Você está na página 1de 529

1/31

@Quebrandoquestões
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo – Parte I – Questões

Sumário
Detalhamento das Questões por Assunto ............................................................................... 3
Conceitos Iniciais ...................................................................................................................... 4
Questões Sem Comentários .................................................................................................... 5
Gabarito................................................................................................................................. 13
Questões Comentadas ........................................................................................................... 14
Princípios.................................................................................................................................. 45
Questões Sem Comentários .................................................................................................. 46
Gabarito................................................................................................................................. 63
Questões Comentadas ........................................................................................................... 64
Poderes Administrativos ....................................................................................................... 123
Questões Sem Comentários ................................................................................................ 124
Gabarito............................................................................................................................... 146
Questões Comentadas ......................................................................................................... 147
Organização da Administração Pública ............................................................................... 234
Questões Sem Comentários ................................................................................................ 235
Gabarito............................................................................................................................... 261
Questões Comentadas ......................................................................................................... 262
Entidades do Terceiro Setor ................................................................................................. 372
Questões Sem Comentários ................................................................................................ 373
Gabarito............................................................................................................................... 383
Questões Comentadas ......................................................................................................... 384
Consórcios - Lei Nº 11.107 .................................................................................................... 423
Questões Sem Comentários ................................................................................................ 424
Gabarito............................................................................................................................... 432
Questões Comentadas ......................................................................................................... 433
Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303 ...................................................................................... 458
Questões Sem Comentários ................................................................................................ 459
Gabarito............................................................................................................................... 478
Questões Comentadas ......................................................................................................... 479

www.quebrandoquestoes.com
2/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo – Detalhamento das Questões por Assunto

Detalhamento das Questões por Assunto


➢ Conceitos Iniciais:
✓ Histórico;
✓ Funções de Estado;
✓ Fontes;

➢ Princípios:
✓ Regime Jurídico;
✓ Princípios Explícitos e Implícitos da Administração Pública;

➢ Poderes Administrativos:
✓ Poder Disciplinar;
✓ Poder Hierárquico;
✓ Poder Regulamentar/Normativo;
✓ Poder de Polícia;
✓ Poder Discricionário;
✓ Poder Vinculado;
✓ Abuso de Poder.

➢ Organização da Administração Pública:


✓ Administração Direta;
✓ Administração Indireta;
✓ Órgãos;
✓ Descentralização e Desconcentração;

➢ Entidades do Terceiro Setor;

➢ Consórcios – Lei Nº 11.107;

➢ Estatuto das EP e SEM – Lei 13.303.

www.quebrandoquestoes.com
3/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

Conceitos Iniciais

www.quebrandoquestoes.com
4/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

Questões Sem Comentários

www.quebrandoquestoes.com
5/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

(FGV/COMPESA/2014)
01) Direito Administrativo é o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os
agentes e as atividades públicas que tendem a realizar os fins desejados pelo Estado.
Assinale a opção que indica as quatro fontes do Direito Administrativo.
A) Doutrinas, lei, regras e normas.
B) Lei, normas, regras e jurisprudência.
C) Regras, normas, jurisprudência e costumes.
D) Lei, doutrina, jurisprudência e os costumes
E) Normas, doutrinas, jurisprudência e lei.
(FGV/AL-BA/2014)
02) No que tange ao conceito e à abrangência do Direito Administrativo, assinale a afirmativa correta.
A) Disciplina, predominantemente, relações jurídicas horizontais.
B) Tem como objeto de estudo o aparato estatal de execução de políticas públicas.
C) Tem como um de seus objetos principais o estudo do exercício da função política.
D) Volta-se exclusivamente para o estudo do Poder Executivo, uma vez que é esse poder que exerce, com
exclusividade, função administrativa.
E) Estuda apenas as pessoas jurídicas de direito público.
(FGV/SEGEP-MA/2013)
03) A doutrina administrativista aponta a existência de uma diferença entre a função de governo e a função
administrativa. Diante dessa diferenciação, analise as afirmativas a seguir.
I. As funções de governo estão mais próximas ao objeto do direito constitucional, enquanto a função
administrativa é objeto do direito administrativo.
II. A função de governo tem como um de seus objetivos estabelecer diretrizes políticas, enquanto a função
administrativa se volta para a tarefa de executar essas diretrizes.
III. A expressão administração pública, quando tomada em sentido amplo, engloba as funções
administrativas e as funções de governo.
Assinale:
A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
B) se somente as afirmativas II e III estiverem corretos.
C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretos.
D) se somente a afirmativa II estiver correta.
E) se somente a afirmativa III estiver correta.
(VUNESP/FAPESP/2018)
04) Sobre a origem do Direito Administrativo, é correto afirmar que
A) se deu no período que antecedeu a Revolução Francesa, século XVI, época em que a gestão pública era
legalmente incondicionada.
B) é atribuída à corrente do jusnaturalismo segundo a qual os súditos submetiam-se à lei como resultado da
vontade suprema do rei ou monarca.
C) adveio da consagração do sistema de dualidade de jurisdição, adotado desde o século XVIII nos países anglo-
saxões.
D) foi estimulada por autores contratualistas que defenderam a diminuição do arbítrio estatal por meio da
submissão do Poder Público à lei como resultado da vontade geral ou da divisão das funções estatais entre
diferentes órgãos.
E) resultou da adoção de Constituições escritas prevendo o exercício moderado do poder e jurisdição ter,
conforme o modelo francês produto da revolução.
(VUNESP/SP-URBANISMO/2014)
05) “Atividade de ordem superior referida à direção suprema e geral do Estado em seu conjunto e em sua
unidade, dirigida a determinar os fins da ação do Estado, a assinalar as diretrizes para as outras funções,
buscando a unidade da soberania estatal” (Renato Alessi).
A definição transcrita, no âmbito do direito administrativo, corresponde ao conceito de função
A) jurisdicional.
B) Legislativa
C) executiva.
D) administrativa
E) política.
(VUNESP/PC-SP/2014)
06) O conceito de Direito Administrativo é peculiar e sintetiza-se no conjunto harmônico de princípios
jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e
imediatamente os fins desejados pelo Estado. A par disso, é fonte primária do Direito Administrativo

www.quebrandoquestoes.com
6/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

A) a jurisprudência.
B) os costumes.
C) os princípios gerais de direito.
D) a lei, em sentido amplo.
E) a doutrina.
(VUNESP/SPTrans/2012)
07) Considerando os preceitos disciplinares, assinale a alternativa correta sobre o Direito Administrativo.
A) É ramo do direito privado.
B) É ramo do direito público.
C) Não é ramo do direito, pois trata-se de conjunto disforme de meras regras.
D) A Constituição de 1988 exclui do seu bojo o direito administrativo, pois concedeu franca liberdade ao
administrador público.
E) É estudado como área subordinada ao direito civil, pois trata exclusivamente do direito contratual ainda que
público, inclusive em razão do que dispõe o novo Código Civil.
(VUNESP/TJ-SP/2009)
08) Compromissos republicanos, liberalismo político e econômico, proteção dos direitos individuais e,
especialmente, independência da Administração Pública foram valores postos pela Revolução Francesa
que, sob os influxos da teoria de Montesquieu, deram origem ao contencioso administrativo.
À vista desses parâmetros, pode-se afirmar que
A) no Brasil, adota-se o sistema da jurisdição única visando dar efetivo cumprimento ao regime jurídico-
constitucional de proteção e garantia dos direitos individuais contra abuso ou arbítrio do Estado.
B) a instalação do Conselho Nacional de Justiça significa a introdução do contencioso administrativo no sistema
jurídico-administrativo brasileiro com o efeito de impedir o abuso ou arbítrio dos juízes.
C) os Tribunais de Contas produzem decisões com a qualidade de definitivas, própria do sistema do contencioso
administrativo.
D) o sistema do contencioso administrativo é o que melhor atende ao atual conceito de Estado Democrático de
Direito porque coloca o Estado, no plano jurisdicional judicial, em pé de igualdade com o particular.
(FCC/SEFAZ-SC/2018)
09) As relações e negócios jurídicos celebrados pela Administração pública são regidos pelo direito
A) público, ainda que se tratem de instrumentos ou institutos oriundos do direito privado, em razão da
predominância do critério subjetivo para definição do regime jurídico aplicável.
B) privado, quando se tratar de atividade de intervenção no domínio econômico ou delegação de serviços públicos
à iniciativa privada, a fim de não caracterizar tratamento diferenciado ou concorrência desleal.
C) público, tanto quanto pelo direito privado, pelo critério de prevalência de interesses, independentemente do
objeto, incidindo o princípio da supremacia do interesse público.
D) privado, quando uma das partes for empresa estatal, e pelo direito público, quando se tratar de autarquias e
fundações públicas.
E) público no que se refere ao exercício de suas funções típicas e prestação de serviços públicos, direta ou
indiretamente, o que não se aplica à atividade-fim para sociedades de economia mista exploradoras de atividade
econômica, que atuam em regular competição no mercado.
(FCC/SEGEP-MA/2016)
10) São fontes do Direito Administrativo:
I. lei.
II. razoabilidade.
III. moralidade.
IV. jurisprudência.
V. proporcionalidade.
Está correto o que consta APENAS em
A) I e II.
B) II e IV.
C) I e IV.
D) III e V.
E) IV e V.
(FCC/MPE-PE/2014)
11) Em sua formação, o Direito Administrativo brasileiro recebeu a influência da experiência doutrinária,
legislativa e jurisprudencial de vários países, destacando-se especialmente a França, considerada como
berço da disciplina. No rol de contribuições do Direito Administrativo francês à prática atual do Direito
Administrativo no Brasil, NÃO é correto incluir
A) a adoção de teorias publicísticas em matéria de responsabilidade extracontratual das entidades estatais.
B) a adoção do interesse público como eixo da atividade administrativa.

www.quebrandoquestoes.com
7/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

C) a ideia de exorbitância em relação ao direito comum, aplicável aos particulares.


D) a teoria do desvio de poder.
E) o sistema de contencioso administrativo.
(FCC/Prefeitura de Cuiabá - MT/2014)
12) Desenvolvida em fins do século XIX e início do século XX, essa–corrente doutrinária, inspirada na
jurisprudência do Conselho de Estado francês, era capitaneada pelos doutrinadores franceses Léon
Duguit e Gaston Jèze, os quais buscavam, no dizer de Odete Medauar, “deslocar o poder de foco de
atenção dos publicistas, partindo da ideia de necessidade e explicando a gestão pública como resposta às
necessidades da vida coletiva" (O Direito Administrativo em Evolução, 2003:37). Estamos nos referindo à
Es”ola.
A) da Administração Social.
B) da Administração Gerencial.
C) do Serviço Público.
D) da Potestade Pública.
E) Pandectista.
(FCC/TER-PE/2011)
13) No que concerne às fontes do Direito Administrativo, é correto afirmar que:
A) o costume não é considerado fonte do Direito Administrativo.
B) uma das características da jurisprudência é o seu universalismo, ou seja, enquanto a doutrina tende a
nacionalizar-se, a jurisprudência tende a universalizar-se.
C) embora não influa na elaboração das leis, a doutrina exerce papel fundamental apenas nas decisões
contenciosas, ordenando, assim, o próprio Direito Administrativo.
D) tanto a Constituição Federal como a lei em sentido estrito constituem fontes primárias do Direito Administrativo.
E) tendo em vista a relevância jurídica da jurisprudência, ela sempre obriga a Administração Pública.
(FCC/TCE-CE/2008)
14) No Brasil, o Direito Administrativo é ramo do Direito que tem como característica, no que diz respeito a
suas fontes,
A) a codificação em nível federal, em respeito ao princípio da estrita legalidade.
B) o papel da jurisprudência como criadora de normas aplicáveis à Administração e integradora de lacunas legais.
C) a pluralidade de leis em níveis federal, estadual e municipal e o papel precípuo da doutrina na unificação da
respectiva interpretação.
D) o papel integrativo da analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito, mesmo em caráter praeter
legem ou contra legem.
E) a prevalência de normas de caráter administrativo, como decretos, portarias e resoluções, ainda que em face
da aplicação da lei formal.
(FCC/TCE-CE/2008)
15) No Brasil, o Direito Administrativo é ramo do Direito que tem como característica, no que diz respeito a
suas fontes,
A) a codificação em nível federal, em respeito ao princípio da estrita legalidade.
B) o papel da jurisprudência como criadora de normas aplicáveis à Administração e integradora de lacunas legais.
C) a pluralidade de leis em níveis federal, estadual e municipal e o papel precípuo da doutrina na unificação da
respectiva interpretação.
D) o papel integrativo da analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito, mesmo em caráter praeter
legem ou contra legem.
E) a prevalência de normas de caráter administrativo, como decretos, portarias e resoluções, ainda que em face
da aplicação da lei formal.
(FCC/MPU/2007)
16) A reiteração dos julgamentos num mesmo sentido, influenciando a construção do Direito, sendo
também fonte do Direito Administrativo, diz respeito à
A) jurisprudência.
B) doutrina.
C) prática costumeira.
D) analogia.
E) lei.
(CESPE/PGE-PE/2019)
17) Com relação à origem e às fontes do direito administrativo, aos sistemas administrativos e à
administração pública em geral, julgue o item que segue.

www.quebrandoquestoes.com
8/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

Um dos aspectos da constitucionalização do direito administrativo se refere à elevação, ao nível constitucional, de


matérias antes tratadas por legislação infraconstitucional.
(CESPE/PGE-PE/2019)
18) Com relação à origem e às fontes do direito administrativo, aos sistemas administrativos e à
administração pública em geral, julgue o item que segue.
De acordo com o critério teleológico, o direito administrativo é um conjunto de normas que regem as relações
entre a administração e os administrados.
(CESPE/PGE-PE/2019)
19) Com relação à origem e às fontes do direito administrativo, aos sistemas administrativos e à
administração pública em geral, julgue o item que segue.
No Brasil, assim como no sistema de common law, o costume é uma das fontes principais do direito
administrativo.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
20) Uma vez que o direito administrativo brasileiro foi influenciado pelo direito estrangeiro, é correto
afirmar que exprime a força do direito alemão no direito administrativo pátrio
A) o conceito nacional de serviço público.
B) o conceito nacional de autarquia e de entidade paraestatal.
C) a forma de aplicação do princípio da segurança jurídica.
D) o mandado de segurança.
E) a submissão da administração pública ao controle jurisdicional.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
21) O direito administrativo é formado por muitos conceitos, princípios, elementos, fontes e poderes. As
principais fontes formais do direito administrativo, segundo a doutrina majoritária, são
A) a doutrina, a jurisprudência e a Constituição.
B) a Constituição, a lei e os atos normativos da administração pública.
C) os princípios gerais de direito, a jurisprudência, a lei e os atos normativos da administração pública.
D) os costumes, a lei e os atos normativos da administração.
E) a Constituição, a lei e os costumes.
(CESPE/TCE-MG/2018)
22) O tribunal de justiça, ao requisitar a inclusão na lei orçamentária anual dos valores decididos
judicialmente a título de precatório, exerce atividade de natureza
A) judicial, mas, ainda assim, se submete à fiscalização pelos tribunais de contas.
B) judicial decorrente de decisão judicial definitiva ou provisória.
C) administrativa, submetendo-se, assim, à fiscalização pelos tribunais de contas.
D) judicial, razão por que não se sujeita à fiscalização pelos tribunais de contas.
E) administrativa decorrente de decisão judicial provisória ou definitiva.
(CESPE/TCE-MG/2018)
23) Considerando a origem, a natureza jurídica, o objeto e os diferentes critérios adotados para a
conceituação do direito administrativo, assinale a opção correta.
A) No direito administrativo, adota-se o modelo francês de jurisdição como forma de controle da administração.
B) O direito administrativo disciplina direitos consolidados e estáveis.
C) O objeto do direito administrativo é o estudo da função administrativa.
D) O direito administrativo é ramo recente do direito e a aplicabilidade da legislação a ele pertinente restringe-se
ao Poder Executivo.
E) As leis e normas do direito administrativo encontram-se consolidadas em código específico.
(CESPE/TCE-MG/2018)
24) As tarefas precípuas da administração pública incluem
A) a prestação de serviços públicos e a fiscalização contábil.
B) a realização de atividades de fomento e a prestação de serviços públicos.
C) a rejeição normativa e a aprovação orçamentária.
D) o incentivo setorial e a solução de conflitos normativos.
E) o exercício do poder jurisdicional e do poder de polícia.
(CESPE/MPE-PI/2018)
25) Julgue o item subsequente, relativo a controle da administração pública, regime jurídico
administrativo, processo administrativo federal e improbidade administrativa.
Conforme o regime jurídico administrativo, apesar de assegurada a supremacia do interesse público sobre o
privado, à administração pública é vedado ter privilégios não concedidos a particulares.
(CESPE/PGM – Manaus – AM/2018)
26) Quanto às transformações contemporâneas do direito administrativo, julgue o item subsequente.

www.quebrandoquestoes.com
9/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

Um dos aspectos da constitucionalização do direito administrativo se refere à releitura dos seus institutos a partir
dos princípios constitucionais.
(CESPE/ABIN/2018)
27) Julgue o item que se segue, a respeito de aspectos diversos relacionados ao direito administrativo.
Entre as fontes de direito administrativo, as normas jurídicas administrativas em sentido estrito são consideradas
lei formal e encontram sua aplicabilidade restrita à esfera político-administrativa.
(CESPE/ABIN/2018)
28) Julgue o item que se segue, a respeito de aspectos diversos relacionados ao direito administrativo.
A jurisprudência administrativa constitui fonte direta do direito administrativo, razão por que sua aplicação é
procedimento corrente na administração e obrigatória para o agente administrativo, cabendo ao particular sua
observância no cotidiano.
(CESPE/ABIN/2018)
29) Julgue o item que se segue, a respeito de aspectos diversos relacionados ao direito administrativo.
De forma indireta, no direito administrativo, as fontes inorganizadas influem na produção do direito positivo, apesar
de as atividades opinativas e interpretativas serem consideradas fontes que influem nessa produção.
(CESPE/FINEP/2009)
30) Julgue o item que se segue, a respeito de aspectos diversos relacionados ao direito administrativo.
O costume e a praxe administrativa são fontes inorganizadas do direito administrativo, que só indiretamente
influenciam na produção do direito positivo.
(CESPE/ABIN/2018)
31) Acerca do direito administrativo, dos atos administrativos e dos agentes públicos, julgue o item a
seguir.
Entre os objetos do direito administrativo, ramo do direito público, está a atividade jurídica não contenciosa.
(CESPE/TRF – 1ª REGIÃO/2017)
32) Tendo como referência a doutrina jurídica majoritária, julgue o item a seguir, a respeito de conceitos,
princípios e classificações do direito administrativo.
O conceito de administração pública, em seu aspecto orgânico, designa a própria função administrativa que é
exercida pelo Poder Executivo.
(CESPE/TRF – 1ª REGIÃO/2017)
33) Tendo como referência a doutrina jurídica majoritária, julgue o item a seguir, a respeito de conceitos,
princípios e classificações do direito administrativo.
Segundo a escola da puissance publique, as prerrogativas e os privilégios que o Estado possui frente ao particular
constituem um critério definidor do direito administrativo.
(CESPE/TRF – 1ª REGIÃO/2017)
34) Tendo como referência a doutrina jurídica majoritária, julgue o item a seguir, a respeito de conceitos,
princípios e classificações do direito administrativo.
A escola da puissance publique distingue-se da escola do serviço público por conceituar o direito administrativo
pela coerção e pelas prerrogativas inerentes aos atos de império, diferenciando-os dos atos de gestão.
(CESPE/Telebras/2013)
35) Tendo como referência a doutrina jurídica majoritária, julgue o item a seguir, a respeito de conceitos,
princípios e classificações do direito administrativo.
Os critérios unidimensionais ou simples conceituam o direito administrativo levando em consideração um só
elemento, a exemplo do que ocorre com o critério legalista.
(CESPE/INPI/2013)
36) Tendo como referência a doutrina jurídica majoritária, julgue o item a seguir, a respeito de conceitos,
princípios e classificações do direito administrativo.
Pelo critério do Poder Executivo, os atos administrativos praticados pelos Poderes Legislativo e Judiciário não
seriam objetos de estudo do direito administrativo.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
37) Tendo como referência a doutrina jurídica majoritária, julgue o item a seguir, a respeito de conceitos,
princípios e classificações do direito administrativo.
De acordo com o critério da administração pública, o direito administrativo é o ramo do direito público que regula a
atividade jurídica contenciosa e não contenciosa do Estado, bem como a constituição de seus órgãos e meios de
atuação.
(CESPE/SEJUS-ES/2009)
38) Tendo como referência a doutrina jurídica majoritária, julgue o item a seguir, a respeito de conceitos,
princípios e classificações do direito administrativo.
O Estado constitui a nação politicamente organizada, enquanto a administração pública corresponde à atividade
que estabelece objetivos do Estado, conduzindo politicamente os negócios públicos.

www.quebrandoquestoes.com
10/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

(CESPE/PC-GO/2016)
39) A respeito de Estado, governo e administração pública, assinale a opção correta.
A) Governo é o órgão central máximo que formula a política em determinado momento.
B) A organização da administração pública como um todo é de competência dos dirigentes de cada órgão, os
quais são escolhidos pelo chefe do Poder Executivo.
C) Poder hierárquico consiste na faculdade de punir as infrações funcionais dos servidores.
D) Território e povo são elementos suficientes para a constituição de um Estado.
E) República é a forma de governo em que o povo governa no interesse do povo.
(CESPE/TJ-SE/2014)
40) Consoante o critério da distinção entre atividade jurídica e social do Estado, o direito administrativo é
o conjunto dos princípios que regulam a atividade jurídica não contenciosa do Estado e a constituição dos
órgãos e meios de sua ação em geral.
(CESPE/TJ-SE/2014)
41) De acordo com o critério das relações jurídicas, o direito administrativo pode ser visto como o sistema
dos princípios jurídicos que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins.
(CESPE/TJ-CE/2014)
42) A existência do Estado pode ser mensurada pela forma organizada com que são exercidas as
atividades executivas, legislativas e judiciais.
(CESPE/TJ-CE/2014)
43) No Brasil, vigora um sistema de governo em que as funções de chefe de Estado e de chefe de governo
não são concentradas na pessoa do chefe do Poder Executivo.
(CESPE/TJ-CE/2014)
44) A administração pública, em sentido subjetivo, diz respeito à atividade administrativa exercida pelas
pessoas jurídicas, pelos órgãos e agentes públicos que exercem a função administrativa.
(VUNESP/Prefeitura de Poá - SP/2019)
45) O interesse público pode ser classificado em primário e secundário, sendo correto afirmar que
A) o interesse público secundário pode ser compreendido como o interesse da coletividade.
B) quando a Administração invocar o interesse público primário, este tem que ter como finalidade atingir o
interesse público secundário, ou seja, aquele sempre deve ser instrumental para atingir este.
C) o interesse público primário decorre do fato de que o Estado também é uma pessoa jurídica que pode ter
interesses próprios, particulares.
D) o interesse público primário tem cunho patrimonial.
E) o interesse público primário é o verdadeiro interesse a que se destina a Administração Pública, pois este
alcança o interesse da coletividade e possui supremacia sobre o particular.
(CESPE/TJ-AM/2019)
46) A respeito da organização administrativa da administração pública, julgue o item que se segue.
Atividades privadas de interesse público e de fomento incluem-se entre as atividades precípuas da administração
pública.
(FCC/SPPREV/2019)
47) Dentre as fontes do Direito Administrativo, é possível deduzir que
A) somente a lei formal pode ser considerada fonte do Direito Administrativo, considerando a primazia do princípio
da legalidade.
B) o princípio da supremacia do interesse público é a principal fonte do Direito Administrativo, pois fundamenta
todas as ações e decisões da Administração pública.
C) a jurisprudência não pode ser considerada fonte do Direito Administrativo, pois não emana do Poder Executivo
nem do Poder Judiciário.
D) as lacunas legais se consubstanciam em fontes concretas do Direito Administrativo, considerando que ao
Poder Executivo é dado suprir a ausência de lei por meio da edição de decreto.
E) não se mostra necessária a codificação das leis e atos normativos para que se consubstanciem em fonte do
Direito Administrativo.
(IBADE/Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO/2020)
48) Função administrativa é aquela que:
A) reflete a jurisprudência Estatal.
B) reflete a prestação de contas de um Estado.
C) é a única passível de ser exercida por particulares.
D) precisa de autorização legal, sob pena de anulabilidade.
E) reflete a competência do Estado para aplicar a lei de ofício no caso concreto.
(FUNDEP/Câmara de Patrocínio - MG/2020)

www.quebrandoquestoes.com
11/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

49) Sobre a estrutura administrativa no contexto do direito administrativo brasileiro, assinale a alternativa
correta.
A) Por organização da Administração, entende-se a estruturação legal das entidades e órgãos que irão
desempenhar as funções, por meio de agentes públicos (pessoas físicas).
B) Governo, em sentido formal, é o complexo de funções estatais básicas e, em sentido operacional, é o conjunto
de poderes e órgãos constitucionais.
C) Numa visão global, pode-se afirmar que Governo é todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização
de serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas.
D) A Administração comanda com responsabilidade constitucional e política, mas sem responsabilidade
profissional pela execução.

www.quebrandoquestoes.com
12/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

Gabarito
1 D 41 E
2 B 42 C
3 A 43 E
4 D 44 E
5 E 45 E
6 D 46 C
7 B 47 E
8 A 48 C
9 E 49 A
10 C 50
11 E 51
12 C 52
13 D 53
14 C 54
15 C 55
16 A 56
17 C 57
18 E 58
19 E 59
20 C 60
21 B 61
22 C 62
23 C 63
24 B 64
25 E 65
26 C 66
27 E 67
28 E 68
29 C 69
30 C 70
31 C 71
32 E 72
33 C 73
34 C 74
35 C 75
36 C 76
37 E 77
38 E 78
39 E 79
40 C 80

www.quebrandoquestoes.com
13/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

Questões Comentadas

www.quebrandoquestoes.com
14/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

(FGV/COMPESA/2014)
01) Direito Administrativo é o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os
agentes e as atividades públicas que tendem a realizar os fins desejados pelo Estado.
Assinale a opção que indica as quatro fontes do Direito Administrativo.
A) Doutrinas, lei, regras e normas.
B) Lei, normas, regras e jurisprudência.
C) Regras, normas, jurisprudência e costumes.
D) Lei, doutrina, jurisprudência e os costumes
E) Normas, doutrinas, jurisprudência e lei.
Comentário:

Fontes do Direito Administrativo


- Indicam as diretrizes das normas e princípios do Direito Administrativo.
- A doutrina considera como fontes do Direito Administrativo:
* Lei em Sentido Amplo; (Fonte Primária)
* Doutrina; (fonte secundária, indireta ou subsidiária);
* Jurisprudência; (fonte secundária, indireta ou subsidiária);
* Costumes. (fonte secundária, indireta ou subsidiária);
Lei em Sentido Amplo
- É considerada a fonte mais importante; Trata-se de uma fonte primária, direta ou imediata.
Lei em Sentido Amplo Lei em sentido estrito
- Abrange a CF/88, lei ordinária, complementar, Está relacionada aos atos legislativos que inovam
tratados e acordos internacionais, medidas o ordenamento jurídico.
provisórias, decretos legislativos e executivos,
regimentos internos, portarias dentre outros atos Ex: Leis Delegadas, Complementares, Ordinárias,
normativos infra legais; Emendas Constitucionais.
- Parte da doutrina considera a Lei em sentido amplo como fonte primária, porém, outra parte (Lopes
Meireles) estabelece que as únicas fontes primárias seriam a CF/88 e a Lei em sentido estrito, pois
possuem o poder de inovar no ordenamento jurídico. Assim, os demais seriam fontes secundárias;
Doutrina - Atividade Opinativa
- É considerada uma fonte secundária, indireta ou subsidiária;
- São pessoas que estudam a matéria e formulam teses e teorias relacionadas ao assunto, apresentando
seu entendimento.
- A doutrina tende a universalizar-se, pois suas teses não se limitam ao caso concreto.
Jurisprudência - Atividade Interpretativa
- É considerada uma fonte secundária, indireta ou subsidiária;
- É o entendimento criado a partir de diversas decisões tomadas pelo poder judiciário com um mesmo
entendimento.
- A Jurisprudência tende a nacionalizar-se, pois as suas teses são criadas em relação aos casos
concretos.
- Em regra, a Jurisprudência não tem o poder de vincular a Administração Pública, ressalvados os casos:

* De decisões do STF no controle abstrato de normas, que produzem eficácia contra todos e efeito
vinculante aos órgãos do Judiciário e à Administração Pública de todos os entes políticos;

* Súmulas Vinculantes.
Costumes e Praxe Administrativa
- São fontes secundárias, indiretas ou subsidiárias;
- Trata-se da prática reiterada de atos ao longo do tempo, passando a se tornar algo normal e de convicção
obrigatória.
- São aplicáveis excepcionalmente, servindo para suprir lacunas da legislação nos casos concretos;
OBS: Os Costumes não se confundem com a praxe administrativa, esta não possui uma convicção de
obrigatoriedade.
OBS: Os costumes e a praxe administrativa são considerados fontes inorganizadas do direito
administrativo, influenciando indiretamente na produção do direito positivo.
Fontes Formais x Fontes Materiais
Fontes Formais Fontes Materiais
Fontes criadas pelo Estado por meio de processos Fontes que são geradas sem o processo formal do
formais. Estado.

www.quebrandoquestoes.com
15/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

Não se limitam à esfera político-administrativa, Ex: Doutrina e Costumes.


abrangendo também a esfera particular.

Ex: Constituição, Lei em Sentido Amplo.

Gabarito: Letra D.
(FGV/AL-BA/2014)
02) No que tange ao conceito e à abrangência do Direito Administrativo, assinale a afirmativa correta.
A) Disciplina, predominantemente, relações jurídicas horizontais.
B) Tem como objeto de estudo o aparato estatal de execução de políticas públicas.
C) Tem como um de seus objetos principais o estudo do exercício da função política.
D) Volta-se exclusivamente para o estudo do Poder Executivo, uma vez que é esse poder que exerce, com
exclusividade, função administrativa.
E) Estuda apenas as pessoas jurídicas de direito público.
Comentário:

Direito Administrativo – Conceito


- É um ramo do direito público que está relacionado à função administrativa do Estado com a finalidade
de atingir o interesse da coletividade;
Disciplina, predominantemente, relações jurídicas Verticais.
- Conforme Hely Lopes Meireles¹, direito administrativo é o conjunto harmônico de princípios jurídicos
que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e
imediatamente os fins desejados pelo Estado.
- Di Pietro² estabelece que direito administrativo é o ramo do direito público que tem por objeto os órgãos,
agentes e pessoas jurídicas administrativas (Sentido Formal ou Subjetivo) que integram a
Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para
a consecução de seus fins (Sentido Material), de natureza pública;
- Apesar de ser do ramo do direito público o direito administrativo não deixa 100% de atuar nas matérias
de direito privado. Um exemplo é a atuação das empresas públicas e sociedades de economia mista
na exploração de atividade econômica, pois estas atuam com regras de direito privado e público;
- O Direito Administrativo não possui um código específico, como o Código Civil, Penal, Tributário. As
normas são espalhadas, sendo encontradas em Leis, Decretos, CF/88 dentre outras normas. Ex: Lei
8.666/93; CF/88; Lei 8.112/90; Lei 9.784/99;
Governo
- Governo está relacionado, conforme MEIRELLES³, à política de comando, de iniciativa, de fixação de
objetivos do Estado e de manutenção da ordem jurídica vigente.
- Enquanto a Administração Pública tem o papel de executar as políticas do governo, o governo tem o
poder de comandar, coordenar, dirigir a maquina pública fixando diretrizes, objetivos e metas;
OBS: Os poderes não se limitam ao exercício da função típica, podendo exercer funções atípicas, nos
mandamentos da CF/88.
- CF/88, Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo
e o Judiciário.
Funções Atípicas
* Legislativo: Exerce função jurisdicional, no julgamento do P.R pelo Senado nos crimes de
responsabilidade e exerce função administrativa por meio da gestão pessoal, organização dos seus
serviços auxiliares;
* Judiciário: Exerce função legislativa, elaborando seus regimentos internos e função administrativa
organizando seus serviços auxiliares;
* Executivo: Exerce função legislativa através de decretos e regulamentos e judiciária por meio dos
processos administrativos;
- A função que mais engloba o Direito Administrativo é a função administrativa, exercida tipicamente
pelo Executivo, que aplica a lei. A função administrativa tem como característica a sua atuação de
maneira imediata e concreta para atingir a finalidade pública;
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes, Direito Administrativo Brasileiro, 24ª edição atualizada por Eurico de Andrade Azevedo, Délcio
Balestero Aleixo e José Emmanuel Burle Filho, SP: Malheiros, 1999, Pp. 34-35.
Fonte²: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, 10ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. P. 46.
Fonte³: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 39. Ed. São Paulo: Malheiros, 2013. P. 66.

Gabarito: Letra B.

www.quebrandoquestoes.com
16/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

(FGV/SEGEP-MA/2013)
03) A doutrina administrativista aponta a existência de uma diferença entre a função de governo e a função
administrativa. Diante dessa diferenciação, analise as afirmativas a seguir.
I. As funções de governo estão mais próximas ao objeto do direito constitucional, enquanto a função
administrativa é objeto do direito administrativo.
II. A função de governo tem como um de seus objetivos estabelecer diretrizes políticas, enquanto a função
administrativa se volta para a tarefa de executar essas diretrizes.
III. A expressão administração pública, quando tomada em sentido amplo, engloba as funções
administrativas e as funções de governo.
Assinale:
A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
B) se somente as afirmativas II e III estiverem corretos.
C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretos.
D) se somente a afirmativa II estiver correta.
E) se somente a afirmativa III estiver correta.
Comentário:

Governo
- Governo está relacionado, conforme MEIRELLES¹, à política de comando, de iniciativa, de fixação de
objetivos do Estado e de manutenção da ordem jurídica vigente.
- Enquanto a Administração Pública tem o papel de executar as políticas do governo, o governo tem o
poder de comandar, coordenar, dirigir a maquina pública fixando diretrizes, objetivos e metas;
- Função de Governo: Mais estudada no Direito Constitucional;
- Função de Administrativa: Mais estudada no Direito Administrativo
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 39. Ed. São Paulo: Malheiros, 2013. P. 66.
Administração Pública Governo
Tem o papel de executar as políticas do governo; Tem o poder de comandar, coordenar, dirigir a
maquina pública fixando diretrizes, objetivos e
metas;

Administração Pública
- Existem dois conceitos em relação à Administração Pública:

* Administração Pública em Sentido Estrito;

* Administração Pública em Sentido Amplo.


Administração Pública em Sentido Estrito Administração Pública em Sentido Amplo
Trata-se apenas dos órgãos e entidades que Abarca os atos de governo que são exercidos pelos
praticam funções administrativas, sem ter atos de órgãos com função política, assim como os
governo. órgãos que exercem função administrativa, ou
seja, que executam os planos de governo;
- A Administração Pública em Sentido Estrito, pode ser conceituada a partir de duas espécies:

* Administração Pública em Sentido Formal, Orgânico ou Subjetivo;

* Administração Pública em Sentido Material, Objetivo ou Funcional.


Sentido Formal, Orgânico ou Subjetivo Sentido Material, Objetivo ou Funcional
Conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas Consiste nas atividades exercidas pelas pessoas
que executam as atividades administrativas do jurídicas, órgãos e agentes que possuem função
Estado; (Algumas BANCAS consideram que as administrativa do Estado; Tal sentido está
atividades da Administração públicas são relacionado à Administração Externa ou
executadas apenas pela Administração Direta e Extroversa, que é aquela que se vincula à interação
Indireta); com a sociedade (administrados);
Sentido Material, Objetivo ou Funcional – Atividades da Administração Pública
- São consideradas atividades da Administração Pública:

* Polícia Administrativa;

* Serviço Público;

www.quebrandoquestoes.com
17/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

* Fomento;

* Intervenção;
Polícia Administrativa Serviço Público
Atividades de limitações ou condicionamentos Atividades Administrativas executadas pelas
aos direitos do particular com a finalidade no entidades públicas ou por agentes delegados, sob
interesse coletivo; o regime predominantemente público;
Fomento Intervenção
Procura incentivar as iniciativas privadas, de É a fiscalização e regulamentação da atividade
forma que estas se condicionem à utilidade das entidades de natureza privada e também a
pública por meio das atividades administrativas; atuação direta do estado na ordem econômica,
assim como nas propriedades privadas, através de
desapropriação, servidão e tombamento.
Administração Pública em Sentido Operacional
Ainda existe a Administração Pública em Sentido Operacional, que é o desempenho perene e
sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da
coletividade;

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/FAPESP/2018)
04) Sobre a origem do Direito Administrativo, é correto afirmar que
A) se deu no período que antecedeu a Revolução Francesa, século XVI, época em que a gestão pública era
legalmente incondicionada.
B) é atribuída à corrente do jusnaturalismo segundo a qual os súditos submetiam-se à lei como resultado da
vontade suprema do rei ou monarca.
C) adveio da consagração do sistema de dualidade de jurisdição, adotado desde o século XVIII nos países anglo-
saxões.
D) foi estimulada por autores contratualistas que defenderam a diminuição do arbítrio estatal por meio da
submissão do Poder Público à lei como resultado da vontade geral ou da divisão das funções estatais entre
diferentes órgãos.
E) resultou da adoção de Constituições escritas prevendo o exercício moderado do poder e jurisdição ter,
conforme o modelo francês produto da revolução.
Comentário:

Origem do Direito Administrativo


- Surgiu na França, após a Revolução Francesa (Final do Século XVIII) e o Fim do Império Absolutista
Francês, na mesma época do Estado de Direito (Direito Constitucional), que passou a criar normas de
eficácia contra todos, inclusive contra o próprio Estado. (Fase do Estado Morderno);
- A Lei de 28 de Pluviose, na França, foi a lei que marcou o surgimento do Direito Administrativo
- O direito administrativo surgiu com a instauração dos governos subordinados a uma constituição.
Diferentemente dos governos absolutistas que só respeitavam leis de manutenção de assuntos
financeiros e patrimoniais privados.¹
Conforme MEIRELLES², O impulso decisivo para a formação do Direito Administrativo foi dado pela teoria
da separação dos poderes desenvolvida por Montesquieu, L’Espirit des Lois, 1748, e acolhida
universalmente pelos Estados de Direito.
O Sistema do Direito Administrativo adotado na França é o do Contencioso Administrativo (Jurisdição
Dual).
Sistema Francês ou Contencioso Administrativo
- O BR NÃO ADOTA;
- Nesse sistema o poder judiciário não pode intervir nas funções administrativas do estado, estando
essas funções apenas à jurisdição administrativa do Estado.
- Os atos da Administração são anulados ou julgados dentro da própria, sem ser possível o Poder
Judiciário julgar.
- Com isso, é chamado também de Dualidade de Jurisdição em que existe a Jurisdição Administrativa,
que julga apenas matérias administrativas, e Jurisdição Comum, que abrange o Poder Judiciário para
julgar as demais matérias.
Sistema Inglês ou Judiciário ou de Jurisdição Una
- BR ADOTA;
- Nesse sistema, o Poder Judiciário tem a competência de apreciar e decidir, em julgamento, quanto a

www.quebrandoquestoes.com
18/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

legalidade, todas as matérias do direito, sendo o único a fazer realmente a matéria transitar em julgado.
Com isso, apesar de transitar em julgado, no âmbito administrativo, acionando o judiciário, é possível
que este aprecie e julgue novamente a matéria.
- É expressamente previsto na CF/88.
- CF/88, Art. 5º. XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
(Princípio da Inafastabilidade de Jurisdição)
- Apesar de não existir decisão definitiva dos órgãos da Administração Pública, existem alguns casos em que
será preciso utilizar primeiramente a via administrativa para depois acionar o Poder Judiciário, como
no caso:
* Da Justiça Desportiva;
* De ato administrativo ou omissão da Administração Pública que contrarie Súmula Vinculante;
* De Habeas Data;
Fonte¹: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/historia-do-direito-administrativo-ideias-para-um-debate/ Acessado
em: 05/06/2019.
Fonte²: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 34. Ed. São Paulo: Malheiros, 2008. p. 51-2.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/SP-URBANISMO/2014)
05) “Atividade de ordem superior referida à direção suprema e geral do Estado em seu conjunto e em sua
unidade, dirigida a determinar os fins da ação do Estado, a assinalar as diretrizes para as outras funções,
buscando a unidade da soberania estatal” (Renato Alessi).
A definição transcrita, no âmbito do direito administrativo, corresponde ao conceito de função
A) jurisdicional.
B) Legislativa
C) executiva.
D) administrativa
E) política.
Comentário:

Governo
- Governo está relacionado, conforme MEIRELLES¹, à política de comando, de iniciativa, de fixação de
objetivos do Estado e de manutenção da ordem jurídica vigente.
- Enquanto a Administração Pública tem o papel de executar as políticas do governo, o governo tem o
poder de comandar, coordenar, dirigir a maquina pública fixando diretrizes, objetivos e metas;
- Função de Governo: Mais estudada no Direito Constitucional;
- Função de Administrativa: Mais estudada no Direito Administrativo
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 39. Ed. São Paulo: Malheiros, 2013. P. 66.

Administração Pública Governo


Tem o papel de executar as políticas do governo; Tem o poder de comandar, coordenar, dirigir a
maquina pública fixando diretrizes, objetivos e
metas;

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/PC-SP/2014)
06) O conceito de Direito Administrativo é peculiar e sintetiza-se no conjunto harmônico de princípios
jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e
imediatamente os fins desejados pelo Estado. A par disso, é fonte primária do Direito Administrativo
A) a jurisprudência.
B) os costumes.
C) os princípios gerais de direito.
D) a lei, em sentido amplo.
E) a doutrina.
Comentário:

Fontes do Direito Administrativo


- Indicam as diretrizes das normas e princípios do Direito Administrativo.
- A doutrina considera como fontes do Direito Administrativo:
* Lei em Sentido Amplo; (Fonte Primária)
* Doutrina; (fonte secundária, indireta ou subsidiária);

www.quebrandoquestoes.com
19/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

* Jurisprudência; (fonte secundária, indireta ou subsidiária);


* Costumes. (fonte secundária, indireta ou subsidiária);
Lei em Sentido Amplo
- É considerada a fonte mais importante; Trata-se de uma fonte primária, direta ou imediata.
Lei em Sentido Amplo Lei em sentido estrito
- Abrange a CF/88, lei ordinária, complementar, Está relacionada aos atos legislativos que inovam
tratados e acordos internacionais, medidas o ordenamento jurídico.
provisórias, decretos legislativos e executivos,
regimentos internos, portarias dentre outros atos Ex: Leis Delegadas, Complementares, Ordinárias,
normativos infra legais; Emendas Constitucionais.
- Parte da doutrina considera a Lei em sentido amplo como fonte primária, porém, outra parte (Lopes
Meireles) estabelece que as únicas fontes primárias seriam a CF/88 e a Lei em sentido estrito, pois
possuem o poder de inovar no ordenamento jurídico. Assim, os demais seriam fontes secundárias;
Doutrina - Atividade Opinativa
- É considerada uma fonte secundária, indireta ou subs–diária;
- São pessoas que estudam a matéria e formulam teses e teorias relacionadas ao assunto, apresentando
seu entendimento.
- A doutrina tende a universalizar-se, pois suas teses não se limitam ao caso concreto.
Jurisprudência - Atividade Interpretativa
- É considerada uma fonte secundária, indireta ou subsidiária;
- É o entendimento criado a partir de diversas decisões tomadas pelo poder judiciário com um mesmo
entendimento.
- A Jurisprudência tende a nacionalizar-se, pois as suas teses são criadas em relação aos casos
concretos.
- Em regra, a Jurisprudência não tem o poder de vincular a Administração Pública, ressalvados os casos:

* De decisões do STF no controle abstrato de normas, que produzem eficácia contra todos e efeito
vinculante aos órgãos do Judiciário e à Administração Pública de todos os entes políticos;

* Súmulas Vinculantes.
Costumes e Praxe Administrativa
- São fontes secundárias, indiretas ou subsidiárias;
- Trata-se da prática reiterada de atos ao longo do tempo, passando a se tornar algo normal e de convicção
obrigatória.
- São aplicáveis excepcionalmente, servindo para suprir lacunas da legislação nos casos concretos;
OBS: Os Costumes não se confundem com a praxe administrativa, esta não possui uma convicção de
obrigatoriedade.
OBS: Os costumes e a praxe administrativa são considerados fontes inorganizadas do direito
administrativo, influenciando indiretamente na produção do direito positivo.
Fontes Formais x Fontes Materiais
Fontes Formais Fontes Materiais
Fontes criadas pelo Estado por meio de processos
formais.
Fontes que são geradas sem o processo formal do
Estado.
Não se limitam à esfera político-administrativa,
abrangendo também a esfera particular.
Ex: Doutrina e Costumes.
Ex: Constituição, Lei em Sentido Amplo.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/SPTrans/2012)
07) Considerando os preceitos disciplinares, assinale a alternativa correta sobre o Direito Administrativo.
A) É ramo do direito privado.
B) É ramo do direito público.
C) Não é ramo do direito, pois trata-se de conjunto disforme de meras regras.
D) A Constituição de 1988 exclui do seu bojo o direito administrativo, pois concedeu franca liberdade ao
administrador público.
E) É estudado como área subordinada ao direito civil, pois trata exclusivamente do direito contratual ainda que
público, inclusive em razão do que dispõe o novo Código Civil.

www.quebrandoquestoes.com
20/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

Comentário:

Direito Administrativo - Conceito


- É um ramo do direito público que está relacionado à função administrativa do Estado com a finalidade
de atingir o interesse da coletividade;
- O Direito Administrativo não possui um código específico, como o Código Civil, Penal, Tributário. As
normas são espalhadas, sendo encontradas em Leis, Decretos, CF/88 dentre outras normas. Ex: Lei
8.666/93; CF/88; Lei 8.112/90; Lei 9.784/99;

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/TJ-SP/2009)
08) Compromissos republicanos, liberalismo político e econômico, proteção dos direitos individuais e,
especialmente, independência da Administração Pública foram valores postos pela Revolução Francesa
que, sob os influxos da teoria de Montesquieu, deram origem ao contencioso administrativo.
À vista desses parâmetros, pode-se afirmar que
A) no Brasil, adota-se o sistema da jurisdição única visando dar efetivo cumprimento ao regime jurídico-
constitucional de proteção e garantia dos direitos individuais contra abuso ou arbítrio do Estado.
B) a instalação do Conselho Nacional de Justiça significa a introdução do contencioso administrativo no sistema
jurídico-administrativo brasileiro com o efeito de impedir o abuso ou arbítrio dos juízes.
C) os Tribunais de Contas produzem decisões com a qualidade de definitivas, própria do sistema do contencioso
administrativo.
D) o sistema do contencioso administrativo é o que melhor atende ao atual conceito de Estado Democrático de
Direito porque coloca o Estado, no plano jurisdicional judicial, em pé de igualdade com o particular.
Comentário:

Sistemas Administrativos
- Sistema administrativo é o regime adotado pelo Estado para correção dos atos administrativos ilegais
ou ilegítimos praticados pelo Poder Público.
- É dividido em dois sistemas:

* Sistema Francês ou Contencioso Administrativo;

* Sistema Inglês ou Judiciário ou de Jurisdição Única;


Sistema Francês ou Contencioso Administrativo
- O BR NÃO ADOTA;
- Nesse sistema o poder judiciário não pode intervir nas funções administrativas do estado, estando
essas funções apenas à jurisdição administrativa do Estado.
- Os atos da Administração são anulados ou julgados dentro da própria, sem ser possível o Poder
Judiciário julgar.
- Com isso, é chamado também de Dualidade de Jurisdição em que existe a Jurisdição Administrativa,
que julga apenas matérias administrativas, e Jurisdição Comum, que abrange o Poder Judiciário para
julgar as demais matérias.
Sistema Inglês ou Judiciário ou de Jurisdição Una
- BR ADOTA;
- Nesse sistema, o Poder Judiciário tem a competência de apreciar e decidir, em julgamento, quanto a
legalidade, todas as matérias do direito, sendo o único a fazer realmente a matéria transitar em julgado.
Com isso, apesar de transitar em julgado, no âmbito administrativo, acionando o judiciário, é possível
que este aprecie e julgue novamente a matéria.
- É expressamente previsto na CF/88.
- CF/88, Art. 5º. XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a dire–to;
(Princípio da Inafastabilidade de Jurisdição)
- Apesar de não existir decisão definitiva dos órgãos da Administração Pública, existem alguns casos em que
será preciso utilizar primeiramente a via administrativa para depois acionar o Poder Judiciário, como
no caso:
* Da Justiça Desportiva;
* De ato administrativo ou omissão da Administração Pública que contrarie Súmula Vinculante;
* De Habeas Data;
- Os atos políticos, em regra, não estão sujeitos ao controle do Judiciário, pois é preciso respeitar o
princípio da separação dos poderes, porém quando se tratar de ofensa a direitos individuais e

www.quebrandoquestoes.com
21/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

coletivos; e de atos políticos com vícios de constitucionalidade e legalidade é possível o controle do


Judiciário;
- O Judiciário não possui o controle do mérito administrativo da Administração Pública, ou seja, o
Poder Judiciário pode dar a decisão final, mas não pode interferir na Administração Pública e fazer o que
ela deveria fazer.

Gabarito: Letra A.
(FCC/SEFAZ-SC/2018)
09) As relações e negócios jurídicos celebrados pela Administração pública são regidos pelo direito
A) público, ainda que se tratem de instrumentos ou institutos oriundos do direito privado, em razão da
predominância do critério subjetivo para definição do regime jurídico aplicável.
B) privado, quando se tratar de atividade de intervenção no domínio econômico ou delegação de serviços públicos
à iniciativa privada, a fim de não caracterizar tratamento diferenciado ou concorrência desleal.
C) público, tanto quanto pelo direito privado, pelo critério de prevalência de interesses, independentemente do
objeto, incidindo o princípio da supremacia do interesse público.
D) privado, quando uma das partes for empresa estatal, e pelo direito público, quando se tratar de autarquias e
fundações públicas.
E) público no que se refere ao exercício de suas funções típicas e prestação de serviços públicos, direta ou
indiretamente, o que não se aplica à atividade-fim para sociedades de economia mista exploradoras de atividade
econômica, que atuam em regular competição no mercado.
Comentário:

Letra A: Errada.

É o tipo de atividade que define o regime de atividade da administração pública, podendo ser contratos de direito
público e privado a depender da atividade.

Letra B: Errada.

A atividade de intervenção no domínio econômico decorre do direito público a partir do poder de império do
Estado.

Letra C: Errada.

O objeto do contrato é fator determinante.

Letra D: Errada.

O fator determinante não é o sujeito, e sim o objeto do contrato.

Letra E: Correta.

- Apesar de ser do ramo do direito público o direito administrativo não deixa 100% de atuar nas matérias de
direito privado. Um exemplo é a atuação das empresas públicas e sociedades de economia mista na
exploração de atividade econômica, pois estas atuam com regras de direito privado e público;

Em relação aos contratos, estes, em regra, são regidos pelo direito público, porém, ao tratarmos de Sociedades
de Economia Mista e Empresas Públicas, quando exploradoras de atividade econômica, os contratos
obedecem ao direito privado.

Gabarito: Letra E.
(FCC/SEGEP-MA/2016)
10) São fontes do Direito Administrativo:
I. lei.
II. razoabilidade.
III. moralidade.
IV. jurisprudência.
V. proporcionalidade.
Está correto o que consta APENAS em
A) I e II.

www.quebrandoquestoes.com
22/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

B) II e IV.
C) I e IV.
D) III e V.
E) IV e V.
Comentário:

Fontes do Direito Administrativo


- Indicam as diretrizes das normas e princípios do Direito Administrativo.
- A doutrina considera como fontes do Direito Administrativo:
* Lei;
* Doutrina;
* Jurisprudência;
* Costumes.

Gabarito: Letra C.
(FCC/MPE-PE/2014)
11) Em sua formação, o Direito Administrativo brasileiro recebeu a influência da experiência doutrinária,
legislativa e jurisprudencial de vários países, destacando-se especialmente a França, considerada como
berço da disciplina. No rol de contribuições do Direito Administrativo francês à prática atual do Direito
Administrativo no Brasil, NÃO é correto incluir
A) a adoção de teorias publicísticas em matéria de responsabilidade extracontratual das entidades estatais.
B) a adoção do interesse público como eixo da atividade administrativa.
C) a ideia de exorbitância em relação ao direito comum, aplicável aos particulares.
D) a teoria do desvio de poder.
E) o sistema de contencioso administrativo.
Comentário:

Sistemas Administrativos
- Sistema administrativo é o regime adotado pelo Estado para correção dos atos administrativos ilegais
ou ilegítimos praticados pelo Poder Público.
- É dividido em dois sistemas:
* Sistema Francês ou Contencioso Administrativo;

* Sistema Inglês ou Judiciário ou de Jurisdição Única;


Sistema Francês ou Contencioso Administrativo
- O BR NÃO ADOTA;
- Nesse sistema o poder judiciário não pode intervir nas funções administrativas do estado, estando
essas funções apenas à jurisdição administrativa do Estado.
- Os atos da Administração são anulados ou julgados dentro da própria, sem ser possível o Poder
Judiciário julgar.
- Com isso, é chamado também de Dualidade de Jurisdição em que existe a Jurisdição Administrativa,
que julga apenas matérias administrativas, e Jurisdição Comum, que abrange o Poder Judiciário para
julgar as demais matérias.
Sistema Inglês ou Judiciário ou de Jurisdição Una
- BR ADOTA;
- Nesse sistema, o Poder Judiciário tem a competência de apreciar e decidir, em julgamento, quanto a
legalidade, todas as matérias do direito, sendo o único a fazer realmente a matéria transitar em julgado.
Com isso, apesar de transitar em julgado, no âmbito administrativo, acionando o judiciário, é possível
que este aprecie e julgue novamente a matéria.
- É expressamente previsto na CF/88.
- CF/88, Art. 5º. XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a dire–to;
(Princípio da Inafastabilidade de Jurisdição)
- Apesar de não existir decisão definitiva dos órgãos da Administração Pública, existem alguns casos em que
será preciso utilizar primeiramente a via administrativa para depois acionar o Poder Judiciário, como
no caso:
* Da Justiça Desportiva;
* De ato administrativo ou omissão da Administração Pública que contrarie Súmula Vinculante;
* De Habeas Data;
- Os atos políticos, em regra, não estão sujeitos ao controle do Judiciário, pois é preciso respeitar o

www.quebrandoquestoes.com
23/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

princípio da separação dos poderes, porém quando se tratar de ofensa a direitos individuais e
coletivos; e de atos políticos com vícios de constitucionalidade e legalidade é possível o controle do
Judiciário;
- O Judiciário não possui o controle do mérito administrativo da Administração Pública, ou seja, o
Poder Judiciário pode dar a decisão final, mas não pode interferir na Administração Pública e fazer o que
ela deveria fazer.

Gabarito: Letra E.
(FCC/Prefeitura de Cuiabá - MT/2014)
12) Desenvolvida em fins do século XIX e início do século XX, essa–corrente doutrinária, inspirada na
jurisprudência do Conselho de Estado francês, era capitaneada pelos doutrinadores franceses Léon
Duguit e Gaston Jèze, os quais buscavam, no dizer de Odete Medauar, “deslocar o poder de foco de
atenção dos publicistas, partindo da ideia de necessidade e explicando a gestão pública como resposta às
necessidades da vida coletiva" (O Direito Administrativo em Evolução, 2003:37). Estamos nos referindo à
Es”ola.
A) da Administração Social.
B) da Administração Gerencial.
C) do Serviço Público.
D) da Potestade Pública.
E) Pandectista.
Comentário:

Teorias do Direito Administrativo


Teoria Exegética, empírico, caótico, francês ou Legalista
Origem francesa;
- Consolidação, codificação ou positivação do direito em leis e regulamentos administrativos.
Crítica: A teoria considera apenas as leis e regulamentos para a aplicação do direito administrativo,
desconsiderando a aplicação de princípios.
Teoria da Escola do Serviço Público
- Teoria baseada em Léon Duguit e Gaston Jèze;
- Léon Duguit (Sentido Amplo): Os serviços públicos abrangem todas as atividades Estatais, não
existindo distinção entre atividade jurídica do Estado e a atividade material a ser prestada aos cidadãos.
- Gaston Jèze (Sentido Estrito): O serviço público é considerado apenas a atividade material do Estado,
procurando satisfazer as necessidades coletivas, deixando de lado os serviços administrativos (internos)
e os serviços industriais e comerciais.
Critério do Poder Executivo ou Italiano
- Para essa teoria, o direito administrativo é estudado apenas no âmbito do Poder Executivo, incluindo as
entidades da Administração Indireta.
- Crítica: O Poder executivo não possui apenas a função administrativa, mas também funções atípicas
como a de Julgar e Legislar, além disso, os demais poderes também possuem função administrativa
(atipicamente).
Critério das Relações Jurídicas
- O direito administrativo é um conjunto de normas que regem as relações entre a administração e os
administrados.
- As relações jurídicas entre Estado e Administrado são de responsabilidade do direito administrativo.
- Crítica: O direito administrativo não é o único ramo do direito que estabelece relações jurídicas com o
administrado, existindo também outros ramos como: trabalhista, tributário, penal.
Critério Residual ou Negativista
- Estabelece que as matérias que não forem jurisdicionais, legislativas e políticas, farão parte do direito
administrativo.
- Crítica: O objeto do direito administrativo não é definido com precisam.
Critério Teleológico ou Finalista
- O direito administrativo atua a partir de princípios e regras, tendo como finalidade garantir o interesse
público.
- É o sistema dos princípios jurídicos que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus
fins, de utilidade pública.
- Crítica: Outros ramos do direito público também possuem a finalidade de garantir o interesse público.
Critério da Hierarquia Orgânica
- O Direito Administrativo estuda os órgãos inferiores do Estado, já o Direito Constitucional rege os

www.quebrandoquestoes.com
24/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

órgãos superiores;
- Crítica: Existem órgãos superiores que são de estudo do Direito Administrativo.
Ex: Presidência da República.
Critério da Administração Pública
- Hely Lopes Meirelles: o direito administrativo consiste no conjunto harmônico de princípios jurídicos
que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e
imediatamente os fins desejados pelo Estado.
Fonte: https://johnrossadv.jusbrasil.com.br/artigos/267171044/teorias-sobre-o-direito-administrativo Acessado em: 03/04/2019.
Fonte: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 27ª edição, Malheiros, 2002, p. 38.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TER-PE/2011)
13) No que concerne às fontes do Direito Administrativo, é correto afirmar que:
A) o costume não é considerado fonte do Direito Administrativo.
B) uma das características da jurisprudência é o seu universalismo, ou seja, enquanto a doutrina tende a
nacionalizar-se, a jurisprudência tende a universalizar-se.
C) embora não influa na elaboração das leis, a doutrina exerce papel fundamental apenas nas decisões
contenciosas, ordenando, assim, o próprio Direito Administrativo.
D) tanto a Constituição Federal como a lei em sentido estrito constituem fontes primárias do Direito Administrativo.
E) tendo em vista a relevância jurídica da jurisprudência, ela sempre obriga a Administração Pública.
Comentário:

Fontes do Direito Administrativo


- Indicam as diretrizes das normas e princípios do Direito Administrativo.
- A doutrina considera como fontes do Direito Administrativo:
* Lei em Sentido Amplo; (Fonte Primária)
* Doutrina; (fonte secundária, indireta ou subsidiária);
* Jurisprudência; (fonte secundária, indireta ou subsidiária);
* Costumes. (fonte secundária, indireta ou subsidiária);
Lei em Sentido Amplo
- É considerada a fonte mais importante; Trata-se de uma fonte primária, direta ou imediata.
Lei em Sentido Amplo Lei em sentido estrito
- Abrange a CF/88, lei ordinária, complementar, Está relacionada aos atos legislativos que inovam
tratados e acordos internacionais, medidas o ordenamento jurídico.
provisórias, decretos legislativos e executivos,
regimentos internos, portarias dentre outros atos Ex: Leis Delegadas, Complementares, Ordinárias,
normativos infra legais; Emendas Constitucionais.
- Parte da doutrina considera a Lei em sentido amplo como fonte primária, porém, outra parte (Lopes
Meireles) estabelece que as únicas fontes primárias seriam a CF/88 e a Lei em sentido estrito, pois
possuem o poder de inovar no ordenamento jurídico. Assim, os demais seriam fontes secundárias;
Doutrina – Atividade Opinativa
- É considerada uma fonte secundária, indireta ou subsidiária;
- São pessoas que estudam a matéria e formulam teses e teorias relacionadas ao assunto, apresentando
seu entendimento.
- A doutrina tende a universalizar-se, pois suas teses não se limitam ao caso concreto.
Jurisprudência – Atividade Interpretativa
- É considerada uma fonte secundária, indireta ou subsidiária;
- É o entendimento criado a partir de diversas decisões tomadas pelo poder judiciário com um mesmo
entendimento.
- A Jurisprudência tende a nacionalizar-se, pois as suas teses são criadas em relação aos casos
concretos.
- Em regra, a Jurisprudência não tem o poder de vincular a Administração Pública, ressalvados os casos:

* De decisões do STF no controle abstrato de normas, que produzem eficácia contra todos e efeito
vinculante aos órgãos do Judiciário e à Administração Pública de todos os entes políticos;

* Súmulas Vinculantes.
Costumes e Praxe Administrativa
- São fontes secundárias, indiretas ou subsidiárias;

www.quebrandoquestoes.com
25/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

- Trata-se da prática reiterada de atos ao longo do tempo, passando a se tornar algo normal e de convicção
obrigatória.
- São aplicáveis excepcionalmente, servindo para suprir lacunas da legislação nos casos concretos;
OBS: Os Costumes não se confundem com a praxe administrativa, esta não possui uma convicção de
obrigatoriedade.
OBS: Os costumes e a praxe administrativa são considerados fontes inorganizadas do direito
administrativo, influenciando indiretamente na produção do direito positivo.
Fontes Formais x Fontes Materiais
Fontes Formais Fontes Materiais
Fontes criadas pelo Estado por meio de processos
formais.
Fontes que são geradas sem o processo formal do
Estado.
Não se limitam à esfera político-administrativa,
abrangendo também a esfera particular.
Ex: Doutrina e Costumes.
Ex: Constituição, Lei em Sentido Amplo.

Gabarito: Letra D.
(FCC/TCE-CE/2008)
14) No Brasil, o Direito Administrativo é ramo do Direito que tem como característica, no que diz respeito a
suas fontes,
A) a codificação em nível federal, em respeito ao princípio da estrita legalidade.
B) o papel da jurisprudência como criadora de normas aplicáveis à Administração e integradora de lacunas legais.
C) a pluralidade de leis em níveis federal, estadual e municipal e o papel precípuo da doutrina na unificação da
respectiva interpretação.
D) o papel integrativo da analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito, mesmo em caráter praeter
legem ou contra legem.
E) a prevalência de normas de caráter administrativo, como decretos, portarias e resoluções, ainda que em face
da aplicação da lei formal.
Comentário:

Letra A/C: Errada/Correta.

Direito Administrativo - Conceito


- É um ramo do–direito público que está relacionado à função administrativa do Estado com a finalidade
de atingir o interesse da coletividade;
- Di Pietro estabelece que direito administrativo é o ramo do direito público que tem por objeto os órgãos,
agentes e pessoas jurídicas administrativas (Sentido Formal ou Subjetivo) que integram a
Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para
a consecução de seus fins (Sentido Material), de natureza pública;
- Apesar de ser do ramo do direito público o direito administrativo não deixa 100% de atuar nas matérias
de direito privado. Um exemplo é a atuação das empresas públicas e sociedades de economia mista
na exploração de atividade econômica, pois estas atuam com regras de direito privado e público;
- O Direito Administrativo não possui um código específico, como o Código Civil, Penal, Tributário. As
normas são espalhadas, sendo encontradas em Leis, Decretos, CF/88 dentre outras normas. Ex: Lei
8.666/93; CF/88; Lei 8.112/90; Lei 9.784/99;

Letra D: Errada.

Os costumas não são utilizados contra a lei.

Letra B/E: Erradas.

A lei em sentido estrito prevalece sobre decretos, portarias e resoluções.

Lei em Sentido Amplo


- É considerada a fonte mais importante; Trata-se de uma fonte primária, direta ou imediata.
Lei em Sentido Amplo Lei em sentido estrito
- Abrange a CF/88, lei ordinária, complementar, Está relacionada aos atos legislativos que inovam

www.quebrandoquestoes.com
26/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

tratados e acordos internacionais, medidas o ordenamento jurídico.


provisórias, decretos legislativos e executivos,
regimentos internos, portarias dentre outros atos Ex: Leis Delegadas, Complementares, Ordinárias,
normativos infra legais; Emendas Constitucionais.
- Parte da doutrina considera a Lei em sentido amplo como fonte primária, porém, outra parte (Lopes
Meireles) estabelece que as únicas fontes primárias seriam a CF/88 e a Lei em sentido estrito, pois
possuem o poder de inovar no ordenamento jurídico. Assim, os demais seriam fontes secundárias;

Gabarito: Letra C.
(FCC/TCE-CE/2008)
15) No Brasil, o Direito Administrativo é ramo do Direito que tem como característica, no que diz respeito a
suas fontes,
A) a codificação em nível federal, em respeito ao princípio da estrita legalidade.
B) o papel da jurisprudência como criadora de normas aplicáveis à Administração e integradora de lacunas legais.
C) a pluralidade de leis em níveis federal, estadual e municipal e o papel precípuo da doutrina na unificação da
respectiva interpretação.
D) o papel integrativo da analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito, mesmo em caráter praeter
legem ou contra legem.
E) a prevalência de normas de caráter administrativo, como decretos, portarias e resoluções, ainda que em face
da aplicação da lei formal.
Comentário:

Letra A/C: Errada/Correta.

Direito Administrativo - Conceito


- É um ramo do–direito público que está relacionado à função administrativa do Estado com a finalidade
de atingir o interesse da coletividade;
- Di Pietro estabelece que direito administrativo é o ramo do direito público que tem por objeto os órgãos,
agentes e pessoas jurídicas administrativas (Sentido Formal ou Subjetivo) que integram a
Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para
a consecução de seus fins (Sentido Material), de natureza pública;
- Apesar de ser do ramo do direito público o direito administrativo não deixa 100% de atuar nas matérias
de direito privado. Um exemplo é a atuação das empresas públicas e sociedades de economia mista
na exploração de atividade econômica, pois estas atuam com regras de direito privado e público;
- O Direito Administrativo não possui um código específico, como o Código Civil, Penal, Tributário. As
normas são espalhadas, sendo encontradas em Leis, Decretos, CF/88 dentre outras normas. Ex: Lei
8.666/93; CF/88; Lei 8.112/90; Lei 9.784/99;

Letra B: Errada.

Jurisprudência - Atividade Interpretativa


- É considerada uma fonte secundária, indireta ou subsidiária;
- É o entendimento criado a partir de diversas decisões tomadas pelo poder judiciário com um mesmo
entendimento.
- A Jurisprudência tende a nacionalizar-se, pois as suas teses são criadas em relação aos casos
concretos.
- Em regra, a Jurisprudência não tem o poder de vincular a Administração Pública, ressalvados os casos:

* De decisões do STF no controle abstrato de normas, que produzem eficácia contra todos e efeito
vinculante aos órgãos do Judiciário e à Administração Pública de todos os entes políticos;

* Súmulas Vinculantes.

Costumes e Praxe Administrativa


- São fontes secundárias, indiretas ou subsidiárias;
- Trata-se da prática reiterada de atos ao longo do tempo, passando a se tornar algo normal e de convicção
obrigatória.
- São aplicáveis excepcionalmente, servindo para suprir lacunas da legislação nos casos concretos;
OBS: Os Costumes não se confundem com a praxe administrativa, esta não possui uma convicção de

www.quebrandoquestoes.com
27/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

obrigatoriedade.
OBS: Os costumes e a praxe administrativa são considerados fontes inorganizadas do direito
administrativo, influenciando indiretamente na produção do direito positivo.

Letra D: Errada.

Os costumas não são utilizados contra a lei (contra legem).

Letra E: Errada.

A lei em sentido estrito prevalece sobre decretos, portarias e resoluções.

Lei em Sentido Amplo


- É considerada a fonte mais importante; Trata-se de uma fonte primária, direta ou imediata.
Lei em Sentido Amplo Lei em sentido estrito
- Abrange a CF/88, lei ordinária, complementar, Está relacionada aos atos legislativos que inovam
tratados e acordos internacionais, medidas o ordenamento jurídico.
provisórias, decretos legislativos e executivos,
regimentos internos, portarias dentre outros atos Ex: Leis Delegadas, Complementares, Ordinárias,
normativos infra legais; Emendas Constitucionais.
- Parte da doutrina considera a Lei em sentido amplo como fonte primária, porém, outra parte (Lopes
Meireles) estabelece que as únicas fontes primárias seriam a CF/88 e a Lei em sentido estrito, pois
possuem o poder de inovar no ordenamento jurídico. Assim, os demais seriam fontes secundárias;

Gabarito: Letra C.
(FCC/MPU/2007)
16) A reiteração dos julgamentos num mesmo sentido, influenciando a construção do Direito, sendo
também fonte do Direito Administrativo, diz respeito à
A) jurisprudência.
B) doutrina.
C) prática costumeira.
D) analogia.
E) lei.
Comentário:

Jurisprudência - Atividade Interpretativa


- É considerada uma fonte secundária, indireta ou subsidiária;
- É o entendimento criado a partir de diversas decisões tomadas pelo poder judiciário com um mesmo
entendimento.
- A Jurisprudência tende a nacionalizar-se, pois as suas teses são criadas em relação aos casos
concretos.
- Em regra, a Jurisprudência não tem o poder de vincular a Administração Pública, ressalvados os casos:

* De decisões do STF no controle abstrato de normas, que produzem eficácia contra todos e efeito
vinculante aos órgãos do Judiciário e à Administração Pública de todos os entes políticos;

* Súmulas Vinculantes.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/PGE-PE/2019)
17) Com relação à origem e às fontes do direito administrativo, aos sistemas administrativos e à
administração pública em geral, julgue o item que segue.

Um dos aspectos da constitucionalização do direito administrativo se refere à elevação, ao nível constitucional, de


matérias antes tratadas por legislação infraconstitucional.
Comentário:

Constitucionalização do Direito Administrativo


- Um dos aspectos da constitucionalização do direito administrativo se refere à releitura dos seus

www.quebrandoquestoes.com
28/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

institutos a partir dos princípios constitucionais.


- Conforme Di Pietro, a constitucionalização do direito administrativo se divide em dois sentidos:

* A elevação, ao nível constitucional, de matérias que eram consideradas como infraconstitucionais;

* Irradiação dos efeitos das normas constitucionais por todo o sistema jurídico.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PGE-PE/2019)
18) Com relação à origem e às fontes do direito administrativo, aos sistemas administrativos e à
administração pública em geral, julgue o item que segue.
De acordo com o critério teleológico, o direito administrativo é um conjunto de normas que regem as relações
entre a administração e os administrados.
Comentário:

Teorias do Direito Administrativo


Critério das Relações Jurídicas
- O direito administrativo é um conjunto de normas que regem as relações entre a administração e os
administrados.
- As relações jurídicas entre Estado e Administrado são de responsabilidade do direito administrativo.
- Crítica: O direito administrativo não é o único ramo do direito que estabelece relações jurídicas com o
administrado, existindo também outros ramos como: trabalhista, tributário, penal.
Critério Teleológico ou Finalista
- O direito administrativo atua a partir de princípios e regras, tendo como finalidade garantir o interesse
público.
- É o sistema dos princípios jurídicos que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus
fins, de utilidade pública.
- Crítica: Outros ramos do direito público também possuem a finalidade de garantir o interesse público.
Fonte: https://johnrossadv.jusbrasil.com.br/artigos/267171044/teorias-sobre-o-direito-administrativo Acessado em: 03/04/2019.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PGE-PE/2019)
19) Com relação à origem e às fontes do direito administrativo, aos sistemas administrativos e à
administração pública em geral, julgue o item que segue.
No Brasil, assim como no sistema de common law, o costume é uma das fontes principais do direito
administrativo.
Comentário:

Fontes do Direito Administrativo


- Indicam as diretrizes das normas e princípios do Direito Administrativo.
- A doutrina considera como fontes do Direito Administrativo:
* Lei em Sentido Amplo; (Fonte Primária)
* Doutrina; (fonte secundária, indireta ou subsidiária);
* Jurisprudência; (fonte secundária, indireta ou subsidiária);
* Costumes. (fonte secundária, indireta ou subsidiária);

Gabarito: Errado.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
20) Uma vez que o direito administrativo brasileiro foi influenciado pelo direito estrangeiro, é correto
afirmar que exprime a força do direito alemão no direito administrativo pátrio
A) o conceito nacional de serviço público.
B) o conceito nacional de autarquia e de entidade paraestatal.
C) a forma de aplicação do princípio da segurança jurídica.
D) o mandado de segurança.
E) a submissão da administração pública ao controle jurisdicional.
Comentário:

Letra A: Errada.
O conceito nacional de serviço público vem do direito francês.

www.quebrandoquestoes.com
29/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

Letra B: Errada.
O conceito nacional de autarquia e de entidade paraestatal veio do direito italiano.

Letra C: Correta.
A forma de aplicação do princípio da segurança jurídica exprime a força do direito alemão.

Letra D: Errada.
O mandado de segurança exprime a força do sistema Common Law.

Letra E: Errada.
A submissão da administração pública ao controle jurisdicional é oriunda do direito Americano.

(FONTE: Herbert Almeida – Estratégia Concursos)

Gabarito: Letra C.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
21) O direito administrativo é formado por muitos conceitos, princípios, elementos, fontes e poderes. As
principais fontes formais do direito administrativo, segundo a doutrina majoritária, são
A) a doutrina, a jurisprudência e a Constituição.
B) a Constituição, a lei e os atos normativos da administração pública.
C) os princípios gerais de direito, a jurisprudência, a lei e os atos normativos da administração pública.
D) os costumes, a lei e os atos normativos da administração.
E) a Constituição, a lei e os costumes.
Comentário:

Fontes Formais x Fontes Materiais


Fontes Formais Fontes Materiais
Fontes criadas pelo Estado por meio de processos
formais.
Fontes que são geradas sem o processo formal do
Estado.
Não se limitam à esfera político-administrativa,
abrangendo também a esfera particular.
Ex: Doutrina e Costumes.
Ex: Constituição, Lei em Sentido Amplo.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TCE-MG/2018)
22) O tribunal de justiça, ao requisitar a inclusão na lei orçamentária anual dos valores decididos
judicialmente a título de precatório, exerce atividade de natureza
A) judicial, mas, ainda assim, se submete à fiscalização pelos tribunais de contas.
B) judicial decorrente de decisão judicial definitiva ou provisória.
C) administrativa, submetendo-se, assim, à fiscalização pelos tribunais de contas.
D) judicial, razão por que não se sujeita à fiscalização pelos tribunais de contas.
E) administrativa decorrente de decisão judicial provisória ou definitiva.
Comentário:

A função exercida pelo Tribunal de Justiça é uma função administrativa (atípica), podendo o Tribunal de contas
fiscalizar.

OBS: Os poderes não se limitam ao exercício da função típica, podendo exercer funções atípicas, nos
mandamentos da CF/88.
- CF/88, Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo
e o Judiciário.
Funções Atípicas
* Legislativo: Exerce função jurisdicional, no julgamento do P.R pelo Senado nos crimes de
responsabilidade e exerce função administrativa por meio da gestão pessoal, organização dos seus
serviços auxiliares;
* Judiciário: Exerce função legislativa, elaborando seus regimentos internos e função administrativa

www.quebrandoquestoes.com
30/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

organizando seus serviços auxiliares;


* Executivo: Exerce função legislativa através de decretos e regulamentos e judiciária por meio dos
processos administrativos;
- A função que mais engloba o Direito Administrativo é a função administrativa, exercida tipicamente
pelo Executivo, que aplica a lei. A função administrativa tem como característica a sua atuação de
maneira imediata e concreta para atingir a finalidade pública;
- De acordo com o sistema de freios e contrapesos, todos os poderes devem atuar em equilíbrio e
harmonia. Com isso, um Poder pode limitar o outro, de forma a evitar a supremacia de algum deles.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TCE-MG/2018)
23) Considerando a origem, a natureza jurídica, o objeto e os diferentes critérios adotados para a
conceituação do direito administrativo, assinale a opção correta.
A) No direito administrativo, adota-se o modelo francês de jurisdição como forma de controle da administração.
B) O direito administrativo disciplina direitos consolidados e estáveis.
C) O objeto do direito administrativo é o estudo da função administrativa.
D) O direito administrativo é ramo recente do direito e a aplicabilidade da legislação a ele pertinente restringe-se
ao Poder Executivo.
E) As leis e normas do direito administrativo encontram-se consolidadas em código específico.
Comentário:

Letra A: Errada.

Sistemas Administrativos
- Sistema administrativo é o regime adotado pelo Estado para correção dos atos administrativos ilegais
ou ilegítimos praticados pelo Poder Público.
- É dividido em dois sistemas:
* Sistema Francês ou Contencioso Administrativo;

* Sistema Inglês ou Judiciário ou de Jurisdição Única;


Sistema Francês ou Contencioso Administrativo
- O BR NÃO ADOTA;
- Nesse sistema o poder judiciário não pode intervir nas funções administrativas do estado, estando
essas funções apenas à jurisdição administrativa do Estado.
- Os atos da Administração são anulados ou julgados dentro da própria, sem ser possível o Poder
Judiciário julgar.
- Com isso, é chamado também de Dualidade de Jurisdição em que existe a Jurisdição Administrativa,
que julga apenas matérias administrativas, e Jurisdição Comum, que abrange o Poder Judiciário para
julgar as demais matérias.
Sistema Inglês ou Judiciário ou de Jurisdição Uma
- BR ADOTA;
- Nesse sistema, o Poder Judiciário tem a competência de apreciar e decidir, em julgamento, quanto a
legalidade, todas as matérias do direito, sendo o único a fazer realmente a matéria transitar em julgado.
Com isso, apesar de transitar em julgado, no âmbito administrativo, acionando o judiciário, é possível
que este aprecie e julgue novamente a matéria.
- É expressamente previsto na CF/88.
- CF/88, Art. 5º. XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
(Princípio da Inafastabilidade de Jurisdição)
- Apesar de não existir decisão definitiva dos órgãos da Administração Pública, existem alguns casos em que
será preciso utilizar primeiramente a via administrativa para depois acionar o Poder Judiciário, como
no caso:
* Da Justiça Desportiva;
* De ato administrativo ou omissão da Administração Pública que contrarie Súmula Vinculante;
* De Habeas Data; .
- Os atos políticos, em regra, não estão sujeitos ao controle do Judiciário, pois é preciso respeitar o
princípio da separação dos poderes, porém quando se tratar de ofensa a direitos individuais e
coletivos; e de atos políticos com vícios de constitucionalidade e legalidade é possível o controle do
Judiciário;
- O Judiciário não possui o controle do mérito administrativo da Administração Pública, ou seja, o

www.quebrandoquestoes.com
31/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

Poder Judiciário pode dar a decisão final, mas não pode interferir na Administração Pública e fazer o que
ela deveria fazer.

Letra B: Errada.

O direito administrativo disciplina também os costumes que não são direitos consolidados e estáveis.

Letra C: Correta.

Direito Administrativo – Conceito


- É um ramo do direito público que está relacionado à função administrativa do Estado com a finalidade
de atingir o interesse da coletividade;
Disciplina, predominantemente, relações jurídicas Verticais.
- Conforme Hely Lopes Meireles, direito administrativo é o conjunto harmônico de princípios jurídicos que
regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e
imediatamente os fins desejados pelo Estado.

Letra D: Errada.

OBS: Os poderes não se limitam ao exercício da função típica, podendo exercer funções atípicas, nos
mandamentos da CF/88.

Funções Atípicas
* Legislativo: Exerce função jurisdicional, no julgamento do P.R pelo Senado nos crimes de
responsabilidade e exerce função administrativa por meio da gestão pessoal, organização dos seus
serviços auxiliares;
* Judiciário: Exerce função legislativa, elaborando seus regimentos internos e função administrativa
organizando seus serviços auxiliares;
* Executivo: Exerce função legislativa através de decretos e regulamentos e judiciária por meio dos
processos administrativos;
- A função que mais engloba o Direito Administrativo é a função administrativa, exercida tipicamente
pelo Executivo, que aplica a lei. A função administrativa tem como característica a sua atuação de
maneira imediata e concreta para atingir a finalidade pública;

Letra E: Errada.

O Direito Administrativo não possui um código específico, como o Código Civil, Penal, Tributário. As normas
são espalhadas, sendo encontradas em Leis, Decretos, CF/88 dentre outras normas. Ex: Lei 8.666/93; CF/88; Lei
8.112/90; Lei 9.784/99;

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TCE-MG/2018)
24) As tarefas precípuas da administração pública incluem
A) a prestação de serviços públicos e a fiscalização contábil.
B) a realização de atividades de fomento e a prestação de serviços públicos.
C) a rejeição normativa e a aprovação orçamentária.
D) o incentivo setorial e a solução de conflitos normativos.
E) o exercício do poder jurisdicional e do poder de polícia.
Comentário:

Sentido Material, Objetivo ou Funcional – Atividades da Administração Pública


- São consideradas atividades da Administração Pública:

* Polícia Administrativa;

* Serviço Público;

* Fomento;

www.quebrandoquestoes.com
32/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

* Intervenção;
Polícia Administrativa Serviço Público
Atividades de limitações ou condicionamentos Atividades Administrativas executadas pelas
aos direitos do particular com a finalidade no entidades públicas ou por agentes delegados, sob
interesse coletivo; o regime predominantemente público;
Fomento Intervenção
Procura incentivar as iniciativas privadas, de É a fiscalização e regulamentação da atividade
forma que estas se condicionem à utilidade das entidades de natureza privada e também a
pública por meio das atividades administrativas; atuação direta do estado na ordem econômica,
assim como nas propriedades privadas, através de
desapropriação, servidão e tombamento.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/MPE-PI/2018)
25) Julgue o item subsequente, relativo a controle da administração pública, regime jurídico
administrativo, processo administrativo federal e improbidade administrativa.
Conforme o regime jurídico administrativo, apesar de assegurada a supremacia do interesse público sobre o
privado, à administração pública é vedado ter privilégios não concedidos a particulares.
Comentário:

É permitido a Administração possuir privilégios não concedidos a particulares.

Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular


- É considerado um princípio implícito, sendo um princípio base do regime jurídico administrativo;
- O princípio da supremacia estabelece que ocorrendo um conflito entre o interesse público e o particular, o
primeiro leva vantagem, pois está voltado para o interesse da coletividade;
- Di Pietro entende que o princípio da supremacia está presente tanto na elaboração da lei, quanto na
execução em concreto.
- O princípio da supremacia não pode ser utilizado com finalidade direcionada ao interesse privado;
- São exemplos de aplicação do princípio da supremacia:
* Presunção de Veracidade, legitimidade e imperatividade;
* Cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos;
* No uso do poder de polícia administrativa, impondo restrições à atividade privada com finalidade do
interesse coletivo;
* Intervenção do Estado na propriedade privada;
- O princípio da supremacia do interesse público sobre o particular não é aplicado quando o Estado
possui uma relação de horizontalidade com o particular,como nos casos de exploração de atividade
econômica, contratos de locação. Porém em certos casos a Administração Púbica continua possuindo
alguns aspectos do direito público.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PGM – Manaus – AM/2018)
26) Quanto às transformações contemporâneas do direito administrativo, julgue o item subsequente.
Um dos aspectos da constitucionalização do direito administrativo se refere à releitura dos seus institutos a partir
dos princípios constitucionais.
Comentário:

Constitucionalização do Direito Administrativo


- Um dos aspectos da constitucionalização do direito administrativo se refere à releitura dos seus
institutos a partir dos princípios constitucionais.
- Conforme Di Pietro, a constitucionalização do direito administrativo se divide em dois sentidos:
* A elevação, ao nível constitucional, de matérias que eram consideradas como infraconstitucionais;
* Irradiação dos efeitos das normas constitucionais por todo o sistema jurídico.

Gabarito: Correto.
(CESPE/ABIN/2018)
27) Julgue o item que se segue, a respeito de aspectos diversos relacionados ao direito administrativo.
Entre as fontes de direito administrativo, as normas jurídicas administrativas em sentido estrito são consideradas
lei formal e encontram sua aplicabilidade restrita à esfera político-administrativa.

www.quebrandoquestoes.com
33/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

Comentário:

Fontes Formais x Fontes Materiais


Fontes Formais Fontes Materiais
Fontes criadas pelo Estado por meio de processos
formais.
Fontes que são geradas sem o processo formal do
Estado.
Não se limitam à esfera político-administrativa,
abrangendo também a esfera particular.
Ex: Doutrina e Costumes.
Ex: Constituição, Lei em Sentido Amplo.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ABIN/2018)
28) Julgue o item que se segue, a respeito de aspectos diversos relacionados ao direito administrativo.
A jurisprudência administrativa constitui fonte direta do direito administrativo, razão por que sua aplicação é
procedimento corrente na administração e obrigatória para o agente administrativo, cabendo ao particular sua
observância no cotidiano.
Comentário:

Jurisprudência – Atividade Interpretativa


- É considerada uma fonte secundária, indireta ou subsidiária;
- É o entendimento criado a partir de diversas decisões tomadas pelo poder judiciário com um mesmo
entendimento.
- A Jurisprudência tende a nacionalizar-se, pois as suas teses são criadas em relação aos casos
concretos.
- Em regra, a Jurisprudência não tem o poder de vincular a Administração Pública, ressalvados os casos:

* De decisões do STF no controle abstrato de normas, que produzem eficácia contra todos e efeito
vinculante aos órgãos do Judiciário e à Administração Pública de todos os entes políticos;

* Súmulas Vinculantes.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ABIN/2018)
29) Julgue o item que se segue, a respeito de aspectos diversos relacionados ao direito administrativo.
De forma indireta, no direito administrativo, as fontes inorganizadas influem na produção do direito positivo, apesar
de as atividades opinativas e interpretativas serem consideradas fontes que influem nessa produção.
Comentário:

Doutrina – Atividade Opinativa


- É considerada uma fonte secundária, indireta ou subsidiária;
- São pessoas que estudam a matéria e formulam teses e teorias relacionadas ao assunto, apresentando
seu entendimento.
- A doutrina tende a universalizar-se, pois suas teses não se limitam ao caso concreto.
Jurisprudência – Atividade Interpretativa
- É considerada uma fonte secundária, indireta ou subsidiária;
- É o entendimento criado a partir de diversas decisões tomadas pelo poder judiciário com um mesmo
entendimento.
- A Jurisprudência tende a nacionalizar-se, pois as suas teses são criadas em relação aos casos
concretos.
- Em regra, a Jurisprudência não tem o poder de vincular a Administração Pública, ressalvados os casos:

* De decisões do STF no controle abstrato de normas, que produzem eficácia contra todos e efeito
vinculante aos órgãos do Judiciário e à Administração Pública de todos os entes políticos;

* Súmulas Vinculantes.
Costumes e Praxe Administrativa
- São fontes secundárias, indiretas ou subsidiárias;

www.quebrandoquestoes.com
34/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

- Trata-se da prática reiterada de atos ao longo do tempo, passando a se tornar algo normal e de convicção
obrigatória.
- São aplicáveis excepcionalmente, servindo para suprir lacunas da legislação nos casos concretos;
OBS: Os Costumes não se confundem com a praxe administrativa, esta não possui uma convicção de
obrigatoriedade.
OBS: Os costumes e a praxe administrativa são considerados fontes inorganizadas do direito
administrativo, influenciando indiretamente na produção do direito positivo.

Gabarito: Correto.
(CESPE/FINEP/2009)
30) Julgue o item que se segue, a respeito de aspectos diversos relacionados ao direito administrativo.
O costume e a praxe administrativa são fontes inorganizadas do direito administrativo, que só indiretamente
influenciam na produção do direito positivo.
Comentário:

Costumes e Praxe Administrativa


- São fontes secundárias, indiretas ou subsidiárias;
- Trata-se da prática reiterada de atos ao longo do tempo, passando a se tornar algo normal e de convicção
obrigatória.
- São aplicáveis excepcionalmente, servindo para suprir lacunas da legislação nos casos concretos;
OBS: Os Costumes não se confundem com a praxe administrativa, esta não possui uma convicção de
obrigatoriedade.
OBS: Os costumes e a praxe administrativa são considerados fontes inorganizadas do direito
administrativo, influenciando indiretamente na produção do direito positivo.

Gabarito: Correto.
(CESPE/ABIN/2018)
31) Acerca do direito administrativo, dos atos administrativos e dos agentes públicos, julgue o item a
seguir.
Entre os objetos do direito administrativo, ramo do direito público, está a atividade jurídica não contenciosa.
Comentário:

Sistemas Administrativos
- Sistema administrativo é o regime adotado pelo Estado para correção dos atos administrativos ilegais
ou ilegítimos praticados pelo Poder Público.
- É dividido em dois sistemas:
* Sistema Francês ou Contencioso Administrativo;
* Sistema Inglês ou Judiciário ou de Jurisdição Única;
Sistema Francês ou Contencioso Administrativo
- O BR NÃO ADOTA;
- Nesse sistema o poder judiciário não pode intervir nas funções administrativas do estado, estando
essas funções apenas à jurisdição administrativa do Estado.
- Os atos da Administração são anulados ou julgados dentro da própria, sem ser possível o Poder
Judiciário julgar.
- Com isso, é chamado também de Dualidade de Jurisdição em que existe a Jurisdição Administrativa,
que julga apenas matérias administrativas, e Jurisdição Comum, que abrange o Poder Judiciário para
julgar as demais matérias.
Sistema Inglês ou Judiciário ou de Jurisdição Uma
- BR ADOTA;
- Nesse sistema, o Poder Judiciário tem a competência de apreciar e decidir, em julgamento, quanto a
legalidade, todas as matérias do direito, sendo o único a fazer realmente a matéria transitar em julgado.
Com isso, apesar de transitar em julgado, no âmbito administrativo, acionando o judiciário, é possível
que este aprecie e julgue novamente a matéria.
- É expressamente previsto na CF/88.
- CF/88, Art. 5º. XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
(Princípio da Inafastabilidade de Jurisdição)
- Apesar de não existir decisão definitiva dos órgãos da Administração Pública, existem alguns casos em que
será preciso utilizar primeiramente a via administrativa para depois acionar o Poder Judiciário, como
no caso:

www.quebrandoquestoes.com
35/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

* Da Justiça Desportiva;
* De ato administrativo ou omissão da Administração Pública que contrarie Súmula Vinculante;
* De Habeas Data;
- Os atos políticos, em regra, não estão sujeitos ao controle do Judiciário, pois é preciso respeitar o
princípio da separação dos poderes, porém quando se tratar de ofensa a direitos individuais e
coletivos; e de atos políticos com vícios de constitucionalidade e legalidade é possível o controle do
Judiciário;
- O Judiciário não possui o controle do mérito administrativo da Administração Pública, ou seja, o
Poder Judiciário pode dar a decisão final, mas não pode interferir na Administração Pública e fazer o que
ela deveria fazer.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRF – 1ª REGIÃO/2017)
32) Tendo como referência a doutrina jurídica majoritária, julgue o item a seguir, a respeito de conceitos,
princípios e classificações do direito administrativo.
O conceito de administração pública, em seu aspecto orgânico, designa a própria função administrativa que é
exercida pelo Poder Executivo.
Comentário:

Administração Pública
Sentido Formal, Orgânico ou Subjetivo Sentido Material, Objetivo ou Funcional
Conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas Consiste nas atividades exercidas pelas pessoas
que executam as atividades administrativas do jurídicas, órgãos e agentes que possuem função
Estado; (Algumas BANCAS consideram que as administrativa do Estado; Tal sentido está
atividades da Administração públicas são relacionado à Administração Externa ou
executadas apenas pela Administração Direta e Extroversa, que é aquela que se vincula à interação
Indireta); com a sociedade (administrados);

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRF – 1ª REGIÃO/2017)
33) Tendo como referência a doutrina jurídica majoritária, julgue o item a seguir, a respeito de conceitos,
princípios e classificações do direito administrativo.
Segundo a escola da puissance publique, as prerrogativas e os privilégios que o Estado possui frente ao particular
constituem um critério definidor do direito administrativo.
Comentário:

Escola da Potestade Pública (Puissance)


Diferencia as atividades do Estado em:
* Atividades de Autoridade: O Estado atua com certa autoridade perante os particulares por meio do poder
de império; (Situação Vertical)
* Atividades de Gestão: O Estado atua em pé de igualdade com o particular; (Situação horizontal).
Escola da Puissance publique estabelece que apenas as atividades de autoridade sejam que são regidas
pelo Direito Administrativo;

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRF – 1ª REGIÃO/2017)
34) Tendo como referência a doutrina jurídica majoritária, julgue o item a seguir, a respeito de conceitos,
princípios e classificações do direito administrativo.
A escola da puissance publique distingue-se da escola do serviço público por conceituar o direito administrativo
pela coerção e pelas prerrogativas inerentes aos atos de império, diferenciando-os dos atos de gestão.
Comentário:

Escola da Potestade Pública (Puissance)


Diferencia as atividades do Estado em:
* Atividades de Autoridade: O Estado atua com certa autoridade perante os particulares por meio do poder
de império; (Situação Vertical)
* Atividades de Gestão: O Estado atua em pé de igualdade com o particular; (Situação horizontal).
Escola da Puissance publique estabelece que apenas as atividades de autoridade sejam que são regidas
pelo Direito Administrativo;

www.quebrandoquestoes.com
36/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

Gabarito: Correto.
(CESPE/Telebras/2013)
35) Tendo como referência a doutrina jurídica majoritária, julgue o item a seguir, a respeito de conceitos,
princípios e classificações do direito administrativo.
Os critérios unidimensionais ou simples conceituam o direito administrativo levando em consideração um só
elemento, a exemplo do que ocorre com o critério legalista.
Comentário:

Teorias do Direito Administrativo


Teoria Exegética, empírico, caótico, francês ou Legalista
Origem francesa;
- Consolidação, codificação ou positivação do direito em leis e regulamentos administrativos.
Crítica: A teoria considera apenas as leis e regulamentos para a aplicação do direito administrativo,
desconsiderando a aplicação de princípios.
Teoria da Escola do Serviço Público
- Teoria baseada em Léon Duguit e Gaston Jèze;
- Léon Duguit (Sentido Amplo): Os serviços públicos abrangem todas as atividades Estatais, não
existindo distinção entre atividade jurídica do Estado e a atividade material a ser prestada aos cidadãos.
- Gaston Jèze (Sentido Estrito): O serviço público é considerado apenas a atividade material do Estado,
procurando satisfazer as necessidades coletivas, deixando de lado os serviços administrativos (internos)
e os serviços industriais e comerciais.
Critério do Poder Executivo ou Italiano
- Para essa teoria, o direito administrativo é estudado apenas no âmbito do Poder Executivo, incluindo as
entidades da Administração Indireta.
- Crítica: O Poder executivo não possui apenas a função administrativa, mas também funções atípicas
como a de Julgar e Legislar, além disso, os demais poderes também possuem função administrativa
(atipicamente).
Critério das Relações Jurídicas
- O direito administrativo é um conjunto de normas que regem as relações entre a administração e os
administrados.
- As relações jurídicas entre Estado e Administrado são de responsabilidade do direito administrativo.
- Crítica: O direito administrativo não é o único ramo do direito que estabelece relações jurídicas com o
administrado, existindo também outros ramos como: trabalhista, tributário, penal.
Critério Residual ou Negativista
- Estabelece que as matérias que não forem jurisdicionais, legislativas e políticas, farão parte do direito
administrativo.
- Crítica: O objeto do direito administrativo não é definido com precisam.
Critério Teleológico ou Finalista
- O direito administrativo atua a partir de princípios e regras, tendo como finalidade garantir o interesse
público.
- É o sistema dos princípios jurídicos que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus
fins, de utilidade pública.
- Crítica: Outros ramos do direito público também possuem a finalidade de garantir o interesse público.
Critério da Hierarquia Orgânica
- O Direito Administrativo estuda os órgãos inferiores do Estado, já o Direito Constitucional rege os
órgãos superiores;
- Crítica: Existem órgãos superiores que são de estudo do Direito Administrativo. Ex: Presidência da
República.
Critério da Administração Pública
- Hely Lopes Meirelles: o direito administrativo consiste no conjunto harmônico de princípios jurídicos
que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e
imediatamente os fins desejados pelo Estado.
Fonte: https://johnrossadv.jusbrasil.com.br/artigos/267171044/teorias-sobre-o-direito-administrativo Acessado em: 03/04/2019.
Fonte: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 27ª edição, Malheiros, 2002, p. 38.

Gabarito: Correto.
(CESPE/INPI/2013)

www.quebrandoquestoes.com
37/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

36) Tendo como referência a doutrina jurídica majoritária, julgue o item a seguir, a respeito de conceitos,
princípios e classificações do direito administrativo.
Pelo critério do Poder Executivo, os atos administrativos praticados pelos Poderes Legislativo e Judiciário não
seriam objetos de estudo do direito administrativo.
Comentário:

Teorias do Direito Administrativo


Teoria Exegética, empírico, caótico, francês ou Legalista
Origem francesa;
- Consolidação, codificação ou positivação do direito em leis e regulamentos administrativos.
Crítica: A teoria considera apenas as leis e regulamentos para a aplicação do direito administrativo,
desconsiderando a aplicação de princípios.
Teoria da Escola do Serviço Público
- Teoria baseada em Léon Duguit e Gaston Jèze;
- Léon Duguit (Sentido Amplo): Os serviços públicos abrangem todas as atividades Estatais, não
existindo distinção entre atividade jurídica do Estado e a atividade material a ser prestada aos cidadãos.
- Gaston Jèze (Sentido Estrito): O serviço público é considerado apenas a atividade material do Estado,
procurando satisfazer as necessidades coletivas, deixando de lado os serviços administrativos (internos)
e os serviços industriais e comerciais.
Critério do Poder Executivo ou Italiano
- Para essa teoria, o direito administrativo é estudado apenas no âmbito do Poder Executivo, incluindo as
entidades da Administração Indireta.
- Crítica: O Poder executivo não possui apenas a função administrativa, mas também funções atípicas
como a de Julgar e Legislar, além disso, os demais poderes também possuem função administrativa
(atipicamente).
Critério das Relações Jurídicas
- O direito administrativo é um conjunto de normas que regem as relações entre a administração e os
administrados.
- As relações jurídicas entre Estado e Administrado são de responsabilidade do direito administrativo.
- Crítica: O direito administrativo não é o único ramo do direito que estabelece relações jurídicas com o
administrado, existindo também outros ramos como: trabalhista, tributário, penal.
Critério Residual ou Negativista
- Estabelece que as matérias que não forem jurisdicionais, legislativas e políticas, farão parte do direito
administrativo.
- Crítica: O objeto do direito administrativo não é definido com precisam.
Critério Teleológico ou Finalista
- O direito administrativo atua a partir de princípios e regras, tendo como finalidade garantir o interesse
público.
- É o sistema dos princípios jurídicos que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus
fins, de utilidade pública.
- Crítica: Outros ramos do direito público também possuem a finalidade de garantir o interesse público.
Critério da Hierarquia Orgânica
- O Direito Administrativo estuda os órgãos inferiores do Estado, já o Direito Constitucional rege os
órgãos superiores;
- Crítica: Existem órgãos superiores que são de estudo do Direito Administrativo. Ex: Presidência da
República.
Critério da Administração Pública
- Hely Lopes Meirelles: o direito administrativo consiste no conjunto harmônico de princípios jurídicos
que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e
imediatamente os fins desejados pelo Estado.
Fonte: https://johnrossadv.jusbrasil.com.br/artigos/267171044/teorias-sobre-o-direito-administrativo Acessado em: 03/04/2019.
Fonte: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 27ª edição, Malheiros, 2002, p. 38.

Gabarito: Correto.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
37) Tendo como referência a doutrina jurídica majoritária, julgue o item a seguir, a respeito de conceitos,
princípios e classificações do direito administrativo.

www.quebrandoquestoes.com
38/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

De acordo com o critério da administração pública, o direito administrativo é o ramo do direito público que regula a
atividade jurídica contenciosa e não contenciosa do Estado, bem como a constituição de seus órgãos e meios de
atuação.
Comentário:

- Di Pietro estabelece que direito administrativo é o ramo do direito público que tem por objeto os órgãos,
agentes e pessoas jurídicas administrativas (Sentido Formal ou Subjetivo) que integram a Administração
Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de
seus fins (Sentido Material), de natureza pública;

Gabarito: Errado.
(CESPE/SEJUS-ES/2009)
38) Tendo como referência a doutrina jurídica majoritária, julgue o item a seguir, a respeito de conceitos,
princípios e classificações do direito administrativo.
O Estado constitui a nação politicamente organizada, enquanto a administração pública corresponde à atividade
que estabelece objetivos do Estado, conduzindo politicamente os negócios públicos.
Comentário:

Governo
- Governo está relacionado à política de comando, de iniciativa, de fixação de objetivos do Estado e de
manutenção da ordem jurídica vigente.
- Enquanto a Administração Pública tem o papel de executar as políticas do governo, o governo tem o
poder de comandar, coordenar, dirigir a maquina pública fixando diretrizes, objetivos e metas;
- Função de Governo: Mais estudada no Direito Constitucional;
- Função de Administrativa: Mais estudada no Direito Administrativo

Administração Pública Governo


Tem o papel de executar as políticas do governo; Tem o poder de comandar, coordenar, dirigir a
maquina pública fixando diretrizes, objetivos e
metas;

Gabarito: Errado.
(CESPE/PC-GO/2016)
39) A respeito de Estado, governo e administração pública, assinale a opção correta.
A) Governo é o órgão central máximo que formula a política em determinado momento.
B) A organização da administração pública como um todo é de competência dos dirigentes de cada órgão, os
quais são escolhidos pelo chefe do Poder Executivo.
C) Poder hierárquico consiste na faculdade de punir as infrações funcionais dos servidores.
D) Território e povo são elementos suficientes para a constituição de um Estado.
E) República é a forma de governo em que o povo governa no interesse do povo.
Comentário:

Letra A: Errada.

O Estado é que é considerado o Órgão Central Máximo.

Estado
- Sua organização se dar por matéria constitucional;
- O Estado, conforme HELY LOPES MEIRELES, do ponto de vista sociológico, é corporação territorial
dotada de um poder de mando originário; sob o aspecto político, é comunidade de homens, fixada
sobre um território, com potestade superior de ação, de mando e de coerção; sob o prisma
constitucional, é pessoa jurídica territorial soberana; na conceituação do nosso Código Civil, é pessoa
jurídica de Direito Público Interno (art. 14, I);¹
- De acordo com o CC/02 o Estado é uma pessoa jurídica de direito público interno capaz de possuir
direitos e obrigações, podendo manter relações internas (Administrados e agentes públicos de forma
ampla) ou externas (Outros países);
- O Estado cria as regras e se sujeita às mesmas.
- O Estado é formado por três elementos:
* Povo;

www.quebrandoquestoes.com
39/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

* Território;
* Governo Soberano.
- O Estado é dividido em três poderes:
* Legislativo;
* Executivo;
* Judiciário.
OBS: Os poderes não se limitam ao exercício da função típica, podendo exercer funções atípicas, nos
mandamentos da CF/88.
- CF/88, Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo
e o Judiciário.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1993.

Letra B: Errada.

Os dirigentes de cada órgão, quais sejam, União, Estados e Municípios são Eleitos através do voto direto e
secreto.

Letra C: Errada.

Poder disciplinar que aplica sanção.

Letra D: Errada.

O Estado é formado por três elementos:


* Povo;
* Território;
* Governo Soberano.

Letra E: Correta.

Forma de Governo
- É a relação que se tem entre os governantes e governados. Pode ser:
* Monárquica;
* Republicana.
Monárquica Republicana
Não é temporário como a república, passando o Os mandatos dos políticos possuem tempo
poder de pai para filo, ou seja, existe uma determinado e a investidura no cargo se dá
hereditariedade e vitaliciedade do poder; mediante eleições; (BR ADOTA)

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TJ-SE/2014)
40) Consoante o critério da distinção entre atividade jurídica e social do Estado, o direito administrativo é
o conjunto dos princípios que regulam a atividade jurídica não contenciosa do Estado e a constituição dos
órgãos e meios de sua ação em geral.
Comentário:

- Di Pietro estabelece que direito administrativo é o ramo do direito público que tem por objeto os órgãos,
agentes e pessoas jurídicas administrativas (Sentido Formal ou Subjetivo) que integram a Administração
Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de
seus fins (Sentido Material), de natureza pública;

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-SE/2014)
41) De acordo com o critério das relações jurídicas, o direito administrativo pode ser visto como o sistema
dos princípios jurídicos que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins.
Comentário:

Critério Teleológico ou Finalista


- O direito administrativo atua a partir de princípios e regras, tendo como finalidade garantir o interesse

www.quebrandoquestoes.com
40/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

público.
- É o sistema dos princípios jurídicos que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus
fins, de utilidade pública.
- Crítica: Outros ramos do direito público também possuem a finalidade de garantir o interesse público.
Critério das Relações Jurídicas
- O direito administrativo é um conjunto de normas que regem as relações entre a administração e os
administrados.
- As relações jurídicas entre Estado e Administrado são de responsabilidade do direito administrativo.
- Crítica: O direito administrativo não é o único ramo do direito que estabelece relações jurídicas com o
administrado, existindo também outros ramos como: trabalhista, tributário, penal.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-CE/2014)
42) A existência do Estado pode ser mensurada pela forma organizada com que são exercidas as
atividades executivas, legislativas e judiciais.
Comentário:

Estado
- Sua organização se dar por matéria constitucional;
- O Estado, conforme HELY LOPES MEIRELES, do ponto de vista sociológico, é corporação territorial
dotada de um poder de mando originário; sob o aspecto político, é comunidade de homens, fixada
sobre um território, com potestade superior de ação, de mando e de coerção; sob o prisma
constitucional, é pessoa jurídica territorial soberana; na conceituação do nosso Código Civil, é pessoa
jurídica de Direito Público Interno (art. 14, I);¹
- De acordo com o CC/02 o Estado é uma pessoa jurídica de direito público interno capaz de possuir
direitos e obrigações, podendo manter relações internas (Administrados e agentes públicos de forma
ampla) ou externas (Outros países);
- O Estado cria as regras e se sujeita às mesmas.
- O Estado é formado por três elementos:
* Povo;
* Território;
* Governo Soberano.
- O Estado é dividido em três poderes:
* Legislativo;
* Executivo;
* Judiciário.
OBS: Os poderes não se limitam ao exercício da função típica, podendo exercer funções atípicas, nos
mandamentos da CF/88.
- CF/88, Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo
e o Judiciário.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1993.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-CE/2014)
43) No Brasil, vigora um sistema de governo em que as funções de chefe de Estado e de chefe de governo
não são concentradas na pessoa do chefe do Poder Executivo.
Comentário:

Sistema de Governo
- Está relacionado aos exercícios das funções políticas entre o Poder Legislativo e Executivo. Pode
existir dois tipos de sistemas:
* Parlamentarista;

* Presidencialista.
Parlamentarista Presidencialista
Nesse sistema, o Chefe de Estado e Chefe de Nesse sistema, os poderes são independentes, o
Governo não são a mesma pessoa. Não existe Presidente da República acumula as funções de
mandato por tempo determinado, o preenchimento Chefe de Estado e Chefe de Governo, além de
do cargo é feito por indicações e depende da possuir mandato por tempo determinado, sem

www.quebrandoquestoes.com
41/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

confiança do legislativo. depender do Legislativo para a sua investidura.


(BR ADOTA);

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-CE/2014)
44) A administração pública, em sentido subjetivo, diz respeito à atividade administrativa exercida pelas
pessoas jurídicas, pelos órgãos e agentes públicos que exercem a função administrativa.
Comentário:

Administração Pública
Sentido Formal, Orgânico ou Subjetivo Sentido Material, Objetivo ou Funcional
Conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas Consiste nas atividades exercidas pelas pessoas
que executam as atividades administrativas do jurídicas, órgãos e agentes que possuem função
Estado; (Algumas BANCAS consideram que as administrativa do Estado; Tal sentido está
atividades da Administração públicas são relacionado à Administração Externa ou
executadas apenas pela Administração Direta e Extroversa, que é aquela que se vincula à interação
Indireta); com a sociedade (administrados);

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de Poá - SP/2019)
45) O interesse público pode ser classificado em primário e secundário, sendo correto afirmar que
A) o interesse público secundário pode ser compreendido como o interesse da coletividade.
B) quando a Administração invocar o interesse público primário, este tem que ter como finalidade atingir o
interesse público secundário, ou seja, aquele sempre deve ser instrumental para atingir este.
C) o interesse público primário decorre do fato de que o Estado também é uma pessoa jurídica que pode ter
interesses próprios, particulares.
D) o interesse público primário tem cunho patrimonial.
E) o interesse público primário é o verdadeiro interesse a que se destina a Administração Pública, pois este
alcança o interesse da coletividade e possui supremacia sobre o particular.
Comentário:

Interesse Público
Primário Secundário
A Administração Pública procura atingir o interesse Consiste na atuação da Administração Pública em
da coletividade, ou seja, os interesses diretos do busca dos seus próprios interesses na qualidade
povo. de pessoa jurídica, titular de direitos e obrigações.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TJ-AM/2019)
46) A respeito da organização administrativa da administração pública, julgue o item que se segue.
Atividades privadas de interesse público e de fomento incluem-se entre as atividades precípuas da administração
pública.
Comentário:

São consideradas atividades primárias (Originárias ou precípuas) da Administração Pública: Polícia Administrativa,
Prestação de Serviço Público, Fomento e a Intervenção.

Sentido Material, Objetivo ou Funcional – Atividades da Administração Pública


- São consideradas atividades da Administração Pública:

* Polícia Administrativa;

* Serviço Público;

* Fomento;

* Intervenção;
Polícia Administrativa Serviço Público
Atividades de limitações ou condicionamentos Atividades Administrativas executadas pelas

www.quebrandoquestoes.com
42/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

aos direitos do particular com a finalidade no entidades públicas ou por agentes delegados, sob
interesse coletivo; o regime predominantemente público;
Fomento Intervenção
Procura incentivar as iniciativas privadas, de É a fiscalização e regulamentação da atividade
forma que estas se condicionem à utilidade das entidades de natureza privada e também a
pública por meio das atividades administrativas; atuação direta do estado na ordem econômica,
assim como nas propriedades privadas, através de
desapropriação, servidão e tombamento.

Gabarito: Correto.
(FCC/SPPREV/2019)
47) Dentre as fontes do Direito Administrativo, é possível deduzir que
A) somente a lei formal pode ser considerada fonte do Direito Administrativo, considerando a primazia do princípio
da legalidade.
B) o princípio da supremacia do interesse público é a principal fonte do Direito Administrativo, pois fundamenta
todas as ações e decisões da Administração pública.
C) a jurisprudência não pode ser considerada fonte do Direito Administrativo, pois não emana do Poder Executivo
nem do Poder Judiciário.
D) as lacunas legais se consubstanciam em fontes concretas do Direito Administrativo, considerando que ao
Poder Executivo é dado suprir a ausência de lei por meio da edição de decreto.
E) não se mostra necessária a codificação das leis e atos normativos para que se consubstanciem em fonte do
Direito Administrativo.
Comentário:

Letra A/C: Erradas.

Fontes do Direito Administrativo


- Indicam as diretrizes das normas e princípios do Direito Administrativo.
- A doutrina considera como fontes do Direito Administrativo:
* Lei em Sentido Amplo; (Fonte Primária)
* Doutrina; (fonte secundária, indireta ou subsidiária;)
* Jurisprudência; (fonte secundária, indireta ou subsidiária;)
* Costumes. (fonte secundária, indireta ou subsidiária;)

Letra B: Errada.

A principal fonte do direito administrativo é a Lei.

Letra D: Errada.

Letra E: Correta.

O Direito Administrativo não possui um código específico, como o Código Civil, Penal, Tributário. As normas
são espalhadas, sendo encontradas em Leis, Decretos, CF/88 dentre outras normas. Ex: Lei 8.666/93; CF/88; Lei
8.112/90; Lei 9.784/99;

Gabarito: Letra E.
(IBADE/Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO/2020)
48) Função administrativa é aquela que:
A) reflete a jurisprudência Estatal.
B) reflete a prestação de contas de um Estado.
C) é a única passível de ser exercida por particulares.
D) precisa de autorização legal, sob pena de anulabilidade.
E) reflete a competência do Estado para aplicar a lei de ofício no caso concreto.
Comentário:

Um ente federativo é formado por:

- Função Administrativa: Típica do Poder Executivo;


- Funções Legislativas e Fiscalizatórias: Típicas do Poder Legislativo;

www.quebrandoquestoes.com
43/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Conceitos Iniciais) - Questões

- Funções Judiciais: Típica do Poder Judiciário.

Dentre as três funções, a única função possível de ser delegada ao particular é a Administrativa. A função
administrativa pode ser delegada mediante contrato administrativo por meio da Concessão ou Permissão, ou
mediante Ato Administrativo mediante autorização.

Gabarito: Letra C.
(FUNDEP/Câmara de Patrocínio - MG/2020)
49) Sobre a estrutura administrativa no contexto do direito administrativo brasileiro, assinale a alternativa
correta.
A) Por organização da Administração, entende-se a estruturação legal das entidades e órgãos que irão
desempenhar as funções, por meio de agentes públicos (pessoas físicas).
B) Governo, em sentido formal, é o complexo de funções estatais básicas e, em sentido operacional, é o conjunto
de poderes e órgãos constitucionais.
C) Numa visão global, pode-se afirmar que Governo é todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização
de serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas.
D) A Administração comanda com responsabilidade constitucional e política, mas sem responsabilidade
profissional pela execução.
Comentário:

Letra A: Correta.

Letra B: Errada.

Governo
- Governo está relacionado à política de comando, de iniciativa, de fixação de objetivos do Estado e de
manutenção da ordem jurídica vigente.

Governo – Sentido Formal, Material e Operacional – Hely Lopes Meireles¹


Sentido Formal Trata-se dos Poderes e órgãos constitucionais;
Sentido Material Consiste no conjunto de funções estatais básicas;
Sentido Operacional É a condução política dos negócios públicos.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros Editores, 2011. p. 65.

Letra C: Errada.

Administração
Numa visão global, pode-se afirmar que Administração Pública é todo o aparelhamento do Estado
preordenado à realização de serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas.

Letra D: Errada.

Administração x Governo – Hely Lopes Meirelles¹


O Governo comanda com responsabilidade constitucional e política, mas sem responsabilidade
profissional pela execução; a Administração executa sem responsabilidade constitucional ou política,
mas com responsabilidade técnica, e legal pela execução. A Administração é o instrumental de que
dispõe o Estado para pôr em prática as opções políticas do Governo.
Fonte¹: Hely Lopes MEIRELLES. Direito Administrativo Brasileiro. 30.ed. São Paulo: Malheiros, 2005. p. 65.

Governo Administração
Têm responsabilidade constitucional e política; Não têm responsabilidade constitucional ou política;
Não tem responsabilidade profissional pela Têm responsabilidade técnica, e legal pela
execução; execução.

Gabarito: Letra A.

www.quebrandoquestoes.com
44/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Princípios

www.quebrandoquestoes.com
45/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Questões Sem Comentários

www.quebrandoquestoes.com
46/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

(IF-MG/IF-MG/2019)
01) Artigo 37 da Constituição Federal de 1988: A administração pública direta e indireta de qualquer dos
poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...].
Os princípios básicos da administração pública, também chamados princípios constitucionais expressos
são listados no artigo 37 da CF88. Já os princípios gerais não estão definidos expressamente no mesmo
artigo, mas, devem ser observados igualmente pela administração pública. Os princípios gerais são:
supremacia do interesse público sobre o interesse privado, indisponibilidade do interesse público,
presunção de legitimidade, autoexecutoriedade, especialidade, continuidade do serviço público,
razoabilidade e proporcionalidade, tutela, autotutela, hierarquia, motivação, segurança jurídica,
inafastabilidade do controle judicial.
Considere as seguintes assertivas relacionadas aos princípios gerais:
I – Decorre da necessidade do Poder Público de prestar a atividade administrativa agindo imediatamente, com
agilidade, a fim de buscar o interesse público, não cabendo a demonstração antecipada da validade do ato e não
podendo a apenas o administrado deixar de cumprir o ato administrativo enquanto o ato for válido.
II - Significa que a administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
III – A Administração deve respeitar a boa-fé dos administrados que com ela interagem, no sentido de que,
quando esses têm um determinado direito reconhecido pela administração, não podem vir a ser prejudicados
ulteriormente, por mudanças de entendimento da própria Administração sobre aquela matéria. O princípio não
pode ser usado para impedir a anulação de atos ilegais da Administração.
IV – Sinônimo de princípio do controle. Aqui se trata do controle finalístico, pelo qual se permite,
excepcionalmente, em casos extremos, o controle das atividades exercidas pela entidade da Administração
Indireta, caso essa não esteja observando suas finalidades institucionais.
Qual é a relação correta entre as assertivas e os princípios gerais?
A) I – presunção de legitimidade, II – tutela, III – segurança jurídica, IV - autotutela
B) I – segurança jurídica, II – autotutela, III – presunção de legitimidade, IV - tutela
C) I – indisponibilidade do interesse público, II – tutela, III – presunção de legitimidade, IV - autotutela
D) I – presunção de legitimidade, II – autotutela, III – segurança jurídica, IV - tutela
E) I – continuidade do serviço público, II – autotutela, III – segurança jurídica, IV - tutela
(IF-MG/IF-MG/2019)
02) O princípio da moralidade se refere à atuação dos agentes públicos, que devem agir não apenas com
vista à lei, mas sobretudo preservando a moral, os bons costumes e a justiça.
(IF-MG/IF-MG/2019)
03) O princípio da legalidade é incompatível com o fenômeno da deslegalização, pela qual o Poder
Legislativo permite que a Administração Pública crie normas de caráter eminentemente técnicas para
regulamentação de lei.
(IF-MG/IF-MG/2019)
04) Viola o princípio da impessoalidade a determinação de construção de rodovia em frente a terrenos do
prefeito municipal com a finalidade de obter valorização daqueles imóveis.
(IF-MG/IF-MG/2019)
05) Não viola o princípio da publicidade a restrição de acesso a dados que sejam imprescindíveis à
segurança da sociedade e do Estado.
(IF-MG/IF-MG/2019)
06) O princípio da eficiência tem duas acepções: por um lado ele e refere à atuação do agente público, que
deve atuar com presteza e ter rendimento funcional; por outro lado, ele se refere ao modo de organizar,
estruturar e disciplinar a Administração Pública, também visando melhorar o desempenho e os resultados
na prestação de serviço público.
(Quadrix/CREF - 11ª Região (MS-MT)/2019)
07) O conceito de supremacia do interesse público é indeterminável.
(Quadrix/CREF - 11ª Região (MS-MT)/2019)
08) A vedação ao nepotismo é um exemplo de aplicação do princípio da moralidade pública e da
impessoalidade.
(Quadrix/CREF - 11ª Região (MS-MT)/2019)
09) A moralidade administrativa é baseada na concepção pessoal do agente público a respeito da conduta
a ser praticada.
(Quadrix/CREF - 11ª Região (MS-MT)/2019)

www.quebrandoquestoes.com
47/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

10) A avaliação de desempenho como condição para a aquisição da estabilidade pelo servidor público é
consequência direta do princípio da eficiência.
(Quadrix/CREF - 11ª Região (MS-MT)/2019)
11) A atuação do agente público deve ser regida por honestidade, boa‐fé e autonomia da vontade.
(FCC/CREMESP/2016)
12) A Administração Pública é informada por diversos princípios, que são proposições fundamentais, que
condicionam todas as estruturações subsequentes. Nesse sentido, os prazos fixados para a
Administração possa rever seus próprios atos, bem como a vedação à aplicação retroativa de nova
interpretação da norma administrativa, são expressões da aplicação do princípio da
A) Proporcionalidade.
B) Moralidade.
C) Tutela.
D) Autotutela.
E) Segurança jurídica.
(IBADE/Prefeitura de Jaru - RO/2019)
13) O nepotismo na nomeação de funcionários em órgãos públicos é prática ilícita, tema já pacificado na
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Pode-se dizer que a proibição de tal prática decorre
diretamente dos princípios contidos no Art. 37, caput, da CF/1988, particularmente dos princípios do(a):
A) lesividade, impessoalidade e moralidade.
B) igualdade, contraditório e economicidade.
C) impessoalidade, eficiência e moralidade.
D) legalidade, non bis in idem e eficiência.
E) igualdade, publicidade e legalidade.
(COPESE-UFT/Câmara de Palmas - TO/2018)
14) Sobre os princípios que regem a Administração Pública previstos na Constituição Federal de 1988,
assinale a alternativa CORRETA.
A) São princípios expressos na Constituição Federal de 1988: a legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e a eficácia.
B) São princípios expressos na Constituição Federal de 1988: a legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e a eficiência.
C) São princípios expressos na Constituição Federal de 1988: a legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e a executoriedade.
D) São princípios expressos na Constituição Federal de 1988: a legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e a efetividade.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
15) O princípio da moralidade determina ao administrador público agir de acordo com os preceitos éticos.
Apesar do conteúdo da moralidade ser diverso do da legalidade, é possível que a imoralidade consista na
violação direta da lei.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
16) Entre os princípios que regem a Administração Pública, destaca‐se a publicidade, que respaldou, entre
outras iniciativas, a edição da Lei de Acesso à Informação.
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
17) A Constituição Federal, ao tratar “Da Administração Pública”, estabelece no § 1° do art. 37, a proibição
de promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos por meio de símbolos ou imagens na
publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos. Nos termos da
doutrina majoritária, essa é uma consequência direta do princípio constitucional da
A) supremacia do interesse público.
B) publicidade.
C) eficiência.
D) impessoalidade.
E) presunção de legitimidade.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
18) O Município de Salvador elaborou plano estratégico para melhorar as atividades de fiscalização pelos
agentes de trânsito e transporte e as condições de segurança, higiene e conforto dos veículos do sistema
de transporte público.
Neste contexto, a busca de melhores resultados práticos, menos desperdícios e maior produtividade
decorre do seguinte princípio da Administração Pública:
A) Moralidade.
B) Impessoalidade.

www.quebrandoquestoes.com
48/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

C) Isonomia.
D) Segurança Jurídica.
E) Eficiência.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
19) João, agente de trânsito e transporte do Município de Salvador, realizava blitz a fim de verificar a
regularidade dos sistemas de trânsito e de transporte.
Por coincidência, Mário, seu vizinho e antigo desafeto que conduzia um caminhão na área urbana, foi
parado na blitz para ser fiscalizado. Ainda que não tenha sido encontrada qualquer irregularidade no
veículo inspecionado, João lavrou auto de infração em desfavor de Mário, exclusivamente por retaliação.
No caso em tela, João violou, frontal e diretamente, princípios constitucionais da Administração Pública.
Assinale a opção que os indica.
A) Legalidade e pessoalidade.
B) Segurança jurídica e autotutela.
C) Razoabilidade e publicidade.
D) Moralidade e impessoalidade.
E) Isonomia e competitividade.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
20) Analise o trecho a seguir.
“A atividade administrativa deve ser exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional.”
Assinale a opção que apresenta o princípio fundamental da Administração Pública ao qual o trecho faz
referência.
A) Legalidade
B) Impessoalidade
C) Moralidade
D) Publicidade
E) Eficiência
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
21) Prefeito de determinado município do Estado da Bahia nomeou sua esposa, médica de notório
conhecimento e atuação exemplar, para exercer o cargo de Secretária Municipal de Saúde. No caso em
tela, com as informações apresentadas acima, a princípio, de acordo com a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal,
A) não é possível afirmar que houve flagrante violação ao princípio da impessoalidade pela prática de nepotismo,
pois o cargo de secretário municipal possui natureza política.
B) não é lícito o ato administrativo de nomeação, pois houve flagrante violação ao princípio da moralidade pela
prática de nepotismo.
C) é possível afirmar que houve flagrante ato de improbidade administrativa, por violação aos princípios da
eficiência e legalidade.
D) é possível afirmar que houve flagrante crime eleitoral pela prática de ato expressamente proibido pelo texto
constitucional que viola a impessoalidade.
E) é possível afirmar que houve flagrante falta disciplinar pela prática de ato punível com a sanção funcional de
afastamento cautelar da função pública.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
22) Amed possui um pequeno quiosque na praia do Porto da Barra, em Salvador, onde vende quibes,
esfirras e mate, garantindo o sustento de sua esposa e seus nove filhos.
Durante uma fiscalização da vigilância sanitária, o fiscal verificou que uma das luvas descartáveis,
utilizadas por Amed para o manuseio dos alimentos, estava com um pequeno furo. Em razão disso, o
fiscal decidiu pela interdição permanente do estabelecimento, sob a alegação de grave risco à saúde dos
clientes.
Em relação à situação apresentada, assinale a opção que indica o princípio constitucional violado pelo
fiscal.
A) O da razoabilidade, ao aplicar uma penalidade sem proporcionalidade condizente com a situação.
B) O da legalidade, ao instituir sanção sem o devido processo legal.
C) O da eficiência, tendo em vista o dano causado à economia local.
D) O da impessoalidade, dado o fato de que ele puniu o comerciante baseando-se na sua incapacidade
contributiva.
E) O da segurança jurídica, afrontando o preceito de que ninguém será punido sem prévia cominação legal.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
23) O princípio do controle ou da tutela administrativa define a função de natureza fiscalizatória exercida
pela administração direta sobre a indireta, controle esse que se desdobra em político, institucional,
administrativo e financeiro.

www.quebrandoquestoes.com
49/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

(IDECAN/IF-AM/2019)
24) Os princípios constitucionais aplicados à função administrativa estatal são considerados absolutos,
estando inseridos em rol fechado desde a promulgação da Constituição Federal.
(IDECAN/IF-AM/2019)
25) Não é possível que a lei revogue o princípio constitucional da eficiência.
(IDECAN/IF-AM/2019)
26) O princípio da supremacia do interesse público e o princípio da legalidade estão implicitamente
previstos na Constituição Federal.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
27) Em respeito ao princípio da legalidade, mostra-se inválida a conduta do Estado que, desconsiderando
as formalidades legais, passe a se preocupar com os efeitos concretos da ação administrativa.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
28) O princípio da legalidade, no contexto jurídico/político atual, impõe que todas as condutas praticadas
pelo Administrador tenham por base direta norma produzida pelo Poder Legislativo.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
29) O princípio da continuidade do serviço público impede a interrupção do fornecimento de serviço em
favor do cidadão, ainda que fundado no inadimplemento do usuário.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
30) Com a constitucionalização do Direito Administrativo, deve se compreender o princípio da legalidade
sob a perspectiva da juridicidade, que representa o dever da Administração Pública se vincular ao
conjunto de normas constitucionais e infraconstitucionais que compõe o sistema.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2018)
31) A autotutela permite que a Administração Pública controle seus próprios atos quanto à legalidade e ao
mérito, devendo anular os atos eivados de vícios de legalidade e revogar os que se tornarem
inconvenientes e inoportunos em face do interesse público.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2018)
32) O princípio da impessoalidade se compara à boa‐fé objetiva do direito privado, exigindo
comportamento leal, honesto e probo.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2018)
33) A publicidade exigida constitucionalmente é material ou real, ao contrário de meramente formal, ou
seja, impõe‐se ao administrador que garanta o efetivo conhecimento, pelos interessados, dos atos estatais
que lhes digam respeito.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2018)
34) Os mecanismos que asseguram a efetivação do princípio da publicidade são dinâmicos e devem
observar aprimoramento constante, garantindo exatidão e clareza das informações.
(Quadrix/CREF - 20ª Região (SE)/2019)
35) A densificação do significado do princípio da moralidade é uma prerrogativa do administrador, como
intérprete, no caso concreto, escapando ao exame judicial sob pena de invasão do mérito administrativo e
de vulneração à separação de Poderes.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
36) O princípio da eficiência administrativa foi uma das principais inovações incluídas na Constituição de
1988 pela Emenda da Reforma Administrativa em 1998.
(CESPE/TJ-DFT/2019)
37) No âmbito da atuação pública, faz-se necessário que a administração pública mantenha os atos
administrativos, ainda que estes sejam qualificados como antijurídicos, quando verificada a expectativa
legítima, por parte do administrado, de estabilização dos efeitos decorrentes da conduta administrativa. A
interrupção dessa expectativa violará o princípio da
A) legalidade.
B) confiança.
C) finalidade.
D) continuidade.
E) presunção de legitimidade.
(CESPE/TCE-PR/2016)
38) O princípio da proteção à confiança da administração pública corresponde ao aspecto subjetivo do
princípio da segurança jurídica.
(CESPE/TRE-BA/2017)

www.quebrandoquestoes.com
50/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

39) Determinado município, após celebrar com particulares contratos de promessa de venda e compra de
glebas de sua propriedade, passou, sob a gestão do novo prefeito, a promover anulações contratuais
porque os parcelamentos pactuados não estariam regularizados por não atenderem a requisitos legais.
Nessa situação hipotética, para obstar a pretensão do município, será adequado que o particular
prejudicado invoque, em seu favor, o princípio da
A) igualdade.
B) continuidade dos serviços públicos.
C) proporcionalidade.
D) moralidade.
E) confiança legítima.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
40) Sérgio foi reprovado em concurso público, mas, por força de decisão liminar obteve sua nomeação e
tomou posse no cargo pretendido. Seis anos depois, a medida foi revogada por decisão judicial definitiva
e Sérgio foi exonerado pela administração. Nessa situação, ao exonerar Sérgio a administração violou o
princípio da proteção da confiança legítima.
(FUNDATEC/PGE-RS/2015)
41) Em razão do princípio da proteção da confiança legítima, um ato administrativo eivado de ilegalidade
poderá ser mantido, considerada a boa-fé do administrado, a legitimidade da expectativa induzida pelo
comportamento estatal e a irreversibilidade da situação gerada.
(CESPE/MPOG/2012)
42) Dado o princípio da legítima confiança, é incabível a restituição ao erário dos valores recebidos de
boa-fé por servidor público em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da
administração pública.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2018)
43) O dever da Administração Pública de controlar seus próprios atos decorre do princípio da
imperatividade.
(ADM&TEC/Prefeitura de Buíque - PE/2016)
44) O princípio da motivação determina que a autoridade administrativa deve apresentar as razões que a
levaram a tomar uma decisão, pois quando atua representa interesses da coletividade.
(ADM&TEC/Prefeitura de Buíque - PE/2016)
45) Os princípios da razoabilidade e proporcionalidade são expressamente previstos na Constituição
Federal e dizem respeito ao dever de a Administração manter-se numa posição de neutralidade em relação
aos administrados, ficando proibida de estabelecer discriminações gratuitas.
(ADM&TEC/Prefeitura de Pão de Açúcar - AL/2018)
46) Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos,
quando, entre outros aspectos, decorram de reexame de ofício.
(Quadrix/CREF – 8ª Região (AM/AC/RO/RR)/2018)
47) Dada a amplitude do princípio da eficiência, sua interpretação pelo administrador, à luz do caso
concreto, configura discricionariedade não sujeita ao controle judicial.
(Quadrix/CREF – 8ª Região (AM/AC/RO/RR)/2018)
48) O princípio da moralidade ostenta grande densidade jurídica e definição precisa, ainda que mutável no
tempo.
(FGV/AL-MA/2013)
49) "Os bens e interesses públicos não pertencem à administração pública nem a seus agentes. Cabe-lhes
apenas administrá-los em prol da coletividade, esta, sim, a verdadeira titular dos direitos e interesses
públicos".
O fragmento acima se refere à diretriz que norteia os princípios da Administração Pública, denominada
A) supremacia do interesse público.
B) tutela ou controle.
C) presunção da legitimidade.
D) indisponibilidade.
E) razoabilidade.
(FGV/AL-MA/2013)
50) A Administração Pública é a gestão de bens e interesses qualificados da comunidade, no âmbito
Federal, Estadual e Municipal, segundo os preceitos de direito e da moral, visando ao bem comum.
A respeito dos princípios da Administração Pública, assinale a afirmativa correta.
A) Têm o encargo de defender, conservar e aprimorar os bens, serviços e interesses da coletividade.
B) Condicionam os atos administrativos a serem praticados pelo administrador no desempenho do múnus público
que lhe é confiado.

www.quebrandoquestoes.com
51/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

C) Constituem os fundamentos da ação administrativa, ou seja, o sustentáculo da atividade pública.


D) Impõem a todo agente público o direito de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento
funcional.
E) São os mecanismos de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter os abusos do direito
individual.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
51) Em relação ao princípio da legalidade, a Administração Pública não é obrigada a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
52) O princípio da eficiência impõe ao agente público um modo de atuar que produza resultados favoráveis
à consecução dos fins a serem alcançados pelo Estado.
(FCC/TCE-RS/2014)
53) Os princípios que regem a Administração pública aplicam-se à Administração direta, indireta e aos
contratados em regular licitação, seja quando forem expressos, seja quando implícitos.
(FCC/TCE-RS/2014)
54) Os princípios que regem a Administração pública dirigem-se indistintamente à Administração direta e
às autarquias, aplicando-se seja quando forem expressos, seja quando implícitos.
(FCC/SEGEP-MA/2018)
55) Os princípios que balizam a atuação da Administração pública
A) decorrem do regime publicístico e não estão explícitos em normas específicas, salvo a moralidade, que possui
assento constitucional.
B) estão todos subordinados ao princípio da legalidade, erigido pela Constituição Federal como cláusula pétrea.
C) estão, em sua maioria, explícitos na Constituição Federal e comportam harmonização e ponderação, sem
prevalência apriorística de um sobre o outro.
D) comportam gradação para fins de aplicação em situações concretas, sendo os da moralidade e eficiência
considerados prevalentes.
E) dependem, para sua aplicação, de positivação em legislações específicas, em decorrência justamente da
legalidade, considerado um princípio implícito decorrente do regime democrático.
(CESPE/IBAMA/2013)
56) O princípio da moralidade e o da eficiência estão expressamente previstos na CF, ao passo que o da
proporcionalidade constitui princípio implícito, não positivado no texto constitucional.
(CESPE/MJ/2013)
57) Os princípios fundamentais orientadores de toda a atividade da administração pública encontram-se
explicitamente no texto da Constituição Federal, como é o caso do princípio da supremacia do interesse
público.
(FCC/PGE-TO/2018)
58) Acerca das modernas correntes doutrinárias que buscam repensar o Direito Administrativo no Brasil,
Carlos Ari Sundfeld observa:
Embora o livro de referência de Bandeira de Mello continue saindo em edições atualizadas, por volta da
metade da década de 1990 começou a perder aos poucos a capacidade de representar as visões do meio –
e de influir [...] Ao lado disso, teóricos mais jovens lançaram, com ampla aceitação, uma forte contestação
a um dos princípios científicos que, há muitos anos, o autor defendia como fundamental ao direito
administrativo [...]. (Adaptado de: Direito administrativo para céticos, 2a ed., p. 53)
O princípio mencionado pelo autor e que esteve sob forte debate acadêmico nos últimos anos é o
princípio da
A) presunção de legitimidade dos atos administrativos.
B) processualidade do direito administrativo.
C) supremacia do interesse público.
D) moralidade administrativa.
E) eficiência.
(FCC/TRT - 21ª Região (RN)/2017)
59) É princípio orientador das atividades desenvolvidas pela Administração pública, seja por intermédio da
Administração direta, seja pela Administração indireta, sob pena de irresignação judicial, a
A) impessoalidade, tanto na admissão de pessoal, sujeita à exigência de prévio concurso público de provas ou de
provas e títulos para preenchimento de cargos, empregos públicos, quanto na prestação dos serviços em geral
pela Administração pública, vedado qualquer direcionamento.
B) legalidade, que impede que a Administração pública se submeta a atos normativos infralegais.
C) moralidade, desde que associada a outros princípios e regras previstos em nosso ordenamento jurídico.

www.quebrandoquestoes.com
52/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

D) eficiência, que impede a contratação direta de serviços pela Administração pública, garantindo a plena
competição entre os interessados e sempre o menor preço para o erário público.
E) publicidade, que exige a publicação em Diário Oficial da íntegra dos atos e contratos firmados pela
Administração, além da motivação de todos os atos administrativos unilaterais.
(FCC/TJ-AP/2017)
60) O princípio da supremacia do interesse público prevalece sobre os demais princípios, pois toda a
atuação da Administração pública deve priorizar o atendimento do interesse público.
(FCC/TJ-AP/2017)
61) Considera-se expressão dos princípios que regem as funções desempenhadas pela Administração
pública a
A) possibilidade de autuação e imposição de multas a estabelecimentos comerciais, para garantir o adequado
funcionamento do setor de mercado em que atuam, como atuação que privilegia o princípio da eficiência.
B) edição de decretos autônomos, que disciplinam a atuação a Administração pública e os direitos e deveres dos
servidores, como expressão do princípio da legalidade.
C) publicação dos extratos de contratos firmados pela Administração pública no Diário Oficial, conforme dispõe a
Lei n° 8.666/1993, como manifestação do princípio da publicidade.
D) edição de atos administrativos sem identificação dos responsáveis pela autoria, como forma de preservação da
esfera privada desses servidores e manifestação do princípio da impessoalidade.
E) possibilidade da prática de atos não previstos em lei, em defesa de interesse público primário ou secundário,
ainda que importe na violação de direitos legais de particulares, em prol do princípio da supremacia do interesse
público.
(FCC/SPPREV/2012)
62) A publicidade dos atos externos da Administração Pública confere
A) legitimidade e moralidade à Administração Pública.
B) eficácia e eficiência às práticas da Administração Pública.
C) informação do uso do patrimônio público.
D) impessoalidade e eficiência.
E) direito do contraditório e a ampla defesa nos procedimentos administrativos.
(FCC/MPE-AP/2012)
63) A inexistência do princípio da publicidade nos atos externos da Administração Pública enseja sua
anulação por ausência de
A) eficiência e eficácia.
B) legitimidade e moralidade.
C) impessoalidade e eficiência.
D) interesse público e discricionariedade.
E) interesse público e eficiência.
(FCC/SPPREV/2012)
64) O princípio da especialidade está relacionado à ideia de descentralização administrativa.
(FCC/SPPREV/2012)
65) Não é consequência do princípio da autotutela o poder que tem a Administração Pública de zelar pelos
bens que integram seu patrimônio, através da polícia administrativa.
(FCC/SPPREV/2012)
66) Para assegurar que as entidades da Administração Indireta observem o princípio da especialidade,
elaborou-se outro princípio: o do controle ou tutela.
(FCC/Copergás - PE/2016)
67) Um dos princípios do Direito Administrativo denomina-se especialidade. Referido princípio
A) decorre dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público e concerne à ideia de
descentralização administrativa.
B) tem aplicabilidade no âmbito dos órgãos públicos, haja vista a relação de coordenação e subordinação que
existe dentro dos referidos órgãos.
C) aplica-se somente no âmbito da Administração direta.
D) decorre do princípio da razoabilidade e está intimamente ligado ao conceito de desconcentração administrativa.
E) relaciona-se ao princípio da continuidade do serviço público e destina-se tão somente aos entes da
Administração pública direta.
(FCC/DPE-RR/2015)
68) Quando um Prefeito comete um ato relacionado à indistinção entre os patrimônios público e privado,
ele está violando o princípio da
A) impessoalidade.
B) eficiência.

www.quebrandoquestoes.com
53/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

C) publicidade.
D) moralidade.
E) finalidade.
(FCC/DPE-RR/2015)
69) Quando um Prefeito comete um ato relacionado à indistinção entre os patrimônios público e privado,
ele está violando o princípio da
A) impessoalidade.
B) eficiência.
C) publicidade.
D) moralidade.
E) finalidade.
(FCC/TRE-PB/2015)
70) O princípio da supremacia do interesse público depende de interpretação do conteúdo no caso
concreto, não se aplicando apriorística ou isoladamente, sem considerar os demais princípios e as demais
normas que se apliquem aos diversos interesses contrapostos, públicos e privados.
(FCC/AL-SP/2010)
71) NÃO se inclui, dentre as expressões da supremacia do interesse público, como princípio
constitucional do Direito Administrativo:
A) A exigibilidade, significando a previsão legal de sanções ou providências indiretas que induzem o administrado
a acatá-los.
B) A constituição de terceiros em obrigações mediante atos unilaterais.
C) Dentro de certos limites, a revogação dos atos inconvenientes e inoportunos.
D) O dever de anular ou convalidar os atos inválidos que haja praticado.
E) A ideia de que a Administração tem que tratar todos os administrados sem distinção.
(FCC/MPE-SE/2013)
72) Os princípios básicos da Administração pública podem ser expressos ou implícitos, sendo estes
reconhecidos a partir da interpretação da doutrina e jurisprudência, impondo determinados padrões e
balizas para atuação da Administração pública. Dentre eles, está o princípio da indisponibilidade do
interesse público que
A) prevalece sobre os demais princípios implícitos e explícitos, mitigando o próprio princípio da legalidade, na
medida em que faculta ao Gestor Público, até mesmo por ato administrativo, afastar a aplicação de lei que o
autorize a transigir, por ofensa à indisponibilidade do interesse público.
B) determina que os interesses privados não possam se sobrepor ao interesse público, inviabilizando que as
matérias de conteúdo patrimonial, sob litígio durante a execução de um contrato de concessão de serviço público,
sejam submetidas e decididas por mecanismos privados para resolução de disputas.
C) impede a celebração de termos de ajustamento de conduta com a Administração pública, já que exclui a
possibilidade de negociação de seu conteúdo entre os partícipes, sob pena de ofensa à legalidade.
D) é uma das facetas do princípio da licitação, ao lado do princípio expresso da impessoalidade, evitando
privilégios e favorecimentos direcionados àqueles que possam não executar o objeto da contratação
satisfatoriamente.
E) fundamenta o sacrifício ao exercício de competências atribuídas por lei à Administração pública, como a
instalação de infraestrutura rodoviária sobre área irregularmente ocupada por movimento de sem-teto.
(FCC/TJ-AP/2014)
73) Dentre os princípios que norteiam a produção de atos administrativos, está o princípio da motivação.
NÃO configura violação desse princípio a edição de ato administrativo imotivado que
A) cesse a designação de servidor para exercício de função temporária.
B) indefira requerimento de licença para exercício de atividade considerada ilegal pela Administração.
C) indefira o gozo de férias pelo servidor público.
D) anule ato administrativo flagrantemente inválido.
E) exonere servidor durante o estágio probatório.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2014)
74) No que diz respeito ao regime jurídico administrativo:
Há, neste tipo de regime, traços de autoridade, de supremacia da Administração, sendo possível, inclusive, que
nele se restrinja o exercício de liberdades individuais.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2014)
75) No que diz respeito ao regime jurídico administrativo:
As chamadas prerrogativas públicas, para que sejam válidas, devem vir respaldadas em princípios constitucionais
explícitos na Constituição Federal.
(CESPE/SEDF/2017)

www.quebrandoquestoes.com
54/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

76) O direito de petição é um dos instrumentos para a concretização do princípio da publicidade.


(CESPE/INSS/2016)
77) Na análise da moralidade administrativa, pressuposto de validade de todo ato da administração
pública, é imprescindível avaliar a intenção do agente.
(CESPE/TJ-DFT/2016)
78) Caso houvesse descumprimento de cláusulas contratuais pela empresa contratada, o princípio da
supremacia do interesse público facultaria a rescisão unilateral do contrato pela administração pública.
(CESPE/TRE-RS/2016)
79) De acordo com o entendimento do STF, atende ao princípio da publicidade a divulgação, em sítio
eletrônico mantido pelo poder público, do valor dos vencimentos e das vantagens pecuniárias referentes a
cargo na administração pública, porém não é legítima a publicação dos nomes dos servidores ocupantes
dos referidos cargos, sob pena de ofensa à intimidade e à privacidade.
(CESPE/FUB/2015)
80) O princípio da segurança jurídica não se sobrepõe ao da legalidade, devendo os atos administrativos
praticados em violação à lei, em todo caso, ser anulados, a qualquer tempo.
(CESPE/TJ-PB/2015)
81) A administração pública deve dar publicidade aos atos administrativos individuais e gerais mediante
publicação em diário oficial, sob pena de afronta ao princípio da publicidade.
(CESPE/TJ-PB/2015)
82) Por força do princípio da motivação, que rege a atuação administrativa, a lei veda a prática de ato
administrativo em que essa motivação não esteja mencionada no próprio ato e indicada em parecer.
(CESPE/FUB/2015)
83) De acordo com o princípio da moralidade, os agentes públicos devem atuar de forma neutra, sendo
proibida a atuação pautada pela promoção pessoal.
(CESPE/SEGER-ES/2013)
84) O princípio da impessoalidade traduz-se no poder da administração de controlar seus próprios atos,
podendo anulá-los, caso se verifique alguma irregularidade.
(CESPE/TJ-SE/2014)
85) O princípio administrativo do interesse público é um princípio implícito da administração pública.
(CESPE/TJ-SE/2014)
86) O princípio administrativo da autotutela é considerado um princípio onivalente.
(MPE-SC/MPE-SC/2013)
87) Os princípios da Administração Pública podem ser classificados em onivalentes, comuns a todos os
ramos do saber; plurivalentes ou regionais, que informam os diversos setores em que se dividem
determinada ciência; setoriais, comuns a um grupo de ciências, informando-as nos aspectos em que se
interpenetram; e monovalentes, que se referem a um só campo do conhecimento.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
88) Entre os princípios que regem e informam a atuação da Administração pública, o da proporcionalidade
tem especial aplicação
A) na imposição de restrições de direitos individuais, em decorrência do exercício do poder de polícia, predicando
que se dê apenas na medida do necessário para a preservação do interesse público envolvido.
B) quando a aplicação do princípio da legalidade não enseja a melhor solução para Administração, podendo ser
afastado ou mitigado.
C) como complemento ao princípio da razoabilidade, o qual não comporta aplicação autônoma em face de seu
caráter acessório.
D) para mitigar o princípio da publicidade, especialmente quando a divulgação de ações administrativas não se
mostre conveniente ou oportuna.
E) para ajustar a cobrança de impostos ou taxas, que pode ser afastada ou reduzida, a critério da Administração e
mesmo que não haja previsão legal, quando assim justificar a situação econômica do contribuinte.
(VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019)
89) Assinale a alternativa que contempla um princípio constitucional implícito relacionado à Administração
Pública.
A) Moralidade.
B) Razoabilidade.
C) Publicidade.
D) Eficiência.
E) Impessoalidade.
(FCC/SEMEF Manaus – AM/2019)
90) Os princípios da eficiência e da moralidade, que regem a atuação da Administração pública,

www.quebrandoquestoes.com
55/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

A) admitem interpretação que sobreponha seu conteúdo e hierarquia ao de norma jurídica prevista em lei formal,
dada sua capacidade de atualização e ajuste ao caso concreto.
B) não são passíveis de serem objeto controle por órgãos externos, dado seu conteúdo fluido e desprovido de
elementos concretos e tutela formal em lei.
C) se sobrepõem aos demais princípios administrativos explícitos e implícitos, em razão do conteúdo de interesse
público transversal que expressam.
D) não impedem o exercício do controle pelo Tribunal de Contas, ao qual também é dado inferir conteúdo de
economicidade aos atos e contratos administrativos.
E) afastam a possibilidade de controle judicial quando tiverem sido o fundamento da edição de atos e celebração
de contratos administrativos.
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
91) A Constituição Federal, ao tratar “Da Administração Pública”, estabelece no § 1° do art. 37, a proibição
de promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos por meio de símbolos ou imagens na
publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos. Nos termos da
doutrina majoritária, essa é uma consequência direta do princípio constitucional da
A) supremacia do interesse público.
B) publicidade.
C) eficiência.
D) impessoalidade.
E) presunção de legitimidade.
(VUNESP/UFABC/2019)
92) A Administração Pública se difere da gestão privada, entre outros motivos, por seguir determinados
princípios Constitucionais. Assinale a alternativa cujo princípio Constitucional melhor se adéqua aos
concursos públicos, aos processos de licitação e à dissociação dos políticos em obras e serviços
públicos.
A) Princípio da legalidade.
B) Princípio da moralidade.
C) Princípio da impessoalidade.
D) Princípio da equidade.
E) Princípio da parcialidade.
(VUNESP/UNICAMP/2019)
93) A Câmara de um Município do interior de São Paulo aprova, em 31 de dezembro de 2017, lei destinando
verbas públicas para o custeio de evento cultural de caráter privado, realizado anualmente por empresa da
família de um grande produtor rural que já foi prefeito do Município. Essa lei mostra-se incompatível com o
interesse público e com o princípio da
A) eficiência.
B) motivação.
C) segurança jurídica
D) impessoalidade.
E) publicidade.
(FCC/SANASA Campinas/2019)
94) No que concerne aos princípios constitucionais, explícitos e implícitos na Constituição Federal de
1988, aplicáveis à Administração pública, tem-se
A) a prevalência do princípio da moralidade sobre todos os demais princípios, podendo ser invocado para afastar,
em situações de restrição de direitos individuais, os princípios da razoabilidade e da legalidade estrita.
B) que o princípio da legalidade impede a edição de atos normativos pelo Poder Executivo, salvo no estrito âmbito
do poder regulamentar, apenas nos limites para fiel execução de lei.
C) que o princípio da eficiência aplica-se, de forma autônoma, exclusivamente às entidades sujeitas ao regime
jurídico de direito privado, aplicando-se às entidades de direito público apenas em caráter subsidiário.
D) como decorrência do princípio da razoabilidade, a possibilidade de afastamento do princípio da legalidade
quando presentes razões de interesse público, devidamente comprovadas.
E) que a aplicação dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade na prática de atos discricionários pela
Administração demanda a adequação entre meios e fins de forma a evitar restrições desnecessárias a direitos
individuais.
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
95) A tabela abaixo apresenta, na coluna da esquerda, cinco princípios que norteiam a administração
pública; e na coluna da direita, apresenta cinco exemplos de ações administrativas que ferem esses
princípios.

Princípios

www.quebrandoquestoes.com
56/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

1. Legalidade

2. Impessoalidade

3. Moralidade

4. Publicidade

5. Eficiência

Ações

I. em uma licitação do Governo Federal para compra de papel para escritório, todos os atos praticados na
fase externa do processo licitatório (proposta, lances, habilitação, adjudicação e homologação) correram
sigilosamente.

II. um fiscal de um órgão ambiental estadual deixa de autuar uma empresa que necessita de um
licenciamento ambiental e opera sem possuí-lo.

III. a Secretaria da Fazenda de dado município brasileiro designou nominalmente um dado munícipe em
sua dotação orçamentária, para pagamento a este de precatórios judiciais.

IV. a Secretaria Estadual de Saúde de dado estado negligencia programas de capacitação de uma nova
equipe de agentes de saúde para uma campanha de combate a focos do vetor da febre amarela.

V. um funcionário da Secretaria de Obras de dado município atende a pedidos de recapeamento de ruas


mediante o recebimento direto de valor em espécie pago pelo solicitante do serviço.

A alternativa que apresenta a relação correta entre cada um dos princípios com cada um dos exemplos de
ações administrativas que os ferem é
A) 1-I; 2-II; 3-IV; 4-III; 5-V.
B) 1-II; 2-III; 3-V; 4-I; 5-IV.
C) 1-III; 2-V; 3-I; 4-IV; 5-II.
D) 1-IV; 2-I; 3-II; 4-V; 5-III.
E) 1-V; 2-IV; 3-III; 4-II; 5-I.
(CESPE/TCE-RO/2019)
96) Constitui violação aos princípios constitucionais da administração pública
A) nomeação de cônjuge de prefeito para o cargo de secretário estadual, mesmo que o nomeado possua inegável
qualificação técnico-profissional e idoneidade moral.
B) limitação de idade, por ato administrativo, para fins de inscrição em concurso público, ainda que tal medida
esteja fundamentada na natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
C) publicação, em sítio eletrônico mantido pela administração pública, de nomes de servidores e dos valores dos
respectivos vencimentos e vantagens pecuniárias.
D) atribuição de nome de governador já falecido, reconhecido pela defesa dos direitos humanos, a escola pública
de rede estadual de educação.
E) anulação, pela administração pública, de ato administrativo ilegal, independentemente de prazo e da existência
de direito adquirido.
(FCC/TJ-MA/2019)
97) Os princípios da indisponibilidade dos bens públicos e da supremacia do interesse público
fundamentam algumas prerrogativas legalmente previstas para a Administração pública e também podem
constituir ferramentas de controle das atividades do Executivo, a exemplo
A) da necessidade de demonstrar o fundamento e finalidade de interesse público para desapropriar bens de
propriedade privada ou pública, independentemente da esfera federativa e de autorização legislativa.
B) da anulação dos atos administrativos que não tenham observado procedimento legal para sua edição,
faculdade conferida exclusivamente à Administração pública, não se admitindo que seja objeto de decisão judicial.
C) da impenhorabilidade dos bens públicos, para garantir que o patrimônio público continue se prestando a todos
os administrados, direta ou indiretamente, não podendo ser dilapidado por má gestão administrativa.
D) do exercício do poder de polícia, que permite a edição de atos legislativos e adoção de medidas materiais pela
Administração pública independentemente da existência de lei autorizadora.

www.quebrandoquestoes.com
57/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

E) da afetação e desafetação dos bens públicos, que somente podem se dar por meio da edição de lei, garantindo
que a restrição ao uso do patrimônio não se dará para qualquer finalidade, bem como que não haverá disposição
de bens que atendam o interesse público.
(VUNESP/Prefeitura de Campinas - SP/2019)
98) A respeito dos princípios da Administração Pública, assinale a alternativa correta.
A) O princípio da legalidade autoriza que a Administração pratique todos os atos que a lei não proíba.
B) Em decorrência do princípio da publicidade, a publicação é pressuposto de validade de todos os atos
administrativos.
C) O princípio da moralidade não possui eficácia normativa direta, exigindo prévia intermediação legislativa para
ser aplicado.
D) O princípio da eficiência importa em maior rigor no controle das atividades-meio da Administração.
E) O princípio da impessoalidade impede que o agente público se promova pessoalmente por meio de realizações
da administração pública.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
99) Quando a Administração anula seus próprios atos, em razão de estarem eivados de vícios que os
tornam ilegais, trata-se de controle administrativo interno alicerçado na aplicação do princípio
A) da Moralidade.
B) da Revogação.
C) da Autotutela.
D) da Investidura.
E) da Revisão.
(VUNESP/Prefeitura de Arujá - SP/2019)
100) Quando a Constituição Federal, no seu artigo 37, inciso XXI, determina que todos os licitantes têm
direito de concorrer de forma igualitária, faz referência a uma ação concreta decorrente do princípio
constitucional da Administração Pública da
A) legalidade.
B) transparência.
C) impessoalidade.
D) publicidade.
E) eficácia.
(VUNESP/UNIFAI/2019)
101) A respeito dos princípios administrativos, assinale a alternativa correta.
A) Em função do princípio da publicidade, a ausência de divulgação de todo ato o torna necessariamente nulo.
B) O princípio da eficiência impõe que a Administração fiscalize de maneira rigorosa a obediência às formalidades
legais, independentemente dos resultados alcançados.
C) O princípio modalidade, por possuir conteúdo indeterminado, tem a sua aplicação necessariamente
condicionada à prévia expedição de lei.
D) O princípio da legalidade implica na necessidade de que a realização de toda e qualquer conduta administrativa
esteja estritamente autorizada por lei em sentido formal.
E) O princípio da impessoalidade veda que os agentes públicos se promovam às custas da Administração Pública.
(VUNESP/UNIFAI/2019)
102) O princípio orçamentário da legalidade apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade
aplicado à administração pública, segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer
A) as determinações diretas do chefe do poder executivo, federal, estadual ou municipal.
B) as regras do planejamento orçamentário anual.
C) as determinações impostas pelo poder judiciário.
D) tudo o que não for proibido por lei.
E) somente aquilo que a lei expressamente autorizar.
(FCC/SPPREV/2019)
103) O regime jurídico de direito público sujeita a Administração pública à observância de normas, que
abrangem regras e princípios. No que se refere à dinâmica de aplicação das referidas normas,
A) os princípios centrais previstos na Constituição Federal sobrepõem-se às regras, estas que têm hierarquia
infraconstitucional.
B) as regras somente são válidas e eficazes se forem expressamente vinculadas a um princípio, sob pena de
nulidade.
C) inexiste hierarquia material apriorística entre as regras e os princípios, não cabendo, contudo, ao administrador
público decidir não cumprir uma lei por entendê-la em desacordo com os princípios.
D) os princípios incidem em escala de preferência, sendo o da legalidade dotado de preferência e prevalência
sobre os demais princípios que regem a Administração pública.

www.quebrandoquestoes.com
58/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

E) a legislação vigente, ainda que infraconstitucional, se sobrepõe hierarquicamente em relação aos princípios
previstos na Constituição Federal.
(FCC/TJ-MA/2019)
104) A norma da Lei n° 8.666/93 que impõe à Administração pública a obrigatoriedade de publicação do
extrato dos contratos firmados privilegia, sem prejuízo de outros, o princípio da
A) eficiência, que goza de força impositiva preferencial em relação aos demais princípios que regem a
Administração pública.
B) moralidade, de obrigatória observância diante de previsão legal, ainda que não goze de status constitucional.
C) impessoalidade, pois a Administração pública deve disponibilizar a todos as informações referentes a seus
atos, inclusive como instrumento de controle externo.
D) legalidade, que goza de força impositiva preferencial em relação aos demais princípios que regem a
Administração pública.
E) publicidade, configurando, inclusive, condição de eficácia para os negócios jurídicos firmados.
(VUNESP/DAEM/2019)
105) O procedimento, a que se refere a Lei Federal nº 13.019/14, “destinado a selecionar organização da
sociedade civil para firmar parceria por meio de termo de colaboração ou de fomento, no qual se garanta a
observância dos princípios da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade,
da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos”, é:
A) a licitação pública.
B) o chamamento público.
C) o credenciamento público.
D) a convocação pública.
E) o termo de gestão.
(CESPE/SEFAZ-DF/2020)
106) Em relação à organização do Estado e da administração pública, julgue o seguinte item.
O princípio da legalidade se aplica apenas ao Poder Executivo federal.
(IBFC/TRE-PA/2020)
107) O regime jurídico administrativo pode ser conceituado como o "conjunto de princípios que definem a
lógica da atuação do ente público, a qual se baseia na existência de limitações e prerrogativas em face do
interesse público". Sobre o tema, assinale a alternativa incorreta.
A) Havendo conflito entre os interesses da sociedade e as necessidades específicas de indivíduos, os primeiros
deverão prevalecer, em virtude da posição privilegiada assegurada à Administração Pública quando se relaciona
com particulares, fundamentada no Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado.
B) A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Essa norma configura corolário do
Princípio da Impessoalidade, expressamente previsto no artigo 37 da Constituição Federal de 1988.
C) O Princípio da Moralidade, embora goze de conceito jurídico indeterminado, visa estabelecer a obrigatoriedade
de observância dos padrões éticos de conduta, para que se assegure o exercício da função pública de forma a
atender as necessidades coletivas.
D) A Administração Pública detém o poder de controlar os seus atos de ofício, mediante a anulação de atos
praticados em suas atividades essenciais, quando ilegais, ou a revogação de atos importunos ou inconvenientes,
sem que seja necessária a interferência do Poder Judiciário, com fundamento no Princípio da Intranscendência.
(FCC/AL-AP/2020)
108) Gerson, Governador de determinado Estado, fez constar na publicidade de determinada obra pública
realizada durante o seu governo, seu nome e sua fotografia a fim de caracterizar sua promoção pessoal.
Gerson
A) feriu o princípio da impessoalidade, sendo permitida, pela Constituição Federal, a promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos na publicidade das obras públicas apenas de forma indireta, sem a utilização
de imagens.
B) feriu o princípio da publicidade, pois, de acordo com esse princípio, a divulgação das obras públicas deve ter
apenas caráter informativo ou de orientação social.
C) agiu corretamente e de acordo com o princípio da publicidade, segundo o qual a obra pública deve ser
divulgada e identificada para conhecimento da população, ainda que caracterize a promoção pessoal de quem a
realizou.
D) feriu o princípio da impessoalidade, não sendo permitida na publicidade de obras públicas, pela Constituição
Federal, a promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
E) agiu corretamente e de acordo com o princípio da legalidade, segundo o qual as obras públicas devem conter a
identificação da autoridade ou servidor público que a realizou por meio de escritos, símbolos ou imagens.

www.quebrandoquestoes.com
59/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

(Quadrix/CREFONO-5° Região/2020)
109) Acerca da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item conforme o texto
constitucional.
A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
(CESPE/MPE-CE/2020)
110) O direito de petição aos poderes públicos, assegurado pela Constituição Federal de 1988, impõe à
administração o dever de apresentar tempestiva resposta. A demora excessiva e injustificada da
administração para cumprir essa obrigação é omissão violadora do princípio da eficiência. Segundo o STJ,
por colocar em xeque a legítima confiança que o cidadão comum deposita na atuação da administração
pública, tal mora atenta também contra o princípio da
A) finalidade.
B) moralidade.
C) autotutela.
D) presunção de legitimidade.
E) continuidade do serviço público.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
111) O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, entre outros. No que se
refere aos princípios da Administração Pública no Brasil, julgue o item.
Ante o princípio da legalidade, o agente público, no exercício de suas funções, só pode fazer aquilo que a lei
autorize ou determine, ou seja, só pode agir em conformidade com o que é apontado na lei.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
112) O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, entre outros. No que se
refere aos princípios da Administração Pública no Brasil, julgue o item.
O princípio administrativo da impessoalidade liga‐se à ideia de probidade e boa‐fé, exigindo a observância de
padrões éticos de probidade nos processos administrativos.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
113) O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, entre outros. No que se
refere aos princípios da Administração Pública no Brasil, julgue o item.
A moralidade administrativa é um princípio implícito na Constituição Federal de 1988, o qual reveste o ato
administrativo de legitimidade, sem que sua inobservância o possa revestir de nulidade.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
114) Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade. A
respeito dos atos administrativos, julgue o item.
A possibilidade de a Administração rever seus próprios atos, por razões de oportunidade e conveniência, consiste
em expressão do princípio da autotutela.
(IBADE/Prefeitura de Linhares - ES/2020)
115) Considere os princípios administrativos expressos na Constituição Federal. O núcleo do princípio Y é
a procura de produtividade e economicidade e, o que é mais importante, a exigência de reduzir os
desperdícios de dinheiro público, o que impõe a execução dos serviços públicos com presteza, perfeição
e rendimento funcional, prestando-se, assim, um atendimento de excelência para os administrados. Nesse
contexto, é certo dizer que Y representa o princípio da:
A) legitimidade.
B) ignorância.
C) mobilidade.
D) publicidade.
E) eficiência.
(VUNESP/Valiprev - SP/2020)
116) A Administração não tem a livre disposição dos bens e interesses públicos, porque atua em nome de
terceiros. Por essa razão é que os bens e interesses públicos só podem ser alienados conforme o
disposto em lei. Da mesma forma, os contratos administrativos reclamam, como regra, que se realize
licitação para encontrar quem possa executar obras e serviços de modo mais vantajoso à Administração.
É correto afirmar que o texto do enunciado se refere ao princípio da
A) indisponibilidade.

www.quebrandoquestoes.com
60/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

B) autotutela.
C) moralidade.
D) continuidade dos serviços públicos.
E) segurança jurídica.
(FCM/Prefeitura de Contagem - MG/2020)
117) Considerando-se que o servidor público deverá pautar seus atos e condutas conforme os preceitos
constitucionais, associe corretamente o princípio ao cerne do seu objetivo.
Princípios

(1) Eficácia

(2) Impessoalidade

(3) Legalidade

(4) Moralidade

(5) Publicidade

Cernes dos Objetivos

( ) Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

( ) Objetiva oportunizar que haja um maior controle social.

( ) A imagem de administrador público não deve ser identificada na prática dos seus atos.

( ) A transparência deverá ser a tônica dos atos públicos.


