto: Administrativo. Dano em veículo. Regime Disciplinar

O chefe da Seção de Transporte comunica que o veículo caminhonete X, placa YYY, foi abastecido com
combustível distinto de sua configuração de fábrica (diesel), quando utilizado em diligência por servidores
técnicos do MPU. Relata que o abastecimento equivocado gerou danos ao veículo, cujo conserto, no valor
total de cinco mil reais, foi pago com verbas do erário. Acrescenta também que, dada a indisponibilidade de
diesel no momento do abastecimento, o servidor condutor do veículo autorizou o frentista do posto de
combustível a pôr gasolina no tanque da referida caminhonete. Por fim, menciona que o servidor condutor do
veículo não se dispôs a ressarcir voluntariamente aos cofres públicos os valores gastos a título de despesas
extraordinárias com o reparo do veículo.

Acerca dos fatos relatados no trecho do parecer hipotético apresentado, julgue o item a seguir, com base na
Lei n.º 8.112/1990.
A conduta do servidor que conduzia o veículo configura inobservância do dever funcional de zelar pela economia do
material e pela conservação do patrimônio público.
(CESPE/TRE-BA/2017)
270) Pedro, servidor de órgão público federal, a mando de Lucas, seu chefe imediato, mensalmente entregava
dez resmas de papel a uma empregada terceirizada, a título de colaboração para a escola em que um filho
dessa empregada estudava.
Nessa situação hipotética,
A) Lucas deu ordem manifestamente ilegal, razão por que Pedro deveria ter-se recusado a cumpri-la.
B) Pedro cometeu infração que não representou grave dano ao patrimônio público e, por isso, deverá ser-lhe aplicada
a penalidade mais branda.
C) o desconhecimento da ilegalidade da conduta afastará a aplicação de penalidade a Pedro.
D) Pedro cometeu infração, mas Lucas, não, já que não praticou a conduta proibida.
E) a nobreza da conduta de Pedro poderá justificar a não instauração de processo administrativo contra si.
(VUNESP/DCTA/2013)
271) É um dever do servidor público estabelecido pela Lei n.º 8.112/90:
A) atender com toda subserviência ao público em geral, prestando as informações requeridas, mesmo as protegidas
por sigilo.

www.quebrandoquestoes.com
545/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

B) atender com prestreza à expedição de certidões reque- ridas para defesa de direito ou esclarecimento de
situações de interesse pessoal.
C) cumprir as ordens superiores, mesmo quando em desacordo com a lei.
D) tratar com desurbanidade as pessoas e seus colegas de trabalho.
E) recusar fé a documentos públicos, sob pena de responder civil e criminalmente.
(FGV/AL-MA/2013)
272) Assinale a alternativa que apresenta um dever do servidor público.
A) Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro.
B) Recusar a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.
C) Guardar sigilo sobre assunto da repartição.
D) Proceder de forma desidiosa.
E) Recusar fé a documentos públicos.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2019)
273) A Lei n° 8.112/1990, que estabelece o regime jurídico aplicável aos servidores públicos federais, estatui
uma série de comportamentos proibidos e outros que são autorizados ou tolerados. Nos termos do referido
diploma, é permitido ao servidor público federal
A) manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o
segundo grau civil, contanto que haja autorização superior.
B) participar nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou
indiretamente, participação no capital social.
C) aliciar subordinados a se filiarem a partido político.
D) participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, desde que não
mantenha relações de cunho comercial com os entes públicos.
E) aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro, desde que autorizado pelo Ministério das Relações
Exteriores.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
274) Tendo como referência o Código de Conduta da Justiça Federal de Primeiro e Segundo Graus, as regras
para provimento e vacância de cargos públicos, direitos e vantagens bem como o regime disciplinar dos
servidores públicos, julgue o item a seguir.
Não há vedação para que servidor público que esteja em gozo de licença para tratar de interesse particular participe
da gerência ou administração de sociedade privada.
(CESPE/DPU/2016)
275) Ainda com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990 e na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o
próximo item.
Ao servidor público federal que tenha recebido certidão emitida por órgão público estadual para instruir pedido
administrativo é lícito exigir o reconhecimento de firma da autoridade estadual.
(CESPE/DPU/2016)
276) Uma autarquia federal, desejando comprar um bem imóvel — não enquadrado nas hipóteses em que a
licitação é dispensada, dispensável ou inexigível — com valor de contratação estimado em R$ 50.000,00,
efetuou licitação na modalidade concorrência.
Considerando a situação descrita, julgue os itens a seguir, acerca da organização administrativa da União,
das licitações e contratos administrativos e do disposto na Lei n.º 8.112/1990.
Servidor público efetivo da referida autarquia federal que, no curso do processo licitatório, recusasse fé a documento
público regularmente apresentado por um dos licitantes não estaria sujeito a sanção administrativa prevista na Lei n.º
8.112/1990, uma vez que servidores de autarquias submetem-se a regime jurídico próprio.
(CESPE/INSS/2016)
277) Com base no disposto no Decreto n.º 6.029/2007 e na Lei n.º 8.112/1990, julgue o item subsequente, que
versam sobre direitos e deveres de servidores públicos.
É proibido ao servidor público atuar como intermediário junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de
benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau e de cônjuge ou companheiro.
(CESPE/FUB/2016)
278) Cláudio, servidor público federal lotado na capital federal, pediu remoção para o estado de São Paulo. O
pedido foi deferido pelo órgão ao qual ele pertence. Imediatamente, Cíntia, sua esposa, também servidora
pública federal lotada em Brasília, solicitou remoção para acompanhar o cônjuge. O pedido de Cíntia foi
negado. Quinze dias depois da data de ciência da decisão, Cíntia apresentou recurso, que não foi conhecido,
por ter sido apresentado fora do prazo. Diante disso, Cíntia, sem prévia autorização do chefe imediato, se
ausentou do serviço durante o expediente para auxiliar na mudança de Cláudio.

www.quebrandoquestoes.com
546/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue com fundamento na Lei n.º 8.112/1990 —
Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União — e na Lei n.º 9.784/1999, que dispõe sobre o
processo administrativo na administração pública federal.
Por ter se ausentado do serviço durante o expediente e sem prévia autorização do chefe imediato, Cíntia está sujeita
à penalidade de demissão.
(CESPE/FUB/2016)
279) Ainda de acordo com a Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações, julgue o item subsequente.
O servidor público, mediante prévia autorização do chefe imediato, pode ausentar-se do serviço durante o
expediente.
(CESPE/FUB/2016)
280) Ainda de acordo com a Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações, julgue o item subsequente.
O servidor público, fora do serviço, poderá emprestar dinheiro a outrem e cobrar-lhe juros superiores a 15% ao ano.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
281) Julgue os seguintes itens, referentes ao regime jurídico dos servidores públicos federais.
Servidor técnico legislativo da Câmara dos Deputados em gozo de licença para tratar de interesses particulares
poderá participar da gerência de sociedade privada, sendo-lhe vedado apenas o exercício de atos de comércio.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2014)
282) O Tribunal Regional Federal da 4ª Região concedeu a Juliano, servidor público federal ocupante de
cargo efetivo, licença para o trato de assuntos particulares pelo prazo de três anos, sem remuneração. No
curso da aludida licença, especificamente durante o período de um ano, Juliano participou da gerência de
sociedade privada. No desempenho das atividades de gerência, foi devidamente observada a legislação
sobre conflito de interesses. Nos termos da Lei nº 8.112/1990, a conduta de Juliano é
A) admissível, apenas, no caso de participação no conselho de administração de empresa em que a União detenha,
direta ou indiretamente, participação no capital social.
B) vedada, pois a gerência em questão deve ser exercida pelo prazo máximo de seis meses.
C) admissível na situação narrada no enunciado.
D) vedada, pois a lei expressamente proíbe, em qualquer hipótese, a gerência de sociedade privada por servidor
público federal.
E) vedada, sendo possível, apenas, na hipótese de licença por motivo de doença em pessoa da família.
(FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013)
283) Ana, servidora pública ocupante de cargo efetivo e com função comissionada de chefia em órgão da
Administração pública federal recusou-se, injustificadamente, a atualizar seus dados cadastrais na forma
regularmente solicitada pelo órgão de pessoal. Diante de tal conduta, sujeita-se à penalidade disciplinar de
A) advertência, aplicada por escrito.
B) suspensão, com prazo máximo de 15 (quinze) dias.
C) destituição da função comissionada.
D) suspensão da função comissionada, pelo prazo máximo de 15 (quinze) dias.
E) suspensão ou, no caso de reincidência, demissão.
(FCC/TRT - 6ª Região (PE)/2013)
284) Paulo, servidor público ocupante de cargo efetivo e exercendo função comissionada de Chefia retirou,
sem autorização da autoridade responsável, documento interno da repartição em que atua. De acordo com o
regime disciplinar previsto na Lei no 8.112/90, a conduta de Paulo enseja a aplicação de pena de:
A) destituição da função comissionada.
B) demissão.
C) advertência.
D) suspensão.
E) multa.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2013)
285) O Sr. Joaquim, servidor público federal junto ao TRT da 15a Região, atuou como intermediário junto à
repartição pública para tratar de benefício previdenciário de um parente de segundo grau. Nos termos da Lei,
essa conduta
A) não configura infração.
B) está sujeita à pena de advertência.
C) está sujeita à pena de suspensão.
D) está sujeita à pena de demissão.
E) está sujeita à pena de exoneração.
(CESPE/TRE-MS/2013)

www.quebrandoquestoes.com
547/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

286) O servidor público federal não pode manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança,
cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil, sob pena de sofrer pena de advertência.
(CESPE/TRE-MS/2013)
287) A pena máxima prevista para o servidor que proceder de forma desidiosa é a suspensão por cento e
vinte dias.
(CESPE/TRE-MS/2013)
288) É vedado ao servidor público federal exercer o comércio, inclusive na qualidade de acionista ou cotista.
(CESPE/MI/2013)
289) Acerca do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, julgue os itens a seguir.
Em qualquer caso, é vedado ao servidor público participar de gerência ou administração de sociedade privada ou
exercer o comércio, seja na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
290) A conduta do servidor que se vale do cargo para lograr proveito pessoal em detrimento da função
pública não enseja a aplicação da penalidade de demissão.
(CESPE/INPI/2013)
291) No que concerne à Lei n.º 8.112/1990, julgue o item a seguir.
O servidor público poderá ser cotista de uma sociedade privada que exerça o comércio e a venda, para órgãos
públicos, nos termos da lei.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
292) Com base nas normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens a seguir.
É permitida a participação de servidor público nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou em entidades
em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa
constituída para prestar serviços de natureza social a seus membros.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
293) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
É passível de cassação a aposentadoria de servidor inativo que tenha coagido, quando na atividade, seus
subordinados a afiliarem-se a associação profissional de classe.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
294) Com base na Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações, julgue os itens seguintes, referentes aos direitos e
vantagens do servidor.
Ao servidor participante de gerência ou administração de sociedade privada cabe a punição de demissão.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
295) Com base na Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações, julgue os itens seguintes, referentes aos direitos e
vantagens do servidor.
A destituição de cargo em comissão pela participação em gerência de sociedade privada incompatibiliza o ex-servidor
para nova investidura em cargo público federal pelo prazo de cinco anos.
(FGV/IBGE/2016)
296) Em matéria de regime disciplinar, a Lei nº 8.112/90 estabelece que ao servidor é proibido:
A) manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, parente de terceiro grau civil;
B) participar, na qualidade de acionista, cotista ou comanditário, de sociedade privada;
C) cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e
transitórias;
D) atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, para tratar de benefícios previdenciários ou
assistenciais de seu cônjuge;
E) retirar, independentemente de prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
repartição.
(FGV/IBGE/2017)
297) São condutas passíveis de advertência coagir ou aliciar subordinados a partido político, e retirar, sem
prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição.
(VUNESP/UFABC/2019)
298) Assinale a alternativa que contempla uma conduta do servidor público que é proibida pela Lei n°
8.112/1990.
A) Participar de gerência ou administração de sociedade privada.
B) Retirar documento ou objeto da repartição, mesmo com prévia anuência da autoridade competente.
C) Atuar, como intermediário, junto a repartições públicas para tratar de benefícios previdenciários de seu cônjuge.
D) Exercer o comércio na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.

www.quebrandoquestoes.com
548/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

E) Acumular o exercício do seu cargo com a função de professor.


(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2016)
299) Com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990, assinale a opção correta acerca da acumulação de cargos.
A) O servidor ocupante de cargo em comissão pode exercer interinamente cargo em comissão diverso, sem prejuízo
das atribuições do cargo por ele regularmente ocupado.
B) O servidor ocupante de cargo em comissão não poderá perceber, adicionalmente, remuneração por eventual
participação em conselhos de administração de empresa pública.
C) O servidor que acumular licitamente dois cargos efetivos poderá ser investido em um terceiro cargo, em comissão,
se houver compatibilidade de horários.
D) A proibição de acumular cargos não alcança cargos dos quadros de entidades da administração indireta.
E) Proventos de aposentadoria de emprego público não podem ser cumulados com o exercício de cargo temporário.
(FCC/TRT - 18ª Região (GO)/2013)
300) A acumulação da percepção de vencimentos de cargo público efetivo com proventos de inatividade, nos
termos da Lei no 8.112/90, é
A) vedada, tendo em vista que a acumulação de cargos, para ser lícita, pressupõe atividade em ambos os casos,
tornando-se inadmissível por ocasião da aposentadoria do servidor.
B) permitida somente se o cargo do qual se aposentou o servidor e fundamenta a inatividade não tivesse a mesma
natureza do cargo efetivo ainda ocupado pelo servidor.
C) permitida, ainda que os cargos não fossem cumuláveis na ativa, tendo em vista que deixa de haver
incompatibilidade de horários e das atividades exercidas.
D) vedada, tendo em vista que só poderiam ser cumuláveis vencimentos de cargos em comissão, situação que
perdura na inatividade de um dos cargos.
E) permitida, desde que se esteja diante de hipótese de remunerações que também fossem cumuláveis durante o
período de atividade.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
301) Sabendo que o regime jurídico dispõe limites e parâmetros para regular as atividades do servidor
público civil, julgue os itens que se seguem.
Ao servidor concursado é permitido exercer atividade de cotista ou acionista em empresa privada, contudo não
poderá ele atuar como procurador de seu sócio junto à repartição onde desempenhar suas funções.
(FGV/MRE/2016)
302) João, servidor público civil da União, valendo-se de sua função de chefe da repartição pública onde está
lotado, utilizou os servidores que lhe são hierarquicamente subordinados, bem como recursos materiais da
repartição, em atividade particular. Em matéria de penalidades disciplinares, de acordo com a Lei nº 8.112/90,
João está sujeito à sanção de:
A) advertência;
B) suspensão por 30 dias;
C) suspensão por 90 dias;
D) demissão;
E) exoneração.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
303) Com relação à responsabilidade de servidor público que deixe de praticar indevidamente ato de ofício,
assinale a opção correta.
A) Sanções penais e administrativas não poderão ser cumuladas, ainda que caracterizadas a materialidade e a
autoria da conduta do servidor.
B) Servidor não poderá responder penal e administrativamente por um mesmo fato referente ao exercício irregular de
suas funções.
C) Servidor responderá criminalmente pela conduta apenas depois de concluído o processo administrativo referente à
responsabilização.
D) A responsabilidade administrativa de servidor pela prática da infração em questão poderá ser afastada se houver
absolvição criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.
E) A responsabilidade administrativa do servidor pela conduta em questão não poderá ser afastada mesmo no caso
de absolvição criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.
(CESPE/TRE-BA/2018)
304) Determinado servidor público está respondendo a processo administrativo por ter, supostamente, se
apropriado de dinheiro público. Além disso, há investigação criminal em curso pela prática do mesmo delito.
Conforme o disposto na Lei n.º 8.112/1990, nessa situação, o servidor
A) não poderá ser processado civil e penalmente antes da conclusão do processo administrativo.

www.quebrandoquestoes.com
549/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

B) deverá ser representado por advogado, como forma de se garantir a ampla defesa.
C) somente poderá ser processado na esfera cível se ficarem comprovados o delito na forma dolosa, e o prejuízo ao
erário ou a terceiro.
D) poderá ser afastado preventivamente de suas funções pelo prazo de até sessenta dias, sem prejuízo da sua
remuneração.
E) deixará de responder ao processo administrativo se for absolvido criminalmente por falta de prova.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2016)
305) A respeito da responsabilidade do servidor, assinale a opção correta à luz da Lei n.º 8.112/1990.
A) A responsabilidade regressiva do servidor por dano praticado contra terceiro no exercício de suas funções é
objetiva.
B) A responsabilidade criminal do servidor alcança contravenções eventualmente por ele praticadas no exercício de
suas funções.
C) A responsabilidade regressiva do servidor por dano praticado contra terceiro é personalíssima, não se estendendo
a seus herdeiros e sucessores.
D) Eventual decisão que absolva servidor público na esfera penal não interfere nas esferas civil e administrativa.
E) A denúncia feita pelo servidor à autoridade competente a respeito da suspeita de envolvimento de seu superior em
ato de improbidade acarreta a sua responsabilidade, se posteriormente verificada a inexistência de infração.
(CESPE/TRE-MT/2015)
306) A responsabilidade administrativa do servidor deverá ser afastada no caso de absolvição criminal por
insuficiência de provas.
(CESPE/STF/2013)
307) Com relação a dispositivos da Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
A responsabilidade do servidor público pode se dar na esfera civil, penal e administrativa, sendo afastada esta última
no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou de sua autoria.
(CESPE/SEGESP-AL/2013)
308) No que se refere ao regime disciplinar aplicável aos servidores públicos, julgue o item a seguir.
O servidor público poderá ser responsabilizado, de forma cumulativa e independente, nas esferas civil, penal e
administrativa, por exercício irregular de suas atribuições.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
309) Julgue os itens seguintes, acerca do regime disciplinar previsto na Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações.
A responsabilidade administrativa do servidor por eventual falta será afastada se ele for absolvido criminalmente por
negativa de autoria com relação ao mesmo fato que lhe é imputado na esfera disciplinar.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
310) Julgue os itens seguintes, acerca do regime disciplinar previsto na Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações.
O servidor somente será responsabilizado civilmente por prejuízo causado ao erário caso tenha agido com dolo.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
311) Julgue os itens seguintes, acerca do regime disciplinar previsto na Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações.
A obrigação de reparar o dano que resulte em prejuízo ao erário se estende aos herdeiros do servidor agente até o
limite do valor da herança.
(CESPE/TJ-AC/2012)
312) Julgue os itens seguintes, acerca do regime disciplinar previsto na Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações.
A instauração de processo administrativo disciplinar contra servidor por exercício irregular de suas atribuições
substitui a instauração de processo civil ou penal.
(VUNESP/DCTA/2013)
313) Considerando as disposições da Lei n.º 8.112/90 sobre as responsabilidades dos servidores públicos
civis da União,das autarquias e das fundações públicas federais,é correto afirmar que:
A) a responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, ainda que não resulte em
prejuízo ao erário ou a terceiros.
B) tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor diretamente perante o prejudicado, e a Fazenda
Pública responderá, subsidiariamente, em ação regressiva.
C) a obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, independentemente do
valor da herança recebida.
D) a responsabilidade administrativa do servidor será afas- tada no caso de absolvição criminal que negue a
existência do fato ou sua autoria.
E) a responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no exercício do cargo público
ou, ainda, fora dele se o servidor estiver em férias regulamentares ou afastado por motivos de licença.
(VUNESP/DCTA/2013)

www.quebrandoquestoes.com
550/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

314) Licurgo, servidor público federal efetivo, foi condenado judicialmente em obrigação de reparar dano
causado à Administração Pública por decisão da qual não mais cabe recurso. No entanto, antes de essa
obrigação ser satisfeita, Licurgo veio a falecer. Nessa situação, portanto, a teor do que dispõe a Lei n.º
8.112/1990, é correto dizer que
A) a obrigação de reparar o dano foi extinta por decorrência da morte de Licurgo.
B) a Administração Pública terá a possibilidade de cobrar a quantia devida por Licurgo somente na hipótese de ele ter
saldo de salários a receber do ente público.
C) os herdeiros são responsáveis pelo débito de Licurgo, devendo responder com seus bens pessoais até o limite
total da dívida do falecido.
D) a dívida de Licurgo será quitada integralmente pelo seguro obrigatório a que tem direito todo e qualquer servidor
público regido pela Lei n.º 8.112/90.
E) a obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores de Licurgo e contra eles será executada, até o limite do
valor da herança recebida.
(FGV/TJ-SC/2015)
315) Leandro foi denunciado pela prática do crime de prevaricação. Em virtude dos mesmos fatos, foi
instaurado procedimento administrativo em seu desfavor, sendo o mesmo arquivado por ausência de provas.
Diante disso, o processo criminal de Leandro deve:
A) ser extinto sem julgamento do mérito, pois todas as decisões administrativas vinculam o juízo criminal;
B) ter prosseguimento normal, não sendo atingido pela decisão administrativa;
C) ser extinto sem julgamento do mérito, pois especificamente a motivação adotada no procedimento administrativo
vincula o criminal;
D) ser extinto com julgamento do mérito, sendo Leandro absolvido;
E) ser suspenso, pois a existência de procedimento administrativo impede o prosseguimento daquela ação.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
316) Com base na Lei n.º 8.112/1990 e no regime jurídico aplicável aos agentes públicos, julgue o item a
seguir.
A destituição de servidor de cargo em comissão ou de função comissionada não pode ser aplicada como penalidade
disciplinar.
(CESPE/ANTAQ/2014)
317) Julgue o item seguinte, com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990.
Uma das penalidades disciplinares aplicáveis ao servidor público é a cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
(CESPE/FUB/2013)
318) Julgue os itens que se seguem, relativos ao regime disciplinar dos servidores públicos federais.
São consideradas penalidades disciplinares a advertência, a suspensão e a demissão.
(CESPE/ANCINE/2012)
319) Julgue os itens abaixo, relativos à Lei n.º 8.112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores
públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.
A remoção, a suspensão e a demissão são exemplos de penalidades disciplinares previstas na lei em apreço.
(FCC/TRT - 6ª Região (PE)/2018)
320) A aplicação de penalidades disciplinares aos servidores deve guardar relação
A) direta com o que está expressamente previsto na lei, podendo, no entanto, a autoridade deixar de aplicá-la no
caso do servidor não ter praticado nenhuma infração anteriormente.
B) não só com a natureza e a gravidade da infração cometida, mas também com os danos que ela causar ao serviço
público.
C) com a gravidade do ato, a exemplo da penalidade de demissão, que somente pode ser aplicada em caso de
reincidência.
D) com a natureza do ato, a exemplo da demissão, que só pode ser aplicada em caso de infração disciplinar que
também configure crime.
E) com os danos causados, a exemplo da penalidade de demissão, que poderá ser convertida em multa, no caso da
infração cometida, embora grave, não ter surtido prejuízos ao erário.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2013)
321) A Lei nº 8.112/90 estabelece uma série de deveres e proibições aos servidores públicos. Também
estabelece o rol de penalidades aplicáveis, para cuja aplicação.
A) são consideradas a natureza e gravidade da infração, mas também são sopesados os danos advindos para o
serviço público.
B) são considerados os antecedentes funcionais, como avaliação de desempenho, análise crítica de desempenho e
relatórios correicionais.

www.quebrandoquestoes.com
551/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

C) são considerados apenas elementos objetivos, não sofrendo influência de circunstâncias atenuantes ou
agravantes.
D) devem ser considerados todos os elementos subjetivos e objetivos, tais como tempo de serviço, histórico de
apostilamento e avaliação de desempenho.
E) podem ser considerados outros elementos, além dos critérios de tipificação legais, tais como avaliação de
desempenho, pontualidade e assiduidade.
(FCC/TRT - 6ª Região (PE)/2018)
322) Considere.
I. Na sua aplicação serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela
provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

II. O ato que as impõe mencionará, se for o caso, o fundamento legal e a sua causa.

III. Devem ser impostas pela autoridade com atribuição legal para tanto.

IV. A suspensão poderá ser imposta por até 90 dias, não havendo possibilidade de conversão em multa, em
razão do princípio da tipicidade estrita.

No que concerne às penalidades disciplinares cuidadas na Lei n° 8.112/1990, está correto o que se afirma
APENAS em
A) I, II e III.
B) I, II e IV.
C) I e III.
D) II, III e IV.
E) III e IV.
(CESPE/IFF/2018)
323) De acordo com o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações
públicas federais, caso seja verificado que, reincidentemente, determinado servidor incumbia a outro
atribuições estranhas ao cargo que este último ocupava, a penalidade prevista é de
A) suspensão.
B) advertência.
C) demissão.
D) censura.
E) destituição do cargo.
(CESPE/TRE-TO/2017)
324) João delegou a Maria, sua esposa e pessoa estranha à repartição pública onde ele exerce suas funções,
o desempenho das atribuições de sua responsabilidade. Descoberto, João sofreu um processo
administrativo disciplinar, que resultou em sua condenação à penalidade de advertência. Três meses após o
trânsito em julgado do procedimento administrativo, João recusou fé a documento público.
Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 8.112/1990, João está sujeito à pena de
A) suspensão de até noventa dias.
B) suspensão de até cento e vinte dias.
C) suspensão de até cento e oitenta dias.
D) repreensão verbal.
E) demissão.
(FCC/TRT - 12ª Região (SC)/2013)
325) Gertrudes é servidora pública do Tribunal Regional do Trabalho da 12a Região e, no exercício de seu
cargo, opõe resistência injustificada ao andamento de um processo. Após regular processo administrativo,
Gertrudes é punida no ano de 2012 com pena de advertência. Neste ano de 2012, a referida funcionária
pratica nova falta funcional e novamente opõe resistência injustificada ao andamento de alguns processos.
Neste caso, de acordo com a Lei no8.112/90, Gertrudes, após regular processo administrativo, será apenada
com:
A) suspensão, que não poderá exceder 60 dias.
B) suspensão, que não poderá exceder 90 dias.
C) repreensão.
D) advertência, pela última vez.
E) demissão.
(CESPE/TRE-MS/2013)

www.quebrandoquestoes.com
552/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

326) O servidor penalizado com suspensão pode optar por converter a pena em multa, na base de 50% do
salário por dia de vencimento ou remuneração e, assim, continuar trabalhando.
(CESPE/MME/2013)
327) De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, o servidor público que se recuse, reiteradamente, a atualizar seus
dados cadastrais, já tendo sido anteriormente advertido por esse fato, deverá ser punido com
A) suspensão.
B) destituição de cargo público.
C) perda de lotação funcional.
D) demissão.
E) cassação de cargo público.
(VUNESP/DCTA/2013)
328) Ateneu dos Santos, servidor público federal efetivo, foi legalmente convocado pela autoridade
competente da Administração Pública para submeter-se à inspeção médica
obrigatória. Contudo, Ateneu recusa-se, injustificadamente, a cumprir essa determinação. Nesse caso, pelos
termos do que dispõe a Lei n.º 8.112/90, Ateneu
A) deverá ser dispensado da inspeção médica, uma vez que nenhum servidor pode ser obrigado a submeter-se à
inspeção médica.
B) poderá ser punido com a demissão a bem do servico público por descumprir ordem superior.
C) ficará sujeito à pena de advertência verbal e, se mesmo assim não cumprir com a ordem legal, deverá ser
exonerado do seu cargo público.
D) será punido com suspensão de até quinze dias, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a
determinação.
E) será compulsoriamente afastado do cargo pelo seu superior hierárquico por tempo indeterminado, sem
vencimentos, até que concorde em atender à convocação.
(FGV/IBGE/2016)
329) Em relação à aplicação de penalidades disciplinares, a Lei nº 8.112/90 dispõe que:
A) a aplicação das sanções considerará a natureza e a gravidade da infração cometida, bem como as circunstâncias
agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais, desconsiderados os danos que da infração provierem para o
serviço público;
B) a advertência será aplicada verbalmente e de forma reservada, nos casos de violação leve de dever funcional
previstos em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave;
C) as penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5
(cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração
disciplinar;
D) a suspensão de até 30 (trinta) dias será aplicada ao servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a
inspeção médica determinada pela autoridade competente, mantidos os efeitos da penalidade uma vez cumprida a
determinação;
E) a suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com censura e de violação das demais
proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 60 (sessenta) dias.
(FGV/IBGE/2017)
330) Em caso de reincidência das faltas punidas com advertência, o servidor está sujeito à suspensão.
(FAPEC/UFMS/2020)
331) A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação
das demais proibições, que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão, não podendo exceder
de 60 (sessenta) dias.
(FCC/TRT - 16ª REGIÃO (MA)/2014)
332) Vanessa, servidora pública federal, foi sancionada com a pena de suspensão por noventa dias, haja
vista ter recusado, no mesmo ano, fé a documentos públicos em duas ocasiões diferentes. Nos termos da Lei
no 8.112/1990, a penalidade aplicada
A) terá seu registro cancelado após o decurso de cinco anos de efetivo exercício, se Vanessa não houver, nesse
período, praticado nova infração disciplinar.
B) terá seu registro cancelado após o decurso de três anos de efetivo exercício, se Vanessa não houver, nesse
período, praticado nova infração disciplinar.
C) terá seu registro cancelado após o decurso de dois anos de efetivo exercício, sendo irrelevante se Vanessa
praticar, nesse período, nova infração disciplinar.
D) não terá seu registro cancelado, ou seja, a sanção continuará constando em seu prontuário, haja vista a conduta
ter sido reincidente.

www.quebrandoquestoes.com
553/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