A sequência correta dessa associação é
A) 4, 1, 3, 5.
B) 3, 5, 2, 5.
C) 1, 5, 3, 4.
D) 3, 1, 2, 4.
E) 4, 3, 3, 2.
(Quadrix/Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA/2020)
118) A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios deve obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência, entre outros ditames estabelecidos na Carta Magna. Quanto aos princípios
constitucionais que regem a Administração Pública, julgue o item.
O princípio da publicidade dos atos administrativos é absoluto, dado que traduz a proibição de edição de atos
secretos pelo Poder Público.
(Quadrix/Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA/2020)
119) A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios deve obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência, entre outros ditames estabelecidos na Carta Magna. Quanto aos princípios
constitucionais que regem a Administração Pública, julgue o item.
Segundo o princípio da legalidade, o administrador público tem autonomia para atuar em interesse do Estado,
podendo realizar tudo o que não seja proibido em lei para alcançar o bem comum.
(Quadrix/Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA/2020)
120) A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios deve obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência, entre outros ditames estabelecidos na Carta Magna. Quanto aos princípios
constitucionais que regem a Administração Pública, julgue o item.
O princípio da impessoalidade traduz‐se na ideia de que a atuação do agente público deve‐se pautar pela busca
dos interesses da coletividade, não visando a beneficiar ou a prejudicar determinadas pessoas.
(IBADE/Prefeitura de Linhares - ES/2020)
121) “O princípio X impõe que o administrador público não dispense os preceitos éticos que devem estar
presentes em sua conduta, devendo não apenas averiguar os critérios de conveniência, oportunidade e
justiça em suas ações, mas também distinguir o que é honesto do que é desonesto”.

www.quebrandoquestoes.com
61/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Considerando o trecho acima, é correto afirmar que X representa o princípio administrativo constitucional
expresso da:
A) etalidade.
B) irrelevância.
C) moralidade.
D) publicidade.
E) segurança jurídica.
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
122) Os atos da Administração devem merecer a mais ampla divulgação possível entre os administrados.
Para isso, tais atos são divulgados em órgãos de imprensa, afixados em determinado local das repartições
administrativas, ou, ainda, mais modernamente, expostos em site da Internet. Estamos falando do
princípio administrativo expresso do(a):
A) eficiência.
B) publicidade.
C) mobilidade.
D) coercitibilidade.
E) segurança processual.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
123) Acerca do princípio administrativo da autotutela, assinale a alternativa correta.
A) Esse princípio permite à Administração Pública a revisão de seus atos, seja por vícios de ilegalidade
(invalidação), seja por motivos de conveniência e oportunidade (revogação).
B) A autotutela repele e abomina favoritismos e restrições indevidas, exigindo tratamento equânime e marcado
pela neutralidade, proibindo que o agente público utilize seu cargo para a satisfação de interesses pessoais.
C) Esse princípio exige que a ação da administração seja ética e respeite os valores jurídicos e morais.
D) A autotutela exige que a atuação do Poder Público seja transparente, com informações acessíveis à sociedade.
E) Segundo tal princípio, os atos administrativos se revestem de uma presunção relativa de que são praticados
legitimamente, de acordo com as normas jurídicas.
(Quadrix/IDURB/2020)
124) A atuação administrativa deve ser pautada pela indisponibilidade do interesse público. A fim de
balizar essa atividade, existem os princípios orientadores das normas de conduta do Estado. Acerca dos
princípios de direito administrativo, julgue o item.
Segundo o princípio da legalidade, o agente estatal está livre para praticar condutas que considere como corretas,
a partir de seus valores pessoais, mesmo sem embasamento legal.
(Quadrix/IDURB/2020)
125) A atuação administrativa deve ser pautada pela indisponibilidade do interesse público. A fim de
balizar essa atividade, existem os princípios orientadores das normas de conduta do Estado. Acerca dos
princípios de direito administrativo, julgue o item.
Um servidor público que deixe de realizar atividades de sua competência para prejudicar um desafeto afronta o
princípio da impessoalidade, que se traduz na ideia de que a atuação estatal deve se pautar pela busca dos
interesses coletivos.
(Quadrix/IDURB/2020)
126) A atuação administrativa deve ser pautada pela indisponibilidade do interesse público. A fim de
balizar essa atividade, existem os princípios orientadores das normas de conduta do Estado. Acerca dos
princípios de direito administrativo, julgue o item.
O princípio da publicidade ensina que a transparência dos atos da Administração Pública serve para possibilitar
seu controle pelos cidadãos. Assim, não é admissível se socorrer a fundamentos como segurança nacional e
relevante interesse coletivo para excepcionar tal princípio.

www.quebrandoquestoes.com
62/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Gabarito
1 D 41 C 81 E 121 C
2 C 42 C 82 E 122 B
3 E 43 E 83 E 123 A
4 C 44 C 84 E 124 E
5 C 45 E 85 E 125 C
6 C 46 C 86 E 126 E
7 E 47 E 87 E 127
8 C 48 E 88 A 128
9 E 49 D 89 B 129
10 C 50 C 90 D 130
11 E 51 E 91 D 131
12 E 52 C 92 C 132
13 C 53 E 93 D 133
14 B 54 C 94 E 134
15 C 55 C 95 B 135
16 C 56 C 96 B 136
17 D 57 E 97 C 137
18 E 58 C 98 E 138
19 D 59 A 99 C 139
20 E 60 E 100 C 140
21 A 61 C 101 E 141
22 A 62 A 102 E 142
23 C 63 B 103 C 143
24 E 64 C 104 E 144
25 C 65 E 105 B 145
26 E 66 C 106 E 146
27 E 67 A 107 D 147
28 E 68 D 108 D 148
29 E 69 D 109 C 149
30 C 70 C 110 B 150
31 C 71 E 111 C 151
32 E 72 D 112 E 152
33 E 73 A 113 E 153
34 C 74 C 114 C 154
35 E 75 E 115 E 155
36 C 76 C 116 A 156
37 B 77 E 117 B 157
38 C 78 C 118 E 158
39 E 79 E 119 E 159
40 E 80 E 120 C 160

www.quebrandoquestoes.com
63/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Questões Comentadas

www.quebrandoquestoes.com
64/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

(IF-MG/IF-MG/2019)
01) Artigo 37 da Constituição Federal de 1988: A administração pública direta e indireta de qualquer dos
poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...].
Os princípios básicos da administração pública, também chamados princípios constitucionais expressos
são listados no artigo 37 da CF88. Já os princípios gerais não estão definidos expressamente no mesmo
artigo, mas, devem ser observados igualmente pela administração pública. Os princípios gerais são:
supremacia do interesse público sobre o interesse privado, indisponibilidade do interesse público,
presunção de legitimidade, autoexecutoriedade, especialidade, continuidade do serviço público,
razoabilidade e proporcionalidade, tutela, autotutela, hierarquia, motivação, segurança jurídica,
inafastabilidade do controle judicial.
Considere as seguintes assertivas relacionadas aos princípios gerais:
I – Decorre da necessidade do Poder Público de prestar a atividade administrativa agindo imediatamente, com
agilidade, a fim de buscar o interesse público, não cabendo a demonstração antecipada da validade do ato e não
podendo a apenas o administrado deixar de cumprir o ato administrativo enquanto o ato for válido.
II - Significa que a administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
III – A Administração deve respeitar a boa-fé dos administrados que com ela interagem, no sentido de que,
quando esses têm um determinado direito reconhecido pela administração, não podem vir a ser prejudicados
ulteriormente, por mudanças de entendimento da própria Administração sobre aquela matéria. O princípio não
pode ser usado para impedir a anulação de atos ilegais da Administração.
IV – Sinônimo de princípio do controle. Aqui se trata do controle finalístico, pelo qual se permite,
excepcionalmente, em casos extremos, o controle das atividades exercidas pela entidade da Administração
Indireta, caso essa não esteja observando suas finalidades institucionais.
Qual é a relação correta entre as assertivas e os princípios gerais?
A) I – presunção de legitimidade, II – tutela, III – segurança jurídica, IV - autotutela
B) I – segurança jurídica, II – autotutela, III – presunção de legitimidade, IV - tutela
C) I – indisponibilidade do interesse público, II – tutela, III – presunção de legitimidade, IV - autotutela
D) I – presunção de legitimidade, II – autotutela, III – segurança jurídica, IV - tutela
E) I – continuidade do serviço público, II – autotutela, III – segurança jurídica, IV - tutela
Comentário:

Item I: Presunção de Legitimidade.

Presunção de legitimidade e veracidade


Os atos administrativos, quando editados, trazem em si uma presunção relativa de legitimidade.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao
princípio da legalidade.
A presunção de legitimidade é relativa ou juris tantum.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos não é absoluta (juris et de jure).
A presunção de veracidade tem o conceito de que os fatos alegados pela Administração supõem-se como
verdadeiros.
Em decorrência do atributo da presunção de legitimidade e do atributo da presunção de veracidade, o
primeiro diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presume-se, até
prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância na lei, em relação ao
segundo presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela administração, tal como se verifica nas
certidões, nos atestados e nas declarações emitidas pela administração.
Por meio dos estudos de Fernanda Marinela, um dos efeitos da presunção de legitimidade é a execução
imediata e a geração de determinadas obrigações ao particular, mesmo este não estando de acordo.
Podendo essas obrigações serem executadas, direta ou indiretamente mediante coação, pelo Poder
Público.

Item II: Autotutela.

Princípio da Autotutela
- Estabelece que a Administração pública possa corrigir seus próprios atos, podendo anulá-los quando
ilegais ou revogá-los por serem inconvenientes ou inoportunos (Mérito).
- Esse princípio estabelece que a administração possua poder de zelar pelos bens que integram seu
próprio patrimônio;

www.quebrandoquestoes.com
65/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

- O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possa de ofício, anular seus próprios
atos, independente de provocação. Porém, o controle da Administração não afasta o controle do
Poder Judiciário em relação à legalidade.
OBS: O Poder Judiciário, mediante provocação, poderá anular um ato ilegal de outro poder, porém não
poderá revogar um ato válido, ou seja, o judiciário não pode analisar o mérito administrativo de outro
poder, mas apenas a legalidade e legitimidade.
STF/Súmula 346
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
- Lei 9.784/99, Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.

Item III: Segurança Jurídica.

Princípio da Segurança Jurídica


- Tem por finalidade manter a estabilidade das relações jurídicas materializadas.
- Para o princípio da Segurança Jurídica, a manutenção da ilegalidade de um ato é melhor do que a
sua anulação após desse ato ter gerado seus efeitos durante vários anos, pois o efeito da sua anulação
seria pior do que a sua ilegalidade.
- Estabelece a proteção ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada, sendo um dos
fundamentos da prescrição e decadência;
- É a base para a edição de súmulas vinculantes;
- CF/88, Art. 103-A, § 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas
determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a
administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos
sobre questão idêntica.
- Possui previsão expressa na lei 9.784/99;
- Lei 9.784/99, Art. 2º, XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o
atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

Princípio da Proteção à Confiança


- Enquanto o princípio da segurança jurídica possui aspectos objetivos, através da defesa da
estabilidade jurídica, o princípio da Proteção à Confiança trata de aspectos subjetivos, tratando da boa-
fé que o administrado possui perante a Administração em relação aos seus atos praticados conforme a
lei.

Item IV: Tutela.

Princípio do Controle ou da Tutela


- Estabelece que a Administração Direta (entidades políticas) deve manter o controle (controle finalístico)
das entidades da administração indireta para que estas continuem exercendo suas finalidades
estabelecidas quando criadas.
-Apesar de não existir hierarquia entre a Administração Direta e a indireta, existe a possibilidade de
controle da entidade política para garantir o princípio da especialidade que estabelece a criação da
entidade administrativa para atuar em determinada finalidade específica.

Gabarito: Letra D.
(IF-MG/IF-MG/2019)
02) O princípio da moralidade se refere à atuação dos agentes públicos, que devem agir não apenas com
vista à lei, mas sobretudo preservando a moral, os bons costumes e a justiça.
Comentário:

Princípio da Moralidade
- Expresso na CF/88;
- O agente público deve seguir uma conduta ética, devendo respeitar não só a legalidade, mas também

www.quebrandoquestoes.com
66/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

a moralidade administrativa, os bons costumes, a honestidade e as regras do poder público.


- CF/88, Art. 37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos
políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
- CF/88,Art. 14, § 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua
cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato
considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a
influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração
direta ou indireta.
- CF/88, Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas
judiciais e do ônus da sucumbência;
- Mesmo que o ato praticado pelo agente esteja em conformidade com a lei, caso ofenda a moral, os
princípios de justiça e de equidade, a ideia de honestidade, estará ocorrendo ofensa não só ao princípio
da moralidade administrativa, como também ao da impessoalidade, igualdade e eficiência, devendo
este ato ser anulado.
- O STF entende que é vedado o nepotismo na administração pública vindo o fundamento diretamente
da CF, sem necessidade de lei específica.
- Nos cargos de natureza política, não existirá o nepotismo, quando o nomeado realmente possuir
capacidade técnica para o cargo. Caso contrário, ou seja, a pessoa nomeada para o cargo de natureza
política não possua capacidade técnica, demonstrando assim a troca de favores, não será possível a
nomeação.
- A doutrina entende que a imoralidade surge do conteúdo (objeto) do ato. Com isso, um ato pode ser
considerado imoral, mesmo sem o agente ter a intenção de cometer a imoralidade.

Gabarito: Correto.
(IF-MG/IF-MG/2019)
03) O princípio da legalidade é incompatível com o fenômeno da deslegalização, pela qual o Poder
Legislativo permite que a Administração Pública crie normas de caráter eminentemente técnicas para
regulamentação de lei.
Comentário:

O princípio da legalidade é compatível com o fenômeno da deslegalização.

Deslegalização
Atualmente, o Poder Público passou a ter diversas atividades técnicas consideradas complexas. Com
isso, de forma originária, na França, começou a ser aceita a deslegalização, que ocorre quando uma
determinada competência que era, inicialmente, feita por lei, passa a ter a possibilidade de ser
regulamentada por norma infralegal, desde que autorizado pelo legislador. Ou seja, a competência que
possuía um caráter legal (Lei em sentido estrito), passa a ter um domínio de ato regulamentar,
ocorrendo, assim, a deslegalização.

Sintetizando, já que o Legislador não tem todo o conhecimento técnico sobre a matéria para criar a lei
como um todo, ele acaba delegando ao setor administrativo responsável que possui o conhecimento
técnico aprofundado no assunto para regulamentá-lo.

No entanto, cabe ressaltar que a delegação para a regulamentação da matéria não é integral, tendo que ser
respeitado determinados limites.

Gabarito: Errado.
(IF-MG/IF-MG/2019)
04) Viola o princípio da impessoalidade a determinação de construção de rodovia em frente a terrenos do
prefeito municipal com a finalidade de obter valorização daqueles imóveis.
Comentário:

Princípio da Impessoalidade
- É o princípio que busca a finalidade pública, procurando tratar todos os administrados de forma
isonômica, sendo vedada a promoção pessoal.

www.quebrandoquestoes.com
67/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

- Desdobra-se em 04 princípios:
* Princípio da Finalidade;
* Princípio da Igualdade ou Isonomia;
* Vedação de Promoção Pessoal;
* Impedimento e Suspeição.
Princípio da Finalidade
Estabelece que os atos da administração pública tenham por finalidade a satisfação do interesse
público;
Princípio da Igualdade ou Isonomia
A administração deve tratar todos de forma isonômica, sem discriminações, não podendo favorecer
pessoas indevidamente;
- CF/88, Art.37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
- CF/88, Art. 37, XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas
as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação
técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
Vedação de Promoção Pessoal
É vedada a promoção pessoal do agente público, pois estes atuam em nome do Estado.
- CF/88, Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
OBS: A promoção pessoal fere também os princípios da legalidade e moralidade.
Impedimento e Suspeição
Tais princípios são utilizados quando a pessoa não pode atuar em determinado processo administrativo
ou judicial por causa do grau de parentesco, amizade ou inimizade;

Gabarito: Correto.
(IF-MG/IF-MG/2019)
05) Não viola o princípio da publicidade a restrição de acesso a dados que sejam imprescindíveis à
segurança da sociedade e do Estado.
Comentário:

Princípio da Publicidade
- O princípio da publicidade exige a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública,
ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei.
- O princípio da publicidade tem por finalidade estabelecer a:
* Publicação do ato como requisito para começar a gerar seus efeitos (eficácia), ou seja, não é um
requisito de validade do ato, mas sim de eficácia;
* Transparência da Administração Pública em seus atos para o controle pelos administrados.
OBS: Não é necessária a publicação de todos os atos para a ocorrência da eficácia, mas apenas aqueles
que produzem efeitos gerais (alcançam destinatários indeterminados) e externos (alcançam a
população em geral);
- CF/88, Art. 37, § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo,
observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;
- CF/88, Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado;
OBS: O princípio da publicidade não é absoluto, tendo exceções;
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de

www.quebrandoquestoes.com
68/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

situações de interesse pessoal;

Gabarito: Correto.
(IF-MG/IF-MG/2019)
06) O princípio da eficiência tem duas acepções: por um lado ele se refere à atuação do agente público,
que deve atuar com presteza e ter rendimento funcional; por outro lado, ele se refere ao modo de
organizar, estruturar e disciplinar a Administração Pública, também visando melhorar o desempenho e os
resultados na prestação de serviço público.
Comentário:

Princípio da Eficiência
- Trata-se do princípio que exige dos agentes públicos a busca por melhores resultados com o menor
custo e tempo possível.
- Incluído pela EC 19/98 devido à reforma gerencial com a implementação do Plano Diretor da Reforma
do Aparelho do Estado;
- O princípio da eficiência pode ser levado em consideração à atuação do agente público, sendo esperado
que este preste o seu serviço da melhor forma possível, com um alto desempenho para obter bons
resultados. Além disso, tal princípio está diretamente relacionado ao modo de organização, estrutura e
disciplina do Poder Público visando atingir resultados na prestação do serviço público.
- CF/88, Art. 37, § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção
de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos
serviços;
- CF/88, Art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CREF - 11ª Região (MS-MT)/2019)
07) O conceito de supremacia do interesse público é indeterminável.
Comentário:

O conceito de supremacia do interesse público é determinável, sendo um dos princípios basilares do direito
administrativo.

Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular


- É considerado um princípio implícito, sendo um princípio base do regime jurídico administrativo;
- O princípio da supremacia estabelece que ocorrendo um conflito entre o interesse público e o particular, o
primeiro leva vantagem, pois está voltado para o interesse da coletividade;
- O princípio da supremacia não pode ser utilizado com finalidade direcionada ao interesse privado;
- São exemplos de aplicação do princípio da supremacia:
* Presunção de Veracidade, legitimidade e imperatividade;
* Cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos;
* Uso do poder de polícia, impondo restrições ao particular com finalidade do interesse coletivo;
* Intervenção do Estado na propriedade privada;
- O princípio da supremacia do interesse público sobre o particular não é aplicado quando o Estado
possui uma relação de horizontalidade com o particular,como nos casos de exploração de atividade
econômica, contratos de locação. Porém em certos casos a Administração Púbica continua possuindo
alguns aspectos do direito público.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CREF - 11ª Região (MS-MT)/2019)
08) A vedação ao nepotismo é um exemplo de aplicação do princípio da moralidade pública e da
impessoalidade.
Comentário:

Nepotismo
A escolha dos ocupantes dos cargos em comissão, apesar de livre, deve recair sobre pessoas qualificadas

www.quebrandoquestoes.com
69/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

para o desempenho de tais funções em nome dos princípios da eficiência, da moralidade, da


impessoalidade, da igualdade etc.
Fonte: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6548/Nepotismo Acessado em: 03/06/2019.
Autora: MAIA, Luciana Andrade.

Princípio da Moralidade
- Expresso na CF/88;
- O agente público deve seguir uma conduta ética, devendo respeitar não só a legalidade, mas também
a moralidade administrativa, os bons costumes, a honestidade e as regras do poder público.
- CF/88, Art. 37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos
políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
- CF/88,Art. 14, § 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua
cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato
considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a
influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração
direta ou indireta.
- CF/88, Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas
judiciais e do ônus da sucumbência;
- Mesmo que o ato praticado pelo agente esteja em conformidade com a lei, caso ofenda a moral, os
princípios de justiça e de equidade, a ideia de honestidade, estará ocorrendo ofensa não só ao princípio
da moralidade administrativa, como também ao da impessoalidade, igualdade e eficiência, devendo
este ato ser anulado.
- O STF entende que é vedado o nepotismo na administração pública vindo o fundamento diretamente
da CF, sem necessidade de lei específica.
- Nos cargos de natureza política, não existirá o nepotismo, quando o nomeado realmente possuir
capacidade técnica para o cargo. Caso contrário, ou seja, a pessoa nomeada para o cargo de natureza
política não possua capacidade técnica, demonstrando assim a troca de favores, não será possível a
nomeação.
- A doutrina entende que a imoralidade surge do conteúdo (objeto) do ato. Com isso, um ato pode ser
considerado imoral, mesmo sem o agente ter a intenção de cometer a imoralidade.

Princípio da Impessoalidade
- É o princípio que busca a finalidade pública, procurando tratar todos os administrados de forma
isonômica, sendo vedada a promoção pessoal.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CREF - 11ª Região (MS-MT)/2019)
09) A moralidade administrativa é baseada na concepção pessoal do agente público a respeito da conduta
a ser praticada.
Comentário:

A moralidade administrativa não é baseada na concepção pessoal do agente público a respeito da conduta a ser
praticada, pois o agente público age conforme a lei. O agente público atua na concepção objetiva acerca da
lealdade, honestidade e boa-fé com a coisa pública.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CREF - 11ª Região (MS-MT)/2019)
10) A avaliação de desempenho como condição para a aquisição da estabilidade pelo servidor público é
consequência direta do princípio da eficiência.
Comentário:

Princípio da Eficiência
- Trata-se do princípio que exige dos agentes públicos a busca por melhores resultados com o menor
custo e tempo possível.
- Incluído pela EC 19/98 devido à reforma gerencial com a implementação do Plano Diretor da Reforma
do Aparelho do Estado;

www.quebrandoquestoes.com
70/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

- Nos estudos da doutrinadora DI PIETRO, o princípio da eficiência pode ser levado em consideração à
atuação do agente público, sendo esperado que este preste o seu serviço da melhor forma possível, com
um alto desempenho para obter bons resultados. Além disso, tal princípio está diretamente relacionado ao
modo de organização, estrutura e disciplina do Poder Público visando atingir resultados na
prestação do serviço público.
- CF/88, Art. 37, § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção
de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos
serviços;
- CF/88, Art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CREF - 11ª Região (MS-MT)/2019)
11) A atuação do agente público deve ser regida por honestidade, boa‐fé e autonomia da vontade.
Comentário:

A moralidade administrativa é não baseada na concepção pessoal do agente público a respeito da conduta a ser
praticada, pois o agente público age conforme a lei. O agente público atua na concepção objetiva acerca da
lealdade, honestidade e boa-fé com a coisa pública.

Gabarito: Errado.
(FCC/CREMESP/2016)
12) A Administração Pública é informada por diversos princípios, que são proposições fundamentais, que
condicionam todas as estruturações subsequentes. Nesse sentido, os prazos fixados para a
Administração possa rever seus próprios atos, bem como a vedação à aplicação retroativa de nova
interpretação da norma administrativa, são expressões da aplicação do princípio da
A) Proporcionalidade.
B) Moralidade.
C) Tutela.
D) Autotutela.
E) Segurança jurídica.
Comentário:

A questão deixa a entender que está falando sobre dois princípios (Autotutela e Segurança jurídica).

No entanto, a banca considerou a letra E como correta.

Princípio da Autotutela
- Estabelece que a Administração pública possa corrigir seus próprios atos, podendo anulá-los quando
ilegais ou revogá-los por serem inconvenientes ou inoportunos (Mérito).
- Esse princípio estabelece que a administração possua poder de zelar pelos bens que integram seu
próprio patrimônio;
- O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possa de ofício, anular seus próprios
atos, independente de provocação. Porém, o controle da Administração não afasta o controle do
Poder Judiciário em relação à legalidade.
OBS: O Poder Judiciário, mediante provocação, poderá anular um ato ilegal de outro poder, porém não
poderá revogar um ato válido, ou seja, o judiciário não pode analisar o mérito administrativo de outro
poder, mas apenas a legalidade e legitimidade.
STF/Súmula 346
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
- Lei 9.784/99, Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos

www.quebrandoquestoes.com
71/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

adquiridos.

Princípio da Segurança Jurídica


- Tem por finalidade manter a estabilidade das relações jurídicas materializadas.
- Para o princípio da Segurança Jurídica, a manutenção da ilegalidade de um ato é melhor do que a
sua anulação após desse ato ter gerado seus efeitos durante vários anos, pois o efeito da sua anulação
seria pior do que a sua ilegalidade.
- Estabelece a proteção ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada, sendo um dos
fundamentos da prescrição e decadência;
- É a base para a edição de súmulas vinculantes;
- CF/88, Art. 103-A, § 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas
determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a
administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos
sobre questão idêntica.
- Possui previsão expressa na lei 9.784/99;
- Lei 9.784/99, Art. 2º, XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o
atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

Princípio da Proteção à Confiança


- Enquanto o princípio da segurança jurídica possui aspectos objetivos, através da defesa da
estabilidade jurídica, o princípio da Proteção à Confiança trata de aspectos subjetivos, tratando da boa-
fé que o administrado possui perante a Administração em relação aos seus atos praticados conforme a
lei.

Gabarito: Letra E.
(IBADE/Prefeitura de Jaru - RO/2019)
13) O nepotismo na nomeação de funcionários em órgãos públicos é prática ilícita, tema já pacificado na
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Pode-se dizer que a proibição de tal prática decorre
diretamente dos princípios contidos no Art. 37, caput, da CF/1988, particularmente dos princípios do(a):
A) lesividade, impessoalidade e moralidade.
B) igualdade, contraditório e economicidade.
C) impessoalidade, eficiência e moralidade.
D) legalidade, non bis in idem e eficiência.
E) igualdade, publicidade e legalidade.
Comentário:

Conforme o STF, o nepotismo é combatido pelos princípios contidos na própria CF/88, dentre eles temos os
princípios da impessoalidade, da eficiência, moralidade e da igualdade (este, somente omitido pelo art. 37 da
Constituição porque já proclamado na cabeça do art. 5º e no inciso III do art. 19 da nossa Lei Fundamental)

Gabarito: Letra C.
(COPESE-UFT/Câmara de Palmas - TO/2018)
14) Sobre os princípios que regem a Administração Pública previstos na Constituição Federal de 1988,
assinale a alternativa CORRETA.
A) São princípios expressos na Constituição Federal de 1988: a legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e a eficácia.
B) São princípios expressos na Constituição Federal de 1988: a legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e a eficiência.
C) São princípios expressos na Constituição Federal de 1988: a legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e a executoriedade.
D) São princípios expressos na Constituição Federal de 1988: a legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e a efetividade.
Comentário:

Princípios Expressos na CF/88


- CF/88, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
Princípios Expressos na Lei 8.666/93

www.quebrandoquestoes.com
72/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

- LLC/93, Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia,


a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são
correlatos.
Princípios Expressos na Lei 9.784/99
- Lei 9.784/99, Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade,
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,
segurança jurídica, interesse público e eficiência.
OBS: Não existe hierarquia entre os princípios, no caso de conflito entre eles, ocorrerá a ponderação
para que continue existindo a harmonia do ordenamento jurídico.

Gabarito: Letra B.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
15) O princípio da moralidade determina ao administrador público agir de acordo com os preceitos éticos.
Apesar do conteúdo da moralidade ser diverso do da legalidade, é possível que a imoralidade consista na
violação direta da lei.
Comentário:

Princípio da Moralidade
- Expresso na CF/88;
- O agente público deve seguir uma conduta ética, devendo respeitar não só a legalidade, mas também
a moralidade administrativa, os bons costumes, a honestidade e as regras do poder público.
- CF/88, Art. 37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos
políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
- CF/88,Art. 14, § 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua
cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato
considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a
influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração
direta ou indireta.
- CF/88, Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas
judiciais e do ônus da sucumbência;
- Mesmo que o ato praticado pelo agente esteja em conformidade com a lei, caso ofenda a moral, os
princípios de justiça e de equidade, a ideia de honestidade, estará ocorrendo ofensa não só ao princípio
da moralidade administrativa, como também ao da impessoalidade, igualdade e eficiência, devendo
este ato ser anulado.
- O STF entende que é vedado o nepotismo na administração pública, vindo o fundamento diretamente
da CF, sem necessidade de lei específica.
- Nos cargos de natureza política, não existirá o nepotismo, quando o nomeado realmente possuir
capacidade técnica para o cargo. Caso contrário, ou seja, a pessoa nomeada para o cargo de natureza
política não possua capacidade técnica, demonstrando assim a troca de favores, não será possível a
nomeação.
- A doutrina entende que a imoralidade surge do conteúdo (objeto) do ato. Com isso, um ato pode ser
considerado imoral, mesmo sem o agente ter a intenção de cometer a imoralidade.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
16) Entre os princípios que regem a Administração Pública, destaca‐se a publicidade, que respaldou, entre
outras iniciativas, a edição da Lei de Acesso à Informação.
Comentário:

Princípio da Publicidade
- O princípio da publicidade exige a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública,
ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei.
- O princípio da publicidade tem por finalidade estabelecer a:

www.quebrandoquestoes.com
73/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

* Publicação do ato como requisito para começar a gerar seus efeitos (eficácia), ou seja, não é um
requisito de validade do ato, mas sim de eficácia;
* Transparência da Administração Pública em seus atos para o controle pelos administrados.
OBS: Não é necessária a publicação de todos os atos para a ocorrência da eficácia, mas apenas aqueles
que produzem efeitos gerais (alcançam destinatários indeterminados) e externos (alcançam a
população em geral);
- CF/88, Art. 37, § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo,
observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;
- CF/88, Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado;
OBS: O princípio da publicidade não é absoluto, tendo exceções;
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de
situações de interesse pessoal;

Gabarito: Correto.
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
17) A Constituição Federal, ao tratar “Da Administração Pública”, estabelece no § 1° do art. 37, a proibição
de promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos por meio de símbolos ou imagens na
publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos. Nos termos da
doutrina majoritária, essa é uma consequência direta do princípio constitucional da
A) supremacia do interesse público.
B) publicidade.
C) eficiência.
D) impessoalidade.
E) presunção de legitimidade.
Comentário:

CF/88, Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

STF/RE 191.668/RS
O caput e o § 1º do art. 37 da Constituição Federal impedem que haja qualquer tipo de identificação
entre a publicidade e os titulares dos cargos alcançando os partidos políticos a que pertençam. O rigor
do dispositivo constitucional que assegura o princípio da impessoalidade vincula a publicidade ao caráter
educativo, informativo ou de orientação social é incompatível com a menção de nomes, símbolos ou
imagens, aí incluídos slogans, que caracterizem promoção pessoal ou de servidores públicos. A
possibilidade de vinculação do conteúdo da divulgação com o partido político a que pertença o titular do
cargo público mancha o princípio da impessoalidade e desnatura o caráter educativo, informativo ou
de orientação que constam do comando posto pelo constituinte dos oitenta.

Gabarito: Letra D.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
18) O Município de Salvador elaborou plano estratégico para melhorar as atividades de fiscalização pelos
agentes de trânsito e transporte e as condições de segurança, higiene e conforto dos veículos do sistema
de transporte público.
Neste contexto, a busca de melhores resultados práticos, menos desperdícios e maior produtividade
decorre do seguinte princípio da Administração Pública:
A) Moralidade.
B) Impessoalidade.
C) Isonomia.
D) Segurança Jurídica.

www.quebrandoquestoes.com
74/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

E) Eficiência.
Comentário:

Princípio da Eficiência - Conceitos


- Nos estudos da doutrinadora DI PIETRO, o princípio da eficiência pode ser levado em consideração à
atuação do agente público, sendo esperado que este preste o seu serviço da melhor forma possível, com
um alto desempenho para obter bons resultados. Além disso, tal princípio está diretamente relacionado ao
modo de organização, estrutura e disciplina do Poder Público visando atingir resultados na
prestação do serviço público.

Gabarito: Letra E.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
19) João, agente de trânsito e transporte do Município de Salvador, realizava blitz a fim de verificar a
regularidade dos sistemas de trânsito e de transporte.
Por coincidência, Mário, seu vizinho e antigo desafeto que conduzia um caminhão na área urbana, foi
parado na blitz para ser fiscalizado. Ainda que não tenha sido encontrada qualquer irregularidade no
veículo inspecionado, João lavrou auto de infração em desfavor de Mário, exclusivamente por retaliação.
No caso em tela, João violou, frontal e diretamente, princípios constitucionais da Administração Pública.
Assinale a opção que os indica.
A) Legalidade e pessoalidade.
B) Segurança jurídica e autotutela.
C) Razoabilidade e publicidade.
D) Moralidade e impessoalidade.
E) Isonomia e competitividade.
Comentário:

No caso narrado, o agente de trânsito e transporte violou o princípio da Moralidade e da impessoalidade.

Conforme o princípio da moralidade, o agente público deve seguir uma conduta ética, devendo respeitar não só
a legalidade, mas também a moralidade administrativa, os bons costumes, a honestidade e as regras do
poder público.

Já a impessoalidade é o princípio que busca a finalidade pública, procurando tratar todos os administrados de
forma isonômica, sendo vedada a promoção pessoal.

Gabarito: Letra D.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
20) Analise o trecho a seguir.
“A atividade administrativa deve ser exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional.”
Assinale a opção que apresenta o princípio fundamental da Administração Pública ao qual o trecho faz
referência.
A) Legalidade
B) Impessoalidade
C) Moralidade
D) Publicidade
E) Eficiência
Comentário:

Princípio da Eficiência - Conceito


Nos estudos da doutrinadora DI PIETRO, o princípio da eficiência pode ser levado em consideração à
atuação do agente público, sendo esperado que este preste o seu serviço da melhor forma possível, com
um alto desempenho para obter bons resultados. Além disso, tal princípio está diretamente relacionado ao
modo de organização, estrutura e disciplina do Poder Público visando atingir resultados na
prestação do serviço público.

Gabarito: Letra E.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
21) Prefeito de determinado município do Estado da Bahia nomeou sua esposa, médica de notório
conhecimento e atuação exemplar, para exercer o cargo de Secretária Municipal de Saúde. No caso em

www.quebrandoquestoes.com
75/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

tela, com as informações apresentadas acima, a princípio, de acordo com a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal,
A) não é possível afirmar que houve flagrante violação ao princípio da impessoalidade pela prática de nepotismo,
pois o cargo de secretário municipal possui natureza política.
B) não é lícito o ato administrativo de nomeação, pois houve flagrante violação ao princípio da moralidade pela
prática de nepotismo.
C) é possível afirmar que houve flagrante ato de improbidade administrativa, por violação aos princípios da
eficiência e legalidade.
D) é possível afirmar que houve flagrante crime eleitoral pela prática de ato expressamente proibido pelo texto
constitucional que viola a impessoalidade.
E) é possível afirmar que houve flagrante falta disciplinar pela prática de ato punível com a sanção funcional de
afastamento cautelar da função pública.
Comentário:

Nos cargos de natureza política, não existirá o nepotismo, quando o nomeado realmente possuir capacidade
técnica para o cargo. Caso contrário, ou seja, a pessoa nomeada para o cargo de natureza política não possua
capacidade técnica, demonstrando assim a troca de favores, não será possível a nomeação.

STF/Rcl 28.024 AgR


1. O Supremo Tribunal Federal tem afirmado a inaplicabilidade da vedação ao nepotismo ao provimento
de cargos políticos, ressalvados os casos de inequívoca falta de razoabilidade, por ausência de
manifesta qualificação técnica ou inidoneidade moral. Precedentes.
2. Tal como se extrai da decisão impugnada, porém, as circunstâncias do caso concreto apontam para a
ocorrência de fraude, o que autoriza, ao menos em sede liminar, a incidência da Súmula Vinculante 13.
3. Medida liminar indeferida.

Gabarito: Letra A.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
22) Amed possui um pequeno quiosque na praia do Porto da Barra, em Salvador, onde vende quibes,
esfirras e mate, garantindo o sustento de sua esposa e seus nove filhos.
Durante uma fiscalização da vigilância sanitária, o fiscal verificou que uma das luvas descartáveis,
utilizadas por Amed para o manuseio dos alimentos, estava com um pequeno furo. Em razão disso, o
fiscal decidiu pela interdição permanente do estabelecimento, sob a alegação de grave risco à saúde dos
clientes.
Em relação à situação apresentada, assinale a opção que indica o princípio constitucional violado pelo
fiscal.
A) O da razoabilidade, ao aplicar uma penalidade sem proporcionalidade condizente com a situação.
B) O da legalidade, ao instituir sanção sem o devido processo legal.
C) O da eficiência, tendo em vista o dano causado à economia local.
D) O da impessoalidade, dado o fato de que ele puniu o comerciante baseando-se na sua incapacidade
contributiva.
E) O da segurança jurídica, afrontando o preceito de que ninguém será punido sem prévia cominação legal.
Comentário:

O fiscal violou o princípio da razoabilidade.

Princípios da Razoabilidade e Proporcionalidade


- Princípio da Razoabilidade: O agente público deve seguir critérios aceitáveis dentro do bom senso
comum.
- Princípio da Proporcionalidade: determina que a adequação entre os meios e os fins deve ser
obrigatoriamente observada no processo administrativo, sendo vedada a imposição de obrigações,
restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse
público.
- Tais princípios têm como uma de suas finalidades a limitação do poder discricionário da administração
pública.
- A administração Pública não pode aplicar sanções ou restrições de modo ilimitado, devendo existir
limitações para atuar de modo razoável e proporcional.
- Os atos realizados de maneira incoerente e que violarem a razoabilidade são considerados ilegais sendo
passíveis de anulação por meio da provocação do Poder Judiciário.
- São implícitos na CF/88, mas expressos na Lei de Processo Administrativo Federal.

www.quebrandoquestoes.com
76/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

- O princípio da proporcionalidade possui três elementos que devem ser analisados no caso concreto:
* Adequação;
* Necessidade;
* Proporcionalidade em sentido estrito.
Adequação
O meio aplicado deve ser coerente com o resultado que se almeja;
Necessidade
O meio escolhido deve ser o que causa o menor prejuízo possível para os indivíduos;
Proporcionalidade em sentido estrito
As vantagens a serem conquistadas precisam ser sempre superiores às desvantagens.

Gabarito: Letra A.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
23) O princípio do controle ou da tutela administrativa define a função de natureza fiscalizatória exercida
pela administração direta sobre a indireta, controle esse que se desdobra em político, institucional,
administrativo e financeiro.
Comentário:

Princípio do Controle ou da Tutela


- Estabelece que a Administração Direta (entidades políticas) deve manter o controle (controle finalístico)
das entidades da administração indireta para que estas continuem exercendo suas finalidades
estabelecidas quando criadas.
-Apesar de não existir hierarquia entre a Administração Direta e a indireta, existe a possibilidade de
controle da entidade política para garantir o princípio da especialidade que estabelece a criação da
entidade administrativa para atuar em determinada finalidade específica.

Gabarito: Correto.
(IDECAN/IF-AM/2019)
24) Os princípios constitucionais aplicados à função administrativa estatal são considerados absolutos,
estando inseridos em rol fechado desde a promulgação da Constituição Federal.
Comentário:

Não são absolutos e não estão em um rol fechado.

Princípios da Administração Pública


- São as diretrizes e mandamentos gerais que orientam a atuação da Administração Pública e a
criação das leis voltadas para o direito administrativo.
- Tem a finalidade de estabelecer um sentido lógico e racional para a compreensão da Administração
Pública para que esta funcione de forma equilibrada;
- Os princípios possuem ainda função interpretativa da norma administrativa;
- Os princípios, a depender do ponto de vista interpretativo, podem ser considerados expressos, quando
previstos expressamente na lei, ou implícitos, quando não estiverem em lei, mas decorrem da
jurisprudência ou da doutrina.
- Os princípios implícitos, apesar de não taxados em nenhuma lei ou na CF/88, pode se apresentar por
meio de princípios expressos ou da hermenêutica de vários princípios, podendo ainda decorrer do
próprio sistema constitucional como um todo.
Ex 01: Princípio da Finalidade (implícito) decorre do da impessoalidade (expresso);
Ex 02: Princípio da Segurança Jurídica (implícito), porém, com aplicação prevista na CF/88.
- CF/88, Art. 5º, XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa
julgada;
Ex 03: Princípio da Supremacia do Interesse Público (Implícito);

Gabarito: Errado.
(IDECAN/IF-AM/2019)
25) Não é possível que a lei revogue o princípio constitucional da eficiência.
Comentário:

Não é possível a revogação por lei, pois se encontra na CF/88.

www.quebrandoquestoes.com
77/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Gabarito: Correto.
(IDECAN/IF-AM/2019)
26) O princípio da supremacia do interesse público e o princípio da legalidade estão implicitamente
previstos na Constituição Federal.
Comentário:

O princípio da legalidade encontra-se expressamente na CF/88.

Princípios Expressos na CF/88


- CF/88, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
Princípios Expressos na Lei 8.666/93
- LLC/93, Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia,
a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são
correlatos.
Princípios Expressos na Lei 9.784/99
- Lei 9.784/99, Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade,
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,
segurança jurídica, interesse público e eficiência.
OBS: Não existe hierarquia entre os princípios, no caso de conflito entre eles, ocorrerá a ponderação
para que continue existindo a harmonia do ordenamento jurídico.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
27) Em respeito ao princípio da legalidade, mostra-se inválida a conduta do Estado que, desconsiderando
as formalidades legais, passe a se preocupar com os efeitos concretos da ação administrativa.
Comentário:

Não é invalida.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
28) O princípio da legalidade, no contexto jurídico/político atual, impõe que todas as condutas praticadas
pelo Administrador tenham por base direta norma produzida pelo Poder Legislativo.
Comentário:

O princípio da legalidade não se vincula apenas aos atos normativos primários do Poder Legislativo.

OBS: A Administração pública não só deve obedecer aos atos normativos primários (leis,CF), como também,
aos secundários, como as portarias, decretos, instruções.

Princípio da Legalidade
- Previsto Expressamente na CF/88;
- Aplicado aos entes da administração pública direta e indireta, de todos os poderes e esferas de
governo;
- Uma das principais garantias aos direitos individuais, tendo a função de estabelecer limites da
atuação administrativa;
- O princípio da legalidade possui dois sentidos:
* Para os Administrados: Estes poderão fazer tudo o que for permitido por lei e tudo que não for
proibido;
CF/88, Art.5º, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
* Para a administração pública: A administração pública só atuará quando existir previsão legal, ou seja,
se limitará à lei; (Princípio da Estrita legalidade).
OBS: A Administração pública não só deve obedecer aos atos normativos primários (leis,CF), como
também, aos secundários, como as portarias, decretos, instruções.

www.quebrandoquestoes.com
78/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Princípios da Legalidade X Princípio da Reserva Legal


- Não se confundem;
- De acordo com o princípio da legalidade a Administração Pública deve atuar conforme a lei em sentido
amplo, já o princípio da reserva legal estabelece que certas matérias sejam reguladas por lei em
sentido estrito;
Mitigação do Princípio da Legalidade
- O princípio da legalidade pode ser restringido quando se tratar de:
* Edição de Medidas Provisórias;
* Decretação do Estado de Defesa;
* Decretação do Estado de Sítio.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
29) O princípio da continuidade do serviço público impede a interrupção do fornecimento de serviço em
favor do cidadão, ainda que fundado no inadimplemento do usuário.
Comentário:

Princípio da Continuidade do Serviço Público


- Estabelece que, em regra, os serviços públicos não podem ser interrompidos, sendo prestados de forma
continua, pois é através do serviço público que é garantido a estabilidade da coletividade.
- A paralisação dos serviços da administração pública pode ocasionar prejuízos à coletividade.
- Tem relação direta com o princípio da supremacia do interesse público e da eficiência;
Características do Princípio da Continuidade
- Proibição de greve dos servidores públicos (Não é absoluta);
OBS: Os servidores possuem direito à greve nos termos da lei aplicável aos trabalhadores da atividade
privada.
OBS: O STF entende que é vedado o direito à greve as polícias civis e todos os servidores públicos que
atuem diretamente na área de segurança pública.
OBS: O STF entende que é possível o desconto dos dias de paralisação dos servidores públicos que
pleitearem o direito a greve, podendo ocorrer compensação no caso de acordo.
- Limitação do contratado com a administração de invocar a cláusula da exceção do contrato não
cumprido, nos contratos de serviços públicos;
- Prerrogativa que a Administração possui de utilizar os equipamentos da empresa contratada para
manter a continuidade do serviço público;
- É possível bens da empresa contratada serem revertidos para a continuidade do serviço público, ou
seja, os bens utilizados pela contratada poderão ser incorporados ao patrimônio público;
Limitações do Princípio da Continuidade
- É possível em determinadas situações existir a paralisação temporária das atividades públicas;
- Lei 8.987/95, § 3º Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação
de emergência ou após prévio aviso, quando:
I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,
II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
30) Com a constitucionalização do Direito Administrativo, deve se compreender o princípio da legalidade
sob a perspectiva da juridicidade, que representa o dever da Administração Pública se vincular ao
conjunto de normas constitucionais e infraconstitucionais que compõe o sistema.
Comentário:

Princípio da Juridicidade
“...atualmente o princípio da legalidade vem perdendo força em nossa doutrina sendo devidamente
substituído pelo princípio da juridicidade. Através desse princípio a atividade estatal não se submete
apenas à lei em sentido estrito, mas sim ao ordenamento jurídico como um todo. Neste sentido, a
atuação Estatal deve estar em perfeita harmonia com o arcabouço jurídico, principalmente aos
princípios e regras que emanam de nosso ordenamento.”
Fonte: TJSP; Apelação Cível 0152160-55.2010.8.26.0100; Relator: Luiz Antônio Costa; Órgão Julgador: 7ª Câmara de Direito Privado;
Foro Central Cível - 24ª Vara Cível; Data do Julgamento: 26/06/2013; Data de Registro: 12/07/2013

www.quebrandoquestoes.com
79/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2018)
31) A autotutela permite que a Administração Pública controle seus próprios atos quanto à legalidade e ao
mérito, devendo anular os atos eivados de vícios de legalidade e revogar os que se tornarem
inconvenientes e inoportunos em face do interesse público.
Comentário:

Princípio da Autotutela
- Estabelece que a Administração pública possa corrigir seus próprios atos, podendo anulá-los quando
ilegais ou revogá-los por serem inconvenientes ou inoportunos (Mérito).
- Esse princípio estabelece que a administração possua poder de zelar pelos bens que integram seu
próprio patrimônio;
- O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possa de ofício, anular seus próprios
atos, independente de provocação. Porém, o controle da Administração não afasta o controle do
Poder Judiciário em relação à legalidade.
OBS: O Poder Judiciário, mediante provocação, poderá anular um ato ilegal de outro poder, porém não
poderá revogar um ato válido, ou seja, o judiciário não pode analisar o mérito administrativo de outro
poder, mas apenas a legalidade e legitimidade.
STF/Súmula 346
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
- Lei 9.784/99, Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2018)
32) O princípio da impessoalidade se compara à boa‐fé objetiva do direito privado, exigindo
comportamento leal, honesto e probo.
Comentário:

O princípio da moralidade se compara à boa‐fé objetiva do direito privado, exigindo comportamento leal, honesto
e probo.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2018)
33) A publicidade exigida constitucionalmente é material ou real, ao contrário de meramente formal, ou
seja, impõe‐se ao administrador que garanta o efetivo conhecimento, pelos interessados, dos atos estatais
que lhes digam respeito.
Comentário:

Nem todos os atos precisarão ser publicados para gerar eficácia, mas apenas aqueles que produzem efeitos
gerais (destinatários indeterminados) e externos (alcançam administrados);

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2018)
34) Os mecanismos que asseguram a efetivação do princípio da publicidade são dinâmicos e devem
observar aprimoramento constante, garantindo exatidão e clareza das informações.
Comentário:

Princípio da Publicidade
- O princípio da publicidade exige a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública,
ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei.
- O princípio da publicidade tem por finalidade estabelecer a:
* Publicação do ato como requisito para começar a gerar seus efeitos (eficácia), ou seja, não é um
requisito de validade do ato, mas sim de eficácia;

www.quebrandoquestoes.com
80/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

* Transparência da Administração Pública em seus atos para o controle pelos administrados.


OBS: Não é necessária a publicação de todos os atos para a ocorrência da eficácia, mas apenas aqueles
que produzem efeitos gerais (alcançam destinatários indeterminados) e externos (alcançam a
população em geral);
- CF/88, Art. 37, § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo,
observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;
- CF/88, Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado;
OBS: O princípio da publicidade não é absoluto, tendo exceções;
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de
situações de interesse pessoal;

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CREF - 20ª Região (SE)/2019)
35) A densificação do significado do princípio da moralidade é uma prerrogativa do administrador, como
intérprete, no caso concreto, escapando ao exame judicial sob pena de invasão do mérito administrativo e
de vulneração à separação de Poderes.
Comentário:

Mesmo que o ato praticado pelo agente esteja em conformidade com a lei, caso ofenda a moral, os
princípios de justiça e de equidade, a ideia de honestidade, estará ocorrendo ofensa não só ao princípio da
moralidade administrativa, como também ao da impessoalidade, igualdade e eficiência, devendo este ato ser
anulado.

Gabarito: Errado.
(NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba - PR/2019)
36) O princípio da eficiência administrativa foi uma das principais inovações incluídas na Constituição de
1988 pela Emenda da Reforma Administrativa em 1998.
Comentário:

Princípio da Eficiência
- Trata-se do princípio que exige dos agentes públicos a busca por melhores resultados com o menor
custo e tempo possível.
- Incluído pela EC 19/98 devido à reforma gerencial com a implementação do Plano Diretor da Reforma
do Aparelho do Estado;
- Nos estudos da doutrinadora DI PIETRO, o princípio da eficiência pode ser levado em consideração à
atuação do agente público, sendo esperado que este preste o seu serviço da melhor forma possível, com
um alto desempenho para obter bons resultados. Além disso, tal princípio está diretamente relacionado ao
modo de organização, estrutura e disciplina do Poder Público visando atingir resultados na
prestação do serviço público.
- CF/88, Art. 37, § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção
de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos
serviços;
- CF/88, Art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-DFT/2019)

www.quebrandoquestoes.com
81/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

37) No âmbito da atuação pública, faz-se necessário que a administração pública mantenha os atos
administrativos, ainda que estes sejam qualificados como antijurídicos, quando verificada a expectativa
legítima, por parte do administrado, de estabilização dos efeitos decorrentes da conduta administrativa. A
interrupção dessa expectativa violará o princípio da
A) legalidade.
B) confiança.
C) finalidade.
D) continuidade.
E) presunção de legitimidade.
Comentário:

Princípio da Segurança Jurídica


- Tem por finalidade manter a estabilidade das relações jurídicas materializadas.
- Para o princípio da Segurança Jurídica, a manutenção da ilegalidade de um ato é melhor do que a
sua anulação após desse ato ter gerado seus efeitos durante vários anos, pois o efeito da sua anulação
seria pior do que a sua ilegalidade.
- Estabelece a proteção ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada, sendo um dos
fundamentos da prescrição e decadência;
- É a base para a edição de súmulas vinculantes;
- CF/88, Art. 103-A, § 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas
determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a
administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos
sobre questão idêntica.
- Possui previsão expressa na lei 9.784/99;
- Lei 9.784/99, Art. 2º, XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o
atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

Princípio da Segurança Jurídica - José Afonso da Silva


A segurança jurídica consiste no ‘conjunto de condições que tornam possível às pessoas o conhecimento
antecipado e reflexivo das consequências diretas de seus atos e de seus fatos à luz da liberdade
reconhecida’. Uma importante condição da segurança jurídica está na relativa certeza que os indivíduos
têm de que as relações realizadas sob o império de uma norma devem perdurar ainda quando tal
norma seja substituída.
Fonte: SILVA, José Afonso da, “Curso de Direito Constitucional Positivo”, Malheiros Editores, 32ª edição, p.433.

Princípio da Proteção à Confiança


- Enquanto o princípio da segurança jurídica possui aspectos objetivos, através da defesa da
estabilidade jurídica, o princípio da Proteção à Confiança trata de aspectos subjetivos, tratando da boa-
fé que o administrado possui perante a Administração em relação aos seus atos praticados conforme a
lei.

Princípio da Proteção à Confiança - Maria Sylvia Zanella Di Pietro


Leva em conta a boa-fé do cidadão, que acredita e espera que os atos praticados pelo Poder Público sejam
lícitos e, nessa qualidade, serão mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros.
Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella – Direito administrativo – 25ª edição – São Paulo: Atlas, 2012, pág. 87.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TCE-PR/2016)
38) O princípio da proteção à confiança da administração pública corresponde ao aspecto subjetivo do
princípio da segurança jurídica.
Comentário:

Princípio da Proteção à Confiança


- Enquanto o princípio da segurança jurídica possui aspectos objetivos, através da defesa da
estabilidade jurídica, o princípio da Proteção à Confiança trata de aspectos subjetivos, tratando da boa-
fé que o administrado possui perante a Administração em relação aos seus atos praticados conforme a
lei.

Princípio da Proteção à Confiança - Maria Sylvia Zanella Di Pietro

www.quebrandoquestoes.com
82/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Leva em conta a boa-fé do cidadão, que acredita e espera que os atos praticados pelo Poder Público sejam
lícitos e, nessa qualidade, serão mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros.
Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella – Direito administrativo – 25ª edição – São Paulo: Atlas, 2012, pág. 87.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-BA/2017)
39) Determinado município, após celebrar com particulares contratos de promessa de venda e compra de
glebas de sua propriedade, passou, sob a gestão do novo prefeito, a promover anulações contratuais
porque os parcelamentos pactuados não estariam regularizados por não atenderem a requisitos legais.
Nessa situação hipotética, para obstar a pretensão do município, será adequado que o particular
prejudicado invoque, em seu favor, o princípio da
A) igualdade.
B) continuidade dos serviços públicos.
C) proporcionalidade.
D) moralidade.
E) confiança legítima.
Comentário:

Princípio da Proteção à Confiança


- Enquanto o princípio da segurança jurídica possui aspectos objetivos, através da defesa da
estabilidade jurídica, o princípio da Proteção à Confiança trata de aspectos subjetivos, tratando da boa-
fé que o administrado possui perante a Administração em relação aos seus atos praticados conforme a
lei.

Princípio da Proteção à Confiança - Maria Sylvia Zanella Di Pietro


Leva em conta a boa-fé do cidadão, que acredita e espera que os atos praticados pelo Poder Público sejam
lícitos e, nessa qualidade, serão mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros.
Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella – Direito administrativo – 25ª edição – São Paulo: Atlas, 2012, pág. 87.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
40) Sérgio foi reprovado em concurso público, mas, por força de decisão liminar obteve sua nomeação e
tomou posse no cargo pretendido. Seis anos depois, a medida foi revogada por decisão judicial definitiva
e Sérgio foi exonerado pela administração. Nessa situação, ao exonerar Sérgio a administração violou o
princípio da proteção da confiança legítima.
Comentário:

Não ocorre violação do princípio da proteção da confiança legítima, pois a decisão liminar é precária não tornando
o fato consumado.

STF/RE 608.482
Não é compatível com o regime constitucional de acesso aos cargos públicos a manutenção no cargo,
sob fundamento de fato consumado, de candidato não aprovado que nele tomou posse em decorrência
de execução provisória de medida liminar ou outro provimento judicial de natureza precária,
supervenientemente revogado ou modificado.

Gabarito: Errado.
(FUNDATEC/PGE-RS/2015)
41) Em razão do princípio da proteção da confiança legítima, um ato administrativo eivado de ilegalidade
poderá ser mantido, considerada a boa-fé do administrado, a legitimidade da expectativa induzida pelo
comportamento estatal e a irreversibilidade da situação gerada.
Comentário:

Princípio da Proteção à Confiança


- Enquanto o princípio da segurança jurídica possui aspectos objetivos, através da defesa da
estabilidade jurídica, o princípio da Proteção à Confiança trata de aspectos subjetivos, tratando da boa-
fé que o administrado possui perante a Administração em relação aos seus atos praticados conforme a
lei.

www.quebrandoquestoes.com
83/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Princípio da Proteção à Confiança - Maria Sylvia Zanella Di Pietro


Leva em conta a boa-fé do cidadão, que acredita e espera que os atos praticados pelo Poder Público sejam
lícitos e, nessa qualidade, serão mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros.

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPOG/2012)
42) Dado o princípio da legítima confiança, é incabível a restituição ao erário dos valores recebidos de
boa-fé por servidor público em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da
administração pública.
Comentário:

STJ/EREsp 711.995-RS
De acordo com o STJ, é dispensada a reposição de remuneração recebidas de boa-fé pelo servidor
público em virtude de erro de interpretação da lei por parte da entidade ou autoridade investida em
função.

Princípio da Proteção à Confiança


- Enquanto o princípio da segurança jurídica possui aspectos objetivos, através da defesa da
estabilidade jurídica, o princípio da Proteção à Confiança trata de aspectos subjetivos, tratando da boa-
fé que o administrado possui perante a Administração em relação aos seus atos praticados conforme a
lei.

Princípio da Proteção à Confiança - Maria Sylvia Zanella Di Pietro


Leva em conta a boa-fé do cidadão, que acredita e espera que os atos praticados pelo Poder Público sejam
lícitos e, nessa qualidade, serão mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2018)
43) O dever da Administração Pública de controlar seus próprios atos decorre do princípio da
imperatividade.
Comentário:

Trata-se do princípio da autotutela.

Gabarito: Errado.
(ADM&TEC/Prefeitura de Buíque - PE/2016)
44) O princípio da motivação determina que a autoridade administrativa deve apresentar as razões que a
levaram a tomar uma decisão, pois quando atua representa interesses da coletividade.
Comentário:

Princípio da Motivação
- Estabelece que o agente deva apresentar os fundamentos de fato e de direito de determinado
posicionamento da Administração Pública;
- Em regra, todos os atos administrativos devem ser motivados, exceto no caso do ocupante de cargo em
comissão que pode ser exonerado sem motivação.
- Lei 9.784/99, Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos,
propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.
§ 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de
concordância com fundamentos de anteriores pareceres (Motivação Aliunde), informações, decisões ou
propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

www.quebrandoquestoes.com
84/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

§ 2º Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza
os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.
§ 3º A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da
respectiva ata ou de termo escrito.

Gabarito: Correto.
(ADM&TEC/Prefeitura de Buíque - PE/2016)
45) Os princípios da razoabilidade e proporcionalidade são expressamente previstos na Constituição
Federal e dizem respeito ao dever de a Administração manter-se numa posição de neutralidade em relação
aos administrados, ficando proibida de estabelecer discriminações gratuitas.
Comentário:

Princípios da Razoabilidade e Proporcionalidade


- Princípio da Razoabilidade: O agente público deve seguir critérios aceitáveis dentro do bom senso
comum.
- Princípio da Proporcionalidade: determina que a adequação entre os meios e os fins deve ser
obrigatoriamente observada no processo administrativo, sendo vedada a imposição de obrigações,
restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse
público.
- Tais princípios têm como uma de suas finalidades a limitação do poder discricionário da administração
pública.
- A administração Pública não pode aplicar sanções ou restrições de modo ilimitado, devendo existir
limitações para atuar de modo razoável e proporcional.
- Os atos realizados de maneira incoerente e que violarem a razoabilidade são considerados ilegais sendo
passíveis de anulação por meio da provocação do Poder Judiciário.
- São implícitos na CF/88, mas expressos na Lei de Processo Administrativo Federal.
- O princípio da proporcionalidade possui três elementos que devem ser analisados no caso concreto:
* Adequação;
* Necessidade;
* Proporcionalidade em sentido estrito.
Adequação
O meio aplicado deve ser coerente com o resultado que se almeja;
Necessidade
O meio escolhido deve ser o que causa o menor prejuízo possível para os indivíduos;
Proporcionalidade em sentido estrito
As vantagens a serem conquistadas precisam ser sempre superiores às desvantagens.

Gabarito: Errado.
(ADM&TEC/Prefeitura de Pão de Açúcar - AL/2018)
46) Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos,
quando, entre outros aspectos, decorram de reexame de ofício.
Comentário:

Princípio da Motivação
- Estabelece que o agente deva apresentar os fundamentos de fato e de direito de determinado
posicionamento da Administração Pública;
- Em regra, todos os atos administrativos devem ser motivados, exceto no caso do ocupante de cargo em
comissão que pode ser exonerado sem motivação.
- Lei 9.784/99, Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos,
propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

www.quebrandoquestoes.com
85/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

§ 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de


concordância com fundamentos de anteriores pareceres (Motivação Aliunde), informações, decisões ou
propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.
§ 2º Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza
os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.
§ 3º A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da
respectiva ata ou de termo escrito.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CREF – 8ª Região (AM/AC/RO/RR)/2018)
47) Dada a amplitude do princípio da eficiência, sua interpretação pelo administrador, à luz do caso
concreto, configura discricionariedade não sujeita ao controle judicial.
Comentário:

O princípio da eficiência está sujeito ao controle judicial.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CREF – 8ª Região (AM/AC/RO/RR)/2018)
48) O princípio da moralidade ostenta grande densidade jurídica e definição precisa, ainda que mutável no
tempo.
Comentário:

A origem do Principio da Moralidade tem divergência entre os autores – Direito Administrativo – pelo fato de ser
um conceito vago e impreciso, mas alegam também que está ligado ao principio da legalidade, pois a
Administração Pública deve-se valer do que a lei a impõem.

Fonte: https://navalmg.jusbrasil.com.br/artigos/111673361/principio-da-moralidade-e-os-atos-administrativos
Autor: SANTOS, Josimar Wellington dos.

Gabarito: Errado.
(FGV/AL-MA/2013)
49) "Os bens e interesses públicos não pertencem à administração pública nem a seus agentes. Cabe-lhes
apenas administrá-los em prol da coletividade, esta, sim, a verdadeira titular dos direitos e interesses
públicos".
O fragmento acima se refere à diretriz que norteia os princípios da Administração Pública, denominada
A) supremacia do interesse público.
B) tutela ou controle.
C) presunção da legitimidade.
D) indisponibilidade.
E) razoabilidade.
Comentário:

A questão trata do princípio da indisponibilidade do interesse público.

Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público


- É considerado um princípio implícito, sendo um princípio base do regime jurídico administrativo;
- Apresenta sujeições aplicadas à administração pública pela lei, limitando e restringindo-a para não
exceder seus poderes e lesar o interesse público.
- Ex: Dever de licitar para contratação de serviços, contratação de pessoas mediante concursos
públicos;
- O princípio da indisponibilidade do interesse público está presente em toda atuação da Administração
pública;
- Di Pietro considera o princípio da legalidade como uma das bases do Direito Administrativo, pois tal
princípio preserva a liberdade dos indivíduos, restringindo as ações do poder público. Com isso toda
atuação da maquina pública deve atender o que for apresentado em lei.
STF/RE nº 253.885/MG
OBS: Todos os princípios podem ser relativizados, não podendo ser ilimitado e irrestrito. O STF
entende que a Administração pode fazer acordos ou transações, relativizando o princípio da
indisponibilidade do interesse público, quando o acordo tiver como fim o benefício da coletividade.

www.quebrandoquestoes.com
86/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

- O princípio da indisponibilidade estabelece o poder-dever do agente público agir dentro de suas


competências e também impede a alienação (venda) dos bens e direitos públicos essenciais aos
particulares, assim, a Administração pode apenas delegar a execução da atividade e não a titularidade,
pois os bens públicos estando relacionados à satisfação do interesse público não podem ser alienados.

Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular


- É considerado um princípio implícito, sendo um princípio base do regime jurídico administrativo;
- O princípio da supremacia estabelece que ocorrendo um conflito entre o interesse público e o particular, o
primeiro leva vantagem, pois está voltado para o interesse da coletividade;
- O princípio da supremacia não pode ser utilizado com finalidade direcionada ao interesse privado;
- São exemplos de aplicação do princípio da supremacia:
* Presunção de Veracidade, legitimidade e imperatividade;
* Cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos;
* Uso do poder de polícia, impondo restrições ao particular com finalidade do interesse coletivo;
* Intervenção do Estado na propriedade privada;
- O princípio da supremacia do interesse público sobre o particular não é aplicado quando o Estado
possui uma relação de horizontalidade com o particular,como nos casos de exploração de atividade
econômica, contratos de locação. Porém em certos casos a Administração Púbica continua possuindo
alguns aspectos do direito público.

Gabarito: Letra D.
(FGV/AL-MA/2013)
50) A Administração Pública é a gestão de bens e interesses qualificados da comunidade, no âmbito
Federal, Estadual e Municipal, segundo os preceitos de direito e da moral, visando ao bem comum.
A respeito dos princípios da Administração Pública, assinale a afirmativa correta.
A) Têm o encargo de defender, conservar e aprimorar os bens, serviços e interesses da coletividade.
B) Condicionam os atos administrativos a serem praticados pelo administrador no desempenho do múnus público
que lhe é confiado.
C) Constituem os fundamentos da ação administrativa, ou seja, o sustentáculo da atividade pública.
D) Impõem a todo agente público o direito de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento
funcional.
E) São os mecanismos de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter os abusos do direito
individual.
Comentário:

Letra A e B: Erradas.

Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular


A natureza da gestão pública é a de um múnus público para quem a exerce, isto é, a de um encargo de
defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e interesses da coletividade.
Fonte: SANTOS, Clezio. Saldanha. dos. Introdução à gestão pública. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 13.

Letra C: Correta.

Princípios da Administração Pública - Hely Lopes Meirelles


São princípios básicos da administração pública a legalidade, a moralidade, a impessoalidade, a
razoabilidade, a publicidade e a eficiência. Estes são os padrões que pautarão os atos administrativos. São
os fundamentos da ação administrativa ou “os sustentáculos da atividade pública”.
Fonte: MEIRELLES, Hely Lopes. “Direito Administrativo Brasileiro” – 24ª ed. atualizada por Eurico Andrade Azevedo, Délcio Balestero
Aleixo e José Emmanuel Burle Filho. SP: Malheiros Editores, 1999, pp.81-89.

Letra D: Errada.

A alternativa traz apenas o conceito do princípio da eficiência.

Letra E: Errada.

Os mecanismos de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter os abusos do direito individual
são exercidos pelo Poder de Polícia.

www.quebrandoquestoes.com
87/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Gabarito: Letra C.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
51) Em relação ao princípio da legalidade, a Administração Pública não é obrigada a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
Comentário:

Princípio da Legalidade
- Previsto Expressamente na CF/88;
- Aplicado aos entes da administração pública direta e indireta, de todos os poderes e esferas de
governo;
- Uma das principais garantias aos direitos individuais, tendo a função de estabelecer limites da
atuação administrativa;
- O princípio da legalidade possui dois sentidos:
* Para os Administrados: Estes poderão fazer tudo o que for permitido por lei e tudo que não for
proibido;
CF/88, Art.5º, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
* Para a administração pública: A administração pública só atuará quando existir previsão legal, ou seja,
se limitará à lei; (Princípio da Estrita legalidade).
OBS: A Administração pública não só deve obedecer aos atos normativos primários (leis,CF), como
também, aos secundários, como as portarias, decretos, instruções.
Princípios da Legalidade X Princípio da Reserva Legal
- Não se confundem;
- De acordo com o princípio da legalidade a Administração Pública deve atuar conforme a lei em sentido
amplo, já o princípio da reserva legal estabelece que certas matérias sejam reguladas por lei em
sentido estrito;
Mitigação do Princípio da Legalidade
- O princípio da legalidade pode ser restringido quando se tratar de:
* Edição de Medidas Provisórias;
* Decretação do Estado de Defesa;
* Decretação do Estado de Sítio.

Gabarito: Errado.
(FCC/Prefeitura de Caruaru - PE/2018)
52) O princípio da eficiência impõe ao agente público um modo de atuar que produza resultados favoráveis
à consecução dos fins a serem alcançados pelo Estado.
Comentário:

Princípio da Eficiência
- Nos estudos da doutrinadora DI PIETRO, o princípio da eficiência pode ser levado em consideração à
atuação do agente público, sendo esperado que este preste o seu serviço da melhor forma possível, com
um alto desempenho para obter bons resultados. Além disso, tal princípio está diretamente relacionado ao
modo de organização, estrutura e disciplina do Poder Público visando atingir resultados na
prestação do serviço público.

Gabarito: Correto.
(FCC/TCE-RS/2014)
53) Os princípios que regem a Administração pública aplicam-se à Administração direta, indireta e aos
contratados em regular licitação, seja quando forem expressos, seja quando implícitos.
Comentário:

Nas palavras de Herbert Almeida (Estratégia Concursos), em regra, os princípios não alcançam os particulares,
inclusive aqueles contratados por meio de regular licitação. Claro que, em algumas situações, os princípios são
aplicáveis, mas essa não é a regra.

Gabarito: Errado.
(FCC/TCE-RS/2014)
54) Os princípios que regem a Administração pública dirigem-se indistintamente à Administração direta e
às autarquias, aplicando-se seja quando forem expressos, seja quando implícitos.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
88/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Realmente, os princípios da Administração pública dirigem-se indistintamente à Administração direta e às


autarquias, podemos observar isso no Art. 37. CF/88.

CF/88, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.

Gabarito: Correto.
(FCC/SEGEP-MA/2018)
55) Os princípios que balizam a atuação da Administração pública
A) decorrem do regime publicístico e não estão explícitos em normas específicas, salvo a moralidade, que possui
assento constitucional.
B) estão todos subordinados ao princípio da legalidade, erigido pela Constituição Federal como cláusula pétrea.
C) estão, em sua maioria, explícitos na Constituição Federal e comportam harmonização e ponderação, sem
prevalência apriorística de um sobre o outro.
D) comportam gradação para fins de aplicação em situações concretas, sendo os da moralidade e eficiência
considerados prevalentes.
E) dependem, para sua aplicação, de positivação em legislações específicas, em decorrência justamente da
legalidade, considerado um princípio implícito decorrente do regime democrático.
Comentário:

Letra A: Errada.

Estão previstos também de forma expressa em normas específicas.

Princípios Expressos na CF/88


- CF/88, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
Princípios Expressos na Lei 8.666/93
- LLC/93, Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia,
a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são
correlatos.
Princípios Expressos na Lei 9.784/99
- Lei 9.784/99, Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade,
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,
segurança jurídica, interesse público e eficiência.
OBS: Não existe hierarquia entre os princípios, no caso de conflito entre eles, ocorrerá a ponderação
para que continue existindo a harmonia do ordenamento jurídico.

Letra B/C/D: Errada/Correta/Errada.

Ponderação dos Princípios


Quando há o conflito entre princípios, estes não se excluem. O que acaba ocorrendo é uma ponderação
de valores, ou seja, em um determinado momento, um princípio possui um grau de preponderância maior
que o outro por causa da situação.
Não há hierarquia entre princípios nem nulidade de um em relação ao outro.

Letra E: Errada.

Não dependem de positivação.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/IBAMA/2013)

www.quebrandoquestoes.com
89/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

56) O princípio da moralidade e o da eficiência estão expressamente previstos na CF, ao passo que o da
proporcionalidade constitui princípio implícito, não positivado no texto constitucional.
Comentário:

CF/88, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.

Princípios da Razoabilidade e Proporcionalidade


- Princípio da Razoabilidade: O agente público deve seguir critérios aceitáveis dentro do bom senso
comum.
- Princípio da Proporcionalidade: determina que a adequação entre os meios e os fins deve ser
obrigatoriamente observada no processo administrativo, sendo vedada a imposição de obrigações,
restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse
público.
- Tais princípios têm como uma de suas finalidades a limitação do poder discricionário da administração
pública.
- A administração Pública não pode aplicar sanções ou restrições de modo ilimitado, devendo existir
limitações para atuar de modo razoável e proporcional.
- Os atos realizados de maneira incoerente e que violarem a razoabilidade são considerados ilegais sendo
passíveis de anulação por meio da provocação do Poder Judiciário.
- São implícitos na CF/88, mas expressos na Lei de Processo Administrativo Federal.
- O princípio da proporcionalidade possui três elementos que devem ser analisados no caso concreto:
* Adequação;
* Necessidade;
* Proporcionalidade em sentido estrito.
Adequação
O meio aplicado deve ser coerente com o resultado que se almeja;
Necessidade
O meio escolhido deve ser o que causa o menor prejuízo possível para os indivíduos;
Proporcionalidade em sentido estrito
As vantagens a serem conquistadas precisam ser sempre superiores às desvantagens.

Gabarito: Correto.
(CESPE/MJ/2013)
57) Os princípios fundamentais orientadores de toda a atividade da administração pública encontram-se
explicitamente no texto da Constituição Federal, como é o caso do princípio da supremacia do interesse
público.
Comentário:

O princípio da Supremacia do Interesse Público é implícito.

Gabarito: Errado.
(FCC/PGE-TO/2018)
58) Acerca das modernas correntes doutrinárias que buscam repensar o Direito Administrativo no Brasil,
Carlos Ari Sundfeld observa:
Embora o livro de referência de Bandeira de Mello continue saindo em edições atualizadas, por volta da
metade da década de 1990 começou a perder aos poucos a capacidade de representar as visões do meio –
e de influir [...] Ao lado disso, teóricos mais jovens lançaram, com ampla aceitação, uma forte contestação
a um dos princípios científicos que, há muitos anos, o autor defendia como fundamental ao direito
administrativo [...]. (Adaptado de: Direito administrativo para céticos, 2a ed., p. 53)
O princípio mencionado pelo autor e que esteve sob forte debate acadêmico nos últimos anos é o
princípio da
A) presunção de legitimidade dos atos administrativos.
B) processualidade do direito administrativo.
C) supremacia do interesse público.
D) moralidade administrativa.
E) eficiência.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
90/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Princípio da Supremacia do Interesse Público – Desconstrução


O princípio em debate é o da Supremacia do Interesse Público. Determinada parte da doutrina moderna
(Rafael Carvalho Rezende Oliveira) entende que devido a complexidade da sociedade atual, o princípio da
Supremacia do Interesse Público em sentido abstrato não possui prevalência em relação à esfera
individual, devendo ser ponderado em caso de eventual conflito. Para não afetar a proporcionalidade no
caso concreto.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TRT - 21ª Região (RN)/2017)
59) É princípio orientador das atividades desenvolvidas pela Administração pública, seja por intermédio da
Administração direta, seja pela Administração indireta, sob pena de irresignação judicial, a
A) impessoalidade, tanto na admissão de pessoal, sujeita à exigência de prévio concurso público de provas ou de
provas e títulos para preenchimento de cargos, empregos públicos, quanto na prestação dos serviços em geral
pela Administração pública, vedado qualquer direcionamento.
B) legalidade, que impede que a Administração pública se submeta a atos normativos infralegais.
C) moralidade, desde que associada a outros princípios e regras previstos em nosso ordenamento jurídico.
D) eficiência, que impede a contratação direta de serviços pela Administração pública, garantindo a plena
competição entre os interessados e sempre o menor preço para o erário público.
E) publicidade, que exige a publicação em Diário Oficial da íntegra dos atos e contratos firmados pela
Administração, além da motivação de todos os atos administrativos unilaterais.
Comentário:

Letra A: Correta.

Princípio da Impessoalidade
- É o princípio que busca a finalidade pública, procurando tratar todos os administrados de forma
isonômica, sendo vedada a promoção pessoal.
- Desdobra-se em 04 princípios:
* Princípio da Finalidade;
* Princípio da Igualdade ou Isonomia;
* Vedação de Promoção Pessoal;
* Impedimento e Suspeição.
Princípio da Finalidade
Estabelece que os atos da administração pública tenham por finalidade a satisfação do interesse
público;
Princípio da Igualdade ou Isonomia
A administração deve tratar todos de forma isonômica, sem discriminações, não podendo favorecer
pessoas indevidamente;
- CF/88, Art.37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
- CF/88, Art. 37, XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas
as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação
técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
Vedação de Promoção Pessoal
É vedada a promoção pessoal do agente público, pois estes atuam em nome do Estado.
- CF/88, Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
OBS: A promoção pessoal fere também os princípios da legalidade e moralidade.
Impedimento e Suspeição
Tais princípios são utilizados quando a pessoa não pode atuar em determinado processo administrativo
ou judicial por causa do grau de parentesco, amizade ou inimizade;

Letra B: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
91/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

OBS: A Administração pública não só deve obedecer aos atos normativos primários (leis,CF), como também,
aos secundários, como as portarias, decretos, instruções.

Letra C: Errada.

O princípio da moralidade não depende de outros princípios, sendo considerado autônomo.

Letra D: Errada.

Princípio da Eficiência
- Nos estudos da doutrinadora DI PIETRO, o princípio da eficiência pode ser levado em consideração à
atuação do agente público, sendo esperado que este preste o seu serviço da melhor forma possível, com
um alto desempenho para obter bons resultados. Além disso, tal princípio está diretamente relacionado ao
modo de organização, estrutura e disciplina do Poder Público visando atingir resultados na
prestação do serviço público.

Letra E: Errada.

Gabarito: Letra A.
(FCC/TJ-AP/2017)
60) O princípio da supremacia do interesse público prevalece sobre os demais princípios, pois toda a
atuação da Administração pública deve priorizar o atendimento do interesse público.
Comentário:

Não existe hierarquia entre os princípios.

Gabarito: Errado.
(FCC/TJ-AP/2017)
61) Considera-se expressão dos princípios que regem as funções desempenhadas pela Administração
pública a
A) possibilidade de autuação e imposição de multas a estabelecimentos comerciais, para garantir o adequado
funcionamento do setor de mercado em que atuam, como atuação que privilegia o princípio da eficiência.
B) edição de decretos autônomos, que disciplinam a atuação a Administração pública e os direitos e deveres dos
servidores, como expressão do princípio da legalidade.
C) publicação dos extratos de contratos firmados pela Administração pública no Diário Oficial, conforme dispõe a
Lei n° 8.666/1993, como manifestação do princípio da publicidade.
D) edição de atos administrativos sem identificação dos responsáveis pela autoria, como forma de preservação da
esfera privada desses servidores e manifestação do princípio da impessoalidade.
E) possibilidade da prática de atos não previstos em lei, em defesa de interesse público primário ou secundário,
ainda que importe na violação de direitos legais de particulares, em prol do princípio da supremacia do interesse
público.
Comentário:

Letra A: Errada.

A possibilidade de autuação e imposição de multas a estabelecimentos comerciais, para garantir o adequado


funcionamento do setor de mercado em que atuam, como atuação que privilegia o Poder de Polícia.

Letra B: Errada.

A edição de decretos autônomos, que disciplinam a atuação a Administração pública e os direitos e deveres dos
servidores, como expressão do Poder regulamentar.

Letra C: Correta.

Letra D: Errada.

Não existe relação entre a atividade do servidor e sua vida privada.

www.quebrandoquestoes.com
92/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Letra E: Errada.

Para a administração pública: A administração pública só atuará quando existir previsão legal, ou seja, se
limitará à lei; (Princípio da Estrita legalidade).

Princípio da Legalidade
- Previsto Expressamente na CF/88;
- Aplicado aos entes da administração pública direta e indireta, de todos os poderes e esferas de
governo;
- Uma das principais garantias aos direitos individuais, tendo a função de estabelecer limites da
atuação administrativa;
- O princípio da legalidade possui dois sentidos:
* Para os Administrados: Estes poderão fazer tudo o que for permitido por lei e tudo que não for
proibido;
CF/88, Art.5º, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
* Para a administração pública: A administração pública só atuará quando existir previsão legal, ou seja,
se limitará à lei; (Princípio da Estrita legalidade).
OBS: A Administração pública não só deve obedecer aos atos normativos primários (leis,CF), como
também, aos secundários, como as portarias, decretos, instruções.
Princípios da Legalidade X Princípio da Reserva Legal
- Não se confundem;
- De acordo com o princípio da legalidade a Administração Pública deve atuar conforme a lei em sentido
amplo, já o princípio da reserva legal estabelece que certas matérias sejam reguladas por lei em
sentido estrito;
Mitigação do Princípio da Legalidade
- O princípio da legalidade pode ser restringido quando se tratar de:
* Edição de Medidas Provisórias;
* Decretação do Estado de Defesa;
* Decretação do Estado de Sítio.

Gabarito: Letra C.
(FCC/SPPREV/2012)
62) A publicidade dos atos externos da Administração Pública confere
A) legitimidade e moralidade à Administração Pública.
B) eficácia e eficiência às práticas da Administração Pública.
C) informação do uso do patrimônio público.
D) impessoalidade e eficiência.
E) direito do contraditório e a ampla defesa nos procedimentos administrativos.
Comentário:

A publicidade dos atos externos da Administração Pública confere legitimidade e moralidade à Administração
Pública.

Gabarito: Letra A.
(FCC/MPE-AP/2012)
63) A inexistência do princípio da publicidade nos atos externos da Administração Pública enseja sua
anulação por ausência de
A) eficiência e eficácia.
B) legitimidade e moralidade.
C) impessoalidade e eficiência.
D) interesse público e discricionariedade.
E) interesse público e eficiência.
Comentário:

A publicidade dos atos externos da Administração Pública confere legitimidade e moralidade à Administração
Pública.

Gabarito: Letra B.
(FCC/SPPREV/2012)

www.quebrandoquestoes.com
93/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

64) O princípio da especialidade está relacionado à ideia de descentralização administrativa.


Comentário:

Princípio da Especialidade
Ocorre quando a Administração Pública Direta descentraliza uma atividade criando uma entidade com
personalidade jurídica com atribuições e finalidade específica a determinado serviço público.

Gabarito: Correto.
(FCC/SPPREV/2012)
65) Não é consequência do princípio da autotutela o poder que tem a Administração Pública de zelar pelos
bens que integram seu patrimônio, através da polícia administrativa.
Comentário:

É consequência.

Gabarito: Errado.
(FCC/SPPREV/2012)
66) Para assegurar que as entidades da Administração Indireta observem o princípio da especialidade,
elaborou-se outro princípio: o do controle ou tutela.
Comentário:

Princípio da Especialidade
Ocorre quando a Administração Pública Direta descentraliza uma atividade criando uma entidade com
personalidade jurídica com atribuições e finalidade específica a determinado serviço público.

Princípio do Controle ou da Tutela


- Estabelece que a Administração Direta (entidades políticas) deve manter o controle (controle finalístico)
das entidades da administração indireta para que estas continuem exercendo suas finalidades
estabelecidas quando criadas.
-Apesar de não existir hierarquia entre a Administração Direta e a indireta, existe a possibilidade de
controle da entidade política para garantir o princípio da especialidade que estabelece a criação da
entidade administrativa para atuar em determinada finalidade específica.

Gabarito: Correto.
(FCC/Copergás - PE/2016)
67) Um dos princípios do Direito Administrativo denomina-se especialidade. Referido princípio
A) decorre dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público e concerne à ideia de
descentralização administrativa.
B) tem aplicabilidade no âmbito dos órgãos públicos, haja vista a relação de coordenação e subordinação que
existe dentro dos referidos órgãos.
C) aplica-se somente no âmbito da Administração direta.
D) decorre do princípio da razoabilidade e está intimamente ligado ao conceito de desconcentração administrativa.
E) relaciona-se ao princípio da continuidade do serviço público e destina-se tão somente aos entes da
Administração pública direta.
Comentário:

Princípio da Especialidade
Ocorre quando a Administração Pública Direta descentraliza uma atividade criando uma entidade com
personalidade jurídica com atribuições e finalidade específica a determinado serviço público.

Gabarito: Letra A.
(FCC/DPE-RR/2015)
68) Quando um Prefeito comete um ato relacionado à indistinção entre os patrimônios público e privado,
ele está violando o princípio da
A) impessoalidade.
B) eficiência.
C) publicidade.
D) moralidade.
E) finalidade.

www.quebrandoquestoes.com
94/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Comentário:

A questão deixa a entender ser possível marcar a alternativa A como correta. Porém, o caso apresentado refere-
se a uma conduta que viola principalmente o princípio da Moralidade.

Princípio da Moralidade
- O agente público deve seguir uma conduta ética, devendo respeitar não só a legalidade, mas também
a moralidade administrativa, os bons costumes, a honestidade e as regras do poder público.

Gabarito: Letra D.
(FCC/DPE-RR/2015)
69) Quando um Prefeito comete um ato relacionado à indistinção entre os patrimônios público e privado,
ele está violando o princípio da
A) impessoalidade.
B) eficiência.
C) publicidade.
D) moralidade.
E) finalidade.
Comentário:

A questão deixa a entender ser possível marcar a alternativa A como correta. Porém, o caso apresentado refere-
se a uma conduta que viola principalmente o princípio da Moralidade.

Princípio da Moralidade
- O agente público deve seguir uma conduta ética, devendo respeitar não só a legalidade, mas também
a moralidade administrativa, os bons costumes, a honestidade e as regras do poder público.

Gabarito: Letra D.
(FCC/TRE-PB/2015)
70) O princípio da supremacia do interesse público depende de interpretação do conteúdo no caso
concreto, não se aplicando apriorística ou isoladamente, sem considerar os demais princípios e as demais
normas que se apliquem aos diversos interesses contrapostos, públicos e privados.
Comentário:

Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular


- É considerado um princípio implícito, sendo um princípio base do regime jurídico administrativo;
- O princípio da supremacia estabelece que ocorrendo um conflito entre o interesse público e o particular, o
primeiro leva vantagem, pois está voltado para o interesse da coletividade;
- Di Pietro entende que o princípio da supremacia está presente tanto na elaboração da lei, quanto na
execução em concreto.
- O princípio da supremacia não pode ser utilizado com finalidade direcionada ao interesse privado;
- São exemplos de aplicação do princípio da supremacia:
* Presunção de Veracidade, legitimidade e imperatividade;
* Cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos;
* No uso do poder de polícia administrativa, impondo restrições à atividade privada com finalidade do
interesse coletivo;
* Intervenção do Estado na propriedade privada;
- O princípio da supremacia do interesse público sobre o particular não é aplicado quando o Estado
possui uma relação de horizontalidade com o particular,como nos casos de exploração de atividade
econômica, contratos de locação. Porém em certos casos a Administração Púbica continua possuindo
alguns aspectos do direito público.

Gabarito: Correto.
(FCC/AL-SP/2010)
71) NÃO se inclui, dentre as expressões da supremacia do interesse público, como princípio
constitucional do Direito Administrativo:
A) A exigibilidade, significando a previsão legal de sanções ou providências indiretas que induzem o administrado
a acatá-los.
B) A constituição de terceiros em obrigações mediante atos unilaterais.

www.quebrandoquestoes.com
95/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

C) Dentro de certos limites, a revogação dos atos inconvenientes e inoportunos.


D) O dever de anular ou convalidar os atos inválidos que haja praticado.
E) A ideia de que a Administração tem que tratar todos os administrados sem distinção.
Comentário:

A questão pede a alternativa que não é considerada uma característica do princípio da supremacia do interesse
público. A alternativa que não caracteriza uma característica de tal princípio é a alternativa E, sendo uma
característica do princípio da impessoalidade.

Gabarito: Letra E.
(FCC/MPE-SE/2013)
72) Os princípios básicos da Administração pública podem ser expressos ou implícitos, sendo estes
reconhecidos a partir da interpretação da doutrina e jurisprudência, impondo determinados padrões e
balizas para atuação da Administração pública. Dentre eles, está o princípio da indisponibilidade do
interesse público que
A) prevalece sobre os demais princípios implícitos e explícitos, mitigando o próprio princípio da legalidade, na
medida em que faculta ao Gestor Público, até mesmo por ato administrativo, afastar a aplicação de lei que o
autorize a transigir, por ofensa à indisponibilidade do interesse público.
B) determina que os interesses privados não possam se sobrepor ao interesse público, inviabilizando que as
matérias de conteúdo patrimonial, sob litígio durante a execução de um contrato de concessão de serviço público,
sejam submetidas e decididas por mecanismos privados para resolução de disputas.
C) impede a celebração de termos de ajustamento de conduta com a Administração pública, já que exclui a
possibilidade de negociação de seu conteúdo entre os partícipes, sob pena de ofensa à legalidade.
D) é uma das facetas do princípio da licitação, ao lado do princípio expresso da impessoalidade, evitando
privilégios e favorecimentos direcionados àqueles que possam não executar o objeto da contratação
satisfatoriamente.
E) fundamenta o sacrifício ao exercício de competências atribuídas por lei à Administração pública, como a
instalação de infraestrutura rodoviária sobre área irregularmente ocupada por movimento de sem-teto.
Comentário:

A letra B trata do princípio da Supremacia do Interesse Público.

Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público


- É considerado um princípio implícito, sendo um princípio base do regime jurídico administrativo;
- Apresenta sujeições aplicadas à administração pública pela lei, limitando e restringindo-a para não
exceder seus poderes e lesar o interesse público.
- Ex: Dever de licitar para contratação de serviços, contratação de pessoas mediante concursos
públicos;
- O princípio da indisponibilidade do interesse público está presente em toda atuação da Administração
pública;
- Di Pietro considera o princípio da legalidade como uma das bases do Direito Administrativo, pois tal
princípio preserva a liberdade dos indivíduos, restringindo as ações do poder público. Com isso toda
atuação da máquina pública deve atender o que for apresentado em lei.
STF/RE nº 253.885/MG
OBS: Todos os princípios podem ser relativizados, não podendo ser ilimitado e irrestrito. O STF
entende que a Administração pode fazer acordos ou transações, relativizando o princípio da
indisponibilidade do interesse público, quando o acordo tiver como fim o benefício da coletividade.
- O princípio da indisponibilidade estabelece o poder-dever do agente público agir dentro de suas
competências e também impede a alienação (venda) dos bens e direitos públicos essenciais aos
particulares, assim, a Administração pode apenas delegar a execução da atividade e não a titularidade,
pois os bens públicos estando relacionados à satisfação do interesse público não podem ser alienados.

Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular


- É considerado um princípio implícito, sendo um princípio base do regime jurídico administrativo;
- O princípio da supremacia estabelece que ocorrendo um conflito entre o interesse público e o particular, o
primeiro leva vantagem, pois está voltado para o interesse da coletividade;
- O princípio da supremacia não pode ser utilizado com finalidade direcionada ao interesse privado;
- São exemplos de aplicação do princípio da supremacia:
* Presunção de Veracidade, legitimidade e imperatividade;

www.quebrandoquestoes.com
96/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

* Cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos;


* Uso do poder de polícia, impondo restrições ao particular com finalidade do interesse coletivo;
* Intervenção do Estado na propriedade privada;
- O princípio da supremacia do interesse público sobre o particular não é aplicado quando o Estado
possui uma relação de horizontalidade com o particular,como nos casos de exploração de atividade
econômica, contratos de locação. Porém em certos casos a Administração Púbica continua possuindo
alguns aspectos do direito público.

Gabarito: Letra D.
(FCC/TJ-AP/2014)
73) Dentre os princípios que norteiam a produção de atos administrativos, está o princípio da motivação.
NÃO configura violação desse princípio a edição de ato administrativo imotivado que
A) cesse a designação de servidor para exercício de função temporária.
B) indefira requerimento de licença para exercício de atividade considerada ilegal pela Administração.
C) indefira o gozo de férias pelo servidor público.
D) anule ato administrativo flagrantemente inválido.
E) exonere servidor durante o estágio probatório.
Comentário:

STJ/RMS 26.259 MG
No caso de exoneração ad nutum de servidor com vínculo temporário e precário, não é necessário o
processo administrativo e de motivação.

Gabarito: Letra A.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2014)
74) No que diz respeito ao regime jurídico administrativo:
Há, neste tipo de regime, traços de autoridade, de supremacia da Administração, sendo possível, inclusive, que
nele se restrinja o exercício de liberdades individuais.
Comentário:

Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular


- É considerado um princípio implícito, sendo um princípio base do regime jurídico administrativo;
- O princípio da supremacia estabelece que ocorrendo um conflito entre o interesse público e o particular, o
primeiro leva vantagem, pois está voltado para o interesse da coletividade;
- O princípio da supremacia não pode ser utilizado com finalidade direcionada ao interesse privado;
- São exemplos de aplicação do princípio da supremacia:
* Presunção de Veracidade, legitimidade e imperatividade;
* Cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos;
* Uso do poder de polícia, impondo restrições ao particular com finalidade do interesse coletivo;
* Intervenção do Estado na propriedade privada;
- O princípio da supremacia do interesse público sobre o particular não é aplicado quando o Estado
possui uma relação de horizontalidade com o particular,como nos casos de exploração de atividade
econômica, contratos de locação. Porém em certos casos a Administração Púbica continua possuindo
alguns aspectos do direito público.

Gabarito: Correto.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2014)
75) No que diz respeito ao regime jurídico administrativo:
As chamadas prerrogativas públicas, para que sejam válidas, devem vir respaldadas em princípios constitucionais
explícitos na Constituição Federal.
Comentário:

Podem vir respaldadas em princípios constitucionais explícitos na Constituição Federal e em outras normas, assim
como em princípios implícitos.

Gabarito: Errado.
(CESPE/SEDF/2017)
76) O direito de petição é um dos instrumentos para a concretização do princípio da publicidade.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
97/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Tanto o direito de petição aos poderes públicos, quanto à obtenção de certidões em repartições públicas são
considerados instrumentos para a concretização do princípio da publicidade.

CF/88. Art. 5. XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

b) a obtenção de certidões em repartições públicas;

Gabarito: Correto.
(CESPE/INSS/2016)
77) Na análise da moralidade administrativa, pressuposto de validade de todo ato da administração
pública, é imprescindível avaliar a intenção do agente.
Comentário:

A moralidade administrativa não depende da concepção subjetiva (intenção) do agente público, sendo importante
a concepção objetiva que é aquela apresentada a partir das normas que o agente público deve obedecer.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-DFT/2016)
78) Caso houvesse descumprimento de cláusulas contratuais pela empresa contratada, o princípio da
supremacia do interesse público facultaria a rescisão unilateral do contrato pela administração pública.
Comentário:

Uma das prerrogativas do Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular são as cláusulas
exorbitantes dos contratos administrativos, dentre elas encontra-se a rescisão unilateral do contrato nos casos
destacados na Lei 8.666/93.

Lei 8.666/93. Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;

II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;

Lei 8.666/93. Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:

I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do
artigo anterior;

Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular


- É considerado um princípio implícito, sendo um princípio base do regime jurídico administrativo;
- O princípio da supremacia estabelece que ocorrendo um conflito entre o interesse público e o particular, o
primeiro leva vantagem, pois está voltado para o interesse da coletividade;
- O princípio da supremacia não pode ser utilizado com finalidade direcionada ao interesse privado;
- São exemplos de aplicação do princípio da supremacia:
* Presunção de Veracidade, legitimidade e imperatividade;
* Cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos;
* Uso do poder de polícia, impondo restrições ao particular com finalidade do interesse coletivo;
* Intervenção do Estado na propriedade privada;
- O princípio da supremacia do interesse público sobre o particular não é aplicado quando o Estado
possui uma relação de horizontalidade com o particular,como nos casos de exploração de atividade
econômica, contratos de locação. Porém em certos casos a Administração Púbica continua possuindo
alguns aspectos do direito público.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-RS/2016)
79) De acordo com o entendimento do STF, atende ao princípio da publicidade a divulgação, em sítio
eletrônico mantido pelo poder público, do valor dos vencimentos e das vantagens pecuniárias referentes a

www.quebrandoquestoes.com
98/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

cargo na administração pública, porém não é legítima a publicação dos nomes dos servidores ocupantes
dos referidos cargos, sob pena de ofensa à intimidade e à privacidade.
Comentário:

STF/ARE 652.777
O Tribunal, apreciando o tema 483 da repercussão geral, por unanimidade e nos termos do voto do Relator,
deu provimento ao recurso extraordinário, fixando-se a tese de que é legítima a publicação, inclusive
em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos
correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.

Gabarito: Errado.
(CESPE/FUB/2015)
80) O princípio da segurança jurídica não se sobrepõe ao da legalidade, devendo os atos administrativos
praticados em violação à lei, em todo caso, ser anulados, a qualquer tempo.
Comentário:

O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-PB/2015)
81) A administração pública deve dar publicidade aos atos administrativos individuais e gerais mediante
publicação em diário oficial, sob pena de afronta ao princípio da publicidade.
Comentário:

Em relação aos atos individuais, sendo os seus destinatários certos e determinados, não existe a necessidade de
publicação em meio oficial.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-PB/2015)
82) Por força do princípio da motivação, que rege a atuação administrativa, a lei veda a prática de ato
administrativo em que essa motivação não esteja mencionada no próprio ato e indicada em parecer.
Comentário:

STJ/RMS 26.259 MG
No caso de exoneração ad nutum de servidor com vínculo temporário e precário, não é necessário o
processo administrativo e de motivação.

Gabarito: Errado.
(CESPE/FUB/2015)
83) De acordo com o princípio da moralidade, os agentes públicos devem atuar de forma neutra, sendo
proibida a atuação pautada pela promoção pessoal.
Comentário:

Trata-se do princípio da impessoalidade, e não o da moralidade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/SEGER-ES/2013)
84) O princípio da impessoalidade traduz-se no poder da administração de controlar seus próprios atos,
podendo anulá-los, caso se verifique alguma irregularidade.
Comentário:

Trata-se do princípio da autotutela, e não o da impessoalidade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-SE/2014)
85) O princípio administrativo do interesse público é um princípio implícito da administração pública.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
99/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

É implícito na CF/88. No entanto, é expresso na Lei de Processo Administrativo Federal.

Princípios Expressos na CF/88


- CF/88, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
Princípios Expressos na Lei 8.666/93
- LLC/93, Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia,
a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são
correlatos.
Princípios Expressos na Lei 9.784/99
- Lei 9.784/99, Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade,
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,
segurança jurídica, interesse público e eficiência.
OBS: Não existe hierarquia entre os princípios, no caso de conflito entre eles, ocorrerá a ponderação
para que continue existindo a harmonia do ordenamento jurídico.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-SE/2014)
86) O princípio administrativo da autotutela é considerado um princípio onivalente.
Comentário:

A autotutela não é um princípio onivalente.

Classificação dos Princípios - José Cretella Júnior


* Princípios Onivalentes (ou universais) – os princípios lógicos encontrados em toda construção científica
elaborada pelo homem;

* Princípios Plurivalentes – os princípios comuns a um grupo de ciências semelhantes;

* Princípios Monovalentes – os princípios que atuam em somente uma ciência;

* Princípios Setoriais – os princípios de um setor de determinada ciência.

Gabarito: Errado.
(MPE-SC/MPE-SC/2013)
87) Os princípios da Administração Pública podem ser classificados em onivalentes, comuns a todos os
ramos do saber; plurivalentes ou regionais, que informam os diversos setores em que se dividem
determinada ciência; setoriais, comuns a um grupo de ciências, informando-as nos aspectos em que se
interpenetram; e monovalentes, que se referem a um só campo do conhecimento.
Comentário:

Classificação dos Princípios - José Cretella Júnior


* Princípios Onivalentes (ou universais) – os princípios lógicos encontrados em toda construção científica
elaborada pelo homem;

* Princípios Plurivalentes – os princípios comuns a um grupo de ciências semelhantes;

* Princípios Monovalentes – os princípios que atuam em somente uma ciência;

* Princípios Setoriais – os princípios de um setor de determinada ciência.


Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26 ed. São Paulo: Atlas, 2013. P. 63

Gabarito: Errado.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)

www.quebrandoquestoes.com
100/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

88) Entre os princípios que regem e informam a atuação da Administração pública, o da proporcionalidade
tem especial aplicação
A) na imposição de restrições de direitos individuais, em decorrência do exercício do poder de polícia, predicando
que se dê apenas na medida do necessário para a preservação do interesse público envolvido.
B) quando a aplicação do princípio da legalidade não enseja a melhor solução para Administração, podendo ser
afastado ou mitigado.
C) como complemento ao princípio da razoabilidade, o qual não comporta aplicação autônoma em face de seu
caráter acessório.
D) para mitigar o princípio da publicidade, especialmente quando a divulgação de ações administrativas não se
mostre conveniente ou oportuna.
E) para ajustar a cobrança de impostos ou taxas, que pode ser afastada ou reduzida, a critério da Administração e
mesmo que não haja previsão legal, quando assim justificar a situação econômica do contribuinte.
Comentário:

Princípios da Proporcionalidade
Determina que a adequação entre os meios e os fins deve ser obrigatoriamente observada no processo
administrativo, sendo vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior
àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019)
89) Assinale a alternativa que contempla um princípio constitucional implícito relacionado à Administração
Pública.
A) Moralidade.
B) Razoabilidade.
C) Publicidade.
D) Eficiência.
E) Impessoalidade.
Comentário:

A questão pede um princípio que não é apresentado de forma expressa na CF/88. Este princípio é o da
razoabilidade.

Princípios Expressos na CF/88


- CF/88, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
Princípios Expressos na Lei 8.666/93
- LLC/93, Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia,
a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são
correlatos.
Princípios Expressos na Lei 9.784/99
- Lei 9.784/99, Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade,
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,
segurança jurídica, interesse público e eficiência.
OBS: Não existe hierarquia entre os princípios, no caso de conflito entre eles, ocorrerá a ponderação
para que continue existindo a harmonia do ordenamento jurídico.

Gabarito: Letra B.
(FCC/SEMEF Manaus – AM/2019)
90) Os princípios da eficiência e da moralidade, que regem a atuação da Administração pública,
A) admitem interpretação que sobreponha seu conteúdo e hierarquia ao de norma jurídica prevista em lei formal,
dada sua capacidade de atualização e ajuste ao caso concreto.
B) não são passíveis de serem objeto controle por órgãos externos, dado seu conteúdo fluido e desprovido de
elementos concretos e tutela formal em lei.

www.quebrandoquestoes.com
101/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

C) se sobrepõem aos demais princípios administrativos explícitos e implícitos, em razão do conteúdo de interesse
público transversal que expressam.
D) não impedem o exercício do controle pelo Tribunal de Contas, ao qual também é dado inferir conteúdo de
economicidade aos atos e contratos administrativos.
E) afastam a possibilidade de controle judicial quando tiverem sido o fundamento da edição de atos e celebração
de contratos administrativos.
Comentário:

Letra A: Errada.

Não existe hierarquia entre a Lei Formal e os princípios.

Letra B: Errada.

São passíveis.

Letra C: Errada.

Não existe hierarquia entre princípios.

Letra D: Correta.

CF/88. Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.

CF/88. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete...

Letra E: Errada.

Não afasta.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
91) A Constituição Federal, ao tratar “Da Administração Pública”, estabelece no § 1° do art. 37, a proibição
de promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos por meio de símbolos ou imagens na
publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos. Nos termos da
doutrina majoritária, essa é uma consequência direta do princípio constitucional da
A) supremacia do interesse público.
B) publicidade.
C) eficiência.
D) impessoalidade.
E) presunção de legitimidade.
Comentário:

Trata-se de uma das ramificações do princípio da impessoalidade.

Princípio da Impessoalidade
- É o princípio que busca a finalidade pública, procurando tratar todos os administrados de forma
isonômica, sendo vedada a promoção pessoal.
- Desdobra-se em 04 princípios:
* Princípio da Finalidade;
* Princípio da Igualdade ou Isonomia;
* Vedação de Promoção Pessoal;
* Impedimento e Suspeição.
Vedação de Promoção Pessoal
É vedada a promoção pessoal do agente público, pois estes atuam em nome do Estado.
- CF/88, Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos

www.quebrandoquestoes.com
102/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
OBS: A promoção pessoal fere também os princípios da legalidade e moralidade.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/UFABC/2019)
92) A Administração Pública se difere da gestão privada, entre outros motivos, por seguir determinados
princípios Constitucionais. Assinale a alternativa cujo princípio Constitucional melhor se adéqua aos
concursos públicos, aos processos de licitação e à dissociação dos políticos em obras e serviços
públicos.
A) Princípio da legalidade.
B) Princípio da moralidade.
C) Princípio da impessoalidade.
D) Princípio da equidade.
E) Princípio da parcialidade.
Comentário:

Trata-se de uma das ramificações do princípio da impessoalidade.

Princípio da Impessoalidade
- É o princípio que busca a finalidade pública, procurando tratar todos os administrados de forma
isonômica, sendo vedada a promoção pessoal.
- Desdobra-se em 04 princípios:
* Princípio da Finalidade;
* Princípio da Igualdade ou Isonomia;
* Vedação de Promoção Pessoal;
* Impedimento e Suspeição.
Princípio da Igualdade ou Isonomia
A administração deve tratar todos de forma isonômica, sem discriminações, não podendo favorecer
pessoas indevidamente;
- CF/88, Art.37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
- CF/88, Art. 37, XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas
as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação
técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/UNICAMP/2019)
93) A Câmara de um Município do interior de São Paulo aprova, em 31 de dezembro de 2017, lei destinando
verbas públicas para o custeio de evento cultural de caráter privado, realizado anualmente por empresa da
família de um grande produtor rural que já foi prefeito do Município. Essa lei mostra-se incompatível com o
interesse público e com o princípio da
A) eficiência.
B) motivação.
C) segurança jurídica
D) impessoalidade.
E) publicidade.
Comentário:

Princípio da Impessoalidade
- É o princípio que busca a finalidade pública, procurando tratar todos os administrados de forma
isonômica, sendo vedada a promoção pessoal.
- Desdobra-se em 04 princípios:
* Princípio da Finalidade;
* Princípio da Igualdade ou Isonomia;

www.quebrandoquestoes.com
103/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

* Vedação de Promoção Pessoal;


* Impedimento e Suspeição.
Princípio da Igualdade ou Isonomia
A administração deve tratar todos de forma isonômica, sem discriminações, não podendo favorecer
pessoas indevidamente;

Gabarito: Letra D.
(FCC/SANASA Campinas/2019)
94) No que concerne aos princípios constitucionais, explícitos e implícitos na Constituição Federal de
1988, aplicáveis à Administração pública, tem-se
A) a prevalência do princípio da moralidade sobre todos os demais princípios, podendo ser invocado para afastar,
em situações de restrição de direitos individuais, os princípios da razoabilidade e da legalidade estrita.
B) que o princípio da legalidade impede a edição de atos normativos pelo Poder Executivo, salvo no estrito âmbito
do poder regulamentar, apenas nos limites para fiel execução de lei.
C) que o princípio da eficiência aplica-se, de forma autônoma, exclusivamente às entidades sujeitas ao regime
jurídico de direito privado, aplicando-se às entidades de direito público apenas em caráter subsidiário.
D) como decorrência do princípio da razoabilidade, a possibilidade de afastamento do princípio da legalidade
quando presentes razões de interesse público, devidamente comprovadas.
E) que a aplicação dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade na prática de atos discricionários pela
Administração demanda a adequação entre meios e fins de forma a evitar restrições desnecessárias a direitos
individuais.
Comentário:

Letra A: Errada.

Não existe princípio melhor que outro. Todos estão na mesma hierarquia.

Letra B: Errada.

O princípio da legalidade não impede.

Letra C: Errada.

O princípio da eficiência é aplicado a todos os entes da administração direta e indireta, assim como, as
subsidiárias.

Letra D: Errada.

O princípio da legalidade não é afastado.

Letra E: Correta.

Princípios da Razoabilidade e Proporcionalidade


- Princípio da Razoabilidade: O agente público deve seguir critérios aceitáveis dentro do bom senso
comum.
- Princípio da Proporcionalidade: determina que a adequação entre os meios e os fins deve ser
obrigatoriamente observada no processo administrativo, sendo vedada a imposição de obrigações,
restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse
público.
- Tais princípios têm como uma de suas finalidades a limitação do poder discricionário da administração
pública.
- A administração Pública não pode aplicar sanções ou restrições de modo ilimitado, devendo existir
limitações para atuar de modo razoável e proporcional.
- Os atos realizados de maneira incoerente e que violarem a razoabilidade são considerados ilegais sendo
passíveis de anulação por meio da provocação do Poder Judiciário.
- São implícitos na CF/88, mas expressos na Lei de Processo Administrativo Federal.

Gabarito: Letra E.
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)

www.quebrandoquestoes.com
104/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

95) A tabela abaixo apresenta, na coluna da esquerda, cinco princípios que norteiam a administração
pública; e na coluna da direita, apresenta cinco exemplos de ações administrativas que ferem esses
princípios.

Princípios

1. Legalidade

2. Impessoalidade

3. Moralidade

4. Publicidade

5. Eficiência

Ações

I. em uma licitação do Governo Federal para compra de papel para escritório, todos os atos praticados na
fase externa do processo licitatório (proposta, lances, habilitação, adjudicação e homologação) correram
sigilosamente.

II. um fiscal de um órgão ambiental estadual deixa de autuar uma empresa que necessita de um
licenciamento ambiental e opera sem possuí-lo.

III. a Secretaria da Fazenda de dado município brasileiro designou nominalmente um dado munícipe em
sua dotação orçamentária, para pagamento a este de precatórios judiciais.

IV. a Secretaria Estadual de Saúde de dado estado negligencia programas de capacitação de uma nova
equipe de agentes de saúde para uma campanha de combate a focos do vetor da febre amarela.

V. um funcionário da Secretaria de Obras de dado município atende a pedidos de recapeamento de ruas


mediante o recebimento direto de valor em espécie pago pelo solicitante do serviço.

A alternativa que apresenta a relação correta entre cada um dos princípios com cada um dos exemplos de
ações administrativas que os ferem é
A) 1-I; 2-II; 3-IV; 4-III; 5-V.
B) 1-II; 2-III; 3-V; 4-I; 5-IV.
C) 1-III; 2-V; 3-I; 4-IV; 5-II.
D) 1-IV; 2-I; 3-II; 4-V; 5-III.
E) 1-V; 2-IV; 3-III; 4-II; 5-I.
Comentário:

Item I: Infringiu o princípio da publicidade.

Item II: Infringiu o princípio da legalidade.

Item III: Infringiu o princípio da impessoalidade.

Item IV: Infringiu o princípio da eficiência.

Item V: Infringiu o princípio da moralidade.

1-II; 2-III; 3-V; 4-I; 5-IV.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TCE-RO/2019)
96) Constitui violação aos princípios constitucionais da administração pública
A) nomeação de cônjuge de prefeito para o cargo de secretário estadual, mesmo que o nomeado possua inegável
qualificação técnico-profissional e idoneidade moral.

www.quebrandoquestoes.com
105/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

B) limitação de idade, por ato administrativo, para fins de inscrição em concurso público, ainda que tal medida
esteja fundamentada na natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
C) publicação, em sítio eletrônico mantido pela administração pública, de nomes de servidores e dos valores dos
respectivos vencimentos e vantagens pecuniárias.
D) atribuição de nome de governador já falecido, reconhecido pela defesa dos direitos humanos, a escola pública
de rede estadual de educação.
E) anulação, pela administração pública, de ato administrativo ilegal, independentemente de prazo e da existência
de direito adquirido.
Comentário:

Questão Polêmica!

Letra A: Não viola.

Apesar dos cargos de natureza política não configurarem nepotismo, o STF possui o entendimento de que precise
existir manifesta qualificação técnica ou inidoneidade moral.

Nos cargos de natureza política, não existirá o nepotismo, quando o nomeado realmente possuir capacidade
técnica para o cargo. Caso contrário, ou seja, a pessoa nomeada para o cargo de natureza política não possua
capacidade técnica, demonstrando assim a troca de favores, não será possível a nomeação.

STF/Rcl 28.024 AgR


1. O Supremo Tribunal Federal tem afirmado a inaplicabilidade da vedação ao nepotismo ao provimento
de cargos políticos, ressalvados os casos de inequívoca falta de razoabilidade, por ausência de
manifesta qualificação técnica ou inidoneidade moral. Precedentes.
2. Tal como se extrai da decisão impugnada, porém, as circunstâncias do caso concreto apontam para a
ocorrência de fraude, o que autoriza, ao menos em sede liminar, a incidência da Súmula Vinculante 13.
3. Medida liminar indeferida.

Letra B: Viola.

Deve ser por lei.

STF/RE 559.823-Ag
A fixação do limite de idade via edital não tem o condão de suprir a exigência constitucional de que tal
requisito seja estabelecido por lei.

Letra C: Não viola.

STF/ARE 652.777
É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos
seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.

Letra D: Não viola.

Como não se trata de uma político vivo, não existe violação.

Letra E: Não Viola.

No meu ponto de vista, a alternativa está errada, pois conforme a Lei 9.784/99, Art. 54, o direito da administração
de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

Gabarito: Letra B.
(FCC/TJ-MA/2019)
97) Os princípios da indisponibilidade dos bens públicos e da supremacia do interesse público
fundamentam algumas prerrogativas legalmente previstas para a Administração pública e também podem
constituir ferramentas de controle das atividades do Executivo, a exemplo
A) da necessidade de demonstrar o fundamento e finalidade de interesse público para desapropriar bens de
propriedade privada ou pública, independentemente da esfera federativa e de autorização legislativa.

www.quebrandoquestoes.com
106/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

B) da anulação dos atos administrativos que não tenham observado procedimento legal para sua edição,
faculdade conferida exclusivamente à Administração pública, não se admitindo que seja objeto de decisão judicial.
C) da impenhorabilidade dos bens públicos, para garantir que o patrimônio público continue se prestando a todos
os administrados, direta ou indiretamente, não podendo ser dilapidado por má gestão administrativa.
D) do exercício do poder de polícia, que permite a edição de atos legislativos e adoção de medidas materiais pela
Administração pública independentemente da existência de lei autorizadora.
E) da afetação e desafetação dos bens públicos, que somente podem se dar por meio da edição de lei, garantindo
que a restrição ao uso do patrimônio não se dará para qualquer finalidade, bem como que não haverá disposição
de bens que atendam o interesse público.
Comentário:

Letra A: Errada.

Será a Lei que irá tratar da desapropriação de bens.

Art. 5º, XXIV, CF. A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade
pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos
previstos nesta Constituição;

Letra B: Errada.

O Poder Judiciário possui competência para anular os atos ilegais da Administração Pública, quando provocado.

Letra C: Correta.

Uma das características dos bens da Administração Direta e das Entidades de Direito Público da Administração
Indireta é a impenhorabilidade.

Letra D: Errada.

Depende da existência de lei.

Letra E: Errada.

Bens Públicos – Afetação e Desafetação


A doutrina majoritária (MEIRELLES e DI PIETRO) entende que a afetação e a desafetação de um bem
podem se dar mediante lei ou ato administrativo.
A banca FCC já considerou que a afetação e a desafetação dos bens públicos são de competência do
Poder Executivo e dependem de autorização legislativa.
A competência para afetar ou desafetar um bem é exclusiva da pessoa política proprietária do bem.
- Ocorre quando um bem público passa a ter uma determinada destinação
pública, tornando-se um bem de uso comum ou especial.
Afetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;
Ocorre quando um bem público de uso comum ou especial deixa de ter finalidade
pública, tornando-se em um bem dominical.
Desafetação
- Pode se dar por Lei ou ato administrativo;

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/Prefeitura de Campinas - SP/2019)
98) A respeito dos princípios da Administração Pública, assinale a alternativa correta.
A) O princípio da legalidade autoriza que a Administração pratique todos os atos que a lei não proíba.
B) Em decorrência do princípio da publicidade, a publicação é pressuposto de validade de todos os atos
administrativos.
C) O princípio da moralidade não possui eficácia normativa direta, exigindo prévia intermediação legislativa para
ser aplicado.
D) O princípio da eficiência importa em maior rigor no controle das atividades-meio da Administração.
E) O princípio da impessoalidade impede que o agente público se promova pessoalmente por meio de realizações
da administração pública.

www.quebrandoquestoes.com
107/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Comentário:

Letra A: Errada.

O princípio da legalidade autoriza que a Administração pratique todos os atos determinados por lei.

Letra B: Errada.

Em decorrência do princípio da publicidade, a publicação é pressuposto de EFICÁCIA de todos os atos


administrativos.

Letra C: Errada.

O princípio da moralidade possui eficácia normativa direta, pois tem previsão constitucional.

Letra D: Errada.

Princípio da Eficiência
- Trata-se do princípio que exige dos agentes públicos a busca por melhores resultados com o menor
custo e tempo possível.
- Incluído pela EC 19/98 devido à reforma gerencial com a implementação do Plano Diretor da Reforma
do Aparelho do Estado;
- Nos estudos da doutrinadora DI PIETRO, o princípio da eficiência pode ser levado em consideração à
atuação do agente público, sendo esperado que este preste o seu serviço da melhor forma possível, com
um alto desempenho para obter bons resultados. Além disso, tal princípio está diretamente relacionado ao
modo de organização, estrutura e disciplina do Poder Público visando atingir resultados na
prestação do serviço público.
- CF/88, Art. 37, § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção
de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos
serviços;
- CF/88, Art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.

Letra E: Correta.

Princípio da Impessoalidade
- É o princípio que busca a finalidade pública, procurando tratar todos os administrados de forma
isonômica, sendo vedada a promoção pessoal.
- Desdobra-se em 04 princípios:
* Princípio da Finalidade;
* Princípio da Igualdade ou Isonomia;
* Vedação de Promoção Pessoal;
* Impedimento e Suspeição.
Vedação de Promoção Pessoal
É vedada a promoção pessoal do agente público, pois estes atuam em nome do Estado.
- CF/88, Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
OBS: A promoção pessoal fere também os princípios da legalidade e moralidade.

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
99) Quando a Administração anula seus próprios atos, em razão de estarem eivados de vícios que os
tornam ilegais, trata-se de controle administrativo interno alicerçado na aplicação do princípio
A) da Moralidade.
B) da Revogação.
C) da Autotutela.

www.quebrandoquestoes.com
108/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

D) da Investidura.
E) da Revisão.
Comentário:

Princípio da Autotutela
- Estabelece que a Administração pública possa corrigir seus próprios atos, podendo anulá-los quando
ilegais ou revogá-los por serem inconvenientes ou inoportunos (Mérito).
- Esse princípio estabelece que a administração possua poder de zelar pelos bens que integram seu
próprio patrimônio;
- O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possa de ofício, anular seus próprios
atos, independente de provocação. Porém, o controle da Administração não afasta o controle do
Poder Judiciário em relação à legalidade.
OBS: O Poder Judiciário, mediante provocação, poderá anular um ato ilegal de outro poder, porém não
poderá revogar um ato válido, ou seja, o judiciário não pode analisar o mérito administrativo de outro
poder, mas apenas a legalidade e legitimidade.
STF/Súmula 346
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
- Lei 9.784/99, Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/Prefeitura de Arujá - SP/2019)
100) Quando a Constituição Federal, no seu artigo 37, inciso XXI, determina que todos os licitantes têm
direito de concorrer de forma igualitária, faz referência a uma ação concreta decorrente do princípio
constitucional da Administração Pública da
A) legalidade.
B) transparência.
C) impessoalidade.
D) publicidade.
E) eficácia.
Comentário:

Princípio da Impessoalidade
- É o princípio que busca a finalidade pública, procurando tratar todos os administrados de forma
isonômica, sendo vedada a promoção pessoal.
- Desdobra-se em 04 princípios:
* Princípio da Finalidade;
* Princípio da Igualdade ou Isonomia;
* Vedação de Promoção Pessoal;
* Impedimento e Suspeição.
Princípio da Igualdade ou Isonomia
A administração deve tratar todos de forma isonômica, sem discriminações, não podendo favorecer
pessoas indevidamente;
- CF/88, Art. 37, XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas
as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação
técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/UNIFAI/2019)
101) A respeito dos princípios administrativos, assinale a alternativa correta.
A) Em função do princípio da publicidade, a ausência de divulgação de todo ato o torna necessariamente nulo.

www.quebrandoquestoes.com
109/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

B) O princípio da eficiência impõe que a Administração fiscalize de maneira rigorosa a obediência às formalidades
legais, independentemente dos resultados alcançados.
C) O princípio modalidade, por possuir conteúdo indeterminado, tem a sua aplicação necessariamente
condicionada à prévia expedição de lei.
D) O princípio da legalidade implica na necessidade de que a realização de toda e qualquer conduta administrativa
esteja estritamente autorizada por lei em sentido formal.
E) O princípio da impessoalidade veda que os agentes públicos se promovam às custas da Administração Pública.
Comentário:

Letra A: Errada.

Em função do princípio da publicidade, a ausência de divulgação de todo ato o torna ineficaz.

Letra B: Errada.

Princípio da Eficiência
- Trata-se do princípio que exige dos agentes públicos a busca por melhores resultados com o menor
custo e tempo possível.

Letra C: Errada.

O princípio modalidade tem a sua aplicação diretamente prevista na CF/88, não precisando de lei.

Letra D: Errada.

A Lei em sentido AMPLO.

Letra E: Correta.

Princípio da Impessoalidade
- É o princípio que busca a finalidade pública, procurando tratar todos os administrados de forma
isonômica, sendo vedada a promoção pessoal.
- Desdobra-se em 04 princípios:
* Princípio da Finalidade;
* Princípio da Igualdade ou Isonomia;
* Vedação de Promoção Pessoal;
* Impedimento e Suspeição.
Vedação de Promoção Pessoal
É vedada a promoção pessoal do agente público, pois estes atuam em nome do Estado.
- CF/88, Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
OBS: A promoção pessoal fere também os princípios da legalidade e moralidade.

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/UNIFAI/2019)
102) O princípio orçamentário da legalidade apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade
aplicado à administração pública, segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer
A) as determinações diretas do chefe do poder executivo, federal, estadual ou municipal.
B) as regras do planejamento orçamentário anual.
C) as determinações impostas pelo poder judiciário.
D) tudo o que não for proibido por lei.
E) somente aquilo que a lei expressamente autorizar.
Comentário:

Princípio da Legalidade
- Previsto Expressamente na CF/88;
- Aplicado aos entes da administração pública direta e indireta, de todos os poderes e esferas de
governo;

www.quebrandoquestoes.com
110/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

- Uma das principais garantias aos direitos individuais, tendo a função de estabelecer limites da
atuação administrativa;
- O princípio da legalidade possui dois sentidos:
* Para os Administrados: Estes poderão fazer tudo o que for permitido por lei e tudo que não for
proibido;
CF/88, Art.5º, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
* Para a administração pública: A administração pública só atuará quando existir previsão legal, ou seja,
se limitará à lei; (Princípio da Estrita legalidade).
OBS: A Administração pública não só deve obedecer aos atos normativos primários (leis,CF), como
também, aos secundários, como as portarias, decretos, instruções.

Gabarito: Letra E.
(FCC/SPPREV/2019)
103) O regime jurídico de direito público sujeita a Administração pública à observância de normas, que
abrangem regras e princípios. No que se refere à dinâmica de aplicação das referidas normas,
A) os princípios centrais previstos na Constituição Federal sobrepõem-se às regras, estas que têm hierarquia
infraconstitucional.
B) as regras somente são válidas e eficazes se forem expressamente vinculadas a um princípio, sob pena de
nulidade.
C) inexiste hierarquia material apriorística entre as regras e os princípios, não cabendo, contudo, ao administrador
público decidir não cumprir uma lei por entendê-la em desacordo com os princípios.
D) os princípios incidem em escala de preferência, sendo o da legalidade dotado de preferência e prevalência
sobre os demais princípios que regem a Administração pública.
E) a legislação vigente, ainda que infraconstitucional, se sobrepõe hierarquicamente em relação aos princípios
previstos na Constituição Federal.
Comentário:

Letra A: Errada.

Não existe hierarquia.

Letra B: Errada.

Precisa de uma certa ponderação ao caso concreto, sendo assim, não existe uma vinculação absoluta.

Letra C: Correta.

Letra D: Errada.

Não existe escala de preferência entre princípios.

Letra E: Errada.

Não existe hierarquia.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TJ-MA/2019)
104) A norma da Lei n° 8.666/93 que impõe à Administração pública a obrigatoriedade de publicação do
extrato dos contratos firmados privilegia, sem prejuízo de outros, o princípio da
A) eficiência, que goza de força impositiva preferencial em relação aos demais princípios que regem a
Administração pública.
B) moralidade, de obrigatória observância diante de previsão legal, ainda que não goze de status constitucional.
C) impessoalidade, pois a Administração pública deve disponibilizar a todos as informações referentes a seus
atos, inclusive como instrumento de controle externo.
D) legalidade, que goza de força impositiva preferencial em relação aos demais princípios que regem a
Administração pública.
E) publicidade, configurando, inclusive, condição de eficácia para os negócios jurídicos firmados.
Comentário:

Trata-se do princípio da publicidade.

www.quebrandoquestoes.com
111/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/DAEM/2019)
105) O procedimento, a que se refere a Lei Federal nº 13.019/14, “destinado a selecionar organização da
sociedade civil para firmar parceria por meio de termo de colaboração ou de fomento, no qual se garanta a
observância dos princípios da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade,
da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos”, é:
A) a licitação pública.
B) o chamamento público.
C) o credenciamento público.
D) a convocação pública.
E) o termo de gestão.
Comentário:

Princípios Expressos na Lei 13.019/14


- Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se:

XII - chamamento público: procedimento destinado a selecionar organização da sociedade civil para firmar
parceria por meio de termo de colaboração ou de fomento, no qual se garanta a observância dos princípios
da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos
que lhes são correlatos;

Princípios Expressos na Lei 8.666/93


- LLC/93, Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia,
a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são
correlatos.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/SEFAZ-DF/2020)
106) Em relação à organização do Estado e da administração pública, julgue o seguinte item.
O princípio da legalidade se aplica apenas ao Poder Executivo federal.
Comentário:

CF/88, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.

Gabarito: Errado.
(IBFC/TRE-PA/2020)
107) O regime jurídico administrativo pode ser conceituado como o "conjunto de princípios que definem a
lógica da atuação do ente público, a qual se baseia na existência de limitações e prerrogativas em face do
interesse público". Sobre o tema, assinale a alternativa incorreta.
A) Havendo conflito entre os interesses da sociedade e as necessidades específicas de indivíduos, os primeiros
deverão prevalecer, em virtude da posição privilegiada assegurada à Administração Pública quando se relaciona
com particulares, fundamentada no Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado.
B) A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Essa norma configura corolário do
Princípio da Impessoalidade, expressamente previsto no artigo 37 da Constituição Federal de 1988.
C) O Princípio da Moralidade, embora goze de conceito jurídico indeterminado, visa estabelecer a obrigatoriedade
de observância dos padrões éticos de conduta, para que se assegure o exercício da função pública de forma a
atender as necessidades coletivas.

www.quebrandoquestoes.com
112/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

D) A Administração Pública detém o poder de controlar os seus atos de ofício, mediante a anulação de atos
praticados em suas atividades essenciais, quando ilegais, ou a revogação de atos importunos ou inconvenientes,
sem que seja necessária a interferência do Poder Judiciário, com fundamento no Princípio da Intranscendência.
Comentário:

Letra A: Correta.

Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular


- É considerado um princípio implícito, sendo um princípio base do regime jurídico administrativo;
- O princípio da supremacia estabelece que ocorrendo um conflito entre o interesse público e o particular, o
primeiro leva vantagem, pois está voltado para o interesse da coletividade;
- O princípio da supremacia não pode ser utilizado com finalidade direcionada ao interesse privado;
- São exemplos de aplicação do princípio da supremacia:
* Presunção de Veracidade, legitimidade e imperatividade;
* Cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos;
* Uso do poder de polícia, impondo restrições ao particular com finalidade do interesse coletivo;
* Intervenção do Estado na propriedade privada;
- O princípio da supremacia do interesse público sobre o particular não é aplicado quando o Estado
possui uma relação de horizontalidade com o particular,como nos casos de exploração de atividade
econômica, contratos de locação. Porém em certos casos a Administração Púbica continua possuindo
alguns aspectos do direito público.

Letra B: Correta.

CF/88, Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Letra C: Correta.

Letra D: Errada.

A Administração Pública detém o poder de controlar os seus atos de ofício, mediante a anulação de atos
praticados em suas atividades essenciais, quando ilegais, ou a revogação de atos importunos ou inconvenientes,
sem que seja necessária a interferência do Poder Judiciário, com fundamento no Princípio da AUTOTUTELA.

Princípio da Autotutela
- Estabelece que a Administração pública possa corrigir seus próprios atos, podendo anulá-los quando
ilegais ou revogá-los por serem inconvenientes ou inoportunos (Mérito).
- Esse princípio estabelece que a administração possua poder de zelar pelos bens que integram seu
próprio patrimônio;
- O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possa de ofício, anular seus próprios
atos, independente de provocação. Porém, o controle da Administração não afasta o controle do
Poder Judiciário em relação à legalidade.
OBS: O Poder Judiciário, mediante provocação, poderá anular um ato ilegal de outro poder, porém não
poderá revogar um ato válido, ou seja, o judiciário não pode analisar o mérito administrativo de outro
poder, mas apenas a legalidade e legitimidade.
STF/Súmula 346
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
- Lei 9.784/99, Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.

Gabarito: Letra D.
(FCC/AL-AP/2020)

www.quebrandoquestoes.com
113/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

108) Gerson, Governador de determinado Estado, fez constar na publicidade de determinada obra pública
realizada durante o seu governo, seu nome e sua fotografia a fim de caracterizar sua promoção pessoal.
Gerson
A) feriu o princípio da impessoalidade, sendo permitida, pela Constituição Federal, a promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos na publicidade das obras públicas apenas de forma indireta, sem a utilização
de imagens.
B) feriu o princípio da publicidade, pois, de acordo com esse princípio, a divulgação das obras públicas deve ter
apenas caráter informativo ou de orientação social.
C) agiu corretamente e de acordo com o princípio da publicidade, segundo o qual a obra pública deve ser
divulgada e identificada para conhecimento da população, ainda que caracterize a promoção pessoal de quem a
realizou.
D) feriu o princípio da impessoalidade, não sendo permitida na publicidade de obras públicas, pela Constituição
Federal, a promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
E) agiu corretamente e de acordo com o princípio da legalidade, segundo o qual as obras públicas devem conter a
identificação da autoridade ou servidor público que a realizou por meio de escritos, símbolos ou imagens.
Comentário:

Gerson acabou infringindo o princípio da impessoalidade.

Princípio da Impessoalidade
- É o princípio que busca a finalidade pública, procurando tratar todos os administrados de forma
isonômica, sendo vedada a promoção pessoal.
- Desdobra-se em 04 princípios:
* Princípio da Finalidade;
* Princípio da Igualdade ou Isonomia;
* Vedação de Promoção Pessoal;
* Impedimento e Suspeição.
Vedação de Promoção Pessoal
É vedada a promoção pessoal do agente público, pois estes atuam em nome do Estado.
- CF/88, Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
OBS: A promoção pessoal fere também os princípios da legalidade e moralidade.

Gabarito: Letra D.
(Quadrix/CREFONO-5° Região/2020)
109) Acerca da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item conforme o texto
constitucional.
A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Comentário:

CF/88, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPE-CE/2020)
110) O direito de petição aos poderes públicos, assegurado pela Constituição Federal de 1988, impõe à
administração o dever de apresentar tempestiva resposta. A demora excessiva e injustificada da
administração para cumprir essa obrigação é omissão violadora do princípio da eficiência. Segundo o STJ,
por colocar em xeque a legítima confiança que o cidadão comum deposita na atuação da administração
pública, tal mora atenta também contra o princípio da
A) finalidade.
B) moralidade.
C) autotutela.
D) presunção de legitimidade.
E) continuidade do serviço público.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
114/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

STJ/MS 19.132-DF
A demora excessiva e injustificada da Administração para cumprir obrigação que a própria Constituição lhe
impõe é omissão violadora do princípio da eficiência, na medida em que denuncia a incapacidade do
Poder Público em desempenhar, num prazo razoável, as atribuições que lhe foram conferidas pelo
ordenamento (nesse sentido, o comando do art. 5º, LXXVIII, da CF). Fere, também, a moralidade
administrativa, por colocar em xeque a legítima confiança que o cidadão comum deposita, e deve
depositar, na Administração.

Gabarito: Letra B.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
111) O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, entre outros. No que se
refere aos princípios da Administração Pública no Brasil, julgue o item.
Ante o princípio da legalidade, o agente público, no exercício de suas funções, só pode fazer aquilo que a lei
autorize ou determine, ou seja, só pode agir em conformidade com o que é apontado na lei.
Comentário:

Princípio da Legalidade
- Previsto Expressamente na CF/88;
- Aplicado aos entes da administração pública direta e indireta, de todos os poderes e esferas de
governo;
- Uma das principais garantias aos direitos individuais, tendo a função de estabelecer limites da
atuação administrativa;
- O princípio da legalidade possui dois sentidos:
* Para os Administrados: Estes poderão fazer tudo o que for permitido por lei e tudo que não for
proibido;
CF/88, Art.5º, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
* Para a administração pública: A administração pública só atuará quando existir previsão legal, ou seja,
se limitará à lei; (Princípio da Estrita legalidade).
OBS: A Administração pública não só deve obedecer aos atos normativos primários (leis,CF), como
também, aos secundários, como as portarias, decretos, instruções.
Princípios da Legalidade X Princípio da Reserva Legal
- Não se confundem;
- De acordo com o princípio da legalidade a Administração Pública deve atuar conforme a lei em sentido
amplo, já o princípio da reserva legal estabelece que certas matérias sejam reguladas por lei em
sentido estrito;
Mitigação do Princípio da Legalidade
- O princípio da legalidade pode ser restringido quando se tratar de:
* Edição de Medidas Provisórias;
* Decretação do Estado de Defesa;
* Decretação do Estado de Sítio.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
112) O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, entre outros. No que se
refere aos princípios da Administração Pública no Brasil, julgue o item.
O princípio administrativo da impessoalidade liga‐se à ideia de probidade e boa‐fé, exigindo a observância de
padrões éticos de probidade nos processos administrativos.
Comentário:

O princípio administrativo da MORALIDADE liga‐se à ideia de probidade e boa‐fé, exigindo a observância de


padrões éticos de probidade nos processos administrativos.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)

www.quebrandoquestoes.com
115/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

113) O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, entre outros. No que se
refere aos princípios da Administração Pública no Brasil, julgue o item.
A moralidade administrativa é um princípio implícito na Constituição Federal de 1988, o qual reveste o ato
administrativo de legitimidade, sem que sua inobservância o possa revestir de nulidade.
Comentário:

CF/88, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRN - 2° Região (RS)/2020)
114) Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade. A
respeito dos atos administrativos, julgue o item.
A possibilidade de a Administração rever seus próprios atos, por razões de oportunidade e conveniência, consiste
em expressão do princípio da autotutela.
Comentário:

Princípio da Autotutela
- Estabelece que a Administração pública possa corrigir seus próprios atos, podendo anulá-los quando
ilegais ou revogá-los por serem inconvenientes ou inoportunos (Mérito).
- Esse princípio estabelece que a administração possua poder de zelar pelos bens que integram seu
próprio patrimônio;
- O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possa de ofício, anular seus próprios
atos, independente de provocação. Porém, o controle da Administração não afasta o controle do
Poder Judiciário em relação à legalidade.
OBS: O Poder Judiciário, mediante provocação, poderá anular um ato ilegal de outro poder, porém não
poderá revogar um ato válido, ou seja, o judiciário não pode analisar o mérito administrativo de outro
poder, mas apenas a legalidade e legitimidade.
STF/Súmula 346
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
- Lei 9.784/99, Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.

Gabarito: Correto.
(IBADE/Prefeitura de Linhares - ES/2020)
115) Considere os princípios administrativos expressos na Constituição Federal. O núcleo do princípio Y é
a procura de produtividade e economicidade e, o que é mais importante, a exigência de reduzir os
desperdícios de dinheiro público, o que impõe a execução dos serviços públicos com presteza, perfeição
e rendimento funcional, prestando-se, assim, um atendimento de excelência para os administrados. Nesse
contexto, é certo dizer que Y representa o princípio da:
A) legitimidade.
B) ignorância.
C) mobilidade.
D) publicidade.
E) eficiência.
Comentário:

Princípio da Eficiência
- Trata-se do princípio que exige dos agentes públicos a busca por melhores resultados com o menor
custo e tempo possível.
- Incluído pela EC 19/98 devido à reforma gerencial com a implementação do Plano Diretor da Reforma

www.quebrandoquestoes.com
116/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

do Aparelho do Estado;
- Nos estudos da doutrinadora DI PIETRO, o princípio da eficiência pode ser levado em consideração à
atuação do agente público, sendo esperado que este preste o seu serviço da melhor forma possível, com
um alto desempenho para obter bons resultados. Além disso, tal princípio está diretamente relacionado ao
modo de organização, estrutura e disciplina do Poder Público visando atingir resultados na
prestação do serviço público.
- CF/88, Art. 37, § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção
de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos
serviços;
- CF/88, Art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/Valiprev - SP/2020)
116) A Administração não tem a livre disposição dos bens e interesses públicos, porque atua em nome de
terceiros. Por essa razão é que os bens e interesses públicos só podem ser alienados conforme o
disposto em lei. Da mesma forma, os contratos administrativos reclamam, como regra, que se realize
licitação para encontrar quem possa executar obras e serviços de modo mais vantajoso à Administração.
É correto afirmar que o texto do enunciado se refere ao princípio da
A) indisponibilidade.
B) autotutela.
C) moralidade.
D) continuidade dos serviços públicos.
E) segurança jurídica.
Comentário:

Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público


- É considerado um princípio implícito, sendo um princípio base do regime jurídico administrativo;
- Apresenta sujeições aplicadas à administração pública pela lei, limitando e restringindo-a para não
exceder seus poderes e lesar o interesse público.
- Ex: Dever de licitar para contratação de serviços, contratação de pessoas mediante concursos
públicos;
- O princípio da indisponibilidade do interesse público está presente em toda atuação da Administração
pública;
- Di Pietro considera o princípio da legalidade como uma das bases do Direito Administrativo, pois tal
princípio preserva a liberdade dos indivíduos, restringindo as ações do poder público. Com isso toda
atuação da maquina pública deve atender o que for apresentado em lei.
STF/RE nº 253.885/MG
OBS: Todos os princípios podem ser relativizados, não podendo ser ilimitado e irrestrito. O STF
entende que a Administração pode fazer acordos ou transações, relativizando o princípio da
indisponibilidade do interesse público, quando o acordo tiver como fim o benefício da coletividade.
- O princípio da indisponibilidade estabelece o poder-dever do agente público agir dentro de suas
competências e também impede a alienação (venda) dos bens e direitos públicos essenciais aos
particulares, assim, a Administração pode apenas delegar a execução da atividade e não a titularidade,
pois os bens públicos estando relacionados à satisfação do interesse público não podem ser alienados.

Gabarito: Letra A.
(FCM/Prefeitura de Contagem - MG/2020)
117) Considerando-se que o servidor público deverá pautar seus atos e condutas conforme os preceitos
constitucionais, associe corretamente o princípio ao cerne do seu objetivo.
Princípios

(1) Eficácia

(2) Impessoalidade

www.quebrandoquestoes.com
117/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

(3) Legalidade

(4) Moralidade

(5) Publicidade

Cernes dos Objetivos

( ) Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

( ) Objetiva oportunizar que haja um maior controle social.

( ) A imagem de administrador público não deve ser identificada na prática dos seus atos.

( ) A transparência deverá ser a tônica dos atos públicos.


A sequência correta dessa associação é
A) 4, 1, 3, 5.
B) 3, 5, 2, 5.
C) 1, 5, 3, 4.
D) 3, 1, 2, 4.
E) 4, 3, 3, 2.
Comentário:

(Legalidade) Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

(Publicidade) Objetiva oportunizar que haja um maior controle social.

(Impessoalidade) A imagem de administrador público não deve ser identificada na prática dos seus atos.

(Publicidade) A transparência deverá ser a tônica dos atos públicos.

Gabarito: Letra B.
(Quadrix/Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA/2020)
118) A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios deve obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência, entre outros ditames estabelecidos na Carta Magna. Quanto aos princípios
constitucionais que regem a Administração Pública, julgue o item.
O princípio da publicidade dos atos administrativos é absoluto, dado que traduz a proibição de edição de atos
secretos pelo Poder Público.
Comentário:

Princípio da Publicidade
- O princípio da publicidade exige a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública,
ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei.
- O princípio da publicidade tem por finalidade estabelecer a:
* Publicação do ato como requisito para começar a gerar seus efeitos (eficácia), ou seja, não é um
requisito de validade do ato, mas sim de eficácia;
* Transparência da Administração Pública em seus atos para o controle pelos administrados.
OBS: Não é necessária a publicação de todos os atos para a ocorrência da eficácia, mas apenas aqueles
que produzem efeitos gerais (alcançam destinatários indeterminados) e externos (alcançam a
população em geral);
- CF/88, Art. 37, § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo,
observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;
- CF/88, Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado;
OBS: O princípio da publicidade não é absoluto, tendo exceções;

www.quebrandoquestoes.com
118/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:


a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de
situações de interesse pessoal;

Gabarito: Errado.
(Quadrix/Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA/2020)
119) A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios deve obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência, entre outros ditames estabelecidos na Carta Magna. Quanto aos princípios
constitucionais que regem a Administração Pública, julgue o item.
Segundo o princípio da legalidade, o administrador público tem autonomia para atuar em interesse do Estado,
podendo realizar tudo o que não seja proibido em lei para alcançar o bem comum.
Comentário:

Ante o princípio da legalidade, o agente público, no exercício de suas funções, só pode fazer aquilo que a lei
autorize ou determine, ou seja, só pode agir em conformidade com o que é apontado na lei.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA/2020)
120) A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios deve obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência, entre outros ditames estabelecidos na Carta Magna. Quanto aos princípios
constitucionais que regem a Administração Pública, julgue o item.
O princípio da impessoalidade traduz‐se na ideia de que a atuação do agente público deve‐se pautar pela busca
dos interesses da coletividade, não visando a beneficiar ou a prejudicar determinadas pessoas.
Comentário:

Princípio da Impessoalidade
- É o princípio que busca a finalidade pública, procurando tratar todos os administrados de forma
isonômica, sendo vedada a promoção pessoal.

Gabarito: Correto.
(IBADE/Prefeitura de Linhares - ES/2020)
121) “O princípio X impõe que o administrador público não dispense os preceitos éticos que devem estar
presentes em sua conduta, devendo não apenas averiguar os critérios de conveniência, oportunidade e
justiça em suas ações, mas também distinguir o que é honesto do que é desonesto”.
Considerando o trecho acima, é correto afirmar que X representa o princípio administrativo constitucional
expresso da:
A) etalidade.
B) irrelevância.
C) moralidade.
D) publicidade.
E) segurança jurídica.
Comentário:

CF/88, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.

Gabarito: Letra C.
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
122) Os atos da Administração devem merecer a mais ampla divulgação possível entre os administrados.
Para isso, tais atos são divulgados em órgãos de imprensa, afixados em determinado local das repartições
administrativas, ou, ainda, mais modernamente, expostos em site da Internet. Estamos falando do
princípio administrativo expresso do(a):
A) eficiência.
B) publicidade.

www.quebrandoquestoes.com
119/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

C) mobilidade.
D) coercitibilidade.
E) segurança processual.
Comentário:

Princípio da Publicidade
- O princípio da publicidade exige a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública,
ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei.
- O princípio da publicidade tem por finalidade estabelecer a:
* Publicação do ato como requisito para começar a gerar seus efeitos (eficácia), ou seja, não é um
requisito de validade do ato, mas sim de eficácia;
* Transparência da Administração Pública em seus atos para o controle pelos administrados.
OBS: Não é necessária a publicação de todos os atos para a ocorrência da eficácia, mas apenas aqueles
que produzem efeitos gerais (alcançam destinatários indeterminados) e externos (alcançam a
população em geral);
- CF/88, Art. 37, § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo,
observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;
- CF/88, Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado;
OBS: O princípio da publicidade não é absoluto, tendo exceções;
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de
situações de interesse pessoal;

Gabarito: Letra B.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
123) Acerca do princípio administrativo da autotutela, assinale a alternativa correta.
A) Esse princípio permite à Administração Pública a revisão de seus atos, seja por vícios de ilegalidade
(invalidação), seja por motivos de conveniência e oportunidade (revogação).
B) A autotutela repele e abomina favoritismos e restrições indevidas, exigindo tratamento equânime e marcado
pela neutralidade, proibindo que o agente público utilize seu cargo para a satisfação de interesses pessoais.
C) Esse princípio exige que a ação da administração seja ética e respeite os valores jurídicos e morais.
D) A autotutela exige que a atuação do Poder Público seja transparente, com informações acessíveis à sociedade.
E) Segundo tal princípio, os atos administrativos se revestem de uma presunção relativa de que são praticados
legitimamente, de acordo com as normas jurídicas.
Comentário:

Letra A: Correta.

Letra B: Errada.

A IMPESSOALIDADE repele e abomina favoritismos e restrições indevidas, exigindo tratamento equânime e


marcado pela neutralidade, proibindo que o agente público utilize seu cargo para a satisfação de interesses
pessoais.

Letra C: Errada.

A MORALIDADE exige que a ação da administração seja ética e respeite os valores jurídicos e morais.

Letra D: Errada.

A PUBLICIDADE exige que a atuação do Poder Público seja transparente, com informações acessíveis à
sociedade.

www.quebrandoquestoes.com
120/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

Letra E: Errada.

Segundo o princípio da LEGALIDADE, os atos administrativos se revestem de uma presunção relativa de que são
praticados legitimamente, de acordo com as normas jurídicas.

Gabarito: Letra A.
(Quadrix/IDURB/2020)
124) A atuação administrativa deve ser pautada pela indisponibilidade do interesse público. A fim de
balizar essa atividade, existem os princípios orientadores das normas de conduta do Estado. Acerca dos
princípios de direito administrativo, julgue o item.
Segundo o princípio da legalidade, o agente estatal está livre para praticar condutas que considere como corretas,
a partir de seus valores pessoais, mesmo sem embasamento legal.
Comentário:

Ante o princípio da legalidade, o agente público, no exercício de suas funções, só pode fazer aquilo que a lei
autorize ou determine, ou seja, só pode agir em conformidade com o que é apontado na lei.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/IDURB/2020)
125) A atuação administrativa deve ser pautada pela indisponibilidade do interesse público. A fim de
balizar essa atividade, existem os princípios orientadores das normas de conduta do Estado. Acerca dos
princípios de direito administrativo, julgue o item.
Um servidor público que deixe de realizar atividades de sua competência para prejudicar um desafeto afronta o
princípio da impessoalidade, que se traduz na ideia de que a atuação estatal deve se pautar pela busca dos
interesses coletivos.
Comentário:

Princípio da Impessoalidade
- É o princípio que busca a finalidade pública, procurando tratar todos os administrados de forma
isonômica, sendo vedada a promoção pessoal.
- Desdobra-se em 04 princípios:
* Princípio da Finalidade;
* Princípio da Igualdade ou Isonomia;
* Vedação de Promoção Pessoal;
* Impedimento e Suspeição.
Princípio da Igualdade ou Isonomia
A administração deve tratar todos de forma isonômica, sem discriminações, não podendo favorecer
pessoas indevidamente;
- CF/88, Art.37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
- CF/88, Art. 37, XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas
as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação
técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/IDURB/2020)
126) A atuação administrativa deve ser pautada pela indisponibilidade do interesse público. A fim de
balizar essa atividade, existem os princípios orientadores das normas de conduta do Estado. Acerca dos
princípios de direito administrativo, julgue o item.
O princípio da publicidade ensina que a transparência dos atos da Administração Pública serve para possibilitar
seu controle pelos cidadãos. Assim, não é admissível se socorrer a fundamentos como segurança nacional e
relevante interesse coletivo para excepcionar tal princípio.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
121/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Princípios) - Questões

CF/88, Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular,
ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

Gabarito: Errado.

www.quebrandoquestoes.com
122/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Poderes Administrativos

www.quebrandoquestoes.com
123/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Questões Sem Comentários

www.quebrandoquestoes.com
124/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
01) Quando o Executivo desempenha suas funções por meio do exercício do poder regulamentar,
A) edita atos de caráter concreto e específico, passíveis de serem impugnados individualmente.
B) pode inovar o ordenamento jurídico, desde que se esteja diante de lacunas legais em matéria de interesse
público.
C) deve observar os limites postos pela lei para explicitar os dispositivos desta, detalhando, por exemplo, o
procedimento de aplicação da norma regulamentada.
D) avoca competências típicas de poder de polícia, podendo instituir limitações aos direitos dos particulares, em
caráter isonômico.
E) edita atos administrativos de natureza vinculada, porque estes não podem desbordar da lei à qual estão
submetidos.
(CESPE/DPE-DF/2019)
02) Ocorre desvio de poder na forma omissiva quando o agente público que detém o poder-dever de agir
se mantém inerte, ao passo que o excesso de poder caracteriza-se pela necessária ocorrência de um
transbordamento no poder-dever de agir do agente público, não sendo cabível na modalidade omissiva.
(CESPE/STJ/2018)
03) O abuso de poder pode ocorrer tanto na forma comissiva quanto na omissiva, uma vez que, em ambas
as hipóteses, é possível afrontar a lei e causar lesão a direito individual do administrado.
(FCC/DETRAN-SP/2019)
04) O Chefe do Executivo de um estado federado editou decreto alterando a composição de um órgão
colegiado para fins de reduzir seu número de integrantes. O decreto passou a exigir, ainda, que as
decisões do referido colegiado fossem submetidas ao titular da secretaria à qual está vinculado, para
homologação. O ato normativo editado
A) excede os limites de competência do Chefe do Executivo, invadindo matéria reservada à lei, já que os decretos
do Executivo apenas podem explicitar normais legais, não lhes sendo conferido conteúdo autônomo.
B) pode ser considerado expressão do poder normativo, demonstrado que a alteração se insere em matéria de
organização administrativa, sem ensejar aumento de despesas ou extinção de órgãos públicos.
C) é aderente ao texto constitucional que disciplina o poder normativo do Executivo, ao qual somente é vedado
implementar o aumento de despesas, do que não tratou o caso concreto.
D) se insere na competência regulamentar do Chefe do Executivo, pois se limitou a extinguir cargos, aquém de
matéria de organização administrativa, para a qual seria obrigatória edição de lei.
E) viola a competência normativa do Poder Executivo, considerando que os órgãos colegiados inseridos na
organização administrativa exercem competência jurisdicional e autônoma, submetendo-se apenas ao controle do
Poder Legislativo.
(Quadrix/CRO-GO/2019)
05) No que se refere aos poderes e deveres do administrador público, julgue o item.
O poder regulamentar trata da competência normativa da Administração Pública para a expedição de atos que
definam a fiel execução da lei.
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
06) Sobre o poder de polícia, assinale a alternativa correta.
A) Via de regra o poder de polícia não é autoexecutório, dependendo de ordem judicial para ser implementado.
B) O ciclo de polícia é composto por apenas três fases: consentimento, fiscalização e coerção.
C) Em regra o exercício do poder de polícia é caracterizado pela discricionariedade.
D) É inconstitucional a atribuição, às guardas municipais, do exercício de poder de polícia de trânsito, pois tal
poder é indelegável.
E) O poder de polícia pode ser praticado com o objetivo de assegurar o interesse público, ainda que suprima o
núcleo essencial dos direitos fundamentais.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
07) A atuação de um Agente de Trânsito e Transporte do Município de Salvador é hipótese de regular
exercício do poder de polícia quando
A) exerce a fiscalização garantindo o cumprimento das normas voltadas a obras e eventos que interfiram na
circulação normal de veículos e pedestres, bem como sobre obstáculos ou elementos que gerem desordem na
sinalização, autuando e aplicando medidas administrativas por infrações ocorridas.
B) realiza investigação criminal para elucidar a autoria de crime de homicídio, mediante a promoção de diligências
de apuração, como vistoria no local do delito, colheita de depoimentos e apreensão de instrumentos e bens
utilizados na prática do crime.
C) edita ordem de serviço contendo rotinas administrativas tendentes a regulamentar as funções a serem
exercidas por cada servidor lotado no órgão, incluindo aquelas relativas à investigação de eventuais atos que
configurem, em tese, falta funcional.

www.quebrandoquestoes.com
125/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

D) preside comissão permanente de apuração de falta funcional em processo administrativo disciplinar, podendo
realizar interrogatório do investigado, tomar depoimento de testemunhas, juntar documentos e realizar acareação
em caso de contradição.
E) participa de comissão tendente a estudar e formular sugestão de políticas públicas de fomento a campanhas
educativas de prevenção de acidentes e outros elementos relacionados à segurança viária, cuja conclusão será
encaminhada ao Prefeito.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
08) Assinale a opção em que a conduta de um Agente de Fiscalização Municipal de Salvador, na área de
meio ambiente e serviços públicos, é um exemplo de regular exercício do poder de polícia.
A) É designado pelo Prefeito como membro integrante da comissão permanente de apuração de falta disciplinar,
podendo realizar atos investigatórios no bojo do processo administrativo disciplinar, como a interceptação de
conversas telefônicas.
B) Realiza apreensão de materiais poluentes, bens e mercadorias por exercício ilícito do comércio ou por
transgressão às normas municipais, lavrando notificações, auto de infrações, e até embargando a atividade,
quando constatadas irregularidades nos locais fiscalizados.
C) Preside inquérito policial para investigação de crime ambiental, ocasião em que deve realizar diligências de
apuração, tais como oitiva de testemunhas, realização de perícias ambientais e interrogatório do particular
indiciado pela prática do delito.
D) Edita ato normativo contendo regras gerais e abstratas sobre procedimentos administrativos a serem adotados
em caso de ilícitos ambientais, com a fixação do valor de multa para cada tipo de dano ambiental que configure
infração administrativa.
E) Delega para outro servidor, hierarquicamente inferior na repartição pública em que está lotado, a prática de ato
disciplinar tendente à apuração de fato que, em tese, configure risco à segurança pública nos limites do município.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
09) O Decreto nº 29.921/18, editado pelo Prefeito Municipal de Salvador, regulamenta os dispositivos da Lei
Municipal nº 8.915/15 e dispõe sobre a Política Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável e institui o Cadastro Municipal de Atividades Potencialmente Degradadoras e Utilizadoras de
Recursos Naturais - CMAPD, no Município.
Pela leitura acima, diante da natureza e do objeto do citado decreto, é correto afirmar que o mesmo foi
editado pelo Prefeito com base no poder administrativo
A) hierárquico, haja vista que, na qualidade de Chefe do Poder Executivo, tem a prerrogativa de promover
inovação no ordenamento em matérias de interesse local.
B) legislativo, na medida em que, como autoridade pública máxima em nível municipal, a ele cabe editar os atos
infraconstitucionais tendentes a tutelar o meio ambiente.
C) regulamentar, que é a prerrogativa de direito público que o autoriza a editar atos gerais e abstratos para
complementar a lei e permitir a sua efetiva execução.
D) disciplinar, eis que a ele cabe a gestão administrativa e legislativa em nível municipal, devendo praticar os atos
normativos necessários para o atendimento do interesse público.
E) avocatório, haja vista que, na qualidade de Chefe do Poder Executivo, tem a prerrogativa de trazer para si a
competência para disciplinar as matérias de interesse local que configurem direitos fundamentais.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
10) João, agente de fiscalização do Município de Salvador, na área de meio ambiente e serviços públicos,
no exercício da função, fiscalizava o exercício de atividades e veiculação de publicidade por meio de
engenhos publicitários, para garantir o cumprimento das leis, regulamentos e normas pertinentes.
Ao verificar uma irregularidade cometida pelo particular fiscalizado por transgressão à legislação
específica, João providenciou as pertinentes lavraturas da notificação, auto de infração e intimação.
A conduta de João, na hipótese descrita, está calcada no poder administrativo
A) regulamentar, que autoriza a Administração Pública a fiscalizar e sancionar o particular que pratica qualquer ato
tipificado como infração administrativa.
B) disciplinar, que autoriza a Administração Pública a regulamentar e punir o particular que causa qualquer ato que
viole o interesse público.
C) de vinculação, que autoriza a Administração Pública a editar atos concretos e específicos para determinar a
forma como cada particular deve exercer suas atividades
D) de polícia, que autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em
favor do interesse público.
E) de hierarquia, que autoriza a Administração Pública a restringir as atividades privadas em favor do interesse
público, independentemente de prévia lei sobre o tema.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
11) José, Agente de Polícia da Assembleia Legislativa da Bahia, no exercício de suas funções, exercia o
controle dos acessos e das saídas das pessoas das instalações da Casa Legislativa.

www.quebrandoquestoes.com
126/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

O cidadão Joaquim, para entrar no parlamento estadual, passou pelo portal detector de metais, momento
em que o aparelho emitiu som e acendeu a luz vermelha, constatando a presença de algum metal. Em
seguida, com a concordância de Joaquim, José procedeu à sua revista pessoal, encontrando apenas um
celular que o cidadão carregava no bolso, sendo-lhe franqueado o acesso à Assembleia.

No caso em tela, a atuação de José foi embasada no poder administrativo


A) hierárquico, pois o agente público no exercício da função está em situação de superioridade hierárquica em
relação ao particular administrado.
B) normativo, pois o agente público no exercício da função tem o poder de estabelecer regras concretas aplicáveis
a cada caso, com objetivo de garantir a ordem na repartição.
C) disciplinar, pois o agente público no exercício da função detém a prerrogativa de disciplinar as rotinas
administrativas necessárias para segurança do órgão público.
D) de segurança pública, pois o agente público, no exercício de ação repressiva, tem o poder discricionário de
fixar regras gerais e abstratas para garantir a normalidade das atividades da repartição, em razão da supremacia
do interesse público.
E) de polícia, pois o agente público, no exercício de ação fiscalizadora e preventiva, tem o poder de praticar atos
concretos, na forma da lei, para condicionar a liberdade dos indivíduos, pela supremacia do interesse público.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
12) Joaquim construiu irregularmente, sem obter qualquer licença para tal e ao arrepio dos ditames legais
sobre a matéria, um muro que se iniciou nos limites de sua propriedade e se estendeu para a calçada,
ocupando parte de área pública, com risco iminente de desabamento e dificultando o tráfego de pedestres.
O poder público municipal, com as formalidades legais, utilizando sua prerrogativa de direito público que,
calcada na lei, lhe autoriza a restringir o uso e o gozo da propriedade privada em favor do interesse da
coletividade, determinou a demolição da obra.
O poder administrativo que fundamentou a demolição e o atributo do ato administrativo que fez valer tal
decisão sem necessidade de prévia intervenção do Poder Judiciário, são denominados, respectivamente,
A) normativo e coercitibilidade.
B) disciplinar e autoaplicabilidade.
C) de polícia e autoexecutoriedade.
D) sancionatório e imperatividade
E) de hierarquia e impositividade.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
13) Mário, Guarda Civil Municipal de Salvador, exerce o cargo de chefe de determinado departamento da
Guarda Civil.
No regular exercício de suas funções, Mário determinou à dupla de guardas civis João e Maria que,
naquele dia, atuassem exclusivamente na segurança do cidadão nos órgãos e entidades da Administração
Municipal, em instalações externas e na via pública X.
No caso em tela, Mário pôde avaliar a conveniência e a oportunidade da prática do ato administrativo, ao
escolher qual atividade seria desenvolvida pelos servidores naquele dia.
De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, em matéria de classificação dos atos administrativos
quanto ao critério da liberdade de ação, Mário praticou um ato administrativo
A) arbitrário
B) discricionário
C) de polícia.
D) regulador
E) disciplinar
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
14) De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, em matéria de poderes administrativos, destaca-
se o poder de polícia, que muito é utilizado para embasar os atos praticados por servidores ocupantes do
cargo efetivo de Guarda Civil Municipal de Salvador.
Tal poder pode ser conceituado como a prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza
A) a Administração Pública, por meio do Poder Executivo, a editar leis complementares dispondo sobre o
funcionamento das forças de segurança pública em nível municipal.
B) o Poder Executivo a determinar o confisco de bens de origem ilícita adquiridos por pessoas que cometeram
crimes contra a Administração Pública.
C) a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da
coletividade.
D) a Guarda Municipal a proceder à prisão-captura de suspeitos de crimes hediondos, mesmo sem situação de
flagrante ou ordem judicial.

www.quebrandoquestoes.com
127/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

E) a Guarda Municipal a realizar diligências de busca e apreensão na casa dos investigados, independentemente
de autorização judicial.
(FCC/SEMEF/2019)
15) Um escritório particular de contabilidade está prestando serviços como se repartição pública fosse.
Sob pretexto de cancelar débitos supostamente indevidos, vem cobrando de administrados que o
procuram taxas e honorários, para, em verdade, apresentar requerimentos junto ao poder público
competente. Diante desse cenário, a Administração pública
A) deve pleitear judicialmente a intervenção das atividades realizadas no âmbito do escritório particular.
B) pode notificar a empresa para regularizar as atividades em curso, não lhe sendo permitida qualquer
intervenção, por não configurar risco à saúde ou população.
C) pode lançar mão de seu poder de polícia para interditar as atividades inequivocamente irregulares praticadas
pela empresa privada.
D) depende da caracterização de risco ou prejuízo concreto para exercício de poder de polícia, de natureza
essencialmente repressiva.
E) não pode adotar qualquer medida em face da empresa privada, tendo em vista que a atuação da mesma se dá
em resposta à solicitação voluntária dos interessados.
(FCC/SEMEF/2019)
16) O regular exercício de poder de polícia pela Administração pública
A) depende de ratificação pelo Poder Judiciário dos atos de intervenção e de interdição, considerando que
excedem o âmbito da limitação de direitos e da supremacia do interesse público.
B) implica instituição de obrigações aos administrados para melhor atendimento do interesse público, vedada a
imposição de proibições sem previsão expressa em lei, dado o princípio da livre iniciativa.
C) insere-se dentre as funções típicas executivas, com a possibilidade de, nessa matéria, edição de atos
administrativos e normativos de natureza originária.
D) sujeita-se a controle repressivo por parte do Legislativo e do Judiciário, incidente em caso concreto, sob pena
de não caracterização de dano ou prejuízo específico.
E) admite delegação à iniciativa privada de alguns aspectos, a exemplo das atividades meio, que não afetam
direitos diretamente.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
17) A respeito do poder de polícia, assinale a alternativa correta.
A) A existência de autonomia entre as entidades federativas impede que um Município exerça poder de polícia
sobre atividade realizada pela União.
B) Segundo o Superior Tribunal de Justiça, a indelegabilidade do poder de polícia impede que as atividades
materiais de verificação do cometimento de infrações sejam executadas por pessoas jurídicas de direito privado.
C) As penas de multa, quando forem resultado do exercício do poder de polícia, são autoexecutáveis.
D) O poder de polícia tem como destinatários todos os particulares submetidos à autoridade do Estado, não se
aplicando aos vínculos formados em relação de sujeição especial com o poder público.
E) Poder de polícia, em sentido amplo, representa o exercício de função administrativa que, fundada em lei,
restringe e condiciona o exercício de direitos e atividades privadas.
(FCC/DPE-SP/2019)
18) Em relação ao poder de polícia administrativo, considere as assertivas abaixo.
I. Licença é ato administrativo discricionário e tem como característica a revogabilidade, podendo a
administração, em respeito ao interesse público, cassar os efeitos do ato que a concede.
II. Autorização é ato administrativo declaratório e vinculado e, dessa forma, uma vez adimplidas as
condições legais, deverá a Administração outorgá-la, não podendo, por conta de sua natureza jurídica,
revogá-la posteriormente.
III. Sanção de polícia tem como característica o emprego de medidas inibitórias ou dissuasoras e tem
como finalidade cessar práticas ilícitas perpetradas por particulares e por funcionários públicos, garantida
a ampla defesa.
IV. O poder de polícia administrativo poderá ser delegado, mediante lei específica, a entes da
Administração Indireta.
V. Sanção de polícia, quando extroversa, é imposta a todos os administrados, indistintamente, com a
finalidade de inibir condutas ilícitas ou, se ocorrida, reprimir o autor da infração.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) II, III e IV.
B) I, II e IV.
C) II, IV e V.
D) III, IV e V.
E) I, III e V.
(FGV/DPE-RJ/2019)

www.quebrandoquestoes.com
128/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

19) Com o objetivo de retaliação política, o novo prefeito João, tão logo tomou posse, praticou ato
administrativo determinando a remoção do servidor público efetivo municipal José, seu antigo desafeto,
que não o apoiou na campanha eleitoral. Inconformado, José buscou assistência jurídica na Defensoria
Pública, ocasião em que lhe foi informado que era:
A) inviável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade ou reforma do ato de remoção, eis que está calcado
na discricionariedade administrativa;
B) inviável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade ou reforma do ato de remoção, eis que goza do
atributo da presunção de legalidade e legitimidade;
C) viável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade do ato de remoção, diante do abuso de poder, na
modalidade excesso de poder, por vício no elemento competência do ato;
D) viável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade do ato de remoção, diante do abuso de poder, na
modalidade desvio de poder, por vício no elemento finalidade do ato;
E) viável o ajuizamento de ação judicial visando à revogação do ato de remoção, diante do abuso de poder, na
modalidade excesso de poder, por vício no elemento motivo do ato.
(CESPE/PGE-PE/2019)
20) Em decorrência do poder hierárquico, é lícita a avocação por órgão superior, em caráter ordinário e por
tempo indeterminado, de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
(CESPE/FUB/2015)
21) Decorrente do poder hierárquico, a avocação, por um órgão, de competência não exclusiva atribuída a
outro órgão que lhe seja subordinado é excepcional e exige motivos relevantes e devidamente
justificados.
(CESPE/ANEEL/2010)
22) Como decorrência da relação hierárquica presente no âmbito da administração pública, um órgão de
hierarquia superior pode avocar atribuições de um órgão subordinado, desde que estas não sejam de
competência exclusiva.
(CESPE/ANEEL/2010)
23) Somente em caráter temporário e por motivos relevantes devidamente justificados é permitida a
avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
(CESPE/PGE-PE/2019)
24) Configura abuso do poder regulamentar a edição de regulamento por chefe do Poder Executivo
dispondo obrigações diversas das contidas em lei regulamentada, ainda que sejam obrigações derivadas.
(CESPE/DPE-SE/2012)
25) O poder regulamentar permite que a administração pública crie os mecanismos de complementação
legal indispensáveis à efetiva aplicabilidade da lei, sendo ilegítima a fixação, realizada pelo poder
regulamentar, que crie obrigações subsidiárias (ou derivadas) — diversas das obrigações primárias (ou
originárias) contidas na própria lei.
(CESPE/Prefeitura de Belo Horizonte - MG/2017)
26) É juridicamente possível que o Poder Executivo, no uso do poder regulamentar, crie obrigações
subsidiárias que viabilizem o cumprimento de uma obrigação legal.
(CESPE/PGE-PE/2019)
27) O administrador público age no exercício do poder hierárquico ao editar atos normativos com o
objetivo de ordenar a atuação de órgãos a ele subordinados.
(FCC/TRE-RR/2015)
28) A edição de atos normativos de efeitos internos, com o objetivo de ordenar a atuação dos órgãos
subordinados decorre do poder
A) disciplinar.
B) regulamentar.
C) hierárquico.
D) de polícia.
E) normativo.
(CESPE/PC-MA/2018)
29) Com relação aos poderes administrativos, a prerrogativa da administração pública de editar atos
normativos para ordenar a atuação de órgãos subordinados decorre do exercício do poder
A) discricionário.
B) disciplinar.
C) de polícia.
D) regulamentar.
E) hierárquico.
(CESPE/SUFRAMA/2014)

www.quebrandoquestoes.com
129/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

30) O poder hierárquico confere aos agentes superiores o poder para avocar e delegar competências.
(CESPE/STF/2008)
31) No exercício do poder hierárquico, os agentes públicos têm competência para dar ordens, rever atos,
avocar atribuições, delegar competência e fiscalizar.
(CESPE/MPE-PI/2019)
32) De acordo com o STF, a competência das agências reguladoras para editar atos normativos que visem
à organização e à fiscalização das atividades por elas reguladas representa o exercício de seu poder
administrativo
A) discricionário, que depende da conveniência e da oportunidade.
B) de polícia, na sua função normativa, estando subordinado ao disposto na lei.
C) normativo, que é dotado de autonomia com relação às competências definidas em lei.
D) regulamentar, visando à normatização de situações concretas voltadas à atividade regulada.
E) disciplinar, objetivando a punição do administrado pela prática de atividade contrária ao disposto no ato
normativo.
(CESPE/ABIN/2008)
33) Decorre do poder disciplinar do Estado a multa aplicada pelo poder concedente a uma concessionária
do serviço público que tenha descumprido normas reguladoras impostas pelo poder concedente.
(CESPE/MPOG/2015)
34) A administração, quando aplica sanção administrativa a uma pessoa que descumpre as normas de
vigilância sanitária, atua no exercício do poder disciplinar, que se baseia na ideia de supremacia geral e se
dirige a todos os administrados de forma indistinta.
(CESPE/FUB/2015)
35) O âmbito de incidência do poder disciplinar da administração pública está restrito aos servidores
públicos.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
36) O exercício do poder normativo pelos entes públicos configura
A) atuação que abrange a edição de decretos regulamentares sem inovação de mérito em face da lei
regulamentada, embora também permita a edição de decretos autônomos em situações expressamente previstas.
B) expressão do princípio da supremacia do interesse público, pois admite que o Executivo possa editar atos
normativos quando houver omissão, voluntária ou involuntária, da legislação.
C) corolário do princípio da eficiência, tendo em vista que a agilidade da atuação do Executivo permite a edição de
decretos para disciplinar a situação dos administrados de forma mais aderente à efetiva necessidade dos
mesmos.
D) manifestação do princípio da legalidade, tendo em vista que a edição de decretos pelo Executivo se dá tanto
pela edição de decretos regulamentares quanto para a edição de decretos autônomos, de caráter geral e abstrato,
para suprir lacunas da lei.
E) expressão dos princípios da celeridade e da eficiência, pois tem lugar para viabilizar a edição de decretos que
veiculem soluções para casos concretos, diante da inexistência de previsão legal a respeito.
(FCC/AFAP/2019)
37) A celebração de contrato administrativo entre empresa particular e a Administração pública permite a
incidência do poder
A) de polícia em relação aos atos praticados pela contratada para a execução do objeto contratual, incluindo a
aplicação de penalidades.
B) normativo, diante da necessidade de aditamento do contrato para estabelecimento de alterações de ordem
qualitativa.
C) disciplinar em relação à contratada, tendo em vista que essa atuação abrange relações jurídicas que excedem
o vínculo funcional, tal como vínculo contratual.
D) hierárquico, tendo em vista que esta prerrogativa confere posição de supremacia do poder público contratante
em relação à contratada, admitindo inclusive alterações unilaterais do contrato.
E) regulatório, tendo em vista que o vínculo contratual entre a Administração pública e o particular admite
alterações unilaterais por parte do contratante sempre que o interesse público assim recomendar,
independentemente de concordância do contratado.
(CESPE/DPU/2016)
38) Constitui manifestação do poder disciplinar da administração pública a aplicação de sanção a
sociedade empresarial no âmbito de contrato administrativo.
(CESPE/STF/2013)
39) O poder disciplinar da administração pública decorre da relação de hierarquia, razão por que não se
admite a aplicação de penalidade ao particular sem relação contratual com a administração.
(CESPE/PRF/2012)

www.quebrandoquestoes.com
130/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

40) Suponha que um particular vinculado à administração pública por meio de um contrato descumpra as
obrigações contratuais que assumiu. Nesse caso, a administração pode, no exercício do poder disciplinar,
punir o particular.
(CESPE/ANAC/2012)
41) As sanções impostas pela administração a servidores públicos ou a pessoas que se sujeitem à
disciplina interna da administração derivam do poder disciplinar. Diversamente, as sanções aplicadas a
pessoas que não se sujeitem à disciplina interna da administração decorrem do poder de polícia.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
42) Um servidor de uma autarquia incumbida da vigilância sanitária de um determinado Município visitou,
em trabalho de rotina, um estabelecimento comercial e verificou que lá estava sendo explorada atividade
estranha àquelas permitidas e constantes do alvará de licença e instalação, inclusive sem o devido
cuidado com as normas sanitárias. Lavrou auto de infração e imposição de multa, incluindo a interdição
do estabelecimento por determinado prazo, para que o responsável providenciasse a regularização ou a
desativação da atividade não autorizada. O responsável pelo estabelecimento apresentou defesa,
deduzindo que teria havido abuso de poder. A alegação do comerciante
A) procede, tendo em vista que a autarquia não pode exercer poder de polícia repressiva, apenas editar atos
normativos que regulem o setor e a atuação dos administrados a ele subordinados.
B) é infundada, tendo em vista que as autarquias possuem plenos poderes no setor que atuam, cabendo ao
decreto que as cria delimitar a esfera de competências e prerrogativas das mesmas.
C) não é aderente à legalidade, pois a atuação do servidor público tem fundamento no exercício do poder de
polícia, que permite a adoção de medidas repressivas e de urgência para obstar ilegalidades e riscos aos
administrados.
D) é improcedente tendo em vista que às autarquias é dado o exercício do poder de polícia em sua integralidade,
cabendo à lei que autoriza sua criação delegar aos servidores indicados a competência para instituir multas e
sanções, mesmo que não constantes expressamente de lei.
E) procede, pois embora o servidor possa interditar o estabelecimento, no regular exercício do poder de polícia, a
imposição de multa pecuniária depende previsão expressa em lei e de decisão judicial.
(CESPE/SEFAZ-RS/2019)
43) O alvará de licença e o alvará de autorização concedidos pela administração pública constituem meio
de atuação do poder
A) disciplinar.
B) regulamentar.
C) hierárquico.
D) de polícia.
E) hierárquico e do disciplinar.
(CESPE/ABIN/2010)
44) A licença é um ato administrativo que revela o caráter preventivo da atuação da administração no
exercício do poder de polícia.
(CESPE/PRF/2019)
45) O abuso de poder, que inclui o excesso de poder e o desvio de finalidade, não decorre de conduta
omissiva de agente público.
(CESPE/PRF/2019)
46) Constitui poder de polícia a atividade da administração pública ou de empresa privada ou
concessionária com delegação para disciplinar ou limitar direito, interesse ou liberdade, de modo a regular
a prática de ato em razão do interesse público relativo à segurança.
(CESPE/TRF - 2ª REGIÃO/2013)
47) Segundo a jurisprudência pacífica do STF, é possível a delegação do poder de polícia à sociedade de
economia mista.
(CESPE/FUB/2015)
48) O exercício do poder de polícia é delegável a pessoas jurídicas de direito privado.
(CESPE/TCU/2011)
49) O exercício do poder de polícia não pode ser delegado a entidade privada.
(CESPE/SEDF/2017)
50) O poder de polícia administrativo é uma atividade que se manifesta por meio de atos concretos em
benefício do interesse público. Por conta disso, a administração pode delegar esse poder a pessoas da
iniciativa privada não integrantes da administração pública.
(CESPE/TJ-BA/2019)
51) O poder de polícia administrativo
A) limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade individual, regulando e fiscalizando atos civis ou penais.

www.quebrandoquestoes.com
131/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

B) inclui, no âmbito das agências reguladoras, a possibilidade de tipificar ineditamente condutas passíveis de
sanção, de acordo com o STJ.
C) pode ser delegado a sociedade de economia mista que explore serviço público, a qual poderá praticar atos de
fiscalização e aplicar multas.
D) possui autoexecutoriedade, princípio segundo o qual o ato emanado será obrigatório, independentemente da
vontade do administrado.
E) deve obedecer ao princípio da proporcionalidade no exercício do mérito administrativo e, por isso mesmo, é
impassível de revisão judicial nesse aspecto.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
52) Com relação ao poder regulamentar, é correto afirmar que
A) não é legítima a fixação de obrigações subsidiárias (ou derivadas) diversas das obrigações primárias (ou
originárias) contidas na lei, por meio do poder regulamentar.
B) é possível o poder regulamentar originário contrariar a lei, sem a possibilidade de sofrer qualquer invalidação.
C) o poder regulamentar não representa uma prerrogativa de direito público, sendo reconhecido tão somente
como um consectário do poder normativo do Estado.
D) ao desempenhar o poder regulamentar, a Administração exerce inegavelmente função normativa.
E) o poder regulamentar é derivado do poder disciplinar e hierárquico e, por este motivo, é legítima a fixação de
obrigações subsidiárias (ou derivadas) diversas das obrigações primárias (ou originárias).
(VUNESP/Câmara Municipal de São José dos Campos - SP/2018)
53) No regime jurídico do direito administrativo brasileiro, o indivíduo só pode exercer de forma legítima
algumas atividades se obtiver o necessário ato administrativo de licença. Por meio da licença, o Poder
Público exerce seu poder de polícia fiscalizatório, verificando, em cada caso, se existem, ou não, óbices
legais ou administrativos para o desempenho da atividade reivindicada. Se o interessado preenche os
requisitos legais para a concessão da licença, tem direito a obtê-la, e, se houver denegação, será
admissível até mesmo mandado de segurança para superar o abuso, pois o ato administrativo de licença é
um ato
A) discricionário.
B) autoexecutável.
C) presumidamente legítimo.
D) imperativo.
E) vinculado.
(CESPE/FUB/2018)
54) O poder do administrador público — que constitui, ao mesmo tempo, dever para com a comunidade —
é irrenunciável pelo seu titular.
(FCC/DPE-MA/2018)
55) A respeito da atividade de polícia administrativa da Administração Pública, é correto afirmar ser sua
característica:
A) incidir sobre pessoas, individual e indiscriminadamente.
B) manifestar-se por atos administrativos, não envolvendo atos concretos.
C) ser de competência exclusiva, em regra, podendo ser concorrente, caso a atividade seja de interesse
simultâneo às três esferas da federação.
D) a discricionariedade, sem possibilidade de limitação de ordem legal, mas pautando-se, quando possível, pelos
princípios da Administração Pública.
E) constituir represália a ilícito penal.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
56) A responsabilização de servidor público que tenha negado publicidade a atos oficiais terá como
fundamento os poderes
A) disciplinar e hierárquico.
B) de polícia e disciplinar.
C) hierárquico e de polícia.
D) regulamentar e de polícia.
E) hierárquico e regulamentar.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
57) Um técnico tributário da secretaria de fazenda de determinado estado, no exercício de suas atividades
regulares, verificou, em um veículo transportador, carga sem o devido documento fiscal obrigatório para o
seu transporte. Por esse motivo, descarregou todas as mercadorias que estavam no veículo, para
averiguar se havia outras irregularidades.
Nessa situação, o servidor público exerceu o poder
A) disciplinar, que consiste em atos preventivos, de caráter concreto e de natureza vinculada, e que se caracteriza
pela coercibilidade.

www.quebrandoquestoes.com
132/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

B) de polícia, que consiste em atos repressivos, normativos e gerais, e que se caracteriza pela coercibilidade.
C) disciplinar, que consiste em atos repressivos, normativos e concretos, e que se caracteriza pela coercibilidade e
pela autoexecutoriedade.
D) de polícia, que consiste em atos preventivos e repressivos, normativos e concretos, e que se caracteriza pela
autoexecutoriedade e pela coercibilidade.
E) de polícia, que consiste em atos repressivos, concretos e discricionários, e que se caracteriza pela
delegabilidade.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
58) O fenômeno conhecido como deslegalização consiste
A) no excesso de decretos regulamentares existentes.
B) na edição indiscriminada de medidas provisórias.
C) na possibilidade de o Poder Executivo editar normas de caráter geral.
D) na permissão do Poder Legislativo ao Poder Executivo de editar normas de caráter técnico, de maneira
inovadora.
E) na edição de ato regulamentar que extrapole a norma regulamentada.
(CESPE/STJ/2015)
59) O fenômeno da deslegalização, também chamada de delegificação, significa a retirada, pelo próprio
legislador, de certas matérias do domínio da lei, passando-as para o domínio de regulamentos de
hierarquia inferior.
(CESPE/AGU/2015)
60) Foi editada portaria ministerial que regulamentou, com fundamento direto no princípio constitucional
da eficiência, a concessão de gratificação de desempenho aos servidores de determinado ministério.
Com referência a essa situação hipotética e ao poder regulamentar, julgue o próximo item.
Na hipótese considerada, a portaria não ofendeu o princípio da legalidade administrativa, tendo em vista o
fenômeno da deslegalização com fundamento na CF.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2015)
61) A transferência das competências tipicamente legislativas para o novo ente administrativo, que passou
a exercer a atividade regulatória, é um fenômeno conhecido como deslegalização ou como congelamento
do grau hierárquico.
(FCC/MPE-PE/2018)
62) A edição de um decreto municipal que, pretendendo incentivar a reciclagem de lixo, estabelece a
concessão de prêmios aos moradores que conseguirem comprovar determinadas quantidades de seleção,
coleta e entrega nas oficinas especializadas, bem como estabelece multas para aqueles que não o fizerem,
A) configura expressão do poder normativo do ente público, na medida em que disciplina gestão de serviços
públicos de sua titularidade e o manejo de verbas públicas disponíveis.
B) excede o poder normativo do município, que pode se prestar apenas a disciplinar e explicitar a
operacionalização de disposições legais.
C) se insere no poder de polícia do ente, que pode instituir e aplicar multas àqueles que descumprirem a disciplina
normativa editada pelo ente.
D) configura excesso de poder normativo, já que extrapola os limites materiais admitidos para os decretos
autônomos do Chefe do Executivo, ingressando em matéria de lei.
E) pode ser convalidado se restar comprovado que o interesse público está presente, bem como que a população
concorda com a instituição de prêmios e multas.
(CESPE/TCE-MG/2018)
63) O regulamento editado por autoridade competente da administração pública, em atendimento a norma
legal, para prover matéria reservada a lei é um regulamento
A) subordinado.
B) autônomo.
C) executivo.
D) delegado.
E) independente.
(FCC/SP Parcerias/2018)
64) As prerrogativas e poderes conferidos à Administração direta e indireta para a consecução de suas
funções, tipicamente executivas,
A) admitem a prática de atos que exteriorizam o exercício de parcela de funções atípicas, a exemplo da edição de
decreto que extingue cargos vagos em determinado órgão cujas funções foram absorvidas por outro departamento
da estrutura administrativa.

www.quebrandoquestoes.com
133/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

B) não se exteriorizam de forma equânime, considerando que o controle exercido pelo Legislativo e Tribunais de
Contas sobre os atos e negócios realizados pelos entes que integram a Administração indireta e que possuem
natureza jurídica de direito privado restringe-se ao exame do cumprimento da legalidade.
C) não excluem o exercício de funções atípicas pelos seus diversos entes, como judicante e normativa, esta última
que abrange a edição de decretos autônomos pelo Chefe do Executivo, Superintendentes de autarquias e de
fundações integrantes da Administração indireta.
D) incluem o exercício do poder de polícia, função tipicamente atribuída ao Poder Judiciário, para, em caráter
excepcional, limitar os direitos dos administrados com vistas à garantia da segurança pública.
E) restringem a incidência de controle externo sobre seus atos, cabendo, exclusivamente, ao Judiciário o exame
de legalidade e ao Legislativo, por meio do Tribunal de Contas, o exame da discricionariedade e de seus limites.
(FCC/SEFAZ-SC/2018)
65) Diante de um novo contrato firmado por uma autarquia, o administrador precisava designar o servidor
responsável pela coordenação das tarefas inerentes à execução da avença. Dentre os membros da equipe
competente para a execução do contrato, nenhum dos servidores se dispôs a assumir a coordenação, o
que levou o gestor público a designar, de ofício, aquele que tinha mais experiência no setor. A atuação do
administrador.
A) se insere dentro do poder disciplinar que lhe é inerente, tendo em vista que a recusa dos servidores para a
coordenação do trabalho exigiu o sancionamento por parte da chefia.
B) é compatível como exercício do poder hierárquico, que implica o gerenciamento de tarefas e o sancionamento
discricionário diante da recusa dos servidores.
C) é expressão do poder normativo, considerando que o ato de designação do servidor para exercer as funções
de coordenador não tem natureza de ato administrativo.
D) adequa-se ao desempenho do poder hierárquico, que abrange a possibilidade de designação, de ofício, de
tarefas aos servidores integrantes do quadro, observado o respectivo âmbito de atuação.
E) está abrangida pelo poder de polícia em sentido amplo, que também inclui o gerenciamento e limitação das
condutas dos servidores a ele subordinados.
(FCC/SEFAZ-SC/2018)
66) Dentre os poderes atribuídos à Administração pública, o poder
A) regulamentar suscita maiores controvérsias, porque passível de ser atribuído à Administração direta, incluídas
as entidades paraestatais, para o desempenho regular de suas funções executivas.
B) normativo não pode ser exercido pelos entes que integram a Administração indireta, à exceção das agências
reguladoras, por conta de sua independência e autonomia.
C) disciplinar é aplicável a todos os entes da Administração indireta, que se sujeitam à Administração central para
fins de processamento dos processos disciplinares instaurados contra seus servidores.
D) hierárquico pode implicar viés disciplinar, a exemplo da apuração de infrações cometidas por servidores
públicos integrantes dos quadros da Administração direta.
E) de polícia pode ser delegado somente aos entes integrantes da Administração indireta que tenham
personalidade jurídica de direito público, a exemplo das agências executivas no que concerne ao papel
fiscalizador que exercem sobre a prestação de serviços públicos.
(CESPE/PC-SE/2018)
67) Acerca do poder de polícia — poder conferido à administração pública para impor limites ao exercício
de direitos e de atividades individuais em função do interesse público —, julgue o próximo item.
O poder de polícia é indelegável.
(TRF - 4ª REGIÃO/TRF - 4ª REGIÃO/2014)
68) Os atos de polícia são executados pela própria autoridade administrativa, independentemente de
autorização judicial. Não obstante, se o ato de polícia tiver como objeto a demolição de uma casa habitada,
a respectiva execução deve ser autorizada judicialmente e acompanhada por oficiais de justiça.
(CESPE/PC-SE/2018)
69) Acerca do poder de polícia — poder conferido à administração pública para impor limites ao exercício
de direitos e de atividades individuais em função do interesse público —, julgue o próximo item.
A polícia administrativa propõe-se a restringir o exercício de atividades ilícitas e, em regra, tem caráter preventivo.
(FCC/SEFAZ-GO/2018)
70) O poder normativo atribuído ao Executivo deve observar limites e parâmetros constitucionalmente
estabelecidos, dentre os quais
A) destaca-se a expressa indelegabilidade de seu exercício, não sendo permitindo a nenhum outro ente da
Administração indireta a edição de atos normativos.
B) a possibilidade de sua delegação para agências reguladoras, constituídas sob a forma de autarquias, para
organização das atividades reguladas, bem como para estabelecimento de critérios técnicos.
C) a constitucionalidade de sua delegação aos entes integrantes da Administração pública indireta para edição de
decretos regulamentadores que disciplinem aspectos técnicos em seus setores de atuação.

www.quebrandoquestoes.com
134/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

D) insere-se a competência para edição de decretos autônomos, em hipóteses expressas, passível de delegação
aos entes de direito público que integram a Administração pública indireta, como autarquias, fundações e agências
reguladoras, para exercício nas mesmas condições.
E) a necessidade de existência de lei prévia tratando dos aspectos gerais e abstratos da questão, restando ao
Executivo a obrigação de viabilizar a execução dessas diretrizes, por meio da disciplina do procedimento para
tanto.
(FCC/SEFAZ-GO/2018)
71) Uma concessionária de serviço público regularmente contratada por um estado da federação sujeita-se
ao
A) poder de polícia exercido pelo ente na fiscalização da execução do contrato, a fim de garantir a adequada
prestação do serviço público.
B) poder hierárquico exercido pela Administração pública, considerando que as cláusulas exorbitantes que
predicam os contratos administrativos posicionam a contratante em situação de superioridade.
C) poder de polícia exercido pelo ente federado que figura como poder concedente, em relação aos atos externos
ao contrato, dissociados desta avença, esta que traz as regras e condições para reger a relação de delegação de
serviço público.
D) poder de tutela exercido pelo poder concedente, que lhe permite promover alterações unilaterais no contrato,
qualitativas e quantitativas, independentemente de concordância do contratado.
E) poder de autotutela exercido pelo poder concedente, titular do serviço público, o que lhe confere prerrogativa
suficiente de suplantar disposições contratuais para rever atos praticados pela contratada.
(CESPE/MPE-PI/2018)
72) Decorre do poder disciplinar a prerrogativa da administração pública de punir internamente as
infrações funcionais de seus servidores e as infrações administrativas cometidas por particulares com
quem o ente público tenha algum vínculo.
(CESPE/MPE-PI/2018)
73) As sanções administrativas aplicadas no exercício do poder de polícia decorrem necessariamente do
poder hierárquico da administração pública.
(CESPE/ANAC/2012)
74) O poder disciplinar se caracteriza por uma limitada discricionariedade quando confere à administração
poder de escolha da pena a partir do exame da natureza e gravidade de eventual infração praticada por
servidor público faltoso.
(CESPE/STM/2018)
75) Por ser vinculado, o poder disciplinar da administração determina que seja aplicada pena de demissão
ao servidor que praticar falta grave. (anulada)
(CESPE/ANATEL/2012)
76) Constatada falta cometida por servidor de agência reguladora em procedimento disciplinar que lhe
assegure a ampla defesa e o contraditório, terá a administração, no exercício do poder disciplinar, uma
discricionariedade limitada quanto à escolha da pena a ser aplicada.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
77) Os atos administrativos são permeados pela influência dos poderes da Administração. Destes são
exemplo o poder de polícia, o poder normativo, o poder disciplinar e o poder hierárquico. O ato
administrativo representa exercício do atributo da autoexecutoriedade, que também pode estar presente
no poder de polícia,
A) quando há imposição de sanções aos usuários dos serviços prestados pela Administração direta.
B) que se mostra eivado de ilegalidade, caso não tenha sido lavrado instrumento pertinente à notificação prévia
sobre qualquer irregularidade.
C) discricionário, considerando que pode ser disciplinado por decreto autônomo, cabendo ao administrador
identificar quando exercê-lo.
D) na organização interna dos órgãos administrativos, se tratar da hierarquia e divisão de atribuições dos
servidores.
E) quando da adoção de providências materiais para obstar atuação dos administrados que coloque em risco a
segurança na execução de projetos de obra.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
78) A atuação da Administração no exercício do poder de polícia, de acordo com os limites do regime
jurídico administrativo que a informa,
A) é dotada de exigibilidade, representada por meios indiretos de coerção, como aplicação de multa, e, quando
expressamente previsto em lei, de auto- executoriedade, que autoriza a Administração a por em execução suas
decisões, sem necessidade de ordem judicial.

www.quebrandoquestoes.com
135/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

B) corresponde a atividades de natureza negativa, impondo aos particulares vedações ou restrições no exercício
de seus direitos em prol do interesse público, daí porque as atividades positivas, como concessão de licenças e
autorizações, escapam a tal atuação, configurando prestação de serviço público.
C) é exercida exclusivamente mediante atos materiais praticados pela Administração, de conteúdo preventivo ou
repressivo, não abrangendo os atos normativos que estabeleçam, em caráter geral e impessoal, restrições ou
limitações ao exercício de atividades privadas.
D) é exercida nos limites e condições autorizados por lei, o que significa que não comporta margem de
discricionariedade pela Administração, correspondendo a atos materiais de natureza vinculada e sempre de cunho
repressivo.
E) corresponde apenas à polícia judiciária, responsável pela repressão de crimes e proteção à segurança e à
ordem pública, sendo as restrições e limitações às atividades econômicas impostas aos particulares campo
reservado à atividade de regulação estatal.
(CESPE/PF/2018)
79) A inércia do administrador ao não adotar conduta comissiva prevista em lei é ilegal em função do
poder-dever de agir da administração pública, caso em que é inaplicável a reserva do possível.
(CESPE/MPOG/2015)
80) A cláusula de reserva do possível não pode ser alegada pelo Estado como obstáculo à total
implementação dos direitos sociais.
(CESPE/PF/2018)
81) Embora possam exercer o poder de polícia fiscalizatório, as sociedades de economia mista não podem
aplicar sanções pecuniárias.
(CESPE/PF/2018)
82) A demissão de servidor público configura sanção aplicada em decorrência do poder de polícia
administrativa, uma vez que se caracteriza como atividade de controle repressiva e concreta com
fundamento na supremacia do interesse público.
(CESPE/SEDF/2017)
83) A administração, ao editar atos normativos, como resoluções e portarias, que criam normas
estabelecedoras de limitações administrativas gerais, exerce o denominado poder regulamentar.
(FCC/AL-MS/2016)
84) Rafael, servidor público estadual e chefe de determinada repartição, no exercício de seu poder
hierárquico, editou ato normativo, qual seja, resolução, a fim de ordenar a atuação de seus subordinados.
A propósito do tema, a conduta de Rafael está
A) correta, pois o poder hierárquico é mais abrangente e sempre engloba o poder normativo da Administração
pública, também denominado de poder regulamentar.
B) correta, pois insere-se dentro das atribuições próprias do poder hierárquico.
C) incorreta, pois não se insere no âmbito de atribuições próprias do poder hierárquico, mas sim, do poder
disciplinar.
D) incorreta, pois não se insere no âmbito de atribuições próprias do poder hierárquico, mas sim, do poder de
polícia, que também vigora entre os servidores e órgãos públicos.
E) incorreta, pois não se insere no âmbito de atribuições próprias do poder hierárquico, mas sim, do poder
normativo.
(FCC/PGE-MT/2016)
85) Discricionariedade administrativa é o dever-poder da Administração pública de, diante do caso
concreto,
A) tomar duas ou mais decisões, sendo todas elas válidas perante o Direito.
B) decidir, com base em razões de conveniência e oportunidade, independentemente da lei.
C) decidir, conforme a vontade do agente público.
D) decidir, nos termos da Constituição Federal.
E) decidir, conforme as melhores razões de Estado.
(CESPE/DPU/2016)
86) A edição de ato normativo constitui exemplo do exercício do poder de polícia pela administração
pública.
(CESPE/TJ-CE/2014)
87) Um dos meios pelo quais a administração exerce seu poder de polícia é a edição de atos normativos
de caráter geral e abstrato.
(CESPE/TJ-PI/2013)
88) No exercício do poder de polícia, pode a administração atuar tanto mediante a edição de atos
normativos, de conteúdo abstrato, genérico e impessoal, quanto por intermédio de atos concretos,
preordenados a determinados indivíduos.

www.quebrandoquestoes.com
136/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

(CESPE/TJ-AL/2012)
89) O poder de polícia não é exercido mediante atos administrativos normativos, mas apenas mediante
atos individuais de efeitos concretos.
(CESPE/TRE-MT/2010)
90) O poder de polícia administrativa manifesta-se por meio de atos concretos e específicos, mas não de
atos normativos, pois estes não constituem meios aptos para seu adequado exercício.
(CESPE/TRE-GO/2005)
91) O poder de polícia materializa-se mediante atos administrativos de efeitos concretos, mas não por
meio de atos normativos.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2009)
92) A administração exerce o poder de polícia por meio de atos e operações materiais de aplicação da lei
ao caso concreto, compreendendo medidas preventivas e repressivas. A edição, pelo Estado, de atos
normativos de alcance geral não pode ser considerada meio adequado para o exercício do poder de
polícia.
(CESPE/ANP/2013)
93) Uma forma de manifestação do poder de polícia ocorre quando a administração pública baixa ato
normativo, disciplinando o uso de fogos de artifício.
(CESPE/TRE-MT/2015)
94) A discricionariedade é característica fundamental do exercício do poder de polícia.
(CESPE/TRE-MT/2015)
95) No exercício do poder regulamentar, é vedado restringir preceitos da lei regulamentada.
(CESPE/TRE-MT/2015)
96) A execução de medidas de coação administrativa, decorrentes do exercício do poder de polícia,
depende de prévia autorização judicial.
(FCC/TRE-SE/2015)
97) Um dos poderes decorrentes da relação hierárquica consiste em editar atos normativos. A propósito
de tais atos é correto afirmar que
A) podem, excepcionalmente, obrigar pessoas estranhas à relação hierárquica.
B) são apenas e tão somente decorrentes da relação hierárquica.
C) confundem-se com os regulamentos.
D) as resoluções não se enquadram em tais atos.
E) são considerados atos normativos de efeitos externos.
(CESPE/CGE-CE/2019)
98) No Brasil, as agências reguladoras desenvolvem, entre outras, a atividade de impor limitações
administrativas previstas em lei, além de fiscalizar e, se necessário, repreender atividades que sejam
consideradas incompatíveis com o bem-estar social. Tais atribuições das agências reguladoras são
exemplos de
A) fomento a atividades privadas.
B) uso do poder de polícia.
C) fiscalização de atividades econômicas.
D) normatização para exercício de atividade.
E) concessão de serviços públicos.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
99) Sobre os assim chamados “poderes da Administração Pública”, afirma-se corretamente que o
A) poder de autotutela é ilimitado, visto que pode ser realizado a qualquer tempo.
B) poder disciplinar, no sistema brasileiro, é exercido exclusivamente pelo superior hierárquico.
C) poder regulamentar autônomo consiste na produção de normas que visam à fiel execução da lei.
D) exercício do poder de polícia é privativo das corporações policiais.
E) dever de obediência, característico do poder hierárquico, não se aplica no exercício da função legislativa.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
100) Uma autarquia responsável pela fiscalização sanitária em determinado município autuou um
estabelecimento comercial que não atendia as disposições legais, impondo multa à pessoa jurídica. A
atuação da autarquia
A) configura expressão de poder de polícia, passível de ser exercido pelas autarquias, pessoas jurídicas de direito
público integrantes da Administração indireta.
B) se insere em competência decorrente de poder disciplinar, que abrange a possibilidade de imposição de
penalidades aos administrados.
C) excede os limites do poder de polícia, permitido apenas aos entes dotados de personalidade jurídica de direito
público, entre os quais não se insere a autarquia.

www.quebrandoquestoes.com
137/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

D) demanda convalidação por ato do Chefe do Executivo, tendo em vista que as autarquias não possuem
autonomia para imposição de multas, apenas para fiscalização.
E) está em desacordo com os limites permitidos em razão da natureza jurídica do ente, ao qual não é dado
exercer poder de polícia.
(CESPE/MPC-PA/2019)
101) A permissão para que o poder público interfira na órbita do interesse privado para salvaguardar o
interesse público, restringindo-se direitos individuais, fundamenta-se no
A) poder hierárquico.
B) poder regulamentar.
C) poder de polícia.
D) poder disciplinar.
E) abuso de poder.
(FCC/SANASA Campinas/2019)
102) A autuação por agentes públicos de fiscalização, acompanhada de apreensão de equipamentos de
perfuração de solo que estavam sendo utilizados em obra particular próxima a grande avenida, em virtude
de constatação de excesso de trepidação, aparentando ofertar riscos à estrutura viária existente,
A) excede os limites do poder disciplinar administrativo, que não incide sobre esfera juridicamente protegida de
pessoas não sujeitas à relação jurídica com a Administração.
B) é regular e válida, porque abrangida pelo poder disciplinar da Administração pública, que incide sobre
servidores e particulares sujeitos à fiscalização administrativa.
C) depende de autorização judicial por se tratar de obra particular, âmbito que excede a competência de atuação
da Administração pública.
D) pode ser executada diretamente pela Administração pública, independentemente de ordem judicial, como
expressão do atributo da imperatividade do poder de polícia.
E) é medida regular autoexecutória que configura expressão do poder de polícia da Administração pública, ficando
diferida a oportunidade de defesa pelo autuado.
(FCC/MPE-MT/2019)
103) “Atividade estatal consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do
interesse público”, conceitua-se
A) coercibilidade.
B) discricionariedade.
C) autoexecutoriedade.
D) poder de polícia.
E) probidade administrativa.
(VUNESP/UFABC/2019)
104) O Portal de Atendimento da Prefeitura de São Paulo, com relação à reclamação de poluição sonora,
informa que “O Programa de Silêncio Urbano (PSIU) fiscaliza ruídos excessivos, visando tornar mais
pacífica a convivência entre estabelecimentos e os moradores da vizinhança”. Em situações como
ocorrência de veículo estacionado na rua com som muito alto e realização de baile funk (pancadão) na via
pública, sendo estas denunciadas por cidadãos e moradores, serão coibidas pela gestão pública a partir
do poder denominado
A) de polícia, que é um mecanismo que a Administração Pública tem para conter os abusos do direito individual.
B) disciplinar, pois se trata de uma prerrogativa do Estado intervir em situações contra a paz e o bem- -estar
coletivo.
C) vinculado, pois, em casos de flagrante abuso de liberdade individual, deve-se agir com rigor e punição em prol
do bem-estar coletivo.
D) discricionário, ou seja, trata-se de um poder do Estado para agir em casos de invasão da privacidade alheia e
de perturbação da paz e do bem-estar individual.
E) hierárquico, na medida em que os direitos individuais se subjugam aos interesses coletivos, e, nos casos
citados, há claro desrespeito.
(VUNESP/UFABC/2019)
105) Um prefeito recém-eleito e com larga experiência na área privada, mas sem qualquer experiência na
área pública, elencou, em função do seu perfil empreendedor, uma série de projetos que gostaria de
realizar, alguns dos quais em parceria com o setor privado e a sociedade civil. Contudo, a assessoria
jurídica do município alertou o chefe do executivo de que parte das suas ideias não era viável, pois não
havia respaldo legal para tais propostas. Para fundamentar corretamente o seu parecer diante dessa
situação, a assessoria jurídica orientou o chefe do executivo da seguinte forma:
A) o poder vinculado limita a Administração Pública a agir estritamente de acordo com a Lei, devendo obedecer ao
princípio da legalidade.

www.quebrandoquestoes.com
138/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

B) o poder disciplinar delimita o tipo de projeto que o administrador público deve ou não realizar, e é preciso seguir
o princípio da moralidade e legalidade.
C) o poder hierárquico estabelece uma relação de poderes, na qual o executivo deve respeitar o judiciário, ou
seja, está submetido às leis municipais.
D) o poder discricionário define as possibilidades e limites para o executivo público, e, em função das leis
municipais vigentes, devem-se evitar determinados projetos.
E) o poder regulamentar é a base legal para circunscrever o papel do executivo, e o gestor público deve se pautar
pelas leis vigentes em seus projetos.
(CESPE/MPC-PA/2019)
106) Acerca do poder de polícia, assinale a opção correta considerando o entendimento dos tribunais
superiores e a doutrina.
A) A demolição de casa habitada determinada por força de ato de polícia administrativa independe de prévia
autorização judicial.
B) A licença para dirigir veículos automotores para a prática de atos sujeitos ao poder de polícia do Estado não
consiste em ato de polícia vinculado.
C) A liberação de veículo retido por autoridades de trânsito apenas pela prática de transporte irregular de
passageiros não está condicionada ao pagamento de multas e despesas.
D) A polícia administrativa, ao contrário da judiciária, atua exclusivamente no campo preventivo.
E) Não é admitida a delegação do exercício de poder de polícia de trânsito às guardas municipais, exceto no que
se refere a atos decorrentes de consentimento e fiscalização.
(FCC/TJ-AL/2019)
107) A atuação da Administração Pública se dá sob diferentes formas, sendo o exercício do poder de
polícia uma de suas expressões,
A) presente na aplicação de sanções a particulares que contratam com a Administração ou com ela estabelecem
qualquer vínculo jurídico, alçando a Administração a uma posição de supremacia em prol da consecução do
interesse público.
B) presente nas limitações administrativas às atividades do particular, tendo como principal atributo a
imperatividade, que assegura a aplicação de medidas repressivas, independentemente de previsão legal
expressa, a critério do agente público.
C) dotada de exigibilidade, que confere meios indiretos para sua execução, como a aplicação de multas, e
admitindo, quando previsto em lei ou para evitar danos irreparáveis ao interesse público, a autoexecutoriedade,
com o uso de meios diretos de coação.
D) verificada apenas quando há atuação repressiva do poder público, tanto na esfera administrativa, com
aplicação de multas e sanções, como na esfera judiciária, com apreensão de bens e restrições a liberdades
individuais.
E) dotada de imperatividade, porém não de coercibilidade, pressupondo, assim, a prévia autorização judicial para
a adoção de medidas que importem restrição à propriedade ou liberdade individual.
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
108) A respeito da discricionariedade administrativa, na Administração Pública brasileira, afirma-se que
A) pode ser conceituada como uma liberdade de escolha da conduta administrativa a ser adotada, a partir de um
universo de condutas admitidas como válidas pela ordem jurídica vigente.
B) sua redução objetiva afastar uma possível automatização do comportamento da Administração, que poderia dar
causa a uma atuação estatal em descompasso com o interesse público, por causa do engessamento decisório
que a discricionariedade gera.
C) com o advento do Estado de Direito, quando se consagrou a submissão da Administração Pública ao princípio
da legalidade, aquela se vê ampliada, ao arrepio da lei.
D) com a promulgação da Carta de 1988, aquela se vê tratada como uma ação administrativa com poderes
ilimitados.
E) com a consagração da vinculação da administração pública ao princípio da legalidade, e mais, à juridicidade
administrativa, desenvolveu-se um âmbito muito mais livre de apreciação e ação concedidas ao administrador.
(CESPE/TCE-RO/2019)
109) A avocação de competência dentro de uma mesma linha hierárquica é chamada de
A) avocação vertical.
B) delegação administrativa.
C) desoneração horizontal.
D) avocação centrífuga.
E) controle ministerial.
(CESPE/TCE-RO/2019)
110) Aplicação de multa a sociedade empresária em razão de descumprimento de contrato administrativo
celebrado por dispensa de licitação constitui manifestação do poder

www.quebrandoquestoes.com
139/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

A) de polícia.
B) disciplinar.
C) hierárquico.
D) regulamentar.
E) vinculante.
(VUNESP/Prefeitura de Campinas - SP/2019)
111) Considere o seguinte caso hipotético:
A Prefeitura do Município “X” desapropria um imóvel apenas porque o proprietário é um desafeto do
Prefeito.
É correto afirmar que o ato administrativo dessa Prefeitura foi praticado com
A) desvio de finalidade, que se trata de uma espécie do gênero dever do administrador público.
B) desvio de finalidade, que se trata de uma espécie do gênero abuso de poder.
C) excesso de poder, que se trata de uma espécie do gênero desvio de finalidade.
D) abuso de poder, que se trata de uma espécie do gênero desvio de finalidade.
E) excesso de poder, que se trata de uma espécie do gênero dever do administrador público.
(VUNESP/Prefeitura de Campinas - SP/2019)
112) A respeito dos poderes administrativos, assinale a alternativa correta.
A) O poder disciplinar autoriza que a Administração aplique sanções a particulares que pratiquem infrações e que
a ela estejam vinculados por um vínculo jurídico específico.
B) O poder hierárquico autoriza que a Administração Direta convalide os atos da Administração Indireta, ainda que
não haja lei específica autorizativa.
C) O ato administrativo que, decorrente do exercício do poder discricionário, mostrar-se desproporcional deverá
ser revogado.
D) O exercício do poder regulamentar, em regra, pode ser objeto de delegação administrativa.
E) O conceito restrito do poder de polícia engloba o poder de exercer a atividade legislativa de condicionar os
direitos de liberdade e de propriedade para o atingimento do interesse público.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
113) O poder que a lei confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência,
estabelecendo os elementos e requisitos necessários à sua formalização, denomina-se poder
A) de polícia.
B) hierárquico.
C) vinculado.
D) discricionário.
E) regulamentar.
(VUNESP/Prefeitura de Arujá - SP/2019)
114) A prerrogativa que é conferida a um agente público de avocar temporariamente as atribuições de um
agente subordinado decorre do poder
A) normativo.
B) hierárquico.
C) regulamentar.
D) discricionário.
E) vinculado.
(VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019)
115) A respeito dos poderes administrativos, é correto afirmar que o poder
A) regulamentar, decorrência do poder hierárquico, representa o poder-dever de a Administração Pública punir
seus servidores quando cometam faltas.
B) de polícia consiste no poder do Estado de editar normas gerais e abstratas que explicam a lei,
complementando-a e permitem a sua correta aplicação nos casos concretos.
C) moderador é a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou
liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança,
à higiene, à ordem, aos costumes, e à disciplina da produção e do mercado.
D) disciplinar consiste no poder de regular matéria não contida em lei por meio de decretos autônomos, dentro da
esfera de competências do Administrador Público, sendo apenas restrito pelas expressas proibições contidas em
lei formal.
E) hierárquico compreende para o seu detentor as faculdades de dar ordens, de fiscalizar, de delegar, de avocar,
e de rever os atos dos seus subordinados.
(FCC/TJ-MA/2019)
116) O conceito de subordinação, na Administração pública, está diretamente ligado
A) ao vínculo funcional entre o agente público e a Administração pública, posto que somente a relação de
emprego pressupõe subordinação e vinculação.

www.quebrandoquestoes.com
140/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

B) à noção de poder normativo, posto que este é exercido pela autoridade mediante a edição de atos destinados a
instituir deveres e obrigações aos servidores que lhe são subordinados.
C) ao poder disciplinar, cujo exercício é restrito aos servidores titulares de cargo efetivo e diz respeito à correção
de infrações disciplinares.
D) aos servidores não ocupantes de cargos efetivos, posto que estes são dotados de autonomia no exercício de
suas funções, não podendo sofrer ingerências externas.
E) à hierarquia que informa a organização administrativa, dela decorrendo o poder disciplinar no que se refere a
apurar e impor sanções pela prática de infrações administrativas pelos servidores.
(FCC/TJ-MA/2019)
117) A atuação da Administração pública está sujeita a controle interno e externo, sob diversos aspectos.
O controle dos atos e medidas praticados pela Administração no exercício do poder de polícia
A) limita-se ao controle judicial, sob o prisma da legalidade e do mérito, na medida em que se trata de atuação
instituidora de limitações individuais.
B) envolve verificação, pelo Poder Judiciário, do cumprimento de garantias individuais, a exemplo do princípio da
ampla defesa e do contraditório, ainda que sejam diferidos em situações de urgência.
C) restringe-se à revisão pela própria Administração para fins de anulação, diante de vício de legalidade, não
admitindo juízo discricionário para revogação.
D) pode ser exercido pelo Legislativo, considerando que inexiste margem de discricionariedade na atuação de
polícia da Administração, que deve seguir os termos expressos da lei.
E) dá-se em caráter excepcional, em razão da discricionariedade inerente a toda atuação de polícia administrativa,
que está lastreada no poder normativo originário da Administração pública.
(FCC/TJ-MA/2019)
118) O exercício do poder de polícia é
A) restrito aos órgãos de segurança pública discriminados na Constituição Federal de 1988.
B) condicionado a autorização judicial prévia, em qualquer hipótese.
C) insuscetível de controle judicial ou administrativo, em razão da indisponibilidade do interesse público.
D) limitado à prática de atos concretos, não podendo se dar por meio de atos normativos.
E) cabível tanto por meio de determinações de ordem pública quanto por consentimentos de pedidos feitos à
administração.
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
119) A Constituição Federal atribui ao Chefe do Poder Executivo o poder de editar normas
complementares à lei, “para sua fiel execução”. Trata-se do poder
A) regulamentar, que é exercido por meio da edição de decretos e regulamentos.
B) disciplinar, que é exercido por meio da edição de resoluções.
C) complementar, que é exercido por meio da edição de decretos.
D) normativo autônomo, que é exercido por meio da edição de medidas provisórias.
E) normativo impróprio, que é exercido por meio de leis delegadas.
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
120) No tocante ao exercício do poder de polícia, é válida lei municipal que estabeleça
A) multa de trânsito em valor superior à prevista no Código Brasileiro de Trânsito.
B) loteria municipal, destinada a custeio da guarda municipal.
C) submissão a prova de conhecimentos para exercício de profissão, em âmbito municipal.
D) proibição da construção de presídios, no território municipal.
E) competência da guarda municipal para fiscalização de infrações de trânsito.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2019)
121) O poder hierárquico é um elemento importante na coordenação dos agentes incumbidos do exercício
de determinadas funções estatais. Tal poder
A) está presente também na relação entre o governador de um estado e os prefeitos dos municípios situados em
seu território.
B) pressupõe a faculdade de avocar e delegar atribuições, seja qual for a matéria envolvida.
C) impõe o dever de obediência, ainda que manifesta a ilegalidade da ordem recebida.
D) permite a revisão de ofício dos atos dos subordinados, seja por razões de mérito, seja por razões de legalidade,
ressalvados eventuais limites impostos pela lei.
E) explica a relação de controle que existe entre um ente da Administração Indireta e o órgão da Administração
Direta responsável pela sua supervisão.
(CESPE/TJ-BA/2019)
122) O governador de determinado estado da Federação editou decreto normatizando o cumprimento de
lei que dispõe sobre a forma de punição de servidores públicos que cometerem infrações funcionais.
Nessa situação hipotética, a edição do referido decreto que concedeu fiel execução da lei caracteriza o
exercício do poder administrativo

www.quebrandoquestoes.com
141/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

A) discricionário.
B) de polícia.
C) regulamentar.
D) hierárquico.
E) disciplinar.
(SELECON/Prefeitura de Boa Vista - RR/2020)
123) Frank é construtor e requer autorização para realizar obras em condomínio fechado no município XT.
Iniciada a construção dos prédios, recebeu a visita dos fiscais de obras Petrônio e Epicuro que, de acordo
com as normas do Direito Administrativo, exercem o denominado poder de polícia:
A) metrificado.
B) edilício.
C) social.
D) vigilante.
(IBFC/TRE-PA/2020)
124) Para o exercício da função administrativa, em busca do interesse coletivo, o Estado se submete ao
regime jurídico administrativo, o qual confere peculiaridades à atuação da Administração Pública. Nesse
contexto, analise as afirmativas abaixo:
I. O Poder Hierárquico configura um poder de estruturação interna da atividade pública de uma pessoa
jurídica, determinando uma relação de hierarquia e subordinação entre os seus órgãos e agentes. Tratam-
se de prerrogativas oriundas desse poder a delegação e a avocação de competência.
II. São atributos do Poder de Polícia: a discricionariedade, compreendida pela privação de liberdade
estabelecida em lei ao administrador para decidir perante o caso concreto; a autoexecutoriedade, uma vez
que o ato é considerado obrigatório e admite o uso, pela Administração, de atos indiretos para forçar o
cumprimento da determinação; e a coercibilidade, entendida como o direito do ente estatal de dar
cumprimento às suas próprias decisões, sem interferência do Poder Judiciário.
III. São elementos ou requisitos dos atos administrativos, segundo a doutrina majoritária, a forma, a
competência, a finalidade, o objeto e o motivo. Como regra geral, consideram-se vinculados os dois
primeiros e discricionários os três últimos.
IV. A tipicidade consiste em atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas
previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados, de modo que, para cada finalidade
que a Administração pretende alcançar, existe um ato definido em lei.
Assinale a alternativa correta.
A) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
B) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
C) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
D) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
(IBFC/SAEB-BA/2020)
125) Acerca dos Poderes da Administração Pública, em especial o Poder de Polícia, analise as afirmativas
abaixo.
I. A polícia administrativa rege-se pelo Direito Administrativo, incidindo sobre bens, direitos ou atividades.
II. Costuma-se apontar como atributos do poder de polícia a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a
coercibilidade.
III. A polícia judiciária rege-se pelo Direito Processual Penal, incidindo sobre pessoas.
Assinale a alternativa correta.
A) As afirmativas I, II e III estão corretas.
B) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
D) Apenas a afirmativa I está correta.
E) Apenas a afirmativa II está correta.
(VUNESP/EBSERH/2020)
126) Segundo a doutrina, a Administração concretiza, na sua atuação, o poder conferido pela norma para o
atendimento de um fim. Sobre o tema, assinale a alternativa que se coaduna com o ordenamento jurídico
pátrio.
A) O poder disciplinar consiste na faculdade da Administração de emitir normas para regulamentar matérias não
privativas de lei.
B) O poder de controle sobre atividades dos órgãos ou autoridades subordinadas é manifestação do exercício do
poder hierárquico.
C) Os poderes de rever atos dos subordinados e de decidir conflitos de competência entre eles são decorrências
do poder disciplinar.
D) O poder penal do Estado é manifestação do poder disciplinar exercido por este sobre os cidadãos.

www.quebrandoquestoes.com
142/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

E) O poder de polícia é atribuído a autoridades administrativas com o objetivo de punir condutas contrárias à
realização normal das atividades dos órgãos.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
127) O poder administrativo representa uma prerrogativa especial de direito público outorgada aos
agentes do Estado. Cada um desses terá a seu cargo a execução de certas funções. Ora, se tais
funções foram por lei cometidas aos agentes, devem eles exercê‐las, pois que seu exercício é
voltado para beneficiar a coletividade. Ao fazê‐lo, dentro dos limites que a lei traçou, pode dizer‐se
que usaram normalmente os seus poderes.
José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo.
32.ª ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
O poder administrativo conferido aos agentes públicos pode ser renunciado e exercido por terceiros, não titulares,
desde que exista expressa declaração escrita pelo agente.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
128) O poder administrativo representa uma prerrogativa especial de direito público outorgada aos
agentes do Estado. Cada um desses terá a seu cargo a execução de certas funções. Ora, se tais
funções foram por lei cometidas aos agentes, devem eles exercê‐las, pois que seu exercício é
voltado para beneficiar a coletividade. Ao fazê‐lo, dentro dos limites que a lei traçou, pode dizer‐se
que usaram normalmente os seus poderes.
José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo.
32.ª ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
Quando um fiscal atua fora dos limites de sua competência, diz‐se que ele atuou com excesso de poder.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
129) O poder administrativo representa uma prerrogativa especial de direito público outorgada aos
agentes do Estado. Cada um desses terá a seu cargo a execução de certas funções. Ora, se tais
funções foram por lei cometidas aos agentes, devem eles exercê‐las, pois que seu exercício é
voltado para beneficiar a coletividade. Ao fazê‐lo, dentro dos limites que a lei traçou, pode dizer‐se
que usaram normalmente os seus poderes.
José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo.
32.ª ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
A lei prevê a possibilidade de valoração da conduta, permitindo ao agente público analisar a conveniência e a
oportunidade, agindo sempre dentro dos limites da lei e devendo adequar sua conduta à finalidade que a lei
expressa.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
130) O poder administrativo representa uma prerrogativa especial de direito público outorgada aos
agentes do Estado. Cada um desses terá a seu cargo a execução de certas funções. Ora, se tais
funções foram por lei cometidas aos agentes, devem eles exercê‐las, pois que seu exercício é
voltado para beneficiar a coletividade. Ao fazê‐lo, dentro dos limites que a lei traçou, pode dizer‐se
que usaram normalmente os seus poderes.
José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo.
32.ª ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
O abuso de poder decorre de condutas comissivas, ou seja, quando o ato administrativo é praticado fora dos
limites impostos pela lei. Contudo, não é possível abuso de poder decorrente de conduta omissiva.
(CESPE/MPE-CE/2020)
131) Cada um do item a seguir apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada,
acerca dos poderes administrativos.
Um tenente da Marinha do Brasil determinou que um grupo de soldados realizasse a limpeza de um navio, sob
pena de sanção se descumprida a ordem. Nesse caso, o poder a ser exercido pelo tenente, em caso de
descumprimento de sua ordem, é disciplinar e deriva do poder hierárquico.
(CESPE/MPE-CE/2020)
132) Cada um do item a seguir apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada,
acerca dos poderes administrativos.
O corpo de bombeiros de determinada cidade, em busca da garantia de máximo benefício da coletividade,
interditou uma escola privada, por falta de condições adequadas para a evacuação em caso de incêndio. Nesse
caso, a atuação do corpo de bombeiros decorre imediatamente do poder disciplinar, ainda que o proprietário da
escola tenha direito ao prédio e a exercer o seu trabalho.
(VUNESP/Valiprev-SP/2020)
133) É o de que dispõe a Administração para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e
rever a atuação de seus agentes estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores de seu

www.quebrandoquestoes.com
143/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

quadro de pessoal. Dele decorrem algumas prerrogativas: delegar e avocar atribuições, dar ordens,
fiscalizar e rever atividades de órgãos inferiores.
É correto afirmar que o texto do enunciado se refere ao poder
A) disciplinar.
B) hierárquico.
C) de delegação.
D) regulamentar.
E) de polícia.
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
134) A Administração Pública é investida de uma pluralidade de poderes administrativos, indispensáveis
para o cumprimento das suas funções. Tais poderes conferem à administração pública as prerrogativas
necessárias para a realização do interesse público.
Assinale a alternativa que NÃO CONTÉM um poder administrativo:
A) Poder hierárquico.
B) Poder de polícia.
C) Poder de moralidade.
D) Poder regulamentar.
E) Poder discricionário.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
135) Um dos poderes administrativos é aquele instrumento disponibilizado à Administração Pública para
apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina
administrativa. Tal poder denomina-se
A) poder militar.
B) poder regulamentar.
C) poder hierárquico.
D) poder disciplinar.
E) poder de polícia.
(IBADE/Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO/2020)
136) No regular exercício da fiscalização do solo urbano, o poder público municipal , valendo-se da
prerrogativa dos poderes do administrador público, estará exercendo o poder da(de):
A) hierarquia.
B) disciplina corrigida.
C) auto-executoriedade.
D) polícia.
E) coercibilidade.
(IBADE/Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO/2020)
137) As competências administrativas somente poderão ser válidas, se exercidas na extensão e
intensidade proporcionais. Os poderes utilizados pela organização do Estado são:

•Hierárquico. •Disciplinar. •Vinculado. •Discricionário. •Regulamentar. •De Polícia.

A alternativa que representa uma característica do Poder Discricionário é a seguinte:


A) É o que a lei confere ao administrador para a prática de determinado ato, no uso da conveniência
administrativa.
B) É o poder atribuído aos Chefes de Executivo para a expedição de decretos para a fiel execução da lei. Por
exemplo, um decreto expedido pelo Presidente da República.
C) De uma forma simples, é o poder de distribuir funções a diversos órgãos administrativos, com escalonamento
pelos diferentes níveis de planejamento, coordenação controle e execução. Por ele se estabelecem as relações de
subordinação entre os servidores impondo-lhes o dever de obediência aos superiores.
D) É uma faculdade punitiva interna através da qual a autoridade administrativa pune as infrações funcionais dos
servidores e de todos que estiverem sujeitos à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.
E) Também chamado de Regrado, é conferido à Administração para a prática de ato com todos os elementos,
pressupostos e requisitos procedimentais descritos na norma.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Novo Hamburgo - RS/2020)
138) Qual é o significado da expressão “Uso do Poder” na administração pública?
A) É o poder administrativo representando uma prerrogativa especial de direito público outorgada aos agentes do
Estado.
B) É quando o Estado está realizando seus atos.
C) É o Estado interferindo nos poderes legislativo e judiciário para suprir suas demandas.
D) É quando o Estado percebe que deve agir de forma imediata.

www.quebrandoquestoes.com
144/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

E) Apenas utiliza-se do Uso do Poder nos casos em que a lei silencia.


(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Novo Hamburgo - RS/2020)
139) Na administração pública, a utilização do poder deve guardar conformidade com o que a lei dispuser.
Diante dessa afirmação, é correto afirmar que se o agente público não agir de acordo com a lei poderá
incorrer em qual situação?
A) Uso do Poder.
B) Abuso do Poder.
C) Omissão do Poder.
D) Ação comissiva.
E) Ação omissiva.

www.quebrandoquestoes.com
145/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Gabarito
1 C 41 C 81 E 121 D
2 E 42 C 82 E 122 C
3 C 43 D 83 E 123 B
4 B 44 C 84 B 124 D
5 E 45 E 85 A 125 A
6 C 46 E 86 C 126 B
7 A 47 C 87 C 127 E
8 B 48 C 88 C 128 C
9 C 49 E 89 E 129 C
10 D 50 E 90 E 130 E
11 E 51 B 91 E 131 C
12 C 52 D 92 E 132 E
13 B 53 E 93 C 133 B
14 C 54 C 94 E 134 C
15 C 55 C 95 C 135 D
16 E 56 A 96 E 136 D
17 D 57 D 97 B 137 A
18 D 58 D 98 B 138 A
19 D 59 C 99 E 139 B
20 E 60 E 100 A 140
21 C 61 E 101 C 141
22 C 62 D 102 E 142
23 C 63 D 103 D 143
24 E 64 A 104 A 144
25 E 65 D 105 A 145
26 C 66 D 106 NULA 146
27 C 67 E 107 C 147
28 C 68 C 108 A 148
29 E 69 C 109 A 149
30 C 70 B 110 B 150
31 C 71 C 111 B 151
32 B 72 C 112 A 152
33 C 73 E 113 C 153
34 E 74 C 114 B 154
35 E 75 NULA 115 E 155
36 A 76 C 116 E 156
37 C 77 E 117 B 157
38 C 78 A 118 E 158
39 C 79 E 119 A 159
40 C 80 E 120 E 160

www.quebrandoquestoes.com
146/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Questões Comentadas

www.quebrandoquestoes.com
147/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
01) Quando o Executivo desempenha suas funções por meio do exercício do poder regulamentar,
A) edita atos de caráter concreto e específico, passíveis de serem impugnados individualmente.
B) pode inovar o ordenamento jurídico, desde que se esteja diante de lacunas legais em matéria de interesse
público.
C) deve observar os limites postos pela lei para explicitar os dispositivos desta, detalhando, por exemplo, o
procedimento de aplicação da norma regulamentada.
D) avoca competências típicas de poder de polícia, podendo instituir limitações aos direitos dos particulares, em
caráter isonômico.
E) edita atos administrativos de natureza vinculada, porque estes não podem desbordar da lei à qual estão
submetidos.
Comentário:

Letra A: Errada.

Em regra, o Poder Regulamentar edita atos de caráter geral e abstrato, em casos excepcionais é possível
editar atos de caráter concreto e específico como no caso de decretos de desapropriação.

Letra B: Errada.

Não podem criar novos direitos e obrigações, ou seja, não pode inovar o direito se limitando a lei;

Letra C: Correta.

Estabelecem os procedimentos para a fiel execução das leis, ou seja, explicam os dispositivos legais;

Letra D: Errada.

O Poder Regulamentar não tem a competência de avocar o poder de polícia, muito menos de instituir limitações
aos direitos dos particulares, pois não podem criar novos direitos e obrigações, ou seja, não pode inovar o
direito se limitando a lei;

Letra E: Errada.

O Poder Regulamentar pode editar atos de natureza discricionária, atuando dentro dos limites legais.

Poder Regulamentar
- É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição de atos normativos;
- É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para complementar a lei e
permitir a sua efetiva execução.
- Conforme a doutrina, o poder regulamentar é de competência privativa dos chefes do Poder
Executivo.
- Aos demais órgãos e entidades da administração que podem editar atos normativos a doutrina
estabelece que estes estejam utilizando o Poder Normativo, sendo um poder mais amplo em que o Poder
Regulamentar seria uma espécie daquele.
- Os atos do poder normativo ocorrem através de:
* Decretos e Regulamentos;
* Decretos Autônomos;
* Decreto ou Regulamento Autorizado/Delegado.
Decretos e Regulamentos
- Estabelecem os procedimentos para a fiel execução das leis, ou seja, explicam os dispositivos legais;
- Não podem criar novos direitos e obrigações, ou seja, não pode inovar o direito se limitando a lei;
- Tal competência que é dos Chefes do Poder Executivo não pode ser delegada;
- São considerados atos normativos secundários, sendo a lei ato normativo primário;
- É possível mediante decreto ou regulamento fixar obrigações derivadas diversas das obrigações
primárias, desde que estejam em consonância com o que a Lei impõe;
- São atos de caráter geral e abstrato, possuindo destinatários indeterminados;
- De acordo com a Doutrina, a regulamentação só pode ocorrer em leis que a administração atue, ou seja,
leis administrativas, não podendo regulamentar leis penais ou processuais;
- A autorização para editar decretos não precisa estar diretamente firmada na Lei, pois tal ato de editar

www.quebrandoquestoes.com
148/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

vem direto da CF/88;


- CF/88, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua
fiel execução;
- Nos casos em que a lei depender de decreto, aquela só produzirá seus efeitos após a edição deste.
Decretos Autônomos
- Editados privativamente pelo chefe do Executivo, não necessitando de participação do poder
legislativo;
- São considerados atos primários, ou seja, não precisam da criação de uma lei para existir;
- Decorre direto da CF/88, tendo a finalidade de criar normas;
- Edição de decretos autônomos pode ser delegada aos Ministros de Estado, PGR E AGU;
- CF/88, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VI – dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa
nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI
(Decreto Autônomo), XII (Conceder Indulto e Comutar Pena) e XXV (Prover e Desprover cargo),
primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da
União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
Deslegalização
Fenômeno que ocorre quando o Legislador rebaixa hierarquicamente determinada matéria
infraconstitucional (legal), passando a ser tratada de modo infralegal (Regulamento) pelo Poder
Executivo devido a sua alta complexidade técnica, tendo inclusive caráter inovador.
Regulamento Autorizado ou Delegado
- O regulamento autorizado ou delegado consiste em ato administrativo secundário (infralegal) derivado
da lei, que tem a finalidade de complementar esta por meio do poder executivo.
- Não têm previsão expressa na CF/88;
- É considerado um poder normativo, e não regulamentar, sendo editado por órgãos e entidades de
perfil técnico, ou seja, não é atribuição exclusiva do Chefe do Poder Executivo.
- Regulamenta matérias de natureza técnica que não constam na lei, porém seguindo as diretrizes desta;
- Inova no ordenamento jurídico das matérias de natureza técnica em que o legislativo lhe confere essa
atribuição.
- Está relacionado ao fenômeno da deslegalização;

Gabarito: Letra C.
(CESPE/DPE-DF/2019)
02) Ocorre desvio de poder na forma omissiva quando o agente público que detém o poder-dever de agir
se mantém inerte, ao passo que o excesso de poder caracteriza-se pela necessária ocorrência de um
transbordamento no poder-dever de agir do agente público, não sendo cabível na modalidade omissiva.
Comentário:

Abuso de Poder
- O Abuso de poder é o exercício das prerrogativas da administração pública além dos limites legais
permitidos, ou seja, é uma atuação ilegal;
- Pode ocorrer de forma comissiva ou omissiva do agente;
- O Abuso de poder é gênero de duas espécies:
* Desvio de Poder ou finalidade;
* Excesso de Poder.
Desvio de Poder ou finalidade
Vício de finalidade, ou seja, o agente atua com uma finalidade diversa da que deveria exercer;
Excesso de Poder
Vício de competência, ou seja, a pessoa excede os limites de suas competências;

Abuso de Poder Mnemônico


Competência Excesso de Poder CEP
Finalidade Desvio de Poder FDP (Filho Do Padeiro)

www.quebrandoquestoes.com
149/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Gabarito: Errado.
(CESPE/STJ/2018)
03) O abuso de poder pode ocorrer tanto na forma comissiva quanto na omissiva, uma vez que, em ambas
as hipóteses, é possível afrontar a lei e causar lesão a direito individual do administrado.
Comentário:

Abuso de Poder
- O Abuso de poder é o exercício das prerrogativas da administração pública além dos limites legais
permitidos, ou seja, é uma atuação ilegal;
- Pode ocorrer de forma comissiva ou omissiva do agente;
- O Abuso de poder é gênero de duas espécies:
* Desvio de Poder ou finalidade;
* Excesso de Poder.
Desvio de Poder ou finalidade
Vício de finalidade, ou seja, o agente atua com uma finalidade diversa da que deveria exercer;
Excesso de Poder
Vício de competência, ou seja, a pessoa excede os limites de suas competências;

Abuso de Poder Mnemônico


Competência Excesso de Poder CEP
Finalidade Desvio de Poder FDP (Filho Do Padeiro)

Gabarito: Correto.
(FCC/DETRAN-SP/2019)
04) O Chefe do Executivo de um estado federado editou decreto alterando a composição de um órgão
colegiado para fins de reduzir seu número de integrantes. O decreto passou a exigir, ainda, que as
decisões do referido colegiado fossem submetidas ao titular da secretaria à qual está vinculado, para
homologação. O ato normativo editado
A) excede os limites de competência do Chefe do Executivo, invadindo matéria reservada à lei, já que os decretos
do Executivo apenas podem explicitar normais legais, não lhes sendo conferido conteúdo autônomo.
B) pode ser considerado expressão do poder normativo, demonstrado que a alteração se insere em matéria de
organização administrativa, sem ensejar aumento de despesas ou extinção de órgãos públicos.
C) é aderente ao texto constitucional que disciplina o poder normativo do Executivo, ao qual somente é vedado
implementar o aumento de despesas, do que não tratou o caso concreto.
D) se insere na competência regulamentar do Chefe do Executivo, pois se limitou a extinguir cargos, aquém de
matéria de organização administrativa, para a qual seria obrigatória edição de lei.
E) viola a competência normativa do Poder Executivo, considerando que os órgãos colegiados inseridos na
organização administrativa exercem competência jurisdicional e autônoma, submetendo-se apenas ao controle do
Poder Legislativo.
Comentário:

Poder Regulamentar
- É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição de atos normativos;
- É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para complementar a lei e
permitir a sua efetiva execução.
- Conforme a doutrina, o poder regulamentar é de competência privativa dos chefes do Poder
Executivo.
- Aos demais órgãos e entidades da administração que podem editar atos normativos a doutrina
estabelece que estes estejam utilizando o Poder Normativo, sendo um poder mais amplo em que o Poder
Regulamentar seria uma espécie daquele.
- Os atos do poder normativo ocorrem através de:
* Decretos e Regulamentos;
* Decretos Autônomos;
Decretos e Regulamentos
- Estabelecem os procedimentos para a fiel execução das leis, ou seja, explicam os dispositivos legais;
- Não podem criar novos direitos e obrigações, ou seja, não pode inovar o direito se limitando a lei;
- Tal competência que é dos Chefes do Poder Executivo não pode ser delegada;
- São considerados atos normativos secundários, sendo a lei ato normativo primário;

www.quebrandoquestoes.com
150/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- É possível mediante decreto ou regulamento fixar obrigações derivadas diversas das obrigações
primárias, desde que estejam em consonância com o que a Lei impõe;
- São atos de caráter geral e abstrato, possuindo destinatários indeterminados;
- De acordo com a Doutrina, a regulamentação só pode ocorrer em leis que a administração atue, ou seja,
leis administrativas, não podendo regulamentar leis penais ou processuais;
- A autorização para editar decretos não precisa estar diretamente firmada na Lei, pois tal ato de editar
vem direto da CF/88;
- CF/88, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua
fiel execução;
- Nos casos em que a lei depender de decreto, aquela só produzirá seus efeitos após a edição deste.
Decretos Autônomos
- Editados privativamente pelo chefe do Executivo, não necessitando de participação do poder
legislativo;
- São considerados atos primários, ou seja, não precisam da criação de uma lei para existir;
- Decorre direto da CF/88, tendo a finalidade de criar normas;
- Edição de decretos autônomos pode ser delegada aos Ministros de Estado, PGR E AGU;
- CF/88, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VI – dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa
nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI
(Decreto Autônomo), XII (Conceder Indulto e Comutar Pena) e XXV (Prover e Desprover cargo),
primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da
União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

Gabarito: Letra B.
(Quadrix/CRO-GO/2019)
05) No que se refere aos poderes e deveres do administrador público, julgue o item.
O poder regulamentar trata da competência normativa da Administração Pública para a expedição de atos que
definam a fiel execução da lei.
Comentário:

O poder regulamentar trata da competência normativa do PODER EXECUTIVO para a expedição de atos que
definam a fiel execução da lei.

Poder Regulamentar
- É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição de atos normativos;
- É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para complementar a lei e
permitir a sua efetiva execução.
- Conforme a doutrina, o poder regulamentar é de competência privativa dos chefes do Poder
Executivo.
- Aos demais órgãos e entidades da administração que podem editar atos normativos a doutrina
estabelece que estes estejam utilizando o Poder Normativo, sendo um poder mais amplo em que o Poder
Regulamentar seria uma espécie daquele.
- Os atos do poder normativo ocorrem através de:
* Decretos e Regulamentos;
* Decretos Autônomos;
* Decreto ou Regulamento Autorizado/Delegado.
Decretos e Regulamentos
- Estabelecem os procedimentos para a fiel execução das leis, ou seja, explicam os dispositivos legais;
- Não podem criar novos direitos e obrigações, ou seja, não pode inovar o direito se limitando a lei;
- Tal competência que é dos Chefes do Poder Executivo não pode ser delegada;
- São considerados atos normativos secundários, sendo a lei ato normativo primário;
- É possível mediante decreto ou regulamento fixar obrigações derivadas diversas das obrigações
primárias, desde que estejam em consonância com o que a Lei impõe;
- São atos de caráter geral e abstrato, possuindo destinatários indeterminados;
- De acordo com a Doutrina, a regulamentação só pode ocorrer em leis que a administração atue, ou seja,

www.quebrandoquestoes.com
151/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

leis administrativas, não podendo regulamentar leis penais ou processuais;


- A autorização para editar decretos não precisa estar diretamente firmada na Lei, pois tal ato de editar
vem direto da CF/88;
- CF/88, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua
fiel execução;
- Nos casos em que a lei depender de decreto, aquela só produzirá seus efeitos após a edição deste.
Decretos Autônomos
- Editados privativamente pelo chefe do Executivo, não necessitando de participação do poder
legislativo;
- São considerados atos primários, ou seja, não precisam da criação de uma lei para existir;
- Decorre direto da CF/88, tendo a finalidade de criar normas;
- Edição de decretos autônomos pode ser delegada aos Ministros de Estado, PGR E AGU;
- CF/88, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VI – dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa
nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI
(Decreto Autônomo), XII (Conceder Indulto e Comutar Pena) e XXV (Prover e Desprover cargo),
primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da
União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
Regulamento Autorizado ou Delegado
- O regulamento autorizado ou delegado consiste em ato administrativo secundário (infralegal) derivado
da lei, que tem a finalidade de complementar esta por meio do poder executivo.
- Não têm previsão expressa na CF/88;
- É considerado um poder normativo, e não regulamentar, sendo editado por órgãos e entidades de
perfil técnico, ou seja, não é atribuição exclusiva do Chefe do Poder Executivo.
- Regulamenta matérias de natureza técnica que não constam na lei, porém seguindo as diretrizes desta;
- Inova no ordenamento jurídico das matérias de natureza técnica em que o legislativo lhe confere essa
atribuição.
- Está relacionado ao fenômeno da deslegalização;

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
06) Sobre o poder de polícia, assinale a alternativa correta.
A) Via de regra o poder de polícia não é autoexecutório, dependendo de ordem judicial para ser implementado.
B) O ciclo de polícia é composto por apenas três fases: consentimento, fiscalização e coerção.
C) Em regra o exercício do poder de polícia é caracterizado pela discricionariedade.
D) É inconstitucional a atribuição, às guardas municipais, do exercício de poder de polícia de trânsito, pois tal
poder é indelegável.
E) O poder de polícia pode ser praticado com o objetivo de assegurar o interesse público, ainda que suprima o
núcleo essencial dos direitos fundamentais.
Comentário:

Letra A: Errada.

O Poder de Polícia, dentre os seus atributos, possui o da Autoexecutoriedade, sendo assim, em regra, pode
atuar sem a prévia anuência do Poder Judiciário.

Atribuições do Poder de Polícia


- O poder de polícia possui três atributos:
* Discricionariedade;
* Autoexecutoriedade;
* Coercibilidade.
Discricionariedade
- O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de conveniência e oportunidade,
observados os limites da lei e princípios da razoabilidade e proporcionalidade;
- É possível a vinculação do poder de polícia.

www.quebrandoquestoes.com
152/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Ex: Licença.
Autoexecutoriedade
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente de prévia autorização
judicial;
- O atributo da autoexecutoriedade não se aplica em todos os casos do poder de polícia;
- É necessária a ação judicial, no caso de cobrança de multa, na hipótese de o particular não ter pagado
a multa, não podendo a Administração cobrar, mas apenas impor a multa; (Adm. Impõe a multa, mas é
o Judiciário que cobra);
- Di Pietro entende que a Autoexecutoriedade é dividida em duas espécies:
* Exigibilidade: Aplicação de meios indiretos de coação pela Administração Pública.

* Executoriedade: Confunde-se com a Autoexecutoriedade, exercendo meios diretos do poder de polícia.


Macete
Aplicação de multa Exigibilidade ou coercibilidade
Retirada imediata de um Carro no meio da Avenida Autoexecutoriedade
Cobrança de multa Intervenção do poder judiciário.
Coercibilidade
- É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;
OBS: Certos atos de poder de polícia não possuem a autoexecutoriedade e a coercibilidade, como no
caso dos atos preventivos (Licença para construção).

Atributos do Poder de Polícia


- O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de
Discricionariedade conveniência e oportunidade, observados os limites da lei e princípios da
razoabilidade e proporcionalidade;
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente
Autoexecutoriedade
de prévia autorização judicial;
Coercibilidade - É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;
Mnemônico: DAC

Letra B: Errada.

Ciclo do Poder Polícia


- O exercício do Poder de Polícia é dividido, conforme a jurisprudência, em quatro fases:
* Legislação ou Ordem de Polícia;
* Consentimento;
* Fiscalização;
* Sanção.
Legislação ou Ordem de Polícia
- Fase inicial;
- Tem a finalidade de impor limites e condições às atividades privadas e à utilização de bens;
Consentimento
- A administração deve dar uma anuência (consentimento) prévia ao particular para o exercício de
determinadas atividades ou para usufruir certos direitos;
Fiscalização
- É a fase em que a Administração verifica (fiscaliza) o particular para ver se este está cumprindo as
normas impostas pela ordem de polícia (Primeira fase);
Sanção de Polícia
- Tem como característica o emprego de medidas inibitórias ou dissuasoras e tem como finalidade
cessar práticas ilícitas perpetradas por particulares e por funcionários públicos, garantida a ampla
defesa.
OBS: Nem todas as fases estarão presentes no ciclo de polícia, porém as fases Ordem de Polícia e
Fiscalização estarão em todos os ciclos.

Delegação do Poder de Polícia


É possível a delegação do Poder de Polícia para pessoas jurídicas de direito público.
* STJ/REsp 817.534/MG → Pode delegar o poder de polícia nas fases de consentimento e fiscalização
para as pessoas jurídicas de direito privado da administração pública;
* STF/RE 633.782 (Novo Entendimento) → É possível delegar (Fases: Consentimento, Fiscalização e

www.quebrandoquestoes.com
153/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Sanção) para pessoas de direito privado.

Requisitos para delegar:


- Necessita de Lei;
- Fazer parte da Administração Indireta;
- Ter capital social majoritariamente público;
- Prestar, exclusivamente, serviço público em regime não concorrencial;
OBS: O poder público pode através de contrato passar mera atribuição operacional para pessoas de
direito privado para executar atividades de fiscalização, não sendo transferida a titularidade.

STF/RE 633.782 – 23/10/20


É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado
integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem
exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

Ciclo de Polícia
* Legislação ou Ordem de Polícia;
* Consentimento;
* Fiscalização;
* Sanção
Mnemônico: LECOFISA.

Ciclo de Polícia – Fases Delegáveis


STF/RE 633.782 STJ/REsp 817.534/MG
Fiscalização;
Fiscalização;
Consentimento;
Consentimento.
Sanção.
Mnemônico: FICOSAN. Mnemônico: FICO.

Letra C: Correta.

O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de conveniência e oportunidade, observados
os limites da lei e princípios da razoabilidade e proporcionalidade;

Letra D: Errada.

Poder de Polícia X Serviços Públicos


- Enquanto o poder de polícia possui uma atividade mais negativa, restringindo direitos e de poder de
império, os serviços públicos possuem uma atividade mais positiva apresentando benefícios ao usuário
do serviço e prestando atividades sociais;
Polícia Administrativa X Polícia Judiciária
- A polícia Administrativa aplica infrações de natureza administrativa, enquanto a polícia judiciária
possui a função de aplicar sanções voltadas para o direito penal implicando a detenção ou reclusão de
pessoas.
- Enquanto a polícia administrativa exerce suas funções por meio de órgãos administrativos, as funções
de polícia judiciária são exercidas por corporações especializadas (PC, PRF, PM).
- Parte da doutrina entende que a Polícia Administrativa possui caráter preventivo, enquanto a
judiciária, repressivo com punição penal;
- A Polícia Administrativa incide sobre bens, direitos ou atividades, enquanto a polícia judiciária incide
sobre pessoas.
OBS: A polícia militar pode exercer tanto funções de polícia judiciária ou administrativa;

STF/RE 658.570
É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício de poder de polícia de trânsito,
inclusive para imposição de sanções administrativas legalmente previstas.

Letra E: Errada.

O poder de polícia não pode suprimir o núcleo essencial dos direitos fundamentais.

www.quebrandoquestoes.com
154/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Gabarito: Letra C.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
07) A atuação de um Agente de Trânsito e Transporte do Município de Salvador é hipótese de regular
exercício do poder de polícia quando
A) exerce a fiscalização garantindo o cumprimento das normas voltadas a obras e eventos que interfiram na
circulação normal de veículos e pedestres, bem como sobre obstáculos ou elementos que gerem desordem na
sinalização, autuando e aplicando medidas administrativas por infrações ocorridas.
B) realiza investigação criminal para elucidar a autoria de crime de homicídio, mediante a promoção de diligências
de apuração, como vistoria no local do delito, colheita de depoimentos e apreensão de instrumentos e bens
utilizados na prática do crime.
C) edita ordem de serviço contendo rotinas administrativas tendentes a regulamentar as funções a serem
exercidas por cada servidor lotado no órgão, incluindo aquelas relativas à investigação de eventuais atos que
configurem, em tese, falta funcional.
D) preside comissão permanente de apuração de falta funcional em processo administrativo disciplinar, podendo
realizar interrogatório do investigado, tomar depoimento de testemunhas, juntar documentos e realizar acareação
em caso de contradição.
E) participa de comissão tendente a estudar e formular sugestão de políticas públicas de fomento a campanhas
educativas de prevenção de acidentes e outros elementos relacionados à segurança viária, cuja conclusão será
encaminhada ao Prefeito.
Comentário:

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;
- Poder de Polícia em sentido estrito: Representa o exercício de função administrativa que, fundada em
lei, restringe e condiciona o exercício de direitos e atividades privadas.
- Poder de Polícia em sentido Amplo: Além de exercer a atividade administrativa, pode editar leis que
condicionem e limitem a liberdade e a propriedade, sendo chamadas de limitações administrativas;
- O poder de polícia está sujeito ao controle de legalidade do Poder Judiciário;
- Deve observar o devido processo legal e os princípios da razoabilidade e proporcionalidade;
Competência para Exercer o Poder de Polícia
- O Poder de Polícia será exercido pela pessoa federativa em que a CF/88 estabeleceu o poder de
regulamentar a matéria;
- É possível a firmação de convênios e consórcios entre os entes federativos para exercer de forma
cooperada o poder de polícia, como é o caso nas fiscalizações de trânsito;

Ciclo do Poder Polícia


- O exercício do Poder de Polícia é dividido, conforme a jurisprudência, em quatro fases:
* Legislação ou Ordem de Polícia;
* Consentimento;
* Fiscalização;
* Sanção.
Legislação ou Ordem de Polícia
- Fase inicial;
- Tem a finalidade de impor limites e condições às atividades privadas e à utilização de bens;
Consentimento
- A administração deve dar uma anuência (consentimento) prévia ao particular para o exercício de
determinadas atividades ou para usufruir certos direitos;
Fiscalização
- É a fase em que a Administração verifica (fiscaliza) o particular para ver se este está cumprindo as
normas impostas pela ordem de polícia (Primeira fase);
Sanção de Polícia
- Tem como característica o emprego de medidas inibitórias ou dissuasoras e tem como finalidade
cessar práticas ilícitas perpetradas por particulares e por funcionários públicos, garantida a ampla
defesa.
OBS: Nem todas as fases estarão presentes no ciclo de polícia, porém as fases Ordem de Polícia e

www.quebrandoquestoes.com
155/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Fiscalização estarão em todos os ciclos.

Delegação do Poder de Polícia


É possível a delegação do Poder de Polícia para pessoas jurídicas de direito público.
* STJ/REsp 817.534/MG → Pode delegar o poder de polícia nas fases de consentimento e fiscalização
para as pessoas jurídicas de direito privado da administração pública;
* STF/RE 633.782 (Novo Entendimento) → É possível delegar (Fases: Consentimento, Fiscalização e
Sanção) para pessoas de direito privado.

Requisitos para delegar:


- Necessita de Lei;
- Fazer parte da Administração Indireta;
- Ter capital social majoritariamente público;
- Prestar, exclusivamente, serviço público em regime não concorrencial;
OBS: O poder público pode através de contrato passar mera atribuição operacional para pessoas de
direito privado para executar atividades de fiscalização, não sendo transferida a titularidade.

STF/RE 633.782 – 23/10/20


É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado
integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem
exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

Ciclo de Polícia
* Legislação ou Ordem de Polícia;
* Consentimento;
* Fiscalização;
* Sanção
Mnemônico: LECOFISA.

Ciclo de Polícia – Fases Delegáveis


STF/RE 633.782 STJ/REsp 817.534/MG
Fiscalização;
Fiscalização;
Consentimento;
Consentimento.
Sanção.
Mnemônico: FICOSAN. Mnemônico: FICO.

CTN/66. Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de
interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder
Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

Poder de Polícia X Serviços Públicos


- Enquanto o poder de polícia possui uma atividade mais negativa, restringindo direitos e de poder de
império, os serviços públicos possuem uma atividade mais positiva apresentando benefícios ao usuário
do serviço e prestando atividades sociais;
Polícia Administrativa X Polícia Judiciária
- A polícia Administrativa aplica infrações de natureza administrativa, enquanto a polícia judiciária
possui a função de aplicar sanções voltadas para o direito penal implicando a detenção ou reclusão de
pessoas.
- Enquanto a polícia administrativa exerce suas funções por meio de órgãos administrativos, as funções
de polícia judiciária são exercidas por corporações especializadas (PC, PRF, PM).
- Parte da doutrina entende que a Polícia Administrativa possui caráter preventivo, enquanto a
judiciária, repressivo com punição penal;
- A Polícia Administrativa incide sobre bens, direitos ou atividades, enquanto a polícia judiciária incide
sobre pessoas.
OBS: A polícia militar pode exercer tanto funções de polícia judiciária ou administrativa;

Gabarito: Letra A.

www.quebrandoquestoes.com
156/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)


08) Assinale a opção em que a conduta de um Agente de Fiscalização Municipal de Salvador, na área de
meio ambiente e serviços públicos, é um exemplo de regular exercício do poder de polícia.
A) É designado pelo Prefeito como membro integrante da comissão permanente de apuração de falta disciplinar,
podendo realizar atos investigatórios no bojo do processo administrativo disciplinar, como a interceptação de
conversas telefônicas.
B) Realiza apreensão de materiais poluentes, bens e mercadorias por exercício ilícito do comércio ou por
transgressão às normas municipais, lavrando notificações, auto de infrações, e até embargando a atividade,
quando constatadas irregularidades nos locais fiscalizados.
C) Preside inquérito policial para investigação de crime ambiental, ocasião em que deve realizar diligências de
apuração, tais como oitiva de testemunhas, realização de perícias ambientais e interrogatório do particular
indiciado pela prática do delito.
D) Edita ato normativo contendo regras gerais e abstratas sobre procedimentos administrativos a serem adotados
em caso de ilícitos ambientais, com a fixação do valor de multa para cada tipo de dano ambiental que configure
infração administrativa.
E) Delega para outro servidor, hierarquicamente inferior na repartição pública em que está lotado, a prática de ato
disciplinar tendente à apuração de fato que, em tese, configure risco à segurança pública nos limites do município.
Comentário:

CTN/66. Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de
interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder
Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;
- Poder de Polícia em sentido estrito: Representa o exercício de função administrativa que, fundada em
lei, restringe e condiciona o exercício de direitos e atividades privadas.
- Poder de Polícia em sentido Amplo: Além de exercer a atividade administrativa, pode editar leis que
condicionem e limitem a liberdade e a propriedade, sendo chamadas de limitações administrativas;
- O poder de polícia está sujeito ao controle de legalidade do Poder Judiciário;
- Deve observar o devido processo legal e os princípios da razoabilidade e proporcionalidade;
Competência para Exercer o Poder de Polícia
- O Poder de Polícia será exercido pela pessoa federativa em que a CF/88 estabeleceu o poder de
regulamentar a matéria;
- É possível a firmação de convênios e consórcios entre os entes federativos para exercer de forma
cooperada o poder de polícia, como é o caso nas fiscalizações de trânsito;
Poder de Polícia Preventivo e Repressivo
Poder de Polícia Preventivo
- Regra;
- Ocorre quando um terceiro depende de uma licença ou autorização para utilizar um bem ou exercer
alguma atividade privada que afete a coletividade;
- A Licença é um ato administrativo vinculado e definitivo. Com isso caso um particular preencha os
requisitos de exercer determinado direito, a administração deverá reconhecer;
Ex: Licença para construir em terreno particular.
- A autorização é um ato administrativo discricionário e precário em que o particular adquire a
autorização da Administração Pública para exercer uma atividade de seu interesse.
Ex: Porte de Arma;
Poder de Polícia Repressivo
- Exceção;
- É a aplicação de sanções administrativas, feita normalmente através de uma fiscalização aos
particulares por estarem descumprindo alguma norma de polícia;
Ex: Multas, demolição de obras irregulares, apreensão de mercadorias inválidas;
- A cobrança de taxa é uma razão do exercício do poder de polícia;
Ex: Cobrança de Taxas para atividades comerciais;

www.quebrandoquestoes.com
157/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- O poder de polícia não precisa possuir sempre suas atividades de maneira presencial, podendo ocorrer
através de locais remotos;

Gabarito: Letra B.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
09) O Decreto nº 29.921/18, editado pelo Prefeito Municipal de Salvador, regulamenta os dispositivos da Lei
Municipal nº 8.915/15 e dispõe sobre a Política Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável e institui o Cadastro Municipal de Atividades Potencialmente Degradadoras e Utilizadoras de
Recursos Naturais - CMAPD, no Município.
Pela leitura acima, diante da natureza e do objeto do citado decreto, é correto afirmar que o mesmo foi
editado pelo Prefeito com base no poder administrativo
A) hierárquico, haja vista que, na qualidade de Chefe do Poder Executivo, tem a prerrogativa de promover
inovação no ordenamento em matérias de interesse local.
B) legislativo, na medida em que, como autoridade pública máxima em nível municipal, a ele cabe editar os atos
infraconstitucionais tendentes a tutelar o meio ambiente.
C) regulamentar, que é a prerrogativa de direito público que o autoriza a editar atos gerais e abstratos para
complementar a lei e permitir a sua efetiva execução.
D) disciplinar, eis que a ele cabe a gestão administrativa e legislativa em nível municipal, devendo praticar os atos
normativos necessários para o atendimento do interesse público.
E) avocatório, haja vista que, na qualidade de Chefe do Poder Executivo, tem a prerrogativa de trazer para si a
competência para disciplinar as matérias de interesse local que configurem direitos fundamentais.
Comentário:

Poder Regulamentar
- É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição de atos normativos;
- É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para complementar a lei e
permitir a sua efetiva execução.
- Conforme a doutrina, o poder regulamentar é de competência privativa dos chefes do Poder
Executivo.
- Aos demais órgãos e entidades da administração que podem editar atos normativos a doutrina
estabelece que estes estejam utilizando o Poder Normativo, sendo um poder mais amplo em que o Poder
Regulamentar seria uma espécie daquele.
- Os atos do poder normativo ocorrem através de:
* Decretos e Regulamentos;
* Decretos Autônomos;

Gabarito: Letra C.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
10) João, agente de fiscalização do Município de Salvador, na área de meio ambiente e serviços públicos,
no exercício da função, fiscalizava o exercício de atividades e veiculação de publicidade por meio de
engenhos publicitários, para garantir o cumprimento das leis, regulamentos e normas pertinentes.
Ao verificar uma irregularidade cometida pelo particular fiscalizado por transgressão à legislação
específica, João providenciou as pertinentes lavraturas da notificação, auto de infração e intimação.
A conduta de João, na hipótese descrita, está calcada no poder administrativo
A) regulamentar, que autoriza a Administração Pública a fiscalizar e sancionar o particular que pratica qualquer ato
tipificado como infração administrativa.
B) disciplinar, que autoriza a Administração Pública a regulamentar e punir o particular que causa qualquer ato que
viole o interesse público.
C) de vinculação, que autoriza a Administração Pública a editar atos concretos e específicos para determinar a
forma como cada particular deve exercer suas atividades
D) de polícia, que autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em
favor do interesse público.
E) de hierarquia, que autoriza a Administração Pública a restringir as atividades privadas em favor do interesse
público, independentemente de prévia lei sobre o tema.
Comentário:

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.

www.quebrandoquestoes.com
158/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado


devido ao interesse público;
- Poder de Polícia em sentido estrito: Representa o exercício de função administrativa que, fundada em
lei, restringe e condiciona o exercício de direitos e atividades privadas.
- Poder de Polícia em sentido Amplo: Além de exercer a atividade administrativa, pode editar leis que
condicionem e limitem a liberdade e a propriedade, sendo chamadas de limitações administrativas;
- O poder de polícia está sujeito ao controle de legalidade do Poder Judiciário;
- Deve observar o devido processo legal e os princípios da razoabilidade e proporcionalidade;
Competência para Exercer o Poder de Polícia
- O Poder de Polícia será exercido pela pessoa federativa em que a CF/88 estabeleceu o poder de
regulamentar a matéria;
- É possível a firmação de convênios e consórcios entre os entes federativos para exercer de forma
cooperada o poder de polícia, como é o caso nas fiscalizações de trânsito;

Gabarito: Letra D.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
11) José, Agente de Polícia da Assembleia Legislativa da Bahia, no exercício de suas funções, exercia o
controle dos acessos e das saídas das pessoas das instalações da Casa Legislativa.

O cidadão Joaquim, para entrar no parlamento estadual, passou pelo portal detector de metais, momento
em que o aparelho emitiu som e acendeu a luz vermelha, constatando a presença de algum metal. Em
seguida, com a concordância de Joaquim, José procedeu à sua revista pessoal, encontrando apenas um
celular que o cidadão carregava no bolso, sendo-lhe franqueado o acesso à Assembleia.

No caso em tela, a atuação de José foi embasada no poder administrativo


A) hierárquico, pois o agente público no exercício da função está em situação de superioridade hierárquica em
relação ao particular administrado.
B) normativo, pois o agente público no exercício da função tem o poder de estabelecer regras concretas aplicáveis
a cada caso, com objetivo de garantir a ordem na repartição.
C) disciplinar, pois o agente público no exercício da função detém a prerrogativa de disciplinar as rotinas
administrativas necessárias para segurança do órgão público.
D) de segurança pública, pois o agente público, no exercício de ação repressiva, tem o poder discricionário de
fixar regras gerais e abstratas para garantir a normalidade das atividades da repartição, em razão da supremacia
do interesse público.
E) de polícia, pois o agente público, no exercício de ação fiscalizadora e preventiva, tem o poder de praticar atos
concretos, na forma da lei, para condicionar a liberdade dos indivíduos, pela supremacia do interesse público.
Comentário:

Hely Lopes Meirelles


Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o
uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio
Estado.
Fonte: MEIRELLES, Helly Lopes. Direito administrativo brasileiro. 44ª edição. São Paulo, Malheiros, 2015.

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;
- Poder de Polícia em sentido estrito: Representa o exercício de função administrativa que, fundada em
lei, restringe e condiciona o exercício de direitos e atividades privadas.
- Poder de Polícia em sentido Amplo: Além de exercer a atividade administrativa, pode editar leis que
condicionem e limitem a liberdade e a propriedade, sendo chamadas de limitações administrativas;
- O poder de polícia está sujeito ao controle de legalidade do Poder Judiciário;
- Deve observar o devido processo legal e os princípios da razoabilidade e proporcionalidade;
Competência para Exercer o Poder de Polícia
- O Poder de Polícia será exercido pela pessoa federativa em que a CF/88 estabeleceu o poder de
regulamentar a matéria;
- É possível a firmação de convênios e consórcios entre os entes federativos para exercer de forma

www.quebrandoquestoes.com
159/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

cooperada o poder de polícia, como é o caso nas fiscalizações de trânsito;

Gabarito: Letra E.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
12) Joaquim construiu irregularmente, sem obter qualquer licença para tal e ao arrepio dos ditames legais
sobre a matéria, um muro que se iniciou nos limites de sua propriedade e se estendeu para a calçada,
ocupando parte de área pública, com risco iminente de desabamento e dificultando o tráfego de pedestres.
O poder público municipal, com as formalidades legais, utilizando sua prerrogativa de direito público que,
calcada na lei, lhe autoriza a restringir o uso e o gozo da propriedade privada em favor do interesse da
coletividade, determinou a demolição da obra.
O poder administrativo que fundamentou a demolição e o atributo do ato administrativo que fez valer tal
decisão sem necessidade de prévia intervenção do Poder Judiciário, são denominados, respectivamente,
A) normativo e coercitibilidade.
B) disciplinar e autoaplicabilidade.
C) de polícia e autoexecutoriedade.
D) sancionatório e imperatividade
E) de hierarquia e impositividade.
Comentário:

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;
- Poder de Polícia em sentido estrito: Representa o exercício de função administrativa que, fundada em
lei, restringe e condiciona o exercício de direitos e atividades privadas.
- Poder de Polícia em sentido Amplo: Além de exercer a atividade administrativa, pode editar leis que
condicionem e limitem a liberdade e a propriedade, sendo chamadas de limitações administrativas;
- O poder de polícia está sujeito ao controle de legalidade do Poder Judiciário;
- Deve observar o devido processo legal e os princípios da razoabilidade e proporcionalidade;
Competência para Exercer o Poder de Polícia
- O Poder de Polícia será exercido pela pessoa federativa em que a CF/88 estabeleceu o poder de
regulamentar a matéria;
- É possível a firmação de convênios e consórcios entre os entes federativos para exercer de forma
cooperada o poder de polícia, como é o caso nas fiscalizações de trânsito;

Atributos do Poder de Polícia


- O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de
Discricionariedade conveniência e oportunidade, observados os limites da lei e princípios da
razoabilidade e proporcionalidade;
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente
Autoexecutoriedade
de prévia autorização judicial;
Coercibilidade - É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;
Mnemônico: DAC

Gabarito: Letra C.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
13) Mário, Guarda Civil Municipal de Salvador, exerce o cargo de chefe de determinado departamento da
Guarda Civil.
No regular exercício de suas funções, Mário determinou à dupla de guardas civis João e Maria que,
naquele dia, atuassem exclusivamente na segurança do cidadão nos órgãos e entidades da Administração
Municipal, em instalações externas e na via pública X.
No caso em tela, Mário pôde avaliar a conveniência e a oportunidade da prática do ato administrativo, ao
escolher qual atividade seria desenvolvida pelos servidores naquele dia.
De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, em matéria de classificação dos atos administrativos
quanto ao critério da liberdade de ação, Mário praticou um ato administrativo
A) arbitrário
B) discricionário
C) de polícia.

www.quebrandoquestoes.com
160/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

D) regulador
E) disciplinar
Comentário:

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;
- Poder de Polícia em sentido estrito: Representa o exercício de função administrativa que, fundada em
lei, restringe e condiciona o exercício de direitos e atividades privadas.
- Poder de Polícia em sentido Amplo: Além de exercer a atividade administrativa, pode editar leis que
condicionem e limitem a liberdade e a propriedade, sendo chamadas de limitações administrativas;
- O poder de polícia está sujeito ao controle de legalidade do Poder Judiciário;
- Deve observar o devido processo legal e os princípios da razoabilidade e proporcionalidade;
Competência para Exercer o Poder de Polícia
- O Poder de Polícia será exercido pela pessoa federativa em que a CF/88 estabeleceu o poder de
regulamentar a matéria;
- É possível a firmação de convênios e consórcios entre os entes federativos para exercer de forma
cooperada o poder de polícia, como é o caso nas fiscalizações de trânsito;

Atributos do Poder de Polícia


- O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de
Discricionariedade conveniência e oportunidade, observados os limites da lei e princípios da
razoabilidade e proporcionalidade;
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente
Autoexecutoriedade
de prévia autorização judicial;
Coercibilidade - É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;
Mnemônico: DAC

Gabarito: Letra B.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
14) De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, em matéria de poderes administrativos, destaca-
se o poder de polícia, que muito é utilizado para embasar os atos praticados por servidores ocupantes do
cargo efetivo de Guarda Civil Municipal de Salvador.
Tal poder pode ser conceituado como a prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza
A) a Administração Pública, por meio do Poder Executivo, a editar leis complementares dispondo sobre o
funcionamento das forças de segurança pública em nível municipal.
B) o Poder Executivo a determinar o confisco de bens de origem ilícita adquiridos por pessoas que cometeram
crimes contra a Administração Pública.
C) a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da
coletividade.
D) a Guarda Municipal a proceder à prisão-captura de suspeitos de crimes hediondos, mesmo sem situação de
flagrante ou ordem judicial.
E) a Guarda Municipal a realizar diligências de busca e apreensão na casa dos investigados, independentemente
de autorização judicial.
Comentário:

Hely Lopes Meirelles


Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o
uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio
Estado.
Fonte: MEIRELLES, Helly Lopes. Direito administrativo brasileiro. 44ª edição. São Paulo, Malheiros, 2015.

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;

www.quebrandoquestoes.com
161/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- Poder de Polícia em sentido estrito: Representa o exercício de função administrativa que, fundada em
lei, restringe e condiciona o exercício de direitos e atividades privadas.
- Poder de Polícia em sentido Amplo: Além de exercer a atividade administrativa, pode editar leis que
condicionem e limitem a liberdade e a propriedade, sendo chamadas de limitações administrativas;
- O poder de polícia está sujeito ao controle de legalidade do Poder Judiciário;
- Deve observar o devido processo legal e os princípios da razoabilidade e proporcionalidade;
Competência para Exercer o Poder de Polícia
- O Poder de Polícia será exercido pela pessoa federativa em que a CF/88 estabeleceu o poder de
regulamentar a matéria;
- É possível a firmação de convênios e consórcios entre os entes federativos para exercer de forma
cooperada o poder de polícia, como é o caso nas fiscalizações de trânsito;

Gabarito: Letra C.
(FCC/SEMEF/2019)
15) Um escritório particular de contabilidade está prestando serviços como se repartição pública fosse.
Sob pretexto de cancelar débitos supostamente indevidos, vem cobrando de administrados que o
procuram taxas e honorários, para, em verdade, apresentar requerimentos junto ao poder público
competente. Diante desse cenário, a Administração pública
A) deve pleitear judicialmente a intervenção das atividades realizadas no âmbito do escritório particular.
B) pode notificar a empresa para regularizar as atividades em curso, não lhe sendo permitida qualquer
intervenção, por não configurar risco à saúde ou população.
C) pode lançar mão de seu poder de polícia para interditar as atividades inequivocamente irregulares praticadas
pela empresa privada.
D) depende da caracterização de risco ou prejuízo concreto para exercício de poder de polícia, de natureza
essencialmente repressiva.
E) não pode adotar qualquer medida em face da empresa privada, tendo em vista que a atuação da mesma se dá
em resposta à solicitação voluntária dos interessados.
Comentário:

Hely Lopes Meirelles


Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o
uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio
Estado.
Fonte: MEIRELLES, Helly Lopes. Direito administrativo brasileiro. 44ª edição. São Paulo, Malheiros, 2015.

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;
- Poder de Polícia em sentido estrito: Representa o exercício de função administrativa que, fundada em
lei, restringe e condiciona o exercício de direitos e atividades privadas.
- Poder de Polícia em sentido Amplo: Além de exercer a atividade administrativa, pode editar leis que
condicionem e limitem a liberdade e a propriedade, sendo chamadas de limitações administrativas;
- O poder de polícia está sujeito ao controle de legalidade do Poder Judiciário;
- Deve observar o devido processo legal e os princípios da razoabilidade e proporcionalidade;
Competência para Exercer o Poder de Polícia
- O Poder de Polícia será exercido pela pessoa federativa em que a CF/88 estabeleceu o poder de
regulamentar a matéria;
- É possível a firmação de convênios e consórcios entre os entes federativos para exercer de forma
cooperada o poder de polícia, como é o caso nas fiscalizações de trânsito;

Atributos do Poder de Polícia


- O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de
Discricionariedade conveniência e oportunidade, observados os limites da lei e princípios da
razoabilidade e proporcionalidade;
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente
Autoexecutoriedade
de prévia autorização judicial;
Coercibilidade - É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;

www.quebrandoquestoes.com
162/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Mnemônico: DAC

Gabarito: Letra C.
(FCC/SEMEF/2019)
16) O regular exercício de poder de polícia pela Administração pública
A) depende de ratificação pelo Poder Judiciário dos atos de intervenção e de interdição, considerando que
excedem o âmbito da limitação de direitos e da supremacia do interesse público.
B) implica instituição de obrigações aos administrados para melhor atendimento do interesse público, vedada a
imposição de proibições sem previsão expressa em lei, dado o princípio da livre iniciativa.
C) insere-se dentre as funções típicas executivas, com a possibilidade de, nessa matéria, edição de atos
administrativos e normativos de natureza originária.
D) sujeita-se a controle repressivo por parte do Legislativo e do Judiciário, incidente em caso concreto, sob pena
de não caracterização de dano ou prejuízo específico.
E) admite delegação à iniciativa privada de alguns aspectos, a exemplo das atividades meio, que não afetam
direitos diretamente.
Comentário:

Letra A: Errada.

Sendo a autoexecutoriedade um dos atributos do poder de polícia, é possível que a Administração tome decisões
sem a prévia anuência do Poder Judiciário.

Atributos do Poder de Polícia


- O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de
Discricionariedade conveniência e oportunidade, observados os limites da lei e princípios da
razoabilidade e proporcionalidade;
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente
Autoexecutoriedade
de prévia autorização judicial;
Coercibilidade - É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;
Mnemônico: DAC

Letra B: Errada.

O Poder de Polícia implica instituição de obrigações aos administrados para melhor atendimento do interesse
público, vedada a imposição de proibições sem previsão expressa em lei, dado o princípio da legalidade.

Letra C: Errada.

Insere-se dentre as funções típicas executivas, com a possibilidade de, nessa matéria, edição de atos
administrativos e normativos de natureza derivada ou secundária, pois o Poder de Polícia não pode editar atos
normativos que inovam o ordenamento jurídico.

Letra D: Errada.

Não existe essa necessidade, pois a Administração pode reconhecer e reparar o prejuízo conforme o princípio da
autotutela.

Letra E: Correta.

Delegação do Poder de Polícia


É possível a delegação do Poder de Polícia para pessoas jurídicas de direito público.
* STJ/REsp 817.534/MG → Pode delegar o poder de polícia nas fases de consentimento e fiscalização
para as pessoas jurídicas de direito privado da administração pública;
* STF/RE 633.782 (Novo Entendimento) → É possível delegar (Fases: Consentimento, Fiscalização e
Sanção) para pessoas de direito privado.

Requisitos para delegar:


- Necessita de Lei;
- Fazer parte da Administração Indireta;
- Ter capital social majoritariamente público;

www.quebrandoquestoes.com
163/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- Prestar, exclusivamente, serviço público em regime não concorrencial;


OBS: O poder público pode através de contrato passar mera atribuição operacional para pessoas de
direito privado para executar atividades de fiscalização, não sendo transferida a titularidade.

STF/RE 633.782 – 23/10/20


É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado
integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem
exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

Ciclo de Polícia
* Legislação ou Ordem de Polícia;
* Consentimento;
* Fiscalização;
* Sanção
Mnemônico: LECOFISA.

Ciclo de Polícia – Fases Delegáveis


STF/RE 633.782 STJ/REsp 817.534/MG
Fiscalização;
Fiscalização;
Consentimento;
Consentimento.
Sanção.
Mnemônico: FICOSAN. Mnemônico: FICO.

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/TJ-RS/2019)
17) A respeito do poder de polícia, assinale a alternativa correta.
A) A existência de autonomia entre as entidades federativas impede que um Município exerça poder de polícia
sobre atividade realizada pela União.
B) Segundo o Superior Tribunal de Justiça, a indelegabilidade do poder de polícia impede que as atividades
materiais de verificação do cometimento de infrações sejam executadas por pessoas jurídicas de direito privado.
C) As penas de multa, quando forem resultado do exercício do poder de polícia, são autoexecutáveis.
D) O poder de polícia tem como destinatários todos os particulares submetidos à autoridade do Estado, não se
aplicando aos vínculos formados em relação de sujeição especial com o poder público.
E) Poder de polícia, em sentido amplo, representa o exercício de função administrativa que, fundada em lei,
restringe e condiciona o exercício de direitos e atividades privadas.
Comentário:

Letra A: Errada.

Em regra, a existência de autonomia entre as entidades federativas impede que um Município exerça poder de
polícia sobre atividade realizada pela União, no entanto existem exceções.

Atributos do Poder de Polícia


- O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de
Discricionariedade conveniência e oportunidade, observados os limites da lei e princípios da
razoabilidade e proporcionalidade;
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente
Autoexecutoriedade
de prévia autorização judicial;
Coercibilidade - É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;
Mnemônico: DAC

Letra B: Errada.

Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.

Letra C: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
164/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

É necessária a ação judicial, no caso de cobrança de multa, na hipótese de o particular não ter pagado a
multa, não podendo a Administração cobrar, mas apenas impor a multa; (Adm. Impõe a multa, mas é o
Judiciário que cobra);

Autoexecutoriedade
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente de prévia autorização
judicial;
- O atributo da autoexecutoriedade não se aplica em todos os casos do poder de polícia;
- É necessária a ação judicial, no caso de cobrança de multa, na hipótese de o particular não ter pagado
a multa, não podendo a Administração cobrar, mas apenas impor a multa; (Adm. Impõe a multa, mas é
o Judiciário que cobra);
- Di Pietro entende que a Autoexecutoriedade é dividida em duas espécies:
* Exigibilidade: Aplicação de meios indiretos de coação pela Administração Pública.

* Executoriedade: Confunde-se com a Autoexecutoriedade, exercendo meios diretos do poder de polícia.


Macete
Aplicação de multa Exigibilidade ou coercibilidade
Retirada imediata de um Carro no meio da Avenida Autoexecutoriedade
Cobrança de multa Intervenção do poder judiciário.
Coercibilidade
- É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;
OBS: Certos atos de poder de polícia não possuem a autoexecutoriedade e a coercibilidade, como no
caso dos atos preventivos (Licença para construção).

Letra D: Correta.

Poder Disciplinar Poder de Polícia


Poder utilizado pela Administração Pública que
- Poder de aplicar sanções aos servidores e
condiciona ou restringe o uso de bens e a
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços
prática de atividades privadas, em prol dos
da Administração;
interesses da coletividade.
- É aplicável aos servidores públicos e
particulares que tenham vínculo jurídico Tem como destinatários todos os particulares
específico com a Administração, como por submetidos à autoridade do Estado.
exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois Prevalece o princípio da supremacia do
este se insere na esfera privada, aplicando interesse público, em que o interesse do
restrições e condicionamentos aos particulares; particular é limitado devido ao interesse público;

Letra E: Errada.

Poder de Polícia
Sentido Estrito Sentido Amplo
Além de exercer a atividade administrativa, pode
Representa o exercício de função administrativa
editar leis que condicionem e limitem a
que, fundada em lei, restringe e condiciona o
liberdade e a propriedade, sendo chamadas de
exercício de direitos e atividades privadas.
limitações administrativas;

Gabarito: Letra D.
(FCC/DPE-SP/2019)
18) Em relação ao poder de polícia administrativo, considere as assertivas abaixo.
I. Licença é ato administrativo discricionário e tem como característica a revogabilidade, podendo a
administração, em respeito ao interesse público, cassar os efeitos do ato que a concede.
II. Autorização é ato administrativo declaratório e vinculado e, dessa forma, uma vez adimplidas as
condições legais, deverá a Administração outorgá-la, não podendo, por conta de sua natureza jurídica,
revogá-la posteriormente.
III. Sanção de polícia tem como característica o emprego de medidas inibitórias ou dissuasoras e tem
como finalidade cessar práticas ilícitas perpetradas por particulares e por funcionários públicos, garantida
a ampla defesa.

www.quebrandoquestoes.com
165/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

IV. O poder de polícia administrativo poderá ser delegado, mediante lei específica, a entes da
Administração Indireta.
V. Sanção de polícia, quando extroversa, é imposta a todos os administrados, indistintamente, com a
finalidade de inibir condutas ilícitas ou, se ocorrida, reprimir o autor da infração.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) II, III e IV.
B) I, II e IV.
C) II, IV e V.
D) III, IV e V.
E) I, III e V.
Comentário:

Item I: Errado.

A licença é o ato administrativo vinculado e unilateral, por meio do qual a Administração faculta ao interessado
o desempenho de certa atividade, desde que atendidos os requisitos legais exigidos.

Item II: Errado.

A autorização é o ato administrativo discricionário e unilateral, por meio do qual a Administração consente na
prática de determinada atividade material, tendo, como regra, caráter precário.

Item III, IV e V: Corretos.

Ciclo do Poder Polícia


- O exercício do Poder de Polícia é dividido, conforme a jurisprudência, em quatro fases:
* Legislação ou Ordem de Polícia;
* Consentimento;
* Fiscalização;
* Sanção.
Legislação ou Ordem de Polícia
- Fase inicial;
- Tem a finalidade de impor limites e condições às atividades privadas e à utilização de bens;
Consentimento
- A administração deve dar uma anuência (consentimento) prévia ao particular para o exercício de
determinadas atividades ou para usufruir certos direitos;
Fiscalização
- É a fase em que a Administração verifica (fiscaliza) o particular para ver se este está cumprindo as
normas impostas pela ordem de polícia (Primeira fase);
Sanção de Polícia
- Tem como característica o emprego de medidas inibitórias ou dissuasoras e tem como finalidade
cessar práticas ilícitas perpetradas por particulares e por funcionários públicos, garantida a ampla
defesa.
OBS: Nem todas as fases estarão presentes no ciclo de polícia, porém as fases Ordem de Polícia e
Fiscalização estarão em todos os ciclos.
Delegação do Poder de Polícia
É possível a delegação do Poder de Polícia para pessoas jurídicas de direito público.
* STJ/REsp 817.534/MG → Pode delegar o poder de polícia nas fases de consentimento e fiscalização
para as pessoas jurídicas de direito privado da administração pública;
* STF/RE 633.782 (Novo Entendimento) → É possível delegar (Fases: Consentimento, Fiscalização e
Sanção) para pessoas de direito privado.

Requisitos para delegar:


- Necessita de Lei;
- Fazer parte da Administração Indireta;
- Ter capital social majoritariamente público;
- Prestar, exclusivamente, serviço público em regime não concorrencial;
OBS: O poder público pode através de contrato passar mera atribuição operacional para pessoas de
direito privado para executar atividades de fiscalização, não sendo transferida a titularidade.

www.quebrandoquestoes.com
166/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

STF/RE 633.782 – 23/10/20


É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado
integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem
exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

Ciclo de Polícia
* Legislação ou Ordem de Polícia;
* Consentimento;
* Fiscalização;
* Sanção
Mnemônico: LECOFISA.

Ciclo de Polícia – Fases Delegáveis


STF/RE 633.782 STJ/REsp 817.534/MG
Fiscalização;
Fiscalização;
Consentimento;
Consentimento.
Sanção.
Mnemônico: FICOSAN. Mnemônico: FICO.

Poder Disciplinar Poder de Polícia


Poder utilizado pela Administração Pública que
- Poder de aplicar sanções aos servidores e
condiciona ou restringe o uso de bens e a
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços
prática de atividades privadas, em prol dos
da Administração;
interesses da coletividade.
- É aplicável aos servidores públicos e
particulares que tenham vínculo jurídico Tem como destinatários todos os particulares
específico com a Administração, como por submetidos à autoridade do Estado.
exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois Prevalece o princípio da supremacia do
este se insere na esfera privada, aplicando interesse público, em que o interesse do
restrições e condicionamentos aos particulares; particular é limitado devido ao interesse público;

Gabarito: Letra D.
(FGV/DPE-RJ/2019)
19) Com o objetivo de retaliação política, o novo prefeito João, tão logo tomou posse, praticou ato
administrativo determinando a remoção do servidor público efetivo municipal José, seu antigo desafeto,
que não o apoiou na campanha eleitoral. Inconformado, José buscou assistência jurídica na Defensoria
Pública, ocasião em que lhe foi informado que era:
A) inviável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade ou reforma do ato de remoção, eis que está calcado
na discricionariedade administrativa;
B) inviável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade ou reforma do ato de remoção, eis que goza do
atributo da presunção de legalidade e legitimidade;
C) viável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade do ato de remoção, diante do abuso de poder, na
modalidade excesso de poder, por vício no elemento competência do ato;
D) viável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade do ato de remoção, diante do abuso de poder, na
modalidade desvio de poder, por vício no elemento finalidade do ato;
E) viável o ajuizamento de ação judicial visando à revogação do ato de remoção, diante do abuso de poder, na
modalidade excesso de poder, por vício no elemento motivo do ato.
Comentário:

Abuso de Poder
- O Abuso de poder é o exercício das prerrogativas da administração pública além dos limites legais
permitidos, ou seja, é uma atuação ilegal;
- Pode ocorrer de forma comissiva ou omissiva do agente;
- O Abuso de poder é gênero de duas espécies:
* Desvio de Poder ou finalidade;
* Excesso de Poder.
Desvio de Poder ou finalidade

www.quebrandoquestoes.com
167/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Vício de finalidade, ou seja, o agente atua com uma finalidade diversa da que deveria exercer;
Excesso de Poder
Vício de competência, ou seja, a pessoa excede os limites de suas competências;

Abuso de Poder Mnemônico


Competência Excesso de Poder CEP
Finalidade Desvio de Poder FDP (Filho Do Padeiro)

Gabarito: Letra D.
(CESPE/PGE-PE/2019)
20) Em decorrência do poder hierárquico, é lícita a avocação por órgão superior, em caráter ordinário e por
tempo indeterminado, de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
Comentário:

Lei 9.784/99. Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados,
a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

Poder Hierárquico
- Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito
interno da Administração Pública;
Hely Lopes Meirelles
O poder hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades
administrativas, no âmbito interno da Administração Pública. Ordena as atividades da administração ao
repartir e escalonar as funções entre os agentes do Poder, de modo que cada qual exerça eficientemente
o seu cargo, coordena na busca de harmonia entre todos os serviços do mesmo órgão, controla ao
fazer cumprir as leis e as ordens e acompanhar o desempenho de cada servidor, corrige os erros
administrativos dos seus inferiores, além de agir como meio de responsabilização dos agentes ao impor-
lhes o dever de obediência.
- Não existe hierarquia entre a Administração Direta e as entidades componentes da Administração
Indireta, nem entre os Poderes ou entre a Administração e os administrados (Povo);
- Não se apresenta nas funções típicas do poder legislativo e do poder judiciário, mas apenas em
funções administrativas;
- Os subordinados são vinculados às determinações dos seus superiores, salvo quando forem:
* Ilegais;
* De competência exclusiva do órgão subordinado;
* Consultoria jurídica ou técnica;
* Órgãos incumbidos de adotar decisões administrativas.
- É possível um superior hierárquico anular ou revogar decisão dos atos dos seus subordinados.
- A delegação e avocação fazem parte do Poder hierárquico;
- O ato de delegação não é exclusivo do poder hierárquico, sendo possível delegar uma competência
mesmo quando não há relação hierárquica;
- A avocação só é possível em caráter excepcional, por motivos relevantes, devidamente justificados e
por tempo determinado.
- O superior não pode avocar do seu subordinado competência exclusiva;
- Não ocorre avocação de pessoas de mesmo nível hierárquico.
- Pode fiscalizar a atuação e rever atos internos;
- Pode editar atos normativos internos para ordenar a atuação dos subordinados;
Relação do Poder Hierárquico com o Disciplinar
O poder hierárquico e disciplinar possuem uma ligação um com o outro, pois ambos são praticados
diretamente na organização administrativa interna do ente político ou administrativo. Vale ressaltar que
um não se confunde com o outro.
As sanções aos servidores não estão previstas no poder hierárquico e sim no poder disciplinar.

Gabarito: Errado.
(CESPE/FUB/2015)
21) Decorrente do poder hierárquico, a avocação, por um órgão, de competência não exclusiva atribuída a
outro órgão que lhe seja subordinado é excepcional e exige motivos relevantes e devidamente
justificados.

www.quebrandoquestoes.com
168/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Comentário:

Lei 9.784/99. Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados,
a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

Poder Hierárquico
- Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito
interno da Administração Pública;
- A delegação e avocação fazem parte do Poder hierárquico;
- O ato de delegação não é exclusivo do poder hierárquico, sendo possível delegar uma competência
mesmo quando não há relação hierárquica;
- A avocação só é possível em caráter excepcional, por motivos relevantes, devidamente justificados e
por tempo determinado.
- O superior não pode avocar do seu subordinado competência exclusiva;
- Não ocorre avocação de pessoas de mesmo nível hierárquico.

Gabarito: Correto.
(CESPE/ANEEL/2010)
22) Como decorrência da relação hierárquica presente no âmbito da administração pública, um órgão de
hierarquia superior pode avocar atribuições de um órgão subordinado, desde que estas não sejam de
competência exclusiva.
Comentário:

Lei 9.784/99. Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados,
a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

Poder Hierárquico
- Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito
interno da Administração Pública;
- A delegação e avocação fazem parte do Poder hierárquico;
- O ato de delegação não é exclusivo do poder hierárquico, sendo possível delegar uma competência
mesmo quando não há relação hierárquica;
- A avocação só é possível em caráter excepcional, por motivos relevantes, devidamente justificados e
por tempo determinado.
- O superior não pode avocar do seu subordinado competência exclusiva;
- Não ocorre avocação de pessoas de mesmo nível hierárquico.

Gabarito: Correto.
(CESPE/ANEEL/2010)
23) Somente em caráter temporário e por motivos relevantes devidamente justificados é permitida a
avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
Comentário:

Lei 9.784/99. Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados,
a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

Poder Hierárquico
- Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito
interno da Administração Pública;
- A delegação e avocação fazem parte do Poder hierárquico;
- O ato de delegação não é exclusivo do poder hierárquico, sendo possível delegar uma competência
mesmo quando não há relação hierárquica;
- A avocação só é possível em caráter excepcional, por motivos relevantes, devidamente justificados e
por tempo determinado.
- O superior não pode avocar do seu subordinado competência exclusiva;
- Não ocorre avocação de pessoas de mesmo nível hierárquico.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PGE-PE/2019)

www.quebrandoquestoes.com
169/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

24) Configura abuso do poder regulamentar a edição de regulamento por chefe do Poder Executivo
dispondo obrigações diversas das contidas em lei regulamentada, ainda que sejam obrigações derivadas.
Comentário:

Poder Regulamentar
- É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição de atos normativos;
- É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para complementar a lei e
permitir a sua efetiva execução.
- Conforme a doutrina, o poder regulamentar é de competência privativa dos chefes do Poder
Executivo.
- Aos demais órgãos e entidades da administração que podem editar atos normativos a doutrina
estabelece que estes estejam utilizando o Poder Normativo, sendo um poder mais amplo em que o Poder
Regulamentar seria uma espécie daquele.

A edição de obrigações derivadas ou secundárias é legítima, pois estas são instituídas por regulamento. O
que não é possível é a fixação de obrigações primárias (ou originárias), que são instituídas por lei.

José dos Santos Carvalho Filho


É legítima, porém, a fixação de obrigações subsidiárias (ou derivadas) - diversas das obrigações
primárias (ou originárias) contidas na lei - nas quais também se encontra imposição de certa conduta
dirigida ao administrado. Constitui, no entanto, requisito de validade de tais obrigações sua necessária
adequação às obrigações legais. Inobservado esse requisito, são inválidas as normas que as prevêem e,
em conseqüência, as próprias obrigações. Se, por exemplo, a lei concede algum benefício mediante
comprovação de determinado fato jurídico, pode o ato regulamentar indicar quais documentos o
interessado estará obrigado a apresentar. Esta obrigação probatória é derivada e legítima por estar
amparada na lei. O que é vedado e claramente ilegal é a exigência de obrigações derivadas
impertinentes ou desnecessárias em relação à obrigação legal; neste caso, haveria vulneração direta ao
princípio da proporcionalidade e ofensa indireta ao princípio da reserva legal, previsto, como vimos, no art.
5º, II, da CF.

Gabarito: Errado.
(CESPE/DPE-SE/2012)
25) O poder regulamentar permite que a administração pública crie os mecanismos de complementação
legal indispensáveis à efetiva aplicabilidade da lei, sendo ilegítima a fixação, realizada pelo poder
regulamentar, que crie obrigações subsidiárias (ou derivadas) — diversas das obrigações primárias (ou
originárias) contidas na própria lei.
Comentário:

Poder Regulamentar
- É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição de atos normativos;
- É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para complementar a lei e
permitir a sua efetiva execução.
- Conforme a doutrina, o poder regulamentar é de competência privativa dos chefes do Poder
Executivo.
- Aos demais órgãos e entidades da administração que podem editar atos normativos a doutrina
estabelece que estes estejam utilizando o Poder Normativo, sendo um poder mais amplo em que o Poder
Regulamentar seria uma espécie daquele.

A edição de obrigações derivadas ou secundárias é legítima, pois estas são instituídas por regulamento. O
que não é possível é a fixação de obrigações primárias (ou originárias), que são instituídas por lei.

José dos Santos Carvalho Filho


É legítima, porém, a fixação de obrigações subsidiárias (ou derivadas) - diversas das obrigações
primárias (ou originárias) contidas na lei - nas quais também se encontra imposição de certa conduta
dirigida ao administrado. Constitui, no entanto, requisito de validade de tais obrigações sua necessária
adequação às obrigações legais. Inobservado esse requisito, são inválidas as normas que as prevêem e,
em conseqüência, as próprias obrigações. Se, por exemplo, a lei concede algum benefício mediante
comprovação de determinado fato jurídico, pode o ato regulamentar indicar quais documentos o
interessado estará obrigado a apresentar. Esta obrigação probatória é derivada e legítima por estar

www.quebrandoquestoes.com
170/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

amparada na lei. O que é vedado e claramente ilegal é a exigência de obrigações derivadas


impertinentes ou desnecessárias em relação à obrigação legal; neste caso, haveria vulneração direta ao
princípio da proporcionalidade e ofensa indireta ao princípio da reserva legal, previsto, como vimos, no art.
5º, II, da CF.

Gabarito: Errado.
(CESPE/Prefeitura de Belo Horizonte - MG/2017)
26) É juridicamente possível que o Poder Executivo, no uso do poder regulamentar, crie obrigações
subsidiárias que viabilizem o cumprimento de uma obrigação legal.
Comentário:

A edição de obrigações derivadas ou secundárias é legítima, pois estas são instituídas por regulamento. O
que não é possível é a fixação de obrigações primárias (ou originárias), que são instituídas por lei.

José dos Santos Carvalho Filho


É legítima, porém, a fixação de obrigações subsidiárias (ou derivadas) - diversas das obrigações
primárias (ou originárias) contidas na lei - nas quais também se encontra imposição de certa conduta
dirigida ao administrado. Constitui, no entanto, requisito de validade de tais obrigações sua necessária
adequação às obrigações legais. Inobservado esse requisito, são inválidas as normas que as prevêem e,
em conseqüência, as próprias obrigações. Se, por exemplo, a lei concede algum benefício mediante
comprovação de determinado fato jurídico, pode o ato regulamentar indicar quais documentos o
interessado estará obrigado a apresentar. Esta obrigação probatória é derivada e legítima por estar
amparada na lei. O que é vedado e claramente ilegal é a exigência de obrigações derivadas
impertinentes ou desnecessárias em relação à obrigação legal; neste caso, haveria vulneração direta ao
princípio da proporcionalidade e ofensa indireta ao princípio da reserva legal, previsto, como vimos, no art.
5º, II, da CF.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PGE-PE/2019)
27) O administrador público age no exercício do poder hierárquico ao editar atos normativos com o
objetivo de ordenar a atuação de órgãos a ele subordinados.
Comentário:

Atos Normativos de Efeitos Internos - Maria Sylvia Di Pietro


Os atos normativos com o objetivo de ordenar a atuação dos órgãos subordinados são considerados
atos normativos de efeitos internos, sendo atos normativos relacionados com o Poder Hierárquico, não
se confundindo com os atos normativos apresentados pelo Poder Regulamentar, pois estes são gerais e
abstratos.

Gabarito: Correto.
(FCC/TRE-RR/2015)
28) A edição de atos normativos de efeitos internos, com o objetivo de ordenar a atuação dos órgãos
subordinados decorre do poder
A) disciplinar.
B) regulamentar.
C) hierárquico.
D) de polícia.
E) normativo.
Comentário:

Atos Normativos de Efeitos Internos - Maria Sylvia Di Pietro


Os atos normativos com o objetivo de ordenar a atuação dos órgãos subordinados são considerados
atos normativos de efeitos internos, sendo atos normativos relacionados com o Poder Hierárquico, não
se confundindo com os atos normativos apresentados pelo Poder Regulamentar, pois estes são gerais e
abstratos.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/PC-MA/2018)

www.quebrandoquestoes.com
171/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

29) Com relação aos poderes administrativos, a prerrogativa da administração pública de editar atos
normativos para ordenar a atuação de órgãos subordinados decorre do exercício do poder
A) discricionário.
B) disciplinar.
C) de polícia.
D) regulamentar.
E) hierárquico.
Comentário:

Atos Normativos de Efeitos Internos - Maria Sylvia Di Pietro


Os atos normativos com o objetivo de ordenar a atuação dos órgãos subordinados são considerados
atos normativos de efeitos internos, sendo atos normativos relacionados com o Poder Hierárquico, não
se confundindo com os atos normativos apresentados pelo Poder Regulamentar, pois estes são gerais e
abstratos.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/SUFRAMA/2014)
30) O poder hierárquico confere aos agentes superiores o poder para avocar e delegar competências.
Comentário:

Poder Hierárquico
- Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito
interno da Administração Pública;
- A delegação e avocação fazem parte do Poder hierárquico;
- O ato de delegação não é exclusivo do poder hierárquico, sendo possível delegar uma competência
mesmo quando não há relação hierárquica;
- A avocação só é possível em caráter excepcional, por motivos relevantes, devidamente justificados e
por tempo determinado.
- O superior não pode avocar do seu subordinado competência exclusiva;
- Não ocorre avocação de pessoas de mesmo nível hierárquico.

Gabarito: Correto.
(CESPE/STF/2008)
31) No exercício do poder hierárquico, os agentes públicos têm competência para dar ordens, rever atos,
avocar atribuições, delegar competência e fiscalizar.
Comentário:

Poder Hierárquico
- Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito
interno da Administração Pública;
Hely Lopes Meirelles
O poder hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades
administrativas, no âmbito interno da Administração Pública. Ordena as atividades da administração ao
repartir e escalonar as funções entre os agentes do Poder, de modo que cada qual exerça eficientemente
o seu cargo, coordena na busca de harmonia entre todos os serviços do mesmo órgão, controla ao
fazer cumprir as leis e as ordens e acompanhar o desempenho de cada servidor, corrige os erros
administrativos dos seus inferiores, além de agir como meio de responsabilização dos agentes ao impor-
lhes o dever de obediência.
- Não existe hierarquia entre a Administração Direta e as entidades componentes da Administração
Indireta, nem entre os Poderes ou entre a Administração e os administrados (Povo);
- Não se apresenta nas funções típicas do poder legislativo e do poder judiciário, mas apenas em
funções administrativas;
- Os subordinados são vinculados às determinações dos seus superiores, salvo quando forem:
* Ilegais;
* De competência exclusiva do órgão subordinado;
* Consultoria jurídica ou técnica;
* Órgãos incumbidos de adotar decisões administrativas.
- É possível um superior hierárquico anular ou revogar decisão dos atos dos seus subordinados.
- A delegação e avocação fazem parte do Poder hierárquico;

www.quebrandoquestoes.com
172/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- O ato de delegação não é exclusivo do poder hierárquico, sendo possível delegar uma competência
mesmo quando não há relação hierárquica;
- A avocação só é possível em caráter excepcional, por motivos relevantes, devidamente justificados e
por tempo determinado.
- O superior não pode avocar do seu subordinado competência exclusiva;
- Não ocorre avocação de pessoas de mesmo nível hierárquico.
- Pode fiscalizar a atuação e rever atos internos;
- Pode editar atos normativos internos para ordenar a atuação dos subordinados;
Relação do Poder Hierárquico com o Disciplinar
O poder hierárquico e disciplinar possuem uma ligação um com o outro, pois ambos são praticados
diretamente na organização administrativa interna do ente político ou administrativo. Vale ressaltar que
um não se confunde com o outro.
As sanções aos servidores não estão previstas no poder hierárquico e sim no poder disciplinar.

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPE-PI/2019)
32) De acordo com o STF, a competência das agências reguladoras para editar atos normativos que visem
à organização e à fiscalização das atividades por elas reguladas representa o exercício de seu poder
administrativo
A) discricionário, que depende da conveniência e da oportunidade.
B) de polícia, na sua função normativa, estando subordinado ao disposto na lei.
C) normativo, que é dotado de autonomia com relação às competências definidas em lei.
D) regulamentar, visando à normatização de situações concretas voltadas à atividade regulada.
E) disciplinar, objetivando a punição do administrado pela prática de atividade contrária ao disposto no ato
normativo.
Comentário:

STF/ADI 4.874
1. Ao instituir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, a Lei nº 9.782/1999 delineia o regime jurídico e
dimensiona as competências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, autarquia especial.
2. A função normativa das agências reguladoras não se confunde com a função regulamentadora da
Administração (art. 84, IV, da Lei Maior), tampouco com a figura do regulamento autônomo (arts. 84, VI, 103-
B, § 4º, I, e 237 da CF).
3. A competência para editar atos normativos visando à organização e à fiscalização das atividades
reguladas insere-se no poder geral de polícia da Administração sanitária. Qualifica-se, a competência
normativa da ANVISA, pela edição, no exercício da regulação setorial sanitária, de atos: (i) gerais e
abstratos, (ii) de caráter técnico, (iii) necessários à implementação da política nacional de vigilância
sanitária e (iv) subordinados à observância dos parâmetros fixados na ordem constitucional e na
legislação setorial.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/ABIN/2008)
33) Decorre do poder disciplinar do Estado a multa aplicada pelo poder concedente a uma concessionária
do serviço público que tenha descumprido normas reguladoras impostas pelo poder concedente.
Comentário:

Poder Disciplinar
- Poder de aplicar sanções aos servidores e pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração;
- É aplicável aos servidores públicos e particulares que tenham vínculo jurídico específico com a
Administração, como por exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o poder punitivo do Estado que tem a finalidade de aplicar sanção contra crimes
e contravenções penais, sendo o Poder Judiciário responsável por aplicar sanção;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois este se insere na esfera privada, aplicando restrições e
condicionamentos aos particulares;
- A sanção ao agente público decorre diretamente do poder disciplinar e mediatamente do poder
hierárquico;
- O Poder disciplinar pode ser discricionário na escolha do grau de penalidade e vinculado na
aplicação de sanção contra agente que comete alguma infração.

www.quebrandoquestoes.com
173/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- A aplicação de pena disciplinar tem, para o superior hierárquico, o caráter de um poder-dever, uma
vez que a condescendência na punição é considerada crime contra a administração pública.
- Na aplicação da sanção deve existir o contraditório e a ampla defesa;
- A aplicação do poder disciplinar deve ser motivada, devendo ser expostos os motivos da punição.

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPOG/2015)
34) A administração, quando aplica sanção administrativa a uma pessoa que descumpre as normas de
vigilância sanitária, atua no exercício do poder disciplinar, que se baseia na ideia de supremacia geral e se
dirige a todos os administrados de forma indistinta.
Comentário:

Poder Disciplinar Poder de Polícia


Poder utilizado pela Administração Pública que
- Poder de aplicar sanções aos servidores e
condiciona ou restringe o uso de bens e a
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços
prática de atividades privadas, em prol dos
da Administração;
interesses da coletividade.
- É aplicável aos servidores públicos e
particulares que tenham vínculo jurídico Tem como destinatários todos os particulares
específico com a Administração, como por submetidos à autoridade do Estado.
exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois Prevalece o princípio da supremacia do
este se insere na esfera privada, aplicando interesse público, em que o interesse do
restrições e condicionamentos aos particulares; particular é limitado devido ao interesse público;

Poder Disciplinar
- Poder de aplicar sanções aos servidores e pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração;
- É aplicável aos servidores públicos e particulares que tenham vínculo jurídico específico com a
Administração, como por exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o poder punitivo do Estado que tem a finalidade de aplicar sanção contra crimes
e contravenções penais, sendo o Poder Judiciário responsável por aplicar sanção;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois este se insere na esfera privada, aplicando restrições e
condicionamentos aos particulares;
- A sanção ao agente público decorre diretamente do poder disciplinar e mediatamente do poder
hierárquico;
- O Poder disciplinar pode ser discricionário na escolha do grau de penalidade e vinculado na
aplicação de sanção contra agente que comete alguma infração.
- A aplicação de pena disciplinar tem, para o superior hierárquico, o caráter de um poder-dever, uma
vez que a condescendência na punição é considerada crime contra a administração pública.
- Na aplicação da sanção deve existir o contraditório e a ampla defesa;
- A aplicação do poder disciplinar deve ser motivada, devendo ser expostos os motivos da punição.

Gabarito: Errado.
(CESPE/FUB/2015)
35) O âmbito de incidência do poder disciplinar da administração pública está restrito aos servidores
públicos.
Comentário:

Poder Disciplinar
- Poder de aplicar sanções aos servidores e pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração;
- É aplicável aos servidores públicos e particulares que tenham vínculo jurídico específico com a
Administração, como por exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o poder punitivo do Estado que tem a finalidade de aplicar sanção contra crimes
e contravenções penais, sendo o Poder Judiciário responsável por aplicar sanção;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois este se insere na esfera privada, aplicando restrições e
condicionamentos aos particulares;
- A sanção ao agente público decorre diretamente do poder disciplinar e mediatamente do poder

www.quebrandoquestoes.com
174/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

hierárquico;
- O Poder disciplinar pode ser discricionário na escolha do grau de penalidade e vinculado na
aplicação de sanção contra agente que comete alguma infração.
- A aplicação de pena disciplinar tem, para o superior hierárquico, o caráter de um poder-dever, uma
vez que a condescendência na punição é considerada crime contra a administração pública.
- Na aplicação da sanção deve existir o contraditório e a ampla defesa;
- A aplicação do poder disciplinar deve ser motivada, devendo ser expostos os motivos da punição.

Gabarito: Errado.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
36) O exercício do poder normativo pelos entes públicos configura
A) atuação que abrange a edição de decretos regulamentares sem inovação de mérito em face da lei
regulamentada, embora também permita a edição de decretos autônomos em situações expressamente previstas.
B) expressão do princípio da supremacia do interesse público, pois admite que o Executivo possa editar atos
normativos quando houver omissão, voluntária ou involuntária, da legislação.
C) corolário do princípio da eficiência, tendo em vista que a agilidade da atuação do Executivo permite a edição de
decretos para disciplinar a situação dos administrados de forma mais aderente à efetiva necessidade dos
mesmos.
D) manifestação do princípio da legalidade, tendo em vista que a edição de decretos pelo Executivo se dá tanto
pela edição de decretos regulamentares quanto para a edição de decretos autônomos, de caráter geral e abstrato,
para suprir lacunas da lei.
E) expressão dos princípios da celeridade e da eficiência, pois tem lugar para viabilizar a edição de decretos que
veiculem soluções para casos concretos, diante da inexistência de previsão legal a respeito.
Comentário:

Letra A: Correta.

Letra B: Errada.

No caso de omissão legal, não há que se falar em poder regulamentar, pois este só é exercido quando existe uma
lei.

Letra C: Errada.

O poder normativo é corolário do princípio da legalidade.

Letra D: Errada.

O Poder normativo não pode ser utilizado para suprir lacunas da lei, pois acaba inovando a ordem jurídica.

Letra E: Errada.

O Poder Regulamentar é a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para
complementar a lei e permitir a sua efetiva execução.

Poder Regulamentar
- É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição de atos normativos;
- É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para complementar a lei e
permitir a sua efetiva execução.
- Conforme a doutrina, o poder regulamentar é de competência privativa dos chefes do Poder
Executivo.
- Aos demais órgãos e entidades da administração que podem editar atos normativos a doutrina
estabelece que estes estejam utilizando o Poder Normativo, sendo um poder mais amplo em que o Poder
Regulamentar seria uma espécie daquele.
- Os atos do poder normativo ocorrem através de:
* Decretos e Regulamentos;
* Decretos Autônomos;
Decretos e Regulamentos
- Estabelecem os procedimentos para a fiel execução das leis, ou seja, explicam os dispositivos legais;

www.quebrandoquestoes.com
175/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- Não podem criar novos direitos e obrigações, ou seja, não pode inovar o direito se limitando a lei;
- Tal competência que é dos Chefes do Poder Executivo não pode ser delegada;
- São considerados atos normativos secundários, sendo a lei ato normativo primário;
- É possível mediante decreto ou regulamento fixar obrigações derivadas diversas das obrigações
primárias, desde que estejam em consonância com o que a Lei impõe;
- São atos de caráter geral e abstrato, possuindo destinatários indeterminados;
- De acordo com a Doutrina, a regulamentação só pode ocorrer em leis que a administração atue, ou seja,
leis administrativas, não podendo regulamentar leis penais ou processuais;
- A autorização para editar decretos não precisa estar diretamente firmada na Lei, pois tal ato de editar
vem direto da CF/88;
- CF/88, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua
fiel execução;
- Nos casos em que a lei depender de decreto, aquela só produzirá seus efeitos após a edição deste.
Decretos Autônomos
- Editados privativamente pelo chefe do Executivo, não necessitando de participação do poder
legislativo;
- São considerados atos primários, ou seja, não precisam da criação de uma lei para existir;
- Decorre direto da CF/88, tendo a finalidade de criar normas;
- Edição de decretos autônomos pode ser delegada aos Ministros de Estado, PGR E AGU;
- CF/88, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VI – dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa
nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI
(Decreto Autônomo), XII (Conceder Indulto e Comutar Pena) e XXV (Prover e Desprover cargo),
primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da
União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

Gabarito: Letra A.
(FCC/AFAP/2019)
37) A celebração de contrato administrativo entre empresa particular e a Administração pública permite a
incidência do poder
A) de polícia em relação aos atos praticados pela contratada para a execução do objeto contratual, incluindo a
aplicação de penalidades.
B) normativo, diante da necessidade de aditamento do contrato para estabelecimento de alterações de ordem
qualitativa.
C) disciplinar em relação à contratada, tendo em vista que essa atuação abrange relações jurídicas que excedem
o vínculo funcional, tal como vínculo contratual.
D) hierárquico, tendo em vista que esta prerrogativa confere posição de supremacia do poder público contratante
em relação à contratada, admitindo inclusive alterações unilaterais do contrato.
E) regulatório, tendo em vista que o vínculo contratual entre a Administração pública e o particular admite
alterações unilaterais por parte do contratante sempre que o interesse público assim recomendar,
independentemente de concordância do contratado.
Comentário:

Poder Disciplinar
- Poder de aplicar sanções aos servidores e pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração;
- É aplicável aos servidores públicos e particulares que tenham vínculo jurídico específico com a
Administração, como por exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o poder punitivo do Estado que tem a finalidade de aplicar sanção contra crimes
e contravenções penais, sendo o Poder Judiciário responsável por aplicar sanção;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois este se insere na esfera privada, aplicando restrições e
condicionamentos aos particulares;
- A sanção ao agente público decorre diretamente do poder disciplinar e mediatamente do poder
hierárquico;
- O Poder disciplinar pode ser discricionário na escolha do grau de penalidade e vinculado na

www.quebrandoquestoes.com
176/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

aplicação de sanção contra agente que comete alguma infração.


- A aplicação de pena disciplinar tem, para o superior hierárquico, o caráter de um poder-dever, uma
vez que a condescendência na punição é considerada crime contra a administração pública.
- Na aplicação da sanção deve existir o contraditório e a ampla defesa;
- A aplicação do poder disciplinar deve ser motivada, devendo ser expostos os motivos da punição.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/DPU/2016)
38) Constitui manifestação do poder disciplinar da administração pública a aplicação de sanção a
sociedade empresarial no âmbito de contrato administrativo.
Comentário:

Poder Disciplinar
- Poder de aplicar sanções aos servidores e pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração;
- É aplicável aos servidores públicos e particulares que tenham vínculo jurídico específico com a
Administração, como por exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o poder punitivo do Estado que tem a finalidade de aplicar sanção contra crimes
e contravenções penais, sendo o Poder Judiciário responsável por aplicar sanção;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois este se insere na esfera privada, aplicando restrições e
condicionamentos aos particulares;
- A sanção ao agente público decorre diretamente do poder disciplinar e mediatamente do poder
hierárquico;
- O Poder disciplinar pode ser discricionário na escolha do grau de penalidade e vinculado na
aplicação de sanção contra agente que comete alguma infração.
- A aplicação de pena disciplinar tem, para o superior hierárquico, o caráter de um poder-dever, uma
vez que a condescendência na punição é considerada crime contra a administração pública.
- Na aplicação da sanção deve existir o contraditório e a ampla defesa;
- A aplicação do poder disciplinar deve ser motivada, devendo ser expostos os motivos da punição.

Gabarito: Correto.
(CESPE/STF/2013)
39) O poder disciplinar da administração pública decorre da relação de hierarquia, razão por que não se
admite a aplicação de penalidade ao particular sem relação contratual com a administração.
Comentário:

Relação do Poder Hierárquico com o Disciplinar


O poder hierárquico e disciplinar possuem uma ligação um com o outro, pois ambos são praticados
diretamente na organização administrativa interna do ente político ou administrativo. Vale ressaltar que
um não se confunde com o outro.
As sanções aos servidores não estão previstas no poder hierárquico e sim no poder disciplinar.

Poder Disciplinar
- Poder de aplicar sanções aos servidores e pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração;
- É aplicável aos servidores públicos e particulares que tenham vínculo jurídico específico com a
Administração, como por exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o poder punitivo do Estado que tem a finalidade de aplicar sanção contra crimes
e contravenções penais, sendo o Poder Judiciário responsável por aplicar sanção;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois este se insere na esfera privada, aplicando restrições e
condicionamentos aos particulares;
- A sanção ao agente público decorre diretamente do poder disciplinar e mediatamente do poder
hierárquico;
- O Poder disciplinar pode ser discricionário na escolha do grau de penalidade e vinculado na
aplicação de sanção contra agente que comete alguma infração.
- A aplicação de pena disciplinar tem, para o superior hierárquico, o caráter de um poder-dever, uma
vez que a condescendência na punição é considerada crime contra a administração pública.
- Na aplicação da sanção deve existir o contraditório e a ampla defesa;
- A aplicação do poder disciplinar deve ser motivada, devendo ser expostos os motivos da punição.

www.quebrandoquestoes.com
177/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Gabarito: Correto.
(CESPE/PRF/2012)
40) Suponha que um particular vinculado à administração pública por meio de um contrato descumpra as
obrigações contratuais que assumiu. Nesse caso, a administração pode, no exercício do poder disciplinar,
punir o particular.
Comentário:

Relação do Poder Hierárquico com o Disciplinar


O poder hierárquico e disciplinar possuem uma ligação um com o outro, pois ambos são praticados
diretamente na organização administrativa interna do ente político ou administrativo. Vale ressaltar que
um não se confunde com o outro.
As sanções aos servidores não estão previstas no poder hierárquico e sim no poder disciplinar.

Poder Disciplinar
- Poder de aplicar sanções aos servidores e pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração;
- É aplicável aos servidores públicos e particulares que tenham vínculo jurídico específico com a
Administração, como por exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o poder punitivo do Estado que tem a finalidade de aplicar sanção contra crimes
e contravenções penais, sendo o Poder Judiciário responsável por aplicar sanção;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois este se insere na esfera privada, aplicando restrições e
condicionamentos aos particulares;
- A sanção ao agente público decorre diretamente do poder disciplinar e mediatamente do poder
hierárquico;
- O Poder disciplinar pode ser discricionário na escolha do grau de penalidade e vinculado na
aplicação de sanção contra agente que comete alguma infração.
- A aplicação de pena disciplinar tem, para o superior hierárquico, o caráter de um poder-dever, uma
vez que a condescendência na punição é considerada crime contra a administração pública.
- Na aplicação da sanção deve existir o contraditório e a ampla defesa;
- A aplicação do poder disciplinar deve ser motivada, devendo ser expostos os motivos da punição.

Gabarito: Correto.
(CESPE/ANAC/2012)
41) As sanções impostas pela administração a servidores públicos ou a pessoas que se sujeitem à
disciplina interna da administração derivam do poder disciplinar. Diversamente, as sanções aplicadas a
pessoas que não se sujeitem à disciplina interna da administração decorrem do poder de polícia.
Comentário:

Poder Disciplinar Poder de Polícia


Poder utilizado pela Administração Pública que
- Poder de aplicar sanções aos servidores e
condiciona ou restringe o uso de bens e a
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços
prática de atividades privadas, em prol dos
da Administração;
interesses da coletividade.
- É aplicável aos servidores públicos e
particulares que tenham vínculo jurídico Tem como destinatários todos os particulares
específico com a Administração, como por submetidos à autoridade do Estado.
exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois Prevalece o princípio da supremacia do
este se insere na esfera privada, aplicando interesse público, em que o interesse do
restrições e condicionamentos aos particulares; particular é limitado devido ao interesse público;

Gabarito: Correto.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
42) Um servidor de uma autarquia incumbida da vigilância sanitária de um determinado Município visitou,
em trabalho de rotina, um estabelecimento comercial e verificou que lá estava sendo explorada atividade
estranha àquelas permitidas e constantes do alvará de licença e instalação, inclusive sem o devido
cuidado com as normas sanitárias. Lavrou auto de infração e imposição de multa, incluindo a interdição
do estabelecimento por determinado prazo, para que o responsável providenciasse a regularização ou a

www.quebrandoquestoes.com
178/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

desativação da atividade não autorizada. O responsável pelo estabelecimento apresentou defesa,


deduzindo que teria havido abuso de poder. A alegação do comerciante
A) procede, tendo em vista que a autarquia não pode exercer poder de polícia repressiva, apenas editar atos
normativos que regulem o setor e a atuação dos administrados a ele subordinados.
B) é infundada, tendo em vista que as autarquias possuem plenos poderes no setor que atuam, cabendo ao
decreto que as cria delimitar a esfera de competências e prerrogativas das mesmas.
C) não é aderente à legalidade, pois a atuação do servidor público tem fundamento no exercício do poder de
polícia, que permite a adoção de medidas repressivas e de urgência para obstar ilegalidades e riscos aos
administrados.
D) é improcedente tendo em vista que às autarquias é dado o exercício do poder de polícia em sua integralidade,
cabendo à lei que autoriza sua criação delegar aos servidores indicados a competência para instituir multas e
sanções, mesmo que não constantes expressamente de lei.
E) procede, pois embora o servidor possa interditar o estabelecimento, no regular exercício do poder de polícia, a
imposição de multa pecuniária depende previsão expressa em lei e de decisão judicial.
Comentário:

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;
- Poder de Polícia em sentido estrito: Representa o exercício de função administrativa que, fundada em
lei, restringe e condiciona o exercício de direitos e atividades privadas.
- Poder de Polícia em sentido Amplo: Além de exercer a atividade administrativa, pode editar leis que
condicionem e limitem a liberdade e a propriedade, sendo chamadas de limitações administrativas;
- O poder de polícia está sujeito ao controle de legalidade do Poder Judiciário;
- Deve observar o devido processo legal e os princípios da razoabilidade e proporcionalidade;
Competência para Exercer o Poder de Polícia
- O Poder de Polícia será exercido pela pessoa federativa em que a CF/88 estabeleceu o poder de
regulamentar a matéria;
- É possível a firmação de convênios e consórcios entre os entes federativos para exercer de forma
cooperada o poder de polícia, como é o caso nas fiscalizações de trânsito;

Poder de Polícia Preventivo e Repressivo


Poder de Polícia Preventivo
- Regra;
- Ocorre quando um terceiro depende de uma licença ou autorização para utilizar um bem ou exercer
alguma atividade privada que afete a coletividade;
- A Licença é um ato administrativo vinculado e definitivo. Com isso caso um particular preencha os
requisitos de exercer determinado direito, a administração deverá reconhecer;
Ex: Licença para construir em terreno particular.
- A autorização é um ato administrativo discricionário e precário em que o particular adquire a
autorização da Administração Pública para exercer uma atividade de seu interesse.
Ex: Porte de Arma;
Poder de Polícia Repressivo
- Exceção;
- É a aplicação de sanções administrativas, feita normalmente através de uma fiscalização aos
particulares por estarem descumprindo alguma norma de polícia;
Ex: Multas, demolição de obras irregulares, apreensão de mercadorias inválidas;
- A cobrança de taxa é uma razão do exercício do poder de polícia;
Ex: Cobrança de Taxas para atividades comerciais;
- O poder de polícia não precisa possuir sempre suas atividades de maneira presencial, podendo ocorrer
através de locais remotos;

Atribuições do Poder de Polícia


- O poder de polícia possui três atributos:
* Discricionariedade;
* Autoexecutoriedade;
* Coercibilidade.

www.quebrandoquestoes.com
179/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Autoexecutoriedade
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente de prévia autorização
judicial;
- O atributo da autoexecutoriedade não se aplica em todos os casos do poder de polícia;
- É necessária a ação judicial, no caso de cobrança de multa, na hipótese de o particular não ter pagado
a multa, não podendo a Administração cobrar, mas apenas impor a multa; (Adm. Impõe a multa, mas é
o Judiciário que cobra);
- Di Pietro entende que a Autoexecutoriedade é dividida em duas espécies:
* Exigibilidade: Aplicação de meios indiretos de coação pela Administração Pública.

* Executoriedade: Confunde-se com a Autoexecutoriedade, exercendo meios diretos do poder de polícia.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/SEFAZ-RS/2019)
43) O alvará de licença e o alvará de autorização concedidos pela administração pública constituem meio
de atuação do poder
A) disciplinar.
B) regulamentar.
C) hierárquico.
D) de polícia.
E) hierárquico e do disciplinar.
Comentário:

Poder de Polícia Preventivo e Repressivo


Poder de Polícia Preventivo
- Regra;
- Ocorre quando um terceiro depende de uma licença ou autorização para utilizar um bem ou exercer
alguma atividade privada que afete a coletividade;
- A Licença é um ato administrativo vinculado e definitivo. Com isso caso um particular preencha os
requisitos de exercer determinado direito, a administração deverá reconhecer;
Ex: Licença para construir em terreno particular.
- A autorização é um ato administrativo discricionário e precário em que o particular adquire a
autorização da Administração Pública para exercer uma atividade de seu interesse.
Ex: Porte de Arma;
Poder de Polícia Repressivo
- Exceção;
- É a aplicação de sanções administrativas, feita normalmente através de uma fiscalização aos
particulares por estarem descumprindo alguma norma de polícia;
Ex: Multas, demolição de obras irregulares, apreensão de mercadorias inválidas;
- A cobrança de taxa é uma razão do exercício do poder de polícia;
Ex: Cobrança de Taxas para atividades comerciais;
- O poder de polícia não precisa possuir sempre suas atividades de maneira presencial, podendo ocorrer
através de locais remotos;

Gabarito: Letra D.
(CESPE/ABIN/2010)
44) A licença é um ato administrativo que revela o caráter preventivo da atuação da administração no
exercício do poder de polícia.
Comentário:

Poder de Polícia Preventivo e Repressivo


Poder de Polícia Preventivo
- Regra;
- Ocorre quando um terceiro depende de uma licença ou autorização para utilizar um bem ou exercer
alguma atividade privada que afete a coletividade;
- A Licença é um ato administrativo vinculado e definitivo. Com isso caso um particular preencha os
requisitos de exercer determinado direito, a administração deverá reconhecer;
Ex: Licença para construir em terreno particular.
- A autorização é um ato administrativo discricionário e precário em que o particular adquire a

www.quebrandoquestoes.com
180/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

autorização da Administração Pública para exercer uma atividade de seu interesse.


Ex: Porte de Arma;
Poder de Polícia Repressivo
- Exceção;
- É a aplicação de sanções administrativas, feita normalmente através de uma fiscalização aos
particulares por estarem descumprindo alguma norma de polícia;
Ex: Multas, demolição de obras irregulares, apreensão de mercadorias inválidas;
- A cobrança de taxa é uma razão do exercício do poder de polícia;
Ex: Cobrança de Taxas para atividades comerciais;
- O poder de polícia não precisa possuir sempre suas atividades de maneira presencial, podendo ocorrer
através de locais remotos;

Gabarito: Correto.
(CESPE/PRF/2019)
45) O abuso de poder, que inclui o excesso de poder e o desvio de finalidade, não decorre de conduta
omissiva de agente público.
Comentário:

Abuso de Poder
- O Abuso de poder é o exercício das prerrogativas da administração pública além dos limites legais
permitidos, ou seja, é uma atuação ilegal;
- Pode ocorrer de forma comissiva ou omissiva do agente;
- O Abuso de poder é gênero de duas espécies:
* Desvio de Poder ou finalidade;
* Excesso de Poder.
Desvio de Poder ou finalidade
Vício de finalidade, ou seja, o agente atua com uma finalidade diversa da que deveria exercer;
Excesso de Poder
Vício de competência, ou seja, a pessoa excede os limites de suas competências;

Abuso de Poder Mnemônico


Competência Excesso de Poder CEP
Finalidade Desvio de Poder FDP (Filho Do Padeiro)

Gabarito: Errado.
(CESPE/PRF/2019)
46) Constitui poder de polícia a atividade da administração pública ou de empresa privada ou
concessionária com delegação para disciplinar ou limitar direito, interesse ou liberdade, de modo a regular
a prática de ato em razão do interesse público relativo à segurança.
Comentário:

Delegação do Poder de Polícia


É possível a delegação do Poder de Polícia para pessoas jurídicas de direito público.
* STJ/REsp 817.534/MG → Pode delegar o poder de polícia nas fases de consentimento e fiscalização
para as pessoas jurídicas de direito privado da administração pública;
* STF/RE 633.782 (Novo Entendimento) → É possível delegar (Fases: Consentimento, Fiscalização e
Sanção) para pessoas de direito privado.

Requisitos para delegar:


- Necessita de Lei;
- Fazer parte da Administração Indireta;
- Ter capital social majoritariamente público;
- Prestar, exclusivamente, serviço público em regime não concorrencial;
OBS: O poder público pode através de contrato passar mera atribuição operacional para pessoas de
direito privado para executar atividades de fiscalização, não sendo transferida a titularidade.

STF/RE 633.782 – 23/10/20


É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado

www.quebrandoquestoes.com
181/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem
exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

Ciclo de Polícia
* Legislação ou Ordem de Polícia;
* Consentimento;
* Fiscalização;
* Sanção
Mnemônico: LECOFISA.

Ciclo de Polícia – Fases Delegáveis


STF/RE 633.782 STJ/REsp 817.534/MG
Fiscalização;
Fiscalização;
Consentimento;
Consentimento.
Sanção.
Mnemônico: FICOSAN. Mnemônico: FICO.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRF - 2ª REGIÃO/2013/ADAPTADA)
47) Segundo a jurisprudência pacífica do STF, é possível a delegação do poder de polícia à sociedade de
economia mista que preste exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não
concorrencial.
Comentário:

Delegação do Poder de Polícia


É possível a delegação do Poder de Polícia para pessoas jurídicas de direito público.
* STJ/REsp 817.534/MG → Pode delegar o poder de polícia nas fases de consentimento e fiscalização
para as pessoas jurídicas de direito privado da administração pública;
* STF/RE 633.782 (Novo Entendimento) → É possível delegar (Fases: Consentimento, Fiscalização e
Sanção) para pessoas de direito privado.

Requisitos para delegar:


- Necessita de Lei;
- Fazer parte da Administração Indireta;
- Ter capital social majoritariamente público;
- Prestar, exclusivamente, serviço público em regime não concorrencial;
OBS: O poder público pode através de contrato passar mera atribuição operacional para pessoas de
direito privado para executar atividades de fiscalização, não sendo transferida a titularidade.

STF/RE 633.782 – 23/10/20


É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado
integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem
exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

Ciclo de Polícia
* Legislação ou Ordem de Polícia;
* Consentimento;
* Fiscalização;
* Sanção
Mnemônico: LECOFISA.

Ciclo de Polícia – Fases Delegáveis


STF/RE 633.782 STJ/REsp 817.534/MG
Fiscalização;
Fiscalização;
Consentimento;
Consentimento.
Sanção.
Mnemônico: FICOSAN. Mnemônico: FICO.

www.quebrandoquestoes.com
182/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Gabarito: Correto.
(CESPE/FUB/2015/ADAPTADA)
48) O exercício do poder de polícia pode ser delegável a pessoas jurídicas de direito privado.
Comentário:

Com o novo entendimento do STF, existe a possibilidade de delegação do poder de polícia a entidade com
personalidade jurídica de direito privado, desde que cumpra alguns requisitos.

STF/RE 633.782 – 23/10/20


É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado
integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem
exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

Delegação do Poder de Polícia


É possível a delegação do Poder de Polícia para pessoas jurídicas de direito público.
* STJ/REsp 817.534/MG → Pode delegar o poder de polícia nas fases de consentimento e fiscalização
para as pessoas jurídicas de direito privado da administração pública;
* STF/RE 633.782 (Novo Entendimento) → É possível delegar (Fases: Consentimento, Fiscalização e
Sanção) para pessoas de direito privado.

Requisitos para delegar:


- Necessita de Lei;
- Fazer parte da Administração Indireta;
- Ter capital social majoritariamente público;
- Prestar, exclusivamente, serviço público em regime não concorrencial;
OBS: O poder público pode através de contrato passar mera atribuição operacional para pessoas de
direito privado para executar atividades de fiscalização, não sendo transferida a titularidade.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCU/2011/ADAPTADA)
49) O exercício do poder de polícia não pode ser delegado a entidade privada.
Comentário:

Com o novo entendimento do STF, existe a possibilidade de delegação do poder de polícia a entidade com
personalidade jurídica de direito privado, desde que cumpra alguns requisitos.

STF/RE 633.782 – 23/10/20


É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado
integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem
exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

Delegação do Poder de Polícia


É possível a delegação do Poder de Polícia para pessoas jurídicas de direito público.
* STJ/REsp 817.534/MG → Pode delegar o poder de polícia nas fases de consentimento e fiscalização
para as pessoas jurídicas de direito privado da administração pública;
* STF/RE 633.782 (Novo Entendimento) → É possível delegar (Fases: Consentimento, Fiscalização e
Sanção) para pessoas de direito privado.

Requisitos para delegar:


- Necessita de Lei;
- Fazer parte da Administração Indireta;
- Ter capital social majoritariamente público;
- Prestar, exclusivamente, serviço público em regime não concorrencial;
OBS: O poder público pode através de contrato passar mera atribuição operacional para pessoas de
direito privado para executar atividades de fiscalização, não sendo transferida a titularidade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/SEDF/2017)

www.quebrandoquestoes.com
183/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

50) O poder de polícia administrativo é uma atividade que se manifesta por meio de atos concretos em
benefício do interesse público. Por conta disso, a administração pode delegar esse poder a pessoas da
iniciativa privada não integrantes da administração pública.
Comentário:

Delegação do Poder de Polícia


É possível a delegação do Poder de Polícia para pessoas jurídicas de direito público.
* STJ/REsp 817.534/MG → Pode delegar o poder de polícia nas fases de consentimento e fiscalização
para as pessoas jurídicas de direito privado da administração pública;
* STF/RE 633.782 (Novo Entendimento) → É possível delegar (Fases: Consentimento, Fiscalização e
Sanção) para pessoas de direito privado.

Requisitos para delegar:


- Necessita de Lei;
- Fazer parte da Administração Indireta;
- Ter capital social majoritariamente público;
- Prestar, exclusivamente, serviço público em regime não concorrencial;
OBS: O poder público pode através de contrato passar mera atribuição operacional para pessoas de
direito privado para executar atividades de fiscalização, não sendo transferida a titularidade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-BA/2019)
51) O poder de polícia administrativo
A) limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade individual, regulando e fiscalizando atos civis ou penais.
B) inclui, no âmbito das agências reguladoras, a possibilidade de tipificar ineditamente condutas passíveis de
sanção, de acordo com o STJ.
C) pode ser delegado a sociedade de economia mista que explore serviço público, a qual poderá praticar atos de
fiscalização e aplicar multas.
D) possui autoexecutoriedade, princípio segundo o qual o ato emanado será obrigatório, independentemente da
vontade do administrado.
E) deve obedecer ao princípio da proporcionalidade no exercício do mérito administrativo e, por isso mesmo, é
impassível de revisão judicial nesse aspecto.
Comentário:

Letra A: Errada.

Poder de Polícia X Serviços Públicos


- Enquanto o poder de polícia possui uma atividade mais negativa, restringindo direitos e de poder de
império, os serviços públicos possuem uma atividade mais positiva apresentando benefícios ao usuário
do serviço e prestando atividades sociais;
Polícia Administrativa X Polícia Judiciária
- A polícia Administrativa aplica infrações de natureza administrativa, enquanto a polícia judiciária
possui a função de aplicar sanções voltadas para o direito penal implicando a detenção ou reclusão de
pessoas.
- Enquanto a polícia administrativa exerce suas funções por meio de órgãos administrativos, as funções
de polícia judiciária são exercidas por corporações especializadas (PC, PRF, PM).
- Parte da doutrina entende que a Polícia Administrativa possui caráter preventivo, enquanto a
judiciária, repressivo com punição penal;
OBS: A polícia militar pode exercer tanto funções de polícia judiciária ou administrativa;

Letra B: Correta.

STJ/AREsp 825776/SC
Não há violação do princípio da legalidade na aplicação de multas previstas em resoluções criadas por
agências reguladoras, haja vista que elas foram criadas no intuito de regular, em sentido amplo, os
serviços públicos, havendo previsão na legislação ordinária delegando à agência reguladora
competência para a edição de normas e regulamentos no seu âmbito de atuação.

Letra C: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
184/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Com o novo entendimento do STF, existe a possibilidade de delegação do poder de polícia a entidade com
personalidade jurídica de direito privado, desde que cumpra alguns requisitos.

Delegação do Poder de Polícia


É possível a delegação do Poder de Polícia para pessoas jurídicas de direito público.
* STJ/REsp 817.534/MG → Pode delegar o poder de polícia nas fases de consentimento e fiscalização
para as pessoas jurídicas de direito privado da administração pública;
* STF/RE 633.782 (Novo Entendimento) → É possível delegar (Fases: Consentimento, Fiscalização e
Sanção) para pessoas de direito privado.

Requisitos para delegar:


- Necessita de Lei;
- Fazer parte da Administração Indireta;
- Ter capital social majoritariamente público;
- Prestar, exclusivamente, serviço público em regime não concorrencial;
OBS: O poder público pode através de contrato passar mera atribuição operacional para pessoas de
direito privado para executar atividades de fiscalização, não sendo transferida a titularidade.

Letra D: Errada.

A questão traz o conceito de Coercibilidade.

Atributos do Poder de Polícia


- O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de
Discricionariedade conveniência e oportunidade, observados os limites da lei e princípios da
razoabilidade e proporcionalidade;
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente
Autoexecutoriedade
de prévia autorização judicial;
Coercibilidade - É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;
Mnemônico: DAC

Letra E: Errada.

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;
- Poder de Polícia em sentido estrito: Exerce atividades administrativas de regulamentação e
execução das leis;
- Poder de Polícia em sentido Amplo: Além de exercer a atividade administrativa, pode editar leis que
condicionem e limitem a liberdade e a propriedade, sendo chamadas de limitações administrativas;
- O poder de polícia está sujeito ao controle de legalidade do Poder Judiciário;
- Deve observar o devido processo legal e os princípios da razoabilidade e proporcionalidade;

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
52) Com relação ao poder regulamentar, é correto afirmar que
A) não é legítima a fixação de obrigações subsidiárias (ou derivadas) diversas das obrigações primárias (ou
originárias) contidas na lei, por meio do poder regulamentar.
B) é possível o poder regulamentar originário contrariar a lei, sem a possibilidade de sofrer qualquer invalidação.
C) o poder regulamentar não representa uma prerrogativa de direito público, sendo reconhecido tão somente
como um consectário do poder normativo do Estado.
D) ao desempenhar o poder regulamentar, a Administração exerce inegavelmente função normativa.
E) o poder regulamentar é derivado do poder disciplinar e hierárquico e, por este motivo, é legítima a fixação de
obrigações subsidiárias (ou derivadas) diversas das obrigações primárias (ou originárias).
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
185/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Letra A: Errada.

A edição de obrigações derivadas ou secundárias é legítima, pois estas são instituídas por regulamento. O
que não é possível é a fixação de obrigações primárias (ou originárias), que são instituídas por lei.

José dos Santos Carvalho Filho


É legítima, porém,a fixação de obrigações subsidiárias (ou derivadas) - diversas das obrigações
primárias (ou originárias) contidas na lei - nas quais também se encontra imposição de certa conduta
dirigida ao administrado. Constitui, no entanto, requisito de validade de tais obrigações sua necessária
adequação às obrigações legais. Inobservado esse requisito, são inválidas as normas que as prevêem e,
em conseqüência, as próprias obrigações. Se, por exemplo, a lei concede algum benefício mediante
comprovação de determinado fato jurídico, pode o ato regulamentar indicar quais documentos o
interessado estará obrigado a apresentar. Esta obrigação probatória é derivada e legítima por estar
amparada na lei. O que é vedado e claramente ilegal é a exigência de obrigações derivadas
impertinentes ou desnecessárias em relação à obrigação legal; neste caso, haveria vulneração direta ao
princípio da proporcionalidade e ofensa indireta ao princípio da reserva legal, previsto, como vimos, no art.
5º, II, da CF.

Letra B: Errada. Não é possível contrariar a lei.

Letra C: Errada. Representa uma prerrogativa de direito público

Letra D: Correta.

Poder Regulamentar
- É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição de atos normativos;
- É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para complementar a lei e
permitir a sua efetiva execução.
- Conforme a doutrina, o poder regulamentar é de competência privativa dos chefes do Poder
Executivo.
- Aos demais órgãos e entidades da administração que podem editar atos normativos a doutrina
estabelece que estes estejam utilizando o Poder Normativo, sendo um poder mais amplo em que o Poder
Regulamentar seria uma espécie daquele.
- Os atos do poder normativo ocorrem através de:
* Decretos e Regulamentos;
* Decretos Autônomos;

Letra E: Errada.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/Câmara Municipal de São José dos Campos - SP/2018)
53) No regime jurídico do direito administrativo brasileiro, o indivíduo só pode exercer de forma legítima
algumas atividades se obtiver o necessário ato administrativo de licença. Por meio da licença, o Poder
Público exerce seu poder de polícia fiscalizatório, verificando, em cada caso, se existem, ou não, óbices
legais ou administrativos para o desempenho da atividade reivindicada. Se o interessado preenche os
requisitos legais para a concessão da licença, tem direito a obtê-la, e, se houver denegação, será
admissível até mesmo mandado de segurança para superar o abuso, pois o ato administrativo de licença é
um ato
A) discricionário.
B) autoexecutável.
C) presumidamente legítimo.
D) imperativo.
E) vinculado.
Comentário:

A licença é o ato administrativo vinculado e unilateral, por meio do qual a Administração faculta ao interessado
o desempenho de certa atividade, desde que atendidos os requisitos legais exigidos.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/FUB/2018)

www.quebrandoquestoes.com
186/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

54) O poder do administrador público — que constitui, ao mesmo tempo, dever para com a comunidade —
é irrenunciável pelo seu titular.
Comentário:

Poderes Administrativos
- São prerrogativas que funcionam como mecanismos para o Poder Público usar perante o interesse da
coletividade;
- Conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos
para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins;¹
- Todo poder se vincula a um fim público;
- São também chamados de Poder-dever, tendo a Administração Pública a obrigação de agir conforme os
ditames legais, não sendo possível a omissão da autoridade.
- O Poder administrativo que o agente público possui é irrenunciável, em regra, devendo ser
obrigatoriamente exercido por quem possui, legalmente, a competência de exercê-lo;
- A omissão do agente, diante de situações que exigem sua atuação, caracteriza abuso de poder,
podendo ensejar, inclusive, responsabilidade civil da administração pública pelos danos que porventura
decorram da omissão ilegal.
- Os Poderes Administrativos são poderes instrumentais, que permitem a Administração cumprir suas
finalidades;
- Os Poderes Políticos (Executivo, Legislativo e Judiciário) são poderes Estruturais, pois forma a estrutura
do Estado.
Fonte¹: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2008, 20ª. Ed, p.44.

Gabarito: Correto.
(FCC/DPE-MA/2018)
55) A respeito da atividade de polícia administrativa da Administração Pública, é correto afirmar ser sua
característica:
A) incidir sobre pessoas, individual e indiscriminadamente.
B) manifestar-se por atos administrativos, não envolvendo atos concretos.
C) ser de competência exclusiva, em regra, podendo ser concorrente, caso a atividade seja de interesse
simultâneo às três esferas da federação.
D) a discricionariedade, sem possibilidade de limitação de ordem legal, mas pautando-se, quando possível, pelos
princípios da Administração Pública.
E) constituir represália a ilícito penal.
Comentário:
Letra A: Errada.

A Polícia Administrativa incide sobre bens, direitos e atividades. Já a Polícia Judiciária incide sobre pessoas,
individual e indiscriminadamente.

Letra B: Errada.

Manifesta-se mediante atos abstratos, genéricos e de caráter impessoal e atos concretos.

Letra C: Correta.

A competência do Poder de Polícia é exclusiva, em regra, da pessoa federativa que a Constituição concedeu o
poder de regular a matéria. Entretanto, é possível ser concorrente mediante o sistema de cooperação entre as
esferas, sendo um exemplo a fiscalização de trânsito.

Letra D: Errada.

Limita-se aos termos da lei.

Letra E: Errada.

Poder de Polícia Preventivo e Repressivo


Poder de Polícia Preventivo
- Regra;
- Ocorre quando um terceiro depende de uma licença ou autorização para utilizar um bem ou exercer

www.quebrandoquestoes.com
187/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

alguma atividade privada que afete a coletividade;


- A Licença é um ato administrativo vinculado e definitivo. Com isso caso um particular preencha os
requisitos de exercer determinado direito, a administração deverá reconhecer;
Ex: Licença para construir em terreno particular.
- A autorização é um ato administrativo discricionário e precário em que o particular adquire a
autorização da Administração Pública para exercer uma atividade de seu interesse.
Ex: Porte de Arma;
Poder de Polícia Repressivo
- Exceção;
- É a aplicação de sanções administrativas, feita normalmente através de uma fiscalização aos
particulares por estarem descumprindo alguma norma de polícia;
Ex: Multas, demolição de obras irregulares, apreensão de mercadorias inválidas;
- A cobrança de taxa é uma razão do exercício do poder de polícia;
Ex: Cobrança de Taxas para atividades comerciais;
- O poder de polícia não precisa possuir sempre suas atividades de maneira presencial, podendo ocorrer
através de locais remotos;

Gabarito: Letra C.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
56) A responsabilização de servidor público que tenha negado publicidade a atos oficiais terá como
fundamento os poderes
A) disciplinar e hierárquico.
B) de polícia e disciplinar.
C) hierárquico e de polícia.
D) regulamentar e de polícia.
E) hierárquico e regulamentar.
Comentário:

Relação do Poder Hierárquico com o Disciplinar


O poder hierárquico e disciplinar possuem uma ligação um com o outro, pois ambos são praticados
diretamente na organização administrativa interna do ente político ou administrativo. Vale ressaltar que
um não se confunde com o outro.
As sanções aos servidores não estão previstas no poder hierárquico e sim no poder disciplinar.