E) não terá seu registro cancelado, vez que a sanção de suspensão aplicada à Vanessa foi mais branda do que a
prevista em lei para a conduta praticada.
(FCC/ TRT - 12ª Região (SC)/2013)
333) Nos termos da Lei no 8.112/90, no que concerne ao tema "penalidades" é correto afirmar:
A) a penalidade de advertência terá seu registro cancelado após o decurso de dois anos.
B) o cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.
C) a penalidade de suspensão terá seu registro cancelado após o decurso de três anos.
D) para o cancelamento de penalidade não é necessário que o servidor não tenha praticado nova infração disciplinar
no período necessário ao cancelamento.
E) todas as infrações disciplinares comportam cancelamento em seus registros, após determinado período, inclusive
a demissão.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
334) Em decorrência do princípio da legalidade, é vedada a conversão da penalidade de suspensão em multa.
(VUNESP/DCTA/2013)
335) No caso da penalidade de suspensão, nos termos da Lei n.º 8.112/90, quando houver conveniência para
o serviço, será o servidor obrigado a permanecer em serviço e a penalidade de suspensão poderá ser
convertida em multa, na base de:
A) 25% (vinte e cinco por cento) por dia de vencimento ou remuneração
B) 30% (trinta por cento) por dia de vencimento ou remuneração.
C) 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração.
D) 70% (setenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração.
E) 80% (oitenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2019)
336) De acordo com o previsto na Lei no 8.112/1990 para as penalidades disciplinares, a
A) demissão só pode ser aplicada para caso de servidor já apenado, ainda que por outra infração disciplinar, com
suspensão.
B) advertência deve ser necessariamente acompanhada da imposição de multa pecuniária, de caráter pedagógico.
C) advertência e a suspensão ficam registradas na ficha do servidor apenado, não podendo ser canceladas durante a
atividade.
D) primeira infração disciplinar praticada pelo servidor efetivo deve necessariamente ser apenada com advertência.
E) reincidência de infrações passíveis de punição com advertência enseja aplicação de suspensão.
(CESPE/MPU/2018)
337) Julgue o próximo item, com base na Lei n.º 8.112/1990 e na Portaria PGR/MPU n.º 98/2017 — Código de
Ética e de Conduta do Ministério Público da União (MPU) e da Escola Superior do Ministério Público da União
(ESMPU).
É cabível penalidade de suspensão ao servidor que reincidir em faltas punidas com advertência.
(CESPE/MPU/2018)
338) Julgue o próximo item, com base na Lei n.º 8.112/1990 e na Portaria PGR/MPU n.º 98/2017 — Código de
Ética e de Conduta do Ministério Público da União (MPU) e da Escola Superior do Ministério Público da União
(ESMPU).
Além de ser uma violação ética, a inassiduidade habitual é uma conduta passível de suspensão por até noventa dias,
conforme a Lei n.º 8.112/1990.
(CESPE/TRT - 7ª Região (CE)/2017)
339) Ao servidor público que intencionalmente e sem nenhuma justificativa se ausentar do país por trinta e
um dias ininterruptos será aplicável, de acordo com a Lei n.º 8.112/1990, a penalidade de
A) demissão.
B) censura.
C) advertência.
D) suspensão.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2016)
340) De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, estará sujeito à penalidade de demissão o servidor público que
A) coagir subordinado a filiar-se a partido político.
B) utilizar recurso material da repartição em atividade particular.
C) negar fé a documento público.
D) opor resistência injustificada a processo administrativo.
E) reincidir na retirada de documento da repartição sem prévia autorização da autoridade competente.
(FCC/TRE-AP/2015)

www.quebrandoquestoes.com
554/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

341) Servidores Federais praticaram os seguintes atos:


I. Inassiduidade habitual.
II. Procederam de forma desidiosa.
III. Receberam propina em razão de suas atribuições.
Essas ações são cominadas, respectivamente, com a pena de
A) advertência, suspensão e demissão.
B) advertência, advertência e suspensão.
C) demissão, demissão e suspensão.
D) demissão, demissão e demissão.
E) suspensão, advertência e demissão.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2014)
342) Pedro Henrique, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, participava, concomitantemente ao
exercício da função pública, da administração de sociedade privada. Instaurado processo disciplinar para
apuração da potencial falta administrativa, Pedro Henrique, de acordo com as disposições da Lei no 8.112/90,
poderá sofrer pena de
A) advertência, com a correspondente anotação em seu prontuário e determinação de cessação da atividade privada.
B) suspensão, que não pode exceder 30 dias, passível de conversão em multa.
C) suspensão, que não pode exceder 60 dias, vedada conversão em multa.
D) demissão, salvo se atuava na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.
E) demissão, que incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal.
(FCC/TRT - 19ª Região (AL)/2014)
343) Alice, servidora pública do Tribunal Regional do Trabalho da 19º Região, encontrava-se em seu local de
trabalho, exercendo normalmente suas atribuições, quando foi surpreendida por um particular que lhe dirigiu
graves xingamentos, ofensivos à sua moral. Alice, abalada emocionalmente, ofendeu fisicamente o particular.
Nos termos da Lei nº 8.112/1990, Alice
A) está sujeita à pena de repreensão.
B) não sofrerá punição, haja vista ter agido em legítima defesa.
C) cometeu ato de improbidade e pode sofrer a suspensão dos seus direitos políticos por 8 (oito) anos.
D) está sujeita à pena de demissão.
E) não sofrerá punição, mas terá o episódio registrado em seu prontuário, para fins de antecedentes funcionais.
(FCC/TRT - 19ª Região (AL)/2014)
344) Monique, servidora pública federal, descumpriu ordens diretas de seu superior hierárquico, ordens estas
decorrentes da própria lei, referentes ao exercício de atividades inerentes ao cargo por ela ocupado. Nos
termos da Lei nº 8.112/90, Monique cometeu
A) incontinência hierárquica, passível de pena de advertência.
B) insubmissão dolosa, passível de pena de suspensão por noventa dias.
C) insubordinação grave, passível de demissão.
D) recalcitrância administrativa, passível de pena de suspensão por sessenta dias.
E) desinteligência hierárquica, não passível de punição, mas terá o episódio registrado em seu prontuário, para fins
de antecedentes funcionais.
(CESPE/TRE-MS/2013)
345) A pena disciplinar para a acumulação ilegal de cargos públicos é a de suspensão.
(CESPE/MPU/2013)
346) Em relação ao regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue os itens subsequentes.
Aplica-se a penalidade disciplinar de demissão a servidor público por abandono de cargo, caracterizado pela
ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos ou por sessenta dias não
consecutivos, em um período de um ano.
(CESPE/TCE-RO/2013)
347) Quanto aos princípios jurídicos aplicáveis à administração pública, julgue os itens a seguir.
A aplicação da sanção disciplinar de advertência em decorrência de apuração sumária de falta funcional, denominada
verdade sabida, viola o princípio do devido processo legal.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
348) A penalidade de demissão não poderá ser aplicada ao servidor caso não haja registro, em sua vida
funcional, de imposição prévia de qualquer outra sanção disciplinar.
(CESPE/SEGESP-AL/2013)

www.quebrandoquestoes.com
555/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

349) Conforme a Lei n.º 8.112/1990, prejudicar a reputação de colegas de trabalho, permitir perseguições às
pessoas ou que interesses pessoais interfiram nos relacionamentos de trabalho são condutas antiéticas
configuradas como
A) incontinência pública.
B) improbidade administrativa.
C) aliciamento ilegal.
D) dilapidação do clima organizacional.
E) desídia ocupacional.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
350) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Considere que um servidor deixe de comparecer ao trabalho às segundas-feiras, durante o período de trinta dias
seguidos. Nessa situação, o referido servidor estará sujeito à demissão, visto que suas faltas configuram
inassiduidade habitual.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
351) Julgue os itens seguintes, acerca do regime disciplinar previsto na Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações.
No caso de inassiduidade habitual, o servidor será punido com suspensão.
(VUNESP/DCTA/2013)
352) Cícero Romano, servidor público submetido pelo regime jurídico da Lei n.º 8.112/90, revelou segredo do
qual se apropriou em razão do seu cargo público. Nessa hipótese, Cícero estará sujeito à seguinte
penalidade:
A) advertência.
B) repressão.
C) suspensão.
D) demissão
E) disponibilidade.
(VUNESP/Fundacentro/2014)
353) Nos moldes da Lei n.º 8.112/90, o servidor estável que praticar ofensa física, em serviço, a servidor ou a
particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem, ficará sujeito à pena de:
A) reversão.
B) advertência oral.
C) advertência escrita.
D) suspensão.
E) demissão.
(FGV/IBGE/2016)
354) Juca, servidor público federal, detentor de cargo efetivo, sofreu aplicação de pena de demissão.
Trata-se da conduta ensejadora da penalidade em questão:
A) o servidor teve, durante o período de 12 (doze) meses, 70 (setenta) faltas injustificadas conforme apuração do
setor responsável pelo controle de frequência;
B) em determinada quarta-feira, o servidor ausentou-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do
chefe imediato;
C) por não conseguir finalizar suas tarefas, o servidor retirou documento público da repartição, sem prévia anuência
do seu chefe imediato;
D) durante a execução de uma tarefa de rotina, o servidor mostrou-se resistente ao cumprimento das ordens do seu
chefe imediato;
E) em virtude do ano eleitoral, o servidor distribuiu panfletos de propagando do seu candidato na repartição.
(FGV/IBGE/2016)
355) João, servidor público civil estável de fundação pública federal, revelou segredo do qual se apropriou
em razão do cargo, por meio de ampla divulgação em redes sociais. De acordo com os ditames da Lei nº
8.112/90, após regular processo administrativo disciplinar, João está sujeito à:
A) advertência administrativa e multa civil;
B) retratação civil e multa administrativa;
C) retratação civil e suspensão administrativa;
D) sanção disciplinar de suspensão;
E) sanção disciplinar de demissão.
(VUNESP/Câmara de São José do Rio Preto - SP/2015)
356) João, servidor público ocupante de cargo efetivo da Câmara Municipal de São José do Rio Preto,
deveria, em cumprimento a suas funções, realizar a locação de imóvel destinado à guarda do acervo de

www.quebrandoquestoes.com
556/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

processos do Poder Legislativo Municipal. João efetua a locação de um imóvel na cidade, mas por preço
muito superior àquele praticado pelo mercado do Município, o que constitui ato de improbidade
administrativa. Diante disso, a Câmara Municipal de São José do Rio Preto, a título de punição
administrativo-disciplinar, com fundamento no Estatuto dos Servidores Municipais, deverá, após regular
processo administrativo, aplicar a João a pena de
A) suspensão
B) advertência
C) demissão a bem do serviço público.
D) demissão
E) destituição de cargo em comissão.
(CESPE/MDIC/2014)
357) No que se refere aos agentes públicos e aos poderes administrativos, julgue os itens que se seguem.
Nesse sentido, considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se à Constituição Federal de 1988.
Considere que um servidor vinculado à administração unicamente por cargo em comissão cometa uma infração para
a qual a Lei n.º 8.112/1990 preveja a sanção de suspensão. Nesse caso, se comprovadas a autoria e a materialidade
da irregularidade, o servidor sofrerá a penalidade de destituição do cargo em comissão.
(CESPE/PGE-PI/2014)
358) Um servidor, vinculado à administração pública unicamente por cargo em comissão, cometeu infração
administrativa e, após regular processo administrativo disciplinar, a autoridade julgadora, concordando com
o relatório final da comissão processante, entendeu que a falta se enquadrava nas hipóteses de suspensão.
Nesse caso, nos termos da Lei n.º 8.112/1990, a penalidade a ser aplicada ao servidor será
A) a exoneração de ofício.
B) a destituição do cargo em comissão.
C) a demissão.
D) a suspensão.
E) o desligamento.
(CESPE/PRF/2013)
359) No que concerne ao regime jurídico do servidor público federal, julgue os próximos itens.
Não é possível a aplicação de penalidade a servidor inativo, ainda que a infração funcional tenha sido praticada
anteriormente à sua aposentadoria.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
360) Na hipótese de acumulação ilegal de cargos, a infração será apurada mediante processo administrativo
disciplinar sumário conduzido por comissão disciplinar composta por apenas dois servidores estáveis.
(CESPE/PC-DF/2013)
361) Acerca do regime jurídico dos servidores públicos, julgue o item subsecutivo.
Caso um servidor ocupante de cargo em comissão seja exonerado desse cargo a pedido, eventuais denúncias de
infrações por ele praticadas deverão ser arquivadas, uma vez que, nessa hipótese, a aplicação de penalidade não
surtirá efeitos na esfera administrativa.
(FGV/IBGE/2017)
362) A acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas é passível de advertência e, provada a
má-fé, implica suspensão e aplicação de multa.
(FAPEC/UFMS/2020)
363) A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos
casos de infração sujeita às penalidades de advertência, suspensão e exoneração.
(FAPEC/UFMS/2020)
364) Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou
cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em
regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados.
(FCC/TRE-PR/2017)
365) Considere os itens abaixo.
I. Crime contra a Administração pública.

II. Improbidade administrativa.

III. Aplicação irregular de dinheiros públicos.

IV. Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

www.quebrandoquestoes.com
557/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

V. Corrupção.
Nos termos da Lei n° 8.112/90, são atos passíveis de demissão e têm como consequência cumulativa a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível, além de
impedimento do retorno do servidor ao serviço público federal, os indicados nos itens
A) I, II, III, IV e V.
B) II, III, IV e V, apenas.
C) I, II, III e IV, apenas.
D) III, IV e V, apenas.
E) II, III e IV, apenas.
(CESPE/DPU/2016)
366) Ainda com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990 e na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o
próximo item.
A inassiduidade habitual será apurada mediante procedimento sumário, cabendo, nesse caso, a penalidade de
remoção ou de advertência.
(VUNESP/DCTA/2013)
367) Prosérpina Sila, ocupante de cargo público em comissão regido pela Lei n.º 8.112/90, valeu-se do cargo
para lograr proveito pessoal, em detrimento da dignidade da sua função pública.Por isso, Prosérpina foi
destituída do respectivo cargo.Nessa situação, se pretender assumir novo cargo público, a Lei n.º 8.112/90
dispõe que Prosérpina:
A) estará impedida de assumir novo cargo público, federal, estadual e municipal pelo prazo de 3 (três) anos
B) poderá assumir outro cargo público em qualquer ente da Federação, não podendo a punição que recebeu
prejudicá-la em sua nova pretensão.
C) ficará impedida de assumir novo cargo público federal pelo prazo de 5 (cinco) anos
D) estará impedida de assumir novo cargo público pelo prazo de 10 (dez) anos.
E) somente poderá assumir novo cargo público, a qualquer tempo, se o cargo pretendido for de provimento efetivo a
ser preenchido por concurso público.
(VUNESP/DCTA/2013)
368) Nos moldes do que estabelece a Lei n.º 8.112/90, a falta do servidor público ao serviço, sem causa
justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses, entende-se por:
A) inassiduidade habitual.
B) abandono de cargo
C) exoneração tácita
D) inassuidade eventual.
E) improbidade administrativa.
(FAPEC/UFMS/2020)
369) Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta) dias,
interpoladamente, durante o período de 24 (vinte e quatro) meses.
(FCC/TRT - 24ª REGIÃO (MS)/2017)
370) Claudia e Joana são servidoras públicas federais, tendo praticado faltas disciplinares no exercício de
suas atribuições. Claudia faltou ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente,
durante o período de doze meses. Joana, de histórico exemplar vez que nunca sofrera qualquer penalidade
administrativa, opôs resistência injustificada à execução de determinado serviço. Cumpre salientar que
ambas as servidoras ainda não foram processadas administrativamente embora a Administração já tenha
conhecimento dos fatos praticados. Nos termos da Lei no 8.112/1990, as ações disciplinares relativas às
infrações praticadas pelas servidoras prescreverão em
A) 5 anos e 2 anos, respectivamente, contados tais prazos a partir da data em que os fatos se tornaram conhecidos
pela Administração.
B) 2 anos e 180 dias, respectivamente, contados tais prazos a partir da data em que os fatos se tornaram conhecidos
pela Administração.
C) 5 anos e 180 dias, respectivamente, contados tais prazos a partir da data em que os fatos se tornaram conhecidos
pela Administração.
D) 2 anos, contado tal prazo da data em que praticadas as condutas.
E) 5 anos, contado tal prazo da data em que praticadas as condutas.
(FCC/TRE-PR/2017)
371) No que se refere à prescrição no âmbito da ação disciplinar, a Lei n° 8.112/1990 estabelece que
A) o prazo prescricional começa a correr da data da ocorrência do fato.

www.quebrandoquestoes.com
558/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

B) a abertura de sindicância não interrompe a prescrição.


C) a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade
competente.
D) infrações puníveis com demissão são imprescritíveis.
E) prescreve em 2 anos a ação disciplinar quanto às infrações puníveis com suspensão e advertência.
(CESPE/TRE-TO/2017)
372) Com a conclusão do processo administrativo disciplinar contra um servidor público federal detentor de
cargo em comissão junto a determinado tribunal regional eleitoral, o servidor foi apenado com a destituição
do seu cargo.
Nessa situação hipotética, a penalidade deverá ser aplicada pelo(a)
A) autoridade que houver feito a nomeação.
B) presidente do Tribunal Superior Eleitoral.
C) autoridade administrativa de hierarquia imediatamente inferior ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral.
D) chefe da repartição.
E) presidente da República.
(FCC/TRT - 14ª Região (RO e AC)/2016)
373) Julia, servidora pública federal e chefe de determinado setor do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª
Região, cometeu ao servidor Ricardo, atribuições estranhas ao cargo que ocupa, não se tratando de situação
emergencial ou mesmo transitória que justificasse tal conduta. Nos termos da Lei nº 8.112/1990, a ação
disciplinar quanto à infração praticada por Julia prescreverá em
A) 2 anos.
B) 5 anos.
C) 3 anos.
D) 180 dias.
E) 1 ano.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016)
374) O descumprimento de deveres e obrigações pode dar ensejo à aplicação de penalidades, devendo ser
respeitada a relação entre a natureza e especificidade da sanção e a competência para sua imposição, tal
como prevista na Lei n° 8.112/1990, do que é exemplo a penalidade de
A) suspensão superior a 30 dias, cuja competência para aplicação é privativa da autoridade máxima do ente ao qual
esteja vinculado o servidor, qual seja, por exemplo, o Presidente do Tribunal Federal em questão.
B) suspensão, seja qual for o prazo, em razão da gravidade, privativa da autoridade de hierarquia imediatamente
inferior à autoridade máxima do ente ao qual esteja vinculado o servidor, ou seja, por exemplo, Ministro de Estado.
C) demissão, privativa da autoridade máxima do órgão do ente ao qual esteja vinculado o servidor, ou seja, por
exemplo, Ministro de Estado ou Presidente de Tribunal Federal.
D) cassação de aposentadoria, a ser aplicada pela autoridade máxima do ente ao qual esteja vinculado o servidor,
como, por exemplo, o Presidente da República.
E) cassação de aposentadoria ou suspensão por prazo superior a 30 dias, cuja aplicação é competência privativa da
autoridade máxima do ente ao qual esteja vinculado o servidor, ou seja, por exemplo, Ministro de Estado ou
Presidente de Tribunal Federal.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016)
375) Joaquina, servidora pública do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, ausentou-se do serviço durante o
expediente, sem prévia autorização do seu chefe imediato. Já Josefa, também servidora pública do Tribunal
Regional Federal da 3ª Região, retirou sem prévia autorização da autoridade competente, determinado
documento da repartição pública. Cumpre salientar que ambas as servidoras tinham histórico exemplar, sem
nunca terem sofrido qualquer penalidade administrativa. Nos termos da Lei no 8.112/1990,
A) apenas Joaquina está sujeita a determinada penalidade administrativa, sendo que a ação disciplinar para a
penalidade cabível prescreverá em dois anos.
B) ambas servidoras estão sujeitas a determinada penalidade administrativa, sendo que a ação disciplinar para a
penalidade cabível prescreverá em 180 dias.
C) nenhuma das servidoras está sujeita a qualquer penalidade, sendo apenas avisadas para que tais condutas não
se repitam mais.
D) apenas Josefa está sujeita a determinada penalidade administrativa, sendo que a ação disciplinar para a
penalidade cabível prescreverá em dois anos.
E) ambas servidoras estão sujeitas a determinada penalidade administrativa, sendo que a ação disciplinar para a
penalidade cabível prescreverá em dois anos.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016)

www.quebrandoquestoes.com
559/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

376) Ricardo, servidor público do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, foi condenado administrativamente
à penalidade de demissão. Já seu colega Bernardo, também servidor público do Tribunal Regional Federal da
3ª Região e ocupante de cargo em comissão, foi condenado administrativamente à penalidade de destituição
do cargo em comissão. Nos termos da Lei n° 8.112/1990, as mencionadas penalidades disciplinares foram
aplicadas
A) pelo Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região e pela autoridade que nomeou Bernardo para o cargo
em comissão, respectivamente.
B) pelo Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região em ambos os casos, não importando, na segunda
hipótese, qual autoridade nomeou Bernardo para o cargo em comissão.
C) pela autoridade administrativa de hierarquia imediatamente inferior à do Presidente do Tribunal Regional Federal
da 3ª Região em ambos os casos, não importando, na segunda hipótese, qual autoridade nomeou Bernardo para o
cargo em comissão.
D) pela autoridade administrativa de hierarquia imediatamente inferior à do Presidente do Tribunal Regional Federal
da 3ª Região e pela autoridade que nomeou Bernardo para o cargo em comissão, respectivamente.
E) pela autoridade administrativa de hierarquia imediatamente inferior à do Presidente do Tribunal Regional Federal
da 3ª Região e pelo Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, respectivamente.
(FCC/TRT - 19ª Região (AL)/2014)
377) André, servidor público do Tribunal Regional do Trabalho da 19a Região, acumulou ilegalmente seu
cargo com outro no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas. O TRT tomou conhecimento da
infração, no entanto, não tomou providência, já tendo transcorrido o prazo de dois anos da ciência. Na
hipótese narrada e nos termos da Lei no 8.112/90, a ação disciplinar
A) pende de condição suspensiva, pois é necessário aguardar a ciência do TJ (Tribunal de Justiça de Alagoas) para
adotar eventual medida administrativa.
B) está prescrita, pois, no caso narrado, o prazo prescricional é de dois anos.
C) está prescrita, pois, no caso narrado, o prazo prescricional é de cento e oitenta dias.
D) não está prescrita.
E) está prescrita, pois, no caso narrado, o prazo prescricional é de um ano.
(FCC/TRT - 16ª REGIÃO (MA)/2014)
378) João, Manoela e Francisco, todos servidores públicos federais, praticaram condutas sujeitas às
respectivas sanções previstas na Lei nº 8.112/90. João recusou-se a ser submetido a inspeção médica
determinada pela autoridade competente. Manoela revelou segredo do qual se apropriou em razão do cargo.
Francisco aliciou seus subordinados para que se filiassem a um determinado partido político. A ação
disciplinar prescreverá em dois anos para a sanção referente à(s) falta(s) praticada(s) por :
A) João, Manoela e Francisco.
B) João e Francisco.
C) Manoela.
D) Manoela e Francisco.
E) João.
(COPESE-UFT/UFT/2017)
379) Considerando o estabelecido pela Lei nº 8.112/1990 (Estatuto do Servidor Público Federal), acerca da
prescrição, analise os itens a seguir.
I. O prazo de prescrição começa a correr da data da ocorrência do fato.
II. Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também
como crime.
III. A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão
final proferida por autoridade competente.
IV. Interrompido o curso da prescrição, o prazo recomeça a correr da data do ato que a interrompeu.
Assinale a alternativa CORRETA.
A) Apenas os itens I e II estão corretos.
B) Apenas os itens II e III estão corretos.
C) Apenas os itens III e IV estão corretos.
D) Apenas os itens I e IV estão corretos.
(FGV/IBGE/2016)
380) Renato, servidor estável de fundação pública federal, praticou incontinência pública e conduta
escandalosa, na repartição onde está lotado. Após regular processo administrativo disciplinar, instruído com
vídeo que registrou o episódio, de acordo com a Lei nº 8.112/90, Renato está sujeito, em tese, à sanção
disciplinar de:
A) demissão, que prescreve em 5 (cinco) anos;

www.quebrandoquestoes.com
560/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

B) exoneração, que prescreve em 3 (três) anos;


C) suspensão por 90 (noventa) dias, que prescreve em 3 (três) anos;
D) suspensão por 30 (trinta) dias, que prescreve em 2 (dois) anos;
E) advertência, que prescreve em 180 (cento e oitenta) dias.
(FGV/TRT - 12ª Região (SC)/2017)
381) Alfa, Analista Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho de determinada região, utilizou, pelo período
de seis meses, materiais de informática da Vara do Trabalho onde estava lotado, em serviços e atividades
particulares, para ajudar sua irmã, que estava montando uma empresa de propaganda e marketing.
De acordo com o regime disciplinar estabelecido na Lei nº 8.112/90, após regular processo administrativo
disciplinar, Alfa está sujeito à pena de:
A) demissão, aplicada pelo Presidente do TRT;
B) suspensão até 180 dias, aplicada pelo Presidente do TRT;
C) suspensão até 90 dias, aplicada pelo Corregedor do TRT;
D) suspensão até 90 dias, aplicada pelo Presidente do TRT;
E) advertência, aplicada pelo Corregedor do TRT.
(CESPE/DEPEN/2015)
382) Com base no Decreto n.º 1.171/1994, na Lei n.º 8.112/1990 e na Lei n.º 8.429/1992, julgue o próximo item.
O prazo para a conclusão de um processo disciplinar é de cento e vinte dias, contados a partir da constituição da
comissão julgadora, admitida a prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
(CESPE/TJ-AC/2012)
383) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
O processo administrativo disciplinar deve ser conduzido por comissão composta de três servidores estáveis
designados pela autoridade competente, vedada a apuração por entidade ou órgão diverso daquele em que tenha
ocorrido a irregularidade.
(CESPE/Prefeitura de Boa Vista - RR/2019)
384) A respeito das garantias constitucionais relativas a processo administrativo disciplinar, julgue o item a
seguir.
Conforme jurisprudência do STJ, a instauração de processo administrativo disciplinar com base unicamente em
denúncia anônima é viável, desde que tenha sido realizado previamente procedimento investigatório.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
385) Da sindicância poderá resultar a aplicação de penalidade de suspensão de até sessenta dias.
(VUNESP/Prefeitura de Arujá - SP/2019)
386) No que concerne à instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima,
é correto afirmar que o Superior Tribunal de Justiça publicou a seguinte súmula:
A) Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de
processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à
Administração.
B) É permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do
poder-dever de autotutela imposto à Administração, mesmo inexistindo sindicância ou investigação.
C) É vedada, nos termos da Constituição Federal, a instauração de processo administrativo disciplinar com base em
denúncia anônima, sendo apenas autorizada a instauração de sindicância visando elucidar a origem da denúncia dos
fatos motivadores.
D) Desde que devidamente motivada, e com amparo em Inquérito Administrativo, é permitida a instauração de
processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face dos poderes discricionário e hierárquico.
E) É vedada, nos termos da Constituição Federal, a instauração de sindicância com base em denúncia anônima,
sendo apenas admitido instaurar Inquérito Administrativo para apuração dos fatos motivadores.
(CESPE/MEC/2015)
387) Com base nas Leis n.º 8.112/1990 e n.º 8.429/1992, julgue o item a seguir.
Caso tenha sido afastado do exercício como medida cautelar para ser evitada uma possível influência na apuração
de uma irregularidade, o servidor investigado deixará de receber remuneração.
(FCC/TRE-AP/2015)
388) Sobre o processo administrativo disciplinar previsto na Lei n° 8.112/90, é correto afirmar que
A) as denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, podendo ser formuladas verbalmente ou por escrito.
B) quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada.
C) o prazo para a conclusão da sindicância não excederá 30 dias, podendo ser prorrogado no máximo por duas
vezes, desde que por igual período.

www.quebrandoquestoes.com
561/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

D) o afastamento preventivo do servidor é medida obrigatória para que este não venha a influir na apuração da
irregularidade.
E) as duas fases previstas legalmente para o processo disciplinar são sua instauração e conclusão.
(CESPE/STF/2013)
389) Com relação a dispositivos da Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Em se tratando de processo administrativo disciplinar, a autoridade instauradora pode, como medida cautelar e para
que não haja interferências na apuração da irregularidade, decretar o afastamento do servidor investigado, sem
prejuízo da remuneração.
(CESPE/TJ-AC/2012)
390) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
As denúncias sobre irregularidades devem ser apuradas mediante a instauração de sindicância, ainda que o fato
narrado não configure evidente infração disciplinar, sendo necessários, para a referida instauração, a identificação e
o endereço do denunciante e a formulação por escrito das denúncias, confirmada a sua pertinência.
(CESPE/ANAC/2012)
391) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Se o ato praticado pelo servidor justificar a imposição de penalidade de suspensão por mais de trinta dias, será
obrigatória a instauração de processo administrativo disciplinar.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
392) Paulo da Silva é servidor federal e foi designado para compor Comissão Processante destinada a apurar
a responsabilidade de outro servidor público. Ao tomar ciência da designação, Paulo verifica que o servidor
investigado é seu parente de quarto grau, por intermédio de uma irmã adotiva de sua mãe. Diante da situação
relatada e à luz do que dispõem a Lei n° 8.112/90 e a Lei n° 9.784/99, Paulo
A) é obrigado a comunicar o impedimento à autoridade que o designou, abstendo-se de atuar, sob pena de
responsabilidade funcional.
B) é obrigado a comunicar a suspeição à autoridade que o designou, abstendo-se de atuar, sob pena de
responsabilidade funcional.
C) deve prosseguir na Comissão, pois as leis em questão determinam expressamente que parentescos baseados em
adoção são incapazes de gerar incompatibilidade para atuação em processo administrativo.
D) não está obrigado a comunicar impedimento, mas pode declarar-se em situação de suspeição, solicitando o
afastamento à autoridade que o designou.
E) não está obrigado a comunicar suspeição, mas pode declarar-se em situação de impedimento, solicitando o
afastamento à autoridade que o designou.
(CESPE/PC-BA/2013)
393) No que se refere ao que dispõe a Lei n.º 8.112/1990 e aos princípios que regem a administração pública,
julgue o item subsecutivo.
Na composição de comissão de processo disciplinar, é possível a designação de servidores lotados em unidade da
Federação diversa daquela em que atua o servidor investigado.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
394) O processo disciplinar deve ser conduzido por comissão composta de três servidores estáveis e
ocupantes de cargo efetivo de mesmo nível ou de nível superior ao do indiciado.
(CESPE/DEPEN/2015)
395) Com base no Decreto n.º 1.171/1994, na Lei n.º 8.112/1990 e na Lei n.º 8.429/1992, julgue o próximo item.
O prazo para a conclusão de um processo disciplinar é de cento e vinte dias, contados a partir da constituição da
comissão julgadora, admitida a prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
(CESPE/AGU/2012)
396) Com base na jurisprudência dos tribunais superiores e na legislação de regência, julgue os próximos
itens, relativos a agentes públicos.
Conforme o disposto na Lei n.º 8.112/1990, a instauração de PAD interrompe a prescrição até a decisão final, a ser
proferida pela autoridade competente; conforme entendimento do STF, não sendo o PAD concluído em cento e
quarenta dias, o prazo prescricional volta a ser contado em sua integralidade.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
397) Sabendo que o regime jurídico dispõe limites e parâmetros para regular as atividades do servidor
público civil, julgue os itens que se seguem.
A comissão responsável pela apuração de fatos em processo disciplinar não pode ultrapassar, ordinariamente, seus
trabalhos em mais de sessenta dias, contados a partir da publicação do ato constitutivo da referida comissão.
(CESPE/TJ-AC/2012)
398) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.

www.quebrandoquestoes.com
562/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

O prazo de conclusão de processo disciplinar, cujas fases são a instauração, o inquérito administrativo e o
julgamento, não pode exceder sessenta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão,
admitida sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
(FGV/TRT - 12ª Região (SC)/2017)
399) Maria, ocupante do cargo de Analista Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina,
praticou, no exercício da função, crime contra a Administração Pública. Após regular processo administrativo
disciplinar (PAD), em que restaram comprovados os atos ilícitos praticados, foi aplicada a Maria a pena
disciplinar de demissão. A Administração Pública, então, determinou o imediato cumprimento da penalidade
imposta, logo após o julgamento do PAD, na pendência de julgamento de recurso administrativo, e cessou o
pagamento da remuneração da servidora, bem como a afastou de suas funções. Inconformada, Maria
impetrou mandado de segurança, alegando ilegalidade da execução dos efeitos materiais da pena de
demissão enquanto não houvesse o trânsito em julgado da decisão administrativa.
De acordo com a Lei nº 8.112/90 e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a ordem deve ser:
A) denegada, por aplicação analógica da norma que faculta a autoridade administrativa que preside o PAD, a
qualquer momento, decretar cautelarmente o afastamento do servidor investigado do cargo, com corte de seus
vencimentos;
B) denegada, uma vez que não há ilegalidade no caso em tela, diante do atributo de autoexecutoriedade que rege os
atos administrativos e porque o recurso administrativo, em regra, carece de efeito suspensivo;
C) concedida, pois a servidora impetrante tem o direito líquido e certo ao devido processo legal na tramitação do
PAD, cujos recursos, em qualquer hipótese, têm duplo efeito: suspensivo e devolutivo;
D) concedida, eis que as decisões extremas de aplicação da penalidade de demissão somente produzem efeitos
após o trânsito em julgado da decisão, pelo atributo da imperatividade do ato administrativo;
E) concedida, haja vista que a execução provisória de decisão administrativa de demissão ou cassação de
aposentadoria de servidor público é possível apenas mediante decisão judicial, pelo princípio da inafastabilidade da
jurisdição.
(IBFC/TRE-PA/2020)
400) Acerca do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/1990), analise as
afirmativas abaixo e de valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração
praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se
encontre investido.
( ) O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: inquérito administrativo, com a publicação do
ato que constituir a comissão; instauração, que compreende instrução, defesa e relatório; e julgamento.
( ) O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados
pela autoridade competente, observado o disposto no § 3º do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu
presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de
escolaridade igual ou superior ao do indiciado.
( ) O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de
publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as
circunstâncias o exigirem.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
A) F,V,V,F.
B) V,F,V,V.
C) F,V,F,V.
D) V,F,V,F.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
401) Concluído o interrogatório do acusado, a comissão deverá promover a inquirição das testemunhas.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
402) Considerando o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis Federais, julgue o item.
Caso dois servidores do Tribunal Superior do Trabalho sejam indiciados em um mesmo inquérito administrativo e
citados por mandado expedido pela autoridade competente, eles terão o prazo comum de 10 dias para apresentar
defesa escrita.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2016)
403) Após denúncia anônima contendo documentos que permitiram a determinada autarquia federal
conhecer indícios de infração administrativa cometida por servidor público a ela vinculado, instaurou-se, no
âmbito da entidade, processo administrativo disciplinar (PAD). Para compor a comissão responsável pelo
PAD foi designado, entre outros membros, parente de quarto grau em linha colateral do servidor processado.
A instrução processual foi ampla e houve necessidade de se prorrogar o prazo para a conclusão dos

www.quebrandoquestoes.com
563/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

trabalhos. Ao final, o servidor, que optou por apresentar defesa pessoalmente, dispensando assistência
técnica de advogado, foi indiciado.

Superado o prazo para a conclusão do processo, sobreveio decisão proferida pela autoridade competente em
que foi reconhecida a prescrição da pretensão punitiva da administração pública e a extinção da
punibilidade. Ainda assim, em atendimento ao princípio da publicidade, foi promovido o registro do PAD e do
seu resultado nos assentamentos funcionais do servidor.
Com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990 e considerando a doutrina e a jurisprudência, é correto afirmar
que, na situação apresentada, houve irregularidade decorrente
A) do excesso de prazo para conclusão do processo.
B) da ausência de defesa técnica por advogado.
C) do fato de a denúncia que deu origem à instauração do PAD ser anônima.
D) do fato de a comissão ter sido integrada pelo parente do servidor.
E) do registro nos assentamentos funcionais do servidor.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016)
404) Francisco é servidor público do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, tendo sido processado
administrativamente em razão da prática de conduta sujeita à penalidade de suspensão. No curso do
processo disciplinar, Francisco preencheu os requisitos legais para sua aposentadoria. Em razão disso,
pleiteou à autoridade competente a extinção do processo disciplinar e a concessão da aposentadoria. Nos
termos da Lei no 8.112/1990,
A) Francisco somente poderá ser aposentado voluntariamente após a conclusão do processo e o cumprimento da
penalidade, acaso aplicada.
B) deve ser imediatamente concedida a aposentadoria voluntária de Francisco; no entanto, o processo deverá
prosseguir até seu desfecho final e, se concluída pela falta, a sanção será convertida em multa pecuniária.
C) o processo deverá ser extinto, em razão do preenchimento dos requisitos para a aposentadoria voluntária.
D) Francisco somente poderá ser aposentado voluntariamente após a conclusão do processo, não sendo necessário
que se aguarde o cumprimento da penalidade, pois poderá cumpri-la de outra forma, ou seja, mediante o pagamento
de multa.
E) a instauração do processo disciplinar suspende os requisitos para a aposentadoria voluntária, isto é, Francisco
somente preencherá os requisitos para aposentar-se após o trânsito em julgado do processo disciplinar.
(FCC/TRT - 16ª REGIÃO (MA)/2014)
405) Após a instauração de processo administrativo disciplinar contra Benício, servidor público federal,
iniciou-se a fase do inquérito administrativo, sendo primeiramente ouvido Benício (interrogatório do
acusado), abrindo-se, na sequência, oportunidade de defesa escrita. Em seguida, iniciou-se a fase instrutória,
em que foram ouvidas diversas testemunhas, e, ao final, proferido relatório pela Comissão e encaminhado à
autoridade julgadora para decisão. Nos termos da Lei nº 8.112/90,
A) o relatório da Comissão deve ser elaborado no início do procedimento, antes da oitiva do servidor.
B) está correto o procedimento adotado.
C) a fase de defesa deve ocorrer após a fase instrutória.
D) inexiste inquérito administrativo dentro do processo disciplinar, sendo uma fase externa do processo.
E) o relatório não é encaminhado à nenhuma autoridade julgadora, pois a própria Comissão é a competente para o
julgamento.
(CESPE/TJ-AC/2012)
406) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
A jurisprudência do STF firmou o entendimento de que é obrigatória a presença de advogado em todas as fases do
processo administrativo disciplinar.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
407) Na hipótese de sugestão, pela comissão processante, em um mesmo processo administrativo
disciplinar, de aplicação da penalidade de cassação de aposentadoria a um indiciado e da aplicação da
penalidade de suspensão de vinte dias a outro indiciado, o julgamento, em cada caso, caberá ao chefe da
repartição em que estiver lotado o indiciado.
(FCC/TRF - 5ª REGIÃO/2017)
408) A demissão de um servidor foi aplicada em sede de processo administrativo, após término da instrução
e garantida a ampla defesa e o contraditório para o funcionário. Não obstante, após a aplicação da pena, o
servidor ajuizou ação judicial pleiteando a anulação da decisão, sob alegação de que haveria documentação
inverídica juntada ao processo, porque teria sido produzida especificamente para viabilizar a condenação do
servidor. A Administração pública, diante da existência da ação ainda não julgada

www.quebrandoquestoes.com
564/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

A) deverá aguardar a decisão judicial, que poderá rever o processo disciplinar para sindicar sua legalidade, bem
como a adequação da apreciação de provas.
B) poderá lançar mão do poder de revisão de seus atos administrativos, de modo que constatada a ilegalidade
apontada, poderá revogar a decisão proferida ou mitigar a penalidade, com a desconsideração da prova.
C) poderá exercer seu poder de revisão para anular a demissão de servidor caso verifique, em procedimento próprio,
a ilegalidade apontada, não dependendo do proferimento da decisão judicial para tanto.
D) deverá suspender a penalidade em razão do ajuizamento da ação, que poderá determinar a reintegração do
servidor diante da decisão de anulação ou revogação da decisão.
E) poderá decidir pela reintegração do servidor, produzindo efeitos a partir da decisão que anula a demissão,
passando o servidor a ocupar novo cargo, ainda que com aproveitamento de benefícios anteriores.
(CESPE/TRE-MT/2015)
409) Caso sejam aduzidas circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido em processo
administrativo disciplinar, este poderá ser revisto a qualquer tempo, cabendo o ônus da prova à
administração.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
410) O processo disciplinar poderá ser revisto quando se aduzirem fatos novos suscetíveis de justificar a
inadequação da penalidade aplicada, devendo o requerimento de revisão do processo ser dirigido ao
ministro de Estado competente ou a autoridade equivalente.
(FGV/TJ-GO/2014)
411) Os cargos públicos são criados por lei e são frutos da necessidade social da administração pública de
promover serviços essenciais. Toda administração pública deve seguir princípios e leis, podendo os agentes
públicos responder por seus atos e omissões de forma administrativa, civil e penal.
Em contrapartida, o funcionário público tem alguns direitos, entre os quais:
A) o exercício de atividade remunerada durante o período de licença por motivo de doença em pessoa da família;
B) o auxílio-natalidade devido à servidora por motivo de nascimento de filho, inclusive no caso de natimorto, e
acrescido de 50%, por nascituro, em caso de parto múltiplo;
C) o pagamento de Encargo de Curso ou Concurso, mesmo quando as atividades forem desempenhadas durante a
jornada de trabalho;
D) a ausência do serviço por 02 dias consecutivos em razão de falecimento de pais, madrasta ou padrasto;
E) a inatividade remunerada (aposentadoria), somente na modalidade compulsória.
(CESPE/PC-MA/2018)
412) De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, a perícia médica com finalidade administrativa demandará junta
médica oficial quando a licença para tratamento de saúde
A) exceder o prazo de cento e vinte dias no período de doze meses.
B) exceder noventa dias consecutivos.
C) decorrer de causa que possa levar à interdição.
D) ocorrer a pedido da chefia imediata, contra a vontade do servidor.
E) ocorrer na vigência de processo administrativo disciplinar.
(FAPEC/UFMS/2020)
413) A licença para tratamento de saúde inferior a 15 (quinze) dias, dentro de 6 (seis) meses, deverá ser
dispensada de perícia oficial, na forma definida em regulamento.
(FAPEC/UFMS/2020)
414) O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou funcionais será encaminhado, com urgência,
para realização de exame periódico e posterior perícia médica.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
415) Sabendo que o regime jurídico dispõe limites e parâmetros para regular as atividades do servidor
público civil, julgue os itens que se seguem.
Aos servidores públicos civis da União são assegurados alguns dos direitos sociais garantidos aos trabalhadores em
geral, como a licença-paternidade.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
416) Julgue os itens seguintes, acerca do regime disciplinar previsto na Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações.
Ao servidor acidentado em serviço só será concedida licença com remuneração proporcional ao tempo de serviço
público, se o dano for físico e estiver relacionado às atribuições do cargo.
(FAPEC/UFMS/2020)
417) Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor que se relacione, mediata
ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido.
(FAPEC/UFMS/2020)

www.quebrandoquestoes.com
565/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

418) Acerca da licença por acidente em serviço, a prova do acidente será feita no prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável quando as circunstâncias o exigirem, conforme análise da Comissão competente.
(FAPEC/UFMS/2020)
419) A critério da administração, o beneficiário de pensão cuja preservação seja motivada por invalidez ou
por incapacidade poderá ser convocado, na data acordada por ele e pela administração, para avaliação das
referidas condições, a fim de emissão de laudo atualizado.
(FGV/IBGE/2016)
420) A família de determinado servidor público faz jus, em razão de situação excepcional, a benefício
consistente em dois terços da remuneração do respectivo servidor. Está-se diante, nesse caso, de:
A) salário-família, devido ao servidor ativo;
B) auxílio-natalidade, na hipótese de o servidor possuir filho com 6 (seis) meses de idade;
C) auxílio-funeral, na hipótese de o servidor ter falecido;
D) auxílio-reclusão, na hipótese de o servidor ter sido preso em flagrante ou em caso de prisão preventiva;
E) pensão, na hipótese de o servidor ter obtido licença para tratamento de saúde.

www.quebrandoquestoes.com
566/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Gabarito
1 E 41 C 81 E 121 D 161 C
2 E 42 C 82 C 122 A 162 E
3 E 43 E 83 A 123 E 163 D
4 E 44 E 84 A 124 E 164 C
5 E 45 C 85 E 125 E 165 C
6 E 46 E 86 C 126 C 166 E
7 C 47 E 87 C 127 E 167 E
8 E 48 C 88 E 128 C 168 C
9 C 49 E 89 D 129 D 169 E
10 E 50 E 90 E 130 B 170 D
11 E 51 E 91 C 131 E 171 B
12 E 52 C 92 B 132 D 172 C
13 C 53 E 93 A 133 C 173 C
14 A 54 E 94 C 134 B 174 C
15 E 55 C 95 E 135 E 175 C
16 B 56 C 96 C 136 E 176 E
137
17 C 57 E 97 E CE 177 D
137.1
18 E 58 C 98 C 138 B 178 E
19 E 59 B 99 C 139 E 179 E
20 C 60 E 100 C 140 D 180 E
21 E 61 D 101 C 141 E 181 C
22 E 62 A 102 E 142 C 182 D
23 E 63 D 103 C 143 A 183 E
24 D 64 E 104 B 144 E 184 D
25 E 65 E 105 C 145 C 185 E
26 B 66 C 106 C 146 E 186 E
27 E 67 D 107 E 147 B 187 E
28 B 68 E 108 E 148 C 188 E
29 D 69 C 109 C 149 C 189 C
30 A 70 E 110 E 150 D 190 C
31 A 71 E 111 E 151 B 191 A
32 B 72 A 112 D 152 C 192 A
33 E 73 C 113 E 153 B 193 E
34 E 74 C 114 C 154 D 194 C
35 C 75 E 115 C 155 E 195 C
36 E 76 C 116 E 156 A 196 E
37 E 77 D 117 E 157 A 197 B
38 C 78 C 118 E 158 C 198 E
39 E 79 C 119 A 159 E 199 E
40 A 80 E 120 D 160 C 200 E

www.quebrandoquestoes.com
567/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Gabarito
201 C 241 C 281 E 321 A 361 E
202 C 242 C 282 C 322 C 362 E
203 C 243 C 283 A 323 B 363 E
204 C 244 E 284 C 324 A 364 C
205 E 245 E 285 A 325 B 365 B
206 E 246 B 286 C 326 E 366 E
207 C 247 E 287 E 327 A 367 C
208 C 248 C 288 E 328 D 368 A
209 C 249 C 289 E 329 C 369 E
210 E 250 E 290 E 330 C 370 C
211 A 251 B 291 C 331 E 371 C
212 E 252 D 292 C 332 A 372 A
213 E 253 E 293 E 333 B 373 A
214 E 254 C 294 C 334 E 374 D
215 D 255 C 295 E 335 C 375 B
216 C 256 C 296 C 336 E 376 A
217 C 257 C 297 C 337 C 377 D
218 A 258 E 298 A 338 E 378 E
219 B 259 E 299 A 339 A 379 B
220 E 260 C 300 E 340 B 380 A
221 D 261 B 301 C 341 D 381 A
222 B 262 B 302 D 342 D 382 C
223 D 263 E 303 D 343 D 383 E
224 C 264 E 304 D 344 C 384 C
225 E 265 A 305 B 345 E 385 E
226 E 266 E 306 E 346 E 386 A
227 E 267 E 307 C 347 C 387 E
228 E 268 E 308 C 348 E 388 B
229 E 269 C 309 C 349 A 389 C
230 A 270 A 310 C 350 E 390 E
231 A 271 B 311 C 351 E 391 C
232 B 272 C 312 E 352 D 392 D
233 E 273 B 313 D 353 E 393 C
234 E 274 C 314 E 354 A 394 E
235 E 275 E 315 B 355 E 395 E
236 C 276 E 316 E 356 D 396 C
237 A 277 C 317 C 357 C 397 C
238 E 278 E 318 C 358 B 398 C
239 C 279 C 319 E 359 E 399 B
240 D 280 E 320 B 360 C 400 B

www.quebrandoquestoes.com
568/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Gabarito
401 E 441 481
402 E 442 482
403 E 443 483
404 A 444 484
405 C 445 485
406 E 446 486
407 E 447 487
408 C 448 488
409 E 449 489
410 C 450 490
411 B 451 491
412 A 452 492
413 E 453 493
414 E 454 494
415 C 455 495
416 E 456 496
417 C 457 497
418 E 458 498
419 E 459 499
420 D 460 500
421 461 501
422 462 502
423 463 503
424 464 504
425 465 505
426 466 506
427 467 507
428 468 508
429 469 509
430 470 510
431 471 511
432 472 512
433 473 513
434 474 514
435 475 515
436 476 516
437 477 517
438 478 518
439 479 519
440 480 520

www.quebrandoquestoes.com
569/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Questões Comentadas

www.quebrandoquestoes.com
570/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

(CESPE/ICMBIO/2014)
01) No que concerne ao regime jurídico dos servidores públicos civis federais, julgue os seguintes itens.
A Lei n.º 8.112/1990 se aplica a todos os indivíduos que trabalham no serviço público federal, incluindo os
servidores da administração federal, os militares e os empregados públicos.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 1°. Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das
autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

Lei 8.112/90
* É uma lei federal, sendo aplicada apenas no âmbito da União, das Autarquias, Fundações Públicas
Federais.

* Regime Jurídico é o estatutário;

* Alcança os Servidores Públicos Civis de cargo efetivo e comissionado, mas não alcança os
empregados.

* Não é aplicável às empresas públicas e sociedades de economia mista federais.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PC-BA/2013)
02) No que se refere ao que dispõe a Lei n.º 8.112/1990 e aos princípios que regem a administração
pública, julgue o item subsecutivo.
As empresas públicas são submetidas ao regime jurídico instituído pela Lei n.º 8.112/1990.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 1°. Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das
autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

Lei 8.112/90
* É uma lei federal, sendo aplicada apenas no âmbito da União, das Autarquias, Fundações Públicas
Federais.

* Regime Jurídico é o estatutário;

* Alcança os Servidores Públicos Civis de cargo efetivo e comissionado, mas não alcança os
empregados.

* Não é aplicável às empresas públicas e sociedades de economia mista federais.

Gabarito: Errado.
(CESPE/STF/2013)
03) Julgue o item a seguir, a respeito do regime jurídico estabelecido pela Lei n.º 8.112/1990
Submetem-se ao referido regime jurídico apenas os servidores civis ocupantes de cargos na administração direta
federal, aí incluídos os servidores do Ministério Público da União, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados
e do Tribunal de Contas da União.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 1°. Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das
autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

Lei 8.112/90
* É uma lei federal, sendo aplicada apenas no âmbito da União, das Autarquias, Fundações Públicas
Federais.

* Regime Jurídico é o estatutário;

* Alcança os Servidores Públicos Civis de cargo efetivo e comissionado, mas não alcança os

www.quebrandoquestoes.com
571/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

empregados.

* Não é aplicável às empresas públicas e sociedades de economia mista federais.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-BA/2013)
04) Aos notários e aos oficiais de registro, delegatários de serviços públicos, não são aplicadas algumas
das disposições da Lei n.º 8.112/1990, quanto ao regime disciplinar, por dispor tal norma sobre regime
jurídico único dos servidores públicos federais.
Comentário:

Notários e registradores seguem o regime da Lei 8.935/94.

Lei 8.112/90. Art. 1°. Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das
autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

Lei 8.112/90
* É uma lei federal, sendo aplicada apenas no âmbito da União, das Autarquias, Fundações Públicas
Federais.

* Regime Jurídico é o estatutário;

* Alcança os Servidores Públicos Civis de cargo efetivo e comissionado, mas não alcança os
empregados.

* Não é aplicável às empresas públicas e sociedades de economia mista federais.

Gabarito: Errado.
(CESPE/MPE-PI/2012)
05) Acerca da investidura dos agentes administrativos e de seu regime jurídico, julgue o item a seguir.
A Constituição Federal determina a obrigatoriedade de a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios
instituírem, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da
administração direta e de todas as entidades da administração indireta.
Comentário:

Não se aplica a todas as entidades da administração indireta, apenas das entidades com personalidade jurídica de
direito público.

CF/88. Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência,
regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e
das fundações públicas.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
06) Com base nas normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens a seguir.
O regime jurídico instituído pela Lei n.o 8.112/1990 aplica-se aos servidores civis da União e das autarquias,
fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 1°. Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das
autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

Lei 8.112/90
* É uma lei federal, sendo aplicada apenas no âmbito da União, das Autarquias, Fundações Públicas
Federais.

* Regime Jurídico é o estatutário;

www.quebrandoquestoes.com
572/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

* Alcança os Servidores Públicos Civis de cargo efetivo e comissionado, mas não alcança os
empregados.

* Não é aplicável às empresas públicas e sociedades de economia mista federais.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TCU/2012)
07) Apesar de, em decisão liminar, o Supremo Tribunal Federal (STF) ter reconhecido a existência de
vícios na emenda constitucional que alterou o art. 39 da CF, e de ter restabelecido o regime jurídico único,
foram mantidas as contratações de agentes pelo regime trabalhista, por parte da administração pública
direta, autárquica e fundacional, no período compreendido entre a promulgação desta emenda
constitucional e aquela decisão da Corte.
Comentário:

STF/ADI 2.135-MC
A matéria votada em destaque na Câmara dos Deputados no DVS 9 não foi aprovada em primeiro turno,
pois obteve apenas 298 votos e não os 308 necessários. Manteve-se, assim, o então vigente caput do art.
39, que tratava do regime jurídico único, incompatível com a figura do emprego público. O deslocamento do
texto do § 2º do art. 39, nos termos do substitutivo aprovado, para o caput desse mesmo dispositivo
representou, assim, uma tentativa de superar a não aprovação do DVS 9 e evitar a permanência do regime
jurídico único previsto na redação original suprimida, circunstância que permitiu a implementação do contrato
de emprego público ainda que à revelia da regra constitucional que exige o quorum de três quintos para
aprovação de qualquer mudança constitucional. Pedido de medida cautelar deferido, dessa forma, quanto
ao caput do art. 39 da CF, ressalvando-se, em decorrência dos efeitos ex nunc da decisão, a subsistência,
até o julgamento definitivo da ação, da validade dos atos anteriormente praticados com base em legislações
eventualmente editadas durante a vigência do dispositivo ora suspenso. (...) Vícios formais e materiais dos
demais dispositivos constitucionais impugnados, todos oriundos da EC 19/1998, aparentemente inexistentes
ante a constatação de que as mudanças de redação promovidas no curso do processo legislativo não
alteraram substancialmente o sentido das proposições ao final aprovadas e de que não há direito adquirido à
manutenção de regime jurídico anterior.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PRF/2012)
08) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
O regime estatutário, como o instituído pela Lei n.º 8.112/1990, abrange somente os servidores titulares de cargos
efetivos.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

Art. 3°. Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional
que devem ser cometidas a um servidor.

Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação
própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

Gabarito: Errado.
(CESPE/DPU/2016)
09) Com base nas disposições da Lei n.º 8.112/1990, que trata do regime jurídico dos servidores públicos
federais, julgue o item a seguir.
Somente nos casos previstos em lei poderá haver a prestação gratuita de serviços ao poder público.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 4°. É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

Gabarito: Correto.
(CESPE/FUB/2014)

www.quebrandoquestoes.com
573/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

10) Com base na lei n.º 8.112/1990 e em outros dispositivos que tratem dos direitos, dos deveres e das
responsabilidades dos servidores públicos civis, julgue o item que se segue.
O direito adquirido garante a imutabilidade de regime jurídico e busca proteger os direitos dos cidadãos contra as
alterações que o Estado realiza nas leis que regem o serviço público.
Comentário:

Hipóteses de Não Existir Direito Adquirido


Conforme o Supremo Tribunal Federal, não há direito adquirido no caso de:
* Criação de uma Nova Constituição (Poder Constituinte Originário);
* Mudança do padrão monetário (mudança de moeda);
* Criação ou aumento de tributos;
* Mudança de regime jurídico estatutário.

STF/RE 593.304 AgR


O Supremo Tribunal Federal fixou jurisprudência no sentido de que não há direito adquirido à regime jurídico-
funcional pertinente à composição dos vencimentos ou à permanência do regime legal de reajuste de
vantagem, desde que eventual modificação introduzida por ato legislativo superveniente preserve o montante
global da remuneração, não acarretando decesso de caráter pecuniário. Precedentes.

Gabarito: Errado.
(CESPE/FUB/2016)
11) Com base nas disposições da Lei n.º 8.112/1990, julgue o item seguinte, a respeito de provimento de
vagas no serviço público e direitos e vantagens do servidor público.
Nos concursos para provimento de vagas no serviço público, no mínimo, 25% das vagas oferecidas são
reservadas às pessoas portadoras de deficiência.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 5°. § 2°. Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em
concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são
portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
12) Considerando o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis Federais, julgue o item.
Considere que, em janeiro de 2012, João tenha completado dezessete anos de idade e começado a cursar
Direito, sua primeira graduação. Considere, ainda, que, no fim do mesmo ano, ele tenha sido aprovado em
concurso público para um cargo de nível superior. Nessa situação, João estava habilitado para tomar posse no
referido cargo em fevereiro de 2013.
Comentário:

Não será possível João tomar posse, pois não possui ainda o nível de escolaridade exigido.

Lei 8.112/90. Art. 5°. São requisitos básicos para investidura em cargo público:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o gozo dos direitos políticos;

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

V - a idade mínima de dezoito anos;

VI - aptidão física e mental.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/DCTA/2013)

www.quebrandoquestoes.com
574/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

13) Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para
provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para
tais pessoas, das vagas oferecidas no concurso, a Lei n.º 8.112/90 estabelece que serão reservadas até
A) cinco por cento das vagas.
B) dez por cento das vagas.
C) vinte por cento das vagas.
D) trinta por cento das vagas.
E) trinta e cinco por cento das vagas.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 5°. § 2°. Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em
concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são
portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/Câmara de São José do Rio Preto - SP/2015)
14) Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado, pelo Estatuto dos Servidores Públicos, o direito
de se inscrever em concurso público para a investidura de emprego cujas atribuições sejam compatíveis
com a deficiência de que são portadoras, para as quais serão reservadas até
A) 20% das vagas oferecidas no concurso.
B) 20% dos cargos existentes no quadro.
C) 10% das vagas oferecidas no concurso
D) 10% dos cargos existentes no quadro.
E) 5% das vagas oferecidas no concurso.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 5°. § 2°. Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em
concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são
portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
15) Com base nas normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens a seguir.
Considera-se a remoção uma espécie de provimento de cargo público.
Comentário:

Provimento
* Nomeação; (Provimento originário)
* Promoção; (Provimento derivado vertical)
* Readaptação; (Provimento derivado horizontal)
* Reversão; (Provimento derivado por reingresso)
* Aproveitamento; (Provimento derivado por reingresso)
* Reintegração; (Provimento derivado por reingresso)
* Recondução. (Provimento derivado por reingresso)

Gabarito: Errado.
(VUNESP/UFABC/2019)
16) A respeito do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações
públicas federais, assinale a alternativa correta, conforme a Lei n° 8.112/1990.
A) Servidor é a pessoa legalmente investida do serviço público.
B) Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem
ser cometidas a um servidor.
C) Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros natos, são criados por lei complementar, com
denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos.
D) É absolutamente proibida a prestação de serviços gratuitos.
E) O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente do Poder Executivo, ainda
que se trate de cargo da estrutura de outro Poder.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
575/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Letra A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

Letra B: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 3°. Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura
organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

Letra C: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 3°. Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por
lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou
em comissão.

Letra D: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 4°. É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

Letra E: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 6°. O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de
cada Poder.