Poder Disciplinar
- Poder de aplicar sanções aos servidores e pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração;
- É aplicável aos servidores públicos e particulares que tenham vínculo jurídico específico com a
Administração, como por exemplo, no caso de contrato administrativo;
Poder Hierárquico
- Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito
interno da Administração Pública;
Hely Lopes Meirelles
O poder hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades
administrativas, no âmbito interno da Administração Pública. Ordena as atividades da administração ao
repartir e escalonar as funções entre os agentes do Poder, de modo que cada qual exerça eficientemente
o seu cargo, coordena na busca de harmonia entre todos os serviços do mesmo órgão, controla ao
fazer cumprir as leis e as ordens e acompanhar o desempenho de cada servidor, corrige os erros
administrativos dos seus inferiores, além de agir como meio de responsabilização dos agentes ao impor-
lhes o dever de obediência.
- Não existe hierarquia entre a Administração Direta e as entidades componentes da Administração
Indireta, nem entre os Poderes ou entre a Administração e os administrados (Povo);

Gabarito: Letra A.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
57) Um técnico tributário da secretaria de fazenda de determinado estado, no exercício de suas atividades
regulares, verificou, em um veículo transportador, carga sem o devido documento fiscal obrigatório para o
seu transporte. Por esse motivo, descarregou todas as mercadorias que estavam no veículo, para
averiguar se havia outras irregularidades.

www.quebrandoquestoes.com
188/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Nessa situação, o servidor público exerceu o poder


A) disciplinar, que consiste em atos preventivos, de caráter concreto e de natureza vinculada, e que se caracteriza
pela coercibilidade.
B) de polícia, que consiste em atos repressivos, normativos e gerais, e que se caracteriza pela coercibilidade.
C) disciplinar, que consiste em atos repressivos, normativos e concretos, e que se caracteriza pela coercibilidade e
pela autoexecutoriedade.
D) de polícia, que consiste em atos preventivos e repressivos, normativos e concretos, e que se caracteriza pela
autoexecutoriedade e pela coercibilidade.
E) de polícia, que consiste em atos repressivos, concretos e discricionários, e que se caracteriza pela
delegabilidade.
Comentário:

Poder de Polícia Preventivo e Repressivo


Poder de Polícia Preventivo
- Regra;
- Ocorre quando um terceiro depende de uma licença ou autorização para utilizar um bem ou exercer
alguma atividade privada que afete a coletividade;
- A Licença é um ato administrativo vinculado e definitivo. Com isso caso um particular preencha os
requisitos de exercer determinado direito, a administração deverá reconhecer;
Ex: Licença para construir em terreno particular.
- A autorização é um ato administrativo discricionário e precário em que o particular adquire a
autorização da Administração Pública para exercer uma atividade de seu interesse.
Ex: Porte de Arma;
Poder de Polícia Repressivo
- Exceção;
- É a aplicação de sanções administrativas, feita normalmente através de uma fiscalização aos
particulares por estarem descumprindo alguma norma de polícia;
Ex: Multas, demolição de obras irregulares, apreensão de mercadorias inválidas;
- A cobrança de taxa é uma razão do exercício do poder de polícia;
Ex: Cobrança de Taxas para atividades comerciais;
- O poder de polícia não precisa possuir sempre suas atividades de maneira presencial, podendo ocorrer
através de locais remotos;

Atributos do Poder de Polícia


- O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de
Discricionariedade conveniência e oportunidade, observados os limites da lei e princípios da
razoabilidade e proporcionalidade;
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente
Autoexecutoriedade
de prévia autorização judicial;
Coercibilidade - É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;
Mnemônico: DAC

Gabarito: Letra D.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
58) O fenômeno conhecido como deslegalização consiste
A) no excesso de decretos regulamentares existentes.
B) na edição indiscriminada de medidas provisórias.
C) na possibilidade de o Poder Executivo editar normas de caráter geral.
D) na permissão do Poder Legislativo ao Poder Executivo de editar normas de caráter técnico, de maneira
inovadora.
E) na edição de ato regulamentar que extrapole a norma regulamentada.
Comentário:

Deslegalização
Atualmente, o Poder Público passou a ter diversas atividades técnicas consideradas complexas. Com
isso, de forma originária, na França, começou a ser aceita a deslegalização, que ocorre quando uma
determinada competência que era, inicialmente, feita por lei, passa a ter a possibilidade de ser
regulamentada por norma infralegal, desde que autorizada pelo legislador. Ou seja, a competência que
possuía um caráter legal (Lei em sentido estrito), passa a ter um domínio de ato regulamentar,

www.quebrandoquestoes.com
189/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

ocorrendo, assim, a deslegalização.

Sintetizando, já que o Legislador não tem todo o conhecimento técnico sobre a matéria para criar a lei
como um todo, ele acaba delegando ao setor administrativo responsável que possui o conhecimento
técnico aprofundado no assunto para regulamentá-lo.

No entanto, cabe ressaltar que a delegação para a regulamentação da matéria não é integral, tendo que ser
respeitado determinados limites.
Fenômeno que ocorre quando o Legislador rebaixa hierarquicamente determinada matéria
infraconstitucional (legal), passando a ser tratada de modo infralegal (Regulamento) pelo Poder
Executivo devido a sua alta complexidade técnica, tendo inclusive caráter inovador.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/STJ/2015)
59) O fenômeno da deslegalização, também chamada de delegificação, significa a retirada, pelo próprio
legislador, de certas matérias do domínio da lei, passando-as para o domínio de regulamentos de
hierarquia inferior.
Comentário:

Deslegalização
Atualmente, o Poder Público passou a ter diversas atividades técnicas consideradas complexas. Com
isso, de forma originária, na França, começou a ser aceita a deslegalização, que ocorre quando uma
determinada competência que era, inicialmente, feita por lei, passa a ter a possibilidade de ser
regulamentada por norma infralegal, desde que autorizada pelo legislador. Ou seja, a competência que
possuía um caráter legal (Lei em sentido estrito), passa a ter um domínio de ato regulamentar,
ocorrendo, assim, a deslegalização.

Sintetizando, já que o Legislador não tem todo o conhecimento técnico sobre a matéria para criar a lei
como um todo, ele acaba delegando ao setor administrativo responsável que possui o conhecimento
técnico aprofundado no assunto para regulamentá-lo.

No entanto, cabe ressaltar que a delegação para a regulamentação da matéria não é integral, tendo que ser
respeitado determinados limites.
Fenômeno que ocorre quando o Legislador rebaixa hierarquicamente determinada matéria
infraconstitucional (legal), passando a ser tratada de modo infralegal (Regulamento) pelo Poder
Executivo devido a sua alta complexidade técnica, tendo inclusive caráter inovador.

Gabarito: Correto.
(CESPE/AGU/2015)
60) Foi editada portaria ministerial que regulamentou, com fundamento direto no princípio constitucional
da eficiência, a concessão de gratificação de desempenho aos servidores de determinado ministério.
Com referência a essa situação hipotética e ao poder regulamentar, julgue o próximo item.
Na hipótese considerada, a portaria não ofendeu o princípio da legalidade administrativa, tendo em vista o
fenômeno da deslegalização com fundamento na CF.
Comentário:

Não se trata de deslegalização.

Deslegalização
Atualmente, o Poder Público passou a ter diversas atividades técnicas consideradas complexas. Com
isso, de forma originária, na França, começou a ser aceita a deslegalização, que ocorre quando uma
determinada competência que era, inicialmente, feita por lei, passa a ter a possibilidade de ser
regulamentada por norma infralegal, desde que autorizada pelo legislador. Ou seja, a competência que
possuía um caráter legal (Lei em sentido estrito), passa a ter um domínio de ato regulamentar,
ocorrendo, assim, a deslegalização.

Sintetizando, já que o Legislador não tem todo o conhecimento técnico sobre a matéria para criar a lei
como um todo, ele acaba delegando ao setor administrativo responsável que possui o conhecimento
técnico aprofundado no assunto para regulamentá-lo.

www.quebrandoquestoes.com
190/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

No entanto, cabe ressaltar que a delegação para a regulamentação da matéria não é integral, tendo que ser
respeitado determinados limites.
Fenômeno que ocorre quando o Legislador rebaixa hierarquicamente determinada matéria
infraconstitucional (legal), passando a ser tratada de modo infralegal (Regulamento) pelo Poder
Executivo devido a sua alta complexidade técnica, tendo inclusive caráter inovador.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2015)
61) A transferência das competências tipicamente legislativas para o novo ente administrativo, que passou
a exercer a atividade regulatória, é um fenômeno conhecido como deslegalização ou como congelamento
do grau hierárquico.
Comentário:

Deslegalização
Atualmente, o Poder Público passou a ter diversas atividades técnicas consideradas complexas. Com
isso, de forma originária, na França, começou a ser aceita a deslegalização, que ocorre quando uma
determinada competência que era, inicialmente, feita por lei, passa a ter a possibilidade de ser
regulamentada por norma infralegal, desde que autorizado pelo legislador. Ou seja, a competência que
possuía um caráter legal (Lei em sentido estrito), passa a ter um domínio de ato regulamentar,
ocorrendo, assim, a deslegalização.

Sintetizando, já que o Legislador não tem todo o conhecimento técnico sobre a matéria para criar a lei
como um todo, ele acaba delegando ao setor administrativo responsável que possui o conhecimento
técnico aprofundado no assunto para regulamentá-lo.

No entanto, cabe ressaltar que a delegação para a regulamentação da matéria não é integral, tendo que ser
respeitado determinados limites.
Fenômeno que ocorre quando o Legislador rebaixa hierarquicamente determinada matéria
infraconstitucional (legal), passando a ser tratada de modo infralegal (Regulamento) pelo Poder
Executivo devido a sua alta complexidade técnica, tendo inclusive caráter inovador.

Gabarito: Errado.
(FCC/MPE-PE/2018)
62) A edição de um decreto municipal que, pretendendo incentivar a reciclagem de lixo, estabelece a
concessão de prêmios aos moradores que conseguirem comprovar determinadas quantidades de seleção,
coleta e entrega nas oficinas especializadas, bem como estabelece multas para aqueles que não o fizerem,
A) configura expressão do poder normativo do ente público, na medida em que disciplina gestão de serviços
públicos de sua titularidade e o manejo de verbas públicas disponíveis.
B) excede o poder normativo do município, que pode se prestar apenas a disciplinar e explicitar a
operacionalização de disposições legais.
C) se insere no poder de polícia do ente, que pode instituir e aplicar multas àqueles que descumprirem a disciplina
normativa editada pelo ente.
D) configura excesso de poder normativo, já que extrapola os limites materiais admitidos para os decretos
autônomos do Chefe do Executivo, ingressando em matéria de lei.
E) pode ser convalidado se restar comprovado que o interesse público está presente, bem como que a população
concorda com a instituição de prêmios e multas.
Comentário:

A edição de um decreto municipal que, pretendendo incentivar a reciclagem de lixo, estabelece a concessão de
prêmios aos moradores que conseguirem comprovar determinadas quantidades de seleção, coleta e entrega nas
oficinas especializadas, bem como estabelece multas para aqueles que não o fizerem...

A questão apresenta um excesso do poder normativo, pois este não pode inovar no ordenamento jurídico
estabelecendo novos direitos e obrigações.

Poder Regulamentar
- É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição de atos normativos;
- É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para complementar a lei e

www.quebrandoquestoes.com
191/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

permitir a sua efetiva execução.


- Conforme a doutrina, o poder regulamentar é de competência privativa dos chefes do Poder
Executivo.
- Aos demais órgãos e entidades da administração que podem editar atos normativos a doutrina
estabelece que estes estejam utilizando o Poder Normativo, sendo um poder mais amplo em que o Poder
Regulamentar seria uma espécie daquele.
- Os atos do poder normativo ocorrem através de:
* Decretos e Regulamentos;
* Decretos Autônomos;
Decretos e Regulamentos
- Estabelecem os procedimentos para a fiel execução das leis, ou seja, explicam os dispositivos legais;
- Não podem criar novos direitos e obrigações, ou seja, não pode inovar o direito se limitando a lei;
- Tal competência que é dos Chefes do Poder Executivo não pode ser delegada;
- São considerados atos normativos secundários, sendo a lei ato normativo primário;
- É possível mediante decreto ou regulamento fixar obrigações derivadas diversas das obrigações
primárias, desde que estejam em consonância com o que a Lei impõe;
- São atos de caráter geral e abstrato, possuindo destinatários indeterminados;
- De acordo com a Doutrina, a regulamentação só pode ocorrer em leis que a administração atue, ou seja,
leis administrativas, não podendo regulamentar leis penais ou processuais;
- A autorização para editar decretos não precisa estar diretamente firmada na Lei, pois tal ato de editar
vem direto da CF/88;
- CF/88, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua
fiel execução;
- Nos casos em que a lei depender de decreto, aquela só produzirá seus efeitos após a edição deste.
Decretos Autônomos
- Editados privativamente pelo chefe do Executivo, não necessitando de participação do poder
legislativo;
- São considerados atos primários, ou seja, não precisam da criação de uma lei para existir;
- Decorre direto da CF/88, tendo a finalidade de criar normas;
- Edição de decretos autônomos pode ser delegada aos Ministros de Estado, PGR E AGU;
- CF/88, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VI – dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa
nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI
(Decreto Autônomo), XII (Conceder Indulto e Comutar Pena) e XXV (Prover e Desprover cargo),
primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da
União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TCE-MG/2018)
63) O regulamento editado por autoridade competente da administração pública, em atendimento a norma
legal, para prover matéria reservada a lei é um regulamento
A) subordinado.
B) autônomo.
C) executivo.
D) delegado.
E) independente.
Comentário:

Regulamento Autorizado ou Delegado


- O regulamento autorizado ou delegado consiste em ato administrativo secundário (infralegal) derivado
da lei, que tem a finalidade de complementar esta por meio do poder executivo.
- Não têm previsão expressa na CF/88;
- É considerado um poder normativo, e não regulamentar, sendo editado por órgãos e entidades de
perfil técnico, ou seja, não é atribuição exclusiva do Chefe do Poder Executivo.
- Regulamenta matérias de natureza técnica que não constam na lei, porém seguindo as diretrizes desta;

www.quebrandoquestoes.com
192/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- Inova no ordenamento jurídico das matérias de natureza técnica em que o legislativo lhe confere essa
atribuição.
- Está relacionado ao fenômeno da deslegalização;

Gabarito: Letra D.
(FCC/SP Parcerias/2018)
64) As prerrogativas e poderes conferidos à Administração direta e indireta para a consecução de suas
funções, tipicamente executivas,
A) admitem a prática de atos que exteriorizam o exercício de parcela de funções atípicas, a exemplo da edição de
decreto que extingue cargos vagos em determinado órgão cujas funções foram absorvidas por outro departamento
da estrutura administrativa.
B) não se exteriorizam de forma equânime, considerando que o controle exercido pelo Legislativo e Tribunais de
Contas sobre os atos e negócios realizados pelos entes que integram a Administração indireta e que possuem
natureza jurídica de direito privado restringe-se ao exame do cumprimento da legalidade.
C) não excluem o exercício de funções atípicas pelos seus diversos entes, como judicante e normativa, esta última
que abrange a edição de decretos autônomos pelo Chefe do Executivo, Superintendentes de autarquias e de
fundações integrantes da Administração indireta.
D) incluem o exercício do poder de polícia, função tipicamente atribuída ao Poder Judiciário, para, em caráter
excepcional, limitar os direitos dos administrados com vistas à garantia da segurança pública.
E) restringem a incidência de controle externo sobre seus atos, cabendo, exclusivamente, ao Judiciário o exame
de legalidade e ao Legislativo, por meio do Tribunal de Contas, o exame da discricionariedade e de seus limites.
Comentário:

Decretos Autônomos
- Editados privativamente pelo chefe do Executivo, não necessitando de participação do poder
legislativo;
- São considerados atos primários, ou seja, não precisam da criação de uma lei para existir;
- Decorre direto da CF/88, tendo a finalidade de criar normas;
- Edição de decretos autônomos pode ser delegada aos Ministros de Estado, PGR E AGU;
- CF/88, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VI – dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa
nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI
(Decreto Autônomo), XII (Conceder Indulto e Comutar Pena) e XXV (Prover e Desprover cargo),
primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da
União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

Gabarito: Letra A.
(FCC/SEFAZ-SC/2018)
65) Diante de um novo contrato firmado por uma autarquia, o administrador precisava designar o servidor
responsável pela coordenação das tarefas inerentes à execução da avença. Dentre os membros da equipe
competente para a execução do contrato, nenhum dos servidores se dispôs a assumir a coordenação, o
que levou o gestor público a designar, de ofício, aquele que tinha mais experiência no setor. A atuação do
administrador.
A) se insere dentro do poder disciplinar que lhe é inerente, tendo em vista que a recusa dos servidores para a
coordenação do trabalho exigiu o sancionamento por parte da chefia.
B) é compatível como exercício do poder hierárquico, que implica o gerenciamento de tarefas e o sancionamento
discricionário diante da recusa dos servidores.
C) é expressão do poder normativo, considerando que o ato de designação do servidor para exercer as funções
de coordenador não tem natureza de ato administrativo.
D) adequa-se ao desempenho do poder hierárquico, que abrange a possibilidade de designação, de ofício, de
tarefas aos servidores integrantes do quadro, observado o respectivo âmbito de atuação.
E) está abrangida pelo poder de polícia em sentido amplo, que também inclui o gerenciamento e limitação das
condutas dos servidores a ele subordinados.
Comentário:

Poder Hierárquico

www.quebrandoquestoes.com
193/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito
interno da Administração Pública;
Hely Lopes Meirelles
O poder hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades
administrativas, no âmbito interno da Administração Pública. Ordena as atividades da administração ao
repartir e escalonar as funções entre os agentes do Poder, de modo que cada qual exerça eficientemente
o seu cargo, coordena na busca de harmonia entre todos os serviços do mesmo órgão, controla ao
fazer cumprir as leis e as ordens e acompanhar o desempenho de cada servidor, corrige os erros
administrativos dos seus inferiores, além de agir como meio de responsabilização dos agentes ao impor-
lhes o dever de obediência.

Gabarito: Letra D.
(FCC/SEFAZ-SC/2018)
66) Dentre os poderes atribuídos à Administração pública, o poder
A) regulamentar suscita maiores controvérsias, porque passível de ser atribuído à Administração direta, incluídas
as entidades paraestatais, para o desempenho regular de suas funções executivas.
B) normativo não pode ser exercido pelos entes que integram a Administração indireta, à exceção das agências
reguladoras, por conta de sua independência e autonomia.
C) disciplinar é aplicável a todos os entes da Administração indireta, que se sujeitam à Administração central para
fins de processamento dos processos disciplinares instaurados contra seus servidores.
D) hierárquico pode implicar viés disciplinar, a exemplo da apuração de infrações cometidas por servidores
públicos integrantes dos quadros da Administração direta.
E) de polícia pode ser delegado somente aos entes integrantes da Administração indireta que tenham
personalidade jurídica de direito público, a exemplo das agências executivas no que concerne ao papel
fiscalizador que exercem sobre a prestação de serviços públicos.
Comentário:

Letra A: Errada.

Poder Regulamentar
- É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição de atos normativos;
- É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para complementar a lei e
permitir a sua efetiva execução.
- Conforme a doutrina, o poder regulamentar é de competência privativa dos chefes do Poder
Executivo.
- Aos demais órgãos e entidades da administração que podem editar atos normativos a doutrina
estabelece que estes estejam utilizando o Poder Normativo, sendo um poder mais amplo em que o Poder
Regulamentar seria uma espécie daquele.

Letra B: Errada.

Poder Regulamentar
- É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição de atos normativos;
- É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para complementar a lei e
permitir a sua efetiva execução.
- Conforme a doutrina, o poder regulamentar é de competência privativa dos chefes do Poder
Executivo.
- Aos demais órgãos e entidades da administração que podem editar atos normativos a doutrina
estabelece que estes estejam utilizando o Poder Normativo, sendo um poder mais amplo em que o Poder
Regulamentar seria uma espécie daquele.

Letra C: Errada.

O Poder Disciplinar atua quando existe uma relação de hierarquia ou uma relação contratual com o poder público.

Letra D: Correta.

Poder Disciplinar
- Poder de aplicar sanções aos servidores e pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da

www.quebrandoquestoes.com
194/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Administração;
- É aplicável aos servidores públicos e particulares que tenham vínculo jurídico específico com a
Administração, como por exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o poder punitivo do Estado que tem a finalidade de aplicar sanção contra crimes
e contravenções penais, sendo o Poder Judiciário responsável por aplicar sanção;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois este se insere na esfera privada, aplicando restrições e
condicionamentos aos particulares;
- A sanção ao agente público decorre diretamente do poder disciplinar e mediatamente do poder
hierárquico;
- O Poder disciplinar pode ser discricionário na escolha do grau de penalidade e vinculado na
aplicação de sanção contra agente que comete alguma infração.
- A aplicação de pena disciplinar tem, para o superior hierárquico, o caráter de um poder-dever, uma
vez que a condescendência na punição é considerada crime contra a administração pública.
- Na aplicação da sanção deve existir o contraditório e a ampla defesa;
- A aplicação do poder disciplinar deve ser motivada, devendo ser expostos os motivos da punição.

Letra E: Errada.

Delegação do Poder de Polícia


É possível a delegação do Poder de Polícia para pessoas jurídicas de direito público.
* STJ/REsp 817.534/MG → Pode delegar o poder de polícia nas fases de consentimento e fiscalização
para as pessoas jurídicas de direito privado da administração pública;
* STF/RE 633.782 (Novo Entendimento) → É possível delegar (Fases: Consentimento, Fiscalização e
Sanção) para pessoas de direito privado.

Requisitos para delegar:


- Necessita de Lei;
- Fazer parte da Administração Indireta;
- Ter capital social majoritariamente público;
- Prestar, exclusivamente, serviço público em regime não concorrencial;
OBS: O poder público pode através de contrato passar mera atribuição operacional para pessoas de
direito privado para executar atividades de fiscalização, não sendo transferida a titularidade.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/PC-SE/2018)
67) Acerca do poder de polícia — poder conferido à administração pública para impor limites ao exercício
de direitos e de atividades individuais em função do interesse público —, julgue o próximo item.
O poder de polícia é indelegável.
Comentário:

Delegação do Poder de Polícia


É possível a delegação do Poder de Polícia para pessoas jurídicas de direito público.
* STJ/REsp 817.534/MG → Pode delegar o poder de polícia nas fases de consentimento e fiscalização
para as pessoas jurídicas de direito privado da administração pública;
* STF/RE 633.782 (Novo Entendimento) → É possível delegar (Fases: Consentimento, Fiscalização e
Sanção) para pessoas de direito privado.

Requisitos para delegar:


- Necessita de Lei;
- Fazer parte da Administração Indireta;
- Ter capital social majoritariamente público;
- Prestar, exclusivamente, serviço público em regime não concorrencial;
OBS: O poder público pode através de contrato passar mera atribuição operacional para pessoas de
direito privado para executar atividades de fiscalização, não sendo transferida a titularidade.

Gabarito: Errado.
(TRF - 4ª REGIÃO/TRF - 4ª REGIÃO/2014)

www.quebrandoquestoes.com
195/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

68) Os atos de polícia são executados pela própria autoridade administrativa, independentemente de
autorização judicial. Não obstante, se o ato de polícia tiver como objeto a demolição de uma casa habitada,
a respectiva execução deve ser autorizada judicialmente e acompanhada por oficiais de justiça.
Comentário:

STJ/Resp 1.217.234 PB
Os atos de polícia são executados pela própria autoridade administrativa, independentemente de
autorização judicial. Se, todavia, o ato de polícia tiver como objeto a demolição de uma casa habitada, a
respectiva execução deve ser autorizada judicialmente e acompanhada por oficiais de justiça

Gabarito: Correto.
(CESPE/PC-SE/2018)
69) Acerca do poder de polícia — poder conferido à administração pública para impor limites ao exercício
de direitos e de atividades individuais em função do interesse público —, julgue o próximo item.
A polícia administrativa propõe-se a restringir o exercício de atividades ilícitas e, em regra, tem caráter preventivo.
Comentário:

Poder de Polícia Preventivo e Repressivo


Poder de Polícia Preventivo
- Regra;
- Ocorre quando um terceiro depende de uma licença ou autorização para utilizar um bem ou exercer
alguma atividade privada que afete a coletividade;
- A Licença é um ato administrativo vinculado e definitivo. Com isso caso um particular preencha os
requisitos de exercer determinado direito, a administração deverá reconhecer;
Ex: Licença para construir em terreno particular.
- A autorização é um ato administrativo discricionário e precário em que o particular adquire a
autorização da Administração Pública para exercer uma atividade de seu interesse.
Ex: Porte de Arma;
Poder de Polícia Repressivo
- Exceção;
- É a aplicação de sanções administrativas, feita normalmente através de uma fiscalização aos
particulares por estarem descumprindo alguma norma de polícia;
Ex: Multas, demolição de obras irregulares, apreensão de mercadorias inválidas;
- A cobrança de taxa é uma razão do exercício do poder de polícia;
Ex: Cobrança de Taxas para atividades comerciais;
- O poder de polícia não precisa possuir sempre suas atividades de maneira presencial, podendo ocorrer
através de locais remotos;

Gabarito: Correto.
(FCC/SEFAZ-GO/2018)
70) O poder normativo atribuído ao Executivo deve observar limites e parâmetros constitucionalmente
estabelecidos, dentre os quais
A) destaca-se a expressa indelegabilidade de seu exercício, não sendo permitindo a nenhum outro ente da
Administração indireta a edição de atos normativos.
B) a possibilidade de sua delegação para agências reguladoras, constituídas sob a forma de autarquias, para
organização das atividades reguladas, bem como para estabelecimento de critérios técnicos.
C) a constitucionalidade de sua delegação aos entes integrantes da Administração pública indireta para edição de
decretos regulamentadores que disciplinem aspectos técnicos em seus setores de atuação.
D) insere-se a competência para edição de decretos autônomos, em hipóteses expressas, passível de delegação
aos entes de direito público que integram a Administração pública indireta, como autarquias, fundações e agências
reguladoras, para exercício nas mesmas condições.
E) a necessidade de existência de lei prévia tratando dos aspectos gerais e abstratos da questão, restando ao
Executivo a obrigação de viabilizar a execução dessas diretrizes, por meio da disciplina do procedimento para
tanto.
Comentário:

Letra A: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
196/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Aos demais órgãos e entidades da administração que podem editar atos normativos a doutrina estabelece
que estes estejam utilizando o Poder Normativo, sendo um poder mais amplo em que o Poder Regulamentar
seria uma espécie daquele.

Letra B: Correta.

O Regulamento Autorizado ou Delegado é um exemplo, pois o legislador estabelece um tema e autoriza, na lei em
si, o Poder executivo a disciplinar sobre assuntos de natureza técnica não regulados em lei.

Regulamento Autorizado ou Delegado


- O regulamento autorizado ou delegado consiste em ato administrativo secundário (infralegal) derivado
da lei, que tem a finalidade de complementar esta por meio do poder executivo.
- Não têm previsão expressa na CF/88;
- É considerado um poder normativo, e não regulamentar, sendo editado por órgãos e entidades de
perfil técnico, ou seja, não é atribuição exclusiva do Chefe do Poder Executivo.
- Regulamenta matérias de natureza técnica que não constam na lei, porém seguindo as diretrizes desta;
- Inova no ordenamento jurídico das matérias de natureza técnica em que o legislativo lhe confere essa
atribuição.
- Está relacionado ao fenômeno da deslegalização;

Letra C: Errada.

Os decretos Regulamentadores são de competência exclusiva do chefe do poder executivo.

Decretos e Regulamentos
- Estabelecem os procedimentos para a fiel execução das leis, ou seja, explicam os dispositivos legais;
- Não podem criar novos direitos e obrigações, ou seja, não pode inovar o direito se limitando a lei;
- Tal competência que é dos Chefes do Poder Executivo não pode ser delegada;
- São considerados atos normativos secundários, sendo a lei ato normativo primário;
- É possível mediante decreto ou regulamento fixar obrigações derivadas diversas das obrigações
primárias, desde que estejam em consonância com o que a Lei impõe;
- São atos de caráter geral e abstrato, possuindo destinatários indeterminados;
- De acordo com a Doutrina, a regulamentação só pode ocorrer em leis que a administração atue, ou seja,
leis administrativas, não podendo regulamentar leis penais ou processuais;
- A autorização para editar decretos não precisa estar diretamente firmada na Lei, pois tal ato de editar
vem direto da CF/88;
- CF/88, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua
fiel execução;
- Nos casos em que a lei depender de decreto, aquela só produzirá seus efeitos após a edição deste.

Letra D: Errada.

Os Decretos Autônomos são passíveis de delegação aos Ministros de Estado, Advogado Geral da União e
Procurador Geral de República.

Decretos Autônomos
- Editados privativamente pelo chefe do Executivo, não necessitando de participação do poder
legislativo;
- São considerados atos primários, ou seja, não precisam da criação de uma lei para existir;
- Decorre direto da CF/88, tendo a finalidade de criar normas;
- Edição de decretos autônomos pode ser delegada aos Ministros de Estado, PGR E AGU;
- CF/88, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VI – dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa
nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI
(Decreto Autônomo), XII (Conceder Indulto e Comutar Pena) e XXV (Prover e Desprover cargo),

www.quebrandoquestoes.com
197/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da


União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

Letra E: Errada.

No caso de Decretos Autônomos não é necessário a existência de uma lei prévia para viabilizar o exercício do
Poder Regulamentar.

Gabarito: Letra B.
(FCC/SEFAZ-GO/2018)
71) Uma concessionária de serviço público regularmente contratada por um estado da federação sujeita-se
ao
A) poder de polícia exercido pelo ente na fiscalização da execução do contrato, a fim de garantir a adequada
prestação do serviço público.
B) poder hierárquico exercido pela Administração pública, considerando que as cláusulas exorbitantes que
predicam os contratos administrativos posicionam a contratante em situação de superioridade.
C) poder de polícia exercido pelo ente federado que figura como poder concedente, em relação aos atos externos
ao contrato, dissociados desta avença, esta que traz as regras e condições para reger a relação de delegação de
serviço público.
D) poder de tutela exercido pelo poder concedente, que lhe permite promover alterações unilaterais no contrato,
qualitativas e quantitativas, independentemente de concordância do contratado.
E) poder de autotutela exercido pelo poder concedente, titular do serviço público, o que lhe confere prerrogativa
suficiente de suplantar disposições contratuais para rever atos praticados pela contratada.
Comentário:

Letra A: Errada.

Poder Disciplinar exercido pelo ente na fiscalização da execução do contrato, a fim de garantir a adequada
prestação do serviço público.

Poder Disciplinar
- Poder de aplicar sanções aos servidores e pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração;
- É aplicável aos servidores públicos e particulares que tenham vínculo jurídico específico com a
Administração, como por exemplo, no caso de contrato administrativo;

Letra B: Errada.

Não existe hierarquia.

Letra C: Correta.

Quando a concessionária estiver prejudicando o interesse coletivo, a Administração Pública por meio do Poder
de Polícia pode limitar e restringir os atos da concessionária em prol do interesse coletivo.

Poder Disciplinar Poder de Polícia


Poder utilizado pela Administração Pública que
- Poder de aplicar sanções aos servidores e
condiciona ou restringe o uso de bens e a
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços
prática de atividades privadas, em prol dos
da Administração;
interesses da coletividade.
- É aplicável aos servidores públicos e
particulares que tenham vínculo jurídico Tem como destinatários todos os particulares
específico com a Administração, como por submetidos à autoridade do Estado.
exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois Prevalece o princípio da supremacia do
este se insere na esfera privada, aplicando interesse público, em que o interesse do
restrições e condicionamentos aos particulares; particular é limitado devido ao interesse público;

Letra D: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
198/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

A alteração unilateral do contrato não decorre do poder de tutela, mas sim do poder de império do Estado, com
base no princípio da supremacia do interesse público, fundamentando assim as cláusulas exorbitantes.

Letra E: Errada.

A autotutela ocorre no ambiente interno da administração.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/MPE-PI/2018)
72) Decorre do poder disciplinar a prerrogativa da administração pública de punir internamente as
infrações funcionais de seus servidores e as infrações administrativas cometidas por particulares com
quem o ente público tenha algum vínculo.
Comentário:

Poder Disciplinar
- Poder de aplicar sanções aos servidores e pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração;
- É aplicável aos servidores públicos e particulares que tenham vínculo jurídico específico com a
Administração, como por exemplo, no caso de contrato administrativo;

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPE-PI/2018)
73) As sanções administrativas aplicadas no exercício do poder de polícia decorrem necessariamente do
poder hierárquico da administração pública.
Comentário:

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;
- Poder de Polícia em sentido estrito: Representa o exercício de função administrativa que, fundada em
lei, restringe e condiciona o exercício de direitos e atividades privadas.
- Poder de Polícia em sentido Amplo: Além de exercer a atividade administrativa, pode editar leis que
condicionem e limitem a liberdade e a propriedade, sendo chamadas de limitações administrativas;
- O poder de polícia está sujeito ao controle de legalidade do Poder Judiciário;
- Deve observar o devido processo legal e os princípios da razoabilidade e proporcionalidade;
Competência para Exercer o Poder de Polícia
- O Poder de Polícia será exercido pela pessoa federativa em que a CF/88 estabeleceu o poder de
regulamentar a matéria;
- É possível a firmação de convênios e consórcios entre os entes federativos para exercer de forma
cooperada o poder de polícia, como é o caso nas fiscalizações de trânsito;

Gabarito: Errado.
(CESPE/ANAC/2012)
74) O poder disciplinar se caracteriza por uma limitada discricionariedade quando confere à administração
poder de escolha da pena a partir do exame da natureza e gravidade de eventual infração praticada por
servidor público faltoso.
Comentário:

Poder Disciplinar - Discricionariedade


O Poder Disciplinar possui discricionariedade na aplicação proporcional da pena, desde que respeite os
limites que a lei vincula.
Podemos citar como exemplo uma pena que deve ser aplicada, mas fica a critério do agente aplicador a
quantidade de dias da pena.

Gabarito: Correto.
(CESPE/STM/2018)

www.quebrandoquestoes.com
199/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

75) Por ser vinculado, o poder disciplinar da administração determina que seja aplicada pena de demissão
ao servidor que praticar falta grave. (anulada)
Comentário:

Questão Anulada.

Poder Disciplinar - Discricionariedade


O Poder Disciplinar possui discricionariedade na aplicação proporcional da pena, desde que respeite os
limites que a lei vincula.
Podemos citar como exemplo uma pena que deve ser aplicada, mas fica a critério do agente aplicador a
quantidade de dias da pena.

Gabarito: Anulada.
(CESPE/ANATEL/2012)
76) Constatada falta cometida por servidor de agência reguladora em procedimento disciplinar que lhe
assegure a ampla defesa e o contraditório, terá a administração, no exercício do poder disciplinar, uma
discricionariedade limitada quanto à escolha da pena a ser aplicada.
Comentário:

Poder Disciplinar - Discricionariedade


O Poder Disciplinar possui discricionariedade na aplicação proporcional da pena, desde que respeite os
limites que a lei vincula.
Podemos citar como exemplo uma pena que deve ser aplicada, mas fica a critério do agente aplicador a
quantidade de dias da pena.

Gabarito: Correto.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
77) Os atos administrativos são permeados pela influência dos poderes da Administração. Destes são
exemplo o poder de polícia, o poder normativo, o poder disciplinar e o poder hierárquico. O ato
administrativo representa exercício do atributo da autoexecutoriedade, que também pode estar presente
no poder de polícia,
A) quando há imposição de sanções aos usuários dos serviços prestados pela Administração direta.
B) que se mostra eivado de ilegalidade, caso não tenha sido lavrado instrumento pertinente à notificação prévia
sobre qualquer irregularidade.
C) discricionário, considerando que pode ser disciplinado por decreto autônomo, cabendo ao administrador
identificar quando exercê-lo.
D) na organização interna dos órgãos administrativos, se tratar da hierarquia e divisão de atribuições dos
servidores.
E) quando da adoção de providências materiais para obstar atuação dos administrados que coloque em risco a
segurança na execução de projetos de obra.
Comentário:

Atribuições do Poder de Polícia


- O poder de polícia possui três atributos:
* Discricionariedade;
* Autoexecutoriedade;
* Coercibilidade.
Discricionariedade
- O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de conveniência e oportunidade,
observados os limites da lei e princípios da razoabilidade e proporcionalidade;
- É possível a vinculação do poder de polícia.
Ex: Licença.
Autoexecutoriedade
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente de prévia autorização
judicial;
- O atributo da autoexecutoriedade não se aplica em todos os casos do poder de polícia;
- É necessária a ação judicial, no caso de cobrança de multa, na hipótese de o particular não ter pagado
a multa, não podendo a Administração cobrar, mas apenas impor a multa; (Adm. Impõe a multa, mas é
o Judiciário que cobra);

www.quebrandoquestoes.com
200/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- Di Pietro entende que a Autoexecutoriedade é dividida em duas espécies:


* Exigibilidade: Aplicação de meios indiretos de coação pela Administração Pública.

* Executoriedade: Confunde-se com a Autoexecutoriedade, exercendo meios diretos do poder de polícia.


Macete
Aplicação de multa Exigibilidade ou coercibilidade
Retirada imediata de um Carro no meio da Avenida Autoexecutoriedade
Cobrança de multa Intervenção do poder judiciário.
Coercibilidade
- É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;
OBS: Certos atos de poder de polícia não possuem a autoexecutoriedade e a coercibilidade, como no
caso dos atos preventivos (Licença para construção).

Hely Lopes Meirelles – Auto-Executoriedade


A auto-executoriedade consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e
direta execução pela própria Administração, independentemente de ordem judicial.

Gabarito: Letra E.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
78) A atuação da Administração no exercício do poder de polícia, de acordo com os limites do regime
jurídico administrativo que a informa,
A) é dotada de exigibilidade, representada por meios indiretos de coerção, como aplicação de multa, e, quando
expressamente previsto em lei, de auto- executoriedade, que autoriza a Administração a por em execução suas
decisões, sem necessidade de ordem judicial.
B) corresponde a atividades de natureza negativa, impondo aos particulares vedações ou restrições no exercício
de seus direitos em prol do interesse público, daí porque as atividades positivas, como concessão de licenças e
autorizações, escapam a tal atuação, configurando prestação de serviço público.
C) é exercida exclusivamente mediante atos materiais praticados pela Administração, de conteúdo preventivo ou
repressivo, não abrangendo os atos normativos que estabeleçam, em caráter geral e impessoal, restrições ou
limitações ao exercício de atividades privadas.
D) é exercida nos limites e condições autorizados por lei, o que significa que não comporta margem de
discricionariedade pela Administração, correspondendo a atos materiais de natureza vinculada e sempre de cunho
repressivo.
E) corresponde apenas à polícia judiciária, responsável pela repressão de crimes e proteção à segurança e à
ordem pública, sendo as restrições e limitações às atividades econômicas impostas aos particulares campo
reservado à atividade de regulação estatal.
Comentário:

Letra A: Correta.

Autoexecutoriedade
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente de prévia autorização
judicial;
- O atributo da autoexecutoriedade não se aplica em todos os casos do poder de polícia;
- É necessária a ação judicial, no caso de cobrança de multa, na hipótese de o particular não ter pagado
a multa, não podendo a Administração cobrar, mas apenas impor a multa; (Adm. Impõe a multa, mas é
o Judiciário que cobra);
- Di Pietro entende que a Autoexecutoriedade é dividida em duas espécies:
* Exigibilidade: Aplicação de meios indiretos de coação pela Administração Pública.

* Executoriedade: Confunde-se com a Autoexecutoriedade, exercendo meios diretos do poder de polícia.


Macete
Aplicação de multa Exigibilidade ou coercibilidade
Retirada imediata de um Carro no meio da Avenida Autoexecutoriedade
Cobrança de multa Intervenção do poder judiciário.

Letra B: Errada. Autorização e Licença fazem parte do Poder de Polícia.

Poder de Polícia X Serviços Públicos

www.quebrandoquestoes.com
201/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- Enquanto o poder de polícia possui uma atividade mais negativa, restringindo direitos e de poder de
império, os serviços públicos possuem uma atividade mais positiva apresentando benefícios ao usuário
do serviço e prestando atividades sociais;

Poder de Polícia Preventivo e Repressivo


Poder de Polícia Preventivo
- Regra;
- Ocorre quando um terceiro depende de uma licença ou autorização para utilizar um bem ou exercer
alguma atividade privada que afete a coletividade;
- A Licença é um ato administrativo vinculado e definitivo. Com isso caso um particular preencha os
requisitos de exercer determinado direito, a administração deverá reconhecer;
Ex: Licença para construir em terreno particular.
- A autorização é um ato administrativo discricionário e precário em que o particular adquire a
autorização da Administração Pública para exercer uma atividade de seu interesse.
Ex: Porte de Arma;
Poder de Polícia Repressivo
- Exceção;
- É a aplicação de sanções administrativas, feita normalmente através de uma fiscalização aos
particulares por estarem descumprindo alguma norma de polícia;
Ex: Multas, demolição de obras irregulares, apreensão de mercadorias inválidas;
- A cobrança de taxa é uma razão do exercício do poder de polícia;
Ex: Cobrança de Taxas para atividades comerciais;
- O poder de polícia não precisa possuir sempre suas atividades de maneira presencial, podendo ocorrer
através de locais remotos;

Letra C: Errada.

O poder de polícia também abrange os atos normativos que estabeleçam, em caráter geral e impessoal, restrições
ou limitações ao exercício de atividades privadas.

Letra D: Errada.

O poder de polícia possui discricionariedade, inclusive é uma de suas principais características.

Letra E: Errada.

Poder de Polícia X Serviços Públicos


- Enquanto o poder de polícia possui uma atividade mais negativa, restringindo direitos e de poder de
império, os serviços públicos possuem uma atividade mais positiva apresentando benefícios ao usuário
do serviço e prestando atividades sociais;
Polícia Administrativa X Polícia Judiciária
- A polícia Administrativa aplica infrações de natureza administrativa, enquanto a polícia judiciária
possui a função de aplicar sanções voltadas para o direito penal implicando a detenção ou reclusão de
pessoas.
- Enquanto a polícia administrativa exerce suas funções por meio de órgãos administrativos, as funções
de polícia judiciária são exercidas por corporações especializadas (PC, PRF, PM).
- Parte da doutrina entende que a Polícia Administrativa possui caráter preventivo, enquanto a
judiciária, repressivo com punição penal;
- A Polícia Administrativa incide sobre bens, direitos ou atividades, enquanto a polícia judiciária incide
sobre pessoas.
OBS: A polícia militar pode exercer tanto funções de polícia judiciária ou administrativa;

Gabarito: Letra A.
(CESPE/PF/2018)
79) A inércia do administrador ao não adotar conduta comissiva prevista em lei é ilegal em função do
poder-dever de agir da administração pública, caso em que é inaplicável a reserva do possível.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
202/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

É aplicável a reserva do possível, desde que não afete o mínimo existencial, que é uma garantia mínima proteção
social aos indivíduos apresentada pelo Estado.

Paulo Caliendo – Reserva do Possível


A reserva do possível (Vorbehalt dês Möglichen) é entendida como limite ao poder do Estado de
concretizar efetivamente direitos fundamentais a prestações, tendo por origem a doutrina
constitucionalista alemã da limitação de acesso ao ensino universitário de um estudante (numerus-clausus
Entscheidung). Nesse caso, a Corte Constitucional alemã (Bundesverfassungsgericht) entendeu existirem
limitações fáticas para o atendimento de todas as demandas de acesso a um direito.
Fonte: CALIENDO, Paulo. Reserva do possível, direitos fundamentais e tributação. In: SARLET, Ingo Wolfgang. TIMM, Luciano Benetti
(Org.). Direitos fundamentais, orçamento e reserva do possível. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008. P. 200.

Gabarito: Errado.
(CESPE/MPOG/2015)
80) A cláusula de reserva do possível não pode ser alegada pelo Estado como obstáculo à total
implementação dos direitos sociais.
Comentário:

É aplicável a reserva do possível, desde que não afete o mínimo existencial, que é uma garantia mínima proteção
social aos indivíduos apresentada pelo Estado.

Paulo Caliendo – Reserva do Possível


A reserva do possível (Vorbehalt dês Möglichen) é entendida como limite ao poder do Estado de
concretizar efetivamente direitos fundamentais a prestações, tendo por origem a doutrina
constitucionalista alemã da limitação de acesso ao ensino universitário de um estudante (numerus-clausus
Entscheidung). Nesse caso, a Corte Constitucional alemã (Bundesverfassungsgericht) entendeu existirem
limitações fáticas para o atendimento de todas as demandas de acesso a um direito.
Fonte: CALIENDO, Paulo. Reserva do possível, direitos fundamentais e tributação. In: SARLET, Ingo Wolfgang. TIMM, Luciano Benetti
(Org.). Direitos fundamentais, orçamento e reserva do possível. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008. P. 200.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PF/2018/ADAPTADA)
81) Embora possam exercer o poder de polícia fiscalizatório, as sociedades de economia mista não podem
aplicar sanções pecuniárias.
Comentário:

Com o novo entendimento do STF, existe a possibilidade de delegação do poder de polícia a entidade com
personalidade jurídica de direito privado, desde que cumpra alguns requisitos.

Delegação do Poder de Polícia


É possível a delegação do Poder de Polícia para pessoas jurídicas de direito público.
* STJ/REsp 817.534/MG → Pode delegar o poder de polícia nas fases de consentimento e fiscalização
para as pessoas jurídicas de direito privado da administração pública;
* STF/RE 633.782 (Novo Entendimento) → É possível delegar (Fases: Consentimento, Fiscalização e
Sanção) para pessoas de direito privado.

Requisitos para delegar:


- Necessita de Lei;
- Fazer parte da Administração Indireta;
- Ter capital social majoritariamente público;
- Prestar, exclusivamente, serviço público em regime não concorrencial;
OBS: O poder público pode através de contrato passar mera atribuição operacional para pessoas de
direito privado para executar atividades de fiscalização, não sendo transferida a titularidade.

STF/ADI 1.717
O plenário do STF decidiu que o exercício do poder de polícia, no que concerne o ato de aplicar sanções
ou aqueles decorrentes do poder de império, não podem ser delegados a entidades privadas, porém
deixou bem claro, ser possível a delegação de atividades meramente instrumentais e fiscalizatórias.
Fonte: https://neryfilhoadvogadohotmailcom.jusbrasil.com.br/artigos/327408055/as-limitacoes-impostas-pelo-stj-e-stf-no-que-tange-a-
delegacao-do-poder-de-policia-administrativa Acessado em: 19/08/2019

www.quebrandoquestoes.com
203/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

STJ/REsp 817.534/MG
1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela
parte recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada
pelo recorrente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito,
dos dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que
estes artigos tratam da competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária
também tem por conseqüência o cumprimento do requisito do prequestionamento.

2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser
conceituado como o dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do
interesse público. A controvérsia em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por
particulares (no caso, aplicação de multas de trânsito por sociedade de economia mista).

3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em
quatro grupos, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.

4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam


bem definidos: o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de
Habilitação (legislação); a emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a
Administração instala equipamentos eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida
em lei (fiscalização); e também a Administração sanciona aquele que não guarda observância ao CTB
(sanção).

5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.

6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive,
comprometido pela busca do lucro - aplicação de multas para aumentar a arrecadação.

7. Recurso especial provido.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PF/2018)
82) A demissão de servidor público configura sanção aplicada em decorrência do poder de polícia
administrativa, uma vez que se caracteriza como atividade de controle repressiva e concreta com
fundamento na supremacia do interesse público.
Comentário:

Poder Disciplinar Poder de Polícia


Poder utilizado pela Administração Pública que
- Poder de aplicar sanções aos servidores e
condiciona ou restringe o uso de bens e a
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços
prática de atividades privadas, em prol dos
da Administração;
interesses da coletividade.
- É aplicável aos servidores públicos e
particulares que tenham vínculo jurídico Tem como destinatários todos os particulares
específico com a Administração, como por submetidos à autoridade do Estado.
exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois Prevalece o princípio da supremacia do
este se insere na esfera privada, aplicando interesse público, em que o interesse do
restrições e condicionamentos aos particulares; particular é limitado devido ao interesse público;

Gabarito: Errado.
(CESPE/SEDF/2017)
83) A administração, ao editar atos normativos, como resoluções e portarias, que criam normas
estabelecedoras de limitações administrativas gerais, exerce o denominado poder regulamentar.
Comentário:

O Poder Regulamentar não cria normas, mas apenas as complementam, sendo exercido apenas quando existe
uma lei. Portarias são atos ordinatórios, e não normativos.

www.quebrandoquestoes.com
204/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Poder Regulamentar
- É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição de atos normativos;
- É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para complementar a lei e
permitir a sua efetiva execução.
- Conforme a doutrina, o poder regulamentar é de competência privativa dos chefes do Poder
Executivo.
- Aos demais órgãos e entidades da administração que podem editar atos normativos a doutrina
estabelece que estes estejam utilizando o Poder Normativo, sendo um poder mais amplo em que o Poder
Regulamentar seria uma espécie daquele.
- Os atos do poder normativo ocorrem através de:
* Decretos e Regulamentos;
* Decretos Autônomos;
* Decreto ou Regulamento Autorizado/Delegado.

Gabarito: Errado.
(FCC/AL-MS/2016)
84) Rafael, servidor público estadual e chefe de determinada repartição, no exercício de seu poder
hierárquico, editou ato normativo, qual seja, resolução, a fim de ordenar a atuação de seus subordinados.
A propósito do tema, a conduta de Rafael está
A) correta, pois o poder hierárquico é mais abrangente e sempre engloba o poder normativo da Administração
pública, também denominado de poder regulamentar.
B) correta, pois insere-se dentro das atribuições próprias do poder hierárquico.
C) incorreta, pois não se insere no âmbito de atribuições próprias do poder hierárquico, mas sim, do poder
disciplinar.
D) incorreta, pois não se insere no âmbito de atribuições próprias do poder hierárquico, mas sim, do poder de
polícia, que também vigora entre os servidores e órgãos públicos.
E) incorreta, pois não se insere no âmbito de atribuições próprias do poder hierárquico, mas sim, do poder
normativo.
Comentário:

Poder Hierárquico
- Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito
interno da Administração Pública;
Hely Lopes Meirelles
O poder hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades
administrativas, no âmbito interno da Administração Pública. Ordena as atividades da administração ao
repartir e escalonar as funções entre os agentes do Poder, de modo que cada qual exerça eficientemente
o seu cargo, coordena na busca de harmonia entre todos os serviços do mesmo órgão, controla ao
fazer cumprir as leis e as ordens e acompanhar o desempenho de cada servidor, corrige os erros
administrativos dos seus inferiores, além de agir como meio de responsabilização dos agentes ao impor-
lhes o dever de obediência.
- Não existe hierarquia entre a Administração Direta e as entidades componentes da Administração
Indireta, nem entre os Poderes ou entre a Administração e os administrados (Povo);
- Não se apresenta nas funções típicas do poder legislativo e do poder judiciário, mas apenas em
funções administrativas;
- Os subordinados são vinculados às determinações dos seus superiores, salvo quando forem:
* Ilegais;
* De competência exclusiva do órgão subordinado;
* Consultoria jurídica ou técnica;
* Órgãos incumbidos de adotar decisões administrativas.
- É possível um superior hierárquico anular ou revogar decisão dos atos dos seus subordinados.
- A delegação e avocação fazem parte do Poder hierárquico;
- O ato de delegação não é exclusivo do poder hierárquico, sendo possível delegar uma competência
mesmo quando não há relação hierárquica;
- A avocação só é possível em caráter excepcional, por motivos relevantes, devidamente justificados e
por tempo determinado.
- O superior não pode avocar do seu subordinado competência exclusiva;
- Não ocorre avocação de pessoas de mesmo nível hierárquico.

www.quebrandoquestoes.com
205/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- Pode fiscalizar a atuação e rever atos internos;


- Pode editar atos normativos internos para ordenar a atuação dos subordinados;

Relação do Poder Hierárquico com o Disciplinar


O poder hierárquico e disciplinar possuem uma ligação um com o outro, pois ambos são praticados
diretamente na organização administrativa interna do ente político ou administrativo. Vale ressaltar que
um não se confunde com o outro.
As sanções aos servidores não estão previstas no poder hierárquico, e sim no poder disciplinar.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro – Poder Hierárquico¹


No entanto, mesmo quando dependa de lei, pode-se dizer que da organização administrativa decorrem
para Administração Pública diversos poderes:
1. o de editar atos normativos (resoluções, portarias, instruções), com o objetivo de ordenar a atuação
dos órgãos subordinados; trata-se de atos normativos de efeitos apenas internos e, por isso mesmo,
inconfundíveis com os regulamentos; são apenas e tão somente decorrentes da relação hierárquica,
razão pela qual não obrigam pessoas a ela estranhas;
2. o de dar ordens aos subordinados, que implica o dever de obediência, para estes últimos, salvo para
as ordens manifestamente ilegais;
3. o de controlar a atividade dos órgãos inferiores, para verificar a legalidade de seus atos e o
cumprimento de suas obrigações, podendo anular os atos ilegais ou revogar os inconvenientes ou
inoportunos, seja ex officio, seja mediante provocação dos interessados, por meio de recursos
hierárquicos;
4. o de aplicar sanções em caso de infrações disciplinares;
5. o de avocar atribuições, desde que estas não sejam da competência exclusiva do órgão subordinado;
6. o de delegar atribuições que não lhe sejam privativas.
Fonte¹: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, Direito administrativo, 23 ed. São Paulo: Atlas, 2010, p. 89/97

Gabarito: Letra B.
(FCC/PGE-MT/2016)
85) Discricionariedade administrativa é o dever-poder da Administração pública de, diante do caso
concreto,
A) tomar duas ou mais decisões, sendo todas elas válidas perante o Direito.
B) decidir, com base em razões de conveniência e oportunidade, independentemente da lei.
C) decidir, conforme a vontade do agente público.
D) decidir, nos termos da Constituição Federal.
E) decidir, conforme as melhores razões de Estado.
Comentário:

A decisão é com base nos limites do direito (lei), não podendo ser decidida na vontade do agente público, pois é
uma vontade particular e não do interesse público.

Poder Vinculado
- Chamado também de poder regrado;
- Ocorre quando a lei não deixa margem de escolha para o exercício do agente público, devendo este
decidir na mesma forma da lei; Ou seja, o agente está amarrado à lei, sem existir a possibilidade de
atuar com conveniência e oportunidade.
Poder Discricionário
- O agente público possui margem de escolha, decidindo, dentro dos limites legais, com base na
conveniência e oportunidade (Mérito Administrativo) na análise do caso concreto.
- A revogação de um ato é discricionária;
- O exercício do poder discricionário pode concretizar-se tanto no momento em que o ato é praticado,
bem como posteriormente, como no momento em que a administração decide por sua revogação.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/DPU/2016)
86) A edição de ato normativo constitui exemplo do exercício do poder de polícia pela administração
pública.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
206/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Em regra, o Poder que edita atos normativos é regulamentar/normativo, complementando a lei, trazendo termos
técnicos. No entanto, o Poder hierárquico pode produzir normas secundárias de efeito interno, assim como o
Poder de Polícia que pode produzir normas que limitam o interesse do particular em benefício da supremacia do
interesse público.

Edição de Atos Normativos


Poder Regulamentar Produz normas secundárias a partir do texto legal.
Poder Hierárquico Produz normas secundárias de efeito interno.
Produzir normas secundárias que limitam o interesse do
Poder de Polícia
particular em benefício da supremacia do interesse público.

STF/ADI 4.874
1. Ao instituir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, a Lei nº 9.782/1999 delineia o regime jurídico e
dimensiona as competências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, autarquia especial.
2. A função normativa das agências reguladoras não se confunde com a função regulamentadora da
Administração (art. 84, IV, da Lei Maior), tampouco com a figura do regulamento autônomo (arts. 84, VI, 103-
B, § 4º, I, e 237 da CF).
3. A competência para editar atos normativos visando à organização e à fiscalização das atividades
reguladas insere-se no poder geral de polícia da Administração sanitária. Qualifica-se, a competência
normativa da ANVISA, pela edição, no exercício da regulação setorial sanitária, de atos:
(i) gerais e abstratos,
(ii) de caráter técnico,
(iii) necessários à implementação da política nacional de vigilância sanitária e
(iv) subordinados à observância dos parâmetros fixados na ordem constitucional e na legislação
setorial.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-CE/2014)
87) Um dos meios pelo quais a administração exerce seu poder de polícia é a edição de atos normativos
de caráter geral e abstrato.
Comentário:

Em regra, o Poder que edita atos normativos é regulamentar/normativo, complementando a lei, trazendo termos
técnicos. No entanto, o Poder hierárquico pode produzir normas secundárias de efeito interno, assim como o
Poder de Polícia que pode produzir normas que limitam o interesse do particular em benefício da supremacia do
interesse público.

Edição de Atos Normativos


Poder Regulamentar Produz normas secundárias a partir do texto legal.
Poder Hierárquico Produz normas secundárias de efeito interno.
Produzir normas secundárias que limitam o interesse do
Poder de Polícia
particular em benefício da supremacia do interesse público.

STF/ADI 4.874
1. Ao instituir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, a Lei nº 9.782/1999 delineia o regime jurídico e
dimensiona as competências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, autarquia especial.
2. A função normativa das agências reguladoras não se confunde com a função regulamentadora da
Administração (art. 84, IV, da Lei Maior), tampouco com a figura do regulamento autônomo (arts. 84, VI, 103-
B, § 4º, I, e 237 da CF).
3. A competência para editar atos normativos visando à organização e à fiscalização das atividades
reguladas insere-se no poder geral de polícia da Administração sanitária. Qualifica-se, a competência
normativa da ANVISA, pela edição, no exercício da regulação setorial sanitária, de atos:
(i) gerais e abstratos,
(ii) de caráter técnico,
(iii) necessários à implementação da política nacional de vigilância sanitária e
(iv) subordinados à observância dos parâmetros fixados na ordem constitucional e na legislação
setorial.

Gabarito: Correto.

www.quebrandoquestoes.com
207/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

(CESPE/TJ-PI/2013)
88) No exercício do poder de polícia, pode a administração atuar tanto mediante a edição de atos
normativos, de conteúdo abstrato, genérico e impessoal, quanto por intermédio de atos concretos,
preordenados a determinados indivíduos.
Comentário:

Em regra, o Poder que edita atos normativos é regulamentar/normativo, complementando a lei, trazendo termos
técnicos. No entanto, o Poder hierárquico pode produzir normas secundárias de efeito interno, assim como o
Poder de Polícia que pode produzir normas que limitam o interesse do particular em benefício da supremacia do
interesse público.

Edição de Atos Normativos


Poder Regulamentar Produz normas secundárias a partir do texto legal.
Poder Hierárquico Produz normas secundárias de efeito interno.
Produzir normas secundárias que limitam o interesse do
Poder de Polícia
particular em benefício da supremacia do interesse público.

STF/ADI 4.874
1. Ao instituir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, a Lei nº 9.782/1999 delineia o regime jurídico e
dimensiona as competências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, autarquia especial.
2. A função normativa das agências reguladoras não se confunde com a função regulamentadora da
Administração (art. 84, IV, da Lei Maior), tampouco com a figura do regulamento autônomo (arts. 84, VI, 103-
B, § 4º, I, e 237 da CF).
3. A competência para editar atos normativos visando à organização e à fiscalização das atividades
reguladas insere-se no poder geral de polícia da Administração sanitária. Qualifica-se, a competência
normativa da ANVISA, pela edição, no exercício da regulação setorial sanitária, de atos:
(i) gerais e abstratos,
(ii) de caráter técnico,
(iii) necessários à implementação da política nacional de vigilância sanitária e
(iv) subordinados à observância dos parâmetros fixados na ordem constitucional e na legislação
setorial.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-AL/2012)
89) O poder de polícia não é exercido mediante atos administrativos normativos, mas apenas mediante
atos individuais de efeitos concretos.
Comentário:

Em regra, o Poder que edita atos normativos é regulamentar/normativo, complementando a lei, trazendo termos
técnicos. No entanto, o Poder hierárquico pode produzir normas secundárias de efeito interno, assim como o
Poder de Polícia que pode produzir normas que limitam o interesse do particular em benefício da supremacia do
interesse público.

Edição de Atos Normativos


Poder Regulamentar Produz normas secundárias a partir do texto legal.
Poder Hierárquico Produz normas secundárias de efeito interno.
Produzir normas secundárias que limitam o interesse do
Poder de Polícia
particular em benefício da supremacia do interesse público.

STF/ADI 4.874
1. Ao instituir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, a Lei nº 9.782/1999 delineia o regime jurídico e
dimensiona as competências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, autarquia especial.
2. A função normativa das agências reguladoras não se confunde com a função regulamentadora da
Administração (art. 84, IV, da Lei Maior), tampouco com a figura do regulamento autônomo (arts. 84, VI, 103-
B, § 4º, I, e 237 da CF).
3. A competência para editar atos normativos visando à organização e à fiscalização das atividades
reguladas insere-se no poder geral de polícia da Administração sanitária. Qualifica-se, a competência
normativa da ANVISA, pela edição, no exercício da regulação setorial sanitária, de atos: (i) gerais e
abstratos, (ii) de caráter técnico, (iii) necessários à implementação da política nacional de vigilância

www.quebrandoquestoes.com
208/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

sanitária e (iv) subordinados à observância dos parâmetros fixados na ordem constitucional e na


legislação setorial.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRE-MT/2010)
90) O poder de polícia administrativa manifesta-se por meio de atos concretos e específicos, mas não de
atos normativos, pois estes não constituem meios aptos para seu adequado exercício.
Comentário:

Em regra, o Poder que edita atos normativos é regulamentar/normativo, complementando a lei, trazendo termos
técnicos. No entanto, o Poder hierárquico pode produzir normas secundárias de efeito interno, assim como o
Poder de Polícia que pode produzir normas que limitam o interesse do particular em benefício da supremacia do
interesse público.

Edição de Atos Normativos


Poder Regulamentar Produz normas secundárias a partir do texto legal.
Poder Hierárquico Produz normas secundárias de efeito interno.
Produzir normas secundárias que limitam o interesse do
Poder de Polícia
particular em benefício da supremacia do interesse público.

STF/ADI 4.874
1. Ao instituir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, a Lei nº 9.782/1999 delineia o regime jurídico e
dimensiona as competências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, autarquia especial.
2. A função normativa das agências reguladoras não se confunde com a função regulamentadora da
Administração (art. 84, IV, da Lei Maior), tampouco com a figura do regulamento autônomo (arts. 84, VI, 103-
B, § 4º, I, e 237 da CF).
3. A competência para editar atos normativos visando à organização e à fiscalização das atividades
reguladas insere-se no poder geral de polícia da Administração sanitária. Qualifica-se, a competência
normativa da ANVISA, pela edição, no exercício da regulação setorial sanitária, de atos:
(i) gerais e abstratos,
(ii) de caráter técnico,
(iii) necessários à implementação da política nacional de vigilância sanitária e
(iv) subordinados à observância dos parâmetros fixados na ordem constitucional e na legislação
setorial.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRE-GO/2005)
91) O poder de polícia materializa-se mediante atos administrativos de efeitos concretos, mas não por
meio de atos normativos.
Comentário:

Em regra, o Poder que edita atos normativos é regulamentar/normativo, complementando a lei, trazendo termos
técnicos. No entanto, o Poder hierárquico pode produzir normas secundárias de efeito interno, assim como o
Poder de Polícia que pode produzir normas que limitam o interesse do particular em benefício da supremacia do
interesse público.

Edição de Atos Normativos


Poder Regulamentar Produz normas secundárias a partir do texto legal.
Poder Hierárquico Produz normas secundárias de efeito interno.
Produzir normas secundárias que limitam o interesse do
Poder de Polícia
particular em benefício da supremacia do interesse público.

STF/ADI 4.874
1. Ao instituir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, a Lei nº 9.782/1999 delineia o regime jurídico e
dimensiona as competências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, autarquia especial.
2. A função normativa das agências reguladoras não se confunde com a função regulamentadora da
Administração (art. 84, IV, da Lei Maior), tampouco com a figura do regulamento autônomo (arts. 84, VI, 103-
B, § 4º, I, e 237 da CF).
3. A competência para editar atos normativos visando à organização e à fiscalização das atividades

www.quebrandoquestoes.com
209/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

reguladas insere-se no poder geral de polícia da Administração sanitária. Qualifica-se, a competência


normativa da ANVISA, pela edição, no exercício da regulação setorial sanitária, de atos:
(i) gerais e abstratos,
(ii) de caráter técnico,
(iii) necessários à implementação da política nacional de vigilância sanitária e
(iv) subordinados à observância dos parâmetros fixados na ordem constitucional e na legislação
setorial.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2009)
92) A administração exerce o poder de polícia por meio de atos e operações materiais de aplicação da lei
ao caso concreto, compreendendo medidas preventivas e repressivas. A edição, pelo Estado, de atos
normativos de alcance geral não pode ser considerada meio adequado para o exercício do poder de
polícia.
Comentário:

Em regra, o Poder que edita atos normativos é regulamentar/normativo, complementando a lei, trazendo termos
técnicos. No entanto, o Poder hierárquico pode produzir normas secundárias de efeito interno, assim como o
Poder de Polícia que pode produzir normas que limitam o interesse do particular em benefício da supremacia do
interesse público.

Edição de Atos Normativos


Poder Regulamentar Produz normas secundárias a partir do texto legal.
Poder Hierárquico Produz normas secundárias de efeito interno.
Produzir normas secundárias que limitam o interesse do
Poder de Polícia
particular em benefício da supremacia do interesse público.

STF/ADI 4.874
1. Ao instituir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, a Lei nº 9.782/1999 delineia o regime jurídico e
dimensiona as competências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, autarquia especial.
2. A função normativa das agências reguladoras não se confunde com a função regulamentadora da
Administração (art. 84, IV, da Lei Maior), tampouco com a figura do regulamento autônomo (arts. 84, VI, 103-
B, § 4º, I, e 237 da CF).
3. A competência para editar atos normativos visando à organização e à fiscalização das atividades
reguladas insere-se no poder geral de polícia da Administração sanitária. Qualifica-se, a competência
normativa da ANVISA, pela edição, no exercício da regulação setorial sanitária, de atos:
(i) gerais e abstratos,
(ii) de caráter técnico,
(iii) necessários à implementação da política nacional de vigilância sanitária e
(iv) subordinados à observância dos parâmetros fixados na ordem constitucional e na legislação
setorial.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ANP/2013)
93) Uma forma de manifestação do poder de polícia ocorre quando a administração pública baixa ato
normativo, disciplinando o uso de fogos de artifício.
Comentário:

Em regra, o Poder que edita atos normativos é regulamentar/normativo, complementando a lei, trazendo termos
técnicos. No entanto, o Poder hierárquico pode produzir normas secundárias de efeito interno, assim como o
Poder de Polícia que pode produzir normas que limitam o interesse do particular em benefício da supremacia do
interesse público.

Edição de Atos Normativos


Poder Regulamentar Produz normas secundárias a partir do texto legal.
Poder Hierárquico Produz normas secundárias de efeito interno.
Produzir normas secundárias que limitam o interesse do
Poder de Polícia
particular em benefício da supremacia do interesse público.

www.quebrandoquestoes.com
210/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

STF/ADI 4.874
1. Ao instituir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, a Lei nº 9.782/1999 delineia o regime jurídico e
dimensiona as competências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, autarquia especial.
2. A função normativa das agências reguladoras não se confunde com a função regulamentadora da
Administração (art. 84, IV, da Lei Maior), tampouco com a figura do regulamento autônomo (arts. 84, VI, 103-
B, § 4º, I, e 237 da CF).
3. A competência para editar atos normativos visando à organização e à fiscalização das atividades
reguladas insere-se no poder geral de polícia da Administração sanitária. Qualifica-se, a competência
normativa da ANVISA, pela edição, no exercício da regulação setorial sanitária, de atos: (i) gerais e
abstratos, (ii) de caráter técnico, (iii) necessários à implementação da política nacional de vigilância
sanitária e (iv) subordinados à observância dos parâmetros fixados na ordem constitucional e na
legislação setorial.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-MT/2015)
94) A discricionariedade é característica fundamental do exercício do poder de polícia.
Comentário:

O Poder de polícia pode ser vinculado. Apesar disso, não consideraria a questão errada, pois a discricionariedade
é sim uma das características do Poder de Polícia. No entanto, a banca considerou errada.

São consideradas características fundamentais para o poder de polícia a Discricionariedade, Auto-executoriedade


e Coercibilidade.

Atributos do Poder de Polícia


- O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de
Discricionariedade conveniência e oportunidade, observados os limites da lei e princípios da
razoabilidade e proporcionalidade;
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente
Autoexecutoriedade
de prévia autorização judicial;
Coercibilidade - É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;
Mnemônico: DAC

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRE-MT/2015)
95) No exercício do poder regulamentar, é vedado restringir preceitos da lei regulamentada.
Comentário:

O poder regulamentar tem a função de detalhar a lei com atos normativos secundários e não de limitar.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-MT/2015)
96) A execução de medidas de coação administrativa, decorrentes do exercício do poder de polícia,
depende de prévia autorização judicial.
Comentário:

Atributos do Poder de Polícia


- O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de
Discricionariedade conveniência e oportunidade, observados os limites da lei e princípios da
razoabilidade e proporcionalidade;
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente
Autoexecutoriedade
de prévia autorização judicial;
Coercibilidade - É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;
Mnemônico: DAC

Gabarito: Errado.
(FCC/TRE-SE/2015)
97) Um dos poderes decorrentes da relação hierárquica consiste em editar atos normativos. A propósito
de tais atos é correto afirmar que

www.quebrandoquestoes.com
211/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

A) podem, excepcionalmente, obrigar pessoas estranhas à relação hierárquica.


B) são apenas e tão somente decorrentes da relação hierárquica.
C) confundem-se com os regulamentos.
D) as resoluções não se enquadram em tais atos.
E) são considerados atos normativos de efeitos externos.
Comentário:

Mais uma questão da FCC utilizando o Ctrl C + Ctrl V da Di Pietro.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro¹ – Poder Hierárquico


No entanto, mesmo quando dependa de lei, pode-se dizer que da organização administrativa decorrem
para Administração Pública diversos poderes:
1. o de editar atos normativos (resoluções, portarias, instruções), com o objetivo de ordenar a atuação
dos órgãos subordinados; trata-se de atos normativos de efeitos apenas internos e, por isso mesmo,
inconfundíveis com os regulamentos; são apenas e tão somente decorrentes da relação hierárquica,
razão pela qual não obrigam pessoas a ela estranhas;
2. o de dar ordens aos subordinados, que implica o dever de obediência, para estes últimos, salvo para
as ordens manifestamente ilegais;
3. o de controlar a atividade dos órgãos inferiores,para verificar a legalidade de seus atos e o
cumprimento de suas obrigações, podendo anular os atos ilegais ou revogar os inconvenientes ou
inoportunos, seja ex officio,seja mediante provocação dos interessados, por meio de recursos
hierárquicos;
4. o de aplicar sanções em caso de infrações disciplinares;
5. o de avocar atribuições, desde que estas não sejam da competência exclusiva do órgão subordinado;
6. o de delegar atribuições que não lhe sejam privativas.
Fonte¹: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, Direito administrativo, 23 ed. São Paulo: Atlas, 2010, p. 89/97

Gabarito: Letra B.
(CESPE/CGE-CE/2019)
98) No Brasil, as agências reguladoras desenvolvem, entre outras, a atividade de impor limitações
administrativas previstas em lei, além de fiscalizar e, se necessário, repreender atividades que sejam
consideradas incompatíveis com o bem-estar social. Tais atribuições das agências reguladoras são
exemplos de
A) fomento a atividades privadas.
B) uso do poder de polícia.
C) fiscalização de atividades econômicas.
D) normatização para exercício de atividade.
E) concessão de serviços públicos.
Comentário:

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função regulamentar, controlar e fiscalizar os serviços, atividades e bens transferidos ao setor
privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possuem uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles de tais poderes.

STJ/AREsp 825776/SC
Não há violação do princípio da legalidade na aplicação de multas previstas em resoluções criadas por
agências reguladoras, haja vista que elas foram criadas no intuito de regular, em sentido amplo, os
serviços públicos, havendo previsão na legislação ordinária delegando à agência reguladora
competência para a edição de normas e regulamentos no seu âmbito de atuação.

Gabarito: Letra B.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
99) Sobre os assim chamados “poderes da Administração Pública”, afirma-se corretamente que o

www.quebrandoquestoes.com
212/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

A) poder de autotutela é ilimitado, visto que pode ser realizado a qualquer tempo.
B) poder disciplinar, no sistema brasileiro, é exercido exclusivamente pelo superior hierárquico.
C) poder regulamentar autônomo consiste na produção de normas que visam à fiel execução da lei.
D) exercício do poder de polícia é privativo das corporações policiais.
E) dever de obediência, característico do poder hierárquico, não se aplica no exercício da função legislativa.
Comentário:

Letra A: Errada.

Não é ilimitado.

Letra B: Errada.

O Poder disciplinar não é exclusivo do superior hierárquico.

Letra C: Errada.

O Poder regulamentar autônomo consiste no decreto autônomo (Pode ser delegado). Este tem a capacidade de
inovar a ordem jurídica.

Já os Decretos Executivos (Não pode ser delegado) são aqueles que visam à fiel execução da lei.

Letra D: Errada.

O Poder de polícia é privativo das entidades de personalidade jurídica de direito público, incluindo-se Autarquias e
Fundações Públicas de Direito Público.

Letra E: Correta.

O poder hierárquico é característica da função administrativa, não existindo sua atuação na função legislativa.

Gabarito: Letra E.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
100) Uma autarquia responsável pela fiscalização sanitária em determinado município autuou um
estabelecimento comercial que não atendia as disposições legais, impondo multa à pessoa jurídica. A
atuação da autarquia
A) configura expressão de poder de polícia, passível de ser exercido pelas autarquias, pessoas jurídicas de direito
público integrantes da Administração indireta.
B) se insere em competência decorrente de poder disciplinar, que abrange a possibilidade de imposição de
penalidades aos administrados.
C) excede os limites do poder de polícia, permitido apenas aos entes dotados de personalidade jurídica de direito
público, entre os quais não se insere a autarquia.
D) demanda convalidação por ato do Chefe do Executivo, tendo em vista que as autarquias não possuem
autonomia para imposição de multas, apenas para fiscalização.
E) está em desacordo com os limites permitidos em razão da natureza jurídica do ente, ao qual não é dado
exercer poder de polícia.
Comentário:

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;

Delegação do Poder de Polícia


É possível a delegação do Poder de Polícia para pessoas jurídicas de direito público.
* STJ/REsp 817.534/MG → Pode delegar o poder de polícia nas fases de consentimento e fiscalização
para as pessoas jurídicas de direito privado da administração pública;
* STF/RE 633.782 (Novo Entendimento) → É possível delegar (Fases: Consentimento, Fiscalização e
Sanção) para pessoas de direito privado.

www.quebrandoquestoes.com
213/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Requisitos para delegar:


- Necessita de Lei;
- Fazer parte da Administração Indireta;
- Ter capital social majoritariamente público;
- Prestar, exclusivamente, serviço público em regime não concorrencial;
OBS: O poder público pode através de contrato passar mera atribuição operacional para pessoas de
direito privado para executar atividades de fiscalização, não sendo transferida a titularidade.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/MPC-PA/2019)
101) A permissão para que o poder público interfira na órbita do interesse privado para salvaguardar o
interesse público, restringindo-se direitos individuais, fundamenta-se no
A) poder hierárquico.
B) poder regulamentar.
C) poder de polícia.
D) poder disciplinar.
E) abuso de poder.
Comentário:

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;

Gabarito: Letra C.
(FCC/SANASA Campinas/2019)
102) A autuação por agentes públicos de fiscalização, acompanhada de apreensão de equipamentos de
perfuração de solo que estavam sendo utilizados em obra particular próxima a grande avenida, em virtude
de constatação de excesso de trepidação, aparentando ofertar riscos à estrutura viária existente,
A) excede os limites do poder disciplinar administrativo, que não incide sobre esfera juridicamente protegida de
pessoas não sujeitas à relação jurídica com a Administração.
B) é regular e válida, porque abrangida pelo poder disciplinar da Administração pública, que incide sobre
servidores e particulares sujeitos à fiscalização administrativa.
C) depende de autorização judicial por se tratar de obra particular, âmbito que excede a competência de atuação
da Administração pública.
D) pode ser executada diretamente pela Administração pública, independentemente de ordem judicial, como
expressão do atributo da imperatividade do poder de polícia.
E) é medida regular autoexecutória que configura expressão do poder de polícia da Administração pública, ficando
diferida a oportunidade de defesa pelo autuado.
Comentário:

A hipótese apresentada pela questão consiste em um exemplo de atuação do poder de polícia por parte dos
agentes de fiscalização, sendo utilizado o atributo da autoexecutoriedade.

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;

Atributos do Poder de Polícia


- O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de
Discricionariedade conveniência e oportunidade, observados os limites da lei e princípios da
razoabilidade e proporcionalidade;
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente
Autoexecutoriedade
de prévia autorização judicial;
Coercibilidade - É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;

www.quebrandoquestoes.com
214/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Mnemônico: DAC

Gabarito: Letra E.
(FCC/MPE-MT/2019)
103) “Atividade estatal consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do
interesse público”, conceitua-se
A) coercibilidade.
B) discricionariedade.
C) autoexecutoriedade.
D) poder de polícia.
E) probidade administrativa.
Comentário:

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/UFABC/2019)
104) O Portal de Atendimento da Prefeitura de São Paulo, com relação à reclamação de poluição sonora,
informa que “O Programa de Silêncio Urbano (PSIU) fiscaliza ruídos excessivos, visando tornar mais
pacífica a convivência entre estabelecimentos e os moradores da vizinhança”. Em situações como
ocorrência de veículo estacionado na rua com som muito alto e realização de baile funk (pancadão) na via
pública, sendo estas denunciadas por cidadãos e moradores, serão coibidas pela gestão pública a partir
do poder denominado
A) de polícia, que é um mecanismo que a Administração Pública tem para conter os abusos do direito individual.
B) disciplinar, pois se trata de uma prerrogativa do Estado intervir em situações contra a paz e o bem- -estar
coletivo.
C) vinculado, pois, em casos de flagrante abuso de liberdade individual, deve-se agir com rigor e punição em prol
do bem-estar coletivo.
D) discricionário, ou seja, trata-se de um poder do Estado para agir em casos de invasão da privacidade alheia e
de perturbação da paz e do bem-estar individual.
E) hierárquico, na medida em que os direitos individuais se subjugam aos interesses coletivos, e, nos casos
citados, há claro desrespeito.
Comentário:

A situação narrada pela questão consiste na aplicação do poder de polícia.

Poder de Polícia
- Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
- Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/UFABC/2019)
105) Um prefeito recém-eleito e com larga experiência na área privada, mas sem qualquer experiência na
área pública, elencou, em função do seu perfil empreendedor, uma série de projetos que gostaria de
realizar, alguns dos quais em parceria com o setor privado e a sociedade civil. Contudo, a assessoria
jurídica do município alertou o chefe do executivo de que parte das suas ideias não era viável, pois não
havia respaldo legal para tais propostas. Para fundamentar corretamente o seu parecer diante dessa
situação, a assessoria jurídica orientou o chefe do executivo da seguinte forma:
A) o poder vinculado limita a Administração Pública a agir estritamente de acordo com a Lei, devendo obedecer ao
princípio da legalidade.
B) o poder disciplinar delimita o tipo de projeto que o administrador público deve ou não realizar, e é preciso seguir
o princípio da moralidade e legalidade.

www.quebrandoquestoes.com
215/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

C) o poder hierárquico estabelece uma relação de poderes, na qual o executivo deve respeitar o judiciário, ou
seja, está submetido às leis municipais.
D) o poder discricionário define as possibilidades e limites para o executivo público, e, em função das leis
municipais vigentes, devem-se evitar determinados projetos.
E) o poder regulamentar é a base legal para circunscrever o papel do executivo, e o gestor público deve se pautar
pelas leis vigentes em seus projetos.
Comentário:

Poder Vinculado
- Chamado também de poder regrado;
- Ocorre quando a lei não deixa margem de escolha para o exercício do agente público, devendo este
decidir na mesma forma da lei; Ou seja, o agente está amarrado à lei, sem existir a possibilidade de
atuar com conveniência e oportunidade.
Poder Discricionário
- O agente público possui margem de escolha, decidindo, dentro dos limites legais, com base na
conveniência e oportunidade (Mérito Administrativo) na análise do caso concreto.
- A revogação de um ato é discricionária;
- O exercício do poder discricionário pode concretizar-se tanto no momento em que o ato é praticado,
bem como posteriormente, como no momento em que a administração decide por sua revogação.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/MPC-PA/2019)
106) Acerca do poder de polícia, assinale a opção correta considerando o entendimento dos tribunais
superiores e a doutrina.
A) A demolição de casa habitada determinada por força de ato de polícia administrativa independe de prévia
autorização judicial.
B) A licença para dirigir veículos automotores para a prática de atos sujeitos ao poder de polícia do Estado não
consiste em ato de polícia vinculado.
C) A liberação de veículo retido por autoridades de trânsito apenas pela prática de transporte irregular de
passageiros não está condicionada ao pagamento de multas e despesas.
D) A polícia administrativa, ao contrário da judiciária, atua exclusivamente no campo preventivo.
E) Não é admitida a delegação do exercício de poder de polícia de trânsito às guardas municipais, exceto no que
se refere a atos decorrentes de consentimento e fiscalização.
Comentário:

Letra A: Errada.

STJ/Resp 1.217.234 PB
Os atos de polícia são executados pela própria autoridade administrativa, independentemente de
autorização judicial. Se, todavia, o ato de polícia tiver como objeto a demolição de uma casa habitada, a
respectiva execução deve ser autorizada judicialmente e acompanhada por oficiais de justiça

Letra B: Errada.

A licença é um ato vinculado.

Letra C: Errada.

STJ/Súmula 510 – SÚMULA SUPERADA


A liberação de veículo retido apenas por transporte irregular de passageiros não está condicionada ao
pagamento de multas e despesas. (NÃO É MAIS ESSE O ENTENDIMENTO)
Com a edição da Lei 13.855/2019, a liberação de veículo removido está condicionada ao pagamento de
multas, taxas e despesas com remoção e estadas, além de outros encargos previstos na legislação
específica.

Letra D: Errada.

Poder de Polícia Preventivo e Repressivo


Poder de Polícia Preventivo

www.quebrandoquestoes.com
216/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- Regra;
- Ocorre quando um terceiro depende de uma licença ou autorização para utilizar um bem ou exercer
alguma atividade privada que afete a coletividade;
- A Licença é um ato administrativo vinculado e definitivo. Com isso caso um particular preencha os
requisitos de exercer determinado direito, a administração deverá reconhecer;
Ex: Licença para construir em terreno particular.
- A autorização é um ato administrativo discricionário e precário em que o particular adquire a
autorização da Administração Pública para exercer uma atividade de seu interesse.
Ex: Porte de Arma;
Poder de Polícia Repressivo
- Exceção;
- É a aplicação de sanções administrativas, feita normalmente através de uma fiscalização aos
particulares por estarem descumprindo alguma norma de polícia;
Ex: Multas, demolição de obras irregulares, apreensão de mercadorias inválidas;
- A cobrança de taxa é uma razão do exercício do poder de polícia;
Ex: Cobrança de Taxas para atividades comerciais;
- O poder de polícia não precisa possuir sempre suas atividades de maneira presencial, podendo ocorrer
através de locais remotos;

Letra E: Errada.

STF/RE 658.570
É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício de poder de polícia de trânsito,
inclusive para imposição de sanções administrativas legalmente previstas.

Gabarito: Questão ANULADA.


(FCC/TJ-AL/2019)
107) A atuação da Administração Pública se dá sob diferentes formas, sendo o exercício do poder de
polícia uma de suas expressões,
A) presente na aplicação de sanções a particulares que contratam com a Administração ou com ela estabelecem
qualquer vínculo jurídico, alçando a Administração a uma posição de supremacia em prol da consecução do
interesse público.
B) presente nas limitações administrativas às atividades do particular, tendo como principal atributo a
imperatividade, que assegura a aplicação de medidas repressivas, independentemente de previsão legal
expressa, a critério do agente público.
C) dotada de exigibilidade, que confere meios indiretos para sua execução, como a aplicação de multas, e
admitindo, quando previsto em lei ou para evitar danos irreparáveis ao interesse público, a autoexecutoriedade,
com o uso de meios diretos de coação.
D) verificada apenas quando há atuação repressiva do poder público, tanto na esfera administrativa, com
aplicação de multas e sanções, como na esfera judiciária, com apreensão de bens e restrições a liberdades
individuais.
E) dotada de imperatividade, porém não de coercibilidade, pressupondo, assim, a prévia autorização judicial para
a adoção de medidas que importem restrição à propriedade ou liberdade individual.
Comentário:

Letra A: Errada.

As sanções aplicadas a particulares com vínculo especial mediante contrato com a Administração Pública é uma
característica do Poder Disciplinar.

Poder Disciplinar Poder de Polícia


Poder utilizado pela Administração Pública que
- Poder de aplicar sanções aos servidores e
condiciona ou restringe o uso de bens e a
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços
prática de atividades privadas, em prol dos
da Administração;
interesses da coletividade.
- É aplicável aos servidores públicos e
particulares que tenham vínculo jurídico Tem como destinatários todos os particulares
específico com a Administração, como por submetidos à autoridade do Estado.
exemplo, no caso de contrato administrativo;

www.quebrandoquestoes.com
217/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois Prevalece o princípio da supremacia do


este se insere na esfera privada, aplicando interesse público, em que o interesse do
restrições e condicionamentos aos particulares; particular é limitado devido ao interesse público;

Letra B: Errada.

A aplicação de medidas repressivas deve ter embasamento legal.

Letra C: Correta.

Autoexecutoriedade
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente de prévia autorização
judicial;
- O atributo da autoexecutoriedade não se aplica em todos os casos do poder de polícia;
- É necessária a ação judicial, no caso de cobrança de multa, na hipótese de o particular não ter pagado
a multa, não podendo a Administração cobrar, mas apenas impor a multa; (Adm. Impõe a multa, mas é
o Judiciário que cobra);
- Di Pietro entende que a Autoexecutoriedade é dividida em duas espécies:
* Exigibilidade: Aplicação de meios indiretos de coação pela Administração Pública.

* Executoriedade: Confunde-se com a Autoexecutoriedade, exercendo meios diretos do poder de polícia.


Macete
Aplicação de multa Exigibilidade ou coercibilidade
Retirada imediata de um Carro no meio da Avenida Autoexecutoriedade
Cobrança de multa Intervenção do poder judiciário.

Letra D: Errada.

O Poder de Polícia é aplicável tanto de forma preventiva, quanto de forma repressiva.

Letra E: Errada.

Possui também a coercibilidade.

Gabarito: Letra C.
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
108) A respeito da discricionariedade administrativa, na Administração Pública brasileira, afirma-se que
A) pode ser conceituada como uma liberdade de escolha da conduta administrativa a ser adotada, a partir de um
universo de condutas admitidas como válidas pela ordem jurídica vigente.
B) sua redução objetiva afastar uma possível automatização do comportamento da Administração, que poderia dar
causa a uma atuação estatal em descompasso com o interesse público, por causa do engessamento decisório
que a discricionariedade gera.
C) com o advento do Estado de Direito, quando se consagrou a submissão da Administração Pública ao princípio
da legalidade, aquela se vê ampliada, ao arrepio da lei.
D) com a promulgação da Carta de 1988, aquela se vê tratada como uma ação administrativa com poderes
ilimitados.
E) com a consagração da vinculação da administração pública ao princípio da legalidade, e mais, à juridicidade
administrativa, desenvolveu-se um âmbito muito mais livre de apreciação e ação concedidas ao administrador.
Comentário:

A discricionariedade ocorre quando o agente público possui margem de escolha, decidindo com base na
conveniência e oportunidade (Mérito Administrativo);

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TCE-RO/2019)
109) A avocação de competência dentro de uma mesma linha hierárquica é chamada de
A) avocação vertical.
B) delegação administrativa.
C) desoneração horizontal.

www.quebrandoquestoes.com
218/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

D) avocação centrífuga.
E) controle ministerial.
Comentário:

No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a
avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TCE-RO/2019)
110) Aplicação de multa a sociedade empresária em razão de descumprimento de contrato administrativo
celebrado por dispensa de licitação constitui manifestação do poder
A) de polícia.
B) disciplinar.
C) hierárquico.
D) regulamentar.
E) vinculante.
Comentário:

Poder Disciplinar Poder de Polícia


Poder utilizado pela Administração Pública que
- Poder de aplicar sanções aos servidores e
condiciona ou restringe o uso de bens e a
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços
prática de atividades privadas, em prol dos
da Administração;
interesses da coletividade.
- É aplicável aos servidores públicos e
particulares que tenham vínculo jurídico Tem como destinatários todos os particulares
específico com a Administração, como por submetidos à autoridade do Estado.
exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois Prevalece o princípio da supremacia do
este se insere na esfera privada, aplicando interesse público, em que o interesse do
restrições e condicionamentos aos particulares; particular é limitado devido ao interesse público;

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/Prefeitura de Campinas - SP/2019)
111) Considere o seguinte caso hipotético:
A Prefeitura do Município “X” desapropria um imóvel apenas porque o proprietário é um desafeto do
Prefeito.
É correto afirmar que o ato administrativo dessa Prefeitura foi praticado com
A) desvio de finalidade, que se trata de uma espécie do gênero dever do administrador público.
B) desvio de finalidade, que se trata de uma espécie do gênero abuso de poder.
C) excesso de poder, que se trata de uma espécie do gênero desvio de finalidade.
D) abuso de poder, que se trata de uma espécie do gênero desvio de finalidade.
E) excesso de poder, que se trata de uma espécie do gênero dever do administrador público.
Comentário:

Abuso de Poder
- O Abuso de poder é o exercício das prerrogativas da administração pública além dos limites legais
permitidos, ou seja, é uma atuação ilegal;
- Pode ocorrer de forma comissiva ou omissiva do agente;
- O Abuso de poder é gênero de duas espécies:
* Desvio de Poder ou finalidade;
* Excesso de Poder.
Desvio de Poder ou finalidade
Vício de finalidade, ou seja, o agente atua com uma finalidade diversa da que deveria exercer;
Excesso de Poder
Vício de competência, ou seja, a pessoa excede os limites de suas competências;

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/Prefeitura de Campinas - SP/2019)
112) A respeito dos poderes administrativos, assinale a alternativa correta.

www.quebrandoquestoes.com
219/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

A) O poder disciplinar autoriza que a Administração aplique sanções a particulares que pratiquem infrações e que
a ela estejam vinculados por um vínculo jurídico específico.
B) O poder hierárquico autoriza que a Administração Direta convalide os atos da Administração Indireta, ainda que
não haja lei específica autorizativa.
C) O ato administrativo que, decorrente do exercício do poder discricionário, mostrar-se desproporcional deverá
ser revogado.
D) O exercício do poder regulamentar, em regra, pode ser objeto de delegação administrativa.
E) O conceito restrito do poder de polícia engloba o poder de exercer a atividade legislativa de condicionar os
direitos de liberdade e de propriedade para o atingimento do interesse público.
Comentário:

Letra A: Correta.

Poder Disciplinar Poder de Polícia


Poder utilizado pela Administração Pública que
- Poder de aplicar sanções aos servidores e
condiciona ou restringe o uso de bens e a
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços
prática de atividades privadas, em prol dos
da Administração;
interesses da coletividade.
- É aplicável aos servidores públicos e
particulares que tenham vínculo jurídico Tem como destinatários todos os particulares
específico com a Administração, como por submetidos à autoridade do Estado.
exemplo, no caso de contrato administrativo;
- Não se confunde com o Poder de Polícia, pois Prevalece o princípio da supremacia do
este se insere na esfera privada, aplicando interesse público, em que o interesse do
restrições e condicionamentos aos particulares; particular é limitado devido ao interesse público;

Letra B: Errada.

Não existe hierarquia entre a Administração Direta e indireta, mas sim um vínculo.

Letra C: Errada.

Deverá ser anulado.

Letra D: Errada.

Em regra, é indelegável.

Letra E: Errada.

O conceito AMPLO do poder de polícia engloba o poder de exercer a atividade legislativa de condicionar os
direitos de liberdade e de propriedade para o atingimento do interesse público.

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
113) O poder que a lei confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência,
estabelecendo os elementos e requisitos necessários à sua formalização, denomina-se poder
A) de polícia.
B) hierárquico.
C) vinculado.
D) discricionário.
E) regulamentar.
Comentário:

Consiste no conceito de poder vinculado.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/Prefeitura de Arujá - SP/2019)
114) A prerrogativa que é conferida a um agente público de avocar temporariamente as atribuições de um
agente subordinado decorre do poder

www.quebrandoquestoes.com
220/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

A) normativo.
B) hierárquico.
C) regulamentar.
D) discricionário.
E) vinculado.
Comentário:

Consiste no conceito de poder hierárquico.

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019)
115) A respeito dos poderes administrativos, é correto afirmar que o poder
A) regulamentar, decorrência do poder hierárquico, representa o poder-dever de a Administração Pública punir
seus servidores quando cometam faltas.
B) de polícia consiste no poder do Estado de editar normas gerais e abstratas que explicam a lei,
complementando-a e permitem a sua correta aplicação nos casos concretos.
C) moderador é a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou
liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança,
à higiene, à ordem, aos costumes, e à disciplina da produção e do mercado.
D) disciplinar consiste no poder de regular matéria não contida em lei por meio de decretos autônomos, dentro da
esfera de competências do Administrador Público, sendo apenas restrito pelas expressas proibições contidas em
lei formal.
E) hierárquico compreende para o seu detentor as faculdades de dar ordens, de fiscalizar, de delegar, de avocar,
e de rever os atos dos seus subordinados.
Comentário:

Letra A: Errada.

O Poder DISCIPLINAR, decorrência do poder hierárquico, representa o poder-dever de a Administração Pública


punir seus servidores quando cometam faltas.

Letra B: Errada.

O Poder Normativo consiste no poder de editar normas gerais e abstratas que explicam a lei, complementando-a
e permitem a sua correta aplicação nos casos concretos.

Letra C: Errada.

O Poder de Polícia é a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou
liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança,
à higiene, à ordem, aos costumes, e à disciplina da produção e do mercado.

Letra D: Errada.

O Poder REGULAMENTAR consiste no poder de regular matéria não contida em lei por meio de decretos
autônomos, dentro da esfera de competências do Administrador Público, sendo apenas restrito pelas expressas
proibições contidas em lei formal.

Letra E: Correta.

Gabarito: Letra E.
(FCC/TJ-MA/2019)
116) O conceito de subordinação, na Administração pública, está diretamente ligado
A) ao vínculo funcional entre o agente público e a Administração pública, posto que somente a relação de
emprego pressupõe subordinação e vinculação.
B) à noção de poder normativo, posto que este é exercido pela autoridade mediante a edição de atos destinados a
instituir deveres e obrigações aos servidores que lhe são subordinados.
C) ao poder disciplinar, cujo exercício é restrito aos servidores titulares de cargo efetivo e diz respeito à correção
de infrações disciplinares.

www.quebrandoquestoes.com
221/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

D) aos servidores não ocupantes de cargos efetivos, posto que estes são dotados de autonomia no exercício de
suas funções, não podendo sofrer ingerências externas.
E) à hierarquia que informa a organização administrativa, dela decorrendo o poder disciplinar no que se refere a
apurar e impor sanções pela prática de infrações administrativas pelos servidores.
Comentário:

A subordinação decorre diretamente do Poder Hierárquico, que anda ligado diretamente com o poder disciplinar.

Relação do Poder Hierárquico com o Disciplinar


O poder hierárquico e disciplinar possuem uma ligação um com o outro, pois ambos são praticados
diretamente na organização administrativa interna do ente político ou administrativo. Vale ressaltar que
um não se confunde com o outro.
As sanções aos servidores não estão previstas no poder hierárquico e sim no poder disciplinar.

Gabarito: Letra E.
(FCC/TJ-MA/2019)
117) A atuação da Administração pública está sujeita a controle interno e externo, sob diversos aspectos.
O controle dos atos e medidas praticados pela Administração no exercício do poder de polícia
A) limita-se ao controle judicial, sob o prisma da legalidade e do mérito, na medida em que se trata de atuação
instituidora de limitações individuais.
B) envolve verificação, pelo Poder Judiciário, do cumprimento de garantias individuais, a exemplo do princípio da
ampla defesa e do contraditório, ainda que sejam diferidos em situações de urgência.
C) restringe-se à revisão pela própria Administração para fins de anulação, diante de vício de legalidade, não
admitindo juízo discricionário para revogação.
D) pode ser exercido pelo Legislativo, considerando que inexiste margem de discricionariedade na atuação de
polícia da Administração, que deve seguir os termos expressos da lei.
E) dá-se em caráter excepcional, em razão da discricionariedade inerente a toda atuação de polícia administrativa,
que está lastreada no poder normativo originário da Administração pública.
Comentário:

Letra A: Errada.

O Controle judicial ocorre apenas em relação a legalidade.

Letra B: Correta.

Letra C: Errada.

A anulação poderá ocorrer tanto pela Administração Pública, quanto pelo Judiciário. Além disso, é possível o juízo
discricionário para a revogação.

Letra D: Errada.

Um dos atributos do Poder de Polícia é a discricionariedade.

Letra E: Errada.

O Controle dos atos praticados pelo poder de polícia é uma regra, pois é considerado um poder-dever.

Gabarito: Letra B.
(FCC/TJ-MA/2019)
118) O exercício do poder de polícia é
A) restrito aos órgãos de segurança pública discriminados na Constituição Federal de 1988.
B) condicionado a autorização judicial prévia, em qualquer hipótese.
C) insuscetível de controle judicial ou administrativo, em razão da indisponibilidade do interesse público.
D) limitado à prática de atos concretos, não podendo se dar por meio de atos normativos.
E) cabível tanto por meio de determinações de ordem pública quanto por consentimentos de pedidos feitos à
administração.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
222/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Letra A: Errada.

Não fica restrito aos órgãos de segurança pública.

Letra B: Errada.

Nem sempre será condicionado a autorização judicial prévia. Um dos exemplos é o atributo da
autoexecutoriedade, que é a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente de
prévia autorização judicial;

Letra C: Errada.

É suscetível de controle judicial e administrativo.

Letra D: Errada.

STF/ADI 4.874
1. Ao instituir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, a Lei nº 9.782/1999 delineia o regime jurídico e
dimensiona as competências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, autarquia especial.
2. A função normativa das agências reguladoras não se confunde com a função regulamentadora da
Administração (art. 84, IV, da Lei Maior), tampouco com a figura do regulamento autônomo (arts. 84, VI, 103-
B, § 4º, I, e 237 da CF).
3. A competência para editar atos normativos visando à organização e à fiscalização das atividades
reguladas insere-se no poder geral de polícia da Administração sanitária. Qualifica-se, a competência
normativa da ANVISA, pela edição, no exercício da regulação setorial sanitária, de atos: (i) gerais e
abstratos, (ii) de caráter técnico, (iii) necessários à implementação da política nacional de vigilância
sanitária e (iv) subordinados à observância dos parâmetros fixados na ordem constitucional e na
legislação setorial.

Letra E: Correta.

Ciclo do Poder Polícia


- O exercício do Poder de Polícia é dividido, conforme a jurisprudência, em quatro fases:
* Legislação ou Ordem de Polícia;
* Consentimento;
* Fiscalização;
* Sanção.
Legislação ou Ordem de Polícia
- Fase inicial;
- Tem a finalidade de impor limites e condições às atividades privadas e à utilização de bens;
Consentimento
- A administração deve dar uma anuência (consentimento) prévia ao particular para o exercício de
determinadas atividades ou para usufruir certos direitos;
Fiscalização
- É a fase em que a Administração verifica (fiscaliza) o particular para ver se este está cumprindo as
normas impostas pela ordem de polícia (Primeira fase);
Sanção de Polícia
- Tem como característica o emprego de medidas inibitórias ou dissuasoras e tem como finalidade
cessar práticas ilícitas perpetradas por particulares e por funcionários públicos, garantida a ampla
defesa.
OBS: Nem todas as fases estarão presentes no ciclo de polícia, porém as fases Ordem de Polícia e
Fiscalização estarão em todos os ciclos.

Gabarito: Letra E.
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
119) A Constituição Federal atribui ao Chefe do Poder Executivo o poder de editar normas
complementares à lei, “para sua fiel execução”. Trata-se do poder
A) regulamentar, que é exercido por meio da edição de decretos e regulamentos.
B) disciplinar, que é exercido por meio da edição de resoluções.
C) complementar, que é exercido por meio da edição de decretos.

www.quebrandoquestoes.com
223/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

D) normativo autônomo, que é exercido por meio da edição de medidas provisórias.


E) normativo impróprio, que é exercido por meio de leis delegadas.
Comentário:

É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição


de atos normativos;

É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para


Poder complementar a lei e permitir a sua efetiva execução.
Regulamentar
Os atos do poder normativo ocorrem através de:
* Decretos e Regulamentos;
* Decretos Autônomos;
* Decreto ou Regulamento Autorizado/Delegado.
Trata-se do poder que edita atos normativos, utilizado pelos demais órgãos e
entidades dos poderes públicos.
Poder Normativo
É mais amplo que o Poder Regulamentar.

Gabarito: Letra A.
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
120) No tocante ao exercício do poder de polícia, é válida lei municipal que estabeleça
A) multa de trânsito em valor superior à prevista no Código Brasileiro de Trânsito.
B) loteria municipal, destinada a custeio da guarda municipal.
C) submissão a prova de conhecimentos para exercício de profissão, em âmbito municipal.
D) proibição da construção de presídios, no território municipal.
E) competência da guarda municipal para fiscalização de infrações de trânsito.
Comentário:

STF/RE 658.570
É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício de poder de polícia de trânsito,
inclusive para imposição de sanções administrativas legalmente previstas.

Gabarito: Letra E.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2019)
121) O poder hierárquico é um elemento importante na coordenação dos agentes incumbidos do exercício
de determinadas funções estatais. Tal poder
A) está presente também na relação entre o governador de um estado e os prefeitos dos municípios situados em
seu território.
B) pressupõe a faculdade de avocar e delegar atribuições, seja qual for a matéria envolvida.
C) impõe o dever de obediência, ainda que manifesta a ilegalidade da ordem recebida.
D) permite a revisão de ofício dos atos dos subordinados, seja por razões de mérito, seja por razões de legalidade,
ressalvados eventuais limites impostos pela lei.
E) explica a relação de controle que existe entre um ente da Administração Indireta e o órgão da Administração
Direta responsável pela sua supervisão.
Comentário:

Letra A: Errada.

O Poder Hierárquico encontra-se no âmbito interno de um determinado ente. Não existe hierarquia entre dois
entes de personalidade jurídica.

Letra B: Errada.

Não é possível delegar competência exclusiva, atos normativos e recurso administrativo.

Letra C: Errada.

A ordem deve estar dentro dos limites legais.

www.quebrandoquestoes.com
224/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Letra D: Correta.

Letra E: Errada.

A relação de controle entre a Administração direta e indireta consiste na controle de tutela, por meio do vínculo
que existe.

Não há hierarquia entre administração direta e indireta.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TJ-BA/2019)
122) O governador de determinado estado da Federação editou decreto normatizando o cumprimento de
lei que dispõe sobre a forma de punição de servidores públicos que cometerem infrações funcionais.
Nessa situação hipotética, a edição do referido decreto que concedeu fiel execução da lei caracteriza o
exercício do poder administrativo
A) discricionário.
B) de polícia.
C) regulamentar.
D) hierárquico.
E) disciplinar.
Comentário:

É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição


de atos normativos;

É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para


Poder complementar a lei e permitir a sua efetiva execução.
Regulamentar
Os atos do poder normativo ocorrem através de:
* Decretos e Regulamentos;
* Decretos Autônomos;
* Decreto ou Regulamento Autorizado/Delegado.
Trata-se do poder que edita atos normativos, utilizado pelos demais órgãos e
entidades dos poderes públicos.
Poder Normativo
É mais amplo que o Poder Regulamentar.

Gabarito: Letra C.
(SELECON/Prefeitura de Boa Vista - RR/2020)
123) Frank é construtor e requer autorização para realizar obras em condomínio fechado no município XT.
Iniciada a construção dos prédios, recebeu a visita dos fiscais de obras Petrônio e Epicuro que, de acordo
com as normas do Direito Administrativo, exercem o denominado poder de polícia:
A) metrificado.
B) edilício.
C) social.
D) vigilante.
Comentário:

Poder de Polícia
Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de bens e a prática de
atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
Tem como destinatários todos os particulares submetidos à autoridade do Estado.
Prevalece o princípio da supremacia do interesse público, em que o interesse do particular é limitado
devido ao interesse público;

Poder de Polícia – Ramos


O Poder de Polícia se divide em vários ramos, dentre eles temos a:
- Polícia Sanitária: Fiscaliza a área de higiene e saúde pública;
- Polícia de Tráfego e Trânsito: Fiscaliza as ruas e rodovias;
- Polícia de caça, pesca e ambiental: Fiscaliza as pessoas envolvidas com o Meio Ambiente;

www.quebrandoquestoes.com
225/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

- Polícia Edilícia: Fiscaliza as obras e reformas de particulares;


- Polícia de Pesos e Medidas: Fiscaliza o padrão de medidas;
- Dentre outros.

TJ-RJ/AI 0020025-78.2013.8.19.0000
A execução da política de desenvolvimento urbano é atribuída ao Poder Público Municipal. Inteligência
do artigo 182 da CRFB. Poder de polícia edilício, que atribui ao Município a responsabilidade pela
autorização ou não de qualquer edificação em sua área urbana. Presunção de legalidade da licença
municipal para construção. Impossibilidade de substituição da vontade do Poder Executivo em sua opção
de execução de política urbana, salvo quando comprovada violação ao sistema jurídico respectivo e às
normas edilícias vigentes ou sobrevier interesse público relevante, o que não se verificou no presente
caso. Precedente do STJ. Decisão reformada. Recurso provido.

Gabarito: Letra B.
(IBFC/TRE-PA/2020)
124) Para o exercício da função administrativa, em busca do interesse coletivo, o Estado se submete ao
regime jurídico administrativo, o qual confere peculiaridades à atuação da Administração Pública. Nesse
contexto, analise as afirmativas abaixo:
I. O Poder Hierárquico configura um poder de estruturação interna da atividade pública de uma pessoa
jurídica, determinando uma relação de hierarquia e subordinação entre os seus órgãos e agentes. Tratam-
se de prerrogativas oriundas desse poder a delegação e a avocação de competência.
II. São atributos do Poder de Polícia: a discricionariedade, compreendida pela privação de liberdade
estabelecida em lei ao administrador para decidir perante o caso concreto; a autoexecutoriedade, uma vez
que o ato é considerado obrigatório e admite o uso, pela Administração, de atos indiretos para forçar o
cumprimento da determinação; e a coercibilidade, entendida como o direito do ente estatal de dar
cumprimento às suas próprias decisões, sem interferência do Poder Judiciário.
III. São elementos ou requisitos dos atos administrativos, segundo a doutrina majoritária, a forma, a
competência, a finalidade, o objeto e o motivo. Como regra geral, consideram-se vinculados os dois
primeiros e discricionários os três últimos.
IV. A tipicidade consiste em atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas
previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados, de modo que, para cada finalidade
que a Administração pretende alcançar, existe um ato definido em lei.
Assinale a alternativa correta.
A) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
B) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
C) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
D) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
Comentário:

Item I: Correto.

Poder Hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas,
no âmbito interno da Administração Pública;

Item II: Errado.

Atributos do Poder de Polícia


- O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de
Discricionariedade conveniência e oportunidade, observados os limites da lei e princípios da
razoabilidade e proporcionalidade;
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente
Autoexecutoriedade
de prévia autorização judicial;
Coercibilidade - É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;
Mnemônico: DAC

Item III: Errado.

Os elementos que podem ser discricionários são: Motivo e Objeto. Os demais elementos (Forma, Finalidade e
Competência) são sempre vinculados.

www.quebrandoquestoes.com
226/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Item IV: Correto.

Gabarito: Letra D.
(IBFC/SAEB-BA/2020)
125) Acerca dos Poderes da Administração Pública, em especial o Poder de Polícia, analise as afirmativas
abaixo.
I. A polícia administrativa rege-se pelo Direito Administrativo, incidindo sobre bens, direitos ou atividades.
II. Costuma-se apontar como atributos do poder de polícia a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a
coercibilidade.
III. A polícia judiciária rege-se pelo Direito Processual Penal, incidindo sobre pessoas.
Assinale a alternativa correta.
A) As afirmativas I, II e III estão corretas.
B) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
D) Apenas a afirmativa I está correta.
E) Apenas a afirmativa II está correta.
Comentário:

Item I e III: Corretos.

Poder de Polícia X Serviços Públicos


- Enquanto o poder de polícia possui uma atividade mais negativa, restringindo direitos e de poder de
império, os serviços públicos possuem uma atividade mais positiva apresentando benefícios ao usuário
do serviço e prestando atividades sociais;
Polícia Administrativa X Polícia Judiciária
- A polícia Administrativa aplica infrações de natureza administrativa, enquanto a polícia judiciária
possui a função de aplicar sanções voltadas para o direito penal implicando a detenção ou reclusão de
pessoas.
- Enquanto a polícia administrativa exerce suas funções por meio de órgãos administrativos, as funções
de polícia judiciária são exercidas por corporações especializadas (PC, PRF, PM).
- Parte da doutrina entende que a Polícia Administrativa possui caráter preventivo, enquanto a
judiciária, repressivo com punição penal;
- A Polícia Administrativa incide sobre bens, direitos ou atividades, enquanto a polícia judiciária incide
sobre pessoas.
OBS: A polícia militar pode exercer tanto funções de polícia judiciária ou administrativa;

Item II: Correto.

Atributos do Poder de Polícia


- O poder de polícia é exercido, em regra, com base nos critérios de
Discricionariedade conveniência e oportunidade, observados os limites da lei e princípios da
razoabilidade e proporcionalidade;
- É a execução direta e imediata dos atos administrativos, independentemente
Autoexecutoriedade
de prévia autorização judicial;
Coercibilidade - É a imposição coativa das medidas adotas pela Administração Pública;
Mnemônico: DAC

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/EBSERH/2020)
126) Segundo a doutrina, a Administração concretiza, na sua atuação, o poder conferido pela norma para o
atendimento de um fim. Sobre o tema, assinale a alternativa que se coaduna com o ordenamento jurídico
pátrio.
A) O poder disciplinar consiste na faculdade da Administração de emitir normas para regulamentar matérias não
privativas de lei.
B) O poder de controle sobre atividades dos órgãos ou autoridades subordinadas é manifestação do exercício do
poder hierárquico.
C) Os poderes de rever atos dos subordinados e de decidir conflitos de competência entre eles são decorrências
do poder disciplinar.
D) O poder penal do Estado é manifestação do poder disciplinar exercido por este sobre os cidadãos.

www.quebrandoquestoes.com
227/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

E) O poder de polícia é atribuído a autoridades administrativas com o objetivo de punir condutas contrárias à
realização normal das atividades dos órgãos.
Comentário:

Letra A: Errada.

O poder disciplinar consiste no dever da Administração aplicar sanções administrativas dentro de seu ambiente
interno e com quem possua vinculo especial.

Letra B: Correta.

Poder Hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas,
no âmbito interno da Administração Pública;

Letra C: Errada.

Os poderes de rever atos dos subordinados e de decidir conflitos de competência entre eles são decorrências do
poder HIERÁRQUICO.

Letra D: Errada.

O Poder Penal é exercido pelo Poder Judiciário, não se confundindo com os Poderes Administrativos exercidos de
forma típica pela Administração Pública.

Letra E: Errada.

Gabarito: Letra B.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
127) O poder administrativo representa uma prerrogativa especial de direito público outorgada aos
agentes do Estado. Cada um desses terá a seu cargo a execução de certas funções. Ora, se tais
funções foram por lei cometidas aos agentes, devem eles exercê‐las, pois que seu exercício é
voltado para beneficiar a coletividade. Ao fazê‐lo, dentro dos limites que a lei traçou, pode dizer‐se
que usaram normalmente os seus poderes.
José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo.
32.ª ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
O poder administrativo conferido aos agentes públicos pode ser renunciado e exercido por terceiros, não titulares,
desde que exista expressa declaração escrita pelo agente.
Comentário:

O Poder Administrativo exercido pelos agentes públicos é irrenunciável, sendo considerado um Poder-Dever.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
128) O poder administrativo representa uma prerrogativa especial de direito público outorgada aos
agentes do Estado. Cada um desses terá a seu cargo a execução de certas funções. Ora, se tais
funções foram por lei cometidas aos agentes, devem eles exercê‐las, pois que seu exercício é
voltado para beneficiar a coletividade. Ao fazê‐lo, dentro dos limites que a lei traçou, pode dizer‐se
que usaram normalmente os seus poderes.
José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo.
32.ª ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
Quando um fiscal atua fora dos limites de sua competência, diz‐se que ele atuou com excesso de poder.
Comentário:

Abuso de Poder
- O Abuso de poder é o exercício das prerrogativas da administração pública além dos limites legais
permitidos, ou seja, é uma atuação ilegal;
- Pode ocorrer de forma comissiva ou omissiva do agente;
- O Abuso de poder é gênero de duas espécies:

www.quebrandoquestoes.com
228/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

* Desvio de Poder ou finalidade;


* Excesso de Poder.
Desvio de Poder ou finalidade
Vício de finalidade, ou seja, o agente atua com uma finalidade diversa da que deveria exercer;
Excesso de Poder
Vício de competência, ou seja, a pessoa excede os limites de suas competências;

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
129) O poder administrativo representa uma prerrogativa especial de direito público outorgada aos
agentes do Estado. Cada um desses terá a seu cargo a execução de certas funções. Ora, se tais
funções foram por lei cometidas aos agentes, devem eles exercê‐las, pois que seu exercício é
voltado para beneficiar a coletividade. Ao fazê‐lo, dentro dos limites que a lei traçou, pode dizer‐se
que usaram normalmente os seus poderes.
José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo.
32.ª ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
A lei prevê a possibilidade de valoração da conduta, permitindo ao agente público analisar a conveniência e a
oportunidade, agindo sempre dentro dos limites da lei e devendo adequar sua conduta à finalidade que a lei
expressa.
Comentário:

Trata-se do Poder Discricionário, que ocorre quando o agente público possui margem de escolha, decidindo com
base na conveniência e oportunidade (Mérito Administrativo);

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
130) O poder administrativo representa uma prerrogativa especial de direito público outorgada aos
agentes do Estado. Cada um desses terá a seu cargo a execução de certas funções. Ora, se tais
funções foram por lei cometidas aos agentes, devem eles exercê‐las, pois que seu exercício é
voltado para beneficiar a coletividade. Ao fazê‐lo, dentro dos limites que a lei traçou, pode dizer‐se
que usaram normalmente os seus poderes.
José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo.
32.ª ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
O abuso de poder decorre de condutas comissivas, ou seja, quando o ato administrativo é praticado fora dos
limites impostos pela lei. Contudo, não é possível abuso de poder decorrente de conduta omissiva.
Comentário:

Abuso de Poder
- O Abuso de poder é o exercício das prerrogativas da administração pública além dos limites legais
permitidos, ou seja, é uma atuação ilegal;
- Pode ocorrer de forma comissiva ou omissiva do agente;
- O Abuso de poder é gênero de duas espécies:
* Desvio de Poder ou finalidade;
* Excesso de Poder.
Desvio de Poder ou finalidade
Vício de finalidade, ou seja, o agente atua com uma finalidade diversa da que deveria exercer;
Excesso de Poder
Vício de competência, ou seja, a pessoa excede os limites de suas competências;

Gabarito: Errado.
(CESPE/MPE-CE/2020)
131) Cada um do item a seguir apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada,
acerca dos poderes administrativos.
Um tenente da Marinha do Brasil determinou que um grupo de soldados realizasse a limpeza de um navio, sob
pena de sanção se descumprida a ordem. Nesse caso, o poder a ser exercido pelo tenente, em caso de
descumprimento de sua ordem, é disciplinar e deriva do poder hierárquico.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
229/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Relação do Poder Hierárquico com o Disciplinar


O poder hierárquico e disciplinar possuem uma ligação um com o outro, pois ambos são praticados
diretamente na organização administrativa interna do ente político ou administrativo. Vale ressaltar que
um não se confunde com o outro.
As sanções aos servidores não estão previstas no poder hierárquico e sim no poder disciplinar.

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPE-CE/2020)
132) Cada um do item a seguir apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada,
acerca dos poderes administrativos.
O corpo de bombeiros de determinada cidade, em busca da garantia de máximo benefício da coletividade,
interditou uma escola privada, por falta de condições adequadas para a evacuação em caso de incêndio. Nesse
caso, a atuação do corpo de bombeiros decorre imediatamente do poder disciplinar, ainda que o proprietário da
escola tenha direito ao prédio e a exercer o seu trabalho.
Comentário:

Decorre do Poder de Polícia. Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de
bens e a prática de atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Valiprev-SP/2020)
133) É o de que dispõe a Administração para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e
rever a atuação de seus agentes estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores de seu
quadro de pessoal. Dele decorrem algumas prerrogativas: delegar e avocar atribuições, dar ordens,
fiscalizar e rever atividades de órgãos inferiores.
É correto afirmar que o texto do enunciado se refere ao poder
A) disciplinar.
B) hierárquico.
C) de delegação.
D) regulamentar.
E) de polícia.
Comentário:

Refere-se ao Poder Hierárquico.

Poder Hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas,
no âmbito interno da Administração Pública;

Gabarito: Letra B.
(IBADE/Prefeitura de Vila Velha - ES/2020)
134) A Administração Pública é investida de uma pluralidade de poderes administrativos, indispensáveis
para o cumprimento das suas funções. Tais poderes conferem à administração pública as prerrogativas
necessárias para a realização do interesse público.
Assinale a alternativa que NÃO CONTÉM um poder administrativo:
A) Poder hierárquico.
B) Poder de polícia.
C) Poder de moralidade.
D) Poder regulamentar.
E) Poder discricionário.
Comentário:

Poderes Administrativos – Conceitos Básicos


Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades
Poder Hierárquico
administrativas, no âmbito interno da Administração Pública;
Poder de aplicar sanções aos servidores e pessoas com vínculo jurídico
Poder Disciplinar
específico sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração;
É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição
Poder
de atos normativos;
Regulamentar

www.quebrandoquestoes.com
230/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para


complementar a lei e permitir a sua efetiva execução.
Trata-se do poder que edita atos normativos, utilizado pelos demais órgãos e
entidades dos poderes públicos.
Poder Normativo
É mais amplo que o Poder Regulamentar.
Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de
Poder de Polícia
bens e a prática de atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
Poder Vinculado ou Ocorre quando a lei não deixa margem de escolha para o exercício do agente
regrado público, devendo este decidir na mesma forma da lei;
Poder O agente público possui margem de escolha, decidindo com base na conveniência
Discricionário e oportunidade (Mérito Administrativo);

Gabarito: Letra C.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
135) Um dos poderes administrativos é aquele instrumento disponibilizado à Administração Pública para
apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina
administrativa. Tal poder denomina-se
A) poder militar.
B) poder regulamentar.
C) poder hierárquico.
D) poder disciplinar.
E) poder de polícia.
Comentário:

Poder de aplicar sanções aos servidores e pessoas com vínculo jurídico


Poder Disciplinar
específico sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração;

Gabarito: Letra D.
(IBADE/Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO/2020)
136) No regular exercício da fiscalização do solo urbano, o poder público municipal , valendo-se da
prerrogativa dos poderes do administrador público, estará exercendo o poder da(de):
A) hierarquia.
B) disciplina corrigida.
C) auto-executoriedade.
D) polícia.
E) coercibilidade.
Comentário:

Consiste em uma das atribuições do poder de política.

Gabarito: Letra D.
(IBADE/Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO/2020)
137) As competências administrativas somente poderão ser válidas, se exercidas na extensão e
intensidade proporcionais. Os poderes utilizados pela organização do Estado são:

•Hierárquico. •Disciplinar. •Vinculado. •Discricionário. •Regulamentar. •De Polícia.

A alternativa que representa uma característica do Poder Discricionário é a seguinte:


A) É o que a lei confere ao administrador para a prática de determinado ato, no uso da conveniência
administrativa.
B) É o poder atribuído aos Chefes de Executivo para a expedição de decretos para a fiel execução da lei. Por
exemplo, um decreto expedido pelo Presidente da República.
C) De uma forma simples, é o poder de distribuir funções a diversos órgãos administrativos, com escalonamento
pelos diferentes níveis de planejamento, coordenação controle e execução. Por ele se estabelecem as relações de
subordinação entre os servidores impondo-lhes o dever de obediência aos superiores.
D) É uma faculdade punitiva interna através da qual a autoridade administrativa pune as infrações funcionais dos
servidores e de todos que estiverem sujeitos à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.
E) Também chamado de Regrado, é conferido à Administração para a prática de ato com todos os elementos,
pressupostos e requisitos procedimentais descritos na norma.

www.quebrandoquestoes.com
231/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Comentário:

Poderes Administrativos – Conceitos Básicos


Poder Hierárquico Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades
LETRA C administrativas, no âmbito interno da Administração Pública;
Poder Disciplinar Poder de aplicar sanções aos servidores e pessoas com vínculo jurídico
LETRA D específico sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração;
É a capacidade em que os chefes do Poder Executivo possuem para fazer edição
Poder de atos normativos;
Regulamentar
LETRA B É a prerrogativa de direito público de editar atos gerais e abstratos para
complementar a lei e permitir a sua efetiva execução.
Trata-se do poder que edita atos normativos, utilizado pelos demais órgãos e
entidades dos poderes públicos.
Poder Normativo
É mais amplo que o Poder Regulamentar.
Poder utilizado pela Administração Pública que condiciona ou restringe o uso de
Poder de Polícia
bens e a prática de atividades privadas, em prol dos interesses da coletividade.
Poder Vinculado ou
Ocorre quando a lei não deixa margem de escolha para o exercício do agente
regrado
público, devendo este decidir na mesma forma da lei;
LETRA E
Poder
O agente público possui margem de escolha, decidindo com base na conveniência
Discricionário
e oportunidade (Mérito Administrativo);
LETRA A

Gabarito: Letra A.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Novo Hamburgo - RS/2020)
138) Qual é o significado da expressão “Uso do Poder” na administração pública?
A) É o poder administrativo representando uma prerrogativa especial de direito público outorgada aos agentes do
Estado.
B) É quando o Estado está realizando seus atos.
C) É o Estado interferindo nos poderes legislativo e judiciário para suprir suas demandas.
D) É quando o Estado percebe que deve agir de forma imediata.
E) Apenas utiliza-se do Uso do Poder nos casos em que a lei silencia.
Comentário:

É o poder administrativo representando uma prerrogativa especial de direito público outorgada aos agentes do
Estado.

Gabarito: Letra A.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Novo Hamburgo - RS/2020)
139) Na administração pública, a utilização do poder deve guardar conformidade com o que a lei dispuser.
Diante dessa afirmação, é correto afirmar que se o agente público não agir de acordo com a lei poderá
incorrer em qual situação?
A) Uso do Poder.
B) Abuso do Poder.
C) Omissão do Poder.
D) Ação comissiva.
E) Ação omissiva.
Comentário:

Abuso de Poder
- O Abuso de poder é o exercício das prerrogativas da administração pública além dos limites legais
permitidos, ou seja, é uma atuação ilegal;
- Pode ocorrer de forma comissiva ou omissiva do agente;
- O Abuso de poder é gênero de duas espécies:
* Desvio de Poder ou finalidade;
* Excesso de Poder.
Desvio de Poder ou finalidade

www.quebrandoquestoes.com
232/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Poderes Administrativos) - Questões

Vício de finalidade, ou seja, o agente atua com uma finalidade diversa da que deveria exercer;
Excesso de Poder
Vício de competência, ou seja, a pessoa excede os limites de suas competências;

Gabarito: Letra B.

www.quebrandoquestoes.com
233/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Organização da Administração
Pública

www.quebrandoquestoes.com
234/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Questões Sem Comentários

www.quebrandoquestoes.com
235/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

(FGV/Prefeitura de Cuiabá - MT/2015)


01) Sobre descentralização da Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.
I. A execução das atividades da Administração Federal pode ser repassada para a Administração
Municipal, mediante convênio, quando esta estiver aparelhada para assumi-la.
II. A execução de determinadas atividades da Administração Federal pode ser repassada para a iniciativa
privada, mediante contratos ou concessões.
III. A execução das atividades da Administração Federal pode ser descentralizada dentro da própria
administração federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do nível de execução.
Assinale:
A) se apenas a afirmativa I estiver correta.
B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
D) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(FGV/AL-MT/2013)
02) A respeito da desconcentração administrativa, analise as afirmativas a seguir.
I. Divide as funções públicas entre os órgãos que compõem a pessoa jurídica de Direito interno,
mantendo-se a hierarquia.
II. Transfere competências dos órgãos superiores para os inferiores de outra pessoa jurídica.
III. Divide as unidades sem manter o vínculo de hierarquia entre as funções que se relacionam.
Assinale:
A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente a afirmativa II estiver correta.
C) se somente a afirmativa III estiver correta.
D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(FGV/SUDENE-PE/2013)
03) Com relação à descentralização administrativa, analise as afirmativas a seguir.
I. A descentralização administrativa atribui personalidade jurídica a uma entidade para que ela preste
serviços públicos ou realize atividades públicas ou de utilidade pública.
II. A descentralização administrativa transfere / distribui competências para um terceiro (pessoa jurídica
ou, eventualmente, pessoa física).
III. A descentralização administrativa transfere, dentro da mesma pessoa jurídica, competências dos
órgãos superiores para os órgãos inferiores.
Assinale:
A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente a afirmativa III estiver correta.
C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(FGV/AL-BA/2014)
04) Assinale a opção que indica o órgão que exerce atividade enquadrada no conceito de administração
descentralizada.
A) Banco Central do Brasil
B) Secretaria do Tesouro Nacional
C) Controladoria Geral da União
D) Receita Federal do Brasil
E) Ministério da Saúde
(FGV/TJ-AM/2013)
05) Leia os casos a seguir.
I. O Estado extinguiu um órgão e aglutinou, junto a um secretário de estado, as atribuições anteriormente
exercidas por esse órgão.
II. O Estado criou uma autarquia para desempenhar as funções anteriormente exercidas por uma
secretaria estadual.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, os instrumentos que o Estado utilizou nos casos
acima.
A) No primeiro caso ocorreu concentração e no segundo caso descentralização.
B) No primeiro caso ocorreu centralização e no segundo descentralização.
C) No primeiro caso ocorreu concentração e no segundo caso desconcentração.
D) No primeiro caso ocorreu centralização e no segundo desconcentração.

www.quebrandoquestoes.com
236/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

E) Em ambos os casos ocorreu delegação.


(FGV/TCE-BA/2013)
06) Acerca do conceito de descentralização da Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.
I. Ocorre a descentralização quando a Administração Pública transfere a execução de determinada
atividade para outra pessoa jurídica, pertencente ou não à administração pública.
II. A descentralização para pessoa jurídica de direito público pertencente à própria Administração terá que
ser realizada sempre por lei.
III. É possível que a Administração Pública delegue, por meio de contrato de concessão, serviços públicos
que lhe são afetados.
Assinale:
A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente a afirmativa II estiver correta.
C) se somente a afirmativa III estiver correta.
D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(FGV/SEAD-AP/2010)
07) Levando em consideração a descentralização administrativa, analise as afirmativas a seguir:
I. Concessão é a delegação da prestação de serviço público.
II. Permissão é um ato administrativo, com delegação precária do serviço público.
III. Autorização é um ato administrativo outorgado a uma empresa para realização de suas atividades.
Assinale:
A) se somente a alternativa I estiver correta.
B) se somente a alternativa II estiver correta.
C) se somente a alternativa III estiver correta.
D) se somente as alternativas I e II estiverem corretas.
E) se somente as alternativas II e III estiverem corretas.
(FGV/SEAD-AP/2015)
08) O Estado, em sua organização, atua por meio de órgãos, agentes e pessoas jurídicas, para exercer
suas atividades, com vistas a atender ao interesse público. Nesse contexto, de acordo com a doutrina de
Direito Administrativo, descentralização é:
A) o processo segundo o qual o Estado desmembra órgãos, criando um ou mais novos órgãos, para propiciar
melhoria na sua organização estrutural;
B) a situação em que o Estado executa suas tarefas diretamente, por intermédio dos diferentes órgãos e agentes
administrativos que compõem sua estrutura funcional;
C) o fenômeno que permite ao Estado executar suas tarefas indiretamente, isto é, delegando o exercício da
atividade a outras entidades necessariamente da Administração Indireta;
D) o fato administrativo que traduz a transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa,
integrante ou não da Administração;
E) o desmembramento de órgãos da Administração Direta para Indireta, sendo transferido com eles o dever de
controle e fiscalização da atividade.
(CESPE/TRE-GO/2005)
09) A descentralização parte de ideia semelhante à da desconcentração, porém, nesse caso, a repartição
de função é feita entre os próprios órgãos despersonalizados que compõem a estrutura do Estado que,
desta forma, não agem em nome próprio, mas sim em nome do Estado.
(CESPE/TJ-CE/2014)
10) Ocorrerá descentralização administrativa funcional caso haja criação de uma nova vara em um tribunal
de justiça
(CESPE/TJ-CE/2014/ADAPTADA)
11) No que se refere à desconcentração e descentralização, assinale a opção correta.
A) A desconcentração implica, necessariamente, a criação de novas pessoas jurídicas.
B) A descentralização pode ocorrer por meio da delegação de atividade administrativa a uma pessoa física.
C) A descentralização pode ocorrer, em algumas situações, mediante a transferência de competências da
administração pública para fundações.
D) A descentralização ocorre exclusivamente para a transferência de competências da administração pública a
pessoas jurídicas de direito público.
(CESPE/TJ-ES/2013)
12) A desconcentração pode se efetuar mediante a constituição de autarquias e empresas públicas.
(CESPE)
13) Na desconcentração, o conteúdo das competências desconcentradas pode ser definido em razão da
matéria, em razão do nível ou grau de responsabilidade decisória atribuída à competência desconcentrada

www.quebrandoquestoes.com
237/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

ou por critério geográfico ou territorial, sendo a unidade da atuação da administração pública mantida em
razão da coordenação ou vinculação existente entre os órgãos envolvidos.
(FCC/DPE-RR/2015)
14) Suponha que o Estado pretenda aumentar a prestação de serviços públicos na área da saúde com
ampliação da rede e especialização do corpo funcional, ou, noutro diapasão, mediante atuação conjunta
com entidades filantrópicas. Uma das formas possíveis para realizar tal mister seria mediante
A) delegação, com a criação de uma fundação.
B) descentralização, com a criação de uma autarquia.
C) descentralização, com a celebração de um contrato de gestão com entidade qualificada.
D) delegação, mediante concessão de serviço público a entidade sem fins lucrativos.
E) descentralização, com a criação de órgão especializado no âmbito da Administração Direta.
(FCC/AL-MS/2016)
15) No que concerne à descentralização por serviços, também denominada de descentralização funcional
ou técnica, considere:
I. Cria-se pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui-se a titularidade e a execução de
determinado serviço público.
II. No Brasil, essa criação ou autorização de instituição somente pode dar-se por meio de lei específica.
III. Corresponde, basicamente, às autarquias, mas abrange também as sociedades de economia mista e as
empresas públicas, dentre outras.
IV. Os consórcios públicos não prestam serviço público mediante descentralização.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) III.
B) I e III.
C) I, II e III.
D) II e IV.
E) I e IV.
(FCC/DPE-SP/2015)
16) Determinada Secretaria de Estado transfere um conjunto de competências administrativas específicas
para outra pessoa jurídica, sem o estabelecimento de contrato ou ato administrativo. Esse é caso de
A) descentralização por delegação.
B) descentralização territorial.
C) descentralização funcional.
D) desconcentração funcional.
E) desconcentração territorial.
(FCC/TRT - 3ª Região (MG)/2015)
17) O Estado de Minas Gerais, assim como os demais Estados-Membros e também os Municípios, detêm
competência legislativa própria que não decorre da União Federal, nem a ela se subordina, mas encontra
seu fundamento na própria Constituição Federal. Trata-se da denominada
A) descentralização funcional.
B) descentralização administrativa.
C) desconcentração.
D) descentralização política.
E) descentralização por colaboração.
(FCC/MPE-RN/2010)
18) As duas formas básicas de organização e atuação administrativas adotadas pelo Estado no
desempenho de suas atribuições, denominam-se:
A) vinculação e desvinculação.
B) centralização e descentralização.
C) concentração e desconcentração.
D) concentração e descentralização.
E) centralização e desvinculação.
(VUNESP/MPE-ES/2013)
19) Basicamente todos os Contratos de Gestão devem conter: forma como a autonomia será exercida,
metas a serem cumpridas pelo órgão no prazo estabelecido e
A) capacidade dos titulares de direitos e obrigações.
B) interesses opostos e contraditórios.
C) controle de resultados.
D) objetivos institucionais comuns.
E) mútua colaboração.
(VUNESP/SAP-SP/2014)

www.quebrandoquestoes.com
238/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

20) “Acordo de Direito Público – pelo qual o órgão superior da Administração direta estabelece, em
conjunto com os dirigentes da entidade contratada, o programa de trabalho, com a fixação de objetivos a
alcançar, prazos de execução, critérios de avaliação de desempenho, limites para despesas, assim como o
cronograma da liberação dos recursos financeiros previstos” (Hely Lopes Meirelles).
Essa é uma definição de
A) acordo de licitação contratual.
B) programa de metas da Administração Pública.
C) contrato de gestão.
D) Parceria Público-Privada.
E) ato administrativo negocial.
(VUNESP/ Câmara Municipal de Jaboticabal - SP/2015)
21) Assinale a alternativa que menciona, correta e respectivamente, entidades da administração indireta e
da administração direta da União.
A) Autarquias e Ministérios.
B) Fundações Públicas e Agências Reguladoras.
C) Casa Civil e Sociedades de Economia Mista.
D) Secretaria de Relações Institucionais e Autarquias.
E) Ministérios e Casa Civil.
(VUNESP/SAP-SP/2015)
22) Assinale a alternativa que contempla somente órgãos da Administração Direta do Estado.
A) Sociedade de economia mista, secretaria estadual e universidade estadual.
B) Agência reguladora, Presidência da República e Congresso Nacional.
C) Secretaria estadual, polícia civil e polícia militar.
D) Escola pública, universidade estadual e empresa pública.
E) Autarquia, ministério e fundação.
(VUNESP/MPE-ES/2013)
23) Com relação à Administração Pública Direta, é correto afirmar que
A) os municípios não a integram.
B) sua atividade administrativa poderá ser desconcentrada com a criação de órgãos públicos.
C) a criação de secretarias é exemplo de descentralização.
D) somente é exercida pelo Chefe do Poder Executivo.
E) poderá ser integrada por empresas públicas e sociedade de economia mista.
(FGV/SUDENE-PE/2013)
24) Dentre as várias classificações das entidades que integram a administração pública, o Direito
Administrativo estabelece a distinção entre entidades políticas e entidades administrativas.
Com relação a essa classificação analise as afirmativas a seguir.
I. Tanto as entidades políticas quanto as entidades administrativas gozam da possibilidade de produzir lei
em sentido formal.
II. Tanto as entidades políticas quanto as entidades administrativas gozam da possibilidade de produzir
normas jurídicas em sentido lato.
III. Somente as entidades políticas possuem a possibilidade de produzir normas jurídicas em sentido lato.
Assinale:
A) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
C) se somente a afirmativa I estiver correta.
D) se somente a afirmativa II estiver correta.
E) se somente a afirmativa III estiver correta.
(FGV/AL-BA/2014)
25) Em relação à classificação das entidades da administração pública em entidades políticas e entidades
administrativas, analise as afirmativas a seguir.
I. Entidades políticas e administrativas são sempre pessoas jurídicas de direito público.
II. Entidades políticas detêm poder político, ao contrário das entidades administrativas.
III. Entidades políticas, ao contrário das entidades administrativas, possuem capacidade legislativa.
Assinale:
A) se apenas a afirmativa I estiver correta.
B) se apenas a afirmativa II estiver correta.
C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(FGV/TCM-RJ/2008)
26) Pode-se afirmar que o contrato de gestão é:

www.quebrandoquestoes.com
239/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

A) uma concessão de serviços públicos ao setor privado.


B) um instrumento de controle de desempenho firmado entre órgãos da Administração Pública.
C) uma ferramenta moderna para desenho de processos organizacionais internos.
D) um processo de licitação para contratação de serviços junto ao setor privado.
E) a instauração de um plano de cargos e salários em uma organização da Administração Pública.
(FGV/Senado Federal/2008)
27) Assinale a afirmativa incorreta.
A) Empresas públicas são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado.
B) As agências reguladoras foram criadas sob a forma de autarquias de regime especial.
C) Os Ministérios são órgãos públicos e, portanto, destituídos de personalidade jurídica.
D) Municípios não podem instituir sociedades de economia mista.
E) Os processos que envolvam sociedades de economia mista federais são processados e julgados, em regra, na
Justiça Estadual.
(CESPE/Polícia Federal/2013)
28) Os ministérios e as secretarias de Estado são considerados, quanto à estrutura, órgãos públicos
compostos.
(CESPE/MDIC/2014)
29) As formas de controle interno na administração pública incluem o controle ministerial, exercido pelos
ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna, e a supervisão ministerial, exercida por determinado
ministério sobre as entidades da administração indireta a ele vinculadas.
(CESPE/PRF/2012)
30) Embora tanto as empresas públicas quanto as sociedades de economia mista sejam pessoas jurídicas
de direito privado integrantes da administração pública indireta, ambos os tipos de entidades sujeitam-se
a controles administrativos diversos.
(CESPE/TRE-MT/2005)
31) Os ministérios são órgãos autônomos que compõem a estrutura direta da administração pública
federal.
(CESPE/TRE-MT/2005)
32) A administração indireta é constituída de serviços atribuídos a pessoas jurídicas diversas da União,
públicas ou privadas, vinculadas a um ministério, mas administrativa e financeiramente autônomas.
(CESPE/TRE-MT/2005)
33) Administração direta é o conjunto de órgãos integrados na estrutura administrativa da União. A
exemplo, tem-se o Ministério da Ciência e Tecnologia, a Controladoria-Geral da União, o Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, entre outros.
(CESPE/FUB/2015)
34) As secretarias, dentro da administração direta, executam suas tarefas de forma centralizada.
(CESPE/MPE-RR/2008)
35) As secretarias de estado são órgãos públicos que integram a administração direta.
(CESPE/MS/2013)
36) A atividade administrativa centralizada é exercida pelo próprio Estado, que atua por meio de seus
órgãos.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
37) Durante a execução de contrato de gestão, a organização receberá a sua contraprestação em função
do atingimento da meta de desempenho fixada, e não das atividades realizadas.
(CESPE/TCE-PB/2014)
38) As fundações de apoio às universidades públicas federais integram a administração indireta.
(CESPE/TCE-PB/2014)
39) Os Correios, integrantes da administração pública indireta, não estão subordinados à entidade política
relacionada, mas sofrem controle finalístico em face da vinculação administrativa.
(CESPE/TCE-PB/2014)
40) No que se refere aos sentidos do termo administração pública, o conceito de órgão público integra o
aspecto funcional da administração pública no exercício da função administrativa do Estado.
(CESPE/STF/2013)
41) A administração direta é constituída pelo conjunto de órgãos e entidades administrativas submetidos a
regime de direito público para os quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada,
das atividades administrativas do Estado.
(CESPE/MS/2013)

www.quebrandoquestoes.com
240/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

42) Considere que um órgão público contrate pessoa jurídica de direito privado para executar determinado
serviço público. Considere, ainda, que esse órgão conserve a titularidade da prestação desse serviço.
Nessa situação, ocorreu a descentralização por serviços.
(CESPE/TJ-RR/2013)
43) A criação de território federal é um exemplo de descentralização territorial.
(CESPE/TJ-AL/2012)
44) A administração direta compreende os órgãos que integram as pessoas políticas do Estado, aos quais
se atribui competência para exercício, de forma descentralizada, das atividades administrativas.
(CESPE/TJ-AL/2012)
45) A administração indireta abrange as fundações instituídas e mantidas pelo poder público, as empresas
públicas e as sociedades de economia mista.
(CESPE/TRE-MA/2009)
46) Embora tenham conceitos diferentes, entidade e órgão possuem personalidade jurídica.
(CESPE/MMA/2009)
47) As assembleias legislativas estaduais não possuem personalidade judiciária.
(CESPE/BACEN/2009)
48) Os órgãos públicos da administração direta, autárquica e fundacional são criados por lei, não podendo
ser extintos por meio de decreto do chefe do Poder Executivo.
(CESPE/TSE/2007)
49) O Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Acre (TRE-AC) integra a administração
A) direta do estado do Acre.
B) indireta do estado do Acre.
C) direta federal.
D) indireta federal.
(FCC/TRT - 11ª Região (AM e RR)/2017)
50) Considere:
I. Não gozam de autonomia administrativa nem financeira.
II. Estão sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia.
III. São considerados, dentre outras hipóteses, órgãos de comando.
IV. Entram nessa categoria as Secretarias de Estado.
Os órgãos públicos, quanto à posição estatal, classificam-se em independentes, autônomos, superiores e
subalternos.No que concerne aos órgãos públicos superiores, está correto o que se afirma APENAS em
A) III e IV.
B) III.
C) I, II e III.
D) I e II.
E) II e IV.
(FCC/TRE-SE/2015)
51) Considere:
I. Secretarias Municipais.
II. Postos de Saúde.
III. Delegacias de Polícia.
IV. Ministérios.
V. Delegacias Regionais da Receita Federal.
Quanto à esfera de ação, classificam-se os órgãos públicos em centrais e locais. NÃO constitui exemplo
de órgãos públicos locais o que se afirma APENAS em
A) II e III.
B) I e IV.
C) IV.
D) II e V.
E) I, III e V.
(FCC/TRE-RR/2015)
52) Os órgãos públicos consultivos
A) admitem a delegação de atribuições, porém não a avocação de atribuições.
B) fogem à relação hierárquica no que diz respeito ao exercício de suas funções.
C) são exemplos típicos de órgãos onde se exclui totalmente a interferência de órgãos superiores.
D) estão excluídos da hierarquia administrativa para fins disciplinares
E) admitem a avocação de atribuições, porém não a delegação de atribuições.
(FCC/DPE-RR/2017)

www.quebrandoquestoes.com
241/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

53) Em seu sentido subjetivo, o termo Administração pública designa os entes que exercem a atividade
administrativa. Desse modo, a Defensoria Pública do Estado do Paraná,
A) é pessoa jurídica de direito público e possui capacidade processual, podendo ser configurada como autarquia
sui generis – sociedade pública de advogados, embora não seja instituição autônoma com sede constitucional.
B) possui capacidade processual para ingressar com ação para a defesa de suas funções institucionais por
expressa previsão legal, embora não seja pessoa jurídica de direito público.
C) é pessoa jurídica de direito público e possui capacidade processual, podendo, caso haja expressa previsão
legal, integrar a pessoa jurídica “Estado do Paraná” por ser instituição autônoma com sede constitucional.
D) integra a pessoa jurídica de direito publico “Estado do Paraná” e possui capacidade jurídica, sendo
representada, em juízo, pela Procuradoria do Estado em toda espécie de processo judicial de seu interesse.
E) integra a pessoa jurídica de direito publico “Estado do Paraná” e possui capacidade jurídica, sendo
representada, em juízo, pela Procuradoria do Estado em toda espécie de processo judicial de seu interesse,
exceto ações trabalhistas que tramitarem na Justiça do Trabalho.
(FCC/TRT - 24ª REGIÃO (MS)/2017)
54) Quanto à estrutura, os órgãos públicos podem ser classificados em simples, também denominados de
unitários, e compostos. Acerca do tema, considere:
I. São constituídos por um único centro de atribuições.
II. Possuem subdivisões internas.
III. São exemplos de tais órgãos, as Secretarias de Estado.
IV. São exemplos de tais órgãos, os Ministérios. No que concerne às características e exemplos de órgãos
simples ou unitários, está correto o que se afirma APENAS em
A) I e IV.
B) I e II.
C) II e III.
D) IV.
E) I.
(FCC/MPE-CE/2013)
55) Luísa, candidata a uma vaga de concurso público, em seu exame oral, foi questionada pelos
examinadores acerca da classificação dos órgãos públicos, especificamente quanto à posição estatal,
devendo exemplificar os órgãos públicos superiores. Luísa forneceu cinco exemplos de órgãos públicos
superiores, equivocando-se acerca de um deles, qual seja,
A) Divisões.
B) Departamentos.
C) Ministérios.
D) Coordenadorias.
E) Gabinetes.
(FCC/TRE-PR/2012)
56) Em princípio, órgãos públicos, como ministérios, não têm personalidade jurídica, no entanto,
A) têm capacidade de adquirir direitos e contrair obrigações em nome próprio.
B) podem ter representação própria e ingressar em juízo, na defesa de suas prerrogativas, contra outros órgãos
públicos.
C) podem receber de outro órgão público a titularidade de determinada competência.
D) podem criar entidades, a exemplo das autarquias e fundações públicas.
E) têm capacidade legislativa, dentro das competências a eles delegadas.
(FCC/TRT - 20ª REGIÃO (SE)/2011)
57) Quanto à classificação dos órgãos públicos, considere as seguintes assertivas:
I. Órgãos públicos “locais” são aqueles que atuam sobre uma parte do território, como as Delegacias
Regionais da Receita Federal, as Delegacias de Polícia, os Postos de Saúde, entre outros.
II. Os órgãos públicos denominados superiores são órgãos de direção, controle e comando; gozam de
autonomia administrativa e financeira.
III. A Presidência da República e a Diretoria de uma escola são exemplos de órgãos públicos singulares.
Está correto o que se afirma em
A) I, apenas.
B) I e II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.
(FGV/SUDENE-PE/2013)
58) Com relação à classificação dos órgãos segundo a esfera de atuação, assinale a afirmativa correta.
A) A Secretaria municipal de Educação é órgão central.
B) A Superintendência de Polícia Federal que tenha atribuição sobre todo um Estado membro é órgão central.

www.quebrandoquestoes.com
242/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

C) A Secretaria estadual de Educação é órgão local.


D) A Secretaria da Receita Federal, com atribuição sobre todo um município, é órgão central.
E) O Ministério das Cidades é órgão local.
(FGV/Senado Federal/2012)
59) O artigo 37, §6°, da CRFB prevê a responsabilidade do ente público pelos danos que seus agentes
causarem a terceiros. A teoria que justifica tal imputação de responsabilidade é a
A) Teoria da Autonomia.
B) Teoria do Risco Integral.
C) Teoria da Encampação.
D) Teoria do Mandato.
E) Teoria do Órgão.
(FGV/DETRAN-MA/2013)
60) Na organização presente em qualquer Administração Pública coexistem órgãos de variada natureza.
Assim, o Conselho de Contribuintes estabelecido no âmbito da administração do Estado J deve ser
considerado de representação
A) unitária.
B) singular.
C) plúrima.
D) subordinada.
E) estrutural.
(FGV/Senado Federal/2008)
61) Em relação aos órgãos públicos, é correto afirmar que:
A) são repartições internas das pessoas de direito público, às quais a ordem jurídica atribui personalidade jurídica.
B) não têm capacidade de ser parte em processos judiciais em virtude da ausência de personalidade jurídica.
C) de natureza colegiada só produzem externamente a sua vontade com os votos da totalidade de seus membros.
D) só podem conter, em seus respectivos quadros, servidores estatutários, dotados ou não de estabilidade.
E) são compartimentos internos das pessoas de direito público destituídos de personalidade jurídica, mas dotados
de competência específica.
(VUNESP/Câmara Municipal de Jaboticabal - SP/2015)
62) Órgãos públicos são unidades abstratas que sintetizam os vários círculos de atribuições do Estado,
aqueles que expressam decisões estatais para o cumprimento dos fins da pessoa jurídica, são
classificados como órgãos
A) consultivos.
B) de controle.
C) ativos.
D) contenciosos.
E) verificadores.
(VUNESP/Câmara de Valinhos - SP/2017)
63) Assinale a alternativa correta quanto às espécies de órgãos públicos.
A) Quanto à função, a Câmara Municipal de Valinhos é exemplo de órgão autônomo.
B) Quanto à estrutura organizacional, a Câmara Municipal de Valinhos é exemplo de órgão superior.
C) Quanto à estrutura organizacional, a Câmara Municipal de Valinhos é exemplo de órgão consultivo.
D) Quanto à atuação funcional, a Câmara Municipal de Valinhos é exemplo de órgão singular.
E) Quanto à atuação funcional, a Câmara Municipal de Valinhos é exemplo de órgão colegiado.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
64) Com relação à Administração indireta, o Superior Tribunal de Justiça sumulou:
A) Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou
empresa pública.
B) Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ações de que participa a Fundação Habitacional do
Exército, equiparada à entidade autárquica federal, supervisionada pelo Ministério do Exército.
C) As autarquias só têm foro na Justiça Comum Estadual, quando a União intervém como assistente ou opoente.
D) Compete à Justiça Federal processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e
os crimes praticados em seu detrimento.
E) As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Comum Estadual, quando a União intervém como
assistente ou opoente.
(VUNESP/PC-SP/2018)
65) A Administração Indireta compreende as seguintes entidades, dotadas de personalidade jurídica
própria
A) autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
B) agências executivas, fundações de apoio e serviços sociais autônomos.
C) autarquias, fundações, organizações sociais e empresas públicas.

www.quebrandoquestoes.com
243/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

D) agências reguladoras, empresas públicas e Polícias Civil e Militar.


E) autarquias, fundações e organizações sociais.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2018)
66) Existe relação de hierarquia entre a autarquia e o ministério que a supervisiona.
(FCC/TCM-GO/2015)
67) Quando determinada pessoa política cria uma autarquia para desempenho de parcela de suas funções,
além de ampliar o espectro da Administração indireta,
A) introduz na Administração um ente autônomo, com capacidade de auto-organização, embora a lei que o cria
não possa lhe transferir competências próprias da Administração direta.
B) propicia, fundamentalmente, o estabelecimento de um ente financeiramente autônomo, ao qual deve atribuir
competências e prerrogativas para permitir a arrecadação de receitas próprias, na medida em que fica vedada a
transferência de recursos da Administração direta.
C) permite o surgimento de um ente com estrutura administrativa distinta e com meios autônomos de provimento
de seus cargos, em especial de direção, independentes da Administração direta, com a qual mantém vínculo
apenas orçamentário.
D) trilha o caminho da desconcentração de poder, compartilhando competências, soberania, autonomia e
responsabilidades.
E) direciona sua organização administrativa com intuito de descentralização, permitindo o surgimento de um ente
com estrutura administrativa distinta, embora não se possa tratar propriamente de uma pessoa jurídica soberana e
independente.
(FCC/TCM-GO/2015)
68) Determinada autarquia estadual ofereceu em garantia bens de sua titularidade, para obtenção de
financiamento em projeto de desenvolvimento regional com a participação de outras entidades da
Administração pública. Referido ato, praticado por dirigente da entidade,
A) não pode ser revisto pela autoridade prolatora, em face da preclusão, cabendo, contudo, a anulação pela
autoridade superior, mediante análise de conveniência e oportunidade.
B) pode ser impugnado por meio de recurso dirigido ao Chefe do Executivo, independentemente de previsão legal,
com base no princípio da hierarquia.
C) pode ser revisto, de ofício, pela Secretaria de Estado à qual se encontra vinculada a entidade autárquica, em
decorrência do princípio da supervisão.
D) comporta revisão, com base no princípio da tutela, se verificado desvio da finalidade institucional da entidade,
nos limites definidos em lei.
E) comporta controle administrativo apenas em relação ao seu mérito, sendo passível de impugnação pela via
judicial para controle das condições de legalidade.
(CESPE/TJ-CE/2014)
69) As autarquias são entidades criadas pelos entes federativos para a execução atividades que requeiram
gestão administrativa e financeira descentralizada, porém, o ente federativo continuará titular do serviço,
sendo responsável, dessa forma, pelos atos praticados pela autarquia.
(CESPE/TCE-ES/2013)
70) Embora a autarquia responda objetivamente pelos prejuízos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, é admitida a responsabilidade subsidiária do ente federativo que a tenha criado.
(CESPE/TCE-ES/2013)
71) A autarquia é pessoa jurídica de direito público criada por lei para o desempenho de atividade própria
do Estado, dotada de autonomia administrativa, circunstância que não afasta a relação hierárquica que a
autarquia mantém com o federativo que a tenha criado.
(CESPE/FUB/2013)
72) Para a criação de autarquia, a Constituição Federal de 1988 estabelece apenas a necessidade de
edição de lei ordinária específica.
(CESPE/TCE-RO/2013)
73) As autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são categorias de entidades
que integram a administração indireta, ainda que não prestem serviço público ou exerçam atividade
econômica de natureza empresarial.
(CESPE/BACEN/2013)
74) As autarquias administrativas, entidades destinadas ao exercício de diversas atividades
administrativas, inclusive, de fiscalização, submetem-se ao regime jurídico de direito público, a exemplo
do BACEN.
(FGV/MPE-MS/2013)
75) As autarquias que integram a Administração Pública Indireta apresentam as características listadas a
seguir, à exceção de uma. Assinale- a.
A) São pessoas jurídicas de direito público.

www.quebrandoquestoes.com
244/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

B) São dotadas de relativa autonomia.


C) Possuem servidores contratados sobre regime estatutário.
D) Possuem foro privilegiado na Justiça Federal.
E) São criadas por lei.
(CESPE/TJ-RR/2013)
76) O Conselho Administrativo de Defesa Econômica, mesmo sendo uma autarquia federal vinculada ao
Ministério da Justiça, não está sujeito ao poder hierárquico desse ministério.
(CESPE/CPRM/2013)
77) A atuação das autarquias está sujeita ao irrestrito controle judicial, quanto a sua legalidade e
legitimidade, em caso de provocação por algum legitimado.
(CESPE/ANCINE/2012)
78) A lei de criação de uma autarquia federal deve ser de iniciativa privativa do presidente da República.
(FCC/TST/2012)
79) Uma pessoa jurídica que se enquadre no conceito de autarquia
A) é essencialmente considerada um serviço autônomo.
B) deve necessariamente possuir um regime jurídico especial.
C) terá garantia de estabilidade de seus dirigentes.
D) subordina-se hierarquicamente a algum Ministério, ou órgão equivalente no plano dos demais entes
federativos.
E) não integra a Administração Indireta.
(CESPE/TJ-CE/2012)
80) As autarquias exercem atividades tipicamente administrativas que requerem, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira sob regime de direito público, razão pela qual se
considera que elas integram a administração centralizada.
(CESPE/TRF - 2ª REGIÃO/2012)
81) Embora dotada de personalidade jurídica própria, a autarquia não dispõe de capacidade de
autoadministração, característica da pessoa política que a constituiu.
(FCC/TCE-AP/2012)
82) Determinado dirigente de autarquia estadual passou a orientar a atuação da entidade para fins
diversos daqueles que justificaram a criação da entidade. Para a correção dessa situação, o ente
instituidor da autarquia deverá exercer o poder
A) Disciplinar.
B) Normativo.
C) Regulamentar.
D) De revisão ex oficio.
E) de tutela.
(FCC/TRE-AP/2011)
83) As autarquias desempenham suas atividades sem subordinação hierárquica, no entanto, estão sujeitas
a controle administrativo, indispensável para as- segurar que elas não se desviem de seus fins
institucionais.
(CESPE/IPAJM/2006)
84) A criação de autarquias, tais como o IPAJM, deve ser necessariamente autorizada por lei específica.
(FGV/SEAD-AP/2010)
85) As autarquias quanto ao nível federativo podem ser federais, estaduais, distritais e municipais e
quanto ao objeto podem classificar-se, entre outras, em culturais, corporativas e previdenciárias.
(VUNESP/DETRAN-SP/2013)
86) As autarquias possuem determinados privilégios que lhes são conferidos pelo direito administrativo,
sendo dois exemplos os seguintes:
A) imunidade tributária em relação aos impostos e taxas e processo especial de execução.
B) prescrição quinquenal das suas dívidas e dispensa genérica de licitação na contratação de obras e serviços.
C) exigência de sua criação por meio de lei e impossibilidade de sua responsabilização objetiva por danos
causados a terceiros.
D) responsabilidade subjetiva por danos causados por seus agentes e sujeição ao procedimento licitatório.
E) juízo privativo quando demandadas judicialmente e impenhorabilidade dos seus bens.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
87) Lei não pode criar autarquia cujo objeto seja a prestação de apoio geral a projetos de Estado, ainda
que o objetivo seja prestar apoio a vários pequenos programas de governo da União ligados a diversas
áreas, tendo em vista a falta de precisão do objeto de sua atuação.
(VUNESP/PGM - SP/2014)

www.quebrandoquestoes.com
245/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

88) As universidades públicas devem prestar contas à Administração Pública à qual está vinculada sobre
o destino de seus recursos orçamentários.
(VUNESP/PGM - SP/2014)
89) As autarquias especiais corporativas, como os conselhos de fiscalização profissional, não necessitam
contratar mediante concurso público.
(FCC/TCE-AM/2013)
90) Uma autarquia precisa contratar engenheiros para reforçar seus quadros, em razão do sensível
aumento da demanda experimentada pelo programa de duplicação de rodovias. Para tanto,
A) pode contratar empregados celetistas, observado o que dispuser a lei que cria o ente, sujeitando-se à regra do
concurso público.
B) pode realizar contratação direta de empregados públicos, porque não se aplica às autarquias a regra
constitucional do concurso público.
C) deve contratar funcionários públicos estatutários, mediante a realização de concurso público, não podendo ser
promovida a contratação de empregados públicos.
D) pode contratar empregados estatutários, prescindindo da realização de concurso público caso haja expressa
previsão na lei que cria o ente.
E) deve contratar servidores públicos celetistas, somente conferindo estabilidade e vínculo estatutário àqueles
contratados mediante concurso público de provas e títulos.
(CESPE/TJ-CE/2014)
91) As autarquias caracterizam-se por serem dotações patrimoniais criadas por lei, sujeitas a controle ou
tutela, com personalidade jurídica pública e capacidade de autoadministração.
(CESPE/TCE-PR/2016)
92) Poderá o Estado instituir fundações públicas quando pretender intervir no domínio econômico.
(VUNESP/IPSMI/2016)
93) As fundações públicas de direito privado, assim como as autarquias, são criadas por lei.
(CESPE/SERPRO/2013)
94) A criação das fundações dotadas de personalidade de direito público ocorre mediante inscrição de
seus atos constitutivos no registro civil das pessoas jurídicas, após a edição de lei autorizadora.
(CESPE/MPOG/2015)
95) As fundações governamentais de direito público, embora não tenham de ser criadas por leis
específicas, devem ser instituídas, após autorização legal, por meio do registro de seus respectivos atos
constitutivos no registro civil de pessoas jurídicas.
(CESPE/FUB/2015)
96) As fundações públicas, tanto as de direito público quanto as de direito privado, são necessariamente
criadas por lei, devendo estar o patrimônio delas vinculado a um fim específico.
(CESPE/STF/2013)
97) A fundação pública de direito privado tem sua instituição autorizada por lei específica, cabendo a lei
complementar definir as áreas de sua atuação.
(CESPE/STF/2013)
98) As fundações de direito público somente podem ser criadas por lei, pois essa é a regra para o
surgimento de pessoas jurídicas de direito público.
(CESPE/MPU/2013)
99) As fundações instituídas pelo poder público, criadas mediante lei específica, gozam de autonomia
administrativa, não estando sujeitas ao controle administrativo da administração direta.
(CESPE/ANTT/2013)
100) As fundações públicas podem ser instituídas com personalidade jurídica de direito público ou
privado; a criação das de direito público depende diretamente de lei específica e a das de direito privado,
de ato próprio do Poder Executivo, autorizado por lei.
(CESPE/ANTT/2013)
101) As fundações públicas destinam-se à realização de atividades não lucrativas e atípicas do poder
público, porém de interesse coletivo.
(CESPE/ANTT/2013)
102) Para a criação de uma fundação de direito público, é indispensável a inscrição de seus atos
constitutivos no registro civil das pessoas jurídicas.
(FCC/DPE-AM/2013)
103) Mediante iniciativa do Governador, o Estado do Amazonas aprova lei, cujos artigos iniciais estão
assim redigidos:

www.quebrandoquestoes.com
246/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

“Artigo 1o - Fica o Poder Executivo autorizado a instituir, por escritura pública, sob a denominação de (...),
uma (...) que se regerá por esta lei, pelas normas civis, por seu estatuto e com as finalidades
discriminadas no artigo 2o .
§ 1o - A .... será uma entidade civil, sem fins lucrativos, com prazo de duração indeterminado e adquirirá
personalidade jurídica a partir da inscrição, no Registro competente, do seu ato constitutivo, com o qual
serão apresentados o Estatuto e o respectivo decreto de aprovação”.