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/UFABC/2019)
17) É requisito básico para investidura em cargo público, segundo a Lei n° 8.112/1990,
A) a nacionalidade originária brasileira.
B) o gozo dos direitos sociais.
C) quitação com as obrigações militares e eleitorais.
D) ensino médio completo, no mínimo.
E) idade mínima de dezesseis anos.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 5°. São requisitos básicos para investidura em cargo público:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o gozo dos direitos políticos;

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

V - a idade mínima de dezoito anos;

VI - aptidão física e mental.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TRE-MS/2013)
18) Considere que Lucas tenha tomado posse no seu primeiro cargo efetivo no serviço público federal e
que esteja em exercício há seis meses. Com relação à situação funcional de Lucas, assinale a opção
correta à luz da Lei n.º 8.112/1990.
Enquanto estiver no período de estágio probatório, Lucas não poderá ocupar cargos em comissão.
Comentário:

Poderá ocupar cargos em comissão.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)

www.quebrandoquestoes.com
576/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

19) Considerando o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis Federais, julgue o item.
Considere que Paula, servidora ocupante de cargo de natureza especial de um tribunal regional do trabalho há
cinco anos tenha sido nomeada, em outubro de 2013, para o exercício interino de outro cargo de confiança, sem
prejuízo das atribuições do cargo que ocupava até então. Nessa situação, mesmo que opte por apenas um dos
salários ao longo do período de interinidade, Paula não poderá acumular esses cargos, visto que a acumulação
não é permitida pela legislação brasileira.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 9°. Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial
poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das
atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o
período da interinidade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TCE-RS/2013)
20) Em relação ao Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado do Rio Grande do Sul, julgue
os itens seguintes.
A posse de servidor público no cargo para o qual tenha sido nomeado pode ocorrer mediante procuração
específica.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 13. § 3º. A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
21) Considerando o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis Federais, julgue o item.
Se a publicação do ato de provimento de determinado indivíduo em cargo público federal tiver ocorrido em 29 de
abril de 2013, mas sua posse, somente no dia 15 do mês seguinte, a posse será considerada sem efeito, por ter
ocorrido fora do prazo previsto na legislação em vigor.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 13. § 1º. A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de
provimento.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ANAC/2012)
22) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Aquele que será empossado em cargo público deve estar presente, perante a autoridade competente, no
momento da posse, que é considerada ato pessoal.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 13. § 3º. A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/UFABC/2016)
23) Assinale a alternativa que apresenta afirmação que está de acordo com a Lei n° 8.112/90.
A) Para os efeitos dessa lei, servidor é pessoa legalmente investida em emprego público.
B) Um dos requisitos para a investidura em cargo público é a idade mínima de dezesseis anos.
C) A reintegração e a reversão são formas de transferência de cargos públicos.
D) Não será aceita a posse em cargo público por meio de procuração.
E) A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

Letra B: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
577/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90. Art. 5°. São requisitos básicos para investidura em cargo público:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o gozo dos direitos políticos;

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

V - a idade mínima de dezoito anos;

VI - aptidão física e mental.

Letra C: Errada.

Provimento
* Nomeação; (Provimento originário)
* Promoção; (Provimento derivado vertical)
* Readaptação; (Provimento derivado horizontal)
* Reversão; (Provimento derivado por reingresso)
* Aproveitamento; (Provimento derivado por reingresso)
* Reintegração; (Provimento derivado por reingresso)
* Recondução. (Provimento derivado por reingresso)

Letra D: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 13. § 3º. A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

Letra E: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

Gabarito: Letra E.
(FGV/AL-MA/2013)
24) O regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias, inclusive as em regime
especial, e das fundações públicas federais é determinado em lei específica.
Em relação à posse no serviço público, analise as afirmativas a seguir.
I. A posse do servidor ocorrerá após a investidura em cargo público.
II. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo.
III. A posse dar-se-á após ser julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.
Assinale:
A) se somente a afirmativa II estiver correta.
B) se somente a afirmativa I estiver correta.
C) se somente a afirmativa III estiver correta.
D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentário:

Item I: Errado.

Lei 8.112/90. Art. 7°. A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

Item II: Correto.

Lei 8.112/90. Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as
atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser
alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

Item III: Correto.

www.quebrandoquestoes.com
578/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90. Art. 5°. São requisitos básicos para investidura em cargo público:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o gozo dos direitos políticos;

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

V - a idade mínima de dezoito anos;

VI - aptidão física e mental.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TRE-MT/2015)
25) A posse corresponde ao efetivo desempenho das atribuições, tanto do cargo público quanto da função
de confiança.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de
confiança.

Gabarito: Errado.
(FCC/TRT - 16ª REGIÃO (MA)/2014)
26) Poliana, após tomar posse em determinado cargo público, não entrou em exercício no prazo
estabelecido. Nos termos da Lei nº 8.112/90, a conduta de Poliana acarretará sua
A) demissão.
B) exoneração de ofício.
C) cassação de disponibilidade.
D) suspensão por noventa dias, até que regularize a falta cometida.
E) advertência, compelindo-a a regularizar a falta cometida.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de
confiança.

§ 1º. É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da
data da posse.

§ 2º O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de
confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.

Cargo Função de Confiança


O Servidor é nomeado. O servidor é designado.
Entra em exercício na data da publicação da
Entra em exercício em até 15 dias da posse. designação, salvo se estiver de licença ou
afastado.
O Servidor é exonerado. O ato de designação é tornado sem efeito.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
27) Considerando o regime jurídico dos servidores públicos federais e o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir.
Suponha que o ato de designação de determinada servidora para o exercício de função de confiança em um TRT
tenha sido publicado em 30/4/2013 e que ela tenha se apresentado em 15/5/2013 para entrar em exercício. Nessa
situação hipotética, a apresentação da servidora ocorreu dentro do prazo determinado pela legislação em vigor.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
579/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Cargo Função de Confiança


O Servidor é nomeado. O servidor é designado.
Entra em exercício na data da publicação da
Entra em exercício em até 15 dias da posse. designação, salvo se estiver de licença ou
afastado.
O Servidor é exonerado. O ato de designação é tornado sem efeito.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/DCTA/2013)
28) Aristeu Fáraco foi aprovado em concurso público para cargo regido pela Lei n.º 8.112/90, tendo tomado
posse regularmente no respectivo cargo. Nesse caso, o prazo para Aristeu entrar em exercício no serviço
público, contado da data da posse, é de:
A) 10 dias
B) 15 dias
C) 20 dias
D) 40 dias
E) 45 dias
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de
confiança.

§ 1º. É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da
data da posse.

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/DCTA/2013)
29) Assinale a alternativa correta a respeito da posse e do exercício do servidor público no regime jurídico
da Lei n.º 8.112/90.
A) É vedada a posse por meio de procuração.
B) O servidor entra em exercício no cargo no momento da edição do ato de provimento.
C) O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de parcial dedicação ao
serviço.
D) À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-
lhe exercício.
E) Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório
pelo período de cinco anos.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 13. § 3º. A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

Letra B: Errada.

Art. 7°. A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

Letra C: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 19. § 1º. O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de
integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver
interesse da Administração. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Letra D: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 15. § 3º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado
o servidor compete dar-lhe exercício. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Letra E: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
580/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90. Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito
a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses (03 anos conforme a E.C 19/98), durante o qual a
sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte
fatores: (Vide EMC nº 19)

I - assiduidade;

II - disciplina;

III - capacidade de iniciativa;

IV - produtividade;

V- responsabilidade.

STF/STA 263 AgR


(...) a EC 19/1998, que alterou o art. 41 da CF, elevou para três anos o prazo para a aquisição da
estabilidade no serviço público e, por interpretação lógica, o prazo do estágio probatório.

Gabarito: Letra D.
(FCC/TRT - 24ª REGIÃO (MS)/2017)
30) Adriana, servidora pública federal, deverá ter exercício em outro Município em razão de ter sido
removida. Nos termos da Lei n° 8.112/1990, o prazo para Adriana retomar efetivamente o desempenho das
atribuições de seu cargo, considerando que não pretende declinar de tal prazo, e que não está de licença
ou gozando de afastamento será, contado da publicação do ato, de, no mínimo,
A) dez e, no máximo, trinta dias, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.
B) cinco e, no máximo, sessenta dias, excluído desse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova
sede.
C) cinco e, no máximo, trinta dias, excluído desse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova
sede.
D) dez e, no máximo, sessenta dias, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova
sede.
E) dez e, no máximo, noventa dias, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova
sede.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido,
redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo,
trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições
do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

Exercício em Outro Município


Ocorre no caso de remoção, redistribuição, requisição, cessão ou quando posto em exercício
provisório.
Exercício em Outro Município - Prazo
Mínimo Máximo
Dez Dias Trinta Dias
O servidor poderá declinar os prazos.
Estando o servidor em licença ou afastado legalmente, o prazo será contado a partir do fim do
impedimento.

Gabarito: Letra A.
(FCC/TRT - 19ª Região (AL)/2014)
31) Caterina, servidora pública federal, deverá ter exercício em outro Município em razão de ter sido
removida. Nos termos da Lei no 8.112/90, a servidora terá um prazo mínimo, contado da publicação do ato,
para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo
necessário para o deslocamento para a nova sede. O prazo mínimo a que se refere o enunciado é de:
A) dez dias.
B) um mês.

www.quebrandoquestoes.com
581/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

C) cinco dias.
D) setenta e duas horas.
E) quinze dias.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido,
redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo,
trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições
do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

Exercício em Outro Município


Ocorre no caso de remoção, redistribuição, requisição, cessão ou quando posto em exercício
provisório.
Exercício em Outro Município - Prazo
Mínimo Máximo
Dez Dias Trinta Dias
O servidor poderá declinar os prazos.
Estando o servidor em licença ou afastado legalmente, o prazo será contado a partir do fim do
impedimento.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TRT - 7ª Região (CE)/2017)
32) De acordo com a legislação vigente, durante o estágio probatório, o servidor nomeado para cargo de
provimento efetivo será avaliado quanto a sua capacidade com relação a
A) disciplina, aptidão mental, capacidade de iniciativa e assiduidade.
B) assiduidade, disciplina, produtividade, capacidade de iniciativa e responsabilidade.
C) aptidão mental e física, disciplina, produtividade e capacidade de iniciativa.
D) assiduidade, disciplina, saúde física, capacidade de iniciativa e produtividade.
Comentário:

Fatores de Avaliação de Desempenho


* Capacidade de Iniciativa;

* Assiduidade;

* Produtividade;

* Responsabilidade;

* Disciplina.
Mnemônico: CAPREDI.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/FUB/2015)
33) Julgue o próximo item , relativo ao regime dos servidores públicos federais.
Um servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório pelo período de vinte e
quatro meses.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito
a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses (03 anos conforme a E.C 19/98), durante o qual a
sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte
fatores: (Vide EMC nº 19)

STF/STA 263 AgR


(...) a EC 19/1998, que alterou o art. 41 da CF, elevou para três anos o prazo para a aquisição da
estabilidade no serviço público e, por interpretação lógica, o prazo do estágio probatório.

Gabarito: Errado.

www.quebrandoquestoes.com
582/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

(CESPE/TRE-MS/2013)
34) Considere que Lucas tenha tomado posse no seu primeiro cargo efetivo no serviço público federal e
que esteja em exercício há seis meses. Com relação à situação funcional de Lucas, assinale a opção
correta à luz da Lei n.º 8.112/1990.
Lucas irá adquirir estabilidade após dois anos de efetivo exercício no cargo.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito
a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses (03 anos conforme a E.C 19/98), durante o qual a
sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte
fatores: (Vide EMC nº 19)

STF/STA 263 AgR


(...) a EC 19/1998, que alterou o art. 41 da CF, elevou para três anos o prazo para a aquisição da
estabilidade no serviço público e, por interpretação lógica, o prazo do estágio probatório.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-AC/2012)
35) Julgue os itens seguintes, acerca do regime disciplinar previsto na Lei n.º 8.112/1990 e suas
alterações.
De acordo com recente pronunciamento do Supremo Tribunal Federal, é inconstitucional qualquer prazo de
estágio probatório inferior a três anos.
Comentário:

Gabarito: Correto.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
36) Um servidor público recém nomeado para cargo efetivo na Administração direta foi convidado para
representar o Brasil em conselho internacional situado no exterior, com competência deliberativa em
matéria comercial. O servidor, que conta apenas com 15 meses de cargo público, mas possui notório
conhecimento na área, o que motivou o convite,
A) não poderá representar o Brasil para a finalidade indicada, o que é permitido apenas aos servidores titulares de
cargos efetivos que já tenham sido devidamente confirmados.
B) não poderá aceitá-lo, pois o estágio probatório em curso não permite ao servidor a concessão de nenhuma
licença ou afastamento, privativos de servidores efetivos.
C) poderá assumir a representação do Brasil, ficando antecipadamente concluído o período de estágio probatório
em razão da superioridade das funções a serem desempenhadas em nível internacional.
D) poderá pleitear afastamento, prosseguindo com o cumprimento do estágio probatório na localidade onde se
situa o organismo internacional que passará a integrar, sendo de rigor adaptação dos critérios de avaliação às
novas atividades desenvolvidas.
E) poderá ser afastado para desempenhar as funções no organismo internacional, operando-se a suspensão do
estágio probatório, que voltará a transcorrer após o encerramento da representação no exterior.
Comentário:

O estágio probatório dura 03 anos. O servidor ainda está em estágio probatório, pois exerce o cargo apenas há 15
meses.

O Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere é
possível em estágio probatório, sendo que este ficará suspenso, voltando a transcorrer após o encerramento
da representação no exterior.

Lei 8.112/90. Art. 96. O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil
participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.

Lei 8.112/90. Art. 20. § 5°. O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos
nos arts. 83, 84, § 1º, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a
partir do término do impedimento. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Estágio Probatório - Licenças e Afastamentos Possíveis – Lei 8.112/90. Art. 20. § 4º.
* Licença para atividade política;

www.quebrandoquestoes.com
583/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

* Licença por motivo de doença em pessoa da família;

* Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

* Licença para o serviço militar;

* Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo;

* Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior;

* Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere;

* Afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro
cargo na Administração Pública Federal;

Suspensão do Estágio Probatório – Lei 8.112/90. Art. 20. § 5º.


* Licença por motivo de doença em pessoa da família;

* Licença por motivo de afastamento do cônjuge;

* Licença para atividade política;

* Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere;

* Afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro
cargo na Administração Pública Federal.
Suspende o Estágio Probatório Não Suspende o Estágio Probatório
Curso de Formação;
Atividade Política; Mandato Eletivo;
Servir em Organismo Internacional; Estudo ou Missão no Exterior;
Afastamento do Cônjuge; Serviço Militar;
Doença em pessoa da família.
Mnemônico: CASADO. Mnemônico: MES.

Licenças Vedadas no Estágio Probatório


* Licença para desempenho de mandato classista;

* Licença para tratar de interesses particulares;

* Licença para capacitação;


Mnemônico: MATRACA.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/STJ/2018)
37) Com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990, julgue o item seguinte.
O servidor em estágio probatório não poderá afastar-se para servir em organismo internacional de que o Brasil
participe ou com o qual coopere, ainda que com a perda total da remuneração.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 96. O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil
participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.

Lei 8.112/90. Art. 20. § 5°. O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos
nos arts. 83, 84, § 1º, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a
partir do término do impedimento. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Estágio Probatório - Licenças e Afastamentos Possíveis – Lei 8.112/90. Art. 20. § 4º.
* Licença para atividade política;

www.quebrandoquestoes.com
584/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

* Licença por motivo de doença em pessoa da família;

* Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

* Licença para o serviço militar;

* Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo;

* Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior;

* Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere;

* Afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro
cargo na Administração Pública Federal;

Gabarito: Errado.
(CESPE/STJ/2018)
38) Julgue o item seguinte, relativo ao regime dos servidores públicos federais e à ética no serviço
público.
Em caso de licença por motivo de doença de enteado de servidor público em estágio probatório, este ficará
suspenso, sendo retomado ao término do período da licença.
Comentário:

Suspensão do Estágio Probatório – Lei 8.112/90. Art. 20. § 5º.


* Licença por motivo de doença em pessoa da família;

* Licença por motivo de afastamento do cônjuge;

* Licença para atividade política;

* Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere;

* Afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro
cargo na Administração Pública Federal.
Suspende o Estágio Probatório Não Suspende o Estágio Probatório
Curso de Formação;
Atividade Política; Mandato Eletivo;
Servir em Organismo Internacional; Estudo ou Missão no Exterior;
Afastamento do Cônjuge; Serviço Militar;
Doença em pessoa da família.
Mnemônico: CASADO. Mnemônico: MES.

Gabarito: Correto.
(CESPE/FUB/2015)
39) Com referência às disposições do regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei n.º
8.112/1990), julgue o item que se segue.
Mesmo em estágio probatório, o servidor público tem direito a licença para tratar de interesses particulares, desde
que sem remuneração.
Comentário:

Licenças Vedadas no Estágio Probatório


* Licença para desempenho de mandato classista;

* Licença para tratar de interesses particulares;

* Licença para capacitação;


Mnemônico: MATRACA.

www.quebrandoquestoes.com
585/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRE-RS/2015)
40) Conforme o disposto na Lei n.º 8.112/1990, ao servidor em estágio probatório é vedada a concessão de
licença
A) para capacitação.
B) para o serviço militar.
C) por motivo de afastamento do cônjuge.
D) por motivo de doença em pessoa da família.
E) para atividade política.
Comentário:

Licenças Vedadas no Estágio Probatório


* Licença para desempenho de mandato classista;

* Licença para tratar de interesses particulares;

* Licença para capacitação;


Mnemônico: MATRACA.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TJ-DFT/2015)
41) Com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990, especificamente no que concerne aos direitos, aos
deveres e às responsabilidades dos servidores públicos civis, julgue o seguinte item.
O servidor em estágio probatório pode exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de
direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 20. § 3º. O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em
comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente
poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento
em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.

Gabarito: Correto.
(CESPE/ICMBIO/2014)
42) Com base na Lei n.º 8.112/1990 e na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens subsecutivos.
Caso um técnico do ICMBio tenha tomado posse no seu cargo em 2013 e entre em gozo de licença para atividade
política em 2014, o estágio probatório deverá ser suspenso durante o período de afastamento.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 20. § 5°. O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos
nos arts. 83, 84, § 1º, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a
partir do término do impedimento.

Suspende o Estágio Probatório Não Suspende o Estágio Probatório


Curso de Formação;
Atividade Política; Mandato Eletivo;
Servir em Organismo Internacional; Estudo ou Missão no Exterior;
Afastamento do Cônjuge; Serviço Militar;
Doença em pessoa da família.
Mnemônico: CASADO. Mnemônico: MES.

Gabarito: Correto.
(CESPE/FUB/2014)
43) Com base no que dispõem o Código de Ética da Administração Pública Federal, a Lei de Improbidade
Administrativa e a Lei n.º 8.112/1990, julgue o item a seguir.
Ao servidor público em estágio probatório é garantida a licença para tratar de assuntos particulares. Concedida a
licença, o período avaliativo ficará suspenso, sendo retomado a partir do término do impedimento.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
586/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Licenças Vedadas no Estágio Probatório


* Licença para desempenho de mandato classista;

* Licença para tratar de interesses particulares;

* Licença para capacitação;


Mnemônico: MATRACA.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ANATEL/2014)
44) No que diz respeito aos direitos e deveres do servidor público, previstos na Lei n.º 8.112/1990, julgue o
item subsecutivo.
Licenças para tratamento de assuntos particulares poderão ser concedidas, por discricionariedade da
administração pública, a servidor ocupante de cargo efetivo, ainda que esteja cumprindo o estágio probatório, pelo
prazo de até três anos consecutivos, desde que sem remuneração.
Comentário:

Licenças Vedadas no Estágio Probatório


* Licença para desempenho de mandato classista;

* Licença para tratar de interesses particulares;

* Licença para capacitação;


Mnemônico: MATRACA.

Gabarito: Errado.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2013)
45) Ao entrar em exercício, todo servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a
estágio probatório, período em que será avaliado para o desempenho do cargo sob os fatores da
assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade. Durante o estágio
probatório poderá ser concedida ao servidor a licença
A) para capacitação.
B) por prêmio de assiduidade.
C) para atividade política.
D) para tratar de interesses particulares.
E) para desempenho de mandato classista.
Comentário:

Licenças Vedadas no Estágio Probatório


* Licença para desempenho de mandato classista;

* Licença para tratar de interesses particulares;

* Licença para capacitação;


Mnemônico: MATRACA.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TRE-MS/2013)
46) A prestação de serviço militar nas Forças Armadas suspende a contagem de tempo de serviço e o
período não será considerado para efeito de aquisição de direitos e benefícios previstos na Lei n.º
8.112/1990.
Comentário:

Suspende o Estágio Probatório Não Suspende o Estágio Probatório


Curso de Formação;
Atividade Política; Mandato Eletivo;
Servir em Organismo Internacional; Estudo ou Missão no Exterior;
Afastamento do Cônjuge; Serviço Militar;
Doença em pessoa da família.

www.quebrandoquestoes.com
587/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Mnemônico: CASADO. Mnemônico: MES.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRE-MS/2013)
47) O servidor em estágio probatório não poderá licenciar-se para fins de atividade política.
Comentário:

Estágio Probatório - Licenças e Afastamentos Possíveis – Lei 8.112/90. Art. 20. § 4º.
* Licença para atividade política;

* Licença por motivo de doença em pessoa da família;

* Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

* Licença para o serviço militar;

* Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo;

* Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior;

* Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere;

* Afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro
cargo na Administração Pública Federal;

Gabarito: Errado.
(CESPE/CPRM/2013)
48) No que concerne ao regime jurídico do servidor público federal, julgue os próximos itens.
A licença para tratar de interesses particulares não poderá ser concedida a ocupante de cargo efetivo que esteja
em estágio probatório.
Comentário:

Licenças Vedadas no Estágio Probatório


* Licença para desempenho de mandato classista;

* Licença para tratar de interesses particulares;

* Licença para capacitação;


Mnemônico: MATRACA.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
49) O estágio probatório deve ser interrompido durante a licença para atividade política e será reiniciado a
partir do término do impedimento.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 20. § 5°. O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos
nos arts. 83, 84, § 1º, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a
partir do término do impedimento.

Suspende o Estágio Probatório Não Suspende o Estágio Probatório


Curso de Formação;
Atividade Política; Mandato Eletivo;
Servir em Organismo Internacional; Estudo ou Missão no Exterior;
Afastamento do Cônjuge; Serviço Militar;
Doença em pessoa da família.
Mnemônico: CASADO. Mnemônico: MES.

Gabarito: Errado.

www.quebrandoquestoes.com
588/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

(CESPE/FUB/2013)
50) No que se refere ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das
fundações públicas federais, julgue os itens seguintes.
Se determinado servidor público, em estágio probatório, requerer ao órgão a que esteja vinculado autorização
para realizar estudo no exterior, a direção desse órgão agirá corretamente caso indefira o pedido sob a justificativa
de inviabilidade do deferimento durante o período de estágio probatório, já que a lei pertinente veda ao servidor
em estágio probatório o deferimento da referida licença.
Comentário:

Estágio Probatório - Licenças e Afastamentos Possíveis – Lei 8.112/90. Art. 20. § 4º.
* Licença para atividade política;

* Licença por motivo de doença em pessoa da família;

* Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

* Licença para o serviço militar;

* Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo;

* Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior;

* Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere;

* Afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro
cargo na Administração Pública Federal;

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
51) Considerando o regime jurídico dos servidores públicos federais e o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir.
Servidor de determinado TRT, ainda em estágio probatório, não pode ser cedido a órgão do Poder Executivo
federal para ocupar cargo de provimento em comissão do grupo direção e assessoramento superiores (DAS) de
nível 4.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 20. § 3º. O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em
comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente
poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento
em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
52) Considerando o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis Federais, julgue o item.
O pedido de afastamento feito por servidor em estágio probatório de um tribunal regional do trabalho, para estudos
no exterior, poderá ser concedido, já que essa é uma das modalidades de afastamento a que faz jus o servidor
público federal.
Comentário:

Estágio Probatório - Licenças e Afastamentos Possíveis – Lei 8.112/90. Art. 20. § 4º.
* Licença para atividade política;

* Licença por motivo de doença em pessoa da família;

* Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

* Licença para o serviço militar;

* Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo;

www.quebrandoquestoes.com
589/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

* Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior;

* Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere;

* Afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro
cargo na Administração Pública Federal;

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
53) Sabendo que o regime jurídico dispõe limites e parâmetros para regular as atividades do servidor
público civil, julgue os itens que se seguem.
Não poderá ser concedida licença a servidor em estágio probatório, exceto para capacitação pessoal.
Comentário:

Licenças Vedadas no Estágio Probatório


* Licença para desempenho de mandato classista;

* Licença para tratar de interesses particulares;

* Licença para capacitação;


Mnemônico: MATRACA.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ANCINE/2012)
54) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Ao servidor civil que esteja cumprindo estágio probatório é vedado exercer função de direção; no entanto, ele
poderá ocupar cargo de assessoramento superior em qualquer nível.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 20. § 3º. O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em
comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente
poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento
em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ANAC/2012)
55) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
A licença para tratar de interesses particulares não poderá ser concedida ao servidor que estiver em estágio
probatório.
Comentário:

Licenças Vedadas no Estágio Probatório


* Licença para desempenho de mandato classista;

* Licença para tratar de interesses particulares;

* Licença para capacitação;


Mnemônico: MATRACA.

Gabarito: Correto.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
56) Paulo ocupa seu primeiro cargo público em uma autarquia federal. Tendo entrado em exercício há
apenas vinte dias, ele ainda não é estável, estando em estágio probatório.
Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens subsecutivos.
Durante o estágio probatório, Paulo não poderá requerer licença para tratar de assuntos particulares.
Comentário:

Licenças Vedadas no Estágio Probatório

www.quebrandoquestoes.com
590/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

* Licença para desempenho de mandato classista;

* Licença para tratar de interesses particulares;

* Licença para capacitação;


Mnemônico: MATRACA.

Gabarito: Correto.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
57) Paulo ocupa seu primeiro cargo público em uma autarquia federal. Tendo entrado em exercício há
apenas vinte dias, ele ainda não é estável, estando em estágio probatório.
Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens subsecutivos.
Enquanto estiver em estágio probatório, Paulo não poderá exercer funções de direção, chefia ou assessoramento
na autarquia onde é lotado.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 20. § 3º. O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em
comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente
poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento
em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-AC/2012)
58) Paulo ocupa seu primeiro cargo público em uma autarquia federal. Tendo entrado em exercício há
apenas vinte dias, ele ainda não é estável, estando em estágio probatório.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsecutivo.
Durante o estágio probatório, Paulo não poderá requerer licença para tratar de assuntos particulares.
Comentário:

Licenças Vedadas no Estágio Probatório


* Licença para desempenho de mandato classista;

* Licença para tratar de interesses particulares;

* Licença para capacitação;


Mnemônico: MATRACA.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-BA/2017)
59) Anderson, servidor do TRE/BA, sofreu grave acidente no exercício de suas funções, o que resultou na
amputação total de seu braço esquerdo. Após avaliação da equipe médica, constatou-se que ele não
poderia exercer as funções anteriormente exigidas pelo cargo que ocupava. Diante disso, Anderson
passou a exercer outra função, compatível com sua limitação.
Conforme a Lei n.º 8.112/1990, a situação apresentada configura hipótese de
A) aproveitamento.
B) readaptação.
C) reintegração.
D) recondução.
E) reversão.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades
compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção
médica.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2016)
60) Conforme a Lei n.º 8.112/1990, o servidor que sofrer acidente que limite sua capacidade física de forma
a inviabilizar o exercício pleno das atribuições do cargo por ele ocupado deverá

www.quebrandoquestoes.com
591/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

A) ser mantido no mesmo cargo que ocupa, com eliminação das atribuições para as quais não mais tiver
capacidade.
B) ser exonerado de ofício.
C) ser revertido por invalidez.
D) ser posto em disponibilidade.
E) desempenhar suas funções como excedente em cargo de atribuições afins, com mesmo nível de escolaridade
e equivalência de vencimentos, até a ocorrência de vaga disponível.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 24. § 2°. A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a
habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de
cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

Gabarito: Letra E.
(FCC/TRT - 19ª Região (AL)/2014)
61) Jéssica, servidora pública federal, aposentou-se por invalidez em 2011. Decorridos dois anos, a junta
médica oficial declarou insubsistentes os motivos de sua aposentadoria. Cumpre salientar que Jéssica, no
início de 2013, completou 70 (setenta) anos de idade. A propósito do tema e nos termos da Lei nº 8.112/90,
A) aplica-se, no caso, o instituto da recondução.
B) aplica-se, no caso, o instituto da readaptação.
C) é possível a reversão, independentemente da idade, devendo Jéssica, posteriormente, requerer sua
aposentadoria por idade.
D) não é possível a reversão, uma vez que Jéssica completou setenta anos de idade.
E) é possível a recondução de Jéssica, independentemente da idade, devendo, posteriormente, requerer sua
aposentadoria por idade.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

Lei 8.112/90. Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado...

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/DCTA/2013)
62) Segundo a Lei n.º 8.112/90, a Reversão é:
A) o retorno de servidor aposentado à atividade.
B) o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado depois de finda a pena de indisponibilidade.
C) a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua
transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial
D) a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha
sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.
E) o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de
sede.
Comentário:

Reversão
É o retorno à atividade de servidor aposentado.

Gabarito: Letra A.
(FGV/IBGE/2017)
63) Osmar, servidor público e detentor de cargo efetivo, tinha 67 anos quando se aposentou. O fato
ocorreu em janeiro de 2009, de modo que Osmar requereu sua reversão à atividade pública em fevereiro
de 2017.
A partir da análise do prontuário do servidor, é correto afirmar que Osmar:
A) pode voltar à atividade pública por meio de reversão, caso seja de interesse da administração e haja cargo
vago, desde que com atribuições semelhantes;
B) pode voltar à atividade pública por meio de reversão, fazendo jus à acumulação de vencimentos e proventos
decorrentes de sua aposentadoria prévia;
C) não pode voltar à atividade pública por meio de reversão, uma vez que a reinvestidura de servidor aposentado
somente ocorre por meio de reintegração;

www.quebrandoquestoes.com
592/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

D) não pode voltar à atividade pública por meio de reversão, uma vez que transcorreu o período temporal
autorizador desta hipótese;
E) pode voltar à atividade pública por meio de reversão, sabendo que, em substituição aos proventos da
aposentadoria, receberá a remuneração do cargo que voltar a exercer.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

II - no interesse da administração, desde que:

a) tenha solicitado a reversão;

b) a aposentadoria tenha sido voluntária;

c) estável quando na atividade;

d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;

e) haja cargo vago.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/DEPEN/2013)
64) Considerando que os servidores públicos, em razão da especificidade das funções que exercem, estão
submetidos a regime jurídico diferenciado daquele dos demais trabalhadores, julgue os próximos itens.
É assegurado ao servidor público federal o direito a licença, sem prejuízo da remuneração, para o desempenho de
mandato em sindicato representativo da categoria.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou
no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou
judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
65) Considere que, em ação judicial, tenha sido determinada a reintegração de servidor público após o
reconhecimento de que este fora coagido a celebrar termo de adesão a desligamento voluntário do
serviço. Nessa situação, o servidor não terá direito ao pagamento de parcelas remuneratórias que deixou
de receber no período de afastamento, sob pena de configuração de enriquecimento ilícito.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou
no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou
judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ANAC/2012)
66) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Reintegração consiste na reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante
de sua transformação.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou
no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou
judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

Gabarito: Correto.
(FCC/TRE-PR/2017)

www.quebrandoquestoes.com
593/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

67) A Lei n° 8.112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das
autarquias e das fundações públicas federais, estabelece que a
A) investidura em cargo público ocorre com a nomeação.
B) ascensão é forma de provimento de cargo público.
C) posse ocorrerá nos casos de nomeação, promoção e reintegração.
D) recondução é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de
sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial.
E) reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 7°. A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

Letra B: Errada.

Ascensão e Transferência
Com a aprovação da Lei 9.527, a Ascensão e a Transferência foram revogadas. O STF possui o
entendimento de que essas formas de provimento vertical e vacância afrontam o princípio do concurso
público, pois ambas as formas de provimento e vacância levavam o servidor a fazer parte de uma carreira
distinta da primeira aprovada mediante concurso público.

Letra C: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 13. § 4°. Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

Letra D: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá
de:

I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

II - reintegração do anterior ocupante.

Letra E: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado...

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
68) Constitui penalidade administrativa a decisão que conclui pela inabilitação do servidor em razão do
não preenchimento dos requisitos do estágio probatório.
Comentário:

O servidor que não preencher os requisitos do estágio probatório será exonerado. A exoneração não é uma
penalidade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ANAC/2012)
69) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Recondução consiste no retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá
de:

I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

II - reintegração do anterior ocupante.

www.quebrandoquestoes.com
594/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Gabarito: Correto.
(CESPE/EBSERH/2018)
70) Acerca do regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue o item a seguir.
A promoção não constitui forma de provimento em cargo público.
Comentário:

Promoção
A promoção é uma forma de provimento e vacância, pois ao mesmo tempo que o servidor sobe dentro
de sua carreira, acaba ocorrendo a vacância da posição que se encontrava.
A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a
partir da data de publicação do ato que promover o servidor.
São considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de desempenho de mandato
eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento;
São considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de licença para o desempenho de
mandato classista ou participação de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída
por servidores para prestar serviços a seus membros, exceto para efeito de promoção por
merecimento;

Gabarito: Errado.
(VUNESP/DCTA/2013)
71) Nos termos do que, expressamente, dispõe a Lei n.º 8.112/90, na hipótese de o servidor público não
satisfazer as condições do estágio probatório para cargo efetivo, dar-se-á sua:
A) demissão
B) demissão a bem do serviço público.
C) exoneração a pedido.
D) dispensa legal
E) exoneração de ofício.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

ATENÇÃO!!!
Saída do servidor de cargo em comissão Exoneração
Saída do servidor de função de confiança Dispensa

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TRE-BA/2017)
72) Carlos, servidor do TRE/BA, foi removido de ofício, no interesse da administração pública, para exercer
suas funções em nova sede, razão por que teve de mudar de domicílio em caráter permanente. Carlos é
casado com Maria, também servidora do TRE/BA.
Nessa situação hipotética, conforme disposição da Lei n.º 8.112/1990, a remoção de Maria
A) deverá ser concedida pela administração se Maria a solicitar.
B) garantirá a ela o direito ao recebimento de ajuda de custo, ainda que Carlos já a tenha recebido.
C) será automática, independentemente de solicitação.
D) será automaticamente desfeita se Carlos falecer no novo domicílio.
E) dependerá de análise de viabilidade pela administração pública.
Comentário:

Letra A/C/D/E: Correta/E/E/E.

Lei 8.112/90. Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo
quadro, com ou sem mudança de sede.

Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

www.quebrandoquestoes.com
595/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: (Ato vinculado –
Administração DEVE remover)

a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da
Administração;

STF/MS 23.058/DF | STJ/MS 14.195-DF


O STF e o STJ entendem que o Servidor (a) cônjuge que for deslocado no interesse da administração
pode ser servidor ou empregado público, já o seu ou sua parceira, que pede a remoção
independentemente do interesse da Administração, deve estar submetido à Lei 8.112/90.
O art. 36, parágrafo único, III, “a”, da Lei 8.112/1990 confere o direito ao servidor público federal de ser
removido para acompanhar o seu cônjuge "servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios" que foi deslocado no interesse da Administração.

A jurisprudência do STJ vem atribuindo uma interpretação ampliativa ao conceito de servidor público para
alcançar não apenas os que se vinculam à Administração Direta, mas também os que exercem suas
atividades nas entidades da Administração Indireta.

Desse modo, o disposto no referido dispositivo legal deve ser interpretado de forma a possibilitar o
reconhecimento do direto de remoção também ao servidor público que pretende acompanhar seu cônjuge
empregado de empresa pública federal, até mesmo porquanto a CF, em seu art. 226, consagra o princípio
da proteção à família, bem maior que deve ser protegido pelo Poder Público, mormente quando este figura
como empregador.

Letra B: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no
interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente,
vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que
detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Não Confundir!!!
Redistribuição Remoção
Deslocamento de cargo Deslocamento do servidor

Gabarito: Letra A.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016)
73) Débora, servidora pública do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, solicitou remoção para outra
localidade, para acompanhar seu cônjuge, também servidor público federal, que foi deslocado no
interesse da Administração. Nos termos da Lei n° 8.112/1990, a remoção de Débora
A) ocorre sempre de ofício, isto é, não se dá a pedido do servidor.
B) pode se dar no âmbito do mesmo quadro de servidores ou em quadro diverso.
C) independe do interesse da Administração.
D) ocorre a critério da Administração.
E) ocorre, obrigatoriamente, sem mudança de sede.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 36. Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de
remoção:

III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: (Ato vinculado –
Administração DEVE remover)

a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da
Administração; (Aplicação do Princípio da Proteção à Família)

www.quebrandoquestoes.com
596/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Remoção
Consiste no deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou
sem mudança de sede.

Remoção - Modalidades
De ofício, no interesse da Administração; Ato Discricionário. Com ou sem mudança de sede.
A pedido, a critério da Administração; Ato Discricionário. Com ou sem mudança de sede.
A pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da
Sempre com mudança de sede.
Administração; (Ato Vinculado).

Motivos que Vinculam a Remoção


* Acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da
Administração;

* Por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e
conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;

* Em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior
ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles
estejam lotados.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TCU/2015)
74) Depois de realizado concurso de remoção em razão da abertura de processo seletivo para provimento
de cargos públicos, a administração pública deve efetivar as remoções homologadas antes de qualquer
ato de nomeação dos novos candidatos aprovados em concurso público.
Comentário:

STJ/MS 21.631 DF
Realizado o concurso de remoção, em virtude de processo seletivo promovido (art. 36, III, c, da Lei n.
8.112/90), afasta-se a Administração de qualquer juízo de discricionariedade, devendo-se
efetivar as remoções homologadas antes de qualquer ato de nomeação de
novos aprovados em concurso público de provas e títulos, sobretudo
quando tal nomeação se dá para a mesma região da remoção.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-MT/2015)
75) A remoção, que pode ser de ofício, no interesse da administração, consiste no deslocamento do
servidor no âmbito do mesmo quadro, com a necessária mudança de sede.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo
quadro, com ou sem mudança de sede.

Gabarito: Errado.
(FCC/TRT - 18ª Região (GO)/2014)
76) No tocante à disciplina da remoção dos servidores públicos, nos termos da Lei Federal nº 8.112/1990, é
INCORRETO afirmar:
A) Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem
mudança de sede.
B) A remoção a pedido, para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado de ofício, é
concedida independentemente do interesse da Administração.
C) A remoção a pedido, por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas
expensas e conste do seu assentamento funcional, pode ser concedida mediante declaração firmada por médico
de confiança do interessado.

www.quebrandoquestoes.com
597/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

D) Na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, a remoção a pedido se dará
mediante processo seletivo, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles
estejam lotados.
E) A remoção a pedido não gera direito à percepção de ajuda de custo pelo servidor removido.
Comentário:

Letra A: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo
quadro, com ou sem mudança de sede.

Letra B: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 36. Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de
remoção:

III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: (Ato vinculado –
Administração DEVE remover)

a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da
Administração;

Letra C: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo
quadro, com ou sem mudança de sede.

Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: (Ato vinculado –
Administração DEVE remover)

b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e
conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;

Letra D: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 36. Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de
remoção:

III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: (Ato vinculado –
Administração DEVE remover)

c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao
número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam
lotados.

Letra E: Correta.

Impossibilidade de Ajuda de Custo


Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de:
* Remoção a pedido do servidor, a critério da Administração;
* Remoção a pedido do servidor, para outra localidade, independentemente do interesse da administração.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TRT - 9ª REGIÃO (PR)/2013)
77) Carlos, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, estável, é casado com Ana, também
servidora pública, e ambos possuem a mesma localidade de exercício funcional. Ocorre que Ana foi

www.quebrandoquestoes.com
598/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

deslocada para outra cidade, no interesse da Administração. De acordo com as disposições da Lei no
8.112/90, Carlos
A) pode ser removido a pedido, no interesse da Administração, desde que Ana tenha ingressado no serviço
público antes dele.
B) possui direito à remoção a pedido, a critério da Administração, desde que Ana seja servidora federal.
C) pode ser removido de ofício, independentemente do interesse da Administração.
D) possui direito à remoção a pedido, mesmo que Ana seja servidora estadual ou municipal.
E) não pode ser removido a pedido, mas apenas de ofício e desde que conte com mais de cinco anos de serviço
público.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo
quadro, com ou sem mudança de sede.

Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: (Ato vinculado –
Administração DEVE remover)

a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da
Administração;

STF/MS 23.058/DF | STJ/MS 14.195-DF


O STF e o STJ entendem que o Servidor (a) cônjuge que for deslocado no interesse da administração
pode ser servidor ou empregado público, já o seu ou sua parceira, que pede a remoção
independentemente do interesse da Administração, deve estar submetido à Lei 8.112/90.
O art. 36, parágrafo único, III, “a”, da Lei 8.112/1990 confere o direito ao servidor público federal de ser
removido para acompanhar o seu cônjuge "servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios" que foi deslocado no interesse da Administração.

A jurisprudência do STJ vem atribuindo uma interpretação ampliativa ao conceito de servidor público para
alcançar não apenas os que se vinculam à Administração Direta, mas também os que exercem suas
atividades nas entidades da Administração Indireta.

Desse modo, o disposto no referido dispositivo legal deve ser interpretado de forma a possibilitar o
reconhecimento do direto de remoção também ao servidor público que pretende acompanhar seu cônjuge
empregado de empresa pública federal, até mesmo porquanto a CF, em seu art. 226, consagra o princípio
da proteção à família, bem maior que deve ser protegido pelo Poder Público, mormente quando este figura
como empregador.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
78) A licença para o acompanhamento de cônjuge constitui direito assegurado ao servidor público e a sua
concessão independe do juízo de discricionariedade da administração, bastando, para tanto, o
preenchimento dos requisitos legais.
Comentário:

STJ/REsp 422.437/MG
A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que a licença para acompanhar cônjuge, prevista no art.
84 da Lei 8.112/1990, trata-se de um direito assegurado ao servidor público, de sorte que, preenchidos
os requisitos legais, não há falar em discricionariedade da Administração quanto à sua concessão.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
79) Considerando o regime jurídico dos servidores públicos federais e o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir.
Considere que Roberta, empregada pública concursada da Caixa Econômica Federal, tenha solicitado remoção
para acompanhar seu cônjuge, servidor público de um TRT, que havia sido removido no interesse da

www.quebrandoquestoes.com
599/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

administração para localidade diferente da que vivia com sua esposa. Em face dessa situação hipotética, é correto
afirmar que o pedido de Roberta não encontra amparo legal na Lei n.º 8.112/1990.
Comentário:

STF/MS 23.058/DF | STJ/MS 14.195-DF


O STF e o STJ entendem que o Servidor (a) cônjuge que for deslocado no interesse da administração
pode ser servidor ou empregado público, já o seu ou sua parceira, que pede a remoção
independentemente do interesse da Administração, deve estar submetido à Lei 8.112/90.
O art. 36, parágrafo único, III, “a”, da Lei 8.112/1990 confere o direito ao servidor público federal de ser
removido para acompanhar o seu cônjuge "servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios" que foi deslocado no interesse da Administração.

A jurisprudência do STJ vem atribuindo uma interpretação ampliativa ao conceito de servidor público para
alcançar não apenas os que se vinculam à Administração Direta, mas também os que exercem suas
atividades nas entidades da Administração Indireta.

Desse modo, o disposto no referido dispositivo legal deve ser interpretado de forma a possibilitar o
reconhecimento do direto de remoção também ao servidor público que pretende acompanhar seu cônjuge
empregado de empresa pública federal, até mesmo porquanto a CF, em seu art. 226, consagra o princípio
da proteção à família, bem maior que deve ser protegido pelo Poder Público, mormente quando este figura
como empregador.

Gabarito: Correto.
(CESPE/AGU/2012)
80) Com base na legislação atinente à investidura e ao exercício da função pública e aos direitos e deveres
dos funcionários públicos, julgue os itens que se seguem.
Considere a seguinte situação hipotética.
Uma servidora pública em estágio probatório solicitou remoção para acompanhar seu cônjuge, também servidor
público, removido, em decorrência de aprovação em concurso de remoção, para unidade de lotação em outro
estado da Federação. Nessa situação hipotética, a servidora não preenche os requisitos legais necessários à
obtenção da remoção, visto que ainda cumpre estágio probatório, circunstância essa que condiciona sua remoção
ao interesse da administração pública.
Comentário:

Independentemente de a servidora estar em estágio probatório, é possível sua remoção.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ANAC/2012)
81) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
A remoção e a reintegração de pessoal no setor público ocorrem apenas em caso de interesse da administração,
conforme legislação pertinente.
Comentário:

Remoção
Consiste no deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou
sem mudança de sede.

Remoção - Modalidades
De ofício, no interesse da Administração; Ato Discricionário. Com ou sem mudança de sede.
A pedido, a critério da Administração; Ato Discricionário. Com ou sem mudança de sede.
A pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da
Sempre com mudança de sede.
Administração; (Ato Vinculado).

Gabarito: Errado.
(CESPE/ANAC/2012)
82) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Mesmo não havendo mudança de sede, considera-se removido o servidor deslocado no âmbito do mesmo quadro.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
600/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Remoção
Consiste no deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou
sem mudança de sede.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/Prefeitura de Caieiras - SP/2015)
83) Antonio Silveira dos Passos é servidor público e foi deslocado, no interesse da Administração, no
âmbito do mesmo quadro, sem mudança de sede. O instrumento utilizado pelo órgão em que Antonio está
lotado é:
A) remoção de ofício.
B) deslocamento.
C) remoção a pedido.
D) deslocamento a pedido.
E) remoção por promoção.
Comentário:

Remoção
Consiste no deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou
sem mudança de sede.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2016)
84) Conforme a Lei n.º 8.112/1990, o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago, no
âmbito do quadro geral de pessoal para outro órgão ou entidade do mesmo poder denomina-se
A) redistribuição.
B) remoção.
C) reintegração.
D) transferência.
E) substituição.
Comentário:

Redistribuição
Deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal,
para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC.

Redistribuição - Requisitos
Para ocorrer a redistribuição é preciso haver:

I - interesse da administração;

II - equivalência de vencimentos;

III - manutenção da essência das atribuições do cargo;

IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;

V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;

VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade.

Não Confundir!!!
Redistribuição Remoção
Deslocamento de cargo Deslocamento do servidor

Gabarito: Letra A.
(CESPE/INSS/2016)
85) Considerando que determinado servidor público federal tenha sido removido para outra sede, situada
em outro município, para acompanhar sua esposa, que também é servidora pública federal e foi removida
no interesse da administração, julgue o item seguinte à luz do disposto na Lei n.º 8.112/1990.

www.quebrandoquestoes.com
601/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

A referida remoção pressupõe o deslocamento do cargo ocupado pelo servidor para outro órgão ou entidade do
mesmo poder.
Comentário:

A referida remoção pressupõe o deslocamento do cargo ocupado pelo servidor para outro órgão ou entidade do
mesmo poder.

Remoção
Consiste no deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou
sem mudança de sede.

Redistribuição
Deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal,
para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC.

Não Confundir!!!
Redistribuição Remoção
Deslocamento de cargo Deslocamento do servidor

Gabarito: Errado.
(FCC/TRT - 9ª REGIÃO (PR)/2013)
86) Saulo, ocupante de cargo efetivo do Poder Executivo federal, foi informado que seu cargo fora
deslocado para outro órgão da Administração direta federal, no qual deveria passar a atuar. De acordo
com as disposições da Lei no 8.112/90, trata-se do instituto da
A) remoção, que somente pode ocorrer de ofício por inequívoca necessidade de serviço e observada a
equivalência de vencimentos.
B) remoção de ofício, que pressupõe, entre outros requisitos, o mesmo nível de escolaridade, especialidade ou
habilitação profissional.
C) redistribuição, que pressupõe, entre outros requisitos, a manutenção da essência das atribuições do cargo.
D) redistribuição, que, todavia, somente pode ser aplicada em relação a cargos vagos, assegurando a Saulo o
direito de permanecer no órgão de origem.
E) redistribuição do servidor, que pode ser a pedido ou de ofício, pressupondo, entre outros requisitos, a
compatibilidade de atribuições.
Comentário:

Redistribuição
Deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal,
para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC.

Não Confundir!!!
Redistribuição Remoção
Deslocamento de cargo Deslocamento do servidor

Gabarito: Letra C.
(CESPE/ANTT/2013)
87) Com relação ao regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue os itens subsecutivos.
A reintegração, a recondução e a remoção são formas de manejo do servidor público federal. A reintegração
consiste na reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão
por decisão administrativa ou judicial. A recondução, por sua vez, refere-se ao retorno do servidor estável ao cargo
anteriormente ocupado, em razão de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou reintegração do
anterior ocupante. A remoção, por fim, é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo
quadro, com ou sem mudança de sede.
Comentário:

Readaptação
Investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que
tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

Reversão

www.quebrandoquestoes.com
602/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

É o retorno à atividade de servidor aposentado.

Recondução
É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado

Redistribuição
Deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal,
para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC.

Gabarito: Correto.
(CESPE/ANAC/2012)
88) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
A redistribuição de um servidor público do poder executivo para o poder judiciário ocorrerá sempre que houver
interesse da administração pública.
Comentário:

Redistribuição
Deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal,
para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC.

Gabarito: Errado.
(IDECAN/IF-RR/2020)
89) Com base nas disposições da Lei nº 8.112/90 sobre a redistribuição, assinale a alternativa correta.
A) Redistribuição é o deslocamento do servidor, de ofício, no âmbito do mesmo quadro, sem mudança de sede.
B) A redistribuição ocorrerá sempre a pedido para ajustamento da força de trabalho às necessidades dos serviços,
inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.
C) A redistribuição independe do nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional.
D) O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade
do órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado
aproveitamento.
E) A redistribuição independe da equivalência de vencimentos.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no
âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do
órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos:

Não Confundir!!!
Redistribuição Remoção
Deslocamento de cargo Deslocamento do servidor

Letra B: Errada.

Art. 37. § 1º. A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às
necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.

Letra C: Errada.

Art. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do
quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão
central do SIPEC, observados os seguintes preceitos:

V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;

Letra D: Correta.

www.quebrandoquestoes.com
603/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90. Art. 37. § 4º. O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser
mantido sob responsabilidade do órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório, em outro órgão ou
entidade, até seu adequado aproveitamento.

Letra E: Errada.

Redistribuição - Requisitos
Para ocorrer a redistribuição é preciso haver:

I - interesse da administração;

II - equivalência de vencimentos;

III - manutenção da essência das atribuições do cargo;

IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;

V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;

VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade.

Gabarito: Letra D.
(FCC/TST/2017)
90) De acordo com a Lei n° 8.112/1990, um cargo público fica vago em razão de
A) readaptação, que consiste no retorno do servidor ao cargo anteriormente ocupado.
B) exoneração, que se dá exclusivamente em razão de pedido do servidor público comissionado ou titular de
cargo efetivo.
C) aposentadoria, desde que por idade e a pedido, tendo em vista que quando por invalidez a vacância do cargo
só ocorre quando do atingimento da idade mínima.
D) promoção, quando precedida de concurso interno, hipótese em que o servidor passa a ocupar outro cargo
efetivo.
E) posse em outro cargo público não passível de ser acumulável com o anteriormente ocupado pelo servidor.
Comentário:

Letra A: Errada.

RECONDUÇÃO, que consiste no retorno do servidor ao cargo anteriormente ocupado.

Letra B: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

Letra C: Errada.

Independentemente do tipo de aposentadoria, o cargo sempre ficará vago.

Letra D: Errada.

O Servidor promovido passa para uma posição superior dentro do seu cargo da mesma carreira.

Letra E: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:

VIII - posse em outro cargo inacumulável;

Gabarito: Letra E.
(CESPE/ANCINE/2013)
91) Com base na Lei n.º 8.112/1990 e no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal (Decreto n.º 1.171/1994), julgue o item seguinte.

www.quebrandoquestoes.com
604/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Servidor público federal substituto que assumir automaticamente, sem prejuízo do exercício do cargo que ocupa,
função de direção, em situações de impedimentos legais ou regulamentares do titular desse cargo, receberá o
vencimento previsto para essa função, pelo período em que durar a substituição.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 38. § 2º. O substituto fará jus à retribuição pelo exercício do cargo ou função de direção ou
chefia ou de cargo de Natureza Especial, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular,
superiores a trinta dias consecutivos, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, que excederem o
referido período.

Gabarito: Correto.
(FCC/TRT - 24ª REGIÃO (MS)/2017)
92) Luciana, servidora pública federal, faltou justificadamente ao serviço em razão de forte enchente que
atingiu local próximo à sua residência, impedindo-a de se deslocar até seu local de seu trabalho. Nos
termos da Lei no 8.112/1990, a falta de Luciana
A) poderá ser compensada a critério da chefia imediata, mas não será considerada como efetivo exercício.
B) poderá ser compensada a critério da chefia imediata, sendo assim considerada como efetivo exercício.
C) não poderá ser compensada, haja vista a natureza da falta.
D) poderá ser compensada a critério da chefia mediata e não será considerada como efetivo exercício.
E) poderá ser compensada a critério da chefia mediata, sendo assim considerada como efetivo exercício.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 44. O servidor perderá:

I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado;

II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as


concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o
mês subsequente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata.

Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser
compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.

Gabarito: Letra B.
(FCC/TRT - 21ª Região (RN)/2017)
93) Tendo sido aprovado em concurso público de provas e títulos, Jorge passou a ocupar cargo de
provimento efetivo. Após alguns anos de efetivo exercício do cargo, Jorge recebe R$ 800,00 a título de
vencimentos básicos e R$ 400,00 a título de adicionais temporais. Considerando um salário mínimo legal
hipotético de R$ 1.100,00
A) não há que se falar em ofensa à Constituição da República, uma vez que o valor total da remuneração recebida
por Jorge é superior ao salário mínimo legal.
B) Jorge recebe mensalmente quantia menor que a que lhe seria devida, uma vez que seus vencimentos básicos
são inferiores ao salário mínimo legal, fazendo jus a uma diferença de R$ 300,00 por mês.
C) conquanto receba vencimentos básicos inferiores ao salário mínimo, Jorge não faz jus a nenhuma diferença,
uma vez que está submetido a regime estatutário e os direitos elencados na Constituição, inclusive o salário
mínimo, somente se aplicam aos empregados públicos.
D) Jorge recebe mensalmente quantia menor que a que lhe seria devida, já que seus vencimentos básicos são
inferiores ao salário mínimo legal, porém, apenas faz jus a uma diferença de R$ 100,00 por mês, pois os
adicionais temporais podem ser computados para fins de análise do respeito ao salário mínimo até um limite de
25% dos vencimentos básicos.
E) Jorge não faz jus a nenhuma diferença, uma vez que os direitos elencados na Constituição somente se aplicam
aos empregados do setor privado.
Comentário:

Remuneração
Vencimento básico do cargo + Vantagens pecuniárias permanentes.
O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível. Com
isso, podemos afirmar que Remuneração é irredutível, desde que não ultrapassem o teto constitucional.
O vencimento poderá ser inferior ao salário mínimo, no entanto, a remuneração (Vencimento +
Vantagens permanentes) deverá ser superior ao salário mínimo.

www.quebrandoquestoes.com
605/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90. Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias
permanentes estabelecidas em lei.

§ 5°. Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo.

Gabarito: Letra A.
(FCC/TRT - 3ª Região (MG)/2015)
94) Justina, técnica do Tribunal Regional do Trabalho da 3a Região, saiu antecipadamente do serviço em
dois dias no mês de maio de 2015. Ambas as saídas antecipadas ocorreram para levar suas filhas, Amanda
e Larissa, ao médico, em consultas de rotina. Seu horário de saída é 17 h, porém, em ambas as
oportunidades, saiu às 16 h do serviço. Justina não perderá a parcela de remuneração diária, proporcional
às saídas antecipadas, se houver compensação de horário, a ser estabelecida pela chefia imediata. Nos
termos da Lei no 8.112/1990, deverá compensar as duas horas até o
A) mês de julho de 2015.
B) último dia útil de maio de 2015.
C) mês de junho de 2015.
D) último dia útil do ano de 2015.
E) mês de agosto de 2015.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 44. O servidor perderá:

II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as


concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o
mês subsequente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata.

Saídas antecipadas: Maio.

Até quando é possível a compensação?

Até o mês subsequente ao da ocorrência, ou seja, até o mês de junho.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013)
95) O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente e de parcelas
indenizatórias, é irredutível.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 41. § 3°. O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é
irredutível.

Gabarito: Errado.
(CESPE/STF/2013)
96) Com relação a dispositivos da Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não deve incidir sobre o abono utilizado para se
atingir o salário mínimo, pois tal prática equivaleria à utilização do salário mínimo como indexador automático de
remuneração.
Comentário:

STF/RE 572.921 QO-RG


Ambas as Turmas entendem que a incidência de gratificações e outras vantagens sobre o resultado da
soma do vencimento com o abono — este utilizado para se atingir o mínimo legal, que é o salário
mínimo — contraria o art. 7º, IV, da CF/1988, por importar vinculação nele vedada. Isso porque, a cada
aumento do salário mínimo e, por consequência, do abono, aumentar-se-iam também as gratificações e
vantagens dos servidores.

STF/Súmula Vinculante 15
O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para se

www.quebrandoquestoes.com
606/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

atingir o salário mínimo.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
97) Considerando o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis Federais, julgue o item.
Não poderão ser consideradas como efetivo exercício as faltas de servidor público federal decorrentes de motivo
de força maior, ainda que justificadas e compensadas a critério de sua chefia imediata.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 44. Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior
poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
98) Com base nas normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens a seguir.
As faltas justificadas do servidor decorrentes de caso fortuito ou força maior podem, a critério da chefia, ser
compensadas, sendo consideradas como efetivo exercício.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 44. Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior
poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-AC/2012)
99) Julgue os itens seguintes, acerca do regime disciplinar previsto na Lei n.º 8.112/1990 e suas
alterações.
Não se pode reduzir a remuneração do servidor público, mesmo em situações de recessão ou deflação.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 41. § 3°. O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é
irredutível.

Gabarito: Correto.
(CESPE/INPI/2013)
100) Acerca de agentes públicos e servidores públicos, julgue o item
subsequente.
Considere que um servidor público, em débito com o erário, foi exonerado do cargo que ocupava. Nesse caso, ele
terá o prazo de sessenta dias para quitar seu débito, sob pena de ter sua inscrição em dívida ativa.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua
aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.

Gabarito: Correto.
(FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013)
101) Caso haja pagamento indevido ao servidor, ocorrido no mês imediatamente anterior, a Administração
tem a prerrogativa de efetuar a reposição na folha de pagamento seguinte, em uma única parcela.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão
previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo
máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

§ 2º Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição
será feita imediatamente, em uma única parcela.