Diante do texto legislativo acima, pode-se concluir que a entidade a ser criada será uma
A) empresa pública.
B) autarquia.
C) fundação de direito privado.
D) sociedade de economia mista.
E) associação pública.
(CESPE/PRF/2012)
104) Para a criação de uma fundação de direito público, é indispensável a inscrição de seus atos
constitutivos no registro civil das pessoas jurídicas.
(CESPE/TCU/2012)
105) Não se admite a criação de fundações públicas para a exploração de atividade econômica.
(CESPE/PC-CE/2012)
106) A instituição de fundação pública deve ser autorizada por lei ordinária específica, ao passo que a
definição de sua área de atuação deve ser feita por lei complementar.
(CESPE/FUB/2009)
107) Cabe ao Ministério Público Federal o acompanhamento e controle de legalidade da administração
pública sobre as fundações públicas federais.
(CESPE/TCU/2008)
108) A criação de fundação pública se dá por meio de lei específica, cabendo a lei complementar definir as
áreas de sua atuação.
(FCC/MPE-AP/2009)
109) É característica das fundações públicas de direito público, dentre outras:
A) Penhorabilidade dos seus bens.
B) Necessidade de inscrição dos seus atos constitutivos no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
C) Presunção de veracidade e executoriedade dos seus atos administrativos.
D) Não sujeição à Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93).
E) Extinção independente de lei.
(CESPE/TCU/2009)
110) A criação de fundações públicas, pessoas jurídicas de direito público ou privado, deve ser autorizada
por lei específica, sendo a criação efetiva dessas entidades feita na forma da lei civil, com o registro dos
seus atos constitutivos, diferentemente do que ocorre com as autarquias.
(VUNESP/ITESP/2013)
111) Considerando o regime jurídico das fundações, é correto afirmar que
A) possuem personalidade jurídica atribuída a um patrimônio preordenado, afeto a um fim social, visando à
percepção de lucro, submetidas a um regime de direito privado.
B) podem ser instituídas pela iniciativa privada ou podem ter o poder público como seu instituidor, sempre dotadas
de autonomia administrativa.
C) podem ser instituídas pelo poder público quando este pretender intervir no domínio econômico e atuar na
mesma área de mercado em competição com o particular, mas sempre na defesa do interesse público.
D) o seu nascimento se dá com o registro do decreto que criou a fundação no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
E) as fundações governamentais sujeitam-se à responsabilidade civil na modalidade subjetiva, em obediência aos
princípios constitucionais da Administração Pública.
(CESPE/FUB/2016)
112) Fundações públicas são entidades da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de
direito público.
(CESPE/MC/2013)
113) Fundação pública é a pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de
autoadministração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle
administrativo exercido nos limites da lei.
(FCC/MPE-PA/2014)
114) A doutrina e a jurisprudência nacional reconhecem a existência de dois tipos de fundação
governamental: as de direito público e as de direito privado. NÃO faz parte dos traços comuns dessas
duas espécies

www.quebrandoquestoes.com
247/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

A) a inexigibilidade de inscrição de seus atos constitutivos no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
B) a imunidade tributária no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades
essenciais ou às delas decorrentes.
C) a vedação de acumulação de cargos e empregos públicos.
D) a submissão às normas gerais de licitação estabelecidas por lei federal.
E) o controle pelos Tribunais de Contas.
(CESPE/AGU/2013)
115) As fundações públicas podem exercer atividades típicas da administração, inclusive aquelas
relacionadas ao exercício do poder de polícia.
(FGV/Senado Federal/2008)
116) As fundações governamentais de direito público não estão abrangidas pela prerrogativa da
imunidade tributária, relativa aos impostos sobre a renda, o patrimônio e os serviços federais, estaduais e
municipais, vinculados a suas finalidades essenciais.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2009)
117) O direito brasileiro admite a figura da fundação de direito privado, instituída por lei, pelo poder
público. Nessa fundação, os empregados são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.
(CESPE/TRE-PE/2017)
118) As agências executivas estão inseridas no setor estatal denominado
A) serviços não exclusivos, correspondente ao setor em que o Estado atua simultaneamente com outras
organizações públicas não estatais.
B) núcleo estratégico, setor em que as leis e as políticas públicas são definidas e em que seu cumprimento é
cobrado.
C) produção de bens e serviços para o mercado, correspondente à área de atuação das empresas estatais do
segmento produtivo.
D) atividades exclusivas, correspondente aos serviços que só o Estado pode realizar, possuindo poder de
regulamentar, de fiscalizar e de fomentar.
E) organizações sociais, correspondente às áreas que incentivam a produção não lucrativa, pela sociedade, de
bens e serviços públicos não exclusivos do Estado.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2016)
119) Os conselhos profissionais são considerados autarquias profissionais ou corporativas.
(VUNESP/CRO-SP/2015)
120) Considere a seguinte situação hipotética. Cidadão ingressa com ação popular em face do Conselho
Regional de Odontologia de São Paulo, proposta com o objetivo de que seja declarada a ilegalidade e a
lesividade ao patrimônio público consubstanciadas no fato de o Conselho manter em seu quadro
funcionário com mais de 70 anos, que foi contratado há 12 (doze) anos, sem observância da regra do
concurso público. A respeito, é correto afirmar que o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo
constitui autarquia federal e, como tal, deve se submeter às regras de direito público, razão pela qual a
ação popular deve ser julgada procedente, afastando-se o funcionário e promovendo-se o devido
concurso público para quaisquer admissões de funcionários que se façam necessárias.
(CESPE/TCU/2015)
121) As agências reguladoras constituem instrumento de intervenção estatal direta no domínio
econômico, uma vez que impõem comportamentos definidos pela autoridade do Estado.
(CESPE/TJ-PB/2015)
122) No nível federal, a qualificação de uma autarquia como agência executiva exige edição de lei
específica de iniciativa da Presidência da República.
(CESPE/TJ-PB/2015)
123) De acordo com a jurisprudência do STJ, regras impostas por uma agência reguladora, mediante a
edição de atos normativos secundários, em prol da população, não têm natureza impositiva com relação
às demais entidades atuantes no setor regulado.
(CESPE/TJ-PB/2015)
124) Na esfera estadual, é vedado a uma mesma agência reguladora atuar na normatização de mais de um
serviço público titularizado pelo estado.
(CESPE/TJ-PB/2015)
125) Os atos normativos expedidos pelos entes reguladores têm natureza de atos administrativos, não
podendo modificar, suspender, suprimir ou revogar disposição legal, nem tampouco inovar na ordem
jurídica. O poder normativo dos entes reguladores está limitado à complementação e à suplementação
normativa da lei.
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2015)

www.quebrandoquestoes.com
248/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

126) Apenas as autarquias podem, mediante iniciativa do advogado-geral da União, ser qualificadas como
agências executivas, desde que possuam um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento
institucional que definam diretrizes, políticas e medidas voltadas para a racionalização de sua estrutura.
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2015)
127) A qualificação de uma entidade como agência reguladora é efetivada por meio de decreto do chefe do
Poder Executivo, a partir do que deverá assinar contrato de gestão com o respectivo ministério ao qual é
subordinada.
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2015)
128) As agências reguladoras são autarquias com regime jurídico especial, dotadas de autonomia em
relação ao ente central, razão pela qual não se admite a interposição de recurso hierárquico impróprio
contra suas decisões nem a demissão de seus dirigentes, salvo mediante sentença transitada em julgado.
(FCC/MANUSPREV/2015)
129) As regras vigentes sobre serviços aéreos impuseram limites, condições e detalhamento para
desempenho das atividades antes definidas exclusivamente pela Administração pública direta. O modelo
de criação de um ente, com capacidade técnica específica para disciplina do setor, tais como horários de
voos, tarifas etc., é expressão do modelo
A) descentralizador, que implica a criação de um ente, na maioria das vezes, autarquias, para transferência da
titularidade e execução dos serviços públicos de competência dos entes federados.
B) de terceirização, na medida em que se insere uma terceira pessoa jurídica na relação antes exclusiva entre o
titular do serviço público e as concessionárias do serviço público.
C) regulatório, atribuído à agência reguladora, à qual ficou atribuída a discricionariedade técnica que antes era
incumbência da Administração direta.
D) regulatório, atribuído à uma agência executiva, cujos dirigentes possuem independência e discricionariedade
técnica para administração do setor.
E) arbitral, atribuído a uma autarquia, que passa a solucionar as divergências e controvérsias do setor, conferindo
maior agilidade e confiabilidade à execução dos contratos.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
130) As agências reguladoras possuem autonomia para realização dos seus atos, mas não independência.
(CESPE/ANTT/2013)
131) As agências reguladoras são dirigidas em regime de colegiado, por conselho diretor ou diretoria,
cujos membros devem ser brasileiros de reputação ilibada e com formação universitária nas áreas de
especialidades compatíveis com os respectivos cargos.
(CESPE/ANTAQ/2014)
132) A função normativa das agências reguladoras se equipara à função regulamentar do chefe do Poder
Executivo de complementação das leis.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
133) Uma agência reguladora exerce funções executivas, normativas e judicantes de Estado, não
desempenhando funções de governo.
(CESPE/TJ-RN/2014)
134) De acordo com a doutrina e jurisprudência, assinale a opção correta acerca das agências
reguladoras.
A) As agências reguladoras não possuem poder normativo de natureza técnica.
B) A CF prevê expressamente o funcionamento das agências reguladoras dos setores de energia elétrica e
petróleo.
C) No âmbito do setor regulado, as agências reguladoras não podem exercer diretamente poder de polícia,
fiscalizatório e sancionatório.
D) As agências reguladoras, entidades de natureza autárquica especial, integram a administração pública direta.
E) Os dirigentes das agências reguladoras não podem ser destituídos antes do final do mandato por decisão do
Poder Legislativo.
(FCC/TRT - 18ª Região (GO)/2014)
135) O status de “agência executiva” constitui uma qualificação criada pela chamada “reforma gerencial”
da Administração pública federal. NÃO é característica típica de tal figura jurídica,
A) a necessidade de elaboração de um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional,
voltado para a melhoria da qualidade da gestão e para a redução de custos da entidade candidata à qualificação.
B) a ampliação da autonomia gerencial, orçamentária e financeira do órgão ou entidade assim qualificado.
C) a outorga de tal qualificação por decreto presidencial.
D) a exigência de prévia celebração de contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor, para obtenção
da qualificação.
E) a previsão de mandato fixo aos seus dirigentes, vedada a sua exoneração ad nutum.
(FGV/DPE-RJ/2014)

www.quebrandoquestoes.com
249/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

136) As agências reguladoras e as agências executivas são entes públicos difundidos a partir do Plano
Diretor de Reforma do Aparelho de Estado, de 1995, que representam estratégias de regulação do mercado
e flexibilização da ação estatal, respectivamente. É exemplo de agência executiva .
A) Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO.
B) Agência Nacional do Cinema – ANCINE.
C) Banco Central do Brasil – BC.
D) Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.
E) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.
(CESPE/MEC/2014)
137) O poder regulamentar das agências reguladoras limita-se à especificação, por meio de regulamentos
de complementação, de aspectos técnicos, com base em competência que lhe tenha sido outorgada por
lei, nos termos nela estabelecidos.
(CESPE/ANTT/2013)
138) Não cabe às agências reguladoras, no uso do poder normativo, criar os objetivos e os deveres
decorrentes da regulação, em face do princípio da legalidade.
(CESPE/ANTAQ/2014)
139) A condenação em ação penal com trânsito em julgado constitui motivo para a exoneração de
dirigente de agência reguladora.
(FGV/CODEBA/2016)
140) As empresas públicas têm personalidade jurídica de direito privado, possuem autonomia financeira e
capital exclusivo da União.
(FGV/CODEMIG/2015)
141) Uma sociedade de economia mista destina parte de sua verba para projetos sociais, logo pode ser
considerada uma empresa pública pluripessoal.
(FGV/CODEMIG/2015)
142) Uma sociedade de economia mista pode ter a maioria de seu capital social na posse de investidores
privados.
(CESPE/SERPRO/2013)
143) A sociedade de economia mista não se sujeita à falência, mas seus bens são penhoráveis e
executáveis, e a entidade pública que a instituiu responde, subsidiariamente, pelas suas obrigações.
(FGV/Prefeitura de Cuiabá - MT/2016)
144) Após a criação da Sociedade de Economia Mista, somente nova lei específica pode autorizar a criação
de subsidiária da estatal, em respeito ao princípio da reserva legal.
(FGV/Prefeitura de Cuiabá - MT/2016)
145) Os empregados contratados pela subsidiária da Sociedade de Economia Mista são regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho-CLT – não estando sujeitos às regras constitucionais de vedação à
acumulação de empregos.
(FGV/Prefeitura de Cuiabá - MT/2016)
146) A Sociedade de Economia Mista por prestar serviço público e, portanto, estar sujeita aos princípios
da especialidade e do controle com a Administração Direta, não será possível a criação da subsidiária.
(CESPE/TCU/2015)
147) O tempo de serviço prestado em empresa pública pode ser computado pelo servidor público
estatutário para fins de recebimento do adicional de tempo de serviço.
(CESPE/TCU/2015)
148) As regras concernentes ao concurso público são aplicáveis às sociedades de economia mista, mas
não se estendem às suas empresas subsidiárias.
(FCC/TJ-AL/2015)
149) A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal orienta-se no sentido de que a imunidade recíproca
deve ser reconhecida em favor da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ainda que o patrimônio,
renda ou serviço desempenhado pela entidade não esteja necessariamente relacionado ao privilégio
postal.
(FGV/PROCEMPA/2014)
150) Nas empresas públicas, o capital social é exclusivamente pertencente à Administração Pública,
podendo, porém, ser oriundo de diferentes pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de
entidades com personalidade jurídica de direito privado da Administração Indireta da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios.
(FGV/PROCEMPA/2014)
151) Nas sociedades de economia mista, a Administração Pública deve possuir mais da metade de todas
as ações da companhia, o que lhe garante, portanto, o controle decisório.
(CESPE/TJ-CE/2014)

www.quebrandoquestoes.com
250/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

152) Exige-se lei específica para a criação de subsidiárias de empresas públicas e de sociedades de
economia mista.
(CESPE/Correios/2011)
153) As empresas públicas possuem personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio e são
criadas por lei específica.
(CESPE/TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)/2013)
154) As ações judiciais promovidas contra sociedade de economia mista sujeitam-se ao prazo
prescricional de cinco anos.
(CESPE/PRF/2012)
155) Embora tanto as empresas públicas quanto as sociedades de economia mista sejam pessoas
jurídicas de direito privado integrantes da administração pública indireta, ambos os tipos de entidades
sujeitam-se a controles administrativos diversos.
(FCC/TRT - 11ª Região (AM e RR)/2012)
156) Considere as seguintes assertivas:
I. Pode adotar uma das modalidades de sociedade disciplinadas pela legislação comercial.
II. Seja de âmbito federal, estadual ou municipal, tem capital inteiramente público, ou seja, dele somente
podem participar pessoas jurídicas de direito público.
III. Não pode adotar a forma de sociedade unipessoal.
IV. Se for de âmbito federal, terá seus litígios processados e julgados obrigatoriamente na Justiça Federal.
No que concerne à empresa pública, está correto o que se afirma APENAS em
A) I, II e IV.
B) I e III.
C) I e IV.
D) II e III.
E) III e IV.
(FGV/Senado Federal/2008)
157) Empresa pública, instituída sob forma societária, admite que sociedade de economia mista ou outra
empresa pública, entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, participem de seu capital
social.
(FGV/Senado Federal/2008)
158) Sociedades de economia mista podem explorar atividades de natureza econômica.
(FGV/Senado Federal/2008)
159) Empresas públicas não podem ter personalidade jurídica de direito público, mesmo quando prestam
serviços públicos.
(CESPE/TRF - 2ª REGIÃO/2009)
160) Considerando que a União pretenda criar uma empresa pública subsidiária da INFRAERO para
exercer serviços de infraestrutura aeroportuária, assinale a opção correta acerca dessa situação e da
organização da administração pública.
De acordo com o entendimento do STF, os serviços prestados pela INFRAERO, no exercício da sua atividade-fim,
são imunes ao imposto sobre serviços.
(CESPE/TRF - 2ª REGIÃO/2009)
161) Considerando que a União pretenda criar uma empresa pública subsidiária da INFRAERO para
exercer serviços de infraestrutura aeroportuária, assinale a opção correta acerca dessa situação e da
organização da administração pública.
Como a atividade da INFRAERO visa lucro, não é possível, de acordo com a CF, estabelecer distinção entre essa
empresa pública e as demais empresas privadas do setor.
(CESPE/TRF - 2ª REGIÃO/2009)
162) Considerando que a União pretenda criar uma empresa pública subsidiária da INFRAERO para
exercer serviços de infraestrutura aeroportuária, assinale a opção correta acerca dessa situação e da
organização da administração pública.
Os dirigentes da referida empresa subsidiária deverão ser regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.
(FCC/TRT - 6ª REGIÃO/2018)
163) A criação de uma empresa estatal deve observar a legislação aplicável para instituição de empresas
privadas, sem prejuízo de ter sido previamente autorizada em lei, podendo ser prestadora de serviços
públicos ou exploradora de atividade econômica.
(FCC/TRT - RS/2015)
164) Considere que uma sociedade de economia mista controlada pela União, que atua na área de
processamento de dados, pretenda oferecer seus serviços ao mercado privado, com vistas a ampliar suas
receitas para além dos recursos obtidos com a prestação dos serviços à Administração pública. Referida

www.quebrandoquestoes.com
251/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

entidade dado o regime de direito público a que se submete, está imune à tributação sobre a prestação
dos serviços aos privados.
(CESPE/TRT - CE/2017)
165) A respeito do regime jurídico das empresas públicas e das sociedades de economia mista federais,
julgue o item a seguir: os empregados dessas empresas ou dessas sociedades não poderão cumular seus
empregos com outros empregos, cargos e funções públicas, a não ser nas hipóteses constitucionalmente
previstas.
(CESPE/TRT - CE/2017)
166) Tanto as empresas públicas quanto as sociedades de economia mista sujeitam-se ao regime
falimentar.
(FCC/AFAP/2019)
167) As agências de fomento
A) não podem, em nenhuma hipótese, prestar serviços de administrador de fundos de desenvolvimento.
B) não podem prestar serviços de consultoria e de agente financeiro.
C) podem ter participação societária, direta ou indireta, no país e no exterior, em outras instituições financeiras e
em outras empresas coligadas ou controladas, direta ou indiretamente, pela Unidade da Federação que detenha
seu controle.
D) devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo, a 30% do valor de
suas obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais.
E) somente podem praticar operações com recursos próprios ou de repasses originários de fundos constitucionais;
orçamentos federal, estaduais e municipais; e organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de
desenvolvimento.
(CESPE/TJ-PR/2019)
168) As pessoas jurídicas de direito privado que compõem a administração pública são
A) investidas de poderes de autoridade e encarregadas de realizar funções de interesse público, a partir da
descentralização de poderes.
B) passíveis de integrar tanto a administração pública direta quanto a indireta.
C) criadas por atos de direito privado, mas a sua instituição depende de autorização legislativa.
D) instituídas para fins de desconcentração de poderes e de competências administrativas.
(CESPE/TJ-DFT/2019)
169) Na hipótese de um ente federado pretender instituir uma fundação pública de direito público, a
criação dessa entidade deverá ser formalizada por meio de
A) lei ordinária, cabendo a decreto regulamentar definir as áreas de sua atuação.
B) lei complementar, cabendo a lei ordinária definir as áreas de sua atuação.
C) autorização em lei ordinária específica, cabendo a decreto regulamentar definir as áreas de sua atuação.
D) autorização em lei ordinária específica, cabendo a lei complementar definir as áreas de sua atuação.
E) autorização em lei complementar específica, cabendo a lei ordinária definir as áreas de sua atuação.
(VUNESP/Prefeitura de Arujá - SP/2019)
170) Com relação às Agências Reguladoras, assinale a alternativa correta.
A) A Constituição Federal contempla as Agências Reguladoras como autarquias de regime especial.
B) A autonomia financeira das Agências Reguladoras pode decorrer do recolhimento de taxa e de outras fontes de
recursos.
C) As Agências Reguladoras são dotadas de personalidade jurídica de direito privado e devem executar função
administrativa de caráter normativo.
D) As Agências Reguladoras correspondem às fundações sob regime especial criadas para o desempenho de
funções normativas ou reguladoras de serviço público.
E) Aos Municípios é vedada a possibilidade de constituição de Agências Reguladoras.
(CESPE/DPE-DF/2019)
171) A respeito da organização administrativa e de poderes e deveres da administração pública, julgue o
item seguinte.
É admitida a criação de autarquia por iniciativa de deputado federal, desde que este encaminhe o respectivo
projeto de lei à Câmara dos Deputados e que a matéria verse estritamente sobre a criação da entidade.
(VUNESP/Prefeitura de Ribeirão Preto - SP/2019)
172) Ao tratar da centralização e descentralização administrativa, desconcentração e hierarquia
administrativa, é correto afirmar que
A) ocorre descentralização administrativa quando o Estado desempenha algumas de suas atribuições pela sua
administração direta.
B) os órgãos criados pela desconcentração têm personalidade jurídica própria.
C) a desconcentração ocorre exclusivamente dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica.
D) na desconcentração administrativa, os entes têm capacidade para gerir os seus próprios negócios, mas com
subordinação a leis postas pelo ente central.

www.quebrandoquestoes.com
252/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

E) descentralização é a subdivisão da estrutura da administração em órgãos internos, a fim de prestar serviços


públicos específicos de forma mais efetiva.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
173) Determinado município implementou reforma administrativa quando da assunção de uma nova
gestão. Entre as medidas tomadas estava a criação de empresa estatal cujo escopo seria prestar garantias
aos projetos de infraestrutura que o Município viesse a contratar. Além disso, foram unificadas as
competências de algumas secretarias, reduzindo o número dessas estruturas na Administração. Por fim,
foram extintos cargos e órgãos. A descrição da reforma implementada demonstra que
A) foi precedida da edição de lei autorizativa necessária para todas as mudanças implementadas, porque sujeitas
à reserva de lei formal.
B) a criação de empresas estatais se deu por meio de lei, em cujo texto constavam as competências e atribuições
que foram delegadas aos novos entes.
C) o Município editou ato normativo para todas as medidas de reorganização administrativa, considerando que
essa matéria pode ser objeto de decreto autônomo.
D) foi necessária lei autorizativa para instituição da empresa estatal, sem prejuízo de outras medidas, como a
extinção de cargos vagos, poder ser implementada por decreto.
E) a reorganização dos órgãos administrativos, envolvendo criação e extinção, dependeram da edição de lei
complementar, pois implicam necessariamente a implementação de novas unidades de despesa.
(CESPE/PGE-PE/2019)
174) Com relação à organização administrativa e à administração pública direta e indireta, julgue o item a
seguir.
A criação de fundações públicas de direito público ocorre por meio de lei, não sendo necessária a inscrição de
seus atos constitutivos em registro civil de pessoas jurídicas.
(CESPE/PGE-PE/2019)
175) A respeito da administração pública brasileira, julgue o item a seguir.
A descentralização por colaboração ocorre, por exemplo, quando a administração pública, por meio de ato
administrativo, transfere a execução de um serviço a uma pessoa jurídica, mas mantém a titularidade do serviço.
(CESPE/PGE-PE/2019)
176) A respeito da administração pública brasileira, julgue o item a seguir.
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações integra a administração direta, enquanto a
Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), agência sob a supervisão desse ministério, integra a administração
indireta.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
177) Assinale a alternativa correta a respeito das sociedades de economia mista e empresas públicas.
A) Sociedade de economia mista é Pessoa Jurídica de Direito Público, constituída por capital público e privado,
sendo maior a parte do capital público, e somente poderá ser constituída na forma de Sociedade Anônima.
B) Somente por lei específica poderá ser criada empresa pública e autorizada a instituição de sociedade de
economia mista.
C) As empresas públicas e as sociedades de economia mista são empresas estatais, isto é, sociedades
empresariais em que o Estado tem controle acionário e que compõem a Administração Direta.
D) Empresa pública é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital exclusivamente público, e poderá
ser constituída em qualquer uma das modalidades empresariais.
E) A exploração direta de atividade econômica pelo Estado por meio de uma empresa pública só será permitida
quando não houver empresa privada atuando na mesma área.
(CESPE/PGE-PE/2019)
178) A respeito da administração pública brasileira, julgue o item a seguir.
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações integra a administração direta, enquanto a
Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), agência sob a supervisão desse ministério, integra a administração
indireta.
(FCC/SEMEF-AM/2019)
179) A organização administrativa descentralizada tem como característica inerente ao modelo
A) o estabelecimento de estruturas hierarquizadas nas diversas pessoas jurídicas que compõem a Administração
indireta, com servidores com vínculo funcional estatutário, porque representantes de atividades estatais.
B) a criação de pessoas jurídicas integrantes da Administração indireta, variados os regimes jurídicos a que se
sujeitam, mas comum entre elas a obrigatoriedade de submissão a concurso público para contratação de
empregados públicos.
C) a competência para edição de atos administrativos discricionários e vinculados, vedada a delegação de poder
normativo, privativo da Administração central.
D) os poderes disciplinar e hierárquico, que projetam efeitos sobre os servidores estatutários e celetistas que
integram seus quadros, bem como sobre terceiros contratados para prestação de serviços de quaisquer natureza.

www.quebrandoquestoes.com
253/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

E) o enquadramento, para fins de caracterização de sujeito ativo de ato de improbidade, dos servidores e
administradores integrantes das diversas pessoas jurídicas que integram, à exceção daquelas sujeitas a regime
jurídico de direito privado, como preservação da igualdade de concorrência.
(FCC/SEMEF-AM/2019)
180) No que concerne aos conceitos de descentralização e delegação, como ferramentas utilizadas para
gestão no âmbito da Administração pública, é correto afirmar que
A) divergem em função dos objetivos almejados, sendo ambas aplicáveis no âmbito interno da Administração,
porém a delegação é voltada à divisão do trabalho, enquanto a descentralização se aplica à alocação funcional.
B) são antagônicas, na medida em que a descentralização se opera no âmbito interno da Administração, com
distribuição de competências e sem criação de novos entes, enquanto a delegação pressupõe a instituição de
novas pessoas jurídicas.
C) são complementares e sempre aplicadas de forma conjunta, sendo a delegação a etapa preliminar da
descentralização, salvo quando esta última se dá por colaboração, ou seja, com o envolvimento de um ente
totalmente privado.
D) a descentralização pode ser utilizada concomitantemente com a delegação, como, por exemplo, na hipótese de
constituição de uma empresa pública, conferindo-lhe a exploração de determinado serviço público de titularidade
do ente instituidor.
E) representam duas faces do mesmo fenômeno, que consiste na transferência de competências no âmbito
interno da organização, sendo a descentralização no mesmo nível funcional e a delegação para instâncias
inferiores.
(CESPE/Prefeitura de Boa Vista - RR/2019)
181) A respeito de improbidade administrativa, processo administrativo e organização administrativa,
julgue o item seguinte.
A criação de empresa pública é um exemplo de descentralização de poder realizado por meio de atos de direito
privado, ainda que a instituição da empresa pública dependa de autorização legislativa.
(CESPE/Prefeitura de Boa Vista - RR/2019)
182) A respeito de improbidade administrativa, processo administrativo e organização administrativa,
julgue o item seguinte.
A criação de empresa pública é um exemplo de descentralização de poder realizado por meio de atos de direito
privado, ainda que a instituição da empresa pública dependa de autorização legislativa.
(CESPE/ANCINE/2012)
183) Enquanto a autarquia necessita de lei ordinária para a sua criação, a empresa pública necessita de lei
que autorize a sua criação e passa a existir juridicamente somente após o registro dos seus atos
constitutivos no órgão competente.
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
184) A respeito das autarquias, assinale a alternativa correta.
A) A autarquia é uma pessoa jurídica de direito privado, criada por lei.
B) A autarquia é instituída diretamente pela lei e sua personalidade jurídica tem início com a vigência da lei
criadora.
C) A criação de autarquias decorrem do processo de desconcentração administrativa, integrando essas entidades
à estrutura orgânica da Administração Direta.
D) As autarquias se sujeitam, via de regra, à responsabilidade civil subjetiva.
E) As autarquias não se submetem ao regime dos precatórios ou da Requisição de Pequeno Valor (RPV).
(FCC/DETRAN-SP/2019)
185) A Administração pública de determinado estado da federação está estruturada de forma
descentralizada. Isso significa que
A) a Administração pública delegou integralmente suas competências e atribuições para os entes que integram a
Administração indireta.
B) foram constituídas pessoas jurídicas, integrantes da Administração indireta, às quais foram conferidas
atribuições originalmente de competência da Administração central.
C) foram criadas autarquias, fundações e empresas públicas, pessoas jurídicas dotadas de personalidade jurídica
própria e com natureza jurídica de direito público.
D) a Administração pública foi autorizada por lei ou decreto a criar, mediante lei específica, autarquias, pessoas
jurídicas de direito público que executam serviços públicos.
E) foi editada lei específica criando empresas públicas e sociedades de economia mista, que podem prestar
serviços públicos mas não integram a Administração indireta por possuírem natureza jurídica de direito privado.
(CESPE/DPE-DF/2019)
186) A respeito da organização administrativa e de poderes e deveres da administração pública, julgue o
item seguinte.
A distribuição de competências a órgãos subalternos despersonalizados, como as secretarias-gerais, é
modalidade de descentralização de poder.

www.quebrandoquestoes.com
254/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

(VUNESP/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/2019)


187) Dentre as definições a seguir, assinale aquela que melhor conceitua a autarquia.
A) É entidade integrante da Administração Pública, criada ou não por lei, com personalidade jurídica de Direito
Público ou Privado, patrimônio e receitas próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública,
podendo ou não ser dotada de gestão administrativa e financeira descentralizada.
B) É entidade integrante da Administração Pública direta, criada por lei, com personalidade jurídica de Direito
Público, sem patrimônio próprio, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeira, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa descentralizada.
C) É entidade integrante da Administração Pública indireta, com personalidade jurídica de Direito Privado,
patrimônio e receitas próprios, para executar, descentralizadamente, atividades estabelecidas por lei.
D) É entidade integrante da Administração Pública indireta, criada por lei, com personalidade jurídica de Direito
Público, patrimônio e receitas próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeira,
para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
E) É entidade integrante da Administração Pública indireta, criada por lei, com personalidade jurídica de Direito
Público, patrimônio e receitas próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, caracterizada
pela ausência de controle, de tutela ou de subordinação hierárquica e pela autonomia funcional, decisória,
administrativa e financeira.
(VUNESP/UNICAMP/2019)
188) Sobre a organização administrativa, é correto afirmar que
A) as fundações públicas são criadas por lei, com personalidade jurídica de direito privado, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
B) os órgãos públicos são entidades da administração direta com personalidade jurídica de direito público,
patrimônio próprio e capital exclusivo, criados por lei para a execução de atividade pública.
C) as autarquias são entidades da administração indireta com personalidade jurídica de direito privado, patrimônio
próprio e capital exclusivo, criados por lei para a execução de atividades típicas da Administração Pública.
D) as empresas públicas são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público, criadas por lei para o
desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades da administração direta, com
autonomia administrativa e patrimônio próprio.
E) sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação
autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à
União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.
(FCC/TJ-AL/2019)
189) Considerando as medidas de organização da Administração Pública necessárias para o desempenho
de suas atividades, operadas a partir dos mecanismos de desconcentração e de descentralização, nos
limites estabelecidos pela Constituição Federal, tem-se que a
A) desconcentração e a descentralização pressupõem a criação de novos entes, com personalidade jurídica
própria, no primeiro caso para execução direta e, no segundo, para execução indireta de atividades públicas.
B) descentralização por colaboração é utilizada precipuamente para transferência da titularidade de serviços
públicos para a iniciativa privada ou organizações do terceiro setor, mediante delegação operada pelos institutos
da concessão ou permissão.
C) criação de órgãos públicos é uma expressão da desconcentração, porém extravasa a competência do Chefe do
Executivo para dispor, mediante decreto, sobre organização da Administração, sendo matéria de reserva de lei
formal.
D) desconcentração pressupõe a criação de outros entes públicos ou privados, integrantes da estrutura
administrativa, enquanto a descentralização refere-se à mera realocação de competências dentro da estrutura
existente.
E) descentralização ocorre sempre que se cria um novo órgão com plexo de atribuições próprias, o que se insere
na competência normativa e regulamentar do Chefe do Executivo para dispor sobre organização administrativa.
(CESPE/TCE-RO/2019)
190) Um ente, ao ter sido descentralizado, passou a deter a titularidade de uma atividade e a executá-la de
forma independente do ente que lhe deu origem, podendo até se opor a interferências indevidas.
Nesse caso, o ente passou por uma descentralização
A) territorial.
B) geográfica.
C) por serviços.
D) política.
E) por colaboração.
(CESPE/TJ-PA/2020)
191) A administração indireta inclui as sociedades de economia mista, cujos agentes são

www.quebrandoquestoes.com
255/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

A) empregados públicos regidos pela CLT e sujeitos às normas constitucionais relativas a concurso público e à
vedação de acumulação remunerada de cargos públicos.
B) empregados públicos regidos pela CLT que não se submetem às normas constitucionais relativas a concurso
público nem à vedação de acumulação remunerada de cargos públicos.
C) empregados públicos regidos pela CLT e sujeitos às normas constitucionais relativas a concurso público, mas
não à vedação de acumulação remunerada de cargos públicos.
D) servidores públicos estatutários sujeitos às normas constitucionais relativas a concurso público e à vedação de
acumulação remunerada de cargos públicos.
E) servidores públicos estatutários sujeitos às normas constitucionais relativas a concurso público, mas não à
vedação de acumulação remunerada de cargos públicos.
(IBFC/TRE-PA/2020)
192) O Supremo Tribunal Federal pacificou o entendimento de que as fundações públicas podem estar
sujeitas ao regime público ou privado, a depender de seu estatuto e das atividades prestadas. Com base
na legislação administrativa pertinente, assinale a alternativa incorreta.
A) Fundação Pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada
em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos
ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos
de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes, segundo o Decreto-Lei 200 de
1967.
B) As fundações públicas instituídas ou mantidas sob o controle do poder público da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios estão abrangidas no conceito de Administração Pública, ainda que dotadas de
personalidade jurídica de direito privado.
C) As fundações públicas de direito privado são dispensadas do regime jurídico da Lei nº 8.666 de 1993, por
expressa determinação legal, em virtude da incidência integral das normas de direito civil.
D) São exemplos de fundações públicas a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
(IBFC/TRE-PA/2020)
193) Para José dos Santos Carvalho Filho, ³a função administrativa é dentre todas a mais ampla, uma vez
que é através dela que o Estado cuida da gestão de todos os seus interesses e os da coletividade".
Considerando o sentido material (ou objetivo) e o sentido subjetivo (ou orgânico) da Administração
Pública, analise atentamente as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) O exercício das atividades administrativas pode se dar tanto de forma centralizada, prestada pela
Administração Direta, composta pelos entes políticos e seus respectivos órgãos, quanto de forma
descentralizada, em que há a transferência da prestação de serviços do ente para outra pessoa jurídica
fora de sua estrutura.
( ) A desconcentração configura o deslocamento interno de competências dentro de uma mesma pessoa
jurídica, com a possibilidade de criação de órgãos públicos especializados e subordinados, os quais se
submetem a uma espécie de controle hierárquico.
( ) As empresas públicas e as sociedades de economia mista poderão gozar de privilégios fiscais não
extensivos às do setor privado.
( ) São características comuns às entidades da Administração Pública Indireta, sejam de direito público ou
privado: a existência de personalidade jurídica própria, a necessidade de lei específica (para sua criação
ou autorização, a depender do caso), a criação para uma finalidade específica de interesse público
definida em lei, a ausência de fins lucrativos e a submissão ao controle finalístico exercido pelo ente da
Administração Direta.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
A) V, F, F, V
B) F, V, F, V
C) V, V, F, V
D) V, V, V, F
(IBFC/TRE-PA/2020)
194) Assinale a alternativa que apresenta corretamente um conceito de Desconcentração Administrativa.
A) Distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.
B) Distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de competências dentro da mesma pessoa
jurídica.
C) Distribuição de competências de uma pessoa jurídica integrante da Administração Pública para uma pessoa
física.
D) Distribuição de competências de uma pessoa física integrante da Administração Pública para uma pessoa
jurídica.
(IBFC/TRE-PA/2020)

www.quebrandoquestoes.com
256/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

195) No que diz respeito às mudanças institucionais, em especial com relação às agências executivas,
analise as afirmativas abaixo.
I. Agência executiva é a qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com o
órgão da Administração Direta a que se acha vinculada, para a melhoria da eficiência e redução de custos.
II. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha
cumprido os seguintes requisitos:
a) ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;
b) ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor.
III. A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Ministro da Justiça.
Assinale a alternativa correta.
A) As afirmativas I, II e III estão corretas.
B) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
(IBFC/EBSERH/2020)
196) Acerca da Administração direta e indireta, assinale a alternativa que preencha correta e
respectivamente as lacunas.
"A Administração _____ compreende: I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados
na estrutura administrativa da Presidência da República e dos _____. II - A Administração Indireta, que
compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: autarquias;
_____; sociedades de economia mista; _____ (Incluído pela Lei nº 7.596/1987)." (art.4º Decreto-Lei nº
200/1967).
A) Federal / ministérios / empresas públicas / fundações públicas.
B) Estadual / conselhos federativos / empresas públicas / fundações mistas.
C) Federal / conselhos federativos / empresas privadas / fundações mistas.
D) Estadual / ministérios / empresas privadas / fundações privadas.
E) Federal / conselhos federativos / empresas públicas / fundações públicas.
(FCC/AL-AP/2020)
197) A solicitação de expedição de passaporte para quem desejar realizar viagem internacional deve ser
feita perante o departamento competente, que é órgão da União Federal,
A) compondo a Administração Pública Indireta e possui personalidade jurídica própria.
B) compondo a Administração Pública Direta e possui personalidade jurídica própria.
C) compondo a Administração Pública Direta, não possuindo personalidade jurídica própria.
D) compondo a Administração Pública Indireta, não possuindo personalidade jurídica própria.
E) não compondo nem a Administração Direta nem a Indireta, tendo em vista a particularidade do serviço público a
ser prestado.
(FCC/AL-AP/2020)
198) A Administração pública orienta-se às necessidades e às expectativas dos cidadãos-usuários, com a
prerrogativa de que o coletivo prevaleça sobre o individual. Ela estrutura-se em dois grupos, a
Administração direta e a indireta; este último representado por
A) Supremo Tribunal Federal.
B) Sociedades de economia mista.
C) Ministério da Economia.
D) Assembleias Legislativas dos Estados.
E) Tribunais Regionais Eleitorais.
(FCC/AL-AP/2020)
199) As Agências Reguladoras têm por finalidade regular a prestação de serviços públicos com o intuito
de garantirem o direito do cidadão-usuário à qualidade desses serviços. Elas diferem das agências
executivas no que tange, principalmente, à autonomia. NÃO é considerada uma Agência Reguladora:
A) Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
B) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
C) Agência Nacional do Cinema (ANCINE).
D) Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
E) Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
(FCC/AL-AP/2020)
200) As entidades da Administração pública são classificadas em dois grupos: as que possuem
personalidade de direito público e aquelas que possuem personalidade de direito privado. Dentre as que
possuem personalidade de direito público estão as
A) subsidiárias estatais.
B) sociedades de economia mista.
C) empresas públicas.

www.quebrandoquestoes.com
257/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

D) agências reguladoras.
E) fundações constituídas nos termos do art. 62 do Código Civil.
(FCC/AL-AP/2020)
201) A amplitude da Administração pública considera dois grupos de instituições, que são classificados
em Administração direta e indireta. Considera-se Administração Direta,
A) as Fundações públicas.
B) as Autarquias.
C) as Empresas públicas.
D) as Sociedades de Economia mista.
E) a Casa Civil.
(VUNESP/EBSERH/2020)
202) A respeito do regime jurídico aplicável às empresas públicas, assinale a alternativa correta.
A) As empresas públicas exploradoras de atividade econômica são dispensadas da obrigação de realizar licitação
para contratar.
B) O pessoal das empresas públicas rege-se pela Consolidação das Leis do Trabalho ou por estatuto próprio.
C) As empresas públicas que explorem atividade econômica não se submetem aos princípios da Administração
Pública.
D) As empresas públicas federais submetem-se ao controle administrativo denominado supervisão ministerial.
E) O Poder Judiciário pode exercer controle interno de atos, atividades e omissões de empresas públicas, por
meio de ações judiciais.
(VUNESP/Prefeitura de São Roque - SP/2020)
203) A respeito da Administração Indireta, assinale a alternativa correta.
A) A venda de subsidiárias de empresas públicas deve ser precedida de autorização legislativa.
B) Será considerada como sociedade de economia mista toda sociedade empresária que conte com a participação
da Administração e de entidades privadas na composição do capital social.
C) As fundações públicas possuem natureza jurídica de direito privado e sua criação prescinde autorização
legislativa.
D) O estatuto da empresa pública deverá observar regras de governança corporativa, de transparência e de
estruturas, práticas de gestão de riscos e de controle interno.
E) A agência reguladora não precisa indicar os pressupostos de fato e de direito que motivam a expedição de
seus atos normativos.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
204) A respeito da administração pública direta e indireta do Estado Brasileiro, julgue o item.
A administração indireta é composta por entidades que possuem capacidade administrativa, política e legislativa.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
205) A respeito da administração pública direta e indireta do Estado Brasileiro, julgue o item.
As sociedades de economia mista não pertencem à administração pública direta nem à indireta, uma vez que
possuem personalidade jurídica de direito privado, além de finalidade lucrativa.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
206) A respeito da administração pública direta e indireta do Estado Brasileiro, julgue o item.
Todas as entidades criadas pela Administração Pública para prestação descentralizada dos serviços devem gozar
de personalidade jurídica. Dessa forma, a personalidade jurídica é comum a todos os entes da administração
indireta.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
207) A respeito da administração pública direta e indireta do Estado Brasileiro, julgue o item.
A criação de quase todas as entidades da administração indireta depende de lei específica, seja ela lei ordinária
ou complementar. A exceção cabe às empresas públicas que são criadas mediante registro em cartório e junta
comercial, sem necessidade de lei.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
208) A respeito da administração pública direta e indireta do Estado Brasileiro, julgue o item.
Os entes da administração indireta sujeitam‐se ao controle, pela administração direta, da pessoa política à qual
são vinculados.
(FUNDEP/Câmara de Patrocínio – MG/2020)
209) Com relação às autarquias, pessoas jurídicas de Direito Público integrantes da Administração
Indireta, assinale a alternativa incorreta.
A) Em nenhum momento a Constituição Federal de 1988 afirma expressamente que as autarquias integram a
Administração Indireta, cabendo ao legislador federal a definição dessa relação.
B) A Existência legal das autarquias começa com a inscrição, no registro próprio, de seus contratos, atos
constitutivos ou estatutos, convalidando-se com a posterior publicação da sua lei criadora.

www.quebrandoquestoes.com
258/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

C) Na organização das autarquias, via ato administrativo, são fixadas as regras próprias ao seu funcionamento,
aos órgãos que as compõem, ao procedimento interno e a outros aspectos ligados à sua atuação.
D) Autarquias associativas são as denominadas associações públicas, ou seja, aquelas que resultam de
associação com fins de mútua cooperação entre entidades públicas, formalizada pela instituição de consórcios
públicos.
(FCC/AL-AP/2020)
210) A organização administrativa pode implicar desconcentração e descentralização. A criação de
empresas estatais
A) depende da edição de lei instituidora dos entes, da qual também deverão constar as competências próprias
atribuídas a essas pessoas jurídicas dotadas de personalidade jurídica de direito privado ou de direito público.
B) difere da instituição de autarquias e fundações, pessoas jurídicas que expressam a desconcentração da
Administração pública.
C) indica a desconcentração da organização administrativa, que se caracteriza pela criação de pessoas jurídicas
com competências próprias.
D) é expressão da descentralização administrativa, que implica a criação de pessoas jurídicas com atribuições
previstas em lei e em seus atos constitutivos.
E) e de outras pessoas jurídicas com personalidade jurídica de direito público configura forma híbrida de
organização administrativa.
(CESPE/MPE-CE/2020)
211) No que diz respeito à administração pública direta, à administração pública indireta e aos agentes
públicos, julgue o item que se segue.
A administração pública indireta é composta por órgãos e agentes públicos que, no âmbito federal, constituem
serviços integrados na estrutura administrativa da presidência da República e dos ministérios.
(FEPESE/Prefeitura de Itajaí - SC/2020)
212) De acordo com a legislação brasileira, a Administração Pública Direta e Indireta poderá utilizar-se da
arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos:
A) patrimoniais disponíveis.
B) patrimoniais indisponíveis.
C) não patrimoniais e disponíveis.
D) não patrimoniais e indisponíveis.
E) patrimoniais disponíveis e indisponíveis.
(IBFC/TRE-PA/2020)
213) Sobre a Administração Pública, enquanto conjunto estrutural de órgãos e entidades voltados à
execução das atividades públicas, assinale a alternativa correta.
A) Pela teoria da institucionalização, determinados órgãos públicos, não obstante não tenham personalidade
jurídica própria, em virtude de sua atuação, podem ganhar "vida própria", por conta de sua história existencial,
como é o caso do Exército Brasileiro.
B) O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Reguladora a autarquia ou fundação que tenha um plano
estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento e tenha celebrado Contrato de
Gestão com o respectivo Ministério supervisor.
C) Prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data da prática do ato abusivo, a ação de reparação em face do
acionista controlador da empresa pública e da sociedade de economia mista, proposta pela sociedade, pelo
terceiro prejudicado ou pelos demais sócios.
D) É permitida a participação remunerada de membros da administração pública, direta ou indireta, em mais de 2
(dois) conselhos, de administração ou fiscal, de empresa pública, de sociedade de economia mista ou de suas
subsidiárias.
(IBADE/Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO/2020)
214) O Órgão Público, reconhecido pela CRFB/88:
A) tem interferência nas atividades privadas.
B) torna efetiva a vontade das empresas públicas.
C) não interfere nas atividades estatais.
D) é uma unidade com atribuição específica dentro da organização do Estado.
E) é uma unidade com atribuição específica dentro da organização do estado, que possui personalidade jurídica.
(Quadrix/IDURB/2020)
215) No que concerne às agências executivas, julgue o item.
As agências executivas são uma categoria nova, apartada e autônoma de entidade da administração indireta.
(Quadrix/IDURB/2020)
216) Entende‐se por organização administrativa a forma como o Estado se estrutura. A respeito desse
tema, julgue o item.
Descentralização é a distribuição interna de competência, fundada na hierarquia, dentro de uma mesma pessoa
jurídica, por meio de especialização interna.

www.quebrandoquestoes.com
259/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

(Quadrix/IDURB/2020)
217) Entende‐se por organização administrativa a forma como o Estado se estrutura. A respeito desse
tema, julgue o item.
A descentralização pode ser realizada por meio da outorga e da delegação de serviços, sendo esta última a
transferência da execução dos serviços públicos, com a manutenção da titularidade sob custódia do Estado.
(Quadrix/IDURB/2020)
218) Entende‐se por organização administrativa a forma como o Estado se estrutura. A respeito desse
tema, julgue o item.
Os órgãos públicos possuem personalidade jurídica, ou seja, possuem vontade própria e são sujeitos de direitos e
obrigações.

www.quebrandoquestoes.com
260/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Gabarito
1 E 41 E 81 E 121 E 161 E 201 E
2 A 42 E 82 E 122 E 162 E 202 D
3 C 43 C 83 C 123 E 163 C 203 D
4 A 44 E 84 E 124 E 164 E 204 E
5 A 45 C 85 C 125 C 165 C 205 E
6 E 46 E 86 E 126 E 166 E 206 C
7 D 47 E 87 C 127 E 167 E 207 E
8 D 48 C 88 E 128 E 168 A 208 C
9 E 49 C 89 E 129 C 169 D 209 B
10 E 50 C 90 A 130 E 170 B 210 D
11 C 51 B 91 E 131 E 171 E 211 E
12 E 52 B 92 E 132 E 172 C 212 A
13 E 53 B 93 E 133 C 173 D 213 A
14 B 54 E 94 E 134 E 174 C 214 D
15 C 55 C 95 E 135 E 175 C 215 E
16 C 56 B 96 E 136 A 176 C 216 E
17 D 57 C 97 C 137 E 177 D 217 C
18 B 58 A 98 C 138 C 178 C 218 E
19 C 59 E 99 E 139 E 179 B
20 C 60 C 100 C 140 E 180 D
21 A 61 E 101 C 141 E 181 D
22 C 62 C 102 E 142 C 182 C
23 B 63 E 103 C 143 C 183 C
24 D 64 A 104 E 144 E 184 B
25 E 65 A 105 C 145 E 185 B
26 B 66 E 106 C 146 E 186 E
27 D 67 E 107 C 147 E 187 D
28 C 68 D 108 C 148 E 188 E
29 C 69 E 109 C 149 C 189 C
30 E 70 C 110 E 150 C 190 C
31 C 71 E 111 B 151 E 191 A
32 C 72 C 112 E 152 E 192 C
33 C 73 E 113 E 153 E 193 C
34 C 74 C 114 A 154 E 194 B
35 C 75 D 115 C 155 E 195 B
36 C 76 C 116 E 156 C 196 A
37 C 77 C 117 C 157 C 197 C
38 C 78 C 118 D 158 C 198 B
39 C 79 A 119 C 159 C 199 D
40 E 80 E 120 C 160 C 200 D

www.quebrandoquestoes.com
261/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Questões Comentadas

www.quebrandoquestoes.com
262/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

(FGV/Prefeitura de Cuiabá - MT/2015)


01) Sobre descentralização da Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.
I. A execução das atividades da Administração Federal pode ser repassada para a Administração
Municipal, mediante convênio, quando esta estiver aparelhada para assumi-la.
II. A execução de determinadas atividades da Administração Federal pode ser repassada para a iniciativa
privada, mediante contratos ou concessões.
III. A execução das atividades da Administração Federal pode ser descentralizada dentro da própria
administração federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do nível de execução.
Assinale:
A) se apenas a afirmativa I estiver correta.
B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
D) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentário:

Decreto-lei 200/67

Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

§ 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:

a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de


execução;

b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e
mediante convênio;

c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.

Administração Pública
Administração Direta
Formada por Entidades Políticas - União / Estados / Distrito Federal / Municípios;
Composta por Órgãos públicos que não possuem personalidade jurídica.
Ex: Ministérios, Secretarias, gabinetes, Policia Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal.
Qualquer entidade política pode descentralizar, criando entidades administrativas da administração
indireta ou firmando contratos com entidades particulares.
Possuem autonomia política, tendo capacidade de legislar, ou seja, produzir lei em sentido formal, tanto
em lato (amplo), quanto em strictu senso.
Administração Indireta
As entidades da administração indireta são formadas por:
Autarquias: Personalidade Jurídica de direito público.
Fundações Públicas: Personalidade Jurídica de direito público ou Privado.
Sociedade de Economia Mista: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Empresa Pública: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Formada por Entidades Administrativas dotadas de personalidade jurídica própria.
Universidades Públicas normalmente são autarquias ou fundações;
Agência reguladora é uma espécie de autarquia em regime especial.
Não possuem autonomia política, porém podem produzir normas jurídicas em sentido amplo.
Função Administrativa do Estado
Finalidade da Função Administrativa do Estado: Atender os interesses da sociedade ou coletividade,
desde que respeitados os princípios e normas.
O Estado possui quatro maneiras de realizar sua função administrativa, sendo estas:
* Centralização;
* Descentralização;
* Concentração;
* Desconcentração.
Centralização
Trata-se do exercício administrativo feito diretamente pelas entidades políticas (U/E/DF/M) dos seus

www.quebrandoquestoes.com
263/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

órgãos e agentes públicos.


Descentralização
Divide-se em Descentralização Política e Administrativa.
Descentralização Política
Trata-se da criação de entes políticos com personalidade jurídica que possuem competência legislativa
dentro de seu âmbito territorial.
Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para
outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.
Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.
Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada
Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.
Concentração
A função administrativa é realizada no ambiente interno de cada entidade, por um único órgão, sem
distribuir competências.
Acontece também quando uma pessoa jurídica resolve extinguir um órgão existente em sua estrutura,
realocando as competências em outra unidade.
Desconcentração
É a distribuição de competências dentro de uma mesma entidade (política ou administrativa – ambiente
interno) por meio dos seus órgãos, mantendo-se uma hierarquia.

Gabarito: Letra E.
(FGV/AL-MT/2013)
02) A respeito da desconcentração administrativa, analise as afirmativas a seguir.
I. Divide as funções públicas entre os órgãos que compõem a pessoa jurídica de Direito interno,
mantendo-se a hierarquia.
II. Transfere competências dos órgãos superiores para os inferiores de outra pessoa jurídica.
III. Divide as unidades sem manter o vínculo de hierarquia entre as funções que se relacionam.
Assinale:
A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente a afirmativa II estiver correta.
C) se somente a afirmativa III estiver correta.
D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
Comentário:

Desconcentração
É a distribuição de competências dentro de uma mesma entidade (política ou administrativa – ambiente
interno) por meio dos seus órgãos, mantendo-se uma hierarquia.

Gabarito: Letra A.
(FGV/SUDENE-PE/2013)

www.quebrandoquestoes.com
264/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

03) Com relação à descentralização administrativa, analise as afirmativas a seguir.


I. A descentralização administrativa atribui personalidade jurídica a uma entidade para que ela preste
serviços públicos ou realize atividades públicas ou de utilidade pública.
II. A descentralização administrativa transfere / distribui competências para um terceiro (pessoa jurídica
ou, eventualmente, pessoa física).
III. A descentralização administrativa transfere, dentro da mesma pessoa jurídica, competências dos
órgãos superiores para os órgãos inferiores.
Assinale:
A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente a afirmativa III estiver correta.
C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentário:

Item I e Item II: Corretos.

Descentralização
Divide-se em Descentralização Política e Administrativa.
Descentralização Política
Trata-se da criação de entes políticos com personalidade jurídica que possuem competência legislativa
dentro de seu âmbito territorial.
Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para
outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.
Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.
Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada
Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

Item III: Errado.

Desconcentração
É a distribuição de competências dentro de uma mesma entidade (política ou administrativa – ambiente
interno) por meio dos seus órgãos, mantendo-se uma hierarquia.

Gabarito: Letra C.
(FGV/AL-BA/2014)
04) Assinale a opção que indica o órgão que exerce atividade enquadrada no conceito de administração
descentralizada.
A) Banco Central do Brasil
B) Secretaria do Tesouro Nacional
C) Controladoria Geral da União

www.quebrandoquestoes.com
265/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

D) Receita Federal do Brasil


E) Ministério da Saúde
Comentário:

BACEN (Banco Central do Brasil - Autarquia)

Desconcentração
É a distribuição de competências dentro de uma mesma entidade (política ou administrativa – ambiente
interno) por meio dos seus órgãos, mantendo-se uma hierarquia.
Ex: Secretaria do Tesouro Nacional; Controladoria Geral da União; Receita Federal do Brasil; Ministério da
Saúde

Gabarito: Letra A.
(FGV/TJ-AM/2013)
05) Leia os casos a seguir.
I. O Estado extinguiu um órgão e aglutinou, junto a um secretário de estado, as atribuições anteriormente
exercidas por esse órgão.
II. O Estado criou uma autarquia para desempenhar as funções anteriormente exercidas por uma
secretaria estadual.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, os instrumentos que o Estado utilizou nos casos
acima.
A) No primeiro caso ocorreu concentração e no segundo caso descentralização.
B) No primeiro caso ocorreu centralização e no segundo descentralização.
C) No primeiro caso ocorreu concentração e no segundo caso desconcentração.
D) No primeiro caso ocorreu centralização e no segundo desconcentração.
E) Em ambos os casos ocorreu delegação.
Comentário:

Item I: Concentração.

Concentração
A função administrativa é realizada no ambiente interno de cada entidade, por um único órgão, sem
distribuir competências.
Acontece também quando uma pessoa jurídica resolve extinguir um órgão existente em sua estrutura,
realocando as competências em outra unidade.

Item II: Descentralização.

Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada


Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).

Gabarito: Letra A.
(FGV/TCE-BA/2013)
06) Acerca do conceito de descentralização da Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.
I. Ocorre a descentralização quando a Administração Pública transfere a execução de determinada
atividade para outra pessoa jurídica, pertencente ou não à administração pública.
II. A descentralização para pessoa jurídica de direito público pertencente à própria Administração terá que
ser realizada sempre por lei.
III. É possível que a Administração Pública delegue, por meio de contrato de concessão, serviços públicos
que lhe são afetados.
Assinale:
A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente a afirmativa II estiver correta.

www.quebrandoquestoes.com
266/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

C) se somente a afirmativa III estiver correta.


D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentário:

Item I, II, e III: Corretos.

Descentralização
Divide-se em Descentralização Política e Administrativa.
Descentralização Política
Trata-se da criação de entes políticos com personalidade jurídica que possuem competência legislativa
dentro de seu âmbito territorial.
Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para
outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.
Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.
Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada
Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

Gabarito: Letra E.
(FGV/SEAD-AP/2010)
07) Levando em consideração a descentralização administrativa, analise as afirmativas a seguir:
I. Concessão é a delegação da prestação de serviço público.
II. Permissão é um ato administrativo, com delegação precária do serviço público.
III. Autorização é um ato administrativo outorgado a uma empresa para realização de suas atividades.
Assinale:
A) se somente a alternativa I estiver correta.
B) se somente a alternativa II estiver correta.
C) se somente a alternativa III estiver correta.
D) se somente as alternativas I e II estiverem corretas.
E) se somente as alternativas II e III estiverem corretas.
Comentário:

Descentralização por colaboração ou delegação


Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

Concessão x Permissão x Autorização


Concessão
É a delegação da prestação do serviço público feita pelo poder concedente, mediante licitação na

www.quebrandoquestoes.com
267/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

modalidade concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstrem capacidade de


desempenho por sua conta e risco, com prazo determinado.
Permissão
É a delegação a título precário, mediante licitação feita pelo poder concedente à pessoa física ou
jurídica que demonstrem capacidade de desempenho por sua conta e risco.
Descentralização por colaboração ou delegação
Ato administrativo unilateral, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público transfere por delegação
a execução de um serviço público para terceiros. Não tem prazo certo e determinado, possibilitando o seu
desfazimento a qualquer momento.

Gabarito: Letra D.
(FGV/SEAD-AP/2015)
08) O Estado, em sua organização, atua por meio de órgãos, agentes e pessoas jurídicas, para exercer
suas atividades, com vistas a atender ao interesse público. Nesse contexto, de acordo com a doutrina de
Direito Administrativo, descentralização é:
A) o processo segundo o qual o Estado desmembra órgãos, criando um ou mais novos órgãos, para propiciar
melhoria na sua organização estrutural;
B) a situação em que o Estado executa suas tarefas diretamente, por intermédio dos diferentes órgãos e agentes
administrativos que compõem sua estrutura funcional;
C) o fenômeno que permite ao Estado executar suas tarefas indiretamente, isto é, delegando o exercício da
atividade a outras entidades necessariamente da Administração Indireta;
D) o fato administrativo que traduz a transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa,
integrante ou não da Administração;
E) o desmembramento de órgãos da Administração Direta para Indireta, sendo transferido com eles o dever de
controle e fiscalização da atividade.
Comentário:

Descentralização
Divide-se em Descentralização Política e Administrativa.
Descentralização Política
Trata-se da criação de entes políticos com personalidade jurídica que possuem competência legislativa
dentro de seu âmbito territorial.
Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para
outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.
Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.
Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada
Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TRE-GO/2005)

www.quebrandoquestoes.com
268/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

09) A descentralização parte de ideia semelhante à da desconcentração, porém, nesse caso, a repartição
de função é feita entre os próprios órgãos despersonalizados que compõem a estrutura do Estado que,
desta forma, não agem em nome próprio, mas sim em nome do Estado.
Comentário:

Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para
outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.

Concentração
A função administrativa é realizada no ambiente interno de cada entidade, por um único órgão, sem
distribuir competências.
Acontece também quando uma pessoa jurídica resolve extinguir um órgão existente em sua estrutura,
realocando as competências em outra unidade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-CE/2014)
10) Ocorrerá descentralização administrativa funcional caso haja criação de uma nova vara em um tribunal
de justiça
Comentário:

Concentração
A função administrativa é realizada no ambiente interno de cada entidade, por um único órgão, sem
distribuir competências.
Acontece também quando uma pessoa jurídica resolve extinguir um órgão existente em sua estrutura,
realocando as competências em outra unidade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-CE/2014/ADAPTADA)
11) No que se refere à desconcentração e descentralização, assinale a opção correta.
A) A desconcentração implica, necessariamente, a criação de novas pessoas jurídicas.
B) A descentralização pode ocorrer por meio da delegação de atividade administrativa a uma pessoa física.
C) A descentralização pode ocorrer, em algumas situações, mediante a transferência de competências da
administração pública para fundações.
D) A descentralização ocorre exclusivamente para a transferência de competências da administração pública a
pessoas jurídicas de direito público.
Comentário:

Letra A: Errada.

Desconcentração
É a distribuição de competências dentro de uma mesma entidade (política ou administrativa – ambiente
interno) por meio dos seus órgãos, mantendo-se uma hierarquia.
Ex: Secretaria do Tesouro Nacional; Controladoria Geral da União; Receita Federal do Brasil; Ministério da
Saúde

Letra B: Errada.

O que a administração transfere é EXECUÇÃO DE UM SERVIÇO PÚBLICO para terceiros. As atividades


administrativas englobam não só a prestação de serviço público, assim como, atividades de polícia
administrativa, fomento e intervenção no setor privado, não sendo todas essas atividades possíveis de
delegação para a pessoa física.

www.quebrandoquestoes.com
269/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

(CESPE/2011/Correios) – Questão Correta: A descentralização é uma forma de transferir a EXECUÇÃO DE UM


SERVIÇO PÚBLICO para terceiros, que se encontrem dentro ou fora da administração. A desconcentração é
uma forma de se transferir a execução de um serviço público de um órgão para outro dentro da
administração direta. Nesse sentido, a diferença entre descentralização e desconcentração está na amplitude
da transferência.

Letra C: Correta.

Descentralização
Divide-se em Descentralização Política e Administrativa.
Descentralização Política
Trata-se da criação de entes políticos com personalidade jurídica que possuem competência legislativa
dentro de seu âmbito territorial.
Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para
outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.
Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.
Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada
Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

Letra D: Errada. Resposta na letra C.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TJ-ES/2013)
12) A desconcentração pode se efetuar mediante a constituição de autarquias e empresas públicas.
Comentário:

Desconcentração
É a distribuição de competências dentro de uma mesma entidade (política ou administrativa – ambiente
interno) por meio dos seus órgãos, mantendo-se uma HIERARQUIA e SUBORDINAÇÃO, mas não
vinculação.
Ex: Secretaria do Tesouro Nacional; Controladoria Geral da União; Receita Federal do Brasil; Ministério da
Saúde.

Descentralização
Divide-se em Descentralização Política e Administrativa.
Descentralização Política
Trata-se da criação de entes políticos com personalidade jurídica que possuem competência legislativa
dentro de seu âmbito territorial.
Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para
outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.

www.quebrandoquestoes.com
270/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.
Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.
Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada
Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

Gabarito: Errado.
(CESPE)
13) Na desconcentração, o conteúdo das competências desconcentradas pode ser definido em razão da
matéria, em razão do nível ou grau de responsabilidade decisória atribuída à competência desconcentrada
ou por critério geográfico ou territorial, sendo a unidade da atuação da administração pública mantida em
razão da coordenação ou vinculação existente entre os órgãos envolvidos.
Comentário:

Desconcentração
É a distribuição de competências dentro de uma mesma entidade (política ou administrativa – ambiente
interno) por meio dos seus órgãos, mantendo-se uma HIERARQUIA e SUBORDINAÇÃO, mas não
vinculação.
Ex: Secretaria do Tesouro Nacional; Controladoria Geral da União; Receita Federal do Brasil; Ministério da
Saúde.

Descentralização
Divide-se em Descentralização Política e Administrativa.
Descentralização Política
Trata-se da criação de entes políticos com personalidade jurídica que possuem competência legislativa
dentro de seu âmbito territorial.
Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para
outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.
Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.
Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada
Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).

www.quebrandoquestoes.com
271/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Descentralização por colaboração ou delegação


Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

Gabarito: Errado.
(FCC/DPE-RR/2015)
14) Suponha que o Estado pretenda aumentar a prestação de serviços públicos na área da saúde com
ampliação da rede e especialização do corpo funcional, ou, noutro diapasão, mediante atuação conjunta
com entidades filantrópicas. Uma das formas possíveis para realizar tal mister seria mediante
A) delegação, com a criação de uma fundação.
B) descentralização, com a criação de uma autarquia.
C) descentralização, com a celebração de um contrato de gestão com entidade qualificada.
D) delegação, mediante concessão de serviço público a entidade sem fins lucrativos.
E) descentralização, com a criação de órgão especializado no âmbito da Administração Direta.
Comentário:

Letra A:Errada.

Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada


Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

Letra B: Correta.

Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada


Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

Letra C: Errada.

O contrato de gestão não se confunde com o contrato administrativo entre administrações pública e particular. O
contrato de gestão serve para ampliar a autonomia de entidades e órgãos.

Letra D: Errada. Concessão tem que ter fins lucrativos.

Concessão x Permissão x Autorização


Concessão

www.quebrandoquestoes.com
272/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

É a delegação da prestação do serviço público feita pelo poder concedente, mediante licitação na
modalidade concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstrem capacidade de
desempenho por sua conta e risco, com prazo determinado.
Permissão
É a delegação a título precário, mediante licitação feita pelo poder concedente à pessoa física ou
jurídica que demonstrem capacidade de desempenho por sua conta e risco.
Descentralização por colaboração ou delegação
Ato administrativo unilateral, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público transfere por delegação
a execução de um serviço público para terceiros. Não tem prazo certo e determinado, possibilitando o seu
desfazimento a qualquer momento.

Letra E: Errada.

Desconcentração
É a distribuição de competências dentro de uma mesma entidade (política ou administrativa – ambiente
interno) por meio dos seus órgãos, mantendo-se uma HIERARQUIA e SUBORDINAÇÃO, mas não
vinculação.
Ex: Secretaria do Tesouro Nacional; Controladoria Geral da União; Receita Federal do Brasil; Ministério da
Saúde.

Gabarito: Letra B.
(FCC/AL-MS/2016)
15) No que concerne à descentralização por serviços, também denominada de descentralização funcional
ou técnica, considere:
I. Cria-se pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui-se a titularidade e a execução de
determinado serviço público.
II. No Brasil, essa criação ou autorização de instituição somente pode dar-se por meio de lei específica.
III. Corresponde, basicamente, às autarquias, mas abrange também as sociedades de economia mista e as
empresas públicas, dentre outras.
IV. Os consórcios públicos não prestam serviço público mediante descentralização.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) III.
B) I e III.
C) I, II e III.
D) II e IV.
E) I e IV.
Comentário:

Itens I, II, III: Corretos.

Descentralização
Divide-se em Descentralização Política e Administrativa.
Descentralização Política
Trata-se da criação de entes políticos com personalidade jurídica que possuem competência legislativa
dentro de seu âmbito territorial.
Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para
outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.
Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.
Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada
Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.

www.quebrandoquestoes.com
273/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

CF/Art. 37. XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso,
definir as áreas de sua atuação;

Item IV: Errado.

Os consórcios públicos não prestam serviço público mediante descentralização.

Consórcio Público: Consiste no contrato administrativo multilateral, firmado entre entidades federativas, para
persecução de objetivos comuns, resultando na criação de uma nova pessoa jurídica (Descentralização por
Outorga).

OBS: Parte da doutrina considera os consórcios públicos de direito público parte da administração indireta.

Conforme a Lei 11.107/05,

Art. 6 O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de
todos os entes da Federação consorciados.

§ 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado, observará as normas de
direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à prestação de contas e
à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada
pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. (Redação dada pela Lei nº 13.822, de 2019)

Gabarito: Letra C.
(FCC/DPE-SP/2015)
16) Determinada Secretaria de Estado transfere um conjunto de competências administrativas específicas
para outra pessoa jurídica, sem o estabelecimento de contrato ou ato administrativo. Esse é caso de
A) descentralização por delegação.
B) descentralização territorial.
C) descentralização funcional.
D) desconcentração funcional.
E) desconcentração territorial.
Comentário:

Descentralização
Divide-se em Descentralização Política e Administrativa.
Descentralização Política
Trata-se da criação de entes políticos com personalidade jurídica que possuem competência legislativa
dentro de seu âmbito territorial.
Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para

www.quebrandoquestoes.com
274/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.
Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.
Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada
Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TRT - 3ª Região (MG)/2015)
17) O Estado de Minas Gerais, assim como os demais Estados-Membros e também os Municípios, detêm
competência legislativa própria que não decorre da União Federal, nem a ela se subordina, mas encontra
seu fundamento na própria Constituição Federal. Trata-se da denominada
A) descentralização funcional.
B) descentralização administrativa.
C) desconcentração.
D) descentralização política.
E) descentralização por colaboração.
Comentário:

Descentralização Política
Trata-se da criação de entes políticos com personalidade jurídica que possuem competência legislativa
dentro de seu âmbito territorial.

Gabarito: Letra D.
(FCC/MPE-RN/2010)
18) As duas formas básicas de organização e atuação administrativas adotadas pelo Estado no
desempenho de suas atribuições, denominam-se:
A) vinculação e desvinculação.
B) centralização e descentralização.
C) concentração e desconcentração.
D) concentração e descentralização.
E) centralização e desvinculação.
Comentário:

Centralização x Descentralização = formas básicas de organização e atuação administrativa.

Desconcentração = mera técnica administrativa de distribuição interna de funções.

Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/MPE-ES/2013)
19) Basicamente todos os Contratos de Gestão devem conter: forma como a autonomia será exercida,
metas a serem cumpridas pelo órgão no prazo estabelecido e

www.quebrandoquestoes.com
275/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

A) capacidade dos titulares de direitos e obrigações.


B) interesses opostos e contraditórios.
C) controle de resultados.
D) objetivos institucionais comuns.
E) mútua colaboração.
Comentário:

Contratos de Gestão
Instrumentos que fixam incentivos e garantias tendo de estabelecer objetivos estratégicos, metas e
prazos a serem cumpridos por entidades ou órgãos que assumem esse tipo de compromisso.
Estimula a Gestão por Resultados e a eficiência, além de tentar reduzir a burocratização.
Tanto entidades da administração pública direta e indireta, quantos órgãos podem firmar Contrato de
Gestão. Inclusive as Organizações Sociais.
Estão expressamente previstos na CF/88.
CF/88. Art. 37. §8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para órgão ou
entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I – o prazo de duração do contrato;
II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos
dirigentes;
III – a remuneração do pessoal.
Objetivos¹ do contrato de gestão:
* Fortalecer a supervisão e os controles ministeriais sobre os resultados das políticas públicas sob sua
responsabilidade;
* Melhorar o processo de gestão da instituição contratada; e
* Promover o controle social sobre os resultados esperados e dar-lhes publicidades.
Fonte¹: Cadernos MARE da Reforma do Estado. Caderno 2. 5ª ed. Brasília. 1998.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/SAP-SP/2014)
20) “Acordo de Direito Público – pelo qual o órgão superior da Administração direta estabelece, em
conjunto com os dirigentes da entidade contratada, o programa de trabalho, com a fixação de objetivos a
alcançar, prazos de execução, critérios de avaliação de desempenho, limites para despesas, assim como o
cronograma da liberação dos recursos financeiros previstos” (Hely Lopes Meirelles).
Essa é uma definição de
A) acordo de licitação contratual.
B) programa de metas da Administração Pública.
C) contrato de gestão.
D) Parceria Público-Privada.
E) ato administrativo negocial.
Comentário:

Contratos de Gestão
Instrumentos que fixam incentivos e garantias tendo de estabelecer objetivos estratégicos, metas e
prazos a serem cumpridos por entidades ou órgãos que assumem esse tipo de compromisso.
Estimula a Gestão por Resultados e a eficiência, além de tentar reduzir a burocratização.
Tanto entidades da administração pública direta e indireta, quantos órgãos podem firmar Contrato de
Gestão. Inclusive as Organizações Sociais.
Estão expressamente previstos na CF/88.
CF/88. Art. 37. §8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para órgão ou
entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I – o prazo de duração do contrato;
II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos
dirigentes;
III – a remuneração do pessoal.
Objetivos¹ do contrato de gestão:

www.quebrandoquestoes.com
276/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

* Fortalecer a supervisão e os controles ministeriais sobre os resultados das políticas públicas sob sua
responsabilidade;
* Melhorar o processo de gestão da instituição contratada; e
* Promover o controle social sobre os resultados esperados e dar-lhes publicidades.
Fonte¹: Cadernos MARE da Reforma do Estado. Caderno 2. 5ª ed. Brasília. 1998.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/ Câmara Municipal de Jaboticabal - SP/2015)
21) Assinale a alternativa que menciona, correta e respectivamente, entidades da administração indireta e
da administração direta da União.
A) Autarquias e Ministérios.
B) Fundações Públicas e Agências Reguladoras.
C) Casa Civil e Sociedades de Economia Mista.
D) Secretaria de Relações Institucionais e Autarquias.
E) Ministérios e Casa Civil.
Comentário:

Decreto 200/67. Art. 4° A Administração Federal compreende:

I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência
da República e dos Ministérios.

II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade


jurídica própria:

a) Autarquias;

b) Empresas Públicas;

c) Sociedades de Economia Mista.

d) fundações públicas.

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/SAP-SP/2015)
22) Assinale a alternativa que contempla somente órgãos da Administração Direta do Estado.
A) Sociedade de economia mista, secretaria estadual e universidade estadual.
B) Agência reguladora, Presidência da República e Congresso Nacional.
C) Secretaria estadual, polícia civil e polícia militar.
D) Escola pública, universidade estadual e empresa pública.
E) Autarquia, ministério e fundação.
Comentário:

Administração Pública
Administração Direta
Formada por Entidades Políticas - União / Estados / Distrito Federal / Municípios;
Composta por Órgãos públicos que não possuem personalidade jurídica.
Ex: Ministérios, Secretarias, gabinetes, Policia Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal.
Qualquer entidade política pode descentralizar, criando entidades administrativas da administração
indireta ou firmando contratos com entidades particulares.
Possuem autonomia política, tendo capacidade de legislar, ou seja, produzir lei em sentido formal, tanto
em lato (amplo), quanto em strictu senso.
Administração Indireta
As entidades da administração indireta são formadas por:
Autarquias: Personalidade Jurídica de direito público.
Fundações: Personalidade Jurídica de direito público ou Privado.
Sociedade de Economia Mista: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Empresa Pública: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Formada por Entidades Administrativas dotadas de personalidade jurídica própria.

www.quebrandoquestoes.com
277/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Universidades Públicas normalmente são autarquias ou fundações;


Agência reguladora é uma espécie de autarquia em regime especial.
Não possuem autonomia política, porém podem produzir normas jurídicas em sentido amplo.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/MPE-ES/2013)
23) Com relação à Administração Pública Direta, é correto afirmar que
A) os municípios não a integram.
B) sua atividade administrativa poderá ser desconcentrada com a criação de órgãos públicos.
C) a criação de secretarias é exemplo de descentralização.
D) somente é exercida pelo Chefe do Poder Executivo.
E) poderá ser integrada por empresas públicas e sociedade de economia mista.
Comentário:

Administração Pública
Administração Direta
Formada por Entidades Políticas - União / Estados / Distrito Federal / Municípios;
Composta por Órgãos públicos que não possuem personalidade jurídica.
Ex: Ministérios, Secretarias, gabinetes, Policia Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal.
Qualquer entidade política pode descentralizar, criando entidades administrativas da administração
indireta ou firmando contratos com entidades particulares.
Possuem autonomia política, tendo capacidade de legislar, ou seja, produzir lei em sentido formal, tanto
em lato (amplo), quanto em strictu senso.
Administração Indireta
As entidades da administração indireta são formadas por:
Autarquias: Personalidade Jurídica de direito público.
Fundações: Personalidade Jurídica de direito público ou Privado.
Sociedade de Economia Mista: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Empresa Pública: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Formada por Entidades Administrativas dotadas de personalidade jurídica própria.
Universidades Públicas normalmente são autarquias ou fundações;
Agência reguladora é uma espécie de autarquia em regime especial.
Não possuem autonomia política, porém podem produzir normas jurídicas em sentido amplo.

Desconcentração
É a distribuição de competências dentro de uma mesma entidade (política ou administrativa – ambiente
interno) por meio dos seus órgãos, mantendo-se uma HIERARQUIA e SUBORDINAÇÃO, mas não
vinculação.
Ex: Secretaria do Tesouro Nacional; Controladoria Geral da União; Receita Federal do Brasil; Ministério da
Saúde.

Gabarito: Letra B.
(FGV/SUDENE-PE/2013)
24) Dentre as várias classificações das entidades que integram a administração pública, o Direito
Administrativo estabelece a distinção entre entidades políticas e entidades administrativas.
Com relação a essa classificação analise as afirmativas a seguir.
I. Tanto as entidades políticas quanto as entidades administrativas gozam da possibilidade de produzir lei
em sentido formal.
II. Tanto as entidades políticas quanto as entidades administrativas gozam da possibilidade de produzir
normas jurídicas em sentido lato.
III. Somente as entidades políticas possuem a possibilidade de produzir normas jurídicas em sentido lato.
Assinale:
A) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
C) se somente a afirmativa I estiver correta.
D) se somente a afirmativa II estiver correta.
E) se somente a afirmativa III estiver correta.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
278/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Administração Pública
Administração Direta
Formada por Entidades Políticas - União / Estados / Distrito Federal / Municípios;
Composta por Órgãos públicos que não possuem personalidade jurídica.
Ex: Ministérios, Secretarias, gabinetes, Policia Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal.
Qualquer entidade política pode descentralizar, criando entidades administrativas da administração
indireta ou firmando contratos com entidades particulares.
Possuem autonomia política, tendo capacidade de legislar, ou seja, produzir lei em sentido formal, tanto
em lato (amplo), quanto em strictu senso.
Normas Jurídicas em Sentido Lato (Amplo): Normas Infralegais (Portarias, resoluções, decretos).
Normas Jurídicas em Sentido Estrito: CF, Normas infraconstitucionais (Lei Ordinária, Complementar,
Decretos Autônomos). São normas que inovam no ordenamento jurídico.

Gabarito: Letra D.
(FGV/AL-BA/2014)
25) Em relação à classificação das entidades da administração pública em entidades políticas e entidades
administrativas, analise as afirmativas a seguir.
I. Entidades políticas e administrativas são sempre pessoas jurídicas de direito público.
II. Entidades políticas detêm poder político, ao contrário das entidades administrativas.
III. Entidades políticas, ao contrário das entidades administrativas, possuem capacidade legislativa.
Assinale:
A) se apenas a afirmativa I estiver correta.
B) se apenas a afirmativa II estiver correta.
C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
Comentário:

Item I: Errado.

Item II e III: Corretos.

Administração Pública
Administração Direta
Formada por Entidades Políticas - União / Estados / Distrito Federal / Municípios;
Composta por Órgãos públicos que não possuem personalidade jurídica.
Ex: Ministérios, Secretarias, gabinetes, Policia Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal.
Qualquer entidade política pode descentralizar, criando entidades administrativas da administração
indireta ou firmando contratos com entidades particulares.
Possuem autonomia política, tendo capacidade de legislar, ou seja, produzir lei em sentido formal, tanto
em lato (amplo), quanto em strictu senso.
Administração Indireta
As entidades da administração indireta são formadas por:
Autarquias: Personalidade Jurídica de direito público.
Fundações: Personalidade Jurídica de direito público ou Privado.
Sociedade de Economia Mista: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Empresa Pública: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Formada por Entidades Administrativas dotadas de personalidade jurídica própria.
Universidades Públicas normalmente são autarquias ou fundações;
Agência reguladora é uma espécie de autarquia em regime especial.
Não possuem autonomia política, porém podem produzir normas jurídicas em sentido amplo.

Gabarito: Letra E.
(FGV/TCM-RJ/2008)
26) Pode-se afirmar que o contrato de gestão é:
A) uma concessão de serviços públicos ao setor privado.
B) um instrumento de controle de desempenho firmado entre órgãos da Administração Pública.
C) uma ferramenta moderna para desenho de processos organizacionais internos.
D) um processo de licitação para contratação de serviços junto ao setor privado.

www.quebrandoquestoes.com
279/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

E) a instauração de um plano de cargos e salários em uma organização da Administração Pública.


Comentário:

Contratos de Gestão
Instrumentos que fixam incentivos e garantias tendo de estabelecer objetivos estratégicos, metas e
prazos a serem cumpridos por entidades ou órgãos que assumem esse tipo de compromisso.
Estimula a Gestão por Resultados e a eficiência, além de tentar reduzir a burocratização.
Tanto entidades da administração pública direta e indireta, quantos órgãos podem firmar Contrato de
Gestão. Inclusive as Organizações Sociais.
Estão expressamente previstos na CF/88.
CF/88. Art. 37. §8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para órgão ou
entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I – o prazo de duração do contrato;
II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos
dirigentes;
III – a remuneração do pessoal.
Objetivos¹ do contrato de gestão:
* Fortalecer a supervisão e os controles ministeriais sobre os resultados das políticas públicas sob sua
responsabilidade;
* Melhorar o processo de gestão da instituição contratada; e
* Promover o controle social sobre os resultados esperados e dar-lhes publicidades.
Fonte¹: Cadernos MARE da Reforma do Estado. Caderno 2. 5ª ed. Brasília. 1998.

Gabarito: Letra B.
(FGV/Senado Federal/2008)
27) Assinale a afirmativa incorreta.
A) Empresas públicas são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado.
B) As agências reguladoras foram criadas sob a forma de autarquias de regime especial.
C) Os Ministérios são órgãos públicos e, portanto, destituídos de personalidade jurídica.
D) Municípios não podem instituir sociedades de economia mista.
E) Os processos que envolvam sociedades de economia mista federais são processados e julgados, em regra, na
Justiça Estadual.
Comentário:

Administração Pública
Administração Direta
Formada por Entidades Políticas - União / Estados / Distrito Federal / Municípios;
Composta por Órgãos públicos que não possuem personalidade jurídica.
Ex: Ministérios, Secretarias, gabinetes, Policia Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal.
Qualquer entidade política pode descentralizar, criando entidades administrativas da administração
indireta ou firmando contratos com entidades particulares.
Possuem autonomia política, tendo capacidade de legislar, ou seja, produzir lei em sentido formal, tanto
em lato (amplo), quanto em strictu senso.
Administração Indireta
As entidades da administração indireta são formadas por:
Autarquias: Personalidade Jurídica de direito público.
Fundações: Personalidade Jurídica de direito público ou Privado.
Sociedade de Economia Mista: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Empresa Pública: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Formada por Entidades Administrativas dotadas de personalidade jurídica própria.
Universidades Públicas normalmente são autarquias ou fundações;
Agência reguladora é uma espécie de autarquia em regime especial.
Não possuem autonomia política, porém podem produzir normas jurídicas em sentido amplo.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/Polícia Federal/2013)

www.quebrandoquestoes.com
280/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

28) Os ministérios e as secretarias de Estado são considerados, quanto à estrutura, órgãos públicos
compostos.
Comentário:

Conceito de Órgão
Lei 9.784/99, Art. 1º, § 2º Para os fins desta Lei, consideram-se:
I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da
Administração indireta;
Segundo Helly Lopes Meirelles¹, os órgãos Públicos são centros de competências instituídos para
desempenhar funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é destinada à pessoa jurídica a
que pertencem.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. p.67.
Características dos Órgãos
- Surgem da desconcentração;
- Integram a estrutura de uma pessoa jurídica;
- Não possuem patrimônio próprio;
- Só podem ser extintos ou criados por lei conforme o Art.49,XI, CF/88;
- Podem firmar contrato de gestão nos termos do artigo 37, § 8º CF.;
- Não possuem personalidade jurídica própria;
- Não possuem capacidade processual, ou seja, não podem estar em juízo (REGRA)*;
- Conforme o STF, a iniciativa de lei para a criação ou extinção de órgão da administração pública é
privativa do chefe do executivo em todos os entes federativos.
* O M.P é um órgão que possui capacidade processual ativa podendo propor ações preventivas de
acordo com o Art.129, CF/88. (Exceção)
* Alguns órgãos (independentes ou autônomos) têm o direito de ajuizar ações para defender suas
competências quando violadas por terceiros. Trata-se da “CAPACIDADE PROCESSUAL
EXCEPCIONAL”. (Exceção)
Teoria do Órgão
Estabelece que as atividades exercidas pelos órgãos e agentes são consideradas vontades e ações da
própria entidade (política ou administrativa), desta forma a entidade (política ou administrativa) é a
responsável por qualquer ato ou exercício dos organismos (órgãos e agentes ) que lhe integram.
Quanto à Posição Estatal
Órgãos Independentes
Trata-se dos Poderes do Estado. Não possuem subordinação hierárquica e somente podem sofrer
controle uns pelos outros.
Ex.: Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Chefias do Executivo, Tribunais e Juízes
e Tribunais de Contas.
Órgãos Autônomos
- Dotados de autonomia administrativa, técnica e financeira.
- Sofrem subordinação da alta cúpula da Administração.
- Trata-se de órgãos diretivos, possuindo funções de coordenação, supervisão e planejamento dos
exercícios de sua competência.
- Seus comandantes, normalmente, são agentes políticos integrantes de cargos comissionados.
Ex: Ministérios, Secretarias, AGU, MP, Defensoria Pública e Procuradorias Estaduais e Municipais.
Órgãos Superiores
Dotados de poder de decisão e comando sobre assuntos referentes às suas competências.
Não possuem autonomia administrativa e financeira.
Estão sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia.
Ex.: Gabinetes, Coordenadorias, Departamentos, Divisões, etc.
Órgãos Subalternos
São os que se destinam à execução dos trabalhos de rotina, cumprem ordens superiores.
Ex.: portarias, seções de expediente, etc.
Quanto à Composição do Órgão Público
Órgãos simples ou unitários
Dotados somente de um único centro de competência.
Órgãos compostos
São aqueles que em sua estrutura possuem outros órgãos menores, seja com desempenho de função
principal ou de auxilio nas atividades, as funções são distribuídas em vários centros de competência, sob
a supervisão do órgão de chefia.

www.quebrandoquestoes.com
281/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Forma de Atuação Funcional


Órgãos Singulares
São aqueles que decidem e atuam por meio de um único agente, o chefe. Possuem agentes auxiliares, mas
sua característica de singularidade é desenvolvida pela função de um único agente, em geral o titular.
Órgãos Coletivos
São aqueles que decidem pela manifestação de muitos membros, de forma conjunta e por maioria, sem
manifestação de vontade de um único chefe. A vontade da maioria é imposta de forma legal, regimental ou
estatutária.
Quanto a Esfera de Ação
Órgãos Centrais
Exercem atribuições em todo o território nacional, estadual, distrital e municipal. Ex: Secretaria
Municipal e Ministérios.
Órgãos Locais
Atuam em parte do território. Ex: Postos de Saúde, Delegacias de Polícia, Delegacias Regionais da
Receita Federal.
Quanto à Função
Função Ativa
Responsáveis por funções primordiais, atuam no desenvolvimento de uma administração ativa
propriamente dita, apresentando condutas comissivas e expressando decisões estatais para o
cumprimento dos fins da pessoa jurídica.
Podem ser divididos em:
* Órgãos de direção superior: Tem a função de decidir, ordenar, dirigir e planejar, possuindo
responsabilidade jurídica e política das decisões.
* Órgãos de Execução: sujeitos à subordinação hierárquica.
Função Consultiva
Assumem atividade de aconselhamento e elucidação
Função de Controle
Exercem controle e fiscalização de órgãos ou agentes.
Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 23ª ed. São Paulo: Atlas editora, 2010.
Fonte: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 21ª ed. Rio de Janeiro: Lumem Juris Editora.
Fonte: MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 11 ED. São Paulo: Editora Saraiva, 2018.

Gabarito: Correto.
(CESPE/MDIC/2014)
29) As formas de controle interno na administração pública incluem o controle ministerial, exercido pelos
ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna, e a supervisão ministerial, exercida por determinado
ministério sobre as entidades da administração indireta a ele vinculadas.
Comentário:

Questão Polêmica! O CESPE considerou “CORRETA”, porém, conforme a doutrina majoritária, a questão está
“ERRADA”.

Controle Administrativo
Pode ser exercido por:
* Controle Interno;
* Supervisão Ministerial (Vinculação);
Controle Interno
Exercido pelos ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna.
Existe uma relação hierárquica.
Supervisão Ministerial ou Controle Finalístico
No âmbito do controle administrativo, considera-se Supervisão Ministerial o controle que a União
exerce, por meio dos ministérios, sobre as Pessoas Jurídicas da Administração Descentralizada
Federal.
A supervisão ministerial é um meio de controle administrativo exercido sobre as entidades integrantes
da Administração Pública Indireta em relação ao ministério a que estejam vinculadas.
Esta vinculação não reflete subordinação hierárquica, caracterizando, assim, a autonomia e
independência das entidades da Administração Pública Indireta.
São características comuns às empresas públicas e às sociedades de economia mista estar sujeitas ao
controle finalístico do ente da administração direta que as instituiu.

www.quebrandoquestoes.com
282/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Não se confunde com o controle interno ou Hierárquico.


Maria Sylva Di Pietro e Carvalho Filho: Consideram a Supervisão Ministerial um controle Externo.
Celso Antônio Bandeira de Mello: Considera o controle tutelar um controle “interno-externo”.
Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 13 ED. São Paulo: Editora Atlas, 2001, p 535.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PRF/2012)
30) Embora tanto as empresas públicas quanto as sociedades de economia mista sejam pessoas jurídicas
de direito privado integrantes da administração pública indireta, ambos os tipos de entidades sujeitam-se
a controles administrativos diversos.
Comentário:

Controle Administrativo
Pode ser exercido por:
* Controle Interno;
* Supervisão Ministerial (Vinculação);
Controle Interno
Exercido pelos ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna.
Existe uma relação hierárquica.
Supervisão Ministerial ou Controle Finalístico
No âmbito do controle administrativo, considera-se Supervisão Ministerial o controle que a União
exerce, por meio dos ministérios, sobre as Pessoas Jurídicas da Administração Descentralizada
Federal.
A supervisão ministerial é um meio de controle administrativo exercido sobre as entidades integrantes
da Administração Pública Indireta em relação ao ministério a que estejam vinculadas.
Esta vinculação não reflete subordinação hierárquica, caracterizando, assim, a autonomia e
independência das entidades da Administração Pública Indireta.
São características comuns às empresas públicas e às sociedades de economia mista estar sujeitas ao
controle finalístico do ente da administração direta que as instituiu.
Não se confunde com o controle interno ou Hierárquico.
Maria Sylva Di Pietro e Carvalho Filho: Consideram a Supervisão Ministerial um controle Externo.
Celso Antônio Bandeira de Mello: Considera o controle tutelar um controle “interno-externo”.
Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 13 ED. São Paulo: Editora Atlas, 2001, p 535.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRE-MT/2005)
31) Os ministérios são órgãos autônomos que compõem a estrutura direta da administração pública
federal.
Comentário:

Quanto à Posição Estatal


Órgãos Independentes
Trata-se dos Poderes do Estado. Não possuem subordinação hierárquica e somente podem sofrer
controle uns pelos outros.
Ex.: Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Chefias do Executivo, Tribunais e Juízes
e Tribunais de Contas.
Órgãos Autônomos
- Dotados de autonomia administrativa, técnica e financeira.
- Sofrem subordinação da alta cúpula da Administração.
- Trata-se de órgãos diretivos, possuindo funções de coordenação, supervisão e planejamento dos
exercícios de sua competência.
- Seus comandantes, normalmente, são agentes políticos integrantes de cargos comissionados.
Ex: Ministérios, Secretarias, AGU, MP, Defensoria Pública e Procuradorias Estaduais e Municipais.
Órgãos Superiores
Dotados de poder de decisão e comando sobre assuntos referentes às suas competências.
Não possuem autonomia administrativa e financeira.
Estão sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia.
Ex.: Gabinetes, Coordenadorias, Departamentos, Divisões, etc.
Órgãos Subalternos

www.quebrandoquestoes.com
283/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

São os que se destinam à execução dos trabalhos de rotina, cumprem ordens superiores.
Ex.: portarias, seções de expediente, etc.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-MT/2005)
32) A administração indireta é constituída de serviços atribuídos a pessoas jurídicas diversas da União,
públicas ou privadas, vinculadas a um ministério, mas administrativa e financeiramente autônomas.
Comentário:

Supervisão Ministerial ou Controle Finalístico


No âmbito do controle administrativo, considera-se Supervisão Ministerial o controle que a União
exerce, por meio dos ministérios, sobre as Pessoas Jurídicas da Administração Descentralizada
Federal.
A supervisão ministerial é um meio de controle administrativo exercido sobre as entidades integrantes
da Administração Pública Indireta em relação ao ministério a que estejam vinculadas.
Esta vinculação não reflete subordinação hierárquica, caracterizando, assim, a autonomia e
independência das entidades da Administração Pública Indireta.
São características comuns às empresas públicas e às sociedades de economia mista estar sujeitas ao
controle finalístico do ente da administração direta que as instituiu.
Não se confunde com o controle interno ou Hierárquico.
Maria Sylva Di Pietro e Carvalho Filho: Consideram a Supervisão Ministerial um controle Externo.
Celso Antônio Bandeira de Mello: Considera o controle tutelar um controle “interno-externo”.

Administração Indireta
As entidades da administração indireta são formadas por:
Autarquias: Personalidade Jurídica de direito público.
Fundações: Personalidade Jurídica de direito público ou Privado.
Sociedade de Economia Mista: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Empresa Pública: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Formada por Entidades Administrativas dotadas de personalidade jurídica própria.
Universidades Públicas normalmente são autarquias ou fundações;
Agência reguladora é uma espécie de autarquia em regime especial.
Não possuem autonomia política, porém podem produzir normas jurídicas em sentido amplo.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-MT/2005)
33) Administração direta é o conjunto de órgãos integrados na estrutura administrativa da União. A
exemplo, tem-se o Ministério da Ciência e Tecnologia, a Controladoria-Geral da União, o Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, entre outros.
Comentário:

Administração Pública
Administração Direta
Formada por Entidades Políticas - União / Estados / Distrito Federal / Municípios;
Composta por Órgãos públicos que não possuem personalidade jurídica.
Ex: Ministérios, Secretarias, gabinetes, Policia Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal.
Qualquer entidade política pode descentralizar, criando entidades administrativas da administração
indireta ou firmando contratos com entidades particulares.
Possuem autonomia política, tendo capacidade de legislar, ou seja, produzir lei em sentido formal, tanto
em lato (amplo), quanto em strictu senso.

Gabarito: Correto.
(CESPE/FUB/2015)
34) As secretarias, dentro da administração direta, executam suas tarefas de forma centralizada.
Comentário:

Centralização
Função administrativa realizada diretamente pelas entidades políticas (U/E/DF/M) por meio dos seus

www.quebrandoquestoes.com
284/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

órgãos e agentes públicos.

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPE-RR/2008)
35) As secretarias de estado são órgãos públicos que integram a administração direta.
Comentário:

Administração Pública
Administração Direta
Formada por Entidades Políticas - União / Estados / Distrito Federal / Municípios;
Composta por Órgãos públicos que não possuem personalidade jurídica.
Ex: Ministérios, Secretarias, gabinetes, Policia Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal.
Qualquer entidade política pode descentralizar, criando entidades administrativas da administração
indireta ou firmando contratos com entidades particulares.
Possuem autonomia política, tendo capacidade de legislar, ou seja, produzir lei em sentido formal, tanto
em lato (amplo), quanto em strictu senso.

Gabarito: Correto.
(CESPE/MS/2013)
36) A atividade administrativa centralizada é exercida pelo próprio Estado, que atua por meio de seus
órgãos.
Comentário:

Centralização
Função administrativa realizada diretamente pelas entidades políticas (U/E/DF/M) por meio dos seus
órgãos e agentes públicos.

Gabarito: Correto.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
37) Durante a execução de contrato de gestão, a organização receberá a sua contraprestação em função
do atingimento da meta de desempenho fixada, e não das atividades realizadas.
Comentário:

Contratos de Gestão
Instrumentos que fixam incentivos e garantias tendo de estabelecer objetivos estratégicos, metas e
prazos a serem cumpridos por entidades ou órgãos que assumem esse tipo de compromisso.
Estimula a Gestão por Resultados e a eficiência, além de tentar reduzir a burocratização.
Tanto entidades da administração pública direta e indireta, quantos órgãos podem firmar Contrato de
Gestão. Inclusive as Organizações Sociais.
Estão expressamente previstos na CF/88.
CF/88. Art. 37. §8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para órgão ou
entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I – o prazo de duração do contrato;
II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos
dirigentes;
III – a remuneração do pessoal.
Objetivos¹ do contrato de gestão:
* Fortalecer a supervisão e os controles ministeriais sobre os resultados das políticas públicas sob sua
responsabilidade;
* Melhorar o processo de gestão da instituição contratada; e
* Promover o controle social sobre os resultados esperados e dar-lhes publicidades.
Fonte¹: Cadernos MARE da Reforma do Estado. Caderno 2. 5ª ed. Brasília. 1998.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCE-PB/2014)
38) As fundações de apoio às universidades públicas federais integram a administração indireta.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
285/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

STJ/CC 89935 RS
As fundações de apoio às universidades públicas têm personalidade jurídica de direito privado, com
patrimônio e administração próprios, não fazendo parte da Administração Pública Indireta, razão pela
qual as ações em que atuarem como parte devem deverão ser julgadas pela Justiça Comum Estadual,
mormente não se enquadrarem na previsão do artigo 109, inciso I, da CF/88.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCE-PB/2014)
39) Os Correios, integrantes da administração pública indireta, não estão subordinados à entidade política
relacionada, mas sofrem controle finalístico em face da vinculação administrativa.
Comentário:

Supervisão Ministerial ou Controle Finalístico


No âmbito do controle administrativo, considera-se Supervisão Ministerial o controle que a União
exerce, por meio dos ministérios, sobre as Pessoas Jurídicas da Administração Descentralizada
Federal.
A supervisão ministerial é um meio de controle administrativo exercido sobre as entidades integrantes
da Administração Pública Indireta em relação ao ministério a que estejam vinculadas.
Esta vinculação não reflete subordinação hierárquica, caracterizando, assim, a autonomia e
independência das entidades da Administração Pública Indireta.
São características comuns às empresas públicas e às sociedades de economia mista estar sujeitas ao
controle finalístico do ente da administração direta que as instituiu.
Não se confunde com o controle interno ou Hierárquico.
Maria Sylva Di Pietro e Carvalho Filho: Consideram a Supervisão Ministerial um controle Externo.
Celso Antônio Bandeira de Mello: Considera o controle tutelar um controle “interno-externo”.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCE-PB/2014)
40) No que se refere aos sentidos do termo administração pública, o conceito de órgão público integra o
aspecto funcional da administração pública no exercício da função administrativa do Estado.
Comentário:

O conceito de órgão público integra o aspecto Formal ou Subjetivo do termo Administração Pública.

Sentido Formal x Sentido Material x Sentido Operacional


Administração Pública em Sentido Formal, Orgânico ou Subjetivo
Conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas que executam as atividades administrativas do Estado;
(Algumas BANCAS consideram que as atividades da Administração públicas são executadas apenas pela
Administração Direta e Indireta);
Administração Pública em Sentido Material, Objetivo ou Funcional
Está relacionada às atividades exercidas pelas pessoas jurídicas, órgãos e agentes que possuem função
administrativa do Estado; Tal sentido está relacionado à Administração Externa ou Extroversa, que é
aquela que está relacionada na interação com a sociedade (administrados);
- São consideradas atividades da Administração Pública:
* Polícia Administrativa: Atividades de limitações ou condicionamentos aos direitos do particular com a
finalidade no interesse coletivo;
* Serviço Público: Atividades Administrativas executadas pelas entidades públicas ou por agentes
delegados, sob o regime predominantemente público;
* Fomento: procura incentivar as iniciativas privadas, de forma que estas se condicionem à utilidade
pública por meio das atividades administrativas;
* Intervenção: É a fiscalização e regulamentação da atividade das entidades de natureza privada e
também a atuação direta do estado na ordem econômica, assim como nas propriedades privadas,
através de desapropriação, servidão e tombamento.
OBS: Ainda existe a Administração Pública em Sentido Operacional, que é o desempenho perene e
sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da
coletividade;

Gabarito: Errado.

www.quebrandoquestoes.com
286/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

(CESPE/STF/2013)
41) A administração direta é constituída pelo conjunto de órgãos e entidades administrativas submetidos a
regime de direito público para os quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada,
das atividades administrativas do Estado.
Comentário:

A administração direta é constituída pelo conjunto de órgãos e entidades POLÍTICAS.

As entidades administrativas fazem parte da Administração Indireta.

Administração Pública
Administração Direta
Formada por Entidades Políticas - União / Estados / Distrito Federal / Municípios;
Composta por Órgãos públicos que não possuem personalidade jurídica.
Ex: Ministérios, Secretarias, gabinetes, Policia Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal.
Qualquer entidade política pode descentralizar, criando entidades administrativas da administração
indireta ou firmando contratos com entidades particulares.
Possuem autonomia política, tendo capacidade de legislar, ou seja, produzir lei em sentido formal, tanto
em lato (amplo), quanto em strictu senso.

Gabarito: Errado.
(CESPE/MS/2013)
42) Considere que um órgão público contrate pessoa jurídica de direito privado para executar determinado
serviço público. Considere, ainda, que esse órgão conserve a titularidade da prestação desse serviço.
Nessa situação, ocorreu a descentralização por serviços.
Comentário:

Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.
Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada
Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-RR/2013)
43) A criação de território federal é um exemplo de descentralização territorial.
Comentário:

Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-AL/2012)
44) A administração direta compreende os órgãos que integram as pessoas políticas do Estado, aos quais
se atribui competência para exercício, de forma descentralizada, das atividades administrativas.
Comentário:

Centralização

www.quebrandoquestoes.com
287/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Trata-se do exercício administrativo feito diretamente pelas entidades políticas (U/E/DF/M) dos seus
órgãos e agentes públicos.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-AL/2012)
45) A administração indireta abrange as fundações instituídas e mantidas pelo poder público, as empresas
públicas e as sociedades de economia mista.
Comentário:

As entidades da administração indireta são formadas por:


Autarquias: Personalidade Jurídica de direito público.
Fundações: Personalidade Jurídica de direito público ou Privado.
Sociedade de Economia Mista: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Empresa Pública: Personalidade Jurídica de direito Privado.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-MA/2009)
46) Embora tenham conceitos diferentes, entidade e órgão possuem personalidade jurídica.
Comentário:

Lei n. 9.784/99Art. 1º [...]

§ 2º. Para os fins desta Lei, consideram-se:

I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da


Administração indireta;

II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

Gabarito: Errado.
(CESPE/MMA/2009)
47) As assembleias legislativas estaduais não possuem personalidade judiciária.
Comentário:

O termo personalidade judiciária não se confunde com personalidade jurídica. Aquela é uma nomenclatura
utilizada pela doutrina que faz referência a “capacidade processual excepcional dos órgãos públicos”.

STJ/Ag 590.873 AP
O Superior Tribunal de Justiça possui jurisprudência uniforme no sentido de que as assembleias
legislativas possuem personalidade judiciária, e não jurídica, o que as permite estar em juízo tão
somente na defesa de seus interesses institucionais. Precedentes.

Características dos Órgãos


- Surgem da desconcentração;
- Integram a estrutura de uma pessoa jurídica;
- Não possuem patrimônio próprio;
- Só podem ser extintos ou criados por lei conforme o Art.49,XI, CF/88;
- Podem firmar contrato de gestão nos termos do artigo 37, § 8º CF.;
- Não possuem personalidade jurídica própria;
- Não possuem capacidade processual, ou seja, não podem estar em juízo (REGRA)*;
- Conforme o STF, a iniciativa de lei para a criação ou extinção de órgão da administração pública é
privativa do chefe do executivo em todos os entes federativos.
* O M.P é um órgão que possui capacidade processual ativa podendo propor ações preventivas de
acordo com o Art.129, CF/88. (Exceção)
* Alguns órgãos (independentes ou autônomos) têm o direito de ajuizar ações para defender suas
competências quando violadas por terceiros. Trata-se da “CAPACIDADE PROCESSUAL
EXCEPCIONAL”. (Exceção)

www.quebrandoquestoes.com
288/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Gabarito: Errado.
(CESPE/BACEN/2009)
48) Os órgãos públicos da administração direta, autárquica e fundacional são criados por lei, não podendo
ser extintos por meio de decreto do chefe do Poder Executivo.
Comentário:

Características dos Órgãos


- Surgem da desconcentração;
- Integram a estrutura de uma pessoa jurídica;
- Não possuem patrimônio próprio;
- Só podem ser extintos ou criados por lei conforme o Art.49,XI, CF/88;
- Podem firmar contrato de gestão nos termos do artigo 37, § 8º CF.;
- Não possuem personalidade jurídica própria;
- Não possuem capacidade processual, ou seja, não podem estar em juízo (REGRA)*;
- Conforme o STF, a iniciativa de lei para a criação ou extinção de órgão da administração pública é
privativa do chefe do executivo em todos os entes federativos.
* O M.P é um órgão que possui capacidade processual ativa podendo propor ações preventivas de
acordo com o Art.129, CF/88. (Exceção)
* Alguns órgãos (independentes ou autônomos) têm o direito de ajuizar ações para defender suas
competências quando violadas por terceiros. Trata-se da “CAPACIDADE PROCESSUAL
EXCEPCIONAL”. (Exceção)

Gabarito: Correto.
(CESPE/TSE/2007)
49) O Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Acre (TRE-AC) integra a administração
A) direta do estado do Acre.
B) indireta do estado do Acre.
C) direta federal.
D) indireta federal.
Comentário:

Os TREs compõem a Administração Direta Federal do Poder Judiciário.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TRT - 11ª Região (AM e RR)/2017)
50) Considere:
I. Não gozam de autonomia administrativa nem financeira.
II. Estão sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia.
III. São considerados, dentre outras hipóteses, órgãos de comando.
IV. Entram nessa categoria as Secretarias de Estado.
Os órgãos públicos, quanto à posição estatal, classificam-se em independentes, autônomos, superiores e
subalternos.No que concerne aos órgãos públicos superiores, está correto o que se afirma APENAS em
A) III e IV.
B) III.
C) I, II e III.
D) I e II.
E) II e IV.
Comentário:

Quanto à Posição Estatal


Órgãos Independentes
Trata-se dos Poderes do Estado. Não possuem subordinação hierárquica e somente podem sofrer
controle uns pelos outros.
Ex.: Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Chefias do Executivo, Tribunais e Juízes
e Tribunais de Contas.
Órgãos Autônomos
- Dotados de autonomia administrativa, técnica e financeira.
- Sofrem subordinação da alta cúpula da Administração.

www.quebrandoquestoes.com
289/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

- Trata-se de órgãos diretivos, possuindo funções de coordenação, supervisão e planejamento dos


exercícios de sua competência.
- Seus comandantes, normalmente, são agentes políticos integrantes de cargos comissionados.
Ex: Ministérios, Secretarias, AGU, MP, Defensoria Pública e Procuradorias Estaduais e Municipais.
Órgãos Superiores
Dotados de poder de decisão e comando sobre assuntos referentes às suas competências.
Não possuem autonomia administrativa e financeira.
Estão sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia.
Ex.: Gabinetes, Coordenadorias, Departamentos, Divisões, etc.
Órgãos Subalternos
São os que se destinam à execução dos trabalhos de rotina, cumprem ordens superiores.
Ex.: portarias, seções de expediente, etc.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TRE-SE/2015)
51) Considere:
I. Secretarias Municipais.
II. Postos de Saúde.
III. Delegacias de Polícia.
IV. Ministérios.
V. Delegacias Regionais da Receita Federal.
Quanto à esfera de ação, classificam-se os órgãos públicos em centrais e locais. NÃO constitui exemplo
de órgãos públicos locais o que se afirma APENAS em
A) II e III.
B) I e IV.
C) IV.
D) II e V.
E) I, III e V.
Comentário:

Quanto a Esfera de Ação


Órgãos Centrais
Exercem atribuições em todo o território nacional, estadual, distrital e municipal. Ex: Secretaria
Municipal e Ministérios.
Órgãos Locais
Atuam em parte do território. Ex: Postos de Saúde, Delegacias de Polícia, Delegacias Regionais da
Receita Federal.

Gabarito: Letra B.
(FCC/TRE-RR/2015)
52) Os órgãos públicos consultivos
A) admitem a delegação de atribuições, porém não a avocação de atribuições.
B) fogem à relação hierárquica no que diz respeito ao exercício de suas funções.
C) são exemplos típicos de órgãos onde se exclui totalmente a interferência de órgãos superiores.
D) estão excluídos da hierarquia administrativa para fins disciplinares
E) admitem a avocação de atribuições, porém não a delegação de atribuições.
Comentário:

Segundo Maria Sylvia Di Pietro, "há de se observar que a relação hierárquica é acessória da organização
administrativa. Pode haver distribuição de competências dentro da organização administrativa, excluindo-se a
relação hierárquica com relação a determinadas atividades. É o que acontece, por exemplo, nos órgãos
consultivos que, embora incluídos na hierarquia administrativa para fins disciplinares, fogem à relação hierárquica
no que diz respeito ao exercício de suas funções. Trata-se de determinadas atividades que, por sua própria
natureza, são incompatíveis com uma determinação de comportamento por parte do superior hierárquico".

Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 28. Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

Gabarito: Letra B.
(FCC/DPE-RR/2017)

www.quebrandoquestoes.com
290/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

53) Em seu sentido subjetivo, o termo Administração pública designa os entes que exercem a atividade
administrativa. Desse modo, a Defensoria Pública do Estado do Paraná,
A) é pessoa jurídica de direito público e possui capacidade processual, podendo ser configurada como autarquia
sui generis – sociedade pública de advogados, embora não seja instituição autônoma com sede constitucional.
B) possui capacidade processual para ingressar com ação para a defesa de suas funções institucionais por
expressa previsão legal, embora não seja pessoa jurídica de direito público.
C) é pessoa jurídica de direito público e possui capacidade processual, podendo, caso haja expressa previsão
legal, integrar a pessoa jurídica “Estado do Paraná” por ser instituição autônoma com sede constitucional.
D) integra a pessoa jurídica de direito publico “Estado do Paraná” e possui capacidade jurídica, sendo
representada, em juízo, pela Procuradoria do Estado em toda espécie de processo judicial de seu interesse.
E) integra a pessoa jurídica de direito publico “Estado do Paraná” e possui capacidade jurídica, sendo
representada, em juízo, pela Procuradoria do Estado em toda espécie de processo judicial de seu interesse,
exceto ações trabalhistas que tramitarem na Justiça do Trabalho.
Comentário:

Características dos Órgãos


- Surgem da desconcentração;
- Integram a estrutura de uma pessoa jurídica;
- Não possuem patrimônio próprio;
- Só podem ser extintos ou criados por lei conforme o Art.49,XI, CF/88;
- Podem firmar contrato de gestão nos termos do artigo 37, § 8º CF.;
- Não possuem personalidade jurídica própria;
- Não possuem capacidade processual, ou seja, não podem estar em juízo (REGRA)*;
- Conforme o STF, a iniciativa de lei para a criação ou extinção de órgão da administração pública é
privativa do chefe do executivo em todos os entes federativos.
* O M.P é um órgão que possui capacidade processual ativa podendo propor ações preventivas de
acordo com o Art.129, CF/88. (Exceção)
* Alguns órgãos (independentes ou autônomos) têm o direito de ajuizar ações para defender suas
competências quando violadas por terceiros. Trata-se da “CAPACIDADE PROCESSUAL
EXCEPCIONAL”. (Exceção)

Gabarito: Letra B.
(FCC/TRT - 24ª REGIÃO (MS)/2017)
54) Quanto à estrutura, os órgãos públicos podem ser classificados em simples, também denominados de
unitários, e compostos. Acerca do tema, considere:
I. São constituídos por um único centro de atribuições.
II. Possuem subdivisões internas.
III. São exemplos de tais órgãos, as Secretarias de Estado.
IV. São exemplos de tais órgãos, os Ministérios. No que concerne às características e exemplos de órgãos
simples ou unitários, está correto o que se afirma APENAS em
A) I e IV.
B) I e II.
C) II e III.
D) IV.
E) I.
Comentário:

Quanto à Composição do Órgão Público


Órgãos simples
Também conhecidos por unitários, são aqueles que possuem apenas um único centro de competência,
sua característica fundamental é a ausência de outro órgão em sua estrutura, para auxiliá-lo no
desempenho de suas funções.
Órgãos compostos
São aqueles que em sua estrutura possuem outros órgãos menores, seja com desempenho de função
principal ou de auxilio nas atividades, as funções são distribuídas em vários centros de competência, sob
a supervisão do órgão de chefia.
Ex: Ministérios e Secretarias.

Gabarito: Letra E.

www.quebrandoquestoes.com
291/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

(FCC/MPE-CE/2013)
55) Luísa, candidata a uma vaga de concurso público, em seu exame oral, foi questionada pelos
examinadores acerca da classificação dos órgãos públicos, especificamente quanto à posição estatal,
devendo exemplificar os órgãos públicos superiores. Luísa forneceu cinco exemplos de órgãos públicos
superiores, equivocando-se acerca de um deles, qual seja,
A) Divisões.
B) Departamentos.
C) Ministérios.
D) Coordenadorias.
E) Gabinetes.
Comentário:

Quanto à Posição Estatal


Órgãos Independentes
Representam os Poderes do Estado. Não são subordinados hierarquicamente e somente são
controlados uns pelos outros.
Ex.: Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Chefias do Executivo, Tribunais e Juízes
e Tribunais de Contas.
Órgãos Autônomos
São os subordinados diretamente à cúpula da Administração. Têm grande autonomia administrativa,
financeira e técnica, caracterizando-se como órgãos diretivos, com funções de planejamento,
supervisão, coordenação e controle das atividades que constituem sua área de competência.
Seus dirigentes são, em geral, agentes políticos nomeados em comissão. São os Ministérios e
Secretarias, bem como a AGU (Advocacia-Geral da União), Ministério Público, Defensoria Pública e as
Procuradorias dos Estados e Municípios.
Órgãos Superiores
Possuem poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos de sua competência específica.
Representam as primeiras divisões dos órgãos independentes e autônomos.
Não possuem autonomia administrativa e financeira.
Estão sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia.
Ex.: Gabinetes, Coordenadorias, Departamentos, Divisões, etc.
Órgãos Subalternos
São os que se destinam à execução dos trabalhos de rotina, cumprem ordens superiores.
Ex.: portarias, seções de expediente, etc.

Gabarito: Letra C.
(FCC/TRE-PR/2012)
56) Em princípio, órgãos públicos, como ministérios, não têm personalidade jurídica, no entanto,
A) têm capacidade de adquirir direitos e contrair obrigações em nome próprio.
B) podem ter representação própria e ingressar em juízo, na defesa de suas prerrogativas, contra outros órgãos
públicos.
C) podem receber de outro órgão público a titularidade de determinada competência.
D) podem criar entidades, a exemplo das autarquias e fundações públicas.
E) têm capacidade legislativa, dentro das competências a eles delegadas.
Comentário:

Características dos Órgãos


- Surgem da desconcentração;
- Integram a estrutura de uma pessoa jurídica;
- Não possuem patrimônio próprio;
- Só podem ser extintos ou criados por lei conforme o Art.49,XI, CF/88;
- Podem firmar contrato de gestão nos termos do artigo 37, § 8º CF.;
- Não possuem personalidade jurídica própria;
- Não possuem capacidade processual, ou seja, não podem estar em juízo (REGRA)*;
- Conforme o STF, a iniciativa de lei para a criação ou extinção de órgão da administração pública é
privativa do chefe do executivo em todos os entes federativos.
* O M.P é um órgão que possui capacidade processual ativa podendo propor ações preventivas de
acordo com o Art.129, CF/88. (Exceção)
* Alguns órgãos (independentes ou autônomos) têm o direito de ajuizar ações para defender suas

www.quebrandoquestoes.com
292/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

competências quando violadas por terceiros. Trata-se da “CAPACIDADE PROCESSUAL


EXCEPCIONAL”. (Exceção)

Gabarito: Letra B.
(FCC/TRT - 20ª REGIÃO (SE)/2011)
57) Quanto à classificação dos órgãos públicos, considere as seguintes assertivas:
I. Órgãos públicos “locais” são aqueles que atuam sobre uma parte do território, como as Delegacias
Regionais da Receita Federal, as Delegacias de Polícia, os Postos de Saúde, entre outros.
II. Os órgãos públicos denominados superiores são órgãos de direção, controle e comando; gozam de
autonomia administrativa e financeira.
III. A Presidência da República e a Diretoria de uma escola são exemplos de órgãos públicos singulares.
Está correto o que se afirma em
A) I, apenas.
B) I e II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.
Comentário:

Quanto a Esfera de Ação


Órgãos Centrais
Exercem atribuições em todo o território nacional, estadual, distrital e municipal. Ex: Secretaria
Municipal e Ministérios.
Órgãos Locais
Atuam em parte do território. Ex: Postos de Saúde, Delegacias de Polícia, Delegacias Regionais da
Receita Federal.

Quanto à Posição Estatal


Órgãos Independentes
Trata-se dos Poderes do Estado. Não possuem subordinação hierárquica e somente podem sofrer
controle uns pelos outros.
Ex.: Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Chefias do Executivo, Tribunais e Juízes
e Tribunais de Contas.
Órgãos Autônomos
- Dotados de autonomia administrativa, técnica e financeira.
- Sofrem subordinação da alta cúpula da Administração.
- Trata-se de órgãos diretivos, possuindo funções de coordenação, supervisão e planejamento dos
exercícios de sua competência.
- Seus comandantes, normalmente, são agentes políticos integrantes de cargos comissionados.
Ex: Ministérios, Secretarias, AGU, MP, Defensoria Pública e Procuradorias Estaduais e Municipais.
Órgãos Superiores
Dotados de poder de decisão e comando sobre assuntos referentes às suas competências.
Não possuem autonomia administrativa e financeira.
Estão sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia.
Ex.: Gabinetes, Coordenadorias, Departamentos, Divisões, etc.
Órgãos Subalternos
São os que se destinam à execução dos trabalhos de rotina, cumprem ordens superiores.
Ex.: portarias, seções de expediente, etc.

Forma de Atuação Funcional


Órgãos Singulares
São aqueles que decidem e atuam por meio de um único agente, o chefe. Possuem agentes auxiliares, mas
sua característica de singularidade é desenvolvida pela função de um único agente, em geral o titular.
Órgãos Coletivos
São aqueles que decidem pela manifestação de muitos membros, de forma conjunta e por maioria, sem
manifestação de vontade de um único chefe. A vontade da maioria é imposta de forma legal, regimental ou
estatutária.

www.quebrandoquestoes.com
293/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Quanto à composição, classificam-se em singulares (quando integrados por um único agente) e coletivos
(quando integrados por vários agentes). A Presidência da República e a Diretoria de uma escola são
exemplos de órgãos singulares, enquanto o Tribunal de Impostos e Taxas é exemplo de órgão colegiado.

(DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 12ª ed. São Paulo: Atlas, p. 350)

Gabarito: Letra C.
(FGV/SUDENE-PE/2013)
58) Com relação à classificação dos órgãos segundo a esfera de atuação, assinale a afirmativa correta.
A) A Secretaria municipal de Educação é órgão central.
B) A Superintendência de Polícia Federal que tenha atribuição sobre todo um Estado membro é órgão central.
C) A Secretaria estadual de Educação é órgão local.
D) A Secretaria da Receita Federal, com atribuição sobre todo um município, é órgão central.
E) O Ministério das Cidades é órgão local.
Comentário:

Quanto a Esfera de Ação


Órgãos Centrais
Exercem atribuições em todo o território nacional, estadual, distrital e municipal. Ex: Secretaria
Municipal e Ministérios.
Órgãos Locais
Atuam em parte do território. Ex: Postos de Saúde, Delegacias de Polícia, Delegacias Regionais da
Receita Federal.

Gabarito: Letra A.
(FGV/Senado Federal/2012)
59) O artigo 37, §6°, da CRFB prevê a responsabilidade do ente público pelos danos que seus agentes
causarem a terceiros. A teoria que justifica tal imputação de responsabilidade é a
A) Teoria da Autonomia.
B) Teoria do Risco Integral.
C) Teoria da Encampação.
D) Teoria do Mandato.
E) Teoria do Órgão.
Comentário:

Teoria do Órgão
Estabelece que as atividades exercidas pelos órgãos e agentes são consideradas vontades e ações da
própria entidade (política ou administrativa), desta forma a entidade (política ou administrativa) é a
responsável por qualquer ato ou exercício dos organismos (órgãos e agentes) que lhe integram.

Gabarito: Letra E.
(FGV/DETRAN-MA/2013)
60) Na organização presente em qualquer Administração Pública coexistem órgãos de variada natureza.
Assim, o Conselho de Contribuintes estabelecido no âmbito da administração do Estado J deve ser
considerado de representação
A) unitária.
B) singular.
C) plúrima.
D) subordinada.
E) estrutural.
Comentário:

Forma de Atuação Funcional


Órgãos Singulares
São aqueles que decidem e atuam por meio de um único agente, o chefe. Possuem agentes auxiliares, mas
sua característica de singularidade é desenvolvida pela função de um único agente, em geral o titular.
Órgãos Coletivos
São aqueles que decidem pela manifestação de muitos membros, de forma conjunta e por maioria, sem
manifestação de vontade de um único chefe. A vontade da maioria é imposta de forma legal, regimental ou

www.quebrandoquestoes.com
294/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

estatutária.

Gabarito: Letra C.
(FGV/Senado Federal/2008)
61) Em relação aos órgãos públicos, é correto afirmar que:
A) são repartições internas das pessoas de direito público, às quais a ordem jurídica atribui personalidade jurídica.
B) não têm capacidade de ser parte em processos judiciais em virtude da ausência de personalidade jurídica.
C) de natureza colegiada só produzem externamente a sua vontade com os votos da totalidade de seus membros.
D) só podem conter, em seus respectivos quadros, servidores estatutários, dotados ou não de estabilidade.
E) são compartimentos internos das pessoas de direito público destituídos de personalidade jurídica, mas dotados
de competência específica.
Comentário:

Conceito de Órgão
Lei 9.784/99, Art. 1º, § 2º Para os fins desta Lei, consideram-se:
I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da
Administração indireta;
Segundo Helly Lopes Meirelles¹, os órgãos Públicos são centros de competências instituídos para
desempenhar funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é destinada à pessoa jurídica a
que pertencem.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. p.67.

Características dos Órgãos


- Surgem da desconcentração;
- Integram a estrutura de uma pessoa jurídica;
- Não possuem patrimônio próprio;
- Só podem ser extintos ou criados por lei conforme o Art.49,XI, CF/88;
- Podem firmar contrato de gestão nos termos do artigo 37, § 8º CF.;
- Não possuem personalidade jurídica própria;
- Não possuem capacidade processual, ou seja, não podem estar em juízo (REGRA)*;
- Conforme o STF, a iniciativa de lei para a criação ou extinção de órgão da administração pública é
privativa do chefe do executivo em todos os entes federativos.
* O M.P é um órgão que possui capacidade processual ativa podendo propor ações preventivas de
acordo com o Art.129, CF/88. (Exceção)
* Alguns órgãos (independentes ou autônomos) têm o direito de ajuizar ações para defender suas
competências quando violadas por terceiros. Trata-se da “CAPACIDADE PROCESSUAL
EXCEPCIONAL”. (Exceção)

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/Câmara Municipal de Jaboticabal - SP/2015)
62) Órgãos públicos são unidades abstratas que sintetizam os vários círculos de atribuições do Estado,
aqueles que expressam decisões estatais para o cumprimento dos fins da pessoa jurídica, são
classificados como órgãos
A) consultivos.
B) de controle.
C) ativos.
D) contenciosos.
E) verificadores.
Comentário:

Quanto à Função
Função Ativa
Responsáveis por funções primordiais, atuam no desenvolvimento de uma administração ativa
propriamente dita, apresentando condutas comissivas e expressando decisões estatais para o
cumprimento dos fins da pessoa jurídica.
Podem ser divididos em:
* Órgãos de direção superior: Tem a função de decidir, ordenar, dirigir e planejar, possuindo
responsabilidade jurídica e política das decisões.
* Órgãos de Execução: sujeitos à subordinação hierárquica.

www.quebrandoquestoes.com
295/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Função Consultiva
Assumem atividade de aconselhamento e elucidação
Função de Controle
Exercem controle e fiscalização de órgãos ou agentes.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/Câmara de Valinhos - SP/2017)
63) Assinale a alternativa correta quanto às espécies de órgãos públicos.
A) Quanto à função, a Câmara Municipal de Valinhos é exemplo de órgão autônomo.
B) Quanto à estrutura organizacional, a Câmara Municipal de Valinhos é exemplo de órgão superior.
C) Quanto à estrutura organizacional, a Câmara Municipal de Valinhos é exemplo de órgão consultivo.
D) Quanto à atuação funcional, a Câmara Municipal de Valinhos é exemplo de órgão singular.
E) Quanto à atuação funcional, a Câmara Municipal de Valinhos é exemplo de órgão colegiado.
Comentário:

Forma de Atuação Funcional


Órgãos Singulares
São aqueles que decidem e atuam por meio de um único agente, o chefe. Possuem agentes auxiliares, mas
sua característica de singularidade é desenvolvida pela função de um único agente, em geral o titular.
Órgãos Coletivos
São aqueles que decidem pela manifestação de muitos membros, de forma conjunta e por maioria, sem
manifestação de vontade de um único chefe. A vontade da maioria é imposta de forma legal, regimental ou
estatutária.

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
64) Com relação à Administração indireta, o Superior Tribunal de Justiça sumulou:
A) Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou
empresa pública.
B) Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ações de que participa a Fundação Habitacional do
Exército, equiparada à entidade autárquica federal, supervisionada pelo Ministério do Exército.
C) As autarquias só têm foro na Justiça Comum Estadual, quando a União intervém como assistente ou opoente.
D) Compete à Justiça Federal processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e
os crimes praticados em seu detrimento.
E) As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Comum Estadual, quando a União intervém como
assistente ou opoente.
Comentário:

Letra A: Correta.

STJ/Súmula 333
Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia
mista ou empresa pública.

Letra B: Errada.

STJ/Súmula 324
Compete à Justiça Federal processar e julgar ações de que participa a Fundação Habitacional do
Exército, equiparada à entidade autárquica federal, supervisionada pelo Ministério do Exército.

Letra C: Errada.

STF/Súmula 517
As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como
assistente ou opoente.

Letra D: Errada.

STJ/Súmula 42

www.quebrandoquestoes.com
296/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de
economia mista e os crimes praticados em seu detrimento.

Letra E: Errada.

STF/Súmula 517
As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como
assistente ou opoente.

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/PC-SP/2018)
65) A Administração Indireta compreende as seguintes entidades, dotadas de personalidade jurídica
própria
A) autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
B) agências executivas, fundações de apoio e serviços sociais autônomos.
C) autarquias, fundações, organizações sociais e empresas públicas.
D) agências reguladoras, empresas públicas e Polícias Civil e Militar.
E) autarquias, fundações e organizações sociais.
Comentário:

Administração Indireta
Autarquia / Fundações Públicas / Sociedade de Economia Mista / Empresas Públicas
Formada por Entidades Administrativas dotadas de personalidade jurídica própria.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2018)
66) Existe relação de hierarquia entre a autarquia e o ministério que a supervisiona.
Comentário:

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
Personalidade Jurídica Pública;
Possui regime jurídico de direito público, tendo servidores contratados pelo regime estatutário;
Exerce atividades típicas da administração direta.
Especialização dos fins ou atividades, ou seja, a autarquia é criada, mediante um processo de
descentralização por serviço, para exercer um serviço especializado em uma determinada área, fazendo-
se assim cumprir o princípio da especificidade;
Passa a ser titular e a executar o serviço descentralizado.
Não exploram atividade econômica, foca apenas na prestação de serviços públicos.
Possui vínculo com a Administração Direta (Entidade Política que a criou), sendo sujeita ao controle ou
tutela administrativa para verificar se o objetivo da criação está sendo atendido. Não existe
hierarquia.
Possui autonomia:
* Patrimonial;
* Organizacional;
* Financeira;
Não é dotada de autonomia política.
Possui capacidade específica de atuação atribuída por lei.
Existe o controle do Tribunal de Contas sobre as autarquias, quando existe a transferência de recursos
da Administração direta.
Os bens são inalienáveis, imprescritíveis, insuscetíveis de usucapião e de direitos reais;
O pagamento dos débitos judiciais das autarquias é efetuado através de precatórios
OBS: O STF entende que empresas estatais que prestam serviço público, tendo suas atividades afins a
da Fazenda Pública, não poderão ter seus bens alienados, sendo aplicável o privilégio da
impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços e o regime de precatório.
Organização interna ocorre através de decretos emanam do poder executivo, de portarias, regimentos

www.quebrandoquestoes.com
297/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

ou regulamentos internos.
A prescrição das ações contra as autarquias é quinquenal;
As autarquias podem ser Federais, Estaduais ou Municipais.
Possui prerrogativas como:
* Imunidade Tributária, sendo vedada a instituição de impostos sobre o patrimônio;
* Privilégio processual;
Possui responsabilidade objetiva, respondendo pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, independente de dolo ou culpa. Caso a autarquia não tenha condições
patrimoniais e orçamentárias de indenizar a integridade dos custos, é possível a responsabilidade
subsidiária do ente político da Administração Direta.
As autarquias podem ser divididas em dois regimes:
* Comuns: as autarquias que não possuem nenhuma particularidade que as diferencie das autarquias em
geral.
* Especial: possuem características próprias, que as tornam "especiais", como uma maior autonomia
administrativa, técnica ou financeira. Além disso, tais autarquias possuem função normativa ampla, de
fiscalização e de controle. Tais prerrogativas devem estar previstas na lei de criação.
Sujeita-se ao sistema de licitações para a contratação de obras e serviços públicos;
Decreto-Lei 200/67. Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
As autarquias podem ser:
* Autarquias Assistenciais: Aquelas que auxiliam regiões ou categorias sociais menos estruturadas. Ex:
ADENE;
* Autarquias Previdenciárias: Focadas na área da previdência social. Ex: INSS;
* Autarquias Culturais: Focadas na educação e ensino;
* Autarquias Profissionais: Focadas na fiscalização de atividades profissionais. Ex: CREA, CRM, CRO.
Fonte: https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=9123 Acessado em: 20/02/2019.
Fonte: https://erosmarella.jusbrasil.com.br/artigos/322781507/autarquia-no-direito-brasileiro Acessado em: 20/02/2019.
Fonte: https://jonassudy.jusbrasil.com.br/artigos/465339048/entendendo-as-autarquias-em-regime-especial-as-agencias-executivas-e-
as-agencias-reguladoras Acessado em: 20/02/2019.

Gabarito: Errado.
(FCC/TCM-GO/2015)
67) Quando determinada pessoa política cria uma autarquia para desempenho de parcela de suas funções,
além de ampliar o espectro da Administração indireta,
A) introduz na Administração um ente autônomo, com capacidade de auto-organização, embora a lei que o cria
não possa lhe transferir competências próprias da Administração direta.
B) propicia, fundamentalmente, o estabelecimento de um ente financeiramente autônomo, ao qual deve atribuir
competências e prerrogativas para permitir a arrecadação de receitas próprias, na medida em que fica vedada a
transferência de recursos da Administração direta.
C) permite o surgimento de um ente com estrutura administrativa distinta e com meios autônomos de provimento
de seus cargos, em especial de direção, independentes da Administração direta, com a qual mantém vínculo
apenas orçamentário.
D) trilha o caminho da desconcentração de poder, compartilhando competências, soberania, autonomia e
responsabilidades.
E) direciona sua organização administrativa com intuito de descentralização, permitindo o surgimento de um ente
com estrutura administrativa distinta, embora não se possa tratar propriamente de uma pessoa jurídica soberana e
independente.
Comentário:

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
Personalidade Jurídica Pública;
Possui regime jurídico de direito público, tendo servidores contratados pelo regime estatutário;
Exerce atividades típicas da administração direta.

www.quebrandoquestoes.com
298/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Especialização dos fins ou atividades, ou seja, a autarquia é criada, mediante um processo de


descentralização por serviço, para exercer um serviço especializado em uma determinada área, fazendo-
se assim cumprir o princípio da especificidade;
Passa a ser titular e a executar o serviço descentralizado.
Não exploram atividade econômica, foca apenas na prestação de serviços públicos.
Possui vínculo com a Administração Direta (Entidade Política que a criou), sendo sujeita ao controle ou
tutela administrativa para verificar se o objetivo da criação está sendo atendido. Não existe
hierarquia.
Possui autonomia:
* Patrimonial;
* Organizacional;
* Financeira;
Não é dotada de autonomia política.
Possui capacidade específica de atuação atribuída por lei.
Existe o controle do Tribunal de Contas sobre as autarquias, quando existe a transferência de recursos
da Administração direta.
Os bens são inalienáveis, imprescritíveis, insuscetíveis de usucapião e de direitos reais;
O pagamento dos débitos judiciais das autarquias é efetuado através de precatórios
OBS: O STF entende que empresas estatais que prestam serviço público, tendo suas atividades afins a
da Fazenda Pública, não poderão ter seus bens alienados, sendo aplicável o privilégio da
impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços e o regime de precatório.
Organização interna ocorre através de decretos emanam do poder executivo, de portarias, regimentos
ou regulamentos internos.
A prescrição das ações contra as autarquias é quinquenal;
As autarquias podem ser Federais, Estaduais ou Municipais.
Possui prerrogativas como:
* Imunidade Tributária, sendo vedada a instituição de impostos sobre o patrimônio;
* Privilégio processual;
Possui responsabilidade objetiva, respondendo pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, independente de dolo ou culpa. Caso a autarquia não tenha condições
patrimoniais e orçamentárias de indenizar a integridade dos custos, é possível a responsabilidade
subsidiária do ente político da Administração Direta.
As autarquias podem ser divididas em dois regimes:
* Comuns: as autarquias que não possuem nenhuma particularidade que as diferencie das autarquias em
geral.
* Especial: possuem características próprias, que as tornam "especiais", como uma maior autonomia
administrativa, técnica ou financeira. Além disso, tais autarquias possuem função normativa ampla, de
fiscalização e de controle. Tais prerrogativas devem estar previstas na lei de criação.
Sujeita-se ao sistema de licitações para a contratação de obras e serviços públicos;
Decreto-Lei 200/67. Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
As autarquias podem ser:
* Autarquias Assistenciais: Aquelas que auxiliam regiões ou categorias sociais menos estruturadas. Ex:
ADENE;
* Autarquias Previdenciárias: Focadas na área da previdência social. Ex: INSS;
* Autarquias Culturais: Focadas na educação e ensino;
* Autarquias Profissionais: Focadas na fiscalização de atividades profissionais. Ex: CREA, CRM, CRO.
Fonte: https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=9123 Acessado em: 20/02/2019.
Fonte: https://erosmarella.jusbrasil.com.br/artigos/322781507/autarquia-no-direito-brasileiro Acessado em: 20/02/2019.
Fonte: https://jonassudy.jusbrasil.com.br/artigos/465339048/entendendo-as-autarquias-em-regime-especial-as-agencias-executivas-e-
as-agencias-reguladoras Acessado em: 20/02/2019.

Gabarito: Letra E.
(FCC/TCM-GO/2015)
68) Determinada autarquia estadual ofereceu em garantia bens de sua titularidade, para obtenção de
financiamento em projeto de desenvolvimento regional com a participação de outras entidades da
Administração pública. Referido ato, praticado por dirigente da entidade,

www.quebrandoquestoes.com
299/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

A) não pode ser revisto pela autoridade prolatora, em face da preclusão, cabendo, contudo, a anulação pela
autoridade superior, mediante análise de conveniência e oportunidade.
B) pode ser impugnado por meio de recurso dirigido ao Chefe do Executivo, independentemente de previsão legal,
com base no princípio da hierarquia.
C) pode ser revisto, de ofício, pela Secretaria de Estado à qual se encontra vinculada a entidade autárquica, em
decorrência do princípio da supervisão.
D) comporta revisão, com base no princípio da tutela, se verificado desvio da finalidade institucional da entidade,
nos limites definidos em lei.
E) comporta controle administrativo apenas em relação ao seu mérito, sendo passível de impugnação pela via
judicial para controle das condições de legalidade.
Comentário:

Conforme Matheus Carvalho (2018, pg. 175) o Controle Finalístico realizado pela Administração Direta sobre as
entidades da Administração Indireta "também pode ser designado como vinculação ou tutela administrativa
e, ainda, no âmbito federal, pode ser utilizado como o designativo de supervisão ministerial, haja vista o fato de
que esta tutela é exercida no âmbito dos ministérios responsáveis pelo serviço que é exercido pelo ente
controlado".

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
Personalidade Jurídica Pública;
Possui regime jurídico de direito público;
Exerce atividades típicas da administração direta.
Especialização dos fins ou atividades, ou seja, a autarquia é criada, mediante um processo de
descentralização por serviço, para exercer um serviço especializado em uma determinada área, fazendo-
se assim cumprir o princípio da especificidade;
Possui vínculo com a Administração Direta (Entidade Política que a criou), sendo sujeita ao controle ou
tutela administrativa para verificar se o objetivo da criação está sendo atendido. Não existe
hierarquia.
Possui autonomia:
* Patrimonial;
* Organizacional;
* Financeira;
Não é dotada de autonomia política.
Possui capacidade específica de atuação atribuída por lei.
Existe o controle do Tribunal de Contas sobre as autarquias, quando existe a transferência de recursos
da Administração direta.
Os bens são inalienáveis, imprescritíveis, insuscetíveis de usucapião e de direitos reais;
O pagamento dos débitos judiciais das autarquias é efetuado através de precatórios
OBS: O STF entende que empresas estatais que prestam serviço público, tendo suas atividades afins a
da Fazenda Pública, não poderão ter seus bens alienados, sendo aplicável o privilégio da
impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços e o regime de precatório.
Organização interna ocorre através de decretos emanam do poder executivo, de portarias, regimentos
ou regulamentos internos.
A prescrição das ações contra as autarquias é quinquenal;
Possui prerrogativas como:
* Imunidade Tributária, sendo vedada a instituição de impostos sobre o patrimônio;
* Privilégio processual;
Possui responsabilidade objetiva, respondendo pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, independente de dolo ou culpa. Caso a autarquia não tenha condições
patrimoniais e orçamentárias de indenizar a integridade dos custos, é possível a responsabilidade
subsidiária do ente político da Administração Direta.
As autarquias podem ser divididas em dois regimes:
* Comuns: as autarquias que não possuem nenhuma particularidade que as diferencie das autarquias em
geral.
* Especial: possuem características próprias, que as tornam "especiais", como uma maior autonomia

www.quebrandoquestoes.com
300/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

administrativa, técnica ou financeira. Além disso, tais autarquias possuem função normativa ampla, de
fiscalização e de controle. Tais prerrogativas devem estar previstas na lei de criação.
Decreto-Lei 200/67. Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TJ-CE/2014)
69) As autarquias são entidades criadas pelos entes federativos para a execução atividades que requeiram
gestão administrativa e financeira descentralizada, porém, o ente federativo continuará titular do serviço,
sendo responsável, dessa forma, pelos atos praticados pela autarquia.
Comentário:

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
Personalidade Jurídica Pública;
Possui regime jurídico de direito público;
Exerce atividades típicas da administração direta.
Especialização dos fins ou atividades, ou seja, a autarquia é criada, mediante um processo de
descentralização por serviço, para exercer um serviço especializado em uma determinada área, fazendo-
se assim cumprir o princípio da especificidade;
Passa a ser titular e a executar o serviço descentralizado.
Possui vínculo com a Administração Direta (Entidade Política que a criou), sendo sujeita ao controle ou
tutela administrativa para verificar se o objetivo da criação está sendo atendido. Não existe
hierarquia.
Possui autonomia:
* Patrimonial;
* Organizacional;
* Financeira;
Não é dotada de autonomia política.
Possui capacidade específica de atuação atribuída por lei.
Existe o controle do Tribunal de Contas sobre as autarquias, quando existe a transferência de recursos
da Administração direta.
Os bens são inalienáveis, imprescritíveis, insuscetíveis de usucapião e de direitos reais;
O pagamento dos débitos judiciais das autarquias é efetuado através de precatórios
OBS: O STF entende que empresas estatais que prestam serviço público, tendo suas atividades afins a
da Fazenda Pública, não poderão ter seus bens alienados, sendo aplicável o privilégio da
impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços e o regime de precatório.
Organização interna ocorre através de decretos emanam do poder executivo, de portarias, regimentos
ou regulamentos internos.
A prescrição das ações contra as autarquias é quinquenal;
Possui prerrogativas como:
* Imunidade Tributária, sendo vedada a instituição de impostos sobre o patrimônio;
* Privilégio processual;
Possui responsabilidade objetiva, respondendo pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, independente de dolo ou culpa. Caso a autarquia não tenha condições
patrimoniais e orçamentárias de indenizar a integridade dos custos, é possível a responsabilidade
subsidiária do ente político da Administração Direta.
As autarquias podem ser divididas em dois regimes:
* Comuns: as autarquias que não possuem nenhuma particularidade que as diferencie das autarquias em
geral.
* Especial: possuem características próprias, que as tornam "especiais", como uma maior autonomia
administrativa, técnica ou financeira. Tais prerrogativas devem estar previstas na lei de criação.
Decreto-Lei 200/67. Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita

www.quebrandoquestoes.com
301/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCE-ES/2013)
70) Embora a autarquia responda objetivamente pelos prejuízos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, é admitida a responsabilidade subsidiária do ente federativo que a tenha criado.
Comentário:

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
Personalidade Jurídica Pública;
Possui regime jurídico de direito público, tendo servidores contratados pelo regime estatutário;
Exerce atividades típicas da administração direta.
Especialização dos fins ou atividades, ou seja, a autarquia é criada, mediante um processo de
descentralização por serviço, para exercer um serviço especializado em uma determinada área, fazendo-
se assim cumprir o princípio da especificidade;
Possui responsabilidade objetiva, respondendo pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, independente de dolo ou culpa. Caso a autarquia não tenha condições
patrimoniais e orçamentárias de indenizar a integridade dos custos, é possível a responsabilidade
subsidiária do ente político da Administração Direta.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCE-ES/2013)
71) A autarquia é pessoa jurídica de direito público criada por lei para o desempenho de atividade própria
do Estado, dotada de autonomia administrativa, circunstância que não afasta a relação hierárquica que a
autarquia mantém com o federativo que a tenha criado.
Comentário:

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
Personalidade Jurídica Pública;
Possui vínculo com a Administração Direta (Entidade Política que a criou), sendo sujeita ao controle ou
tutela administrativa para verificar se o objetivo da criação está sendo atendido. Não existe
hierarquia.

Gabarito: Errado.
(CESPE/FUB/2013)
72) Para a criação de autarquia, a Constituição Federal de 1988 estabelece apenas a necessidade de
edição de lei ordinária específica.
Comentário:

CF/88. Art. 37 - CF - XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste
último caso, definir as áreas de sua atuação;

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCE-RO/2013)
73) As autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são categorias de entidades
que integram a administração indireta, ainda que não prestem serviço público ou exerçam atividade
econômica de natureza empresarial.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
302/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

As Autarquias não exploram atividade econômica, exercendo apenas atividades típicas da Administração
Direta. Já as Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas podem exercer o papel de prestar serviços
públicos ou explorarem atividades econômicas.

Gabarito: Errado.
(CESPE/BACEN/2013)
74) As autarquias administrativas, entidades destinadas ao exercício de diversas atividades
administrativas, inclusive, de fiscalização, submetem-se ao regime jurídico de direito público, a exemplo
do BACEN.
Comentário:

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
As autarquias podem ser divididas em dois regimes:
* Comuns: as autarquias que não possuem nenhuma particularidade que as diferencie das autarquias em
geral.
* Especial: possuem características próprias, que as tornam "especiais", como uma maior autonomia
administrativa, técnica ou financeira. Além disso, tais autarquias possuem função normativa ampla, de
fiscalização e de controle. Tais prerrogativas devem estar previstas na lei de criação.
Decreto-Lei 200/67. Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
Fonte: https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=9123 Acessado em: 20/02/2019.
Fonte: https://erosmarella.jusbrasil.com.br/artigos/322781507/autarquia-no-direito-brasileiro Acessado em: 20/02/2019.
Fonte: https://jonassudy.jusbrasil.com.br/artigos/465339048/entendendo-as-autarquias-em-regime-especial-as-agencias-executivas-e-
as-agencias-reguladoras Acessado em: 20/02/2019.

Gabarito: Correto.
(FGV/MPE-MS/2013)
75) As autarquias que integram a Administração Pública Indireta apresentam as características listadas a
seguir, à exceção de uma. Assinale- a.
A) São pessoas jurídicas de direito público.
B) São dotadas de relativa autonomia.
C) Possuem servidores contratados sobre regime estatutário.
D) Possuem foro privilegiado na Justiça Federal.
E) São criadas por lei.
Comentário:

Caso a Autarquia seja Estadual, o Foro não será federal.

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
Personalidade Jurídica Pública;
Possui regime jurídico de direito público, tendo servidores contratados pelo regime estatutário;
Exerce atividades típicas da administração direta.
Especialização dos fins ou atividades, ou seja, a autarquia é criada, mediante um processo de
descentralização por serviço, para exercer um serviço especializado em uma determinada área, fazendo-
se assim cumprir o princípio da especificidade;
Possui vínculo com a Administração Direta (Entidade Política que a criou), sendo sujeita ao controle ou
tutela administrativa para verificar se o objetivo da criação está sendo atendido. Não existe
hierarquia.
Possui autonomia:
* Patrimonial;

www.quebrandoquestoes.com
303/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

* Organizacional;
* Financeira;
Não é dotada de autonomia política.
Possui capacidade específica de atuação atribuída por lei.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TJ-RR/2013)
76) O Conselho Administrativo de Defesa Econômica, mesmo sendo uma autarquia federal vinculada ao
Ministério da Justiça, não está sujeito ao poder hierárquico desse ministério.
Comentário:

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
Personalidade Jurídica Pública;
Possui regime jurídico de direito público, tendo servidores contratados pelo regime estatutário;
Exerce atividades típicas da administração direta.
Especialização dos fins ou atividades, ou seja, a autarquia é criada, mediante um processo de
descentralização por serviço, para exercer um serviço especializado em uma determinada área, fazendo-
se assim cumprir o princípio da especificidade;
Possui vínculo com a Administração Direta (Entidade Política que a criou), sendo sujeita ao controle ou
tutela administrativa para verificar se o objetivo da criação está sendo atendido. Não existe
hierarquia.
Possui autonomia:
* Patrimonial;
* Organizacional;
* Financeira;
Não é dotada de autonomia política.
Possui capacidade específica de atuação atribuída por lei.

Gabarito: Correto.
(CESPE/CPRM/2013)
77) A atuação das autarquias está sujeita ao irrestrito controle judicial, quanto a sua legalidade e
legitimidade, em caso de provocação por algum legitimado.
Comentário:

No caso de controle de legalidade e legitimidade, o Poder Judiciário sempre poderá atuar, desde que provocado.

Gabarito: Correto.
(CESPE/ANCINE/2012)
78) A lei de criação de uma autarquia federal deve ser de iniciativa privativa do presidente da República.
Comentário:

Questão Polêmica! É possível lei de criação de uma autarquia federal por meio de iniciativa do Poder Judiciário e
Legislativo.

Poder Executivo (lei de iniciativa do chefe do poder executivo do respectivo ente federado)
Autarquia Federal -> Presidente
Autarquia Estadual -> Governador
Autarquia Municipal -> Prefeito

Poder Legislativo e Judiciário


A iniciativa da lei respectiva será do Poder correspondente, a que estiver vinculada a entidade.

Gabarito: Correto.
(FCC/TST/2012)
79) Uma pessoa jurídica que se enquadre no conceito de autarquia

www.quebrandoquestoes.com
304/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

A) é essencialmente considerada um serviço autônomo.


B) deve necessariamente possuir um regime jurídico especial.
C) terá garantia de estabilidade de seus dirigentes.
D) subordina-se hierarquicamente a algum Ministério, ou órgão equivalente no plano dos demais entes
federativos.
E) não integra a Administração Indireta.
Comentário:

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
Personalidade Jurídica Pública;
Possui regime jurídico de direito público, tendo servidores contratados pelo regime estatutário;
Exerce atividades típicas da administração direta.
Possui vínculo com a Administração Direta (Entidade Política que a criou), sendo sujeita ao controle ou
tutela administrativa para verificar se o objetivo da criação está sendo atendido. Não existe
hierarquia.
As autarquias podem ser divididas em dois regimes:
* Comuns: as autarquias que não possuem nenhuma particularidade que as diferencie das autarquias em
geral.
* Especial: possuem características próprias, que as tornam "especiais", como uma maior autonomia
administrativa, técnica ou financeira. Além disso, tais autarquias possuem função normativa ampla, de
fiscalização e de controle. Tais prerrogativas devem estar previstas na lei de criação.
Decreto-Lei 200/67. Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TJ-CE/2012)
80) As autarquias exercem atividades tipicamente administrativas que requerem, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira sob regime de direito público, razão pela qual se
considera que elas integram a administração centralizada.
Comentário:

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por
serviço ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
Personalidade Jurídica Pública;
Possui regime jurídico de direito público, tendo servidores contratados pelo regime estatutário;
Exerce atividades típicas da administração direta.

Gabarito: Errada.
(CESPE/TRF - 2ª REGIÃO/2012)
81) Embora dotada de personalidade jurídica própria, a autarquia não dispõe de capacidade de
autoadministração, característica da pessoa política que a constituiu.
Comentário:

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
Personalidade Jurídica Pública;

www.quebrandoquestoes.com
305/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Possui regime jurídico de direito público, tendo servidores contratados pelo regime estatutário;
Exerce atividades típicas da administração direta.
Possui autonomia:
* Patrimonial;
* Organizacional;
* Financeira;
Não é dotada de autonomia política.

Gabarito: Errada.
(FCC/TCE-AP/2012)
82) Determinado dirigente de autarquia estadual passou a orientar a atuação da entidade para fins
diversos daqueles que justificaram a criação da entidade. Para a correção dessa situação, o ente
instituidor da autarquia deverá exercer o poder
A) Disciplinar.
B) Normativo.
C) Regulamentar.
D) De revisão ex oficio.
E) de tutela.
Comentário:

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
Possui vínculo com a Administração Direta (Entidade Política que a criou), sendo sujeita ao controle ou
tutela administrativa para verificar se o objetivo da criação está sendo atendido. Não existe
hierarquia.
Possui regime jurídico de direito público, tendo servidores contratados pelo regime estatutário;
Exerce atividades típicas da administração direta.
Possui autonomia:
* Patrimonial;
* Organizacional;
* Financeira;
Não é dotada de autonomia política.

Gabarito: Letra E.
(FCC/TRE-AP/2011)
83) As autarquias desempenham suas atividades sem subordinação hierárquica, no entanto, estão sujeitas
a controle administrativo, indispensável para as- segurar que elas não se desviem de seus fins
institucionais.
Comentário:

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
Possui vínculo com a Administração Direta (Entidade Política que a criou), sendo sujeita ao controle ou
tutela administrativa para verificar se o objetivo da criação está sendo atendido. Não existe
hierarquia.
Possui regime jurídico de direito público, tendo servidores contratados pelo regime estatutário;
Exerce atividades típicas da administração direta.
Possui autonomia:
* Patrimonial;
* Organizacional;
* Financeira;
Não é dotada de autonomia política.

www.quebrandoquestoes.com
306/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Gabarito: Correto.
(CESPE/IPAJM/2006)
84) A criação de autarquias, tais como o IPAJM, deve ser necessariamente autorizada por lei específica.
Comentário:

CF/Art. 37. XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso,
definir as áreas de sua atuação;

Criadas por Lei Específica Autorizadas por Lei Específica


Fundações Públicas, Empresas Públicas e
Autarquias
Sociedades de Economia Mista

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
Possui vínculo com a Administração Direta (Entidade Política que a criou), sendo sujeita ao controle ou
tutela administrativa para verificar se o objetivo da criação está sendo atendido. Não existe
hierarquia.
Possui regime jurídico de direito público, tendo servidores contratados pelo regime estatutário;
Exerce atividades típicas da administração direta.
Possui autonomia:
* Patrimonial;
* Organizacional;
* Financeira;
Não é dotada de autonomia política.

Gabarito: Errado.
(FGV/SEAD-AP/2010)
85) As autarquias quanto ao nível federativo podem ser federais, estaduais, distritais e municipais e
quanto ao objeto podem classificar-se, entre outras, em culturais, corporativas e previdenciárias.
Comentário:

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Criada e Extinta por Lei específica;
As autarquias podem ser Federais, Estaduais ou Municipais.
Decreto-Lei 200/67. Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
As autarquias podem ser:
* Autarquias Assistenciais: Aquelas que auxiliam regiões ou categorias sociais menos estruturadas. Ex:
ADENE;
* Autarquias Previdenciárias: Focadas na área da previdência social. Ex: INSS;
* Autarquias Culturais: Focadas na educação e ensino;
* Autarquias Profissionais: Focadas na fiscalização de atividades profissionais. Ex: CREA, CRM, CRO.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/DETRAN-SP/2013)
86) As autarquias possuem determinados privilégios que lhes são conferidos pelo direito administrativo,
sendo dois exemplos os seguintes:
A) imunidade tributária em relação aos impostos e taxas e processo especial de execução.
B) prescrição quinquenal das suas dívidas e dispensa genérica de licitação na contratação de obras e serviços.

www.quebrandoquestoes.com
307/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

C) exigência de sua criação por meio de lei e impossibilidade de sua responsabilização objetiva por danos
causados a terceiros.
D) responsabilidade subjetiva por danos causados por seus agentes e sujeição ao procedimento licitatório.
E) juízo privativo quando demandadas judicialmente e impenhorabilidade dos seus bens.
Comentário:

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Possui autonomia:
* Patrimonial;
* Organizacional;
* Financeira;
Não é dotada de autonomia política.
Possui capacidade específica de atuação atribuída por lei.
Existe o controle do Tribunal de Contas sobre as autarquias, quando existe a transferência de recursos
da Administração direta.
Os bens são inalienáveis, imprescritíveis, insuscetíveis de usucapião e de direitos reais;
O pagamento dos débitos judiciais das autarquias é efetuado através de precatórios
OBS: O STF entende que empresas estatais que prestam serviço público, tendo suas atividades afins a
da Fazenda Pública, não poderão ter seus bens alienados, sendo aplicável o privilégio da
impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços e o regime de precatório.
Organização interna ocorre através de decretos emanam do poder executivo, de portarias, regimentos
ou regulamentos internos.
A prescrição das ações contra as autarquias é quinquenal;
Possui prerrogativas como:
* Imunidade Tributária, sendo vedada a instituição de impostos sobre o patrimônio;
* Privilégio processual;
Possui responsabilidade objetiva, respondendo pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, independente de dolo ou culpa. Caso a autarquia não tenha condições
patrimoniais e orçamentárias de indenizar a integridade dos custos, é possível a responsabilidade
subsidiária do ente político da Administração Direta.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
87) Lei não pode criar autarquia cujo objeto seja a prestação de apoio geral a projetos de Estado, ainda
que o objetivo seja prestar apoio a vários pequenos programas de governo da União ligados a diversas
áreas, tendo em vista a falta de precisão do objeto de sua atuação.
Comentário:

A Autarquia deve ser criada por lei específica com a finalidade de executar uma atividade específica e não geral.

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Especialização dos fins ou atividades, ou seja, a autarquia é criada, mediante um processo de
descentralização por serviço, para exercer um serviço especializado em uma determinada área, fazendo-
se assim cumprir o princípio da especificidade;
Passa a ser titular e a executar o serviço descentralizado.
Não exploram atividade econômica, foca apenas na prestação de serviços públicos.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/PGM - SP/2014)
88) As universidades públicas devem prestar contas à Administração Pública à qual está vinculada sobre
o destino de seus recursos orçamentários.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
308/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

As Universidades públicas prestam contas ao Tribunal de Contas e não à Administração Pública à qual estão
vinculadas.

Autarquia
Autós (Próprio) + Arquia (Comando, governo, direção)
Entidade integrante da Administração Indireta criada por meio da descentralização administrativa por serviço
ou outorga.
Possui autonomia:
* Patrimonial;
* Organizacional;
* Financeira;
Não é dotada de autonomia política.
Possui capacidade específica de atuação atribuída por lei.
Existe o controle do Tribunal de Contas sobre as autarquias, quando existe a transferência de recursos
da Administração direta.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/PGM - SP/2014)
89) As autarquias especiais corporativas, como os conselhos de fiscalização profissional, não necessitam
contratar mediante concurso público.
Comentário:

Todas as Autarquias estão sujeitas a contratação mediante concurso público, inclusiva as autarquias especiais.

TCU/Súmula 277
Por força do inciso II do art. 37 da Constituição Federal, a admissão de pessoal nos conselhos de
fiscalização profissional, desde a publicação no Diário de Justiça de 18/5/2001 do acórdão proferido pelo
STF no mandado de segurança 21.797-9, deve ser precedida de concurso público, ainda que realizado
de forma simplificada, desde que haja observância dos princípios constitucionais pertinentes.

Gabarito: Errado.
(FCC/TCE-AM/2013)
90) Uma autarquia precisa contratar engenheiros para reforçar seus quadros, em razão do sensível
aumento da demanda experimentada pelo programa de duplicação de rodovias. Para tanto,
A) pode contratar empregados celetistas, observado o que dispuser a lei que cria o ente, sujeitando-se à regra do
concurso público.
B) pode realizar contratação direta de empregados públicos, porque não se aplica às autarquias a regra
constitucional do concurso público.
C) deve contratar funcionários públicos estatutários, mediante a realização de concurso público, não podendo ser
promovida a contratação de empregados públicos.
D) pode contratar empregados estatutários, prescindindo da realização de concurso público caso haja expressa
previsão na lei que cria o ente.
E) deve contratar servidores públicos celetistas, somente conferindo estabilidade e vínculo estatutário àqueles
contratados mediante concurso público de provas e títulos.
Comentário:

“Em regra, os agentes públicos pertencentes às autarquias ocupam cargos públicos, compondo a categoria
dos servidores públicos estatutários. A contratação celetista é excepcional.”

Fonte: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 9ª. Ed. Saraiva Jur. P. 200.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TJ-CE/2014)
91) As autarquias caracterizam-se por serem dotações patrimoniais criadas por lei, sujeitas a controle ou
tutela, com personalidade jurídica pública e capacidade de autoadministração.
Comentário:

A expressão “dotações patrimoniais ou orçamentárias” refere-se ao conceito de fundação pública, e não


autarquia.

www.quebrandoquestoes.com
309/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Patrimônio Personalizado = Fundações Públicas.

Serviço Personalizado = Autarquias.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TCE-PR/2016)
92) Poderá o Estado instituir fundações públicas quando pretender intervir no domínio econômico.
Comentário:

As entidades da Administração Pública Indireta que podem intervir no domínio econômico são as: Empresas
Públicas e Sociedades de Economia Mista.

Fundações Públicas
Decreto-Lei nº 200/67 Art. 5º, IV "Fundação pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento
de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento
custeado por recursos da União e de outras fontes".
Tem a finalidade de focar em atividades voltadas ao interesse coletivo no âmbito do ensino, educação,
pesquisa e atividades culturais, além de assistência social e médica.
Conforme Di Pietro, os dispositivos constitucionais que se referem às fundações são aplicáveis ao
gênero, independentemente da personalidade jurídica ser pública ou privada.
De acordo com Di Pietro, pode-se definir a fundação instituída pelo poder público como o patrimônio, total
ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou privado, e destinado,
por lei, ao desempenho de atividades de Estado na ordem social, com capacidade de auto-administração
e mediante controle da Administração Pública nos limites da lei.
STF/ADI 191-RS
A distinção entre fundações públicas e privadas decorre da forma como foram criadas, da opção legal
pelo regime jurídico a que se submetem, da titularidade de poderes e também da natureza dos serviços
por elas prestados.
Natureza Jurídica das Fundações para os Doutrinadores
Celso A. Bandeira de Melo: Considera as Fundações Públicas de direito público.
Di Pietro, Diógenes Gasparini, Miguel Reale, Cretella Jr.: Consideram que as Fundações Públicas podem
ter natureza jurídica de direito público ou privado. (Corrente Majoritária);
Hely Lopes Meireles e Marçal Justen Filho: Consideram as Fundações como direito privado.
Di Pietro¹
Quando o Estado institui pessoa jurídica sob a forma de fundação, ele pode atribuir a ela regime jurídico
administrativo, com todas as prerrogativas e sujeições que lhe são próprias (Direito Público), ou
subordiná-la ao Código Civil (Direito Privado), neste último caso, com derrogações por normas de direito
público. Em um e outro caso se enquadram na noção categorial do instituto da fundação, como patrimônio
personalizado para a consecução de fins que ultrapassam o âmbito da própria entidade.
Carvalho Filho
Por esse entendimento, as fundações de direito público são caracterizadas como verdadeiras
autarquias, razão por que são denominadas, algumas vezes, de fundações autárquicas ou autarquias
fundacionais. Seriam elas um espécie do gênero autarquias.
Hely Lopes Meirelles²
As fundações prestam-se, principalmente, à realização de atividades não lucrativas e atípicas do Poder
Público, mas de interesse coletivo, como a educação, cultura, pesquisa, sempre merecedoras do
amparo estatal.
CF/88. Art. 37. XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste
último caso, definir as áreas de sua atuação;
Sujeitam-se à responsabilidade civil na modalidade objetiva.
Fonte: https://jus.com.br/artigos/14069/fundacao-publica-personalidade-juridica-de-direito-publico-ou-privado Acessado em: 01/03/2019.
Fonte¹: DI PIETRO. Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2002. P. 372 e 373.
Fonte²: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo, Malheiros Editores, 2009. P. 352.

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado

www.quebrandoquestoes.com
310/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Autorizadas por lei com os atos constitutivos


Criação e
Criadas por Lei inscritos no Registro Civil das Pessoas
Extinção
Jurídicas.
Atividade focada no interesse da Atividade focada no interesse da
Objeto
coletividade, sem fins lucrativos. coletividade, sem fins lucrativos.
Regime Jurídico Direito Público Direito Privado
Prerrogativas Mesmas das Autarquias Obedecem ao Direito Civil
Bens privados, porém, os bens empregados
Patrimônio Bens Públicos na prestação de serviços públicos possuem
prerrogativa de bens públicos
Regime Jurídico Único ou celetista – Existe
Pessoal Regime Jurídico Único
divergência doutrinária
MP Federal, independentemente da sede MP dos Estados ou MPDFT, de acordo com
Controle do MP
(Fundações Públicas Federais) a sede (Fundações Públicas ou Privadas)
Para a Doutrina: Justiça Estadual (Se for de
Direito Privado); Para Jurisprudência:
Foro Judicial Igual às Autarquias
Justiça Federal (Se for de Direito Privado
Federal)

Gabarito: Errado.
(VUNESP/IPSMI/2016)
93) As fundações públicas de direito privado, assim como as autarquias, são criadas por lei.
Comentário:

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos constitutivos
Criação e
Criadas por Lei inscritos no Registro Civil das Pessoas
Extinção
Jurídicas.
Atividade focada no interesse da Atividade focada no interesse da
Objeto
coletividade, sem fins lucrativos. coletividade, sem fins lucrativos.
Regime Jurídico Direito Público Direito Privado
Prerrogativas Mesmas das Autarquias Obedecem ao Direito Civil
Bens privados, porém, os bens empregados
Patrimônio Bens Públicos na prestação de serviços públicos possuem
prerrogativa de bens públicos
Regime Jurídico Único ou celetista – Existe
Pessoal Regime Jurídico Único
divergência doutrinária
MP Federal, independentemente da sede MP dos Estados ou MPDFT, de acordo com
Controle do MP
(Fundações Públicas Federais) a sede (Fundações Públicas ou Privadas)
Para a Doutrina: Justiça Estadual (Se for de
Direito Privado); Para Jurisprudência:
Foro Judicial Igual às Autarquias
Justiça Federal (Se for de Direito Privado
Federal)

Gabarito: Errado.
(CESPE/SERPRO/2013)
94) A criação das fundações dotadas de personalidade de direito público ocorre mediante inscrição de
seus atos constitutivos no registro civil das pessoas jurídicas, após a edição de lei autorizadora.
Comentário:

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos
Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.
Atividade focada no interesse da Atividade focada no interesse da
Objeto
coletividade, sem fins lucrativos. coletividade, sem fins lucrativos.
Regime Jurídico Direito Público Direito Privado
Prerrogativas Mesmas das Autarquias Obedecem ao Direito Civil

www.quebrandoquestoes.com
311/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Bens privados, porém, os bens empregados


Patrimônio Bens Públicos na prestação de serviços públicos possuem
prerrogativa de bens públicos
Regime Jurídico Único ou celetista – Existe
Pessoal Regime Jurídico Único
divergência doutrinária
MP Federal, independentemente da sede MP dos Estados ou MPDFT, de acordo com
Controle do MP
(Fundações Públicas Federais) a sede (Fundações Públicas ou Privadas)
Para a Doutrina: Justiça Estadual (Se for de
Direito Privado); Para Jurisprudência:
Foro Judicial Igual às Autarquias
Justiça Federal (Se for de Direito Privado
Federal)

Gabarito: Errado.
(CESPE/MPOG/2015)
95) As fundações governamentais de direito público, embora não tenham de ser criadas por leis
específicas, devem ser instituídas, após autorização legal, por meio do registro de seus respectivos atos
constitutivos no registro civil de pessoas jurídicas.
Comentário:

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos
Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.
Atividade focada no interesse da Atividade focada no interesse da
Objeto
coletividade, sem fins lucrativos. coletividade, sem fins lucrativos.
Regime Jurídico Direito Público Direito Privado
Prerrogativas Mesmas das Autarquias Obedecem ao Direito Civil
Bens privados, porém, os bens empregados
Patrimônio Bens Públicos na prestação de serviços públicos possuem
prerrogativa de bens públicos
Regime Jurídico Único ou celetista – Existe
Pessoal Regime Jurídico Único
divergência doutrinária
MP Federal, independentemente da sede MP dos Estados ou MPDFT, de acordo com
Controle do MP
(Fundações Públicas Federais) a sede (Fundações Públicas ou Privadas)
Para a Doutrina: Justiça Estadual (Se for de
Direito Privado); Para Jurisprudência:
Foro Judicial Igual às Autarquias
Justiça Federal (Se for de Direito Privado
Federal)

Gabarito: Errado.
(CESPE/FUB/2015)
96) As fundações públicas, tanto as de direito público quanto as de direito privado, são necessariamente
criadas por lei, devendo estar o patrimônio delas vinculado a um fim específico.
Comentário:

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos
Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.
Atividade focada no interesse da Atividade focada no interesse da
Objeto
coletividade, sem fins lucrativos. coletividade, sem fins lucrativos.
Regime Jurídico Direito Público Direito Privado
Prerrogativas Mesmas das Autarquias Obedecem ao Direito Civil
Bens privados, porém, os bens empregados
Patrimônio Bens Públicos na prestação de serviços públicos possuem
prerrogativa de bens públicos
Regime Jurídico Único ou celetista – Existe
Pessoal Regime Jurídico Único
divergência doutrinária

www.quebrandoquestoes.com
312/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

MP Federal, independentemente da sede MP dos Estados ou MPDFT, de acordo com


Controle do MP
(Fundações Públicas Federais) a sede (Fundações Públicas ou Privadas)
Para a Doutrina: Justiça Estadual (Se for de
Direito Privado); Para Jurisprudência:
Foro Judicial Igual às Autarquias
Justiça Federal (Se for de Direito Privado
Federal)

Gabarito: Errado.
(CESPE/STF/2013)
97) A fundação pública de direito privado tem sua instituição autorizada por lei específica, cabendo a lei
complementar definir as áreas de sua atuação.
Comentário:

CF/88. Art. 37. XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos
Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.
Atividade focada no interesse da Atividade focada no interesse da
Objeto
coletividade, sem fins lucrativos. coletividade, sem fins lucrativos.
Regime Jurídico Direito Público Direito Privado
Prerrogativas Mesmas das Autarquias Obedecem ao Direito Civil
Bens privados, porém, os bens empregados
Patrimônio Bens Públicos na prestação de serviços públicos possuem
prerrogativa de bens públicos
Regime Jurídico Único ou celetista – Existe
Pessoal Regime Jurídico Único
divergência doutrinária
MP Federal, independentemente da sede MP dos Estados ou MPDFT, de acordo com
Controle do MP
(Fundações Públicas Federais) a sede (Fundações Públicas ou Privadas)
Para a Doutrina: Justiça Estadual (Se for de
Direito Privado); Para Jurisprudência:
Foro Judicial Igual às Autarquias
Justiça Federal (Se for de Direito Privado
Federal)

Gabarito: Correto.
(CESPE/STF/2013)
98) As fundações de direito público somente podem ser criadas por lei, pois essa é a regra para o
surgimento de pessoas jurídicas de direito público.
Comentário:

CF/88. Art. 37. XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos
Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.
Atividade focada no interesse da Atividade focada no interesse da
Objeto
coletividade, sem fins lucrativos. coletividade, sem fins lucrativos.
Regime Jurídico Direito Público Direito Privado
Prerrogativas Mesmas das Autarquias Obedecem ao Direito Civil
Bens privados, porém, os bens empregados
Patrimônio Bens Públicos na prestação de serviços públicos possuem
prerrogativa de bens públicos

www.quebrandoquestoes.com
313/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Regime Jurídico Único ou celetista – Existe


Pessoal Regime Jurídico Único
divergência doutrinária
MP Federal, independentemente da sede MP dos Estados ou MPDFT, de acordo com
Controle do MP
(Fundações Públicas Federais) a sede (Fundações Públicas ou Privadas)
Para a Doutrina: Justiça Estadual (Se for de
Direito Privado); Para Jurisprudência:
Foro Judicial Igual às Autarquias
Justiça Federal (Se for de Direito Privado
Federal)

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPU/2013)
99) As fundações instituídas pelo poder público, criadas mediante lei específica, gozam de autonomia
administrativa, não estando sujeitas ao controle administrativo da administração direta.
Comentário:

Tanto as Fundações públicas de direito público ou privado se submetem ao controle administrativo da


administração direta.

Fundações Públicas
Decreto-Lei nº 200/67 Art. 5º, IV "Fundação pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento
de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento
custeado por recursos da União e de outras fontes".
Tem a finalidade de focar em atividades voltadas ao interesse coletivo no âmbito do ensino, educação,
pesquisa e atividades culturais, além de assistência social e médica.
Conforme Di Pietro, os dispositivos constitucionais que se referem às fundações são aplicáveis ao
gênero, independentemente da personalidade jurídica ser pública ou privada.
De acordo com Di Pietro, pode-se definir a fundação instituída pelo poder público como o patrimônio, total
ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou privado, e destinado,
por lei, ao desempenho de atividades de Estado na ordem social, com capacidade de auto-administração
e mediante controle da Administração Pública nos limites da lei.
STF/ADI 191-RS
A distinção entre fundações públicas e privadas decorre da forma como foram criadas, da opção legal
pelo regime jurídico a que se submetem, da titularidade de poderes e também da natureza dos serviços
por elas prestados.
Natureza Jurídica das Fundações para os Doutrinadores
Celso A. Bandeira de Melo: Considera as Fundações Públicas de direito público.
Di Pietro, Diógenes Gasparini, Miguel Reale, Cretella Jr.: Consideram que as Fundações Públicas podem
ter natureza jurídica de direito público ou privado. (Corrente Majoritária);
Hely Lopes Meireles e Marçal Justen Filho: Consideram as Fundações como direito privado.
Di Pietro¹
Quando o Estado institui pessoa jurídica sob a forma de fundação, ele pode atribuir a ela regime jurídico
administrativo, com todas as prerrogativas e sujeições que lhe são próprias (Direito Público), ou
subordiná-la ao Código Civil (Direito Privado), neste último caso, com derrogações por normas de direito
público. Em um e outro caso se enquadram na noção categorial do instituto da fundação, como patrimônio
personalizado para a consecução de fins que ultrapassam o âmbito da própria entidade.
Carvalho Filho
Por esse entendimento, as fundações de direito público são caracterizadas como verdadeiras
autarquias, razão por que são denominadas, algumas vezes, de fundações autárquicas ou autarquias
fundacionais. Seriam elas um espécie do gênero autarquias.
Hely Lopes Meirelles²
As fundações prestam-se, principalmente, à realização de atividades não lucrativas e atípicas do Poder
Público, mas de interesse coletivo, como a educação, cultura, pesquisa, sempre merecedoras do
amparo estatal.
CF/88. Art. 37. XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste
último caso, definir as áreas de sua atuação;
Sujeitam-se à responsabilidade civil na modalidade objetiva.
Fonte: https://jus.com.br/artigos/14069/fundacao-publica-personalidade-juridica-de-direito-publico-ou-privado Acessado em: 01/03/2019.

www.quebrandoquestoes.com
314/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Fonte¹: DI PIETRO. Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2002. P. 372 e 373.
Fonte²: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo, Malheiros Editores, 2009. P. 352.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ANTT/2013)
100) As fundações públicas podem ser instituídas com personalidade jurídica de direito público ou
privado; a criação das de direito público depende diretamente de lei específica e a das de direito privado,
de ato próprio do Poder Executivo, autorizado por lei.
Comentário:

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos
Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.
Atividade focada no interesse da Atividade focada no interesse da
Objeto
coletividade, sem fins lucrativos. coletividade, sem fins lucrativos.
Regime Jurídico Direito Público Direito Privado
Prerrogativas Mesmas das Autarquias Obedecem ao Direito Civil
Bens privados, porém, os bens empregados
Patrimônio Bens Públicos na prestação de serviços públicos possuem
prerrogativa de bens públicos
Regime Jurídico Único ou celetista – Existe
Pessoal Regime Jurídico Único
divergência doutrinária
MP Federal, independentemente da sede MP dos Estados ou MPDFT, de acordo com
Controle do MP
(Fundações Públicas Federais) a sede (Fundações Públicas ou Privadas)
Para a Doutrina: Justiça Estadual (Se for de
Direito Privado); Para Jurisprudência:
Foro Judicial Igual às Autarquias
Justiça Federal (Se for de Direito Privado
Federal)

Gabarito: Correto.
(CESPE/ANTT/2013)
101) As fundações públicas destinam-se à realização de atividades não lucrativas e atípicas do poder
público, porém de interesse coletivo.
Comentário:

Hely Lopes Meirelles


As fundações prestam-se, principalmente, à realização de atividades não lucrativas e atípicas do Poder
Público, mas de interesse coletivo, como a educação, cultura, pesquisa, sempre merecedoras do
amparo estatal.