Gabarito: Correto.

www.quebrandoquestoes.com
607/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

(CESPE/MI/2013)
102) Com relação a agentes administrativos, julgue os próximos itens.
Os vencimentos dos servidores públicos podem ser objeto de arresto, sequestro e penhora para pagamento de
dívidas comerciais.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou
penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

Arresto, Sequestro ou Penhora de Vencimento, Provento ou Remuneração


Regra O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora.
O vencimento, a remuneração e o provento serão objeto de arresto, sequestro ou penhora nos
Exceção
casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

Gabarito: Errado.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
103) Com base na Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações, julgue os itens seguintes, referentes aos direitos e
vantagens do servidor.
O vencimento, a remuneração ou o provento de servidor público podem ser objeto de penhora nos casos de
prestação de alimentos decorrente de decisão judicial.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou
penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

Arresto, Sequestro ou Penhora de Vencimento, Provento ou Remuneração


Regra O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora.
O vencimento, a remuneração e o provento serão objeto de arresto, sequestro ou penhora nos
Exceção
casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

Gabarito: Correto.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
104) As indenizações previstas na Lei n° 8.112/1990
A) são espécies de vantagens passíveis de serem pagas aos servidores de forma recorrente e reiterada,
incorporando-se aos vencimentos devidos mensalmente.
B) não se incorporam aos vencimentos recebidos pelos servidores, porque constituem espécies de vantagens e,
como tal, não podem ser pagas por prazo indeterminado.
C) são espécies de gratificações devidas aos servidores, podendo, em alguns casos, ser incorporadas à
remuneração mensal.
D) são adicionais devidos aos servidores em situações episódicas, mediante comprovação de despesa prévia, não
se incorporando à remuneração mensal.
E) e as gratificações são pagamentos devidos aos servidores em casos de comprovação de despesas
extraordinárias, podendo ser incorporadas aos vencimentos, mas não aos proventos.
Comentário:

Letras A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 49. § 1°. As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer
efeito.

Letra B: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 49. § 1°. As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer
efeito.

Letra C/D: Erradas.

Não se confunde com gratificações e adicionais.

www.quebrandoquestoes.com
608/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Vantagens
* Gratificações;
* Indenizações;
* Adicionais.
Mnemônico: Graina.

Letra E: Errada.

Vantagens
Indenizações Gratificações e Adicionais
Não se incorporam ao vencimento ou provento Incorporam-se ao vencimento ou provento, nos
para qualquer efeito. casos e condições indicados em lei.

Indenização
Consiste em pagamentos devidos aos servidores em casos de comprovação de despesas extraordinárias,
sendo considerada uma vantagem que não se incorpora ao vencimento ou provento para qualquer efeito.
Tipos de Indenização
* Diárias;
* Ajuda de Custo;
* Transporte;
* Auxílio-Moradia.
Mnemônico: DATA.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TRE-GO/2015)
105) Acerca do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, cada um do próximo item apresenta
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Pablo, técnico judiciário do TRE/GO, recebe mensalmente adicional de qualificação por ter concluído curso de
mestrado na sua área de atuação. Nessa situação, os valores recebidos por Pablo pela referida qualificação
incorporam-se ao seu vencimento.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 49. § 2º. As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos
casos e condições indicados em lei.

Gabarito: Correto.
(FCC/TRT - 5ª Região (BA)/2013)
106) O vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.
Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor vantagens. Os servidores do Tribunal Regional do
Trabalho da 5a Região – TRT/BA receberam as seguintes vantagens: gratificações, ajuda de custo, diárias
e adicionais. Dessas vantagens, incorporam-se aos vencimentos, nos casos e condições indicados em lei,
A) gratificações e diárias.
B) ajuda de custo e diárias.
C) gratificações e adicionais.
D) adicionais e ajuda de custo.
E) gratificações, diárias e adicionais.
Comentário:

Vantagens
Indenizações Gratificações e Adicionais
Não se incorporam ao vencimento ou provento Incorporam-se ao vencimento ou provento, nos
para qualquer efeito. casos e condições indicados em lei.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TRE-MS/2013)
107) A remuneração do servidor público, incluindo-se as gratificações, adicionais e indenizações, é
irredutível.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
609/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90. Art. 49. § 2º. As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos
casos e condições indicados em lei.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
108) As gratificações, os adicionais e as indenizações incorporam-se ao vencimento, nos casos e
condições indicados em lei.
Comentário:

Vantagens
Indenizações Gratificações e Adicionais
Não se incorporam ao vencimento ou provento Incorporam-se ao vencimento ou provento, nos
para qualquer efeito. casos e condições indicados em lei.

Gabarito: Errado.
(CESPE/FUB/2016)
109) Com base nas disposições da Lei n.º 8.112/1990, julgue o item seguinte, a respeito de provimento de
vagas no serviço público e direitos e vantagens do servidor público.
Ajuda de custo, diárias, transporte e auxílio-moradia constituem indenizações ao servidor.
Comentário:

Indenização
Consiste em pagamentos devidos aos servidores em casos de comprovação de despesas extraordinárias,
sendo considerada uma vantagem que não se incorpora ao vencimento ou provento para qualquer efeito.
Tipos de Indenização
* Diárias;
* Ajuda de Custo;
* Transporte;
* Auxílio-Moradia.
Mnemônico: DATA.

Gabarito: Correto.
(CESPE/FUB/2016)
110) Em conformidade com a Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações, julgue o item que se segue.
O valor referente ao pagamento de ajuda de custo, diárias, transporte e auxílio-moradia incorpora-se ao
vencimento do servidor público para todos os efeitos.
Comentário:

Indenização
Consiste em pagamentos devidos aos servidores em casos de comprovação de despesas extraordinárias,
sendo considerada uma vantagem que não se incorpora ao vencimento ou provento para qualquer efeito.
Tipos de Indenização
* Diárias;
* Ajuda de Custo;
* Transporte;
* Auxílio-Moradia.
Mnemônico: DATA.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
111) Considerando o regime jurídico dos servidores públicos federais e o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir.
Constituem indenizações ao servidor público ajuda de custo, diárias, alimentação, transporte e auxílio-moradia.
Comentário:

Indenização
Consiste em pagamentos devidos aos servidores em casos de comprovação de despesas extraordinárias,
sendo considerada uma vantagem que não se incorpora ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

www.quebrandoquestoes.com
610/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Tipos de Indenização
* Diárias;
* Ajuda de Custo;
* Transporte;
* Auxílio-Moradia.
Mnemônico: DATA.

Gabarito: Errado.
(FGV/FUNARTE/2014)
112) Determinado ente da Administração Pública concede aos membros integrantes de seus Quadros as
seguintes Vantagens Remuneratórias:
I. Vencimento Base;
II. Jeton (gratificação por comparecimento a sessão);
III. Gratificação de Desempenho de Atividade Cultural-GDAC;
IV. Gratificação por Nível Universitário;
V. Vale Transporte;
As vantagens sobre as quais NÃO incide contribuição social previdenciária são somente:
A) I e II;
B) I e V;
C) II e IV;
D) II e V;
E) III e IV.
Comentário:

O Jeton e o vale transporte não incidem na contribuição social.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
113) Tendo como referência o Código de Conduta da Justiça Federal de Primeiro e Segundo Graus, as
regras para provimento e vacância de cargos públicos, direitos e vantagens bem como o regime
disciplinar dos servidores públicos, julgue o item a seguir.
Quando um servidor público federal é removido a pedido, com mudança de sede, independentemente do interesse
da administração e por motivo de saúde própria, ele faz jus à ajuda de custo no valor de uma remuneração.
Comentário:

Impossibilidade de Ajuda de Custo


Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de:
* Remoção a pedido do servidor, a critério da Administração;
* Remoção a pedido do servidor, para outra localidade, independentemente do interesse da administração.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRE-GO/2015)
114) A respeito da Lei n.º 8.112/1990, cada um dos próximos itens apresenta uma situação hipotética,
seguida de uma assertiva a ser julgada.
Paulo, técnico judiciário em exercício na capital do estado de jurisdição de um TRE, pediu sua remoção para outra
cidade, na mesma jurisdição desse tribunal. Nessa situação, se for removido, Paulo não terá direito a ajuda de
custo.
Comentário:

Impossibilidade de Ajuda de Custo


Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de:
* Remoção a pedido do servidor, a critério da Administração;
* Remoção a pedido do servidor, para outra localidade, independentemente do interesse da administração.

Gabarito: Correto.
(CESPE/SUFRAMA/2014)
115) Considerando que, no interesse da administração, um servidor efetivo da SUFRAMA tenha sido
removido de ofício para outra localidade, julgue os itens a seguir, considerando que CF corresponde à
Constituição Federal de 1988.

www.quebrandoquestoes.com
611/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Cabem à administração as despesas de transporte do servidor e de sua família para a nova localidade de
exercício, incluídos os gastos com passagem, bagagem e bens pessoais.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no
interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente,
vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que
detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

§ 1°. Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família,
compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

Gabarito: Correto.
(FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013)
116) A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do
serviço, passar a ter exercício em nova sede; se o cônjuge ou companheiro também for servidor e vier a
ter exercício na mesma sede, será a ajuda de custo acrescida de 1/3 (um terço).
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no
interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente,
vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que
detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
117) A ajuda de custo consiste em vantagem indenizatória que se destina a compensar as despesas de
instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de
domicílio em caráter transitório ou permanente.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no
interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente,
vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que
detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

Gabarito: Errado.
(CESPE/IFF/2018)
118) Constitui indenização ao servidor o(a)
A) pagamento de serviço prestado em horário compreendido entre vinte e duas horas de um dia e cinco horas do
dia seguinte.
B) verba paga a servidor que trabalhe habitualmente em local insalubre ou em contato permanente com
substâncias tóxicas, radioativas.
C) verba paga ao servidor que atue como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento
regularmente instituído no âmbito da administração pública federal.
D) pagamento ao servidor de percentual de 1/12 da remuneração a que fizer jus no mês de dezembro, por mês de
exercício no respectivo ano.
E) verba destinada a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter
exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente.
Comentário:

Letra A: Errada.

Adicional Noturno
Art. 75. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e
5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento),
computando-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos.

Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo incidirá

www.quebrandoquestoes.com
612/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

sobre a remuneração prevista no art. 73.

Letra B: Errada.

Adicional Insalubridade
Art. 68. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente
com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento
do cargo efetivo.

§ 1º. O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um
deles.

§ 2°. O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das condições ou
dos riscos que deram causa a sua concessão.

Letra C: Errada.

Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso


Art. 76-A. A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter
eventual: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006) (Regulamento)

I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente


instituído no âmbito da administração pública federal; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

Letra D: Errada.

Gratificação Natalina
Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer
jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

Letra E: Correta.

Ajuda de Custo
Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no
interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter
permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou
companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

Gabarito: Letra E.
(FCC/TRT - 2ª REGIÃO (SP)/2018)
119) Lara, servidora pública federal, no interesse do serviço, passou a ter exercício em nova sede,
ocorrendo mudança de domicílio em caráter permanente. Neste caso, dispõe a Lei no 8.112/1990, que a
ajuda de custo
A) será calculada sobre a remuneração de Lara, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a
importância correspondente a três meses.
B) não será devida à família de Lara se esta vier a falecer na nova sede, uma vez que esta vantagem é paga
exclusivamente ao servidor.
C) será devida, correndo por conta da Administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, não
compreendendo bagagem e bens pessoais.
D) será devida inclusive na hipótese de o cônjuge de Lara, que detém também a condição de servidor, vier a ter
exercício na mesma sede, uma vez que é uma vantagem personalíssima perfeitamente acumulável.
E) não é devida, uma vez que o direito ao recebimento da ajuda de custo está condicionado à transferência
temporária.
Comentário:

Letra A: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em
regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

www.quebrandoquestoes.com
613/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Letra B: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 53. § 2°. À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e
transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.

Letra C: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 53. § 1°. Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de
sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

Letra D: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 53. § 3°. Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos
II (Remoção a pedido do servidor, a critério da Administração) e III (Remoção a pedido do servidor, para outra
localidade, independentemente do interesse da administração) do parágrafo único do art. 36.

Letra E: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no
interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente,
vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que
detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TRT - 7ª Região (CE)/2017)
120) Matilde, servidora pública federal do TRT 7.ª Região, será removida, por interesse do serviço, da 1.ª
Vara do Trabalho da Região do Cariri para a 1.ª Vara do Trabalho de Sobral. Sendo a mudança de caráter
permanente, caberá ao tribunal compensar as despesas de instalação da servidora na nova sede.
Nessa situação, de acordo com a Lei n.º 8.112/1990, Matilde terá o direito à percepção da indenização
denominada
A) diárias.
B) transporte.
C) auxílio-moradia.
D) ajuda de custo.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no
interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente,
vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que
detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TRT - 5ª Região (BA)/2013)
121) Assinale a opção correta em relação à ajuda de custo no âmbito da Lei n.º 8.112/1990.
A) É vedada a concessão de ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado para cargo
em comissão, com mudança de domicílio.
B) O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova
sede no prazo de quinze dias.
C) A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço,
passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter eventual.
D) É vedado o duplo pagamento de indenização a título de ajuda de custo, a qualquer tempo, no caso de o
servidor passar a ter exercício na mesma sede de seu cônjuge ou companheiro, também servidor, anteriormente
agraciado com o benefício.
E) Cabe ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 56. Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado
para cargo em comissão, com mudança de domicílio.

www.quebrandoquestoes.com
614/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Letra B: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 57. O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não
se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias.

Letra C: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no
interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente,
vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que
detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

Letra D: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no
interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente,
vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que
detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

Letra E: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 55. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo,
em virtude de mandato eletivo.

Gabarito: Letra D.
(FGV/IBGE/2016)
122) Em relação à indenização na modalidade ajuda de custo a um servidor de fundação pública federal, a
Lei nº 8.112/90 estabelece que:
A) não será concedida na hipótese de remoção a pedido do servidor para outra localidade, independentemente do
interesse da Administração;
B) não será concedida àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado para cargo em comissão, com
mudança de domicílio;
C) terá como teto o valor correspondente a cinco vezes a remuneração do servidor;
D) será concedida ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo;
E) ficará o servidor obrigado a restituí-la quando não se apresentar na nova sede no prazo de 5 (cinco) dias.
Comentário:

Letra A: Correta.

Remoção - Modalidades
De ofício, no interesse da Administração; Ato Discricionário. Com ou sem mudança de sede.
A pedido, a critério da Administração; Ato Discricionário. Com ou sem mudança de sede.
A pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da
Sempre com mudança de sede.
Administração; (Ato Vinculado).

Letra B: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 56. Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado
para cargo em comissão, com mudança de domicílio.

Letra C: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em
regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

Letra D: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 55. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo,
em virtude de mandato eletivo.

www.quebrandoquestoes.com
615/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Letra E: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 57. O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não
se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias.

Gabarito: Letra A.
(FCC/TRT - 2ª REGIÃO (SP)/2018)
123) De acordo com a Lei n° 8.112/1990, o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual
ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior
A) terá direito ao recebimento de diária, sendo que, na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do
que o previsto para o seu afastamento, não terá obrigatoriedade de restituir o que recebeu em excesso, uma vez
que a diária é devida em razão do deslocamento e não do tempo de permanência, recebendo o excesso a título
de indenização.
B) não terá direito ao recebimento de diária, uma vez que a diária só é devida nos casos em que o deslocamento
da sede constituir exigência permanente do cargo e não eventual ou temporária.
C) terá direito ao recebimento de diária, sendo que, na hipótese de o servidor receber diárias e não se afastar da
sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de sessenta dias.
D) terá direito ao recebimento de diária somente na hipótese de afastamento dentro do território nacional, sendo
indevida por expressa vedação legal quando o deslocamento ocorrer para o exterior.
E) terá direito ao recebimento de diária que será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade
quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as
despesas extraordinárias cobertas por diárias.
Comentário:

Letras A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica
obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu
afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.

Letra B: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para
outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as
parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em
regulamento.

§ 2°. Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará
jus a diárias.

Letra C: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica
obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

Letra D: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para
outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as
parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em
regulamento.

Letra E: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 58. § 1°. A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o
deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas
extraordinárias cobertas por diárias.

www.quebrandoquestoes.com
616/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Gabarito: Letra E.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016)
124) Considere três situações:
(I) Claudio, servidor público federal, afastou-se da sua sede de trabalho, em caráter eventual e transitório,
para outro ponto do território nacional, entretanto, o mencionado deslocamento não exige pernoite fora da
sede.
(II) Já Manoela, também servidora pública federal, afastou-se da sua sede de trabalho, em caráter eventual
e transitório, para o exterior.
(III) Por fim, Rômulo, também servidor público federal, afastou-se da sua sede de trabalho, em caráter
eventual e transitório, sendo o mencionado deslocamento dentro da mesma região metropolitana e não
exigindo pernoite fora da sede. Nos termos da Lei no 8.112/1990, as diárias são devidas
A) em nenhum dos casos narrados.
B) apenas nos itens II e III, sendo em ambos os casos devidas integralmente.
C) nos itens I, II e III, sendo em todos os casos devidas integralmente.
D) apenas nos itens I e III, sendo no item III, devidas pela metade.
E) apenas nos itens I e II, sendo no item I, devidas pela metade.
Comentário:

Claudio x Manoela x Rômulo


Lei 8.112/90. Art. 58. § 1°. A diária será concedida por dia de afastamento, sendo
devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou
Claudio
quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas
por diárias.
Lei 8.112/90. Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter
eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior,
Manoela fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas
extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme
dispuser em regulamento.
Lei 8.112/90. Art. 58. § 3°. Também não fará jus a diárias o servidor que se
deslocar dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou
microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas,
ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição
Rômulo
e competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se
estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipóteses em que as diárias
pagas serão sempre as fixadas para os afastamentos dentro do território
nacional.

Gabarito: Letra E.
(FCC/CNMP/2015)
125) De acordo com a Lei n o 8.112/90, o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou
transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias
destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção
urbana, conforme dispuser em regulamento. Quando o deslocamento NÃO exigir pernoite fora da sede,
A) só será devido o pagamento de diária, ainda que não integral, se o afastamento superar 20 quilômetros.
B) não é devido o pagamento de diária.
C) só será devido o pagamento de diária, ainda que não integral, se o afastamento superar 30 quilômetros.
D) a diária é devida em 70%.
E) a diária é devida pela metade.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 58. § 1°. A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o
deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas
extraordinárias cobertas por diárias.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TRE-MT/2015)
126) Se receber diárias e não se afastar da sede por motivo de força maior, o servidor público ficará
obrigado a restituir integralmente o valor recebido, no prazo de cinco dias.

www.quebrandoquestoes.com
617/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica
obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

Gabarito: Correto.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
127) Maria, servidora pública da Câmara dos Deputados, ocupante de cargo de provimento efetivo,
afastou-se de Brasília, onde desempenha suas funções, para acompanhar uma missão de parlamentares
pelo período de cinco dias, em que recebeu diárias, em estado da região Nordeste.
Com base nessa situação hipotética, e considerando que o deslocamento da servidora de sua sede não
constitui exigência permanente do cargo por ela ocupado, julgue os itens a seguir.
Se a missão, inicialmente prevista para cinco dias, for abreviada, Maria não estará obrigada a restituir as diárias
recebidas em excesso.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica
obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu
afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.

Gabarito: Errado.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
128) Maria, servidora pública da Câmara dos Deputados, ocupante de cargo de provimento efetivo,
afastou-se de Brasília, onde desempenha suas funções, para acompanhar uma missão de parlamentares
pelo período de cinco dias, em que recebeu diárias, em estado da região Nordeste.
Com base nessa situação hipotética, e considerando que o deslocamento da servidora de sua sede não
constitui exigência permanente do cargo por ela ocupado, julgue os itens a seguir.
As diárias recebidas por Maria têm caráter indenizatório, visto que se destinam ao custeio de despesas
extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção urbana durante o período da viagem.
Comentário:

Indenização
Consiste em pagamentos devidos aos servidores em casos de comprovação de despesas extraordinárias,
sendo considerada uma vantagem que não se incorpora ao vencimento ou provento para qualquer efeito.
Tipos de Indenização
* Diárias;
* Ajuda de Custo;
* Transporte;
* Auxílio-Moradia.
Mnemônico: DATA.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/IPRESB-SP/2017)
129) O servidor que, a serviço, afastar-se da sede, em caráter eventual ou transitório, para outro ponto do
território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e valor destinado a indenizar as parcelas de
despesas com pousada, alimentação e locomoção urbana. Esse valor é denominado:
A) compensação.
B) adiantamento.
C) indenização.
D) diária.
E) reembolso.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para
outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as
parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em
regulamento.

www.quebrandoquestoes.com
618/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Gabarito: Letra D.
(FCC/TRE-AP/2015)
130) Considere os itens relacionados aos servidores públicos civis da União.
I. Servidor teve despesas com sua instalação por ter mudado de domicílio em caráter permanente, no
interesse público, passando a ter exercício em nova sede.
II. Servidor teve despesas com locomoção urbana por ter se afastado de sua sede para outro ponto do
território nacional, a serviço, em caráter transitório.
III. Servidor teve despesas por utilizar meio próprio de locomoção para execução de serviços externos, por
força das atribuições próprias do cargo.
Nos termos da Lei n° 8.112/90, esses servidores farão jus, respectivamente, a
A) diária, diária e ajuda de custo.
B) ajuda de custo, diária e indenização de transporte.
C) indenização de transporte, indenização de transporte e indenização de transporte.
D) ajuda de custo, ajuda de custo e indenização de transporte.
E) diária, diária e indenização de transporte.
Comentário:

Item I: Ajuda de Custo.

Lei 8.112/90. Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no
interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente,
vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que
detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

Item II: Diária.

Lei 8.112/90. Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para
outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as
parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em
regulamento.

Item III: Transporte.

Lei 8.112/90. Art. 60. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a
utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições
próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/MJSP/2013)
131) Acerca dos agentes públicos, julgue os itens que se seguem.
Se um servidor público federal tiver realizado despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a
execução de serviços externos por força das atribuições próprias do cargo, ele terá direito ao recebimento de
indenização de transporte, que se incorporará ao seu vencimento.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 60. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a
utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições
próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento.

Vantagens
Indenizações Gratificações e Adicionais
Não se incorporam ao vencimento ou provento Incorporam-se ao vencimento ou provento, nos
para qualquer efeito. casos e condições indicados em lei.

Gabarito: Errado.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2019)
132) A Lei n° 8.112/1990, que estabelece o regime jurídico aplicável aos servidores públicos federais,
estatui uma série de normas relacionadas à parcela denominada Auxílio-Moradia, que “consiste no

www.quebrandoquestoes.com
619/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com
meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira” (art. 60-A).
Tal vantagem
A) não mais vigora, pois foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.
B) será paga, ainda que o deslocamento tenha sido realizado por força de alteração de lotação ou nomeação para
cargo efetivo.
C) será paga, mesmo que o servidor ou seu cônjuge ou companheiro tenha sido proprietário, promitente
comprador, cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município aonde for exercer o cargo.
D) não será paga, caso o deslocamento ocorra dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou
microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, da qual faça parte o local de
residência ou domicílio do servidor.
E) é limitada ao valor correspondente a 50% do valor do cargo em comissão, função comissionada ou cargo de
Ministro de Estado ocupado.
Comentário:

Letras A: Errada.

Ainda é constitucional.

Letra B: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:

VIII - o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação para cargo efetivo.

Letra C: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:

III - o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, promitente comprador,
cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de
lote edificado sem averbação de construção, nos doze meses que antecederem a sua nomeação;

Letra D: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:

VI - o Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de confiança não se enquadre nas hipóteses do
art. 58, § 3o, em relação ao local de residência ou domicílio do servidor;

Lei 8.112/90. Art. 58. § 3°. Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região
metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente
instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência
dos órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida, salvo se houver pernoite fora da sede,
hipóteses em que as diárias pagas serão sempre as fixadas para os afastamentos dentro do território
nacional. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Letra E: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 60-D. O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do valor
do cargo em comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado.

§ 1°. O valor do auxílio-moradia não poderá superar 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração de Ministro
de Estado.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/IPHAN/2018)
133) Com base nas disposições da Lei n.º 8.112/1990, julgue o item a seguir.
Nos casos de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de
imóvel pelo servidor, o auxílio-moradia será pago por ainda um mês.

www.quebrandoquestoes.com
620/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 60-E. No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do
servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês.

Gabarito: Correto.
(FCC/TRE-SP/2017)
134) Considere a seguinte situação hipotética: Pedro é servidor público federal há vinte e cinco anos e, em
janeiro de 2016, foi nomeado para exercer o cargo de Ministro de Estado, razão pela qual mudou-se, pela
primeira vez, da cidade de São Paulo, onde residia, para morar em Brasília com sua companheira Joana.
Cumpre salientar que, em dezembro de 2015, a companheira de Pedro adquiriu um imóvel em Brasília com
o objetivo de alugá-lo e assim obter uma renda extra, no entanto, o imóvel ainda não foi locado. Nos
termos da Lei n° 8.112/1990, Pedro
A) terá direito ao auxílio-moradia se a companheira de Pedro vender o imóvel.
B) não terá direito ao auxílio-moradia, vez que o imóvel de Joana representa impeditivo legal ao aludido benefício.
C) terá direito ao auxílio-moradia, desde que a companheira de Pedro não ocupe imóvel funcional em Brasília.
D) terá direito ao auxílio-moradia, independentemente de qualquer outro requisito legal.
E) não terá direito ao auxílio-moradia, vez que a lei veda tal benefício para o cargo de Ministro de Estado.
Comentário:

Em dezembro de 2015, a companheira de Pedro adquiriu um imóvel em Brasília com o objetivo de alugá-lo, sendo
assim, o imóvel de Joana representa impeditivo legal ao aludido benefício.

Lei 8.112/90. Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:

III - o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, promitente comprador,
cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de
lote edificado sem averbação de construção, nos doze meses que antecederem a sua nomeação;

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TRE-TO/2017)
135) Conforme disposição da Lei n.º 8.112/1990, a ajuda de custo tem por finalidade
A) indenizar o servidor que efetuou pagamento com recursos próprios para participar de curso comprovadamente
de interesse do serviço.
B) indenizar o servidor pelo afastamento da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território
nacional.
C) indenizar o servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de
serviços externos próprios do cargo.
D) ressarcir as despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de
hospedagem administrado por empresa hoteleira.
E) compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova
sede, com mudança de domicílio em caráter permanente.
Comentário:

Letra A: Errada.

Letra B: Errada.

Diárias
Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro
ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as
parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser
em regulamento.

Letra C: Errada.

Transporte
Art. 60. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de
meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias
do cargo, conforme se dispuser em regulamento.

www.quebrandoquestoes.com
621/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Letra D: Errada.

Auxílio-Moradia
Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo
servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no
prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor.

Letra E: Correta.

Ajuda de Custo
Lei 8.112/90. Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor
que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter
permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou
companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

Gabarito: Letra E.
(FCC/CNMP/2015)
136) O auxílio moradia
A) será concedido ao servidor mesmo na hipótese de outra pessoa que resida com o servidor esteja recebendo o
referido auxílio, exceto se cônjuge.
B) cessará imediatamente no caso de falecimento ou exoneração.
C) cessará imediatamente no caso de colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de
imóvel.
D) começará a ser pago no prazo mínimo de três meses após a comprovação da despesa pelo servidor.
E) possui valor mensal limitado a 25% do valor do cargo em comissão, função comissionada ou cargo de Ministro
de Estado ocupado.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 60-D. O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do valor
do cargo em comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado.

§ 1°. O valor do auxílio-moradia não poderá superar 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração de Ministro
de Estado.

§ 2°. Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica garantido a todos os
que preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais).

Gabarito: Letra E.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2013)
137) A Lei prevê, além do vencimento que poderão ser pagos ao servidor, indenizações, gratificações e
adicionais. É regra atinente a essas vantagens o
A) pagamento de auxílio-moradia ser uma espécie de gratificação.
B) cabimento de ajuda de custo a servidor afastado em virtude de mandato eletivo.
C) não cabimento de diárias se o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo.
D) cabimento de auxílio-moradia se o deslocamento do servidor ocorrer por força de nomeação para cargo efetivo.
E) cálculo da ajuda de custo feito sobre a remuneração do servidor, não podendo exceder a importância
correspondente a 2 meses.
Comentário:

Letra A: Errada.

Indenização
Consiste em pagamentos devidos aos servidores em casos de comprovação de despesas extraordinárias,
sendo considerada uma vantagem que não se incorpora ao vencimento ou provento para qualquer efeito.
Tipos de Indenização
* Diárias;
* Ajuda de Custo;
* Transporte;

www.quebrandoquestoes.com
622/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

* Auxílio-Moradia.
Mnemônico: DATA.

Letra B: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 55. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo,
em virtude de mandato eletivo.

Letra C: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para
outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as
parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em
regulamento.

§ 2°. Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará
jus a diárias.

Letra D: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:

III - o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, promitente comprador,
cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de
lote edificado sem averbação de construção, nos doze meses que antecederem a sua nomeação;

Letra E: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em
regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
137.1) É possível a concessão de auxílio-moradia para o servidor cujo deslocamento tenha ocorrido por
força de alteração de lotação resultante de concurso de remoção a pedido.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:

VIII - o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação para cargo efetivo.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRE-PI/2016)
138) Com relação aos direitos e vantagens dos servidores públicos federais regidos pela Lei n.º
8.112/1990, assinale a opção correta.
A) Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em cargo de provimento em comissão é devido o pagamento
de gratificação pelo seu exercício.
B) O servidor em débito com o erário que for exonerado e não quitar o débito no prazo de sessenta dias terá seu
débito inscrito em dívida ativa.
C) Integram os vencimentos do cargo efetivo as vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.
D) A ajuda de custo tem a finalidade de compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do
serviço, passar a ter exercício em nova sede, excluídas as despesas com bagagem e bens pessoais.
E) Na hipótese de o servidor receber diárias sem se afastar da sede, haverá a obrigatoriedade da restituição
integral do valor recebido, salvo se apresentar documentação que comprove a impossibilidade do deslocamento.
Comentário:

Letra A: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
623/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90. Art. 62. Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de direção, chefia ou
assessoramento, cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial é devida retribuição pelo seu
exercício.

Parágrafo único. Lei específica estabelecerá a remuneração dos cargos em comissão de que trata o inciso II do
art. 9°.

Letra B: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua
aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.

Letra C: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado
em lei.

Lei 8.112/90. Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias
permanentes estabelecidas em lei.