Gabarito: Correto.
(CESPE/ANTT/2013)
102) Para a criação de uma fundação de direito público, é indispensável a inscrição de seus atos
constitutivos no registro civil das pessoas jurídicas.
Comentário:

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos
Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.

Gabarito: Errado.
(FCC/DPE-AM/2013)
103) Mediante iniciativa do Governador, o Estado do Amazonas aprova lei, cujos artigos iniciais estão
assim redigidos:

www.quebrandoquestoes.com
315/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

“Artigo 1o - Fica o Poder Executivo autorizado a instituir, por escritura pública, sob a denominação de (...),
uma (...) que se regerá por esta lei, pelas normas civis, por seu estatuto e com as finalidades
discriminadas no artigo 2o .
§ 1o - A .... será uma entidade civil, sem fins lucrativos, com prazo de duração indeterminado e adquirirá
personalidade jurídica a partir da inscrição, no Registro competente, do seu ato constitutivo, com o qual
serão apresentados o Estatuto e o respectivo decreto de aprovação”.

Diante do texto legislativo acima, pode-se concluir que a entidade a ser criada será uma
A) empresa pública.
B) autarquia.
C) fundação de direito privado.
D) sociedade de economia mista.
E) associação pública.
Comentário:

Fundações Públicas
Decreto-Lei nº 200/67 Art. 5º, IV "Fundação pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento
de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento
custeado por recursos da União e de outras fontes".

Gabarito: Letra C.
(CESPE/PRF/2012)
104) Para a criação de uma fundação de direito público, é indispensável a inscrição de seus atos
constitutivos no registro civil das pessoas jurídicas.
Comentário:

Fundações Públicas
Decreto-Lei nº 200/67 Art. 5º, IV "Fundação pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento
de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento
custeado por recursos da União e de outras fontes".

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCU/2012)
105) Não se admite a criação de fundações públicas para a exploração de atividade econômica.
Comentário:

Fundações Públicas
Decreto-Lei nº 200/67 Art. 5º, IV "Fundação pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento
de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento
custeado por recursos da União e de outras fontes".

Gabarito: Correto.
(CESPE/PC-CE/2012)
106) A instituição de fundação pública deve ser autorizada por lei ordinária específica, ao passo que a
definição de sua área de atuação deve ser feita por lei complementar.
Comentário:

A banca considerou a resposta “correta”, sem levar em conta a distinção entre público e privado.

CF/88. Art. 37. XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;

www.quebrandoquestoes.com
316/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Fundações Públicas
Decreto-Lei nº 200/67 Art. 5º, IV "Fundação pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento
de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento
custeado por recursos da União e de outras fontes".

Gabarito: Correto.
(CESPE/FUB/2009)
107) Cabe ao Ministério Público Federal o acompanhamento e controle de legalidade da administração
pública sobre as fundações públicas federais.
Comentário:

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos
Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.
Atividade focada no interesse da Atividade focada no interesse da
Objeto
coletividade, sem fins lucrativos. coletividade, sem fins lucrativos.
Regime Jurídico Direito Público Direito Privado
Prerrogativas Mesmas das Autarquias Obedecem ao Direito Civil
Bens privados, porém, os bens empregados
Patrimônio Bens Públicos na prestação de serviços públicos possuem
prerrogativa de bens públicos
Regime Jurídico Único ou celetista – Existe
Pessoal Regime Jurídico Único
divergência doutrinária
MP Federal, independentemente da sede MP dos Estados ou MPDFT, de acordo com
Controle do MP
(Fundações Públicas Federais) a sede (Fundações Públicas ou Privadas)
Para a Doutrina: Justiça Estadual (Se for de
Direito Privado); Para Jurisprudência:
Foro Judicial Igual às Autarquias
Justiça Federal (Se for de Direito Privado
Federal)

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCU/2008)
108) A criação de fundação pública se dá por meio de lei específica, cabendo a lei complementar definir as
áreas de sua atuação.
Comentário:

CF/88. Art. 37. XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;

Fundações Públicas
Decreto-Lei nº 200/67 Art. 5º, IV "Fundação pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento
de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento
custeado por recursos da União e de outras fontes".

Gabarito: Correto.
(FCC/MPE-AP/2009)
109) É característica das fundações públicas de direito público, dentre outras:
A) Penhorabilidade dos seus bens.
B) Necessidade de inscrição dos seus atos constitutivos no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
C) Presunção de veracidade e executoriedade dos seus atos administrativos.
D) Não sujeição à Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93).
E) Extinção independente de lei.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
317/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos
Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.
Atividade focada no interesse da Atividade focada no interesse da
Objeto
coletividade, sem fins lucrativos. coletividade, sem fins lucrativos.
Regime Jurídico Direito Público Direito Privado
Prerrogativas Mesmas das Autarquias Obedecem ao Direito Civil
Bens privados, porém, os bens empregados
Patrimônio Bens Públicos na prestação de serviços públicos possuem
prerrogativa de bens públicos
Regime Jurídico Único ou celetista – Existe
Pessoal Regime Jurídico Único
divergência doutrinária
MP Federal, independentemente da sede MP dos Estados ou MPDFT, de acordo com
Controle do MP
(Fundações Públicas Federais) a sede (Fundações Públicas ou Privadas)
Para a Doutrina: Justiça Estadual (Se for de
Direito Privado); Para Jurisprudência:
Foro Judicial Igual às Autarquias
Justiça Federal (Se for de Direito Privado
Federal)

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TCU/2009)
110) A criação de fundações públicas, pessoas jurídicas de direito público ou privado, deve ser autorizada
por lei específica, sendo a criação efetiva dessas entidades feita na forma da lei civil, com o registro dos
seus atos constitutivos, diferentemente do que ocorre com as autarquias.
Comentário:

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos
Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.
Atividade focada no interesse da Atividade focada no interesse da
Objeto
coletividade, sem fins lucrativos. coletividade, sem fins lucrativos.
Regime Jurídico Direito Público Direito Privado
Prerrogativas Mesmas das Autarquias Obedecem ao Direito Civil
Bens privados, porém, os bens empregados
Patrimônio Bens Públicos na prestação de serviços públicos possuem
prerrogativa de bens públicos
Regime Jurídico Único ou celetista – Existe
Pessoal Regime Jurídico Único
divergência doutrinária
MP Federal, independentemente da sede MP dos Estados ou MPDFT, de acordo com
Controle do MP
(Fundações Públicas Federais) a sede (Fundações Públicas ou Privadas)
Para a Doutrina: Justiça Estadual (Se for de
Direito Privado); Para Jurisprudência:
Foro Judicial Igual às Autarquias
Justiça Federal (Se for de Direito Privado
Federal)

Gabarito: Errado.
(VUNESP/ITESP/2013)
111) Considerando o regime jurídico das fundações, é correto afirmar que
A) possuem personalidade jurídica atribuída a um patrimônio preordenado, afeto a um fim social, visando à
percepção de lucro, submetidas a um regime de direito privado.
B) podem ser instituídas pela iniciativa privada ou podem ter o poder público como seu instituidor, sempre dotadas
de autonomia administrativa.
C) podem ser instituídas pelo poder público quando este pretender intervir no domínio econômico e atuar na
mesma área de mercado em competição com o particular, mas sempre na defesa do interesse público.
D) o seu nascimento se dá com o registro do decreto que criou a fundação no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

www.quebrandoquestoes.com
318/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

E) as fundações governamentais sujeitam-se à responsabilidade civil na modalidade subjetiva, em obediência aos


princípios constitucionais da Administração Pública.
Comentário:

Letra A, B: Errada, Correta.

Fundações Públicas
Decreto-Lei nº 200/67 Art. 5º, IV "Fundação pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento
de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento
custeado por recursos da União e de outras fontes".

Letra C: Errada.

As entidades da Administração Pública Indireta que podem intervir no domínio econômico são as: Empresas
Públicas e Sociedades de Economia Mista.

Letra D: Errada.

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos
Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.

Letra E: Errada. Responsabilidade Objetiva.

CF/88. Art. 37. § 6º – As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/FUB/2016)
112) Fundações públicas são entidades da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de
direito público.
Comentário:

Em regra, as Fundações Públicas são de direito privado.

Fundações Públicas
Decreto-Lei nº 200/67 Art. 5º, IV "Fundação pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento
de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento
custeado por recursos da União e de outras fontes".

Gabarito: Errado.
(CESPE/MC/2013)
113) Fundação pública é a pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de
autoadministração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle
administrativo exercido nos limites da lei.
Comentário:

Em regra, as Fundações Públicas são de direito privado.

Fundações Públicas
Decreto-Lei nº 200/67 Art. 5º, IV "Fundação pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento

www.quebrandoquestoes.com
319/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento
custeado por recursos da União e de outras fontes".

Conforme Di Pietro, Autarquia é a pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de auto-
administração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo
exercido nos limites da lei.

De acordo com Di Pietro, pode-se definir a fundação instituída pelo poder público como o patrimônio, total ou
parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou privado, e destinado, por lei, ao
desempenho de atividades de Estado na ordem social, com capacidade de auto-administração e mediante
controle da Administração Pública nos limites da lei.

Gabarito: Errado.
(FCC/MPE-PA/2014)
114) A doutrina e a jurisprudência nacional reconhecem a existência de dois tipos de fundação
governamental: as de direito público e as de direito privado. NÃO faz parte dos traços comuns dessas
duas espécies
A) a inexigibilidade de inscrição de seus atos constitutivos no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
B) a imunidade tributária no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades
essenciais ou às delas decorrentes.
C) a vedação de acumulação de cargos e empregos públicos.
D) a submissão às normas gerais de licitação estabelecidas por lei federal.
E) o controle pelos Tribunais de Contas.
Comentário:

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos
Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.
Atividade focada no interesse da Atividade focada no interesse da
Objeto
coletividade, sem fins lucrativos. coletividade, sem fins lucrativos.
Regime Jurídico Direito Público Direito Privado
Prerrogativas Mesmas das Autarquias Obedecem ao Direito Civil
Bens privados, porém, os bens empregados
Patrimônio Bens Públicos na prestação de serviços públicos possuem
prerrogativa de bens públicos
Regime Jurídico Único ou celetista – Existe
Pessoal Regime Jurídico Único
divergência doutrinária
MP Federal, independentemente da sede MP dos Estados ou MPDFT, de acordo com
Controle do MP
(Fundações Públicas Federais) a sede (Fundações Públicas ou Privadas)
Para a Doutrina: Justiça Estadual (Se for de
Direito Privado); Para Jurisprudência:
Foro Judicial Igual às Autarquias
Justiça Federal (Se for de Direito Privado
Federal)

Gabarito: Letra A.
(CESPE/AGU/2013)
115) As fundações públicas podem exercer atividades típicas da administração, inclusive aquelas
relacionadas ao exercício do poder de polícia.
Comentário:

O Poder de polícia pode ser exercido por entidades de direito público, sendo assim, é possível uma Fundação
Pública de direito público exercer o poder de polícia.

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado

www.quebrandoquestoes.com
320/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Autorizadas por lei com os atos


Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.
Atividade focada no interesse da Atividade focada no interesse da
Objeto
coletividade, sem fins lucrativos. coletividade, sem fins lucrativos.
Regime Jurídico Direito Público Direito Privado
Prerrogativas Mesmas das Autarquias Obedecem ao Direito Civil
Bens privados, porém, os bens empregados
Patrimônio Bens Públicos na prestação de serviços públicos possuem
prerrogativa de bens públicos
Regime Jurídico Único ou celetista – Existe
Pessoal Regime Jurídico Único
divergência doutrinária
MP Federal, independentemente da sede MP dos Estados ou MPDFT, de acordo com
Controle do MP
(Fundações Públicas Federais) a sede (Fundações Públicas ou Privadas)
Para a Doutrina: Justiça Estadual (Se for de
Direito Privado); Para Jurisprudência:
Foro Judicial Igual às Autarquias
Justiça Federal (Se for de Direito Privado
Federal)

Gabarito: Correto.
(FGV/Senado Federal/2008)
116) As fundações governamentais de direito público não estão abrangidas pela prerrogativa da
imunidade tributária, relativa aos impostos sobre a renda, o patrimônio e os serviços federais, estaduais e
municipais, vinculados a suas finalidades essenciais.
Comentário:

As Fundações de Direito Público possuem as mesmas características das Autarquias, sendo assim, estão
abrangidas pela prerrogativa da imunidade tributária, relativa aos impostos sobre a renda, o patrimônio e os
serviços federais, estaduais e municipais, vinculados a suas finalidades essenciais.

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos
Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.
Atividade focada no interesse da Atividade focada no interesse da
Objeto
coletividade, sem fins lucrativos. coletividade, sem fins lucrativos.
Regime Jurídico Direito Público Direito Privado
Prerrogativas Mesmas das Autarquias Obedecem ao Direito Civil
Bens privados, porém, os bens empregados
Patrimônio Bens Públicos na prestação de serviços públicos possuem
prerrogativa de bens públicos
Regime Jurídico Único ou celetista – Existe
Pessoal Regime Jurídico Único
divergência doutrinária
MP Federal, independentemente da sede MP dos Estados ou MPDFT, de acordo com
Controle do MP
(Fundações Públicas Federais) a sede (Fundações Públicas ou Privadas)
Para a Doutrina: Justiça Estadual (Se for de
Direito Privado); Para Jurisprudência:
Foro Judicial Igual às Autarquias
Justiça Federal (Se for de Direito Privado
Federal)

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2009)
117) O direito brasileiro admite a figura da fundação de direito privado, instituída por lei, pelo poder
público. Nessa fundação, os empregados são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.
Comentário:

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado

www.quebrandoquestoes.com
321/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Autorizadas por lei com os atos


Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.
Atividade focada no interesse da Atividade focada no interesse da
Objeto
coletividade, sem fins lucrativos. coletividade, sem fins lucrativos.
Regime Jurídico Direito Público Direito Privado
Prerrogativas Mesmas das Autarquias Obedecem ao Direito Civil
Bens privados, porém, os bens empregados
Patrimônio Bens Públicos na prestação de serviços públicos possuem
prerrogativa de bens públicos
Regime Jurídico Único ou celetista – Existe
Pessoal Regime Jurídico Único
divergência doutrinária
MP Federal, independentemente da sede MP dos Estados ou MPDFT, de acordo com
Controle do MP
(Fundações Públicas Federais) a sede (Fundações Públicas ou Privadas)
Para a Doutrina: Justiça Estadual (Se for de
Direito Privado); Para Jurisprudência:
Foro Judicial Igual às Autarquias
Justiça Federal (Se for de Direito Privado
Federal)

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-PE/2017)
118) As agências executivas estão inseridas no setor estatal denominado
A) serviços não exclusivos, correspondente ao setor em que o Estado atua simultaneamente com outras
organizações públicas não estatais.
B) núcleo estratégico, setor em que as leis e as políticas públicas são definidas e em que seu cumprimento é
cobrado.
C) produção de bens e serviços para o mercado, correspondente à área de atuação das empresas estatais do
segmento produtivo.
D) atividades exclusivas, correspondente aos serviços que só o Estado pode realizar, possuindo poder de
regulamentar, de fiscalizar e de fomentar.
E) organizações sociais, correspondente às áreas que incentivam a produção não lucrativa, pela sociedade, de
bens e serviços públicos não exclusivos do Estado.
Comentário:

Questão polêmica! A alternativa correta é a Letra D, porém as características apresentadas fazem referência às
Agências Reguladoras que às agências executivas.

Agências Executivas x Agências Reguladoras


Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função regulamentar, controlar e fiscalizar os serviços, atividades e bens transferidos ao setor
privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possuem uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles de tais poderes.
Origina-se, por lei, como Agência Reguladora;
Todas as Entidades Políticas (U/E/DF/M) podem criar Agência Reguladora;
Possuem vínculo com a Administração Direta, e não subordinação;
Seus dirigentes possuem estabilidade, desfrutam de mandato conferido por lei, e somente podem ser
desligados ao término do período de investidura, por condenação judicial ou após processo
administrativo.
As decisões definitivas das agências, em regra, não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou
entidades da administração pública.
As agências reguladoras, no que se refere à concessão, permissão e autorização de serviço público,
possuem a atribuição de definir o valor da tarifa.
Estão sujeitas ao controle financeiro, contábil e orçamentário do Poder legislativo, com o auxílio do
TCU.
Possuem decisão colegiada, sendo os membros nomeados pelo Chefe do Executivo, com aprovação do

www.quebrandoquestoes.com
322/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

legislativo;
Lei 9.986/00. Art. 8º Os membros do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada ficam impedidos de
exercer atividade ou de prestar qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência, por período
de 6 meses, contados da exoneração ou do término de seu mandato, assegurada a remuneração
compensatória.
Cada agência tem especialização em relação à sua atribuição técnica;
Ex: Anvisa; ANS; ANCINE; ANEEL; ANTT; ANAC; ANTAC.
Agências Executivas
Não possuem como objetivo principal regulamentar, controlar e fiscalizar, mas sim de executar as
atividades administrativas.
São pessoas jurídicas de direito público (Autarquias ou Fundações Públicas), que são qualificadas por
Decreto do Chefe do Poder Executivo;
Objetivo: Otimizar recursos, reduzir custos e aperfeiçoar a prestação de serviços públicos;
Exigência para se tornar uma Agência Executiva:
* Celebrar um contrato de gestão com o Ministério Supervisor;

* Possuir um plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional;


OBS: O contrato de gestão é considerado uma das formas concretas de atuação do princípio
constitucional da eficiência, pois garante uma maior autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos
órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta.
CF/88. Art. 37. § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o
órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I - o prazo de duração do contrato;

II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos


dirigentes;

III - a remuneração do pessoal.


OBS: A desqualificação da Agência Executiva é feita por meio de Decreto, por iniciativa do Ministério
Supervisor.
OBS: A autarquia não nasce já sendo uma Agência Executiva.
OBS: A qualificação como Agência Executiva não altera a natureza da entidade, continuando com as
mesmas atribuições de sua criação.
Podem ser criadas por todas as entidades políticas (U/E/DF/M);
Ex: INMETRO, o CADE, o IBAMA e o INPI.
Fonte: https://renatavalera.wordpress.com/2015/07/13/agencias-reguladoras-e-executivas/#_ftnref1 Acessado em: 08/03/2019.
Fonte: https://marianahemprich.jusbrasil.com.br/artigos/139254569/diferenciacao-entre-agencias-executivas-e-agencias-reguladoras
08/03/2019.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/2016)
119) Os conselhos profissionais são considerados autarquias profissionais ou corporativas.
Comentário:

Conselhos Profissionais
São pessoas jurídicas de direito público (autarquias), exceto OAB;
Prestam contas ao TCU;
Gerem os recursos recebidos de forma adequada e proporcional, zelando sempre pela eficiência e
economicidade;
Existindo excesso ou desvio de poder, é possível a anulação (judicial ou extrajudicial) do ato
administrativo;
É possível sua condenação por danos morais e materiais, na existência de atos lesivos, existindo ainda a
possibilidade de ação regressiva contra seus agentes.
Fonte: https://franciscocamargosouza.jusbrasil.com.br/artigos/365809114/a-natureza-juridica-dos-conselhos-de-fiscalizacao-
profissional-a-prestacao-de-contas-ao-tcu-e-o-desvio-de-poder Acessado em: 12/03/2019.

STF/ADI 1.717
Os conselhos de fiscalização profissional têm natureza jurídica de autarquias, consoante decidido no

www.quebrandoquestoes.com
323/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

MS 22.643, ocasião na qual restou consignado que:

(i) estas entidades são criadas por lei, tendo personalidade jurídica de direito público com autonomia
administrativa e financeira;

(ii) exercem a atividade de fiscalização de exercício profissional que, como decorre do disposto nos
artigos 5º, XIII, 21, XXIV, é atividade tipicamente pública;

(iii) têm o dever de prestar contas ao Tribunal de Contas da União (art. 71, II, CRFB/88).

2. Os conselhos de fiscalização profissional, posto autarquias criadas por lei e ostentando personalidade
jurídica de direito público, exercendo atividade tipicamente pública, qual seja, a fiscalização do exercício
profissional, submetem-se às regras encartadas no artigo 37, inciso II, da CRFB/88, quando da contratação
de servidores. Precedente: RE 539.224, 1ª Turma Rel. Min. Luiz Fux, DJe.- 18/06/2012.
3. A fiscalização das profissões, por se tratar de uma atividade típica de Estado, que abrange o poder de
polícia, de tributar e de punir, não pode ser delegada (ADI 1.717), excetuando-se a Ordem dos
Advogados do Brasil (ADI 3.026).

Gabarito: Correto.
(VUNESP/CRO-SP/2015)
120) Considere a seguinte situação hipotética. Cidadão ingressa com ação popular em face do Conselho
Regional de Odontologia de São Paulo, proposta com o objetivo de que seja declarada a ilegalidade e a
lesividade ao patrimônio público consubstanciadas no fato de o Conselho manter em seu quadro
funcionário com mais de 70 anos, que foi contratado há 12 (doze) anos, sem observância da regra do
concurso público. A respeito, é correto afirmar que o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo
constitui autarquia federal e, como tal, deve se submeter às regras de direito público, razão pela qual a
ação popular deve ser julgada procedente, afastando-se o funcionário e promovendo-se o devido
concurso público para quaisquer admissões de funcionários que se façam necessárias.
Comentário:

Conselhos Profissionais
São pessoas jurídicas de direito público (autarquias), exceto OAB;
Prestam contas ao TCU;
Gerem os recursos recebidos de forma adequada e proporcional, zelando sempre pela eficiência e
economicidade;
Existindo excesso ou desvio de poder, é possível a anulação (judicial ou extrajudicial) do ato
administrativo;
É possível sua condenação por danos morais e materiais, na existência de atos lesivos, existindo ainda a
possibilidade de ação regressiva contra seus agentes.
Fonte: https://franciscocamargosouza.jusbrasil.com.br/artigos/365809114/a-natureza-juridica-dos-conselhos-de-fiscalizacao-
profissional-a-prestacao-de-contas-ao-tcu-e-o-desvio-de-poder Acessado em: 12/03/2019.

STF/ADI 1.717
Os conselhos de fiscalização profissional têm natureza jurídica de autarquias, consoante decidido no
MS 22.643, ocasião na qual restou consignado que:

(i) estas entidades são criadas por lei, tendo personalidade jurídica de direito público com autonomia
administrativa e financeira;

(ii) exercem a atividade de fiscalização de exercício profissional que, como decorre do disposto nos
artigos 5º, XIII, 21, XXIV, é atividade tipicamente pública;

(iii) têm o dever de prestar contas ao Tribunal de Contas da União (art. 71, II, CRFB/88).

2. Os conselhos de fiscalização profissional, posto autarquias criadas por lei e ostentando personalidade
jurídica de direito público, exercendo atividade tipicamente pública, qual seja, a fiscalização do exercício
profissional, submetem-se às regras encartadas no artigo 37, inciso II, da CRFB/88, quando da contratação
de servidores. Precedente: RE 539.224, 1ª Turma Rel. Min. Luiz Fux, DJe.- 18/06/2012. 3. A fiscalização das
profissões, por se tratar de uma atividade típica de Estado, que abrange o poder de polícia, de tributar e
de punir, não pode ser delegada (ADI 1.717), excetuando-se a Ordem dos Advogados do Brasil (ADI

www.quebrandoquestoes.com
324/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

3.026).

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCU/2015)
121) As agências reguladoras constituem instrumento de intervenção estatal direta no domínio
econômico, uma vez que impõem comportamentos definidos pela autoridade do Estado.
Comentário:

As agências reguladoras não intervêm diretamente, mas indiretamente no domínio econômico, sendo suas
principais funções: regulamentação, controle e fiscalização de serviços públicos, atividades e bens transferidos
ao setor privado.

O Estado irá intervir diretamente de forma excepcional, com a criação das empresas públicas e sociedades de
economia mista, quando necessária aos imperativos de segurança nacional e ao interesse coletivo.

CF/88. Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade
econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a
relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função regulamentar, controlar e fiscalizar os serviços, atividades e bens transferidos ao setor
privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possuem uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles de tais poderes.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-PB/2015)
122) No nível federal, a qualificação de uma autarquia como agência executiva exige edição de lei
específica de iniciativa da Presidência da República.
Comentário:

Agências Executivas
Não possuem como objetivo principal regulamentar, controlar e fiscalizar, mas sim de executar as
atividades administrativas.
São pessoas jurídicas de direito público (Autarquias ou Fundações Públicas), que são qualificadas por
Decreto do Chefe do Poder Executivo;
Objetivo: Otimizar recursos, reduzir custos e aperfeiçoar a prestação de serviços públicos;
Exigência para se tornar uma Agência Executiva:
* Celebrar um contrato de gestão com o Ministério Supervisor;

* Possuir um plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional;

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-PB/2015)
123) De acordo com a jurisprudência do STJ, regras impostas por uma agência reguladora, mediante a
edição de atos normativos secundários, em prol da população, não têm natureza impositiva com relação
às demais entidades atuantes no setor regulado.
Comentário:

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função regulamentar, controlar e fiscalizar os serviços, atividades e bens transferidos ao setor
privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.

www.quebrandoquestoes.com
325/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Possuem uma maior autonomia administrativa;


As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles de tais poderes.

STJ/REsp 757.971
Os atos das Agências Reguladoras, enquanto não declarados inconstitucionais, ostentam presunção
de legitimidade e obrigam as empresas que atuam no setor regulado.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-PB/2015)
124) Na esfera estadual, é vedado a uma mesma agência reguladora atuar na normatização de mais de um
serviço público titularizado pelo estado.
Comentário:

Conforme MAZZA: “Ao contrário das agências federais que são especializadas, as agências pertencentes às
demais esferas federativas são caracterizadas pela existência de competências mais abrangentes, sendo
comum uma mesma entidade atuar na regulação de todos os serviços públicos titularizados pela pessoa
federativa.”

Fonte: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. Ed. 9. Saraiva Jur. 2019. P. 210.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-PB/2015)
125) Os atos normativos expedidos pelos entes reguladores têm natureza de atos administrativos, não
podendo modificar, suspender, suprimir ou revogar disposição legal, nem tampouco inovar na ordem
jurídica. O poder normativo dos entes reguladores está limitado à complementação e à suplementação
normativa da lei.
Comentário:

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função regulamentar, controlar e fiscalizar os serviços, atividades e bens transferidos ao setor
privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possuem uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles de tais poderes.

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. EDIÇÃO DE RESOLUÇÃO POR AGÊNCIA REGULADORA.


NÃO OBSERVÂNCIA DOS LIMITES DA COMPETÊNCIA NORMATIVA. ALTERAÇÃO INDEVIDA DO
CONTEÚDO E QUALIDADE DE CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PACTUADOS ENTRE
CONSUMIDORES E OPERADORAS.

1. A parcela de poder estatal conferido por lei às agências reguladoras destina-se à consecução dos objetivos e
funções a elas atribuídos. A adequação e conformidade entre meio e fim legitima o exercício do poder outorgado.

2. Os atos normativos expedidos pelas agências, de natureza regulamentar, não podem modificar,
suspender, suprimir ou revogar disposição legal, nem tampouco inovar.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2015)
126) Apenas as autarquias podem, mediante iniciativa do advogado-geral da União, ser qualificadas como
agências executivas, desde que possuam um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento
institucional que definam diretrizes, políticas e medidas voltadas para a racionalização de sua estrutura.
Comentário:

Agências Executivas

www.quebrandoquestoes.com
326/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Não possuem como objetivo principal regulamentar, controlar e fiscalizar, mas sim de executar as
atividades administrativas.
São pessoas jurídicas de direito público (Autarquias ou Fundações Públicas), que são qualificadas por
Decreto do Chefe do Poder Executivo;
Objetivo: Otimizar recursos, reduzir custos e aperfeiçoar a prestação de serviços públicos;
Exigência para se tornar uma Agência Executiva:
* Celebrar um contrato de gestão com o Ministério Supervisor;

* Possuir um plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional;

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2015)
127) A qualificação de uma entidade como agência reguladora é efetivada por meio de decreto do chefe do
Poder Executivo, a partir do que deverá assinar contrato de gestão com o respectivo ministério ao qual é
subordinada.
Comentário:

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função regulamentar, controlar e fiscalizar os serviços, atividades e bens transferidos ao setor
privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possui uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles legislativo e judiciário.
Origina-se, por lei, como Agência Reguladora;
Todas as Entidades Políticas (U/E/DF/M) podem criar Agência Reguladora;
Possui vínculo com a Administração Direta, e não subordinação;

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2015)
128) As agências reguladoras são autarquias com regime jurídico especial, dotadas de autonomia em
relação ao ente central, razão pela qual não se admite a interposição de recurso hierárquico impróprio
contra suas decisões nem a demissão de seus dirigentes, salvo mediante sentença transitada em julgado.
Comentário:

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função a regulamentação, controle e fiscalização de serviços públicos, atividades e bens
transferidos ao setor privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possui uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles legislativo e judiciário.
Origina-se, por lei, como Agência Reguladora;
Todas as Entidades Políticas (U/E/DF/M) podem criar Agência Reguladora;
Possui vínculo com a Administração Direta, e não subordinação;
As decisões das agências reguladoras federais estão sujeitas à revisão ministerial, inclusive por meio
de recurso hierárquico impróprio.

Gabarito: Errado.
(FCC/MANUSPREV/2015)
129) As regras vigentes sobre serviços aéreos impuseram limites, condições e detalhamento para
desempenho das atividades antes definidas exclusivamente pela Administração pública direta. O modelo
de criação de um ente, com capacidade técnica específica para disciplina do setor, tais como horários de
voos, tarifas etc., é expressão do modelo

www.quebrandoquestoes.com
327/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

A) descentralizador, que implica a criação de um ente, na maioria das vezes, autarquias, para transferência da
titularidade e execução dos serviços públicos de competência dos entes federados.
B) de terceirização, na medida em que se insere uma terceira pessoa jurídica na relação antes exclusiva entre o
titular do serviço público e as concessionárias do serviço público.
C) regulatório, atribuído à agência reguladora, à qual ficou atribuída a discricionariedade técnica que antes era
incumbência da Administração direta.
D) regulatório, atribuído à uma agência executiva, cujos dirigentes possuem independência e discricionariedade
técnica para administração do setor.
E) arbitral, atribuído a uma autarquia, que passa a solucionar as divergências e controvérsias do setor, conferindo
maior agilidade e confiabilidade à execução dos contratos.
Comentário:

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função regulamentar, controlar e fiscalizar os serviços, atividades e bens transferidos ao setor
privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possuem uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles de tais poderes.
Origina-se, por lei, como Agência Reguladora;
Todas as Entidades Políticas (U/E/DF/M) podem criar Agência Reguladora;
Possuem vínculo com a Administração Direta, e não subordinação;
Seus dirigentes possuem estabilidade, desfrutam de mandato conferido por lei, e somente podem ser
desligados ao término do período de investidura, por condenação judicial ou após processo
administrativo.
As decisões definitivas das agências, em regra, não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou
entidades da administração pública.
As agências reguladoras, no que se refere à concessão, permissão e autorização de serviço público,
possuem a atribuição de definir o valor da tarifa.
Estão sujeitas ao controle financeiro, contábil e orçamentário do Poder legislativo, com o auxílio do
TCU.
Possuem decisão colegiada, sendo os membros nomeados pelo Chefe do Executivo, com aprovação do
legislativo;
O dirigente da agência reguladora, após o cumprimento do seu mandato, ficará impedido, por
determinado prazo, normalmente 04 meses (quarentena), de praticar exercícios voltados ao setor
atribuído a agência reguladora, podendo ser tipificado crime de advocacia administrativa, além de outras
sanções cabíveis.
Cada agência tem especialização em relação à sua atribuição técnica;
Ex: Anvisa; ANS; ANCINE; ANEEL; ANTT; ANAC; ANTAC.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
130) As agências reguladoras possuem autonomia para realização dos seus atos, mas não independência.
Comentário:

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função regulamentar, controlar e fiscalizar os serviços, atividades e bens transferidos ao setor
privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possuem uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles de tais poderes.
Origina-se, por lei, como Agência Reguladora;
Todas as Entidades Políticas (U/E/DF/M) podem criar Agência Reguladora;
Possuem vínculo com a Administração Direta, e não subordinação;

www.quebrandoquestoes.com
328/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Seus dirigentes possuem estabilidade, desfrutam de mandato conferido por lei, e somente podem ser
desligados ao término do período de investidura, por condenação judicial ou após processo
administrativo.
As decisões definitivas das agências, em regra, não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou
entidades da administração pública.
As agências reguladoras, no que se refere à concessão, permissão e autorização de serviço público,
possuem a atribuição de definir o valor da tarifa.
Estão sujeitas ao controle financeiro, contábil e orçamentário do Poder legislativo, com o auxílio do
TCU.
Possuem decisão colegiada, sendo os membros nomeados pelo Chefe do Executivo, com aprovação do
legislativo;
O dirigente da agência reguladora, após o cumprimento do seu mandato, ficará impedido, por
determinado prazo, normalmente 04 meses (quarentena), de praticar exercícios voltados ao setor
atribuído a agência reguladora, podendo ser tipificado crime de advocacia administrativa, além de outras
sanções cabíveis.
Cada agência tem especialização em relação à sua atribuição técnica;
Ex: Anvisa; ANS; ANCINE; ANEEL; ANTT; ANAC; ANTAC.

Gabarito: Correto.
(CESPE/ANTT/2013)
131) As agências reguladoras são dirigidas em regime de colegiado, por conselho diretor ou diretoria,
cujos membros devem ser brasileiros de reputação ilibada e com formação universitária nas áreas de
especialidades compatíveis com os respectivos cargos.
Comentário:

Lei 9.986/00. Art. 5o O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do


Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado
conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos
pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f
do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ANTAQ/2014)
132) A função normativa das agências reguladoras se equipara à função regulamentar do chefe do Poder
Executivo de complementação das leis.
Comentário:

A função normativa das agências reguladoras, exercida com vistas ao equilíbrio do subsistema regulado, não se
equipara ao poder regulamentar de competência do chefe do Poder Executivo.

Gabarito: Errado.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
133) Uma agência reguladora exerce funções executivas, normativas e judicantes de Estado, não
desempenhando funções de governo.
Comentário:

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função regulamentar, controlar e fiscalizar os serviços, atividades e bens transferidos ao setor
privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possuem uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles legislativo e judiciário.
Origina-se, por lei, como Agência Reguladora;

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-RN/2014)

www.quebrandoquestoes.com
329/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

134) De acordo com a doutrina e jurisprudência, assinale a opção correta acerca das agências
reguladoras.
A) As agências reguladoras não possuem poder normativo de natureza técnica.
B) A CF prevê expressamente o funcionamento das agências reguladoras dos setores de energia elétrica e
petróleo.
C) No âmbito do setor regulado, as agências reguladoras não podem exercer diretamente poder de polícia,
fiscalizatório e sancionatório.
D) As agências reguladoras, entidades de natureza autárquica especial, integram a administração pública direta.
E) Os dirigentes das agências reguladoras não podem ser destituídos antes do final do mandato por decisão do
Poder Legislativo.
Comentário:

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função regulamentar, controlar e fiscalizar os serviços, atividades e bens transferidos ao setor
privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possuem uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles de tais poderes.
Origina-se, por lei, como Agência Reguladora;
Todas as Entidades Políticas (U/E/DF/M) podem criar Agência Reguladora;
Possuem vínculo com a Administração Direta, e não subordinação;
Seus dirigentes possuem estabilidade, desfrutam de mandato conferido por lei, e somente podem ser
desligados ao término do período de investidura, por condenação judicial ou após processo
administrativo.
As decisões definitivas das agências, em regra, não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou
entidades da administração pública.
As agências reguladoras, no que se refere à concessão, permissão e autorização de serviço público,
possuem a atribuição de definir o valor da tarifa.
Estão sujeitas ao controle financeiro, contábil e orçamentário do Poder legislativo, com o auxílio do
TCU.
Possuem decisão colegiada, sendo os membros nomeados pelo Chefe do Executivo, com aprovação do
legislativo;
O dirigente da agência reguladora, após o cumprimento do seu mandato, ficará impedido, por
determinado prazo, normalmente 04 meses (quarentena), de praticar exercícios voltados ao setor
atribuído a agência reguladora, podendo ser tipificado crime de advocacia administrativa, além de outras
sanções cabíveis.
Cada agência tem especialização em relação à sua atribuição técnica;
Ex: Anvisa; ANS; ANCINE; ANEEL; ANTT; ANAC; ANTAC.
.
Gabarito: Letra E.
(FCC/TRT - 18ª Região (GO)/2014)
135) O status de “agência executiva” constitui uma qualificação criada pela chamada “reforma gerencial”
da Administração pública federal. NÃO é característica típica de tal figura jurídica,
A) a necessidade de elaboração de um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional,
voltado para a melhoria da qualidade da gestão e para a redução de custos da entidade candidata à qualificação.
B) a ampliação da autonomia gerencial, orçamentária e financeira do órgão ou entidade assim qualificado.
C) a outorga de tal qualificação por decreto presidencial.
D) a exigência de prévia celebração de contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor, para obtenção
da qualificação.
E) a previsão de mandato fixo aos seus dirigentes, vedada a sua exoneração ad nutum.
Comentário:

Agências Executivas
Não possuem como objetivo principal regulamentar, controlar e fiscalizar, mas sim de executar as
atividades administrativas.
São pessoas jurídicas de direito público (Autarquias ou Fundações Públicas), que são qualificadas por

www.quebrandoquestoes.com
330/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Decreto do Chefe do Poder Executivo;


Objetivo: Otimizar recursos, reduzir custos e aperfeiçoar a prestação de serviços públicos;
Exigência para se tornar uma Agência Executiva:
* Celebrar um contrato de gestão com o Ministério Supervisor;
* Possuir um plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional;
OBS: O contrato de gestão foi criado como uma das formas de materializar o princípio constitucional da
eficiência, garantindo a ampliação da autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e
entidades da Administração Direta e Indireta.
CF/88. Art. 37. § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o
órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I - o prazo de duração do contrato;
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos
dirigentes;
III - a remuneração do pessoal.
OBS: A desqualificação da Agência Executiva é feita por meio de Decreto, por iniciativa do Ministério
Supervisor.
OBS: Não se origina como Agência Executiva, sendo considerado um rótulo dado a uma autarquia ou
fundação pública para ampliar a autonomia dessas entidades.
OBS: A qualificação como Agência Executiva não altera a natureza da entidade, continuando com as
mesmas atribuições de sua criação.
Podem ser criadas por todas as entidades políticas (U/E/DF/M);
Ex: INMETRO, o CADE, o IBAMA e o INPI.
.
Gabarito: Letra E.
(FGV/DPE-RJ/2014)
136) As agências reguladoras e as agências executivas são entes públicos difundidos a partir do Plano
Diretor de Reforma do Aparelho de Estado, de 1995, que representam estratégias de regulação do mercado
e flexibilização da ação estatal, respectivamente. É exemplo de agência executiva .
A) Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO.
B) Agência Nacional do Cinema – ANCINE.
C) Banco Central do Brasil – BC.
D) Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.
E) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.
Comentário:

Agências Executivas
Não possuem como objetivo principal regulamentar, controlar e fiscalizar, mas sim de executar as
atividades administrativas.
São pessoas jurídicas de direito público (Autarquias ou Fundações Públicas), que são qualificadas por
Decreto do Chefe do Poder Executivo;
Objetivo: Otimizar recursos, reduzir custos e aperfeiçoar a prestação de serviços públicos;
Exigência para se tornar uma Agência Executiva:
* Celebrar um contrato de gestão com o Ministério Supervisor;

* Possuir um plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional;


OBS: O contrato de gestão é considerado uma das formas concretas de atuação do princípio
constitucional da eficiência, pois garante uma maior autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos
órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta.
CF/88. Art. 37. § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o
órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I - o prazo de duração do contrato;

II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos


dirigentes;

www.quebrandoquestoes.com
331/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

III - a remuneração do pessoal.


OBS: A desqualificação da Agência Executiva é feita por meio de Decreto, por iniciativa do Ministério
Supervisor.
OBS: A autarquia não nasce já sendo uma Agência Executiva.
OBS: A qualificação como Agência Executiva não altera a natureza da entidade, continuando com as
mesmas atribuições de sua criação.
Podem ser criadas por todas as entidades políticas (U/E/DF/M);
Ex: INMETRO, o CADE, o IBAMA e o INPI.
.
Gabarito: Letra A.
(CESPE/MEC/2014)
137) O poder regulamentar das agências reguladoras limita-se à especificação, por meio de regulamentos
de complementação, de aspectos técnicos, com base em competência que lhe tenha sido outorgada por
lei, nos termos nela estabelecidos.
Comentário:

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função regulamentar, controlar e fiscalizar os serviços, atividades e bens transferidos ao setor
privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possuem uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles de tais poderes.
Origina-se, por lei, como Agência Reguladora;
Todas as Entidades Políticas (U/E/DF/M) podem criar Agência Reguladora;
Possuem vínculo com a Administração Direta, e não subordinação;
Ex: Anvisa; ANS; ANCINE; ANEEL; ANTT; ANAC; ANTAC.
.
Gabarito: Errado.
(CESPE/ANTT/2013)
138) Não cabe às agências reguladoras, no uso do poder normativo, criar os objetivos e os deveres
decorrentes da regulação, em face do princípio da legalidade.
Comentário:

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função a regulamentação, controle e fiscalização de serviços públicos, atividades e bens
transferidos ao setor privado.
Possuem Poder Normativo Amplo, e não Poder regulamentar;
* Possuem poder normativo amplo, em assuntos de natureza técnica, mas não podem inovar na ordem
jurídica com a edição de atos normativos primários e regulamentos autônomos.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possui uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles legislativo e judiciário.
Origina-se, por lei, como Agência Reguladora;
Todas as Entidades Políticas (U/E/DF/M) podem criar Agência Reguladora;
Possui vínculo com a Administração Direta, e não subordinação;
.
Gabarito: Correto.
(CESPE/ANTAQ/2014)
139) A condenação em ação penal com trânsito em julgado constitui motivo para a exoneração de
dirigente de agência reguladora.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
332/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Exoneração não é punição, o correto seria Demissão ou destituição.

Gabarito: Errado.
(FGV/CODEBA/2016)
140) As empresas públicas têm personalidade jurídica de direito privado, possuem autonomia financeira e
capital exclusivo da União.
Comentário:

Diferenças entre EP e SEM


Empresas Públicas Sociedades de Economia Mista
Qualquer forma jurídica admitida em Forma de Sociedade Anônima,
Forma Jurídica
direito. Ex: Unipessoal, Pluripessoal, S/A. apenas.
Participação de capital público e
Capital totalmente público, não sendo
privado. É possível Maioria do capital
preciso que o capital seja apenas de uma
Composição do social está em posse de investidores
entidade política ou administrativa,
Capital privados. No entanto, mais da metade
podendo ser de várias (União, Autarquias,
das ações com DIREITO A VOTO
EP, SEM).
devem ser de direito público.
Empresas Públicas Federais EPs Estaduais e Municipais
Foro na Justiça Federal. Foro na Justiça Estadual.
Foro Processual SEM (União intervém como
Sociedades de Economia Mista
assistente ou oponente)
Foro na Justiça Estadual (Regra) Foro na Justiça Federal

Gabarito: Errado.
(FGV/CODEMIG/2015)
141) Uma sociedade de economia mista destina parte de sua verba para projetos sociais, logo pode ser
considerada uma empresa pública pluripessoal.
Comentário:

Diferenças entre EP e SEM


Empresas Públicas Sociedades de Economia Mista
Qualquer forma jurídica admitida em Forma de Sociedade Anônima,
Forma Jurídica
direito. Ex: Unipessoal, Pluripessoal, S/A. apenas.
.
Gabarito: Errado.
(FGV/CODEMIG/2015)
142) Uma sociedade de economia mista pode ter a maioria de seu capital social na posse de investidores
privados.
Comentário:

Diferenças entre EP e SEM


Empresas Públicas Sociedades de Economia Mista
Participação de capital público e
Capital totalmente público, não sendo
privado. É possível Maioria do capital
preciso que o capital seja apenas de uma
Composição do social está em posse de investidores
entidade política ou administrativa,
Capital privados. No entanto, mais da metade
podendo ser de várias (União, Autarquias,
das ações com DIREITO A VOTO
EP, SEM).
devem ser de direito público.
.
Gabarito: Correto.
(CESPE/SERPRO/2013)
143) A sociedade de economia mista não se sujeita à falência, mas seus bens são penhoráveis e
executáveis, e a entidade pública que a instituiu responde, subsidiariamente, pelas suas obrigações.
Comentário:

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista


Semelhanças

www.quebrandoquestoes.com
333/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Entidades administrativas integrantes da Administração Indireta;


Pessoas Jurídicas de Direito Privado;
Podem atuar na área de exploração de atividades econômicas, quando necessária aos imperativos de
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo (regra); ou na área de serviços públicos.
Lei específica autoriza a criação e extinção;
Após a autorização por lei para a criação, a empresa pública ou sociedade de economia mista nascem
definitivamente quando registrado, em órgão competente, o seu ato constitutivo.
Possuem vinculação com o ente que as criaram (Controle de Tutela);
Há a possibilidade de aplicação tanto de regras do direito público, quanto do direito privado.
Criadas para exercerem certa finalidade específica; (Princípio da Especialidade).
Regime jurídico híbrido com normas de direito privado, em certas situações, e normas de direito público
em outras.
Em regra, seus bens são privados, não possuindo prerrogativas como a impenhorabilidade e a
imprescritibilidade, porém, em se tratando bens de EP e SEM que prestem serviços públicos (Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos), tais entidades gozam dos mesmos benefícios dos bens públicos.
Em se tratando de empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem atividades
econômicas, estas terão um predomínio maior das normas do direito privado, sendo as normas de
direito públicos aplicadas apenas quando apresentadas expressa ou implicitamente na CF/88.
Em se tratando de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestem serviços públicos,
existe o predomínio das normas de direito público.
A imunidade tributária não se aplica as empresas públicas e sociedades de economia mista que exploram
atividades econômicas, sendo aplicável apenas àquelas que prestam serviços públicos, inclusive suas
subsidiárias.
O regime de pessoal é de emprego público, sendo regido pela CLT, tendo um vínculo de contrato de
trabalho (bilateral);
A contratação de pessoal é feita mediante concursos públicos (Predomínio de normas de Direito Público);
Os empregados públicos não têm direito à estabilidade;
O STF entende que a dispensa dos empregadores públicos deverá ser motivada no caso de empresas
públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos (Não existe um entendimento em
relação às exploradores de atividade econômica), respeitados os princípios da moralidade e da isonomia.
A acumulação remunerada de cargos, empregos e funções, em regra, é vedada aos empregados públicos.
Em relação ao teto constitucional remuneratório, caso as EP e SEM e suas subsidiárias:
* Estejam recebendo recursos do ente criador para o custeio e pagamento de pessoal, devem
obedecer o teto constitucional; (Empresa estatal dependente)

* Não estejam recebendo recursos, é possível a ultrapassagem do teto constitucional. (Empresa estatal
independente).
Os empregados públicos:
* Estão sujeitos ao RGPS;
* Resolvem os litígios da relação de trabalho na Justiça do Trabalho;
* No caso de improbidade administrativa, são considerados agentes públicos;
* Para fins penais, são considerados funcionários públicos.
O regime de pessoal dos dirigentes das entidades estatais é um regime especial, regido pela Lei
13.303/16, não se tratando de cargo público, nem emprego público.
AS EP e SEM se submetem, em regra, à realização de licitações públicas, sendo regidas integralmente
pela Lei 13.303/16, sendo a Lei 8.666/93 utilizada de modo secundário, nos casos de regras sobre o
direito penal e critérios de desempate.
As licitações das EP e SEM podem ser dispensadas, dispensáveis e inexigíveis, em determinados
casos, sendo utilizadas as regras da Lei 13.303/16 (Lei das Estatais) e não as regras da Lei 8.666/93
(Administração em geral);
O prazo de prescrição das dívidas e os direitos em favor de terceiros contra as EP e SEM são regidos
pelo Código Civil, sendo diferente do prazo das autarquias que é de 5 anos, ou seja, as EP e SEM não
gozam do prazo quinquenal;
Tanto as empresas públicas quanto as sociedades de economia mista não se sujeitam ao regime
falimentar estabelecido pela Lei 11.101/2005 que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência
do empresário e da sociedade empresária. As entidades políticas que instituíram as EP e SEM respondem
de forma subsidiária no caso de tais estatais não conseguirem arcar com os gastos.
As EP e SEM estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas (Controle Externo) e dos órgãos do
sistema de controle interno.

www.quebrandoquestoes.com
334/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica
pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante
interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico (Lei 13.303/2016) da empresa pública, da sociedade de
economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou
comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e
obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da
administração pública;
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de
acionistas minoritários;
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.
§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais
não extensivos às do setor privado. (Aplicável apenas as exploradoras de atividades econômicas e não as
que prestam serviço público);
§ 3º A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade.
§ 4º - lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da
concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
§ 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a
responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados
contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.
Diferenças entre EP e SEM
Empresas Públicas Sociedades de Economia Mista
Qualquer forma jurídica admitida em Forma de Sociedade Anônima,
Forma Jurídica
direito. Ex: Unipessoal, Pluripessoal, S/A. apenas.
Participação de capital público e
Capital totalmente público, não sendo
privado. É possível Maioria do capital
preciso que o capital seja apenas de uma
Composição do social está em posse de investidores
entidade política ou administrativa,
Capital privados. No entanto, mais da metade
podendo ser de várias (União, Autarquias,
das ações com DIREITO A VOTO
EP, SEM).
devem ser de direito público.
Empresas Públicas Federais EPs Estaduais e Municipais
Foro na Justiça Federal. Foro na Justiça Estadual.
Foro Processual SEM (União intervém como
Sociedades de Economia Mista
assistente ou oponente)
Foro na Justiça Estadual (Regra) Foro na Justiça Federal
.
Gabarito: Correto.
(FGV/Prefeitura de Cuiabá - MT/2016)
144) Após a criação da Sociedade de Economia Mista, somente nova lei específica pode autorizar a criação
de subsidiária da estatal, em respeito ao princípio da reserva legal.
Comentário:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:

XX - depende de autorização legislativa (não precisa lei específica), em cada caso, a criação de subsidiárias
das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;

STF/ADI 1649-DF
1. A Lei 9478/97 não autorizou a instituição de empresa de economia mista, mas sim a criação de
subsidiárias distintas da sociedade-matriz, em consonância com o inciso XX, e não com o XIX do artigo 37
da Constituição Federal.
2. É dispensável a autorização legislativa para a criação de empresas subsidiárias, desde que haja
previsão para esse fim na própria lei que instituiu a empresa de economia mista matriz, tendo em vista
que a lei criadora é a própria medida autorizadora. Ação direta de inconstitucionalidade julgada
improcedente.

www.quebrandoquestoes.com
335/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

.
Gabarito: Errado.
(FGV/Prefeitura de Cuiabá - MT/2016)
145) Os empregados contratados pela subsidiária da Sociedade de Economia Mista são regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho-CLT – não estando sujeitos às regras constitucionais de vedação à
acumulação de empregos.
Comentário:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações,


empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou
indiretamente, pelo poder público.

Gabarito: Errado.
(FGV/Prefeitura de Cuiabá - MT/2016)
146) A Sociedade de Economia Mista por prestar serviço público e, portanto, estar sujeita aos princípios
da especialidade e do controle com a Administração Direta, não será possível a criação da subsidiária.
Comentário:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:

XX - depende de autorização legislativa (não precisa lei específica), em cada caso, a criação de subsidiárias
das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;

STF/ADI 1649-DF
1. A Lei 9478/97 não autorizou a instituição de empresa de economia mista, mas sim a criação de
subsidiárias distintas da sociedade-matriz, em consonância com o inciso XX, e não com o XIX do artigo 37
da Constituição Federal.
2. É dispensável a autorização legislativa para a criação de empresas subsidiárias, desde que haja
previsão para esse fim na própria lei que instituiu a empresa de economia mista matriz, tendo em vista
que a lei criadora é a própria medida autorizadora. Ação direta de inconstitucionalidade julgada
improcedente.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TCU/2015)
147) O tempo de serviço prestado em empresa pública pode ser computado pelo servidor público
estatutário para fins de recebimento do adicional de tempo de serviço.
Comentário:

STJ/RMS 17.198
O tempo de serviço prestado sob à empresa pública deve ser computado apenas para efeito de
aposentadoria e disponibilidade. Lei Complementar nº 42 /94, alterada pela Lei Complementar nº 80/96.
Recurso Ordinário desprovido.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TCU/2015)
148) As regras concernentes ao concurso público são aplicáveis às sociedades de economia mista, mas
não se estendem às suas empresas subsidiárias.
Comentário:

STJ/AREsp 506.999 RJ
A natureza jurídica da TBG não é de sociedade de economia mista, mas sim de sociedade anônima
controlada por subsidiária integral de sociedade de economia mista. Contudo, afastar a caracterização
da presente transportadora não a exime de submissão às regras de contratação por concurso público,

www.quebrandoquestoes.com
336/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

pois é controlada de maneira direta - maioria das ações com direito a voto - por subsidiária de sociedade de
economia mista e, de maneira indireta, pela União.

Gabarito: Errado.
(FCC/TJ-AL/2015)
149) A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal orienta-se no sentido de que a imunidade recíproca
deve ser reconhecida em favor da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ainda que o patrimônio,
renda ou serviço desempenhado pela entidade não esteja necessariamente relacionado ao privilégio
postal.
Comentário:

STF/ARE 638.315
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal orienta-se no sentido de que a imunidade recíproca deve
ser reconhecida em favor da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ainda que o patrimônio,
renda ou serviço desempenhado pela Entidade não esteja necessariamente relacionado ao privilégio
postal.

Gabarito: Correto.
(FGV/PROCEMPA/2014)
150) Nas empresas públicas, o capital social é exclusivamente pertencente à Administração Pública,
podendo, porém, ser oriundo de diferentes pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de
entidades com personalidade jurídica de direito privado da Administração Indireta da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios.
Comentário:

Diferenças entre EP e SEM


Empresas Públicas Sociedades de Economia Mista
Participação de capital público e
Capital totalmente público, não sendo
privado. É possível Maioria do capital
preciso que o capital seja apenas de uma
Composição do social está em posse de investidores
entidade política ou administrativa,
Capital privados. No entanto, mais da metade
podendo ser de várias (União, Autarquias,
das ações com DIREITO A VOTO
EP, SEM).
devem ser de direito público.

Gabarito: Correto.
(FGV/PROCEMPA/2014)
151) Nas sociedades de economia mista, a Administração Pública deve possuir mais da metade de todas
as ações da companhia, o que lhe garante, portanto, o controle decisório.
Comentário:

A Administração pública deve possuir mais da metade de todas as ações com direito a voto!

Diferenças entre EP e SEM


Empresas Públicas Sociedades de Economia Mista
Participação de capital público e
Capital totalmente público, não sendo
privado. É possível Maioria do capital
preciso que o capital seja apenas de uma
Composição do social está em posse de investidores
entidade política ou administrativa,
Capital privados. No entanto, mais da metade
podendo ser de várias (União, Autarquias,
das ações com DIREITO A VOTO
EP, SEM).
devem ser de direito público.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-CE/2014)
152) Exige-se lei específica para a criação de subsidiárias de empresas públicas e de sociedades de
economia mista.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
337/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:

XX - depende de autorização legislativa (não precisa lei específica), em cada caso, a criação de subsidiárias
das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;

STF/ADI 1649-DF
1. A Lei 9478/97 não autorizou a instituição de empresa de economia mista, mas sim a criação de
subsidiárias distintas da sociedade-matriz, em consonância com o inciso XX, e não com o XIX do artigo 37
da Constituição Federal.
2. É dispensável a autorização legislativa para a criação de empresas subsidiárias, desde que haja
previsão para esse fim na própria lei que instituiu a empresa de economia mista matriz, tendo em vista
que a lei criadora é a própria medida autorizadora. Ação direta de inconstitucionalidade julgada
improcedente.

Gabarito: Errado.
(CESPE/Correios/2011)
153) As empresas públicas possuem personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio e são
criadas por lei específica.
Comentário:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista


Semelhanças
Entidades administrativas integrantes da Administração Indireta;
Pessoas Jurídicas de Direito Privado;
Podem atuar na área de exploração de atividades econômicas, quando necessária aos imperativos de
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo (regra); ou na área de serviços públicos.
Lei específica autoriza a criação e extinção;

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)/2013)
154) As ações judiciais promovidas contra sociedade de economia mista sujeitam-se ao prazo
prescricional de cinco anos.
Comentário:

O prazo de prescrição das dívidas e os direitos em favor de terceiros contra as EP e SEM são regidos pelo
Código Civil, sendo diferente do prazo das autarquias que é de 5 anos, ou seja, as EP e SEM não gozam do
prazo quinquenal;

Gabarito: Errado.
(CESPE/PRF/2012)
155) Embora tanto as empresas públicas quanto as sociedades de economia mista sejam pessoas
jurídicas de direito privado integrantes da administração pública indireta, ambos os tipos de entidades
sujeitam-se a controles administrativos diversos.
Comentário:

As EP e SEM estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas (Controle Externo) e dos órgãos do sistema
de controle interno.

Gabarito: Errado.
(FCC/TRT - 11ª Região (AM e RR)/2012)
156) Considere as seguintes assertivas:
I. Pode adotar uma das modalidades de sociedade disciplinadas pela legislação comercial.

www.quebrandoquestoes.com
338/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

II. Seja de âmbito federal, estadual ou municipal, tem capital inteiramente público, ou seja, dele somente
podem participar pessoas jurídicas de direito público.
III. Não pode adotar a forma de sociedade unipessoal.
IV. Se for de âmbito federal, terá seus litígios processados e julgados obrigatoriamente na Justiça Federal.
No que concerne à empresa pública, está correto o que se afirma APENAS em
A) I, II e IV.
B) I e III.
C) I e IV.
D) II e III.
E) III e IV.
Comentário:

Diferenças entre EP e SEM


Empresas Públicas Sociedades de Economia Mista
Qualquer forma jurídica admitida em Forma de Sociedade Anônima,
Forma Jurídica
direito. Ex: Unipessoal, Pluripessoal, S/A. apenas.
Participação de capital público e
Capital totalmente público, não sendo
privado. É possível Maioria do capital
preciso que o capital seja apenas de uma
Composição do social está em posse de investidores
entidade política ou administrativa,
Capital privados. No entanto, mais da metade
podendo ser de várias (União, Autarquias,
das ações com DIREITO A VOTO
EP, SEM).
devem ser de direito público.
Empresas Públicas Federais EPs Estaduais e Municipais
Foro na Justiça Federal. Foro na Justiça Estadual.
Foro Processual SEM (União intervém como
Sociedades de Economia Mista
assistente ou oponente)
Foro na Justiça Estadual (Regra) Foro na Justiça Federal

Gabarito: Letra C.
(FGV/Senado Federal/2008)
157) Empresa pública, instituída sob forma societária, admite que sociedade de economia mista ou outra
empresa pública, entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, participem de seu capital
social.
Comentário:

Diferenças entre EP e SEM


Empresas Públicas Sociedades de Economia Mista
Participação de capital público e
Capital totalmente público, não sendo
privado. É possível Maioria do capital
preciso que o capital seja apenas de uma
Composição do social está em posse de investidores
entidade política ou administrativa,
Capital privados. No entanto, mais da metade
podendo ser de várias (União, Autarquias,
das ações com DIREITO A VOTO
EP, SEM).
devem ser de direito público.

Gabarito: Correto.
(FGV/Senado Federal/2008)
158) Sociedades de economia mista podem explorar atividades de natureza econômica.
Comentário:

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista


Semelhanças
Entidades administrativas integrantes da Administração Indireta;
Pessoas Jurídicas de Direito Privado;
Podem atuar na área de exploração de atividades econômicas, quando necessária aos imperativos de
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo (regra); ou na área de serviços públicos.
Lei específica autoriza a criação e extinção;
Após a autorização por lei para a criação, a empresa pública ou sociedade de economia mista nascem
definitivamente quando registrado, em órgão competente, o seu ato constitutivo.
Possuem vinculação com o ente que as criaram (Controle de Tutela);

www.quebrandoquestoes.com
339/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Há a possibilidade de aplicação tanto de regras do direito público, quanto do direito privado.

Gabarito: Correto.
(FGV/Senado Federal/2008)
159) Empresas públicas não podem ter personalidade jurídica de direito público, mesmo quando prestam
serviços públicos.
Comentário:

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista


Semelhanças
Entidades administrativas integrantes da Administração Indireta;
Pessoas Jurídicas de Direito Privado;
Podem atuar na área de exploração de atividades econômicas, quando necessária aos imperativos de
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo (regra); ou na área de serviços públicos.
Lei específica autoriza a criação e extinção;
Após a autorização por lei para a criação, a empresa pública ou sociedade de economia mista nascem
definitivamente quando registrado, em órgão competente, o seu ato constitutivo.
Possuem vinculação com o ente que as criaram (Controle de Tutela);
Há a possibilidade de aplicação tanto de regras do direito público, quanto do direito privado.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRF - 2ª REGIÃO/2009)
160) Considerando que a União pretenda criar uma empresa pública subsidiária da INFRAERO para
exercer serviços de infraestrutura aeroportuária, assinale a opção correta acerca dessa situação e da
organização da administração pública.
De acordo com o entendimento do STF, os serviços prestados pela INFRAERO, no exercício da sua atividade-fim,
são imunes ao imposto sobre serviços.
Comentário:

STF/ RE 363.412-AgR
A submissão ao regime jurídico das empresas do setor privado, inclusive quanto aos direitos e
obrigações tributárias, somente se justifica, como consectário natural do postulado da livre
concorrência (CF, art. 170, IV), se e quando as empresas governamentais explorarem atividade
econômica em sentido estrito, não se aplicando, por isso mesmo, a disciplina prevista no art. 173, § 1º,
da Constituição, às empresas públicas (caso da INFRAERO), às sociedades de economia mista e às suas
subsidiárias que se qualifiquem como delegatárias de serviços públicos.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRF - 2ª REGIÃO/2009)
161) Considerando que a União pretenda criar uma empresa pública subsidiária da INFRAERO para
exercer serviços de infraestrutura aeroportuária, assinale a opção correta acerca dessa situação e da
organização da administração pública.
Como a atividade da INFRAERO visa lucro, não é possível, de acordo com a CF, estabelecer distinção entre essa
empresa pública e as demais empresas privadas do setor.
Comentário:

STF/ RE 363.412-AgR
A submissão ao regime jurídico das empresas do setor privado, inclusive quanto aos direitos e
obrigações tributárias, somente se justifica, como consectário natural do postulado da livre
concorrência (CF, art. 170, IV), se e quando as empresas governamentais explorarem atividade
econômica em sentido estrito, não se aplicando, por isso mesmo, a disciplina prevista no art. 173, § 1º,
da Constituição, às empresas públicas (caso da INFRAERO), às sociedades de economia mista e às suas
subsidiárias que se qualifiquem como delegatárias de serviços públicos.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRF - 2ª REGIÃO/2009)
162) Considerando que a União pretenda criar uma empresa pública subsidiária da INFRAERO para
exercer serviços de infraestrutura aeroportuária, assinale a opção correta acerca dessa situação e da
organização da administração pública.

www.quebrandoquestoes.com
340/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Os dirigentes da referida empresa subsidiária deverão ser regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.
Comentário:

O regime de pessoal dos dirigentes das entidades estatais é um regime especial, regido pela Lei 13.303/16, não
se tratando de cargo público, nem emprego público

Gabarito: Errado.
(FCC/TRT - 6ª REGIÃO/2018)
163) A criação de uma empresa estatal deve observar a legislação aplicável para instituição de empresas
privadas, sem prejuízo de ter sido previamente autorizada em lei, podendo ser prestadora de serviços
públicos ou exploradora de atividade econômica.
Comentário:

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista


Semelhanças
Entidades administrativas integrantes da Administração Indireta;
Pessoas Jurídicas de Direito Privado;
Podem atuar na área de exploração de atividades econômicas, quando necessária aos imperativos de
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo (regra); ou na área de serviços públicos.
Lei específica autoriza a criação e extinção;
Após a autorização por lei para a criação, a empresa pública ou sociedade de economia mista nascem
definitivamente quando registrado, em órgão competente, o seu ato constitutivo.
Possuem vinculação com o ente que as criaram (Controle de Tutela);
Há a possibilidade de aplicação tanto de regras do direito público, quanto do direito privado.

Gabarito: Correto.
(FCC/TRT - RS/2015)
164) Considere que uma sociedade de economia mista controlada pela União, que atua na área de
processamento de dados, pretenda oferecer seus serviços ao mercado privado, com vistas a ampliar suas
receitas para além dos recursos obtidos com a prestação dos serviços à Administração pública. Referida
entidade dado o regime de direito público a que se submete, está imune à tributação sobre a prestação
dos serviços aos privados.
Comentário:

A imunidade tributária não se aplica as empresas públicas e sociedades de economia mista que exploram
atividades econômicas, sendo aplicável apenas àquelas que prestam serviços públicos, inclusive suas
subsidiárias.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT - CE/2017)
165) A respeito do regime jurídico das empresas públicas e das sociedades de economia mista federais,
julgue o item a seguir: os empregados dessas empresas ou dessas sociedades não poderão cumular seus
empregos com outros empregos, cargos e funções públicas, a não ser nas hipóteses constitucionalmente
previstas.
Comentário:

CF/88. Art.37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRT - CE/2017)
166) Tanto as empresas públicas quanto as sociedades de economia mista sujeitam-se ao regime
falimentar.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
341/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Tanto as empresas públicas quanto as sociedades de economia mista não se sujeitam ao regime falimentar
estabelecido pela Lei 11.101/2005 que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e
da sociedade empresária. As entidades políticas que instituíram as EP e SEM respondem de forma subsidiária
no caso de tais estatais não conseguirem arcar com os gastos.

Gabarito: Errado.
(FCC/AFAP/2019)
167) As agências de fomento
A) não podem, em nenhuma hipótese, prestar serviços de administrador de fundos de desenvolvimento.
B) não podem prestar serviços de consultoria e de agente financeiro.
C) podem ter participação societária, direta ou indireta, no país e no exterior, em outras instituições financeiras e
em outras empresas coligadas ou controladas, direta ou indiretamente, pela Unidade da Federação que detenha
seu controle.
D) devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo, a 30% do valor de
suas obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais.
E) somente podem praticar operações com recursos próprios ou de repasses originários de fundos constitucionais;
orçamentos federal, estaduais e municipais; e organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de
desenvolvimento.
Comentário:

Agência de Fomento
Agência de fomento é a instituição com o objetivo principal de financiar capital fixo e de giro para
empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento, na unidade da Federação onde estiver
sediada.

Entre os potenciais beneficiários do financiamento (operações ativas) estão projetos de infraestrutura,


profissionais liberais e micro e pequenas empresas. Indústria, comércio, agronegócio, turismo e
informática são exemplos de áreas que podem ser fomentadas.

A agência de fomento pode inclusive abrir linhas de crédito para municípios de seu estado, voltadas para
projetos de interesse da população. Excepcionalmente, quando o empreendimento visar benefícios de
interesse comum, as agências de fomento podem prestar assistência a programas e projetos
desenvolvidos em estado limítrofe à sua área de atuação.

A agência fomento deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado. Cada
estado e o Distrito Federal podem constituir uma única agência, que ficará sob o controle do ente
federativo onde tenha sede. (LETRA C) A expressão Agência de Fomento, acrescida da indicação da
Unidade da Federação controladora, deve constar obrigatoriamente da denominação social da instituição.
A supervisão de suas atividades é feita pelo Banco Central.
Agência de Fomento – Atividades Permitidas
• financiamento para o desenvolvimento de empreendimentos de natureza profissional, comercial ou
industrial, de pequeno porte, inclusive a pessoas físicas;

• financiamento de capitais fixo e de giro associados a projetos;

• operações de crédito rural;

• cessão de créditos;

• prestação de garantias em operações compatíveis com o objeto social;

• prestação de serviços de consultoria e de agente financeiro; (LETRA B)

• prestação de serviços de administrador de fundos de desenvolvimento; (LETRA A)

• operações específicas de câmbio;

• aplicação de disponibilidades de caixa em títulos públicos federais, ou em cotas de fundos de investimento


cujas carteiras estejam representadas exclusivamente por títulos públicos federais, desde que assim conste
nos regulamentos dos fundos;

www.quebrandoquestoes.com
342/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

• aquisição de créditos oriundos de operações compatíveis com o objeto social;

• participação societária em sociedades empresárias não integrantes do sistema financeiro;

• swap para proteção de posições próprias;

• operações de arrendamento mercantil;

• integralização de cotas de fundos que tenham participação da União:

• aplicação em operações de microfinanças (DIM).


Agência de Fomento – Obrigações
Além de recursos próprios, essas instituições só podem, em operações passivas, empregar recursos
provenientes de fundos e programas oficiais; orçamentos federal, estaduais e municipais; organismos
e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento; (LETRA E) e captação de
depósitos interfinanceiros vinculados a operações de microfinanças (DIM). É vedada a captação de
recursos junto do público.

Ademais, essas instituições devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente,
no mínimo, a 10% (LETRA D) do valor de suas obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos
federais.
FONTE: https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/agenciafomento . Acessado: 04/06/2020 – 11:23.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TJ-PR/2019)
168) As pessoas jurídicas de direito privado que compõem a administração pública são
A) investidas de poderes de autoridade e encarregadas de realizar funções de interesse público, a partir da
descentralização de poderes.
B) passíveis de integrar tanto a administração pública direta quanto a indireta.
C) criadas por atos de direito privado, mas a sua instituição depende de autorização legislativa.
D) instituídas para fins de desconcentração de poderes e de competências administrativas.
Comentário:

Letra A: Correta.

As entidades de direito privado da administração indireta (Empresas Públicas e Sociedades de Economia


Mista) são criadas, mediante um processo de descentralização por serviço, para exercer um serviço
especializado em uma determinada área, fazendo-se assim cumprir o princípio da especificidade;

Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada


Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).

Letra B: Errada.

Integram a Administração Indireta.

Letra C: Errada.

Dependem de autorização legislativa para a sua criação.

Letra D: Errada.

O processo é de descentralização.

www.quebrandoquestoes.com
343/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TJ-DFT/2019)
169) Na hipótese de um ente federado pretender instituir uma fundação pública de direito público, a
criação dessa entidade deverá ser formalizada por meio de
A) lei ordinária, cabendo a decreto regulamentar definir as áreas de sua atuação.
B) lei complementar, cabendo a lei ordinária definir as áreas de sua atuação.
C) autorização em lei ordinária específica, cabendo a decreto regulamentar definir as áreas de sua atuação.
D) autorização em lei ordinária específica, cabendo a lei complementar definir as áreas de sua atuação.
E) autorização em lei complementar específica, cabendo a lei ordinária definir as áreas de sua atuação.
Comentário:

Questão Polêmica.

No meu ponto de vista, a questão deveria ser anulada, pois a Fundação Pública de Direito Público é criada por lei
específica, e não por autorização em lei específica, pois se trata de uma Fundação Autárquica. No entanto, a
Banca CESPE acabou considerando o gabarito Letra D.

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos constitutivos
Criação e
Criadas por Lei inscritos no Registro Civil das Pessoas
Extinção
Jurídicas.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/Prefeitura de Arujá - SP/2019)
170) Com relação às Agências Reguladoras, assinale a alternativa correta.
A) A Constituição Federal contempla as Agências Reguladoras como autarquias de regime especial.
B) A autonomia financeira das Agências Reguladoras pode decorrer do recolhimento de taxa e de outras fontes de
recursos.
C) As Agências Reguladoras são dotadas de personalidade jurídica de direito privado e devem executar função
administrativa de caráter normativo.
D) As Agências Reguladoras correspondem às fundações sob regime especial criadas para o desempenho de
funções normativas ou reguladoras de serviço público.
E) Aos Municípios é vedada a possibilidade de constituição de Agências Reguladoras.
Comentário:

Letra A: Errada.

Não existe previsão expressa na CF/88. A CF/88 utiliza o termo “Órgão Regulador”.

Letra B/C/D: Correta/Errada/Errada.

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função regulamentar, controlar e fiscalizar os serviços, atividades e bens transferidos ao setor
privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possuem uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles de tais poderes.
Origina-se, por lei, como Agência Reguladora;
Todas as Entidades Políticas (U/E/DF/M) podem criar Agência Reguladora;
Possuem vínculo com a Administração Direta, e não subordinação;
Seus dirigentes possuem estabilidade, desfrutam de mandato conferido por lei, e somente podem ser
desligados ao término do período de investidura, por condenação judicial ou após processo
administrativo.
As decisões definitivas das agências, em regra, não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou

www.quebrandoquestoes.com
344/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

entidades da administração pública.


As agências reguladoras, no que se refere à concessão, permissão e autorização de serviço público,
possuem a atribuição de definir o valor da tarifa.
Estão sujeitas ao controle financeiro, contábil e orçamentário do Poder legislativo, com o auxílio do
TCU.
Possuem decisão colegiada, sendo os membros nomeados pelo Chefe do Executivo, com aprovação do
legislativo;
O dirigente da agência reguladora, após o cumprimento do seu mandato, ficará impedido, por
determinado prazo, normalmente 04 meses (quarentena), de praticar exercícios voltados ao setor
atribuído a agência reguladora, podendo ser tipificado crime de advocacia administrativa, além de outras
sanções cabíveis.
Cada agência tem especialização em relação à sua atribuição técnica;
Ex: Anvisa; ANS; ANCINE; ANEEL; ANTT; ANAC; ANTAC.

Letra E: Errada.

Todos os entes federativos podem criar Agências Reguladoras.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/DPE-DF/2019)
171) A respeito da organização administrativa e de poderes e deveres da administração pública, julgue o
item seguinte.
É admitida a criação de autarquia por iniciativa de deputado federal, desde que este encaminhe o respectivo
projeto de lei à Câmara dos Deputados e que a matéria verse estritamente sobre a criação da entidade.
Comentário:

Parte da doutrina entende que a iniciativa é privativa do Chefe de cada poder. Sendo assim, caso se inicie pelo
Deputado Federal, incorrerá em vício formal subjetivo de inconstitucionalidade.

Já a banca CESPE, justificou da seguinte maneira:

A Constituição Federal de 1988 dispõe que somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação (art. 37, XIX, 1.ª parte). Cabe
observar que todas essas leis — seja para criação, seja para autorização — devem partir da iniciativa do chefe
do Poder Executivo (presidente da república, governador ou prefeito), por força de expressa disposição
constitucional (CF, art. 61, II, ‘e’). Assim, não é cabível que um parlamentar proponha lei para a criação ou
autorização de criação dessas entidades ou suas subsidiárias, sob pena de ser considerada inconstitucional,
por vício de iniciativa.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de Ribeirão Preto - SP/2019)
172) Ao tratar da centralização e descentralização administrativa, desconcentração e hierarquia
administrativa, é correto afirmar que
A) ocorre descentralização administrativa quando o Estado desempenha algumas de suas atribuições pela sua
administração direta.
B) os órgãos criados pela desconcentração têm personalidade jurídica própria.
C) a desconcentração ocorre exclusivamente dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica.
D) na desconcentração administrativa, os entes têm capacidade para gerir os seus próprios negócios, mas com
subordinação a leis postas pelo ente central.
E) descentralização é a subdivisão da estrutura da administração em órgãos internos, a fim de prestar serviços
públicos específicos de forma mais efetiva.
Comentário:

Função Administrativa do Estado


Finalidade da Função Administrativa do Estado: Atender os interesses da sociedade ou coletividade,
desde que respeitados os princípios e normas.
O Estado possui quatro maneiras de realizar sua função administrativa, sendo estas:
* Centralização;
* Descentralização;

www.quebrandoquestoes.com
345/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

* Concentração;
* Desconcentração.
Centralização
Trata-se do exercício administrativo feito diretamente pelas entidades políticas (U/E/DF/M) dos seus
órgãos e agentes públicos.
Descentralização
Divide-se em Descentralização Política e Administrativa.
Descentralização Política
Trata-se da criação de entes políticos com personalidade jurídica que possuem competência legislativa
dentro de seu âmbito territorial.
Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para
outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.
Concentração
A função administrativa é realizada no ambiente interno de cada entidade, por um único órgão, sem
distribuir competências.
Acontece também quando uma pessoa jurídica resolve extinguir um órgão existente em sua estrutura,
realocando as competências em outra unidade.
Desconcentração
É a distribuição de competências dentro de uma mesma entidade (política ou administrativa – ambiente
interno) por meio dos seus órgãos, mantendo-se uma hierarquia.

Gabarito: Letra C.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
173) Determinado município implementou reforma administrativa quando da assunção de uma nova
gestão. Entre as medidas tomadas estava a criação de empresa estatal cujo escopo seria prestar garantias
aos projetos de infraestrutura que o Município viesse a contratar. Além disso, foram unificadas as
competências de algumas secretarias, reduzindo o número dessas estruturas na Administração. Por fim,
foram extintos cargos e órgãos. A descrição da reforma implementada demonstra que
A) foi precedida da edição de lei autorizativa necessária para todas as mudanças implementadas, porque sujeitas
à reserva de lei formal.
B) a criação de empresas estatais se deu por meio de lei, em cujo texto constavam as competências e atribuições
que foram delegadas aos novos entes.
C) o Município editou ato normativo para todas as medidas de reorganização administrativa, considerando que
essa matéria pode ser objeto de decreto autônomo.
D) foi necessária lei autorizativa para instituição da empresa estatal, sem prejuízo de outras medidas, como a
extinção de cargos vagos, poder ser implementada por decreto.
E) a reorganização dos órgãos administrativos, envolvendo criação e extinção, dependeram da edição de lei
complementar, pois implicam necessariamente a implementação de novas unidades de despesa.
Comentário:

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista


Semelhanças
Entidades administrativas integrantes da Administração Indireta;
Pessoas Jurídicas de Direito Privado;
Podem atuar na área de exploração de atividades econômicas, quando necessária aos imperativos de
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo (regra); ou na área de serviços públicos.
Lei específica autoriza a criação e extinção;
Após a autorização por lei para a criação, a empresa pública ou sociedade de economia mista nascem
definitivamente quando registrado, em órgão competente, o seu ato constitutivo.
Possuem vinculação com o ente que as criaram (Controle de Tutela);

CF/88. Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

www.quebrandoquestoes.com
346/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

VI - dispor, mediante decreto, sobre:

a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação
ou extinção de órgãos públicos;

b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

Gabarito: Letra D.
(CESPE/PGE-PE/2019)
174) Com relação à organização administrativa e à administração pública direta e indireta, julgue o item a
seguir.
A criação de fundações públicas de direito público ocorre por meio de lei, não sendo necessária a inscrição de
seus atos constitutivos em registro civil de pessoas jurídicas.
Comentário:

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos constitutivos
Criação e
Criadas por Lei inscritos no Registro Civil das Pessoas
Extinção
Jurídicas.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PGE-PE/2019)
175) A respeito da administração pública brasileira, julgue o item a seguir.
A descentralização por colaboração ocorre, por exemplo, quando a administração pública, por meio de ato
administrativo, transfere a execução de um serviço a uma pessoa jurídica, mas mantém a titularidade do serviço.
Comentário:

Descentralização por colaboração ou delegação


Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PGE-PE/2019)
176) A respeito da administração pública brasileira, julgue o item a seguir.
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações integra a administração direta, enquanto a
Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), agência sob a supervisão desse ministério, integra a administração
indireta.
Comentário:

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações é um órgão do Poder Executivo, sendo assim,
integra a administração direta.

RI. Art. 1º A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) é uma empresa pública vinculada ao Ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), dotada de personalidade jurídica de direito
privado e patrimônio próprio.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
177) Assinale a alternativa correta a respeito das sociedades de economia mista e empresas públicas.
A) Sociedade de economia mista é Pessoa Jurídica de Direito Público, constituída por capital público e privado,
sendo maior a parte do capital público, e somente poderá ser constituída na forma de Sociedade Anônima.
B) Somente por lei específica poderá ser criada empresa pública e autorizada a instituição de sociedade de
economia mista.
C) As empresas públicas e as sociedades de economia mista são empresas estatais, isto é, sociedades
empresariais em que o Estado tem controle acionário e que compõem a Administração Direta.

www.quebrandoquestoes.com
347/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

D) Empresa pública é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital exclusivamente público, e poderá
ser constituída em qualquer uma das modalidades empresariais.
E) A exploração direta de atividade econômica pelo Estado por meio de uma empresa pública só será permitida
quando não houver empresa privada atuando na mesma área.
Comentário:

Letra A: Errada.

Sociedade de economia mista é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital público e privado,
sendo maior a parte do capital público, e somente poderá ser constituída na forma de Sociedade Anônima.

Letra B: Errada.

Somente por lei específica poderá ser autorizada a instituição de empresa pública e sociedades de economia
mista. (Aqui a Lei autoriza a criação)

Somente por lei específica poderá ser criada autarquia. (Aqui a Lei cria a entidade)

Letra C: Errada.

As empresas públicas e as sociedades de economia mista são empresas estatais, isto é, sociedades empresariais
em que o Estado tem controle acionário e que compõem a Administração Indireta.

Letra D: Correta.

Diferenças entre EP e SEM


Empresas Públicas Sociedades de Economia Mista
Qualquer forma jurídica admitida em Forma de Sociedade Anônima,
Forma Jurídica
direito. Ex: Unipessoal, Pluripessoal, S/A. apenas.
Participação de capital público e
Capital totalmente público, não sendo
privado. É possível Maioria do capital
preciso que o capital seja apenas de uma
Composição do social está em posse de investidores
entidade política ou administrativa,
Capital privados. No entanto, mais da metade
podendo ser de várias (União, Autarquias,
das ações com DIREITO A VOTO
EP, SEM).
devem ser de direito público.
Empresas Públicas Federais EPs Estaduais e Municipais
Foro na Justiça Federal. Foro na Justiça Estadual.
Foro Processual SEM (União intervém como
Sociedades de Economia Mista
assistente ou oponente)
Foro na Justiça Estadual (Regra) Foro na Justiça Federal

Letra E: Errada.

CF/88. Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica
pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante
interesse coletivo, conforme definidos em lei.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/PGE-PE/2019)
178) A respeito da administração pública brasileira, julgue o item a seguir.
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações integra a administração direta, enquanto a
Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), agência sob a supervisão desse ministério, integra a administração
indireta.
Comentário:

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações é um órgão do Poder Executivo, sendo assim,
integra a administração direta.

www.quebrandoquestoes.com
348/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

RI. Art. 1º A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) é uma empresa pública vinculada ao Ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), dotada de personalidade jurídica de direito
privado e patrimônio próprio.

Gabarito: Correto.
(FCC/SEMEF-AM/2019)
179) A organização administrativa descentralizada tem como característica inerente ao modelo
A) o estabelecimento de estruturas hierarquizadas nas diversas pessoas jurídicas que compõem a Administração
indireta, com servidores com vínculo funcional estatutário, porque representantes de atividades estatais.
B) a criação de pessoas jurídicas integrantes da Administração indireta, variados os regimes jurídicos a que se
sujeitam, mas comum entre elas a obrigatoriedade de submissão a concurso público para contratação de
empregados públicos.
C) a competência para edição de atos administrativos discricionários e vinculados, vedada a delegação de poder
normativo, privativo da Administração central.
D) os poderes disciplinar e hierárquico, que projetam efeitos sobre os servidores estatutários e celetistas que
integram seus quadros, bem como sobre terceiros contratados para prestação de serviços de quaisquer natureza.
E) o enquadramento, para fins de caracterização de sujeito ativo de ato de improbidade, dos servidores e
administradores integrantes das diversas pessoas jurídicas que integram, à exceção daquelas sujeitas a regime
jurídico de direito privado, como preservação da igualdade de concorrência.
Comentário:

Letra A: Errada.

O servidor de vínculo estatutário é uma característica da Administração Direta e das Autarquia e Fundações
Autárquicas. Tal característica não se encontra em empresas públicas e sociedades de economia mista, que
fazem parte também da Administração Indireta.

Letra B: Correta.

Letra C: Errada.

As agências reguladoras possuem poder normativo.

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função regulamentar, controlar e fiscalizar os serviços, atividades e bens transferidos ao setor
privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possuem uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles de tais poderes.

Letra D: Errada.

O Poder Hierárquico é aplicado apenas em âmbito interno do mesmo ente. Já o Poder Disciplinar pode ser
aplicado a quem possui um vínculo especial com o Ente Administativo.

Letra E: Errada.

Os agentes sujeitos ao regime jurídico de direito privado da Administração Indireta também estão enquadrados.

Gabarito: Letra B.
(FCC/SEMEF-AM/2019)
180) No que concerne aos conceitos de descentralização e delegação, como ferramentas utilizadas para
gestão no âmbito da Administração pública, é correto afirmar que
A) divergem em função dos objetivos almejados, sendo ambas aplicáveis no âmbito interno da Administração,
porém a delegação é voltada à divisão do trabalho, enquanto a descentralização se aplica à alocação funcional.

www.quebrandoquestoes.com
349/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

B) são antagônicas, na medida em que a descentralização se opera no âmbito interno da Administração, com
distribuição de competências e sem criação de novos entes, enquanto a delegação pressupõe a instituição de
novas pessoas jurídicas.
C) são complementares e sempre aplicadas de forma conjunta, sendo a delegação a etapa preliminar da
descentralização, salvo quando esta última se dá por colaboração, ou seja, com o envolvimento de um ente
totalmente privado.
D) a descentralização pode ser utilizada concomitantemente com a delegação, como, por exemplo, na hipótese de
constituição de uma empresa pública, conferindo-lhe a exploração de determinado serviço público de titularidade
do ente instituidor.
E) representam duas faces do mesmo fenômeno, que consiste na transferência de competências no âmbito
interno da organização, sendo a descentralização no mesmo nível funcional e a delegação para instâncias
inferiores.
Comentário:

A Delegação é uma das formas de descentralização, sendo assim, ambas não divergem. São aplicáveis para o
âmbito externo da Administração Direta, ou seja, para a transferência de competências para entidades da
administração indireta ou entidades do setor privado mediante contrato ou ato administrativo.

Sendo assim é correto afirmar que a descentralização pode ser utilizada concomitantemente com a delegação,
como, por exemplo, na hipótese de constituição de uma empresa pública (Descentralização por Outorga ou
Serviço), conferindo-lhe a exploração de determinado serviço público de titularidade do ente instituidor.

Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para
outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.
Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.
Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada
Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/Prefeitura de Boa Vista - RR/2019)
181) A respeito de improbidade administrativa, processo administrativo e organização administrativa,
julgue o item seguinte.
A criação de empresa pública é um exemplo de descentralização de poder realizado por meio de atos de direito
privado, ainda que a instituição da empresa pública dependa de autorização legislativa.
Comentário:

A Delegação é uma das formas de descentralização, sendo assim, ambas não divergem. São aplicáveis para o
âmbito externo da Administração Direta, ou seja, para a transferência de competências para entidades da
administração indireta ou entidades do setor privado mediante contrato ou ato administrativo.

www.quebrandoquestoes.com
350/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Sendo assim é correto afirmar que a descentralização pode ser utilizada concomitantemente com a delegação,
como, por exemplo, na hipótese de constituição de uma empresa pública (Descentralização por Outorga ou
Serviço), conferindo-lhe a exploração de determinado serviço público de titularidade do ente instituidor.

Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para
outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.
Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.
Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada
Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

Gabarito: Correto.
(CESPE/Prefeitura de Boa Vista - RR/2019)
182) A respeito de improbidade administrativa, processo administrativo e organização administrativa,
julgue o item seguinte.
A criação de empresa pública é um exemplo de descentralização de poder realizado por meio de atos de direito
privado, ainda que a instituição da empresa pública dependa de autorização legislativa.
Comentário:

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista


Semelhanças
Entidades administrativas integrantes da Administração Indireta;
Pessoas Jurídicas de Direito Privado;
Podem atuar na área de exploração de atividades econômicas, quando necessária aos imperativos de
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo (regra); ou na área de serviços públicos.
Lei específica autoriza a criação e extinção;
Após a autorização por lei para a criação, a empresa pública ou sociedade de economia mista nascem
definitivamente quando registrado, em órgão competente, o seu ato constitutivo.

Gabarito: Correto.
(CESPE/ANCINE/2012)
183) Enquanto a autarquia necessita de lei ordinária para a sua criação, a empresa pública necessita de lei
que autorize a sua criação e passa a existir juridicamente somente após o registro dos seus atos
constitutivos no órgão competente.
Comentário:

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista


Semelhanças
Entidades administrativas integrantes da Administração Indireta;
Pessoas Jurídicas de Direito Privado;
Podem atuar na área de exploração de atividades econômicas, quando necessária aos imperativos de
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo (regra); ou na área de serviços públicos.

www.quebrandoquestoes.com
351/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Lei específica autoriza a criação e extinção;


Após a autorização por lei para a criação, a empresa pública ou sociedade de economia mista nascem
definitivamente quando registrado, em órgão competente, o seu ato constitutivo.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
184) A respeito das autarquias, assinale a alternativa correta.
A) A autarquia é uma pessoa jurídica de direito privado, criada por lei.
B) A autarquia é instituída diretamente pela lei e sua personalidade jurídica tem início com a vigência da lei
criadora.
C) A criação de autarquias decorrem do processo de desconcentração administrativa, integrando essas entidades
à estrutura orgânica da Administração Direta.
D) As autarquias se sujeitam, via de regra, à responsabilidade civil subjetiva.
E) As autarquias não se submetem ao regime dos precatórios ou da Requisição de Pequeno Valor (RPV).
Comentário:

Letra A: Errada.

A autarquia é uma pessoa jurídica de direito PÚBLICO, criada por lei.

Letra B: Correta.

Letra C: Errada.

A criação de autarquias decorrem do processo de DESCENTRALIZAÇÃO administrativa, integrando essas


entidades à estrutura da Administração INDIRETA.

Letra D: Errada.

As autarquias se sujeitam, via de regra, à responsabilidade civil OBJETIVA.

Letra E: Errada.

As autarquias se submetem ao regime dos precatórios ou da Requisição de Pequeno Valor (RPV).

Gabarito: Letra B.
(FCC/DETRAN-SP/2019)
185) A Administração pública de determinado estado da federação está estruturada de forma
descentralizada. Isso significa que
A) a Administração pública delegou integralmente suas competências e atribuições para os entes que integram a
Administração indireta.
B) foram constituídas pessoas jurídicas, integrantes da Administração indireta, às quais foram conferidas
atribuições originalmente de competência da Administração central.
C) foram criadas autarquias, fundações e empresas públicas, pessoas jurídicas dotadas de personalidade jurídica
própria e com natureza jurídica de direito público.
D) a Administração pública foi autorizada por lei ou decreto a criar, mediante lei específica, autarquias, pessoas
jurídicas de direito público que executam serviços públicos.
E) foi editada lei específica criando empresas públicas e sociedades de economia mista, que podem prestar
serviços públicos mas não integram a Administração indireta por possuírem natureza jurídica de direito privado.
Comentário:

Letra A: Errada.

A descentralização pode ocorrer por Outorga (transferência de titularidade e execução do serviço) ou Delegação
(Transferência da Execução do Serviço).

Letra B: Correta.

Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para

www.quebrandoquestoes.com
352/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.

Letra C: Errada.

As empresas públicas possuem personalidade jurídica de direito privado.

Letra D: Errada.

Somente por lei específica poderá ser autorizada a instituição de empresa pública e sociedades de economia
mista. (Aqui a Lei autoriza a criação)

Somente por lei específica poderá ser criada autarquia. (Aqui a Lei cria a entidade)

Letra E: Errada.

As empresas públicas e sociedades de economia mista fazem parte da Administração Indireta.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/DPE-DF/2019)
186) A respeito da organização administrativa e de poderes e deveres da administração pública, julgue o
item seguinte.
A distribuição de competências a órgãos subalternos despersonalizados, como as secretarias-gerais, é
modalidade de descentralização de poder.
Comentário:

A distribuição de competências a órgãos subalternos despersonalizados, como as secretarias-gerais, é


modalidade de DESCONCENTRAÇÃO de poder.

Desconcentração
É a distribuição de competências dentro de uma mesma entidade (política ou administrativa – ambiente
interno) por meio dos seus órgãos, mantendo-se uma HIERARQUIA e SUBORDINAÇÃO, mas não
vinculação.
Ex: Secretaria do Tesouro Nacional; Controladoria Geral da União; Receita Federal do Brasil; Ministério da
Saúde.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/2019)
187) Dentre as definições a seguir, assinale aquela que melhor conceitua a autarquia.
A) É entidade integrante da Administração Pública, criada ou não por lei, com personalidade jurídica de Direito
Público ou Privado, patrimônio e receitas próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública,
podendo ou não ser dotada de gestão administrativa e financeira descentralizada.
B) É entidade integrante da Administração Pública direta, criada por lei, com personalidade jurídica de Direito
Público, sem patrimônio próprio, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeira, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa descentralizada.
C) É entidade integrante da Administração Pública indireta, com personalidade jurídica de Direito Privado,
patrimônio e receitas próprios, para executar, descentralizadamente, atividades estabelecidas por lei.
D) É entidade integrante da Administração Pública indireta, criada por lei, com personalidade jurídica de Direito
Público, patrimônio e receitas próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeira,
para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
E) É entidade integrante da Administração Pública indireta, criada por lei, com personalidade jurídica de Direito
Público, patrimônio e receitas próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, caracterizada
pela ausência de controle, de tutela ou de subordinação hierárquica e pela autonomia funcional, decisória,
administrativa e financeira.
Comentário:

É entidade integrante da Administração Pública indireta, criada por lei, com personalidade jurídica de Direito
Público, patrimônio e receitas próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que
requeira, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

www.quebrandoquestoes.com
353/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/UNICAMP/2019)
188) Sobre a organização administrativa, é correto afirmar que
A) as fundações públicas são criadas por lei, com personalidade jurídica de direito privado, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
B) os órgãos públicos são entidades da administração direta com personalidade jurídica de direito público,
patrimônio próprio e capital exclusivo, criados por lei para a execução de atividade pública.
C) as autarquias são entidades da administração indireta com personalidade jurídica de direito privado, patrimônio
próprio e capital exclusivo, criados por lei para a execução de atividades típicas da Administração Pública.
D) as empresas públicas são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público, criadas por lei para o
desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades da administração direta, com
autonomia administrativa e patrimônio próprio.
E) sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação
autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à
União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.
Comentário:

Letra A: Errada.

As fundações públicas, se forem de direito público, são criadas por lei, se forem de direito privado, são autorizadas
por lei.

Letra B: Errada.

Os órgãos não possuem personalidade jurídica.

Letra C: Errada.

as autarquias são entidades da administração indireta com personalidade jurídica de direito PÚBLICO, patrimônio
próprio e capital exclusivo, criados por lei para a execução de atividades típicas da Administração Pública.

Letra D: Errada.

As empresas públicas são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito PRIVADO, AUTORIZADA A
SUA CRIAÇÃO por lei para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades
da administração direta, com autonomia administrativa e patrimônio próprio.

Letra E: Correta.

Gabarito: Letra E.
(FCC/TJ-AL/2019)
189) Considerando as medidas de organização da Administração Pública necessárias para o desempenho
de suas atividades, operadas a partir dos mecanismos de desconcentração e de descentralização, nos
limites estabelecidos pela Constituição Federal, tem-se que a
A) desconcentração e a descentralização pressupõem a criação de novos entes, com personalidade jurídica
própria, no primeiro caso para execução direta e, no segundo, para execução indireta de atividades públicas.
B) descentralização por colaboração é utilizada precipuamente para transferência da titularidade de serviços
públicos para a iniciativa privada ou organizações do terceiro setor, mediante delegação operada pelos institutos
da concessão ou permissão.
C) criação de órgãos públicos é uma expressão da desconcentração, porém extravasa a competência do Chefe do
Executivo para dispor, mediante decreto, sobre organização da Administração, sendo matéria de reserva de lei
formal.
D) desconcentração pressupõe a criação de outros entes públicos ou privados, integrantes da estrutura
administrativa, enquanto a descentralização refere-se à mera realocação de competências dentro da estrutura
existente.
E) descentralização ocorre sempre que se cria um novo órgão com plexo de atribuições próprias, o que se insere
na competência normativa e regulamentar do Chefe do Executivo para dispor sobre organização administrativa.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
354/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Letra A: Errada.

A Desconcentração cria órgãos dentre de uma entidade com personalidade jurídica, no entanto, esses órgãos não
possuem personalidade jurídica.

A Descentralização cria entidades com personalidade jurídica.

Letra B: Errada.

Descentralização por colaboração ou delegação


Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).

Letra C: Correta.

CF/88. Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública.

CF/88. Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

VI - dispor, mediante decreto, sobre:

a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem
criação ou extinção de órgãos públicos;

Letra D: Errada.

A Desconcentração cria órgãos dentre de uma entidade com personalidade jurídica, no entanto, esses órgãos não
possuem personalidade jurídica.

Letra E: Errada.

Desconcentração
É a distribuição de competências dentro de uma mesma entidade (política ou administrativa – ambiente
interno) por meio dos seus órgãos, mantendo-se uma HIERARQUIA e SUBORDINAÇÃO, mas não
vinculação.
Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para
outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.
Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.
Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada
Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

www.quebrandoquestoes.com
355/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TCE-RO/2019)
190) Um ente, ao ter sido descentralizado, passou a deter a titularidade de uma atividade e a executá-la de
forma independente do ente que lhe deu origem, podendo até se opor a interferências indevidas.
Nesse caso, o ente passou por uma descentralização
A) territorial.
B) geográfica.
C) por serviços.
D) política.
E) por colaboração.
Comentário:

Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para
outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.
Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.
Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada
Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TJ-PA/2020)
191) A administração indireta inclui as sociedades de economia mista, cujos agentes são
A) empregados públicos regidos pela CLT e sujeitos às normas constitucionais relativas a concurso público e à
vedação de acumulação remunerada de cargos públicos.
B) empregados públicos regidos pela CLT que não se submetem às normas constitucionais relativas a concurso
público nem à vedação de acumulação remunerada de cargos públicos.
C) empregados públicos regidos pela CLT e sujeitos às normas constitucionais relativas a concurso público, mas
não à vedação de acumulação remunerada de cargos públicos.
D) servidores públicos estatutários sujeitos às normas constitucionais relativas a concurso público e à vedação de
acumulação remunerada de cargos públicos.
E) servidores públicos estatutários sujeitos às normas constitucionais relativas a concurso público, mas não à
vedação de acumulação remunerada de cargos públicos.
Comentário:

As Sociedades de Economia Mista fazem parte da Administração Indireta e possuem empregados públicos, assim
como, as empresas públicas.

Em regra, a acumulação remunerada de cargos públicos é vedada.

www.quebrandoquestoes.com
356/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

CF/88. Art. 37. XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta
ou indiretamente, pelo poder público;

Gabarito: Letra A.
(IBFC/TRE-PA/2020)
192) O Supremo Tribunal Federal pacificou o entendimento de que as fundações públicas podem estar
sujeitas ao regime público ou privado, a depender de seu estatuto e das atividades prestadas. Com base
na legislação administrativa pertinente, assinale a alternativa incorreta.
A) Fundação Pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada
em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos
ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos
de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes, segundo o Decreto-Lei 200 de
1967.
B) As fundações públicas instituídas ou mantidas sob o controle do poder público da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios estão abrangidas no conceito de Administração Pública, ainda que dotadas de
personalidade jurídica de direito privado.
C) As fundações públicas de direito privado são dispensadas do regime jurídico da Lei nº 8.666 de 1993, por
expressa determinação legal, em virtude da incidência integral das normas de direito civil.
D) São exemplos de fundações públicas a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Comentário:

Letra A: Correta.

Decreto-Lei nº 200/67 Art. 5º, IV "Fundação pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de
atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da
União e de outras fontes".

Letra B: Correta.

Tanto as Fundações Públicas de Direito Público (Fundações Autárquicas), quanto as de Direito Privado fazem
parte da Administração Pública Indireta.

Letra C: Errada.

Lei 8.666. Art. 1º. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração
direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.

Letra D: Correta.

Gabarito: Letra C.
(IBFC/TRE-PA/2020)
193) Para José dos Santos Carvalho Filho, ³a função administrativa é dentre todas a mais ampla, uma vez
que é através dela que o Estado cuida da gestão de todos os seus interesses e os da coletividade".
Considerando o sentido material (ou objetivo) e o sentido subjetivo (ou orgânico) da Administração
Pública, analise atentamente as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) O exercício das atividades administrativas pode se dar tanto de forma centralizada, prestada pela
Administração Direta, composta pelos entes políticos e seus respectivos órgãos, quanto de forma
descentralizada, em que há a transferência da prestação de serviços do ente para outra pessoa jurídica
fora de sua estrutura.
( ) A desconcentração configura o deslocamento interno de competências dentro de uma mesma pessoa
jurídica, com a possibilidade de criação de órgãos públicos especializados e subordinados, os quais se
submetem a uma espécie de controle hierárquico.
( ) As empresas públicas e as sociedades de economia mista poderão gozar de privilégios fiscais não
extensivos às do setor privado.

www.quebrandoquestoes.com
357/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

( ) São características comuns às entidades da Administração Pública Indireta, sejam de direito público ou
privado: a existência de personalidade jurídica própria, a necessidade de lei específica (para sua criação
ou autorização, a depender do caso), a criação para uma finalidade específica de interesse público
definida em lei, a ausência de fins lucrativos e a submissão ao controle finalístico exercido pelo ente da
Administração Direta.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
A) V, F, F, V
B) F, V, F, V
C) V, V, F, V
D) V, V, V, F
Comentário:

Item I e II: Corretos.

Centralização
Trata-se do exercício administrativo feito diretamente pelas entidades políticas (U/E/DF/M) dos seus
órgãos e agentes públicos.
Descentralização
Divide-se em Descentralização Política e Administrativa.
Descentralização Política
Trata-se da criação de entes políticos com personalidade jurídica que possuem competência legislativa
dentro de seu âmbito territorial.
Descentralização Administrativa
Ocorre quando os entes políticos transferem a execução (ou a titularidade e execução) dos serviços para
outros entes. Pode ocorrer por meio de lei, contrato ou ato administrativo.
Ocorre entre duas pessoas jurídicas ou entre uma pessoa jurídica e uma física.
A descentralização pode ser:
* Territorial;
* Por serviços ou funcional ou técnica ou outorgada;
* Por colaboração ou delegação.
Descentralização Territorial
Trata-se da descentralização do Estado Unitário em departamentos, províncias e regiões.
Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada
Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.
Concentração
A função administrativa é realizada no ambiente interno de cada entidade, por um único órgão, sem
distribuir competências.
Acontece também quando uma pessoa jurídica resolve extinguir um órgão existente em sua estrutura,
realocando as competências em outra unidade.
Desconcentração
É a distribuição de competências dentro de uma mesma entidade (política ou administrativa – ambiente
interno) por meio dos seus órgãos, mantendo-se uma hierarquia.

Item III: Errado.

CF/88. Art. 173. § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de
privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

www.quebrandoquestoes.com
358/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Item IV: Correto.

CF/Art. 37. XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso,
definir as áreas de sua atuação;

Supervisão Ministerial ou Controle Finalístico


No âmbito do controle administrativo, considera-se Supervisão Ministerial o controle que a União
exerce, por meio dos ministérios, sobre as Pessoas Jurídicas da Administração Descentralizada
Federal.
A supervisão ministerial é um meio de controle administrativo exercido sobre as entidades integrantes
da Administração Pública Indireta em relação ao ministério a que estejam vinculadas.
Esta vinculação não reflete subordinação hierárquica, caracterizando, assim, a autonomia e
independência das entidades da Administração Pública Indireta.
São características comuns às empresas públicas e às sociedades de economia mista estar sujeitas ao
controle finalístico do ente da administração direta que as instituiu.
Não se confunde com o controle interno ou Hierárquico.
Maria Sylva Di Pietro e Carvalho Filho: Consideram a Supervisão Ministerial um controle Externo.
Celso Antônio Bandeira de Mello: Considera o controle tutelar um controle “interno-externo”.
Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 13 ED. São Paulo: Editora Atlas, 2001, p 535.

Gabarito: Letra C.
(IBFC/TRE-PA/2020)
194) Assinale a alternativa que apresenta corretamente um conceito de Desconcentração Administrativa.
A) Distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.
B) Distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de competências dentro da mesma pessoa
jurídica.
C) Distribuição de competências de uma pessoa jurídica integrante da Administração Pública para uma pessoa
física.
D) Distribuição de competências de uma pessoa física integrante da Administração Pública para uma pessoa
jurídica.
Comentário:

Desconcentração
É a distribuição de competências dentro de uma mesma entidade (política ou administrativa – ambiente
interno) por meio dos seus órgãos, mantendo-se uma hierarquia.

Gabarito: Letra B.
(IBFC/TRE-PA/2020)
195) No que diz respeito às mudanças institucionais, em especial com relação às agências executivas,
analise as afirmativas abaixo.
I. Agência executiva é a qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com o
órgão da Administração Direta a que se acha vinculada, para a melhoria da eficiência e redução de custos.
II. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha
cumprido os seguintes requisitos:
a) ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;
b) ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor.
III. A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Ministro da Justiça.
Assinale a alternativa correta.
A) As afirmativas I, II e III estão corretas.
B) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
Comentário:

Agências Executivas
Não possuem como objetivo principal regulamentar, controlar e fiscalizar, mas sim de executar as
atividades administrativas.
São pessoas jurídicas de direito público (Autarquias ou Fundações Públicas), que são qualificadas por

www.quebrandoquestoes.com
359/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Decreto do Chefe do Poder Executivo; (ITEM III)


Objetivo: Otimizar recursos, reduzir custos e aperfeiçoar a prestação de serviços públicos;
Exigência para se tornar uma Agência Executiva:
* Celebrar um contrato de gestão com o Ministério Supervisor;

* Possuir um plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional;


OBS: O contrato de gestão é considerado uma das formas concretas de atuação do princípio
constitucional da eficiência, pois garante uma maior autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos
órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta.
CF/88. Art. 37. § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o
órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I - o prazo de duração do contrato;

II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos


dirigentes;

III - a remuneração do pessoal.


OBS: A desqualificação da Agência Executiva é feita por meio de Decreto, por iniciativa do Ministério
Supervisor.
OBS: A autarquia não nasce já sendo uma Agência Executiva.
OBS: A qualificação como Agência Executiva não altera a natureza da entidade, continuando com as
mesmas atribuições de sua criação.
Podem ser criadas por todas as entidades políticas (U/E/DF/M);
Ex: INMETRO, o CADE, o IBAMA e o INPI.

Gabarito: Letra B.
(IBFC/EBSERH/2020)
196) Acerca da Administração direta e indireta, assinale a alternativa que preencha correta e
respectivamente as lacunas.
"A Administração _____ compreende: I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados
na estrutura administrativa da Presidência da República e dos _____. II - A Administração Indireta, que
compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: autarquias;
_____; sociedades de economia mista; _____ (Incluído pela Lei nº 7.596/1987)." (art.4º Decreto-Lei nº
200/1967).
A) Federal / ministérios / empresas públicas / fundações públicas.
B) Estadual / conselhos federativos / empresas públicas / fundações mistas.
C) Federal / conselhos federativos / empresas privadas / fundações mistas.
D) Estadual / ministérios / empresas privadas / fundações privadas.
E) Federal / conselhos federativos / empresas públicas / fundações públicas.
Comentário:

Decreto-Lei 200/67. Art. 4° A Administração Federal compreende:

I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência
da República e dos Ministérios.

II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade


jurídica própria:

a) Autarquias;

b) Empresas Públicas;

c) Sociedades de Economia Mista.

d) fundações públicas.

Gabarito: Letra A.

www.quebrandoquestoes.com
360/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

(FCC/AL-AP/2020)
197) A solicitação de expedição de passaporte para quem desejar realizar viagem internacional deve ser
feita perante o departamento competente, que é órgão da União Federal,
A) compondo a Administração Pública Indireta e possui personalidade jurídica própria.
B) compondo a Administração Pública Direta e possui personalidade jurídica própria.
C) compondo a Administração Pública Direta, não possuindo personalidade jurídica própria.
D) compondo a Administração Pública Indireta, não possuindo personalidade jurídica própria.
E) não compondo nem a Administração Direta nem a Indireta, tendo em vista a particularidade do serviço público a
ser prestado.
Comentário:

Órgão não possui personalidade jurídica, fazendo sempre parte de uma entidade política
(União/Estados/DF/Municípios) ou entidade administrativa.

Como se trata de um órgão da União, estamos falando de Administração Direta.

Administração Pública
Administração Direta
Formada por Entidades Políticas - União / Estados / Distrito Federal / Municípios;
Composta por Órgãos públicos que não possuem personalidade jurídica.
Ex: Ministérios, Secretarias, gabinetes, Policia Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal.
Qualquer entidade política pode descentralizar, criando entidades administrativas da administração
indireta ou firmando contratos com entidades particulares.
Possuem autonomia política, tendo capacidade de legislar, ou seja, produzir lei em sentido formal, tanto
em lato (amplo), quanto em strictu senso.
Administração Indireta
As entidades da administração indireta são formadas por:
Autarquias: Personalidade Jurídica de direito público.
Fundações: Personalidade Jurídica de direito público ou Privado.
Sociedade de Economia Mista: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Empresa Pública: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Formada por Entidades Administrativas dotadas de personalidade jurídica própria.
Universidades Públicas normalmente são autarquias ou fundações;
Agência reguladora é uma espécie de autarquia em regime especial.
Não possuem autonomia política, porém podem produzir normas jurídicas em sentido amplo.

Gabarito: Letra C.
(FCC/AL-AP/2020)
198) A Administração pública orienta-se às necessidades e às expectativas dos cidadãos-usuários, com a
prerrogativa de que o coletivo prevaleça sobre o individual. Ela estrutura-se em dois grupos, a
Administração direta e a indireta; este último representado por
A) Supremo Tribunal Federal.
B) Sociedades de economia mista.
C) Ministério da Economia.
D) Assembleias Legislativas dos Estados.
E) Tribunais Regionais Eleitorais.
Comentário:

Administração Pública
Administração Direta
Formada por Entidades Políticas - União / Estados / Distrito Federal / Municípios;
Composta por Órgãos públicos que não possuem personalidade jurídica.
Ex: Ministérios, Secretarias, gabinetes, Policia Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal.
Qualquer entidade política pode descentralizar, criando entidades administrativas da administração
indireta ou firmando contratos com entidades particulares.
Possuem autonomia política, tendo capacidade de legislar, ou seja, produzir lei em sentido formal, tanto
em lato (amplo), quanto em strictu senso.
Administração Indireta
As entidades da administração indireta são formadas por:

www.quebrandoquestoes.com
361/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Autarquias: Personalidade Jurídica de direito público.


Fundações: Personalidade Jurídica de direito público ou Privado.
Sociedade de Economia Mista: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Empresa Pública: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Formada por Entidades Administrativas dotadas de personalidade jurídica própria.
Universidades Públicas normalmente são autarquias ou fundações;
Agência reguladora é uma espécie de autarquia em regime especial.
Não possuem autonomia política, porém podem produzir normas jurídicas em sentido amplo.

Gabarito: Letra B.
(FCC/AL-AP/2020)
199) As Agências Reguladoras têm por finalidade regular a prestação de serviços públicos com o intuito
de garantirem o direito do cidadão-usuário à qualidade desses serviços. Elas diferem das agências
executivas no que tange, principalmente, à autonomia. NÃO é considerada uma Agência Reguladora:
A) Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
B) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
C) Agência Nacional do Cinema (ANCINE).
D) Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
E) Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Comentário:

Agências Reguladoras: ANVISA, ANP, ANCINE, ANAC.

Lei 9.883/99. Art. 3. Fica criada a Agência Brasileira de Inteligência – ABIN, órgão da Presidência da
República, que, na posição de órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência, terá a seu cargo planejar,
executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de inteligência do País, obedecidas à política e às
diretrizes superiormente traçadas nos termos desta Lei.

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função regulamentar, controlar e fiscalizar os serviços, atividades e bens transferidos ao setor
privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possuem uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles de tais poderes.
Origina-se, por lei, como Agência Reguladora;
Todas as Entidades Políticas (U/E/DF/M) podem criar Agência Reguladora;
Possuem vínculo com a Administração Direta, e não subordinação;
Seus dirigentes possuem estabilidade, desfrutam de mandato conferido por lei, e somente podem ser
desligados ao término do período de investidura, por condenação judicial ou após processo
administrativo.
As decisões definitivas das agências, em regra, não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou
entidades da administração pública.
As agências reguladoras, no que se refere à concessão, permissão e autorização de serviço público,
possuem a atribuição de definir o valor da tarifa.
Estão sujeitas ao controle financeiro, contábil e orçamentário do Poder legislativo, com o auxílio do
TCU.
Possuem decisão colegiada, sendo os membros nomeados pelo Chefe do Executivo, com aprovação do
legislativo;
O dirigente da agência reguladora, após o cumprimento do seu mandato, ficará impedido, por
determinado prazo, normalmente 04 meses (quarentena), de praticar exercícios voltados ao setor
atribuído a agência reguladora, podendo ser tipificado crime de advocacia administrativa, além de outras
sanções cabíveis.
Cada agência tem especialização em relação à sua atribuição técnica;
Ex: Anvisa; ANS; ANCINE; ANEEL; ANTT; ANAC; ANTAC.

Gabarito: Letra D.

www.quebrandoquestoes.com
362/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

(FCC/AL-AP/2020)
200) As entidades da Administração pública são classificadas em dois grupos: as que possuem
personalidade de direito público e aquelas que possuem personalidade de direito privado. Dentre as que
possuem personalidade de direito público estão as
A) subsidiárias estatais.
B) sociedades de economia mista.
C) empresas públicas.
D) agências reguladoras.
E) fundações constituídas nos termos do art. 62 do Código Civil.
Comentário:

Agências Reguladoras
Autarquias em regime especial;
Têm como função regulamentar, controlar e fiscalizar os serviços, atividades e bens transferidos ao setor
privado.
Exercem o poder de polícia, impondo limites administrativos.
Possuem uma maior autonomia administrativa;
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, pois submetem-se ao controles de tais poderes.
Origina-se, por lei, como Agência Reguladora;
Todas as Entidades Políticas (U/E/DF/M) podem criar Agência Reguladora;
Possuem vínculo com a Administração Direta, e não subordinação;
Seus dirigentes possuem estabilidade, desfrutam de mandato conferido por lei, e somente podem ser
desligados ao término do período de investidura, por condenação judicial ou após processo
administrativo.
As decisões definitivas das agências, em regra, não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou
entidades da administração pública.
As agências reguladoras, no que se refere à concessão, permissão e autorização de serviço público,
possuem a atribuição de definir o valor da tarifa.
Estão sujeitas ao controle financeiro, contábil e orçamentário do Poder legislativo, com o auxílio do
TCU.
Possuem decisão colegiada, sendo os membros nomeados pelo Chefe do Executivo, com aprovação do
legislativo;
O dirigente da agência reguladora, após o cumprimento do seu mandato, ficará impedido, por
determinado prazo, normalmente 04 meses (quarentena), de praticar exercícios voltados ao setor
atribuído a agência reguladora, podendo ser tipificado crime de advocacia administrativa, além de outras
sanções cabíveis.
Cada agência tem especialização em relação à sua atribuição técnica;
Ex: Anvisa; ANS; ANCINE; ANEEL; ANTT; ANAC; ANTAC.

Gabarito: Letra B.
(FCC/AL-AP/2020)
201) A amplitude da Administração pública considera dois grupos de instituições, que são classificados
em Administração direta e indireta. Considera-se Administração Direta,
A) as Fundações públicas.
B) as Autarquias.
C) as Empresas públicas.
D) as Sociedades de Economia mista.
E) a Casa Civil.
Comentário:

Administração Indireta
As entidades da administração indireta são formadas por:
Autarquias: Personalidade Jurídica de direito público.
Fundações: Personalidade Jurídica de direito público ou Privado.
Sociedade de Economia Mista: Personalidade Jurídica de direito Privado.
Empresa Pública: Personalidade Jurídica de direito Privado.

www.quebrandoquestoes.com
363/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/EBSERH/2020)
202) A respeito do regime jurídico aplicável às empresas públicas, assinale a alternativa correta.
A) As empresas públicas exploradoras de atividade econômica são dispensadas da obrigação de realizar licitação
para contratar.
B) O pessoal das empresas públicas rege-se pela Consolidação das Leis do Trabalho ou por estatuto próprio.
C) As empresas públicas que explorem atividade econômica não se submetem aos princípios da Administração
Pública.
D) As empresas públicas federais submetem-se ao controle administrativo denominado supervisão ministerial.
E) O Poder Judiciário pode exercer controle interno de atos, atividades e omissões de empresas públicas, por
meio de ações judiciais.
Comentário:

Letra A: Errada.

As empresas públicas devem se submeter à realização de licitação.

Letra B: Errada.

Regime Celetista, apenas.

Letra C: Errada.

As empresas públicas se submetem aos princípios da Administração Pública.

Letra D: Correta.

Supervisão Ministerial ou Controle Finalístico


No âmbito do controle administrativo, considera-se Supervisão Ministerial o controle que a União
exerce, por meio dos ministérios, sobre as Pessoas Jurídicas da Administração Descentralizada
Federal.
A supervisão ministerial é um meio de controle administrativo exercido sobre as entidades integrantes
da Administração Pública Indireta em relação ao ministério a que estejam vinculadas.
Esta vinculação não reflete subordinação hierárquica, caracterizando, assim, a autonomia e
independência das entidades da Administração Pública Indireta.
São características comuns às empresas públicas e às sociedades de economia mista estar sujeitas ao
controle finalístico do ente da administração direta que as instituiu.
Não se confunde com o controle interno ou Hierárquico.
Maria Sylva Di Pietro e Carvalho Filho: Consideram a Supervisão Ministerial um controle Externo.
Celso Antônio Bandeira de Mello: Considera o controle tutelar um controle “interno-externo”.
Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 13 ED. São Paulo: Editora Atlas, 2001, p 535.

Letra E: Errada.

O Poder Judiciário poderá exercer o controle externo mediante a legalidade dos atos das Empresas Públicas.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/Prefeitura de São Roque - SP/2020)
203) A respeito da Administração Indireta, assinale a alternativa correta.
A) A venda de subsidiárias de empresas públicas deve ser precedida de autorização legislativa.
B) Será considerada como sociedade de economia mista toda sociedade empresária que conte com a participação
da Administração e de entidades privadas na composição do capital social.
C) As fundações públicas possuem natureza jurídica de direito privado e sua criação prescinde autorização
legislativa.
D) O estatuto da empresa pública deverá observar regras de governança corporativa, de transparência e de
estruturas, práticas de gestão de riscos e de controle interno.
E) A agência reguladora não precisa indicar os pressupostos de fato e de direito que motivam a expedição de
seus atos normativos.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
364/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Letra A: Errada.

STF/Info. 943
A venda de subsidiárias de empresas públicas não precisa ser precedida de autorização legislativa.

Letra B: Errada.

Será considerada como sociedade de economia mista toda sociedade empresária que possua a forma jurídica de
Sociedade Anônima, participação de Capital Público e privado, sendo mais da metade das ações com direito a
voto das entidades de direito público.

Letra C: Errada.

Fundações Públicas
Características Direito Público Direito Privado
Autorizadas por lei com os atos
Criação e
Criadas por Lei constitutivos inscritos no Registro Civil
Extinção
das Pessoas Jurídicas.

Letra D: Correta.

Lei 13.303/2016. Art. 6º. O estatuto da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas
subsidiárias deverá observar regras de governança corporativa, de transparência e de estruturas, práticas
de gestão de riscos e de controle interno, composição da administração e, havendo acionistas, mecanismos
para sua proteção, todos constantes desta Lei.

Letra E: Errada.

A agência reguladora precisa indicar os pressupostos de fato e de direito que motivam a expedição de seus atos
normativos.

Gabarito: Letra D.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
204) A respeito da administração pública direta e indireta do Estado Brasileiro, julgue o item.
A administração indireta é composta por entidades que possuem capacidade administrativa, política e legislativa.
Comentário:

As entidades da Administração Indireta não possuem capacidade política e legislativa para inovar a ordem jurídica.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
205) A respeito da administração pública direta e indireta do Estado Brasileiro, julgue o item.
As sociedades de economia mista não pertencem à administração pública direta nem à indireta, uma vez que
possuem personalidade jurídica de direito privado, além de finalidade lucrativa.
Comentário:

Integram a Administração Indireta.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
206) A respeito da administração pública direta e indireta do Estado Brasileiro, julgue o item.
Todas as entidades criadas pela Administração Pública para prestação descentralizada dos serviços devem gozar
de personalidade jurídica. Dessa forma, a personalidade jurídica é comum a todos os entes da administração
indireta.
Comentário:

Todos os entes da Administração Indireta dependem de lei para a sua criação. Todos são dotados de
personalidade jurídica.

www.quebrandoquestoes.com
365/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
207) A respeito da administração pública direta e indireta do Estado Brasileiro, julgue o item.
A criação de quase todas as entidades da administração indireta depende de lei específica, seja ela lei ordinária
ou complementar. A exceção cabe às empresas públicas que são criadas mediante registro em cartório e junta
comercial, sem necessidade de lei.
Comentário:

Todos os entes da Administração Indireta dependem de lei para a sua criação. A diferença é que as Entidades de
Personalidade Jurídica de Direito Público (Autarquias) são criadas por lei. Já as entidades de personalidade
jurídica de direito privado (Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública) são autorizadas por lei a sua
instituição.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRMV-AM/2020)
208) A respeito da administração pública direta e indireta do Estado Brasileiro, julgue o item.
Os entes da administração indireta sujeitam‐se ao controle, pela administração direta, da pessoa política à qual
são vinculados.
Comentário:

Supervisão Ministerial ou Controle Finalístico


No âmbito do controle administrativo, considera-se Supervisão Ministerial o controle que a União
exerce, por meio dos ministérios, sobre as Pessoas Jurídicas da Administração Descentralizada
Federal.
A supervisão ministerial é um meio de controle administrativo exercido sobre as entidades integrantes
da Administração Pública Indireta em relação ao ministério a que estejam vinculadas.
Esta vinculação não reflete subordinação hierárquica, caracterizando, assim, a autonomia e
independência das entidades da Administração Pública Indireta.
São características comuns às empresas públicas e às sociedades de economia mista estar sujeitas ao
controle finalístico do ente da administração direta que as instituiu.
Não se confunde com o controle interno ou Hierárquico.
Maria Sylva Di Pietro e Carvalho Filho: Consideram a Supervisão Ministerial um controle Externo.
Celso Antônio Bandeira de Mello: Considera o controle tutelar um controle “interno-externo”.
Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 13 ED. São Paulo: Editora Atlas, 2001, p 535.

Gabarito: Correto.
(FUNDEP/Câmara de Patrocínio – MG/2020)
209) Com relação às autarquias, pessoas jurídicas de Direito Público integrantes da Administração
Indireta, assinale a alternativa incorreta.
A) Em nenhum momento a Constituição Federal de 1988 afirma expressamente que as autarquias integram a
Administração Indireta, cabendo ao legislador federal a definição dessa relação.
B) A Existência legal das autarquias começa com a inscrição, no registro próprio, de seus contratos, atos
constitutivos ou estatutos, convalidando-se com a posterior publicação da sua lei criadora.
C) Na organização das autarquias, via ato administrativo, são fixadas as regras próprias ao seu funcionamento,
aos órgãos que as compõem, ao procedimento interno e a outros aspectos ligados à sua atuação.
D) Autarquias associativas são as denominadas associações públicas, ou seja, aquelas que resultam de
associação com fins de mútua cooperação entre entidades públicas, formalizada pela instituição de consórcios
públicos.
Comentário:

Letra A: Correta.

Decreto-Lei 200/67. Art. 4° A Administração Federal compreende:

I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência
da República e dos Ministérios.

II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade


jurídica própria:

www.quebrandoquestoes.com
366/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

a) Autarquias;

b) Empresas Públicas;

c) Sociedades de Economia Mista.

d) fundações públicas.

Letra B: Errada.

A Existência legal das autarquias começa a partir da Lei que as criam.

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista


Semelhanças
Entidades administrativas integrantes da Administração Indireta;
Pessoas Jurídicas de Direito Privado;
Podem atuar na área de exploração de atividades econômicas, quando necessária aos imperativos de
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo (regra); ou na área de serviços públicos.
Lei específica autoriza a criação e extinção;
Após a autorização por lei para a criação, a empresa pública ou sociedade de economia mista nascem
definitivamente quando registrado, em órgão competente, o seu ato constitutivo.
Possuem vinculação com o ente que as criaram (Controle de Tutela);
Há a possibilidade de aplicação tanto de regras do direito público, quanto do direito privado.

Letra C: Correta.

Letra D: Correta.

Consórcio Público: Consiste no contrato administrativo multilateral, firmado entre entidades federativas, para
persecução de objetivos comuns, resultando na criação de uma nova pessoa jurídica (Descentralização por
Outorga).

OBS: Parte da doutrina considera os consórcios públicos de direito público parte da administração indireta.

Conforme a Lei 11.107/05,

Art. 6 O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de
todos os entes da Federação consorciados.

Gabarito: Letra B.
(FCC/AL-AP/2020)
210) A organização administrativa pode implicar desconcentração e descentralização. A criação de
empresas estatais
A) depende da edição de lei instituidora dos entes, da qual também deverão constar as competências próprias
atribuídas a essas pessoas jurídicas dotadas de personalidade jurídica de direito privado ou de direito público.
B) difere da instituição de autarquias e fundações, pessoas jurídicas que expressam a desconcentração da
Administração pública.
C) indica a desconcentração da organização administrativa, que se caracteriza pela criação de pessoas jurídicas
com competências próprias.
D) é expressão da descentralização administrativa, que implica a criação de pessoas jurídicas com atribuições
previstas em lei e em seus atos constitutivos.

www.quebrandoquestoes.com
367/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

E) e de outras pessoas jurídicas com personalidade jurídica de direito público configura forma híbrida de
organização administrativa.
Comentário:

As empresas estatais (Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista) são entidades com Personalidade
Jurídica de Direito Privado que integram a Administração Pública Indireta. São criadas por meio do processo
de descentralização por outorga ou por serviço, que é aquele que ocorre quando o Ente político cria uma
pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a titularidade e a execução do serviço público.
Somente por lei específica poderá ser autorizada a instituição de empresa pública e sociedade de economia
mista.

CF/Art. 37. XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso,
definir as áreas de sua atuação;

Gabarito: Letra D.
(CESPE/MPE-CE/2020)
211) No que diz respeito à administração pública direta, à administração pública indireta e aos agentes
públicos, julgue o item que se segue.
A administração pública indireta é composta por órgãos e agentes públicos que, no âmbito federal, constituem
serviços integrados na estrutura administrativa da presidência da República e dos ministérios.
Comentário:

A administração pública DIRETA é composta por órgãos e agentes públicos que, no âmbito federal, constituem
serviços integrados na estrutura administrativa da presidência da República e dos ministérios.

Decreto-Lei 200/67. Art. 4° A Administração Federal compreende:

I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência
da República e dos Ministérios.

Gabarito: Errado.
(FEPESE/Prefeitura de Itajaí - SC/2020)
212) De acordo com a legislação brasileira, a Administração Pública Direta e Indireta poderá utilizar-se da
arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos:
A) patrimoniais disponíveis.
B) patrimoniais indisponíveis.
C) não patrimoniais e disponíveis.
D) não patrimoniais e indisponíveis.
E) patrimoniais disponíveis e indisponíveis.
Comentário:

Lei 9.307/96. Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos
a direitos patrimoniais disponíveis.

§ 1º. A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos relativos a
direitos patrimoniais disponíveis.

§ 2º. A autoridade ou o órgão competente da administração pública direta para a celebração de convenção de
arbitragem é a mesma para a realização de acordos ou transações.

Gabarito: Letra A.
(IBFC/TRE-PA/2020)
213) Sobre a Administração Pública, enquanto conjunto estrutural de órgãos e entidades voltados à
execução das atividades públicas, assinale a alternativa correta.
A) Pela teoria da institucionalização, determinados órgãos públicos, não obstante não tenham personalidade
jurídica própria, em virtude de sua atuação, podem ganhar "vida própria", por conta de sua história existencial,
como é o caso do Exército Brasileiro.

www.quebrandoquestoes.com
368/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

B) O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Reguladora a autarquia ou fundação que tenha um plano
estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento e tenha celebrado Contrato de
Gestão com o respectivo Ministério supervisor.
C) Prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data da prática do ato abusivo, a ação de reparação em face do
acionista controlador da empresa pública e da sociedade de economia mista, proposta pela sociedade, pelo
terceiro prejudicado ou pelos demais sócios.
D) É permitida a participação remunerada de membros da administração pública, direta ou indireta, em mais de 2
(dois) conselhos, de administração ou fiscal, de empresa pública, de sociedade de economia mista ou de suas
subsidiárias.
Comentário:

Letra A: Correta.

Teoria da Institucionalização
Consiste na possibilidade de certos órgãos, apesar de não terem personalidade jurídica própria, passarem a
ter vida própria devido a sua evolução no tempo e sua história existencial, gerando uma desvinculação
existencial entre a pessoa jurídica.

Letra B: Errada.

O Poder Executivo poderá qualificar como Agência EXECUTIVA a autarquia ou fundação que tenha um plano
estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento e tenha celebrado Contrato de
Gestão com o respectivo Ministério supervisor.

Letra C: Errada.

O prazo de prescrição das dívidas e os direitos em favor de terceiros contra as EP e SEM são regidos pelo
Código Civil, sendo diferente do prazo das autarquias que é de 5 anos, ou seja, as EP e SEM não gozam do
prazo quinquenal;

Letra D: Errada.

Gabarito: Letra A.
(IBADE/Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO/2020)
214) O Órgão Público, reconhecido pela CRFB/88:
A) tem interferência nas atividades privadas.
B) torna efetiva a vontade das empresas públicas.
C) não interfere nas atividades estatais.
D) é uma unidade com atribuição específica dentro da organização do Estado.
E) é uma unidade com atribuição específica dentro da organização do estado, que possui personalidade jurídica.
Comentário:

Conceito de Órgão
Lei 9.784/99, Art. 1º, § 2º Para os fins desta Lei, consideram-se:
I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da
Administração indireta;
Segundo Helly Lopes Meirelles¹, os órgãos Públicos são centros de competências instituídos para
desempenhar funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é destinada à pessoa jurídica a
que pertencem.
Características dos Órgãos
- Surgem da desconcentração;
- Integram a estrutura de uma pessoa jurídica;
- Não possuem patrimônio próprio;
- Só podem ser extintos ou criados por lei conforme o Art.49,XI, CF/88;
- Podem firmar contrato de gestão nos termos do artigo 37, § 8º CF.;
- Não possuem personalidade jurídica própria;
- Não possuem capacidade processual, ou seja, não podem estar em juízo (REGRA)*;
- Conforme o STF, a iniciativa de lei para a criação ou extinção de órgão da administração pública é
privativa do chefe do executivo em todos os entes federativos.

www.quebrandoquestoes.com
369/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

* O M.P é um órgão que possui capacidade processual ativa podendo propor ações preventivas de
acordo com o Art.129, CF/88. (Exceção)
* Alguns órgãos (independentes ou autônomos) têm o direito de ajuizar ações para defender suas
competências quando violadas por terceiros. Trata-se da “CAPACIDADE PROCESSUAL
EXCEPCIONAL”. (Exceção)
Teoria do Órgão
Estabelece que as atividades exercidas pelos órgãos e agentes são consideradas vontades e ações da
própria entidade (política ou administrativa), desta forma a entidade (política ou administrativa) é a
responsável por qualquer ato ou exercício dos organismos (órgãos e agentes ) que lhe integram.
Fonte¹: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. p.67.

Gabarito: Letra D.
(Quadrix/IDURB/2020)
215) No que concerne às agências executivas, julgue o item.
As agências executivas são uma categoria nova, apartada e autônoma de entidade da administração indireta.
Comentário:

As Agências Executivas são pessoas jurídicas de direito público (Autarquias ou Fundações Públicas), que são
qualificadas por Decreto do Chefe do Poder Executivo;

Exigência para se tornar uma Agência Executiva:

* Celebrar um contrato de gestão com o Ministério Supervisor;

* Possuir um plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional;

Gabarito: Errado.
(Quadrix/IDURB/2020)
216) Entende‐se por organização administrativa a forma como o Estado se estrutura. A respeito desse
tema, julgue o item.
Descentralização é a distribuição interna de competência, fundada na hierarquia, dentro de uma mesma pessoa
jurídica, por meio de especialização interna.
Comentário:

DESCONCENTRAÇÃO é a distribuição interna de competência, fundada na hierarquia, dentro de uma mesma


pessoa jurídica, por meio de especialização interna.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/IDURB/2020)
217) Entende‐se por organização administrativa a forma como o Estado se estrutura. A respeito desse
tema, julgue o item.
A descentralização pode ser realizada por meio da outorga e da delegação de serviços, sendo esta última a
transferência da execução dos serviços públicos, com a manutenção da titularidade sob custódia do Estado.
Comentário:

Descentralização por Serviços ou Funcional ou Técnica ou Outorgada


Ocorre quando o Ente político cria uma pessoa jurídica com funções administrativas, atribuindo a
titularidade e a execução do serviço público.
Criados ou autorizados por lei específica.
O Ente criado passa a ter um VÍNCULO com o ente político que o criou, porém não existe subordinação e
hierarquia, mas apenas o controle.
Ex: Administração Indireta (Autarquia/Fundações Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia
Mista).
Descentralização por colaboração ou delegação
Ocorre quando o poder público continua com a titularidade, mas transfere a execução do serviço público
para um particular mediante contrato administrativo (Concessão e Permissão) ou ato administrativo
(Autorização).
Ex: Permissão ou concessão de serviço.

www.quebrandoquestoes.com
370/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Organização da Administração Pública) - Questões

Gabarito: Correto.
(Quadrix/IDURB/2020)
218) Entende‐se por organização administrativa a forma como o Estado se estrutura. A respeito desse
tema, julgue o item.
Os órgãos públicos possuem personalidade jurídica, ou seja, possuem vontade própria e são sujeitos de direitos e
obrigações.
Comentário:

Características dos Órgãos


- Surgem da desconcentração;
- Integram a estrutura de uma pessoa jurídica;
- Não possuem patrimônio próprio;
- Só podem ser extintos ou criados por lei conforme o Art.49,XI, CF/88;
- Podem firmar contrato de gestão nos termos do artigo 37, § 8º CF.;
- Não possuem personalidade jurídica própria;
- Não possuem capacidade processual, ou seja, não podem estar em juízo (REGRA)*;

Gabarito: Errado.

www.quebrandoquestoes.com
371/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Entidades do Terceiro Setor

www.quebrandoquestoes.com
372/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Questões Sem Comentários

www.quebrandoquestoes.com
373/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

(MPE-SC/MPE-SC/2019)
01) Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas
de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento
regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias
atendam aos requisitos instituídos pela Lei n. 9.790/1999. Referida lei dispõe que é permitida a
participação de servidores públicos na composição de conselho ou diretoria de Organização da Sociedade
Civil de Interesse Público.
(CESPE/DPE-DF/2019)
02) Parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil para a consecução de
finalidades de interesse público e recíproco, celebradas por meio de execução de atividades ou de
projetos previamente estabelecidos em planos de trabalhos, podem ocorrer mediante termos de
colaboração, termos de fomento ou acordos de cooperação.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
03) Firmado o termo de parceria, as OSCIPs deverão prestar contas ao tribunal ou conselho de contas da
respectiva jurisdição dos recursos e bens recebidos do Poder Público.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
04) Os conselhos de fiscalização do exercício profissional podem qualificar‐se como organizações da
sociedade civil de interesse público (OSCIPs), pois não se enquadram como associações de classe ou de
representação de categoria profissional.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
05) A particularidade do contrato de repasse é o fato de a transferência dos recursos financeiros pelos
órgãos e entidades da Administração Pública Federal para entidades públicas ou privadas dar‐se mediante
a intermediação de instituição financeira pública ou privada, atuando como mandatária da União.
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
06) Sobre as entidades que integram os Serviços Sociais Autônomos (Sistema S), assinale a alternativa
que está de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal.
A) As entidades do “Sistema S” integram a Administração Direta, não possuindo autonomia administrativa.
B) As entidades do “Sistema S” estão submetidas à exigência de concurso público para a contratação de pessoal.
C) As entidades do “Sistema S” ostentam natureza de pessoa jurídica de direito público e integram a
Administração Pública.
D) As contratações feitas pelas entidades integrantes do “Sistema S” se submetem ao processo licitatório
disciplinado pela Lei nº 8.666/93.
E) As entidades do Sistema “S” têm natureza privada e possuem autonomia administrativa, motivo pelo qual não
se submetem ao processo licitatório disciplinado pela Lei nº 8.666/93.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
07) Até recentemente, havia o entendimento dos especialistas de que a sociedade poderia ser classificada
em dois setores, o primeiro sendo o Poder Público e o segundo o Mercado.

Com o crescente número de demandas sociais não atendidas pelo Estado, um terceiro setor começa se
consolidar e ganhar importância no atendimento das demandas da sociedade.

Assinale a opção que indica uma organização do terceiro setor.


A) Agência Executiva.
B) Sociedade Anônima.
C) Fundação Autárquica.
D) Associação Pública.
E) Entidade de Apoio.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
08) No terceiro setor da economia estão presentes as entidades privadas, chamadas pela doutrina de
paraestatais, que atuam ao lado da Administração Pública, sem finalidade lucrativa e executam atividades
de interesse social.
Dentre elas, destacam-se as qualificadas como Organizações Sociais (OS`s) que, como disposto na Lei nº
9.637/98,
A) possuem autonomia em seu órgão colegiado de deliberação superior, vedada a participação de representantes
do Poder Público e de membros da comunidade.
B) prestam serviços públicos não exclusivos do Estado, como ensino, pesquisa científica, desenvolvimento
tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
C) dependem de prévia lei específica para serem criadas e promovem obrigatoriamente a distribuição de bens e
de parcela do patrimônio líquido a seus acionistas.

www.quebrandoquestoes.com
374/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

D) integram a Administração Indireta e possuem em seu estatuto objeto social relacionado com as atividades que
desempenharão após a celebração do convênio.
E) têm personalidade jurídica de direito público e estão habilitadas, estatutariamente, a prestar serviços públicos
essenciais compatíveis com o termo de parceria.
(VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019)
09) A Lei nº 9.790/99, que dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins
lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, instituiu uma das principais
inovações no Terceiro Setor.
É correto afirmar que o enunciado se refere a um novo instrumento jurídico, denominado
A) protocolo de intenções.
B) acordo de leniência.
C) termo de parceria.
D) desapropriação indireta.
E) contrato de consórcio.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2019)
10) Os serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito público, sem finalidade de lucro, que
atuam na realização de atividade de interesse público não exclusiva do Estado.
(VUNESP/Prefeitura de Arujá - SP/2019)
11) Considere a seguinte hipótese: um Advogado é instado a se manifestar sobre a possibilidade de uma
parceria entre a Administração Pública e um serviço social autônomo, alicerçada na Lei Federal n°
13.019/14.
O Advogado estará correto ao afirmar que
A) é possível a parceira com os serviços sociais autônomos, porém não é um caso de termo de parceria, pois a
legislação exige a elaboração de termo de colaboração.
B) a parceria com os serviços sociais autônomos poderá ser formalizada por meio de termo de parceria que, de
acordo com a legislação, deverá conter o relatório anual de execução de atividades.
C) é possível a parceira com os serviços sociais autônomos, porém não é um caso de termo de parceria, pois a
legislação exige a elaboração de termo de fomento.
D) a parceria com os serviços sociais autônomos poderá ser formalizada por meio de termo de parceria que, de
acordo com a legislação, deverá conter o extrato da execução física e financeira.
E) não se aplicam as exigências desta legislação às parcerias entre a Administração Pública e os serviços sociais
autônomos.
(CESPE/CGE - CE/2019)
12) Acerca das entidades paraestatais e do terceiro setor, assinale a opção correta.
A) Os serviços sociais autônomos são criados por meio de decreto.
B) As organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP) que firmem termo de parceria com a União
devem contratar mediante processo licitatório.
C) A outorga de qualificação como organização social é vinculada, desde que sejam atendidos os requisitos
legais.
D) Os serviços sociais autônomos executam essencialmente serviços públicos.
E) Os serviços sociais autônomos são custeados pelas contribuições de seus associados, incidindo impostos
sobre esses serviços.
(CESPE/TJ-DFT/2019)
13) Determinado município pretende formalizar parceria com uma organização da sociedade civil para a
consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recurso
financeiro.
Nessa situação, o instrumento a ser firmado entre as partes deverá ser o
A) contrato de gestão.
B) termo de parceria.
C) termo de colaboração.
D) acordo de cooperação.
E) chamamento público.
(CESPE/TJ-SC/2019)
14) É inconstitucional a previsão legal de cessão de servidor público a organização social: essa hipótese
configura desvio de função.
(CESPE/TJ-SC/2019)
15) O contrato de gestão não configura hipótese de convênio, uma vez que prevê negócio jurídico de
natureza comutativa e se submete ao mesmo regime jurídico dos contratos administrativos.
(CESPE/TJ-SC/2019)

www.quebrandoquestoes.com
375/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

16) As organizações sociais, por integrarem o terceiro setor, integram a administração pública, razão pela
qual devem submeter-se, em suas contratações com terceiros, ao dever de licitar.
(CESPE/TJ-SC/2019)
17) O indeferimento do requerimento de qualificação da organização social deve ser pautado pela
publicidade, transparência e motivação, mas não precisa observar critérios objetivos, devendo ser
respeitada a ampla margem de discricionariedade do Poder Público.
(CESPE/TJ-SC/2019)
18) A qualificação da entidade como organização social configura hipótese de simples credenciamento, o
qual não exige licitação em razão da ausência de competição.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
19) A organização social “ABC” é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, foi
constituída e se encontra em funcionamento regular há 3 (três) anos, e pretende qualificar-se como uma
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) para atuar na área de estudos, pesquisas e
desenvolvimento de tecnologias alternativas. Conforme estabelece a Lei n° 9.790/1999, é correto afirmar,
nessa situação, que a organização social “ABC”
A) não poderá qualificar-se como OSCIP, em razão de ser uma organização social.
B) poderá qualificar-se como OSCIP na área pretendida, tendo em vista que ela atende a todos os requisitos
legais.
C) não poderá qualificar-se como OSCIP, uma vez que, na área pretendida, não é permitida a atuação desse tipo
de organização.
D) poderá qualificar-se como OSCIP na área pretendida, assim que completar 5 (cinco) anos de atuação como
organização social.
E) não poderá qualificar-se como OSCIP, uma vez que é pessoa jurídica, sem fins lucrativos.
(VUNESP/ Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2019)
20) A organização social “ABC” é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, foi
constituída e se encontra em funcionamento regular há 3 (três) anos, e pretende qualificar-se como uma
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) para atuar na área de estudos, pesquisas e
desenvolvimento de tecnologias alternativas. Conforme estabelece a Lei n° 9.790/1999, é correto afirmar,
nessa situação, que a organização social “ABC”
A) não poderá qualificar-se como OSCIP, em razão de ser uma organização social.
B) poderá qualificar-se como OSCIP na área pretendida, tendo em vista que ela atende a todos os requisitos
legais.
C) não poderá qualificar-se como OSCIP, uma vez que, na área pretendida, não é permitida a atuação desse tipo
de organização.
D) poderá qualificar-se como OSCIP na área pretendida, assim que completar 5 (cinco) anos de atuação como
organização social.
E) não poderá qualificar-se como OSCIP, uma vez que é pessoa jurídica, sem fins lucrativos.
(Quadrix/CODHAB-DF/2018)
21) As entidades do terceiro setor encerram iniciativas da sociedade civil para execução de objetivos
sociais, ostentando regime jurídico de direito público sempre que celebrarem parceria com a
Administração.
(Quadrix/CODHAB-DF/2018)
22) Quando celebram regimes de parceria, as entidades do terceiro setor passam a integrar a
administração indireta.
(SIPROS/PGE-PA/2018)
23) Sobre as parcerias do Poder Público com as Organizações da Sociedade Civil (OSC), marque a
resposta CORRETA, segundo a legislação em vigor:
A) As parcerias entre o Poder Público e as Organizações da Sociedade Civil terão como objeto a execução de
atividade ou projeto e deverão ser formalizadas por meio de Termo de Fomento, Termo de Colaboração ou Acordo
de Cooperação, quando envolverem transferência financeira de recursos. A celebração de qualquer modalidade
de parceria será precedida de chamamento público, sendo vedada dispensa ou inexigibilidade.
B) As parcerias entre o Poder Público e as Organizações da Sociedade Civil terão como objeto a execução de
atividade ou projeto e deverão ser formalizadas por meio de Termo de Fomento ou Termo de Colaboração,
quando envolverem transferência financeira de recursos, ou, ainda, Acordo de Cooperação, quando não
envolverem transferência financeira de recursos entre os partícipes. A celebração das parcerias será precedida de
chamamento público, dispondo a lei sobre hipóteses de dispensa ou inexigibilidade.
C) As parcerias entre o Poder Público e as Organizações da Sociedade Civil terão como objeto a execução de
atividade ou projeto e deverão ser formalizadas por meio de Convênios e Termos de Fomento, quando
envolverem transferência financeira de recursos, ou, ainda, Termo de Colaboração ou Acordo de Cooperação,

www.quebrandoquestoes.com
376/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

quando não envolverem transferência de recursos financeiros entre os partícipes. A celebração das parcerias será
precedida de chamamento público, dispondo a lei sobre hipóteses de dispensa ou inexigibilidade.
D) As parcerias entre o Poder Público e as Organizações da Sociedade Civil terão como objeto a execução de
atividade ou projeto e deverão ser formalizadas por meio de Termo de Fomento ou Termo de Colaboração,
quando envolverem transferência financeira de recursos, ou, ainda, Acordo de Cooperação, quando não
envolverem transferência financeira de recursos entre os partícipes. A celebração de qualquer modalidade de
parceria será precedida de chamamento público, dispondo a lei sobre a hipótese de dispensa ou inexigibilidade
exclusivamente para os termos de colaboração ou de fomento que envolvam recursos destinados à execução de
emendas parlamentares impositivas às leis orçamentárias anuais.
E) As parcerias entre o Poder Público e as Organizações da Sociedade Civil terão como objeto a prestação de
serviços sociais delegados pelo Estado e deverão ser formalizadas por meio de Convênios e Termos de Fomento,
quando envolverem transferência financeira de recursos, ou, ainda, Termo de Colaboração ou Acordo de
Cooperação, quando não envolverem transferência de recursos financeiros entre os partícipes. A celebração das
parcerias será precedida de chamamento público, dispondo a lei sobre hipóteses de dispensa ou inexigibilidade.
(CESPE/FUB/2018)
24) O dever de prestar contas abrange não apenas os administradores de órgãos e entidades públicas,
mas também os de entes paraestatais.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
25) Os serviços sociais autônomos
A) integram a administração indireta.
B) não dependem de lei autorizativa para serem criados.
C) não recebem recursos derivados de contribuições compulsórias.
D) podem visar ao lucro.
E) são submetidos a supervisão ministerial.
(FCC/SEAD-AP/2018)
26) As organizações sociais não integram a Administração pública, mas podem exercer atividades típicas
dela, pois
A) prestam serviços públicos em caráter lucrativo, não podendo receber recursos públicos no desempenho dessas
funções, embora possam ser contratadas mediante dispensa de licitação.
B) não podem exercer atividades com caráter lucrativo, tal qual as fundações públicas, tampouco prestar serviços
públicos, atuando em colaboração com o poder público mediante celebração de termos de parceria, não se
submetendo aos órgãos externos de controle.
C) dependem de autorização legislativa para serem instituídas pelo poder público, com o qual celebram contrato
de gestão, instrumento necessário para fixação de metas e resultados no desempenho de atividades executivas,
incluída a prestação de serviços públicos.
D) celebram contrato de gestão para definição de metas na execução de serviços públicos de caráter não
exclusivo, mediante repasses de recursos públicos, o que atrai a incidência de controle externo no manejo dessas
verbas.
E) estão habilitadas a firmar contratos de concessão ou permissão de serviços públicos, tanto quanto termos de
parcerias, cabendo controle sobre sua gestão, pois sua remuneração pode advir diretamente dos usuários ou da
própria Administração pública.
(FAPESE/PGE-SC/2018)
27) Atendidos os requisitos previstos na atual Lei 9.637/1998, o Poder Executivo poderá qualificar como
organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam
dirigidas:
1. ao ensino.
2. à segurança pública.
3. à pesquisa científica.
4. ao desenvolvimento tecnológico.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
A) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
B) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
C) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
D) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
E) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.
(CESPE/TCE-MG/2018)
28) O governo do estado de Minas Gerais pretende celebrar parceria com determinada pessoa jurídica de
direito privado sem fins lucrativos qualificada como organização da sociedade civil de interesse público
(OSCIP). O ajuste administrativo envolve o repasse de recursos financeiros estaduais para a capacitação
de professores da rede pública estadual.

www.quebrandoquestoes.com
377/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

No caso apresentado, para atrair o regime jurídico aplicável às OSCIP, o instrumento jurídico a ser
celebrado entre as partes deverá ser o
A) termo de parceria.
B) contrato de direito privado.
C) convênio.
D) contrato de gestão.
E) contrato administrativo de concessão patrocinada.
(IADES/APEX BRASIL/2018)
29) As entidades que compõem o Sistema S, ao praticarem cooperação com o poder público, têm na
prática do ensino uma de suas funções precípuas. Esse ensino é prestado a certas categorias sociais ou
grupos profissionais. Qual(is) entidade(s) presta(m) esse tipo de serviço à sociedade?
A) Confederação Nacional da Indústria (CNI)
B) Apex-Brasil
C) Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Social do Comércio (Sesc)
D) Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac)
E) Confederação Nacional do Comércio (CNC)
(IADES/APEX BRASIL/2018)
30) A(s) finalidade(s) fundamental(is) que embasou(ram) a criação das entidades do Sistema S foi(ram)
A) propiciar um aumento na arrecadação de impostos e melhorar o ensino privado no Brasil.
B) proporcionar treinamento profissional, lazer, consultoria e saúde de qualidade aos trabalhadores.
C) gerar, exclusivamente, um aumento na produção de bens e serviços no Brasil.
D) apenas criar as condições ideais para a existência de escolas de qualidade no País.
E) criar as condições para serem entidades que se voltam, exclusivamente, à pesquisa e ao desenvolvimento em
conjunto com as universidades.
(IADES/APEX BRASIL/2018)
31) Com relação à natureza jurídica dos entes que compõem o chamado Sistema S, assinale a alternativa
correta.
A) Por receberem contribuições parafiscais, são entidades com personalidade jurídica de direito público.
B) Por serem instituídos por lei, são fundações públicas.
C) São empresas públicas da administração direta.
D) São entidades privadas, com personalidade jurídica de direito privado.
E) São empresas estatais da administração indireta.
(COSEAC/Prefeitura de Maricá - RJ/2018)
32) Acerca das disposições da Lei nº 13.019, de 2014, que estabelece o regime jurídico das parcerias entre
a Administração Pública e as organizações da sociedade civil, é correto afirmar que:
A) é admitida no chamamento público seleção de propostas apresentadas exclusivamente por concorrentes
sediados ou com representação atuante e reconhecida na unidade da federação onde será executado o objeto da
parceria
B) o chamamento público deve necessariamente ser precedido de procedimento de manifestação de interesse
social.
C) o procedimento para manifestação de interesse social é o instrumento pelo qual a Administração Pública
apresenta propostas às organizações previamente inscritas para celebração de termos de fomento.
D) não se faz necessário, no chamamento público, que se apresente minuta do instrumento por meio do qual será
celebrada a parceria.
E) a homologação do chamamento público gera direito para a organização da sociedade civil à celebração da
parceria.
(VUNESP/MPE-SP/2018)
33) As entidades do terceiro setor que atuam em parceria com a Administração Pública passam a integrar
a Administração Indireta para fins orçamentários e de controle administrativo.
(VUNESP/MPE-SP/2018)
34) O regime jurídico das entidades do terceiro setor que atuam em parceria com os entes públicos é
único, não havendo distinção entre as diferentes formas de interação do Estado com essas entidades, seja
mediante convênio, termo de parceria ou contrato de gestão.
(VUNESP/MPE-SP/2018)
35) As entidades do terceiro setor estão sujeitas à realização de licitação para a contratação de bens e
serviços, salvo quando relativos às suas atividades fins.
(VUNESP/MPE-SP/2018)

www.quebrandoquestoes.com
378/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

36) As organizações sociais que recebam recursos orçamentários para o desempenho de suas funções
deverão, em qualquer caso, obedecer ao teto constitucional para a fixação da remuneração de seus
funcionários, diretores e colaboradores em geral.
(VUNESP/MPE-SP/2018)
37) O repasse de recursos financeiros a entidades do terceiro setor depende da efetiva compatibilidade
entre as finalidades estatutárias da beneficiária e o objeto da transferência, não se admitindo em geral a
fixação de taxa de administração, de gerência ou de característica similar.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
38) As organizações do terceiro setor, ao contratarem com a Administração Pública, passam a integrar a
Administração indireta, sujeitando-se à fiscalização dos tribunais de contas e do controle interno da
União, Estados ou Municípios, conforme o caso.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
39) As organizações do terceiro setor que recebam recursos do orçamento público passam a se submeter
ao regime de direito público próprio das entidades da Administração no que se refere à compra de bens e
serviços ou à contratação de colaboradores.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
40) As organizações sociais interagem com a Administração Pública por meio do chamado “convênio de
fomento”, o qual deve prever os direitos e obrigações da entidade em vista dos objetivos públicos da
parceria.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
41) O chamamento público é o procedimento destinado a selecionar organização da sociedade civil para
firmar parceria por meio de termo de colaboração ou de fomento, devendo respeitar os princípios da
isonomia, da publicidade e da probidade administrativa.
(CESPE/MPE-PI/2018)
42) Uma entidade que desenvolve atividade voltada à preservação do meio ambiente pode ser constituída
como uma OS.
(CESPE/MPE-PI/2018)
43) O contrato de trabalho firmado entre a referida OS e o profissional é nulo, uma vez que a contratação
de pessoal por OS deve ser processada por meio de concurso público.
(CESPE/MPE-PI/2018)
44) Uma OS, como é o caso da mencionada nessa situação hipotética, é uma pessoa jurídica de direito
privado sem fins lucrativos que integra a administração pública indireta.
(FCC/MPE-PB/2018)
45) Dispõe a Lei Federal nº 13.019/2014 que a celebração de termos de parceria e termos de fomento
devem ser precedidas de processo de chamamento público, voltado a selecionar organizações da
sociedade civil que tornem mais eficaz a execução do objeto, ressalvadas as hipóteses de dispensa e
inexigibilidade mencionadas na lei. É hipótese de inexigibilidade do chamamento público:
A) a situação de urgência decorrente de paralisação ou iminência de paralisação de atividades de relevante
interesse público, pelo prazo de até cento e oitenta dias.
B) a ocorrência de guerra, calamidade pública, grave perturbação da ordem pública ou ameaça à paz social.
C) a realização de programa de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa comprometer a sua
segurança.
D) o caso de atividades voltadas ou vinculadas a serviços de educação, saúde e assistência social, quando
executadas por organizações da sociedade civil previamente credenciadas pelo órgão gestor da respectiva
política.
E) a parceria cujo objeto constituir incumbência prevista em acordo, ato ou compromisso internacional, no qual
sejam indicadas as instituições que utilizarão os recursos.
(VUNESP/Câmara de Itaquaquecetuba - SP/2018)
46) Segundo a Lei n° 9.790/99 (Lei das OSCIPS), é passível de qualificação como Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público, desde que atendam aos demais requisitos legais, dentre outras, as
A) sociedades civis criadas por órgão público para atuação na área hospitalar.
B) cooperativas de trabalhadores na área rural.
C) organizações sociais que tenham por finalidade a promoção da cultura.
D) pessoas de direito privado, sem fins lucrativos, de promoção da assistência social.
E) as sociedades comerciais nas áreas da saúde e da educação.
(VUNESP/Câmara de Itaquaquecetuba - SP/2018)
47) O Poder Executivo Municipal qualificou como organização social uma entidade de direito privado, sem
fins lucrativos, que atua na área de pesquisa científica, e elaborou o respectivo contrato de gestão,
estabelecendo a competente parceria, nos termos da Lei n° 9.637/98, ficando estabelecido que o prazo de

www.quebrandoquestoes.com
379/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

execução do contrato será de dois anos e que o Município cederá um servidor para a organização social,
com ônus para a origem. Considerando essa hipótese e os elementos abordados, é correto afirmar a
respeito desse contrato de gestão que
A) não poderia ser assinado com entidade de direito privado, sem fins lucrativos.
B) a entidade a ser contratada não poderia atuar na área de pesquisa científica, por falta de expressa previsão
legal.
C) não poderia ser estipulado o prazo de execução de dois anos para o contrato de gestão.
D) está dentro do que permite a legislação, não apresentando qualquer irregularidade nos aspectos mencionados.
E) o Município, nesse tipo de contrato, não poderia autorizar a cessão de servidor, com ônus para a origem.
(VUNESP/Prefeitura de Sorocaba - SP/2018)
48) Se o Município de Sorocaba visasse ampliar o número de leitos hospitalares oferecidos à população,
para atendimento pelo Sistema Único de Saúde, por meio de repasse de recursos financeiros a uma
instituição privada sem fins lucrativos, o instrumento jurídico adequado para formalizar essa avença seria
A) o termo de colaboração.
B) o termo de fomento.
C) o convênio.
D) o acordo de cooperação.
E) a parceria.
(FGV/Prefeitura de Niterói - RJ/2018)
49) Com referência ao regime jurídico de colaboração entre a Administração Pública e a sociedade civil
organizada, leia o trecho a seguir. “Conjunto de direitos, responsabilidades e obrigações decorrentes de
relação jurídica estabelecida formalmente entre a Administração Pública e organizações da sociedade
civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco”.
O trecho corporifica
A) um projeto.
B) uma política pública.
C) uma parceria.
D) um termo de fomento.
E) um termo de colaboração.
(FGV/Prefeitura de Niterói - RJ/2018)
50) No Município de Córrego Seco, a associação Meu Bem Querer, sem fins lucrativos e que oferece
educação básica e cursos profissionalizantes para menores em situação de vulnerabilidade, pleiteou
qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). A esse respeito, assinale
a afirmativa correta.
A) Ainda que a associação preencha os requisitos previstos em lei, a outorga da qualificação é ato discricionário
do Poder Executivo.
B) Caso obtenha a qualificação pleiteada, a associação poderá firmar termo de parceria com o Município de
Córrego Seco.
C) Qualquer instrumento de parceria só poderá ser firmado entre a associação qualificada como OSCIP e o Poder
Público que lhe outorgou a qualificação.
D) Um dos requisitos necessários à obtenção da qualificação é a exigência de estar constituída e em
funcionamento regular há pelo menos um ano.
E) Caso preencha os requisitos previstos em lei, a associação qualificada como OSCIP pode celebrar contrato de
gestão para exercício das atividades descritas em seu estatuto.
(IDIB/CRF-RJ/2018)
51) As entidades pertencentes ao sistema “S” são consideradas entidades paraestatais, de direito privado,
instituídas por particulares, com ou sem autorização legislativa, para o desempenho de atividades
privadas de interesse público, mediante fomento e controle pelo Estado. Nesse sentido, estas entidades:
A) Estão totalmente isentas de fazer processos licitatórios, pela sua natureza privada.
B) Estão totalmente isentas de fazer processos licitatórios, por não se subordinarem a nenhuma categoria prevista
no parágrafo único do art. 1º da lei 8.666/93.
C) Não estão isentas de fazer processos licitatórios, pois são consideradas fundações públicas.
D) Não estão isentas de fazer processos licitatórios, pois estas entidades recebem contribuições compulsórias
incidentes sobre a folha de pagamento dos setores produtivos envolvidos.
(FGV/TJ-SC/2018)
52) As organizações sociais (OS) são entidades de direito privado que tiveram origem na estratégia de
publicização de parte de atividades exercidas pelo Estado.
Em relação às OS é correto afirmar que:
A) fazem parte da estrutura da administração indireta;
B) podem exercer qualquer tipo de atividade de interesse público;

www.quebrandoquestoes.com
380/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

C) são vinculadas à Administração Pública por meio do contrato de gestão;


D) podem adquirir qualificação de agência executiva por decreto presidencial;
E) devem se enquadrar no modelo societário de sociedade de economia mista.
(VUNESP/FAPESP/2018)
53) A respeito das Fundações de apoio, é correto afirmar que
A) não se submetem a controle político ou financeiro pelo Tribunal de Contas, pessoas jurídicas de direito privado
que são.
B) são instituídas e mantidas pelo Poder Público com a finalidade precípua de fornecer bens e serviços para a
Administração Direta e, por isso, submetem-se a controle externo pelo Poder Legislativo.
C) em regra, não realizam licitação para contratação diretamente relacionada a sua atividade fim, tampouco
concurso público para admissão de profissionais responsáveis pela execução de sua atividade fim.
D) em regra, suas contratações devem ser precedidas de licitação, assim como as contratações de pessoal devem
ser precedidas de concurso público, exceto cargos comissionados puros.
E) se submetem a controle externo pelo Tribunal de Contas apenas no que se refere à aplicação dos recursos
públicos a elas aportados, excluídos os atos de gestão que obedecem normas internas próprias e critérios
puramente discricionários.
(VUNESP/PGE-SP/2018)
54) Em procedimento de manifestação de interesse, projetos e estudos apresentados pela sociedade civil
A) não podem, em qualquer fase, ainda que acolhidos pelo Poder Público na estruturação de projetos sociais ou
de infraestrutura, ser objeto de fiscalização e controle pelo Tribunal de Contas porque não implicam dispêndio de
recursos financeiros ou transferência de recursos materiais pela Administração Pública.
B) na estruturação de concessão de serviço público, poderão ter, a critério do Poder Público, seus custos
ressarcidos pelo vencedor da licitação, vedada a participação do autor dos estudos e projetos acolhidos no
certame decorrente.
C) na estruturação de parcerias voluntárias em regime de mútua cooperação, se acolhidos, não obstam que seu
autor participe do certame decorrente, podendo, motivadamente, ser declarada inexigível a realização de
chamamento público.
D) na estruturação de concessão de serviço público, se acolhidos justificadamente pelo Poder Público, vinculam-
no à realização da licitação correspondente e efetiva contratualização do projeto.
E) propondo estruturação de parcerias voluntárias em regime de mútua cooperação, desde que preenchidos os
requisitos legais de admissibilidade, devem ser publicados pelo Poder Público.
(CESPE/PGM - Manaus - AM/2018)
55) O termo de fomento é o instrumento jurídico adequado para concretizar parceria proposta pela
administração pública com organização da sociedade civil para o alcance de finalidades de interesse
público e recíproco que envolvam a transferência de recursos financeiros.
(CESPE/STJ/2018)
56) Situação hipotética: Uma instituição religiosa que oferece programa educacional de alfabetização para
pessoas de baixa renda pretende a qualificação como organização da sociedade civil de interesse público
por meio de um termo de parceria a ser firmado com a União.
Assertiva: Há vedação expressa em lei federal ao pleito da instituição religiosa.
(CESPE/STJ/2018)
57) Situação hipotética: Após celebrar termo de parceria com a União e receber recursos públicos,
determinada OSCIP anunciou a contratação de terceiros para o fornecimento de material necessário à
consecução dos objetivos do ajuste.
Assertiva: Nessa situação, para efetivar a contratação de terceiros, a OSCIP deverá realizar licitação
pública na modalidade concorrência.
(CESPE/STJ/2018)
58) A concessão, pelo poder público, da qualificação como OSCIP de entidade privada sem fins lucrativos
é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos legais estabelecidos para tal.
(CESPE/TCM-BA/2018)
59) Pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por servidores públicos, em nome
próprio, sob a forma de fundação, associação ou cooperativa, para a prestação, em caráter privado, de
serviços sociais não exclusivos do Estado e que mantêm vínculo jurídico com entidades da administração
direta ou indireta, em regra por meio de convênio, denominam-se
A) entidades de apoio.
B) serviços sociais autônomos.
C) organizações sociais.
D) autarquias em regime especial.
E) organizações da sociedade civil de interesse público.

www.quebrandoquestoes.com
381/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)


60) O instrumento que estabelece o vínculo entre o poder público e as organizações da sociedade civil de
interesse público é o termo de parceria.
(IBFC/TRE-PA/2020)
61) Assinale a alternativa que apresenta corretamente um conceito possível de "Terceiro Setor".
A) Entidades privadas com fins lucrativos que executam atividades de interesse público.
B) Entidades públicas sem fins lucrativos que executam atividades de interesse público.
C) Entidades privadas sem fins lucrativos que executam atividades de interesse público.
D) Entidades públicas com fins lucrativos que executam atividades de interesse particular.
(IBFC/TRE-PA/2020)
62) O Poder Executivo poderá qualificar como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
(OSCIP) as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos previstos em
lei, cujo vínculo com o Poder Público é efetivado mediante a celebração de contrato de gestão.
(IBFC/TRE-PA/2020)
63) Podem qualificar-se como Organizações Sociais as pessoas jurídicas de direito privado sem fins
lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três)
anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos
por lei.
(IBFC/TRE-PA/2020)
64) Os serviços sociais autônomos integrantes do denominado Sistema "S", embora não integrem a
Administração Pública, colaboram com ela na execução de atividades de relevante significado social,
razão pela qual estão submetidos à exigência de concurso público para a contratação de pessoal, nos
moldes do artigo 37, inciso II, da Constituição Federal de 1988.
(IBFC/TRE-PA/2020)
65) O vínculo das entidades de apoio com o Poder Público decorre da assinatura de convênio, que lhe
garante a destinação de valores públicos, com dotação orçamentária específica, além da possibilidade de
cessão de bens públicos e, até mesmo, a cessão de servidores.

www.quebrandoquestoes.com
382/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Gabarito
1 C 41 C
2 C 42 C
3 C 43 E
4 E 44 E
5 E 45 E
6 E 46 D
7 E 47 D
8 B 48 C
9 C 49 C
10 E 50 B
11 E 51 A
12 B 52 C
13 D 53 C
14 E 54 E
15 E 55 E
16 E 56 C
17 E 57 E
18 C 58 C
19 A 59 A
20 A 60 C
21 E 61 C
22 E 62 E
23 B 63 E
24 C 64 E
25 E 65 C
26 D 66
27 C 67
28 A 68
29 D 69
30 B 70
31 D 71
32 A 72
33 E 73
34 E 74
35 E 75
36 E 76
37 C 77
38 E 78
39 E 79
40 C 80

www.quebrandoquestoes.com
383/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Questões Comentadas

www.quebrandoquestoes.com
384/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

(MPE-SC/MPE-SC/2019)
01) Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas
de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento
regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias
atendam aos requisitos instituídos pela Lei n. 9.790/1999. Referida lei dispõe que é permitida a
participação de servidores públicos na composição de conselho ou diretoria de Organização da Sociedade
Civil de Interesse Público.
Comentário:

Lei 9.790/99. Art. 1º - Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as
pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em
funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas
estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei. (...)

Art. 4º. Parágrafo único. É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho ou
diretoria de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.

Gabarito: Correto.
(CESPE/DPE-DF/2019)
02) Parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil para a consecução de
finalidades de interesse público e recíproco, celebradas por meio de execução de atividades ou de
projetos previamente estabelecidos em planos de trabalhos, podem ocorrer mediante termos de
colaboração, termos de fomento ou acordos de cooperação.
Comentário:

Lei 13.019. Art. 1º Esta Lei institui normas gerais para as parcerias entre a administração pública e
organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de
interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em
planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de
cooperação.