Vencimento
Retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

Vantagens de Caráter Permanente


Trata-se das Gratificações e Adicionais previstas em lei para o cargo exercido.

Remuneração
Vencimento básico do cargo + Vantagens pecuniárias permanentes.
O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível. Com
isso, podemos afirmar que Remuneração é irredutível, desde que não ultrapassem o teto constitucional.
O vencimento poderá ser inferior ao salário mínimo, no entanto, a remuneração (Vencimento +
Vantagens permanentes) deverá ser superior ao salário mínimo.

Letra D: Errada.

Ajuda de Custo
Lei 8.112/90. Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor
que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter
permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou
companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

Lei 8.112/90. Art. 53. § 1°. Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de
sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

Letra E: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica
obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu
afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
139) Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de chefia é devido o pagamento de
adicional pelo seu exercício.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
624/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90. Art. 62. Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de direção, chefia ou
assessoramento, cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial é devida retribuição pelo seu
exercício.

A retribuição é uma espécie de gratificação, e não de adicional.

Gabarito: Errado.
(FCC/TRT - 19ª Região (AL)/2014)
140) Lara, servidora pública federal do Tribunal Regional do Trabalho da 19a Região, está ansiosa para
receber sua gratificação natalina, a fim de comprar presentes para seus familiares e quitar alguns débitos
que ainda possui. A propósito da gratificação narrada e nos termos da Lei no 8.112/90, é INCORRETO
afirmar que
A) a gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.
B) a gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de
dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.
C) a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.
D) a gratificação natalina será considerada para o cálculo de toda e qualquer vantagem pecuniária.
E) o servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada
sobre a remuneração do mês da exoneração.
Comentário:

Letra A: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 64. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.

Letra B: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o
servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

Letra C: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 63. Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como
mês integral.

Letra D: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 66. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem
pecuniária.

Letra E: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 65. O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses
de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.

Gabarito: Letra D.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016)
141) Dentre as vantagens expressamente previstas na Lei n° 8.112/1990 para os servidores, além dos
vencimentos já previstos para remuneração,
A) a gratificação natalina é a única vantagem que integra os vencimentos para fins de cálculo de outras vantagens
e adicionais.
B) o fato gerador do adicional de insalubridade, em razão de sua distinção, não elide que o servidor perceba
também o adicional de periculosidade, mas somente este último pode integrar a remuneração dos servidores.
C) tanto o adicional de insalubridade, quando o adicional de periculosidade integram a remuneração dos
servidores quando configurada habitualidade por tempo superior ao previsto para o estágio probatório definido
para o cargo ocupado.
D) o adicional por serviço extraordinário é obrigatoriamente remunerado com acréscimo em relação à hora normal
de trabalho, não admitindo integração à remuneração, em razão de sua natureza indenizatória.

www.quebrandoquestoes.com
625/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

E) a gratificação natalina não é considerada para fins de cálculo de outras vantagens pecuniárias, mas não afasta
o pagamento do adicional de insalubridade ou de periculosidade, cabendo ao servidor, entretanto, optar por um
dentre esses últimos.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 66. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem
pecuniária.

Letra B: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 68. § 1º. O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá
optar por um deles.

Letra C: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 68. § 1º. O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá
optar por um deles.

Letra D: Errada.

Não tem natureza indenizatória.

Lei 8.112/90. Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento)
em relação à hora normal de trabalho.

Tipos de Indenização
* Diárias;
* Ajuda de Custo;
* Transporte;
* Auxílio-Moradia.
Mnemônico: DATA.

Letra E: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 66. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem
pecuniária.

Lei 8.112/90. Art. 68. § 1º. O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá
optar por um deles.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TJ-DFT/2015)
142) Com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990, especificamente no que concerne aos direitos, aos
deveres e às responsabilidades dos servidores públicos civis, julgue o seguinte item.
A servidora gestante tem garantido seu direito de afastamento das operações e locais considerados penosos,
insalubres ou perigosos durante os períodos da gestação e da lactação.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 69. Haverá permanente controle da atividade de servidores em operações ou locais
considerados penosos, insalubres ou perigosos.

Parágrafo único. A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, das
operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em serviço não penoso
e não perigoso.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-MS/2013)

www.quebrandoquestoes.com
626/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

143) Considere que Luísa tenha sido aprovada em concurso público para o cargo de auditora da Receita
Federal, tendo sido nomeada para assumir o cargo em outro estado da federação. Com base nessa
situação hipotética, assinale a opção correta.
A) Na hipótese de Luísa trabalhar horas extras, além da jornada regular de trabalho, no período noturno, ela terá
direito ao acréscimo do adicional noturno que incidirá sobre a remuneração do adicional por serviço extraordinário.
B) Luísa poderá tirar férias após doze meses de exercício e converter um terço das férias em abono pecuniário.
C) Após cinco anos de efetivo exercício, Luísa fará jus ao adicional por tempo de serviço.
D) Caso Luísa não possua imóvel no local de lotação, ela terá direito a auxílio-moradia.
E) Se por necessidade do serviço Luísa trabalhar além da jornada de quarenta horas semanais, ela deve ser
remunerada com acréscimo de cem por cento em relação à hora normal de trabalho.
Comentário:

Letra A: Correta.

Adicional Noturno
Art. 75. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e
5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento),
computando-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos.

Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo (Adicional
Noturno) incidirá sobre a remuneração prevista no art. 73 (Adicional de Serviço Extraordinário).

Letra B: Errada.

Não é possível a conversão de um terço das férias em abono pecuniário.

Letra C: Errada.

Não há mais o adicional de tempo de serviço.

Letra D: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:

VIII - o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação para cargo efetivo.

Letra E: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento)
em relação à hora normal de trabalho.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
144) Durante o período de férias e licenças, o servidor público não terá direito ao recebimento de auxílio-
alimentação, dado não estar em efetivo exercício no período.
Comentário:

STJ/REsp 1.211.687/RJ
A jurisprudência desta Corte firmou entendimento no sentido de que os servidores públicos fazem jus ao
recebimento do auxílio-alimentação durante o período de férias e licenças.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
145) A gratificação por encargo de curso ou concurso será devida ao servidor que, em caráter eventual,
participar de banca examinadora para exames orais e somente será paga se a referida atividade for
exercida sem prejuízo das atribuições de seu cargo, ou mediante compensação de carga horária, quando
desempenhada durante a jornada de trabalho.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
627/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90. Art. 76-A. A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter
eventual:

II - participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção
de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados
por candidatos;

Gabarito: Correto.
(CESPE/STF/2013)
146) Com relação a dispositivos da Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Caso um servidor público atue frequentemente como instrutor em cursos de formação periódicos devidamente
instituídos para a preparação dos novos servidores admitidos por concurso para seu órgão de lotação, as
gratificações por encargo de curso ou concurso pagas periodicamente a esse servidor deverão ser utilizadas como
base de cálculo de proventos e aposentadoria, haja vista a frequência com que ele presta esse serviço e o fato de
que o valor pago pela gratificação é devidamente descontado para fins de contribuição previdenciária.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 76-A. § 3º. A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao
vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para
quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.

Gabarito: Errado.
(FGV/IBGE/2016)
147) Além do vencimento e das vantagens previstas na Lei nº 8.112/90, são deferidos aos servidores
diversas retribuições, gratificações e adicionais, como:
A) os adicionais de insalubridade e de periculosidade, que podem ser recebidos cumulativamente pelo servidor
que fizer jus e que cessam com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão;
B) o adicional por serviço extraordinário, que é remunerado com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em
relação à hora normal de trabalho e somente é permitido para atender a situações excepcionais e temporárias;
C) o adicional noturno, que é devido ao servidor que prestar serviço em horário compreendido entre 24 (vinte e
quatro) horas de um dia e 6 (seis) horas do dia seguinte e terá o valor-hora acrescido de 50% (cinquenta por
cento);
D) a gratificação por encargo de curso ou concurso, que é devida ao servidor que, em caráter permanente, atuar
como instrutor em curso de formação ou de treinamento instituído no âmbito da administração pública federal;
E) a gratificação natalina, que corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no
mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano e é considerada para cálculo de todas as vantagens
pecuniárias.
Comentário:

Letra A: Errada.

Adicional Insalubridade
Art. 68. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente
com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento
do cargo efetivo.

§ 1º. O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um
deles.

§ 2°. O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das condições ou
dos riscos que deram causa a sua concessão.

Letra B: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento)
em relação à hora normal de trabalho.

Letra C: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
628/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90. Art. 75. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de
um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento),
computando-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos.

Letra D: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 76-A. A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter
eventual:

I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído


no âmbito da administração pública federal;

Letra E: Errado.

Lei 8.112/90. Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o
servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

Lei 8.112/90. Art. 66. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem
pecuniária.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TRT - 7ª Região (CE)/2017)
148) Inácio, analista judiciário de determinado tribunal, entrará de férias em outubro de 2017: ele
preencheu todos os requisitos legais exigidos pela Lei n.º 8.112/1990.
Tendo como referência essa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) As faltas ao serviço, ainda que devidamente justificadas, serão consideradas para o cálculo da quantidade de
dias de férias de Inácio.
B) As férias não poderão ser interrompidas, salvo única e exclusivamente por motivo de necessidade do serviço
declarada pela autoridade máxima do órgão ou da entidade.
C) Se Inácio for exonerado do cargo efetivo, ele deve receber, a título de indenização pela exoneração, o período
das férias a que tiver direito e ao período incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício,
ou fração superior a quatorze dias.
D) Se Inácio for o chefe de sua repartição, ele deve receber adicional correspondente a dois terços da
remuneração do período das férias.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 77. § 2°. É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

Letra B: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 80. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção
interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela
autoridade máxima do órgão ou entidade.

Letra C: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 78. § 3°. O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização
relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de
efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias.

Letra D: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 76. Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um
adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período das férias.

Parágrafo único. No caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar
cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo.

www.quebrandoquestoes.com
629/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Gabarito: Letra C.
(FCC/TRT - 9ª REGIÃO (PR)/2015)
149) Quanto ao direito de férias do servidor público federal submetido ao regime da Lei nº 8.112/1990, é
correto afirmar:
A) O servidor titular de cargo efetivo fará jus a trinta dias de férias, que não poderão ser acumuladas, mesmo no
caso de necessidade do serviço, por se tratar de direito constitucional, atribuído aos trabalhadores urbanos e
rurais, extensível ao servidor público.
B) A pedido do servidor as férias poderão ser parceladas em até, no máximo, duas etapas de 15 dias, desde que
não haja prejuízo à continuidade do serviço público.
C) O servidor exonerado do cargo efetivo ou em comissão perceberá indenização relativa ao período das férias a
que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior a
quatorze dias.
D) Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 meses de exercício, razão porque o servidor
exonerado antes de completar referido período não terá direto à indenização, qualquer que seja a razão do seu
desligamento.
E) Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor adicional previsto no inciso XVII do artigo 7º da
Constituição Federal quando da utilização do último período.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de
dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação
específica.

Letra B: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 77. § 3°. As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas
pelo servidor, e no interesse da administração pública.

Letra C: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 78. § 3°. O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização
relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de
efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias.

Letra D: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 77. § 1°. Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de
exercício.

Lei 8.112/90. Art. 78. § 3°. O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização
relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de
efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias.

Letra E: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 78. § 5º. Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor adicional previsto no inciso
XVII do art. 7º da Constituição Federal quando da utilização do primeiro período.

Gabarito: Letra C.
(FCC/AL-PB/2013)
150) Nos termos da Lei no 8.112/90, o servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou
substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por
A) trimestre de atividade profissional, permitida a acumulação.
B) bimestre de atividade profissional, permitida a acumulação.
C) trimestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.
D) semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.
E) semestre de atividade profissional, permitida a acumulação.

www.quebrandoquestoes.com
630/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 79. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias
radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em
qualquer hipótese a acumulação.

Gabarito: Letra D.
(FCC/TRT - 5ª Região (BA)/2013)
151) O TRT/BA elaborou a escala de férias de seus servidores. É regra atinente às férias, nos termos do
Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, que
A) não podem ser acumuladas.
B) para o primeiro período aquisitivo são exigidos 12 meses de exercício.
C) só podem ser levadas à conta de férias, as faltas justificadas.
D) podem ser parceladas em até 2 etapas.
E) o pagamento da remuneração das férias será efetuado até 5 dias antes do início do respectivo período.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de
dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação
específica.

Letra B: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 77. § 1°. Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de
exercício.

Letra C: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 77. § 2°. É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

Letra D: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 77. § 3°. As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas
pelo servidor, e no interesse da administração pública.

Letra E: Errada.

Art. 78. O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 (dois) dias antes do início do respectivo
período, observando-se o disposto no § 1º deste artigo. (Vide Lei nº 9.525, de 1997)

Gabarito: Letra B.
(CESPE/PC-DF/2013)
152) Considerando o regime jurídico dos servidores públicos federais e o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir.
A convocação para júri constitui hipótese de interrupção das férias de servidor público.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 80. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção
interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela
autoridade máxima do órgão ou entidade.

Gabarito: Correto.
(FGV/IBGE/2016)
153) Servidor público federal responsável pelo controle de férias do Quadro de Pessoal do IBGE recebe
pedido de esclarecimento quanto à possibilidade de que um dos servidores responsáveis pela operação
estatística não usufrua de período de férias entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016. Dentre os
servidores considerados para não usufruir do período de férias, está Raul, que tirou 30 dias de férias no

www.quebrandoquestoes.com
631/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

início de julho de 2015, relativos ao período de exercício de 2014, visto que este mesmo servidor não pôde
gozar de férias no período de 2014 por motivo de necessidade de serviço. Nesse contexto, Raul:
A) terá, impreterivelmente, que gozar suas férias até dezembro de 2015, visto que já ultrapassou o limite de
acúmulos;
B) poderá ficar em atividade e aguardar o gozo de suas férias, visto que a acumulação compreende até o máximo
de 2 períodos;
C) terá suas faltas no serviço computadas para efeito de contabilização de férias, devendo permanecer em
atividade pelo período almejado pela Administração;
D) poderá ficar em atividade e aguardar o gozo de suas férias, visto que a acumulação compreende até o máximo
de 3 períodos;
E) terá, impreterivelmente, que gozar suas férias em janeiro de 2016, visto que o servidor se encontra no período
aquisitivo.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de
dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação
específica.

Lei 8.112/90. Art. 77. § 3°. As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas
pelo servidor, e no interesse da administração pública.

Gabarito: Letra B.
(FGV/IBGE/2016)
154) Marcelo, servidor público, entra em contato com a unidade responsável pela gestão da folha de
pagamentos. Reclama que seu holerite está em desconformidade com o total de horas extras trabalhadas
no mês. Ele teria recebido pagamento referente a 50 horas extraordinárias e alega que faria jus a 100 horas
extraordinárias, as quais, inclusive, teriam sido autorizadas por sua chefia. Ressalta, ademais, a
habitualidade do pagamento do quantitativo de 100 horas, a título de serviço extraordinário. Seu cargo
possui jornada de 40 horas semanais, em jornada administrativa de 8 horas diárias. Nesse caso, é correto
afirmar que:
A) Marcelo está correto e a diferença deverá ser paga no próximo mês, afinal a chefia autorizou o pagamento de
horas extraordinárias;
B) Marcelo está correto e a diferença deverá ser paga imediatamente, afinal a chefia autorizou o pagamento de
horas extraordinárias;
C) Marcelo somente deverá ser pago caso o Tribunal de Contas da União autorize o pagamento devido a título de
horas extraordinárias;
D) a situação narrada por Marcelo, nada obstante a autorização pela chefia, viola limite estabelecido em face da
jornada do servidor;
E) Marcelo deve receber a diferença, tendo em vista a habitualidade em seu pagamento, caracterizando o valor
em salários do servidor.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento)
em relação à hora normal de trabalho.

Lei 8.112/90. Art. 74. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e
temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

Gabarito: Letra D.
(FGV/IBGE/2017)
155) Ronaldo e Lucas, dois servidores efetivos do quadro de pessoal do IBGE, questionaram o setor de RH
sobre diferentes situações afetas à concessão de férias. Ronaldo está com dois períodos de férias
acumulados em razão de necessidade de serviço. Informa que deseja adiar mais um período para poder
usufruir de 90 (noventa) dias consecutivos de férias no próximo ano. Lucas cumprirá seu primeiro ano de
efetivo exercício em outubro de 2017, mas deseja antecipar suas férias para julho de 2017.
Nesse contexto, é correto afirmar que:
A) Lucas e Ronaldo podem ter seus pedidos aceitos pela Administração, desde que não haja necessidade de
serviço por motivo de excepcional interesse público;
B) Ronaldo não pode acumular os 2 (dois) períodos de férias, enquanto Lucas pode, a critério da sua chefia,
antecipar o gozo de suas férias;

www.quebrandoquestoes.com
632/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

C) Ronaldo pode acumular mais de 2 (dois) períodos de férias, cabendo-lhe perceber o adicional de 1/3 e mais
uma bonificação pela acumulação;
D) Lucas poderá gozar, de forma antecipada, as suas férias, a qual, porém, terá período de usufruto proporcional
ao período trabalhado;
E) Ronaldo não pode acumular mais de 2 (dois) períodos de férias, enquanto Lucas deve aguardar o período de
12 (doze) meses de efetivo exercício para usufruir de suas primeiras férias.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de
dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação
específica.

Lei 8.112/90. Art. 77. § 1°. Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de
exercício.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2016)
156) Considerando a Lei n.º 8.112/1990 e a Lei n.º 8.213/1999, assinale a opção que apresenta corretamente
a previsão legal de licença, após perícia médica, a servidora pública, mas não a empregada pública.
A) licença para acompanhamento de pessoa da família.
B) auxílio-acidente.
C) invalidez.
D) pensão por morte.
E) auxílio-maternidade.
Comentário:

Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

I - por motivo de doença em pessoa da família;

§ 1º. A licença prevista no inciso I do caput deste artigo bem como cada uma de suas prorrogações serão
precedidas de exame por perícia médica oficial, observado o disposto no art. 204 desta Lei. (Redação
dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 3º. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença prevista no inciso I deste
artigo.

Art. 82. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie será
considerada como prorrogação.

Gabarito: Letra A.
(FCC/TRE-RR/2015)
157) Dentre os direitos previstos no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, Autarquias e
das Fundações Públicas Federais está o gozo de licenças. É vedado o exercício de atividade remunerada
durante o período de licença
A) por motivo de doença em pessoa da família.
B) para atividade política
C) para tratar de interesses particulares
D) para capacitação.
E) por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro.
Comentário:

Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

I - por motivo de doença em pessoa da família;

§ 3º. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença prevista no inciso I deste
artigo.

Gabarito: Letra A.

www.quebrandoquestoes.com
633/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

(CESPE/PC-DF/2013)
158) No que concerne ao regime jurídico único dos servidores públicos federais e a ética no serviço
público, julgue o próximo item.
É concedida licença ao servidor por motivo de doença em pessoa da família, desde que precedida de exame
dessa pessoa por médico ou junta médica oficial.
Comentário:

Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

I - por motivo de doença em pessoa da família;

§ 1º. A licença prevista no inciso I do caput deste artigo bem como cada uma de suas prorrogações serão
precedidas de exame por perícia médica oficial, observado o disposto no art. 204 desta Lei.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
159) Considerando o regime jurídico dos servidores públicos federais e o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir.
É vedado ao servidor o exercício de atividade remunerada durante o período de licença para capacitação.
Comentário:

Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

I - por motivo de doença em pessoa da família;

Lei 8.112/90. Art. 81. § 3º. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença
prevista no inciso I deste artigo.

Gabarito: Errado.
(CESPE/MPE-PI/2012)
160) Considerando que o trabalho dos servidores públicos federais é regido por uma legislação própria,
com regras claras e específicas, julgue os itens subsecutivos de acordo com o regime jurídico dos
servidores públicos federais.
Considere a seguinte situação hipotética.
Carlos, servidor público federal, requereu licença por motivo de doença, pois sua esposa fora diagnosticada com
uma rara doença, cujo tratamento demanda cuidados intensos e de alto custo. Para que não ficasse sem recursos
financeiros durante o período de sua licença, ele aceitou uma oferta remunerada para trabalhar em casa.
Nessa situação, Carlos não está amparado pela lei.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

I - por motivo de doença em pessoa da família;

Lei 8.112/90. Art. 81. § 3º. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença
prevista no inciso I deste artigo.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
161) Sabendo que o regime jurídico dispõe limites e parâmetros para regular as atividades do servidor
público civil, julgue os itens que se seguem.
Suponha que um servidor esteve licenciado por quinze dias e, decorrido esse prazo, solicitou outro afastamento
da mesma espécie após quarenta dias de seu retorno. Nesse caso, para fins de cômputo, a segunda licença será
considerada prorrogação da primeira.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 82. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie
será considerada como prorrogação.

www.quebrandoquestoes.com
634/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Gabarito: Correto.
(CESPE/IFF/2018)
162) João, Pedro e Lucas são servidores públicos federais. A madrasta de João está doente; o enteado de
Pedro está doente; e a companheira de Lucas está doente.
Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 8.112/1990, se a assistência direta dos enfermos for
indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício dos cargos ou mediante
compensação de horário, a licença por motivo de doença em pessoa da família, poderá ser concedida a
A) Lucas, apenas.
B) Lucas e Pedro, apenas.
C) João e Lucas, apenas.
D) João e Pedro, apenas.
E) João, Pedro e Lucas.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro (Lucas), dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta (João) e enteado (Pedro), ou
dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por
perícia médica oficial.

Todos terão direito a licença por motivo de doença em pessoa da família.

Gabarito: Letra E.
(FCC/TRT - 14ª Região (RO e AC)/2016)
163) No que concerne à licença por motivo de doença em pessoa da família, prevista na Lei n° 8.112/1990,
considere:
I. Referida licença é sempre concedida sem prejuízo da remuneração.
II. O prazo máximo de sua concessão, a cada período de doze meses, é de sessenta dias, não podendo, em
qualquer hipótese, ultrapassar tal período.
III. Somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada
simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário.
IV. Será concedida a cada período de doze meses, sendo o início do interstício dos doze meses contado a
partir da data do deferimento da última licença concedida.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I e II.
B) IV.
C) I e III.
D) III.
E) II e IV.
Comentário:

Item I e II: Errados.

Lei 8.112/90. Art. 83. § 2°. A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada
período de doze meses nas seguintes condições:

I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e

II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.

§ 4°. A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas
prorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 (doze) meses, observado o disposto no § 3o, não
poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do § 2° (Limite de 150 Dias = 60 Dias
Remunerados + 90 Dias Remunerados).

Item III: Correto.

Lei 8.112/90. Art. 83. § 1º. A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for
indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação
de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44.

www.quebrandoquestoes.com
635/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Item IV: Errado.

Lei 8.112/90. Art. 83. § 3°. O início do interstício de 12 (doze) meses será contado a partir da data do deferimento
da primeira licença concedida.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/FUB/2016)
164) Em conformidade com a Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações, julgue o item que se segue.
É lícito ao servidor público requerer licença por motivo de doença do seu enteado, desde que este conste de seu
assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas
expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

Gabarito: Correto.
(FCC/TRT - 20ª REGIÃO (SE)/2016)
165) Joana, servidora pública do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região, é casada com Augusto há
cinco anos. Com eles, vive seu sobrinho Gabriel que possui nove anos. Há quinze dias, Gabriel foi
acometido por uma grave doença, razão pela qual Joana pretende requerer licença por motivo de doença
em pessoa da família. No que concerne à mencionada licença e nos termos da Lei nº 8.112/1990,
A) Joana não tem direito à licença, pois a doença deve recair apenas sobre cônjuge ou companheiro, pais ou
filhos.
B) desde que preenchidos os requisitos legais, a licença será deferida ainda que a assistência direta de Joana não
seja indispensável, mas se mostre de grande relevância sobretudo para a parte psicológica de Gabriel.
C) Joana tem direito à licença, desde que, dentre outros requisitos, Gabriel viva às suas expensas e conste do seu
assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.
D) ainda que a assistência direta de Joana possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou
mediante compensação de horário, isso não inviabiliza o seu direito à licença pretendida, desde que preenchidos
os demais requisitos legais.
E) desde que preenchidos os requisitos legais, referida licença poderá ser concedida por até 90 (noventa) dias,
consecutivos ou não, mantida a remuneração de Joana.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas
expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

Letra B/C/D: Errada/Correta/Errada.

Lei 8.112/90. Art. 83. § 1º. A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for
indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação
de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44.

Letra E: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 83. § 2°. A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada
período de doze meses nas seguintes condições:

I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e

II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TRE-RS/2015)
166) A licença por motivo de doença em pessoa da família poderá ser concedida pelo prazo máximo de
seis meses, sendo assegurada ao servidor licenciado a remuneração pelo período integral.

www.quebrandoquestoes.com
636/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 83. § 2°. A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada
período de doze meses nas seguintes condições:

I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e

II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ANTT/2013)
167) Com relação ao regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue os itens subsecutivos.
A licença para servidor público federal por motivo de doença de pessoa da família, devidamente comprovada por
perícia médica oficial, poderá ser concedida a cada período de doze meses, por até noventa dias, consecutivos ou
não, mantida a remuneração do servidor.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas
expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

§ 4°. A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas
prorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 (doze) meses, observado o disposto no § 3o, não
poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do § 2° (Limite de 150 Dias = 60 Dias
Remunerados + 90 Dias Remunerados).

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
168) Considerando o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis Federais, julgue o item.
O prazo máximo, incluídas as prorrogações, para concessão de licença a um servidor público por motivo de
doença de seu enteado é de até 90 dias, consecutivos ou não, sem remuneração.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 83. § 2°. A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada
período de doze meses nas seguintes condições:

I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e

II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
169) Sabendo que o regime jurídico dispõe limites e parâmetros para regular as atividades do servidor
público civil, julgue os itens que se seguem.
A licença por motivo de doença de pessoa da família pode ser concedida, a cada período de doze meses, por até
noventa dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 83. § 2°. A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada
período de doze meses nas seguintes condições:

II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.

Gabarito: Errado.
(FGV/TRE-PA/2011)
170) Marilda da Silva, servidora pública federal com estabilidade, requereu licença para acompanhar seu
enteado, Antônio, em um tratamento para leucemia que envolve transplante de medula óssea.
Com base nessa situação específica e na Lei 8.112/90, é correto afirmar que

www.quebrandoquestoes.com
637/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

A) a Administração Pública pode conceder licença remunerada a Marilda por até 90 (noventa) dias, consecutivos
ou não, a cada período de 12 (doze) meses.
B) Marilda não tem direito à licença pois não se trata de seu filho, mas de seu enteado.
C) Marilda pode se licenciar sem remuneração por um período de até 120 (cento e vinte) dias, consecutivos ou
não, a cada período de 12 (doze) meses.
D) a licença por motivo de doença em pessoa da família inclui, além do enteado, o padrasto e a madrasta do
servidor.
E) o período de 12 meses a que alude a lei coincide com o ano civil.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 83. § 2°. A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada
período de doze meses nas seguintes condições:

I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e

II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.

Letra B: Errada.

Letra C: Errada.

Letra D: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas
expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

Letra E: Errada.

Gabarito: Letra D.
(FGV/IBGE/2016)
171) Em relação à licença por motivo de doença em pessoa da família, a Lei nº 8.112/90 dispõe que:
A) será concedida ao servidor por motivo de doença de dependente que viva a suas expensas,
independentemente de constar do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial;
B) poderá ser concedida, incluídas as prorrogações, a cada período de doze meses por até 60 (sessenta) dias,
consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor e por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem
remuneração;
C) será concedida, incluídas as prorrogações, a cada período de doze meses por até 90 (noventa) dias,
consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor e mediante comprovação a ser renovada mensalmente
por perícia médica oficial;
D) poderá ser concedida, incluídas as prorrogações, a cada período de doze meses por até 60 (sessenta) dias,
consecutivos ou não, sem remuneração e somente será deferida se a assistência do servidor for indispensável e
não puder ser prestada junto com o exercício do cargo;
E) será concedida ao servidor por motivo de doença de parente até o segundo grau civil, que conste do seu
assentamento funcional, independentemente de comprovação por perícia médica oficial que só é exigível quando
se tratar de licença para tratamento da saúde do próprio servidor.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas
expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

Lei 8.112/90. Art. 83. § 2°. A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada
período de doze meses nas seguintes condições:

I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e

II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.

www.quebrandoquestoes.com
638/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Gabarito: Letra B.
(FCC/TRT - 23ª REGIÃO (MT)/2016)
172) Mara, servidora pública federal, pleiteou licença de seu cargo público para acompanhar seu
companheiro Mauro, também servidor público federal e que fora deslocado do Mato Grosso para o Estado
do Acre. Nos termos da Lei n°8.112/1990, a licença pleiteada
A) caso concedida, será por prazo determinado e sem remuneração.
B) não é cabível, por ausência de previsão legal.
C) caso concedida, será por prazo indeterminado e sem remuneração.
D) caso concedida, será por prazo determinado e com remuneração.
E) não é cabível, pois só se aplica entre cônjuges.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro
que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato
eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

§ 1°. A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TRE-RS/2015)
173) Caso a companheira de determinado servidor, também servidora federal, seja deslocada para
desempenhar suas funções em outro estado, o servidor poderá tirar licença para acompanhá-la por
período indeterminado, mas sem perceber remuneração.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro
que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato
eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

§ 1°. A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

Gabarito: Correto.
(CESPE/CPRM/2013)
174) No que concerne ao regime jurídico do servidor público federal, julgue os próximos itens.
Se o cônjuge de determinado servidor público for deslocado para outra localidade do território nacional para
exercício de mandato eletivo do Poder Executivo, circunstância que levou o servidor a requerer à administração
pública a concessão de licença para acompanhamento de cônjuge, a concessão de licença ao servidor será
admitida por prazo indeterminado, sem direito à remuneração.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro
que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato
eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

§ 1°. A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-AL/2012)
175) Considere que a determinado servidor público estatutário tenha sido concedida licença sem
remuneração e por prazo indeterminado. Nesse caso, conclui-se ao servidor foi concedida licença
A) para atividade política.
B) para serviço militar.
C) por motivo de afastamento do cônjuge.
D) por motivo de doença em pessoa da família.
E) de capacitação profissional.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
639/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90. Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro
que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato
eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

§ 1°. A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016)
176) João, servidor público federal, foi convocado para o serviço militar, razão pela qual lhe foi concedida
licença, na forma e condições previstas na legislação específica. Nos termos da Lei nº 8.112/1990,
concluído o serviço militar, João
A) terá quinze dias com remuneração para reassumir o exercício do cargo.
B) deverá imediatamente reassumir o exercício do cargo.
C) terá somente quinze dias sem remuneração para reassumir o exercício do cargo.
D) terá quarenta e cinco dias sem remuneração para reassumir o exercício do cargo.
E) terá até trinta dias sem remuneração para reassumir o exercício do cargo.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 85. Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, na forma e
condições previstas na legislação específica.

Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias sem remuneração para
reassumir o exercício do cargo.

Gabarito: Letra E.
(FCC/ TRT - 12ª Região (SC)/2013)
177) Bento, servidor público federal, foi convocado para o serviço militar. Em razão de tal fato, foi
concedida licença de seu cargo público. Concluído o serviço militar, Bento terá alguns dias sem
remuneração para reassumir o exercício do cargo. Nos termos da Lei no 8.112/90, o prazo a que se refere o
enunciado é, em dias, de até
A) 5.
B) 15.
C) 90.
D) 30.
E) 60.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 85. Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, na forma e
condições previstas na legislação específica.

Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias sem remuneração para
reassumir o exercício do cargo.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TRE-MS/2013)
178) O servidor público convocado para o serviço militar obrigatório deverá, para que não fique
configurado o abandono de cargo, requerer licença para tratar de assuntos particulares, devendo retornar
ao serviço no prazo máximo de trinta dias após o término do período do serviço obrigatório.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 85. Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, na forma e
condições previstas na legislação específica.

Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias sem remuneração para
reassumir o exercício do cargo.

Gabarito: Errado.
(CESPE/IPHAN/2018)
179) Com base no disposto na legislação administrativa, julgue o item a seguir.

www.quebrandoquestoes.com
640/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Segundo a Lei n.º 8.112/1990, o servidor público que deseje candidatar-se a um cargo eletivo terá direito a
licença, com remuneração, durante o período entre a sua escolha em convenção partidária como candidato e a
véspera do registro de sua candidatura perante a justiça eleitoral.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a
sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral.

§ 1°. O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo
de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao
do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.

§ 2°. A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à
licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.

Licença para Atividade Política


Licença Sem Durante escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a
Remuneração véspera do registro de sua candidatura.
Licença Com A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição pelo
Remuneração período de três meses.

Licença para Atividade Política


Licença Sem Remuneração

Escolha em Convenção Partidária Véspera do Registro de Candidatura

Licença Com Remuneração

Até o décimo dia seguinte ao da eleição


A partir do registro da candidatura
pelo período de três meses.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRE-MS/2013)
180) Carlos, servidor público federal há onze meses, pretende disputar eleições para uma vaga de
deputado federal. Para tanto, protocolou no órgão em que está lotado um pedido de licença do cargo para
o exercício de atividade política.

Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta quanto à disciplina da licença requerida
por Carlos.
A) O período em que Carlos estiver licenciado deve ser computado para fins de aposentadoria e estágio
probatório.
B) Carlos tem direito à licença com remuneração durante o período que mediar entre sua escolha como candidato,
em convenção partidária, e o registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.
C) Carlos não poderá obter essa modalidade de licença, porque ele está em estágio probatório.
D) Caso Carlos exerça cargo de direção, chefia ou assessoramento na localidade onde pretende se candidatar,
ele deverá ser afastado, a partir do dia imediato ao da sua escolha como candidato em convenção partidária.
E) Carlos tem direito a licença com vencimentos integrais, a partir do registro da candidatura na Justiça Eleitoral
até o décimo dia seguinte ao pleito, desde que esse período não ultrapasse três meses.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 20. § 5°. O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos
nos arts. 83, 84, § 1º, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a
partir do término do impedimento.

www.quebrandoquestoes.com
641/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Suspende o Estágio Probatório Não Suspende o Estágio Probatório


Curso de Formação;
Atividade Política; Mandato Eletivo;
Servir em Organismo Internacional; Estudo ou Missão no Exterior;
Afastamento do Cônjuge; Serviço Militar;
Doença em pessoa da família.
Mnemônico: CASADO. Mnemônico: MES.

Letra B: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a
sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral.

Letra C: Errada.

Estágio Probatório - Licenças e Afastamentos Possíveis – Lei 8.112/90. Art. 20. § 4º.
* Licença para atividade política;

* Licença por motivo de doença em pessoa da família;

* Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

* Licença para o serviço militar;

* Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo;

* Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior;

* Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere;

* Afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro
cargo na Administração Pública Federal;

Letra D: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 86. § 1°. O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas
funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado,
a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia
seguinte ao do pleito.

Letra E: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 86. § 2°. A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o
servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três
meses.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
181) Com base nas normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens a seguir.
O servidor público faz jus licença remunerada para o desempenho de atividade político-partidária por um período
de três meses, compreendido entre o registro de sua candidatura e o décimo dia seguinte ao da eleição.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 86. § 2°. A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o
servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três
meses.

Licença para Atividade Política


Licença Sem Remuneração

www.quebrandoquestoes.com
642/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Escolha em Convenção Partidária Véspera do Registro de Candidatura

Licença Com Remuneração

Até o décimo dia seguinte ao da eleição


A partir do registro da candidatura
pelo período de três meses.

Gabarito: Correto.
(FCC/TRT - 23ª REGIÃO (MT)/2016)
182) No que concerne à licença para capacitação profissional, prevista na Lei n°8.112/1990, considere:
I. Só é admissível, dentre outros requisitos, após cada quinquênio de efetivo exercício.
II. Trata-se de licença concedida no interesse da Administração.
III. Trata-se de licença concedida sem prejuízo da remuneração.
IV. O afastamento do cargo se dará pelo período máximo de dois meses.
Está correto o que consta APENAS em
A) II e IV.
B) I, III e IV.
C) I e III.
D) I, II e III.
E) II, III e IV.
Comentário:

Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-
se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de
capacitação profissional.

Parágrafo único. Os períodos de licença de que trata o caput não são acumuláveis.

Dica!!!
Rima: Após cada Cinco anos de efetivo exercício é possível Capacitação é com remuneração.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/INSS/2016)
183) Julgue o item subsecutivo conforme o disposto na Lei n.º 8.112/1990.
Como medida que contribui para a melhoria da qualidade de vida do servidor público, é-lhe facultado optar pela
acumulação de períodos de licença-capacitação, caso não seja possível usufruí-los após cada período aquisitivo.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da
Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses,
para participar de curso de capacitação profissional.

Parágrafo único. Os períodos de licença de que trata o caput não são acumuláveis.

Dica!!!
Rima: Após cada Cinco anos de efetivo exercício é possível Capacitação é com remuneração.

Gabarito: Errado.
(FCC/TRT - 20ª REGIÃO (SE)/2016)
184) Júlia é servidora pública federal há cinco anos, no entanto, nos últimos três anos, Júlia esteve em
licença para tratar de interesses particulares, tendo retornado ao serviço há um mês. Júlia pretende obter
licença para participar de curso de capacitação profissional. Nos termos da Lei nº 8.112/1990, neste
momento, Júlia
A) não tem direito, pois, apenas, a cada triênio de efetivo exercício é que fará jus à licença, licença esta que
independe do interesse da Administração.
B) tem direito à licença, que se dará no interesse da Administração e desde que preenchidos os demais requisitos
legais.

www.quebrandoquestoes.com
643/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

C) tem direito à licença, independentemente do interesse da Administração, ressaltando-se que, no período da


licença, ficará sem remuneração.
D) não tem direito à licença, pois, apenas, a cada quinquênio de efetivo exercício é que fará jus à licença, licença
esta que depende do interesse da Administração.
E) tem direito à licença, que independe do interesse da Administração, podendo gozar do afastamento pelo
período máximo de dois meses.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da
Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses,
para participar de curso de capacitação profissional.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TCU/2015)
185) O direito do servidor à conversão em pecúnia de licença-prêmio não usufruída ou não utilizada para a
contagem de tempo de serviço pode ser postulado judicialmente pelo servidor público até o registro da
sua aposentadoria pelo tribunal de contas.
Comentário:

STJ/RMS 35039 RS
O direito à conversão em pecúnia das licenças-prêmio não gozadas ou não utilizadas para a contagem do
tempo de serviço, origina-se do ato de aposentadoria, que é complexo, de modo que o prazo
prescricional tem início com o registro da aposentadoria pelo Tribunal de Contas.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ICMBIO/2014)
186) No que concerne ao regime jurídico dos servidores públicos civis federais, julgue os seguintes itens.
A licença para capacitação tem natureza discricionária, é remunerada e pode ser solicitada mesmo durante o
período de estágio probatório.
Comentário:

Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-
se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de
capacitação profissional.

Licenças Vedadas no Estágio Probatório


* Licença para desempenho de mandato classista;

* Licença para tratar de interesses particulares;

* Licença para capacitação;


Mnemônico: MATRACA.

Gabarito: Errado.
(FCC/TRT - 16ª REGIÃO (MA)/2014)
187) Vinicius, servidor público federal, pretende tirar licença para capacitação profissional. A propósito de
tal licença e nos termos da Lei no 8.112/90, é INCORRETO afirmar que
A) é concedida sem prejuízo da respectiva remuneração do servidor.
B) se pode dar após cada quinquênio de efetivo exercício.
C) é concedida no interesse da Administração.
D) se dá com o afastamento do exercício do cargo efetivo.
E) tem, como prazo máximo, o período de dois meses.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da
Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses,
para participar de curso de capacitação profissional.

Gabarito: Letra E.

www.quebrandoquestoes.com
644/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)


188) Acerca da capacitação de pessoal, julgue o próximo item.
É possível ao servidor, ainda que fora do interesse da administração, afastar-se, após cinco anos de efetivo
exercício, para gozar de licença remunerada com vistas à capacitação no período de vinte dias.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da
Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses,
para participar de curso de capacitação profissional.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-AC/2012)
189) Julgue os itens seguintes, acerca do regime disciplinar previsto na Lei n.º 8.112/1990 e suas
alterações.
A licença para capacitação concedida dentro do prazo de sessenta dias após o término de outra licença da
mesma espécie deve ser considerada como prorrogação.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 82. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie
será considerada como prorrogação.

Lei 8.112/90. Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da
Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses,
para participar de curso de capacitação profissional.

Gabarito: Correto.
(FGV/IBGE/2017)
190) Marcos é servidor público efetivo do quadro de pessoal do IBGE. Recentemente, solicitou a
concessão de determinada licença remunerada e teve seu pedido negado pelo setor responsável, sob
alegação de que precisará cumprir 5 (cinco) anos de efetivo exercício para obter a respectiva licença.
Com base nas informações mencionadas, é correto concluir que Marcos solicitou licença:
A) paternidade;
B) para o serviço militar;
C) para capacitação;
D) por motivo de doença em pessoa da família;
E) para atividade política.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da
Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses,
para participar de curso de capacitação profissional.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TRT - 2ª REGIÃO (SP)/2018)
191) Suponha que determinado servidor público federal tenha solicitado licença para tratar de interesses
particulares, a qual, contudo, restou negada pela Administração. Entre os possíveis motivos legalmente
previstos para negativa, nos termos disciplinados pela Lei n° 8.112/1990, se insere(m):
I. Estar o servidor no curso de estágio probatório.

II. Ser o servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão.

III. Razões de conveniência da Administração.


Está correto o que se afirma em
A) I, II e III.
B) II, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I e III, apenas.
E) I e II, apenas.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
645/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90. Art. 91. A critério da Administração (ITEM III), poderão ser concedidas ao servidor ocupante de
cargo efetivo (Item II), desde que não esteja em estágio probatório (ITEM I), licenças para o trato de assuntos
particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

Gabarito: Letra A.
(FCC/TRT - 20ª REGIÃO (SE)/2016)
192) Joaquim é Técnico de Enfermagem no Tribunal Regional do Trabalho da 20a Região. Há um ano,
Joaquim está afastado de seu cargo por motivo de licença para tratar de assuntos particulares. Nos
termos da Lei no 8.112/1990, a mencionada licença poderá ser
A) interrompida a qualquer tempo, não se exigindo um prazo mínimo para tanto.
B) renovada, no entanto, não comporta interrupção, devendo transcorrer seu prazo integral, para então ser
declarada encerrada
C) interrompida apenas no interesse do serviço e não a pedido do servidor.
D) concedida pelo prazo máximo de dois anos consecutivos.
E) usufruída, mantendo o servidor a sua remuneração.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo,
desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até
três anos consecutivos, sem remuneração.

Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse
do serviço.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/FUB/2015)
193) Com base nas disposições contidas nas Leis n.º 8.112/1990 e n.º 8.429/1992, julgue os itens
subsequentes.
A licença de um servidor para tratar de assuntos particulares, desde que preenchidos os requisitos previstos em
lei, dependerá da concessão da administração. No entanto, a interrupção da licença somente ocorrerá com o
consentimento do servidor licenciado.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo,
desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até
três anos consecutivos, sem remuneração.

Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse
do serviço.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRE-GO/2015)
194) Acerca do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, cada um do próximo item apresenta
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Caio, analista judiciário do TRE/GO, está em gozo de licença para tratar de interesses particulares. Nessa
situação, a referida licença pode ser interrompida, a qualquer tempo, se for de interesse do tribunal.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo,
desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até
três anos consecutivos, sem remuneração.

Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse
do serviço.

Gabarito: Correto.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2015)

www.quebrandoquestoes.com
646/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

195) Magda é servidora pública efetiva do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região há dez anos. Sua
mãe, Glória, foi diagnosticada com Alzheimer e Magda terá que se afastar do seu serviço para tratar deste
assunto particular. Neste caso, considerando que Glória não é dependente de Magda, de acordo com a Lei
n° 8.112/1990,
A) não poderá ser concedida licença, uma vez que não está prevista na referida lei a hipótese de licença para
tratamento de assuntos particulares.
B) a critério da Administração, poderá ser concedida a Magda licença pelo prazo de até dois anos consecutivos,
sem remuneração.
C) a critério da Administração, poderá ser concedida a Magda licença pelo prazo de até três anos consecutivos,
sem remuneração.
D) deverá ser concedida a Magda licença pelo prazo de até um ano consecutivo, com remuneração, havendo
expresso dispositivo legal neste sentido.
E) deverá ser concedida a Magda licença pelo prazo de até seis meses consecutivos, com remuneração, havendo
expresso dispositivo legal neste sentido.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo,
desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até
três anos consecutivos, sem remuneração.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TRE-RS/2015)
196) Se for concedida licença sem remuneração ao servidor para ele tratar de assuntos particulares, será
vedado ao órgão concedente interrompê-la antes do prazo fixado.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo,
desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até
três anos consecutivos, sem remuneração.

Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse
do serviço.

Gabarito: Errado.
(FCC/TRT - 18ª Região (GO)/2014)
197) A Lei Federal nº 8.112/1990 prevê, dentre as hipóteses de licenciamento do servidor, a concessão de
licença para atividade política (art. 86); e licença para tratar de interesses particulares (art. 91). Sobre tais
atos administrativos, é correto afirmar que
A) o primeiro é ato discricionário e revogável; o segundo é ato vinculado e irrevogável.
B) o primeiro é ato vinculado e irrevogável; o segundo é ato discricionário e revogável.
C) ambos são atos discricionários e revogáveis.
D) ambos são atos vinculados e irrevogáveis.
E) o primeiro é ato vinculado e revogável; o segundo é ato discricionário e irrevogável.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 86. O servidor terá direito (Decisão vinculada) a licença, sem remuneração, durante o período
que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do
registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

Lei 8.112/90. Art. 91. A critério da Administração (Decisão discricionária), poderão ser concedidas ao servidor
ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos
particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/MPOG/2013)
198) Tendo como referência a Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens subsecutivos.
Para tratar de interesses particulares por um período de até três anos, o servidor público tem direito à licença, que
deverá ser concedida obrigatoriamente pela administração desde que ele já tenha cumprido o estágio probatório.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
647/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90. Art. 91. A critério da Administração (Decisão discricionária), poderão ser concedidas ao servidor
ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos
particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
199) A concessão de licença não remunerada para tratar de interesse particular não é considerada uma
faculdade da administração, mas um direito do servidor, razão pela qual, ao ser postulada, não pode ser
indeferida pelo órgão a que se encontra vinculado o servidor.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 91. A critério da Administração (Decisão discricionária), poderão ser concedidas ao servidor
ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos
particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ANAC/2012)
200) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Para tratar de assunto de interesse particular, qualquer servidor pode afastar-se por prazo indeterminado do
exercício em cargo efetivo, desde que sem remuneração.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 91. A critério da Administração (Decisão discricionária), poderão ser concedidas ao servidor
ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos
particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PRF/2012)
201) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
A licença para tratar de interesses particulares, prevista na Lei n.º 8.112/1990, exemplo de ato discricionário, pode
ser revogada pela administração pública.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 91. Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do
servidor ou no interesse do serviço.

Gabarito: Correto.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
202) Considerando as disposições da Lei n.° 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
A licença concedida a servidor para tratamento de interesse particular poderá, a qualquer tempo, ser interrompida,
tanto a pedido do próprio servidor quanto no interesse do serviço.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 91. Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do
servidor ou no interesse do serviço.

Gabarito: Correto.
(FGV/Prefeitura de Cuiabá - MT/2015)
203) Há situações em que se pode conceder licença ao servidor público, algumas remuneradas e outras
não.
Assinale a opção em que o servidor licenciado não recebe remuneração.
A) Por motivo de doença em pessoa da família.
B) Para capacitação.
C) Para tratar de interesses particulares.
D) Para tratamento da saúde.
E) Para gestante, puérpera, adotante e paternidade.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
648/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Lei 8.112/90. Art. 91. A critério da Administração (Decisão discricionária), poderão ser concedidas ao servidor
ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos
particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TRE-SP/2017)
204) Miguel é servidor público federal e pretende licenciar-se do cargo para o desempenho de mandato
classista em sindicato representativo da categoria do qual faz parte e que conta com 5.000 associados.
Cumpre salientar que o servidor foi eleito para cargo de representação no mencionado sindicato. Nos
termos da Lei nº 8.112/1990,
A) o mencionado sindicato comportará até quatro servidores licenciados para o desempenho de mandato
classista.
B) a licença perdurará pelo mesmo prazo do mandato, não podendo ser renovada.
C) será assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho do respectivo mandato.
D) não constitui requisito para a mencionada licença que o sindicato seja cadastrado no órgão competente.
E) o mencionado sindicato comportará apenas um servidor licenciado para o desempenho de mandato classista.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de
mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da
categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em
sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros, observado o
disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados os
seguintes limites:

I - para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois) servidores;

Associados Servidores
5.000 Dois
5.001 a 30.000 Quatro
+ 30.000 Oito

Letra B: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 92. § 2º. A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser renovada, no caso de
reeleição.

Letra C: Correta.

Lei 8.112/90. Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de
mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da
categoria ou entidade fiscalizadora da profissão...

Letra D: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 92. § 1º. Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou de
representação nas referidas entidades, desde que cadastradas no órgão competente.

Letra E: Errada.

Lei 8.112/90. Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de
mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da
categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em
sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros, observado o
disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados os
seguintes limites:

I - para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois) servidores;

www.quebrandoquestoes.com
649/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Associados Servidores
5.000 Dois
5.001 a 30.000 Quatro
+ 30.000 Oito

Gabarito: Letra C.
(CESPE/DEPEN/2013)
205) Considerando que os servidores públicos, em razão da especificidade das funções que exercem,
estão submetidos a regime jurídico diferenciado daquele dos demais trabalhadores, julgue os próximos
itens.
É assegurado ao servidor público federal o direito a licença, sem prejuízo da remuneração, para o desempenho de
mandato em sindicato representativo da categoria.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de
mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da
categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em
sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros, observado o
disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados os
seguintes limites...

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2013)
206) É assegurado ao servidor o direito a licença, sem prejuízo da remuneração, para o desempenho de
mandato classista.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de
mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da
categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em
sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros, observado o
disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados os
seguintes limites...

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRE-RJ/2012)
207) Com base nas normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens a seguir.
A licença concedida ao servidor público federal para o desempenho de mandato classista constitui exemplo de
licença não remunerada.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de
mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da
categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em
sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros, observado o
disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados os
seguintes limites...

Gabarito: Correto.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2018)
208) Um servidor da Administração direta federal foi convidado para ocupar cargo em comissão na
Administração indireta estadual, como superintendente da autarquia responsável por ditar a política
ambiental, inclusive realizar os licenciamentos naquela unidade federativa. O ente interessado na cessão
do servidor formalizou o pedido e o servidor apresentou a seu superior pedido de afastamento, que
A) não poderá ser deferido, considerando que os pedidos de afastamento para ocupar cargo em comissão
somente podem ser acolhidos dentro da mesma esfera da Administração.
B) não poderá ser acolhido porque os pedidos de afastamento somente podem ser deferidos para ocupar cargo
em comissão no âmbito da Administração direta.

www.quebrandoquestoes.com
650/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

C) poderá ser deferido, ficando a remuneração do servidor a cargo do ente cessionário.


D) poderá ser deferido, mantendo-se o ônus da remuneração para a Administração pública cedente, considerando
o dever de colaboração entre os entes federados.
E) será ou não deferido, conforme decisão discricionária da autoridade competente, cabendo ao servidor optar
pela remuneração na Administração pública cedente ou cessionária.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes
da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:

I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

§ 1º. Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente
nos demais casos.

Cessionário x Cedente
Cessionário Órgão ou entidade para onde o servidor é cedido.
Cedente Órgão ou entidade de origem que disponibiliza o servidor para o cessionário.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TRT - 7ª Região (CE)/2017)
209) Hermes, servidor público efetivo de determinado tribunal, foi cedido à Caixa Econômica Federal.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão poderá modificar a lotação de Hermes, desde que a Caixa
Econômica Federal autorize.
B) A cessão de Hermes far-se-á mediante despacho publicado no Diário Oficial da União.
C) Caso Hermes opte pela remuneração do cargo efetivo, a entidade cessionária efetuará o reembolso das
despesas realizadas pelo órgão ou entidade de origem.
D) Se Hermes for requisitado pela União, o ônus da remuneração será do órgão ou da entidade cedente.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes
da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:

I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

II - em casos previstos em leis específicas.

§ 2º. Na hipótese de o servidor cedido a empresa pública ou sociedade de economia mista, nos termos das
respectivas normas, optar pela remuneração do cargo efetivo ou pela remuneração do cargo efetivo
acrescida de percentual da retribuição do cargo em comissão, a entidade cessionária efetuará o reembolso
das despesas realizadas pelo órgão ou entidade de origem.

Cessionário x Cedente
Cessionário Órgão ou entidade para onde o servidor é cedido.
Cedente Órgão ou entidade de origem que disponibiliza o servidor para o cessionário.

Quem paga a remuneração do servidor cedido?


União cede o servidor para outro órgão ou entidade do seu
Cedente paga a remuneração.
próprio âmbito
União cede servidor para outra entidade ou órgão federativo
Cessionário paga a remuneração.
(E/DF/M)
União cede o servidor para Empresa Pública e Sociedade de Cedente paga e o cessionário
Economia Mista reembolsa.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016)

www.quebrandoquestoes.com
651/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

210) Aristides, Analista do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, foi cedido ao Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo, para o exercício de cargo em comissão. No caso narrado, nos termos da Lei
n°8.112/1990, o ônus da remuneração será
A) compartilhado por ambos os Tribunais; no entanto, o Tribunal de Justiça arcará com um terço da remuneração
e o Tribunal Regional Federal com o restante.
B) do Tribunal Regional Federal da 3a Região.
C) compartilhado por ambos os Tribunais, arcando cada um com metade da remuneração.
D) compartilhado por ambos os Tribunais; no entanto, o Tribunal de Justiça arcará com dois terços da
remuneração e o Tribunal Regional Federal com o restante.
E) do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes
da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:

I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

§ 1º. Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente
nos demais casos.

Cessionário x Cedente
Cessionário Órgão ou entidade para onde o servidor é cedido.
Cedente Órgão ou entidade de origem que disponibiliza o servidor para o cessionário.

Gabarito: Letra E.
(FCC/TRT - 20ª REGIÃO (SE)/2016)
211) João é servidor público do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região e foi cedido para o Estado de
Sergipe, a fim de exercer cargo em comissão no Tribunal de Justiça do Estado. Magda é servidora do
Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região e foi cedida para autarquia federal, também para exercer
cargo em comissão. Nos termos da Lei nº 8.112/1990, o ônus da remuneração será do
A) Tribunal de Justiça no caso de João e do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região no caso de Magda.
B) Tribunal de Justiça no caso de João e da autarquia federal no caso de Magda.
C) Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região em ambos os casos.
D) Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região no caso de João e da autarquia federal no caso de Magda.
E) cessionário e do cedente em ambos os casos, ou seja, os entes repartirão as despesas com a remuneração
dos servidores.
Comentário:

João x Magda
Cedido do TRT (Órgão Federal) para o TJ (Órgão Estadual);
João
Nesse caso, o cessionário (TJ) paga.
Cedida do TRT para Autarquia Federal (Entidade vinculada à União).
Magda
Nesse caso, o cedente (TRT) paga.

Quem paga a remuneração do servidor cedido?


União cede o servidor para outro órgão ou entidade do seu
Cedente paga a remuneração.
próprio âmbito
União cede servidor para outra entidade ou órgão federativo
Cessionário paga a remuneração.
(E/DF/M)
União cede o servidor para Empresa Pública e Sociedade de Cedente paga e o cessionário
Economia Mista reembolsa.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TRE-RS/2015)
212) Caso um servidor público federal seja cedido para o exercício de cargo em comissão em determinado
estado da Federação, o ônus da remuneração desse servidor será do órgão cedente.

www.quebrandoquestoes.com
652/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes
da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:

I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

§ 1º. Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente
nos demais casos.

Gabarito: Errado.
(FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013)
213) Na hipótese de o servidor estatutário ser cedido a empresa pública ou sociedade de economia mista,
perceberá somente o valor da remuneração do cargo efetivo, sendo que a entidade cessionária efetuará o
reembolso das despesas realizadas pelo órgão ou entidade de origem.
Comentário:

Lei 8.112/90. Lei 8.112/90. Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade
dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:

§ 2º. Na hipótese de o servidor cedido a empresa pública ou sociedade de economia mista, nos termos das
respectivas normas, optar pela remuneração do cargo efetivo ou pela remuneração do cargo efetivo
acrescida de percentual da retribuição do cargo em comissão, a entidade cessionária efetuará o reembolso
das despesas realizadas pelo órgão ou entidade de origem.

Gabarito: Errado.
(FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013)
214) Havendo cessão de servidor para outro órgão ou entidade, compete sempre ao órgão ou entidade
cessionário o ônus da remuneração.
Comentário:

Lei 8.112/90. Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes
da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:

I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

§ 1º. Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente
nos demais casos.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de Caieiras - SP/2015)
215) Um servidor público de um Ministério Federal foi cedido para a Prefeitura Municipal de Caieiras.
Assinale a alternativa que indica corretamente de qual órgão é o ônus da remuneração do servidor.
A) Continua sendo remunerado pelo Ministério.
B) Há uma divisão do ônus, em partes iguais, entre os dois órgãos.
C) Há ônus para os dois órgãos, porém o órgão cessionário tem um ônus maior do que o cedente.
D) O ônus da remuneração é da Prefeitura Municipal, como órgão cessionário.
E) Há ônus para os dois órgãos, porém o órgão cedente tem um ônus maior do que o cessionário.
Comentário:

Cessionário x Cedente
Cessionário Órgão ou entidade para onde o servidor é cedido.
Cedente Órgão ou entidade de origem que disponibiliza o servidor para o cessionário.

Quem paga a remuneração do servidor cedido?


União cede o servidor para outro órgão ou entidade do seu
Cedente paga a remuneração.
próprio âmbito

www.quebrandoquestoes.com
653/741
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Lei 8.112/90) - Questões

União cede servidor para outra entidade ou órgão federativo


Cessionário paga a remuneração.
(E/DF/M)
União cede o servidor para Empresa Pública e Sociedade de Cedente paga e o cessionário
Economia Mista reembolsa.

Gabarito: Letra D.
(FGV/TRT - 12ª Região (SC)/2017)
216) O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina enviou ofício ao Presidente do
Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, solicitando a cessão de Rodrigo, ocupante estável do cargo
efetivo de Técnico Judiciário daquele TRT, para exercer cargo em comissão na Justiça Estadual.
De acordo com as disposições legais que regem a matéria, em especial a Lei nº 8.112/90, o pleito:
A) não pode ser deferido, eis que o servidor está vinculado ao órgão de origem para o qual prestou concurso
público, somente podendo ser afastado nas hipóteses legais, dentre as quais não se inclui o caso em tela;
B) não pode ser deferido, em regra, para que se atenda à Lei de Responsabilidade Fiscal e o limite de gasto com
pessoal, com exceção dos casos de permuta, em que o órgão cessionário também cede um servidor para
compensação;
C) pode ser deferido, mediante ato discricionário do Presidente do TRT, e o ônus da remuneração do agente será
do órgão cessionário, isto é, Tribunal de Justiça Estadual;
D) pode ser deferido, mediante ato discricionário do Presidente do TRT, e o ônus da remuneração do agente será
do órgão cedente de origem, isto é, Justiça do Trabalho;

Você também pode gostar