Entidades do Terceiro Setor - Forma de Parceria


Serviço Social
Autorização Legislativa.
Autônomo
Entidade de Apoio Convênio.

Organizações Sociais Contrato de Gestão.


Organizações da
Sociedade Civil de Termo de Parceria.
Interesse Público
Organizações da Termo de Colaboração, Acordo de Cooperação e Termo
Sociedade Civil de Fomento.

OSC - Forma de Parceria


Administração Pública propõe, existindo a
Termos de Colaboração
transferência de recurso público.
A OSC propõe, existindo a transferência de recurso
Termo de Fomento
público.
Ambas podem propor, porém não há transferência de
Acordo de Cooperação
recursos.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
03) Firmado o termo de parceria, as OSCIPs deverão prestar contas ao tribunal ou conselho de contas da
respectiva jurisdição dos recursos e bens recebidos do Poder Público.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
385/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Lei 9.790/99, Art. 4º Atendido o disposto no art. 3o, exige-se ainda, para qualificarem-se como Organizações da
Sociedade Civil de Interesse Público, que as pessoas jurídicas interessadas sejam regidas por estatutos cujas
normas expressamente disponham sobre:

VII - as normas de prestação de contas a serem observadas pela entidade, que determinarão, no mínimo:

a) a observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade;

b) que se dê publicidade por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de
atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas de débitos junto ao
INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão;

c) a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação dos
eventuais recursos objeto do termo de parceria conforme previsto em regulamento;

d) a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos pelas Organizações da
Sociedade Civil de Interesse Público será feita conforme determina o parágrafo único do art. 70 da Constituição
Federal.

CF/88. Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade,
guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que,
em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
04) Os conselhos de fiscalização do exercício profissional podem qualificar‐se como organizações da
sociedade civil de interesse público (OSCIPs), pois não se enquadram como associações de classe ou de
representação de categoria profissional.
Comentário:

Lei 9.790/99. Art. 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:

I - as sociedades comerciais;

II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e
confessionais;

IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;

V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de


associados ou sócios;

VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;

VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;

VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;

IX - as organizações sociais;

X - as cooperativas;

www.quebrandoquestoes.com
386/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

XI - as fundações públicas;

XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por
fundações públicas;

XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional
a que se refere o art. 192 da Constituição Federal.

Conselhos Profissionais
São pessoas jurídicas de direito público (autarquias), exceto OAB;
Prestam contas ao TCU;
Gerem os recursos recebidos de forma adequada e proporcional, zelando sempre pela eficiência e
economicidade;
Existindo excesso ou desvio de poder, é possível a anulação (judicial ou extrajudicial) do ato
administrativo;
É possível sua condenação por danos morais e materiais, na existência de atos lesivos, existindo ainda a
possibilidade de ação regressiva contra seus agentes.
Fonte: https://franciscocamargosouza.jusbrasil.com.br/artigos/365809114/a-natureza-juridica-dos-conselhos-de-fiscalizacao-
profissional-a-prestacao-de-contas-ao-tcu-e-o-desvio-de-poder Acessado em: 12/03/2019.

STF/ADI 1.717
Os conselhos de fiscalização profissional têm natureza jurídica de autarquias, consoante decidido no
MS 22.643, ocasião na qual restou consignado que: (i) estas entidades são criadas por lei, tendo
personalidade jurídica de direito público com autonomia administrativa e financeira; (ii) exercem a
atividade de fiscalização de exercício profissional que, como decorre do disposto nos artigos 5º, XIII, 21,
XXIV, é atividade tipicamente pública; (iii) têm o dever de prestar contas ao Tribunal de Contas da União
(art. 71, II, CRFB/88).
2. Os conselhos de fiscalização profissional, posto autarquias criadas por lei e ostentando personalidade
jurídica de direito público, exercendo atividade tipicamente pública, qual seja, a fiscalização do exercício
profissional, submetem-se às regras encartadas no artigo 37, inciso II, da CRFB/88, quando da contratação
de servidores. Precedente: RE 539.224, 1ª Turma Rel. Min. Luiz Fux, DJe.- 18/06/2012. 3. A fiscalização das
profissões, por se tratar de uma atividade típica de Estado, que abrange o poder de polícia, de tributar e
de punir, não pode ser delegada (ADI 1.717), excetuando-se a Ordem dos Advogados do Brasil (ADI
3.026).

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
05) A particularidade do contrato de repasse é o fato de a transferência dos recursos financeiros pelos
órgãos e entidades da Administração Pública Federal para entidades públicas ou privadas dar‐se mediante
a intermediação de instituição financeira pública ou privada, atuando como mandatária da União.
Comentário:

Decreto 6170. Art. 10. As transferências financeiras para órgãos públicos e entidades públicas e privadas
decorrentes da celebração de convênios serão feitas exclusivamente por intermédio de instituição financeira
oficial, federal ou estadual, e, no caso de contratos de repasse, exclusivamente por instituição financeira
federal.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
06) Sobre as entidades que integram os Serviços Sociais Autônomos (Sistema S), assinale a alternativa
que está de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal.
A) As entidades do “Sistema S” integram a Administração Direta, não possuindo autonomia administrativa.
B) As entidades do “Sistema S” estão submetidas à exigência de concurso público para a contratação de pessoal.
C) As entidades do “Sistema S” ostentam natureza de pessoa jurídica de direito público e integram a
Administração Pública.
D) As contratações feitas pelas entidades integrantes do “Sistema S” se submetem ao processo licitatório
disciplinado pela Lei nº 8.666/93.
E) As entidades do Sistema “S” têm natureza privada e possuem autonomia administrativa, motivo pelo qual não
se submetem ao processo licitatório disciplinado pela Lei nº 8.666/93.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
387/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Entidades do Sistema S
Conhecidas como Serviços Sociais Autônomos;
Pessoas Jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por lei;
São entidades paraestatais;
Prestam atividades de interesse público voltadas para categorias sociais ou profissionais;
Não fazem parte da Administração Direta e nem da Indireta;
Recebem recursos públicos;
Podem se manter por recursos orçamentários ou contribuições parafiscais;
Não estão obrigadas a licitar;
O regime de pessoal é o celetista;
Não estão submetidas à exigência de concurso público para a contratação de pessoal.
Ex: SESI,SESC,SENAC,SENAI,SEBRAE.

Gabarito: Letra E.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
07) Até recentemente, havia o entendimento dos especialistas de que a sociedade poderia ser classificada
em dois setores, o primeiro sendo o Poder Público e o segundo o Mercado.

Com o crescente número de demandas sociais não atendidas pelo Estado, um terceiro setor começa se
consolidar e ganhar importância no atendimento das demandas da sociedade.

Assinale a opção que indica uma organização do terceiro setor.


A) Agência Executiva.
B) Sociedade Anônima.
C) Fundação Autárquica.
D) Associação Pública.
E) Entidade de Apoio.
Comentário:

Primeiro Setor x Segundo Setor x Terceiro Setor


Formado pelo Estado (U/E/DF/M)
Primeiro Setor Responsável pelas questões sociais;
Agem em prol dos interesses públicos;
Mercado;
Segundo Setor Refere-se à livre iniciativa;
Constituído por empresas privadas que visam ao lucro;
Composto por instituições religiosas, ONGs, entidades beneficentes,
organizações compostas por voluntários;
Pessoas Jurídicas de Direito Privado;
Terceiro Setor
Sem fins lucrativos;
Objetivos de caráter social;
Poder receber tanto recursos públicos, quanto privados;

Entidades do Terceiro Setor - Forma de Parceria


Serviço Social
Autorização Legislativa.
Autônomo
Entidade de Apoio Convênio.

Organizações Sociais Contrato de Gestão.


Organizações da
Sociedade Civil de Termo de Parceria.
Interesse Público
Organizações da Termo de Colaboração, Acordo de Cooperação e Termo
Sociedade Civil de Fomento.

Entidade de Apoio - Características


Personalidade Jurídica de Direito Privado;

www.quebrandoquestoes.com
388/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Sua criação não depende de autorização legislativa;


Atua no apoio de universidades e hospitais;
Podem ser criada sob a forma de fundação, associação ou cooperativa;
Possui servidores públicos;
Sem fins lucrativos;
Os serviços prestados não são exclusivos do Estado;
O vínculo com a administração público é feita mediante convênio.
Não precisa fazer licitação;
Não precisa contratar por concurso público;
Sujeita a jurisdição estadual e não federal;
Submete ao controle político ou financeiro do Tribunal de contas;

Gabarito: Letra E.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
08) No terceiro setor da economia estão presentes as entidades privadas, chamadas pela doutrina de
paraestatais, que atuam ao lado da Administração Pública, sem finalidade lucrativa e executam atividades
de interesse social.
Dentre elas, destacam-se as qualificadas como Organizações Sociais (OS`s) que, como disposto na Lei nº
9.637/98,
A) possuem autonomia em seu órgão colegiado de deliberação superior, vedada a participação de representantes
do Poder Público e de membros da comunidade.
B) prestam serviços públicos não exclusivos do Estado, como ensino, pesquisa científica, desenvolvimento
tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
C) dependem de prévia lei específica para serem criadas e promovem obrigatoriamente a distribuição de bens e
de parcela do patrimônio líquido a seus acionistas.
D) integram a Administração Indireta e possuem em seu estatuto objeto social relacionado com as atividades que
desempenharão após a celebração do convênio.
E) têm personalidade jurídica de direito público e estão habilitadas, estatutariamente, a prestar serviços públicos
essenciais compatíveis com o termo de parceria.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 9.637/98. Art. 3º O conselho de administração deve estar estruturado nos termos que dispuser o respectivo
estatuto, observados, para os fins de atendimento dos requisitos de qualificação, os seguintes critérios básicos:

I - ser composto por:

a) 20 a 40% (vinte a quarenta por cento) de membros natos representantes do Poder Público, definidos pelo
estatuto da entidade;

Letra B: Correta.

Lei 9.637/98. Art. 1º O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de
direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao
desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos
aos requisitos previstos nesta Lei.

Mnemônico – PM DE SC
Pesquisa científica;
Meio ambiente;
Desenvolvimento Tecnológico;
Ensino;
Saúde;
Cultura.
Fonte: Qconcursos.

Letra C: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
389/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Lei 9.637/98. Art. 2º São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no artigo anterior
habilitem-se à qualificação como organização social:

I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre:

a) natureza social de seus objetivos relativos à respectiva área de atuação;

b) finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus excedentes financeiros no


desenvolvimento das próprias atividades;

c) previsão expressa de a entidade ter, como órgãos de deliberação superior e de direção, um conselho de
administração e uma diretoria definidos nos termos do estatuto, asseguradas àquele composição e atribuições
normativas e de controle básicas previstas nesta Lei;

h) proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive em razão
de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade;

i) previsão de incorporação integral do patrimônio, dos legados ou das doações que lhe foram destinados, bem
como dos excedentes financeiros decorrentes de suas atividades, em caso de extinção ou desqualificação, ao
patrimônio de outra organização social qualificada no âmbito da União, da mesma área de atuação, ou ao
patrimônio da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, na proporção dos recursos e bens por
estes alocados;

Letra D: Errada.

Não fazem parte da Administração Pública.

Letra E: Errada.

Não possui personalidade jurídica de direito público, mas sim de direito privado.

Organização Social - Características


Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Regulamentada por decreto;
Recebem fomento;
O ato de qualificação como organização social é discricionário;
Não podem ser criadas para:
* Atividade exclusiva do Estado;
* Apoio técnico e administrativo Federal;
* Fornecimento de instalação, bens equipamentos ou execução de obra pública em favor da
administração federal.
Suas atividades são dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à
proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.
Não faz parte da Administração Pública (Direta e Indireta);
Sem fins lucrativos;
Qualificada pelo Ministro de Estado da área de atividade correspondente ao objeto social.
O vínculo com a administração pública é feito mediante Contrato de Gestão.
É possível a dispensa de licitação para contratação de OS pelo poder público.
Deve existir participação de 20% a 40%, no Conselho de Administração, de representantes do poder
público.

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019)
09) A Lei nº 9.790/99, que dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins
lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, instituiu uma das principais
inovações no Terceiro Setor.
É correto afirmar que o enunciado se refere a um novo instrumento jurídico, denominado
A) protocolo de intenções.
B) acordo de leniência.
C) termo de parceria.

www.quebrandoquestoes.com
390/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

D) desapropriação indireta.
E) contrato de consórcio.
Comentário:

Entidades do Terceiro Setor - Forma de Parceria


Serviço Social
Autorização Legislativa.
Autônomo
Entidade de Apoio Convênio.

Organizações Sociais Contrato de Gestão.


Organizações da
Sociedade Civil de Termo de Parceria.
Interesse Público
Organizações da Termo de Colaboração, Acordo de Cooperação e Termo
Sociedade Civil de Fomento.

Gabarito: Letra C.
(Quadrix/CREF - 13ª Região (BA-SE)/2019)
10) Os serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito público, sem finalidade de lucro, que
atuam na realização de atividade de interesse público não exclusiva do Estado.
Comentário:

Entidades do Sistema S
Conhecidas como Serviços Sociais Autônomos;
Pessoas Jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por lei;
São entidades paraestatais;
Prestam atividades de interesse público voltadas para categorias sociais ou profissionais;
Não fazem parte da Administração Direta e nem da Indireta;
Recebem recursos públicos;
Podem se manter por recursos orçamentários ou contribuições parafiscais;
Não estão obrigadas a licitar;
O regime de pessoal é o celetista;
Não estão submetidas à exigência de concurso público para a contratação de pessoal.
Ex: SESI,SESC,SENAC,SENAI,SEBRAE.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de Arujá - SP/2019)
11) Considere a seguinte hipótese: um Advogado é instado a se manifestar sobre a possibilidade de uma
parceria entre a Administração Pública e um serviço social autônomo, alicerçada na Lei Federal n°
13.019/14.
O Advogado estará correto ao afirmar que
A) é possível a parceira com os serviços sociais autônomos, porém não é um caso de termo de parceria, pois a
legislação exige a elaboração de termo de colaboração.
B) a parceria com os serviços sociais autônomos poderá ser formalizada por meio de termo de parceria que, de
acordo com a legislação, deverá conter o relatório anual de execução de atividades.
C) é possível a parceira com os serviços sociais autônomos, porém não é um caso de termo de parceria, pois a
legislação exige a elaboração de termo de fomento.
D) a parceria com os serviços sociais autônomos poderá ser formalizada por meio de termo de parceria que, de
acordo com a legislação, deverá conter o extrato da execução física e financeira.
E) não se aplicam as exigências desta legislação às parcerias entre a Administração Pública e os serviços sociais
autônomos.
Comentário:

Entidades do Sistema S
Conhecidas como Serviços Sociais Autônomos;
Pessoas Jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por lei;
São entidades paraestatais;
Prestam atividades de interesse público voltadas para categorias sociais ou profissionais;

www.quebrandoquestoes.com
391/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Não fazem parte da Administração Direta e nem da Indireta;


Recebem recursos públicos;
Podem se manter por recursos orçamentários ou contribuições parafiscais;
Não estão obrigadas a licitar;
O regime de pessoal é o celetista;
Não estão submetidas à exigência de concurso público para a contratação de pessoal.
Ex: SESI,SESC,SENAC,SENAI,SEBRAE.

Lei 13.019/14. Art. 3º Não se aplicam as exigências desta Lei:

X - às parcerias entre a administração pública e os serviços sociais autônomos.

Entidades do Terceiro Setor - Forma de Parceria


Serviço Social
Autorização Legislativa.
Autônomo
Entidade de Apoio Convênio.

Organizações Sociais Contrato de Gestão.


Organizações da
Sociedade Civil de Termo de Parceria.
Interesse Público
Organizações da Termo de Colaboração, Acordo de Cooperação e Termo
Sociedade Civil de Fomento.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/CGE - CE/2019)
12) Acerca das entidades paraestatais e do terceiro setor, assinale a opção correta.
A) Os serviços sociais autônomos são criados por meio de decreto.
B) As organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP) que firmem termo de parceria com a União
devem contratar mediante processo licitatório.
C) A outorga de qualificação como organização social é vinculada, desde que sejam atendidos os requisitos
legais.
D) Os serviços sociais autônomos executam essencialmente serviços públicos.
E) Os serviços sociais autônomos são custeados pelas contribuições de seus associados, incidindo impostos
sobre esses serviços.
Comentário:

Letra A e D: Erradas.

Entidades do Sistema S
Conhecidas como Serviços Sociais Autônomos;
Pessoas Jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por lei;
São entidades paraestatais;
Prestam atividades de interesse público voltadas para categorias sociais ou profissionais;
Não fazem parte da Administração Direta e nem da Indireta;
Recebem recursos públicos;
Podem se manter por recursos orçamentários ou contribuições parafiscais;
Não estão obrigadas a licitar;
O regime de pessoal é o celetista;
Não estão submetidas à exigência de concurso público para a contratação de pessoal.
Ex: SESI,SESC,SENAC,SENAI,SEBRAE.

Letra B: Correta.

Lei 13.019. Art. 1º Esta Lei institui normas gerais para as parcerias entre a administração pública e
organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de

www.quebrandoquestoes.com
392/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em


planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de
cooperação.

OSC - Forma de Parceria


Administração Pública propõe, existindo a
Termos de Colaboração
transferência de recurso público.
A OSC propõe, existindo a transferência de recurso
Termo de Fomento
público.
Ambas podem propor, porém não há transferência de
Acordo de Cooperação
recursos.

OSCIP - Características
Pessoa Jurídica de Direito Privado;
Qualificada por portaria;
Não possui fins lucrativos;
Participação facultativa do poder público no conselho;
Existe a necessidade de fazer processo licitatório, por meio de procedimento simplificado para
contratações;
Fomenta suas atividades por meio do termo de parceria;
Qualificação concedida pelo Ministro da Justiça mediante ato vinculado.
Precisam estar em funcionamento há pelo menos 3 anos;
Prestam serviços não exclusivos do Estado.

Letra C: Errada.

Organização Social - Características


Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Regulamentada por decreto;
Recebem fomento;
O ato de qualificação como organização social é discricionário;
Pode ser desqualificada pelo poder executivo mediante processo administrativo.
Não podem ser criadas para:
* Atividade exclusiva do Estado;
* Apoio técnico e administrativo Federal;
* Fornecimento de instalação, bens equipamentos ou execução de obra pública em favor da
administração federal.
Suas atividades são dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à
proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.
Não faz parte da Administração Pública (Direta e Indireta);
Sem fins lucrativos;
Qualificada pelo Ministro de Estado da área de atividade correspondente ao objeto social.
O vínculo com a administração pública é feito mediante Contrato de Gestão.
É possível a dispensa de licitação para contratação de OS pelo poder público.
Deve existir participação de 20% a 40%, no Conselho de Administração, de representantes do poder
público.

Letra E: Errada.

Os SSA podem cobrar contribuições, pois podem exercer a parafiscalidade (poder de cobrar tributos).

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TJ-DFT/2019)
13) Determinado município pretende formalizar parceria com uma organização da sociedade civil para a
consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recurso
financeiro.
Nessa situação, o instrumento a ser firmado entre as partes deverá ser o

www.quebrandoquestoes.com
393/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

A) contrato de gestão.
B) termo de parceria.
C) termo de colaboração.
D) acordo de cooperação.
E) chamamento público.
Comentário:

Lei 13.019. Art. 1º Esta Lei institui normas gerais para as parcerias entre a administração pública e
organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de
interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em
planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de
cooperação.

Entidades do Terceiro Setor - Forma de Parceria


Serviço Social
Autorização Legislativa.
Autônomo
Entidade de Apoio Convênio.

Organizações Sociais Contrato de Gestão.


Organizações da
Sociedade Civil de Termo de Parceria.
Interesse Público
Organizações da Termo de Colaboração, Acordo de Cooperação e Termo
Sociedade Civil de Fomento.

OSC - Forma de Parceria


Administração Pública propõe, existindo a
Termos de Colaboração
transferência de recurso público.
A OSC propõe, existindo a transferência de recurso
Termo de Fomento
público.
Ambas podem propor, porém não há transferência de
Acordo de Cooperação
recursos.

Lei 13.019/14. Art. 2°. Para os fins desta Lei, considera-se:

VIII-A - acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela
administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse
público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TJ-SC/2019)
14) É inconstitucional a previsão legal de cessão de servidor público a organização social: essa hipótese
configura desvio de função.
Comentário:

Lei 9.637/98. Art. 14. É facultado ao Poder Executivo a cessão especial de servidor para as organizações
sociais, com ônus para a origem.

STF/ADI 1.923
Inexiste violação aos direitos dos servidores públicos cedidos às organizações sociais, na medida em
que preservado o paradigma com o cargo de origem, sendo desnecessária a previsão em lei para que
verbas de natureza privada sejam pagas pelas organizações sociais, sob pena de afronta à própria lógica
de eficiência e de flexibilidade que inspiraram a criação do novo modelo.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-SC/2019)

www.quebrandoquestoes.com
394/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

15) O contrato de gestão não configura hipótese de convênio, uma vez que prevê negócio jurídico de
natureza comutativa e se submete ao mesmo regime jurídico dos contratos administrativos.
Comentário:

STF/ADI 1.923
A figura do contrato de gestão configura hipótese de convênio, por consubstanciar a conjugação de
esforços com plena harmonia entre as posições subjetivas, que buscam um negócio verdadeiramente
associativo, e não comutativo, para o atingimento de um objetivo comum aos interessados: a realização
de serviços de saúde, educação, cultura, desporto e lazer, meio ambiente e ciência e tecnologia, razão pela
qual se encontram fora do âmbito de incidência do art. 37, XXI, da CF.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-SC/2019)
16) As organizações sociais, por integrarem o terceiro setor, integram a administração pública, razão pela
qual devem submeter-se, em suas contratações com terceiros, ao dever de licitar.
Comentário:

STF/ADI 1.923
As organizações sociais, por integrarem o Terceiro Setor, não fazem parte do conceito constitucional
de Administração Pública, razão pela qual não se submetem, em suas contratações com terceiros, ao
dever de licitar, o que consistiria em quebra da lógica de flexibilidade do setor privado, finalidade por
detrás de todo o marco regulatório instituído pela Lei. Por receberem recursos públicos, bens públicos e
servidores públicos, porém, seu regime jurídico tem de ser minimamente informado pela incidência do
núcleo essencial dos princípios da Administração Pública (CF, art. 37, caput), dentre os quais se
destaca o princípio da impessoalidade, de modo que suas contratações devem observar o disposto em
regulamento próprio (Lei nº 9.637/98, art. 4º, VIII), fixando regras objetivas e impessoais para o dispêndio de
recursos públicos.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-SC/2019)
17) O indeferimento do requerimento de qualificação da organização social deve ser pautado pela
publicidade, transparência e motivação, mas não precisa observar critérios objetivos, devendo ser
respeitada a ampla margem de discricionariedade do Poder Público.
Comentário:

Lei 9.637/98, Art. 20. Será criado, mediante decreto do Poder Executivo, o Programa Nacional de Publicização -
PNP, com o objetivo de estabelecer diretrizes e critérios para a qualificação de organizações sociais, a fim de
assegurar a absorção de atividades desenvolvidas por entidades ou órgãos públicos da União, que atuem nas
atividades referidas no art. 1o, por organizações sociais, qualificadas na forma desta Lei, observadas as
seguintes diretrizes: (Regulamento)

I - ênfase no atendimento do cidadão-cliente;

II - ênfase nos resultados, qualitativos e quantitativos nos prazos pactuados;

III - controle social das ações de forma transparente.

STF/ADI 1.923
A previsão de competência discricionária no art. 2º, II, da Lei nº 9.637/98 no que pertine à qualificação tem
de ser interpretada sob o influxo da principiologia constitucional, em especial dos princípios da
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (CF, art. 37, caput). É de se ter por vedada, assim,
qualquer forma de arbitrariedade, de modo que o indeferimento do requerimento de qualificação, além de
pautado pela publicidade, transparência e motivação, deve observar critérios objetivos fixados em
ato regulamentar expedido em obediência ao art. 20 da Lei nº 9.637/98, concretizando de forma
homogênea as diretrizes contidas nos inc. I a III do dispositivo. [...]

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-SC/2019)

www.quebrandoquestoes.com
395/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

18) A qualificação da entidade como organização social configura hipótese de simples credenciamento, o
qual não exige licitação em razão da ausência de competição.
Comentário:

STF/ADI 1.923
A atribuição de título jurídico de legitimação da entidade através da qualificação configura hipótese de
credenciamento, no qual não incide a licitação pela própria natureza jurídica do ato, que não é
contrato, e pela inexistência de qualquer competição, já que todos os interessados podem alcançar o
mesmo objetivo, de modo includente, e não excludente.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
19) A organização social “ABC” é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, foi
constituída e se encontra em funcionamento regular há 3 (três) anos, e pretende qualificar-se como uma
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) para atuar na área de estudos, pesquisas e
desenvolvimento de tecnologias alternativas. Conforme estabelece a Lei n° 9.790/1999, é correto afirmar,
nessa situação, que a organização social “ABC”
A) não poderá qualificar-se como OSCIP, em razão de ser uma organização social.
B) poderá qualificar-se como OSCIP na área pretendida, tendo em vista que ela atende a todos os requisitos
legais.
C) não poderá qualificar-se como OSCIP, uma vez que, na área pretendida, não é permitida a atuação desse tipo
de organização.
D) poderá qualificar-se como OSCIP na área pretendida, assim que completar 5 (cinco) anos de atuação como
organização social.
E) não poderá qualificar-se como OSCIP, uma vez que é pessoa jurídica, sem fins lucrativos.
Comentário:

Lei 9.790/99, Art. 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:

I - as sociedades comerciais;

II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e
confessionais;

IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;

V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de


associados ou sócios;

VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;

VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;

VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;

IX - as organizações sociais;

X - as cooperativas;

XI - as fundações públicas;

XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por
fundações públicas;

XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional
a que se refere o art. 192 da Constituição Federal.

www.quebrandoquestoes.com
396/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Entidades do Terceiro Setor - Forma de Parceria


Serviço Social
Autorização Legislativa.
Autônomo
Entidade de Apoio Convênio.

Organizações Sociais Contrato de Gestão.


Organizações da
Sociedade Civil de Termo de Parceria.
Interesse Público
Organizações da Termo de Colaboração, Acordo de Cooperação e Termo
Sociedade Civil de Fomento.

OSCIP - Características
Pessoa Jurídica de Direito Privado;
Qualificada por portaria;
Não possui fins lucrativos;
Participação facultativa do poder público no conselho;
Existe a necessidade de fazer processo licitatório, por meio de procedimento simplificado para
contratações;
Qualificação concedida pelo Ministro da Justiça;
Precisam estar em funcionamento há pelo menos 3 anos;
Prestam serviços não exclusivos do Estado.

Organização Social - Características


Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Regulamentada por decreto;
Recebem fomento;
O ato de qualificação como organização social é discricionário;
Pode ser desqualificada pelo poder executivo mediante processo administrativo.
Não podem ser criadas para:
* Atividade exclusiva do Estado;
* Apoio técnico e administrativo Federal;
* Fornecimento de instalação, bens equipamentos ou execução de obra pública em favor da
administração federal.
Suas atividades são dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à
proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.
Não faz parte da Administração Pública (Direta e Indireta);
Sem fins lucrativos;
Qualificada pelo Ministro de Estado da área de atividade correspondente ao objeto social.
O vínculo com a administração pública é feito mediante Contrato de Gestão.
É possível a dispensa de licitação para contratação de OS pelo poder público.
Deve existir participação de 20% a 40%, no Conselho de Administração, de representantes do poder
público.

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/ Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2019)
20) A organização social “ABC” é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, foi
constituída e se encontra em funcionamento regular há 3 (três) anos, e pretende qualificar-se como uma
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) para atuar na área de estudos, pesquisas e
desenvolvimento de tecnologias alternativas. Conforme estabelece a Lei n° 9.790/1999, é correto afirmar,
nessa situação, que a organização social “ABC”
A) não poderá qualificar-se como OSCIP, em razão de ser uma organização social.
B) poderá qualificar-se como OSCIP na área pretendida, tendo em vista que ela atende a todos os requisitos
legais.
C) não poderá qualificar-se como OSCIP, uma vez que, na área pretendida, não é permitida a atuação desse tipo
de organização.

www.quebrandoquestoes.com
397/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

D) poderá qualificar-se como OSCIP na área pretendida, assim que completar 5 (cinco) anos de atuação como
organização social.
E) não poderá qualificar-se como OSCIP, uma vez que é pessoa jurídica, sem fins lucrativos.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 9.790/99, Art. 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:

III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e
confessionais;

Letra B: Errada.

Lei 9.790/99. Art. 15. Caso a organização adquira bem imóvel com recursos provenientes da celebração do
Termo de Parceria, este será gravado com cláusula de inalienabilidade.

Letra C: Correta.

Lei 9.790/99. Art. 16. É vedada às entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público a participação em campanhas de interesse político-partidário ou eleitorais, sob quaisquer meios ou
formas.

Letra D: Errada.

Lei 9.790/99. Art. 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:

VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;

Letra E: Errada.

Lei 9.790/99. Art. 7º Perde-se a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, a
pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do
Ministério Público, no qual serão assegurados, ampla defesa e o devido contraditório.

Gabarito: Letra C.
(Quadrix/CODHAB-DF/2018)
21) As entidades do terceiro setor encerram iniciativas da sociedade civil para execução de objetivos
sociais, ostentando regime jurídico de direito público sempre que celebrarem parceria com a
Administração.
Comentário:

Primeiro Setor x Segundo Setor x Terceiro Setor


Formado pelo Estado (U/E/DF/M)
Primeiro Setor Responsável pelas questões sociais;
Agem em prol dos interesses públicos;
Mercado;
Segundo Setor Refere-se à livre iniciativa;
Constituído por empresas privadas que visam ao lucro;
Composto por instituições religiosas, ONGs, entidades beneficentes,
organizações compostas por voluntários;
Pessoas Jurídicas de Direito Privado;
Terceiro Setor
Sem fins lucrativos;
Objetivos de caráter social;
Poder receber tanto recursos públicos, quanto privados;

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CODHAB-DF/2018)

www.quebrandoquestoes.com
398/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

22) Quando celebram regimes de parceria, as entidades do terceiro setor passam a integrar a
administração indireta.
Comentário:

As entidades do Terceiro Setor não fazem parte da administração pública (Direta e Indireta);

Primeiro Setor x Segundo Setor x Terceiro Setor


Formado pelo Estado (U/E/DF/M)
Primeiro Setor Responsável pelas questões sociais;
Agem em prol dos interesses públicos;
Mercado;
Segundo Setor Refere-se à livre iniciativa;
Constituído por empresas privadas que visam ao lucro;
Composto por instituições religiosas, ONGs, entidades beneficentes,
organizações compostas por voluntários;
Pessoas Jurídicas de Direito Privado;
Terceiro Setor
Sem fins lucrativos;
Objetivos de caráter social;
Poder receber tanto recursos públicos, quanto privados;

Gabarito: Errado.
(SIPROS/PGE-PA/2018)
23) Sobre as parcerias do Poder Público com as Organizações da Sociedade Civil (OSC), marque a
resposta CORRETA, segundo a legislação em vigor:
A) As parcerias entre o Poder Público e as Organizações da Sociedade Civil terão como objeto a execução de
atividade ou projeto e deverão ser formalizadas por meio de Termo de Fomento, Termo de Colaboração ou Acordo
de Cooperação, quando envolverem transferência financeira de recursos. A celebração de qualquer modalidade
de parceria será precedida de chamamento público, sendo vedada dispensa ou inexigibilidade.
B) As parcerias entre o Poder Público e as Organizações da Sociedade Civil terão como objeto a execução de
atividade ou projeto e deverão ser formalizadas por meio de Termo de Fomento ou Termo de Colaboração,
quando envolverem transferência financeira de recursos, ou, ainda, Acordo de Cooperação, quando não
envolverem transferência financeira de recursos entre os partícipes. A celebração das parcerias será precedida de
chamamento público, dispondo a lei sobre hipóteses de dispensa ou inexigibilidade.
C) As parcerias entre o Poder Público e as Organizações da Sociedade Civil terão como objeto a execução de
atividade ou projeto e deverão ser formalizadas por meio de Convênios e Termos de Fomento, quando
envolverem transferência financeira de recursos, ou, ainda, Termo de Colaboração ou Acordo de Cooperação,
quando não envolverem transferência de recursos financeiros entre os partícipes. A celebração das parcerias será
precedida de chamamento público, dispondo a lei sobre hipóteses de dispensa ou inexigibilidade.
D) As parcerias entre o Poder Público e as Organizações da Sociedade Civil terão como objeto a execução de
atividade ou projeto e deverão ser formalizadas por meio de Termo de Fomento ou Termo de Colaboração,
quando envolverem transferência financeira de recursos, ou, ainda, Acordo de Cooperação, quando não
envolverem transferência financeira de recursos entre os partícipes. A celebração de qualquer modalidade de
parceria será precedida de chamamento público, dispondo a lei sobre a hipótese de dispensa ou inexigibilidade
exclusivamente para os termos de colaboração ou de fomento que envolvam recursos destinados à execução de
emendas parlamentares impositivas às leis orçamentárias anuais.
E) As parcerias entre o Poder Público e as Organizações da Sociedade Civil terão como objeto a prestação de
serviços sociais delegados pelo Estado e deverão ser formalizadas por meio de Convênios e Termos de Fomento,
quando envolverem transferência financeira de recursos, ou, ainda, Termo de Colaboração ou Acordo de
Cooperação, quando não envolverem transferência de recursos financeiros entre os partícipes. A celebração das
parcerias será precedida de chamamento público, dispondo a lei sobre hipóteses de dispensa ou inexigibilidade.
Comentário:

Letra A/B/C/D/E: Errada/Correta/Errada/Errada/Errada.

OSC - Forma de Parceria


Administração Pública propõe, existindo a
Termos de Colaboração
transferência de recurso público.
A OSC propõe, existindo a transferência de recurso
Termo de Fomento
público.

www.quebrandoquestoes.com
399/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Ambas podem propor, porém não há transferência de


Acordo de Cooperação
recursos.

Lei 13.019/14. Art. 1º Esta Lei institui normas gerais para as parcerias entre a administração pública e
organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de
interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos
em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de
cooperação.

Lei 13.019/14. Art. 24. Exceto nas hipóteses previstas nesta Lei, a celebração de termo de colaboração ou de
fomento será precedida de chamamento público voltado a selecionar organizações da sociedade civil que
tornem mais eficaz a execução do objeto.

Lei 13.019/14. Art. 30. A administração pública poderá dispensar a realização do chamamento público:

I - no caso de urgência decorrente de paralisação ou iminência de paralisação de atividades de relevante


interesse público, pelo prazo de até cento e oitenta dias;

II - nos casos de guerra, calamidade pública, grave perturbação da ordem pública ou ameaça à paz social;

III - quando se tratar da realização de programa de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa
comprometer a sua segurança;

VI - no caso de atividades voltadas ou vinculadas a serviços de educação, saúde e assistência social, desde
que executadas por organizações da sociedade civil previamente credenciadas pelo órgão gestor da respectiva
política.

Lei 13.019/14. Art. 31. Será considerado inexigível o chamamento público na hipótese de inviabilidade de
competição entre as organizações da sociedade civil, em razão da natureza singular do objeto da parceria ou se
as metas somente puderem ser atingidas por uma entidade específica, especialmente quando:

I - o objeto da parceria constituir incumbência prevista em acordo, ato ou compromisso internacional, no qual
sejam indicadas as instituições que utilizarão os recursos;

II - a parceria decorrer de transferência para organização da sociedade civil que esteja autorizada em lei na
qual seja identificada expressamente a entidade beneficiária, inclusive quando se tratar da subvenção prevista
no inciso I do § 3º do art. 12 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, observado o disposto no art. 26 da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/FUB/2018)
24) O dever de prestar contas abrange não apenas os administradores de órgãos e entidades públicas,
mas também os de entes paraestatais.
Comentário:

Entidades Paraestatais – Características Gerais


Não fazem parte da Administração Direta nem Indireta;
Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Atuam em cooperação com o Estado;
Possuem um vínculo com o Estado em relação ao controle de finalidades e prestação de contas, pois
recebem recursos públicos.
Sem fins lucrativos;
Prestam serviços de interesse público;
Não precisam de concurso público;
Empregados celetistas;
Não possuem prerrogativas processuais concedidas à Fazenda Pública;

Gabarito: Correto.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)

www.quebrandoquestoes.com
400/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

25) Os serviços sociais autônomos


A) integram a administração indireta.
B) não dependem de lei autorizativa para serem criados.
C) não recebem recursos derivados de contribuições compulsórias.
D) podem visar ao lucro.
E) são submetidos a supervisão ministerial.
Comentário:

Entidades do Sistema S
Conhecidas como Serviços Sociais Autônomos;
Pessoas Jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por lei;
São entidades paraestatais;
Prestam atividades de interesse público voltadas para categorias sociais ou profissionais;
Não fazem parte da Administração Direta e nem da Indireta;
Recebem recursos públicos;
Podem se manter por recursos orçamentários ou contribuições parafiscais;
Não estão obrigadas a licitar;
O regime de pessoal é o celetista;
São submetidas a supervisão ministerial;
Não estão submetidas à exigência de concurso público para a contratação de pessoal.
Ex: SESI,SESC,SENAC,SENAI,SEBRAE.

Gabarito: Letra E.
(FCC/SEAD-AP/2018)
26) As organizações sociais não integram a Administração pública, mas podem exercer atividades típicas
dela, pois
A) prestam serviços públicos em caráter lucrativo, não podendo receber recursos públicos no desempenho dessas
funções, embora possam ser contratadas mediante dispensa de licitação.
B) não podem exercer atividades com caráter lucrativo, tal qual as fundações públicas, tampouco prestar serviços
públicos, atuando em colaboração com o poder público mediante celebração de termos de parceria, não se
submetendo aos órgãos externos de controle.
C) dependem de autorização legislativa para serem instituídas pelo poder público, com o qual celebram contrato
de gestão, instrumento necessário para fixação de metas e resultados no desempenho de atividades executivas,
incluída a prestação de serviços públicos.
D) celebram contrato de gestão para definição de metas na execução de serviços públicos de caráter não
exclusivo, mediante repasses de recursos públicos, o que atrai a incidência de controle externo no manejo dessas
verbas.
E) estão habilitadas a firmar contratos de concessão ou permissão de serviços públicos, tanto quanto termos de
parcerias, cabendo controle sobre sua gestão, pois sua remuneração pode advir diretamente dos usuários ou da
própria Administração pública.
Comentário:

As OS’s são instituídas por iniciativa de particulares, não dependendo de autorização legislativa (Letra C);
não possuem finalidade lucrativa(Letra A); não fazem parte da administração pública; prestam serviços
não exclusivos do Estado mediante contrato de gestão (Letra B, D e E); sujeitas ao controle externo (Letra
D); e podem receber recursos da Administração Pública, desde que preencham certos requisitos
estabelecidos na lei (Letra A).

Organização Social - Características


Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Regulamentada por decreto;
Recebem fomento;
O ato de qualificação como organização social é discricionário, sendo feito em conjunto com o Ministro de
Planejamento, Ministro do Setor da OS e de Anuência da autoridade supervisora;
Pode ser desqualificada pelo poder executivo mediante processo administrativo.
Não podem ser criadas para:
* Atividade exclusiva do Estado;
* Apoio técnico e administrativo Federal;
* Fornecimento de instalação, bens equipamentos ou execução de obra pública em favor da

www.quebrandoquestoes.com
401/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

administração federal.
Suas atividades são dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à
proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.
Não faz parte da Administração Pública (Direta e Indireta);
Sem fins lucrativos;
Qualificada pelo Ministro de Estado da área de atividade correspondente ao objeto social.
O vínculo com a administração pública é feito mediante Contrato de Gestão.
É possível a dispensa de licitação para contratação de OS pelo poder público.
Deve existir participação de 20% a 40%, no Conselho de Administração, de representantes do poder
público.

Gabarito: Letra D.
(FAPESE/PGE-SC/2018)
27) Atendidos os requisitos previstos na atual Lei 9.637/1998, o Poder Executivo poderá qualificar como
organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam
dirigidas:
1. ao ensino.
2. à segurança pública.
3. à pesquisa científica.
4. ao desenvolvimento tecnológico.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
A) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
B) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
C) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
D) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
E) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.
Comentário:

Lei 9.637/98. Art. 1º O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de
direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao
desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos
aos requisitos previstos nesta Lei.

Mnemônico – PM DE SC
Pesquisa científica;
Meio ambiente;
Desenvolvimento Tecnológico;
Ensino;
Saúde;
Cultura.
Fonte: Qconcursos.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TCE-MG/2018)
28) O governo do estado de Minas Gerais pretende celebrar parceria com determinada pessoa jurídica de
direito privado sem fins lucrativos qualificada como organização da sociedade civil de interesse público
(OSCIP). O ajuste administrativo envolve o repasse de recursos financeiros estaduais para a capacitação
de professores da rede pública estadual.
No caso apresentado, para atrair o regime jurídico aplicável às OSCIP, o instrumento jurídico a ser
celebrado entre as partes deverá ser o
A) termo de parceria.
B) contrato de direito privado.
C) convênio.
D) contrato de gestão.
E) contrato administrativo de concessão patrocinada.
Comentário:

Entidades do Terceiro Setor - Forma de Parceria

www.quebrandoquestoes.com
402/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Serviço Social
Autorização Legislativa.
Autônomo
Entidade de Apoio Convênio.

Organizações Sociais Contrato de Gestão.


Organizações da
Sociedade Civil de Termo de Parceria.
Interesse Público
Organizações da Termo de Colaboração, Acordo de Cooperação e Termo
Sociedade Civil de Fomento.

Gabarito: Letra A.
(IADES/APEX BRASIL/2018)
29) As entidades que compõem o Sistema S, ao praticarem cooperação com o poder público, têm na
prática do ensino uma de suas funções precípuas. Esse ensino é prestado a certas categorias sociais ou
grupos profissionais. Qual(is) entidade(s) presta(m) esse tipo de serviço à sociedade?
A) Confederação Nacional da Indústria (CNI)
B) Apex-Brasil
C) Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Social do Comércio (Sesc)
D) Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac)
E) Confederação Nacional do Comércio (CNC)
Comentário:

Entidades que compõem o Sistema “S” que prestam o serviço de ensino: Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

Gabarito: Letra D.
(IADES/APEX BRASIL/2018)
30) A(s) finalidade(s) fundamental(is) que embasou(ram) a criação das entidades do Sistema S foi(ram)
A) propiciar um aumento na arrecadação de impostos e melhorar o ensino privado no Brasil.
B) proporcionar treinamento profissional, lazer, consultoria e saúde de qualidade aos trabalhadores.
C) gerar, exclusivamente, um aumento na produção de bens e serviços no Brasil.
D) apenas criar as condições ideais para a existência de escolas de qualidade no País.
E) criar as condições para serem entidades que se voltam, exclusivamente, à pesquisa e ao desenvolvimento em
conjunto com as universidades.
Comentário:

Sistema “S”
Termo que define o conjunto de organizações das entidades corporativas voltadas para o treinamento
profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica, que além de terem seu
nome iniciado com a letra S, têm raízes comuns e características organizacionais similares.
Fazem parte do sistema S: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Social do
Comércio (Sesc); Serviço Social da Indústria (Sesi); e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio
(Senac). Existem ainda os seguintes: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); Serviço Nacional de
Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop); e Serviço Social de Transporte (Sest).
Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/glossario-legislativo/sistema-s Acessado em: 15/05/2019

Gabarito: Letra B.
(IADES/APEX BRASIL/2018)
31) Com relação à natureza jurídica dos entes que compõem o chamado Sistema S, assinale a alternativa
correta.
A) Por receberem contribuições parafiscais, são entidades com personalidade jurídica de direito público.
B) Por serem instituídos por lei, são fundações públicas.
C) São empresas públicas da administração direta.
D) São entidades privadas, com personalidade jurídica de direito privado.
E) São empresas estatais da administração indireta.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
403/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Entidades Paraestatais – Características Gerais


Não fazem parte da Administração Direta nem Indireta;
Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Atuam em cooperação com o Estado;
Possuem um vínculo com o Estado em relação ao controle de finalidades e prestação de contas, pois
recebem recursos públicos.
Sem fins lucrativos;
Prestam serviços de interesse público;
Não precisam de concurso público;
Empregados celetistas;
Não possuem prerrogativas processuais concedidas à Fazenda Pública;

Entidades do Sistema S
Conhecidas como Serviços Sociais Autônomos;
Pessoas Jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por lei;
São entidades paraestatais;
Prestam atividades de interesse público voltadas para categorias sociais ou profissionais;
Não fazem parte da Administração Direta e nem da Indireta;
Recebem recursos públicos;
Podem se manter por recursos orçamentários ou contribuições parafiscais;
Não estão obrigadas a licitar;
O regime de pessoal é o celetista;
São submetidas a supervisão ministerial;
Não estão submetidas à exigência de concurso público para a contratação de pessoal.
Ex: SESI,SESC,SENAC,SENAI,SEBRAE.

Gabarito: Letra D.
(COSEAC/Prefeitura de Maricá - RJ/2018)
32) Acerca das disposições da Lei nº 13.019, de 2014, que estabelece o regime jurídico das parcerias entre
a Administração Pública e as organizações da sociedade civil, é correto afirmar que:
A) é admitida no chamamento público seleção de propostas apresentadas exclusivamente por concorrentes
sediados ou com representação atuante e reconhecida na unidade da federação onde será executado o objeto da
parceria
B) o chamamento público deve necessariamente ser precedido de procedimento de manifestação de interesse
social.
C) o procedimento para manifestação de interesse social é o instrumento pelo qual a Administração Pública
apresenta propostas às organizações previamente inscritas para celebração de termos de fomento.
D) não se faz necessário, no chamamento público, que se apresente minuta do instrumento por meio do qual será
celebrada a parceria.
E) a homologação do chamamento público gera direito para a organização da sociedade civil à celebração da
parceria.
Comentário:

Letra A: Correta.

Lei 13.019/14. Art. 24. Exceto nas hipóteses previstas nesta Lei, a celebração de termo de colaboração ou de
fomento será precedida de chamamento público voltado a selecionar organizações da sociedade civil que
tornem mais eficaz a execução do objeto.

§ 2º É vedado admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que
comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo em decorrência de qualquer circunstância
impertinente ou irrelevante para o específico objeto da parceria, admitidos:

I - a seleção de propostas apresentadas exclusivamente por concorrentes sediados ou com representação


atuante e reconhecida na unidade da Federação onde será executado o objeto da parceria;

II - o estabelecimento de cláusula que delimite o território ou a abrangência da prestação de atividades ou da


execução de projetos, conforme estabelecido nas políticas setoriais.

www.quebrandoquestoes.com
404/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Letra B: Errada.

Lei 13.019/14. Art. 21, §3º É vedado condicionar a realização de chamamento público ou a celebração de
parceria à prévia realização de Procedimento de Manifestação de Interesse Social.

Letra C: Errada.

Lei 13.019/14. Art. 18. É instituído o Procedimento de Manifestação de Interesse Social como instrumento por
meio do qual as organizações da sociedade civil, movimentos sociais e cidadãos poderão apresentar
propostas ao poder público para que este avalie a possibilidade de realização de um chamamento público
objetivando a celebração de parceria.

Letra D: Errada.

Lei 13.019/14. Art. 24. Exceto nas hipóteses previstas nesta Lei, a celebração de termo de colaboração ou de
fomento será precedida de chamamento público voltado a selecionar organizações da sociedade civil que
tornem mais eficaz a execução do objeto.

IX - a minuta do instrumento por meio do qual será celebrada a parceria;

Letra E: Errada.

Lei 13.019/14. Art. 27, § 6º. A homologação não gera direito para a organização da sociedade civil à celebração
da parceria.

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/MPE-SP/2018)
33) As entidades do terceiro setor que atuam em parceria com a Administração Pública passam a integrar
a Administração Indireta para fins orçamentários e de controle administrativo.
Comentário:

Entidades Paraestatais – Características Gerais


Não fazem parte da Administração Direta nem Indireta;
Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Atuam em cooperação com o Estado;
Possuem um vínculo com o Estado em relação ao controle de finalidades e prestação de contas, pois
recebem recursos públicos.
Sem fins lucrativos;
Prestam serviços de interesse público;
Não precisam de concurso público;
Empregados celetistas;
Não possuem prerrogativas processuais concedidas à Fazenda Pública;

Gabarito: Errado.
(VUNESP/MPE-SP/2018)
34) O regime jurídico das entidades do terceiro setor que atuam em parceria com os entes públicos é
único, não havendo distinção entre as diferentes formas de interação do Estado com essas entidades, seja
mediante convênio, termo de parceria ou contrato de gestão.
Comentário:

O regime jurídico das entidades do terceiro setor que atuam em parceria com os entes públicos varia de acordo
com a natureza da entidade.

Entidades do Terceiro Setor - Forma de Parceria


Serviço Social
Autorização Legislativa.
Autônomo
Entidade de Apoio Convênio.

www.quebrandoquestoes.com
405/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Organizações Sociais Contrato de Gestão.


Organizações da
Sociedade Civil de Termo de Parceria.
Interesse Público
Organizações da Termo de Colaboração, Acordo de Cooperação e Termo
Sociedade Civil de Fomento.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/MPE-SP/2018)
35) As entidades do terceiro setor estão sujeitas à realização de licitação para a contratação de bens e
serviços, salvo quando relativos às suas atividades fins.
Comentário:

Não estão sujeitas as regras de licitações.

Lei 8.666/93. Art. 24. É dispensável a licitação: XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços
com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades
contempladas no contrato de gestão.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/MPE-SP/2018)
36) As organizações sociais que recebam recursos orçamentários para o desempenho de suas funções
deverão, em qualquer caso, obedecer ao teto constitucional para a fixação da remuneração de seus
funcionários, diretores e colaboradores em geral.
Comentário:

As entidades do Terceiro Setor não se submetem ao Teto constitucional, sendo este aplicado:
* ocupantes de funções, cargos e empregos públicos;
* membros de Poder;
* detentores de mandato eletivo; e
* demais agentes políticos.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/MPE-SP/2018)
37) O repasse de recursos financeiros a entidades do terceiro setor depende da efetiva compatibilidade
entre as finalidades estatutárias da beneficiária e o objeto da transferência, não se admitindo em geral a
fixação de taxa de administração, de gerência ou de característica similar.
Comentário:

TCE/SP – Súmula 40
O repasse de recursos financeiros a entidades do terceiro setor depende da efetiva compatibilidade
entre as finalidades estatutárias da beneficiária e o objeto da transferência;

TCE/SP – Súmula 41
Nos repasses de recursos a entidades do terceiro setor não se admite taxa de administração, de gerência
ou de característica similar.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
38) As organizações do terceiro setor, ao contratarem com a Administração Pública, passam a integrar a
Administração indireta, sujeitando-se à fiscalização dos tribunais de contas e do controle interno da
União, Estados ou Municípios, conforme o caso.
Comentário:

Entidades Paraestatais – Características Gerais


Não fazem parte da Administração Direta nem Indireta;
Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Atuam em cooperação com o Estado;

www.quebrandoquestoes.com
406/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Possuem um vínculo com o Estado em relação ao controle de finalidades e prestação de contas, pois
recebem recursos públicos.
Sem fins lucrativos;
Prestam serviços de interesse público;
Não precisam de concurso público;
Empregados celetistas;
Não possuem prerrogativas processuais concedidas à Fazenda Pública;

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
39) As organizações do terceiro setor que recebam recursos do orçamento público passam a se submeter
ao regime de direito público próprio das entidades da Administração no que se refere à compra de bens e
serviços ou à contratação de colaboradores.
Comentário:

Entidades Paraestatais – Características Gerais


Não fazem parte da Administração Direta nem Indireta;
Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Atuam em cooperação com o Estado;
Possuem um vínculo com o Estado em relação ao controle de finalidades e prestação de contas, pois
recebem recursos públicos.
Sem fins lucrativos;
Prestam serviços de interesse público;
Não precisam de concurso público;
Empregados celetistas;
Não possuem prerrogativas processuais concedidas à Fazenda Pública;

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
40) As organizações sociais interagem com a Administração Pública por meio do chamado “convênio de
fomento”, o qual deve prever os direitos e obrigações da entidade em vista dos objetivos públicos da
parceria.
Comentário:

Entidades do Terceiro Setor - Forma de Parceria


Serviço Social
Autorização Legislativa.
Autônomo
Entidade de Apoio Convênio.

Organizações Sociais Contrato de Gestão.


Organizações da
Sociedade Civil de Termo de Parceria.
Interesse Público
Organizações da Termo de Colaboração, Acordo de Cooperação e Termo
Sociedade Civil de Fomento.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
41) O chamamento público é o procedimento destinado a selecionar organização da sociedade civil para
firmar parceria por meio de termo de colaboração ou de fomento, devendo respeitar os princípios da
isonomia, da publicidade e da probidade administrativa.
Comentário:

Lei 13.019/14. Art. 2º. Para os fins desta Lei, considera-se:

XII - chamamento público: procedimento destinado a selecionar organização da sociedade civil para firmar
parceria por meio de termo de colaboração ou de fomento, no qual se garanta a observância dos princípios da
isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade

www.quebrandoquestoes.com
407/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são
correlatos;

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPE-PI/2018)
42) Uma entidade que desenvolve atividade voltada à preservação do meio ambiente pode ser constituída
como uma OS.
Comentário:

As OS’s são instituídas por iniciativa de particulares, não dependendo de autorização legislativa; não
possuem finalidade lucrativa; não fazem parte da administração pública; prestam serviços não exclusivos
do Estado mediante contrato de gestão; sujeitas ao controle externo; e podem receber recursos da
Administração Pública, desde que preencham certos requisitos estabelecidos na lei.

Organização Social - Características


Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Regulamentada por decreto;
Recebem fomento;
O ato de qualificação como organização social é discricionário, sendo feito em conjunto com o Ministro de
Planejamento, Ministro do Setor da OS e de Anuência da autoridade supervisora;
Pode ser desqualificada pelo poder executivo mediante processo administrativo.
Não podem ser criadas para:
* Atividade exclusiva do Estado;
* Apoio técnico e administrativo Federal;
* Fornecimento de instalação, bens equipamentos ou execução de obra pública em favor da
administração federal.
Suas atividades são dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à
proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.
Não faz parte da Administração Pública (Direta e Indireta);
Sem fins lucrativos;
Qualificada pelo Ministro de Estado da área de atividade correspondente ao objeto social.
O vínculo com a administração pública é feito mediante Contrato de Gestão.
É possível a dispensa de licitação para contratação de OS pelo poder público.
Deve existir participação de 20% a 40%, no Conselho de Administração, de representantes do poder
público.

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPE-PI/2018)
43) O contrato de trabalho firmado entre a referida OS e o profissional é nulo, uma vez que a contratação
de pessoal por OS deve ser processada por meio de concurso público.
Comentário:

As OS’s são instituídas por iniciativa de particulares, não dependendo de autorização legislativa; não
possuem finalidade lucrativa; não fazem parte da administração pública; prestam serviços não exclusivos
do Estado mediante contrato de gestão; sujeitas ao controle externo; e podem receber recursos da
Administração Pública, desde que preencham certos requisitos estabelecidos na lei.

Organização Social - Características


Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Regulamentada por decreto;
Recebem fomento;
O ato de qualificação como organização social é discricionário, sendo feito em conjunto com o Ministro de
Planejamento, Ministro do Setor da OS e de Anuência da autoridade supervisora;
Pode ser desqualificada pelo poder executivo mediante processo administrativo.
Não podem ser criadas para:
* Atividade exclusiva do Estado;
* Apoio técnico e administrativo Federal;
* Fornecimento de instalação, bens equipamentos ou execução de obra pública em favor da
administração federal.

www.quebrandoquestoes.com
408/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Suas atividades são dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à


proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.
Não faz parte da Administração Pública (Direta e Indireta);
Sem fins lucrativos;
Qualificada pelo Ministro de Estado da área de atividade correspondente ao objeto social.
O vínculo com a administração pública é feito mediante Contrato de Gestão.
É possível a dispensa de licitação para contratação de OS pelo poder público.
Deve existir participação de 20% a 40%, no Conselho de Administração, de representantes do poder
público.

Gabarito: Errado.
(CESPE/MPE-PI/2018)
44) Uma OS, como é o caso da mencionada nessa situação hipotética, é uma pessoa jurídica de direito
privado sem fins lucrativos que integra a administração pública indireta.
Comentário:

As OS’s são instituídas por iniciativa de particulares, não dependendo de autorização legislativa; não
possuem finalidade lucrativa; não fazem parte da administração pública; prestam serviços não exclusivos
do Estado mediante contrato de gestão; sujeitas ao controle externo; e podem receber recursos da
Administração Pública, desde que preencham certos requisitos estabelecidos na lei.

Organização Social - Características


Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Regulamentada por decreto;
Recebem fomento;
O ato de qualificação como organização social é discricionário, sendo feito em conjunto com o Ministro de
Planejamento, Ministro do Setor da OS e de Anuência da autoridade supervisora;
Pode ser desqualificada pelo poder executivo mediante processo administrativo.
Não podem ser criadas para:
* Atividade exclusiva do Estado;
* Apoio técnico e administrativo Federal;
* Fornecimento de instalação, bens equipamentos ou execução de obra pública em favor da
administração federal.
Suas atividades são dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à
proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.
Não faz parte da Administração Pública (Direta e Indireta);
Sem fins lucrativos;
Qualificada pelo Ministro de Estado da área de atividade correspondente ao objeto social.
O vínculo com a administração pública é feito mediante Contrato de Gestão.
É possível a dispensa de licitação para contratação de OS pelo poder público.
Deve existir participação de 20% a 40%, no Conselho de Administração, de representantes do poder
público.

Gabarito: Errado.
(FCC/MPE-PB/2018)
45) Dispõe a Lei Federal nº 13.019/2014 que a celebração de termos de parceria e termos de fomento
devem ser precedidas de processo de chamamento público, voltado a selecionar organizações da
sociedade civil que tornem mais eficaz a execução do objeto, ressalvadas as hipóteses de dispensa e
inexigibilidade mencionadas na lei. É hipótese de inexigibilidade do chamamento público:
A) a situação de urgência decorrente de paralisação ou iminência de paralisação de atividades de relevante
interesse público, pelo prazo de até cento e oitenta dias.
B) a ocorrência de guerra, calamidade pública, grave perturbação da ordem pública ou ameaça à paz social.
C) a realização de programa de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa comprometer a sua
segurança.
D) o caso de atividades voltadas ou vinculadas a serviços de educação, saúde e assistência social, quando
executadas por organizações da sociedade civil previamente credenciadas pelo órgão gestor da respectiva
política.
E) a parceria cujo objeto constituir incumbência prevista em acordo, ato ou compromisso internacional, no qual
sejam indicadas as instituições que utilizarão os recursos.

www.quebrandoquestoes.com
409/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Comentário:

Lei 13.019/14. Art. 24. Exceto nas hipóteses previstas nesta Lei, a celebração de termo de colaboração ou de
fomento será precedida de chamamento público voltado a selecionar organizações da sociedade civil que
tornem mais eficaz a execução do objeto.

Lei 13.019/14. Art. 30. A administração pública poderá dispensar a realização do chamamento público:

I - no caso de urgência decorrente de paralisação ou iminência de paralisação de atividades de relevante


interesse público, pelo prazo de até cento e oitenta dias; (LETRA A)

II - nos casos de guerra, calamidade pública, grave perturbação da ordem pública ou ameaça à paz social;
(LETRA B)

III - quando se tratar da realização de programa de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa
comprometer a sua segurança; (LETRA C)

VI - no caso de atividades voltadas ou vinculadas a serviços de educação, saúde e assistência social, desde
que executadas por organizações da sociedade civil previamente credenciadas pelo órgão gestor da respectiva
política. (LETRA D)

Lei 13.019/14. Art. 31. Será considerado inexigível o chamamento público na hipótese de inviabilidade de
competição entre as organizações da sociedade civil, em razão da natureza singular do objeto da parceria ou se
as metas somente puderem ser atingidas por uma entidade específica, especialmente quando:

I - o objeto da parceria constituir incumbência prevista em acordo, ato ou compromisso internacional, no qual
sejam indicadas as instituições que utilizarão os recursos;

II - a parceria decorrer de transferência para organização da sociedade civil que esteja autorizada em lei na
qual seja identificada expressamente a entidade beneficiária, inclusive quando se tratar da subvenção prevista
no inciso I do § 3º do art. 12 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, observado o disposto no art. 26 da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. (LETRA E)

Gabarito: Letra E.
(VUNESP/Câmara de Itaquaquecetuba - SP/2018)
46) Segundo a Lei n° 9.790/99 (Lei das OSCIPS), é passível de qualificação como Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público, desde que atendam aos demais requisitos legais, dentre outras, as
A) sociedades civis criadas por órgão público para atuação na área hospitalar.
B) cooperativas de trabalhadores na área rural.
C) organizações sociais que tenham por finalidade a promoção da cultura.
D) pessoas de direito privado, sem fins lucrativos, de promoção da assistência social.
E) as sociedades comerciais nas áreas da saúde e da educação.
Comentário:

Lei 9.790/99, Art. 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:

I - as sociedades comerciais;

II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e
confessionais;

IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;

V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de


associados ou sócios;

VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;

www.quebrandoquestoes.com
410/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;

VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;

IX - as organizações sociais;

X - as cooperativas;

XI - as fundações públicas;

XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por
fundações públicas;

XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional
a que se refere o art. 192 da Constituição Federal.

Lei 9.790/99. Art. 3º A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o princípio da
universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das Organizações, somente será conferida às
pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das
seguintes finalidades:

I - promoção da assistência social;

II - promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;

III - promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de participação das organizações de
que trata esta Lei;

IV - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das organizações de


que trata esta Lei;

V - promoção da segurança alimentar e nutricional;

VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;

VII - promoção do voluntariado;

VIII - promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;

IX - experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção,


comércio, emprego e crédito;

X - promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de


interesse suplementar;

XI - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores
universais;

XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de


informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste
artigo.

XIII - estudos e pesquisas para o desenvolvimento, a disponibilização e a implementação de tecnologias


voltadas à mobilidade de pessoas, por qualquer meio de transporte.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/Câmara de Itaquaquecetuba - SP/2018)
47) O Poder Executivo Municipal qualificou como organização social uma entidade de direito privado, sem
fins lucrativos, que atua na área de pesquisa científica, e elaborou o respectivo contrato de gestão,

www.quebrandoquestoes.com
411/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

estabelecendo a competente parceria, nos termos da Lei n° 9.637/98, ficando estabelecido que o prazo de
execução do contrato será de dois anos e que o Município cederá um servidor para a organização social,
com ônus para a origem. Considerando essa hipótese e os elementos abordados, é correto afirmar a
respeito desse contrato de gestão que
A) não poderia ser assinado com entidade de direito privado, sem fins lucrativos.
B) a entidade a ser contratada não poderia atuar na área de pesquisa científica, por falta de expressa previsão
legal.
C) não poderia ser estipulado o prazo de execução de dois anos para o contrato de gestão.
D) está dentro do que permite a legislação, não apresentando qualquer irregularidade nos aspectos mencionados.
E) o Município, nesse tipo de contrato, não poderia autorizar a cessão de servidor, com ônus para a origem.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 9.637/98. Art. 2º São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no artigo anterior
habilitem-se à qualificação como organização social:

I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre:

a) natureza social de seus objetivos relativos à respectiva área de atuação;

b) finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus excedentes financeiros no


desenvolvimento das próprias atividades;

c) previsão expressa de a entidade ter, como órgãos de deliberação superior e de direção, um conselho de
administração e uma diretoria definidos nos termos do estatuto, asseguradas àquele composição e
atribuições normativas e de controle básicas previstas nesta Lei;

d) previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder


Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral;

e) composição e atribuições da diretoria;

f) obrigatoriedade de publicação anual, no Diário Oficial da União, dos relatórios financeiros e do relatório de
execução do contrato de gestão;

g) no caso de associação civil, a aceitação de novos associados, na forma do estatuto;

h) proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive em


razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade;

i) previsão de incorporação integral do patrimônio, dos legados ou das doações que lhe foram destinados,
bem como dos excedentes financeiros decorrentes de suas atividades, em caso de extinção ou desqualificação,
ao patrimônio de outra organização social qualificada no âmbito da União, da mesma área de atuação, ou ao
patrimônio da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, na proporção dos recursos e bens por
estes alocados;

II - haver aprovação, quanto à conveniência e oportunidade de sua qualificação como organização social, do
Ministro ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social e
do Ministro de Estado da Administração Federal e Reforma do Estado.

Letra B: Errada.

Lei 9.637/98. Art. 1º O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de
direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao
desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos
aos requisitos previstos nesta Lei.

www.quebrandoquestoes.com
412/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Mnemônico – PM DE SC
Pesquisa científica;
Meio ambiente;
Desenvolvimento Tecnológico;
Ensino;
Saúde;
Cultura.
Fonte: Qconcursos.

Letra C: Errada. Não existe prazo.

Letra D: Correta.

As OS’s são instituídas por iniciativa de particulares, não dependendo de autorização legislativa; não
possuem finalidade lucrativa; não fazem parte da administração pública; prestam serviços não exclusivos
do Estado mediante contrato de gestão; sujeitas ao controle externo; e podem receber recursos da
Administração Pública, desde que preencham certos requisitos estabelecidos na lei.

Organização Social - Características


Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Regulamentada por decreto;
Recebem fomento;
O ato de qualificação como organização social é discricionário, sendo feito em conjunto com o Ministro de
Planejamento, Ministro do Setor da OS e de Anuência da autoridade supervisora;
Pode ser desqualificada pelo poder executivo mediante processo administrativo.
Não podem ser criadas para:
* Atividade exclusiva do Estado;
* Apoio técnico e administrativo Federal;
* Fornecimento de instalação, bens equipamentos ou execução de obra pública em favor da
administração federal.
Suas atividades são dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à
proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.
Não faz parte da Administração Pública (Direta e Indireta);
Sem fins lucrativos;
Qualificada pelo Ministro de Estado da área de atividade correspondente ao objeto social.
O vínculo com a administração pública é feito mediante Contrato de Gestão.
É possível a dispensa de licitação para contratação de OS pelo poder público.
Deve existir participação de 20% a 40%, no Conselho de Administração, de representantes do poder
público.

Entidades do Terceiro Setor - Forma de Parceria


Serviço Social
Autorização Legislativa.
Autônomo
Entidade de Apoio Convênio.

Organizações Sociais Contrato de Gestão.


Organizações da
Sociedade Civil de Termo de Parceria.
Interesse Público
Organizações da Termo de Colaboração, Acordo de Cooperação e Termo
Sociedade Civil de Fomento.

Letra E: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
413/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Lei 9.637/98. Art. 14. É facultado ao Poder Executivo a cessão especial de servidor para as organizações
sociais, com ônus para a origem.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/Prefeitura de Sorocaba - SP/2018)
48) Se o Município de Sorocaba visasse ampliar o número de leitos hospitalares oferecidos à população,
para atendimento pelo Sistema Único de Saúde, por meio de repasse de recursos financeiros a uma
instituição privada sem fins lucrativos, o instrumento jurídico adequado para formalizar essa avença seria
A) o termo de colaboração.
B) o termo de fomento.
C) o convênio.
D) o acordo de cooperação.
E) a parceria.
Comentário:

CF/88. Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo
diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas
e as sem fins lucrativos.

Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias


estabelecidas pela administração pública com organizações da
Termo de Colaboração sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público
e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a
transferência de recursos financeiros;
Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias
estabelecidas pela administração pública com organizações da
Termo de Fomento sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e
recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que
envolvam a transferência de recursos financeiros;
Acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a
transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como
partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública
federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da
Convênio
administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou
indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a
execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto,
atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco,
em regime de mútua cooperação;
Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias
estabelecidas pela administração pública com organizações da
Acordo de Cooperação
sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e
recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros;
Conjunto de direitos, responsabilidades e obrigações decorrentes de
relação jurídica estabelecida formalmente entre a administração
pública e organizações da sociedade civil, em regime de mútua
Parceria cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e
recíproco, mediante a execução de atividade ou de projeto expressos
em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de
cooperação;

Gabarito: Letra C.
(FGV/Prefeitura de Niterói - RJ/2018)
49) Com referência ao regime jurídico de colaboração entre a Administração Pública e a sociedade civil
organizada, leia o trecho a seguir. “Conjunto de direitos, responsabilidades e obrigações decorrentes de
relação jurídica estabelecida formalmente entre a Administração Pública e organizações da sociedade
civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco”.
O trecho corporifica

www.quebrandoquestoes.com
414/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

A) um projeto.
B) uma política pública.
C) uma parceria.
D) um termo de fomento.
E) um termo de colaboração.
Comentário:

Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias


estabelecidas pela administração pública com organizações da
Termo de Colaboração sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público
e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a
transferência de recursos financeiros;
Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias
estabelecidas pela administração pública com organizações da
Termo de Fomento sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e
recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que
envolvam a transferência de recursos financeiros;
Acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a
transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como
partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública
federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da
Convênio
administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou
indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a
execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto,
atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco,
em regime de mútua cooperação;
Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias
estabelecidas pela administração pública com organizações da
Acordo de Cooperação
sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e
recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros;
Conjunto de direitos, responsabilidades e obrigações decorrentes de
relação jurídica estabelecida formalmente entre a administração
pública e organizações da sociedade civil, em regime de mútua
Parceria cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e
recíproco, mediante a execução de atividade ou de projeto expressos
em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de
cooperação;

Gabarito: Letra C.
(FGV/Prefeitura de Niterói - RJ/2018)
50) No Município de Córrego Seco, a associação Meu Bem Querer, sem fins lucrativos e que oferece
educação básica e cursos profissionalizantes para menores em situação de vulnerabilidade, pleiteou
qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). A esse respeito, assinale
a afirmativa correta.
A) Ainda que a associação preencha os requisitos previstos em lei, a outorga da qualificação é ato discricionário
do Poder Executivo.
B) Caso obtenha a qualificação pleiteada, a associação poderá firmar termo de parceria com o Município de
Córrego Seco.
C) Qualquer instrumento de parceria só poderá ser firmado entre a associação qualificada como OSCIP e o Poder
Público que lhe outorgou a qualificação.
D) Um dos requisitos necessários à obtenção da qualificação é a exigência de estar constituída e em
funcionamento regular há pelo menos um ano.
E) Caso preencha os requisitos previstos em lei, a associação qualificada como OSCIP pode celebrar contrato de
gestão para exercício das atividades descritas em seu estatuto.
Comentário:

Letra A: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
415/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Lei 9.790/99, Art. 1º - Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as
pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em
funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas
estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.

§ 2o A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos instituídos
por esta Lei.

Letra B: Correta.

Lei 9.790/99. Art. 9º Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passível de ser
firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução
das atividades de interesse público previstas no art. 3o desta Lei.

Letra C: Errada.

Letra D: Errada.

Lei 9.790/99, Art. 1º - Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as
pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em
funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas
estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.

Letra E: Errada.

Lei 9.637/98, Art. 5º Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o
Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as
partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o.

Gabarito: Letra B.
(IDIB/CRF-RJ/2018)
51) As entidades pertencentes ao sistema “S” são consideradas entidades paraestatais, de direito privado,
instituídas por particulares, com ou sem autorização legislativa, para o desempenho de atividades
privadas de interesse público, mediante fomento e controle pelo Estado. Nesse sentido, estas entidades:
A) Estão totalmente isentas de fazer processos licitatórios, pela sua natureza privada.
B) Estão totalmente isentas de fazer processos licitatórios, por não se subordinarem a nenhuma categoria prevista
no parágrafo único do art. 1º da lei 8.666/93.
C) Não estão isentas de fazer processos licitatórios, pois são consideradas fundações públicas.
D) Não estão isentas de fazer processos licitatórios, pois estas entidades recebem contribuições compulsórias
incidentes sobre a folha de pagamento dos setores produtivos envolvidos.
Comentário:

Entidades do Sistema S
Conhecidas como Serviços Sociais Autônomos;
Pessoas Jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por lei;
São entidades paraestatais;
Prestam atividades de interesse público voltadas para categorias sociais ou profissionais;
Não fazem parte da Administração Direta e nem da Indireta;
Recebem recursos públicos;
Podem se manter por recursos orçamentários ou contribuições parafiscais;
Não estão obrigadas a licitar;
O regime de pessoal é o celetista;
São submetidas a supervisão ministerial;
Não estão submetidas à exigência de concurso público para a contratação de pessoal.
Ex: SESI,SESC,SENAC,SENAI,SEBRAE.

Gabarito: Letra A.
(FGV/TJ-SC/2018)

www.quebrandoquestoes.com
416/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

52) As organizações sociais (OS) são entidades de direito privado que tiveram origem na estratégia de
publicização de parte de atividades exercidas pelo Estado.
Em relação às OS é correto afirmar que:
A) fazem parte da estrutura da administração indireta;
B) podem exercer qualquer tipo de atividade de interesse público;
C) são vinculadas à Administração Pública por meio do contrato de gestão;
D) podem adquirir qualificação de agência executiva por decreto presidencial;
E) devem se enquadrar no modelo societário de sociedade de economia mista.
Comentário:

As OS’s são instituídas por iniciativa de particulares, não dependendo de autorização legislativa; não
possuem finalidade lucrativa; não fazem parte da administração pública; prestam serviços não exclusivos
do Estado mediante contrato de gestão; sujeitas ao controle externo; e podem receber recursos da
Administração Pública, desde que preencham certos requisitos estabelecidos na lei.

Organização Social - Características


Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Regulamentada por decreto;
Recebem fomento;
O ato de qualificação como organização social é discricionário, sendo feito em conjunto com o Ministro de
Planejamento, Ministro do Setor da OS e de Anuência da autoridade supervisora;
Pode ser desqualificada pelo poder executivo mediante processo administrativo.
Não podem ser criadas para:
* Atividade exclusiva do Estado;
* Apoio técnico e administrativo Federal;
* Fornecimento de instalação, bens equipamentos ou execução de obra pública em favor da
administração federal.
Suas atividades são dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à
proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.
Não faz parte da Administração Pública (Direta e Indireta);
Sem fins lucrativos;
Qualificada pelo Ministro de Estado da área de atividade correspondente ao objeto social.
O vínculo com a administração pública é feito mediante Contrato de Gestão.
É possível a dispensa de licitação para contratação de OS pelo poder público.
Deve existir participação de 20% a 40%, no Conselho de Administração, de representantes do poder
público.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/FAPESP/2018)
53) A respeito das Fundações de apoio, é correto afirmar que
A) não se submetem a controle político ou financeiro pelo Tribunal de Contas, pessoas jurídicas de direito privado
que são.
B) são instituídas e mantidas pelo Poder Público com a finalidade precípua de fornecer bens e serviços para a
Administração Direta e, por isso, submetem-se a controle externo pelo Poder Legislativo.
C) em regra, não realizam licitação para contratação diretamente relacionada a sua atividade fim, tampouco
concurso público para admissão de profissionais responsáveis pela execução de sua atividade fim.
D) em regra, suas contratações devem ser precedidas de licitação, assim como as contratações de pessoal devem
ser precedidas de concurso público, exceto cargos comissionados puros.
E) se submetem a controle externo pelo Tribunal de Contas apenas no que se refere à aplicação dos recursos
públicos a elas aportados, excluídos os atos de gestão que obedecem normas internas próprias e critérios
puramente discricionários.
Comentário:

Entidade de Apoio - Características


Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Sua criação não depende de autorização legislativa;
Atua no apoio de universidades e hospitais;
Podem ser criada sob a forma de fundação, associação ou cooperativa;
Possui servidores públicos;

www.quebrandoquestoes.com
417/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Sem fins lucrativos;


Os serviços prestados não são exclusivos do Estado;
O vínculo com a administração público é feita mediante convênio.
Não precisa fazer licitação;
Não precisa contratar por concurso público;
Sujeita a jurisdição estadual e não federal;
Submete ao controle político ou financeiro do Tribunal de contas;

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/PGE-SP/2018)
54) Em procedimento de manifestação de interesse, projetos e estudos apresentados pela sociedade civil
A) não podem, em qualquer fase, ainda que acolhidos pelo Poder Público na estruturação de projetos sociais ou
de infraestrutura, ser objeto de fiscalização e controle pelo Tribunal de Contas porque não implicam dispêndio de
recursos financeiros ou transferência de recursos materiais pela Administração Pública.
B) na estruturação de concessão de serviço público, poderão ter, a critério do Poder Público, seus custos
ressarcidos pelo vencedor da licitação, vedada a participação do autor dos estudos e projetos acolhidos no
certame decorrente.
C) na estruturação de parcerias voluntárias em regime de mútua cooperação, se acolhidos, não obstam que seu
autor participe do certame decorrente, podendo, motivadamente, ser declarada inexigível a realização de
chamamento público.
D) na estruturação de concessão de serviço público, se acolhidos justificadamente pelo Poder Público, vinculam-
no à realização da licitação correspondente e efetiva contratualização do projeto.
E) propondo estruturação de parcerias voluntárias em regime de mútua cooperação, desde que preenchidos os
requisitos legais de admissibilidade, devem ser publicados pelo Poder Público.
Comentário:

Letra A: Errada. Podem ser objeto de fiscalização e controle pelo Tribunal de contas.

Lei 13.019/14. Art. 5º. O regime jurídico de que trata esta Lei tem como fundamentos a gestão pública
democrática, a participação social, o fortalecimento da sociedade civil, a transparência na aplicação dos
recursos públicos, os princípios da legalidade, da legitimidade, da impessoalidade, da moralidade, da
publicidade, da economicidade, da eficiência e da eficácia, destinando-se a assegurar:

IV - o direito à informação, à transparência e ao controle social das ações públicas;

Lei 13.019/14. Art. 42. As parcerias serão formalizadas mediante a celebração de termo de colaboração, de
termo de fomento ou de acordo de cooperação, conforme o caso, que terá como cláusulas essenciais:

XV - o livre acesso dos agentes da administração pública, do controle interno e do Tribunal de Contas
correspondente aos processos, aos documentos e às informações relacionadas a termos de colaboração ou a
termos de fomento, bem como aos locais de execução do respectivo objeto;

Lei 13.019/14. Art. 60. Sem prejuízo da fiscalização pela administração pública e pelos órgãos de controle, a
execução da parceria será acompanhada e fiscalizada pelos conselhos de políticas públicas das áreas
correspondentes de atuação existentes em cada esfera de governo.

Letra B: Errada.

Lei 13.019/14. Art. 21. § 2º A proposição ou a participação no Procedimento de Manifestação de Interesse


Social não impede a organização da sociedade civil de participar no eventual chamamento público
subsequente.

Letra C: Errada.

Lei 13.019/14. Art. 21. § 1º A realização do Procedimento de Manifestação de Interesse Social não dispensa a
convocação por meio de chamamento público para a celebração de parceria.

Letra D: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
418/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Lei 13.019/14. Art. 21. A realização do Procedimento de Manifestação de Interesse Social não implicará
necessariamente na execução do chamamento público, que acontecerá de acordo com os interesses da
administração.

Letra E: Correta.

Lei 13.019/14. Art. 20. Preenchidos os requisitos do art. 19, a administração pública deverá tornar pública a
proposta em seu sítio eletrônico e, verificada a conveniência e oportunidade para realização do Procedimento
de Manifestação de Interesse Social, o instaurará para oitiva da sociedade sobre o tema.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/PGM - Manaus - AM/2018)
55) O termo de fomento é o instrumento jurídico adequado para concretizar parceria proposta pela
administração pública com organização da sociedade civil para o alcance de finalidades de interesse
público e recíproco que envolvam a transferência de recursos financeiros.
Comentário:

OSC - Forma de Parceria


Administração Pública propõe, existindo a
Termos de Colaboração
transferência de recurso público.
A OSC propõe, existindo a transferência de recurso
Termo de Fomento
público.
Ambas podem propor, porém não há transferência de
Acordo de Cooperação
recursos.

Gabarito: Errado.
(CESPE/STJ/2018)
56) Situação hipotética: Uma instituição religiosa que oferece programa educacional de alfabetização para
pessoas de baixa renda pretende a qualificação como organização da sociedade civil de interesse público
por meio de um termo de parceria a ser firmado com a União.
Assertiva: Há vedação expressa em lei federal ao pleito da instituição religiosa.
Comentário:

Lei 9.790/99, Art. 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:

III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e
confessionais;

Gabarito: Correto.
(CESPE/STJ/2018)
57) Situação hipotética: Após celebrar termo de parceria com a União e receber recursos públicos,
determinada OSCIP anunciou a contratação de terceiros para o fornecimento de material necessário à
consecução dos objetivos do ajuste.
Assertiva: Nessa situação, para efetivar a contratação de terceiros, a OSCIP deverá realizar licitação
pública na modalidade concorrência.
Comentário:

As entidades privadas sem fins lucrativos (Entidades do Terceiro Setor) que recebem recursos da União não são
obrigadas a fazer licitações com base nas regras da Lei 8.666/1993, uma vez que não são órgãos da
administração pública.

Fonte: https://www.conjur.com.br/2017-mai-17/entidade-fins-lucrativos-nao-obrigada-licitacao-agu Acessado em: 19/06/2019.

Gabarito: Errado.
(CESPE/STJ/2018)
58) A concessão, pelo poder público, da qualificação como OSCIP de entidade privada sem fins lucrativos
é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos legais estabelecidos para tal.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
419/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

OSCIP - Características
Pessoa Jurídica de Direito Privado;
Qualificada por portaria;
Não possui fins lucrativos;
Participação facultativa do poder público no conselho;
Existe a necessidade de fazer processo licitatório, por meio de procedimento simplificado para
contratações;
Fomenta suas atividades por meio do termo de parceria;
Qualificação concedida pelo Ministro da Justiça mediante ato vinculado.
Precisam estar em funcionamento há pelo menos 3 anos;
Prestam serviços não exclusivos do Estado.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TCM-BA/2018)
59) Pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por servidores públicos, em nome
próprio, sob a forma de fundação, associação ou cooperativa, para a prestação, em caráter privado, de
serviços sociais não exclusivos do Estado e que mantêm vínculo jurídico com entidades da administração
direta ou indireta, em regra por meio de convênio, denominam-se
A) entidades de apoio.
B) serviços sociais autônomos.
C) organizações sociais.
D) autarquias em regime especial.
E) organizações da sociedade civil de interesse público.
Comentário:

Entidade de Apoio - Características


Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Sua criação não depende de autorização legislativa;
Atua no apoio de universidades e hospitais;
Podem ser criada sob a forma de fundação, associação ou cooperativa;
Possui servidores públicos;
Sem fins lucrativos;
Os serviços prestados não são exclusivos do Estado;
O vínculo com a administração público é feita mediante convênio.
Não precisa fazer licitação;
Não precisa contratar por concurso público;
Sujeita a jurisdição estadual e não federal;
Submete ao controle político ou financeiro do Tribunal de contas;

Gabarito: Letra A.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
60) O instrumento que estabelece o vínculo entre o poder público e as organizações da sociedade civil de
interesse público é o termo de parceria.
Comentário:

Entidades do Terceiro Setor - Forma de Parceria


Serviço Social
Autorização Legislativa.
Autônomo
Entidade de Apoio Convênio.

Organizações Sociais Contrato de Gestão.


Organizações da
Sociedade Civil de Termo de Parceria.
Interesse Público
Organizações da Termo de Colaboração, Acordo de Cooperação e Termo
Sociedade Civil de Fomento.

www.quebrandoquestoes.com
420/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

Gabarito: Correto.
(IBFC/TRE-PA/2020)
61) Assinale a alternativa que apresenta corretamente um conceito possível de "Terceiro Setor".
A) Entidades privadas com fins lucrativos que executam atividades de interesse público.
B) Entidades públicas sem fins lucrativos que executam atividades de interesse público.
C) Entidades privadas sem fins lucrativos que executam atividades de interesse público.
D) Entidades públicas com fins lucrativos que executam atividades de interesse particular.
Comentário:

Primeiro Setor x Segundo Setor x Terceiro Setor


Formado pelo Estado (U/E/DF/M)
Primeiro Setor Responsável pelas questões sociais;
Agem em prol dos interesses públicos;
Mercado;
Segundo Setor Refere-se à livre iniciativa;
Constituído por empresas privadas que visam ao lucro;
Composto por instituições religiosas, ONGs, entidades beneficentes,
organizações compostas por voluntários;
Pessoas Jurídicas de Direito Privado;
Terceiro Setor
Sem fins lucrativos;
Objetivos de caráter social;
Poder receber tanto recursos públicos, quanto privados;

Gabarito: Letra C.
(IBFC/TRE-PA/2020)
62) O Poder Executivo poderá qualificar como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
(OSCIP) as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos previstos em
lei, cujo vínculo com o Poder Público é efetivado mediante a celebração de contrato de gestão.
Comentário:

OSCIP - Características
Pessoa Jurídica de Direito Privado;
Qualificada por portaria;
Não possui fins lucrativos;
Participação facultativa do poder público no conselho;
Existe a necessidade de fazer processo licitatório, por meio de procedimento simplificado para
contratações;
Fomenta suas atividades por meio do termo de parceria;
Qualificação concedida pelo Ministro da Justiça mediante ato vinculado.
Precisam estar em funcionamento há pelo menos 3 anos;
Prestam serviços não exclusivos do Estado.

Entidades do Terceiro Setor - Forma de Parceria


Serviço Social
Autorização Legislativa.
Autônomo
Entidade de Apoio Convênio.

Organizações Sociais Contrato de Gestão.


Organizações da
Sociedade Civil de Termo de Parceria.
Interesse Público
Organizações da Termo de Colaboração, Acordo de Cooperação e Termo
Sociedade Civil de Fomento.

Gabarito: Errado.
(IBFC/TRE-PA/2020)

www.quebrandoquestoes.com
421/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Entidades do Terceiro Setor) - Questões

63) Podem qualificar-se como Organizações Sociais as pessoas jurídicas de direito privado sem fins
lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três)
anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos
por lei.
Comentário:

Lei 9.790/99, Art. 1º - Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as
pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em
funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas
estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei. (...)

Gabarito: Errado.
(IBFC/TRE-PA/2020)
64) Os serviços sociais autônomos integrantes do denominado Sistema "S", embora não integrem a
Administração Pública, colaboram com ela na execução de atividades de relevante significado social,
razão pela qual estão submetidos à exigência de concurso público para a contratação de pessoal, nos
moldes do artigo 37, inciso II, da Constituição Federal de 1988.
Comentário:

Entidades do Sistema S
Conhecidas como Serviços Sociais Autônomos;
Pessoas Jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por lei;
São entidades paraestatais;
Prestam atividades de interesse público voltadas para categorias sociais ou profissionais;
Não fazem parte da Administração Direta e nem da Indireta;
Recebem recursos públicos;
Podem se manter por recursos orçamentários ou contribuições parafiscais;
Não estão obrigadas a licitar;
O regime de pessoal é o celetista;
Não estão submetidas à exigência de concurso público para a contratação de pessoal.
Ex: SESI,SESC,SENAC,SENAI,SEBRAE.

Gabarito: Errado.
(IBFC/TRE-PA/2020)
65) O vínculo das entidades de apoio com o Poder Público decorre da assinatura de convênio, que lhe
garante a destinação de valores públicos, com dotação orçamentária específica, além da possibilidade de
cessão de bens públicos e, até mesmo, a cessão de servidores.
Comentário:

Entidade de Apoio - Características


Personalidade Jurídica de Direito Privado;
Sua criação não depende de autorização legislativa;
Atua no apoio de universidades e hospitais;
Podem ser criada sob a forma de fundação, associação ou cooperativa;
Possui servidores públicos;
Sem fins lucrativos;
Os serviços prestados não são exclusivos do Estado;
O vínculo com a administração público é feita mediante convênio.
Não precisa fazer licitação;
Não precisa contratar por concurso público;
Sujeita a jurisdição estadual e não federal;
Submete ao controle político ou financeiro do Tribunal de contas;

Gabarito: Correto.

www.quebrandoquestoes.com
422/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

Consórcios - Lei Nº 11.107

www.quebrandoquestoes.com
423/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

Questões Sem Comentários

www.quebrandoquestoes.com
424/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

(MPE-SC/MPE-SC/2019)
01) Nos moldes da Lei n. 11.107/2005, o consórcio público é contrato administrativo multilateral, firmado
entre entidades federativas, para persecução de objetivos comuns, resultando na criação de uma nova
pessoa jurídica de direito público, caso em que recebe o nome de associação pública, ou de direito
privado.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
02) O consórcio público é pessoa jurídica, sempre de direito público, que resulta da união de dois ou mais
entes federativos para gestão associada de serviços públicos.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
03) Os consórcios públicos, mesmo na condição de pessoas jurídicas de direito privado, deverão atender
as normas de direito público relativas às licitações, aos contratos, às prestações de contas e à admissão
de pessoal, que será regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
(IESES/TJ-SC/2019)
04) O consórcio público:
A) Pode ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, mediante
licitação.
B) Tem personalidade jurídica de direito público.
C) Integra a administração direta de todos os entes federados participantes do consórcio público.
D) Pode possuir personalidade jurídica de direito público ou de direito privado.
(VUNESP/Câmara de Monte Alto - SP/2019)
05) Sobre o contrato de rateio, por meio do qual os entes consorciados comprometem-se a fornecer
recursos financeiros para a realização das despesas do consórcio público, assinale a alternativa correta.
O contrato de rateio será formalizado em cada dois exercícios financeiros, com observância da legislação
orçamentária e financeira do ente consorciado contratante e depende da previsão de recursos orçamentários que
suportem o pagamento das obrigações contratadas.
(VUNESP/Câmara de Monte Alto - SP/2019)
06) Sobre o contrato de rateio, por meio do qual os entes consorciados comprometem-se a fornecer
recursos financeiros para a realização das despesas do consórcio público, assinale a alternativa correta.
Os entes consorciados, somente em conjunto, têm legitimidade para exigir o cumprimento das obrigações
previstas no contrato de rateio.
(VUNESP/Câmara de Monte Alto - SP/2019)
07) Sobre o contrato de rateio, por meio do qual os entes consorciados comprometem-se a fornecer
recursos financeiros para a realização das despesas do consórcio público, assinale a alternativa correta.
É permitida a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato de rateio, inclusive os oriundos de
transferências ou operações de crédito, para o atendimento de despesas classificadas como genéricas.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
08) O Município de Itapevi é integrante de um consórcio público na área da saúde. E, verificando a
necessidade de contar com mais recursos humanos nessa área, o Município pretende contratar esse
mesmo Consórcio para colaborar na gestão de estabelecimento de saúde na Municipalidade. Segundo a
legislação pátria, essa pretendida contratação
A) poderá ser feita, nos termos da lei, dispensada a licitação.
B) poderá ser feita, exigida autorização por lei específica, por inexigibilidade de licitação.
C) poderá ser feita por meio de convênio, exigida a concorrência pública.
D) não poderá ser feita, pois os Municípios não podem terceirizar a gestão da saúde.
E) não poderá ser feita, em razão de o Município ser integrante do próprio Consórcio.
(VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019)
09) De acordo com a Lei nº 11.107/2005, a alteração ou a extinção de contrato de consórcio público
depende de
A) decreto da assembleia geral, precedido de autorização legislativa de todos os entes consorciados.
B) instrumento aprovado pela assembleia geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados.
C) lei aprovada pela assembleia geral, a qual é composta pelos Chefes dos Poderes Legislativos de todos os
entes consorciados.
D) atos dos Chefes do Poder Executivo de todos os entes consorciados, mediante prévia autorização dos
respectivos Poderes Legislativos.
E) instrumento aprovado pela assembleia geral, ratificado mediante decretos dos Chefes do Poder Executivo de
todos os entes consorciados.
(VUNESP/TJ-AC/2019)
10) De acordo com a Lei de Consórcios Públicos, é nula a cláusula do contrato de consórcio que
estabeleça que o ente da Federação consorciado promova, em relação ao consórcio público,

www.quebrandoquestoes.com
425/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

A) a cessão de uso de bens imóveis.


B) cessão de direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos.
C) a doação de bens móveis.
D) contribuições financeiras ou econômicas em geral.
(FGV/DPE-RJ/2019)
11) “Levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) identificou 491 consórcios públicos em
todo o Brasil. De acordo com o mapeamento inédito, do total de 5.568 municípios, mais de 4 mil participam
de pelo menos um consórcio público, pessoa jurídica que executa a gestão de serviços públicos”.
A notícia, retirada do site da Agência Brasil, faz referência à personalidade jurídica conhecida por
consórcio público, disciplinada pela Lei nº 11.107/05.
Quanto ao consórcio público, é correto afirmar que:
A) é equivalente aos órgãos públicos, representando parte da Administração Direta de todos os entes
participantes;
B) necessita do firmamento de convênios especiais entre os partícipes para o repasse de recursos públicos;
C) seus cargos podem ser preenchidos sem a necessidade de realização de concurso público, desde que respeite
regulamento próprio;
D) poderá ser constituído tanto como pessoa jurídica de direito público quanto de direito privado;
E) pode exonerar os funcionários sem motivação, desde que extinta a atividade geradora da formação do
consórcio.
(NC-UFPR/TJ-PR/2019)
12) Os consórcios públicos também são exemplos de entes que compõem a Administração indireta.
(CESPE/TJ-PR/2019)
13) Após autorização legislativa, foi firmado um acordo de vontades entre entes públicos, criando-se um
novo sujeito de direito, dotado de uma estrutura de bens e pessoal com permanência e estabilidade.
Nessa situação hipotética, o pacto firmado consiste em um
A) contrato administrativo, devendo uma das partes signatárias ser uma autarquia.
B) convênio, podendo uma das partes signatárias ser uma fundação.
C) contrato de gestão, podendo uma das partes signatárias ser uma autarquia, que, por força desse contrato,
passará a ser uma agência executiva.
D) contrato de consórcio público, que deve ser firmado exclusivamente por entes da administração direta.
(FGV/Prefeitura de Niterói - RJ/2019)
14) O Estado Sigma e os Municípios Zeta, Teta e Ômega, localizados no território do referido Estado,
celebraram consórcio público para a gestão dos resíduos sólidos, constituindo-o como pessoa jurídica de
direito privado.
Nesse caso,
A) o consórcio público, em razão de ser constituído como pessoa jurídica de direito privado, não está obrigado à
realização de licitação ou de concurso público para admissão de pessoal.
B) por possuir personalidade jurídica de direito privado, o consórcio não poderá firmar convênios, contratos ou
outros acordos com a Administração Pública.
C) a área de atuação do consórcio corresponde ao território do Estado Sigma, em razão de sua participação
voluntária no consórcio.
D) o Estado Sigma e os Municípios Zeta, Teta e Ômega somente entregarão recursos ao consórcio público
mediante formalização de contrato de rateio.
E) a previsão é inválida, uma vez que os consórcios formados por Estado e Municípios nele contidos não podem
ser constituídos como pessoas jurídicas de direito privado.
(FCC/AFAP/2019)
15) A formação de um consórcio público entre determinados municípios e o estado que integram
A) pressupõe a edição de lei estadual autorizativa da participação dos entes, instrumento que também preverá a
possibilidade de repasse de recursos mediante contrato de rateio.
B) demanda prévio convênio entre os entes participantes, no qual serão fixadas as competências atribuídas a
cada um deles, bem como a forma pela qual será contratado o consórcio.
C) enseja a celebração de protocolo de intenções, seguida de contrato de consórcio, por meio do qual um ente
federado poderá transferir para outro ente federado competências que lhe foram constitucionalmente atribuídas.
D) depende da celebração de convênio de programa e rateio para disciplinar a transferência de competências,
mão de obra e recursos para a nova pessoa jurídica criada.
E) exige lei de cada ente participante, ratificando o protocolo de intenções, para celebração de contrato de
programa disciplinando as obrigações de cada ente no consórcio, inclusive se haverá contrato de rateio para
repasse de recursos à pessoa jurídica criada.
(NC-UFPR/Câmara de Quitandinha - PR/2018)

www.quebrandoquestoes.com
426/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

16) Consórcio Público é uma Pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, para
estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum,
constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e de natureza
autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.
(IDECAN/IPC-ES/2018)
17) Sobre a Administração Pública direta e indireta, as entidades paraestatais e os entes com situação
peculiar, assinale a alternativa correta:
A) As sociedades de economia mista e as empresas públicas podem revestir-se de qualquer das formas admitidas
em direito.
B) As organizações sociais formam uma nova categoria de pessoas jurídicas de direito privado, ao lado das
fundações, associações e organizações religiosas.
C) A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) está incluída na categoria de autarquias especiais, sujeitando-se aos
ditames impostos à Administração direta e indireta.
D) O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a Administração indireta de todos os
entes da Federação consorciados.
(FCC/SEFAZ-SC/2018)
18) Considere que um grupo de entes federados, dentre eles os municípios integrantes de determinada
região metropolitana, pretenda constituir um consórcio público para atuar no setor de serviço de
transporte intermunicipal. A viabilidade do consórcio pretendido
A) demanda autorização legislativa para que cada ente federado possa celebrar o protocolo de intenções que
disciplinará o consórcio, a forma e os valores que deverão ser repassados para a consecução das atividades do
órgão.
B) consiste na constituição de uma pessoa jurídica de direito privado, o que viabilizará a flexibilização das
contratações necessárias para exploração do serviço público, apartando-se do regime jurídico de direito público
obrigatório para os entes federados.
C) demanda, para sua constituição, autorização legislativa de cada um dos integrantes para ratificação do
protocolo de intenções, dependendo ainda de posterior celebração de contrato de rateio para que possam
repassar recursos à pessoa jurídica criada.
D) depende da celebração de contrato de programa, por meio do qual serão previstos os recursos que serão
repassados pelos entes integrantes do consórcio para que este possa prestar os serviços públicos em questão,
vedada a transferência dominial de bens imóveis.
E) admite a constituição da pessoa jurídica de direito público por um dos futuros integrantes do consórcio, que fica
criado com a adesão dos demais entes interessados na participação.
(COSEAC/Prefeitura de Maricá - RJ/2018)
19) Acerca dos consórcios públicos de natureza pública, é correto afirmar que:
A) são instituídos mediante a vigência de leis de ratificação do protocolo de intenções.
B) não podem promover desapropriações
C) de acordo com a Lei nº 11.107, de 2005, os bens transferidos ao consórcio podem ser revertidos ou
retrocedidos ao ente consorciado independente de previsão expressa no contrato de consórcio.
D) por se tratar de acordo entre entes, nas relações com terceiros aplica-se o regramento comum do direito civil.
E) não se submetem ao regime de responsabilidade civil objetiva.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
20) O consórcio público (Lei n° 11.107/2005) pode ser considerado como uma das formas que pode tomar
a Administração Indireta, servindo à conjugação de interesses e à organização da ação entre diferentes
entes da federação. A esse respeito, é correto afirmar que
A) a União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos
territórios estejam situados os Municípios consorciados.
B) o consórcio público adquirirá personalidade jurídica de direito público, no caso de constituir associação pública,
após registro no cartório de pessoas jurídicas do território de todos os entes que o componham.
C) os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de investimento, o
qual deverá prever prazo de vigência mínima de 5 (cinco) anos.
D) os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio responderão pessoalmente pelas obrigações
contraídas pelo consórcio público.
E) contrato de programa poderá atribuir ao contratado o exercício dos poderes de planejamento, regulação e
fiscalização dos serviços por ele próprio prestados.
(ATENA/Prefeitura de Presidente Getúlio - SC/2018)
21) De acordo com a Constituição Federal a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
disciplinarão, por meio de lei, os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes
federados. Considerando as características dos consórcios públicos, é correto afirmar que:

www.quebrandoquestoes.com
427/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

A) Quando se revestir com personalidade jurídica de direito público integrará a administração indireta de todos os
entes da federação consorciados.
B) Quando constituídos como associação pública, adquirirá personalidade jurídica de direito público mediante a
publicação do protocolo de intenções.
C) A ratificação não pode ser realizada com reserva, isto é, veda-se consorciamento parcial ou condicional.
D) Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante ratificação do protocolo de
intenções ou contrato de programa.
(VUNESP/TJ-RJ/2018)
22) Os consórcios públicos são importante ferramenta da cooperação entre entes públicos para o
atingimento de objetivos comuns. A este respeito, é correto afirmar, com base na Lei Federal n°
11.107/2005, que
A) a União não participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos
territórios estejam situados os Municípios consorciados.
B) o consórcio público constituirá necessariamente uma associação pública, não sendo possível a adoção de
outra forma jurídica de direito privado.
C) o contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante decreto, do protocolo de intenções.
D) os objetivos dos consórcios públicos serão determinados por meio de memorando de entendimentos entre os
entes que os compõem, sempre com a intervenção do Poder Judiciário.
E) é cláusula necessária do protocolo de intenções, a ser previamente assinado entre as partes a se
consorciarem, a que trate da indicação da área de atuação do consórcio.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
23) Suponha que diferentes municípios integrantes de uma mesma região pretendam se associar para a
gestão integrada de serviços públicos, com mútua colaboração e objetivando o rateio das tarifas cobradas
pelos serviços disponibilizados de forma a viabilizar os investimentos correspondentes. Aventaram, então,
a instituição de um Consórcio Público. Entre os instrumentos/institutos jurídicos que podem ser
manejados, com base na legislação e normatização de regência, para o atingimento das finalidades
colimadas no contexto do que idealizaram, se insere o
A) contrato de gestão, cuja ratificação, por lei de cada um dos entes públicos consorciados, enseja a celebração
do correspondente contrato de consórcio, nos termos do qual este último adquire personalidade jurídica própria.
B) protocolo de intenções, cuja celebração depende de prévia aprovação legislativa e nos termos do qual são
estabelecidas as finalidades e área de atuação do consórcio, bem como a participação de cada consorciado no
que concerne ao montante da receita global auferida.
C) contrato de rateio, que constitui o único instrumento que viabiliza a transferência de recursos dos consorciados
para o consórcio, este que, independentemente de sua natureza pública ou privada, configura pessoa jurídica
distinta de seus membros.
D) convênio de cooperação, que somente pode ser firmado com a participação de concessionária privada e a
partir do qual é instituído consórcio com personalidade jurídica de direito público, que passa a ser integrante da
Administração indireta dos consorciados.
E) contrato de programa, celebrado subsequentemente à constituição do consórcio público e que disciplina a
relação entre os consorciados, que podem ser entes públicos ou privados, fixando os objetos e metas para a
mútua cooperação e a correspondente participação de cada qual nas receitas e despesas.
(VUNESP/Câmara de Itaquaquecetuba - SP/2018)
24) Considerando o disposto na Lei n° 11.107/05, que dispõe sobre a contratação de consórcios públicos,
é correto afirmar que
A) os consórcios, públicos ou privados, não poderão receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou
econômicas de outras entidades e órgãos do governo.
B) a União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos
territórios estejam situados os Municípios consorciados.
C) é vedado aos entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, ceder-lhes servidores.
D) os recursos entregues por meio de contrato de rateio poderão ser utilizados para o atendimento de despesas
genéricas, inclusive transferências ou operações de crédito.
E) os consórcios públicos não poderão ser contratados pela Administração indireta dos próprios entes da
Federação consorciados.
(FGV/Prefeitura de Niterói - RJ/2018)
25) Com relação aos consórcios públicos, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e
(F) para a falsa.
( ) O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito público.
( ) Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança, porém não podem arrecadar tarifas
por prestação de serviços.

www.quebrandoquestoes.com
428/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

( ) O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de
protocolo de intenções.
Assinale a opção que indica a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
A) V – V – F.
B) F – F – V.
C) F – V – F.
D) V – F – V.
E) F – V – V.
(FGV/MPE-AL/2018)
26) Considere a seguinte narrativa, dividida em seis partes:
(1) a União, o Estado Alfa e cinco Municípios localizados em seu território decidiram formar um consórcio
público, (2) sob a forma de associação privada, (3) para a organização de um evento esportivo de grandes
proporções. Para tanto, (4) esses entes federados celebraram protocolo de intenções, (5) o qual foi
ratificado por cada Chefe do Poder Executivo, sendo considerado como celebrado o contrato de consórcio
público. Ainda foi previsto que (6) a assembleia geral é a instância máxima do consórcio público. À luz da
narrativa acima e do disposto na Lei nº 11.107/05, que dispõe sobre as normas gerais de contratação de
consórcios públicos, é correto afirmar que estão juridicamente corretas as partes
A) 1, 2, 3, 5 e 6, somente.
B) 1, 2, 3, 4 e 5, somente.
C) 1, 2, 3, 4 e 6, somente.
D) 2, 3, 4, 5 e 6, somente.
E) 1, 4, 5 e 6, somente.
(VUNESP/PGE-SP/2018)
27) Consórcio público, formado por alguns dos Municípios integrantes de Região Metropolitana e por
outros Municípios limítrofes, elaborou plano de outorga onerosa do serviço público de transporte coletivo
de passageiros sobre pneus, abrangendo o território do Consórcio. Pretende, agora, abrir licitação para
conceder o serviço. Essa pretensão é juridicamente
A) questionável, porque, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o planejamento, a gestão e
a execução das funções de interesse comum em Regiões Metropolitanas são de competência do Estado e dos
Municípios que a integram, conjuntamente.
B) questionável, porque o consórcio descrito sequer poderia ter sido constituído sem a participação do Estado em
cujo território se encontram os municípios agrupados.
C) viável, vez que consórcios públicos podem outorgar concessão, permissão ou autorização de serviços públicos,
ainda que a delegação desse serviço específico não esteja expressamente prevista no contrato de consórcio
público.
D) viável, porque o consórcio regularmente constituído possui personalidade jurídica própria e é titular, com
exclusividade, dos serviços públicos que abrangem a área territorial comum.
E) viável, porque o desenvolvimento urbano integrado constitui instrumento de governança interfederativa e
determina que o planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum sejam conjuntos.
(COPEVE-UFAL/UFAL/2018)
28) Em relação aos consórcios públicos, estes poderão adquirir em determinado momento natureza
jurídica. Segundo a Lei nº 11.107/2005, o consórcio público adquirirá personalidade jurídica de:
I. direito público, quando constituir associação pública, mediante vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;
II. direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil;
III. direito privado, quando integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.
Dos itens, verifica-se que está(ão) correto(s)
A) II, apenas.
B) III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) I e III, apenas.
E) I, II e III.
(CESPE/PGM - Manaus - AM/2018)
29) A União poderá celebrar convênio com consórcio público constituído por municípios para viabilizar a
descentralização e a prestação de políticas públicas em escalas adequadas na área da educação
fundamental.
(FAUEL/Prefeitura de Paranavaí - PR/2018)
30) Assinale a alternativa correta a respeito dos consórcios públicos.
A) O consórcio público poderá se constituir em pessoa jurídica de direito privado.

www.quebrandoquestoes.com
429/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

B) O consórcio público, ainda que com personalidade jurídica de direito público, não integra a administração
indireta dos entes da Federação consorciados.
C) O consórcio público poderá ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação
consorciados, desde que participe de regular procedimento licitatório.
D) A União não poderá participar de consórcios públicos.
E) Considera-se inválida cláusula de contrato de consórcio público que autorize ser ele celebrado por apenas uma
parcela dos entes da Federação que subscreveram o protocolo de intenções.
(CONSULPLAN/Câmara de Belo Horizonte - MG/2018)
31) Quanto ao tema consórcios públicos, o instrumento que estabelece as obrigações que um ente da
Federação constituir para com outro ente da Federação ou para com consórcio público no âmbito de
gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a transferência total ou parcial de
encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos serviços transferidos denomina-
se contrato de:
A) Rateio.
B) Gestão.
C) Parceria.
D) Programa.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
32) O consórcio formado por entes públicos pode assumir a forma de pessoa jurídica de direito privado.
(FUNDEP/TCE-MG/2018)
33) Analise as afirmativas seguintes, relativas às normas gerais de contratação de consórcios públicos.
I. A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os estados em
cujos territórios estejam situados os municípios consorciados.
II. O consórcio público somente adquirirá personalidade jurídica com a inscrição do ato constitutivo no
respectivo registro.
III. Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I, II e III.
E) II, apenas.
(FGV/SEFIN-RO/2018)
34) Os Municípios “X”,”P”, “T” e “O” resolveram constituir um consórcio público para a coordenação da
defesa civil dos quatro Municípios e para o planejamento conjunto do desenvolvimento regional, incluindo
a mobilidade urbana.
Sobre a constituição desse consórcio, assinale a afirmativa correta.
A) A constituição de uma associação pública, com personalidade jurídica de direito público, é obrigatória,
considerando o objeto do consórcio.
B) A transferência de servidores do Município “X” para o consórcio deve ser efetivada por meio de contrato de
rateio.
C) O representante legal do consórcio poderá ser o Prefeito de qualquer dos Municípios consorciados ou o
Governador do Estado do qual façam parte aqueles Municípios.
D) O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil pelo Tribunal de Contas competente para apreciar as
contas do Chefe do Poder Executivo, representante legal do consórcio.
E) O consórcio público formado pelos Municípios “X”, “P”, “T” e “O” será constituído sem a necessidade de
intervenção legislativa.
(FCC/TST/2017)
35) Um consórcio público foi criado entre vários municípios integrantes de determinada região de um
Estado da federação e com este ente, com a finalidade de gestão associada do serviço de transporte de
passageiros. Durante a primeira fase da execução contratual, identificou-se que o consórcio, ainda que
melhor gerindo o serviço público que seus titulares, não conseguiu implementar uma série de novos
investimentos necessários no setor, para otimizar e ampliar a oferta. Dessa forma,
A) os entes deverão dissolver o consórcio em razão do não atingimento das diretrizes postas no protocolo de
intenções subscrito pelos entes participantes.
B) o consórcio poderá requerer aos entes participantes que promovam aporte de capital direto para os
investimentos necessários à realização dos serviços públicos ajustados no protocolo de intenções, sucedido de
dedução no futuro contrato de rateio a ser firmado.

www.quebrandoquestoes.com
430/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

C) resta ao consórcio desonerar-se dos investimentos necessários por meio da contratação de uma parceria
público-privada, sob a modalidade de concessão administrativa, que permite a cobrança de tarifa do usuário e o
recebimento da contraprestação somente quando da disponibilização dos serviços.
D) os entes integrantes do consórcio podem retomar a prestação do serviço público em questão, ensejando a
extinção tácita daquela pessoa jurídica, independentemente de sua natureza jurídica ser de direito público ou
privado.
E) o consórcio poderá, se assim estiver autorizado no protocolo de intenções ratificado por lei dos entes que o
integram, licitar a concessão dos serviços públicos à iniciativa privada para fins de lhe transferir a obrigação de
investimentos necessários e capturar a expertise do setor privado.
(IBFC/TJ-PE/2017)
36) Os consórcios públicos podem ser contratados pela administração para a realização de objetivos de
interesse comum. A constituição do consórcio se dá por meio de contrato cuja celebração dependerá de
prévia subscrição de protocolo de intenções. Assinale abaixo a alternativa que não apresenta conteúdo
que deverá constar de cláusula no protocolo de intenções.
A) Autorização para a gestão associada de serviços públicos, explicitando a área que o serviço será prestado, sem
a necessidade de critérios técnicos para o cálculo do valor de tarifas
B) Previsão de que a assembleia geral é a instância máxima do consórcio público e o número de votos para as
suas deliberações
C) O número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados públicos, bem como os casos de
contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público
D) Previsão de que o consórcio público é associação pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins
econômicos
E) Condições para que o consórcio público celebre contrato de gestão ou termo de parceria
(IBFC/TRE-PA/2020)
37) No que se refere às disposições da Lei n° 11.107/2005 sobre os consórcios públicos, assinale a
alternativa correta.
A) Não é possível cessão de servidores entre os entes consorciados.
B) O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo
de intenções.
C) O consórcio público terá sempre personalidade jurídica de direito privado.
D) O denominado termo de fomento permite aos entes consorciados entregarem os recursos ao consórcio público.
(VUNESP/AVAREPREV-SP/2020)
38) No tocante aos consórcios públicos, na hipótese de uma empresa pública municipal pretender
contratar um consórcio composto pelo Estado e por diversos municípios para prestar assessoramento na
elaboração e execução de planos, programas e projetos na área de saneamento básico, é correto afirmar
que
A) poderá fazê-lo, livremente, exigida, porém, a licitação na modalidade concorrência pública.
B) não poderá fazê-lo se o próprio Município a qual está vinculada à empresa pública fizer parte do consórcio.
C) não poderá fazê-lo, pois a Administração não pode repassar o referido serviço para terceiros, que deve ser
executado pelos seus próprios órgãos.
D) poderá fazê-lo, por contratação direta, sendo dispensada a licitação.
E) estará livre para fazê-lo, por contratação direta, por ser caso de inexigibilidade de licitação.

www.quebrandoquestoes.com
431/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

Gabarito
1 C
2 E
3 C
4 D
5 E
6 E
7 E
8 A
9 B
10 D
11 D
12 C
13 D
14 D
15 E
16 C
17 D
18 C
19 A
20 A
21 A
22 E
23 C
24 B
25 B
26 C
27 A
28 C
29 C
30 A
31 D
32 C
33 B
34 D
35 E
36 A
37 B
38 D
39
40

www.quebrandoquestoes.com
432/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

Questões Comentadas

www.quebrandoquestoes.com
433/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

(MPE-SC/MPE-SC/2019)
01) Nos moldes da Lei n. 11.107/2005, o consórcio público é contrato administrativo multilateral, firmado
entre entidades federativas, para persecução de objetivos comuns, resultando na criação de uma nova
pessoa jurídica de direito público, caso em que recebe o nome de associação pública, ou de direito
privado.
Comentário:

Lei 11.107/2005. Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras
providências.

§ 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.

Lei 11.107/2005. Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de
todos os entes da Federação consorciados.

STJ/REsp 1.463.921-PR
Nos moldes da Lei n. 11.107/2005, é possível conceituar consórcio público como o contrato
administrativo multilateral, firmado entre entidades federativas, para persecução de objetivos comuns,
resultando na criação de uma nova pessoa jurídica. A grande novidade dos consórcios públicos regidos
por essa lei é que, atualmente, a celebração do contrato resulta na instituição de uma nova pessoa
jurídica, com personalidade distinta da personalidade das entidades consorciadas (art. 1º, § 1º, da Lei n.
11.107/2005).

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
02) O consórcio público é pessoa jurídica, sempre de direito público, que resulta da união de dois ou mais
entes federativos para gestão associada de serviços públicos.
Comentário:

Consórcio Público
Pode ser pessoa jurídica de direito público (Associações Públicas) ou privada (Associação Civil).
Contrato administrativo multilateral entre entidades federativas (U/E/DF/M) com objetivos de interesses
comuns;
Sendo Associações Públicas, integram a Administração Indireta.

Lei 11.107/2005. Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CRESS-GO/2019)
03) Os consórcios públicos, mesmo na condição de pessoas jurídicas de direito privado, deverão atender
as normas de direito público relativas às licitações, aos contratos, às prestações de contas e à admissão
de pessoal, que será regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Comentário:

Lei 11.107/2005. Art. 6º. § 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado,
observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à

www.quebrandoquestoes.com
434/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. (Redação dada pela Lei nº 13.822, de 2019)

Gabarito: Correto.
(IESES/TJ-SC/2019)
04) O consórcio público:
A) Pode ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, mediante
licitação.
B) Tem personalidade jurídica de direito público.
C) Integra a administração direta de todos os entes federados participantes do consórcio público.
D) Pode possuir personalidade jurídica de direito público ou de direito privado.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei nº 11.107/2005: Art. 2º. § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a
licitação.

Letra B: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

Letra C: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 6º. § 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a
administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

Letra D: Correta.

Consórcio Público
Pode ser pessoa jurídica de direito público (Associações Públicas) ou privada (Associação Civil).
Contrato administrativo multilateral entre entidades federativas (U/E/DF/M) com objetivos de interesses
comuns;
Sendo Associações Públicas, integram a Administração Indireta.
Exige a ratificação do protocolo de intenções;
Cria uma nova pessoa jurídica;
Celebração de Contrato de Gestão ou Termo de Parceria;
É possível a desapropriação e servidão administrativa para a consecução de seus fins;
É possível um ente consorciado ceder servidor a outro ente;
É possível a dispensa de licitação;

Lei 11.107/2005. Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

Gabarito: Letra D.
(VUNESP/Câmara de Monte Alto - SP/2019)
05) Sobre o contrato de rateio, por meio do qual os entes consorciados comprometem-se a fornecer
recursos financeiros para a realização das despesas do consórcio público, assinale a alternativa correta.

www.quebrandoquestoes.com
435/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

O contrato de rateio será formalizado em cada dois exercícios financeiros, com observância da legislação
orçamentária e financeira do ente consorciado contratante e depende da previsão de recursos orçamentários que
suportem o pagamento das obrigações contratadas.
Comentário:

Lei 11.107/05. Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante
contrato de rateio.

§ 1º O contrato de rateio será formalizado em cada exercício financeiro, e seu prazo de vigência não será
superior ao das dotações que o suportam, com exceção dos contratos que tenham por objeto exclusivamente
projetos consistentes em programas e ações contemplados em plano plurianual.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Câmara de Monte Alto - SP/2019)
06) Sobre o contrato de rateio, por meio do qual os entes consorciados comprometem-se a fornecer
recursos financeiros para a realização das despesas do consórcio público, assinale a alternativa correta.
Os entes consorciados, somente em conjunto, têm legitimidade para exigir o cumprimento das obrigações
previstas no contrato de rateio.
Comentário:

Lei 11.107/05. Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante
contrato de rateio.

§ 2º É vedada a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato de rateio para o atendimento de
despesas genéricas, inclusive transferências ou operações de crédito.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Câmara de Monte Alto - SP/2019)
07) Sobre o contrato de rateio, por meio do qual os entes consorciados comprometem-se a fornecer
recursos financeiros para a realização das despesas do consórcio público, assinale a alternativa correta.
É permitida a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato de rateio, inclusive os oriundos de
transferências ou operações de crédito, para o atendimento de despesas classificadas como genéricas.
Comentário:

Lei 11.107/05. Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante
contrato de rateio.

§ 3º Os entes consorciados, isolados ou em conjunto, bem como o consórcio público, são partes legítimas
para exigir o cumprimento das obrigações previstas no contrato de rateio.

Gabarito: Errado.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
08) O Município de Itapevi é integrante de um consórcio público na área da saúde. E, verificando a
necessidade de contar com mais recursos humanos nessa área, o Município pretende contratar esse
mesmo Consórcio para colaborar na gestão de estabelecimento de saúde na Municipalidade. Segundo a
legislação pátria, essa pretendida contratação
A) poderá ser feita, nos termos da lei, dispensada a licitação.
B) poderá ser feita, exigida autorização por lei específica, por inexigibilidade de licitação.
C) poderá ser feita por meio de convênio, exigida a concorrência pública.
D) não poderá ser feita, pois os Municípios não podem terceirizar a gestão da saúde.
E) não poderá ser feita, em razão de o Município ser integrante do próprio Consórcio.
Comentário:

Lei 11.107/05. Art. 2º Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da
Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.

§ 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

www.quebrandoquestoes.com
436/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e


subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;

II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir servidões nos
termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo Poder Público; e

III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a
licitação.

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019)
09) De acordo com a Lei nº 11.107/2005, a alteração ou a extinção de contrato de consórcio público
depende de
A) decreto da assembleia geral, precedido de autorização legislativa de todos os entes consorciados.
B) instrumento aprovado pela assembleia geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados.
C) lei aprovada pela assembleia geral, a qual é composta pelos Chefes dos Poderes Legislativos de todos os
entes consorciados.
D) atos dos Chefes do Poder Executivo de todos os entes consorciados, mediante prévia autorização dos
respectivos Poderes Legislativos.
E) instrumento aprovado pela assembleia geral, ratificado mediante decretos dos Chefes do Poder Executivo de
todos os entes consorciados.
Comentário:

Criação de Consórcio Público


Lei 11.107/05. Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com ratificação, mediante lei, do
protocolo de intenções.
Alteração ou Extinção de Consórcio Público
Lei 11.107/05. Art. 12º A alteração ou extinção de contrato de consórcio público dependerá de
instrumento aprovado pela assembleia geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados.

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/TJ-AC/2019)
10) De acordo com a Lei de Consórcios Públicos, é nula a cláusula do contrato de consórcio que
estabeleça que o ente da Federação consorciado promova, em relação ao consórcio público,
A) a cessão de uso de bens imóveis.
B) cessão de direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos.
C) a doação de bens móveis.
D) contribuições financeiras ou econômicas em geral.
Comentário:

Lei 11.107/2005, art. 4º, § 3 É nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja determinadas contribuições
financeiras ou econômicas de ente da Federação ao consórcio público, salvo a doação, destinação ou cessão
do uso de bens móveis ou imóveis e as transferências ou cessões de direitos operadas por força de
gestão associada de serviços públicos.

Gabarito: Letra D.
(FGV/DPE-RJ/2019)
11) “Levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) identificou 491 consórcios públicos em
todo o Brasil. De acordo com o mapeamento inédito, do total de 5.568 municípios, mais de 4 mil participam
de pelo menos um consórcio público, pessoa jurídica que executa a gestão de serviços públicos”.
A notícia, retirada do site da Agência Brasil, faz referência à personalidade jurídica conhecida por
consórcio público, disciplinada pela Lei nº 11.107/05.
Quanto ao consórcio público, é correto afirmar que:
A) é equivalente aos órgãos públicos, representando parte da Administração Direta de todos os entes
participantes;
B) necessita do firmamento de convênios especiais entre os partícipes para o repasse de recursos públicos;
C) seus cargos podem ser preenchidos sem a necessidade de realização de concurso público, desde que respeite
regulamento próprio;
D) poderá ser constituído tanto como pessoa jurídica de direito público quanto de direito privado;

www.quebrandoquestoes.com
437/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

E) pode exonerar os funcionários sem motivação, desde que extinta a atividade geradora da formação do
consórcio.
Comentário:

Letra A/C/D: Errada/Errada/Correta. Os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica.

Consórcio Público
Pode ser pessoa jurídica de direito público (Associações Públicas) ou privada (Associação Civil).
Contrato administrativo multilateral entre entidades federativas (U/E/DF/M) com objetivos de interesses
comuns;
Sendo Associações Públicas, integram a Administração Indireta.
Exige a ratificação do protocolo de intenções;
Cria uma nova pessoa jurídica;
Celebração de Contrato de Gestão ou Termo de Parceria;
É possível a desapropriação e servidão administrativa para a consecução de seus fins;
É possível um ente consorciado ceder servidor a outro ente;
É possível a dispensa de licitação;
Sujeitam-se à regra do concurso público.

Letra B: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 8° Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante
contrato de rateio.

Letra E: Errada. Depende de motivação.

Gabarito: Letra D.
(NC-UFPR/TJ-PR/2019)
12) Os consórcios públicos também são exemplos de entes que compõem a Administração indireta.
Comentário:

Consórcio Público
Pode ser pessoa jurídica de direito público (Associações Públicas) ou privada (Associação Civil).
Contrato administrativo multilateral entre entidades federativas (U/E/DF/M) com objetivos de interesses
comuns;
Sendo Associações Públicas, integram a Administração Indireta.
Exige a ratificação do protocolo de intenções;
Cria uma nova pessoa jurídica;
Celebração de Contrato de Gestão ou Termo de Parceria;
É possível a desapropriação e servidão administrativa para a consecução de seus fins;
É possível um ente consorciado ceder servidor a outro ente;
É possível a dispensa de licitação;
Sujeitam-se à regra do concurso público.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-PR/2019)
13) Após autorização legislativa, foi firmado um acordo de vontades entre entes públicos, criando-se um
novo sujeito de direito, dotado de uma estrutura de bens e pessoal com permanência e estabilidade.
Nessa situação hipotética, o pacto firmado consiste em um
A) contrato administrativo, devendo uma das partes signatárias ser uma autarquia.
B) convênio, podendo uma das partes signatárias ser uma fundação.
C) contrato de gestão, podendo uma das partes signatárias ser uma autarquia, que, por força desse contrato,
passará a ser uma agência executiva.
D) contrato de consórcio público, que deve ser firmado exclusivamente por entes da administração direta.
Comentário:

STJ/REsp 1.463.921-PR
Nos moldes da Lei n. 11.107/2005, é possível conceituar consórcio público como o contrato
administrativo multilateral, firmado entre entidades federativas, para persecução de objetivos comuns,

www.quebrandoquestoes.com
438/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

resultando na criação de uma nova pessoa jurídica. A grande novidade dos consórcios públicos regidos
por essa lei é que, atualmente, a celebração do contrato resulta na instituição de uma nova pessoa
jurídica, com personalidade distinta da personalidade das entidades consorciadas (art. 1º, § 1º, da Lei n.
11.107/2005).

Consórcio Público
Pode ser pessoa jurídica de direito público (Associações Públicas) ou privada (Associação Civil).
Contrato administrativo multilateral entre entidades federativas (U/E/DF/M) com objetivos de interesses
comuns;
Sendo Associações Públicas, integram a Administração Indireta.
Exige a ratificação do protocolo de intenções;
Cria uma nova pessoa jurídica;
Celebração de Contrato de Gestão ou Termo de Parceria;
É possível a desapropriação e servidão administrativa para a consecução de seus fins;
É possível um ente consorciado ceder servidor a outro ente;
É possível a dispensa de licitação;
Sujeitam-se à regra do concurso público.

Gabarito: Letra D.
(FGV/Prefeitura de Niterói - RJ/2019)
14) O Estado Sigma e os Municípios Zeta, Teta e Ômega, localizados no território do referido Estado,
celebraram consórcio público para a gestão dos resíduos sólidos, constituindo-o como pessoa jurídica de
direito privado.

Nesse caso,
A) o consórcio público, em razão de ser constituído como pessoa jurídica de direito privado, não está obrigado à
realização de licitação ou de concurso público para admissão de pessoal.
B) por possuir personalidade jurídica de direito privado, o consórcio não poderá firmar convênios, contratos ou
outros acordos com a Administração Pública.
C) a área de atuação do consórcio corresponde ao território do Estado Sigma, em razão de sua participação
voluntária no consórcio.
D) o Estado Sigma e os Municípios Zeta, Teta e Ômega somente entregarão recursos ao consórcio público
mediante formalização de contrato de rateio.
E) a previsão é inválida, uma vez que os consórcios formados por Estado e Municípios nele contidos não podem
ser constituídos como pessoas jurídicas de direito privado.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 6º. § 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado,
observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à
prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. (Redação dada pela Lei nº 13.822, de 2019)

Letra B: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 2º Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se
consorciarem, observados os limites constitucionais.

§ 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e


subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;

Letra C: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 4º São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam:

III – a indicação da área de atuação do consórcio;

www.quebrandoquestoes.com
439/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

§ 1º Para os fins do inciso III do caput deste artigo, considera-se como área de atuação do consórcio público,
independentemente de figurar a União como consorciada, a que corresponde à soma dos territórios:

I – dos Municípios, quando o consórcio público for constituído somente por Municípios ou por um Estado e
Municípios com territórios nele contidos;

II – dos Estados ou dos Estados e do Distrito Federal, quando o consórcio público for, respectivamente,
constituído por mais de 1 (um) Estado ou por 1 (um) ou mais Estados e o Distrito Federal;

IV – dos Municípios e do Distrito Federal, quando o consórcio for constituído pelo Distrito Federal e os
Municípios;

Letra D: Correta.

Lei 11.107/05. Art. 8° Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante
contrato de rateio.

Letra E: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 1º. § 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito
privado.

Gabarito: Letra D.
(FCC/AFAP/2019)
15) A formação de um consórcio público entre determinados municípios e o estado que integram
A) pressupõe a edição de lei estadual autorizativa da participação dos entes, instrumento que também preverá a
possibilidade de repasse de recursos mediante contrato de rateio.
B) demanda prévio convênio entre os entes participantes, no qual serão fixadas as competências atribuídas a
cada um deles, bem como a forma pela qual será contratado o consórcio.
C) enseja a celebração de protocolo de intenções, seguida de contrato de consórcio, por meio do qual um ente
federado poderá transferir para outro ente federado competências que lhe foram constitucionalmente atribuídas.
D) depende da celebração de convênio de programa e rateio para disciplinar a transferência de competências,
mão de obra e recursos para a nova pessoa jurídica criada.
E) exige lei de cada ente participante, ratificando o protocolo de intenções, para celebração de contrato de
programa disciplinando as obrigações de cada ente no consórcio, inclusive se haverá contrato de rateio para
repasse de recursos à pessoa jurídica criada.
Comentário:

Lei 11.107/2005. Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia
subscrição de protocolo de intenções.

Lei 11.107/2005. Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do
protocolo de intenções.

Lei 11.107/05. Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante
contrato de rateio.

Lei 11.107/2005. Art. 13. Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como condição de
sua validade, as obrigações que um ente da Federação constituir para com outro ente da Federação ou para
com consórcio público no âmbito de gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a
transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos
serviços transferidos.

Gabarito: Letra E.
(NC-UFPR/Câmara de Quitandinha - PR/2018)
16) Consórcio Público é uma Pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, para
estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum,
constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e de natureza
autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
440/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

STJ/REsp 1.463.921-PR
Nos moldes da Lei n. 11.107/2005, é possível conceituar consórcio público como o contrato
administrativo multilateral, firmado entre entidades federativas, para persecução de objetivos comuns,
resultando na criação de uma nova pessoa jurídica. A grande novidade dos consórcios públicos regidos
por essa lei é que, atualmente, a celebração do contrato resulta na instituição de uma nova pessoa
jurídica, com personalidade distinta da personalidade das entidades consorciadas (art. 1º, § 1º, da Lei n.
11.107/2005).

Consórcio Público
Pode ser pessoa jurídica de direito público (Associações Públicas) ou privada (Associação Civil).
Contrato administrativo multilateral entre entidades federativas (U/E/DF/M) com objetivos de interesses
comuns;
Sendo Associações Públicas, integram a Administração Indireta.
Exige a ratificação do protocolo de intenções;
Cria uma nova pessoa jurídica;
Celebração de Contrato de Gestão ou Termo de Parceria;
É possível a desapropriação e servidão administrativa para a consecução de seus fins;
É possível um ente consorciado ceder servidor a outro ente;
É possível a dispensa de licitação;
Sujeitam-se à regra do concurso público.

Gabarito: Correto.
(IDECAN/IPC-ES/2018)
17) Sobre a Administração Pública direta e indireta, as entidades paraestatais e os entes com situação
peculiar, assinale a alternativa correta:
A) As sociedades de economia mista e as empresas públicas podem revestir-se de qualquer das formas admitidas
em direito.
B) As organizações sociais formam uma nova categoria de pessoas jurídicas de direito privado, ao lado das
fundações, associações e organizações religiosas.
C) A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) está incluída na categoria de autarquias especiais, sujeitando-se aos
ditames impostos à Administração direta e indireta.
D) O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a Administração indireta de todos os
entes da Federação consorciados.
Comentário:

Lei 11.107/2005. Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de
todos os entes da Federação consorciados.

Gabarito: Letra D.
(FCC/SEFAZ-SC/2018)
18) Considere que um grupo de entes federados, dentre eles os municípios integrantes de determinada
região metropolitana, pretenda constituir um consórcio público para atuar no setor de serviço de
transporte intermunicipal. A viabilidade do consórcio pretendido
A) demanda autorização legislativa para que cada ente federado possa celebrar o protocolo de intenções que
disciplinará o consórcio, a forma e os valores que deverão ser repassados para a consecução das atividades do
órgão.
B) consiste na constituição de uma pessoa jurídica de direito privado, o que viabilizará a flexibilização das
contratações necessárias para exploração do serviço público, apartando-se do regime jurídico de direito público
obrigatório para os entes federados.

www.quebrandoquestoes.com
441/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

C) demanda, para sua constituição, autorização legislativa de cada um dos integrantes para ratificação do
protocolo de intenções, dependendo ainda de posterior celebração de contrato de rateio para que possam
repassar recursos à pessoa jurídica criada.
D) depende da celebração de contrato de programa, por meio do qual serão previstos os recursos que serão
repassados pelos entes integrantes do consórcio para que este possa prestar os serviços públicos em questão,
vedada a transferência dominial de bens imóveis.
E) admite a constituição da pessoa jurídica de direito público por um dos futuros integrantes do consórcio, que fica
criado com a adesão dos demais entes interessados na participação.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com ratificação, mediante lei, do protocolo
de intenções.

Letra B: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

Letra C: Correta.

Lei 11.107/2005. Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia
subscrição de protocolo de intenções.

Lei 11.107/2005. Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do
protocolo de intenções.

Lei 11.107/05. Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante
contrato de rateio.

Letra D: Errada.

Lei 11.107/2005, art. 4º, § 3 É nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja determinadas contribuições
financeiras ou econômicas de ente da Federação ao consórcio público, salvo a doação, destinação ou cessão
do uso de bens móveis ou imóveis e as transferências ou cessões de direitos operadas por força de
gestão associada de serviços públicos.

Letra E: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

Gabarito: Letra C.
(COSEAC/Prefeitura de Maricá - RJ/2018)
19) Acerca dos consórcios públicos de natureza pública, é correto afirmar que:
A) são instituídos mediante a vigência de leis de ratificação do protocolo de intenções.
B) não podem promover desapropriações
C) de acordo com a Lei nº 11.107, de 2005, os bens transferidos ao consórcio podem ser revertidos ou
retrocedidos ao ente consorciado independente de previsão expressa no contrato de consórcio.
D) por se tratar de acordo entre entes, nas relações com terceiros aplica-se o regramento comum do direito civil.
E) não se submetem ao regime de responsabilidade civil objetiva.

www.quebrandoquestoes.com
442/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

Comentário:

Letra A: Correta.

Lei 11.107/05. Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com ratificação, mediante lei, do protocolo
de intenções.

Letra B: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 2º Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se
consorciarem, observados os limites constitucionais.

§ 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e


subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;

II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir servidões nos
termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo Poder Público; e

III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a
licitação.

Letra C: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 11. A retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato formal de seu
representante na assembleia geral, na forma previamente disciplinada por lei.

§ 1º Os bens destinados ao consórcio público pelo consorciado que se retira somente serão revertidos ou
retrocedidos no caso de expressa previsão no contrato de consórcio público ou no instrumento de transferência
ou de alienação.

§ 2º A retirada ou a extinção de consórcio público ou convênio de cooperação não prejudicará as obrigações


já constituídas, inclusive os contratos, cuja extinção dependerá do pagamento das indenizações eventualmente
devidas.

Letra D: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de
todos os entes da Federação consorciados.

Letra E: Errada. Se submetem ao regime de responsabilidade civil objetiva.

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018)
20) O consórcio público (Lei n° 11.107/2005) pode ser considerado como uma das formas que pode tomar
a Administração Indireta, servindo à conjugação de interesses e à organização da ação entre diferentes
entes da federação. A esse respeito, é correto afirmar que
A) a União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos
territórios estejam situados os Municípios consorciados.
B) o consórcio público adquirirá personalidade jurídica de direito público, no caso de constituir associação pública,
após registro no cartório de pessoas jurídicas do território de todos os entes que o componham.

www.quebrandoquestoes.com
443/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

C) os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de investimento, o
qual deverá prever prazo de vigência mínima de 5 (cinco) anos.
D) os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio responderão pessoalmente pelas obrigações
contraídas pelo consórcio público.
E) contrato de programa poderá atribuir ao contratado o exercício dos poderes de planejamento, regulação e
fiscalização dos serviços por ele próprio prestados.
Comentário:

Letra A: Correta.

Lei 11.107/2005. Art. 11. A retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato formal de seu
representante na assembleia geral, na forma previamente disciplinada por lei.

§ 1º Os bens destinados ao consórcio público pelo consorciado que se retira somente serão revertidos ou
retrocedidos no caso de expressa previsão no contrato de consórcio público ou no instrumento de transferência
ou de alienação.

§ 2º A retirada ou a extinção do consórcio público não prejudicará as obrigações já constituídas, inclusive os


contratos de programa, cuja extinção dependerá do prévio pagamento das indenizações eventualmente
devidas.

Letra B: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de
todos os entes da Federação consorciados.

Letra C: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante
contrato de rateio.

Letra D: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 10. Parágrafo único. Os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio não
responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público, mas responderão pelos
atos praticados em desconformidade com a lei ou com as disposições dos respectivos estatutos.

Letra E: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 13. § 3º É nula a cláusula de contrato de programa que atribuir ao contratado o exercício
dos poderes de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços por ele próprio prestados.

Gabarito: Letra A.
(ATENA/Prefeitura de Presidente Getúlio - SC/2018)
21) De acordo com a Constituição Federal a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
disciplinarão, por meio de lei, os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes
federados. Considerando as características dos consórcios públicos, é correto afirmar que:
A) Quando se revestir com personalidade jurídica de direito público integrará a administração indireta de todos os
entes da federação consorciados.
B) Quando constituídos como associação pública, adquirirá personalidade jurídica de direito público mediante a
publicação do protocolo de intenções.
C) A ratificação não pode ser realizada com reserva, isto é, veda-se consorciamento parcial ou condicional.

www.quebrandoquestoes.com
444/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

D) Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante ratificação do protocolo de
intenções ou contrato de programa.
Comentário:

Letra A: Correta.

Lei 11.107/2005. Art. 6º. § 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a
administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

Letra B: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia
subscrição de protocolo de intenções.

Letra C: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 5º. § 2º A ratificação pode ser realizada com reserva que, aceita pelos demais entes
subscritores, implicará consorciamento parcial ou condicional.

Letra D: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com ratificação, mediante lei, do protocolo
de intenções.

Lei 11.107/05. Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante
contrato de rateio.

Gabarito: Letra A.
(VUNESP/TJ-RJ/2018)
22) Os consórcios públicos são importante ferramenta da cooperação entre entes públicos para o
atingimento de objetivos comuns. A este respeito, é correto afirmar, com base na Lei Federal n°
11.107/2005, que
A) a União não participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos
territórios estejam situados os Municípios consorciados.
B) o consórcio público constituirá necessariamente uma associação pública, não sendo possível a adoção de
outra forma jurídica de direito privado.
C) o contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante decreto, do protocolo de intenções.
D) os objetivos dos consórcios públicos serão determinados por meio de memorando de entendimentos entre os
entes que os compõem, sempre com a intervenção do Poder Judiciário.
E) é cláusula necessária do protocolo de intenções, a ser previamente assinado entre as partes a se
consorciarem, a que trate da indicação da área de atuação do consórcio.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 1º. § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte
todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.

Letra B: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras
providências.

§ 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.

Letra C: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com ratificação, mediante lei, do protocolo
de intenções.

www.quebrandoquestoes.com
445/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

Letra D: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia
subscrição de protocolo de intenções.

Letra E: Correta.

Lei 11.107/05. Art. 4º São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam:

III – a indicação da área de atuação do consórcio;

Gabarito: Letra E.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
23) Suponha que diferentes municípios integrantes de uma mesma região pretendam se associar para a
gestão integrada de serviços públicos, com mútua colaboração e objetivando o rateio das tarifas cobradas
pelos serviços disponibilizados de forma a viabilizar os investimentos correspondentes. Aventaram, então,
a instituição de um Consórcio Público. Entre os instrumentos/institutos jurídicos que podem ser
manejados, com base na legislação e normatização de regência, para o atingimento das finalidades
colimadas no contexto do que idealizaram, se insere o
A) contrato de gestão, cuja ratificação, por lei de cada um dos entes públicos consorciados, enseja a celebração
do correspondente contrato de consórcio, nos termos do qual este último adquire personalidade jurídica própria.
B) protocolo de intenções, cuja celebração depende de prévia aprovação legislativa e nos termos do qual são
estabelecidas as finalidades e área de atuação do consórcio, bem como a participação de cada consorciado no
que concerne ao montante da receita global auferida.
C) contrato de rateio, que constitui o único instrumento que viabiliza a transferência de recursos dos consorciados
para o consórcio, este que, independentemente de sua natureza pública ou privada, configura pessoa jurídica
distinta de seus membros.
D) convênio de cooperação, que somente pode ser firmado com a participação de concessionária privada e a
partir do qual é instituído consórcio com personalidade jurídica de direito público, que passa a ser integrante da
Administração indireta dos consorciados.
E) contrato de programa, celebrado subsequentemente à constituição do consórcio público e que disciplina a
relação entre os consorciados, que podem ser entes públicos ou privados, fixando os objetos e metas para a
mútua cooperação e a correspondente participação de cada qual nas receitas e despesas.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

Lei 11.107/05. Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com ratificação, mediante lei, do protocolo
de intenções.

Letra B: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante
contrato de rateio.

Letra C: Correta.

Instrumento relativo à cooperação entre órgãos firmado previamente à


celebração de acordo. Contempla intenções almejadas no âmbito da
cooperação pactuada cuja articulação ainda não evoluiu para atribuições
Protocolo de Intenções plenamente definíveis em acordo. A celebração de protocolo de intenções
previamente à assinatura de acordo deve ser efetivada, quando couber, em
função das necessidades detectadas ao longo das tratativas acerca da
cooperação.

www.quebrandoquestoes.com
446/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

O contrato de rateio é um contrato celebrado pelos Entes Políticos, em sede


de um contrato de consórcio público, visando que os recursos adquiridos
Contrato de Rateio com a prestação do serviço público, objeto do consórcio, seja rateado entre os
Entes Públicos consorciados, conforme disposto no art. 8º, § 1º, da lei
11107/05.
Instrumento pelo qual devem ser constituídas e reguladas as obrigações
que um ente da Federação, inclusive sua administração indireta, tenha para
Contrato de programa
com outro ente da Federação, ou para com consórcio público, no âmbito da
prestação de serviços públicos por meio de cooperação federativa;
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6017.htm Acessado em: 07/07/2019.
Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1055706/o-que-se-entende-por-contrato-de-rateio-ariane-fucci-wady Acessado em:
07/07/2019.
Fonte: http://www.contratos.ufes.br/resposta2-2-1 Acessado em: 07/07/2019.

Letra D: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 14. A União poderá celebrar convênios com os consórcios públicos, com o objetivo de
viabilizar a descentralização e a prestação de políticas públicas em escalas adequadas.

Letra E: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 13. Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como condição de
sua validade, as obrigações que um ente da Federação constituir para com outro ente da Federação ou para
com consórcio público no âmbito de gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a
transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos
serviços transferidos.

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/Câmara de Itaquaquecetuba - SP/2018)
24) Considerando o disposto na Lei n° 11.107/05, que dispõe sobre a contratação de consórcios públicos,
é correto afirmar que
A) os consórcios, públicos ou privados, não poderão receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou
econômicas de outras entidades e órgãos do governo.
B) a União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos
territórios estejam situados os Municípios consorciados.
C) é vedado aos entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, ceder-lhes servidores.
D) os recursos entregues por meio de contrato de rateio poderão ser utilizados para o atendimento de despesas
genéricas, inclusive transferências ou operações de crédito.
E) os consórcios públicos não poderão ser contratados pela Administração indireta dos próprios entes da
Federação consorciados.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 2º Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se
consorciarem, observados os limites constitucionais.

§ 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e


subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;

Letra B: Correta.

Lei 11.107/2005. Art. 1º. § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte
todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.

Letra C: Errada.

Lei 11.107, Art 4º. § 4º. Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, poderão ceder-lhe
servidores, na forma e condições da legislação de cada um.

www.quebrandoquestoes.com
447/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

Letra D: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 14. A União poderá celebrar convênios com os consórcios públicos, com o objetivo de
viabilizar a descentralização e a prestação de políticas públicas em escalas adequadas.

Letra E: Errada.

Lei 11.107/2005. Art 8º § 2º É vedada a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato de rateio para
o atendimento de despesas genéricas, inclusive transferências ou operações de crédito.

Gabarito: Letra B.
(FGV/Prefeitura de Niterói - RJ/2018)
25) Com relação aos consórcios públicos, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e
(F) para a falsa.
( ) O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito público.
( ) Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança, porém não podem arrecadar tarifas
por prestação de serviços.
( ) O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de
protocolo de intenções.
Assinale a opção que indica a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
A) V – V – F.
B) F – F – V.
C) F – V – F.
D) V – F – V.
E) F – V – V.
Comentário:

Item I: Falso.

Lei 11.107/2005. Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras
providências.

§ 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.

Item II: Falso.

Lei 11.107/2005. Art. 2º. § 2º. Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer
atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou
outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica, pelo ente da
Federação consorciado.

Item III: Verdadeiro.

Lei 11.107/2005. Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia
subscrição de protocolo de intenções.

Gabarito: Letra B.
(FGV/MPE-AL/2018)
26) Considere a seguinte narrativa, dividida em seis partes:
(1) a União, o Estado Alfa e cinco Municípios localizados em seu território decidiram formar um consórcio
público, (2) sob a forma de associação privada, (3) para a organização de um evento esportivo de grandes
proporções. Para tanto, (4) esses entes federados celebraram protocolo de intenções, (5) o qual foi
ratificado por cada Chefe do Poder Executivo, sendo considerado como celebrado o contrato de consórcio
público. Ainda foi previsto que (6) a assembleia geral é a instância máxima do consórcio público. À luz da
narrativa acima e do disposto na Lei nº 11.107/05, que dispõe sobre as normas gerais de contratação de
consórcios públicos, é correto afirmar que estão juridicamente corretas as partes
A) 1, 2, 3, 5 e 6, somente.
B) 1, 2, 3, 4 e 5, somente.

www.quebrandoquestoes.com
448/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

C) 1, 2, 3, 4 e 6, somente.
D) 2, 3, 4, 5 e 6, somente.
E) 1, 4, 5 e 6, somente.
Comentário:

Lei 11.107/05. Art. 1º § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte
todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados. (Item 1 - Correto)

Lei 11.107/05. Art. 1º § 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito
privado. (Item 2 - Correto)

Para a organização de um evento esportivo de grandes proporções => consórcios públicos são constituídos pelos
Entes Federativos para a realização de objetivos de interesse comum. (Item 3 - Correto).

Lei 11.107/05. Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia
subscrição de protocolo de intenções. (Item 4 - Correto)

Lei 11.107/05. Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do
protocolo de intenções. (Item 5 - Errado).

Lei 11.107/05. Art. 4º. VII – a previsão de que a assembleia geral é a instância máxima do consórcio público
e o número de votos para as suas deliberações; (Item 6 - Correto).

Gabarito: Letra C.
(VUNESP/PGE-SP/2018)
27) Consórcio público, formado por alguns dos Municípios integrantes de Região Metropolitana e por
outros Municípios limítrofes, elaborou plano de outorga onerosa do serviço público de transporte coletivo
de passageiros sobre pneus, abrangendo o território do Consórcio. Pretende, agora, abrir licitação para
conceder o serviço. Essa pretensão é juridicamente
A) questionável, porque, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o planejamento, a gestão e
a execução das funções de interesse comum em Regiões Metropolitanas são de competência do Estado e dos
Municípios que a integram, conjuntamente.
B) questionável, porque o consórcio descrito sequer poderia ter sido constituído sem a participação do Estado em
cujo território se encontram os municípios agrupados.
C) viável, vez que consórcios públicos podem outorgar concessão, permissão ou autorização de serviços públicos,
ainda que a delegação desse serviço específico não esteja expressamente prevista no contrato de consórcio
público.
D) viável, porque o consórcio regularmente constituído possui personalidade jurídica própria e é titular, com
exclusividade, dos serviços públicos que abrangem a área territorial comum.
E) viável, porque o desenvolvimento urbano integrado constitui instrumento de governança interfederativa e
determina que o planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum sejam conjuntos.
Comentário:

STF/ADI 1.842
O interesse comum inclui funções públicas e serviços que atendam a mais de um município, assim
como os que, restritos ao território de um deles, sejam de algum modo dependentes, concorrentes,
confluentes ou integrados de funções públicas, bem como serviços supramunicipais.
A função pública do saneamento básico frequentemente extrapola o interesse local e passa a ter natureza
de interesse comum no caso de instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e
microrregiões, nos termos do art. 25, § 3º, da Constituição Federal.
Para o adequado atendimento do interesse comum, a integração municipal do serviço de saneamento
básico pode ocorrer tanto voluntariamente, por meio de gestão associada, empregando convênios de
cooperação ou consórcios públicos, consoante o arts. 3º, II, e 24 da Lei Federal 11.445/2007 e o art. 241
da Constituição Federal, como compulsoriamente, nos termos em que prevista na lei complementar estadual
que institui as aglomerações urbanas.
Reconhecimento do poder concedente e da titularidade do serviço ao colegiado formado pelos
municípios e pelo estado federado. A participação dos entes nesse colegiado não necessita de ser
paritária, desde que apta a prevenir a concentração do poder decisório no âmbito de um único ente. A
participação de cada Município e do Estado deve ser estipulada em cada região metropolitana de acordo
com suas particularidades, sem que se permita que um ente tenha predomínio absoluto.

www.quebrandoquestoes.com
449/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

Gabarito: Letra A.
(COPEVE-UFAL/UFAL/2018)
28) Em relação aos consórcios públicos, estes poderão adquirir em determinado momento natureza
jurídica. Segundo a Lei nº 11.107/2005, o consórcio público adquirirá personalidade jurídica de:
I. direito público, quando constituir associação pública, mediante vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;
II. direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil;
III. direito privado, quando integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.
Dos itens, verifica-se que está(ão) correto(s)
A) II, apenas.
B) III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) I e III, apenas.
E) I, II e III.
Comentário:

Lei 11.107/2005. Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de
todos os entes da Federação consorciados.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/PGM - Manaus - AM/2018)
29) A União poderá celebrar convênio com consórcio público constituído por municípios para viabilizar a
descentralização e a prestação de políticas públicas em escalas adequadas na área da educação
fundamental.
Comentário:

Lei 11.107/2005. Art. 14. A União poderá celebrar convênios com os consórcios públicos, com o objetivo de
viabilizar a descentralização e a prestação de políticas públicas em escalas adequadas.

Gabarito: Correto.
(FAUEL/Prefeitura de Paranavaí - PR/2018)
30) Assinale a alternativa correta a respeito dos consórcios públicos.
A) O consórcio público poderá se constituir em pessoa jurídica de direito privado.
B) O consórcio público, ainda que com personalidade jurídica de direito público, não integra a administração
indireta dos entes da Federação consorciados.
C) O consórcio público poderá ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação
consorciados, desde que participe de regular procedimento licitatório.
D) A União não poderá participar de consórcios públicos.
E) Considera-se inválida cláusula de contrato de consórcio público que autorize ser ele celebrado por apenas uma
parcela dos entes da Federação que subscreveram o protocolo de intenções.
Comentário:

Letra A: Correta.

Lei 11.107/2005. Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras
providências.

§ 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.

Letra B: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
450/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

Lei 11.107/2005. Art. 6º § 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a
administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

Letra C: Errada.

Lei 8.666/93, Art. 24 É dispensada a licitação:

XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração
indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de
consórcio público ou em convênio de cooperação.

Letra D: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 1º. § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte
todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.

Letra E: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 5, § 1º O contrato de consórcio público, caso assim preveja cláusula, pode ser celebrado
por apenas 1 (uma) parcela dos entes da Federação que subscreveram o protocolo de intenções.

Gabarito: Letra A.
(CONSULPLAN/Câmara de Belo Horizonte - MG/2018)
31) Quanto ao tema consórcios públicos, o instrumento que estabelece as obrigações que um ente da
Federação constituir para com outro ente da Federação ou para com consórcio público no âmbito de
gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a transferência total ou parcial de
encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos serviços transferidos denomina-
se contrato de:
A) Rateio.
B) Gestão.
C) Parceria.
D) Programa.
Comentário:

Instrumento relativo à cooperação entre órgãos firmado previamente à


celebração de acordo. Contempla intenções almejadas no âmbito da
cooperação pactuada cuja articulação ainda não evoluiu para atribuições
Protocolo de Intenções
plenamente definíveis em acordo. A celebração de protocolo de intenções
(Finalidade)
previamente à assinatura de acordo deve ser efetivada, quando couber, em
função das necessidades detectadas ao longo das tratativas acerca da
cooperação.
O contrato de rateio é um contrato celebrado pelos Entes Políticos, em sede
de um contrato de consórcio público, visando que os recursos adquiridos
Contrato de Rateio
com a prestação do serviço público, objeto do consórcio, seja rateado entre os
(Repasses)
Entes Públicos consorciados, conforme disposto no art. 8º, § 1º, da lei
11107/05.
Instrumento pelo qual devem ser constituídas e reguladas as obrigações
Contrato de programa que um ente da Federação, inclusive sua administração indireta, tenha para
(Obrigações) com outro ente da Federação, ou para com consórcio público, no âmbito da
prestação de serviços públicos por meio de cooperação federativa;
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6017.htm
Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1055706/o-que-se-entende-por-contrato-de-rateio-ariane-fucci-wady
Fonte: http://www.contratos.ufes.br/resposta2-2-1

Gabarito: Letra D.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
32) O consórcio formado por entes públicos pode assumir a forma de pessoa jurídica de direito privado.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
451/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

STJ/REsp 1.463.921-PR
Nos moldes da Lei n. 11.107/2005, é possível conceituar consórcio público como o contrato
administrativo multilateral, firmado entre entidades federativas, para persecução de objetivos comuns,
resultando na criação de uma nova pessoa jurídica. A grande novidade dos consórcios públicos regidos
por essa lei é que, atualmente, a celebração do contrato resulta na instituição de uma nova pessoa
jurídica, com personalidade distinta da personalidade das entidades consorciadas (art. 1º, § 1º, da Lei n.
11.107/2005).

Consórcio Público
Pode ser pessoa jurídica de direito público (Associações Públicas) ou privada (Associação Civil).
Contrato administrativo multilateral entre entidades federativas (U/E/DF/M) com objetivos de interesses
comuns;
Sendo Associações Públicas, integram a Administração Indireta.
Exige a ratificação do protocolo de intenções;
Cria uma nova pessoa jurídica;
Celebração de Contrato de Gestão ou Termo de Parceria;
É possível a desapropriação e servidão administrativa para a consecução de seus fins;
É possível um ente consorciado ceder servidor a outro ente;
É possível a dispensa de licitação;
Sujeitam-se à regra do concurso público.

Gabarito: Correto.
(FUNDEP/TCE-MG/2018)
33) Analise as afirmativas seguintes, relativas às normas gerais de contratação de consórcios públicos.
I. A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os estados em
cujos territórios estejam situados os municípios consorciados.
II. O consórcio público somente adquirirá personalidade jurídica com a inscrição do ato constitutivo no
respectivo registro.
III. Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I, II e III.
E) II, apenas.
Comentário:

Item I: Correto.

Lei 11.107/2005. Art. 1º. § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte
todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.

Item II: Errado.

Lei 11.107/2005. Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

Item III: Correto.

Lei 11.107/05. Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante
contrato de rateio.

Gabarito: Letra B.
(FGV/SEFIN-RO/2018)

www.quebrandoquestoes.com
452/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

34) Os Municípios “X”,”P”, “T” e “O” resolveram constituir um consórcio público para a coordenação da
defesa civil dos quatro Municípios e para o planejamento conjunto do desenvolvimento regional, incluindo
a mobilidade urbana.
Sobre a constituição desse consórcio, assinale a afirmativa correta.
A) A constituição de uma associação pública, com personalidade jurídica de direito público, é obrigatória,
considerando o objeto do consórcio.
B) A transferência de servidores do Município “X” para o consórcio deve ser efetivada por meio de contrato de
rateio.
C) O representante legal do consórcio poderá ser o Prefeito de qualquer dos Municípios consorciados ou o
Governador do Estado do qual façam parte aqueles Municípios.
D) O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil pelo Tribunal de Contas competente para apreciar as
contas do Chefe do Poder Executivo, representante legal do consórcio.
E) O consórcio público formado pelos Municípios “X”, “P”, “T” e “O” será constituído sem a necessidade de
intervenção legislativa.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

Letra B: Errada.

Lei 11.107, Art 4º. § 4o Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, poderão ceder-lhe
servidores, na forma e condições da legislação de cada um.

Lei 11.107/05. Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante
contrato de rateio.

Letra C: Errada.

Art. 4º. São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam:

VIII – a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal do consórcio público que,
obrigatoriamente, deverá ser Chefe do Poder Executivo de ente da Federação consorciado;

Letra D: Correta.

Lei 11.107/2005. Art. 9º. (...) Parágrafo único. O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil,
operacional e patrimonial pelo Tribunal de Contas competente para apreciar as contas do Chefe do Poder
Executivo representante legal do consórcio, inclusive quanto à legalidade, legitimidade e economicidade das
despesas, atos, contratos e renúncia de receitas, sem prejuízo do controle externo a ser exercido em razão de
cada um dos contratos de rateio.

Letra E: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com ratificação, mediante lei, do protocolo
de intenções.

Gabarito: Letra D.
(FCC/TST/2017)
35) Um consórcio público foi criado entre vários municípios integrantes de determinada região de um
Estado da federação e com este ente, com a finalidade de gestão associada do serviço de transporte de
passageiros. Durante a primeira fase da execução contratual, identificou-se que o consórcio, ainda que
melhor gerindo o serviço público que seus titulares, não conseguiu implementar uma série de novos
investimentos necessários no setor, para otimizar e ampliar a oferta. Dessa forma,

www.quebrandoquestoes.com
453/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

A) os entes deverão dissolver o consórcio em razão do não atingimento das diretrizes postas no protocolo de
intenções subscrito pelos entes participantes.
B) o consórcio poderá requerer aos entes participantes que promovam aporte de capital direto para os
investimentos necessários à realização dos serviços públicos ajustados no protocolo de intenções, sucedido de
dedução no futuro contrato de rateio a ser firmado.
C) resta ao consórcio desonerar-se dos investimentos necessários por meio da contratação de uma parceria
público-privada, sob a modalidade de concessão administrativa, que permite a cobrança de tarifa do usuário e o
recebimento da contraprestação somente quando da disponibilização dos serviços.
D) os entes integrantes do consórcio podem retomar a prestação do serviço público em questão, ensejando a
extinção tácita daquela pessoa jurídica, independentemente de sua natureza jurídica ser de direito público ou
privado.
E) o consórcio poderá, se assim estiver autorizado no protocolo de intenções ratificado por lei dos entes que o
integram, licitar a concessão dos serviços públicos à iniciativa privada para fins de lhe transferir a obrigação de
investimentos necessários e capturar a expertise do setor privado.
Comentário:

Letra A: Errada. Os entes não estão obrigados a dissolver o consórcio.

Letra B: Errada.

Lei 11.107/2005, art. 4º, § 3 É nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja determinadas contribuições
financeiras ou econômicas de ente da Federação ao consórcio público, salvo a doação, destinação ou cessão
do uso de bens móveis ou imóveis e as transferências ou cessões de direitos operadas por força de
gestão associada de serviços públicos.

Lei 11.107/05. Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante
contrato de rateio.

Letra C: Errada.

Lei 11.079/2004. Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade


patrocinada ou administrativa.

§ 1º. Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no
8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários
contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

§ 2º. Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a
usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

Letra D: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 12º A alteração ou extinção de contrato de consórcio público dependerá de instrumento
aprovado pela assembleia geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados.

Letra E: Correta.

Lei 11.107/05. Art. 2, § 3. Os consórcios públicos poderão outorgar concessão, permissão ou autorização de
obras ou serviços públicos, desde que isso esteja previsto no contrato de consórcio público, o qual deverá
indicar de forma específica o objeto da concessão, permissão ou autorização e as condições a que deverá
atender, observada a legislação de normas gerais em vigor.

Lei 11.107/05. Art. 4. São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam:

XI – a autorização para a gestão associada de serviços públicos, explicitando:

a) as competências cujo exercício se transferiu ao consórcio público;

b) os serviços públicos objeto da gestão associada e a área em que serão prestados;

www.quebrandoquestoes.com
454/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

c) a autorização para licitar ou outorgar concessão, permissão ou autorização da prestação dos serviços;

Lei 11.107/2005. Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do
protocolo de intenções.

Gabarito: Letra E.
(IBFC/TJ-PE/2017)
36) Os consórcios públicos podem ser contratados pela administração para a realização de objetivos de
interesse comum. A constituição do consórcio se dá por meio de contrato cuja celebração dependerá de
prévia subscrição de protocolo de intenções. Assinale abaixo a alternativa que não apresenta conteúdo
que deverá constar de cláusula no protocolo de intenções.
A) Autorização para a gestão associada de serviços públicos, explicitando a área que o serviço será prestado, sem
a necessidade de critérios técnicos para o cálculo do valor de tarifas
B) Previsão de que a assembleia geral é a instância máxima do consórcio público e o número de votos para as
suas deliberações
C) O número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados públicos, bem como os casos de
contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público
D) Previsão de que o consórcio público é associação pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins
econômicos
E) Condições para que o consórcio público celebre contrato de gestão ou termo de parceria
Comentário:

Lei 11.107/2005, Art. 4º São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam:

I – a denominação, a finalidade, o prazo de duração e a sede do consórcio;

II – a identificação dos entes da Federação consorciados;

III – a indicação da área de atuação do consórcio;

IV – a previsão de que o consórcio público é associação pública ou pessoa jurídica de direito privado sem
fins econômicos; (Letra D)

V – os critérios para, em assuntos de interesse comum, autorizar o consórcio público a representar os entes
da Federação consorciados perante outras esferas de governo;

VI – as normas de convocação e funcionamento da assembleia geral, inclusive para a elaboração, aprovação


e modificação dos estatutos do consórcio público;

VII – a previsão de que a assembléia geral é a instância máxima do consórcio público e o número de votos para
as suas deliberações; (Letra B)

VIII – a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal do consórcio público que,
obrigatoriamente, deverá ser Chefe do Poder Executivo de ente da Federação consorciado;

IX – o número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados públicos, bem como os casos de
contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse
público; (Letra C)

X – as condições para que o consórcio público celebre contrato de gestão ou termo de parceria; (Letra E)

XI – a autorização para a gestão associada de serviços públicos, explicitando:

a) as competências cujo exercício se transferiu ao consórcio público;

b) os serviços públicos objeto da gestão associada e a área em que serão prestados;

c) a autorização para licitar ou outorgar concessão, permissão ou autorização da prestação dos serviços;

www.quebrandoquestoes.com
455/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

d) as condições a que deve obedecer o contrato de programa, no caso de a gestão associada envolver também a
prestação de serviços por órgão ou entidade de um dos entes da Federação consorciados;

e) os critérios técnicos para cálculo do valor das tarifas e de outros preços públicos, bem como para seu
reajuste ou revisão; e

XII – o direito de qualquer dos contratantes, quando adimplente com suas obrigações, de exigir o pleno
cumprimento das cláusulas do contrato de consórcio público.

Gabarito: Letra A.
(IBFC/TRE-PA/2020)
37) No que se refere às disposições da Lei n° 11.107/2005 sobre os consórcios públicos, assinale a
alternativa correta.
A) Não é possível cessão de servidores entre os entes consorciados.
B) O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo
de intenções.
C) O consórcio público terá sempre personalidade jurídica de direito privado.
D) O denominado termo de fomento permite aos entes consorciados entregarem os recursos ao consórcio público.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 11.107, Art 4º. § 4º. Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, poderão ceder-lhe
servidores, na forma e condições da legislação de cada um.

Letra B: Correta.

Lei 11.107/2005. Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia
subscrição de protocolo de intenções.

Letra C: Errada.

Lei 11.107/2005. Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do
protocolo de intenções;

II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de
todos os entes da Federação consorciados.

Letra D: Errada.

Lei 11.107/05. Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante
contrato de rateio.

Gabarito: Letra B.
(VUNESP/AVAREPREV-SP/2020)
38) No tocante aos consórcios públicos, na hipótese de uma empresa pública municipal pretender
contratar um consórcio composto pelo Estado e por diversos municípios para prestar assessoramento na
elaboração e execução de planos, programas e projetos na área de saneamento básico, é correto afirmar
que
A) poderá fazê-lo, livremente, exigida, porém, a licitação na modalidade concorrência pública.
B) não poderá fazê-lo se o próprio Município a qual está vinculada à empresa pública fizer parte do consórcio.
C) não poderá fazê-lo, pois a Administração não pode repassar o referido serviço para terceiros, que deve ser
executado pelos seus próprios órgãos.
D) poderá fazê-lo, por contratação direta, sendo dispensada a licitação.
E) estará livre para fazê-lo, por contratação direta, por ser caso de inexigibilidade de licitação.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
456/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Consórcios - Lei Nº 11.107) - Questões

Lei nº 11.107/2005: Art. 2º. § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a
licitação.

Consórcio Público
Pode ser pessoa jurídica de direito público (Associações Públicas) ou privada (Associação Civil).
Contrato administrativo multilateral entre entidades federativas (U/E/DF/M) com objetivos de interesses
comuns;
Sendo Associações Públicas, integram a Administração Indireta.
Exige a ratificação do protocolo de intenções;
Cria uma nova pessoa jurídica;
Celebração de Contrato de Gestão ou Termo de Parceria;
É possível a desapropriação e servidão administrativa para a consecução de seus fins;
É possível um ente consorciado ceder servidor a outro ente;
É possível a dispensa de licitação;

Gabarito: Letra D.

www.quebrandoquestoes.com
457/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303

www.quebrandoquestoes.com
458/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Questões Sem Comentários

www.quebrandoquestoes.com
459/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

(FUNDEP/DPE-MG/2019)
01) As empresas públicas prestadoras de serviços públicos são regidas pela Lei Federal nº 8.666/93 no
que diz respeito às suas contratações de bens e serviços.
(TRF - 2ª REGIÃO/TRF - 2ª REGIÃO/2017)
02) Depende de lei específica a constituição da empresa pública ou de sociedade de economia mista. A lei,
desde que presente justificativa plausível, pode delegar ao Executivo a definição do relevante interesse
coletivo que justifica a criação do ente e, em tal caso, o fará de modo claro e transparente.
(IADES/IGEPREV-PA/2018)
03) Com relação à organização administrativa, especialmente no que se refere à Lei n° 13.303/2016, que
trata do Estatuto Jurídico das Estatais, assinale a alternativa correta.
A) A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista dependerá de prévia autorização legal
que indique, de forma clara, relevante interesse coletivo ou imperativo de segurança nacional, nos termos da
Constituição da República de 1988.
B) Essa lei excepciona a respectiva aplicação às estatais que participem de consórcios, na condição de
operadoras do referido ajuste.
C) Não se submete ao regime previsto nessa lei a sociedade, inclusive a de propósito específico, que seja
controlada por empresa pública ou por sociedade de economia mista.
D) Essa lei aplica-se apenas às estatais da União.
E) Em regra, não depende de autorização legislativa a criação de subsidiárias de empresa pública e de sociedade
de economia mista, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada, cujo objeto social deve
estar relacionado ao da investidora, inclusive as operações de tesouraria, adjudicação de ações em garantia e
participações autorizadas pelo Conselho de Administração em linha com o plano de negócios da empresa pública,
da sociedade de economia mista e das respectivas subsidiárias.
(IADES/AL-GO/2019)
04) As operações de tesouraria e a adjudicação de ações em garantia são exemplos legalmente
excetuados da exigência de prévia autorização legislativa para a participação das empresas públicas e das
sociedades de economia mista de que trata a referida lei em empresas privadas.
(TRF - 2ª REGIÃO/TRF - 2ª REGIÃO/2017)
05) É vedada a participação das entidades da administração indireta no capital das empresas públicas.
(IBFC/Emdec/2019)
06) A respeito dos conceitos de Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista estabelecidos pela Lei n°
13.303/2016, assinale a alternativa correta.
A) Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito público, criada por lei,
sob a forma de sociedade anônima, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo
Distrito Federal ou pelos Municípios
B) Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por
lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios
C) Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei,
sob qualquer forma societária, cujas ações com direito a voto pertençam pelo menos um terço à União, aos
Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta
D) Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito público, com criação autorizada por
lei, cujo capital social seja, pelo menos, um terço pertencente à União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou
pelos Municípios.
(FUNDEP/INB/2018)
07) A sociedade de economia mista será constituída sob a forma de sociedade anônima, dotada de
personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei.
(TRF - 2ª REGIÃO/TRF - 2ª REGIÃO/2017)
08) As empresas públicas e sociedades de economia mista não estão submetidas à disciplina da Lei de
Falências e nem às normas da Comissão de Valores Mobiliários.
(BANPARÁ/BANPARÁ/2017)
09) As sociedades de economia mista com registro na Comissão de Valores Mobiliários, por sujeitarem-se
ao regime informacional estabelecido por essa autarquia, não estão sujeitas ao regime geral de obrigações
e responsabilidades previstas na Lei Federal 13.303/2016.
(CS-UFG/SANEAGO-GO/2018)
10) As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão observar, no mínimo, os seguintes
requisitos de transparência:
A) elaboração de carta mensal, subscrita pelos membros do Conselho de Administração, com a explicitação dos
compromissos de consecução de objetivos de políticas públicas pela empresa pública, pela sociedade de

www.quebrandoquestoes.com
460/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

economia mista e por suas subsidiárias, em atendimento ao interesse coletivo ou ao imperativo de segurança
regional que justificou a autorização para suas respectivas criações, com definição clara dos recursos a serem
empregados para esse fim, bem como dos impactos econômico-financeiros da consecução desses objetivos,
mensuráveis por meio de indicadores subjetivos.
B) divulgação intempestiva e atualizada de informações relevantes, em especial as relativas a atividades
desenvolvidas, estrutura de controle, fatores de risco, dados econômico-financeiros, dispensando o desempenho
de políticas e práticas de governança corporativa e descrição da composição e da remuneração da administração.
C) divulgação, em nota explicativa às demonstrações financeiras, dos dados operacionais e financeiros das
atividades relacionadas à consecução dos fins de interesse coletivo ou de segurança nacional, dispensando a
elaboração e divulgação da política de transações com partes relacionadas, com base nos requisitos de
competitividade, conformidade, transparência, equidade e comutatividade, que deverá ser revista, no mínimo,
bimestralmente, e aprovada pelo Conselho de Administração.
D) ampla divulgação, ao público em geral, de carta anual de governança corporativa, que consolide em um único
documento escrito, em linguagem clara e direta, as informações conforme a legislação vigente e, inclusive, a
divulgação anual de relatório integrado ou de sustentabilidade.
(FGV/COMPESA/2018)
11) A respeito da observância dos requisitos de transparência das empresas públicas e de economia
mista, analise as afirmativas a seguir.
I. Deve divulgar o relatório integrado ou de sustentabilidade a cada triênio.
II. Deve divulgar informações atualizadas relativas aos dados econômico-financeiros da empresa.
III. Deve divulgar a política de distribuição de dividendos, à luz do interesse público.
Está correto o que se afirma em
A) I, somente.
B) II, somente.
C) III, somente.
D) I e II, somente.
E) II e III, somente.
(IBFC/Emdec/2019)
12) A Lei n° 13.303/2016 estabelece requisitos mínimos de transparências que as Empresas Públicas e as
Sociedades de Economia Mista deverão observar. Sobre o assunto, assinale a alternativa incorreta.
A) As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista deverão elaborar e divulgar uma política de divulgação
de informações, em conformidade com a legislação em vigor e com as melhores práticas.
B) As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista deverão divulgar em nota explicativa às
demonstrações financeiras, dos dados operacionais e financeiros das atividades relacionadas à consecução dos
fins de interesse coletivo ou de segurança nacional.
C) As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista deverão elaborar a política de distribuição de
dividendos, à luz do interesse público que justificou a criação da empresa pública ou da sociedade de economia
mista.
D) As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista deverão divulgar bimestralmente o relatório integrado
ou de sustentabilidade.
(IADES/AL-GO/2019)
13) A área responsável pelas verificações de cumprimento de obrigações e de gestão de riscos e a
respectiva auditoria interna deverão ser vinculadas ao diretor-presidente da estatal.
(FEPESE/CELESC/2018)
14) A Lei Federal n° 13.303, de 2006, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias estabelece que:

1. As empresas públicas e as sociedades de economia mista não necessitam observar os requisitos de


transparência.

2. O estatuto da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias deverá observar
regras de governança corporativa, de transparência e de estruturas, práticas de gestão de riscos e de
controle interno, composição da administração e, havendo acionistas, mecanismos para sua proteção.

3. A empresa pública e a sociedade de economia mista não necessitam adotar regras de estruturas e
práticas de gestão de riscos e controle interno.

4. A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão criar comitê estatutário para verificar a
conformidade do processo de indicação e de avaliação de membros para o Conselho de Administração e

www.quebrandoquestoes.com
461/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

para o Conselho Fiscal, com competência para auxiliar o acionista controlador na indicação desses
membros.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


A) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
B) São corretas apenas as afirmativas 1 e 4.
C) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
D) São corretas apenas as afirmativas 2 e 4.
E) São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.
(BANPARÁ/BANPARÁ/2017)
15) O Estatuto Social da sociedade de economia mista poderá admitir o uso da arbitragem para solucionar
as divergências entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas controladores e acionistas
minoritários.
(TRF - 2ª REGIÃO/TRF - 2ª REGIÃO/2017)
16) Os membros do Conselho de Administração e os diretores são administradores e submetem-se às
normas da Lei n° 6.404/76 (Lei das S.A.).
(FUNDEP/INB/2018)
17) Consideram-se administradores da empresa pública e da sociedade de economia mista os membros
do Conselho de Administração e da diretoria, devendo todos eles terem formação acadêmica compatível
com o cargo para o qual foram indicados.
(FUNDATEC/BRDE/2017)
18) A Lei nº 13.303, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia
mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de
acordo com o Art. 17, define que os membros do Conselho de Administração e os indicados para os
cargos de diretor, inclusive presidente, diretor-geral e diretor-presidente, serão escolhidos entre cidadãos
de reputação ilibada e de notório conhecimento. É vedada a indicação, para o Conselho de Administração
e para a diretoria:
I. De representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está
sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem
vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior
na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder
Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo.

II. De pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de
partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral.

III. De pessoa que exerça cargo em organização sindical.

IV. De pessoa que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou comprador, demandante ou
ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a pessoa político-administrativa controladora da
empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a própria empresa ou sociedade em período
inferior a 5 (cinco) anos antes da data de nomeação.

V. De pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a pessoa
políticoadministrativa controladora da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a
própria empresa ou sociedade.

VI. De pessoal que tenha trabalhado nos últimos 10 (dez) anos, no setor público ou privado, na área de
atuação da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou em área conexa àquela para a qual
forem indicados em função de direção superior.
Quais estão corretas?
A) Apenas IV, V e VI.
B) Apenas I, II, III e V.
C) Apenas I, III, IV e VI.
D) Apenas I, III, V e VI.
E) Apenas III, IV, V e VI.
(FEPESE/CELESC/2018)
19) A Lei Federal n° 13.303, de 2006, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias estabelece que é vedada a indicação, para o

www.quebrandoquestoes.com
462/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Conselho de Administração e para a diretoria de pessoa que atuou, nos últimos 36 meses, como
participante de:
A) Estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de
campanha eleitoral.
B) Diretoria e Conselho de Administração de empresa privada com capital aberto.
C) Diretoria ou Conselho de Administração de empresa privada com capital fechado.
D) Diretoria e Conselho de Administração de outra empresa pública ou sociedade de economia mista.
E) Diretoria ou Conselho de Administração de organizações sem fins lucrativos que tenham recebido recursos
governamentais.
(FUNDEP/INB/2018)
20) Segundo a Lei Nº 13.303/2016, são competências do Conselho de Administração de uma empresa
pública ou sociedade de economia mista, EXCETO:
A) Indicar os diretores.
B) Discutir, aprovar e monitorar decisões envolvendo práticas de governança corporativa.
C) Implementar e supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de controle interno.
D) Estabelecer a política de porta vozes.
(BANPARÁ/BANPARÁ/2017)
21) Apesar de seu rigor, a Lei Federal 13.303/2016 não garante a participação, no Conselho de
Administração das empresas públicas e das sociedades de economia mista, de representante dos
empregados e dos acionistas minoritários, ficando tal participação condicionada à forma como disporá os
respectivos Estatutos Sociais de tais pessoas jurídicas.
(CESPE/FUNPRESP-JUD/2016)
22) Em relação à organização administrativa e às concessões e permissões do serviço público, julgue o
item a seguir.
É vedada a participação remunerada de membros da administração pública, direta ou indireta, em mais de dois
conselhos, de administração ou fiscal, de empresa pública, de sociedade de economia mista ou de suas
subsidiárias.
(TRF - 2ª REGIÃO/TRF - 2ª REGIÃO/2017)
23) A Lei n° 13.303 traz forte preocupação com a governança corporativa e impõe que o Conselho de
Administração seja integralmente compostos por membros independentes.
(CS-UFG/SANEAGO-GO/2018)
24) De acordo com a Lei n. 13.303/2016, que estabelece disposições aplicáveis às empresas públicas e
sociedade de economia mista, uma das condições mínimas para integrar o Comitê de Auditoria Estatutário
é:
A) ter sido nos 12 (doze) meses anteriores à nomeação para o comitê diretor, empregado ou membro do conselho
fiscal da empresa pública ou sociedade de economia mista ou de sua controladora, controlada, coligada ou
sociedade em controlo comum, direta ou indireta, devido à experiência profissional.
B) ter passado no concurso de empresa pública há pelo menos três anos, ter notável saber jurídico. Não ser
parente consanguíneo ou afim até o segundo grau de gerente e diretor de empresa pública ou autarquia federal.
C) não ser cônjuge ou parente consanguíneo ou afim, até o terceiro grau, de gerente ou supervisor de empresa
pública ou sociedade de economia mista.
D) ter reconhecida experiência em assuntos de contabilidade societária, exigência a ser cumprida pelo menos por
um membro.
(FGV/COMPESA/2018)
25) Visando uma adequada supervisão e fiscalização das demonstrações financeiras, a Lei nº 13.303/16
prevê a criação de um Comitê de Auditoria Estatutário, órgão encarregado de assessorar o Conselho de
Administração.
Assinale a opção que indica a composição do Comitê de Auditoria.
A) Entre 3 e 5 membros, em sua maioria, independentes.
B) Até 3 membros, escolhidos entre os servidores de carreira.
C) No mínimo, 5 membros, escolhidos entre servidores de carreira e comissionados.
D) Entre 2 e 4 membros, todos profissionais independentes.
E) Até 10 membros, escolhidos entre auditores do Tribunal de Contas estadual.
(FUNDEP/INB/2018)
26) Segundo a Lei Nº 13.303/2016, são requisitos para as pessoas serem indicadas como membros do
Conselho Fiscal de uma empresa pública ou sociedade de economia mista, EXCETO:
A) Ter formação acadêmica compatível para o exercício da função.
B) Ter nacionalidade brasileira.
C) Ser residente no Brasil.

www.quebrandoquestoes.com
463/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

D) Ter exercido, por um período mínimo de 2 (dois) anos, cargo de administrador em empresa.
(CESPE/PGE-PE/2018)
27) Uma empresa pública pode celebrar contrato de patrocínio com pessoa física para a promoção de
atividade cultural, ainda que tal atividade seja desvinculada de sua marca.
(Quadrix/CODHAB-DF/2018)
28) Com base na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item com relação ao estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal
e dos municípios.
A empresa pública e a sociedade de economia mista terão a função social de realização do interesse coletivo ou
de atendimento a imperativo da segurança nacional expresso no instrumento de autorização legal para a sua
criação.
(Quadrix/CODHAB-DF/2018)
29) Com base na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item com relação ao estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal
e dos municípios.
A empresa pública e a sociedade de economia mista poderão adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de
responsabilidade social corporativa compatíveis com o mercado em que atuam, o que implicará, de forma
indiscutível, o desenvolvimento de produtos com tecnologia brasileira que dependem de expressa autorização
legal para serem comercializados.
(FUNDEP/CODEMIG/2018)
30) Segundo a disciplina legal aplicável, a alienação de bens por empresas públicas e por sociedades de
economia mista depende, em regra, de avaliação formal do bem e da realização de licitação, ressalvada
esta última na hipótese de:
A) alienação de bem de valor inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais).
B) comercialização de produto especificamente relacionado como o objeto social da empresa pública ou
sociedade de economia mista.
C) venda de bens considerados inservíveis ou sem utilização previsível pela empresa pública ou sociedade de
economia mista.
D) alienação e bem imóvel.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
31) Nos termos da Lei n° 13.303 de 30/06/2016, a formação e a extinção de parcerias e outras formas
associativas, societárias ou contratuais, a aquisição e a alienação de participação em sociedades e outras
formas associativas, societárias ou contratuais, e as operações realizadas no âmbito do mercado de
capitais, respeitada a regulação pelo respectivo órgão competente, são consideradas
A) acordos contratuais.
B) negociações bilaterais.
C) oportunidades de negócio.
D) vinculações sociais.
E) alternativas empresariais.
(CESPE/PGE-PE/2018)
32) A aquisição de bens e serviços pelas empresas estatais prestadoras de serviço público deve seguir o
procedimento estabelecido na Lei Geral de Licitações e Contratos.
(Quadrix/CODHAB-DF/2018)
33) Com base na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item com relação ao estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal
e dos municípios.
Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades de
economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, serão precedidos de licitação nos termos da lei e não
permitirão ressalvas, mesmo quando evidente a inviabilidade de competição, em obediência aos princípios da
Administração Pública.
(MPE-SP/MPE-SP/2019)
34) Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades
de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens, à alienação
de bens e ativos integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras a serem integradas a esse
patrimônio, bem como à implementação de ônus real sobre tais bens, serão precedidos de licitação,
ressalvadas as hipóteses de dispensa e de inexigibilidade previstas na Lei no 13.303/2016.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2019)
35) Nos termos da Constituição Federal de 1988 e da legislação aplicável, o regime jurídico das sociedades
de economia mista confere a essas entidades a dispensa de realizar licitações quando se tratar da

www.quebrandoquestoes.com
464/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

comercialização, prestação ou execução, de forma direta, de produtos, serviços ou obras especificamente


relacionados com seus respectivos objetos sociais.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
36) Haverá dispensa das regras de licitação, nos termos da Lei n° 13.303/2016, entre outras situações,
naquelas em que a escolha do parceiro esteja associada a suas características particulares, vinculada a
oportunidades de negócio definidas e específicas, justificada a inviabilidade de procedimento competitivo
nas operações realizadas no âmbito do mercado de
A) juros.
B) capitais.
C) troca.
D) transporte.
E) imóveis.
(FUNDEP/TCE-MG/2018)
37) É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de economia mista na
compra e venda de bens que produzam ou comercializem.
(FUNDEP/CODEMIG/2018)
38) Analise a situação a seguir.
Determinada sociedade de economia mista municipal, cujo objeto é a prestação de serviços de informática
e processamento de dados a órgãos da administração direta e indireta do município e a particulares em
geral, celebra contrato de compra de bem imóvel destinado à ampliação de um prédio onde se localiza a
sede da empresa. A escolha do imóvel, adquirido por preço de mercado, foi condicionada por sua
localização e demais características. A aquisição foi feita de forma direta, sem realização de licitação.
Considerada a disciplina do estatuto jurídico da empresa pública e da sociedade de economia mista e de
suas subsidiárias, pode-se afirmar que a referida contratação direta:
A) é correta em face da caracterização de expressa situação legal de inviabilidade de licitação.
B) é correta em face da configuração de circunstância que torna dispensável a licitação.
C) é incorreta porque a aquisição de bem imóvel só pode ocorrer mediante licitação.
D) é incorreta porque a contratação deveria ter sido feita pelo município, único titular do domínio patrimonial
público.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
39) Um administrador exerce atividade de assessoria parlamentar no Congresso Nacional. Ele tem como
tarefa designada fazer pesquisa sobre aquisição de bens e serviços das sociedades de economia mista.
Ao debruçar-se sobre a Lei n° 13.303 de 30/06/2016, verifica que será dispensada a licitação para obras e
serviços de engenharia de valor até
A) R$ 10.000,00.
B) R$ 20.000,00.
C) R$ 40.000,00.
D) R$ 80.000,00.
E) R$ 100.000,00.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
40) De acordo com os termos da Lei n° 13.303 de 30/06/2016, ocorrerá a dispensa de licitação para a
compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento de suas finalidades precípuas, quando as
necessidades de instalação e localização condicionarem a escolha do imóvel, desde que o preço seja
compatível com o valor de mercado, segundo
A) indicação do vendedor.
B) tabela de preços oficial.
C) critérios definidos pelo Conselho de Engenharia.
D) avaliação prévia.
E) índices imobiliários oficiais.
(CESPE/PGE-PE/2018)
41) Uma empresa pública pode celebrar contrato de patrocínio com pessoa física para a promoção de
atividade cultural, ainda que tal atividade seja desvinculada de sua marca.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
42) De acordo com a Lei nº 13.303/2016, é dispensável a realização de licitação por empresas públicas e
sociedades de economia mista em algumas circunstâncias. Por exemplo, na contratação de remanescente
de obra, de serviço ou de fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a
ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições do contrato encerrado por
rescisão ou distrato.
Nos termos da Lei, a manutenção das mesmas condições acima mencionadas inclui o

www.quebrandoquestoes.com
465/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

A) período.
B) objetivo.
C) termo.
D) preço.
E) final.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
43) É dispensada a licitação, nos termos da Lei n° 13.303/2016, de imóvel destinado ao atendimento de
suas finalidades precípuas, quando as necessidades de instalação e localização condicionarem a escolha
do imóvel, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia, para
A) cessão.
B) doação.
C) locação.
D) permuta.
E) transferência.
(CESPE/EMAP/2018)
44) À luz do previsto na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item seguinte, a respeito de licitações e contratos.
Se a variação de custos de obras de engenharia na região Nordeste for maior que no restante do país, então ao
conselho de administração de uma empresa pública estabelecida no Maranhão será permitido alterar o limite de
R$ 100.000 definido em lei para a dispensa de licitação de obras e serviços de engenharia.
(CESPE/EMAP/2018)
45) À luz do previsto na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item seguinte, a respeito de licitações e contratos.
A contratação de um curso para capacitar vinte empregados, em um mesmo período, no valor unitário de R$
2.600, totalizando R$ 52.000, poderá ser feita mediante contratação direta, pois se enquadra nos limites de
dispensa de licitação.
(FGV/COMPESA/2018)
46) A COMPESA decidiu realizar a compra de um equipamento que garantirá a melhora significativa na
execução de suas atividades, estando esse equipamento avaliado em R$ 40.000.
Sobre esse procedimento, com base na Lei nº 13.303/16 (Lei das Estatais), assinale a afirmativa correta.
A) A licitação é dispensável, em função do valor.
B) A licitação é inexigível, em função do objeto.
C) A compra não será permitida, em função da matéria.
D) A compra só será permitida em caso de uma licitação fracassada.
E) A compra só será permitida, em casos emergenciais.
(FUNDEP/INB/2018)
47) É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de economia mista quando
as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado
nacional ou incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
48) É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de economia mista para
obras e serviços de engenharia de valor até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), desde que não se refiram
a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e serviços de mesma natureza e no mesmo
local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
49) Um profissional com notória especialização vem a ser contactado sobre a prestação de serviço para
uma sociedade de economia mista.
Nesse caso, de acordo com a Lei n° 13.303 de 30/06/2016, sua contratação será
A) licitada.
B) eventual.
C) temporária.
D) direta.
E) proporcional.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
50) De acordo com os termos da Lei n° 13.303 de 30/06/2016, o profissional ou empresa cujo conceito no
campo de sua especialidade, decorrente de, entre outros requisitos, desempenho anterior, estudos,
experiência, publicações, organização e aparelhamento, permita inferir que o seu trabalho é essencial e,
indiscutivelmente, o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato, deve ser considerado como
sendo de
A) alto conceito.
B) concorrência inadmissível.

www.quebrandoquestoes.com
466/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

C) capacidade extraordinária.
D) habilidade especial.
E) notória especialização.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
51) A contratação direta será feita, nos termos da Lei n° 13.303/2016, quando houver inviabilidade de
competição, em especial na hipótese de contratação de profissionais ou empresas de notória
especialização no seguinte serviço técnico especializado:
A) publicidade institucional.
B) divulgação de serviços.
C) manutenção predial.
D) restauração de bens de valor histórico.
E) execução de obras vultosas.
(CESGRANRIO/LIQUIGÁS/2018)
52) A contratação direta, nos termos da Lei no 13.303/2016, será feita quando houver inviabilidade de
competição, em especial na hipótese de contratação do seguinte serviço técnico especializado, com
profissionais ou empresas de notória especialização:
A) treinamento de pessoal.
B) segurança patrimonial.
C) defesa pessoal.
D) motorista executivo.
E) copa e cozinha.
(CESPE/EMAP/2018)
53) À luz do previsto na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item seguinte, a respeito de licitações e contratos.
A contratação de empresa advocatícia para a defesa de causa judicial de empresa pública deve ser sempre
decorrente de licitação.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
54) Nos termos da Lei no 13.303/2016, em qualquer dos casos de dispensa pelo órgão de controle externo,
se comprovado sobrepreço ou superfaturamento, respondem pelo dano causado quem houver decidido
pela contratação direta e o fornecedor ou o prestador de serviços,
A) individualmente.
B) solidariamente.
C) alternativamente.
D) sucessivamente.
E) exclusivamente.
(FUNDEP/INB/2018)
55) Segundo a Lei Nº 13.303/2016, a contratação direta poderá ser feita para a execução de serviços
técnicos especializados. São tipos de serviços técnicos especializados, EXCETO:
A) Estudos técnicos.
B) Pareceres, perícias e avaliações em geral.
C) Serviços de publicidade e divulgação.
D) Treinamento e aperfeiçoamento de pessoal.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
56) Nos termos da Lei no 13.303/2016, as licitações realizadas e os contratos celebrados destinam-se a
assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao ciclo de
A) tratamento compensatório.
B) manutenção da coisa.
C) qualidade do material.
D) vida do objeto.
E) custo do bem.
(Quadrix/CODHAB-DF/2018)
57) Com base na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item com relação ao estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal
e dos municípios.
As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de economia mista
destinam‐se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do
objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento, devendo observar os
princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade
administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento
convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo.

www.quebrandoquestoes.com
467/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

(FUNDEP/DPE-MG/2019)
58) As licitações promovidas pelas empresas públicas e sociedades de economia mista destinam-se a
assegurar a seleção da proposta mais vantajosa e evitar operações em que se caracteriza sobrepreço ou
superfaturamento.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
59) Nos termos da Lei no 13.303/2016, as licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas
públicas e sociedades de economia mista destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa,
inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize
A) competição.
B) preparação.
C) sobrepreço.
D) precificação.
E) internalização.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
60) A Lei no 13.303/2016 determina que o orçamento de referência do custo global de obras e serviços de
engenharia, no caso de obras e serviços rodoviários, deverá ser obtido a partir de custos unitários de
insumos ou serviços menores ou iguais à mediana de seus correspondentes, observando-se as
peculiaridades geográficas no
A) Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.
B) Sistema Internacional de Controle de Custos em Obras.
C) Sistema Americano de Custos em Obras.
D) Sistema de Controle de Custos Oficial.
E) Sistema de Custos Referenciais de Obras.
(CESPE/SEFAZ-DF/2020)
61) Considerando a Lei n.º 13.303/2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal
e dos municípios, julgue o próximo item.
Ocorre superfaturamento quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são
expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
62) Considera-se que há superfaturamento quando os preços orçados para a licitação ou os preços
contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
63) Nos termos da Lei n° 13.303/2016, nas licitações e contratos de que trata essa Lei, serão observadas
algumas diretrizes, dentre as quais a avaliação de impactos de vizinhança, na forma da legislação
A) civil.
B) urbanística.
C) penal.
D) processual.
E) privada.
(CESGRANRIO/LIQUIGÁS/2018)
64) Nos termos da Lei no 13.303/2016, nas licitações, serão consideradas algumas diretrizes, dentre as
quais a referente à aquisição de bens e serviços comuns, assim considerados aqueles cujos padrões de
desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações
usuais no mercado.
Nesse caso, há a adoção preferencial da modalidade de licitação denominada
A) concorrência.
B) participação.
C) concurso.
D) convite.
E) pregão.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
65) Nos termos da Lei no 13.303/2016, considerando-se custos e benefícios, diretos e indiretos, de
natureza econômica, social ou ambiental, inclusive os relativos à manutenção, ao desfazimento de bens e
resíduos, ao índice de depreciação econômica e a outros fatores de igual relevância, deve-se buscar nas
licitações e contratos a maior
A) vantagem competitiva.
B) lucratividade setorial.
C) proteção ambiental.

www.quebrandoquestoes.com
468/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

D) perspectiva mercadológica.
E) dominação econômica.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
66) De acordo com a Lei no 13.303/2016, para a aquisição de bens e serviços comuns, assim considerados
aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por
meio de especificações usuais no mercado, deve ocorrer a adoção preferencial da modalidade de licitação
denominada
A) Concorrência.
B) Concurso.
C) Convite.
D) Pregão.
E) Proposta.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
67) Nos termos da Lei no 13.303/2016, as licitações e os contratos devem respeitar, na forma da legislação
urbanística, as normas relativas à avaliação de
A) reflexos ambientais.
B) organização viária.
C) estrutura patrimonial.
D) impactos de vizinhança.
E) dificuldades de locomoção.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
68) Segundo a Lei no 13.303/2016, as licitações e os contratos devem respeitar, para pessoas com
deficiência ou com mobilidade reduzida, a
A) Assistência.
B) Acessibilidade.
C) Dependência.
D) Preferência.
E) Gratuidade.
(FUNDEP/INB/2018)
69) Segundo a Lei Nº 13.303/2016, as licitações e contratos administrativos devem observar diretrizes. São
diretrizes estabelecidas nessa lei, EXCETO:
A) Padronização do objeto da contratação.
B) Busca da maior vantagem competitiva.
C) Parcelamento do objeto.
D) Adoção preferencial da modalidade de licitação denominada tomada de preços.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
70) De acordo com a Lei no 13.303/2016, o objeto da licitação e do contrato dela decorrente será definido
de forma
A) técnica.
B) sucinta.
C) expressa.
D) detalhada.
E) complexa.
(BANPARÁ/BANPARÁ/2017)
71) A Lei Federal 13.303/2016, preocupada com a competitividade nos certames licitatórios, determina que
o valor estimado do contrato a ser celebrado pela empresa pública ou pela sociedade de economia mista
sempre deverá ser sigiloso.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
72) De acordo com os termos da Lei n° 13.303 de 30/06/2016, no caso de julgamento por melhor técnica,
será incluído no instrumento convocatório o valor do
A) prêmio.
B) desconto.
C) sorteio.
D) edital.
E) estimado.
(FUNDEP/DPE-MG/2019)
73) Como regra geral, o valor estimado do contrato a ser celebrado pela empresa pública ou pela
sociedade de economia mista será sigiloso.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)

www.quebrandoquestoes.com
469/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

74) Nos termos da Lei n° 13.303/2016, a contratação a ser celebrada da qual decorra impacto negativo
sobre bens do patrimônio cultural, histórico, arqueológico e imaterial tombados dependerá de
A) licitação.
B) concessão.
C) isenção.
D) autorização.
E) equiparação.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
75) A Lei no 13.303/2016 determina que o valor estimado do contrato a ser celebrado pela sociedade de
economia mista constará do instrumento convocatório, na hipótese de ser adotado o critério de
julgamento por maior
A) preço.
B) prêmio.
C) técnica.
D) capital.
E) desconto.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
76) De acordo com os termos da Lei n° 13.303 de 30/06/2016, a empresa pública e a sociedade de
economia mista deverão informar os dados relativos às sanções por elas aplicadas aos contratados, nos
termos definidos no art. 83, de forma a manter atualizado o cadastro de empresas
A) desabilitadas.
B) expulsas.
C) inidôneas.
D) extintas.
E) proibidas.
(FUNDEP/INB/2018)
77) Segundo a Lei Nº 13.303/2016, a empresa pública e / ou a sociedade de economia mista devem informar
os dados relativos às sanções por elas aplicadas aos contratados, de forma a manter atualizado o
cadastro de empresas inidôneas. Com relação aos fornecedores incluídos no cadastro de empresas
inidôneas, assinale a alternativa INCORRETA.
A) Não poderão participar de procedimento licitatório.
B) Não poderão participar diretamente da execução de contrato objeto de licitação.
C) Serão excluídos do cadastro, a qualquer tempo, caso demonstrem ter superado os motivos que deram causa à
restrição apontada.
D) Poderão participar indiretamente da execução de contrato objeto da licitação.
(CESPE/EMAP/2018)
78) À luz do previsto na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item seguinte, a respeito de licitações e contratos.
Situação hipotética: Um empregado da empresa pública X é sócio da empresa Y, que deseja participar de
processo licitatório da empresa X. O referido empregado é detentor de 2.500 cotas do capital social da empresa Y,
que possui 50.000 quotas iguais de capital social.
Assertiva: Nesse caso, a empresa Y estará impedida de participar do referido processo licitatório.
(CESPE/EMAP/2018)
79) À luz do previsto na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item seguinte, a respeito de licitações e contratos.
Empresa licitante poderá modificar procedimento licitatório sem fazer a divulgação nos termos e prazos dos
procedimentos originais se essas modificações não provocarem alterações no preparo das propostas.
(FUNDEP/INB/2018)
80) Segundo a Lei Nº 13.303/2016, os procedimentos licitatórios, a pré-qualificação e os contratos serão
divulgados, devendo ter prazos mínimos para a apresentação de propostas ou lances, contados a partir
desse momento. Assinale a alternativa que apresenta incorretamente uma descrição de prazos mínimos.
A) 5 (cinco) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou maior desconto para a
aquisição de bens.
B) 7 (sete) dias úteis para a aquisição de obras e serviços.
C) 10 (dez) dias úteis para a aquisição de bens.
D) 15 (quinze) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou maior desconto para a
aquisição de obras e serviços.
(FUNDEP/INB/2018)
81) Os procedimentos licitatórios, a pré-qualificação e os contratos disciplinados pela Lei Nº 13.303/2016
são divulgados em portal específico mantido pela empresa pública ou sociedade de economia mista na
internet, sendo observados prazos mínimos para a apresentação de propostas ou lances, contados a partir

www.quebrandoquestoes.com
470/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

da divulgação do instrumento convocatório. A esse respeito, assinale a alternativa que apresenta


corretamente o prazo mínimo estabelecido para essa divulgação.
A) 5 (cinco) dias úteis para a aquisição de bens, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o
maior desconto.
B) 10 (dez) dias úteis, para a contratação de obras e serviços, quando adotado como critério de julgamento o
menor preço ou o maior desconto.
C) 30 (trinta) dias úteis para a licitação em que se adote como critério de julgamento a melhor técnica ou a melhor
combinação de técnica e preço.
D) 15 (quinze) dias úteis, para a aquisição de bens, na hipótese de ser adotada, como critério de julgamento,
melhor técnica.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
82) Os procedimentos licitatórios serão divulgados em portal específico na internet, devendo ser
adotados, para apresentação de propostas ou lances, contados a partir da divulgação do instrumento
convocatório, no mínimo 30 (trinta) dias úteis para as licitações em que se adote como critério de
julgamento a melhor técnica.
(FUNDEP/TCE-MG/2018)
83) As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão publicar e manter atualizado
regulamento interno de licitações e contratos, compatível com o disposto na Lei Nº 13.303/2016.
(CESPE/TCE-PB/2018)
84) Na contratação de obras e serviços por empresas públicas e sociedades de economia mista, segundo
a Lei n.º 13.303/2016, entende-se como empreitada por
A) preço global aquela que envolve o desenvolvimento do projeto executivo para a entrega final do objeto, sem
prévia estipulação do preço total.
B) preço global aquela que envolve empreendimento em sua integralidade, por preço certo de unidades
determinadas, com todas as etapas de obras sob inteira responsabilidade da contratada.
C) preço global aquela que envolve todos os elementos de contornos necessários e fundamentais à elaboração do
projeto básico, na qual o preço é incerto.
D) preço unitário aquela destinada a pequenos trabalhos por preço certo e global, com fornecimento de material.
E) preço unitário aquela contratação por preço certo de unidades determinadas.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
85) Nos termos da Lei no 13.303/2016, o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução
completa da obra, de acordo com as normas técnicas pertinentes, caracteriza o projeto
A) básico.
B) complexo.
C) executivo.
D) global.
E) preliminar.
(FUNDEP/INB/2018)
86) Considera-se empreitada por preço global, na licitação e na contratação de obras e serviços por
empresas públicas e sociedades de economia mista, a contratação por preço certo de unidades
determinadas.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
87) Na contratação de obras e serviços, inclusive de engenharia, de acordo com a Lei n° 13.303/2016,
vinculada ao desempenho do contratado, com base em metas, padrões de qualidade, critérios de
sustentabilidade ambiental e prazos de entrega definidos no instrumento convocatório e no contrato,
poderá ser estabelecida(o)
A) flexibilidade nos horários.
B) remuneração variável.
C) modificação no cumprimento do acordado.
D) prêmio de produtividade.
E) sorteio de bens.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
88) A Lei no 13.303/2016 determina que, nos casos em que o contratante necessite receber o
empreendimento, normalmente de alta complexidade, em condição de operação imediata, os contratos
destinados à execução de obras e serviços de engenharia admitirão o regime de empreitada
A) Básica.
B) Global.
C) Integral.
D) Parcial.

www.quebrandoquestoes.com
471/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

E) unitária.
(CESPE/EMAP/2018)
89) Julgue o item subsequente, quanto às normas específicas para a contratação de obras e serviços e
aquisição de bens contidas na Lei n.º 13.303/2016.
Empreitada por preço unitário é o regime característico na contratação de profissional autônomo para realizar
serviço técnico comum de obras de engenharia de curta duração.
(CESPE/EMAP/2018)
90) Julgue o item subsequente, quanto às normas específicas para a contratação de obras e serviços e
aquisição de bens contidas na Lei n.º 13.303/2016.
Empreitada por preço unitário é o regime característico na contratação de profissional autônomo para realizar
serviço técnico comum de obras de engenharia de curta duração.
(FUNDEP/CODEMIG/2018)
91) Serão obrigatoriamente precedidas pela elaboração de projeto básico, disponível para exame de
qualquer interessado, as licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção daquelas em que
for adotado o regime de empreitada por preço global.
(FUNDEP/CODEMIG/2018)
92) É vedada a execução, sem projeto executivo, de obras e serviços de engenharia.
(FUNDEP/CODEMIG/2018)
93) É vedada a participação direta ou indireta nas licitações para obras e serviços de engenharia de
pessoa física ou jurídica que tenha elaborado o anteprojeto ou o projeto básico da licitação.
(FUNDEP/CODEMIG/2018)
94) É vedada a execução, sem projeto executivo, de obras e serviços de engenharia.
(VUNESP/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/2019)
95) A obra contratada por estatal sob regime de contratação semi-integrada é aquela que:
A) envolve a elaboração e o desenvolvimento do projeto executivo, a execução de obras e serviços de
engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e as demais operações necessárias e suficientes
para a entrega final do objeto.
B) exceto pelos projetos básico ou executivo, compreende todas as etapas das obras, serviços e instalações
necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada
em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e
operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada.
C) envolve a execução, por equipes integradas por profissionais da contratada atuando em conjunto com
profissionais da estatal contratante, de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-
operação e as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto.
D) envolve a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de
engenharia, mas não a montagem, a realização de testes e a pré-operação.
E) envolve a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de
engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e as demais operações necessárias e suficientes
para a entrega final do objeto.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
96) Nos termos da Lei no 13.303/2016, o edital poderá exigir, como condição de aceitabilidade da proposta,
a adequação às normas da Associação Brasileira de Normas
A) Industriais (ABNI).
B) Comerciais (ABNC).
C) Formais (ABNF).
D) Técnicas (ABNT).
E) Metrológicas (ABNM).
(CESPE/EMAP/2018)
97) Julgue o item subsequente, quanto às normas específicas para a contratação de obras e serviços e
aquisição de bens contidas na Lei n.º 13.303/2016.
Situação hipotética: Os motores modelo PLUS são produzidos pela marca X e comercializados por vários
fornecedores. Esses motores são os únicos capazes de comportar a movimentação dos guinchos da empresa
licitante.
Assertiva: Nessa situação, embora existam outros tipos de motores no mercado, as especificações de marca e
modelo poderão estar contidas no edital para a aquisição de motores.
(CESPE/EMAP/2018)
98) Julgue o item subsequente, quanto às normas específicas para a contratação de obras e serviços e
aquisição de bens contidas na Lei n.º 13.303/2016.

www.quebrandoquestoes.com
472/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Empresa pública licitante deve dar publicidade dos bens adquiridos, dos preços unitários, da quantidade e do valor
de cada aquisição, resguardando informações a respeito do fornecedor, se assim for por ele requerido.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
99) A Lei no 13.303/2016 determina que a alienação de bens sociedades de economia mista será precedida
de
A) autorização dos empregados.
B) aval do órgão regulador.
C) avaliação formal.
D) caução imobiliária.
E) concordância dos adquirentes.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
100) A Lei no 13.303/2016 determina que, quando for adotado o modo de disputa aberto, poderá ser
admitida a apresentação de lances
A) independentes.
B) intermediários.
C) autônomos.
D) sigilosos.
E) fechados.
(FUNDEP/TCE-MG/2018)
101) Quanto aos critérios de julgamento nas licitações, poderão ser utilizados, entre outros, os de maior
desconto, maior retorno econômico e melhor destinação de bens alienados.
(FCC/SEFAZ-BA/2019)
102) A Lei nº 13.303/2016 estatui normas específicas de licitação aplicáveis às empresas públicas, às
sociedades de economia mista e às suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou
comercialização de bens ou de prestação de serviços. Nesse tocante, a citada lei
A) veda o uso do critério de melhor técnica no julgamento, admitindo apenas a combinação de técnica e preço, de
modo a prestigiar o princípio da economicidade.
B) admite o uso do critério técnica e preço, porém, na avaliação das propostas técnicas e de preço, considerar-se-
á o percentual de ponderação mais relevante, limitado a 80%.
C) admite o uso do melhor conteúdo artístico como critério de julgamento das licitações, condicionando-o ao
emprego de parâmetros específicos, destinados a limitar a subjetividade do julgamento.
D) permite a utilização do maior desconto como critério de julgamento, tendo por referência o preço unitário fixado
no instrumento convocatório, estendendo-se o desconto oferecido nas propostas ou lances vencedores a
eventuais termos aditivos
E) prevê o critério de maior retorno econômico, adotado exclusivamente para arrendamento de bens de capital das
empresas estatais.
(FCC/SANASA/2019)
103) Em uma situação hipotética, a SANASA promoverá licitação no final de 2019 e utilizará, no
mencionado certame, como critério de julgamento, a melhor combinação de técnica e preço. Nesse caso,
nos termos da Lei n° 13.303/2016, a avaliação das propostas técnicas e de preço considerará o percentual
de ponderação mais relevante, limitado a
A) 50%.
B) 80%.
C) 90%.
D) 70%.
E) 30%.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
104) Nos termos da Lei no 13.303/2016, em caso de empate entre duas propostas, serão utilizados vários
critérios de desempate.
Persistindo o empate após a aplicação de todos os critérios de desempate constantes em lei, a solução
prevista consiste em
A) acordo.
B) sorteio.
C) divisão.
D) arbitragem.
E) escolha livre.
(MPE-SP/MPE-SP/2019)

www.quebrandoquestoes.com
473/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

105) A homologação do resultado pela autoridade competente implica a constituição de direito relativo à
celebração do contrato em favor do licitante vencedor com a empresa pública ou a sociedade de economia
mista.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
106) Salvo no caso de inversão de fases, o procedimento licitatório terá fase recursal única, devendo os
recursos serem apresentados no prazo de 10 (dez) dias úteis após a habilitação.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
107) Considerando os termos da Lei no 13.303/2016, existem procedimentos auxiliares das licitações.
Um dos procedimentos auxiliares previstos nessa Lei é a(o)
A) seleção prévia de licitantes.
B) lista independente de fornecedores.
C) formulário de pré-agendamento.
D) catálogo eletrônico de padronização.
E) registro de pessoas habilitadas.
(IADES/BRB/2019)
108) Assinale a alternativa que apresenta procedimento(s) auxiliar(es) das licitações regidas pela Lei n°
13.303/2016.
A) Pré-qualificação temporária ou permanente.
B) Exigências técnicas e de qualidade preestabelecidas.
C) Cadastramento.
D) Sistema de registro de preços permanentes.
E) Catálogo eletrônico e (ou) físico de padronização.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
109) Nos termos da Lei no 13.303/2016, o Sistema de Registro de Preços, especificamente destinado às
licitações de que trata essa Lei, reger-se-á pelo disposto em decreto do Poder Executivo.
É condição dessa Lei que tal registro de preços observará o desenvolvimento obrigatório de rotina de
controle e atualização dos preços registrados, de forma
A) parcial.
B) unificada.
C) temporal.
D) periódica.
E) continuada.
(CESPE/PGE-PE/2018)
110) Em razão da posição preponderante da administração pública, aplicam-se as normas de direito
público aos contratos de obras celebrados por sociedades de economia mista.
(IADES/AL-GO/2019)
111) Os contratos de que trata a mencionada lei regulam-se pelas respectivas cláusulas, pelo disposto
nessa lei e pelos preceitos de direito público.
(CESPE/EMAP/2018)
112) Julgue o item subsequente, quanto às normas específicas para a contratação de obras e serviços e
aquisição de bens contidas na Lei n.º 13.303/2016.
Preços e condições de pagamento são cláusulas indispensáveis na formalização contratual, mas as condições
para a atualização monetária são facultativas, prevalecendo, na ausência dessas condições, as variações médias
de mercado em relação ao objeto do contrato.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
113) Segundo a Lei no 13.303/2016, que percentual do valor do contrato poderá ser exigido como
prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras?
A) um por cento.
B) dois por cento.
C) três por cento.
D) quatro por cento.
E) cinco por cento.
(CESPE/EMAP/2018)
114) Acerca de licitações e contratos a serem celebrados por empresas públicas, julgue o item a seguir.
A empresa pública prestadora de serviço público poderá dispensar a garantia contratual.
(CESPE/EMAP/2018)
115) Com base nas disposições da Lei n.º 13.303/2016, julgue o item subsequente, a respeito da
formalização e da alteração de contratos.

www.quebrandoquestoes.com
474/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Se um contrato de prestação de serviços de vigilância patrimonial tiver o valor de R$ 800.000, a contratante


poderá exigir garantia contratual no valor de R$ 40.000, a ser efetuada em modalidade escolhida a critério da
contratada: caução em dinheiro, seguro-garantia ou fiança bancária.
(CS-UFG/Câmara de Goiânia - GO/2018)
116) Nos termos da Lei nº 13.303/2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras,
serviços e compras. Nesse sentido, o contratado poderá optar por uma das seguintes modalidades de
garantia:
A) caução em carta de crédito documentário, seguro-garantia; fiança bancária.
B) caução em dinheiro, seguro-garantia; fiança bancária.
C) caução em carta de crédito documentário, seguro-garantia; caução em cartão de crédito.
D) caução em carta de crédito documentário, seguro-garantia; fiança judicial.
(CESPE/EMAP/2018)
117) Acerca de licitações e contratos a serem celebrados por empresas públicas, julgue o item a seguir.
Os contratos regidos por lei que disponha sobre o estatuto jurídico das empresas públicas poderão ser alterados
por acordo entre as partes bem como unilateralmente pela administração.
(FGV/COMPESA/2018)
118) De acordo da Lei nº 13.303/16 (Lei das Estatais), o tempo de duração dos contratos celebrados pelas
estatais pode exceder o período de 5 anos, caso
A) o parceiro seja uma organização qualificada como OSCIP.
B) o contrato seja elaborado em consonância com o termo de referência e um laudo técnico.
C) o contrato preveja rescisão automática em caso de desconformidade.
D) o projeto esteja contemplado no plano de negócios e de investimentos da organização.
E) o projeto esteja relacionado com os serviços de segurança de informação.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
119) De acordo com a Lei no 13.303/2016, como regra geral, a duração dos contratos por ela regidos,
contados a partir de sua celebração, NÃO excederá
A) um ano.
B) dois anos.
C) três anos.
D) quatro anos.
E) cinco anos.
(FUNDEP/CODEMIG/2018)
120) Analise a situação a seguir.
Determinada empresa pública estadual celebra contrato com pessoa jurídica de direito privado para
prestação de serviços, segundo o regime do estatuto jurídico da empresa pública e sociedade de
economia mista e suas subsidiárias.
Sobre o referido contrato, é incorreto afirmar:
A) Será necessariamente celebrado por prazo determinado.
B) Qualquer interessado poderá ter conhecimento dos seus termos e obter cópia de qualquer de suas partes,
admitida a exigência de ressarcimento de custos.
C) Poderá ser exigida a prestação de garantia para assegurar a execução do seu objeto.
D) Será regido pelo disposto em suas cláusulas, no mencionado estatuto, e pelos preceitos do direito público.
(CESPE/EMAP/2018)
121) Com base nas disposições da Lei n.º 13.303/2016, julgue o item subsequente, a respeito da
formalização e da alteração de contratos.
Qualquer cidadão que pretenda conhecer os termos de um contrato oriundo de processo licitatório poderá obter
cópia do inteiro teor ou de partes do contrato.
(MPE-SP/MPE-SP/2019)
122) O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no
total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes
da execução ou de materiais empregados, e responderá por danos causados diretamente a terceiros ou a
empresa pública ou sociedade de economia mista, independentemente da comprovação de sua culpa ou
dolo na execução do contrato.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
123) Segundo a Lei no 13.303/2016, é facultado à empresa pública ou à sociedade de economia mista,
quando o convocado não assinar o termo de contrato no prazo e nas condições estabelecidos,
A) revogar a licitação.
B) aditar o contrato.

www.quebrandoquestoes.com
475/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

C) flexibilizar as condições.
D) modificar as cláusulas.
E) escolher aleatoriamente o substituto.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
124) De acordo com a Lei no 13.303/2016, a empresa subcontratada deverá atender, em relação ao objeto
da subcontratação, as exigências impostas ao licitante vencedor de qualificação
A) técnica.
B) financeira.
C) econômica.
D) patrimonial.
E) especializada.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
125) O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais,
poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela
empresa pública ou pela sociedade de economia mista, conforme previsto no edital do certame.
(FUNDEP/INB/2018)
126) Segundo a Lei Nº 13.303/2016, são situações em que os contratos administrativos podem ser
alterados, EXCETO:
A) Quando houver modificação no objeto ou das especificações.
B) Para modificar o seu valor inicial, permitindo-se a antecipação do pagamento.
C) Quando conveniente a substituição da garantia de execução.
D) Quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço.
(CESPE/EMAP/2018)
127) Com base nas disposições da Lei n.º 13.303/2016, julgue o item subsequente, a respeito da
formalização e da alteração de contratos.
Criação ou alteração de tributo que aumente preços contratados resultará em alteração contratual; no caso de
redução de valores, deverá ser realizada a compensação, ao final do contrato.
(CESPE/CGE-CE/2019)
128) A administração de uma empresa pública, durante a execução de uma obra contratada conforme as
disposições da Lei n.º 13.303/2016, verificou a necessidade de acrescentar serviços e, consequentemente,
propôs aumentar o valor do contrato em 20% do inicialmente pactuado. A contratada não concordou com
o aditivo contratual, alegando que os valores apresentados eram demasiadamente baixos para suportar os
acréscimos de serviços necessários.
Com relação a essa situação hipotética, é correto afirmar que
A) a contratada tem o direito de recusar o aditivo contratual, porque inexiste obrigação legal para o aceite.
B) a contratada é obrigada a aceitar o aditivo contratual, porque os acréscimos de valores propostos estão dentro
dos limites legais.
C) a contratante não pode propor o aditivo contratual, porque este supera o limite de acréscimo de valores
permitido por lei.
D) a contratada é obrigada a aceitar o aditivo contratual, desde que a contratante concorde em rever os valores
iniciais pactuados.
E) a contratante não pode propor o aditivo contratual, porque a lei veda alterações relativas a acréscimos ou
supressões de valores.
(MPE-SP/MPE-SP/2019)
129) O contratado deverá aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que
se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do
contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta
por cento) para os seus acréscimos.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
130) Observados os termos da Lei no 13.303/2016, pela inexecução total ou parcial do contrato, a
sociedade de economia mista poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado a seguinte sanção:
A) advertência.
B) censura.
C) interdição.
D) protesto.
E) repreensão.
(MPE-SP/MPE-SP/2019)
131) Pela inexecução total ou parcial do contrato a empresa pública ou a sociedade de economia mista
poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as sanções de advertência, multa e suspensão

www.quebrandoquestoes.com
476/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a entidade sancionadora, por


prazo não superior a dois anos.
(FCC/SANASA/2019)
132) No que concerne às sanções administrativas aplicadas em decorrência de atraso injustificado na
execução contratual, expressamente previstas na Lei n° 13.303/2016, considere.

I. A multa impede que a empresa pública ou a sociedade de economia mista rescinda o contrato
administrativo.

II. A suspensão temporária de participação em licitação e o impedimento de contratar com a entidade


sancionadora, por prazo não superior a dois anos, poderão também ser aplicados às empresas ou aos
profissionais que, em razão dos contratos regidos pela Lei n° 13.303/2016, tenham sofrido condenação
definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos.

III. A sanção de advertência poderá ser aplicada juntamente com a multa, devendo a defesa prévia do
contratado, no respectivo processo administrativo, ser apresentada no prazo de quinze dias úteis.

IV. A multa aplicada, independentemente de seu valor, não poderá ser descontada dos pagamentos
devidos pela empresa pública ou sociedade de economia mista.

Está correto o que consta APENAS em:


A) II.
B) III e IV.
C) I.
D) II e III.
E) I e IV.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
133) Nos termos da Lei n° 13.303/2016, as demonstrações contábeis auditadas da empresa pública e da
sociedade de economia mista serão disponibilizadas no sítio eletrônico da empresa ou da sociedade na
internet, inclusive em formato eletrônico
A) criptografado.
B) inteligente.
C) especial.
D) dimensionável.
E) editável.
(IADES/AL-GO/2019)
134) O acesso às atas e aos demais expedientes oriundos de reuniões, ordinárias ou extraordinárias, dos
conselhos de administração ou fiscal das empresas públicas e das sociedades de economia mista,
inclusive gravações e filmagens, quando houver, deve ser disponibilizado aos cidadãos em geral, que a
poderão requerer na forma regulamentar.
(IADES/AL-GO/2019)
135) As despesas com publicidade e patrocínio da empresa pública e da sociedade de economia mista não
ultrapassarão, em cada exercício, o limite de cinco por cento da receita operacional bruta do exercício
anterior, sendo, entretanto, vedado à empresa pública e à sociedade de economia mista realizar, em ano
de eleição para cargos do ente federativo a que sejam vinculadas, despesas com publicidade e patrocínio
que excedam a média dos gastos nos três últimos anos que antecedem o pleito ou no último ano
imediatamente anterior à eleição.

www.quebrandoquestoes.com
477/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Gabarito
1 E 41 C 81 A 121 C 161
2 E 42 D 82 E 122 C 162
3 A 43 C 83 C 123 A 163
4 C 44 C 84 E 124 A 164
5 E 45 E 85 C 125 C 165
6 B 46 A 86 E 126 B 166
7 C 47 C 87 B 127 C 167
8 E 48 E 88 C 128 A 168
9 E 49 D 89 E 129 E 169
10 D 50 E 90 C 130 A 170
11 E 51 D 91 E 131 C 171
12 D 52 A 92 C 132 A 172
13 E 53 E 93 C 133 E 173
14 C 54 B 94 C 134 E 174
15 C 55 C 95 A 135 E 175
16 C 56 D 96 D 136 176
17 C 57 C 97 C 137 177
18 B 58 C 98 E 138 178
19 A 59 C 99 C 139 179
20 A 60 E 100 B 140 180
21 E 61 E 101 C 141 181
22 C 62 E 102 C 142 182
23 E 63 B 103 D 143 183
24 D 64 E 104 B 144 184
25 A 65 A 105 C 145 185
26 D 66 D 106 E 146 186
27 E 67 D 107 D 147 187
28 C 68 B 108 C 148 188
29 E 69 D 109 D 149 189
30 B 70 B 110 E 150 190
31 C 71 E 111 E 151 191
32 E 72 A 112 E 152 192
33 E 73 C 113 E 153 193
34 C 74 D 114 C 154 194
35 C 75 E 115 C 155 195
36 B 76 C 116 B 156 196
37 C 77 D 117 E 157 197
38 B 78 E 118 D 158 198
39 E 79 C 119 E 159 199
40 D 80 B 120 D 160 200

www.quebrandoquestoes.com
478/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Questões Comentadas

www.quebrandoquestoes.com
479/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

(FUNDEP/DPE-MG/2019)
01) As empresas públicas prestadoras de serviços públicos são regidas pela Lei Federal nº 8.666/93 no
que diz respeito às suas contratações de bens e serviços.
Comentário:

Aplicação da Lei de Licitações e Contratos


A Lei 8.666/93, Art. 1º. Parágrafo único, estabelece, expressamente, que sua aplicação abrange todos os
entes da Administração direta e indireta, inclusive as empresas públicas e sociedades de economia
mista. Porém, com a criação da Lei 13.303/2016, a aplicação da Lei 8.666/93 se tornou, conforme a
doutrina, subsidiária em relação às Empresas Públicas e às Sociedades de Economia Mista.

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de
suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer empresa pública e sociedade de economia mista da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que explore atividade econômica de produção ou
comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao
regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos.

Gabarito: Errado.
(TRF - 2ª REGIÃO/TRF - 2ª REGIÃO/2017)
02) Depende de lei específica a constituição da empresa pública ou de sociedade de economia mista. A lei,
desde que presente justificativa plausível, pode delegar ao Executivo a definição do relevante interesse
coletivo que justifica a criação do ente e, em tal caso, o fará de modo claro e transparente.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 2º A exploração de atividade econômica pelo Estado será exercida por meio de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de suas subsidiárias.

§ 1º A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista dependerá de prévia autorização


legal que indique, de forma clara, relevante interesse coletivo ou imperativo de segurança nacional, nos
termos do caput do art. 173 da Constituição Federal.

Gabarito: Errado.
(IADES/IGEPREV-PA/2018)
03) Com relação à organização administrativa, especialmente no que se refere à Lei n° 13.303/2016, que
trata do Estatuto Jurídico das Estatais, assinale a alternativa correta.
A) A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista dependerá de prévia autorização legal
que indique, de forma clara, relevante interesse coletivo ou imperativo de segurança nacional, nos termos da
Constituição da República de 1988.
B) Essa lei excepciona a respectiva aplicação às estatais que participem de consórcios, na condição de
operadoras do referido ajuste.
C) Não se submete ao regime previsto nessa lei a sociedade, inclusive a de propósito específico, que seja
controlada por empresa pública ou por sociedade de economia mista.
D) Essa lei aplica-se apenas às estatais da União.
E) Em regra, não depende de autorização legislativa a criação de subsidiárias de empresa pública e de sociedade
de economia mista, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada, cujo objeto social deve
estar relacionado ao da investidora, inclusive as operações de tesouraria, adjudicação de ações em garantia e
participações autorizadas pelo Conselho de Administração em linha com o plano de negócios da empresa pública,
da sociedade de economia mista e das respectivas subsidiárias.
Comentário:

Letra A: Correta.

Lei 13.303/16. Art. 2º A exploração de atividade econômica pelo Estado será exercida por meio de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de suas subsidiárias.

§ 1º A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista dependerá de prévia autorização


legal que indique, de forma clara, relevante interesse coletivo ou imperativo de segurança nacional, nos
termos do caput do art. 173 da Constituição Federal.

Letra B: Errada.

www.quebrandoquestoes.com
480/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Lei 13.303/16. Art. 1º. § 5º Submetem-se ao regime previsto nesta Lei a empresa pública e a sociedade de
economia mista que participem de consórcio, conforme disposto no art. 279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
de 1976 , na condição de operadora.

Letra C: Errada.

Lei 13.303/16. Art. 1º. § 6º Submete-se ao regime previsto nesta Lei a sociedade, inclusive a de propósito
específico, que seja controlada por empresa pública ou sociedade de economia mista abrangidas no caput .

Letra D: Errada.

Lei 13.303/16. Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia
mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer empresa pública e sociedade de economia mista da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que explore atividade econômica de produção ou
comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao
regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos.

Letra E: Errada.

Lei 13.303/16. Art. 2º. § 2º Depende de autorização legislativa a criação de subsidiárias de empresa pública e
de sociedade de economia mista, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada, cujo
objeto social deve estar relacionado ao da investidora, nos termos do inciso XX do art. 37 da Constituição Federal.

Lei 13.303/16. Art. 2º. § 3º A autorização para participação em empresa privada prevista no § 2º não se aplica a
operações de tesouraria, adjudicação de ações em garantia e participações autorizadas pelo Conselho de
Administração em linha com o plano de negócios da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas
respectivas subsidiárias.

Gabarito: Letra A.
(IADES/AL-GO/2019)
04) As operações de tesouraria e a adjudicação de ações em garantia são exemplos legalmente
excetuados da exigência de prévia autorização legislativa para a participação das empresas públicas e das
sociedades de economia mista de que trata a referida lei em empresas privadas.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 2º. § 2º Depende de autorização legislativa a criação de subsidiárias de empresa pública e
de sociedade de economia mista, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada, cujo
objeto social deve estar relacionado ao da investidora, nos termos do inciso XX do art. 37 da Constituição Federal.

Lei 13.303/16. Art. 2º. § 3º A autorização para participação em empresa privada prevista no § 2º não se aplica a
operações de tesouraria, adjudicação de ações em garantia e participações autorizadas pelo Conselho de
Administração em linha com o plano de negócios da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas
respectivas subsidiárias.

Gabarito: Correto.
(TRF - 2ª REGIÃO/TRF - 2ª REGIÃO/2017)
05) É vedada a participação das entidades da administração indireta no capital das empresas públicas.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União,
pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do
Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras
pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Gabarito: Errado.

www.quebrandoquestoes.com
481/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

(IBFC/Emdec/2019)
06) A respeito dos conceitos de Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista estabelecidos pela Lei n°
13.303/2016, assinale a alternativa correta.
A) Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito público, criada por lei,
sob a forma de sociedade anônima, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo
Distrito Federal ou pelos Municípios
B) Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por
lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios
C) Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei,
sob qualquer forma societária, cujas ações com direito a voto pertençam pelo menos um terço à União, aos
Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta
D) Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito público, com criação autorizada por
lei, cujo capital social seja, pelo menos, um terço pertencente à União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou
pelos Municípios.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União,
pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

Lei 13.303/16. Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da
administração indireta.

Gabarito: Letra B.
(FUNDEP/INB/2018)
07) A sociedade de economia mista será constituída sob a forma de sociedade anônima, dotada de
personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da
administração indireta.

Gabarito: Correto.
(TRF - 2ª REGIÃO/TRF - 2ª REGIÃO/2017)
08) As empresas públicas e sociedades de economia mista não estão submetidas à disciplina da Lei de
Falências e nem às normas da Comissão de Valores Mobiliários.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 7º Aplicam-se a todas as empresas públicas, as sociedades de economia mista de capital
fechado e as suas subsidiárias as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e as normas da
Comissão de Valores Mobiliários sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras, inclusive a
obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado nesse órgão.

Gabarito: Errado.
(BANPARÁ/BANPARÁ/2017)
09) As sociedades de economia mista com registro na Comissão de Valores Mobiliários, por sujeitarem-se
ao regime informacional estabelecido por essa autarquia, não estão sujeitas ao regime geral de obrigações
e responsabilidades previstas na Lei Federal 13.303/2016.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 8º. § 3º Além das obrigações contidas neste artigo, as sociedades de economia mista com
registro na Comissão de Valores Mobiliários sujeitam-se ao regime informacional estabelecido por essa
autarquia e devem divulgar as informações previstas neste artigo na forma fixada em suas normas.

www.quebrandoquestoes.com
482/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Gabarito: Errado.
(CS-UFG/SANEAGO-GO/2018)
10) As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão observar, no mínimo, os seguintes
requisitos de transparência:
A) elaboração de carta mensal, subscrita pelos membros do Conselho de Administração, com a explicitação dos
compromissos de consecução de objetivos de políticas públicas pela empresa pública, pela sociedade de
economia mista e por suas subsidiárias, em atendimento ao interesse coletivo ou ao imperativo de segurança
regional que justificou a autorização para suas respectivas criações, com definição clara dos recursos a serem
empregados para esse fim, bem como dos impactos econômico-financeiros da consecução desses objetivos,
mensuráveis por meio de indicadores subjetivos.
B) divulgação intempestiva e atualizada de informações relevantes, em especial as relativas a atividades
desenvolvidas, estrutura de controle, fatores de risco, dados econômico-financeiros, dispensando o desempenho
de políticas e práticas de governança corporativa e descrição da composição e da remuneração da administração.
C) divulgação, em nota explicativa às demonstrações financeiras, dos dados operacionais e financeiros das
atividades relacionadas à consecução dos fins de interesse coletivo ou de segurança nacional, dispensando a
elaboração e divulgação da política de transações com partes relacionadas, com base nos requisitos de
competitividade, conformidade, transparência, equidade e comutatividade, que deverá ser revista, no mínimo,
bimestralmente, e aprovada pelo Conselho de Administração.
D) ampla divulgação, ao público em geral, de carta anual de governança corporativa, que consolide em um único
documento escrito, em linguagem clara e direta, as informações conforme a legislação vigente e, inclusive, a
divulgação anual de relatório integrado ou de sustentabilidade.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 13.303/16. Art. 8º As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão observar, no mínimo, os
seguintes requisitos de transparência:

I - elaboração de carta anual, subscrita pelos membros do Conselho de Administração, com a explicitação dos
compromissos de consecução de objetivos de políticas públicas pela empresa pública, pela sociedade de
economia mista e por suas subsidiárias, em atendimento ao interesse coletivo ou ao imperativo de segurança
nacional que justificou a autorização para suas respectivas criações, com definição clara dos recursos a serem
empregados para esse fim, bem como dos impactos econômico-financeiros da consecução desses objetivos,
mensuráveis por meio de indicadores objetivos;

Letra B: Errada.

Lei 13.303/16. Art. 8º As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão observar, no mínimo, os
seguintes requisitos de transparência:

III - divulgação tempestiva e atualizada de informações relevantes, em especial as relativas a atividades


desenvolvidas, estrutura de controle, fatores de risco, dados econômico-financeiros, comentários dos
administradores sobre o desempenho, políticas e práticas de governança corporativa e descrição da composição e
da remuneração da administração;

Letra C: Errada.

Lei 13.303/16. Art. 8º As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão observar, no mínimo, os
seguintes requisitos de transparência:

VI - divulgação, em nota explicativa às demonstrações financeiras, dos dados operacionais e financeiros das
atividades relacionadas à consecução dos fins de interesse coletivo ou de segurança nacional;

VII - elaboração e divulgação da política de transações com partes relacionadas, em conformidade com os
requisitos de competitividade, conformidade, transparência, equidade e comutatividade, que deverá ser revista,
no mínimo, anualmente e aprovada pelo Conselho de Administração;

Letra D: Correta.

www.quebrandoquestoes.com
483/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Lei 13.303/16. Art. 8º As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão observar, no mínimo, os
seguintes requisitos de transparência:

VIII - ampla divulgação, ao público em geral, de carta anual de governança corporativa, que consolide em um
único documento escrito, em linguagem clara e direta, as informações de que trata o inciso III;

IX - divulgação anual de relatório integrado ou de sustentabilidade.

Gabarito: Letra D.
(FGV/COMPESA/2018)
11) A respeito da observância dos requisitos de transparência das empresas públicas e de economia
mista, analise as afirmativas a seguir.
I. Deve divulgar o relatório integrado ou de sustentabilidade a cada triênio.
II. Deve divulgar informações atualizadas relativas aos dados econômico-financeiros da empresa.
III. Deve divulgar a política de distribuição de dividendos, à luz do interesse público.
Está correto o que se afirma em
A) I, somente.
B) II, somente.
C) III, somente.
D) I e II, somente.
E) II e III, somente.
Comentário:

Item I: Errado.

Lei 13.303/16. Art. 8º As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão observar, no mínimo, os
seguintes requisitos de transparência:

IX - divulgação anual de relatório integrado ou de sustentabilidade.

Item II: Correto.

Lei 13.303/16. Art. 8º As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão observar, no mínimo, os
seguintes requisitos de transparência:

III - divulgação tempestiva e atualizada de informações relevantes, em especial as relativas a atividades


desenvolvidas, estrutura de controle, fatores de risco, dados econômico-financeiros, comentários dos
administradores sobre o desempenho, políticas e práticas de governança corporativa e descrição da composição e
da remuneração da administração;

Item III: Correto.

Lei 13.303/16. Art. 8º As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão observar, no mínimo, os
seguintes requisitos de transparência:

V - elaboração de política de distribuição de dividendos, à luz do interesse público que justificou a criação da
empresa pública ou da sociedade de economia mista;

Gabarito: Letra E.
(IBFC/Emdec/2019)
12) A Lei n° 13.303/2016 estabelece requisitos mínimos de transparências que as Empresas Públicas e as
Sociedades de Economia Mista deverão observar. Sobre o assunto, assinale a alternativa incorreta.
A) As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista deverão elaborar e divulgar uma política de divulgação
de informações, em conformidade com a legislação em vigor e com as melhores práticas.
B) As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista deverão divulgar em nota explicativa às
demonstrações financeiras, dos dados operacionais e financeiros das atividades relacionadas à consecução dos
fins de interesse coletivo ou de segurança nacional.
C) As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista deverão elaborar a política de distribuição de
dividendos, à luz do interesse público que justificou a criação da empresa pública ou da sociedade de economia
mista.

www.quebrandoquestoes.com
484/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

D) As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista deverão divulgar bimestralmente o relatório integrado
ou de sustentabilidade.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 8º As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão observar, no mínimo, os
seguintes requisitos de transparência:

IV - elaboração e divulgação de política de divulgação de informações, em conformidade com a legislação em


vigor e com as melhores práticas;

V - elaboração de política de distribuição de dividendos, à luz do interesse público que justificou a criação da
empresa pública ou da sociedade de economia mista;

VI - divulgação, em nota explicativa às demonstrações financeiras, dos dados operacionais e financeiros das
atividades relacionadas à consecução dos fins de interesse coletivo ou de segurança nacional;

IX - divulgação anual de relatório integrado ou de sustentabilidade.

Gabarito: Letra D.
(IADES/AL-GO/2019)
13) A área responsável pelas verificações de cumprimento de obrigações e de gestão de riscos e a
respectiva auditoria interna deverão ser vinculadas ao diretor-presidente da estatal.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 9º. § 2º A área responsável pela verificação de cumprimento de obrigações e de gestão de
riscos deverá ser vinculada ao diretor-presidente e liderada por diretor estatutário, devendo o estatuto social
prever as atribuições da área, bem como estabelecer mecanismos que assegurem atuação independente.

Lei 13.303/16. Art. 9º. § 3º A auditoria interna deverá:

I - ser vinculada ao Conselho de Administração, diretamente ou por meio do Comitê de Auditoria Estatutário;

II - ser responsável por aferir a adequação do controle interno, a efetividade do gerenciamento dos riscos e dos
processos de governança e a confiabilidade do processo de coleta, mensuração, classificação, acumulação,
registro e divulgação de eventos e transações, visando ao preparo de demonstrações financeiras.

Gabarito: Errado.
(FEPESE/CELESC/2018)
14) A Lei Federal n° 13.303, de 2006, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias estabelece que:

1. As empresas públicas e as sociedades de economia mista não necessitam observar os requisitos de


transparência.

2. O estatuto da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias deverá observar
regras de governança corporativa, de transparência e de estruturas, práticas de gestão de riscos e de
controle interno, composição da administração e, havendo acionistas, mecanismos para sua proteção.

3. A empresa pública e a sociedade de economia mista não necessitam adotar regras de estruturas e
práticas de gestão de riscos e controle interno.

4. A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão criar comitê estatutário para verificar a
conformidade do processo de indicação e de avaliação de membros para o Conselho de Administração e
para o Conselho Fiscal, com competência para auxiliar o acionista controlador na indicação desses
membros.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


A) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
B) São corretas apenas as afirmativas 1 e 4.
C) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.

www.quebrandoquestoes.com
485/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

D) São corretas apenas as afirmativas 2 e 4.


E) São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.
Comentário:

Item I: Errado.

Lei 13.303/16. Art. 8º As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão observar, no mínimo, os
seguintes requisitos de transparência:

Item II: Correto.

Lei 13.303/16. Art. 6º O estatuto da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias
deverá observar regras de governança corporativa, de transparência e de estruturas, práticas de gestão de
riscos e de controle interno, composição da administração e, havendo acionistas, mecanismos para sua
proteção, todos constantes desta Lei.

Item III: Errado.

Lei 13.303/16. Art. 9º A empresa pública e a sociedade de economia mista adotarão regras de estruturas e
práticas de gestão de riscos e controle interno que abranjam:

Item IV: Correto.

Lei 13.303/16. Art. 10. A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão criar comitê estatutário
para verificar a conformidade do processo de indicação e de avaliação de membros para o Conselho de
Administração e para o Conselho Fiscal, com competência para auxiliar o acionista controlador na indicação
desses membros.

Gabarito: Letra C.
(BANPARÁ/BANPARÁ/2017)
15) O Estatuto Social da sociedade de economia mista poderá admitir o uso da arbitragem para solucionar
as divergências entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas controladores e acionistas
minoritários.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 12. A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão:

I - divulgar toda e qualquer forma de remuneração dos administradores;

II - adequar constantemente suas práticas ao Código de Conduta e Integridade e a outras regras de boa prática
de governança corporativa, na forma estabelecida na regulamentação desta Lei.

Parágrafo único. A sociedade de economia mista poderá solucionar, mediante arbitragem, as divergências
entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas controladores e acionistas minoritários, nos termos
previstos em seu estatuto social.

Gabarito: Correto.
(TRF - 2ª REGIÃO/TRF - 2ª REGIÃO/2017)
16) Os membros do Conselho de Administração e os diretores são administradores e submetem-se às
normas da Lei n° 6.404/76 (Lei das S.A.).
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 16. Sem prejuízo do disposto nesta Lei, o administrador de empresa pública e de sociedade
de economia mista é submetido às normas previstas na Lei nº 6.404 (Lei das Sociedades Anônimas), de 15 de
dezembro de 1976 .

Parágrafo único. Consideram-se administradores da empresa pública e da sociedade de economia mista os


membros do Conselho de Administração e da diretoria.

Gabarito: Correto.

www.quebrandoquestoes.com
486/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

(FUNDEP/INB/2018)
17) Consideram-se administradores da empresa pública e da sociedade de economia mista os membros
do Conselho de Administração e da diretoria, devendo todos eles terem formação acadêmica compatível
com o cargo para o qual foram indicados.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 16. Sem prejuízo do disposto nesta Lei, o administrador de empresa pública e de sociedade
de economia mista é submetido às normas previstas na Lei nº 6.404 (Lei das Sociedades Anônimas), de 15 de
dezembro de 1976.

Parágrafo único. Consideram-se administradores da empresa pública e da sociedade de economia mista os


membros do Conselho de Administração e da diretoria.

Gabarito: Correto.
(FUNDATEC/BRDE/2017)
18) A Lei nº 13.303, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia
mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de
acordo com o Art. 17, define que os membros do Conselho de Administração e os indicados para os
cargos de diretor, inclusive presidente, diretor-geral e diretor-presidente, serão escolhidos entre cidadãos
de reputação ilibada e de notório conhecimento. É vedada a indicação, para o Conselho de Administração
e para a diretoria:
I. De representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está
sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem
vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior
na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder
Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo.

II. De pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de
partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral.

III. De pessoa que exerça cargo em organização sindical.

IV. De pessoa que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou comprador, demandante ou
ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a pessoa político-administrativa controladora da
empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a própria empresa ou sociedade em período
inferior a 5 (cinco) anos antes da data de nomeação.

V. De pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a pessoa
políticoadministrativa controladora da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a
própria empresa ou sociedade.

VI. De pessoal que tenha trabalhado nos últimos 10 (dez) anos, no setor público ou privado, na área de
atuação da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou em área conexa àquela para a qual
forem indicados em função de direção superior.
Quais estão corretas?
A) Apenas IV, V e VI.
B) Apenas I, II, III e V.
C) Apenas I, III, IV e VI.
D) Apenas I, III, V e VI.
E) Apenas III, IV, V e VI.
Comentário:

Item I: Correto.

Lei 13.303/16. Art. 17. § 2º É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está
sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem
vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na

www.quebrandoquestoes.com
487/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de
qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;

Item II: Correto.

Lei 13.303/16. Art. 17. § 2º É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

II - de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de
partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral;

Item III: Correto.

Lei 13.303/16. Art. 17. § 2º É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

III - de pessoa que exerça cargo em organização sindical;

Item IV: Errado.

Lei 13.303/16. Art. 17. § 2º É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

IV - de pessoa que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou comprador, demandante ou
ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a pessoa político-administrativa controladora da
empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a própria empresa ou sociedade em período
inferior a 3 (três) anos antes da data de nomeação;

Item V: Correto.

Lei 13.303/16. Art. 17. § 2º É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

V - de pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a pessoa político-
administrativa controladora da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a própria
empresa ou sociedade.

Item VI: Errado.

Lei 13.303/16. Art. 17. § 5º Os requisitos previstos no inciso I do caput poderão ser dispensados no caso de
indicação de empregado da empresa pública ou da sociedade de economia mista para cargo de administrador ou
como membro de comitê, desde que atendidos os seguintes quesitos mínimos:

I - o empregado tenha ingressado na empresa pública ou na sociedade de economia mista por meio de concurso
público de provas ou de provas e títulos;

II - o empregado tenha mais de 10 (dez) anos de trabalho efetivo na empresa pública ou na sociedade de
economia mista;

III - o empregado tenha ocupado cargo na gestão superior da empresa pública ou da sociedade de economia
mista, comprovando sua capacidade para assumir as responsabilidades dos cargos de que trata o caput.

Gabarito: Letra B.
(FEPESE/CELESC/2018)
19) A Lei Federal n° 13.303, de 2006, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias estabelece que é vedada a indicação, para o
Conselho de Administração e para a diretoria de pessoa que atuou, nos últimos 36 meses, como
participante de:
A) Estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de
campanha eleitoral.
B) Diretoria e Conselho de Administração de empresa privada com capital aberto.
C) Diretoria ou Conselho de Administração de empresa privada com capital fechado.
D) Diretoria e Conselho de Administração de outra empresa pública ou sociedade de economia mista.

www.quebrandoquestoes.com
488/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

E) Diretoria ou Conselho de Administração de organizações sem fins lucrativos que tenham recebido recursos
governamentais.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 17. Os membros do Conselho de Administração e os indicados para os cargos de diretor,
inclusive presidente, diretor-geral e diretor-presidente, serão escolhidos entre cidadãos de reputação ilibada e de
notório conhecimento, devendo ser atendidos, alternativamente, um dos requisitos das alíneas “a”, “b” e “c” do
inciso I e, cumulativamente, os requisitos dos incisos II e III:

§ 2º É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria:

II - de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de
partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral;

Gabarito: Letra A.
(FUNDEP/INB/2018)
20) Segundo a Lei Nº 13.303/2016, são competências do Conselho de Administração de uma empresa
pública ou sociedade de economia mista, EXCETO:
A) Indicar os diretores.
B) Discutir, aprovar e monitorar decisões envolvendo práticas de governança corporativa.
C) Implementar e supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de controle interno.
D) Estabelecer a política de porta vozes.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 18. Sem prejuízo das competências previstas no art. 142 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
de 1976 , e das demais atribuições previstas nesta Lei, compete ao Conselho de Administração:

I - discutir, aprovar e monitorar decisões envolvendo práticas de governança corporativa, relacionamento


com partes interessadas, política de gestão de pessoas e código de conduta dos agentes;

II - implementar e supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de controle interno estabelecidos para a


prevenção e mitigação dos principais riscos a que está exposta a empresa pública ou a sociedade de economia
mista, inclusive os riscos relacionados à integridade das informações contábeis e financeiras e os relacionados à
ocorrência de corrupção e fraude;

III - estabelecer política de porta-vozes visando a eliminar risco de contradição entre informações de diversas
áreas e as dos executivos da empresa pública ou da sociedade de economia mista;

IV - avaliar os diretores da empresa pública ou da sociedade de economia mista, nos termos do inciso III do
art. 13, podendo contar com apoio metodológico e procedimental do comitê estatutário referido no art. 10.

Gabarito: Letra A.
(BANPARÁ/BANPARÁ/2017)
21) Apesar de seu rigor, a Lei Federal 13.303/2016 não garante a participação, no Conselho de
Administração das empresas públicas e das sociedades de economia mista, de representante dos
empregados e dos acionistas minoritários, ficando tal participação condicionada à forma como disporá os
respectivos Estatutos Sociais de tais pessoas jurídicas.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 19. É garantida a participação, no Conselho de Administração, de representante dos
empregados e dos acionistas minoritários.

Gabarito: Errado.
(CESPE/FUNPRESP-JUD/2016)
22) Em relação à organização administrativa e às concessões e permissões do serviço público, julgue o
item a seguir.
É vedada a participação remunerada de membros da administração pública, direta ou indireta, em mais de dois
conselhos, de administração ou fiscal, de empresa pública, de sociedade de economia mista ou de suas
subsidiárias.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
489/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Lei 13.303/16. Art. 20. É vedada a participação remunerada de membros da administração pública, direta ou
indireta, em mais de 2 (dois) conselhos, de administração ou fiscal, de empresa pública, de sociedade de
economia mista ou de suas subsidiárias.

Gabarito: Correto.
(TRF - 2ª REGIÃO/TRF - 2ª REGIÃO/2017)
23) A Lei n° 13.303 traz forte preocupação com a governança corporativa e impõe que o Conselho de
Administração seja integralmente compostos por membros independentes.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 22. O Conselho de Administração deve ser composto, no mínimo, por 25% (vinte e cinco
por cento) de membros independentes ou por pelo menos 1 (um), caso haja decisão pelo exercício da
faculdade do voto múltiplo pelos acionistas minoritários, nos termos do art. 141 da Lei nº 6.404, de 15 de
dezembro de 1976 .

Gabarito: Errado.
(CS-UFG/SANEAGO-GO/2018)
24) De acordo com a Lei n. 13.303/2016, que estabelece disposições aplicáveis às empresas públicas e
sociedade de economia mista, uma das condições mínimas para integrar o Comitê de Auditoria Estatutário
é:
A) ter sido nos 12 (doze) meses anteriores à nomeação para o comitê diretor, empregado ou membro do conselho
fiscal da empresa pública ou sociedade de economia mista ou de sua controladora, controlada, coligada ou
sociedade em controlo comum, direta ou indireta, devido à experiência profissional.
B) ter passado no concurso de empresa pública há pelo menos três anos, ter notável saber jurídico. Não ser
parente consanguíneo ou afim até o segundo grau de gerente e diretor de empresa pública ou autarquia federal.
C) não ser cônjuge ou parente consanguíneo ou afim, até o terceiro grau, de gerente ou supervisor de empresa
pública ou sociedade de economia mista.
D) ter reconhecida experiência em assuntos de contabilidade societária, exigência a ser cumprida pelo menos por
um membro.
Comentário:

Letra A: Errada.

Lei 13.303/16. Art. 25. § 1º São condições mínimas para integrar o Comitê de Auditoria Estatutário:

I - não ser ou ter sido, nos 12 (doze) meses anteriores à nomeação para o Comitê:

a) diretor, empregado ou membro do conselho fiscal da empresa pública ou sociedade de economia mista ou
de sua controladora, controlada, coligada ou sociedade em controle comum, direta ou indireta;

Letra B: Errada.

Lei 13.303/16. Art. 25. § 1º São condições mínimas para integrar o Comitê de Auditoria Estatutário:

IV - não ser ou ter sido ocupante de cargo público efetivo, ainda que licenciado, ou de cargo em comissão da
pessoa jurídica de direito público que exerça o controle acionário da empresa pública ou sociedade de economia
mista, nos 12 (doze) meses anteriores à nomeação para o Comitê de Auditoria Estatutário.

Letra C: Errada.

Lei 13.303/16. Art. 25. § 1º São condições mínimas para integrar o Comitê de Auditoria Estatutário:

II - não ser cônjuge ou parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau ou por adoção, das pessoas
referidas no inciso I;

Letra D: Correta.

Lei 13.303/16. Art. 25. § 2º Ao menos 1 (um) dos membros do Comitê de Auditoria Estatutário deve ter
reconhecida experiência em assuntos de contabilidade societária.

www.quebrandoquestoes.com
490/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Gabarito: Letra D.
(FGV/COMPESA/2018)
25) Visando uma adequada supervisão e fiscalização das demonstrações financeiras, a Lei nº 13.303/16
prevê a criação de um Comitê de Auditoria Estatutário, órgão encarregado de assessorar o Conselho de
Administração.
Assinale a opção que indica a composição do Comitê de Auditoria.
A) Entre 3 e 5 membros, em sua maioria, independentes.
B) Até 3 membros, escolhidos entre os servidores de carreira.
C) No mínimo, 5 membros, escolhidos entre servidores de carreira e comissionados.
D) Entre 2 e 4 membros, todos profissionais independentes.
E) Até 10 membros, escolhidos entre auditores do Tribunal de Contas estadual.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 25. O Comitê de Auditoria Estatutário será integrado por, no mínimo, 3 (três) e, no máximo,
5 (cinco) membros, em sua maioria independentes.

Gabarito: Letra A.
(FUNDEP/INB/2018)
26) Segundo a Lei Nº 13.303/2016, são requisitos para as pessoas serem indicadas como membros do
Conselho Fiscal de uma empresa pública ou sociedade de economia mista, EXCETO:
A) Ter formação acadêmica compatível para o exercício da função.
B) Ter nacionalidade brasileira.
C) Ser residente no Brasil.
D) Ter exercido, por um período mínimo de 2 (dois) anos, cargo de administrador em empresa.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 26. Além das normas previstas nesta Lei, aplicam-se aos membros do Conselho Fiscal da
empresa pública e da sociedade de economia mista as disposições previstas na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
de 1976 , relativas a seus poderes, deveres e responsabilidades, a requisitos e impedimentos para
investidura e a remuneração, além de outras disposições estabelecidas na referida Lei.

§ 1º Podem ser membros do Conselho Fiscal pessoas naturais, residentes no País, com formação acadêmica
compatível com o exercício da função e que tenham exercido, por prazo mínimo de 3 (três) anos, cargo de
direção ou assessoramento na administração pública ou cargo de conselheiro fiscal ou administrador em empresa.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/PGE-PE/2018)
27) Uma empresa pública pode celebrar contrato de patrocínio com pessoa física para a promoção de
atividade cultural, ainda que tal atividade seja desvinculada de sua marca.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 27. § 3º A empresa pública e a sociedade de economia mista poderão celebrar convênio ou
contrato de patrocínio com pessoa física ou com pessoa jurídica para promoção de atividades culturais,
sociais, esportivas, educacionais e de inovação tecnológica, desde que comprovadamente vinculadas ao
fortalecimento de sua marca, observando-se, no que couber, as normas de licitação e contratos desta Lei.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CODHAB-DF/2018)
28) Com base na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item com relação ao estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal
e dos municípios.
A empresa pública e a sociedade de economia mista terão a função social de realização do interesse coletivo ou
de atendimento a imperativo da segurança nacional expresso no instrumento de autorização legal para a sua
criação.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
491/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Lei 13.303/16. Art. 27. A empresa pública e a sociedade de economia mista terão a função social de realização
do interesse coletivo ou de atendimento a imperativo da segurança nacional expressa no instrumento de
autorização legal para a sua criação.

Gabarito: Correto.
(Quadrix/CODHAB-DF/2018)
29) Com base na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item com relação ao estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal
e dos municípios.
A empresa pública e a sociedade de economia mista poderão adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de
responsabilidade social corporativa compatíveis com o mercado em que atuam, o que implicará, de forma
indiscutível, o desenvolvimento de produtos com tecnologia brasileira que dependem de expressa autorização
legal para serem comercializados.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 27. § 2º A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão, nos termos da lei,
adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa compatíveis com o
mercado em que atuam.

Gabarito: Errado.
(FUNDEP/CODEMIG/2018)
30) Segundo a disciplina legal aplicável, a alienação de bens por empresas públicas e por sociedades de
economia mista depende, em regra, de avaliação formal do bem e da realização de licitação, ressalvada
esta última na hipótese de:
A) alienação de bem de valor inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais).
B) comercialização de produto especificamente relacionado como o objeto social da empresa pública ou
sociedade de economia mista.
C) venda de bens considerados inservíveis ou sem utilização previsível pela empresa pública ou sociedade de
economia mista.
D) alienação e bem imóvel.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 28. § 3º São as empresas públicas e as sociedades de economia mista dispensadas da
observância dos dispositivos deste Capítulo nas seguintes situações:

I - comercialização, prestação ou execução, de forma direta, pelas empresas mencionadas no caput , de


produtos, serviços ou obras especificamente relacionados com seus respectivos objetos sociais;

II - nos casos em que a escolha do parceiro esteja associada a suas características particulares, vinculada a
oportunidades de negócio definidas e específicas, justificada a inviabilidade de procedimento competitivo.

Gabarito: Letra B.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
31) Nos termos da Lei n° 13.303 de 30/06/2016, a formação e a extinção de parcerias e outras formas
associativas, societárias ou contratuais, a aquisição e a alienação de participação em sociedades e outras
formas associativas, societárias ou contratuais, e as operações realizadas no âmbito do mercado de
capitais, respeitada a regulação pelo respectivo órgão competente, são consideradas
A) acordos contratuais.
B) negociações bilaterais.
C) oportunidades de negócio.
D) vinculações sociais.
E) alternativas empresariais.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 28. § 4º Consideram-se oportunidades de negócio a que se refere o inciso II do § 3º a
formação e a extinção de parcerias e outras formas associativas, societárias ou contratuais, a aquisição e a
alienação de participação em sociedades e outras formas associativas, societárias ou contratuais e as operações
realizadas no âmbito do mercado de capitais, respeitada a regulação pelo respectivo órgão competente.

www.quebrandoquestoes.com
492/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Lei 13.303/16. Art. 28. § 3º São as empresas públicas e as sociedades de economia mista dispensadas da
observância dos dispositivos deste Capítulo nas seguintes situações:

II - nos casos em que a escolha do parceiro esteja associada a suas características particulares, vinculada a
oportunidades de negócio definidas e específicas, justificada a inviabilidade de procedimento competitivo.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/PGE-PE/2018)
32) A aquisição de bens e serviços pelas empresas estatais prestadoras de serviço público deve seguir o
procedimento estabelecido na Lei Geral de Licitações e Contratos.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 28. Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e
às sociedades de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens, à
alienação de bens e ativos integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras a serem integradas a
esse patrimônio, bem como à implementação de ônus real sobre tais bens, serão precedidos de licitação nos
termos desta Lei, ressalvadas as hipóteses previstas nos arts. 29 e 30.

Gabarito: Errado.
(Quadrix/CODHAB-DF/2018)
33) Com base na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item com relação ao estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal
e dos municípios.
Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades de
economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, serão precedidos de licitação nos termos da lei e não
permitirão ressalvas, mesmo quando evidente a inviabilidade de competição, em obediência aos princípios da
Administração Pública.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 28. Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e
às sociedades de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens, à
alienação de bens e ativos integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras a serem integradas a
esse patrimônio, bem como à implementação de ônus real sobre tais bens, serão precedidos de licitação nos
termos desta Lei, ressalvadas as hipóteses previstas nos arts. 29 (LICITAÇÃO DISPENSÁVEL) e 30
(INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO).

Gabarito: Errado.
(MPE-SP/MPE-SP/2019)
34) Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades
de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens, à alienação
de bens e ativos integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras a serem integradas a esse
patrimônio, bem como à implementação de ônus real sobre tais bens, serão precedidos de licitação,
ressalvadas as hipóteses de dispensa e de inexigibilidade previstas na Lei no 13.303/2016.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 28. Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e
às sociedades de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens, à
alienação de bens e ativos integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras a serem integradas a
esse patrimônio, bem como à implementação de ônus real sobre tais bens, serão precedidos de licitação nos
termos desta Lei, ressalvadas as hipóteses previstas nos arts. 29 (LICITAÇÃO DISPENSÁVEL) e 30
(INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO).

Gabarito: Correto.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2019)
35) Nos termos da Constituição Federal de 1988 e da legislação aplicável, o regime jurídico das sociedades
de economia mista confere a essas entidades a dispensa de realizar licitações quando se tratar da
comercialização, prestação ou execução, de forma direta, de produtos, serviços ou obras especificamente
relacionados com seus respectivos objetos sociais.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
493/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Lei 13.303/16. Art. 28. § 3º São as empresas públicas e as sociedades de economia mista dispensadas da
observância dos dispositivos deste Capítulo nas seguintes situações:

I - comercialização, prestação ou execução, de forma direta, pelas empresas mencionadas no caput , de


produtos, serviços ou obras especificamente relacionados com seus respectivos objetos sociais;

Gabarito: Correto.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
36) Haverá dispensa das regras de licitação, nos termos da Lei n° 13.303/2016, entre outras situações,
naquelas em que a escolha do parceiro esteja associada a suas características particulares, vinculada a
oportunidades de negócio definidas e específicas, justificada a inviabilidade de procedimento competitivo
nas operações realizadas no âmbito do mercado de
A) juros.
B) capitais.
C) troca.
D) transporte.
E) imóveis.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 28. § 3º São as empresas públicas e as sociedades de economia mista dispensadas da
observância dos dispositivos deste Capítulo nas seguintes situações:

II - nos casos em que a escolha do parceiro esteja associada a suas características particulares, vinculada a
oportunidades de negócio definidas e específicas, justificada a inviabilidade de procedimento competitivo.

§ 4º Consideram-se oportunidades de negócio a que se refere o inciso II do § 3º a formação e a extinção de


parcerias e outras formas associativas, societárias ou contratuais, a aquisição e a alienação de participação
em sociedades e outras formas associativas, societárias ou contratuais e as operações realizadas no âmbito do
mercado de capitais, respeitada a regulação pelo respectivo órgão competente.

Gabarito: Letra B.
(FUNDEP/TCE-MG/2018)
37) É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de economia mista na
compra e venda de bens que produzam ou comercializem.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de
economia mista:

XVIII - na compra e venda de ações, de títulos de crédito e de dívida e de bens que produzam ou comercializem.

Gabarito: Correto.
(FUNDEP/CODEMIG/2018)
38) Analise a situação a seguir.
Determinada sociedade de economia mista municipal, cujo objeto é a prestação de serviços de informática
e processamento de dados a órgãos da administração direta e indireta do município e a particulares em
geral, celebra contrato de compra de bem imóvel destinado à ampliação de um prédio onde se localiza a
sede da empresa. A escolha do imóvel, adquirido por preço de mercado, foi condicionada por sua
localização e demais características. A aquisição foi feita de forma direta, sem realização de licitação.
Considerada a disciplina do estatuto jurídico da empresa pública e da sociedade de economia mista e de
suas subsidiárias, pode-se afirmar que a referida contratação direta:
A) é correta em face da caracterização de expressa situação legal de inviabilidade de licitação.
B) é correta em face da configuração de circunstância que torna dispensável a licitação.
C) é incorreta porque a aquisição de bem imóvel só pode ocorrer mediante licitação.
D) é incorreta porque a contratação deveria ter sido feita pelo município, único titular do domínio patrimonial
público.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
494/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Lei 13.303/16. Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de
economia mista:

V - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento de suas finalidades precípuas, quando as
necessidades de instalação e localização condicionarem a escolha do imóvel, desde que o preço seja
compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

Gabarito: Letra B.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
39) Um administrador exerce atividade de assessoria parlamentar no Congresso Nacional. Ele tem como
tarefa designada fazer pesquisa sobre aquisição de bens e serviços das sociedades de economia mista.
Ao debruçar-se sobre a Lei n° 13.303 de 30/06/2016, verifica que será dispensada a licitação para obras e
serviços de engenharia de valor até
A) R$ 10.000,00.
B) R$ 20.000,00.
C) R$ 40.000,00.
D) R$ 80.000,00.
E) R$ 100.000,00.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de
economia mista:

I - para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 100.000,00 (cem mil reais), desde que não se refiram
a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e serviços de mesma natureza e no mesmo local
que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

II - para outros serviços e compras de valor até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e para alienações, nos
casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de
maior vulto que possa ser realizado de uma só vez;

Não Confundir!
Lei 8.666/93 Lei 13.3030/16
Obras e serviços de engenharia: até R$ 33.000,00. Obras e serviços de engenharia: até R$ 100.000,00.

Compras e outros serviços: até R$ 17.600,00. Compras e outros serviços: até R$ 50.000,00.

Gabarito: Letra E.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
40) De acordo com os termos da Lei n° 13.303 de 30/06/2016, ocorrerá a dispensa de licitação para a
compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento de suas finalidades precípuas, quando as
necessidades de instalação e localização condicionarem a escolha do imóvel, desde que o preço seja
compatível com o valor de mercado, segundo
A) indicação do vendedor.
B) tabela de preços oficial.
C) critérios definidos pelo Conselho de Engenharia.
D) avaliação prévia.
E) índices imobiliários oficiais.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de
economia mista:

V - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento de suas finalidades precípuas, quando as
necessidades de instalação e localização condicionarem a escolha do imóvel, desde que o preço seja
compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

Gabarito: Letra D.
(CESPE/PGE-PE/2018)

www.quebrandoquestoes.com
495/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

41) Uma empresa pública pode celebrar contrato de patrocínio com pessoa física para a promoção de
atividade cultural, ainda que tal atividade seja desvinculada de sua marca.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de
economia mista:

XVIII - na compra e venda de ações, de títulos de crédito e de dívida e de bens que produzam ou comercializem.

Gabarito: Correto.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
42) De acordo com a Lei nº 13.303/2016, é dispensável a realização de licitação por empresas públicas e
sociedades de economia mista em algumas circunstâncias. Por exemplo, na contratação de remanescente
de obra, de serviço ou de fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a
ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições do contrato encerrado por
rescisão ou distrato.
Nos termos da Lei, a manutenção das mesmas condições acima mencionadas inclui o
A) período.
B) objetivo.
C) termo.
D) preço.
E) final.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de
economia mista:

VI - na contratação de remanescente de obra, de serviço ou de fornecimento, em consequência de rescisão


contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições
do contrato encerrado por rescisão ou distrato, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

Gabarito: Letra D.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
43) É dispensada a licitação, nos termos da Lei n° 13.303/2016, de imóvel destinado ao atendimento de
suas finalidades precípuas, quando as necessidades de instalação e localização condicionarem a escolha
do imóvel, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia, para
A) cessão.
B) doação.
C) locação.
D) permuta.
E) transferência.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de
economia mista:

V - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento de suas finalidades precípuas, quando as
necessidades de instalação e localização condicionarem a escolha do imóvel, desde que o preço seja
compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

Gabarito: Letra C.
(CESPE/EMAP/2018)
44) À luz do previsto na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item seguinte, a respeito de licitações e contratos.
Se a variação de custos de obras de engenharia na região Nordeste for maior que no restante do país, então ao
conselho de administração de uma empresa pública estabelecida no Maranhão será permitido alterar o limite de
R$ 100.000 definido em lei para a dispensa de licitação de obras e serviços de engenharia.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
496/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Lei 13.303/16. Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de
economia mista:

I - para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 100.000,00 (cem mil reais), desde que não se refiram
a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e serviços de mesma natureza e no mesmo local
que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

II - para outros serviços e compras de valor até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e para alienações, nos
casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de
maior vulto que possa ser realizado de uma só vez;

Não Confundir!
Lei 8.666/93 Lei 13.3030/16
Obras e serviços de engenharia: até R$ 33.000,00. Obras e serviços de engenharia: até R$ 100.000,00.

Compras e outros serviços: até R$ 17.600,00. Compras e outros serviços: até R$ 50.000,00.

Gabarito: Correto.
(CESPE/EMAP/2018)
45) À luz do previsto na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item seguinte, a respeito de licitações e contratos.
A contratação de um curso para capacitar vinte empregados, em um mesmo período, no valor unitário de R$
2.600, totalizando R$ 52.000, poderá ser feita mediante contratação direta, pois se enquadra nos limites de
dispensa de licitação.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de
economia mista:

I - para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 100.000,00 (cem mil reais), desde que não se refiram
a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e serviços de mesma natureza e no mesmo local
que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

II - para outros serviços e compras de valor até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e para alienações, nos
casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de
maior vulto que possa ser realizado de uma só vez;

Não Confundir!
Lei 8.666/93 Lei 13.3030/16
Obras e serviços de engenharia: até R$ 33.000,00. Obras e serviços de engenharia: até R$ 100.000,00.

Compras e outros serviços: até R$ 17.600,00. Compras e outros serviços: até R$ 50.000,00.

Gabarito: Errado.
(FGV/COMPESA/2018)
46) A COMPESA decidiu realizar a compra de um equipamento que garantirá a melhora significativa na
execução de suas atividades, estando esse equipamento avaliado em R$ 40.000.
Sobre esse procedimento, com base na Lei nº 13.303/16 (Lei das Estatais), assinale a afirmativa correta.
A) A licitação é dispensável, em função do valor.
B) A licitação é inexigível, em função do objeto.
C) A compra não será permitida, em função da matéria.
D) A compra só será permitida em caso de uma licitação fracassada.
E) A compra só será permitida, em casos emergenciais.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de
economia mista:

I - para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 100.000,00 (cem mil reais), desde que não se refiram
a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e serviços de mesma natureza e no mesmo local
que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

www.quebrandoquestoes.com
497/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

II - para outros serviços e compras de valor até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e para alienações, nos
casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de
maior vulto que possa ser realizado de uma só vez;

Não Confundir!
Lei 8.666/93 Lei 13.3030/16
Obras e serviços de engenharia: até R$ 33.000,00. Obras e serviços de engenharia: até R$ 100.000,00.

Compras e outros serviços: até R$ 17.600,00. Compras e outros serviços: até R$ 50.000,00.

Gabarito: Letra A.
(FUNDEP/INB/2018)
47) É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de economia mista quando
as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado
nacional ou incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de
economia mista:

IV - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no


mercado nacional ou incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes;

Gabarito: Correto.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
48) É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de economia mista para
obras e serviços de engenharia de valor até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), desde que não se refiram
a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e serviços de mesma natureza e no mesmo
local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de
economia mista:

I - para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 100.000,00 (cem mil reais), desde que não se refiram
a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e serviços de mesma natureza e no mesmo local
que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

II - para outros serviços e compras de valor até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e para alienações, nos
casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de
maior vulto que possa ser realizado de uma só vez;

Não Confundir!
Lei 8.666/93 Lei 13.3030/16
Obras e serviços de engenharia: até R$ 33.000,00. Obras e serviços de engenharia: até R$ 100.000,00.

Compras e outros serviços: até R$ 17.600,00. Compras e outros serviços: até R$ 50.000,00.

Gabarito: Errado.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
49) Um profissional com notória especialização vem a ser contactado sobre a prestação de serviço para
uma sociedade de economia mista.
Nesse caso, de acordo com a Lei n° 13.303 de 30/06/2016, sua contratação será
A) licitada.
B) eventual.
C) temporária.
D) direta.
E) proporcional.

www.quebrandoquestoes.com
498/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 30. A contratação direta será feita quando houver inviabilidade de competição, em especial
na hipótese de:

II - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados, com profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

a) estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

b) pareceres, perícias e avaliações em geral;

c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

e) patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

g) restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

Gabarito: Letra D.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
50) De acordo com os termos da Lei n° 13.303 de 30/06/2016, o profissional ou empresa cujo conceito no
campo de sua especialidade, decorrente de, entre outros requisitos, desempenho anterior, estudos,
experiência, publicações, organização e aparelhamento, permita inferir que o seu trabalho é essencial e,
indiscutivelmente, o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato, deve ser considerado como
sendo de
A) alto conceito.
B) concorrência inadmissível.
C) capacidade extraordinária.
D) habilidade especial.
E) notória especialização.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 30. § 1º Considera-se de notória especialização o profissional ou a empresa cujo conceito no
campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiência, publicações, organização,
aparelhamento, equipe técnica ou outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu
trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

Gabarito: Letra E.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
51) A contratação direta será feita, nos termos da Lei n° 13.303/2016, quando houver inviabilidade de
competição, em especial na hipótese de contratação de profissionais ou empresas de notória
especialização no seguinte serviço técnico especializado:
A) publicidade institucional.
B) divulgação de serviços.
C) manutenção predial.
D) restauração de bens de valor histórico.
E) execução de obras vultosas.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 30. A contratação direta será feita quando houver inviabilidade de competição, em especial
na hipótese de:

II - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados, com profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

a) estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

www.quebrandoquestoes.com
499/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

b) pareceres, perícias e avaliações em geral;

c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

e) patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

g) restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

Gabarito: Letra D.
(CESGRANRIO/LIQUIGÁS/2018)
52) A contratação direta, nos termos da Lei no 13.303/2016, será feita quando houver inviabilidade de
competição, em especial na hipótese de contratação do seguinte serviço técnico especializado, com
profissionais ou empresas de notória especialização:
A) treinamento de pessoal.
B) segurança patrimonial.
C) defesa pessoal.
D) motorista executivo.
E) copa e cozinha.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 30. A contratação direta será feita quando houver inviabilidade de competição, em especial
na hipótese de:

II - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados, com profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

a) estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

b) pareceres, perícias e avaliações em geral;

c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

e) patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

g) restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/EMAP/2018)
53) À luz do previsto na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item seguinte, a respeito de licitações e contratos.
A contratação de empresa advocatícia para a defesa de causa judicial de empresa pública deve ser sempre
decorrente de licitação.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 30. A contratação direta será feita quando houver inviabilidade de competição, em especial
na hipótese de:

II - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados, com profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

a) estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

www.quebrandoquestoes.com
500/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

b) pareceres, perícias e avaliações em geral;

c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

e) patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

g) restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

Gabarito: Errado.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
54) Nos termos da Lei no 13.303/2016, em qualquer dos casos de dispensa pelo órgão de controle externo,
se comprovado sobrepreço ou superfaturamento, respondem pelo dano causado quem houver decidido
pela contratação direta e o fornecedor ou o prestador de serviços,
A) individualmente.
B) solidariamente.
C) alternativamente.
D) sucessivamente.
E) exclusivamente.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 30. § 2º Na hipótese do caput e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado, pelo
órgão de controle externo, sobrepreço ou superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado
quem houver decidido pela contratação direta e o fornecedor ou o prestador de serviços.

Gabarito: Letra B.
(FUNDEP/INB/2018)
55) Segundo a Lei Nº 13.303/2016, a contratação direta poderá ser feita para a execução de serviços
técnicos especializados. São tipos de serviços técnicos especializados, EXCETO:
A) Estudos técnicos.
B) Pareceres, perícias e avaliações em geral.
C) Serviços de publicidade e divulgação.
D) Treinamento e aperfeiçoamento de pessoal.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 30. A contratação direta será feita quando houver inviabilidade de competição, em especial
na hipótese de:

II - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados, com profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

Gabarito: Letra C.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
56) Nos termos da Lei no 13.303/2016, as licitações realizadas e os contratos celebrados destinam-se a
assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao ciclo de
A) tratamento compensatório.
B) manutenção da coisa.
C) qualidade do material.
D) vida do objeto.
E) custo do bem.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 31. As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de
economia mista destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao
ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento,
devendo observar os princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da

www.quebrandoquestoes.com
501/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da


vinculação ao instrumento convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo.

Gabarito: Letra D.
(Quadrix/CODHAB-DF/2018)
57) Com base na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item com relação ao estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal
e dos municípios.
As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de economia mista
destinam‐se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do
objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento, devendo observar os
princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade
administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento
convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 31. As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de
economia mista destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao
ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento,
devendo observar os princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da
vinculação ao instrumento convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo.

Gabarito: Correto.
(FUNDEP/DPE-MG/2019)
58) As licitações promovidas pelas empresas públicas e sociedades de economia mista destinam-se a
assegurar a seleção da proposta mais vantajosa e evitar operações em que se caracteriza sobrepreço ou
superfaturamento.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 31. As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de
economia mista destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao
ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento,
devendo observar os princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da
vinculação ao instrumento convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo.

Gabarito: Correto.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
59) Nos termos da Lei no 13.303/2016, as licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas
públicas e sociedades de economia mista destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa,
inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize
A) competição.
B) preparação.
C) sobrepreço.
D) precificação.
E) internalização.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 31. As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de
economia mista destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao
ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento,
devendo observar os princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da
vinculação ao instrumento convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo.

Gabarito: Letra C.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)

www.quebrandoquestoes.com
502/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

60) A Lei no 13.303/2016 determina que o orçamento de referência do custo global de obras e serviços de
engenharia, no caso de obras e serviços rodoviários, deverá ser obtido a partir de custos unitários de
insumos ou serviços menores ou iguais à mediana de seus correspondentes, observando-se as
peculiaridades geográficas no
A) Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.
B) Sistema Internacional de Controle de Custos em Obras.
C) Sistema Americano de Custos em Obras.
D) Sistema de Controle de Custos Oficial.
E) Sistema de Custos Referenciais de Obras.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 31. § 2º O orçamento de referência do custo global de obras e serviços de engenharia deverá
ser obtido a partir de custos unitários de insumos ou serviços menores ou iguais à mediana de seus
correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), no caso de
construção civil em geral, ou no Sistema de Custos Referenciais de Obras (Sicro), no caso de obras e serviços
rodoviários, devendo ser observadas as peculiaridades geográficas.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/SEFAZ-DF/2020)
61) Considerando a Lei n.º 13.303/2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal
e dos municípios, julgue o próximo item.
Ocorre superfaturamento quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são
expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 31. As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de
economia mista destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao
ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento,
devendo observar os princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da
vinculação ao instrumento convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo.

§ 1º Para os fins do disposto no caput , considera-se que há:

I - sobrepreço quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente
superiores aos preços referenciais de mercado, podendo referir-se ao valor unitário de um item, se a licitação
ou a contratação for por preços unitários de serviço, ou ao valor global do objeto, se a licitação ou a contratação
for por preço global ou por empreitada;

II - superfaturamento quando houver dano ao patrimônio da empresa pública ou da sociedade de economia


mista caracterizado, por exemplo:

Gabarito: Errado.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
62) Considera-se que há superfaturamento quando os preços orçados para a licitação ou os preços
contratados são expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 31. As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de
economia mista destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao
ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento,
devendo observar os princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da
vinculação ao instrumento convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo.

§ 1º Para os fins do disposto no caput , considera-se que há:

I - sobrepreço quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são expressivamente
superiores aos preços referenciais de mercado, podendo referir-se ao valor unitário de um item, se a licitação

www.quebrandoquestoes.com
503/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

ou a contratação for por preços unitários de serviço, ou ao valor global do objeto, se a licitação ou a contratação
for por preço global ou por empreitada;

II - superfaturamento quando houver dano ao patrimônio da empresa pública ou da sociedade de economia


mista caracterizado, por exemplo:

Gabarito: Errado.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
63) Nos termos da Lei n° 13.303/2016, nas licitações e contratos de que trata essa Lei, serão observadas
algumas diretrizes, dentre as quais a avaliação de impactos de vizinhança, na forma da legislação
A) civil.
B) urbanística.
C) penal.
D) processual.
E) privada.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 32. § 1º As licitações e os contratos disciplinados por esta Lei devem respeitar,
especialmente, as normas relativas à:

I - disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos gerados pelas obras contratadas;

II - mitigação dos danos ambientais por meio de medidas condicionantes e de compensação ambiental, que
serão definidas no procedimento de licenciamento ambiental;

III - utilização de produtos, equipamentos e serviços que, comprovadamente, reduzam o consumo de energia
e de recursos naturais;

IV - avaliação de impactos de vizinhança, na forma da legislação urbanística;

V - proteção do patrimônio cultural, histórico, arqueológico e imaterial, inclusive por meio da avaliação do
impacto direto ou indireto causado por investimentos realizados por empresas públicas e sociedades de
economia mista;

VI - acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Gabarito: Letra B.
(CESGRANRIO/LIQUIGÁS/2018)
64) Nos termos da Lei no 13.303/2016, nas licitações, serão consideradas algumas diretrizes, dentre as
quais a referente à aquisição de bens e serviços comuns, assim considerados aqueles cujos padrões de
desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações
usuais no mercado.
Nesse caso, há a adoção preferencial da modalidade de licitação denominada
A) concorrência.
B) participação.
C) concurso.
D) convite.
E) pregão.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 32. Nas licitações e contratos de que trata esta Lei serão observadas as seguintes diretrizes:

IV - adoção preferencial da modalidade de licitação denominada pregão, instituída pela Lei nº 10.520, de 17 de
julho de 2002 , para a aquisição de bens e serviços comuns, assim considerados aqueles cujos padrões de
desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no
mercado;

Gabarito: Letra E.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)

www.quebrandoquestoes.com
504/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

65) Nos termos da Lei no 13.303/2016, considerando-se custos e benefícios, diretos e indiretos, de
natureza econômica, social ou ambiental, inclusive os relativos à manutenção, ao desfazimento de bens e
resíduos, ao índice de depreciação econômica e a outros fatores de igual relevância, deve-se buscar nas
licitações e contratos a maior
A) vantagem competitiva.
B) lucratividade setorial.
C) proteção ambiental.
D) perspectiva mercadológica.
E) dominação econômica.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 32. Nas licitações e contratos de que trata esta Lei serão observadas as seguintes diretrizes:

II - busca da maior vantagem competitiva para a empresa pública ou sociedade de economia mista,
considerando custos e benefícios, diretos e indiretos, de natureza econômica, social ou ambiental, inclusive os
relativos à manutenção, ao desfazimento de bens e resíduos, ao índice de depreciação econômica e a outros
fatores de igual relevância;

Gabarito: Letra A.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
66) De acordo com a Lei no 13.303/2016, para a aquisição de bens e serviços comuns, assim considerados
aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por
meio de especificações usuais no mercado, deve ocorrer a adoção preferencial da modalidade de licitação
denominada
A) Concorrência.
B) Concurso.
C) Convite.
D) Pregão.
E) Proposta.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 32. Nas licitações e contratos de que trata esta Lei serão observadas as seguintes diretrizes:

IV - adoção preferencial da modalidade de licitação denominada pregão, instituída pela Lei nº 10.520, de 17 de
julho de 2002 , para a aquisição de bens e serviços comuns, assim considerados aqueles cujos padrões de
desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no
mercado;

Gabarito: Letra D.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
67) Nos termos da Lei no 13.303/2016, as licitações e os contratos devem respeitar, na forma da legislação
urbanística, as normas relativas à avaliação de
A) reflexos ambientais.
B) organização viária.
C) estrutura patrimonial.
D) impactos de vizinhança.
E) dificuldades de locomoção.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 32. § 1º As licitações e os contratos disciplinados por esta Lei devem respeitar,
especialmente, as normas relativas à:

IV - avaliação de impactos de vizinhança, na forma da legislação urbanística;

Gabarito: Letra D.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
68) Segundo a Lei no 13.303/2016, as licitações e os contratos devem respeitar, para pessoas com
deficiência ou com mobilidade reduzida, a
A) Assistência.
B) Acessibilidade.

www.quebrandoquestoes.com
505/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

C) Dependência.
D) Preferência.
E) Gratuidade.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 32. § 1º As licitações e os contratos disciplinados por esta Lei devem respeitar,
especialmente, as normas relativas à:

VI - acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Gabarito: Letra B.
(FUNDEP/INB/2018)
69) Segundo a Lei Nº 13.303/2016, as licitações e contratos administrativos devem observar diretrizes. São
diretrizes estabelecidas nessa lei, EXCETO:
A) Padronização do objeto da contratação.
B) Busca da maior vantagem competitiva.
C) Parcelamento do objeto.
D) Adoção preferencial da modalidade de licitação denominada tomada de preços.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 32. Nas licitações e contratos de que trata esta Lei serão observadas as seguintes diretrizes:

I - padronização do objeto da contratação, dos instrumentos convocatórios e das minutas de contratos, de acordo
com normas internas específicas;

II - busca da maior vantagem competitiva para a empresa pública ou sociedade de economia mista,
considerando custos e benefícios, diretos e indiretos, de natureza econômica, social ou ambiental, inclusive os
relativos à manutenção, ao desfazimento de bens e resíduos, ao índice de depreciação econômica e a outros
fatores de igual relevância;

III - parcelamento do objeto, visando a ampliar a participação de licitantes, sem perda de economia de escala, e
desde que não atinja valores inferiores aos limites estabelecidos no art. 29, incisos I e II;

IV - adoção preferencial da modalidade de licitação denominada pregão, instituída pela Lei nº 10.520, de 17 de
julho de 2002 , para a aquisição de bens e serviços comuns, assim considerados aqueles cujos padrões de
desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no
mercado;

Gabarito: Letra D.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
70) De acordo com a Lei no 13.303/2016, o objeto da licitação e do contrato dela decorrente será definido
de forma
A) técnica.
B) sucinta.
C) expressa.
D) detalhada.
E) complexa.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 33. O objeto da licitação e do contrato dela decorrente será definido de forma sucinta e clara
no instrumento convocatório.

Gabarito: Letra B.
(BANPARÁ/BANPARÁ/2017)
71) A Lei Federal 13.303/2016, preocupada com a competitividade nos certames licitatórios, determina que
o valor estimado do contrato a ser celebrado pela empresa pública ou pela sociedade de economia mista
sempre deverá ser sigiloso.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
506/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Lei 13.303/16. Art. 34. O valor estimado do contrato a ser celebrado pela empresa pública ou pela sociedade de
economia mista será sigiloso, facultando-se à contratante, mediante justificação na fase de preparação
prevista no inciso I do art. 51 desta Lei, conferir publicidade ao valor estimado do objeto da licitação, sem
prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias para a
elaboração das propostas.

Gabarito: Errado.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
72) De acordo com os termos da Lei n° 13.303 de 30/06/2016, no caso de julgamento por melhor técnica,
será incluído no instrumento convocatório o valor do
A) prêmio.
B) desconto.
C) sorteio.
D) edital.
E) estimado.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 34. § 2º No caso de julgamento por melhor técnica, o valor do prêmio ou da remuneração
será incluído no instrumento convocatório.

Gabarito: Letra A.
(FUNDEP/DPE-MG/2019)
73) Como regra geral, o valor estimado do contrato a ser celebrado pela empresa pública ou pela
sociedade de economia mista será sigiloso.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 34. O valor estimado do contrato a ser celebrado pela empresa pública ou pela sociedade de
economia mista será sigiloso, facultando-se à contratante, mediante justificação na fase de preparação
prevista no inciso I do art. 51 desta Lei, conferir publicidade ao valor estimado do objeto da licitação, sem
prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias para a
elaboração das propostas.

Gabarito: Correto.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
74) Nos termos da Lei n° 13.303/2016, a contratação a ser celebrada da qual decorra impacto negativo
sobre bens do patrimônio cultural, histórico, arqueológico e imaterial tombados dependerá de
A) licitação.
B) concessão.
C) isenção.
D) autorização.
E) equiparação.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 32. § 2º A contratação a ser celebrada por empresa pública ou sociedade de economia mista
da qual decorra impacto negativo sobre bens do patrimônio cultural, histórico, arqueológico e imaterial tombados
dependerá de autorização da esfera de governo encarregada da proteção do respectivo patrimônio, devendo o
impacto ser compensado por meio de medidas determinadas pelo dirigente máximo da empresa pública ou
sociedade de economia mista, na forma da legislação aplicável.

Gabarito: Letra D.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
75) A Lei no 13.303/2016 determina que o valor estimado do contrato a ser celebrado pela sociedade de
economia mista constará do instrumento convocatório, na hipótese de ser adotado o critério de
julgamento por maior
A) preço.
B) prêmio.
C) técnica.
D) capital.
E) desconto.

www.quebrandoquestoes.com
507/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 34. O valor estimado do contrato a ser celebrado pela empresa pública ou pela sociedade de
economia mista será sigiloso, facultando-se à contratante, mediante justificação na fase de preparação
prevista no inciso I do art. 51 desta Lei, conferir publicidade ao valor estimado do objeto da licitação, sem
prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias para a
elaboração das propostas.

§ 1º Na hipótese em que for adotado o critério de julgamento por maior desconto, a informação de que trata o
caput deste artigo constará do instrumento convocatório.

Gabarito: Letra E.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
76) De acordo com os termos da Lei n° 13.303 de 30/06/2016, a empresa pública e a sociedade de
economia mista deverão informar os dados relativos às sanções por elas aplicadas aos contratados, nos
termos definidos no art. 83, de forma a manter atualizado o cadastro de empresas
A) desabilitadas.
B) expulsas.
C) inidôneas.
D) extintas.
E) proibidas.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 37. A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão informar os dados relativos
às sanções por elas aplicadas aos contratados, nos termos definidos no art. 83, de forma a manter atualizado o
cadastro de empresas inidôneas de que trata o art. 23 da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013 .

Gabarito: Letra C.
(FUNDEP/INB/2018)
77) Segundo a Lei Nº 13.303/2016, a empresa pública e / ou a sociedade de economia mista devem informar
os dados relativos às sanções por elas aplicadas aos contratados, de forma a manter atualizado o
cadastro de empresas inidôneas. Com relação aos fornecedores incluídos no cadastro de empresas
inidôneas, assinale a alternativa INCORRETA.
A) Não poderão participar de procedimento licitatório.
B) Não poderão participar diretamente da execução de contrato objeto de licitação.
C) Serão excluídos do cadastro, a qualquer tempo, caso demonstrem ter superado os motivos que deram causa à
restrição apontada.
D) Poderão participar indiretamente da execução de contrato objeto da licitação.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 37. A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão informar os dados relativos
às sanções por elas aplicadas aos contratados, nos termos definidos no art. 83, de forma a manter atualizado o
cadastro de empresas inidôneas de que trata o art. 23 da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013 .

§ 1º O fornecedor incluído no cadastro referido no caput não poderá disputar licitação ou participar, direta ou
indiretamente, da execução de contrato.

§ 2º Serão excluídos do cadastro referido no caput, a qualquer tempo, fornecedores que demonstrarem a
superação dos motivos que deram causa à restrição contra eles promovida.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/EMAP/2018)
78) À luz do previsto na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item seguinte, a respeito de licitações e contratos.
Situação hipotética: Um empregado da empresa pública X é sócio da empresa Y, que deseja participar de
processo licitatório da empresa X. O referido empregado é detentor de 2.500 cotas do capital social da empresa Y,
que possui 50.000 quotas iguais de capital social.
Assertiva: Nesse caso, a empresa Y estará impedida de participar do referido processo licitatório.
Comentário:

2.500/50000 = 0,05 * 100% = 5%.

www.quebrandoquestoes.com
508/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Lei 13.303/16. Art. 38. Estará impedida de participar de licitações e de ser contratada pela empresa pública ou
sociedade de economia mista a empresa:

I - cujo administrador ou sócio detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital social seja diretor ou
empregado da empresa pública ou sociedade de economia mista contratante;

Gabarito: Errado.
(CESPE/EMAP/2018)
79) À luz do previsto na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item seguinte, a respeito de licitações e contratos.
Empresa licitante poderá modificar procedimento licitatório sem fazer a divulgação nos termos e prazos dos
procedimentos originais se essas modificações não provocarem alterações no preparo das propostas.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 39. Parágrafo único. As modificações promovidas no instrumento convocatório serão objeto
de divulgação nos mesmos termos e prazos dos atos e procedimentos originais, exceto quando a alteração
não afetar a preparação das propostas.

Gabarito: Correto.
(FUNDEP/INB/2018)
80) Segundo a Lei Nº 13.303/2016, os procedimentos licitatórios, a pré-qualificação e os contratos serão
divulgados, devendo ter prazos mínimos para a apresentação de propostas ou lances, contados a partir
desse momento. Assinale a alternativa que apresenta incorretamente uma descrição de prazos mínimos.
A) 5 (cinco) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou maior desconto para a
aquisição de bens.
B) 7 (sete) dias úteis para a aquisição de obras e serviços.
C) 10 (dez) dias úteis para a aquisição de bens.
D) 15 (quinze) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou maior desconto para a
aquisição de obras e serviços.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 39. Os procedimentos licitatórios, a pré-qualificação e os contratos disciplinados por esta Lei
serão divulgados em portal específico mantido pela empresa pública ou sociedade de economia mista na internet,
devendo ser adotados os seguintes prazos mínimos para apresentação de propostas ou lances, contados a partir
da divulgação do instrumento convocatório: (Vide Lei nº 1.4002, de 2020)

I - para aquisição de bens:

a) 5 (cinco) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o maior desconto;

b) 10 (dez) dias úteis, nas demais hipóteses;

II - para contratação de obras e serviços:

a) 15 (quinze) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o maior desconto;

b) 30 (trinta) dias úteis, nas demais hipóteses;

III - no mínimo 45 (quarenta e cinco) dias úteis para licitação em que se adote como critério de julgamento a
melhor técnica ou a melhor combinação de técnica e preço, bem como para licitação em que haja contratação
semi-integrada ou integrada.

Gabarito: Letra B.
(FUNDEP/INB/2018)
81) Os procedimentos licitatórios, a pré-qualificação e os contratos disciplinados pela Lei Nº 13.303/2016
são divulgados em portal específico mantido pela empresa pública ou sociedade de economia mista na
internet, sendo observados prazos mínimos para a apresentação de propostas ou lances, contados a partir
da divulgação do instrumento convocatório. A esse respeito, assinale a alternativa que apresenta
corretamente o prazo mínimo estabelecido para essa divulgação.

www.quebrandoquestoes.com
509/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

A) 5 (cinco) dias úteis para a aquisição de bens, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o
maior desconto.
B) 10 (dez) dias úteis, para a contratação de obras e serviços, quando adotado como critério de julgamento o
menor preço ou o maior desconto.
C) 30 (trinta) dias úteis para a licitação em que se adote como critério de julgamento a melhor técnica ou a melhor
combinação de técnica e preço.
D) 15 (quinze) dias úteis, para a aquisição de bens, na hipótese de ser adotada, como critério de julgamento,
melhor técnica.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 39. Os procedimentos licitatórios, a pré-qualificação e os contratos disciplinados por esta Lei
serão divulgados em portal específico mantido pela empresa pública ou sociedade de economia mista na internet,
devendo ser adotados os seguintes prazos mínimos para apresentação de propostas ou lances, contados a partir
da divulgação do instrumento convocatório: (Vide Lei nº 1.4002, de 2020)

I - para aquisição de bens:

a) 5 (cinco) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o maior desconto;

b) 10 (dez) dias úteis, nas demais hipóteses;

II - para contratação de obras e serviços:

a) 15 (quinze) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o maior desconto;

b) 30 (trinta) dias úteis, nas demais hipóteses;

III - no mínimo 45 (quarenta e cinco) dias úteis para licitação em que se adote como critério de julgamento a
melhor técnica ou a melhor combinação de técnica e preço, bem como para licitação em que haja contratação
semi-integrada ou integrada.

Gabarito: Letra A.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
82) Os procedimentos licitatórios serão divulgados em portal específico na internet, devendo ser
adotados, para apresentação de propostas ou lances, contados a partir da divulgação do instrumento
convocatório, no mínimo 30 (trinta) dias úteis para as licitações em que se adote como critério de
julgamento a melhor técnica.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 39. Os procedimentos licitatórios, a pré-qualificação e os contratos disciplinados por esta Lei
serão divulgados em portal específico mantido pela empresa pública ou sociedade de economia mista na internet,
devendo ser adotados os seguintes prazos mínimos para apresentação de propostas ou lances, contados a partir
da divulgação do instrumento convocatório: (Vide Lei nº 1.4002, de 2020)

III - no mínimo 45 (quarenta e cinco) dias úteis para licitação em que se adote como critério de julgamento a
melhor técnica ou a melhor combinação de técnica e preço, bem como para licitação em que haja contratação
semi-integrada ou integrada.

Gabarito: Errado.
(FUNDEP/TCE-MG/2018)
83) As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão publicar e manter atualizado
regulamento interno de licitações e contratos, compatível com o disposto na Lei Nº 13.303/2016.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 40. As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão publicar e manter
atualizado regulamento interno de licitações e contratos, compatível com o disposto nesta Lei, especialmente
quanto a:

I - glossário de expressões técnicas;

www.quebrandoquestoes.com
510/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

II - cadastro de fornecedores;

III - minutas-padrão de editais e contratos;

IV - procedimentos de licitação e contratação direta;

V - tramitação de recursos;

VI - formalização de contratos;

VII - gestão e fiscalização de contratos;

VIII - aplicação de penalidades;

IX - recebimento do objeto do contrato.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCE-PB/2018)
84) Na contratação de obras e serviços por empresas públicas e sociedades de economia mista, segundo
a Lei n.º 13.303/2016, entende-se como empreitada por
A) preço global aquela que envolve o desenvolvimento do projeto executivo para a entrega final do objeto, sem
prévia estipulação do preço total.
B) preço global aquela que envolve empreendimento em sua integralidade, por preço certo de unidades
determinadas, com todas as etapas de obras sob inteira responsabilidade da contratada.
C) preço global aquela que envolve todos os elementos de contornos necessários e fundamentais à elaboração do
projeto básico, na qual o preço é incerto.
D) preço unitário aquela destinada a pequenos trabalhos por preço certo e global, com fornecimento de material.
E) preço unitário aquela contratação por preço certo de unidades determinadas.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 42. Na licitação e na contratação de obras e serviços por empresas públicas e sociedades de
economia mista, serão observadas as seguintes definições:

I - empreitada por preço unitário: contratação por preço certo de unidades determinadas;

II - empreitada por preço global: contratação por preço certo e total;

III - tarefa: contratação de mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de
material;

IV - empreitada integral: contratação de empreendimento em sua integralidade, com todas as etapas de obras,
serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao
contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização
em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para as
quais foi contratada;

V - contratação semi-integrada: contratação que envolve a elaboração e o desenvolvimento do projeto


executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-
operação e as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto, de acordo com o
estabelecido nos §§ 1º e 3º deste artigo;

VI - contratação integrada: contratação que envolve a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e
executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e
as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto, de acordo com o estabelecido nos
§§ 1º, 2º e 3º deste artigo;

VII - anteprojeto de engenharia: peça técnica com todos os elementos de contornos necessários e
fundamentais à elaboração do projeto básico, devendo conter minimamente os seguintes elementos:

Gabarito: Letra E.

www.quebrandoquestoes.com
511/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
85) Nos termos da Lei no 13.303/2016, o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução
completa da obra, de acordo com as normas técnicas pertinentes, caracteriza o projeto
A) básico.
B) complexo.
C) executivo.
D) global.
E) preliminar.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 42. Na licitação e na contratação de obras e serviços por empresas públicas e sociedades de
economia mista, serão observadas as seguintes definições:

IX - projeto executivo: conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de
acordo com as normas técnicas pertinentes;

Gabarito: Letra C.
(FUNDEP/INB/2018)
86) Considera-se empreitada por preço global, na licitação e na contratação de obras e serviços por
empresas públicas e sociedades de economia mista, a contratação por preço certo de unidades
determinadas.
Comentário:

Lei 13.303/16. Lei 13.303/16. Art. 42. Na licitação e na contratação de obras e serviços por empresas públicas e
sociedades de economia mista, serão observadas as seguintes definições:

II - empreitada por preço global: contratação por preço certo e total;

Gabarito: Errado.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
87) Na contratação de obras e serviços, inclusive de engenharia, de acordo com a Lei n° 13.303/2016,
vinculada ao desempenho do contratado, com base em metas, padrões de qualidade, critérios de
sustentabilidade ambiental e prazos de entrega definidos no instrumento convocatório e no contrato,
poderá ser estabelecida(o)
A) flexibilidade nos horários.
B) remuneração variável.
C) modificação no cumprimento do acordado.
D) prêmio de produtividade.
E) sorteio de bens.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 45. Na contratação de obras e serviços, inclusive de engenharia, poderá ser estabelecida
remuneração variável vinculada ao desempenho do contratado, com base em metas, padrões de qualidade,
critérios de sustentabilidade ambiental e prazos de entrega definidos no instrumento convocatório e no contrato.

Gabarito: Letra B.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
88) A Lei no 13.303/2016 determina que, nos casos em que o contratante necessite receber o
empreendimento, normalmente de alta complexidade, em condição de operação imediata, os contratos
destinados à execução de obras e serviços de engenharia admitirão o regime de empreitada
A) Básica.
B) Global.
C) Integral.
D) Parcial.
E) unitária.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 43. Os contratos destinados à execução de obras e serviços de engenharia admitirão os
seguintes regimes:

www.quebrandoquestoes.com
512/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

I - empreitada por preço unitário, nos casos em que os objetos, por sua natureza, possuam imprecisão inerente
de quantitativos em seus itens orçamentários;

II - empreitada por preço global, quando for possível definir previamente no projeto básico, com boa margem
de precisão, as quantidades dos serviços a serem posteriormente executados na fase contratual;

III - contratação por tarefa, em contratações de profissionais autônomos ou de pequenas empresas para
realização de serviços técnicos comuns e de curta duração;

IV - empreitada integral, nos casos em que o contratante necessite receber o empreendimento, normalmente de
alta complexidade, em condição de operação imediata;

V - contratação semi-integrada, quando for possível definir previamente no projeto básico as quantidades dos
serviços a serem posteriormente executados na fase contratual, em obra ou serviço de engenharia que possa ser
executado com diferentes metodologias ou tecnologias;

VI - contratação integrada, quando a obra ou o serviço de engenharia for de natureza predominantemente


intelectual e de inovação tecnológica do objeto licitado ou puder ser executado com diferentes metodologias ou
tecnologias de domínio restrito no mercado.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/EMAP/2018)
89) Julgue o item subsequente, quanto às normas específicas para a contratação de obras e serviços e
aquisição de bens contidas na Lei n.º 13.303/2016.
Empreitada por preço unitário é o regime característico na contratação de profissional autônomo para realizar
serviço técnico comum de obras de engenharia de curta duração.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 43. Os contratos destinados à execução de obras e serviços de engenharia admitirão os
seguintes regimes:

III - contratação por tarefa, em contratações de profissionais autônomos ou de pequenas empresas para
realização de serviços técnicos comuns e de curta duração;

Gabarito: Errado.
(CESPE/EMAP/2018)
90) Julgue o item subsequente, quanto às normas específicas para a contratação de obras e serviços e
aquisição de bens contidas na Lei n.º 13.303/2016.
Empreitada por preço unitário é o regime característico na contratação de profissional autônomo para realizar
serviço técnico comum de obras de engenharia de curta duração.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 44. É vedada a participação direta ou indireta nas licitações para obras e serviços de
engenharia de que trata esta Lei:

I - de pessoa física ou jurídica que tenha elaborado o anteprojeto ou o projeto básico da licitação;

II - de pessoa jurídica que participar de consórcio responsável pela elaboração do anteprojeto ou do projeto
básico da licitação;

III - de pessoa jurídica da qual o autor do anteprojeto ou do projeto básico da licitação seja administrador,
controlador, gerente, responsável técnico, subcontratado ou sócio, neste último caso quando a participação
superar 5% (cinco por cento) do capital votante.

Gabarito: Correto.
(FUNDEP/CODEMIG/2018)
91) Serão obrigatoriamente precedidas pela elaboração de projeto básico, disponível para exame de
qualquer interessado, as licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção daquelas em que
for adotado o regime de empreitada por preço global.

www.quebrandoquestoes.com
513/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 43. § 1º Serão obrigatoriamente precedidas pela elaboração de projeto básico, disponível
para exame de qualquer interessado, as licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção
daquelas em que for adotado o regime previsto no inciso VI do caput deste artigo.

Lei 13.303/16. Art. 43. Os contratos destinados à execução de obras e serviços de engenharia admitirão os
seguintes regimes:

VI - contratação integrada, quando a obra ou o serviço de engenharia for de natureza predominantemente


intelectual e de inovação tecnológica do objeto licitado ou puder ser executado com diferentes metodologias ou
tecnologias de domínio restrito no mercado.

Gabarito: Errado.
(FUNDEP/CODEMIG/2018)
92) É vedada a execução, sem projeto executivo, de obras e serviços de engenharia.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 43. § 2º É vedada a execução, sem projeto executivo, de obras e serviços de engenharia.

Gabarito: Correto.
(FUNDEP/CODEMIG/2018)
93) É vedada a participação direta ou indireta nas licitações para obras e serviços de engenharia de
pessoa física ou jurídica que tenha elaborado o anteprojeto ou o projeto básico da licitação.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 44. É vedada a participação direta ou indireta nas licitações para obras e serviços de
engenharia de que trata esta Lei:

I - de pessoa física ou jurídica que tenha elaborado o anteprojeto ou o projeto básico da licitação;

Gabarito: Correto.
(FUNDEP/CODEMIG/2018)
94) É vedada a execução, sem projeto executivo, de obras e serviços de engenharia.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 45. Na contratação de obras e serviços, inclusive de engenharia, poderá ser estabelecida
remuneração variável vinculada ao desempenho do contratado, com base em metas, padrões de qualidade,
critérios de sustentabilidade ambiental e prazos de entrega definidos no instrumento convocatório e no contrato.

Gabarito: Correto.
(VUNESP/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/2019)
95) A obra contratada por estatal sob regime de contratação semi-integrada é aquela que:
A) envolve a elaboração e o desenvolvimento do projeto executivo, a execução de obras e serviços de
engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e as demais operações necessárias e suficientes
para a entrega final do objeto.
B) exceto pelos projetos básico ou executivo, compreende todas as etapas das obras, serviços e instalações
necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada
em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e
operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada.
C) envolve a execução, por equipes integradas por profissionais da contratada atuando em conjunto com
profissionais da estatal contratante, de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-
operação e as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto.
D) envolve a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de
engenharia, mas não a montagem, a realização de testes e a pré-operação.
E) envolve a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de
engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e as demais operações necessárias e suficientes
para a entrega final do objeto.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
514/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Lei 13.303/16. Art. 42. Na licitação e na contratação de obras e serviços por empresas públicas e sociedades de
economia mista, serão observadas as seguintes definições:

I - empreitada por preço unitário: contratação por preço certo de unidades determinadas;

II - empreitada por preço global: contratação por preço certo e total;

III - tarefa: contratação de mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de
material;

IV - empreitada integral: contratação de empreendimento em sua integralidade, com todas as etapas de obras,
serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao
contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização
em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para as
quais foi contratada;

V - contratação semi-integrada: contratação que envolve a elaboração e o desenvolvimento do projeto


executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-
operação e as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto, de acordo com o
estabelecido nos §§ 1º e 3º deste artigo;

VI - contratação integrada: contratação que envolve a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e
executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e
as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto, de acordo com o estabelecido nos
§§ 1º, 2º e 3º deste artigo;

VII - anteprojeto de engenharia: peça técnica com todos os elementos de contornos necessários e
fundamentais à elaboração do projeto básico, devendo conter minimamente os seguintes elementos:

Gabarito: Letra A.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
96) Nos termos da Lei no 13.303/2016, o edital poderá exigir, como condição de aceitabilidade da proposta,
a adequação às normas da Associação Brasileira de Normas
A) Industriais (ABNI).
B) Comerciais (ABNC).
C) Formais (ABNF).
D) Técnicas (ABNT).
E) Metrológicas (ABNM).
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 47. Parágrafo único. O edital poderá exigir, como condição de aceitabilidade da proposta, a
adequação às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou a certificação da qualidade do
produto por instituição credenciada pelo Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(Sinmetro).

Gabarito: Letra D.
(CESPE/EMAP/2018)
97) Julgue o item subsequente, quanto às normas específicas para a contratação de obras e serviços e
aquisição de bens contidas na Lei n.º 13.303/2016.
Situação hipotética: Os motores modelo PLUS são produzidos pela marca X e comercializados por vários
fornecedores. Esses motores são os únicos capazes de comportar a movimentação dos guinchos da empresa
licitante.
Assertiva: Nessa situação, embora existam outros tipos de motores no mercado, as especificações de marca e
modelo poderão estar contidas no edital para a aquisição de motores.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 47. A empresa pública e a sociedade de economia mista, na licitação para aquisição de
bens, poderão:

www.quebrandoquestoes.com
515/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

I - indicar marca ou modelo, nas seguintes hipóteses:

a) em decorrência da necessidade de padronização do objeto;

b) quando determinada marca ou modelo comercializado por mais de um fornecedor constituir o único capaz
de atender o objeto do contrato;

c) quando for necessária, para compreensão do objeto, a identificação de determinada marca ou modelo
apto a servir como referência, situação em que será obrigatório o acréscimo da expressão “ou similar ou de
melhor qualidade”;

II - exigir amostra do bem no procedimento de pré-qualificação e na fase de julgamento das propostas ou de


lances, desde que justificada a necessidade de sua apresentação;

III - solicitar a certificação da qualidade do produto ou do processo de fabricação, inclusive sob o aspecto
ambiental, por instituição previamente credenciada.

Gabarito: Correto.
(CESPE/EMAP/2018)
98) Julgue o item subsequente, quanto às normas específicas para a contratação de obras e serviços e
aquisição de bens contidas na Lei n.º 13.303/2016.
Empresa pública licitante deve dar publicidade dos bens adquiridos, dos preços unitários, da quantidade e do valor
de cada aquisição, resguardando informações a respeito do fornecedor, se assim for por ele requerido.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 48. Será dada publicidade, com periodicidade mínima semestral, em sítio eletrônico oficial
na internet de acesso irrestrito, à relação das aquisições de bens efetivadas pelas empresas públicas e pelas
sociedades de economia mista, compreendidas as seguintes informações: (Vide Lei nº 1.4002, de 2020)

I - identificação do bem comprado, de seu preço unitário e da quantidade adquirida;

II - nome do fornecedor;

III - valor total de cada aquisição.

Gabarito: Errado.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
99) A Lei no 13.303/2016 determina que a alienação de bens sociedades de economia mista será precedida
de
A) autorização dos empregados.
B) aval do órgão regulador.
C) avaliação formal.
D) caução imobiliária.
E) concordância dos adquirentes.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 49. A alienação de bens por empresas públicas e por sociedades de economia mista será
precedida de:

I - avaliação formal do bem contemplado, ressalvadas as hipóteses previstas nos incisos XVI a XVIII do art. 29;

II - licitação, ressalvado o previsto no § 3º do art. 28.

Gabarito: Letra C.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
100) A Lei no 13.303/2016 determina que, quando for adotado o modo de disputa aberto, poderá ser
admitida a apresentação de lances
A) independentes.
B) intermediários.
C) autônomos.

www.quebrandoquestoes.com
516/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

D) sigilosos.
E) fechados.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 53. Quando for adotado o modo de disputa aberto, poderão ser admitidos: (Vide Lei nº
1.4002, de 2020)

I - a apresentação de lances intermediários;

II - o reinício da disputa aberta, após a definição do melhor lance, para definição das demais colocações,
quando existir diferença de pelo menos 10% (dez por cento) entre o melhor lance e o subsequente.

Parágrafo único. Consideram-se intermediários os lances:

I - iguais ou inferiores ao maior já ofertado, quando adotado o julgamento pelo critério da maior oferta;

II - iguais ou superiores ao menor já ofertado, quando adotados os demais critérios de julgamento.

Gabarito: Letra B.
(FUNDEP/TCE-MG/2018)
101) Quanto aos critérios de julgamento nas licitações, poderão ser utilizados, entre outros, os de maior
desconto, maior retorno econômico e melhor destinação de bens alienados.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 54. Poderão ser utilizados os seguintes critérios de julgamento:

I - menor preço;

II - maior desconto;

III - melhor combinação de técnica e preço;

IV - melhor técnica;

V - melhor conteúdo artístico;

VI - maior oferta de preço;

VII - maior retorno econômico;

VIII - melhor destinação de bens alienados.

Gabarito: Correto.
(FCC/SEFAZ-BA/2019)
102) A Lei nº 13.303/2016 estatui normas específicas de licitação aplicáveis às empresas públicas, às
sociedades de economia mista e às suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou
comercialização de bens ou de prestação de serviços. Nesse tocante, a citada lei
A) veda o uso do critério de melhor técnica no julgamento, admitindo apenas a combinação de técnica e preço, de
modo a prestigiar o princípio da economicidade.
B) admite o uso do critério técnica e preço, porém, na avaliação das propostas técnicas e de preço, considerar-se-
á o percentual de ponderação mais relevante, limitado a 80%.
C) admite o uso do melhor conteúdo artístico como critério de julgamento das licitações, condicionando-o ao
emprego de parâmetros específicos, destinados a limitar a subjetividade do julgamento.
D) permite a utilização do maior desconto como critério de julgamento, tendo por referência o preço unitário fixado
no instrumento convocatório, estendendo-se o desconto oferecido nas propostas ou lances vencedores a
eventuais termos aditivos
E) prevê o critério de maior retorno econômico, adotado exclusivamente para arrendamento de bens de capital das
empresas estatais.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
517/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Letra A: Errada.

Lei 13.303/16. Art. 54. Poderão ser utilizados os seguintes critérios de julgamento:

IV - melhor técnica;

Letra B: Errada.

Lei 13.303/16. Art. 54. § 5º Quando for utilizado o critério referido no inciso III (melhor combinação de técnica e
preço) do caput , a avaliação das propostas técnicas e de preço considerará o percentual de ponderação mais
relevante, limitado a 70% (setenta por cento).

Letra C: Correta.

Lei 13.303/16. Art. 54. Poderão ser utilizados os seguintes critérios de julgamento:

V - melhor conteúdo artístico;

§ 2º Na hipótese de adoção dos critérios referidos nos incisos III, IV, V e VII do caput deste artigo, o julgamento
das propostas será efetivado mediante o emprego de parâmetros específicos, definidos no instrumento
convocatório, destinados a limitar a subjetividade do julgamento.

Letra D: Errada.

Lei 13.303/16. § 4º O critério previsto no inciso II (maior desconto) do caput:

I - terá como referência o preço global fixado no instrumento convocatório, estendendo-se o desconto oferecido
nas propostas ou lances vencedores a eventuais termos aditivos;

Letra E: Errada. Não há essa restrição de aplicação.

Lei 13.303/16. Art. 54. Poderão ser utilizados os seguintes critérios de julgamento:

VII - maior retorno econômico;

Gabarito: Letra C.
(FCC/SANASA/2019)
103) Em uma situação hipotética, a SANASA promoverá licitação no final de 2019 e utilizará, no
mencionado certame, como critério de julgamento, a melhor combinação de técnica e preço. Nesse caso,
nos termos da Lei n° 13.303/2016, a avaliação das propostas técnicas e de preço considerará o percentual
de ponderação mais relevante, limitado a
A) 50%.
B) 80%.
C) 90%.
D) 70%.
E) 30%.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 54. § 5º Quando for utilizado o critério referido no inciso III (melhor combinação de técnica e
preço) do caput , a avaliação das propostas técnicas e de preço considerará o percentual de ponderação mais
relevante, limitado a 70% (setenta por cento).

Gabarito: Letra D.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
104) Nos termos da Lei no 13.303/2016, em caso de empate entre duas propostas, serão utilizados vários
critérios de desempate.
Persistindo o empate após a aplicação de todos os critérios de desempate constantes em lei, a solução
prevista consiste em
A) acordo.
B) sorteio.

www.quebrandoquestoes.com
518/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

C) divisão.
D) arbitragem.
E) escolha livre.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 55. Em caso de empate entre 2 (duas) propostas, serão utilizados, na ordem em que se
encontram enumerados, os seguintes critérios de desempate: (Vide Lei nº 1.4002, de 2020)

I - disputa final, em que os licitantes empatados poderão apresentar nova proposta fechada, em ato contínuo ao
encerramento da etapa de julgamento;

II - avaliação do desempenho contratual prévio dos licitantes, desde que exista sistema objetivo de avaliação
instituído;

III - os critérios estabelecidos no art. 3º da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991 , e no § 2º do art. 3º da Lei nº
8.666, de 21 de junho de 1993 ;

IV - sorteio.

Gabarito: Letra B.
(MPE-SP/MPE-SP/2019)
105) A homologação do resultado pela autoridade competente implica a constituição de direito relativo à
celebração do contrato em favor do licitante vencedor com a empresa pública ou a sociedade de economia
mista.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 60. A homologação do resultado implica a constituição de direito relativo à celebração do
contrato em favor do licitante vencedor.

Gabarito: Correto.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
106) Salvo no caso de inversão de fases, o procedimento licitatório terá fase recursal única, devendo os
recursos serem apresentados no prazo de 10 (dez) dias úteis após a habilitação.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 59. Salvo no caso de inversão de fases, o procedimento licitatório terá fase recursal única.

§ 1º Os recursos serão apresentados no prazo de 5 (cinco) dias úteis após a habilitação e contemplarão, além
dos atos praticados nessa fase, aqueles praticados em decorrência do disposto nos incisos IV e V do caput do art.
51 desta Lei.

Gabarito: Errado.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
107) Considerando os termos da Lei no 13.303/2016, existem procedimentos auxiliares das licitações.
Um dos procedimentos auxiliares previstos nessa Lei é a(o)
A) seleção prévia de licitantes.
B) lista independente de fornecedores.
C) formulário de pré-agendamento.
D) catálogo eletrônico de padronização.
E) registro de pessoas habilitadas.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 63. São procedimentos auxiliares das licitações regidas por esta Lei:

I - pré-qualificação permanente;

II - cadastramento;

III - sistema de registro de preços;

www.quebrandoquestoes.com
519/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

IV - catálogo eletrônico de padronização.

Gabarito: Letra D.
(IADES/BRB/2019)
108) Assinale a alternativa que apresenta procedimento(s) auxiliar(es) das licitações regidas pela Lei n°
13.303/2016.
A) Pré-qualificação temporária ou permanente.
B) Exigências técnicas e de qualidade preestabelecidas.
C) Cadastramento.
D) Sistema de registro de preços permanentes.
E) Catálogo eletrônico e (ou) físico de padronização.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 63. São procedimentos auxiliares das licitações regidas por esta Lei:

I - pré-qualificação permanente;

II - cadastramento;

III - sistema de registro de preços;

IV - catálogo eletrônico de padronização.

Gabarito: Letra C.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
109) Nos termos da Lei no 13.303/2016, o Sistema de Registro de Preços, especificamente destinado às
licitações de que trata essa Lei, reger-se-á pelo disposto em decreto do Poder Executivo.
É condição dessa Lei que tal registro de preços observará o desenvolvimento obrigatório de rotina de
controle e atualização dos preços registrados, de forma
A) parcial.
B) unificada.
C) temporal.
D) periódica.
E) continuada.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 66. § 2º O registro de preços observará, entre outras, as seguintes condições:

III - desenvolvimento obrigatório de rotina de controle e atualização periódicos dos preços registrados;

Gabarito: Letra D.
(CESPE/PGE-PE/2018)
110) Em razão da posição preponderante da administração pública, aplicam-se as normas de direito
público aos contratos de obras celebrados por sociedades de economia mista.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 68. Os contratos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas, pelo disposto nesta
Lei e pelos preceitos de direito privado.

Gabarito: Errado.
(IADES/AL-GO/2019)
111) Os contratos de que trata a mencionada lei regulam-se pelas respectivas cláusulas, pelo disposto
nessa lei e pelos preceitos de direito público.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 68. Os contratos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas, pelo disposto nesta
Lei e pelos preceitos de direito privado.

www.quebrandoquestoes.com
520/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Gabarito: Errado.
(CESPE/EMAP/2018)
112) Julgue o item subsequente, quanto às normas específicas para a contratação de obras e serviços e
aquisição de bens contidas na Lei n.º 13.303/2016.
Preços e condições de pagamento são cláusulas indispensáveis na formalização contratual, mas as condições
para a atualização monetária são facultativas, prevalecendo, na ausência dessas condições, as variações médias
de mercado em relação ao objeto do contrato.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 69. São cláusulas necessárias nos contratos disciplinados por esta Lei:

III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, a data-base e a periodicidade do reajustamento de


preços e os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo
pagamento;

Gabarito: Errado.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
113) Segundo a Lei no 13.303/2016, que percentual do valor do contrato poderá ser exigido como
prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras?
A) um por cento.
B) dois por cento.
C) três por cento.
D) quatro por cento.
E) cinco por cento.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 70. Poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

§ 2º A garantia a que se refere o caput não excederá a 5% (cinco por cento) do valor do contrato e terá seu
valor atualizado nas mesmas condições nele estabelecidas, ressalvado o previsto no § 3º deste artigo.

§ 3º Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo complexidade técnica e riscos
financeiros elevados, o limite de garantia previsto no § 2º poderá ser elevado para até 10% (dez por cento) do
valor do contrato.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/EMAP/2018)
114) Acerca de licitações e contratos a serem celebrados por empresas públicas, julgue o item a seguir.
A empresa pública prestadora de serviço público poderá dispensar a garantia contratual.
Comentário:

Trata-se de uma discricionariedade, sendo assim, a empresa pública poderá dispensar a garantia contratual.

Lei 13.303/16. Art. 70. Poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

Gabarito: Correto.
(CESPE/EMAP/2018)
115) Com base nas disposições da Lei n.º 13.303/2016, julgue o item subsequente, a respeito da
formalização e da alteração de contratos.
Se um contrato de prestação de serviços de vigilância patrimonial tiver o valor de R$ 800.000, a contratante
poderá exigir garantia contratual no valor de R$ 40.000, a ser efetuada em modalidade escolhida a critério da
contratada: caução em dinheiro, seguro-garantia ou fiança bancária.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 70. Poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

§ 1º Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

I - caução em dinheiro;

www.quebrandoquestoes.com
521/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

II - seguro-garantia;

III - fiança bancária.

§ 2º A garantia a que se refere o caput não excederá a 5% (cinco por cento) do valor do contrato e terá seu
valor atualizado nas mesmas condições nele estabelecidas, ressalvado o previsto no § 3º deste artigo.

Valor: 800.000 * 5% = 40.000.

Gabarito: Correto.
(CS-UFG/Câmara de Goiânia - GO/2018)
116) Nos termos da Lei nº 13.303/2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras,
serviços e compras. Nesse sentido, o contratado poderá optar por uma das seguintes modalidades de
garantia:
A) caução em carta de crédito documentário, seguro-garantia; fiança bancária.
B) caução em dinheiro, seguro-garantia; fiança bancária.
C) caução em carta de crédito documentário, seguro-garantia; caução em cartão de crédito.
D) caução em carta de crédito documentário, seguro-garantia; fiança judicial.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 70. Poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

§ 1º Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

I - caução em dinheiro;

II - seguro-garantia;

III - fiança bancária.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/EMAP/2018)
117) Acerca de licitações e contratos a serem celebrados por empresas públicas, julgue o item a seguir.
Os contratos regidos por lei que disponha sobre o estatuto jurídico das empresas públicas poderão ser alterados
por acordo entre as partes bem como unilateralmente pela administração.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 72. Os contratos regidos por esta Lei somente poderão ser alterados por acordo entre as
partes, vedando-se ajuste que resulte em violação da obrigação de licitar.

Gabarito: Errado.
(FGV/COMPESA/2018)
118) De acordo da Lei nº 13.303/16 (Lei das Estatais), o tempo de duração dos contratos celebrados pelas
estatais pode exceder o período de 5 anos, caso
A) o parceiro seja uma organização qualificada como OSCIP.
B) o contrato seja elaborado em consonância com o termo de referência e um laudo técnico.
C) o contrato preveja rescisão automática em caso de desconformidade.
D) o projeto esteja contemplado no plano de negócios e de investimentos da organização.
E) o projeto esteja relacionado com os serviços de segurança de informação.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 71. A duração dos contratos regidos por esta Lei não excederá a 5 (cinco) anos, contados a
partir de sua celebração, exceto:

I - para projetos contemplados no plano de negócios e investimentos da empresa pública ou da sociedade de


economia mista;

www.quebrandoquestoes.com
522/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

II - nos casos em que a pactuação por prazo superior a 5 (cinco) anos seja prática rotineira de mercado e a
imposição desse prazo inviabilize ou onere excessivamente a realização do negócio.

Gabarito: Letra D.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
119) De acordo com a Lei no 13.303/2016, como regra geral, a duração dos contratos por ela regidos,
contados a partir de sua celebração, NÃO excederá
A) um ano.
B) dois anos.
C) três anos.
D) quatro anos.
E) cinco anos.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 71. A duração dos contratos regidos por esta Lei não excederá a 5 (cinco) anos, contados a
partir de sua celebração, exceto:

I - para projetos contemplados no plano de negócios e investimentos da empresa pública ou da sociedade de


economia mista;

II - nos casos em que a pactuação por prazo superior a 5 (cinco) anos seja prática rotineira de mercado e a
imposição desse prazo inviabilize ou onere excessivamente a realização do negócio.

Gabarito: Letra E.
(FUNDEP/CODEMIG/2018)
120) Analise a situação a seguir.
Determinada empresa pública estadual celebra contrato com pessoa jurídica de direito privado para
prestação de serviços, segundo o regime do estatuto jurídico da empresa pública e sociedade de
economia mista e suas subsidiárias.
Sobre o referido contrato, é incorreto afirmar:
A) Será necessariamente celebrado por prazo determinado.
B) Qualquer interessado poderá ter conhecimento dos seus termos e obter cópia de qualquer de suas partes,
admitida a exigência de ressarcimento de custos.
C) Poderá ser exigida a prestação de garantia para assegurar a execução do seu objeto.
D) Será regido pelo disposto em suas cláusulas, no mencionado estatuto, e pelos preceitos do direito público.
Comentário:

Letra A: Correta.

Lei 13.303/16. Art. 71. Parágrafo único. É vedado o contrato por prazo indeterminado.

Letra B: Correta.

Lei 13.303/16. Art. 74. É permitido a qualquer interessado o conhecimento dos termos do contrato e a
obtenção de cópia autenticada de seu inteiro teor ou de qualquer de suas partes, admitida a exigência de
ressarcimento dos custos, nos termos previstos na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.

Letra C: Correta.

Lei 13.303/16. Art. 69. São cláusulas necessárias nos contratos disciplinados por esta Lei:

V - as garantias oferecidas para assegurar a plena execução do objeto contratual, quando exigidas, observado
o disposto no art. 68;

Letra D: Errada.

Lei 13.303/16. Art. 68. Os contratos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas, pelo disposto nesta
Lei e pelos preceitos de direito privado.

Gabarito: Letra D.

www.quebrandoquestoes.com
523/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

(CESPE/EMAP/2018)
121) Com base nas disposições da Lei n.º 13.303/2016, julgue o item subsequente, a respeito da
formalização e da alteração de contratos.
Qualquer cidadão que pretenda conhecer os termos de um contrato oriundo de processo licitatório poderá obter
cópia do inteiro teor ou de partes do contrato.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 74. É permitido a qualquer interessado o conhecimento dos termos do contrato e a
obtenção de cópia autenticada de seu inteiro teor ou de qualquer de suas partes, admitida a exigência de
ressarcimento dos custos, nos termos previstos na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.

Gabarito: Correto.
(MPE-SP/MPE-SP/2019)
122) O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no
total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes
da execução ou de materiais empregados, e responderá por danos causados diretamente a terceiros ou a
empresa pública ou sociedade de economia mista, independentemente da comprovação de sua culpa ou
dolo na execução do contrato.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 76. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas
expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções
resultantes da execução ou de materiais empregados, e responderá por danos causados diretamente a
terceiros ou à empresa pública ou sociedade de economia mista, independentemente da comprovação de
sua culpa ou dolo na execução do contrato.

Gabarito: Correto.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
123) Segundo a Lei no 13.303/2016, é facultado à empresa pública ou à sociedade de economia mista,
quando o convocado não assinar o termo de contrato no prazo e nas condições estabelecidos,
A) revogar a licitação.
B) aditar o contrato.
C) flexibilizar as condições.
D) modificar as cláusulas.
E) escolher aleatoriamente o substituto.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 75. § 2º É facultado à empresa pública ou à sociedade de economia mista, quando o
convocado não assinar o termo de contrato no prazo e nas condições estabelecidos:

I - convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas
condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados em conformidade com o
instrumento convocatório;

II - revogar a licitação.

Gabarito: Letra A.
(CESGRANRIO/Transpetro/2018)
124) De acordo com a Lei no 13.303/2016, a empresa subcontratada deverá atender, em relação ao objeto
da subcontratação, as exigências impostas ao licitante vencedor de qualificação
A) técnica.
B) financeira.
C) econômica.
D) patrimonial.
E) especializada.
Comentário:

www.quebrandoquestoes.com
524/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Lei 13.303/16. Art. 78. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades
contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em
cada caso, pela empresa pública ou pela sociedade de economia mista, conforme previsto no edital do certame.

§ 1º A empresa subcontratada deverá atender, em relação ao objeto da subcontratação, as exigências de


qualificação técnica impostas ao licitante vencedor.

Gabarito: Letra A.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Betim - MG/2020)
125) O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais,
poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela
empresa pública ou pela sociedade de economia mista, conforme previsto no edital do certame.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 78. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades
contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em
cada caso, pela empresa pública ou pela sociedade de economia mista, conforme previsto no edital do certame.

Gabarito: Correto.
(FUNDEP/INB/2018)
126) Segundo a Lei Nº 13.303/2016, são situações em que os contratos administrativos podem ser
alterados, EXCETO:
A) Quando houver modificação no objeto ou das especificações.
B) Para modificar o seu valor inicial, permitindo-se a antecipação do pagamento.
C) Quando conveniente a substituição da garantia de execução.
D) Quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 81. Os contratos celebrados nos regimes previstos nos incisos I a V do art. 43 contarão com
cláusula que estabeleça a possibilidade de alteração, por acordo entre as partes, nos seguintes casos:

I - quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus
objetivos;

III - quando conveniente a substituição da garantia de execução;

IV - quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de
fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

V - quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias


supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao
cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de
obra ou serviço;

Gabarito: Letra B.
(CESPE/EMAP/2018)
127) Com base nas disposições da Lei n.º 13.303/2016, julgue o item subsequente, a respeito da
formalização e da alteração de contratos.
Criação ou alteração de tributo que aumente preços contratados resultará em alteração contratual; no caso de
redução de valores, deverá ser realizada a compensação, ao final do contrato.
Comentário:

“Criação ou alteração de tributo que aumente preços contratados resultará em alteração contratual;” OK.

Lei 13.303/16. Art. 81. § 5º A criação, a alteração ou a extinção de quaisquer tributos ou encargos legais,
bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta,
com comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos,
conforme o caso.

“no caso de redução de valores, deverá ser realizada a compensação, ao final do contrato.” ERRADO.

www.quebrandoquestoes.com
525/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Lei 13.303/16. Art. 81. § 7º A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no
próprio contrato e as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de
pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do
seu valor corrigido, não caracterizam alteração do contrato e podem ser registrados por simples apostila,
dispensada a celebração de aditamento.

Gabarito: Correto.
(CESPE/CGE-CE/2019)
128) A administração de uma empresa pública, durante a execução de uma obra contratada conforme as
disposições da Lei n.º 13.303/2016, verificou a necessidade de acrescentar serviços e, consequentemente,
propôs aumentar o valor do contrato em 20% do inicialmente pactuado. A contratada não concordou com
o aditivo contratual, alegando que os valores apresentados eram demasiadamente baixos para suportar os
acréscimos de serviços necessários.
Com relação a essa situação hipotética, é correto afirmar que
A) a contratada tem o direito de recusar o aditivo contratual, porque inexiste obrigação legal para o aceite.
B) a contratada é obrigada a aceitar o aditivo contratual, porque os acréscimos de valores propostos estão dentro
dos limites legais.
C) a contratante não pode propor o aditivo contratual, porque este supera o limite de acréscimo de valores
permitido por lei.
D) a contratada é obrigada a aceitar o aditivo contratual, desde que a contratante concorde em rever os valores
iniciais pactuados.
E) a contratante não pode propor o aditivo contratual, porque a lei veda alterações relativas a acréscimos ou
supressões de valores.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 81. § 1º O contratado poderá aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou
supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial
atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50%
(cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

Não Confundir!
Lei 8.666/93 Lei 13.3030/16
Art. 65. § 1 O contratado fica obrigado a aceitar, Art. 81. § 1º O contratado poderá aceitar, nas
nas mesmas condições contratuais, os acréscimos mesmas condições contratuais, os acréscimos ou
ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou
compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do
inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de valor inicial atualizado do contrato, e, no caso
reforma de edifício ou de equipamento, até o limite particular de reforma de edifício ou de
de 50% (cinqüenta por cento) para os seus equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por
acréscimos. cento) para os seus acréscimos.

Gabarito: Letra A.
(MPE-SP/MPE-SP/2019)
129) O contratado deverá aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que
se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do
contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta
por cento) para os seus acréscimos.
Comentário:

Não Confundir!
Lei 8.666/93 Lei 13.3030/16
Art. 65. § 1 O contratado fica obrigado a aceitar, Art. 81. § 1º O contratado poderá aceitar, nas
nas mesmas condições contratuais, os acréscimos mesmas condições contratuais, os acréscimos ou
ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou
compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do
inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de valor inicial atualizado do contrato, e, no caso
reforma de edifício ou de equipamento, até o limite particular de reforma de edifício ou de
de 50% (cinqüenta por cento) para os seus equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por
acréscimos. cento) para os seus acréscimos.

www.quebrandoquestoes.com
526/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Gabarito: Errado.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
130) Observados os termos da Lei no 13.303/2016, pela inexecução total ou parcial do contrato, a
sociedade de economia mista poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado a seguinte sanção:
A) advertência.
B) censura.
C) interdição.
D) protesto.
E) repreensão.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 83. Pela inexecução total ou parcial do contrato a empresa pública ou a sociedade de
economia mista poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

I - advertência;

II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a entidade


sancionadora, por prazo não superior a 2 (dois) anos.

Gabarito: Letra A.
(MPE-SP/MPE-SP/2019)
131) Pela inexecução total ou parcial do contrato a empresa pública ou a sociedade de economia mista
poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as sanções de advertência, multa e suspensão
temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a entidade sancionadora, por
prazo não superior a dois anos.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 83. Pela inexecução total ou parcial do contrato a empresa pública ou a sociedade de
economia mista poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

I - advertência;

II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a entidade


sancionadora, por prazo não superior a 2 (dois) anos.

Gabarito: Correto.
(FCC/SANASA/2019)
132) No que concerne às sanções administrativas aplicadas em decorrência de atraso injustificado na
execução contratual, expressamente previstas na Lei n° 13.303/2016, considere.

I. A multa impede que a empresa pública ou a sociedade de economia mista rescinda o contrato
administrativo.

II. A suspensão temporária de participação em licitação e o impedimento de contratar com a entidade


sancionadora, por prazo não superior a dois anos, poderão também ser aplicados às empresas ou aos
profissionais que, em razão dos contratos regidos pela Lei n° 13.303/2016, tenham sofrido condenação
definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos.

III. A sanção de advertência poderá ser aplicada juntamente com a multa, devendo a defesa prévia do
contratado, no respectivo processo administrativo, ser apresentada no prazo de quinze dias úteis.

IV. A multa aplicada, independentemente de seu valor, não poderá ser descontada dos pagamentos
devidos pela empresa pública ou sociedade de economia mista.

Está correto o que consta APENAS em:

www.quebrandoquestoes.com
527/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

A) II.
B) III e IV.
C) I.
D) II e III.
E) I e IV.
Comentário:

Item I: Errado.

Lei 13.303/16. Art. 82. § 1º A multa a que alude este artigo não impede que a empresa pública ou a sociedade de
economia mista rescinda o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei.

Item II: Correto.

Lei 13.303/16. Art. 83. Pela inexecução total ou parcial do contrato a empresa pública ou a sociedade de
economia mista poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a entidade


sancionadora, por prazo não superior a 2 (dois) anos.

Lei 13.303/16. Art. 84. As sanções previstas no inciso III do art. 83 (SUSPENSÃO TEMPORÁRIA) poderão
também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei:

I - tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de
quaisquer tributos;

Item III: Errado.

Lei 13.303/16. Art. 83. § 2º As sanções previstas nos incisos I (ADVERTÊNCIA) e III (SUSPENSÃO
TEMPORÁRIA) do caput poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II (MULTA), devendo a defesa
prévia do interessado, no respectivo processo, ser apresentada no prazo de 10 (dez) dias úteis.

Item IV: Errado.

Lei 13.303/16. Art. 82. § 3º Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta,
responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos
pela empresa pública ou pela sociedade de economia mista ou, ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente.

Gabarito: Letra A.
(CESGRANRIO/Petrobras/2018)
133) Nos termos da Lei n° 13.303/2016, as demonstrações contábeis auditadas da empresa pública e da
sociedade de economia mista serão disponibilizadas no sítio eletrônico da empresa ou da sociedade na
internet, inclusive em formato eletrônico
A) criptografado.
B) inteligente.
C) especial.
D) dimensionável.
E) editável.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 86. § 1º As demonstrações contábeis auditadas da empresa pública e da sociedade de
economia mista serão disponibilizadas no sítio eletrônico da empresa ou da sociedade na internet, inclusive
em formato eletrônico editável.

Gabarito: Letra E.
(IADES/AL-GO/2019)
134) O acesso às atas e aos demais expedientes oriundos de reuniões, ordinárias ou extraordinárias, dos
conselhos de administração ou fiscal das empresas públicas e das sociedades de economia mista,
inclusive gravações e filmagens, quando houver, deve ser disponibilizado aos cidadãos em geral, que a
poderão requerer na forma regulamentar.

www.quebrandoquestoes.com
528/529
Licenciado para - Lisandra Medeiros - 07758636373 - Protegido por Eduzz.com

Direito Administrativo (Estatuto das EP e SEM - Lei 13.303) - Questões

Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 86. § 2º As atas e demais expedientes oriundos de reuniões, ordinárias ou extraordinárias, dos
conselhos de administração ou fiscal das empresas públicas e das sociedades de economia mista, inclusive
gravações e filmagens, quando houver, deverão ser disponibilizados para os órgãos de controle sempre que
solicitados, no âmbito dos trabalhos de auditoria.

§ 3º O acesso dos órgãos de controle às informações referidas no caput e no § 2º será restrito e individualizado.

Gabarito: Errado.
(IADES/AL-GO/2019)
135) As despesas com publicidade e patrocínio da empresa pública e da sociedade de economia mista não
ultrapassarão, em cada exercício, o limite de cinco por cento da receita operacional bruta do exercício
anterior, sendo, entretanto, vedado à empresa pública e à sociedade de economia mista realizar, em ano
de eleição para cargos do ente federativo a que sejam vinculadas, despesas com publicidade e patrocínio
que excedam a média dos gastos nos três últimos anos que antecedem o pleito ou no último ano
imediatamente anterior à eleição.
Comentário:

Lei 13.303/16. Art. 93. As despesas com publicidade e patrocínio da empresa pública e da sociedade de
economia mista não ultrapassarão, em cada exercício, o limite de 0,5% (cinco décimos por cento) da receita
operacional bruta do exercício anterior.

§ 1º O limite disposto no caput poderá ser ampliado, até o limite de 2% (dois por cento) da receita bruta do
exercício anterior, por proposta da diretoria da empresa pública ou da sociedade de economia mista justificada
com base em parâmetros de mercado do setor específico de atuação da empresa ou da sociedade e aprovada
pelo respectivo Conselho de Administração.

§ 2º É vedado à empresa pública e à sociedade de economia mista realizar, em ano de eleição para cargos do
ente federativo a que sejam vinculadas, despesas com publicidade e patrocínio que excedam a média dos
gastos nos 3 (três) últimos anos que antecedem o pleito ou no último ano imediatamente anterior à eleição.

Gabarito: Errado.

www.quebrandoquestoes.com
529/529

Você também pode gostar